Sensação
Processo no qual CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS transduzem estímulos periféricos (físicos ou químicos) em IMPULSOS NERVOSOS que são, então, transmitidos para os vários centros sensoriais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Transtornos das Sensações
Sensação Térmica
Sensação de frio, calor, frescor e tepidez detectado por TERMORRECEPTORES.
Distúrbios Somatossensoriais
Transtornos da informação sensorial recebida das regiões superficiais e profundas do corpo. O sistema somatossensorial transporta impulsos neurais que levam à propriocepção, sensação tátil, sensação térmica, sensação de pressão e dor. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS CEREBRAIS podem estar associadas com sensação somática anormal ou deficiente.
Tato
Sensação de fazer contato físico com objetos, animados ou inanimados. Estímulos táteis são detectados por MECANORRECEPTORES na pele e nas mucosas.
Mucuna
Gênero de plantas (família FABACEAE) que são fonte de goma mucuna.
Limiar Sensorial
Prurido
Sensação de coceira intensa que produz a necessidade de friccionar ou coçar a pele para obter alívio.
Dor
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Estimulação Física
Nociceptores
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Parestesia
Sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, aquecimento, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
Membro Fantasma
Percepção de sensações fantasmas dolorosas e não dolorosas ocorrendo seguidas à perda completa ou parcial de um membro. A maioria dos indivíduos com uma extremidade amputada terá a impressão de que o membro ainda está presente, sendo em muitos casos, uma impressão dolorosa. (Tradução livre do original: Neurol Clin 1998 Nov;16(4):919-36; Brain 1998 Sep;121(Pt 9):1603-30)
Limiar da Dor
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Tédio
Temperatura Baixa
Paladar
A habilidade de detectar substâncias químicas através dos receptores gustativos na boca, incluindo aqueles na LÍNGUA, no PALATO, na FARINGE e na EPIGLOTE.
Comportamento Exploratório
Medição da Dor
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Percepção do Tato
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos táteis são reconhecidos e interpretados pelo cérebro, como quando da percepção das características ou atribuição do nome de um objeto sendo tocado.
Percepção
Nervo Oftálmico
Ramo sensitivo do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo oftálmico transporta fibras aferentes gerais da divisão superficial da face, incluindo a órbita, conjuntiva, pálpebra superior, parte superior do nariz, mucosa nasal e escalpo.
Comportamento Impulsivo
Termorreceptores
Receptores celulares que mediam a sensibilidade à temperatura. Em vertebrados, os termorreceptores estão em sua maioria localizados sob a pele. Em mamíferos, existem tipos distintos de termorreceptores para o frio e aquecimento e NOCICEPTORES que detectam frio e calor extremos capazes de causar dor.
Vibração
Cinestesia
Síndrome da Ardência Bucal
Mecanorreceptores
Células especializadas na transdução dos estímulos mecânicos e funcionam como um relé destas informações centralmente direcionadas no sistema nervoso. Os mecanorreceptores incluem as células ciliares da ORELHA INTERNA, que medeiam a audição e equilíbrio, e os vários receptores somatossensoriais, que frequentemente apresentam estruturas acessórias não neurais.
Testes de Personalidade
Testes padronizados e objetivos projetados para facilitar a avaliação da personalidade.
Células Receptoras Sensoriais
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Capsaicina
Alquilamida encontrado em CAPSICUM que atua nos CANAIS DE CÁTION TRPV.
Percepção da Dor
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
Fenômenos Fisiológicos da Pele
Reto
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Pressão
Vias Aferentes
Distúrbios do Paladar
Afecções caracterizadas pela alteração da função ou percepção gustativa. Os distúrbios do paladar frequentemente são associados com TRANSTORNOS DO OLFATO. Outras potenciais etiologias incluem DOENÇAS METABÓLICAS, TOXICIDADE DE DROGAS e transtornos das vias do paladar (ex., doenças de PAPILAS GUSTATIVAS, DOENÇAS DO NERVO FACIAL, DOENÇAS DO NERVO GLOSSOFARINGEO, e doenças do TRONCO ENCEFÁLICO).
Língua
Órgão muscular na boca coberto com um tecido cor de rosa chamado mucosa, por pequenas projeções chamadas papilas e milhares de papilas gusttativas. A língua é ancorada à boca e é vital para a mastigação, deglutição e para a fala.
Canal Anal
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Mãos
Parte distal do braço além do punho em seres humanos e primatas, que inclui a palma da mão, dedos e o polegar.
Manometria
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Fibras Nervosas Amielínicas
Classe de fibras nervosas definidas pelo arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas não mielinizadas são pequenos em diâmetro e geralmente várias são circundados por uma única BAINHA DE MIELINA. Conduzem os impulsos nervosos de baixa velocidade e representam a maioria das fibras sensoriais periféricas e autônomas, mas também são encontradas no CÉREBRO e na MEDULA ESPINAL.
Dispneia
A respiração com dificuldade ou com esforço.
Dilatação Gástrica
Distensão anormal do ESTÔMAGO devido ao acúmulo de conteúdo gástrico que pode atingir de 10 a 15 litros. A dilatação gástrica pode ser resultado da OBSTRUÇÃO DA SAÍDA GÁSTRICA, ILEUS, GASTROPARESIA ou denervação.
Tratos Espinotalâmicos
Feixe de FIBRAS NERVOSAS que conecta cada corno da medula espinal para o lado oposto do TÁLAMO, carregando a informação sobre dor, temperatura e tato. É uma das principais rotas pelas quais as FIBRAS NERVOSAS aferentes que transmitem sensações somatossensoriais ao TÁLAMO.
Pontos de Acupuntura
Localizações determinadas ao longo de nervos ou órgãos meridianos para inserção de agulhas de acupuntura.
Canais de Receptores Transientes de Potencial
Amplo grupo de canais de cátion com seis unidades transmembrânicas em eucariotos, sendo classificados por homologia sequencial, porque seu envolvimento funcional com a SENSAÇÃO é variável. Têm baixa sensibilidade a voltagem e seletividade a íons. Foram assim denominados en referência a um mutante de DROSÓFILA cujos receptores apresentaram potenciais transientes em resposta à luz. Um motivo de 25 aminoácidos que contêm uma TRP box (EWKFAR) na extremidade C-terminal do S6 é encontrado em subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Repetições de ANQUIRINA são encontradas nos subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Alguns canais estão funcionalmente associados com a TIROSINA QUINASE ou com as FOSFOLIPASES TIPO C.
Canais de Cátion TRPV
Subgrupo de canais de cátions TRP assim denominados por causa do receptor vaniloide. São muito sensíveis à TEMPERATURA, comida apimentada e CAPSAICINA. Possuem o domínio TRP e repetições de ANQUIRINA. A seletividade do CÁLCIO em relação ao SÓDIO é de 3 a 100 vezes maior.
Fibras Aferentes Viscerais
Fibras sensitivas que inervam as vísceras.
Percepção Gustatória
Psicofisiologia
O estudo das bases fisiológicas do comportamento animal e humano.
Sorriso
Expressão facial que pode denotar sentimentos de prazer, afeição, divertimento, etc.
Apetite
Propriocepção
Funções sensoriais que transduzem estímulos recebidos por receptores proprioceptivos nas articulações, nos tendões, músculos e na ORELHA INTERNA em impulsos nervosos a serem transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A propriocepção proporciona a sensação das posições estáticas e dos movimentos das partes do corpo de um indivíduo, e é importante na manutenção da CINESTESIA e do EQUILÍBRIO POSTURAL.
Fibras Nervosas
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Córtex Somatossensorial
Impulso (Psicologia)
Estado de atividade interna de um organismo que é condição necessária para que um estímulo elicie uma classe de respostas. Por exemplo, um certo nível de fome (impulso) deve estar presente para que a presença do alimento elicie a reposta de comer.
Queixo
Parte anatômica frontal da mandíbula, também conhecida como mento, que contém a linha de fusão de duas metades separadas da mandíbula (sínfise do mento). Esta linha de fusão divide-se inferiormente para encerrar uma área triangular conhecida como protuberância mental. Em cada lado, inferiormente ao segundo dente pré-molar, localiza-se o forame mental por onde passam vasos sanguíneos e um nervo.
Lobelina
Dor Facial
Dor na região facial, incluindo dor orofacial e craniofacial. Afecções associadas incluem transtornos neoplásicos e inflamatórios locais além de síndromes neurálgicas envolvendo os nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. As afecções que se caracterizam por dor facial persistente ou recidivante como manifestação primária da doença são chamadas SÍNDROMES DA DOR FACIAL.
Procedimentos Cirúrgicos Bucais
Limiar Gustativo
Qi
A força vital no corpo, supostamente capaz de ser regulada pela acupuntura. Corresponde aproximadamente ao pneuma grego, ao spiritus em Latim e prana em indiano antigo. O conceito de sopro de vida ou de energia vital foi formulado como uma indicação da consciência do homem, originalmente direcionada externamente para a natureza ou sociedade, mas depois se tornou o eu interior ou vida interior.
Insensibilidade Congênita à Dor
Síndrome caracterizada por indiferença à DOR, apesar da capacidade em distinguir estímulos nocivos de não nocivos. Reflexos corneanos ausentes e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL podem estar associados. Foram descritas as formas familiares com padrões de herança autossômica recessiva e autossômica dominante. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1343)
Nervo Trigêmeo
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Adstringentes
Pé
Dedos
Quatro ou cinco dígitos delgados articulados em humanos e primatas unidos a cada uma das MÃOS.
Neuropatias Diabéticas
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Doenças do Nervo Trigêmeo
Doenças do nervo trigêmio ou de seus núcleos, que estão localizados nas pontes e medula. O nervo é composto de três divisões: oftálmica, maxilar e mandibular, que garante enervação sensorial às estruturas da face, seios e porções da abóbada craniana. O nervo mandibular também enerva os músculos da mastigação. Os sinais clínicos incluem perda da sensação facial e intraoral e fraqueza no fechamento mandibular. Afecções comuns que acometem o nervo incluem isquemia do tronco cerebral, NEOPLASIAS INFRATENTORIAIS e NEURALGIA DO TRIGÊMEO.
Condução Nervosa
Hiperalgesia
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Complacência (Medida de Distensibilidade)
Medida da distensibilidade de uma câmara, como pulmões (COMPLACÊNCIA PULMONAR) ou bexiga urinária. Complacência é expressa como variação no volume por unidade de variação na pressão.
Exame Neurológico
Doenças Funcionais do Colo
Transtornos crônicos ou periódicos do colo, sem uma explicação estrutural ou bioquímica identificada. A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL, vastamente reconhecida encontra-se nesta categoria.
Psicofísica
Irritantes
Drogas que agem localmente nas superfícies cutâneas ou mucosas para produzir inflamação. As que causam rubor devido à hiperemia são rubefacientes, as que produzem bolhas são vesicantes, e as que penetram nas glândulas sebáceas e causam abscessos são pustulantes. O gás lacrimogênio e o gás mostarda também são irritantes.
Enjoo devido ao Movimento
Transtorno causado por movimento, como de mar, trem, carro, altitude ou ENJOO DEVIDO AO MOVIMENTO EM VOO ESPACIAL. Pode incluir náusea, vômito e vertigem.
Fadiga Mental
Núcleos Laterais do Tálamo
Fatores de Tempo
Núcleos Ventrais do Tálamo
Antipruriginosos
Agentes, geralmente tópicos, que aliviam a coceira (prurido).
Vestíbulo do Labirinto
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.
Pânico
Estado de ansiedade aguda extrema e de medo sem fundamento, acompanhado pela desorganização do funcionamento da personalidade.
Síndrome do Intestino Irritável
Gânglios Espinais
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Papilas Gustativas
Pequenos órgãos sensoriais que contêm células receptoras gustatórias, células basais e células de sustentação. Em humanos, as papilas gustativas estão localizadas no epitélio da língua, palato e faringe. São inervadas pelo NERVO DA CORDA DO TÍMPANO (um ramo do nervo facial) e pelo NERVO GLOSSOFARINGEO.
Incontinência Fecal
Fenômenos Fisiológicos
Potenciais Somatossensoriais Evocados
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL, por estimulação [de qualquer ponto] das VIAS AFERENTES desde os NERVOS PERIFÉRICOS até o CÉREBRO.
Assunção de Riscos
Doenças Labiais
As doenças labiais referem-se a uma variedade de condições médicas que afetam especificamente os lábios menores e maior da vulva feminina.
Fármacos do Sistema Sensorial
Aromatizantes
Dor Referida
Tipo de dor percebida em uma área distante de onde surgiu a dor, como dor facial causada por lesão do NERVO VAGO, ou problema iniciado na garganta e mencionado como dor na orelha.
Disartria
Transtornos da articulação da fala causados por coordenação imperfeita da faringe, laringe, língua ou músculos faciais. Podem resultar de DOENÇAS DOS NERVOS CRANIANOS, DOENÇAS NEUROMUSCULARES, DOENÇAS CEREBELARES, DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE, doenças do TRONCO ENCEFÁLICO ou doenças dos tratos corticobulbares (v. TRATOS PIRAMIDAIS). Os centros de linguagem corticais estão intactos nesta afecção. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p489)
Elevadores e Escadas Rolantes
Nervo Maxilar
Divisão sensitiva intermediária do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo maxilar transporta fibras aferentes gerais provenientes da região intermediária da face, incluindo a pálpebra inferior, nariz e lábio superior, dentes maxilares, e partes da dura-máter.
Trânsito Gastrointestinal
Constipação Intestinal
Método Duplo-Cego
Reflexo
Canais de Cátion TRPM
Doenças do Sistema Nervoso Periférico
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Mapeamento Encefálico
Análise de Variância
Zumbido
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Cinema como Assunto
Quinina
Alcaloide extraído da casca da planta arbórea Cinchona. É usado como uma droga antimalárica, sendo o ingrediente ativo nos extratos da Cinchona usado para este fim desde antes de 1633. A quinina também é antipirética e analgésica e tem sido usada em preparações contra o resfriado comum com aquele propósito. Era de uso corrente como um agente amargo e flavorizante, e ainda é usada para o tratamento da babesiose. A quinina também é útil em alguns transtornos musculares, especialmente cãibras noturnas na perna e miotonia congênita, por causa dos seus efeitos diretos na membrana e nos canais de sódio do músculo. Os mecanismos dos seus efeitos antimaláricos não são bem compreendidos.
Próteses Neurais
Dispositivos médicos que substituem uma função do sistema nervoso por meio da estimulação elétrica direta dos nervos e monitoramento da resposta ao estímulo elétrico.
Neuroestimuladores Implantáveis
Condutores elétricos posicionados cirurgicamente através das quais a ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA do tecido nervoso é distribuída.
Defecação
Processo normal de eliminação do material fecal do RETO.
Face
Esôfago
Córnea
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Terapia por Acupuntura
Tratamento de doenças por inserção de agulhas ao longo de vias específicas ou meridianos. A localização varia com a doença a ser tratada. Aquecimento (calor) ou moxibustão e acupressão podem ser usados em conjunto.
Mostardeira
Qualquer das várias espécies de BRASSICA, geralmente denominadas 'Mostarda'. 'Brassica alba' é a mostarda branca, 'B. juncea', é a mostarda marrom ou chinesa e a 'B. nigra' é a mostarda preta, marrom ou vermelha. Esta planta é cultivada tanto pela semente da mostarda (da qual se extrai o óleo) ou por ser utilizada como ESPECIARIAS e pelas folhas que são usadas como VERDURAS o RAÇÃO ANIMAL. Não há relação com os COMPOSTOS DE MOSTARDA.
Traumatismos da Medula Espinal
Movimento
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Potenciais Evocados
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Anestésicos Locais
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Respiração
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Vísceras
Saciação
Espinha Bífida Cística
Forma de disrafismo espinhal associada com cisto saliente feito de ambas as meninges (i. é., uma MENINGOCELE) ou das meninges em combinação com tecido da medula espinhal (i.e, uma MENINGOMIELOCELE). Estas lesões frequentemente estão associadas com disfunção da medula espinhal, HIDROCEFALIA e SIRINGOMIELIA. (Tradução livre do original: Davis et al., Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp224-5)
Técnicas de Diagnóstico Neurológico
Nervos Periféricos
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Regulação da Temperatura Corporal
Doenças dos Nervos Cranianos
Resposta Galvânica da Pele
Alteração da resistência elétrica da pele que ocorre com as emoções e em outras situações determinadas.
Dor Nociceptiva
Dor contundente ou suave causada por NOCICEPTORES estimulados devido à lesão tecidual, inflamação ou doenças. Pode ser classificada como dor somática ou tecidual e DOR VISCERAL.
Dor Visceral
Dor que se origina de órgãos internos (VÍSCERAS) associada com fenômenos autônomos (PALIDEZ, SUDORESE, NÁUSEA e VÔMITO). Com frequência se torna uma DOR REFERIDA.
Audição
Meio Ambiente Construído
Estado em que os ambientes de hospitais, laboratórios, habitações domésticas e de animais, espaços laborais, aeronaves e outros meios circundantes estão sob controle tecnológico com relação ao ar condicionado, calor, luminosidade, humidade, ventilação e outras características ambientais. O conceito inclui o controle da composição atmosférica. (Tradução livre do original: Jane's Aerospace Dictionary, 3d ed)
Urticaceae
Nervo Radial
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo radial se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C5 e T1), percorrem seu trajeto via fascículo posterior do plexo braquial, e fornecem inervação motora para os músculos extensores do braço e fibras sensitivas cutâneas para as regiões extensoras do braço e mão.
Cloreto de Etil
Gás que se condensa sob pequena pressão. Devido ao seu baixo ponto de ebulição, o cloreto de etil espirrado sobre a pele produz um frio intenso pela evaporação. O frio bloqueia a condução nervosa. Cloreto de etil tem sido utilizado em cirurgias, porém seu principal uso é no alívio da dor local em medicina esportiva.
Córtex Cerebral
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Histamina
Força Coriolis
Deflexão aparente (aceleração de Coriolis) de um corpo em movimento, em relação à Terra (visto por um observador na Terra) atribuída a uma força fictícia (força de Coriolis), mas realmente causada pela rotação da Terra. No contexto médico refere-se aos efeitos fisiológicos (náusea, vertigem, tontura, etc.) sentidos por uma pessoa movendo-se radialmente em um sistema giratório, como uma estação espacial giratória.
Lágrimas
Líquido secretado pelas glândulas lacrimais. Este líquido umedece a CONJUNTIVA e a CÓRNEA.
Experimentação Humana não Terapêutica
Experimentação humana que não planeja beneficiar os indivíduos nos quais é realizada. Estudos farmacológicos em Fase I (ENSAIOS CLÍNICOS FASE I COMO ASSUNTO) e pesquisa envolvendo voluntários saudáveis são exemplos de experimentação humana não terapêutica.
Neuralgia
Estudos Cross-Over
Estudos comparando dois ou mais tratamentos ou intervenções nos quais os sujeitos ou pacientes, após terminado o curso de um tratamento, são ligados a outro. No caso de dois tratamentos, A e B, metade dos sujeitos são randomicamente alocados para recebê-los pelo método A, B e metade para recebê-los pelo método B, A. Uma crítica deste desenho experimental é que os efeitos do primeiro tratamento podem ser transportados para o período quando o segundo é executado. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Mecanotransdução Celular
Processo pelo qual as células convertem estímulos mecânicos em uma resposta química. Pode ocorrer tanto em células especializadas para sensações mecânicas (MECANORRECEPTORES) como em células parenquimais, cuja função principal não é mecanossensitiva.
Eletromiografia
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Moxibustão
Combustão lenta sobre a pele, em um ponto da ACUPUNTURA, de um batoque pequeno (tamanho de um dedal) geralmente composto de folhas secas de artemisia-verdadeira ou moxa.
Brometo de Butilescopolamônio
Traumatismos do Antebraço
Nociceptividade
Sensação de estímulos mecânicos, térmicos ou químicos nocivos pelos NOCICEPTORES. É o componente sensitivo da dor visceral e tecidual (DOR NOCICEPTIVA).
Afeto
Fibras Nervosas Mielinizadas
Classe de fibras nervosas definidas por sua estrutura, especificamente o arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas mielinizadas são completamente revestidos por uma BAINHA DE MIELINA. São fibras de diâmetros relativamente grandes e variados. Sua velocidade de CONDUÇÃO NERVOSA é maior que nas fibras nervosas não mielinizadas (FIBRAS NERVOSAS NÃO MIELINIZADAS). Fibras nervosas mielinizadas estão presentes nos nervos somáticos e autossômicos.
Doenças Vestibulares
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Traumatismos dos Dedos
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo os dedos.
Doenças da Língua
Inventário de Personalidade
Nível de Alerta
Conscientização
Ácido Cítrico
Chave intermediária no metabolismo. É um ácido composto encontrado em frutas cítricas. Os sais de ácido cítrico (citratos) podem ser utilizados como anticoagulantes devido a sua capacidade para quelação de cálcio.
Mandíbula
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Intoxicação por Ciguatera
Ansiedade
Sensação ou emoção de pavor, apreensão e desastre iminente, porém não incapacitante como nos TRANSTORNOS DE ANSIEDADE.
Doenças do Esôfago
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Receptores Purinérgicos P2X3
Receptor purinérgico P2X de neurotransmissores envolvido em sinalização sensorial da PERCEPÇÃO GUSTATIVA, quimiorrecepção, distensão visceral e DOR NEUROPÁTICA. O receptor possui três subunidades P2X3. As subunidades P2X3 também estão associadas com as subunidades de RECEPTOR P2X2 em uma variante heterotrimérica do receptor.
Núcleos Talâmicos
Hipnose
Bloqueio Nervoso
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.