Anti-helmíntico benzimidazólico de largo espectro, relacionado estruturalmente com o MEBENDAZOL, que é eficaz contra muitas doenças.
Agentes destrutivos para os vermes parasitários. São usados terapeuticamente para tratar a HELMINTÍASE, tanto no homem como nos animais.
Fármacos usados para tratar infestação por tênias no homem ou nos animais.
Benzimidazol que atua interferindo no METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS e inibindo a polimerização dos MICROTÚBULOS.
Infecção causada pela infestação da forma larvária de Tênias do gênero Echinococcus. Fígado, pulmões e rins são as áreas mais comuns de infestação.
Mistura composta na maior parte de avermectina H2B1a (RN 71827-03-7) com pouca avermectina H2B1b (Rn 70209-81-3), que são macrolídeos obtidos de STREPTOMYCES avermitilis. Esta mistura se liga aos canais de cloreto controlados por glutamato causando aumento na permeabilidade e hiperpolarização de células nervosas e musculares. Interagem também com outros CANAIS DE CLORETO. É um antiparasitário de amplo espectro e ativo contra microfilárias de ONCHOCERCA VOLVULUS, mas não contra a forma adulta.
Anti-helmíntico utilizado principalmente na forma de citrato no tratamento da filaríase, particularmente nas infestações por Wuncheria bancrofti ou Loa loa.
Gênero de TÊNIAS muito pequenas da família Taeniidae. A forma adulta é encontrada em vários CARNÍVOROS, mas não em humanos. Em humanos, a forma larval é observada em certas circunstâncias epidemiológicas.
Doença hepática causada por infecção com tênias parasitas do gênero ECHINOCOCCUS, como "Echinococcus granulosus" ou "Echinococcus multilocularis". Os ovos ingeridos do Echincoccus se alojam na mucosa intestinal. A migração das larvas para o fígado através da VEIA PORTA produz vesículas aquosas (Cistos Hidatídicos).
Agentes farmacológicos destrutivos para os nematoides da superfamília Filarioidea.
Anti-helmíntico usado na maioria das infestações por esquistossoma e muitos cestódeos.
A infecção por nematoides do gênero ASCARIS. A ingestão de ovos infecciosos causa diarreia e pneumonite. Sua distribuição é mais prevalente em áreas de saneamento básico insuficiente e onde fezes humanas são usadas como fertilizante.
Espécie de tênia hidátide (classe CESTODA, família Taeniidae) cuja forma adulta infecta o TRATO DIGESTÓRIO de CÃES, outros caninos e GATOS. A forma larval infecta OVINOS, PORCOS, CAVALOS e pode infectar o intestino de humanos, de onde migram para vários órgãos e formam CISTOS HIDÁTICOS permanentes.
A infecção por nematoides do gênero TRICHURIS, conhecido no passado por Trichocephalus.
Espécie de nematoide parasita mais comumente encontrado no intestino humano. Apresenta distribuição mundial, embora tenha maior prevalência em áreas de saneamento deficiente. Infestação humana com A. lumbricoides é adquirida pela ingestão de ovos embrionados inteiros presentes em solo contaminado.
As infestações por parasitas do sistema linfático humano causadas pela WUCHERERIA BANCROFTI ou BRUGIA MALAYI. Ela também é chamada de filaríase linfática (ou elefantíase filárica).
A infestação com vermes parasitas da classe dos helmintos.
Fármacos usados para tratar ou para prevenir infecções parasitárias.
Substâncias usadas no tratamento ou no controle das infestações por nematoides. Também são usados na prática veterinária.
A infecção em homens e animais por ancilóstomas duodenais que não sejam aqueles do gênero Ancylostoma ou Necator, para os quais os termos à disposição são a ANCILOSTOMÍASE E NECATORÍASE.
Gênero de vermes nematoides que compreende as whipworms (ou vermes em forma de chicote).
Antinematódeo benzimidazólico utilizado na medicina veterinária.
Infecção do encéfalo, medula espinal ou estruturas perimeningeanas com formas larvais do gênero TAENIA (principalmente T. solim em humanos). As lesões formadas pelo organismo são conhecidas como cisticercos. A infecção pode ser subaguda ou crônica e a gravidade dos sintomas depende da gravidade da resposta imune do hospedeiro e do local das várias lesões. Os ATAQUES representam a manifestação clínica mais frequente, embora déficits neurológicos focais possam ocorrer. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch27, pp46-50)
Verme branco e em forma de fio que causa elefantíase, linfangite e quilúria por interferir com a circulação linfática. As microfilárias são encontradas no sangue circulante e são transportadas por mosquitos.
Infecção com FUNGOS do gênero ENCEPHALITOZOON. As lesões geralmente ocorrem no CÉREBRO e nos túbulos renais. Nos MAMÍFEROS, outros locais de infecção são FÍGADO, GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, NERVO ÓPTICO, RETINA e MIOCÁRDIO.
A infecção por nematoides do gênero STRONGYLOIDES. A presença das larvas pode produzir pneumonite e a presença do verme adulto no intestino pode causar uma diarreia moderada a grave.
Ordem de nematoides da subclasse SECERNENTEA. Suas características incluem sistema excretor em forma de H com duas glândulas subventrais.
Determinação do número de ovos de parasitas nas fezes.
Infecção dos INTESTINOS com PARASITAS, geralmente envolvendo VERMES PARASITAS. Infecções com vermes cilíndricos (INFECÇÕES POR NEMATOIDES) e tênias (INFECÇÕES POR CESTOIDES) também são conhecidas como HELMINTÍASES.
Gênero de FUNGOS originalmente considerado membro da classe SPOROZOEA, mas atualmente reconhecido como parte da classe MICROSPOREA.
Agentes usados para tratar infestações por cestoides, trematoides ou por outros vermes chatos no ser humano ou nos animais.
Gênero de grandes tênias ou solitárias.
A infecção por helmintos dos pulmões causada por Echinococcus granulosus e por Echinococcus multiocularis.
Infecção por CYSTICERCUS, a forma larvar de várias vermes cestoides do gênero Taenia (geralmente T. solium em humanos). Em humanos penetram a parede intestinal e invadem o tecido subcutâneo, cérebro, olhos, músculo, coração, fígado, pulmões e peritônio. O comprometimento cerebral resulta em NEUROCISTICERCOSE.
Espécie de nematoide parasita amplamente distribuído em países tropicais e subtropicais. As fêmeas e suas larvas habitam a mucosa do trato intestinal onde causam ulceração e diarreia.
Este grupo (vulgarmente conhecido como de vermes parasitas) inclui ACANTOCÉFALOS, NEMATOIDES e PLATELMINTOS. São considerados helmintos (por alguns autores) algumas espécies de SANGUESSUGAS que podem se tornar temporariamente parasitas.
Substâncias que destroem protozoários.
As infecções causadas por larvas de nematoides que nunca atingem o estágio adulto e que migram através de vários tecidos do organismo. Elas normalmente infectam a pele, os olhos e as vísceras no homem. O Ancylostoma brasiliensis causa a larva migrans cutânea. O Toxocara causa a larva migras visceral.
As infecções por nematoides, gerais ou não especificadas.
Infecções leves a graves do olho e estruturas adjacentes (anexos) pelos adultos ou larvas de parasitas protozoários ou metazoários.
Infecções com nematoides da superfamília FILARIOIDEA. A presença de vermes vivos no corpo é principalmente assintomática, mas a morte dos vermes adultos causa a inflamação granulomatosa e fibrose permanente. Os organismos do gênero Elaeophora infectam alces silvícolas e carneiro doméstico causando necrose isquêmica do cérebro, cegueira e dermatose facial.
Infecção por parasitas causada pelo nematoide Loa loa. O vetor de transmissão desta infecção é a mosca do cavalo (Tabanus) ou a mosca do cervo ou a mosca da manga (Chrysops). A larva pode ser visualizada logo abaixo da pele ou passando através da conjuntiva. As lesões oculares não são incomuns. A doença é geralmente leve e indolor.
A fase pré-larval de Filarioidea no sangue e outros tecidos de mamíferos e aves. São retiradas destes hospedeiros por insetos hematófagos nos quais ocorre a metamorfose para larvas maduras.
Benzimidazol substituído na posição 2 inicialmente introduzido em 1962. É ativo contra vários nematódeos e é a droga de escolha para a ESTRONGILOIDÍASE. Tem efeitos colaterais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e potencial hepatotóxico (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, p919).
Espécie de tênia (gênero TAENIA) que infecta os suínos. Os homens a adquirem pela ingestão de porco defumado ou mal-cozido.
Doenças de pele causadas por ARTRÓPODES, HELMINTOS ou outros parasitas.
Espécie de nematoides parasitas, distribuída pelas ilhas do Pacífico, que infesta os pulmões de ratos domésticos. Infestação do homem, causada pelo consumo de lesmas cruas ou caracóis terrestres, resulta em meningite eosinofílica.
Superfamília de nematódeos uncinados parasitas que compreendem quatro gêneros: ANCYLOSTOMA, NECATOR, Bunostomum e Uncinaria. ANCYLOSTOMA e NECATOR ocorrem em humanos e outros mamíferos. Bunostomum é comum em ruminantes e Uncinaria, em lobos, raposas e cães.
Espécie de FUNGO parasita, intracelular, encontrado no CÉREBRO, CORAÇÃO e RINS de vários MAMÍFEROS. A transmissão ocorre provavelmente pela ingestão dos ESPOROS FÚNGICOS.
Gênero de nematoides parasitas que ocorre em mamíferos incluindo o homem. A infestação de humanos ocorre pela penetração de larvas pela pele ou pela ingestão de peixe mal cozido.
Ordem de FUNGO parasitário encontrado principalmente em ARTRÓPODES, PEIXES e alguns VERTEBRADOS incluindo humanos. Compreende duas subordens: Pansporoblastina e APANSPOROBLASTINA.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Infeção por TRICHINELLA. É causada pela ingestão de carne crua ou mal cozida que estiver infectada com larvas de vermes nematoides do gênero TRICHINELLA. Todos os membros do gênero TRICHINELLA podem afetar humanos, além da TRICHINELLA SPIRALIS, o agente etiológico tradicional. É distribuído em boa parte do mundo e é reemergente em algumas partes como um dano à saúde pública e um problema de segurança alimentar.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
As infecções por nematoides da ordem STRONGYLIDA.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Gênero de nematoides parasitas amplamente distribuídos como parasitas intestinais de mamíferos.
Infecções com FUNGOS do filo MICROSPORÍDIOS.
Espécie de EUCARIOTO parasita que se adere à mucosa intestinal e se alimenta de secreções mucosas. Grosseiramente, o organismo possui a forma de pera e sua motilidade é de certa forma errática, com oscilação vagarosa pelo eixo longitudinal.
As infecções do CÉREBRO, MEDULA ESPINHAL ou MENINGES causadas por HELTMINTOS (vermes parasitas).

Albendazol é um tipo de medicamento antiparasitário conhecido como anti-helmíntico, usado no tratamento de vários tipos de infestações parasitárias intestinais e extraintestinais. Atua inibindo a polimerização dos tubulinas, o que impede a formação dos microtúbulos nos vermes parasitas, levando assim à sua morte.

Este fármaco é eficaz contra uma variedade de parasitas, incluindo nematelmintos (como Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus), cestodes (tais como Taenia saginata, Taenia solium, Hymenolepis nana e Echinococcus granulosus) e tremátodos (como Schistosoma spp., Fasciola hepatica e Opisthorchis viverrini).

Albendazol geralmente é bem tolerado, mas podem ocorrer efeitos colaterais como dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, perda de apetite e erupções cutâneas. Em casos raros, mais sérios efeitos adversos podem incluir neutropenia, hepatotoxicidade e, em crianças pequenas, anemia microcítica.

A posologia e a duração do tratamento com albendazol dependem do tipo e da gravidade da infestação parasitária, bem como da idade e do peso do paciente. É importante seguir as orientações do médico para o uso adequado deste medicamento.

Anti-helmínticos são medicamentos usados para tratar infestações por parasitas helmintos, também conhecidos como vermes. Esses medicamentos funcionam destruindo ou expulsando os parasitas dos tecidos do corpo humano, interrompendo seu ciclo de vida e prevenindo assim a disseminação da infestação. Alguns anti-helmínticos são específicos para determinados tipos de vermes, enquanto outros podem ser eficazes contra uma ampla gama de espécies. É importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico sobre o uso adequado desses medicamentos, pois cada caso pode requerer um tratamento diferente dependendo da gravidade da infestação e do tipo de verme envolvido.

Desculpe, "Anticestoides" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. Parece que houve uma falha na introdução do termo ou talvez tenha sido mal-escrito. Se pudesse fornecer mais contexto ou esclarecer o que deseja saber, eu estararia feliz em ajudar a esclarecer sua dúvida.

No entanto, "Cestoides" refere-se a um grupo de vermes parasitas platelmintos pertencentes à classe Cestoidea, que inclui espécies como a teníase e a hidatidose causadas por *Taenia solium* e *Echinococcus granulosus*, respectivamente. "Anti-" geralmente indica algo contra ou oposto, então talvez esteja procurando por informação relacionada a algo que é anti-cestóide (anti-parasitário para esses vermes específicos). Se puder fornecer mais detalhes, posso tentar atualizar minha resposta.

Mebendazol é um tipo de medicamento anti-helmíntico (ou antiparasitário), usado principalmente para tratar infestações por vermes intestinais, como o oxiúro, anquilostoma, ascáris e tênia. Ele funciona interrompendo a capacidade dos vermes de absorverem glicose, um carboidrato necessário à sua sobrevivência, resultando em sua eventual morte e expulsão natural do organismo.

A classe terapêutica do mebendazol é a das benzimidazóis, que também inclui outros fármacos anti-helmínticos como o albendazol e o flubendazol. O mebendazol está disponível em diversas formas farmacêuticas, incluindo comprimidos, suspensões e soluções, e geralmente é bem tolerado, embora possa causar efeitos colaterais leves como náuseas, vômitos ou diarréia.

Como qualquer medicamento, o mebendazol deve ser utilizado sob orientação médica, especialmente em crianças, gestantes ou lactantes, para garantir a sua segurança e eficácia no tratamento da infestação parasitária.

Equinococose é uma infecção zoonótica causada pelo parasita cestóide Echinococcus spp. Existem dois tipos principais de equinococose que afetam os seres humanos: Equinococose Cística (CE) e Equinococose Alveolar (EA). A CE é geralmente causada pelo Echinococcus granulosus e a EA pelo Echinococcus multilocularis.

Na CE, os ovos do parasita são ingeridos por acidente, geralmente ao longo da cadeia alimentar, quando humanos consomem vegetais ou água contaminados com fezes de animais infectados (como cães e gatos). Isso resulta no desenvolvimento de vesículas cheias de líquido (cisticercos) nos órgãos internos, principalmente no fígado. A infecção pode ser assintomática por anos, mas à medida que as vesículas crescem, podem causar sintomas como dor abdominal, náusea, vômito e perda de peso.

A EA é menos comum do que a CE, mas geralmente mais grave. É transmitida pela ingestão de ovos de Echinococcus multilocularis presentes em alimentos ou água contaminados com fezes de animais predadores infectados (como raposas e coiotes). A infecção resulta no desenvolvimento de lesões alveolares infiltrativas nos órgãos internos, principalmente no fígado. Essas lesões podem crescer lentamente ao longo dos anos, causando sintomas como dor abdominal, perda de peso e icterícia. A EA pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico de equinococose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmação laboratorial por meio de testes sorológicos ou biopsia. O tratamento geralmente inclui a administração de medicamentos antiparasitários, como albendazol ou mebendazol, e possivelmente cirurgia para remover as lesões. A prevenção da infecção por equinococose envolve medidas higiênicas básicas, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem a carne e evitar o contato com fezes de animais selvagens ou domésticos infectados.

Ivermectina é um fármaco antiparasitário amplamente utilizado em medicina humana e veterinária. Foi descoberto na década de 1970 e desde então tem sido usado para tratar uma variedade de infestações parasitárias, incluindo onchocercose, strongiloidíase, escabicide e pediculose em humanos. Também é eficaz contra vários outros vermes e insetos que afetam animais.

A ivermectina atua interrompendo o ciclo de vida dos parasitas, paralisando ou matando-os ao afetar seus sistemas nervoso e reprodutivo. É geralmente seguro e bem tolerado, mas podem ocorrer efeitos adversos em alguns indivíduos, especialmente em doses altas. Esses efeitos adversos podem incluir reações alérgicas, erupções cutâneas, prisão de ventre, diarreia, tontura e vômitos. Em casos raros, a ivermectina pode causar problemas neurológicos graves em pessoas com infestações parasitárias do sistema nervoso central.

Embora a ivermectina seja frequentemente usada para tratar infestações parasitárias, recentemente tem havido um interesse crescente em sua possível eficácia contra vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. No entanto, é importante notar que os estudos sobre seu uso contra vírus ainda estão em andamento e seus benefícios clínicos não foram plenamente estabelecidos ou aprovados pela comunidade científica e médica.

La dietilcarbamazina (DEC) é un fármaco antiparasitário que se utiliza principalmente para tratar as infeccións polifarentais por worms redondos, como a loa loa, onchocerca volvulus e wuchereria bancrofti. É tambén utilizado no tratamento da filariase linfática. A DEC actúa matando os vermes adultos e as larvas encefálicas da loa loa, impedindo así a progresión da enfermidade.

A DEC pertence a un grupo de fármacos chamados carbamatos. Traballa bloqueando o funcionamento do sistema nervoso central dos worms, paralizándolos e matándolos finalmente. A DEC tamén actúa sobre o sistema inmunológico, modulando a resposta inflamatoria e reducindo a sintomatoloxía da enfermidade.

A DEC está dispoñible en forma de comprimidos ou suspensión oral para administrar por vía oral. A dosificación e duración do tratamento dependen do tipo e gravedade da infección, así como da resposta individual ao fármaco. Entre os efectos secundarios máis comúns associados co uso de DEC están os náuseas, vómitos, diarrea, cefaleas, erupcións cutáneas e prurito.

Como outros fármacos antiparasitarios, a DEC debe ser utilizada co control médico e seguindo as instruccións do profesional sanitario, dado que o seu uso incorrecto pode provocar efectos adversos graves ou falecimento. Além diso, é importante resaltar que a resistencia bacteriana a este tipo de fármacos está aumentando, por lo que se recomienda un uso responsable e racional dos mesmos.

"Echinococcus" é um género de tremátodes da família Taeniidae que inclui várias espécies parasitas, sendo as mais relevantes em termos clínicos o *Echinococcus granulosus* e o *Echinococcus multilocularis*. Estes vermes causam infecções nos humanos através da ingestão de ovos presentes em fezes de animais infectados, geralmente cães ou outros canídeos.

No caso do *Echinococcus granulosus*, a infecção humana pode resultar na formação de quistes hidatídicos, geralmente nos pulmões e no fígado, mas que podem também ocorrer em outros órgãos. Estes quistes crescem lentamente ao longo de vários anos e raramente causam sintomas durante as primeiras fases da doença. No entanto, se os quistes forem grandes o suficiente, podem comprimir tecidos adjacentes e causar dor, tosse, falta de ar ou outros sintomas dependendo da localização do quiste.

No caso do *Echinococcus multilocularis*, a infecção humana pode resultar em uma forma mais agressiva de echinococcoses, conhecida como equinococcoses alveolar, que se manifesta clinicamente como um tumor maligno do fígado. A doença progressa lentamente ao longo de vários anos e pode resultar em complicações graves, incluindo insuficiência hepática e morte, se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico de echinococcoses baseia-se geralmente em exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, bem como em testes sorológicos para detectar anticorpos contra o parasita. O tratamento pode incluir cirurgia para remover os quistes hidatídicos, medicamentos antiparasitários para matar o parasita e terapia de suporte para tratar as complicações da doença. A prevenção da infecção baseia-se em medidas higiénicas básicas, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem a carne e evitar o contato com animais selvagens ou domésticos infectados.

A Equinococose Hepática é uma infecção parasitaria causada pelo estadiamento adulto do parásito Echinococcus granulosus no fígado. A infecção ocorre geralmente após a ingestão de ovos do parasita, que são excretados na fezes de cães e outros animais caninos.

Após a ingestão, as larvas do parásito migram para o fígado, onde se desenvolvem em grandes cisticercos (bolsas cheias de líquido contendo protoscólex infecciosos) ao longo de alguns anos. Esses cisticercos podem causar danos ao tecido hepático e, à medida que crescem, podem comprimir estruturas adjacentes, levando a sintomas como dor abdominal, icterícia, náuseas e vômitos.

A Equinococose Hepática é frequentemente assintomática e pode ser diagnosticada apenas com exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover os cisticercos, juntamente com terapia medicamentosa com agentes antiparasitários, como albendazol ou mebendazol, para reduzir o risco de recidiva. A prevenção é essencial e inclui medidas de higiene adequadas, como lavagem de mãos frequente, especialmente após o contato com cães ou outros animais caninos, e evitar a ingestão de vegetais crus ou mal lavados que possam estar contaminados com ovos do parasita.

Filaricidas são um grupo de medicamentos antiparasitários usados para tratar infestações por vermes redondos (nematodos) conhecidos como filariases. Esses medicamentos atuam matando as larvas e os adultos dos parasitas, incluindo Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Loa loa, que causam doenças como elefantíase, dermatite de Creole e filariose do olho. Os fármacos filaricidas mais comuns incluem dietilcarbamazina, ivermectina e albendazol, geralmente administrados em combinação para aumentar a eficácia terapêutica e reduzir o risco de resistência aos medicamentos. O tratamento com filaricidas é frequentemente parte de programas de saúde pública e controle de doenças, especialmente em regiões onde as infestações por filariases são endêmicas.

Praziquantel é um fármaco anti-helmíntico utilizado no tratamento de infestações por diversos tipos de parasitas tremátodes, incluindo schistosoma (também conhecida como bilharzia), trematóides intestinais e outras infestações causadas por minhocas. O mecanismo de ação do praziquantel envolve a alteração dos canais de cálcio dependentes de voltagem nas membranas musculares dos parasitas, levando à sua paralisia e expulsão do corpo hospedeiro. É geralmente bem tolerado, com efeitos adversos leves a moderados, como dor abdominal, diarreia e náuseas. No entanto, em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves. O praziquantel está disponível em comprimidos para administração oral e é frequentemente usado em programas de saúde pública em regiões onde as infestações por tremátodes são endémicas.

Ascaríase é uma infecção intestinal causada pelo parasita redondo nemátode chamado Ascaris lumbricoides, que também é conhecido como verme solitário ou minhoca. Essa infecção ocorre quando as pessoas ingerem ovos do parasita, geralmente por meio da contaminação de alimentos ou água contaminados com fezes infectadas.

Após a ingestão, os ovos eclodem no trato digestivo e as larvas liberadas penetram na parede do intestino delgado, passando para o sangue e se disseminam pelo fluxo sanguíneo até atingirem os pulmões. Lá, elas se desenvolvem em formas adultas, sobem as vias respiratórias, são deglutidas e retornam ao intestino delgado, onde se fixam no revestimento do intestino e começam a produzir ovos.

Os sintomas da ascariase podem variar consideravelmente, dependendo do número de vermes presentes no intestino. Em casos leves, as pessoas podem não apresentar nenhum sintoma ou experimentar apenas sintomas discretos, como cólicas abdominais e diarréia. No entanto, em infecções graves, os vermes podem causar obstrução intestinal parcial ou total, perforação do intestino, inflamação pélvica e outras complicações graves que requerem tratamento médico imediato.

O diagnóstico de ascariase geralmente é confirmado pela detecção de ovos ou vermes adultos no exame de fezes. Os medicamentos anti-helmínticos, como mebendazol e albendazol, são eficazes no tratamento da infecção e podem ser administrados sob orientação médica. Além disso, é importante adotar medidas preventivas, como a higiene pessoal cuidadosa, o lavado regular das mãos com água e sabão e a cozinha adequada dos alimentos, para reduzir o risco de infecção por vermes intestinais.

"Echinococcus granulosus" é um pequeno verme plano (tênida) que causa hidatidose, uma infecção parasitária zoonótica. O ciclo de vida desse parásito envolve dois hospedeiros: os cães e outros canídeos são os hospedeiros definitivos, enquanto os humanos e outros animais herbívoros (como ovelhas, gado e camelos) servem como hospedeiros intermediários acidentais.

A infecção humana geralmente ocorre após a ingestão de ovos do parásito excretados nos fezes dos hospedeiros definitivos. Dentro do corpo humano, as larvas eclodem dos ovos, migram para órgãos internos (como fígado e pulmões) e formam cistos hidatídicos, que podem crescer ao longo de anos, causando danos teciduais progressivos e complicações clínicas. Os sinais e sintomas variam dependendo do local e do tamanho dos cistos, mas geralmente incluem dor abdominal, falta de ar, tosse e, em casos graves, insuficiência orgânica.

A hidatidose é uma doença global, com maior prevalência nas regiões pastorais da América do Sul, Ásia Central e Mediterrâneo. A prevenção inclui medidas de controle veterinário, como o tratamento dos hospedeiros definitivos (cães) e a vacinação dos hospedeiros intermediários (ovelhas), além da higiene pessoal e alimentar adequada. O diagnóstico geralmente é feito por meio de imagem médica (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e confirmação laboratorial (serologia ou detecção de DNA do parasita). O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia (com drogas como albendazol ou mebendazol) ou uma combinação dessas abordagens.

Tricuríase é uma infecção intestinal causada pelo parasita Trichuris trichiura, comumente conhecido como verme-de-bota. A infecção geralmente ocorre quando pessoas ingerem alimentos ou água contaminados com ovos do parasita. Depois de se desenvolverem em humanos, as larvas emergem dos ovos e migram para o intestino delgado, onde se fixam à parede do cólon e começam a se multiplicar.

Os sintomas da tricuríase podem incluir diarreia, dor abdominal, náuseas, perda de apetite e desconforto abdominal geral. Em casos graves, especialmente em crianças, a infecção pode causar anemia, retardo do crescimento e desenvolvimento, e outras complicações graves. A tricuríase é frequentemente associada à pobreza e à falta de saneamento básico, como água potável segura e instalações sanitárias adequadas.

O diagnóstico da tricuríase geralmente é feito através de um exame de fezes que identifica os ovos do parasita. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, como mebendazol ou albendazol, que podem ser administrados por via oral. Em casos graves, especialmente em crianças, pode ser necessário um tratamento adicional para prevenir complicações e promover a recuperação.

Ascaris lumbricoides é um tipo de verme parasita redondo que pertence ao filo Nematoda. É o maior dos nemátodes que infectam humanos e pode atingir até 35 cm de comprimento. Ascaris lumbricoides é a causa mais comum de ascariose, uma infecção intestinal que afeta centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões com condições sanitárias precárias e escassez de saneamento básico.

A infecção por Ascaris lumbricoides geralmente ocorre quando as pessoas ingerem ovos do parasita presentes no solo contaminado, especialmente em alimentos ou bebidas contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no trato digestivo, liberando larvas que migram para os pulmões através da corrente sanguínea. Nos pulmões, as larvas se transformam em formas imaturas, sobem pelos brônquios e são expelidas pela tosse, sendo deglutidas novamente e passando pelo trato digestivo, onde se desenvolvem em vermes adultos.

Os sintomas da ascariose podem variar desde casos assintomáticos até infecções graves que causam obstrução intestinal, inflamação dos pulmões e outras complicações. Os sintomas mais comuns incluem:

1. Dor abdominal
2. Náuseas e vômitos
3. Diarreia ou constipação
4. Perda de apetite e perda de peso
5. Tosse e falta de ar (nos casos em que as larvas migram para os pulmões)

O tratamento da ascariose geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminthics, como mebendazol ou albendazol, que matam o verme parasita. A prevenção inclui a adoção de medidas higiênicas básicas, como lavar as mãos com frequência e cozinhar bem os alimentos, especialmente verduras e frutas.

Filariose Linfática é uma infecção parasitária tropical causada por nemátodes (vermes redondos) do gênero Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori. Estes vermes são transmitidos ao ser humano através de picadas de mosquitos infectados durante a noite. Os filários adultos residem e se reproduzem nos vasos linfáticos dos humanos, causando inflamação e obstrução mecânica do sistema linfático.

A infecção leva a diversos sintomas clínicos, dependendo da localização e gravidade da doença. Os sinais mais comuns incluem inchaço dos tecidos moles (linfedema), aumento do tamanho dos gânglios linfáticos (limfangite) e, em casos graves, elefantíase, uma forma grave de inchaço que afeta principalmente as pernas. Outros sintomas podem incluir febre, dor articular e dor abdominal.

A Filariose Linfática é geralmente diagnosticada com base em exames clínicos e laboratoriais, como a detecção de microfilárias no sangue ou na pele. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, como diethylcarbamazine (DEC), ivermectina e albendazol, que matam as formas juvenis dos vermes. Em casos avançados, a cirurgia pode ser necessária para remover os filários adultos ou para tratar complicações graves, como elefantíase.

A prevenção da Filariose Linfática geralmente envolve o controle do mosquito vetor e a administração em massa de medicamentos antiparasitários em áreas endêmicas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como objetivo eliminar a Filariose Linfática como problema de saúde pública em todo o mundo até 2030.

Helmintíase é um termo usado em medicina para se referir a qualquer infecção ou doença causada por vermes parasitas, também conhecidos como helmintos. Esses parasitas podem ser divididos em três categorias principais: tremátodes (como a fasciola e a esquistossoma), cestóides (como a taenia e a echinococcus) e nematóides (como o ascaris e o ancylostoma). Essas infecções podem ocorrer quando as larvas ou os ovos dos helmintos são ingeridos ou entram em contato com a pele, dependendo do tipo de parasita. Os sinais e sintomas variam amplamente, dependendo do local da infecção e do tipo de parasita, mas podem incluir diarreia, dor abdominal, perda de peso, anemia e outros sintomas graves em casos mais severos. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários específicos para o tipo de helminta em questão.

Antiparasitários são medicamentos ou fármacos que são usados para tratar infestações por parasitas, como vermes intestinais, protozoários e outros organismos parasíticos que podem infectar humanos e animais. Esses medicamentos funcionam interrompendo o ciclo de vida do parasita ou matando-o diretamente, o que pode ajudar a controlar a infestação e prevenir a propagação adicional do parasita.

Existem diferentes tipos de antiparasitários disponíveis no mercado, cada um com mecanismos de ação específicos contra diferentes tipos de parasitas. Alguns exemplos incluem:

* Albendazol e Mebendazol: são usados para tratar infestações por vermes intestinais como teníase, ascariose e ancilostomose. Eles funcionam inibindo a polimerização dos tubulinas, o que impede a formação de microtúbulos nos parasitas, levando à sua morte.
* Metronidazol: é um antibiótico usado para tratar infestações por protozoários como Giardia lamblia e Trichomonas vaginalis. Ele funciona interferindo no metabolismo do parasita e causando a formação de radicais livres, o que leva à morte do parasita.
* Praziquantel: é usado para tratar infestações por trematóides como Schistosoma spp. e outros vermes planos. Ele funciona alterando a permeabilidade da membrana do parasita, levando à sua morte.

Antes de tomar qualquer antiparasitário, é importante consultar um médico ou um profissional de saúde para obter orientação sobre o medicamento adequado e a dosagem correta, especialmente em crianças e idosos. Além disso, é importante seguir as instruções do médico cuidadosamente e completar todo o curso do tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam antes do final do tratamento.

Antinematódeos são medicamentos ou substâncias utilizadas no tratamento de infestações por nematoides (vermes redondos) em humanos e animais. Esses agentes parasitários podem causar diversas doenças, como ascaridíase, ancilostomose, strongiloidose, entre outras.

Existem diferentes classes de antinematódeos, sendo os benzimidazóis (como albendazol e mebendazol) e as lactonas macrocíclicas (ivermectina e moxidectina) algumas das mais comuns. Cada um desses agentes atua de maneira específica sobre os nematoides, podendo interferir no metabolismo dos carboidratos, na polaridade da membrana celular ou até mesmo nos mecanismos de ligação às células hospedeiras.

A escolha do antinematódeo adequado dependerá do tipo de nematóide infestante, da localização da infestação no corpo humano ou animal e da gravidade da doença. Além disso, é importante considerar a segurança e os possíveis efeitos adversos desses medicamentos, especialmente em crianças, gestantes e idosos.

Em resumo, antinematódeos são essenciais no combate às infestações por vermes redondos, contribuindo para o alívio dos sintomas e à prevenção da disseminação desses parasitas.

Uncinariasis é uma infecção intestinal causada pelo parasita redondo Uncinaria, que se encontra predominantemente em cães e gatos. No entanto, também pode infectar humanos, especialmente crianças, que entram em contato com fezes de animais infetados ou com o solo contaminado. A infecção humana é rara e geralmente leve.

A Uncinaria adulta habita no intestino delgado do hospedeiro, onde se alimenta de seu conteúdo. As fêmeas põem ovos que são eliminados com as fezes do animal infectado. A infecção humana ocorre quando as larvas presentes nas fezes ou no solo contaminado entram em contato com a pele ou mucosas, principalmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados ou por contato direto com os ovos ou larvas.

Os sintomas da uncinariasis em humanos podem incluir:

1. Dor abdominal leve
2. Náuseas e vômitos
3. Diarréia (às vezes com sangue)
4. Perda de apetite
5. Inchaço abdominal
6. Desconforto gastrointestinal geral

Em casos graves, a infecção pode causar complicações como obstrução intestinal ou peritonite. No entanto, é importante ressaltar que a infecção humana por Uncinaria é rara e geralmente leve, podendo ser tratada com medicamentos antiparasitários específicos. A prevenção inclui boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, especialmente após o contato com animais ou solo sujo, e evitar a ingestão de alimentos ou água que possam estar contaminados com ovos ou larvas do parasita.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Trichuris é um gênero de nematóides parasitas que inclui a espécie Trichuris trichiura, também conhecida como lombriga-de-gado ou bicho-de-pé. Esses vermes parasitam o intestino grosso humano e causam uma infecção chamada tricuríase. A infecção é frequentemente adquirida pela ingestão de ovos do verme presentes no solo contaminado, especialmente em áreas com saneamento inadequado. Os sintomas podem incluir diarreia, dor abdominal e perda de peso. Em casos graves, a infecção pode causar complicações como retardo do crescimento em crianças e anemia devido à perda de sangue.

Fenbendazol é um tipo de medicamento anti-helmíntico ou antiparasitário, usado principalmente no tratamento de infestações por parasitas intestinais em animais, incluindo cães, gatos e outros animais domésticos. Ele funciona interrompendo a capacidade do parasita de absorver nutrientes, o que leva à sua morte.

Embora raramente usado em humanos, o fenbendazol pode ser empregado em casos específicos de infestações por parasitas intestinais resistentes a outros tratamentos. No entanto, seu uso em humanos é considerado off-label e deve ser supervisionado por um profissional médico qualificado.

Os efeitos colaterais do fenbendazol em humanos podem incluir diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em casos raros, pode ocorrer neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos) ou outros distúrbios sanguíneos. É importante consultar um médico antes de tomar fenbendazol para garantir a sua segurança e eficácia no tratamento da infestação parasitária.

A neurocisticercose é uma infecção parasitária do sistema nervoso central (SNC) causada pela larva do tênia solium, um verme plano que afeta o intestino humano. Quando pessoas ingerem ovos do tênia solium presentes em fezes contaminadas, as larvas podem se alojar no cérebro e no tecido muscular, levando ao desenvolvimento da neurocisticercose.

Os sinais e sintomas da neurocisticercose dependem do local e do número de lesões no cérebro. Eles podem incluir: convulsões, alterações cognitivas, problemas de memória, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza muscular, tontura, problemas de visão, aumento da pressão intracraniana e, em casos graves, coma.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), que podem revelar lesões características no cérebro. Também podem ser usados outros métodos diagnósticos, como análises sorológicas e exames de líquor cerebrospinal.

O tratamento da neurocisticercose pode incluir medicamentos antiparasitários, como albendazol ou praziquantel, para matar as larvas do tênia solium. Os sintomas associados à infecção, como convulsões e inflamação cerebral, podem ser controlados com medicamentos específicos. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para remover lesões grandes ou causar complicações graves.

A prevenção da neurocisticercose envolve medidas de higiene e saneamento básico, como o tratamento adequado das fezes humanas, a educação sobre práticas alimentares seguras e a melhoria do acesso à água potável. Também é importante diagnosticar e tratar as infecções por tênias em humanos para interromper o ciclo de transmissão da doença.

Wuchereria bancrofti é um parasita nematoda (verme redondo) que causa a filariose limfática, uma doença tropical negligenciada. Este worm é transmitido à humanos através de mosquitos infectados durante a sua ingestão de sangue. O parasito então viaja para os vasos linfáticos, onde se desenvolve e se reproduz. A infestação crónica pode resultar em inflamação, inchaço doloroso dos tecidos moles (linfedema) e outras complicações graves. A doença afeta principalmente os pobres em áreas tropicais e subtropicais, com a maioria dos casos ocorrendo na África subsariana, Ásia do Sul e Pacífico.

A encefalitozoonose é uma infecção causada pelo microsporidia Encefalitozoon, um tipo de parasita intracelular que pode infectar vários órgãos e tecidos, incluindo o sistema nervoso central. A infecção por Encefalitozoon é comumente observada em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles com HIV/AIDS, transplante de órgãos ou que estão tomando medicamentos imunossupressores.

Os sintomas da encefalitozoonose podem variar dependendo do local da infecção. Quando o sistema nervoso central está afetado, os sintomas podem incluir cefaleia, confusão mental, convulsões, desequilíbrio, dificuldade para falar e problemas de memória. Em outros órgãos, a infecção pode causar diarréia, náusea, vômito, dor abdominal e falta de ar.

O diagnóstico da encefalitozoonose geralmente requer um exame microscópico de amostras de tecido ou fluidos corporais, como fezes ou líquido cefalorraquidiano, para detectar a presença do parasita. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários, como albendazol ou fumagilina, bem como o manejo de qualquer condição subjacente que possa ter contribuído para a infecção.

A strongyloidiasis é uma infecção parasitária causada pelo nematóide (verme redondo) chamado Strongyloides stercoralis. Este worm pode infectar o intestino delgado de humanos e outros mamíferos. A infecção humana geralmente ocorre quando a pele entra em contato com solo contaminado com as larvas do parasita. Os sinais e sintomas da strongyloidiasis podem incluir diarréia, dor abdominal, erupções cutâneas e inchaço dos pés e pernas. Em alguns casos, a infecção pode persistir por anos ou décadas e disseminar-se para outros órgãos, o que pode ser fatal, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O diagnóstico geralmente é feito através do exame de amostras de fezes para detectar as larvas do parasita. Os casos leves podem não requerer tratamento, mas os casos graves geralmente são tratados com medicamentos antiparasitários.

Estrongiloidose é uma infecção parasítica causada por nematelminhos do gênero Strongyloides (principalmente Strongyloides stercoralis em humanos). A infecção ocorre quando as larvas penetram na pele, geralmente através da contaminação do solo com fezes de pessoas infectadas.

A strongiloidose pode ser assintomática ou causar sintomas leves a moderadamente graves, dependendo do número de vermes e da localização da infecção no corpo. Os sintomas mais comuns incluem diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e perda de apetite. Em casos graves, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, causando complicações potencialmente fatais, como pneumonia e sepse.

O tratamento da strongiloidose geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminthics, como ivermectina ou albendazol, que matam os vermes. A higiene pessoal e ambiental adequadas são importantes para prevenir a propagação da infecção.

Na medicina, a "contagem de ovos de parasitas" refere-se a um método de laboratório utilizado para detectar e medir a carga de parasitas intestinais em amostras de fezes. Este método é comumente usado para diagnosticar infestações por vermes como o Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus.

O processo envolve a homogeneização da amostra de fezes, seguida pela adição de solução de sal ou solução tampão e centrifugação. A precipitação é então suspensa em uma solução e colocada em uma lâmina de microscopia para contagem dos ovos de parasitas presentes sob o microscópio.

A contagem de ovos de parasitas fornece informações quantitativas sobre a carga parasitária, o que pode ajudar no monitoramento da resposta ao tratamento e na prevenção da transmissão. No entanto, é importante notar que a sensibilidade do método depende de vários fatores, incluindo a quantidade e qualidade da amostra, a espécie parasitária e o estágio do ciclo de vida do parasita.

As enteropatias parasitárias referem-se a doenças do trato gastrointestinal causadas por infestações por parasitas. Esses parasitas podem infectar o intestino delgado e/ou o intestino grosso, levando ao desenvolvimento de sintomas como diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite e desconforto abdominal. Alguns dos parasitas mais comuns que causam enteropatias incluem Giardia lamblia, Cryptosporidium spp., Entamoeba histolytica, e vários outros. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de fezes para detectar ovos, cistos ou trofozoítos dos parasitas. O tratamento geralmente consiste em medicação antiparasitária específica para o parasita identificado.

Encephalitozoon é um gênero de fungos patogênicos que pertence à classe Microsporidia. Esses microrganismos são capazes de infectar uma variedade de hospedeiros, incluindo humanos, e podem causar doenças graves em indivíduos imunocomprometidos.

A espécie mais comum é o Encephalitozoon cuniculi, que pode infectar vários animais, como coelhos e gatos, e também pode ser transmitida a humanos. Nos seres humanos, a infecção por Encephalitozoon geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS ou aqueles que estão tomando imunossupressores após um transplante de órgão.

As infecções por Encephalitozoon geralmente afetam o sistema nervoso central e podem causar sintomas como encefalite, meningite, convulsões e perda de coordenação muscular. Em alguns casos, a infecção também pode disseminar-se para outros órgãos, como os rins e os olhos, podendo causar doenças graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

O diagnóstico de infecções por Encephalitozoon geralmente requer a detecção do DNA do fungo em amostras clínicas, como líquido cefalorraquidiano ou tecido, usando técnicas de PCR. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como albendazol ou fumagilina, por um período prolongado de tempo para garantir a erradicação completa do fungo.

Antiplatelmínticos são medicamentos usados para tratar infestações por parasitas chamados platelmintos, que incluem bothridios e tremátodos. Estes parasitas podem infectar diferentes partes do corpo humano, como o intestino delgado (por exemplo, vermes redondos), a pele (por exemplo, schistosoma) ou outros órgãos internos.

Exemplos de antiplatelmínticos incluem albendazol, mebendazol, praziquantel e niclosamida. Eles funcionam de diferentes maneiras, dependendo do tipo de platelminto que está sendo tratado. Alguns antiplatelmínticos interferem na capacidade dos parasitas de absorver nutrientes, enquanto outros afetam a sua estrutura ou movimento.

Antiplatelmínticos são geralmente seguros e bem tolerados, mas podem causar efeitos secundários em alguns indivíduos. Os efeitos secundários comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal. Em casos raros, antiplatelmínticos podem causar reações alérgicas graves ou outros efeitos adversos graves.

Como com qualquer medicamento, é importante seguir as instruções do médico para o uso de antiplatelmínticos e relatar quaisquer efeitos secundários que possam ocorrer durante o tratamento.

"Taenia" é um género de vermes planos da classe Cestoda, também conhecidos como solitárias ou tênias. Estes parasitas intestinais podem infectar humanos e outros animais, incluindo bovinos e suínos. A espécie mais comum que afeta os seres humanos é a Taenia saginata (tênia do gado) e a Taenia solium (tênia do porco).

A infecção humana ocorre quando uma pessoa ingere carne crua ou mal cozida contaminada com larvas de Tênia, presentes em tecidos musculares de animais infectados. Uma vez no intestino delgado humano, as larvas evoluem para a forma adulta e podem viver por anos, alimentando-se dos nutrientes do hospedeiro.

Os sintomas da infecção por Tênia incluem diarréia, náuseas, perda de peso e, em casos graves, bloqueio intestinal. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas, especialmente se a infecção for leve. O diagnóstico geralmente é confirmado pela detecção de ovos ou segmentos do verme nas fezes.

A prevenção da tênia inclui a cuidadosa cozina das carnes bovinas e suínas, evitando o consumo de carne crua ou mal cozida, especialmente em áreas onde a infecção é endémica. Além disso, a melhoria da higiene pessoal e ambiental pode ajudar a reduzir o risco de infecção.

A equinococose pulmonar é uma infecção parasitária causada pelo estadiamento larval da Echinococcus granulosus ou Echinococcus multilocularis nos pulmões. A infecção ocorre geralmente após a ingestão de ovos do parasita excretados em fezes de cães ou outros animais caninos.

Após a ingestão, as larvas são libertadas no intestino e migram para outros órgãos, como o fígado e os pulmões, onde se desenvolvem em quistes. Esses quistes podem crescer lentamente ao longo de anos, causando sintomas quando atingem um tamanho suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou se romperem.

Os sintomas da equinococose pulmonar podem incluir tosse crônica, dor no peito, falta de ar e hemoptise (expectoração de sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas, que mostram a presença dos quistes nos pulmões. O tratamento pode incluir cirurgia para remover os quistes e terapia medicamentosa com drogas antiparasitárias, como albendazol ou mebendazol, para prevenir a disseminação do parasita.

Cisticercose é uma infecção parasitaria causada pela larva (cisticerco) do tênias (Taenia solium), um verme plano que afeta o sistema nervoso central e tecidos musculares. A infecção ocorre quando a pessoa ingere ovos de T. solium presentes em fezes humanas, geralmente por meio da contaminação de alimentos ou água. Os sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da infecção, mas geralmente incluem convulsões, dores de cabeça, alterações na visão, debilidade muscular e problemas neurológicos. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e testes sorológicos. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antiparasitários e cuidados de suporte, dependendo da gravidade da infecção. A prevenção inclui a melhoria da higiene pessoal e alimentar, especialmente em áreas onde a doença é endêmica.

'Strongyloides stercoralis' é um parasita nematelmintino (verme redondo) que pode infectar seres humanos e outros mamíferos. A infecção por 'Strongyloides stercoralis' em humanos é frequentemente referida como strongyloidiasis.

Este parasita tem um ciclo de vida complexo envolvendo duas formas distintas: a fase parasitária, que ocorre no intestino delgado do hospedeiro, e a fase livre, que ocorre no solo. A infecção humana geralmente ocorre quando as larvas infectantes presentes no solo entram em contato com a pele do hospedeiro, principalmente através da atividade de caminhada descalça ou por meio de feridas na pele.

Após penetrarem na pele, as larvas migram para o sistema circulatório e são transportadas até os pulmões, onde se desenvolvem em formas adultas femininas. Essas fêmeas adultas então se movem pelos brônquios e broncíolos, sendo posteriormente deglutidas e alcançando o intestino delgado, onde se fixam e começam a produzir ovos.

Os ovos eclodem em larvas que são excretadas no exterior através das fezes. No ambiente externo, essas larvas podem desenvolver-se em formas infectantes capazes de penetrar na pele do hospedeiro ou, alternativamente, podem reinfectar o próprio indivíduo, levando a uma infecção crônica e persistente.

A strongyloidiasis pode causar sintomas variados, que vão desde diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal leve até formas graves de doença, especialmente em indivíduos com sistema imunológico debilitado. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminíticos específicos, como ivermectina e albendazol.

Helmintos são organismos parasitas que pertencem ao filo Nematoda (vermes redondos), Platyhelminthes (tremátodes e cestóides) ou Annelida (leeches). Eles podem infectar os seres humanos, causando diversas doenças. A infecção por helmintos é chamada de helmintíase.

Os helmintos mais comuns que infectam os seres humanos incluem:

* Nematoides (vermes redondos): Ascaris, ancilostomas, Trichuris e Wuchereria bancrofti (que causa a filariose linfática).
* Tremátodes (vermes planos): Schistosoma spp. (que causam esquistossomose), Fasciola hepatica (fascilose) e Opisthorchis viverrini (opistorquiase).
* Cestóides (tênias): Taenia saginata (beef tapeworm), Taenia solium (pork tapeworm) e Diphyllobothrium latum (fish tapeworm).

Os helmintos têm ciclos de vida complexos, envolvendo um hospedeiro intermediário e, em alguns casos, um hospedeiro definitivo. A transmissão ocorre geralmente através da ingestão de ovos ou larvas presentes no solo contaminado, água ou alimentos contaminados.

Os sintomas associados à infecção por helmintos dependem do tipo e localização do parasita no corpo humano. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de peso, anemia e outros sintomas sistêmicos. Em casos graves, a infecção por helmintos pode causar complicações graves, como obstrução intestinal, danos nos órgãos e morte.

Antiprotozoários são medicamentos usados para tratar infecções causadas por protozoários, que são organismos unicelulares que podem parasitar humanos e outros animais. Esses medicamentos funcionam destruindo ou inibindo o crescimento e a reprodução dos protozoários, auxiliando assim no tratamento de doenças como malária, amoebíase, giardíase, cryptosporidiosis e outras infecções protozoárias.

Existem diferentes classes de antiprotozoários, incluindo:

1. Antimaláricos: utilizados no tratamento e prevenção da malária, como cloroquina, hidroxicloroquina, artemisinina e seus derivados.
2. Antiamebícios: empregados no tratamento de infecções causadas por amebas, como metronidazol, tinidazol, diloxanida e cloridazóis.
3. Antigiardiais: usados contra a giardíase, uma infecção causada pelo protozoário Giardia lamblia, como metronidazol, tinidazol e nitazoxanida.
4. Outros antiprotozoários: utilizados no tratamento de outras infecções protozoárias, como a pentamidina no tratamento da pneumonia causada por Pneumocystis jirovecii (antiga designação P. carinii) e a furazolidona no tratamento da cryptosporidiosis.

A escolha do antiprotozoário adequado depende do tipo de protozoário causador da infecção, da gravidade da doença e da susceptibilidade do parasita a diferentes medicamentos. Alguns antiprotozoários podem ter efeitos secundários significativos e requerem prescrição médica para uso adequado.

'Larva migrans' é um termo usado em medicina para descrever a infestação por larvas de alguns tipos de vermes parasitas que migram através da pele humana, causando sintomas como coceira intensa e erupções cutâneas. Existem dois principais tipos de larva migrans em humanos: cutânea (creeping eruption) e visceral.

1. Larva migrans cutânea (creeping eruation): É causada pela infestação por larvas de vermes parasitas como o Ancylostoma braziliense, encontrado em solos contaminados com fezes de cães e gatos. As larvas penetram na pele, especialmente nos pés, e migram através dos tecidos subcutâneos, causando sintomas como coceira intensa, vermelhidão e inchaço na área afetada. A erupção cutânea tem um aspecto sinuoso e serpenteante, movendo-se lentamente (até alguns milímetros por dia), daí o nome "creeping eruption".

2. Larva migrans visceral: É uma infestação sistêmica rara, geralmente causada pela ingestão de ovos de vermes parasitas, como Toxocara spp., presentes em solo contaminado com fezes de cães e gatos. As larvas eclodem no intestino delgado e migram para órgãos vitais, causando danos teciduais e sintomas generalizados como febre, tosse, dor abdominal e problemas hepáticos e oculares.

A larva migrans é tratada com medicamentos anthelminthics, como albendazol ou ivermectina, que matam as larvas parasitas. Prevenção é essencial, especialmente em áreas endêmicas, incluindo o controle de infestações de cães e gatos, a higiene pessoal e a cautela ao consumir alimentos crus ou mal cozidos.

As infecções por nematoides, também conhecidas como infecções por vermes redondos ou helmintíases, referem-se a um grupo de doenças causadas pela infestação de parasitas nematóides (vermes redondos) em seres humanos. Esses parasitas podem infectar o corpo humano através da ingestão de alimentos ou água contaminados, contato com solo contaminado ou por meio de insetos vetores.

Existem diferentes tipos de nematoides que podem causar infecções em humanos, incluindo:

1. Ascaridíase: Causada pelo nematóide Ascaris lumbricoides, é a infestação intestinal mais comum em todo o mundo. Os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia, náuseas e tosse se as larvas migram para os pulmões.

2. Ancilostomose: Causada pelos nematoides Ancylostoma duodenale e Necator americanus, essa infecção ocorre quando as larvas penetram na pele, especialmente em condições úmidas e quentes. Os sintomas podem incluir diarreia, perda de peso, anemia e dermatite cutânea.

3. Enterobiose: Causada pelo nematóide Enterobius vermicularis (o oxiuro), essa infecção é mais comum em crianças. Os sintomas geralmente incluem prurido anal, especialmente durante a noite, e insônia.

4. Tricuríase: Causada pelo nematóide Trichuris trichiura (o tricúride), essa infecção é frequentemente encontrada em climas quentes e úmidos. Os sintomas podem incluir diarreia, dor abdominal, desnutrição e anemia.

5. Strongiloidíase: Causada pelo nematóide Strongyloides stercoralis, essa infecção pode ser adquirida por contato com solo contaminado ou por auto-infecção em pessoas imunossuprimidas. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir diarreia, dor abdominal, erupções cutâneas e complicações potencialmente fatais, como sepse disseminada e choque.

6. Toxocariose: Causada pela infecção por larvas de nematoides do gênero Toxocara (Toxocara canis e Toxocara cati), essa infecção é adquirida ao ingerir ovos presentes no solo ou em alimentos contaminados. Os sintomas podem incluir febre, tosse, dor abdominal e problemas oculares.

7. Filariose: Causada pela infecção por nematoides do gênero Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, essa infecção é adquirida através de picadas de mosquitos infectados. Os sintomas podem incluir inchaço dos tecidos moles (linfadenite), dor abdominal e problemas renais.

A prevenção das infecções por nematoides inclui a higiene pessoal, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem os alimentos, especialmente carne e vegetais crus, evitar contato com solo ou água contaminados e usar repelentes de insetos para prevenir picadas de mosquitos. Além disso, o tratamento adequado das infecções por nematoides pode ser alcançado com medicamentos antiparasitários específicos, como albendazol, mebendazol e ivermectina.

As infecções oculares parasitárias são infecções causadas por organismos parasitas que afetam os tecidos do olho. Esses parasitos podem incluir protozoários, nemátodes (vermes redondos), cestóides (tênias) e outros insetos. Algumas infecções oculares parasitárias comuns incluem a oncocercose (infecção causada pelo verme filarial Onchocerca volvulus), a toxoplasmose (infecção protozoária causada por Toxoplasma gondii) e a acantocefalose ocular (infecção causada pelo parasita Acanthamoeba). Essas infecções podem causar sintomas como vermelhidão, dor, inflamação, secreção e possível perda de visão. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários específicos para o tipo de parasita infectante.

Filariose é uma infecção parasitária tropical causada por nemátodes (vermes redondos) da família Filarioidea. Existem três principais espécies que causam filariose em humanos: Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori. Esses vermes são transmitidos ao homem através de picadas de mosquitos infectados durante a sua alimentação.

A filariose pode manifestar-se em diferentes formas clínicas, dependendo da espécie do parasita e da localização da infecção. As duas principais formas clínicas são:

1. Filariose limfática: É causada principalmente pela Wuchereria bancrofti e afeta o sistema linfático, podendo levar ao elefantíase (inchaço doloroso e desfigurante dos tecidos moles, especialmente nos membros inferiores) e à hidrocele (acúmulo de líquido no escroto).

2. Filariose ocular: É causada principalmente pelas espécies Brugia e afeta os olhos e tecidos adjacentes, podendo levar a problemas oftalmológicos graves, como a cegueira.

Os sintomas da filariose geralmente surgem anos após a infecção inicial, pois ocorre um desenvolvimento lento dos vermes no corpo humano. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários, como ivermectina, diethylcarbamazine e albendazole, que visam a matar os vermes adultos e imaturos. A prevenção da filariose envolve o controle do mosquito vetor, através de medidas como a utilização de repelentes, telas nas janelas e portas, e a erradicação dos locais de reprodução dos mosquitos. Além disso, os programas de saúde pública também podem implementar tratamentos massivos da população em áreas endêmicas para reduzir a transmissão da doença.

A loíase é uma infecção parasitária causada pelo nemátode *Loa loa*, que é transmitido ao ser humano através da picada de moscas do gênero *Chrysops*. Essa infecção é comumente encontrada na África Central e Ocidental.

Quando uma pessoa infectada é picada por uma mosca *Chrysops*, os larvas do parasita são injectados na pele e podem migrar para diferentes partes do corpo, principalmente o tecido subcutâneo. Os sinais e sintomas da loíase podem variar desde coceira, erupções cutâneas e inflamação na região da picada, até mais graves como dor abdominal, inflamação dos olhos (calazio) e problemas visuais, quando as larvas migram para os olhos. Em casos avançados, pode haver complicações neurológicas.

O diagnóstico geralmente é confirmado pela detecção do parasita em exames de sangue ou tecido subcutâneo. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anti-parasitários, como dietilcarbamazina, que são eficazes em matar os estágios adultos e larvais do *Loa loa*. A prevenção é feita através do controle das moscas vetor e evitar a exposição às picadas.

Microfilaria é a forma larvar infecciosa de alguns nemátodes (vermes redondos) parasitas que causam doenças humanas como filariose linfática e oncocercose. Essas minúsculas larvas têm geralmente entre 250 a 300 micrômetros de comprimento e cerca de 6 a 10 micrômetros de diâmetro. A microfilaria é produzida após a fecundação da fêmea adulta do parasita, dentro do hospedeiro intermediário (como um mosquito), e posteriormente migram para o tegumento do inseto. Quando o mosquito se alimenta de um hospedeiro humano, a microfilária é injectada na pele, onde elas podem migrar para diferentes tecidos e desenvolver-se em vermes adultos, causando infecção e doenças.

Тиабендазол (Thiabendazole) é um medicamento anti-helmíntico utilizado no tratamento de infestações parasitárias, como ascariose, ancilostomose, strongiloidose e outras infecções causadas por vermes redondos. Ele funciona impedindo a reprodução e o crescimento dos parasitas, levando à sua eliminação do organismo. A dose recomendada e a duração do tratamento dependem da infecção e da idade do paciente. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas, convulsões ou problemas hepáticos. O tiabendazol não é recomendado durante a gravidez ou amamentação, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais. Consulte sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento.

"Taenia solium" é um parasita tapeworm que afeta o sistema gastrointestinal humano. A infecção por este parasita ocorre quando um indivíduo ingere ovos de T. solium presentes em fezes humanas ou alimentos contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado, liberando oncosferas que se fixam na mucosa intestinal e migram para outros tecidos corporais, principalmente músculos e cérebro, causando uma doença chamada cisticercose.

A infecção por T. solium geralmente é assintomática no hospedeiro definitivo (humano), mas os sintomas podem incluir náusea, vômitos, diarreia ou constipação leves e perda de apetite. No entanto, a cisticercose pode causar sintomas graves, como convulsões, cefaleias, alterações visuais e neurológicas, dependendo do local e da extensão da infestação.

A prevenção da infecção por T. solium inclui a prática de higiene adequada, especialmente o lavado das mãos antes de comer ou preparar alimentos, a cozinha completa dos porcos e a inspeção adequada dos alimentos para detectar quaisquer sinais de contaminação fecal. O tratamento da infecção por T. solium geralmente inclui medicamentos anthelminthics, como niclosamida ou praziquantel, bem como medidas de suporte para gerenciar os sintomas associados à cisticercose.

As dermatopatias parasitárias são um grupo de doenças da pele causadas por infestações de parasitas, como ácaros, piolhos e outras ectoparasitas. Essas condições geralmente apresentam sintomas como coceira intensa, eritema (vermelhidão), edema (inchaço), vesículas (bolhas) ou pápulas (elevações sólidas na pele), dependendo do tipo de parasita envolvido. Algumas das dermatopatias parasitárias mais comuns incluem:

1. Escabiciase (sarna): causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que se move e cava túneis na pele, resultando em coceira intensa e lesões cutâneas.
2. Pediculose corporal: causada pelo piolho humano do corpo (Pediculus humanus corporis), que se alimenta de sangue e causa picadas, levando a vermelhidão, inchaço e coceira.
3. Tiinose (tiinofária): causada pela infestação da pele com larvas de moscas do gênero Dermatobia hominis, que põem ovos em moscas hospedeiras, como moscas-domésticas, e as larvas se desenvolvem nas lesões cutâneas.
4. Larva migrans cutânea: causada pela infestação da peis com larvas de nemátodes (vermes redondos), como Ancylostoma braziliense, que migram sob a superfície da pele, resultando em vermelhidão e traços sinuosos elevados.
5. Tiungiase: causada pela infestação com as larvas de flebótomos do gênero Phlebotomus (mosquito-da-areia), que penetram na pele e causam lesões nodulares pruriginosas.

O tratamento para essas infecções depende da espécie infecciosa e pode incluir medicação antiparasitária, antibióticos ou cirurgia para remover as larvas. Prevenção é crucial, especialmente em áreas endêmicas, e inclui o uso de repelentes, roupa protetora, camas tratadas com inseticidas e evitar contato direto com animais infectados ou solo contaminado.

Angiostrongylus cantonensis é um nematóide parasita que pode infectar humanos e outros animais. Ele é frequentemente encontrado em áreas tropicais e subtropicais, especialmente no Sudeste Asiático e nas ilhas do Pacífico.

O ciclo de vida desse parasita envolve dois hospedeiros: um hospedeiro intermediário, geralmente um caracol ou lesma, e um hospedeiro definitivo, que pode ser um rato ou outro mamífero. Os humanos podem ser infectados acidentalmente ao ingerir larvas presentes em alimentos contaminados, como vegetais crus ou água contaminada com caracóis ou lesmas infectadas.

Após a ingestão, as larvas viajam pelo sistema circulatório e se alojam no cérebro e outros tecidos, causando uma doença chamada angiostrongilose neurotrópica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza, paralisia e, em casos graves, convulsões e coma. Em muitos casos, a doença é autolimitada e os sintomas desaparecem espontaneamente após algumas semanas ou meses, mas em alguns casos pode causar danos permanentes aos tecidos cerebrais.

O tratamento geralmente envolve medicação para controlar os sintomas e reduzir a inflamação, bem como cuidados de suporte. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para remover as larvas dos tecidos cerebrais. A prevenção da infecção geralmente consiste em evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos que possam estar contaminados com larvas do parasita, bem como tomar precauções ao manipular caracóis ou lesmas nas áreas onde a doença é endêmica.

Ancylostomatoidea é uma superfamília de nemátodes parasitas, que inclui gêneros como Ancylostoma e Necator. Esses parasitas são conhecidos por causarem ancilostomose, também chamada de "doença do sapateiro", uma infecção intestinal transmitida pelo solo que afeta humanos e outros animais. A transmissão ocorre quando a pele entra em contato com solo contaminado por larvas infectantes, geralmente através de caminhadas descalças ou trabalhos agrícolas. As larvas então penetram na pele, migram pelo corpo e eventualmente chegam ao intestino delgado, onde se fixam à mucosa e começam a sugar o sangue. Os sintomas mais comuns incluem diarréia, dor abdominal, perda de peso e anemia ferropriva devido à perda de sangue. A prevenção geralmente consiste em medidas higiênicas básicas, como o uso de calçados adequados, a não defecação ao ar livre e o tratamento de águas residuais.

'Encephalitozoon cuniculi' é um protozoo patogénico, o que significa que é um organismo unicelular que pode causar doenças em outros seres vivos. Pertence ao filo Microsporidia e é uma das espécies mais comuns desse filo a infectar mamíferos. A espécie hospedeira natural do 'Encephalitozoon cuniculi' são coelhos, mas também pode infectar outros animais, incluindo humanos, especialmente aqueles com sistemas imunológicos debilitados.

Em humanos, a infecção por 'Encephalitozoon cuniculi' geralmente ocorre em pessoas com HIV/AIDS, transplante de órgãos ou outras condições que suprimam o sistema imunológico. A infecção pode causar uma variedade de sintomas, dependendo do local onde os esporos do protozoo se alojem no corpo. Os sintomas mais comuns incluem problemas neurológicos, como convulsões, delírios e alterações mentais, bem como problemas oculares, renais e respiratórios.

A transmissão do 'Encephalitozoon cuniculi' geralmente ocorre através da ingestão de esporos presentes em fezes contaminadas ou por via congênita, quando a mãe infectada transmite a infecção ao feto durante a gravidez. Em humanos, a infecção também pode ser adquirida por transplante de órgãos infectados ou por inalação de esporos presentes no ambiente.

O diagnóstico da infecção por 'Encephalitozoon cuniculi' geralmente requer a detecção do DNA do protozoo em amostras clínicas, como líquido cefalorraquidiano ou urina, usando técnicas de PCR (reação em cadeia da polimerase). O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiprotozoários, como a pentamidina e o trimetoprim-sulfametoxazol, bem como o controle dos sintomas associados à infecção. A prevenção da infecção geralmente requer medidas de higiene adequadas, como o lavado das mãos e a limpeza regular do ambiente.

Gnathostoma é um gênero de nematóides parasitas pertencente à família Gnathostomatidae. Esses vermes podem infectar vários animais, incluindo humanos, e são mais comumente encontrados em regiões da Ásia Oriental e do Sudeste Asiático.

A infecção por gnathostoma ocorre quando a pessoa ingere alimentos ou água contaminados com larvas do verme, normalmente presentes em carne de peixe ou anfíbios mal cozinhados ou crustáceos. Após a ingestão, as larvas se movem para o tecido subcutâneo e outros órgãos, causando uma infecção chamada gnathostomose.

Os sintomas da gnathostomose podem variar dependendo do local da infecção e incluir: dermatite cutânea pruriginosa (coceira), erupções cutâneas, febre, dor abdominal, diarréia e outros sintomas sistêmicos. Em casos graves, a migração das larvas pode causar complicações como miocardite, meningite e encefalite.

O diagnóstico de gnathostomose é feito com base em exames clínicos, história de exposição a alimentos ou água contaminados e resultados de exames laboratoriais, como testes sorológicos e biopsias cutâneas. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminthícos, como albendazol ou praziquantel, para matar as larvas do verme. A prevenção da infecção por gnathostoma inclui a prática de boas práticas higiênicas e a cozinha adequada dos alimentos, especialmente peixe e outros animais aquáticos.

Microsporidia é um grupo de parasitas unicelulares que infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo humanos, animais e insetos. Eles são caracterizados por sua pequena dimensão (geralmente menos de 1-4 micrômetros de tamanho) e sua capacidade de se multiplicar dentro das células hospedeiras.

Microsporidia pertencem ao reino Fungi, mas historicamente foram classificados como protozoários devido às suas características únicas e complexas. Eles infectam as células hospedeiras por meio de esporos, que contêm um tubo polar que injeta o material genético do parasita na célula hospedeira.

Em humanos, Microsporidia pode causar diversas doenças, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS. As infecções por Microsporidia podem afetar vários órgãos, incluindo o intestino delgado, os olhos e os rins, e podem causar sintomas como diarréia crônica, perda de peso e problemas visuais.

O tratamento das infecções por Microsporidia pode ser desafiador, mas algumas drogas antiparasitárias, como albendazol e fumagilina, podem ser eficazes em alguns casos. A prevenção é importante, especialmente para pessoas com sistema imunológico fraco, que devem evitar contato com fezes infectadas e manter boas práticas de higiene pessoal.

Desculpe, mas a expressão "anticorpos anti-helmínticos" não é uma definição médica estabelecida. A palavra "helmíntico" refere-se a vermes parasitas que infectam humanos e animais. Já "anticorpos" são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias ou toxinas.

Portanto, os anticorpos podem ser produzidos em resposta a infestações por helmíntos, mas não são chamados de "anticorpos anti-helmínticos". Em vez disso, eles seriam simplesmente chamados de "anticorpos contra helmíntos" ou "anticorpos específicos para determinado verme parasita".

Em resumo, a definição médica seria: anticorpos produzidos em resposta a infestações por helmíntos (vermes parasitas).

A triquinelose é uma infecção parasitária causada pelo consumo de carne contaminada com larvas da espécie Trichinella spiralis ou outros membros do gênero Trichinella. Essas larvas se localizam no tecido muscular dos animais infectados, particularmente porcos, ursos e javalis.

Após a ingestão, as larvas são libertadas no trato gastrointestinal, onde se transformam em vermes adultos capazes de se reproduzirem. As fêmeas adultas produzem novas larvas que penetram na parede intestinal e migram para o tecido muscular, causando sintomas como dor abdominal, diarréia, vômitos, febre e inchaço dos tecidos moles. Em casos graves, a triquinelose pode levar a complicações cardíacas, neurológicas e respiratórias, podendo ser fatal se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a biópsia muscular ou o teste de soro para detectar anticorpos contra o parasita. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminthícos, como albendazol ou mebendazol, para matar os vermes adultos e as larvas jovens. Além disso, a terapia de suporte pode ser necessária para gerenciar os sintomas associados à infecção. A prevenção da triquinelose inclui a adoção de medidas adequadas de higiene alimentar, como a cozinha completa da carne de animais selvagens e domésticos antes do consumo.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

As infecções por Strongylida referem-se a um grupo de infecções parasitárias causadas por nemátodes (vermes redondos) da ordem Strongylida. Existem três principais géneros que causam infecções em humanos: *Strongyloides*, *Ancylostoma*, e *Necator*.

1. A infecção por *Strongyloides stercoralis* é também conhecida como strongiloidose ou larva migrans cutânea aguda. A infecção ocorre quando as larvas penetram na pele, geralmente através da planta dos pés, e entram no sistema circulatório. As larvas viajam para os pulmões, sobem pelos brônquios, são deglutidas e chegam ao intestino delgado, onde se transformam em vermes adultos. Os ovos dos vermes adultos são eliminados no exterior através das fezes, e as larvas infectantes podem emergir no solo e reinfectar o hospedeiro ou infetar outras pessoas. A infecção crónica pode causar diarreia, náuseas, vômitos, perda de peso e anemia. Em imunossuprimidos, a disseminação sistémica da infecção (hiperinfecção) pode ocorrer, com consequências graves ou até mesmo fatais.

2. A infecção por *Ancylostoma duodenale* e *Necator americanus* é também conhecida como ancilostomose ou uncinariose. Estes vermes parasitam o intestino delgado humano, com as fêmeas adultas a pôr ovos que são eliminados no exterior através das fezes. As larvas emergem dos ovos em solo úmido e quente e podem infectar humanos por contato direto com a pele ou por ingestão de água ou alimentos contaminados. A infecção pode causar diarreia, anemia, perda de peso e, em casos graves, edema.

3. *Strongyloides stercoralis* é um nematóide que parasita o intestino delgado humano. A infecção pode ser adquirida por contato com solo contaminado com larvas infectantes. As larvas penetram na pele, migram para os pulmões e são depois ingeridas, tornando-se adultos no intestino delgado. Os ovos eliminados no exterior podem dar origem a larvas filariais que infectam outros humanos ou se transformam em larvas infectantes no solo. A infecção crónica pode causar diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso. Em imunossuprimidos, a disseminação sistémica da infecção (hiperinfecção) pode ocorrer, com consequências graves ou até mesmo fatais.

A prevenção das infecções por nematóides intestinais inclui a higiene pessoal e ambiental, como lavar as mãos regularmente, especialmente após defecar e antes de comer, e cozinhar bem os alimentos e beber água potável. O tratamento específico depende do tipo de nematóide e pode incluir medicamentos antiparasitários como albendazol, mebendazol ou ivermectina. Em casos graves ou em imunossuprimidos, pode ser necessário um tratamento mais prolongado ou repetido.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

Strongyloides é um gênero de nematóides parasitas que infectam vertebrados, sendo os seres humanos um dos hospedeiros mais comuns. A espécie mais relevante clínica e epidemiologicamente é a Strongyloides stercoralis.

A infecção por Strongyloides ocorre quando as larvas infectivas da espécie, presentes no solo contaminado com fezes de hospedeiros infectados, entram em contato com a pele do hospedeiro, geralmente através da penetração na pele nuas dos pés. As larvas migram para os pulmões, onde se transformam em formas adultas e se reproduzem, produzindo ovos que são excretados pelas vias respiratórias e deglutição até o intestino delgado. No intestino delgado, as fêmeas grávidas depositam ovos que eclodem em larvas rhabditiformes, que podem seguir dois caminhos: a maioria é excretada no meio ambiente através das fezes, enquanto uma pequena porcentagem se transforma em larvas filariais infectantes, capazes de penetrar na pele e repetir o ciclo infeccioso.

A infecção crónica por Strongyloides stercoralis pode ser assintomática ou causar sintomas leves a moderados, como diarréia, dor abdominal, náuseas e vômitos. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos ou com outras doenças crónicas, a infecção pode disseminar-se e causar sintomas graves, como pneumonite aguda, bacteremia e sepse, conhecida como síndrome de hiperinfecção.

A diagnose de Strongyloides stercoralis baseia-se na deteção de larvas no exame de fezes, mas pode ser difícil devido à baixa sensibilidade dos métodos convencionais. A PCR e a imunodiagnóstica são alternativas mais sensíveis e específicas para o diagnóstico da infecção por Strongyloides stercoralis. O tratamento recomendado é com ivermectina, um anti-helmíntico eficaz contra as larvas de Strongyloides stercoralis.

Microsporidioses referem-se a um grupo de infecções causadas por microorganismos unicelulares parasitas pertencentes ao filo Microspora. Estes organismos invasores são caracterizados por sua capacidade de infectar uma ampla gama de hospedeiros, incluindo humanos, animais e insetos. A infecção ocorre através da ingestão de esporos microsporidianos presentes no ambiente ou em alimentos contaminados.

Em humanos, as microsporidioses podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do local da infecção e da espécie do parasita envolvido. As formas mais comuns de microsporidioses em humanos são causadas pelos gêneros Encephalitozoon (como E. intestinalis e E. cuniculi) e Enterocytozoon (como E. bieneusi). A infecção por essas espécies geralmente ocorre em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS ou aqueles que estão sob imunossupressores após um transplante de órgãos.

Os sintomas clínicos mais comuns associados à microsporidioses incluem diarreia crônica, perda de peso, dor abdominal, náuseas e vômitos. Além disso, a infecção por esses parasitas também pode resultar em conjuntivite (inflamação da membrana que recobre o olho) e outras infecções oculares. Em casos graves ou não tratados, as microsporidioses podem causar complicações mais sérias, como insuficiência renal e hepática, pneumonia e encefalite.

O diagnóstico de microsporidioses geralmente requer a detecção do parasita em amostras clínicas, como fezes, líquido lacrimal ou tecidos afetados. A identificação do parasita pode ser realizada por meio de técnicas de microscopia, como a coloração à luz e a coloração à fluorescência, bem como por meio de métodos moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR).

O tratamento das microsporidioses geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como albendazol e fumagilina. No entanto, a eficácia do tratamento pode variar dependendo da espécie do parasita e do estado do sistema imunológico do paciente. Em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, o tratamento geralmente inclui medidas para fortalecer o sistema imunológico, como a administração de terapia antirretroviral em pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.

Giardia lamblia, também conhecida como Giardia intestinalis ou Giardia duodenalis, é um parasito protozoário que causa a giardíase, uma infecção intestinal comum em humanos e animais de sangue quente. Ele habita no trato digestivo de hospedeiros saudáveis sem causar sintomas, mas pode ser transmitido para outros indivíduos através da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes infectadas. A infecção por Giardia lamblia geralmente leva a diarreia aquosa, flatulência, crampes abdominais e desconforto gastrointestinal. Em alguns casos, pode resultar em desnutrição, especialmente em crianças em países em desenvolvimento. A Giardia lamblia é microscópica e se reproduz por fissão binária, formando quistes resistentes que podem sobreviver por longos períodos no ambiente.

A helmintíase do sistema nervoso central (HCN) é uma infestação parasitária causada por vermes que migram para o sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. Esses vermes podem pertencer a diferentes grupos taxonômicos, como nematóides (como Angiostrongylus cantonensis e Baylisascaris procyonis) ou tremátodes (como Schistosoma spp., Taenia solium e Echinococcus granulosus).

A HCN pode resultar em diferentes sintomas clínicos, dependendo do local da infestação no SNC, da espécie parasitária envolvida e da gravidade da infecção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor de cabeça
2. Náuseas e vômitos
3. Febre
4. Rigidez no pescoço
5. Fadiga
6. Problemas de coordenação e equilíbrio
7. Convulsões
8. Alterações mentais, como confusão, letargia ou coma

O diagnóstico de HCN geralmente requer a avaliação clínica do paciente, a história de exposição a riscos conhecidos e o exame de laboratório para detectar a presença de vermes ou seus produtos (como ovos ou larvas) no líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue ou fezes. Em alguns casos, técnicas de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser úteis para identificar lesões no SNC associadas à infestação parasitária.

O tratamento da HCN geralmente envolve a administração de medicamentos anthelminthícos específicos para cada espécie parasitária, juntamente com medidas de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para remover lesões ou vermes grandes que causem pressão sobre o cérebro ou outras estruturas do SNC. A prevenção da HCN geralmente consiste em reduzir a exposição a riscos conhecidos, como ingerir alimentos ou bebidas contaminados com larvas de vermes parasitas, nadar em águas contaminadas ou praticar sexo anal sem preservativo com parceiros infectados.

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