Lesão na pele e nos tecidos subcutâneos devida às infecções por MYCOBACTERIUM ULCERANS. Foi mencionada pela primeira vez na Uganda (África).
Micobactérias de crescimento lento que infecta a pele e tecidos subcutâneos, dando origem a ÚLCERA DE BURULI indolente.
Uma ulcera cutanea é uma lesao aberta e cronica da pele, caracterizada por perda de tecido epitelial e dermico, usualmente causada por isquemia, infeccao ou inflamacao subjacentes.
República na África ocidental, ao sul do NÍGER e entre o TOGO e a NIGÉRIA. Sua capital é Porto-Novo. Fora outrora chamada de Dahomey. No século XVII era um reino na área meridional da África. Posições seguras no litoral foram estabelecidas pelos franceses que depuseram o soberano por volta de 1892. Foi feita colônia francesa em 1894 e ganhou independência em 1960. Benin vem do nome dos habitantes indígenas, os Bini, agora mais intimamente ligados à Nigéria meridional (Cidade de Benin, uma cidade daquele país). Bini pode ser relacionado ao árabe bani, filhos.
Infecções pelas denominadas micobactérias atípicas (bacilos tuberculoides): M. kansasii, M. marinum, M. scrofulaceum, M. flavescens, M. gordonae, M. obuense, M. gilvum, M. duvalii, M. szulgai, M. intracellulare (v. COMPLEXO MYCOBACTERIUM AVIUM), M. xenopi (littorale), M. ulcerans, M. burulii, M. terrae, M. fortuitum (minetti, giae), M. chelonae.
República na África ocidental, ao sul de BURKINA FASSO e a oeste de TOGO. Sua capital é Accra.
As doenças da pele causadas por bactérias.
Ato de empregar feitiçaria (o uso do poder ganho da assistência ou controle dos espíritos), especialmente com propósito malévolo, e a prática dos poderes sobrenaturais e pretensa relação com o demônio ou similar.
Antibiótico produzido pelo actinomiceto "Streptomyces griseus" do solo. Atua por inibição dos processos de iniciação e elongação durante a síntese de proteínas.
Ulceração da MUCOSA GÁSTRICA devido contato com SUCO GÁSTRICO. Frequentemente está associada com infecção por HELICOBACTER PYLORI ou consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (AGENTES ANTI-INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDES).
ÚLCERA PÉPTICA situada no DUODENO.
Grupo de compostos macrocíclicos frequentemente glicosilados formado por uma cadeia em extensão de vários PROPIONATOS ciclizados em uma lactona grande (caracteristicamente de 12, 14 ou 16 membros). Os macrolídeos pertencem à classe de POLICETÍDEOS de produtos naturais e muitos membros apresentam propriedades antibióticas.
República na África central, ao leste da REPÚBLICA DO CONGO, sul da REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA e ao norte de ANGOLA e ZÂMBIA. A capital é Kinshasa.
Úlcera que ocorre nas porções do TRATO GASTROINTESTINAL que entram em contato com o SUCO GÁSTRICO contendo PEPSINA e ÁCIDO GÁSTRICO. Ocorre quando há defeitos na barreira da MUCOSA. As formas comuns de úlcera péptica estão associadas com HELICOBACTER PYLORI e o consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (NSAIDs).
Antibiótico semissintético produzido de Streptomyces mediterranei. Tem um amplo espectro antibacteriano, incluindo atividade contra várias formas de Mycobacterium. Em organismos suscetíveis, inibe a atividade da RNA polimerase dependente de DNA, formando um complexo estável com a enzima. Então, suprime a iniciação da síntese de RNA. A rifampina é bactericida, e age tanto em organismos intracelulares quanto extracelulares.
Presença constante de doenças ou agentes infecciosos dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional. Também pode se referir a uma prevalência de uma certa doença em uma área ou grupo. Inclui doenças holoendêmica e hiperendêmica. Uma doença holoendêmica é uma das quais o nível elevado de prevalência de infecção começa precocemente na vida e afeta a maioria das crianças de uma população, levando a um estado de equilíbrio como o que a população adulta mostra evidências muito menores da doença do que as crianças (malária em muitas comunidades é considerada uma doença holoendêmica). A doença hiperendêmica corresponde a uma presença constante com uma elevada taxa de incidência e/ou prevalência e que afeta todos os grupos igualmente. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 3d ed, p53, 78, 80)
República na África ocidental, posicionando-se entre GANA em seu oeste e BENIN em seu leste. Sua capital é Lome.
Ulceração da pele e estruturas adjacentes das baixas extremidades. Cerca de 90 por cento dos casos são devido à insuficiência venosa (ÚLCERA VARICOSA), 5 por cento devido à doença arterial, e os 5 por cento restantes são devido a outras causas.
Ulceração causada por presão prolongada na PELE e TECIDOS quando uma pessoa fica em uma posição por um longo período de tempo, como, por exemplo, deitada em uma cama. As áreas ósseas do corpo são os locais mais frequentemente afetados que se tornam isquêmicos (ISQUEMIA) sob pressão constante.
República na África austral, a sudoeste da REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO e a oeste da ZÂMBIA. Sua capital é Luanda.
Tuberculose da pele. Inclui escrofuloderma e tubercúlide, mas não LUPUS VULGARIS.
Doenças que são subfinanciadas e possuem baixo reconhecimento, mas são as principais ameaças em países pouco desenvolvidos. A Organização Mundial da Saúde apontou seis doenças infecciosas tropicais como negligenciadas em países industrializados que são endêmicas em muitos países em desenvolvimento (HELMINTÍASE, HANSENÍASE, ELEFANTÍASE FILARIAL, ONCOCERCOSE, ESQUISTOSSOMOSE e TRACOMA).
República na África central que fica a leste do CHADE e da REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA e a oeste da NIGÉRIA. Sua capital é Yaounde.
Primeira refeição do dia.
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Sangramento proveniente de ÚLCERA PÉPTICA que pode estar localizada em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL.
Estudo dos micro-organismos que vivem em diferentes ambientes (ar, solo, água, etc.) e sua relação patogênica com outros organismos inclusive o ser humano.
Uso de instrumentos e técnicas para visualizar material e detalhes que não podem ser vistos a olho nu. Geralmente é feito por meio da amplificação de imagens (transmitidas por luz ou feixes de elétrons) com lentes ópticas ou magnéticas que ampliam todo o campo da imagem. Na microscopia eletrônica de varredura as imagens são geradas coletando ponto-a-ponto as imagens [parciais] sobre uma escala amplificada à medida que a amostra é percorrida por feixe estreito de luz ou elétrons, laser ou sonda condutora ou topográfica.
Doenças infecciosas que são novas em relação à abrangência de seus surtos (geográficos e de hospedeiros) ou modo de transmissão.

A úlcera de Buruli é uma infecção cutânea causada pela bactéria Mycobacterium ulcerans. Inicialmente, pode apresentar-se como um nódulo indolor, mas com o tempo evolui para uma lesão ulcerosa que destrói tecido adiposo subcutâneo. A infecção geralmente ocorre em áreas úmidas e povoadas, especialmente na África subsariana e em algumas partes da América do Sul e do Leste Asiático. Embora a transmissão exata não seja clara, acredita-se que possa ocorrer através de feridas na pele expostas ao meio ambiente contaminado com a bactéria. O tratamento geralmente consiste em antibióticos e cuidados de enfermagem para prevenir complicações e cicatrização da ferida. A prevenção inclui o controle do meio ambiente, a proteção da pele e a detecção precoce e tratamento da infecção.

Mycobacterium ulcerans é um tipo de bactéria ambiental que causa a infecção conhecida como úlcera de Buruli, uma doença necrótica cutânea grave que afeta a pele e tecidos moles. Essa bactéria pertence ao gênero Mycobacterium, que inclui também as bactérias causadoras da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) e da lepra (Mycobacterium leprae).

M. ulcerans produz uma toxina chamada micolactona, que é responsável por causar a necrose dos tecidos e a formação de úlceras dolorosas e destrutivas. A infecção geralmente ocorre através de lesões na pele, contato com água ou solo contaminados, mas o mecanismo exato de transmissão ainda não é completamente compreendido.

A doença afeta principalmente indivíduos em países de baixa e média renda, particularmente na África Ocidental, Pacífico Sul e América Latina. Os sintomas mais comuns incluem a formação de úlceras indolores, mas progressivamente destrutivas, que podem afetar diferentes partes do corpo, como membros, mãos, pés ou face. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações e sequelas graves, sendo baseado na administração de antibióticos específicos (combinando rifampicina e claritromicina ou estreptomicina) por um período mínimo de 8 semanas, associados a cuidados locais e cirúrgicos quando necessário.

Uma úlcera cutânea é uma lesão aberta e crônica da pele que se caracteriza por uma perda de continuidade da epiderme e dermes, geralmente causada por fatores isquêmicos, infecciosos ou imunomediados. Essas úlceras podem ser dolorosas e frequentemente apresentam bordas elevadas e fondo irregular, podendo se alongar e profundar ao longo do tempo se não forem tratadas adequadamente.

Existem diferentes tipos de úlceras cutâneas, dependendo da causa subjacente. As mais comuns são as úlceras venosas, arteriais e diabéticas. As úlceras venosas geralmente ocorrem em membros inferiores devido à insuficiência valvular das veias, resultando em estase venosa e aumento da pressão capilar. Já as úlceras arteriais são causadas por uma diminuição do fluxo sanguíneo devido a doenças vasculares periféricas ou aterosclerose. Por fim, as úlceras diabéticas geralmente estão associadas a neuropatia diabética e podem ocorrer em qualquer parte do corpo.

O tratamento das úlceras cutâneas inclui a identificação e o controle da causa subjacente, além de medidas gerais para promover a cicatrização, como a limpeza e o desbridamento da lesão, o uso de compressão terapêutica, a administração de antibióticos (se houver evidência de infecção) e a proteção contra traumas adicionais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover tecidos necróticos ou realizar um enxerto cutâneo.

Na medicina, "Benin" geralmente se refere ao país localizado na África Ocidental e não está associado a nenhuma condição ou doença em particular. Portanto, não há uma definição médica específica para "Benin". É importante verificar a ortografia correta de termos médicos, pois "Benin" e "benign" têm significados diferentes. "Benign" é um termo médico que se refere a algo que não é canceroso ou agressivo e geralmente tem um bom prognóstico.

As "Micobactérias não tuberculosas" (MNT) referem-se a um grupo diverso de bactérias ambientais que podem causar infecções em humanos. Estas bactérias são encontradas no solo, água e matéria orgânica em decomposição. Embora geralmente não sejam tão patogénicas quanto a Micobacterium tuberculosis (que causa tuberculose), algumas espécies de MNT podem causar doenças graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As "Infecções por Micobactérias não Tuberculosa" (IMNT) são infecções causadas por essas bactérias. Podem afetar vários órgãos e sistemas, incluindo os pulmões, pele, sistema nervoso central e sistema esquelético. A apresentação clínica das IMNT pode variar amplamente, dependendo da espécie de MNT envolvida e do local da infecção.

Algumas das formas comuns de IMNT incluem:

1. Pneumonia por Micobactérias não tuberculosas (PMNT): É uma infecção pulmonar causada por MNT. Os sintomas podem ser semelhantes aos da tuberculose, como tosse crônica, febre e perda de peso, mas geralmente são menos graves.
2. Doença cutânea por Micobactérias não tuberculosas (DCMT): É uma infecção da pele causada por MNT. Pode apresentar-se como lesões nodulares, úlceras ou abcessos.
3. Infecções disseminadas por Micobactérias não tuberculosas (IDMT): É uma forma grave de IMNT em que as bactérias se espalham para vários órgãos e sistemas do corpo. Geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles com HIV/AIDS ou aqueles que estão tomando medicamentos imunossupressores.

O diagnóstico de IMNT pode ser desafiador, pois as bactérias podem ser difíceis de cultivar em laboratório e os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para MNT, como rifabutina, claritromicina ou ethambutol. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover lesões ou abcessos.

'Gana' é um termo que não é geralmente utilizado em medicina ou terminologia médica inglesa. No entanto, "gana" pode ser interpretado como referindo-se ao órgão "Rim" em algumas línguas, especialmente no hindi e outras línguas indianas.

Em termos de anatomia e fisiologia, o rim é um par de órgãos que estão localizados na região lumbar do abdômen, um em cada lado da coluna vertebral. Os rins desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase corporal, principalmente por meio da filtração do sangue e excreção de resíduos metabólicos e líquidos em excesso na forma de urina.

Portanto, se "gana" for usado para se referir aos rins, então uma definição médica seria:

Os rins são um par de órgãos excretores vitalmente importantes localizados retroperitonealmente na região lumbar do abdômen. Cada rim tem aproximadamente 12 cm de comprimento e pesa cerca de 150 gramas em adultos sadios. A estrutura do rim é dividida em duas partes principais: a corteza renal e a medula renal. A corteza renal é responsável pela filtração inicial do sangue, enquanto a medula renal participa do processo de reabsorção de água e eletrólitos. O rim desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal regulando o equilíbrio hídrico, eliminando resíduos metabólicos e excretando substâncias tóxicas, além de produzir hormônios importantes, como a eritropoietina e a renina.

Dermatopatias bacterianas se referem a um grupo de condições da pele que são causadas por infecções bacterianas. Essas infecções podem resultar em diversos sintomas, como vermelhidão, inchaço, bolhas, pus e coceira na área afetada. Algumas dermatopatias bacterianas comuns incluem impetigo, celulite, foliculite e furúnculos. O tratamento geralmente inclui antibióticos, sejam eles tópicos ou sistêmicos, dependendo da gravidade e extensão da infecção. É importante procurar atendimento médico em caso de suspeita de dermatopatia bacteriana, especialmente se a infecção estiver disseminada ou afetando áreas sensíveis do corpo, como o rosto ou os olhos.

Na medicina, "bruxismo" é o termo usado para descrever a dentição involuntária ou o ranger dos dentes, geralmente ocorrendo durante o sono. Embora o termo "bruxaria" seja popularmente associado à feitiçaria e magia negra, não há nenhuma ligação comprovada com a prática de bruxaria ou qualquer forma de superstição. O bruxismo é considerado um distúrbio do sono e pode causar desconforto, dor de cabeça, sensibilidade dental e danos aos dentes ao longo do tempo se não for tratado. Os fatores que contribuem para o bruxismo incluem estresse, ansiedade, problemas na articulação temporomandibular (ATM) e hábitos comportamentais. O diagnóstico geralmente é baseado em sinais e sintomas relatados pelo paciente e pode ser confirmado por um exame oral ou por meio de estudos do sono. Os tratamentos podem incluir técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental, dispositivos bucais especiais para proteger os dentes e, em casos graves, medicamentos prescritos pelo médico.

Streptomycin é um antibiótico aminoglicosídeo produzido por diferentes cepas de Streptomyces griseus. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas espécies que causam pneumonia, meningite, tétano, tuberculose e outras infecções bacterianas graves. A estreptomicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligar à subunidade 30S do ribossomo bacteriano. No entanto, devido aos seus efeitos ototóxicos e nefrotóxicos, seu uso é limitado atualmente a infecções difíceis de tratar e à terapia adjuvante na tuberculose resistente a outros medicamentos.

Uma úlcera gástrica é uma lesão em forma de buraco na mucosa do estômago, que se estende até a muscularis mucosae e pode penetrar mais profundamente no tecido. A maioria das úlceras gástricas é causada por uma infecção bacteriana crônica por Helicobacter pylori (H. pylori) e/ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento de úlceras gástricas incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, stress emocional intenso e história familiar de doenças gastrointestinais.

Os sintomas mais comuns da úlcera gástrica são:

1. Dor abdominal epigástrica (localizada no centro do abdômen, acima do umbigo) que piora em jejum e é aliviada com a ingestão de alimentos ou antiácidos;
2. Inapetência;
3. Náuseas e vômitos;
4. Perda de peso inexplicável;
5. Hematemese (vômito com sangue); e
6. Melena (feces pretas e acretes devido à presença de sangue digerido).

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames endoscópicos, que permitem a visualização direta da úlcera e a obtenção de amostras para testes de H. pylori. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para erradicar a infecção por H. pylori, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico, como inibidores da bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2. Em casos graves ou complicados, pode ser necessário cirurgia para tratar a úlcera.

Uma úlcera duodenal é uma lesão em forma de cratera na mucosa do duodeno, geralmente localizada no bulbo duodenal ou na sua porção descendente. A maioria das úlceras duodenais são causadas por infecções bacterianas por Helicobacter pylori e/ou uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os sintomas clássicos incluem dor abdominal epigástrica que geralmente ocorre 1 a 3 horas após as refeições ou durante a noite. Outros sintomas podem incluir náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, as úlceras podem causar complicações como hemorragia, perfuração e estenose do duodeno. O diagnóstico geralmente é confirmado por endoscopia e testes de detecção de H. pylori. O tratamento geralmente inclui terapia antibiótica para erradicar a infecção por H. pylori, além do uso de medicamentos anti-secretores como inibidores da bomba de prótons (IBPs) ou antagonistas dos receptores H2.

Macrolídeos são um tipo de antibiótico produzido naturalmente por certas espécies de fungos. Eles funcionam impedindo que as bactérias cresçam e se multipliquem, geralmente fazendo isso inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Macrolídeos são amplamente utilizados em medicina humana e veterinária para tratar diversas infecções bacterianas, especialmente aquelas causadas por organismos gram-positivos. Além disso, macrolídeos também têm propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, o que os torna úteis no tratamento de doenças pulmonares associadas à inflamação. Exemplos bem conhecidos de macrolídeos incluem eritromicina, azitromicina e claritromicina.

A República Democrática do Congo (RDC), também conhecida como Congo-Kinshasa, é um país localizado na África Central. Não há uma "definição médica" específica para a RDC, mas posso fornecer algumas informações relevantes sobre a saúde e cuidados de saúde no país.

A RDC é um dos países mais pobres do mundo, com altos níveis de mortalidade infantil e materna, e uma esperança de vida média bastante baixa. A infraestrutura de saúde é fraca, especialmente fora das principais cidades, e o país tem lutado contra surtos regulares de doenças infecciosas, como Ebola, sarampo, cólera e malária. Além disso, as instalações de saúde são frequentemente subfinanciadas, subequipadas e carecem de profissionais qualificados.

A RDC é o lar de um grande número de refugiados e pessoas deslocadas internamente devido a conflitos contínuos em partes do país, particularmente no leste. Essa instabilidade política e social tem contribuído para os desafios enfrentados pelo sistema de saúde congolês.

Em resumo, embora não haja uma definição médica específica para a RDC, o país é marcado por pobreza generalizada, altos níveis de doenças infecciosas e um sistema de saúde fraco e subfinanciado.

Uma úlcera péptica é uma lesão em forma de cratera que se desenvolve na mucosa do estômago ou duodeno, geralmente como resultado de um desequilíbrio entre as enzimas digestivas e os mecanismos de proteção da mucosa. A causa mais comum é a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, mas também pode ser associada ao uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os sintomas podem incluir dor abdominal, indigestão, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como endoscopia e testes de detecção de H. pylori. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção por H. pylori, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal.

Rifampina é um antibiótico utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas, incluindo tuberculose e leptospirose. Atua inibindo a RNA polimerase bacteriana, impedindo assim a transcrição do DNA para RNA. Sua administração geralmente é por via oral, mas também pode ser intravenosa em alguns casos. É importante ressaltar que o uso prolongado ou inadequado da rifampina pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a este antibiótico. Além disso, a rifampina pode interagir com outros medicamentos, alterando seu metabolismo e efeitos, portanto, é necessário que seja sempre utilizada sob orientação médica.

Doenças endêmicas referem-se a doenças que estão constantemente presentes em determinada população ou região geográfica, sendo habituais e esperadas na sua ocorrência. Geralmente, essas doenças estão associadas a condições ambientais, socioeconômicas e higiênicas específicas da região, e seu nível de prevalência pode variar dentro da população afetada.

Exemplos clássicos de doenças endêmicas incluem a malária em áreas tropicais e subtropicais, esquistossomose em regiões com infestações de caracóis de água doce, e doença de Chagas na América Latina. Programas de saúde pública e controle de doenças geralmente visam reduzir a carga das doenças endêmicas em populações afetadas, com o objetivo final de eliminar ou erradicar sua ocorrência.

Desculpe por o mal entendido, mas "Togo" não é um termo médico. É o nome de um país localizado na África Ocidental, limitado ao leste pelo Benim, ao norte pelo Burkina Faso e ao oeste pelo Ghana, enquanto no sul possui costa no Golfo da Guiné.

Se está procurando por algum termo médico relacionado ou parecido com "Togo", verifique se as informações abaixo podem lhe ajudar:

1. Toga (roupa): Em um contexto médico, uma toga pode referir-se a uma roupa usada por profissionais de saúde, especialmente durante cerimônias ou eventos formais. A palavra "toga" vem do latim e originalmente se referia à túnica tradicionalmente usada pelos cidadãos romanos.

2. TOG (unidade de medida): TOG é uma unidade de medida da resistência térmica de tecidos e materiais isolantes. A sigla "TOG" significa "Thermal Overall Grade" ou Grau Térmico Total em português. Essa unidade de medida é usada para avaliar a capacidade de um material impedir a perda de calor do corpo humano, o que é importante na escolha de roupas e materiais adequados para diferentes condições climáticas e ambientais.

Se nenhuma das opções acima resolve sua dúvida ou se deseja mais informações sobre um assunto médico específico, por favor, forneça mais detalhes, e faremos o possível para ajudá-lo.

Uma úlcera da perna é uma ferida aberta e crônica na pele, geralmente localizada nas partes inferiores das pernas ou no pé. Ela costuma ocorrer em áreas pré-existente de doença vascular periférica, como aterosclerose ou insuficiência venosa crônica. A úlcera da perna pode ser dolorosa e frequentemente fica infectada, causando sintomas sistêmicos adicionais. O tratamento geralmente inclui o controle de qualquer infecção, a promoção do fluxo sanguíneo para a área e a remoção de tecido morto, se necessário. A prevenção de úlceras da perna inclui o manejo adequado das condições subjacentes, como diabetes, pressão arterial alta e doença arterial periférica. Além disso, a utilização de meios de compressão elástica é comumente recomendada para prevenir a recorrência das úlceras.

Uma úlcera por pressão, às vezes chamada de "úlcera de decúbito," é uma lesão na pele e tecido subjacente causada por pressão prolongada e persistentemente aplicada sobre uma área do corpo. Essa pressão reduz o fluxo sanguíneo para as células da pele e dos tecidos abaixo dela, levando à isquemia e, finalmente, à necrose se não for aliviada.

As úlceras por pressão geralmente ocorrem em áreas do corpo onde os ossos estão mais próximos da pele, como os calcanhares, os quadris, as ombros, a região sacral e os talões. As pessoas que têm mobilidade reduzida ou imobilização completa, como aquelas com deficiência física, lesão na medula espinhal ou idosos fragilizados, estão em maior risco de desenvolver úlceras por pressão.

Além da pressão, outros fatores contribuem para o desenvolvimento dessas úlceras, como a umidade, a fricção e a força de cisalhamento na pele, além de condições subjacentes, como desnutrição, desidratação, incontinência urinária ou fecal e problemas circulatórios.

O tratamento das úlceras por pressão inclui a prevenção da formação de novas lesões, alívio da pressão sobre as áreas afetadas, cuidados com a ferida, manutenção da higiene e controle da dor. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o tecido necrosado e promover a cicatrização.

Na medicina, "Angola" não é uma condição ou termo médico. Angola é um país localizado na África Austral, limitado a norte pelo Congo (Brazzaville) e a República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Se você queria saber sobre alguma condição de saúde ou questão médica relacionada a Angola, por favor me informe para que eu possa fornecer uma resposta mais precisa.

Tuberculose cutânea é uma forma rara de tuberculose que afeta a pele. É geralmente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, o mesmo microrganismo responsável pela maioria dos casos de tuberculose pulmonar e outras formas generalizadas de tuberculose. No entanto, também pode ser causada por outros tipos de micobactérias do complexo Mycobacterium, como a M. bovis.

A infecção geralmente ocorre através da introdução do bacilo na pele por meio de uma lesão pré-existente, inoculação direta ou disseminação hematogênica a partir de um foco primário em outro local do corpo. Existem várias formas clínicas de tuberculose cutânea, incluindo:

1. Tuberculose cutânea escrofulosa: A forma mais comum, geralmente observada em crianças, caracteriza-se por nódulos ou úlceras indolores e dolorosas, frequentemente localizadas no couro cabeludo, face, pescoço ou tronco.

2. Tuberculose cutânea verrucosa (tuberculose de Lübeck): Essa forma é caracterizada por placas verrugosas e hiperqueratósicas que podem se espalhar e coalescer, formando grandes lesões ulceradas.

3. Tuberculose cutânea miliar: Resulta da disseminação hematogênica do bacilo e é caracterizada por pequenas pápulas vermelhas disseminadas em todo o corpo.

4. Tuberculose cutânea linfocutânea: Caracteriza-se por nódulos ou úlceras que se desenvolvem ao longo de linhas de drenagem linfática, geralmente nas extremidades superiores e inferiores.

5. Tuberculose cutânea prótica (tuberculose escrofulosa): Essa forma é caracterizada por úlceras dolorosas e indolores que se desenvolvem em tecidos moles, como gânglios linfáticos ou articulações.

O diagnóstico de tuberculose cutânea geralmente requer a demonstração do bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) em amostras clínicas, como exsudato, pus ou tecido. A histologia e a cultura são métodos diagnósticos importantes. O tratamento geralmente consiste em antibióticos antituberculose, como isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida, por um período mínimo de seis meses. A cirurgia pode ser considerada em casos graves ou recorrentes.

Doenças negligenciadas, também conhecidas como doenças tropicais neglected (NDT), são um grupo de infecções prevalentes em países de baixa e média renda, que recebem pouca atenção em termos de pesquisa, desenvolvimento de novos medicamentos e políticas públicas. Essas doenças afetam principalmente populações pobres e marginalizadas em áreas rural e urbana, com escasso acesso a cuidados de saúde adequados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou 20 doenças negligenciadas prioritárias, incluindo:

1. Doença do sono (trypanosomiase humana africana)
2. Leishmaniose visceral e cutânea
3. Esquistossomose
4. Tripanossomíase americana (doença de Chagas)
5. Filariose linfática
6. Oncocercose (cegueira dos rios)
7. Cisticercose
8. Dracunculíase (doença do gusano de Guiné)
9. Estrongiloidíase
10. Larva migrans cutânea
11. Loiasurose (doença do gusano da floresta)
12. Leptospirose
13. Bourbon vírus
14. Chagas vírus
15. Machupo vírus e outros arenavírus
16. Nilo ocidental vírus e outros flavivírus
17. Rickettsia spp. e outras bactérias transmitidas por carrapatos
18. Bartonella baciliformis e outras bactérias transmitidas por piolhos
19. Mycobacterium ulcerans (doença de Buruli)
20. Endemic mycoses (fungoses sistêmicas endémicas)

Essas doenças geralmente afetam populações em países de baixa e média renda, especialmente aqueles que vivem em áreas rurais e pobres. A falta de recursos, infraestrutura deficiente e acesso limitado à assistência sanitária contribuem para o alto número de casos e a gravidade da doença. Além disso, essas doenças são frequentemente negligenciadas e subfinanciadas, o que dificulta o desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas.

Na medicina, "camarões" não é uma definição ou termo médico amplamente reconhecido. No entanto, em um contexto coloquial, "camarão" refere-se ao crustáceo marinho comestível que é popular na culinária de vários países.

Existe, no entanto, uma condição médica relacionada aos camarões chamada "síndrome dos camarões", que é uma reação alérgica a proteínas encontradas em camarões e outros crustáceos semelhantes. Essa reação pode variar de sintomas leves, como pequenas erupções cutâneas ou coceira na boca e garganta, a sintomas graves, como dificuldade para respirar, opressão no peito, náuseas, vômitos e choque anafilático.

Em resumo, "camarões" não é um termo médico em si, mas pode se referir a um crustáceo marinho ou à uma reação alérgica a proteínas encontradas nele.

Jejuar, ou abster-se de comer ou beber durante um período de tempo, é chamado de jejum. Em termos médicos, o jejum geralmente se refere ao estado em que ocorre após o último consumo de alimentos por pelo menos 8 horas. É um procedimento comum antes de exames laboratoriais, como análises de sangue, para garantir a precisão dos resultados, pois alguns testes podem ser afetados pela ingestão recente de alimentos. Além disso, o jejum é também um componente importante de certos procedimentos médicos e cirúrgicos. No entanto, é importante notar que períodos prolongados de jejum podem ter efeitos adversos na saúde, especialmente em pessoas com determinadas condições médicas, como diabetes ou transtornos alimentares.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

Uma úlcera péptica hemorrágica é um tipo específico de úlcera (uma lesão aberta ou ulcerada na mucosa) que ocorre no revestimento do estômago ou duodeno (a primeira parte do intestino delgado). Ela é considerada "hemorrágica" quando há sangramento associado, o que pode variar desde uma pequena quantidade de sangramento até hemorragia severa.

As úlceras pépticas são geralmente causadas por uma infecção bacteriana por Helicobacter pylori (H. pylori) ou pelo uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno. O sangramento ocorre quando as úlceras erodem os vasos sanguíneos próximos, resultando em hemorragia.

Os sintomas de uma úlcera péptica hemorrágica podem incluir:

1. Dor abdominal (geralmente no epigástrio, a parte superior do abdômen)
2. Vômitos com sangue ou material que se assemelha às fezes preta e pastosa (melena)
3. Falta de ar (dispneia)
4. Tontura ou desmaio (sincope) devido a queda de pressão arterial associada ao sangramento
5. Fadiga e fraqueza
6. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames, como endoscopia superior ou escaneamento de vísceras sólidas (SVS), que permitem a visualização direta da úlcera e avaliar a extensão do sangramento. O tratamento depende da gravidade do caso e pode incluir terapia antibiótica, medicação para reduzir a produção de ácido gástrico, injeções de medicamentos que coagulam o sangue e, em casos graves, cirurgia.

A Microbiologia Ambiental é uma subspecialidade da microbiologia que foca no estudo de microrganismos, tais como bactérias, fungos, vírus e outros organismos unicelulares, que se encontram em meios ambientes naturais, como água, solo, ar e sedimentos. Ela abrange o isolamento, identificação, classificação, caracterização e controle de tais microrganismos, incluindo aqueles que são benéficos e prejudiciais à saúde humana, à vida selvagem e ao ecossistema em geral. Também inclui o estudo dos processos microbiológicos que ocorrem em ambientes naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a bioremediacação de contaminantes ambientais. Além disso, a Microbiologia Ambiental também abrange a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias para a monitorização e controle de patógenos em ambientes naturais e antropogénicos.

Microscopia é um método de investigação e técnica de laboratório que utiliza um microscópio para visualizar objetos ou estruturas muito pequenas, invisíveis a olho nu. A microscopia permite a observação detalhada de amostras em diferentes escalas, desde alguns micrômetros até frações de nanômetro.

Existem vários tipos de microscópios, como o microscópio óptico (luminescente), microscópio eletrônico, microscópio de força atômica e outras variações avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos para ampliar a imagem da amostra e obter diferentes níveis de resolução e contraste.

A microscopia é essencial em diversas áreas do conhecimento, como biologia, medicina, ciência dos materiais, química e física, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura, composição e função de células, tecidos, organismos microscópicos, superfícies e outros materiais.

Doenças Transmissíveis Emergentes (DTEs) são infecções que aparecem ou aumentam dramaticamente em incidência dentro de populações humanas em um curto período de tempo, geralmente apresentando mecanismos de transmissão eficazes, capacidade de causar sérios impactos na saúde humana e potencial para disseminação global. Elas podem resultar de patógenos conhecidos que adquirem novas características, como resistência a drogas ou aumento da virulência, ou de agentes infecciosos previamente desconhecidos, incluindo zoonoses (doenças transmitidas de animais para humanos). DTEs representam uma ameaça significativa à saúde pública em nível global e requerem monitoramento contínuo, pesquisa e intervenções adequadas para prevenir e controlar sua disseminação.

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