Agonistas GABAérgicos
Drogas que se ligam e ativam receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (RECEPTORES DE GABA).
Antagonistas GABAérgicos
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
GABAérgicos
Substâncias usadas por sua ação farmacológica sobre os sistemas GABAérgicos. Os agentes GABAérgicos incluem agonistas, antagonistas, inibidores da degradação ou captação, agentes que esgotam (depleters) estoques de drogas, precursores, e moduladores da função do receptor.
Moduladores GABAérgicos
Substâncias que não agem como agonistas ou antagonistas, mas afetam o complexo receptor-ionóforo do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Os RECEPTORES DE GABA-A parecem ter pelo menos três sítios alostéricos, nos quais os moduladores agem: um sítio em que os BENZODIAZEPÍNICOS atuam aumentando a frequência de abertura dos canais de cloreto ativados pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Um sítio em que os BARBITURATOS atuam prolongando a duração da abertura do canal. Finalmente, um sítio em que alguns esteroides podem agir. Os ANESTÉSICOS GERAIS provavelmente agem, pelo menos parcialmente, potencializando as respostas GABAérgicas, mas não foram incluidos aqui.
Receptores de GABA-A
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO e contêm um canal de cloro integralmente de membrana. Cada receptor é reunido como um pentâmero a partir de um conjunto de pelo menos 19 possibilidades diferentes de subunidades. Os receptores pertencem a uma superfamília que compartilha uma alça de CISTEÍNA comum.
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de GABA
Família de proteínas transportadoras de neurotransmissores da membrana plasmática que regula níveis extracelulares do neurotransmissor inibidor ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Diferem dos RECEPTORES DE GABA, que sinalizam as respostas celulares ao ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Controlam a recaptação do GABA nas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS do SISTEMA NERVOSO CENTRAL por meio de um transporte de alta afinidade dependente de sódio.
Receptores de GABA-B
Inibidores da Captação de GABA
Compostos que suprimem ou bloqueiam o transporte pela membrana plasmática de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO feito por PROTEÍNAS DA MEMBRANA PLASMÁTICA DE TRANSPORTE DE GABA.
Antagonistas de Receptores de GABA-A
Drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de AGONISTAS DE RECEPTORES DE GABA-A endógenos ou exógenos.
Agonistas de Receptores de GABA-A
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A e os ativam.
Baclofeno
Derivado do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO que é um agonista específico dos RECEPTORES DE GABA-B. É utilizado no tratamento da ESPASTICIDADE MUSCULAR, especialmente devida a TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL. Seus efeitos terapêuticos resultam de ações em sítios espinhais e supraespinhais, geralmente da redução da transmissão excitatória.
Muscimol
Isoxazol neurotóxico isolado de espécies de AMANITA. É obtido por descarboxilação do ÁCIDO IBOTÊNICO. O muscimol é um agonista potente de RECEPTORES DE GABA-A e é usado principalmente como uma ferramenta experimental em estudos em animais e tecidos.
Bicuculina
Alcaloide de isoquinolina obtido de Dicentra cucullaria e outras plantas. É um antagonista competitivo por receptores de GABA-A.
Ácidos Nipecóticos
Ácidos nipecóticos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que atuam como inibidores da recaptura de neurotransmissores, particularmente o ácido glutâmico, no sistema nervoso central, demonstrando propriedades anticonvulsivantes e neuroprotetivas em estudos laboratoriais.
Agonistas dos Receptores de GABA-B
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B e os ativam.
Picrotoxina
Antagonista não competitivo dos receptores GABA-A e, portanto, um convulsivo. A picrotoxina bloqueia os canais de cloro ativados pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Embora seja mais comumentemente empregada como ferramenta de pesquisa, tem sido utilizada como estimulante do SNC e como antídoto em envenenamentos causados por depressores do SNC, especialmente barbitúricos.
Ácidos Fosfínicos
4-Aminobutirato Transaminase
Enzima que converte o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (GABA) encefálico ao succinato semialdeído, que pode ser convertido a ácido succínico e entrar no ciclo do ácido cítrico. Também age sobre a beta-alanina. EC 2.6.1.19.
Antagonistas de Receptores de GABA-B
Drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de AGONISTAS DOS RECEPTORES DE GABA-B endógenos ou exógenos.
Inibição Neural
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Glutamato Descarboxilase
Proteína com fosfato de piridoxal que catalisa a alfa-descarboxilação do ácido L-glutâmico para formar o ácido gama-aminobutírico e dióxido de carbono. A enzima é encontrada em bactérias e no sistema nervoso de invertebrados e vertebrados. É uma enzima limitante da velocidade de reação na determinação dos níveis de ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO nos tecidos nervosos normais. A enzima encefálica também atua sobre L-cisteato, L-cisteína sulfinato e L-aspartato. EC 4.1.1.15.
Neurônios
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Potenciais Pós-Sinápticos Inibidores
Hiperpolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS dos neurônios alvo durante a TRANSMISSÃO SINÁPTICA. São alterações locais que diminuem a responsividade aos sinais excitatórios.
Técnicas de Patch-Clamp
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Piridazinas
Transmissão Sináptica
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Diazepam
Benzodiazepina com propriedades anticonvulsiva, ansiolítica, sedativa, de relaxante muscular, amnésica e de efeito de longa duração. Suas ações são mediadas pelo aumento da atividade do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Vigabatrina
Análogo do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. É um inibidor irreversível da 4-AMINOBUTIRATO TRANSAMINASE, a enzima responsável pelo metabolismo do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. (Tradução livre do original: Martindale The Extra Pharmacopoeia, 31st ed)
Proteínas Vesiculares de Transporte de Aminoácidos Inibidores
Família de proteínas vesiculares de transporte de neurotransmissor que sequestram os neurotransmissores inibitórios GLICINA, ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e provavelmente gama-hidroxibutirato nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS.
Ratos Sprague-Dawley
Ácidos Isonicotínicos
Pregnanolona
Hipocampo
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Ácido Glutâmico
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Aminobutiratos
Sinapses
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Benzodiazepinas
Neurônios GABAérgicos
Neurônios cujo neurotransmissor primário é o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Subunidades Proteicas
Transportadores de Ânions Orgânicos
Interneurônios
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Oxibato de Sódio
Flunitrazepam
Benzodiazepina com ações farmacológicas similares aos do DIAZEPAM que pode causar AMNÉSIA ANTERÓGRADA. Alguns dados indicam que é utilizada como droga para dominar a vítima durante o estupro e sugerem que também pode desencadear um comportamento violento. O governo dos Estados Unidos baniu a importação desta droga.
Inibidores da Captação de Neurotransmissores
Drogas que inibem o transporte de neurotransmissores para o interior das extremidades do axônio ou para dentro das vesículas de armazenamento existentes nessas extremidades. Para muitos transmissores a captação determina o curso da ação do transmissor de modo que, inibida a captação, prolonga-se a atividade do transmissor. O bloqueio da captação também pode esgotar os estoques disponíveis do transmissor. Muitas drogas clinicamente importantes são inibidoras de captação, mas as reações indiretas do cérebro são frequentemente mais responsáveis pelos efeitos terapêuticos do que o bloqueio agudo da captação em si.
Potenciais da Membrana
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Estricnina
Alcaloide encontrado nas sementes de STRYCHNOS NUX-VOMICA. É um antagonista competitivo dos receptores da glicina e, por isso, um convulsivo. Tem-se utilizado como analéptico, no tratamento da hiperglicinemia não cetótica, apneia do sono e como veneno de rato.
Glicina
Neurotransmissores
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Eletrofisiologia
Flumazenil
Antagonista potente do receptor da benzodiazepina. Como reverte as ações sedativas e outras ações das benzodiazepinas, tem sido indicado como um antídoto para doses excessivas de benzodiazepina.
Terminações Pré-Sinápticas
Terminações distais dos axônios que são especializados na liberação de neurotransmissores. Também estão incluídas as varicosidades ao longo do curso de um axônio que apresentam especializações similares e que também liberam transmissores. Terminais pré-sinápticos tanto do sistema nervoso central como periférico estão incluídos nesta definição.
Crotonatos
Relação Dose-Resposta a Droga
Potenciais Pós-Sinápticos Excitadores
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Ratos Wistar
Receptores da Glicina
Antagonistas de Aminoácidos Excitatórios
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Convulsivantes
Substâncias que agem no tronco cerebral ou na medula espinhal produzindo convulsões tônicas ou clônicas, frequentemente removendo o tonus inibitório normal. Foram usadas anteriormente para estimular a respiração ou como antídotos contra "overdose" de barbituratos. Agora é comum serem usados como ferramentas experimentais.
Glicinérgicos
Substâncias usadas por sua ação farmacológica sobre os sistemas glicinérgicos. Os agentes glicinérgicos incluem agonistas, antagonistas, degradação ou captação de inibidores, depletores, precursores e moduladores da função do receptor.
Potenciais de Ação
Ácido 3-Mercaptopropiônico
Inidor da glutamato descarboxilase. Diminui a concentração de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO no encéfalo, por isso causando convulsões.
Células Piramidais
Projeções neuronais localizadas no CÓRTEX CEREBRAL e no HIPOCAMPO. As células piramidais apresentam corpo celular em formato piramidal com o ápice e um dendrito apical dirigido à superfície pial, e outros dendritos e um axônio emergindo da base. Os axônios podem apresentar ramos colaterais locais, mas também projetam para fora suas regiões corticais.
Córtex Cerebral
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Xenopus laevis
Espécie de "rã" com garras (Xenopus) mais comum e de maior abrangência na África. Esta espécie é utilizada intensamente em pesquisa científica. Há atualmente uma população significativa na Califórnia descendente de animais que escaparam de laboratórios.
Pregnanodionas
Carbolinas
6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona
Antagonista potente de aminoácidos excitatórios, com preferência para receptores não NMDA ionotrópicos. É utilizado principalmente como ferramenta de pesquisa.
Cerebelo
Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como "encéfalo pequeno", com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
Etomidato
Ansiolíticos
Fármacos que aliviam a ANSIEDADE, tensão e os TRANSTORNOS DA ANSIEDADE, promovem sedação e tem um efeito calmante sem afetar a clareza da consciência ou as condições neurológicas. Os ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS BETA são comumente usados no tratamento sintomático da ansiedade, mas não são incluídos aqui.
Compostos Organofosforados
Inibidores de Simportadores de Cloreto de Sódio e Potássio
Agentes que inibem os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO-POTÁSSIO que estão concentrados na parte mais grossa do limbo ascendente na junção da ALÇA DE HENLE e nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS. Atuam como DIURÉTICOS. O uso excessivo está associado com HIPOPOTASSEMIA e HIPERGLICEMIA.
Etanol
Líquido claro e incolor que é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e distribuído por todo o corpo. Possui atividade bactericida e é frequentemente utilizado como desinfetante tópico. É amplamente utilizado como solvente e na preservação de preparações farmacológicas, bem como matéria-prima das BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Membro 2 da Família 12 de Carreador de Soluto
Transportador de sódio, potássio e cloro expresso de forma ubíqua. Desempenha papel na secreção de sal nas células epiteliais e na regulação do volume celular em células não epiteliais.
Isoxazóis
Receptores Pré-Sinápticos
Receptores de neurotransmissores localizados sobre ou próximos ao terminal sináptico ou varicosidades. Receptores pré-sinápticos que ligam moléculas transmissoras liberadas pelo próprio terminal são chamados AUTORRECEPTORES.
Proteínas de Membrana Transportadoras
Proteínas de membrana cuja função primária é facilitar o transporte de moléculas através da membrana biológica. Incluídas nesta ampla categoria estão as proteínas envolvidas no transporte ativo (TRANSPORTE BIOLÓGICO ATIVO), transporte facilitado e CANAIS IÔNICOS.
Encéfalo
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Anticonvulsivantes
Drogas utilizadas para impedir CONVULSÕES ou reduzir sua gravidade.
Oócitos
Potenciais Evocados
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Tetrodotoxina
Clordiazepóxido
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Taurina
Sinaptossomos
Microinjeções
Iontoforese
Introdução terapêutica de íons de sais solúveis nos tecidos por meio de corrente elétrica. Na literatura médica, geralmente é usado para indicar processos de aumento da penetração de drogas na superfície de tecidos pela aplicação de corrente elétrica. Não está relacionada com a TROCA IÔNICA, IONIZAÇÃO DO AR nem FONOFORESE, nenhuma delas necessita de corrente.
Convulsões
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Succinato-Semialdeído Desidrogenase
Enzima que desempenha um papel nas vias metabólicas do glutamato e do butanoato por catalisar a oxidação do succinato semialdeído a succinato utilizando NAD+ como uma coenzima. A deficiência desta enzima causa 4-hidroxibutiricoacidúria que é um raro erro inato do metabolismo do neurotransmissor ácido 4-aminobutírico (GABA).
Oximas
beta-Alanina
Aminoácido formado in vivo pela degradação do di-hidrouracil e carnosina. Uma vez que a recaptação neuronal e a sensibilidade do receptor à beta-alanina foram demonstradas, o composto pode ser um falso transmissor que substitui o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Foi descrito um transtorno genético raro, a hiper-beta-alaninemia, relacionado a este aminoácido.
Depressores do Sistema Nervoso Central
Grupo de drogas vagamente definido que tende a reduzir a atividade do sistema nervoso central. Os principais grupos aqui incluídos são o álcool etílico, anestésicos, hipnóticos e sedativos, narcóticos, e agentes tranquilizantes (antipsicóticos e ansiolíticos).
Neocórtex
A maior porção do CÓRTEX CEREBRAL em que os neurônios são arranjados em seis camadas no cérebro dos mamíferos: camadas molecular, granular externa, piramidal externa, granular interna, piramidal interna e multiforme.
Dendritos
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Pentilenotetrazol
Agente farmacêutico que apresenta atividade como estimulador do sistema nervoso central e respiratório. É considerado um antagonista não competitivo do ÁCIDO GAMA AMINOBUTÍRICO. O pentilenotetrazol tem sido utilizado experimentalmente para estudar o fenômeno de convulsões e para identificar fármacos que possam controlar a suscetibilidade a convulsões.
Globo Pálido
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
Hipnóticos e Sedativos
Alilglicina
Inibidor da glutamato descarboxilase e um antagonista do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. É utilizado para induzir convulsões em animais experimentais.
Interações de Medicamentos
Aminocaproatos
Canais de Cloreto
Anestésicos
Microdiálise
Retina
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Regulação Alostérica
Modificação da reatividade de ENZIMAS por meio da ligação de efetores a sítios das enzimas (SÍTIO ALOSTÉRICO) diferentes dos SÍTIOS DE LIGAÇÃO ao substrato.
Células Bipolares da Retina
INTERNEURÔNIOS da RETINA de vertebrados, contendo dois processos. Recebem aferentes das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA e enviam eferências às CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA. As células bipolares também fazem conexões laterais na retina com as CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA e com as CÉLULAS AMÁCRINAS.
Técnicas de Cultura de Órgãos
Agonistas de Aminoácidos Excitatórios
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
Dopamina
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Área Tegmentar Ventral
Região no MESENCÉFALO localizada dorsomedianamente à SUBSTÂNCIA NEGRA e ventralmente ao NÚCLEO RUBRO. Os sistemas dopaminérgicos mesocortical e mesolímbico têm sua origem nesta região, incluindo uma importante projeção para o NÚCLEO ACCUMBENS. Sugere-se que uma exacerbação da atividade celular nesta área contribua com os sintomas positivos da ESQUIZOFRENIA.
Parvalbuminas
Proteínas musculares de baixo peso molecular que são ligantes de cálcio. Suas funções fisiológicas estão possivelmente relacionadas ao processo de contração muscular.
Ácido Caínico
Ácido (2S-(2 alfa, 3 beta, 4 beta))-2-carboxi-4-(1-metiletenil)-3-pirrolidinoacético. Ascaricida obtido da alga vermelha Digenea simplex. É um potente agonista de aminoácidos excitatórios de alguns tipos de receptores de aminoácidos excitatórios e tem sido usado para se discriminar entre os tipos de receptores. Como muitos agonistas de aminoácidos excitatórios, pode causar neurotoxicidade e tem sido usado experimentalmente com aquele propósito.
Barbitúricos
Classe de compostos químicos derivados do ácido barbitúrico ou ácido tiobarbitúrico. Muitos desses são MODULADORES GABAÉRGICOS utilizados como HIPNÓTICOS E SEDATIVOS, como ANESTÉSICOS, ou mesmo, como ANTICONVULSIVANTES.
Medula Espinal
2-Amino-5-fosfonovalerato
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).
Ativação do Canal Iônico
Abertura e fechamento de canais iônicos devido a um estímulo. Este pode ser uma alteração no potencial de membrana (ativação por voltagem), drogas ou transmissores químicos (ativação por ligante), ou deformação mecânica. Acredita-se que a ativação envolve alterações conformacionais (do canal iônico) que alteram a permeabilidade seletiva.
Fenômenos Eletrofisiológicos
Anestésicos Gerais
Agentes que induzem vários graus de analgesia, depressão da consciência, da circulação, e da respiração, relaxamento da musculatura esquelética, redução da atividade reflexa e amnésia. Há dois tipos de anestésicos gerais: inalatórios e intravenosos. Com qualquer um dos dois, a concentração arterial da droga necessária para induzir a anestesia varia com a condição do paciente, com o grau desejado de anestesia e com o uso concomitante de outras drogas. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1994, p.173)
Quinoxalinas
Camundongos Endogâmicos C57BL
Epilepsia
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)
Proteínas de Transporte
Células Amácrinas
INTERNEURÔNIOS da RETINA dos vertebrados. Integram, modulam e colocam um domínio temporal na mensagem visual apresentada às CÉLULAS DO GÂNGLIO RETINIANO, com as quais fazem sinapse na camada interna plexiforme.
Imuno-Histoquímica
Terminações Nervosas
Terminações especializadas das FIBRAS NERVOSAS, NEURÔNIOS sensoriais ou motores. As terminações dos neurônios sensoriais são o começo da via aferente para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As terminações dos neurônios motores são as terminações dos axônios nas células musculares. As terminações nervosas que liberam neurotransmissores são chamadas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS.
Compostos Bicíclicos Heterocíclicos
Glutamatos
Derivados do ÁCIDO GLUTÂMICO. Estão incluídos sob este descritor uma ampla variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura ácido 2-aminopentanodioico.
Receptores de N-Metil-D-Aspartato
Classe de receptores ionotrópicos do glutamato caracterizados pela afinidade pelo N-metil-D-aspartato. Os receptores NMDA possuem um sítio alostérico de ligação para a glicina que deve ser ocupado para a abertura eficiente do canal e um sítio dentro do próprio canal ao qual se liga o íon magnésio de maneira dependente de voltagem. A dependência de voltagem positiva da condutância do canal e a alta permeabilidade de condutância aos íons cálcio (bem como para cátions não covalentes) são importantes na excitotoxicidade e plasticidade neuronal.
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Giro Denteado
SUBSTÂNCIA CINZENTA situada acima do GIRO PARA-HIPOCAMPAL. É composta por três camadas. A camada molecular é contínua com o HIPOCAMPO na fissura hipocampal. A camada granulosa consiste de neurônios esféricos ou ovais organizados próximos uns aos outros, chamados de células granulosas, cujos AXÔNIOS passam através da camada polimórfica terminando nos DENDRITOS das CÉLULAS PIRAMIDAIS no hipocampo.
Região CA1 Hipocampal
Uma das quatro subseções do hipocampo descritas por Lorente de No localizada mais distalmente do GIRO DENTEADO.
Potenciais Pós-Sinápticos em Miniatura
Potenciais pós-sinápticos gerados pela liberação de neurotransmissores de uma terminação nervosa pré-sináptica na ausência de um POTENCIAL DE AÇÃO. Podem ser m.e.p.p.s (POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS EXCITATÓRIOS em miniatura) ou m.i.p.p.s (POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS INIBIDORES em miniatura).
Clonazepam
Anticonvulsivante utilizado para vários tipos de ataque, incluindo ataques miotônicos ou atônicos, epilepsia fotossensível e ataques de ausência, embora possa desenvolver tolerância. É raramente eficaz nos ataques generalizados tônico-clônicos ou nos parciais. O mecanismo de ação parece envolver a melhora das respostas do receptor de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Receptores de Glutamato
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de glutamato incluem os receptores ionotrópicos (receptores AMPA, Kainato e N-metil-D-aspartato), que controlam diretamente os canais iônicos, e os receptores metabotrópicos que atuam através do sistema de segundos mensageiros. Os receptores de glutamato são os mediadores mais comuns da transmissão sináptica excitatória rápida do sistema nervoso central. Eles também têm sido envolvidos nos mecanismos de memória e de várias doenças.
Dieldrin
Propofol
Anestésico intravenoso que possui a vantagem de ter um início muito rápido após infusão ou injeção de bolus, além de um período de recuperação muito curto (alguns minutos). (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, 1st ed, p206). O propofol tem sido utilizado como ANTICONVULSIVANTE e ANTIEMÉTICO.
Membranas Sinápticas
Membranas celulares associadas com sinapses. Incluem tanto as membranas pré-sinápticas quanto as pós-sinápticas juntamente com suas especializações, completa ou firmemente associadas, a fim de promover a liberação ou recepção de transmissores.
Simportadores
Receptores de Neurotransmissores
Receptores de superfície celular que se ligam às moléculas de sinalização liberadas por neurônios e que convertem esses sinais em mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células. O termo neurotransmissor é utilizado aqui no seu sentido mais amplo, incluindo não apenas mensageiros que atuam na regulação de canais iônicos, mas também aqueles que atuam em sistemas de segundos mensageiros e aqueles que podem atuar à distância a partir do seu sítio de liberação. Estão incluídos os receptores para neuromoduladores, neurorreguladores, neuromediadores e neuro-humorais, localizados ou não nas sinapses.
Tonsila do Cerebelo
N-Metilaspartato
Benzilaminas
Hipotálamo
Simportadores de Cloreto de Sódio-Potássio
Subclasse de simportadores que transportam especificamente CLORETO DE SÓDIO e/ou CLORETO DE POTÁSSIO através das membranas celulares num processo intimamente acoplado.
Proteínas de Membrana
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Gramicidina
Grupo de peptídeos antibióticos do BACILLUS brevis. A gramicidina C ou S é um decapeptídeo cíclico e as gramicidinas A, B e D são lineares. A gramicidina é um dos dois componentes principais da TIROTRICINA.
Bloqueadores dos Canais de Sódio
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Plasticidade Neuronal
Fatores de Tempo
Bulbo
Porção inferior do TRONCO ENCEFÁLICO. É inferior à PONTE e anterior ao CEREBELO. A medula oblonga serve como estação de retransmissão entre o encéfalo e o cordão espinhal, e contém centros que regulam as atividades respiratória, vasomotora, cardíaca e reflexa.
Modelos Neurológicos
Ácidos Cicloexanocarboxílicos
Epilepsia Tipo Ausência
Transtorno de convulsão infantil caracterizado por descargas cerebrais elétricas rítmicas de início generalizado. Os sinais clínicos incluem cessação súbita de atividades rotineiras, normalmente sem perda do tônus postural. O piscar rítmico das pálpebras ou mordiscar dos lábios frequentemente acompanham as CONVULSÕES. A duração normal é de 5 a 10 segundos e episódios múltiplos podem ocorrer diariamente. A epilepsia (do tipo ausência juvenil) é caracterizada pelo início na fase juvenil de ataques do tipo ausência e um aumento na incidência de mioclonia e de ataques tônico-clônicos. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p736)
Ratos Long-Evans
Linhagem exogâmica de ratos desenvolvida em 1915 pelo cruzamento de diversas fêmeas brancas do Wistar Institute com machos cinzentos selvagens. Linhagens endogâmicas foram derivadas desta linhagem originalmente exogâmica, incluindo os ratos Long-Evans cor-de-canela (RATOS ENDONGÂMICOS LEC) e ratos Otsuka-Long-Evans-Tokushima gordos (RATOS ENDOGÂMICOS OLETF), que são respectivamente modelos para a doença de Wilson e para diabetes mellitus não insulina dependente.
Química Encefálica
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Núcleo Solitário
SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na parte dorsomedial do BULBO associada com o trato solitário. Recebe aferências da maioria dos órgãos do sistema, incluindo as terminações dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. É um coordenador importante da regulação do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, dos aspectos cardiovascular, respiratório, gustatório, gastrointestinal e quimiorreceptor relacionados com a HOMEOSTASE. O núcleo solitário é notável por apresentar um grande número de NEUROTRANSMISSORES lá.
Anestésicos Intravenosos
São usados para induzir ação ultracurta. A perda de consciência é rápida e a indução é agradável, mas não há relaxamento muscular e, além disso, os reflexos frequentemente não são reduzidos adequadamente. A administração repetida resulta em acúmulo, prolongando o tempo necessário para recuperação. Como estes agentes apresentam pouca (quando apresentam) atividade analgésica, é raro serem usados isoladamente, exceto em rápidos procedimentos menores.
Rede Nervosa
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Corpo Estriado
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Lorazepam
Receptores de Glutamato Metabotrópico
Núcleos Talâmicos
Glutamina
Aminoácido não essencial abundantemente presente em todo o corpo e envolvido em muitos processos metabólicos. É sintetizada a partir do ÁCIDO GLUTÂMICO e AMÔNIA. É o principal sistema carreador de NITROGÊNIO no corpo e é uma importante fonte de energia para muitas células.
Canais Iônicos
Glicoproteínas seletivas a íons com passagem controlada que atravessam a membrana. O estímulo para a ATIVAÇÃO DO CANAL IÔNICO pode ser uma variedade de estímulos, como LIGANTES, POTENCIAIS DA MEMBRANA, deformação mecânica ou por meio de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Formação Reticular
Região que se extende da PONTE & MEDULA OBLONGA ao longo do MESENCÉFALO. Caracterizada por uma diversidade de neurônios de vários tamanhos e formatos, organizados em agregações distintas e distribuídos em uma complexa rede de fibras.
Xenopus
Substância Negra
Substância negra no mesencéfalo ventral ou núcleo de células que contém a substância negra. Estas células produzem DOPAMINA, um neurotransmissor importante na regulação do sistema sensório-motor e do estado de humor. A MELANINA, de cor escura, é um subproduto da síntese da dopamina.
Bulbo Olfatório
Corpo ovoide localizado sobre a placa cribriforme do osso etmoide, onde termina o NERVO OLFATÓRIO. O bulbo olfatório contém vários tipos de células nervosas que incluem as células mitrais em cujos DENDRITOS o nervo olfatório faz as sinapses, formando o glomérulo olfatório. O bulbo olfatório acessório, que recebe a projeção do ÓRGÃO VOMERONASAL através do nervo vomeronasal, também se inclui aqui.
Pilocarpina
Agonista muscarínico hidrolisado lentamente, sem efeitos nicotínicos. A pilocarpina é usada como miótico (que causa miose, i. é, contração da pupila) e no tratamento do glaucoma.
Análise de Variância
Camundongos Transgênicos
Potássio
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Proteínas do Tecido Nervoso
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Rana ridibunda
Autorreceptores
Aminoácidos Excitatórios
Aminoácidos endógenos liberados pelos neurônios como neurotransmissores excitatórios. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum no cérebro. O ácido aspártico tem sido visto como transmissor excitatório há muitos anos, mas a extensão de seu papel como transmissor não está clara.
Benzocicloeptenos
Sítios de Ligação
Área Pré-Óptica
Região do hipotálamo entre a comissura anterior do hipotálamo (ver HIPOTÁLAMO ANTERIOR) e o QUIASMA ÓPTICO.
Córtex Pré-Frontal
Parte rostral do lobo frontal, delimitado pelo sulco pré-central inferior nos humanos, o qual recebe fibras de projeção do NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO. O córtex pré-frontal recebe fibras aferentes de numerosas estruturas do DIENCÉFALO, MESENCÉFALO e SISTEMA LÍMBICO, bem como também de aferências corticais de origem visual, auditivas e somáticas.
Tronco Encefálico
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Canais de Potássio Corretores do Fluxo de Internalização Acoplados a Proteínas G
Família de canais de potássio corretores do fluxo de internalização ativados pela TOXINA PERTUSSIS sensível aos RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G. Os canais de potássio GIRK são ativados principalmente pelo complexo das SUBUNIDADES BETA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP e das SUBUNIDADES GAMA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP.
Flurotila
Agente convulsivo geralmente utilizado em animais experimentais. Foi primeiramente utilizado para induzir convulsões como uma alternativa à terapia de eletrochoque.