Sulpirida
Antagonista de receptores D2 dopaminérgicos. Tem sido utilizada terapeuticamente como antidepressivo, antipsicótico e como um auxiliar na digestão. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Antagonistas de Dopamina
Drogas que se ligam, mas não ativam os RECEPTORES DA DOPAMINA, bloqueando assim as ações da dopamina ou de agonistas exógenos. Muitas drogas usadas no tratamento de transtornos psicóticos (AGENTES ANTIPSICÓTICOS) são antagonistas da dopamina, embora seus efeitos terapêuticos possam ser devido a ajustes encefálicos a longo prazo do que a efeitos agudos do bloqueio dos receptores da dopamina. Os antagonistas da dopamina têm sido usados para vários outros objetivos clínicos, inclusive como ANTIEMÉTICOS, no tratamento da síndrome de Tourette, e para soluço. O bloqueio do receptor da dopamina está associado com a SÍNDROME MALIGNA NEUROLÉPTICA.
Cloridrato de Tiapamil
Receptores Dopaminérgicos
Proteínas de superfície celular que ligam dopamina com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células.
Receptores de Dopamina D2
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D2 contêm ÍNTRONS, e os receptores inibem ADENILIL CICLASES.
Haloperidol
Fenil-piperidinil-butirofenona utilizado principalmente para tratar ESQUIZOFRENIA e outras PSICOSES. Também é utilizado em transtornos esquizoafetivos, ESQUIZOFRENIA PARANOIDE, balismo e SÍNDROME DE TOURETTE (droga de escolha) e ocasionalmente como terapia adjunta na DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e coreia da DOENÇA DE HUNTINGTON. É um antiemético potente e utilizado no tratamento do SOLUÇO intratável. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1994, p279)
Agonistas de Dopamina
Drogas que se ligam aos receptores da dopamina ativando-os.
Quimpirol
Agonista dos receptores D2/D3 da dopamina.
Dopamina
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Prolactina
Hormônio lactogênico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. É um polipeptídio com peso molecular de aproximadamente 23 kDa. Além de sua ação principal na lactação, em algumas espécies a prolactina exerce efeitos sobre a reprodução, comportamento materno, metabolismo lipídico, imunomodulação e osmorregulação. Os receptores de prolactina estão presentes nas glândulas mamárias, hipotálamo, fígado, ovário, testículo e próstata.
Hormônio Liberador de Tireotropina
Tripeptídeo que estimula a liberação de TIREOTROPINA e PROLACTINA. É sintetizado pelos neurônios no núcleo paraventricular do HIPOTÁLAMO. Após, sendo liberado na circulação portal hipofisária, o TRH (foi denominado TRF) estimula a liberação de TSH e PRL a partir da ADENO-HIPÓFISE.
Hiperprolactinemia
Níveis elevados de PROLACTINA no SANGUE, que podem estar associados com AMENORREIA E GALACTORREIA. Entre as etiologias relativamente comuns estão PROLACTINOMA, efeito adverso de medicamentos, FALÊNCIA RENAL, doenças granulomatosas da HIPÓFISE e transtornos que interferem com a inibição hipotalâmica da liberação de prolactina. Pode ocorrer também a produção ectópica (não hipofisária) de prolactina. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch36, pp77-8)
2,3,4,5-Tetra-Hidro-7,8-Di-Hidroxi-1-Fenil-1H-3-Benzazepina
Agonista seletivo do receptor D1 da dopamina usado primariamente como ferramenta de pesquisa.
Apomorfina
Derivado da morfina que é um agonista do receptor D2 da dopamina. É um emético poderoso e tem sido usado para esse efeito no envenenamento agudo. Também tem sido usado no diagnóstico e tratamento do parkinsonismo, mas seus efeitos adversos limitam o seu uso.
Receptores de Dopamina D1
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D1 não possuem ÍNTRONS, e os receptores estimulam ADENILIL CICLASES.
Antipsicóticos
Fármacos que controlam o comportamento psicótico agitado, aliviam os estados psicóticos agudos, reduzem os sintomas psicóticos, e exercem um efeito tranquilizador. São usados na ESQUIZOFRENIA, demência senil, psicose passageira após cirurgia ou INFARTO DO MIOCÁRDIO, etc. Embora estes fármacos sejam frequentemente chamados neurolépticos (com alusão à tendência para produzir efeitos neurológicos colaterais) é pouco provável que todos os antipsicóticos produzam esse tipo de efeito. Muitos destes fármacos também podem ser eficazes contra náusea, êmese e prurido.
Bromocriptina
Alcaloide ergotamina semissintético que é um agonista da dopamina D2. Suprime a secreção de prolactina.
Domperidona
Bloqueador específico de receptores da dopamina. Acelera a peristalse gastrointestinal, provoca a liberação da prolactina e é usado como antiemético e como ferramenta no estudo de mecanismos dopaminérgicos.
Espiperona
Análogo espiro butirofenona semelhante ao HALOPERIDOL e outros compostos relacionados. É recomendado no tratamento da ESQUIZOFRENIA.
Esquizofrenia Catatônica
Catalepsia
Estado caracterizado por inatividade, resposta a estímulos diminuída e uma tendência em manter uma postura imóvel. Os membros tendem a permanecer em qualquer posição que são colocados (flexibilidade cérea). A catalepsia pode estar associada com TRANSTORNOS PSICÓTICOS (ex., ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA), toxicidade do sistema nervoso por drogas e outras afecções.
Butaclamol
Clorpromazina
Droga antipsicótica protótipo da fenotiazina. Acredita-se que as ações antipsicóticas da clorpromazina, assim como as outras drogas desta classe, resultam da adaptação, a longo prazo, pelo encéfalo, bloqueando os RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS. A clorpromazina tem várias outras ações e usos terapêuticos, inclusive como antiemético e no tratamento do soluço intratável.
Clozapina
Dibenzodiazepina tricíclica, classificada como agente antipsicótico atípico. Liga-se a vários tipos de receptores do sistema nervoso central, e exibe um perfil farmacológico único. A clozapina é um antagonista de serotonina, com forte ligação ao subtipo 5-HT 2A/2C do receptor. Também exibe forte afinidade por vários receptores dopaminérgicos, mas mostra apenas um fraco antagonismo com o receptor D2 da dopamina, um receptor comumente considerado como modulador da atividade neuroléptica. A agranulocitose é o principal efeito adverso associado com a administração deste agente.
Dopaminérgicos
Fármacos usados por seus efeitos sobre os receptores para dopamina, sobre o ciclo de vida da dopamina ou a sobrevida dos neurônios dopaminérgicos.