Síndromes da Dor Regional Complexa
Afecções caracterizadas por dor envolvendo uma extremidade ou outra região do corpo, HIPERESTESIA e disfunção autônoma, localizada seguida a lesões de tecidos moles ou nervos. A dor, normalmente é associada com ERITEMA, alterações DE TEMPERATURA CUTÂNEA, atividade sudomotora anormal (i. é, alterações na sudorese devido à enervação simpática alterada) ou edema. O grau da dor e outras manifestações são desproporcionais em relação àquelas esperadas do evento incitador. Dois subtipos desta afecção foram descritos: tipo I (DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEXA) e tipo II (CAUSALGIA). (Tradução livre do original : Pain 1995 Oct;63(1):127-33)
Distrofia Simpática Reflexa
Síndrome caracterizada por dor queimante grave em uma extremidade, acompanhada de alterações tróficas, vasomotoras e sudomotoras nos ossos, sem uma lesão associada no nervo específico. Esta afecção geralmente é precipitada por traumas em tecidos moles ou nervos complexos. A pele sobre a região afetada normalmente é eritematosa e demonstra hipersensibilidade a estímulos táteis e eritema. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1360; Pain 1995 Oct;63(1):127-33)
Causalgia
Síndrome de dor regional complexa, caracterizada por dor queimante e extrema sensibilidade ao toque (HIPERESTESIA) por toda a distribuição de um nervo periférico lesado. Também, podem ocorrer disfunções autônomas na forma de alterações sudomotora (i. é, enervação simpática das glândulas sudoríparas), vasomotora e cutâneas tróficas. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1359)
Bloqueio Nervoso Autônomo
Interrupção das vias simpáticas, pela injeção local de um agente anestésico, em qualquer dos quatro níveis: bloqueio dos nervos periféricos, bloqueio dos gânglios simpáticos, bloqueio extradural e bloqueio subaracnóideo.
Medição da Dor
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Gânglio Estrelado
Distúrbios Somatossensoriais
Transtornos da informação sensorial recebida das regiões superficiais e profundas do corpo. O sistema somatossensorial transporta impulsos neurais que levam à propriocepção, sensação tátil, sensação térmica, sensação de pressão e dor. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS CEREBRAIS podem estar associadas com sensação somática anormal ou deficiente.
Terapia por Infusões no Domicílio
Dor Aguda
Psicologia do Self
Teoria psicanalítica centrada na interpretação do comportamento em referência a si mesmo. Esta elaboração dos conceitos psicanalíticos de narcisismo e "self" (si mesmo) foi desenvolvida por Heinz Kohut e enfatiza a importância do autoconhecimento das necessidades excessivas de aprovação e autogratificação.
Fraturas da Tíbia
Manejo da Dor
Forma de terapia que emprega uma abordagem coordenada e interdisciplinar para acalmar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de quem sente dor.
Dor
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Imagens (Psicoterapia)
Utilização de imagens mentais produzidas pela imaginação, como uma forma de psicoterapia. Pode ser classificada pela modalidade dos seus conteúdos: visual, verbal, auditiva, olfatória, tátil, gustativa ou cinestésica. Os temas mais comuns derivam de imagens da natureza (por exemplo, florestas e montanhas), imagens de água (por exemplo riachos e oceanos), imagens de viagens, etc. As imagens são utilizadas no tratamento de desordens mentais e auxiliam pacientes com outras enfermidades. As imagens geralmente fazem parte de processos de HIPNOSE, TREINAMENTO AUTOGÊNICO, TÉCNICAS DE RELAXAMENTO e TERAPIA COMPORTAMENTAL.
Limiar da Dor
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Mãos
Parte distal do braço além do punho em seres humanos e primatas, que inclui a palma da mão, dedos e o polegar.
Adrenérgicos
Drogas que atuam sobre os receptores adrenérgicos ou afetam o ciclo de vida dos transmissores adrenérgicos. Estão incluidos neste grupo os agonistas e antagonistas adrenérgicos e agentes que afetam a síntese, o armazenamento, a recaptação, o metabolismo, ou liberação de transmissores adrenérgicos.
Hiperalgesia
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Simpatectomia
Distonia
Postura ou atitude devido à co-contração de músculos agonista e antagonista em uma região do corpo. Frequentemente afeta grandes músculos axiais do tronco e dos cíngulos dos membros. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de distonia como manifestação primária da doença são chamadas por DISTÚRBIOS DISTÔNICOS (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p77).
Dor Crônica
Terapia por Estimulação Elétrica
Aplicação de corrente elétrica no tratamento, sem geração de calor perceptível. Inclui estimulação elétrica de nervos ou músculos, passagem de corrente no corpo, ou o uso de corrente ininterrupta de baixa intensidade para elevar o limiar de dor da pele.
Síndrome da Dor Patelofemoral
Síndrome caracterizada por DOR retropatelar ou peripatelar, resultante de alterações física e bioquímica da articulação patelofemoral. A dor é mais intensa ao subir ou descer escadas, ao se agachar ou ao se sentar com os joelhos flexionados. Não há consenso sobre a etiologia e tratamento. A síndrome com frequência é confundida com (ou acompanhada por) CONDROMALACIA DA PATELA, sendo que esta última descreve uma afecção da CARTILAGEM e não uma síndrome.
Anestésicos Locais
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Pé
Síndromes da Dor Miofascial
Analgésicos
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Neuralgia
Nervos Periféricos
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Modalidades de Fisioterapia
Temperatura Baixa
Nociceptores
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Bloqueio Nervoso
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
Enciclopédias como Assunto
Traumatismos dos Nervos Periféricos
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.