Anti-inflamatórios não esteroidais. Além das ações anti-inflamatórias eles têm ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas. Eles bloqueiam a síntese de prostaglandinas inibindo a ciclo-oxigenase, que converte o ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos, precursores de prostaglandinas. A inibição da síntese de prostaglandinas explica as ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas; outros mecanismos podem contribuir para seus efeitos anti-inflamatórios.
Agentes que reduzem ou eliminam a INFLAMAÇÃO.
Anti-inflamatório não esteroide com propriedades analgésicas utilizado na terapia de reumatismo e artrite.
Anti-inflamatório não esteroidal com ações antipiréticas e analgésicas. Inicialmente se apresenta na forma de sal de sódio.
Agente anti-inflamatório com propriedades analgésicas e antipiréticas. Tanto o ácido quanto o seu sal de sódio são utilizados no tratamento da artrite reumatoide e outros transtornos reumáticos ou musculoesqueléticos (dismenorreia e gota aguda).
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) que inibe a enzima ciclo-oxigenase necessária para a formação de prostaglandinas e outros autacoides. Também inibe a motilidade de leucócitos polimorfonucleares.
Acúmulo anormal de líquido em TECIDOS ou cavidades do corpo. Na maioria dos casos, estão presentes sob a PELE, na TELA SUBCUTÂNEA.
Anti-inflamatório analgésico e antipirético do tipo IBUPROFENO. É utilizado no tratamento da artrite reumatoide e osteoartrite.
Analgésico anti-inflamatório e antipirético da série do ácido fenilalquinoico. Foi demonstrada a sua capacidade em reduzir a reabsorção óssea na doença periodôntica por inibição da ANIDRASE CARBÔNICA.
Butil difenil pirazolidinediona que tem atividades anti-inflamatória, antipirética e analgésica. Tem sido utilizada em ESPONDILITE ANQUILOSANTE, ARTRITE REUMATOIDE, e ARTRITE REATIVA.
Compostos ou agentes que combinam com a ciclo-oxigenase (PROSTAGLANDINA-ENDOPERÓXIDO SINTASE) e assim impedem a sua combinação substrato-enzima com o ácido araquidônico, e a formação de eicosanoides, prostaglandinas e tromboxanos.
Subclasse de inibidores de ciclo-oxigenase específica para CICLO-OXIGENASE-2.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
O analgésico protótipo utilizado no tratamento da dor, de intensidade leve à moderada. Possui propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas, atuando como um inibidor da cicloxigenase, que leva a uma inibição da biossíntese das prostaglandinas. A aspirina também inibe a agregação plaquetária e é utilizada na prevenção da trombose arterial e venosa.
Mistura extrativa hidrossolúvel de polissacarídeos sulfatados de ALGAS VERMELHAS. As principais fontes são o Musgo-da-Irlanda "CHONDRUS CRISPUS" (Carragena) e "Gigartina stellata". É utilizada como estabilizador para a suspensão de CACAU na fabricação de chocolate e como clarificante de BEBIDAS.
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) e inibidor da ciclo-oxigenase que é bem estabelecido para o tratamento de artrite reumatoide e osteoartrite. Sua utilidade também tem sido demonstrada no tratamento de transtornos da musculatura esquelética, dismenorreia e na dor pós-operatória. Sua meia-vida o capacita a ser administrado uma vez ao dia.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintase expressa por indução. Desempenha importante papel em muitos processos celulares e na INFLAMAÇÃO. É alvo para os inibidores da COX2.
Ulceração da MUCOSA GÁSTRICA devido contato com SUCO GÁSTRICO. Frequentemente está associada com infecção por HELICOBACTER PYLORI ou consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (AGENTES ANTI-INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDES).
Pró-fármaco derivado do sulfinilindeno, cujo resíduo de sulfinil é convertido, in vivo, em um analgésico NSAID ativo. O pró-fármaco é convertido especificamente por enzimas hepáticas a um sulfato excretado na bile e reabsorvido para o intestino. Isto ajuda a manter os níveis sanguíneos constantes, reduzindo os efeitos gastrointestinais colaterais.
Complexo enzimático que catalisa a formação de PROSTAGLANDINAS a partir de ÁCIDOS GRAXOS insaturados apropriados, OXIGÊNIO molecular e um aceptor reduzido.
Anti-inflamatório 9-fluor-glucocorticoide.
Anti-inflamatório não esteroide com potentes propriedades analgésicas e antiartríticas. Tem demonstrado ser eficaz no tratamento da OSTEOARTRITE, ARTRITE REUMATOIDE, ESPONDILITE anquilosante e no alívio da DOR PÓS-OPERATÓRIA.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Preparações farmacêuticas concentradas de plantas obtidas pela remoção dos constituintes ativos com um solvente adequado (que é eliminado por evaporação) e ajuste do resíduo [seco] a um padrão prescrito.
Gênero de plantas (família BORAGINACEAE) cujos membros contêm ácido litospérmico e litospermanos.
Mais comum e a biologicamente mais ativa das prostaglandinas de mamíferos. Apresenta a maioria das atividades biológicas características das prostaglandinas e tem sido utilizada extensivamente como agente ocitócico. O composto também exibe efeito protetor na mucosa intestinal.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintases expressa constitutivamente. Desempenha um papel importante em muitos processos celulares.
Derivado analgésico e antipirético da acetanilida. Possui fracas propriedades anti-inflamatórias e é utilizado como analgésico comum, porém pode causar lesão renal, hepática e em células do sangue.
Tiazinas are a class of heterocyclic organic compounds containing a five-membered ring with one nitrogen atom and one sulfur atom, which are widely used in pharmaceuticals, particularly as diuretics and antihypertensive agents.
Azóis com dois nitrogênios nas posições 1,2 (um vizinho do outro), diferente dos IMIDAZÓIS, em que os nitrogênios estão nas posições 1,3.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Grupo de compostos que contêm a estrutura SO2NH2.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Anti-inflamatórios não esteroidais que são menos eficazes em doses equivalentes que a aspirina em aliviar a dor e reduzir a febre. Entretanto, indivíduos que são hipersensíveis à ASPIRINA podem tolerar o salicilato de sódio. Em geral, esse salicilato produz as mesmas reações adversas que a ASPIRINA, porém existe com sua utilização um menor sangramento oculto no trato gastrointestinal.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Os sais ou ésteres dos ácidos salicílicos ou os ésteres salicilatos de um ácido orgânico. Alguns apresentam atividade analgésica, antipirética e anti-inflamatória por inibir a síntese de prostaglandinas.
Úlcera que ocorre nas porções do TRATO GASTROINTESTINAL que entram em contato com o SUCO GÁSTRICO contendo PEPSINA e ÁCIDO GÁSTRICO. Ocorre quando há defeitos na barreira da MUCOSA. As formas comuns de úlcera péptica estão associadas com HELICOBACTER PYLORI e o consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (NSAIDs).
Fenilpropionatos são sais ou ésteres do ácido fenilpropiónico, usados ocasionalmente como conservantes de alimentos e podendo causar reações alérgicas em alguns indivíduos.
Sangramento proveniente de ÚLCERA PÉPTICA que pode estar localizada em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL.
Doenças em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL desde o ESÔFAGO ao RETO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Corante amarelo alaranjado obtido a partir do açafrão-da-terra (turmeric, em inglês), a raiz em pó da CURCUMA longa. É utilizado na preparação do papel de cúrcuma e na detecção do boro. Curcumina aparenta possuir um espectro de propriedades farmacológicas, devido principalmente aos seus efeitos inibitórios sobre as enzimas metabólicas.
Compostos endógenos que mediam a inflamação (AUTACOIDES) e os exógenos relacionados, inclusive as prostaglandinas sintéticas (PROSTAGLANDINAS SINTÉTICAS).
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Gênero de plantas (família ZINGIBERACEAE) contendo CURCUMINA e curcuminoides.
Nome comum para várias espécies de plantas semelhantes às margaridas (MATRICARIA, TRIPLEUROSPERMUM, ANTHEMIS, CHAMAEMELUM) nativas na Europa e Ásia ocidental, atualmente naturalizadas nos Estados Unidos e Austrália.
Anti-inflamatório não esteroide com atividade antipirética e antigranulocitária. Também inibe a biossíntese das prostaglandinas.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Sistema de medicina tradicional hindu que é baseada em costumes, crenças e práticas da cultura hindu. Ayurveda significa "ciência da vida": veda - ciência, ayur - vida.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. Tem sido usado oralmente no tratamento de todas as afecções nas quais a terapia com corticosteroide é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal, nos quais a sua incapacidade de reter o sódio o torna menos adequado do que a HIDROCORTISONA com FLUDROCORTISONA suplementar. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p737)
Gênero de plantas (família BURSERACEAE) utilizadas medicinalmente desde tempos remotos. É fonte de "salai guggal" (goma resinosa), ácido boswélico (TRITERPENOS tipo ursanos) e FRANQUINCENSO.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Grupo de compostos derivados do ácido graxo insaturado de vinte carbonos, geralmente o ácido araquidônico, através da via da cicloxigenase. São mediadores potentes de um grupo diverso de processos biológicos.
Sangramento em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL do ESÔFAGO até o RETO.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Derivados do ácido propiônico. Sob este descritor está uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura de carboxietano.
Óleo viscoso e nauseante obtido do arbusto Croton tiglium (Euphorbaceae). É vesicante e irritante de pele utilizado como padrão farmacológico para inflamações de pele e alergia e causa câncer de pele. Foi inicialmente utilizado como emético e catártico, com mortalidade frequente.
Ácidos, sais ou ésteres benzoicos que contêm um grupo amina ligado ao carbono 2 ou ao 6 da estrutura do anel benzênico.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Citocina produzida por vários tipos de células (p.ex., LINFÓCITOS T, MONÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS EPITELIAIS), a qual exerce vários efeitos na imunorregulação e INFLAMAÇÃO. Interleucina-10 (IL-10) combina-se com outras moléculas de IL-10 formando uma molécula homodimérica, que é a forma biologicamente ativa da proteína.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Citocina que estimula o crescimento e a diferenciação dos LINFÓCITOS B, também é um fator de crescimento para os HIBRIDOMAS e plasmacitomas. É produzido por muitas células diferentes, inclusive os LINFÓCITOS-T, MONÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Subtipo de óxido nítrico sintase independente de CÁLCIO que pode desempemhar um papel na função imunológica. É uma enzima indutível cuja expressão é transcripcionalmente regulada por uma variedade de CITOCINAS.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Anti-inflamatório não esteroide com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas. É um inibidor da cicloxigenase.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Subtipo de interleucina-1 sintetizada sob a forma de pró-proteína ligada à membrana inativa. O processamento proteolítico da forma precursora pela CASPASE 1 libera a forma ativa de interleucina-1 beta da membrana.
Teste pré-clínico de medicamentos em animais experimentais ou in vitro, para seus efeitos biológicos e tóxicos e aplicações clínicas potenciais.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Membro da família quimiocina CXC que desempenha um papel no controle da resposta inflamatória aguda. É secreta por vários tipos de células e induz a QUIMIOTAXIA de NEUTRÓFILOS e de outras células inflamatórias.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES semelhantes em modo de ação à INDOMETACINA.
Análogo sintético da prostaglandina E1 natural. Produz uma inibição dose-dependente da secreção do ácido gástrico e da pepsina e aumenta a resistência da mucosa à lesão. É um agente eficaz contra a úlcera, além de exibir propriedades oxitócicas.
Tiazóis are a class of sulfur-containing organic compounds that contain a five-membered ring structure, which are widely used in pharmaceuticals as diuretics and antihypertensive agents.
Butanones are a group of organic compounds consisting of four carbon atoms, with the general formula (C4H8O), including methyl ethyl ketone, that are used as solvents and in chemical synthesis.
Sulfonas are a class of organic compounds containing the functional group with a sulfur atom connected to two oxygen atoms and one carbon atom, widely used in various pharmaceutical and industrial applications due to their diuretic, antihypertensive, and antibacterial properties.
Inibidor duplo das vias tanto da ciclo-oxigenase quanto da lipo-oxigenase. Exerce efeito anti-inflamatório inibindo a formação de prostaglandinas e leucotrienos. A droga também ativa a vasoconstrição e tem efeito protetor após isquemia miocárdica.
Revestimento do ESTÔMAGO formado por um EPITÉLIO interno, uma LÂMINA PRÓPRIA média e a MUSCULARIS MUCOSAE externa. As células superficiais produzem o MUCO que protege o estômago do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Quando o epitélio se invagina para a LÂMINA PRÓPRIA em várias regiões do estômago (CÁRDIA, FUNDO GÁSTRICO e PILORO), há formação de diferentes glândulas tubulares gástricas. Estas glândulas são constituídas por células que secretam muco, enzimas, ÁCIDO CLORÍDRICO, ou hormônios.
Glucocorticoide dado, ou na forma de álcool livre, ou na forma esterificada, oralmente, intramuscularmente, por injeção local, por inalação, ou aplicado topicamente, no tratamento de vários transtornos nos quais os corticosteroides são indicados.
Subclasse de agentes analgésicos que tipicamente não se ligam a RECEPTORES OPIOIDES e não são viciogênicos. Muitos analgésicos não narcóticos são oferecidos como MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
O terceiro tipo de células da glia, juntamente com astrócitos e oligodendrócitos (que juntos formam a macroglia). A microglia varia em aparência de pendendo do estágio de desenvolvimento, estado funcional e localização anatômica. Os subtipos incluem ramificados, perivasculares, ameboides, em repouso e ativadas. A microglia é claramente capaz de realizar fagocitose e desempenhar um papel importante num amplo espectro de neuropatologias. Sugere-se também seu papel em vários outros processos incluindo secreção (por exemplo, de citocinas e fatores de crescimento neuronal), em processos imunológicos (por exemplo, apresentação de antígenos) e no desenvolvimento e remodelação do sistema nervoso central.
ARTRITE induzida experimentalmente em animais. Os métodos imunológicos e os agentes infecciosos podem ser utilizados para desenvolver modelos experimentais de artrite. Estes métodos incluem injeções de estimulantes da resposta imune, como um adjuvante (ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS) ou COLÁGENO.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Doença articular degenerativa e progressiva que é a forma mais comum de artrite, especialmente em pessoas idosas. Acredita-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, mas de mudanças bioquímicas e estresses biomecânicos que afetam a cartilagem articular. Na literatura estrangeira, é frequentemente chamada de osteoartrose deformante.
Ácido (11 alfa,13E,15S)-11,15-di-hidroxi-9-oxoprost-13-en-1-oico (PGE(1)); ácido (5Z,11 alfa,13E,15S)-11,15-di-hidroxi-9-oxoprosta-5,13-dien-1-oico )PGE(2)); ácido (5Z,11 alfa,13E,17Z)-11,15-di-hidroxi-9-oxoprosta-5,13,17-trien-1-oico (PGE(3)). Três das seis prostaglandinas encontradas na natureza. São consideradas primárias no sentido de que nenhuma é derivada da outra em organismos vivos. Originalmente isolada das vesículas e fluidos seminais de carneiro, são encontradas em muitos tecidos e órgãos e participam como mediadoras em muitas atividades fisiológicas.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Derivado do ácido antranílico com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas. É utilizado em transtornos mioesqueléticos e articulares, podendo ser administrado oral e topicamente.
ÚLCERA PÉPTICA situada no DUODENO.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Vários agentes com mecanismos de ação diferentes, usados para tratar ou melhorar [o estado de pacientes com] ÚLCERA PÉPTICA ou irritação no trato gastrintestinal. Entre eles estão os ANTIBIÓTICOS (para tratar [pacientes com] INFECÇÕES POR HELICOBACTER), ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES HISTAMÍNICOS H2 (para reduzir a secreção de ÁCIDO GÁSTRICO) e ANTIÁCIDOS (para aliviar os sintomas).
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
A artrite é uma inflamação das articulações que geralmente causa dor, rigidez e inchaço.
Derivado de ácido carboxílico da pirrolizina, relacionado estruturalmente à INDOMETACINA. É um NSAID e usado principalmente por sua atividade analgésica.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Ésteres cíclicos de ácidos hidroxicarboxílicos, contendo uma estrutura 1-oxacicloalcano-2-ona. Grandes lactonas cíclicas (com mais de 12 átomos) são MACROLÍDEOS.
Compostos que inibem ATPASE TROCADORA DE HIDROGÊNIO-POTÁSSIO. São utilizados como ANTIULCEROSOS e, às vezes, no lugar de ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 DE HISTAMINA para REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
Fator solúvel produzido por MONÓCITOS, MACRÓFAGOS e outras células que ativam os linfócitos T e potenciam suas respostas aos mitógenos ou antígenos. A interleucina-1 é um termo genérico que se aplica a duas proteínas distintas, a INTERLEUCINA-1ALFA e a INTERLEUCINA-1BETA. Os efeitos biológicos da IL-1 incluem a capacidade para suprir os requisitos dos macrófagos necessários para ativar a célula T.
Ácidos Araquidónicos referem-se a um tipo específico de ácidos graxos insaturados, geralmente encontrados no tecido adiposo e nas membranas celulares, que desempenham um papel importante na regulação da inflamação e homeostase, sendo também precursores de diversas moléculas bioativas, como as prostaglandinas e leucotrienos.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Família de proteínas inibitórias que se ligam às PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS REL e modulam sua atividade. No CITOPLASMA, as proteínas I-kappa B se ligam ao fator de transcrição NF-KAPPA B. A estimulação celular causa sua dissociação e translocação da NF-kappa B ativa para o núcleo.
Quimiocina quimioatraente para MONÓCITOS e também pode causar ativação celular de funções específicas relacionadas com a defesa do hospedeiro. É produzida por LEUCÓCITOS das linhagens tanto monócitos, como linfócitos e por FIBROBLASTOS durante a lesão de um tecido. Possui especificidade para RECEPTORES CCR2.
Principal metabólito da ação da ciclo-oxigenase sobre o ácido araquidônico. É liberada por ativação de mastócitos e também é sintetizada por macrófagos alveolares. Entre as suas várias ações biológicas, as mais importantes são as broncoconstritoras, de fator inibitório da ativação plaquetária, além de efeitos citotóxicos.
Nitrobenzenos são compostos orgânicos aromáticos que consistem em um anel de benzeno substituído por um ou mais grupos nitro (-NO2).
Subunidade de NF-kappa B principalmente responsável pela função de transativação. Contém um domínio de transativação C-terminal e um domínio N-terminal com homologia às PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-REL.
Doença relativamente grave de curta duração.
Penetração da ÚLCERA PÉPTICA pela parede do DUODENO ou ESTÔMAGO que permite o vazamento do conteúdo do lúmen dentro da CAVIDADE PERITONEAL.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Remoção de um medicamento do mercado motivada pela identificação de uma propriedade intrínseca do medicamento que resulta em sério risco à saúde pública. (Tradução livre do original: MeSH, 2010) Suspensão, como medida de segurança sanitária, da fabricação, da distribuição, da comercialização/venda e da dispensação de medicamentos. (Resolução RDC n. 96, de 8 de novembro de 2000)
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Estimulante gonodal e indutor da ovulação. É utilizado no tratamento da infertilidade e da amenorreia, porém acredita-se que seja menos eficiente que o CLOMIFENO.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Fármacos que se ligam seletivamente aos receptores H2 da histamina, porém sem ativá-los, bloqueando assim a ação da histamina. Sua ação clínica mais importante é a inibição da secreção de ácido no tratamento das úlceras gastrintestinais. O músculo liso também pode ser afetado. Alguns fármacos desta classe apresentam um forte efeito no sistema nervoso central, mas estas ações [ainda] não são bem compreendidas.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Projeto (design) molecular de drogas para finalidades específicas (como ligação de DNA, inibição enzimática, eficácia anticancerígena, etc.) baseado no conhecimento de propriedades moleculares como atividade de grupos funcionais, geometria molecular, e estrutura eletrônica, e também em informações catalogadas sobre moléculas análogas. O desenho de drogas geralmente é uma modelagem molecular auxiliada por computador, mas não inclui farmacocinética, análise de dosagem ou de administração da droga.
Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade de uma outra droga.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Uso de plantas e ervas para tratar doenças ou aliviar dores.
ICR (Institute of Cancer Research) mice are an inbred strain of albino Swiss mice, genetically identical and commonly used in scientific research due to their uniformity and predictability.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Processos patológicos envolvendo o ESTÔMAGO.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Forma de transtorno brônquico com três componentes distintos: hiper-responsividade das vias aéreas (HIPERSENSIBILIDADE RESPIRATÓRIA), INFLAMAÇÃO das vias aéreas e intermitente OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS. É caracterizado por contração espasmódica do músculo liso das vias aéreas, RUÍDOS RESPIRATÓRIOS, e dispneia (DISPNEIA PAROXÍSTICA).
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Vômito de sangue que apresenta característica de cores vermelho claro ou café-terra. Geralmente indica sangramento do TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR.
Processos patológicos em qualquer segmento do INTESTINO desde o DUODENO ao RETO.
As infecções por organismos do gênero HELICOBACTER, particularmente em humanos do HELICOBACTER PYLORI. As manifestações clínicas estão concentradas no estômago, normalmente na mucosa gástrica e antro e no duodeno superior. Essa infecção tem um papel importante na etiopatogenia da gastrite do tipo B e da úlcera péptica.
Proteína-serina-treonina quinase que catalisa a FOSFORILAÇÃO DE PROTEÍNAS I KAPPA B. Esta enzima ativa também a transcrição do fator NF-KAPPA B e é composta por sub-unidades catalíticas alfa e beta, que são proteínas quinases e gama, uma sub-unidade regulatória.
Trabalhos sobre estudos pré-planejados sobre segurança, eficácia, ou esquema de dosagem ótima (se apropriado) de uma ou mais drogas diagnósticas, terapêuticas, ou profiláticas, dispositivos, ou técnicas selecionadas de acordo com critérios pré-determinados de elegibilidade e observadas para evidência pré-definida de efeitos favoráveis ou desfavoráveis. Este conceito inclui ensaios clínicos conduzidos tanto nos EUA quanto em outros países.
Bactéria espiral ativa como um patógeno gástrico humano. É curva ou ligeiramente espiralada, Gram-negativa, positiva para a presença de urease, inicialmente isolada (1982) de pacientes com lesões de gastrite ou úlceras pépticas na Austrália ocidental. Helicobacter pylori foi originalmente classificada no gênero CAMPYLOBACTER, mas a sequência de RNA, o perfil de ácidos graxos celulares, os padrões de crescimento e outras características taxonômicas indicam que o micro-organismo deveria ser incluído no gênero HELICOBACTER. Foi oficialmente transferido para o gênero Helicobacter gen. nov. (v. Int J Syst Bacteriol 1989 Oct; 39(4): 297-405).
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Proteínas citoplasmáticas que ligam especificamente glucocorticoides e medeiam seus efeitos celulares. O complexo receptor glucocorticoide-glucocorticoide atua no núcleo induzindo a transcrição do DNA. Os glucocorticoides são nomeados pelos seus efeitos sobre a concentração de glucose sanguínea, mas eles possuem efeitos igualmente importantes sobre o metabolismo de proteína e gordura. O cortisol é o exemplo mais importante.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Reação asmática adversa (ex.: BRONCOCONSTRIÇÃO) a anti-inflamatórios não esteroides convencionais (NSAIDS), incluindo ao uso de aspirina.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Moléculas ou íons formados pela redução incompleta de um elétron do oxigênio. Entre os oxigênios reativos intermediários estão OXIGÊNIO SINGLETO, SUPERÓXIDOS, PERÓXIDOS, RADICAL HIDROXILA e ÁCIDO HIPOCLOROSO. Contribuem para a atividade microbicida de FAGÓCITOS, regulação de transdução de sinais e expressão gênica e o dano oxidativo para os ÁCIDOS NUCLEICOS, PROTEÍNAS e LIPÍDIOS.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Administração de medicamentos pela via respiratória. Abrange insuflação no trato respiratório.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Fator de diferenciação do crescimento secretado em resposta ao estresse celular e em resposta à ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS. Além disto, o fator de diferenciação do crescimento 15 demonstra ter uma grande amplitude de propriedades biológicas, incluindo a indução da formação de cartilagem, a inibição da proliferação do progenitor hematopoiético e a indução da migração neuronal.
Substâncias que causam um aumento na expansão dos brônquios ou tubos brônquicos.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do trato gastrointestinal.
Droga anti-inflamatória não esteroidal. Os colírios de oxifenilbutazona têm sido utilizados em todo lugar no tratamento da inflamação ocular pós-operatória, em lesões oculares superficiais e episclerite. (Tradução livre do original: AMA, Drug Evaluations Annual, 1994, p2000). Tem sido utilizada por via oral em doenças reumáticas, como espondilite anquilosante, osteoartrite e artrite reumatoide, mas tais usos não mais se justificam devido ao risco de graves efeitos hematológicos colaterais. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p27)
Derivados tri-hidroxi dos ácidos eicosanoicos. Principalmente derivados do ácido araquidônico, entretanto também existem derivados do ácido eicosapentaenoico. Muitos deles são mediadores naturais da regulação imunológica.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Reações adversas, de mediação imunológica, a substâncias medicinais legais ou ilegais.
Digestão prejudicada, especialmente após alimentação.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Composto fisiologicamente ativo e estável formado "in vivo" a partir da prostaglandina endoperóxidos. É importante na reação plaquetária de liberação (liberação de serotonina e ADP).
Derivado de ácido carboxílico da pirrolizina, relacionado estruturalmente à INDOMETACINA. É um agente anti-inflamatório não esteroide usado para analgesia da dor pós-operatória, e que inibe a atividade da ciclo-oxigenase.
3-hidroxiesteroide desidrogenase que catalisa a redução reversível do androgênio ativo DIIDROTESTOSTERONA em 5-ALFA-ANDROSTANO-3 ALFA,17 BETA-DIOL. Também tem atividade em direção a outros 3-alfa-hidroxiesteroides e em 9-, 11- e 15-hidroxiprostaglandinas. A enzima é B-específica em referência à orientação do NAD reduzido ou NADPH.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Uso de compostos químicos para impedir o desenvolvimento de uma doença específica.
Óleo obtido de fígados frescos da família do bacalhau (Gadidae). É fonte de VITAMINA A e VITAMINA D.
Estado inflamatório crônico que afeta as articulações axiais, como a ARTICULAÇÃO SACROILÍACA e outras articulações intervertebral ou costovertebral. Ocorre predominantemente em homens jovens e é caracterizada por dor e enrijecimento das articulações (ANQUILOSE) com inflamação nas inserções dos tendões.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Ordem de AVES de rapina de hábitos diurnos, compreendendo ÁGUIAS, GAVIÕES, galináceos, abutres e falcões.
Inflamação do INTESTINO GROSSO, na porção denominada CÓLON, geralmente com sintomas como DIARREIA (frequentemente com sangue e muco), DOR ABDOMINAL e FEBRE.
Bloqueador não imidazólico daqueles receptores de histamina que fazem a mediação da secreção gástrica (receptores H2). É usado para tratar úlceras gastrointestinais.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Hemeproteína dos leucócitos. Deficiência desta enzima leva a uma doença hereditária acoplada à monilíase disseminada. Catalisa a conversão de um doador e peróxido a um doador oxidado e água. EC 1.11.1.7.
Lesão na superfície da pele ou superfície mucosa, produzida pela "lamaceira" de tecido necrótico inflamatório.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Agentes que reduzem a frequência ou a taxa de manifestação de tumores espontâneos ou induzidos independentemente do mecanismo envolvido.
Transtornos do tecido conjuntivo, especialmente articulações e estruturas relacionadas, caracterizados por inflamação, degeneração e alteração metabólica.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Anti-inflamatório analgésico e antipirético do tipo IBUPROFENO. Inibe a síntese de prostaglandina e tem sido indicado como antiartrítico.
Proteína da família das anexinas, exibindo interação lipídica e inducibilidade por esteroide.
Antagonista estrogênico que tem sido utilizado no tratamento de câncer de mama.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Compostos orgânicos que contêm o radical -CN. O conceito pode ser distinguido dos CIANETOS, que denota os sais inorgânicos do CIANETO DE HIDROGÊNIO.

"Anti-inflamatórios não esteroides" (AINEs) é uma classe de medicamentos utilizados para aliviar a dor, reduzir a inflamação e reduzir a febre. Eles funcionam inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que impede a formação de prostaglandinas, substâncias químicas do corpo que desempenham um papel importante na inflamação e dor.

Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib. Embora estes medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos secundários graves em alguns indivíduos, especialmente quando utilizados em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Os efeitos secundários comuns incluem dor de estômago, náusea, diarreia, constipação e sonolência. Alguns AINEs também podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, especialmente em pessoas com doença cardiovascular prévia. É importante usar estes medicamentos apenas sob orientação médica e seguir as instruções de dose recomendada.

Anti-inflamatórios são medicamentos que ajudam a reduzir inflamação, dor e febre. Eles funcionam inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias químicas envolvidas no processo inflamatório. Existem dois tipos principais de anti-inflamatórios: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides.

Os AINEs, como ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, são amplamente utilizados para tratar dor leve a moderada, febre e inflamação em curtos períodos de tempo. Eles podem ser administrados por via oral, injecção ou em creme para uso tópico. No entanto, o uso prolongado de AINEs pode estar associado a efeitos adversos graves, como danos no estômago e nos rins, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Os corticosteroides, como a hidrocortisona e a prednisona, são potentes anti-inflamatórios usados para tratar uma variedade de condições, desde asma e artrite até doenças autoimunes e reações alérgicas graves. Eles funcionam suprimindo o sistema imune e reduzindo a inflamação em todo o corpo. No entanto, o uso prolongado de corticosteroides pode causar efeitos adversos significativos, como aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, osteoporose e susceptibilidade a infecções.

Em resumo, os anti-inflamatórios são uma classe importante de medicamentos usados para tratar dor, febre e inflamação. No entanto, eles podem causar efeitos adversos graves se utilizados incorretamente ou por longos períodos de tempo. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento anti-inflamatório.

Ibuprofeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente utilizado no alívio de dor, febre e inflamação. Possui ação analgésica, antipirética e antiinflamatória, sendo indicado para tratamento de diversas condições como:

1. Dor leve a moderada, como cefaleia (dor de cabeça), dor menstrual, artralgias (dores em articulações) e mialgias (dores musculares).
2. Processos inflamatórios, como tendinites, bursites e esporretrites.
3. Febre associada a infecções, processos inflamatórios ou outras condições.
4. Tratamento sintomático da osteoartrose, artrite reumatoide e outras doenças reumáticas.

O ibuprofeno atua inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela formação de prostaglandinas, mediadores da inflamação, dor e febre. Sua farmacocinética permite a administração por via oral, reta e tópica, sendo absorvido rapidamente no trato gastrointestinal e apresentando uma biodisponibilidade elevada.

Embora o ibuprofeno seja considerado um AINE seguro e eficaz, seu uso prolongado ou em doses elevadas pode resultar em efeitos adversos como: dispepsia, úlceras gástricas, sangramentos gastrointestinais, hipertensão arterial, insuficiência renal e danos hepáticos. Portanto, é importante que seja utilizado sob orientação médica, especialmente em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares, gastrointestinais ou renais.

Diclofenaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de doenças reumáticas e outras condições que causam dor, inflamação e rigidez articular. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias químicas no corpo que desencadeiam inflamação e sensação de dor.

Além disso, o diclofenaco pode ser usado para tratar outras condições, como:

* Dor menstrual intensa
* Dores musculoesqueléticas
* Dor causada por lesões ou cirurgias
* Outras condições que causem dor e inflamação

O diclofenaco está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas, gel, spray e supositórios. A dose recomendada depende da gravidade da doença e da resposta individual ao tratamento. Como outros AINEs, o diclofenaco pode causar efeitos adversos graves, especialmente em doses altas ou quando usado por longos períodos de tempo.

Alguns dos efeitos adversos mais comuns do diclofenaco incluem:

* Dor de estômago
* Náusea
* Diarreia
* Vômito
* Gases
* Dor de cabeça
* Tontura

Em casos raros, o diclofenaco pode causar efeitos adversos graves, como úlceras estomacais, sangramento gastrointestinal, insuficiência renal ou hepática, reações alérgicas graves e aumento do risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Se você tiver quaisquer sinais de reação alérgica ou efeitos adversos graves, consulte um médico imediatamente.

Na medicina, o naproxeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente utilizado para aliviar dor, inflamação e febre. Agente químico ativo do medicamento é o naproxeno sodium ou naproxen, que pertence a uma classe de drogas conhecidas como derivados do ácido propiónico.

O naproxeno funciona inibindo as enzimas ciclooxigenase (COX) 1 e 2, o que resulta em diminuição da produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas na resposta inflamatória do corpo. Isso auxilia no alívio da dor, rigidez, inchaço e vermelhidão associados a diversas condições inflamatórias e dolorosas, como artrite reumatoide, osteoartrite, esporreação, tendinite, bursite, dismenorréia primária (dor menstrual), dor pós-operatória, cefaleias tensionais e dor musculoesquelética em geral.

O naproxeno está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas, suspensões e gel para uso tópico. A dose e a duração do tratamento com naproxeno devem ser orientadas por um profissional de saúde, levando em consideração as condições clínicas individuais do paciente, idade, peso, possíveis interações medicamentosas e outros fatores relevantes.

Como a maioria dos AINEs, o naproxeno pode causar efeitos colaterais gastrointestinais indesejáveis, como dispepsia, náuseas, diarréia ou constipação, flatulência e, em casos mais graves, úlceras gástricas ou duodenais, hemorragias e perforações. Além disso, o uso prolongado de naproxeno pode aumentar o risco de desenvolver complicações renais, cardiovasculares e hepáticas. Portanto, é essencial que os pacientes sigam as orientações médicas cuidadosamente e procurem atendimento imediato em caso de sintomas preocupantes ou persistência de dores de cabeça.

Indometacina é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) utilizado no tratamento de diversas condições que envolvem inflamação e dor, como a artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, dismenorréia primária (dor menstrual), espontâneas ou pós-operatórias.

Atua inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela formação de prostaglandinas, mediadores importantes na resposta inflamatória do organismo. Além disso, a indometacina também exerce um efeito antipirético (diminui a febre) e analgésico (alivia a dor).

Como outros AINEs, a indometacina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente em doses elevadas ou quando utilizada por longos períodos. Outros efeitos colaterais podem incluir:

* Cefaleia (dor de cabeça)
* Vertigem (tontura)
* Sonolência (sono excessivo)
* Náusea e vômito
* Diarreia ou constipação
* Retenção de líquidos e edema (inchaço)
* Aumento da pressão arterial
* Alterações no ritmo cardíaco

Em casos raros, a indometacina pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia, e problemas renais ou hepáticos. Seus níveis plasmáticos podem ser afetados pela concomitância com outros fármacos, como anticoagulantes orais, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e corticosteroides.

A indometacina é um medicamento disponível apenas com prescrição médica e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos do tratamento em cada caso particular.

Edema, também conhecido como inchaço ou distensão, é um termo médico que se refere à acumulação excessiva de líquido nos tecidos corporais. Isso ocorre quando os vasos sanguíneos liberam excesso de líquido no tecido circundante, causando uma sensação de inchaço e rigidez. O edema pode afetar várias partes do corpo, incluindo pés, tornozelos, mãos, braços e face. Além disso, o edema pode ser um sintoma de outras condições médicas graves, como insuficiência cardíaca congestiva, problemas renais ou do fígado, lesões ou infecções. Tratamento para o edema depende da causa subjacente e pode incluir medidas para reduzir a inflamação, aumentar a atividade física, controlar a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea.

Cetoprofeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de dores leves a moderadas, febres e inflamações. Ele funciona inibindo a ação da enzima ciclooxigenase (COX), que desempenha um papel importante na síntese de prostaglandinas, mediadores químicos envolvidos no processo inflamatório e na transmissão de dor.

Algumas das indicações comuns para o uso de cetoprofeno incluem:

* Dor musculoesquelética, como dores nas costas, articulações e músculos;
* Dor menstrual (dismenorréia);
* Inflamação associada a lesões e contusões;
* Processos inflamatórios de pele e tecidos moles, como dermatites e tendinites;
* Febre em doenças infecciosas e outras condições.

O cetoprofeno está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas, suspensões e soluções injetáveis. A dose e a frequência de administração dependem da idade, peso, condição clínica do paciente e forma farmacêutica utilizada.

Como outros AINEs, o cetoprofeno pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como dispepsia, úlceras e sangramentos. Além disso, podem ocorrer reações alérgicas, edema periférico, alterações na função renal e hepática, e aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos, especialmente em doses elevadas ou uso prolongado. É importante que os pacientes sigam as orientações médicas para minimizar os riscos associados ao uso do cetoprofeno.

Flurbiprofeno é um fármaco da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). É usado para tratar a dor e inflamação em diversas condições, como artrite reumatoide, osteoartrite, tendinite, bursite e outras dores musculoesqueléticas. Também é utilizado no alívio de sintomas relacionados à menstruação, dor dentária e dor pós-operatória.

Flurbiprofeno atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório e na transmissão de sinais de dor.

Como outros AINEs, o flurbiprofeno pode causar efeitos colaterais gastrointestinais, como dispepsia, úlcera péptica e sangramento gástrico. Além disso, seu uso prolongado ou em doses altas pode aumentar o risco de complicações renais, cardiovasculares e hepáticas. Portanto, é importante que seja utilizado apenas sob orientação médica e com as devidas precauções.

Fenilbutazona é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) que foi amplamente utilizado na medicina humana e veterinária para aliviar a dor, inflamação e febre. Foi introduzido no mercado na década de 1940 e, por um tempo, foi considerado um dos AINEs mais eficazes.

No entanto, devido aos seus efeitos colaterais graves, particularmente em longo prazo, incluindo danos ao fígado e sistema gastrointestinal, a sua utilização em humanos foi significativamente reduzida e hoje é raramente prescrita. Ainda assim, continua a ser usada em veterinária, especialmente em cavalos, para tratar a dor associada à artrite e outras condições inflamatórias.

Como todos os AINEs, a fenilbutazona funciona inibindo as enzimas ciclooxigenase (COX), que desempenham um papel crucial na síntese de prostaglandinas, substâncias que promovem a inflamação e a dor. No entanto, a sua inibição também leva a efeitos colaterais indesejáveis em outros tecidos do corpo.

Em resumo, a fenilbutazona é um AINE potente, mas menos utilizado devido aos seus efeitos secundários graves. Embora raramente prescrita para humanos, continua a ser usada em veterinária para aliviar a dor e inflamação em animais.

Inibidores de Ciclo-Oxigenase (COX) são um grupo de fármacos que impedem a atividade da enzima ciclo-oxigenase, responsável pela produção de prostaglandinas e outros eicosanoides envolvidos em processos inflamatórios, dor e febre. Existem dois tipos principais de inibidores de COX: os inibidores não seletivos, como a aspirina e o ibuprofeno, que inibem tanto a COX-1 como a COX-2; e os inibidores seletivos da COX-2, como o celecoxib, que mais especificamente inibem a isoforma COX-2 da enzima. A inibição da COX-1 pode levar a efeitos colaterais gastrointestinais, enquanto a inibição da COX-2 é associada a um menor risco de problemas gastrointestinais, mas maior risco de eventos cardiovasculares adversos.

Inibidores de Ciclo-Oxigenase 2 (COX-2) se referem a um grupo de medicamentos que bloqueiam a enzima ciclo-oxigenase-2 (COX-2), responsável pela produção de prostaglandinas, mediadores inflamatórios importantes no processo de inflamação. A inibição da COX-2 leva à redução da síntese de prostaglandinas e, consequentemente, à diminuição dos sintomas associados à inflamação, como dor, rubor, calor e tumefação.

Esses medicamentos são frequentemente utilizados no tratamento de doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide e a osteoartrite, além de serem úteis no alívio da dor pós-operatória e da dismenorréia (dor menstrual). Alguns exemplos de inibidores de COX-2 incluem celecoxibe, elecoxib e rofecoxibe.

Embora os inibidores de COX-2 sejam eficazes no alívio da dor e na redução da inflamação, eles podem estar associados a um risco aumentado de eventos adversos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Portanto, é importante que o uso desses medicamentos seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado e que as doses recomendadas sejam respeitadas.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

A Aspirina é um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado para aliviar dor leve a moderada, reduzir inflamação e abaixar febre. Seu princípio ativo é o ácido acetilsalicílico. Além disso, a aspirina é também conhecida por sua propriedade de inibir a agregação plaquetária sanguínea, o que a torna útil na prevenção de tromboses e no tratamento de doenças cardiovasculares.

A aspirina pode ser encontrada em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas ou líquidos para ingestão oral. A dose recomendada depende da idade, peso e condição de saúde da pessoa, sendo necessário consultar um médico ou farmacêutico antes de iniciar o seu uso.

Embora a aspirina seja considerada segura quando utilizada adequadamente, ela pode causar efeitos colaterais como dor de estômago, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos gastrointestinais, reações alérgicas ou danos ao ouvido interno em indivíduos que são particularmente sensíveis a este medicamento.

Devido às suas propriedades anticoagulantes, a aspirina pode interagir com outros medicamentos, como warfarina e ibuprofeno, aumentando o risco de sangramento. Portanto, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso antes de tomar aspirina.

Em resumo, a aspirina é um AINE comumente usado para aliviar dor, reduzir inflamação e inibir a agregação plaquetária sanguínea. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela, considerando as possíveis interações medicamentosas e os efeitos colaterais que podem ocorrer.

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A carragenana é uma substância natural derivada das paredes celulares de algas vermelhas. É composta por polissacarídeos sulfatados e é frequentemente usada como um agente gelificante, estabilizante e emulsificante em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos.

Na medicina, a carragenana pode ser usada como um laxante suave ou como um agente espessante em líquidos e suspensões para facilitar a deglutição. Também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes utilizada em cremes e loções tópicas para aliviar irritações e inflamações da pele.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de carragenana pode causar diarréia leve e gases intestinais. Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas à carragenana, especialmente se forem sensíveis a outros tipos de polissacarídeos sulfatados, como o alginato ou o ágar-ágar. Em casos raros, a reação alérgica pode ser grave e causar anafilaxia.

Piroxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de doenças reumáticas e outras condições que causam dor, inflamação e rigidez articular. Agente químico pertencente à classe dos oxicames, o piroxicam atua inibindo a ação das enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela síntese de prostaglandinas, mediadores do processo inflamatório.

A medicação está disponível em comprimidos para administração oral e é geralmente prescrita a doses de 10 a 20 miligramas por dia, dependendo da gravidade da sintomatologia e da resposta individual do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de piroxicam incluem:

* Dor abdominal
* Diarreia
* Náuseas
* Vômitos
* Desconforto gastrointestinal
* Dores de cabeça

Em casos mais graves ou raros, o uso prolongado do fármaco pode resultar em efeitos adversos como úlceras gástricas, sangramentos gastrointestinais, danos renais e problemas hepáticos. Portanto, é essencial que o piroxicam seja utilizado sob a supervisão médica cuidadosa, especialmente em indivíduos com histórico de doenças gastrointestinais, renais ou hepáticas pré-existentes.

Antes de iniciar o tratamento com piroxicam, é recomendável que os pacientes consultem um profissional de saúde para avaliar os riscos e benefícios do medicamento e verificar se ele é adequado à sua condição clínica específica. Além disso, é importante seguir as instruções posológicas fornecidas pelo médico ou farmacêutico para minimizar os riscos de efeitos adversos desfavoráveis.

Ciclo-oxigenase-2, ou COX-2, é uma enzima que desempenha um papel importante no processo inflamatório no corpo. Ela está envolvida na síntese de prostaglandinas, que são substâncias químicas que causam inflamação, dor e febre. A COX-2 é produzida em resposta a estímulos inflamatórios, como lesões ou infecções, e sua ativação leva à produção de prostaglandinas que promovem a ruborização, calor, inchaço e dor na área afetada.

A COX-2 é diferente da outra enzima relacionada, a COX-1, que é produzida constantemente em pequenas quantidades e desempenha um papel importante na proteção do estômago e nos rins. A COX-2, por outro lado, é produzida apenas em resposta a estímulos inflamatórios e sua inibição geralmente não tem efeitos adversos sobre o estômago ou os rins.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno inibem a atividade da COX-2, reduzindo assim a produção de prostaglandinas e aliviando a dor e a inflamação. No entanto, alguns AINEs também podem inibir a atividade da COX-1, o que pode levar a efeitos adversos como úlceras estomacais e sangramentos. Por isso, os medicamentos selectivos de COX-2 (coxibs) foram desenvolvidos para inibir especificamente a atividade da COX-2 sem afetar a COX-1. No entanto, o uso prolongado de coxibs também pode estar associado a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Uma úlcera gástrica é uma lesão em forma de buraco na mucosa do estômago, que se estende até a muscularis mucosae e pode penetrar mais profundamente no tecido. A maioria das úlceras gástricas é causada por uma infecção bacteriana crônica por Helicobacter pylori (H. pylori) e/ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento de úlceras gástricas incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, stress emocional intenso e história familiar de doenças gastrointestinais.

Os sintomas mais comuns da úlcera gástrica são:

1. Dor abdominal epigástrica (localizada no centro do abdômen, acima do umbigo) que piora em jejum e é aliviada com a ingestão de alimentos ou antiácidos;
2. Inapetência;
3. Náuseas e vômitos;
4. Perda de peso inexplicável;
5. Hematemese (vômito com sangue); e
6. Melena (feces pretas e acretes devido à presença de sangue digerido).

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames endoscópicos, que permitem a visualização direta da úlcera e a obtenção de amostras para testes de H. pylori. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para erradicar a infecção por H. pylori, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico, como inibidores da bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2. Em casos graves ou complicados, pode ser necessário cirurgia para tratar a úlcera.

Sulindaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de doenças reumáticas, como a artrite reumatoide e osteoartrite, assim como para aliviar o dolor e reduzir a febre. Ele funciona através da inibição da enzima ciclooxigenase (COX), que desempenha um papel na síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório.

Os efeitos colaterais comuns do sulindaco incluem:

* Dor abdominal
* Náusea
* Vômitos
* Diarreia
* Dor de cabeça
* Tontura

Além disso, o uso prolongado ou em doses elevadas pode aumentar o risco de efeitos adversos graves, como:

* Sangramento gastrointestinal
* Úlcera péptica
* Perda auditiva
* Insuficiência renal
* Doença hepática

Como qualquer medicamento, o sulindaco deve ser usado com cuidado e sob a orientação médica. É importante informar ao seu médico sobre quaisquer condições de saúde pré-existentes ou outros medicamentos que esteja tomando, pois isso pode afetar a sua segurança e eficácia.

As Prostaglandina-Endoperóxido Sintases (PTGS, também conhecidas como Citocromo P450 ou Ciclooxigenases) são um grupo de enzimas que desempenham um papel crucial na síntese dos eicosanoides, que incluem prostaglandinas, tromboxanos e levuglandinas. Estes mediadores lipídicos são sintetizados a partir do ácido araquidónico, um ácido graxo essencial poliinsaturado de 20 carbonos, e desempenham funções importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a inflamação, dor, febre, hemostasia e função renal.

Existem duas isoformas principais de PTGS: PTGS-1 (também conhecida como Ciclooxigenase-1 ou COX-1) e PTGS-2 (também conhecida como Ciclooxigenase-2 ou COX-2). A PTGS-1 é constitutivamente expressa em muitos tecidos e desempenha um papel importante na manutenção da homeostase dos eicosanoides, enquanto a PTGS-2 é inducível e sua expressão é aumentada em resposta a estímulos inflamatórios ou mitogénicos.

A atividade da PTGS envolve duas etapas enzimáticas: a ciclooxigenase, que oxida o ácido araquidónico para formar um intermediário endoperóxido cíclico instável; e a peroxidase, que reduz este intermediário para formar prostaglandina G2 (PGG2), que é então convertida em prostaglandina H2 (PGH2) por uma reação de isomerização. PGH2 serve como substrato para as sintases específicas de cada eicosanoide, que catalisam a formação dos diferentes tipos de prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos.

A atividade da PTGS é um alvo importante para o desenvolvimento de drogas anti-inflamatórias, como os inibidores seletivos da COX-2, que são usados no tratamento de doenças inflamatórias e dolorosas. No entanto, a inibição da PTGS também pode ter efeitos adversos, especialmente em altas doses ou quando administrada por longos períodos de tempo, como o aumento do risco de eventos cardiovasculares e gastrointestinais.

Dexamethasone é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Tem propriedades semelhantes à cortisol natural no corpo e age suprimindo a resposta do sistema imune, inibindo a síntese de prostaglandinas e outras substâncias inflamatórias.

É usado para tratar uma variedade de condições, incluindo:

* Doenças autoimunes (como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico)
* Alergias graves
* Asma grave e outras doenças pulmonares obstrutivas
* Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa, doença de Crohn)
* Transtornos da tireóide
* Câncer (para reduzir os sintomas associados à quimioterapia ou radioterapia)
* Shock séptico e outras condições graves em que haja inflamação excessiva

Dexamethasone também é usado como medicação preventiva para edema cerebral (inchaço do cérebro) após traumatismos cranianos graves ou cirurgia cerebral. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido aos potenciais efeitos colaterais graves, como:

* Supressão do sistema imune, aumentando o risco de infecções
* Aumento da pressão intraocular (glaucoma) e cataratas
* Alterações no metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas
* Risco de úlceras gástricas e sangramento
* Retardo do crescimento em crianças
* Alterações na densidade óssea e aumento do risco de osteoporose

Portanto, a dexametasona só deve ser prescrita por um médico qualificado e seu uso deve ser acompanhado cuidadosamente.

Etodolac é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de doenças reumáticas e dor aguda em adultos. Atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas na inflamação, dor e febre.

As indicações para seu uso incluem:

* Osteoartrite
* Artrite reumatoide
* Espondilite anquilosante
* Dor pós-operatória
* Dismenorréia primária (dor menstrual)

Os efeitos colaterais comuns de Etodolac incluem:

* Náusea
* Vômito
* Diarreia
* Dor abdominal
* Flatulência
* Dor de cabeça

Alguns efeitos colaterais graves podem incluir:

* Sangramento gastrointestinal
* Úlcera péptica
* Perfuração intestinal ou estomacal
* Insuficiência renal aguda
* Reações alérgicas graves (anafilaxia)

Como outros AINEs, o uso de Etodolac está contraindicado em pacientes com histórico de úlcera péptica ou sangramento gastrointestinal recente, insuficiência cardíaca congestiva grave, doença hepática ou renal avançada e asma induzida por AINEs. Também não é recomendado durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, devido ao risco de problemas na circulação fetal.

A dose usual de Etodolac varia entre 200-400mg por dia, divididos em duas ou três doses, dependendo da gravidade da dor e da resposta individual do paciente ao tratamento. É importante que o médico ajuste a dose com base no perfil de risco do paciente e monitorar os níveis sanguíneos de creatinina para detectar possíveis problemas renais.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Em termos médicos, extratos vegetais referem-se a substâncias ativas ou compostos químicos extraídos de plantas. Esses extratos são obtidos através de processos que envolvem a utilização de solventes, temperatura, pressão e outros métodos físicos para separar os compostos desejados das matrizes vegetais.

Existem diferentes tipos de extratos vegetais, dependendo do método de extração e do tipo de solvente utilizado. Alguns exemplos incluem:

1. Extrato aquoso: é obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em água quente ou fria, podendo ser filtrada para retirar as partículas sólidas remanescentes.
2. Extrato alcoólico: é um extrato obtido através do uso de álcool como solvente, geralmente em diferentes concentrações, como 70%, 90% ou 95%.
3. Extrato etéreo: é um extrato obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em solventes orgânicos, como éter etílico, hexano ou clorofórmio.
4. Extrato gorduroso: é um extrato obtido com solventes apolares, como óleo ou hexano, que extraem os lipossolúveis presentes nas plantas, como óleos essenciais e ceras.

Os extratos vegetais podem conter diferentes classes de compostos químicos, tais como flavonoides, taninos, alcalóides, fenóis, terpenos e esteroides, entre outros. Esses compostos possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral e anticancerígena, o que justifica o uso de extratos vegetais em diferentes áreas da saúde e cosmética.

'Lithospermum' é um género botânico que inclui várias espécies de plantas com flores, muitas vezes referidas como "pedras-de-animais" ou "pedras-de-pombos". Embora seja mais frequentemente encontrado em discussões botânicas do que médicas, algumas espécies de *Lithospermum* têm sido usadas na medicina tradicional para fins terapêuticos. Por exemplo, o óleo de *Lithospermum officinale*, também conhecido como pedra-de-pombos-oficial, tem sido usado historicamente em alguns sistemas medicinais tradicionais para tratar doenças da pele e inflamações. No entanto, é importante salientar que o uso de *Lithospermum* para fins medicinais ainda carece de um suporte científico robusto e rigoroso, pelo que não há uma definição médica consensual para este termo.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da contração dos músculos lisos do útero. Dinoprostone é frequentemente usada na medicina reprodutiva para induzir o trabalho de parto e dilatar o colo do útero antes do parto ou de procedimentos terapêuticos, como a histeroscopia ou a remoção de pólipos uterinos.

É disponível em várias formas farmacêuticas, incluindo comprimidos vaginais, gel e supositórios. A dinoprostone atua relaxando o músculo liso do útero, aumentando a produção de prostaglandinas naturais e promovendo a maturação do colo do útero, preparando-o para as contrações uterinas durante o trabalho de parto.

Como qualquer medicamento, a dinoprostone pode ter efeitos adversos e contraindicações, e seu uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as contrações uterinas intensas, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, a dinoprostone pode levar a hiperstimulação uterina, que pode resultar em complicações graves, como ruptura uterina ou restrição do fluxo sanguíneo para o feto.

Ciclo-oxigenase-1 (COX-1) é uma enzima que desempenha um papel fundamental na síntese de prostaglandinas, mediadores lipídicos importantes envolvidos em diversas funções fisiológicas, como a regulação da inflamação, dor e homeostase da plaqueta sanguínea.

A COX-1 é constitutivamente expressa na maioria dos tecidos do corpo humano e desempenha um papel "constitutivo" ou "fisiológico", o que significa que está sempre ativa em níveis baixos para manter as funções corporais normais. Por exemplo, ela ajuda a regular a agregação das plaquetas sanguíneas e protege o revestimento do estômago contra os ácidos gástricos.

A COX-1 é um alvo farmacológico importante para alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como a aspirina, que inibem a sua atividade e reduzem a produção de prostaglandinas associadas à inflamação e dor. No entanto, essa inibição também pode aumentar o risco de sangramento gástrico e outros efeitos adversos, especialmente quando os AINEs são usados em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Acetaminophen, também conhecido como paracetamol no Reino Unido e em outros países, é um fármaco comumente usado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Pertence à classe de medicamentos chamados analgésicos e antipiréticos. Embora seu mecanismo de ação exato ainda não seja completamente compreendido, acredita-se que o acetaminofen atue inibindo a síntese de prostaglandinas no cérebro, o que resulta em alívio da dor e redução da febre.

Embora geralmente seguro quando usado conforme indicado, o acetaminophen pode causar danos hepáticos graves se ingerido em doses excessivas ou em combinação com álcool. É importante seguir as instruções de dose recomendadas e consultar um médico antes de administrar acetaminophen a crianças menores de 2 anos de idade ou a pessoas com problemas hepáticos ou renais pré-existentes.

O acetaminophen está disponível em várias formas, incluindo comprimidos, capsulas, líquidos e supositórios, e pode ser encontrado em muitos medicamentos de venda livre (OTC) e prescritos. Alguns exemplos de medicamentos que contêm acetaminophen incluem Tylenol, Excedrin, e Panadol, entre outros.

As tiazinas são um tipo de fármaco antipsicótico utilizado no tratamento de diversos transtornos mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Elas atuam bloqueando os receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos no cérebro. Algumas tiazinas comuns incluem clorpromazina, tioridazina e tizanidina. Efeitos colaterais comuns das tiazinas incluem sonolência, secagem da boca, constipação e prisão de ventre. Em doses altas, as tiazinas podem causar movimentos involuntários anormais, como distonia e discinesia.

Sim, posso fornecer a você uma definição médica para pirazinas. As pirazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que contêm dois átomos de nitrogênio no anel. Eles têm fórmula química C4H4N2. Pirazinas e seus derivados ocorrem naturalmente em muitas plantas e animais, incluindo alguns alimentos como pimenta-preta, café e chocolate.

Alguns compostos de pirazina também têm propriedades farmacológicas e são usados em medicamentos. Por exemplo, a pirazinamida é um fármaco usado no tratamento da tuberculose. No entanto, alguns derivados de pirazina também podem ser tóxicos ou cancerígenos.

Em suma, as pirazinas são uma classe importante de compostos químicos com diversas aplicações em farmacologia e outras áreas da ciência.

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

As sulfonamidas são um tipo de antibiótico sintético que é amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Elas funcionam inibindo a enzima bacteriana dihidropteroato sintase, impedindo assim a síntese de ácido fólico e, consequentemente, o crescimento bacteriano.

As sulfonamidas são derivadas da sulfanilamida e foram umas das primeiras classes de antibióticos a serem desenvolvidas e amplamente utilizadas na prática clínica. Elas são eficazes contra uma variedade de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), entre outros.

No entanto, o uso de sulfonamidas tem vindo a diminuir devido ao aumento da resistência bacteriana a estes antibióticos e à disponibilidade de alternativas terapêuticas mais eficazes e seguras. Além disso, as sulfonamidas podem causar reações adversas graves em alguns indivíduos, especialmente em crianças menores de 2 meses de idade e em pessoas com deficiências imunitárias ou anemia hemolítica.

As sulfonamidas estão disponíveis em várias formas, incluindo comprimidos, cápsulas, suspensões e cremes, e podem ser administradas por via oral, tópica ou intravenosa, dependendo da infecção a ser tratada. Algumas sulfonamidas comuns incluem sulfametoxazol/trimetoprim (Bactrim, Septra), sulfasalazine (Azulfidine) e dapsone.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Salicilato de sódio é um composto químico derivado do ácido salicílico, que é frequentemente usado em medicina como analgésico, anti-inflamatório e antipirético. É um sólido branco ou incolor, às vezes descrito com um leve odor de vinagre, e é solúvel em água.

Em termos médicos, o salicilato de sódio age reduzindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na inflamação e na transmissão de impulsos dolorosos no corpo. Isso faz com que o salicilato de sódio seja útil no tratamento de dores leves a moderadas, como as causadas por artrite, reumatismo, dor menstrual e outras condições inflamatórias.

Além disso, o salicilato de sódio também pode ser usado para reduzir febre e aliviar sintomas de resfriados e gripes. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de salicilatos pode levar a efeitos adversos graves, como danos no estômago e no sistema nervoso central, especialmente em crianças e adolescentes com doenças virais agudas. Portanto, é sempre recomendável consultar um médico antes de usar qualquer medicamento que contenha salicilato de sódio.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Salicilatos são compostos que consistem em um grupo funcional benzeno-hidroxila substituído por um grupo acetilo. Eles são derivados do ácido salicílico e estão presentes em uma variedade de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Alguns exemplos comuns de salicilatos incluem a aspirina (ácido acetilsalicílico), o difenila salicilato e o metilsalicilato.

Esses compostos exercem uma variedade de efeitos farmacológicos, como alívio da dor, redução da febre, diminuição da inflamação e inibição da agregação plaquetária. No entanto, o uso prolongado ou excessivo de salicilatos pode resultar em efeitos adversos, como gastrite, sangramento gastrointestinal e danos renais e auditivos.

Em resumo, os salicilatos são uma classe importante de medicamentos com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias, mas seu uso deve ser monitorado cuidadosamente devido aos potenciais efeitos adversos.

Uma úlcera péptica é uma lesão em forma de cratera que se desenvolve na mucosa do estômago ou duodeno, geralmente como resultado de um desequilíbrio entre as enzimas digestivas e os mecanismos de proteção da mucosa. A causa mais comum é a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, mas também pode ser associada ao uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os sintomas podem incluir dor abdominal, indigestão, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como endoscopia e testes de detecção de H. pylori. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção por H. pylori, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal.

Os fenilpropionatos são compostos químicos que consistem em um grupo fenil, um grupo propano e um grupo ionizado de cátion, geralmente sódio ou potássio. Eles são frequentemente usados como conservantes em cosméticos e produtos farmacêuticos, incluindo cremes, loções e unguentos, devido à sua atividade antimicrobiana. Um exemplo comum de fenilpropionato é o fenilpropionato de metila (MPC), um conservante sintético amplamente utilizado em cosméticos e produtos farmacêuticos. Embora geralmente considerados seguros em concentrações adequadas, os fenilpropionatos podem causar reações alérgicas em alguns indivíduos sensíveis.

Uma úlcera péptica hemorrágica é um tipo específico de úlcera (uma lesão aberta ou ulcerada na mucosa) que ocorre no revestimento do estômago ou duodeno (a primeira parte do intestino delgado). Ela é considerada "hemorrágica" quando há sangramento associado, o que pode variar desde uma pequena quantidade de sangramento até hemorragia severa.

As úlceras pépticas são geralmente causadas por uma infecção bacteriana por Helicobacter pylori (H. pylori) ou pelo uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno. O sangramento ocorre quando as úlceras erodem os vasos sanguíneos próximos, resultando em hemorragia.

Os sintomas de uma úlcera péptica hemorrágica podem incluir:

1. Dor abdominal (geralmente no epigástrio, a parte superior do abdômen)
2. Vômitos com sangue ou material que se assemelha às fezes preta e pastosa (melena)
3. Falta de ar (dispneia)
4. Tontura ou desmaio (sincope) devido a queda de pressão arterial associada ao sangramento
5. Fadiga e fraqueza
6. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames, como endoscopia superior ou escaneamento de vísceras sólidas (SVS), que permitem a visualização direta da úlcera e avaliar a extensão do sangramento. O tratamento depende da gravidade do caso e pode incluir terapia antibiótica, medicação para reduzir a produção de ácido gástrico, injeções de medicamentos que coagulam o sangue e, em casos graves, cirurgia.

Gastroenteropathies referem-se a um grupo de condições que afetam o revestimento mucoso do trato gastrointestinal, incluindo o estômago e intestinos. Essas condições podem causar inflamação, dor abdominal, diarreia, desconforto abdominal, vômitos e outros sintomas relacionados ao trato gastrointestinal. Algumas gastroenteropatias comuns incluem doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), síndrome do intestino irritável, enteropatia selvagem, enteropatia proteínica, e gastroenteropatia diabética. O tratamento para essas condições varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicamentos, dieta alterada, e em alguns casos, cirurgia.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Curcumina é um composto ativo encontrado na especiaria chamada cúrcuma (Curcuma longa), que pertence à família do gingembre. É conhecida por sua potente atividade antioxidante e propriedades anti-inflamatórias. A curcumina é o pigmento amarelo-laranja responsável pelo corante da cúrcuma e representa aproximadamente 2-5% do peso seco da raiz de cúrcuma.

Em um contexto médico, a curcumina tem sido estudada por seus possíveis benefícios terapêuticos em várias condições de saúde, incluindo:

1. Doenças inflamatórias: A curcumina pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo, o que pode ser benéfico para pessoas com doenças como artrite reumatoide e outras condições inflamatórias.
2. Câncer: Alguns estudos sugerem que a curcumina pode ajudar a prevenir ou combater o crescimento de células cancerígenas em diferentes tipos de câncer, como câncer de mama, próstata, pulmão e estômago.
3. Doenças cardiovasculares: A curcumina pode ajudar a melhorar a saúde do coração, reduzindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando o colesterol bom (HDL), além de prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
4. Doenças neurodegenerativas: A curcumina pode desempenhar um papel na proteção das células cerebrais contra doenças como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, graças à sua atividade antioxidante e anti-inflamatória.
5. Diabetes: A curcumina pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina, o que pode ser benéfico para pessoas com diabetes ou predisposição ao desenvolvimento da doença.

Embora existam muitos benefícios potenciais associados ao consumo de curcumina, é importante lembrar que a maioria dos estudos foi realizada em laboratório ou em animais. Mais pesquisas são necessárias para confirmar os efeitos benéficos da curcumina no corpo humano e determinar as doses seguras e eficazes.

Além disso, a curcumina é difícil de ser absorvida pelo organismo quando consumida sozinha, por isso, é recomendável consumi-la em combinação com outros compostos, como a piperina (presente no pimenta preta), que pode aumentar sua biodisponibilidade. Também é possível encontrar suplementos de curcumina com concentrações mais elevadas e formas modificadas para facilitar a absorção.

Como sempre, antes de começar a tomar qualquer suplemento, é recomendável consultar um profissional de saúde para obter orientação e avaliar se é seguro e adequado ao seu caso específico.

Os mediadores da inflamação são substâncias químicas que desempenham um papel crucial no processo inflamatório do corpo. Eles são produzidos e liberados por células imunes e tecidos lesados em resposta a estímulos danosos, como infecções, traumas ou doenças. Esses mediadores desencadeiam uma cascata de eventos que levam à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células imunes no local lesado, resultando em rubor, calor, dor e tumefação - os sinais clássicos da inflamação.

Existem vários tipos de mediadores da inflamação, incluindo:

1. **Citocinas**: proteínas pequenas secretadas por células imunes que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória. Exemplos incluem interleucinas (ILs), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferons (IFNs).

2. **Quimiocinas**: moléculas semelhantes às citocinas que desempenham um papel crucial na atração e ativação de células imunes para o local da lesão ou infecção. Exemplos incluem monóxido de nitrogênio (NO), óxido nítrico sintase (iNOS) e proteínas quimiotáticas.

3. **Eicosanoides**: derivados do ácido araquidônico, um ácido graxo presente nas membranas celulares. Eles incluem prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, que desencadeiam diversas respostas inflamatórias, como dor, febre e broncoconstrição.

4. **Complemento**: um sistema de proteínas do sangue que auxilia no reconhecimento e destruição de patógenos. Quando ativado, o sistema complemento pode causar inflamação local e atração de células imunes.

5. **Proteases**: enzimas que desempenham um papel crucial na degradação e remodelação dos tecidos durante a resposta inflamatória. No entanto, quando excessivamente ativadas, podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas.

6. **Reativos de oxigênio e nitrogênio**: espécies químicas reativas formadas durante a resposta inflamatória que desempenham um papel crucial na defesa contra patógenos, mas também podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas quando excessivamente ativadas.

Em resumo, os mediadores da inflamação são moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória aguda e crônica. Eles incluem citocinas, quimiocinas, proteases, reativos de oxigênio e nitrogênio, entre outros. A desregulação desses mediadores pode levar ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como asma, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, incluindo a Clinical Nutrition Research Supplements Series da Oxford University Press, Curcuma é uma planta originária do sudeste asiático, cuja raiz seco é usada como especiaria e corante alimentar amarelo-laranja. Seu principal componente ativo é a curcumina, um polifenol que tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e possivelmente anticancerígenas. A Curcuma longa L., também conhecida como açafrão da Índia ou turmérico, é a espécie mais comumente usada em suplementos dietéticos e medicina tradicional.

A curcumina tem sido estudada por seus potenciais benefícios terapêuticos em uma variedade de condições de saúde, incluindo doenças inflamatórias, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas. No entanto, a maioria dos estudos até agora foi conduzida em culturas celulares ou animais, e é necessário mais pesquisa clínica em humanos para confirmar seus benefícios e determinar as doses seguras e eficazes.

Em suma, Curcuma é uma planta cuja raiz seca é usada como especiaria e corante alimentar, e seu componente ativo, a curcumina, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e possivelmente anticancerígenas. A pesquisa está em andamento para determinar seus benefícios terapêuticos potenciais em várias condições de saúde.

Chamomile is a common name for several daisy-like plants that belong to the family Asteraceae. The two most commonly used varieties are German chamomile (Matricaria recutita) and Roman chamomile (Chamaemelum nobile).

Chamomile has been used for medicinal purposes for thousands of years, and it is known for its calming and anti-inflammatory properties. The plant contains various chemical components, including terpenoids and flavonoids, that contribute to its medicinal effects.

German chamomile is more commonly used in research and clinical practice due to its higher concentration of active constituents. It has been shown to have anti-inflammatory, antimicrobial, antioxidant, and analgesic properties. German chamomile is often used to treat digestive disorders such as indigestion, gastritis, and irritable bowel syndrome. It may also help alleviate anxiety and promote sleep.

Roman chamomile has similar but milder medicinal properties than German chamomile. It is commonly used in topical applications to soothe skin irritations, reduce inflammation, and promote wound healing. Roman chamomile may also have mild sedative effects and be helpful in promoting relaxation and reducing anxiety.

It's important to note that while chamomile is generally considered safe, it can cause allergic reactions in some people, particularly those with allergies to other members of the Asteraceae family (such as ragweed, daisies, or marigolds). Additionally, chamomile may interact with certain medications, so it's essential to consult a healthcare provider before using chamomile for medicinal purposes.

O Ácido Meclofenâmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) derivado do ácido fenamato. Ele atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório e na transmissão de dor.

Este medicamento é frequentemente usado no tratamento de diversas condições dolorosas e inflamatórias, como artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante e dismenorréia (dor menstrual). Além disso, o Ácido Meclofenâmico também possui propriedades antipiréticas e analgésicas.

Como outros AINEs, o Ácido Meclofenâmico pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras, sangramentos e perfurações, especialmente quando usado em doses elevadas ou por longos períodos. Outros efeitos colaterais possíveis incluem reações alérgicas, edema, aumento da pressão arterial e alterações na função renal e hepática.

Como qualquer medicamento, o Ácido Meclofenâmico deve ser usado apenas sob orientação médica, e seu consumo deve ser acompanhado de perto para monitorar possíveis efeitos adversos.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A Medicina Ayurvédica é um sistema de medicina tradicional originário da Índia, com raízes históricas que remontam a cerca de 5.000 a 10.000 anos. A palavra "ayurveda" vem do sânscrito e significa "conhecimento da vida" ou "conhecimento da longevidade". É baseada em uma filosofia holística que considera a mente, o corpo e o espírito como interconectados e busca manter a harmonia entre eles para promover a saúde e prevenir doenças.

A medicina ayurvédica se baseia em três doshas ou constituições biológicas básicas: Vata (vento), Pitta (fogo) e Kapha (água-terra). Acredita-se que cada indivíduo tenha uma combinação única desses doshas, o que determina seu tipo constitucional e influencia sua susceptibilidade a certas doenças. O objetivo principal da medicina ayurvédica é equilibrar esses doshas através de dietas personalizadas, exercícios, meditação, yoga, massagens terapêuticas e outras técnicas naturais.

Além disso, a medicina ayurvédica também utiliza uma variedade de métodos terapêuticos, como a fitoterapia (uso de ervas e plantas medicinais), minerais medicinais, tratamentos corporais, terapias de detoxificação (como Panchakarma) e técnicas de manutenção da saúde mental e espiritual.

Embora a medicina ayurvédica seja amplamente praticada e considerada segura quando usada corretamente, é importante observar que algumas das suas práticas e substâncias podem ter efeitos adversos ou interagir com outros tratamentos médicos. Portanto, antes de iniciar qualquer tipo de tratamento ayurvédico, é recomendável consultar um profissional qualificado e informar o seu médico regular sobre quaisquer terapias complementares que esteja considerando.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

La parametasona é un corticosteroide sintético utilizzato per via topica (su la pelle) o sistémica (per via orale o iniettiva) per il trattamento di una varietà di condizioni infiammatorie e immunomediate. Agisce sopprimendo la risposta immune del corpo, riducendo l'infiammazione e il dolore associati.

La parametasona è comunemente utilizzata per trattare condizioni dermatologiche come l'eczema, la psoriasi e il prurito, nonché per alleviare i sintomi di malattie respiratorie come l'asma e la sinusite. Può anche essere utilizzato per trattare condizioni infiammatorie dell'occhio, come l'uveite e la cheratite.

Come con qualsiasi farmaco, la parametasona può causare effetti collaterali indesiderati, specialmente se usata in dosi elevate o per periodi di tempo prolungati. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore, disturbi del sonno, acne, rallentamento della crescita nei bambini e debolezza muscolare. In rari casi, può anche causare gravi effetti collaterali come infezioni opportunistiche, ipertensione, diabete e osteoporosi.

Prima di utilizzare la parametasona, è importante informare il medico di eventuali condizioni mediche preesistenti, allergie ai farmaci e altri farmaci assunti. È anche importante seguire attentamente le istruzioni per l'uso del farmaco e non interrompere l'assunzione senza consultare il medico.

Boswellia, também conhecida como bálsamo de Mecca ou incenso indiano, é uma resina aromática obtida da árvore Boswellia serrata. Essa resina tem sido usada há séculos em medicina tradicional para tratar diversas condições, incluindo inflamação e doenças articulares.

Alguns estudos científicos têm sugerido que os ácidos boswélicos presentes na resina de Boswellia podem ter propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, o que pode ajudar a aliviar sintomas em pessoas com doenças reumáticas como artrite reumatoide e osteoartrite. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos e determinar as doses seguras e eficazes.

Como sempre, é importante consultar um profissional de saúde antes de começar a usar qualquer suplemento ou medicamento à base de plantas, incluindo Boswellia, especialmente se estiver grávida, amamentando, tomando outros medicamentos ou tendo alguma condição médica pré-existente.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Os corticosteroides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pela glândula suprarrenal, localizada acima dos rins. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções do corpo, incluindo o controle do metabolismo, a resposta imune e o equilíbrio da pressão arterial.

Os corticosteroides sintéticos são drogas farmacêuticas que imitam as ações dos corticosteroides naturais. Eles são usados para tratar uma variedade de condições, como doenças autoimunes, inflamação, alergias e transplantes de órgãos. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, injetável ou tópica (cremes, unguentos ou loções).

Existem dois tipos principais de corticosteroides sintéticos: glucocorticoides e mineralocorticoides. Os glucocorticoides são usados principalmente para suprimir o sistema imune e reduzir a inflamação, enquanto os mineralocorticoides são usados principalmente para regular o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Alguns exemplos comuns de corticosteroides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona, betametasona e dexametasona. Embora os corticosteroides sejam eficazes em tratar uma variedade de condições, eles podem causar efeitos colaterais graves se usados em excesso ou por longos períodos de tempo, incluindo aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, baixa densidade óssea e vulnerabilidade a infecções.

As prostaglandinas são um tipo de mediador lipídico autocrino e paracrino que desempenham um papel importante em diversas respostas fisiológicas e patológicas no corpo humano. Elas são sintetizadas a partir do ácido aracdônico, um ácido graxo essencial, por meio da via enzimática da ciclooxigenase (COX).

Existem diferentes tipos de prostaglandinas, cada uma com funções específicas. Algumas delas estão envolvidas na regulação da inflamação, dor e febre; outras desempenham um papel importante no controle da pressão arterial, agregação plaquetária e proteção do revestimento do estômago.

As prostaglandinas exercem suas ações por meio de interações com receptores específicos localizados em células alvo. Essas interações desencadeiam uma cascata de eventos que podem levar a alterações na atividade celular, como a modulação da permeabilidade vascular, contração ou relaxamento do músculo liso e secreção de fluidos e enzimas.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos, as prostaglandinas são alvo de diversos medicamentos utilizados no tratamento de doenças como a artrite reumatoide, dismenorréa e hipertensão arterial. No entanto, o uso inadequado ou excessivo desses medicamentos pode levar a efeitos adversos graves, como úlceras gástricas e sangramento.

Hemorragia gastrointestinal (HGI) é um termo usado para descrever a perda de sangue que ocorre em qualquer parte do sistema gastrointestinal, desde a boca até ao ânus. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangue que podem causar fezes negras e alcatratadas (melena) ou vômitos com sangue (hematêmese), até à perda significativa de sangue que pode levar a anemia aguda ou choque hipovolémico.

A hemorragia gastrointestinal pode ser causada por várias condições, incluindo úlceras pépticas, varizes esofágicas, doença diverticular, inflamação intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa), infecções (como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus da hepatite), tumores benignos ou malignos e má-utilização de medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoagulantes.

O diagnóstico de hemorragia gastrointestinal geralmente requer exames imagiológicos, como endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, para identificar a fonte da hemorragia. Em alguns casos, outros métodos de diagnóstico, como a angiografia ou a escânia nuclear, podem ser necessários. O tratamento depende da causa subjacente da hemorragia e pode incluir medicação, endoscopia terapêutica, cirurgia ou radioterapia.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

Propionatos referem-se a sais, ésteres ou ésteres de ácido propiónico, um ácido carboxílico com a fórmula química CH3CH2CO2H. O ácido propiónico ocorre naturalmente em alguns alimentos, como leite e carne, e tem um cheiro característico de frutas fermentadas ou queijo azul.

Os sais de propionato, como propionato de cálcio e propionato de sódio, são frequentemente usados como conservantes de alimentos porque têm atividade antibacteriana e antifúngica. Eles impedem o crescimento de moho e bactérias indesejáveis em alimentos processados, especialmente pães e queijos.

Os ésteres de propionato são frequentemente usados como aromatizantes em perfumes e cosméticos porque têm um cheiro agradável e frutado. Eles também são usados como solventes e intermediários na produção de outros produtos químicos.

Em medicina, os propionatos podem ser usados no tratamento de certas condições médicas, como a doença inflamatória intestinal e a deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD). No entanto, o uso de propionatos em medicina é relativamente limitado em comparação com seu uso como conservantes e aromatizantes em alimentos e cosméticos.

Óleo de cróton é um líquido oleoso extraído das sementes da planta Cróton Tiglium. É amplamente utilizado em medicina como um laxante estimulante e também como uma preparação para procedimentos médicos, como a colposcopia.

Quimicamente, o óleo de cróton contém uma mistura de ésteres do ácido mirícico, alfa-eleostearico, e ácido crótonico. O ácido crótonico é particularmente responsável por sua atividade como laxante.

No entanto, o uso de óleo de cróton pode causar efeitos adversos graves, especialmente se ingerido em grandes quantidades. Os efeitos colaterais podem incluir diarréia severa, cólicas abdominais, vômitos, desidratação e danos ao tecido intestinal. Portanto, seu uso deve ser sempre feito sob a supervisão médica e em doses prescritas.

Os orto-aminobenzoatos (OAB) são compostos químicos derivados do ácido ortho-aminobenzoico, um dos isômeros do ácido aminobenzoico. Eles contêm um grupo funcional de ácido carboxílico e um grupo funcional de anilina em posições adjacentes em seu anel benzênico.

Na medicina, os orto-aminobenzoatos têm sido usados como medicamentos, especialmente no tratamento de infeções do trato urinário. O exemplo mais conhecido é a sulfanilamida, um dos primeiros antibióticos de amplo espectro desenvolvidos. No entanto, o uso de sulfonamidas e outros orto-aminobenzoatos como medicamentos tem diminuído devido ao desenvolvimento de antibióticos mais eficazes e à preocupação com os efeitos colaterais potenciais.

Além disso, o ácido ortho-aminobenzoico e seus sais também são usados em cosméticos e produtos para o cuidado da pele como conservantes e antimicrobianos. No entanto, seu uso está diminuindo devido à preocupação com a possibilidade de serem sensibilizantes e causar reações alérgicas em alguns indivíduos.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Interleucina-10 (IL-10) é uma citocina anti-inflamatória produzida por vários tipos de células do sistema imunológico, incluindo macrófagos, linfócitos T e células B. Sua função principal é regular a resposta imune, suprimir a ativação excessiva das células imunes e promover a sua diferenciação e sobrevivência.

IL-10 age inibindo a produção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-α, IL-1, IL-6, e IFN-γ, além de diminuir a expressão de moléculas coestimulatórias nas células apresentadoras de antígenos. Isso resulta em uma redução da ativação dos linfócitos T e outras células do sistema imunológico, o que pode ajudar a prevenir danos colaterais a tecidos saudáveis durante uma resposta imune.

Além disso, IL-10 também desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a diferenciação de linfócitos T reguladores e inibindo a diferenciação de células Th1 e Th17.

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, IL-10 tem sido estudada como um potencial tratamento para doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase, e doença de Crohn. No entanto, seu uso terapêutico ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos antes de ser aprovado para uso em humanos.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

Óxido nítrico sintase tipo II, também conhecida como NOS2 ou iNOS (induzível), é uma enzima isoforme que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. A produção desse gás é induzida por citocinas pró-inflamatórias e patógenos, desempenhando um papel importante na resposta imune inata.

A óxido nítrico sintase tipo II é expressa principalmente em macrófagos, neutrófilos e outras células do sistema imune, sendo ativada por fatores como LPS (lipopolissacarídeo) e citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IFN-γ. A produção de óxido nítrico desencadeada pela NOS2 é capaz de inibir a replicação bacteriana, promover a morte celular programada em células tumorais e regular a função vascular. No entanto, o excesso de produção de NO pode contribuir para danos teciduais e desencadear processos patológicos associados à inflamação crônica e doenças como sepse, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

Antioxidantes são substâncias que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados por moléculas chamadas radicais livres. Os radicais livres são produzidos naturalmente no corpo durante processos como a digestão dos alimentos, mas também podem ser o resultado de poluição, tabagismo e exposição a raios UV.

Os radicais livres contêm oxigênio e são instáveis, o que significa que eles tendem a reagir rapidamente com outras moléculas no corpo. Essas reações podem causar danos às células e à estrutura do DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Os antioxidantes são capazes de neutralizar os radicais livres, impedindo-os de causarem danos adicionais às células. Eles fazem isso doando um electrão aos radicais livres, estabilizando-os e tornando-os menos reativos.

Existem muitos tipos diferentes de antioxidantes, incluindo vitaminas como a vitamina C e a vitamina E, minerais como o selênio e o zinco, e compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras e outros alimentos vegetais. Alguns exemplos de antioxidantes incluem:

* Betacaroteno: um pigmento vermelho-laranja encontrado em frutas e verduras como abacates, damascos, alface e cenouras.
* Vitamina C: uma vitamina essencial encontrada em frutas cítricas, morangos, kiwi e pimentões verdes.
* Vitamina E: um antioxidante lipossolúvel encontrado em óleos vegetais, nozes e sementes.
* Flavonoides: compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras, chá preto e verde, vinho tinto e chocolate negro.
* Resveratrol: um antioxidante encontrado em uvas, amêndoas e vinho tinto.

É importante lembrar que a maioria dos estudos sobre os benefícios dos antioxidantes foi realizada em laboratório ou em animais, e não há muitas evidências sólidas de que o consumo de suplementos antioxidantes tenha um efeito benéfico na saúde humana. Em vez disso, é recomendável obter antioxidantes a partir de uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras e outros alimentos integrais.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

O Ácido Mefenâmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de dores leves a moderadas, febres e inflamações. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na ocorrência de dor e inflamação no corpo.

Além disso, o Ácido Mefenâmico também possui propriedades analgésicas e antipiréticas, o que significa que ele pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a febre. Ele é frequentemente usado para tratar condições como artrite reumatoide, osteoartrite, dismenorréa (dor menstrual) e outras dores musculoesqueléticas.

Como outros AINEs, o Ácido Mefenâmico pode causar efeitos colaterais como dor de estômago, diarréia, vômitos, constipação, flatulência, erupções cutâneas, tontura, sonolência e vertigem. Em casos mais graves, ele pode também causar danos no revestimento do estômago, sangramento gastrointestinal, problemas renais e aumento de pressão arterial.

Como qualquer medicamento, o Ácido Mefenâmico deve ser usado sob orientação médica e a dose deve ser ajustada com base na idade, peso, estado de saúde geral e outros fatores individuais do paciente.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Interleucina-1 beta (IL-1β) é uma citocina proinflamatória importante que desempenha um papel crucial na resposta imune inata do corpo. Ela é produzida principalmente por macrófagos e outras células do sistema imune, como monócitos e células dendríticas, em resposta a estímulos inflamatórios ou infectiosos.

A interleucina-1 beta desempenha um papel fundamental na ativação e recrutamento de outras células do sistema imune, além de induzir a produção de outras citocinas proinflamatórias. Ela também participa em processos fisiológicos como a febre, o aumento da taxa metabólica e a síntese de proteínas do acúmulo.

No entanto, um excesso de produção de IL-1β pode contribuir para a patogênese de diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 2 e doença de Alzheimer. Por isso, a modulação da atividade da IL-1β tem sido alvo de terapias farmacológicas para o tratamento dessas condições.

A avaliação pré-clínica de medicamentos é um processo de pesquisa e experimentação que ocorre antes do início dos ensaios clínicos em humanos. Nesta fase, os potenciais novos medicamentos são testados em laboratório e em animais para avaliar sua segurança, eficácia, farmacologia, toxicidade e farmacocinética. A avaliação pré-clínica é essencial para identificar quaisquer riscos potenciais associados ao uso do medicamento e para garantir que ele seja seguro o suficiente para ser testado em humanos. O processo de avaliação pré-clínica geralmente inclui estudos in vitro (em tubos de ensaio ou outros sistemas não vivos) e estudos em animais, e pode levar anos antes que um novo medicamento seja aprovado para os ensaios clínicos em humanos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Interleucina-8 (IL-8) é uma citocina, especificamente uma quimiocina, que desempenha um papel importante na resposta imune do corpo. É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos inflamatórios, como infecções ou lesões teciduais.

A função principal da IL-8 é atrair neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) para o local da infecção ou lesão. Ela faz isso ligando-se a receptores específicos em neutrófilos e desencadeando uma cascata de eventos que resultam no movimento dos neutrófilos em direção à fonte da IL-8. Isso é crucial para a defesa do corpo contra infecções, pois os neutrófilos podem destruir patógenos invasores.

No entanto, um excesso de produção de IL-8 também pode contribuir para a inflamação crônica e danos teciduais em certas condições, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e psoríase.

Tolmetin é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado no tratamento de doenças dolorosas e inflamatórias, como a artrite reumatoide e a osteoartrite. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na inflamação e dor no corpo.

A classe terapêutica principal do Tolmetin é AINE e tem como mecanismo de ação o inibição da ciclooxigenase (COX), uma enzima que participa na síntese de prostaglandinas, mediadores lipídicos envolvidos em processos inflamatórios e dolorosos.

Alguns efeitos colaterais comuns do Tolmetin incluem: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, flatulência, dispepsia, dor de cabeça, tontura, erupções cutâneas, prurido e aumento da sensibilidade à luz solar. Em casos mais graves, o uso prolongado do fármaco pode levar a complicações como úlceras gastrointestinais, sangramentos e perfurações, além de danos renais e hepáticos.

Embora seja um medicamento amplamente utilizado, o Tolmetin não é mais comercializado em alguns países devido a sua baixa popularidade em relação a outros AINEs com perfis de segurança melhores. Seu uso deve ser sempre orientado e supervisionado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados ao tratamento com este fármaco.

Misoprostol é um medicamento utilizado no tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ele funciona reduzindo a produção de ácido estomacal e protegendo a mucosa gástrica.

Além disso, o misoprostol é também utilizado no aborto inicial e na indução do trabalho de parto, devido à sua capacidade de causar contrações uterinas. No entanto, seu uso fora das indicações autorizadas pode ser controverso e está sujeito a restrições em muitos países.

Como qualquer medicamento, o misoprostol pode ter efeitos adversos, como diarreia, crampas abdominais, náuseas e vômitos. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas ou outros efeitos graves. Antes de tomá-lo, é importante consultar um médico para obter informações detalhadas sobre os seus benefícios e riscos potenciais.

Tiazídios são uma classe de diuréticos, que são medicamentos usados para aumentar a excreção de urina. Eles funcionam inibindo a reabsorção de sódio no túbulo contornado distal do néfron no rim. Isso resulta em uma maior concentração de sódio nos túbulos renais, o que leva à osmose e à excreção adicionais de água.

A classe de tiazídios inclui medicamentos como a hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica.

Embora geralmente bem tolerados, os tiazídios podem causar efeitos colaterais como desidratação, hipotensão ortostática, hipercalcemia, hipocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia e aumento de colesterol e triglicérides séricos. Além disso, o uso prolongado de tiazídios pode levar ao desenvolvimento de diabetes mellitus e deficiência de potássio. Portanto, é importante que os pacientes que tomam tiazídios sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer efeitos colaterais ou complicações relacionadas à medicação.

Butanona, também conhecida como metil etil cetona, é um composto orgânico com a fórmula CH3CH(O)CH2CH3. É a segunda cetona simples mais simples após a acetona e é classificada como uma cetona alifática. Butanona é um líquido incolor com um cheiro característico de solvente, semelhante ao da acetona.

É amplamente utilizado como solvente em diversas indústrias, incluindo a produção de tintas, revestimentos e adesivos. Também é usado como intermediário na síntese de outros compostos químicos. A butanona pode ser produzida por vários métodos, incluindo a oxidação catalítica do 2-butanol ou a desidratação da dietil acetal.

Em termos médicos, a exposição à butanona pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta. A inalação prolongada de altas concentrações pode levar a sintomas como dor de cabeça, náusea, vômito, sonolência e desorientação. Além disso, estudos em animais sugerem que a butanona pode ter efeitos nocivos no sistema nervoso central e no fígado, mas não há evidências claras de tais efeitos em humanos. Ainda assim, é recomendável manusear a butanona com cuidado e seguir as orientações de segurança adequadas para minimizar os riscos associados à exposição a esse composto.

As sulfonas são compostos orgânicos contendo um grupo funcional que consiste em um átomo de enxofre ligado a dois grupos funcionais de óxido de enxofre (-SO2). Eles são derivados dos ácidos sulfônicos, através da substituição de um ou mais hidrogênios por grupos orgânicos.

Na medicina, as sulfonas são uma classe importante de fármacos que possuem propriedades diuréticas, hipoglicemiantes e anti-hipertensivas. Algumas drogas comuns da classe das sulfonas incluem o furosemida, hidroclorotiazida, glibenclamida e tolbutamida.

É importante ressaltar que as sulfonas também podem causar reações adversas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com alergia a sulfa, portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente.

Mucosa gástrica refere-se à membrana mucosa que reveste a parede interna do estômago em humanos e outros animais. É composta por epitélio simples, camada lâmina própria e muscularis mucosae. A mucosa gástrica secreta muco, enzimas digestivas (por exemplo, pepsina) e ácido clorídrico, responsável pelo ambiente altamente ácido no estômago necessário para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. Além disso, a mucosa gástrica é capaz de se renovar continuamente devido à presença de células madre na sua base, o que é crucial para protegê-la contra danos causados pelo ácido e enzimas digestivas.

Triamcinolone é um esteróide sintético utilizado em medicina para reduzir inflamação e suprimir o sistema imunológico. Possui propriedades anti-pruríticas, antialérgicas e vasoconstritoras. É usado no tratamento de várias condições, como dermatite, psoríase, asma, artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias ou alérgicas. Pode ser administrado por via oral, inalatória, intravenosa ou tópica (cremes, loções ou unguentos). Como qualquer medicamento esteroide, seu uso prolongado e em altas doses pode causar efeitos colaterais graves.

Analgésicos não entorpecentes são medicamentos utilizados para aliviar a dor, sem causar sonolência ou outros efeitos sedativos associados a analgésicos opioides (também conhecidos como analgésicos narcóticos). Eles funcionam inibindo a síntese de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na transmissão e percepção da dor no corpo.

Alguns exemplos comuns de analgésicos não entorpecentes incluem:

* Paracetamol (também conhecido como acetaminofeno): é um dos analgésicos mais amplamente utilizados, indicado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Embora seja considerado seguro quando usado em dose adequada, o excesso de paracetamol pode causar danos hepáticos graves.
* Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): essas drogas incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib, entre outros. Eles são particularmente úteis para aliviar a dor associada à inflamação, como em condições como artrite reumatoide ou osteoartrite. No entanto, eles podem causar efeitos adversos gastrointestinais, cardiovasculares e renais quando usados em doses altas ou por longos períodos de tempo.
* Aspiring: é um AINE que também possui propriedades antiplaquetárias, o que significa que pode ajudar a prevenir coágulos sanguíneos. É frequentemente usado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre, mas seu uso deve ser evitado em pessoas com história de úlceras gástricas ou sangramento gastrointestinal.

Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos adversos graves se usados em doses altas ou por longos períodos de tempo. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos e afetar a função renal, hepática e cardiovascular. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a usar qualquer medicamento para aliviar a dor.

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

A definição médica para "arthritis experimental" não é amplamente utilizada ou reconhecida na comunidade médica. No entanto, é possível que se refira a modelos animais de artrite usados em pesquisas científicas. Neste contexto, "experimental" refere-se ao uso intencional de substâncias ou procedimentos para induzir uma condição articular inflamatória semelhante à artrite em animais, a fim de estudar sua patogênese e testar possíveis tratamentos.

Existem diferentes modelos animais de artrite experimental, dependendo do tipo de artrite que está sendo investigado. Alguns exemplos incluem:

1. Artrite reumatoide: Geralmente induzida por imunização ativa com antígenos como proteínas de citoplasma ou colágeno, ou por meio da transferência passiva de células T sensibilizadas a esses antígenos.
2. Artrite séptica: Pode ser induzida por injeção intrarticular de bactérias patogénicas, como estreptococos ou estafilococos.
3. Espondilite anquilosante: Modelada em camundongos transgênicos que expressam proteínas HLA-B27 e outros fatores genéticos associados à doença.
4. Osteoartrite: Pode ser induzida por procedimentos cirúrgicos, como a secção do ligamento cruzado anterior em coelhos ou ratos.

Em resumo, "arthritis experimental" refere-se a modelos animais de artrite criados intencionalmente para fins de investigação científica. A definição específica dependerá do tipo de artrite em estudo e dos métodos utilizados para induzir a condição.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:

1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.

O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.

As prostaglandinas E (PGE) são um tipo específico de prostaglandina, um grupo de eicosanoides lipídicos que desempenham diversas funções importantes no organismo humano. Elas são sintetizadas a partir do ácido araquidônico por meio da ação da enzima ciclooxigenase (COX).

Existem três subtipos principais de prostaglandinas E: PGE1, PGE2 e PGE3. Cada um desses subtipos tem diferentes efeitos fisiológicos no corpo humano.

A PGE1 é conhecida por sua capacidade de relaxar os músculos lisos, dilatar vasos sanguíneos e inibir a agregação plaquetária. Ela tem sido usada clinicamente para tratar diversas condições, como doença arterial periférica, impotência e úlceras gástricas.

A PGE2 é uma das prostaglandinas mais abundantes no corpo humano e desempenha um papel importante na regulação da inflamação, febre, dor e função reprodutiva. Ela também estimula a contração do útero durante o parto e promove a cicatrização de feridas.

A PGE3 é menos estudada do que as outras duas prostaglandinas E, mas sabe-se que ela tem propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as prostaglandinas E são um grupo importante de moléculas lipídicas que desempenham diversas funções fisiológicas importantes no corpo humano, incluindo a regulação da inflamação, dor, febre e função reprodutiva.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

O Ácido Flufenâmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de dores leves a moderadas, febres e inflamações. Ele atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo de inflamação e dor.

Além disso, o Ácido Flufenâmico também possui propriedades analgésicas, antipiréticas e antiplaquetárias. No entanto, seu uso prolongado ou em doses altas pode estar associado a efeitos adversos como úlceras gastrointestinais, sangramentos, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, tontura, zumbido nos ouvidos, erupções cutâneas e reações alérgicas.

Como qualquer medicamento, o Ácido Flufenâmico deve ser utilizado apenas sob orientação médica, e sua prescrição deve levar em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais para cada paciente individual.

Uma úlcera duodenal é uma lesão em forma de cratera na mucosa do duodeno, geralmente localizada no bulbo duodenal ou na sua porção descendente. A maioria das úlceras duodenais são causadas por infecções bacterianas por Helicobacter pylori e/ou uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os sintomas clássicos incluem dor abdominal epigástrica que geralmente ocorre 1 a 3 horas após as refeições ou durante a noite. Outros sintomas podem incluir náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, as úlceras podem causar complicações como hemorragia, perfuração e estenose do duodeno. O diagnóstico geralmente é confirmado por endoscopia e testes de detecção de H. pylori. O tratamento geralmente inclui terapia antibiótica para erradicar a infecção por H. pylori, além do uso de medicamentos anti-secretores como inibidores da bomba de prótons (IBPs) ou antagonistas dos receptores H2.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Na medicina, "interações de medicamentos" referem-se a efeitos que ocorrem quando duas ou mais drogas se combinam e afetam umas às outras em diferentes formas. Essas interações podem resultar em uma variedade de efeitos, como aumento ou diminuição da eficácia dos medicamentos, desenvolvimento de novos efeitos colaterais ou até mesmo reações adversas graves.

Existem três tipos principais de interações de medicamentos:

1. Interação farmacocinética: Isso ocorre quando um medicamento afeta a forma como outro medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado ou excretado no corpo. Por exemplo, um medicamento pode acelerar ou retardar a taxa de que outro medicamento é processado, levando a níveis plasmáticos alterados e possivelmente a efeitos tóxicos ou ineficazes.

2. Interação farmacodinâmica: Isso ocorre quando dois medicamentos atuam sobre os mesmos receptores ou sistemas de enzimas, resultando em um efeito aditivo, sinérgico ou antagônico. Por exemplo, se dois depressores do sistema nervoso central (SNC) forem administrados juntos, eles podem aumentar o risco de sonolência excessiva e depressão respiratória.

3. Interação clínica: Isso ocorre quando os efeitos combinados de dois ou mais medicamentos resultam em um impacto adverso no paciente, como alterações nos parâmetros laboratoriais, função orgânica ou capacidade funcional geral.

As interações de medicamentos podem ser prevenidas ou minimizadas por meio de uma avaliação cuidadosa da história farmacológica do paciente, prescrição adequada e monitoramento regular dos níveis sanguíneos e função orgânica. Além disso, os profissionais de saúde devem estar atualizados sobre as possíveis interações entre diferentes classes de medicamentos e como gerenciá-las adequadamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os medicamentos antiúlcerosos são fármacos utilizados no tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais, do refluxo gastroesofágico e da síndrome de Zollinger-Ellison. Existem diferentes classes de medicamentos antiúlcerosos, incluindo:

1. Inibidores da bomba de prótons (IPP): esses medicamentos reduzem a produção de ácido gástrico, proporcionando alívio sintomático e promovendo a cicatrização das úlceras. Alguns exemplos incluem o omeprazol, lansoprazol, pantoprazol e esomeprazol.
2. Antagonistas dos receptores H2: esses medicamentos também reduzem a produção de ácido gástrico, mas seu efeito é menos potente do que o dos IPPs. Eles são frequentemente usados no tratamento de síndromes de refluxo leve a moderado. Alguns exemplos incluem a ranitidina, famotidina, cimetidina e nizatidina.
3. Protectores da mucosa gástrica: esses medicamentos formam uma barreira protetora sobre a mucosa gástrica, reduzindo o dano causado pelo ácido gástrico. Alguns exemplos incluem o sucralfato e o misoprostol.
4. Antiacídos: esses medicamentos neutralizam o ácido gástrico, proporcionando alívio sintomático imediato. Eles são frequentemente usados em combinação com outros medicamentos antiúlcerosos. Alguns exemplos incluem o hidróxido de magnésio e a hidróxido de alumínio.

A escolha do medicamento antiúlceroso adequado depende da gravidade dos sintomas, da localização da úlcera e da causa subjacente da doença. É importante consultar um médico antes de iniciar o tratamento com qualquer medicamento antiúlceroso.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

A artrite é uma doença que afeta as articulações, causando inflamação. A inflamação resulta em dor, rigidez, inchaço e rubor nas articulações afetadas. Existem muitos tipos diferentes de artrite, incluindo a osteoartrite, que é a forma mais comum e geralmente está relacionada à idade ou à utilização excessiva das articulações, e a artrite reumatoide, uma doença autoimune que pode causar danos graves a articulações e outros tecidos do corpo. Outros tipos de artrite incluem a gota, a espondilite anquilosante e a artrite psoriática. O tratamento da artrite depende do tipo específico e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

Cetorolaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) do grupo dos derivados de acetato de fenilpropionato. Possui propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. É usado no tratamento de dor aguda moderada a severa, como a dor pós-operatória e a dor associada à osteoartrose.

O cetorolaco atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), que é responsável pela formação de prostaglandinas, mediadores da inflamação, dor e febre. Existem duas isoformas da enzima COX: a COX-1, constitutiva e presente em tecidos saudáveis, e a COX-2, induzida em resposta à inflamação. O cetorolaco é um inibidor não seletivo de ambas as isoformas, mas tem maior afinidade pela COX-2.

Como outros AINEs, o cetorolaco pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente quando usado em doses elevadas ou por períodos prolongados. Além disso, pode ocorrer risco de danos renais, hepáticos e cardiovasculares. Portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente e a dose e a duração do tratamento devem ser mantidas nas doses e períodos recomendados.

Em suma, o cetorolaco é um AINE usado no alívio da dor aguda moderada a severa, que atua inibindo a enzima COX e reduzindo a formação de prostaglandinas. Seu uso pode estar associado a efeitos adversos, especialmente em doses elevadas ou por períodos prolongados, e portanto, deve ser usado com cautela e sob orientação médica.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Lactonas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional lactona. Uma lactona é um anel heterocíclico que consiste em um átomo de oxigênio e um ou mais átomos de carbono. Esses grupos se formam quando um ácido carboxílico reage com um alcool, resultando na formação de um éster cíclico. A lactona é classificada como um γ-lactona se o grupo funcional do éster estiver localizado em uma posição carbono a três átomos de carbono do grupo carbonilo; é classificado como δ-lactona quando o grupo funcional do éster está localizado em uma posição carbono a quatro átomos de carbono do grupo carbonilo, e assim por diante. Lactonas ocorrem naturalmente em muitos produtos naturais, incluindo óleos essenciais, alcalóides e antibióticos.

Inibidores da Bomba de Prótons (IBP) são um tipo de medicamento que reduz a produção de ácido gástrico no estômago. Eles funcionam inibindo a ação da "bomba de prótons" na membrana das células parietais do estômago, o que impede a secreção de íons de hidrogênio (prótons) nessas células e, consequentemente, a formação de ácido clorídrico.

Os IBP são frequentemente usados no tratamento de doenças relacionadas à excessiva produção de ácido gástrico, como refluxo gastroesofágico, úlceras gástricas e duodenais, e síndrome de Zollinger-Ellison. Alguns exemplos de IBP incluem omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol e esomeprazol.

Embora geralmente seguros e bem tolerados, os IBP podem causar efeitos colaterais como diarreia, constipação, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em casos raros, eles podem aumentar o risco de fraturas ósseas e infecções gastrointestinais por bactérias como Clostridium difficile. É importante seguir as orientações do médico em relação ao uso desses medicamentos e à frequência dos exames de rotina para monitorar possíveis efeitos adversos.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

Arachidonic acid is a type of polyunsaturated fatty acid (PUFA) that is essential for the human body. It is classified as an omega-6 fatty acid and is found in animal fats, such as meat, eggs, and dairy products, as well as some plant oils, like evening primrose oil and black currant seed oil.

Arachidonic acid plays a crucial role in the inflammatory response of the body. It is a precursor to several important compounds called eicosanoids, which include prostaglandins, thromboxanes, and leukotrienes. These compounds help regulate various physiological processes, such as blood clotting, blood vessel constriction and dilation, and immune response. However, excessive production of eicosanoids can contribute to inflammation and related diseases, such as heart disease, cancer, and arthritis.

It is important to maintain a balance between omega-6 and omega-3 fatty acids in the diet, as these two types of fats have opposing effects on the body. A diet that is too high in omega-6 fatty acids, such as arachidonic acid, can increase inflammation and the risk of chronic diseases. Therefore, it is recommended to consume a variety of foods rich in both omega-6 and omega-3 fatty acids to maintain a healthy balance.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

As proteínas I-kappa B (IkB) são uma família de inibidores da transcrição que se ligam e inibem o fator nuclear kappa B (NF-kB), um complexo de fatores de transcrição envolvidos em diversos processos celulares, como resposta imune, inflamação, proliferação e sobrevida celular.

A proteína IkB se une ao domínio de ligação ao DNA do NF-kB, mantendo-o inativo no citoplasma. Quando ocorre a ativação do sinal, as proteínas IkB são fosforiladas e degradadas por proteases específicas, liberando assim o NF-kB para se translocar ao núcleo celular e se ligar a sequências específicas de DNA, regulando a expressão gênica.

Existem diferentes isoformas de proteínas IkB, como IkBα, IkBβ e IkBε, que apresentam diferentes padrões de expressão e funções regulatórias no controle da atividade do NF-kB. A regulação dessa via de sinalização é crucial para a manutenção da homeostase celular e está associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, artrite reumatoide e doenças neurodegenerativas.

A quimiocina CCL2, também conhecida como monóxido de carbono (MCP-1), é uma proteína que pertence à família das citocinas e é produzida principalmente por macrófagos, mas também por outras células, em resposta a estímulos inflamatórios. Ela atua como um potente atrator de monócitos, membro da linhagem dos fagócitos, para o local de inflamação, desempenhando um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Além disso, a CCL2 também tem sido associada com diversas doenças, incluindo aterosclerose, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

La prostaglandina D2 (PGD2) é um tipo de prostaglandina, que são hormônios lipídicos envolvidos em diversas respostas inflamatórias e homeostáticas no corpo. A PGD2 é sintetizada a partir do ácido aracdónico por meio da ação da enzima prostaglandina-endoperoxido sintase e, em seguida, é convertida pela enzima prostaglandina D sintase.

A PGD2 desempenha um papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo a regulação da resposta imune, a modulação do sono e a vasodilatação. No entanto, também está associada a várias condições patológicas, como asma, rinite alérgica e dermatites.

Em termos de suas propriedades bioquímicas, a PGD2 é um potente vasodilatador e agonista dos receptores de prostaglandina D2 (DP1 e DP2), que estão presentes em diversos tecidos do corpo. Além disso, a PGD2 também pode ser convertida em 9α,11β-PGF2, um metabólito estável que pode ser medido em fluidos corporais como marcador de atividade da PGD2.

Em resumo, a prostaglandina D2 é um hormônio lipídico com diversas funções fisiológicas importantes, mas também associado a várias condições patológicas.

Nitrobenzenos são compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com um grupo nitro (-NO2) ligado a ele. Eles são frequentemente usados como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos e têm propriedades úteis, como ser explosivos e servirem como solventes. Existem três isômeros de nitrobenzeno, dependendo da posição do grupo nitro no anel benzênico: nitrobenzeno (grupo nitro na posição orto), dinitrobенzeno (dois grupos nitro) e trinitrobenzeno (três grupos nitro). É importante manusear nitrobenzenos com cuidado, devido ao seu potencial para causar danos à saúde e explosões.

RelA (também conhecido como p65) é um fator de transcrição que forma parte da proteína NF-kB (Nuclear Factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells). A proteína NF-kB desempenha um papel crucial na regulação de genes relacionados à resposta imune, inflamação, diferenciação celular e apoptose.

RelA/p65 é uma subunidade da heterodimera NF-kB, que também inclui outras subunidades como p50, p52, c-Rel e RelB. A ativação de NF-kB ocorre quando a sua forma inativa, mantida no citoplasma por proteínas inhibidoras chamadas IkBs (Inhibitor of kappa B), é desativada em resposta a estímulos como citocinas pró-inflamatórias, radiação UV, estresse oxidativo ou fatores de crescimento. Isso permite que o complexo NF-kB seja transportado para o núcleo celular, onde RelA/p65 se liga a sequências específicas de DNA chamadas sítios κB (kappa B), promovendo a transcrição gênica e a expressão dos genes alvo.

RelA/p65 é particularmente importante na regulação da resposta inflamatória, sendo responsável pela ativação de genes que codificam citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas, enzimas pro-inflamatórias e receptores de citocinas. No entanto, um desequilíbrio no controle da atividade do fator RelA/p65 pode resultar em processos patológicos associados à inflamação crônica, como aterosclerose, artrite reumatoide e câncer.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Uma úlcera péptica perfurada é uma complicação grave de uma úlcera péptica, que é uma lesão na mucosa do revestimento do estômago ou duodeno. A perfuração ocorre quando a úlcera atravessa completamente a parede do órgão, criando um buraco e permitindo que os conteúdos gástricos sejam derramados para a cavidade abdominal. Isso pode causar peritonite, uma infecção grave da membrana serosa que reveste a parede abdominal, e outras complicações potencialmente fatais, como choque séptico. Os sintomas geralmente incluem dor abdominal aguda e severa, náuseas, vômitos e febre alta. O tratamento geralmente requer hospitalização imediata, antibioticoterapia de amplo espectro e cirurgia de emergência para reparar a perfuração e lavagem abdominal para prevenir a infecção.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A "Retirada de Medicamento Baseada em Segurança" refere-se a um processo de interrupção ou redução da dose de um medicamento, com o objetivo primário de minimizar os riscos associados ao tratamento e maximizar a segurança do paciente. A retirada é geralmente considerada quando os benefícios potenciais do medicamento são superados pelos riscos ou se os efeitos adversos do medicamento tornam-se intoleráveis ​​para o paciente.

Este processo envolve a avaliação cuidadosa da necessidade contínua do medicamento, avaliação dos fatores de risco associados à sua retirada e monitoramento cuidadoso do paciente durante e após o processo de retirada. A retirada de medicamentos baseada em segurança é uma estratégia importante para garantir a segurança dos pacientes, especialmente em indivíduos idosos ou com múltiplas comorbidades, que podem ser mais susceptíveis a efeitos adversos de medicamentos. Além disso, é também uma maneira de prevenir o uso prolongado e desnecessário de medicamentos, o que pode levar a complicações adicionais e reduzir a qualidade de vida dos pacientes.

A metilprednisolona é um glucocorticoide sintético amplamente utilizado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Possui propriedades semelhantes à cortisol, uma hormona natural produzida pela glândula supra-renal. É usada no tratamento de várias condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras condições inflamatórias ou imunomediadas. A medicação pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da indicação clínica e da resposta do paciente. Os efeitos colaterais podem incluir aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, vulnerabilidade a infecções, alterações na humora e outros problemas de saúde, especialmente com o uso prolongado ou em doses altas.

Ciclofenil é um fármaco que pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ele atua inibindo a enzima ciclooxigenase, responsável pela formação de prostaglandinas, mediadores importantes na inflamação, dor e febre.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de ciclofenil em humanos foi descontinuado devido a sua associação com a ocorrência de doenças hepáticas graves. Atualmente, ele ainda pode ser encontrado em algumas aplicações veterinárias, mas seu uso é restrito e necessita de prescrição médica.

Em resumo, a definição médica de "ciclofenil" refere-se a um fármaco anti-inflamatório que foi retirado do mercado devido a seus efeitos adversos graves no fígado.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

Os antagonistas dos receptores histamínicos H2 são um tipo de medicamento que bloqueia a ação da histamina no corpo, especificamente nos receptores H2. A histamina é uma substância química natural do corpo que desempenha um papel importante em diversas funções, como a resposta imune e a regulação do sistema digestivo. No estômago, a histamina estimula a produção de ácido clorídrico, o que pode levar à formação de úlceras estomacais em indivíduos sensíveis.

Os antagonistas dos receptores histamínicos H2, como a cimetidina e a ranitidina, bloqueiam esses receptores, reduzindo assim a produção de ácido clorídrico no estômago. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de doenças do trato gastrointestinal, como úlceras e refluxo gastroesofágico (RGE). Além disso, também podem ser usados profilaticamente em pessoas que precisam tomar anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) regularmente, pois esses medicamentos podem irritar o revestimento do estômago e causar úlceras.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Drug Design, ou Desenho de Drogas em português, é um processo científico e iterativo na área da farmacologia e química medicinal que envolve a identificação de compostos químicos com potencial para se ligarem a alvos moleculares específicos (como proteínas ou genes) relacionados a doenças, com o objetivo de desenvolver novos fármacos e terapêuticas.

Este processo envolve uma combinação de métodos experimentais e computacionais para identificar e otimizar compostos que possam interagir com alvos biológicos específicos, modulando sua atividade e, assim, produzindo um efeito terapêutico desejado. O Drug Design pode ser dividido em duas abordagens principais: baseada na estrutura (Structure-Based Drug Design) e baseada na ligante (Ligand-Based Drug Design).

A abordagem baseada na estrutura utiliza informações detalhadas sobre a estrutura tridimensional do alvo molecular para guiar o design de compostos que se liguem especificamente a esse alvo. Já a abordagem baseada no ligante utiliza informações sobre compostos conhecidos (ligantes) que interagem com o alvo molecular, para identificar padrões e propriedades comuns entre esses compostos e, assim, guiar o design de novos compostos com propriedades similares.

O Drug Design é uma área ativa de pesquisa e desenvolvimento, que visa acelerar o processo de descobrimento de novos fármacos e reduzir os custos associados ao desenvolvimento clínico de novas terapêuticas.

Em medicina, o termo "sinergismo farmacológico" refere-se à interação entre duas ou mais drogas quando a resposta total é maior do que a soma das respostas individuais de cada droga administrada separadamente. Isto significa que as drogas trabalham juntas para produzir um efeito combinado maior do que o esperado se as drogas fossem usadas sozinhas.

Este fenômeno pode ser benéfico em alguns casos, como quando a dose eficaz de cada medicamento individual é reduzida, diminuindo assim os efeitos adversos totais. No entanto, o sinergismo farmacológico também pode levar a efeitos adversos graves ou até mesmo resultar em overdose se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Em geral, o sinergismo farmacológico é resultado de mecanismos complexos que envolvem a interação entre as drogas no local de ação ou no sistema corporal como um todo. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno e o considerem ao prescribir e administrar medicamentos aos seus pacientes.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Fitoterapia é um ramo da medicina que utiliza extratos de plantas e substâncias ativas derivadas delas, como folhas, flores, sementes, frutos, raízes e córtex, para pré-venir, aliviar ou curar doenças. Também pode envolver o uso de óleos essenciais, infusões, decocções, extratos fluidos, tinturas, cataplasmas e outras preparações fitoterápicas. A fitoterapia é baseada em conhecimentos tradicionais e estudos científicos que demonstram os efeitos farmacológicos das plantas e suas interações com o organismo humano. É considerada uma forma de medicina complementar e alternativa, mas também é integrada a alguns sistemas de saúde convencionais como um método seguro e eficaz de tratamento para diversas condições clínicas.

'ICR mice' ou 'Camundongos Endogâmicos ICR' se referem a uma linhagem específica de camundongos de laboratório que são geneticamente homogêneos, ou seja, eles têm um fundo genético muito semelhante. A sigla 'ICR' significa Instituto de Ciências da Reprodução, uma organização japonesa que desenvolveu essa linhagem particular de camundongos.

Esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua homogeneidade genética, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade nos resultados experimentais. Além disso, eles têm um histórico de reprodução confiável e são relativamente resistentes a doenças comuns em camundongos de laboratório.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, os camundongos ICR não são idênticos a humanos e podem responder de maneiras diferentes a drogas, toxinas e outros tratamentos experimentais. Portanto, os resultados obtidos em estudos com esses camundongos precisam ser interpretados com cautela e validados em modelos animais mais próximos dos humanos antes de serem aplicados clinicamente.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Gastropatia é um termo geral usado em medicina para descrever quaisquer condições ou doenças que afetam a mucosa do estômago. A mucosa é a camada interna do estômago que entra em contato com o alimento e secreta sucos gástricos para ajudar na digestão.

A gastropatia pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, uso de medicamentos, doenças autoimunes, exposição a toxinas e estresse oxidativo. Alguns dos sintomas comuns associados à gastropatia incluem:

* Dor ou desconforto abdominal
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Perda de peso
* Acidez estomacal
* Dificuldade em engolir
* Sangramento gastrointestinal (hematemese ou melena)

Existem diferentes tipos de gastropatias, dependendo da causa subjacente. Alguns exemplos comuns incluem:

* Gastropatia por medicamentos: danos à mucosa do estômago causados pelo uso prolongado ou excessivo de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e outros medicamentos.
* Gastropatia por infecção: inflamação da mucosa do estômago causada por infecções bacterianas, como a Helicobacter pylori, ou vírus.
* Gastropatia autoimune: condições em que o sistema imunológico ataca acidentalmente as células saudáveis do estômago, levando à inflamação e danos à mucosa.
* Gastropatia por radiação: danos à mucosa do estômago causados pela exposição a radiação ionizante durante o tratamento de câncer.
* Gastropatia eosinofílica: inflamação da mucosa do estômago causada por um excesso de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco.

O diagnóstico e o tratamento da gastropatia dependem do tipo e da causa subjacentes. O tratamento pode incluir medicações para reduzir a acididade gástrica, proteger a mucosa do estômago e tratar a causa subjacente da inflamação. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia para remover parte ou todo o estômago.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

A asthma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, caracterizada por episódios recorrentes de sibilâncias, falta de ar e tosse, geralmente associados a um aumento da reatividade das vias aéreas. A inflamação crónica leva à constrição dos músculos lisos das vias aéreas e ao edema da membrana mucosa, o que resulta em obstrução das vias aéreas. Os sintomas geralmente são desencadeados por fatores desencadeantes como exercício, resfriado, exposição a alérgenos ou poluentes do ar, e estresse emocional. A asma pode ser controlada com medicamentos, evitando os fatores desencadeantes e, em alguns casos, com mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a asma pode ser uma condição potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

Hematemesis é o vômito de sangue, geralmente de origem gástrica ou duodenal. Pode variar em aparência desde material sanguinolento misturado com alimentos digeridos até vômitos que consistem inteiramente de sangue fresco e semelhante a líquido, às vezes chamado de "vômito como café coada", devido à sua aparência preta e espessa.

Este sintoma pode ser indicativo de várias condições clínicas, que vão desde problemas menos graves, tais como úlceras ou gastrites, até condições mais sérias, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), tumores malignos ou coagulopatias (distúrbios da coagulação sanguínea).

A avaliação diagnóstica geralmente inclui exames laboratoriais, endoscopia digestiva alta e, em alguns casos, imagiologia médica para determinar a causa subjacente. Tratamento adequado dependerá da condição subjacente identificada.

Enteropatia é um termo geral usado em medicina para se referir a doenças ou condições que afetam o revestimento interno do intestino delgado. O intestino delgado desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes, água e eletrólitos dos alimentos parcialmente digeridos que passamos pela digestão. Portanto, qualquer coisa que afete negativamente o revestimento interno do intestino delgado pode resultar em problemas de absorção e, consequentemente, causar sintomas como diarreia, desnutrição, perda de peso e deficiências nutricionais.

Existem muitos tipos diferentes de enteropatias, incluindo:

1. Doença celíaca: uma doença autoimune em que o consumo de glúten leva ao dano da mucosa intestinal.
2. Intolerância à lactose: a incapacidade de digerir açúcares presentes na maioria dos produtos lácteos.
3. Doença inflamatória intestinal (DII): um grupo de condições que causam inflamação no revestimento do intestino, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
4. Síndrome do intestino irritável (SII): um transtorno funcional do intestino que causa sintomas como dor abdominal, flatulência e alterações no hábito intestinal.
5. Infecções entéricas: infecções causadas por bactérias, vírus ou parasitas que afetam o intestino delgado.
6. Enteropatias associadas à isquemia: condições em que a diminuição do fluxo sanguíneo para o intestino delgado causa dano ao revestimento interno.
7. Tumores e neoplasias gastrointestinais: crescimentos anormais no revestimento do intestino delgado que podem causar sangramento, obstrução ou perforação.

O tratamento para essas condições varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, dieta alterada, terapias comportamentais e, em alguns casos, cirurgia.

As infecções por Helicobacter referem-se a infecções causadas pela bactéria Helicobacter pylori, que geralmente afeta o revestimento do estômago e duodeno. Essa bactéria é capaz de sobreviver em ambientes ácidos e, ao fazer isso, pode inflamar e irritar a mucosa gástrica, levando a diversos problemas gastrointestinais.

A infecção por Helicobacter pylori pode causar diversas condições, como gastrite (inflamação do revestimento do estômago), úlcera péptica (erosão na parede do estômago ou duodeno), e é um fator de risco importante no desenvolvimento de doenças mais graves, como o câncer gástrico.

A transmissão da bactéria Helicobacter pylori geralmente ocorre por meio do contato oral-oral ou fecal-oral, especialmente em ambientes com saneamento inadequado e falta de água potável segura. O diagnóstico das infecções por Helicobacter pode ser confirmado por meio de testes não invasivos, como o teste do sangue oculto em fezes ou a detecção da urease respiratória, além de exames invasivos, como a biópsia durante uma endoscopia.

O tratamento das infecções por Helicobacter geralmente consiste na administração de antibióticos e inibidores da bomba de prótons, que visam eliminar a bactéia e reduzir a acididade do estômago, respectivamente. Uma combinação adequada de medicamentos e o cumprimento do curso completo do tratamento são fundamentais para garantir a erradicação da infecção e prevenir as complicações associadas.

IκB quinase (IKK) é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial na regulação da resposta inflamatória e imune do organismo. A IKK específicamente foca a fosforilação de IκBs (inibidores de κB), proteínas que mantêm o fator nuclear kappa B (NF-kB) inativado no citoplasma das células.

A quinase I-kappa B é composta por três subunidades principais: IKKα, IKKβ e NEMO (IKKγ). Quando ativada, a IKK fosforila os resíduos de serina específicos em IκBs, marcando-os para degradação proteossomal. Isso permite que o NF-kB seja liberado do complexo inibitório e transloque para o núcleo celular, onde atua como fator de transcrição para genes relacionados à resposta inflamatória e imune, incluindo citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas, enzimas pro-inflamatórias e moléculas de adesão.

A ativação da IKK é desencadeada por diversos estímulos, como fatores de crescimento, citocinas, radiação UV, estresse oxidativo e infeções bacterianas ou virais. Dessa forma, a quinase I-kappa B desempenha um papel fundamental na regulação da resposta imune inata e adaptativa, além de estar envolvida em processos como proliferação celular, diferenciação e apoptose.

Devido à sua importância no controle das vias inflamatórias e imunes, a quinase I-kappa B tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em doenças associadas à inflamação crônica e desregulação imune, como as doenças autoimunes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Os ensaios clínicos são estudos prospectivos que envolvem intervenções em seres humanos com o objetivo de avaliar os efeitos da intervenção em termos de benefícios para os participantes e prejuízos potenciais. Eles são fundamentais para a pesquisa médica e desempenham um papel crucial no desenvolvimento de novas terapias, diagnósticos e estratégias de prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de ensaios clínicos, incluindo estudos observacionais, estudos experimentais e estudos com placebo ou controle. Os ensaios clínicos podem ser realizados em diferentes fases, cada uma com um objetivo específico:

* Fase I: Avaliar a segurança e dosagem inicial de um novo tratamento em um pequeno número de participantes sadios ou com a doença em estudo.
* Fase II: Avaliar a eficácia preliminar, segurança e dosagem ideal de um novo tratamento em um número maior de participantes com a doença em estudo.
* Fase III: Confirmar a eficácia e avaliar os efeitos adversos mais raros e a segurança a longo prazo de um novo tratamento em um grande número de participantes com a doença em estudo, geralmente em múltiplos centros.
* Fase IV: Monitorar a segurança e eficácia de um tratamento aprovado em uso clínico generalizado, podendo ser realizados por fabricantes ou por pesquisadores independentes.

Os ensaios clínicos são regulamentados por órgãos governamentais nacionais e internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos, para garantir que sejam conduzidos de acordo com os princípios éticos e científicos mais elevados. Todos os participantes devem dar seu consentimento informado antes de participar do estudo.

Os ensaios clínicos são uma ferramenta importante para a pesquisa médica, pois fornecem dados objetivos e controlados sobre a segurança e eficácia de novos tratamentos, dispositivos médicos e procedimentos. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de novas terapias e na melhoria da saúde pública em geral.

Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria gram-negativa que coloniza o revestimento da membrana mucosa do estômago e do duodeno em humanos. É helicoidal em forma, com flagelos que lhe permitem se movimentar facilmente através das camadas de muco protetoras que recobrem as paredes internas do trato gastrointestinal.

A infecção por H. pylori é frequentemente adquirida durante a infância e pode persistir ao longo da vida se não for tratada. Embora muitas pessoas infectadas com H. pylori nunca desenvolvam sintomas, a bactéria é um dos principais fatores de risco para doenças graves do trato gastrointestinal superior, incluindo úlceras gástricas e duodenais, gastrite crónica e carcinoma gástrico.

O mecanismo pelo qual H. pylori causa danos ao revestimento do estômago envolve a produção de enzimas que neutralizam o ácido gástrico, bem como a indução de uma resposta inflamatória crónica na mucosa. O tratamento da infecção por H. pylori geralmente requer a administração de antibióticos e medicamentos para reduzir a produção de ácido gástrico, embora a resistência a antibióticos tenha tornado o tratamento desse patógeno cada vez mais desafiador.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

Os Receptores de Glucocorticoides (GCs) são proteínas intracelulares que se ligam a hormonas esteroides glucocorticoides, como o cortisol, produzidas pela glândula suprarrenal. Essa ligação desencadeia uma cascata de eventos que resultam em efeitos genómicos e não genómicos, alterando a expressão gênica e, consequentemente, a função celular.

Os GCs desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, como o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, resposta imune e inflamatória, crescimento e desenvolvimento, e homeostase do sistema nervoso central. Além disso, os GCs são frequentemente usados no tratamento de diversas condições clínicas, como doenças autoimunes, asma, dermatite e neoplasias, devido à sua potente ação anti-inflamatória e imunossupressora.

No entanto, o uso prolongado ou em doses elevadas de GCs pode resultar em efeitos adversos significativos, como osteoporose, diabetes, hipertensão, glaucoma, catarata, susceptibilidade à infecções, alterações na cicatrização de feridas e síndrome de Cushing. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado para minimizar os riscos associados ao tratamento.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

A aspiração induzida pelo asma (AIA) é uma reação adversa à aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) que ocorre em alguns pacientes com asma pré-existente. A reação é caracterizada por um agravamento dos sintomas de asma, como falta de ar, tosse e opressão no peito, geralmente dentro de 1 a 3 horas após a ingestão da droga. Alguns pacientes também podem experimentar rinite ou congestão nasal, rubor facial e pressão artérial baixa.

A AIA é uma condição bastante incomum, afetando apenas cerca de 5-10% dos adultos com asma. No entanto, pode ser uma complicação grave e potencialmente fatal para aqueles que são afetados. O mecanismo exato por trás da AIA ainda não é completamente compreendido, mas acredita-se que esteja relacionado à interferência dos AINEs no metabolismo das prostaglandinas, substâncias naturais do corpo envolvidas na regulação da inflamação e resposta imune.

O tratamento para a AIA geralmente consiste em evitar completamente a aspirina e outros AINEs. Em casos graves, podem ser necessários corticosteroides ou outras medicações para controlar os sintomas de asma. É importante que os pacientes com AIA trabalhem estreitamente com seus médicos para gerenciar sua condição e minimizar o risco de reações adversas graves.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A administração por inalação é um método de entrega de medicamentos ou terapêuticas através do sistema respiratório, mais especificamente pelos pulmões. Este método permite que as drogas sejam absorvidas rapidamente no fluxo sanguíneo, geralmente resultando em um início de ação rápido e efeitos terapêuticos mais imediatos. Existem vários dispositivos médicos utilizados para facilitar a administração por inalação, tais como:

1. Inaladores pressurizados (MDI - Metered Dose Inhalers): São dispositivos portáteis que contém uma câmara com o medicamento dissolvido em um gás propelente. Quando ativado, o inalador libera uma dose métrica do fármaco como um aerossol, que é então inalado pelo paciente.
2. Inaladores a seco (DPI - Dry Powder Inhalers): Estes inaladores contêm o medicamento em pó e requerem a inspiração forçada do usuário para dispersar as partículas finas do fármaco, que são então inaladas.
3. Nebulizadores: São dispositivos que convertem soluções ou suspensões líquidas de medicamentos em pequenas gotículas (aerosol), que podem ser facilmente inaladas pelo paciente através de um tubo ou máscara conectada ao nebulizador.

A administração por inalação é comumente usada no tratamento de doenças respiratórias, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquite e outras condições que podem beneficiar-se da rápida absorção dos fármacos pelos pulmões. Além disso, este método de administração pode minimizar os efeitos colaterais sistêmicos associados à administração oral ou intravenosa de alguns medicamentos.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

O Fator 15 de Diferenciação de Crescimento (GDF15) é um membro da família de proteínas transformadoras de crescimento beta (TGF-β). É codificado pelo gene GDF15 e originalmente foi identificado como um fator induzido por estresse que desempenha um papel na regulação do metabolismo energético e na diferenciação celular.

O GDF15 é produzido em resposta a vários estressores, incluindo hipóxia, infecções e lesões teciduais. É expresso em diversos tecidos, como o coração, o fígado, os rins e o trato gastrointestinal. No sistema nervoso central, o GDF15 atua como um neuropeptídeo regulador da ingestão de alimentos e do peso corporal.

Em condições patológicas, como câncer, doenças cardiovasculares e hepáticas, os níveis de GDF15 estão frequentemente elevados. Por isso, o GDF15 tem sido estudado como um possível biomarcador para monitorar a progressão e prognóstico de doenças. Além disso, o GDF15 também tem potencial terapêutico como alvo para o tratamento de anorexia e cachexia relacionadas à doença.

Broncodilatadores são medicamentos que relaxam e dilatam (abrem) os músculos das vias aéreas (brônquios) em nosso sistema respiratório. Isso torna a respiração mais fácil, especialmente para pessoas com doenças pulmonares crônicas como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou bronquite crónica. Existem diferentes tipos de broncodilatadores, incluindo beta-agonistas de curta ação, beta-agonistas de longa ação e anticolinérgicos. Eles podem ser administrados por inalação, orais ou injetáveis, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

A endoscopia gastrointestinal é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite ao médico visualizar diretamente a mucosa do trato gastrointestinal superior (esôfago, estômago e duodeno) e/ou inferior (intestino delgado e retal) utilizando um endoscopio, um tubo flexível e alongado com uma fonte de luz e uma câmera na extremidade. A imagem é transmitida para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos revestimentos internos do trato gastrointestinal. Além disso, a endoscopia gastrointestinal pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como a obtenção de amostras de tecido (biopsias), o tratamento de hemorragias, a remoção de pólipos e outros. É um método não cirúrgico e mínimamente invasivo para avaliar uma variedade de condições e doenças gastrointestinais, como úlceras, refluxo gastroesofágico, doença inflamatória intestinal, câncer e outras.

Oxifenilbutazona é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) que foi amplamente utilizado na década de 1950 até meados da década de 1980 para tratar a artrite reumatoide, osteoartrite e outras condições inflamatórias. Foi também usado como analgésico e antipirético.

A oxifenilbutazona é um derivado do fenilbutazone e tem propriedades semelhantes, mas é consideravelmente mais potente. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais graves, incluindo toxicidade renal, hepática e hematológica, seu uso clínico foi significativamente reduzido ou descontinuado em muitos países.

Atualmente, o uso da oxifenilbutazona é restrito a condições especiais e raramente é prescrito devido ao risco de efeitos adversos graves. Em alguns casos, pode ser usado em combinação com outros medicamentos para tratar a anemia aplástica, uma doença rara do sangue.

Como qualquer medicamento, o uso de oxifenilbutazona deve ser feito sob a supervisão de um médico e os pacientes devem estar cientes dos riscos associados ao seu uso.

Lipoxinas são moléculas senoides derivadas do ácido aracdónico, um tipo importante de gordura encontrada em nossos corpos. Elas são classificadas como eicosanoides e desempenham um papel crucial na modulação da inflamação no nosso corpo. As lipoxinas são as primeiras moléculas anti-inflamatórias endógenas identificadas, o que significa que elas ajudam a regular a resposta imune e evitar uma resposta inflamatória excessiva. Elas são produzidas durante a resolução da inflamação e promovem a cicatrização dos tecidos, a reparação e o retorno à homeostase. A descoberta das lipoxinas representou um avanço importante no entendimento da fisiologia da inflamação e sua resolução.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

A hipersensibilidade a drogas, também conhecida como reações adversas imunomediadas a medicamentos (RIM), refere-se a um grupo heterogêneo de reações adversas a medicamentos que ocorrem devido à ativação do sistema imune. Essas reações são imprevisíveis, podem ocorrer em indivíduos geneticamente predispostos e geralmente envolvem a produção de anticorpos ou respostas de células T específicas contra drogas ou seus metabólitos.

Existem quatro tipos principais de hipersensibilidade a drogas, conforme definidos pela classificação de Gell e Coombs:

1. Tipo I (imediato): É mediado por IgE e causa liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, resultando em sintomas como prurido, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

2. Tipo II (citotóxico): É mediado por anticorpos IgG ou IgM que se ligam a drogas ou seus metabólitos na superfície das células, levando à citotoxicidade direta ou à ativação do complemento e danos teciduais.

3. Tipo III (imune complexo): É mediado pela formação de complexos imunes entre anticorpos e drogas ou seus metabólitos, que depositam-se em vasos sanguíneos e tecidos, levando à ativação do complemento e inflamação.

4. Tipo IV (celular retardada): É mediado por células T CD4+ e/ou CD8+ e causa danos teciduais por meio da liberação de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios.

A hipersensibilidade a drogas pode afetar qualquer órgão ou sistema corporal, dependendo do tipo de reação imune desencadeada. É importante distinguir entre reações adversas às drogas e hipersensibilidade a drogas, pois as primeiras não envolvem mecanismos imunológicos e geralmente não apresentam sinais ou sintomas de alergia. Além disso, a história clínica do paciente, os resultados dos testes cutâneos e in vitro podem ajudar no diagnóstico diferencial e na gestão adequada da hipersensibilidade a drogas.

Dispepsia é um termo usado para descrever uma série de sintomas digestivos desconfortáveis que ocorrem no trato superior do sistema gastrointestinal. Esses sintomas podem incluir:

1. Dor ou desconforto abdominal superior
2. Sensação de plenitude ou saciedade precoce após as refeições
3. Náuseas ou vômitos
4. Eructação ou flatulência
5. Acidez estomacal ou ardor de estômago

A dispepsia pode ser funcional, o que significa que não há nenhuma causa clara identificada para os sintomas, ou orgânica, o que significa que é causada por uma condição subjacente, como uma infecção, úlcera péptica, refluxo gastroesofágico ou doença motora do trato gastrointestinal superior.

Em alguns casos, a dispepsia pode ser sintoma de uma condição mais séria, como câncer, por isso é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem. O tratamento da dispepsia geralmente inclui medidas gerais, como evitar alimentos que desencadeiam sintomas e reduzir o estresse, além de medicamentos específicos para tratar a causa subjacente dos sintomas, se houver.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

O tromboxano B2 (TXB2) é um metabólito estável do tromboxano A2 (TXA2), um potente vasoconstrictor e promovedor da agregação plaquetária. O TXA2 é sintetizado a partir do ácido araquidônico por meio da enzima ciclooxigenase e é rapidamente convertido em TXB2, que é metabolizado e excretado pelos rins. Ao contrário do TXA2, o TXB2 não tem atividade biológica direta, mas seu nível sérico ou urinário pode ser medido como um indicador da ativação da via ciclooxigenase e da produção de tromboxanos.

Cetorolaco de trometamina é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado para aliviar a dor e inflamação em diversas condições, como artrite, tendinite, bursite e outras dores musculoesqueléticas. Ele funciona inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório e na transmissão de sinais de dor.

A trometamina é uma base orgânica utilizada para aumentar a solubilidade do cetorolaco em água, facilitando sua administração intravenosa. O cetorolaco de trometamina está disponível em comprimidos e em forma injetável para uso clínico.

Como outros AINEs, o cetorolaco de trometamina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, além de aumentar o risco de problemas renais, cardiovasculares e hematológicos. Seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao tratamento.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Quimioprevenção é um termo usado em medicina e oncologia para descrever o uso de medicamentos, geralmente quimioterápicos ou agentes biológicos, para impedir ou retardar a progressão do câncer em pessoas com fatores de risco elevados, mas que ainda não desenvolveram a doença. O objetivo é reduzir a incidência de câncer ou sua recorrência, bem como aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Esses medicamentos atuam interferindo em diferentes etapas do processo cancerígeno, como inibição da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor), prevenção da mutação ou replicação celular anômala, modulação do sistema imunológico e redução da inflamação. Alguns exemplos de fármacos utilizados em quimioprevenção incluem:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina e celecoxib, que podem reduzir o risco de câncer colorretal e outros tipos de câncer;
2. Inibidores da aromatase, como letrozole e anastrozole, usados em mulheres posmenopausadas com alto risco de câncer de mama;
3. Inibidores da tirosina quinase, como erlotinib e gefitinib, que podem ser úteis na prevenção do câncer de pulmão em fumantes;
4. Agentes retardadores do crescimento celular, como sirolimus e everolimus, utilizados em pessoas com risco elevado de câncer de mama ou de próstata.

A quimioprevenção é uma abordagem individualizada e baseada em evidências, levando em consideração os fatores de risco do paciente, o histórico clínico e as preferências individuais. Ainda assim, existem limitações e desafios associados à quimioprevenção, como os possíveis efeitos adversos dos fármacos, a necessidade de monitoramento contínuo e o custo financeiro. Portanto, é importante que as decisões sobre a quimioprevenção sejam tomadas em consulta com um profissional de saúde qualificado.

Óleo de fígado de bacalhau é um extrato obtido a partir do fígado do bacalhau (Gadus morhua). Ele contém altas concentrações de vitaminas A e D, além de outros nutrientes como ácidos graxos omega-3. Tradicionalmente, o óleo de fígado de bacalhau tem sido usado como suplemento dietético para prevenir ou tratar deficiências de vitaminas A e D. No entanto, seu uso generalizado hoje em dia é menos comum devido ao desenvolvimento de outras fontes de vitaminas e à preocupação com o excesso de ingestão de vitamina A, o que pode ser tóxico em doses altas.

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta predominantemente as articulações da coluna vertebral, causando dor, rigidez e, em alguns casos, fusão das vértebras. Além disso, pode também afetar outras partes do corpo, como ossos do tórax, olhos, peles, rins e intestinos.

A EA é causada por uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente as articulações sadias. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, existem fatores genéticos e ambientais associados ao seu desenvolvimento, sendo o mais comum o gene HLA-B27.

Os sintomas mais comuns da EA incluem dor e rigidez na parte inferior da espinha, especialmente após períodos de inatividade ou repouso noturno. Outros sintomas podem incluir:

* Dor nas costas e no quadril
* Limitação do movimento da coluna vertebral e das articulações sacroilíacas (localizadas na parte inferior da espinha)
* Fadiga crônica
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Inchaço e rigidez nas articulações
* Dor ocular e visão turva

O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O tratamento da EA geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia. Embora a doença seja crônica e possa causar problemas de saúde à longo prazo, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Falconiformes é um ordem de aves de rapina diurnas que inclui falcões, águias, gaviões, abutres e condores. Essas aves são caracterizadas por sua excelente visão, adaptações para voar em altas velocidades e fortes patas com garras afiadas usadas para capturar e matar suas presas. Eles têm bicos curvos e fortes, adaptados para rasgar carne. A maioria das espécies de Falconiformes são predadores especializados em caçar outras aves e pequenos mamíferos. Algumas espécies, como os abutres e condores, se alimentam principalmente de carniça.

Colite é um termo geral usado para descrever a inflamação do revestimento do colon (intestino grosso). A colite pode causar sintomas como diarréia aquosa, dor abdominal, urgência intestinal e incontinência fecal. Existem vários tipos de colite, incluindo colite ulcerativa, colite microscópica, colite indeterminada, colite associada a doenças inflamatórias intestinais (DII) e colite infecciosa. O tratamento depende do tipo específico de colite e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, antibióticos ou terapia de reposição da flora intestinal. Em casos graves, a cirurgia para remover parte ou todo o cólon pode ser necessária.

Ranitidina é um fármaco antagonista dos receptores H2 da histamina, usado no tratamento e prevenção de doenças associadas à excessiva produção de ácido gástrico. Ele funciona inibindo a atividade da enzima pompa de prótons, reduzindo assim a secreção de ácido no estômago.

A ranitidina é frequentemente usada para tratar e prevenir úlceras gástricas e duodenais, refluxo gastroesofágico (RGE) e esofagite por refluxo, bem como outras condições que podem ser causadas ou agravadas pela excessiva produção de ácido gástrico.

Além disso, a ranitidina também pode ser usada para prevenir as úlceras causadas pelo uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e para tratar a síndrome de Zollinger-Ellison, uma condição rara em que o corpo produz excessivamente a enzima gástrica chamada gastrina.

Como qualquer medicamento, a ranitidina pode ter efeitos colaterais e deve ser usada sob orientação médica. Em casos raros, ela tem sido associada ao desenvolvimento de doenças hepáticas graves, por isso é importante que os pacientes informem a seus médicos sobre quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes enquanto estiverem tomando este medicamento.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

Peroxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxirredução entre o peróxido de hidrogênio e outros substratos, usando os elétrons fornecidos pelo peróxido de hidrogênio para oxidar outras moléculas. Essa reação ajuda a proteger as células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (ROS). A peroxidase está presente em muitos tecidos e fluidos corporais, incluindo leite, glóbulos vermelhos e líquido sinovial. Existem diferentes tipos de peroxidases, como a glutationa peroxidase e a tiol peroxidase, que desempenham papéis importantes em processos fisiológicos e patológicos, como o metabolismo de drogas e a defesa imune.

Uma úlcera é uma lesão aberta na pele ou em uma mucosa (membrana que reveste as superfícies internas dos órgãos tubulares) geralmente causada por necrose (morte de tecido) devido a exposição contínua a um fator danoso, como ácidos gástricos, enzimas digestivas, bactérias ou pressão. As úlceras podem ocorrer em diferentes partes do corpo, mas as mais comuns são as úlceras pépticas (gástrica e duodenal) e as úlceras de décubito (pressão). A úlcera gástrica afeta a mucosa do estômago, enquanto a úlcera duodenal ocorre no duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado. As úlceras pépticas são frequentemente causadas por uma infecção bacteriana por Helicobacter pylori e/ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). As úlceras de décubito geralmente ocorrem em indivíduos com mobilidade reduzida, como idosos ou pessoas com deficiência, devido à pressão constante sobre a pele, especialmente em áreas sobre os ossos, como sacro e calcanhar. O tratamento das úlceras inclui medicação para neutralizar ou reduzir a produção de ácido gástrico, antibióticos para tratar infecções bacterianas e cuidados especiais com a ferida, como limpeza e curativos.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

Anticarcinógenos são substâncias que ajudam a prevenir ou reduzir o risco de desenvolvimento de câncer. Eles agem por meios como:

1. Inibindo a formação de carcinógenos (substâncias que causam câncer);
2. Ajuda a reparar o DNA danificado;
3. Reduzir a divisão celular anormal e promover a morte das células cancerígenas.

Alguns anticarcinógenos naturais podem ser encontrados em alimentos como frutas, verduras, nozes e chá verde. Além disso, existem também anticarcinógenos sintéticos que são usados em medicamentos ou suplementos dietéticos. No entanto, é importante notar que o consumo excessivo de alguns suplementos pode ser prejudicial à saúde, portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento dietético.

Reumatic diseases, also known as musculoskeletal diseases, are a group of conditions that affect the joints, muscles, tendons, ligaments, and bones. These diseases can cause pain, stiffness, swelling, and limited motion in affected areas. Some reumatic diseases can also affect other organs and systems in the body.

Reumatic diseases can be classified as follows:

1. Inflammatory arthritis: conditions that cause inflammation in the joints, such as rheumatoid arthritis, psoriatic arthritis, and ankylosing spondylitis.
2. Osteoarthritis: a degenerative joint disease that affects the cartilage in the joints and can cause pain and stiffness.
3. Connective tissue diseases: conditions that affect the connective tissues that support the joints and organs, such as systemic lupus erythematosus (SLE), scleroderma, and dermatomyositis.
4. Vasculitides: conditions that cause inflammation in the blood vessels, such as giant cell arteritis and polyarteritis nodosa.
5. Metabolic bone diseases: conditions that affect the bones, such as osteoporosis and paget's disease.
6. Soft tissue rheumatism: conditions that affect the soft tissues around the joints, such as tendinitis and bursitis.
7. Back pain: conditions that cause back pain, such as herniated discs and spinal stenosis.

Reumatic diseases can affect people of all ages, but some are more common in certain age groups. For example, osteoarthritis is more common in older adults, while inflammatory arthritis is more common in middle-aged adults. Reumatic diseases can be managed with a combination of medications, physical therapy, and lifestyle changes. In some cases, surgery may be necessary to relieve symptoms or restore function.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Desculpe por o mal-entendido, "suprofeno" não é um termo médico ou fármaco reconhecido. No entanto, Suprafen® é uma marca farmacêutica que contém o principio ativo floctafénina, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no alívio de dor e inflamação em diversas condições, como artrites, tendinites e outras lesões dos tecidos moles.

Por favor, verifique a ortografia ou forneça mais informações se estiver à procura de algo diferente.

A anexina A1 é uma proteína encontrada no corpo humano, especificamente na membrana plasmática e no citosol das células. Ela pertence à família de proteínas anexinas, que são conhecidas por se ligarem a lípidos e outras proteínas da membrana celular em resposta a alterações no cálcio intracelular.

A anexina A1 desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a inflamação, a coagulação sanguínea, a proliferação e diferenciação celular, e a apoptose (morte celular programada). Ela se liga à membrana plasmática e forma complexos com outras proteínas e lípidos, o que resulta em modulação da atividade de enzimas e canais iônicos, alteração da curvatura da membrana e influência no citoesqueleto.

Em condições fisiológicas, a anexina A1 é involucrada na resolução da inflamação, ao inibir a liberação de mediadores pro-inflamatórios e promover a fagocitose dos neutrófilos. No entanto, em doenças como o câncer, a expressão anormal ou a falta de anexina A1 pode contribuir para a progressão da doença, devido ao desregulamento dos processos celulares mencionados acima.

Em resumo, a anexina A1 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares e tem implicações importantes em várias doenças humanas.

Nafoxidina é um fármaco derivado da benzoxazina que atua como um agonista parcial e antagonista dos receptores opióides, particularmente dos subtipos μ e κ. Foi amplamente utilizado em estudos de pesquisa para investigar os sistemas de receptores opióides, no entanto, seu uso clínico é bastante limitado.

Nafoxidina tem sido empregada em algumas circunstâncias terapêuticas, como um auxiliar na diagnose de doenças hepáticas, devido à sua capacidade de ser metabolizada predominantemente no fígado. Assim, os níveis séricos desse fármaco podem fornecer informações sobre a função hepática.

Além disso, a nafoxidina também foi estudada em contexto do tratamento de dependência e abuso de opioides, no entanto, seu perfil de eficácia e segurança não é considerado suficientemente favorável quando comparado a outras opções terapêuticas disponíveis.

Como qualquer fármaco, o uso da nafoxidina pode estar associado a diversos efeitos adversos, que vão desde reações leves como náuseas, sudorese e tonturas, até reações mais graves como convulsões, arritmias cardíacas e choque. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e avaliado em relação aos potenciais benefícios e riscos.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Nitrilos, também conhecidos como cianetos orgânicos, são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional -C≡N. Eles são derivados estruturalmente do ciano (CN-), com o carbono ligado a um ou mais grupos orgânicos.

Existem diferentes tipos de nitrilos, dependendo do número de átomos de carbono presentes na molécula. Por exemplo, o acetonitrila (CH3CN) é um nitrilo simples com apenas um átomo de carbono, enquanto a propionitrila (C2H5CN) tem dois átomos de carbono.

Nitrilos são amplamente utilizados em síntese orgânica como intermediários e solventes. Eles podem ser facilmente convertidos em outros grupos funcionais, como aminas, ácidos carboxílicos e seus derivados, tornando-os úteis na preparação de uma variedade de compostos orgânicos.

No entanto, é importante observar que nitrilos podem ser tóxicos e devem ser manipulados com cuidado, pois a exposição excessiva pode causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório.

Inibidores de lipoxigenase são um tipo de fármaco que impede o funcionamento da enzima lipoxigenase. A lipoxigenase desempenha um papel importante na formação de leucotrienos, mediadores inflamatórios que estão envolvidos em reações alérgicas e outras respostas imunes. Inibidores de lipoxigenase são às vezes usados como anti-inflamatórios, especialmente no tratamento de asma e doenças alérgicas. Eles atuam através da inibição da produção de leucotrienos, o que pode ajudar a reduzir a inflamação e a constrição dos brônquios. No entanto, o uso de inibidores de lipoxigenase ainda é objeto de pesquisas ativas e não estão amplamente disponíveis como medicamentos prescritos.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Pleurisy é a inflamação da membrana serosa que reveste a cavidade torácica (pleura parietal) e a superfície pulmonar (pleura visceral), geralmente associada à presença de fluido no espaço pleural (dorso peritoneal). A inflamação resulta em dor torácica aguda, que geralmente é exacerbada pela inspiração profunda ou tosse. A causa mais comum é a infecção bacteriana ou viral, mas também pode ser causada por doenças autoimunes, neoplasias e traumatismos. O tratamento depende da causa subjacente e geralmente inclui medidas anti-inflamatórias e analgésicas.

Antagonistas de prostaglandina são um tipo de medicamento que bloqueia a ação das prostaglandinas, substâncias químicas naturalmente produzidas no corpo humano que desempenham um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas, como a regulação da inflamação, do dolor e da proteção do revestimento estomacal. Existem diferentes tipos de antagonistas de prostaglandina, cada um deles com um mecanismo de ação específico e usados no tratamento de diversas condições clínicas.

Alguns exemplos de antagonistas de prostaglandina incluem:

1. Antagonistas dos receptores de prostaglandina E2 (PGE2): Estes medicamentos bloqueiam a ligação da PGE2 a seus receptores, inibindo assim sua ação. Eles são frequentemente usados no tratamento do glaucoma, uma condição ocular que pode levar à perda de visão se não for tratada.

2. Antagonistas dos receptores de prostaglandina F2α (PGF2α): Estes medicamentos bloqueiam a ligação da PGF2α a seus receptores, o que pode ser útil no tratamento de doenças como a endometriose e miomas uterinos.

3. Inibidores da síntese de prostaglandina: Estes medicamentos inibem a enzima ciclooxigenase (COX), que desempenha um papel crucial na produção de prostaglandinas. Eles são frequentemente usados no tratamento do dolor e da inflamação, como em anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o ibuprofeno e o naproxeno.

Embora os antagonistas de prostaglandina sejam geralmente seguros e eficazes no tratamento de diversas condições clínicas, eles podem causar efeitos colaterais indesejáveis em alguns indivíduos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem dor abdominal, diarreia, flatulência, náuseas, vômitos e sangramento gastrointestinal. Em casos raros, os antagonistas de prostaglandina podem também aumentar o risco de desenvolver problemas cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Portanto, é importante que os pacientes discutam os potenciais riscos e benefícios com seus médicos antes de começarem a usar esses medicamentos.

Um Ensaio Clínico Controlado Aleatório (ECCA) é um tipo específico de pesquisa clínica que compara novas estratégias de tratamento com as atuais práticas padrão. Neste tipo de estudo, os participantes são divididos aleatoriamente em dois ou mais grupos, sendo que um grupo recebe o tratamento experimental e o outro grupo recebe o tratamento de controle, geralmente o padrão de atendimento ou placebo.

A randomização é um processo objetivo e imprevisível que garante a distribuição equitativa dos indivíduos entre os diferentes grupos do estudo. Isso ajuda a minimizar os possíveis fatores de confusão, como idade, sexo ou gravidade da doença, que poderiam influenciar os resultados do tratamento.

Além disso, um ECCA geralmente inclui um design "duplo-cego", o que significa que nem os participantes do estudo, nem os pesquisadores sabem quais participantes estão recebendo cada tipo de tratamento. Isso ajuda a reduzir a possibilidade de viés na avaliação dos resultados do tratamento.

Os ECCAs são considerados um padrão-ouro em pesquisa clínica, pois fornecem evidências robustas e confiáveis sobre a segurança e eficácia de novos tratamentos ou intervenções antes que eles sejam amplamente disponibilizados para a população em geral.

Isoxazolés são compostos heterocíclicos que contêm um anel de cinco membros formado por um átomo de nitrogênio e um átomo de oxigênio, alongados por dois carbonos. Eles fazem parte da classe de compostos organometálicos e são conhecidos por sua atividade biológica e propriedades farmacológicas.

Na medicina, alguns isoxazolés são usados como anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos. Além disso, eles também têm aplicação em química farmacêutica no desenvolvimento de novos fármacos, especialmente na síntese de agentes antibacterianos, antivirais e antifúngicos.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de isoxazolés pode estar associado a efeitos adversos, como náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal, entre outros. Portanto, seu uso deve ser orientado por um profissional de saúde qualificado e as doses devem ser rigorosamente seguidas para minimizar os riscos associados ao seu consumo.

A Doença Hepática Induzida por Drogas (DHID) é um tipo de lesão hepática que ocorre como resultado do uso de determinados medicamentos ou substâncias químicas. Essa condição pode variar em gravidade, desde uma forma leve e reversível até a insuficiência hepática grave e potencialmente fatal.

Existem três tipos principais de DHID: lesão hepática causada por citotoxicidade direta, lesão hepática idiosincrática e lesão hepática induzida por inflamação imune.

A lesão hepática causada por citotoxicidade direta ocorre quando um medicamento ou substância química causa danos diretos às células do fígado. Isso geralmente acontece em doses altas ou com exposição prolongada ao agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem paracetamol (acetaminofeno), isoniazida, and fenitoína.

A lesão hepática idiosincrática é uma reação adversa inesperada e imprevisível a um medicamento ou substância química, que geralmente ocorre em doses terapêuticas e em indivíduos geneticamente predispostos. Essa forma de DHID pode ser difícil de prever e diagnosticar, pois não há sinais evidentes de toxicidade hepática durante a fase inicial do tratamento com o agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem amoxicilina-clavulanato, atorvastatina e ticlopidina.

A lesão hepática induzida por inflamação imune ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo reage contra as células hepáticas danificadas pelo medicamento ou substância química, causando mais dano e inflamação. Essa forma de DHID geralmente ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais e outras condições médicas. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem nitrofurantoína, infliximabe e sulfonamidas.

Em geral, a prevenção da DHID consiste em monitorar regularmente os níveis de enzimas hepáticas durante o tratamento com medicamentos potencialmente hepatotóxicos, especialmente em indivíduos com fatores de risco conhecidos. Além disso, é importante evitar a combinação de medicamentos que possam interagir e aumentar o risco de DHID. Em casos graves de DHID, pode ser necessário interromper o tratamento com o agente lesivo e considerar opções terapêuticas alternativas.

Fadrozol é um fármaco que pertence à classe dos antiestrogénios. Foi desenvolvido na década de 1970 e foi usado clinicamente em alguns países para tratar doenças benignas da mama e câncer de mama em mulheres pré-menopáusicas. No entanto, seu uso foi descontinuado devido a preocupações com sua segurança hepática.

Fadrozol atua como um antagonista dos receptores de estrogénio, o que significa que ele bloqueia a capacidade dos estrogénios de se ligarem a esses receptores e desencadear respostas hormonais. Além disso, fadrozol também tem propriedades antiproliferativas e anti-inflamatórias.

Embora o fadrozol não seja mais usado clinicamente em humanos, ele ainda é objeto de pesquisas básicas e pré-clínicas em modelos animais para o tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, próstata e ovário.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

Mastodinia é um termo médico que se refere a dor ou sensibilidade no tecido mamário, geralmente relacionada ao ciclo menstrual em mulheres. Essa condição pode causar desconforto, tensão ou mesmo dor nos seios, especialmente antes do início da menstruação. Embora a mastodinia seja frequentemente associada às flutuações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, também pode ser um sintoma de outras condições, como mastopatia fibroquística ou tumores benignos ou malignos no seio. É importante buscar aconselhamento médico se houver preocupação com sinais ou sintomas persistentes ou graves relacionados aos seios.

A definição médica de "uso de medicamentos" refere-se ao ato de tomar, aplicar ou administrar medicamentos para prevenir, aliviar ou curar doenças, síndromes ou sintomas, promover a saúde, alterar funções corporais ou melhorar o desempenho físico ou mental. Isso pode incluir a administração de medicamentos prescritos por um profissional de saúde qualificado, bem como o uso de medicamentos de venda livre (OTC) adquiridos sem receita médica.

O uso adequado de medicamentos envolve seguir as instruções do profissional de saúde ou as diretrizes da embalagem do produto, prestar atenção às dosagens recomendadas, interações medicamentosas potenciais e possíveis efeitos adversos. O mau uso de medicamentos pode resultar em complicações de saúde, intoxicação ou falha do tratamento. É importante que os pacientes mantenham uma comunicação aberta com seus profissionais de saúde sobre o uso de medicamentos, incluindo quaisquer medicamentos que estejam tomando, dosagens e frequência de administração.

A 'gota' é um tipo de artrite inflamatória que ocorre em episódios agudos e recorrentes, geralmente afetando uma ou poucas articulações de forma bastante dolorosa. É causada por elevados níveis de ácido úrico no sangue, que podem se crystalizar e depositar-se nas articulações. A articularação mais comumente afetada é o dedão do pé, mas qualquer articulação pode ser atingida. Os sintomas incluem dor intensa, vermelhidão, inchaço e rigidez articular. O tratamento geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou colchicina, além de medidas gerais como repouso e elevação da articulação afetada. Em alguns casos, é também recomendado o uso de terapias à longo prazo para reduzir os níveis de ácido úrico no sangue e prevenir recidivas, como mudanças no estilo de vida e dietético, além de possível uso de medicamentos hipouricemiantes.

A endoscopia por cápsula é um método não invasivo de exame do trato gastrointestinal (GI) que utiliza uma câmera minúscula, encapsulada em uma cápsula do tamanho de uma pílula, para capturar imagens à medida que ela passa através do tracto GI. O paciente engole a cápsula com líquido, e as imagens são transmitidas sem fio para um dispositivo portátil que o paciente carrega consigo. A endoscopia por cápsula oferece uma opção confortável e menos invasiva do que os métodos tradicionais de endoscopia, como a gastroscopia ou colonoscopia, para diagnosticar condições como sangramento, inflamação, úlceras, tumores e outras lesões no trato GI. No entanto, é importante notar que a endoscopia por cápsula pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e deve ser discutida com um profissional médico qualificado antes de ser realizada.

A definição médica de "prescrições de medicamentos" refere-se a instruções escritas fornecidas por um profissional de saúde qualificado, como um médico, para um paciente sobre o uso de medicamentos específicos. Essa prescrição inclui o nome do medicamento, a dose recomendada, a frequência e a duração do tratamento, além de quaisquer instruções adicionais relevantes para garantir o uso seguro e eficaz do medicamento.

A prescrição de medicamentos é um processo cuidadosamente controlado e regulamentado, pois os medicamentos podem ter efeitos significativos no corpo humano e podem interagir com outras condições médicas ou tratamentos em andamento. Além disso, alguns medicamentos podem ser adictivos ou ter potencial de abuso, o que requer ainda mais cautela na prescrição e no uso.

Portanto, as prescrições de medicamentos desempenham um papel fundamental na prestação de cuidados de saúde seguros e eficazes, garantindo que os pacientes recebam os medicamentos certos em doses adequadas e por períodos de tempo apropriados.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Analgesia é um termo médico que se refere à ausência ou redução de dor. É geralmente alcançada por meios farmacológicos, como analgésicos (medicamentos para o alívio da dor), ou por outras técnicas, como bloqueios nervosos e estimulação nervosa elétrica transcutânea. O objetivo do tratamento analgésico é controlar a dor de forma eficaz, mantendo a função física e um nível adequado de conforto, sem causar efeitos adversos significativos. A escolha da abordagem analgésica depende do tipo e gravidade da dor, bem como das condições médicas subjacentes do paciente.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

A farmacoeconomia é um campo interdisciplinar que aplica conceitos e métodos da economia às decisões de saúde envolvendo o uso de medicamentos e outras tecnologias de saúde. Ela tem como objetivo avaliar os custos e benefícios dos diferentes tratamentos, com o fim de identificar as opções terapêuticas que ofereçam o maior valor possível para a sociedade.

A farmacoeconomia utiliza diversas técnicas de análise, como a análise custo-efetividade, a análise custo-utilidade e a análise custo-benefício, para comparar os custos e benefícios dos diferentes tratamentos. Essas análises permitem avaliar o custo por unidade de saúde obtida (como o custo por vida ajustada pela qualidade ou o custo por caso evitado) e, assim, identificar as opções terapêuticas que ofereçam o melhor equilíbrio entre os custos e os benefícios.

A farmacoeconomia é uma ferramenta importante para a tomada de decisões em saúde, pois permite avaliar o impacto dos diferentes tratamentos no orçamento dos sistemas de saúde e no bem-estar dos pacientes. Ela pode ser utilizada por gestores de saúde, médicos, farmacêuticos e outros profissionais da saúde para ajudar a tomar decisões informadas sobre o uso de medicamentos e tecnologias de saúde, levando em consideração os limites dos recursos disponíveis.

A farmacoepidemiologia é uma subspecialidade da epidemiologia que estudos a utilização e os efeitos dos medicamentos na população em geral. Ela combina conhecimentos de diferentes áreas, como a farmacologia, estatística, saúde pública e ciências sociais, para avaliar os riscos e benefícios dos medicamentos em diferentes grupos populacionais.

Os estudos de farmacoepidemiologia podem abordar questões como a segurança e eficácia de um medicamento em diferentes idades, gêneros, raças/etnias ou com diferentes doenças concomitantes. Além disso, esses estudos podem avaliar os padrões de utilização dos medicamentos, identificar fatores associados ao uso indevido ou excessivo de medicamentos e investigar os efeitos adversos dos medicamentos em larga escala.

Os dados para esses estudos podem ser obtidos de diferentes fontes, como registros médicos eletrônicos, bancos de dados de farmácias, encuestas populacionais e sistemas de notificação de eventos adversos a medicamentos. A análise desses dados pode fornecer informações valiosas para a formulação de políticas de saúde pública, a tomada de decisões clínicas e o desenvolvimento de novos medicamentos.

Supressores da gota são medicamentos usados para tratar um ataque agudo de gota e prevenir episódios recorrentes. Eles funcionam reduzindo a produção de ácido úrico no corpo, o que é responsável pela formação de cristais que causam dor e inflamação nos joelhos, tornozelos, dedos e outras articulações.

Existem diferentes tipos de supresores da gota, incluindo:

1. Alopurinol: É um fármaco que inibe a enzima xantina oxidase, reduzindo assim a produção de ácido úrico no corpo.
2. Febuxostat: Também inibe a enzima xantina oxidase e é usado para prevenir ataques agudos de gota em pacientes com níveis elevados de ácido úrico.
3. Probenecid: Funciona aumentando a excreção de ácido úrico pelos rins, reduzindo assim os níveis no corpo.

É importante notar que esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e sua prescrição e uso devem ser orientados por um médico. Além disso, a melhor forma de prevenir ataques agudos de gota é manter uma dieta saudável, evitar álcool e bebidas com excesso de fructose, e manter-se bem hidratado.

O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.

O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.

A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.

Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

Auranofin é um fármaco derivado de ouro usado no tratamento da artrite reumatoide. Ele funciona inibindo a ativação do sistema imune e reduzindo a inflamação nos tecidos afetados. A Auranofina está disponível na forma de comprimidos para administração oral.

Os efeitos colaterais comuns da Auranofina incluem diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e alterações no sentido do gosto. Em casos raros, ela pode causar problemas hepáticos, renais ou pulmonares graves. Além disso, a Auranofina pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar ao médico todos os medicamentos que está tomando antes de iniciar o tratamento com este fármaco.

Embora a Auranofina seja frequentemente usada no tratamento da artrite reumatoide, ela pode não ser eficaz em todos os pacientes e seu uso geralmente é limitado devido aos seus efeitos colaterais potencialmente graves. O médico avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do tratamento com Auranofina antes de prescrevê-lo a um paciente.

Uma cólica é um tipo específico de dor abdominal que ocorre em ondas ou crises agudas, geralmente associadas a espasmos musculares no trato gastrointestinal. A dor costuma ser intensa e localizada em uma área específica do abdômen. As cólicas mais comuns afetam o intestino delgado (cólica do intestino delgado) ou o cólon (cólica intestinal). A causa mais comum de cólica é a obstrução intestinal, que pode ser causada por aderências, tumores, volvulus ou outras condições. Outras possíveis causas incluem doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerosa, pedras nos rins ou no fígado, distensão gástrica e disfunção da vesícula biliar. Em bebês, as cólicas são frequentemente atribuídas ao fenômeno conhecido como cólicos do lactente, que causa dor abdominal intensa em recém-nascidos saudáveis, embora a causa exata ainda seja desconhecida. O tratamento para as cólicas depende da causa subjacente e pode incluir medicações, alterações na dieta ou cirurgia.

Esomeprazole é um inibidor da bomba de prótons (IPP) usado no tratamento e prevenção de doenças relacionadas à excessiva produção de ácido gástrico. Ele funciona reduzindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago, o que pode ajudar a aliviar sintomas como azia, dor abdominal e úlceras. Além disso, o esomeprazole é frequentemente usado em conjunto com outros medicamentos para tratar e prevenir úlceras causadas por infecções bacterianas, como a causada pela Helicobacter pylori.

Esomeprazole está disponível em comprimidos e capsulas de liberação prolongada, geralmente prescritos para serem tomados uma vez ao dia, antes dos principais refeições. Os efeitos secundários comuns do esomeprazole incluem diarreia, dor de cabeça, náusea e vômitos. Em casos raros, o uso prolongado de IPPs como o esomeprazole pode estar associado a um risco aumentado de fraturas ósseas e infecções bacterianas no trato digestivo superior.

Como qualquer medicamento, o esomeprazole deve ser usado sob orientação médica e as doses e duração do tratamento devem ser ajustadas de acordo com as necessidades individuais do paciente. Além disso, é importante informar ao seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que esteja tomando, pois o esomeprazole pode interagir com outras drogas e afetar sua eficácia ou aumentar o risco de efeitos secundários.

Antirreumáticos são um grupo diversificado de medicamentos usados no tratamento de doenças reumáticas, que incluem artrites inflamatórias e outras condições autoimunes. Eles ajudam a reduzir a dor, inflamação, rigidez e danos articulares ao inibir a atividade do sistema imunológico, que desencadeia respostas inflamatórias excessivas no corpo.

Existem diferentes classes de antirreumáticos, cada uma com mecanismos de ação únicos:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Incluem medicamentos como ibuprofeno, naproxeno e celecoxib. Eles funcionam inibindo as enzimas COX-1 e COX-2, responsáveis pela produção de prostaglandinas, que desencadeiam a inflamação e dor.
2. Corticosteroides: Hidrocortisona, prednisona e outros esteroides sintéticos imitam as propriedades anti-inflamatórias da hormona cortisol produzida naturalmente pelo corpo. Eles inibem a liberação de substâncias químicas que promovem inflamação e dano tecidual.
3. Agentes modificadores de doença (DMARDs): Incluem metotrexato, leflunomida, sulfasalazina e hidroxicloroquina. DMARDs interferem no processo da doença, alterando a resposta autoimune e ajudando a prevenir danos articulares progressivos ao longo do tempo.
4. Inibidores de TNF-α: Adalimumab, etanercept, infliximab e outros inibidores de fator de necrose tumoral alfa são biológicos que bloqueiam a proteína TNF-α, responsável por desencadear respostas inflamatórias em doenças como artrite reumatoide.
5. Outros inibidores biológicos: Rituximab, abatacept, tocilizumab e outros bloqueiam diferentes vias da resposta imune, reduzindo a inflamação e o dano tecidual em doenças como artrite reumatoide.
6. Analgésicos: Paracetamol, ibuprofeno e outros analgésicos podem ser usados para aliviar a dor associada à inflamação. No entanto, eles não afetam o processo da doença.

A escolha do tratamento depende da gravidade da doença, dos sintomas e de outros fatores individuais. O objetivo geral é controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir danos teciduais ao longo do tempo.

Inibidores da aromatase são um tipo de fármaco que impede a enzima aromatase de converter a androgênia (hormônios sexuais masculinos) em estrogênios (hormônios sexuais femininos). Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento do câncer de mama em homens e mulheres pós-menopausa, pois o câncer de mama às vezes necessita de estrogênio para crescer. Inibidores da aromatase também podem ser usados no tratamento de outras condições, como osteoporose e endometriose. Alguns exemplos de inibidores da aromatase incluem anastrozol, letrozol e exemestane. Eles funcionam reduzindo os níveis de estrogênio no corpo, o que pode ajudar a ralentizar ou parar o crescimento de células cancerosas. No entanto, esses medicamentos também podem causar efeitos colaterais, como suores noturnos, fadiga, náuseas, diminuição do desejo sexual e osso frágil.

Na medicina, fenilacetatos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um grupo funcional fenilacetato. Este grupo é derivado do ácido fenilacético e consiste em um grupo carboxila (-COOH) unido a um anel benzênico (fenil).

Embora os compostos fenilacetatos tenham vários usos industriais, um deles, o fenilacetato de sódio, é às vezes usado no tratamento de intoxicação por salicilatos (por exemplo, overdoses de ácido acetilsalicílico ou aspirina). O fenilacetato de sódio age ao combinar-se com a glicina no corpo para formar um composto chamado fenilacetilglicina, que pode então ser excretado na urina. Isso ajuda a remover o excesso de salicilatos do corpo e ajudar a prevenir danos aos órgãos.

É importante notar que os fenilacetatos não são usados como tratamento de primeira linha para intoxicação por salicilatos e sua utilização é geralmente reservada para casos graves ou em combinação com outros tratamentos. Além disso, o uso de fenilacetatos em medicina requer cuidadosa monitorização médica, pois eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis.

A dor pós-operatória, também conhecida como dor postoperatoria ou dor posoperatória, refere-se ao sofrimento ou desconforto experimentado por um indivíduo após uma cirurgia. Essa dor pode variar de leve a severa e pode ser causada por diferentes fatores, como:

1. Danos teciduais: Durante a cirurgia, os tecidos (como pele, músculos, tendões, ligamentos, órgãos) sofrem danos intencionais para realizar o procedimento. Esses danos podem causar inflamação e dor após a cirurgia.

2. Inflamação: A resposta inflamatória natural do corpo à lesão tecidual pode resultar em dor, rubor, calor e inchaço na área operada.

3. Dor referida: Em alguns casos, a dor pós-operatória pode ser experimentada em áreas distantes da cirurgia devido à estimulação dos nervios sensoriais.

4. Neuropática: Às vezes, danos ou lesões nos nervios podem ocorrer durante a cirurgia, levando a dor neuropática pós-operatória. Essa forma de dor pode ser descrita como ardorosa, pulsátil, cortante ou elétrica.

5. Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a depressão podem exacerbar a percepção da dor pós-operatória. Além disso, o medo de dor e complicações pós-operatórias também pode contribuir para a experiência da dor.

A dor pós-operatória geralmente é tratada com uma combinação de medicamentos analgésicos, terapia física e técnicas de manejo do dolor, como relaxamento, meditação e técnicas de respiração. O controle adequado da dor pós-operatória é essencial para promover a cura, reduzir as complicações e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

Gastrite é uma condição médica em que a mucosa do estômago sofre inflamação. Pode ocorrer de forma aguda ou crónica e pode ser causada por diferentes fatores, como infecções bacterianas (por exemplo, Helicobacter pylori), uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), consumo excessivo de álcool, tabagismo, stress emocional intenso ou outras condições médicas subjacentes.

Os sintomas associados à gastrite podem incluir:

* Dor ou ardor abdominal (especialmente no epigástrio)
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Plenitude gástrica precoce (sensação de estar cheio logo após começar a comer)
* Eructações
* Inanição

A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre os indivíduos, e alguns pacientes podem não apresentar sintomas mesmo com gastrite significativa. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames endoscópicos (gastroscopia) e biópsias do tecido gastrico.

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente. Em casos em que a infecção por Helicobacter pylori é a causa, antibióticos podem ser prescritos para erradicação da bactéria. Em outros casos, o tratamento pode incluir medidas como a redução do consumo de álcool e tabaco, a alteração dos hábitos alimentares e a administração de medicamentos para neutralizar ou reduzir a produção de ácido gástrico.

Sulfasalazine é um fármaco utilizado no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerosa e a doença de Crohn. Trata-se de uma associação de sulfapiridina e 5-aminosalicilato de sódio em uma única molécula.

A sulfapiridina é um antibiótico que atua contra bactérias gram-negativas, enquanto o 5-aminosalicilato de sódio é responsável pelo efeito anti-inflamatório do medicamento. A sulfasalazine age reduzindo a produção de prostaglandinas e leucotrienos, substâncias que desencadeiam a inflamação no organismo.

Este fármaco é geralmente administrado por via oral, em comprimidos ou capsulas, e sua dose varia conforme a gravidade da doença e a resposta individual do paciente ao tratamento. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados à sulfasalazine incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, dor abdominal, erupções cutâneas e cefaleias. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves ou problemas hematológicos.

Antes de iniciar o tratamento com sulfasalazine, é importante informar ao médico sobre quaisquer outras condições de saúde pré-existentes e sobre os medicamentos que estão sendo utilizados, pois este fármaco pode interagir com outros medicamentos e afetar a função renal ou hepática. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol excessiva durante o tratamento com sulfasalazine, uma vez que este medicamento pode aumentar a sensibilidade da pele à luz solar.

Bromobenzenos são compostos orgânicos formados por um anel benzênico com um ou mais átomos de bromo substituindo os átomos de hidrogênio. A fórmula química geral é C6H5Br, onde x pode ser um número inteiro entre 1 e 6, dependendo do número de átomos de bromo presentes no anel benzênico.

Existem vários isômeros dos bromobenzenos, dependendo da posição dos átomos de bromo no anel benzênico. Por exemplo, o monobromobenzeno (também conhecido como bromobenzeno simples) pode existir em três formas isoméricas: orto-bromobenzeno (o-bromobenzeno), meta-bromobenzeno (m-bromobenzeno) e para-bromobenzeno (p-bromobenzeno).

Bromobenzenos são frequentemente usados como solventes e intermediários na síntese de outros compostos orgânicos. No entanto, eles também podem ser tóxicos e prejudiciais ao meio ambiente, portanto, seu uso é regulamentado em muitos países.

Em um contexto médico, a exposição a bromobenzenos pode causar vários efeitos adversos na saúde, incluindo irritação dos olhos, nariz e garganta, dor de cabeça, náuseas, vômitos, tonturas e danos ao fígado e rins. Além disso, a exposição prolongada ou repetida a bromobenzenos pode aumentar o risco de desenvolver câncer.

Os hormônios gonadais são um tipo específico de hormônios sexuais produzidos pelas gônadas, ou órgãos reprodutivos, em humanos e outros animais. Em homens, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos testículos e incluem a testosterona e a hormona luteinizante (LH). Em mulheres, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos ovários e incluem estrogênios, progesterona e a hormona folículo-estimulante (FSH).

Esses hormônios desempenham papéis cruciais no desenvolvimento sexual, na função reprodutiva e na manutenção da homeostase corporal. Eles auxiliam no crescimento e maturação dos órgãos reprodutivos, no desenvolvimento de características sexuais secundárias e no controle do ciclo menstrual em mulheres. Além disso, os hormônios gonadais também podem influenciar o humor, o comportamento, a função cognitiva e outras funções corporais.

A produção de hormônios gonadais é controlada por um sistema complexo de feedback negativo envolvendo o hipotálamo e a glândula pituitária, que são partes do sistema endócrino. O desequilíbrio hormonal gonadal pode resultar em diversos problemas de saúde, como disfunção sexual, infertilidade, osteoporose e outras condições.

Osteíte é uma inflamação dos tecidos ósseos. Pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções bacterianas ou fúngicas, traumatismos, uso excessivo de esteroides ou outros medicamentos, ou doenças autoimunes. Os sintomas mais comuns são dor e rigidez óssea, inchaço e sensibilidade no local afetado. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapia de calor ou frio, repouso ou imobilização do osso afetado, e em casos graves, cirurgia.

Schemes of medication, also known as medication regimens or therapy plans, refer to the scheduled and organized pattern in which medications are prescribed and taken by a patient. These schemes are designed to optimize therapeutic outcomes, minimize side effects, and improve medication adherence. They typically include details such as:

1. The specific medications to be used, including their generic and brand names, dosages, forms (e.g., tablets, capsules, liquids), and routes of administration (e.g., oral, topical, inhalation).
2. Frequency and timing of medication intake, such as taking a particular medication three times a day or using an inhaler every 4-6 hours as needed for symptom relief.
3. Duration of treatment, which can range from short-term (e.g., a few days to a couple of weeks) to long-term (months to years), depending on the medical condition and its response to therapy.
4. Monitoring instructions, including laboratory or clinical assessments to evaluate the effectiveness and safety of medications, as well as potential interactions with other drugs, foods, or supplements.
5. Lifestyle modifications, such as avoiding alcohol or specific foods, that may be necessary for optimal medication efficacy and safety.
6. Follow-up appointments and communication with healthcare providers to review the medication scheme's effectiveness, make adjustments if needed, and reinforce adherence.

Esquema de Medicação is a critical aspect of patient care, ensuring that medications are used appropriately and safely to achieve desired health outcomes.

Alilestrenol é um fármaco sintético esteróide com propriedades progestogênicas e androgênicas fracas. Foi usado no passado em ginecologia para tratar distúrbios menstruais e outras condições relacionadas às hormonas femininas. No entanto, seu uso clínico é raro atualmente devido ao desenvolvimento de fármacos mais eficazes e seguros.

Como um progestógeno, o alilestrenol ajuda a regular o ciclo menstrual e pode ser usado para tratar sangramentos uterinos anormais. Também tem propriedades anti-inflamatórias leves e foi usado em alguns países como um tratamento para endometriose.

Como um androgênico fraco, o alilestrenol pode ajudar a construir massa muscular e aumentar a libido em algumas mulheres. No entanto, os efeitos androgênicos podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como acne, crescimento de pelos faciais e alterações na voz em mulheres.

O alilestrenol está disponível em comprimidos para uso oral e foi historicamente usado em doses de 2,5 a 10 mg por dia. Seu uso durante a gravidez é geralmente contraindicado devido ao risco teórico de feminizar genitais masculinos não desenvolvidos.

Embora o alilestrenol tenha sido um fármaco útil no passado, seu uso clínico é agora limitado devido a preocupações com sua segurança e eficácia relativas em comparação com outros fármacos disponíveis.

Triterpenos são compostos orgânicos naturais formados a partir de unidades de isoprenoides de oito carbonos, chamadas unidades de dimetilalilo (DMAPP) e unidades de isopentenil pirofosfato (IPP). Eles são sintetizados no citosol das células vegetais por meio da via do mevalonato.

Triterpenos são encontrados em uma variedade de fontes, incluindo plantas, animais e fungos. Eles desempenham um papel importante na biologia vegetal, especialmente como componentes estruturais das membranas celulares e como precursores de hormônios vegetais, como o brassinosteróide.

Além disso, triterpenos também são conhecidos por suas propriedades farmacológicas, incluindo atividades anti-inflamatórias, antivirais e anticancerígenas. Eles podem existir em uma variedade de formas estruturais, como tetracíclicos, pentacíclicos e esteróides.

Em resumo, triterpenos são compostos orgânicos naturais formados a partir de unidades de isoprenoides que desempenham um papel importante na biologia vegetal e possuem propriedades farmacológicas interessantes.

La fluorometolona é un glucocorticoide sintético con propiedades antiinflamatorias y immunosupresoras. Se utiliza en forma de colirio oftálmico para tratar diversas afecciones oculares, como inflamaciones, irritaciones y procesos alérgicos. Su fórmula química es C20H29FO5 y su nombre molecular es 6α-fluoro-16α,17α-isopropilideno-δ⁵-testosterona.

La fluorometolona actúa reduciendo la producción de substancias químicas que causan inflamación y irritación en el ojo. Su eficacia se debe a su capacidad para penetrar en los tejidos oculares, lo que le permite alcanzar concentraciones terapéuticas en el humor acuoso y la cámara anterior del ojo.

Entre sus efectos adversos más comunes se encuentran aumento de la presión intraocular, cataratas y reacciones locales de irritación o sensibilización. Por ello, es importante seguir las indicaciones médicas y realizar un control periódico de la función visual y la presión ocular durante el tratamiento con fluorometolona.

Heme Oxygenase-1 (HO-1), também conhecida como Heat Shock Protein 32 (HSP32), é uma proteína importante envolvida no processo de decomposição do grupo hemo, um componente fundamental da hemoglobina e outras proteínas transportadoras de oxigênio. A HO-1 catalisa a conversão do heme em ferroporfirinógeno, ferro livre, monóxido de carbono (CO) e biliverdina, que é posteriormente convertida em bilirrubina pela enzima biliverdina redutase.

A expressão da HO-1 é altamente inducível por fatores estressores como hipoxia, isquemia, infecção, inflamação e exposição a poluentes ambientais. A indução da HO-1 desempenha um papel crucial na proteção dos tecidos contra danos oxidativos, inflamação e apoptose (morte celular programada). Além disso, os produtos resultantes do processo catalítico da HO-1, como o monóxido de carbono e a biliverdina/bilirrubina, exercem efeitos citoprotetores e anti-inflamatórios.

Devido às suas propriedades protetoras e reguladoras, a HO-1 tem sido alvo de pesquisas como possível terapia para doenças associadas a estresse oxidativo, inflamação e dano celular, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, pulmonares e hepáticas.

Trometamina é um composto orgânico utilizado em diversas aplicações medicinais. Em termos médicos, é frequentemente empregada como um agente tamponador em soluções injetáveis, ajudando a manter o pH fisiológico adequado. Além disso, também pode ser usada na terapia de intoxicação por metais pesados, uma vez que é capaz de se combinar com esses metais e formar compostos insolúveis, facilitando assim a sua excreção.

É importante ressaltar que, apesar dos seus usos terapêuticos, a trometamina também pode ter efeitos adversos, especialmente se utilizada em excesso ou em combinação com outros fármacos. Entre os possíveis efeitos secundários estão náuseas, vômitos, dor de cabeça, aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco acelerado. Em casos graves, podem ocorrer convulsões, insuficiência renal ou hepática, e danos ao sistema nervoso central.

Como qualquer fármaco, a trometamina deve ser utilizada sob orientação médica, seguindo as doses prescritas e relatando imediatamente quaisquer sintomas ou reações adversas ao profissional de saúde responsável.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são um grupo de condições crónicas que envolvem a inflamação do trato gastrointestinal. As duas principais formas de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até ao reto, mas é mais comum no intestino delgado. Caracteriza-se por inflamação que se estende profundamente na parede intestinal e pode resultar em sintomas como diarréia, dor abdominal, fadiga, perda de peso e sangramento rectal.

A colite ulcerativa afeta exclusivamente o revestimento do cólon (intestino grosso). A inflamação causa úlceras e sores no revestimento interno do intestino, levando a sintomas como diarréia aquosa, dor abdominal, urgência fecal e sangramento rectal.

Embora as causas exatas das DII sejam desconhecidas, acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação, alívio dos sintomas e, em alguns casos, cirurgia.

Em medicina, a "combinação de medicamentos" refere-se ao uso simultâneo de dois ou mais fármacos diferentes em um plano de tratamento específico. A combinação desses medicamentos pode ser usada por vários motivos, incluindo:

1. Aumentar a eficácia terapêutica: Quando duas ou mais drogas são administradas juntas, elas podem ter um efeito terapêutico maior do que quando cada uma delas é usada isoladamente. Isso pode ocorrer porque os fármacos atuam em diferentes alvos ou porções do mecanismo de doença, resultando em uma melhor resposta clínica.

2. Reduzir a resistência a drogas: Em certas condições, como infecções bacterianas e vírus, os patógenos podem desenvolver resistência a um único fármaco ao longo do tempo. A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação pode ajudar a retardar ou prevenir o desenvolvimento dessa resistência, garantindo assim uma melhor eficácia do tratamento.

3. Melhorar a segurança: Algumas combinações de medicamentos podem reduzir os efeitos adversos associados ao uso de doses altas de um único fármaco, permitindo que o paciente receba uma terapêutica eficaz com menor risco de eventos adversos.

4. Tratar condições complexas: Em algumas doenças crônicas ou graves, como câncer e HIV/AIDS, a combinação de medicamentos é frequentemente usada para abordar a complexidade da doença e atingir diferentes alvos moleculares.

5. Reduzir custos: Em alguns casos, o uso de uma combinação de medicamentos genéricos pode ser mais econômico do que o uso de um único fármaco de alto custo.

No entanto, é importante ressaltar que a terapêutica combinada também pode apresentar riscos, como interações medicamentosas e aumento da toxicidade. Portanto, a prescrição e o monitoramento dessas combinações devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, que estejam cientes dos potenciais benefícios e riscos associados ao uso desses medicamentos em conjunto.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Triazoles referem-se a um grupo de compostos heterocíclicos que contêm um anel de triazol, constituído por dois átomos de nitrogênio e três átomos de carbono. Em medicina, os triazóis são uma classe importante de fármacos antifúngicos sintéticos, utilizados no tratamento de várias infecções fúngicas, como candidíase, aspergilose e outras micoses invasivas. Alguns exemplos bem conhecidos de triazóis antifúngicos incluem a fluconazol, itraconazol, voriconazol e posaconazol. Estes medicamentos funcionam inibindo a enzima citocromo P450 lanosterol 14α-demetilase, que é essencial para a síntese do ergosterol, um componente fundamental da membrana fúngica. A inibição desta enzima leva à acumulação de metabólitos tóxicos e à alteração da permeabilidade da membrana, resultando em morte dos fungos. Embora geralmente seguros e eficazes, os triazóis podem ter interações medicamentosas significativas e podem causar efeitos adversos, especialmente em doses altas ou quando utilizados por longos períodos de tempo.

"Divertículo de colo" refere-se a um tipo específico de divertículo, que é uma pequena bolsa ou saco que se forma na parede do intestino. No caso do divertículo de colo, essa bolsa se desenvolve no cólon sigmóide, que é a parte final do cólon.

Este tipo de divertículo ocorre quando as pressões internas no intestino são altas o suficiente para forçar a formação dessas bolsinhas alongadas nas camadas mais externas da parede intestinal. Embora os divertículos em si não sejam necessariamente prejudiciais, eles podem se inflamar ou infectar, causando uma condição chamada diverticulite.

A diverticulite pode causar sintomas graves, como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre. Em casos graves, ela pode levar a complicações como perfuração do intestino, abscessos ou fistulas (conexões anormais entre órgãos ou cavidades corporais). É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de diverticulite.

Neoplasia colorretal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do intestino grosso, também conhecido como cólon ou reto. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas do cólon e reto são chamadas de pólipos, que geralmente crescem lentamente e podem se desenvolver em diferentes tipos e formas. Embora a maioria dos pólipos seja benigna, alguns deles pode se transformar em neoplasias malignas ou câncer colorretal, especialmente os adenomas tubulares e vilosos.

O câncer colorretal é uma doença na qual as células cancerosas se multiplicam descontroladamente no revestimento do intestino grosso, formando uma massa tumoral. Essas células cancerosas podem invadir os tecidos circundantes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo, como o fígado ou pulmões, através do sistema circulatório ou linfático.

Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de neoplasias colorretais, incluindo idade avançada, história familiar de câncer colorretal, dieta rica em gorduras e pobre em fibras, tabagismo, obesidade e falta de exercício físico. Além disso, determinadas condições médicas, como a doença inflamatória intestinal e síndromes genéticas, também podem aumentar o risco de desenvolver neoplasias colorretais.

A detecção precoce e o tratamento adequado das neoplasias colorretais são fundamentais para aumentar as chances de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas ao câncer colorretal. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia, sigmoidoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Perfuração intestinal é um termo médico que se refere a uma lesão ou ruptura na parede do intestino, o que pode resultar em vazamento de conteúdo intestinal para a cavidade abdominal. Isso geralmente ocorre como complicação de outras condições, como diverticulite, doença inflamatória intestinal, apendicite aguda, infecção por bactérias ou vírus, úlceras pépticas, ou trauma abdominal.

Os sintomas de perfuração intestinal podem incluir dor abdominal aguda e severa, náuseas, vômitos, febre alta, falta de apetite, desidratação e, em casos graves, choque séptico. O tratamento geralmente requer hospitalização imediata e cirurgia para reparar a lesão e prevenir complicações graves, como peritonite e sepse. Em alguns casos, pode ser necessário remover parte do intestino afetado. O prognóstico depende da gravidade da perfuração e de outros fatores, como a saúde geral do paciente e o tempo de tratamento.

Antraquinonas são compostos químicos naturales ou sintéticos que contêm um núcleo de antraceno com duas ligações duplas adicionais em posições adjacentes. Eles são encontrados em uma variedade de fontes, incluindo plantas, fungos e animais. Algumas antraquinonas naturais têm propriedades medicinais e são usadas em medicina tradicional há séculos.

As antraquinonas naturais geralmente ocorrem como glicosídeos, onde a antraquinona é ligada a um açúcar. Eles são encontrados em várias partes da planta, incluindo raízes, cascas, folhas e frutos. Algumas das fontes mais comuns de antraquinonas naturais incluem:

* Senna: As folhas e cascas da senna contêm glicosídeos de antraquinona que são usados como laxantes suaves.
* Aloe vera: O líquido gelatinoso da planta de aloe vera contém antraquinonas que têm propriedades anti-inflamatórias e laxantes.
* Cáscara sagrada: As cascas da cáscara sagrada contêm glicosídeos de antraquinona que são usados como laxantes suaves.
* Frangula: A casca da frangula também contém glicosídeos de antraquinona usados como laxantes.

As antraquinonas sintéticas são frequentemente usadas em medicamentos para tratar a constipação crônica e outras condições do trato gastrointestinal. No entanto, o uso prolongado de laxantes à base de antraquinona pode causar dependência e danos ao tecido intestinal.

Além de suas propriedades laxantes, as antraquinonas também têm outras aplicações medicinais potenciais. Algumas estudos demonstraram que eles podem ter propriedades anti-inflamatórias, antivirais, antibacterianas e anticancerígenas. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos e determinar a segurança e eficácia de longo prazo do uso das antraquinonas em medicamentos.

O trato gastrointestinal inferior refere-se à porção distal do sistema digestório, que inclui o intestino delgado, ceco, colo, e retum. A partir do píloro, onde a porção superior do intestino delgado (duodeno) se conecta ao estômago, o trato gastrointestinal inferior é responsável pela maior parte do processamento e absorção dos nutrientes digeridos.

O intestino delgado é um longo tubo que se alonga por aproximadamente 6 metros no corpo humano, onde enzimas digestivas secretadas pelos pâncreas e suco biliar do fígado são misturados com o quimo parcialmente digerido vindo do estômago. A maior parte da absorção de nutrientes ocorre nessa região, especialmente no jejuno e íleo, que são as duas porções do intestino delgado.

Após o intestino delgado, o quimo semi-sólido passa pelo ceco, uma pequena bolsa na extremidade inferior do intestino delgado, onde a maior parte dos nutrientes são absorvidos. O apêndice, uma pequena estrutura alongada que se conecta ao ceco, contém tecido linfático e pode desempenhar um papel na imunidade intestinal.

O colo é a porção do intestino grosso que se segue ao ceco e tem aproximadamente 15 cm de comprimento. O colo é responsável pela absorção de água, sais e vitaminas hidrossolúveis.

O retum é a porção final do trato gastrointestinal inferior e é o local onde as fezes são armazenadas antes da defecação. O retum tem aproximadamente 1,5 metros de comprimento no corpo humano.

Em resumo, o trato gastrointestinal inferior é uma estrutura complexa que desempenha um papel fundamental na digestão e absorção dos nutrientes, bem como na eliminação dos resíduos do corpo.

Omeprazol é um fármaco anti-úlcera que pertence à classe dos inibidores da bomba de prótons (IBP). Ele atua reduzindo a produção de ácido gástrico, o que faz dele um tratamento eficaz para doenças relacionadas a excesso de ácido gástrico, como úlceras gástricas e duodenais, refluxo gastroesofágico (RGE) e esofagite por refluxo.

Omeprazol funciona através da inibição do enzima pompa de prótons na membrana das células parietais do estômago, reduzindo assim a secreção de ácido clorídrico nessas células. Isso resulta em um ambiente menos ácido no estômago, o que pode ajudar a prevenir a formação de úlceras e aliviar os sintomas associados ao RGE, como azia e disfagia.

Além disso, omeprazol também é usado no tratamento de síndrome de Zollinger-Ellison, uma condição rara em que o corpo produz excesso de ácido gástrico devido a um tumor hormonal. Omeprazol pode ser prescrito em forma de comprimidos ou capsulas e geralmente é tomado uma vez por dia, antes dos principais refeições.

Como qualquer medicamento, omeprazol pode causar efeitos colaterais, como diarreia, náuseas, dor abdominal, flatulência e cefaleia. Em casos raros, ele pode também aumentar o risco de infecções gastrointestinais e interações medicamentosas. Portanto, é importante que o uso de omeprazol seja sempre orientado por um profissional de saúde qualificado.

Em medicina e fisiologia, a permeabilidade refere-se à capacidade de um tecido ou membrana biológica de permitir o passe de gases, líquidos ou substâncias químicas. É uma propriedade importante dos vasos sanguíneos, glândulas endócrinas e outros órgãos e tecidos. A permeabilidade pode ser alterada por vários fatores, como doenças, lesões ou medicamentos, o que pode resultar em diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da alteração. Por exemplo, um aumento na permeabilidade capilar pode causar inchaço (edema) devido à fuga de líquidos dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Da mesma forma, uma diminuição na permeabilidade da membrana celular pode afetar a capacidade das células de absorver nutrientes e eliminar resíduos, o que pode levar a desequilíbrios metabólicos e outros problemas de saúde.

Neoplasias do colo, também conhecidas como câncer de colo ou câncer colorretal, referem-se a um tipo de crescimento anormal e desregulado das células que revestem o interior do reto, do cólon ou do ceco. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas podem se espalhar para outras partes do corpo, causando danos e comprometendo a função de órgãos saudáveis.

Existem dois principais tipos de câncer colorretal: adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas. O adenocarcinoma é o tipo mais comum, responsável por cerca de 95% dos casos de câncer colorretal. Ele se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do intestino grosso. O carcinoma de células escamosas é menos comum e se origina nas células escamosas, que revestem a superfície interna do reto e do canal anal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias colorretais incluem idade avançada (maioridade), história familiar de câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, tabagismo, obesidade e dieta rica em carnes vermelhas processadas e baixa em frutas e verduras.

A detecção precoce e o tratamento oportuno dos cânceres colorretais podem melhorar significativamente as chances de cura e sobrevivência do paciente. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo da extensão e localização do câncer.

Em estudos clínicos, um design de "estudo cruzado" (ou "cross-over design") é um tipo de estudo em que cada participante recebe todos os tratamentos ou intervenções experimentais em questão, geralmente em uma sequência predeterminada. O principal benefício deste design é que cada participante serve como seu próprio controle, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo.

Neste tipo de estudo, os participantes são geralmente randomizados para começar com um dos tratamentos em estudo. Após um período de lavagem (washout), durante o qual o efeito do primeiro tratamento é removido ou minimizado, eles recebem o segundo tratamento. Em alguns casos, os participantes podem passar por mais de duas fases de tratamento, dependendo do objetivo do estudo.

Os estudos cruzados são particularmente úteis quando os efeitos dos tratamentos em questão têm uma duração relativamente curta ou podem ser reversíveis. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados de estudos cruzados, pois a ordem em que os tratamentos são administrados pode influenciar os resultados (por exemplo, um efeito carryover do primeiro tratamento ao segundo). Para abordar essa preocupação, às vezes é usado um design "paralelo cruzado", no qual os participantes são randomizados para receber diferentes sequências de tratamentos.

Em resumo, um estudo cruzado é um tipo de estudo clínico em que cada participante recebe todos os tratamentos em questão em uma sequência predeterminada, geralmente com o objetivo de reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados desses estudos devido à possibilidade de efeitos carryover ou outros fatores que podem influenciar os resultados.

O ácido niflúmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) derivado do ácido arilcarboxílico. Possui propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias, sendo utilizado no tratamento de diversas condições dolorosas e inflamatórias, como artrose, artrite reumatoide e tendinite. Além disso, o ácido niflúmico também exerce um efeito antitussígeno (supressor da tosse) e é por isso que costuma ser encontrado em alguns medicamentos combinados para tratamento de tosse seca.

Como outros AINEs, o ácido niflúmico atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), responsável pela formação de prostaglandinas, mediadores do processo inflamatório. No entanto, seu uso prolongado ou em doses altas pode estar associado a efeitos adversos como gastrite, úlceras gastrointestinais, sangramentos gástricos e danos renais.

Antes de utilizar qualquer medicamento contendo ácido niflúmico, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar os riscos e benefícios do tratamento, especialmente em indivíduos com histórico de problemas gastrointestinais, cardiovasculares ou renais.

Os anti-inflamatórios não esteroides (abreviadamente, AINEs ou NSAIDs, do inglês Non-steroidal anti-inflammatory drugs) são um ... que será iniciada por outros mediadores inflamatórios como a bradicinina. Os efeitos anti-inflamatórios também estão largamente ... São usados como analgésicos e anti-inflamatórios: Dores de cabeça Dores nas costas Dores de dente Dores abdominais Dores pós- ... Com o sucesso do anti-inflamatório, Heinrich Dreser colocou o produto na medicina com o nome de ácido acetilsalicílico. Depois ...
Omega 3 Anti-inflamatórios; Suplementos de vitaminas e sais minerais; Canabinoides. Não existem evidências científicas ... Existem diversos medicamentos que podem ser usados dependendo do caso: Hormônio do crescimento; Esteroides; Antioxidantes; ...
Anti-inflamatórios não esteroides, exceto aspirina. Mixoma atrial; Pericardite; Síndrome de Wolff-Parkinson-White. Tirotoxicose ... Baseado na rotação do circuito elétrico atrial: Flutter atrial comum: A rotação do circuito elétrico é no sentido anti-horário ... https://patient.info/doctor/atrial-flutter#ref-3 Schmidt M, Christiansen CF, Mehnert F, et al; Non-steroidal anti-inflammatory ...
... usar anti-inflamatórios não-esteroides nas crises de dor; usar hipouriceminates ou uricosúricos nos casos mais severos; fazer a ... anti-inflamatórios, ácido acetil salicílico (aspirina) e diuréticos. A hiperuricemia, em 75% dos pacientes, é assintomática ( ...
O ácido mefenâmico é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE) usado para tratar a dor, inclusive a dor ... Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem agravar a hipertensão. Pessoas com hipertensão, disfunção ventricular esquerda ... Heparina de baixo peso molecular: anti-inflamatórios não esteroidais incluindo o ácido mefenâmico, podem alterar a hemostasia. ... Lítio: antiinflamatórios não esteroidais, incluindo ácido mefenâmico, produziram uma elevação do nível plasmático de lítio e ...
As cólicas podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides. Entre outras possíveis complicações mais graves estão a ...
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Costuma ser feito por apenas 3 a 6 meses para evitar causar osteoporose; Anti-inflamatórios não esteroides associado a anti- ... A dor pode ser aliviada com paracetamol e as hemorragias com anti-inflamatórios não esteroides como o ibuprofeno. Em mulheres ...
O tratamento com anti-inflamatórios não esteroides, esteroides ou colchicina alivia os sintomas. Assim que o ataque agudo ... Na crise, indica-se o uso de colchicina, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, e compressa de gelo ... Não se deve usar anti-inflamatórios não esteroides que contenham ácido acetilsalicílico (AAS), como aspirina, pois a substância ...
A administração de anti-inflamatórios não esteroides ou gabapentina não aparenta ter utilidade. A cirurgia de corte do ...
Os analgésicos recomendados são geralmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o naproxeno. A toma continuada do ... Além dos tratamentos cirúrgicos podem ser associados o uso injeções de hormônios ou anti-hormônios, implantes subcutâneos de ... Por sua vez, esses macrófagos secretam fatores pró inflamatórios, como a interleucina 8, que acabam por favorecer a ... somado a antiinflamatórios não hormonais de nova geração no período perimenstrual e determinados exercícios físicos. Casos ...
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As dores podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno. A lidocaína de aplicação tópica pode ...
As causas mais comuns são a bactéria Helicobacter pylori e os anti-inflamatórios não esteroides. Entre as outras possíveis ... As pessoas idosas são mais sensíveis aos efeitos dos anti-inflamatórios não esteroides. O diagnóstico pode ser suspeitado com ... O tratamento consiste em deixar de fumar, deixar de tomar anti-inflamatórios não esteroides, em deixar de ingerir bebidas ...
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Entre os medicamentos usados no tratamento estão corticosteroides, metotrexato e anti-inflamatórios não esteroides. O ... O anticorpo mais relacionado é o anti-topoisomerase I (anti-SCL70). Os sintomas iniciais da doença começa na maioria dos casos ... O anticorpo relacionado a essa forma mais comumente encontrado é o anti-centrômero. Esclerodermia cutânea difusa ou morfea ...
Um número de anti-inflamatórios não-esteroides também tem sido mostrado para ser ototóxicos. Isso pode resultar em perda ... a Co-administração de anti-oxidantes podem limitar os efeitos ototóxicos. O monitoramento durante a administração de ototóxicos ...
Em muitas doenças é comum a administração de anti-inflamatórios não esteroides e imunossupressores. Em alguns casos também é ... A mitigação da inflamação pela ativação de genes anti-inflamatórios e a supressão de genes inflamatórios em células imunes é ... doi:10.1080/0891693031000105617 Oral NaHCO3 Activates a Splenic Anti-Inflammatory Pathway: Evidence That Cholinergic Signals ...
O misoprostol é utilizado para diminuir os efeitos adversos de anti-inflamatórios não esteroides. O misoprostol é amplamente ... úlceras gástricas induzidas por anti-inflamatórios não esteroides pois aumenta o tônus uterino e contrações durante a gravidez ...
Exercícios e fisioterapia associados ao uso de anti-inflamatórios não-esteroides são importantes adjuvantes. http://emedicine. ... Conforme a causa e severidade pode ser tratada com anti-inflamatórios e analgésicos como paracetamol ou imunossupressores como ...
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O tratamento consiste na administração de anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores, ... Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos ... A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não hormonais. Corticoides e imunossupressores ( ... anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos). 30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos ...
A maioria (75%) dos pacientes precisa apenas de tratamento sintomático com anti-inflamatórios não-esteroides. Em 15% é ... Alguns sintomas podem ser aliviados com a administração de anti-inflamatórios como o ibuprofeno. Nos casos em que a condição ... Em alguns casos, os efeitos adversos dos esteroides podem ser reduzidos com metotrexato, cloroquina ou azatioprina. O risco de ... causa problemas de saúde significativos, estão indicados esteroides como a prednisona. ...
Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteroides, aspirina e COX-2 são usados para dor mais persistente ou quando há evidência ... Glucosamina pode ser tão eficaz quanto os Anti-inflamatórios não-esteroides em caso de osteoartrite. Outra opção são os agentes ... De forma similar, esteroides intra-articulares não são rotineiramente recomendados, mas podem ser eficaz para surtos agudos da ... Comprimidos de esteroides podem ser utilizados no tratamento da artrite inflamatória tal como artrite reumatoide por curtos ...
A ocorrência de dor pode ser tratada com antidepressivos tricíclicos e anti-inflamatórios não esteroides. A distrofia miotónica ...
Quando o tratamento inicial não é eficaz, é recomendada a administração de anti-inflamatórios não esteroides. Estão também ...
As opções de tratamento precoce são medicamentos para a dor, como anti-inflamatórios não esteroides, e supressão da função ... As opções de tratamento precoce é medicamentosa, geralmente com medroxiprogesterona ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs ...
O tratamento consiste geralmente em repouso, paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides para aliviar a febre. Há poucas ...
Para o alívio da dor aguda podem ser administrados paracetamol, anti-inflamatórios não esteroides ou opiáceos. Estima-se que ... As evidências não demonstram haver efeito significativo dos antivirais ou dos esteroides no risco de nevralgia pós-herpética. ...
Quando a gastrite é causada por anti-inflamatórios não esteroides, o seu consumo pode ser interrompido. A gastrite causada pela ... Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), anti-inflamatórios não esteroides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão ... também pode ser gerada por infecções e pela ação de remédios anti-inflamatórios não esteroides (como a aspirina). "Nestes casos ... Evitar o uso de medicações irritativas como os anti-inflamatórios e a aspirina, evitar medicamentos sem ordem medica e não ir ...
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Anti-Inflamatórios não Esteroides. Quando indicar analgésicos não opióides de efeito anti-inflamatório em Odontologia?. Na ... os anti-inflamatórios não esteroides são indicados na resolução e tratamento da dor de carácter agudo. Auxilia também no ...
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Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem aliviar a dor, mas podem não reduzir o sangramento. ...
Clonixinato de lisina pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-inflamatórios não esteroides e possui potente ação ... Anti-inflamatórios não esteroides.. *Corticosteroides (por ex., hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona): usados ... ou outros anti-inflamatórios não esteroides; possui úlcera9 ativa do estômago10 ou duodeno11; tem tendência a ter hemorragias12 ... já que a incidência17 de reações indesejáveis a anti-inflamatórios não esteroidais aumenta com a idade. ...
Medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) Os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) têm sido ... anti-difteria, anti-poliomielite Salk, anti-hepatite B, anti-coqueluche, anti-pneumocócica, anti-haemophilus, anti- ... tais como anti-rubéola, anti-sarampo, anti-parotidite, anti-poliomielite Sabin e BCG) deve ser adiada ou evitada devido ao ... tais como vários medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, azatioprina, ciclosporina, anakinra, infliximab, golimumab e ...
Para dor ou inflamação, você também pode precisar tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina ... Informe o seu oftalmologista sobre qualquer medicamento que esteja tomando, porque alguns, como anti-histamínicos para alergias ...
... aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (Aines); ao isometepteno em combinação com outros agentes; ou ao butalbital ... o antidepressivo venlafaxina e os medicamentos anti-inflamatórios fenoprofeno, ibuprofeno e naproxeno, assim como magnésio, ... Além dos bloqueadores ß, as medicações anti-hipertensivas captopril, lisinopril e candesartan também foram estudadas para ...
... ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides] o interrompam.. A possível exacerbação das infeções, na generalidade, ...
O tratamento é semelhante ao das queimaduras térmicas, com compressas frias, anti-inflamatórios não esteroides e, nos casos ...
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedade analgésica, ... O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedades analgésicas, ... que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação ... O risco de lesão gastrintestinal pelo uso de outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) ou álcool; ...
Depois do H. pylori, a segunda causa mais comum de gastrite crônica é o uso de AINEs (anti-inflamatórios não esteroides). Esses ... A causa mais comum dessa forma de gastrite é o uso de AINEs (anti-inflamatórios não esteroides). Outras causas podem ser ... anti-inflamatórios não esteroides).. Indivíduos com gastrite erosiva também podem não apresentar sintomas. Quando os sintomas ... Tomar analgésicos anti-inflamatórios (como ibuprofeno) e aspirina. Beber muito álcool. Estar muito estressado e indisposto, ...
Tecnicamente falando, analgésicos e anti- inflamatórios não-esteroides (ou AINEs, como ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, ... haviam tomado anti-inflamatórios não-esteroides nos três meses anteriores à prova. É uma forma de suportar a carga de ... "Analgésicos e anti-inflamatórios são soluções temporárias: aliviam o desconforto, mas não tratam a causa da dor", diz o ... Um dos principais efeitos colaterais do uso de anti-inflamatórios são os desconfortos gastrointestinais. Consumidas por via ...
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Os anti-inflamatórios não-esteroides em geral são mais usados para tratar problemas mais simples, como artrite reumatoide, ... Qual o anti-inflamatório que não aumenta a pressão?. Todos os anti-inflamatórios podem causar elevação da pressão em pacientes ... Qual o melhor anti-inflamatório que existe?. Não há o melhor anti-inflamatório !. Todos tem a mesma eficácia. Quando prescrito ... Como proteger o estômago dos anti-inflamatórios?. Peça ao médico para receitar um protetor gástrico, como Omeprazol ou ...
... anti-inflamatórios não esteroides, diuréticos, anticonvulsivantes, inibidores da calcineurina. Infecções por bactérias ou vírus ... é feito com a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios como a cortisona, imunossupressores e diuréticos. ...
Anti-inflamatórios não esteroides. Os AINEs, quando utilizados no terceiro trimestre, têm risco aumentado de complicações ... Na classificação, os anti-inflamatórios não seletivos (Ibuprofeno, Piroxicam, Diclofenaco, Cetoprofeno) são categoria B, os ... Sendo assim, na prática, não utilizamos os anti-inflamatórios não esteróides a partir das 28 semanas. No terceiro trimestre, os ... Primeiro degrau: para dores leves a moderadas: usamos analgésicos não-opioides (dipirona, paracetamol) e anti-inflamatórios não ...
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Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) Em alguns pacientes, a administração de um AINE pode reduzir o efeito diurético, ... Alguns medicamentos anti-hipertensivos têm efeitos menores na pressão arterial (como monoterapia) em pacientes negros, e muitos ... Numerosos medicamentos anti-hipertensivos, de várias classes farmacológicas e com diferentes mecanismos de ação, têm ... ALDACTONE também pode ser administrado com diuréticos que atuam mais proximalmente no túbulo renal ou com outros agentes anti- ...
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides:. Em alguns pacientes, a administração de um agente anti-inflamatório não ... Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES):. Bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRA) podem agir sinergicamente com ... Pacientes utilizando anti-inflamatórios não esteroidais:. O uso desses medicamentos junto com Holmes H (olmesartana medoxomila ... O efeito de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) pode ser reduzido pelo uso concomitante de anti-inflamatórios ...
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Para encontrar alívio do desconforto e da dor, muitas recorrem a anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos de venda livre ... o consumo de alimentos anti-inflamatórios e repouso, quando possível. "Um estilo de vida mais saudável, com preocupação com seu ...
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Os efeitos dos anti-inflamatórios não-esteroides somados aos dos glicocorticoides podem resultar em aumento da incidência150 ou ... Os processos inflamatórios (edema86, deposição de fibrina87, dilatação capilar88, migração de leucócitos89 e fagocitose90), ... Processos inflamatórios e alérgicos, agudos e crônicos graves, envolvendo os olhos53 e seus anexos54, como conjuntivite55 ... 11 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios ( ...
... anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos (Pfaffenbach, 2010). No estudo de Beckhauser o analgésico paracetamol foi o ... anti-inflamatórios e antitérmicos foram as drogas mais usadas, seguido pelos anti-histamínicos e medicações para afecções ... Anti-histamínicos e medicações para doenças respiratórias foram mais utilizados regularmente, enquanto analgésicos, anti- ... antipiréticos e anti-inflamatórios lideram a lista dos mais consumidos (Carvalho et al., 2005, Pereira et al., 2008). Já no ...
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Anti-inflamatórios não-esteroides e analgésicos. São fármacos utilizados para reduzir a inflamação (anti-inflamatórios) e a dor ... Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são medicamentos utilizados para diminuir a inflamação e a dor, e dizem-se "não ... Tags: AINEsanti-inflamatórios não-esteroidesdoenças autoimunesdoenças cronicasdoenças reumáticasdorefeitos secundários ... O tratamento das doenças reumáticas passa, muitas vezes, pelo recurso a analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides, por ...
  • Os anti-inflamatórios não esteroides (abreviadamente, AINEs ou NSAIDs, do inglês Non-steroidal anti-inflammatory drugs) são um grupo variado de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia (reduzir a dor), e de combater a febre. (wikipedia.org)
  • Essa resistência significa que a bactéria pode permanecer no estômago por longos períodos, até mesmo anos, e eventualmente causar sintomas de gastrite ou úlceras quando outros fatores são introduzidos, como a ingestão de antiinflamatórios não esteróides (AINEs). (portalsaofrancisco.com.br)
  • Depois do H. pylori, a segunda causa mais comum de gastrite crônica é o uso de AINEs (anti-inflamatórios não esteroides). (portalsaofrancisco.com.br)
  • Tecnicamente falando, analgésicos e anti- inflamatórios não-esteroides (ou AINEs, como ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, paracetamol e diclofenaco) estão catalogados da mesma forma. (abril.com.br)
  • Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são medicamentos utilizados para diminuir a inflamação e a dor, e dizem-se "não esteroides" porque não são derivados da cortisona. (encontrar.org.br)
  • Os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são utilizados sob diversas formulações e estão entre os mais prescritos do mundo. (bvsalud.org)
  • Embora o uso de ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINES) em caso de COVID-19 não mostrou ser capaz de agravar a infecção na maioria dos estudos, como existem alternativas para tratar os sintomas da infecção, o uso de outros medicamentos, como paracetamol, pode ser recomendado. (tuasaude.com)
  • Devido à falta de evidências, os AINES não têm sido contraindicados por autoridades como a Organização Mundial da Saúde em caso de COVID-19, e a sua suspensão em pessoas que já fazem uso de anti-inflamatórios para o tratamento de doenças crônicas, como osteoartrite, deve ser feita apenas por indicação médica. (tuasaude.com)
  • O dexibuprofeno é uma substância ativa que pertence a um grupo de medicamentos chamados anti-inflamatórios não esteroides , também conhecidos por AINEs. (jaba-recordati.pt)
  • Os AINES variam em potência e duração do efeito anti-inflamatório, o que faz com que alguns processos sejam preferíveis em relação a outros. (conceitos.com)
  • Acredita-se que estes compostos têm propriedades anti-inflamatórias e analgésicas particulares semelhantes aos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). (mercola.com)
  • Clonixinato de lisina pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-inflamatórios não esteroides e possui potente ação analgésica e ações anti-inflamatória e antipirética moderadas. (med.br)
  • Na maior parte dos casos a nefrite ocorre por excesso de medicamentos como alguns analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides, diuréticos, anticonvulsivantes, inibidores da calcineurina. (globo.com)
  • Nos casos de nefrite crônica, como é o caso da Boca Rosa, além do controle de pressão arterial e dieta com restrição de sal, o tratamento normalmente é feito com a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios como a cortisona, imunossupressores e diuréticos. (globo.com)
  • A aspirina e outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides devem ser evitados até que a dengue pode ser descartada, para reduzir o risco de hemorragia. (bvsalud.org)
  • O tratamento das doenças reumáticas passa, muitas vezes, pelo recurso a analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides, por vezes, a corticosteroides e a medicamentos imunossupressores. (encontrar.org.br)
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides Analgésicos são os principais medicamentos usados para tratar a dor. (msdmanuals.com)
  • Por outro lado, seu tratamento depende da causa da inflamação e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos, imunossupressores, mudanças na dieta, entre outros. (cannabisesaude.com.br)
  • Dispepsia Diarreia ou constipação Em administração prolongada, risco de úlcera gástrica e hemorragia gastrointestinal Náuseas e vómitos Alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque anafilático Insuficiência renal reversível com a cessação da medicação Nefropatia associada ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios: por vezes irreversível, decorre do uso contínuo de aspirina, paracetamol, indometacina, ibuprofeno, diclofenaco. (wikipedia.org)
  • Aspirina ® contém a substância ativa ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). (consultaremedios.com.br)
  • BRONCOCONSTRIÇÃO) a anti-inflamatórios não esteroides convencionais (NSAIDS), incluindo ao uso de aspirina. (bvsalud.org)
  • Anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno, nimesulida e diclofenaco, agem apenas em uma dessas ramificações, e nas etapas finais. (litoral-alentejano.com)
  • Anti-hipertensivos: usados para tratamento da pressão alta. (med.br)
  • O tratamento é semelhante ao das queimaduras térmicas, com compressas frias, anti-inflamatórios não esteroides e, nos casos graves, curativos estéreis e antimicrobianos tópicos. (msdmanuals.com)
  • Alguns médicos preferem o uso de analgésicos no tratamento de dores e febre, como a dipirona e o paracetamol, no lugar de anti - inflamatórios . (auditorioibirapuera.com.br)
  • Não misture anti-iflamatórios diferentes no mesmo tratamento: além de potenciar o surgimento de úlceras, aumenta o risco de sangramento e agrava problemas renais. (auditorioibirapuera.com.br)
  • Anti-histamínicos e medicações para doenças respiratórias foram mais utilizados regularmente, enquanto analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos foram mais utilizados no recordatório da última semana. (bvsalud.org)
  • São fármacos utilizados para reduzir a inflamação (anti-inflamatórios) e a dor (analgésicos) e são importantes para o controlo dos sintomas. (encontrar.org.br)
  • Havia alternativas de opções de anti-inflamatórios não esteroidais amplamente divulgados e utilizados. (bvsalud.org)
  • O paracetamol, embora possua um mecanismo de ação semelhante e tenha efeito antipirético e analgésico, é praticamente desprovido de efeito anti-inflamatório. (wikipedia.org)
  • Os efeitos anti-inflamatórios também estão largamente dependentes da inibição da produção de prostanoides, já que estes mediadores são importantes em quase todos os fenómenos associados à inflamação, como vasodilatação, dor e atração de mais leucócitos ao local. (wikipedia.org)
  • os efeitos de redução da dor do gengibre são biologicamente plausíveis com estudos em animais in vitro e in vivo demonstrando o efeito de gingeróis, shogaols e zingeronas em compostos inflamatórios. (mercola.com)
  • Ademais, a TENS tem demonstrado efeitos anti-inflamatórios e a capacidade de modular a resposta imune. (eter7.com)
  • O termo AINE é usado para referir-se aos fármacos conhecidos como anti-inflamatórios não esteroides. (conceitos.com)
  • Os anti- inflamatórios não-esteroides em geral são mais usados para tratar problemas mais simples, como artrite reumatoide, artrose, gota, bursite, cólicas menstruais, traumas e contusões. (auditorioibirapuera.com.br)
  • Os anti-inflamatórios não esteróides tópico, para mastalgia cíclica ou acíclica, e o fitoterâpico Agnus castus , para mastalgia cíclica, demonstraram boa eficácia e tolerabilidade e podem ser usados como medida inicial. (bvs.br)
  • Em adultos mais velhos que consomem regularmente anti-inflamatórios não esteroides, é relatado uma maior ocorrência de impactação fecal. (drderival.com)
  • Mas também é um reforçador natural do sistema imunológico com propriedades anti-inflamatórias e aliviadoras da dor - como confirma este último estudo - e até mesmo descobriu-se que ele promove a saúde cardiovascular. (mercola.com)
  • As gorduras ômega-3 EPA e DHA encontradas no óleo de krill foram identificadas, por muitos estudos clínicos e animais, como tendo propriedades anti-inflamatórias que reduzem a inflamação das articulações e promovem a lubrificação das articulações. (mercola.com)
  • O anti - inflamatório ibuprofeno, que também possui atividade analgésica e antitérmica, não tem efeito colateral previsível. (auditorioibirapuera.com.br)
  • Clonixinato de lisina deve ser administrado com cautela ou em dosagens reduzidas em idosos, já que a incidência 17 de reações indesejáveis a anti-inflamatórios não esteroidais aumenta com a idade. (med.br)
  • Ocorre em indivíduos previamente sensibilizados, quando em contato novamente com o (os) alérgeno(s) desencadeante(s), esse(s) se liga(m) à IgE específica presas à parede de mastócitos conjuntivais, causando sua degranulação com liberação da cascata de mediadores alérgicos e inflamatórios. (smo.org.br)
  • Para encontrar alívio do desconforto e da dor, muitas recorrem a anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos de venda livre ou mesmo remédios mais fortes sob prescrição. (guiadobebe.com.br)
  • Os trabalhos tem como principal alvo a síntese, a caracterização, a reatividade e a investigação da atividade biológica de complexos de rutênio que contenham ligantes bioativos como os fármacos anti-inflamatórios não esteroides (FAINEs). (fapesp.br)
  • O dexibuprofeno, é utilizado nas mesmas situações que a maioria dos anti-inflamatórios não esteroides. (jaba-recordati.pt)
  • Em vez de abusar do uso de analgésicos, o especialista recomenda a adoção de uma rotina que possa contribuir para controlar as cólicas, como a prática de exercícios, a baixa ingestão de alimentos multiprocessados, o consumo de alimentos anti-inflamatórios e repouso, quando possível. (guiadobebe.com.br)
  • Este óleo, encontrado nos peixes e na manteiga, atua como um "lubrificante de articulações" e anti-inflamatório. (mercola.com)
  • Esta enzima, encontrada no abacaxi, é um anti-inflamatório natural. (mercola.com)
  • Todos os anti-inflamatórios podem causar elevação da pressão em pacientes pre-dispostos ou que já tem hipertensão arterial diagnosticada. (auditorioibirapuera.com.br)
  • O anti-inflamatório que tem menor interação na pressão arterial é o NAPROXENO. (auditorioibirapuera.com.br)
  • Qual o anti-inflamatório mais seguro? (auditorioibirapuera.com.br)
  • Objetivando estabelecer qual anti-inflamatório não esteroidal é mais seguro para o uso infantil, foi realizada uma avaliação do conhecimento desse tipo de medicamento e seu uso clínico entre médicos e dentistas. (bvsalud.org)
  • Topical non-steroidal anti- inflammatory drugs, for cyclic or acyclic mastalgia, and the phytotherapic Agnus castus , for cyclic mastalgia, showed good efficacy and tolerability and can be used as an initial measure. (bvs.br)
  • There were also alternatives of non-steroidal anti-inflamatory drugs widely disseminated and used. (bvsalud.org)