Enzima que catalisa reversivelmente a oxidação de uma aldose a um alditol. Possui especificidade ampla para muitas aldoses. EC 1.1.1.21.
Compostos orgânicos contendo o grupo carbonil sob a forma -CHO.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Enzima que oxida um aldeído na presença de NAD+ e água a um ácido e NADH. Esta enzima fora inicialmente classificada como EC 1.1.1.70.
Gliceraldeído é um triose, um monossacarídeo simples com três átomos de carbono, que desempenha um papel fundamental no metabolismo energético como intermediário na glicólise e gluconeogênese.
Oxidorredutases específicas para ALDEÍDOS.
Coenzima composta de nicotinamida ribosil 5'-fosfato mononucleotídeo (NMN) acoplado por ligação pirofosfato ao 5'-fosfato de adenosina 2',5'-bifosfato. Serve como portador de elétrons em numerosas reações, sendo alternadamente oxidada (NADP+) e reduzida (NADPH). (Dorland, 28a ed)
Antioxidante e também utilizado para banho após a colheita, para prevenir a queima de maçãs e peras.
Álcool análogo do ÁCIDO NICOTÍNICO, um vasodilatador periférico de ação direta que causa rubor e pode diminuir a pressão arterial. É utilizado em situações de vasoespasmos e ameaças de GANGRENAS.
Catalisa reversivelmente a oxidação de um grupo hidroxila de álcoois de açúcar, para formar um cetoaçúcar, aldeído ou lactona. Qualquer aceptor, exceto oxigênio molecular, é permitido. Inclui EC 1.1.1.; EC 1.1.2 e EC 1.1.99.
Compostos baseados na imidazolidina diona. Alguns derivados são ANTICONVULSIVANTES.
Barbitúrico de longa duração que deprime a maioria dos processos metabólicos em doses elevadas. É usado como hipnótico e sedativo, e pode induzir dependência. O barbital também é usado na prática veterinária para depressão do sistema nervoso central.
Benzaldeídos são compostos orgânicos aromáticos que consistem em um grupo aldeído (-CHO) unido a um anel benzênico, encontrados naturalmente em algumas plantas e usados em perfumes, sabores e síntese de outros compostos.
Potente micotoxina hepatotóxica e hepatocarcinogênica produzida pelo grupo de fungos Aspergillus flavus. Essa toxina também é mutagênica e teratogênica, causando imunossupressão em animais. É encontrada como contaminante em amendoim, semente de algodão, milho, e em outros grãos. Para ser ativada a micotoxina exige epoxidação para a forma 2,3-óxido da aflatoxina B1. As mono-oxigenases microssomais biotransformam a toxina nos metabólitos aflatoxina M1 e Q1 que são menos tóxicos.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Oxidorredutases que são específicas para a redução de NITRATOS.
Grupo de corticosteroides com grupos hidroxila, geralmente nas posições 11 e 17. Compreendem a maioria dos corticosteroides usados sistemicamente. Como são relativamente insolúveis em água, sais de várias formas esterificadas são usados com frequência para injeções ou soluções.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Enzimas que catalisam a redução reversível do grupo alfa-carboxila de 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A originando ÁCIDO MEVALÔNICO.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Ribonucleotide reductases are enzymes that catalyze the rate-limiting step in DNA synthesis and repair, reducing ribonucleotides to deoxyribonucleotides by removing hydroxyl groups from their sugar moieties.
Única família de plantas (ordem Polygonales) dicotiledôneas, florescentes, do Trigo-Sarraceno . Possui 40 gêneros de ervas, arbustos e árvores.
FLAVOPROTEÍNA oxidorredutase que ocorre como uma enzima solúvel e como uma enzima ligada a membrana devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO de um único RNAm. A forma solúvel está presente, principalmente nos ERITRÓCITOS e está envolvido na redução da METEMOGLOBINA. A forma da enzima ligada a membrana é encontrada, principalmente no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e na membrana mitocondrial externa, onde participa da insaturação dos ÁCIDOS GRAXOS, biossíntese do COLESTEROL e metabolismo da droga. A deficiência desta enzima pode resultar em METEMOGLOBINEMIA.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
A hidroxibutirato desidrogenase é uma enzima que catalisa a conversão reversível da D-3-hidroxibutirato em acetoacetato, desempenhando um papel fundamental no metabolismo de cetonas e aminoácidos.
Grupo de enzimas que oxidam diversas substâncias nitrogenadas para dar nitrito. EC 1.
Formaldehyde is a colorless, strong-smelling chemical used in making building materials and many household products, and it's also a natural byproduct of plant and animal metabolism. (Fontes: ATSDR e NCI)
Álcool poli-hídrico com aproximadamente metade da doçura da sacarose. Sorbitol pode ser encontrado na natureza, além de ser produzido sinteticamente a partir da glucose. Foi primeiramente utilizado como antidiurético e pode ainda ser utilizado como laxativo e em soluções para irrigamento durante alguns procedimentos cirúrgicos. É também utilizado em muitos processos industriais, como auxiliar farmacêutico e em muitas outras aplicações de pesquisa.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que atuam sobre as ligações carbono-carbono. Este grupo enzimático inclui todas as enzimas que introduzem ligações duplas nos substratos por desidrogenação direta das ligações simples carbono-carbono.
Composto orgânico utilizado frequentemente como reagente na síntese orgânica, aromatizante e no curtimento. Foi demonstrado sua participação no metabolismo da acetona e de seus derivados em preparações de células isoladas, em meios de cultura e "in vivo" em alguns animais.
Compostos baseados em IMIDAZOLINAS reduzidas que não contêm ligações duplas no anel.
Compostos alquilos que contêm o grupo hidróxido. Eles são classificados de acordo com o átomo de carbono: álcoois primários, R-CH2OH; álcoois secundários, R2-CHOH e álcoois terciários, R3-COH. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th Ed)
Catalisa a oxidação da GLUTATIONA a GLUTATIONA DISSULFETO na presença de NADP+. Ausência da enzima [na corrente sanguínea] está associada com anemia hemolítica. Anteriormente classificada como EC 1.6.4.2.
Enzima que utiliza NADH ou NADPH para reduzir FLAVINAS. Está envolvida em vários processos biológicos que necessitam da redução das flavinas para suas funções, como a bioluminescência bacteriana. Anteriormente classificada como EC 1.6.8.1 e EC 1.5.1.29.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Enzima FLAVOPROTEÍNA que catalisa a oxidação de TIORREDOXINAS a dissulfato de tiorredoxina na presença de NADP+. Anteriormente foi classificada como EC 1.6.4.5.
Flavoproteína que catalisa a redução de mono-oxigenases dependentes de heme-tiolato, e é parte do sistema de hidroxilação microssomal. EC 1.6.2.4.
Precursores na biossíntese das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico. São compostos fisiologicamente ativos que apresentam efeitos vasculares e na musculatura lisa das vias aéreas, na agregação plaquetária, etc.
Sal 3-carbamoil-1-beta-D-ribofuranosil piridínio hidróxido-5'fosfato. Um nucleotídeo no qual a base nitrogenada, nicotinamida, é uma ligação beta-N-glicosídica com a posição C-1 da D-ribose. Sinônimos: Ribonucleotídeo Nicotinamida; NMN.
Catalisa reversivelmente a oxidação de grupos hidroxila das prostaglandinas.
Enzima contendo zinco que oxida álcoois primários e secundários ou hemiacetais na presença de NAD. Na fermentação alcoólica, catalisa a etapa final de redução de um aldeído a um álcool na presença de NADH e hidrogênio.
Enzima que catalisa (em presença de NADP) a transformação (oxidação-redução) da FERREDOXINA em ADRENODOXINA. EC 1.18.1.2., anteriormente classificada como EC 1.6.7.1 e EC 1.6.99.4.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Endoperóxido cíclico intermediário produzido pela ação de CICLO-OXIGENASE sobre o ÁCIDO ARAQUIDÔNICO. É, em seguida, convertido por uma série de enzimas específicas às séries 2 de prostaglandinas.
Redutases do citocromo são enzimas que catalisam a transferência de elétrons de pares de hidrogênio ou outras fontes de elétrons para o citocromo, desempenhando um papel fundamental em processos redox celulares, como a respiração e a fotossíntese.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Estrutura transparente e biconvexa do OLHO. Encontra-se dentro de uma cápsula, atrás da ÍRIS e à frente do humor vítreo (CORPO VÍTREO). Está levemente superposta na margem pelos processos ciliares. A adaptação do CORPO CILIAR é crucial para a ACOMODAÇÃO OCULAR.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Moléculas pequenas exigidas para a função catalítica de ENZIMAS. Muitas VITAMINAS são coenzimas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Mensageiro da fragrância da manteiga, vinagre, café e outros alimentos.
Grupo de prostaglandinas endoperóxidos fisiologicamente ativos. São precursores na biossíntese das prostaglandinas e dos tromboxanos. A prostaglandina H2 é o membro deste grupo encontrado com mais frequência.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Grande e heterogêneo grupo de fungos cuja característica em comum é a ausência de estado sexual. Muitos dos fungos patogênicos para humanos pertencem a este grupo.
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a redução de di-hidrofolato a tetra-hidrofolato, usando NADPH como doador de elétrons. A reação produz folato reduzido para o metabolismo de aminoácidos, síntese de anel purínico, e a formação de desoxitimidina monofosfato. O metotrexato e outros antagonistas do ácido fólico usados como drogas quimioterápicas inibem esta enzima. A deficiência da enzima pode ser uma causa de anemia megaloblástica responsiva à terapia com formas reduzidas de ácido fólico. (Dorland, 28a ed)
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Flavoproteína amino oxirredutase que catalisa a conversão reversível de 5-metiltetra-hidrofolato a 5,10-metilenotetra-hidrofolato. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 1.1.1.171.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
O pH, em soluções de proteínas e compostos relacionados, em que a quantidade de íons dipolares [igual quantidade de cargas positivas e negativas por molécula] está no máximo.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Derivado do ácido barbitúrico que atua como depressor não seletivo do sistema nervoso central. Potencializa a ação do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO nos RECEPTORES DE GABA-A e modula correntes de cloreto através dos canais do receptor. Também inibe as despolarizações induzidas por glutamato.
Enzima dependente de NAD que catalisa a oxidação do nitrito em nitrato. É uma FLAVOPROTEÍNA que contém FERRO e MOLIBDÊNIO e está envolvida no primeiro passo da assimilação do nitrato em PLANTAS, FUNGOS e BACTÉRIAS. Foi anteriormente classificada como EC 1.6.6.1.
Redutases que catalisam a reação de peptídeo-L-metionina sulfóxido + tiorredoxina que produz peptídeo-L-metionina + dissulfeto de tiorredoxina + H(2)O.
Enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a formação de 2'-desoxirribonucleotídeos a partir dos correspondentes ribonucleosídeo difosfatos usando NADPH como doador último de elétrons. Os desoxirribonucleosídeo-difosfatos são usados na síntese de DNA. (Dorland, 28a ed). EC 1.17.4.1.
Compostos que inibem as HMG-CoA redutases. Foi demonstrado que reduzem diretamente a síntese de colesterol.
Líquido incolor e inflamável utilizado na fabricação de ácido acético, perfumes e sabores. É também uma substância produzida no metabolismo do álcool. Possui efeito narcótico geral, além de causar irritação de mucosas. Altas doses podem causar morte por paralisia respiratória.
NAD(P)H:(aceptor de quinona) oxidorredutases. Família que abrange três enzimas diferenciadas pela sua sensibilidade a vários inibidores. EC 1.6.99.2.(NAD(P)H DESIDROGENASE (QUINONA) é uma flavoproteína que reduz várias quinonas na presença de NADH ou NADPH e é inibida pelo dicumarol. EC 1.6.99.5 (NADH desidrogenase (quinona)) requer NADH, é inibida por AMP e 2,4-dinitrofenol, mas não pelo dicumarol ou derivados do ácido fólico. EC 1.6.99.6 (NADPH desidrogenase (quinona)) requer NADPH e é inibida pelo dicumarol e por derivados do ácido fólico, mas não por 2,4-dinitrofenol.
Acroleína é um composto altamente tóxico e reativo, formado como subproduto durante a decomposição térmica ou oxidação de determinados aminoácidos e lipídios, que desempenha um papel importante na patogênese do dano pulmonar associado ao óxido nítrico induzido por injúria miocárdica.
Grupo de oxidorredutases que agem sobre o NADH ou NADPH. Em geral, enzimas que usam NADH ou NADPH para reduzir um substrato são classificadas de acordo com a reação reversa, na qual o NAD+ ou NADP+ é formalmente considerado como um aceptor. Esta subclasse inclui apenas aquelas enzimas nas quais algum outro transportador de redox é o aceptor. EC 1.6.
F344, ou Ratos Endogâmicos de Inbred Strain F344, refere-se a uma linhagem genética homozigótica de rato albinos desenvolvida pela Universidade de Frieburg, amplamente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua consanguinidade e estabilidade genética.
Enzima que catalisa a redução da 6,7-di-hidropteridina a 5,6,7,8-tetra-hidropteridina (na presença de NADP+). Defeitos [que levam à baixa atividade da] enzima causam fenilcetonuria II. Anteriormente classificada acomo EC 1.6.99.7.
Subtipo de tiorredoxina redutase encontrado principalmente no CITOSSOL.
Técnica microanalítica que combina espectrometria de massas e cromatografia gasosa para determinação qualitativa e quantitativa de compostos.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Coenzima composta de nicotinamida monoculeotídeo (NMN) acoplada à adenosina monofosfato (AMP) por ligação pirofosfato. É encontrada amplamente na natureza e está envolvida em numerosas reações enzimáticas nas quais serve como portador de elétrons sendo alternadamente oxidada (NAD+) e reduzida (NADH). (Dorland, 28a ed)
Enzima dependente de NAD que catalisa a oxidação de acila [proteína de transporte de acila] a trans-2,3-dehidroacila [proteína de transporte de acila]. Possui preferência para os grupamentos acilas com cadeias variando entre 4 a 16 carbonos de comprimento.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Cetonas are organic compounds containing a carbonyl group (C=O) bonded to two carbon atoms, often produced during fat metabolism and can be detected in blood, urine or breath in conditions like diabetes or starvation.
Carbamato derivado utilizado como restringente alcoólico. É uma substância relativamente atóxica quando administrada sozinha, porém altera de forma marcante o metabolismo do álcool. Quando álcool é ingerido após a administração de dissulfiram, as concentrações sanguíneas de acetaldeído ficam aumentadas, seguido por rubor, vasodilatação sistêmica, dificuldades respiratórias, náuseas, hipotensão e outros sintomas (síndrome do acetaldeído). Atua inibindo a aldeído desidrogenase.
Integridade química e física de um produto farmacêutico.
Fenômeno através do qual compostos cujas moléculas têm o mesmo número e tipo de átomos e o mesmo arranjo atômico, mas diferem nas relações espaciais.
Oxidoredutases específicas para oxidação ou redução de COMPOSTOS DE ENXOFRE.
Enzima metaloflavoproteína envolvida no metabolismo da VITAMINA A e que cataliza a oxidação de retinal a ácido retinoico utilizando como coenzimas tanto NAD+ como FAD. Atua também nas formas 11-trans e 13-cis do retinal.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Àcido mevalónico é um intermediário metabólico essencial no processo de biossíntese do colesterol e outos isoprenoides, produzido a partir do acetato via o metabolismo da HMG-CoA.
Metabólito fúngico isolado de culturas de Aspergillus terreus. O composto é um agente anticolesterêmico potente. Inibe a 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade da reação na biossíntese de colesterol. Também estimula a produção de receptores de lipoproteína de baixa densidade no fígado.
Redutase 3-oxoacil que possui especificidade para ÁCIDOS GRAXOS derivados de PROTEÍNA DE TRANSPORTE DE ACILA.
Oxirredutases que reduzem especificamente o íon arseniato em um íon arsenito. A redução do arseniato é uma etapa crítica para a sua biotransformação em uma forma que pode ser transportada por ATPASES TRANSPORTADORAS DE ARSENITO ou complexadas por proteínas contendo sulfidrilas específicas com o objetivo de desintoxicação (DESINTOXICAÇÃO METABÓLICA DE DROGAS). As arseniato redutases requerem redutores equivalentes como GLUTARREDOXINAS ou AZURINA.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Hidrocarbonetos acíclicos ramificados ou não ramificados que possuem duas duplas ligações entre carbonos.
Produto de condensação da riboflavina e de adenosina difosfato. Coenzima de várias desidrogenases aeróbicas, como p.ex., a D-aminoácido oxidase e a L-aminoácido oxidase. (Tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p972)
Proteína com ferro-enxofre e sem heme, isolada de Clostridium pasteurianum e outras bactérias. É um componente da NITROGENASE, juntamente com a molibdoferredoxina, e é ativa na fixação de nitrogênio.
Elemento metálico duro, branco-prateado; símbolo, Mo; número atômico, 42; peso atômico, 95,94; densidade, 10,2. É um oligoelemento essencial, sendo um componente das enzimas xantina oxidase, aldeído oxidase e nitrato redutase. (Dorland, 28a ed)
Enzimas que catalisam a desidrogenação de aminas secundárias, introduzindo uma dupla ligação C=N como a reação primária. Em alguns casos, esta é depois hidrolisada.
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Oxidase dependente de NADPH que reduz o sulfito de hidrogênio em SULFETO DE HIDROGÊNIO. É encontrada em muitos micro-organismos.
Composto de cianeto que vem sendo utilizado como fertilizante, desfoliante e em muitos outros processos de fabricação. Frequentemente ocorre como sal de cálcio, sendo, as vezes, citado como cianamida. O citrato do sal de cálcio é utilizado no tratamento do alcoolismo.
Coenzima de várias enzimas oxidativas, entre elas a NADH DESIDROGENASE. Forma principal em que a RIBOFLAVINA é encontrada nas células e tecidos.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Enzima encontrada principalmente em BACTÉRIAS REDUTORAS DE ENXOFRE nas quais desempenha um importante papel na via de oxidação anaeróbica do carbono.
Ésteres e sais inorgânicos ou orgânicos do ácido nítrico. Esses compostos possuem o radical NO3-.
Arte ou processo de comparar fotometricamente a intensidade relativa da luz em diferentes regiões do espectro.
Hidroximetilglutaril-CoA-redutases específicas que utilizam o cofator NAD. As emzimas hepáticas desta classe estão envolvidas na biossíntese do colesterol.
Enzima que catalisa a oxidação de D-glicerato para hidroxipiruvato na presença de NADP.
Inibidores da enzima di-hidrofolato redutase (TETRA-HIDROFOLATO DESIDROGENASE), que converte o di-hidrofolato (FH2) a tetra-hidrofolato (FH4). São usados frequentemente na quimioterapia do câncer.
Proteínas doadoras de hidrogênio que participam de várias reações bioquímicas, inclusive a redução de ribonucleotídeo e PEROXIRREDOXINAS. A tiorredoxina é oxidada de um ditiol a um dissulfeto, quando atua como um cofator de redução. A forma dissulfeto é então reduzida pelo NADPH numa reação catalisada pela TIORREDOXINA REDUTASE.
Oxidorredutase dependente de FAD encontrada principalmente em BACTÉRIAS. É específica para a redução de 5,10-metilenotetra-hidrofolato a 5-metiltetra-hidrofolato. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 1.1.1.68 e 1.1.99.15.
Derivados do esqueleto da dimetilisoaloxazina (7,8-dimetilbenzo[g]pteridina-2,4(3H,10H)-diona). Os derivados da flavina servem como transferidores de elétrons atuando sobre as FLAVOPROTEÍNAS como co-fatores de enzimas.
Subtipo de tiorredoxina redutase encontrado principalmente nas MITOCÔNDRIAS.
FLAVOPROTEÍNA contendo ferro-enxofre e MOLIBDÊNIO que catalisa a oxidação do nitrito em nitrato. Esta enzima pode usar tanto NAD quanto NADP como co-fatores. É uma enzima chave que está envolvida no primeiro passo da assimilação de nitrato nas PLANTAS, FUNGOS e BACTÉRIAS. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 1.6.6.2.
Grupo de enzimas que catalisam a redução de 1-pirrolina carboxilato a prolina na presença de NAD(P)H. Inclui tanto a 2-oxidorredutase (EC 1.5.1.1) quanto a 5-oxidorredutase (EC 1.5.1.2). A primeira também reduz 1-piperidina-2-carboxilato a pipecolato, e a última também reduz 1-pirrolina-3-hidroxi-5-carboxilato a hidroxiprolina.
Compostos baseados em pirazino[2,3-d]pirimidina que é uma pirimidina unida a um pirazino contendo quatro átomos de NITROGÊNIO.
Processo pelo qual os ELÉTRONS são transportados de um substrato reduzido para o OXIGÊNIO molecular. (Tradução livre do original: Bennington, Saunders Dictionary and Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984, p270)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Oxirredutase dependente de FERREDOXINA encontrada principalmente em PLANTAS onde desempenha um importante papel na assimilação de átomos de ENXOFRE para a produção de CISTEÍNA e METIONINA.
Ausência completa (ou apenas deficiência) de oxigênio elementar gasoso ou dissolvido, em um dado lugar ou ambiente.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Tungstênio. Elemento metálico com símbolo atômico W, número atômico 74 e peso atômico 183,85. É utilizado em muitas aplicações industriais, incluindo o aumento da solidez, dureza e resistência à tração do aço; na produção de filamentos para lâmpadas incandescentes e em pontos de contato para automóveis e aparatos elétricos.
Proteínas contendo ferro que transferem elétrons, geralmente em um potencial baixo, para flavoproteínas; o ferro não está presente como no grupamento heme. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 5th ed)
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
(5Z)-(15S)-11 alfa-Hidroxi-9,15-dioxoprostanoato:NAD(P)+ delta(13)-oxidorredutase. Enzima ativa no catabolismo de prostaglandina E e F. Catalisa a redução da dupla ligação nas posições 13-14 das 15-cetoprostaglandinas, e usa NADPH como cofator. EC 1.3.1.48.
Técnica aplicável a uma ampla variedade de substâncias que exibem paramagnetismo por causa dos momentos magnéticos de elétrons não pareados. Os espectros são úteis para detecção e identificação, determinação da estrutura do elétron, estudo das interações entre moléculas, medida do "spin" e momentos nucleares. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Encyclopedia of Science and Technology, 7th edition). A espectroscopia da ressonância dupla nuclear eletrônica (ENDOR) é uma variante da técnica que pode dar uma maior resolução. A análise da ressonância eletrônica do "spin" agora pode ser utilizada in vivo, incluindo aplicações por imagem, como IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Proteína contendo FERRO que usa 'siroheme' e centros de ferro-enxofre 4F e 4S como grupos prostéticos. Catalisa a oxidação de seis elétrons da AMÔNIA a nitrito.
Grupo de proteínas que possuem apenas o complexo ferro-enxofre como grupo prostético. Essas proteínas participam de todas as principais vias de transporte de elétrons: fotossíntese, respiração, hidroxilação e fixação de hidrogênio e nitrogênio.
Flavoproteína que catalisa reversivelmente a oxidação do NADH ou NADPH por várias quinonas e corantes de oxirredução. A enzima é inibida por dicumarol, capsaicina e cafeína.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Enzima que catalisa a oxidação reversível de inosina 5'-fosfato (IMP) em guanosina 5'-fosfato (GMP) na presença de AMÔNIA e NADP+. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 1.6.6.8.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Hidrocarbonetos insaturados do tipo Cn-H2n, denominados pelo sufixo -eno.
Proteínas que tem um ou mais íons metálicos firmemente ligados formando parte da sua estrutura. (Dorland, 28a ed)
Aumento na taxa de síntese de uma enzima, devido à presença de um indutor que age desreprimindo o gene responsável pela síntese [dessa] enzima.
Enzima que cataliza a oxidação da acila-[proteína de transporte de acila] a trans-2,3-dehidroacila-[proteína de transporte acila] na via biossintética dos ácidos graxos. Possui preferência pelos derivados de acila com cadeias que variam entre 4 a 16 carbonos de comprimento.
Sistemas de enzimas que funcionam sequencialmente catalisando reações consecutivas ligadas por intermediários metabólicos comuns. Podem envolver simplesmente uma transferência de átomos de hidrogênio ou moléculas de água e podem estar associados com grandes estruturas supramoleculares, como as MITOCÔNDRIAS ou os RIBOSSOMOS.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Enzima encontrada principalmente em BACTÉRIAS e FUNGOS, que cataliza a oxidação de hidróxido de amônio a nitrito. É um HEME ferro-enxofre, uma FLAVOPROTEÍNA contendo siroheme, e que pode utilizar tanto NAD como NADP como cofatores. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 1.6.6.4.
Enzimas que catalisam uma condensação reversa de aldol. Uma molécula contendo um grupo hidroxila e um grupo carbonila são clivados na ligação C-C para formar duas moléculas menores (ALDEÍDOS ou CETONAS). EC 4.1.2.
Sais do ácido nitroso ou compostos que possuem o grupamento NO2-. Os nitritos inorgânicos do tipo MNO2 (onde M=metal) são todos insolúveis, exceto os nitritos alcalinos. Os nitritos orgânicos podem ser isômeros, mas não idênticos aos seus correspondentes compostos nitrogenados.

Na medicina e bioquímica, a Aldeído Redutase é uma enzima que catalisa a redução de aldeídos a álcoois. Existem várias classes e isoformas desta enzima encontradas em diferentes organismos e tecidos corporais. A aldeído redutase desempenha um papel importante em diversas funções biológicas, como o metabolismo de drogas e toxinas, a resposta ao estresse oxidativo e a síntese de esteroides. No entanto, também está associada à patogênese de algumas doenças, incluindo câncer e diabetes. A atividade da aldeído redutase pode ser modulada por meio de fatores genéticos e ambientais, o que a torna um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias e estratégias de prevenção de doenças.

Aldeído é um grupo funcional na química orgânica, designado pela fórmula -CHO. Ele consiste em um átomo de carbono, que está ligado a um hidrogénio e a um grupo oxidrilo (-OH). Aldeídos são compostos voláteis com um cheiro característico e podem ser encontrados naturalmente em vários alimentos e óleos essenciais.

Em termos médicos, aldeídos podem estar envolvidos em processos patológicos, como a formação de produtos finais de glicação avançada (PGA), que são subprodutos da reação entre açúcares e proteínas ou lipídeos no corpo. A formação excessiva de PGA pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doença cardiovascular e doenças neurológicas.

Além disso, alguns aldeídos tóxicos podem ser produzidos em processos industriais e ambientais, como a poluição do ar, e podem ter efeitos adversos na saúde humana, causando irritação nos olhos, nariz e garganta, problemas respiratórios e outros sintomas.

As oxirredutases do álcool são um tipo específico de enzimas oxirredutases que catalisam a transferência de elétrons e prótons entre moléculas, geralmente em reações envolvendo álcoois. Eles desempenham um papel crucial na metabolismo de álcoois e outras moléculas orgânicas.

Existem dois tipos principais de oxirredutases do álcool: alcool desidrogenases (ADH) e oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois. As alcool desidrogenases catalisam a reação de oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, transferindo os elétrons e prótons para o NAD+ ou NADP+, formando NADH ou NADPH, respectivamente. Já as oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois são capazes de realizar reações inversas, reduzindo aldeídos ou cetonas a álcoois usando o NADH ou NADPH como doadores de elétrons.

As oxirredutases do álcool desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de moléculas essenciais para a vida, como os ácidos graxos e o colesterol. Além disso, eles também estão envolvidos em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da homeostase redox.

Na medicina, a Aldeído Desidrogenase (ALDH) refere-se a uma família de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo de vários compostos, incluindo álcoois, aminas e aldeídos. A função principal da ALDH é catalisar a conversão de aldeídos em ácidos carboxílicos, o que ajuda a neutralizar os efeitos tóxicos desses compostos no corpo.

A ALDH está presente em vários tecidos do corpo, mas é particularmente abundante no fígado, onde desempenha um papel crucial na detoxificação de substâncias tóxicas. Além disso, a atividade da ALDH pode variar entre indivíduos e pode estar relacionada ao risco de desenvolver certas condições de saúde, como dependência alcoólica e câncer.

Existem vários tipos diferentes de ALDH, cada um com suas próprias funções específicas e localizações no corpo. Por exemplo, a ALDH2 é uma isoforma importante que está envolvida no metabolismo do etanol e tem sido associada ao risco de desenvolver dependência alcoólica e tolerância à bebida. A atividade deficiente da ALDH2 também pode levar a um aumento na concentração de acetaldeído no sangue, o que pode causar sintomas desagradáveis como rubor, náusea e taquicardia.

Em resumo, a Aldeído Desidrogenase é uma família importante de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo de vários compostos tóxicos no corpo humano. A atividade da ALDH pode variar entre indivíduos e está relacionada ao risco de desenvolver certas condições de saúde, como dependência alcoólica e tolerância à bebida.

Gliceraldeído é um monossacarídeo, especificamente, um triose, com a fórmula molecular C3H6O3. É um dos mais simples açúcares que ocorrem naturalmente e tem um papel fundamental no metabolismo de carboidratos em seres vivos.

Existem dois estereoisômeros de gliceraldeído, classificados como D-gliceraldeído e L-gliceraldeído, dependendo da orientação espacial do grupo hidroxila (-OH) na terceira posição do carbono. O D-gliceraldeído é o isômero que ocorre naturalmente em organismos vivos e desempenha um papel importante no ciclo de Calvin durante a fotossíntese em plantas.

O gliceraldeído também pode ser usado como um agente saborizante artificial, adicionando um sabor doce e suave a alimentos e bebidas. Além disso, é frequentemente usado como um intermediário na síntese de outros compostos orgânicos em química industrial.

Aldeído oxirredutases são um tipo de enzima que catalisam a redução de aldeídos e cetonas em álcoois primários e secundários, respectivamente. Essa reação desempenha um papel importante na biossíntese e degradação de diversas moléculas orgânicas no corpo.

A reação catalisada pela aldeído oxirredutase envolve a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido, reduzido) ou NADPH para o substrato, o aldeído. O grupo carbonila do aldeído é reduzido a um grupo alcool, com a formação de um álcool primário no caso de um aldeído ou um álcool secundário no caso de uma cetona.

As aldeído oxirredutases são encontradas em diversos organismos, desde bactérias até humanos, e desempenham funções importantes em vários processos metabólicos. Por exemplo, elas podem ajudar no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de esteroides e outras moléculas complexas.

Existem diferentes tipos de aldeído oxirredutases, cada uma com suas próprias especificidades de substrato e mecanismos catalíticos. Algumas dessas enzimas requerem cofatores adicionais, como a flavina adenina dinucleótido (FAD) ou o pirroloquinolina quinona (PQQ), para realizar sua função catalítica.

NADP, ou nicotinamida adenina dinucleótido fosfato, é uma coenzima importante encontrada em todas as células vivas. É essencial para o metabolismo energético e é particularmente importante no processo de fotossíntese em plantas e na redução de glutationo em animais. NADP atua como um aceitador de elétrons ou um doador de elétrons, dependendo se está na forma oxidada (NADP+) ou reduzida (NADPH). A forma reduzida, NADPH, é usada em anabólise, síntese de moléculas orgânicas complexas e defesa antioxidante.

Étnoxiquina (também geralmente referida como "ETU," do seu nome em inglês Ethoxyquin) é um antioxidante sintético amplamente utilizado na indústria de processamento de alimentos, especialmente em conservação de alimentos para animais, como peixes e aves de cativeiro. Também tem sido usado como aditivo em alguns alimentos humanos, tais como especiarias e frutas secas, para impedir a oxidação dos lipídios e manter a cor e a qualidade do produto. No entanto, nos últimos anos, o seu uso em alimentos humanos tem sido limitado em muitos países devido a preocupações com a segurançidade.

A etoxiquina foi originalmente desenvolvida na década de 1950 como um agente anticorrosivo para a proteção de borrachas sintéticas, mas foi posteriormente identificado como um eficaz conservante de alimentos. Além de sua aplicação em preservação de alimentos, também é usada como um pesticida e um agente químico no tratamento de madeira.

Embora a etoxiquina seja considerada geralmente segura em níveis baixos, estudos em animais têm sugerido que altas doses podem estar associadas a efeitos adversos, como danos ao fígado e rins, alterações no sistema imunológico e aumento do risco de câncer. No entanto, é importante notar que os efeitos na saúde em humanos são menos claros e ainda há debate sobre os riscos potenciais associados ao consumo de alimentos contendo etoxiquina. Devido às preocupações com a segurançidade, as autoridades regulatórias em muitos países estabeleceram limites rigorosos para o uso de etoxiquina em alimentos e rastreamento cuidadoso é necessário para garantir que os níveis permaneçam dentro dos limites aceitáveis.

O álcool nicotínico, também conhecido como piridina-3-carbinol ou nicolina, é um composto orgânico relacionado à nicotina que ocorre naturalmente em alguns vegetais, incluindo o tabaco. Ele se forma quando a nicotina é oxidada.

No contexto médico, o álcool nicotínico geralmente não é usado como um termo diagnóstico ou descritivo de um estado de saúde específico. No entanto, ele pode ser mencionado em relação a pesquisas ou estudos sobre doenças relacionadas ao tabaco, uma vez que o álcool nicotínico é um metabólito da nicotina e pode desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças associadas ao tabagismo.

É importante ressaltar que a confusão comum surge devido à existência de outro composto chamado "nicotinato de alumínio", que é por vezes referido como "álcool nicotínico". O nicotinato de alumínio é um sal de nicotina usado em alguns medicamentos para tratar certas condições, como a deficiência de niacina (vitamina B3). No entanto, o termo "álcool nicotínico" geralmente se refere ao composto orgânico relacionado à nicotina, e não ao sal usado em medicamentos.

A "Desidrogenase do Álcool de Açúcar" é uma enzima (EC 1.1.1.70) que catalisa a reação de oxirredutase envolvendo o álcool de açúcar (sorbitol) e NAD(P)+, resultando no aldeído de açúcar (gliceraldeído) e NAD(P)H. A reação é a seguinte:

D-sorbitol + NAD(P)+ ⇌ D-gliceraldeído + NAD(P)H + H+

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo do sorbitol em mamíferos, particularmente nos glóbulos vermelhos e na lente ocular. A desidrogenase do álcool de açúcar é também conhecida como sorbitol desidrogenase ou SDH.

A deficiência desta enzima pode resultar em um aumento dos níveis de sorbitol no corpo, o que pode causar complicações na diabetes e outras condições médicas.

As hidantoinas são uma classe importante de compostos químicos que contêm um grupo funcional específico chamado "hidantoina". Em termos médicos, as hidantoinas mais conhecidas são os fármacos anticonvulsivantes, utilizados no tratamento da epilepsia.

A fenitoína e a difenilhidantoína (também conhecida como diphenylhydantoin ou Dilantin) são exemplos de hidantoinas anticonvulsivantes. Estes medicamentos funcionam reduzindo a excitabilidade dos neurônios no cérebro, o que ajuda a prevenir os espasmos musculares e convulsões associados à epilepsia.

Como qualquer medicamento, as hidantoinas podem causar efeitos colaterais, incluindo problemas gastrointestinais, erupções cutâneas, alterações no crescimento dos fios capilares e, em casos raros, reações adversas graves do sistema imunológico. Além disso, é importante monitorar os níveis séricos de hidantoinas no sangue, pois concentrações excessivas podem levar a toxicidade e efeitos adversos.

Em resumo, as hidantoinas são uma classe de compostos químicos que incluem fármacos anticonvulsivantes usados no tratamento da epilepsia. Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros e eficazes quando utilizados conforme prescrito, é crucial monitorar os níveis séricos e estar atento a quaisquer sinais de efeitos colaterais ou toxicidade.

Barbital é um fármaco que pertence à classe dos sedativos e hipnóticos, historicamente utilizado no tratamento da insônia. É um derivado do ácido barbitúrico e atua no sistema nervoso central, reduzindo a excitação nervosa e induzindo o sono. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais e risco de dependência, seu uso clínico é atualmente restrito ou descontinuado em muitos países.

Apesar de barbital ser um termo médico, atualmente ele não é mais uma opção terapêutica recomendada devido aos riscos associados e à disponibilidade de alternativas mais seguras e eficazes no tratamento da insônia. Recomenda-se sempre procurar orientação médica para o tratamento adequado de condições de saúde.

Benzaldeído é um composto orgânico que consiste em um anel benzênico unido a um grupo aldeído. Sua fórmula química é C6H5CHO. É um sólido incolor com um cheiro forte e agradável, similar ao do amêndoa amarga, porque o benzaldeído ocorre naturalmente nela. O benzaldeído é classificado como um composto aromático e é amplamente utilizado na indústria de perfumes e sabores artificiais.

No entanto, é importante notar que o benzaldeído também pode ser tóxico em altas concentrações e, portanto, deve ser manuseado com cuidado. Ele pode causar irritação na pele, olhos e sistema respiratório, e pode ser prejudicial se ingerido ou inalado em grandes quantidades.

Aflatoxina B1 é uma toxina produzida por fungos do gênero Aspergillus, especialmente A. flavus e A. parasiticus. É a mais tóxica e cancerígena das aflatoxinas e pode ser encontrada em alimentos e feeds contaminados, particularmente grãos armazenados em condições de umidade e calor elevados.

A aflatoxina B1 é classificada como um carcinógeno hepatocelular humano, o que significa que pode causar câncer no fígado em humanos. A exposição à aflatoxina B1 pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados ou por inalação de poeira contendo a toxina.

Os efeitos tóxicos da aflatoxina B1 incluem danos ao fígado, supressão do sistema imunológico e possivelmente morte em casos graves de intoxicação. A detecção precoce e o controle da contaminação por aflatoxinas são importantes para proteger a saúde pública e garantir a segurança alimentar.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Nitrato redutases são enzimas que catalisam a redução do nitrato (NO3-) ao nitrito (NO2-). Essa reação desempenha um papel importante em processos biológicos, como o ciclo de azoto e a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador na regulação de diversas funções fisiológicas em organismos vivos. A reação catalisada por nitrato redutases pode ser representada da seguinte forma:

NO3- + 2H+ + e- -> NO2-

Existem diferentes tipos de nitrato redutases, como a nitrato redutase respiratória e a nitrato redutase assimilatória, que diferem em suas funções e localizações celulares. A nitrato redutase respiratória é encontrada no interior da membrana mitocondrial e participa do processo de geração de energia na forma de ATP, reduzindo o nitrato a nitrito como um meio alternativo para a oxidação de substratos eletrônicos durante a respiração anaeróbia. Já a nitrato redutase assimilatória é encontrada no citoplasma e participa do processo de fixação de azoto, reduzindo o nitrato a nitrito como um passo inicial na biosíntese de aminoácidos essenciais.

A atividade da nitrato redutase é regulada em resposta a diferentes estímulos ambientais e fisiológicos, como a disponibilidade de oxigênio, nutrientes e sinais hormonais. A disfunção ou alteração na expressão dessa enzima tem sido associada a diversas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares, o câncer e a diabetes.

Os hidroxicorticosteroides são um tipo específico de corticosteroide que contém um grupo funcional hidroxila adicional no anel lídico da molécula. Eles são derivados naturalmente ou sinteticamente do hormônio cortisol produzido pela glândula suprarrenal.

Os hidroxicorticosteroides têm propriedades anti-inflamatórias, imunossupressoras e antialérgicas fortes. Eles são frequentemente usados no tratamento de doenças autoimunes, alergias, asma e outras condições inflamatórias.

Alguns exemplos comuns de hidroxicorticosteroides incluem a betametasona, cortisol, prednisona e triamcinolona. É importante notar que o uso prolongado ou excessivo de hidroxicorticosteroides pode causar efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, cataratas, osteoporose e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial que os pacientes sejam cuidadosamente monitorados durante o tratamento com hidroxicorticosteroides.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) redutase é uma enzima importante envolvida no processo de síntese do colesterol no corpo. Ela catalisa a redução da HMG-CoA em mevalonato, que é um precursor metabólico crucial na biossíntese do colesterol e outros compostos isoprenoides.

Existem duas formas principais de HMG-CoA redutase encontradas em humanos: HMG-CoA reductase 1 (HMGCR1) e HMG-CoA reductase 2 (HMGCR2). A HMGCR1 é a isoforma majoritária e é expressa principalmente no fígado, enquanto a HMGCR2 é expressa em tecidos periféricos, como o cérebro.

A atividade da HMG-CoA redutase é fortemente regulada por mecanismos de feedback negativo, o que significa que quando os níveis de colesterol no corpo estiverem altos, a produção de HMG-CoA redutase será reduzida para manter um equilíbrio homeostático. Inibidores da HMG-CoA redutase, como a estatina, são frequentemente usados em terapêutica clínica para reduzir os níveis de colesterol sérico e prevenir doenças cardiovasculares.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Ribonucleotide Reductases (RNRs) são enzimas essenciais para a replicação e reparo do DNA em todos os domínios da vida. Eles catalisam a conversão de ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos, fornecendo os precursores necessários para a síntese de DNA.

Existem dois tipos principais de RNRs: classe I e classe II. A classe I é encontrada em eucariotos e muitas bactérias, enquanto a classe II é encontrada em archaea e algumas bactérias. Cada tipo utiliza mecanismos catalíticos diferentes para realizar a redução de ribonucleotídeos.

A classe I de RNRs é dividida em três subclasses (Ia, Ib, e Id) com base em suas sequências de aminoácidos e mecanismos catalíticos distintos. A subclasse Ia é a forma mais comum e está presente em mamíferos. Ela utiliza um radical tiol para iniciar a reação de redução, que requer a geração prévia de um radical proteico altamente reactivo.

A classe II de RNRs é menos compreendida do que a classe I, mas sabe-se que ela utiliza um mecanismo diferente para realizar a redução de ribonucleotídeos. Ela requer a presença de metais de transição, como cobalto ou manganês, em seu centro ativo e não requer a formação de radicais proteicos.

As Ribonucleotide Reductases desempenham um papel fundamental no controle da proliferação celular e na resposta ao estresse oxidativo. Portanto, elas são alvo terapêutico promissor em doenças como câncer, onde a replicação e proliferação celulares desreguladas são comuns.

Polygonaceae é uma família de plantas angiospérmicas, pertencente à ordem Caryophyllales. A família inclui cerca de 50 gêneros e mais de 1200 espécies de plantas, distribuídas em todo o mundo, mas especialmente nas regiões temperadas e subtropicais.

As plantas desta família são geralmente reconhecidas por suas folhas alternas, simples e frequentemente lobuladas ou inteiras, com estípulas adicionais (ou ocreas) que envolvem o caule em vários graus. As flores são pequenas e geralmente inconspícuas, dispostas em inflorescências variadas, como espigas ou panículas.

Algumas espécies desta família têm importância econômica, como a beterraba-sacarina (Beta vulgaris), o espinafre (Spinacia oleracea) e a borracha-do-pará (Hevea brasiliensis). Outras espécies são utilizadas na medicina tradicional ou possuem propriedades tóxicas.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Hidroxibutirato desidrogenase (HBD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Existem duas formas principais desta enzima em humanos: a HBD de cadeia curta (SCHAD) e a HBD de cadeia longa (LCHAD).

A HBD catalisa a reação de oxidação do β-hidroxibutirato, um composto que é produzido durante o metabolismo de certos ácidos graxos e aminoácidos, em acetoacetato. Este processo gera energia na forma de NADH, um importante agente reduzido no metabolismo celular.

A deficiência congênita nesta enzima pode resultar em vários distúrbios metabólicos graves, incluindo acidose metabólica e danos aos tecidos corporais. A falta de atividade da HBD pode ser causada por mutações no gene HADH que codifica esta enzima.

Em resumo, a hidroxibutirato desidrogenase é uma enzima crucial envolvida no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos, catalisando a oxidação do β-hidroxibutirato em acetoacetato e gerando energia na forma de NADH.

Nitrito redutases são enzimas que catalisam a redução de nitritos (íons de nitroso-grupo, NO2-) em compostos orgânicos ou inorgânicos. Essas enzimas desempenham um papel importante na biologia dos organismos vivos, especialmente em processos relacionados à regulação da pressão arterial e à defesa contra espécies reativas de oxigênio (ROS).

Existem diferentes tipos de nitrito redutases, incluindo as formas dependentes e independentes de molibdênio. As nitrito redutases dependentes de molibdênio são encontradas em mamíferos e desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial ao converter o nitrito em óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador. As nitrito redutases independentes de molibdênio são encontradas em bactérias e podem desempenhar um papel na defesa contra ROS, bem como no metabolismo do nitrito.

A reação catalisada pelas nitrito redutases geralmente envolve a transferência de elétrons do substrato doador para o nitrito, resultando na formação de óxido nítrico ou outros compostos orgânicos ou inorgânicos reduzidos. A atividade dessas enzimas é regulada por vários fatores, incluindo a disponibilidade de substratos e o ambiente redox celular.

Em resumo, as nitrito redutases são enzimas que catalisam a redução de nitritos em compostos orgânicos ou inorgânicos e desempenham um papel importante em processos biológicos relacionados à regulação da pressão arterial, defesa contra ROS e metabolismo do nitrito.

Formaldeído é um composto químico com a fórmula HCHO. É um gás incolor e irritante às vias respatórias e olhos em concentrações elevadas. Em baixas concentrações, o formaldeído é usado como desinfetante, conservante e em embalsamamento.

É importante ressaltar que a exposição ao formaldeído em altas concentrações pode ser perigosa e causar sintomas como irritação nos olhos, nariz, garganta e tosse. Além disso, estudos demonstraram que a exposição prolongada ao formaldeído pode estar associada ao aumento do risco de câncer, especialmente no sistema respiratório. Portanto, é recomendável minimizar a exposição ao formaldeído o máximo possível e seguir as orientações de segurança adequadas quando se trabalha com esse composto.

Sorbitol, também conhecido como glicitol de frutose ou D-glitopiranose, é um polialcoóle de açúcar que é encontrado naturalmente em algumas frutas e vegetais. É um tipo de edulcorante artificial à base de carboidrato, aproximadamente 60% tanto do poder doce do açúcar de mesa (sacarose), mas com apenas cerca de metade das calorias.

Na medicina, sorbitol é frequentemente usado como um laxante osmótico para tratar a constipação e como um agente saborizante em vários medicamentos líquidos. Também é utilizado como um diurético e no tratamento de intoxicação por etanol (bebidas alcoólicas).

No entanto, o consumo excessivo de sorbitol pode causar problemas gastrointestinais, como diarréia, flatulência e cólicas abdominais, especialmente em pessoas sensíveis ou que consomem grandes quantidades.

De acordo com a nomenclatura recomendada pela International Union of Biochemistry and Molecular Biology (IUBMB), oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH são enzimas que catalisam reações de redução/oxidação em compostos orgânicos contendo um grupo funcional CH-CH. Essas enzimas desempenham um papel importante na metabolismo de diversas substâncias, incluindo carboidratos, lipídeos e aminoácidos.

A classificação sistemática das oxirredutases é feita com base no tipo de reação catalisada e nos cofatores envolvidos na catálise enzimática. No caso específico das oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH, elas são classificadas como EC 1.3.1.x, onde "EC" refere-se à classe das oxirredutases e o número "1.3.1" indica a subclasse específica que inclui as enzimas que atuam sobre doadores de grupo CH-CH com a participação de um NAD(P)+ como aceitador. O "x" no final refere-se ao número específico da enzima dentro dessa subclasse.

Exemplos de oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH incluem a alcohol desidrogenase (EC 1.1.1.1), que catalisa a reação de oxidação de álcoois primários e secundários a aldeídos e cetonas, respectivamente, e a acetaldeído desidrogenase (EC 1.2.1.10), que catalisa a reação de oxidação do acetaldeído a ácido acético. Ambas essas enzimas utilizam o NAD+ como aceitador de elétrons na catálise enzimática.

O aldeído pirúvico, também conhecido como piruvato, é um composto orgânico com a fórmula CH3COCOO-. É o produto final da glicose durante a glicólise, uma via metabólica importante que ocorre no citoplasma das células. O piruvato desempenha um papel crucial na respiração celular e pode ser convertido em acetil-CoA, que entra na cadeia transportadora de elétrons para a produção de ATP, uma importante molécula energética. Além disso, o piruvato também pode ser usado como substrato no processo de fermentação, onde é convertido em ácido lático ou etanol, dependendo do tipo de célula e das condições metabólicas.

As imidazolidinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de imidazolidina. Imidazolidina é um sistema heterocíclico simples, formado por dois átomos de nitrogênio e dois carbonos unidos em um anel de quatro membros.

Embora a definição acima seja uma descrição geral da estrutura química das imidazolidinas, elas não têm um significado específico ou amplamente usado na medicina. No entanto, alguns compostos que contêm anéis de imidazolidina podem ter propriedades farmacológicas e serem usados em medicamentos.

Um exemplo é a budesonida, um corticosteroide sintético utilizado no tratamento de asma, rinites alérgicos e doenças inflamatórias intestinais. A budesonida contém um anel de imidazolidina em sua estrutura química e exerce suas ações anti-inflamatórias através da ligação com os receptores de corticosteroides intracelulares.

Portanto, embora as imidazolidinas não sejam uma classe de medicamentos ou condições médicas em si, elas podem desempenhar um papel importante na estrutura e função de certos fármacos usados no tratamento de várias doenças.

Em termos médicos, "álcoois" se refere a um tipo específico de composto químico que contém um grupo funcional hidroxila (-OH) unido a um carbono saturado em uma cadeia de átomos de carbono. O mais simples e conhecido desses compostos é o etanol, que é o tipo de álcool encontrado em bebidas alcoólicas e é frequentemente referido apenas como "álcool".

No contexto dos efeitos sobre a saúde, o termo "álcool" geralmente se refere ao etanol consumido por meio de bebidas alcoólicas. O consumo excessivo de álcool pode levar a diversos problemas de saúde, incluindo dependência alcoólica, danos ao fígado, pancreatite, doenças cardiovasculares, transtornos mentais e neurológicos, e aumento do risco de acidentes e lesões.

É importante notar que o consumo de álcool deve ser feito com moderação e respeitando as recomendações de saúde pública, especialmente para grupos vulneráveis como mulheres grávidas, indivíduos com histórico de dependência alcoólica ou outras condições médicas pré-existentes.

Glutationa redutase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na detoxificação celular. Ela catalisa a redução da glutationa oxidada (GSSG) de volta à sua forma ativa e reduzida (GSH), que atua como um antioxidante importante no corpo. A reação catalisada pela glutationa redutase é essencial para proteger as células contra o dano oxidativo e manter a homeostase redox.

A glutationa redutase é encontrada em grande variedade de tecidos e órgãos, incluindo fígado, rim, pulmão e coração. Ela desempenha um papel particularmente importante no fígado, onde é responsável por neutralizar as toxinas e proteger o tecido hepático contra o dano oxidativo.

A deficiência de glutationa redutase pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças neurológicas, cardiovasculares e pulmonares, além de aumentar a suscetibilidade ao dano oxidativo e à inflamação. Portanto, a manutenção dos níveis adequados de glutationa redutase é essencial para a saúde geral e o bem-estar.

Flavin Mononucleótido (FMN) Redutase é uma enzima que catalisa a redução do Flavin Mononucleótido (FMN) a sua forma reduzida, o FMNH2 (dihidrato), usando NADH ou NADPH como cofatores. A reação geralmente é escrita da seguinte maneira:

FMN + NAD(P)H + H+ → FMNH2 + NAD(P)+

Esta enzima desempenha um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a síntese de tetrapirrolos, como a porfirina e a clorofila, e o metabolismo de drogas e xenobióticos. A FMN Redutase pertence à classe das oxidorredutases, que utilizam NAD ou NADP como cofatores.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

A Thioredoxin Dissulfeto Redutase (abreviada como TDR ou TR) é uma enzima que desempenha um papel crucial no sistema de redução-oxidação (redox) da célula. Ela catalisa a redução de proteínas com grupos sulfídricos (-SH) oxidados em suas cadeias laterais de cisteína, convertendo-os em dissulfetos (-S-S-). Este processo é essencial para manter o equilíbrio redox e regular a atividade de diversas proteínas dentro da célula.

A TDR usa NADPH como doador de elétrons, transferindo esses elétrons para a tiorredoxina, que por sua vez reduz as proteínas alvo. O sistema tiorredoxina-TDR desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo, o metabolismo, a transcrição genética e a apoptose (morte celular programada).

A disfunção da TDR tem sido associada a várias doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da TDR e seu sistema redox é de grande interesse para a pesquisa biomédica e a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos nessas patologias.

A NADPH-ferri-hemoproteína redutase é uma enzima que catalisa a redução do ferri-hemoproteína (um tipo de proteína com um grupo hemo) usando NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) como um agente redutor. Essa reação desempenha um papel importante no metabolismo celular, especialmente na detoxificação de certos compostos tóxicos e no sistema de defesa antioxidante da célula. A enzima é também conhecida como NADPH-ferrimyoglobina redutase, NADPH-ferricitocromo b5 redutase, e NADPH-hemoproteína reductase.

Endoperóxidos de prostaglandina são moléculas lipídicas sintetizadas no corpo a partir do ácido aracdônico, um ácido graxo essencial. Eles desempenham um papel importante como intermediários na cascata do oxigênio livre e atuam como mediadores de diversos processos fisiológicos e patológicos no organismo, incluindo a inflamação, dor, febre, resposta imune e regulação da pressão arterial.

Os endoperóxidos de prostaglandina são sintetizados pela enzima ciclooxigenase (COX) a partir do ácido aracdônico. Existem duas isoformas principais desta enzima, a COX-1 e a COX-2, que são codificadas por genes diferentes e desempenham funções distintas no corpo. A COX-1 é constitutivamente expressa em diversos tecidos e é responsável pela síntese de prostaglandinas envolvidas em processos fisiológicos, como a proteção da mucosa gástrica e a regulação da agregação plaquetária. Já a COX-2 é inducível e sua expressão é aumentada em resposta a estímulos inflamatórios, sendo responsável pela síntese de prostaglandinas envolvidas na inflamação e dor.

Os endoperóxidos de prostaglandina são altamente reativos e instáveis, sendo rapidamente convertidos em outras moléculas, como a prostaglandina H2 (PGH2), que serve como precursor para a síntese de diversas outras prostaglandinas e tromboxanos. Estes mediadores lipídicos desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação, dor, febre, coagulação sanguínea e outros processos fisiológicos e patológicos.

Em resumo, os endoperóxidos de prostaglandina são moléculas altamente reativas e instáveis que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação, dor, febre, coagulação sanguínea e outros processos fisiológicos e patológicos. São produzidos a partir de ácidos graxos essenciais, como o ácido araquidónico, e sua síntese é catalisada pela enzima ciclooxigenase (COX), que existe em duas isoformas: COX-1 e COX-2. A COX-1 é constitutivamente expressa em diversos tecidos e é responsável pela síntese de prostaglandinas envolvidas em processos fisiológicos, enquanto a COX-2 é inducível e sua expressão é aumentada em resposta a estímulos inflamatórios, sendo responsável pela síntese de prostaglandinas envolvidas na inflamação e dor.

O mononucleótido de nicotinamida (NMN) é um nucleótide derivado da vitamina B3 (nicotinamida ou niacinamida) que desempenha um papel crucial na produção de energia nas células. É um precursor natural do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleótido), uma coenzima importante envolvida em diversas reações metabólicas, particularmente no processo de oxirredução e na regulação da expressão gênica. O NMN é amplamente estudado por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo a proteção contra o envelhecimento acelerado, a melhora da função mitocondrial e a redução do estresse oxidativo. No entanto, embora os resultados preliminares sejam promissores, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses benefícios e determinar as doses seguras e eficazes em humanos.

Hidroxiprostaglandina desidrogenases (HPDes) são um grupo de enzimas que catalisam a oxidação de hidroxigrupos em prostaglandinas e outros ésteres relacionados de ácido graso. Especificamente, eles convertem as prostaglandinas PGE2 e PGD2 em 15-oxoprostaglandinas inativas, que são então metabolizadas por outras enzimas e excretadas do corpo.

Existem várias isoformas de HPDes encontradas em diferentes tecidos do corpo, incluindo o fígado, rins, intestino e glândulas suprarrenais. Algumas isoformas preferencialmente oxidam a forma 15-hidroxi de prostaglandinas, enquanto outras atuam em posições 9 ou 11.

As HPDes desempenham um papel importante na regulação da sinalização de prostaglandinas no corpo, pois ajudam a inativar esses mediadores lipídicos importantes após a sua libertação e atuação. A disfunção das HPDes pode contribuir para várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

A "Alcohol Dehydrogenase" (ADH) é uma enzima que catalisa a reação de oxirredução entre álcool e aldeído ou cetona, sendo um componente importante no metabolismo do etanol em humanos e outros mamíferos. Existem vários tipos diferentes de ADH presentes em diferentes tecidos do corpo, mas a forma mais comum está presente no fígado e desempenha um papel crucial na conversão do etanol em acetaldeído, que é subsequentemente convertido em ácido acético e eliminado do organismo.

A reação catalisada pela ADH pode ser descrita da seguinte forma:

Álcool + NAD+ ↔ Aldeído/Cetona + NADH + H+

Em que NAD+ é a nicotinamida adenina dinucleótido, um cofator importante no metabolismo celular. A reação é reversível e depende do equilíbrio entre os substratos e produtos. A velocidade da reação pode ser afetada por vários fatores, incluindo a concentração de substratos, a presença de outras enzimas e a disponibilidade de cofatores.

A ADH é uma enzima inibida pela etanol em altas concentrações, o que pode levar a um acúmulo de etanol no sangue e tecidos corporais, levando aos efeitos intoxicantes associados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Além disso, variações genéticas na atividade da ADH podem afetar a susceptibilidade individual à dependência do álcool e às complicações relacionadas ao seu uso excessivo.

Ferredoxina-NADP Redutase, também conhecida como FNR ou Ferredoxina:NADP+ oxidorreductase, é uma enzima que catalisa a transferência de elétrons da ferredoxina reduzida para o NADP+, resultando em NADPH e ferredoxina oxidada. Esta reação desempenha um papel fundamental no metabolismo energético e redox de muitos organismos, especialmente aqueles que vivem em ambientes anaeróbicos ou microaerofílicos.

A Ferredoxina-NADP Redutase é composta por uma única cadeia polipeptídica e possui um centro de ferro-enxofre [2Fe-2S] que participa da transferência de elétrons. A enzima desempenha um papel crucial em vários processos metabólicos, incluindo a fixação de nitrogênio, fotossíntese e resposta ao estresse oxidativo.

Em organismos fotossintéticos, a Ferredoxina-NADP Redutase desempenha um papel fundamental na transferência de elétrons da fotossistema I para o NADP+, gerando NADPH que é usado na fixação de carbono. Em organismos não fotossintéticos, a enzima participa da redução do NADP+ durante a respiração anaeróbica e também pode desempenhar um papel na proteção contra o estresse oxidativo, transferindo elétrons do glutationa reduzido para o oxigênio molecular, prevenindo assim a formação de espécies reativas de oxigênio.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Prostaglandina H2 (PGH2) é um tipo de prostaglandina, que são hormônios lipídicos envolvidos em diversas funções do corpo, como a inflamação e a resposta dolorosa. A PGH2 atua como um intermediário na cascata de síntese de prostaglandinas e é produzida a partir da enzima ciclooxigenase (COX) a partir do ácido araquidônico, um ácido graxo essencial. A PGH2 pode ser posteriormente convertida em outros tipos de prostaglandinas e tromboxanos, que desempenham papéis específicos em diferentes processos fisiológicos e patológicos. É importante notar que a PGH2 é um composto altamente instável e reativo, o que explica sua rápida conversão em outros derivados de prostaglandinas.

Redutases do citocromo são enzimas que participam na transferência de elétrons e/ou prótons durante a respiração celular e outros processos metabólicos. Eles desempenham um papel fundamental no transporte de elétrons entre diferentes moléculas, geralmente atuando como agentes reductores ao transferirem elétrons de uma molécula doadora (reduzida) para uma molécula aceitadora (oxidada).

Existem vários tipos de redutases de citocromo, incluindo as NADH-citocromo b5 reductases e as citocromo c reductases. A primeira é responsável pela transferência de elétrons do NADH para o citocromo b5, enquanto a segunda participa da cadeia transportadora de elétrons mitocondrial, onde ajuda a transferir elétrons do ubiquinol (coenzima Q) para o citocromo c durante a fosforilação oxidativa.

As redutases de citocromo são essenciais para a geração de energia nas células, pois desempenham um papel fundamental no processo de produção de ATP (adenosina trifosfato) através da fosforilação oxidativa. Além disso, também estão envolvidas em outros processos metabólicos, como a síntese de colesterol e a detoxificação de substâncias nocivas no fígado.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

O cristalino é uma lente biconvexa transparente localizada no interior do olho, atrás da íris. Ele tem um papel importante na focalização da luz nas retinas, possibilitando a visão clara e nítida de objetos próximos e distantes. O cristalino é composto por células em forma de fibra e sua transparência é mantida por uma manutenção cuidadosa do meio interno e pela ausência de vasos sanguíneos. Com a idade, o cristalino pode tornar-se opaco, levando à catarata, uma condição que requer cirurgia para ser corrigida.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Imunodifusão é um método de laboratório utilizado para identificar e caracterizar antígenos ou anticorpos em uma amostra, aproveitando a reação de precipitação que ocorre quando essas moléculas se encontram em certas condições. O processo geralmente envolve a colocação de uma amostra líquida contendo um antígeno ou anticorpo em uma placa ou tubo de vidro contendo um gel aquoso que contenha o outro componente (anticorpo ou antígeno, respectivamente).

Através da difusão lenta dos componentes no gel, eles se encontram e formam uma linha de precipitação na região em que a concentração deles é suficiente para a formação do complexo imune. A posição e a aparência dessa linha podem fornecer informações sobre a natureza e as propriedades dos antígenos ou anticorpos presentes na amostra, como sua identidade, concentração e características químicas.

Existem diferentes técnicas de imunodifusão, incluindo a imunodifusão simples (também conhecida como difusão radial única) e a imunodifusão dupla em camada gelificada (também chamada de método de Ouchterlony). Essas técnicas são amplamente utilizadas em diagnóstico laboratorial, pesquisa e controle de qualidade em indústrias que trabalham com biológicos.

Coenzimas são pequenas moléculas orgânicas que desempenham um papel essencial como auxiliares em muitas reações enzimáticas no corpo. Elas se combinam temporariamente com as enzimas para ajudar a catalisar (aumentar a velocidade) reações químicas importantes, mas não fazem parte permanentemente da estrutura da enzima. Coenzimas são frequentemente derivadas de vitaminas e minerais e desempenham um papel crucial na transferência de grupos químicos entre as moléculas durante as reações metabólicas. Após a conclusão da reação, a coenzima é liberada para ser usada em outras reações. Exemplos notáveis de coenzimas incluem a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), a flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e o coenzima A (CoA).

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Diacetil é um composto orgânico com a fórmula química CH3COCH3. É um sólido incolor com um cheiro e sabor distinto de manteiga ou creme, que é usado como aromatizante em alimentos e bebidas, especialmente em produtos à base de milho, sopas em pó, lanches salgados, confeitaria e batidas.

No entanto, o diacetil também tem sido associado a problemas de saúde respiratória em indivíduos expostos a níveis elevados do composto no ambiente de trabalho, particularmente entre os trabalhadores da indústria do popcorn. A exposição ao diacetil pode causar bronquiolite obliterante, uma doença pulmonar irreversível e potencialmente fatal também conhecida como "doença do popcorn".

Portanto, é importante manejar o diacetil com cuidado e limitar a exposição ao composto, especialmente em ambientes de trabalho fechados.

Prostaglandinas H (PGH) são compostos lipídicos que atuam como intermediários na cascata da síntese de prostaglandinas e tromboxanos. Elas são produzidas a partir da oxidação do ácido araquidônico por ambas as vias da ciclooxigenase (COX-1 e COX-2). As PGH são então convertidas em outros tipos de prostaglandinas e tromboxanos por enzimas específicas, que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, como a regulação da inflamação, dor, febre, coagulação sanguínea e função renal. No entanto, é importante notar que as PGH em si não têm atividades biológicas significativas.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

Fungi mitsporici, ou fungos mitospóricos, são um grupo de fungos que reproduzem assexuadamente por meio da mitose, produzindo esporos semelhantes aos corpos vegetativos. Eles não formam estruturas reprodutivas complexas, como asços ou basidióios, em contraste com fungos que se reproduzem sexualmente e são chamados de fungos teleomórficos.

Os fungos mitospóricos são frequentemente encontrados no ambiente e podem causar infecções em humanos e animais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Alguns exemplos comuns incluem *Aspergillus*, *Candida* e *Fusarium*. É importante notar que a classificação tradicional de fungos em grupos como "mitospóricos" e "teleomórficos" está sendo substituída por uma classificação baseada em análises genéticas e moleculares mais precisas.

Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).

Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.

Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.

Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

A Tetrahidrofolato Desidrogenase é uma enzima (descrita como EC 1.5.1.20 na classificação da Enzyme Commission) que desempenha um papel crucial no metabolismo dos folatos e na síntese de aminoácidos em nossos organismos.

A enzima catalisa a reação de oxirredução do tetrahidrofolato (THF) para diidrofolato (DHF), usando a nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADP+) como aceitador de elétrons. Neste processo, o grupo formil é transferido do THF para o corpo proteico da própria enzima, criando um intermediário covalentemente ligado à mesma. Posteriormente, este grupo formil será transferido a outras moléculas durante as reações metabólicas subsequentes.

A Tetrahidrofolato Desidrogenase é essencial para o funcionamento adequado do ciclo de folatos, uma série de reações que envolvem a transferência de grupos unidos aos folatos (como formil, metileno e metil) em diversas transformações bioquímicas. O ciclo desempenha um papel fundamental no metabolismo dos aminoácidos serina, glicina, e metionina, bem como na síntese de purinas e timidilato (um precursor do DNA).

Devido à sua importância em processos vitais, a deficiência ou disfunção da Tetrahidrofolato Desidrogenase pode resultar em diversas consequências patológicas, incluindo anemia megaloblástica e alterações no crescimento e desenvolvimento. Além disso, alguns medicamentos e fatores ambientais podem inibir a atividade da enzima, levando a distúrbios metabólicos e possíveis danos à saúde.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O ponto isoelétrico é um conceito em eletrólitos e em bioquímica que se refere ao pH no qual um molécula, especialmente proteínas e aminoácidos, tem carga líquida zero. Isso ocorre quando o número de grupos carregados positivamente (como os grupos aminos) é igual ao número de grupos carregados negativamente (como os grupos carboxílicos) na molécula. Em outras palavras, a molécula em questão não tem carga líquida porque a soma total dos seus cargas positivas e negativas é zero.

É importante notar que o ponto isoelétrico de uma proteína ou aminoácido depende do seu ambiente específico, como o pH e a concentração de íons no meio em que ela se encontra. Além disso, é possível calcular o ponto isoelétrico teoricamente, mas ele pode diferir do ponto isoelétrico real medido experimentalmente devido a fatores como a presença de grupos laterais ionizáveis adicionais ou interações com outras moléculas no meio.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Fenobarbital é um fármaco do grupo dos barbitúricos, utilizado principalmente como anticonvulsivante em diversos tipos de crises epilépticas. Também possui propriedades sedativas e hipnóticas, podendo ser empregado no tratamento da ansiedade e insônia em doses menores.

A ação do fenobarbital é mediada por sua ligação aos receptores GABAérgicos no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), o que resulta em efeitos sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos.

Além disso, o fenobarbital também induz a síntese de enzimas microssomais hepáticas, como o citocromo P450, o que pode afetar o metabolismo de outros fármacos quando administrado concomitantemente.

Os efeitos adversos do fenobarbital podem incluir sonolência, vertigens, ataxia, náuseas e vômitos. Em doses elevadas ou em casos de overdose, podem ocorrer depressão respiratória, hipotensão arterial e coma. O uso prolongado do fenobarbital pode levar ao desenvolvimento de tolerância e dependência física, sendo necessário um cuidadoso acompanhamento médico durante o tratamento.

Metionina sulfoxido reductases são enzimas antioxidantes que catalisam a redução de metionina sulfoxido (uma forma oxidada da aminoácido metionina) de volta à sua forma original, metionina. Existem dois tipos principais de metionina sulfoxido reductases: MetS reduz especificamente a forma S-epimer da metionina sulfoxido, enquanto MsrB reduz a forma R-epimer. Estas enzimas desempenham um papel importante na proteção das células contra o estresse oxidativo e no mantimento da integridade estrutural e funcional das proteínas.

Ribonucleotide Diphosphate Reductase (RNR) é uma enzima essencial em todos os domínios da vida. Sua função principal é catalisar a redução de ribonucleotídeos diphosfato (NDP) a desoxirribonucleotídeos dipósphato (dNDP), um processo fundamental na biossíntese de DNA. A enzima RNR regula o equilíbrio entre a síntese de RNA e DNA, o que é crucial para a integridade do genoma e a divisão celular.

A atividade da RNR é regulada em resposta ao estresse oxidativo e às lesões no DNA. Existem diferentes tipos de RNR, mas todas elas compartilham um mecanismo de reação básico que envolve a transferência de um grupo hidreto de um substrato redutor (como a tioredoxina ou a glutationa) para o ribose do NDP, resultando na formação de dNDP.

A deficiência ou disfunção da RNR pode levar a graves consequências para a célula, incluindo a acumulação de lesões no DNA e a interrupção da divisão celular, o que pode resultar em doenças genéticas ou neoplásicas. Portanto, a RNR desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e no controle do ciclo celular.

Os Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) Redutases são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia, ou seja, níveis elevados de colesterol no sangue. A HMG-CoA reductase é uma enzima que desempenha um papel fundamental na síntese do colesterol no organismo. Os inibidores desta enzima atuam reduzindo a produção hepática de colesterol, o que leva à diminuição dos níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") no sangue e, consequentemente, ao aumento dos níveis de colesterol HDL (colesterol "bom").

Alguns exemplos de inibidores de HMG-CoA reductase incluem a atorvastatina, a simvastatina, a pravastatina, a fluvastatina e a rosuvastatina. Estes medicamentos são frequentemente prescritos em conjunto com medidas dietéticas e exercício físico para controlar os níveis de colesterol e prevenir doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e outras complicações relacionadas com a aterosclerose.

O acetaldeído é um composto químico com a fórmula CH3CHO. É o principal metabólito do etanol, um tipo de álcool encontrado em bebidas alcoólicas, e é produzido no fígado pelo enzyme alcohol dehydrogenase durante o processo de metabolização do etanol. O acetaldeído também é conhecido por ser um potente carcinogênico e tem sido associado a vários problemas de saúde, incluindo dano hepático, inflamação gastrointestinal e aumento do risco de câncer. É um composto volátil e com um cheiro característico que pode ser percebido em baixas concentrações.

Quinona redutases são enzimas que catalisam a redução de quinonas e derivados relacionados, tais como hidroquinonas e semiquinonas. Estes compostos aromáticos estão envolvidos em vários processos bioquímicos, incluindo a síntese de pigmentos, produção de energia e detoxificação de substâncias xenobióticas.

A reação geral catalisada pelas quinona redutases pode ser representada da seguinte forma:

Quinona + 2e- + 2H+ -> Hidroquinona

Existem diferentes tipos de quinona redutases, cada uma com preferência por determinados substratos e mecanismos catalíticos distintos. Algumas destas enzimas contêm grupos prostéticos como flavina ou heme, enquanto outras não possuem cofatores e utilizam resíduos de aminoácidos no sítio ativo para a redução dos substratos.

As quinona redutases desempenham um papel importante na proteção celular contra o estresse oxidativo e a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), derivadas da redução de quinonas. Além disso, essas enzimas também estão envolvidas no metabolismo de drogas e xenobióticos, contribuindo para sua detoxificação ou, por outro lado, à formação de metabólitos tóxicos.

Acroleína é um composto orgânico com a fórmula CH2=CH-CHO. É o aldeído mais simples que contém um grupo carbonila e dois grupos vinil. A acroleína é um líquido incolor e oleoso com um cheiro pungente e desagradável. É produzida industrialmente em grande escala como um intermediário na síntese de polímeros, mas também ocorre naturalmente em alguns alimentos e é produzida pelo metabolismo do glicerol e outros compostos orgânicos no corpo.

A acroleína é altamente reactiva e tóxica, podendo causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de poder danificar o DNA e as proteínas em níveis elevados de exposição. Por essa razão, a acroleína é classificada como um carcinógeno humano provável pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). No entanto, a exposição à acroleína em níveis normais encontrados no ambiente e em alguns alimentos é considerada segura para a maioria das pessoas.

NADH-NADPH oxidorreductases, também conhecidas como complexo I, são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de respiração celular e produção de energia em organismos vivos. Elas estão presentes na membrana mitocondrial interna em organismos eucariontes e na membrana plasmática em bactérias.

Estas enzimas catalisam a transferência de elétrons do NADH ou NADPH para o ubiquinona, um importante transportador de elétrons na cadeia de transporte de elétrons mitocondrial. Esse processo é associado à transferência de prótons através da membrana, gerando um gradiente de prótons que será utilizado posteriormente para a síntese de ATP, a molécula de energia celular.

A atividade das NADH-NADPH oxidorreductases é frequentemente associada à geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem desempenhar um papel tanto benéfico quanto prejudicial em diversos processos fisiológicos e patológicos. Portanto, o controle e a regulação adequados da atividade dessa enzima são essenciais para manter a homeostase celular e prevenir danos oxidativos.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

Dihidropteridina redutase é uma enzima (EC 1.5.1.34) envolvida no metabolismo da fenilalanina e tirosina, mais especificamente no ciclo da dihidropteridina. A enzima catalisa a redução de dihidropteridinas em tetrahidropteridinas usando NADPH como cofator.

A dihidropteridina redutase desempenha um papel crucial no processo de reciclagem da tetra-hidrobiopterina (BH4), uma cofator essencial para a atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, que catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina. A deficiência nesta enzima pode resultar em um distúrbio metabólico conhecido como fenilcetonúria (PKU), uma doença genética caracterizada por altos níveis de fenilalanina no sangue, o que pode causar sérios danos cerebrais se não for tratada adequadamente.

Em resumo, a dihidropteridina redutase é uma enzima importante para o metabolismo da fenilalanina e tirosina, desempenhando um papel fundamental no processo de reciclagem da tetra-hidrobiopterina (BH4), que por sua vez é essencial para a atividade da enzima fenilalanina hidroxilase.

La tiorredoxina reductase 1 (TrxR1) es una enzima antioxidante que desempeña un papel importante en la regulación del estrés oxidativo y la respuesta redox en el cuerpo. Se encuentra principalmente en el citoplasma de las células y ayuda a mantener el equilibrio redox al reducir los péptidos de tiorredoxina (Trx), que a su vez reducen otros compuestos con estado de oxidación elevado, como proteínas y moléculas de ADN.

La TrxR1 es una flavoproteína que contiene dos dominios de unión al FAD y un dominio de unión al NADPH. El dominio de unión al NADPH utiliza el poder reductor del NADPH para reducir los péptidos de tiorredoxina, lo que permite que la TrxR1 realice sus funciones antioxidantes y protectoras.

La deficiencia o disfunción de la TrxR1 se ha relacionado con varias enfermedades, como el cáncer, las enfermedades cardiovasculares y los trastornos neurodegenerativos. Por lo tanto, la TrxR1 es un objetivo terapéutico potencial para una variedad de afecciones médicas.

A Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas (CG-EM) é um método analítico combinado que consiste em dois processos separados, mas interconectados: cromatografia gasosa (CG) e espectrometria de massas (EM).

A CG é usada para separar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, as amostras são vaporizadas e passam por uma coluna cromatográfica cheia de um material inerte, como sílica ou óxido de silício. As moléculas interagem com a superfície da coluna em diferentes graus, dependendo de suas propriedades físicas e químicas, o que resulta em sua separação espacial.

Os componentes separados são então introduzidos no espectômetro de massas, onde são ionizados e fragmentados em iões de diferentes cargas e massas. A análise dos padrões de massa desses iões permite a identificação e quantificação dos componentes da mistura original.

A CG-EM é amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no rastreamento de drogas e metabólitos, na análise de compostos orgânicos voláteis (COVs), no estudo de poluentes ambientais, na investigação forense e na pesquisa farmacêutica.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

NAD, ou mais formalmente conhecido como Nicotinamida adenina dinucleótido, é uma coenzima fundamental envolvida em diversas reações redox no corpo humano. É um importante transportador de elétrons e participa ativamente em processos metabólicos, tais como a produção de energia (no complexo I da cadeia respiratória), síntese de moléculas essenciais e manutenção do DNA.

Existem duas formas principais de NAD: NAD+ (oxidado) e NADH (reduzido). Durante as reações redox, os elétrons são transferidos entre essas duas formas, desempenhando um papel crucial no metabolismo energético e na regulação de diversos processos celulares. Além disso, o NAD também atua como substrato em reações que envolvem a adição ou remoção de grupos químicos, como a adenilação e desadenilação de proteínas, o que pode influenciar a atividade enzimática e a estabilidade estrutural das proteínas.

Em resumo, NAD é uma coenzima vital para diversos processos metabólicos e regulatórios no corpo humano, sendo fundamental para a produção de energia, síntese de moléculas essenciais e manutenção da integridade celular.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Cetonas, também conhecidas como corpos cetónicos, são compostos orgânicos produzidos naturalmente no fígado em resposta à queima de gorduras como fonte de energia. Existem três tipos principais de cetonas: acetoacetato, D-3-hidroxibutirato e acetona.

Em condições normais, as cetonas são produzidas em pequenas quantidades e são eliminadas do corpo através da urina e do ar exalado. No entanto, em certas situações, como em jejum prolongado ou durante a diabetes mal controlada (particularmente na diabetes do tipo 1), o corpo pode produzir níveis elevados de cetonas, o que pode levar à acidose metabólica e outros problemas de saúde graves.

A presença de cetonas em excesso no sangue ou urina é frequentemente usada como um indicador da gravidade da doença diabética e pode exigir tratamento imediato, especialmente em crianças e idosos. Uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos também pode resultar em níveis elevados de cetonas no sangue, embora isso não seja considerado perigoso em pessoas saudáveis.

Dissulfiram é um fármaco que se utiliza no tratamento da dependência alcoólica. Funciona inibindo a enzima acetaldeído desidrogenase, o que leva à acumulação de acetaldeído no organismo quando o indivíduo ingere bebidas alcoólicas. A acumulação de acetaldeído provoca uma série de reações desagradáveis, como rubor, taquicardia, náuseas, vômitos e sudorese, que dissuadem o indivíduo de consumir bebidas alcoólicas. Essa reação adversa é conhecida como síndrome antabuse e seu objetivo é desincentivar o paciente a beber enquanto estiver tomando o medicamento. É importante ressaltar que o dissulfiram não cura a dependência alcoólica, mas sim serve como um auxílio no processo de tratamento e deve ser utilizado em conjunto com outras medidas terapêuticas, como counseling e suporte psicológico.

Em termos médicos, a estabilidade de medicamentos refere-se à capacidade de um medicamento ou fármaco manter as suas propriedades fisicoquímicas e terapêuticas inalteradas ao longo do tempo, em condições específicas de armazenamento e manipulação. Isto inclui a integridade da sua forma farmacêutica (por exemplo, comprimidos, cápsulas, soluções injetáveis), a pureza do princípio ativo e a ausência de degradação em componentes que possam afetar a sua eficácia ou segurança.

A estabilidade dos medicamentos é um aspecto crucial na garantia da qualidade, eficácia e segurança dos mesmos ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a sua fabricação até à utilização clínica. A avaliação da estabilidade dos medicamentos envolve testes em diferentes condições de temperatura, umidade e exposição à luz, entre outros fatores, a fim de determinar o prazo de validade e as condições adequadas de armazenamento e conservação.

A estabilidade dos medicamentos é regulada por autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) e a European Medicines Agency (EMA), que estabelecem diretrizes e boas práticas de manufatura para as indústrias farmacêuticas. O objetivo é garantir que os medicamentos sejam seguros, eficazes e de qualidade consistente ao longo do tempo, proporcionando assim a melhor assistência possível aos pacientes e protegendo a saúde pública em geral.

'Estereoisomerismo' é um conceito em química e, especificamente, na química orgânica que se refere a um tipo de isomeria (ou seja, a existência de diferentes formas moleculares de uma mesma fórmula molecular) em que as moléculas possuem a mesma fórmula estrutural e sequência de átomos, mas diferem na orientação espacial dos seus átomos.

Existem dois tipos principais de estereoisomerismo: o estereoisomerismo geométrico (ou cis-trans) e o estereoisomerismo óptico (ou enantiomerismo). No primeiro, as moléculas diferem na maneira como os átomos estão dispostos em torno de um eixo duplo ou anel; no segundo, as moléculas são imagens especulares uma da outra, impossíveis de serem sobrepostas.

Aqueles que possuem atividade óptica são chamados enantiômeros e podem interagir diferentemente com substâncias que são capazes de distinguir entre eles, como certos receptores biológicos ou outras moléculas quirais. Essa propriedade é importante em diversas áreas, como farmacologia, bioquímica e perfumaria.

Oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações redox, onde um substrato é oxidado enquanto outro é reduzido. Quando se fala em "oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo enxofre", isso refere-se a um subconjunto delas que atuam especificamente sobre moléculas que contêm grupos enxofre como parte de sua estrutura e desempenham um papel fundamental no metabolismo dos compostos sulfurados.

Estas oxirredutases podem ser encontradas em diversos ambientes celulares, incluindo mitocôndrias, cloroplastos e citoplasma. Elas participam de vários processos bioquímicos cruciais, tais como a biossíntese de aminoácidos e cofatores, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a detoxificação de espécies reativas de oxigênio (EROs).

Um exemplo bem conhecido dessa classe de enzimas é a glutationa redutase, que catalisa a redução do glutationo disulfito (GSSG) de volta ao seu estado reduzido (GSH), um importante antioxidante intracelular. Outro exemplo é a tioredoxina reductase, que age na redução da tioredoxina, uma proteína com diversas funções redox no interior das células.

Em resumo, as oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo enxofre são um grupo importante de enzimas que desempenham um papel chave no metabolismo e na homeostase redox dos sistemas vivos, especialmente em relação a moléculas que contêm grupos enxofre em sua estrutura.

Retinal Desidrogenase é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo metabólico da vista. Existem duas principais formas dessa enzima, chamadas RALDA e RALDB, e elas são responsáveis pela conversão da retinal em retinol no olho.

A retinal é um aldeído que é produzido quando a rodopsina, uma proteína na retina do olho, é ativada pela luz. A retinal desidrogenase converte essa retinal em retinol, que pode ser então reutilizado no processo de formação da rodopsina. Isso é importante porque permite que o ciclo visual continue a funcionar corretamente e ajuda a manter a visão normal.

Um déficit nessa enzima pode levar a uma condição chamada "distrofia dos cones e bastonetes", que é uma doença genética que afeta a visão e pode causar cegueira progressiva. Portanto, a retinal desidrogenase desempenha um papel fundamental na saúde ocular e no processo visual normal.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

O ácido mevalónico é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo do organismo. Ele é intermediário na biossíntese do colesterol e outros terpenos, sendo produzido a partir do acetato sob a ação da enzima HMG-CoA redutase. A deficiência congênita nesta enzima pode levar à doença genética known como hipercolesterolemia familiar, que se caracteriza por níveis elevados de colesterol no sangue e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o ácido mevalónico também está envolvido em outros processos celulares, como a sinalização intracelular e a modulação da atividade de proteínas.

Lovastatina é um fármaco hipolipemiante, ou seja, é utilizado no tratamento médico para reduzir os níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados estatinas, que atuam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela produção de colesterol no fígado. A lovastatina é um inhibidor competitivo, reversível e selectivo desta enzima, o que leva à redução da síntese hepática de colesterol e, consequentemente, à diminuição dos níveis séricos do mesmo.

Além disso, a lovastatina promove a internalização e degradação dos receptores de LDL (Low-Density Lipoprotein), aumentando assim a captura e o catabolismo da lipoproteína de baixa densidade no fígado. Isso resulta em uma redução adicional dos níveis séricos de colesterol LDL ("colesterol ruim").

A lovastatina está indicada no tratamento de pacientes com hipercolesterolemia primária ou dislipidemias mistas, quando a dieta e outras medidas não farmacológicas se mostrarem insuficientes. Ela também pode ser usada em conjunto com outros fármacos hipolipemiantes, como resinas de intercâmbio iônico ou fibratos, para alcançar melhores resultados terapêuticos.

É importante ressaltar que a lovastatina, assim como as outras estatinas, deve ser utilizada sob orientação médica e com prescrição facultativa, visto que seu uso pode estar associado a efeitos adversos e interações medicamentosas. Além disso, o paciente deve manter um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, para obter os melhores resultados no controle dos níveis lipídicos séricos.

Arseniate reducases são enzimas que catalisam a redução de ions de arsénio (+5) em compostos menos tóxicos. A reação geralmente envolve a transferência de elétrons des do NADPH ou NADH para o íon arsenato, resultando na formação de arsenito. Esta reação é importante no metabolismo e detoxificação de compostos de arsénio em organismos vivos. A atividade enzimática dos arseniate reducases pode ser inibida por altas concentrações de íons de arsénio e outros agentes químicos.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Alcadienos são compostos orgânicos insaturados que contêm duas ligações duplas carbono-carbono em sua cadeia molecular. A palavra "alcadieno" é derivada de "alcanos", que são hidrocarbonetos saturados, e "dieno", indicando a presença de duas ligações duplas.

A nomenclatura sistemática da IUPAC para alcadienos segue o seguinte padrão: começar com o nome do alcano que tem o mesmo número de carbonos, substituir a terminação "-ano" por "-dieno", e indicar a posição das ligações duplas usando números.

Por exemplo, o composto com a fórmula molecular C8H12, que tem duas ligações duplas em carbono 2 e 3, é chamado de but-2-en-1-ene ou simplesmente 2-buteno.

Alcadienos são importantes intermediários na indústria química, especialmente no processo de polimerização para a produção de plásticos e resinas sintéticas. No entanto, eles também podem ser encontrados em fontes naturais, como óleos vegetais e animais.

Flavina Adenina Dinucleótido (FAD) é uma coenzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo energético e oxidativo em células vivas. FAD é um dinucleótido, o que significa que consiste em dois nucleotídeos unidos por um par de bases.

Um dos nucleotídeos contém a flavina, uma molécula orgânica responsável pela capacidade de FAD de participar de reações redox. A outra metade do dinucleótido é formada pelo nucleotídeo adenosina monofosfato (AMP), que contém a base nitrogenada adenina.

FAD age como aceitador e doador de elétrons em reações redox, desempenhando um papel fundamental no transporte de elétrons nas células. Ele é reduzido a FADH2 quando ganha dois elétrons e dois prótons (H+), e é oxidado de volta a FAD quando perde esses elétrons e prótons.

FAD está envolvido em uma variedade de processos metabólicos, incluindo a geração de energia na forma de ATP através da cadeia transportadora de elétrons e a beta-oxidação dos ácidos graxos. Além disso, FAD também desempenha um papel importante no metabolismo de aminoácidos, carboidratos e lípidos, bem como na detoxificação de radicais livres e outras moléculas reativas.

Dinitrogenase redutase, também conhecida como ferredoxina-nitrogénio redutase ou FNR, é uma enzima essencial em alguns sistemas de fixação de nitrogênio. Ela participa na redução do dinitrogênio (N2) em amônia (NH3), um processo chamado nitrogenase.

A dinitrogenase redutase é responsável por fornecer elétrons reduzidos à enzima dinitrogenase, que contém os centros ativos onde a verdadeira redução do N2 ocorre. A dinitrogenase redutase age como um intermediário entre as fontes de energia e elétrons (como a ferredoxina) e a enzima dinitrogenase.

A dinitrogenase redutase é uma proteína homodimérica, o que significa que é composta por duas subunidades idênticas. A subunidade catalítica contém um centro de ferro-enxofre [Fe4S4] cluster e um centro de níquel-enxofre [NiFe] cluster, que são os locais ativos onde a transferência de elétrons ocorre.

A dinitrogenase redutase é reduzida por fontes de elétrons como ferredoxina ou flavodoxina, e então transfere esses elétrons para a enzima dinitrogenase. O processo de transferência de elétrons é energizado pela hidrólise do ATP (adenosina trifosfato), o que fornece a energia necessária para reduzir o N2 em NH3.

Em resumo, a dinitrogenase redutase é uma enzima crucial no processo de fixação de nitrogênio, responsável por transferir elétrons reduzidos da ferredoxina ou flavodoxina para a enzima dinitrogenase, onde ocorre a verdadeira redução do N2 em NH3.

Molibdênio é um elemento químico com símbolo "Mo" e número atômico 42. É um metal de transição que pertence ao grupo 6, período 5 da tabela periódica. O molibdênio metálico é duro, lustrete, inoxidável e tem um ponto de fusão relativamente alto.

Na medicina, o composto de molibdênio mais relevante é o molibdato, que pode ser encontrado em alguns alimentos como grãos integrais, legumes secos, sementes oleaginosas e água potável. O molibdênio desempenha um papel importante no metabolismo humano como um cofator de enzimas que participam em várias reações redox.

A deficiência de molibdênio é rara, mas pode causar problemas de saúde como anemia, crescimento lento e neurossintomatologia. Por outro lado, o excesso de exposição ao molibdênio também pode ser prejudicial, especialmente em forma de compostos solúveis em água, que podem causar irritação nos pulmões, pele e olhos. No entanto, é importante notar que a exposição ao molibdênio em níveis normais não é considerada prejudicial à saúde humana.

Oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações redox, envolvendo o ganho ou perda de elétrons por uma molécula. Quando se fala em "oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo CH-NH", isso refere-se a um subconjunto dessas enzimas que atuam especificamente sobre doadores de grupos com a estrutura química "CH-NH" (ou seja, compostos contendo uma ligação carbono-nitrogênio).

Essas oxirredutases desempenham um papel crucial em diversos processos metabólicos, incluindo a biossíntese e degradação de aminoácidos, nucleotídeos, e outros compostos orgânicos contendo grupos CH-NH. Algumas enzimas importantes nessa categoria incluem as glutamato desidrogenases, que participam no metabolismo de aminoácidos, e as xantina oxidases, envolvidas na produção de ácido úrico em humanos.

Apesar dessa definição médica geral, é importante notar que a classificação exata e o mecanismo de reação dessas enzimas podem variar consideravelmente dependendo do tipo específico de oxirredutase e da molécula sobre a qual ela atua.

Microssomos hepáticos referem-se a um tipo específico de organelas celulares encontradas no retículo endoplasmático rugoso (RER) das células do fígado. Eles são responsáveis por metabolizar uma variedade de substâncias, incluindo drogas, toxinas e hormônios.

Existem dois tipos principais de microssomos hepáticos: o sistema do citocromo P450 e as UDP-glucuronosiltransferases (UGTs). O sistema do citocromo P450 é composto por enzimas que desintoxicam drogas e outras substâncias através da oxidação, redução ou hidrólise. As UGTs, por outro lado, adicionam grupos funcionais a moléculas, o que permite que elas sejam excretadas mais facilmente.

As células do fígado contêm uma grande quantidade de microssomos hepáticos devido à sua função como órgão central no metabolismo e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo. A capacidade dos microssomos hepáticos em metabolizar drogas é particularmente importante, uma vez que eles podem alterar a farmacocinética das drogas, afetando sua biodisponibilidade, taxa de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

No entanto, é importante notar que o uso excessivo ou indevido de drogas pode levar a um sobrecarregamento dos microssomos hepáticos, resultando em danos ao fígado e outros órgãos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação ou suplemento dietético.

A cianamida é um composto químico com a fórmula CN−2, que consiste em um íon cianamida. É uma base forte e sua solução aquosa é conhecida como cianamida de sódio ou potássio, dependendo do contra-íon presente. A cianamida tem sido historicamente usada como um fertilizante devido à sua capacidade de fixar nitrogênio do ar no solo. No entanto, seu uso é limitado devido a preocupações com a segurança e a toxicidade.

Em um contexto médico, a exposição à cianamida pode causar irritação nos olhos, pele e trato respiratório. A ingestão ou inalação de grandes quantidades pode levar a sintomas sistêmicos, como náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, confusão, convulsões e choque. Em casos graves, a exposição à cianamida pode ser fatal. Se alguém souber que foi exposto à cianamida, deve procurar atendimento médico imediato.

O mononucleótido de flavina (FMN, do inglês Flavin Mononucleotide) é um cofator biológico importante que participa de diversas reações redox no metabolismo celular. Ele é derivado da riboflavina (vitamina B2) e é uma molécula pequena com uma estrutura formada por um anel isoaloxazina unido a um nucleótido de ribose.

A FMN atua como agente oxidante ou reduzido, dependendo da reação em que está envolvida. Ela pode aceitar dois elétrons e dois prótons, formando o FMNH2 (dihidroflavina-mononucleótido), um potente agente reduzido. Em seguida, a FMNH2 pode transferir esses elétrons e prótons para outras moléculas, atuando como um agente oxidante.

A FMN desempenha um papel fundamental em diversas vias metabólicas, incluindo o ciclo de Krebs, a beta-oxidação dos ácidos graxos e a fosforilação oxidativa. Além disso, ela também está envolvida na biossíntese de várias moléculas importantes, como aminoácidos, nucleotídeos e hormônios esteroides.

Em resumo, o mononucleótido de flavina é uma molécula essencial para a vida celular, que atua como um importante cofator em diversas reações redox no metabolismo.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

A "Hydrosulfite Reductase" ou "Sulfito de Hidrogénio Redutase" é uma enzima que participa do metabolismo de compostos sulfurados em alguns organismos. Ela catalisa a redução de sulfito (SO2-) a sulfureto (S2-), usando NADPH como um agente redutor. A reação geral é a seguinte:

SO2- + NADPH + H+ -> S2- + NADP+ + H2O

Esta enzima desempenha um papel importante em certas vias metabólicas, como a via do sulfito redutase, que é responsável pela redução de sulfitos para sulfuretos durante a biosintese de certos aminoácidos e cofactores. A Hydrosulfite Reductase também pode desempenhar um papel na detoxificação de sulfitos exógenos, que podem ser encontrados em alguns alimentos e ambientes.

A deficiência ou falha na atividade da Hydrosulfite Reductase pode resultar em distúrbios metabólicos e doenças, especialmente em organismos que dependem fortemente da redução de sulfitos para sua sobrevivência. No entanto, a importância clínica desta enzima é geralmente baixa em humanos, pois nossos corpos têm outras vias metabólicas disponíveis para processar compostos sulfurados.

Nitratos são compostos iónicos formados quando o íon nitrito (NO2-) se combina com cátions metálicos. Eles são amplamente encontrados na água e no solo devido à atividade microbiana e à poluição antropogénica. Em medicina, os sais de nitrato são usados principalmente como vasodilatadores para tratar doenças cardiovasculares, como angina de peito e insuficiência cardíaca congestiva. O óxido nítrico (NO), um gás diatómico, é o mediador biológico ativo dos nitratos e desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. No entanto, um excesso de exposição a nitratos pode ser prejudicial, particularmente em lactentes, devido à possibilidade de conversão bacteriana em nitritos no trato digestivo, resultando na formação de metahemoglobina e hipóxia tecidual.

A espectrofotometria é um método analítico utilizado em medicina e outras ciências que envolve a medição da absorção ou transmissão da luz por uma substância, para determinar suas propriedades físicas ou químicas. Em termos médicos, a espectrofotometria pode ser usada em diversas áreas, como na análise de fluidos corporais (como sangue e urina), no estudo da composição de tecidos biológicos, bem como no desenvolvimento e avaliação de medicamentos e outros tratamentos.

O princípio básico da espectrofotometria envolve a passagem de luz através de uma amostra, que pode ser absorvida ou refletida pela substância presente na amostra. A quantidade de luz absorvida ou transmitida é então medida e analisada em função da sua longitude de onda (cor), gerando um espectro que fornece informações sobre a composição e propriedades da substância em questão.

A espectrofotometria pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tipo de radiação eletromagnética utilizado (como ultravioleta, visível ou infravermelho), e da técnica empregada para a medição da luz. Alguns exemplos incluem:

1. Espectrofotometria UV-Visível: Utiliza radiação eletromagnética na região do ultravioleta (UV) e visível do espectro, para analisar substâncias que apresentam absorção nesta faixa de comprimento de onda. É amplamente utilizada em química clínica para determinar a concentração de diferentes compostos em fluidos corporais, como hemoglobina no sangue ou bilirrubina na urina.
2. Espectrofotometria Infravermelha (IR): Utiliza radiação eletromagnética na região do infravermelho do espectro, para analisar a estrutura molecular de compostos orgânicos. É amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no estudo da composição de aminoácidos em proteínas ou na identificação de diferentes tipos de óleos e gorduras.
3. Espectrofotometria de Fluorescência: Utiliza a fluorescência (emissão de luz após a absorção) para analisar substâncias que apresentam esta propriedade. É amplamente utilizada em bioquímica e farmacologia, para detectar e quantificar diferentes biomoléculas, como proteínas, DNA ou drogas.
4. Espectrofotometria de Difração de Raios X (XRD): Utiliza raios X para analisar a estrutura cristalina de materiais sólidos. É amplamente utilizada em química e física dos materiais, para identificar diferentes tipos de minerais ou compostos inorgânicos.

Em resumo, a espectrofotometria é uma técnica analítica que permite medir a absorção, transmissão, reflexão ou emissão de luz por diferentes materiais e sistemas. É amplamente utilizada em diversos campos da ciência e tecnologia, como na química, física, biologia, medicina, farmacologia, entre outros. A espectrofotometria pode ser realizada com diferentes tipos de fontes de luz e detectores, dependendo do tipo de análise desejada. Além disso, a espectrofotometria pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia ou a espectrometria de massa, para obter informações mais detalhadas sobre as propriedades e composição dos materiais analisados.

As Hidroximetilglutaril-CoA-Redutases NADP-Dependentes (ou simplesmente Redutases HMG-CoA) são uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de síntese do colesterol em organismos vivos. Especificamente, elas catalisam a conversão do 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG-CoA) em mevalonato, um precursor importante no caminho biosintético do colesterol.

Esta reação é o passo limitante na biossíntese do colesterol e, portanto, é um alvo farmacológico importante para a redução dos níveis de colesterol sérico e prevenção de doenças cardiovasculares. Inibidores da HMG-CoA redutase, como a estatina, são amplamente utilizados em clínica para este fim.

A designação "NADP-dependente" refere-se ao facto de que estas enzimas requerem o cofator NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) para realizar a sua função catalítica. O NADPH fornece os electrões necessários para reduzir o HMG-CoA em mevalonato, um processo que envolve a transferência de prótons e electrões entre as moléculas participantes.

Hidroxipiruvato redutase é uma enzima que catalisa a redução do hidroxipiruvato a D-gliceraldeído e água, usando NADH como cofactor. Esta reação desempenha um papel importante no metabolismo de piruvato em alguns organismos anaeróbios, permitindo que eles regenerem o NAD+ necessário para continuar a glicólise e obter energia através da fermentação. A hidroxipiruvato redutase é encontrada principalmente em bactérias e algumas espécies de leveduras, mas não em mamíferos. O déficit desta enzima pode resultar em deficiência de D-glicerato-3-fosfato, um metabólito importante no metabolismo de carboidratos.

Antagonistas do ácido fólico são substâncias que interferem no metabolismo do ácido fólico, um tipo de vitamina B essencial para a divisão e crescimento celular saudável. Esses antagonistas podem ser classificados em dois tipos principais:

1. Antifolatos: São compostos que se ligam à enzima diidrofolato redutase, impedindo a formação de tetraidrofolato, uma forma ativa do ácido fólico necessária para a síntese de nucleotídeos e aminoácidos. Exemplos incluem metotrexato, piritreximo e trimetoprim. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de câncer, artrite reumatóide e outras doenças inflamatórias.

2. Antagonistas da síntese de timidilato: São compostos que interferem na via metabólica que converte o dérmico em timidina, um componente fundamental do DNA. Esses antagonistas inibem a enzima timidilato sintase, reduzindo assim a disponibilidade de timidina para a síntese de DNA. Exemplos incluem fluorouracila e fluorodeoxiuridina.

O uso desses antagonistas do ácido fólico pode levar a efeitos adversos, especialmente se o paciente tiver deficiência de ácido fólico ou outras condições que afetem o metabolismo do folato. Os efeitos colaterais podem incluir toxicidade hematológica, gastrointestinal e neurológica, dependendo do tipo de antagonista e da dose utilizada. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente os pacientes que recebem esses medicamentos para minimizar os riscos associados ao tratamento.

As tioredoxinas são pequenas proteínas multifuncionais que desempenham um papel importante na regulação do estado redox celular, ou seja, no equilíbrio entre a forma oxidada e reduzida dos componentes celulares. Elas agem como poderosos agentes redutores, capazes de reduzir outras proteínas e moléculas em diversos processos metabólicos e de detoxificação.

A tioredoxina possui um domínio ativo catalítico que contém dois resíduos de cisteína, separados por dois aminoácidos, com a sequência CXXC. Esses resíduos de cisteína são essenciais para a sua atividade redutora, pois podem sofrer oxidação e redução reversíveis. A tioredoxina reduzida é capaz de transferir elétrons para outras proteínas e moléculas, reduzindo-as e restaurando sua função.

As tioredoxinas estão presentes em diversos organismos, desde bactérias a humanos, e desempenham um papel crucial na proteção das células contra o estresse oxidativo e outras formas de dano celular. Além disso, as tioredoxinas também estão envolvidas em diversos processos fisiológicos, como a regulação da transcrição genética, a sinalização celular e o metabolismo.

Em resumo, as tioredoxinas são proteínas multifuncionais que desempenham um papel importante na regulação do estado redox celular, protegendo as células contra o estresse oxidativo e outras formas de dano, e participando de diversos processos fisiológicos.

As flavinas são um tipo de cofator bioquímico, especificamente uma classe de compostos químicos orgânicos denominados nucleotídeos flavínicos. Eles desempenham um papel crucial como grupos prostéticos em diversas enzimas, incluindo as oxirredutases flavoproteicas. Existem dois tipos principais de flavinas encontradas na natureza: a flavina mononucleótida (FMN) e a flavina adenina dinucleotídeo (FAD). Estes cofatores são capazes de participar em reações redox, atuando como agentes oxidantes ou reduzentes, dependendo das condições redox do meio.

A FMN e a FAD desempenham um papel fundamental no metabolismo energético, bem como na biossíntese de vários compostos importantes para o organismo. Além disso, também estão envolvidas em processos de detoxificação celular e na resposta antioxidante do corpo.

Em resumo, as flavinas são essenciais para a manutenção da homeostase redox e o funcionamento adequado de diversas vias metabólicas em organismos vivos.

La tiorredoxina reductase 2 (TR2) é uma enzima antioxidante que desempenha um papel importante na protecção das células contra o estresse oxidativo. A TR2 é unha isoforma da tiorredoxina reductase e está presente principalmente nas mitocondrias.

A TR2 actúa reducindo a tiorredoxina, un antioxidante que elimina os radicales libres no interior das células. Os radicales libres son moléculas inestables que poden danar as células e contribuír ao envelhecemento e à aparición de doenzas. A TR2 é fundamental para manter a homeostase redox mitocondrial, un equilibrio entre a produción e eliminación dos radicales libres.

Unha deficiencia ou disfunción da TR2 pode estar relacionada con diversas patologías, como a doença de Parkinson, a diabetes e a insuficiencia cardíaca. As variantes genéticas da TR2 poden aumentar o risco de desenvolver algúns tipos de cáncer, especialmente no pulmón e na próstata.

En resumo, a tiorredoxina reductase 2 é unha enzima antioxidante que protege as células contra o estresse oxidativo e contribúe á homeostase redox mitocondrial. A sua disfunción pode estar relacionada con diversas patologías, como a doença de Parkinson, a diabetes e a insuficiencia cardíaca, así como aumentar o risco de desenvolver cáncer.

Pyrroline-5-carboxylate reductase (P5CR) é uma enzima que catalisa a redução da pyrroline-5-carboxylate (P5C) a prolina, um aminoácido. Esta reação é parte do ciclo da ureia e do metabolismo de arginina e prolina em humanos e outros mamíferos. A enzima P5CR desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio entre a P5C e a prolina, que estão envolvidas em vários processos fisiológicos, como a síntese de colágeno e a resposta ao estresse oxidativo. A deficiência dessa enzima pode resultar em doenças genéticas raras, como a síndrome de Hylak-Reardon.

A reação catalisada pela P5CR é a seguinte:

Pyrroline-5-carboxylate + NADPH + H+ ⇌ Prolina + NADP+ + H2O

Em resumo, as pirrolina carboxilato redutases são enzimas que catalisam a redução da pyrroline-5-carboxylate a prolina, desempenhando um papel importante no metabolismo de arginina e prolina em humanos e outros mamíferos.

Pteridinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel de pirimidina fundido com um anel dihidropiridina. Eles fazem parte da estrutura de muitas moléculas importantes, incluindo pigmentos, vitaminas e outras substâncias biologicamente ativas. A mais conhecida dessas moléculas é a folato (também chamada de vitamina B9), que desempenha um papel crucial no metabolismo dos aminoácidos e no crescimento celular. Outras pteridinas importantes incluem a biopterina, que atua como cofator em reações enzimáticas envolvendo o oxigênio, e a xantopterina, um pigmento presente em alguns animais.

O Transporte de Elétrons é um processo bioquímico fundamental em que os elétrons são passados por uma cadeia de proteínas transportadoras, geralmente localizadas na membrana celular. Esse processo ocorre em grande parte dos organismos vivos e desempenha um papel central em diversos processos metabólicos, incluindo a respiração celular e a fotossíntese.

Na respiração celular, por exemplo, os elétrons são transferidos de moléculas redutoras, como a NADH e a FADH2, para o oxigênio molecular, que atua como um aceitador final de elétrons. Através desse processo, energia é liberada e capturada pelos gradientes de prótons que se formam através da membrana, o qual posteriormente será convertido em ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia universal nos organismos vivos.

Em resumo, o Transporte de Elétrons refere-se à transferência controlada e sequencial de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel fundamental em diversos processos metabólicos e na geração de energia nas células.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A anaerobiose é um estado metabólico em que os microorganismos, células ou tecidos sobrevivem e se reproduzem em ausência de oxigênio molecular (O2). Neste ambiente, esses organismos utilizam processos metabólicos alternativos para obter energia, geralmente envolvendo a fermentação de substratos orgânicos. Existem dois tipos principais de anaerobiose: a estrita e a facultativa. A anaerobiose estrita ocorre em organismos que não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em sua presença. Já a anaerobiose facultativa refere-se a organismos que preferencialmente crescem em ausência de oxigênio, mas também são capazes de tolerar e até mesmo usar o oxigênio como agente eletrônico aceitador na respiração, se estiver disponível.

Em um contexto clínico, a anaerobiose é frequentemente mencionada em relação à infecções causadas por bactérias anaeróbicas, que são encontradas normalmente no trato gastrointestinal, no sistema respiratório e na pele. Essas infecções podem variar desde feridas simples até abscessos, celulites, infecções de tecidos moles e piógenes mais graves, como a gangrena gasosa e a fascite necrosante. O tratamento geralmente inclui antibioticoterapia específica para bactérias anaeróbicas e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para drenagem ou remoção do tecido necrótico.

O Sistema Enzimático do Citocromo P-450 é um complexo enzimático encontrado em grande parte no retículo endoplasmático rugoso de células, especialmente nos hepatócitos (células do fígado). Ele desempenha um papel crucial na biotransformação e detoxificação de uma variedade de substâncias exógenas e endógenas.

Este sistema é composto por várias enzimas, com o citocromo P450 sendo a principal. A designação "P-450" refere-se à sua absorção característica da luz à comprimento de onda de 450 nm quando se encontra na forma reduzida e ligado a monóxido de carbono.

As enzimas do citocromo P450 catalisam reações de oxidação, principalmente hidroxilação, de uma ampla gama de substratos, incluindo drogas, toxinas, esteroides e outros compostos endógenos. Este processo é essencial para a conversão de muitas drogas em formas que possam ser facilmente excretadas pelos rins ou pelo fígado.

No entanto, este sistema também pode ativar certas drogas e toxinas, tornando-as mais tóxicas do que sua forma original. Além disso, variações genéticas no sistema P450 podem levar a diferenças individuais na resposta a determinados medicamentos, o que pode resultar em efeitos adversos ou falta de eficácia terapêutica.

O tungstênio, também conhecido como wolfrâmio, é um elemento químico com símbolo "W" e número atômico 74. É um metal refractário, que significa que tem uma alta temperatura de fusão (3.422°C ou 6.192°F) e é resistente à oxidação e corrosão a altas temperaturas.

Na medicina, o tungstênio não desempenha um papel significativo em termos de fisiologia humana ou terapêutica. No entanto, ele pode ser encontrado em alguns dispositivos médicos e materiais odontológicos, como filamentos em raio-x, fios em lâmpadas halógenas usadas em endoscopia e próteses dentárias.

Em algumas circunstâncias, o tungstênio pode ser responsável por reações alérgicas ou toxicidade, especialmente quando utilizado em implantes ou dispositivos médicos. No entanto, esses casos são relativamente raros e a maioria das pessoas não apresenta problemas com o tungstênio em pequenas quantidades.

As ferredoxinas são proteínas transportadoras de elétrons que desempenham um papel fundamental em muitos processos bioquímicos, especialmente em plantas, algas e organismos anaeróbios. Elas contém um ou mais átomos de ferro-enxofre no seu centro ativo, geralmente arranjados como clusters [2Fe-2S] ou [4Fe-4S].

A função principal das ferredoxinas é catalisar a transferência de elétrons entre diferentes moléculas em reações redox. Elas podem both receber e doar elétrons, dependendo da direção da reação em que estão envolvidas. Por exemplo, nas plantas, as ferredoxinas desempenham um papel crucial na fotossíntese, transferindo elétrons do fotossistema I a outras moléculas de aceitação de elétrons.

As ferredoxinas são frequentemente encontradas em organismos que vivem em ambientes anaeróbios ou microaerofílicos, onde o oxigênio é limitado ou ausente. Nesses ambientes, as ferredoxinas desempenham um papel importante na respiração anaeróbia e no metabolismo de compostos orgânicos complexos.

Em resumo, as ferredoxinas são proteínas transportadoras de elétrons que desempenham um papel fundamental em muitos processos bioquímicos, especialmente em plantas, algas e organismos anaeróbios. Elas contêm clusters de ferro-enxofre no seu centro ativo e são capazes de transferir elétrons entre diferentes moléculas em reações redox.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

A 15-oxoprostaglandina 13-redutase é uma enzima que catalisa a redução da 15-oxoprostaglandina E2 (PGE2) e outros derivados relacionados de ácidos graxos insaturados em sua forma 13,14-di-hidroxi. Esta reação é parte do metabolismo dos prostaglandinas no corpo humano. A enzima desempenha um papel importante na regulação da inflamação e da resposta imune, bem como no equilíbrio da pressão arterial e no processo de cicatrização de feridas. A deficiência ou excesso desta enzima pode estar relacionado a várias condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, inflamatórias e autoimunes.

Em termos médicos, a espectroscopia de ressonância de spin eletrônico (ESR ou EPR, do inglês Electron Paramagnetic Resonance) é uma técnica de investigação que utiliza ondas de radiofrequência e campos magnéticos para estudar substâncias com elétrons desemparelhados, conhecidas como espécies paramagnéticas. Isso inclui certos tipos de radicais livres e complexos metal-ligante. A técnica permite aos cientistas obter informações sobre a estrutura eletrónica, geometria molecular, dinâmica e outras propriedades dessas espécies. É frequentemente utilizada em campos como química, física, bioquímica e medicina, particularmente na área do estudo de processos oxidativos e radicais livres em sistemas biológicos.

Ferredoxina-nitrito redutase é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de fixação de nitrogênio em organismos como bactérias e algas cianobacterianas. Essa enzima catalisa a redução do nitrito (NO2-) em amônia (NH3), que é uma forma biologicamente disponível de nitrogênio que pode ser incorporada em compostos orgânicos.

A ferredoxina-nitrito redutase contém dois centros de ferro-enxofre, um cluster de hierro-enxofre [4Fe-4S] e um cluster de hierro-enxofre [3Fe-4S], que participam ativamente no processo de transferência de elétrons durante a redução do nitrito. A enzima utiliza a ferredoxina, uma pequena proteína transportadora de elétrons, como um doador de elétrons para o processo redutivo.

A reação catalisada pela ferredoxina-nitrito redutase pode ser representada da seguinte forma:

NO2- + 8e- + 8H+ → NH3 + 2H2O

Essa enzima desempenha um papel fundamental no ciclo do nitrogênio, auxiliando na conversão de formas inorgânicas de nitrogênio em compostos orgânicos que podem ser utilizados por organismos vivos. Além disso, a ferredoxina-nitrito redutase também pode desempenhar um papel na proteção contra o estresse oxidativo, visto que a redução do nitrito ajuda a eliminar espécies reativas de nitrogênio (RNS) perigosas.

Proteínas com ferro-enxofre são um tipo específico de proteínas que contêm grupos de ferro-enxofre em sua estrutura. Estes grupos, também conhecidos como clusters de ferro-enxofre, são aglomerados de átomos de ferro e enxofre que desempenham um papel crucial no transporte de eletrões e na catálise de reações redox em células vivas.

Existem diferentes tipos de clusters de ferro-enxofre, mas os mais comuns são o cluster [2Fe-2S], [4Fe-4S] e [3Fe-4S]. Estes clusters estão ligados à proteína por meio de ligações covalentes a resíduos de cisteínas, histidinas ou ácidos glutâmicos.

As proteínas com ferro-enxofre desempenham um papel importante em diversas funções celulares, como a respiração celular, a fotossíntese, a nitrogenase e a detoxificação de radicais livres. Além disso, estão envolvidas no metabolismo de aminoácidos, ácidos graxos e outras moléculas importantes para o funcionamento da célula.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as proteínas com ferro-enxofre têm sido objeto de intenso estudo nas áreas de bioquímica e biologia molecular. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre a sua estrutura, função e regulação em diferentes organismos e contextos fisiológicos.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

GMP Redutase, ou guanosina monofosfato (GMP) reductase, é uma enzima que catalisa a redução da GMP em guanosina difosfato (GDP) utilizando nicotinamida adenina dinucleotido fosfato (NADPH) como um agente redutor. Esta reação é parte do metabolismo de purinas e desempenha um papel importante na regulação da biosíntese de nucleotídeos e na homeostase do guanoínio. A GMP Redutase está presente em uma variedade de organismos, incluindo bactérias, plantas e animais. Em humanos, a deficiência desta enzima pode resultar em uma condição genética rara chamada síndrome de Rossi-Fournier, que é caracterizada por anemia hemolítica, esplenomegalia e neutropenia.

Glutationa é uma pequena proteína presente em células vivas, composta por tres aminoácidos: cisteína, glicina e ácido glutâmico. É conhecida como um potente antioxidante, desempenhando um papel importante na neutralização de radicais livres e proteção das células contra danos oxidativos. Além disso, a glutationa também participa em diversas reações metabólicas, incluindo o metabolismo de drogas e toxinas no fígado. É produzida naturalmente pelo corpo humano, mas seus níveis podem ser afetados por fatores como idade, dieta, stress, tabagismo e exposição a poluentes.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Alkenes are a type of unsaturated hydrocarbon that contain at least one carbon-carbon double bond in their molecular structure. The term "alkene" is used to describe a family of compounds that have this chemical feature in common. The general formula for alkenes is CnH2n, where n represents the number of carbon atoms in the molecule.

The presence of a carbon-carbon double bond in alkenes makes them chemically reactive and susceptible to various reactions, such as addition reactions, where other molecules can add across the double bond. This property is exploited in many chemical syntheses and industrial processes.

Alkenes are commonly found in nature and are important components of many natural products, including petroleum and some plant oils. They can also be produced industrially through the cracking of larger hydrocarbon molecules or through the catalytic conversion of alkanes.

It's worth noting that alkenes can also be referred to as "olefins" in the chemical industry, particularly in the context of large-scale production and commercial applications.

Metaloproteínas são proteínas que contêm um ou mais ions metálicos essenciais em sua estrutura. Estes íons metálicos estão frequentemente ligados a grupos funcionais da cadeia lateral de aminoácidos, como por exemplo, o grupo sulfidrilo (-SH) da cisteína ou o grupo carboxilato (-COO-) do ácido glutâmico ou aspartílico. A ligação entre o íon metálico e a proteína é geralmente estável, mas pode ser dinâmica e reversível em alguns casos.

As metaloproteínas desempenham uma variedade de funções importantes em organismos vivos, incluindo catalisar reações enzimáticas, transportar moléculas e gases, armazenar íons metálicos, e participar de processos de sinalização celular. Exemplos de metaloproteínas incluem a hemoglobina (que contém ferro e transporta oxigênio no sangue), a citocromo c oxidase (que contém cobre e ferro e participa da respiração celular), e as matrix metalloproteinases (MMPs) (que são enzimas que degradam proteínas da matriz extracelular e contêm zinco).

As metaloproteínas podem ser classificadas com base no tipo de íon metálico presente, como por exemplo, ferroproteínas (que contêm ferro), cobreproteínas (que contêm cobre), zincoproteínas (que contêm zinco), e assim por diante. Além disso, as metaloproteínas também podem ser classificadas com base na sua função biológica específica, como enzimas, transportadores, armazenadores ou sensores de íons metálicos.

Em termos médicos, a indução enzimática refere-se ao aumento da síntese e atividade de determinadas enzimas em resposta à exposição de um organismo ou sistema biológico a certos estimulantes ou indutores. Esses indutores podem ser compostos químicos, fatores ambientais ou mesmo substâncias endógenas, que desencadeiam uma resposta adaptativa no corpo, levando à produção de maior quantidade de determinadas enzimas.

Esse processo é regulado por mecanismos genéticos e metabólicos complexos e desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a detoxificação de substâncias nocivas, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, a indução enzimática pode ser explorada terapeuticamente no tratamento de diversas condições clínicas, como doenças hepáticas e neoplásicas.

Complexos multienzimáticos são agregados macromoleculares estáveis de duas ou mais enzimas que catalisam uma série de reações em sequência, geralmente com substratos e produtos passando diretamente de uma enzima para outra no complexo. Eles estão frequentemente associados a membranas ou organizados em compartimentos celulares específicos, o que permite um controle espacial e temporal da atividade enzimática. A associação dessas enzimas em complexos pode aumentar a eficiência e velocidade das reações catalisadas, além de regular a atividade metabólica geral da célula. Exemplos bem conhecidos de complexos multienzimáticos incluem o complexo piruvato desidrogenase, que desempenha um papel central na oxidação do piruvato durante a respiração celular, e o complexo ribossomal, responsável pela tradução do ARNm em proteínas.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

Em bioquímica, uma aldeído liase é um tipo de enzima que catalisa a remoção de uma molécula de água entre dois carbonos vizinhos em um composto orgânico, resultando na formação de um aldeído e outro composto orgânico. Essas enzimas desempenham um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a síntese e degradação de diversas moléculas importantes no organismo.

A reação catalisada por uma aldeído liase pode ser representada da seguinte forma:

R-CHO + R'-CHO R-C=C-R' + 2 H2O

Nesta equação, "R" e "R'" representam grupos orgânicos variados. A aldeído liase catalisa a remoção de uma molécula de água entre os carbonos marcados com um círculo vermelho, resultando na formação de um alqueno (duplo ligação C=C) e dois grupos aldeídicos (-CHO).

As aldeído liases são frequentemente encontradas em microrganismos, plantas e animais, e desempenham um papel importante no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e lipídeos. Algumas aldeído liases também são usadas em biotecnologia para a produção industrial de produtos químicos úteis, como ácidos orgânicos e solventes.

Os nitritos são compostos químicos que consistem em um átomo de nitrogênio rodeado por dois grupos de oxigênio com carga negativa, formando o íon NO2-. Eles são amplamente utilizados em medicina, especialmente na preservação de tecidos e no tratamento de doenças cardiovasculares.

No contexto médico, os nitritos são frequentemente usados como vasodilatadores, o que significa que eles relaxam e dilatam os vasos sanguíneos, aumentando assim o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão arterial. Eles são às vezes administrados por via intravenosa em situações de emergência, como um ataque cardíaco ou choque circulatório.

Além disso, os nitritos também desempenham um papel importante na defesa do corpo contra bactérias nocivas. Eles são produzidos naturalmente no organismo e servem como uma barreira contra patógenos que causam infecções, especialmente no trato digestivo.

No entanto, é importante notar que os nitritos também podem ser perigosos em certas circunstâncias. Por exemplo, eles podem reagir com outras substâncias no corpo para formar compostos cancerígenos, especialmente quando combinados com aminas presentes em alguns alimentos processados. Além disso, a exposição excessiva a nitritos pode causar metahemoglobinemia, uma condição em que o oxigênio não é transportado adequadamente pelos glóbulos vermelhos.

Outros nomes de uso comum incluem beta-glutamilfosfato redutase, gama-glutamil fosfato redutase, beta-glutamilfosfato redutase ... Esta enzima pertence à família das oxidorredutases, especificamente aquelas que atuam no grupo aldeído ou oxo do doador com ...
Álcool desidrogenase 6 e Aldeído desidrogenase Monoamina oxidase Co-oxidação por peroxidases Citocromo P450 redutase Citocromo ... Nos microssomos, os elétrons são fornecidos de NADPH via redutase do citocromo P450, que está estreitamente associada ao ...
O cofator de molibdénio é um cofator necessário à atividade de enzimas como sulfito oxidase, xantina oxirredutase e aldeído ... gliceraldeído-3-fosfato ferredoxina oxirredutase e arsenato redutase. Nos animais e plantas estas enzimas usam o molibdénio ...
Esta enzima pertence à família das oxirredutases, especificamente aquelas que atuam no grupo aldeído ou oxo do doador com NAD+ ... alfa-aminoadipato redutase, Semialdeído desidrogenase 2-aminoadípica, L-alfa-aminoadipato delta-semialdeído oxirredutase, L- ...
... contendo um grupo funcional aldeído (ver imagem no canto superior direito). O aldeído na verdade não é observado em solução ou ... Na mitocôndria, glioxilato é convertido em glicina por AGT2 ou em glicolato por glicolato redutase. Uma pequena quantidade de ...
o aminoácido glutamato liga-se ao seu tRNA, é convertido a um aldeído e então clivado do tRNA. O derivado aldeído do glutamato ... O pigmento amarelo bilirrubina é o produto da redução da biliverdina pela enzima biliverdina redutase. Esta conversão é a ...
A primeira estrutura cristalina de uma enzima contendo tungstênio ou pterina, a da aldeído ferredoxina oxidoredutase de P. ... O ferro pode ser absorvido seletivamente como ferredoxinas, Fe-O-Fe (hemeritrina e ribonucleotídeo redutase), Fe (muitas ...
Outros nomes de uso comum incluem beta-glutamilfosfato redutase, gama-glutamil fosfato redutase, beta-glutamilfosfato redutase ... Esta enzima pertence à família das oxidorredutases, especificamente aquelas que atuam no grupo aldeído ou oxo do doador com ...
Succinato-Semi-Aldeído Desidrogenase (NADP+). Tiorredoxina Redutase (NADPH). Tiorredoxina Dissulfeto Redutase. Tirosinoquinase ... L-Aminoadipato-Semi-Aldeído Desidrogenase. Malonato-Semialdeído Desidrogenase (Acetilante). Malonato-Semi-Aldeído Desidrogenase ... Oxidorreductase Atuantes em Aldeído ou Doadores de Grupo Oxo. Proteína Quinase CDC28 de S cerevisiae. Proteína Quinase CDC28 de ... Metilmalonato-Semi-Aldeído Desidrogenase (Acilante). Oxidorreductase Atuantes em Alteído ou Doadores de Grupo Oxo. ...
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Oxidorredutase NAD(P)H-Flavina use FMN Redutase Oxidorredutases use Oxirredutases Oxidorredutases Atuantes em Aldeído ou ...
Oxidorredutase NAD(P)H-Flavina use FMN Redutase Oxidorredutases use Oxirredutases Oxidorredutases Atuantes em Aldeído ou ...
Aldeído Redutase/antagonistas & inibidores, Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico, Cloroquina/uso ...
Aldeído Redutase/antagonistas & inibidores , Corticosteroides/uso terapêutico , Azitromicina/uso terapêutico , Sulfato de Zinco ...
Oxirredutases Atuantes sobre Doadores de Grupos Aldeído ou Oxo [D08.811.682.657] Oxirredutases Atuantes sobre Doadores de ... 5,10-Metilenotetra-Hidrofolato Redutase (FADH2) [D08.811.682.550] 5,10-Metilenotetra-Hidrofolato Redutase (FADH2) ...
Succinato-Semi-Aldeído Desidrogenase (NADP+). Tiorredoxina Redutase (NADPH). Tiorredoxina Dissulfeto Redutase. Tirosinoquinase ... L-Aminoadipato-Semi-Aldeído Desidrogenase. Malonato-Semialdeído Desidrogenase (Acetilante). Malonato-Semi-Aldeído Desidrogenase ... Oxidorreductase Atuantes em Aldeído ou Doadores de Grupo Oxo. Proteína Quinase CDC28 de S cerevisiae. Proteína Quinase CDC28 de ... Metilmalonato-Semi-Aldeído Desidrogenase (Acilante). Oxidorreductase Atuantes em Alteído ou Doadores de Grupo Oxo. ...
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... redutase do nitrato, oxidase da xantina, oxidase de aldeído e oxidase do sulfato. Além de também ser constituinte da molibdato- ...
Glutationa Proteína Dissulfeto Oxidorredutase use Proteína Dissulfeto Redutase (glutationa) Glutationa Redutase Glutationa S- ... Glutamato-5-Semi-Aldeído Desidrogenase Glutamato-Amônia Ligase Glutamato-Cisteína Ligase Glutamato-tRNA Ligase ...

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