Artéria Basilar
Insuficiência Vertebrobasilar
Artéria Vertebral
Artéria Pulmonar
Artérias Carótidas
Hemorragia Subaracnóidea
Infartos do Tronco Encefálico
Angiografia Cerebral
Vasoespasmo Intracraniano
Artérias Mesentéricas
Vasodilatação
Vasoconstrição
Artéria Carótida Interna
Aneurisma Intracraniano
Músculo Liso Vascular
Artéria Ilíaca
Ponte de Artéria Coronária
Artéria Radial
Arteriopatias Oclusivas
Artéria Torácica Interna
Angiografia por Ressonância Magnética
Cães
Doenças das Artérias Carótidas
Serotonina
Artéria Subclávia
Artéria Cerebral Média
Tomografia Computadorizada por Raios X
Artéria Esplênica
Cloreto de Potássio
Papaverina
Círculo Arterial do Cérebro
Contração Muscular
Artéria Hepática
Artéria Carótida Primitiva
Sumatriptana
Coelhos
Acetilcolina
Endotélio Vascular
Angiografia Digital
Ultrassonografia Doppler Transcraniana
Artéria Celíaca
Ataque Isquêmico Transitório
Arteriosclerose Intracraniana
Aneurisma Roto
Artéria Oftálmica
Artéria Mesentérica Superior
Resultado do Tratamento
Embolização Terapêutica
Embolia e Trombose Intracraniana
Ponte
Artérias Umbilicais
Obstrução da Artéria Renal
Artérias Torácicas
Sistema Vasomotor
Artérias Temporais
Infarto Cerebral
Artérias Brônquicas
Nitroprussiato
Artéria Cerebral Posterior
Artéria Poplítea
Relaxamento Muscular
Artéria Ulnar
Nitroglicerina
Síndrome do Roubo Subclávio
Relação Dose-Resposta a Droga
Stents
Infusões Intra-Arteriais
Artéria Uterina
Terapia Trombolítica
Tronco Encefálico
Espasmo
Trombose Intracraniana
Angiografia Coronária
Coma
Artéria Carótida Externa
Fatores de Tempo
Ácido 15-Hidroxi-11 alfa,9 alfa-(epoximetano)prosta-5,13-dienoico
Nimodipino
Estenose das Carótidas
Ratos Sprague-Dawley
Dilatação Patológica
Aneurisma
Isquemia Encefálica
Ratos Endogâmicos WKY
Norepinefrina
Lesões das Artérias Carótidas
Óxido Nítrico
Transtornos Cerebrovasculares
Cisterna Magna
Técnicas de Réplica
Aneurisma Dissecante
Nitroarginina
Metiotepina
Cinarizina
Modelos Animais de Doenças
Seguimentos
Doença das Coronárias
Angioplastia com Balão
Imagem por Ressonância Magnética
Dissecação da Artéria Vertebral
Sinusite Esfenoidal
Inibidores Enzimáticos
Endoperóxidos de Prostaglandinas Sintéticos
Infarto da Artéria Cerebral Média
Artéria Axilar
Acidente Vascular Cerebral
Doenças Arteriais Cerebrais
Dinoprosta
Oclusão da Artéria Retiniana
Bradicinina
Vasculite do Sistema Nervoso Central
Trombose das Artérias Carótidas
Óxido Nítrico Sintase
Endotelina-1
Suínos
A artéria basilar é uma artéria importante no sistema circulatório do cérebro. Ela é formada pela fusão das duas artérias vertebrais anteriores na base do crânio e é responsável por fornecer sangue a grande parte do tronco encefálico e cerebelo, que são regiões críticas do cérebro responsáveis pelo controle de funções vitais, como a respiração e a frequência cardíaca, além da coordenação dos movimentos. A artéria basilar também fornece sangue a partes do cérebro que controlam as funções sensoriais e cognitivas superiores. Doenças ou lesões na artéria basilar podem causar sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC).
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.
A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.
Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.
A Insuficiência Vertebrobasilar é um termo médico que descreve a inadequada circulação sanguínea nos vasos vertebrais e basilares, ramos da artéria posterior cerebral que irrigam o tronco encefálico. Esses vasos sanguíneos fornecem sangue a regiões críticas do cérebro, incluindo o tronco encefálico e os músculos dos olhos. A insuficiência vertebrobasilar pode resultar em sintomas neurológicos focais ou difusos, como tontura, vertigem, perda de equilíbrio, visão dupla, dificuldade em swallowing, fraqueza facial ou extremidade superior, e, em casos graves, pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC). Essa condição geralmente ocorre em indivíduos com aterosclerose avançada, doença arterial periférica, espasmos vasculares ou dissecção da artéria vertebral. O tratamento pode incluir medicações para dilatar os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo sanguíneo, alongados com modificações no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e controle dos fatores de risco cardiovascular. Em casos graves ou progressivos, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares podem ser considerados para restaurar o fluxo sanguíneo normal.
A artéria vertebral é uma artéria pairal, que se origina a partir da artéria subclávia e entra no crânio através do forame magno. Ela é responsável por fornecer sangue para a medula espinhal, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, a artéria vertebral se une com a artéria carótida interna do mesmo lado para formar a artéria basilar, que fornece sangue adicional ao cérebro. A artéria vertebral é essencial para o suprimento de sangue ao cérebro e qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode resultar em sérios problemas neurológicos.
As artérias cerebrais são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. Existem duas principais artérias cerebrais, a artéria carótida interna e a artéria vertebral, que se unem para formar os cirúrgicos cerebrais anteriores, médios e posteriores. A artéria carótida interna se divide em duas artérias cerebrais internas que fornecem sangue para a maior parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os lóbulos frontais, temporais e parietais. A artéria vertebral se une com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar, que então se divide em duas artérias cerebrais posteriores que fornecem sangue para o cérebro inferior, incluindo o córtex occipital e o tronco encefálico. Essas artérias são fundamentais para a saúde do cérebro e qualquer problema nelas, como obstrução ou hemorragia, pode resultar em sérios problemas neurológicos, como derrames cerebrais ou AVCs.
A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.
As artérias carótidas são importantes vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio para o cérebro. Existem duas artérias carótidas, a artéria carótida direita e a artéia carótida esquerda, que se originam a partir da bifurcação da aorta, no nível do pescoço.
A artéria carótida interna e a artéria carótida externa são as duas principais divisões das artérias carótidas. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue para o cérebro, enquanto a artéria carótida externa fornece sangue para a face, pescoço e cabeça.
A artéria carótida direita se origina da bifurcação da aorta e sobe através do pescoço, passando por trás da cartilagem tireoide e do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões. A artéria carótida esquerda, por outro lado, se origina a partir da subclávia esquerda e sobe pelo pescoço, passando por trás do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões.
A artéria carótida é um vaso sanguíneo vital, e qualquer dano ou obstrução pode resultar em sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Portanto, é importante manter a saúde cardiovascular geral para garantir o fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.
Hemorragia Subaracnóidea (SAH) é um tipo específico de hemorragia cerebral que se refere a sangramento dentro do espaço subaracnóideo, que está localizado entre as membranas que envolvem o cérebro. Este espaço contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que circunda e protege as meninges e o cérebro.
A SAH geralmente é causada por um aneurisma cerebral rompido, uma dilatação ou alongamento anormal da parede de um vaso sanguíneo no cérebro. Quando este aneurisma se rompe, o sangue é liberado para o espaço subaracnóideo, comprimindo e irritando as meninges e o cérebro. Isso pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça intensa e repentina (chamada "dor de cabeça em martelo"), rigidez no pescoço, vômitos, confusão, convulsões, visão dupla ou perda de visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e desmaios ou inconsciência.
A SAH é uma condição médica grave que requer tratamento imediato. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o aneurisma rompido, controle da pressão arterial e manejo dos sintomas associados à hemorragia cerebral. A recuperação pode ser longa e exigir fisioterapia, terapia ocupacional e outros cuidados de reabilitação.
Infarto do tronco encefálico é um tipo raro, mas severo de AVC (acidente vascular cerebral), que ocorre quando há a interrupção do suprimento sanguíneo para uma parte ou todo o tronco encefálico. O tronco encefálico é uma região crucial do cérebro, pois contém os nervos que controlam funções vitais, como respiração, frequência cardíaca e nível de consciência.
A causa mais comum dos infartos do tronco encefálico é a trombose ou embolia de um vaso sanguíneo que irriga essa região. A trombose ocorre quando um coágulo se forma dentro de um vaso sanguíneo, enquanto a embolia resulta da migração de um coágulo ou outro material (como gordura ou ar) de outra parte do corpo para o tronco encefálico.
Os sintomas dos infartos do tronco encefálico podem incluir:
1. Paralisia facial ou dificuldade em movimentar os olhos e a cabeça;
2. Problemas para engolir, falar ou respirar;
3. Perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo;
4. Alterações no nível de consciência, podendo variar desde sonolência até coma;
5. Problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e bradicardia (batimentos cardíacos lentos).
Os infartos do tronco encefálico são considerados emergências médicas e requerem tratamento imediato. O tratamento pode incluir trombólise (dissolução do coágulo), anticoagulação, controle dos fatores de risco cardiovasculares e reabilitação para recuperar a função perdida. A gravidade e o prognóstico dependem da localização e extensão do dano cerebral, bem como da idade e saúde geral do paciente.
Angiografia cerebral é um exame radiológico que permite a avaliação detalhada dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste procedimento, um contraste à base de iodo é injectado em um ou ambos os vasos sanguíneos do pescoço (artéria carótida ou artéria vertebral) por meio de uma técnica minimamente invasiva, chamada punção arterial. A progressão do contraste através dos vasos sanguíneos cerebrais é então acompanhada em tempo real por meio de uma série de radiografias ou imagens obtidas por tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, por angiografia por TC (CTA).
A angiografia cerebral fornece informações valiosas sobre a estrutura e função dos vasos sanguíneos cerebrais, permitindo o diagnóstico de uma variedade de condições, como aneurismas, malformações arteriovenosas, estenose (restringimento) ou dilatação (aneurisma) dos vasos sanguíneos, tromboses e outras doenças vasculares cerebrais. Além disso, a angiografia cerebral pode ser útil no planejamento de procedimentos terapêuticos, como embolização ou cirurgia microvasculares.
Embora a angiografia cerebral seja considerada um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes, existem riscos associados à punção arterial e à exposição a radiação ionizante. Além disso, podem ocorrer reações adversas ao contraste, embora sejam raras e geralmente leves. O médico responsável avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do exame para cada paciente individual antes de decidir se a angiografia cerebral é o método diagnóstico ideal.
Vasoespasmo intracraniano é a constrição ou estreitamento anormal e involuntário dos vasos sanguíneos cerebrais, geralmente referindo-se às artérias cerebrais médias. Este fenômeno pode ocorrer em resposta a diversos fatores, como trauma craniano, hemorragia subaracnóide ou cirurgia cerebral. No entanto, é mais comumente associado à doença de vasculite cerebral ou à síndrome de constriction arterial reversível suboclusiva (RCSFS, na sigla em inglês).
O vasoespasmo intracraniano pode levar a uma redução no fluxo sanguíneo cerebral, resultando em sintomas neurológicos variados, como dor de cabeça, alterações cognitivas, déficits motores e, em casos graves, isquemia ou infarto cerebral. O tratamento geralmente inclui medicação para dilatar os vasos sanguíneos, como o nimodipino, além de outras intervenções terapêuticas, dependendo da causa subjacente do vasoespasmo.
As artérias mesentéricas são três artérias localizadas no abdômen que desempenham um papel importante no suprimento sanguíneo do intestino delgado e outros órgãos abdominais. Existem três artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria mesentérica reta.
1. Artéria Mesentérica Superior (AMS): É a maior das três artérias mesentéricas e é uma das principais artérias que suprem o intestino delgado. Origina-se diretamente da aorta abdominal, imediatamente abaixo do nível da artéria renal esquerda, e desce pela curvatura da coluna vertebral antes de se bifurcar em duas ramificações: a artéria cólica direita e a artéria jejunal. A artéria cólica direita suprimenta o ceco e o apêndice, enquanto a artéria jejunal fornece sangue ao jejuno e parte do íleo.
2. Artéria Mesentérica Inferior (AMI): É a segunda maior das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da porção distal do intestino delgado (parte inferior do íleo) e todo o intestino grosso, exceto o ceco e a parte proximal do colôn direito. A AMI origina-se da aorta abdominal, aproximadamente 2,5 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até se dividir em três ramos: a artéria cólica esquerda, as artérias sigmoideais e as artérias rectais superiores.
3. Artéria Mesentérica Reta (AMR): É a menor das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da parte terminal do intestino grosso, ou seja, o reto e o canal anal. A AMR origina-se diretamente da aorta abdominal, aproximadamente 1 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até alcançar o intestino grosso, onde se divide em duas artérias: a artéria reto-suprafundíca e a artéria reto-sigmoideal.
Ao conjunto das três artérias mesentéricas é dado o nome de Tríplice Artéria, que é um termo utilizado para descrever as principais fontes de sangue arterial do sistema digestivo. A importância clínica da Triple Artery reside no fato de que a sua obstrução pode resultar em isquemia intestinal aguda, infecção e necrose, o que pode levar à sepse e morte se não for tratado adequadamente.
Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.
A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.
Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.
Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).
Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:
1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.
2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.
4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.
A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.
A artéria carótida interna é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação da artéria carótida comum, no pescoço, e entra no crânio através do canal do carótide. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue rico em oxigênio e nutrientes aos tecidos cerebrais, incluindo o cérebro, os olhos e a glândula pituitária.
A artéria carótida interna pode ser dividida em quatro segmentos: o cervical, o petroso, o cavernoso e o cerebral. Cada segmento tem suas próprias características anatômicas e ramificações específicas.
O primeiro segmento, o cervical, é a porção mais longa da artéria carótida interna e se estende do nível da bifurcação da artéria carótida comum até o forame jugular. Neste segmento, a artéria dá origem a ramos que suprem o pescoço, como as artérias faríngea ascendente e lingual.
O segundo segmento, o petroso, se estende do forame jugular até o forame lacerum. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam a glândula tireóide, os músculos da face e a glândula parótida.
O terceiro segmento, o cavernoso, se estende do forame lacerum até a cavidade do seio cavernoso. Neste segmento, a artéria emite ramos que suprem os músculos extraoculares, a glândula lacrimal e a glândula pituitária.
O quarto e último segmento, o cerebral, se estende da cavidade do seio cavernoso até a bifurcação da artéria cerebral média. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam as regiões anterior, média e posterior do cérebro.
A artéria carótida interna é uma importante via de abastecimento sanguíneo para o encéfalo e os tecidos circundantes. Devido à sua localização anatômica e à importância funcional dos órgãos que supre, a lesão da artéria carótida interna pode resultar em complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Por isso, é fundamental o conhecimento detalhado de sua anatomia e das estruturas que acompanham para uma avaliação adequada e um tratamento seguro e eficaz em caso de doença vascular cerebral.
Aneurisma intracraniano é uma dilatação focal e sacular da parede arterial no cérebro. Em outras palavras, é uma "bolsa" ou "saco" fraco na parede de uma artéria cerebral. A causa mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outros fatores de risco incluem hipertensão, tabagismo e história familiar de aneurismas intracranianos.
Os aneurismas intracranianos geralmente não apresentam sintomas até que se rompam, o que pode causar hemorragia subaracnóide (sangramento na membrana que envolve o cérebro). Isso é conhecido como uma hemorragia subaracnóide espontânea e é uma emergência médica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, vômitos, visão borrada, confusão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e convulsões.
O tratamento depende do tamanho, localização e condição do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia aberta para clipping do aneurisma (ligar o saco do aneurisma à artéria normal para prevenir a ruptura) ou endovascular, que inclui coiling (colocar bobinas de platina no saco do aneurisma para bloqueá-lo) ou stenting (colocar um stent na artéria para reforçar a parede). O objetivo do tratamento é prevenir a ruptura do aneurisma e reduzir o risco de recorrência.
Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.
Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.
Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.
Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.
Em medicina, a artéria ilíaca se refere a um par de grandes artérias que originam-se a partir da aorta abdominal e descem para o quadril, onde cada uma delas se divide em duas artérias: a artéria femoral, que continua para a perna, e a artéria glútea superior, que irriga os músculos do glúteo. Existem duas artérias ilíacas: a artéria ilíaca primitiva esquerda e a artéria ilíaca primitiva direita. A artéria ilíaca primitiva esquerda é geralmente mais longa do que a artéria ilíaca primitiva direita, pois ela deve cruzar o corpo do pâncreas e o intestino delgado para alcançar a mesma posição na linha média do corpo.
A artéria ilíaca primitiva esquerda se divide em duas artérias: a artéria ilíaca externa, que fornece sangue para os músculos da parte anterior e lateral da coxa, e a artéria ilíaca interna, que irriga a pelve e os órgãos pélvicos, incluindo o reto, o útero e as ováricas. A artéria ilíaca primitiva direita não se divide; em vez disso, ela continua como a artéria ilíaca comum, que posteriormente se divide nas artérias ilíacas externa e interna.
As artérias ilíacas são responsáveis por fornecer sangue oxigenado para as extremidades inferiores do corpo humano, tornando-se essenciais para a sua saúde e funcionamento adequados. Qualquer problema ou obstrução nessas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor, fraqueza muscular e até mesmo gangrena nos membros inferiores.
Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).
Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.
Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.
A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.
A artéria radial é uma das principais artérias do membro superior, que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os braços. Ela se origina da artéria axilar e desce ao longo do braço, passando pelo cotovelo e alongando-se na parte palmar da mão. A artéria radial é frequentemente usada em procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e o acesso à artéria para angioplastia e outros procedimentos cardiovasculares. Lesões ou doenças na artéria radial podem resultar em sintomas como dor, pálidez, frieza ou fraqueza no membro superior afetado.
A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.
As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.
A artéria torácica interna é uma importante artéria que abastece o tórax e a parte superior do abdômen. Ela se origina da aorta, a maior artéria do corpo, no tórax. A artéria torácica interna desce através do mediastino, a região central do tórax que contém o coração e os grandes vasos sanguíneos, antes de se dividir em ramos que fornecem sangue para os tecidos circundantes.
Esses ramos incluem artérias intercostais anteriores, que abastecem a parede torácica, e artérias musculofasciais, que suprem os músculos da parede abdominal. Além disso, a artéria torácica interna também dá origem à artéria mamária interna, que fornece sangue para o seio e a região circundante.
A artéria torácica interna é suscetível a lesões devido à sua localização central no tórax. Lesões nessa artéria podem resultar em hemorragia grave e requerem atenção médica imediata.
Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.
Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:
1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.
A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.
Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.
A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.
Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.
A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.
Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.
No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.
As doenças nas artérias carótidas referem-se a condições médicas que afetam as artérias carótidas, as principais fontes de sangue para o cérebro. Essas artérias podem ser afetadas por vários problemas, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no interior das artérias), estenose (estreitamento das artérias devido à acumulação de placa), dissecação (lesão nas paredes das artérias) ou trombose (formação de coágulos sanguíneos).
A doença nas artérias carótidas pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça, vertigens, fraqueza facial, problemas de visão e acidente vascular cerebral (AVC), que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido. O tratamento pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou substituir as artérias carótidas bloqueadas.
É importante observar que a detecção precoce e o tratamento adequado das doenças nas artérias carótidas podem ajudar a prevenir AVCs e outras complicações graves. Portanto, é recomendável que as pessoas com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou história familiar de doença cardiovascular, procurem atendimento médico regular e sigam recomendações para manter uma boa saúde vascular.
A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
A artéria subclávia é uma importante artéria do corpo humano que irriga a parte superior do tórax e o membro superior. Ela é uma das duas artérias que se originam a partir da artéria axilar, sendo a outra a artéria torácica interna. A artéria subclávia é responsável por fornecer sangue oxigenado aos músculos, ossos e tecidos da parte superior do corpo, incluindo os membros superiores.
A artéria subclávia começa na borda lateral da primeira costela, imediatamente após a origem da artéria axilar. Ela passa lateralmente ao músculo escaleno anterior e entra no triângulo subclávio, onde é chamada de artéria axilar. Durante seu curso, a artéria subclávia dá origem a vários ramos importantes, incluindo as artérias vertebral, tirocervical trunk e costocervical trunk.
A artéria subclávia é um local comum de intervenção cirúrgica, especialmente em pacientes com doença arterial periférica ou lesões traumáticas. A endarterectomia da artéria subclávia e o bypass da artéria subclávia são procedimentos cirúrgicos comuns usados para tratar a obstrução da artéria subclávia. Além disso, a artéria subclávia é frequentemente usada como um local de acesso para cateterismo cardíaco e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.
A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.
Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.
A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.
Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.
A artéria cerebral média é uma das principais artérias que supre sangue ao cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação interna da carótida e é dividida em duas partes: a parte vertical ou espinal e a parte horizontal ou supraclinoidal.
A parte vertical ou espinal da artéria cerebral média corre verticalmente no longo do sulco entre o lobo temporal e o lobo parietal, dando ramificações para os gânglios basais, tálamo, hipocampo, e outras estruturas profundas do cérebro.
A parte horizontal ou supraclinoidal da artéria cerebral média corre horizontalmente na base do cérebro, passando por baixo da óptica e do nervo oculomotor. Ela então se divide em duas principais ramificações: a artéria cerebral anterior e a artéria comunicante anterior.
A artéria cerebral média é responsável por fornecer sangue para grande parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral, os gânglios basais, o tálamo, o hipocampo e outras estruturas profundas. Lesões ou obstruções na artéria cerebral média podem causar dificuldades de movimento, perda de sensibilidade, problemas de memória e outros sintomas neurológicos graves.
A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.
Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.
Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.
A arteira esplênica, também conhecida como arteira lienal, é uma das principais artérias que irrigam o trato gastrointestinal. Ela se origina a partir da aorta abdominal e é direcionada para o esquerdo do corpo, passando por trás do pâncreas antes de se dividir em várias ramificações menores que suprem o baço.
A função principal da artéria esplênica é fornecer sangue oxigenado e nutrientes ao baço, um órgão importante do sistema imunológico que filtra os glóbulos vermelhos e remove células sanguíneas velhas ou danificadas. Além disso, a artéria esplênica também fornece sangue para o estômago, pâncreas e intestino delgado.
Em resumo, a definição médica de "artéria esplênica" refere-se a uma importante artéria que supre sangue ao baço e outros órgãos do trato gastrointestinal.
A artéria braquial é a principal artéria que irriga o membro superior. Ela se origina da subclávia e desce pelo braço, passando pela região do cotovelo e dividindo-se em duas artérias menores: a artéria radial e a artéria ulnar. A artéria braquial fornece fluxo sanguíneo para os músculos e tecidos do braço, incluindo o bíceps, tríceps e antebraço. Também fornece irrigação para a pele da região anterior do braço. A artéria braquial é frequentemente usada como um local de acesso para realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como a medição da pressão arterial e a administração de medicamentos por via intravenosa.
Cloreto de potássio é um composto iónico formado por cátions de potássio (K+) e ânions de cloro (Cl-). É uma importante fonte de potássio, um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo humano. O cloreto de potássio é amplamente utilizado em medicina como suplemento dietético e no tratamento de diversas condições, como desequilíbrios eletrólitos, baixos níveis de potássio no sangue (hipopotassemia) e certas formas de arritmias cardíacas.
Em termos de sua estrutura química, o cloreto de potássio é composto por um íon de potássio, que tem carga +1, e um íon de cloro, que tem carga -1. Esses dois íons se atraem eletricamente um ao outro, formando um composto iónico estável com uma ligação iônica. A fórmula química do cloreto de potássio é KCl.
O cloreto de potássio é um sólido branco e inodoro, com um ponto de fusão relativamente baixo em torno de 770°C (1420°F). É facilmente solúvel em água e tem um gosto salgado característico. Além de seu uso em medicina, o cloreto de potássio é amplamente utilizado na indústria alimentícia como conservante e agente saborizante, bem como no processamento de outros produtos químicos e materiais.
Papaverina é um alcaloide fenil etilamina encontrado no ópio e em outras plantas do gênero Papaver, incluindo a papoula-comum (Papaver rhoeas) e a papoula-do-oriente (Papaver somniferum). É um bloqueador dos canais de cálcio não seletivo, o que significa que pode afetar a contratilidade muscular lisa em diferentes tecidos do corpo.
Em termos médicos, a papaverina é usada como um relaxante muscular e vasodilatador, particularmente para tratar problemas de disfunção erétil e espasmos dos músculos lisos, incluindo o tratamento de doenças como a úlcera péptica. Também é usada em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e procedimentos oftalmológicos.
Como qualquer medicamento, a papaverina pode ter efeitos adversos, incluindo hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e rubor (vermelhidão da pele). Em casos graves, pode causar depressão respiratória e parada cardíaca. É importante que a papaverina seja usada apenas sob orientação médica e com prescrição médica.
O Círculo Arterial do Cérebro, também conhecido como Circulus Arteriosus Cerebri, é uma estrutura anatômica formada por vasos sanguíneos que fornece irrigação sanguínea ao cérebro. Ele consiste em duas artérias cerebrais anterior (ACA), duas artérias cerebrais médias (ACM) e uma artéria cerebral posterior (ACP).
As duas ACAs se unem na parte anterior do encéfalo para formar o Anterior Communicating Artery (AComm), que conecta as duas ACAs. As duas ACMs se unem com a ACP para formar os Posterior Communicating Arteries (PComm), que conectam as artérias cerebrais anterior e posterior.
Dessa forma, o círculo arterial do cérebro é formado, permitindo a circulação colateral de sangue entre as diferentes artérias cerebrais, garantindo assim uma boa irrigação sanguínea em caso de obstrução ou estenose (estreitamento) de um vaso sanguíneo. Isso é particularmente importante para a proteção do cérebro contra derrames cerebrais e outras condições que possam comprometer o fluxo sanguíneo cerebral.
Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).
Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.
A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.
Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.
A artéria carótida primitiva é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e o pescoço. Ela se origina na bifurcação da aorta, no nível do tórax superior, e se divide em duas artérias mais pequenas: a artéria carótida interna e a artéria carótida externa. A artéria carótida primitiva é responsável por fornecer sangue rico em oxigênio para o cérebro, pescoço, cabeça e face. Qualquer obstrução ou dano nessa artéria pode resultar em problemas de saúde graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebral.
Picolinic acid is not typically considered a medical term, but rather a chemical compound. It is a pyridine carboxylic acid, a type of organic compound that is a derivative of pyridine and carboxylic acid. Picolinic acid is produced in the body and is involved in the metabolism of certain amino acids. It also has various functions in the body, including acting as a chelating agent for metal ions and playing a role in the immune system.
In some medical contexts, picolinic acid may be mentioned in relation to its potential use as a therapeutic agent or in the diagnosis of certain conditions. For example, it has been studied as a potential treatment for heavy metal poisoning, as it can bind to heavy metals and help remove them from the body. Additionally, abnormal levels of picolinic acid have been observed in some neurological disorders, such as Parkinson's disease, although more research is needed to understand its role in these conditions.
Sumatriptan é um medicamento prescrito que atua como agonista dos receptores 5-HT1D e 5-HT1B da serotonina no cérebro. É usado principalmente para tratar enxaquecas, incluindo migraña com aura e migraña sem aura, em adultos. Além disso, o sumatriptan pode ser usado para tratar cluster headaches (um tipo de dor de cabeça recorrente e intensa) em alguns pacientes.
Este medicamento funciona reduzindo a inflamação e dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro, o que é pensado para desempenhar um papel na gênese da dor de cabeça associada à migraña e cluster headaches. Sumatriptan está disponível em diferentes formas farmacêuticas, incluindo comprimidos, injetáveis, soluções nasal e supositórios retais.
Como qualquer medicamento, o sumatriptan pode causar efeitos colaterais, como náusea, sonolência, sensação de calor ou formigueiro, pressão arterial elevada e outros. Em casos raros, o uso do sumatriptan pode levar a condições graves, como síndrome serotoninérgica ou espasmos coronarianos. Portanto, é importante que os pacientes consultem um médico antes de usar esse medicamento e sigam as orientações do profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.
Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.
No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.
A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).
A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.
Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.
Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.
O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.
Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.
A ultrasonografia Doppler transcraniana (TCD) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do cérebro. O termo "Doppler" refere-se à técnica utilizada para medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no sangue. A palavra "transcraniana" indica que o exame é realizado através da crânio, geralmente usando uma sonda posicionada sobre o couro cabeludo.
Durante um exame TCD, a sonda envia ondas sonoras que se espalham pelos vasos sanguíneos cerebrais e retornam à sonda com diferentes frequências, dependendo da velocidade e direção dos glóbulos vermelhos. Essas alterações de frequência são processadas por um computador para calcular a velocidade do fluxo sanguíneo.
O TCD é frequentemente usado para avaliar condições que possam comprometer o fluxo sanguíneo cerebral, como estenose (estreitamento) de artérias, tromboses (coágulos sanguíneos), embolias (obstruções causadas por materiais estranhos no sangue), e outras condições vasculares. Também pode ser usado para monitorar o sucesso de tratamentos ou cirurgias que visam melhorar a circulação sanguínea no cérebro.
Em resumo, a ultrasonografia Doppler transcraniana é um método não invasivo e indolor de avaliar o fluxo sanguíneo cerebral, fornecendo informações valiosas sobre a saúde dos vasos sanguíneos do cérebro e possíveis condições que os afetam.
A artéria celíaca é uma artéria abdominal que fornece ramificações para o esôfago, estômago, fígado, pâncreas e intestino delgado. Ela é geralmente considerada a principal artéria que supre sangue para o trato gastrointestinal superior. A artéria celíaca origina-se na aorta abdominal, imediatamente abaixo da curvatura da aorta torácica, e se divide em três ramos principais: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática esplênica e a artéria hepática própria. Essas artérias fornecem oxigênio e nutrientes importantes para os órgãos abdominais superiores, desempenhando um papel crucial no suprimento sanguíneo da região.
Um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), também conhecido como "mini-AVC" ou "acidente vascular cerebral temporário", é definido como um breve interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, geralmente durando de alguns minutos a algumas horas. Durante este tempo, os tecidos cerebrais afetados podem sofrer danos leves ou temporários, mas normalmente se recuperam completamente após um curto período.
Os sintomas de um AIT são semelhantes aos de um acidente vascular cerebral (AVC) e podem incluir:
1. Fraqueza ou paralisia repentina em um lado do rosto, braço ou perna
2. Fala arrastada, confusa ou incompreensível
3. Tontura súbita, falta de coordenação ou desequilíbrio
4. Visão borrosa, dificuldade em enxergar ou cegueira temporária em um olho
5. Dor de cabeça repentina e intensa sem causa aparente
6. Perda súbita do equilíbrio ou queda inexplicável
7. Confusão, desorientação ou alteração da memória
8. Dificuldade em engolir ou sensação de engasgo
9. Náuseas ou vômitos inexplicáveis
10. Perda temporária da consciência (raramente)
Embora os sintomas do AIT possam ser assustadores, eles geralmente desaparecem em menos de 24 horas. No entanto, um AIT pode ser um sinal de alerta para um AVC iminente ou subsequente. Portanto, é crucial procurar atendimento médico imediato se você ou alguém próximo apresentarem esses sintomas.
O AIT geralmente ocorre devido à formação de um coágulo sanguíneo no cérebro, que bloqueia a passagem do sangue e priva as células cerebrais de oxigênio e nutrientes. Alguns dos fatores de risco associados ao AIT incluem:
1. Idade avançada (maior risco após os 55 anos)
2. Hipertensão arterial
3. Doença cardiovascular (como doença coronariana, fibrilação atrial ou insuficiência cardíaca)
4. Diabetes mellitus
5. Tabagismo
6. Obesidade e sedentarismo
7. Consumo excessivo de álcool
8. Histórico familiar de AVC ou AIT
9. Apneia do sono
10. Uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas)
A arteriosclerose intracraniana (ICAD, do inglês Intracranial Atherosclerotic Disease) é uma condição médica na qual ateromas (depósitos de gordura e colesterol) e outras substâncias se acumulam na parede interna das artérias que irrigam o cérebro. Essa acumulação pode levar à espessamento e endurecimento da parede arterial, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). A ICAD é mais comum em pessoas com fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol alto.
Um aneurisma roto é uma complicação grave de um aneurisma cerebral, no qual a dilatação anormal e frágil de um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando hemorragia dentro ou ao redor do cérebro. Isso pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, convulsões, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, problemas de visão, dificuldade para falar ou engolir, desmaios ou confusão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o aneurisma e controlar a hemorragia. Sem tratamento adequado, um aneurisma roto pode ser fatal ou causar danos cerebrais graves e permanentes.
A artéria oftálmica é a primeira e maior colaterial da artéria carótida interna. Ela fornece fluxo sanguíneo para a órbita ocular e áreas circundantes do olho, incluindo o tecido conjuntivo, músculos extraoculares, glândula lacrimal e parte da face. A artéria oftálmica é responsável por entregar oxigênio e nutrientes essenciais para manter a saúde dos tecidos oculares e permite a visão normal. Qualquer disfunção ou doença que afete a artéria oftálmica pode resultar em problemas de visão ou outras complicações oftalmológicas.
A artéria mesentérica superior é uma artéria que origina-se do tronco celíaco ou diretamente da aorta abdominal, dependendo da anatomia individual. Ela desce posteriormente ao pâncreas e então se alonga para a frente do corpo vertebral lumbar, onde se distribui para irrigar o intestino delgado, ceco, appendice e duodeno (parte superior e meia). A artéria mesentérica superior é crucial para a irrigação sanguínea da parte maior do intestino delgado, e sua obstrução pode levar a isquemia intestinal e potencialmente grave danos teciduais.
'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.
Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.
Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.
A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.
Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.
Embolia intracraniana: A ocorrência de um coágulo de sangue ou outra substância que viaja através do fluxo sanguíneo e bloqueia um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode acontecer quando um coágulo se forma em outra parte do corpo, como no coração ou na artéria carótida, e se desprende, viajando para o cérebro. Também pode ser causado por materiais externos, como gordura ou ar, que entram no fluxo sanguíneo e bloqueiam um vaso cerebral. A embolia intracraniana pode levar a uma interrupção do suprimento de sangue para o cérebro, causando dano cerebral e possivelmente resultando em AVC.
Trombose intracraniana: É a formação de um coágulo sanguíneo (trombose) dentro de um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode ocorrer como resultado de lesões nos vasos sanguíneos, doenças que afetam a coagulação sanguínea ou quando os vasos sanguíneos são danificados por outras condições, como a hipertensão arterial ou a diabetes. A trombose intracraniana pode levar a um bloqueio do fluxo sanguíneo cerebral e consequentemente à ocorrência de AVC.
Ambas as condições são graves e podem resultar em complicações significativas, incluindo deficiências neurológicas ou morte. O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos ao cérebro e melhorar o prognóstico do paciente.
Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).
Em medicina, particularmente no campo da cirurgia, uma "ponte" refere-se a uma técnica em que um tecido ou estrutura natural do corpo é substituída por um material artificial ou biológico. A palavra "ponte" é usada porque o material artificial ou biológico está conectando duas partes do corpo que foram originalmente conectadas pelo tecido natural ausente.
Um exemplo comum de uma ponte em cirurgia é a ponte dental, na qual um dente ausente é substituído por uma prótese fixa que é ancorada aos dentes adjacentes. Outro exemplo é a ponte vascular, na qual um vaso sanguíneo natural é substituído por um tubo artificial ou veia de outra parte do corpo para restaurar o fluxo sanguíneo.
Em geral, a técnica de ponte é usada quando a remoção de tecido doente ou danificado resultaria em uma lacuna que precisaria ser preenchida para manter a função normal do corpo.
As artérias umbilicais são vasos sanguíneos que se originam a partir da aorta abdominal e transportam sangue oxigenado para o cordão umbilical durante o desenvolvimento fetal. No feto, essas artérias levam o sangue do coração para a placenta, onde ele é oxigenado e depois retorna ao feto através das veias umbilicais.
Após o nascimento, as artérias umbilicais se tornam inutilizadas, pois a circulação sanguínea agora é estabelecida entre os pulmões e o corpo do recém-nascido. A porção abdominal das artérias umbilicais normalmente se degenera e forma o ligamento redondo do fígado, enquanto a porção que se estende para o cordão umbilical se torna o ligamento teres do fígado.
Em algumas circunstâncias, como em casos de circulação fetal contínua ou outras anormalidades vasculares congênitas, as artérias umbilicais podem persistir além do nascimento e serem encontradas em indivíduos adultos. Nesses casos, elas geralmente não apresentam função hemodinâmica significativa e podem ser associadas a complicações urológicas ou ginecológicas.
Obstrução da artéria renal é um termo médico que se refere à obstrução ou bloqueio parcial ou total do fluxo sanguíneo na artéria renal. A artéria renal é a principal artéria que fornece sangue ao rim. A obstrução pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, tumores, dilatação anormal das artérias (aneurisma), espessamento da parede arterial (estenose) ou lesões.
A obstrução da artéria renal pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o rim, resultando em isquemia renal (escassez de oxigênio e nutrientes no rim). Isso pode causar danos ao tecido renal e, se não for tratado, pode levar à insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.
Os sintomas da obstrução da artéria renal podem incluir dor na parte inferior das costas ou no flanco, hipertensão arterial, hematuria (sangue nas urinas), proteinúria (proteínas nas urinas) e edema (inchaço devido à acumulação de líquidos). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou angiografia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão arterial e a dor, além de procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução.
As artérias torácicas são os vasos sanguíneos que originam-se do tronco braquiocefálico, da subclávia e da aorta e irrigam o tórax com sangue oxigenado. Existem diferentes artérias torácicas, incluindo as artérias intercostais, as artérias esofágicas, as artérias mediastinais anteriores e posteriores, entre outras. Essas artérias desempenham um papel crucial no suprimento de sangue para os músculos intercostais, o coração, o esôfago, a mediana do tórax e as estruturas vasculares circundantes. Qualquer dano ou doença que afete essas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor no peito, falta de ar e outros sinais de insuficiência cardíaca ou circulatória.
O Sistema Vasomotor é um termo usado para descrever os mecanismos que controlam o diâmetro dos vasos sanguíneos, especialmente as artériolas. Ele é composto por fibras nervosas simpáticas que inervam os músculos lisos das paredes vasculares e liberam neurotransmissores como a noradrenalina (norepinefrina) e a acetilcolina.
A estimulação do sistema vasomotor leva à constrição dos vasos sanguíneos, o que resulta em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, em uma elevação da pressão arterial. Por outro lado, a inhibição do sistema vasomotor pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos e uma diminuição da pressão arterial.
Além disso, o sistema vasomotor também desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois as mudanças no diâmetro dos vasos sanguíneos podem ajudar a redistribuir o fluxo sanguíneo e controlar a perda de calor.
Em resumo, o Sistema Vasomotor é um complexo sistema nervoso que regula o tamanho dos vasos sanguíneos, desempenhando um papel crucial no controle da pressão arterial e da temperatura corporal.
As artérias temporais são ramos da artéria carótida externa que fornecem sangue para a região temporal do crânio, incluindo a pele, músculos e tecidos do couro cabeludo. Existem duas artérias temporais, direita e esquerda, localizadas acima e lateralmente às respectivas porções da cabeça. A artéria temporal superficial é a maior e mais alongada, enquanto a artéria temporal profunda é menor e se localiza mais profundamente na região temporal. Ambas desempenham um papel importante no suprimento de sangue para a cabeça e o couro cabeludo.
Um infarto cerebral, também conhecido como AVC (acidente vascular cerebral) isquémico ou derrame cerebral, é o resultado da interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro. Isso geralmente ocorre quando um vaso sanguíneo que abastece o cérebro se torna obstruído por um trombo ou embolismo. Quando isso acontece, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes e começam a morrer em poucos minutos.
Os sintomas de um infarto cerebral podem incluir:
* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face ou membros;
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas;
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
* Dor de cabeça repentina e intensa, sem causa aparente;
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos;
* Dificuldade para engolir;
* Perda de consciência ou convulsões.
O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos, procedimentos cirúrgicos para remover coágulos ou reabrir vasos sanguíneos obstruídos, e terapias de reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas.
As artérias bronquiais são ramos da artéria pulmonar que fornecem sangue oxigenado aos brônquios, estruturas tubulares responsáveis pelo transporte de ar dos pulmões até os alvéolos. Existem duas artérias bronquiais principais, direita e esquerda, que se dividem em ramos menores para irrigar as diferentes partes dos brônquios. A artéria bronquial direita é geralmente maior do que a esquerda e ambas desempenham um papel crucial no suprimento de sangue aos pulmões.
O nitroprussiato é um fármaco vasodilatador potente, derivado do cianeto, usado no tratamento de emergência de crises hipertensivas graves e na avaliação hemodinâmica durante cirurgias cardiovasculares. Sua ação é mediada pela conversão em nitrito e cianeto, que por sua vez induzem a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador.
No entanto, devido ao risco associado à liberação de cianeto, o uso do nitroprussiato é limitado e geralmente restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios potenciais superem os riscos. É importante ressaltar que o nitroprussiato deve ser administrado com cuidado e sob estrita monitoração médica, especialmente em relação à pressão arterial e à função renal do paciente.
A artéria cerebral posterior (ACP) é uma das principais artérias que supre sangue à parte posterior do cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação da artéria basilar, no tronco encefálico, e se divide em duas ramificações terminais: a artéria cerebral posterior communicante e a artéria cerebral posterior propriamente dita. A ACP é responsável por fornecer sangue para o tecto do terço inferior do ventrículo lateral, lóbulo occipital, parte superior do lóbulo temporal, e a região inferior do parietal. Além disso, a ACP também participa da circulação cerebral posterior, juntamente com as artérias vertebrais e as artérias cerebelares anteriores e posteriores. Qualquer disfunção ou obstrução na ACP pode resultar em déficits neurológicos graves, como hemiplegia (paralisia de um lado do corpo), afasia (perda de linguagem), e outros sintomas relacionados à região cerebral supreendida.
A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral na região posterior da coxa, abaixo do joelho. Ela fornece sangue para a parte inferior da perna e é responsável por diversos ramos que suprem as estruturas nesta região. A artéria poplítea é uma artéria profunda e sua localização é na fossa poplítea, entre os músculos semimembranoso e semitendinoso. É uma artéria de grande importância clínica, pois é um local comum de formação de trombos e pode ser afetada em lesões do joelho.
Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.
A artéria ulnar é uma importante artéria do braço que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os tecidos circundantes. Ela se origina a partir da artéria braquial, no braço, e desce ao longo do antebraço na face medial (interior) do úmero e do rádio. Ao longo do seu trajeto, a artéria ulnar dá origem a diversas ramificações que suprem os músculos e os tecidos moles do antebraço.
No punho, a artéria ulnar passa profundamente através do canal de Guyon, onde pode ser palpada durante um exame físico. Em seguida, ela entra na mão atravessando o túnel carpiano, juntamente com os nervos e tendões flexores dos dedos. Dentro da mão, a artéria ulnar se divide em duas ramificações terminais: a artéria superficial palmar e a artéria profunda palmar. Estas artérias fornecem fluxo sanguíneo para os tecidos moles e os dedos da mão, incluindo a pele, músculos, tendões, articulações e ossos.
A integridade da artéria ulnar é crucial para a manutenção da circulação sanguínea adequada na mão e nos tecidos circundantes. Lesões ou doenças que afetam a artéria ulnar podem resultar em complicações graves, como isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e necrose (morte dos tecidos). Portanto, é essencial que qualquer problema relacionado à artéria ulnar seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado.
La nitroglicerina es un fármaco vasodilatador que se utiliza principalmente para tratar el dolor en el pecho (angina de pecho) y las enfermedades cardíacas crónicas. Actúa relajando y ensanchando los vasos sanguíneos, lo que mejora el flujo sanguíneo y disminuye la tensión en el corazón. También se puede usar para tratar ciertos tipos de insuficiencia cardíaca congestiva y para prevenir ataques al corazón (angina inestable).
La nitroglicerina está disponible en varias formas, como tableta sublingual (que se disuelve debajo de la lengua), spray sublingual, parche transdérmico y solución intravenosa. Los efectos secundarios más comunes incluyen dolor de cabeza, mareos, rubor facial y taquicardia. La nitroglicerina debe almacenarse en un lugar fresco y seco, lejos del calor y la luz directa, ya que puede descomponerse y volverse inactiva con el tiempo.
Como con cualquier medicamento, es importante seguir las instrucciones de dosificación y uso de su médico o farmacéutico y informar sobre cualquier efecto secundario o problema de salud que pueda experimentar mientras toma nitroglicerina.
A síndrome do roubo subclávio, também conhecida como síndrome venosa subclávia, é uma condição causada pela compressão da veia subclávia (uma das principais veias que drena o sangue do braço) por estruturas adjacentes. A compressão geralmente ocorre entre a primeira costela e a clavícula, e é frequentemente desencadeada por um ligamento fibroso anormal conhecido como " banda anular ", que se desenvolve incomumente durante o desenvolvimento fetal.
Esta compressão pode levar a uma série de sintomas, incluindo dor, fraqueza e formigueiro no braço afetado, sensação de frieza ou mudança de cor na mão, inflamação do braço e mão, e em casos graves, trombose venosa e insuficiência venosa crônica. A síndrome do roubo subclávio é geralmente diagnosticada por meios não invasivos, como ultrassom Doppler ou ressonância magnética, e seu tratamento pode variar de exercícios físicos e fisioterapia a procedimentos cirúrgicos, como a liberação da banda anular ou a transferência de vasos sanguíneos.
Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.
Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.
A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.
Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.
Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.
Uma infusão intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou fluido é deliberadamente introduzido e direcionado para ser liberado dentro de uma artéria. Isso geralmente é realizado por meio de um cateter, que é inserido em uma veia periférica e guiado até a artéria desejada usando imagens de fluoroscopia ou ultrassom.
Este tipo de administração pode ser útil em diversas situações clínicas, como no tratamento de certos tipos de câncer, derrames cerebrais e outras condições que requerem a entrega precisa e localizada de medicamentos ou fluidos terapêuticos. A infusão intra-arterial pode fornecer níveis mais altos e concentrados do fármaco no tecido alvo, aumentando assim sua eficácia e minimizando os efeitos adversos sistêmicos.
No entanto, é importante ressaltar que as infusões intra-arteriais são procedimentos invasivos e podem estar associados a complicações, como hemorragias, tromboses, isquemias e danos vasculares. Portanto, devem ser realizadas por profissionais treinados e em ambientes adequadamente equipados para lidar com possíveis eventos adversos.
A artéria uterina é uma artéria que surge a partir da artéria ilíaca interna e fornece fluxo sanguíneo para o útero e, em alguns casos, para a porção superior do vagina. Ela desempenha um papel crucial no suprimento de sangue para o útero durante a gravidez, auxiliando no desenvolvimento fetal saudável. Além disso, a artéria uterina também fornece oxigênio e nutrientes essenciais ao tecido uterino em indivíduos não grávidos. Qualquer comprometimento ou danos na artéria uterina podem resultar em complicações como placenta previa, sangramento pós-parto e redução do fluxo sanguíneo para o útero, o que pode afetar a saúde reprodutiva da mulher.
Terapia trombolítica, também conhecida como terapia trombólise, refere-se ao tratamento médico que envolve a utilização de medicamentos para dissolver ou romper coágulos sanguíneos (trombos) existentes em artérias ou veias. Esses medicamentos são chamados agentes trombolíticos ou trombólise. Eles atuam imitando a ação da enzima natural do corpo, a plasminogênio ativador tecidual (t-PA), que desempenha um papel crucial na dissolução fisiológica dos coágulos sanguíneos.
A terapia trombolítica é frequentemente usada em situações de emergência, como em casos de ataque cardíaco agudo (como infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST - STEMI), acidente vascular cerebral isquêmico agudo e embolia pulmonar aguda. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo o quanto antes, minimizando os danos aos tecidos afetados devido à privação de oxigênio e nutrientes.
Embora a terapia trombolítica seja uma ferramenta importante no arsenal do tratamento médico, ela também está associada a certos riscos, como o aumento da possibilidade de sangramento e formação de novos coágulos sanguíneos. Portanto, é crucial que os profissionais médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos antes de administrar esses medicamentos aos pacientes.
O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.
O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.
Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.
Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.
Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.
Trombose intracraniana é o coágulo de sangue (trombose) que ocorre dentro dos vasos sanguíneos do cérebro. Isso pode ocorrer em qualquer um dos vasos sanguíneos no cérebro, incluindo as artérias cerebrais e veias cerebrais. A trombose intracraniana pode interromper o fluxo sanguíneo normal para uma parte do cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça, convulsões, alterações na visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, problemas de fala e confusão. Em casos graves, a trombose intracraniana pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC) ou morte.
Existem vários fatores que podem aumentar o risco de trombose intracraniana, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, tabagismo, uso de contraceptivos hormonais e outras condições médicas que afetam a coagulação sanguínea. O tratamento da trombose intracraniana geralmente inclui medicação para dissolver o coágulo ou mecanismos mecânicos para remover o coágulo, além de tratamentos para prevenir outros coágulos e proteger o cérebro contra danos adicionais.
Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.
Angiografia coronariana é um procedimento diagnóstico utilizado para avaliar o estado dos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias). É geralmente realizada por meio de uma pequena incisão no braço ou na perna, através da qual é inserida uma cateter flexível até as artérias coronárias. Um meio de contraste é então injetado nesses vasos sanguíneos, permitindo que os médicos obtenham imagens fluoroscópicas detalhadas do sistema arterial coronário. Essas imagens ajudam a identificar quaisquer obstruções, estreitamentos ou outros problemas nos vasos sanguíneos, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões sobre o tratamento, como a indicação de intervenções terapêuticas, como angioplastia e colocação de stents, ou cirurgias cardiovasculares, como o bypass coronariano.
Uma injeção intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou contraste é deliberadamente introduzido diretamente na artéria. Isso geralmente é realizado por meio de uma agulha fina ou cateter especialmente adaptados para este fim.
Este tipo de administração tem vários usos terapêuticos, como a delivery localizada de drogas quimioterápicas no tratamento do câncer, ou para realizar angiografias (um exame de diagnóstico por imagem que avalia o fluxo sanguíneo dentro das artérias).
Devido à sua natureza invasiva, as injeções intra-arteriais são geralmente consideradas um método de último recurso e somente são realizadas após outros métodos menos invasivos terem sido tentados ou considerados inadequados. Além disso, existem riscos associados a esses procedimentos, incluindo infecção, dano vascular e reações adversas ao contraste ou medicamento injetado.
Um coma é um estado de inconsciência profunda em que uma pessoa não pode ser despertada, não responde a estímulos externos e não tem atividade motora voluntária. Durante um coma, a pessoa não pode sentir, ver, ouvir ou ter qualquer consciência do ambiente ao seu redor. O coma é geralmente causado por lesões cerebrais graves, como as resultantes de acidentes de trânsito ou falhas circulatórias que privam o cérebro de oxigênio, mas também pode ser o resultado de doenças metabólicas, overdoses de drogas ou intoxicação por venenos. O prognóstico para alguém em coma depende da causa subjacente e da extensão dos danos cerebrais. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter sintomas persistentes ou permanecer em um estado vegetativo persistente.
A artéria carótida externa é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e pescoço. Ela origina-se da bifurcação da artéria carótida comum, que por sua vez se origina do tronco braquiocefálico ou diretamente do arco aórtico.
A artéria carótida externa é responsável por fornecer sangue oxigenado aos tecidos da face, cabeça e pescoço, exceto para o encéfalo, que é irrigado pela artéria carótida interna. Ela se divide em vários ramos, incluindo as artérias faciais, lingual, maxilar externa e occipital.
A artéria carótida externa pode ser acessada clinicamente no pescoço, lateralmente à musculatura do pescoço, e sua palpação pode ser útil em exames físicos para detectar pulsos fracos ou irregulares, o que pode indicar patologias vasculares subjacentes.
'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:
1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.
2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.
3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.
4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.
5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.
6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.
7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.
8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.
9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.
10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.
Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.
Nimodipine é um fármaco anti-hipertensivo e vasodilatador, geralmente usado no tratamento de determinados tipos de cefaleia (dolor de cabeça) e para prevenir complicações cerebrais em pacientes com aneurismas cerebrais rotos.
É um bloqueador dos canais de cálcio, o que significa que age ao inibir a entrada de cálcio nas células musculares lisas da parede vascular, levando à relaxação e dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais. Isto aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e diminui a pressão intracraniana, sendo particularmente útil em reduzir o risco de danos cerebrais após um aneurisma cerebral rompido.
Nimodipine está disponível em forma de comprimidos para administração oral e também pode ser administrado por via intravenosa em situações especiais, como no tratamento de pacientes com aneurismas cerebrais rotos. Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de nimodipine incluem tonturas, hipotensão (pressão arterial baixa), rubor (vermelhidão da pele) e cãibras.
Estenose da carótida é um termo médico que se refere ao estreitamento ou constrição anormal do lumen (espaço interior) dos vasos sanguíneos carótidos, as principais artérias que abastecem o cérebro com sangue. Essa condição geralmente é causada por aterosclerose, um processo de deposição de gordura, colesterol e outras substâncias na parede dos vasos sanguíneos, formando placas que endurecem e estreitam as artérias.
A estenose das carótidas pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode resultar em sintomas como dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia facial, tontura, perda de equilíbrio e outros sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). Em casos graves, a estenose das carótidas pode levar diretamente a um AVC se uma parte da placa se desprender e bloquear um vaso sanguíneo no cérebro.
O diagnóstico de estenose da carótida geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medidas não cirúrgicas, como controle dos fatores de risco cardiovasculares (como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia), além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou bypassar a artéria estreitada.
Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.
Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.
Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.
La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:
1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.
2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.
3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.
4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.
5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.
Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.
Aneurisma é a dilatação anormal e focal de um segmento de uma artéria, causada por fraqueza na parede do vaso sanguíneo. Geralmente, isso ocorre em trechos onde a artéria se bifurca ou divide em duas ramificações. A dilatação lembra um saco ou bolsa e sua forma pode variar de simples a multilobulada. O tamanho do aneurisma também pode variar, indo de poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro.
A causa mais comum de aneurismas é a degeneração da parede artérial associada ao envelhecimento e à aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias). No entanto, existem outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de aneurismas, como:
* História familiar de aneurismas
* Tabagismo
* Hipertensão arterial
* Infecções bacterianas ou fúngicas que afetam a parede artérial
* Trauma traumatismo físico na artéria
* Doenças congênitas do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e o lúpus eritematoso sistêmico
Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas os mais comuns são encontrados na aorta abdominal (localizada no abdômen) e na artéria cerebral média (no cérebro). Os aneurismas podem ser assintomáticos e descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir estruturas adjacentes ou romper-se, causando sintomas graves e potencialmente fatais, como dor abdominal intensa, hemorragia interna ou acidente vascular cerebral.
O tratamento dos aneurismas depende do tamanho, localização e sintomas. Os aneurismas pequenos e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou sintomáticos geralmente precisam de tratamento, que pode incluir cirurgia aberta ou endovascular (minimamente invasiva). A cirurgia aberta envolve a remoção do aneurisma e o reparo da artéria afetada com um enxerto sintético ou uma parte de outra artéria. A cirurgia endovascular envolve a inserção de um stent ou espiral metálico dentro do aneurisma para reforçar a parede artérial e prevenir a ruptura.
Prevenção dos aneurismas inclui o controle de fatores de risco, como parar de fumar, controlar a pressão arterial alta e manter um estilo de vida saudável. As pessoas com história familiar de aneurismas também podem se beneficiar do rastreamento regular com exames de imagem.
Isquemia Encefálica é a redução do fluxo sanguíneo cerebral que leva à privação de oxigênio e glicose em tecidos cerebrais, o que pode resultar em danos celulares e lesões cerebrais. Essa condição geralmente é causada por uma obstrução ou estreitamento de um vaso sanguíneo que supresa a irrigação sanguínea em determinadas áreas do cérebro. A gravidade da isquemia encefálica depende do tempo de privação de fluxo sanguíneo e da quantidade de tecido cerebral afetada.
Os sintomas mais comuns incluem: tontura, dificuldade para falar ou entender outras pessoas, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, perda de coordenação e equilíbrio, confusão, problemas de visão, dor de cabeça intensa e convulsões. Em casos graves, a isquemia encefálica pode levar a coma ou morte. Tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e mejorar o prognóstico do paciente.
WKY (Wistar Kyoto) é uma linhagem de rato inicialmente derivada do strain Wistar original, que foi desenvolvido no início do século 20. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas como um controle saudável e normativo, uma vez que geralmente não apresentam os fenótipos associados a muitas doenças genéticas ou condições induzidas por drogas.
'Ratos endogâmicos WKY' referem-se a ratos WKY que são geneticamente uniformes e homogêneos, resultantes de um programa de reprodução controlada em que os animais estão relacionados entre si por gerações sucessivas. A endogamia é o processo de se reproduzir animais aparentados durante várias gerações para fixar certos traços genéticos ou características desejadas.
No contexto dos ratos WKY, a endogamia pode ser usada para minimizar a variabilidade genética dentro de um grupo de ratos e maximizar a reprodutibilidade dos resultados experimentais. No entanto, é importante notar que o uso prolongado do endogamia também pode levar ao aumento da prevalência de alelos recessivos deletérios, diminuição da fertilidade e susceptibilidade a certas condições de saúde. Portanto, os programas de reprodução em ratos endogâmicos devem ser cuidadosamente monitorados e gerenciados para garantir o bem-estar animal e a qualidade dos dados experimentais.
A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.
Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.
Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.
Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.
Lesão das artérias carótidas refere-se a quaisquer danos ou doenças que afetem as artérias carótidas, que são os principais vasos sanguíneos que abastecem o cérebro com sangue oxigenado. Essas artérias se originam no pescoço e se dividem em duas ramificações: a artéria carótida interna, que fornece sangue ao cérebro, olhos e face, e a artéria carótida externa, que abastece o couro cabeludo, face, cavidade oral e outras estruturas da cabeça e pescoço.
Lesões nas artérias carótidas podem resultar de várias condições, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos), dissecação (uma condição em que o revestimento interno das artérias é danificado ou separado do resto da parede arterial), trauma físico ou inflamação.
Lesões nas artérias carótidas podem levar a graves complicações, como derrames cerebrais, falta de fluxo sanguíneo para o cérebro (isquemia) e perda de visão. Os sintomas associados à lesão das artérias carótidas podem incluir tontura, fraqueza ou paralisia facial, dificuldade em falar ou engolir, dores de cabeça intensas e mudanças na visão. O tratamento dependerá da causa subjacente da lesão e pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares.
Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.
No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.
No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.
Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.
Transtornos cerebrovasculares (TCV) são condições médicas em que ocorre um distúrbio na circulação sanguínea do cérebro, resultando em lesões teciduais e disfunção neurológica. Esses distúrbios geralmente são causados por obstrução ou ruptura de vasos sanguíneos cerebrais, levando a uma redução no fluxo sanguíneo (isquemia) ou hemorragia no cérebro. Existem diferentes tipos de TCV, incluindo:
1. Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI): É o tipo mais comum de TCV e ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral é obstruído por um trombo ou embolismo, levando a uma interrupção do fluxo sanguíneo e lesão tecidual no cérebro.
2. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): Acontece quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando hemorragia no cérebro. Isso pode ocorrer devido a aneurismas, malformações arteriovenosas ou hipertensão arterial descontrolada.
3. Aterosclerose Cerebral: É a formação de placas de gordura e calcificação nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou obstrução dos vasos, aumentando o risco de AVCI.
4. Isquemia Transitória Cerebral (ITC): É um curto período de sintomas semelhantes a um AVC, geralmente durando menos de 24 horas, devido a uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo no cérebro.
5. Angiopatia Amiloidose Cerebral: É a deposição de proteínas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou ruptura dos vasos, aumentando o risco de AVCH.
Os fatores de risco para doenças vasculares cerebrais incluem idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial e história familiar de acidente vascular cerebral. O tratamento depende da causa subjacente do problema e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial, antiplaquetários ou anticoagulantes, cirurgia para reparar aneurismas ou malformações vasculares e terapias de reabilitação para ajudar no processo de recuperação.
A cisterna magna é uma cavidade em forma de saco localizada na parte inferior e posterior do encéfalo, especificamente no espaço subaracnóide entre o cerebelo e a duramater (uma das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Ela contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que é um fluido transparente e incolor que circula no sistema nervoso central protegendo as estruturas cerebrais e desempenhando funções importantes na nutrição e homeostase do cérebro. A cisterna magna é uma importante via de comunicação entre as diferentes cavidades do sistema ventricular cerebral, onde o LCR é produzido. Além disso, a cisterna magna é frequentemente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como punções lombares e injeções de contraste para exames de imagem, devido à sua localização e acessibilidade.
As "Técnicas de Réplica" não são um termo médico específico. No entanto, em um contexto mais amplo e relacionado à ciência e pesquisa, as técnicas de réplica referem-se aos métodos usados para reproduzir resultados ou experimentos anteriores. Isso é essencial na verificação da validade e confiabilidade dos resultados originais. A capacidade de replicar resultados ajuda a assegurar que os achados são robustos, consistentes e não foram obtidos por acaso ou devido a erros ou falhas no método original.
Em medicina e outras ciências, a replicação de estudos é crucial para fortalecer a base de evidências que sustenta as práticas clínicas e os tratamentos recomendados. Quando um estudo produz resultados promissores, outros pesquisadores tentarão replicar o experimento usando técnicas semelhantes para ver se obtêm resultados similares. Se esses esforços de replicação forem bem-sucedidos, isso aumenta a confiança na validade dos achados e pode levar ao avanço do conhecimento médico. No entanto, se os esforços de replicação falham ou produzem resultados inconsistentes, isso pode indicar que os achados originais eram equívocos ou que existem fatores desconhecidos que precisam ser melhor compreendidos.
Em resumo, as técnicas de réplica em um contexto médico e científico geral referem-se aos métodos usados para reproduzir resultados ou experimentos anteriores, com o objetivo de verificar sua validade, confiabilidade e robustez.
A aneurisma dissecante é uma condição em que ocorre um rompimento parcial da camada interna (tunica intima) da artéria, resultando na formação de um hematoma ou coágulo sanguíneo entre as camadas internas e médias da artéria. Isso geralmente acontece em artérias de grande calibre, como a aorta. A causa mais comum é a hipertensão arterial e outras doenças que enfraquecem a parede da artéria, tais como a aterosclerose.
Os sintomas podem incluir dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse, sudorese (suor excessivo) e hematemese (vômito com sangue). Em casos graves, a artéria pode se dilatar ou romper completamente, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragia interna. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e prevenir a progressão da doença, bem como procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a artéria afetada.
A nitroarginina é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inhibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial alta. A nitroarginina também é usada em situações clínicas específicas, como no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva grave ou choque circulatório, para promover a vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo. Além disso, às vezes é usado em procedimentos diagnósticos, como testes de função cardíaca, para avaliar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz.
Em termos médicos, a nitroarginina age como um relaxante vasodilatador, principalmente por meio da produção de monóxido de nitrogênio (NO), um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e constrição dos vasos sanguíneos. A nitroarginina é metabolizada em arginina-nitroxi, que então se dissocia em NO e citrulina, levando à relaxação do músculo liso vascular e à dilatação dos vasos sanguíneos.
Como qualquer medicamento, a nitroarginina pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que seja usada sob orientação médica e que o paciente informe ao profissional de saúde quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à sua terapêutica.
Metiotepine é um fármaco antipsicótico típico que foi amplamente utilizado no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a seus efeitos adversos graves e potencialmente irreversíveis sobre o fígado.
A metiotepina atua como antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5-HT2, além de possuir propriedades anticolinérgicas, antiadrenérgicas e antihistamínicas. Essas ações farmacológicas estão relacionadas às suas propriedades antipsicóticas, mas também contribuem para os seus efeitos adversos.
Embora a metiotepina tenha demonstrado eficácia no tratamento da esquizofrenia, seu perfil de segurança desfavorável, particularmente em relação ao risco de lesão hepática, limita severamente o seu uso clínico atual. Portanto, é frequentemente considerado como um fármaco de segunda ou terceira linha no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos.
Na medicina, a trombolise mecânica refere-se ao uso de dispositivos médicos para dissolver ou remover coágulos sanguíneos (trombos) que estão bloqueando vasos sanguíneos. Isso geralmente é realizado em situações de emergência, como em casos de trombose aguda de artérias coronárias (durante um ataque cardíaco), embolia pulmonar aguda ou trombose venosa profunda.
Existem diferentes tipos de dispositivos e técnicas de trombolise mecânica, incluindo:
1. Aspiração/succão do trombo: Um cateter especial é inserido no vaso sanguíneo e usado para remover o coágulo mecanicamente, por sucção ou aspiração.
2. Fragmentação do trombo: Dispositivos especiais, como ganchos ou espirais, são usados para fragmentar o coágulo em pequenas partículas, que podem então ser removidas pelo corpo naturalmente.
3. Fibrinólise localizada: Um agente trombolítico (um medicamento que dissolve coágulos) é administrado diretamente no local do coágulo por meio de um cateter, aumentando assim a taxa de dissolução do coágulo.
4. Angioplastia e stenting: Após a trombolise mecânica, às vezes é necessário realizar uma angioplastia (dilatação do vaso sanguíneo) e colocar um stent (um dispositivo tubular flexível) para manter o vaso aberto e prevenir a reocorrência do coágulo.
A trombolise mecânica pode ser uma opção de tratamento eficaz em situações em que a terapia medicamentosa tradicional com agentes trombolíticos não é suficiente ou não é indicada. No entanto, o procedimento apresenta riscos, como hemorragias e complicações vasculares, e deve ser realizado por profissionais treinados em centros especializados.
Fibrinolíticos são medicamentos que dissolvem coágulos sanguíneos existentes ao atuar na fibrina, a proteína responsável pela formação da estrutura do coágulo. Eles fazem isso através da ativação de enzimas naturais no corpo, como a plasminogênio, que se transforma em plasmina e quebra a fibrina em pequenos fragmentos, o que leva à dissolução do coágulo.
Esses medicamentos são frequentemente usados em situações de emergência, como em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar aguda (EP), infarto agudo do miocárdio (IAM) com elevação do segmento ST (STEMI) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (AVE). Além disso, também podem ser usados em procedimentos médicos, como a trombectomia mecânica durante cirurgias cardiovasculares.
Alguns exemplos de fibrinolíticos incluem:
* Alteplase (Activase)
* Reteplase (Retavase)
* Tenecteplase (TNKase)
* Streptokinase (Streptase, Kabikinase)
* Anistreplase (Eminase)
É importante ressaltar que o uso de fibrinolíticos pode estar associado a riscos, como hemorragias e reações alérgicas graves. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e indicado apenas em situações específicas e por profissionais de saúde qualificados.
Cinarizina é um fármaco anticolinérgico e antihistaminicodébil, que possui propriedades antieméticas e antivertiginosas. É usado no tratamento de doenças do sistema nervoso central (SNC), como vértigo, náuseas e vômitos, especialmente aqueles associados a distúrbios circulatórios ou labirintite. Também é utilizado na profilaxia da migraña. A cinarizina atua bloqueando os receptores H1 e muscarínicos do sistema nervoso central, reduzindo assim a excitação do SNC. Além disso, tem um efeito vasodilatador periférico leve, o que pode contribuir para seu efeito antivertiginoso. Os efeitos colaterais mais comuns da cinarizina incluem sonolência, boca seca e tontura.
Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.
Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.
A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.
Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.
Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.
A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.
Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.
Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.
Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.
Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.
A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.
No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.
Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.
Dissecação da artéria vertebral é uma condição rara, mas séria que envolve o estreitamento ou o rompimento da artéria vertebral. A artéria vertebral é um dos principais vasos sanguíneos que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro e a medula espinhal. Quando a artéria vertebral se disseca, o revestimento interno da artéria (a túnica íntima) é danificado, permitindo que o sangue escape para fora da artéria e forme um hematoma ou aneurisma. Isso pode comprimir a artéria e reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça intensa, tontura, desmaios, problemas de visão, dificuldade em falar ou engolir, e fraqueza ou paralisia em um lado do corpo. A dissecação da artéria vertebral pode ser causada por traumatismos na região do pescoço, como acidentes de carro ou esportes de contato, ou por fatores genéticos e doenças vasculares subjacentes. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a pressão arterial e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, bem como procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para reparar a artéria danificada.
A sinusite esfenoidal é uma inflamação dos seios esfenoidais, que são cavidades localizadas nas ossas do crânio atrás das orbitas (olhos). Embora menos comum do que outros tipos de sinusite, a sinusite esfenoidal pode ser causada por infecções bacterianas, vírus ou fungos.
Os sintomas podem incluir:
* Dor de cabeça ou pressão na região posterior da cabeça e face (acima do pescoço)
* Dor nos olhos, especialmente quando se move o olhar para cima ou para os lados
* Visão dupla ou alteração da visão
* Dor no topo do crânio ou nas áreas dos dentes superiores
* Secessão nasal
* Congestão nasal
* Tosse
* Dor de garganta
* Febre e fadiga
A sinusite esfenoidal pode ser difícil de diagnosticar, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras condições médicas, como doenças cerebrais ou dos olhos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).
O tratamento da sinusite esfenoidal depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), irrigação nasal com solução salina ou, em casos graves, cirurgia. É importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver sinais de complicações, como febre alta, rigidez no pescoço ou confusão mental.
Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.
Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.
However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.
Os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos são analógos sintéticos dos endoperóxidos de prostaglandinas, mediadores lipídicos naturales envolvidos em diversas funções fisiológicas, como a regulação da inflamação, dor e febre. Eles são usados em medicina como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para tratar dores leves a moderadas, febres e processos inflamatórios.
Os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos incluem compostos como o ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib, entre outros. Esses fármacos atuam inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), que é responsável pela síntese de prostaglandinas a partir do ácido aracdónico. A inibição da COX resulta em uma redução na produção de prostaglandinas, o que leva à diminuição dos sinais inflamatórios e da dor.
Embora os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos sejam eficazes no alívio da dor e inflamação, eles podem causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, devido à inibição da síntese de prostaglandinas protectoras do estômago. Além disso, alguns destes fármacos podem estar associados a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Infarto da Artéria Cerebral Média (IACM) é um tipo específico de acidente vascular cerebral (AVC) que ocorre quando o suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido devido ao bloqueio ou obstrução da artéria cerebral média. A artéria cerebral média é responsável por fornecer sangue repleto de oxigênio e nutrientes às partes central e inferior do cérebro, incluindo regiões importantes que controlam movimentos, linguagem, memória, percepção sensorial e funções cognitivas.
A obstrução geralmente é causada por um trombo ou embolismo que viaja através do sistema arterial e se aloja na artéria cerebral média. Um trombo é um coágulo sanguíneo formado no local, enquanto um embolismo é um pedaço de material, como gordura ou placas ateroscleróticas, que se desprende de outro local do corpo e viaja pelo sangue antes de se alojar na artéria cerebral média.
Quando ocorre esse bloqueio, as células cerebrais nessa região ficam privadas de oxigênio e nutrientes, levando à sua morte em minutos. Isso resulta em sintomas característicos do IACM, como fraqueza ou paralisia unilateral (afetando apenas um lado do corpo), dificuldade de fala ou afasia, confusão, alteração da visão e perda de equilíbrio.
O tratamento precoce do IACM inclui trombólise (uso de fibrinolíticos para dissolver o coágulo) ou trombectomia mecânica (remoção cirúrgica do coágulo). O prognóstico depende da localização e extensão do dano cerebral, bem como do tempo de início do tratamento. Prevenir a ocorrência de IACM envolve o controle dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e tabagismo.
A artéria axilar é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o membro superior e parte superior do tórax. Ela é a continuação da artéria subclávia após ela passar por deb underneath o músculo peitoral menor no pescoço. A artéria axilar pode ser dividida em três partes, com base na sua relação com os músculos circundantes:
1. Primeira parte: Estende-se do início da artéria axilar até a borda inferior do músculo peitoral menor. Nesta parte, a artéria é protegida pela clavícula e pela primeira costela.
2. Segunda parte: Corresponde à região entre a borda inferior do músculo peitoral menor e o início do músculo coracobraquial. Nesta parte, a artéria é totalmente contida no triângulo subcoracoideus.
3. Terceira parte: Estende-se da origem do músculo coracobraquial até o local em que a artéria axilar se transforma na artéria braquial, quando atravessa a borda lateral do músculo subscapular.
A artéria axilar é responsável por fornecer sangue a diversos músculos e tecidos da região superior do corpo, incluindo o músculo deltoide, músculo peitoral maior, músculo bíceps braquial, músculo tríceps braquial, músculo dorsal anteriores, músculo redondo maior e músculo redondo menor. Além disso, a artéria axilar também fornece ramificações que irrigam a pele da região superior do tórax e membro superior.
Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).
Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.
Os sintomas de um AVC podem incluir:
* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio
Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.
As doenças arteriais cerebrais (DAC) referem-se a um grupo de condições que afetam as artérias e os vasos sanguíneos do cérebro. A causa mais comum das DAC é a aterosclerose, um processo em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias, levando à sua obstrução ou estreitamento. Isso pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, causando sintomas como dificuldade de fala, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, tontura, perda de equilíbrio, confusão e problemas de visão.
Existem diferentes tipos de DAC, incluindo:
1. Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral: ocorre quando uma artéria cerebral está totalmente bloqueada por um coágulo sanguíneo ou quando uma artéria se rompe, causando hemorragia no cérebro.
2. Aterosclerose cerebral: é a formação de placas de gordura nas artérias cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou obstrução delas.
3. Doença de Moyamoya: é uma doença rara em que as artérias cerebrais se tornam estreitas e podem se bloquear completamente, levando a um fluxo sanguíneo insuficiente no cérebro.
4. Insuficiência Cerebrovascular Transitória (ICT): é uma condição temporária em que o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido por um curto período de tempo, geralmente devido a um coágulo sanguíneo que se dissolve sozinho.
O tratamento das DAC depende do tipo e da gravidade da doença. Pode incluir medicamentos para controlar os fatores de risco, como pressão arterial alta e colesterol alto, cirurgia para remover coágulos sanguíneos ou reparar artérias danificadas, e terapias de reabilitação para ajudar as pessoas a recuperarem suas funções cerebrais após um derrame.
O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.
Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.
A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.
Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da inflamação e das respostas vasculares. Dinoprostone é frequentemente usada em medicina como um medicamento para induzir o trabalho de parto e o parto, especialmente em situações em que a gravidez deve ser encerrada prematuramente devido a riscos para a mãe ou o feto. Também é usado para softenar o colo do útero antes de procedimentos como dilatação e curetagem.
Como qualquer medicamento, dinoprostone pode ter efeitos colaterais e riscos associados à sua utilização, incluindo reações alérgicas, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, contracções uterinas anormais ou excessivas, e outros. Seus benefícios e riscos devem ser avaliados cuidadosamente em cada paciente antes do seu uso.
Oclusão da artéria retiniana (OAR) é a interrupção do fluxo sanguíneo na artéria central ou ramificada da retina, geralmente devido a um coágulo ou embolismo. Essa condição pode levar à perda severa e imediata da visão no olho afetado se não for tratada rapidamente. Os fatores de risco para oclusão da artéria retiniana incluem doença cardiovascular, diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto. Os sintomas mais comuns são a perda súbita e indolor da visão central ou parcial no olho afetado, às vezes acompanhada de manchas flutuantes ou halos ao redor de luzes brilhantes. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames oftalmológicos, como a angiografia fluoresceínica e o ecodoppler. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos, cirurgia para remover embolismos ou procedimentos para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria retiniana. A prognose depende da localização e extensão da oclusão, bem como do tempo de início do tratamento.
Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.
A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.
Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.
Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.
Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.
Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.
Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.
Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.
A vasculite do sistema nervoso central (VCNS) é um grupo heterogêneo de condições inflamatórias que afetam os vasos sanguíneos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. A VCNS pode ser primária, quando ocorre isoladamente no SNC, ou secundária, quando está associada a uma doença sistêmica subjacente ou a exposição a determinados agentes ambientais.
A inflamação dos vasos sanguíneos pode levar à oclusão (obstrução) das artérias e veias, resultando em isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e necrose (morte celular) dos tecidos cerebrais. Além disso, a inflamação pode também causar hemorragia nos tecidos circundantes, levando a sintomas neurológicos focais ou difusos.
Os sintomas da VCNS podem variar amplamente e dependem da localização e extensão da vasculite. Eles podem incluir:
* Dor de cabeça
* Alterações mentais, como confusão, delírio ou demência
* Convulsões
* Fraqueza muscular ou paralisia
* Perda de sensibilidade
* Problemas de coordenação e equilíbrio
* Fala alterada ou dificuldade em engolir
* Visão dupla ou perda de visão
O diagnóstico da VCNS geralmente requer uma combinação de exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias vasculares. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos imunomoduladores. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessário recorrer a terapias de supressão do sistema imune, como plasmaferese ou transplante de células-tronco hematopoéticas.
Trombose das artérias carótidas refere-se à formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro das artérias carótidas, que são os principais vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Essas artérias passam pelos lados do pescoço e provêm sangue rico em oxigênio para o cérebro.
A trombose das artérias carótidas pode ocorrer devido a vários fatores, como aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes dos vasos sanguíneos), fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca que pode causar formação de coágulos no coração), infecções ou lesões nos vasos sanguíneos.
Quando um trombo se forma nas artérias carótidas, ele pode obstruir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, fraqueza ou paralisia facial, perda de visão em um olho, dificuldade para falar ou engolir, e desmaios ou inconsciência. Em casos graves, a trombose das artérias carótidas pode causar um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT), que podem resultar em danos cerebrais permanentes ou mesmo morte.
O tratamento da trombose das artérias carótidas geralmente inclui medicação para dissolver o coágulo sanguíneo, procedimentos cirúrgicos para remover o trombo ou restaurar o fluxo sanguíneo, e medidas preventivas para reduzir o risco de formação de novos coágulos, como anticoagulantes ou antiplaquetários.
HEPES, ou (4-(2-hidroxiethil)-1-piperazinaetanosulfonat), é um buffer amortecedor amplamente utilizado em soluções tampão para a manutenção de condições de pH estável em sistemas biológicos in vitro. É frequentemente usado em experimentos bioquímicos e celulares, incluindo culturas de células, enzimologia e estudos de proteínas, porque pode fornecer um ambiente de pH controlável e suavemente tampão que é benéfico para a preservação da atividade e estabilidade das biomoléculas. A estrutura química do HEPES permite que ele funcione como um buffer efetivo em uma faixa de pH entre aproximadamente 6,8 e 8,2, tornando-o útil para aplicativos em condições fisiológicas. Além disso, o HEPES é relativamente não tóxico e solúvel em água, o que o torna uma escolha popular para aplicações de tamponamento em biologia molecular e celular.
Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).
A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.
A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.
Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.
A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.
A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.
As artérias meníngeas são ramos da circulação cerebral que suprem sangue aos tecidos das meninges, as membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal. Existem duas principais artérias meníngeas: a artéria meníngea média (RAM) e a artéria meníngea anterior (RAO).
A artéria meníngea média é a maior das artérias meníngeas, originando-se da parte posterior da artéria carótida interna. Ela se divide em vários ramos que irrigam as meninges e as estruturas vizinhas, incluindo o dura-máter (a camada mais externa das meninges), o lóbulo temporal do cérebro e a glândula pituitária.
A artéria meníngea anterior é geralmente uma pequena artéria que se origina da artéria carótida interna, próxima à sua bifurcação na artéria cerebral anterior e na artéria comunicante anterior. Ela irriga a parte anterior do crânio, incluindo as meninges e o osso frontal.
Ambas as artérias meníngeas desempenham um papel importante no fornecimento de sangue às estruturas do cérebro e às meninges que o envolvem. Lesões ou obstruções nas artérias meníngeas podem levar a complicações graves, como dor de cabeça, hemorragia intracraniana e isquemia cerebral.
"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.
Artéria basilar
Artéria cerebelar inferior anterior
Clívo
Ponte (sistema nervoso)
Mosasaurinae
Síndrome do encarceramento
Nervo vestibulococlear
Dissecção da artéria vertebral
Artéria vertebral
Mesencéfalo
Síndrome de encefalopatia reversível posterior
Kurt Thomas
Morte durante o sexo consensual
Artéria cerebral anterior
Doença de Moyamoya
Círculo arterial cerebral
Doppler transcraniano
Apoplexia pituitária
Cérebro in vitro
Cerebelo
Nervo trigêmeo
Amnésia global transitória
Músculo longo da cabeça
Distúrbios do sistema vestibular
Canal de Serres
Neurociência da música
Artéria basilar - Wikipedia
Avaliação | PDF
Sabes fazer os ásana invertidos sarvangásana, halásana, karnapidásana e sirsásana com segurança? • CPYOGA
Neuralgia do trigêmeo - Distúrbios neurológicos - Manuais MSD edição para profissionais
Ataque isquêmico consistindo em. Toda a informação sobre Ataque isquêmico consistindo em actualizado 2023
Aula Anatomia por TC Approvare [PDF] | Online Book Share
Cérebro com Artérias na Cabeça 8 partes - 4D ANATOMY - orionprodutoscientificos
Acidente vascular cerebral isquêmico - Distúrbios cerebrais, da medula espinal e dos nervos - Manual MSD Versão Saúde para a...
Nervo Oculomotor: Anatomia, Fisiologia e Clínica
Pilates e AVC: Guia com tudo o que você PRECISA saber! - Blog Pilates - O maior blog de Pilates do Brasil
Dissecção Da Artéria Vertebral (DAV) - PuroMD
Aneurismas Cerebrais | Concise Medical Knowledge
Outubro
NeuroCurso - Conteúdos em Neurologia
Neupatimagem-UNICAMP
Crânio - plano sagital médio | Kenhub
Cefaleia e Dor Facial | MedicinaNET
Maxalt 5mg, 10mg Rizatriptan Uso, efeitos colaterais e dosagem. Preço na farmácia online. Medicamentos genericos sem receita.
Esclerose Múltipla
AVE Isquêmico
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DICION RIO
Cerebral13
- Os sinais e sintomas da necrose cerebral dependem diretamente do território anatômico necrótico, que por sua vez depende da artéria afetada. (aenciclopedia.com)
- Um acidente vascular cerebral isquêmico consiste na morte do tecido do cérebro (infarto cerebral), decorrente de um fornecimento inadequado de sangue e oxigênio a ele em razão de uma obstrução na artéria. (msdmanuals.com)
- Acidente vascular cerebral isquêmico geralmente ocorre quando uma artéria no cérebro é obstruída, normalmente por um coágulo sanguíneo e/ou um depósito de gordura devido à aterosclerose. (msdmanuals.com)
- Considerações gerais sobre o acidente vascular cerebral Um acidente vascular cerebral ocorre quando uma artéria no cérebro fica bloqueada ou se rompe, resultando na morte de uma área do tecido cerebral devido à perda do suprimento sanguíneo (infarto. (msdmanuals.com)
- Um acidente vascular cerebral isquêmico normalmente resulta de obstrução de uma artéria que supre sangue para o cérebro, mais comumente um ramo de uma das artérias carótidas internas. (msdmanuals.com)
- Quando as grandes artérias que irrigam o cérebro sofrem uma obstrução, algumas pessoas não apresentam sintomas ou sofrem apenas um acidente vascular cerebral leve. (msdmanuals.com)
- A dissecção da artéria vertebral é uma das causas mais importantes de um acidente vascular cerebral em pessoas com menos de 45 anos de idade. (puromd.com)
- Um aneurisma cerebral consiste numa dilatação anormal e focal da parede da artéria no SNC. (lecturio.com)
- Os aneurismas cerebrais formam-se habitualmente nas bifurcações, sendo a maioria aneurismas do tipo sacular localizados na circulação anterior (junção da artéria cerebral anterior com a artéria comunicante anterior). (lecturio.com)
- Outras localizações comuns incluem a artéria cerebral média e a junção entre a artéria carótida interna e a artéria comunicante posterior. (lecturio.com)
- Causa compressão e elevação do lobo temporal, sulco de Sylvius e artéria cerebral média esquerdos, desvio contralateral das estruturas da linha média, colabamento do ventrículo lateral esquerdo e do III ventrículo, transudação liquórica transependimária nos ventrículos laterais, e compressão do mesencéfalo. (unicamp.br)
- Revela deslocamento superior da artéria cerebral média esquerda, desvio súpero-medial da artéria cerebral posterior esquerda e da porção superior da artéria basilar e sua bifurcação. (unicamp.br)
- Nos pacientes com AVEi decorrente de cardioembolia, uma apresentação clínica sugestiva de comprometimento cortical, mais comumente no território da artéria cerebral média, é frequentemente observada. (medicinatual.com.br)
Vertebrais13
- Ao percorrer o teu pescoço, as artérias vertebrais esquerda e direita, atravessam um labirinto ósseo bem diferente de outras estruturas corporais, e claramente distinta do cómodo caminho que percorrem as carótidas para chegar ao teu cérebro. (cpyoga.com)
- A grosso modo, podemos dizer que as vértebras cervicais têm umas protuberâncias ósseas de cada lado, por onde passam as artérias vertebrais em direcção ao cérebro. (cpyoga.com)
- Assim, as artérias vertebrais esquerda e direita passam por estes orifícios em C6 e continuam por estes até à parte superior do pescoço, onde começam um autentico zigzag para a frente e para trás em direção ao crânio. (cpyoga.com)
- O tronco basilar é o resultado da fusão das duas artérias vertebrais. (aenciclopedia.com)
- As artérias vertebrais direita e esquerda que passam adiante na superfície ventral da medula oblonga, unem-se para formar a artéria basilar não pareada. (orionprodutoscientificos.com.br)
- No crânio, as artérias vertebrais se unem para formar a artéria basilar (na parte de trás da cabeça). (msdmanuals.com)
- Alguns ramos se unem para formar um círculo de artérias (polígono de Willis), que liga as artérias vertebrais e carótidas internas. (msdmanuals.com)
- Como as artérias vertebrais carregam sangue rico em oxigênio para o cérebro, a maioria dos sintomas é resultado da redução do fluxo sanguíneo e do suprimento de oxigênio para o cérebro. (puromd.com)
- As artérias vertebrais (uma de cada lado) passam por pequenas passagens nos ossos vertebrais. (puromd.com)
- Essencialmente, as artérias vertebrais correm pela parte de trás do pescoço da mesma maneira que as artérias carótidas correm pela frente do pescoço. (puromd.com)
- As artérias vertebrais acabam subindo até a parte de trás do crânio. (puromd.com)
- As duas artérias vertebrais se fundem dentro do crânio para formar uma única artéria basilar. (puromd.com)
- Portanto, qualquer interrupção no fluxo de sangue pelas artérias vertebrais afetará o tronco encefálico e também o cérebro até certo ponto, embora o cérebro seja amplamente suprido pelas artérias carótidas. (puromd.com)
Esquerda3
- A artéria basilar é uma artéria que é formada pela junção da artéria vertebral direita e esquerda (ambas ramos da artéria subclávia de cada lado). (wikipedia.org)
- Seus ramos terminais são as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda (constituintes do círculo arterioso do cérebro). (wikipedia.org)
- Dois ramos que surgem do arco da aorta são as artérias subclávias - uma direita e outra esquerda. (puromd.com)
Vertebral11
- A dissecção da artéria vertebral (DVA) é uma condição em que o sangue se acumula dentro das paredes da artéria vertebral e dificulta o fluxo sanguíneo através dela. (puromd.com)
- A dissecção da artéria vertebral é, em geral, bastante rara nos Estados Unidos. (puromd.com)
- A dissecção da artéria carótida (DAC) é muito mais comum que a dissecção da artéria vertebral (DVA). (puromd.com)
- As mulheres têm um risco 3 vezes maior de dissecção da artéria vertebral do que os homens. (puromd.com)
- Considerando que o estreitamento gradual e um bloqueio súbito com coágulo (artério-trombótico) é a principal causa de acidentes vasculares cerebrais em idosos, a dissecção da artéria vertebral é a principal razão para pessoas com menos de 45 anos de idade com uma idade média de incidência de 40 anos. (puromd.com)
- A taxa de mortalidade é de cerca de 10% nos casos de dissecção da artéria vertebral durante a fase aguda. (puromd.com)
- A fim de compreender as doenças que afetam a artéria vertebral, é importante ter pelo menos um conhecimento básico da anatomia da artéria vertebral. (puromd.com)
- Em torno do nível da sexta e sétima vértebras cervicais (C6 e C7), a artéria vertebral surge da artéria subclávia. (puromd.com)
- Com base em seu curso, a artéria vertebral pode ser dividida em quatro segmentos diferentes. (puromd.com)
- Segmento IV - da ponta do forame magno até se fundir com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar. (puromd.com)
- A localização mais frequente de uma dissecção da artéria vertebral é no segmento IV, particularmente com trauma. (puromd.com)
Tronco3
- Ela tem um trajeto que passa pelo sulco basilar da ponte, anteriormente, situada no tronco mesencefálico. (wikipedia.org)
- Ao contrário do coração, cujos tecidos são nutridos pela vascularização terminal, o cérebro se beneficia da vascularização anastomosada (ou seja, essas artérias não são terminais, mas se comunicam), o que explica por que a ocorrência de déficit neurológico só pode ocorrer em caso de a oclusão de um grande tronco arterial, onde as redes de suporte não podem garantir vascularização de backup suficiente. (aenciclopedia.com)
- É essa artéria basilar que fornece sangue rico em oxigênio para o tronco encefálico e depois para partes do cérebro, unindo-se ao Círculo de Willis. (puromd.com)
Superior1
- Migração dos servidores ECLI PT do IGFEJ para o Conselho Superior da Magistratura. (org.pt)
Principais1
- Para quem não conhece as freguesias de Lisboa, o nome dos bairros e principais artérias torna mais simples perceber por que razão a Iniciativa Liberal teve votações cinco vezes acima da média nacional no Restelo, Lapa, Avenida da Liberdade ou Avenida da República. (estatuadesal.com)
Perfurantes2
- As mais frequentes eram aneurismas muito pequenos (1 a 2 mm), incluindo aneurismas dos ramos perfurantes da artéria basilar, bem como disseções arteriais (aneurismas dissecantes). (spni.pt)
- 15 mm) no território dominante das artérias perfurantes, mais comumente, na região da cápsula interna, tálamo e ponte, sem comprometimento cortical. (medicinatual.com.br)
Interna1
- A trombose carotídea interna produz uma síndrome optico-piramidal caracterizada por hemiplegia contralateral à lesão, cegueira maciça, proporcional, total e monocular com abolição do reflexo fotomotor (ataque localizado a montante do nascimento da artéria oftálmica). (aenciclopedia.com)
Envolvida1
- A história prévia de AVEi ou ataque isquêmico transitório na topografia da mesma artéria envolvida no quadro atual não é incomum. (medicinatual.com.br)
Incluem3
- As medidas preventivas incluem o controle de fatores de risco, medicamentos para reduzir a probabilidade de o sangue coagular e, às vezes, cirurgia ou angioplastia para abrir artérias bloqueadas. (msdmanuals.com)
- Essas artérias incluem o polígono de Willis e as conexões entre as artérias que se ramificam a partir do polígono. (msdmanuals.com)
- Os sinais 29 e sintomas 21 incluem tosse crônica proeminente, expectoração 30 gelatinosa, ausência de febre 24 e estertores de médios a grosseiros, além de manchas finas na região pulmonar média ou basilar. (med.br)
Ambas1
- Ambas as artérias entram na cavidade craniana através de um pequeno orifício conhecido como o forame magno. (puromd.com)
Ocorre1
- Juntamente com uma condição semelhante que afeta a artéria do pescoço (artéria carótida), ela ocorre apenas em 2,6 de cada 100.000 pessoas. (puromd.com)
Incluindo1
- As artérias carótidas internas e a artéria basilar se dividem em vários ramos, incluindo as artérias cerebrais. (msdmanuals.com)
Cervicais1
- A dissecção espontânea das artérias cervicais é uma das causas mais comuns de AVEi em jovens. (medicinatual.com.br)
Anatomia1
- Mais tarde, a palavra foi usada em anatomia, para designar envoltórios externos que pareciam vir de tecidos vizinhos, como nas artérias. (hs-menezes.com.br)
Aneurismas1
- Os aneurismas cerebrais, também conhecidos como aneurismas intracranianos, são dilatações das artérias cerebrais em determinados pontos de fraqueza. (lecturio.com)
Sangue2
- As artérias têm paredes espessas para suportar a alta pressão do sangue que sai do coração. (puromd.com)
- As artérias são elásticas para alongar conforme necessário e têm músculos em suas paredes que podem se contrair ou relaxar para alterar a quantidade de sangue que flui através dela. (puromd.com)
Arterial1
- Normalmente, o paciente com AVEi decorrente de doença aterosclerótica de grandes artérias apresenta fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial sistêmica, diabete, dislipidemia, tabagismo e obesidade centrípeta. (medicinatual.com.br)
Cerebrais posteriores1
- Seus ramos terminais são as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda (constituintes do círculo arterioso do cérebro). (wikipedia.org)
Anterior2
- Promove efeito expansivo, com componente exofítico abaulando o contorno anterior da ponte, obliterando a cisterna pré-pontina e dos ângulos pontocerebelares, envolvendo circunferencialmente a artéria basilar, que permanece com calibre e flow-void preservados. (diagrad.com.br)
- Do fato de apresentarem uma alta densidade de sua malha surge o questionamento de como se comporta o fluxo nas artérias com origem no vaso onde o stent foi implantado, como por exemplo a artéria oftálmica no sifão carotídeo, a artéria cerebral anterior, quando sua origem é coberta por um FDS e, especialmente, as artérias perfurantes. (sbnr.org.br)
Principal1
- aquele amor que constrói, que apazigua, que é a artéria principal que percorre a geografia da nossa vida, a única que temos de manter livre, desobstruída de maldade, transitável, acessível ao resto do mundo. (asnovenomeublog.com)
Calibre1
- Artérias de maior calibre e fluxo parecem não serem afetadas com tanta frequência. (sbnr.org.br)
Occipital1
- É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à porção basilar do osso occipital. (auladeanatomia.com)
Abaixo1
- A veia jugular interna encontra-se ântero-lateralmente à artéria carótida interna , na metade proximal abaixo do músculo esternocleidomastóideo . (wikipedia.org)