Aloxano é um químico organo-arsênico utilizado em experimentos laboratoriais para induzir diabetes em animais, por sua capacidade de destruir as células beta dos ilhéus pancreáticos que produzem insulina.
2,2-Diidroxi-1H-indeno-1,3-(2H)-diona. Reagente tóxico para a pele e mucosas. É usado no ensaio químico de ligações peptídicas, isto é, nas determinações de proteínas, e tem propriedades radiossensibilizantes.
Diabetes mellitus induzida experimentalmente pela administração de vários agentes diabetogênicos ou por PANCREATECTOMIA.
Gênero de plantas da família FABACEAE.
Estruturas microscópicas irregulares constituídas por cordões de células endócrinas espalhadas pelo PÂNCREAS entre os ácinos exócrinos. Cada ilhota é circundada por fibras de tecido conjuntivo e penetrada por uma rede de capilares. Há quatro tipos principais de células. As células beta, as mais abundantes (50-80 por cento), secretam INSULINA. As células alfa (5-20 por cento) secretam GLUCAGON. As células PP (10-35 por cento) secretam o POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO. As células delta (aproximadamente 5 por cento) secretam SOMATOSTATINA.
Glicose no sangue.
Aparecimento de uma quantidade grande e anormal de GLUCOSE na urina, como maior que 500 mg/dia em adultos. Pode ser devido a HIPERGLICEMIA ou defeitos genéticos na reabsorção renal (GLICOSÚRIA RENAL).
Antibiótico que é produzido pelo Streptomyces achromogenes. É utilizado como agente antineoplásico e para induzir diabetes em animais experimentais.

Aloxano é um composto químico utilizado em experimentos laboratoriais, especialmente em estudos relacionados à diabetes. Ele é capaz de destruir as células beta dos ilhéus do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina no corpo. Quando essas células são destruídas, ocorre a diminuição da produção de insulina e, consequentemente, um aumento dos níveis de glicose no sangue, levando ao desenvolvimento do diabetes em animais de laboratório.

Em suma, a aloxano não tem uma definição médica direta, mas é sim um composto químico usado em pesquisas científicas e estudos pré-clínicos para induzir o diabetes em animais de laboratório, facilitando assim o entendimento dos mecanismos da doença e o desenvolvimento de novas terapias.

Ninhidrina, também conhecida como reagente de Gage ou reagente de Gerhardt, é um composto químico com a fórmula C9H7NO5. É amplamente utilizado em química orgânica e forense como um reagente para detectar aminas e aminoácidos. Quando ninhidrina entra em contato com aminas ou aminoácidos, ela produz um complexo que, após exposição ao calor, se decompõe em uma cor característica de roxo ou azul. Essa reação é particularmente útil na detecção de vestígios de sangue invisíveis em cenas de crime.

Em medicina legal, a ninhidrina pode ser usada para identificar manchas de suor em itens de roupa ou outros materiais que podem estar relacionados a um suspeito ou vítima. No entanto, é importante notar que a ninhidrina não é específica para sangue humano e pode reagir com outras substâncias que contêm aminas ou aminoácidos. Portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras evidências disponíveis.

Em termos médicos, "Diabetes Mellitus Experimental" refere-se a um modelo de pesquisa em laboratório que é intencionalmente criado para estudar os efeitos e desenvolver tratamentos para a diabetes mellitus. Este modelo geralmente é estabelecido em animais, como ratos ou camundongos, através de diferentes métodos, tais como:

1. Dieta rica em açúcar e gordura: Nesta abordagem, os animais recebem uma dieta especialmente formulada para induzir resistência à insulina e, consequentemente, diabetes.
2. Injeção de produtos químicos: Outra forma comum de induzir diabetes experimental é através da injeção de certos produtos químicos, como a estreptozotocina ou aloxano, que destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
3. Geneticamente modificados: Alguns animais geneticamente modificados podem desenvolver diabetes espontaneamente devido à falta ou deficiência de genes relacionados à produção ou ação da insulina.

O Diabetes Mellitus Experimental é uma ferramenta crucial na pesquisa médica, pois permite que os cientistas estudem a doença em um ambiente controlado e desenvolvam possíveis tratamentos ou intervenções terapêuticas antes de serem testados em humanos. No entanto, é importante lembrar que os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicados ao tratamento humano, devido às diferenças fisiológicas e genéticas entre espécies.

De acordo com a maioria dos recursos médicos e farmacológicos, não há uma definição específica ou termo médico estabelecido para "Trigonella". No entanto, Trigonella é o gênero botânico ao qual pertence a planta conhecida como "ervilha-de-babuíno" (Trigonella foenum-graecum), também chamada de feno-grego. Essa planta é nativa do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental e tem sido utilizada na medicina tradicional para uma variedade de fins, incluindo o tratamento de problemas digestivos, inflamação e diabetes. As sementes da planta são ricas em nutrientes, incluindo proteínas, fibras e diversos compostos fitquímicos, como fenóis e saponinas. Embora a Trigonella não seja um termo médico, suas propriedades terapêuticas e nutricionais têm sido objeto de pesquisas científicas.

Ilhotas pancreáticas, também conhecidas como ilhas de Langerhans, referem-se a aglomerados de células endócrinas localizadas no pâncreas. Eles são responsáveis por produzir e secretar hormônios importantes, como insulina e glucagon, que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo de açúcares, lipídios e proteínas no corpo. A disfunção ou danos nas ilhotas pancreáticas podem levar a condições como diabetes mellitus.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Glicosúria é um termo médico que se refere à presença de glicose (açúcar) na urina. Em indivíduos saudáveis, os rins são normalmente capazes de reabsorver a totalidade do glucose filtrado pelos glomérulos renais e retorná-lo à circulação sistêmica, não permitindo que nenhuma glicose seja detectada na urina.

No entanto, em certas condições, como diabetes mellitus descontrolada (particularmente diabetes tipo 1), insuficiência renal, infecções do trato urinário e outras afeções médicas, ocorre uma hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) que supera a capacidade de reabsorção tubular renal. Isso resulta em glicose sendo detectável na urina, indicando possivelmente um problema de saúde subjacente.

É importante notar que a ocorrência de glicosúria pode ser um sinal de alerta para uma série de condições médicas e, portanto, deve ser investigada por um profissional de saúde qualificado.

Streptozocin é um antibiótico antineoplásico, ou seja, é usado no tratamento de câncer. Ele é derivado do Streptomyces achromogenes e é principalmente empregado no tratamento de certos tipos de diabetes insulino-dependente (tipo 1) e, ocasionalmente, em alguns casos de câncer de pâncreas.

A estreptozocina é um agente alquilante que age interferindo no DNA das células, o que leva à morte celular. No entanto, devido a sua toxicidade, seu uso é limitado a certos cenários clínicos e geralmente é administrado sob estrita supervisão médica.

Este fármaco pode causar efeitos colaterais graves, como danos renais, náuseas, vômitos, diarréia e danos ao fígado. Além disso, o uso prolongado ou repetido de estreptozocina pode aumentar o risco de leucemia secundária. Portanto, é crucial que o tratamento com este medicamento seja individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

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