Bloqueio na condução do impulso dos ÁTRIOS DO CORAÇÃO para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. O bloqueio AV pode significar retardo na condução do impulso ou bloqueio total.
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Dispositivo desenhado para estimular, por impulsos elétricos, a contração dos músculos cardíacos. Pode ser temporário (externo) ou permanente (interno ou interno-externo).
Arritmias cardíacas caracterizadas por FREQUÊNCIA CARDÍACA excessivamente baixa, normalmente abaixo de 50 batimentos por minuto em humanos adultos. Podem ser amplamente classificadas na disfunção do NÓ SINOATRIAL e no BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Pequeno feixe de fibras especializadas do MÚSCULO CARDÍACO que se origina no NÓ ATRIOVENTRICULAR e penetra na parte membranosa do septo interventricular. O fascículo atrioventricular consiste nos ramos dos feixes esquerdo e direito e transmite os impulsos elétricos aos VENTRÍCULOS CARDÍACOS gerando a CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA.
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
Sistema que conduz impulso composto por músculo cardíaco modificado apresentando poder de ritmicidade espontânea e uma condução mais altamente desenvolvida que o resto do coração.
Forma de bloqueio cardíaco em que a estimulação elétrica dos VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO é interrompida em qualquer um dos dois ramos do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, assim impedindo a despolarização simultânea dos ventrículos.
Medida dos campos magnéticos gerados por correntes elétricas no coração. A medida deste campos complementa as informações obtidas com a ELETROCARDIOGRAFIA.
Afecção causada por disfunções relacionadas com o NÓ SINOATRIAL, inclusive geração de impulso (PARADA SINUSAL CARDÍACA) e condução de impulso (saída do bloqueio sinoatrial). Caracteriza-se por BRADICARDIA persistente, FIBRILAÇÃO ATRIAL crônica, e falência para retomar o ritmo do seio após CARDIOVERSÃO. Esta síndrome pode ser congênita ou adquirida, particularmente depois de correção cirúrgica para cardiopatias.
Forma maligna de taquicardia ventricular polimórfica caracterizada por FREQUÊNCIA CARDÍACA entre 200 e 250 batimentos por minuto, e complexos QRS com amplitude variável e torção dos pontos. O termo também descreve a síndrome de taquicardia com repolarização ventricular prolongada, intervalos de QT longos excedendo a 500 milissegundos ou BRADICARDIA. As torsades de pointes podem ser autolimitadas ou podem progredir para FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.
Afecção com sensação de desmaio causada por bloqueio cardíaco, frequentemente um bloqueio atrioventricular, que leva à BRADICARDIA e queda do DÉBITO CARDÍACO. Quando o débito cardíaco se torna muito baixo, o paciente desmaia (SÍNCOPE). Em alguns casos, os ataques de síncope são passageiros e em outros casos, repetitivo e persistente.
Gênero de plantas da família ERICACEAE.
Perda transitória da consciência e do tônus postural, causada por diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro (i. é, ISQUEMIA CEREBRAL). A pré-síncope refere-se à sensação de cabeça leve e perda da força que precede um evento de síncope, ou acompanha uma síncope incompleta. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp367-9).
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.
Agente antiarrítmico classe I (que interfere diretamente na despolarização da membrana cardíaca servindo, assim, como agente estabilizador da membrana), com ação depressora no coração similar à da guanidina. Também possui algumas propriedades anticolinérgicas e de anestésico local.
Quaisquer distúrbios da pulsação rítmica normal do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. As arritmias cardíacas podem ser classificadas pelas anormalidades da FREQUÊNCIA CARDÍACA, transtornos de geração de impulsos elétricos, ou condução de impulso.
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
Afecções fisiológicas do FETO no ÚTERO. Algumas doenças fetais podem ser tratadas com TERAPIAS FETAIS.
Acúmulo anormal de líquido sérico em dois ou mais compartimentos fetais, como PELE, PLEURA, PERICÁRDIO, PLACENTA, PERITÔNIO e LÍQUIDO AMNIÓTICO. O EDEMA fetal pode ser de origem não imunológica, ou imunológica como é o caso da ERITROBLASTOSE FETAL.
Métodos para induzir e medir atividades elétricas em sítios específicos no coração a fim de diagnosticar e tratar problemas relacionados com o sistema elétrico do coração.
Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Estes agentes podem afetar a fase de polarização-repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. Os agentes antiarrítmicos são frequentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
Método no qual prolongados registros eletrocardiográficos são feitos em um gravador portátil (sistema do tipo Holter) ou em um dispositivo semicondutor (sistema de "tempo real") enquanto o paciente desempenha suas atividades diárias normais. É utilizado no diagnóstico e controle de arritmias cardíacas intermitentes e isquemia transiente do miocárdio.
Gênero de FUNGOS ascomicetos (ordem SORDARIALES) encontrados nos SOLOS e estercos de herbívoros(FEZES).
Intervenções pré-natais para corrigir anomalias fetais ou tratar DOENÇAS FETAIS no útero. As terapias fetais incluem várias áreas principais como cirurgia aberta, FETOSCOPIA, terapia farmacológica, TRANSFUSÃO INTRAUTERINA, TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO e TERAPIA GENÉTICA.
Forma de doença do Músculo Cardíaco na qual as paredes ventriculares são excessivamente rígidas, impedindo o enchimento ventricular. Caracteriza-se por volume diastólico reduzido em um ou ambos ventrículos, porém com a função sistólica normal ou quase normal. Pode ser idiopática ou associada com outras doenças (FIBROSE ENDOMIOCÁRDICA ou AMILOIDOSE) causando fibrose intersticial.
FREQUÊNCIA CARDÍACA irregular causada por função anormal do NÓ SINOATRIAL. Caracteriza-se por alteração maior que 10 por cento entre o comprimento do ciclo sinusal máximo e mínimo ou 120 milissegundos.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
INFARTO DO MIOCÁRDIO em que a parede inferior do coração está envolvida. É frequentemente causado pela oclusão da artéria coronária direita.
Registro momento-a-momento das forças eletromotrizes do coração em um plano da superfície corporal traçado como uma função vetorial de tempo.
Condução caracterizada por episódios de desmaio (SÍNCOPE) e grau variado de arritmia ventricular, como indicado pelo intervalo de QT prolongado. As formas hereditárias são causadas por mutação de genes que codificam as proteínas do canal iônico cardíaco. As duas formas principais são SÍNDROME DE ROMANO-WARD e SÍNDROME DE JERVELL-LANGE NIELSEN.
Frequência cardíaca do FETO. A faixa normal no fim da gravidez fica entre 120 e 160 batimentos por minuto.
Expressão genérica para qualquer taquicardia que se origina acima do nó de His.
Processos inflamatórios das paredes musculares do coração (MIOCÁRDIO) que resultam em lesão nas células musculares cardíacas (MIÓCITOS CARDÍACOS). As manifestações variam de subclínicas à MORTE SÚBITA. A miocardite em associação com disfunção cardíaca é classificada como CARDIOMIOPATIA inflamatória, geralmente causada por INFECÇÃO, doenças autoimunes ou respostas a substâncias tóxicas. A miocardite também é uma causa comum de CARDIOMIOPATIA DILATADA e outras cardiomiopatias.
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
Distúrbio na ativação atrial causada por falência transitória da condução de impulso do NÓ SINOATRIAL aos ÁTRIOS DO CORAÇÃO. Caracteriza-se por um retardo nos batimentos cardíacos e pausas entre as ondas P em um ELETROCARDIOGRAMA.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Procedimentos que utilizam fio ou bisturi aquecido eletricamente para tratar hemorragias (por exemplo, sangramento de úlceras) e remover tumores, lesões de mucosas e arritmias refratárias. É diferente de ELETROCIRURGIA, que é usada mais para cortar tecido do que para destruí-lo e em que o paciente faz parte do circuito elétrico.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Afecção caracterizada pelo espessamento do ENDOCÁRDIO devido à proliferação de tecido fibroso e elástico (geralmente no ventrículo esquerdo), levando a um prejuízo na função cardíaca (CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA). É mais comum em crianças pequenas e raramente em adultos. Está frequentemente associada com anomalias cardíacas congênitas (CARDIOPATIAS CONGÊNITAS), INFECÇÃO ou mutação genética. Defeitos na proteína tafazina codificada pelos gene TAZ resultam em uma forma familiar autossômica dominante de fibroelastose endocardíaca.
Comida líquida e doce produzida nas bolsas de mel de várias abelhas a partir do néctar coletado das flores. O néctar é amadurecido em mel por inversão de seu açúcar de sacarose em frutose e glucose. É um pouco ácido e tem propriedades antissépticas moderadas e às vezes é usado no tratamento de queimaduras e lacerações.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Implante feito por meio de CATETER usado para o fechamento de orifícios anormais no sistema cardiovascular, especialmente DEFEITOS DOS SEPTOS CARDÍACOS, ou de vias de acesso feitas intencionalmente durante procedimentos cirúrgicos cardiovasculares.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Autoanticorpos dirigidos contra vários antígenos nucleares, inclusive DNA, RNA, histonas, proteínas nucleares ácidas ou complexos desses elementos moleculares. Os anticorpos antinucleares são encontrados em doenças autoimunes sistêmicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, a síndrome de Sjogren's, o escleroderma, a polimiosite, e a doença mista do tecido conjuntivo.
Tipo de doença do músculo cardíaco caracterizada por HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA ou HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA, envolvimento assimétrico frequente do SEPTO CARDÍACO e volume ventricular esquerdo normal ou reduzido. Entre os fatores de risco estão HIPERTENSÃO, ESTENOSE AÓRTICA e MUTAÇÃO gênica, (CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA FAMILIAR).
Contrações atriais irregulares e rápidas causadas por bloqueio na condução do impulso elétrico no átrio direito e uma nova frente de onda que sobe pelo septo interatrial e desce pela parede livre do átrio direito, ou vice-versa. Diferentemente da FIBRILAÇÃO ATRIAL causada por geração anormal do impulso, o flutter atrial típico é causado por condução anormal do impulso. Como na fibrilação atrial, os pacientes com flutter atrial não conseguem bombear sangue de modo eficaz nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO).
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Fibras musculares cardíacas modificadas que formam a porção terminal do sistema de condução do coração.
Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Ritmo ventricular anormalmente rápido, normalmente acima de 150 batidas por minuto. É gerado dentro do ventrículo, abaixo do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, ou como formação de impulso autônomo ou condução de impulso reentrante. Dependendo da etiologia, o início da taquicardia ventricular pode ser paroxísmica (repentino) ou não paroxísmica, seus complexos de QRS amplos podem ser uniformes ou polimórficos, e o batimento ventricular pode ser independente do batimento atrial (dissociação AV).
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Grupo de doenças na qual a característica dominante é o envolvimento do próprio músculo cardíaco. As cardiomiopatias são classificadas de acordo com suas características patofisiológicas predominantes (CARDIOMIOPATIA DILATADA, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA) ou seus fatores etiológicos/patológicos (CARDIOMIOPATIA ALCOÓLICA, FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA).
Antagonista beta-adrenérgico utilizado no tratamento das arritmias de alto risco.
Subtipo de canal de sódio disparado por voltagem que medeia a PERMEABILIDADE de MIÓCITOS CARDÍACOS. Defeitos no gene SCN5A, que codifica para a subunidade alfa deste canal de sódio estão associados com uma variedade de DOENÇAS CARDÍACAS que resultam da perda de função do canal de sódio.
Imagem de um ventrículo cardíaco após a injeção de um meio de contraste radioativo. A técnica é menos invasiva do que a cateterização cardíaca e é utilizada para avaliar a função ventricular.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Forma de pré-excitação ventricular caracterizada por um intervalo PR curto e um intervalo QRS longo, com uma onda delta. Nesta síndrome, os impulsos atriais são anormalmente conduzidos para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO por meio de um FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR localizado entre a parede do átrio direito ou esquerdo e os ventrículos, também conhecido como FEIXE DE KENT. A forma hereditária pode ser causada por mutação do gene PRKAG2 que codifica uma subunidade reguladora gama-2 da proteína quinase ativada por AMP.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Forma de doença do MÚSCULO CARDÍACO caracterizada por dilatação ventricular, DISFUNÇÃO VENTRICULAR e INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Entre os fatores de risco estão TABAGISMO, CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, HIPERTENSÃO, INFECÇÃO, GRAVIDEZ, e mutações no gene LMNA que codifica a LÂMINA TIPO A, uma proteína da LÂMINA NUCLEAR.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Transtorno granulomatoso, inflamatório, sistêmico idiopático, composto por células gigantes multinucleadas e epitelioides, com pouca necrose. Geralmente invade os pulmões com fibrose, podendo também envolver os gânglios linfáticos, pele, fígado, baço, olhos, ossos falangeais e glândulas parótidas.
Cessação súbita de todas as funções vitais do corpo, manifestada pela perda permanente e total das funções cerebral, respiratória e cardiovascular.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Teste diagnóstico padrão e amplamente aceito usado para identificar pacientes que têm uma resposta vasodepressora e/ou cardioinibitória como causa de síncope. (Tradução livre do original: From Braunwald, Heart Disease, 7th ed)
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.

Bloqueio Atrioventricular (BAV) é uma condição cardíaca em que a comunicação elétrica entre as câmaras superior e inferior do coração, os átrios e ventrículos respectivamente, é atrasada ou bloqueada. Normalmente, o sinal elétrico viaja do nódulo sinusal (localização natural do marcapasso do coração) através do nó atrioventricular e, em seguida, se propaga pelos feixes de His e por fim aos ventrículos, fazendo com que eles se contraiam e pompem sangue para o resto do corpo.

No entanto, em um BAV, esse sinal elétrico é obstruído ou demorado no nó atrioventricular ou nos feixes de His. Isso pode resultar em uma taxa cardíaca mais lenta (bradicardia) e em sinais e sintomas como falta de ar, tontura, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Existem três graus de BAV: primeiro grau, segundo grau e terceiro grau (também conhecido como bloqueio cardíaco completo). O tratamento pode incluir a colocação de um marcapasso artificial para regular a taxa cardíaca.

Um bloqueio cardíaco ocorre quando a condução elétrica do coração é interrompida ou atrasada, resultando em uma frequência cardíaca anormalmente lenta ou ausente. Existem dois tipos principais de bloqueio cardíaco: o bloqueio auriculoventricular (BAV) e o bloqueio de ramo.

No BAV, a comunicação elétrica entre as câmaras superior (átrios) e inferior (ventrículos) do coração é interrompida ou atrasada. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca lenta (bradicardia) ou ausente (asistolia). O BAV pode ser classificado como de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da gravidade do bloqueio.

No bloqueio de ramo, a condução elétrica é interrompida em um dos dois ramos que conduzem os sinais elétricos dos nódulos auriculoventriculares aos ventrículos. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca ligeiramente desacelerada ou anormal, mas geralmente não é tão grave quanto o BAV de segundo ou terceiro grau.

Os sinais e sintomas de um bloqueio cardíaco podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Em casos graves, o bloqueio cardíaco pode ser uma emergência médica que requer tratamento imediato, como a colocação de um marcapasso temporário ou permanente para regularizar a frequência cardíaca.

Uma marca-passo artificial, também conhecida como prótese de membro inferior ou perna protética, é um dispositivo ortopédico projetado para substituir uma perna ausente ou danificada. Ela funciona através da simulação do movimento natural da perna durante a marcha, permitindo que o usuário se locomova com segurança e independência.

A marca-passo artificial é composta por várias partes, incluindo um socket, que se encaixa na parte superior da coxa do usuário; uma junta mecânica ou de alta tecnologia, como uma prótese de joelho microprocessada, que fornece flexão e extensão durante a marcha; um pé protético, que absorve o impacto ao andar e proporciona estabilidade; e uma haste ou coluna, que conecta o socket ao pé.

A tecnologia utilizada em marcas-passos artificiais tem evoluído significativamente nos últimos anos, com a introdução de materiais leves e duráveis, além de joelhos protéticos mais sofisticados que podem adaptar-se automaticamente à velocidade do passo e à inclinação do terreno. Isso permite uma marcha mais natural e confortável para o usuário, reduzindo a fadiga e o risco de lesões.

A indicação médica para o uso de marcas-passos artificiais pode incluir amputações traumáticas ou cirúrgicas devido a doenças vasculares periféricas, como diabetes ou insuficiência arterial, tumores ósseos ou neurológicos, e outras condições que afetam a integridade estrutural da perna. A prescrição de uma marca-passo artificial é geralmente feita por um médico especialista em reabilitação, como um fisiatra ou ortopedista, após uma avaliação cuidadosa dos objetivos funcionais e necessidades do paciente.

Bradicardia é uma condição em que o coração bate a um ritmo mais lento do que o normal. Em adultos, a frequência cardíaca normal em repouso geralmente varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. No entanto, quando se refere à bradicardia, a frequência cardíaca é inferior a 60 batimentos por minuto.

A bradicardia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Doenças do sistema de condução elétrica do coração, como o bloco de ramo ou o síndrome do nodo sinoatrial envelhecido.
2. Lesões no tecido cardíaco devido a infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca ou outras condições médicas.
3. Alterações hormonais, como baixos níveis de tireoide.
4. Efeitos colaterais de certos medicamentos, como betabloqueadores, antiarrítmicos e sedativos.
5. Uso de drogas ilícitas, como heroína ou cocaína.
6. Doenças sistêmicas, como diabetes, hipotireoidismo, hipoxia e anemia grave.

Alguns indivíduos com bradicardia podem não apresentar sintomas, especialmente se estiverem em boa forma física e se a redução da frequência cardíaca for gradual. No entanto, outros podem experimentar sintomas como tontura, falta de ar, cansaço, desmaios ou confusão. Em casos graves, a bradicardia pode levar a insuficiência cardíaca ou parada cardiorrespiratória.

O tratamento da bradicardia depende da causa subjacente. Em alguns casos, o problema pode ser resolvido com a interrupção de certos medicamentos ou o tratamento de outras condições médicas. Se necessário, um pacemaker pode ser implantado para regular a frequência cardíaca.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

O Fascículo Atrioventricular (FAV) é um feixe de fibras musculares cardíacas que conduz os impulsos elétricos do nódulo auriculoventricular (localizado na parede das cavidades superiores do coração, as aurículas) para as cavidades inferiores do coração, os ventrículos. Essa é uma estrutura crucial no processo de condução elétrica cardíaca e permite a coordenação dos batimentos cardíacos entre as aurículas e os ventrículos. A disfunção ou danos nessa região podem levar a arritmias cardíacas graves, como a doença do node do feixe (doença de Lenegre ou doença de Lev) ou bloqueio cardíaco.

Estimulação cardíaca artificial (ECA) é um procedimento terapêutico que utiliza um dispositivo médico eletrônico, chamado marcapasso, para gerar impulsos eléctricos e regular a função de contração do músculo cardíaco. O marcapasso consiste em um gerador de impulsos e leads elétricos que são implantados no corpo do paciente, geralmente sob a clavícula, com o objetivo de estimular eletricamente o miocárdio.

Existem basicamente dois tipos de ECA: a estimulação cardíaca definitiva e a temporária. A estimulação cardíaca definitiva é indicada para pacientes que apresentam bradicardia sintomática (ritmo cardíaco lento), bloqueio cardíaco avançado ou disfunção sinusal, condições em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente devido a uma falha no sistema de condução elétrica do miocárdio. Já a estimulação cardíaca temporária é utilizada em situações de emergência, como parada sinusal ou bloqueio auriculoventricular completo, para manter a função cardiovascular enquanto são realizadas outras intervenções terapêuticas.

O marcapasso pode ser programado para atuar apenas quando necessário, através de um modo de estimulação dito "a demanda", no qual o dispositivo monitora continuamente a atividade elétrica do coração e dispara somente se detectar uma frequência cardíaca inferior ao limite pré-definido. Além disso, os marcapassos podem ser configurados para desencadear a estimulação em diferentes segmentos do ciclo cardíaco, dependendo da necessidade clínica do paciente.

Em resumo, a estimulação cardíaca artificial é um tratamento médico que utiliza um dispositivo eletrônico implantável para regular e normalizar a atividade elétrica do coração, melhorando assim a função cardiovascular e a qualidade de vida dos pacientes.

O nó atrioventricular (NAV) é a estrutura responsável pela condução elétrica do sinal cardíaco, localizado no septo interatrial entre as aurículas direita e esquerda, próximo à junção com o ventrículo direito. Ele funciona como um pacemaker secundário, ou seja, quando o nó sinusal falha em sua função de geração do impulso elétrico, o NAV assume essa função.

O NAV recebe os impulsos elétricos das aurículas através dos feixes internodais e, após um breve atraso para permitir que as aurículas se contraiam completamente, transmite o impulso aos ventrículos através do feixe de His e do sistema de Purkinje. Isso permite que os ventrículos se contraiam em coordenação, produzindo uma batida cardíaca eficiente.

A disfunção do nó atrioventricular pode resultar em vários distúrbios da condução cardíaca, como o bloqueio AV, que pode variar de leve a grave e requer tratamento médico adequado.

O Sistema de Condução Cardíaco é um conjunto complexo e altamente organizado de tecidos especializados no coração que gerencia a coordenação dos batimentos cardíacos. Ele é responsável por iniciar, conduzir e coordenar os impulsos elétricos necessários para a contração sincronizada das câmaras do coração (câmara superior direita - átrio direito, câmara superior esquerda - átrio esquerdo, câmara inferior direita - ventrículo direito e câmara inferior esquerda - ventrículo esquerdo).

O sistema de condução cardíaca é composto por:

1. Nó Sinoatrial (NSA ou nódulo sinusal): localizado no átrio direito, próximo à junção com a veia cava superior, é o principal pacemaker do coração, gerando impulsos elétricos espontaneamente e regularmente.

2. Nó Atrioventricular (NAV ou nódulo auriculoventricular): localizado na parede interatrial, entre os átrios direito e esquerdo, próximo à junção com os ventrículos, é o relé dos impulsos elétricos que chegam do NSA. Ele possui uma taxa de despolarização mais lenta em comparação ao NSA, o que permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos.

3. Fascículo His: é um feixe de células especializadas que transmitem os impulsos elétricos do NAV aos ventrículos. Ele divide-se em dois ramos principais, o direito e esquerdo, que se subdividem em fibras de Purkinje.

4. Fibras de Purkinje: extensas redes de células alongadas e especializadas que conduzem rapidamente os impulsos elétricos a todas as partes dos ventrículos, permitindo sua contração simultânea e eficiente.

A coordenação entre o NSA e o NAV garante que haja um intervalo de tempo entre a despolarização atrial (contracção dos átrios) e a despolarização ventricular (contracção dos ventrículos). Isso permite que os átrios se contraiam e empurrem o sangue para os ventrículos, que, por sua vez, se contraem e impulsionam o sangue para o sistema circulatório. A disfunção do sistema de condução cardíaco pode resultar em arritmias e outras condições cardiovasculares graves.

Em termos médicos, "branch block" ou "bloqueio de ramo" refere-se a uma condição em que há uma interrupção parcial ou total da condução elétrica no sistema de condução cardíaco. Isso pode ocorrer em um dos dois ramos principais do sistema de condução elétrica do coração, o ramo esquerdo (LBBB) ou o ramo direito (RBBB).

No caso de um "left bundle branch block" (LBBB), a interrupção ocorre no ramo esquerdo do sistema de condução elétrica, o que pode causar uma des sincronia entre as contrações das paredes do ventrículo esquerdo do coração. Isso pode resultar em sinais e sintomas como falta de ar, palpitações, tonturas ou desmaios.

No caso de um "right bundle branch block" (RBBB), a interrupção ocorre no ramo direito do sistema de condução elétrica, o que pode causar uma des sincronia entre as contrações das paredes do ventrículo direito do coração. Embora isso geralmente seja benigno e não cause sintomas, em alguns casos pode ser um sinal de doença cardíaca subjacente, como doença coronariana ou doença da válvula mitral.

Em ambos os casos, o tratamento depende da causa subjacente do bloqueio de ramo e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos, como um marcapasso cardíaco.

Magnetocardiografia (MCG) é um método de registro da atividade elétrica do coração humano usando medidas de campos magnéticos. A atividade elétrica cardíaca gera pequenos campos magnéticos que podem ser detectados e amplificados usando sensores muito sensíveis, como magnetômetros de supercondutores de interferência quantizada (SQUIDs).

A MCG fornece informações sobre a atividade cardíaca sem o contato físico com a pele do paciente, diferentemente da eletrocardiografia (ECG) convencional. Isso pode ser útil em situações em que o contato físico é indesejável ou impossível, como em estudos de fetos em desenvolvimento.

A MCG pode fornecer informações sobre a localização e a extensão de anomalias cardiovasculares, como isquemia miocárdica, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. No entanto, o uso clínico da MCG ainda é limitado devido à complexidade dos equipamentos necessários e às dificuldades em obter imagens de alta resolução. A pesquisa atual está focada em melhorar a tecnologia e as técnicas de aquisição de dados para expandir o uso clínico da MCG.

A Síndrome do Nó Sinusal, também conhecida como Bradicardia Sinusal Síndrome, é uma condição cardíaca caracterizada por um ritmo sinusal lento (baixa frequência cardíaca) em repouso, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto, associado a sintomas relacionados à baixa taxa cardíaca. O "nó sinusal" refere-se ao nódulo sinoatrial, que é a região do tecido especializado no átrio direito do coração responsável pelo início dos batimentos cardíacos espontâneos e ritmados.

Nesta síndrome, o nó sinusal apresenta uma disfunção na sua capacidade de gerar impulsos elétricos suficientes para manter um ritmo cardíaco adequado em diferentes níveis de atividade física. Isto pode resultar em sintomas como tontura, desmaios (síncope), falta de ar, cansaço e dispneia durante o exercício, devido à baixa taxa cardíaca e redução do fluxo sanguíneo para o cérebro e outros órgãos.

A Síndrome do Nó Sinusal pode ser classificada em três graus de gravidade, dependendo da frequência cardíaca em repouso e durante o exercício:

1. Grau I: Frequência cardíaca em repouso entre 60 e 50 batimentos por minuto, com sintomas apenas durante o exercício ou emocionalmente desafiadoras situações.
2. Grau II: Frequência cardíaca em repouso entre 50 e 40 batimentos por minuto, com sintomas presentes tanto em repouso quanto durante o exercício.
3. Grau III: Frequência cardíaca em repouso abaixo de 40 batimentos por minuto, com sintomas graves e frequentes, mesmo em repouso.

O tratamento da Síndrome do Nó Sinusal pode incluir a administração de medicamentos para aumentar a frequência cardíaca, como os agentes simpaticomiméticos (por exemplo, isoproterenol ou epinefrina), e o implante de um marcapasso artificial para regularizar a frequência cardíaca. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma ablação por cateter para destruir as células responsáveis pelo ritmo anormal do coração (nodo sinusal).

Torsades de Pointes é um tipo raro, mas sério e potencialmente fatal de arritmia ventricular (perturbação do ritmo cardíaco), caracterizada por ondas T longas e anormais no ECG (eletrorcardiograma) que se transformam em complexos QRS largos e multiformes, seguidos por uma pausa e então o retorno ao ritmo sinusal normal ou a outra arritmia ventricular. O termo "Torsades de Pointes" significa "torção das pontas" em francês, descrevendo a aparência em espiral das ondas T no ECG durante a arritmia.

Esta condição geralmente ocorre em pessoas com determinados fatores de risco, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos), hipocalemia (baixos níveis séricos de potássio), uso de medicamentos que prolongam o intervalo QT e certas doenças genéticas que afetam os canais iônicos no coração. O mecanismo subjacente envolve a despolarização anormal das células ventriculares, levando à formação de complexos QRS largos e irregulares.

O tratamento para Torsades de Pointes geralmente inclui medidas de reanimação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação elétrica se houver parada cardíaca, além do uso de medicamentos como a magnésia ou a overdrive pacing (estimulação elétrica acelerada do coração) para regularizar o ritmo cardíaco. Em casos graves ou recorrentes, um marcapasso pode ser necessário para prevenir novas ocorrências. É importante que as pessoas com fatores de risco sejam acompanhadas por um médico e evitem medicamentos que prolonguem o intervalo QT, se possível.

A Síndrome de Adams-Stokes é uma afeição caracterizada por episódios de perda súbita e transitória da consciência (syncope), geralmente associada a convulsões ou movimentos involuntários, seguidos de recuperação completa. A causa subjacente é frequentemente uma bradicardia sinusal ou bloqueio cardíaco avançado, resultante de doenças cardiovasculares subjacentes, como doença coronariana, cardiopatias congênitas ou doença da válvula cardíaca. A síndrome recebe o nome dos médicos Robert Adams e William Stokes, que descreveram independentemente os sintomas no século XIX. Também é conhecida como Síndrome de Stokes-Adams ou simplesmente bradissíncope.

Desculpe por o mal-entendido, mas "Rhododendron" não é uma definição médica. É um gênero botânico que pertence à família das Ericaceae. Consiste em cerca de 1024 espécies de plantas com flor, maioria delas arbustivas e algumas herbáceas ou trepadeiras. Algumas espécies de Rhododendron contêm toxinas que podem ser prejudiciais à saúde humana e animal se ingeridas. No entanto, não há um consenso geral sobre uma definição médica específica para "Rhododendron".

Síncope é um termo médico que se refere a um desmaio ou perda súbita e temporária de consciência, geralmente causada por insuficiência de fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser resultado de diversos fatores, como baixa pressão arterial, problemas cardíacos, desequilíbrio eletrolítico, entre outros. Quando uma pessoa desmaia, ela geralmente adota uma postura flexionada, com os membros corporais dobrados e o tronco reclinado, a menos que seja impedida por algum objeto ou outra pessoa. A síncope normalmente dura apenas alguns minutos, sendo seguida de uma recuperação rápida e completa, embora episódios repetidos possam indicar condições subjacentes mais graves que requerem avaliação e tratamento médicos.

Taquicardia por Reentrada no Nó Atrioventricular (TRNA) é um tipo específico de arritmia cardíaca, ou seja, uma condição em que ocorre uma batida cardíaca rápida e anormal. A TRNA ocorre quando há uma via elétrica adicional no nó atrioventricular (NVA), que é a estrutura do coração responsável por regular a condução dos sinais elétricos entre as câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos) do coração.

Em condições normais, os sinais elétricos seguem um caminho único através do NVA, o que garante uma condução controlada e eficiente dos impulsos elétricos. No entanto, em algumas pessoas, pode haver uma via elétrica adicional no NVA, criando a possibilidade de um circuito de reentrada. Isso significa que os sinais elétricos podem circular repetidamente entre as duas vias, resultando em uma frequência cardíaca rápida e anormal.

A TRNA geralmente se manifesta como episódios de palpitações, tonturas, falta de ar ou desmaios leves. Em alguns casos, pode ser associada a sintomas mais graves, como dor no peito ou perda de consciência. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame chamado holter, que registra a atividade elétrica do coração ao longo de 24 horas ou mais. O tratamento pode incluir medicamentos, ablação por cateter e, em casos graves, implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável (DCI).

Disopyramide é um fármaco antiarrítmico classe Ia, geralmente usado no tratamento de arritmias cardíacas supraventriculares e ventriculares. Agente bloqueador dos canais de sódio, reduz a velocidade de condução e aumenta o período refratário do miocárdio. Também possui um efeito anticolinérgico significativo, o que pode resultar em secundários como boca seca, constipação, dificuldade para urinar e visão turva. É importante ressaltar que seu uso requer monitoramento médico rigoroso devido aos riscos de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares potencialmente graves.

ARRITMIAS CARDÍACAS:

As arritmias cardíacas são perturbações no ritmo normal dos batimentos do coração. Normalmente, o coração se contrai e relaxa seguindo um padrão regular de estimulação elétrica que origina na parte superior direita do coração, no nódulo sinoatrial (NA). Esse sinal elétrico viaja através do sistema de condução elétrica do coração, passando pelo nódulo atrioventricular (AV) e pelos feixes de His, antes de alcançar as fibrilhas musculares das câmaras inferiores, ou ventrículos. Quando esse processo é interrompido ou desregulado, resultam em arritmias cardíacas.

Existem vários tipos de arritmias cardíacas, incluindo:

1. Bradicardia: ritmo cardíaco lento, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto em adultos saudáveis.
2. Taquicardia: ritmo cardíaco acelerado, acima de 100 batimentos por minuto. Pode ser supraventricular (origina nas câmaras superiores, ou aurículas) ou ventricular (origina nos ventrículos).
3. Fibrilação atrial: ritmo cardíaco irregular e rápido das aurículas, resultando em batimentos descoordenados e ineficazes dos ventrículos. Pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos e acidente vascular cerebral.
4. Fibrilação ventricular: ritmo cardíaco rápido, irregular e descoordenado nos ventrículos, geralmente associado a baixa taxa de sobrevida se não for tratada imediatamente.
5. Flutter atrial: ritmo cardíaco rápido e regular das aurículas, com aproximadamente 240-360 batimentos por minuto. Pode desencadear fibrilação atrial ou converter-se em ritmo sinusal normal com tratamento.

As causas mais comuns de arritmias incluem doenças cardiovasculares, como doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar e cardiomiopatia; uso de drogas estimulantes, tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse emocional e falta de sono. Além disso, certos distúrbios genéticos e doenças sistêmicas podem também predispor a arritmias. O diagnóstico geralmente é feito por meio de história clínica detalhada, exame físico, eletrocardiograma (ECG) e, em alguns casos, monitoramento Holter ou testes de exercício. O tratamento depende do tipo e gravidade da arritmia e pode incluir medidas não farmacológicas, como modificação do estilo de vida, e medicamentos, dispositivos implantáveis (como marcapasso e desfibrilador cardioversor implantável) ou procedimentos invasivos, como ablação por cateter.

A ablação por cateter é um procedimento em que se utiliza um cateter com uma extremidade especialmente projetada para destruir tecido cardíaco anormal causador de arritmias, através do aquecimento ou congelamento. Esse tipo de procedimento geralmente é realizado em pessoas com problemas cardiovasculares, como fibrilação atrial, flutter atrial ou outras arritmias supraventriculares.

Durante o procedimento, o cateter é inserido no corpo através de uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração usando imagens de fluoroscopia em tempo real. A extremidade do cateter então é posicionada no tecido cardíaco anormal e a energia térmica ou congelamento é aplicada para destruir as células desse tecido, interrompendo assim o circuito elétrico anormal que causa as arritmias.

A ablação por cateter pode ser uma opção de tratamento eficaz para pessoas com arritmias cardíacas que não respondem a outros tratamentos, como medicamentos ou estimulação elétrica do coração. No entanto, como qualquer procedimento médico, a ablação por cateter também apresenta riscos e complicações potenciais, como dano ao tecido cardíaco normal, coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou danos aos vasos sanguíneos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um especialista qualificado e experiente em centros médicos equipados com as tecnologias adequadas.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

Hidropisia fetal é um termo médico usado para descrever a acumulação excessiva de líquido em tecidos e órgãos fetais, o que resulta em uma condição geral de edema (inchaço) no feto. Essa condição pode afetar diferentes partes do corpo do feto, como a pele, os pulmões, o abdômen ou as membranas que envolvem o feto.

A hidropisia fetal pode ser causada por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, infeções congênitas, problemas cardiovasculares, hemolíticos (como a doença hemolítica do recém-nascido), insuficiência respiratória fetal e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo ou a capacidade do feto de processar líquidos.

O diagnóstico da hidropisia fetal geralmente é feito por meio de ultrassom, que pode mostrar acúmulo de líquido em áreas específicas do corpo do feto. Outros exames, como amniocentese ou cordocenteose, podem ser realizados para determinar a causa subjacente da condição.

O prognóstico e o tratamento da hidropisia fetal dependem da gravidade da condição e da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser resolvida com o tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, a hidropisia fetal pode indicar uma condição grave ou fatal, e o prognóstico pode ser pior quando a causa não é identificada ou quando há múltiplas causas. O tratamento geralmente inclui cuidados intensivos pré-natais, incluindo monitoramento fetal regular e intervenções médicas ou cirúrgicas, se necessário. Em casos graves, o parto prematuro pode ser considerado para permitir que o bebê receba tratamento imediato após o nascimento.

As técnicas eletrofisiológicas cardíacas são métodos invasivos utilizados para estudar e mapear a atividade elétrica do coração. Esses procedimentos são geralmente realizados por um especialista em eletrofisiologia cardíaca, que introduz cateteres com eletrôdos nas cavidades cardíacas através de veias ou artérias periféricas.

Ao registrar e analisar os padrões de atividade elétrica nos diferentes locais do coração, essas técnicas ajudam a diagnosticar e avaliar a gravidade de diversos problemas cardíacos, como arritmias (batimentos cardíacos irregulares ou anormais). Além disso, as informações obtidas por meio dessas técnicas podem guiar o tratamento, incluindo a ablação por cateter, que consiste em cauterizar ou congelar tecido cardíaco específico para interromper circuitos elétricos anormais e restaurar um ritmo cardíaco normal.

Em resumo, as técnicas eletrofisiológicas cardíacas são procedimentos invasivos que permitem o registro e a análise da atividade elétrica do coração, auxiliando no diagnóstico, avaliação e tratamento de diversas condições cardiovasculares.

Antiarrítmicos são medicamentos usados para tratar e prevenir ritmos cardíacos irregulares ou anormais, também conhecidos como arritmias. Eles funcionam modificando a atividade elétrica do coração, restaurando um ritmo cardíaco normal e regularizando a condução elétrica entre as células do músculo cardíaco.

Existem diferentes classes de antiarrítmicos, cada uma com mecanismos de ação específicos. Algumas classes incluem:

1. Classe I: Esses medicamentos bloqueiam os canais de sódio no coração, o que diminui a velocidade de propagação dos impulsos elétricos e prolonga o período refratário (o tempo em que as células cardíacas não respondem a estímulos adicionais). A classe I é dividida em três subclasses (IA, IB e IC), dependendo da duração do bloqueio dos canais de sódio.
2. Classe II: Esses medicamentos são betabloqueadores, que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos no coração. Eles reduzem a frequência cardíaca e a excitabilidade do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.
3. Classe III: Esses medicamentos prolongam o período refratário das células cardíacas, impedindo que elas sejam estimuladas excessivamente e desenvolvam arritmias. Eles fazem isso por meio de vários mecanismos, incluindo o bloqueio dos canais de potássio no coração.
4. Classe IV: Esses medicamentos são bloqueadores dos canais de cálcio, que reduzem a entrada de cálcio nas células do músculo cardíaco. Isso diminui a excitabilidade e a contração do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.

Cada classe de antiarrítmicos tem seus próprios benefícios e riscos, e os médicos escolherão o tratamento adequado com base nas necessidades individuais do paciente. Além disso, é importante notar que alguns antiarrítmicos podem interagir com outros medicamentos ou ter efeitos adversos graves, especialmente em doses altas ou em pessoas com certas condições de saúde subjacentes. Portanto, é essencial que os pacientes consultem um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento para tratar arritmias.

Eletrocardiografia Ambulatorial, também conhecida como Holter, é um exame diagnóstico não invasivo que registra continuamente o ritmo cardíaco e a atividade elétrica do coração de um paciente durante um período prolongado, geralmente 24 horas ou mais. O dispositivo utilizado neste exame é um pequeno gravador chamado Holter, que está conectado ao paciente por meio de eleitos posicionados no tórax.

Este exame é útil para detectar e avaliar arritmias cardíacas, isquemia miocárdica, síndromes do sinusoides, síndrome do QT longo e outras condições cardiovasculares. Os dados coletados pelo Holter são analisados posteriormente por um médico especialista em cardiologia para identificar quaisquer irregularidades no ritmo cardíaco ou atividade elétrica do coração.

A eletrocardiografia ambulatorial é uma ferramenta importante na avaliação de sintomas como palpitações, desmaios, tonturas e dor no peito, que podem ser causados por problemas cardiovasculares. Além disso, o exame pode ajudar a avaliar a eficácia do tratamento para determinadas condições cardíacas e ajudar a orientar as decisões de tratamento futuro.

"Nerium" é um gênero botânico que inclui duas espécies de arbustos ou árvores pequenas, nativas do sudeste asiático e da África tropical. O nome científico mais conhecido é "Nerium oleander", comumente chamado de "oleandro".

Embora a "Nerium" seja às vezes mencionada em fontes médicas, é importante notar que geralmente se refere ao seu uso como planta ornamental e não como um tratamento ou condição médica. Todas as partes da planta de oleandro são tóxicas quando ingeridas e podem causar sintomas graves, como náuseas, vômitos, diarréia, visão turva, pulsações irregulares, parada cardíaca ou respiratória, entre outros. Portanto, o contato com a planta deve ser evitado, especialmente em indivíduos susceptíveis, como crianças e animais domésticos.

Terapias fetais se referem a tratamentos médicos ou intervencões que são realizadas antes do nascimento, com o objetivo de corrigir, melhorar ou tratar condições ou doenças que afetam o feto enquanto ainda está no útero. Essas terapias podem incluir medicamentos, cirurgias ou outras formas de intervenção, e são geralmente consideradas quando os benefícios previstos para o feto superam os riscos associados à procedência.

Exemplos de terapias fetais incluem a transfusão de sangue intrauterina para tratar anemia fetal, a cirurgia a laser para corrigir problemas vasculares no feto, e a administração de medicamentos para tratar infecções ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento do feto.

É importante notar que as terapias fetais são geralmente consideradas apenas em casos selecionados, quando a condição do feto é grave o suficiente para justificar os riscos associados à intervenção, e quando outras opções de tratamento têm pouca probabilidade de sucesso. Além disso, as terapias fetais geralmente requerem a colaboração de uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo obstetras, neonatologistas, genetistas e outros profissionais de saúde.

Cardiomiopatia Restritiva é uma doença do músculo cardíaco (miocárdio) que dificulta o seu relaxamento normal durante a fase de enchimento diastólico, resultando em rigidez do ventrículo esquerdo e comprometimento da função diastólica. Isso leva a um aumento na pressão de enchimento diastólico e, posteriormente, à insuficiência cardíaca congestiva com sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. A causa mais comum é desconhecida (idiopática), mas também pode ser causada por doenças sistêmicas, doenças do tecido conjuntivo, doenças infiltrativas ou radiação. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, incluindo exame físico, história clínica detalhada, testes de função cardíaca e imagem, como ecocardiograma e ressonância magnética cardíaca. O tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, com medicações para reduzir a pressão diastólica e controlar a insuficiência cardíaca congestiva, mas o prognóstico geral é pobre.

A "Arritmia Sinusal" é uma condição em que ocorrem irregularidades no ritmo cardíaco, mas as origens dessas irregularidades são a partir do nó sinoatrial (o marcapasso natural do coração). Em outras palavras, o coração está batendo de forma desorganizada, mas a fonte dos batimentos ainda é o local normal onde eles geralmente começam.

Existem três tipos principais de arritmia sinusal:

1. Bradiarritmia Sinusal: Ocorre quando o ritmo cardíaco é mais lento do que o normal, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto. Isso pode causar sintomas como fadiga, tontura ou desmaios se a taxa de batimento for muito lenta para fornecer oxigênio e nutrientes suficientes ao corpo.

2. Taquiarritmia Sinusal: Ocorre quando o ritmo cardíaco é mais rápido do que o normal, geralmente acima de 100 batimentos por minuto. Isso pode causar sintomas como palpitações, tontura, falta de ar ou desconforto no peito se a taxa de batimento for muito rápida para preencher adequadamente o coração com sangue.

3. Arritmia Sinusal Paroxística: É uma forma menos comum de arritmia sinusal em que ocorrem episódios breves e inesperados de ritmo cardíaco acelerado ou desacelerado, sem razão aparente. Esses episódios geralmente duram alguns minutos e podem causar sintomas como palpitações, tontura ou falta de ar.

Em geral, as arritmias sinusais são consideradas benignas e não representam um risco significativo para a saúde. No entanto, em alguns casos, elas podem ser sintomáticas o suficiente para justificar tratamento médico ou intervenção cirúrgica. Se você tiver qualquer preocupação sobre sua saúde cardiovascular, é importante consultar um médico especialista em doenças cardíacas.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Infarto Miocárdico de Parede Inferior é um tipo específico de infarto do miocárdio, ou seja, a necrose (morte) de uma parte do músculo cardíaco devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio. No caso do infarto miocárdico de parede inferior, isso ocorre quando há uma obstrução ou redução do fluxo sanguíneo na artéria coronária direita, que é responsável por abastecer a parte inferior do ventrículo esquerdo do coração.

Este tipo de infarto miocárdico geralmente apresenta sintomas semelhantes aos outros tipos de infartos, como dor no peito, falta de ar, sudorese excessiva, náuseas e desmaios. No entanto, o local específico da lesão miocárdica pode resultar em sintomas adicionais, tais como dor ou sensação de peso na parte inferior do peito, que pode irradiar para a parte superior do abdômen e às costas.

O tratamento para o infarto miocárdico de parede inferior inclui medidas imediatas para restaurar o fluxo sanguíneo, como a administração de fibrinolíticos ou a realização de angioplastia coronária, além de terapias de suporte e tratamento a longo prazo para prevenir complicações e promover a recuperação.

A vectorcardiografia (VCG) é um método gráfico de representar e analisar os componentes elétricos do coração, geralmente capturados por um ecg. Em vez de apresentar as ondas elétricas em linhas individuais, a VCG as combina em um único gráfico tridimensional, o que permite uma análise mais detalhada da atividade elétrica cardíaca e da sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é obtida através de algoritmos matemáticos aplicados aos sinais ecg, que convertem as ondas elétricas em vetores, ou seja, quantidades com magnitude e direção. Estes vetores são então representados gráficamente num plano polar, o que permite visualizar a sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é frequentemente utilizada em cardiologia clínica para diagnosticar e monitorizar doenças do sistema de condução elétrico do coração, como bloqueios cardíacos ou arritmias complexas. No entanto, o seu uso tem vindo a decrescer com o advento de técnicas mais modernas e menos invasivas, como a ecocardiografia e a ressonância magnética nuclear.

A Síndrome do QT Longo é um distúrbio do ritmo cardíaco que pode causar batimentos cardíacos irregulares e potencialmente perigosos para a vida. Ela recebe este nome devido ao padrão elétrico do coração, como mostrado no eletrocardiograma (ECG), onde o intervalo QT está alongado (mais longo do que o normal). O intervalo QT é a medida do tempo entre os batimentos elétricos que causam a contração do ventrículo (câmara inferior do coração) e seu repouso, antes do próximo batimento. Quando esse intervalo é prolongado, os batimentos cardíacos podem ser descoordenados, levando a arritmias potencialmente perigosas, como a torsades de pointes.

A Síndrome do QT Longo pode ser hereditária (congenita) ou adquirida. A forma congênita é geralmente causada por mutações em genes que controlam os canais iônicos no coração, enquanto a forma adquirida pode ocorrer como resultado de certos medicamentos, doenças ou outros fatores que afetem o sistema elétrico do coração. Os sintomas podem incluir desmaios, tontura, falta de ar e ritmos cardíacos anormais. O tratamento geralmente inclui a evitação de certos medicamentos, modificações no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de dispositivos para controlar o ritmo cardíaco ou medicação específica para corrigir o problema elétrico do coração.

Frequência Cardíaca Fetal (FCF) refere-se à quantidade de batimentos cardíacos que ocorrem em um feto por unidade de tempo, geralmente expressa em batimentos por minuto (bpm). A monitorização da FCF é uma técnica não invasiva e amplamente utilizada para avaliar o bem-estar fetal durante a gravidez. Em condições normais, a frequência cardíaca fetal varia entre 120 e 160 bpm e pode ser detectada através de ultrassom ou doppler fetal a partir da nona semana de gestação. Baixas ou altas frequências cardíacas fetais fora dos limites normais podem indicar possíveis problemas ou condições médicas que requerem investigação e cuidados adicionais.

Taquicardia supraventricular (TSV) é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um ritmo cardíaco anormalmente acelerado. A palavra "taqui" significa rápido e "cardia" refere-se ao coração. Portanto, taquicardia significa batimentos cardíacos rápidos. Já "supraventricular" se refere à localização acima do ventrículo, a câmara inferior do coração.

A TSV é caracterizada por um ritmo cardíaco acelerado que origina-se em uma região acima dos ventrículos, geralmente na aurícula (câmara superior do coração). Isto pode ocorrer devido a diversas condições, como doenças cardiovasculares subjacentes, uso de estimulantes, consumo excessivo de cafeína ou stress emocional. Algumas pessoas com TSV podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem experimentar palpitações, falta de ar, tontura, desmaios ou dor no peito.

Existem diferentes tipos de taquicardia supraventricular, incluindo a fibrilação auricular (FA), flutter auricular e taquicardia paroxística supraventricular (TPSV). O tratamento da TSV depende do tipo e da gravidade dos sintomas, podendo incluir medicações, procedimentos como ablação por cateter ou, em casos graves, cirurgia. É importante procurar atendimento médico se experimentar sintomas de taquicardia supraventricular para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Miocardite é a inflamação do miocárdio, que é o revestimento muscular dos ventrículos e das câmaras superiores (átrios) do coração. O miocárdio é uma parte muito importante do coração, pois é responsável pela contração do músculo cardíaco para pump blood throughout the body.

A miocardite pode ocorrer como resultado de várias causas, incluindo infecções virais, bactérias, fungos ou parasitas, reações autoimunes, exposição a toxinas ou doenças sistêmicas. Algumas das infecções virais comuns que podem levar à miocardite incluem COVID-19, hepatite C, HIV, coxsackievirus e citomegalovírus.

Os sintomas da miocardite variam de leves a graves e podem incluir falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, dor no peito, inchaço nas pernas, pés ou abdômen e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.

O diagnóstico de miocardite geralmente é feito com base em exames físicos, história clínica do paciente, análises de sangue, eletrocardiogramas (ECGs) e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir repouso, medicação para reduzir a inflamação e melhorar a função cardíaca, e, em casos graves, hospitalização e suporte ventricular artificial ou transplante cardíaco.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

Bloqueio Sinoatrial (BSA) é uma condição na qual o nó sinoatrial, a região do coração responsável por gerar os impulsos elétricos que iniciam cada batimento cardíaco, não consegue estimular adequadamente as câmaras superiores do coração (átrios), resultando em uma frequência cardíaca lenta ou bradicardia.

Existem dois tipos principais de BSA:

1. Bloqueio Sinoatrial completo: Neste caso, o nó sinoatrial não consegue gerar impulsos elétricos suficientes para estimular as câmaras superiores do coração. Ocorre uma pausa completa no ritmo cardíaco até que outra região do coração, geralmente o nó atrioventricular (AV), gere um impulso elétrico e assuma a função de pacemaker do coração.
2. Bloqueio Sinoatrial incompleto: Neste caso, ocorrem períodos irregulares em que o nó sinoatrial não consegue estimular as câmaras superiores do coração, resultando em uma frequência cardíaca lenta e irregular.

Os sintomas do BSA podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou perda de consciência (síncope), especialmente durante o exercício físico. Em alguns casos, o BSA pode ser assintomático e passar despercebido até que seja detectado em um exame cardíaco regular.

O tratamento do BSA depende da gravidade dos sintomas e da frequência cardíaca. Em casos leves, a monitorização clínica pode ser suficiente. Em casos mais graves, o uso de um marcapasso permanente pode ser necessário para regularizar a frequência cardíaca e prevenir sintomas desagradáveis ou perigosos.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Eletrocoagulação é um procedimento médico que utiliza a energia elétrica para coagular tecido mole ou promover hemostase (parar o sangramento). Durante o processo, uma corrente elétrica de alta frequência é passada através de um elektrodo colocado em contato com o tecido a ser tratado. Isso resulta em calor e produção de gás, que causam a coagulação do tecido e a formação de um tampão sólido, o que auxilia no controle do sangramento. A eletrocoagulação é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos, como a remoção de lesões benignas ou malignas na pele e mucosa, controle de hemorragias em pacientes com problemas de coagulação sanguínea ou para reduzir o fluxo sanguíneo em cirurgias vasculares.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Fibroelastose endocárdica é uma condição extremamente rara que afeta o endocárdio, a membrana fina e flexível que reveste o interior do coração. Nesta condição, o endocárdio se torna espesso e rígido devido ao crescimento excessivo de tecido fibroso e elástico.

Embora a causa exata da fibroelastose endocárdica ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta anormal do corpo a algum tipo de estímulo, como uma infecção viral ou uma lesão cardíaca. Alguns casos também podem ser associados a outras condições genéticas ou adquiridas.

A fibroelastose endocárdica geralmente afeta o ventrículo esquerdo do coração, particularmente as válvulas mitral e aórtica. Em alguns casos, pode também afetar outras partes do coração ou outros órgãos.

Os sintomas da fibroelastose endocárdica podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo da gravidade e da localização da doença. Em alguns casos, a condição pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames realizados por outras razões.

Em outros casos, no entanto, os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, dor no peito, ritmo cardíaco irregular e insuficiência cardíaca congestiva. Em casos graves, a fibroelastose endocárdica pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca ou morte súbita.

O diagnóstico da fibroelastose endocárdica geralmente é feito com base em exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas, bem como em biopsias do tecido cardíaco. O tratamento geralmente consiste em medicação para controlar os sintomas e prevenir complicações, mas em casos graves pode ser necessário um transplante de coração.

Mel, em medicina, refere-se ao produto das glândulas produtoras de mel (glándulas epidermoides uretrais) na bexiga de alguns animais, especialmente os peixes. O mel é armazenado na vesícula do mel e é usado durante a reprodução para a fertilização externa. Em humanos, o termo 'mel' também pode se referir a um líquido produzido pela glândula pineal no cérebro, mas isso é muito incomum fora de contextos especializados ou históricos.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

Em termos médicos, um dispositivo para oclusão septal refere-se a um tipo de dispositivo médico usado para fechar defeitos no septo interatrial (a parede que separa as câmaras superior do coração esquerdo e direito). Esses defeitos podem ser congênitos (presentes desde o nascimento) ou adquiridos (resultantes de doenças ou procedimentos médicos).

Existem diferentes tipos de dispositivos para oclusão septal, mas geralmente eles são pequenas próteses em forma de guardanapo ou de rede que são inseridas através de um cateter e posicionadas no defeito do septo interatrial. Uma vez em posição, o dispositivo é implantado permanentemente, a fim de bloquear o fluxo sanguíneo anormal entre as câmaras do coração e restaurar a função cardíaca normal.

A colocação do dispositivo para oclusão septal geralmente é realizada por meio de um procedimento minimamente invasivo, chamado cateterismo cardíaco, que é realizado em um ambiente hospitalar e geralmente requer a administração de anestesia leve. Após o procedimento, o paciente geralmente precisa ser monitorado por algum tempo para garantir que o dispositivo esteja funcionando corretamente e que não haja complicações.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Anticorpos antinucleares (ANA) são um tipo de autoanticorpo, ou seja, um anticorpo produzido pelo sistema imune que tem como alvo as células e tecidos do próprio organismo. No caso dos ANA, eles são dirigidos contra os componentes do núcleo das células. A presença de ANA em sangue pode ser um indicador de algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide e outras doenças do tecido conjuntivo. No entanto, a detecção de ANA não é específica para qualquer doença em particular e pode ser observada em pessoas saudáveis, especialmente com o avançar da idade. Portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração outros sinais e sintomas clínicos do paciente.

A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença do músculo cardíaco (miocárdio) que causa engrossamento (hipertrofia) das paredes do ventrículo esquerdo do coração. Essa condição pode levar a um rigidez dos ventrículos, o que dificulta a entrada e saída de sangue do coração, podendo resultar em sintomas como falta de ar, dor no peito, desmaios ou morte súbita. A cardiomiopatia hipertrófica é geralmente hereditária, mas também pode ser adquirida por outros fatores, como a pressão alta e doenças do tecido conjuntivo. O diagnóstico geralmente é feito com exames imagiológicos e testes eletricoss do coração. Tratamento pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos implantáveis, dependendo da gravidade dos sintomas e das complicações associadas.

A "flutter atrial" é um transtorno do ritmo cardíaco (arritmia) supraventricular, no qual o músculo da aurícula atrial se contrai em um padrão rápido e regular, geralmente entre 250 a 350 batimentos por minuto. Isso é causado por uma excitabilidade anormal do tecido de condução elétrica no átrio direito, criando uma rota alternativa para a propagação dos impulsos elétricos que estimulam as contrações cardíacas.

O flutter atrial pode causar sintomas como palpitações, falta de ar, tontura ou desmaio, mas em alguns casos pode ser assintomático. É importante distinguir o flutter atrial da fibrilação atrial, outro transtorno do ritmo cardíaco comum, pois o tratamento e a prognóstica podem ser diferentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um ECG (eletriccardiograma) ou monitoramento Holter.

O tratamento do flutter atrial pode incluir medicação, ablação por cateter ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e das condições médicas subjacentes do paciente. É importante que as pessoas com flutter atrial sejam acompanhadas por um especialista em arritmias cardíacas para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Os ramos subendocárdicos são ramos menores dos vasos sanguíneos coronários (artérias que abastecem o coração com sangue oxigenado) que se originam dos ramos diafragmais do sistema coronário e se estendem para a superfície endocárdica do ventrículo esquerdo. Eles descem verticalmente entre as fibras do miocárdio subendo até o ápice do coração, fornecendo sangue a essa região e ao septo interventricular. A irregularidade da sua distribuição e pequeno diâmetro os tornam susceptíveis à obstrução, particularmente em indivíduos com doença arterial coronariana (DAC). Isso pode levar a isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo suficiente para atender às necessidades metabólicas do músculo cardíaco), angina (dor no peito) e, em casos graves, infarto do miocárdio (morte de tecido cardíaco devido à falta de fluxo sanguíneo).

O nó sinoatrial (SA), às vezes chamado de marcapasso natural, é a estrutura responsável por gerar os impulsos elétricos que iniciam cada batimento cardíaco. Localizado no tecido especializado do músculo cardíaco nos átrios direito e esquerdo, o nó SA funciona como um relógio interno do coração, determinando a frequência cardíaca em repouso e durante a atividade física.

A ativação do nó SA desencadeia uma onda de despolarização que se propaga através dos átrios, causando sua contração e a subsequente movimentação do sangue para as câmaras ventriculares. O sinal elétrico é então transmitido pelo nó atrioventricular (AV) para o sistema de condução do ventrículo, levando à contração dos ventrículos e à expulsão do sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.

A taxa de disparo espontânea do nó SA varia ao longo do dia, sendo influenciada por fatores hormonais, neurológicos e patológicos. Em condições normais, o nó SA dispara entre 60 e 100 vezes por minuto em adultos saudáveis ​​em repouso. No entanto, essa taxa pode aumentar ou diminuir em resposta a exercício físico, estresse emocional, doenças ou certos medicamentos.

Desequilíbrios no nó SA podem resultar em distúrbios da condução cardíaca, como bradicardia (taxa cardíaca lenta) e taquicardia (taxa cardíaca rápida), que podem exigir tratamento médico ou cirúrgico. Portanto, o nó SA desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase cardiovascular e na regulação da frequência cardíaca em resposta a estímulos internos e externos.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

Taquicardia Ventricular é um tipo de arritmia cardíaca (distúrbio do ritmo cardíaco), na qual ocorrem batimentos cardíacos muito rápidos e anormais, originados a partir dos ventrículos, as câmaras inferiores do coração responsáveis pela contração forte que impulsiona o sangue para fora do coração. Geralmente, isso ocorre acima de 100 batimentos por minuto.

Este tipo de taquicardia pode ser desencadeada por diversas condições, como doenças cardiovasculares (como cardiopatias isquêmicas, miocardite, ou insuficiência cardíaca), uso de drogas e estimulantes, desequilíbrios eletrólíticos, entre outros fatores. Em alguns casos, a taquicardia ventricular pode ser uma complicação de um infarto agudo do miocárdio (ATQMI).

A Taquicardia Ventricular pode ser classificada em:
- Monomórfica: os batimentos cardíacos apresentam a mesma morfologia elétrica, indicando que estão originados de um único foco.
- Polimórfica: os batimentos cardíacos têm diferentes morfologias elétricas, sugerindo que estão sendo gerados por múltiplos focos ou que estes estão se propagando irregularmente através do tecido ventricular.

A Taquicardia Ventricular pode ser perigosa e potencialmente fatal, especialmente quando prolongada no tempo ou associada a sintomas graves, como falta de ar, dor no peito, desmaios ou choque. Em casos graves, o tratamento geralmente inclui medicação antiarrítmica, cardioversão elétrica (aplicação de choques elétricos no peito para restaurar o ritmo cardíaco normal) e, em alguns casos, a implantação de um desfibrilador automático implantável (DAI).

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

Taquicardia é um termo médico que se refere a uma frequência cardíaca anormalmente rápida, geralmente acima de 100 batimentos por minuto em repouso. Pode ocorrer em pessoas saudáveis em situações de excitação ou exercício físico intenso, mas também pode ser um sintoma de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares, problemas na tireoide, anemia, desidratação, uso de drogas estimulantes ou outras drogas, entre outros.

Existem diferentes tipos de taquicardia, dependendo da causa e do local no coração onde se origina o batimento cardíaco rápido. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Taquicardia sinusal: é a forma mais comum de taquicardia e geralmente não é motivo de preocupação. Ocorre quando o nódulo sinoatrial, a região do coração que normalmente inicia os batimentos cardíacos, dispara sinais elétricos demasiadamente rápidos.
* Taquicardia supraventricular: é uma forma de taquicardia que se origina em cima das cavidades superiores do coração (átrios). Pode ser causada por problemas no tecido de condução elétrica do coração ou por outras condições médicas.
* Taquicardia ventricular: é uma forma grave de taquicardia que se origina nas cavidades inferiores do coração (ventrículos). Pode ser desencadeada por doenças cardiovasculares graves e pode ser potencialmente fatal se não for tratada imediatamente.

Os sintomas da taquicardia podem incluir palpitações, falta de ar, tontura, vertigem, suor excessivo, cansaço, dor no peito ou desmaios. Se você experimentar esses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.

Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:

1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.

A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.

Sotalol é um medicamento antiarrítmico utilizado no tratamento de diversos tipos de arritmias, incluindo taquicardia supraventricular e fibrilação ventricular. Ele atua por meio da bloqueio dos canais de sódio e potássio no coração, o que ajudar a regularizar o ritmo cardíaco.

Existem dois tipos de sotalol disponíveis: sotalol racémico (composição contendo ambas as formas ótimas, D e L) e sotalol puro (forma óptica L). O sotalol racémico é usado principalmente para tratar arritmias supraventriculares, enquanto o sotalol puro é mais frequentemente utilizado no tratamento de arritmias ventriculares.

Como qualquer medicamento, o sotalol pode ter efeitos adversos graves, especialmente em relação ao risco de prolongamento do intervalo QT, que pode levar a arritmias potencialmente perigosas. Portanto, é importante que o sotalol seja prescrito e monitorado por um profissional de saúde qualificado.

O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.5, também conhecido como SCN5A, refere-se a um gene que fornece instruções para produzir uma proteína chamada canal de sódio dependente de voltagem alpha subunidade 5. Esta proteína é uma parte importante do canal de sódio no coração, que permite que o sódio se mova para dentro das células cardíacas.

O canal de sódio desempenha um papel crucial na regulação do ritmo cardíaco e na propagação dos batimentos cardíacos através do músculo cardíaco. O gene SCN5A fornece as instruções para a formação de uma proteína que é essencial para o funcionamento adequado do canal de sódio no coração.

Mutações neste gene podem resultar em várias condições cardíacas, incluindo síndrome do QT longo, bradicardia sinusal familiar e outras arritmias cardíacas graves. Essas condições podem aumentar o risco de desmaios, batimentos cardíacos irregulares e morte súbita cardíaca.

Ventriculografia com radionuclídeos é um procedimento diagnóstico que utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos (radionuclídeos) injetados em o paciente para avaliar estruturas do cérebro, especialmente os ventrículos cerebrais (câmaras cheias de líquido cerebrospinal no cérebro).

Neste exame, um radionuclídeo é injetado em uma veia do paciente, geralmente na mão ou braço. O rastreador viaja através do sangue e se difunde no líquido cerebrospinal nos ventrículos cerebrais. Em seguida, um equipamento de imagem especial chamado câmara gama é usado para detectar os sinais emitidos pelo radionuclídeo, criando imagens que mostram a forma, tamanho e posição dos ventrículos cerebrais.

Este exame pode ser útil em pacientes com suspeita de hidrocefalia (acúmulo anormal de líquido cerebrospinal), tumores cerebrais ou outras condições que possam afetar os ventrículos cerebrais. Além disso, a ventriculografia com radionuclídeos geralmente é considerada menos invasiva do que outros métodos de imagem, como a ventriculografia convencional, que requer a inserção de um cateter no crânio para injetar o meio de contraste.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é um distúrbio cardiovascular caracterizado por uma via accessória elétrica anormal no coração (chamada de feixe accessório), que permite que os sinais elétricos circulem além do nó AV normalmente presente no coração. Isto pode resultar em ritmos cardíacos anormais, incluindo a taquicardia supraventricular (TSV) e a fibrilação atrial (FA).

A via accessória atua como um "curto-circuito" no coração, permitindo que os sinais elétricos saltem o nó AV e cheguem diretamente às câmaras inferiores do coração (ventrículos), resultando em um padrão de ECG característico conhecido como "onda delta". Essa onda delta é responsável pela ampliação do intervalo QRS no ECG, que é uma das principais características da síndrome.

A WPW pode ser assintomática ou causar sintomas como palpitações cardíacas, tontura, falta de ar e desmaios. Em alguns casos, a síndrome pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial e outros ritmos cardíacos anormais, especialmente durante exercícios físicos intensos ou emocionalmente estressantes.

O diagnóstico da WPW geralmente é feito com base no ECG, que mostra o padrão característico de onda delta e ampliação do intervalo QRS. O tratamento pode incluir medicações para controlar os ritmos cardíacos anormais ou procedimentos cirúrgicos como a ablação por cateter, que destrói a via accessória elétrica anormal e restaura o padrão normal de condução no coração.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Cardiomiopatia dilatada é uma condição médica em que o miocárdio (o músculo do coração) se torna alongado, enfraquecido e dilatado (ampliado). Isso pode resultar em um coração com câmaras maiores e espessura de parede menor, o que pode prejudicar a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o resto do corpo. A causa exata da cardiomiopatia dilatada é desconhecida na maioria dos casos, mas ela pode ser hereditária ou resultar de doenças como a doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar do coração, miocardite (inflamação do músculo cardíaco), uso prolongado de drogas tóxicas para o coração ou exposição a toxinas ambientais. Além disso, certas condições como diabetes, distúrbios da tireoide e anemia grave também podem contribuir para o desenvolvimento desta doença. Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados e dor no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, regular o ritmo cardíaco, reduzir a pressão arterial e remover líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um transplante de coração pode ser necessário.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

A sarcoidose é uma doença inflamatória sistêmica em que grânulos granulomatosos (pequenas bolinhas de tecido inchado) se formam em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Embora possa afetar qualquer órgão, os pulmões e glândulas do tórax são os mais comumente afetados. A causa exata da sarcoidose é desconhecida, mas acredita-se que seja uma resposta excessiva do sistema imunológico a um estímulo desconhecido, como uma infecção ou substância inalada.

Os sintomas variam amplamente dependendo dos órgãos afetados e podem incluir:

* Tosse seca persistente
* Falta de ar
* Dor no peito
* Fadiga crônica
* Perda de peso involuntária
* Dores nas articulações
* Erupção cutânea avermelhada e escamosa (geralmente na face)
* Visão turva ou borrachuda
* Dor abdominal e diarréia
* Febre leve a moderada

Em alguns casos, a sarcoidose pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de rotina. Em outros casos, a doença pode causar complicações graves, como insuficiência cardíaca ou pulmonar, problemas oculares ou neurológicos, e danos renais permanentes.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, radiografias de tórax, análises de sangue e biópsia dos tecidos afetados. Não existe cura conhecida para a sarcoidose, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. Os medicamentos usados no tratamento da sarcoidose incluem corticosteroides, imunossupressores e medicamentos modificadores de doença. Em casos leves, o tratamento pode não ser necessário.

Morte Súbita é geralmente definida como a ocorrência inesperada de parada cardiorrespiratória (PCR) que resulta em morte imediata, se não for tratada imediatamente. A PCR é geralmente caracterizada por uma falta súbita e inesperada de fluxo sanguíneo circulante devido à parada do coração (parada cardíaca) ou à falha respiratória aguda (asfixia). Em muitos casos, a morte súbita é o resultado de um distúrbio cardiovascular subjacente, como uma arritmia cardíaca, especialmente em indivíduos com doença cardiovascular subjacente. No entanto, outras causas, como asfixia, trauma, overdose de drogas e outras condições médicas agudas, também podem levar à morte súbita. Em geral, a morte súbita é uma emergência médica que requer intervenção imediata para tentar restaurar o fluxo sanguíneo e a respiração, geralmente por meio de reanimação cardiorrespiratória (RCP) e desfibrilação, se necessário.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

O Teste da Mesa Inclinada é um exame diagnóstico utilizado para avaliar a capacidade do coração em manter o suprimento de sangue e oxigênio ao organismo durante os esforços físicos ou em situações de stress. Ele consiste em inclinar progressivamente uma mesa, na qual o paciente está deitado, para aumentar a gravidade e, consequentemente, o trabalho cardíaco necessário para manter a circulação sanguínea.

Durante o exame, são monitorados diversos parâmetros, como a pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio no sangue. O objetivo é identificar quaisquer sinais de insuficiência cardíaca ou outras anormalidades na resposta do corpo ao stress.

O Teste da Mesa Inclinada pode ser útil em diversas situações clínicas, como a avaliação de pacientes com suspeita de doença cardiovascular, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial ou outras condições que possam afetar a capacidade de exercício. No entanto, é importante lembrar que o exame deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado e em um ambiente adequado, pois apresenta algum risco de complicações, especialmente em pacientes com doenças cardiovasculares graves ou outras condições médicas pré-existentes.

O endocárdio é a membrana delicada e fina que reveste o interior dos cavidades cardíacas, ou seja, o átrio e o ventrículo. Ele é composto por epitélio planocelular simples e tecido conjuntivo lânguidamente disposto. O endocárdio desempenha um papel importante na função cardiovascular, pois ajuda a facilitar o fluxo sanguíneo suave dentro do coração e também participa da formação de válvulas cardíacas. Lesões ou inflamações no endocárdio podem levar a condições médicas graves, como a doença de reumático e a endocardite infecciosa.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

No bloqueio AV (atrioventricular) do primeiro grau, a condução do impulso dos átrios aos ventrículos pelo nó AV é atrasada e ... Bloqueio atrioventricular do primeiro grau, ou prolongamento do intervalo PR, é uma doença do sistema de condução elétrica do ... Geralmente não há complicações decorrentes do bloqueio AV, mas há a possibilidade de evolução para outros graus de bloqueio. ... No bloqueio AV, o nó AV doente conduz a atividade elétrica mais devagar. Isso é visto como um intervalo PR maior que 200 ms de ...
O bloqueio AV de segundo grau do tipo 1 é quase sempre uma doença do nodo atrioventricular. Este bloqueio é caracterizado por ... O bloqueio atrioventricular de segundo grau é uma doença do sistema de condução elétrica do coração. Trata-se de um bloqueio de ... Eletrocardiograma Bloqueio atrioventricular de primeiro grau Nó sinusal Nó atrioventricular «Lesson VI - ECG Conduction ... O tratamento definitivo para este tipo de bloqueio AV é um marcapasso implantado. O bloqueio é usualmente abaixo do nó AV. ...
Bloqueio atrioventricular de terceiro grau ou bloqueio cardíaco completo é uma emergência médica na qual o impulso elétrico ... vl O bloqueio AV de 3.º grau pode ser tratado com o uso de um marcapasso artificial, para ressincronizar os impulsos. ... átrio esquerdo e para o Nodo atrioventricular(AV) e depois para ambos ventrículos através do Feixe de His e posteriormente ... duas condições secundárias comuns que podem acompanhar esse grau de bloqueio AV. Quando a condição foi causada por overdose de ...
Bloqueio atrioventricular de primeiro grau que se manifesta como um intervalo P-R prolongado; (3) complexos QRS de baixa ... O Diagnóstico é feito pela ecocardiografia, onde demonstra conexão atrioventricular concordante, importante aumento do átrio ... amplitude nas derivações precordiais direitas; (4) bloqueio do ramo direito atípico; (5) inversão de onda T em V1-V4 e ondas Q ...
De forma geral um bloqueio atrioventricular em grau avançado é o principal causador das principais taquiarritmias conhecidas. ... bloqueio atrioventricular, insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda... Doenças metabólicas: Anorexia, ...
As arritmias associadas à xilazina incluem outros sintomas, como bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular e arritmia ...
O bloqueio beta-2, o qual está localizado na musculatura lisa dos brônquios, causa broncoconstrição. O bloqueio dos receptores ... A droga prejudica a condução do nodo atrioventricular e diminuída a atividade do nodo sinoatrial. O nadolol pode ainda aumentar ... O bloqueio do receptor beta-1, o qual está principalmente localizado no coração, inibe os efeitos das catecolaminas (ex.: ...
... como bloqueio atrioventricular ou disfunção do nó sinusal. A fibrilação atrial (FA) é observada em até 70% dos pacientes no ...
As principais contra-indicações são hipersensibilidade aos componentes da fórmula, bloqueio atrio-ventricular, choque ... em virtude do bloqueio alfa; o bloqueio beta protege o coração de respostas reflexas indesejadas (ritmo e rendimento). ...
Bloqueio bifascicular + bloqueio atrioventricular (AV) de segundo grau Bloqueio do fascículo direito e alternância de bloqueio ... Completo: Bloqueio bifascicular + bloqueio atrioventricular (AV) de terceiro grau No caso de um bloqueio completo o nodo AV ... Incompletos: Bloqueio bifascicular + bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau (mais comum) ... Prolongamento do intervalo PR Bloqueio do fascículo direito Bloqueio fascicular anterior esquerdo ou posterior esquerdo de ...
... bloqueio atrioventricular do primeiro grau e bloqueio atrioventricular), ou cardiomiopatia - frequentemente em conjunto com ...
A nível de efeito cardiovascular, podem verificar-se bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular, tonturas (eventualmente ... Efeito do bloqueio beta1 Redução de frequência cardíaca Atraso na velocidade de condução no nódulo A-V. Diminuição da força de ... O bloqueio alfa1 a nível urinário causa relaxamento do esfincter uretral. Mesmo com os cardiosseletivos (β1) pode ocorrer ... Este bloqueio simpático provoca uma diminuição da contractilidade e da velocidade contração cardíacas, diminuição da frequência ...
... cardíacos Bloqueio atrioventricular de primeiro grau Bloqueio atrioventricular de segundo grau Bloqueio atrioventricular de ... Bloqueio atrioventricular de segundo grau Mobitz IIou Não Wenckebach Bloqueio atrioventricular de terceiro grau ou Bloqueio ... de ramo Bloqueio do ramo esquerdo do feixe His Bloqueio da divisão anterossuperior do ramo esquerdo do feixe de His Bloqueio da ... Arritmias atriais Arritmias de origem sinusal Bradicardia sinusal Taquicardia sinusal Arritmia sinusal Parada sinusal Bloqueio ...
Tipicamente apresenta morfologia de bloqueio de ramo direito e representa um complexo de origem acima do nó atrioventricular ( ... resultando em um complexo com morfologia de bloqueio de ramo direito. Clinicamente é quase sempre assintomático e de natureza ...
2002) Walter Gaskell and the understanding of atrioventricular conduction and block. J Am Coll Cardiol 39: 1574-1580 PMID ... a introdução dos conceitos de bloqueio cardíaco e a demonstração experimental da origem miogênica da batida do coração. Suas ... Walter Gaskell and the understanding of atrioventricular conduction and block». American College of Cardiology Foundation. ...
Quando o oxigênio está em nível baixo no corpo, ocorre bloqueio dos canais de Potássio e abertura dos canais de Cálcio no ... atrioventricular e musculatura cardíaca atrial. Reflexo da ânsia O reflexo da ânsia é uma proteção contra objetos estranhos e ...
... bloqueio de 1º grau) que pode fazer com que a taxa de impulso diminua Bloqueio do nó SA, de forma que impulsos nunca saem dos ... Já na atividade ectópica juncional (aquela que vem do nó atrioventricular (AV) ou dos Feixes de His, a onda P é frequentemente ... átrios Bloqueio do nó AV (bloqueio de 3º grau) que impede a condução normal através dos ventrículos Um marca-passo ectópico ...
Em seguida, o sinal passa para o nódulo atrioventricular, situado na parte inferior do septo atrioventricular. O septo faz ... Isto pode ser o resultado de uma doença, como o bloqueio de ramo, ou de uma doença congénita, como a síndrome de Wolff- ... O septo atrioventricular que separa as aurículas dos ventrículos é formado pelo esqueleto cardíaco, uma estrutura de tecido ... Nos casos de ritmo cardíaco lento ou bloqueio cardíaco é possível implantar um pacemaker ou desfibrilhador. Nos casos em que é ...
O aparelho da válvula atrioventricular direita, ou válvula tricúspide, é constituído pelos seguintes componentes Três folhetos ... Bloqueio cardíaco Trombose da válvula protésica Infecção Arritmias Os cuidados posteriores no internamento de um doente com ...
No bloqueio AV (atrioventricular) do primeiro grau, a condução do impulso dos átrios aos ventrículos pelo nó AV é atrasada e ... Bloqueio atrioventricular do primeiro grau, ou prolongamento do intervalo PR, é uma doença do sistema de condução elétrica do ... Geralmente não há complicações decorrentes do bloqueio AV, mas há a possibilidade de evolução para outros graus de bloqueio. ... No bloqueio AV, o nó AV doente conduz a atividade elétrica mais devagar. Isso é visto como um intervalo PR maior que 200 ms de ...
Bloqueio atrioventricular - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão ... O bloqueio cardíaco é total no bloqueio AV de 3º grau (ver figura Bloqueio AV de 3º grau Bloqueio atrioventricular de terceiro ... bloqueio 3:1) ou 4ª (bloqueio 4:1) onda P (ver figura Bloqueio AV de 2º grau, Mobitz tipo II Bloqueio atrioventricular de 2º ... ver figura Bloqueio atrioventricular Bloqueio atrioventricular de primeiro grau ). ...
Dissociação Atrioventricular; Dissociação Auriculoventricular. Assistente em linha para diagnóstico médico. Lista detalhada de ... Bloco atrioventricular Pseudo de segundo grau com bradicardia. Tratamento bem sucedido com quinidina. O bloco atrioventricular ... Obstruído seus prematures produziu o bloco atrioventricular de segundo grau fazendo o refractário atrioventricular da junção. A ... Bloco Atrioventricular que ocorre diversos meses após a ablação da radiofrequência para o tratamento do tachycardia reentrante ...
Considerações gerais sobre o bloqueio cardíaco - Aprenda sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento nos Manuais MSD - ... Bloqueio atrioventricular Bloqueio atrioventricular O bloqueio atrioventricular é um atraso na condução da corrente elétrica à ... leia mais ou em pessoas com bloqueio atrioventricular de terceiro grau Bloqueio atrioventricular O bloqueio atrioventricular é ... como em um bloqueio atrioventricular de primeiro grau Bloqueio atrioventricular O bloqueio atrioventricular é um atraso na ...
Reações incomuns: tontura41, dor de cabeça39, bradicardia33 (batimento lento do coração3), bloqueio atrioventricular (problema ... Você deve usar Cardizem SR com cuidado se tiver bloqueio atrioventricular de 1° grau (problema que altera o ritmo do coração3 ... e/ou bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau (problema que altera o ritmo do coração3), a não ser que esteja usando marca- ... FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO). ...
High-degree atrioventricular block induced by Prinzmetal angina]. / Bloqueio aurículo-ventricular de alto grau induzido por ...
... bloqueio atrioventricular, insuficiência cardíaca manifesta ou choque cardiogênico. ...
Bloqueio Atrioventricular Bloqueio Aurículo-Ventricular use Bloqueio Atrioventricular Bloqueio Cardíaco Bloqueio de Gelo ...
Bloqueio Atrioventricular. Bloqueio Aurículo-Ventricular use Bloqueio Atrioventricular. Bloqueio Cardíaco. Bloqueio Nervoso ...
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Bloqueio Anestésico do Plexo Braquial use Bloqueio do Plexo Braquial Bloqueio Atrioventricular ...
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19/11/2015 - Dia 20 - 08:00 - Doenças do Nó Sinusal e Bloqueio Atrioventricular - Dra. Veridiana Silva Andrade ...
Bloqueio Atrioventricular;. • Bradicardia Sinusal acentuada (Doença do Nó Sinusal);. • Fibrilação Atrial com baixa resposta ...
... bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau não controlado com marcapasso;. *História de alterações da função do ... Portadores de alterações do ritmo cardíaco, tais como bradicardia sinusal, síndrome do nó sinusal, bloqueio sino-atrial ( ... Pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, doenças circulatórias periféricas graves (ex.: formas graves da doença de ...
Bloqueio atrioventricular. Extremamente comum. Menos comum. Bloqueio intraventricular. Não usual. Extremamente comum. ... 4. Bloqueio de ramo alternante (bloqueio de ramo esquerdo alternando com bloqueio de ramo direito, ou bloqueio de ramo direito ... Quando ocorre, esse bloqueio é em geral progressivo e gradual, evoluindo do BAV de primeiro grau para BAV de segundo grau tipo ... 5. Aparecimento de bloqueio bifascicular (por exemplo: BRD + BDAS ou BDPI). 6. Arritmia ventricular dependente de bradicardia e ...
... há bloqueio atrioventricular e microrganismos Gram-negativos não-HACEK (os últimos 2 para o modelo INC-Rio4 ) e envolvimento ... bloqueio atrioventricular; DMID: diabetes mellitus insulinodependente; GN: Gram Negativo; HACEK: Haemophilus spp, ... bloqueio AV sinalizando abscesso perivalvar) são as características distintivas desses "escores de EI" (ver Tabela 2 ). ... óbito foram bloqueio AV, choque cardiogênico, diabetes mellitus insulinodependente, microrganismos Gram-negativos não-HACEK e ...
... bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo ... Bloqueio atrioventricular, angina pectoris.. Distúrbios nos olhos:. Comum:. Alterações visuais, redução do lacrimejamento ( ... O carvedilol promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. ... Carvedilol reduz a pressão arterial em pacientes hipertensos pela combinação do bloqueio beta à vasodilatação mediada por ...
... e todos os tipos de bloqueio de nódulo atrioventricular (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Estes ... Distúrbios Cardíacos: bloqueio átrioventricular de primeiro grau, palpitação (sensação anormal dos batimentos do coração), ...
1] Definições: BAVT= bloqueio atrioventricular total (ausência de condução atrioventricular); BAV avançado= presença de duas ou ... 2) BAVT ou BAV avançado do 2º grau associado a bloqueio bifascicular (ex: BRD alternando com BRE ou BRD e bloqueio da divisão ... 2) BAV do 2º grau com QRS alargado ou nível do bloqueio intra ou infra-Hissiano (diagnosticado ao estudo eletrofisiológico); ( ...
1] Definições: BAVT= bloqueio atrioventricular total (ausência de condução atrioventricular); BAV avançado= presença de duas ou ... 2) BAVT ou BAV avançado do 2º grau associado a bloqueio bifascicular (ex: BRD alternando com BRE ou BRD e bloqueio da divisão ... 2) BAV do 2º grau com QRS alargado ou nível do bloqueio intra ou infra-Hissiano (diagnosticado ao estudo eletrofisiológico); ( ...
  • Bloqueio atrioventricular do primeiro grau, ou prolongamento do intervalo PR, é uma doença do sistema de condução elétrica do coração na qual o intervalo PR fica prolongado além de 0.20 segundos. (wikipedia.org)
  • No bloqueio AV (atrioventricular) do primeiro grau, a condução do impulso dos átrios aos ventrículos pelo nó AV é atrasada e viaja mais lentamente do que o normal. (wikipedia.org)
  • As causas mais comuns do bloqueio AV do primeiro grau são doença de nódulo do AV, tônus vagal aumentado (como em atletas), miocardite, Infarto agudo do miocárdio (especialmente infarto do miocárdio inferior), perturbação dos níveis de eletrólitos, doença isquêmica do coração, doenças congênitas, inflamatórias e degenerativas do coração, doenças do colágeno e medicações (ex. (wikipedia.org)
  • os sintomas e o tratamento dependem do grau do bloqueio, mas o tratamento, quando necessário, geralmente envolve estimulação artificial. (msdmanuals.com)
  • Para bloqueio de 1º grau, a condução é desacelerada, sem falha de batimento. (msdmanuals.com)
  • Para o bloqueio de 3º grau, não existe nenhuma relação entre ondas P e complexos QRS, e a frequência de ondas P é maior que de complexos QRS. (msdmanuals.com)
  • O bloqueio AV de primeiro grau raramente é sintomático e nenhum tratamento é necessário. (msdmanuals.com)
  • ECG de série mostrou o bloco atrioventricular second-degree com batidas de escape conectivo, um teste padrão atípico de Wenckebach e, finalmente, primeiro grau bloco atrioventricular com gradualmente diminuição de intervalos do fotorreceptor. (lookfordiagnosis.com)
  • Bloqueio aurículo-ventricular de alto grau induzido por angina de Prinzmetal. (bvsalud.org)
  • Quando ocorre, esse bloqueio é em geral progressivo e gradual, evoluindo do BAV de primeiro grau para BAV de segundo grau tipo Wenckebach, BAV de segundo grau 2:1 fixo e BAV total. (cardiosite.com.br)
  • Geralmente, o intervalo PR aumentado resulta de bloqueio AV de primeiro grau. (telemedicinamorsch.com.br)
  • Já o aumento progressivo sinaliza bloqueio AV de segundo grau tipo I (Mobitz I), e o bloqueio repentino da onda P caracteriza bloqueio AV de segundo grau tipo II (Mobitz II). (telemedicinamorsch.com.br)
  • O intervalo PR também está prolongado (em trono de 240ms), configurando bloqueio atrioventricular de primeiro grau. (medscape.com)
  • Outro dado que sugere origem em coronária direita é o bloqueio atrioventricular de primeiro grau. (medscape.com)
  • Bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio AV de segundo e de terceiro grau e síndrome de Adams-Stokes. (indice.eu)
  • Dia 20 - 08:00 - Doenças do Nó Sinusal e Bloqueio Atrioventricular - Dra. (sobrac.org)
  • Resultados imediatos mostraram que 94% dos pacientes submetidos à ablação com US reverteram o ritmo de FAC, 86% em ritmo sinusal e 8% em bloqueio atrioventricular. (bookerfield.com)
  • Bradicardia sintomática é definida como bradiarritmia diretamente responsável pelo desenvolvimento de sintomas, como sincope, pré-sincope, tonturas, sensação de "cabeça leve", insuficiência cardíaca ou estado confusional atribuído à bradicardia, seja ela bloqueio atrioventricular ou doença do nó sinusal. (medscape.com)
  • Bloco Atrioventricular que ocorre diversos meses após a ablação da radiofrequência para o tratamento do tachycardia reentrante nodal atrioventricular. (lookfordiagnosis.com)
  • ramo nodal sinoatrial, ramo marginal direito, ramo nodal atrioventricular e ramo interventricular ou descendente posterior. (estrategia.com)
  • Analisando anatomicamente um coração, você entenderá que há os nós sinoatrial e atrioventricular, e havendo um sistema de condução cardíaca, onde essas conduções elétricas passam pelos feixes, como o atrioventricular, que na qual transmitem impulsos elétricos vindos do mesmo. (enfermagemilustrada.com)
  • O bloqueio ocorre no nó AV em cerca de 75% dos pacientes com complexo QRS estreito e em pontos infranodais (feixe de His ou seus ramos ou fascículos) em repouso. (msdmanuals.com)
  • O bloqueio de ramo completo ocorre quando há uma obstrução completa do impulso no ramo direito, ou no ramo esquerdo antes da subdivisão. (enfermagemilustrada.com)
  • Alguns tipos de bloqueio cardíaco são assintomáticos, mas outros causam fadiga, tontura e vertigem, seguidas ou não de desmaio. (msdmanuals.com)
  • No IAM anterior, as características dos bloqueios são opostas e podem ocorrer subitamente, pois o comprometimento do sistema de condução é distal ao nó atrioventricular. (cardiosite.com.br)
  • O bloqueio cardíaco é um atraso na condução da corrente elétrica durante sua passagem pelo sistema de condução do coração, incluindo o nódulo atrioventricular, o feixe de His ou ambas as ramificações do feixe, todos localizados entre os átrios e os ventrículos. (msdmanuals.com)
  • Depois atravessar o nódulo atrioventricular, a corrente elétrica desce até atingir o feixe de His, um grupo de fibras que se divide em ramo esquerdo - para o ventrículo esquerdo - e em ramo direito - para o ventrículo direito. (msdmanuals.com)
  • Cabe ressaltar que o bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumivelmente novo é um equivalente clássico de supra. (estrategia.com)
  • Um paciente dá entrada em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica, após feito um eletrocardiograma de admissão, é notável uma alteração no ECG, sendo um bloqueio de ramo (direito ou esquerdo). (enfermagemilustrada.com)
  • o bloqueio do ramo esquerdo está associado a doenças cardíacas na maioria dos casos. (enfermagemilustrada.com)
  • as causas mais importantes do bloqueio do ramo direito, são entre outras, as alterações do eletrocardiograma em um paciente normal, doença de Chagas e a comunicação interatrial (CIA). (enfermagemilustrada.com)
  • Se o bloqueio tornar-se completo, desenvolve-se caracteristicamente um ritmo de escape juncional mais seguro. (msdmanuals.com)
  • A condução atrioventricular intrínseca rápida foi superada e preexcitation completo do septo conseguida omitindo o passeio atrial atrial da constante da detecção e de programação com um atraso atrioventricular curto de 70 milissegundos. (lookfordiagnosis.com)
  • O bebê, pesando apenas um quilo e meio, teve um bloqueio atrioventricular congênito completo, fato que, segundo explicou o chefe de seção da Unidade de Arritmia, Joaquín Osca, provocou uma forte bradicardia que colocou a menor em situação de risco de vida. (clomid.live)
  • High-degree atrioventricular block induced by Prinzmetal angina]. (bvsalud.org)
  • Ou seja, a parte do traçado do ECG que compreende a despolarização atrial , passagem do impulso elétrico pelo nó atrioventricular e início da despolarização ventricular (representada pelo complexo QRS ). (telemedicinamorsch.com.br)
  • Terapia do pacemaker em um paciente pediatra com cardiomiopatia obstrutiva hypertrophic e condução atrioventricular intrínseca rápida. (lookfordiagnosis.com)
  • Quando o impulso elétrico alcança o nódulo atrioventricular (3), ele sofre um pequeno retardo. (msdmanuals.com)
  • O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve decisão que ordenou à União o custeio de cirurgia de troca de gerador de aparelho de marcapasso para um homem de 82 anos, residente no município de Vista Alegre (RS), que sofre de doença cardíaca, com bloqueio atrioventricular no coração. (adv.br)
  • A corrente elétrica atinge, em seguida, o nódulo atrioventricular, localizado na parte inferior da parede que separa os átrios junto aos ventrículos. (msdmanuals.com)
  • A artéria do nó atrioventricular (que irriga esta estrutura) e a artéria ventricular posterior nascem da artéria coronária dominante, que na maioria das pessoas é a coronária direita. (medscape.com)
  • O Bloqueio de Ramo, nada mais são distúrbios da condução elétrica distal ao feixe de His, que provocam mudanças na maneira em que ambos os ventrículos são despolarizados. (enfermagemilustrada.com)
  • Bloqueio atrioventricular é a interrupção parcial ou completa da transmissão do impulso dos átrios aos ventrículos. (msdmanuals.com)
  • A síncope vasovagal, a parada sinusal e o bloqueio atrioventricular (AV) avançado oferecem alto risco de lesões e consequências à qualidade de vida. (sanarmed.com)
  • A maioria dos autores consideraram elegíveis para tratamento aqueles pacientes sem doença cardíaca estrutural e bradicardia funcional recorrente (síncope cardioinibitória, bloqueio AV avançado ou parada sinusal), após falha do tratamento médico. (sanarmed.com)
  • Do nó sinusal, o sinal do batimento cardíaco viaja para o nó atrioventricular ou "nó AV", que está localizado entre os átrios. (opas.org.br)
  • Bloco AV ou bloqueio cardíaco - Nesta família de arritmias, há algum problema ao conduzir o sinal do batimento cardíaco do nó sinusal para os ventrículos. (opas.org.br)
  • Após haver o estímulo sinusal, o impulso elétrico é propagado pelos átrios até o nó atrioventricular (AV) por onde passam para entrar no sistema His-Purkinje para se espalhar rapidamente e despolarizar os ventrículos. (estrategia.com)
  • Paciente com 6 anos de idade, do sexo masculino, portador de coraçao univentricular decorrente de atresia tricúspide com hipoplasia de ventrículo direito tipo IIC e submetido a implante de marcapasso por bloqueio atrioventricular total no pós-operatório de cirurgia de Fontan, em 2012. (jca.org.br)
  • Uma vez que não há teste seguro para estimar o tônus simpático ou determinar se o bloqueio beta-adrenérgico total foi alcançado, a dose exata requer rastreamento. (guiadebulas.com)
  • Dessa forma, o tratamento é desnecessário, a menos que o bloqueio provoque bradicardia Bradiarritmias leia mais sintomática e as causas reversíveis e transitórias tenham sido excluídas. (msdmanuals.com)
  • Geralmente não há complicações decorrentes do bloqueio AV, mas há a possibilidade de evolução para outros graus de bloqueio. (wikipedia.org)
  • Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo associado a bloqueio atrioventricular induzido ao teste ergométrico: Relato de caso. (socesp.org.br)
  • O Holter corroborou os achados de BAV 2:1 associado a bloqueio de ramo alternante. (socesp.org.br)
  • Algumas causas do bloqueio AV incluem cardiomiopatia, doença arterial coronariana e medicamentos como betabloqueadores e digoxina. (opas.org.br)
  • Reações hipotensoras clinicamente relevantes ou grande queda do bloqueio AV deverão ser tratadas com agentes vasopressores ou marca-passo cardíaco, respectivamente. (guiadebulas.com)
  • O bloqueio ocorre no nó AV em cerca de 75% dos pacientes com complexo QRS estreito e em pontos infranodais (feixe de His ou seus ramos ou fascículos) em repouso. (msdmanuals.com)
  • O achado de um bloqueio atrioventricular em um feto deve induzir o obstetra a pesquisar que tipo de patologia materna? (sanarmed.com)
  • Se o bloqueio tornar-se completo, desenvolve-se caracteristicamente um ritmo de escape juncional mais seguro. (msdmanuals.com)