A remoção de um membro, outro apêndice ou saliência do corpo. (Dorland, 28a ed)
Perda de um membro ou outro apêndice corpóreo por lesão acidental.
Parte do membro (ou cauda), após a amputação, próxima à seção amputada.
Reposição protética de braços, pernas e suas partes.
Problemas comuns no pé de pessoas com DIABETES MELLITUS, causados por qualquer uma das combinações dos fatores, como NEUROPATIAS DIABÉTICAS, DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS e INFECÇÃO. Com a perda da sensação e circulação deficitária, as lesões e infecções, com frequência, levam a sérias úlceras do pé, GANGRENA e AMPUTAÇÃO.
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Amputação refere-se à remoção cirúrgica de parte de um membro ou extremidade do corpo, geralmente devido a condições como doenças vasculares, trauma ou câncer.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Percepção de sensações fantasmas dolorosas e não dolorosas ocorrendo seguidas à perda completa ou parcial de um membro. A maioria dos indivíduos com uma extremidade amputada terá a impressão de que o membro ainda está presente, sendo em muitos casos, uma impressão dolorosa. (Tradução livre do original: Neurol Clin 1998 Nov;16(4):919-36; Brain 1998 Sep;121(Pt 9):1603-30)
Alternativa para amputação em pacientes com neoplasias, isquemia, fraturas e outras afecções que acometem os membros. Em geral, são usados procedimentos cirúrgicos sofisticados, como cirurgia vascular e reconstrução, para salvar membros acometidos.
Morte e putrefação de tecidos, geralmente devido à perda de suprimento sanguíneo.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Amputação ou separação de uma articulação. (Dorland, 28a ed)
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo os dedos.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo a perna.
Qualquer um dos cinco dígitos terminais do PÉ de vertebrados.
Lesão na superfície da pele (sola) do pé, normalmente acompanhada de inflamação. A lesão pode se tornar infectada ou necrótica e é frequentemente associada com diabetes ou lepra.
Projeções mais distantes ou mais externas do corpo, como a MÃOS e PÉS.
Processos patológicos envolvendo qualquer um dos VASOS SANGUÍNEOS na vasculatura externa do CORAÇÃO.
Restauração de um órgão ou outra estrutura do seu sítio original.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Especialidade voltada para o diagnóstico e o tratamento dos distúrbios e das lesões nos pés, e dos defeitos anatômicos dos pés.
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Renovação, reparo ou substituição fisiológicos de tecido.
Continuação da artéria femoral, correndo através da fossa poplítea, divide-se em artérias tibiais anterior e posterior.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Lesões que ocorrem quando uma pessoa é atingida por partículas projetadas com força violenta provenientes de explosão. A explosão causa concussão e hemorragia pulmonar, laceração de outras vísceras torácicas e abdominais, ruptura dos tímpanos e efeitos menores no sistema nervoso central. (Tradução livre do original: Dorland, 28th ed)
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Apêndice membranáceo de peixes e outros organismos aquáticos usados para locomoção ou equilíbrio.
Artérias anterior e posterior originadas pela bifurcação da artéria poplítea. A artéria tibial anterior inicia-se na borda inferior do músculo poplíteo e corre ao longo da tíbia na parte distal da perna até a superfície anterior da articulação do tornozelo. Seus ramos distribuem-se pela perna, tornozelo e pé. A artéria tibial posterior começa na borda inferior do músculo poplíteo, localiza-se atrás da tíbia na parte inferior da sua extensão, situando-se entre o maléolo medial e o processo medial da tuberosidade calcânea. Suas ramificações estão distribuídas pela perna e pé.
Parte anterior do pé incluindo os ossos metatársicos e os DEDOS DO PÉ.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Traumatismos gerais ou não específicos que envolvem o braço.
A principal artéria da coxa. Continuação da artéria ilíaca externa.
Membro dianteiro de um quadrúpede.
Região na extremidade inferior que envolve imediatamente e inclui a ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
Ausência de perfusão nas EXTREMIDADES resultante de uma aterosclerose. É caracterizada por CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE e ÍNDICE TORNOZELO-BRAÇO de 0,9 ou menos.
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Ulceração da pele e estruturas adjacentes das baixas extremidades. Cerca de 90 por cento dos casos são devido à insuficiência venosa (ÚLCERA VARICOSA), 5 por cento devido à doença arterial, e os 5 por cento restantes são devido a outras causas.
Transtornos anatômicos e funcionais afetando o pé.
Medida não invasiva ou a determinação da pressão (tensão) parcial de oxigênio e/ou dióxido de carbono localmente nos capilares de um tecido pela aplicação de uma série de eletrodos especiais. Esses eletrodos contêm sensores fotoelétricos capazes de captar o comprimento de onda específico da radiação emitida pela hemoglobina oxigenada versus a reduzida.
Amputação de um membro inferior através da articulação sacroilíaca.
Osteomielite é uma infecção óssea que afeta o tecido medular, os vasos sanguíneos e o tecido circundante no osso, podendo resultar em danos significativos ao tecido ósseo se não for tratada adequadamente.
Doença trombótica inflamatória, não aterosclerótica, que normalmente envolve artérias ou veias de pequeno e médio calibre nas extremidades. Caracteriza-se por TROMBOSE oclusiva e FIBROSE na parede vascular levando a ISQUEMIA digital e dos membros, e ulcerações. A tromboangeíte obliterante é altamente associada com fumo de tabaco.
A adaptação e ajuste de substituto fabricado para uma parte doentia ou ausente do corpo. (Stedman, 25a ed)
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Osso da perna, lateral à tíbia (e menor que esta). Proporcionalmente a seu comprimento, é o mais delgado dos ossos longos.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
A cauda, em um contexto anatômico, refere-se geralmente à extremidade distal alongada e flexível de certos animais, composta principalmente por vértebras e tecido conjuntivo, que desempenha funções variadas como equilíbrio, comunicação e defesa.
Família de Urodelos que compreende 15 gêneros vivos e por volta de 42 espécies, com ocorrência na América do Norte, Europa, Ásia e norte da África.
Hospitais que prestam assistência médica a veteranos de guerra.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Traumatismos gerais ou inespecíficos da mão.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
DOENÇAS VASCULARES associadas a DIABETES MELLITUS.
Doença arterial oclusiva comum, causada por ATEROSCLEROSE. É caracterizada por lesões na camada mais interna (ÍNTIMA ARTERIAL) das artérias, inclusive a AORTA e suas ramificações às extremidades. Entre os fatores de risco estão fumar, HIPERLIPIDEMIA, e HIPERTENSÃO.
O mais comum e maligno dos sarcomas ósseos, que se origina de células formadoras de osso e afeta principalmente as extremidades dos ossos longos; sua maior incidência se dá na faixa etária entre 10 e 25 anos. (Stedman, 25a ed)
Parte do pé entre os ossos do tarso e os DEDOS DO PÉ.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo o pé.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Degeneração progressiva crônica da porção que suporta esforço de uma articulação, com alterações hipertróficas bizarras na periferia; ela constitui usualmente uma complicação de uma doença neurológica tal como TABES DORSALIS, siringomielia ou neuropatia diabética. A perda de sensibilidade leva a relaxamento das estruturas de sustentação e instabilidade crônica da articulação. (Dorland, 28a ed)
As infecções que ocorrem no local da incisão cirúrgica.
Parte mais alta, na extremidade superior, entre o OMBRO e o COTOVELO.
Uma fratura na tíbia refere-se a uma lesão óssea que ocorre quando existe uma quebra ou rachadura no osso da perna inferior, geralmente como resultado de trauma físico ou stress repetitivo.
Salamandra encontrada em lagos de montanhas mexicanas e que compõe cerca de 30 por cento dos urodelos utilizados em pesquisa. O axolotle permanece na forma larval ao longo de toda a sua vida, fenômeno conhecido como neotenia.
A invasão do local de trauma por microrganismos patogênicos.
Obstrução do fluxo em enxertos vasculares prostéticos ou biológicos.
Transtorno presente no recém-nascido, no qual a constrição aumenta ou diminui, causando depressões de tecido mole, digitais, extremidades ou membros em círculos, e algumas vezes, o pescoço, tórax, ou abdômen. Pode estar associado com amputações intrauterinas.
Passagem (na PAREDE ABDOMINAL anterior inferior) pela qual passam o CORDÃO ESPERMÁTICO (no homem), o LIGAMENTO REDONDO (na mulher), os nervos e os vasos. Sua extremidade interna localiza-se no anel inguinal profundo e a extremidade externa está no anel inguinal superficial.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Neoplasias de qualquer tipo celular ou de origem, que ocorre no arcabouço do tecido conjuntivo extraesquelético do corpo incluindo os órgãos de locomoção e suas várias estruturas componentes, tais como, nervos, vasos sanguíneos, linfáticos, etc.
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Antigos membros das forças armadas.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Tumor que cresce de um nervo ou é constituído principalmente de células nervosas e fibras nervosas. Muitas lesões antigamente chamadas neuromas atualmente recebem nomes mais específicos, tais como ganglioneuroma, neurilemoma ou neurofibroma. (Dorland, 28a ed)
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Remoção cirúrgica de um coágulo obstrutivo ou material estranho que foi transportado de um vaso distante pelo fluxo sanguíneo. A remoção de um coágulo no seu sítio original é chamada TROMBECTOMIA.
Processos patológicos que envolvem quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS da circulação cardíaca ou periférica. Incluem doenças das ARTÉRIAS, VEIAS e do resto do sistema vascular do corpo.

Amputação é o procedimento cirúrgico em que um membro ou extremidade do corpo, como uma perna, braço, dedo ou orelha, é removido deliberadamente. Isso pode ser necessário devido a vários fatores, incluindo lesões traumáticas graves, tumores malignos, infeções severas, doenças vasculares periféricas e outras condições médicas que afetam negativamente a integridade e função dos tecidos. O objetivo da amputação é aliviar o sofrimento do paciente, prevenir a propagação de infecções e promover a reabilitação funcional através do uso de próteses e terapia física. A complexidade do procedimento varia conforme a localização e extensão da amputação, podendo exigir técnicas sofisticadas e cuidados pós-operatórios especializados para maximizar os resultados funcionais e minimizar as complicações.

Amputação traumática é a perda involuntária e súbita de uma parte do corpo, geralmente devido a um acidente, violência ou outro tipo de trauma físico grave. Essa lesão pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos membros superiores e inferiores. A amputação traumática pode resultar em complicações fisiológicas e psicológicas graves, incluindo dor intensa, hemorragia, infecção, choque e depressão. O tratamento geralmente inclui medidas imediatas para controlar a hemorragia, manter a função vital e preparar o paciente para uma possível reimplantação da parte amputada, se apropriado. Reabilitação é frequentemente necessária para ajudar o paciente a se adaptar à nova situação e recuperar a melhor qualidade de vida possível.

Na medicina, "cotos de amputação" se referem a tecido residual ou extremidades remanescentes depois de uma amputação. Esses cotos podem ser constituídos por osso, tecido conjuntivo, músculos, tendões, vasos sanguíneos e nervos. A qualidade dos cotos de amputação é importante para a cicatrização, conforto do paciente e o sucesso da reabilitação posterior. Geralmente, um coto com tecido mole abundante (como músculos e tecido conjuntivo) tem melhor probabilidade de cicatrizar corretamente do que um coto composto predominantemente por osso. Além disso, a preservação dos vasos sanguíneos e nervos é essencial para a manutenção da integridade vascular e função neural no local da amputação. A gestão adequada dos cotos de amputação inclui o controle adequado do sangramento, a prevenção da infecção e a promoção da cicatrização saudável. Em alguns casos, procedimentos adicionais, como a cobertura de enxerto ou a cirurgia plástica, podem ser necessários para garantir uma cicatrização adequada e reduzir o risco de complicações.

Membros artificiais, também conhecidos como próteses de membro, são dispositivos médicos projetados para substituir um membro naturalmente presente no corpo humano que foi perdido por causa de uma amputação ou ausência congênita. Eles são usados para ajudar a restaurar a função física, melhorar a mobilidade e aumentar a qualidade de vida dos indivíduos.

Existem diferentes tipos de membros artificiais, dependendo da parte do corpo que está sendo substituída. Os mais comuns incluem próteses de braço e próteses de perna. As próteses podem ser classificadas em duas categorias principais: próteses transradial/transtibial (abaixo do cotovelo/joelho) e próteses transhumeral/transfemoral (acima do cotovelo/joelho).

As próteses de membro geralmente são feitas de materiais leves e duráveis, como titânio, aço inoxidável, alumínio, carbono ou plásticos especializados. Alguns membros artificiais possuem mecanismos complexos que permitem a movimentação controlada por músculos remanescentes no local da amputação ou por sistemas eletrônicos avançados, como sensores e atuadores.

A tecnologia dos membros artificiais vem se desenvolvendo rapidamente nos últimos anos, com a introdução de próteses robóticas controladas por sinais cerebrais, impressão 3D para personalização e fabricação de próteses, e materiais inteligentes que imitam melhor a sensação e função dos membros naturais.

'Pé Diabético' é um termo usado para descrever uma variedade de complicações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes devido a danos nos nervos e vasos sanguíneos. Essas complicações podem incluir:

1. Neuropatia Periférica: Danos aos nervos que causam perda de sensibilidade nos pés, aumentando o risco de feridas e infecções.

2. Doença Arterial Periférica: Aterosclerose (endurecimento e estreitamento das artérias) reduz o fluxo sanguíneo para os pés, o que pode resultar em feridas que não cicatrizam.

3. Infecções: A combinação de neuropatia e problemas vasculares aumenta o risco de infecções graves nos pés.

4. Deformidades dos Pés: Danos aos nervos podem causar alterações na forma do pé, como juanetes, dedos em martelo e pé chato, o que pode levar a feridas e dor.

5. Úlceras e Gangrena: A combinação de neuropatia, problemas vasculares e deformidades dos pés pode resultar em úlceras (feridas abertas) e, em casos graves, gangrena (necrose do tecido).

É importante que as pessoas com diabetes tenham cuidados regulares com os pés para prevenir essas complicações. Isso inclui examinar regularmente os pés em busca de sinais de problemas, manter os pés limpos e secos, usar calçado confortável e procurar atendimento médico imediatamente se houver qualquer ferida ou infecção.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

"Amputado" é um termo médico que se refere a uma pessoa que sofreu a perda total ou parcial de um membro ou extremidade, como braços, pernas, mãos ou pés, geralmente devido a um acidente, doença ou cirurgia. A amputação pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo da localização e extensão da lesão. Além disso, existem diferentes graus de amputação, que vão desde a perda parcial de um dedo até a perda completa de uma extremidade. A readaptação e reabilitação dos amputados geralmente envolvem fisioterapia, terapia ocupacional, próteses e conselhos psicológicos para ajudar os pacientes a se adaptarem à sua nova situação e retomarem suas atividades diárias o mais normalmente possível.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Membro fantasma é um termo usado na medicina para descrever a sensação de que um membro amputado ou ausente, como uma perna ou braço, ainda está conectado ao corpo. Essas experiências sensoriais podem incluir dor, formigueiro, calor, resfriamento ou outras sensações anormais na área do membro ausente. A intensidade e frequência das experiências de membro fantasma variam de pessoa para pessoa. Embora a causa exata dos sintomas do membro fantasma não seja totalmente compreendida, acredita-se que envolva alterações na forma como o cérebro processa as informações sensoriais após a perda de um membro. Tratamentos para os sintomas do membro fantasma podem incluir terapia física, medicamentos e técnicas de relaxamento, como meditação e yoga. Em alguns casos, dispositivos como próteses ou estimulação elétrica da pele também podem ajudar a aliviar os sintomas.

'Salvamento de Membro' é um termo médico usado para descrever os esforços e procedimentos realizados para prevenir ou minimizar a perda funcional ou amputação de um membro (extremidade) devido a lesões graves, infecções severas, tumores malignos ou outras condições patológicas. Esses tratamentos podem incluir cirurgias reconstrutivas complexas, terapia medicamentosa, reabilitação física e outros cuidados de suporte. O objetivo principal do salvamento de membro é restaurar a melhor função possível ao membro afetado, permitindo que o paciente volte às atividades diárias e mantenha sua qualidade de vida.

Gangrena é um termo médico que se refere à morte e decomposição dos tecidos em um órgão ou parte do corpo devido à falta de fluxo sanguíneo adequado. Isto normalmente ocorre como resultado de uma grave infecção, lesão vascular, ou outras condições que danificam os vasos sanguíneos e impedem que o sangue chegue a certas áreas do corpo.

Existem dois tipos principais de gangrena: gangrena seca e gangrena húmida. A gangrena seca é caracterizada por uma coloração azulada ou preta dos tecidos afetados, que subsequentemente murcham e caem. Já a gangrena húmida apresenta-se com pus, inflamação e um odor fétido, indicando a presença de infecção bacteriana.

A gangrena pode ser causada por vários fatores, incluindo diabetes mal controlada, doenças vasculares periféricas, tabagismo, uso de drogas intravenosas, e lesões graves ou queimaduras. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção, intervenções cirúrgicas para remover os tecidos necróticos (mortos), e, em alguns casos, amputação de membros afetados. É uma condição grave que pode resultar em complicações significativas ou mesmo morte se não for tratada adequadamente.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Desarticulação é um termo médico que se refere à separação cirúrgica ou traumática de um joelho, punho ou outro tipo de articulação. Isso geralmente é feito removendo a porção final dos ossos envolvidos na articulação, bem como os ligamentos e outros tecidos moles que mantêm unida a estrutura óssea. A desarticulação pode ser necessária em casos de lesões graves, infecções ou câncer que afetam a integridade da articulação. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de uma prótese ou outro tipo de dispositivo ortopédico para restaurar a função e a mobilidade da articulação desarticulada.

Traumatismo de dedos se refere a lesões físicas ou danos causados a um ou mais dedos como resultado de um evento traumático, como acidentes, ferimentos ou impactos violentos. Essas lesões podem variar em gravidade, desde contusões e distensões leves até fraturas e amputações graves.

Alguns exemplos comuns de traumatismos de dedos incluem:

1. Contusões: quando os tecidos moles dos dedos são magoados ou machucados, causando dor, inflamação e hematomas.
2. Distensões e torções: quando os ligamentos que conectam as articulações dos dedos são esticados ou deslocados, podendo causar dor, rigidez e inchaço.
3. Fraturas: quando um ou mais ossos dos dedos se quebram devido a um impacto forte ou torção excessiva, podendo resultar em deformidade, dor intensa, hematomas e incapacidade de movimento.
4. Amputações: quando parte ou todo o dedo é cortado ou arrancado, geralmente como resultado de acidentes envolvendo máquinas ou equipamentos pesados.
5. Ferimentos perfurantes: quando objectos agudos, como pregos, facas ou vidros quebrados, penetram na pele e tecidos dos dedos, podendo causar ferimentos profundos, hemorragias e infecções.

O tratamento para traumatismos de dedos depende da gravidade e localização da lesão. Em geral, é recomendável procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de fraturas, amputações ou ferimentos perfurantes graves. Os casos menos graves podem ser tratados com repouso, compressas frias, elevação do membro lesado e analgésicos para aliviar a dor e inflamação. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer à cirurgia para reparar os tecidos danificados ou fixar as fraturas com placas e parafusos.

Trauma na perna refere-se a lesões físicas ou danos causados à perna devido a um evento traumático, como acidentes de carro, quedas, colisões desportivas ou violência. Estes traumatismos podem variar em gravidade, desde moretagens e contusões leves até fraturas ósseas graves, distensões e danos às artérias, veias e nervos. Os sintomas comuns de trauma na perna incluem dor, inflamação, rigidez, hematomas, incapacidade de suportar peso e comprometimento da circulação ou sensibilidade na região afetada. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar de repouso, compressão, elevação e analgésicos a cirurgia e fisioterapia.

'Dedos do Pé' é um termo genérico usado em anatomia para se referir aos cinco longos ossos alongados que formam a parte frontal e alongada dos pés humanos. Eles são conhecidos como falanges e estão presentes em cada pé, com exceção do hálux ou dedo grande do pé, que é composto por dois ossos. Os outros quatro dedos do pé, conhecidos como dedos secundários, são cada um composto por três falanges: a proximal (mais próxima da parte inferior do pé), a média e a distal (a mais afastada do pé). A articulação entre esses ossos permite que os dedos do pé se movam e desempenhem um papel importante na locomoção humana.

Uma úlcera do pé é uma ferida aberta e crónica na pele que geralmente ocorre em pessoas com diabetes, doença arterial periférica ou neuropatia. É causada frequentemente por pressão excessiva ou fricção em um determinado local do pé, especialmente em indivíduos com reduzida sensibilidade ou má circulação sanguínea. A presença de infecções bacterianas pode complicar a úlcera e torná-la ainda mais difícil de tratar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos e, em alguns casos, podem ser necessários exames adicionais, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento inclui o alívio da pressão no local da úlcera, a limpeza e o tratamento de quaisquer infecções, o manejo das condições subjacentes, como diabetes e doença arterial periférica, e, em alguns casos, a cirurgia. A prevenção é crucial para evitar a ocorrência de úlceras do pé, especialmente em indivíduos de alto risco, e inclui o cuidado adequado dos pés, o uso de calçados confortáveis e bem ajustados, o controle regular da glicemia e a inspeção periódica dos pés.

Em medicina, as extremidades referem-se aos membros periféricos do corpo humano, geralmente consistindo em braços e pernas. As extremidades superiores incluem o ombro, braço, antebraço, punho e mão, enquanto as extremidades inferiores incluem a coxa, perna, tornozelo e pé. Essas estruturas são compostas por ossos, músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos e vasos sanguíneos que trabalham em conjunto para permitir a movimentação, suporte e sensibilidade tátil e proprioceptiva. Algumas condições médicas podem afetar as extremidades, como doenças ósseas, neuromusculares e vasculares, entre outras.

As doenças vasculares periféricas (DVP) referem-se a um grupo de condições que afetam os vasos sanguíneos além do coração e da cabeça. A maioria das DVP envolve a acumulação de gordura, colesterol ou outras substâncias no revestimento interno dos vasos sanguíneos (arterias), o que é conhecido como aterosclerose. À medida que essas camadas engrossam e endurecem, menos sangue pode fluir para os tecidos corporais.

Existem três principais tipos de DVP:

1. Doença arterial periférica (DAP): A DAP ocorre quando as artérias que fornecem sangue aos braços e pernas se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à aterosclerose. Isso pode causar dor, calafrios, pálidez ou frieza nas extremidades afetadas, especialmente durante o exercício. Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo pode resultar em feridas abertas que não cicatrizam e gangrena, uma condição potencialmente perigosa em que partes do tecido morrem devido à falta de sangue.

2. Doença venosa crônica (DVC): A DVC ocorre quando as veias dos membros inferiores não conseguem retornar adequadamente o sangue para o coração, geralmente devido à insuficiência valvular ou trombose venosa profunda. Isso pode causar sintomas como coceira, dor, inchaço e varizes (veias inchadas e tortas visíveis sob a pele). Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo pode resultar em úlceras venosas, feridas abertas que não cicatrizam.

3. Doença linfática (DL): A DL ocorre quando o sistema linfático, responsável por combater infecções e manter a pressão hidrostática do corpo, é comprometido. Isso pode resultar em inchaço, especialmente nas extremidades inferiores, e aumentar o risco de infecção. A DL pode ser causada por vários fatores, incluindo cirurgia, radioterapia, infecções e doenças genéticas.

Em geral, a prevenção e o tratamento da doença vascular envolvem estilos de vida saudáveis, como exercícios regulares, manter um peso saudável, evitar fumar e beber álcool em excesso, e controlar outras condições médicas, como diabetes e hipertensão. Além disso, o tratamento específico pode incluir medicamentos, compressão, cirurgia ou terapia de reabilitação. É importante consultar um médico para avaliar os sintomas e desenvolver um plano de tratamento adequado.

Reimplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido que foi parcial ou totalmente removido (ou seja, amputado ou extrairado) é reinsertado e reconectado ao corpo do paciente. Isso pode ser feito com o objetivo de restaurar a função perdida ou melhorar a aparência estética.

O reimplante pode ser realizado em diferentes partes do corpo, como dedos, mãos, braços, pernas e órgãos, dependendo da lesão sofrida pelo paciente. A cirurgia de reimplante envolve a reconstrução dos vasos sanguíneos, nervos, tendões e tecidos conjuntivos para permitir a reintegração do membro ou órgão ao corpo.

A cirurgia de reimplante pode ser complexa e exigir habilidades técnicas especializadas. O sucesso da cirurgia depende de vários fatores, como a extensão e localização da lesão, a idade e saúde geral do paciente, e o tempo de isquemia (período em que o tecido foi privado de sangue). Em alguns casos, a cirurgia de reimplante pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar o paciente a recuperar a função perdida.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

Podiatria é a especialidade médica e cirúrgica que se ocupa do diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças e condições dos pés, tornozelos e perna inferior. Um podiatra, também conhecido como doutor em medicina do pé ou cirurgião do pé, é um profissional de saúde altamente treinado que completou um programa de graduação em podiatria em uma escola aprovada pelo Conselho de Acreditação em Educação em Podiatria (CPME).

Os podiatras estão qualificados para diagnosticar e tratar uma ampla variedade de problemas dos pés, como fraturas, esguichos, distorções, tendinites, neuropatias, doenças da pele e unhas, deformidades congênitas ou adquiridas, artrites e outras condições reumáticas, infecções e tumores. Eles também podem realizar procedimentos cirúrgicos complexos para corrigir deformidades dos pés e tornozelos, remover verrugas plantares, aliviar o doloroso dedão do pé ou realizar cirurgias reconstrutivas após acidentes ou lesões.

Além disso, os podiatras desempenham um papel importante na prevenção e manejo de complicações dos pés em pacientes com diabetes, doenças vasculares periféricas, neurologia e outros problemas sistêmicos que podem afetar a saúde dos pés. Eles trabalham em estreita colaboração com outros profissionais de saúde para fornecer cuidados integrados e personalizados aos seus pacientes, promovendo a saúde e o bem-estar geral do pé e da perna inferior.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.

As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral na região posterior da coxa, abaixo do joelho. Ela fornece sangue para a parte inferior da perna e é responsável por diversos ramos que suprem as estruturas nesta região. A artéria poplítea é uma artéria profunda e sua localização é na fossa poplítea, entre os músculos semimembranoso e semitendinoso. É uma artéria de grande importância clínica, pois é um local comum de formação de trombos e pode ser afetada em lesões do joelho.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

Traumatismos por explosões se referem a lesões físicas e psicológicas causadas por exposições às ondas de choque e às pressões resultantes de uma explosão. Essas lesões podem ser classificadas em primárias, secundárias, terciárias e quartárias.

1. Lesões primárias: São causadas diretamente pela onda de choque da explosão, que pode resultar em contusões internas, hemorragias e danos a órgãos internos, especialmente nos pulmões e no sistema auditivo.
2. Lesões secundárias: Resultam do impacto de objetos projetados com força pela explosão, podendo causar ferimentos por perfuração, contusões e lacerações.
3. Lesões terciárias: São consequências da projeção de pessoas ou objetos contra superfícies sólidas devido à força da explosão, levando a fraturas ósseas, traumatismos cranioencefálicos e outros tipos de lesões.
4. Lesões quartárias: São danos causados por exposições a substâncias nocivas ou inflamáveis presentes no local da explosão, como produtos químicos tóxicos ou fogo, que podem provocar queimaduras, intoxicação e outros efeitos adversos à saúde.

Além disso, traumatismos por explosões frequentemente estão associados a consequências psicológicas graves, como estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e transtornos de estresse agudo.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Na biologia e zoologia, as nadadeiras de animais se referem a estruturas corporais especializadas que certos organismos aquáticos utilizam para se locomoverem no meio ambiente aquático. Essas estruturas são geralmente adaptadas para aproveitar ao máximo as propriedades físicas da água, como sua densidade e viscosidade, permitindo que os animais se movem com eficiência e facilidade no ambiente aquático.

Existem diferentes tipos de nadadeiras em diferentes grupos de animais, cada um adaptado para as necessidades específicas do grupo em questão. Alguns exemplos incluem:

1. Barbilhões e barbatanas de peixes: Os peixes possuem vários tipos de nadadeiras, incluindo dorsal, caudal, anal, peitoral e pélvica, que são usadas para manobrar, se equilibrar e impulsionar no ambiente aquático.
2. Nadadeiras de mamíferos marinhos: Baleias, golfinhos e focas têm nadadeiras em forma de pá que são usadas para impulsionar, dirigir e manobrar no oceano.
3. Apêndices natatórios de invertebrados: Animais aquáticos invertebrados, como lulas, polvos e camarões, têm apêndices especializados, como brânquias ou pernas, que são usadas para nadar.
4. Nadadeiras de répteis marinhos: Tartarugas-marinhas têm quatro membros modificados em forma de pá que são usados para nadar no oceano.
5. Cauda e membros posteriores de anfíbios aquáticos: Alguns anfíbios, como rãs e salamandras, têm caudas e membros traseiros adaptados para nadar em água doce.

Em geral, as adaptações natatórias permitem que esses animais se movam com facilidade no ambiente aquático, o que é crucial para sua sobrevivência e sucesso evolutivo.

As artérias tibiais são ramos terminais das artérias popliteas e desempenham um papel crucial no suprimento sanguíneo da parte inferior da perna e do pé. Existem duas artérias tibiais: a anterior e a posterior.

A artéria tibial anterior é a maior das duas e se origina na altura em que a artéria poplitea passa por baixo da patela, viajando para baixo ao longo do lado anterior da tíbia. Ela fornece sangue à parte anterior da perna e ao pé dorsal (topo do pé). A artéria tibial anterior é geralmente palpável na altura da tíbia, aproximadamente 1-2 polegadas abaixo da tábua de tornozelo.

A artéria tibial posterior é menor e se origina dentro do compartimento posterior da perna. Ela viaja para baixo ao longo do lado posterior da tíbia, fornecendo sangue à parte traseira da perna, à maioria dos músculos do pé e à planta do pé.

Ambas as artérias tibiais desempenham um papel importante no diagnóstico e avaliação de condições vasculares, como a doença arterial periférica (PAD). A presença de pulsos fracos ou ausentes nas artérias tibiais pode indicar uma obstrução arterial significativa, o que pode levar a sintomas como claudicação intermitente, dor em repouso e úlceras de pé.

Não existe uma definição médica específica para "antepé humano". O termo "antepé" refere-se a parte da perna entre a panturrilha e o pé, mas isso é anatômico, não médico. Além disso, "humano" simplesmente se refere à espécie da qual fazemos parte. Portanto, "antepé humano" seria a região da perna entre a panturrilha e o pé de um ser humano.

No entanto, em algumas fontes, "antepé humano" pode ser usado para se referir a uma condição médica específica que afeta essa região do corpo, como por exemplo, a doença venosa crônica (DVC) ou outras complicações circulatórias. Nestes casos, é importante consultar o contexto em que o termo está sendo usado para entender a definição exata e sua relação com a saúde humana.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Traumatismo de braço é um termo geral que se refere a lesões físicas ou danos causados ao braço devido a trauma, como acidentes, quedas, colisões ou ferimentos intencionais. Essas lesões podem variar em gravidade, desde moretagens e contusões leves até fraturas ósseas graves, distensões ou torções de ligamentos, danos a tendões e nervos, e lesões nos vasos sanguíneos. Alguns exemplos específicos de traumatismos de braço incluem fratura de ossos do braço (úmero, rádio e ulna), distensão ou torção do pulso ou cotovelo, contusões musculares, lacerações e hematomas. O tratamento para traumatismos de braço depende da gravidade e localização da lesão, e pode incluir repouso, imobilização, fisioterapia, medicamentos para alívio do dolor, ou em casos graves, cirurgia.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

Em anatomia, o termo "membro anterior" geralmente se refere ao membro superior ou superior do corpo humano, incluindo o braço, o antebraço e a mão. É chamado de "anterior" porque está na frente do corpo quando estamos em posição ereta. Portanto, os ombros, cotovelos e punhos são partes do membro anterior.

Em termos médicos, o membro anterior pode ser afetado por várias condições, como fraturas, torções, distensões, tendinite, artrite e outras doenças ou lesões. Algumas avaliações e tratamentos médicos específicos podem ser necessários dependendo da condição.

Em termos médicos, o joelho é referido como a articulação entre o fêmur (ossos da coxa) e a tíbia e a patela (rótula), sendo a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela permite uma grande variedade de movimentos, incluindo flexão, extensão e rotação, o que é essencial para a locomoção e outras atividades físicas. A articulação do joelho é formada por uma cápsula sinovial, líquido sinovial, meniscos, ligamentos e músculos, que trabalham em conjunto para proporcionar estabilidade, suporte e amplitude de movimento.

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição médica em que aterosclerose ou outras doenças vasculares causam o estreitamento ou bloqueio parcial das artérias que fornecem sangue a extremidades periféricas, como as pernas e braços. A aterosclerose é a formação de placas compostas por gordura, colesterol e outras substâncias no interior das artérias. À medida que essas placas crescem, elas restreem o fluxo sanguíneo, o que pode levar a sintomas como dor, calor ou frieza, pálidez, fraqueza e feridas de lenta cicatrização nas extremidades afetadas. Em casos graves, a DAP pode levar à gangrena e amputação dos membros. Outros fatores de risco para a DAP incluem tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e níveis elevados de colesterol no sangue.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Uma úlcera da perna é uma ferida aberta e crônica na pele, geralmente localizada nas partes inferiores das pernas ou no pé. Ela costuma ocorrer em áreas pré-existente de doença vascular periférica, como aterosclerose ou insuficiência venosa crônica. A úlcera da perna pode ser dolorosa e frequentemente fica infectada, causando sintomas sistêmicos adicionais. O tratamento geralmente inclui o controle de qualquer infecção, a promoção do fluxo sanguíneo para a área e a remoção de tecido morto, se necessário. A prevenção de úlceras da perna inclui o manejo adequado das condições subjacentes, como diabetes, pressão arterial alta e doença arterial periférica. Além disso, a utilização de meios de compressão elástica é comumente recomendada para prevenir a recorrência das úlceras.

As "Doenças do Pé" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que afetam a estrutura e função dos pés. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Deformidades do pé: Como o Hallux Valgus (o "hálux reto" ou "juão de barro"), dedos em martelo, dedos em gancho, pés planos e pés cavos. Estas condições podem ser causadas por fatores genéticos, traumatismos, uso de calçado inadequado ou doenças sistêmicas.

2. Doenças da pele e unhas dos pés: Como a onicomicose (infecção fúngica das unhas), pé de atleta, dermatite, verrugas plantares, entre outras. Estas condições podem ser causadas por fungos, vírus, bactérias ou reações alérgicas.

3. Doenças do tecido mole: Como o edema (inchaço), inflamação, dor e rigidez nos pés e tornozelos, que podem ser sintomas de artrite, bursite, tendinite ou sinovite.

4. Neuropatias do pé: Como a neuropatia diabética, que é uma complicação comum do diabetes e pode levar a feridas de baixa lesão (úlceras) e infecções graves. Outras causas de neuropatia incluem deficiência nutricional, intoxicação alcoólica e doenças genéticas.

5. Doenças vasculares: Como aclorose ou insuficiência venosa crônica, que podem levar a edema, dor e úlceras nos pés.

6. Lesões agudas e crônicas do pé: Como fraturas, esmagamentos, distensões e torções.

7. Doenças da pele e dos tecidos moles: Como pé de atleta, verrugas plantares, infeções fúngicas e infecções bacterianas.

8. Doenças congênitas ou hereditárias do pé: Como pés planos, pés tortos congênitos e outras deformidades congênitas.

9. Cânceres do pé: Como carcinoma de células escamosas, melanoma maligno e sarcoma de Ewing.

10. Doenças sistêmicas que afetam o pé: Como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia e outras doenças autoimunes.

A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos (TGCG) é um método não invasivo utilizado para avaliar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. A TCGG utiliza um sensor colocado na pele, geralmente no lóbulo da orelha ou nas falanges dos dedos, que mede a difusão desses gases através da pele.

O oxigênio dissolvido no sangue capilar é transportado para a superfície da pele e, em seguida, difunde-se pelo sensor TCGG. O sensor então utiliza a luz para medir a saturação de oxigênio (SpO2) no sangue. Da mesma forma, o dióxido de carbono também se difunde através da pele e é detectado pelo sensor TCGG.

A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos pode ser útil em situações clínicas em que os pacientes estejam sujeitos a alterações na oxigenação ou ventilação, como durante a anestesia, nos cuidados intensivos ou em pacientes com doenças respiratórias graves. No entanto, é importante notar que a TCGG pode não fornecer medições tão precisas quanto as obtenidas por meios invasivos, como a gasometria arterial.

Hemipelvectomia é um procedimento cirúrgico extenso no qual metade do basso saco e pelvis, incluindo o membro inferior associado, é removido. Essa cirurgia é geralmente realizada para tratar cânceres avançados ou infiltrantes que afetam essa região, como o sarcoma. Existem dois tipos principais de hemipelvectomias: a hemipelvectomia aberta e a hemipelvectomia fechada (ou perineal). A escolha entre os dois depende da localização e extensão do tumor.

A hemipelvectomia aberta é o tipo mais comum e envolve a remoção do membro inferior, o sacro, a articulação do quadril e os músculos circundantes. Em seguida, o chirurgo reconstrui a região utilizando próteses ou tecidos do próprio paciente.

Por outro lado, a hemipelvectomia fechada (ou perineal) é um procedimento menos invasivo e envolve a remoção do membro inferior e dos tecidos afetados pela doença através de uma incisão na região perineal. Essa abordagem é geralmente indicada para pacientes com tumores localizados na parte traseira do basso saco ou no períneo.

A hemipelvectomia é um procedimento cirúrgico complexo e de alto risco, associado a uma longa recuperação e a complicações potenciais, como infecção, dor crônica, incontinência e problemas de mobilidade. No entanto, em alguns casos, essa cirurgia pode ser a única opção de tratamento eficaz para pacientes com cânceres avançados ou recidivantes nessa região.

A osteomielite é uma infecção óssea que pode afetar tanto o tecido ósseo quanto o tecido circundante, incluindo a medula óssea e as membranas que revestem os órgãos internos (periósteo e endosteo). Essa infecção pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus, sendo as bactérias gram-positivas, como o estafilococo e o estreptococo, os patógenos mais comuns.

A infecção geralmente alcança o osso através da circulação sanguínea (osteomielite hematogênica), mas também pode resultar de uma infecção contígua, como no caso de uma ferida aberta ou uma infecção nos tecidos moles adjacentes. Além disso, a osteomielite pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

A forma aguda geralmente apresenta sintomas intensos, como dor óssea, calafrios, febre alta, inflamação e rubor na região afetada, e leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue). Já a forma crônica é caracterizada por sintomas menos graves, mas persistentes, como dor óssea persistente, diminuição da função ou mobilidade articular e fadiga.

O tratamento da osteomielite geralmente inclui antibióticos de amplo espectro para combater a infecção, além do uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para controlar a dor e a inflamação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário realizar cirurgia para remover o tecido ósseo necrosado e promover a drenagem da região infectada. A fisioterapia também pode ser recomendada para ajudar a manter a mobilidade articular e fortalecer os músculos ao redor do osso afetado.

Tromboangiite obliterante (TAO), também conhecida como doença de Buerger, é uma doença rara e inflamatória que afeta as artérias e veias de pequeno e médio calibre, particularmente nos membros inferiores e superiores. É caracterizada por processos trombóticos recorrentes que levam ao estreitamento e obstrução dos vasos sanguíneos, resultando em sintomas como claudicação intermitente, dor em repouso, úlceras e gangrena. A TAO geralmente afeta indivíduos entre 20 e 40 anos de idade com histórico de tabagismo intenso. O diagnóstico é baseado em critérios clínicos e confirmado por exames de imagem ou angiografia. O tratamento geralmente inclui a cessação do tabaco, medicação para aliviar os sintomas e, em casos graves, possivelmente cirurgia vascular reconstrutiva.

Em termos médicos, "ajuste de prótese" refere-se ao processo de ajustar, calibrar ou adaptar uma prótese às necessidades e características individuais de um paciente. Essa personalização é essencial para garantir que a prótese seja confortável, funcional e segura para o usuário.

O processo de ajuste de prótese geralmente começa com uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, incluindo sua amplitude de movimento, força muscular e capacidade funcional. Em seguida, o profissional de saúde ajustará a prótese para se encaixar corretamente na extremidade residual do paciente, garantindo que haja um bom alinhamento e que a prótese esteja segura e estável.

Além disso, o profissional de saúde também ajustará a prótese para garantir que ela funcione corretamente em termos de amplitude de movimento, força e controle. Isso pode envolver ajustes na almofada, no socket ou nos componentes da próptese, dependendo do tipo de prótese e das necessidades individuais do paciente.

Em resumo, o "ajuste de prótese" é um processo crucial para garantir que uma prótese seja segura, confortável e funcional para um paciente. Ele requer uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, bem como habilidades especializadas em termos de ajuste e calibração da prótese.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Fíbula é um osso alongado na perna, localizado na região lateral da parte inferior da perna. É um dos dois ossos que compõem a parte inferior da perna, sendo o outro a tíbia. A fíbula é menor e mais delgada do que a tíbia e se estende desde a parte inferior do joelho até o tornozelo.

A fíbula desempenha um papel importante na estabilidade da perna e no suporte à articulação do tornozelo. Embora a maior parte do peso corporal seja sustentada pela tíbia, a fíbula também ajuda a transmitir forças durante a marcha e outras atividades físicas. Além disso, os músculos da panturrilha se inserem na fíbula, auxiliando no movimento da perna e do pé.

Em alguns casos, a fíbula pode ser afetada por fraturas ou outras lesões, como resultado de traumatismos ou sobrecargas repetitivas. O tratamento dessas condições dependerá da gravidade e localização da lesão, podendo incluir imobilização, fisioterapia ou cirurgia.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

Em anatomia, "cauda" é um termo que se refere à parte inferior e alongada de algumas estruturas do corpo, especialmente quando comparadas a uma forma alongada e flexível, como a cauda de um animal. No contexto médico, o termo "cauda" geralmente é usado para se referir à cauda espinhal, que é a parte inferior da medula espinal.

A cauda espinhal é uma extensão do sistema nervoso central e contém nervos raquidianos que transmitem sinais entre o cérebro e as extremidades inferiores do corpo. Lesões na cauda espinhal podem resultar em perda de sensação, fraqueza ou paralisia nas pernas e no tronco inferior. Além disso, a cauda também pode se referir a outras estruturas anatômicas que se assemelham a uma cauda, como a cauda equina, que é um conjunto de nervos raquidianos localizados na parte inferior da coluna vertebral.

Salamandridae é uma família de anfíbios urodelos (caudados), popularmente conhecidos como tritões e salamandras verdadeiras. Esses anfíbios são geralmente caracterizados por sua pele úmida, sem escamas, e a presença de membros bem desenvolvidos. Alguns grupos dentro dessa família apresentam uma fase terrestre e aquática em seu ciclo de vida, com indivíduos juvenis, conhecidos como girinos aquáticos, que se transformam em adultos terrestres.

A família Salamandridae inclui cerca de 150 espécies distribuídas por regiões temperadas e montanhosas da Eurásia e norte da África. Algumas espécies notáveis incluem a salamandra-comum (Salamandra salamandra), a salamandra-de-fogo (Salamandra salamandra), o tritão-alpino (Mesotriton alpestris) e o tritão-de-ventre-de-fogo (Notophthalmus viridescens).

As salamandras e tritões desse grupo exibem uma grande diversidade de adaptações e estratégias reprodutivas, incluindo oviparidade (postura de ovos), ovoviviparidade (desenvolvimento embrionário dentro dos óvulos na fêmea) e viviparidade (nascituros live-born). Alguns membros da família Salamandridae são conhecidos por sua toxicidade, como a salamandra-de-fogo, que possui glândulas de veneno nas suas peles.

'Hospitais de Veteranos' são instalações hospitalares operadas pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos (VA) que fornecem assistência médica e cuidados de saúde a veteranos militares dos EUA. Esses hospitais oferecem uma ampla gama de serviços, incluindo tratamento para lesões e doenças relacionadas ao serviço militar, bem como outros problemas de saúde crônicos ou agudos. Alguns hospitais de veteranos também conduzem pesquisas médicas e fornecem treinamento a estudantes de medicina e outras profissões relacionadas à saúde. O objetivo dos hospitais de veteranos é garantir que os veteranos tenham acesso a cuidados de saúde de alta qualidade, independentemente de sua situação financeira ou localização geográfica.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Traumatismo de mão se refere a lesões físicas ou danos causados à mão devido a um evento traumático, como acidentes, ferimentos ou impactos violentos. Essas lesões podem variar em gravidade e complexidade, afetando diferentes estruturas anatômicas da mão, como os ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos, nervos e vasos sanguíneos. Alguns exemplos comuns de traumatismos de mão incluem fraturas, luxações, distensões, cortes, queimaduras e contusões. O tratamento dessas lesões dependerá da sua gravidade e pode variar desde cuidados em casa até cirurgia e fisioterapia especializada.

As complicações do diabetes são condições de saúde graves que podem ocorrer ao longo do tempo em pessoas com diabetes não controlada. Elas resultam de danos aos vasos sanguíneos e nervos devido à exposição prolongada a níveis altos de açúcar no sangue. Existem basicamente três categorias principais de complicações do diabetes:

1. Doença cardiovascular: O diabetes é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, incluindo doença coronariana (doença no revestimento dos vasos sanguíneos que abastecem o coração), acidente vascular cerebral e doença vascular periférica (problemas nos vasos sanguíneos que abastecem as extremidades, como pés e mãos).

2. Doença renal: A nefropatia diabética é uma complicação renal que ocorre em cerca de 30% a 40% das pessoas com diabetes tipo 1 e entre 10% e 30% das pessoas com diabetes tipo 2. Ela pode resultar em insuficiência renal, necessitando de diálise ou transplante renal.

3. Doença nervosa: O diabetes também pode causar danos aos nervos, levando a neuropatia diabética. Isso pode causar sintomas como dormência, formigamento, dor e fraqueza em diferentes partes do corpo, especialmente nas pernas. A neuropatia autonômica também pode ocorrer, afetando a função dos órgãos internos, como o coração, os pulmões, os olhos e o trato digestivo.

Outras complicações do diabetes incluem:

* Doença ocular: A retinopatia diabética pode causar problemas de visão e cegueira em pessoas com diabetes.
* Doenças da pele e dos tecidos moles: O diabetes aumenta o risco de infecções e outras complicações na pele e nos tecidos moles.
* Doença do aparelho circulatório: O diabetes aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.
* Doença renal: Além da nefropatia diabética, o diabetes também aumenta o risco de outras doenças renais, como glomeruloesclerose focal segmentar e nefrite tubulointersticial.
* Doença mental: O diabetes está associado a um maior risco de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

Para minimizar o risco de complicações do diabetes, é importante controlar os níveis de glicose no sangue, manter uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente, parar de fumar e tomar medidas para controlar outros fatores de risco, como pressão arterial alta e colesterol alto. É também importante fazer exames regulares para detectar quaisquer complicações o mais cedo possível e tratar-las imediatamente.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

Angiopatia diabética é um termo utilizado para descrever a doença das pequenas e médias artérias e vênulas que ocorre em pessoas com diabetes. A doença afeta os vasos sanguíneos nos olhos, rins, nervos e outras partes do corpo. A angiopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos devido à exposição prolongada a níveis altos de glicose no sangue.

Existem dois tipos principais de angiopatia diabética: a não-proliferativa e a proliferativa. A angiopatia diabética não-proliferativa é o tipo mais comum e geralmente afeta os vasos sanguíneos nos olhos, causando problemas de visão como retinopatia diabética. Já a angiopatia diabética proliferativa é menos comum, mas é mais grave e pode afetar várias partes do corpo, incluindo os olhos, rins, nervos e membros inferiores. Neste tipo de angiopatia, novos vasos sanguíneos crescem anormalmente e podem bloquear ou danificar os vasos sanguíneos existentes, levando a complicações como dor nos pés, feridas que não se curam e insuficiência renal.

O tratamento da angiopatia diabética geralmente inclui o controle dos níveis de glicose no sangue, pressão arterial e colesterol, além do uso de medicamentos e cirurgias para tratar as complicações específicas. É importante que as pessoas com diabetes tenham exames regulares com um médico para detectar e tratar a angiopatia diabética o mais cedo possível, pois isso pode ajudar a prevenir complicações graves e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

A arteriosclerose obliterante (ASO) é uma doença vascular em que há um estreitamento progressivo e calcificação das artérias de médio e pequeno calibre, geralmente nos membros inferiores. Essa condição é causada pela formação de placas ateroscleróticas nas paredes dos vasos sanguíneos, o que leva à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo. A arteriosclerose obliterante pode resultar em sintomas como claudicação intermitente (dor nos músculos durante a caminhada), parestesia (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, úlceras e necrose de tecido. O tratamento pode incluir medidas não farmacológicas, como exercícios regulars, alongadas à terapia medicamentosa e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, como angioplastia ou bypass vasculares.

Osteossarcoma é um tipo raro, mas agressivo de câncer ósseo que geralmente se desenvolve na medula óssea dentro dos tecidos em crescimento das extremidades longas dos ossos, especialmente nas proximidades do joelho e da coxa. Ele ocorre com maior frequência em adolescentes e jovens adultos, embora possa afetar pessoas de qualquer idade.

Este tipo de câncer é caracterizado por células anormais que produzem osso imaturo ou ostoides, o tecido conjuntivo que precede a formação do osso verdadeiro. Geralmente, começa como uma massa dolorosa e tumefação óssea. O crescimento rápido e infiltrante do osteossarcoma pode levar à dor, fraqueza óssea, inflamação e outros sintomas.

O tratamento geralmente consiste em quimioterapia seguida de cirurgia para remover o tumor. Em alguns casos, a radioterapia também pode ser usada. O prognóstico depende do estágio da doença e da resposta ao tratamento, mas mesmo com o tratamento adequado, a recidiva é comum. Portanto, os pacientes geralmente são monitorados de perto por longos períodos para detectar qualquer recorrência precoce.

O metatarsos é a parte do pé que se localiza entre as articulações dos ossos do tarso (no calcanhar) e as falanges (dedos do pé). Consiste em cinco longos e finos ossos chamados de primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto metatarsais. Esses ossos ajudam a formar a viga do pé e desempenham um papel importante na sustentação do peso corporal e no movimento da marcha. Algumas condições médicas podem afetar os metatarsos, como sésamoideítis (inflamação dos pequenos ossos sesamoides localizados sob a cabeça do primeiro metatarso), neuroma de Morton (tumor benigno que cresce em torno de um nervo no pé) e fraturas por estresse.

Trauma no pé refere-se a lesões ou ferimentos físicos causados por acidentes, queda, colisão ou outras formas de força externa. Esses traumatismos podem variar em gravidade, desde moretagens e contusões leves até fraturas ósseas graves e danos a ligamentos, tendões e músculos. Alguns exemplos comuns de traumatismos do pé incluem esmagamento do pé, torção do tornozelo, fracturas por estresse, luxações e contusões. O tratamento para traumas no pé depende da gravidade e do tipo de lesão, podendo variar desde repouso e imobilização até cirurgia e fisioterapia. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer um trauma no pé para avaliar a extensão da lesão e receber o tratamento adequado.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Artropatia neurogênica é um termo usado para descrever uma condição em que o tecido articular sofre danos como resultado de doenças ou lesões dos nervos periféricos. Essa condição geralmente ocorre quando os nervos que transmitem sinais para e from o cérebro e medula espinhal para as articulações estão danificados ou não funcionam corretamente, levando a alterações na função articular e no tecido conjuntivo.

A artropatia neurogênica pode ser causada por várias condições, incluindo diabetes, tabagismo, alcoolismo, deficiência nutricional, exposição a toxinas e certas doenças neurológicas, como a síndrome do túnel carpiano ou a neuropatia diabética.

Os sintomas da artropatia neurogênica podem incluir dor, rigidez, inchaço e alterações na movimentação das articulações afetadas. Além disso, as articulações podem apresentar deformidades e pode haver perda de massa muscular ao redor da articulação. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicação para aliviar a dor e, em alguns casos, cirurgia para corrigir as deformidades articulars.

Infecção da Ferida Operatória (IFO) é definida como a presença de microrganismos no local da ferida cirúrgica, associada à reação inflammatória do hospedeiro clinicamente detectável. Isto inclui infecções nos tecidos profundos e superficiais da ferida, bem como infecções em dispositivos inseridos durante o procedimento cirúrgico. A infecção pode ocorrer imediatamente ou até mesmo dias ou semanas após a cirurgia. Os sinais clínicos de IFO podem incluir rubor, calor, dor, tumefação, fluxo purulento e comprometimento funcional da ferida operatória. O diagnóstico geralmente é confirmado por culturas microbiológicas do local da ferida. O tratamento pode envolver a remoção de dispositivos infectados, alongada terapia antibiótica e cuidados cirúrgicos adicionais para promover a cura da ferida.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

Uma fratura da tíbia, ou fratura de perna, refere-se a um rompimento ósseo na tíbia, que é o osso alongado na parte inferior da perna. Essa fratura pode ocorrer em qualquer ponto ao longo da tíbia, mas é mais comum no terço médio e distal (perto do joelho). As causas mais comuns de fraturas da tíbia incluem acidentes automobilísticos, quedas, lesões desportivas e trauma direto na região da perna.

Os sinais e sintomas de uma fratura da tíbia geralmente incluem:

1. Dores agudas e intensas na região da perna
2. Inchaço, hematoma ou equimose na área afetada
3. Deformidade visível, como um osso que atravessa a pele (fratura exposta)
4. Perda de funcionalidade ou incapacidade de andar, correr ou flexionar o pé e/ou joelho
5. Fraqueza, entumecimento ou formigamento nos pés, indicando possível lesão no nervo peroneal

O tratamento para fraturas da tíbia depende da localização, tipo e gravidade da fratura, bem como da idade e saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui imobilização do osso ferido com um gesso ou órtese, além de possível cirurgia para realinhar e fixar o osso usando placas, parafusos ou clavijas. O processo de recuperação pode demorar vários meses, dependendo da complexidade da fratura e do comprometimento dos tecidos moles circundantes. Reabilitação fisioterápica é frequentemente necessária para ajudar o paciente a recuperar a força, flexibilidade e amplitude de movimento na perna.

"Ambystoma mexicanum" é o nome científico da espécie conhecida como Axolotl, um anfíbio aquático neotênico nativo do Lago Xochimilco e do Lago Chalco no México. Ao contrário de outros anfíbios, o axolotl mantém características larvares durante a sua vida adulta, incluindo brânquias externas e um corpo alongado com quatro membros. Eles são capazes de regenerar partes do seu corpo, como membros e órgãos, o que os torna uma espécie muito estudada em laboratórios de biologia e medicina.

Uma infecção de ferida é a invasão e multiplicação de microrganismos (como bactérias, fungos ou vírus) em tecidos danificados ou feridos, o que pode resultar em sinais clínicos como vermelhidão, aumento da temperatura local, dor, edema, pus e comprometimento funcional. A gravidade de uma infecção de ferida pode variar desde leve até grave, dependendo do tipo e quantidade de microrganismos envolvidos, da localização e extensão da ferida, da saúde geral do paciente e da resposta imune do hospedeiro. Algumas infecções de feridas podem ser superficiais, enquanto outras podem se espalhar para tecidos profundos ou sistemicamente, causando septicemia ou outras complicações graves. O tratamento geralmente inclui a limpeza e desinfecção da ferida, o uso de antibióticos ou antifúngicos, e, em alguns casos, a drenagem cirúrgica.

Em termos médicos, "oclusão de enxerto vascular" refere-se ao fechamento ou bloqueio do vaso sanguíneo que foi criado por meio de uma cirurgia de enxerto. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, inflamação ou rejeição do enxerto. A oclusão pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo para os tecidos e órgãos que dependem desse vaso sanguíneo, o que pode causar danos teciduais e possivelmente levar a complicações graves, como infarto ou necrose.

A oclusão de enxerto vascular é uma complicação potencialmente séria que pode ocorrer após uma cirurgia de enxerto vascular, especialmente em indivíduos com fatores de risco como diabetes, doença arterial periférica avançada ou histórico de tabagismo. É importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após a cirurgia para detectar quaisquer sinais de oclusão e receber tratamento imediato, se necessário.

A Síndrome de Bandas Amnióticas é uma anomalia congênita rara que ocorre durante o desenvolvimento fetal. Ela é causada pela formação de restrições fibrosas (bandas) no líquido amniótico, geralmente devido a uma ruptura precoce do saco amniótico. Essas bandas podem se enrolar em torno dos membros, tronco ou outras estruturas fetais, limitando o crescimento e o desenvolvimento normal dos tecidos e órgãos afetados.

A síndrome pode resultar em uma variedade de anomalias, dependendo do local e da gravidade das restrições. As anormalidades mais comuns incluem:

1. Membros amputados ou deformados;
2. Crânio anormalmente formatado (craniosinostose);
3. Anomalias faciais, como fissuras palpebrais e labiopalatina;
4. Defeitos no tubo neural, como espinha bífida;
5. Anomalias cardiovasculares;
6. Distúrbios gastrointestinais.

O diagnóstico da Síndrome de Bandas Amnióticas é geralmente feito após o nascimento, com base nas características clínicas e nos achados físicos do recém-nascido. O tratamento depende das anomalias específicas presentes e pode incluir cirurgia reconstrutiva, terapia ocupacional e fisioterápica, e outros cuidados de suporte. A prognose varia consideravelmente, dependendo da gravidade e do número de anomalias presentes.

Em termos médicos, o canal inguinal refere-se a uma abertura natural no tecido conectivo (fascia) do abdômen que permite a passagem dos vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas anatômicas relacionadas à região inguinal. Normalmente, o canal inguinal é maior e mais evidente no lado esquerdo do corpo devido ao trajeto da artéria ilíaca externa.

No caso dos homens, o canal inguinal também serve como passagem para o cordão espermático, que contém os vasos sanguíneos, nervos e conducto deferente do testículo, permitindo assim a sua descida do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal. Embora o canal inguinal se feche após o nascimento em mulheres e em homens após a descendência dos testículos, é possível que ele não se feche completamente, resultando em uma condição chamada hernia inguinal. Nesta situação, parte do intestino pode protrair-se através do canal inguinal, causando um bulge visível e doloroso na região inguinal ou no escroto.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Neoplasia de tecidos moles é um termo geral usado para descrever crescimentos anormais e não cancerosos (benignos) de tecidos moles do corpo, como gordura, musculatura lisa, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas semelhantes. Esses tumores geralmente crescem lentamente e podem causar sintomas se exercer pressão sobre órgãos ou tecidos adjacentes. Em contraste com neoplasias malignas (câncer), as neoplasias benignas de tecidos moles raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, em alguns casos, eles podem causar problemas se forem grandes o suficiente ou se localizarem em locais críticos. Alguns exemplos comuns de neoplasias de tecidos moles incluem lipomas (tumores do tecido adiposo), hemangiomas (tumores dos vasos sanguíneos) e neuromas (tumores dos nervos). O tratamento geralmente consiste em monitorar o crescimento do tumor ou removê-lo cirurgicamente, dependendo da localização, tamanho e sintomas associados.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

Em um sentido geral, um veterano é definido como uma pessoa que tem experiência de longo prazo em um determinado campo ou atividade. No entanto, na medicina e no contexto dos serviços sociais, o termo "veterano" geralmente se refere a alguém que serviu por um período de tempo significativo nas forças armadas de seu país. Neste sentido, um veterano geralmente é uma pessoa que foi membro ativo das forças militares e foi dispensada ou aposentou-se com honras.

Os veteranos podem incluir indivíduos que serviram em tempos de paz ou em conflitos armados, incluindo guerras. Muitos países têm programas e benefícios especiais para os veteranos, como assistência médica e odontológica, apoio emocional e psicológico, alívio financeiro e outros serviços de apoio. Isso é especialmente verdade para aqueles que foram feridos ou desenvolveram problemas de saúde relacionados ao serviço militar.

Alguns veteranos podem experimentar problemas de saúde mentais, como TEPT (transtorno de estresse pós-traumático), depressão e ansiedade, além de problemas físicos, como lesões na coluna vertebral, perda de membros e outras condições que podem afetar sua capacidade de realizar atividades diárias. É importante que esses veteranos tenham acesso a cuidados de saúde adequados e apoio para ajudá-los a se adaptarem à vida civil e superarem quaisquer desafios de saúde que possam enfrentar.

Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.

Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.

A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.

Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.

Neuroma é um termo médico que se refere ao crescimento benigno (não canceroso) de tecido nervoso. O tipo mais comum de neuroma é o neuroma de Morton, também conhecido como metatarsalgia neurolégica interdigital. Esse tipo de neuroma afeta o nervo entre os terceiro e quarto dedos do pé, causando dor, formigueiro e sensação de ardência nessa região. O tratamento pode incluir descanso, uso de calçados mais largos, fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e injeções de corticosteroides. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o neuroma.

La neuropatía diabética se refiere a un tipo de daño nervioso que ocurre como complicación de la diabetes. Se desarrolla gradualmente, con síntomas que pueden incluir entumecimiento, hormigueo, dolor o sensibilidad extrema en las manos y los pies, que generalmente comienzan en los dedos de los pies o de las manos.

La neuropatía diabética se produce como resultado de la exposición a altos niveles de glucosa en la sangre (hiperglucemia) durante un período prolongado, lo que daña los nervios periféricos (los que se encuentran fuera del cerebro y la médula espinal). La neuropatía puede afectar un solo nervio (neuropatía mononeural) o múltiples nervios (neuropatía polineural).

Existen varios tipos de neuropatías diabéticas, entre ellas:

1. Neuropatía sensorial: Afecta la capacidad de percibir sensaciones, como calor, frío y dolor. Puede aumentar el riesgo de lesiones y úlceras en los pies debido a la falta de sensibilidad al dolor.
2. Neuropatía motora: Afecta los músculos, causando debilidad, atrofia y problemas de coordinación y equilibrio.
3. Neuropatía autónoma: Afecta el sistema nervioso autónomo, que controla las funciones automáticas del cuerpo, como la frecuencia cardíaca, la presión arterial, la digestión y la sudoración.
4. Neuropatía proximal: Afecta los músculos de la cadera, muslo o pierna, causando debilidad y dolor.
5. Neuropatía focal: Afecta a un grupo específico de nervios, como el que controla el ojo (oftalmoparesia), el que mueve los músculos faciales (parálisis de Bell) o el que controla los movimientos de las manos y los pies.

El tratamiento de la neuropatía depende del tipo y de la gravedad de los síntomas. Puede incluir medicamentos para aliviar el dolor, fisioterapia, cambios en el estilo de vida y, en algunos casos, cirugía. El control de los factores de riesgo, como el diabetes y el tabaquismo, también es importante para prevenir la progresión de la neuropatía.

Embolectomy é um procedimento cirúrgico em que se remove um trombo (coágulo sanguíneo) ou outro material embolizante que está bloqueando um vaso sanguíneo. Isso é frequentemente feito em situações de emergência para restaurar o fluxo sanguíneo em um vaso bloqueado, especialmente quando outros tratamentos não estão funcionando ou não são apropriados.

Existem dois tipos principais de embolectomia:

1. Embolectomia mecânica: Neste procedimento, um dispositivo médico especial é inserido no vaso sanguíneo para remover o coágulo. O dispositivo pode ser uma bola de proteção ou um filtro que captura o coágulo enquanto a sangue flui pelo vaso.

2. Embolectomia cirúrgica: Neste procedimento, é feita uma incisão na pele para expor o vaso sanguíneo afetado. Em seguida, o cirurgião abre o vaso e remove manualmente o coágulo. Após a remoção do coágulo, o vaso é frequentemente reparado com pontos ou outros materiais cirúrgicos.

A embolectomia pode ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo embolia pulmonar (quando um coágulo viaja para os pulmões), embolia sistêmica (quando um coágulo viaja para outras partes do corpo), trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas ou braços) e outras condições que causem a obstrução dos vasos sanguíneos.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a embolectomia apresenta riscos, como sangramento excessivo, infecção, danos aos tecidos circundantes e reação adversa a anestésicos. No entanto, os benefícios da embolectomia geralmente superam os riscos para pacientes com condições graves ou ameaçadoras à vida causadas por obstrução dos vasos sanguíneos.

As doenças vasculares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os sistemas circulatório e linfático do corpo. Elas envolvem problemas com os vasos sanguíneos e líquidos corporais nos tecidos. Isso inclui doenças como aterosclerose, aneurisma, trombose, embolia, hipertensão arterial, insuficiência venosa crónica e varizes, entre outras. Algumas dessas condições podem ser graves ou potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

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