Doença causada por potentes NEUROTOXINAS proteicas produzidas por CLOSTRIDIUM BOTULINUM que interferem com a liberação pré-sináptica de ACETILCOLINA na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR. Entre as características clínicas estão dor abdominal, vômitos, PARALISIA aguda (incluindo paralisia respiratória), visão embaçada e DIPLOPIA. O botulismo pode ser classificado em vários subtipos (p.ex., transmitido por alimento, lactente, feridas e outros). (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1208)
Espécie de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, anaeróbicas (forma de bastonete), que produzem proteínas com neurotoxicidade característica. Agente etiológico do BOTULISMO em humanos, patos selvagens, CAVALOS e BOVINOS. Há sete subtipos (muitas vezes chamados de tipos ou linhagens antigênicas), cada um produzindo uma toxina botulínica diferente (TOXINAS BOTULÍNICAS). Este organismo e seus esporos estão amplamente distribuídos na natureza.
Proteínas tóxicas produzidas pela espécie CLOSTRIDIUM BOTULINUM. As toxinas são sintetizadas como uma única cadeia peptídica que é então processada em uma proteína madura consistindo de uma cadeia pesada e uma leve, unidas por ligação dissulfeto. A cadeia leve da toxina botulínica é uma protease dependente de zinco que é liberada da cadeia pesada por ENDOCITOSE em TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Uma vez dentro da célula, a cadeia leve da toxina botulínica cliva proteínas SNARE específicas que são essenciais para a secreção de ACETILCOLINA por VESÍCULAS SINÁPTICAS. Esta inibição da liberação de acetilcolina resulta em PARALISIA muscular.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo E, neurotóxica para humanos e animais.
Comida preparada e conservada de modo a impedir a deterioração.
Procedimentos e técnicas usadas para impedir a deterioração de alimentos.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz TOXINAS BOTULÍNICAS TIPO A, neurotóxica para humanos e animais.
Presença de bactérias, vírus e fungos em alimentos e produtos alimentícios. Esse termo não se restringe a organismos patogênicos: a presença da várias bactérias e fungos não patogênicos em queijos e vinhos, por exemplo, está incluída neste conceito.
Gênero de plantas (família MELIACEAE) cujos membros contêm meliavolcinina, melianina C e limonoides.
A República da Geórgia é um país localizado no Cáucaso, na Eurásia, conhecido por sua rica história, diversidade cultural e paisagens naturais exuberantes, que atualmente é uma república democrática presidencial.
A invasão do local de trauma por microrganismos patogênicos.
Recipientes, embalagem e materiais de embalagem para alimentos crus e processados e bebidas. Inclui embalagem que se pretende usar para armazenamento e também para preparação de alimentos, como recipientes de alimento para micro-ondas em oposição a UTENSÍLIOS DE ALIMENTAÇÃO E CULINÁRIA. Materiais de embalagem podem ser projetados para contato com o alimento ou designados para não contato, como por exemplo, contêineres para transporte.
Estado produzido pela presença de toxinas ou outras substâncias nocivas no SANGUE.
1) Doença aguda que geralmente afeta o TRATO GASTROINTESTINAL, ocasionada pelo consumo de comida ou bebida contaminada. A maioria destas doenças é infecciosa, causada por uma grande variedade de bactérias, vírus ou parasitas que podem ser transmitidos por alimento. Algumas vezes as doenças são causadas por toxinas prejudiciais dos micróbios ou outra substância química presente na comida. Principalmente no último caso, a afecção é com frequência chamada de intoxicação alimentar. (MeSH) 2) Efeitos nocivos que surgem após a ingestão de alimentos resultantes da: l - contaminação por bactéria patogênica; 2 - produtos tóxicos de fungos e bactérias; 3 - reações alérgicas a determinadas proteínas ou outros componentes do alimento ou; 4 - contaminantes químicos.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz a toxina botulínica tipo D, neurotóxica para ANIMAIS (especialmente BOVINOS) mas não para humanos.
Presença de elementos estranhos nos alimentos, por ex. substâncias químicas, micro-organismos, diluentes, que possam torná-lo nocivo ou inadequado para o consumo, durante, antes e após seu processamento ou armazenagem.
Gênero de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, móveis ou imóveis, com várias espécies identificadas, sendo algumas patogênicas. Ocorrem na água, solo e trato intestinal de humanos e de animais inferiores.

Botulismo é uma doença rara, mas grave causada pela toxina produzida pelo bacterium Clostridium botulinum. Essa bactéria pode se desenvolver em ambientes sem oxigênio e é frequentemente encontrada no solo e na água. Existem três principais formas de botulismo: alimentar, adulto (que inclui o tipo adquirido na infância) e de ferimento.

* Botulismo alimentar ocorre quando uma pessoa ingere alimentos contaminados com a toxina botulínica. Os alimentos mais comumente associados à intoxicação alimentar por botulismo incluem conservas caseiras mal processadas, peixes fumados ou salgados e outros alimentos que requerem baixas temperaturas de armazenamento.
* Botulismo adulto (incluindo o tipo adquirido na infância) é causado pela ingestão de esporos de C. botulinum, que germinam no intestino e produzem toxina. Essa forma de botulismo geralmente afeta bebês menores de um ano de idade e raramente ocorre em adultos saudáveis.
* Botulismo de ferimento é causado pela introdução da toxina na ferida, geralmente como resultado de uma lesão traumática ou cirúrgica.

Os sintomas do botulismo geralmente começam entre 12 a 36 horas após a exposição à toxina, mas podem demorar até uma semana para se manifestarem. Eles incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar ou engolir, boca seca e pálpebras caídas. Em casos graves, o botulismo pode causar paralisia respiratória e morte se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos e antitoxinas específicas para neutralizar a toxina.

'Clostridium botulinum' é um bacilo gram-positivo, anaeróbio, formador de esporos, que ocorre no solo e em ambientes aquáticos. Ele produz uma potente neurotoxina chamada toxina botulínica, que é responsável por causar a doença conhecida como botulismo. Existem sete tipos de toxina botulínica (A-G), sendo as formas A, B e E as mais comumente associadas à doença em humanos.

A intoxicação por toxina botulínica ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a neurotoxina ou com esporos de C. botulinum que germinam e produzem a toxina no intestino. A toxina afeta o sistema nervoso, inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina nas junções neuromusculares, levando a paralisia flácida dos músculos.

Os sintomas do botulismo incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão borrada, dificuldade em falar e engolir, e paralisia que pode se espalhar para os músculos respiratórios, causando insuficiência respiratória. O botulismo é uma doença grave que requer hospitalização e tratamento imediato com antitoxina botulínica e suporte ventilatório, se necessário.

As toxinas botulínicas são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias do gênero Clostridium, especificamente as espécies Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Existem sete tipos de toxinas botulínicas (designados A-G), sendo as toxinas tipo A, B, E e, em menor extensão, F, as que mais comumente causam doenças em humanos.

Essas toxinas funcionam impedindo a liberação de acetilcolina no space axonal (gap sináptico) na junção neuromuscular, o que leva a uma paralisia flácida dos músculos afetados. A intoxicação por toxinas botulínicas pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados com as bactérias ou suas esporos, resultando na doença conhecida como botulismo. Os sinais e sintomas do botulismo geralmente incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar, dificuldade em engolir e paralisia. O botulismo é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente com antitoxinas e, em alguns casos, ventilação mecânica para manter a respiração.

No entanto, é importante ressaltar que as toxinas botulínicas também são utilizadas no campo da medicina estética e terapêutica em doses controladas e seguras. O uso clínico mais comum das toxinas botulínicas é o tratamento da doença de Botox, um tipo de distonia focal que afeta os músculos da face, resultando em blefarospasmos (contratura involuntária dos músculos ao redor dos olhos) e espasticidade facial. Além disso, as toxinas botulínicas também são usadas para tratar outras condições, como hiperidrose (excesso de suor), dor neuropática e migraña.

As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.

No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.

A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.

Clostridium botulinum tipo E é um tipo específico de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo E. Essas bactérias são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos marinhos e costeiros, incluindo sedimentos de lagos e rios, e podem estar presentes em alguns alimentos, especialmente aqueles de origem aquática.

A intoxicação por Clostridium botulinum tipo E ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a neurotoxina produzida pela bactéria. Essa intoxicação é conhecida como botulismo e pode causar sintomas graves, como paralisia muscular, visão dupla, dificuldade em falar, dificuldade para engolir e respiração comprometida. Em casos graves, o botulismo pode ser fatal se não for tratado adequadamente e a tempo.

O tratamento do botulismo geralmente inclui a administração de antitoxinas específicas para neutralizar a neurotoxina, além de cuidados de suporte intensivo, como ventilação mecânica e nutrição por sonda. A prevenção do botulismo envolve medidas adequadas de controle de alimentos, especialmente no processamento e armazenamento de alimentos de origem aquática, bem como a vacinação em grupos de risco.

"Alimentos em conserva" é um termo utilizado na indústria alimentar para se referir a alimentos que passaram por algum tipo de processo para prolongar sua validade e preservá-los dos microrganismos que causam a deterioração. Existem diferentes métodos de conservação, como a esterilização em lata ou frasco, a secagem, a congelamento, a adição de sal ou ácido, entre outros.

A definição médica de "Alimentos em Conserva" pode ser vista como alimentos que foram tratados com o objetivo de inibir a multiplicação de microrganismos patogénicos e/ou eliminar enzimas indesejáveis, mantendo assim as características organolépticas do alimento por um longo período de tempo. É importante ressaltar que, apesar da conservação, alguns alimentos ainda podem conter bactérias benéficas ou probióticas, dependendo do método utilizado.

Alguns exemplos comuns de alimentos em conserva incluem frutas e legumes em lata ou frasco, peixes e mariscos em óleo ou salmoura, carnes processadas como presunto ou salame, leites e queijos longamente madurados. No entanto, é importante verificar as informações de data de validade e armazenamento fornecidas pelo fabricante para garantir a segurança alimentar ao consumi-los.

A conservação de alimentos é um processo ou método utilizado para manter e prolongar a vida útil dos alimentos, impedindo-os de se deteriorarem rapidamente devido ao crescimento de microrganismos, oxidação ou outros fatores ambientais. Isso pode ser alcançado através do uso de várias técnicas, como refrigeração, congelamento, secagem, liofilização, pasteurização, esterilização, adição de conservantes naturais ou sintéticos, e embalagem hermética. A conservação dos alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, prevenir o desperdício de alimentos e manter sua qualidade nutricional, sensorial e comercial.

Clostridium botulinum tipo A refere-se a uma bactéria gram-positiva, anaeróbia e esporulada que produz uma potente neurotoxina conhecida como toxina botulínica de tipo A. Essa toxina é responsável por causar o botulismo, uma doença rara mas grave caracterizada por paralisia muscular flácida. A intoxicação ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a toxina ou, em casos mais raros, quando a bactéria infecta uma ferida aberta no corpo.

A toxina botulínica de tipo A atua inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina nas junções neuromusculares, levando assim à paralisia dos músculos envolvidos. Embora essa propriedade seja altamente tóxica e perigosa em contextos naturais, ela também é aproveitada na medicina estética e clínica para tratar condições como espasticidade excessiva, dor crônica e hiperidrose (excesso de suor). Nesses casos, a toxina botulínica é aplicada em pequenas doses, inibindo temporariamente a atividade muscular ou reduzindo a produção de sudoresponder.

É importante ressaltar que o Clostridium botulinum tipo A e sua toxina associada são agentes patogênicos potencialmente perigosos, e qualquer suspeita de contaminação ou intoxicação deve ser tratada como uma emergência médica.

A Microbiologia de Alimentos é uma subespecialidade da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que estão presentes em alimentos ou associados à sua produção, processamento, armazenagem e preparação. Ela abrange a identificação, contagem, caracterização e detecção de microrganismos benéficos e patogênicos em diferentes tipos de alimentos, assim como o estudo dos mecanismos pelos quais esses microrganismos afetam a qualidade, segurança e estabilidade dos alimentos. Além disso, a Microbiologia de Alimentos também investiga os métodos para controlar, inativar ou reduzir a contaminação microbiana em alimentos, incluindo o uso de preservantes naturais e sintéticos, técnicas de conservação e processamento térmico e não térmico, e práticas adequadas de higiene. O conhecimento adquirido por meio da Microbiologia de Alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, manter a qualidade dos alimentos e desenvolver novas tecnologias e estratégias para a preservação e processamento de alimentos.

'Melia' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, às vezes pode ser encontrado em contextos médicos como referência ao gênero botânico *Melia*, que inclui algumas espécies de árvores. A mais comum delas é a *Melia azedarach*, também conhecida como "sicômoros" ou "erva-de-São-Jorge". Algumas partes da árvore, como sementes e folhas, tiveram algum uso tradicional em medicina popular, mas não há evidências robustas de seu eficácia ou segurança. Portanto, 'Melia' geralmente se refere a essas árvores e suas propriedades botânicas, não sendo um termo médico em si.

A República da Geórgia não é um termo médico, mas sim um termo geopolítico. É um país localizado na região do Cáucaso, em volta do Mar Negro, entre a Europa e a Ásia. A Geórgia é conhecida por sua rica história cultural e sua beleza natural, incluindo montanhas altas, vinhedos e praias.

No entanto, se você estiver procurando informações sobre a saúde na Geórgia, posso fornecer algumas estatísticas e informações gerais sobre o sistema de saúde do país. De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, a expectativa de vida na Geórgia é de aproximadamente 73,5 anos. O país tem um sistema de saúde misto, financiado por fundos públicos e privados. No entanto, o acesso ao cuidado de saúde pode ser desigual em diferentes partes do país, especialmente nas áreas rurais. Além disso, as taxas de doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e câncer, são relativamente altas na Geórgia.

Uma infecção de ferida é a invasão e multiplicação de microrganismos (como bactérias, fungos ou vírus) em tecidos danificados ou feridos, o que pode resultar em sinais clínicos como vermelhidão, aumento da temperatura local, dor, edema, pus e comprometimento funcional. A gravidade de uma infecção de ferida pode variar desde leve até grave, dependendo do tipo e quantidade de microrganismos envolvidos, da localização e extensão da ferida, da saúde geral do paciente e da resposta imune do hospedeiro. Algumas infecções de feridas podem ser superficiais, enquanto outras podem se espalhar para tecidos profundos ou sistemicamente, causando septicemia ou outras complicações graves. O tratamento geralmente inclui a limpeza e desinfecção da ferida, o uso de antibióticos ou antifúngicos, e, em alguns casos, a drenagem cirúrgica.

Na medicina, a "embalagem de alimentos" geralmente se refere à embalagem utilizada para proteger e conter alimentos, garantindo assim a sua integridade, segurança e qualidade durante o armazenamento, manipulação e transporte. A embalagem de alimentos pode ser feita de diferentes materiais, tais como papel, plástico, vidro, metal ou laminados multicamadas, e seu design deve levar em consideração fatores como a barreira à permeabilidade de gases, proteção contra contaminação microbiana, resistência mecânica e propriedades barrera à umidade. Além disso, a embalagem pode também fornecer informações importantes sobre o conteúdo, como a data de validade, ingredientes e instruções de preparo, ajudando os consumidores a tomar decisões informadas sobre os alimentos que compram e consomem.

'Toxemia' é um termo médico antiquado que se referia a uma condição sistêmica (que afeta todo o corpo) supostamente causada pela liberação de toxinas tóxicas no sangue. No entanto, este conceito geral de "toxemia" não é mais amplamente aceito na medicina moderna.

Originalmente, o termo era usado para descrever uma variedade de condições clínicas, incluindo infecções, intoxicação e outras doenças. No entanto, a compreensão moderna da fisiologia e patologia mostrou que as "toxinas" neste contexto geralmente se referiam a produtos metabólicos normais ou substâncias de resíduos que eram processados e eliminados pelo organismo de forma natural, em vez de substâncias tóxicas exógenas (externas).

Portanto, o termo 'toxemia' não é mais utilizado em um sentido geral na medicina moderna. Em vez disso, os médicos preferem usar termos mais precisos e específicos para descrever as condições clínicas e os processos fisiopatológicos subjacentes.

Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são infecções causadas por agentes patogénicos, como bactérias, vírus, parasitas e prions, que se transmitem aos seres humanos através da ingestão de alimentos ou bebidas contaminados. Esses agentes patogénicos podem estar presentes em alimentos devido a contaminação durante o processamento, manipulação, preparo ou armazenamento inadequado. Algumas DTAs podem também ser transmitidas por meio do consumo de água contaminada ou objetos contaminados com fezes humanas ou animais.

Exemplos comuns de DTAs incluem:

1. Salmonela - uma bactéria que pode ser encontrada em ovos crus, carne de aves e produtos lácteos não pasteurizados;
2. Escherichia coli (E. coli) entero-hemorrágica - uma bactéria presente em carnes mal cozinhadas, leite e queijos não pasteurizados, e água contaminada;
3. Listeria monocytogenes - uma bactéria que pode estar presente em alimentos prontos para consumo, como sanduíches, saladas e queijos moles;
4. Staphylococcus aureus - uma bactéria que pode ser encontrada em alimentos com alto teor de proteínas, como carnes, frutos do mar e laticínios, quando expostos a temperaturas ambiente por longos períodos;
5. Norovírus - um vírus que se propaga rapidamente em ambientes fechados e pode contaminar alimentos ou água;
6. Hepatite A - um vírus que pode ser transmitido através de frutos do mar, ovos, carne de porco e outros alimentos manipulados por pessoas infectadas;
7. Giardia lamblia - um parasita que pode contaminar água não tratada ou alimentos lavados com água contaminada;
8. Toxoplasma gondii - um parasita presente em carnes mal cozinhadas, especialmente de porco, cordeiro e aves, e também em vegetais contaminados com fezes de gatos infectados.

A prevenção da infecção por esses agentes envolve a adoção de medidas adequadas de higiene pessoal e alimentar, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem os alimentos, especialmente carnes e ovos, manter a limpeza dos utensílios de cozinha, armazenar os alimentos corretamente e evitar o consumo de alimentos em pé de rua ou de origem duvidosa. Além disso, é importante que as pessoas com doenças diarreicas ou infecções intestinais se abstenham de manipular alimentos para outras pessoas.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

Clostridium botulinum tipo D é um tipo raro de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo D. Essa toxina é responsável por causar o botulismo, uma doença grave e rara caracterizada por paralisia muscular flácida. A infecção geralmente ocorre através da ingestão de alimentos contaminados com a bactéria ou suas esporos, que podem germinar no intestino delgado e produzir a toxina. O botulismo causado pelo tipo D é menos comum do que os tipos A, B e E, e geralmente ocorre em animais, principalmente bovinos, caprinos e ovinos, podendo ser transmitido ao homem através do consumo de carne ou leite contaminados. Embora raro, o botulismo causado pelo tipo D pode ser fatal se não for tratado adequadamente e em tempo hábil.

A contaminação de alimentos refere-se à presença de agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos em alimentos que podem causar doenças ou intoxicações alimentares. Esses agentes perigosos podem incluir bactérias, vírus, parasitas, toxinas, metais pesados, produtos químicos e outras impurezas. A contaminação pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção de alimentos, desde a colheita ou criação dos alimentos até a preparação e armazenamento finais no consumidor final. É uma preocupação importante de saúde pública, pois a contaminação de alimentos pode levar a sintomas graves, hospitalizações e, em casos mais sérios, morte.

"Clostridium" é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas, sporuladas e móveis que ocorrem em solo e matéria fecal. Algumas espécies desse gênero são patogênicas para humanos e animais, causando doenças como botulismo, tétano, gangrena gasosa e infecções intestinais. As bactérias Clostridium produzem toxinas potentes que podem levar a sintomas graves ou até mesmo fatais em humanos e animais. A identificação dessas bactérias geralmente é feita por meio de técnicas microbiológicas, como cultura e testes bioquímicos, bem como por métodos moleculares, como PCR e sequenciamento de genes. O tratamento das infecções causadas por Clostridium geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia.

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