Vírus La Crosse
Sorotipo da espécie de VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA (gênero ORTHOBUNYAVIRUS) causador da MENINGOENCEFALITE humana. Este agente é o maior responsável pela ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA, doença de maior prevalência (transmitida por mosquito) conhecida nos Estados Unidos.
Encefalite da Califórnia
Infecção viral do encéfalo causada por sorotipos do VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA transmitida aos humanos pelo mosquito AEDES triseriatus. A maioria é causada pelo VÍRUS LA CROSSE. Esta afecção é endêmica no meio-oeste dos Estados Unidos e principalmente afeta crianças entre 5-10 anos de idade. Entre as manifestações clínicas estão FEBRE, VÔMITOS, CEFALEIA e dor abdominal seguida por CONVULSÕES, atividade mental alterada e déficits neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch 26, p 13)
Vírus da Encefalite da Califórnia
Espécie de vírus (gênero BUNYAVIRUS, família BUNYAVIRIDAE) cujos sorotipos são encontrados em regiões temperadas e árticas, e cada um está estreitamente associado com uma espécie única de mosquito vetor. Geralmente, os hospedeiros vertebrados são mamíferos pequenos, mas vários sorotipos infectam humanos.
Bunyaviridae
Vírus da Encefalite
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Encefalite por Arbovirus
Infecções no cérebro causadas por vírus originados em artrópodes (i. é, arbovirus) principalmente das famílias TOGAVIRIDAE, FLAVIVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE. Os ciclos de vida desses vírus são caracterizados por ZOONOSES, nas quais aves e pequenos mamíferos servem como hospedeiros intermediários. O vírus é transmitido aos homens pela picada de mosquitos (CULICIDAE) ou CARRAPATOS. Entre as manifestações clínicas estão febre, cefaleia, alterações mentais, déficits neurológicos focais e COMA. (Tradução livre do original: Clin Microbiol Rev 1994 Jan; 7(1): 89-116; Walton, Brain's Diseases of the Nervous System, 10th ed, p 321)
Ochlerotatus
Gênero de mosquitos da família CULICIDAE. Numerosas espécies são encontradas na parte neotropical das Américas.
Aedes
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) frequentemente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A FEBRE AMARELA e a DENGUE são duas das doenças que podem ser transmitidas por espécies deste gênero.
Arbovirus
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Pactamicina
Tennessee
'Tennessee' não é um termo médico, é o nome de um estado dos EUA, conhecido oficialmente como Estado do Tennessee.
Culicidae
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Cruzamentos Genéticos
Células Vero
Testes de Fixação de Complemento
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Testes de Inibição da Hemaglutinação
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).