Aminocetona antidepressiva monocíclica. O mecanismo de suas ações terapêuticas não é bem compreendido, porém acredita-se que atue bloqueando a recaptação da dopamina. O hidrocloreto está disponível como auxiliar no tratamento para parar de fumar.
Grupo de fármacos estrutural e mecanicamente diferente que não são tricíclicos nem inibidores da monoamina oxidase. O mais importante clinicamente é que eles parecem agir de modo seletivo sobre os sistemas serotonérgicos, especialmente inibindo a recaptação de serotonina.
Drogas que bloqueiam o transporte de DOPAMINA para as extremidades dos axônios, ou para o interior das vesículas que armazenam dopamina nessas extremidades. A maioria dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS também inibe a captação de dopamina.
Ato de interromper o hábito de fumar, a inalação e exalação da fumaça do tabaco.
Oxirredutases N-desmetilantes são enzimas que catalisam a remoção de grupos metila ligados ao nitrogênio em compostos orgânicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de fármacos e xenobióticos.
Nicotina é um alcaloide altamente tóxico. É o agonista prototípico dos receptores colinérgicos nicotínicos onde estimula dramaticamente os neurônios e por último bloqueia a transmissão sináptica. A nicotina também é importante medicinalmente devido sua presença no fumo do tabaco.
Preparações de uma droga que agem durante um intervalo de tempo por meio de processos ou tecnologia de liberação controlada .
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos nicotínicos ativando-os (RECEPTORES NICOTÍNICOS). Os agonistas nicotínicos agem sobre receptores nicotínicos pós-ganglionares, junções neuroefetoras no sistema nervoso periférico e receptores nicotínicos no sistema nervoso central. Drogas que funcionam como agentes bloqueadores despolarizantes neuromusculares estão incluídas neste grupo porque ativam os receptores nicotínicos, embora na clínica sejam usados para bloquear a transmissão nicotínica.
Uso de tabaco para o detrimento da saúde de uma pessoa ou de sua função social. Está incluída a dependência de tabaco.
Itens usados para por fim ao hábito do TABAGISMO.
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.
Quinoxalinas are a class of heterocyclic aromatic organic compounds formed by fusion of a benzene ring and a pyrazine ring, used in pharmaceuticals and dyes due to their antimicrobial, antifungal, and antimalarial properties.
Derivado isoquinolínico que impede a recaptação da dopamina nos sinaptossomos. O maleato fora anteriormente utilizado no tratamento da depressão. Foi retirado mundialmente em 1986 devido ao risco de anemia hemolítica aguda com hemólise intravascular resultante do seu uso. Em alguns casos, também se desenvolvia falência renal. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p266)
Grande grupo de mono-oxigenases do citocromo P-450 (heme-tiolato) que se une à NAD(P)H-FLAVINA OXIDORREDUTASE em diversas oxidações de função mista dos compostos aromáticos. Catalisam a hidroxilação de um amplo espectro de substratos e são importantes no metabolismo de esteroides, drogas e toxinas, como FENOBARBITAL, carcinógenos e inseticidas.
Droga que tem propriedades analgésica, anti-inflamatória e antipirética. É o sulfonato de sódio da AMINOPIRINA.
Transtornos relacionados ou resultantes do uso de anfetaminas.
O efeito das ervas, outras PLANTAS ou EXTRATOS DE PLANTAS sobre a atividade, metabolismo ou toxicidade das drogas.
Estimulante do sistema nervoso central e um simpatomimético com ações e usos similares à DEXTROANFETAMINA. A forma fumável é uma droga de abuso e recebe os nomes de "crank", "crystal", "crystal meth", "ice" e "speed".
Drogas estimuladoras do humor usadas inicialmente no tratamento de distúrbios afetivos e outras afecções relacionadas. Vários INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE são úteis como antidepressivos, aparentemente como consequência tardia da modulação de seus níveis de catecolaminas. Os compostos tricíclicos usados como agentes antidepressores (ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS) também parecem agir através dos sistemas de catecolaminas do cérebro. Um terceiro grupo (ANTIDEPRESSIVOS DE SEGUNDA GERAÇÃO) diferente inclui algumas drogas que atuam especificamente sobre os sistemas serotoninérgicos.
Colocação de um grupo de hidroxila em um composto na posição onde não se encontrava antes. (Stedman, 25a ed)
Sintomas fisiológicos ou psicológicos associados com abstinência do uso de uma droga, após administração ou hábito prolongado. O conceito inclui abstinência de fumar ou beber, como também abstinência de uma droga administrada.
Propiofenonas are a class of synthetic opioid analgesics that have primarily been used in veterinary medicine, known for their strong sedative and pain-relieving effects, but also associated with serious risks including respiratory depression, addiction, and overdose.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Inibidor seletivo da receptação de serotonina utilizado no tratamento da depressão.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Impulso ou energia associado com o instinto sexual no sentido amplo (busca do prazer e do objeto de amor). Pode também ter a conotação de energia psíquica associada com os instintos em geral, que motivam o comportamento.
Substâncias contendo um grupamento de três anéis ligados entre si, usadas no tratamento da depressão. Estes fármacos bloqueiam a captação da norepinefrina e da serotonina nas extremidades do axônio, podendo ainda bloquear alguns subtipos de receptores adrenérgicos, de serotonina e de histamina. Porém o mecanismo dos efeitos de antidepressivos ainda não está claro pois os efeitos terapêuticos normalmente levam semanas para se manifestar, o que pode refletir mudanças compensatórias ocorrendo no sistema nervoso central.
Compostos que inibem especificamente a recaptação de serotonina no cérebro.
Suspensão prontamente reversível da interação sensorio-motor com o ambiente, geralmente associada à posição reclinada e à imobilidade.
Leis e regulamentos, relativos ao campo da medicina veterinária, propostos para aprovação ou aprovados por um corpo legislativo.
Derivados monoidroxilados dos cicloexanos que contêm a fórmula geral R-C6H11O. Apresentam odor parecido à cânfora e são utilizados na fabricação de sabões, inseticidas, germicidas, na lavagem à seco e como plastificantes.
Transtornos caracterizados por alterações nos padrões ou comportamentos normais do sono. Os transtornos do sono podem ser divididos em três categorias principais: DISSONIAS (i. é, transtornos caracterizados por insônia ou hiperssonia), PARASSONIAS (comportamentos anormais do sono) e transtornos do sono secundários a transtornos médicos ou psiquiátricos. (Tradução livre do original: Thorpy, Sleep Disorders Medicine, 1994, p187)
Fase do sono caracterizada por movimentos rápidos do olho e EEG de padrão rápido e baixa voltagem. É geralmente associada aos sonhos.
Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.

Bupropion é um tipo de medicamento antidepressivo que pertence a uma classe de drogas chamadas inibidores da recaptação de dopamina e norepinefrina (DNRI). Ele funciona aumentando as quantidades de neurotransmissores dopamina e norepinefrina no cérebro. Bupropion é usado principalmente para tratar a depressão, mas também pode ser usado para tratar o tabagismo, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e outras condições de saúde mental.

O bupropion está disponível em várias formas, incluindo comprimidos de liberação imediata e comprimidos de liberação prolongada. Os comprimidos de liberação imediata são normalmente tomados duas ou três vezes por dia, enquanto os comprimidos de liberação prolongada são geralmente tomados uma vez por dia.

Como qualquer medicamento, o bupropion pode causar efeitos colaterais, que podem incluir: boca seca, dificuldade para dormir, agitação, taquicardia, aumento da pressão arterial, náuseas, vômitos, constipação, diarréia, perda de apetite e aumento do appetite. Em casos raros, o bupropion pode causar pensamentos ou comportamentos suicidas, especialmente em pessoas com histórico de transtornos mentais graves ou problemas de abuso de substâncias.

Antes de tomar bupropion, é importante informar ao seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que esteja tomando, incluindo over-the-counter e suplementos herbais, pois o bupropion pode interagir com outras drogas. Além disso, é importante informar ao seu médico se tem histórico de convulsões, transtornos mentais graves ou problemas de abuso de substâncias, pois esses fatores podem aumentar o risco de efeitos colaterais graves.

Os antidepressivos de segunda geração, também conhecidos como antidepressivos atípicos, referem-se a uma classe de medicamentos usados no tratamento da depressão maior e outros transtornos mentais, tais como ansiedade generalizada, transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático.

A geração dos antidepressivos é um termo usado para classificar esses medicamentos com base no seu mecanismo de ação e cronologia de desenvolvimento. Os antidepressivos de segunda geração diferem dos antidepressivos tricíclicos (ADCs) e inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), que são considerados antidepressivos de primeira geração, em termos de eficácia, segurança relativa e perfis adversos.

Existem vários subtipos de antidepressivos de segunda geração, incluindo:

1. Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRSs): Medicamentos como fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e paroxetina (Paxil) aumentam a concentração de serotonina no cérebro, melhorando o humor e reduzindo os sintomas da depressão.
2. Inibidores de Recaptação de Serotonina-Norepinefrina (IRSNs): Medicamentos como venlafaxina (Effexor) e duloxetina (Cymbalta) atuam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, aliviando os sintomas da depressão.
3. Inibidores de Recaptação de Noradrenalina e Dopamina (IRNDs): Medicamentos como bupropiona (Wellbutrin) aumentam os níveis de noradrenalina e dopamina no cérebro, auxiliando no tratamento da depressão.
4. Inibidores da Monoamina Oxidase A (IMAOs): Medicamentos como isocarboxazida (Marplan), fenelzina (Nardil) e tranylcypromina (Parnate) inibem a enzima monoamina oxidase, aumentando os níveis de neurotransmissores no cérebro. Estes medicamentos são geralmente utilizados como último recurso, devido aos seus efeitos secundários graves e interações com outros medicamentos e alimentos.

Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) e os inibidores de recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSNs) são as classes mais comuns de medicamentos utilizados no tratamento da depressão. Eles geralmente causam menos efeitos secundários do que outros antidepressivos e têm um perfil de segurança melhor. No entanto, cada pessoa é diferente e pode experimentar efeitos secundários diferentes com os mesmos medicamentos. É importante trabalhar em estreita colaboração com o seu médico para encontrar o medicamento que funcione melhor para si.

## Efeitos Secundários dos Antidepressivos

Embora os antidepressivos possam ser eficazes no tratamento da depressão, eles também podem causar efeitos secundários indesejados. Alguns dos efeitos secundários mais comuns incluem:

- Náuseas e vômitos
- Diarreia ou constipação
- Boca seca
- Dor de cabeça
- Tontura
- Sonolência ou insónia
- Aumento de peso
- Diminuição do apetite
- Agitação ou ansiedade
- Diminuição da libido
- Dificuldades na ejaculação ou orgasmo
- Visão turva
- Palpitações cardíacas
- Sensibilidade à luz solar

Alguns antidepressivos podem também causar efeitos secundários mais graves, como pensamentos suicidas, ideias de auto-lesão ou comportamento agressivo. Se experimentar qualquer um destes sintomas, é importante contatar imediatamente o seu médico.

Embora os efeitos secundários possam ser desagradáveis, muitas vezes desaparecem após algum tempo de tratamento. Se os efeitos secundários persistirem ou se tornarem intoleráveis, o seu médico pode ajustar a dose do medicamento ou mudar para outro tipo de antidepressivo.

## Interações Medicamentosas com Antidepressivos

Além dos efeitos secundários, os antidepressivos também podem interagir com outros medicamentos, alimentos ou suplementos. Algumas das interações mais comuns incluem:

- Interação com inibidores da monoamina oxidase (IMAO): Os IMAOs são uma classe de antidepressivos que podem interagir com outros medicamentos, alimentos ou bebidas alcoólicas. Se estiver a tomar um IMAO, é importante evitar certos alimentos, como queijos fermentados, carne enlatada e vinho. Também deve evitar outros medicamentos que contenham IMAOs, como o lincomicina e o selegilina.
- Interação com anticoagulantes: Alguns antidepressivos podem interagir com os anticoagulantes, aumentando o risco de sangramento. Se estiver a tomar um anticoagulante, como a warfarina, é importante informar o seu médico antes de começar a tomar um antidepressivo.
- Interação com benzodiazepínicos: Os benzodiazepínicos são medicamentos usados para tratar a ansiedade e os distúrbios do sono. Alguns antidepressivos podem interagir com os benzodiazepínicos, aumentando o risco de sonolência e sedação excessivas. Se estiver a tomar um benzodiazepínico, é importante informar o seu médico antes de começar a tomar um antidepressivo.
- Interação com álcool: O álcool pode interagir com os antidepressivos, aumentando o risco de efeitos adversos, como sonolência, confusão e perda de coordenação. Se estiver a tomar um antidepressivo, é importante evitar o álcool ou consumi-lo em pequenas quantidades.

Se tiver alguma dúvida sobre as interações medicamentosas, consulte sempre o seu médico ou farmacêutico antes de tomar um antidepressivo.

Inibidores da captação de dopamina são um tipo de fármaco que bloqueia a recaptura da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles aumentam a concentração de dopamina no espaço sináptico, o que resulta em uma maior atividade do receptor de dopamina. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e transtorno bipolar, bem como doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. Alguns exemplos de inibidores da captação de dopamina incluem bupropiona, cocaine e amfetaminas. No entanto, é importante notar que os inibidores da captação de dopamina também podem ter efeitos adversos, como aumento da pressão arterial, agitação, insônia e psicoses induzidas por drogas.

A definição médica para "Abandono do Hábito de Fumar" refere-se ao processo de interromper o uso regular e contínuo do tabaco, geralmente através do cigarro. Este processo envolve uma série de etapas que podem incluir a conscientização dos riscos à saúde associados ao tabagismo, a tomada da decisão de parar de fumar, o estabelecimento de metas e planos para a cessação do hábito, a utilização de estratégias e técnicas de apoio, como terapia de reposição da nicotina ou counseling, e a manutenção do novo comportamento saudável ao longo do tempo.

O abandono do hábito de fumar pode ser desafiador devido à natureza adictiva da nicotina e às fortes associações psicológicas e sociais que se formam em torno do tabagismo. No entanto, é uma das coisas mais importantes que uma pessoa pode fazer para melhorar a sua saúde e prolongar a sua vida útil. A cessação do tabagismo está associada a uma redução significativa dos riscos de doenças cardiovasculares, câncer e outras condições de saúde graves.

As oxirredutases N-desmetilantes são um tipo específico de enzimas oxirredutases que desempenham um papel importante na biotransformação e metabolismo de diversos fármacos e xenobióticos no organismo. Essas enzimas estão envolvidas no processo de N-desmetilação, o qual consiste na remoção de um grupo metila (-CH3) ligado a um átomo de nitrogênio (N) em moléculas orgânicas.

A N-desmetilação é uma importante via metabólica para a inativação e eliminação de muitos fármacos, especialmente aqueles que contêm um grupo amino ou anfetamínico. A remoção do grupo metila pode levar à formação de metabólitos farmacologicamente ativos ou inativos, dependendo da molécula em questão.

As oxirredutases N-desmetilantes são frequentemente encontradas no fígado, o principal órgão responsável pelo metabolismo de fármacos e xenobióticos. No entanto, essas enzimas também podem ser expressas em outros tecidos e órgãos, como o cérebro e os rins.

A compreensão do papel das oxirredutases N-desmetilantes no metabolismo de fármacos é crucial para a previsão dos padrões de resposta individual a medicamentos, avaliação de interações farmacológicas e desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas.

Nicotina é um alcaloide tóxico, volátil e lipossolúvel que é o principal componente ativo da folha de tabaco. É altamente adictivo e estimula o sistema nervoso central, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. A nicotina age como um estimulante em pequenas doses, mas pode ter efeitos depressores em doses maiores.

Quando fumada ou vaporizada, a nicotina é rapidamente absorvida pelo corpo e chega ao cérebro em cerca de 10 segundos, o que contribui para sua alta capacidade de causar dependência. Além disso, a nicotina também afeta outros sistemas corporais, como o sistema respiratório e cardiovascular, podendo aumentar o risco de doenças como câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças cardiovasculares.

Em resumo, a nicotina é uma substância química presente no tabaco que causa dependência e tem efeitos adversos sobre vários sistemas corporais, aumentando o risco de desenvolver diversas doenças graves.

As preparações de ação retardada, também conhecidas como fármacos de liberação prolongada ou medicação retardada, referem-se a formas especiais de medicamentos projetados para permitir uma taxa de libertação mais lenta e constante do fármaco ativo no organismo. Isso geralmente é alcançado através de engenharia de formulações farmacêuticas complexas que controlam a dissolução, difusão ou erosão do medicamento, resultando em uma absorção prolongada e um intervalo mais longo entre as doses.

Essas preparações são benéficas em várias situações clinicas, especialmente quando se deseja manter níveis terapêuticos consistentes do medicamento no sangue ao longo de um período prolongado ou minimizar os efeitos adversos sistêmicos associados às doses frequentes. Algumas aplicações clínicas comuns das preparações de ação retardada incluem o tratamento de doenças crônicas, como asma, diabetes, hipertensão, glaucoma, psicose e transtornos do humor, entre outros.

Existem diferentes sistemas de liberação controlada disponíveis no mercado atualmente, tais como matrizes poliméricas, membranas controladas, micro- ou nanopartículas, lipossomos e implantes, dependendo do fármaco específico e da via de administração pretendida. A escolha do sistema adequado de liberação controlada é crucial para garantir a eficácia terapêutica, segurança e conformidade do paciente com o tratamento.

Agonistas nicotínicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, que são encontrados no sistema nervoso central e periférico. Esses receptores são ativados naturalmente pela nicotina, que está presente no tabaco.

Existem diferentes tipos de receptores nicotínicos, mas os agonistas nicotínicos geralmente se ligam aos receptores do tipo muscarínico ou nictonérgico. A ativação dos receptores nicotínicos pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, como a liberação de neurotransmissores, a modulação da atividade sináptica e o aumento da atividade neuronal.

Alguns agonistas nicotínicos são usados em medicina para tratar doenças como a doença de Parkinson e a miastenia gravis, uma doença autoimune que afeta a transmissão nervosa nos músculos. No entanto, o uso de agonistas nicotínicos também pode estar associado a efeitos adversos, como náuseas, vômitos, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial alta.

Em resumo, os agonistas nicotínicos são substâncias que ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, podendo levar a uma variedade de efeitos fisiológicos e terapêuticos, mas também estarem associados a efeitos adversos.

Transtorno por Uso de Tabaco, conforme definido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), refere-se a um padrão persistente de uso de tabaco que leva a problemas clinicamente significativos ou sofrimento relacionado à saúde. Inclui os seguintes critérios:

1. Consumo repetido e maior quantidade de tabaco do que o pretendido.
2. Desejo persistente, mas muitas vezes falho, de diminuir ou controlar o uso de tabaco.
3. Grande parte do tempo gasto obtendo, usando ou se recuperando do efeito do tabaco.
4. Desejo intenso ou necessidade imperiosa de consumir tabaco (craving).
5. Frequentemente usado em situações em que é proibido, como em lugares de trabalho ou em casa.
6. Continuado o uso apesar da consciência dos problemas persistentes e recorrentes relacionados à saúde causados ou exacerbados pelo tabaco.
7. Tolerância: necessidade de aumentar a quantidade de tabaco para obter os efeitos desejados.
8. Síndrome de abstinência: após um período de abstinência, ocorrem sintomas físicos ou psicológicos, como irritabilidade, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, insônia, aumento do apetite ou peso, e desejo intenso ou necessidade imperiosa de consumir tabaco.

O Transtorno por Uso de Tabaco pode ser classificado em leve, moderado ou grave, dependendo da frequência e severidade dos sintomas. Também é possível especificar se o transtorno está em remissão parcial (alguns sintomas persistem) ou em remissão completa (nenhum sintoma por um período de pelo menos 3 meses).

Products for Tobacco Cessation, also known as smoking cessation products, are medical treatments and nicotine replacement therapies (NRTs) designed to help individuals stop using tobacco products, such as cigarettes, cigars, and smokeless tobacco. These products aim to manage withdrawal symptoms and reduce cravings associated with quitting tobacco use.

Some common FDA-approved tobacco cessation products include:

1. Nicotine replacement therapies (NRTs): These deliver controlled amounts of nicotine without the harmful chemicals found in tobacco smoke. Examples include nicotine gum, lozenges, patches, inhalers, and nasal sprays. NRTs help reduce withdrawal symptoms and ease cravings.
2. Prescription medications: Two primary medications used to aid smoking cessation are varenicline (Chantix) and bupropion (Zyban, Wellbutrin SR). These non-nicotine medications work by altering the brain's response to nicotine, reducing cravings and withdrawal symptoms.
3. Electronic cigarettes (e-cigarettes): While not FDA-approved as smoking cessation aids, some people use e-cigarettes as an alternative to traditional tobacco products. E-cigarettes contain nicotine but produce fewer harmful chemicals compared to combustible cigarettes. However, their long-term safety and effectiveness for quitting smoking are still under investigation.
4. Behavioral support: Counseling and therapy can be effective tools in helping individuals quit smoking. Support groups, telephone quitlines, and one-on-one counseling provide emotional encouragement, coping strategies, and accountability throughout the quitting process.

It is essential to consult a healthcare professional before starting any tobacco cessation product to ensure safety, effectiveness, and appropriate use.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

Quinoxalina é um composto heterocíclico formado por um sistema benzene fusionado com um sistema pirazina. Em termos médicos, as quinoxalinas não têm um significado específico ou uma definição direta. No entanto, alguns compostos de quinoxalina são usados em medicina e pesquisa médica.

Alguns derivados de quinoxalina exibem atividade biológica e são utilizados como agentes antibacterianos, antifúngicos, antivirais, e antitumorais. Por exemplo, a clinafloxacina é um antibiótico fluoroquinolónico derivado de quinoxalina, usado no tratamento de infecções bacterianas. Além disso, alguns compostos de quinoxalina são utilizados como marcadores fluorescentes em estudos bioquímicos e biofísicos.

Em resumo, as quinoxalinas não têm uma definição médica específica, mas alguns de seus derivados possuem propriedades farmacológicas importantes e são utilizados em diversas aplicações medicinais e de pesquisa.

A nomifensina é um fármaco antidepressivo que atua como um inibidor da recaptação de noradrenalina e serotonina (IRNS). Foi amplamente utilizado no tratamento do transtorno depressivo maior (TDM) em vários países, incluindo a Alemanha e a Itália. No entanto, o seu uso foi descontinuado em muitos lugares devido a preocupações com a sua segurança, particularmente em relação ao risco de toxicidade hepática e cardiovascular. Atualmente, a nomifensina não está aprovada para uso clínico nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA).

Hidrocarbonetos de aril hidroxilases (AHH) são uma classe de enzimas responsáveis pela oxidação de compostos aromáticos policíclicos (CAPs) e outros hidrocarbonetos aromáticos planos. Essas enzimas desempenham um papel importante na detoxificação de substâncias xenobióticas, como poluentes ambientais e produtos do tabaco, bem como metabólitos endógenos.

A reação catalisada por AHH envolve a adição de um grupo hidroxila (-OH) em uma posição orto ou para o anel aromático, resultando na formação de fenóis ou diol epóxidos, que podem ser subsequentemente detoxificados por outras enzimas.

Existem três principais isoformas de AHH em humanos: CYP1A1, CYP1A2 e CYP1B1, cada uma com diferentes padrões de expressão tecidual e especificidade de substrato. A exposição a certos agentes cancerígenos, como benzo[a]pireno, induz a expressão dessas enzimas, aumentando assim a capacidade do organismo em metabolizar e eliminar tais compostos. No entanto, o metabolismo de CAPs por AHH pode também resultar na formação de intermediários reativos que podem se ligar covalentemente às moléculas biológicas, levando ao potencial genotóxico e carcinogênico.

Em resumo, hidrocarbonetos de aril hidroxilases são enzimas cruciais no metabolismo de compostos aromáticos policíclicos e outros hidrocarbonetos aromáticos, mas seu papel em doenças, como o câncer, ainda é objeto de investigação contínua.

La Dipirona é un farmaco antidolorífico e antiinflamatorio non steroideo (FANS) utilizado para aliviar os síntomas de dor leve a moderada, febre e inflamação. Foi sintetizada pela primeira vez em 1897 e é amplamente usada em muitos países ao redor do mundo, especialmente na América Latina e Europa.

A Dipirona funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias químicas que desempenham um papel importante no processo inflamatório e sensibilização do sistema nervoso central à dor. Além disso, a dipirona também possui propriedades antipiréticas, o que significa que pode ajudar a reduzir a febre.

Embora seja geralmente considerada segura quando usada conforme indicado, a Dipirona pode causar efeitos colaterais indesejáveis em alguns indivíduos, especialmente em doses altas ou uso prolongado. Alguns desses efeitos colaterais podem incluir:

* Náusea e vômitos
* Diarreia ou constipação
* Dor de cabeça e vertigens
* Sonolência e fadiga
* Erupções cutâneas e prurido

Em casos raros, a Dipirona pode causar reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia, que requer atenção médica imediata. Além disso, o uso prolongado ou excessivo de dipirona pode aumentar o risco de complicações gastrointestinais, como úlceras e sangramentos.

Antes de usar a Dipirona, é importante informar ao médico sobre quaisquer condições médicas pré-existentes ou alergias a medicamentos, especialmente se estiver grávida, amamentando ou tiver problemas renais ou hepáticos. O médico pode aconselhar sobre as dosagens adequadas e os riscos potenciais associados ao uso do medicamento.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA) nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), os "Transtornos Relacionados ao Uso de Anfetaminas" são uma categoria de distúrbios mentais especificamente relacionados ao uso e abuso da substância anfetamina.

A definição médica dos Transtornos Relacionados ao Uso de Anfetaminas inclui um padrão persistente de uso das anfetaminas ou de outras substâncias semelhantes (como a metanfetamina) que leva a prejuízos clinicamente significativos na vida social, profissional e/ou em outros aspectos importantes do funcionamento diário.

Para ser diagnosticado com um Transtorno Relacionado ao Uso de Anfetaminas, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois dos seguintes critérios num período de 12 meses:

1. A substância é frequentemente usada em quantidades maiores ou por um tempo mais prolongado do que o planejado.
2. Existe uma persistente desejo ou esforço para diminuir ou controlar o uso da substância.
3. Há gasto considerável de tempo adquirindo a substância, usando-a, ou se recuperando dos efeitos dela.
4. A pessoa tem um desejo persistente ou frequentes de usar a substância em situações em que é fisicamente perigoso fazê-lo.
5. O uso continuado da substância, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes e evitáveis causados ou exacerbados pela sua utilização.
6. Importante abandono ou redução de atividades profissionais ou recreativas significativas devido ao uso da substância.
7. A pessoa continua a usar a substância apesar de saber que tem um problema físico ou psicológico relacionado com o seu uso.
8. Tolerância: necessidade de consumir quantidades progressivamente maiores da substância para obter os efeitos desejados.
9. Síndrome de abstinência: caracterizada por sintomas específicos ou um aumento significativo da dor após a interrupção ou redução drástica do uso da substância.

Além disso, o diagnóstico só pode ser feito se os sintomas não forem melhores explicados por outro transtorno mental e não forem resultado direto dos efeitos fisiológicos de uma substância ou doença médica.

As interações ervas-drogas (IED) referem-se a efeitos alterados no organismo humano que ocorrem quando um produto herbal é usado em combinação com um medicamento prescrito ou outra substância ativa. Essas interações podem resultar em efeitos terapêuticos aumentados, reduzidos ou alterados, bem como em efeitos adversos imprevistos.

As interações ervas-drogas podem ocorrer devido a vários mecanismos, incluindo:

1. Indução enzimática: Algumas ervas podem induzir certas enzimas hepáticas (por exemplo, citocromo P450) que metabolizam determinados medicamentos, levando a uma diminuição na concentração plasmática do medicamento e, consequentemente, em sua eficácia.
2. Inibição enzimática: Algumas ervas podem inibir certas enzimas hepáticas que metabolizam determinados medicamentos, levando a um aumento na concentração plasmática do medicamento e, consequentemente, em sua toxicidade.
3. Competição de ligação: Algumas ervas podem competir com os medicamentos pelos mesmos sítios de ligação nos receptores ou transportadores, levando a uma alteração na farmacodinâmica do medicamento.
4. Mudança no equilíbrio hidroeletrolítico: Algumas ervas podem afetar o equilíbrio hidroeletrolítico, o que pode alterar a farmacocinética de determinados medicamentos.
5. Modulação da atividade imune: Algumas ervas podem modular a resposta imune, o que pode interferir com os efeitos terapêuticos ou adversos dos medicamentos imunossupressores ou imunomoduladores.

Devido às possíveis interações entre as ervas e os medicamentos, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos potenciais riscos associados ao uso concomitante deles. Os pacientes devem ser informados sobre a importância de divulgar o uso de qualquer erva ou suplemento dietético ao seu médico ou farmacêutico, para que possam avaliar os potenciais riscos e benefícios e fornecer orientações adequadas.

A metanfetamina é um tipo estimulante do sistema nervoso central (SNC) com propriedades sympathomiméticas. É uma droga ilícita altamente adictiva frequentemente usada para fins recreativos devido ao seu efeito estimulante e eufórico. É vendida em pó branco ou azulado, pastilhas ou cristais incoloras ou claros chamados 'crístal' ou 'gel'. Quando fumada, sniffada, injetada ou swallowed, a metanfetamina causa rápidos aumentos nos níveis de dopamina no cérebro, levando a sentimentos de euforia e estimulação.

Os efeitos colaterais da metanfetamina podem incluir aumento do ritmo cardíaco, hipertensão arterial, dilatação da pupila, perda de apetite, insônia, agitação, agressividade, alucinações, delírios e paranoia. O uso prolongado ou excessivo pode resultar em graves danos aos vasos sanguíneos do cérebro, aumentando o risco de derrames cerebrais, problemas cardiovasculares, incluindo infartos, problemas dentários, psicose e dependência.

A metanfetamina é uma droga controlada na maioria dos países e sua posse, fabricação ou distribuição são crimes puníveis por lei. O tratamento para a dependência de metanfetamina geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos para gerenciar os sintomas de abstinência.

Os antidepressivos são uma classe de medicamentos que são tipicamente usados para tratar transtornos depressivos, bem como outros transtornos mentais, como ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno bipolar. Eles funcionam alterando a forma como as substâncias químicas no cérebro, chamadas neurotransmissores, se ligam e transmitem sinais uns aos outros.

Existem vários tipos diferentes de antidepressivos disponíveis, incluindo:

1. Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS): Estes medicamentos funcionam aumentando os níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor que se acredita desempenhar um papel importante na regulação do humor e do comportamento.
2. Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN): Estes medicamentos funcionam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, outro neurotransmissor que se acredita desempenhar um papel importante na regulação do humor e do comportamento.
3. Inibidores da Monoaminooxidase (IMAO): Estes medicamentos funcionam inibindo a enzima monoaminooxidase, que é responsável pela degradação dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.
4. Tricíclicos e Tetracíclicos: Estes medicamentos são mais antigos e funcionam afetando vários neurotransmissores no cérebro, incluindo a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

Os antidepressivos geralmente levam algumas semanas para começar a fazer efeito e podem causar efeitos secundários. Os efeitos secundários variam de acordo com o tipo de medicamento e podem incluir boca seca, tontura, aumento de peso, problemas de sono e alterações no desejo sexual. É importante que os pacientes informem aos seus médicos sobre quaisquer efeitos secundários que experimentarem.

Os antidepressivos não são aditivos e não causam dependência física, mas podem causar síndrome de abstinência quando interrompidos abruptamente. É importante que os pacientes reduzam gradualmente a dose do medicamento antes de interromper o tratamento.

Os antidepressivos são geralmente seguros e eficazes para o tratamento da depressão, mas podem não ser apropriados para todas as pessoas. Os médicos considerarão vários fatores antes de recomendar um medicamento específico, incluindo a gravidade dos sintomas, a história clínica do paciente, os medicamentos que o paciente está atualmente tomando e outros fatores de saúde.

Em resumo, os antidepressivos são uma classe de medicamentos usados para tratar a depressão e outras condições mentais. Eles funcionam alterando os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a noradrenalina. Existem diferentes tipos de antidepressivos, cada um com seus próprios benefícios e riscos. É importante que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para encontrar o medicamento mais adequado para eles.

Hidroxilação é um termo usado em química e bioquímica que se refere à adição de um grupo hidroxilo (-OH) a uma molécula. Em contextos bioquímicos, hidroxilação geralmente se refere à adição de um grupo hidroxilo a um composto orgânico, como um aminoácido ou lipídio, por meio de uma reação enzimática.

Por exemplo, na hidroxilação de próstaglandinas, uma enzima chamada prostaglandina H2 sintase adiciona um grupo hidroxilo a um carbono particular da molécula de próstaglandina H2, resultando em outros compostos com diferentes propriedades biológicas.

A hidroxilação desempenha um papel importante em muitas reações bioquímicas e é catalisada por uma variedade de enzimas especializadas, como monooxigenases e dioxigenases. A hidroxilação também pode ocorrer em processos abióticos, como a oxidação fotocatalítica e a biodegradação ambiental de compostos orgânicos.

A Síndrome de Abstinência a Substâncias, também conhecida como Syndrome of Withdrawal em inglês, refere-se a um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que ocorrem após a interrupção ou diminuição significativa do uso prolongado e habitual de drogas ou bebidas alcoólicas. Essa síndrome é uma resposta do organismo à falta da substância a qual se tornou dependente, afetando diversos sistemas corporais.

Os sintomas variam conforme o tipo de substância e podem incluir: tremores, náuseas, vômitos, diarreia, sudorese, ansiedade, irritabilidade, agitação, insônia, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, além de outros sintomas específicos para cada tipo de droga ou álcool. Em casos graves, a síndrome de abstinência pode levar a convulsões e delírios, o que é conhecido como delirium tremens, um distúrbio potencialmente fatal associado principalmente ao alcoolismo severo.

O tratamento da síndrome de abstinência geralmente inclui medicações para aliviar os sintomas e suporte emocional e psicológico para ajudar no processo de desintoxicação e recuperação. O tipo de tratamento varia conforme a gravidade da dependência e dos sintomas de abstinência, podendo ser realizado em ambiente hospitalar ou em clínicas especializadas em tratamentos de dependência química.

Propofenone é um fármaco sedativo-hipnótico, usado principalmente em procedimentos médicos e cirúrgicos para produzir sedação, ansiolise e amnesia. Também tem propriedades antiarrítmicas e é por vezes utilizado no tratamento de determinados tipos de arritmias cardíacas.

A propofenona pertence à classe dos fenilpiperidinas e atua como um modulador alostérico negativo do receptor GABA-A, aumentando a sua atividade inhibitória no sistema nervoso central. Isto resulta em efeitos sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.

Os efeitos colaterais da propofenona podem incluir sonolência, confusão, dificuldades respiratórias e baixa pressão arterial. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas ou anafilactoides. A propofenona também pode interagir com outros medicamentos, incluindo benzodiazepínicos, opioides e anticonvulsivantes, podendo aumentar o risco de depressão respiratória e outros efeitos adversos.

A propofenona deve ser administrada por profissionais de saúde treinados e monitorada de perto, especialmente durante a indução e manutenção da anestesia. É importante respeitar as doses recomendadas e a frequência de administração para minimizar os riscos associados ao seu uso.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Sertralina é um fármaco antidepressivo que pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). A sertralina atua aumentando os níveis de serotonina, um neurotransmissor no cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor, aliviar a ansiedade e melhorar o sono em pessoas com transtornos depressivos ou outros transtornos mentais.

Este medicamento é usado para tratar uma variedade de condições, incluindo:

* Depressão maior
* Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
* Transtorno de pânico
* Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
* Transtornos de ansiedade social
* Fobias específicas

A sertralina está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é tomada uma vez por dia. Os efeitos secundários comuns da sertralina incluem boca seca, náuseas, diarreia, sudorese, sonolência, insônia, aumento de peso e diminuição do desejo sexual. Em casos raros, a sertralina pode causar pensamentos suicidas em pessoas com transtornos mentais graves.

Como qualquer medicamento, a sertralina deve ser usada sob a supervisão de um médico e o paciente deve ser monitorado regularmente para garantir a segurança e eficácia do tratamento. Além disso, é importante notificar o médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo tomados, pois a sertralina pode interagir com outras drogas e aumentar o risco de efeitos adversos.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Libido, em termos médicos e psicanalíticos, refere-se ao instinto sexual humano básico ou impulso sexual. A libido é um conceito central na teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud, onde é descrita como uma força motivacional fundamental que impulsiona o comportamento humano e desempenha um papel crucial no desenvolvimento psíquico.

A libido está relacionada à energia psíquica que alimenta as diferentes instâncias da mente, como o id, o ego e o superego, e é responsável por dirigir os impulsos sexuais e outros instintos básicos. A libido pode ser expressa de maneiras diferentes ao longo do desenvolvimento humano, desde as fases mais primitivas e autocentrada da satisfação de necessidades biológicas até a formação de relacionamentos interpessoais complexos e gratificantes.

No entanto, é importante notar que a compreensão da libido pode variar entre diferentes teorias psicológicas e psiquiátricas, e nem todas as abordagens concordam com a definição freudiana.

Os antidepressivos tricíclicos (ATC) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da depressão clínica e de outros transtornos mentais, como ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno bipolar e bulimia nervosa. Eles recebem este nome por possuírem uma estrutura química formada por três anéis benzênicos fusionados.

Os ATC atuam principalmente na modulação da neurotransmissão monoaminérgica, aumentando a disponibilidade de neurotransmissores como serotonina, norepinefrina e, em menor extensão, dopamina nos sítios sinápticos do cérebro. Isso é alcançado por meio da inibição da recaptação de monoaminas, o que resulta no aumento da transmissão nervosa e, consequentemente, na melhora dos sintomas depressivos e outros sintomas associados aos transtornos mentais mencionados.

Além disso, os antidepressivos tricíclicos também exercem um efeito anticolinérgico, antidopaminérgico e antisséptico, o que pode contribuir para seus efeitos terapêuticos, mas também pode causar diversos efeitos adversos.

Exemplos de antidepressivos tricíclicos incluem: amitriptyline, clomipramina, desipramina, dosulepin, imipramina, nortriptyline, protriptyline e trimipramine. Devido aos seus efeitos adversos e à disponibilidade de novas classes de antidepressivos com perfis de segurança melhores, os ATC são geralmente utilizados como terceira linha de tratamento para depressão, sendo reservados para pacientes que não respondem a outras opções terapêuticas.

Os Inibidores da Captura de Serotonina (ICSS), também conhecidos como Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), são uma classe de fármacos que atuam como inibidores da recaptação de serotonina, aumentando assim a concentração dessa neurotransmissora no espaço sináptico e prolongando sua ação na transmissão neuronal.

Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de diversas condições clínicas, como depressão maior, ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos de pânico e distúrbios alimentares, entre outros. Alguns exemplos de ISRS incluem a fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft), paroxetina (Paxil) e citalopram (Celexa).

Embora os ISRS sejam geralmente bem tolerados, podem causar efeitos adversos como náuseas, diarréia, insônia, sudorese, diminuição do apetite e disfunções sexuais. Em casos raros, podem ocorrer reações adversas graves, como síndrome serotoninérgica, que pode resultar em rigidez muscular, hipertermia, agitação, confusão mental e, em casos mais sérios, coma ou morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente durante o tratamento com ISRS.

Sono é um estado fisiológico periódico e reversível de diminuição ou suspensão da consciência, acentuada relaxação dos músculos esqueléticos e atividade intensificada do sistema nervoso autônomo. Durante o sono, a pessoa geralmente fica inconsciente do ambiente ao seu redor e experimenta sonhos. O sono é essencial para a manutenção de processos fisiológicos normais, incluindo a recuperação física e mental, consolidação da memória e regulação de diversas funções corporais, como pressão arterial, metabolismo e sistema imunológico. O ciclo normal de sono inclui diferentes estágios, que variam entre o sono de movimentos oculares rápidos (MOR), associado a sonhos intensos e atividade cerebral elevada, e os estágios de sono não-MOR, caracterizados por atividades cerebrais mais lentas e relaxamento muscular profundo. A privação crônica do sono pode resultar em diversos problemas de saúde, como fadiga, dificuldade de concentração, alterações de humor, deficiências imunológicas e aumento do risco de doenças cardiovasculares e outras condições médicas graves.

La Ley Veterinaria se refiere al cuerpo de leyes y regulaciones específicamente diseñadas para regular la práctica de la medicina veterinaria y la atención de los animales. Estas leyes pueden abordar una variedad de temas, que incluyen:

1. Requisitos de licencia y educación para veterinarios y otros profesionales de atención animal.
2. Normas y directrices para el cuidado y tratamiento de animales, incluidos los estándares de vivienda, alimentación y manejo.
3. Regulaciones sobre el uso de medicamentos y vacunas en animales.
4. Requisitos de informes y registros para veterinarios y dueños de animales.
5. Protecciones para los animales contra el maltrato y el abuso.
6. Normas de bioseguridad y control de enfermedades para prevenir la propagación de enfermedades zoonóticas (es decir, enfermedades que pueden transmitirse de animales a humanos).

La legislación veterinaria varía según el país y, a veces, incluso dentro de las diferentes regiones de un mismo país. Su propósito es garantizar que los animales reciban atención médica adecuada y humana, promover prácticas responsables de tenencia de animales y proteger la salud pública al minimizar el riesgo de enfermedades transmitidas por animales.

Cicloexanóis são compostos orgânicos que consistem em um anel de seis átomos de carbono (ciclohexano) com dois grupos funcionais ligados a duas posições vizinhas no anel. O termo geral para esses compostos é 1,2-dissubstituídos cicloexanos.

Existem quatro possíveis isômeros de cicloexanóis, dependendo da orientação espacial dos dois grupos funcionais em relação ao plano do anel: cis (ou Z) e trans (ou E). No isômero cis, os dois grupos funcionais estão no mesmo lado do plano do anel, enquanto no isômero trans, eles estão em lados opostos. Além disso, os dois grupos funcionais podem estar em posições axiais ou equatoriais em relação ao anel de cicloexano.

Cicloexanóis são importantes intermediários na síntese de uma variedade de compostos orgânicos, incluindo medicamentos, produtos químicos industriais e materiais poliméricos. Eles também desempenham um papel importante no estudo da estereoquímica e dinâmica conformacional dos sistemas cíclicos em química orgânica.

Os Transtornos do Sono são um grupo de condições que afetam o sono e o ritmo circadiano (relógio biológico) de uma pessoa. Esses transtornos podem causar dificuldades em dormir, permanecer acordado durante o dia, ou causar excessiva sonolência diurna. Alguns transtornos do sono podem também estar associados a anomalias comportamentais, alterações na arquitetura do sono e outros sintomas físicos e psicológicos.

Existem vários tipos de transtornos do sono, incluindo:

1. Insônia - Dificuldade em iniciar ou manter o sono, apesar da oportunidade adequada para dormir.
2. Sonambulismo - Caminhar ou realizar outras atividades complexas enquanto está dormindo.
3. Terrores Noturnos - Experiências intensamente assustadoras e aterrorizantes durante o sono, geralmente em crianças.
4. Apneia do sono - Paradas repetidas na respiração durante o sono, resultando em interrupções no sono e excessiva sonolência diurna.
5. Síndrome das pernas inquietas - Desconforto nos membros inferiores que ocorre durante o sono ou períodos de inatividade, levando a movimentos involuntários dos músculos das pernas.
6. Narcolepsia - Excessiva sonolência diurna e episódios súbitos de sono involuntário durante o dia.
7. Transtorno do ritmo circadiano do sono - Desregulação do relógio biológico que causa dificuldade em dormir e permanecer acordado nos horários desejados.

Os transtornos do sono podem ser causados por fatores genéticos, fisiológicos, psicológicos ou ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em um exame clínico, questionário detalhado sobre os hábitos de sono e, às vezes, testes adicionais, como polissonografia (estudo do sono). O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia comportamental ou medicamentos prescritos por um médico especialista em transtornos do sono.

O sono REM (movimentos oculares rápidos) é uma fase do ciclo de sono em humanos e outros mamíferos. Durante o sono REM, a atividade cerebral aumenta para níveis semelhantes aos da vigília e os sonhos ocorrem com maior frequência e intensidade.

Nesta fase, os músculos esqueléticos estão paralisados, o que impede que as pessoas atuem seus sonhos (paralisia do sono). Além disso, a respiração torna-se irregular, ocorrem mudanças no ritmo cardíaco e aumenta a temperatura corporal. O sono REM é importante para consolidar a memória de longo prazo, aprendizagem e saúde emocional.

O ciclo de sono inclui várias fases, incluindo o sono REM e o sono NREM (sem movimentos oculares rápidos). Ocorrem aproximadamente quatro a seis ciclos de sono por noite, com cada ciclo durando cerca de 90 minutos. A duração do sono REM tende a aumentar nos estágios finais do sono noturno.

Ritmo circadiano é um padrão biológico natural que tem uma duração de aproximadamente 24 horas, regulando vários processos fisiológicos e comportamentais em seres vivos. O termo "circadiano" vem do latim "circa diem", o que significa "em torno do dia".

Este ritmo é controlado por um relógio biológico interno localizado no núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo, uma pequena região no cérebro. O NSQ recebe informações sobre a luz ambiente através do olho e sincroniza o relógio interno com o ambiente externo.

Exemplos de processos regulados por ritmos circadianos incluem:

1. Ciclos de sono-vigília: A maioria dos animais, incluindo humanos, experimenta períodos diários de sono e vigília.
2. Temperatura corporal: A temperatura corporal varia ao longo do dia, atingindo o pico durante as horas da tarde e atingindo o mínimo durante a noite.
3. Pressão arterial: A pressão arterial também segue um ritmo circadiano, com os níveis mais altos geralmente observados durante as horas de vigília e os níveis mais baixos durante o sono.
4. Secreção hormonal: Muitos hormônios, como cortisol e melatonina, seguem padrões circadianos de secreção. Por exemplo, a melatonina, uma hormona que promove o sono, é secretada principalmente durante a noite em humanos.
5. Funções metabólicas: Ritmos circadianos desempenham um papel importante na regulação de várias funções metabólicas, como o metabolismo de glicose e lípidos.

Desregulações nos ritmos circadianos podem contribuir para diversas condições de saúde, incluindo distúrbios do sono, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

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