Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
Aumento da RESISTÊNCIA VASCULAR na CIRCULAÇÃO PULMONAR, geralmente secundária a CARDIOPATIAS ou PNEUMOPATIAS.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Cada uma das duas principais artérias em ambos os lados do pescoço, que suprem de sangue a cabeça e o pescoço. Cada uma se divide em dois ramos, a artéria carótida interna e artéria carótida externa.
Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
Colocação de um cateter com balão na artéria pulmonar através das veias antecubital, subclávia e, algumas vezes, a femoral. É utilizado para medir a pressão da artéria pulmonar e a pressão propulsora da artéria pulmonar que reflete a pressão atrial esquerda e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo. O cateter é introduzido no átrio direito, o balão é inflado e o cateter segue o fluxo sanguíneo através da válvula tricúspide no ventrículo direito saindo para a artéria pulmonar.
Artérias que nascem da aorta abdominal e irrigam uma grande parte dos intestinos.
A principal artéria da coxa. Continuação da artéria ilíaca externa.
Vasos sanguíneos arteriais que suprem o CÉREBRO.
Artéria formada pela união das artérias vertebrais direita e esquerda. Corre da parte inferior para a parte superior da ponte, onde se bifurca em duas artérias cerebrais posteriores.
Pressão arterial registrada após a introdução de um CATETER em uma pequena ARTÉRIA PULMONAR. Acredita-se que [este registro] reflita a PRESSÃO [existente] nos CAPILARES pulmonares.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Tratamento cirúrgico da doença isquêmica da artéria coronária pelo enxerto de uma secção da veia safena, uma artéria torácica interna, ou outro substituto entre a aorta e a artéria coronária obstruída distante da lesão obstrutiva.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Cada uma das duas grandes artérias que se originam da aorta abdominal. Suprem de sangue a pelve, a parede abdominal e as pernas.
Artéria que do lado direito se origina do tronco braquiocefálico, e do lado esquerdo se origina do arco da aorta. Dirige-se para o pescoço, parede torácica, medula espinhal, cérebro, meninges e membros superiores.
Primeiro ramo da ARTÉRIA SUBCLÁVIA que se distribui para os músculos do PESCOÇO, VÉRTEBRAS, MEDULA ESPINAL, CEREBELO e interior do CÉREBRO.
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
A artéria brônquica esquerda nasce da aorta torácica, enquanto que a esquerda nasce da primeira artéria intercostal aórtica ou da artéria bronquial esquerda superior. Irrigam os brônquios e região inferior da traqueia.
Continuação direta da artéria braquial, que se origina na bifurcação da artéria braquial em posição oposta ao colo do rádio. Suas ramificações podem ser divididas em três grupos correspondentes às regiões nas quais os vasos estão localizados: antebraço, punho e mão.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Artérias que se originam das artérias subclávia ou axilar e dirigem-se para a parede torácica anterior, estruturas localizadas no mediastino, diafragma, músculos peitorais e glândula mamária.
Ramo da artéria carótida primitiva que irriga a parte anterior do cérebro, os olhos e estruturas relacionadas, a face e o nariz.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Afecções que envolvem as ARTÉRIAS CARÓTIDAS, inclusive as artérias carótidas comum, interna e externa. A ATEROSCLEROSE e TRAUMA são relativamente causas frequentes da doença da artéria carótida.
Veias e artérias do CORAÇÃO.
A maior ramificação do tronco celíaco, com ramificações para o baço, o pâncreas, o estômago e o omento maior.
Continuação da artéria axilar. Ramifica-se em artérias radial e ulnar.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Bloqueio da ARTÉRIA PULMONAR ou um de seus ramos por um ÊMBOLO.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Aumento do VENTRÍCULO DIREITO do coração. Este aumento na massa ventricular é frequentemente atribuído à HIPERTENSÃO PULMONAR e é um fator contribuinte para a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
As duas principais artérias que irrigam as estruturas da cabeça e pescoço. Ascendem uma a cada lado do pescoço e no nível da lâmina superior da cartilagem tireoide, cada uma se divide em dois ramos, as artérias carótidas externa (ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA) e interna (ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA).
Estreitamento patológico do orifício da VALVA PULMONAR. Esta lesão restringe o fluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO à ARTÉRIA PULMONAR. O bloqueio é completo quando a valva trifoliada é fundida em uma membrana imperfurada.
Alcaloide de pirrolizidina e constituinte de uma planta tóxica que envenena o gado e humanos por meio da ingestão de grãos e outros alimentos contaminados. O alcaloide provoca hipertensão da artéria pulmonar, hipertrofia ventricular direita e alterações patológicas na vasculatura pulmonar. Atenuação significativa das alterações cardiopulmonares é observada após o tratamento com magnésio oral.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Defeito cardíaco congênito caracterizado pelo estreitamento ou ausência completa da abertura entre a ARTÉRIA PULMONAR e o VENTRÍCULO DIREITO. O sangue desoxigenado no ventrículo direito, não pode ser eficazmente bombeado no pulmão para oxigenação, pela ausência da VALVA PULMONAR normal. Entre as características clínicas estão respiração rápida, CIANOSE, atrofia do ventrículo direito, e sons cardíacos anormais (SOPROS CARDÍACOS).
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Neoplasias localizadas no sistema vascular, como ARTÉRIAS e VEIAS. São diferenciadas das NEOPLASIAS DE TECIDO VASCULAR, como ANGIOFIBROMA ou HEMANGIOMA.
Tronco arterial que nasce da aorta abdominal e após um curto trajeto ramifica-se em artérias gástrica esquerda, hepática comum e esplênica.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Irriga o olho, a órbita e estruturas faciais adjacentes.
Combinação de cardiopatias congênitas que consistem em quatro características chaves, dentre as quais os DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR, ESTENOSE PULMONAR, HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA e uma AORTA posicionada à direita. Nesta situação, o sangue de ambos os ventrículos (rico e pobre em oxigênio) é bombeado no corpo, frequentemente causando CIANOSE.
Grande vaso que irriga o intestino delgado em toda sua extensão, com exceção da porção superior do duodeno. Irriga também o ceco, a parte ascendente do colo e aproximadamente metade da parte tranversa do colo. Origina-se da parede anterior da aorta abaixo do tronco celíaco no nível da primeira vértebra lombar.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.
Vaso sanguíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
Células fusiformes, alongadas e não estriadas encontradas no revestimento do trato digestivo, útero e vasos sanguíneos. São provenientes de mioblastos especializados (MIOBLASTOS DE MÚSCULO LISO).
Comunicação anormal entre duas ARTÉRIAS, que pode resultar de lesão ou ocorrer como uma anomalia congênita.
Evaginação patológica ou dilatação saculiforme na parede de qualquer vaso sanguíneo (ARTÉRIAS OU VEIAS) ou no coração (ANEURISMA CARDÍACO). Indica uma área delgada e enfraquecida na parede, que pode se romper posteriormente. Os aneurismas são classificados pela localização, etiologia, ou outras características.
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Vasos arteriais especializados no cordão umbilical. Transportam resíduos e sangue desoxigenado do FETO à mãe (via PLACENTA). Em humanos, geralmente há duas artérias umbilicais, raramente uma.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco direito (VENTRÍCULOS CARDÍACOS).
A maior das artérias cerebrais. Trifurca-se nos ramos temporal, frontal e parietal fornecendo sangue à maior parte do parênquima dos lobos no CÓRTEX CEREBRAL. Estas são as áreas envolvidas nas atividades motora, sensitiva e da fala.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Estreitamento ou oclusão da ARTÉRIA RENAL ou das artérias. Geralmente, devido a ATEROSCLEROSE, DISPLASIA FIBROMUSCULAR, TROMBOSE, EMBOLISMO ou pressão externa. A perfusão renal reduzida pode levar a HIPERTENSÃO RENOVASCULAR.
Artérias que se originam das artérias subclávia ou axilar e dirigem-se para a parede torácica anterior, estruturas localizadas no mediastino, diafragma, músculos peitorais, glândula mamária e parte axilar da parede torácica.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Radiografia do sistema vascular do músculo cardíaco, após injeção de um meio de contraste.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Artérias que nascem ou da artéria carótida externa ou da artéria maxilar e distribuem-se pela região temporal.
Malformação cardiovascular congênita em que a AORTA se origina totalmente do VENTRÍCULO DIREITO, e a ARTÉRIA PULMONAR se origina do VENTRÍCULO ESQUERDO. Consequentemente, as circulações sistêmica e pulmonar são paralelas e não consecutivas, de maneira que o retorno venoso da circulação periférica é recirculado pelo ventrículo direito através da aorta à circulação sistêmica sem ser oxigenado nos pulmões. É uma forma potencialmente letal de doença cardíaca em recém-nascidos e lactentes.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Defeito cardíaco congênito caracterizado por abertura persistente do CANAL ARTERIAL fetal que conecta a ARTÉRIA PULMONAR à AORTA DESCENDENTE, permitindo que o sangue desoxigenado desvie do pulmão e flua para a PLACENTA. Normalmente o canal se fecha logo após o nascimento.
Continuação da artéria femoral, correndo através da fossa poplítea, divide-se em artérias tibiais anterior e posterior.
O maior dos dois ramos terminais da artéria braquial. Iniciam-se aproximadamente a um centímetro distalmente à articulação do cotovelo. Similarmente à ARTÉRIA RADIAL, suas ramificações podem ser divididas em três grupos de acordo com sua localização: antebraço, pulso e mão.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Análogo de endoperóxido de prostaglandina estável que serve como um mimético do tromboxano. Suas ações incluem o mimetismo do efeito hidro-osmótico da VASOPRESSINA e ativação das FOSFOLIPASES TIPO C. (Tradução livre do original: J Pharmacol Exp Ther 1983;224(1): 108-117; Biochem J 1984;222(1):103-110).
Ramificação da artéria ilíaca interna, presente em mulheres, que fornece sangue para o útero.
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.
Ramo da artéria carótida primitiva que irriga a superfície da cabeça, a face e a maior parte do pescoço.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Procedimento no qual o fluxo sanguíneo total do átrio direito ou da veia cava é canalizado diretamente dentro da artéria pulmonar ou no pequeno ventrículo direito que serve somente como um conduto. As principais malformações congênitas para as quais esta operação é utilizada são ATRESIA TRICÚSPIDE e ventrículo com estenose pulmonar.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
Cirurgias feitas no coração.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Medida do fluxo sanguíneo baseada na indução a um ponto da circulação de uma alteração conhecida no conteúdo de aquecimento intravascular do sangue que está fluindo e na detecção da alteração resultante na temperatura a um ponto descendente.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido por diversos tecidos, incluindo células endoteliais e da vasculatura de músculo liso, neurônios e astrócitos no sistema nervoso central e células do endométrio. Atua como moduladora do tônus vasomotor, da proliferação celular e da produção de hormônios.
Danos às ARTÉRIAS CARÓTIDAS causados por trauma penetrante e contundente, como TRAUMA CRANIOCEREBRAL, LESÕES TORÁCICAS e LESÕES DE PESCOÇO. Artérias carótidas danificadas podem levar a TROMBOSE DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS, FÍSTULA CAROTÍDEO-CAVERNOSA, formação de pseudo-aneurismas e DISSECAÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA (Tradução livre do original: Am J Forensic Med Pathol 1997, 18:251; J Trauma 1994, 37:473).
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Afecção em que o VENTRÍCULO DIREITO do coração foi prejudicado funcionalmente. Esta situação geralmente leva à INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ou ao INFARTO DO MIOCÁRDIO, e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular direita.
Fase do abalo (twitch) muscular durante a qual o músculo retorna a sua posição de repouso.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Ato de constringir.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Circulação de sangue através dos VASOS CORONÁRIOS do CORAÇÃO.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Prostaglandina que é um potente vasodilatador e inibe a agregação plaquetária. É biossintetizado enzimaticamente dos ENDOPERÓXIDOS DE PROSTAGLANDINA no tecido vascular humano. O sal de sódio também tem sido utilizado no tratamento da hipertensão pulmonar primária (v. HIPERTENSÃO PULMONAR).
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
NECROSE que ocorre no sistema de distribuição da ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA trazendo sangue a todos os aspectos laterais de cada HEMISFÉRIO CEREBRAL. Entre os sinais clínicos estão cognição debilitada, AFASIA, AGRAFIA, fraqueza e dormência contralateral e bilateralmente na face e braços, dependendo do infarto.
Continuação da artéria subclávia. Distribui-se sobre o membro superior, axila, peito e ombro.
Espectro de anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas, nos VASOS SANGUÍNEOS, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo normal em ARTÉRIAS ou VEIAS. A maior parte é constituída por defeitos congênitos, como comunicações anormais entre vasos sanguíneos (fístulas) que levam o sangue arterial diretamente para as veias desviando dos CAPILARES (malformações arteriovenosas), formação de vasos grandes dilatados cheios de sangue (angioma cavernoso) e capilares intumescidos (telangiectasias capilares). Em casos raros, malformações vasculares podem resultar de trauma ou doença.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Anomalia congênita causada pelo desenvolvimento incompleto do TRONCO ARTERIAL em AORTA e ARTÉRIA PULMONAR separadas. Caracteriza-se por um tronco arterial único que forma a saída para ambos os VENTRÍCULOS CARDÍACOS e dá origem às artérias sistêmica, pulmonar e coronária. Está sempre acompanhada por um defeito do septo ventricular.
Expectorar ou cuspir sangue originário de qualquer parte do TRATO RESPIRATÓRIO, geralmente oriundo de hemorragia no parênquima pulmonar (ALVÉOLOS PULMONARES) e nas ARTÉRIAS BRÔNQUICAS.
Ultrassonografia que aplica o efeito Doppler, com reflexões do ultrassom desviadas pela frequência, produzidas por alvos móveis (geralmente hemácias) na corrente sanguínea ao longo do eixo do ultrassom, diretamente proporcionais à velocidade de movimento dos alvos, para determinar tanto a direção quanto a velocidade do fluxo sanguíneo. (Stedman, 25a ed)
Poderoso vasodilatador utilizado em emergências de pressão sanguinea baixa ou para melhorar a função cardíaca. Também é um indicador de grupos sulfidrilas livres em proteínas.
ISQUEMIA súbita na RETINA devido a bloqueio do fluxo sanguíneo através da ARTÉRIA RETINIANA CENTRAL ou suas ramificações, levando à perda súbita da visão completa ou parcial, respectivamente.
Forma de óxido nítrico sintase, expressa constitutivamente e dependente de CÁLCIO, encontrada principalmente em CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Síndrome de HIPERTENSÃO PULMONAR persistente no RECÉM-NASCIDO, sem CARDIOPATIAS evidentes. Esta afecção neonatal pode ser causada por uma vasoconstrição pulmonar grave (tipo reativo), hipertrofia do músculo pulmonar arterial (tipo hipertrófico) ou alterações desenvolvidas nas arteríolas pulmonares (tipo hipoplástico). Os pacientes recém-nascidos apresentam CIANOSE e ACIDOSE devido ao padrão circulatório fetal persistente de desvio do sangue da direita para esquerda, através da PERSISTÊNCIA DO CONDUTO ARTERIOSO e, às vezes, um FORAME OVAL PATENTE.
Hipertrofia e dilatação do VENTRÍCULO DIREITO do coração causada por HIPERTENSÃO PULMONAR. Esta afecção está frequentemente associada com parênquima pulmonar ou doenças vasculares, como DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA e EMBOLIA PULMONAR.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Formação de coágulo sanguíneo em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Isto pode produzir ESTENOSE DAS CARÓTIDAS ou oclusão dos vasos, levando a ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, INFARTO CEREBRAL, ou AMAUROSE FUGAZ.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Desvio do fluxo de sangue da entrada do átrio direito diretamente para as artérias pulmonares, evitando o átrio direito e ventrículo direito. (Dorland, 28a ed)
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Pressão sanguínea nas ARTÉRIAS. É comumente medida com um esfingomanômetro na parte superior do braço, que representa a pressão arterial na ARTÉRIA BRAQUIAL.
Artérias que irrigam a dura-máter.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Cristal branco ou pó cristalino utilizado em TAMPÕES, FERTILIZANTES, e EXPLOSIVOS. Pode ser usado para reabastecer ELETRÓLITOS e repor o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO no tratamento de HIPOPOTASSEMIA.
Refluxo de sangue da ARTÉRIA PULMONAR no VENTRÍCULO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA PULMONAR.
Acúmulo excessivo de fluido extravascular no pulmão, uma indicação de uma doença ou distúrbio básico (subjacente) sério. O edema pulmonar impede a TROCA GASOSA PULMONAR eficiente nos ALVÉOLOS PULMONARES, e pode oferecer risco à vida.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Medida contínua dos processos fisiológicos, pressão sanguínea, batimento cardíaco, débito renal, reflexos, respiração, etc., em pacientes ou animais experimentais; inclui monitorização farmacológica, dosagem de drogas administradas ou seus metabólitos no sangue, tecidos ou urina.
Propagação rítmica e intermitente de um líquido através de VASOS SANGUÍNEOS ou de um sistema tubular contrasta com propagação constante e suave, que produz um fluxo laminar.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Afecção associada com DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR e outros defeitos cardíacos congênitos que permitem a mistura de circulação sistêmica e pulmonar, aumento do fluxo sanguíneo no pulmão e respostas subsequentes ao baixo oxigênio no sangue. Este complexo é caracterizado por HIPERTENSÃO PULMONAR, HIPERTROFIA do VENTRÍCULO DIREITO, CIANOSE e ERITROCITOSE.
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
Não se refere a um aneurisma, mas a um acúmulo bem definido de sangue e TECIDO CONJUNTIVO fora da parede de um vaso sanguíneo ou do coração. É a contenção de um vaso sanguíneo ou do coração rompidos, como que selando uma ruptura do ventrículo esquerdo. O falso aneurisma é formado por TROMBO organizado e HEMATOMA no tecido circundante.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Agonista alfa-1 adrenérgico usado como midriático, descongestionante nasal e agente cardiotônico.
Radiografia do coração e dos grandes vasos após injeção de um meio de contraste.
Sulfonas are a class of organic compounds containing the functional group with a sulfur atom connected to two oxygen atoms and one carbon atom, widely used in various pharmaceutical and industrial applications due to their diuretic, antihypertensive, and antibacterial properties.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Veias cavas superior e inferior.
Sub-tipo de receptores de proteínas morfogenéticas ósseas com baixa afinidade pelas PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS. São PROTEÍNAS-SERINA-TREONINA QUINASES que podem interagir com/ou fosforilar os RECEPTORES DE PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS TIPO I.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Sons cardíacos causados por vibrações resultantes do fluxo de sangue através do coração. Os sopros cardíacos podem ser examinados pela AUSCULTAÇÃO CARDÍACA, e analisados pela sua intensidade (6 graus), tempo de duração (sístole, diástole, ou contínua), localização, transmissão, e qualidade (musical, vibratória, sopro, etc.).
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Tônus: o estado de tensão normal dos tecidos em virtude do qual as partes são mantidas em formato, alertas e fáceis de funcionar em resposta a um estímulo adequado. No caso do músculo, refere-se a um estado de atividade contínua ou tensão além daquela relacionada às propriedades físicas; i. é, é resistência ativa ao estiramento; no músculo esquelético, depende da inervação eferente. (Stedman, 25a ed)
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Radiografia do sistema vascular do cérebro, após injeção de um meio de contraste.
Excisão cirúrgica, feita sobre anestesia geral, da túnica íntima ateromatosa de uma artéria. Quando a reconstrução de uma artéria é feita como um procedimento endovascular através de um cateter, ela é chamada ATERECTOMIA.
Inibidor não seletivo da óxido nítrico sintase. Tem sido utilizada experimentalmente na indução da hipertensão.
Eicosanoide, derivado da via da cicloxigenase no metabolismo do ácido araquidônico. É um análogo estável e sintético do EPOPROSTENOL, porém com maior meia-vida que seu composto relacionado. Sua ação é semelhante à da prostaciclina. A Iloprosta produz vasodilatação e inibe a agregação plaquetária.
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Guanosina 3'-5'-(hidrogênio fosfato) cíclico. Nucleotídeo guanina que contém um grupo fosfato que se encontra esterificado à molécula de açúcar em ambas as posições 3' e 5'. É um agente regulatório celular e tem sido descrito como um segundo mensageiro. Seus níveis se elevam em resposta a uma variedade de hormônios, incluindo acetilcolina, insulina e ocitocina, e tem-se verificado que ativa proteína quinases específicas. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Estreitamento ou constrição da artéria coronária.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Proteínas de superfície celular que ligam com alta afinidade às ENDOTELINAS e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Visualização radiográfica da aorta e suas ramificações pela injeção de um meio de contraste, utilizando punção percutânea ou procedimentos de cateterização.
Ramo da artéria carótida externa que se distribui em estruturas profundas da face (maxilar interno) e na lateral da face e nariz (maxilar externo).
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Vasodilatador volátil que alivia a ANGINA PECTORIS por estimulação do GUANILATO CICLASE e diminuindo o cálcio citosólico. Também é, às vezes, usado para TOCÓLISE e explosivos.
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Quinases serina-treonina de sinalização intracelular que se ligam a PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO A GTP. Originalmente verificou-se que medeiam os efeitos da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP rhoA na formação das FIBRAS DE ESTRESSE e ADERÊNCIAS FOCAIS. As quinases associadas com Rho têm especificidade para vários substratos, incluindo a FOSFATASE DE MIOSINA-DE-CADEIA-LEVE e as QUINASES LIM.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Ruptura ou explosão da parede enfraquecida do saco aneurismal, geralmente precursora de dor súbita e piorada. O grande perigo de um aneurisma se romper é a grande quantidade de sangue derramada para dentro de tecidos e cavidades circundantes causando CHOQUE HEMORRÁGICO.
Divisão da parede do vaso em uma ou ambas (esquerda e direita) artérias carótidas internas (ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA). A hemorragia intersticial para a média da parede vascular pode levar a oclusão da artéria carótida interna e formação de aneurisma.
Sistemas neurais que atuam no MÚSCULO LISO VASCULAR controlando o diâmetro dos vasos sanguíneos. O principal controle neural se dá através do sistema nervoso simpático.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
Inserção de um cateter numa artéria periférica, veia ou vias aéreas, com fins diagnósticos ou terapêuticos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos cardiovasculares; inclui o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
O registro de movimentos musculares pelo miógrafo e o miograma é o resultado do traçado. (Stedman, 25a ed)
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Cirurgia de ponte de artéria coronária, realizada com o CORAÇÃO batendo, sem uma PONTE CARDIOPULMONAR (desviando o fluxo de sangue do coração e pulmões através de um oxigenador).
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Revascularização miocárdica direta na qual a artéria torácica interna é anastomosada à artéria coronária direita, artéria circunflexa ou artéria coronária inferior descendente. A artéria torácica interna é a escolha mais frequente, especialmente para um enxerto único, para cirurgia de desvio da artéria coronária.
Situação em que o conteúdo de oxigênio no nível celular encontra-se diminuído.
Sintomas múltiplos associados com concentração reduzida de oxigênio em grande ALTITUDE.
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença rara e grave que causa um aumento na pressão arterial nos vasos sanguíneos dos pulmões. Normalmente, as artérias pulmonares são finas e flexíveis, o que permite que o sangue flua livremente deles para os pulmões para obter oxigênio. No entanto, em indivíduos com hipertensão pulmonar, essas artérias se tornam restritas, rígidas e inchadas, o que dificulta o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão arterial nos pulmões.

A hipertensão pulmonar pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças cardiovasculares, respiratórias e hematológicas subjacentes, uso de drogas ilícitas, exposição a certos toxicos ou, em alguns casos, pode ocorrer sem uma causa clara (idiopática).

Os sintomas da hipertensão pulmonar podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, tonturas, dor no peito e batimentos cardíacos irregulares ou acelerados. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação médica completa, que pode incluir exames fisicos, radiografias de tórax, análises sanguíneas, ecocardiogramas e cateterismos cardíacos direitos.

O tratamento da hipertensão pulmonar geralmente inclui medicamentos específicos para abrir as artérias pulmonares e reduzir a pressão arterial, oxigênio suplementar, exercícios regulares e, em alguns casos, cirurgias como transplante de pulmão. O prognóstico da hipertensão pulmonar varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e do estágio da doença no momento do diagnóstico.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

As artérias carótidas são importantes vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio para o cérebro. Existem duas artérias carótidas, a artéria carótida direita e a artéia carótida esquerda, que se originam a partir da bifurcação da aorta, no nível do pescoço.

A artéria carótida interna e a artéria carótida externa são as duas principais divisões das artérias carótidas. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue para o cérebro, enquanto a artéria carótida externa fornece sangue para a face, pescoço e cabeça.

A artéria carótida direita se origina da bifurcação da aorta e sobe através do pescoço, passando por trás da cartilagem tireoide e do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões. A artéria carótida esquerda, por outro lado, se origina a partir da subclávia esquerda e sobe pelo pescoço, passando por trás do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões.

A artéria carótida é um vaso sanguíneo vital, e qualquer dano ou obstrução pode resultar em sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Portanto, é importante manter a saúde cardiovascular geral para garantir o fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.

Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.

Cateterismo de Swan-Ganz, também conhecido como cateterização cardíaca direita, é um procedimento médico minimamente invasivo que envolve a inserção de um cateter flexível e alongado com um balão na ponta em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O cateter é então guiado até à artéria pulmonar direita ou à veia cava inferior para a medição contínua da pressão cardiovascular e do fluxo sanguíneo.

Este procedimento fornece informações precisas sobre a função cardiovascular, incluindo a pressão arterial pulmonar, a pressão capilar pulmonar, o débito cardíaco, a resistência vascular pulmonar e a saturação de oxigênio venosa. Esses dados são essenciais para a avaliação e o tratamento de várias condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico, pneumonia grave com insuficiência respiratória, doença valvar cardíaca grave e avaliação pré-operatória em cirurgias de revascularização miocárdica.

O cateter Swan-Ganz é nomeado em homenagem aos Drs. Jeremy Swan e William Ganz, que desenvolveram o dispositivo na década de 1970.

As artérias mesentéricas são três artérias localizadas no abdômen que desempenham um papel importante no suprimento sanguíneo do intestino delgado e outros órgãos abdominais. Existem três artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria mesentérica reta.

1. Artéria Mesentérica Superior (AMS): É a maior das três artérias mesentéricas e é uma das principais artérias que suprem o intestino delgado. Origina-se diretamente da aorta abdominal, imediatamente abaixo do nível da artéria renal esquerda, e desce pela curvatura da coluna vertebral antes de se bifurcar em duas ramificações: a artéria cólica direita e a artéria jejunal. A artéria cólica direita suprimenta o ceco e o apêndice, enquanto a artéria jejunal fornece sangue ao jejuno e parte do íleo.
2. Artéria Mesentérica Inferior (AMI): É a segunda maior das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da porção distal do intestino delgado (parte inferior do íleo) e todo o intestino grosso, exceto o ceco e a parte proximal do colôn direito. A AMI origina-se da aorta abdominal, aproximadamente 2,5 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até se dividir em três ramos: a artéria cólica esquerda, as artérias sigmoideais e as artérias rectais superiores.
3. Artéria Mesentérica Reta (AMR): É a menor das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da parte terminal do intestino grosso, ou seja, o reto e o canal anal. A AMR origina-se diretamente da aorta abdominal, aproximadamente 1 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até alcançar o intestino grosso, onde se divide em duas artérias: a artéria reto-suprafundíca e a artéria reto-sigmoideal.

Ao conjunto das três artérias mesentéricas é dado o nome de Tríplice Artéria, que é um termo utilizado para descrever as principais fontes de sangue arterial do sistema digestivo. A importância clínica da Triple Artery reside no fato de que a sua obstrução pode resultar em isquemia intestinal aguda, infecção e necrose, o que pode levar à sepse e morte se não for tratado adequadamente.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

As artérias cerebrais são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. Existem duas principais artérias cerebrais, a artéria carótida interna e a artéria vertebral, que se unem para formar os cirúrgicos cerebrais anteriores, médios e posteriores. A artéria carótida interna se divide em duas artérias cerebrais internas que fornecem sangue para a maior parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os lóbulos frontais, temporais e parietais. A artéria vertebral se une com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar, que então se divide em duas artérias cerebrais posteriores que fornecem sangue para o cérebro inferior, incluindo o córtex occipital e o tronco encefálico. Essas artérias são fundamentais para a saúde do cérebro e qualquer problema nelas, como obstrução ou hemorragia, pode resultar em sérios problemas neurológicos, como derrames cerebrais ou AVCs.

A artéria basilar é uma artéria importante no sistema circulatório do cérebro. Ela é formada pela fusão das duas artérias vertebrais anteriores na base do crânio e é responsável por fornecer sangue a grande parte do tronco encefálico e cerebelo, que são regiões críticas do cérebro responsáveis pelo controle de funções vitais, como a respiração e a frequência cardíaca, além da coordenação dos movimentos. A artéria basilar também fornece sangue a partes do cérebro que controlam as funções sensoriais e cognitivas superiores. Doenças ou lesões na artéria basilar podem causar sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC).

A pressão propulsora pulmonar (PPP) é um termo usado em medicina e fisiologia para descrever a diferença de pressão entre as pressões média de pulmão durante a inspiração e a pressão média no interior da artéria pulmonar. Essa medida é frequentemente utilizada na avaliação hemodinâmica de pacientes com doenças cardiovasculares, especialmente em aqueles com insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda.

Quando o ventrículo esquerdo não é capaz de expulsar todo o sangue que lhe é preenchido a cada batimento cardíaco, o volume sanguíneo aumenta no ventrículo esquerdo e, consequentemente, também na artéria pulmonar. Isso leva a um aumento da pressão na artéria pulmonar (pressão de enchimento do ventrículo esquerdo), o que pode resultar em sinais e sintomas de congestão pulmonar, como dispneia e tosse com escarro rosado ou ensanguentado.

A medição da PPP fornece informações importantes sobre a capacidade do ventrículo esquerdo em bombear sangue para a artéria aorta e para o restante do corpo, bem como sobre a presença de congestão pulmonar. Geralmente, valores normais de PPP variam entre -5 mmHg e +5 mmHg. Valores negativos indicam que a pressão no interior da artéria pulmonar é menor do que a pressão média nos pulmões durante a inspiração, o que sugere uma boa função ventricular esquerda. Já valores positivos sugerem um aumento da pressão de enchimento do ventrículo esquerdo e podem estar associados a sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).

Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados ​​para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.

A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

Em medicina, a artéria ilíaca se refere a um par de grandes artérias que originam-se a partir da aorta abdominal e descem para o quadril, onde cada uma delas se divide em duas artérias: a artéria femoral, que continua para a perna, e a artéria glútea superior, que irriga os músculos do glúteo. Existem duas artérias ilíacas: a artéria ilíaca primitiva esquerda e a artéria ilíaca primitiva direita. A artéria ilíaca primitiva esquerda é geralmente mais longa do que a artéria ilíaca primitiva direita, pois ela deve cruzar o corpo do pâncreas e o intestino delgado para alcançar a mesma posição na linha média do corpo.

A artéria ilíaca primitiva esquerda se divide em duas artérias: a artéria ilíaca externa, que fornece sangue para os músculos da parte anterior e lateral da coxa, e a artéria ilíaca interna, que irriga a pelve e os órgãos pélvicos, incluindo o reto, o útero e as ováricas. A artéria ilíaca primitiva direita não se divide; em vez disso, ela continua como a artéria ilíaca comum, que posteriormente se divide nas artérias ilíacas externa e interna.

As artérias ilíacas são responsáveis por fornecer sangue oxigenado para as extremidades inferiores do corpo humano, tornando-se essenciais para a sua saúde e funcionamento adequados. Qualquer problema ou obstrução nessas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor, fraqueza muscular e até mesmo gangrena nos membros inferiores.

A artéria subclávia é uma importante artéria do corpo humano que irriga a parte superior do tórax e o membro superior. Ela é uma das duas artérias que se originam a partir da artéria axilar, sendo a outra a artéria torácica interna. A artéria subclávia é responsável por fornecer sangue oxigenado aos músculos, ossos e tecidos da parte superior do corpo, incluindo os membros superiores.

A artéria subclávia começa na borda lateral da primeira costela, imediatamente após a origem da artéria axilar. Ela passa lateralmente ao músculo escaleno anterior e entra no triângulo subclávio, onde é chamada de artéria axilar. Durante seu curso, a artéria subclávia dá origem a vários ramos importantes, incluindo as artérias vertebral, tirocervical trunk e costocervical trunk.

A artéria subclávia é um local comum de intervenção cirúrgica, especialmente em pacientes com doença arterial periférica ou lesões traumáticas. A endarterectomia da artéria subclávia e o bypass da artéria subclávia são procedimentos cirúrgicos comuns usados para tratar a obstrução da artéria subclávia. Além disso, a artéria subclávia é frequentemente usada como um local de acesso para cateterismo cardíaco e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

A artéria vertebral é uma artéria pairal, que se origina a partir da artéria subclávia e entra no crânio através do forame magno. Ela é responsável por fornecer sangue para a medula espinhal, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, a artéria vertebral se une com a artéria carótida interna do mesmo lado para formar a artéria basilar, que fornece sangue adicional ao cérebro. A artéria vertebral é essencial para o suprimento de sangue ao cérebro e qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode resultar em sérios problemas neurológicos.

Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.

Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:

* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.

Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.

As artérias bronquiais são ramos da artéria pulmonar que fornecem sangue oxigenado aos brônquios, estruturas tubulares responsáveis pelo transporte de ar dos pulmões até os alvéolos. Existem duas artérias bronquiais principais, direita e esquerda, que se dividem em ramos menores para irrigar as diferentes partes dos brônquios. A artéria bronquial direita é geralmente maior do que a esquerda e ambas desempenham um papel crucial no suprimento de sangue aos pulmões.

A artéria radial é uma das principais artérias do membro superior, que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os braços. Ela se origina da artéria axilar e desce ao longo do braço, passando pelo cotovelo e alongando-se na parte palmar da mão. A artéria radial é frequentemente usada em procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e o acesso à artéria para angioplastia e outros procedimentos cardiovasculares. Lesões ou doenças na artéria radial podem resultar em sintomas como dor, pálidez, frieza ou fraqueza no membro superior afetado.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

A artéria torácica interna é uma importante artéria que abastece o tórax e a parte superior do abdômen. Ela se origina da aorta, a maior artéria do corpo, no tórax. A artéria torácica interna desce através do mediastino, a região central do tórax que contém o coração e os grandes vasos sanguíneos, antes de se dividir em ramos que fornecem sangue para os tecidos circundantes.

Esses ramos incluem artérias intercostais anteriores, que abastecem a parede torácica, e artérias musculofasciais, que suprem os músculos da parede abdominal. Além disso, a artéria torácica interna também dá origem à artéria mamária interna, que fornece sangue para o seio e a região circundante.

A artéria torácica interna é suscetível a lesões devido à sua localização central no tórax. Lesões nessa artéria podem resultar em hemorragia grave e requerem atenção médica imediata.

A artéria carótida interna é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação da artéria carótida comum, no pescoço, e entra no crânio através do canal do carótide. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue rico em oxigênio e nutrientes aos tecidos cerebrais, incluindo o cérebro, os olhos e a glândula pituitária.

A artéria carótida interna pode ser dividida em quatro segmentos: o cervical, o petroso, o cavernoso e o cerebral. Cada segmento tem suas próprias características anatômicas e ramificações específicas.

O primeiro segmento, o cervical, é a porção mais longa da artéria carótida interna e se estende do nível da bifurcação da artéria carótida comum até o forame jugular. Neste segmento, a artéria dá origem a ramos que suprem o pescoço, como as artérias faríngea ascendente e lingual.

O segundo segmento, o petroso, se estende do forame jugular até o forame lacerum. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam a glândula tireóide, os músculos da face e a glândula parótida.

O terceiro segmento, o cavernoso, se estende do forame lacerum até a cavidade do seio cavernoso. Neste segmento, a artéria emite ramos que suprem os músculos extraoculares, a glândula lacrimal e a glândula pituitária.

O quarto e último segmento, o cerebral, se estende da cavidade do seio cavernoso até a bifurcação da artéria cerebral média. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam as regiões anterior, média e posterior do cérebro.

A artéria carótida interna é uma importante via de abastecimento sanguíneo para o encéfalo e os tecidos circundantes. Devido à sua localização anatômica e à importância funcional dos órgãos que supre, a lesão da artéria carótida interna pode resultar em complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Por isso, é fundamental o conhecimento detalhado de sua anatomia e das estruturas que acompanham para uma avaliação adequada e um tratamento seguro e eficaz em caso de doença vascular cerebral.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

As doenças nas artérias carótidas referem-se a condições médicas que afetam as artérias carótidas, as principais fontes de sangue para o cérebro. Essas artérias podem ser afetadas por vários problemas, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no interior das artérias), estenose (estreitamento das artérias devido à acumulação de placa), dissecação (lesão nas paredes das artérias) ou trombose (formação de coágulos sanguíneos).

A doença nas artérias carótidas pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça, vertigens, fraqueza facial, problemas de visão e acidente vascular cerebral (AVC), que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido. O tratamento pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou substituir as artérias carótidas bloqueadas.

É importante observar que a detecção precoce e o tratamento adequado das doenças nas artérias carótidas podem ajudar a prevenir AVCs e outras complicações graves. Portanto, é recomendável que as pessoas com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou história familiar de doença cardiovascular, procurem atendimento médico regular e sigam recomendações para manter uma boa saúde vascular.

Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

A arteira esplênica, também conhecida como arteira lienal, é uma das principais artérias que irrigam o trato gastrointestinal. Ela se origina a partir da aorta abdominal e é direcionada para o esquerdo do corpo, passando por trás do pâncreas antes de se dividir em várias ramificações menores que suprem o baço.

A função principal da artéria esplênica é fornecer sangue oxigenado e nutrientes ao baço, um órgão importante do sistema imunológico que filtra os glóbulos vermelhos e remove células sanguíneas velhas ou danificadas. Além disso, a artéria esplênica também fornece sangue para o estômago, pâncreas e intestino delgado.

Em resumo, a definição médica de "artéria esplênica" refere-se a uma importante artéria que supre sangue ao baço e outros órgãos do trato gastrointestinal.

A artéria braquial é a principal artéria que irriga o membro superior. Ela se origina da subclávia e desce pelo braço, passando pela região do cotovelo e dividindo-se em duas artérias menores: a artéria radial e a artéria ulnar. A artéria braquial fornece fluxo sanguíneo para os músculos e tecidos do braço, incluindo o bíceps, tríceps e antebraço. Também fornece irrigação para a pele da região anterior do braço. A artéria braquial é frequentemente usada como um local de acesso para realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como a medição da pressão arterial e a administração de medicamentos por via intravenosa.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Embolia Pulmonar (EP) é uma doença cardiovascular aguda causada pela obstrução súbita dos vasos sanguíneos pulmonares, geralmente por um trombo ou coágulo de sangue que se desprende de outra parte do corpo, viajando através do sistema circulatório e alojando-se no tecido pulmonar. Isso pode levar a diversas complicações, como hipoxemia, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita, dependendo do tamanho do coágulo e da extensão da obstrução vascular. Os sintomas mais comuns incluem dispneia aguda, dor no peito, tosse, hemoptise e taquicardia. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como a angiotomografia ou a ecocardiografia. O tratamento padrão consiste em anticoagulação, trombólise ou, em casos graves, em cirurgia para remoção do coágulo.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Hipertrofia ventricular direita (HVD) é um termo usado em medicina para descrever o aumento anormal do tamanho e espessura do músculo cardíaco da cavidade do ventrículo direito do coração. O ventrículo direito é uma das câmaras inferiores do coração, responsável por receber sangue desoxigenado do corpo e pumpá-lo para os pulmões para ser oxigenado.

A hipertrofia ventricular direita geralmente ocorre em resposta a algum tipo de pressão ou volume aumentado no ventrículo direito, como é visto em doenças cardiovasculares como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão pulmonar, doença valvar cardíaca, insuficiência cardíaca direita ou outras condições que causam aumento da resistência vascular pulmonar.

A HVD pode ser assintomática no início, mas à medida que a doença progressa, os sintomas podem incluir falta de ar, cansaço, dor no peito e edema nas pernas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiograma ou ressonância magnética cardíaca, que podem avaliar o tamanho e espessura do ventrículo direito, além da função cardíaca geral. O tratamento depende da causa subjacente da HVD e pode incluir medicamentos, oxigênio suplementar, intervenções cirúrgicas ou transplante de coração, se for necessário.

A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.

A artéria carótida primitiva é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e o pescoço. Ela se origina na bifurcação da aorta, no nível do tórax superior, e se divide em duas artérias mais pequenas: a artéria carótida interna e a artéria carótida externa. A artéria carótida primitiva é responsável por fornecer sangue rico em oxigênio para o cérebro, pescoço, cabeça e face. Qualquer obstrução ou dano nessa artéria pode resultar em problemas de saúde graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebral.

A estenose da valva pulmonar é uma condição cardíaca em que a valva pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e a artéria pulmonar, torna-se estreita ou rígida. Isso dificulta o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito para os pulmões, fazendo com que o coração trabalhe mais para bombear sangue. A causa mais comum é uma condição congênita (presente desde o nascimento), mas também pode ser adquirida mais tarde na vida devido a doenças ou infeções, como endocardite bacteriana. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O tratamento pode variar de medicação para alívio dos sintomas a procedimentos cirúrgicos, como a substituição da valva.

Monocrotalina é um composto tóxico encontrado em algumas plantas do gênero Crotalaria, que inclui várias espécies de leguminosas. A monocrotalina pertence a uma classe de toxinas naturais conhecidas como pirrolizidínicos alcalóides. Essas toxinas podem causar danos ao fígado e outros órgãos, especialmente quando ingeridas em grandes quantidades ou por longos períodos de tempo. A monocrotalina também pode ser usada em pesquisas laboratoriais para induzir doenças pulmonares e hepáticas em modelos animais.

Em contato com a pele ou inalação, a monocrotalina pode causar irritação e sintomas respiratórios leves. No entanto, o consumo de alimentos contaminados com essa toxina pode resultar em sintomas mais graves, como náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, icterícia (cor da pele e olhos amarela), edema (inchaço) e danos ao fígado e rins. Em casos severos, a exposição à monocrotalina pode levar a insuficiência hepática e morte.

Para minimizar os riscos associados à exposição à monocrotalina, é importante evitar o consumo de sementes ou folhas de plantas do gênero Crotalaria e garantir que alimentos para animais e humanos estejam livres de contaminação por essas toxinas. Além disso, em ambientes laboratoriais, é crucial seguir protocolos de segurança adequados ao manipular monocrotalina e outras toxinas semelhantes.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Atresia pulmonar é uma condição congênita rara em que o órgão responsável por fornecer oxigênio aos pulmões, o bronquío principal direito, está completamente fechado ou ausente no nascimento. Isso impede que o ar chegue aos pulmões e, consequentemente, o fluxo sanguíneo para os pulmões é reduzido, afetando a oxigenação do sangue.

Essa condição geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tem dificuldade em respirar e apresenta cianose (pele azulada) imediatamente após o contato com o ar ambiente. Outros sinais e sintomas podem incluir batimentos cardíacos acelerados, aumento da frequência respiratória e dificuldade em se alimentar.

O tratamento para a atresia pulmonar geralmente inclui cirurgias complexas para criar uma conexão entre o bronquío principal esquerdo e os vasos sanguíneos do coração, permitindo que o sangue circule normalmente pelos pulmões e se oxigenie. Em alguns casos, um shunt artificial pode ser usado para redirecionar o fluxo sanguíneo para os pulmões. A terapia de suporte, como oxigênio suplementar e ventilação mecânica, também pode ser necessária para manter a estabilidade do paciente durante e após o tratamento cirúrgico.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Neoplasias vasculares são tumores benignos ou malignos que se desenvolvem a partir do tecido vascular, como as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. Existem vários tipos de neoplasias vasculares, incluindo hemangiomas, angiosarcomas e linfangiomas.

Hemangiomas são tumores benignos compostos por vasos sanguíneos ou linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele e nas mucosas. A maioria dos hemangiomas é congênita ou aparece nos primeiros meses de vida, e eles tendem a crescer rapidamente antes de se alongarem e involutionar espontaneamente ao longo do tempo. No entanto, alguns hemangiomas podem persistir e causar problemas estéticos ou funcionais.

Angiosarcomas são tumores malignos que se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos sanguíneos. Eles tendem a crescer rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo. Os angiosarcomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele, nos tecidos moles subcutâneos e no fígado. Eles geralmente afetam pessoas idosas e têm uma alta taxa de recidiva e metástase.

Linfangiomas são tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no pescoço, axilas e inguais. A maioria dos linfangiomas é congênita ou aparece na infância, e eles tendem a crescer lentamente ao longo do tempo. Embora sejam benignos, os linfangiomas podem causar problemas estéticos ou funcionais.

O tratamento dos tumores vasculares depende do tipo de tumor, da sua localização e do seu tamanho. Os tumores benignos geralmente podem ser removidos cirurgicamente, enquanto os tumores malignos podem requerer radioterapia ou quimioterapia adicional. Em alguns casos, a terapia dirigida pode ser uma opção de tratamento para angiosarcomas avançados.

A artéria celíaca é uma artéria abdominal que fornece ramificações para o esôfago, estômago, fígado, pâncreas e intestino delgado. Ela é geralmente considerada a principal artéria que supre sangue para o trato gastrointestinal superior. A artéria celíaca origina-se na aorta abdominal, imediatamente abaixo da curvatura da aorta torácica, e se divide em três ramos principais: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática esplênica e a artéria hepática própria. Essas artérias fornecem oxigênio e nutrientes importantes para os órgãos abdominais superiores, desempenhando um papel crucial no suprimento sanguíneo da região.

Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.

A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.

As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A artéria oftálmica é a primeira e maior colaterial da artéria carótida interna. Ela fornece fluxo sanguíneo para a órbita ocular e áreas circundantes do olho, incluindo o tecido conjuntivo, músculos extraoculares, glândula lacrimal e parte da face. A artéria oftálmica é responsável por entregar oxigênio e nutrientes essenciais para manter a saúde dos tecidos oculares e permite a visão normal. Qualquer disfunção ou doença que afete a artéria oftálmica pode resultar em problemas de visão ou outras complicações oftalmológicas.

A Tetralogia de Fallot é um defeito congênito do coração que consiste em quatro anomalias cardiovasculares principais:

1. Estenose pulmonar: narrowing of the pulmonary valve and/or infundibulum (the area below the pulmonary valve) that can impede blood flow from the right ventricle to the lungs.
2. Dextroposição da grande artéria pulmonar: aorta overriding the interventricular septum, positioned above both ventricles, receiving blood flow from both the left and right ventricles.
3. Comunicação interventricular: a large ventricular septal defect (VSD) that allows oxygen-poor blood from the right ventricle to mix with oxygen-rich blood in the left ventricle.
4. Hipertrófia do ventrículo direito: thickening of the right ventricular muscle, which can make pumping blood more difficult.

The combination of these defects results in insufficient oxygenated blood flow to the body, causing cyanosis (bluish discoloration of the skin and mucous membranes) and other symptoms such as shortness of breath, fatigue, and poor growth. Tetralogy of Fallot is typically diagnosed during infancy or early childhood and requires surgical intervention to correct the defects and improve oxygenation.

A artéria mesentérica superior é uma artéria que origina-se do tronco celíaco ou diretamente da aorta abdominal, dependendo da anatomia individual. Ela desce posteriormente ao pâncreas e então se alonga para a frente do corpo vertebral lumbar, onde se distribui para irrigar o intestino delgado, ceco, appendice e duodeno (parte superior e meia). A artéria mesentérica superior é crucial para a irrigação sanguínea da parte maior do intestino delgado, e sua obstrução pode levar a isquemia intestinal e potencialmente grave danos teciduais.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As anomalias dos vasos coronários referem-se a desvios na estrutura e no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. Existem vários tipos de anomalias coronarianas, incluindo:

1. Origem anormal: Nesta condição, o vaso sanguíneo coronário sai do lado errado do coração em vez da sua origem normal no tronco da aorta. A origem anormal mais comum é a origem da artéria coronária esquerda do tronco da artéria pulmonar.
2. Curso anormal: Neste caso, o vaso sanguíneo coronário segue um curso incomum ao longo de seu trajeto no coração. Por exemplo, a artéria coronária esquerda pode passar entre as câmaras do coração (a artéria coronária esquerda transitória).
3. Ramificações anormais: Nesta anomalia, o vaso sanguíneo coronário tem ramos adicionais ou ausência de ramos que podem afetar a irrigação sanguínea do músculo cardíaco.
4. Dilatação anormal: Neste caso, uma parte do vaso sanguíneo coronário se dilata e forma um aneurisma, o que pode levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.
5. Ectasia coronariana: É uma dilatação anormal generalizada de um segmento ou de todo o vaso sanguíneo coronário, podendo levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.

Muitas anomalias dos vasos coronários não causam sintomas e podem passar despercebidas durante toda a vida de uma pessoa. No entanto, algumas anomalias podem levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito, infarto do miocárdio ou morte súbita cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves associadas às anomalias dos vasos coronários.

Em medicina, o termo "canal arterial" refere-se a uma estrutura anatômica específica no cérebro. Ele consiste em duas artérias cerebrais anteriores que se unem para formar um único vaso sanguíneo alongado, chamado "canal interposterior". Esse canal arterial é uma parte do sistema de circulação arterial do cérebro e está localizado na região inferior do corpo calloso, no centro do encéfalo. O canal arterial fornece sangue a partes importantes do cérebro, incluindo o tálamo e o hipocampo.

Miócitos de músculo liso são células musculares involuntárias que compõem a maior parte do tecido muscular não-rayado, encontradas principalmente nos sistemas cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. Eles possuem uma forma alongada e cilíndrica, com um único núcleo central e pouco citoplasma. Os miócitos de músculo liso são capazes de se contrair e relaxar em resposta a estímulos hormonais, nervosos ou químicos, o que permite que esses órgãos realem funções como a regulação do fluxo sanguíneo, a movimentação dos alimentos pelo trato digestivo e a dilatação e contração das vias respiratórias. Ao contrário dos músculos esqueléticos, o músculo liso não é controlado voluntariamente e sua atividade é regulada principalmente por meio de processos autônomos e hormonais.

Uma fístula artério-arterial é uma rara condição médica em que há uma comunicação anormal (conexão) entre duas artérias. Normalmente, as artérias são responsáveis pelo transporte de sangue rico em oxigênio do coração para os tecidos e órgãos do corpo. Quando uma fístula artério-arterial ocorre, o sangue flui diretamente de uma artéria para outra, sem passar pelo tecido circundante ou órgão alvo. Isto pode resultar em sintomas como dor, formigação, pálidez, fraqueza e cansaço, dependendo da localização e gravidade da fístula.

A formação de uma fístula artério-arterial pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). As causas adquiridas mais comuns incluem trauma, cirurgia vascular, doenças vasculares e infecções. O tratamento geralmente envolve a reparação cirúrgica da fístula para restabelecer o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou derrame cerebral.

Aneurisma é a dilatação anormal e focal de um segmento de uma artéria, causada por fraqueza na parede do vaso sanguíneo. Geralmente, isso ocorre em trechos onde a artéria se bifurca ou divide em duas ramificações. A dilatação lembra um saco ou bolsa e sua forma pode variar de simples a multilobulada. O tamanho do aneurisma também pode variar, indo de poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro.

A causa mais comum de aneurismas é a degeneração da parede artérial associada ao envelhecimento e à aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias). No entanto, existem outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de aneurismas, como:

* História familiar de aneurismas
* Tabagismo
* Hipertensão arterial
* Infecções bacterianas ou fúngicas que afetam a parede artérial
* Trauma traumatismo físico na artéria
* Doenças congênitas do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e o lúpus eritematoso sistêmico

Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas os mais comuns são encontrados na aorta abdominal (localizada no abdômen) e na artéria cerebral média (no cérebro). Os aneurismas podem ser assintomáticos e descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir estruturas adjacentes ou romper-se, causando sintomas graves e potencialmente fatais, como dor abdominal intensa, hemorragia interna ou acidente vascular cerebral.

O tratamento dos aneurismas depende do tamanho, localização e sintomas. Os aneurismas pequenos e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou sintomáticos geralmente precisam de tratamento, que pode incluir cirurgia aberta ou endovascular (minimamente invasiva). A cirurgia aberta envolve a remoção do aneurisma e o reparo da artéria afetada com um enxerto sintético ou uma parte de outra artéria. A cirurgia endovascular envolve a inserção de um stent ou espiral metálico dentro do aneurisma para reforçar a parede artérial e prevenir a ruptura.

Prevenção dos aneurismas inclui o controle de fatores de risco, como parar de fumar, controlar a pressão arterial alta e manter um estilo de vida saudável. As pessoas com história familiar de aneurismas também podem se beneficiar do rastreamento regular com exames de imagem.

Em medicina, o débito cardíaco é a medida do volume de sangue que o coração é capaz de pumpar por unidade de tempo. É normalmente expresso em litros por minuto (L/min) e calculado como o produto da taxa cardíaca (batimentos por minuto, bpm) e do volume sistólico (o volume de sangue ejectado a cada batimento).

Débito cardíaco = Taxa cardíaca x Volume sistólico

O débito cardíaco pode ser avaliado clinicamente usando várias técnicas, incluindo a medição da velocidade do fluxo sanguíneo, a estimativa do consumo de oxigênio e a utilização de métodos de imagem como ecocardiografia e ressonância magnética. A medição do débito cardíaco pode ser útil no diagnóstico e na gestão de várias condições clínicas, como insuficiência cardíaca, valvopatias e doenças vasculares periféricas.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

As veias pulmonares são os vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado, rico em dióxido de carbono, das pulmões para o coração. Existem quatro veias pulmonares no total, duas veias pulmonares maiores e duas veias pulmonares acessórias. As veias pulmonares maiores drenam os seis lobos pulmonares (três em cada lado), enquanto as veias pulmonares acessórias drenam as áreas periféricas dos pulmões. Todas as quatro veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo do coração.

As artérias umbilicais são vasos sanguíneos que se originam a partir da aorta abdominal e transportam sangue oxigenado para o cordão umbilical durante o desenvolvimento fetal. No feto, essas artérias levam o sangue do coração para a placenta, onde ele é oxigenado e depois retorna ao feto através das veias umbilicais.

Após o nascimento, as artérias umbilicais se tornam inutilizadas, pois a circulação sanguínea agora é estabelecida entre os pulmões e o corpo do recém-nascido. A porção abdominal das artérias umbilicais normalmente se degenera e forma o ligamento redondo do fígado, enquanto a porção que se estende para o cordão umbilical se torna o ligamento teres do fígado.

Em algumas circunstâncias, como em casos de circulação fetal contínua ou outras anormalidades vasculares congênitas, as artérias umbilicais podem persistir além do nascimento e serem encontradas em indivíduos adultos. Nesses casos, elas geralmente não apresentam função hemodinâmica significativa e podem ser associadas a complicações urológicas ou ginecológicas.

A função ventricular direita (FVD) refere-se à capacidade do ventrículo direito do coração em preencher-se com sangue durante a diástole e expulsar esse sangue para a artéria pulmonar durante a sístole, permitindo assim o fluxo contínuo de sangue desoxigenado para os pulmões a fim de ser oxigenado. O ventrículo direito é um dos dois ventrículos do coração, responsável por receber o sangue do átrio direito através da válvula tricúspide e posteriormente pumping-o para os pulmões através da válvula pulmonar. A FVD pode ser avaliada clinicamente por meio de exames como ecocardiogramas, que permitem a medição dos volumes sistólicos e diastólicos, além da fração de ejeção (FE), um parâmetro importante para determinar o bom funcionamento do ventrículo direito. Uma FVD normal é fundamental para manter uma oxigenação adequada dos tecidos periféricos e garantir a homeostase corporal.

A artéria cerebral média é uma das principais artérias que supre sangue ao cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação interna da carótida e é dividida em duas partes: a parte vertical ou espinal e a parte horizontal ou supraclinoidal.

A parte vertical ou espinal da artéria cerebral média corre verticalmente no longo do sulco entre o lobo temporal e o lobo parietal, dando ramificações para os gânglios basais, tálamo, hipocampo, e outras estruturas profundas do cérebro.

A parte horizontal ou supraclinoidal da artéria cerebral média corre horizontalmente na base do cérebro, passando por baixo da óptica e do nervo oculomotor. Ela então se divide em duas principais ramificações: a artéria cerebral anterior e a artéria comunicante anterior.

A artéria cerebral média é responsável por fornecer sangue para grande parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral, os gânglios basais, o tálamo, o hipocampo e outras estruturas profundas. Lesões ou obstruções na artéria cerebral média podem causar dificuldades de movimento, perda de sensibilidade, problemas de memória e outros sintomas neurológicos graves.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Obstrução da artéria renal é um termo médico que se refere à obstrução ou bloqueio parcial ou total do fluxo sanguíneo na artéria renal. A artéria renal é a principal artéria que fornece sangue ao rim. A obstrução pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, tumores, dilatação anormal das artérias (aneurisma), espessamento da parede arterial (estenose) ou lesões.

A obstrução da artéria renal pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o rim, resultando em isquemia renal (escassez de oxigênio e nutrientes no rim). Isso pode causar danos ao tecido renal e, se não for tratado, pode levar à insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.

Os sintomas da obstrução da artéria renal podem incluir dor na parte inferior das costas ou no flanco, hipertensão arterial, hematuria (sangue nas urinas), proteinúria (proteínas nas urinas) e edema (inchaço devido à acumulação de líquidos). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou angiografia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão arterial e a dor, além de procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução.

As artérias torácicas são os vasos sanguíneos que originam-se do tronco braquiocefálico, da subclávia e da aorta e irrigam o tórax com sangue oxigenado. Existem diferentes artérias torácicas, incluindo as artérias intercostais, as artérias esofágicas, as artérias mediastinais anteriores e posteriores, entre outras. Essas artérias desempenham um papel crucial no suprimento de sangue para os músculos intercostais, o coração, o esôfago, a mediana do tórax e as estruturas vasculares circundantes. Qualquer dano ou doença que afete essas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor no peito, falta de ar e outros sinais de insuficiência cardíaca ou circulatória.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Angiografia coronariana é um procedimento diagnóstico utilizado para avaliar o estado dos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias). É geralmente realizada por meio de uma pequena incisão no braço ou na perna, através da qual é inserida uma cateter flexível até as artérias coronárias. Um meio de contraste é então injetado nesses vasos sanguíneos, permitindo que os médicos obtenham imagens fluoroscópicas detalhadas do sistema arterial coronário. Essas imagens ajudam a identificar quaisquer obstruções, estreitamentos ou outros problemas nos vasos sanguíneos, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões sobre o tratamento, como a indicação de intervenções terapêuticas, como angioplastia e colocação de stents, ou cirurgias cardiovasculares, como o bypass coronariano.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

As artérias temporais são ramos da artéria carótida externa que fornecem sangue para a região temporal do crânio, incluindo a pele, músculos e tecidos do couro cabeludo. Existem duas artérias temporais, direita e esquerda, localizadas acima e lateralmente às respectivas porções da cabeça. A artéria temporal superficial é a maior e mais alongada, enquanto a artéria temporal profunda é menor e se localiza mais profundamente na região temporal. Ambas desempenham um papel importante no suprimento de sangue para a cabeça e o couro cabeludo.

Transposição dos Grandes Vasos (TGV) é uma anomalia congênita do sistema circulatório em que os dois principais vasos sanguíneos do coração - a artéria aorta e a artéria pulmonar - estão invertidos em relação à sua posição normal. Nesta condição, a aorta se conecta à câmara inferior direita do coração (ventrículo direito) em vez da câmara inferior esquerda (ventrículo esquerdo), e a artéria pulmonar se conecta à câmara inferior esquerda em vez da câmara inferior direita.

Isso resulta em um fluxo sanguíneo anormal, onde o sangue oxigenado é enviado para os tecidos do corpo enquanto o sangue desoxigenado é enviado para os pulmões, o que pode causar hipóxia (baixa saturação de oxigênio no sangue) e cianose (coloração azulada da pele, mucosas e membranas mucosas). A transposição dos grandes vasos é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente por meio de cirurgia cardiovascular.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Em termos médicos, a permeabilidade do canal arterial refere-se à capacidade dos vasos sanguíneos cerebrais (especificamente as artérias e arteríolas) de permitir que certas substâncias passem através de suas paredes para alcançar o tecido cerebral.

Normalmente, a parede dos vasos sanguíneos é relativamente impermeável à passagem de grandes moléculas e células, como proteínas plasmáticas e glóbulos brancos. Contudo, em certas condições patológicas ou fisiológicas, a permeabilidade do canal arterial pode ser alterada, permitindo que essas substâncias passatem por essa barreira hematoencefálica (BHE), uma estrutura crítica que protege o cérebro de toxinas e patógenos.

Aumento da permeabilidade do canal arterial pode ser observado em várias condições, incluindo:

1. Lesão cerebral traumática (LCT): A forte força de impacto durante um acidente ou trauma pode causar a ruptura dos vasos sanguíneos cerebrais, levando ao aumento da permeabilidade e edema cerebral.
2. Doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC): A resposta inflamatória em doenças como a esclerose múltipla ou meningite pode resultar no aumento da permeabilidade do canal arterial, permitindo que as células imunes e proteínas plasmáticas migrem para o cérebro.
3. Doença de Alzheimer: Estudos sugerem que a alteração da permeabilidade do canal arterial pode desempenhar um papel no desenvolvimento e progressão da doença de Alzheimer, possivelmente facilitando o transporte de beta-amiloides e outras proteínas tóxicas para o cérebro.
4. Hipertensão: A hipertensão crônica pode causar danos aos vasos sanguíneos cerebrais, levando ao aumento da permeabilidade e risco de hemorragia intracerebral.
5. Idade avançada: Com o envelhecimento, os vasos sanguíneos cerebrais podem tornar-se mais frágeis e propensos a rupturas, resultando em aumento da permeabilidade do canal arterial.

O monitoramento e tratamento precoces da permeabilidade do canal arterial são fundamentais para prevenir complicações graves, como edema cerebral e hemorragia intracerebral. Os médicos podem utilizar vários métodos de imagem, como ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (TC), para avaliar a permeabilidade do canal arterial e desenvolver estratégias terapêuticas adequadas.

A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral na região posterior da coxa, abaixo do joelho. Ela fornece sangue para a parte inferior da perna e é responsável por diversos ramos que suprem as estruturas nesta região. A artéria poplítea é uma artéria profunda e sua localização é na fossa poplítea, entre os músculos semimembranoso e semitendinoso. É uma artéria de grande importância clínica, pois é um local comum de formação de trombos e pode ser afetada em lesões do joelho.

A artéria ulnar é uma importante artéria do braço que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os tecidos circundantes. Ela se origina a partir da artéria braquial, no braço, e desce ao longo do antebraço na face medial (interior) do úmero e do rádio. Ao longo do seu trajeto, a artéria ulnar dá origem a diversas ramificações que suprem os músculos e os tecidos moles do antebraço.

No punho, a artéria ulnar passa profundamente através do canal de Guyon, onde pode ser palpada durante um exame físico. Em seguida, ela entra na mão atravessando o túnel carpiano, juntamente com os nervos e tendões flexores dos dedos. Dentro da mão, a artéria ulnar se divide em duas ramificações terminais: a artéria superficial palmar e a artéria profunda palmar. Estas artérias fornecem fluxo sanguíneo para os tecidos moles e os dedos da mão, incluindo a pele, músculos, tendões, articulações e ossos.

A integridade da artéria ulnar é crucial para a manutenção da circulação sanguínea adequada na mão e nos tecidos circundantes. Lesões ou doenças que afetam a artéria ulnar podem resultar em complicações graves, como isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e necrose (morte dos tecidos). Portanto, é essencial que qualquer problema relacionado à artéria ulnar seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

A artéria uterina é uma artéria que surge a partir da artéria ilíaca interna e fornece fluxo sanguíneo para o útero e, em alguns casos, para a porção superior do vagina. Ela desempenha um papel crucial no suprimento de sangue para o útero durante a gravidez, auxiliando no desenvolvimento fetal saudável. Além disso, a artéria uterina também fornece oxigênio e nutrientes essenciais ao tecido uterino em indivíduos não grávidos. Qualquer comprometimento ou danos na artéria uterina podem resultar em complicações como placenta previa, sangramento pós-parto e redução do fluxo sanguíneo para o útero, o que pode afetar a saúde reprodutiva da mulher.

A "Aorta Torácica" é o segmento da aorta, a maior artéria do corpo humano, que passa pelo tórax. Ela se origina no ventrículo esquerdo do coração e se estende até à região abdominal, onde é denominada aorta abdominal. A aorta torácica desce posteriormente ao mediastino, a região central do tórax que contém o coração, os grandes vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso simpático.

A aorta torácica fornece ramificações que se distribuem para os tecidos e órgãos do tórax, incluindo as artérias intercostais, artéria subclávia esquerda, artéria mamária interna esquerda e artérias bronquiais. Além disso, a aorta torácica também dá origem à artéria carótida comum esquerda, que se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa, responsáveis por fornecer sangue para o cérebro e cabeça, respectivamente.

Devido à sua importância na circulação sanguínea, qualquer dano ou doença que afete a aorta torácica pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é crucial que qualquer sintoma ou sinal de doença da aorta torácica seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado o mais rapidamente possível.

A artéria carótida externa é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e pescoço. Ela origina-se da bifurcação da artéria carótida comum, que por sua vez se origina do tronco braquiocefálico ou diretamente do arco aórtico.

A artéria carótida externa é responsável por fornecer sangue oxigenado aos tecidos da face, cabeça e pescoço, exceto para o encéfalo, que é irrigado pela artéria carótida interna. Ela se divide em vários ramos, incluindo as artérias faciais, lingual, maxilar externa e occipital.

A artéria carótida externa pode ser acessada clinicamente no pescoço, lateralmente à musculatura do pescoço, e sua palpação pode ser útil em exames físicos para detectar pulsos fracos ou irregulares, o que pode indicar patologias vasculares subjacentes.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

A Técnica de Fontan é um tipo de cirurgia cardiovascular utilizada para tratar certas anomalias congênitas do coração, mais especificamente aquelas em que há uma única câmara do ventrículo no coração (doença univentricular) e a circulação venosa cavública não consegue ser direcionada para os pulmões. A operação foi desenvolvida por Francis Fontan e Judkins no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Existem duas versões principais da Técnica de Fontan: a "Fontan clássica" e a "Fontan totalmente extracardíaca". Na Fontan clássica, o átrio direito é usado como uma câmara de mistura entre a circulação venosa cavública e sistêmica. Em seguida, o sangue é desviado para a artéria pulmonar através de um shunt intracardíaco criado cirurgicamente. Já na Fontan totalmente extracardíaca, o sangue da veia cava superior é direcionado para a artéria pulmonar por meio de uma cavidade formada fora do coração (conduíto intratorácico). Em seguida, o sangue da veia cava inferior é desviado para a artéria pulmonar através de um túnel lateral criado na parede do átrio direito.

A Técnica de Fontan permite que o sangue oxigenado seja distribuído ao corpo, mesmo em pacientes com anomalias cardiovasculares complexas. No entanto, a cirurgia também pode acarretar complicações a longo prazo, como insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e problemas pulmonares. Portanto, os pacientes que passam por essa operação precisam de cuidados médicos contínuos ao longo da vida.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Termodiluição é um método sensível e preciso de medição de temperatura que consiste em introduzir deliberadamente uma pequena variação de temperatura em um sistema e, em seguida, medir as mudanças resultantes na propriedade termodinâmica do sistema. O princípio fundamental por trás da termodiluição é o Teorema de Planck, que relaciona a entropia de um sistema com a variação de energia e temperatura.

Na maioria dos casos, a termodiluição envolve a inserção de uma sonda de temperatura extremamente fina em um fluido ou material, geralmente contendo dois termistores (dispositivos que alteram sua resistência elétrica com a variação da temperatura). A sonda é então conectada a um circuito elétrico especializado e controlado por computador, que permite aplicar uma pequena corrente elétrica ao par de termistores.

Ao passar a corrente elétrica, os dois termistores geram calor, aumentando sua temperatura em aproximadamente 0,1 mK acima da temperatura ambiente. A sonda é então rapidamente movida para dentro do sistema, onde o primeiro termistor (agora mais quente) libera calor no meio ambiente circundante, enquanto o segundo termistor absorve calor do meio ambiente.

A taxa de transferência de calor entre os termistores e o meio ambiente é controlada pela variação da temperatura entre eles, que é medida com precisão pelo circuito elétrico. A medição dessas variações permite calcular a temperatura do sistema com alta precisão, geralmente com uma incerteza de menos de 0,1 mK.

A termodiluição é amplamente utilizada em vários campos da física e química, especialmente na medição de temperaturas muito baixas, como no estudo das propriedades dos materiais às temperaturas do ponto zero absoluto. Além disso, a termodiluição também é usada em estudos de supercondutividade e física da matéria condensada, bem como em pesquisas sobre processos bioquímicos e biológicos que ocorrem em escalas muito pequenas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.

A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.

A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.

Lesão das artérias carótidas refere-se a quaisquer danos ou doenças que afetem as artérias carótidas, que são os principais vasos sanguíneos que abastecem o cérebro com sangue oxigenado. Essas artérias se originam no pescoço e se dividem em duas ramificações: a artéria carótida interna, que fornece sangue ao cérebro, olhos e face, e a artéria carótida externa, que abastece o couro cabeludo, face, cavidade oral e outras estruturas da cabeça e pescoço.

Lesões nas artérias carótidas podem resultar de várias condições, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos), dissecação (uma condição em que o revestimento interno das artérias é danificado ou separado do resto da parede arterial), trauma físico ou inflamação.

Lesões nas artérias carótidas podem levar a graves complicações, como derrames cerebrais, falta de fluxo sanguíneo para o cérebro (isquemia) e perda de visão. Os sintomas associados à lesão das artérias carótidas podem incluir tontura, fraqueza ou paralisia facial, dificuldade em falar ou engolir, dores de cabeça intensas e mudanças na visão. O tratamento dependerá da causa subjacente da lesão e pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

A disfunção ventricular direita (DVD) refere-se à incapacidade do ventrículo direito do coração de bombear sangue eficientemente para a artéria pulmonar e, em seguida, para os pulmões. Isso pode resultar em sinais e sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e baixa tolerância ao exercício. A DVD pode ser causada por várias condições, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares ou sistêmicas. Algumas das causas mais comuns são a hipertensão pulmonar, doença valvar do coração direito, cardiomiopatia e insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento da DVD depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, oxigênio suplementar, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Conforme a especialidade médica, a palavra "constricção" pode referir-se a um estreitamento ou aperto em um órgão do corpo ou no interior de um vaso sanguíneo ou outro canal. No entanto, aqui está uma definição médica mais formal e geral:

Constricção: (Medical Definition)

1. A ação de restringir ou tornar estreito; um aperto ou estrangulamento.
2. Um estreitamento anormal ou patológico de um órgão, vaso sanguíneo ou outro canal do corpo, geralmente resultando em uma diminuição do fluxo de líquidos ou gases. Isso pode ser causado por espasmos musculares, cicatrizes, tumores ou outras condições médicas.
3. Em cardiologia, a redução do diâmetro de um vaso sanguíneo devido à contração da musculatura lisa da parede do vaso, geralmente em resposta ao aumento dos níveis de hormônios ou neurotransmissores.
4. Em neurologia, uma condição em que os músculos de um órgão ou região do corpo se contraem e não conseguem relaxar, levando a rigidez e/ou espasmos involuntários.

Exemplos: A constrição das artérias coronárias pode levar a angina de peito ou ataques cardíacos; a constrição dos bronquiólios pode causar sibilâncias e dificuldade para respirar em pessoas com asma.

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A circulação coronária refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue rico em oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco, ou miocárdio. O coração é um órgão muscular que necessita de um fluxo constante de sangue para satisfazer suas próprias demandas metabólicas enquanto simultaneamente pumpista para fornecer sangue oxigenado a todo o restante do corpo.

Existem duas artérias coronárias principais que emergem da aorta, a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita irriga a parede inferior e lateral do ventrículo direito e a parte posterior do átrio direito. A artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações: a artéria circunflexa, que irrigia a parede lateral do ventrículo esquerdo e o átrio esquerdo, e a artéria descendente anterior esquerda, que vasculariza a parede anterior e septal do ventrículo esquerdo.

A insuficiência da circulação coronária pode levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco). O bloqueio ou estreitamento das artérias coronárias geralmente é causado por aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam na parede interna dos vasos sanguíneos.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.

Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.

A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.

Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Epoprostenol é um medicamento derivado da prostaglandina I2 (PGI2), uma substância natural que ocorre no corpo humano. Ele é usado principalmente no tratamento de hipertensão arterial pulmonar (HAP), uma condição em que a pressão arterial nas artérias dos pulmões está anormalmente alta.

Epoprostenol atua relaxando os vasos sanguíneos, o que diminui a resistência vascular e reduz a pressão arterial nos pulmões. Além disso, ele também possui propriedades antiagregantes plaquetárias, o que significa que impede a formação de coágulos sanguíneos.

Este medicamento é administrado por infusão contínua através de um cateter venoso central, geralmente colocado em uma veia do pescoço ou da axila. A infusão deve ser iniciada em um ambiente hospitalar e monitorada cuidadosamente, pois a dose precisa ser ajustada individualmente para cada paciente.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao uso de epoprostenol incluem rubor facial, cefaleia, náusea, diarréia, prurido e edema periférico. Além disso, a interrupção súbita da infusão pode levar a graves reações adversas, como hipertensão arterial pulmonar aguda e trombose do cateter venoso central.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Infarto da Artéria Cerebral Média (IACM) é um tipo específico de acidente vascular cerebral (AVC) que ocorre quando o suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido devido ao bloqueio ou obstrução da artéria cerebral média. A artéria cerebral média é responsável por fornecer sangue repleto de oxigênio e nutrientes às partes central e inferior do cérebro, incluindo regiões importantes que controlam movimentos, linguagem, memória, percepção sensorial e funções cognitivas.

A obstrução geralmente é causada por um trombo ou embolismo que viaja através do sistema arterial e se aloja na artéria cerebral média. Um trombo é um coágulo sanguíneo formado no local, enquanto um embolismo é um pedaço de material, como gordura ou placas ateroscleróticas, que se desprende de outro local do corpo e viaja pelo sangue antes de se alojar na artéria cerebral média.

Quando ocorre esse bloqueio, as células cerebrais nessa região ficam privadas de oxigênio e nutrientes, levando à sua morte em minutos. Isso resulta em sintomas característicos do IACM, como fraqueza ou paralisia unilateral (afetando apenas um lado do corpo), dificuldade de fala ou afasia, confusão, alteração da visão e perda de equilíbrio.

O tratamento precoce do IACM inclui trombólise (uso de fibrinolíticos para dissolver o coágulo) ou trombectomia mecânica (remoção cirúrgica do coágulo). O prognóstico depende da localização e extensão do dano cerebral, bem como do tempo de início do tratamento. Prevenir a ocorrência de IACM envolve o controle dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e tabagismo.

A artéria axilar é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o membro superior e parte superior do tórax. Ela é a continuação da artéria subclávia após ela passar por deb underneath o músculo peitoral menor no pescoço. A artéria axilar pode ser dividida em três partes, com base na sua relação com os músculos circundantes:

1. Primeira parte: Estende-se do início da artéria axilar até a borda inferior do músculo peitoral menor. Nesta parte, a artéria é protegida pela clavícula e pela primeira costela.
2. Segunda parte: Corresponde à região entre a borda inferior do músculo peitoral menor e o início do músculo coracobraquial. Nesta parte, a artéria é totalmente contida no triângulo subcoracoideus.
3. Terceira parte: Estende-se da origem do músculo coracobraquial até o local em que a artéria axilar se transforma na artéria braquial, quando atravessa a borda lateral do músculo subscapular.

A artéria axilar é responsável por fornecer sangue a diversos músculos e tecidos da região superior do corpo, incluindo o músculo deltoide, músculo peitoral maior, músculo bíceps braquial, músculo tríceps braquial, músculo dorsal anteriores, músculo redondo maior e músculo redondo menor. Além disso, a artéria axilar também fornece ramificações que irrigam a pele da região superior do tórax e membro superior.

Malformações vasculares são anormalidades estruturais nos vasos sanguíneos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e podem afetar arterias, veias ou capilares. Essas anomalias podem variar de pequenas lesões cutâneas a grandes malformações que envolvem órgãos profundos.

Existem basicamente dois tipos de malformações vasculares: as malformações vasculares simples e as complexas ou associadas a síndromes. As malformações vasculares simples são geralmente compostas por um único tipo de vaso sanguíneo (arterial, venoso ou capilar) e podem ser classificadas como:

1. Malformação capilar: é a forma mais comum e geralmente afeta a pele e as mucosas. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal dos capilares, resultando em lesões planas e de cor vermelha ou roxa.
2. Malformação venosa: caracteriza-se por veias dilatadas e tortuosas, geralmente localizadas na pele ou nas mucosas. Podem ser superficiais ou profundas e podem causar sintomas como dor, inchaço e aumento de volume.
3. Malformação arterial: é menos comum e geralmente afeta os bebês antes do nascimento. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal das artérias, resultando em lesões nodulares e pulsáteis.

As malformações vasculares complexas ou associadas a síndromes podem envolver mais de um tipo de vaso sanguíneo e podem estar associadas a outras anormalidades congênitas ou geneticamente determinadas. Algumas síndromes comuns associadas à malformação vascular incluem a síndrome de Sturge-Weber, a síndrome de Klippel-Trenaunay e a síndrome de Parkes Weber.

O tratamento das malformações vasculares depende do tipo, tamanho, localização e sintomas associados. Os tratamentos podem incluir medicamentos, compressão elástica, terapia laser, embolização, cirurgia ou uma combinação desses métodos. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Persistência do Tronco Arterial (PTA) é uma condição rara e leve de anomalia cardiovascular congênita em que a aorta e a artéria pulmonar não se dividem completamente durante o desenvolvimento fetal. Normalmente, durante a fase inicial do desenvolvimento embrionário, a quarta artéria aortica dorsal se divide em duas artérias: a aorta e a artéria pulmonar. No entanto, em indivíduos com PTA, essa divisão não ocorre completamente, resultando em um tronco arterial comum que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar.

Existem quatro tipos principais de persistência do tronco arterial, classificados de acordo com a anatomia e a gravidade da condição:

1. Tipo A: O tipo mais comum, onde o tronco arterial se divide em duas artérias separadas antes da bifurcação da aorta. Neste caso, não há fluxo sanguíneo anômalo para os pulmões ou outros órgãos. Geralmente, esta forma é assintomática e pode nem sequer ser detectada em exames de rotina.
2. Tipo B: O tronco arterial se divide na bifurcação da aorta, resultando em um único vaso sanguíneo que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar. Este tipo geralmente é associado a outras anomalias cardiovasculares e pode exigir tratamento cirúrgico.
3. Tipo C: O tronco arterial não se divide em absoluto, resultando em um único vaso sanguíneo que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar. Este tipo é raro e geralmente associado a outras anomalias cardiovasculares graves, exigindo tratamento cirúrgico imediato após o nascimento.
4. Tipo D: O tronco arterial se divide em duas artérias separadas depois da bifurcação da aorta. Neste caso, há fluxo sanguíneo anômalo para os pulmões ou outros órgãos. Este tipo é raro e geralmente associado a outras anomalias cardiovasculares graves, exigindo tratamento cirúrgico imediato após o nascimento.

Em resumo, o diagnóstico e o tratamento da persistência do tronco arterial dependem do tipo específico e de quaisquer outras anomalias cardiovasculares presentes. Em muitos casos, especialmente nos tipos A e B, a condição pode ser assintomática ou causar poucos problemas ao longo da vida. No entanto, em outros casos, particularmente nos tipos C e D, o tratamento cirúrgico é necessário para garantir uma vida normal e saudável.

Hemoptise é o ato de tossir ou expectorar sangue proveniente do trato respiratório inferior, mais especificamente dos pulmões ou bronquíolos. Essa condição pode ser sinal de diversas patologias, variando desde infecções respiratórias agudas, como pneumonia, até doenças mais graves e crônicas, como câncer de pulmão, tuberculose ou fibrose pulmonar. A gravidade da hemoptise pode variar consideravelmente, desde pequenas quantidades de sangue misturadas ao muco esputorado até a expectoração de grandes volumes de sangue, que podem ser potencialmente letais e requerem atendimento médico imediato.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

O nitroprussiato é um fármaco vasodilatador potente, derivado do cianeto, usado no tratamento de emergência de crises hipertensivas graves e na avaliação hemodinâmica durante cirurgias cardiovasculares. Sua ação é mediada pela conversão em nitrito e cianeto, que por sua vez induzem a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador.

No entanto, devido ao risco associado à liberação de cianeto, o uso do nitroprussiato é limitado e geralmente restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios potenciais superem os riscos. É importante ressaltar que o nitroprussiato deve ser administrado com cuidado e sob estrita monitoração médica, especialmente em relação à pressão arterial e à função renal do paciente.

Oclusão da artéria retiniana (OAR) é a interrupção do fluxo sanguíneo na artéria central ou ramificada da retina, geralmente devido a um coágulo ou embolismo. Essa condição pode levar à perda severa e imediata da visão no olho afetado se não for tratada rapidamente. Os fatores de risco para oclusão da artéria retiniana incluem doença cardiovascular, diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto. Os sintomas mais comuns são a perda súbita e indolor da visão central ou parcial no olho afetado, às vezes acompanhada de manchas flutuantes ou halos ao redor de luzes brilhantes. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames oftalmológicos, como a angiografia fluoresceínica e o ecodoppler. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos, cirurgia para remover embolismos ou procedimentos para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria retiniana. A prognose depende da localização e extensão da oclusão, bem como do tempo de início do tratamento.

Óxido nítrico sintase tipo III, também conhecida como NOS3 ou eNOS (endotélio-derivada), é uma enzima homodimérica que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, oxigênio e NADPH. É expressa principalmente em células endoteliais, mas também pode ser encontrada em outros tecidos, como neurônios e músculo liso vascular.

A produção de óxido nítrico por NOS3 desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação, resposta imune e neurotransmissão. A ativação da enzima é regulada por uma variedade de fatores, incluindo a ligação de ligantes ao domínio de ligação do cálcio, a fosforilação e a interação com outras proteínas.

Mutações no gene NOS3 podem resultar em disfunção endotelial e contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, aterosclerose e doença coronária. Além disso, alterações no nível de atividade da NOS3 foram associadas a várias outras condições, incluindo diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

A Síndrome da Persistência do Padrão de Circulação Fetal (SPCF), também conhecida como Transtorno Persistente do Circulo Fetal (TPCF), é uma condição rara em que os vasos sanguíneos do coração e dos pulmões não se desenvolvem normalmente após o nascimento. Nnormalmente, durante a vida fetal, a maioria do sangue do feto bypassa os pulmões porque eles não estão em uso para a respiração. Em vez disso, o sangue é desviado do ventrículo direito do coração para a artéria pulmonar esquerda através de um vaso sanguíneo chamado ductus arteriosus.

No momento do nascimento, os pulmões se expandem e começam a funcionar, o oxigênio entra no sangue e o ductus arteriosus normalmente se fecha. No entanto, em indivíduos com SPCF, o ductus arteriosus permanece aberto (patente), resultando em uma circulação anormal do sangue. Isso pode levar a hipoxia (falta de oxigênio) e acidose metabólica (a acumulação de ácidos no sangue).

A SPCF geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando os sinais e sintomas da circulação anormal do sangue se tornam evidentes. Esses sinais e sintomas podem incluir cianose (cor azulada da pele), dificuldade para respirar, baixa saturação de oxigênio no sangue e inchaço dos membros. O tratamento geralmente inclui medicamentos para ajudar a fechar o ductus arteriosus e cirurgia para corrigir quaisquer defeitos cardíacos associados. Em alguns casos, uma oxigenoterapia de longo prazo ou um transplante de coração pode ser necessário.

A "doença cardiopulmonar" é um termo geral que se refere a qualquer condição médica que afeta o coração e os pulmões, comprometendo assim sua capacidade de funcionarem em conjunto para fornecer oxigênio adequado ao corpo e remover dióxido de carbono. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares (como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca ou hipertensão), doenças pulmonares (como DPOC, asma, fibrose pulmonar ou pneumonia) e condições mistas que afetam ambos os sistemas. Essas doenças podem variar em gravidade, desde condições leves e tratáveis até doenças graves e potencialmente fatais. O tratamento dependerá da causa subjacente e pode incluir medicação, oxigênio suplementar, terapia física, mudanças no estilo de vida ou cirurgia.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

Trombose das artérias carótidas refere-se à formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro das artérias carótidas, que são os principais vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Essas artérias passam pelos lados do pescoço e provêm sangue rico em oxigênio para o cérebro.

A trombose das artérias carótidas pode ocorrer devido a vários fatores, como aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes dos vasos sanguíneos), fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca que pode causar formação de coágulos no coração), infecções ou lesões nos vasos sanguíneos.

Quando um trombo se forma nas artérias carótidas, ele pode obstruir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, fraqueza ou paralisia facial, perda de visão em um olho, dificuldade para falar ou engolir, e desmaios ou inconsciência. Em casos graves, a trombose das artérias carótidas pode causar um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT), que podem resultar em danos cerebrais permanentes ou mesmo morte.

O tratamento da trombose das artérias carótidas geralmente inclui medicação para dissolver o coágulo sanguíneo, procedimentos cirúrgicos para remover o trombo ou restaurar o fluxo sanguíneo, e medidas preventivas para reduzir o risco de formação de novos coágulos, como anticoagulantes ou antiplaquetários.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

Em termos médicos, a "derivação cardíaca direita" refere-se a uma situação anormal em que o fluxo sanguíneo é desviado para o lado direito do coração em vez de seguir seu curso normal. Isso geralmente ocorre como resultado de um defeito congênito no coração, onde as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração (átrio e ventrículo) estão conectadas anormalmente às câmaras correspondentes do lado direito.

Normalmente, o sangue rico em oxigênio é bombeado para fora do ventrículo esquerdo através da artéria aorta e é distribuído para todo o corpo. No entanto, em uma derivação cardíaca direita, parte ou todo o sangue rico em oxigênio é desviado para o ventrículo direito em vez de ir para a aorta. O ventrículo direito, que geralmente recebe sangue pobre em oxigênio do átrio direito, então bombeia esse sangue rico em oxigênio para os pulmões através da artéria pulmonar, em vez de enviá-lo para o corpo.

Este defeito congênito pode variar em gravidade e pode ser acompanhado por outros problemas cardíacos. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir o defeito e prevenir complicações à longo prazo, como insuficiência cardíaca ou doença pulmonar hipóxica.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

Pressão arterial é definida como a força que a sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto é pumpado pelo coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida no braço. A pressão arterial normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão arterial: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxado.

Uma pressão arterial alta, ou hipertensão, é uma condição médica em que a pressão arterial é consistentemente elevada acima dos níveis normais. A hipertensão não tratada pode levar a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovascular, derrames cerebrais e insuficiência renal. Por outro lado, uma pressão arterial baixa, ou hipotensão, pode causar tonturas, desmaios e outros sintomas desagradáveis.

As artérias meníngeas são ramos da circulação cerebral que suprem sangue aos tecidos das meninges, as membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal. Existem duas principais artérias meníngeas: a artéria meníngea média (RAM) e a artéria meníngea anterior (RAO).

A artéria meníngea média é a maior das artérias meníngeas, originando-se da parte posterior da artéria carótida interna. Ela se divide em vários ramos que irrigam as meninges e as estruturas vizinhas, incluindo o dura-máter (a camada mais externa das meninges), o lóbulo temporal do cérebro e a glândula pituitária.

A artéria meníngea anterior é geralmente uma pequena artéria que se origina da artéria carótida interna, próxima à sua bifurcação na artéria cerebral anterior e na artéria comunicante anterior. Ela irriga a parte anterior do crânio, incluindo as meninges e o osso frontal.

Ambas as artérias meníngeas desempenham um papel importante no fornecimento de sangue às estruturas do cérebro e às meninges que o envolvem. Lesões ou obstruções nas artérias meníngeas podem levar a complicações graves, como dor de cabeça, hemorragia intracraniana e isquemia cerebral.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Cloreto de potássio é um composto iónico formado por cátions de potássio (K+) e ânions de cloro (Cl-). É uma importante fonte de potássio, um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo humano. O cloreto de potássio é amplamente utilizado em medicina como suplemento dietético e no tratamento de diversas condições, como desequilíbrios eletrólitos, baixos níveis de potássio no sangue (hipopotassemia) e certas formas de arritmias cardíacas.

Em termos de sua estrutura química, o cloreto de potássio é composto por um íon de potássio, que tem carga +1, e um íon de cloro, que tem carga -1. Esses dois íons se atraem eletricamente um ao outro, formando um composto iónico estável com uma ligação iônica. A fórmula química do cloreto de potássio é KCl.

O cloreto de potássio é um sólido branco e inodoro, com um ponto de fusão relativamente baixo em torno de 770°C (1420°F). É facilmente solúvel em água e tem um gosto salgado característico. Além de seu uso em medicina, o cloreto de potássio é amplamente utilizado na indústria alimentícia como conservante e agente saborizante, bem como no processamento de outros produtos químicos e materiais.

Insuficiência da valva pulmonar (IVP) é uma condição cardíaca em que a válvula pulmonar não fecha corretamente durante a contração do ventrículo direito, resultando em um refluxo de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar. Isso pode levar a uma sobrecarga de volume no ventrículo direito e, eventualmente, insuficiência cardíaca direita. A causa mais comum de IVP é a degeneração da válvula devido ao envelhecimento ou doenças como a endocardite infecciosa ou a miocardiopatia dilatada. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, edema periférico e síncope. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiografia e o tratamento pode variar desde a observação clínica até a cirurgia de substituição valvar.

Edema pulmonar é uma condição médica em que o tecido pulmonar se enche de líquido, geralmente devido à acumulação excessiva de fluido nos alvéolos (sacos de ar) dos pulmões. Isso pode causar dificuldade para respirar, tosse e falta de ar. O edema pulmonar pode ser classificado como cardiogênico (associado a insuficiência cardíaca congestiva) ou não cardiogênico (associado a outras condições, como pneumonia, lesão pulmonar aguda, sobrecarga de fluido ou altitude elevada). O tratamento depende da causa subjacente do edema pulmonar.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Em termos médicos, a monitorização fisiológica refere-se ao processo contínuo ou intermitente de acompanhar e medir as funções vitais e outros parâmetros fisiológicos de um indivíduo, geralmente em situações clínicas em que a saúde do paciente possa estar em risco. Isto pode incluir a monitorização de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e saturação de oxigénio no sangue, bem como outros parâmetros como temperatura corporal, nível de oxigénio no sangue e função renal. A monitorização fisiológica é essencial em ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), durante e após procedimentos cirúrgicos e em situações de emergência, ajudando a detectar quaisquer alterações anormais na condição do paciente o mais rapidamente possível, permitindo assim uma intervenção médica rápida e eficaz. Além disso, a monitorização fisiológica também pode ser usada em contextos não clínicos, como em estudos de desempenho esportivo ou pesquisas científicas, para avaliar as respostas fisiológicas do corpo a diferentes estímulos e condições.

Em medicina, fluxo pulsátil refere-se ao padrão de fluxo de líquido ou fluido que ocorre em pulsações regulares. Normalmente, isso se aplica ao fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo, onde é impulsionado pelas batidas do coração.

Durante a contração cardíaca (sístole), o volume de sangue efetivamente pumpado pelo coração aumenta, resultando em um aumento na pressão arterial e fluxo sanguíneo nos vasos. Durante a relaxação cardíaca (diástole), o volume e a pressão sanguíneos diminuem, assim como o fluxo sanguíneo. Essas variações cíclicas de pressão e fluxo geram o padrão pulsátil característico do sistema circulatório.

A medição do fluxo pulsátil pode fornecer informações importantes sobre a função cardiovascular, incluindo a capacidade do coração de bombear sangue, a resistência vascular periférica e a integridade dos vasos sanguíneos. Alterações no padrão de fluxo pulsátil podem indicar condições patológicas, como hipertensão arterial, doença cardiovascular ou outras anormalidades vasculares.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

O Complexo de Eisenmenger é uma complicação grave da doença cardiovascular congênita em que há um defeito septal (abertura ou comunicação anormal) entre as cavidades do coração. Neste cenário, o oxigênio não é adequadamente distribuído para todo o corpo, resultando em hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue).

Ao longo do tempo, a hipoxemia crônica leva ao desenvolvimento de hipertensão pulmonar (pressão arterial elevada nos pulmões) e remodelamento vascular pulmonar. O aumento da resistência vascular pulmonar faz com que o sangue seja desviado para a circulação sistêmica, por meio do defeito septal, em um processo conhecido como "shunt direito-esquerdo".

Este shunt resulta em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, o que leva à cianose (coloração azulada da pele, membranas mucosas e unhas), hipoxia (baixo nível de oxigênio nos tecidos) e outros sintomas sistêmicos, como fadiga, sincopes (desmaios) e, em casos graves, insuficiência cardiovascular e morte.

O Complexo de Eisenmenger é geralmente uma complicação progressiva e irreversível da doença cardiovascular congênita e requer tratamento especializado, incluindo medicação para controlar a pressão arterial pulmonar e suplementação de oxigênio, além de cuidados de apoio e monitoramento contínuos. Em alguns casos, um transplante cardíaco ou pulmonar pode ser considerado como uma opção terapêutica.

Estenose da carótida é um termo médico que se refere ao estreitamento ou constrição anormal do lumen (espaço interior) dos vasos sanguíneos carótidos, as principais artérias que abastecem o cérebro com sangue. Essa condição geralmente é causada por aterosclerose, um processo de deposição de gordura, colesterol e outras substâncias na parede dos vasos sanguíneos, formando placas que endurecem e estreitam as artérias.

A estenose das carótidas pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode resultar em sintomas como dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia facial, tontura, perda de equilíbrio e outros sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). Em casos graves, a estenose das carótidas pode levar diretamente a um AVC se uma parte da placa se desprender e bloquear um vaso sanguíneo no cérebro.

O diagnóstico de estenose da carótida geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medidas não cirúrgicas, como controle dos fatores de risco cardiovasculares (como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia), além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou bypassar a artéria estreitada.

Um falso aneurisma, também conhecido como pseudoinfarcto ou pseudoaneurisma, é uma bolsa ou saco cheio de sangue que se forma fora da parede arterial devido a uma ruptura parcial na parede do vaso sanguíneo. Ao contrário de um aneurisma verdadeiro, que é uma dilatação focal e permanente da parede arterial, um falso aneurisma não tem todas as camadas da parede arterial intactas. Em vez disso, o saco é formado por tecido conjuntivo e sangue coagulado.

Falsos aneurismas geralmente ocorrem como resultado de uma lesão traumática ou iatrogênica (causada por procedimentos médicos), como a punção de artérias, cirurgias cardiovasculares ou endovasculares, infecções bacterianas ou fúngicas, e doenças vasculares degenerativas. Eles podem ser assintomáticos ou causar sintomas, dependendo do tamanho, localização e causa subjacente.

Os sintomas mais comuns de um falso aneurisma incluem dor, massa palpável, batimento pulsátil na região afetada, sangramento interno ou externo, e complicações como trombose, embolia e ruptura. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir cirurgia aberta ou endovascular, dependendo da localização, tamanho e causa do falso aneurisma.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.

In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.

Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.

Angiocardiografia é um exame diagnóstico que utiliza radiação e contraste para avaliar os vasos sanguíneos e as estruturas do coração. Neste procedimento, um cateter flexível é inserido em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o coração ou seus vasos adjacentes. Em seguida, é injetada uma pequena quantidade de contraste iodado, permitindo que as estruturas cardiovasculares sejam visualizadas em um equipamento de raio-x fluoroscópico.

A angiocardiografia fornece informações detalhadas sobre a anatomia e função do coração, incluindo a presença de doenças vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, além de detectar possíveis defeitos congênitos e avaliar a função cardíaca geral.

Embora seja um procedimento invasivo, as angiocardiografias são frequentemente realizadas em hospitais ou centros especializados, com equipes médicas treinadas para minimizar os riscos associados ao exame. Após a realização do exame, o paciente geralmente é mantido em observação por algumas horas para monitorar quaisquer complicações potenciais.

As sulfonas são compostos orgânicos contendo um grupo funcional que consiste em um átomo de enxofre ligado a dois grupos funcionais de óxido de enxofre (-SO2). Eles são derivados dos ácidos sulfônicos, através da substituição de um ou mais hidrogênios por grupos orgânicos.

Na medicina, as sulfonas são uma classe importante de fármacos que possuem propriedades diuréticas, hipoglicemiantes e anti-hipertensivas. Algumas drogas comuns da classe das sulfonas incluem o furosemida, hidroclorotiazida, glibenclamida e tolbutamida.

É importante ressaltar que as sulfonas também podem causar reações adversas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com alergia a sulfa, portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

As veias cavas são as duas principais veias do sistema venoso humano. Elas são responsáveis por retornar a maior parte do sangue desoxigenado do corpo para o coração, onde será reoxigenado e posteriormente distribuído para todo o organismo.

A veia cavas superior origina-se na junção das duas veias jugulares internas e da veia subclávia direita no mediastino superior do tórax. Ela drena o sangue das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax superior.

Já a veia cavas inferior é formada pela união das duas veias ilíacas primitivas (direita e esquerda) no abdômen inferior, perto do disco intervertebral entre as vértebras lombares L5 e S1. Ela drena o sangue dos membros inferiores e da maior parte do tronco, incluindo os órgãos abdominais e pelve.

Após sua formação, cada veia cavas segue em direção ao coração, passando por diferentes regiões anatômicas antes de se juntarem ao átrio direito do coração. A veia cavas inferior entra no átrio direito através da fossa oval, enquanto a veia cavas superior entra diretamente no átrio direito.

Ao longo de seu trajeto, as veias cavas apresentam válvulas que impedem o refluxo do sangue e garantem uma drenagem adequada para o coração. Qualquer problema neste sistema venoso, como trombose ou insuficiência valvular, pode resultar em graves complicações clínicas, como tromboembolismo e insuficiência cardíaca.

Os Receptores de Proteínas Morfogenéticas Ósseas do Tipo II (BMPRs II, do inglês Bone Morphogenetic Protein Receptors Type II) são uma subfamília de receptores serina/treonina que se ligam às proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs), pertencentes à superfamília do fator de crescimento transformante beta (TGF-β). Esses receptores desempenham um papel crucial na transdução de sinais envolvidos no desenvolvimento, crescimento e manutenção dos tecidos, especialmente nos processos de ossificação endocondral e membranosa.

A subfamília BMPRs II consiste em três membros principais: BMPR2, ActRII (receptor do ativina tipo II) e ActRIIB (receptor do ativina tipo IIB). Esses receptores são transmembranares e possuem um domínio extracelular rico em cisteína responsável pela ligação às proteínas morfogenéticas ósseas, um único domínio transmembrana e um domínio citoplasmático com atividade serina/treonina quinase.

Após a ligação da BMP ao receptor, ocorre a formação de complexos receptores que permitem a fosforilação e ativação do domínio citoplasmático dos receptores. Isso resulta em uma cascata de eventos intracelulares que envolvem a ativação de fatores de transcrição, como SMADs, que se dirigem ao núcleo celular e regulam a expressão gênica relacionada à diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Mutações em genes que codificam os receptores BMPRs II têm sido associadas a várias doenças genéticas, como hipertensão arterial pulmonar hereditária e síndrome de Marfan. Além disso, o sistema BMP/BMPRs desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, na homeostase tecidual e na regeneração de tecidos em adultos. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos neste sistema pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças associadas à disfunção desse sistema.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Sopros cardíacos referem-se a um ruído ou som adicional oucurring durante o ciclo cardíaco, que pode ser auscultado com um estetoscópio. Esses sons adicionais geralmente são classificados como sopros funcionais (quando não estão associados a doença cardiovascular estrutural) ou orgânicos (associados a alguma forma de doença cardiovascular estrutural).

Os sopros orgânicos podem ser causados por várias condições, incluindo estenose valvar, insuficiência valvar, comunicação anômala entre as câmaras cardíacas ou grandes vasos sanguíneos, e outras formas de doença cardiovascular estrutural.

A intensidade, a tonalidade, a duração e a localização do sopro podem fornecer informações importantes sobre a possível causa subjacente da anormalidade cardiovascular. No entanto, é importante lembrar que a presença de um sopro cardíaco não significa necessariamente que haja uma doença cardiovascular grave presente, e outras avaliações clínicas e diagnósticas podem ser necessárias para confirmar qualquer suspeita de doença subjacente.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Em termos médicos, o "tônus muscular" refere-se ao nível de tensão ou resistência mantido por um músculo em estado relaxado. Ele é controlado pelo sistema nervoso e desempenha um papel importante na postura, no equilíbrio e no movimento. O tônus muscular normal varia de acordo com a localização do músculo e o indivíduo. Um nível baixo de tônus muscular pode resultar em hipotonia, enquanto um nível alto pode resultar em hipertonia. Ambas as condições podem causar problemas de movimento e postura e podem ser sinais de várias doenças neurológicas ou outras condições de saúde.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Angiografia cerebral é um exame radiológico que permite a avaliação detalhada dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste procedimento, um contraste à base de iodo é injectado em um ou ambos os vasos sanguíneos do pescoço (artéria carótida ou artéria vertebral) por meio de uma técnica minimamente invasiva, chamada punção arterial. A progressão do contraste através dos vasos sanguíneos cerebrais é então acompanhada em tempo real por meio de uma série de radiografias ou imagens obtidas por tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, por angiografia por TC (CTA).

A angiografia cerebral fornece informações valiosas sobre a estrutura e função dos vasos sanguíneos cerebrais, permitindo o diagnóstico de uma variedade de condições, como aneurismas, malformações arteriovenosas, estenose (restringimento) ou dilatação (aneurisma) dos vasos sanguíneos, tromboses e outras doenças vasculares cerebrais. Além disso, a angiografia cerebral pode ser útil no planejamento de procedimentos terapêuticos, como embolização ou cirurgia microvasculares.

Embora a angiografia cerebral seja considerada um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes, existem riscos associados à punção arterial e à exposição a radiação ionizante. Além disso, podem ocorrer reações adversas ao contraste, embora sejam raras e geralmente leves. O médico responsável avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do exame para cada paciente individual antes de decidir se a angiografia cerebral é o método diagnóstico ideal.

Endartectomy is a surgical procedure that aims to remove the accumulated plaque from the inner lining of an artery, which is known as the endothelium. This procedure is most commonly performed on the carotid arteries, located in the neck, to prevent stroke. The surgery involves making an incision into the artery, removing the plaque, and then repairing the artery. Endartectomy helps restore normal blood flow and reduce the risk of serious complications such as stroke or limb loss caused by narrowed or blocked arteries due to atherosclerosis.

A NG-Nitroarginina Metil Éster (L-NAME, por sua sigla em inglês) é um inibidor da enzima nitric oxide sintase. Ele impede a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador no sistema cardiovascular, sendo usado em pesquisas científicas para investigar os efeitos fisiológicos e farmacológicos da diminuição da síntese do NO. A L-NAME é frequentemente utilizada em estudos como modelo experimental de hipertensão arterial, pois sua administração causa um aumento na pressão arterial sistêmica. Além disso, a L-NAME também pode ser usada para estudar a fisiopatologia da disfunção endotelial e outras condições relacionadas ao sistema cardiovascular.

Iloprost é um medicamento prescrito que pertence a uma classe de drogas chamadas prostaciclinas sintéticas. Ele é usado no tratamento de hipertensão arterial pulmonar (PAH), uma condição em que a pressão arterial nos pulmões está anormalmente alta. Iloprost age dilatando os vasos sanguíneos nos pulmões, o que reduz a pressão arterial e facilita a circulação de sangue.

Este medicamento geralmente é administrado por inalação usando um nebulizador, várias vezes ao dia, conforme orientado pelo médico. Além disso, Iloprost pode também ser usado no tratamento de outras condições, como a tromboangeíte obliterante (TAO), uma doença inflamatória que afeta os vasos sanguíneos periféricos.

Como qualquer medicamento, Iloprost pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarréia, cefaleias, rubor facial, aumento do batimento cardíaco e dor no peito. Em casos raros, ele pode também causar reações alérgicas graves. Antes de tomar Iloprost, é importante informar ao médico sobre quaisquer outras condições de saúde ou medicamentos que esteja tomando, pois isso pode afetar a segurança e a eficácia do tratamento.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

GMP cíclico, abreviado para "guanosina monofosfato cíclico," é uma molécula mensageira que desempenha um papel importante na transdução de sinal em células vivas. É formada a partir da decomposição do GTP (guanosina trifosfato) por enzimas chamadas "guildenases" durante processos celulares específicos, como a resposta à luz em retinas ou durante a transdução de sinal em células do sistema imunológico. O GMP cíclico atua como um segundo mensageiro, desencadeando uma cascata de reações que resultam em alterações nas atividades celulares, como a abertura de canais iônicos ou a ativação de proteínas cinases. Após cumprir sua função, o GMP cíclico é convertido de volta ao GDP (guanosina difosfato) por enzimas chamadas "fosfodiesterases," encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Estenose coronariana é a narrowing ou estreitamento das artérias coronárias, as artérias que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A estenose geralmente ocorre como resultado da acumulação de depósitos grasos (plaques) nas paredes das artérias, um processo conhecido como aterosclerose. À medida que as plaques crescem, elas podem restringir o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, levando a sintomas como angina (dor no peito) ou falta de ar durante o exercício. Em casos graves, a estenose coronariana pode levar a um ataque cardíaco se o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco for completamente bloqueado. O tratamento para a estenose coronariana pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia à coração aberto, como bypass coronariano.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

Receptores de Endotelina (Endothelin Receptors) são proteínas transmembranares que se ligam à endotelinas, um tipo potente de peptídeos vasoconstritores. Existem dois tipos principais de receptores de endotelina em humanos: ETA e ETB. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial, homeostase vascular e funções cardiovasculares.

O receptor ETA está presente principalmente em músculo liso vascular e estimula a vasoconstrição, enquanto o receptor ETB tem duas isoformas: ETB1 e ETB2. A isoforma ETB1 está localizada no endotélio e mede a libertação de óxido nítrico (NO) e prostaciclina, que promovem vasodilatação, enquanto a isoforma ETB2 está presente principalmente em músculo liso vascular e causa vasoconstrição.

A desregulação dos receptores de endotelina tem sido associada a várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, aterosclerose e remodelação vascular após lesões. Portanto, os receptores de endotelina têm sido alvo de pesquisa para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas nessas condições.

La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:

1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.

2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.

3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.

4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.

5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.

Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.

O Teste de Esforço, também conhecido como Ergometria ou Teste de Exercício Cardiovascular, é um exame diagnóstico realizado geralmente em ambiente clínico que avalia a capacidade funcional do sistema cardiovascular durante o exercício físico. Ele consiste na monitorização dos sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial e gás sanguíneo) enquanto o paciente realiza um esforço físico controlado, geralmente em uma bicicleta estática ou treadmill.

O objetivo do teste é avaliar a resposta do coração e dos pulmões ao aumento da demanda de oxigênio durante o exercício, bem como identificar possíveis problemas cardiovasculares, como isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), arritmias ou outras anormalidades. Além disso, o teste pode ser útil na avaliação da eficácia do tratamento em pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas.

É importante ressaltar que o Teste de Esforço deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico especialista em cardiologia ou um fisioterapeuta treinado neste procedimento, e em um ambiente adequadamente equipado para lidar com quaisquer complicações que possam ocorrer durante o exame.

Aortografia é um exame de imagem médica que permite a avaliação detalhada da anatomia e função da aorta, a maior artéria do corpo humano. Neste procedimento, um contraste radiológico é injectado na aorta por meio de um cateter colocado em uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral ou braquial. Ao ser irradiada com raios-X, a passagem do contraste através da aorta e suas ramificações produz imagens fluoroscópicas que podem ser registradas em um filme ou digitalmente.

A aortografia fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural da aorta, identificando dilatações, aneurismas, dissecações, estenoses e outras anomalias vasculares. Além disso, este exame pode auxiliar no diagnóstico e planejamento terapêutico de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e outras condições relacionadas.

Embora seja um procedimento invasivo, a aortografia é considerada segura quando realizada por profissionais habilitados e em instalações adequadas. Os riscos associados ao exame incluem reações adversas ao contraste, hematomas no local de inserção do cateter, infecções e, em casos raros, danos à artéria ou a outras estruturas circundantes.

A artéria maxilar, também conhecida como artéria maxilar interna, é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e o pescoço. Ela se origina a partir da artéria carótida externa e desvia lateralmente em direção à face. A artéria maxilar é dividida em três segmentos: pterigóideo, pterigo-palatino e infraorbital.

O primeiro segmento, o pterigóideo, é curto e passa lateralmente entre os músculos pterigóideus lateralis e medialis. O segundo segmento, o pterigo-palatino, é mais longo e passa entre o músculo pterigóideus lateralis e a fossa pterigóide. Durante este segmento, a artéria maxilar dá origem a vários ramos que suprem os músculos da mastigação, glândula parótida, palato e outras estruturas da região.

O terceiro e último segmento, o infraorbital, passa através do forame infraorbital e entra no canal infraorbital na face. Neste segmento, a artéria maxilar dá origem a ramos que suprem a região da face, incluindo a pele, músculos faciais e os tecidos moles da órbita ocular.

A artéria maxilar é responsável por fornecer fluxo sanguíneo vital para as estruturas da cabeça e do pescoço, incluindo os músculos da mastigação, glândulas salivares, dentes, face e tecidos moles da órbita ocular. Lesões ou obstruções nesta artéria podem resultar em deficiências graves no suprimento de sangue para essas estruturas e podem causar sintomas como dor, fraqueza muscular, perda de sensibilidade e outros problemas.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

La nitroglicerina es un fármaco vasodilatador que se utiliza principalmente para tratar el dolor en el pecho (angina de pecho) y las enfermedades cardíacas crónicas. Actúa relajando y ensanchando los vasos sanguíneos, lo que mejora el flujo sanguíneo y disminuye la tensión en el corazón. También se puede usar para tratar ciertos tipos de insuficiencia cardíaca congestiva y para prevenir ataques al corazón (angina inestable).

La nitroglicerina está disponible en varias formas, como tableta sublingual (que se disuelve debajo de la lengua), spray sublingual, parche transdérmico y solución intravenosa. Los efectos secundarios más comunes incluyen dolor de cabeza, mareos, rubor facial y taquicardia. La nitroglicerina debe almacenarse en un lugar fresco y seco, lejos del calor y la luz directa, ya que puede descomponerse y volverse inactiva con el tiempo.

Como con cualquier medicamento, es importante seguir las instrucciones de dosificación y uso de su médico o farmacéutico y informar sobre cualquier efecto secundario o problema de salud que pueda experimentar mientras toma nitroglicerina.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

As Quinases Associadas a Rho (Rho-associated protein kinases, ou simplesmente RhoKs) são um tipo de quinase, uma enzima que modifica outras proteínas adicionando grupos fosfato a elas. As RhoKs são especificamente ativadas por membros da família Rho de GTPases, pequenas proteínas que desempenham um papel importante na regulação do citoesqueleto de actina e na organização do microtúbulo.

Existem duas isoformas principais de RhoKs em humanos: RhoK1 e RhoK2. Estas enzimas desempenham um papel crucial no processo de sinalização celular, regulando uma variedade de processos celulares, incluindo a reorganização do citoesqueleto, a transcrição genética, o ciclo celular e a apoptose (morte celular programada).

A ativação das RhoKs leva à fosforilação de diversas proteínas alvo, alterando assim suas funções e propriedades. Dentre as proteínas alvo mais conhecidas estão a Linhina (LIM kinase), a Miosina Leve 2 Reguladora (MLC20) e a Ionotropina de NMDA (N-methyl-D-aspartate). A ativação das RhoKs também desencadeia a formação de estresses, estruturas contráteis formadas por actina e miosina que desempenham um papel importante na regulação da morfologia celular e no movimento celular.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, as RhoKs têm sido alvo de pesquisas como possíveis alvos terapêuticos para doenças como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre as funções e regulação das RhoKs, e mais estudos são necessários para compreender plenamente seu papel no organismo e seus potenciais usos terapêuticos.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Um aneurisma roto é uma complicação grave de um aneurisma cerebral, no qual a dilatação anormal e frágil de um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando hemorragia dentro ou ao redor do cérebro. Isso pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, convulsões, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, problemas de visão, dificuldade para falar ou engolir, desmaios ou confusão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o aneurisma e controlar a hemorragia. Sem tratamento adequado, um aneurisma roto pode ser fatal ou causar danos cerebrais graves e permanentes.

Dissecação da artéria carótida interna é uma condição rara, mas séria, que envolve a separação das camadas internas e externas da artéria carótida interna. Isso geralmente ocorre como resultado de trauma ou esforço físico intenso, mas também pode ser causada por doenças como a hipertensão arterial e a dissecação espontânea do vaso sanguíneo.

Quando a artéria carótida interna se disseca, o sangue é capaz de se filtrar entre as camadas separadas da artéria, formando um coágulo sanguíneo que pode bloquear o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, incluindo dor de cabeça intensa, tontura, desmaios, problemas de visão e paralisia facial ou corporal.

A dissecação da artéria carótida interna é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes ao cérebro. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo ou cirurgia para reparar a artéria. Em alguns casos, a dissecação da artéria carótida interna pode ser fatal se não for tratada rapidamente.

O Sistema Vasomotor é um termo usado para descrever os mecanismos que controlam o diâmetro dos vasos sanguíneos, especialmente as artériolas. Ele é composto por fibras nervosas simpáticas que inervam os músculos lisos das paredes vasculares e liberam neurotransmissores como a noradrenalina (norepinefrina) e a acetilcolina.

A estimulação do sistema vasomotor leva à constrição dos vasos sanguíneos, o que resulta em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, em uma elevação da pressão arterial. Por outro lado, a inhibição do sistema vasomotor pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos e uma diminuição da pressão arterial.

Além disso, o sistema vasomotor também desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois as mudanças no diâmetro dos vasos sanguíneos podem ajudar a redistribuir o fluxo sanguíneo e controlar a perda de calor.

Em resumo, o Sistema Vasomotor é um complexo sistema nervoso que regula o tamanho dos vasos sanguíneos, desempenhando um papel crucial no controle da pressão arterial e da temperatura corporal.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

Cateterismo Periférico é um procedimento em que um cateter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia periférica, geralmente no braço ou mão, com o objetivo de administrar fluidos, medicamentos ou realizar outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O cateterismo periférico é um procedimento relativamente simples e seguro, que pode ser realizado em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente por enfermeiros treinados ou médicos.

Existem diferentes tipos de cateterismos periféricos, dependendo do local da inserção e do objetivo do procedimento. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Cateter venoso periférico (CVP): é o tipo mais comum de cateterismo periférico, no qual o cateter é inserido em uma veia superficial, geralmente no braço ou mão. O CVP é usado para administrar fluidos e medicamentos, além de monitorar a pressão venosa central.
* Cateter arterial periférico (CAP): é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente no braço ou punho. O CAP é usado para monitorar a pressão arterial e medir outros parâmetros hemodinâmicos.
* Cateter central: é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O cateter central é usado para administrar medicamentos de alto volume ou alta concentração, como quimioterapia ou nutrição parenteral total.

O procedimento de cateterismo periférico geralmente começa com a escolha do local de inserção e a preparação da pele com antissépticos. Em seguida, o médico ou enfermeiro insere uma agulha na veia ou artéria e passa um guia para dentro dela. O cateter é então colocado sobre o guia e empurrado até a posição desejada. Por fim, o guia é retirado e o cateter é fixado à pele com suturas ou adesivos.

Modelos cardiovasculares referem-se a representações ou simulações de sistemas e processos relacionados ao sistema cardiovascular humano, utilizados no estudo e investigação científica. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos, computacionais ou fisiológicos e visam compreender melhor a fisiologia, patofisiologia, diagnóstico e terapêutica de doenças cardiovasculares.

Existem diferentes tipos de modelos cardiovasculares, dependendo do nível de complexidade e abrangência dos sistemas ou processos a serem representados. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: Representações físicas ou digitais do sistema cardiovascular, como réplicas em escala de órgãos e vasos sanguíneos, ou modelos computacionais tridimensionais baseados em imagens médicas.
2. Modelos hemodinâmicos: Simulações matemáticas e computacionais dos fluxos sanguíneos e pressões nos vasos sanguíneos, levando em consideração as propriedades mecânicas do sangue e das paredes vasculares.
3. Modelos elétricos: Representações dos processos elétricos no coração, como a propagação de impulsos elétricos através do tecido cardíaco e a geração de batimentos cardíacos.
4. Modelos metabólicos: Simulações da regulação hormonal, dos processos bioquímicos e do metabolismo energético no sistema cardiovascular.
5. Modelos clínicos: Ferramentas para a predição de respostas terapêuticas, prognóstico de doenças e tomada de decisões clínicas, baseadas em dados experimentais ou clínicos.

Esses modelos podem ser utilizados em diferentes contextos, como pesquisa básica, desenvolvimento de novas terapias, ensino e treinamento médico, avaliação de dispositivos médicos e tomada de decisões clínicas.

Miografia é um exame de diagnóstico por imagem que envolve a visualização direta e a gravação do movimento dos músculos esqueléticos em repouso e durante a contração. Isso é alcançado através da inserção de uma agulha fina com um filamento iluminado (agulha miográfica) no músculo. A luz emitida pela agulha é então captada por um especial de câmera conectada a um microscópio, produzindo imagens em tempo real dos músculos em funcionamento.

A miografia fornece detalhes sobre a atividade elétrica e contrátil dos músculos, o que pode ajudar no diagnóstico de várias condições musculares, como doenças neuromusculares, lesões traumáticas, distúrbios metabólicos e outras condições que afetam a função muscular. No entanto, é um exame invasivo e geralmente é considerado como uma opção de diagnóstico quando outros métodos de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, não fornecem informações suficientes.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Uma ponte de artéria coronária sem circulação extracorpórea, também conhecida como "ponte bypass coronariana off-pump", é um tipo específico de cirurgia de revascularização miocárdica em que uma artéria ou veia do paciente é usada para desviar o fluxo sanguíneo alrededor de uma obstrução arterial coronária, restaurando assim o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco. A diferença entre essa técnica e a cirurgia de ponte de bypass coronariana convencional é que não é utilizada a circulação extracorpórea (CEC), ou seja, o coração do paciente não é parado, drenado e a circulação sanguínea não é mantida por uma máquina de CEC. Em vez disso, o cirurgião estabiliza a parte do coração que necessita de revascularização, enquanto o restante do coração continua a funcionar normalmente durante a cirurgia. Isso pode reduzir os riscos associados à circulação extracorpórea, como dano renal, coagulação sanguínea e inflamação sistêmica. No entanto, a decisão de realizar uma ponte de bypass coronariana off-pump ou on-pump depende de vários fatores, incluindo a condição clínica do paciente, a extensão da doença arterial coronária e as preferências do cirurgião.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

A anastomose de artéria torácica interna-coronária é um tipo de cirurgia cardiovascular em que uma conexão é criada entre a artéria torácica interna (ITA) e uma artéria coronária, geralmente a artéria circunflexa ou a artéria descendente anterior, para bypassar uma obstrução coronária e restaurar o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco. Essa técnica é comumente usada no tratamento da doença das artérias coronárias (DAC), especialmente em pacientes com doença multi-vasos ou em casos em que a angioplastia e stenting não são opções viáveis.

A artéria torácica interna é harvestada, geralmente por meio de uma incisão no tórax, e seccionada em um ponto específico. Em seguida, o cirurgião cria uma abertura na artéria coronária obstruída e une a ITA à artéria coronária, criando assim uma nova rota para o fluxo sanguíneo. Isso permite que o sangue circule além da obstrução, fornecendo oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco e ajudando a prevenir danos adicionais ou morte do tecido cardíaco.

A anastomose de artéria torácica interna-coronária é geralmente realizada durante uma cirurgia de bypass coronariano (CABG, na sigla em inglês), que pode ser feita com abordagem off-pump (sem circulação extracorpórea) ou on-pump (com circulação extracorpórea). O tipo de abordagem é determinado pelas condições clínicas do paciente e pelo julgamento do cirurgião.

Em resumo, a anastomose de artéria torácica interna-coronariana é um procedimento cirúrgico que une a artéria torácica interna à artéria coronária obstruída, criando uma nova rota para o fluxo sanguíneo e ajudando a prevenir danos adicionais ou morte do tecido cardíaco.

Hipóxia celular é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma condição em que as células sofrem de falta de oxigênio suficiente para suportar a sua função metabólica normal. A hipóxia celular pode ocorrer devido à diminuição do fluxo sanguíneo para uma determinada região do corpo, reduzindo assim a entrega de oxigênio às células; ou devido à diminuição da capacidade das células em si de utilizar o oxigênio disponível.

A hipóxia celular pode resultar em danos às células e tecidos, levando potencialmente a disfunções orgânicas e, em casos graves, mesmo à morte celular. É um fator importante em várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares e neurodegenerativas, bem como em condições de baixa oxigenação associadas a altitudes elevadas ou mergulho profundo.

A detecção precoce e o tratamento adequado da hipóxia celular são fundamentais para minimizar os danos às células e promover a recuperação dos tecidos afetados.

A Doença da Altitude (DA), também conhecida como Mal do Montanha, é um conjunto de sintomas fisiopatológicos que podem ocorrer em indivíduos expostos a altitudes elevadas, geralmente acima de 2.500 metros. A DA é causada por uma exposição rápida à hipóxia (baixa concentração de oxigênio no ar) e às baixas pressões parciais de oxigênio presentes em ambientes de alta altitude. Existem três categorias principais de Doença da Altitude: a Doença Aguda de Altitude (DAA), o Edema Pulmonar de Altitude (EPA) e o Edema Cerebral de Altitude (ECA). A DAA é caracterizada por sintomas leves a moderadamente graves, como cefaleia, náusea, fadiga, tontura e insônia. O EPA e o ECA são formas mais graves da doença, que podem ser potencialmente perigosas para a vida, e estão associadas à acumulação de líquido em pulmões e cérebro, respectivamente. A prevenção e o tratamento da Doença da Altitude geralmente envolvem medidas como a aclimatação gradual à altitude, descanso adequado, hidratação, dieta rica em carboidratos e, em casos graves, a administração de oxigênio suplementar ou a evacuação para ambientes de menor altitude.

Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Pneumonectomy é um procedimento cirúrgico em que todo o pulmão é removido. Essa cirurgia geralmente é realizada para tratar doenças avançadas ou cancerosas que afetam o pulmão inteiro e não podem ser tratadas com outros métodos menos invasivos, como a lobectomia (remoção de um lóbulo específico do pulmão).

A pneumonectomia pode ser uma cirurgia aberta ou video-assistida, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Durante o procedimento, o paciente é colocado sob anestesia geral e é conectado a um ventilador mecânico para manter a oxigenação durante a cirurgia. O tórax é então aberto, e os vasos sanguíneos, bronquíolo e nervos que levam ao pulmão são cuidadosamente ligados e cortados. Em seguida, o pulmão inteiro é removido do tórax. O tórax é então fechado com pontos ou grampos metálicos, e um dreno torácico é colocado para ajudar a remover o excesso de líquido e ar da cavidade pleural enquanto se recupera.

A pneumonectomia é uma cirurgia complexa e invasiva que pode levar a complicações graves, como infecção, hemorragia, neumotórax (ar na cavidade pleural), derrame pleural (líquido na cavidade pleural) e insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, os pacientes podem experimentar uma diminuição permanente da capacidade pulmonar e dificuldade em realizar atividades físicas extenuantes após a cirurgia. No entanto, em muitos casos, a pneumonectomia pode ser uma opção de tratamento eficaz para prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de pulmão avançado ou outras doenças pulmonares graves.

Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares referem-se a um conjunto diversificado de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema circulatório, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Estes procedimentos podem ser classificados em abertos ou minimamente invasivos, dependendo do acesso necessário para realizar a intervenção.

Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares incluem:

1. Cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano): este tipo de procedimento é realizado para restaurar o fluxo sanguíneo a um miocárdio isquémico (privado de oxigênio) devido à obstrução das artérias coronárias. O bypass coronariano envolve a tomada de uma veia ou artéria de outra parte do corpo e sua conexão ao sistema arterial coronário, para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.

2. Cirurgia de valva cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para reparar ou substituir uma válvula cardíaca doente ou estenótica (estreitada). As válvulas cardíacas podem ser afetadas por doenças degenerativas, infecções ou anomalias congênitas.

3. Cirurgia de ritmo cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para tratar distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias). Pode envolver a ablação de tecido cardíaco anômalo ou a implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável.

4. Cirurgia de aneurisma aórtico: este tipo de procedimento é realizado para reparar um aneurisma (dilatação excessiva) da aorta, que pode se romper e causar hemorragias graves. Pode envolver a substituição do segmento afetado da aorta por uma prótese sintética.

5. Cirurgia de revascularização miocárdica: este tipo de procedimento é realizado para tratar a doença das artérias coronárias, que suprem o músculo cardíaco com sangue oxigenado. Pode envolver a bypass coronariano, no qual se utiliza uma veia ou artéria para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma obstrução arterial.

6. Cirurgia congênita cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para corrigir defeitos cardíacos presentes desde o nascimento, como comunicações interventriculares ou defectos do septo atrial.

7. Transplante cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para substituir um coração doente por um coração sadio de um doador compatível. É geralmente considerado como último recurso terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca grave e irreversível.

Em suma, a cirurgia cardiovascular é uma especialidade médica que abrange diversos procedimentos cirúrgicos relacionados ao coração e grandes vasos sanguíneos. Esses procedimentos podem ser classificados em emergenciais ou eleitivos, dependendo da urgência clínica do caso. Além disso, existem diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas em cada procedimento, como a utilização de incisões abertas ou fechadas, o uso de materiais protéticos e a injetação de medicamentos. A escolha da técnica depende do tipo de procedimento, das características anatômicas do paciente e dos recursos disponíveis no centro cirúrgico.

TxA2 ou Tromboxano A2 é um eicosanoide lipídico ativo, derivado do ácido araquidônico, um ácido graxo essencial. É sintetizado no corpo humano principalmente pelos trombócitos (plaquetas sanguíneas) e células endoteliais vasculares em resposta à ativação plaquetária ou ao estresse vascular.

TxA2 desempenha um papel crucial na hemostasia e na trombose, processos fisiológicos que ajudam a prevenir o excessivo sangramento e promover a cicatrização de feridas. No entanto, uma ativação ou produção excessivas de TxA2 pode contribuir para doenças cardiovasculares, como trombose arterial e doença vascular coronariana.

Além disso, o TxA2 também é um potente vasoconstritor e promove a agregação plaquetária, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos indesejados. O equilíbrio adequado dos níveis de TxA2 é crucial para manter a homeostase vascular e hematológica saudável.

Sim, posso fornecer uma definição médica de purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e que fazem parte da estrutura de nucleotídeos, que por sua vez são os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA.

As purinas mais comuns encontradas em nosso corpo são a adenina (A) e a guanina (G), que são duas das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA. Quando as células se dividem ou morrem, elas libertam purinas no meio ambiente corporal.

Em condições normais, nosso corpo é capaz de metabolizar e excretar essas purinas em excesso através da urina. No entanto, em certas condições médicas, como por exemplo na gota, um distúrbio do metabolismo dos ácidos uricos, ocorre uma acumulação de cristais de urato monossódico (sales de ácido úrico) nos tecidos e no líquido sinovial das articulações, causando dor e inflamação.

Isso acontece porque o excesso de purinas é metabolizado em ácido úrico, que pode se cristalizar em temperaturas e pH baixos, formando os cristais que caracterizam a gota. Portanto, uma dieta rica em purinas pode aumentar o risco de desenvolver gota em indivíduos geneticamente predispostos.

Em termos médicos, a "pressão ventricular" geralmente se refere à pressão nos ventrículos cardíacos, as câmaras inferiores do coração responsáveis pelo bombeamento de sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

A pressão ventricular esquerda (PVE) é a medida da pressão no ventrículo esquerdo, que pompa o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A PVE normal em repouso varia entre 5-12 mmHg (milímetros de mercúrio). Durante a sístole, ou contracção ventricular, a PVE aumenta e atinge um pico, geralmente entre 100-140 mmHg. Em seguida, durante a diástole, ou relaxamento ventricular, a PVE diminui para o valor de pré-sístole.

A pressão ventricular direita (PVD) é a medida da pressão no ventrículo direito, que pompa o sangue desoxigenado para os pulmões. A PVD normal em repouso varia entre 0-6 mmHg. Durante a sístole, a PVD aumenta e atinge um pico, geralmente entre 20-25 mmHg. Em seguida, durante a diástole, a PVD diminui para o valor de pré-sístole.

A avaliação da pressão ventricular é importante no diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença coronariana, valvopatias e hipertensão arterial pulmonar.

Pressão Venosa Central (PVC) é um indicador médico da pressão do sangue nas veias cavas, que são as principais veias que conduzem o sangue desoxigenado do corpo para o coração. A PVC é geralmente medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e fornece informações importantes sobre a função cardiovascular e circulatória.

A medição da Pressão Venosa Central envolve a inserção de um cateter especial (também chamado de cateter de Swan-Ganz) em uma veia central, geralmente na veia jugular interna do pescoço ou na veia subclávia do tórax. O cateter é ainda avançado até à veia cava inferior, próximo do átrio direito do coração. A Pressão Venosa Central pode então ser medida e monitorizada continuamente para ajudar a avaliar o estado hemodinâmico do paciente.

Valores normais de Pressão Venosa Central geralmente variam entre -3 mmHg e +8 mmHg, dependendo da posição do corpo do paciente (por exemplo, em pé ou deitado). Valores acima deste intervalo podem indicar um aumento da resistência vascular periférica, uma diminuição da função cardíaca ou outras condições clínicas graves. A Pressão Venosa Central é frequentemente monitorada em pacientes gravemente enfermos, particularmente aqueles com doenças cardiovasculares agudas, choque séptico ou durante e após cirurgias complexas.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

Dissecação da artéria vertebral é uma condição rara, mas séria que envolve o estreitamento ou o rompimento da artéria vertebral. A artéria vertebral é um dos principais vasos sanguíneos que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro e a medula espinhal. Quando a artéria vertebral se disseca, o revestimento interno da artéria (a túnica íntima) é danificado, permitindo que o sangue escape para fora da artéria e forme um hematoma ou aneurisma. Isso pode comprimir a artéria e reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça intensa, tontura, desmaios, problemas de visão, dificuldade em falar ou engolir, e fraqueza ou paralisia em um lado do corpo. A dissecação da artéria vertebral pode ser causada por traumatismos na região do pescoço, como acidentes de carro ou esportes de contato, ou por fatores genéticos e doenças vasculares subjacentes. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a pressão arterial e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, bem como procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para reparar a artéria danificada.

A coarctação aórtica é um estreitamento localizado na aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre antes da saída das artérias que levam sangue para os membros inferiores. Essa estenose, ou constrição, pode causar um aumento da pressão sanguínea acima do local estreitado e diminuição da pressão abaixo dele. Em muitos casos, a coarctação aórtica está presente desde o nascimento (congênita) e pode ser associada a outras condições cardiovasculares, como doença de válvula aórtica bicúspide.

Os sintomas da coarctação aórtica podem variar dependendo da gravidade do estreitamento e da idade da pessoa ao momento do diagnóstico. Em crianças, os sintomas podem incluir dificuldade para se alimentarem, sudorese excessiva, falta de ar, cansaço, pressão alta e baixa quantidade ou ausência de pulso nos membros inferiores. Já em adultos, a coarctação aórtica geralmente é diagnosticada como uma doença assintomática ou pode se manifestar com sintomas menos graves, como dor no peito, pressão alta e claudicação intermitente (dor ou cansaço nos membros inferiores durante a atividade física).

O tratamento da coarctação aórtica pode envolver cirurgia para corrigir o estreitamento ou angioplastia com balão, uma procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido através de uma artéria e guiado até à aorta, onde um balão é inflado para abrir o local estreitado. Ambos os tratamentos visam reduzir os riscos associados à coarctação aórtica, como hipertensão, dano cardiovascular e insuficiência cardíaca congestiva.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

A veia cava superior é a maior veia do corpo que drena o sangue desoxigenado das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax. Ela é formada pela união da veia braquiocefálica direita com a veia jugular interna direita na região superior do tórax. A veia cava superior transporta o sangue para o átrio direito do coração, onde é então pumpado para os pulmões pela artéria pulmonar para ser oxigenado.

Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.

Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.

Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.

Embolectomy é um procedimento cirúrgico em que se remove um trombo (coágulo sanguíneo) ou outro material embolizante que está bloqueando um vaso sanguíneo. Isso é frequentemente feito em situações de emergência para restaurar o fluxo sanguíneo em um vaso bloqueado, especialmente quando outros tratamentos não estão funcionando ou não são apropriados.

Existem dois tipos principais de embolectomia:

1. Embolectomia mecânica: Neste procedimento, um dispositivo médico especial é inserido no vaso sanguíneo para remover o coágulo. O dispositivo pode ser uma bola de proteção ou um filtro que captura o coágulo enquanto a sangue flui pelo vaso.

2. Embolectomia cirúrgica: Neste procedimento, é feita uma incisão na pele para expor o vaso sanguíneo afetado. Em seguida, o cirurgião abre o vaso e remove manualmente o coágulo. Após a remoção do coágulo, o vaso é frequentemente reparado com pontos ou outros materiais cirúrgicos.

A embolectomia pode ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo embolia pulmonar (quando um coágulo viaja para os pulmões), embolia sistêmica (quando um coágulo viaja para outras partes do corpo), trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas ou braços) e outras condições que causem a obstrução dos vasos sanguíneos.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a embolectomia apresenta riscos, como sangramento excessivo, infecção, danos aos tecidos circundantes e reação adversa a anestésicos. No entanto, os benefícios da embolectomia geralmente superam os riscos para pacientes com condições graves ou ameaçadoras à vida causadas por obstrução dos vasos sanguíneos.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

A artéria mesentérica inferior é uma artéria que abastece o intestino grosso e parte do intestino delgado. Ela origina a partir da aorta abdominal, imediatamente abaixo do ponto em que a artéria renal direita se ramifica da aorta. A artéria mesentérica inferior então desce na cavidade abdominal, passando posteriormente à pancreas e ao ligamento de Treitz, antes de se dividir em ramos que irrigam o intestino grosso e parte do intestino delgado.

Essa artéria é particularmente importante porque fornece sangue a grande parte do intestino, incluindo o cólon e o reto. Qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode levar a sérios problemas de saúde, como isquemia intestinal ou infecções graves do trato gastrointestinal.

O Receptor de Endotelina A (ETA) é um tipo de receptor para a proteína vasoconstriutora known as endotelin. Ele é encontrado principalmente em células do sistema vascular, incluindo as células musculares lisas da parede arterial e venosa, onde sua ativação leva a contracção dos vasos sanguíneos e aumento da pressão sanguínea. Além disso, o receptor ETA também desempenha um papel importante em outros processos fisiológicos e patológicos, como a proliferação celular, a fibrose e a inflamação. Ocorrem duas isoformas principais do receptor ETA, ETA1 e ETA2, que diferem na sua distribuição tecidual e nas suas respostas funcionais específicas à endotelina.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

As doenças vasculares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os sistemas circulatório e linfático do corpo. Elas envolvem problemas com os vasos sanguíneos e líquidos corporais nos tecidos. Isso inclui doenças como aterosclerose, aneurisma, trombose, embolia, hipertensão arterial, insuficiência venosa crónica e varizes, entre outras. Algumas dessas condições podem ser graves ou potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

A definição médica de "carneiro doméstico" refere-se a uma espécie domesticada do gênero Ovis, que inclui ovelhas criadas para fins agrícolas, como a produção de lã, carne e leite. Eles são animais ruminantes com um par de chifres curvos e uma pelagem lanosa que varia em cor e textura dependendo da raça. Os carneiros domésticos são frequentemente usados em sistemas de pastoreio rotacional para controlar a vegetação e podem ser encontrados em todo o mundo em diferentes climas e habitats. Além disso, eles também desempenham um papel cultural e simbólico importante em muitas sociedades ao longo da história.

Gasometria é um exame laboratorial que mede a quantidade e os tipos de gases no sangue, como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2). Também pode medir o pH do sangue, que reflete seu nível de acidez ou alcalinidade. A gasometria é frequentemente usada para avaliar a função pulmonar e a acidose ou alcalose metabólica em indivíduos com problemas respiratórios, renais ou metabólicos. O exame pode ser realizado em amostras de sangue arterial, venoso ou capilar. Os resultados da gasometria ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como asma, insuficiência respiratória, pneumonia, diabetes e problemas no fígado ou rins.

Uma fístula arteriovenosa (FAV) é uma comunicação anormal e anormalmente direta entre uma artéria e uma veia, por meio de um vaso sanguíneo ou tecido conjuntivo. Normalmente, a sangue flui do sistema arterial para o venoso através de capilares, onde ocorre a troca de gases e nutrientes com os tecidos circundantes. No entanto, em uma FAV, essa separação é perdida, resultando em um fluxo sanguíneo altamente turbolento e aumentado entre as artérias e veias.

FAVs podem ser congênitas ou adquiridas. As fístulas congênitas geralmente ocorrem como resultado de defeitos no desenvolvimento fetal, enquanto as fístulas adquiridas são frequentemente causadas por trauma, cirurgia, infecção ou doença vascular subjacente.

As FAVs podem variar em tamanho e localização, dependendo da causa subjacente. Em geral, as fístulas maiores e mais próximas do coração tendem a causar sintomas mais graves, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, dor no local da lesão e extremidades frias. Além disso, FAVs podem resultar em isquemia dos tecidos circundantes devido ao roubo de fluxo sanguíneo para a veia vizinha.

O tratamento de FAVs geralmente envolve cirurgia para interromper o fluxo sanguíneo anormal e restaurar a circulação normal. Em alguns casos, endovascular ou procedimentos percutâneos podem ser usados ​​para fechar a fístula com dispositivos como stents ou coils. O prognóstico depende da localização, tamanho e causa subjacente da FAV, bem como do sucesso do tratamento.

Embolia Aérea é uma condição médica grave na qual um ou mais bolhas de ar ou gases entram e bloqueiam os vasos sanguíneos no corpo. Isso pode acontecer quando o ar ou outros gases escapam da superfície dos vasos sanguíneos e entram no fluxo sanguíneo. A embolia aérea geralmente afeta os pulmões, mas também pode prejudicar outras partes do corpo, como o cérebro, o coração ou os rins, dependendo de onde as bolhas de ar viajam no sistema circulatório.

A embolia aérea é uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como falha cardíaca, derrame cerebral ou morte. A causa mais comum de embolia aérea é a barotrauma, que ocorre quando as mudanças de pressão afetam os gases nos pulmões durante atividades como mergulho ou voo em altitudes elevadas sem descompressão adequada. Outras causas incluem procedimentos médicos invasivos, como a colocação de cateteres venosos centrais ou cirurgias abdominais e torácicas.

Os sintomas da embolia aérea podem variar dependendo da gravidade e da localização da obstrução dos vasos sanguíneos. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, falta de ar, dor no peito, desmaios, confusão, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza e paralisia em um lado do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, medicamentos para dilatar os vasos sanguíneos e antibióticos para prevenir infecções. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover as bolhas de ar dos vasos sanguíneos.

A aneurisma dissecante é uma condição em que ocorre um rompimento parcial da camada interna (tunica intima) da artéria, resultando na formação de um hematoma ou coágulo sanguíneo entre as camadas internas e médias da artéria. Isso geralmente acontece em artérias de grande calibre, como a aorta. A causa mais comum é a hipertensão arterial e outras doenças que enfraquecem a parede da artéria, tais como a aterosclerose.

Os sintomas podem incluir dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse, sudorese (suor excessivo) e hematemese (vômito com sangue). Em casos graves, a artéria pode se dilatar ou romper completamente, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragia interna. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e prevenir a progressão da doença, bem como procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a artéria afetada.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

O Defeito do Septo Aortopulmonar (DAP) é um tipo de defeito cardíaco congênito que ocorre quando há uma abertura anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. Normalmente, a parede muscular que separa esses dois vasos sanguíneos, chamada septo, é completamente desenvolvida antes do nascimento, mas em indivíduos com DAP, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal.

Isso resulta em uma comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar, permitindo que o sangue oxigenado da aorta se misture com o sangue desoxigenado da artéria pulmonar. A gravidade do defeito depende do tamanho da abertura e pode variar de leve a grave.

Em casos graves, o excesso de fluxo sanguíneo na artéria pulmonar pode causar hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva. Em geral, o DAP é tratado com cirurgia para fechar a comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. A idade ideal para a correção cirúrgica depende da gravidade do defeito e dos sintomas associados.

Tronco braquicefálico é um termo usado em anatomia para se referir a uma grande artéria que é formada na base do pescoço pela união da artéria subclávia esquerda e a artéria carótida comum esquerda. Essa artéria é responsável por fornecer sangue para as extremidades superiores, incluindo o braço, o antebraço e a mão, assim como parte da cabeça e pescoço. O tronco braquicefálico é um dos principais vasos sanguíneos do corpo humano e desempenha um papel crucial no fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos que abastece.

A arterite é um processo inflamatório que afeta as paredes das artérias, podendo levar ao estreitamento ou obstrução do seu lúmen (parte interna), o que pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo e consequentemente em danos teciduais. Existem vários tipos de arterite, sendo uns dos mais comuns a arterite de temporais (também conhecida como síndrome de Horton), a arterite associada à doença de Takayasu e a arterite granulomatosa (doença de Wegener). Os sintomas variam conforme o tipo e a localização da arterite, mas podem incluir dor de cabeça, febre, fadiga, claudicação (dor ao caminhar), problemas visuais ou neurológicos. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais, imagiológicos e, às vezes, uma biópsia da artéria afetada para confirmar a presença de inflamação. O tratamento depende do tipo e da gravidade da arterite e pode incluir anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides ou imunossupressores.

'Oclusão com balão' é um procedimento em intervencionismo vasculares, geralmente relacionado a tratamentos no sistema coronariano. Neste procedimento, um cateter com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria restrita ou bloqueada e posicionado no local da oclusão. O balão é então inflado para abrir a artéria e restaurar o fluxo sanguíneo, às vezes em conjunto com a colocação de stents para manter a artéria aberta. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo.

Este procedimento pode ser usado como tratamento para doenças cardiovasculares, como angina de peito e infarto agudo do miocárdio (ATQMI). No entanto, como qualquer procedimento médico, também apresenta riscos potenciais, como lesão vascular, reação adversa a contraste ou anestésicos, e formação de coágulos sanguíneos.

A função ventricular esquerda refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo do coração, a câmara inferior da metade esquerda do coração, em se contrair e relaxar de forma eficiente para pompar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A função ventricular esquerda é essencial para manter a circulação adequada e garantir que os tecidos e órgãos recebam oxigênio suficiente.

Durante a fase de enchimento, o ventrículo esquerdo se relaxa e preenche-se com sangue proveniente da aurícula esquerda através da válvula mitral. Em seguida, durante a sístole ventricular, o músculo cardíaco do ventrículo esquerdo se contrai, aumentando a pressão no interior da câmara e fechando a válvula mitral. A pressão elevada força a abertura da válvula aórtica, permitindo que o sangue seja ejetado para a aorta e distribuído pelo corpo.

A função ventricular esquerda é frequentemente avaliada por meio de exames diagnósticos, como ecocardiogramas, para detectar possíveis disfunções ou doenças, como insuficiência cardíaca congestiva ou doença coronária. A manutenção de uma função ventricular esquerda saudável é crucial para garantir a saúde geral e o bem-estar do indivíduo.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

Ketanserin é um fármaco antagonista dos receptores de serotonina e alpha-1 adrenérgicos. Ele foi originalmente desenvolvido como um antihipertensivo, mas hoje em dia é mais comumente usado no tratamento da migraña e do prurido (coceira) crônico.

Ketanserin atua bloqueando os receptores de serotonina 5-HT2A e 5-HT2C, bem como os receptores alpha-1 adrenérgicos. Isso resulta em uma diminuição do tono vasoconstritor dos vasos sanguíneos e, consequentemente, em uma redução da pressão arterial. Além disso, o bloqueio dos receptores de serotonina pode ajudar a inibir a liberação de substâncias dolorosas no cérebro, o que pode explicar seu efeito na prevenção da migraña.

Embora Ketanserin seja geralmente bem tolerado, alguns dos efeitos adversos mais comuns incluem sonolência, tontura, boca seca, constipação e aumento de peso. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves ou alterações no ritmo cardíaco.

Em resumo, Ketanserin é um fármaco antagonista dos receptores de serotonina e alpha-1 adrenérgicos usado no tratamento da migraña e do prurido crônico, além de ter sido originalmente desenvolvido como um antihipertensivo.

Sístole é um termo médico que se refere à contração do músculo cardíaco, ou miocárdio, durante a fase sistólica do ciclo cardíaco. Durante a sístole, as câmaras cardíacas, incluindo o átrio e o ventrículo, se contraiem para expulsar o sangue para fora do coração e distribuí-lo pelos vasos sanguíneos.

Existem duas fases principais da sístole: a sístole auricular e a sístole ventricular. A sístole auricular ocorre quando as aurículas se contraiem para empurrar o sangue para os ventrículos, enquanto a sístole ventricular é a contração dos ventrículos para enviar o sangue para a artéria aorta e a artéria pulmonar.

A pressão arterial sistólica é a medida da pressão arterial no momento em que os ventrículos se contraiem e forçam o sangue para as artérias, representando o pico da pressão arterial durante cada batimento cardíaco. A sístole é seguida pela diástole, a fase de relaxamento do músculo cardíaco em que as câmaras cardíacas se enchem de sangue novamente para se prepararem para o próximo batimento.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Angina pectoris é um termo médico que descreve a dor ou desconforto no peito geralmente associado à doença cardiovascular. É causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio), resultando em uma falta de oxigênio e nutrientes suficientes para atender às demandas metabólicas do coração. A angina geralmente se manifesta como uma dor ou desconforto opressivo, restritivo ou constrictivo no centro do peito, mas também pode ser sentida em outras áreas, como o pescoço, o braço esquerdo, a mandíbula ou o punho. A dor costuma ser desencadeada por atividades físicas, emoções intensas, exposição ao frio ou ingestão de alimentos e geralmente dura apenas alguns minutos. Existem dois tipos principais de angina:

1. Angina estável: é a forma mais comum e costuma ocorrer em padrões previsíveis, geralmente associados ao esforço físico ou outros fatores desencadeantes. Os sintomas podem ser aliviados com repouso ou por meio de medicamentos como nitratos.
2. Angina instável: é menos previsível e pode ocorrer em repouso ou com um esforço mínimo, às vezes desencadeada por emoções intensas ou outros fatores desconhecidos. A angina instável costuma ser um sinal de aviso de doença arterial coronariana grave e pode preceder um evento cardiovascular agudo, como um ataque cardíaco.

O tratamento da angina pectoris geralmente inclui medidas de estilo de vida saudável, como exercícios regulares, dieta equilibrada, controle do peso e abstenção do tabagismo. Além disso, vários medicamentos podem ser prescritos para aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações cardiovasculares. Em casos graves ou quando as opções de tratamento conservador não são eficazes, procedimentos invasivos como angioplastia coronária ou cirurgia de revascularização do miocárdio podem ser considerados.

Indometacina é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) utilizado no tratamento de diversas condições que envolvem inflamação e dor, como a artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, dismenorréia primária (dor menstrual), espontâneas ou pós-operatórias.

Atua inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela formação de prostaglandinas, mediadores importantes na resposta inflamatória do organismo. Além disso, a indometacina também exerce um efeito antipirético (diminui a febre) e analgésico (alivia a dor).

Como outros AINEs, a indometacina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente em doses elevadas ou quando utilizada por longos períodos. Outros efeitos colaterais podem incluir:

* Cefaleia (dor de cabeça)
* Vertigem (tontura)
* Sonolência (sono excessivo)
* Náusea e vômito
* Diarreia ou constipação
* Retenção de líquidos e edema (inchaço)
* Aumento da pressão arterial
* Alterações no ritmo cardíaco

Em casos raros, a indometacina pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia, e problemas renais ou hepáticos. Seus níveis plasmáticos podem ser afetados pela concomitância com outros fármacos, como anticoagulantes orais, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e corticosteroides.

A indometacina é um medicamento disponível apenas com prescrição médica e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos do tratamento em cada caso particular.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Inibidores de fosfodiesterase (PDE Inhibitors) referem-se a um grupo de medicamentos que bloqueiam a enzima fosfodiesterase, responsável pela degradação da molécula cíclica de monofosfato de guanosina (cGMP) e/ou adenosina monofosfato cíclico (cAMP).

A inibição desta enzima leva à acumulação de cGMP e/ou cAMP, o que resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos dependendo do tipo específico de PDE inibido. Por exemplo, alguns inibidores de PDE são usados no tratamento da disfunção erétil porque aumentam os níveis de cGMP nos músculos lissos dos corpos cavernosos do pênis, levando à relaxação muscular e aumento do fluxo sanguíneo.

Existem diferentes subtipos de inibidores de PDE, cada um com preferência por diferentes isoformas da enzima PDE. Alguns dos exemplos mais conhecidos incluem o Sildenafil (Viagra), que é um inibidor seletivo da PDE5, e o Theophylline, um broncodilatador usado no tratamento do asma que inibe a PDE3 e PDE4.

Embora os inibidores de PDE possam oferecer benefícios terapêuticos em certas condições, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como hipotensão, taquicardia, rubor facial, entre outros. Portanto, é importante que seja feita uma avaliação cuidadosa do risco-benefício antes de prescrever esses medicamentos.

Uma injeção intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou contraste é deliberadamente introduzido diretamente na artéria. Isso geralmente é realizado por meio de uma agulha fina ou cateter especialmente adaptados para este fim.

Este tipo de administração tem vários usos terapêuticos, como a delivery localizada de drogas quimioterápicas no tratamento do câncer, ou para realizar angiografias (um exame de diagnóstico por imagem que avalia o fluxo sanguíneo dentro das artérias).

Devido à sua natureza invasiva, as injeções intra-arteriais são geralmente consideradas um método de último recurso e somente são realizadas após outros métodos menos invasivos terem sido tentados ou considerados inadequados. Além disso, existem riscos associados a esses procedimentos, incluindo infecção, dano vascular e reações adversas ao contraste ou medicamento injetado.

As endotelinas são peptídeos vasoativos potentes, compostos por 21 aminoácidos, que desempenham um papel importante na regulação da função vascular e renal. Existem três subtipos de endotelinas conhecidos em humanos: ET-1, ET-2 e ET-3. A endotelina é produzida por células endoteliais e tem efeitos vasoconstritores, mitogénicos e proinflamatórios. Além disso, a endotelina também está envolvida na regulação da pressão arterial, no crescimento celular e na resposta à lesão vascular. O sistema endotelina-receptor desempenha um papel crucial em várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, aterosclerose e doença renal crônica.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Anti-hipertensivos são medicamentos prescritos para tratar a hipertensão arterial, ou pressão alta. A hipertensão ocorre quando as paredes dos vasos sanguíneos sofrem uma força excessiva devido ao fluxo sanguíneo de alta pressão. Isso pode danificar os vasos sanguíneos e outros órgãos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.

Existem vários tipos de medicamentos anti-hipertensivos, cada um com mecanismos de ação únicos para reduzir a pressão arterial:

1. Diuréticos: Ajudam o rim a eliminar excesso de líquido e sódio do corpo, reduzindo assim o volume de sangue e, consequentemente, a pressão arterial.
2. Inibidores da enzima convertidora de angiotensina (IECA): Bloqueiam a formação da angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial.
3. Antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA ou ARBs): Impedem que a angiotensina II se ligue aos receptores, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que reduz a pressão arterial.
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
5. Betabloqueadores: Reduzem o ritmo cardíaco e a força da contração do coração, diminuindo assim a demanda de oxigênio do miocárdio e a pressão arterial.
6. Inibidores dos receptores alfa-adrenérgicos: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
7. Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides (ARMs): Bloqueiam os receptores que regulam o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, reduzindo a pressão arterial.
8. Inibidores da renina: Reduzem a produção de angiotensina I e II, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que diminui a pressão arterial.

Cada medicamento tem seus próprios benefícios e riscos associados, portanto, é importante consultar um médico antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento para hipertensão arterial.

Os oxidazais são compostos químicos que contêm um grupo funcional com a estrutura R-N=N-O-R, em que R representa um radical orgânico. Eles são derivados da nitrosamina pela oxidação do grupo N-H. Os oxidazais têm propriedades oxidantes fortes e são usados como agentes oxidantes em síntese química.

No contexto médico, os oxidazais podem ser usados como drogas ou fármacos, especialmente no tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos convencionais. Exemplos de oxidazais usados em medicina incluem a azitromicina e a claritromicina, que são macrólidos com atividade antibacteriana.

No entanto, é importante notar que os oxidazais também podem ser tóxicos e causar danos a células saudáveis, especialmente às células do fígado. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e controlado para minimizar os riscos associados ao tratamento com esses compostos.

O endotélio é a camada de células que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de outras estruturas cavitárias do corpo. Essas células desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a manutenção da permeabilidade vascular, controle do tônus vascular e modulação da resposta inflamatória. Além disso, o endotélio também está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A disfunção do endotélio tem sido associada a diversas condições patológicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Os doadores de óxido nítrico (NO) são compostos que liberam óxido nítrico gasoso em resposta a estímulos químicos ou enzimáticos. O óxido nítrico é um gás lipofílico e altamente reactivo, desempenha um papel importante como neurotransmissor e mediador na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo a regulação do fluxo sanguíneo, pressão arterial, função imune e resposta inflamatória.

Existem diferentes classes de doadores de NO, como os compostos orgânicos que liberam óxido nítrico, tais como nitratos e nitritos, e os compostos sintéticos, como a nitroglicerina e o diazepam. Estes compostos são frequentemente utilizados em medicina para tratar diversas condições, incluindo a doença arterial coronariana, hipertensão arterial e disfunção erétil.

No entanto, é importante notar que os doadores de NO também podem ter efeitos adversos, especialmente em altas concentrações ou quando utilizados por longos períodos de tempo. Por isso, o uso desses compostos deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado de acordo com as necessidades individuais do paciente.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

A arterite de Takayasu é uma doença rara e progressiva que afeta as principais artérias do corpo, particularmente as que abastecem o cérebro, os braços e o tórax. É classificada como uma forma de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos. Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os próprios tecidos do corpo.

A doença geralmente afeta mulheres jovens, sobretudo asiáticas, mas pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da raça ou etnia. Os sintomas iniciais podem incluir fadiga, febre, perda de peso e dor articular. À medida que a doença avança, os sintomas podem se tornar mais graves e incluir:

* Debilidade ou entumecimento nos braços ou pernas
* Dificuldade para respirar
* Tontura ou desmaios
* Dor no peito
* Falta de pulso em um ou ambos os braços
* Hipertensão (pressão alta)

O diagnóstico da arterite de Takayasu geralmente é feito com base em exames imagiológicos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a inflamação e o estreitamento dos vasos sanguíneos. Também podem ser solicitados exames de sangue para verificar a presença de marcadores de inflamação.

O tratamento da arterite de Takayasu geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, e imunossupressores, que ajudam a controlar a resposta autoimune e reduzir a inflamação. Em casos graves ou quando os medicamentos não são eficazes, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou bypass, para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Embora a arterite de Takayaseja seja uma doença rara, é importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar dos sintomas, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e reduzir as chances de danos permanentes aos vasos sanguíneos.

Biological factors refer to the elements related to a person's biology, genetics, or physiology that can contribute to the development, manifestation, or course of a medical condition or behavior. These factors may include genetic predispositions, chromosomal abnormalities, hormonal influences, infections, exposure to toxins, and physical trauma. They can interact with environmental and psychological factors to shape an individual's health outcomes. In the context of mental health, biological factors might encompass genetic vulnerabilities, brain chemistry imbalances, or structural abnormalities in the brain.

Os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos são analógos sintéticos dos endoperóxidos de prostaglandinas, mediadores lipídicos naturales envolvidos em diversas funções fisiológicas, como a regulação da inflamação, dor e febre. Eles são usados em medicina como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para tratar dores leves a moderadas, febres e processos inflamatórios.

Os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos incluem compostos como o ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib, entre outros. Esses fármacos atuam inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), que é responsável pela síntese de prostaglandinas a partir do ácido aracdónico. A inibição da COX resulta em uma redução na produção de prostaglandinas, o que leva à diminuição dos sinais inflamatórios e da dor.

Embora os endoperóxidos de prostaglandinas sintéticos sejam eficazes no alívio da dor e inflamação, eles podem causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, devido à inibição da síntese de prostaglandinas protectoras do estômago. Além disso, alguns destes fármacos podem estar associados a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Aneurisma intracraniano é uma dilatação focal e sacular da parede arterial no cérebro. Em outras palavras, é uma "bolsa" ou "saco" fraco na parede de uma artéria cerebral. A causa mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outros fatores de risco incluem hipertensão, tabagismo e história familiar de aneurismas intracranianos.

Os aneurismas intracranianos geralmente não apresentam sintomas até que se rompam, o que pode causar hemorragia subaracnóide (sangramento na membrana que envolve o cérebro). Isso é conhecido como uma hemorragia subaracnóide espontânea e é uma emergência médica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, vômitos, visão borrada, confusão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e convulsões.

O tratamento depende do tamanho, localização e condição do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia aberta para clipping do aneurisma (ligar o saco do aneurisma à artéria normal para prevenir a ruptura) ou endovascular, que inclui coiling (colocar bobinas de platina no saco do aneurisma para bloqueá-lo) ou stenting (colocar um stent na artéria para reforçar a parede). O objetivo do tratamento é prevenir a ruptura do aneurisma e reduzir o risco de recorrência.

La veina cava inferior é un grande vaso sanguíneo (veia) que transporta sangue desoxigenado do abdómen e pelvis de volta ao coração. É formada pela confluência da veia renal direita e veia iliaca externa direita na parte inferior da cavidade abdominal e continua até a união com o atrio direito do coração. A veia cava inferior é responsável por cerca de 20% do retorno venoso total ao coração em repouso. Qualquer condição ou doença que interfira no fluxo sanguíneo nesta veia, como trombose (coagulação sanguínea), tumores ou compressão externa, pode resultar em graves complicações, incluindo insuficiência cardíaca.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Angioplastia coronariana com balão é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para abrir artérias coronárias obstruídas ou estreitas. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A doença arterial coronariana (DAC) pode causar a formação de depósitos gordurosos conhecidos como placas, que podem estreitar ou bloquear as artérias coronárias e privar o coração de oxigênio suficiente.

Durante a angioplastia coronariana com balão, um cirurgião inserirá um cateter flexível e alongado em uma artéria na virilha ou no braço do paciente. O cateter é então guiado até à artéria coronária afetada usando imagens de raios-X e um contraste especial. No final do cateter, há um pequeno balão inflável. Quando o balão está na posição correta, ele é inflado para apertar a placa contra a parede da artéria, abrindo assim o vaso sanguíneo e restaurando o fluxo sanguíneo normal.

Em alguns casos, um stent (uma pequena grade de metal) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia para manter a artéria aberta e prevenir a restenose (reestreitamento da artéria). O stent pode ser coberto com uma substância medicamentosa para ajudar a prevenir a formação de novas placas.

A angioplastia coronariana com balão é geralmente um procedimento seguro, mas há riscos potenciais associados, como hemorragias, reações alérgicas ao contraste, danos à artéria ou batimentos cardíacos irregulares. Em alguns casos, a cirurgia de revascularização miocárdica (como um bypass coronário) pode ser necessária se a angioplastia não for eficaz ou se houver complicações graves.

O Receptor de Endotelina B (ETB) é um tipo de receptor para a peptídeo hormonal endotelina, que desempenha um papel importante na regulação da função vascular e cardíaca. Ele pertence à família de receptores acoplados à proteína G e é encontrado principalmente no endotélio dos vasos sanguíneos, mas também em outros tecidos, como o coração e os rins.

A ligação da endotelina ao ETB leva a uma variedade de respostas celulares, incluindo a contração vascular, a prolifração e migração de células musculares lisas vasculares, e a liberação de mediadores inflamatórios e fibrogênicos. Além disso, o ETB também desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e na homeostase cardiovascular.

Devido à sua variedade de funções, o ETB tem sido alvo de pesquisas como uma possível diana terapêutica para doenças cardiovasculares, renais e pulmonares, entre outras. No entanto, ainda há muito a ser estudado sobre os mecanismos exatos de sua ativação e regulação, bem como seus efeitos à longo prazo no organismo.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

Vasa vasorum é um termo latino que significa "pequenos vasos sanguíneos" ou "vasos dos vasos". É usado em anatomia para se referir a pequenas artérias e veias que suprem sangue a as walls de grandes vasos sanguíneos, como artérias e veias maiores. Esses vasos auxiliam no fornecimento de nutrientes e oxigênio à parede do vaso maior, especialmente aqueles com um diâmetro acima de 1 milímetro.

A densidade e o tamanho dos vasa vasorum variam conforme a localização e o tipo do vaso sanguíneo. Por exemplo, os vasa vasorum são mais abundantes nas artérias torácicas e abdominais maiores do que nas artérias periféricas. Além disso, eles desempenham um papel crucial em processos patológicos, como aterosclerose e aneurismas.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

A nitroarginina é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inhibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial alta. A nitroarginina também é usada em situações clínicas específicas, como no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva grave ou choque circulatório, para promover a vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo. Além disso, às vezes é usado em procedimentos diagnósticos, como testes de função cardíaca, para avaliar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz.

Em termos médicos, a nitroarginina age como um relaxante vasodilatador, principalmente por meio da produção de monóxido de nitrogênio (NO), um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e constrição dos vasos sanguíneos. A nitroarginina é metabolizada em arginina-nitroxi, que então se dissocia em NO e citrulina, levando à relaxação do músculo liso vascular e à dilatação dos vasos sanguíneos.

Como qualquer medicamento, a nitroarginina pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que seja usada sob orientação médica e que o paciente informe ao profissional de saúde quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à sua terapêutica.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Angioplastia é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir vasos sanguíneos ou artérias bloqueados ou estreitados (conhecidos como stenoses) em diferentes partes do corpo, geralmente as artérias coronárias que suprem o músculo cardíaco. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo adequado para prevenir danos ao tecido ou órgão que a artéria serve e aliviar os sintomas, como dor no peito (angina) ou insuficiência cardíaca congestiva.

Durante a angioplastia, um cirurgião intervencionista radiológico introduz um cateter flexível e alongado com uma pequena bolsa inflável na sua ponta em uma artéria através de uma punção no braço ou na virilha. O cateter é então guiado até à artéria afectada usando imagens de raios-X e contraste. Quando o cateter atinge a estenose, a bolsa inflável é inflada com um líquido ou gás para comprimir a placa contra as paredes da artéria, abrindo assim o lúmen (espécie de túnel) e restaurando o fluxo sanguíneo. Em muitos casos, um stent (uma pequena grade metálica expandível) é colocado na artéria durante a angioplastia para manter a abertura e prevenir a reestenose (recidiva da estenose).

A angioplastia pode ser realizada em várias partes do corpo, incluindo as artérias coronárias, renais, ilíacas, femorais e carótidas. É um procedimento comum e geralmente seguro, mas pode estar associado a complicações, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções ou danos à artéria tratada. Em alguns casos, uma cirurgia a coração aberto ou outro tipo de intervenção cirúrgica pode ser necessário se a angioplastia não for eficaz ou se o paciente apresentar complicações graves.

A técnica de diluição de corante é um método utilizado em microbiologia e patologia para a coloração diferencial de elementos celulares ou microorganismos em uma amostra. Nesta técnica, uma solução diluída de corante específico é aplicada sobre a amostra, seguida por um corante contra-cor, o que permite distinguir diferentes estruturas celulares ou tipos de microorganismos com base em suas diferenças de affinidade aos corantes. A diluição do corante é crucial para obter uma coloração uniforme e específica, evitando assim possíveis overstainings ou understainings que poderiam levar a resultados equivocados na interpretação da amostra. Além disso, a técnica de diluição de corante é frequentemente usada em combinação com outros métodos de preparação e coloração de slides, como a fase gram e a coloração de Ziehl-Neelsen, para aumentar a sensibilidade e a especificidade da análise microbiológica ou histopatológica.

Los cuidados paliativos son una forma de atención médica centrada en aliviar los síntomas y el dolor de una enfermedad grave, crónica o potencialmente mortal. Su objetivo es mejorar la calidad de vida de los pacientes y sus familias mediante el control del dolor y otros síntomas, como la falta de aliento, las náuseas, los vómitos, el insomnio y la fatiga. Los cuidados paliativos también abordan los aspectos emocionales, sociales y espirituales del cuidado de los pacientes.

A diferencia de los cuidados de hospicio, que generalmente se ofrecen cuando el tratamiento curativo ya no es una opción, los cuidados paliativos pueden comenzar en cualquier momento durante la enfermedad, incluso al mismo tiempo que se está recibiendo tratamiento activo para la enfermedad subyacente. Los cuidados paliativos suelen ser proporcionados por un equipo interdisciplinario de profesionales de la salud, como médicos, enfermeras, trabajadores sociales y capellanes, que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

La atención paliativa se centra en brindar alivio sintomático y estrés para mejorar la calidad de vida de los pacientes con enfermedades graves o potencialmente mortales. La atención paliativa puede ser proporcionada junto con el tratamiento curativo y comenzar tan pronto como se diagnostique una afección grave. Los servicios de atención paliativa pueden incluir el manejo del dolor, la falta de aliento, la fatiga, las náuseas, los vómitos, los problemas del sueño y la ansiedad, así como asistencia social y espiritual. La atención paliativa puede ser proporcionada por médicos, enfermeras, trabajadores sociales y otros profesionales de la salud que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

O seio aórtico, também conhecido como sinus de Valsalva, refere-se a duas dilatações localizadas na porção proximal da aorta, imediatamente acima da válvula aórtica. Existem três seios aórticos no total, dois deles (direito e esquerdo) são pré-ductais e estão conectados às câmaras ventriculares direita e esquerda do coração, respectivamente, através da válvula pulmonar e tricúspide. O terceiro seio (seio não coronário ou sinus de Morro) está localizado entre os seios direito e esquerdo e é posterior em relação a eles. Ele dá origem às artérias coronárias esquerda e direita, que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do músculo cardíaco.

Em condições normais, o seio aórtico funciona como uma câmara de baixa pressão que recebe sangue do ventrículo esquerdo e o direciona para a aorta durante a sístole. No entanto, em certas situações clínicas, como em infecções ou doenças degenerativas, os seios aórticos podem sofrer alterações estruturais, levando ao desenvolvimento de aneurismas ou dissecações aórticas. Essas condições podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

Arginina é um aminoácido essencial, o que significa que o corpo não pode produzi-lo por si só e precisa obter através da dieta. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que são as building blocks das proteínas. A arginina é considerada um aminoácido condicionalmente essencial, o que significa que sob certas condições fisiológicas ou patológicas, a sua síntese endógena pode ser inadequada e necessitar de suplementação alimentar ou dietética.

A arginina desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo a síntese do óxido nítrico (NO), uma molécula vasodilatadora que ajuda a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, melhorando assim o fluxo sanguíneo. Além disso, a arginina é um precursor da síntese de creatina, uma molécula importante para a produção de energia nos músculos esqueléticos.

A arginina também está envolvida no metabolismo do ácido úrico e na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo. Além disso, tem sido demonstrado que a suplementação com arginina pode apoiar o sistema imunológico, promover a cicatrização de feridas e melhorar a função renal em indivíduos com doença renal crônica.

Alimentos ricos em arginina incluem carne, aves, peixe, laticínios, nozes e sementes. No entanto, é importante notar que a biodisponibilidade da arginina dos alimentos pode ser afetada por vários fatores, como a presença de outros aminoácidos e a digestão geral. Portanto, em certas situações clínicas ou fisiológicas, a suplementação com arginina pode ser necessária para garantir níveis adequados no corpo.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Cineangiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e contraste para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, especialmente as artérias coronárias. Neste procedimento, um cateter flexível é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até a artéria alvo. Então, o contraste é injetado lentamente enquanto as imagens são capturadas em movimento (daí o termo "cine," que significa "movimento" em grego). Essas imagens fornecem detalhes sobre a anatomia e função dos vasos sanguíneos, ajudando os médicos a diagnosticar doenças vasculares, como estenose (estreitamento) ou oclusão (bloqueio) das artérias coronárias, valvulopatias (doenças das válvulas cardíacas), aneurismas (dilatação excessiva de um vaso sanguíneo) e outras condições. A cineangiografia é considerada o padrão-ouro para a avaliação da circulação coronária, mas hoje em dia costuma ser substituída por técnicas menos invasivas, como a tomografia computadorizada com angiografia coronariana (TCAC) e a ressonância magnética (RM).

Os canais de potássio são proteínas integrales de membrana que formam pores na membrana celular, permitindo a passagem de íons de potássio (K+) para dentro e fora da célula. Eles desempenham um papel fundamental no equilíbrio eletrólito e no potencial de repouso das células. Existem diferentes tipos de canais de potássio, cada um com suas próprias características e funções específicas, como a regulação do ritmo cardíaco, a excitabilidade neuronal e a liberação de insulina. Algumas condições médicas, como a doença de Channelopatia, podem ser causadas por mutações nos genes que codificam esses canais, levando a desregulação iônica e possíveis problemas de saúde.

A aorta abdominal é a porção terminal e maior da aorta, que é a maior artéria do corpo humano. Ela se origina no tórax, atrás do diafragma e desce pela região abdominal, onde se divide em duas artérias ilíacas comuns para irrigar as extremidades inferiores. A aorta abdominal fornece ramificações que suprem o abdômen, pelve e membros inferiores com sangue oxigenado. Algumas das principais artérias que se originam da aorta abdominal incluem as artérias renais, suprarrenais, mesentéricas superiores e inferiores, e as artérias lumbars. A aorta abdominal tem um diâmetro médio de aproximadamente 2 cm e sua parede é composta por três camadas: a intima (camada interna), a media (camada intermediária) e a adventícia (camada externa). É uma estrutura muito importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue oxigenado seja distribuído para diversos órgãos e tecidos do corpo.

Na medicina, "migração de corpo estranho" refere-se ao movimento espontâneo ou induzido de um objeto ou dispositivo implantado que se desloca para uma região anatômica diferente da sua localização original. Isso pode ocorrer em vários contextos clínicos, como na cirurgia, trauma ou mesmo em situações em que objetos são ingeridos ou inalados acidentalmente. A migração de corpos estranhos pode provocar complicações clínicas significativas, dependendo da sua localização e dos tecidos envolvidos. Por exemplo, a migração de um corpo estranho através de uma artéria pode levar a isquemia ou infarto em órgãos alvo, enquanto a migração para o pulmão pode resultar em pneumonia ou abscesso. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados à migração de corpos estranhos e tomem as devidas precauções para minimizar essas complicações.

Reimplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido que foi parcial ou totalmente removido (ou seja, amputado ou extrairado) é reinsertado e reconectado ao corpo do paciente. Isso pode ser feito com o objetivo de restaurar a função perdida ou melhorar a aparência estética.

O reimplante pode ser realizado em diferentes partes do corpo, como dedos, mãos, braços, pernas e órgãos, dependendo da lesão sofrida pelo paciente. A cirurgia de reimplante envolve a reconstrução dos vasos sanguíneos, nervos, tendões e tecidos conjuntivos para permitir a reintegração do membro ou órgão ao corpo.

A cirurgia de reimplante pode ser complexa e exigir habilidades técnicas especializadas. O sucesso da cirurgia depende de vários fatores, como a extensão e localização da lesão, a idade e saúde geral do paciente, e o tempo de isquemia (período em que o tecido foi privado de sangue). Em alguns casos, a cirurgia de reimplante pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar o paciente a recuperar a função perdida.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da inflamação e das respostas vasculares. Dinoprostone é frequentemente usada em medicina como um medicamento para induzir o trabalho de parto e o parto, especialmente em situações em que a gravidez deve ser encerrada prematuramente devido a riscos para a mãe ou o feto. Também é usado para softenar o colo do útero antes de procedimentos como dilatação e curetagem.

Como qualquer medicamento, dinoprostone pode ter efeitos colaterais e riscos associados à sua utilização, incluindo reações alérgicas, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, contracções uterinas anormais ou excessivas, e outros. Seus benefícios e riscos devem ser avaliados cuidadosamente em cada paciente antes do seu uso.

A guanilato ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da guanosina trifosfato (GTP) em guanosina monofosfato cíclico (cGMP). Existem duas principais classes de guanilato ciclases: as solúveis e as ligadas à membrana. As guanilato ciclases solúveis estão presentes no citoplasma celular e são ativadas por diversos estimuladores, como luz, oxigênio e nitric oxídeo. Já as guanilato ciclases ligadas à membrana são encontradas na membrana plasmática e são ativadas por hormônios e neurotransmissores. O cGMP é uma importante segunda mensageira em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, a transdução de sinal nos rins e no olho, e a modulação da excitação neuronal.

A Insuficiência Vertebrobasilar é um termo médico que descreve a inadequada circulação sanguínea nos vasos vertebrais e basilares, ramos da artéria posterior cerebral que irrigam o tronco encefálico. Esses vasos sanguíneos fornecem sangue a regiões críticas do cérebro, incluindo o tronco encefálico e os músculos dos olhos. A insuficiência vertebrobasilar pode resultar em sintomas neurológicos focais ou difusos, como tontura, vertigem, perda de equilíbrio, visão dupla, dificuldade em swallowing, fraqueza facial ou extremidade superior, e, em casos graves, pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC). Essa condição geralmente ocorre em indivíduos com aterosclerose avançada, doença arterial periférica, espasmos vasculares ou dissecção da artéria vertebral. O tratamento pode incluir medicações para dilatar os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo sanguíneo, alongados com modificações no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e controle dos fatores de risco cardiovascular. Em casos graves ou progressivos, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares podem ser considerados para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a palavra "Indóis" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. Pode ser que você esteja se referindo a "indianos", que se refere a pessoas originárias da Índia, um país na Ásia Meridional. No entanto, em um contexto médico ou científico, geralmente é preferível utilizar termos mais precisos para descrever a origem étnica ou geográfica de uma pessoa, como "sul-asiático" ou "do sul da Ásia". Isso é especialmente importante em pesquisas e prática clínica, pois a ascendência pode estar relacionada a fatores genéticos que influenciam a saúde e a resposta a diferentes tratamentos.

Em química, uma amida é um composto orgânico que contém um grupo funcional formado por um átomo de carbono ligado a um átomo de nitrogênio por dois átomos de hidrogênio e a um grupo orgânico ou inorgânico. A ligação entre o carbono e o nitrogênio é chamada de ligação amida.

Em medicina, as amidas são frequentemente encontradas em drogas e fármacos. Por exemplo, a acetaminofena (também conhecida como paracetamol) é uma amida com a fórmula química C8H9NO2. Outros exemplos de fármacos que contêm grupos amida incluem penicilinas, cefalosporinas e alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

As amidas também são importantes intermediários na síntese de muitos outros compostos orgânicos, como polímeros e corantes. Além disso, as amidas desempenham um papel importante em processos biológicos, como a formação e quebra de proteínas e péptidos no corpo humano.

Dirofilaria immitis, também conhecida como verme do coração dos cães ou filária canina, é um nematóide parasita que infecta principalmente cães e outros animais caninos, como coiotes e lobos. No entanto, o parasito também pode infectar humanos em casos raros.

Os adultos de Dirofilaria immitis são vermes longos e finos que vivem nos ventrículos do coração e nas artérias pulmonares dos animais hospedeiros. Eles podem crescer até 30 cm de comprimento e são transmitidos por mosquitos infectados durante a sua alimentação em animais hospedeiros.

A infecção ocorre quando as larvas do parasito, chamadas microfilárias, passam do sangue do animal hospedeiro para o mosquito durante a picada. No mosquito, as microfilárias se desenvolvem em larvas infectantes, que são então transmitidas ao próximo hospedeiro quando o mosquito pica novamente.

Em humanos, a infecção por Dirofilaria immitis é geralmente considerada uma zoonose acidental, pois os humanos não são hospedeiros adequados para o ciclo de vida do parasita. No entanto, as larvas podem migrar e formar nódulos em diversos tecidos do corpo humano, como pulmões, mama, olhos e pele, causando uma doença denominada dirofilariose humana.

Os sinais clínicos da infecção por Dirofilaria immitis em cães podem incluir tosse, falta de ar, letargia, diminuição do apetite e perda de peso. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de microfilárias no sangue do animal.

O tratamento da infecção por Dirofilaria immitis em cães pode ser complicado e requer o uso de medicamentos específicos para matar as larvas e adultos do parasita. A prevenção é essencial e inclui o uso regular de medicamentos preventivos contra os vermes e mosquitos transmissores da doença.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

As piperazinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de sete membros formado por cinco átomos de carbono e dois átomos de nitrogênio. Eles são frequentemente usados na formulação de medicamentos devido à sua natureza altamente básica e a capacidade de se ligar a receptores ionotrópicos. Algumas piperazinas têm propriedades farmacológicas, como ser relaxantes musculares ou antipsicóticos. No entanto, algumas piperazinas também podem ter efeitos adversos, como sedação, confusão e problemas cognitivos, especialmente em doses altas ou quando usadas por longos períodos de tempo. É importante notar que as piperazinas não devem ser confundidas com a droga ilegal conhecida como "crack" ou "pó de pedra", que é uma forma cristalizada de cocaína.

Agonistas alfa-adrenérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa, imitando a ação da noradrenalina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário e sistema reprodutor.

A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a uma série de respostas fisiológicas, como:

* Vasoconstrição: contração dos músculos lisos das paredes vasculares, resultando em um aumento na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo.
* Broncoconstrição: contração dos músculos lisos das vias aéreas, o que pode levar a uma diminuição do fluxo de ar e à obstrução das vias aéreas.
* Midríase: dilatação da pupila devido à relaxação do músculo dilatador da pupila.
* Retenção urinária: aumento do tônus do músculo liso da bexiga, o que dificulta a micção.
* Ereção: aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis ou clitóris devido à vasodilatação.

Existem diferentes subtipos de receptores alfa-adrenérgicos (alfa-1 e alfa-2), e diferentes agonistas alfa-adrenérgicos podem ter afinidades variadas por esses subtipos. Alguns exemplos de agonistas alfa-adrenérgicos incluem fenilefrina, norepinefrina, metoxamina e clonidina.

Essas drogas são usadas em diferentes situações clínicas, como o tratamento do choque hipovolêmico, nasema, glaucoma de ângulo fechado, hemorragia pós-parto e hipertensão arterial. No entanto, devido aos seus efeitos adversos, eles geralmente são usados com cautela e em doses baixas.

A determinação da pressão arterial, também conhecida como medição de pressão arterial, é um procedimento médico que avalia a força com que o sangue está pulsando através dos vasos sanguíneos. É geralmente medido em milímetros de mercúrio (mmHg) e expresso como dois números:

1. Pressão arterial sistólica: Este é o número superior e representa a pressão quando o coração está batendo e empurrando o sangue para fora dos vasos sanguíneos. Normalmente, isso é de aproximadamente 120 mmHg ou menos.

2. Pressão arterial diastólica: Este é o número inferior e representa a pressão quando o coração está relaxando e se enchendo de sangue. Normalmente, isso é de aproximadamente 80 mmHg ou menos.

A determinação da pressão arterial geralmente é realizada usando um esfigmomanômetro (um dispositivo inflável que se enrola em torno do braço) e um estetoscópio. A medição pode ser manual, feita por um profissional de saúde treinado, ou automatizada, usando um dispositivo eletrônico.

A pressão arterial normal varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, como idade, sexo, peso, estado emocional e outras condições de saúde. Pressões mais altas do que o normal podem indicar hipertensão arterial, um fator de risco para doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva. Pressões mais baixas do que o normal podem indicar hipotensão arterial, que geralmente não é considerada perigosa a menos que cause sintomas como tontura ou desmaio.

La ultrasonografía de intervención, también conocida como ecografía guiada por ultrasonidos, es un procedimiento diagnóstico y terapéutico que utiliza la ecografía para guiar la colocación de agujas o catéteres en el cuerpo. Durante el procedimiento, un transductor de ultrasonido se coloca sobre la piel del paciente para producir imágenes en tiempo real del área objetivo. Esto permite al médico visualizar en detalle los órganos y tejidos blandos, identificar vasos sanguíneos y otros puntos de referencia anatómicos, y guiar la aguja o catéter con precisión hacia el objetivo deseado.

La ultrasonografía de intervención se utiliza a menudo para realizar biopsias (por ejemplo, biopsia de mama, biopsia de pulmón, biopsia renal), drenajes (por ejemplo, drenaje de abscesos, drenaje quístico) y procedimientos terapéuticos (por ejemplo, inyección de fármacos en articulaciones o tejidos blandos).

Este método ofrece varias ventajas sobre otros enfoques de intervención, como la guía por fluoroscopia o TC. En particular, la ultrasonografía es no invasiva, sin radiación y relativamente económica. Además, permite una visualización dinámica y en tiempo real del objetivo y los tejidos circundantes, lo que puede aumentar la precisión y seguridad del procedimiento.

Altitude, em termos médicos, refere-se à elevação da superfície terrestre acima do nível do mar. É expressa em unidades de medida como metros ou pés. A altitude pode afetar a fisiologia humana, especialmente durante o exercício físico intenso, pois à medida que a altitude aumenta, a pressão parcial de oxigênio no ar ambiente diminui, tornando-o menos denso. Isso pode levar a hipoxia hipobárica, ou seja, uma redução na quantidade de oxigênio disponível para os tecidos corporais, o que pode resultar em sintomas como falta de ar, cansaço, mal de montanha e, em altitudes extremamente elevadas, perigo para a vida. Além disso, a umidade relativa do ar também tende a ser menor à medida que a altitude aumenta, o que pode contribuir para a desidratação e outros problemas de saúde.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Ómega-N-Metilarginina (L-ONG) é um inibidor da enzima nítrico oxido sintase (iNOS), que desempenha um papel na regulação da produção de óxido nítrico (NO) no corpo. A iNOS está envolvida em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune, inflamação e doenças cardiovasculares.

A ômega-N-Metilarginina é um composto sintético derivado da arginina, um aminoácido essencial. Atua como um inibidor competitivo da iNOS, reduzindo assim a produção de NO e outros óxidos nítricos reativos (RNS). Isso pode resultar em efeitos anti-inflamatórios e vasodilatadores.

Embora tenha sido estudado em várias áreas da pesquisa médica, o uso clínico de ômega-N-Metilarginina ainda não é amplamente estabelecido e requer mais investigação para determinar sua segurança e eficácia.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5, do inglês phosphodiesterase type 5) é uma enzima que desempenha um papel importante no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor masculino. Ela catalisa a hidrólise do cGMP (guanosina monofosfato cíclico), uma molécula mensageira envolvida na regulação de diversas funções celulares, como a relaxação da musculatura lisa e a transdução de sinal.

No sistema cardiovascular, a PDE5 está presente em altas concentrações no músculo liso dos vasos sanguíneos do pulmão, onde ajuda a regular o fluxo sanguíneo e a pressão arterial pulmonar. No sistema reprodutor masculino, a PDE5 está presente em tecidos do pênis, como o corpo cavernososo, onde desempenha um papel crucial no processo de ereção. A ativação da via de sinalização do cGMP leva à relaxação da musculatura lisa e ao aumento do fluxo sanguíneo no pênis, o que é essencial para a obtenção e manutenção de uma ereção.

Inibidores seletivos da PDE5, como o sildenafil (Viagra), o vardenafil (Levitra) e o tadalafil (Cialis), são frequentemente usados no tratamento da disfunção erétil, pois eles aumentam os níveis de cGMP no corpo cavernososo do pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção.

Na medicina e fisiologia, a diástole refere-se ao período do ciclo cardíaco em que o coração se relaxa após a contração (sístole) e as câmaras cardíacas (ventrículos esquerdo e direito) se alongam para receber sangue. Durante a diástole, os ventrículos preenchem-se de sangue, o que é essencial para que o coração possa bombear sangue oxigenado para todo o corpo. A pressão arterial durante a diástole é geralmente menor do que durante a sístole e é um dos parâmetros medidos na avaliação da pressão arterial.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

A estenose da valva mitral é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula mitral do coração está restrita, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole (fase de enchimento do coração). Essa restrição na abertura da válvula mitral geralmente é causada pela calcificação ou fibrose da valva, o que leva ao espessamento e endurecimento das folhas valvares.

Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, especialmente durante exercícios, fadiga, dor no peito e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula mitral pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações graves, como embolia sistémica e endocardite infecciosa. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em casos graves ou avançados, pode ser necessária a reparação ou substituição da válvula mitral por meio de cirurgia cardiovascular.

A administração por inalação é um método de entrega de medicamentos ou terapêuticas através do sistema respiratório, mais especificamente pelos pulmões. Este método permite que as drogas sejam absorvidas rapidamente no fluxo sanguíneo, geralmente resultando em um início de ação rápido e efeitos terapêuticos mais imediatos. Existem vários dispositivos médicos utilizados para facilitar a administração por inalação, tais como:

1. Inaladores pressurizados (MDI - Metered Dose Inhalers): São dispositivos portáteis que contém uma câmara com o medicamento dissolvido em um gás propelente. Quando ativado, o inalador libera uma dose métrica do fármaco como um aerossol, que é então inalado pelo paciente.
2. Inaladores a seco (DPI - Dry Powder Inhalers): Estes inaladores contêm o medicamento em pó e requerem a inspiração forçada do usuário para dispersar as partículas finas do fármaco, que são então inaladas.
3. Nebulizadores: São dispositivos que convertem soluções ou suspensões líquidas de medicamentos em pequenas gotículas (aerosol), que podem ser facilmente inaladas pelo paciente através de um tubo ou máscara conectada ao nebulizador.

A administração por inalação é comumente usada no tratamento de doenças respiratórias, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquite e outras condições que podem beneficiar-se da rápida absorção dos fármacos pelos pulmões. Além disso, este método de administração pode minimizar os efeitos colaterais sistêmicos associados à administração oral ou intravenosa de alguns medicamentos.

Tecido Elástico, em anatomia e fisiologia, refere-se a um tipo de tecido conjuntivo que possui propriedades de extensibilidade e elasticidade naturais. Ele é composto por fibras de elastina e colágeno, que lhe conferem a capacidade de ser esticado e, em seguida, retornar à sua forma original após a remoção da força de alongamento. O tecido elástico pode ser encontrado em diversas partes do corpo humano, incluindo a pele, pulmões, vasos sanguíneos, ligamentos e tendões. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da flexibilidade e integridade estrutural dos órgãos e tecidos em que está presente.

Em fisiologia, a elasticidade é a capacidade de um tecido ou órgão de estender-se e, em seguida, retornar à sua forma original quando a força que causou a extensão é removida. Essa propriedade é importante em várias partes do corpo humano, como nos pulmões, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

No contexto respiratório, a elasticidade dos pulmões permite que eles se expandam durante a inalação e se contraiam durante a expiração. A perda de elasticidade nos pulmões pode levar a problemas respiratórios, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

No sistema cardiovascular, a elasticidade dos vasos sanguíneos permite que eles se dilatem e contraem para regular o fluxo sanguíneo. A perda de elasticidade nos vasos sanguíneos pode levar a hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares.

Em geral, a elasticidade é uma propriedade importante dos tecidos do corpo humano, pois permite que eles se adaptem a diferentes forças e estímulos enquanto mantêm sua forma e função.

Isquemia Encefálica é a redução do fluxo sanguíneo cerebral que leva à privação de oxigênio e glicose em tecidos cerebrais, o que pode resultar em danos celulares e lesões cerebrais. Essa condição geralmente é causada por uma obstrução ou estreitamento de um vaso sanguíneo que supresa a irrigação sanguínea em determinadas áreas do cérebro. A gravidade da isquemia encefálica depende do tempo de privação de fluxo sanguíneo e da quantidade de tecido cerebral afetada.

Os sintomas mais comuns incluem: tontura, dificuldade para falar ou entender outras pessoas, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, perda de coordenação e equilíbrio, confusão, problemas de visão, dor de cabeça intensa e convulsões. Em casos graves, a isquemia encefálica pode levar a coma ou morte. Tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e mejorar o prognóstico do paciente.

A ultrasonografia Doppler dupla, também conhecida como doppler duplex ou ecodoppler duplex, é um exame diagnóstico por imagem que combina a ultrassonografia (ecografia) com o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos.

Neste exame, dois transdutores são utilizados: um transdutor de alta frequência que fornece a imagem anatômica dos vasos sanguíneos e outro transdutor com uma frequência mais baixa que avalia o fluxo sanguíneo através do efeito Doppler. O efeito Doppler é a mudança na frequência dos ultrassons que ocorre quando eles se refletem em objetos em movimento, como glóbulos vermelhos em um vaso sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler dupla fornece informações detalhadas sobre a velocidade, direção e volume do fluxo sanguíneo, o que é útil na avaliação de doenças vasculares, como trombose venosa profunda, estenose arterial e aneurismas. Além disso, este exame pode ser usado para avaliar a circulação sanguínea em órgãos, como o fígado e os rins, e para guiar procedimentos terapêuticos, como biopsias e angioplastias.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

Um transplante de pulmão é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os pulmões do paciente são substituídos por órgãos saudáveis de doadores falecidos. Indicações para esse tipo de transplante incluem doenças pulmonares avançadas, como fibrose pulmonar idiopática, emfisema ou hipertensão pulmonar severa, que não responderam a outros tratamentos.

Existem três tipos principais de transplantes de pulmão:

1. Transplante de pulmão unilateral: Um único pulmão doente é substituído por um pulmão saudável doador.
2. Transplante de pulmão bilateral: Ambos os pulmões doentes são substituídos por pulmões saudáveis doadores.
3. Transplante de pulmão em cadeia: Um indivíduo doente recebe um pulmão de um doador, enquanto o outro pulmão do mesmo doador é transplantado para outro paciente que necessita de um transplante pulmonar.

Antes do transplante, os pacientes são avaliados cuidadosamente para garantir que estão em condições físicas e mentais adequadas para o procedimento. Após o transplante, os pacientes precisam tomar imunossupressores de forma contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado. Além disso, eles também recebem fisioterapia respiratória e outros cuidados de apoio para ajudá-los a se recuperarem e manterem sua saúde pulmonar.

Embora o transplante de pulmão seja uma opção de tratamento potencialmente vital para pacientes com doenças pulmonares graves, existem riscos associados ao procedimento, como infecções, rejeição do órgão e complicações cirúrgicas. Portanto, os candidatos a transplante devem ser bem informados sobre os benefícios e riscos antes de decidirem se submeterão ao procedimento.

Uma radiografia torácica é um exame de imagem diagnóstico comum que utiliza raios X para fornecer uma visualização dos órgãos e estruturas do tórax, incluindo os pulmões, o coração, as costelas, a coluna vertebral e os vasos sanguíneos principais.

Durante o exame, o paciente é geralmente posicionado de pé ou sentado, com os raios X passando através do tórax enquanto uma placa detector registra as imagens resultantes em forma de fotografias. Essas imagens podem ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, como pneumonia, neoplasias pulmonares, insuficiência cardíaca congestiva, doenças pleurais e outras anormalidades torácicas.

A radiografia torácica é um procedimento simples, rápido e indolor que pode ser realizado em consultórios médicos, clínicas de imageria diagnóstica ou hospitais. É uma das formas mais comuns de exames de imagem e é frequentemente solicitada por médicos como parte do processo de avaliação e diagnóstico de sintomas respiratórios e outras condições relacionadas ao tórax.

Polietilenotereftalato (PET ou PETE) é um tipo de plástico comumente usado em embalagens, especialmente em garrafas de refrigerantes e água mineral. É um polímero termoplástico formado pela reação de etileno glicol e ácido tereftálico.

Em termos médicos, o PET não tem propriedades intrínsecas que o classifiquem como um agente de saúde ou doença. No entanto, é importante ressaltar que alguns estudos sugeriram a possibilidade de migração de compostos químicos presentes no PET para os alimentos embalados, o que pode ter efeitos adversos na saúde se consumidos em grandes quantidades. Além disso, é importante lembrar que o lixo plástico, incluindo o PET, pode ter impactos ambientais negativos significativos, como a poluição dos oceanos e a morte de animais marinhos. Portanto, embora o PET em si não seja um assunto diretamente relacionado à medicina, sua utilização e disposição podem ter consequências para a saúde pública e o meio ambiente.

Cianose é um termo médico que descreve a coloração azulada da pele, membranas mucosas e tecidos subjacentes devido à presença elevada de hemoglobina deoxigenada no sangue. Normalmente, o nosso sangue transporta oxigênio dos pulmões para as células do corpo, dando-lhe uma cor vermelha brilhante. Quando as células consomem o oxigênio, a hemoglobina desoxigenada assume uma cor mais escura e azulada.

A cianose geralmente ocorre quando há problemas na circulação de sangue ou falta de oxigênio nos pulmões, resultando em níveis anormalmente altos de hemoglobina desoxigenada no sangue. Isso faz com que a pele e outros tecidos fiquem azulados, especialmente nas áreas onde o fluxo sanguíneo é mais fraco ou onde a pele é mais fina, como nos lábios, unhas, dedos das mãos e dos pés, e regiões ao redor dos olhos.

Existem dois tipos principais de cianose: central e periférica. A cianose central ocorre quando há uma falta geral de oxigênio no sangue, geralmente devido a problemas cardíacos ou respiratórios graves. Já a cianose periférica é causada por um fluxo sanguíneo deficiente em algumas partes do corpo, normalmente devido à hipotermia (baixa temperatura corporal) ou problemas vasculares locais.

Em resumo, a cianose é uma condição médica que resulta em uma coloração azulada da pele e membranas mucosas devido a níveis elevados de hemoglobina desoxigenada no sangue, geralmente indicando problemas na circulação ou falta de oxigênio nos pulmões.

Os Inibidores da Fosfodiesterase 5 (PDE5i) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições médicas, sendo mais conhecidos por seu uso no tratamento da disfunção erétil. Eles funcionam inibindo a enzima fosfodiesterase 5, o que resulta em um aumento dos níveis de guanosina monofosfato cíclico (cGMP) nos corpos cavernosos do pênis, promovendo a relaxação do músculo liso e facilitando a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso permite um aumento do fluxo sanguíneo no pênis e, consequentemente, a obtenção e manutenção de uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual. Além do tratamento da disfunção erétil, os Inibidores da Fosfodiesterase 5 também podem ser usados no tratamento de hipertensão arterial pulmonar e na melhoria da capacidade de exercício em pessoas com insuficiência cardíaca congestiva. Alguns exemplos de Inibidores da Fosfodiesterase 5 incluem sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis) e vardenafila (Levitra).

Se divide em dois ramos, a arteria pulmonar esquerda e a artéria pulmonar direita. Brônquio, árvore brônquica e pulmões ... penetrando no hilo pulmonar e se ramificando junto aos brônquios. São as únicas artérias (além das artérias umbilicais) que ... elas tem ligaçao direta com o coraçao e nelas existe valvulas e musculos O tronco da artéria pulmonar é a origem da Pequena ... o tronco da artéria pulmonar começa na base do ventrículo direito do coração. Ele é pequeno e largo - aproximadamente 5 cm de ...
Avalição da aorta, artéria pulmonar e veias cavas. Pesquisar a presença de trombos intracavitários e imagens sugestivas de ... aórtica e pulmonar). Avaliação da função sistólica e diastólica dos ventrículos e da contratilidade segmentar. Análise da ... geralmente consequente a uma obstrução nas artérias coronárias. "Ecocardiograma com contraste", realizado com microbolhas (do ...
... à artéria pulmonar. A aorta ascendente é coberta no seu início pelo tronco da artéria pulmonar e pela aurícula direita, e, ... relaciona-se com a artéria pulmonar. Os únicos ramos da aorta ascendente são as duas artérias coronárias que suprem o coração; ... átrio esquerdo e artéria pulmonar direita. No lado direito, se relaciona com a veia cava superior e átrio direito do coração, a ...
Situa-se entre a artéria pulmonar e a crossa da aorta. Por ele, o sangue venoso da artéria pulmonar é desviado parcialmente dos ... O sangue drena então para a aorta, para ser encaminhado para a artéria umbilical que se dirige para a placenta, onde é ... Quando a criança nasce a circulação pulmonar entra em funcionamento após a laqueação do cordão umbilical. O sangue passa a ser ... Normalmente é uma malformação benigna, porém se não for corrigida pode levar a uma hipertensão arterial pulmonar na idade ...
... pulmonar - situada entre o ventrículo direito a a artéria pulmonar. Válvula ileocecal - situada entre o intestino ... Válvula aórtica - situada entre o ventrículo esquerdo a a artéria aorta. ...
... e para separar a artéria pulmonar do tronco. Um conduto é colocado para ligar o ventrículo direito à artéria pulmonar. Uma vez ... Este é um defeito no qual a artéria pulmonar e a aorta, normalmente, distintas, estão unidas num único grande vaso (truncus), ... Pode ainda resultar em hipertensão pulmonar grave. Uma cirurgia é necessária para fechar o defeito septal com um 'remendo' ...
A constrição da artéria pulmonar (como na hipoxemia ou hipercapnia) e a redução no leito vascular pulmonar (que ocorre com a ... Hipertensão pulmonar por doença pulmonar e/ou hipoxia Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Doença pulmonar intersticial ... o fluxo sanguíneo aumentado eleva a pressão da artéria pulmonar. À medida que a pressão da arterial pulmonar aumenta, também ... Hipertensão pulmonar crônica causada por coágulos sanguíneos Tromboembolismo pulmonar crônico Grupo 5 - Hipertensão pulmonar ...
Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar, fica a valva pulmonar. Como dito acima, a sístole é o período em que ... A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande capacidade de distensão, esta propriedade permite que o fluxo sanguíneo ... Estas valvulas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta ... No entanto, a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito), ...
Dela se derivam todas as outras artérias do organismo, com exceção da artéria pulmonar. A aorta se inicia no coração, na base ... artérias suprarrenais, renais, gonadais e tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior). A aorta é uma artéria ... A artéria aorta pode ser dividida em 5 partes: Aorta ascendente: É uma pequena porção desta artéria, que se inicia com a raiz ... o tronco braquiocefálico, a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda se originam. Aorta descendente: A ...
O conteúdo de oxigênio do sangue retirado da artéria pulmonar (representando o sangue venoso). O conteúdo de oxigênio do sangue ... através da circulação pulmonar, o fluxo pulmonar é igual ao fluxo sistêmico. A medida do conteúdo de oxigênio venoso e arterial ... usualmente usando um cateter na artéria pulmonar. Métodos iniciais utilizavam um corante, sendo o débito cardíaco inversamente ... envolve a retirada de amostras da arteira pulmonar (baixo conteúdo de oxigênio) e da veia pulmonar (alto conteúdo de oxigênio ...
As artérias se expandem a cada pulsação; A válvula pulmonar do coração se fecha durante a diástole, impedindo o refluxo ... Sua obra foi publicada sob o nome de De re anatomica, onde apresentava uma descrição completa da circulação pulmonar, e ...
Estreitamento das artérias que levam sangue para os rins; Ferimento grave. O principal sintoma do edema pulmonar obviamente é a ... Edema pulmonar (do grego οἴδημα, transbordar) é o acúmulo de fluido nos pulmões diminuindo a eficiência das trocas gasosas (O2 ... O edema pulmonar cardiogênico ocorre pela incapacidade do coração em receber todo o volume de sangue que o pulmão normalmente ... Também pode ser causado por obstrução das vias respiratórias gerando aumento da pressão pulmonar para mais de 25mmHg (o normal ...
Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à artéria pulmonar. À esquerda a valva mitral ... Se interpõem entre auriculas e ventrículos bem como nas saídas das artérias aorta e artéria pulmonar. Elas permitem o fluxo de ... As valvulas pulmonar e aórtica (chamadas também de valvas semilunares) permitem que o sangue vá do ventrículo para a artéria, ... Entre o ventrículo esquerdo e a aorta encontra-se a valva aórtica e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar há a valva ...
Resumidamente, a circulação pulmonar é composta por: átrio direito - ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmão - veias ... Circulação Pulmonar ou Pequena circulação é a designação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue é bombeado para ... A partir daí o sangue passa para a artéria aorta dando início à grande circulação. Na pequena circulação, o sangue venoso (que ... O sangue, pobre em oxigênio (venoso), entra no ventrículo direito e é bombeado para as artérias pulmonares dirigindo-se para os ...
O coração pode então ser removido cortando a veia cava inferior, as veias pulmonares, a aorta e a artéria pulmonar e a veia ... O pulmão esquerdo é então facilmente acessível e pode ser removido cortando o brônquio, artéria e veia no hilo pulmonar. O ... Antes de remover o coração, a artéria pulmonar é aberta para procurar um coágulo sanguíneo. ...
Limpar veias trombosadas, por exemplo para uso em operações (bypass coronário com veia da perna). Embolia pulmonar trombótica. ... para dissolver de emergência o trombo que oclui a artéria. No AVC, igualmente. ...
Essa redução é detectada por receptores químicos localizados nas paredes da aorta e da artéria carótida. Além das fossas nasais ... complacência pulmonar, retração elástica pulmonar e torácica, volume corrente pulmonar, volume minuto pulmonar. Estes processos ... Naturalmente a ventilação pulmonar envolve: centro da ventilação pulmonar, incursão torácica, músculos da ventilação pulmonar, ... A ventilação pulmonar ou respiração pulmonar é a renovação do ar contido na porção condutora da via respiratória de modo ...
... é a válvula que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Se encontra aberta na ... sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar. Quando ocorre o relaxamento do ...
No entanto, se a resistência da artéria pulmonar, torna-se necessário também o uso do RVAD. Se ambos os ventrículos demandam ...
O ventrículo direito bombeia este sangue para os pulmões, onde ocorre a hematose, através da artéria pulmonar. O sangue ... A artéria é todo vaso que sai do coração, independente do tipo de sangue que transporta; e tem fibra elástica e parede larga, ... O sangue circula por vasos: as artérias, veias e capilares. A circulação humana é dupla, fechada e completa. O sangue passa ... rompimento de uma artéria do cérebro devido a uma elevação brusca da pressão arterial; o infarto- morte do miocárdio devido ao ...
Gasométricos: designada de gasometria arterial, é efetuada punção na artéria radial situada no punho (local do pulso). Após ... Portanto é método para avaliação da boa função pulmonar. Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos a ... ventilação mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de derrames (líquidos) e infecções como a ... maioria prevista e inevitável principalmente em decorrência de técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar. ...
... é uma obstrução anatômica (estenose) do fluxo sanguíneo do ventrículo direito do coração para a artéria ... Quando a pressão se eleva muito causa hipertensão pulmonar e regurgitação. O mau funcionamento da circulação pulmonar prejudica ... ou da artéria pulmonar. Válvulas feitas a partir de tecido animal, tecido humano ou de metal podem ser utilizadas. Uma outra ... Começa com a auscultação dos sopros da válvula pulmonar e pode ser confirmada com ecocardiograma ou ultrassom. Em casos leves ...
Ele sempre reclamava que seu coração ocasionalmente "parava de bater", ou que "alguém lhe tinha roubado a artéria pulmonar." ...
Hipertensão pulmonar - aumento da resistência vascular na circulação pulmonar, geralmente ocasionada por doenças cardíacas ou ... Pneumopatia veno-oclusiva - obstrução de pequenas e médias artérias do pulmão por proliferação fibrosa ou trombose. ... tuberculose pulmonar, hipertensão pulmonar, pneumopatias obstrutivas, pneumonia, pneumopatias fúngicas, pneumopatias ...
... que comunica a artéria pulmonar com a aorta; Na direita a parte proximal persiste como parte proximal da artéria pulmonar ... Os derivados do 6º par de arcos aórticos forma na esquerda a parte proximal persistente como parte proximal da artéria pulmonar ... às artérias carótidas comuns (irrigam estruturas da cabeça). Os partes distais juntam-se às aortas dorsais e formam as artérias ... e na direita forma a parte proximal da artéria subclávia direita . A parte distal desta artéria forma-se a partir da aorta ...
... é bombeado para o tronco pulmonar através da válvula pulmonar. O tronco pulmonar ramifica-se em artérias pulmonares e em ... A válvula pulmonar situa-se na base da artéria pulmonar. Esta válvula apresenta três cúspides que não se encontram ligados a ... Daí passa para o ventrículo direito, onde é bombeado para a artéria pulmonar e entra na circulação pulmonar. Nos pulmões, o ... a artéria aorta e a artéria pulmonar. A parte superior do coração situa-se à altura da terceira cartilagem costal. O vértice ...
... , também conhecida como tromboembolismo pulmonar (TEP), é o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos ... Daí passará ao tronco da artéria pulmonar, as artérias pulmonares direita ou esquerda e a seus ramos progressivamente menos ... êmbolo pulmonar não provocado. Embolia gasosa - embolia pulmonar por bolhas de gás que se formam na circulação, como no ... Nos pacientes com embolia pulmonar, a INR ideal é geralmente considerada entre 2,0 e 3,0. Se outro episódio de embolia pulmonar ...
... de cujo vértice nasce a artéria pulmonar. «Infundíbulo». Dicionários de Termos Médicos da Porto Editora. Consultado em 19 de ...
As pulmonares evidenciam-se pelo gradiente existente entre a pressão na artéria pulmonar e a pressão existente dentro da ... Consoante esses vasos pertençam à circulação sistémica, ou grande circulação, ou à circulação pulmonar, ou pequena circulação ...
... para manter o fluxo pulmonar de sangue inserindo um conduto Gore-Tex entre a artéria subclávia e a artéria pulmonar; anastomose ... o VD pode ser quase inexistente e haver concomitantemente uma hipoplasia da artéria pulmonar e uma intervenção cirúrgica ... al] (maio de 1998). «Anastomose cavo-pulmonar total sem uso de material protético». Consultado em 13 de janeiro de 2010 Fontan ... Se não existir CIV as duas circulações sistémica e pulmonar estão praticamente separadas, havendo unicamente a persistência de ...
  • As artérias pulmonares são os vasos sanguíneos que, partindo do coração, em particular do ventrículo direito, alcançam os pulmões, penetrando no hilo pulmonar e se ramificando junto aos brônquios. (wikipedia.org)
  • Ele se ramifica em duas artérias pulmonares (esquerda e direita), que levam sangue pobre em oxigênio para o pulmão correspondente. (wikipedia.org)
  • Hipertensão pulmonar A hipertensão pulmonar é um quadro clínico em que a pressão nas artérias dos pulmões (artérias pulmonares) é anormalmente alta. (msdmanuals.com)
  • As artérias pulmonares se conectam através do lado direito do coração, que costuma ser mais "fraco" em comparação ao lado esquerdo. (samisaude.com.br)
  • A alta pressão nas artérias pulmonares também pode provocar alterações na velocidade dos batimentos cardíacos, causando arritmias. (samisaude.com.br)
  • Pode ocorrer ainda coágulos sanguíneos nas artérias pulmonares, sangramento nos pulmões, insuficiência cardíaca, danos ao fígado e, em caso de gestantes, complicações durante a gravidez que podem ser fatais para a mãe e para o bebê. (samisaude.com.br)
  • O mediastino contém estruturas vitais dos sistemas circulatório, respiratório, digestivo e nervoso, incluindo o coração e o esófago, e os principais vasos torácicos, incluindo a veia cava superior, veia cava inferior, artérias pulmonares, veias pulmonares e aorta. (lecturio.com)
  • As artérias pulmonares transportam sangue desoxigenado para os pulmões. (lecturio.com)
  • A embolia pulmonar é uma situação muito grave que pode acontecer quando uma pessoa possui um coágulo (trombo) em uma área do corpo, e este coágulo se desloca através da corrente sanguínea até chegar às artérias pulmonares. (vaicomtudo.com)
  • No entanto, o ideal seria a visualização de trombo no trombo pulmonar ou na parte proximal das artérias pulmonares, porém esse achado é difícil de ser visto em ECO-TT, sendo mais fácil de ser observado no Ecocardiograma Transesofágico. (sanarmed.com)
  • Os achados clássicos na radiografia de tórax em um paciente com hipertensão arterial pulmonar incluem o alargamento das artérias centrais pulmonares, com afunilamento distal ("poda periférica"), vasos periféricos atenuados, e campos pulmonares oligêmicos. (medscape.com)
  • As artérias dividem-se em arteríolas e estas em capilares pulmonares. (trabalhosfeitos.com)
  • Esta patologia afeta primariamente as artérias pulmonares de pequeno calibre, provocando um aumento da pressão pulmonar. (up.pt)
  • A embolia pulmonar é uma patologia caracterizada pelo bloqueio de uma ou mais artérias pulmonares por um coágulo de sangue. (medscape.com)
  • Enfisema pulmonar, no qual há alterações pulmonares que afetam a respiração e o bem-estar do paciente. (medprev.online)
  • Se divide em dois ramos, a arteria pulmonar esquerda e a artéria pulmonar direita. (wikipedia.org)
  • Relatamos caso de rara anomalia de coronária direita (CD) originando em seio aórtico esquerdo, óstio único com coronária esquerda, associado a episódios de isquemia inferior documentados, no qual o tratamento cirúrgico com "by pass" de artéria torácica interna direita para CD com respectiva ligadura proporcionou maior estabilidade ao fluxo coronário, com boa evolução clínica. (scielo.br)
  • Pelo presente, relatamos rara anomalia de artéria coronária direita (CD) originando-se em seio aórtico esquerdo, com óstio único de CE e CD. (scielo.br)
  • Ambas em sua fase adulta localizam-se no coração, especialmente em sua porção direita, na artéria pulmonar, e raramente outros vasos hemáticos e órgãos. (saudevidaonline.com.br)
  • A artéria pulmonar direita passa sob o arco aórtico. (lecturio.com)
  • Um aumento no diâmetro transverso da artéria interlobar direita é indicativo de hipertensão pulmonar. (medscape.com)
  • O limite superior do diâmetro transverso da artéria interlobar direita do seu aspecto lateral até o brônquio intermédio é de 15 mm em mulheres e de 16 mm em homens. (medscape.com)
  • Dois ramos que surgem do arco da aorta são as artérias subclávias - uma direita e outra esquerda. (puromd.com)
  • Em situações normais o sangue vindo do corpo entra no coração pela aurícula direita, passa pelo ventrículo direito e depois para a artéria pulmonar onde é novamente oxigenado (a circulação pulmonar). (pedipedia.org)
  • Cateterismo cardíaco O cateterismo cardíaco e a angiografia coronária (cinecoronariografia) são métodos minimamente invasivos de estudar o coração e os vasos sanguíneos que o irrigam (artérias coronárias) sem realizar. (msdmanuals.com)
  • A hipertensão pulmonar é caracterizada por um conjunto de alterações que provocam um aumento na pressão dos vasos sanguíneos responsáveis por transportar o sangue do coração para os pulmões. (samisaude.com.br)
  • A finalidade do cateterismo é descobrir qualquer anomalia nos vasos sanguíneos principais (aorta e artéria pulmonar), nas cavidades ou válvulas cardíacas e nas artérias coronárias. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Se não existir no DeCS um descritor para a artéria ou veia específica ou se a artéria ou veia não for especificada pelo autor, indexar uma fístula arteriovenosa desses vasos pelo órgão, com o qualificador /irrigação sanguínea e FÍSTULA ARTERIOVENOSA. (bvsalud.org)
  • Os 5 grandes vasos estão localizados no mediastino e consistem na aorta, veias cavas superior e inferior, artéria pulmonar e veia pulmonar. (lecturio.com)
  • As artérias são os vasos por onde o sangue sai do coração. (beduka.com)
  • fornecem informações insuficientes, quando os exames não invasivos sugerem que há um problema no coração ou nos vasos sanguíneos ou quando uma pessoa apresenta sintomas que tornam muito provável haver um problema no coração ou na artéria coronária. (msdmanuals.com)
  • Em seguida, o cateter é direcionado através dos vasos sanguíneos principais até o interior das câmaras do coração e/ou das artérias coronárias. (msdmanuals.com)
  • Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente. (buzzero.com)
  • Esse processo pode ocorrer tanto em veias, vasos que levam o sangue do corpo de volta ao coração, quanto em artérias, bombeando o sangue rico em oxigênio do coração para o corpo (denominam-se trombose venosa e arterial, respectivamente). (med-br.net)
  • A medicina vascular ou angiologia é a especialidade médica que se preocupa com o funcionamento e as doenças dos sistemas linfático e circulatório, que incluem veias, artérias e pequenos vasos sanguíneos (microcirculação).Um especialista vascular também é às vezes chamado de angiologista. (med-br.net)
  • No coração humano, o tronco da artéria pulmonar começa na base do ventrículo direito do coração. (wikipedia.org)
  • A artéria pulmonar é a artéria que transporta sangue do lado direito do coração até os pulmões. (msdmanuals.com)
  • No cateterismo da artéria pulmonar, um cateter é inserido através do átrio e ventrículo direito até chegar no interior da artéria pulmonar. (msdmanuals.com)
  • A ponta do cateter é inserida através da veia cava superior ou veia cava inferior (as grandes veias que devolvem o sangue ao coração a partir da parte superior e da parte inferior do corpo) e através do átrio direito e do ventrículo direito até a artéria pulmonar. (msdmanuals.com)
  • Isso porque a pressão que as artérias do pulmão fazem no coração costuma ser mais baixa, sendo necessário relativamente pouco esforço muscular do lado direito para fazer a entrega do sangue. (samisaude.com.br)
  • Objetivo: Este estudo avaliou o desempenho hemodinâmico e as alterações miocárdicas decorrentes do emprego de dispositivo de assistência ventricular esquerda, associado ou não à descompressão do ventrículo direito (VD) através de derivação cavo-pulmonar.Estes achados foram comparados com o emprego de assistência circulatória esquerda isolada e com a assistência circulatória biventricular, em modelo experimental de falência cardíaca. (usp.br)
  • A artéria pulmonar principal tem origem no ventrículo direito. (lecturio.com)
  • Os achados principais são: dilatação de ventrículo direito, hipertensão pulmonar, insuficiência tricúspide e visualização de trombo em VD ou AD. (sanarmed.com)
  • A sístole do ventrículo direito lança o sangue venoso na artéria pulmonar. (trabalhosfeitos.com)
  • O SCV transportava sangue via ventrículo direito pelas veias, e o pneuma via ventrículo esquerdo pelas artérias. (sanarmed.com)
  • É uma forma comum e potencialmente fatal de doença tromboembólica venosa, e pode levar a complicações graves, como hipertensão pulmonar, disfunção do ventrículo direito e até mesmo à morte. (medscape.com)
  • A detecção e a intervenção precoces podem ajudar a evitar a formação de mais coágulos e a reduzir o risco de complicações, como hipertensão pulmonar e disfunção do ventrículo direito. (medscape.com)
  • II A artéria aorta sai do ventrículo direito, levando sangue arterial rico em oxigênio. (styduhelper-br.com)
  • III A artéria pulmonar sai do átrio direito, levando sangue venoso e a veia pulmonar desemboca no átrio esquerdo, trazendo sangue arterial. (styduhelper-br.com)
  • A artéria pulmonar sai do ventrículo direito. (styduhelper-br.com)
  • A) Artéria pulmonar sai do ventrículo direito e transporta o sangue pobre em oxigênio. (styduhelper-br.com)
  • Isto é, a aorta está conectada ao ventrículo direito e a artéria pulmonar ao ventrículo esquerdo. (pedipedia.org)
  • A mais comum dessas condições é a origem anômala da artéria coronária esquerda (CE) em artéria pulmonar 2 . (scielo.br)
  • A borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. (buzzero.com)
  • O risco materno e fetal está relacionado com a severidade da lesão valvar, classe funcional, função ventricular esquerda e pressão na artéria pulmonar. (bvs.br)
  • A hipertensão pulmonar pode causar uma série de complicações ao nosso corpo. (samisaude.com.br)
  • Artéria Aorta - Essa artéria leva o sangue em torno de todo o resto do corpo. (beduka.com)
  • O Coronavírus foi, inicialmente, entendido como uma doença pulmonar, porém, foi percebido que ele pode causar uma enfermidade sistêmica, atacando órgãos e funções do corpo . (estrategia.com)
  • A aorta é a maior artéria do corpo. (puromd.com)
  • Duzentos anos depois, em Alexandria, com o aparecimento da dissecção anatômica do corpo humano, Herophilus descobriu que as artérias eram seis vezes mais espessas que as veias, enquanto que Erasistratus descreveu as válvulas semilunares, enfatizando que as artérias eram preenchidas por sangue quando o ventrículo esquerdo se esvaziava. (sanarmed.com)
  • A artéria aorta sai do ventrículo esquerdo levando sangue oxigenado para todo corpo. (styduhelper-br.com)
  • Na TGA, como estas conexões estão trocadas, o sangue que vem do corpo não passa para a artéria pulmonar mas regressa novamente ao corpo pela aorta sem ter recebido oxigénio. (pedipedia.org)
  • A prevalência é maior entre indivíduos mais velhos e naqueles com enfermidades subjacentes, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e anemia hemolítica autoimune. (medscape.com)
  • Além disso, no país há uma alta prevalência de doenças crônicas, como doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer, que também são fatores de risco para embolia pulmonar. (medscape.com)
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), no qual há uma obstrução que atrapalha a passagem de ar para os pulmões, podendo gerar quadros de saúde graves como o enfisema pulmonar. (medprev.online)
  • De acordo com a OMS, a lista das 10 principais causas de morte no mundo inclui várias condições diretamente relacionadas às vias respiratórias: a doença pulmonar obstrutiva crônica, as infecções das vias respiratórias inferiores (como a pneumonia), o câncer de pulmão, traqueia e brônquios e a tuberculose. (medprev.online)
  • O motivo exato que leva a esse aumento na pressão arterial pulmonar ainda não foi identificado, mas a estimativa é de que até 10% dos casos dessa doença estão ligados a fatores hereditários. (samisaude.com.br)
  • Com a diminuição da RP, cai a pressão no VD e na AP, permitindo o desvio do fluxo sanguíneo ( shunt ) através do defeito, aumento da circulação pulmonar e instalação de ICC, dependente da magnitude do shunt . (smp.org.br)
  • A origem de artéria coronária em outro seio que não o habitual constitui causa rara de anomalia congênita, com potencial importante de morte súbita cardíaca 1 . (scielo.br)
  • A dissecção da artéria carótida (DAC) é muito mais comum que a dissecção da artéria vertebral (DVA). (puromd.com)
  • A Embolia Pulmonar é uma doença comum, que pode ser mortal. (facafisioterapia.net)
  • e) a letra a representa a artéria carótida comum. (styduhelper-br.com)
  • A artéria que começa no ventrículo esquerdo é a maior artéria - a aorta ascendente. (styduhelper-br.com)
  • Entretanto o sangue que passou pelo pulmão, rico em oxigénio, entra para o lado esquerdo do coração e sai novamente pela artéria pulmonar para ser mais uma vez oxigenado. (pedipedia.org)
  • Em alguns casos, a embolia pulmonar pode acontecer de forma leve, e não trazer graves consequências ao paciente. (vaicomtudo.com)
  • A embolia gordurosa pulmonar, que pode não ser prontamente diagnosticada devido à sua variada apresentação clínica, pode incluir sintomas que vão desde leve falta de ar, taquicardia, febre e pequenos pontos vermelhos na pele até situações graves de insuficiência respiratória, podendo levar à morte. (comunique-se.com.br)
  • Casos graves de embolia pulmonar não tratada podem levar a perda de consciência, instabilidade circulatória e morte súbita. (enfermagemilustrada.com)
  • Estudo da Faculdade de Medicina está a explorar uma nova abordagem à hipertensão arterial pulmonar, doença rara que afeta cerca de 300 pessoas em Portugal. (up.pt)
  • Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) está a estudar uma classe de proteínas designadas SIKs com o intuito de alcançar um novo alvo terapêutico para a hipertensão arterial pulmonar , uma doença rara e incurável que afeta os pulmões. (up.pt)
  • Face às características partilhadas entre estas patologias e a hipertensão arterial pulmonar, o grupo de cientistas propõe que o papel e a relevância terapêutica das SIKs se possam também estender a esta doença rara dos pulmões. (up.pt)
  • Para já, este artigo preenche uma importante lacuna de conhecimentos e pode, inclusivamente, estimular novas investigações nos domínios das SIKs e da hipertensão arterial pulmonar, abrindo um novo leque de opções de tratamento para esta doença incurável", adianta Pedro Gomes , professor da FMUP e coordenador do trabalho. (up.pt)
  • Até ao momento, não existe um tratamento dirigido para a patogénese da hipertensão arterial pulmonar, que se estima que afete cerca de 300 pessoas em Portugal, "um número claramente inferior ao real, já que estamos a falar de uma doença de difícil diagnóstico e sem sintomatologia específica associada", acrescenta Pedro Gomes. (up.pt)
  • No grupo Derivação, além do DAVE foi realizada a cirurgia de Glenn modificada, com anastomose de tubo de Politetrafluoroetileno expandido (PTFE) n° 16, entre a veia cava superior e o tronco da artéria pulmonar. (usp.br)
  • É essa artéria basilar que fornece sangue rico em oxigênio para o tronco encefálico e depois para partes do cérebro, unindo-se ao Círculo de Willis. (puromd.com)
  • Portanto, qualquer interrupção no fluxo de sangue pelas artérias vertebrais afetará o tronco encefálico e também o cérebro até certo ponto, embora o cérebro seja amplamente suprido pelas artérias carótidas. (puromd.com)
  • Com base em seu curso, a artéria vertebral pode ser dividida em quatro segmentos diferentes. (puromd.com)
  • A hipertensão pulmonar ocorre sozinha e como uma conseqüência de várias doenças de pulmão. (wikipedia.org)
  • isso também ocorre como uma conseqüência de embolismo pulmonar e escleroderma. (wikipedia.org)
  • Mas, quando ocorre uma hipertensão pulmonar, o coração precisa trabalhar mais, podendo causar uma sobrecarga e, consequentemente, danos à saúde cardiovascular . (samisaude.com.br)
  • Quando isso ocorre, o coágulo impede a passagem de sangue pela artéria pulmonar, e causa vários sintomas no paciente, como falta de ar, dor cortante no peito e até desmaios. (vaicomtudo.com)
  • Juntamente com uma condição semelhante que afeta a artéria do pescoço (artéria carótida), ela ocorre apenas em 2,6 de cada 100.000 pessoas. (puromd.com)
  • São as únicas artérias (além das artérias umbilicais) que transportam sangue pobre em oxigénio e rico em dióxido de carbono (sangue venoso). (wikipedia.org)
  • Pneumonia, no qual há um processo infeccioso pulmonar e que afeta também a caixa torácica. (medprev.online)
  • Na gravidez, em casos extremos, pode levar ao comprometimento da placenta , com altos riscos para o bebê, ou à embolia pulmonar, um quadro respiratório grave, quando o coágulo se desprende e acaba parando em uma artéria, impedindo o fluxo de sangue para o pulmão. (globo.com)
  • Caso o paciente apresente alguns dos sintomas acima, é necessário ir com urgência a um hospital, onde o médico irá avaliar os sintomas para um melhor diagnóstico do quadro de embolia pulmonar. (vaicomtudo.com)
  • O cateterismo da artéria pulmonar também é feito para medir a pressão nas câmaras cardíacas direitas e para estimar a pressão nas câmaras cardíacas esquerdas, a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco), a resistência ao fluxo sanguíneo nas artérias que transportam sangue proveniente do coração (resistência periférica) e o volume de sangue. (msdmanuals.com)
  • Conheça um pouco mais sobre Embolia Pulmonar, que pode acontecer em pessoas que possuem um coágulo sanguíneo, e que, dependendo do grau, pode levar o paciente a óbito se não for tratada com urgência. (vaicomtudo.com)
  • Isso pode levar ao acúmulo de material gorduroso (chamado placa) nas paredes das artérias. (med-br.net)
  • Se o paciente apresentar ao exame não invasivo, por exemplo, uma cintilografia cardíaca ou teste ergométrico, evidência de pequeno comprometimento do coração devido à obstrução das artérias do coração e ficar sem dor no peito com o tratamento clínico através de remédios, provavelmente não haverá necessidade de cateterismo cardíaco naquele momento. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Se o estudo implicar a recolha de dados pessoais, deverá ser efetuado um pedido à proteção de dados do IPCB , preenchendo o Mod.IPCB.SP.06.02 - Comunicação de operações de tratamento de dados pessoais e enviar email para [email protected]. (ipcb.pt)
  • Além disso, o tratamento tentará prevenir uma embolia pulmonar e diminuir o risco de ter mais coágulos. (opas.org.br)
  • As anomalias das artérias coronárias (AAC) são uma entidade rara mas a sua verdadeira incidência na população em geral continua por definir. (revportcardiol.org)
  • A dissecção da artéria vertebral é, em geral, bastante rara nos Estados Unidos. (puromd.com)
  • Ele é realizado, na maioria das vezes, em pacientes nos quais se investiga a doença arterial coronariana, ou seja, a existência de obstrução ao sangue nas principais artérias do coração e a gravidade de obstrução destas artérias. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Sistema Respiratório O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas do organismo dos animais com o meio ambiente ou seja a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular. (trabalhosfeitos.com)
  • A epidemiologia atual da embolia pulmonar em todo o mundo indica que ela é um problema de saúde significativo, pois estima-se que a doença seja a terceira principal causa de morte cardiovascular. (medscape.com)
  • Realizar o diagnóstico da síndrome é complicado , pois o médico precisa diferenciá-la de diagnósticos que apresentam sintomas semelhantes, como depressão, anemia e sequela pulmonar . (estrategia.com)
  • A partir disso, o médico pode solicitar exames para detectar a presença da doença , como testes de imagem cardíaca e pulmonar, exames de sangue e eletrocardiograma. (samisaude.com.br)
  • Para mais sobre imagem na hipertensão pulmonar, leia aqui . (medscape.com)
  • No cateterismo cardíaco, um cateter fino (um tubo de plástico pequeno, flexível e oco) é inserido em uma artéria ou veia do pescoço, do braço ou da virilha/parte superior da coxa por uma punção feita com agulha. (msdmanuals.com)
  • A hipertensão pulmonar pode ser causada por várias doenças. (msdmanuals.com)
  • Josué Montedonio, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica , afirma que a embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria, como, por exemplo, micropartículas de gordura. (comunique-se.com.br)
  • A trombose arterial pode ser causada por um endurecimento das artérias, denominado arteriosclerose. (med-br.net)
  • É mais frequentemente causada pela presença um coágulo de sangue em uma artéria, que bloqueia a passagem de sangue. (enfermagemilustrada.com)
  • Geralmente, o diagnóstico de hipertensão pulmonar começa durante a investigação de sintomas que surgem de forma repentina, sem nenhum motivo aparente. (samisaude.com.br)
  • O cateterismo cardíaco é mais comumente realizado para examinar as artérias coronárias, porque ataques cardíacos, angina, morte súbita e insuficiência cardíaca geralmente se originam de doenças nessas artérias. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Crianças com CC de hiperfluxo pulmonar, tais como comunicação interatrial (CIA), interventricular (CIV), persistência do canal arterial (PCA), janela aorto-pulmonar e lesões de ampla mistura, geralmente apresentam ICC após a 2ª semana de vida com a queda da RP. (smp.org.br)
  • Como os exames complementares são úteis nos casos de Tromboembolismo Pulmonar? (sanarmed.com)
  • No tromboembolismo pulmonar, o Raio-X de Tórax está sem alterações na maioria dos casos. (sanarmed.com)
  • A taxa de mortalidade é de cerca de 10% nos casos de dissecção da artéria vertebral durante a fase aguda. (puromd.com)
  • A Embolia Pulmonar , também conhecida como tromboembolismo pulmonar ( TEP ), é o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos. (enfermagemilustrada.com)
  • Os principais marcos foram a descrição da circulação pulmonar por Servetus, as descobertas anatômicas de Vesalius, a demonstração da circulação pulmonar por Colombo, e a descoberta das válvulas das veias por Fabricius. (sanarmed.com)
  • A causa da obstrução é a chamada placa aterosclerótica, uma placa de gordura, que impede a passagem adequada do sangue através da artéria, causando dor no peito, devido o estreitamento da artéria. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Quais são os sintomas de hipertensão pulmonar? (samisaude.com.br)
  • Assim como a hipertensão, a hipertensão pulmonar costuma ser silenciosa - isto é, sem apresentar sintomas expressivos no início da doença. (samisaude.com.br)
  • Ainda assim, esses sintomas podem ser facilmente confundidos com outras condições, o que dificulta ainda mais o diagnóstico precoce de hipertensão pulmonar. (samisaude.com.br)
  • Sintomas como dispneia - dificuldade de respirar com respiração rápida e curta - falta de ar, cansaço, fadiga e tosse crônica podem ser alerta para a síndrome pós-Covid, fazendo parte da redução da capacidade pulmonar. (estrategia.com)
  • Como as artérias vertebrais carregam sangue rico em oxigênio para o cérebro, a maioria dos sintomas é resultado da redução do fluxo sanguíneo e do suprimento de oxigênio para o cérebro. (puromd.com)
  • Para combater o problema de forma mais eficiente, os médicos precisam ser capazes de reconhecer os sinais e sintomas da embolia pulmonar e de iniciar os testes diagnósticos adequados, como a angiografia por tomografia computadorizada ou a varredura de ventilação/perfusão. (medscape.com)
  • Considerando que o estreitamento gradual e um bloqueio súbito com coágulo (artério-trombótico) é a principal causa de acidentes vasculares cerebrais em idosos, a dissecção da artéria vertebral é a principal razão para pessoas com menos de 45 anos de idade com uma idade média de incidência de 40 anos. (puromd.com)
  • Aprenda como acontece uma embolia pulmonar, também conhecida como Tromboembolismo Pulmonar (TEP). (vaicomtudo.com)
  • Isso acontece quando os depósitos de gordura ou cálcio causam o espessamento das paredes das artérias. (med-br.net)
  • A dissecção da artéria vertebral (DVA) é uma condição em que o sangue se acumula dentro das paredes da artéria vertebral e dificulta o fluxo sanguíneo através dela. (puromd.com)
  • As artérias têm paredes espessas para suportar a alta pressão do sangue que sai do coração. (puromd.com)
  • As artérias são elásticas para alongar conforme necessário e têm músculos em suas paredes que podem se contrair ou relaxar para alterar a quantidade de sangue que flui através dela. (puromd.com)
  • A embolia pulmonar é uma complicação com risco de vida da trombose, na qual uma artéria do pulmão fica bloqueada. (opas.org.br)
  • Grosso modo, a trombose surge quando um coágulo se forma dentro de uma veia ou artéria, o que dificulta a circulação. (globo.com)
  • A dissecção da artéria vertebral é uma das causas mais importantes de um acidente vascular cerebral em pessoas com menos de 45 anos de idade. (puromd.com)
  • O cateterismo cardíaco , significa a introdução de um pequeno tubo especial chamado introdutor numa veia e/ou numa artéria do braço ou perna. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Ambas as artérias entram na cavidade craniana através de um pequeno orifício conhecido como o forame magno. (puromd.com)
  • Esse processo pode ocorrer nas artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco, podendo levar a um ataque cardíaco, ou em um vaso sanguíneo no cérebro, podendo levar a um derrame. (med-br.net)
  • Essas artérias subclávias fornecem sangue rico em oxigênio a grande parte da cabeça e do pescoço, juntamente com as artérias carótidas. (puromd.com)
  • Elas indicam a presença de hipertensão venosa pulmonar. (medscape.com)
  • Segundo o Manual MSD , a embolia pulmonar é tratada com medicamentos anticoagulantes. (comunique-se.com.br)
  • o arco da aorta se ramifica, originando artérias calibrosas que levarão o sangue arterial para os braços e para a cabeça. (styduhelper-br.com)
  • O cateterismo cardíaco é um exame onde através de um cateter introduzido em uma artéria da perna chegamos às artérias do coração e as visualizamos em um monitor. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Essas artérias levam o sangue do coração para os pulmões. (beduka.com)
  • A fim de compreender as doenças que afetam a artéria vertebral, é importante ter pelo menos um conhecimento básico da anatomia da artéria vertebral. (puromd.com)
  • Em torno do nível da sexta e sétima vértebras cervicais (C6 e C7), a artéria vertebral surge da artéria subclávia. (puromd.com)
  • Segmento IV - da ponta do forame magno até se fundir com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar. (puromd.com)
  • A localização mais frequente de uma dissecção da artéria vertebral é no segmento IV, particularmente com trauma. (puromd.com)
  • Doppler das artérias uterinas, doppler na circulação fetal, doppler na pré eclampsia, doppler arterial e vigilância fetal, são alguns dos assuntos apresentados neste curso completo. (meddco.com.br)

No imagens disponível com os "artéria pulmonar"