Afecções caracterizadas por capacidade de linguagem (compreensão e expressão de fala e escrita) abaixo do nível esperado para uma determinada idade, geralmente na ausência de uma deficiência intelectual. Estas afecções podem estar associadas com SURDEZ, DOENÇAS CEREBRAIS, TRANSTORNOS MENTAIS ou fatores ambientais.
A expansão gradual, em complexidade e significado, dos símbolos e sons conforme percebidos e interpretados pelo indivíduo através do processo de maturação e aprendizagem. Os estágios de desenvolvimento incluem o balbucio, o arrulho, a imitação de palavras com cognição e o uso de sentenças curtas.
A linguagem e os sons utilizados pela criança em um determinado estágio de maturação.
Distorções severas no desenvolvimento de várias funções psicológicas básicas que não são normais em nenhuma fase do desenvolvimento. Estas distorções se manifestam através de prejuízo social duradouro, anormalidades da fala e movimentos peculiares.
Testes projetados para avaliar o comportamento e as capacidades verbais. Incluem testes de vocabulário, compreensão, gramática e utilização prática da linguagem, como por exemplo, Development Sentence Scoring, Receptive-Expressive Emergent Language Scale, Parsons Language Sample, Utah Test of Language Development, Michigan Language Inventory and Verbal Language Development Scale, Illinois Test of Psycholinguistic Abilities, Northwestern Syntax Screening Test, Peabody Picture Vocabulary Test, Ammons Full-Range Picture Vocabulary Test, e Assessment of Children's Language Comprehension.
Afecções caracterizadas por deficiências da compreensão ou expressão das formas de linguagem escrita e falada. Incluem transtornos adquiridos e desenvolvidos.
Sistema de gestos manuais utilizados para comunicação por surdos ou indivíduos falando diferentes línguas.
A soma ou a ação de palavras usadas por uma linguagem, um grupo ou um indivíduo.
A ciência da linguagem, inclusive fonética, fonologia, morfologia, sintaxe, semântica, pragmática e linguística histórica.
Reabilitação de indivíduos com distúrbios de linguagem ou treinamento de crianças com distúrbios de desenvolvimento da linguagem.
Comunicação através de um sistema convencional de símbolos vocais.
Inclui tanto a produção de palavras como as respostas a elas, sejam escritas ou faladas.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
Pessoas com qualquer grau de perda de audição que tem um impacto em suas atividades de vida diárias ou que requerem ajuda especial ou intervenção.
Maturação sequencial contínua (fisiológica e psicológica) desde o nascimento de um indivíduo, mas não inclui a ADOLESCÊNCIA.
Transtorno que tem o seu início na infância. É caracterizado pela presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado nas interações sociais e na comunicação social, e de um repertório de atividades e interesses restritos. As manifestações do distúrbio variam enormemente dependendo do nível de desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo. (Tradução livre do original: DSM-V)
Componente do NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH (U.S.). Administra e financia pesquisa biomédica e capacitação em pesquisa nos mecanismos normais bem como em doenças e transtornos de audição, equilíbrio, olfato, paladar, voz, fala e linguagem. Foi fundado em 1988.
Afecções adquiridas ou desenvolvidas, caracterizadas por habilidade deficiente em compreender ou gerar formas da linguagem falada.
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
A ciência ou estudo dos sons da fala e a sua produção, transmissão, recepção e sua análise, classificação e transcrição.
Medida dos parâmetros da produção da fala, tais como timbre vocal, altura, entonação, qualidade da voz, articulação, ressonância, fonação, estrutura fonética e prosódia.
Ato de aprender a responder verbalmente a um sinal de estímulo verbal.
Composto formado quando o ácido iodoacético reage com grupos sulfidril em proteínas. Tem sido utilizado como spray nasal de ação mucolítica e expectorante.
Linguagens específicas usadas para preparar programas de computador.
Parte de um exame da orelha, que mede a capacidade do som em chegar ao cérebro.
Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Distúrbios nos quais há um atraso do desenvolvimento em relação ao esperado para uma determinada idade ou estágio de desenvolvimento; estes distúrbios incluem fatores biológicos e não biológicos.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Habilidade para falar, ler ou escrever várias linguagens ou muitas linguagens com alguma facilidade. Bilinguismo é a forma mais comum.
Tratamento para indivíduos com distúrbios da fala e que envolve aconselhamento e uso de vários exercícios e recursos auxiliares para o desenvolvimento de novos hábitos de fala.
As relações ente símbolos e seus significados.
Processamento por computador de uma linguagem com regras que refletem e descrevem costumes atuais em lugar de costumes prescritos.
Procedimentos para corrigir TRANSTORNOS DA AUDIÇÃO.
Repetição sem sentido, involuntária ("como papagaio") de uma canção, frase ou palavra recém escutada. Esta afecção pode estar associada com AFASIA transcortical, ESQUIZOFRENIA ou outros transtornos. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p485)
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Ato, processo ou narração de apresentação, i. é, o relato de uma história. No contexto da MEDICINA ou da ÉTICA, a narração inclui o relato de fatos particulares e pessoais da vida de um indivíduo.
Procedimentos e programas que facilitam o desenvolvimento ou aquisição de habilidades nas crianças pequenas e crianças jovens que têm inaptidão, que correm o risco de desenvolver inaptidão ou que são talentosas. Inclui programas que são projetados para prevenir condições difíceis em programas centrados em crianças pequenas, crianças jovens e na família, projetados para afetar o funcionamento de crianças pequenas e crianças com necessidades especiais.
Ato ou fato de captar o significado, natureza ou importância de [alguma coisa]; entendimento. (Tradução livre do original: American Heritage Dictionary, 4th ed). Inclui o entendimento, por um paciente (ou objeto de pesquisa), sobre informação fornecida oralmente ou por escrito.
Meio, verbal ou não verbal, de comunicar ideias ou sentimentos.
A perda auditiva parcial nas duas orelhas.
Habilidades no uso de linguagem que conduz a proficiência em comunicação escrita ou falada.
Dispositivos utilizáveis para amplificar o som que se deseja para compensar a audição comprometida. Esses dispositivos genéricos incluem auxiliares para a condução aérea e auxiliares para a condução óssea (UMDNS, 1999).
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
Toda reposta ou ação observável de um neonato ou lactente até a idade de 23 meses.
Processo intelectual ou mental por meio do qual um organismo obtém conhecimento.
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
A transmissão e reprodução de imagens transitórias de objetos fixos ou móveis. Um sistema eletrônico para transmissão de tais imagens junto com som por um fio ou através do espaço por aparato que converte luz e som em ondas elétricas e os reconverte em raios claros visíveis e som audível.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Manifestações comportamentais da dominância cerebral em que há um uso preferencial e um funcionamento superior do lado esquerdo ou direito, como no uso preferencial da mão direita ou do pé direito.
Toda resposta ou ação observável de uma criança de 2 a 12 anos de idade. Para neonatos ou crianças com menos de 24 meses de idade, o termo COMPORTAMENTO DO LACTENTE está à disposição.
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Habilidade para aprender e manejar novas situações e desempenhar eficientemente tarefas que envolvam abstração.
As interações entre pais e filhos.
Distúrbios do processo mental relacionados com o aprendizado, pensamento, o raciocínio e o julgamento.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Pessoas que atuam como pais naturais, adotivos, ou substitutos. O descritor inclui o conceito de paternidade/maternidade, bem como o da preparação para a paternidade.
O estudo do comportamento infantil normal e anormal.
Interação entre uma mãe e seu filho.
Programa de pesquisa e desenvolvimento iniciado pela NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE para construir fontes de conhecimento para auxiliar o desenvolvimento de sistemas que ajudem aos profissionais da saúde a recuperar e integrar as informações biomédicas. As fontes do conhecimento podem ser utilizadas para integrar informações discrepantes para compensar os problemas de recuperação devidos a diferenças de terminologia e dispersão das informações relevantes nos diversos bancos de dados. As três fontes de conhecimento são: o Metathesaurus, o Semantic Network e o Specialist Lexicon.
A realização de atos motores complexos.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Disciplina voltada para as relações entre mensagens e as características dos indivíduos que as selecionam e as interpretam. Trata diretamente dos processos de codificação (fonética) e decodificação (psicoacústica) na medida em que eles relacionam a condição das mensagens à condição dos comunicadores.
A linguagem artificial dos pacientes esquizofrênicos - neologismos (palavras formuladas pelo próprio paciente com novos significados)
Lactente humano nascido antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
A troca ou transmissão de ideias, atitudes ou crenças entre indivíduos ou grupos.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Período de frequência à escola ou nível de aprendizado adquirido.
Depressão importante que surge no período de involução e que se caracteriza por alucinações, delírios, paranoia e agitação.
Aqueles fatores, como a linguagem ou as relações socioculturais, que interferem na interpretação e transmissão adequada das ideias entre os indivíduos ou grupos.
Consequências da exposição do FETO no útero a certos fatores, como FENÔMENOS FISIOLÓGICOS DA NUTRIÇÃO, ESTRESSE FISIOLÓGICO, DROGAS, RADIAÇÃO e outros fatores físicos ou químicos. Estas consequências são observadas tardiamente na prole após o NASCIMENTO.
Transtorno comportamental que tem origem na infância e cujas características essenciais são sinais de desatenção inconsistentes com o nível de desenvolvimento, impulsividade e hiperatividade. Embora muitos indivíduos tenham sintomas tanto de desatenção como de hiperatividade-impulsividade, um ou outro padrão podem ser predominantes. O transtorno é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que feminino. O início se dá na infância. Os sintomas geralmente são atenuados no fim da adolescência, embora uma minoria experimente o quadro completo de sintomas até o meio da idade adulta. (Tradução livre do original: DSM-V)
A ato ou processo de receber, interpretar e compreender informações escritas por meio da percepção visual dos sinais gráficos e símbolos convencionais de um sistema de escrita.
Transtorno afetivo que se manifesta tanto por um humor disfórico como pela perda de interesse ou prazer nas atividades usuais. O distúrbio do humor é predominante e relativamente persistente.
O processo de desenvolvimento contínuo de uma cultura de formas simples a complexas e de qualidades homogêneas a heterogêneas.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Classe de transtornos de estresse traumático com sintomas que perduram por mais de um mês. Há várias formas de transtornos de estresse pós-traumático, dependendo do tempo de início e a duração destes sintomas estressantes. Na forma aguda, a duração dos sintomas está entre 1 a 3 meses. Na forma crônica, os sintomas persistem por mais de 3 meses. Com o início tardio, os sintomas se desenvolvem mais que 6 meses após o evento traumático.
Transtorno da ansiedade caracterizado por obsessões ou compulsões recorrentes e persistentes. Obsessões são ideias, pensamentos e imagens intrusivos, que são experimentados como não tendo sentido ou sendo repulsivos. Compulsões são comportamentos repetitivos e aparentemente propositais, geralmente reconhecidos pelo indivíduo como não tendo sentido e não trazendo prazer, embora proporcionem um alívio da tensão.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.