Coleção circunscrita de exudato purulento no cérebro, devido à infecção bacteriana (ou outra). A maioria é causada por disseminação de material infectado a partir de um foco de supuração em algum lugar do corpo, especialmente SEIOS PARANASAIS, ORELHA MÉDIA, CORAÇÃO (ver também ENDOCARDITE BACTERIANA) e PULMÃO. TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS também podem estar associados com este estado. Entre as manifestações clínicas estão CEFALEIA, CONVULSÕES, déficit neurológico focal e alterações de consciência.
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Acúmulo solitário ou múltiplo de PUS no fígado como resultado de infecção por bactéria, protozoário ou outros agentes.
Abscesso localizado na cavidade abdominal, i. é, a cavidade separada pelo diafragma da cavidade torácica acima, e pelo plano do estreito pélvico superior da cavidade pélvica abaixo, e revestida por uma membrana serosa, o peritônio. (Dorland, 28a ed)
Coleções solitárias ou múltiplas de PUS dentro do parênquima pulmonar como consequência de infecção por bactéria, protozoário ou outros agentes.
As infecções por bactérias do gênero NOCARDIA.
Coleção circunscrita de material supurativo que ocorre no ESPAÇO EPIDURAL espinhal ou intracranial. A maior parte dos abcessos epidurais ocorre no canal espinhal e estão associados à OSTEOMIELITE de um corpo vertebral, ANALGESIA EPIDURAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor local e radicular, fraqueza, perda sensorial, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e INCONTINÊNCIA FECAL. Os abcessos epidurais cranianos são normalmente associados à OSTEOMIELITE de um osso craniano, SINUSITE ou OTITE MÉDIA.
Abcesso dos MÚSCULOS PSOAS, normalmente resultado de doença da vértebra lombar com pus que desce para a bainha do músculo. A infecção é mais comumente tuberculosa ou estafilocócica.
Regiões únicas ou múltiplas de PUS devido à infecção por qualquer protozoário ameboide (AMEBÍASE). A forma vulgar é causada pela ingestão de ENTAMOEBA HISTOLYTICA.
Processo patológico consistindo na formação de pus.
Espécie de enterobactéria Gram-negativa encontrada na ÁGUA, ÁGUAS RESIDUÁRIAS, SOLO e ALIMENTOS. Pode estar presente como patógeno oportunista em qualquer amostra clínica.
As MICOSES do cérebro, medula espinhal e meninges que resultam em ENCEFALITE; MENIGITE FÚNGICA; MIELITE; ABCESSO CEREBRAL E ABCESSO EPIDURAL. Alguns tipos de fungos podem produzir a doença em hospedeiros imunologicamente competentes, enquanto outros são classificados de patógenos oportunistas, causando doença primariamente em indivíduos imunocomprometidos (p.ex., SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA).
Massa bem delimitada composta por tecido de granulação tuberculosa que pode ocorrer nos hemisférios cerebrais, cerebelo, tronco cerebral ou espaços perimeníngeos. Lesões múltiplas são bem comuns. O controle das manifestações intracranianas varia com o local da lesão. Tuberculomas intracranianos podem estar associados com CONVULSÕES, déficits neurológicos focais e HIPERTENSÃO INTRACRANIANA. Os tuberculomas da medula espinhal podem estar associados com dor radicular ou localizada, fraqueza, perda sensorial e incontinência. Os tuberculomas podem surgir como INFECÇÕES OPORTUNISTAS, mas também podem ocorrer em indivíduos imunocompetentes.
Áreas simples ou múltiplas de PUS devido a infecção bacteriana dentro do parênquima hepático. Pode ser causado por uma variedade de BACTÉRIA, local ou disseminada de infecções de outros lugares como uma APENDICITE, COLECISTITE, PERITONITE e, após TRANSPLANTE DE FÍGADO.
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
As infecções secundárias ou sistêmicas devido à disseminação pelo corpo de microrganismos cujo foco primário de infecção se encontra nos tecidos periodontais.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
A tuberculose do cérebro, medula espinhal ou meninges (TUBERCULOSE MENINGEA), mais frequentemente causada pelo MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS e raramemente pelo MYCOBACTERIUM BOVIS. A infecção pode estar limitada ao sistema nervoso ou coexistir em outros órgãos (p.ex., TUBERCULOSE PULMONAR). O organismo tende a se espalhar nas meninges causando uma meningite difusa e leva à formaçao do TUBERCULOMA que pode ocorrer no cérebro, coluna espinhal ou espaços perimeníngeos. O acometimento da coluna vertebral pela tuberculose (TUBERCULOSE DA COLUNA VERTEBRAL) pode resultar numa compressão da raiz nervosa ou da medula espinhal.
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Espécie de bactéria Gram-positiva do STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). Geralmente é encontrada na flora da orofaringe, tendendo a formar abscessos, mais caracteristicamente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e no FÍGADO.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
As infecções por bactérias da família BACILLACEAE.
As infecções por bactérias do gênero FUSOBACTERIUM.
Inflamação aguda ou crônica dos tecidos que rodeiam a parte apical de um dente, associada com uma coleção de pus, que resulta da infecção subsequente à infecção da polpa devida a uma cárie ou como resultado de uma lesão que causa necrose da polpa. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo de material purulento no espaço entre a FARINGE e as VÉRTEBRAS CERVICAIS. Isto geralmente resulta em SUPURAÇÃO dos LINFONODOS retrofaríngeos em pacientes com INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR, perfuração da faringe, ou lesões de cabeça e pescoço.
Qualquer operação no crânio; incisão no crânio. (Dorland, 28a ed)
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Acúmulo de material purulento na área entre a TONSILA PALATINA e sua cápsula.
Inflamação da MUCOSA NASAL, no SEIO FRONTAL. Em muitos casos, é produzida por uma infecção pela bactéria STREPTOCOCUS PNEUMONIAE ou por HAEMOPHILUS INFLUENZA.
Anomalia vascular autossômica dominante caracterizada por telangiectasias da pele, mucosas e sangramento gastrintestinal. Este transtorno é causado por mutações de um gene (no cromossomo 9q3) que codifica a endoglina, uma membrana glicoproteica que liga o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA.
Sub-grupo de STREPTOCOCCI VIRIDANS, porém as espécies deste grupo diferem em relação ao padrão hemolítico e às doenças que causam. Estas espécies são geralmente beta-hemolíticas e causam infecções piogênicas.
Gênero que foi reclassificado em BACILLALES de incertae sedis devido a sua taxonomia ambígua. Previamente foi considerada parte da família Staphylococcacea.
Gênero de bactérias Gram-positivas aeróbias cujas espécies são amplamente distribuídas, sendo abundantes no solo. Algumas linhagens são patógenos oportunistas para o ser humano e outros animais.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
A presença de pus numa cavidade do corpo ou de um órgão.
As infecções do sistema nervoso central causadas por fungos do gênero ASPERGILLUS, mais frequentemente o ASPERGILLUS FUMIGATUS. As infecções por aspergilo podem ocorrer em hospedeiros imunocopetentes mas são mais prevalentes em indivíduos com SÍNDROMES DE DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA. O organismo pode atingir o sistema nervoso a partir de infecções focais no pulmão, região mastoide, seios da face, orelha interna, ossos, olhos, trato gastrointestinal e coração. As infecções dos seios da face podem levar a invasões locais e, ao entrar no compartimento intracraniano, produzem MENINGITE FÚNGICA, neuropatia craniana e abcessos nos lobos frontais do cérebro.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.

"Abscesso Encefálico" é uma definição médica que se refere a um acúmulo de pus no cérebro, geralmente formado em resposta a uma infecção bacteriana ou fúngica. Este processo infeccioso provoca uma reação inflamatória localizada, resultando na formação de um tecido granuloso rodeado por uma membrana fibrosa. O abscesso encefálico pode ser causado por diversos fatores, como a propagação de infecções oriundas de outras partes do corpo (por exemplo, via sangue), traumatismos cranianos ou cirurgias cerebrais.

Os sintomas associados ao abscesso encefálico podem incluir: dor de cabeça, náuseas, vômitos, convulsões, alterações na visão, fala e coordenação motora, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), além de análises laboratoriais de líquor cerebrospinal obtido por punção lombar. O tratamento geralmente consiste em antibióticos e/ou antifúngicos, dependendo da causa subjacente, associados a procedimentos cirúrgicos para drenar o pus acumulado no local do abscesso.

Um abscesso é uma acumulação de pus formada em resposta a uma infecção bacteriana ou por outros microrganismos patogênicos. Ele geralmente é circundado por tecido inflamado e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os abscessos podem variar em tamanho, desde pequenos pontos até órgãos inteiros.

Os sinais e sintomas comuns de um abscesso incluem:

* Rubor (vermelhidão) e calor na área afetada
* Dor e sensibilidade ao toque
* Inchaço ou tumefação
* Pele avermelhada, quente e inchada
* Possível presença de pus, que pode ser liberado através de uma abertura na pele (drenagem)

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e possivelmente drenagem cirúrgica se o abscesso for grande ou profundo. É importante procurar atendimento médico se suspeitar de um abscesso, pois ele pode se espalhar e causar complicações graves se não for tratado adequadamente.

Um abscesso hepático é uma acumulação de pus dentro do fígado, geralmente como resultado de uma infecção. Pode ser causado por bactérias, fungos ou parasitas. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, fadiga, perda de apetite e náuseas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e drenagem do abscesso, se necessário. É importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar de um abscesso hepático, pois a condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada adequadamente.

Um abscesso abdominal é uma acumulação de pus dentro da cavidade abdominal, geralmente como resultado de uma infecção. Pode ocorrer em qualquer região do abdômen e sua causa mais comum são complicações de apendicite, diverticulite, infecções intra-abdominais ou cirurgias recentes.

Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, náuseas, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC).

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e drenagem do abscesso, que pode ser feita por cirurgia aberta ou por procedimentos minimamente invasivos, como a colocação de um cateter guiado por imagem. É importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar de um abscesso abdominal, pois a infecção pode se espalhar e causar complicações graves, como sepse.

Um abscesso pulmonar é uma complicação pulmonar que ocorre como resultado de uma infecção bacteriana grave, geralmente em pacientes com pneumonia necrosante ou seguindo a aspiração de conteúdo orofaríngeo. É caracterizado por um ou mais focos de pus (coleções de pus) localizados dentro do tecido pulmonar.

Os sinais e sintomas clínicos podem incluir:

1. Tosse produtiva com expectoração purulenta (escatos amarelos ou verdes)
2. Dor torácica
3. Febre alta e suores noturnos
4. Falta de ar, dificuldade para respirar ou respiração acelerada
5. Perda de peso involuntária
6. Fraqueza geral e cansaço

O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de exames de imagem, como radiografias de tórax ou tomografia computadorizada (TC) do tórax, que mostram uma ou mais opacidades redondas com bordas irregulares e possíveis arcos de gás no interior. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia de amplo espectro e, em alguns casos, pode ser necessário drenagem cirúrgica do abscesso.

É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de um possível abscesso pulmonar, pois a infecção pode se espalhar e causar complicações graves, como sepse (infecção generalizada do sangue) ou insuficiência respiratória.

Nocardioses são infecções raras causadas por bactérias do gênero Nocardia, que são encontradas no solo e na água. Essas bactérias podem infectar humanos e animais quando inalados ou por contato direto com feridas abertas. A nocardioses geralmente afeta pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aquelas com HIV/AIDS, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), câncer ou que estão tomando medicamentos imunossupressores.

Existem três formas principais de nocardioses: pulmonar, cutânea e disseminada. A forma pulmonar é a mais comum e pode causar sintomas como tosse, falta de ar, dor no peito e febre. A forma cutânea pode causar abscessos, úlceras ou inflamação na pele. A forma disseminada ocorre quando as bactérias se espalham para outros órgãos, como o cérebro, coração ou rins, e pode causar sintomas graves, como confusão, convulsões, dor de cabeça e falta de ar.

O diagnóstico de nocardioses geralmente requer um exame microscópico do tecido infectado ou um cultivo do sangue ou outro fluido corporal. O tratamento geralmente inclui antibióticos, como sulfonamida ou imipenem, por um longo período de tempo, geralmente alguns meses ou mais. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o tecido infectado.

Um abscesso epidural é uma acumulação de pus (matéria piosa) em um espaço epidural, que é o espaço localizado entre a dura-máter (a membrana externa que envolve e protege o cérebro e medula espinhal) e o osso do crânio ou coluna vertebral. O abscesso epidural pode comprimir a medula espinhal ou nervos raízes, causando dor, fraqueza, dormência ou paralisia na área afetada do corpo.

Este tipo de infecção é geralmente causado por bactérias que se disseminam através do sangue a partir de outras partes do corpo, como pulmões, dentições ou outros focos infecciosos. Em alguns casos, o abscesso epidural pode ser resultado de uma infecção direta, como por exemplo, após uma cirurgia espinhal ou um procedimento de punção lombar.

O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e possivelmente cirurgia para drenar o abscesso. O prognóstico depende da localização do abscesso, da extensão da infecção e da idade e saúde geral do paciente. Em casos graves, um atraso no tratamento pode resultar em complicações graves, como meningite ou sepse.

Um abscesso do músculo psoas é uma acumulação de pus que ocorre no músculo psoas, localizado na região inferior da parede abdominal posterior. O músculo psoas é um músculo alongado que auxilia na flexão da coxa e rotação lateral do quadril.

Um abscesso no músculo psoas geralmente ocorre como uma complicação de infecções intra-abdominais ou espinhais, como apendicite, diverticulite, infecções urinárias ou osteomielite vertebral. Pode também resultar de disseminação hematogênica (através do sangue) de bactérias a partir de outras fontes infecciosas no corpo.

Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal ou na região lombar, febre, calafrios e mal-estar geral. O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia e drenagem do abscesso, que pode ser realizada por cirurgia aberta ou por procedimentos menos invasivos, como a punção guiada por imagem. O prognóstico depende da extensão da infecção e de outros fatores, como a idade do paciente e a presença de doenças crônicas subjacentes.

Um abscesso hepático amebiano é uma complicação infecciosa do fígado causada pela invasão e multiplicação da espécie de protozoário Entamoeba histolytica. Essas amebas podem se originar a partir de uma infecção intestinal amebiana invasiva que se espalha para o fígado através do sangue.

Os abscessos hepáticos amebianos geralmente se apresentam como massas únicas ou múltiplas, com pus, no fígado. Eles podem causar sintomas como dor abdominal no quadrante superior direito, febre, suores noturnos, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, os abscessos hepáticos amebianos podem se romper e causar peritonite, uma infecção grave do revestimento do abdômen.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e a confirmação da presença de E. histolytica pode ser feita por meio de análises de sangue ou amostras de líquido do abscesso. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antibióticos específicos para matar as amebas, como metronidazol ou tinidazol, e possivelmente drenagem cirúrgica do abscesso se estiver causando complicações graves.

Supuração é o processo de formação e liberação de pus, que é um líquido composto por glóbulos brancos mortos, detritos celulares, microorganismos e fluido sérico. Pus geralmente se acumula em tecidos inflamados como resultado de uma infecção bacteriana, fúngica ou protozoária. A supuração é um mecanismo de defesa do corpo para isolar e eliminar os agentes infecciosos. O pus pode ser expelido naturalmente através de uma ferida aberta ou às vezes requer tratamento médico, como drenagem cirúrgica, para promover a cura e prevenir complicações.

Citrobacter koseri é uma espécie de bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que pertence ao gênero Citrobacter. Essas bactérias são encontradas normalmente no ambiente, como em água, solo e matéria vegetal em decomposição, mas também podem ser encontradas no trato digestivo de humanos e animais saudáveis.

Embora geralmente considerada um organismo comum e clinicamente inexpressivo, Citrobacter koseri pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou em pacientes hospitalizados. As infecções mais comuns incluem pneumonia, meningite, sepse e infecções do trato urinário.

A bactéria é resistente a alguns antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções que ela causa. Além disso, Citrobacter koseri tem sido associado a casos de meningite neonatal e infecções relacionadas a dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais e ventiladores mecânicos.

As infecções fúngicas do sistema nervoso central (SNC) referem-se a infestações por fungos no cérebro, medula espinal ou outras estruturas do SNC. Estas infecções são geralmente graves e podem ser causadas por vários tipos de fungos, incluindo Criptococcus, Histoplasma, Coccidioides, e Aspergillus. Os sintomas mais comuns incluem dores de cabeça, confusão, convulsões, fraqueza em um ou ambos os lados do corpo, problemas de visão e perda de equilíbrio. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antifúngicos administrados por via intravenosa, mas o prognóstico depende da gravidade da infecção e da saúde geral do paciente.

Tuberculoma intracraniano é uma forma específica de tuberculose que envolve o cérebro. Ele se manifesta como nódulos nodulares de granulomas caseosos localizados no tecido cerebral, meninges ou ambos. Esses nódulos podem variar em tamanho e número e geralmente estão associados a reação inflamatória periférica.

Os sintomas clínicos do tuberculoma intracraniano podem incluir convulsões, déficits neurológicos focais, alterações mentais ou comportamentais e, em casos graves, aumento da pressão intracraniana, comátose ou morte. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de imagens de ressonância magnética (IRM) do cérebro, que mostram lesões nodulares com realce de contraste em anel, e por exames laboratoriais, como baciloscopia e cultura de líquor cerebrospinal.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos contra a micobactéria da tuberculose, como rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, por um período prolongado de seis meses ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão intracraniana ou confirmar o diagnóstico.

Um abscesso hepático piogênico é uma infecção bacteriana do fígado que resulta na formação de um ou mais abcessos repleto de pus. A infecção geralmente ocorre como complicação de outras condições, como cirurgia abdominal, infecção intra-abdominal ou disfunção biliar. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, fadiga e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e análise do líquido do abscesso. O tratamento geralmente consiste em antibióticos e drenagem do abcesso, que pode ser realizada por procedimentos intervencionistas ou cirurgia.

Neoplasia Encefálica se refere a um crescimento anormal de tecido nos tecidos moles do cérebro ou no encéfalo. Pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). As neoplasias encefálicas podem originar-se a partir dos próprios tecidos cerebrais, como nos gliomas e meduloblastomas, ou podem resultar da disseminação de cânceres em outras partes do corpo, como no caso dos metastases cerebrais. Os sintomas variam conforme a localização e o tamanho da neoplasia, mas geralmente incluem dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, alterações na personalidade, fraqueza em um lado do corpo e dificuldades com a fala ou coordenação. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia.

Infecção focal dentária é um termo usado em medicina e odontologia para se referir a uma infecção que se origina em um dente ou tecido periodontal (gengivas, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar) e posteriormente se propaga para outras partes do corpo, podendo causar danos sistêmicos e graves complicações.

A infecção geralmente começa como uma infecção odontogênica localizada, como uma pulpite ou abscesso periapical, mas devido à proximidade de estruturas anatômicas importantes, tais como os sinus paranasais e o espaço submandibular, a infecção pode se espalhar para essas áreas. Além disso, as bactérias podem entrar no torrente sanguíneo (bacteremia) e disseminar-se para outros órgãos e tecidos, levando a complicações sistêmicas como endocardite infecciosa, meningite, pneumonia e outras infecções graves.

Os fatores de risco para infecção focal dentária incluem má higiene bucal, caries dental não tratada, procedimentos odontológicos invasivos mal executados, traumatismos dentários e sistemas imunológico debilitados. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, radiográficos e, às vezes, laboratoriais. O tratamento geralmente consiste em medidas locais e sistêmicas, incluindo antibioticoterapia, drenagem do abscesso, extração do dente afetado e tratamento da causa subjacente da infecção.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

A tuberculose do sistema nervoso central (TB-SNC) é uma complicação grave da tuberculose, uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. No TB-SNC, a bactéria infecta o tecido cerebral ou medular, resultando em sintomas como dores de cabeça, convulsões, rigidez no pescoço, fraqueza muscular e, em casos graves, coma ou morte. O tipo mais comum de TB-SNC é a meningite tuberculosa, que causa inflamação da membrana que recobre o cérebro e medula espinhal. O tratamento geralmente inclui antibióticos específicos para tratar a infecção por tuberculose, bem como corticosteroides para reduzir a inflamação. A prevenção é essencial e inclui a vacinação contra a tuberculose e o tratamento adequado de casos ativos de tuberculose para evitar a propagação da infecção.

Em termos médicos, sucção refere-se ao ato ou processo de extrair fluidos, gases ou partículas de um local para outro usando a força do vácuo ou pressão negativa. Em muitos contextos clínicos, sucção é usada para remover secreções, sangue ou detritos das vias respiratórias, feridas, cavidades corporais ou órgãos. Isso geralmente é realizado com equipamentos especiaizados, como bombas de sucção, cateteres de sucção ou tubos de aspiração, que criam um gradiente de pressão para mover líquidos ou gases de um local para outro.

Em pediatria e odontologia, a sucção também pode se referir ao ato de sugar alimentos ou líquidos com uma piscada da boca, especialmente em bebês e crianças pequenas que ainda estão aprendendo a engolir. Neste contexto, sucção é um mecanismo importante para a ingestão de alimentos e bebidas e o desenvolvimento normal do trato gastrointestinal.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

'Streptococcus intermedius' é uma espécie de bactéria gram-positiva que pertence ao grupo viridans de streptococos. Essas bactérias são normalmente encontradas na boca, trato respiratório superior e sistema digestivo de humanos e animais saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, eles podem causar infecções, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

As infecções por Streptococcus intermedius geralmente ocorrem como complicações de procedimentos médicos invasivos ou seguindo a disseminação hematogênica (disseminação via sangue) a partir de focos infecciosos primários em outras partes do corpo. Essas bactérias são conhecidas por causar uma variedade de infecções, incluindo abscessos cerebrais, endocardite infecciosa, infecções articulares e osteomielites (infecção óssea).

Embora as infecções por Streptococcus intermedius sejam relativamente raras, elas podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou clindamicina, administrados por via intravenosa ou oral, dependendo da gravidade da infecção e do estado de saúde do paciente. Em alguns casos, a drenagem cirúrgica do abscesso pode ser necessária para promover a resolução da infecção.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Bacillaceae é uma família de bactérias gram-positivas, aeróbicas ou facultativamente anaeróbicas, com um único flagelo polar ou múltiplos flagelos em grupos peritricos. Algumas espécies desta família são conhecidas por causar infecções em humanos e animais.

Infecções por Bacillaceae podem incluir:

1. Infecções por Bacillus anthracis: A bactéria que causa o carbúnculo, uma doença grave que afeta a pele, os pulmões ou o sistema digestivo.
2. Infecções por Bacillus cereus: Esta bactéria pode causar doenças alimentares leves a graves, com sintomas como diarréia e vômitos.
3. Infecções por Bacillus thuringiensis: Esta bactéria é usada como um agente de biocontrole para o controle de insetos nocivos em plantações. No entanto, pode causar infecções ocasionalmente em humanos com sistemas imunológicos debilitados.
4. Infecções por Bacillus licheniformis: Esta bactéria é frequentemente encontrada no solo e na água e pode causar infecções ocasionalmente em humanos, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de infecções por Bacillaceae dependem do local e da gravidade da infecção. O tratamento geralmente inclui antibióticos, mas a resistência a antibióticos pode ser um problema em algumas espécies.

As infecções por Fusobacterium referem-se a doenças infecciosas causadas pela bactéria gram-negativa anaeróbia Fusobacterium. Estes organismos são normalmente encontrados na boca, tubo digestivo e genitália de humanos e animais saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, tais como a diminuição da imunidade ou lesões teciduais, eles podem causar infecções, particularmente no trato respiratório superior, cavidade oral, tecidos moles faciais e feridas abertas. Algumas espécies de Fusobacterium também estão associadas a doenças inflamatórias intestinais e infecções intrauterinas. Os sintomas variam conforme a localização da infecção, mas podem incluir dor, vermelhidão, inchaço, pus e febre. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como metronidazol ou clindamicina.

Um abscesso periapical é uma complicação inflamatória em um dente que ocorre quando a infecção bacteriana atinge a polpa do dente (a parte interna do dente contendo nervos e vasos sanguíneos) e se espalha para o tecido ósseo circundante na raiz do dente. Isso geralmente é causado por uma infecção dental avançada, como uma cárie profunda ou um traumatismo no dente que permite a entrada de bactérias.

O abscesso periapical pode causar dor, sensibilidade ao calor e à pressão, inchaço na face ou no pescoço, máquinação (dificuldade em abrir a boca), e, em casos graves, febre. O tratamento geralmente envolve o endodontista (um especialista em doenças dos tecidos internos dos dentes) ou o dentista realizando um tratamento de canal radicular para remover a polpa infectada, limpar e desinfetar o interior do dente, e selar o canal para evitar novas infecções. Em alguns casos, pode ser necessário extrair o dente se o abscesso for grande ou se o dente não puder ser salvo por um tratamento de canal radicular. O uso de antibióticos também pode ser prescrito para ajudar a controlar a infecção e prevenir sua disseminação.

Um abscesso retrofaríngeo é uma acumulação de pus que ocorre na região profunda da garganta, atrás da faringe (parte de trás da garganta). É uma complicação rara, mas grave de infecções bacterianas ou virais no orofaringe (área da boca e garganta).

O abscesso retrofaríngeo pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças e adolescentes. Os sintomas podem incluir dor de garganta intensa, febre alta, dificuldade para engolir, rigidez do pescoço, respiração ruidosa ou falta de ar, batimento cardíaco acelerado e falta de apetite.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN). O tratamento geralmente consiste em antibióticos e drenagem cirúrgica do abscesso. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para monitorar a gravidade da infecção e fornecer suporte à respiração se necessário.

Se o tratamento não for iniciado rapidamente, um abscesso retrofaríngeo pode causar complicações graves, como disseminação da infecção para outras partes do corpo, dificuldade respiratória grave ou mesmo morte. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de um abscesso retrofaríngeo.

Craniotomia é um procedimento cirúrgico em que um osso do crânio (chamado abertura craniana ou bone flap) é removido para permitir acesso ao cérebro. Essa técnica é usada para realizar diversos tipos de cirurgias cerebrais, como a reparação de aneurismas, o tratamento de tumores cerebrais, a drenagem de hematomas subdurais ou epidurais, e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Após a cirurgia, o osso é geralmente reposicionado e fixado em seu local original.

A craniotomia pode ser classificada como aberta ou minimamente invasiva, dependendo do tamanho da abertura no crânio e dos instrumentos utilizados. A cirurgia é realizada por um neurocirurgião em um ambiente hospitalar altamente especializado, geralmente com o paciente sob anestesia geral. O risco associado à craniotomia depende da condição subjacente que está sendo tratada e pode incluir complicações como hemorragias, infecções, convulsões, deficiências neurológicas ou danos cognitivos.

Traumatismo Encefálico (TE) é a lesão do cérebro resultante de trauma craniano, ou seja, um impacto adverso sobre o crânio que transmite força ao cérebro. Esses traumas podem ser classificados como fechados (quando não há penetração no crânio) ou penetrantes (quando há penetração no crânio e no cérebro por objetos ou projéteis).

Os TE podem causar diversas consequências clínicas, dependendo da localização, extensão e gravidade da lesão. Algumas das possíveis consequências incluem: contusões cerebrais (hemorragias e edema no cérebro), laceracões cerebrais (cortes ou rasgaduras no tecido cerebral), comprometimento da função neurológica, alterações cognitivas, convulsões, coma e morte.

Os traumatismos encefálicos podem ser classificados em leves, moderados ou graves, de acordo com a gravidade dos sintomas clínicos e os achados no exame físico e por imagens. Os TE leves geralmente não causam perda de consciência ou apenas por alguns minutos, enquanto que nos TE moderados e graves, a perda de consciência pode ser prolongada e associada a outros sinais de gravidade, como amnésia anterógrada, confusão, desorientação, alterações na fala, fraqueza muscular ou déficits neurológicos focais.

O tratamento dos TE depende da sua gravidade e pode incluir medidas de suporte às funções vitais, controle de edema cerebral, monitoramento da pressão intracraniana, cirurgia para remover hematomas ou outras lesões penetrantes, reabilitação multidisciplinar e tratamento das complicações associadas.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Um abscesso peritonsilar é uma acumulação de pus que ocorre no tecido mole localizado entre a tonsila e a parede faríngea, na região posterior à palato ogival. Geralmente, este tipo de abscesso é consequência de uma infecção bacteriana ou vírus que afeta as amígdalas, provocando a formação de um foco infeccioso repleto de pus.

Os sintomas mais comuns associados ao abscesso peritonsilar incluem dificuldade para engolir (disfagia), dor de garganta intensa e unilateral, febre alta, falta de ar, voz rouca ou inexistente (afonia) e inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço.

O tratamento para um abscesso peritonsilar pode envolver a drenagem cirúrgica do pus, antibioticoterapia para combater a infecção bacteriana e cuidados de suporte, como hidratação e controle da dor. Em alguns casos, especialmente em crianças, a remoção das amígdalas (amigdalectomia) pode ser recomendada para prevenir recorrências.

Sinusite frontal é uma inflamação dos seios frontais, que são cavidades localizadas nas faces acima dos olhos. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma infecção respiratória superior que se espalha para os seios. Os sinais e sintomas comuns da sinusite frontal incluem dor ou pressão na testa, congestão nasal, dor de garganta, tosse e febre. O tratamento pode envolver medidas caseiras, como hidratação e umidade adicional no ambiente, além de medicamentos prescritos, como antibióticos, anti-inflamatórios ou descongestionantes. Em casos graves ou recorrentes, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar os seios inflamados.

A Telangiectasia Hemorrágica Hereditária (THH) é uma doença genética rara, caracterizada por teleangiectasias (dilatações anormais e permanentes dos pequenos vasos sanguíneos) principalmente na pele e mucosas, além de problemas recorrentes de hemorragia. Essas telangiectasias geralmente aparecem nas áreas expostas ao sol, como face, olhos, lábios e mãos, mas também podem afetar outras partes do corpo. A THH é causada por mutações em genes que codificam proteínas envolvidas na regulação da integridade vascular e coagulação sanguínea.

Existem três tipos principais de THH, classificados como:

1. Tipo 1 (THH1): Associado a mutações no gene HFE, que também está relacionado à doença genética hemocromatose hereditária. A THH1 é geralmente mais leve e se manifesta predominantemente com telangiectasias e hemorragias nas mucosas, como nariz e boca.
2. Tipo 2 (THH2): Associado a mutações no gene ALK1 ou ENG, que codificam proteínas envolvidas na sinalização do fator de crescimento transformante beta (TGF-β). A THH2 é geralmente mais grave e pode causar problemas adicionais, como aneurismas arteriais e malformações arteriovenosas.
3. Tipo 3 (THH3): Associado a mutações no gene ACVRL1, que codifica uma proteína também envolvida na sinalização do TGF-β. A THH3 é semelhante à THH2 em termos de gravidade e manifestações clínicas.

O tratamento da THH geralmente se concentra em gerenciar os sinais e sintomas associados à doença, como hemorragias nasais frequentes ou anemia devido a sangramentos excessivos. O uso de laser para coagulação das telangiectasias pode ser útil em alguns casos. É importante que os indivíduos afetados sejam monitorados regularmente por um especialista em doenças vasculares, pois a THH pode aumentar o risco de complicações graves, como hemorragias internas e aneurismas.

'Gemella' é um termo utilizado em medicina e biologia que se refere a dois gêneros de bactérias Gram-positivas, Gemella haemolysans e Gemella morbillorum, que são comuns no trato respiratório e genitourinário superior humanos. Essas bactérias são parte da flora normal do corpo humano, mas podem causar infecções ocasionalmente, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes que os predispõem a infecções. As infecções causadas por Gemella são geralmente tratáveis com antibióticos, mas podem ser difíceis de diagnosticar devido à sua capacidade de crescer lentamente em culturas bacterianas. É importante notar que a definição de 'Gemella' se refere especificamente a esses dois gêneros de bactérias e não é um termo genérico para qualquer tipo de bactéria ou infecção.

De acordo com a Mayo Clinic, Nocardia é um gênero de bactérias aeróbicas Gram-positivas e catalase-positivas que são frequentemente encontradas no solo e na água. Elas podem causar infecções em humanos e animais, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. As infecções por Nocardia geralmente afetam os pulmões (pneumonia nocardiótica) quando as bactérias são inaladas, mas também podem se espalhar para outras partes do corpo, como o cérebro, causando abcessos cerebrais. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos, como a sulfametoxazol/trimetoprim, por um longo período de tempo.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

Empiema é a acumulação de pus em um espaço ou cavidade corporal fechada, geralmente no tecido pulmonar ou pleura (membrana que recobre os pulmões). Pode ocorrer como resultado de uma infecção bacteriana ou por complicações de procedimentos médicos invasivos. Os sintomas podem incluir dor torácica, tosse, falta de ar e febre. O tratamento geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, drenagem cirúrgica do pus acumulado.

Neuroaspergilose é uma infecção rara e grave causada pelo fungo Aspergillus spp., que afeta o sistema nervoso central (SNC). Pode ocorrer como uma complicação em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS, neutropenia ou transplante de órgão sólido. A neuroaspergilose pode apresentar-se clinicamente como meningite, abscessos cerebrais ou encefalite. O diagnóstico geralmente requer a detecção do DNA do fungo em líquor cerebrospinal (CSF) por PCR ou a identificação do agente etiológico em amostras de tecido cerebral. O tratamento geralmente consiste na administração de antifúngicos específicos, como voriconazol ou liposomal anfotericina B, além da reversão da imunodeficiência subjacente, se possível. A neuroaspergilose tem alto risco de morbimortalidade e necessita de um rápido diagnóstico e tratamento adequado.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

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