Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR10. É constitutivamente expressa na pele e pode desempenhar um papel no tráfego das CÉLULAS T durante a INFLAMAÇÃO cutânea.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR7. Possui atividade para as CÉLULAS DENDRÍTICAS e LINFÓCITOS T.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR4. Possui atividade para as CÉLULAS TH2 e CÉLULAS TC2.
Quimiocina tipo CC encontrada em níveis elevados no TIMO e que possui especificidade para os RECEPTORES CCR4. É sintetizada por CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS ENDOTELIAIS, QUERATINÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Quimiocina quimioatraente para MONÓCITOS e também pode causar ativação celular de funções específicas relacionadas com a defesa do hospedeiro. É produzida por LEUCÓCITOS das linhagens tanto monócitos, como linfócitos e por FIBROBLASTOS durante a lesão de um tecido. Possui especificidade para RECEPTORES CCR2.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR7. Possui atividade sobre os LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B.
Quimiocina tipo CC que é um quimioatraente para EOSINÓFILOS, MONÓCITOS e LINFÓCITOS. É uma quimiotaxina eosinofílica potente e seletiva, armazenada e liberada de PLAQUETAS e LINFÓCITOS T ativados. A quimiocina CCL5 é específica para RECEPTORES CCL5, RECEPTORES CCR3 E RECEPTORES CCR5. O acrônimo RANTES refere-se a 'Regulada por Ativação, Normal T Expressa e Secretada'.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR6. Possui atividade para as CÉLULAS DENDRÍTICAS, LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B.
Quimiocina tipo CC secretada por MONÓCITOS e LINFOCITOS T ativados. Possui especificidade para os RECEPTORES CCR8.
Grupo de quimiocinas com cisteínas adjacentes que são quimicamente atraentes para linfócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos, mas não para os neutrófilos.
Glicoproteínas de superfície celular que se ligam às quimiocinas e, então mediam a migração de moléculas pró-inflamatórias. Os receptores são membros da família de receptores acoplados a proteína-G de sete porções transmembrânicas. Como as próprias QUIMIOCINAS, os receptores podem ser divididos em pelo menos três ramos estruturais: CR, CCR e CXCR, conforme as variações em um motivo compartilhado de cisteína.
Quimiocina CC com especificidade para os RECEPTORES CCR1 E RECEPTORES CCR5. É quimioatraente para CÉLULAS NK, MONÓCITOS e várias outras células do sistema imune. Esta quimiocina é codificada por múltiplos genes.
Proteína quimioatraente de monócito com atividade para vários tipos de células do sistema imune. A quimiocina CCL7 possui especificidade para os RECEPTORES CCR1, RECEPTORES CCR2 e RECEPTORES CCR5.
Classe de citocinas pró-inflamatórias, capazes de atrair e ativar leucócitos. Podem ser divididas em pelo menos três classes estruturais [C (QUIMIOCINAS C), CC (QUIMIOCINAS CC) e CXC (QUIMIOCINAS CXC)], dependendo de variações na estrutura de 'motivo' (motif) de cisteína compartilhado.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL27. Podem desempenhar um papel especializado no retorno cutâneo de LINFÓCITOS.
Quimiocina CC com especificidade para os RECEPTORES CCR5. É quimioatraente para CÉLULAS NK, MONÓCITOS e várias outras células do sistema imune. Esta quimiocina é codificada por múltiplos genes.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS T e MONÓCITOS. Possui especificidade para RECEPTORES CXCR4. Duas isoformas de CXCL12 são produzidas pelo processamento alternativo de RNAm.
Receptores CCR com especificidade para uma ampla variedade de QUIMIOCINAS CC. São expressados em níveis elevados em MONÓCITOS, MACRÓFAGOS teciduais, NEUTRÓFILOS e EOSINÓFILOS.
Quimiocina CXC induzida por INTERFERON GAMA e quimiotática para MONÓCITOS e LINFÓCITOS T. Possui especificidade para o RECEPTOR CXCR3.
Proteína quimioatraente de monócito que atrai MONÓCITOS, LINFÓCITOS, BASÓFILOS e EOSINÓFILOS. A quimiocina CCL8 possui especificidade para os RECEPTORES CCR3 e RECEPTORES CCR5.
Receptores de quimiocinas específicos para as QUIMIOCINAS CC.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL2 e várias outras quimiocinas relacionadas com CCL2. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, BASÓFILOS e CÉLULAS NK.
Quimiocina tipo CC específica para os RECEPTORES CCR3. É um quimioatraente potente para os EOSINÓFILOS.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR3. É um quimioatraente para EOSINÓFILOS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL19 e QUIMIOCINA CCL21. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL1. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e MACRÓFAGOS.
Quimiocina CXC com especificidade para os RECEPTORES CXCR2. Possui atividade de fator de crescimento e tem implicação como fator oncogênico de diversos tipos de tumor.
Movimento de leucócitos em resposta a um gradiente de concentração (química) ou a produtos formados em uma reação imunológica.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL17 e QUIMIOCINA CCL22. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, MASTÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS NK.
Grupo de quimiocinas com cisteínas pareadas separadas por outro aminoácido. Quimiocinas CXC são quimicamente atraentes para os neutrófilos, mas não para monócitos.
Quimiocina CX3C transmembrana encontrada na superfície das células. A forma solúvel da quimiocina CX3CL1 pode ser liberada da superfície celular por proteólise, atuar como quimioatraente e estar envolvida no extravasamento de leucócitos para tecidos inflamados. A forma de membrana (não solúvel) desta proteína também pode desempenhar um papel na adesão celular.
Proteínas ligantes de heparina que apresentam várias atividades inflamatórias e imunorreguladoras. Originalmente identificadas como produtos de secreção dos MACRÓFAGOS, estas quimiocinas são produzidas por muitos tipos de células, inclusive NEUTRÓFILOS, FIBROBLASTOS, e CÉLULAS EPITELIAIS. É provável que exerçam um papel significativo nas defesas do trato respiratório.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL3, QUIMIOCINA CCL4, e QUIMIOCINA CCL5. São expressos em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, MASTÓCITOS, e CÉLULAS NK. O receptor CCR5 é usado pelo VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA para infectar células.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL11 e várias outras QUIMIOCINAS CC. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, EOSINÓFILOS, BASÓFILOS e MASTÓCITOS.
Quimiocina CXC induzível por INTERFERON e específico para o RECEPTOR CXCR3.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Quimiocina CXC sintetizada por MONÓCITOS e NEUTRÓFILOS ativados. Possui especificidade para os RECEPTORES CXCR2.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS B. Possui especificidade para os RECEPTORES CXCR5.
Receptores CXCR com especificidade para QUIMIOCINA CXCL12. Os receptores podem desempenhar papel na regulação da HEMATOPOESE e podem também funcionar como correceptores para o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Quimiocina CXC induzida por INTERFERON GAMA. É um fator quimiotático para LINFÓCITOS T ativados e possui especificidade para o RECEPTOR CXCR3.
Movimento de células ou organismos em direção a (ou para longe de) uma substância em resposta a seu gradiente de concentração.
Quimiocina CXC com atividades estimuladora e quimiotática para os NEUTRÓFILOS. Possui especificidade para os RECEPTORES CXCR1 e RECEPTORES CXCR2.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Quimiocina CXC predominantemente expressa em CÉLULAS EPITELIAIS. Possui especificidade para o RECEPTOR CXCR2 e está envolvida no recrutamento e ativação dos NEUTRÓFILOS.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Receptores CXCR expressados na superfície de vários tipos celulares, entre eles os LINFÓCITOS T, CÉLULAS NK, CÉLULAS DENDRÍTICAS e uma subpopulação de LINFÓCITOS B. Os receptores são ativados por QUIMIOCINA CXCL9, QUIMIOCINA CXCL10 e QUIMIOCINA CXCL11.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Receptores acoplados a proteína-G de alta afinidade para INTERLEUCINA-8 presentes nos NEUTRÓFILOS, MONÓCITOS e LINFÓCITOS T. Estes receptores também se ligam a várias outras QUIMIOCINAS CXC.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Doença inflamatória crônica da pele, determinada geneticamente, marcada pela habilidade elevada em formar reagina (IgE), com suscetibilidade aumentada à rinite alérgica e asma, e disposição hereditária para um limiar diminuído para prurido. Manifesta-se por liquenificação, escoriação e crostas, principalmente nas superfícies das curvaturas do cotovelo e joelho. Em recém-nascidos, é conhecida como eczema infantil.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Quimiocinas quimioatraentes para monócitos. Estas quimiocinas CC (cisteínas adjacentes) em número de pelo menos três incluindo a QUIMIOCINA CCL2.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Membro da família quimiocina CXC que desempenha um papel no controle da resposta inflamatória aguda. É secreta por vários tipos de células e induz a QUIMIOTAXIA de NEUTRÓFILOS e de outras células inflamatórias.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL20. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Receptores acoplados a proteína-G de alta afinidade para INTERLEUCINA-8 presentes nos NEUTRÓFILOS, MONÓCITOS e BASÓFILOS.
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Receptores de quimiocinas específicos para QUIMIOCINAS CXC.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Solvente de óleos, gorduras, esmaltes, vernizes, ceras de borrachas, resinas e matéria-prima na fabricação de compostos orgânicos. Envenenamento por inalação, ingestão ou absorção pela pele é possível e provavelmente letal. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Proteínas de superfície celular que ligam citocina e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento de células.
Células T CD4 positivas que inibem a imunopatologia ou doença autoimune in vivo. Inibem a resposta imune influenciando a atividade de outros tipos de células. Entre as células T regulatórias estão as células CD4+CD25+ de ocorrência natural, células Tr1 secretoras de IL-10 e células Th3.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Grupo de quimiocinas com as primeiras duas cisteinas separadas por três aminoácidos diferentes. Quimiocinas CX3C são quimiotácticas para as células killer naturais (natural killer), monócitos, e células T ativadas.
Receptores CXCR inicialmente isolados de células do LINFOMA DE BURKITT. Os receptores CXCR5 são expressados na maturidade, recirculando LINFÓCITOS B e são específicos para QUIMIOCINA CXCL13.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Substâncias químicas que atraem ou repelem células. O conceito denota especialmente aqueles fatores liberados como um resultado de lesão tecidual, invasão microbiana, ou atividade imunológica, que atraem LEUCÓCITOS, MACRÓFAGOS ou outras células ao local da infecção ou agressão.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Mediadores solúveis da resposta imune que não são anticorpos nem complemento. As monocinas são produzidas em grande quantidade, mas não exclusivamente, por monócitos e macrófagos.
Receptores celulares que se ligam ao vírus da imunodeficiência humana que causa AIDS. Estão inclusos os ANTÍGENOS CD4, encontrados nos linfócitos T4 e monócitos/macrófagos que se ligam à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Intoxicação por Tetracloreto de Carbono é uma condição tóxica resultante da exposição a vapores do Tetracloreto de Carbono, caracterizada por sintomas neurológicos, cardiovasculares e respiratórios, podendo levar a coma ou morte em casos graves.
Grupo sanguíneo consistindo principalmente em antígenos Fy(a) e Fy(b), determinados por genes alelos, cuja frequência varia profundamente em diferentes grupos humanos; os genes amorfos são comuns.
Citotaxinas liberadas por células normais ou invasoras que atraem especificamente os eosinófilos; podem ser fragmentos de complemento, linfocinas, produtos de neutrófilos, histamina ou outros; [deles] o melhor conhecido é o tetrapeptídeo ECF-A, liberado principalmente pelos mastócitos.
Difusão ou acúmulo de neutrófilos nos tecidos ou células em resposta a uma grande variedade de substâncias liberadas nos sítios de reações inflamatórias.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Compostos em anel que têm outros átomos diferentes do carbono nos seus núcleos.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Compostos endógenos que mediam a inflamação (AUTACOIDES) e os exógenos relacionados, inclusive as prostaglandinas sintéticas (PROSTAGLANDINAS SINTÉTICAS).
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
Fenômeno de imunidade mediado pela célula, medido pela inibição in vitro da migração, ou fagocitose de LEUCÓCITOS ou MACRÓFAGOS estimulados por antígenos. Foram desenvolvidos ENSAIOS DE MIGRAÇÃO CELULAR específicos para estimar os níveis dos fatores de migração inibitória, reatividade imune contra antígenos associados a tumores e efeitos imunossupressores de micro-organismos infecciosos.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Leucócitos granulares com um núcleo que usualmente apresenta dois lobos conectados por um filamento delgado de cromatina. O citoplasma contém grânulos grosseiros e redondos que são uniformes quanto ao tamanho, e que se coram com eosina.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Quimiocina CXC encontrada em grânulos alfa de PLAQUETAS. A proteína tem um tamanho molecular de 7.800 kDa e pode ocorrer como monômero, dímero ou tetrâmero, dependendo de sua concentração em solução. O fator plaquetário 4 tem uma alta afinidade para HEPARINA, sendo frequentemente encontrado em complexos com GLICOPROTEÍNAS, como a PROTEÍNA C.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Capacidade de um organismo normal permanecer não infectado por microrganismos e suas toxinas. Resulta da presença de ANTI-INFECCIOSOS que ocorrem naturalmente, fatores constitucionais, como TEMPERATURA CORPORAL, e células do sistema imunitário que agem prontamente, tais como as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Fluido obtido pela irrigação do pulmão, incluindo os BRÔNQUIOS e os ALVÉOLOS PULMONARES. É geralmente utilizado para se avaliar o estado bioquímico, inflamatório ou infeccioso do pulmão.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Variação de doenças hepáticas clínicas que vão desde anormalidades bioquímicas brandas até FALÊNCIA HEPÁTICA AGUDA, causada por medicamentos (ou drogas), metabólitos de medicamentos (ou drogas) e compostos químicos do ambiente.
Revestimento celular contínuo (túnica íntima) dos vasos linfáticos (por exemplo, as vênulas linfáticas com grande quantidade de endotélio). É mais permeável que o endotélio vascular, apresentando menor absorção seletiva e funcionando principalmente na remoção das proteínas do plasma que foram filtradas através dos capilares para dentro dos espaços teciduais.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.