Drogas que se ligam a receptores colinérgicos muscarínicos ativando-os (RECEPTORES MUSCARÍNICOS). Agonistas muscarínicos são os mais frequentemente usados quando se deseja aumentar o tônus da musculatura lisa, especialmente no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e no olho. Também podem ser usados para diminuir o ritmo cardíaco.
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores muscarínicos foram originalmente definidos pela sua preferência pela MUSCARINA em detrimento à NICOTINA. Existem vários subtipos (geralmente M1, M2, M3 ...) que são caracterizados pelas suas ações celulares, farmacologia e biologia molecular.
Drogas que se ligam a RECEPTORES MUSCARÍNICOS, bloqueando assim a ação da ACETILCOLINA endógena ou de agonistas exógenos. Os antagonistas muscarínicos apresentam amplo leque de efeitos, incluindo ações sobre a íris e músculos ciliares do olho, vasos do coração e sanguíneos, secreções do trato respiratório, sistema gastrointestinal, glândulas salivares, motilidade gastrointestinal, tônus da bexiga urinária e sistema nervoso central.
Subclasse de receptor muscarínico que medeia a contração colinérgica induzida em uma variedade de MÚSCULOS LISOS.
Subtipo específico de receptor muscarínico que possui alta afinidade para a droga PIRENZEPINA. É encontrado nos GÂNGLIOS periféricos, nos quais sinaliza uma variedade de funções psicológicas, como secreção de ÁCIDO GÁSTRICO e BRONCOCONSTRIÇÃO. Este subtipo de receptor muscarínico também é encontrado em tecidos neuronais, incluindo o CÓRTEX CEREBRAL e HIPOCAMPO onde medeia o processo de MEMÓRIA e APRENDIZAGEM.
Drogas que mimetizam os efeitos da atividade do sistema nervoso parassimpático. Estão incluídas aqui as drogas que estimulam diretamente os receptores muscarínicos e as que potenciam a atividade colinérgica, geralmente reduzindo a degradação da acetilcolina (INIBIDORES DA COLINESTERASE). As drogas que estimulam os neurônios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos (ESTIMULANTES GANGLIONARES) não estão incluídas aqui.
Encontra-se dentre os AGONISTAS COLINÉRGICOS, é lentamente hidrolisado e atua tanto sobre RECEPTORES MUSCARÍNICOS quanto RECEPTORES NICOTÍNICOS.
Agonista muscarínico não hidrolisado empregado como ferramenta de pesquisa.
Alcaloide tóxico encontrado na Amanita muscaria (cogumelo mosca) e outros fungos da espécie Inocybe. É a primeira substância parassimpática a ser estudada e causa ativação parassimpática profunda que pode terminar em convulsões e morte. A atropina é o antídoto específico.
Agonista muscarínico que hidrolisa lentamente sem efeito nicotínico. O betanecol é geralmente utilizado para aumentar o tônus da musculatura lisa, como no trato gastrointestinal após cirurgia abdominal ou na retenção urinária na ausência de obstrução. Pode causar hipotensão, alterações na FREQUÊNCIA CARDÍACA e ESPASMO BRÔNQUICO.
Subtipo específico de receptor muscarínico encontrado no CORPO ESTRIADO e PULMÃO. Tem especificidades de união ao receptor semelhante ao RECEPTOR MUSCARÍNICO M1 e RECEPTOR MUSCARÍNICO M2.
Antagonista muscarínico usado para estudar as características de ligação dos receptores colinérgicos muscarínicos.
Agentes que inibem as ações do sistema nervoso parassimpático. O principal grupo de drogas usadas terapeuticamente para essa finalidade é o dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS.
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos ativando-os.
Alcaloide obtido da noz betel (Areca catechu), fruto de uma palmeira. É um agonista tanto de receptores muscarínicos como nicotínicos da acetilcolina. É utilizado na forma de vários sais como estimulante ganglionar, parassimpatomimético e vermífugo, especialmente na clínica veterinária. Tem sido usado como euforizante nas Ilhas do Pacífico.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Agonista muscarínico hidrolisado lentamente, sem efeitos nicotínicos. A pilocarpina é usada como miótico (que causa miose, i. é, contração da pupila) e no tratamento do glaucoma.
Um grupo de compostos que são derivados da beta-metilacetilcolina (metacolina).
Qualquer fármaco usado por suas ações em sistemas colinérgicos. Encontram-se neste grupo agonistas e antagonistas, fármacos que afetam o ciclo da ACETILCOLINA, e aqueles que afetam a sobrevivência dos neurônios colinérgicos. O termo "fármacos colinérgicos" às vezes é usado no sentido mais restrito de AGONISTAS MUSCARÍNICOS, mas os textos modernos desencorajam este uso.
Betanecol compounds are parasympathomimetic agents that stimulate muscarinic receptors, primarily used in medical treatments to induce salivation and improve intestinal motility.
Químicos orgânicos que possuem dois grupos amino em uma cadeia alifática.
Subtipo específico de receptor muscarínico encontrado no ENCÉFALO inferior, CORAÇÃO e nos órgãos contendo MÚSCULO LISO. Embora presente no músculo liso, o receptor muscarínico M2 parece não estar envolvido nas respostas contráteis.
Antagonista muscarínico de alta afinidade comumente utilizado como ferramenta em estudos envolvendo tecidos e animais.
Agente antimuscarínico que inibe a secreção gástrica em doses menores que a requerida para afetar a motilidade gastrointestinal e as funções salivar, sistema nervoso central, cardiovascular, ocular e urinária. Promove a cicatrização de úlceras duodenais e, devido a sua ação citoprotetora, é benéfico na prevenção da úlcera duodenal recidiva. Também potencializa o efeito de outros agentes antiúlcera, como a CIMETIDINA e RANITIDINA. É geralmente bem tolerado pelos pacientes.
Droga bloqueadora não despolarizante sintética. As ações do trietiodeto de galamina são similares àquelas da TUBOCURARINA, porém este agente bloqueia o nervo vago cardíaco e pode causar taquicardia sinusal e ocasionalmente hipertensão e aumento no débito cardíaco. Deve ser utilizado cautelosamente em pacientes de risco com aumento da frequência cardíaca, porém deve ser preferido em pacientes com bradicardia.
Análogos ou derivados da escopolamina.
Quinuclidinas are a class of heterocyclic organic compounds characterized by a three-membered carbon ring fused to a piperidine ring, often used in the synthesis of pharmaceuticals and studied for their unique properties in medicinal chemistry.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Alcaloide de SOLANACEAE, especialmente DATURA e SCOPOLA. A escopolamina e seus derivados quaternários agem como antimuscarínicos, como ATROPINA, mas podem ter mais efeitos no sistema nervoso central. Entre os muitos usos estão pré-medicação anestésica, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, ENJÔO DEVIDO AO MOVIMENTO, e como antiespasmódico, midriático e cicloplégico.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Análogo da mostarda de benzililcolina. É um alquilante análogo da mostarda de nitrogênio que se liga específica e irreversivelmente a receptores colinérgicos muscarínicos, sendo utilizado como um rotulador para isolar e estudar os receptores.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Divisão craniossacral do sistema nervoso autônomo. Os corpos celulares das fibras pré-ganglionares parassimpáticas localizam-se em núcleos do tronco encefálico e na medula espinhal sacral. Fazem sinapse nos gânglios autônomos cranianos ou nos gânglios terminais próximos aos órgãos alvo. O sistema nervoso parassimpático geralmente atua na conservação dos recursos e restabelecimento da homeostase, frequentemente com efeitos correspondentes em relação ao sistema nervoso simpático.
Benzoates are the salts or esters of benzoic acid, used as a preservative in food, beverages, and cosmetics, and having medical applications as an antifungal and antibacterial agent.
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos nicotínicos ativando-os (RECEPTORES NICOTÍNICOS). Os agonistas nicotínicos agem sobre receptores nicotínicos pós-ganglionares, junções neuroefetoras no sistema nervoso periférico e receptores nicotínicos no sistema nervoso central. Drogas que funcionam como agentes bloqueadores despolarizantes neuromusculares estão incluídas neste grupo porque ativam os receptores nicotínicos, embora na clínica sejam usados para bloquear a transmissão nicotínica.
Família de hexa-hidropiridinas.
Drogas que se ligam aos receptores da dopamina ativando-os.
Proteínas de superfície celular que se ligam à acetilcolina com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento de celular. Os receptores colinérgicos são divididos em duas classes principais, os receptores muscarínicos e os nicotínicos, divisão baseada originalmente na afinidade desses receptores pela nicotina e muscarina. Cada grupo ainda é subdividido baseado na farmacologia, localização, modo de ação e/ou biologia molecular.
O maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
Dioxolanos são compostos heterocíclicos organometálicos que consistem em um anel de dioxolano, formado por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono.
Proteínas reguladoras que atuam como interruptores moleculares. Controlam uma vasta gama de processos biológicos que incluem sinalização do receptor, vias de transdução de sinal intracelular e síntese proteica. Sua atividade é regulada pelos fatores que controlam a sua capacidade de se ligar e hidrolisar o GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Tiagabine, a principal representante da classe dos tiadiazóis, é um anticonvulsivante utilizado no tratamento da epilepsia, que atua inibindo a recaptação de gaba no cérebro.
Agonista colinérgico nicotínico seletivo usado como ferramenta de pesquisa. DMPP ativa os receptores nicotínicos nos gânglios autonômicos, mas tem pouco efeito na junção neuromuscular.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a um hexahidroxi álcool, o mio-inositol, por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico, mio-inositol e 2 moles de ácidos graxos.
Agente parassimpatomimético de amônio quaternário com ações muscarínicas da ACETILCOLINA. É hidrolisado pela ACETILCOLINESTERASE a uma taxa consideravelmente baixa em relação à ACETILCOLINA e é mais resistente a hidrólise por COLINESTERASES não específicas resultando em uma ação mais prolongada. É utilizado como um broncoconstritor parassimpatomimético e um auxiliar no diagnóstico da asma brônquica. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1116)
Um dos fatores de virulência produzido por BORDETELLA PERTUSSIS. É uma proteína multimérica composta por cinco subunidades S1-S5. A subunidade S1 possui atividade mono ADPribose transferase.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Compostos que contêm o cátion hexametilenobis (trimetilamônio). Membros desse grupo frequentemente atuam como anti-hipertensivos e bloqueadores ganglionares.
Determinação quantitativa do receptor de proteínas (ligante) nos fluidos corporais ou tecidos, utilizando reagentes radioativamente classificados como ligantes (por exemplo, anticorpos, receptores intracelulares, ligantes plasmáticos).
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Gânglios do sistema nervoso simpático, incluindo os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais. Entre estes estão a cadeia de gânglios simpáticos, os gânglios cervical superior, médio e inferior, os gânglios aórtico-renal, celíaco e estrelado.
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Fibras nervosas que liberam acetilcolina na sinapse após um impulso.
Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins para dentro da bexiga via ureteres (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO.
Grupo de ADESINAS BACTERIANAS e TOXINAS BIOLÓGICAS produzidas por espécimes de BORDETELLA que determinam a patogênese das INFECÇÕES POR BORDETELLA, como a COQUELUXE. Abrangem os filamentos de hemaglutinina, PROTEÍNAS DE FÍMBRIAS, pertactina, TOXINA PERTUSSIS, TOXINA ADENILATO CICLASE, toxina dermonecrótica, citotoxina traqueal, LIPOPOLISSACARÍDEOS de Bordetella e fator de colonização traqueal.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Drogas que se ligam seletivamente a receptores adrenérgicos beta, ativando-os.
O maior e mais superior dos gânglios simpáticos paravertebrais.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Guanosina 5'-(tri-hidrogênio difosfato), monoanidrido com ácido fosforotioico. Um análogo estável do GTP que reúne uma variedade de ações fisiológicas tais como a estimulação de proteínas ligadas ao nucleotídeo guanina, hidrólise de fosfoinositídeo, acúmulo de AMP cíclico, e ativação de proto-oncogenes específicos.
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Ésteres de inositol do ácido fosfórico. Incluem ésteres ácidos mono e polifosfóricos, com a exceção do hexafosfato de inositol que é o ÁCIDO FÍTICO.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Inibidor de colinesterase que é rapidamente absorvido através de membranas. Pode ser topicamente aplicado à conjuntiva. Pode também cruzar a barreira hematoencefálica e é utilizada quando são desejados efeitos sobre o sistema nervoso central, como no tratamento da toxicidade severa anticolinérgica.
Nucleotídeo de adenina contendo um grupo fosfato esterificado para ambas posições 3' e 5' da metade do açúcar. É um mensageiro secundário e um regulador intracelular chave que funciona como mediador da atividade de vários hormônios, incluindo epinefrina, glucagon e ACTH.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Liberação de saliva das GLÂNDULAS SALIVARES que mantém os tecidos da boca úmidos e auxilia na digestão.
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos nicotínicos (RECEPTORES NICOTÍNICOS) bloqueando a ação da acetilcolina ou de agonistas colinérgicos. Os antagonistas nicotínicos bloqueiam a transmissão sináptica nos gânglios autonômicos, na junção neuromuscular esquelética, e nas sinapses nicotínicas do sistema nervoso central.
Drogas que se ligam e ativam receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (RECEPTORES DE GABA).
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Interação de dois ou mais substratos ou ligantes com o mesmo sítio de ligação. O deslocamento de um pelo outro é usado em medidas de afinidade seletivas e quantitativas.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Nicotina é um alcaloide altamente tóxico. É o agonista prototípico dos receptores colinérgicos nicotínicos onde estimula dramaticamente os neurônios e por último bloqueia a transmissão sináptica. A nicotina também é importante medicinalmente devido sua presença no fumo do tabaco.
Venenos obtidos da espécie Apis mellifera (abelha) e de espécies relacionadas. Estes venenos contêm várias enzimas, toxinas polipeptídicas, e outras substâncias, algumas das quais são alergênicas ou imunogênicas, ou ambas. Estes venenos foram usados anteriormente no [tratamento do] reumatismo, para estimular o sistema hipófise-adrenal.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Subclasse de fosfolipases que hidrolisam a ligação fosfoéster encontrada na terceira posição de GLICEROFOSFOLIPÍDEOS. Embora o termo singular fosfolipase C refere-se a uma enzima que catalisa a hidrólise de FOSFATIDILCOLINA (EC 3.1.4.3), é normalmente usado na literatura para referir-se a várias enzimas que catalisam especificamente a hidrólise de FOSFATIDILINOSITÓIS.
Canal de potássio de abertura dependente da tensão da membrana cuja abertura e fechamento são muito lentos. É expressado em NEURÔNIOS e é normalmente mutado nas convulsões neonatais benignas familiares.
Inibidor da enzima colinesterase utilizada no tratamento da miastenia gravis e para reverter os efeitos miorrelaxantes da galamina e tubocurarina. Neostigmina, ao contrário da FISOSTIGMINA, não atravessa a barreira hematoencefálica.
Enzima da classe liase que catalisa a formação de AMP CÍCLICO e pirofosfato a partir de ATP. EC 4.6.1.1.
Drogas que inibem as colinesterases. O neurotransmissor ACETILCOLINA é rapidamente hidrolisado, e portanto inativado, pelas colinesterases. Quando as colinesterases são inibidas, a ação da acetilcolina liberada endogenamente nas sinapses colinérgicas é potencializada. Os inibidores da colinesterase são muito usados clinicamente pela sua potenciação das entradas colinérgicas para o trato gastrointestinal e a bexiga urinária, os olhos e músculos esqueléticos. Também são usados por seus efeitos no coração e no sistema nervoso central.
Bloqueador neuromuscular e ingrediente ativo em CURARE; alcaloide baseado na planta Menispermaceae.
Antagonista nicotínico que é bem absorvido pelo trato gastrointestinal e que cruza a barreira hematoencefálica. Mecamilamina foi utilizada como um bloqueador ganglionar no tratamento da hipertensão, porém, como a maioria dos bloqueadores glanglionares, é mais utilizado atualmente como ferramenta farmacológica em pesquisa.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Um dos fatores de virulência produzidos por organismos BORDETELLA virulentos. É uma proteína bifuncional com os componentes ADENILIL CICLASES e de hemolisina.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Compostos que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS P1 e os estimulam.
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores nicotínicos foram originalmente distinguidos pela sua preferência pela NICOTINA em detrimento à MUSCARINA. Eles são geralmente divididos entre os tipos muscular e neuronal (antigamente, ganglionar), baseados na farmacologia e na composição das subunidades dos receptores.
Drogas que se ligam a receptores adrenérgicos, ativando-os.
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Derivados do ácido carbâmico, (H2NC(=O)OH). Estão incluídos sob este descritor os ácidos carbâmicos N-substituídos e O-substituídos. De maneira geral, os ésteres de carbamato são chamados de uretanos e os polímeros que incluem unidades repetidas de carbamato são chamadas de POLIURETANOS. Note-se, entretanto, que os poliuretanos derivam da polimerização de ISOCIANATOS e o termo isolado URETANO refere-se ao éster etil do ácido carbâmico.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Canal de potássio de abertura dependente da tensão da membrana cuja abertura e fechamento são muito lentos. É expressado em NEURÔNIOS e intimamente relacionado com o CANAL DE POTÁSSIO KCNQ2. É normalmente mutado nas convulsões neonatais benignas familiares.
Proteína serina-treonina quinase que requer a presença de concentrações fisiológicas de CÁLCIO e de FOSFOLIPÍDEOS da membrana. A presença adicional de DIACILGLICERÓIS aumenta a sua sensibilidade de maneira marcante, tanto ao cálcio quanto aos fosfolipídeos. A sensibilidade da enzima também pode ser aumentada por ÉSTERES DE FORBOL. Acredita-se que a proteína quinase C seja a proteína receptora dos ésteres de forbol promotores de tumor.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Glicoproteínas de membrana celular dependentes de voltagem seletivamente permeáveis aos íons cálcio. São categorizados como tipos L-, T-, N-, P-, Q- e R-, baseados na cinética de ativação e inativação, especificidade ao íon, e sensibilidade à drogas e toxinas. Os tipo L- e T- encontram-se presentes em todo os sistemas cardiovascular e nervoso central e os tipos N-, P-, Q- e R- localizam-se no tecido neuronal.
Sistemas em que um sinal intracelular é gerado em resposta a um mensageiro primário intercelular, como um hormônio ou neurotransmissor. São sinais intermediários [presentes] em processos celulares como o metabolismo, secreção, contração, fototransdução e crescimento celular. São exemplos de sistemas de segundo mensageiro o sistema adenil ciclase-AMP cíclico, o sistema fosfatidilinositol difosfato-inositol trifosfato, e o sistema de GMP cíclico.
Potente ativador do sistema da adenilato ciclase e da biossíntese do AMP cíclico. Obtido a partir da planta COLEUS forskohlii. Possui atividades anti-hipertensiva, ionotrópica positiva, inibitória sobre a agregação plaquetária e relaxante da musculatura lisa. Também diminui a pressão intraocular e promove a liberação de hormônios da glândula pituitária.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA 2 e os ativam.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Compostos endógenos e drogas que estimulam especificamente RECEPTORES 5-HT2 DE SEROTONINA. Estão incluídos sob este descritor os agonistas de um ou mais subtipos de receptores 5-HT2 específicos.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Antagonista muscarínico utilizado como antiespasmódico e na incontinência urinária. Possui pouco efeito sobre a secreção glandular ou sobre o sistema cardiovascular. Apresenta algumas propriedades de anestésico local, sendo utilizado no espasmos dos tratos gastrointestinal, biliar e urinário.
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Veneno aminoperidroquinazolínico encontrado principalmente no fígado e ovários de peixes da ordem TETRAODONTIFORMES, que são comestíveis. A toxina causa parestesia e paralisia por sua interferência na condução neuromuscular.
Compostos endógenos e drogas que estimulam especificamente RECEPTORES 5-HT1 DE SEROTONINA. Estão incluídos sob este descritor os agonistas de um ou mais subtipos de receptores 5-HT1 específicos.
Mensageiro intracelular produzido pela ação da fosfolipase C sobre o fosfatidilinositol 4,5-bifosfato, que é um dos fosfolipídeos de membrana. Inositol 1,4,5-trifosfato é liberado para o citoplasma onde irá produzir a liberação de íons cálcio de dentro dos estoques intracelulares, os retículos sarcoplasmáticos. Estes íons cálcio estimulam a atividade da quinase B ou da calmodulina.
Guanosina 5'-(tetraidrogênio trifosfato). Nucleotídeo guanina que contém três grupos fosfatos esterificados à molécula de açúcar.
Inibidor potente do nucleotídeo cíclico fosfodiesterase. Devido a esta ação, o composto aumenta o AMP cíclico e o GMP cíclico em tecidos e desse modo ativa as PROTEÍNAS QUINASES REGULADAS POR NUCLEOTÍDEO CÍCLICO.
Fármacos que se ligam a receptores da histamina ativando-os. Embora tenham sido sugeridos para várias aplicações clínicas, os agonistas da histamina até agora têm sido mais amplamente usados na pesquisa do que para fim terapêutico.
Espécie da família Ranidae (rãs verdadeiras). O único anuro corretamente chamado pelo nome comum "rã touro gigante" é o maior anuro nativo da América do Norte.
Drogas que se ligam seletivamente a receptores adrenérgicos alfa, ativando-os.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Glicoproteínas seletivas a íons com passagem controlada que atravessam a membrana. O estímulo para a ATIVAÇÃO DO CANAL IÔNICO pode ser uma variedade de estímulos, como LIGANTES, POTENCIAIS DA MEMBRANA, deformação mecânica ou por meio de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Compostos que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS P2 e os estimulam.
Mecanismos de transdução de sinal pelos quais a mobilização de cálcio (externo à célula ou de reservatórios intracelulares) ao citoplasma é disparada por estímulos externos. Os sinais de cálcio frequentemente se propagam como ondas, oscilações, picos, faíscas ou sopros. O cálcio age como um mensageiro intracelular ativando as proteinas responsivas ao cálcio.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Éster de forbol encontrado no ÓLEO DE CROTON, que além de ser um potente promotor de tumor de pele, também é um eficiente ativador da proteína quinase dependente de fosfolipídeos ativada por cálcio (proteína quinase C). Devido à sua capacidade em ativar esta enzima, o forbol 12,13-dibutirato afeta profundamente muitos sistemas biológicos diferentes.
Análogo não hidrolisável do GTP, no qual o átomo de oxigênio que une (ou que faz ponte entre) o fosfato beta ao gama é substituído por um átomo de nitrogênio. Liga-se fortemente à proteína G na presença de Mg2+. O nucleotídeo é um estimulador potente da ADENILIL CICLASE.
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A e os ativam.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA 1 e os ativam.
Drogas que se ligam a RECEPTORES COLINÉRGICOS, mas não os ativam, bloqueando assim as ações da ACETILCOLINA ou de agonistas colinérgicos.
Células do organismo que são coradas por sais de cromo. Localizam-se ao longo dos nervos simpáticos, na glândula adrenal e em vários outros órgãos.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Antagonista muscarínico que tem sido usado para tratar do parkinsonismo induzido por neuroléptico. A benzetimida é o (-)-enantiomorfo da dexetimida.
Compostos que se ligam a RECEPTORES A1 DE ADENOSINA e os estimulam.
Classe de fármacos que atuam por inibição do efluxo de potássio através das membranas celulares. O bloqueio dos canais de potássio prolonga a duração dos POTENCIAIS DE AÇÃO. São usados como ANTIARRÍTMICOS e VASODILATADORES.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Uma das principais classes de receptores adrenérgicos farmacologicamente definidos. Os receptores adrenérgicos beta desempenham papel importante na regulação da contração do MÚSCULO CARDÍACO, relaxamento do MÚSCULO LISO e GLICOGENÓLISE.
Quelante relativamente mais específico para o cálcio e menos tóxico que o ÁCIDO EDÉTICO.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
Neoplasia comum do início da infância originando-se de células da crista neural no sistema nervoso simpático e caracterizada por vários comportamentos clínicos, variando desde a remissão espontânea à progressão metastática acelerada e morte. Esse tumor é a malignidade intra-abdominal mais comum da infância, mas também pode aparecer no tórax, pescoço ou ocorrer raramente no sistema nervoso central. Entre as características histológicas estão células redondas e uniformes com núcleos hipercromáticos, dispostos em ninhos e separados por septos fibrovasculares. Os neuroblastomas podem estar associados com Síndrome Opsoclono-Mioclônica. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp2099-2101; Curr Opin Oncol 1998 Jan;10(1):43-51)
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Tetraethylammonium compounds refer to a group of organic salts containing the tetraethylammonium ion (N(Et)4+), which consists of a central nitrogen atom surrounded by four ethyl groups, exhibiting positive charge and being widely used in research and medicinal applications due to their ability to block specific types of ion channels.
Elemento do grupo dos metais alcalino-terrosos. Possui símbolo atômico Ba, número atômico 56 e peso atômico 138. Todos os seus sais solúveis em ácido são venenosos.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Capacidade de um substrato permitir a passagem de ELÉTRONS.
Análogos e derivados da atropina.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Família de subunidades alfa das proteínas heterotriméricas de ligação ao GTP que ativam as vias de sinalização dependentes da FOSFOLIPASES TIPO C. A parte Gq-G11 do nome também é grafada Gq/G11.
Diglicérides are triacylglycerols that contain two fatty acid molecules attached to a glycerol backbone, often used as an emulsifier in food production.
Abertura e fechamento de canais iônicos devido a um estímulo. Este pode ser uma alteração no potencial de membrana (ativação por voltagem), drogas ou transmissores químicos (ativação por ligante), ou deformação mecânica. Acredita-se que a ativação envolve alterações conformacionais (do canal iônico) que alteram a permeabilidade seletiva.
Sesquiterpeno lactona encontrada em raízes de THAPSIA. Inibe as ATPASES TRANSPORTADORAS DE CÁLCIO mediada por captadores de CÁLCIO no RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Guanosina 3'-5'-(hidrogênio fosfato) cíclico. Nucleotídeo guanina que contém um grupo fosfato que se encontra esterificado à molécula de açúcar em ambas as posições 3' e 5'. É um agente regulatório celular e tem sido descrito como um segundo mensageiro. Seus níveis se elevam em resposta a uma variedade de hormônios, incluindo acetilcolina, insulina e ocitocina, e tem-se verificado que ativa proteína quinases específicas. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Gênero da família Muridae que compreende onze espécies. C. migratorius, o hamster cinza ou armênio, e C. griseus, o hamster chinês, são as duas espécies utilizadas em pesquisa biomédica.
Compostos que interagem com RECEPTORES DE CANABINOIDES e estimulam sua atividade.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Relaxante do músculo esquelético não despolarizante semelhante à TUBOCURARINA. É utilizado como adjuvante em anestesia.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ADRENÉRGICOS BETA 3 e os ativam.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Pirrolidinas referem-se a compostos heterocíclicos simples, formados por um anel carbocíclico saturado de cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio, encontrados em alguns alcalóides e drogas sintéticas com propriedades psicoativas.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Família de subunidades alfa de proteínas heterotriméricas de ligação ao GTP, originalmente identificada por sua capacidade em inibir a ADENILIL CICLASE. Os membros desta família podem parear com as subunidades de proteína-G beta e gama que ativam os CANAIS DE POTÁSSIO. A parte Gi-Go do nome também é grafada Gi/Go.
Bloqueador de canais iônicos seletivos ao potássio. (Tradução livre do original: J Gen Phys 1994;104(1):173-90)
Drogas que seletivamente se ligam a RECEPTORES A3 DE ADENOSINA e os ativam.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelas suas propriedades farmacológicas. Os receptores opioides delta se ligam a endorfinas e encefalinas com afinidade aproximadamente igual e possuem menor afinidade pelas dinorfinas.
Um dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS com ação farmacológica similar à ATROPINA e utilizada principalmente como parassimpatolítico ou midriático oftálmico.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides kappa ligam as dinorfinas com maior afinidade que as endorfinas as quais são preferidas às encefalinas.
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D2 contêm ÍNTRONS, e os receptores inibem ADENILIL CICLASES.
Compostos que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS e os ativam.
Compostos inorgânicos derivados do ácido clorídrico que contêm o íon Cl-.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Drogas que se ligam aos receptores da serotonina mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações da serotonina ou dos AGONISTAS DO RECEPTOR DE SEROTONINA.
Hidrocarbonetos cristalinos de dois anéis, isolados do alcatrão da hulha. São usados como intermediários na síntese química, como repelentes de insetos, fungicidas, lubrificantes, conservantes e, antigamente, como antissépticos tópicos.
Maior família de receptores de superfície celular envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL. Compartilham um sinal e uma estrutura comum através das PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B e os ativam.
Modificação da reatividade de ENZIMAS por meio da ligação de efetores a sítios das enzimas (SÍTIO ALOSTÉRICO) diferentes dos SÍTIOS DE LIGAÇÃO ao substrato.
Análogo da encefalina que se liga seletivamente aos receptores opioides mu. É utilizada como modelo em experimentos de permeablidade às drogas.
Agentes que aumentam a entrada de cálcio através dos canais de cálcio dos tecidos excitáveis. Isso causa vasoconstrição no MÚSCULO LISO VASCULAR e/ou nas células do MÚSCULO CARDÍACO, bem como estimula as ilhotas pancreáticas a liberarem insulina. Portanto, agonistas de cálcio seletivos para tecidos têm o potencial de combater a insuficiência cardíaca e os distúrbios endócrinos. Têm sido usados basicamente em estudos experimentais envolvendo culturas de células e tecidos.
Agente simpatolítico do tipo imidazolina que estimula os RECEPTORES ALFA-2 ADRENÉRGICOS e os RECEPTORES DE IMIDAZOLINA centrais. É comumente usado no controle da HIPERTENSÃO.
Compostos endógenos e drogas que estimulam especificamente RECEPTORES 5-HT4 DE SEROTONINA.
Antagonista muscarínico utilizado como antiespasmódico, em alguns distúrbios do trato gastrointestinal e para reduzir a salivação decorrente da utilização de alguns anestésicos.
Uma das duas principais subdivisões farmacológicas dos receptores adrenérgicos que foram originalmente definidos pelas potências relativas de vários compostos adrenérgicos. Os receptores adrenérgicos alfa foram inicialmente descritos como receptores excitatórios que estimulam a contração do MÚSCULO LISO pós juncional. Entretanto, análise posterior revelou um cenário mais complexo envolvendo vários subtipos de receptor alfa e seu envolvimento na regulação da retroalimentação.
Um dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS de ação central usado no tratamento dos TRANSTORNOS PARKINSONIANOS e nos transtornos extrapiramidais de movimento induzidos por drogas e como antiespasmódico.
Compostos com anel aromático de 6 membros contendo NITROGÊNIO. A versão saturada são as PIPERIDINAS.
Subclasse de RECEPTORES ADRENÉRGICOS BETA. Os receptores adrenérgicos beta-2 são mais sensíveis à EPINEFRINA do que à NOREPINEFRINA e possuem alta afinidade pelo agonista TERBUTALINA. Estão dispersos, com papéis clinicamente importantes no MÚSCULO ESQUELÉTICO, FÍGADO e MÚSCULO LISO vascular, brônquico, gastrointestinal e geniturinário.
Proteínas de membrana celular que ligam opioides e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os ligantes endógenos para receptores opioides em mamíferos incluem três famílias de peptídeos, as encefalinas, endorfinas e dinorfinas. As classes de receptores incluem os receptores mu, delta e kapa. Os receptores sigma ligam diversas substâncias psicoativas, incluindo certos opioides, mas seus ligantes endógenos não são conhecidos.

Os agonistas muscarínicos são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores muscarínicos, que são tipos de receptores da acetilcolina encontrados em células do sistema nervoso parasimpático e em outros tecidos do corpo. A acetilcolina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação de várias funções corporais, incluindo a frequência cardíaca, a motilidade gastrointestinal e a dilatação pupilar.

Quando os agonistas muscarínicos se ligam aos receptores muscarínicos, eles imitam os efeitos da acetilcolina e desencadeiam uma resposta fisiológica específica. Os diferentes tipos de agonistas muscarínicos podem ter efeitos variados, dependendo do tipo de receptor muscarínico ao qual se ligam.

Alguns exemplos de agonistas muscarínicos incluem pilocarpina, bethanechol e carbachol. Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como a seca ocular, a constipação e a amiotrofia muscular. No entanto, é importante notar que os agonistas muscarínicos também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como suor excessivo, aumento da salivação, náuseas, vómitos e diarréia.

Os receptores muscarínicos são um tipo de receptor acoplado à proteína G encontrados em células excitáveis e não excitáveis em todo o corpo, especialmente no sistema nervoso central e periférico. Eles são ativados por neurotransmissores do sistema nervoso parassimpático, como a acetilcolina, e desempenham um papel importante na regulação de uma variedade de funções fisiológicas, incluindo a frequência cardíaca, secreção de glândulas, motilidade gastrointestinal e dilatação de bronquiólios.

Existem cinco subtipos de receptores muscarínicos (M1-M5), cada um com diferentes distribuições tissulares e funções. Por exemplo, os receptores M1 estão presentes no cérebro e desempenham um papel na memória e aprendizagem, enquanto os receptores M2 estão localizados principalmente nos músculos lisos e no coração, onde eles regulam a frequência cardíaca e a contractilidade miocárdica.

Os agonistas e antagonistas dos receptores muscarínicos são usados em terapêutica para tratar uma variedade de condições clínicas, como doenças cardiovasculares, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC), glaucoma e síndrome do intestino irritável. No entanto, devido à complexidade dos sistemas de sinalização envolvidos, o uso desses fármacos pode resultar em efeitos colaterais indesejados.

Os antagonistas muscarínicos são medicamentos ou substâncias que bloqueiam a atividade do receptor muscarínico, um tipo de receptor da acetilcolina, um neurotransmissor no sistema nervoso parasimpático. Eles atuam competindo com a ligação da acetilcolina ao receptor, impedindo assim a sua ativação e os efeitos subsequentes no corpo.

Esses medicamentos são usados em uma variedade de condições clínicas, incluindo a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a síndrome do intestino irritável (SII), a glaucoma e a miastenia gravis. Eles também são usados como anti-colinérgicos no tratamento de náuseas e vômitos, por exemplo.

Alguns exemplos comuns de antagonistas muscarínicos incluem:

* Ipratropium (Atrovent) e tiotropium (Spiriva), usados no tratamento da DPOC;
* Escopolamina, usada no tratamento da cinetose (enjoo em viagens);
* Oximetazolina (DuraVent Aero), um descongestionante nasal;
* Darifencin (Enablex), usado no tratamento da incontinência urinária de esforço.

Os efeitos colaterais comuns dos antagonistas muscarínicos incluem boca seca, constipação, dificuldade para urinar, tontura, visão embaçada e aumento do batimento cardíaco. Em casos graves, eles podem causar confusão mental, agitação, alucinações, convulsões e perda de consciência.

Os receptores muscarínicos M3 são um subtipo de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas semelhantes. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados à proteína G (GPCR) e estão presentes em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central e periférico, músculo liso e glândulas exócrinas.

Os receptores muscarínicos M3 desempenham um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, como a contração do músculo liso (por exemplo, nos brônquios e no trato gastrointestinal), a secreção de fluidos e enzimas das glândulas exócrinas (como as glândulas salivares e sudoríparas) e a dilatação dos vasos sanguíneos.

A ativação do receptor muscarínico M3 estimula a via de sinalização da proteína Gq, o que leva ao aumento dos níveis de IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG), levando à ativação de diversas cascatas de sinalização intracelular. Isso inclui a ativação da proteína quinase C (PKC), que desempenha um papel importante na regulação da permeabilidade iônica e da expressão gênica.

Em resumo, os receptores muscarínicos M3 são uma subclasse de receptores muscarínicos que se ligam à acetilcolina e outras moléculas semelhantes, desempenham um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas e estão envolvidos em várias cascatas de sinalização intracelular.

Os receptores muscarínicos M1 são subtipos de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas similares. Eles pertencem à superfamília de receptores acoplados a proteínas G (GPCR) e estão presentes principalmente no sistema nervoso central, mas também podem ser encontrados em outros tecidos, como o fígado e o coração.

Os receptores muscarínicos M1 são ativados pelo neurotransmissor acetilcolina e desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula em que estão presentes. No sistema nervoso central, os receptores muscarínicos M1 estão envolvidos na modulação da liberação de neurotransmissores, na regulação da atividade elétrica das células nervosas e no controle da plasticidade sináptica.

A ativação dos receptores muscarínicos M1 pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, como a melhora da memória e do aprendizado, a regulação do humor e do sono, e a modulação da dor e da temperatura. No entanto, também estão associados a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Alzheimer, a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

Em resumo, os receptores muscarínicos M1 são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e desencadeiam uma variedade de respostas celulares no sistema nervoso central e em outros tecidos. Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos e estão associados a vários distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Parassimpaticomiméticos são substâncias ou medicamentos que imitam o efeito dos neurotransmissores no sistema parassimpático do corpo. O sistema parassimpático é uma parte do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e motilidade gastrointestinal.

Os parassimpaticomiméticos atuam no receptor muscarínico, que é o tipo de receptor encontrado nos tecidos alvo do sistema parassimpático. Eles podem ser usados para tratar uma variedade de condições médicas, como glaucoma, úlcera péptica, bronquite e insuficiência cardíaca congestiva.

Alguns exemplos comuns de parassimpaticomiméticos incluem pilocarpina, bethanechol, echothiophate e neostigmine. Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de parassimpaticomiméticos podem incluir sudorese, lacrimejação, salivação, broncoconstrição, bradicardia e hipotensão.

Carbacol é um fármaco parasimpaticomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso parasimpático. Ele age como agonista dos receptores muscarínicos, causando contração da musculatura lisa e aumento da secreção de glândulas. Carbacol é usado em diversas aplicações clínicas, como no tratamento de glaucoma (por sua ação em contrair o músculo ciliar e diminuir a pressão intra-ocular), na urologia (para tratar disfunções urinárias) e em procedimentos diagnósticos (como no teste de retoxicidade para pacientes com lesões da medula espinal).

É importante ressaltar que o carbacol não deve ser usado em pessoas com doenças cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca congestiva ou bradicardia severa, devido ao risco de efeitos colaterais graves. Além disso, o carbacol pode interagir com outros medicamentos, portanto, é crucial que os profissionais de saúde sejam informados sobre quaisquer outras medicações que estejam sendo usadas antes do início da terapia com carbacol.

Oxotremorine é um fármaco anticolinérgico que atua como agonista dos receptores muscarínicos. Foi originalmente desenvolvido para o tratamento de doenças do movimento, como a doença de Parkinson, devido à sua capacidade de estimular os músculos e nervos.

No entanto, o uso clínico da oxotremorina foi limitado devido aos seus efeitos colaterais adversos significativos, que incluem agitação, confusão, alucinações, taquicardia, midríase (dilatação pupilar), boca seca, constipação, dificuldade de urinar e aumento da pressão intraocular.

Atualmente, a oxotremorina é mais frequentemente usada em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos dos receptores muscarínicos no cérebro e no sistema nervoso periférico.

A muscarina é uma substância química natural que se encontra em alguns tipos de fungos, especialmente nos géneros Inocybe e Clitocybe. É um alcaloide terciário com a fórmula química C9H15NO3 e atua como agonista dos receptores muscarínicos da acetilcolina no sistema nervoso parasimpático, o que significa que estimula as respostas do parasimpático.

Em medicina, a muscarina é usada raramente devido à sua alta toxicidade e pequena margem de segurança. No entanto, os seus derivados sintéticos são amplamente utilizados em medicamentos para tratar várias condições médicas, como glaucoma, úlcera péptica, doença de Parkinson e síndrome da boca seca.

A intoxicação por muscarina pode causar uma variedade de sintomas, incluindo náuseas, vómitos, diarréia, sudorese, lágrimas, salivação excessiva, visão turva, bradicardia, broncoconstrição e baixa pressão arterial. Em casos graves, a intoxicação pode ser fatal se não for tratada rapidamente.

Betanecol é um fármaco parasimpaticomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso parasimpático, a parte do sistema nervoso autônomo que atua em repouso e atividades automáticas como a digestão. Betanecol age especificamente como um agonista dos receptores muscarínicos, que são encontrados em tecidos como o músculo liso e o coração.

Este medicamento é usado no tratamento de condições como a disfunção da bexiga, retardo da evacuação intestinal e síndrome do intestino irritável, entre outras. Além disso, também pode ser utilizado em procedimentos diagnósticos para testar a função dos nervos parasimpáticos.

Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de betanecol incluem sudorese (suor excessivo), aumento da salivação, náuseas, vômitos, diarréia, rubor (vermelhidão na pele) e bradicardia (batimento cardíaco lento). Em casos graves, pode ocorrer hipotensão (pressão arterial baixa), convulsões e choque anafilático.

Como qualquer medicamento, betanecol deve ser usado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, especialmente em indivíduos com histórico de alergias a fármacos, glaucoma de ângulo fechado, úlcera péptica, hipertensão arterial, asma e outras condições médicas pré-existentes. Além disso, é importante informar ao médico sobre quaisquer medicamentos que estejam sendo usados, pois betanecol pode interagir com outros fármacos e afetar sua eficácia ou aumentar a probabilidade de efeitos colaterais.

Os receptores muscarínicos M4 são um subtipo de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas semelhantes. Eles pertencem à superfamília de receptores acoplados à proteína G (GPCR) e estão amplamente distribuídos no sistema nervoso central e periférico.

Os receptores muscarínicos M4 são predominantemente pre-sinápticos e localizados em neurônios do sistema nervoso central e periférico. Eles desempenham um papel importante na modulação da liberação de neurotransmissores, especialmente a dopamina e a glutamato. Além disso, os receptores muscarínicos M4 estão envolvidos em vários processos fisiológicos, como a regulação do movimento, memória e aprendizagem, e também desempenham um papel na patofisiologia de várias condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e esquizofrenia.

A ativação dos receptores muscarínicos M4 leva à inibição da adenilato ciclase e à redução dos níveis de segundo mensageiro cAMP, o que resulta em uma diminuição da liberação de neurotransmissores. Além disso, os receptores muscarínicos M4 estão acoplados a canais de potássio dependentes de proteínas G, o que leva à hiperpolarização da membrana pré-sináptica e à redução adicional da liberação de neurotransmissores.

La 'N-metilescopolamina' é um fármaco anticolinérgico utilizado como agente antiespasmódico e antimuscarínico. Possui atividade farmacológica semelhante à escopolamina, mas com menor potência. É usada no tratamento de síndromes espasmódicas do trato gastrointestinal e urinário, além de síntomas associados à disfunção autonômica, como náuseas e vômitos. A N-metilescopolamina atua inibindo a acetilcolina no sistema nervoso parassimpático, o que resulta em relaxamento da musculatura lisa e redução da secreção glandular. É importante ressaltar que o uso desse fármaco pode causar efeitos colaterais como boca seca, visão turva, constipação, tontura, confusão e sonolência.

Parasimpaticolíticos são drogas ou substâncias que bloqueiam o sistema nervoso parasimpático, inibindo a atividade do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos. Isso resulta em efeitos farmacológicos como a diminuição da secreção exócrina, aumento do ritmo cardíaco, midríase (dilatação da pupila), relaxamento da musculatura lisa e redução da motilidade gastrointestinal. Exemplos de fármacos parasimpaticolíticos incluem agentes anticolinérgicos como escopolamina, difenhidramina e atropina. Essas drogas são frequentemente usadas no tratamento de condições como náuseas, vômitos, diarreia, bradicardia sinusal e espasmos da musculatura lisa. No entanto, devido aos seus potenciais efeitos adversos, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado para minimizar os riscos associados.

Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.

A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:

1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.

No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:

1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.

A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.

Agonistas colinérgicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores colinérgicos, imitando o efeito da acetilcolina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central e periférico. Eles podem ser usados como medicamentos para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo doenças neurológicas e musculares. Alguns exemplos de agonistas colinérgicos incluem a bethanechol, que é usada para tratar a retenção urinária, e a donepezil, que é usado no tratamento da doença de Alzheimer. No entanto, é importante notar que os agonistas colinérgicos também podem causar efeitos colaterais indesejados, como náuseas, vômitos, diarréia e aumento da salivação.

Arecolina é definida como um alcaloide tropânico encontrado naturalmente na noz de betel (areca catechu), que é comumente usada em muitas culturas asiáticas para fins estimulantes e como uma prática de higiene oral. A arecolina tem propriedades parasimpaticomiméticas, o que significa que ela pode induzir a ativação do sistema nervoso parasimpático, resultando em efeitos como aumento da salivação, produção de suor e contrações musculares. Além disso, a arecolina também tem sido associada a efeitos neuroprotetores e neurotóxicos, dependendo da dose e da duração de exposição. O uso excessivo e prolongado de noz de betel com arecolina pode levar ao desenvolvimento de doenças bucais e sistêmicas, como a doença de Parkinson e câncer oral.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

La pilocarpina é un alcaloide natural que se obtiene de las hojas de la planta *Pilocarpus jaborandi*. Se utiliza principalmente en oftalmología como mitótico y parasimpaticomimético, lo que significa que puede inducir la contracción de los músculos lisos y disminuir el diámetro de la pupila.

En el ámbito clínico, la pilocarpina se emplea en forma de gotas oftálmicas para tratar el glaucoma al reducir la presión intraocular. También puede utilizarse en el tratamiento de la sequedad ocular y la disfunción lacrimal.

Además de sus efectos oftalmológicos, la pilocarpina también se ha usado en medicina para tratar la intoxicación por anticolinérgicos y la hiperhidrosis (exceso de sudoración). Su mecanismo de acción se basa en la estimulación del receptor muscarínico, lo que provoca diversas respuestas autonómicas, como la secreción salival, sudoración, contracción de los músculos lisos y disminución de la frecuencia cardíaca.

Los efectos secundarios comunes de la pilocarpina incluyen visión borrosa, dolores de cabeza, náuseas, sudoración excesiva y aumento de la micción. En dosis altas, puede causar efectos adversos más graves, como bradicardia (latidos cardíacos lentos), hipotensión (presión arterial baja) e incluso convulsiones o coma en casos extremos.

A metacolina é um agonista parasimpático direto, frequentemente usado em testes de função pulmonar para provocar broncoconstrição e avaliar assim a resposta do paciente a broncodilatadores. Os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina como parte integrante de sua composição molecular. Eles atuam no sistema nervoso parasimpático, imitando os efeitos da acetilcolina e causando broncoconstrição. No entanto, diferentemente da acetilcolina, a metacolina não é inativada pela enzima acetilcolinesterase, o que permite que seus efeitos sejam mais duradouros.

Em um contexto médico, os compostos de metacolina podem ser usados em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O teste consiste em administrar um composto de metacolina por inalação e medir a diminuição do fluxo de ar para determinar a gravidade da obstrução das vias aéreas.

Em resumo, os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina e são usadas em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças respiratórias.

Colinérgico é um termo usado em medicina e farmacologia para se referir a substâncias, drogas ou receptores que estão relacionados ao neurotransmissor acetilcolina. A acetilcolina desempenha um papel importante na transmissão de sinais no sistema nervoso central e periférico.

Os fármacos colinérgicos podem atuar como agonistas dos receptores muscarínicos ou nicotínicos da acetilcolina, aumentando assim a sua atividade. Esses fármacos são usados no tratamento de várias condições clínicas, incluindo glaucoma, miastenia gravis e demência.

Por outro lado, os anticolinérgicos bloqueiam os receptores da acetilcolina, inibindo assim a sua atividade. Eles são usados no tratamento de doenças como a doença de Parkinson, a síndrome do intestino irritável e as náuseas e vômitos induzidos por drogas.

Em resumo, colinérgico refere-se a tudo o que está relacionado à acetilcolina e à sua atividade nos sistemas nervoso central e periférico.

Betanecol é um composto parasimpaticomimético, o que significa que ele imita os efeitos do sistema nervoso parasimpático no corpo. É usado em medicina para estimular a atividade do sistema nervoso parasimpático, especialmente no trato gastrointestinal.

Os compostos de betanecol são fármacos que contêm betanecol como sua principal substância ativa. Eles são usados para tratar condições como a disfunção da bexiga e do intestino, especialmente quando esses órgãos não estão se contraindo adequadamente devido à falta de estimulação parasimpática.

Os compostos de betanecol podem ser administrados por via oral ou injetável, dependendo da forma farmacêutica disponível e da indicação específica do tratamento. É importante notar que o uso de betanecol e outros parasimpaticomiméticos deve ser supervisionado por um profissional médico devidamente treinado, pois eles podem causar efeitos colaterais indesejáveis se não forem usados corretamente.

Diaminas são compostos orgânicos que contêm dois grupos amino (-NH2) em sua estrutura molecular. Um exemplo bem conhecido de diamina é a putrescina, uma substância química com um odor desagradável que é produzida durante a decomposição de proteínas. Outro exemplo é a cada molécula de cadaverina contém dois grupos amino. Diaminas desempenham um papel importante em vários processos bioquímicos, incluindo a síntese de neurotransmissores e outras moléculas importantes para a função celular. No entanto, é importante notar que algumas diaminas também podem ser tóxicas ou cancerígenas em altas concentrações.

Os receptores muscarínicos M2 são um subtipo de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas semelhantes. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e estão amplamente distribuídos em todo o corpo, particularmente no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular.

Os receptores muscarínicos M2 são predominantemente pre-sinápticos e localizados nos neurônios do sistema nervoso parassimpático. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade cardíaca, supressão da liberação de neurotransmissores e modulação da função dos músculos lisos.

Quando o ligante, como a acetilcolina, se liga ao receptor M2, isto desencadeia uma cascata de sinalização que envolve a inibição da atividade da adenilato ciclase e a abertura dos canais de potássio. Isso resulta em uma diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e redução da contractilidade do músculo cardíaco, além de outros efeitos fisiológicos.

A disfunção dos receptores muscarínicos M2 pode contribuir para diversas condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e respiratórias. Portanto, o entendimento da estrutura e função destes receptores é crucial para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para essas condições.

Quinuclidinyl benzilate é um fármaco anticolinérgico, que atua como antagonista dos receptores muscarínicos. É usado como agente de controle da miose em estudos oftalmológicos e também possui propriedades psicotomimeticas, sendo por isso utilizado em pesquisas sobre a percepção e a consciência.

Em termos médicos, quinuclidinyl benzilate pode causar efeitos colaterais como boca seca, visão turva, taquicardia, dificuldade de urinar, confusão mental, agitação, alucinações e outros sintomas relacionados à atividade anticolinérgica. Seu uso clínico é limitado devido a esses efeitos adversos potencialmente graves.

Em resumo, quinuclidinyl benzilate é um fármaco anticolinérgico que atua como antagonista dos receptores muscarínicos, sendo usado em estudos oftalmológicos e pesquisas sobre a percepção e a consciência. Seu uso clínico é limitado devido aos potenciais efeitos colaterais adversos.

Pirenzepina é um fármaco anticolinérgico que atua como um antagonista dos receptores muscarínicos, especialmente do subtipo M1. É utilizado no tratamento de doenças do trato gastrointestinal superior, como a síndrome de Zollinger-Ellison e o refluxo gastroesofágico. Também pode ser empregado no tratamento da úlcera péptica.

A pirenzepina age inibindo a libertação de ácido gástrico, aumentando a motilidade gastrointestinal e reduzindo as secreções salivares. Além disso, pode causar efeitos colaterais anticolinérgicos sistêmicos, como boca seca, visão turva, constipação, tontura, sonolência e dificuldade para urinar.

Como qualquer medicamento, a pirenzepina deve ser utilizada sob orientação médica e as doses devem ser ajustadas com base na resposta clínica e nos efeitos adversos observados em cada indivíduo.

A Triiodeto de Galamina, também conhecida como triyodotironina (T3), é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É responsável por regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A T3 é formada a partir da conversão da tetraiodotironina (T4) na maioria das células do corpo. Em sua forma ativa, a T3 se liga a receptores nucleares específicos nas células, desencadeando assim uma cascata de eventos que resultam em um aumento no metabolismo celular e no consumo de energia. A triiodeto de galamina pode também ser usada como medicamento para tratar distúrbios da tireoide.

Os derivados da escopolamina são compostos químicos que estão relacionados estrutural e farmacologicamente à escopolamina, um alcaloide tropânico encontrado em plantas do gênero Solanaceae, como a belladonna-da-noite (Atropa belladonna) e o trombeta-do-diabo (Datura stramonium).

A escopolamina e seus derivados são antagonistas dos receptores muscarínicos da acetilcolina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso parasimpático. Eles bloqueiam a atividade do receptor, inibindo assim a transmissão colinérgica e produzindo uma variedade de efeitos farmacológicos.

Os derivados da escopolamina são usados em várias aplicações clínicas, incluindo o tratamento de náuseas e vômitos, especialmente aqueles associados à doença do movimento e à quimioterapia. Eles também podem ser usados no alívio sintomático da síndrome do intestino irritável e do glaucoma de ângulo fechado.

Alguns exemplos de derivados da escopolamina incluem a hidroxibutilescopolamina, o metscopolamina e a clidinium brometo. Embora esses compostos tenham propriedades farmacológicas semelhantes à escopolamina, eles podem diferir em termos de potência, mecanismo de ação e perfil de efeitos adversos.

Como qualquer medicamento, os derivados da escopolamina podem causar efeitos adversos indesejáveis, especialmente quando administrados em doses altas ou por longos períodos. Os efeitos adversos mais comuns incluem boca seca, visão turva, tontura, sonolência, confusão mental e dificuldade para urinar. Em casos graves, a overdose de derivados da escopolamina pode causar convulsões, delírio, coma ou morte.

Quinuclidinas são compostos heterocíclicos tricíclicos saturados com a fórmula química C7H13N. Eles consistem em um anel ciclopentano fundido com dois anéis ciclometil éter, resultando em uma estrutura molecular que se assemelha a uma "mão" com três dedos. As quinuclidinas são frequentemente usadas como blocos de construção em síntese orgânica e também têm atividade biológica interessante, incluindo propriedades alucinogênicas em alguns derivados. No entanto, eles não têm um significado clínico direto como medicamentos ou diagnósticos médicos.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Hidrobrometo de escopolamina, também conhecido como brometo de escopolamina ou escopolamina bromada, é um composto químico utilizado em medicina. Trata-se de um sal de brometo da escopolamina, um alcaloide derivado da planta Solanaceae (como a belladonna ou mandrágora).

A escopolamina possui propriedades anticolinérgicas, o que significa que ela bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Isso pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos (redução da ansiedade) e antieméticos (redução de náuseas e vômitos).

O hidrobrometo de escopolamina é frequentemente usado como um medicamento para tratar problemas gastrointestinais, como úlceras pépticas e síndrome do intestino irritável, devido à sua capacidade de reduzir a produção de ácido estomacal e diminuir as espasmos musculares no trato digestivo. Além disso, é por vezes empregado como um medicamento para prevenir ou tratar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

No entanto, devido aos seus efeitos anticolinérgicos, o hidrobrometo de escopolamina pode causar vários efeitos adversos, tais como boca seca, visão embaçada, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e confusão mental. Em casos graves, pode levar a alucinações, delírios ou convulsões. Portanto, deve ser usado com cuidado e sob orientação médica.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

A mostarda de propilbenzililcolina, também conhecida como sulfato de propilbenzilcolina ou PBMC, é um agente químico sintético que atua como um irritante para a pele, olhos e sistema respiratório. É frequentemente usado em pesquisas toxicológicas e em estudos de segurança para avaliar os efeitos de exposição a substâncias semelhantes à mostarda gasosa, uma arma química extremamente tóxica usada em guerras anteriores.

A PBMC é estruturalmente similar à mostarda de nitrogênio mustardo, mas é consideravelmente menos tóxica e não possui propriedades lacrimogêneas ou vesicantes. No entanto, ainda pode causar irritação significativa nos tecidos em contato com a substância, especialmente quando aplicada por via tópica ou inalada.

Em suma, a mostarda de propilbenzililcolina é um composto químico sintético usado em pesquisas e estudos toxicológicos para avaliar os efeitos de exposição a substâncias semelhantes à mostarda gasosa, mas com menor toxicidade.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

O Sistema Nervoso Parassimpático (SNP) é uma parte do sistema nervoso autônomo que atua em oposição ao sistema nervoso simpático. Seu objetivo principal é conservar a energia do corpo e promover a homeostase, restaurando o organismo ao seu estado de repouso ou "condições internas normais".

As fibras do SNP são geralmente curtas e myelinated, o que resulta em respostas rápidas e eficientes. O neurotransmissor primário utilizado pelas sinapses pré-ganglionares e pós-ganglionares é a acetilcolina (ACh).

O SNP desencadeia uma variedade de respostas, incluindo:

1. Redução da frequência cardíaca (bradicardia) e da pressão arterial;
2. Estimulação da secreção de sucos gástricos e saliva;
3. Contração da musculatura lisa dos brônquios, aumentando o fluxo de ar para os pulmões;
4. Aumento do peristaltismo intestinal, promovendo a digestão e a evacuação;
5. Relaxamento da bexiga vesical e do esfíncter urinário, facilitando a micção;
6. Contração do músculo detrusor da bexiga para a excreção de urina;
7. Dilatação dos vasos sanguíneos na pele e nos órgãos internos, promovendo o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos.

Em resumo, o Sistema Nervoso Parassimpático é responsável por regular as funções corporais involuntárias que permitem ao organismo economizar energia e manter a homeostase, promovendo assim um estado de equilíbrio interno.

Na medicina, benzilatos referem-se a sais de benzoato, um conservante e agente de acidez encontrado em alguns medicamentos e produtos alimentícios. Benzoatos são usados como preservativos em cremes, unguentos e soluções inalantes para prevenir a contaminação microbiana. Eles também são adicionados a algumas bebidas e alimentos processados, como refrigerantes, molhos prontos e doces, como conservantes.

Os benzilatos geralmente são seguros quando usados em pequenas quantidades em alimentos e cosméticos. No entanto, alguns indivíduos podem ser sensíveis a eles e experimentar reações alérgicas ou outros efeitos adversos. Além disso, o consumo excessivo de benzoatos pode resultar em intoxicação, especialmente em crianças.

Em resumo, benzilatos são sais de benzoato usados como conservantes e agentes de acidez em medicamentos e produtos alimentícios. Embora geralmente seguros quando usados em pequenas quantidades, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos.

Agonistas nicotínicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, que são encontrados no sistema nervoso central e periférico. Esses receptores são ativados naturalmente pela nicotina, que está presente no tabaco.

Existem diferentes tipos de receptores nicotínicos, mas os agonistas nicotínicos geralmente se ligam aos receptores do tipo muscarínico ou nictonérgico. A ativação dos receptores nicotínicos pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, como a liberação de neurotransmissores, a modulação da atividade sináptica e o aumento da atividade neuronal.

Alguns agonistas nicotínicos são usados em medicina para tratar doenças como a doença de Parkinson e a miastenia gravis, uma doença autoimune que afeta a transmissão nervosa nos músculos. No entanto, o uso de agonistas nicotínicos também pode estar associado a efeitos adversos, como náuseas, vômitos, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial alta.

Em resumo, os agonistas nicotínicos são substâncias que ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, podendo levar a uma variedade de efeitos fisiológicos e terapêuticos, mas também estarem associados a efeitos adversos.

As piperidinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel de seis átomos, com cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio. A ligação do nitrogênio ao carbono no primeiro átomo do anel define a piperidina como uma amina cíclica saturada.

Piperidinas são encontradas em muitos compostos naturais, incluindo alcalóides, e têm uma variedade de usos na indústria farmacêutica devido à sua natureza flexível e capazes de formar ligações com diferentes grupos funcionais. Eles são encontrados em muitos medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, antitussivos, antiasmáticos, antivirais, antibióticos e outros.

Em suma, as piperidinas são uma classe importante de compostos químicos com propriedades únicas que os tornam valiosos na indústria farmacêutica e em outras áreas da química.

Agonistas de dopamina são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor, ou mensageiro químico, que desempenha um papel importante na regulação do movimento, emoção, cognição e comportamento rewarding (recompensa).

Existem diferentes tipos de receptores de dopamina no cérebro, e cada agonista de dopamina pode ter uma afinidade ou atividade diferente em relação a esses receptores. Alguns agonistas de dopamina são usados no tratamento de doenças como a doença de Parkinson, que é caracterizada por níveis baixos de dopamina no cérebro e sintomas motores como rigidez, tremores e lentidão dos movimentos.

No entanto, o uso prolongado ou excessivo de agonistas de dopamina pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, confusão, alucinações e compulsões comportamentais, como jogo patológico, hipersexualidade e compras compulsivas. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde qualificado para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Colinérgicos Receptors são proteínas transmembranares encontradas em células que se ligam especificamente ao neurotransmissor acetilcolina e desencadeiam respostas fisiológicas em células alvo. Existem dois principais tipos de receptores colinérgicos: muscarínicos e nicotínicos, cada um com suas subclasses e funções distintas no sistema nervoso periférico e central. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções corporais, incluindo a regulação do ritmo cardíaco, da função muscular esquelética, do controle da vesícula biliar, da dilatação pupilar, da atividade secretora salivar e gástrica, da memória e do aprendizado.

A glândula parótida é a maior glândula salivar par, localizada lateralmente às regiões masseter e mastoide do crânio. Ela produz uma grande quantidade de saliva serosa, rica em amilase, que é liberada na boca para ajudar na digestão dos alimentos, especialmente carboidratos.

A glândula parótida tem forma irregular e é dividida em dois lobos principais: o superficial e o profundo. O lobo superficial está localizado acima da musculatura faciais, enquanto o lobo profundo está localizado abaixo dela. A glândula parótida se estende desde a região pré-auricular até a região mandibular e tem aproximadamente 5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura.

A glândula parótida é inervada pelo nervo facial (VII), que fornece a inervação simpática e parasimpática para sua secreção salivar. O nervo auriculotemporal, uma ramificação do nervo trigêmeo (V), fornece inervação sensorial à glândula parótida.

Lesões ou inflamações da glândula parótida podem resultar em condições como pedra na glândula parótida, infecção aguda ou crônica, tumores benignos ou malignos e outras doenças.

Dióxolanos são compostos orgânicos que contêm um anel heterocíclico formado por dois átomos de carbono e dois átomos de oxigênio, ligados em uma forma específica. A fórmula química geral dos dioxolanos é C2H4O2.

Eles são frequentemente encontrados em produtos naturais, como óleos essenciais e compostos aromáticos. Alguns exemplos de dioxolanos incluem o 1,4-dioxano e o 1,3-dioxolano.

Em um contexto médico, os dioxolanos podem ser usados como solventes ou intermediários em síntese orgânica, mas também podem ser encontrados em alguns medicamentos e drogas. Alguns compostos relacionados aos dioxolanos têm propriedades farmacológicas, como atividade anti-inflamatória ou antioxidante.

No entanto, é importante notar que alguns compostos de dioxolano podem ser tóxicos ou cancerígenos em certas concentrações ou exposições prolongadas, por isso sua utilização deve ser cuidadosamente controlada e monitorada.

Proteínas de ligação ao GTP (Guanosina trifosfato) são um tipo específico de proteínas intracelulares que se ligam e hidrolisam moléculas de GTP, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, tradução, transporte ativo e regulação do ciclo celular.

Essas proteínas possuem um domínio de ligação ao GTP que muda de conformação quando se ligam ao GTP ou quando ocorre a hidrólise do GTP em GDP (difosfato de guanosina). Essas mudanças conformacionais permitem que as proteínas de ligação ao GTP atuem como interruptores moleculares, alternando entre estados ativados e inativados.

Algumas proteínas de ligação ao GTP desempenham papéis importantes em vias de sinalização celular, como as Ras e Rho GTPases, que transmitem sinais de receptores de membrana para a célula e regulam diversos processos, como crescimento, diferenciação e morte celular. Outras proteínas de ligação ao GTP, como as G proteínas, estão envolvidas no processo de transdução de sinal em cascatas de fosforilação e desfosforilação, regulando a atividade de diversas enzimas intracelulares.

Em resumo, as proteínas de ligação ao GTP são moléculas fundamentais na regulação de diversos processos celulares, atuando como interruptores moleculares que desencadeiam uma variedade de respostas intracelulares em função da ligação e hidrólise do GTP.

Tiadiazóis são uma classe de fármacos derivados de diazóis que contêm um ou dois átomos de enxofre no anel heterocíclico. Eles são amplamente utilizados como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) devido à sua capacidade de inibir a síntese de prostaglandinas. Tiadiazóis, como outros AINEs, atuam inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), que converte ácidos graxos essenciais em prostaglandinas e outras eicosanoides.

Existem dois subtipos principais de COX: COX-1 e COX-2. Tiadiazóis, como celecoxib, são selectivos para a inibição da enzima COX-2, o que os torna menos propensos a causar efeitos adversos gastrointestinais em comparação com outros AINEs não selectivos.

Além das suas propriedades anti-inflamatórias, tiadiazóis também exercem efeitos analgésicos e antipiréticos. No entanto, o uso prolongado de tiadiazóis pode estar associado a um risco aumentado de eventos adversos cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Por isso, é importante que os pacientes usem esses medicamentos apenas sob orientação médica e sigam as doses recomendadas.

Não sou capaz de fornecer uma definição médica direta, uma vez que o "Iodeto de Dimetilfenilpiperazina" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em medicina. No entanto, posso tentar descrever o que sei sobre este composto químico para você.

O Iodeto de Dimetilfenilpiperazina (DMPPI) é um composto químico que consiste em iodeto e dimetilfenilpiperazina. A dimetilfenilpiperazina é um composto heterocíclico que contém nitrogênio, enquanto o iodeto é um anião de iodo. Este composto pode ser usado em estudos químicos e farmacológicos, mas não há amplo uso ou reconhecimento desse composto específico na prática médica.

Em resumo, DMPPI refere-se a um composto químico formado pela combinação de iodeto com dimetilfenilpiperazina, mas não há uma definição médica direta para este termo.

Os fosfatidilinositol (PIs) são um tipo de fosfolipídio que desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares. Eles são particularmente concentrados no lado citosólico (interior) da membrana plasmática e em membranas internas de organelas como o retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi.

A molécula de fosfatidilinositol consiste em um glicerol backbone com dois ácidos graxos ligados a ele por ligações éster e um grupo fosfato ligado ao terceiro carbono. O grupo fosfato está unido a inositol, um anel hexahidroxi de seis membros, que por sua vez pode ser fosforilado em diferentes posições, levando à formação de diversos derivados de fosfatidilinositol.

Os fosfatidilinositóis e seus derivados estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização celular, tráfego de membrana e organização da citoesqueleto. Alguns dos derivados mais conhecidos de fosfatidilinositol incluem o fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2) e o fosfatidilinositol 3,4,5-trisfosfato (PIP3), que atuam como importantes mensageiros secundários em cascatas de sinalização intracelular.

Em resumo, os fosfatidilinositóis são um tipo importante de fosfolipídio encontrado nas membranas celulares, envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização e tráfego de membrana.

Cloreto de metacolina é um agonista do receptor muscarínico, o que significa que ativa os receptores muscarínicos no corpo. É tipicamente usado como um broncodilatador para aliviar os sintomas da asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. Ele funciona relaxando os músculos lisos nos brônquios, o que abre as vias aéreas e facilita a respiração.

A metacolina também tem propriedades anticolinesterásicas, o que significa que ela inibe a enzima acetilcolinesterase, aumentando assim os níveis de acetilcolina no corpo e intensificando a resposta muscarínica.

O cloreto de metacolina está disponível em forma de comprimidos ou solução injetável e geralmente é prescrito para uso apenas sob orientação médica. Os efeitos colaterais comuns incluem aumento da produção de saliva, suor, lacrimejação e micção, além de náuseas, vômitos e diarreia. Em casos graves, a metacolina pode causar baixa pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado e convulsões.

La toxina pertussis, también conocida como toxina whooping cough o toxina Bordetella pertussis, es una potente exotoxina producida por la bacteria Bordetella pertussis, que causa la enfermedad de la tos ferina. La toxina pertussis está compuesta por varias subunidades proteicas y desempeña un papel importante en la patogénesis de la tos ferina al interferir con diversas funciones celulares del huésped.

La toxina pertussis se une a los receptores específicos en las células epiteliales respiratorias y es internalizada por endocitosis. Una vez dentro de la célula, la subunidad A de la toxina se activa y modifica una proteína reguladora de la fosforilación, lo que lleva a una serie de eventos celulares que resultan en la inhibición de la síntesis de proteínas y la activación de la producción de citocinas proinflamatorias. Esto conduce a la inflamación y el daño tisular en los pulmones, lo que provoca los síntomas característicos de la tos ferina, como la tos paroxismal y el sonido distintivo "silbido" al inspirar profundamente.

La toxina pertussis también puede inducir la producción de anticuerpos protectores en respuesta a la infección, lo que hace que sea una diana importante para las vacunas contra la tos ferina. Las vacunas actuales contra la tos ferina contienen componentes de la toxina pertussis que han sido modificados genéticamente o inactivados químicamente para eliminar su toxicidad, pero conservar su capacidad para inducir una respuesta inmunitaria protectora. Estas vacunas han demostrado ser eficaces en la prevención de la tos ferina y la diseminación de la enfermedad.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Hexamethonium é um composto simpaticolítico, o que significa que bloqueia a atividade do sistema nervoso simpático. É um composto formado por duas moléculas de dimetilaminometilaunato unidas por um átomo de cloro.

Os compostos de hexamethonium são geralmente usados como medicamentos para tratar a hipertensão arterial, especialmente em situações em que é necessário um rápido controle da pressão arterial, como durante a cirurgia. Também pode ser usado no tratamento de emergência de overdoses de estimulantes do sistema nervoso simpático, como a cocaína.

O hexamethonium age como um bloqueador ganglionar, o que significa que se liga aos receptores nicotínicos dos gânglios da parte simpática do sistema nervoso autônomo, impedindo a transmissão de impulsos nervosos. Isso resulta em uma redução da atividade simpática e, consequentemente, em uma diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial.

No entanto, o uso do hexamethonium está associado a vários efeitos adversos, como boca seca, visão turva, dificuldade para urinar, constipação, náuseas, vômitos e sudorese excessiva. Além disso, pode causar hipotensão grave e parada cardíaca em doses altas ou em indivíduos sensíveis. Por essas razões, o uso do hexamethonium é limitado a situações especiais em que outros medicamentos não são eficazes ou não podem ser usados.

Um ensaio radioligante é um tipo específico de exame de laboratório usado em pesquisas biomédicas e farmacológicas para estudar interações entre moléculas, geralmente entre drogas ou fármacos e seus alvos moleculares, como receptores celulares ou enzimas. Neste tipo de ensaio, uma pequena quantidade de uma substância radioativa (conhecida como radiotracer) é ligada a uma molécula de interesse, como um fármaco ou droga. A mistura resultante é então introduzida em um sistema biológico, como células ou tecidos, e a distribuição e ligação do radiotracer são medidas usando técnicas de detecção de rádio.

A vantagem dos ensaios radioligantes é sua alta sensibilidade e precisão, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de moléculas de interesse. Além disso, eles podem fornecer informações quantitativas sobre a ligação e a dissociação das moléculas, bem como sobre a cinética enzimática e a atividade farmacológica dos fármacos. No entanto, devido à presença de radiação, os ensaios radioligantes requerem medidas de segurança adequadas e são geralmente realizados em instalações especializadas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

Os gânglios simpáticos são aglomerados de neurônios localizados ao longo da cadeia simpática, que é uma parte do sistema nervoso autônomo (SNA) ou involuntário. O SNA regula as respostas do corpo a estressores emocionais e físicos, como lutar ou fugir.

Existem dois gânglios simpáticos principais: o gânglio cervical superior e o gânglio estrelado (ou gânglio estrellado). Além disso, há outros gânglios menores que se alongam ao longo da coluna vertebral, chamados de gânglios parassimpáticos.

Os neurônios nos gânglios simpáticos enviam axônios para diversos órgãos e tecidos do corpo, como o coração, pulmões, glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos. Esses axônios libertam neurotransmissores, como a noradrenalina, que desencadeiam respostas fisiológicas específicas, como aumentar a frequência cardíaca, dilatar os brônquios e contração dos músculos lisos dos vasos sanguíneos.

Em resumo, os gânglios simpáticos desempenham um papel crucial no sistema nervoso autônomo, auxiliando a regular as funções corporais involuntárias e mantendo a homeostase do organismo em situações de estresse.

Isoproterenol é um fármaco simpatomimético que acting como agonista beta-adrenérgico não seletivo. Isso significa que ele estimula os receptores beta-1 e beta-2 adrenérgicos, levando a uma aumento na frequência cardíaca, força de contração cardíaca e dilatação dos brônquios.

É clinicamente usado como um broncodilatador para tratar as crises de asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. Além disso, ele também é usado em alguns casos para diagnosticar e testar a função cardíaca.

No entanto, devido a seus efeitos vasodilatadores e taquicárdicos, o uso de isoproterenol pode causar efeitos colaterais indesejados, como palpitações, rubor, sudorese, tremores e hipertensão. Em doses altas, ele pode levar a arritmias cardíacas graves e outras complicações cardiovasculares.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Íleo é um termo médico que se refere a um bloqueio ou obstrução completa no lumen (lumina) do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como tumores, aderências, trombose da artéria mesentérica superior ou dois fecais.

Quando ocorre esse bloqueio, a matéria fecal, os sucos digestivos e gases não podem seguir sua passagem normal pelo intestino delgado, o que pode levar a sintomas como náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e diminuição do apetite. Em casos graves, o ileo pode causar isquemia intestinal (redução do fluxo sanguíneo para o intestino) ou perforação intestinal, o que pode resultar em sepse e outras complicações potencialmente fatais.

O tratamento do ileo geralmente requer hospitalização e podem incluir medidas conservadoras, como reidratação intravenosa, decompressão intestinal com sonda nasogástrica e antibioticoterapia profilática. Em casos graves ou em que a obstrução não se resolva com tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover o bloqueio e corrigir a causa subjacente.

Fibras colinérgicas são um tipo específico de fibras nervosas que utilizam a acetilcolina como seu neurotransmissor. Elas desempenham um papel importante na transmissão de sinais e mensagens no sistema nervoso parasimpático, que é responsável por regular as funções corporais quando o corpo está em repouso ou durante a digestão.

As fibras colinérgicas são encontradas em várias partes do corpo, incluindo o sistema nervoso central e periférico. No sistema nervoso periférico, elas inervam órgãos como o coração, pulmões, glândulas salivares e sistema digestivo. No sistema nervoso central, as fibras colinérgicas estão presentes em várias estruturas cerebrais, incluindo o cérebro límbico e a base do prosencéfalo, onde desempenham um papel importante na modulação da atenção, memória e outras funções cognitivas.

Lesões ou disfunções nas fibras colinérgicas podem levar a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e extensão da lesão. Por exemplo, danos às fibras colinérgicas no sistema nervoso periférico podem causar problemas cardiovasculares, respiratórios ou digestivos, enquanto disfunções nas fibras colinérgicas no sistema nervoso central podem levar a déficits cognitivos e memória.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Bordetella é um gênero de bactérias gram-negativas que inclui várias espécies patogênicas para humanos e animais. A espécie mais conhecida é Bordetella pertussis, o agente etiológico da coqueluche, uma doença respiratória grave e altamente contagiosa em humanos.

Os fatores de virulência de Bordetella são mecanismos pelos quais essas bactérias causam doenças em seus hospedeiros. Eles desempenham um papel crucial na patogênese das infecções por Bordetella, permitindo que as bactérias evitam a resposta imune do hospedeiro, aderam e invadam tecidos, e causem danos ao sistema respiratório.

Alguns dos principais fatores de virulência de Bordetella incluem:

1. Fimbrias: proteínas de superfície que permitem a adesão das bactérias às células epiteliais do trato respiratório.
2. Toxinas: Bordetella produz várias toxinas, como a toxina pertussis (PT), uma protease que afeta a função celular e causa sintomas da coqueluche; a adenilato ciclase toxina (ACT), que aumenta as taxas de cAMP nas células hospedeiras, levando à desregulação da resposta imune; e a dermonecrotizante toxina (DNT), que causa necrose tecidual.
3. Factores de adesão: proteínas que medeiam a interação entre as bactérias e as células hospedeiras, como a hemaglutinina filamentosa (FHA) e a fimbria 2/3 (Fim2/3).
4. Proteases: enzimas que degradam proteínas da matriz extracelular e facilitam a disseminação das bactérias no trato respiratório.
5. Sistema de secreção tipo III: um complexo molecular que injeta proteínas bacterianas nas células hospedeiras, alterando sua função e favorecendo a infecção.
6. Fator de virulência BvgA/S: um sistema regulador de dois componentes que controla a expressão gênica em resposta às mudanças ambientais, como o pH ou a presença de certos íons metálicos.

Estes fatores contribuem para a patogênese de Bordetella e permitem que as bactérias causem infecções graves no trato respiratório.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Agonistas adrenérgicos beta são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos beta do sistema nervoso simpático. Existem três tipos principais de receptores adrenérgicos beta: beta-1, beta-2 e beta-3, cada um com funções específicas no corpo.

A ativação dos receptores adrenérgicos beta-1 aumenta a frequência cardíaca e a força de contração do músculo cardíaco, enquanto a ativação dos receptores adrenérgicos beta-2 promove a dilatação dos brônquios e a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos. Além disso, os agonistas adrenérgicos beta-3 estão envolvidos no metabolismo de gorduras.

Existem diferentes agonistas adrenérgicos beta disponíveis no mercado farmacêutico, cada um com efeitos específicos dependendo do tipo de receptor beta que eles ativam. Alguns exemplos incluem:

* Agonistas beta-1 selectivos (ex.: dobutamina, doprexima): utilizados no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e choque cardiogênico.
* Agonistas beta-2 selectivos (ex.: salbutamol, terbutalina): utilizados no tratamento de asma, bronquite crônica e outras doenças pulmonares obstrutivas.
* Agonistas não-selectivos (ex.: isoprenalina, epinefrina): utilizados em situações de emergência para tratar choque e parada cardiorrespiratória.

Como qualquer medicamento, os agonistas adrenérgicos beta podem causar efeitos adversos, especialmente se forem usados em doses altas ou por longos períodos de tempo. Alguns desses efeitos adversos incluem taquicardia, hipertensão arterial, rubor facial, ansiedade, tremores e sudorese. Em casos graves, podem ocorrer arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e morte súbita. Portanto, é importante que os pacientes usem esses medicamentos apenas sob orientação médica e sigam rigorosamente as instruções de dose e duração do tratamento.

O Gânglio Cervical Superior, em termos médicos, refere-se a um gânglio (aglomerado de nervos) localizado na região superior do pescoço. Ele faz parte do sistema nervoso periférico e está situado especificamente no primeiro segmento cervical da coluna vertebral. O Gânglio Cervical Superior desempenha um papel importante nos sistemas sensoriais e autonomos, estando relacionado com a inervação simpática dos tecidos da cabeça e pescoço. Lesões ou disfunções no Gânglio Cervical Superior podem resultar em diversos sintomas, tais como dor, formigueiro, fraqueza ou perda de sensibilidade na área inervada pelo gânglio.

A tráqueia é um órgão do sistema respiratório que serve como uma via aérea para o fluxo de ar entre as vias aéreas superiores e os brônquios. É um tubo membranoso e flexível, alongado e em forma de cone invertido, com cerca de 10 a 12 cm de comprimento e 1,5 a 2,5 cm de diâmetro em adultos. Localiza-se na parte anterior do pescoço e superior do tórax, imediatamente abaixo da cartilagem tireoide e por cima do osso hióide.

A tráqueia é composta por 15 a 20 anéis de cartilagens incompletos e fibro-elásticos, que a mantêm aberta durante a respiração. O lúmen (luz) da tráqueia se divide em dois brônquios primários no nível da quarta cartilagem traqueal, um para cada pulmão.

A parede traqueal é composta por músculos lisos, tecido conjuntivo e mucosa respiratória, que contém glândulas produtoras de muco e cílios. Esses cílios ajudam a movimentar o muco e as partículas inaladas para cima, para serem expelidas pelos pulmões durante a tosse ou a expectoração.

A tráqueia pode estar sujeita a várias condições patológicas, como edema (inchaço), estenose (estreitamento), traqueomalácia (deformação) e neoplasias benignas ou malignas, que podem comprometer o fluxo de ar e causar sintomas respiratórios.

Potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente no equilíbrio de fluidos e na atividade cardíaca e nervosa saudável. Ele é o terceiro cátion mais abundante no corpo humano, atrás de cálcio e sódio. O potássio está amplamente distribuído em tecidos corporais, com cerca de 98% encontrado dentro das células.

A concentração normal de potássio no soro sanguíneo é de aproximadamente 3.5-5.0 mEq/L. Níveis anormalmente altos ou baixos podem ser prejudiciais e até mesmo perigosos para a saúde. O potássio é um eletrólito importante que auxilia na condução de impulsos nervosos e musculares, incluindo o músculo cardíaco. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas e na síntese de glicogênio.

O potássio é adquirido principalmente através da dieta, com alimentos ricos em potássio incluindo bananas, batatas, abacates, legumes verdes, carne, frutos do mar e laticínios. O corpo elimina o excesso de potássio através dos rins, mas também pode ser excretado pela pele e pelos intestinos.

Os fosfatos de inositol (IPs) são compostos orgânicos que consistem em cadeias de carbono com grupos fosfato unidos a eles. Eles estão relacionados ao inositol, um anel hexahidroxi de carbono que pode ser fosforilado em diferentes posições para formar diversos IPs.

Na medicina e bioquímica, os IPs são conhecidos por sua função como segundos mensageiros intracelulares, desempenhando um papel importante na transdução de sinal celular. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a regulação da atividade enzimática, a modulação do metabolismo e o controle do crescimento e diferenciação celular.

Alguns IPs têm sido estudados por suas possíveis propriedades terapêuticas em diversas condições de saúde, como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, a depressão e o diabetes. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar seus efeitos benéficos e determinar as doses seguras e eficazes.

As células CHO (do inglês, Chinese Hamster Ovary) são células ováricas de camundongo-chinês que são amplamente utilizadas em pesquisas científicas e biotecnologia. Elas são facilmente cultivadas em laboratório e possuem a capacidade de expressar altos níveis de proteínas, tornando-as úteis para a produção de vacinas, anticorpos e outros produtos terapêuticos recombinantes. Além disso, as células CHO são frequentemente usadas em estudos de toxicologia e farmacologia, bem como na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

La fisostigmina é un alcaloide derivado da fisiostigma venenosa, una pianta originaria dell'Africa tropicale. È un farmaco parasimpaticomimetico reversibile e colinesterasico che è clinicamente utilizzato per trattare la glaucoma ad angolo chiuso, la miastenia gravis e occasionalmente come antidoto per le overdose di agenti anticolinergici.

La fisostigmina agisce inibendo l'enzima acetilcolinesterasi, che normalmente scompone l'acetilcolina, un neurotrasmettitore importante nel sistema nervoso parasimpatico. Ciò porta ad un aumento dei livelli di acetilcolina nel corpo e quindi a una maggiore attività del sistema nervoso parasimpatico.

Gli effetti collaterali della fisostigmina possono includere nausea, vomito, diarrea, sudorazione, aumento della salivazione, lacrimazione, bradicardia, ipotensione e broncospasmo. L'uso di fisostigmina richiede una stretta supervisione medica a causa del suo potenziale di causare effetti avversi gravi o letali se utilizzato in modo improprio.

Cyclic AMP (cAMP) é um importante mensageiro secundário no corpo humano. É uma molécula de nucleotídeo que se forma a partir do ATP (trifosfato de adenosina) e é usada para transmitir sinais em células. Quando ocorre algum estímulo, como a ligação de um hormônio a um receptor na membrana celular, uma enzima chamada adenilil ciclase é ativada e converte o ATP em cAMP.

A molécula de cAMP ativa várias proteínas efectoras, como as protein kinases, que desencadeiam uma cascata de reações que levam a uma resposta celular específica. Depois de realizar sua função, o cAMP é convertido de volta em AMP pela enzima fosfodiesterase, encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

Em resumo, a definição médica de "Cyclic AMP" refere-se a um importante mensageiro intracelular que desempenha um papel fundamental na transdução de sinais em células vivas, especialmente no que diz respeito à regulação de processos fisiológicos como o metabolismo, a secreção hormonal e a excitabilidade celular.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Salivação, também conhecida como "produção de saliva", refere-se ao processo fisiológico em que as glândulas salivares produzem e secretam saliva na boca. A saliva é uma solução aquosa contendo água, electrólitos, enzimas (como a amilase), mucinas, e outras proteínas e substâncias.

A salivação desempenha um papel importante em diversas funções, incluindo:

1. Inicia o processo digestivo: A amilase presente na saliva começa a quebrar carboidratos complexos em carboidratos simples, facilitando assim a digestão.
2. Manutenção da integridade oral: A saliva ajuda a manter a boca húmida e lubrificada, permitindo a fala, a deglutição e a proteção dos tecidos moles da boca.
3. Proteção contra microorganismos: A saliva contém anticorpos e enzimas que ajudam a combater infecções e destruir organismos nocivos na boca.
4. Remineralização dos dentes: A saliva é supersaturada com cálcio e fosfato, o que ajuda a remineralizar os dentes e prevenir a caries.
5. Percepção do gosto: A saliva age como um solvente, permitindo que as moléculas dos alimentos se dissolvam e alcancem as papilas gustativas, facilitando assim a percepção do gosto.

A produção de saliva é controlada por reflexos involuntários e voluntários. O simples pensamento em comida ou o ato de mastigar pode desencadear um reflexo para aumentar a produção de saliva. Além disso, certos estímulos, como o cheiro ou a visão de alimentos apetecíveis, também podem induzir a salivação.

Os antagonistas nicotínicos são um tipo de fármaco que bloqueia os efeitos da acetilcolina no receptor nicotínico, que é um tipo de receptor localizado nas membranas das células nervosas. A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química liberada pelas células nervosas para transmitir sinais elétricos entre si.

Quando a acetilcolina se liga aos receptores nicotínicos, ela causa a abertura de canais iônicos na membrana celular, permitindo que íons passem através deles e gerem um sinal elétrico. Os antagonistas nicotínicos impedem a ligação da acetilcolina a esses receptores, inibindo assim a ativação dos canais iônicos e o consequente sinal elétrico.

Esses fármacos são usados no tratamento de diversas condições clínicas, como por exemplo:

* Doença de Parkinson: alguns antagonistas nicotínicos podem ajudar a reduzir os sintomas da doença de Parkinson, pois a acetilcolina desempenha um papel importante no controle do movimento.
* Glaucoma: algumas gotas oculares contendo antagonistas nicotínicos podem ajudar a reduzir a pressão intraocular no glaucoma.
* Síndrome de abstinência nicotínica: os antagonistas nicotínicos podem ajudar as pessoas a parar de fumar, pois bloqueiam os efeitos da nicotina nos receptores nicotínicos, reduzindo assim os sintomas de abstinência.

No entanto, é importante ressaltar que os antagonistas nicotínicos podem ter efeitos adversos significativos, especialmente se utilizados em doses altas ou por longos períodos de tempo. Alguns desses efeitos adversos incluem: boca seca, visão turva, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, sonolência e ritmo cardíaco acelerado. Portanto, é importante que os pacientes usem esses medicamentos apenas sob orientação médica e sigam rigorosamente as instruções do médico.

agonista GABAergico é um termo utilizado em medicina e neurologia para se referir a substâncias ou fármacos que imitam ou reforçam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro. O GABA é o principal neurotransmissor responsável por regular a excitação e a inibição dos neurônios no sistema nervoso central.

Os agonistas GABAergicos atuam nos receptores GABA-A ou GABA-B, aumentando a frequência de abertura dos canais iônicos associados a esses receptores e levando assim à hiperpolarização da membrana do neurônio, o que resulta em uma diminuição da excitação neural.

Essas substâncias são frequentemente utilizadas no tratamento de diversas condições clínicas, como ansiedade, insónia, epilepsia e espasticidade muscular, entre outras. Alguns exemplos de agonistas GABAergicos incluem benzodiazepínicos, barbitúricos, álcool e alguns anticonvulsivantes.

O nervo vago, também conhecido como décimo par craniano (CN X), é um importante nervo misto no corpo humano. Ele origina-se no tronco cerebral e desce através do pescoço para o tórax e abdômen, onde inerva diversos órgãos internos.

A parte motora do nervo vago controla os músculos da laringe e do diafragma, além de outros músculos envolvidos na deglutição e fala. A parte sensorial do nervo vago transmite informações sobre a posição e movimentos dos órgãos internos, como o coração, pulmões e sistema gastrointestinal, para o cérebro.

Além disso, o nervo vago desempenha um papel importante no sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e respiração. Distúrbios no nervo vago podem levar a sintomas como dificuldade em engolir, falta de ar, alterações na frequência cardíaca e problemas gastrointestinais.

Em termos médicos, "ligação competitiva" refere-se a um tipo específico de relação que pode existir entre dois ou mais receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e seus ligantes associados. Neste contexto, uma "ligação competitiva" ocorre quando duas ou mais moléculas diferentes competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, geralmente um sítio de ligação para um neurotransmissor ou hormona específica.

Quando uma dessas moléculas, conhecida como agonista, se liga ao receptor, ela induz uma resposta fisiológica alterando a conformação do receptor e ativando subsequentemente a cascata de sinalização associada. No entanto, quando outra molécula, chamada antagonista, se liga ao mesmo sítio de ligação, ela impede o agonista de se ligar e, assim, inibe ou bloqueia a ativação do receptor e a resposta fisiológica subsequente.

Em resumo, uma "ligação competitiva" é um processo no qual diferentes moléculas competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, com potenciais implicações significativas para a regulação da atividade do receptor e a modulação da resposta fisiológica.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Nicotina é um alcaloide tóxico, volátil e lipossolúvel que é o principal componente ativo da folha de tabaco. É altamente adictivo e estimula o sistema nervoso central, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. A nicotina age como um estimulante em pequenas doses, mas pode ter efeitos depressores em doses maiores.

Quando fumada ou vaporizada, a nicotina é rapidamente absorvida pelo corpo e chega ao cérebro em cerca de 10 segundos, o que contribui para sua alta capacidade de causar dependência. Além disso, a nicotina também afeta outros sistemas corporais, como o sistema respiratório e cardiovascular, podendo aumentar o risco de doenças como câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças cardiovasculares.

Em resumo, a nicotina é uma substância química presente no tabaco que causa dependência e tem efeitos adversos sobre vários sistemas corporais, aumentando o risco de desenvolver diversas doenças graves.

Os venenos de abelhas referem-se ao líquido que as abelhas produzem e armazenam em suas glândulas venenosas, localizadas no final do seu abdômen. O veneno é uma mistura complexa de proteínas, peptídeos e outros compostos. A principal toxina neste veneno é a melitina, que causa dor e inflamação quando injetada na pele humana. Outras substâncias presentes no veneno incluem fator de ativação do plasminogênio (AP), hialuronidase, fosfolipases A e C, e diversos aminoácidos e sais. O veneno é inoculado através do ferrão da abelha, que pode se desprender no processo, deixando parte do intestino da abelha na ferida. Isso geralmente resulta em a morte da abelha, uma vez que o órgão responsável pela digestão é removido.

A exposição ao veneno de abelhas pode causar reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia, em alguns indivíduos. Os sintomas da picada de abelha geralmente incluem dor, vermelhidão e inflamação na área afetada. Em casos mais graves, podem ocorrer reações sistêmicas que afetam todo o corpo, como náuseas, vômitos, diarreia, dificuldade para respirar e queda da pressão arterial. É importante procurar atendimento médico imediato em caso de reações alérgicas graves ao veneno de abelhas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Fosfolipases tipo C são um grupo de enzimas que catalisam a hidrólise do fosfatidilcolina, um dos principais fosfolípides presentes nas membranas celulares, resultando na formação de diacilglicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3). Existem quatro subtipos desta enzima, designados por α, β, γ e δ, cada um com diferentes mecanismos de regulação e funções biológicas.

A fosfolipase C gama (PLCγ) é ativada por receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e receptores tirosina quinases (RTKs), sendo um importante mediador de sinalizações celulares. Já as fosfolipases C beta (PLCβ) são ativadas por GPCRs acoplados a proteínas G do tipo Gq e desempenham funções importantes em processos como a regulação do cálcio intracelular e a transdução de sinais.

A ativação das fosfolipases tipo C gera segundos mensageiros que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, incluindo a modulação da expressão gênica, a proliferação e diferenciação celular, o metabolismo e a morte celular. Desta forma, as fosfolipases tipo C desempenham um papel crucial no controle de diversos processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune, a inflamação e o câncer.

O canal de potássio KCNQ2 é um tipo específico de canal iônico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de geração e propagação do potencial de ação nas células do sistema nervoso, incluindo as neurônios do cérebro e da medula espinhal.

A proteína KCNQ2 é codificada pelo gene homônimo (KCNQ2) e forma um complexo heteromérico com outra subunidade de canal de potássio, a KCNQ3, para formar o canal de potássio KCNQ2/3. Esses canais são permeáveis ao íon potássio e desempenham um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal.

Mutações no gene KCNQ2 podem resultar em uma variedade de condições neurológicas, incluindo epilepsia benigna do início da infância (BIFS), síndrome de West e transtornos do desenvolvimento neurológico. Essas mutações geralmente levam a uma disfunção dos canais de potássio KCNQ2/3, o que pode resultar em uma maior excitabilidade neuronal e predisposição à convulsões e outras manifestações clínicas associadas às condições neurológicas mencionadas.

Neostigmina é um fármaco parasimpaticomimético, mais especificamente, um inibidor da acetilcolinesterase. A neostigmina é usada no tratamento do miastênio gravis, uma doença autoimune que causa fraqueza muscular, e em alguns casos de overdose de drogas bloqueadoras da transmissão neuromuscular, como a tubocurarina. Também é utilizado no pré-tratamento antes de anestesia geral para manter a função dos músculos lisos e dos músculos esqueléticos.

A acetilcolinesterase é o responsável pela degradação da acetilcolina, um neurotransmissor que atua nos neurônios colinérgicos do sistema nervoso parasimpático. Inibindo a ação da enzima acetilcolinesterase, a neostigmina aumenta a concentração de acetilcolina no espaço sináptico, permitindo que ela continue a estimular os receptores colinérgicos e assim manter a transmissão neuromuscular.

Os efeitos colaterais da neostigmina incluem aumento da salivação, sudorese, lágrimas, urina e fezes, náusea, vômitos, diarreia, bradicardia, broncospasmo e baixa pressão arterial. Em doses altas, pode causar convulsões, paralisia respiratória e morte. A neostigmina deve ser usada com cuidado em pacientes com doença cardiovascular, asma ou outras doenças pulmonares, glaucoma de ângulo fechado, úlcera péptica, hipertireoidismo e outras condições médicas.

Adenilato ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da molécula de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina monofosfato cíclico (cAMP). Esta reação desempenha um papel fundamental na transdução de sinais celulares, uma vez que o cAMP atua como segundo mensageiro em diversas vias de sinalização intracelular. A atividade da adenilato ciclase é regulada por vários fatores, incluindo hormonas, neurotransmissores e outras moléculas de sinalização, que se ligam a receptores acoplados à proteínas G no plasmalémma. A ativação ou inibição do receptor resulta em alterações na atividade da adenilato ciclase e, consequentemente, nos níveis de cAMP intracelular, o que leva a uma resposta celular adequada à presença do estímulo inicial.

Inibidores da colinesterase são um grupo de fármacos que impedem a ação da enzima colinesterase, responsável pela degradação do neurotransmissor acetilcolina no corpo. Aumentando os níveis de acetilcolina no cérebro e nos nervos periféricos, esses medicamentos são usados no tratamento de várias condições médicas, incluindo a miastenia gravis (uma doença neuromuscular que causa fraqueza muscular), a demência com corpos de Lewy e o Alzheimer (doenças cerebrais degenerativas que afetam a memória e as funções cognitivas) e alguns casos de glaucoma (aumento da pressão intraocular). Também são usados como antídotos para intoxicação por agentes nervosos, como o gás sarin ou a pesticida organofosforada. Existem diferentes classes de inibidores da colinesterase, incluindo os irreversíveis (como neostigmina e fisostigmina) e reversíveis (como donepezila e galantamina). Os efeitos adversos comuns associados ao uso desses medicamentos incluem náuseas, vômitos, diarreia, aumento da salivação, sudorese excessiva, bradicardia e aumento da pressão arterial.

A tubocurarina é um alcaloide paralítico derivado da planta *Chondrodendron tomentosum*, nativa do Brasil e da América do Sul. É usada em anestesiologia como um agente bloqueador neuromuscular, o que significa que ela interfere na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos, causando paralisia muscular flácida.

A tubocurarina funciona competindo com a acetilcolina pelos receptores nicotínicos da junção neuromuscular, impedindo assim que ocorra a ativação dos canais de cálcio dependentes de voltagem e a subsequente contração muscular.

É importante notar que a tubocurarina é um fármaco muito potente e sua administração deve ser realizada por profissionais de saúde treinados, pois pode causar paralisia respiratória se não for adequadamente monitorada e gerenciada. Além disso, a tubocurarina tem sido amplamente substituída por outros agentes bloqueadores neuromusculares mais seguros e previsíveis em uso clínico moderno.

Mecamilamina é um fármaco anticolinérgico, parasimpaticolítico e antiarrítmico. Agente bloqueador dos receptores muscarínicos da acetilcolina, incluindo os receptores M1, M2 e M3. É usado no tratamento de diversas condições médicas, como úlcera péptica, hiperatividade do trato gastrointestinal, enurese noturna em crianças, síndrome da veia safena magra e algumas arritmias cardíacas. Também pode ser usado como adjuvante no tratamento de intoxicação por organofosforados. Possui efeitos colaterais como boca seca, visão turva, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia, pressão arterial alta e confusão mental em doses altas.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

A "toxina adenilato ciclase" é um tipo de toxina produzida por algumas bactérias, especialmente por estirpes do gênero Bordetella. Essa toxina é capaz de modificar a membrana plasmática das células alvo, ativando a enzima adenilato ciclase e levando à produção excessiva de AMP cíclico (cAMP). Isso pode desencadear uma série de respostas celulares prejudiciais, como alterações no metabolismo e na permeabilidade da membrana, que podem levar à morte celular. Essa toxina é um fator importante na patogênese de algumas doenças bacterianas, como a coqueluche causada pela Bordetella pertussis.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

Os agonistas de receptores purinérgicos P1 são substâncias que se ligam e ativam os receptores purinérgicos P1, que incluem os receptores adenosina A1, A2A, A2B e A3. Esses receptores são activados principalmente pela molécula mensageira adenosina e desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, resposta inflamatória e neurotransmissão.

Os agonistas de receptores purinérgicos P1 têm diversas aplicações terapêuticas potenciais, incluindo o tratamento de doenças cardiovasculares, neurológicas e inflamatórias. No entanto, devido à sua capacidade de afetar vários sistemas corporais, o uso desses compostos deve ser cuidadosamente monitorado e administrado para minimizar os efeitos adversos.

Exemplos de agonistas de receptores purinérgicos P1 incluem a adenosina, o caféstano (um agonista seletivo do receptor A1), o NECA (um agonista não seletivo dos receptores A1, A2A e A3) e o CGS 21680 (um agonista seletivo do receptor A2A).

O plexo mientérico, também conhecido como plexo de Auerbach, é um plexo nervoso localizado no tecido muscular liso do trato gastrointestinal. Ele se estende desde o esôfago até o reto e desempenha um papel importante na regulação da motilidade intestinal.

O plexo mientérico é composto por neurônios ganglionares que estão dispostos em grupos entre as camadas longitudinais e circulares do músculo liso do trato gastrointestinal. Esses neurônios são responsáveis pela inervação dos músculos lisos e desempenham um papel crucial na regulação da atividade motora do trato gastrointestinal, incluindo a contração e relaxamento dos músculos.

Além disso, o plexo mientérico também contém neurônios sensoriais que detectam estímulos mecânicos e químicos no lumen do trato gastrointestinal. Esses neurônios enviam informações ao sistema nervoso central, permitindo que o corpo responda a alterações no ambiente interno.

Em resumo, o plexo mientérico é um importante componente do sistema nervoso entérico e desempenha um papel fundamental na regulação da motilidade intestinal e na detecção de estímulos mecânicos e químicos no trato gastrointestinal.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Os Receptores Nicotínicos (RNs) são canais iónicos dependentes de ligantes encontrados nas membranas pós-sinápticas de neurônios e outros tipos de células em todo o sistema nervoso central e periférico. Eles recebem seu nome devido à sua alta afinidade pela nicotina, uma substância presente no tabaco.

Os RNs são compostos por cinco subunidades proteicas dispostas em forma de anel, que formam um poro central através do qual passam íons como o sódio (Na+), potássio (K+) e cálcio (Ca2+). A ativação dos RNs ocorre quando uma molécula de acetilcolina (ACh), o neurotransmissor endógeno que liga a esses receptores, se liga a um sítio específico na subunidade do receptor. Isso resulta em uma alteração conformacional da proteína, permitindo a abertura do poro iónico e o fluxo de íons através da membrana celular.

A ativação dos RNs desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, como a excitação ou inibição do neurônio pós-sináptico, dependendo do tipo e localização dos receptores. Além disso, os RNs desempenham um papel crucial em diversos processos, incluindo a modulação da neurotransmissão, o controle do movimento, a regulação do humor e a memória.

Os RNs são alvo de diversas drogas e toxinas, como a nicotina, curare e cobra-coral. A exposição a essas substâncias pode alterar a função dos receptores, levando a distúrbios neurológicos e outras complicações de saúde.

Agonistas adrenérgicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos, que são responsáveis pela resposta do corpo ao neurotransmissor noradrenalina (também conhecido como norepinefrina) e à hormona adrenalina (epinefrina). Existem três tipos principais de receptores adrenérgicos: alfa-1, alfa-2 e beta.

Os agonistas adrenérgicos podem ser classificados em função do tipo de receptor que estimulam:

* Agonistas alfa-1: estimulam os receptores alfa-1, levando a vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos) e aumento da pressão arterial. Exemplos incluem fenilefrina e metoxamina.
* Agonistas alfa-2: estimulam os receptores alfa-2, levando a vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos) e redução da pressão arterial. Exemplos incluem clonidina e guanfacina.
* Agonistas beta: estimulam os receptores beta, levando a aumento do ritmo cardíaco, broncodilatação (dilatação dos brônquios) e metabolismo aumentado. Exemplos incluem albuterol e salmeterol para os receptores beta-2.

Alguns agonistas adrenérgicos podem atuar em mais de um tipo de receptor, dependendo da estrutura química da substância e do local de ação no corpo. Os agonistas adrenérgicos têm diversas aplicações clínicas, incluindo o tratamento de hipotensão, asma, glaucoma, insuficiência cardíaca congestiva e outras condições médicas. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como taquicardia, hipertensão, ansiedade e tremores, dependendo do tipo de agonista e da dose utilizada.

Os canais de potássio são proteínas integrales de membrana que formam pores na membrana celular, permitindo a passagem de íons de potássio (K+) para dentro e fora da célula. Eles desempenham um papel fundamental no equilíbrio eletrólito e no potencial de repouso das células. Existem diferentes tipos de canais de potássio, cada um com suas próprias características e funções específicas, como a regulação do ritmo cardíaco, a excitabilidade neuronal e a liberação de insulina. Algumas condições médicas, como a doença de Channelopatia, podem ser causadas por mutações nos genes que codificam esses canais, levando a desregulação iônica e possíveis problemas de saúde.

Carbamatos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional carbamato, que é formado por uma ligação carbono-nitrogênio com dois átomos de oxigênio adjacentes. Em química, o termo "carbamato" refere-se especificamente ao radical R-O-C(=O)-NH2, onde R é um grupo orgânico.

No contexto médico, os carbamatos são mais frequentemente referidos como uma classe de drogas usadas em diversas aplicações terapêuticas. O exemplo mais conhecido é o propoxifeno, um analgésico opioide fraco utilizado no tratamento do dolor de média a intensa. Outros carbamatos incluem neostigmina e piridostigmina, que são usados no tratamento do miastênio gravis, uma doença neuromuscular rara. Esmirtina também é um carbamato utilizado no tratamento da síndrome urêmica hemolítico-esquistossa (HUS).

Os carbamatos exercem sua atividade farmacológica por inibir enzimas específicas, como a colinesterase ou a acetilcolinesterase. Através da inibição dessas enzimas, os carbamatos aumentam a concentração de neurotransmissores no sistema nervoso central e periférico, o que pode resultar em diversos efeitos farmacológicos, dependendo do alvo molecular específico.

Em resumo, os carbamatos são compostos orgânicos com um grupo funcional carbamato e uma classe de drogas usadas em várias aplicações terapêuticas, como o tratamento do dolor, miastênio gravis e HUS. Eles exercem sua atividade farmacológica por inibir enzimas específicas e aumentar a concentração de neurotransmissores no sistema nervoso.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O canal de potássio KCNQ3 é um tipo específico de canal iónico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. Ele pertence à família de canais de potássio voltados para o retorno, que são responsáveis por regular a repolarização das células após a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem durante o potencial de ação.

O canal de potássio KCNQ3 é codificado pelo gene KCNQ3 e é altamente expresso no sistema nervoso central, particularmente nos neurônios do cérebro e da medula espinhal. Ele forma heteromultímeros com outros canais de potássio relacionados, como o KCNQ2, para formar os chamados canais M despolarizantes (M-channels).

Esses canais desempenham um papel crucial na regulação da frequência e sincronização dos potenciais de ação nos neurônios, o que é essencial para a transmissão adequada de sinais nervosos. Além disso, o canal KCNQ3 tem sido associado a várias funções fisiológicas importantes, como a modulação da liberação de neurotransmissores e a regulação do ritmo cardíaco.

Diversas mutações no gene KCNQ3 têm sido identificadas em indivíduos com epilepsia e transtornos do movimento, o que sugere um papel importante desse canal na função cerebral normal.

Proteína Quinase C (PKC) é um tipo de enzima, especificamente uma proteína quinase, que desempenha um papel importante na transdução de sinais celulares. Ela é involvida em diversas funções cellulares, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, metabolismo, movimento celular, e apoptose (morte celular programada).

A PKC é ativada por diacilglicerol (DAG) e calcios ionizados (Ca2+), os quais são gerados em resposta a diversos estímulos como hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Existem várias isoformas da PKC, classificadas em três grupos principais: convencional (cPKC), novo (nPKC) e atípico (aPKC). Cada isoforma tem um padrão de expressão e localização celular específico, assim como diferentes respostas à ativação.

A desregulação da PKC tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, a PKC é um alvo terapêutico importante para o desenvolvimento de novos fármacos e estratégias de tratamento para essas condições.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Os canais de cálcio são proteínas integrales de membrana found in a variety of cell types, including excitable and nonexcitable cells. Eles desempenham um papel crucial na regulação de vários processos celulares, tais como a excitabilidade da célula, contraction muscular, neurotransmitter release, e diferenciação celular.

Existem diferentes tipos de canais de cálcio, cada um com suas próprias características distintivas e padrões de expressão. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Canais de cálcio voltajage-dependente (VDCC): Estes canais são ativados por variações no potencial de membrana da célula. Eles são encontrados principalmente em células excitáveis, tais como neurônios e músculos, onde eles desempenham um papel importante na geração e propagação de potenciais de ação.

2. Canais de cálcio de receptor-operado (ROCC): Estes canais são ativados por ligandos específicos, tais como neurotransmitters ou hormônios. Eles são encontrados em uma variedade de células e estão envolvidos em processos como a liberação de neurotransmissores e a regulação da secreção hormonal.

3. Canais de cálcio de segunda mensageiro-operado: Estes canais são ativados por segundos mensageiros intracelulares, tais como IP3 (inositol trifosfato) ou diacylglycerol (DAG). Eles estão envolvidos em processos de sinalização celular e regulação da expressão gênica.

4. Canais de cálcio de vazamento: Estes canais são sempre parcialmente abertos, permitindo a passagem contínua de íons de cálcio através da membrana celular. Eles estão envolvidos na manutenção dos níveis basais de cálcio intracelular.

Os canais de cálcio desempenham um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a liberação de neurotransmissores, a regulação da secreção hormonal e a expressão gênica. Portanto, é importante entender como eles são regulados e como as disfunções nos canais de cálcio podem contribuir para doenças e condições patológicas.

Em biologia molecular e medicina, "sistemas do segundo mensageiro" se referem a um mecanismo complexo de comunicação celular envolvendo moléculas intracelulares que desencadeiam respostas fisiológicas em células vivas. Quando uma hormona ou neurotransmissor (conhecido como primeiro mensageiro) se liga a um receptor na membrana celular, isto inicia uma cascata de eventos que levam à ativação de enzimas específicas. Essas enzimas ativadas geram moléculas secundárias, os segundos mensageiros, que transmitem o sinal para dentro da célula e desencadeiam uma resposta adequada.

Existem vários tipos de sistemas do segundo mensageiro, incluindo:

1. Sistema de cAMP (ciclo-adenosina monofosfato): Quando o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G, isto ativa a enzima adenilil ciclase, que converte ATP em cAMP. O cAMP atua como segundo mensageiro e desencadeia diversas respostas celulares, dependendo do tipo de célula e da via de sinalização envolvida.

2. Sistema de IP3/DAG (inositol trisfosfato / diacilglicerol): Neste sistema, o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G e ativa a fosfolipase C, que cliva o fosfoinositido PIP2 em IP3 e DAG. O IP3 libera cálcio de reservas intracelulares, enquanto o DAG ativa a proteína quinase C, desencadeando uma resposta celular específica.

3. Sistema de cGMP (guanosina monofosfato cíclico): Ocorre semelhante ao sistema do cAMP, mas envolve a enzima guanilil ciclase e o segundo mensageiro cGMP. É ativado por alguns primeiros mensageiros, como o óxido nítrico (NO) e a luz.

4. Sistema de Ca2+: O cálcio é um importante segundo mensageiro em diversas vias de sinalização celular. Pode ser liberado de reservas intracelulares por IP3 ou ativar diretamente proteínas efetoras, como a calmodulina e a calcineurina, desencadeando respostas específicas.

5. Sistema de fosfoinositídios: Ocorre quando o primeiro mensageiro ativa uma enzima que modifica os fosfoinositídios da membrana plasmática, alterando sua estrutura e função. Isso pode desencadear a formação de novos domínios de membrana ou a reorganização do citoesqueleto, levando a respostas celulares específicas.

Em resumo, os sistemas de sinalização celular envolvem uma complexa interação entre primeiros e segundos mensageiros, que desencadeiam diversas respostas celulares dependendo do contexto e da célula em questão. Esses sistemas são fundamentais para a regulação de processos fisiológicos importantes, como o crescimento, a diferenciação, a morte celular programada (apoptose) e a resposta imune.

Colforsina (nomes comerciais: Fortral, Colfosceril) é um fármaco simpatomimético utilizado no tratamento de hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimentos cardíacos lentos) e choque. É um agonista dos receptores adrenérgicos alfa-1, o que significa que estimula esses receptores e leva a uma constrição dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial. Além disso, colforsina também tem um efeito inibitório sobre a acetilcolinesterase, uma enzima que descompõe o neurotransmissor acetilcolina no sistema nervoso periférico. Isso resulta em um aumento da atividade simpática e parasimpática no corpo.

A colforsina está disponível na forma de injecção intravenosa e é normalmente administrada sob a supervisão de um profissional de saude em ambiente hospitalar. Os efeitos adversos comuns da colforsina incluem taquicardia (batimentos cardíacos rápidos), hipertensão (pressão arterial alta), náuseas, vômitos, rubor (vermelhidão da pele) e sudorese (suor excessivo). O uso de colforsina durante a gravidez e amamentação não é recomendado, exceto em circunstâncias especiais em que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais para o feto ou bebê.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Agonistas de receptores adrenérgicos alfa 2 são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa 2 do sistema nervoso simpático. Esses receptores são responsáveis por uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo a redução da liberação de norepinefrina (noradrenalina) e a diminuição da pressão arterial.

Os agonistas alfa 2 podem ser usados em medicina para tratar uma variedade de condições, como hipertensão arterial, glaucoma, diabetes, dependência de drogas e transtornos do movimento. Alguns exemplos de agonistas alfa 2 incluem a clonidina, guanfacina, brimonidina e xilazina.

Os efeitos colaterais comuns dos agonistas alfa 2 podem incluir sonolência, boca seca, tontura, hipotensão ortostática (queda da pressão arterial ao levantar-se), bradicardia (batimentos cardíacos lentos) e constipação. Em casos graves, a overdose de agonistas alfa 2 pode causar depressão respiratória e cardiovascular grave.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

Agonistas de receptores 5-HT2 de serotonina são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores 5-HT2 da serotonina no cérebro e no sistema nervoso periférico. Existem diferentes subtipos de receptores 5-HT2 (5-HT2A, 5-HT2B e 5-HT2C), e cada agonista pode ter afinidade e atividade seletiva por esses subtipos.

A ativação dos receptores 5-HT2 desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas e comportamentais, como a regulação do humor, apetite, sono, percepção sensorial e funções cognitivas. Além disso, os agonistas de receptores 5-HT2 também desempenham um papel importante em diversas patologias, como depressão, ansiedade, transtornos alimentares e do sono, entre outros.

No entanto, é importante ressaltar que o uso desses agonistas deve ser cuidadosamente monitorado e controlado, visto que um excesso de ativação dos receptores 5-HT2 pode levar a efeitos adversos, como confusão, agitação, alucinações e hipertensão arterial. Alguns exemplos de agonistas de receptores 5-HT2 incluem a psilocibina (presente em cogumelos alucinógenos), LSD, ergolinas (utilizadas no tratamento da migraña) e alguns antidepressivos atípicos (como a mirtazapina).

Na medicina, "interações de medicamentos" referem-se a efeitos que ocorrem quando duas ou mais drogas se combinam e afetam umas às outras em diferentes formas. Essas interações podem resultar em uma variedade de efeitos, como aumento ou diminuição da eficácia dos medicamentos, desenvolvimento de novos efeitos colaterais ou até mesmo reações adversas graves.

Existem três tipos principais de interações de medicamentos:

1. Interação farmacocinética: Isso ocorre quando um medicamento afeta a forma como outro medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado ou excretado no corpo. Por exemplo, um medicamento pode acelerar ou retardar a taxa de que outro medicamento é processado, levando a níveis plasmáticos alterados e possivelmente a efeitos tóxicos ou ineficazes.

2. Interação farmacodinâmica: Isso ocorre quando dois medicamentos atuam sobre os mesmos receptores ou sistemas de enzimas, resultando em um efeito aditivo, sinérgico ou antagônico. Por exemplo, se dois depressores do sistema nervoso central (SNC) forem administrados juntos, eles podem aumentar o risco de sonolência excessiva e depressão respiratória.

3. Interação clínica: Isso ocorre quando os efeitos combinados de dois ou mais medicamentos resultam em um impacto adverso no paciente, como alterações nos parâmetros laboratoriais, função orgânica ou capacidade funcional geral.

As interações de medicamentos podem ser prevenidas ou minimizadas por meio de uma avaliação cuidadosa da história farmacológica do paciente, prescrição adequada e monitoramento regular dos níveis sanguíneos e função orgânica. Além disso, os profissionais de saúde devem estar atualizados sobre as possíveis interações entre diferentes classes de medicamentos e como gerenciá-las adequadamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Dicyclomine é um fármaco anticolinérgico usado no tratamento de sintomas do trato gastrointestinal superior, como espasmos e dor abdominal. Agente esteoerotópico que age inibindo a acetilcolina, reduzindo as atividades da musculatura lisa do trato gastrointestinal.

As indicações comuns para o uso de diciclomine incluem:

* Síndrome do intestino irritável (SII)
* Colite e espasmos abdominais
* Doença inflamatória intestinal (DII)
* Úlcera péptica e dispepsia funcional

Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de diciclomine incluem boca seca, tontura, sonolência, visão turva, dificuldade para urinar, taquicardia, constipação e confusão. Em casos raros, ocorreram reações adversas graves, como convulsões, delírio e problemas cardiovasculares.

A diciclomine está disponível em comprimidos orais e é frequentemente prescrita para uso a curto prazo devido ao risco de efeitos colaterais com o uso prolongado. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente ao tomar diciclomine e relatem quaisquer sintomas adversos imediatamente.

O córtex cerebral, também conhecido como córtex cerebral ou bark cerebral, é a camada externa do hemisfério cerebral no cérebro dos vertebrados. É uma estrutura altamente desenvolvida em mamíferos e particularmente em humanos, onde desempenha um papel central nos processos cognitivos superiores, incluindo a percepção consciente, a linguagem, a memória e o raciocínio.

O córtex cerebral é composto por tecido nervoso cortical, que consiste em camadas de neurônios e células gliais organizados em colunas verticais. Essas colunas são a unidade funcional básica do córtex cerebral e estão envolvidas em processar informações sensoriais, motores e cognitivas.

O córtex cerebral é dividido em diferentes áreas funcionais, cada uma das quais desempenha um papel específico nos processos mentais. Algumas dessas áreas incluem a área de Broca, responsável pela produção de fala, e o giro fusiforme, envolvido na reconhecimento facial.

Em resumo, o córtex cerebral é uma estrutura complexa e crucial no cérebro dos mamíferos que desempenha um papel central em uma variedade de processos cognitivos superiores.

Tetrodotoxin (TTX) é uma potente toxina paralizante encontrada em alguns animais marinhos, incluindo peixes-balão, estrelas-do-mar, caracóis-do-mar e salamandras. Essa toxina bloqueia os canais de sódio voltage-dependentes nas membranas celulares, inibindo a despolarização dos neurônios e músculos esqueléticos, o que pode levar ao parada respiratória e morte. A TTX é extremamente tóxica, sem antídoto conhecido, e mesmo pequenas quantidades podem ser fatalmente venenosas para humanos. É importante manter cautela extrema quando se trata de animais marinhos que possam conter essa toxina, evitando sua manipulação ou consumo.

Agonistas de receptores 5-HT1 de serotonina se referem a um tipo de substância que ativa os receptores 5-HT1 da serotonina no cérebro. A serotonina, também conhecida como 5-hidroxitriptamina (5-HT), é um neurotransmissor importante envolvido em uma variedade de funções cerebrais, incluindo humor, apetite, sono e ansiedade.

Existem vários subtipos de receptores 5-HT1, incluindo 5-HT1A, 5-HT1B, 5-HT1D, 5-HT1E e 5-HT1F. Cada um desses subtipos tem diferentes efeitos no cérebro e no corpo. Por exemplo, os agonistas de receptores 5-HT1A são frequentemente usados como antidepressivos e ansiolíticos, enquanto que os agonistas de receptores 5-HT1B podem ser úteis no tratamento da migraña.

Os agonistas de receptores 5-HT1 se ligam aos receptores e desencadeiam uma resposta celular específica, o que pode resultar em uma variedade de efeitos farmacológicos. Alguns exemplos de agonistas de receptores 5-HT1 incluem sumatriptano, utilizado no tratamento da migraña, e buspirona, um antidepressivo e ansiolítico.

Como qualquer medicamento, os agonistas de receptores 5-HT1 podem ter efeitos adversos e interações com outras drogas, por isso é importante que sejam utilizados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Inositol 1,4,5-trisfosfate (IP3) é um messenger intracelular secundário que desempenha um papel crucial na transdução de sinais celulares, especialmente no sistema de segundo mensageiro da cascata de fosfolipase C. Ele é formado a partir do inositol fosfato por meio da ação da enzima fosfolipase C em fosfoinositídios, como o fosfoatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2).

Quando um neurotransmissor ou hormona se liga a um receptor acoplado a proteína G que estimula a fosfolipase C, isto leva à produção de IP3 e diacilglicerol (DAG). O IP3 se difunde através do citosol e se liga aos receptores de IP3 localizados nas membranas do retículo endoplasmático liso, levando ao aumento da liberação de cálcio no citosol. A elevação dos níveis de cálcio intracelular ativa vários processos celulares, como a contração muscular, a secreção de hormonas e neurotransmissores, e a expressão gênica.

Portanto, o inositol 1,4,5-trisfosfate desempenha um papel fundamental na transdução de sinais celulares, especialmente no sistema de segundo mensageiro da cascata de fosfolipase C, e está envolvido em uma variedade de processos fisiológicos.

Guanosine trisphosphate, abreviada como GTP, é uma molécula de nucleótido que desempenha um papel fundamental na biosintese de proteínas e no metabolismo energético das células. Ela consiste em um anel de guanina unido a um grupo fosfato trifosfato.

Na biosíntese de proteínas, o GTP atua como uma fonte de energia para as reações que movem os aminoácidos ao longo do ribossomo durante a tradução do ARN mensageiro em proteínas. Além disso, o GTP também é importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em termos de metabolismo energético, a hidrólise da GTP em guanosina difosfato (GDP) e fosfato inorgânico libera energia que pode ser utilizada por outras moléculas para realizar trabalho dentro da célula.

A 1-Metil-3-Isobutilxantina é uma substância estimulante do sistema nervoso central que pertence à classe das xantinas. É um alcaloide encontrado naturalmente em algumas plantas, incluindo o café e o guaraná.

Este composto é metilado em relação à teobromina e à teofilina, outras xantinas comuns que também são estimulantes do sistema nervoso central. A 1-Metil-3-Isobutilxantina é estruturalmente similar à cafeína, mas tem um efeito mais potente como estimulante em comparação a esta.

A 1-Metil-3-Isobutilxantina atua no cérebro por inibir a adenosina, uma substância natural que promove o sono e a relaxação. A inibição da adenosina resulta em um aumento da vigilância, alerta e foco mental, além de outros efeitos como a estimulação cardiovascular e respiratória.

Esta substância é utilizada em pesquisas científicas para estudar os efeitos dos estimulantes do sistema nervoso central e sua interação com o cérebro e o corpo. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos seus potenciais efeitos adversos, como ansiedade, insônia e taquicardia.

Agonistas de receptores histamínicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores da histamina no corpo. Existem quatro tipos principais de receptores da histamina (H1, H2, H3 e H4), e cada um desempenha um papel diferente nos processos fisiológicos e patológicos.

Os agonistas dos receptores H1 são frequentemente usados no tratamento de alergias e rinites, pois causam constrição dos vasos sanguíneos e aumento da permeabilidade capilar, o que leva a uma redução da inflamação e alívio dos sintomas. Exemplos de agonistas H1 incluem a difenidramina e a diphenhydramine.

Os agonistas dos receptores H2 são usados no tratamento de doenças gastrointestinais, pois eles aumentam a secreção de ácido gástrico e promovem a motilidade intestinal. Exemplos de agonistas H2 incluem a cimetidina e a ranitidina.

Os agonistas dos receptores H3 são usados no tratamento de doenças neurológicas, pois eles inibem a liberação de histamina e outros neurotransmissores, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de doenças como a epilepsia e a doença de Parkinson. Exemplos de agonistas H3 incluem a betahistina e a imetitosa.

Os agonistas dos receptores H4 são usados no tratamento de doenças inflamatórias, pois eles promovem a liberação de citocinas e outras moléculas pro-inflamatórias, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de doenças como a artrite reumatoide. Exemplos de agonistas H4 incluem a JNJ7777120 e a VUF8566.

Em resumen, los agonistas de los receptores de histamina se utilizan en el tratamiento de una variedad de enfermedades y trastornos, desde problemas gastrointestinales hasta enfermedades neurológicas y trastornos inflamatorios. Cada tipo de agonista actúa sobre un receptor específico de histamina y produce efectos diferentes en el cuerpo.

A "Rana catesbeiana" é o nome científico da rã-touro-americana, um anfíbio da família Ranidae nativo da América do Norte. Essa espécie de rã é conhecida por sua tamanho grande, com adultos geralmente medindo entre 10 a 15 centímetros de comprimento e podendo pesar até 1 quilogramas. A rã-touro-americana tem uma coloração variada, mas normalmente é verde oliva ou marrom com manchas escuras.

Essa espécie é encontrada em uma variedade de habitats aquáticos e semi-aquáticos, incluindo pântanos, lagos, riachos e rios. Elas são predadoras e se alimentam de uma grande variedade de presas, como insetos, pequenos peixes, anfíbios e répteis.

A rã-touro-americana é conhecida por seu bramido característico, que pode ser ouvido a grandes distâncias e é usado para atrair parceiros durante a época de reprodução. As fêmeas depositam milhares de ovos em ninhos flutuantes, e as larvas se desenvolvem em água antes de se transformarem em rãs adultas.

Embora a rã-touro-americana seja nativa da América do Norte, ela tem sido introduzida acidentalmente ou intencionalmente em outras partes do mundo, onde pode causar impactos negativos no ecossistema local. Por exemplo, elas podem competir com espécies locais de anfíbios por recursos e habitat, e também podem transmitir doenças a outras espécies.

Agonistas alfa-adrenérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa, imitando a ação da noradrenalina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário e sistema reprodutor.

A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a uma série de respostas fisiológicas, como:

* Vasoconstrição: contração dos músculos lisos das paredes vasculares, resultando em um aumento na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo.
* Broncoconstrição: contração dos músculos lisos das vias aéreas, o que pode levar a uma diminuição do fluxo de ar e à obstrução das vias aéreas.
* Midríase: dilatação da pupila devido à relaxação do músculo dilatador da pupila.
* Retenção urinária: aumento do tônus do músculo liso da bexiga, o que dificulta a micção.
* Ereção: aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis ou clitóris devido à vasodilatação.

Existem diferentes subtipos de receptores alfa-adrenérgicos (alfa-1 e alfa-2), e diferentes agonistas alfa-adrenérgicos podem ter afinidades variadas por esses subtipos. Alguns exemplos de agonistas alfa-adrenérgicos incluem fenilefrina, norepinefrina, metoxamina e clonidina.

Essas drogas são usadas em diferentes situações clínicas, como o tratamento do choque hipovolêmico, nasema, glaucoma de ângulo fechado, hemorragia pós-parto e hipertensão arterial. No entanto, devido aos seus efeitos adversos, eles geralmente são usados com cautela e em doses baixas.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Canais iônicos se referem a proteínas integrales de membrana especializadas que permitem o fluxo controlado e selectivo de íons em e sobre as membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no estabelecimento e manutenção do potencial de membrana, condução de impulsos nervosos, regulação do volume celular e outras funções importantes em células excitáveis e não excitáveis.

Existem diferentes tipos de canais iônicos que são específicos para determinados íons, como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-). Cada tipo de canal iônico possui uma estrutura tridimensional distinta que lhe confere a selectividade para um determinado íon. Além disso, os canais iônicos podem ser ativados por diferentes estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos ou mecânicos, e podem ser modulados por diversas substâncias, como drogas e neurotransmissores.

A abertura e fechamento dos canais iônicos são controlados por mudanças conformacionais nas proteínas que formam os canais. Essas mudanças podem ser desencadeadas por diferentes mecanismos, como a ligação de ligantes à proteína do canal ou a interação com outras proteínas reguladoras. A regulação dos canais iônicos é essencial para a homeostase celular e o funcionamento adequado das células em diferentes tecidos e órgãos.

Em resumo, os canais iônicos são proteínas integrantes da membrana celular que permitem o fluxo selectivo de íons através dela, desempenhando um papel fundamental no funcionamento das células e nos processos fisiológicos do organismo.

Os agonistas do receptor purinérgico P2 são substâncias que se ligam e ativam os receptores purinérgicos P2, que são uma classe de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Esses receptores são ativados principalmente por ligantes endógenos chamados nucleotídeos, como ATP e ADP.

Existem diferentes subtipos de receptores P2, incluindo P2X e P2Y, e cada um desses subtipos pode ser ativado por diferentes agonistas. Alguns exemplos de agonistas dos receptores purinérgicos P2 incluem ATP, ADP, UTP e UDP. Essas substâncias podem desencadear uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de receptor que estão ativando.

Os agonistas dos receptores purinérgicos P2 têm diversas aplicações potenciais na medicina, incluindo o tratamento de doenças cardiovasculares, neurológicas e inflamatórias. No entanto, é importante notar que a ativação excessiva desses receptores também pode levar a efeitos adversos, portanto, o uso terapêutico dessas substâncias deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Em termos médicos, a "sinalização do cálcio" refere-se ao processo de regulação e comunicação celular envolvendo variações nos níveis de cálcio intracelular. O cálcio é um íon essencial que desempenha um papel crucial como mensageiro secundário em diversas vias de sinalização dentro da célula.

Em condições basais, a concentração de cálcio no citoplasma celular é mantida em níveis baixos, geralmente abaixo de 100 nanomolares (nM). Contudo, quando ocorrem estímulos específicos, como hormonas ou neurotransmissores, as células podem aumentar rapidamente os níveis de cálcio intracelular para milhares de nM. Essas variações nos níveis de cálcio ativam diversas proteínas e enzimas, desencadeando uma cascata de eventos que resultam em respostas celulares específicas, tais como a contração muscular, secreção de hormônios ou neurotransmissores, diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Existem dois principais mecanismos responsáveis pelo aumento rápido dos níveis de cálcio intracelular: o primeiro é a entrada de cálcio através de canais iónicos dependentes de voltagem localizados nas membranas plasmáticas e do retículo sarcoplásmico (RS); o segundo mecanismo consiste na liberação de cálcio armazenado no RS por meio de canais de receptores associados a IP3 (IP3R) ou ryanodina (RyR). Quando os níveis de cálcio intracelular retornam ao estado basal, as células utilizam bombas de transporte ativas de cálcio, como a bomba de sódio-cálcio e a bomba de cálcio do RS, para extrudir o cálcio em excesso e manter o equilíbrio iónico.

Devido à sua importância na regulação de diversos processos celulares, o sistema de sinalização de cálcio é um alvo terapêutico importante para o tratamento de várias doenças, incluindo hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

O dibutirato de 12,13-forbol é um composto químico utilizado em pesquisas biológicas, especialmente no campo da biologia celular e molecular. Ele é um potente agonista do receptor de proteínas G acopladas (GPCR) conhecido como PKD ou receptor de diacilglicerol (DAG), que desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular.

A estrutura do dibutirato de 12,13-forbol consiste em uma molécula de forbol, um composto derivado da saponina encontrada em plantas, com dois grupos butiratos adicionados aos carbonos 12 e 13. Essa modificação aumenta a lipossolubilidade do composto, facilitando sua penetração nas membranas celulares e, consequentemente, sua atividade biológica.

A activação do receptor PKD por dibutirato de 12,13-forbol leva à ativação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a via da proteína quinase C (PKC) e a via da proteína quinase B (AKT), o que resulta em uma cascata de eventos que podem desencadear diversas respostas celulares, dependendo do contexto em que ocorre a activação.

Embora o dibutirato de 12,13-forbol seja frequentemente utilizado em pesquisas biológicas como uma ferramenta para estudar a sinalização celular e a ativação do receptor PKD, é importante notar que ele não ocorre naturalmente e sua utilização deve ser feita com cuidado, devido à sua alta potência e especificidade.

Guanilil imidodifosfato, frequentemente abreviado como GIP, é um nucleotídeo secundário que desempenha um papel importante na sinalização celular. Ele atua como um modulador alostérico de diversas proteínas, incluindo as proteínas G que estão envolvidas em vários processos fisiológicos, como a transdução de sinais e a regulação do metabolismo.

O GIP é produzido no corpo através da hidrólise do nucleotídeo trifosfato de guanosina (GTP) por enzimas chamadas glicosil-tRNA synthetases. A formação de GIP resulta na diminuição da atividade da proteína G, o que pode levar a uma série de efeitos fisiológicos, dependendo do tipo de proteína G envolvida.

Em resumo, guanilil imidodifosfato é um importante mensageiro intracelular que desempenha um papel crucial na regulação da atividade das proteínas G e, portanto, em diversos processos fisiológicos.

Agonistas de Receptores de GABA-A são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores GABA-A no cérebro. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o neurotransmissor inhibitório mais importante no sistema nervoso central e desempenha um papel crucial na regulação da excitação neuronal. Os agonistas de receptores GABA-A mimetizam os efeitos do GABA, aumentando a atividade do receptor e resultando em uma diminuição da excitabilidade nervosa.

Esses compostos são frequentemente usados como medicamentos para tratar diversas condições, incluindo ansiedade, insônia, convulsões e espasticidade muscular. Exemplos de agonistas de receptores GABA-A incluem benzodiazepínicos (tais como diazepam, lorazepam e clonazepam), barbitúricos, anestésicos gerais e alguns anticonvulsivantes. No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos podem ter efeitos adversos significativos e devem ser usados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Agonistas de receptores adrenérgicos alfa 1 são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa 1 do sistema nervoso simpático. Esses receptores estão presentes em vários tecidos, incluindo o coração, vasos sanguíneos, rins e brônquios. A ativação dos receptores alfa 1 causa a contração dos músculos lisos, aumento da pressão arterial, constrição dos vasos sanguíneos e broncodilatação.

Exemplos de agonistas de receptores adrenérgicos alfa 1 incluem fenilefrina, metoxamina e midodrina. Essas drogas são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ortostática, hemorragia aguda e choque séptico. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como taquicardia, rubor facial, náuseas e dor de cabeça.

Os antagonistas colinérgicos são drogas ou substâncias que bloqueiam a atividade do neurotransmissor acetilcolina no corpo. Eles fazem isso se ligando aos receptores da acetilcolina no cérebro e no sistema nervoso periférico, impedindo assim que a acetilcolina se ligue e exerça seus efeitos.

Existem diferentes tipos de antagonistas colinérgicos, dependendo do tipo de receptor da acetilcolina que eles bloqueiam. Por exemplo, os antagonistas dos receptores muscarínicos bloqueiam os receptores muscarínicos da acetilcolina no cérebro e nos órgãos periféricos, enquanto os antagonistas dos receptores nicotínicos bloqueiam os receptores nicotínicos da acetilcolina nos músculos e gânglios nervosos.

Os antagonistas colinérgicos são usados em uma variedade de situações clínicas, como o tratamento de doenças como a doença de Parkinson, a miastenia gravis e a síndrome do intestino irritável. Eles também podem ser usados para tratar náuseas e vômitos, incontinência urinária e outros distúrbios. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como boca seca, visão turva, constipação, confusão mental e dificuldade em urinar.

O Sistema Cromafim, também conhecido como Sistema de Classificação Melanina-Feniltalina, é um método utilizado em dermatologia para classificar a coloração e a distribuição dos cabelos e da pele humanos, baseado na quantidade e no tipo de dois pigmentos principais: eumelanina (preta ou marrom) e feomelanina (amarela ou vermelha). Foi desenvolvido por Thomas Fitzpatrick em 1975 e é amplamente utilizado na pesquisa e na prática clínica para avaliar o risco de desenvolver câncer de pele e para orientar sobre a prevenção e o tratamento da hiper ou hipopigmentação.

A classificação Fitzpatrick é composta por seis tipos principais, divididos em dois grupos: fototipos I-II (pessoas de pele clara) e fototipos III-VI (pessoas de pele morena a escura). Cada tipo tem características específicas relacionadas à reação da pele à exposição solar, como facilidade de queimadura e capacidade de bronzeamento.

1. Fototipo I: Pele muito clara, celtica, tipicamente com olhos claros e cabelos louros ou ruivos. Nunca bronza, sempre se queima.
2. Fototipo II: Pele clara, tipicamente com olhos claros e cabelos loiros ou castanhos-claros. Queima facilmente, bronza pouco.
3. Fototipo III: Pele moderadamente pigmentada, tipicamente com olhos marrons e cabelos castanhos. Pode queimar e bronzear moderadamente.
4. Fototipo IV: Pele morena, tipicamente com olhos e cabelos castanhos-escuros. Raramente se queima, bronza facilmente.
5. Fototipo V: Pele escura, tipicamente com olhos e cabelos pretos. Não se queima, bronza facilmente.
6. Fototipo VI: Pele muito escura, tipicamente com olhos e cabelos negros. Nunca se queima, bronza facilmente.

Em farmacologia e química, um ligante é uma molécula ou íon que se liga a um centro biológico activo, tais como receptores, enzimas ou canais iónicos, formando uma complexo estável. A ligação pode ocorrer através de interacções químicas não covalentes, como pontes de hidrogénio, forças de Van der Waals ou interacções iónicas.

Os ligantes podem ser classificados em agonistas, antagonistas e inibidores. Os agonistas activam o centro biológico activo, imitando a acção do endógeno (substância natural produzida no organismo). Os antagonistas bloqueiam a acção dos agonistas, impedindo-os de se ligarem ao centro activo. Por outro lado, os inibidores enzimáticos impedem a actividade enzimática através da ligação covalente ou não covalente à enzima.

A afinidade de um ligante por um determinado alvo biológico é uma medida da força da sua interacção e é frequentemente expressa em termos de constante de dissociação (Kd). Quanto menor for o valor de Kd, maior será a afinidade do ligante pelo alvo.

A ligação de ligantes a receptores ou enzimas desempenha um papel fundamental no funcionamento dos sistemas biológicos e é alvo de muitos fármacos utilizados em terapêutica.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Dextromethorphan is a medication that belongs to a class of drugs known as antitussives or cough suppressants. It works by decreasing the activity in the part of the brain that causes coughing. Dextromethorphan is commonly found in various over-the-counter cold and cough medicines, including syrups, tablets, and lozenges.

It's important to note that dextromethorphan can be abused when taken in large doses for its dissociative effects, which can produce a high similar to that of PCP or ketamine. However, when used as directed and at therapeutic doses, it is generally safe and effective for treating coughs.

As with any medication, dextromethorphan should be taken under the guidance of a healthcare provider, and its potential interactions with other medications, as well as any underlying medical conditions, should be considered before use.

Agonistas do receptor A1 de adenosina são compostos que se ligam e ativam o receptor A1 de adenosina no corpo. Este receptor é um membro da família dos receptores acoplados à proteína G e está presente em altas concentrações em tecidos como o cérebro, coração e rins.

A ativação do receptor A1 de adenosina resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos, incluindo a diminuição da liberação de neurotransmissores no cérebro, a redução da frequência cardíaca e a diminuição do débito cardíaco. Além disso, os agonistas do receptor A1 de adenosina também têm propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.

Esses compostos são usados em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças cardiovasculares, neurológicas e inflamatórias. No entanto, é importante ressaltar que o uso desses agonistas deve ser cuidadosamente monitorado, visto que a ativação excessiva dos receptores A1 de adenosina pode levar a efeitos adversos, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos) e hipotensão (pressão arterial baixa).

Os "Bloqueadores dos Canais de Potássio" são um tipo de fármaco que atua bloqueando os canais de potássio das células do coração e músculo liso. Esses canais são responsáveis pela regulação do fluxo iônico de potássio através da membrana celular, o que é crucial para a excitabilidade eletrofisiológica dessas células.

Existem diferentes classes de bloqueadores dos canais de potássio, cada uma com propriedades farmacológicas distintas e indicadas para o tratamento de diferentes condições clínicas. Algumas das mais comuns incluem:

* Bloqueadores dos Canais de Potássio a Curto Ação (Ia e Ib): são usados no tratamento de arritmias cardíacas, especialmente as que ocorrem durante ou após um infarto do miocárdio. Exemplos incluem a procainamida, a disopiramida e a fenitoína.
* Bloqueadores dos Canais de Potássio a Longo Ação (Ic e Idi): são usados no tratamento de arritmias cardíacas crónicas, como a fibrilação atrial e o flutter atrial. Exemplos incluem a flecainida, a propafenona e a moricizina.
* Bloqueadores dos Canais de Potássio do Grupo IIb: são usados no tratamento da hipertensão arterial e da angina de peito estável. Exemplos incluem o diltiazem e o verapamilo.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao uso desses fármacos incluem bradicardia, hipotensão, náuseas, vômitos e constipação. Em casos graves, podem ocorrer arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca congestiva. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico durante o tratamento com esses fármacos, especialmente se houver história de doença cardiovascular ou outras condições de saúde subjacentes.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

Os Receptores Adrenérgicos beta são um tipo de receptor acoplado à proteína G que se ligam a catecolaminas, tais como adrenalina e noradrenalina. Existem três subtipos principais de receptores adrenérgicos beta: beta-1, beta-2 e beta-3.

Os receptores adrenérgicos beta-1 estão presentes principalmente no coração, onde eles desencadeiam a resposta de luta ou fuga aumentando a frequência cardíaca e a força de contração do músculo cardíaco.

Os receptores adrenérgicos beta-2 estão presentes em diversos tecidos, incluindo os pulmões, vasos sanguíneos, fígado e musculatura lisa. Eles desencadeiam a resposta de luta ou fuga relaxando os músculos lisos dos bronquíolos, aumentando o fluxo de sangue para os músculos e diminuindo a resistência vascular periférica.

Os receptores adrenérgicos beta-3 estão presentes principalmente no tecido adiposo marrom e desempenham um papel importante na termogênese, ou seja, a produção de calor no corpo.

A ativação dos receptores adrenérgicos beta pode ser bloqueada por fármacos betabloqueadores, que são usados no tratamento de diversas condições clínicas, como hipertensão arterial, angina de peito e doença cardíaca congestiva.

O ácido egtázico, também conhecido como ácido 2-amino-2-(etoxicarbonil)propanoico, é um composto químico utilizado em alguns medicamentos como um agente antiplaquetário, ou seja, ele ajuda a impedir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a agregação de plaquetas no sangue.

Este ácido é um sólido branco ou quase branco com um ponto de fusão entre 152-154°C. É solúvel em água e levemente solúvel em etanol. O ácido egtázico é um dos metabólitos ativos do medicamento dipiridamol, que é frequentemente usado na prevenção de trombose recorrente em pacientes com fibrilação atrial ou prótese valvar cardíaca.

Embora o ácido egtázico seja um componente importante de alguns medicamentos, ele também pode ter efeitos adversos, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, cefaleia e erupções cutâneas. Em casos raros, ele pode causar trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos). Se você tiver alguma preocupação sobre o uso do ácido egtázico ou qualquer outro medicamento, é importante que consulte um profissional médico para obter orientação adequada.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são uma classe de fármacos que atuam bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem em células musculares lisas e cardíacas, bem como em células do sistema nervoso. Esses canais permitem que o cálcio entre nas células quando são excitadas elétricamente, desencadeando uma série de eventos que levam à contração muscular ou à liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes gerações e tipos de bloqueadores dos canais de cálcio, cada um com propriedades farmacológicas distintas. Em geral, eles são classificados como di-hidropiridínicos, fenilalquilaminas, benzotiazepinas e difenilpiperazinas. Cada subgrupo tem diferentes efeitos sobre os canais de cálcio em diferentes tecidos, o que resulta em propriedades farmacológicas únicas e indicações clínicas específicas.

Alguns exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio incluem a nifedipina, amlodipina, verapamilo e diltiazem. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina de peito e arritmias cardíacas. Além disso, eles também podem ser usados no tratamento de outras condições, como espasmos vasculares cerebrais, glaucoma de ângulo fechado e doença de Parkinson.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que sejam usados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Agonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou moléculas que se ligam e ativam receptores específicos no sistema nervoso central (SNC) que normalmente são ativados por aminoácidos excitatórios, como o glutamato e a aspartato. Esses agonistas mimetizam os efeitos dos aminoácidos excitatórios e desencadeiam uma resposta excitatória nas células nervosas, aumentando a atividade neural e a liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes tipos de receptores de aminoácidos excitatórios no SNC, como os receptores NMDA (N-metil-D-aspirato), AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionate) e kainato. Cada tipo de agonista atua em um desses receptores específicos, induzindo diferentes respostas e efeitos no cérebro.

Alguns exemplos de agonistas de aminoácidos excitatórios incluem a NBOME (N-metoxibencilopirrolidina), que atua como um agonista dos receptores 5-HT2A e do receptor sigma-1, e a ibotenato, uma substância presente em algumas espécies de cogumelos que atua como um agonista do receptor NMDA.

É importante ressaltar que os agonistas de aminoácidos excitatórios podem desempenhar um papel importante no tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a depressão resistente ao tratamento. No entanto, o uso dessas substâncias também pode estar associado a efeitos colaterais adversos e riscos para a saúde, especialmente quando utilizadas em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Neuroblastoma é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos em embrião ou recém-nascido. Geralmente, afeta crianças com idade inferior a 5 anos e é relativamente incomum em adolescentes e adultos. O cancro geralmente começa no sistema nervoso simpático, que é uma parte do sistema nervoso autônomo responsável por controlar as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

Neuroblastomas geralmente se desenvolvem no tecido nervoso alongado (ganglionares simpáticos) localizados nas adrenais, glândulas endócrinas que ficam em cima dos rins. No entanto, podem também ocorrer em outras partes do corpo, como o pescoço, tórax, abdômen ou pelve.

Os sintomas de neuroblastoma variam amplamente e dependem da localização e extensão da doença. Em alguns casos, os tumores podem ser assintomáticos e serem descobertos apenas durante exames de rotina ou por acidente. Em outros casos, os sintomas podem incluir:

* Massa abdominal palpável
* Dor abdominal ou dor óssea
* Fraqueza e fadiga
* Perda de peso involuntária
* Inchaço dos olhos, pálpebras ou coxas (durante a disseminação do cancro para os órgãos próximos)
* Problemas respiratórios ou dificuldade em engolir (devido à compressão do tumor nos órgãos vitais)
* Sinais de hipertensão (pressão arterial alta)
* Sudorese excessiva, febre e rubor facial (síndrome de diarréia opioide)

O diagnóstico de neuroblastoma geralmente é confirmado por meio de uma biópsia do tumor ou por análises de sangue e urina para detectar marcadores tumorais específicos, como a proteína neuron-specific enolase (NSE) e a catecolamina metanefrina. Além disso, exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser usados para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento adequado.

O tratamento de neuroblastoma depende do estágio e da gravidade da doença, bem como da idade e condição geral do paciente. Em casos iniciais, a cirurgia pode ser suficiente para remover o tumor completamente. No entanto, em casos avançados, a quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida podem ser necessárias para controlar a disseminação do cancro e aliviar os sintomas.

Apesar dos progressos recentes no tratamento de neuroblastoma, ainda há muito a ser feito para melhorar as taxas de sobrevida e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos agressivos. Portanto, é importante continuar a investigar novas estratégias terapêuticas e abordagens personalizadas que possam oferecer benefícios significativos aos pacientes com neuroblastoma.

O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Os compostos de tetraetilamônio (TEA) são compostos químicos organometálicos que contêm o íon de tetraetilamônio, [(CH3CH2)4N]+, como cátion. O tetraetilamônio é um catión orgânico com uma carga positiva +1, formado por um átomo de nitrogênio (N) rodeado por quatro grupos etila (-C2H5). A fórmula molecular geral dos compostos de tetraetilamônio é (CH3CH2)4NX, em que X representa um anião com carga negativa, geralmente halogênios como Cl-, Br- ou I-.

Embora os compostos de TEA sejam frequentemente usados em aplicações industriais e laboratoriais, eles também são conhecidos por sua toxicidade. O contato com essas substâncias pode causar irritação na pele, olhos e tratos respiratórios, e a inalação ou ingestão de grandes quantidades pode levar a danos ao fígado e rins, além de possíveis efeitos neurológicos. Por essas razões, é importante manipular esses compostos com cuidado e seguir as orientações de segurançidade adequadas.

Bário é um elemento químico com símbolo " Ba " e número atômico 56. No campo da medicina, bário é frequentemente usado como um material de contraste em exames de imagem, como uma série de raios X ou tomografias computadorizadas (TC).

Quando ingerido ou inalado sob a forma de um composto de bário, o bário opaca os tecidos moles do corpo, permitindo que as estruturas internas sejam vistas mais claramente em imagens médicas. Por exemplo, um líquido à base de bário pode ser usado para realçar a forma e a posição do trato digestivo superior durante uma exame de raio X.

Embora o uso de bário seja geralmente seguro quando realizado por profissionais treinados, ele pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e pode ser perigoso se ingerido em grandes quantidades ou se inalado em forma de poeira. Portanto, o uso de bário em exames de imagem é cuidadosamente monitorado e controlado para minimizar quaisquer riscos potenciais.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Em termos médicos, a condutividade elétrica é a capacidade de tecidos ou fluidos do corpo humano permitirem o fluxo de corrente elétrica. É uma medida da facilidade com que um eléctrico pode fluir através de um material. A condutividade elétrica dos tecidos corporais varia significativamente e é importante em diversas aplicações médicas, como na eletrofisiologia cardíaca e no monitorização de traumatismos cerebrais.

A condutividade elétrica dos tecidos é influenciada por vários fatores, tais como a composição iônica, a estrutura celular e a umidade. Por exemplo, os tecidos com alto teor de água e elevada concentração iónica, como o sangue e o líquido cefalorraquidiano, tendem a apresentar uma condutividade elétrica maior do que outros tecidos menos aquosos ou com menor concentração iónica.

A medição da condutividade elétrica pode fornecer informações valiosas sobre o estado fisiológico e patológico dos tecidos, sendo utilizada em diversos exames diagnósticos, como a eletromiografia (EMG) para avaliar a atividade muscular e a eletrocardiografia (ECG) para monitorizar a atividade cardíaca. Além disso, alterações na condutividade elétrica podem estar associadas a diversas condições patológicas, como inflamação, lesão ou câncer, tornando-se um potencial biomarcador de doença.

Os derivados da atropina são fármacos que estão relacionados quimicamente à atropina, um alcaloide encontrado no belladonna e outras plantas do gênero Solanaceae. A atropina é um antagonista competitivo dos receptores muscarínicos de acetilcolina, o que significa que ela se liga a esses receptores sem ativá-los, impedindo assim que a acetilcolina se ligue e active os receptores.

Existem muitos derivados da atropina com propriedades farmacológicas semelhantes às da própria atropina. Eles são usados em medicina para bloquear a atividade do sistema nervoso parasimpático, o que pode ser útil em uma variedade de situações clínicas, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos), baixa pressão arterial, broncoespasmo (contração dos músculos das vias aéreas), e excesso de secreção de saliva, suor ou ácido gástrico.

Alguns exemplos comuns de derivados da atropina incluem:

* Ipratropio: é um broncodilatador usado no tratamento do asma e da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Ele age relaxando os músculos lisos das vias aéreas, o que facilita a respiração.
* Escopolamina: é um antiemético usado para prevenir e tratar náuseas e vômitos. Também é usado como sedativo em alguns casos.
* Glicopirrolato: é um anticolinérgico usado no tratamento do refluxo gastroesofágico e antes de procedimentos cirúrgicos para reduzir a secreção salivar e proteger o esôfago contra a aspiração.
* Tropicamida: é um miotico usado em exames oftalmológicos para dilatar a pupila e paralisar o músculo ciliar, facilitando a examinação do interior do olho.

Embora úteis em certas situações, os derivados da atropina podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como boca seca, visão turva, constipação, dificuldade de urinar, taquicardia e confusão mental. Em doses altas, podem ser tóxicos e causar delírio, convulsões e coma. É importante usá-los com cuidado e sob orientação médica.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

As subunidades alfa Gq e Alfa 11 das proteínas de ligação ao GTP pertencem à família de proteínas G heterotrímeras, que desempenham um papel crucial na transdução de sinais celulares. Essas subunidades são responsáveis por ativar diversos efetores intracelulares, incluindo a enzima fosfolipase C (PLC), levando à produção de segundos mensageiros que desencadeiam uma variedade de respostas celulares.

A subunidade alfa Gq é especificamente associada com o receptor acoplado à proteína G (GPCR) e atua como um interruptor molecular, alternando entre estados inativos e ativos quando se liga a diferentes formas de GTP e GDP. Quando ativada por um ligante que se liga ao receptor acoplado à proteína G, a subunidade alfa Gq sofre uma mudança conformacional que permite a dissociação do complexo heterotrímérico em subunidades alfa, beta e gama. A subunidade alfa GTP ativa então desencadeia uma cascata de sinais intracelulares, incluindo a ativação da fosfolipase C, que por sua vez leva à produção de IP3 (inositol trifosfato) e DAG (diacilglicerol), que ativam diversas vias de sinalização celular.

A subunidade alfa 11 das proteínas G11 também pertence à família de proteínas G heterotrímeras, mas é menos estudada do que a subunidade alfa Gq. A subunidade alfa 11 está associada com os receptores acoplados à proteína G que estimulam as vias de sinalização das proteínas G12/13 e também atua como um interruptor molecular, desencadeando uma cascata de sinais intracelulares após a dissociação do complexo heterotrímérico.

Em resumo, as subunidades alfa Gq e alfa 11 das proteínas G heterotrímeras são importantes para a transdução de sinais intracelulares após a ativação dos receptores acoplados à proteína G. A subunidade alfa Gq é bem estudada e desempenha um papel crucial na ativação da fosfolipase C, enquanto a subunidade alfa 11 está associada com os receptores que estimulam as vias de sinalização das proteínas G12/13.

Diglicérides são um tipo de gliceride, um composto orgânico formado por glicerol e ácidos graxos. Eles contêm dois grupos ácido graxo unidos a uma molécula de glicerol. Diglicéridos podem ser encontrados naturalmente em óleos vegetais e alguns tecidos animais, e são frequentemente usados como emulsificantes em alimentos processados. Eles desempenham um papel importante na armazenagem e transporte de energia no corpo humano. No entanto, é importante notar que a ingestão excessiva de diglicérides pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em alguns indivíduos.

A ativação do canal iónico é um processo biofísico e bioquímico que ocorre em células vivas, no qual canais proteicos específicos se abrem ou se fecham permitindo a passagem de íons através da membrana celular. Esses canais iónicos são responsáveis por regular o fluxo de íons como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-), entre outros, que desempenham papéis vitais em diversos processos celulares, tais como a propagação de impulsos nervosos, contração muscular, secreção e reabsorção de hormônios e neurotransmissores, além da manutenção do equilíbrio osmótico e eletrólito.

A ativação dos canais iónicos pode ser desencadeada por diversos estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos específicos (como neurotransmissores ou drogas), mudanças na concentração de íons ou mesmo alterações mecânicas e térmicas. Esses estímulos promovem a abertura ou fechamento dos canais, geralmente por meio de reações conformacionais nas proteínas que formam esses canais.

A ativação desses canais pode ser classificada em dois tipos principais:

1. Ativação dependente de voltagem (VDC): Nesse tipo, a abertura dos canais é controlada por variações no potencial elétrico da membrana celular. Canais iónicos desse tipo são sensíveis à diferença de cargas elétricas entre os lados intracelular e extracelular da membrana, o que faz com que eles se abram ou fechem em resposta a alterações no potencial de membrana.
2. Ativação dependente de ligante (LDC): Nesse tipo, a abertura dos canais é controlada por ligantes químicos específicos que se ligam à proteína do canal, promovendo uma reação conformacional que resulta em sua abertura ou fechamento. Esses ligantes podem ser neurotransmissores, drogas ou outras moléculas presentes no ambiente extracelular ou intracelular.

A ativação dos canais iónicos desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como a condução de impulsos nervosos, a regulação do potencial de membrana e o equilíbrio iônico nas células. Além disso, alterações na atividade desses canais estão associadas a diversas patologias, como epilepsia, diabetes, hipertensão arterial, fibrose cística e doenças neurodegenerativas, o que torna seu estudo de extrema importância na compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a essas condições e no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A taspigargina é um fármaco que pertence à classe dos inhibidores da serina/treonina protease. É derivado da plante Thapsia garganica e tem sido estudada em pesquisas clínicas como um possível tratamento para o câncer, especialmente do câncer de mama e próstata. A taspigargina atua inibindo a enzima protease, que desempenha um papel importante no crescimento e propagação das células cancerosas. No entanto, o uso clínico da taspigargina ainda não foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) e mais estudos são necessários para determinar sua segurança e eficácia no tratamento do câncer em humanos.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

GMP cíclico, abreviado para "guanosina monofosfato cíclico," é uma molécula mensageira que desempenha um papel importante na transdução de sinal em células vivas. É formada a partir da decomposição do GTP (guanosina trifosfato) por enzimas chamadas "guildenases" durante processos celulares específicos, como a resposta à luz em retinas ou durante a transdução de sinal em células do sistema imunológico. O GMP cíclico atua como um segundo mensageiro, desencadeando uma cascata de reações que resultam em alterações nas atividades celulares, como a abertura de canais iônicos ou a ativação de proteínas cinases. Após cumprir sua função, o GMP cíclico é convertido de volta ao GDP (guanosina difosfato) por enzimas chamadas "fosfodiesterases," encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

"Cricetulus" é um gênero de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. Esses animais são originários do leste asiático e possuem hábitos noturnos. Eles têm um corpo alongado, com comprimento variando entre 8 a 13 centímetros, e uma cauda longa, que pode medir até 5 centímetros. Sua pelagem é geralmente marrom-acinzentada no dorso e branca no ventre.

Os hamsters do gênero "Cricetulus" são animais solitários e territoriais, com preferência por ambientes secos e arenosos. Eles se alimentam principalmente de sementes, insetos e outros pequenos invertebrados. A reprodução ocorre durante todo o ano, com gestação que dura aproximadamente 20 dias. As ninhadas geralmente consistem em 3 a 8 filhotes, que nascem cegos e sem pelagem.

Embora sejam frequentemente mantidos como animais de estimação em alguns lugares do mundo, é importante ressaltar que os hamsters do gênero "Cricetulus" não são adequados para serem criados como animais de companhia devido à sua natureza solitária e territorial. Além disso, eles requerem cuidados específicos e uma dieta adequada para manterem boa saúde e bem-estar.

Agonistas de Receptores de Cannabinoides são substâncias que se ligam e ativam os receptores cannabinoides CB1 e/ou CB2 no corpo. Existem três tipos principais de agonistas de receptores de cannabinoides:

1. Agonistas exógenos: São compostos que não são produzidos naturalmente pelo corpo, mas podem se ligar e ativar os receptores cannabinoides. O Delta-9-tetrahidrocannabinol (THC), o principal componente psicoativo da maconha, é um exemplo de agonista exógeno de receptores de cannabinoides.
2. Agonistas endógenos: São compostos produzidos naturalmente pelo corpo que se ligam e ativam os receptores cannabinoides. Os dois principais agonistas endógenos de cannabinoides são as anandaminas e as 2-arachidonilgliceróis (2-AG).
3. Agonistas parciais: São compostos que se ligam e ativam os receptores cannabinoides, mas não tão fortemente quanto os agonistas completos. Eles podem bloquear alguns dos efeitos do THC e outros agonistas completos de cannabinoides.

Os agonistas de receptores de cannabinoides são usados em pesquisas médicas para entender melhor os efeitos dos cannabinoides no corpo humano e podem ter potencial terapêutico em algumas condições médicas, como a dor crônica, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, e esclerose múltipla. No entanto, é importante notar que o uso de agonistas de receptores de cannabinoides pode ter efeitos adversos, como alteração do estado mental, boca seca, aumento do apetite e problemas cardiovasculares.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O alcurônio é um fármaco curare-like, um tipo de droga paralisante que age nos receptores nicotínicos da placa motora na junção neuromuscular. Ele é usado em anestesia geral para produzir relaxamento muscular durante a cirurgia. O alcurônio não tem efeito analgésico ou sedativo, por isso é sempre administrado em conjunto com outros medicamentos, como anestésicos gerais e opioides, para garantir a inconsciência e o conforto do paciente durante a cirurgia.

O alcurônio é derivado da tubocurarina, uma substância extraída da planta Chondrodendron tomentosum, nativa da América do Sul. Ele funciona bloqueando a transmissão de impulsos nervosos dos moto neurônios para os músculos esqueléticos, causando paralisia muscular reversível. A duração do efeito do alcurônio pode ser controlada pela administração de anticolinesterases, como a neostigmina ou a edrofônio, que inibem a enzima acetilcolinesterase e aumentam a concentração de acetilcolina na junção neuromuscular.

Como qualquer medicamento, o alcurônio pode ter efeitos adversos, como baixa pressão arterial, ritmo cardíaco irregular, reações alérgicas e dificuldade em respirar ou tossir após a cirurgia. É importante que seja administrado por profissionais de saúde treinados e monitorado cuidadosamente durante o procedimento cirúrgico.

Agonistas de receptores adrenérgicos beta 3 são drogas ou compostos que se ligam e ativam os receptores beta-3 adrenérgicos. Estes receptores estão presentes principalmente nos tecidos adiposo e muscular esquelético, onde desempenham um papel importante na regulação do metabolismo de energia e no controle do peso corporal.

A ativação dos receptores beta-3 adrenérgicos leva à lipólise (quebra de gorduras) nos tecidos adiposos, aumentando a oxidação de gorduras e a termogênese (geração de calor), o que pode resultar em um aumento do consumo de energia e perda de peso. Além disso, os agonistas beta-3 adrenérgicos também podem desempenhar um papel na melhora da sensibilidade à insulina e no controle da glicemia.

No entanto, é importante notar que a eficácia dos agonistas de receptores adrenérgicos beta-3 como agentes para o tratamento do sobrepeso e obesidade ainda não está completamente estabelecida e são necessários mais estudos clínicos para confirmar seus benefícios terapêuticos. Além disso, essas drogas podem causar efeitos adversos, como taquicardia, hipertensão arterial e rubor, especialmente em doses altas ou em indivíduos sensíveis.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Pirrolidina é um composto orgânico básico com a fórmula (CH2)4NH. É um líquido incolor com um odor amoniacal desagradável. Pirrolidina é derivada do pirrol, que é um heterociclo de cinco membros contendo um átomo de nitrogênio. A pirrolidina difere por ter um grupo metilene (-CH2-) adicionado ao nitrogênio.

Em um contexto médico ou farmacológico, o termo "pirrolidinas" geralmente se refere a compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina. Esses compostos têm uma variedade de usos e propriedades farmacológicas. Por exemplo, alguns agonistas dos receptores opióides são derivados da pirrolidina, assim como alguns inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA).

Como qualquer composto químico, a exposição excessiva ou inadequada à pirrolidina pode causar efeitos adversos na saúde. No entanto, a pirrolidina em si não tem um significado clínico particular como uma substância de interesse médico. Em vez disso, os compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina podem ter propriedades farmacológicas ou tóxicas relevantes, dependendo do contexto.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

As subunidades alfa Gi e Go de proteínas de ligação ao GTP são tipos de proteínas que desempenham um papel crucial na transdução de sinais em células, especialmente no processo de transdução de sinais associado a receptores acoplados à proteína G (GPCRs). Estas subunidades alfa são parte da família das proteínas G heterotrímeras, que consistem em três subunidades: alpha, beta e gama.

Quando um ligante se liga a um receptor acoplado à proteína G, isto provoca uma alteração conformacional na subunidade alfa Gi ou Go, o que permite que se desassociem das subunidades beta e gamma e se associem a uma enzima chamada fosfodiesterase. A activação da fosfodiesterase leva à redução dos níveis de segundo mensageiro cAMP dentro da célula, o que pode desencadear diversas respostas celulares dependendo do tipo de receptor e célula em questão.

As subunidades alfa Gi e Go diferem-se no que diz respeito à sua especificidade de ligação a diferentes tipos de enzimas e, portanto, desencadeiam diferentes respostas celulares. A subunidade alfa Gi está associada a enzimas como a fosfodiesterase e a adenilato ciclase, enquanto que a subunidade alfa Go está associada a enzimas como a fosfolipase C.

Em resumo, as subunidades alfa Gi e Go de proteínas de ligação ao GTP são importantes reguladores da transdução de sinais em células, especialmente no contexto dos receptores acoplados à proteína G. A sua activação leva a uma cascata de eventos que podem desencadear diversas respostas celulares dependendo do tipo de receptor e célula em questão.

Tetraetilamónio, com a fórmula química N(C2H5)4, é um sólido incolor e inflamável à temperatura ambiente. É usado em algumas soluções tinturais como um agente redutor e também foi historicamente usado como um antidetonante em gasolina.

No contexto médico, a exposição ao tetraetilamónio pode ocorrer principalmente por inalação ou contato com a pele e os olhos. A intoxicação por tetraetilamónio é relativamente rara, mas quando ocorre, geralmente afeta o sistema nervoso central e pode causar sintomas como confusão, delírio, agitação, alucinações, convulsões e, em casos graves, coma. A exposição também pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões.

Em caso de exposição ao tetraetilamónio, é importante procurar imediatamente assistência médica. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, como oxigenoterapia e manutenção da pressão arterial, além de lavagem ocular e remoção de roupas contaminadas em caso de contato com a pele ou olhos. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e tratamento adicional, como ventilação mecânica e administração de medicamentos para controlar os sintomas.

Agonistas do receptor A3 de adenosina são compostos que se ligam e ativam o receptor A3 de adenosina, um tipo de receptor acoplado à proteína G encontrado na membrana celular. Esses agonistas desencadeiam uma série de respostas fisiológicas, incluindo a modulação da inflamação e do dolor. Eles têm potencial terapêutico em diversas condições, como asma, diabetes, dor crônica e câncer, por exemplo. No entanto, é importante ressaltar que o desenvolvimento de agonistas selectivos e eficazes desse receptor ainda está em fase de pesquisa e experimentação, sendo necessário mais estudos para confirmar sua segurança e eficácia clínica.

Os receptores opioides delta (DORs, do inglês Delta Opioid Receptors) pertencem a uma classe de receptores acoplados à proteína G que são ativados por ligantes endógenos opioides como as encefalinas e dinorfinas. Eles estão amplamente distribuídos no sistema nervoso central e desempenham um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas, incluindo a modulação do dolor, recompensa, dependência de drogas, funções neuroendócrinas e neuroimunológicas. A ativação dos DORs pode levar a uma diminuição da transmissão nervosa dolorosa, o que os torna um alvo importante no desenvolvimento de novas terapias para o tratamento do dolor crônico. No entanto, a ativação excessiva ou prolongada dos DORs também pode resultar em tolerância e dependência, o que limita seu uso clínico potencial.

A tropicamida é um fármaco parasimpaticomimético anticolinérgico, usado principalmente como midríase (dilatação da pupila) e cicloplegia (paralisia do músculo ciliar) em exames oftalmológicos. Agente curare-like, a tropicamida bloqueia competitivamente os receptores muscarínicos no músculo da íris e do corpo ciliar, levando à dilatação da pupila e paralisia do acomodação. A duração do efeito é geralmente de 4 a 6 horas, dependendo da dose administrada. Os efeitos colaterais podem incluir boca seca, taquicardia, rubor facial e dificuldade em focar os olhos imediatamente após o uso.

Os receptores opioides kappa (KORs, do inglês kappa-opioid receptors) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de receptores acoplados a proteínas G e desempenham um papel importante na modulação da dor, dependência de drogas, humor e funções cognitivas.

Os KORs são ativados por endogenos opioides peptidérgicos, como a dynorphina, e também podem ser ativados por opioides exógenos, como o fentanil e o butirrofentanil. A ativação dos KORs geralmente leva a uma diminuição da neurotransmissão excitatória e um aumento da neurotransmissão inibitória, resultando em analgesia, sedação, disforia e alterações na percepção do esforço.

Além disso, os KORs estão envolvidos no controle de vários outros processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, respostas à privação de água e fome, e modulação do comportamento sexual. A pesquisa atual está em andamento para explorar o potencial terapêutico dos agonistas e antagonistas KORs no tratamento da dor crônica, dependência de drogas e outras condições clínicas.

Os Receptores de Dopamina D2 são um tipo de receptor de dopamina que se ligam à neurotransmissor dopamina no cérebro e outros tecidos. Eles desempenham um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo o controle do movimento, a regulação do humor e a motivação.

Existem duas subclasses principais de receptores de dopamina D2: D2L (longo) e D2S (curto). Os receptores D2L estão localizados principalmente em neurônios GABAérgicos no estriado, enquanto os receptores D2S estão presentes em maior número em neurônios dopaminérgicos no mesencéfalo.

Os receptores de dopamina D2 são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Alguns medicamentos antipsicóticos atuam bloqueando os receptores de dopamina D2, enquanto outros, como os agonistas da dopamina, estimulam sua ativação. No entanto, a modulação desses receptores pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, como movimentos involuntários (discinesias) ou a diminuição da função cognitiva.

Os agonistas purinérgicos são substâncias ou moléculas que se ligam e ativam os receptores purinérgicos, que são uma classe de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Esses receptores são ativados principalmente por dois tipos de ligantes: adenosina e ATP (trifosfato de adenosina).

Existem vários subtipos de receptores purinérgicos, incluindo P1 (receptores de adenosina) e P2 (receptores de ATP), com cada um tendo seus próprios agonistas específicos. Alguns exemplos de agonistas purinérgicos incluem a adenosina, o ATP, o ADP (difosfato de adenosina) e os análogos sintéticos dessas moléculas.

Os agonistas purinérgicos desempenham um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, como a modulação da neurotransmissão, a regulação do fluxo sanguíneo e a resposta inflamatória. No entanto, eles também têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para o tratamento de diversas condições clínicas, como dor crônica, asma, hipertensão arterial e doenças neurodegenerativas.

Cloretos são compostos químicos que contêm o ânion cloreto (Cl-). O cloreto é um anião monoatômico formado quando o Cloro, um elemento do grupo dos halogênios na tabela periódica, ganha um elétron adicional para completar sua camada de valência e obter estabilidade.

Os cloretos podem ser encontrados em diferentes sais, como o cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal de cozinha, ou o cloreto de potássio (KCl). Também existem compostos orgânicos que contêm o grupo funcional cloreto, como os clorofenóis e os clorometanos.

Em um contexto médico, os cloretos geralmente se referem a sais de cloreto, especialmente o cloreto de sódio, que é essencial para a manutenção da homeostase hídrica e eletrolítica no corpo humano. O cloreto de sódio desempenha um papel fundamental na regulação do volume de fluidos corporais, no equilíbrio ácido-base e no funcionamento normal dos nervos e músculos. As soluções de cloreto de sódio também são frequentemente usadas como soluções isotônicas para reidratar pacientes desidratados ou com baixos níveis de eletrólitos no sangue.

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Os antagonistas da serotonina são um tipo de medicamento que bloqueia os receptores da serotonina no cérebro. A serotonina é um neurotransmissor, uma substância química usada pelas células nervosas para se comunicar uns com os outros. Os antagonistas da serotonina são por vezes utilizados no tratamento de transtornos mentais, como a esquizofrenia, e também podem ser utilizados em combinação com outros medicamentos para tratar náuseas e vômitos graves. Existem diferentes tipos de antagonistas da serotonina que bloqueiam diferentes subtipos de receptores de serotonina no cérebro. Alguns destes medicamentos podem ter efeitos secundários, como sonolência, tontura, confusão e problemas de coordenação.

Naftaleno é um hidrocarboneto aromático bicíclico, composto por dois anéis benzênicos fundidos. É derivado do petróleo e é usado na produção de sabuns, tintas, explosivos e outros produtos químicos.

Na medicina, o naftaleno tem sido historicamente usado como um expectorante e antiséptico tópico. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a preocupações com sua toxicidade hepática e renal, além de seus potenciais efeitos cancerígenos.

Em resumo, o naftaleno é um composto químico derivado do petróleo que teve algum uso em medicina, mas hoje é mais conhecido por sua toxicidade e potencial carcinogênico.

Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.

Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.

Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.

Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.

Os agonistas dos receptores GABA-B são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores GABA-B no cérebro e no sistema nervoso periférico. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o neurotransmissor inhibitório mais importante no cérebro e tem um papel crucial na regulação da excitação neuronal. Existem dois tipos principais de receptores GABA no cérebro: GABA-A e GABA-B.

Os agonistas dos receptores GABA-B desencadeiam uma resposta semelhante à do GABA natural, levando à hiperpolarização da membrana celular e à diminuição da atividade neuronal. Eles podem ser úteis no tratamento de diversas condições médicas, como epilepsia, ansiedade, dor crônica, hipertensão arterial e dependência de drogas.

Alguns exemplos de agonistas dos receptores GABA-B incluem o baclofeno, um medicamento utilizado no tratamento da espasticidade muscular em doenças neurológicas como a esclerose múltipla e lesões da medula espinhal; o gabapentina, usada no tratamento da dor neuropática e convulsões; e o pregabalina, também utilizada no tratamento da dor neuropática, ansiedade e epilepsia.

Em bioquímica e farmacologia, a regulação alostérica refere-se ao mecanismo de regulação da atividade enzimática ou receptora em que o ligamento de uma molécula reguladora (normalmente uma pequena molécula) em um sítio alostérico distinto do sítio ativo afeta a ligação e/ou a atividade catalítica da enzima ou receptor com relação ao seu substrato ou ligante fisiológico.

A ligação da molécula reguladora provoca um cambalear no equilíbrio conformacional da proteína, alterando sua estrutura tridimensional e criando (ou destruindo) um novo sítio de ligação ou afetando a atividade catalítica do sítio ativo. Essas mudanças podem resultar em aumento ou diminuição da atividade enzimática/receptora, dependendo do tipo de interação alostérica e da natureza da molécula reguladora.

A regulação alostérica é um mecanismo importante na regulação da atividade de diversas proteínas, incluindo enzimas e receptores, e desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o metabolismo, a transdução de sinal e a expressão gênica.

Agonistas dos canais de cálcio são substâncias ou drogas que se ligam e ativam os canais de cálcio, aumentando a fluxo de cálcio para o interior das células. Esse aumento no nível de cálcio intracelular pode levar a uma variedade de respostas fisiológicas dependendo do tipo de célula e tecido em que os canais de cálcio estão presentes.

Existem diferentes tipos de canais de cálcio, cada um com suas próprias propriedades e distribuições tissulares específicas. Alguns agonistas dos canais de cálcio atuam em canais de cálcio voltage-dependente, enquanto outros atuam em canais de cálcio dependentes de ligantes.

Os agonistas dos canais de cálcio são utilizados em uma variedade de contextos clínicos, incluindo o tratamento de doenças cardiovasculares, neurológicas e gastrointestinais. No entanto, eles também podem ter efeitos adversos, especialmente quando usados em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Alguns exemplos comuns de agonistas dos canais de cálcio incluem a nifedipina, verapamil, e amlodipina, que são frequentemente utilizadas no tratamento da hipertensão arterial e angina de peito. Outros exemplos incluem a fentolamina, um agonista alfa-adrenérgico usado no tratamento de hipotensão grave, e a cisaprida, um estimulante da motilidade gastrointestinal.

Clonidina é um fármaco simpatolítico, um tipo de medicamento que atua no sistema nervoso simpático, reduzindo a sua atividade. É classificado como um agonista alfa-2 adrenérgico, o que significa que se liga e ativa os receptores alfa-2 adrenérgicos.

Este medicamento é usado no tratamento de diversas condições médicas, incluindo:

1. Hipertensão arterial: Clonidina age reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial.
2. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): Clonidina pode ajudar a reduzir os sintomas de hiperatividade e impulsividade associados ao TDAH.
3. Síndrome das pernas inquietas: Clonidina pode ser usada para aliviar os sintomas da síndrome das pernas inquietas, como a necessidade de movimentar as pernas constantemente.
4. Manuseio de abstinência de drogas: Clonidina é por vezes utilizado no tratamento de abstinência de substâncias como o álcool, opióides e nicotina, pois pode ajudar a aliviar os sintomas associados à abstinência.

Como qualquer medicamento, clonidina pode causar efeitos adversos, que podem incluir: boca seca, sonolência, fadiga, constipação, dificuldade em dormir, tontura e fraqueza. Em casos raros, pode ocorrer hipotensão grave, ritmo cardíaco lento ou desmaios. Se estes sintomas ocorrerem, é importante consultar um médico imediatamente.

A clonidina deve ser usada com cuidado em pessoas com doenças cardiovasculares, diabetes, problemas respiratórios ou renais, bem como em mulheres grávidas ou que amamentam. Além disso, a clonidina pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar o médico sobre todos os medicamentos que se está a tomar.

Os agonistas de receptores 5-HT4 de serotonina são substâncias que se ligam e ativam os receptores 5-HT4 da serotonina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central e o sistema gastrointestinal.

A ativação dos receptores 5-HT4 pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, como a estimulação da liberação de neurotransmissores, a regulação do movimento intestinal e a modulação da função cognitiva.

Alguns exemplos de agonistas de receptores 5-HT4 incluem:

* Prucalopride: um laxante usado no tratamento da constipação crônica
* Mosapride: um profármaco usado no tratamento dos distúrbios gastrointestinais funcionais
* Cisaprida: um estimulante gastrointestinal que foi retirado do mercado em muitos países devido a preocupações com sua segurança cardiovascular.

Como qualquer droga ou substância farmacológica, os agonistas de receptores 5-HT4 podem ter efeitos adversos e interações medicamentosas, por isso é importante que sejam utilizados apenas sob orientação médica.

Glicopirrolato é um fármaco anticolinérgico sintético, classificado como parasimpaticomimético antagonista ou parasimpaticolítico. É usado clinicamente como antiplégico para tratar a síndrome de overactive bladder (OAB) e também em pacientes com úlcera péptica como um agente gastroprotector, devido à sua capacidade de bloquear o receptor muscarínico M3 no estômago, inibindo a secreção ácida.

Além disso, o glicopirrolato pode ser usado em situações clínicas específicas, como antes da anestesia para reduzir as secreções salivares e proteger o pulmão contra a aspiração de conteúdo gástrico. Também é usado no tratamento da bradicardia sinusal sintomática em pacientes com doença cardiovascular, especialmente aqueles que não toleram o beta-bloqueador ou o bloqueador dos canais de cálcio.

O glicopirrolato age competindo com a acetilcolina pelos receptores muscarínicos no sistema nervoso parassimpático, inibindo sua ativação e, assim, reduzindo a secreção exócrina, a motilidade gastrointestinal e a broncoconstrição.

Os efeitos colaterais comuns do glicopirrolato incluem boca seca, constipação, dificuldade para urinar, visão turva, tontura, sonolência, confusão mental e ritmo cardíaco lento. Em casos raros, pode causar alucinações, agitação ou depressão.

Os Receptores Adrenérgicos alfa (também conhecidos como Receptores Alpha-Adrenérgicos) são um tipo de receptor acoplado à proteína G que se ligam a catecolaminas, tais como a adrenalina e noradrenalina. Existem três subtipos principais de receptores alfa adrenérgicos: alfa-1, alfa-2, e alfa-3.

Os Receptores Alfa-1 estão presentes principalmente no músculo liso vascular e na glândula suprarrenal. Quando ativados, eles desencadeiam uma resposta de contração do músculo liso, levando a um aumento da pressão arterial e resistência vascular periférica.

Os Receptores Alfa-2 estão presentes em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central, plaquetas sanguíneas, músculo liso vascular e glândulas endócrinas. Eles desempenham um papel importante na regulação da libertação de neurotransmissores, como a noradrenalina, e também podem causar vasoconstrição quando ativados.

Os Receptores Alfa-3 estão presentes principalmente no sistema nervoso central e desempenham um papel na regulação da libertação de neurotransmissores.

A estimulação dos receptores alfa adrenérgicos pode ocorrer naturalmente, como em resposta ao estresse ou exercício físico, ou artificialmente, através de medicamentos que imitam a ação da adrenalina e noradrenalina. A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, incluindo aumento da pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado, dilatação pupilar, e sudorese.

Trihexyphenidyl é um fármaco anticolinérgico utilizado no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson e da parkinsonismo induzido por fármacos. Agente anticolinérgico atípico, triexifenidil age bloqueando os efeitos da acetilcolina nos receptores muscarínicos no cérebro. Isso pode ajudar a reduzir os tremores e rigidez muscular associados à doença de Parkinson.

Além disso, o triexifenidil também possui propriedades antihistamínicas e antiespasmódicas, o que o torna útil no tratamento de sintomas adicionais como salivação excessiva, rigidez muscular e espasmos dolorosos.

É importante ressaltar que o triexifenidil pode causar efeitos colaterais significativos, especialmente em doses mais altas. Esses efeitos podem incluir boca seca, visão turva, constipação, dificuldade para urinar, tontura, sonolência, confusão e excitação. Em casos graves, o triexifenidil pode causar alucinações, delírios, agitação e problemas cardiovasculares. Portanto, é crucial que o fármaco seja utilizado sob a supervisão cuidadosa de um médico e que as doses sejam ajustadas com cautela para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Piridinas" não é um termo médico ou fisiológico geralmente reconhecido. No entanto, "piridina" é um termo químico que se refere a um anel aromático heterocíclico com um átomo de nitrogênio e cinco átomos de carbono. É encontrado em alguns compostos naturais e é usado em síntese orgânica.

Se deseja informações sobre a saúde ou condições médicas relacionadas à química ou bioquímica, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta melhor adaptada.

Os Receptores Adrenérgicos beta 2 (β2-adrenergic receptors) são um tipo de receptor adrenérgico que se ligam às catecolaminas, tais como a adrenalina e a noradrenalina. Eles são encontrados em grande parte nos tecidos periféricos, especialmente no sistema respiratório, cardiovascular, gastrointestinal e urinário.

Quando a adrenalina ou a noradrenalina se ligam a estes receptores, eles desencadeiam uma série de respostas fisiológicas, incluindo a relaxação da musculatura lisa dos brônquios (dilatação das vias aéreas), aumento do ritmo cardíaco e força de contração cardíaca, alongamento dos músculos lisos dos vasos sanguíneos (vasodilatação), aumento da secreção de insulina pelo pâncreas, e estimulação da lipólise nos tecidos adiposos.

Os receptores β2-adrenérgicos desempenham um papel importante na regulação do sistema respiratório e cardiovascular, e são alvo de uma variedade de fármacos utilizados no tratamento de doenças como asma, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

Receptores opioides referem-se a um grupo de receptores proteicos encontrados na membrana celular, principalmente no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico. Eles se ligam a específicas moléculas sinalizadoras, chamadas opioides, que incluem endorfinas naturais produzidas pelo corpo humano, bem como opiáceos exógenos, tais como a morfina e a heroína. Existem três principais tipos de receptores opioides: μ (mu), δ (delta) e κ (kappa). A ativação destes receptores desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, mudanças no humor e função gastrointestinal, e dependência e tolerância a drogas opioides. A compreensão dos receptores opioides e sua interação com ligantes opioides tem implicações importantes na pesquisa médica e no desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças, como dor crônica, tosses e vômitos incontrolados, e dependência de drogas.

O acetato de tetradecanoilforbol, também conhecido como PMA (Phorbol 12-myristate 13-acetate), é um composto químico sintético que atua como um agonista do receptor de proteínas G acopladas (GPCR) chamado receptor de diacilgliceróis (DAG). Ele é frequentemente usado em pesquisas biológicas e médicas para ativar diversos processos celulares relacionados às vias de sinalização de proteínas kinase C (PKC).

A PKC desempenha um papel importante no controle de vários processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular, a regulação do ciclo celular, o metabolismo e a apoptose. O acetato de tetradecanoilforbol é capaz de induzir a ativação da PKC, levando à estimulação desses processos.

Embora o acetato de tetradecanoilforbol seja frequentemente usado em pesquisas laboratoriais, ele também tem sido associado ao desenvolvimento de câncer quando utilizado em altas concentrações e por longos períodos de tempo. Isso ocorre porque a ativação contínua da PKC pode desregular os processos celulares, levando ao crescimento incontrolado das células e, consequentemente, ao desenvolvimento do câncer.

Os canais de potássio corretores do fluxo de internalização acoplados a proteínas G (GPCR-regulated K+ channels mediating membrane potential and flow-dependent internalization) são um tipo específico de canal iônico de potássio que podem ser regulados por receptores acoplados à proteína G (GPCRs). Esses canais desempenham um papel importante na regulação do potencial de membrana e no controle do fluxo de potássio através da membrana celular.

A internalização desses canais é um processo dinâmico que ocorre em resposta à ativação dos receptores acoplados à proteína G (GPCRs). Quando os GPCRs são ativados por ligantes específicos, eles desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que podem levar à internalização desses canais de potássio.

A internalização desses canais pode ocorrer por meio de dois mecanismos principais: endocitose mediada por clatrina e endocitose mediada por caveolina. A endocitose mediada por clatrina é um processo em que as vesículas revestidas por clatrina se formam em torno dos canais de potássio e os internalizam, levando-os para dentro do citoplasma da célula. Já a endocitose mediada por caveolina é um processo em que as vesículas revestidas por proteínas de caveolina internalizam os canais de potássio.

A internalização desses canais pode afetar a função celular, pois pode alterar o potencial de membrana e o fluxo de íons através da membrana celular. Além disso, a internalização desses canais também pode desempenhar um papel importante na regulação da expressão gênica e no controle do tráfego intracelular de proteínas.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.

In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.

Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.

O corpo estriado, também conhecido como striatum, é uma região importante do cérebro que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado na porção dorsal do telencéfalo e é dividido em duas principais subdivisões: o putâmen e o núcleo caudado. O globo pálido, outra estrutura cerebral, também é frequentemente incluído no corpo estriado.

O corpo estriado desempenha um papel fundamental no processamento de informações relacionadas ao controle motor, aprendizagem e memória motora, recompensa e adição. Ele recebe inputs principalmente do córtex cerebral e da substância negra, e envia projeções para o globo pálido e o tálamo.

A dopamina é um neurotransmissor importante no corpo estriado, sendo seus níveis alterados em diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a esquizofrenia. Lesões ou disfunções no corpo estriado podem resultar em sintomas motores e cognitivos significativos.

Os venenos elapídicos referem-se aos venenos produzidos por cobras da família Elapidae. Essa família inclui diversas espécies conhecidas, como a mamba-negra, o taipan, a cobra-coral e o croto. Os venenos elapídicos são compostos predominantemente por potentes neurotoxinas, que podem causar paralisia muscular, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência cardíaca e morte. A rapidez com que os sintomas se desenvolvem e a gravidade da intoxicação dependem de vários fatores, como a espécie da cobra, a quantidade de veneno inoculada e a localização da mordida. O tratamento para envenenamentos por cobras elapídicas geralmente inclui a administração de soro antilóbio específico para a espécie envolvida, além de cuidados de suporte intensivo em unidades de terapia intensiva.

Receptores adrenérgicos são proteínas transmembranares encontradas em células que se ligam a catecolaminas, tais como adrenalina e noradrenalina. Essa ligação desencadeia uma resposta bioquímica dentro da célula, o que resulta em alterações no metabolismo, na função cardiovascular, no sistema respiratório e no sistema nervoso. Existem três principais tipos de receptores adrenérgicos: alfa-1, alfa-2 e beta. Cada um desses subtipos tem funções específicas e se localiza em diferentes tecidos do corpo. A ativação dos receptores alfa-1 geralmente leva a contração das fibras musculares lisas, enquanto a ativação dos receptores beta-2 promove a dilatação dos brônquios e a inibição da liberação de insulina. A ativação dos receptores alfa-2 e beta-1 tem efeitos sobre o sistema cardiovascular, como a regulação da frequência cardíaca e da pressão arterial.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

As fenetilaminas são um tipo de composto orgânico que possui uma estrutura química formada por um anel benzeno unido a um grupo amina através de um carbono em posição beta (ou seja, dois átomos de carbono separados do anel benzênico). Este tipo de estrutura química é comumente encontrada em uma variedade de substâncias, incluindo neurotransmissores endógenos, drogas psicoativas e outros compostos químicos.

Algumas fenetilaminas naturais presentes no corpo humano incluem a dopamina, noradrenalina e adrenalina, que atuam como neurotransmissores importantes na regulação de diversas funções cerebrais, tais como o humor, movimento, memória e aprendizagem.

No entanto, algumas fenetilaminas sintéticas também são conhecidas por sua atividade psicoactiva, sendo classificadas como drogas ilícitas em diversos países. Exemplos incluem a fenciclidina (PCP), MDMA (ecstasy) e anfetaminas. Estas substâncias podem afetar o sistema nervoso central, alterando a percepção, humor, pensamento e comportamento, mas seu uso é associado a diversos riscos à saúde, incluindo dependência, psicoses e danos cardiovasculares.

Em suma, as fenetilaminas são uma classe de compostos orgânicos que possuem uma estrutura química específica e podem ser encontradas tanto em substâncias naturais como sintéticas, com diversas implicações clínicas e terapêuticas, assim como riscos à saúde associados ao seu uso indevido.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.

Tropanos são um tipo de alcalóide que ocorre naturalmente em algumas plantas, como a belladonna-da-noite (Atropa belladonna), mandrágora (Mandragora officinarum) e stramonium (Datura stramonium). Eles também podem ser sintetizados artificialmente.

Existem vários compostos tropânicos diferentes, mas eles geralmente têm uma estrutura química semelhante, com um anel de seis membros (o anel tropano) que contém um nitrogênio. Alguns exemplos de drogas tropânicas incluem a escopolamina, a hiosciamina e a atropina.

Os tropanos têm uma variedade de usos médicos, mas também podem ser tóxicos ou intoxicantes em doses altas. Eles funcionam bloqueando os receptores muscarínicos no sistema nervoso, o que pode causar efeitos como dilatação da pupila, aumento do ritmo cardíaco, boca seca, tontura e alucinações.

Além disso, alguns compostos tropânicos são usados ​​como drogas ilícitas, como a cocaína, que é derivada da folha de coca (Erythroxylum coca). A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central e pode causar efeitos psicoativos, como euforia, aumento da energia e concentração, além de ser altamente adictiva.

Os Receptores Purinérgicos P1 são um tipo de receptor de membrana encontrado em células que se ligam e respondem a nucleotídeos e nucleósidos purínicos, tais como ATP (adenosina trifosfato), ADP (adenosina difosfato), AMP (adenosina monofosfato) e adenosina. Eles são divididos em três subtipos: P1A (receptores de adenosina A1 e A3) e P1B (receptores de adenosina A2A e A2B). Esses receptores desempenham um papel importante na modulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a transmissão neuronal, a resposta inflamatória e o controle cardiovascular. Além disso, eles estão envolvidos em vários processos patofisiológicos, como a dor, a isquemia e a doença de Parkinson.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Hexametonium é um fármaco anticolinérgico e gangliopléxico que foi amplamente utilizado em anestesiologia para seus efeitos de bloqueio neuromuscular. No entanto, seu uso clínico foi descontinuado devido aos efeitos colaterais graves, como miastenia grave induzida por drogas e paralisia residual prolongada.

A palavra "hexametonium" vem do grego "hexa", que significa seis, e "meton", que é uma unidade de medida antiga. Portanto, hexametonium literalmente significa "seis metons". No entanto, em um contexto médico, o termo refere-se especificamente a este fármaco particular e às suas propriedades farmacológicas únicas.

Os Receptores Adrenérgicos alfa 2 são um tipo de receptor adrenérgico que se ligam às catecolaminas, particularmente a norepinefrina (noradrenalina) e, em menor extensão, a epinefrina (adrenalina). Eles pertencem ao sistema nervoso simpático e desempenham um papel importante na regulação de várias funções corporais, incluindo a pressão arterial, a resposta ao estresse e à dor, o metabolismo de glicose e lipídeos, e a neurotransmissão no cérebro.

Existem três subtipos principais de receptores adrenérgicos alfa 2: alfa-2A, alfa-2B e alfa-2C. Cada um desses subtipos tem diferentes distribuições em todo o corpo e desempenha funções específicas.

Os receptores adrenérgicos alfa 2 estão presentes em vários tecidos, incluindo o cérebro, os vasos sanguíneos, o coração, o fígado, o pulmão e o trato gastrointestinal. Eles funcionam como receptores acoplados à proteína G (GPCRs), que desencadeiam uma variedade de respostas celulares quando ativados por ligantes endógenos ou exógenos.

A ativação dos receptores adrenérgicos alfa 2 geralmente resulta em efeitos inibitórios, como a diminuição da liberação de neurotransmissores e a redução da atividade do sistema nervoso simpático. No entanto, eles também podem desencadear respostas excitatórias em certos contextos.

Em resumo, os Receptores Adrenérgicos alfa 2 são um tipo importante de receptor que desempenham um papel crucial na regulação de uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a pressão arterial, a função cardiovascular, o metabolismo e a resposta ao estresse.

Chimipirrol (também conhecido como chlorpyrifos) é um inseticida organofosforado amplamente utilizado em agricultura para controlar pragas em culturas como soja, milho e algodão. É absorvido pelo sistema nervoso central do inseto quando entra em contato com a pele ou é ingerido, levando à paralisia e morte do inseto.

No entanto, o chimipirrol também pode ter efeitos adversos na saúde humana, especialmente no sistema nervoso central. A exposição ao chimipirrol em humanos pode causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, sudorese excessiva, tremores, fraqueza muscular e, em casos graves, convulsões e morte. Além disso, estudos recentes sugeriram que a exposição ao chimipirrol durante o desenvolvimento fetal pode estar associada a déficits cognitivos e comportamentais em crianças.

Devido a esses riscos potenciais para a saúde humana, o uso do chimipirrol em ambientes residenciais foi proibido nos Estados Unidos em 2001. No entanto, é ainda permitido em uso agrícola com restrições quanto às taxas de aplicação e ao período de reentrada após a aplicação.

Broncoconstrição é o termo médico usado para descrever a constrição ou estreitamento dos brônquios, que são as vias aéreas que conduzem o ar inspirado aos pulmões. Essa constrição resulta em um fluxo de ar reduzido e dificulta a respiração.

A broncoconstrição é uma resposta inflamatória do sistema respiratório, geralmente desencadeada por alérgenos, irritantes ambientais ou doenças subjacentes, como asma. Quando os brônquios são expostos a esses estímulos, ocorre uma reação em cascata que envolve a libertação de substâncias químicas, como histamina e leucotrienos, que causam a contração dos músculos lisos das vias aéreas.

Os sintomas associados à broncoconstrição incluem tosse, falta de ar, respiração sibilante (respiração ruidosa e silbante) e opressão no peito. O tratamento geralmente inclui o uso de broncodilatadores, que relaxam os músculos lisos das vias aéreas e ajudam a abrir as vias aéreas restritas, além do controle da inflamação subjacente com corticosteroides inalatórios ou outros medicamentos anti-inflamatórios.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

Receptores Purinérgicos referem-se a um tipo de receptor celular que é ativado por ligantes purino (derivados da base nitrogenada purina), tais como ATP (adenosina trifosfato) e ADP (adenosina difosfato). Eles desempenham um papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo a transmissão de sinal nervoso, regulação do sistema imunológico e homeostase energética. Existem diferentes subtipos de receptores purinérgicos, divididos em duas principais famílias: P1, que são ativados principalmente por adenosina, e P2, que são ativados por ATP e ADP. Cada subtipo tem suas próprias propriedades farmacológicas e funções específicas no organismo.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

Histamina é uma substância química endógena (que ocorre naturalmente no corpo) que atua como neurotransmissor e neuropeptídeo em animais. Ela desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, incluindo a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o controle do apetite.

Quando o corpo detecta algo estranho, como uma substância alérgica ou um patógeno, as células imunes liberam histamina como parte da resposta inflamatória. A histamina dilata os vasos sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, o que permite que as células imunes migrem para o local da infecção ou irritação. Além disso, a histamina estimula as terminações nervosas sensoriais, causando coceira, vermelhidão e inflamação no local da reação alérgica.

A histamina também pode ser encontrada em alguns alimentos e bebidas, como vinho tinto, queijos fermentados e preservados, e é responsável por algumas das reações adversas associadas ao consumo desses itens. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos e alguns anti-histamínicos, podem aumentar os níveis de histamina no corpo.

Em resumo, a histamina é uma substância química importante que desempenha um papel crucial na resposta imune e em outras funções do organismo. No entanto, quando presente em excesso, como em reações alérgicas ou devido ao consumo de certos alimentos ou medicamentos, a histamina pode causar sintomas desagradáveis, como vermelhidão, coceira e inflamação.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Agonistas de receptores adrenérgicos beta 1 são substâncias que se ligam e ativam os receptores beta-1 adrenérgicos, que estão presentes principalmente no coração. Essa ativação resulta em uma série de efeitos cardiovasculares, como aumento da frequência cardíaca (taquicardia), força de contração do músculo cardíaco (inotropismo positivo) e relaxamento dos músculos lisos das artérias (vasodilatação).

Esses agonistas são frequentemente usados no tratamento de diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, bradicardia sinusal e choque cardiogênico. No entanto, seu uso excessivo ou inadequado pode levar a efeitos adversos graves, como taquicardia, arritmias e hipertensão.

Alguns exemplos de agonistas de receptores adrenérgicos beta 1 incluem a dopamina, dobutamina e isoproterenol. É importante ressaltar que essas substâncias devem ser utilizadas apenas sob orientação médica e com cuidado, devido aos seus potenciais efeitos adversos.

Os antagonistas de dopamina são drogas ou substâncias que bloqueiam os efeitos da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles fazem isso se ligando aos receptores de dopamina no cérebro e impedindo que a dopamina se ligue a eles. Isso resulta em uma interrupção dos sinais químicos enviados pelos neurônios que usam a dopamina como neurotransmissor.

Existem diferentes tipos de antagonistas de dopamina, classificados com base nos receptores específicos de dopamina que eles bloqueiam. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas do receptor D1: essas drogas bloqueiam o receptor D1 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
2. Antagonistas do receptor D2: essas drogas bloqueiam o receptor D2 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, náuseas e vômitos, e doença de Parkinson.
3. Antagonistas dos receptores D3-D5: essas drogas bloqueiam os receptores D3 a D5 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos e dependência de substâncias.

Alguns exemplos de antagonistas de dopamina incluem a haloperidol, a risperidona, a olanzapina, a paliperidona, a quetiapina, a clozapina, a metoclopramida e a domperidona. É importante notar que os antagonistas de dopamina podem ter efeitos colaterais significativos, como movimentos involuntários, sedação, aumento de peso e alterações no ritmo cardíaco, entre outros. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um médico.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Os Receptores de Dopamina D1 são um tipo de receptor de dopamina que se acoplam a proteínas G estimuladoras (Gs) e desempenham um papel importante na modulação da neurotransmissão dopaminérgica no cérebro. Eles estão presentes em altas densidades em regiões cerebrais como o córtex pré-frontal, hipocampo e estruturas do sistema límbico, onde desempenham funções importantes em processos cognitivos, comportamentais e emocionais.

A ligação de dopamina aos receptores D1 ativa uma cascata de eventos intracelulares que levam à ativação de enzimas como a adenilato ciclase, resultando na produção de segundo mensageiro cAMP (adenosina monofosfato cíclico). O aumento dos níveis de cAMP desencadeia uma série de efeitos que podem influenciar a excitabilidade neuronal, a plasticidade sináptica e a expressão gênica.

Os receptores D1 estão envolvidos em diversas funções cerebrais, incluindo o controle motor, a memória de trabalho, a motivação, a recompensa e a adição de drogas. Alterações nos níveis ou nas funções dos receptores D1 têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

Benzodiazepinas são uma classe importante de medicamentos usados no tratamento de vários transtornos de saúde mental, incluindo ansiedade, insônia e convulsões. Eles atuam aumentando a ação do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro, o que resulta em sedação, relaxamento muscular e propriedades anticonvulsivantes.

Benzodiazepinonas são compostos químicos relacionados às benzodiazepinas, mas com uma estrutura química ligeiramente diferente. No entanto, eles também atuam aumentando a ação do GABA no cérebro e têm efeitos semelhantes às benzodiazepinas, como sedação, relaxamento muscular e propriedades anticonvulsivantes.

No entanto, é importante notar que as benzodiazepinonas geralmente não são usadas clinicamente devido a preocupações com sua segurança e eficácia em comparação às benzodiazepinas tradicionais. Além disso, algumas benzodiazepinonas podem ter propriedades farmacológicas diferentes e podem ser usadas em contextos específicos, como o tratamento de certos tipos de convulsões ou como anestésicos.

Em resumo, as benzodiazepinonas são compostos químicos relacionados às benzodiazepinas que também aumentam a ação do GABA no cérebro e têm efeitos semelhantes, mas geralmente não são usadas clinicamente devido a preocupações com segurança e eficácia.

Os Receptores de Glutamato Metabotrópicos (mGluRs) são tipos de receptores de glutamato encontrados no sistema nervoso central dos animais, incluindo os humanos. Eles pertencem à superfamília das proteínas G-acopladas e diferem dos Receptores de Glutamato Ionotrópicos (iGluRs) na medida em que suas respostas à ligação do glutamato não envolvem a abertura direta de canais iônicos. Em vez disso, os mGluRs ativam vias intracelulares secundárias por meio da interação com proteínas G e a subsequente cascata de sinalização envolvendo enzimas como a adenilil ciclase ou a fosfolipase C.

Existem oito subtipos conhecidos de mGluRs, divididos em três grupos baseados em similaridade de sequência, padrões de expressão e funções: Grupo I (mGluR1 e mGluR5), Grupo II (mGluR2 e mGluR3) e Grupo III (mGluR4, mGluR6, mGluR7 e mGluR8). Cada subtipo de receptor desempenha funções específicas em diferentes contextos funcionais no cérebro, como a modulação da neurotransmissão sináptica, o controle da plasticidade sináptica, a regulação do desenvolvimento neural e a proteção contra danos neuronais.

Em resumo, os Receptores de Glutamato Metabotrópicos são proteínas transmembranares que desempenham papéis importantes na modulação da neurotransmissão glutamatérgica e no controle das funções cerebrais superiores. Sua ativação leva a uma série de respostas celulares mediadas por segundos mensageiros, como o aumento do influxo de cálcio intracelular ou a diminuição da atividade adenilato ciclase.

Apomorphine is a medication that is primarily used to treat advanced Parkinson's disease. It is a dopamine agonist, which means that it works by binding to and activating dopamine receptors in the brain. In people with Parkinson's disease, the cells that produce dopamine are often damaged or destroyed, leading to symptoms such as stiffness, tremors, and difficulty moving. Apomorphine can help to alleviate these symptoms by mimicking the effects of dopamine in the brain.

Apomorphine is typically administered via subcutaneous injection, and it works quickly to provide relief from Parkinson's symptoms. It is often used as a rescue medication for people with advanced Parkinson's disease who experience "off" periods, or times when their medications are not working effectively. Apomorphine can help to restore mobility and reduce stiffness during these off periods.

In addition to its use in Parkinson's disease, apomorphine has also been studied as a potential treatment for other conditions, such as alcohol dependence and sexual dysfunction. However, more research is needed to determine the safety and efficacy of apomorphine for these uses.

It is important to note that apomorphine can have significant side effects, including nausea, vomiting, dizziness, and low blood pressure. It should be used with caution and under the close supervision of a healthcare provider.

Baclofeno é um fármaco miorrelaxante central, usado no tratamento da espasticidade muscular, uma condição caracterizada por rigidez e espasmos involuntários dos músculos. O baclofeno atua no sistema nervoso central, reduzindo a hiper-excitabilidade dos reflexos musculares e diminuindo assim a espasticidade.

Ele funciona como um agonista do receptor GABA-B, aumentando a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro e na medula espinhal. Isso resulta em uma diminuição da liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, levando a uma redução do tônus muscular e da espasticidade.

O baclofeno está disponível em comprimidos para administração oral e também pode ser administrado por via intratecal (diretamente no líquido cefalorraquidiano) em casos graves de espasticidade que não respondem ao tratamento com doses orais adequadas.

Os efeitos colaterais do baclofeno podem incluir sonolência, tontura, fraqueza muscular, confusão mental, vertigem, aumento de apetite, náusea, constipação e diarréia. Em casos raros, pode ocorrer depressão respiratória, especialmente quando administrado em doses altas ou por via intratecal.

Benzenoacetamidas são compostos orgânicos formados pela reação do benzeno com o cloreto de acetil, seguida por aminação. A estrutura básica da benzenoacetamida consiste em um anel benzênico fundido a um grupo acetamida (-CH3CONH-).

Essas substâncias são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos e podem ser encontradas em alguns medicamentos, corantes e materiais plásticos. Algumas benzenoacetamidas também apresentam atividades biológicas, como propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

No entanto, é importante ressaltar que alguns compostos da classe das benzenoacetamidas podem ser tóxicos ou cancerígenos, especialmente aqueles com a capacidade de se dissolver em gordura (lipofílicos) e persistirem no ambiente. Portanto, o uso dessas substâncias deve ser feito com cautela e sob as orientações de um profissional qualificado.

Em bioquímica e farmacologia, um sítio alostérico é uma região específica em uma proteína (geralmente uma enzima ou receptor) que se liga a moléculas reguladoras, como metabólitos, ions ou drogas. A ligação dessas moléculas reguladoras não ocorre no sítio ativo da proteína, onde a substrato ou ligante fisiológico se liga, mas em uma região distinta do mesmo polipéptido. Essa interação alostérica pode resultar em mudanças conformacionais na estrutura terciária ou quaternária da proteína, levando a modulação de sua atividade enzimática ou afinidade de ligação ao seu ligante fisiológico.

A modulação alostérica pode desencadear efeitos positivos (atividade aumentada) ou negativos (atividade diminuída), dependendo da natureza do sítio alostérico e da molécula que se liga a ele. Esses conceitos são fundamentais para o entendimento dos mecanismos de regulação das vias metabólicas, transdução de sinal e farmacodinâmica de drogas.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a palavra "Indóis" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. Pode ser que você esteja se referindo a "indianos", que se refere a pessoas originárias da Índia, um país na Ásia Meridional. No entanto, em um contexto médico ou científico, geralmente é preferível utilizar termos mais precisos para descrever a origem étnica ou geográfica de uma pessoa, como "sul-asiático" ou "do sul da Ásia". Isso é especialmente importante em pesquisas e prática clínica, pois a ascendência pode estar relacionada a fatores genéticos que influenciam a saúde e a resposta a diferentes tratamentos.

A substância 2,3,4,5-Tetra-Hidro-7,8-Di-Hidroxi-1-Fenil-1H-3-Benzazepina é um agonista parcial do receptor de serotonina (5-HT1A) e antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e D3. Essa substância está relacionada a fármacos utilizados no tratamento de distúrbios psiquiátricos, como transtornos bipolares e esquizofrênicos. No entanto, devido à sua estrutura complexa e propriedades farmacológicas específicas, essa substância em particular não é um fármaco conhecido ou amplamente utilizado na prática clínica atual.

Em termos médicos, a definição dessa substância se refere principalmente à sua estrutura química e às suas propriedades farmacológicas gerais. Ao mencionar essa substância, os profissionais médicos geralmente se referem às possíveis implicações terapêuticas ou à pesquisa relacionada a compostos semelhantes com propriedades farmacológicas semelhantes.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor importante no sistema nervoso central de mamíferos e outros animais. É classificado como um inibidor do neurotransmissão, o que significa que ele reduz a atividade neuronal. A GABA desempenha um papel crucial em processos como o controle da excitação nervosa, a regulação do humor e a modulação da resposta ao estresse.

O ácido gama-aminobutírico é sintetizado no cérebro a partir do aminoácido glutamato, que por sua vez é obtido através da dieta ou da degradação de outros aminoácidos. A produção de GABA é catalisada pela enzima glutamato descarboxilase (GAD), e a inativação do neurotransmissor é mediada pela enzima GABA transaminase (GABA-T).

Devido à sua importância no controle da excitação nervosa, o sistema GABAérgico tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento farmacológico para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, ansiedade e insônia. Alguns medicamentos comuns que atuam no sistema GABAérgico incluem benzodiazepínicos, barbitúricos e anticonvulsivantes.

O-Acetiltransferase (OAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos. Ela catalisa a transferência do grupo acetilo do coenzyme A para compostos específicos, incluindo neurotransmissores e drogas.

No contexto da toxicologia, a O-acetiltransferase é frequentemente mencionada em relação à acetilação de aminas aromáticas, como a feniletilamina e a anfetamina. A atividade da enzima pode variar significativamente entre indivíduos, o que pode resultar em diferenças na resposta a drogas e outros xenobióticos.

Além disso, a O-acetiltransferase também está envolvida no metabolismo da serotonina e da dopamina, neurotransmissores importantes no cérebro. A acetilação desses compostos pode afetar sua atividade e eliminação do corpo.

Em resumo, a O-acetiltransferase é uma enzima importante que desempenha um papel fundamental no metabolismo de drogas e neurotransmissores, podendo influenciar a resposta individual a substâncias xenobióticas.

Os Receptores Dopaminérgicos são proteínas transmembranares encontradas em neurônios e outras células que se ligam à dopamina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central. Existem cinco subtipos principais de receptores dopaminérgicos, divididos em duas famílias: D1-like (que inclui os subtipos D1 e D5) e D2-like (que inclui os subtipos D2, D3 e D4). A ligação da dopamina a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares que desempenham um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e comportamentais, como o controle motor, a motivação, a recompensa, a cognição e a emoção. Alterações nos sistemas dopaminérgicos e nos receptores dopaminérgicos têm sido associadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, o transtorno obsessivo-compulsivo, a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

Compostos bicíclicos heterocíclicos são moléculas orgânicas que contêm dois anéis ciclados, sendo um ou ambos deles formados por átomos de carbono e outros elementos heteroátomos, como nitrogênio, oxigênio ou enxofre. Estes compostos são uma classe importante de substâncias químicas que ocorrem naturalmente em muitas fontes, incluindo plantas, animais e microorganismos.

Os anéis heterocíclicos podem apresentar diferentes tamanhos e configurações geométricas, o que confere às moléculas propriedades físicas e químicas únicas. Alguns compostos bicíclicos heterocíclicos são conhecidos por sua atividade biológica, como os alcalóides, que podem atuar como estimulantes, analgésicos ou venenos. Outros exemplos incluem a vitamina B12 e a clorfeniramina, um antialérgico comum.

Devido à sua complexidade estrutural e diversidade de propriedades, os compostos bicíclicos heterocíclicos são objeto de intenso estudo em química orgânica e farmacêutica, com aplicações potenciais em diversas áreas, como o desenvolvimento de novos fármacos, materiais avançados e técnicas analíticas.

Quinoxalina é um composto heterocíclico formado por um sistema benzene fusionado com um sistema pirazina. Em termos médicos, as quinoxalinas não têm um significado específico ou uma definição direta. No entanto, alguns compostos de quinoxalina são usados em medicina e pesquisa médica.

Alguns derivados de quinoxalina exibem atividade biológica e são utilizados como agentes antibacterianos, antifúngicos, antivirais, e antitumorais. Por exemplo, a clinafloxacina é um antibiótico fluoroquinolónico derivado de quinoxalina, usado no tratamento de infecções bacterianas. Além disso, alguns compostos de quinoxalina são utilizados como marcadores fluorescentes em estudos bioquímicos e biofísicos.

Em resumo, as quinoxalinas não têm uma definição médica específica, mas alguns de seus derivados possuem propriedades farmacológicas importantes e são utilizados em diversas aplicações medicinais e de pesquisa.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

Canabinoids are a class of chemical compounds that are found naturally in the cannabis plant (Cannabis sativa). These compounds interact with the body's endocannabinoid system, which is involved in regulating various physiological processes such as appetite, mood, pain sensation, and memory.

There are two main types of canabinoids found in cannabis: delta-9-tetrahydrocannabinol (THC) and cannabidiol (CBD). THC is the primary psychoactive component of cannabis, responsible for the "high" associated with marijuana use. CBD, on the other hand, does not have intoxicating effects and has been shown to have potential therapeutic benefits for a variety of medical conditions, including pain relief, anxiety reduction, and seizure control.

Canabinoids can also be synthesized in a laboratory and are used in pharmaceutical preparations such as dronabinol (Marinol) and nabilone (Cesamet), which are approved by the U.S. Food and Drug Administration for the treatment of chemotherapy-induced nausea and vomiting, and appetite stimulation in patients with AIDS.

It's important to note that while canabinoids have potential therapeutic benefits, they can also have side effects and risks, particularly when used in high doses or in combination with other substances. It is essential to consult a healthcare professional before using any cannabis products for medical purposes.

Alcalóides são compostos químicos naturais que contêm nitrogênio e geralmente apresentam propriedades biologicamente ativas. Eles são encontrados principalmente em plantas, mas também podem ser encontrados em alguns animais e fungos.

Os alcalóides são derivados de aminoácidos e têm uma grande variedade de estruturas químicas. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra predadores, pois muitos deles são tóxicos ou amargos para insetos e outros animais.

Alguns alcalóides famosos incluem a cafeína, que é encontrada em café, chá e outras bebidas estimulantes; a nicotina, que é encontrada no tabaco; a morfina, que é derivada do ópio e usada como analgésico potente; e a cocaine, que é derivada da folha de coca e é uma droga ilícita.

Em medicina, os alcalóides têm sido utilizados como medicamentos há séculos, devido às suas propriedades farmacológicas únicas. No entanto, eles também podem ser tóxicos em altas doses, portanto, devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

A dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre neurônios (células nervosas) no cérebro. Ele desempenha um papel importante em várias funções cerebrais importantes, incluindo a regulação do movimento, o processamento de recompensa e a motivação, a memória e o aprendizado, a atenção e as emoções. A dopamina também é produzida por células endócrinas no pâncreas e desempenha um papel na regulação da secreção de insulina.

No cérebro, os neurônios que sintetizam e liberam dopamina estão concentrados em duas áreas principais: o núcleo substância negra e o locus coeruleus. Os níveis anormais de dopamina no cérebro têm sido associados a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios do movimento, dependência de drogas e transtornos mentais graves.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.

A bexiga urinária hiperativa é um distúrbio da bexiga que se caracteriza por episódios involuntários e incontroláveis de micção, também conhecidos como contrações descontroladas do músculo detrusor da bexiga. Essas contrações podem ocorrer sem qualquer aviso prévio ou estimulação, resultando em uma necessidade urgente e frequente de urinar, mesmo com volumes urinários pequenos.

A bexiga urinária hiperativa pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em homens idosos e mulheres após a menopausa. Embora as causas exatas sejam desconhecidas, acredita-se que fatores como danos nos nervos que controlam a bexiga, alterações na função muscular da bexiga, infecções do trato urinário e outras condições médicas possam contribuir para o desenvolvimento dessa condição.

Os sintomas mais comuns da bexiga urinária hiperativa incluem:

* Urgência miccional: necessidade urgente e frequente de urinar, mesmo com volumes urinários pequenos.
* Incontinência urinária: perda involuntária de urina associada à urgência miccional.
* Noctúria: despertares noturnos frequentes para urinar.

O tratamento da bexiga urinária hiperativa geralmente inclui medicações que ajudam a relaxar os músculos da bexiga e reduzir a frequência e urgência das contrações, além de exercícios de reeducação vesical e modificações no estilo de vida, como evitar líquidos antes de dormir ou antes de longos períodos em que não se possa urinar. Em casos graves, pode ser necessária a colocação de um cateter para drenar a bexiga ou cirurgia para corrigir o problema.

Os antagonistas adrenérgicos alfa são medicamentos que bloqueiam os efeitos da adrenalina e noradrenalina no corpo, especialmente os receptores adrenérgicos alfa. Existem dois tipos principais de receptores adrenérgicos: alfa e beta. Os antagonistas adrenérgicos alfa bloqueiam especificamente os receptores alfa, o que leva a uma variedade de efeitos fisiológicos.

Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de doenças como hipertensão arterial (pressão alta), glaucoma (aumento da pressão intraocular), taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e outras condições em que é necessário relaxar os músculos lisos ou reduzir a resistência vascular.

Existem diferentes subtipos de antagonistas adrenérgicos alfa, como antagonistas alfa-1 e alfa-2, cada um com seus próprios efeitos específicos no corpo. Alguns exemplos de antagonistas adrenérgicos alfa incluem a fenoxibenzamina, a prazosina e a doxazosina.

É importante notar que os antagonistas adrenérgicos alfa podem causar efeitos colaterais como hipotensão (pressão arterial baixa), tontura, fadiga, náusea e aumento de peso, entre outros. Portanto, é essencial que seja usado sob a supervisão de um médico qualificado.

Acetilcolinesterase é uma enzima que catalisa a hidrólise do neurotransmissor acetilcolina em substâncias mais simples, como a colina e o ácido acético. Essa reação é fundamental para encerrar a transmissão sináptica no sistema nervoso parasimpático e em algumas partes do sistema nervoso simpático. A inibição da acetilcolinesterase é um método comum para aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro, o que pode ser benéfico no tratamento de certas condições neurológicas, como a doença de Alzheimer e a miastenia gravis. No entanto, também é o mecanismo de ação dos gases nervosos tóxicos, como o sarin e o VX, tornando-o um alvo importante em situações de guerra química ou terrorismo.

O Receptor CB1 de Canabinoide é um tipo de receptor encontrado principalmente no sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal, bem como em menores quantidades em outros tecidos do corpo. Ele é ativado por moléculas conhecidas como cannabinoides, que podem ser produzidas naturalmente no próprio corpo (endocannabinoides) ou derivadas de plantas como a cannabis (fitocannabinoides). O receptor CB1 desempenha um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a modulação da dor, do humor, do apetite, da memória e do controle motor. A ativação do receptor CB1 pode ocorrer por meio de ligantes agonistas, como o THC (tetrahidrocannabinol), o principal princípio ativo da cannabis, ou por meio de moduladores alostéricos, que alteram a resposta do receptor sem ativá-lo diretamente.

... é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um ... Todos os recetores muscarínicos (M1 a M5) são passíveis de serem bloqueados pela ação da atropina: os existentes nas glândulas ... Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas ...
A muscarina é um agonista não seletivo dos receptores muscarínicos de acetilcolina. A muscarina é um produto natural encontrado ... 5] Uso clínico Os agonistas muscarínicos são usados como drogas no tratamento do glaucoma, íleo paralítico pós-operatório, ... Os antagonistas muscarínicos dilatam a pupila e relaxam o músculo ciliar. Logo, os antagonistas muscarínicos são frequentemente ... A maioria dos agonistas para receptores muscarinos não são seletivos. Além disso, os receptores muscarínicos também sinalizam ...
... as intervenções podem incluir beta-agonistas e agonistas muscarínicos, que aumentam o tônus do músculo liso ao redor da ...
Na célula endotelial - O aparente paradoxo colocado pela vasodilatação mediada por agonistas muscarínicos, contrária à esperada ... Os recetores (português europeu) ou receptores (português brasileiro) muscarínicos (AO 1990: receptores muscarínicos) são ... Os receptores muscarínicos M 2 estão localizados principalmente no coração e nos pulmões. No coração, eles agem para diminuir a ... Os receptores muscarínicos são uma classe de grande interesse no ramo farmacológico visto seu efeito biológico, desse modo são ...
O uso do betanecol, assim como os dos demais agonistas muscarínicos, é contraindicada em doentes com asma, insuficiência ... éster de colina que atua como um agonista seletivo dos receptores muscarínicos do sistema nervoso parassimpático, ... Os receptores muscarínicos localizados na bexiga e no trato gastrointestinal estimulam a contração da bexiga e expulsam a urina ...
O uso do carbacol, assim como os dos ademais agonistas muscarínicos, está contraindicados em pacientes com asma, insuficiência ... O carbacol produz este tipo de sonho por meio da ativação dos receptores muscarínicos colinérgicos pós-sinápticos. Os colírios ... O carbacol é um parassimpatomimético que estimula tanto os receptores muscarínicos como os nicotínicos. Na administração ocular ...
... os sistemas nervosos autônomo e somático motor Agonistas e antagonistas dos receptores nicotínicos e muscarínicos Inibidores da ... acetilcolinesterase Agentes que atuam na junção neuromuscular e nos gânglios autônomos Agonistas e antagonistas adrenérgicos ...
Nessas circunstâncias, a ativação do músculo constritor da pupila pelos agonistas muscarínicos, esses que simulam o sistema ... à ativação dos receptores muscarínicos traciona o corpo ciliar para frente e para dentro e, como consequência, relaxa a tensão ...
... é, como qualquer agonista, qualquer molécula que tenha capacidade de se ligar aos receptores muscarínicos ...
Os ADTs bloqueiam colinérgicos muscarínicos, histamina tipo 1, a2 e b- adrenérgicos, serotoninérgicos diversos e mais raramente ... com estimulação direta beta-adrenérgica e atividade agonista alfa-adrenérgica, resultando em aumento do tônus esfincteriano e ... à potente e elevada afinidade de ligação por receptores muscarínicos; efeito sedativo pela forte afinidade de ligação por ... estimulação direta beta-adrenérgica e atividade agonista alfa- adrenérgica, resultando em aumento do tônus esfincteriano e ...
Isso explica a sua falta de efeito agonista ou inibitório sobre a ação sináptica, bem como sua baixa toxidade. O metabolismo do ... Piracetam melhora a função do neurotransmissor acetilcolina via receptores colinérgicos muscarínicos (ACh), o que melhora o ...
Trata-se de um agonista muscarínico não específico, lentamente degradado e sem efeitos sobre os receptores nicotínicos. A ... um antagonista dos receptores colinérgicos muscarínicos. A pilocarpina é um fármaco parassimpaticomimético, ou seja, tem ...
A maioria das reações adversas está relacionada à sua ação não seletiva como agonista do receptor muscarínico, portanto também ... lacrimais e salivares exercendo efeito colinérgico sobre os receptores neuro-muscarínicos e musculatura lisa da íris e secreção ... um antagonista dos receptores muscarínicos. Seu uso pouco comum é como paliativo temporário para presbiopia, desde 1999. ...
O brexpiprazol é um agonista parcial do receptor de serotonina 5-H1A e dos receptores de dopamina D2 e D3. Os agonistas ... A droga não possui efeito clinicamente relevante para os receptores muscarínicos de acetilcolina e, portanto, não tem efeitos ... pois um agonista parcial pode reduzir a resposta produzida por um agonista. O brexpiprazol possui atividade bloqueadora maior, ... Exames in vivo demonstraram que o brexpiprazol atua como um agonista quase integral do receptor 5-HT11A . Tal diferença parece ...
Também atuam como antagonistas ou agonistas inversos dos receptores: 5-HT1A, 5-HT2A (serotoninérgicos), α1, α2 (alfa ... Como inibe os receptores muscarínicos pode produz sintomas anticolinérgicos, tais como: ansiedade, agitação, desorientação, ...
... todos os receptores muscarínicos e alguns receptores nicotínicos) Metacolina (todos os receptores muscarínicos) Arecolina ... O efeito dos agonistas equivale aos dos impulsos nervosos parassimpáticos pós-ganglionares. No músculo promovem aumento da ... Estes agem estimulando os receptores nicotínicos ou muscarínicos Acetilcolina (todos os receptores de acetilcolina) Betanecol ( ...
Também se usa para bloquear os efeitos muscarínicos dos fármacos anticolinesterásicos, como alguns pesticidas ou de um ... Parecido com a atropina, em doses baixas produz bradicardia reflexa, por seu débil efeito agonista colinérgico muscarínico ... Esta ação bloqueia os efeitos muscarínicos dos medicamentos utilizados para inibir a acetilcolinesterase (anticolinesterase)que ...
Tal como acontece com os mecanismos GABAérgicos observados em relação à doença de Parkinson, um agonista de GABA injetado na ... muscarínicos, GABAB e receptores datirosina quinase. A cascata de sinalização da proteína G pode ampliar significativamente o ... Receptores NMDA possuem diversos sítios de ligação como os receptores GABA e podem ser influenciados por co-agonistas como o ... Por exemplo, o composto diazepam (comercializado como Valium) é um agonista alostérico que aumenta a afinidade do receptor para ...
Ácido ibotênico e muscimol agem como estes neurotransmissores, muscimol é um potente agonista do GABA, enquanto que o ácido ... A muscarina liga-se a receptores de acetilcolina muscarínicos, levando a excitação dos neurônios que ostentam estes receptores ... quer como um agonista ou antagonista, no local do receptor de acetilcolina muscarínico, e, por conseguinte, o uso de atropina ... ibotênico é um agonista dos receptores de glutamato NMDA e certos receptores metabotrópicos de glutamato que estão envolvidos ...
Agentes despolarizantes são agonistas nos receptores nicotínicos e provocam uma hiperestimulação dos receptores nicotínicos, ... Os efeitos colaterais da interação entre anticolinesterásicos e receptores muscarínicos incluem náuseas e vômitos, bradicardia ... podem ter efeitos sobre os receptores muscarínicos. Se os receptores nicotínicos dos gânglios autonômicos ou da medula adrenal ... afetando também sítios muscarínicos onde ACh é o neurotransmissor. ...
É um éster do ácido acético e da colina, cuja ação é mediada pelos receptores nicotínicos e muscarínicos. Tem uma massa molar ... Agonistas nicotínicos). ... podendo agir em receptores muscarínicos que são metabotropicos( ... funcionam por abertura rápida do canal iônico Receptores muscarínicos - metabotrópicos - associado a uma proteína G É utilizada ...
Eles são dependentes de IPSPs e começam ou em CA3 por receptores de acetilcolina muscarínicos ou em C1 pela ativação do grupo I ... Quando uma elevada concentração de agonista é aplicada por um longo período de tempo (quinze minutos ou mais), a ...
Todas as catecolaminas são derivadas da adrenalina e da noradrenalina, e não são seletivas, agindo como agonistas em todos os ... Uma exceção são as glândulas sudoríparas que recebem inervação simpática mas possuem receptores de acetilcolina muscarínicos, ... agonistas alfa seletivos sintetizados a partir da noradrenalina), a tiramina, a efedrina e a anfetamina (todos sintetizados a ... Agonistas adrenérgicos: - Isoprotenerol (bradicardia ou bloqueio cardíaco) - Doputamina (descompensação cardíaca pós cirurgia ...
Os efeitos anticolinérgicos (muscarínicos) são os efeitos colaterais mais freqüentes dos antidepressivos tricíclicos ... Antidepressivos tetracíclicos: Atuam em um grande número de receptores, como antagonistas ou agonistas inversos dos receptores ...
... especialmente os muscarínicos) e canabinoides já referidos. As drogas alucinógenas, como referido, são assim chamadas por um de ... nos diversos receptores da 5-HT e estudos com pontes radioligantes e experimentos funcionais apontam para o efeito agonista ...
É possível que os agonistas do recetor da dopamina amantadina, sejam úteis no futuro, para minimizar as síndromes de privação.[ ... além de possuir maior afinidade com os recetores muscarínicos M1 e M3. Geralmente, o fumo do crack ou da base livre de cocaína ... Os receptores sigma também são afetados pelo consumo de cocaína, de modo que a droga atua nestes como agonista. Outros ... Agonistas sigma, Teratogênicos, Anorexígenos, Vasoconstritores, Cardiotônicos, Otológicos, Euforizantes, Drogas semi-sintéticas ...
... é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um ... Todos os recetores muscarínicos (M1 a M5) são passíveis de serem bloqueados pela ação da atropina: os existentes nas glândulas ... Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas ...
... tipos de receptores e definição e adrenergicos e muscarinicos e etc. by juliana4cerqueira4c4 in Types > Presentations e ... definição de agonistas e antagonistas, tipos de metabolização, ... agonista. Isso s ocorre, porm, quando o antagonista ocupa um. nmero mnimo de receptores. Se o agonista necessita de um nmero. ... agonista parcial que, mesmo saturando os receptores, causou 80% do. efeito. Por ltimo, o frmaco C (tambm agonista parcial) que ...
Efeitos do agonista muscarínico nebracetam na frequência cardíaca.. PIRROLIDINONAS /farmacol *. AGONISTAS MUSCARÍNICOS / ...
Receptores Muscarínicos (1) * Agonistas Muscarínicos (1) * Proteína Quinase 1 Ativada por Mitógeno (1) ...
Agonistas. Agonistas muscarínicos. · Ésteres de colina: betanecol, carbacol, Ach, metacolina.. · Alcaloides: pilocarpina, ... e em receptores muscarínicos (presentes no neurônio pós ganglionar do sistema nervoso parassimpático e na glândula sudorípara, ...
Cevimelina (30 mg por via oral 3 vezes ao dia) tem menos ação nos receptores muscarínicos M2 (cardíacos) que a pilocarpina e ... Os fármacos que aumentam a produção salivar incluem cevimelina e pilocarpina, ambos agonistas colinérgicos. ... ativando receptores muscarínicos (M3), que elevam a produção e o fluxo de saliva. Os impulsos medulares responsáveis pela ...
LAMA: Broncodilatadores antagonistas muscarínicos de longa ação. LABA: Broncodilatadores beta agonistas de longa ação. ICS: ... β2-agonistas de longa duração de ação), como salmeterol, formoterol, vilanterol, olodaterol, em associação com os LAMA, com ...
Agonistas e antagonistas dos receptores nicotínicos e muscarínicos;. Inibidores da acetilcolinesterase ;. Agentes que atuam na ...
A Atropina (substância ativa) é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos ( ...
... que promovem o aumento do fluxo salivar e lacrimal por serem substâncias agonistas de receptores muscarínicos. Seus efeitos ...
... um antagonista dos receptores muscarínicos de ação prolongada e um agonista seletivo do receptor beta2 de ação prolongada). ... O vilanterol é um agonista seletivo beta2-adrenérgico de ação prolongada (LABA). Os efeitos farmacológicos das drogas agonistas ... é antagonista dos receptores muscarínicos com atividade através de múltiplos subtipos de receptores colinérgicos muscarínicos. ... Isso demonstra a lenta reversibilidade no subtipo M3 de receptores muscarínicos in vitro e a longa duração da atividade in vivo ...
Um agonista muscarínico, a xanomelina, entretanto, demonstrou eficácia na melhora de aprendizado verbal e na memória de curto ... muscarínicos e nicotínicos. Além disso, há estudos que apontam para um papel da inflamação e estresse oxidativo no ... assim como receptores muscarínicos encontram-se em menor quantidade no córtex pré-frontal nessa patologia. Por outro lado, ... muscarínicos, GABAérgicos e nicotínicos no hipocampo, além do sistema canabinoide e ainda receptores adrenérgicos. Todos esses ...
AG agonistas. AI antagonistas & inibidores. AN análise. BL sangue. CF líquido cefalorraquidiano. CH química. CL classificação. ... É comumente utilizada experimentalmente para distinguir subtipos de receptores muscarínicos. Termo preferido. Cloreto de (4-(m- ... É comumente utilizada experimentalmente para distinguir subtipos de receptores muscarínicos.. Nota de indexação:. McN é a sigla ... Droga que ativa seletivamente certas subclasses de receptores muscarínicos, além de ativar os receptores nicotínicos pós- ...
... à alta por vários subtipos de receptores muscarínicos, o que pode esclarecer os efeitos anticolinérgicos (muscarínicos). ... A inibição do NET e a ação agonista parcial do receptor 5HT1A pela norquetiapina podem contribuir para a eficácia terapêutica ... A quetiapina também reverte a ação dos agonistas de dopamina, que é medida tanto em termos comportamentais quanto ... A quetiapina também possui baixa afinidade pelos receptores muscarínicos enquanto que a norquetiapina tem afinidade moderada ...
... nicotínicos e muscarínicos). Os nossos resultados levam-nos a crer que os receptores pré-sinápticos são responsáveis por uma ... é um agonista parcial muscarínico, tendo, supostamente, uma maior afinidade para os receptores M2. (#2) Material Preparação: ... Visto a Atr bloquear os receptores muscarínicos (pré-sinápticos), a Ach vê-se incapacitada de actuar neles e, como tal, não há ... forma a haver uma rápida e máxima activação dos músculos esqueléticos, como inibitórios (muscarínicos, α2, β, receptores para o ...
114 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao ... muscarínicos M1-5; α1-adrenérgico21 e histamina22 H1. Os estudos de comportamento em animais dos efeitos da olanzapina ... Pacientes com psicose10 induzida por droga (agonista114 da dopamina20) associada com doença de Parkinson115: Nos estudos ... Não usar adrenalina163, dopamina20 ou outros agentes simpatomiméticos com atividade beta-agonista114, pois a estimulação beta ...
Agentes Antimuscarínicos use Antagonistas Muscarínicos. Agentes Antiostáticos use Inibidores da Angiogênese. Agentes ...
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Agonista GLP-1 (1) Agrotóxicos goiânia (1) Aldrin (1) Ambiental (1) Amianto exposição mesotelioma (1) Amil (1) Anais congresso ... ou receptores muscarínicos M1-M5 (M1R-M5R). ...
  • A inibição de seus receptores (receptores muscarínicos), com antidrepressivos tricíclicos, por exemplo, pode causar efeitos colaterais como a boca seca, constipação, retenção urinária, confusão mental e até visão turva. (wikipedia.org)
  • A muscarina é um agonista não seletivo dos receptores muscarínicos de acetilcolina. (wikipedia.org)
  • 4] Farmacodinâmica Muscarina imita a ação do neurotransmissor acetilcolina agonizando os receptores muscarínicos de acetilcolina. (wikipedia.org)
  • Existem cinco tipos diferentes de receptores muscarínicos: M 1, M 2, M 3, M 4 e M5. (wikipedia.org)
  • A maioria dos agonistas para receptores muscarinos não são seletivos. (wikipedia.org)
  • Além disso, os receptores muscarínicos também sinalizam através de outras vias, por exemplo, através da modulação do complexo G beta-gama dos canais de potássio. (wikipedia.org)
  • Os ventrículos cardíacos contêm receptores muscarínicos que medeiam uma diminuição na força das contrações, levando a uma pressão arterial mais baixa. (wikipedia.org)
  • Tudo sobre a introdução a farmacolgia, definição de agonistas e antagonistas, tipos de metabolização, tipos de receptores e definição e adrenergicos e muscarinicos e etc. (scribd.com)
  • A acetilcolina tem ação tanto em receptores nicotínicos (que estão presentes no sistema nervoso somático, na sinapse ganglionar do sistema nervoso autônomo e na medula da suprarrenal) e em receptores muscarínicos (presentes no neurônio pós ganglionar do sistema nervoso parassimpático e na glândula sudorípara, do sistema nervoso simpático). (ufc.br)
  • Os impulsos eferentes provocam liberação de acetilcolina nos terminais nervosos das glândulas salivares, ativando receptores muscarínicos (M 3 ), que elevam a produção e o fluxo de saliva. (msdmanuals.com)
  • Sustancia que activa selectivamente ciertas subclases de receptores muscarínicos y también los receptores nicotínicos postganglionares. (bvsalud.org)
  • Se utilizan con frecuencia experimentalmente para distinguir subtipos de receptores muscarínicos. (bvsalud.org)
  • Droga que ativa seletivamente certas subclasses de receptores muscarínicos, além de ativar os receptores nicotínicos pós-ganglionares. (bvsalud.org)
  • É comumente utilizada experimentalmente para distinguir subtipos de receptores muscarínicos. (bvsalud.org)
  • Foi-nos permitido concluir que na junção neuromuscular existem, a nível pós-sináptico, receptores nicotínicos (NM), enquanto que a nível pré-sináptico se verifica a existência de ambos os receptores colinérgicos (nicotínicos e muscarínicos). (pdfdrugs.com)
  • A atropina (Atr) é um antagonista muscarínico que tem diferente afinidade para os subtipos de receptores existentes, consoante a concentração em que é utilizada A Pilocarpina (Pil) é um agonista parcial muscarínico, tendo, supostamente, uma maior afinidade para os receptores M2. (pdfdrugs.com)
  • LAMA: Broncodilatadores antagonistas muscarínicos de longa ação. (bvs.br)
  • Efeitos do agonista muscarínico nebracetam na frequência cardíaca. (bvsalud.org)
  • Também as pessoas com uma obstrução no trato gastrointestinal ou urinário não são prescritos agonistas de muscarina porque irá agravar a obstrução. (wikipedia.org)
  • 5] Uso clínico Os agonistas muscarínicos são usados como drogas no tratamento do glaucoma, íleo paralítico pós-operatório, megacólon congênito, retenção urinária e xerostomia. (wikipedia.org)
  • O tratamento é feito com: Broncodilatadores inalatórios ( beta-2-agonistas. (msdmanuals.com)
  • Os resultados sugerem que os médicos devem "estar muito vigilantes em relação a quaisquer sintomas cardiovasculares no prazo de 30 dias do início dos agonistas β 2 de ação prolongada, ou do tratamento com antagonistas muscarínicos de ação prolongada para a doença pulmonar obstrutiva crônica", advertem os autores. (medscape.com)
  • LAMA: Broncodilatadores antagonistas muscarínicos de longa ação. (bvs.br)
  • LABA: Broncodilatadores beta agonistas de longa ação. (bvs.br)
  • Agonistas do receptor beta2-adrenérgico e beta-agonistas relaxam os músculos lisos dos brônquios, diminuem a desgranulação dos mastócitos e a liberação de histamina, inibem o extravasamento microvascular nas vias respiratórias e aumentam a depuração mucociliar. (msdmanuals.com)
  • Taquicardia e tremor são os efeitos adversos agudos mais comuns dos beta-agonistas inaláveis e têm relação com a dose. (msdmanuals.com)
  • Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico. (wikipedia.org)
  • Agonistas muscarínicos são os mais frequentemente usados quando se deseja aumentar o tônus da musculatura lisa, especialmente no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e no olho. (bvsalud.org)
  • A atropina é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. (wikipedia.org)
  • Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas colinérgicos nos locais recetores do órgão efetor for aumentada suficientemente. (wikipedia.org)
  • Outros Exemplos: Salmeterol e Formoterol ( uma nova geração de fármacos agonistas ) são fármacos de longa duração (12h ) e de alta lipossolubilidade. (ufc.br)
  • Os b-agonistas estimulam a adenilato ciclase e aumentam a formação AMPc intracelular. (ufc.br)