Antibiótico de largo espectro que está sendo usado como profilaxia contra a infecção complexa disseminada por Mycobacterium avium, em pacientes HIV-positivos.
Substâncias obtidas de várias espécies de micro-organismos que são, isoladamente ou em combinação com outros agentes, úteis no tratamento de várias formas de tuberculose. Em sua maioria estes agentes são apenas bacteriostáticos, induzem resistência nos organismos, podendo ser tóxicos.
Grupo de AGENTES ANTIBACTERIANOS caracterizados por um grupo cromóforo de nafto-hidroquinona atravessado por uma ponte alifática não encontrada previamente em outros AGENTES ANTIBACTERIANOS conhecidos. Foram isolados de caldos de fermentação de Streptomyces mediterranei.
Infecção que não é tuberculosa quando ocorre em humanos. É caracterizada por doença pulmonar, linfadenite em crianças e doença sistêmica em pacientes com AIDS. As infecções por Mycobacterium avium-intracellulare em aves e suínos resultam em tuberculose.
Antibiótico semissintético produzido de Streptomyces mediterranei. Tem um amplo espectro antibacteriano, incluindo atividade contra várias formas de Mycobacterium. Em organismos suscetíveis, inibe a atividade da RNA polimerase dependente de DNA, formando um complexo estável com a enzima. Então, suprime a iniciação da síntese de RNA. A rifampina é bactericida, e age tanto em organismos intracelulares quanto extracelulares.
Complexo que inclui várias linhagens de M. avium. M. intracellulare não é facilmente distinguida de M. avium, razão pela qual é incluída no complexo. A maioria destes organismos é frequentemente encontrada em secreções pulmonares de pessoas com micobacteriose semelhante à tuberculose. Linhagens deste complexo também têm sido associadas com linfadenite infantil e AIDS. M. avium sozinha causa tuberculose em várias aves e outros animais, inclusive porcos.
Agente antituberculose que inibe a transferência do ácido micólico para dentro da parede celular do bacilo da tuberculose. Pode também inibir a síntese de espermidina em micobactérias. Sua ação é geralmente bactericida, podendo a droga penetrar as membranas celulares humanas para exercer seu efeito letal. (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, p863)
Antibiótico macrolídeo semissintético derivado da ERITROMICINA, que é ativa contra uma variedade de microrganismos. Pode inibir a SÍNTESE PROTEICA nas BACTÉRIAS pela ligação reversível às subunidades ribossômicas 50S, inibindo a translocação do RNA de transferência aminoacilado e impedindo a elongação da cadeia peptídica.
Tintura lipossolúvel de riminofenazina utilizada para o tratamento da hanseníase. Tem sido utilizada na pesquisa em combinação com outras drogas antimicobacterianas para tratar as infecções de Mycobacterium avium em pacientes de AIDS. A clofazimina também tem um efeito anti-inflamatório marcante. É administrada para controlar a reação da hanseníase, o eritema nodoso lepromatoso. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p1619)
Fármacos usados no tratamento da tuberculose. São divididas em duas classes principais: os fármacos de "primeira-linha", usados com sucesso na grande maioria dos casos, são aqueles que apresentam a maior eficácia e com graus aceitáveis de toxicidade; e os fármacos de "segunda-linha", usados nos casos de farmacorresistência ou naqueles em que alguma outra afecção relacionada com o paciente tenha reduzido a eficiência do tratamento primário.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Bactéria que causa tuberculose em aves domésticas e outras aves. Em porcos pode causar doenças localizadas e às vezes disseminadas. Este organismo ocorre ocasionalmente em ovelhas e no gado. Deve ser distinguida do complexo M. avium, que infecta humanos primariamente.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Inibidor de protease do HIV que funciona interferindo no ciclo reprodutivo do HIV. Também inibe o CITOCROMO P-450 CYP3A.
Antibacteriano sulfonamida de curta ação com atividade contra uma ampla gama de organismos Gram-positivo e Gram-negativo.
Qualquer uma das doenças infecciosas do ser humano e de outros animais causadas por espécies de MYCOBACTERIUM.
Inibidor de protease do HIV usado em combinação de dose fixa com o RITONAVIR. Também inibe o CITOCROMO P-450 CYP3A.
Antibiótico macrolídeo semissintético estruturalmente relacionado com a ERITROMICINA. Tem sido utilizado no tratamento das infecções intracelulares por Mycobacterium avium, toxoplasmose e criptosporidiose.
Espécie de bactéria Gram-positiva aeróbia que causa lesões cutâneas granulomatosas ou ulcerativas em pessoas imunossuprimidas. Este organismo possui este nome por requerer altos níveis de ferro para crescer, convenientemente suprido pelo sangue, hemoglobina ou citrato de ferro amoniacal.
Droga hipnótico-sedativa com efeito de curta duração, com propriedades ansiolítica e amnésica. É usada para sedação em odontologia, cirurgia cardíaca, procedimentos endoscópicos, como medicação pré-anestésica e como adjunto para anestesia local. Devido a sua curta duração e estabilidade cardiorrespiratória torna-se útil em pacientes de risco, idosos e cardíacos. É hidrossolúvel em pH menor que 4 e lipossolúvel em pH fisiológico.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Drogas usadas para induzir sonolência, sono ou ainda para reduzir a excitação ou ansiedade psicológicas.
Antagonista potente do receptor da benzodiazepina. Como reverte as ações sedativas e outras ações das benzodiazepinas, tem sido indicado como um antídoto para doses excessivas de benzodiazepina.
Fármacos que aliviam a ANSIEDADE, tensão e os TRANSTORNOS DA ANSIEDADE, promovem sedação e tem um efeito calmante sem afetar a clareza da consciência ou as condições neurológicas. Os ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS BETA são comumente usados no tratamento sintomático da ansiedade, mas não são incluídos aqui.
Perda completa ou parcial da capacidade de recordar experiências passadas (AMNÉSIA RETRÓGRADA) ou de formar novas memórias (AMNÉSIA ANTERÓGRADA). Este estado pode ser de origem orgânica ou psicológica. As formas de amnésia orgânica normalmente estão associadas com disfunção do DIENCÉFALO ou HIPOCAMPO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp426-7)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Afecção caracterizada por PRESSÃO ARTERIAL marcadamente alta com PRESSÃO DIASTÓLICA geralmente maior que 120 mm Hg. A hipertensão maligna é caracterizada por dano vascular generalizado, PAPILEDEMA, retinopatia, ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA e disfunção renal.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Técnica para medida da pressão sanguínea.
Tiazida diurética frequentemente considerada membro protótipo desta classe. Reduz a reabsorção de eletrólitos dos túbulos renais. Isso resulta na excreção aumentada de água e eletrólitos, incluindo sódio, potássio, cloreto e magnésio. É usada no tratamento de várias doenças incluindo edema, hipertensão, diabete insípido e hipoparatireoidismo.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.