Transtornos caracterizados pela proliferação de tecido linfoide, geral ou inespecífico.
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Transferência de um órgão entre indivíduos de uma mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Transferência de um tecido ou órgão proveniente de um doador vivo ou morto em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Distúrbio linfoide congênito raro devido a mutações em certos genes da via de Fas/Fas-ligante. As causas conhecidas incluem mutações nas proteínas FAS, TNFSF6, NRAS, CASP8 e CASP10. As características clínicas incluem LINFADENOPATIA, ESPLENOMEGALIA e AUTOIMUNIDADE.
Doença neoplásica das células linforreticulares que é considerada como sendo um tipo raro de leucemia crônica, caracterizada por um início insidioso, esplenomegalia, anemia, granulocitopenia, trombocitopenia, pouca ou nenhuma linfadenopatia e a presença de células "pilosas" ou "flageladas" no sangue e medula óssea.
Linfonodos hiperplásicos grandes e benignos. O subtipo vascular hialino mais comum é caracterizado por pequenos folículos vasculares de hialina e proliferações capilares interfoliculares. As células plasmáticas, em geral, estão presentes e representam outro subtipo dentro das células plasmáticas contendo IgM e IMUNOGLOBULINA A.
Grupo de tumores linfoides heterogêneos que geralmente expressam um ou mais antígenos de célula B ou que representam transformações malignas de linfócitos B.
Termo genérico para várias doenças neoplásicas do tecido linfoide.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Leucemia crônica caracterizada por linfócitos B anormais, frequentemente generalizada como linfadenopatia. Em pacientes que apresentam envolvimento predominante de sangue e medula óssea é denominada leucemia linfocítica crônica (CLL); naqueles com predomínio de linfonodos aumentados é chamado linfoma linfocítico pequeno. Estes termos representam manifestações da mesma doença.
Transtorno linfoproliferativo de células T com erupção cutânea recorrente, histologicamente maligno, clinicamente benigno caracterizado por uma infiltração de células atípicas grandes cercadas de células inflamatórias. As células atípicas assemelham-se às CÉLULAS DE REED-STERNBERG da DOENÇA DE HODGKIN ou às células malignas do LINFOMA DE CÉLULAS T CUTÂNEO. Em alguns casos, a papulose linfomatoide progride para doenças linfomatosas, entre elas estão MICOSE FUNGOIDE, DOENÇA DE HODGKIN, LINFOMA DE CÉLULAS T CUTÂNEO ou LINFOMA ANAPLÁSICO DE CÉLULAS GRANDES.
As doenças virais causadas pelo HERPESVIRIDAE.
Leucemia crônica caracterizada por um grande número de pró-linfócitos circulantes. Pode surgir espontaneamente ou como uma consequência de transformação da LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA.
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral que podem desempenhar um papel na regulação de NF-KAPPA B e APOPTOSE. São encontrados em LINFÓCITOS T ativados, LINFÓCITOS B, NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS, MASTÓCITOS e CÉLULAS NK. A superexpressão do antígeno CD30 nas malignidades hematopoéticas torna o antígeno clinicamente útil como marcador de tumor. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Excesso de linfócitos normais no sangue ou em qualquer derrame.
Grupo heterogêneo de tumores linfoides representando transformações malignas de linfócitos T.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Transtorno linfoproliferativo caracterizado por LINFÓCITOS B pleomórficos, incluindo CÉLULAS PLASMÁTICAS, com níveis séricos aumentados de IMUNOGLOBULINA M monoclonal. Há infiltração de células linfoplamocíticas na medula óssea e, com frequência, em outros tecidos, situação também conhecida como linfoma linfoplasmocítico. Entre as características clínicas estão ANEMIA, HEMORRAGIA e hiperviscosidade.
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Grupo de linfomas que mostra expansão clonal de linfócitos T malignos interrompidos em vários estágios de diferenciação, bem como infiltração maligna da pele. Os transtornos mais bem caracterizados são: MICOSES FUNGOIDES, SÍNDROME DE SÉZARY, PAPULOSE LINFOMATOIDE e LINFOMA ANAPLÁSICO CUTÂNEO PRIMÁRIO DE CÉLULAS GRANDES.
Transtorno linfoproliferativo angiodestrutivo e angiocêntrico que envolve principalmente os pulmões. É causado pela transformação de células B induzida pelo vírus Epstein-Barr, em um ambiente rico em células T. Clínica e patologicamente assemelha-se a LINFOMA EXTRANODAL DE CÉLULAS NK-T.
Grupo de distúrbios que tem uma evolução benigna, mas que exibe características clínicas e histológicas sugestivas de linfoma maligno. Infiltração benigna de células linfoides e histiócitos que microscopicamente se assemelham a um linfoma maligno. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Doença maligna dos LINFÓCITOS B na medula óssea e/ou sangue.
Anticorpos obtidos de um único clone de células desenvolvidas em camundongos ou ratos.
Humano ou animal cujo mecanismo imunológico é deficiente devido a um distúrbio da imunodeficiência ou outra doença, ou como resultado da administração de drogas ou radiação imunossupressora.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Qualquer linfoma de um grupo de tumores malignos do tecido linfoide que se diferem da DOENÇA DE HODGKIN, sendo mais heterogêneos com respeito à linhagem de células malignas, evolução clínica, prognóstico e terapia. A única característica em comum desses tumores é a ausência das CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes, uma característica da doença de Hodgkin.
Afecção caracterizada pela presença de quantidades anormais de CRIOGLOBULINAS no sangue. Quando expostas ao frio, estas proteínas anormais precipitam-se na microvasculatura, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo nas áreas expostas.
Órgãos, tecidos ou células tirados do corpo para serem enxertados em outra área do mesmo corpo ou em outro indivíduo.
Prevenção deliberada ou diminuição da resposta imune do hospedeiro. Pode ser não específica, como na administração de agentes imunossupressores (medicamentos ou radiação) ou pela depleção de linfócitos, ou pode ser específica como na dessensibilização ou administração simultânea de antígenos e drogas imunossupressivas.
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Fosfoproteínas não glicosiladas expressas apenas em células B. São reguladoras da condutância transmembrana de Ca2+ e acredita-se que exerçam um papel na ativação e na proliferação das células B.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Linfoma de células T cutâneo, maligno e crônico. Nos estágios tardios são afetados os linfonodos e vísceras.
Leucemia associada com HIPERPLASIA de tecidos linfoides e aumento nos números de LINFÓCITOS e linfoblastos malignos circulantes.
Transtorno caracterizado pela proliferação de pequenos vasos arborizantes, proliferações imunoblásticas proeminentes e material intersticial acidofílico. As manifestações clínicas incluem febre, sudorese, perda de peso, linfadenopatia generalizada e frequentemente, hepatoesplenomegalia.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Doenças da LINFA, dos LINFONODOS ou dos VASOS LINFÁTICOS.
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Antígenos nucleares codificados por GENES VIRAIS encontrados em HERPESVIRUS 4 HUMANO. Pelo menos seis antígenos nucleares foram identificados.
Glicoproteínas expressas em todas as células T e timócitos maduros, e também por um subconjunto (subset) de células B maduras. Anticorpos específicos para CD5 podem estimular a ativação da célula T mediada por seu receptor. A molécula de CD72 específica da célula B é um ligante natural para CD5.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
Aumento do baço.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Espectro de transtornos caracterizado por expansões clonais das populações de LINFÓCITOS sanguíneos periféricos conhecidos como linfócitos granulares grandes contendo citoplasma abundante e grânulos azurofílicos. Os subtipos desenvolvem-se tanto de CÉLULAS MATADORAS NATURAIS CD3- negativa como CÉLULAS T CD3-positiva. O curso clínico de ambos subtipos pode variar da regressão espontânea para a doença maligna progressiva.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Forma de LINFOMA maligno indiferenciado, normalmente encontrado na África central, mas também há relatos de que é encontrado em outras partes do globo. Normalmente se manifesta como uma grande lesão osteolítica no maxilar ou como uma massa abdominal. Antígenos de células B são expressos nas células imaturas que constituem o tumor, virtualmente todos os casos de linfoma de Burkitt. O vírus Epstein-Barr (HERPESVIRUS 4 HUMANO) tem sido isolado de casos com linfoma de Burkitt na África e está implicado como agente causal nestes casos. Entretanto, a maioria dos casos é vírus Epstein-Barr negativo, fora da África.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Linfoma maligno composto de grandes células B linfoides, cujo tamanho nuclear pode exceder núcleos de macrófagos normais, ou mais que duas vezes o tamanho de um linfócito normal. O padrão é predominantemente difuso. A maioria destes linfomas representa a parte maligna de linfócitos B no estágio intermediário do processo de diferenciação.
Agente antineoplásico utilizado no tratamento de doenças proliferativas incluindo a leucemia de células pilosas.
Situação em que o PREPÚCIO DO PÊNIS, uma vez retraído, não retorna à sua posição original. Se esta afecção persistir, pode levar à constrição dolorosa da glande do pênis, edema e prejudicar o fluxo sanguíneo para o pênis.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Grupo de doenças relacionadas, caracterizadas pela proliferação desequilibrada ou desproporcional de células produtoras de imunoglobulinas, normalmente de um único clone. Estas células frequentemente secretam uma imunoglobulina estruturalmente homogênea (componente-M) e/ou uma imunoglobulina anormal.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Transferência de um ou ambos os pulmões de um ser humano ou animal a outro.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Doença maligna dos LINFÓCITOS T na medula óssea, timo, e/ou sangue.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Transplante entre indivíduos de uma mesma espécie. Geralmente se refere a indivíduos geneticamente diferentes, ao contrário do transplante isogênico entre indivíduos geneticamente idênticos.
Linfoma maligno sistêmico de células grandes, não Hodgkin, caracterizado por células com aparência pleomórfica e expressando o ANTÍGENO CD30. Estas células, assim chamadas "marcos", possuem núcleos lobulados e denticulados. Este linfoma é frequentemente confundido com carcinoma metastático e HISTIOCITOSE MALIGNA.
Espécie de vírus (gênero RHADINOVIRUS, subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) isolados de pacientes com sarcoma de Kaposi "clássico" e relacionado com a AIDS.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Forma de linfoma não Hodgkin, normalmente contendo um padrão difuso tanto com linfócitos pequenos e médios como de células pequenas clivadas. Compreende cerca de 5 por cento dos linfomas não Hodgkin de adultos nos Estados Unidos e Europa. A maioria dos linfomas de célula do manto está associada com uma t(11;14) translocação resultando na expressão exagerada do gene da CICLINA D1 (GENE BCL-1).
Tumores ou câncer do BAÇO.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Leucemia linfoide caracterizada por uma LINFOCITOSE profunda com ou sem LINFADENOPATIA, hepatoesplenomegalia, frequentemente de progressão rápida e sobrevivência curta. Anteriormente era denominada leucemia linfocítica crônica de células T.
Infecção aguda, comum, normalmente causada pelo vírus Epstein-Barr (HERPESVIRUS 4 HUMANO). Há um aumento das células brancas mononucleares do sangue e outros linfócitos atípicos, linfoadenopatia generalizada, esplenomegalia e ocasionalmente hepatomegalia com hepatite.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Síndromes nas quais há deficiência ou defeito nos mecanismos de imunidade, tanto celular como humoral.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Neoplasias associadas com proliferação de um clone único de CÉLULAS PLASMÁTICAS e caracterizadas pela secreção das PARAPROTEÍNAS.
Imunoglobulinas anormais, em particular IGG ou IGM, que precipitam espontaneamente quando o SORO é esfriado abaixo de 37 graus C. É uma característica da CRIOGLOBULEMIA.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Tumores linfoides de células B que ocorrem em associação com a AIDS. Os pacientes frequentemente apresentam-se com um estágio avançado da doença e com subtipos altamente malignos incluindo o LINFOMA DE BURKITT, LINFOMA IMUNOBLÁSTICO DE CÉLULAS GRANDES, LINFOMA DE EFUSÃO PRIMÁRIA, e LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B. Os tumores frequentemente estão disseminados em locais extranodais não comuns, e frequentemente estão presentes anormalidades cromossômicas. É possível que a linfoproliferação de células B policlonais na AIDS seja um resultado complexo da infecção por EBV, estimulação antigênica do HIV e ativação do HIV dependente de célula T.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Imunoglobulinas anormais sintetizadas por células atípicas do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. As paraproteínas que contêm apenas cadeias leves levam à paraproteinemia de Bence Jones, enquanto a presença de apenas cadeias pesadas atípicas leva à doença da cadeia pesada. Na eletroforese, a maioria das paraproteínas mostra-se como um componente M (gamopatia monoclonal). As paraproteínas diclonais e policlonais são encontradas com menor frequência.
Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Maiores cadeias polipeptídicas compostas por imunoglobulinas. Contêm 450 a 600 resíduos de aminoácidos por cadeia e peso molecular de 51 a 72 kDa.
Reordenamento das regiões gênicas variáveis que codificam a cadeia gama dos receptores de antígeno da célula T.
Linfoma anaplásico cutâneo que se desenvolve como neoplasia primária, expressando ANTÍGENOS CD30. Caracterizado por nódulos solitários ou tumores ulcerados.
Afecções que causam proliferação de tecido hematopoeticamente ativo ou de tecido que tem potencial hematopoético embrionário. Todos os transtornos envolvem desregulação de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES multipotentes, mais frequentemente causada por uma mutação na PROTEÍNA TIROSINA QUINASE JAK2.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Tumores ou câncer da PELE.
Componente do receptor de antígeno na célula B envolvido no transporte da cadeia pesada do receptor de antígeno da célula B para a MEMBRANA PLASMÁTICA. É expressado quase que exclusivamente nos LINFÓCITOS B e atua como marcador de NEOPLASIAS de células B.
Transferência do pâncreas de um ser humano ou animal a outro.
Técnica de fluorescência para anticorpo que utiliza um conjugado fluorocromo para um anticorpo e é adicionado diretamente a um tecido ou suspensão celular para detecção de um antígeno específico.
Subtipo de receptor de fator de necrose tumoral encontrado em vários tecidos e nos LINFÓCITOS ativados. É específico para o LIGANTE FAZ e desempenha um papel na regulação das respostas imunológicas periféricas e APOPTOSE. As diversas isoformas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO. O receptor ativado sinaliza através de um domínio de morte conservado que se associa com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES DE TNF no CITOPLASMA.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Doenças de qualquer componente do cérebro (incluindo hemisférios cerebrais, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo) ou a medula espinhal.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Inchaço envolvendo a DERME profunda, tecidos subcutâneo, ou submucoso, representando um EDEMA localizado. O angioedema frequentemente ocorre na face, lábios, língua e laringe.
Linfoma extranodal de tecido linfoide associado com mucosa em contato com antígenos exógenos. Muitos dos locais destes linfomas, como estômago, glândula salivar e tireoide, normalmente são destituídos de tecido linfoide. Adquirem tipo de tecido linfoide associado com mucosa (MALT) como um resultado de um transtorno mediado imunologicamente.
Reorganização ordenada de regiões gênicas por recombinação de DNA, como as que ocorrem normalmente durante o desenvolvimento.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS da MEDULA ÓSSEA ou SANGUE entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). O transplante de células-tronco hematopoéticas tem sido utilizado como uma alternativa ao TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA no tratamento de várias neoplasias.
Soro contendo GAMA-GLOBULINAS (anticorpos contra os ANTÍGENOS linfocitários). Usado em transplantes, tanto no teste [prévio] de HISTOCOMPATIBILIDADE, como no tratamento [de pacientes que receberam] TRANSPLANTE.
Anemia hemolítica adquirida devido à presença de AUTOANTICORPOS que aglutinam ou lisam os GLÓBULOS VERMELHOS do próprio paciente.
Dermatopatias referem-se a condições ou doenças da pele que envolvem alterações microscópicas nos tecidos, geralmente diagnosticadas por meio de biópsia e exame histopatológico.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Formas especializadas de LINFÓCITOS B produtores de anticorpos. Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
Procedimento ou processo terapêutico que inicia uma resposta a um nível de remissão completa ou parcial.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Transferência de linfócitos de um doador a um receptor, ou a reinfusão ao doador.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a primeira fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Depressão importante que surge no período de involução e que se caracteriza por alucinações, delírios, paranoia e agitação.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Resposta imune dos componentes celulares e humorais, dirigida contra um transplante alogênico, cujos antígenos de tecidos não são compatíveis com os do receptor.
Um dos tipos de cadeias leves das imunoglobulinas com um peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Transtorno comportamental que tem origem na infância e cujas características essenciais são sinais de desatenção inconsistentes com o nível de desenvolvimento, impulsividade e hiperatividade. Embora muitos indivíduos tenham sintomas tanto de desatenção como de hiperatividade-impulsividade, um ou outro padrão podem ser predominantes. O transtorno é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que feminino. O início se dá na infância. Os sintomas geralmente são atenuados no fim da adolescência, embora uma minoria experimente o quadro completo de sintomas até o meio da idade adulta. (Tradução livre do original: DSM-V)
Linfócitos derivados da medula óssea que possuem propriedades citotóxicas, classicamente direcionadas contra células infectadas e transformadas por vírus. Ao contrário das CÉLULAS T e das CÉLULAS B, as células NK não apresentam especificidade antigênica. A citotoxicidade de células NK é determinada pelo conjunto de sinais de um arranjo de RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR inibidores e estimuladores. Um conjunto de LINFÓCITOS T denominados CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS compartilha algumas das propriedades deste tipo celular.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Supressão da eritropoese com pouca ou nenhuma anormalidade da produção de plaquetas ou leucócitos.
Glicocorticoide anti-inflamatório sintético, derivado da CORTISONA. É biologicamente inerte e no fígado se converte em PREDNISOLONA .
Transtorno afetivo que se manifesta tanto por um humor disfórico como pela perda de interesse ou prazer nas atividades usuais. O distúrbio do humor é predominante e relativamente persistente.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Imunoglobulinas, cuja síntese foi induzida por antígenos (específicos para tumores) diferentes dos ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE que ocorrem normalmente.
Grupo de linfomas malignos que se achavam ser derivados de linfócitos T periféricos em gânglios linfáticos e outros locais não linfoides. Inclui um amplo espectro de morfologia de linfócitos, mas em todas as circunstâncias expressam marcadores para célula T no meio de histiócitos epitelioides, células plasmáticas e eosinófilos. Embora marcadamente semelhante ao linfoma imunoblástico de grandes células (LINFOMA IMUNOBLÁSTICO DE GRANDES CÉLULAS), as características exclusivas deste grupo justificam um tratamento diferenciado.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Forma de linfoma de células T cutâneo, manifestada por ERITRODERMIA esfoliativa generalizada, PRURIDO, linfadenopatia periférica, e células mononucleares (cerebriformes) hipercromáticas anormais na pele, LINFONODOS e sangue periférico (células de Sézary).
Inflamação da MUCOSA NASAL no SEIO ESFENOIDAL. A sinusite esfenoidal isolada é incomum. Geralmente ocorre em conjunção com outra sinusite paranasal.
Proteínas séricas que inibem, antagonizam ou inativam o COMPLEMENTO C1 ou suas subunidades.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Genes codificadores das subunidades diferentes das IMUNOGLOBULINAS, por exemplo, GENES DE CADEIA LEVE DE IMUNOGLUBULINAS e GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINAS. Os genes de cadeias leve e pesada de imunoglobulinas estão presentes como segmentos gênicos nas células germinativas. Os genes completos são formados quando os segmentos estão combinados e unidos (REARRANJO GÊNICO DO LINFÓCITO B) durante a maturação do LINFÓCITO B. Os segmentos gênicos germinativos humanos das cadeias leve e pesada são simbolizados por V (variável), J (juncional) e C (constante). Os genes germinativos da cadeia pesada apresentam um segmento D (diversidade) adicional.
Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.
Método (primeiro desenvolvido por E.M. Southern) para detecção de DNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Macrolídeo isolado a partir do caldo da cultura de cepas de Streptomyces tsukubaensis que tem uma forte atividade imunossupressora 'in vivo', prevenindo a ativação de linfócitos T em resposta a estímulos antigênicos e mitogênicos 'in vitro'.
Transtorno da ansiedade caracterizado por obsessões ou compulsões recorrentes e persistentes. Obsessões são ideias, pensamentos e imagens intrusivos, que são experimentados como não tendo sentido ou sendo repulsivos. Compulsões são comportamentos repetitivos e aparentemente propositais, geralmente reconhecidos pelo indivíduo como não tendo sentido e não trazendo prazer, embora proporcionem um alívio da tensão.
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Complexo de pelo menos cinco polipeptídeos ligados à membrana em linfócitos T maduros, associados não covalentemente uns aos outros e ao receptor da célula T (RECEPTORES DE ANTÍGENO DA CÉLULA T). O complexo CD3 inclui as cadeias (subunidades) gama, delta, épsilon, zeta e eta. Quando o antígeno se liga ao receptor da célula T, o complexo CD3 transduz os sinais de ativação para o citoplasma. As cadeias (subunidades) gama e delta do CD3 são independentes (separate), não estando relacionadas com as cadeias gama/delta do receptor da célula T (RECEPTORES PARA ANTÍGENOS DE CÉLULAS T GAMA-DELTA).
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Classe de transtornos de estresse traumático com sintomas que perduram por mais de um mês. Há várias formas de transtornos de estresse pós-traumático, dependendo do tempo de início e a duração destes sintomas estressantes. Na forma aguda, a duração dos sintomas está entre 1 a 3 meses. Na forma crônica, os sintomas persistem por mais de 3 meses. Com o início tardio, os sintomas se desenvolvem mais que 6 meses após o evento traumático.
Transtorno que tem o seu início na infância. É caracterizado pela presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado nas interações sociais e na comunicação social, e de um repertório de atividades e interesses restritos. As manifestações do distúrbio variam enormemente dependendo do nível de desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo. (Tradução livre do original: DSM-V)
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Substância antibiótica derivada do Penicillium stoloniferum, e espécies relacionadas. Bloqueia a biossíntese "de novo" de nucleotídeos purínicos pela inibição da enzima inosina monofosfato desidrogenase. O ácido micofenólico é importante devido a seus efeitos seletivos sobre o sistema imune. Previne a proliferação de células T, linfócitos e a formação de anticorpos pelas células B. Pode inibir também o recrutamento de leucócitos às regiões de inflamação.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Família de vírus DNA, de cadeia linear, em dupla fita, encapsulado, que infecta vários animais. ALPHAHERPESVIRINAE, BETAHERPESVIRINAE e GAMMAHERPESVIRINAE fazem parte das subfamílias (com base nas características biológicas).
Undecapeptídeo cíclico extraído de um fungo do solo. É imunossupressor poderoso com ação específica sobre os linfócitos T. É utilizada para a profilaxia da rejeição nos transplantes de órgãos e tecidos. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed).
Sequências de DNA codificando a cadeia gama dos receptores da célula T. O locus da cadeia gama humana é organizado de modo semelhante ao locus da cadeia beta do TcR.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral originalmente descoberta em uma linhagem de linfoide-mieloide, incluindo os LINFÓCITOS T ativados e as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS. Desempenha um importante papel na homeostasia imunológica e na toxicidade mediada pela célula, ligando-se ao receptor FAS e desencadeando a APOPTOSE.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.