Vírus da Imunodeficiência Símia
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida dos Símios
Macaca mulatta
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
HIV-1
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Vacinas contra a SAIDS
Replicação Viral
Macaca nemestrina
HIV-2
Espécie de HIV relacionado com HIV-1, mas possui componentes antigênicos diferentes e com composição de ácido nucleico distinta. Compartilha a reatividade sorológica e possui uma sequência homóloga com o Lentivirus dos símios (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA) e infecta somente linfócitos T4 que expressam o marcador fenotípico CD4.
Produtos do Gene gag
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Macaca
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, que compreende 16 espécies que habitam florestas da África, Ásia e ilhas de Bornéu, Filipinas e Celebes.
Produtos do Gene env
Infecções por HIV
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
HIV
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Produtos do Gene nef
Produtos dos GENES NEF retrovirais. Desempenham um papel como proteínas acessórias que influenciam a taxa de infecção viral e a destruição do sistema imunológico do hospedeiro. Os produtos do gene nef foram originalmente encontrados como fatores que trans-suprimem a replicação viral e funcionam como reguladores negativos de transcrição. nef é uma sigla para 'fator negativo'.
Cercocebus atys
Espécie de macacos do Velho Mundo do gênero CERCOCEBUS que é importante na pesquisa sobre AIDS. Podem ser naturalmente ou experimentalmente infectados com o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA. Habitam florestas africanas que vão desde a Serra Leoa à República do Congo.
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Genes nef
Sequências de DNA que formam a região codificadora de uma proteína que hiporregula a expressão do vírus da imunodeficiência humana (HIV); (nef é a sigla de"negative factor", fator negativo).
Carga Viral
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Vírus da Imunodeficiência Felina
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS FELINO, isolada de gatos com síndrome de deterioração crônica, presumidamente com imunodeficiência. Há 3 cepas: Petaluma (FIP-P), Oma (FIP-O) e lentivirus de Puma (PLV). Não há relação antigênica entre FIV e HIV, e FIV não cresce em células T humanas.
Cercopithecus
Gênero de macacos do Velho Mundo encontrados na África embora algumas espécies tenham sido introduzidas nas Índias ocidentais. Este gênero é composto de pelo menos vinte espécies: C. AETHIOPS, C. ascanius, C. campbelli, C. cephus, C. denti, C. diana, C. dryas, C. erythrogaster, C. erythrotis, C. hamlyni, C. lhoesti, C. mitis, C. mona, C. neglectus, C. nictitans, C. petaurista, C. pogonias, C. preussi, C. salongo e C. wolfi.
Genes env
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as proteínas do envelope (env) viral nos retrovirus. Os genes env contêm uma sequência alvo de RNA cisatuante para a proteína rev (= PRODUTOS GÊNICOS REV) denominada elemento responsivo ao rev (RRE: rev-responsive element).
Linfócitos T CD4-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Antígenos CD4
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Sequência de Aminoácidos
Proteína gp120 do Envelope de HIV
Proteína do envelope externo do vírus da imunodeficiência humana que é codificada pelo gene env do HIV. Tem um peso molecular de 120 kD e contém numerosos sítios de glicosilação. A gp120 liga-se a células que expressam antígenos CD4 na superfície celular, mais notavelmente os linfócitos T4 e monócitos/macrófagos. Verificou-se que a gp120 interfere com o funcionamento normal do CD4 e é pelo menos parcialmente responsável pelo efeito citopático do HIV.
Anticorpos Antivirais
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Linhagem Celular
Produtos do Gene nef do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES NEF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Receptores CCR5
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL3, QUIMIOCINA CCL4, e QUIMIOCINA CCL5. São expressos em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, MASTÓCITOS, e CÉLULAS NK. O receptor CCR5 é usado pelo VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA para infectar células.
Anticorpos Anti-HIV
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Vacinas contra a AIDS
Vacinas ou candidatos a vacinas contendo o HIV inativado ou alguns de seus antígenos constituintes, e projetadas para impedir ou tratar a AIDS. Algumas vacinas que contêm antígenos são produzidas de forma recombinante.
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Mandrillus
Gênero [de primatas] (subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE) que abrange duas espécies: o bugio (M. leucophaeus) e o mandril (M. sphinx). Geralmente são encontrados na parte mais densa da floresta tropical e apresentam comportamento sociável apesar de sua reputação feroz. Alguns autores consideram o Mandrillus um subgênero do PAPIO.
Proteínas Virais Reguladoras e Acessórias
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Produtos do Gene tat do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES TAT do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Proteínas dos Retroviridae
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Macaca fascicularis
Espécie do gênero MACACA que vive tipicamente próximo à costa em riachos de maré e pântanos artificiais, primariamente nas ilhas da península Malaia.
Sequência de Bases
Genes gag
Cercocebus
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE que habita florestas africanas. São também conhecidos como mangabeys.
Linfócitos T CD8-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Contagem de Linfócito CD4
Contagem do número de LINFÓCITOS T CD4-POSITIVOS por unidade de SANGUE. A determinação requer o uso de um citômetro de fluxo de fluorescência ativada.
Fármacos Anti-HIV
Usados para tratar a AIDS e/ou para deter a disseminação da infecção pelo HIV. Essa classificação não inclui os fármacos usados para tratar os sintomas da AIDS ou as infecções oportunistas a ela associadas.
Leucócitos Mononucleares
Proteínas do Envelope Viral
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Provírus
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Doenças dos Macacos
Vírion
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina
O defeito adquirido da imunidade celular que ocorre em gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência felina e em alguns gatos infectados com o vírus da leucemia felina.
Antígenos HIV
Antígenos associados com proteínas específicas do virus (HIV) da imunodeficiência da célula T adulta humana; também denominados antígenos virais (LAV) associados ao HTLV-III e à linfadenopatia.
Vírus Vaccinia
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Produtos do Gene gag do Vírus da Imunodeficiência Humana
Vacinas Atenuadas
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Infecções por Lentivirus
As doenças virais causadas pelo gênero Lentivirus. Elas são doenças que afetam vários órgãos e são caracterizadas por longos períodos de incubação e infecção persistente.
Transcriptase Reversa do HIV
Transcriptase reversa codificada pelo GENE POL do HIV. Consiste em um heterodímero formado por uma subunidade de 66 kDa e outra de 51 kDa originadas de uma proteína precursora comum. O heterodímero também possui uma atividade de RNAse H (RIBONUCLEASE H DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA) que desempenha papel essencial no processo de replicação viral.
Inibidores da Transcriptase Reversa
Inibidores da transcriptase reversa (DNA POLIMERASE DIRIGIDA POR RNA), uma enzima que sintetiza DNA sobre um molde de RNA.
Produtos do Gene tat
Fatores de transcrição transatuantes produzidos por retrovírus, como o HIV. São proteínas nucleares cuja expressão é requerida para a replicação viral. A proteína tat estimula a síntese de RNA dirigida a REPETIÇÃO TERMINAL LONGA tanto para as proteínas reguladoras virais quanto estruturais virais. A tat coloca-se como transativadora de transcrição.
Receptores Virais
Cercopithecus aethiops
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Proteína do Núcleo p24 do HIV
A principal proteína nuclear do vírus da imunodeficiência humana encodificada pelo gene gag do HIV. Indivíduos soropositivos para o HIV desenvolvem uma resposta imunológica significante ao p24 e a detecção de anticorpos anti p24 é uma base para a determinação de infecção por HIV através de ensaios ELISA e Western blot. A proteína também vem sendo investigada como um potencial imunógeno de HIV em vacinas.
Produtos do Gene vpr
Zidovudina
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um grupo azida. Esta modificação impede a formação de ligações fosfodiester que são necessárias para o término das cadeias de ácidos nucleicos. O composto é um potente inibidor da replicação do HIV, agindo como um terminador de cadeia do DNA viral durante a transcrição reversa. Melhora a função imunológica, reverte parcialmente a disfunção neurológica induzida pelo HIV e melhora certas outras anormalidades clínicas associadas com a SIDA. Seu principal efeito colateral tóxico é a supressão dose-dependente da medula óssea, resultando em anemia e leucopenia.
Receptores de HIV
Receptores celulares que se ligam ao vírus da imunodeficiência humana que causa AIDS. Estão inclusos os ANTÍGENOS CD4, encontrados nos linfócitos T4 e monócitos/macrófagos que se ligam à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Lentivirus de Primatas
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem imunodeficiências em primatas, incluindo humanos.
DNA Polimerase Dirigida por RNA
Encefalite Viral
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Repetição Terminal Longa de HIV
Sequências reguladoras importantes para replicação viral localizadas em cada terminação do genoma do HIV. A LTR (long terminal repeat) inclui o AMPLIADOR HIV, o promotor e outras sequências. As regiões específicas na LTR incluem o elemento regulador negativo (NRE: negative regulatory element), sítios de ligação NF-kappa B e Sp1, TATA BOX e elemento responsivo transatuante (TAR: trans-acting responsive element). A ligação das proteínas celular e viral a estas regiões regula a transcrição do HIV.
Produtos do Gene pol
Proteínas retrovirais codificadas pelo gene pol. Geralmente são sintetizadas como uma proteína precursora (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididas em produtos finais que incluem a transcriptase reversa, endonuclease/integrase e protease viral. Algumas vezes elas são sintetizadas como uma proteína de fusão gag-pol (PROTEÍNAS DE FUSÃO, GAG-POL). pol é a abreviação de polimerase, a classe de enzimas de transcriptase reversa.
Colobus
Gênero de macacos do Velho Mundo, subfamília COLOBINAE, família CERCOPITHECIDAE, que habitam as florestas da África. Compreende oito espécies: C. angolensis (colobo angolano), C. badius ou C. rufomitratus (colobo vermelho ou baio), C. guereza (colobo de Guereza ou preto-e-branco oriental), C. kirkii (colobo de Kirk, C. polykomos (colobo real ou colobo preto-e-branco ocidental), C. satanas (colobo preto) e C. verus (colobo oliva). Alguns autores reconhecem Procolobus como gênero separado e então o colobo oliva é reconhecido como a espécie P. verus.
Proteína gp41 do Envelope de HIV
Proteína transmembrânica do envelope de VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA codificada pelo gene HIV env. Tem um peso molecular de 41.000 e é glicosilada. Acredita-se que a porção N-terminal do gp41 esteja envolvida na FUSÃO CELULAR com os ANTÍGENOS CD4 dos LINFÓCITOS T4 levando a formação sincicial. O gp41 é um dos antígenos HIV mais comum detectado por IMMUNOBLOTTING.
Produtos do Gene vif
Proteínas acessórias codificadas retroviralmente que desempenham um papel essencial na REPLICAÇÃO VIRAL. São encontrados no citoplasma de células hospedeiras e se associam com várias proteínas de células hospedeiras. vif é uma sigla para "fator de infectividade do virion".
Proteínas do Vírus da Imunodeficiência Humana
Produtos do Gene vpr do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES VPR do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Vetores Genéticos
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Montagem de Vírus
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Genes pol
Linfócitos T
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Genes vpr
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteina de transativação que [por sua vez] determina o crescimento rápido no virus da imunodeficiência humana (HIV). vpr é a sigla inglesa de "viral protein R", proteina viral R, em que o R é indefinido.
Linfócitos T Citotóxicos
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Produtos do Gene rev
Proteínas nucleares transatuantes cuja expressão funcional é necessária para a replicação viral. Especificamente, os produtos do gene rev são requeridos para o processamento e tradução do gene gag e env do RNAm e, assim, o rev regula a expressão de proteínas estruturais virais. O rev também pode regular proteínas reguladoras virais. A sequência antirrepressora cisatuante no env (CAR), também conhecida como elemento responsivo ao rev (RRE), é responsiva ao produto do gene rev. O rev é curto para o regulador de vírus.
Receptores CXCR4
Antivirais
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Soropositividade para HIV
O desenvolvimento de anticorpos neutralizantes em indivíduos que tenham sido expostos ao vírus da imunodeficiência humana (HIV/HTLV-III/LAV).
Vacinas Sintéticas
Vagina
Linfonodos
Organofosfonatos
Primers do DNA
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Pan troglodytes
Regulação Viral da Expressão Gênica
Produtos do Gene vif do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES VIF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Produtos do Gene rev do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES REV do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Vacinas Virais
Produtos do Gene env do Vírus da Imunodeficiência Humana
Genes rev
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteína que regula a expressão das proteínas estruturais e reguladoras no vírus da imunodeficiência humana HIV). rev é a sigla correspondente a regulador de virion.
Mutação
Proteína gp160 do Envelope de HIV
Proteína do envelope do vírus da imunodeficiência humana que é codificada pelo gene env do HIV. Possui peso molecular de 160.000 kDa e contém numerosos sítios de glicosilação. Serve como um precursor tanto da PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV como da PROTEÍNA GP41 DO ENVELOPE DE HIV.
Vacinação
Inibidores da Protease de HIV
Inibidores da PROTEASE DE HIV, uma enzima requerida para a produção de proteínas necessárias para a montagem viral.
Retrovirus dos Símios
Classes de retrovirus para os quais macacos ou símios são hospedeiros. Aqueles vírus isolados do macaco verde do oeste africano e do macaco rhesus asiático são de interesse particular, por causa de suas semelhanças a vírus que causam câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em humanos.
Vacinas de DNA
Vetores de DNA recombinantes encodificando antígenos administrados para prevenção e tratamento da doença. As células hospedeiras incorporam o DNA, expressam o antígeno, e apresentam-no ao sistema imunológico de maneira similar às quais tal passo ocorreria durante uma infecção natural. Isso induz respostas imunológicas humorais e celulares contra os antígenos encodificados. O vetor é chamado DNA nu porque não há necessidade de formulações complexas ou agentes de expedição; o plasmídeo é injetado em salina ou em outros tampões.
Genes vpu
Genes tat
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína responsável pela transativação da transcrição (tat) no vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Integração Viral
Células Gigantes
Massas multinucleares produzidas pela fusão de muitas células; frequentemente associadas com infecções virais. Na AIDS, há indução destas células quando o envelope glicoproteico do vírus HIV liga-se ao antígeno CD4 de células T4 vizinhas não infectadas. O sincício resultante leva à morte celular explicando então o efeito citopático do vírus.
Tecido Linfoide
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
Doenças dos Primatas
Doenças de animais da ordem dos PRIMATAS. Este termo inclui doenças de Haplorhini e Strepsirhini.
Macrófagos
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Proteínas de Fusão gag-pol
Produtos poliproteicos de uma porção fundida do RNAm retroviral contendo os genes gag e pol. A poliproteína é sintetizada em apenas cinco por cento do tempo, visto que pol encontra-se fora da estrutura com o gag, e é gerado por deslocamento da estrutura ribossômica.
Infecções por Retroviridae
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Ativação Linfocitária
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Protease de HIV
Enzima do vírus da imunodeficiência humana que é requerido para a clivagem pós-tradução das polipoproteínas precursoras gag e gag-pol nos produtos funcionais necessários para a montagem viral. A protease de HIV é uma protease aspártica codificada pelo terminal amino do gene pol.
Análise de Sequência de DNA
Relação CD4-CD8
Proporção de LINFÓCITOS T que expressa os ANTÍGENOS CD4 para os que expressam os ANTÍGENOS CD8. Este valor, geralmente é avaliado no diagnóstico e fases das doenças que afetam o SISTEMA IMUNOLÓGICO, incluindo INFECÇÕES POR HIV.
Adenina
Base purínica e unidade fundamental de NUCLEOTÍDEOS DE ADENINA.
Virulência
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Modelos Animais de Doenças
Farmacorresistência Viral
Capacidade dos vírus para resistir ou tornar tolerante os agentes quimioterápicos ou agentes antivirais. Esta resistência é adquirida através de mutação gênica.
Administração Retal
Inserção de drogas no reto, geralmente em pacientes confusos e incapazes, como crianças, lactantes, muito velhos ou comatosos.
Haplorrinos
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Membrana Mucosa
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Fatores de Tempo
Epitopos de Linfócito T
Determinantes antigênicos reconhecidos e ligados pelo receptor da célula T. Os epitopos reconhecidos pelo receptor da célula T frequentemente estão localizados no lado interno (não exposto) do antígeno, tornando-se acessíveis aos receptores da célula T depois do processamento proteolítico do antígeno.
Complexo AIDS Demência
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Genes vif
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína vif (fator de infectividade viral) que são importantes para gerar os virions infecciosos no vírus da imunodeficiência humana (HIV). O nome anterior deste gene era sor (short open reading frame: fases de leitura aberta).
Especificidade da Espécie
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Imunização Secundária
Qualquer imunização que segue uma imunização primária e envolva a exposição ao mesmo antígeno ou a um intimamente relacionado.
Terapia Antirretroviral de Alta Atividade
Protocolo de medicação para pacientes com INFECÇÕES POR HIV que suprimem agressivamente a replicação do HIV. Estes protocolos geralmente envolvem a administração de três ou mais medicamentos diferentes, incluindo um inibidor de protease.
Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Efeito Citopatogênico Viral
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Imunidade nas Mucosas
Não susceptibilidade aos efeitos patogênicos de micro-organismos estranhos ou substâncias antigênicas como um resultado das secreções de anticorpos pelas mucosas. O epitélio mucoso nos tratos gastrintestinal, respiratório e reprodutor produz uma forma de IgA (IMUNOGLOBULINA A SECRETORA) que serve para proteger estas portas de entrada para o interior do corpo.
Vírus Reordenados
Imunodeficiência Combinada Severa
Grupo de transtornos congênitos raros caracterizados por deficiência nas imunidades humoral e celular, leucopenia, e níveis baixos ou ausentes de anticorpos. É herdado como um defeito autossômico recessivo ou ligado ao cromossomo X. Mutações que ocorrem em muitos genes diferentes causam a imunodeficiência combinada severa (SCID) em humanos.
Antígenos de Histocompatibilidade Classe I
Glicoproteínas de membrana que consistem de uma subunidade alfa e uma subunidade beta de BETA 2-MICROGLOBULINA. Em humanos, genes altamente polimórficos no CROMOSSOMO 6 codificam as subunidades alfa dos antígenos classe I e desempenham um papel importante na determinação da especificidade dos antígenos de superfície. Antígenos de classe I são encontrados na maioria das células nucleadas e são geralmente detectadas por meio de sua reatividade com aloantissoro. Estes antígenos são reconhecidos durante a REJEIÇÃO DE ENXERTO e restringem a lise, mediada por células, de células infectadas por vírus.
Fusão Celular
Transfecção
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Recombinação Genética
Proteínas Oncogênicas de Retroviridae
Superinfecção
Complicação frequente da terapia medicamentosa de infecções microbianas. Pode ser o resultado da colonização oportunista que se segue à imunossupressão pelo patógeno primário e pode ser influenciada pelo intervalo de tempo entre as infecções, pela fisiologia microbiana ou resistência do hospedeiro. Às vezes, testes de provocação experimental e modelos 'in vitro' são utilizados em estudos sobre virulência e infecção.
Vírus da Imunodeficiência Bovina
Espécie tipo de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS BOVINO, encontrada no gado causando linfadenopatia, LINFOCITOSE, lesões do sistema nervoso central, fraqueza progressiva e emaciação. Possui reatividade imunológica cruzada com outros lentivirus, incluindo o HIV.
Primatas
Ordem de mamíferos que compreende o homem, os macacos, os lêmures e formas relacionadas, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos bem desenvolvidos e voltados para a frente, permitindo a visão binocular, e membros com cinco dedos, o primeiro geralmente oponível aos demais. (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Soronegatividade para HIV
Estado imunitário caracterizado pela não produção de anticorpos anti-HIV e determinado por vários testes sorológicos.
Eliminação de Partículas Virais
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Anticorpos Neutralizantes
Alinhamento de Sequência
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Epitopos Imunodominantes
Imunização
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Progressão da Doença
Citometria de Fluxo
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Ciclofilina A
Transmissão Vertical de Doença Infecciosa
Cercopithecidae
Família de macacos e babuínos do Velho Mundo que compreende duas subfamílias: CERCOPITHECINAE e COLIBINAE. São encontrados na África e parte da Ásia.
Gatos
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Substituição de Aminoácidos
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Mutagênese Sítio-Dirigida
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Lentivirus
Gênero da família RETROVIRIDAE que consiste de retrovirus não oncogênicos, que produzem doenças em múltiplos órgãos, caracterizados por longos períodos de incubação e infecção persistente. Lentivirus são únicos por conterem fases de leitura aberta (ORFs) entre os genes pol e env, e na região 3' de env. Cinco sorogrupos são reconhecidos, refletindo os hospedeiros mamíferos com que são associados. HIV-1 é a espécie típica.
Linfócitos
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Reações Cruzadas
Clonagem Molecular
Latência Viral
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Proteínas Virais de Fusão
Deleção de Sequência
Vírus Defeituosos
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Transmissão de Doença Infecciosa
Transmissão de doença ou patógenos infecciosos. Quando a transmissão for dentro da mesma espécie, o modo pode ser [chamado] horizontal ou vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Retroviridae
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Subpopulações de Linfócitos T
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Fusão de Membrana
Cercopithecinae
Subfamília (CERCOPITHECIDAE) de macacos do Velho Mundo que habitam florestas e savanas da África. Esta subfamília contém os seguintes gêneros: CERCOCEBUS, CERCOPITHECUS, ERYTHROCEBUS, MACACA, PAPIO e THEROPITHECUS.
Erythrocebus patas
Espécie do gênero ERYTHROCEBUS, subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE. Habita os áridos planos abertos da África. É também conhecida como o macaco-pata ou macaco vermelho.
Depleção Linfocítica
Imunossupressão por redução de linfócitos circulantes ou por depleção de células T da medula óssea. O primeiro pode ser feito, in vivo, por ductos de drenagem torácica ou pela administração de soro antilinfócito. O último é feito ex vivo, na medula óssea, antes do seu transplante.
Sítios de Ligação
Camarões
Células Jurkat
Evolução Molecular
Administração Intravaginal
Inserção de medicamentos na vagina para tratamento de infecções locais, neoplasias ou para indução de trabalho de parto. A fórmula de dosagem pode incluir pessários medicamentosos, fluidos de irrigação e supositórios.
Interferon gama
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Imunidade Celular
Manifestações da resposta imune que são mediadas por linfócitos T (sensibilizados por antígenos) via linfocinas ou via citotoxicidade direta. Isto ocorre na ausência de anticorpos circulantes ou quando o anticorpo desempenha um papel secundário.