Bacilos Gram-negativos aeróbios que são encontrados em águas quentes (de 40 a 79 graus Celsius), como fontes e tanques de água quente e rios termicamente poluídos.
Enzima dependente de NAD+ que catalisa a oxidação de 3-carboxi-4-metil-2-metilpentanoato em 3-carboxi-4-metil-2-oxopentanoato. Está envolvida na biossíntese da VALINA, LEUCINA e ISOLEUCINA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proporção pela qual uma enzima conserva sua conformação estrutural ou sua atividade quando sujeita à estocagem, isolamento e purificação ou várias outras manipulações físicas ou químicas, incluindo enzimas proteolíticas e aquecimento.
DNA POLIMERASE DIRIGIDA POR DNA, termoestável, da bactéria Thermus aquaticus. É bastante usada para a amplificação de genes através do processo da REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE. EC 2.7.7.-.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Proteína encontrada em bactérias e em mitocôndria de eucariontes, que cede os RNAt-aminoacil para o sítio A do ribossomo. O RNAt-aminoacil é o primeiro a se ligar a um complexo fator Tu de elongação que contém uma molécula de GTP ligada. O complexo resultante é, então, ligado ao complexo de iniciação 70S. Simultaneamente, o GTP é hidrolisado e o complexo Tu-GDP é liberado do ribossomo 70S. O complexo Tu-GTP é regenerado a partir do complexo Tu-GDP pelo fator Ts de elongação e GTP.
Formação de substâncias cristalinas a partir de soluções ou fusões. (tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzimas que catalisam a metilação dependente de S-adenosil-L-metionina das bases ribonucleotídicas no interior de uma molécula de RNA de transferência. EC 2.1.1.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Enzima que catalisa a ligação de fenilalanina com seu RNA de transferência específico. EC 6.1.1.20.
Citocromos (proteínas transportadoras de elétrons) com protoheme (HEME B) como o grupo prostético.
RNA transportador que é específico para carrear fenilalanina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Complexo enzimático de múltiplas subunidades contendo um GRUPO DOS CITOCROMOS A, citocromo a3, dois átomos de cobre e 13 subunidades proteicas diferentes. É o complexo oxidase terminal da cadeia respiratória que coleta elétrons que serão transferidos do GRUPO DO CITOCROMOS C reduzido e doados ao OXIGÊNIO molecular que será, então, reduzido a água. A reação redox é acoplada simultaneamente ao transporte de PRÓTONS através da membrana mitocondrial interna.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Amplo grupo de bactérias aeróbicas que se mostram róseas (negativas) quando tratadas pelo método da coloração de Gram. Isto ocorre, pois a parede celular das bactérias Gram-negativas tem baixo conteúdo de peptideoglicanos, portanto apresentam baixa afinidade pela cor violeta e alta afinidade pelo corante rosa da safranina.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Subclasse de heme a que contem citocromos que têm dois nitrogênios imidazólicos como ligantes axiais e uma faixa de absorção alfa de 605 nm. São encontrados em uma variedade de micro-organismos e em eucariotos como um componente do citocromo de baixo spin do COMPLEXO IV DA CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS mitocondrial.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Proteínas encontradas em ribossomos. Acredita-se que elas possuem uma função catalítica nas subunidades ribossômicas ativas biologicamente reconstitutivas.
Subclasse de heme a contendo citocromos com uma banda alfa de absorção de 605 nm. São encontrados em uma variedade de micro-organismos e em eucariotas como um componente do citocromo de alto spin do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons mitocondrial.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Grupo de nove ilhas e várias ilhotas pertencentes a Portugal no Oceano Atlântico afastadas da costa de Portugal. As ilhas foram assim denominadas devido aos açores (Accipiter gentilis) que vivem lá em abundância. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p102 & Room, Brewer's Dictionary of Names, 1992, p42)
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Proteína de reparo com erro de pareamento dirigido por metila, com fraca atividade ATPásica. A proteína MutS foi originalmente descrita em ESCHERICHIA COLI.
RNA transportador que é específico para carrear glicina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Gênero de cocus Gram-positivos, aeróbicos, encontrados no solo, altamente resistentes à radiação (especialmente à RADIAÇÃO IONIZANTE). O Deinococcus radiodurans é o representante da espécie.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
1,4-alfa-D-glucan-1,4-alfa-D-glucan 4-alfa-D-glucosiltransferase/dextrina 6 alfa-D-glucano-hidrolase. Sistema enzimático que tem atividades tanto de 4-alfa-glucanotransferase (EC 2.4.1.25) quanto de amilo-1,6-glucosidase (EC 3.2.1.33). Como transferase, ela transfere um segmento de um 1,4-alfa-D-glucano para uma nova posição 4 num aceptor, que pode ser glucose ou outro 1,4-alfa-D-glucano. Como glucosidase, ela catalisa a endo-hidrólise de ligações 1,6-alfa-D-glucosídicas em pontos de ramificação das cadeias de resíduos de alfa-D-glucose ligados em 1,4. A atividade da amilo-1,6-glucosidase está deficiente na doença do armazenamento de glicogênio tipo III.
Fatores que utilizam energia da hidrólise do GTP a GDP para a elongação da cadeia peptídica. EC 3.6.1.-.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.