Glicoproteína central, tanto na via clássica como na alternativa da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. O C3 pode ser clivado espontaneamente em baixos níveis no COMPLEMENTO C3A e COMPLEMENTO C3B ou por C3 convertase em altos níveis. O menor fragmento C3a é uma ANAFILATOXINA e mediadora do processo inflamatório local. O maior fragmento C3b se liga à convertase C3 para formar a convertase C5.
Proteínas séricas que inibem, antagonizam ou inativam o COMPLEMENTO C1 ou suas subunidades.
Proteínas endógenas que inibem ou inativam o COMPLEMENTO C3B. Incluem o FATOR H DO COMPLEMENTO e o FATOR I DO COMPLEMENTO (inativador C3b/C4b). Clivam ou induzem a clivagem do C3b em fragmentos inativos sendo, assim, importantes na inibição da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO e sua sequência citolítica.
Glicoproteína importante na ativação da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. O C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S ativado no COMPLEMENTO C4A e no COMPLEMENTO C4B.
Proteínas séricas que regulam negativamente o processo em cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. A ativação do complemento descontrolada e a subsequente lise celular são perigosas para o hospedeiro. O sistema de complemento é fortemente regulado por inativadores que aceleram o declínio de intermediários e de certos receptores da superfície celular.
Menor fragmento formado quando o complemento C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S. É uma anafilotoxina que causa sintomas de HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA, mas sua atividade é mais fraca do que a do COMPLEMENTO C3A ou do COMPLEMENTO C5A.
Menor fragmento formado pela clivagem do complemento C3 pela convertase C3. O C3a, peptídeo de 77 aminoácidos, é um mediador do processo inflamatório local. Induz a CONTRAÇÃO MUSCULAR lisa, LIBERAÇÃO DE HISTAMINA dos MASTÓCITOS e LEUCÓCITOS. É considerado uma anafilotoxina juntamente com o COMPLEMENTO C4A, COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5A DES-ARGININA.
Ativação sequencial de PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO do soro para criar o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO. Entre os fatores que iniciam a ativação do complemento estão o COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO, ANTÍGENOS microbianos ou POLISSACARÍDEOS da superfície celular.
Subcomponente do complemento C1 composto de seis cópias de três cadeias polipeptídicas (A, B e C), cada uma codificada por um gene distinto (C1QA, C1QB, C1QC). Este complexo é organizado em nove subunidades (seis dímeros de A e B ligados por pontes dissulfeto e três homodímeros de C ligados por pontes dissulfeto). C1q possui sítios de ligação para os anticorpos (a cadeia pesada da IMUNOGLOBULINA G ou IMUNOGLOBULINA M). A interação entre a C1q e a imunoglobulina, ativa as duas pró-enzimas do COMPLEMENTO C1R e do COMPLEMENTO C1S, iniciando assim a cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO pela VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO.
C5 desempenha um papel central tanto na via clássica como na alternativa de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. O C5 é clivado pela convertase C5 no COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5B. O menor fragmento C5 é uma ANAFILATOXINA mediadora de processos inflamatórios. O maior fragmento C5b se liga à membrana iniciando o agrupamento espontâneo dos componentes tardios do complemento (C5-C9), no complexo de ataque à membrana.
Menor fragmento formado quando a C5 convertase cliva C5 em C5a e COMPLEMENTO C5B. O C5a é um glicopeptídeo de 74 aminoácidos que inclui uma ARGININA no terminal carboxila, crucial para sua atividade espasmogênica. Entre todas anafilatoxinas derivadas do complemento, a C5a é a mais potente mediadora da HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA, CONTRAÇÃO MUSCULAR lisa, LIBERAÇÃO DE HISTAMINA e migração de LEUCÓCITOS para o local da INFLAMAÇÃO.
Fragmento maior formado quando o COMPLEMENTO C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S. O C4b unido à membrana se liga ao COMPLEMENTO C2A, uma serina protease, formando o complexo C4b2b (via clássica da C3 convertase) e subsequentemente o C4b2a3b (via clássica da C5 convertase).
Maior fragmento formado pela clivagem do COMPLEMENTO C3 pela C3 CONVERTASE. É um componente da via alternativa da C3 convertase (C3bBb) e do complemento C5 convertase tanto na via clássica (C4b2a3b) como na alternativa (C3bBb3b). O C3b participa na REAÇÃO DE IMUNOADERÊNCIA e aumenta a FAGOCITOSE. Pode ser inativado (iC3b) ou clivado por várias proteases originando fragmentos como o COMPLEMENTO C3C, COMPLEMENTO C3D, C3e, C3f e C3g.
Glicoproteínas séricas que participam da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, mecanismo de defesa do hospedeiro que gera o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO. Estão incluídas as glicoproteínas das diversas vias de ativação do complemento (VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO, VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO e via de complemento de lectina).
Componente da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. C2 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S ativado no COMPLEMENTO C2B e COMPLEMENTO C2A. O C2a, que é um fragmento COOH-terminal contendo uma serina protease que combina com o COMPLEMENTO C4B para formar o C4b2a (via clássica da C3 convertase) e em seguida o C4b2a3b (via clássica da C5 convertase).
Glicoproteína sérica de 105 kDa com homologia significativa com os outros componentes tardios do complemento (C7-C9). É uma cadeia polipeptídica com ligações cruzadas por 32 pontes de dissulfeto. O C6 é o componente seguinte do complemento a se unir no COMPLEMENTO C5B ligado à membrana no agrupamento do complexo de ataque à membrana. É codificado pelo gene C6.
Fragmento de 206 aminoácidos da cadeia alfa (672-1663) do C3b. É gerado quando o C3b é inativado (iC3b) e sua cadeia alfa é clivada por FATOR DO COMPLEMENTO I em C3c (749-954) e C3dg (955-1303) na presença do FATOR DO COMPLEMENTO H.
Fragmento de 302 aminoácidos da cadeia alfa (672-1663) do C3b. É gerado quando o C3b é inativado (iC3b) e sua cadeia alfa é clivada pelo FATOR DO COMPLEMENTO I em C3c e C3dg (955-1303) na presença do FATOR DO COMPLEMENTO H. Em seguida, as proteases séricas degradam o C3dg em C3d (1002-1303) e C3g (955-1001).
Glicoproteína sérica de 63 kDa codificada pelo gene C9. A proteína C9 monomérica (mC9) se liga ao complexo C5b-8, formando C5b-9 que, então, catalisa a polimerização do C9 que origina C5b-p9 (COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA) e canais transmembrana, finalmente levando à lise da célula alvo. Pacientes com deficiência de C9 estão sujeitos a infecções bacterianas recorrentes.
Moléculas da superfície de alguns linfócitos B e macrófagos, que reconhecem e se combinam com os componentes C3b, C3d, C1q e C4b do complemento.
Subcomponente do complemento C1 de 77 kDa codificado pelo gene C1S, uma serina protease, existindo como uma pró-enzima (homodimérica) no complexo intacto do complemento C1. Sobre a ligação do COMPLEMENTO C1Q aos anticorpos, o COMPLEMENTO C1R ativado cliva o C1s em duas cadeias, A (pesada) e B (leve, a serina protease), unidas por ligações dissulfetos formando o C1s ativo. O C1s ativado, por sua vez, cliva o COMPLEMENTO C2 e o COMPLEMENTO C4 para formar C4b2a (CONVERTASE DO COMPLEMENTO C3 DA VIA CLÁSSICA).
Serina proteases que clivam o COMPLEMENTO C3 no COMPLEMENTO C3A e COMPLEMENTO C3B ou clivam o COMPLEMENTO C5 no COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5B. Estes incluem as várias formas das convertases C3/C5 nas vias clássica e alternativa de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Ambas as clivagens ocorrem na região carboxi-terminal de um resíduo de ARGININA.
Produto da cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, independente da via, que forma canais que atravessam a membrana, causando ruptura da MEMBRANA CELULAR da célula-alvo e lise celular. É formado pelo agrupamento sequencial dos componentes terminais do complemento (COMPLEMENTO C5B, COMPLEMENTO C6, COMPLEMENTO C7, COMPLEMENTO C8 e COMPLEMENTO C9) na membrana alvo. O complexo resultante C5b-8poli-C9 é o "complexo de ataque à membrana" ou MAC.
Subcomponente do complemento C1 de 80 kDa, existindo como uma pró-enzima serina protease no complexo intacto do complemento C1. Quando o COMPLEMENTO C1Q liga-se aos anticorpos, a estrutura terciária se altera causando ativação autolítica do complemento C1r, que é clivado em duas cadeias[A (pesada) e B (leve, a serina protease)] conectadas por ligações dissulfetos. A serina protease C1r ativada, por sua vez, ativa a pró-enzima do COMPLEMENTO C1S pela clivagem da ligação Arg426-Ile427. Nenhum fragmento é liberado quando ambos, C1r ou C1s, são clivados.
Glicoproteína sérica, rica em glicina, termolábil que contém um componente da C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO (C3bBb). Bb, uma serina protease, é gerada quando o fator B é clivado pelo FATOR D DO COMPLEMENTO em Ba e Bb.
Ativação do complemento iniciada pela interação de ANTÍGENOS microbianos com o COMPLEMENTO C3B. Quando o FATOR B DO COMPLEMENTO se liga ao C3b ligado à membrana, é clivado pelo FATOR D DO COMPLEMENTO, dando origem à C3 CONVERTASE alternativa (C3BBB) que, estabilizada pelo FATOR P DO COMPLEMENTO (PROPERDINA), é capaz de clivar várias moléculas de COMPLEMENTOS C3, formando a C5 CONVERTASE alternativa (C3BBB3B), levando à clivagem do COMPLEMENTO C5 e à montagem do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO.
Glicoproteína sérica de 93 kDa codificada pelo gene C7. É uma cadeia polipeptídica com 28 pontes de dissulfeto. Na formação do complexo de ataque à membrana o C7 é o componente seguinte a se ligar no complexo C5b-6, formando um complexo trimolecular C5b-7 que é lipofílico, se assemelha a uma proteína de membrana integral e serve como âncora para os componentes tardios do complemento (C8 e C9).
Ativação do complemento iniciada pela ligação do COMPLEMENTO C1 ao COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO na subunidade do COMPLEMENTO C1Q. Isto leva à ativação sequencial das subunidades COMPLEMENTO C1R e COMPLEMENTO C1S. O C1s ativado cliva o COMPLEMENTO C4 e o COMPLEMENTO C2 formando a C3 CONVERTASE (C4B2A) clássica ligada à membrana e a subsequente C5CONVERTASE (C4B2A3B), levando à clivagem do COMPLEMENTO C5 e à montagem do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO.
Glicoproteína sérica de 105 kDa composta por três subunidades, cada uma delas codificada por um gene diferente (C8A, C8B e C8G). Este heterotrímero contém um heterodímero C8alfa-C8gama ligado por pontes de dissulfeto e uma cadeia C8beta não associada covalentemente. O C8 é o componente seguinte a se ligar no complexo C5-7 formando C5b-8 que se liga ao COMPLEMENTO C9 e age como catalizador da polimerização do C9.
Primeiro componente do complemento a atuar na ativação da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. É um complexo trimolecular dependente de cálcio e composto de três subcomponentes: COMPLEMENTO C1Q, COMPLEMENTO C1R e COMPLEMENTO C1S na proporção 1:2:2. Quando o C1 intacto se liga a pelo menos dois anticorpos (envolvendo C1q), C1r e C1s são sequencialmente ativados, levando às próximas etapas da cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Importante regulador solúvel da VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO. É uma glicoproteína de 139 kDa expressa no fígado e secretada no sangue. Liga-se ao COMPLEMENTO C3 e torna o iC3b (complemento 3b inativado) susceptível à clivagem pelo FATOR I DO COMPLEMENTO. O fator H do complemento também inibe a associação do C3B com o FATOR B DO COMPLEMENTO, formando a pró-enzima C3bB e promovendo a dissociação de Bb do complexo C3bBb (C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO).
Peptídeos séricos provenientes da clivagem de algumas PROTEÍNAS DE COMPLEMENTO durante a ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Induzem a contração do músculo liso (CONTRAÇÃO MUSCULAR), LIBERAÇÃO DE HISTAMINA dos mastócitos, AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA e agem como mediadores do processo inflamatório local. A ordem de atividade anafilatoxínica do mais potente para o mais fraco, é C5a, C3a, C4a, e C5a des-arginina.
Enzimas que ativam uma ou mais PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO, levando à formação do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO, uma importante resposta na defesa do hospedeiro. São enzimas de diversas vias de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Proteína de 53 kDa que é um regulador positivo da VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO. Estabiliza a C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA (C3bBb), protegendo-a da rápida inativação e facilitando, assim, a cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO e a formação do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA. Os indivíduos com mutação no gene PFC apresentam deficiência de properdina e grande susceptibilidade a infecções.
Sítios moleculares sobre ou em linfócitos B e macrófagos que se reconhecem e combinam com o COMPLEMENTO 3B. A estrutura primária desses receptores revela que eles contêm domínios transmembranares e citoplasmáticos, com sua porção extracelular composta inteiramente de trinta sequências-consenso curtas repetidas, cada uma com 60 a 70 aminoácidos.
Maior fragmento gerado da clivagem do C5 pela C5 CONVERTASE formando o COMPLEMENTO C5A e C5b (cadeia beta + cadeia alfa', a cadeia residual alfa, ligadas por pontes dissulfeto). O C5b permanece ligado à membrana e inicia o agrupamento espontâneo dos componentes tardios do complemento para formar o C5b-8-poli-C9, o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA.
Fragmento carboxi-terminal do COMPLEMENTO 2 liberado pela ação do COMPLEMENTO C1S ativado. É uma serina protease. O C2a combina com o COMPLEMENTO C4B para formar o C4b2a (C3 CONVERTASE DA VIA CLÁSSICA) e em seguida o C4b2a3b (C5 CONVERTASE DA VIA CLÁSSICA).
Receptor acoplado à proteína-G que sinaliza um aumento do cálcio intracelular em resposta ao peptídeo COMPLEMENTO 5A, potente ANAFILATOXINA .
Compostos que regulam negativamente o processo em cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. A ativação descontrolada do complemento e a lise celular resultante são potencialmente perigosas para o hospedeiro.
Ensaio de seleção das PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO circulantes. Diluições de amostras de SORO são adicionadas aos ERITRÓCITOS revestidos de anticorpos (opsonizados) e a porcentagem da lise celular é medida. Os valores são expressos pela assim chamada CH50, em unidades de PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO por mililitro, que é a diluição sérica necessária para lisar 50 por cento dos eritrócitos no ensaio.
Sítios moleculares sobre ou dentro de linfócitos B, células dendríticas foliculares, células linfoides e epiteliais capazes de reconhecer e se combinar com o COMPLEMENTO C3D. O receptor 2 do complemento humano (CR2) atua como um receptor para C3dg e para a glicoproteína gp350/220 do HERPESVÍRUS 4 HUMANO, e se liga ao anticorpo monoclonal OKB7 que bloqueia a ligação de ambos os ligantes ao receptor.
Destruição de ERITRÓCITOS por muitos agentes causais diferentes, como anticorpos, bactérias, químicos, temperatura e alterações na tonicidade.
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Proteína sérica importante na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Esta enzima cliva o FATOR DO COMPLEMENTO B ligado ao COMPLEMENTO C3B formando C3bBb, que é a C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA.
Complexo formado pela ligação das moléculas de antígeno e [seu] anticorpo. A deposição de grandes complexos antígeno-anticorpo, quando leva à lesão tissular, causa as DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE.
Serina proteinase plasmática que cliva as cadeias alfa do C3b e C4b na presença dos cofatores FATOR H DO COMPLEMENTO e proteína de ligação C-4, respectivamente. É uma glicoproteína de 66 kDa que converte C3b em C3b inativo (iC3b) seguido da liberação de dois fragmentos, C3c (150 kDa) e C3dg (41 kDa). Foi anteriormente denominada KAF, C3bINF, ou enzima inativadora de 3b.
Proteína sérica que regula a VIA CLÁSSICA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Liga-se como cofator ao FATOR I DO COMPLEMENTO que, então, hidrolisa o COMPLEMENTO C4B pela C3 CONVERTASE DA VIA CLÁSSICA (C4bC2a).
Proteínas de membrana ligadas a GPI amplamente distribuídas entre células hematopoiéticas e não hematopoiéticas. O CD55 impede a montagem da C3 CONVERTASE ou acelera a desmontagem de convertase pré-formada, bloqueando, assim, a formação do complexo de ataque à membrana.
Enzimas importantes na via clássica da ativação do complemento (VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO). Clivam o COMPLEMENTO C3 e o COMPLEMENTO C5.
Fragmento amino-terminal do COMPLEMENTO 2, liberado pela ação do COMPLEMENTO C1S ativado.
Proteínas presentes no soro sanguíneo, incluindo ALBUMINA SÉRICA, FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e muitos outros tipos de proteínas.
Pequenas glicoproteínas encontradas tanto em células hematopoiéticas quanto não hematopoiéticas. O CD 59 restringe a atividade citolítica do complemento homólogo através da ligação ao C8 e C9, bloqueando a formação do complexo de ataque à membrana.
Metalocarboxipeptidase que remove o aminoácido básico C-terminal dos peptídeos e proteínas, com demonstrada preferência para lisina sob arginina. É uma enzima plasmática dependente de zinco que inativa a bradicinina e as anafilatoxinas.
Proteínas séricas com mobilidade eletroforética que aparece entre ALFA-GLOBULINAS e GAMA-GLOBULINAS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Técnica que combina eletroforese de proteínas e dupla imunodifusão. Neste procedimento, as proteínas são primeiro separadas por eletroforese em gel (geralmente agarose), e então tornadas visíveis por imunodifusão de anticorpos específicos. Um evidente arco elíptico de precipitina resulta de cada proteína detectável pelo antissoro.
Principal enzima dependente do citocromo P-450 que é induzida pelo FENOBARBITAL, no FÍGADO e no intestino delgado. É ativa no metabolismo de compostos como pentoxiresorufino, TESTOSTERONA e ANDROSTENEDIONA. Esta enzima codificada pelo gene CYP2B1 também medeia a ativação da CICLOFOSFAMIDA e da IFOSFAMIDA a MUTÁGENOS.
Engolfamento e degradação de micro-organismos, outras células que estejam mortas ou morrendo ou doentes e partículas estranhas por células fagocíticas (FAGÓCITOS).
Venenos das cobras do gênero Naja (família Elapidae). Estes venenos contêm muitas proteínas específicas que apresentam propriedades citotóxicas, hemolíticas, neurotóxicas, além de outras. Como outros venenos elapídicos, estes são ricos em enzimas. Estão incluídas neste grupo as cobraminas e cobralisinas.
Enzima microssomal suprarrenal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 21-hidroxilação de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP21, converte a progesterona em precursores dos hormônios esteroides suprarrenais (CORTICOSTERONA, HIDROCORTISONA). Os defeitos no gene CYP21 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA.
Mercuriofenóis substituídos com um ou mais átomos de cloro e um ou mais nitro grupos. Alguns são reagentes sulfidrilas que atuam como sondas cromofóricas em enzimas e outras proteínas.
Enzimas importantes na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Clivam o COMPLEMENTO C3 E O COMPLEMENTO C5.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Inchaço envolvendo a DERME profunda, tecidos subcutâneo, ou submucoso, representando um EDEMA localizado. O angioedema frequentemente ocorre na face, lábios, língua e laringe.
Glicoproteína plasmática endógena de 105 KDa produzida principalmente pelo FÍGADO e em MONÓCITOS. Inibe um amplo espectro de proteases, inclusive as proteases do COMPLEMENTO C1R e do COMPLEMENTO C1S da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO, e as SERINA PROTEASES ASSOCIADAS À PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A MANOSE. Indivíduos deficientes em C1-INH sofrem de ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPOS I E II.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Serina protease que é o complexo formado pelo COMPLEMENTO C3B e FATOR B DO COMPLEMENTO. Cliva várias moléculas de C3 em COMPLEMENTO C3A (anafilatoxina) e COMPLEMENTO C3B na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
O mineral mais comum do grupo dos silicatos de alumínio hidratado, aproximadamente H2Al2Si2O8-H2O. Preparado com propósitos farmacêutico e medicinal através da pulverização com água, para remover a areia. O nome deriva de Kao-ling (Chinês: "alta cordilheira"), sua região original.
Serina protease que cliva várias moléculas de COMPLEMENTO 5 em COMPLEMENTO 5A (anafilatoxina) e COMPLEMENTO 5B na VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. É um complexo da via clássica da C3 CONVERTASE (C4b2a) com um outro COMPLEMENTO C3B, ou C4b2a3b.
Todas as proteínas plasmáticas exceto a albumina (=ALBUMINA SÉRICA, que não é uma globulina) e FIBRINOGÊNIO (que não está no soro). As globulinas séricas são subdivididas em ALFA-, BETA- E GAMA-GLOBULINAS de acordo com suas mobilidades eletroforéticas. (Tradução livre do original: Dorland, 28th ed)
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Serina protease que cliva várias moléculas de COMPLEMENTO 3 em COMPLEMENTO 3A (anafilatoxina) e COMPLEMENTO 3B na VIA CLÁSSICA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. É um complexo constituído pelo COMPLEMENTO 4B e pelo COMPLEMENTO 2A (C4b2a).
Receptor do complemento ubiquamente expresso que se liga ao COMPLEMENTO C3B e ao COMPLEMENTO C4B e atua como co-fator para suas inativações. O CD46 também interage com vários patógenos e medeia a resposta imunológica.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Proteínas que se ligam a partículas e células para aumentar a susceptibilidade à FAGOCITOSE, em particular os ANTICORPOS ligados aos EPITOPOS que se ligam aos RECEPTORES FC. Também pode participar o COMPLEMENTO C3B.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Transtorno multissistêmico, crônico, recidivante, inflamatório e geralmente febril do tecido conjuntivo, caracterizado principalmente pelo envolvimento da pele, articulações, rins e membranas serosas. É de etiologia desconhecida, mas acredita-se que represente uma insuficiência dos mecanismos regulatórios do sistema autoimune. A doença é caracterizada por uma ampla faixa de disfunções sistêmicas, uma taxa de sedimentação de eritrócitos elevada e a formação de células LE no sangue ou na medula óssea.
Serina protease que cliva várias moléculas de COMPLEMENTO C5 em COMPLEMENTO C5A (anafilatoxina) e COMPLEMENTO C5B na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. É o complexo da C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA (C3bBb) com um outro COMPLEMENTO C3B, ou C3bBb3b.
Derivados de aminobenzoatos que contêm um ou mais grupos alquil ou aril ligados à estrutura do anel benzênico por OXIGÊNIO.
Oxirredutase envolvida na degradação de bases pirimidinas. Catalisa o catabolismo de TIMINA, URACILA e da droga quimioterapêutica 5-FLUORURACILA.
Hidrocarbonetos com pelo menos uma ligação tripla na parte linear da fórmula geral Cn-H2n-2.
Enzimas proteolíticas da família das serina endopeptidases encontradas no sangue e urina normais. Especificamente, as calicreínas são vasodilatadores e hipotensores potentes que aumentam a permeabilidade vascular afetando a musculatura lisa. Atuam como agentes de infertilidade nos homens. São reconhecidas três formas, a CALICREÍNA PLASMÁTICA (EC 3.4.21.34), CALICREÍNAS TECIDUAIS (EC 3.4.21.35) e ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (EC 3.4.21.77)
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Ativação do complemento desencadeada pela interação de POLISSACARÍDEOS microbianos com LECTINA DE LIGAÇÃO A MANOSE sérica, resultando na ativação das SERINA PROTEASES ASSOCIADAS A PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A MANOSE. Da mesma forma que na via clássica, as MASPs clivam o COMPLEMENTO C4 e o COMPLEMENTO C2 para formar a C3 CONVERTASE (C4B2A) e, em seguida, a C5 CONVERTASE (C4B2A3B), resultando na clivagem do COMPLEMENTO C5 e agrupamento do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO.
Eletroforese aplicada a PROTEÍNAS SANGUÍNEAS.
Esterases are a class of enzymes that catalyze the hydrolysis or formation of ester bonds, playing important roles in various biological processes such as metabolism and signaling.
Carboxipeptidases encontradas principalmente no SISTEMA DIGESTÓRIO e catalizam a liberação de aminoácidos C-terminal. As carboxipeptidases A têm pouca ou nenhuma atividade para a hidrólise de ÁCIDO ASPÁRTICO C-terminal, ÁCIDO GLUTÂMICO, ARGININA, LISINA ou PROLINA . Esta enzima necessita de ZINCO como co-fator e foi classificada anteriormente como EC 3.4.2.1 e EC 3.4.12.2.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Enzima que converte o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (GABA) encefálico ao succinato semialdeído, que pode ser convertido a ácido succínico e entrar no ciclo do ácido cítrico. Também age sobre a beta-alanina. EC 2.6.1.19.
Derivado do complemento C5a, gerado quando a ARGININA da terminação carboxila é removida pela CARBOXIPEPTIDASE B presente no soro humano normal. O C5a des-Arg mostra perda completa da atividade espasmogênica, embora tenha alguma capacidade quimiotática (FATORES QUIMIOTÁTICOS).
Diurético moderno com ação uricosúrica. Tem sido proposto como anti-hipertensivo.
Uracila é uma base nitrogenada pirimidínica que se funde com a ribose para formar o nucleosídeo uridina, presente predominantemente no RNA mas não no DNA.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Heterodímero de superfície de membrana que promove a adesão de leucócitos. A subunidade alfa consiste em ANTÍGENO CD11B e a subunidade beta no ANTÍGENO CD18. O antígeno, que é uma integrina, funciona tanto como um receptor para o complemento 3 quanto nas interações de adesão célula-célula e célula-substrato.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Oxirredutases N-desmetilantes são enzimas que catalisam a remoção de grupos metila ligados ao nitrogênio em compostos orgânicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de fármacos e xenobióticos.
Simpatomimético com propriedades similares à DEXTROANFETAMINA. É utilizado no tratamento da obesidade.
Inibidores de serino proteinases que inibem a tripsina. Podem ser compostos endógenos ou exógenos.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Ácidos neuramínicos são glicosaminoglicanos derivados encontrados na superfície de células animais, desempenhando um papel importante na integridade estrutural e função de membranas celulares, além de estar envolvidos em processos biológicos como reconhecimento celular, adesão e transmissão de sinais.
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Grande grupo de mono-oxigenases do citocromo P-450 (heme-tiolato) que se une à NAD(P)H-FLAVINA OXIDORREDUTASE em diversas oxidações de função mista dos compostos aromáticos. Catalisam a hidroxilação de um amplo espectro de substratos e são importantes no metabolismo de esteroides, drogas e toxinas, como FENOBARBITAL, carcinógenos e inseticidas.
A porção clara do SANGUE que fica depois da COAGULAÇÃO SANGUÍNEA para remover as CÉLULAS SANGUÍNEAS e as proteínas da coagulação.
Glomerulonefrite crônica caracterizada histologicamente por proliferação das CÉLULAS MESANGIAIS, aumento na matriz mesangial extracelular e um espessamento das paredes dos capilares glomerulares. Isto pode parecer como um transtorno primário ou secundário a outras doenças, incluindo infecções e doença autoimune do LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Vários subtipos são classificados por suas ultraestruturas anormais e depósitos imunes. A hipocomplementemia é um sinal característico de todos os tipos de MPGN.
Proteínas séricas com a mais rápida migração durante a ELETROFORESE. Este subgrupo de globulinas é dividido em alfa(1)-globulinas e alfa(2)-globulinas mais rápidas e mais lentas.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Produto da lise do plasminogênio (pró-fibrinolisina) pelos ativadores de PLASMINOGÊNIO. É composto por duas cadeias polipeptídicas, leve (B) e pesada (A), com peso molecular de 75.000. É a principal enzima proteolítica envolvida na retração do coágulo sanguíneo ou na lise da fibrina e rapidamente inativada pelas antiplasminas.
Gênero de trematódeos que pertence à família Schistosomatidae. Possui mais de doze espécies. Estes parasitas são encontrados no homem e outros mamíferos. Caramujos são os hospedeiros intermediários.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Reação de hipersensibilidade aguda devido à exposição a antígeno (ver ANTÍGENOS) previamente encontrado. A reação pode incluir URTICÁRIA rapidamente progressiva, sofrimento respiratório, colapso vascular, CHOQUE sistêmico e morte.
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Espessamento nas paredes das ARTÉRIAS pequenas ou ARTERÍOLAS devido a proliferação de células ou acúmulo de HIALINA.
Enzima que transfere grupos metil de O(6)-metilguanina, e outras partes metiladas do DNA, para um resíduo de cisteína nela mesma, fazendo então o reparo do DNA alquilado numa única etapa de reação. EC 2.1.1.63.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Enzimas que agem na extremidade C-terminal livre de um polipeptídeo para liberar um único resíduo de aminoácido.
Substâncias químicas específicas, caracterizáveis e venenosas (frequentemente PROTEÍNAS) com propriedades biológicas específicas (inclusive imunogenicidade), produzidas por micróbios, plantas superiores (PLANTAS TÓXICAS) ou ANIMAIS.
Região genética contendo os loci dos seguintes genes: os que determinam a estrutura dos ANTÍGENOS DO TRANSPLANTE [sorologicamente definida (SD) e definida pelo linfócito (DL)], os que controlam a estrutura dos ANTÍGENOS HUMANOS ASSOCIADOS À RESPOSTA IMUNE, os GENES DE RESPOSTA IMUNE (que controlam a capacidade do animal para responder imunologicamente a estímulos antigênicos) e os que determinam a estrutura e/ou o nível dos primeiros quatro componentes do complemento.
Serina endopeptidase formada a partir do TRIPSINOGÊNIO no pâncreas. É convertida na sua forma ativa pela ENTEROPEPTIDASE no intestino delgado. Catalisa a hidrólise do grupo carboxila de ambas, arginina ou lisina. EC 3.4.21.4.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Processos desencadeados por interações de ANTICORPOS com seus ANTÍGENOS.
Membranas ou barreiras com poros de dimensões micrométricas usadas para processos de purificação e separação.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Protease de especificidade ampla, obtida do pâncreas seco. O peso molecular é de aproximadamente 25.000. A enzima quebra a elastina, a proteína específica das fibras elásticas, e digere outras proteínas tais como a fibrina, hemoglobina e albumina. EC 3.4.21.36.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Capacidade de um organismo normal permanecer não infectado por microrganismos e suas toxinas. Resulta da presença de ANTI-INFECCIOSOS que ocorrem naturalmente, fatores constitucionais, como TEMPERATURA CORPORAL, e células do sistema imunitário que agem prontamente, tais como as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Polipeptídeo de cadeia única, derivado de tecidos bovinos, constituído por 58 resíduos de aminoácidos. É inibidor de enzimas proteolíticas, entre elas, QUIMIOTRIPSINA, CALICREÍNA, PLASMINA e TRIPSINA. É usada no tratamento de HEMORRAGIA associada com elevadas concentrações plasmáticas de plasmina. Também é usada para reduzir perda de sangue e necessidade de transfusão em pacientes com alto risco de perda importante de sangue durante e depois de cirurgia cardíaca com CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA. (Tradução livre do original: Reynolds JEF(Ed): Martindale: The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Englewood, CO, 1995)
Subtipo de enzima do citocromo P-450 que possui especificidade para uma ampla variedade de compostos lipofílicos que incluem ESTEROIDES, ÁCIDOS GRAXOS e XENOBIÓTICOS. Esta enzima tem significância clínica devido à sua capacidade de metabolizar diversos arranjos de drogas clinicamente importantes, como CICLOSPORINA, VERAPAMIL e MIDAZOLAM. Esta enzima também catalisa a N-desmetilação da ERITROMICINA.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Movimento de leucócitos em resposta a um gradiente de concentração (química) ou a produtos formados em uma reação imunológica.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Ésteres são compostos orgânicos resultantes da reação entre um ácido carboxílico e um álcool, com eliminação de uma molécula de água.
Ciência básica envolvida com a composição, estrutura e propriedades da matéria, bem como as reações que ocorrem entre substâncias e o intercâmbio de energia associado às reações.
Técnicas usadas para separar misturas de substâncias baseando-se nas diferenças das afinidades relativas das substâncias nas fases móvel e estacionária. A fase móvel (líquido ou gás) passa direto por uma coluna contendo uma fase estacionária de sólido poroso ou líquido revestindo um suporte sólido. O tratamento é tanto analítico para quantidades pequenas como preparatório para quantidades grandes.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Propriedade bactericida natural do SANGUE, em razão da presença normal de substâncias antibacterianas como beta lisina, leucina, etc. Esta atividade necessita ser diferenciada da atividade bactericida presente no soro de um paciente como resultado de uma terapia antimicrobiana, que é medida pelo TESTE BACTERICIDA DO SORO.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Composição, conformação e propriedades de átomos e moléculas, e seus processos de reação e interação.
Membro da família colectina das lectinas, de ligação específica a manose. Liga-se a grupos de carboidratos nos patógenos invasores e desempenha um papel chave na VIA DE COMPLEMENTO DE LECTINA DE LIGAÇÃO A MANOSE.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Autoanticorpo IgG contra a C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO, encontrado no soro de pacientes com GLOMERULONEFRITE MESANGIOCAPILAR. A ligação deste autoanticorpo ao C3bBb estabiliza a enzima, reduzindo assim, as ações dos inativadores de C3b (FATOR H DO COMPLEMENTO, FATOR I DO COMPLEMENTO). Esta enzima anormalmente estabilizada induz uma ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO contínua e a geração de C3b, deste modo promovendo o agrupamento do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA e a citólise subsequente.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Glicoproteínas plasmáticas que formam complexos estáveis com a hemoglobina para ajudar a reciclagem do ferro da heme. São codificadas no homem por um gene no braço curto do cromossomo 16.
Substâncias químicas que atraem ou repelem células. O conceito denota especialmente aqueles fatores liberados como um resultado de lesão tecidual, invasão microbiana, ou atividade imunológica, que atraem LEUCÓCITOS, MACRÓFAGOS ou outras células ao local da infecção ou agressão.
Precipitação induzida pela adição de compostos químicos. O processo de abrandamento da água pela adição de cal ou cinza de cal e soda como precipitantes.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Coenzima composta de nicotinamida ribosil 5'-fosfato mononucleotídeo (NMN) acoplado por ligação pirofosfato ao 5'-fosfato de adenosina 2',5'-bifosfato. Serve como portador de elétrons em numerosas reações, sendo alternadamente oxidada (NADP+) e reduzida (NADPH). (Dorland, 28a ed)
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Técnica biodirigida na qual biomoléculas capazes de se ligarem a analíticos ou ligantes específicos, são primeiro imobilizadas de um lado de um filme metálico. A luz é então focada no lado oposto do filme para excitar o plasmônio de superfície. O índice refrativo da luz refletida dessa superfície é medido. Quando as biomoléculas imobilizadas são ligadas por seus ligantes, é criada uma alteração no plasmônio de superfície no lado oposto do filme que é diretamente proporcional à massa ligada ou absorvida. A ligação é medida pelas alterações no índice refrativo. A técnica é utilizada para estudo das interações biomoleculares, tais como ligação antígeno-anticorpo.
Peptídeos cujos terminais amino e carboxi são unidos por uma ligação peptídica, formando uma cadeia circular. Alguns deles são agentes ANTI-INFECCIOSOS e alguns são biossintetizados sem a participação dos ribossomos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS não RIBOSSÔMICA).
Glomerulonefrite associada com doença autoimune, o LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. A nefrite lúpica é classificada histologicamente em 6 classes: classe I - glomérulo normal; classe II - alterações mesangiais puras; classe III - glomerulonefrite segmentar focal; classe IV - glomerulonefrite difusa; classe V - glomerulonefrite membranosa difusa e classe VI - glomerulonefrite esclerosante avançada. (Tradução livre do original: The World Health Organization classification 1982)
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Autoanticorpos dirigidos contra vários antígenos nucleares, inclusive DNA, RNA, histonas, proteínas nucleares ácidas ou complexos desses elementos moleculares. Os anticorpos antinucleares são encontrados em doenças autoimunes sistêmicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, a síndrome de Sjogren's, o escleroderma, a polimiosite, e a doença mista do tecido conjuntivo.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Guanina é uma base nitrogenada presente no DNA e RNA, formando pares de bases com citosina por meio de ligações Wasserman.
Aminoácido produzido no ciclo da ureia por meio da remoção da ureia da arginina.
Subclasse das EXOPEPTIDASES que atuam na extremidade N-terminal livre de um polipeptídeo, liberando um único resíduo de aminoácido. EC 3.4.11.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Plasmídeos contendo pelo menos um cos (sítio terminal coesivo) do FAGO LAMBDA. Eles são usados como veículos clonantes.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Serina proteases séricas que participam da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. São ativadas quando complexadas com a LECTINA DE LIGAÇÃO A MANOSE, também conhecida como serina proteases associadas a proteína de ligação a manose (MASPs). Clivam o COMPLEMENTO C4 e o COMPLEMENTO C2 para formar o C4b2a, a via clássica da C3 convertase.
Grupo de transtornos hereditários das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, causados por defeitos enzimáticos durante a síntese de cortisol (HIDROCORTISONA) e/ou ALDOSTERONA, levando ao acúmulo dos precursores de ANDROGÊNIOS. Dependendo do desequilíbrio hormonal, a hiperplasia adrenal congênita pode ser classificada como perda de sal, hipertensiva, virilizante ou feminizante. Defeitos na ESTEROIDE 21-HIDROXILASE, ESTEROIDE 11-BETA-HIDROXILASE, ESTEROIDE 17-ALFA-HIDROXILASE, 3-beta-hidroxisteroide desidrogenase (3-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES), 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE ou proteína regulatória esteroidogênica aguda, entre outros, são subjacentes a estas doenças.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Zymosan is a insoluble polysaccharide derived from the cell walls of yeast, used in research to induce inflammation and innate immune responses for experimental purposes.