Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Conjunto de procedimentos cirúrgicos realizados para estabelecer o fluxo suficiente para a circulação sistêmica em indivíduos com malformações congênitas de um ventrículo do coração, como SÍNDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO HIPOPLÁSICO e a atresia da VALVA MITRAL, associados com obstrução do fluxo sistêmico. As cirurgias com fluxo contínuo podem ser executadas e consistem de uma TÉCNICA DE HEMI-FONTAN como estágio 2 do procedimento de Norwood e uma TÉCNICA DE FONTAN como estágio 3 do procedimento de Norwood.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Tratamento para aliviar sintomas sem curar a doença. (Stedman, 25a ed)
Procedimento no qual o fluxo sanguíneo total do átrio direito ou da veia cava é canalizado diretamente dentro da artéria pulmonar ou no pequeno ventrículo direito que serve somente como um conduto. As principais malformações congênitas para as quais esta operação é utilizada são ATRESIA TRICÚSPIDE e ventrículo com estenose pulmonar.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Intervenções pré-natais para corrigir anomalias fetais ou tratar DOENÇAS FETAIS no útero. As terapias fetais incluem várias áreas principais como cirurgia aberta, FETOSCOPIA, terapia farmacológica, TRANSFUSÃO INTRAUTERINA, TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO e TERAPIA GENÉTICA.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Cirurgias feitas no coração.
Desvio do fluxo de sangue da entrada do átrio direito diretamente para as artérias pulmonares, evitando o átrio direito e ventrículo direito. (Dorland, 28a ed)
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Defeito de nascimento caracterizado por estreitamento da AORTA que pode ser de grau variado, e que em qualquer ponto do arco transverso em direção à bifurcação ilíaca. A coartação aórtica causa HIPERTENSÃO arterial antes do ponto de estreitamento e HIPOTENSÃO arterial após a porção estreitada.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Complexo sintomático característico.
Procedimento cardiovascular realizado para criar um suprimento sanguíneo para a CIRCULAÇÃO PULMONAR. Envolve a realização de uma conexão entre os ramos subclávio ou carotídeo da AORTA, ou ARCO AÓRTICO até a ARTÉRIA PULMONAR.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco direito (VENTRÍCULOS CARDÍACOS).
Afecção caracterizada pelo espessamento do ENDOCÁRDIO devido à proliferação de tecido fibroso e elástico (geralmente no ventrículo esquerdo), levando a um prejuízo na função cardíaca (CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA). É mais comum em crianças pequenas e raramente em adultos. Está frequentemente associada com anomalias cardíacas congênitas (CARDIOPATIAS CONGÊNITAS), INFECÇÃO ou mutação genética. Defeitos na proteína tafazina codificada pelos gene TAZ resultam em uma forma familiar autossômica dominante de fibroelastose endocardíaca.
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Passagem anormal entre dois ou mais VASOS SANGUÍNEOS, entre ARTÉRIAS, ou entre uma artéria e uma veia.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Malformação cardiovascular congênita em que a AORTA se origina totalmente do VENTRÍCULO DIREITO, e a ARTÉRIA PULMONAR se origina do VENTRÍCULO ESQUERDO. Consequentemente, as circulações sistêmica e pulmonar são paralelas e não consecutivas, de maneira que o retorno venoso da circulação periférica é recirculado pelo ventrículo direito através da aorta à circulação sistêmica sem ser oxigenado nos pulmões. É uma forma potencialmente letal de doença cardíaca em recém-nascidos e lactentes.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Desvio do fluxo sanguíneo das veias pulmonares diretamente para a aorta, evitando o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. (Dorland, 28a ed)
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Cirurgias feitas no coração ou vasos sanguíneos.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.