Grande família de polímeros organossiloxanos sintéticos que contêm uma estrutura repetida de silício-oxigênio com grupos laterais orgânicos anexados através de ligações carbono-silício. Dependendo de suas estruturas, são classificados como líquidos, géis e elastômeros.
Siloxanos orgânicos que são polimerizados ao estado oleoso. Os óleos possuem baixa tensão superficial e densidade inferior a 1. São utilizados em aplicações industriais e no tratamento de descolamento de retina, complicação da vitreorretinopatia proliferativa.
Polímeros de silicone obtidos por ligações cruzadas [entre moléculas de monômeros] e tratamento com sílica amorfa para aumentar sua resistência (strength). Suas propriedades são semelhantes às da borracha natural vulcanizada, no sentido de que eles esticam sob tensão, retraem rapidamente depois de liberada [a tensão], recuperando completamente suas dimensões originais. São usados no encapsulamento de membranas e implantes cirúrgicos.
Implantes usados para reconstruir e/ou aumentar cosmeticamente a mama feminina. Eles têm um revestimento externo ou envelope de silicone elastômero e são preenchidos com salina ou gel de silicone. O revestimento externo pode ser liso ou texturizado.
Separação das camadas internas da retina (retina neural) do epitélio pigmentar. (Dorland, 28a ed)
Polímeros de silicone que são constituídos de átomos de silício substituídos com grupos metil e ligados por átomos de oxigênio. Compreendem uma série de materiais biocompatíveis utilizados como líquidos, géis e sólidos; como filme para membranas artificiais, géis para implantes e líquidos como veículo de drogas; como agentes antiespumante.
Remoção total ou de parte do corpo vítreo no tratamento de endoftalmite, retinopatia diabética, descolamento de retina, corpos estranhos intraoculares e alguns tipos de glaucoma.
Substitutos artificiais para partes do corpo, e materiais inseridos em tecidos para propósitos funcionais, cosméticos ou terapêuticos. As próteses podem ser funcionais, como no caso de braços e pernas artificiais, ou cosméticas, como no caso de um olho artificial. Os implantes, todos cirurgicamente inseridos ou enxertados no corpo, tendem a ser utilizados terapeuticamente. IMPLANTES EXPERIMENTAIS estão disponíveis para aqueles usados experimentalmente.
Inflamação crônica e formação de granuloma ao redor de corpos estranhos irritantes.
Substâncias usadas para criar uma impressão ou reprodução negativa dos dentes e das arcadas dentárias. Estes materiais incluem moldes, cementos dentários, pastas de óxidos metálicos, materiais com base de silicone ou materiais elastoméricos.
Polímeros de silício que contêm estruturas cíclicas ou lineares onde átomos de silício e oxigênio se alternam.
Resposta inflamatória, histiocítica a um corpo estranho. Consiste de macrófagos modificados com células gigantes multinucleadas, neste caso CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO, normalmente rodeadas por linfócitos.
Coloides formados pela combinação de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água. As emulsões de lipídeos em água geralmente são líquidas (como o leite ou as loções) e as emulsões de água em lipídeos tendem a ser cremes. A formação de emulsões pode ser auxiliada por moléculas anfipáticas que envolvem um dos componentes do sistema para formar MICELAS.
Grupo de polímeros termoplásticos ou termofixos contendo poli-isocianato. São utilizados como ELASTÔMEROS, revestimentos, fibras e como espumas.
Operação para descolamento retinal que reduz o tamanho do globo por recortar a esclera até que ela se aproxime da retina.
Lentes de contato macias, flexíveis, feitas de polímeros plásticos que interagem prontamente com moléculas de água. Muitos tipos estão disponíveis, incluindo versões de uso contínuo e extensivo, que são permeáveis a gás e facilmente esterilizadas.
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Procedimentos para melhorar ou realçar a aparência de partes visíveis do corpo.
Retração ou contração da membrana vitreorretiniana, secundária à proliferação principalmente das células epiteliais pigmentares retinianas e células da glia, particularmente dos astrócitos fibrosos, seguido da formação de membrana. A formação de colágeno fibrilar e proliferação celular parecem ser a base das propriedades contráteis das membranas vítrea e epirretiniana.
Procedimento de produção de uma impressão ou imagem negativa dos dentes e/ou áreas sem dentes. As impressões são feitas em material plástico que ficam endurecidos ou fixos quando em contato com o tecido. Posteriormente são preenchidas com emplastro de Paris ou pedra artificial para produzir uma radiofoto das estruturas orais presentes. As impressões podem ser feitas de um complemento integral de dentes, de áreas onde alguns dentes foram removidos ou em uma boca da qual todos os dentes foram extraídos.
Introdução de um tubo em um órgão para restaurar ou manter a permeabilidade se obstruído. É diferenciada de CATETERIZAÇÃO onde a inserção de um cateter é usualmente feita pela introdução ou retirada de fluidos do corpo.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Pigmentação, sombreamento ou tingimento de componentes, dispositivos e materiais protéticos.
Interferência com a secreção de lágrimas pelas glândulas lacrimais. A obstrução do saco lacrimal ou DUCTO NASOLACRIMAL causa inflamação aguda ou crônica do saco lacrimal (DACRIOCISTITE). É causada também em neonatos pela insuficiência do ducto nasolacrimal em se abrir para o meato inferior e ocorre por volta da terceira semana de vida. Em adultos, a oclusão pode ocorrer espontaneamente ou após lesão ou doença nasal.
Lentes de contato hidrofílicas usadas por um período estendido ou permanentemente.
Lentes artificiais implantadas.
A estenose traqueal refere-se à constrição anormal e persistente do diâmetro da traquéia, geralmente causada por fibrose, tumores ou compressão externa, resultando em dificuldade de respiração.
Materiais sintéticos ou naturais (exceto as drogas), usados para substituir ou reparar qualquer tecido ou função do corpo.
Fistulização cirúrgica do saco lacrimal para drenagem externa de um DUCTO NASOLACRIMAL obstruído.
Inserção cirúrgica de uma bolsa inerte cheia de silicone ou outro material para aumentar cosmeticamente as formas femininas.
Soluções estéreis usadas para limpar e desinfetar as lentes de contato.
Técnica oftálmica especializada usada em reparo cirúrgico e tratamento de distúrbios que incluem roturas ou descolamento de retina, PERFURAÇÕES RETINIANAS, doença retiniana hereditária, infecções retinianas relacionadas com AIDS, tumores oculares, DEGENERAÇÃO MACULAR, RETINOPATIA DIABÉTICA e UVEÍTE.
Procedimento para remoção do cristalino na cirurgia de catarata na qual uma capsulectomia é feita por meio de uma agulha inserida diretamente em uma pequena incisão no limbo temporal, permitindo que o conteúdo do cristalino diminua através da pupila dilatada na câmara anterior, onde são desintegrados pelo uso de ultrassom e aspirados para fora do olho através da incisão. (Tradução livre do original: Cline, et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed & In Focus 1993;1(1):1)
Rede de macromoléculas hidrofílicas inter-relacionadas utilizadas em aplicações biomédicas.
Monômeros polimerizados de metil metacrilato que são utilizados como chapas, modelagem, pó de extrusão, resinas de revestimento, polímeros de emulsão, fibras, tintas e filmes. Esse material é também utilizado em implante dentário, no cimento ósseo e em lentes de contato corneanas duras.
Representação tridimensional para mostrar estruturas anatômicas. Para ensinar, praticar e estudar pode-se usar modelos no lugar de animais ou organismos intactos.
Resinas acrílicas são polímeros sintéticos termoestáveis ou termoplásticos, frequentemente utilizados em aplicações odontológicas e industriais, derivados da polimerização de monômeros acrílicos ou metacrílicos.
Duto tubular que leva as lágrimas do APARELHO LACRIMAL ao nariz.
Doenças do aparelho lacrimal.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Dispositivo, ativado eletronicamente ou por ar pulmonar expirado, que simula a atividade laringea e permite à pessoa laringotomizada falar. Exemplos de dispositivo mecânico pneumático são as laringes artificiais Tokyo e Van Hunen. Dispositivos eletrônicos incluem eletrolaringe Western Electric, vibrador oral Tait, eletrolaringe Cooper-Rand e o apito Ticchioni.