Afecções que causam proliferação de tecido hematopoeticamente ativo ou de tecido que tem potencial hematopoético embrionário. Todos os transtornos envolvem desregulação de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES multipotentes, mais frequentemente causada por uma mutação na PROTEÍNA TIROSINA QUINASE JAK2.
Transtorno mieloproliferativo de etiologia desconhecida, caracterizado por proliferação anormal de todos os elementos da medula óssea hematopoética e um aumento absoluto na massa das células vermelhas e volume sanguíneo total, associado frequentemente com esplenomegalia, leucocitose e trombocitemia. A hematopoese é também reativa em sítios extramedulares (fígado e baço). Com o tempo, ocorre mielofibrose.
Mieloproliferação de novo que surge de uma célula-tronco anormal. É caracterizada pela substituição da medula óssea por tecido fibroso, processo mediado por CITOCINAS produzidas pelo clone anormal de células-tronco.
Subtipo de Janus quinase envolvida na sinalização dos receptores do hormônio de crescimento, RECEPTORES DA PROLACTINA e uma variedade de RECEPTORES DE CITOCINA, como os RECEPTORES DA ERITROPOIETINA e RECEPTORES DE INTERLEUCINA. A desregulação da Janus quinase 2 devido às translocações genéticas foram associadas com vários TRANSTORNOS MIELOPROLIFERATIVOS.
Síndrome clínica caracterizada por hemorragias espontâneas repetidas e um aumento notável no número de plaquetas circulantes.
Números aumentados de plaquetas no sangue periférico. (Dorland, 28a ed)
Receptores da superfície celular que são específicos de TROMBOPOIETINA. Sinalizam através de interações com JANUS QUINASES, como JANUS QUINASE 2.
Transtorno mielodisplásico/mieloproliferativo caracterizado por mielodisplasia associada com medula óssea e vias sanguíneas periféricas semelhante à LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, mas citogeneticamente deficiente de um CROMOSSOMO FILADÉLFIA ou de genes de fusão bcr/abl (GENES ABL).
Doença mieloproliferativa-mielodisplásica caracterizada por monocitose (aumento de monócitos na medula óssea), graus variáveis de displasia, mas ausência de granulócitos imaturos no sangue.
Aumento do baço.
Formação e desenvolvimento das células sanguíneas fora da MEDULA ÓSSEA, como [ocorre] no BAÇO; FÍGADO; ou LINFONODOS.
Transtorno mieloproliferativo raro, caracterizado por leucocitose neutrofílica sustentada, madura. Nenhuma monocitose, EOSINOFILIA ou basofilia estão presentes, nem CROMOSSOMO FILADÉLFIA ou gene de fusão bcr-abl (GENES ABL).
Transtorno hematopoético clonal causado por defeito genético adquirido em CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES. Inicia em CÉLULAS MIELOIDES da medula óssea, invade o sangue, e então, outros órgãos. O estado progride de uma fase crônica estável, mais indolente (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE CRÔNICA) durando até 7 anos, para uma fase avançada composta de uma fase acelerada (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE ACELERADA) e CRISE BLÁSTICA.
Leucemia que afeta crianças caracterizada por ESPLENOMEGALIA, linfonodos aumentados, rashes e hemorragias. Classificada tradicionalmente como uma doença mieloproliferativa, hoje é considerada um transtorno misto milelodisplásico/mieloproliferativo.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Transtornos de células-tronco hematopoéticas clonais caracterizados por displasia em uma ou mais linhagens de células hematopoéticas. São considerados estados pré-leucêmicos, predominantemente afetam pacientes com mais de 60 anos de idade, e possuem alta probabilidade de transformação na LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.
Células progenitoras das quais todas as células sanguíneas são derivadas.
Leucemia mieloide aguda rara, em que 20-30 por cento da medula óssea ou células sanguíneas periféricas são de linhagem megacariocítica. A MIELOFIBROSE ou aumento de RETICULINA são comuns na medula óssea.
Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Produtos da tradução de um gene de fusão derivado da TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA de GENES ABL para o lócus genético da região do agrupamento gênico no cromossomo 22. Diversas variantes diferentes das proteínas de fusão bcr-abl ocorrem dependendo da localização precisa do ponto de quebra do cromossomo. Estas variantes podem ser associadas com subtipos distintos de leucemias como LEUCEMIA-LINFOMA LINFOBLÁSTICO DE CÉLULAS PRECURSORAS, LEUCEMIA MIELOGÊNICA CRÔNICA BCR-ABL POSITIVA e LEUCEMIA NEUTROFÍLICA CRÔNICA.
Células grandes da medula óssea que liberam plaquetas maduras.
Receptor de fator de crescimento de fibroblastos com especificidade para os FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, PROTEOGLICANA DE HEPARAN SULFATO e MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR NEURONAIS. Há diversas variantes do receptor devido à diversidade do PROCESSAMENTO ALTERNATIVO do seu RNAm. O receptor de fator de crescimento de fibroblasto 1 é uma tirosina quinase que transmite sinais através de SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DAS MAP QUINASES.
Forma de leucemia caracterizada por uma proliferação descontrolada da linhagem mieloide e seus precursores (CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES), na medula óssea e outros locais.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Aumento na massa total de eritrócitos do sangue. (Dorland, 28a ed).
Transtornos mieloides clonais que possuem aspectos tanto displásicos como proliferativos, mas não são adequadamente classificados seja como SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS ou TRANSTORNOS MIELOPROLIFERATIVOS.
Ampliação do fígado.
Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.
Grupo heterogêneo de transtornos com a característica em comum de eosinofilia prolongada de causa desconhecida associada a disfunção sistêmica orgânica, incluindo do coração, sistema nervoso central, rins, pulmões, trato gastrointestinal e pele. Há um aumento massivo no número de EOSINÓFILOS no sangue, mimetizando leucemia, e infiltração eosinofílica extensa em vários órgãos.
Aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo.
Um par específico de cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Afecção em que a obstrução hepática do fluxo venoso é em qualquer lugar das VEIAS HEPÁTICAS pequenas à junção da VEIA CAVA INFERIOR e ÁTRIO DIREITO. Geralmente o bloqueio é extra-hepático e causado por coágulos de sangue (TROMBO) ou tecidos fibrosos. FIBROSE parenquimatosa é rara.
Sequências de DNA (abl) associadas ao retrovirus originalmente isolado a partir do vírus da leucemia murina de Abelson (Ab-MuLV). O proto-oncogene abl (c-abl) codifica uma proteína que é membro da família da tirosina quinase. O gene c-abl humano está localizado na região 9q34.1, no braço longo do cromossomo 9. Na leucemia mielógena crônica são ativados por translocação para bcr no cromossomo 22.
Fator humoral que estimula a produção de trombócitos (PLAQUETAS). A trombopoetina estimula a proliferação de MEGACARIÓCITOS da medula óssea e liberação de plaquetas. O processo é denominado TROMBOPOIESE.
Expansão clonal de blastos mieloides na medula óssea, sangue e outros tecidos. A leucemia mieloide se desenvolve a partir de mudanças nas células, que normalmente produzem NEUTRÓFILOS, BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS.
Desenvolvimento e formação de vários tipos de CÉLULAS SANGUÍNEAS. A hematopoese pode ocorrer na MEDULA ÓSSEA (medular) ou fora dela (HEMATOPOESE EXTRAMEDULAR).
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Produtos da tradução genética (ver BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS) da fusão entre um oncogene (veja ONCOGENES) e um outro gene. O último pode ser de origem viral ou celular.
Antineoplásico que inibe a síntese de DNA através da inibição da ribonucleosídeo difosfato redutase.
Par específico de cromossomos do grupo F na classificação dos cromossomos humanos.
Fase avançada da leucemia mielógena crônica, caracterizada por um aumento rápido na proporção de células brancas imaturas (blastos) no sangue e medula óssea para maior que 30 por cento.
Processo de compensação da dosagem que ocorre nos estágios embrionários iniciais dos mamíferos em desenvolvimento, no qual um CROMOSSOMO X do par é suprimido nas células somaticas da fêmea de maneira aleatória.
Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Formação de CÉLULAS MIELOIDES a partir das CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS pluripotentes na MEDULA ÓSSEA via CÉLULAS-TRONCO MIELOIDES. Geralmente a mielopoese se refere a produção de leucócitos no sangue, como os MONÓCITOS e GRANULÓCITOS. Este processo também gera células precursoras para MACRÓFAGOS e CÉLULAS DENDRÍTICAS encontradas no tecido linfoide.
Técnica citológica para medida da capacidade funcional de células-tronco, pela verificação de sua atividade.
Um dos dois pares de cromossomos humanos na classe do grupo B (CROMOSSOMOS HUMANOS 4-5).
Amidas do ÁCIDO BENZOICO.
Anemia refratária crônica com granulocitopenia, e/ou trombocitopenia. Os mieloblastos e progranulócitos constituem 5 a 40 por cento das células medulares nucleadas.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Número de PLAQUETAS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Neoplasias localizadas na medula óssea. Diferenciam-se de neoplasias compostas por células da medula óssea, como MIELOMA MÚLTIPLO. A maioria das neoplasias da medula óssea é metastática.
Fator de transcrição GATA especificamente expresso em linhagens hematopoiéticas e desempenha um papel importante na DIFERENCIAÇÃO CELULAR das CÉLULAS ERITROIDES e MEGACARIÓCITOS.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
Forma aberrante do CROMOSSOMO 22 humano, caracterizada por translocação da extremidade distal do cromossomo 9 na posição 9q34 para o braço longo do cromossomo 22 na região 22q11. Está presente nas células da medula óssea de 80 a 90 por cento de pacientes com leucemia mielocítica (LEUCEMIA MIELOGÊNICA CRÔNICA BCR-ABL POSITIVA).
Acúmulo anormal de líquido sérico em dois ou mais compartimentos fetais, como PELE, PLEURA, PERICÁRDIO, PLACENTA, PERITÔNIO e LÍQUIDO AMNIÓTICO. O EDEMA fetal pode ser de origem não imunológica, ou imunológica como é o caso da ERITROBLASTOSE FETAL.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Número de LEUCÓCITOS e ERITRÓCITOS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso. Uma contagem completa de sangue (CCS) também inclui medidas de HEMOGLOBINAS, HEMATÓCRITO e ÍNDICES DE ERITRÓCITOS.
Família de compostos heterocíclicos de 6 membros de ocorrência natural em ampla variedade de formas. Incluem vários constituintes de ácidos nucleicos (CITOSINA, TIMINA e URACILA) e formam a estrutura básica dos barbituratos.
Piperazinas são compostos heterocíclicos derivados da piperazine, um anel diazépano com propriedades como base fraca e dilatador de músculos lisos, usados em medicamentos como anti-helmínticos, antidepressivos e espasmolíticos.
Transtornos do sangue e dos tecidos de formação de sangue.
Família de tirosina-quinases intracelulares que participam da cascata de sinalização de citocinas por associação com RECEPTORES DE CITOCINAS específicos. Atuam sobre os FATORES DE TRANSCRIÇÃO STAT na via de sinalização denominada como via JAK/STAT. O nome Janus quinase refere-se ao fato de que as proteínas apresentam dois domínios de tranferência fosfato.
Cromossomo humano sexual feminino que se diferencia transportando metade dos gametas masculinos e todos os gametas femininos (nos humanos).
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Células-tronco derivadas de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Derivadas destas estão os MEGACARIÓCITOS, ERITRÓCITOS, MIELÓCITOS e algums CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Classes de células do sangue provenientes da MEDULA ÓSSEA, série monocítica (MONÓCITOS e seus precursores) e série granulocítica (GRANULÓCITOS e seus precursores).
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Proteínas quinases que catalisam a FOSFORILAÇÃO dos resíduos da TIROSINA nas proteínas com ATP ou outros nucleotídeos, como os doadores de fosfato.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na leucemia.
Aminoácido essencial de cadeia ramificada que possui atividade estimulante. Promove o crescimento de músculos e reparo de tecidos. É uma precursora da via biossintética da penicilina.
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.
Células da série eritroide derivadas de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES ou de CÉLULAS PROGENITORAS DE MEGACARIÓCITOS E ERITRÓCITOS bivalentes, que eventualmente originam ERITRÓCITOS maduros. As células progenitoras eritroides se desenvolvem em duas fases: unidades formadoras de “explosão” eritroide (BFU-E) seguida por unidades formadoras de colônia eritroide (CFU-E). As BFU-E se diferenciam em CFU-E sob estímulo de ERITROPOETINA e, então, diferenciam-se em ERITROBLASTOS quando estimuladas por outros fatores.
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Neoplasias localizadas no sangue ou em tecidos formadores de sangue (a medula óssea e o tecido linfático). As formas mais comuns são os vários tipos de LEUCEMIA, de LINFOMA e das formas potencialmente fatais e progressivas das SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Receptor de PDGF que se liga especificamente à cadeia de PDGF-B. Contém uma atividade de proteína-tirosina quinase que está envolvida na TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Sítios moleculares ou estruturas específicos nas membranas celulares que reagem com os FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS (tanto a forma básica como a ácida), seus análogos, ou seus antagonistas para induzir ou inibir a resposta celular específica a esses fatores. Com frequência estes receptores possuem atividade tirosina quinase.
Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Proteína encontrada em abundância principalmente no sistema nervoso. Defeitos ou deficiências nesta proteínas estão associadas com NEUROFIBROMATOSE 1, síndrome de Watson e síndrome de LEOPARD. As mutações no GENE DA NEUROFIBROMATOSE 1 afetam duas funções conhecidas: a regulação do ras-GTPase e a supressão de tumor.
Um par específico dos cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Fator de transcrição que forma dímeros com a SUBUNIDADE BETA DE FATOR DE LIGAÇÃO AO CORE para formar o fator de ligação ao core. Possui um domínio de ligação com o DNA altamente conservado, conhecido como domínio runt. Com frequência, o runx1 encontra-se mutado em LEUCEMIAS humanas.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sanguínea.
Grupo de vírus (gênero GAMARETROVIRUS) de replicação defeituosa capazes de transformar células, mas que se replicam e produzem tumores somente na presença do VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA.
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Proteínas de superfície celular que ligam citocina e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento de células.
Hormônio glicoproteico, secretado principalmente pelo RIM em adultos e no FÍGADO fetal, que atua em células tronco eritroides da MEDULA ÓSSEA estimulando a proliferação e diferenciação.
Glicoproteínas encontradas em células hematopoiéticas imaturas e em células endoteliais. São as únicas moléculas, até hoje, cuja expressão no sistema sanguíneo está restrita a um número pequeno de células progenitoras na medula óssea.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Aumento anormal de EOSINÓFILOS no sangue, tecidos ou órgãos.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Contagem do número de CÉLULAS BRANCAS DO SANGUE, por unidade de volume, no SANGUE venoso. Uma contagem diferencial de leucócitos mede os números relativos de diferentes tipos de células brancas.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Proteínas de superfície celular que ligam eritropoetina com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Situações clínicas causadas por uma constituição cromossômica anormal na qual há material cromossômico a mais ou a menos (ou um cromossomo inteiro ou um segmento deste). (Tradução livre do original: Thompson et al., Genetics in Medicine, 5th ed, p429)
Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Detecção de uma MUTAÇÃO, GENÓTIPO, CARIÓTIPO ou ALELOS específicos associados com características genéticas, doenças hereditárias ou predisposição para uma doença, ou que pode levar à doença em seus descendentes. Inclui a triagem genética pré-natal.
VÍRUS DO SARCOMA MURINO, de replicação defeituosa, isolado de rabdomiossarcoma por Moloney em 1966.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Classe de receptores celulares que tem uma atividade intrínseca de PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE.
Produção de células vermelhas do sangue (ERITRÓCITOS). Nos humanos, os eritrócitos são produzidos pelo SACO VITELINO no primeiro trimestre, pelo fígado, no segundo, e pela MEDULA ÓSSEA no terceiro trimestre até após o nascimento. A contagem eritrocítica no sangue periférico de indivíduos normais permanece relativamente constante, implicando em equilíbrio entre as taxas de produção e destruição de eritrócitos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Anemia crônica, algumas vezes severa, normalmente do tipo macrocítica, que não responde à terapia antianêmica comum.
Agentes que inibem PROTEÍNAS QUINASES.
Transdutor e ativador de sinal de transcrição que medeia as respostas celulares de várias CITOCINAS. A ativação da stat5 está associada com a transcrição dos reguladores do CICLO CELULAR, como o inibidor de quinase dependente de ciclina P21 e os genes antiapoptóticos, como os GENES BCL-2. A stat5 está constitutivamente ativada em vários pacientes com LEUCEMIA MIELOIDE aguda.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Depressão importante que surge no período de involução e que se caracteriza por alucinações, delírios, paranoia e agitação.