Espécie ARCHAEA termoacidófila (família Sulfolobaceae) encontrada em áreas vulcânicas onde a temperatura é cerca de 80 graus C e há a presença do ENXOFRE.
Espécie de ARCHAEA quimiolitotrófica e aeróbia, que consiste de células cocoides que utilizam enxofre como fonte energética. A temperatura ótima para crescimento é 70-75 graus C. É isolada de campos acídicos.
Família de vírus DNA (em forma de limão) que infecta organismos do reino ARCHAEA e contém um gênero (Fusellovirus).
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de Archaea.
Um dos três domínios de vida (os outros são BACTÉRIAS e EUCARIOTOS), anteriormente chamado Archaebacteria no táxon Bactéria, mas atualmente considerado separadamente e distinto. São caracterizados por: 1) presença de RNA de transferência e RNA ribossômicos característicos; 2) ausência de paredes celulares de peptidoglicanas; 3) presença de lipídeos com ligações éter, construídos de subunidades de cadeias ramificadas e 4) sua ocorrência em habitats pouco usuais. Enquanto as Archaea se parecem com as bactérias na organização genômica e morfológica, assemelham-se aos eucariontes em seu método de replicação genômica. O domínio contém ao menos quatro reinos: CRENARCHAEOTA, EURYARCHAEOTA, NANOARCHAEOTA e KORARCHAEOTA.
Família de vírus DNA (bastonetes) que infectam ARCHAEA. Eles necessitam de uma cápsula viral ou lipídeos.
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células arqueais e que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação genética essencial para a célula.
Vírus cujos hospedeiros estão no domínio ARCHAEA.
Ácido ribonucleico na archaea, que tem papéis regulatórios e catalíticos tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Unidades genéticas funcionais de ARCHAE.
Complemento genético de um organismo arqueal (ARCHAEA) como representado em seu DNA.
Grande grupo de bactérias que inclui aquelas que oxidam amônia ou nitrito, metabolizam enxofre e compostos de enxofre ou depositam óxidos de ferro e/ou manganês.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Proporção pela qual uma enzima conserva sua conformação estrutural ou sua atividade quando sujeita à estocagem, isolamento e purificação ou várias outras manipulações físicas ou químicas, incluindo enzimas proteolíticas e aquecimento.
Família de SULFOLOBALES que compreende cocos quimiolitotróficos aeróbios ou facultativamente anaeróbios que geralmente ocorrem individualmente. Seu crescimento ótimo é em pH por volta de 2.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Ordem de CRENARCHAEOTA que compreende cocos quimiolitotróficos, aeróbios ou aeróbios facultativos, que são termoacidófilos extremos. Não possuem peptidoglicanas em suas paredes celulares.
Reino do domínio ARCHAEA que compreende organismos termoacidofílicos e que dependem de enxofre. As duas ordens são SULFOLOBALES e THERMOPROTEALES.
Sequências de ácidos nucleicos repetitivas que são componentes principais dos SISTEMAS CRISPR-CAS arqueano e bacteriano, que funcionam como sistemas de defesa antiviral.
Gênero de archaea heterotróficas, facultativamente anaeróbias, da ordem THERMOPLASMALES, que são isoladas de pilhas residuais de carvão para aquecimento, e de fontes de água quente. São termofílicas e podem crescer com ou sem enxofre.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Enzima de reparo de DNA que catalisa a síntese de DNA durante o reparo da excisão de bases do DNA. EC 2.7.7.7.
Enzimas que hidrolisam compostos O-glucosilados. EC 3.2.1.-.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Classe de enzimas que catalisa a hidrólise de uma das três ligações éster em um composto contendo fosfotriéster.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Glucose desidrogenase que catalisa a oxidação de beta-D-glucose para formar D-glucono-1,5-lactona, utilizando NAD, assim como NADP como uma coenzima.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Família de vírus DNA (envelopados, filamentosos contendo lipídeos) que infecta ARCHAEA.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Componentes proteicos dos SiISTEMAS CRISPR-CAS para defesa antiviral em ARCHAEA e BACTÉRIAS. São proteínas que possuem uma variedade de funções durante a criação e expansão dos arranjos de CRISPR, a captura de novos CRISPR, a biogênese de novos RNA INTERFERENTES PEQUENOS (CRISPR ou crRNAs) e o direcionamento ou silenciamento de vírus e plasmídeos invasores. Incluem as DNA HELICASES, PROTEÍNAS LIGANTES DE RNA, ENDONUCLEASES e RNA e DNA POLIMERASES.
Proteínas contendo ferro que transferem elétrons, geralmente em um potencial baixo, para flavoproteínas; o ferro não está presente como no grupamento heme. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 5th ed)
Gênero de HALOBACTERIACEAE extremamente halofílicas que são quimioeterotróficas e estritamente aeróbias. São encontradas em ambientes salinos neutros como lagos salgados (especialmente o Mar Morto) e salinas marinhas.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Nucleotídeos da citosina que contém desoxirribose como molécula de açúcar.
Formação de substâncias cristalinas a partir de soluções ou fusões. (tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Citocromos (proteínas transportadoras de elétrons) nos quais o grupo prostético heme é a heme a, ou seja, o ferro quelado da citoporfirina IX.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Compostos de glicerol que apresentam um ou mais dos três grupos hidroxilas unidos por ligações éter com álcoois alifáticos saturados ou insaturados. Um ou dois grupos hidroxilas do glicerol podem ser estereficados. Estes compostos foram encontrados em vários tipos de tecidos animais.
Gênero de cocoides ARCHAEA facultativamente anaeróbico (família SULFOLOBACEAE). As células são altamente irregulares na forma e termoacidofílicas. Em algumas espécies, o crescimento litotrófico ocorre aerobicamente via oxidação sulfúrica . A distribuição inclui fontes e campos sulfatáricos, lamaçais e ambientes marinhos ácidos geotermicamente aquecidos.
Enzima da via biossintética do triptofano. EC 4.1.1.48.
Grupo de proteínas que possuem apenas o complexo ferro-enxofre como grupo prostético. Essas proteínas participam de todas as principais vias de transporte de elétrons: fotossíntese, respiração, hidroxilação e fixação de hidrogênio e nitrogênio.
1,4-alfa-D-glucan-1,4-alfa-D-glucan 4-alfa-D-glucosiltransferase/dextrina 6 alfa-D-glucano-hidrolase. Sistema enzimático que tem atividades tanto de 4-alfa-glucanotransferase (EC 2.4.1.25) quanto de amilo-1,6-glucosidase (EC 3.2.1.33). Como transferase, ela transfere um segmento de um 1,4-alfa-D-glucano para uma nova posição 4 num aceptor, que pode ser glucose ou outro 1,4-alfa-D-glucano. Como glucosidase, ela catalisa a endo-hidrólise de ligações 1,6-alfa-D-glucosídicas em pontos de ramificação das cadeias de resíduos de alfa-D-glucose ligados em 1,4. A atividade da amilo-1,6-glucosidase está deficiente na doença do armazenamento de glicogênio tipo III.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Subunidade maior do ribossomo 70S de Archaea. É composta pelo RNA RIBOSSÔMICO 23S, RNA RIBOSSÔMICO 5S e aproximadamente 40 PROTEÍNAS RIBOSSÔMICAS diferentes.
DNA polimerases dependentes de DNA, encontradas em células bacterianas, animais e vegetais. Durante o processo de replicação, estas enzimas catalisam a adição de resíduos de desoxirribonucleotídeos até a extremidade de uma fita de DNA na presença de DNA como molde-iniciador. Também possuem atividade de exonuclease e por isso funcionam no reparo de DNA.
Enzimas que catalisam uma condensação reversa de aldol. Uma molécula contendo um grupo hidroxila e um grupo carbonila são clivados na ligação C-C para formar duas moléculas menores (ALDEÍDOS ou CETONAS). EC 4.1.2.
Forma e arranjo tridimensional característicos de proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Elemento membro da família dos calcogênios. Tem por símbolo atômico S, número atômico 16 e peso atômico [32.059; 32.076]. É encontrado em aminoácidos cisteína e metionina.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Borracha sintética resistente ao óleo feita pela polimerização do cloropreno.
Subunidade menor dos RIBOSSOMOS de arqueas. É composta por RNA RIBOSSÔMICO 16S e aproximadamente 28 PROTEÍNAS RIBOSSÔMICAS diferentes.
Dímero do ácido sulfúrico formado por ligação dissulfeto. Este composto tem sido utilizado para prolongar o tempo de coagulação e como um antídoto no envenenamento por cianeto.
Mecanismos de defesa antiviral adaptativos, em Archaea e Bacteria, baseados em arranjos das repetições de DNA chamados REPETIÇÕES PALINDRÔMICAS CURTAS AGRUPADAS E REGULARMENTE ESPAÇADAS (elementos CRISPR) que agem em conjunto com PROTEÍNAS ASSOCIADAS A CRISPR (proteínas Cas). Vários tipos tem sido descritos, incluindo Tipo I, Tipo II e Tipo III, baseado em motivos identificadores de PROTEÍNAS ASSOCIADAS A CRISPR.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Técnica aplicável a uma ampla variedade de substâncias que exibem paramagnetismo por causa dos momentos magnéticos de elétrons não pareados. Os espectros são úteis para detecção e identificação, determinação da estrutura do elétron, estudo das interações entre moléculas, medida do "spin" e momentos nucleares. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Encyclopedia of Science and Technology, 7th edition). A espectroscopia da ressonância dupla nuclear eletrônica (ENDOR) é uma variante da técnica que pode dar uma maior resolução. A análise da ressonância eletrônica do "spin" agora pode ser utilizada in vivo, incluindo aplicações por imagem, como IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
LEUCINA e proteína de ligação a DNA encontrada principalmente em BACTÉRIAS e ARCHAEA. Regula a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA envolvida no METABOLISMO de AMINOÁCIDOS em resposta ao aumento da concentração de LEUCINA.
Enzimas que catalisam a exo-hidrólise de ligações 1,4-alfa-glucosídicas com liberação de alfa-glucose. A deficiência de alfa-1,4-glucosidase pode causar a DOENÇA DE DEPÓSITO DE GLICOGÊNIO TIPO II. EC 3.2.1.20.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Fatores de iniciação de peptídeos em organismos procariotos. Apenas três fatores são necessários para o início da tradução que ocorre por um processo mais simples do que a INICIAÇÃO TRADUCIONAL DA CADEIA PEPTÍDICA em organismos eucariotos.
Enzimas que reconhecem as estruturas de DNA cruciforme e introduzem incisões pareadas que ajudam a dividir a estrutura em duas hélices de DNA.
Auxiliar de diagnóstico na determinação da função pancreática.
Enzima que catalisa a transferência de uma parte da propilamina da 5'-desoxi-5'-S-(3-metiltiopropilamina)sulfônio adenosina para putrescina na biossíntese de espermidina. A enzima tem um peso molecular de aproximadamente 73.000 kDa e é composta por duas subunidades de igual tamanho.
Ácido Orótico é uma forma hipourinária da vitamina B12 que desempenha um papel na síntese de DNA e no metabolismo de aminoácidos, geralmente encontrado em suplementos dietéticos e utilizado clinicamente para tratar distúrbios hiperuricémicos e neurodegenerativos.
Dextrinas are complex carbohydrates formed through the partial hydrolysis of starches, often used in food, medical, and industrial applications as a binding or thickening agent.
Primeiro motivo de proteina de ligação a DNA a ser reconhecido. Motivos de hélice-volta-hélice foram originalmente identificados em proteínas bacterianas, mas desde então têm sido encontrados em centenas de PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A DNA, tanto de eucariotos como de procariotos. São construídas a partir de duas alfa hélices conectadas por uma pequena cadeia estendida de aminoácidos que constitui a "volta". As duas hélices são mantidas em um ângulo fixo, principalmente através de interações entre as duas hélices. (Tradução livre do original de: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, p408-9)
Processo pelo qual duas moléculas da mesma composição química formam um produto de condensação ou polímero.
Constituinte da subunidade 50S dos ribossomos procarióticos contendo cerca de 3200 nucleotídeos. O RNAr 23S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Ordem de metanógenos anaeróbios do reino EURYARCHAEOTA. São em forma de pseudossarcina, cocoide ou em bastonete envolto em bainha, e catabolizam grupos metil. A parede celular é composta de proteína. A ordem inclui uma família, METHANOCOCCACEAE.
Utilizada na forma de hidrocloreto como um reagente em TÉCNICAS DE QUÍMICA ANALÍTICA.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Enzima importante no ciclo do ácido glioxílico que catalisa reversivelmente a síntese de L-malato a partir de acetil-CoA e glioxilato. Outrora esta enzima foi listada como EC 4.1.3.2.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Dispersão de raios-x pela matéria, especialmente cristais, que acompanha a variação da intensidade devido a efeitos de interferência. A análise da estrutura cristalográfica das substâncias é feita pela passagem de raios-x através delas e do registro de difração da imagem dos raios (CRISTALOGRAFIA POR RAIOS X).
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de ligações difosfato em compostos tais como nucleosídeo di- e tri-fosfatos, e anidridos que contêm sulfonil, tais como o adenililssulfato. EC 3.6.
D-Glucose:1-oxidorredutases. Catalisa a oxidação de D-glucose a D-glucono-gama-lactona e aceptor reduzido. Qualquer aceptor, exceto oxigênio molecular, é permitido. Inclui EC 1.1.1.47; EC 1.1.1.118; EC 1.1.1.119 e EC 1.1.99.10.
Subfamília de proteínas de ligação a DNA de SEQUÊNCIAS HÉLICE-VOLTA-HÉLICE contendo uma alça de comprimento variável adjacente à sequência HTH. A alça conecta duas fitas anti-paralelas e forma uma asa quando se liga a DNA.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Moléculas pequenas exigidas para a função catalítica de ENZIMAS. Muitas VITAMINAS são coenzimas.
Compostos químicos que cedem íons hidrogênio ou prótons quando dissolvidos em água podendo o hidrogênio ser substituído por metais ou radicais básicos ou ainda, substâncias que podem reagir com bases formando sais e água (neutralização). Uma extensão do termo inclui também substâncias dissolvidas em outros meios que não água. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Substâncias químicas específicas, caracterizáveis e venenosas (frequentemente PROTEÍNAS) com propriedades biológicas específicas (inclusive imunogenicidade), produzidas por micróbios, plantas superiores (PLANTAS TÓXICAS) ou ANIMAIS.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Exocelulase com especificidade para uma variedade de substratos beta-D-glucosídeos. Catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores nos beta-D-glucosídeos com liberação de GLUCOSE. EC 3.2.1.21.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Método para determinar a sequência específica de proteínas de ligação a DNA. A pegada de DNA utiliza um agente que danifica o DNA (ou um reagente químico ou uma nuclease), que cliva o DNA a cada par de base. A clivagem do DNA é inibida onde o ligante se liga ao DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed)
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Rompimento das ligações não covalentes e/ou dissulfídicas responsáveis pela manutenção da forma tridimensional e da atividade da proteína nativa.
Enzima que catalisa a reação entre um nucleosídeo de purina e ortofosfato para formar purina livre mais ribose-5-fosfato. EC 2.4.2.1.
Grau de semelhança entre sequências. Os estudos de HOMOLOGIA DE SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS e HOMOLOGIA DE SEQUÊNCIA DO ÁCIDO NUCLEICO fornecem informações genéticas úteis sobre a relação entre os genes, produtos gênicos e espécies.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Dextrodissacarídeo extraído do malte e amido. É utilizado como adoçante e intermediário fermentável em cervejaria.
Fatores que utilizam energia da hidrólise do GTP a GDP para a elongação da cadeia peptídica. EC 3.6.1.-.
DNA TOPOISOMERASE que catalisa a quebra, independente de ATP, de uma das duas fitas de DNA, seguida pela passagem da fita não quebrada através da quebra, e reajuntamento da fita quebrada. As enzimas DNA Topoisomerases Tipo I realiza reduzem o estresse topológico na estrutura do DNA através do relaxamento das voltas da super-hélice no DNA e dos anéis nodulares na hélice do DNA.
Proteína de ligação a DNA de sequência específica que desempenha um papel essencial como um regulador global no controle do ciclo de células de levedura. Contém um domínio MADS-box dentro de 56 aminoácidos dentro da porção N-terminal da proteína e é uma das quatro proteínas fundadoras que definem estruturalmente a superfamília de PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS.
Fator 1 de elongação de peptídeos é uma proteína com muitas subunidades, responsável pela ligação dependente de GTP, dos aminoacil-RNAt aos ribossomos de eucariotos. A subunidade alfa (EF-1alfa) se liga ao aminoacil-RNAt e o transfere para o ribossomo, num processo ligado à hidrólise do GTP. As subunidades beta e delta (EF-1beta, EF-1delta) estão envolvidas na conversão de GDP a GTP. A subunidade gama (EF-1gama) é um componente estrutural.
Enzima contendo zinco que oxida álcoois primários e secundários ou hemiacetais na presença de NAD. Na fermentação alcoólica, catalisa a etapa final de redução de um aldeído a um álcool na presença de NADH e hidrogênio.
Única sequência de DNA de um replicon, em que a REPLICAÇÃO DO DNA é iniciada e segue bidirecionalmente ou unidirecionalmente. Contém os sítios onde ocorre a primeira separação das fitas complementares, sintetiza-se um primeiro RNA, e ocorre a troca do primeiro RNA à síntese de DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed).
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Nucleosídeo que consiste na base guanina e no açúcar desoxirribose.
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
Espécie de archaea hipertermofílica, estritamente anaeróbia, que vive em sedimentos marinhos geotermicamente aquecidos. Exibem crescimento heterotrófico por fermentação ou por respiração sulfurosa.
Análise espectrofotométrica de RAIOS-X fluorescentes, isto é, raios-X emitidos após o bombardeio de matéria com partículas de alta energia como PRÓTONS, ELÉTRONS, ou raios-X de maior energia. A identificação de ELEMENTOS por esta técnica é baseada no tipo específico de raios-X que são emitidos que são característicos dos elementos específicos no material que estiver sendo analisado. Os raios-X característicos são distinguidos e/ou quantificados por métodos de dispersão de comprimento de onda ou de energia.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Complexo enzimático de múltiplas subunidades que contém GRUPO DOS CITOCROMOS B, citocromo c1 e centros de ferro-enxofre. Este complexo catalisa a oxidação de ubiquinol à UBIQUINONA e transfere os elétrons ao CITOCROMO C. Na mitocôndria, a reação redox é acoplada ao transporte de PRÓTONS através da membrana mitocondrial interna.
Cadeias simples de aminoácidos que são as unidades das PROTEÍNAS multiméricas. As proteínas multiméricas podem ser compostas por subunidades idênticas ou não idênticas. Uma ou mais subunidades monoméricas podem compor um protômero, que em si é uma subunidade de um grupo maior.
Gênero de METHANOCOCCACEAE cocoides anaeróbios cujos organismos possuem motilidade por meio de tufos polares de flagelos. Estes metanógenos são encontrados em pântanos salinos, sedimentos marinhos e estuarinos, e no trato intestinal de animais.
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Flavoproteína que contém oxidorredutase que catalisa a desidrogenação do SUCCINATO em fumarato. Na maioria dos organismos eucarióticos, esta enzima é um componente do complexo II de transporte de elétrons das mitocôndrias.
Produtos de reações químicas que resultam na adição de grupos de substâncias químicas estranhas ao DNA.