Parte anterior do pé incluindo os ossos metatársicos e os DEDOS DO PÉ.
A distorção ou desfiguramento do pé ou parte do pé, adquirida através de doença ou lesão depois do parto.
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Articulação entre um osso do metatarso (OSSOS DO METATARSO) e uma falange.
Articulação entre a cabeça de uma falange e a base da falange distal a ela, em cada dedo do pé.
As alterações ou desvios da forma normal ou do tamanho que resultam numa desfiguração do pé.
Deslocamento lateral do dedo grande do pé (HALLUX), produzindo deformidade da primeira ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA com formação de calo, bursa ou joanete sobre a proeminência óssea.
Qualquer um dos cinco dígitos terminais do PÉ de vertebrados.
Cinco ossos longos do METATARSO que se articulam proximalmente com os OSSOS DO TARSO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ.
Transtornos anatômicos e funcionais afetando o pé.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo o pé.
Hiperlasia localizada da camada córnea da epiderme devido à pressão ou atrito. (Dorland, 28a ed)
Sapatos referem-se a calçados fechados, geralmente compostos por sola, talhe e parte superior, projetados para proteger os pés do usuário contra condições adversas e traumatismos durante a atividade diária.
Situação em que um ou mais dos arcos do pé sejam achatados.
Articulações que se estendem distalmente do TORNOZELO aos DEDOS DO PÉ. Compreendem: ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO, ARTICULAÇÕES TARSIANAS, ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA e ARTICULAÇÃO DO DEDO DO PÉ.
Dedo mais interno do pé de PRIMATAS.
Parte posterior do PÉ em PRIMATAS, encontrado atrás do TORNOZELO e distalmente aos DEDOS DO PÉ.
Aplica-se a movimentos do antebraço para deslocar a palma para trás ou para baixo. Quando se refere ao pé, consiste de uma combinação de movimentos de eversão e abdução nas articulações do tarso e do metatarso (deslocando o pé para cima e para dentro, em direção à linha média do corpo).
Problemas comuns no pé de pessoas com DIABETES MELLITUS, causados por qualquer uma das combinações dos fatores, como NEUROPATIAS DIABÉTICAS, DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS e INFECÇÃO. Com a perda da sensação e circulação deficitária, as lesões e infecções, com frequência, levam a sérias úlceras do pé, GANGRENA e AMPUTAÇÃO.
Pé deformado no qual o pé está em flexão plantar, invertido e aduzido.
Aparelhos utilizados para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função de partes móveis do corpo.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Lesão na superfície da pele (sola) do pé, normalmente acompanhada de inflamação. A lesão pode se tornar infectada ou necrótica e é frequentemente associada com diabetes ou lepra.
Dor na região do METATARSO. Isto inclui dor nos OSSOS DO METATARSO, ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA e/ou articulações intermetatársicas (ARTICULAÇÕES TARSIANAS).
A declinação plantar do pé.
Modo ou estilo de andar.
Estado caracterizado por uma ampla faixa de distúrbios progressivos que variam da TENOSINUVITE à ruptura do tendão, com ou sem colapso da parte posterior do pé para uma deformidade do PÉ CHATO fixa e rígida. As alterações patológicas podem envolver tendões relacionados, ligamentos, estruturas da articulação do TORNOZELO, regiões posterior e medial do pé. A disfunção do tendão tibial posterior é a causa mais comum da deformidade adquirida do pé chato em adultos.
Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
Os sete ossos que formam o tarso - CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular, e os cuneiformes externo, médio e interno.
Formada pela articulação do tálus com o calcâneo.
Inflamação do revestimento sinovial de uma bainha do tendão. Entre as causas estão trauma, estresse no tendão, doença bacteriana (gonorreia, tuberculose), doença reumática e gota. Os locais comuns são: mão, punho, cápsula do ombro, cápsula do quadril, músculos posteriores da coxa e tendão de Aquiles. As bainhas dos tendões tornam-se inflamadas e doloridas e acumulam líquido. A mobilidade da articulação geralmente é reduzida.
Fita adesiva com a força mecânica necessária para resistir ao estiramento. É aplicada na pele para apoiar, estabilizar e restringir os movimentos a fim de auxiliar a cicatrização e/ou impedir lesões no SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO.
Aplica-se aos movimentos do antebraço voltando a palma para frente ou para cima. Quando se refere ao pé, consiste de uma combinação de movimentos de adução e inversão.
Doenças cutâneas do pé, geral ou inespecífica.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Articulações entre os vários OSSOS DO TARSO, que não incluem a ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO (constituída pelas articulações entre TÍBIA, FÍBULA e TÁLUS).
A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
As alterações ou os desvios da forma ou tamanho normais que resultam num desfiguramento do pé ocorrendo depois ou ao nascimento.
Afecção causada por artrite degenerativa (OSTEOARTRITE) da ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA do dedo maior do pé e caracterizada por dor e dorsiflexão limitada, mas flexão plantar relativamente irrestrita.
Amputação refere-se à remoção cirúrgica de parte de um membro ou extremidade do corpo, geralmente devido a condições como doenças vasculares, trauma ou câncer.
Atividade em que o corpo avança com ritmo lento a moderado movimentando os pés de modo coordenado. Compreende caminhada recreativa e para aptidão física (fitness), e corrida para competição.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
Situação de trabalho nas quais os empregados como um grupo se recusam a trabalhar até que determinadas condições de trabalho sejam garantidas pelo empregador.
Ataduras feitas de fibra de vidro, plástico, ou bandagem impregnada com emplastro de paris usadas para imobilização de várias partes do corpo em casos de fraturas, deslocamentos e ferimentos infectados. Em comparação com modelos de emplastro, modelos feitos de fibras de vidro ou plástico são leves, radiolucentes, hábeis a resistir à misturas e menos rígidos.
A fixação cirúrgica de uma articulação por um procedimento destinado a realizar a fusão das superfícies articulares por promover a proliferação das células ósseas. (Dorland, 28a ed)
A adaptação e ajuste de substituto fabricado para uma parte doentia ou ausente do corpo. (Stedman, 25a ed)
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Lesões de outros tecidos que não sejam ossos. O conceito é normalmente geral e não se refere normalmente a vísceras ou órgãos internos. O significado completo se refere a regiões ou órgãos em que os tecidos moles (músculos, gordura, pele) devem ser diferenciados de ossos ou tecidos ósseos, como "lesões dos tecidos moles da mão".
Reposição protética de braços, pernas e suas partes.
Estado físico de suportar uma carga aplicada. Refere-se frequentemente aos ossos ou articulações que sustentam o peso do corpo, especialmente os da coluna vertebral, quadril, joelho e pé.
A remoção de um membro, outro apêndice ou saliência do corpo. (Dorland, 28a ed)
Corte cirúrgico de um osso. (Dorland, 28a ed)
Reconstituição cirúrgica de uma articulação para aliviar a dor ou restaurar o movimento.
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Procedimento cirúrgico pelo qual um tendão é cortado na sua inserção e colocado numa região anatômica distante da inserção original. O tendão permanece ligado ao ponto de origem e retira a função de um músculo inativado por trauma ou doença.
Atividade em que o corpo é impulsionado por movimentos rápidos das pernas. A corrida é realizada em ritmo moderado a rápido, devendo ser distinguido de CORRIDA MODERADA, que é realizado com ritmo muito mais lento.
Membro dianteiro de um quadrúpede.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.

Não existe uma definição médica específica para "antepé humano". O termo "antepé" refere-se a parte da perna entre a panturrilha e o pé, mas isso é anatômico, não médico. Além disso, "humano" simplesmente se refere à espécie da qual fazemos parte. Portanto, "antepé humano" seria a região da perna entre a panturrilha e o pé de um ser humano.

No entanto, em algumas fontes, "antepé humano" pode ser usado para se referir a uma condição médica específica que afeta essa região do corpo, como por exemplo, a doença venosa crônica (DVC) ou outras complicações circulatórias. Nestes casos, é importante consultar o contexto em que o termo está sendo usado para entender a definição exata e sua relação com a saúde humana.

As deformidades adquiridas do pé referem-se a alterações estruturais e funcionais no pé que ocorrem após o nascimento, geralmente devido a fatores traumáticos, biomecânicos ou patológicos. Essas deformidades podem resultar em dor, comprometimento da marcha e diminuição da qualidade de vida. Exemplos comuns de deformidades adquiridas do pé incluem o pé plano adulto, o hálux valgo (deformidade em "oieiro"), o dedão martelo e a fratura de fatores de stress repetitivos. O tratamento dessas condições pode envolver medidas conservadoras, como fisioterapia, órteses e calçados especiais, ou intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade e do impacto funcional das deformidades.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

A articulação metatarsofalângica refere-se à articulação sinovial entre as ossas do pé, especificamente entre as falanges (ossos das articulações dos dedos) e o metatarsiano (o osso longo que forma a base de cada dedo do pé). Existem cinco articulações metatarsofalângicas em cada pé, uma para cada dedo, exceto o dedão do pé.

Essas articulações permitem a flexão e extensão dos dedos do pé, bem como um pouco de movimento lateral. Problemas nessas articulações podem causar dor e limitação do movimento, incluindo condições como osteoartrite, sinovite e dislocação.

Em termos médicos, a "articulação do dedo do pé" refere-se às juntas que permitem o movimento em cada dedo dos pés. Existem duas articulações principais em cada dedo do pé: a articulação metatarsofalangeal (MTF), localizada na base do dedo, e as articulações interfalangeais, localizadas nos segmentos mais distais do dedo.

A articulação MTF é a maior e mais importante articulação em cada dedo do pé. Ela permite o movimento de flexão e extensão no dedo. A articulação interfalangeal proximinal (IP) está localizada entre as falanges proximal e média, enquanto a articulação interfalangeal distal (ID) está localizada entre as falanges média e distal. Essas articulações permitem o movimento de flexão e extensão nos segmentos mais distais do dedo do pé.

É importante notar que as articulações dos dedos do pé são frequentemente afetadas por condições como osteoartrose, esguichos e fraturas, especialmente em indivíduos que usam calçados apertados ou participam de atividades físicas de impacto.

Deformidades do pé são condições em que o pé, ou parte dele, assume uma forma ou posição anormal que pode afetar a sua função e causar dor ou desconforto. Existem vários tipos de deformidades do pé, incluindo:

1. Pés planos (Pes Planus): É uma condição em que o arco do pé é baixo ou inexistente, fazendo com que a planta do pé fique plana quando estando em pé.
2. Pés chato reto (Pes Cavus): É o oposto de pés planos, neste caso a pessoa tem um arco alto no pé, o que pode causar pressão excessiva em outras partes do pé.
3. Hallux Valgus: Também conhecido como o "hálux dodedo do pé", é uma deformidade na qual o hálux (o dedão grande) desvia para fora, às vezes até o ponto em que toca o segundo dedo do pé. Isto pode resultar num bunião, um bôlo ósseo na base do dedão grande.
4. Dedos em martelo: São dedos do pé permanentemente dobrados em forma de martelo, geralmente os dedos do meio ou o dedão menor.
5. Pés tortos congênitos (Equinovarus): É uma condição na qual o pé está torcido para dentro e para baixo, geralmente presente desde o nascimento.
6. Sindactilia: É uma condição em que dois ou mais dedos do pé estão unidos em parte ou totalmente.
7. Pés reumáticos: São deformidades do pé causadas por doenças reumáticas, como artrite reumatoide, que causem inflamação nas articulações do pé.

Essas condições podem ser tratadas com medidas conservadoras, como calçados adequados, órteses e fisioterapia, mas em alguns casos pode ser necessário cirurgia para corrigir a deformidade.

Hallux Valgus é uma condição de deformidade do pé em que o hálux (o dedão do pé) se desvia para fora, enquanto o primeiro metatarsiano se move em direção ao segundo dedo. Isto resulta num "bunço" na base do dedão do pé e às vezes pode ser doloroso. A deformidade é mais comum nas mulheres e geralmente é causada por calçado apertado, embora também possa ter uma componente genética. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como usar calçado mais confortável, exercícios para fortalecer os músculos do pé e, em casos graves, cirurgia.

'Dedos do Pé' é um termo genérico usado em anatomia para se referir aos cinco longos ossos alongados que formam a parte frontal e alongada dos pés humanos. Eles são conhecidos como falanges e estão presentes em cada pé, com exceção do hálux ou dedo grande do pé, que é composto por dois ossos. Os outros quatro dedos do pé, conhecidos como dedos secundários, são cada um composto por três falanges: a proximal (mais próxima da parte inferior do pé), a média e a distal (a mais afastada do pé). A articulação entre esses ossos permite que os dedos do pé se movam e desempenhem um papel importante na locomoção humana.

Los huesos del metatarsiano son cinco largos huesos irregulares ubicados en la parte media del pie. Se extienden desde la base del tarso hasta los phalanges (huesos de los dedos). Cada pie tiene cinco huesos metatarsianos, numerados del primero al quinto, comenzando desde el lado del dedo gordo del pie. El primer metatarsiano es el más corto y robusto, mientras que el quinto es el más largo y delgado. Estos huesos desempeñan un papel importante en la estructura y función del pie, ya que ayudan a soportar el peso del cuerpo y permiten la flexión y extensión de los dedos del pie.

As "Doenças do Pé" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que afetam a estrutura e função dos pés. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Deformidades do pé: Como o Hallux Valgus (o "hálux reto" ou "juão de barro"), dedos em martelo, dedos em gancho, pés planos e pés cavos. Estas condições podem ser causadas por fatores genéticos, traumatismos, uso de calçado inadequado ou doenças sistêmicas.

2. Doenças da pele e unhas dos pés: Como a onicomicose (infecção fúngica das unhas), pé de atleta, dermatite, verrugas plantares, entre outras. Estas condições podem ser causadas por fungos, vírus, bactérias ou reações alérgicas.

3. Doenças do tecido mole: Como o edema (inchaço), inflamação, dor e rigidez nos pés e tornozelos, que podem ser sintomas de artrite, bursite, tendinite ou sinovite.

4. Neuropatias do pé: Como a neuropatia diabética, que é uma complicação comum do diabetes e pode levar a feridas de baixa lesão (úlceras) e infecções graves. Outras causas de neuropatia incluem deficiência nutricional, intoxicação alcoólica e doenças genéticas.

5. Doenças vasculares: Como aclorose ou insuficiência venosa crônica, que podem levar a edema, dor e úlceras nos pés.

6. Lesões agudas e crônicas do pé: Como fraturas, esmagamentos, distensões e torções.

7. Doenças da pele e dos tecidos moles: Como pé de atleta, verrugas plantares, infeções fúngicas e infecções bacterianas.

8. Doenças congênitas ou hereditárias do pé: Como pés planos, pés tortos congênitos e outras deformidades congênitas.

9. Cânceres do pé: Como carcinoma de células escamosas, melanoma maligno e sarcoma de Ewing.

10. Doenças sistêmicas que afetam o pé: Como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia e outras doenças autoimunes.

Trauma no pé refere-se a lesões ou ferimentos físicos causados por acidentes, queda, colisão ou outras formas de força externa. Esses traumatismos podem variar em gravidade, desde moretagens e contusões leves até fraturas ósseas graves e danos a ligamentos, tendões e músculos. Alguns exemplos comuns de traumatismos do pé incluem esmagamento do pé, torção do tornozelo, fracturas por estresse, luxações e contusões. O tratamento para traumas no pé depende da gravidade e do tipo de lesão, podendo variar desde repouso e imobilização até cirurgia e fisioterapia. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer um trauma no pé para avaliar a extensão da lesão e receber o tratamento adequado.

Em termos médicos, calosidades referem-se às áreas localizadas de tecido duro e grossoso que se desenvolvem em resposta a repetidas fricções, pressões ou irritações sobre a pele. Essas lesões cutâneas geralmente ocorrem em áreas que estão sujeitas a constante contato com superfícies ásperas ou ao uso de calçados inadequados.

As calosidades são compostas principalmente por queratina, uma proteína resistente encontrada na pele, unhas e cabelo. À medida que a pele continua sendo submetida à fricção ou pressão contínua, o corpo responde produzindo mais tecido conjuntivo e keratina para proteger a área afetada, resultando em uma calosidade maior e mais pronunciada.

Embora as calosidades sejam geralmente indolores, elas podem causar desconforto ou dor ao pressionarem nervos ou tecidos subjacentes, especialmente durante a atividade física. Além disso, se não tratadas adequadamente, as calosidades podem abrir caminho para infecções bacterianas ou fúngicas.

Tratamento para calosidades geralmente inclui:

1. Descamação: remoção suave da camada superior de tecido morto usando uma pedicura ou um dispositivo de descamação apropriado.
2. Acolchoamento: adição de material macio, como enchimento ou fitas adesivas, para reduzir a pressão sobre a área afetada.
3. Descanso: evitar atividades que causem fricção ou pressão adicional na calosidade.
4. Calçados adequados: usar sapatos confortáveis e bem ajustados para minimizar o risco de desenvolver novas calosidades.
5. Em casos graves, cirurgia: remoção do tecido duro acumulado sob anestesia local ou geral.

De acordo com a Medicina, sapatos geralmente se referem a calçados fechados usados para proteger os pés. Eles podem variar em design, material e finalidade, dependendo da atividade ou situação em que são usados. Alguns sapatos são projetados especificamente para fins terapêuticos ou de acomodação, como sapatos ortopédicos ou sapatos para diabetes, que podem ajudar a distribuir pressão, fornecer suporte adicional e evitar fricção ou lesões. Em geral, é importante escolher sapatos que se ajustem corretamente e ofereçam o nível adequado de apoio e proteção para os pés.

Pé chato, também conhecido como pé plano, é uma condição em que o arco do pé colapsa e toca o solo quando uma pessoa está parada ou andando. Isso faz com que a planta do pé fique plana, em vez de ter um arco naturalmente curvado. Em alguns casos, o pé chato pode ser assintomático e não causar problemas; no entanto, em outros casos, pode resultar em dor, rigidez e cansaço do pé, perna ou tornozelo. Além disso, o pé chato pode contribuir para a supinação excessiva do pé (rotação externa), que por sua vez pode levar ao desenvolvimento de outros problemas ortopédicos, como tendinite e fascíte plantar. O tratamento do pé chato geralmente inclui exercícios de alongamento e fortalecimento, órteses ou outros dispositivos de suporte, e em casos graves, cirurgia.

As articulações do pé, também conhecidas como articulações podálicas, incluem várias articulações que se conectam e permitem o movimento entre os ossos do pé. As principais articulações do pé são:

1. Articulação subtalar (articulação talocalcânea): É a articulação entre o tornozelo e o calcanhar, responsável por inversão e eversão do pé.
2. Articulações tarsossuínales: São as articulações entre os ossos do tarso (calcâneo, tálus, navicular e cuboide) e os ossos do metatarso. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do pé.
3. Articulações metatarsossuínales: São as articulações entre os ossos do metatarso e as falanges dos dedos do pé. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução dos dedos do pé.
4. Articulações interfalângicas: São as articulações entre as falanges proximais e distais de cada dedo do pé, exceto o hálux (dedo grande). Elas permitem a flexão e extensão dos dedos do pé.
5. Articulação metatarsofalangea do hálux: É a articulação entre o osso metatarsal do hálux (dedo grande) e a sua falange proximal. Ela permite a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do hálux.

Estas articulações trabalham em conjunto para fornecer suporte, estabilidade e mobilidade ao pé durante a locomoção e outras atividades físicas.

Hálux é o termo médico usado para se referir ao dedão grande do pé, também conhecido como "dedão do pé grande". O hálux está localizado na extremidade anterior e medial do pé e é articulado com o osso do tornozelo (astrágalo) através do joint tarsometatarsal. O hálux é fundamental para a estabilidade e equilíbrio durante a marcha e a corrida, pois suporta grande parte do peso corporal durante essas atividades.

O hálux pode estar sujeito a diversas condições clínicas, como o Hálux Valgo (deformidade em que o dedão do pé aponta para dentro) e o Hálux Rígido (perda de movimento no joint metatarsofalangeano). Essas condições podem causar dor, inchaço e dificuldade em caminhar, e geralmente são tratadas por especialistas em medicina do pé, como podiatras ou ortopedistas.

O calcanhar é a parte posterior do pé, especificamente o osso mais largo e inferior da perna, chamado talus, que se articula com outros ossos para formar a articulação do tornozelo. A palavra "calcanhar" também pode ser usada para se referir à parte protuberante e dura na parte traseira do pé, imediatamente acima do local onde o talus se conecta ao solo.

Em termos médicos, a região do calcanhar é frequentemente associada a várias condições dolorosas, como fascite plantar, esporão de calcâneo e bursite retrocalcaneal. Essas condições podem causar dor, rigidez e inchaço no calcanhar, o que pode afetar a capacidade da pessoa de andar, correr ou realizar outras atividades diárias normais. O tratamento dessas condições geralmente inclui descanso, alongamentos, fisioterapia, órteses e, em alguns casos, cirurgia.

Pronação é um termo usado em medicina e anatomia para descrever a rotação ou o movimento do braço, antebraço, mão ou pé, para que a parte interna se aproxime do meio do corpo. Em outras palavras, é o movimento na direção medial ou para dentro.

No contexto da anatomia do membro superior, a pronação refere-se ao movimento do antebraço em que a palma da mão se volta para baixo ou para trás. Já no pé, a pronação ocorre quando o pé rola para dentro e a parte inferior do pé (sua soquete) fica voltada para fora.

É importante notar que um excesso de pronação pode ser um sinal de desalinhamento ou disfunção biomecânica, podendo causar dor ou lesões em alguns casos.

'Pé Diabético' é um termo usado para descrever uma variedade de complicações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes devido a danos nos nervos e vasos sanguíneos. Essas complicações podem incluir:

1. Neuropatia Periférica: Danos aos nervos que causam perda de sensibilidade nos pés, aumentando o risco de feridas e infecções.

2. Doença Arterial Periférica: Aterosclerose (endurecimento e estreitamento das artérias) reduz o fluxo sanguíneo para os pés, o que pode resultar em feridas que não cicatrizam.

3. Infecções: A combinação de neuropatia e problemas vasculares aumenta o risco de infecções graves nos pés.

4. Deformidades dos Pés: Danos aos nervos podem causar alterações na forma do pé, como juanetes, dedos em martelo e pé chato, o que pode levar a feridas e dor.

5. Úlceras e Gangrena: A combinação de neuropatia, problemas vasculares e deformidades dos pés pode resultar em úlceras (feridas abertas) e, em casos graves, gangrena (necrose do tecido).

É importante que as pessoas com diabetes tenham cuidados regulares com os pés para prevenir essas complicações. Isso inclui examinar regularmente os pés em busca de sinais de problemas, manter os pés limpos e secos, usar calçado confortável e procurar atendimento médico imediatamente se houver qualquer ferida ou infecção.

"Pé torto" é um termo genérico usado para descrever uma variedade de deformidades congênitas ou adquiridas que afetam a forma e a função normal do pé. A deformidade mais comum é chamada de "pés tortos congênitos" (PTC), que é uma condição presente desde o nascimento em que o pé está girado para dentro e aponta para baixo, em vez de estar alinhado normalmente. Isso pode afetar um ou ambos os pés.

A causa exata dos PTC ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, ocorre em famílias e pode ser associado a outras condições congênitas ou anomalias do esqueleto.

Os sintomas dos PTC podem incluir:

* Pé voltado para dentro ou lateralmente
* Dificuldade em andar ou correr
* Dor no pé, tornozelo ou perna
* Desalinhamento da panturrilha e do joelho
* Desenvolvimento anormal dos músculos e tendões do pé

O tratamento para PTC geralmente inclui fisioterapia, órteses e, em alguns casos, cirurgia. O objetivo do tratamento é corrigir a deformidade, alinhar o pé e restaurar a função normal. É importante procurar atendimento médico especializado em ortopedia ou podologia para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:

1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).

2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.

3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.

4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.

5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.

6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.

7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Uma úlcera do pé é uma ferida aberta e crónica na pele que geralmente ocorre em pessoas com diabetes, doença arterial periférica ou neuropatia. É causada frequentemente por pressão excessiva ou fricção em um determinado local do pé, especialmente em indivíduos com reduzida sensibilidade ou má circulação sanguínea. A presença de infecções bacterianas pode complicar a úlcera e torná-la ainda mais difícil de tratar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos e, em alguns casos, podem ser necessários exames adicionais, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento inclui o alívio da pressão no local da úlcera, a limpeza e o tratamento de quaisquer infecções, o manejo das condições subjacentes, como diabetes e doença arterial periférica, e, em alguns casos, a cirurgia. A prevenção é crucial para evitar a ocorrência de úlceras do pé, especialmente em indivíduos de alto risco, e inclui o cuidado adequado dos pés, o uso de calçados confortáveis e bem ajustados, o controle regular da glicemia e a inspeção periódica dos pés.

Metatarsalgia é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas que afetam a região metatarsal do pé, ou seja, as articulações e os tecidos moles entre os ossos metatarsais (os cinco longos ossos na frente do pé) e a base das falanges (os ossos dos dedos do pé). A principal síndrome é dor na região metatarsal, que pode ser acompanhada por outros sintomas como formigamento, ardência ou sensação de calor.

A metatarsalgia geralmente é causada por uma combinação de fatores, incluindo:

1. Pressão excessiva sobre a região metatarsal devido ao uso excessivo, como em corridas de longa distância ou atividades que envolvam saltos repetitivos;
2. Desequilíbrio biomecânico do pé, como pés chatoes ou cavos, dedos em martelo ou alinhamento anormal dos ossos do pé;
3. Calçados inadequados, especialmente aqueles com solas finas e sem suporte adequado às plantas dos pés;
4. Obesidade ou aumento de peso, que aumentam a pressão sobre as articulações do pé;
5. Idade avançada, pois os tecidos moles se tornam menos flexíveis e resistentes ao longo do tempo.

O tratamento da metatarsalgia geralmente inclui: repouso ou redução da atividade física que causa dor; uso de calçados adequados com solas confortáveis e suportivas; exercícios para fortalecer os músculos do pé e melhorar a biomecânica do pé; perda de peso, se aplicável; e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e inflamação. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de órteses plantares personalizadas, injeções de corticosteroides ou cirurgia.

Equino em medicina, especificamente em termos ortopédicos e neurológicos, refere-se à posição anormal do pé em que ele está pointado para baixo e toca o tornozelo com a dorsiflexão (movimento de elevação do pé) completamente limitada. Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo paralisia ou lesões nos músculos e nervos da perna, anomalias congênitas, ou outras condições médicas. O termo "equino" é derivado do fato de que a posição do pé se assemelha à posição natural de um cavalo (em latim: equus), que mantém seus cascos em contato com o solo quando está em pé.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

A disfunção do tendão tibial posterior, também conhecida como síndrome do desgarro do tendão tibial posterior ou síndrome da insuficiência do tendão tibial posterior, é uma condição médica que afeta o tendão tibial posterior, um tecido fibroso forte que conecta o músculo da panturrilha às falanges das articulações do pé.

Esta disfunção ocorre quando há um desgarro ou degeneração do tendão tibial posterior, o que pode levar a dor, rigidez e instabilidade no tornozelo e no pé. A disfunção do tendão tibial posterior é frequentemente associada à pronação excessiva do pé (quando o pé se volta para dentro) e às alterações degenerativas relacionadas à idade.

Os sintomas mais comuns da disfunção do tendão tibial posterior incluem dor e inchaço no tornozelo e na parte interna do pé, rigidez, instabilidade e dificuldade em andar ou correr. O tratamento pode envolver fisioterapia, órteses plantares, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, cirurgia.

É importante procurar atendimento médico se você suspeitar de ter esta condição, pois um tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações e danos permanentes no tendão tibial posterior.

A articulação metacarpofalângica é a junção entre as falanges (ossos das extremidades das mãos) e os metacarpos (ossos da palma da mão). Essa articulação permite o movimento de flexão, extensão, adução e abdução dos dedos. Ela é formada por uma cavidade glenóide na extremidade proximal do metacarpo e uma cabeça esférica na falange proximal. A superfície articular é coberta por cartilagem hialina e é mantida estável por ligamentos colaterais e um complexo de ligamentos palmares e dorsais. Além disso, os músculos intrínsecos e extrínsecos das mãos auxiliam no movimento e na estabilização dessa articulação.

Os ossos do tarso referem-se a um conjunto de sete pequenos ossos no pé que formam a parte posterior e inferior da pélvis. Eles estão localizados entre os ossos do tornozelo (tibia e fíbula) e os ossos metatarsianos do pé. O tarso é dividido em três grupos: os três ossos cuneiformes, o cuboide e os cinco ossos tarsais. Esses ossos trabalham juntos para fornecer suporte e estabilidade ao pé, além de ajudar no movimento da articulação do tornozelo. Lesões ou danos aos ossos do tarso podem causar dor e problemas de mobilidade no pé e na perna.

A articulação talocalcânea é uma articulação entre o osso calcâneo (o talo) e o osso tálus no pé. Essa articulação permite a inversão e eversão do pé, bem como a flexão plantar e dorsiflexão do tornozelo. Ela é fundamental para a locomoção e equilíbrio, sendo frequentemente afetada em diversas patologias, como esguichões, torções e fraturas no pé e tornozelo.

Tenosinovite é um distúrbio inflamatório que afeta a bainha sinovial das tendinhas, que são cordas fibrosas que unem o músculo ao osso. A bainha sinovial é uma membrana delicada e lubrificada que envolve e protege os tendões, permitindo um movimento suave dos mesmos.

A tenosinovite geralmente ocorre como resultado de microtraumas repetitivos ou sobrecarga excessiva dos tendões, especialmente em atividades que exigem movimentos repetitivos e força. Além disso, certas condições médicas, como diabetes, artrite reumatoide e doenças autoimunes, podem aumentar o risco de desenvolver tenosinovite.

Os sintomas comuns da tenosinovite incluem dor, rigidez, inchaço e sensibilidade na região afetada, geralmente nas mãos ou nos pés. A dor pode ser agravada pelo movimento e melhorar com o repouso. Em casos graves, a tenosinovite pode causar aderências entre a bainha sinovial e o tendão, limitando o movimento e resultando em uma condição conhecida como "mão do túnel".

O tratamento da tenosinovite geralmente inclui repouso, alongamento e fisioterapia, além de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para controlar a dor e inflamação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário o uso de corticosteroides injetáveis ou cirurgia para liberar a bainha sinovial e prevenir aderências.

A "Fita Atlética" é frequentemente usada em avaliações médicas e fitness para medir a capacidade aeróbica de um indivíduo. Não se trata exatamente de um termo médico, mas sim de uma ferramenta utilizada no âmbito da medicina e do condicionamento físico.

A "Fita Atlética" é um teste de caminhada ou corrida contínua sobre uma distância pré-determinada em pista, normalmente em 20 metros. O objetivo é completar a maior quantidade possível de comprimentos na pista dentro de um período de tempo fixo, geralmente 12 minutos. A cada comprimento completo (ida e volta), o participante recebe um ponto. A pontuação final corresponde ao número total de comprimentos completados.

Este teste fornece uma avaliação simples e rápida da capacidade aeróbica, que é um indicador geral do estado de forma físico e saúde cardiovascular. Os profissionais médicos podem utilizar os resultados para aconselhar os indivíduos sobre seus níveis de atividade física, identificar possíveis riscos à saúde e desenvolver programas de exercícios adequados.

Em anatomia e medicina, a supinação refere-se ao movimento de rotação do antebraço ou pé em torno de seu eixo longitudinal, resultando no palma da mão ficar para cima (quando se refere ao antebraço) ou a planta do pé apontar para a frente (quando se refere ao pé). Em outras palavras, é o movimento oposto à pronadação.

No contexto clínico, especialmente em ortopedia e reabilitação, a supinação é frequentemente discutada no contexto da posição do corpo ou de membros específicos durante o sono, exercícios ou tratamentos. Por exemplo, dormir com os braços ou pernas em supinação pode estar relacionado a certas condições ou desconfortáveis para algumas pessoas, especialmente aquelas com dores ou lesões na parte superior da coluna vertebral, ombros ou quadris. Além disso, alguns exercícios e estiramentos podem exigir a supinação ativa ou passiva do antebraço ou pé para alcançar os músculos alvo e melhorar o alcance de movimento ou força.

Dermatoses do pé se referem a um grupo diversificado de condições dermatológicas que afetam os pés. Essas doenças podem variar desde erupções cutâneas simples e irritações até infecções graves e transtornos degenerativos da pele. Algumas das dermatoses de pé comuns incluem:

1. Piés de atleta (tinea pedis): uma infecção fúngica contagiosa que causa desquamação, vermelhidão e coçadura entre os dedos do pé.
2. Dermatofitose ungueal (onicomicose): uma infeção fúngica que afeta as unhas dos pés, causando amarelamento, engrossamento e descoloração.
3. Pele seca e escamosa: devido ao clima seco ou a condições pré-existentes como diabetes ou deficiência de vitaminas.
4. Eczema: uma inflamação da pele que causa coceira, vermelhidão, inchaço e descamação. Pode ser desencadeado por alérgenos, estresse ou clima úmido.
5. Psoríase: um transtorno autoimune que afeta a pele e os joelhos, resultando em manchas vermelhas e escamosas. A psoríase do pé geralmente ocorre nas plantas dos pés e nos dedos.
6. Verrugas plantares: causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), essas crescentes ásperas e endurecidas geralmente aparecem na planta dos pés.
7. Transpiração excessiva (hiperidrose): resultando em pés molhados e escorregadios, aumentando o risco de infeções fúngicas e bacterianas.
8. Doença de Paget do mamilo: uma condição rara que causa inflamação e dermatite na pele ao redor do mamilo. Embora seja mais comum em mulheres, também pode afetar homens.
9. Dermatofitose: infecções fúngicas da pele que causam vermelhidão, coceira e descamação. Podem ocorrer entre os dedos dos pés ou nas unhas.
10. Infecções bacterianas secundárias: como celulite e impetigo, podem ocorrer após feridas ou lesões na pele do pé.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

As articulações tarsianas referem-se a um conjunto de articulações localizadas no pé que conectam os ossos do tarso (a parte traseira do pé) com os ossos do metatarso (a parte média do pé). Existem três articulações tarsianas principais:

1. Articulação subtalar: Esta é a articulação entre o talus (um osso do tarso) e o calcâneo (o osso do calcanhar). A articulação subtalar permite que haja movimento de inversão e eversão do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
2. Articulação talonavicular: Esta é a articulação entre o talus e o navicular (outro osso do tarso). A articulação talonavicular permite o movimento de flexão dorsal e plantar do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
3. Articulação calcaneocuboide: Esta é a articulação entre o calcâneo e o cuboide (outro osso do tarso). A articulação calcaneocuboide permite o movimento de adução e abdução do pé, o que é importante para a nossa capacidade de se equilibrar e manter a postura.

As articulações tarsianas são importantes para a nossa capacidade de andar, correr e manter a postura. Qualquer dano ou doença nestas articulações pode causar dor e limitação da mobilidade.

O tornozelo é a articulação entre as extremidades distais do perónio (fíbula) e tíbia da parte inferior da perna e o talus do pé. Essa articulação permite a flexão dorsal, flexão plantar, inversão e eversão do pé. O tornozelo é responsável por absorver os choques durante a caminhada, corrida e outras atividades físicas, além de desempenhar um papel fundamental na estabilidade e suporte da posição ereta e no movimento do corpo. Lesões ou doenças no tornozelo podem causar dor, inchaço, rigidez e limitação funcional.

Deformidades congênitas do pé referem-se a um grupo de condições em que o pé apresenta anormalidades estruturais presentes desde o nascimento. Existem vários tipos de deformidades congênitas do pé, incluindo:

1. Pés tortos congénitos (CTCF - Congenital Talipes Equinovarus): É a deformidade congênita mais comum do pé, afetando aproximadamente 1 em cada 1000 recém-nascidos. Nesta condição, o pé está voltado para dentro e para baixo, com o calcanhar inclinado para dentro e o tendão de Aquiles encurtado.

2. Pés equinovaros: Similar ao pé torto congénito, mas menos severa, esta deformidade é caracterizada por um pé voltado para dentro e um calcanhar inclinado para dentro. No entanto, a diferença está na falta de torção do tornozelo e no comprimento normal do tendão de Aquiles.

3. Pés metatarsos varos: Nesta condição, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para baixo e para dentro. Também é conhecido como "pés em martelo" ou "pés em garra".

4. Pés calcaneovalgos: Caracteriza-se por um pé com o calcanhar inclinado para cima, o tendão de Aquiles encurtado e os dedos do pé apontando para baixo e para dentro. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

5. Pés convexos: Nesta deformidade, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para cima em vez de downward. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

As causas das deformidades congénitas do pé podem incluir genes herdados, exposição a certos medicamentos ou drogas durante a gravidez, problemas na formação do feto e exposição à radiação durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da gravedade da deformidade e pode incluir fisioterapia, órteses, calçados especiais ou cirurgia.

Hallux Rigidus é uma condição ortopédica que causa rigidez e dor no dedão do pé, especificamente no joint (articulação) da grande séssamoide do hálux (o dedão do pé grande). Essa condição é também conhecida como "big toe arthritis" ou osteoartrite da articulação metatarso-falangeana do hálux.

A causa mais comum de Hallux Rigidus é a degeneração progressiva do cartilagem articular, que pode ser resultado de traumas repetitivos, desgaste natural relacionado à idade ou anomalias estruturais congênitas. Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver essa condição, como antecedentes familiares de artrite, prática excessiva de esportes que exerçam pressão no pé ou obesidade.

Os sintomas mais comuns do Hallux Rigidus incluem dor e rigidez no dedão do pé, especialmente durante a flexão dorsal (movimento em que o dedão se move para cima). A dor pode ser agravada ao andar, subir escadas ou usar calçados apertados. Outros sintomas podem incluir inchaço, rigidez articular e diminuição da amplitude de movimento no dedão do pé.

O tratamento do Hallux Rigidus pode envolver medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios de alongamento, uso de órteses plantares ou calçados especiais com espaço adicional para os dedos. Em casos graves, o tratamento pode incluir cirurgia para remover a porção danificada da articulação ou substituí-la por uma prótese artificial. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e restaurar a função do dedão do pé.

"Amputado" é um termo médico que se refere a uma pessoa que sofreu a perda total ou parcial de um membro ou extremidade, como braços, pernas, mãos ou pés, geralmente devido a um acidente, doença ou cirurgia. A amputação pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo da localização e extensão da lesão. Além disso, existem diferentes graus de amputação, que vão desde a perda parcial de um dedo até a perda completa de uma extremidade. A readaptação e reabilitação dos amputados geralmente envolvem fisioterapia, terapia ocupacional, próteses e conselhos psicológicos para ajudar os pacientes a se adaptarem à sua nova situação e retomarem suas atividades diárias o mais normalmente possível.

Em termos médicos, "caminhada" geralmente se refere à atividade física de andar ou marchar. A caminhada pode ser usada como uma forma de exercício físico regular, com diferentes graus de intensidade e duração, dependendo das necessidades e objetivos individuais de fitness. Além disso, a caminhada é frequentemente recomendada por profissionais médicos como uma atividade terapêutica suave para promover a saúde geral, fortalecer os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório, ajudar no controle de peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral.

Além disso, a caminhada também pode ser usada como uma forma de reabilitação e terapia física para pessoas com certas condições médicas, como doenças cardiovasculars, diabetes, problemas ortopédicos ou neurológicos. Nesses casos, a caminhada pode ser adaptada e personalizada de acordo com as necessidades e limitações individuais, para promover a melhoria da função física, reduzir os sintomas e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a caminhada é uma atividade física simples, mas muito benéfica, que pode ser adaptada para diferentes objetivos de fitness e necessidades médicas, tornando-a uma opção acessível e eficaz para promover a saúde geral e o bem-estar.

A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, é uma articulação sinovial que conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia e fibula (ossos da perna). Ela permite a flexão dorsal, extensão plantar, eversion e inversão do pé. A articulação é formada pela superfície articular superior da tíbia, a superfície articular inferior da fêmur e a superfície articular da fibula. Todas essas superfícies estão cobertas por cartilagem hialina e são mantidas juntas por ligamentos fortes que fornecem estabilidade à articulação. Além disso, a cápsula articular envolve a articulação, proporcionando mais suporte e limitando o movimento excessivo.

Em termos médicos, "greve" não é um termo comumente usado ou definido. No entanto, em um contexto mais amplo e coloquial, uma greve geralmente se refere a uma ação coletiva de trabalhadores que se recusam a trabalhar por um período determinado, geralmente como forma de protesto ou para exigir melhores condições de trabalho, salários mais altos ou outras reformas sociais e trabalhistas.

Em alguns casos, as greves podem ser convocadas por sindicatos ou outras organizações de trabalhadores, enquanto em outros casos, elas podem ocorrer espontaneamente ou como resultado de uma mobilização popular mais ampla.

É importante notar que as greves podem ter efeitos significativos na saúde pública e no sistema de saúde, especialmente se os trabalhadores em greve estiverem diretamente envolvidos no fornecimento de cuidados de saúde. Por exemplo, uma greve de enfermeiros ou outros profissionais de saúde pode levar a interrupções nos serviços de saúde e à falta de atendimento a pacientes, o que pode resultar em consequências adversas para a saúde da população.

Moldes cirúrgicos são dispositivos médicos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a dar forma, posicionar ou manter em loco tecidos, órgãos ou estruturas anatômicas. Eles podem ser feitos de uma variedade de materiais, tais como metais, plásticos, cerâmicas ou compostos, e são frequentemente personalizados para o paciente com base em imagens médicas detalhadas, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Existem diferentes tipos de moldes cirúrgicos, dependendo do procedimento e da região anatômica envolvida. Alguns exemplos incluem moldes para craniotomia (para ajudar a remover parte do crânio durante cirurgias cerebrais), moldes para ossos faciais (para reconstruir a face após traumas ou tumores), e moldes para articulações (para ajudar a alinhar correta e fixar ossos durante cirurgias ortopédicas).

Moldes cirúrgicos são importantes ferramentas que podem ajudar a garantir a precisão e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, reduzindo o risco de complicações e melhorando os resultados clínicos.

Artrodese é um termo médico que se refere à fusão artificial ou natural de dois ou mais ossos em uma articulação (junção móvel entre duas ou mais partes ósseas). Essa fusão limita ou elimina completamente o movimento na articulação afetada, proporcionando estabilidade adicional e reduzindo a dor associada à instabilidade articular. A artrodese pode ser realizada cirurgicamente por meio de várias técnicas, incluindo o uso de hastes, placas e parafusos, enxertos ósseos ou substitutos ósseos sintéticos para ajudar na fusão dos ossos. Em alguns casos, a artrodese pode ocorrer naturalmente como resultado de doenças degenerativas ou lesões graves que levam à formação de tecido cicatricial e fusão dos ossos na articulação.

Em termos médicos, "ajuste de prótese" refere-se ao processo de ajustar, calibrar ou adaptar uma prótese às necessidades e características individuais de um paciente. Essa personalização é essencial para garantir que a prótese seja confortável, funcional e segura para o usuário.

O processo de ajuste de prótese geralmente começa com uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, incluindo sua amplitude de movimento, força muscular e capacidade funcional. Em seguida, o profissional de saúde ajustará a prótese para se encaixar corretamente na extremidade residual do paciente, garantindo que haja um bom alinhamento e que a prótese esteja segura e estável.

Além disso, o profissional de saúde também ajustará a prótese para garantir que ela funcione corretamente em termos de amplitude de movimento, força e controle. Isso pode envolver ajustes na almofada, no socket ou nos componentes da próptese, dependendo do tipo de prótese e das necessidades individuais do paciente.

Em resumo, o "ajuste de prótese" é um processo crucial para garantir que uma prótese seja segura, confortável e funcional para um paciente. Ele requer uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, bem como habilidades especializadas em termos de ajuste e calibração da prótese.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Lesão de tecidos moles se refere a um dano ou trauma sofrido por tecidos corporais que não são ossos, articulações ou nervos. Geralmente, isso inclui músculos, tendões, ligamentos, tecido adiposo, fáscia, e outras estruturas moles do corpo. Essas lesões podem variar de pequenas contusões e distensões a desgarros graves ou fraturas de osso e tecido mole. Lesões de tecidos moles geralmente ocorrem como resultado de um traumatismo agudo, como em um acidente automobilístico ou uma queda, mas também podem ser causadas por esforços repetitivos ou overuse injuries. Os sintomas mais comuns incluem dor, inchaço, rigidez, hematomas e limitação do movimento. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir repouso, gelo, compressão, elevação (RICE), fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou, em casos graves, cirurgia.

Membros artificiais, também conhecidos como próteses de membro, são dispositivos médicos projetados para substituir um membro naturalmente presente no corpo humano que foi perdido por causa de uma amputação ou ausência congênita. Eles são usados para ajudar a restaurar a função física, melhorar a mobilidade e aumentar a qualidade de vida dos indivíduos.

Existem diferentes tipos de membros artificiais, dependendo da parte do corpo que está sendo substituída. Os mais comuns incluem próteses de braço e próteses de perna. As próteses podem ser classificadas em duas categorias principais: próteses transradial/transtibial (abaixo do cotovelo/joelho) e próteses transhumeral/transfemoral (acima do cotovelo/joelho).

As próteses de membro geralmente são feitas de materiais leves e duráveis, como titânio, aço inoxidável, alumínio, carbono ou plásticos especializados. Alguns membros artificiais possuem mecanismos complexos que permitem a movimentação controlada por músculos remanescentes no local da amputação ou por sistemas eletrônicos avançados, como sensores e atuadores.

A tecnologia dos membros artificiais vem se desenvolvendo rapidamente nos últimos anos, com a introdução de próteses robóticas controladas por sinais cerebrais, impressão 3D para personalização e fabricação de próteses, e materiais inteligentes que imitam melhor a sensação e função dos membros naturais.

Em medicina, o termo "suporte de carga" refere-se à capacidade de um tecido ou órgão em suportar a pressão ou força mecânica que é aplicada a ele. É frequentemente usado em relação ao coração e às artérias, onde o suporte de carga se refere à habilidade do músculo cardíaco em bombear sangue com eficácia contra a resistência vascular (pressão arterial).

No contexto da insuficiência cardíaca, o suporte de carga pode ser reduzido, o que significa que o coração não consegue mais bombear sangue efetivamente para satisfazer as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, o suporte de carga pode ser melhorado com tratamentos médicos ou cirúrgicos, tais como medicamentos para reduzir a pressão arterial ou dispositivos mecânicos que ajudam o coração a bombear sangue.

Amputação é o procedimento cirúrgico em que um membro ou extremidade do corpo, como uma perna, braço, dedo ou orelha, é removido deliberadamente. Isso pode ser necessário devido a vários fatores, incluindo lesões traumáticas graves, tumores malignos, infeções severas, doenças vasculares periféricas e outras condições médicas que afetam negativamente a integridade e função dos tecidos. O objetivo da amputação é aliviar o sofrimento do paciente, prevenir a propagação de infecções e promover a reabilitação funcional através do uso de próteses e terapia física. A complexidade do procedimento varia conforme a localização e extensão da amputação, podendo exigir técnicas sofisticadas e cuidados pós-operatórios especializados para maximizar os resultados funcionais e minimizar as complicações.

Osteotomia é um termo médico que se refere a um procedimento cirúrgico em que é feita uma corte ou separação intencional em um osso. Essa técnica é usada para corrigir deformidades ósseas, alinhar os ossos de forma adequada e realinhar articulações deslocadas ou com problemas de alinhamento. A osteotomia pode ser realizada em diferentes partes do esqueleto, dependendo da necessidade clínica e do objetivo terapêutico.

Existem vários tipos de osteotomias, incluindo:

1. Osteotomia de corte simples: Neste procedimento, um único corte é feito no osso, permitindo que uma pequena porção do osso seja movida ou realinhada.
2. Osteotomia em forma de "V" ou em "Y": Nestes casos, mais de um corte é realizado no osso, formando uma configuração em "V" ou "Y". Isso permite que uma maior porção do osso seja movida ou ajustada, proporcionando maior correção da deformidade.
3. Osteotomia rotacional: Neste procedimento, o corte no osso é feito em forma de anel, permitindo que uma parte do osso seja girada e realinhada em sua posição original ou em uma nova posição desejável.

Após a realização da osteotomia, geralmente são utilizados dispositivos de fixação óssea, como placas e parafusos, para manter a nova posição do osso enquanto se recupera e se consolida. A osteotomia pode ser realizada em diversas regiões do esqueleto, incluindo o joelho, quadril, tornozelo, pé, punho, pulso e maxilar superior. O objetivo é tratar condições ortopédicas ou traumatológicas, como artrose, displasia do quadril, deformidades adquiridas ou congênitas, fraturas complexas e pseudartroses.

Artroplastia é um termo médico que se refere a uma cirurgia ortopédica para restaurar a função articular e aliviar o dolor causado por doenças articulares degenerativas, artrites ou lesões. Neste procedimento, a superfície danificada ou desgastada da articulação é substituída por um material artificial, como metal, plástico ou cerâmica.

Existem diferentes tipos de artroplastias, dependendo da articulação afetada. A artroplastia total do joelho (TKA) e a artroplastia total do quadril (THA) são as formas mais comuns de cirurgia artroplástica. Nesses procedimentos, os extremos dos ossos que formam a articulação são cortados e substituídos por implantes metálicos e plásticos.

Outros tipos de artroplastias incluem:

* Artroplastia parcial do joelho (PKA): neste procedimento, apenas uma parte da articulação do joelho é substituída por um implante artificial.
* Artroplastia unicompartimental do joelho (UKA): essa cirurgia consiste em substituir apenas uma das três partes que compõem a articulação do joelho.
* Artroplastia da articulação do ombro: neste procedimento, as superfícies danificadas da articulação do ombro são substituídas por implantes metálicos e plásticos.

A artroplastia pode ser recomendada para pessoas com dor severa e rigidez nas articulações, que limitam a sua capacidade de realizar atividades diárias normais, mesmo após o tratamento conservador. Apesar da cirurgia ser geralmente bem-sucedida em aliviar o dolor e restaurar a função articular, pode haver riscos associados, como infecções, trombose venosa profunda, hemorragias e lesões nervosas.

La neuropatía diabética se refiere a un tipo de daño nervioso que ocurre como complicación de la diabetes. Se desarrolla gradualmente, con síntomas que pueden incluir entumecimiento, hormigueo, dolor o sensibilidad extrema en las manos y los pies, que generalmente comienzan en los dedos de los pies o de las manos.

La neuropatía diabética se produce como resultado de la exposición a altos niveles de glucosa en la sangre (hiperglucemia) durante un período prolongado, lo que daña los nervios periféricos (los que se encuentran fuera del cerebro y la médula espinal). La neuropatía puede afectar un solo nervio (neuropatía mononeural) o múltiples nervios (neuropatía polineural).

Existen varios tipos de neuropatías diabéticas, entre ellas:

1. Neuropatía sensorial: Afecta la capacidad de percibir sensaciones, como calor, frío y dolor. Puede aumentar el riesgo de lesiones y úlceras en los pies debido a la falta de sensibilidad al dolor.
2. Neuropatía motora: Afecta los músculos, causando debilidad, atrofia y problemas de coordinación y equilibrio.
3. Neuropatía autónoma: Afecta el sistema nervioso autónomo, que controla las funciones automáticas del cuerpo, como la frecuencia cardíaca, la presión arterial, la digestión y la sudoración.
4. Neuropatía proximal: Afecta los músculos de la cadera, muslo o pierna, causando debilidad y dolor.
5. Neuropatía focal: Afecta a un grupo específico de nervios, como el que controla el ojo (oftalmoparesia), el que mueve los músculos faciales (parálisis de Bell) o el que controla los movimientos de las manos y los pies.

El tratamiento de la neuropatía depende del tipo y de la gravedad de los síntomas. Puede incluir medicamentos para aliviar el dolor, fisioterapia, cambios en el estilo de vida y, en algunos casos, cirugía. El control de los factores de riesgo, como el diabetes y el tabaquismo, también es importante para prevenir la progresión de la neuropatía.

A "transferência tendinosa" é um procedimento cirúrgico ortopédico em que um tendão saudável é transferido e reattacado a um osso ou músculo com o objetivo de substituir a função de um tendão ou músculo danificado ou paralisado. Essa técnica é frequentemente usada em casos de lesões graves nos membros superiores e inferiores, como no tratamento da paralisia facial, do nervo ulnar ou do nervo peroneal.

Neste procedimento, o cirurgião desarticula o tendão saudável de seu local original de inserção no osso e o movimenta para o local do tendão lesionado ou paralisado. O tendão é então reattacado ao osso usando técnicas de sutura especializadas, restaurando assim a função do músculo ou tendão danificado.

A transferência tendinosa pode ser realizada como um procedimento isolado ou em conjunto com outras técnicas cirúrgicas, dependendo da gravidade e extensão das lesões. O objetivo geral é permitir que o paciente recupere a força, amplitude de movimento e função normal dos membros afetados.

É importante ressaltar que a transferência tendinosa é um procedimento complexo que requer habilidade cirúrgica especializada e um cuidado pós-operatório adequado para garantir os melhores resultados possíveis. Além disso, o paciente deve seguir rigorosamente as instruções do médico em relação à fisioterapia e outros tratamentos de reabilitação para maximizar os benefícios desse procedimento.

Em termos médicos, a "corrida" geralmente se refere ao estado de ansiedade ou pânico intenso que pode resultar em sintomas físicos e mentais graves. Também é conhecido como ataque de pânico ou crisis de ansiedade grave. A corrida pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo situações estressantes, pensamentos ou memórias anxiantes, doenças mentais subjacentes ou uso de drogas.

Os sintomas da corrida geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir:

* Palpitações cardíacas ou batimentos cardíacos acelerados
* Falta de ar ou respiração rápida e superficial
* Dor no peito ou desconforto
* Náusea ou indigestão
* Vômitos
* Desmaios ou desmaios
* Sudorese excessiva
* Tremores ou convulsões
* Sentimentos de desrealização ou despersonalização
* Medo intenso de perder o controle ou morrer
* Inquietação ou agitação intensas

Embora a corrida possa ser assustadora e desconfortável, geralmente não é perigosa e os sintomas costumam passar em alguns minutos. No entanto, se você tiver frequentes episódios de corrida ou se seus sintomas forem graves o suficiente para interromper sua rotina diária, é importante procurar ajuda médica. Existem vários tratamentos eficazes disponíveis para ajudar a controlar os sintomas da corrida e reduzir a frequência dos episódios.

Em anatomia, o termo "membro anterior" geralmente se refere ao membro superior ou superior do corpo humano, incluindo o braço, o antebraço e a mão. É chamado de "anterior" porque está na frente do corpo quando estamos em posição ereta. Portanto, os ombros, cotovelos e punhos são partes do membro anterior.

Em termos médicos, o membro anterior pode ser afetado por várias condições, como fraturas, torções, distensões, tendinite, artrite e outras doenças ou lesões. Algumas avaliações e tratamentos médicos específicos podem ser necessários dependendo da condição.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

O pé humano se caracteriza como uma complexa estrutura que atua como suporte do corpo, recebe e distribuição de cargas, sendo ... A parte anterior do pé (antepé): metatarsais e falanges A parte/região do pé que toca o solo é a planta ou região plantar. A ... Anatomia humana do membro inferior, Anatomia animal). ...
Ebu Gogo é uma criatura folclórica da ilha de Flores que, segundo a lenda, devorava de tudo, inclusive carne humana. São ... um antepé comprido com dedos curvos). Entretanto, existem algumas complicações que limitam e dificultam a confirmação dessa ... Consultado em 17 de julho de 2021 Commons Wikispecies «FOLHA: Análise do pé distancia "Hobbit" da espécie humana» Meet our new ... Lista de fósseis da evolução humana Reconstrução facial forense Morwood, M. J.; Brown, P.; Jatmiko; Sutikna, T.; Wahyu Saptomo ...
  • O tênis air max 95 preto se destaca pelo seu sistema de amortecimento, que conta com duas unidades de ar visíveis no calcanhar e no antepé, proporcionando maior absorção de impactos e estabilidade. (livrariaportugal.pt)
  • Com um novo sulco no calcanhar, podes apoiar e avançar com mais facilidade do que antes, proporcionando uma transição mais suave do calcanhar ao antepé. (opraticante.pt)
  • A fáscia plantar é o longo tecido fibroso que sustenta o arco do pé, ancorado em uma extremidade na superfície do calcanhar e conectado na outra extremidade à planta do pé ou antepé. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Obviamente, a sola Aderência ideal ainda está no jogo caracterizado por padrões de vórtice (em forma de redemoinho circular) no antepé e no calcanhar, oferecendo total liberdade de movimentos na quadra. (padel-magazine.pt)
  • O tênis air max 95 preto é um modelo lançado pela Nike em 1995, inspirado na anatomia humana. (livrariaportugal.pt)
  • O pé humano se caracteriza como uma complexa estrutura que atua como suporte do corpo, recebe e distribuição de cargas, sendo indispensável para a locomoção e estabilidade corporal. (wikipedia.org)
  • Por outro lado, ao tocar o chão com o antepé, o corpo naturalmente está acima dos pés e dessa forma a pisada é fisicamente mais eficiente", explica Fernando Nóbrega Santos, professor do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que ministra cursos de divulgação científica unindo sua formação em física teórica e sua atuação como triatleta amador. (bvs.br)
  • Segundo a pesquisa, a planta do pé humano conecta todos os órgãos do corpo e distribui muitos pontos de acupuntura. (jrtdg.shop)
  • Estive lá por um mês, num mundo semiparalelo, onde o espaço, o tempo, o humano, a vida e o próprio mundo são um pouco outros. (medium.com)
  • Olhas a vida de frente, as penas húmidas dançam rodopios arriscados, sorris então…Sorris olhando de súbito para baixo, com uma respiração aguçada, atinge-te então a vertigem, percebes finalmente que não és "apenas" humano e solta-se um sorriso alado. (sapo.pt)
  • Em todos os sentidos: crescer enquanto ser humano, desfrutar da vida, ser uma pessoa boa. (blogspot.com)
  • Nosso olhar vai para as instituições cujo linhas, existe uma grande contribuição da objetivo é ligado ao humano e não a objetos psicanálise. (bvsalud.org)

No imagens disponível com os "antepé humano"