Células encontradas em todo o revestimento do TRATO GASTRINTESTINAL, contendo e secretando HORMÔNIOS PEPTÍDICOS regulatórios e/ou AMINAS BIOGÊNICAS.
Peptídeo de aproximadamente 33 aminoácidos secretado pela MUCOSA INTESTINAL superior e também encontrado no sistema nervoso central. Causa contração da vesícula biliar, liberação de enzimas pancreáticas exócrinas (ou digestivas) e afeta outras funções gastrointestinais. A colecistocinina pode ser o mediador da saciedade.
Glândulas sem ducto, que secretam HORMÔNIOS (os quais afetam o METABOLISMO e outras funções celulares) diretamente na CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Hormônio peptídico da mucosa duodenal de aproximadamente 27 aminoácidos, ativa a secreção pancreática e diminui o nível de açúcar no sangue. Tradução livre do original: (USAN and the USP Dictionary of Drug Names, 1994, p597)
HORMÔNIOS secretados pela mucosa gastrointestinal que afetam o período ou a qualidade da secreção nas enzimas digestivas e regulam a atividade motora dos órgãos do sistema digestório.
Hormônio peptídico gastrintestinal com cerca de 43 aminoácidos. Descobriu-se que é um estimulador potente da secreção de INSULINA e um inibidor relativamente fraco de secreção do ÁCIDO GÁSTRICO.
Peptídeo com 36 ou 37 aminoácidos derivado do PROGLUCAGON e produzido principalmente pelas células L intestinais. O PLG-1(1-37 ou 1-36) também é truncado na extremidade N-terminal resultando em PLG-1(7-37) ou PLG-1(7-36) que podem ser amidados. Os peptídeos GLP-1 são conhecidos por aumentar a liberação de INSULINA dependente de glucose, suprimir a liberação de GLUCAGON e o esvaziamento gástrico, diminuir a GLICEMIA e reduzir a ingestão alimentar.
Precursor polipeptídico comum do GLUCAGON pancreático e PEPTÍDEOS SEMELHANTES AO GLUCAGON intestinais. O proglucagon é o segmento de 158 aminoácidos do preproglucagon sem a sequência sinal do N-terminal. O proglucagom é expresso no PÂNCREAS, INTESTINOS e no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. O processamento postraducional do proglucagom é tecido específico originando vários peptídeos bioativos.
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
Peptídeos que estimulam a liberação de INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA após ingestão oral de nutrientes ou pós-prandialmente.
Proteínas derivadas ou uma mistura de produtos de clivagem produzidos pela hidrólise parcial de uma proteína natural por um ácido ou por uma enzima. As peptonas são facilmente solúveis em água e não precipitáveis pelo calor, por álcalis ou pela saturação com sulfato de amônia. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Hidrolisados de proteínas referem-se a produtos obtidos pela quebra enzimática controlada de proteínas em peptídeos e aminoácidos, geralmente usados em suplementos dietéticos e nutrição clínica.
Células epiteliais diferenciadas da MUCOSA INTESTINAL encontradas na parte basal das criptas intestinais de Lieberkuhn. As células de Paneth secretam os FATORES DE CRESCIMENTO, enzimas digestivas, tais como, as lisozimas e os peptídeos antimicrobianos como as criptidinas (ALFA-DEFENSINAS) para o lúmen da cripta.
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Peptídeo com 33 aminoácidos derivado da porção C-terminal do PROGLUCAGON e produzido principalmente pelas células L intestinais. Estimula o crescimento da mucosa intestinal e diminui a apoptose dos ENTERÓCITOS. O GLP-2 aumenta a função gastrointestinal e desempenha um importante papel na homeostasia dos nutrientes.
É a menor porção (e a mais larga) do INTESTINO DELGADO, adjacente ao PILORO do ESTÔMAGO. Seu nome é devido ao fato de seu comprimento ser igual à largura aproximada de 12 dedos.
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS).
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Células de absorção que revestem a MUCOSA INTESTINAL. São CÉLULAS EPITELIAIS diferenciadas com MICROVILOSIDADES apicais direcionadas para o lúmen intestinal. Os enterócitos são mais abundantes no INTESTINO DELGADO do que no INTESTINO GROSSO. Suas microvilosidades aumentam a área da superfície luminal da célula de 14 a 40 vezes.
Maior família de receptores de superfície celular envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL. Compartilham um sinal e uma estrutura comum através das PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Célula epitelial glandular ou glândula unicelular. Células caliciformes secretam o MUCO. Estão espalhadas no revestimento de vários órgãos, especialmente o INTESTINO DELGADO e o TRATO RESPIRATÓRIO.
Tipo de cromogranina que foi isolada pela primeira vez das CÉLULAS CROMAFINS da MEDULA SUPRARRENAL, mas também é encontrada em outros tecidos e em várias espécies, incluindo a espécie humana, bovina, rato, camundongo, entre outras. É uma proteína ácida com 431 a 445 resíduos de aminoácidos. Possui fragmentos que inibem a vasoconstrição ou a liberação de hormônios e de neurotransmissores, enquanto que outros fragmentos exercem ações antimicrobianas.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o INTESTINO DELGADO por baixo do DUODENO e o INTESTINO GROSSO.
Células arredondadas ou piramidais das GLÂNDULAS GÁSTRICAS. Secretam ÁCIDO CLORÍDRICO e produzem o fator intrínseco gástrico, uma glicoproteína que se liga à VITAMINA B12.
Região do ESTÔMAGO (na junção com o DUODENO) caracterizada pelo espessamento das camadas musculares circulares do esfíncter pilórico, que controla a abertura e fechamento do lúmen.
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMOIDE.
História do desenvolvimento de tipos de células diferenciadas específicas, rastreando as CÉLULAS-TRONCO originais no embrião.
Tridecapeptídeo biologicamente ativo, isolado de hipotálamo. Tem-se demonstrado que ela induz hipotensão no rato, estimula a contração do íleo de porquinho-da-índia e do útero de ratas, e relaxamento do duodeno de ratos. Também existem evidências de que ele atua como neurotransmissor do sistema nervoso central e do periférico.
Marsupiais do Novo Mundo (família Didelphidae) são MAMÍFEROS (gambás) onívoros, predominantemente noturnos e arboreais, crescem até quase um metro de comprimento, incluindo a cauda escamosa de apreensão, e possuem uma bolsa abdominal, onde os filhotes são carregados ao nascer.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
Proteínas intracelulares que se ligam reversivelmente a ligantes hidrofóbicos, incluindo ÁCIDOS GRAXOS saturados e insaturados, EICOSANOIDES e RETINOIDES. São consideradas uma família de proteínas altamente conservada e ubiquamente expressada, que pode desempenhar um papel no metabolismo de LIPÍDEOS.
Peptídeo pancreático de aproximadamente 29 aminoácidos, derivado do proglucagon que também é precursor dos PEPTÍDEOS SEMELHANTES AO GLUCAGON do intestino. O GLUCAGON é secretado pelas células pancreáticas alfa e desempenha um papel importante na regulação da concentração de GLICOSE NO SANGUE, metabolismo cetônico e vários outros processos bioquímicos e fisiológicos. (Tradução livre do original: Gilman et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed, p1511)
A habilidade de detectar substâncias químicas através dos receptores gustativos na boca, incluindo aqueles na LÍNGUA, no PALATO, na FARINGE e na EPIGLOTE.
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Família de hormônios peptídicos gastrintestinais que estimula a secreção de SUCO GÁSTRICO. Também podem ocorrer no sistema nervoso central, onde são considerados neurotransmissores.
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Hormônios secretados por insetos. Influenciam o seu crescimento e desenvolvimento. Também podem ser substâncias sintéticas que agem como os hormônios de insetos.
Feniltioureia é um composto organoclorado, utilizado como medicamento antissífilico, que contém fenil e tioureia, responsável por sua ação farmacológica e toxicidade hepatrenal.
Células com capacidade de captar e descarboxilar os precursores de amina DI-HIDROXIDIFENILALANINA ou 5-HIDROXITRIPTOFANO. Esta é uma propriedade de células endócrinas de origem nervosa ou não nervosa. APUDOMA é um termo geral aplicado coletivamente aos tumores associados com as células APUD.
Revestimento do ESTÔMAGO formado por um EPITÉLIO interno, uma LÂMINA PRÓPRIA média e a MUSCULARIS MUCOSAE externa. As células superficiais produzem o MUCO que protege o estômago do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Quando o epitélio se invagina para a LÂMINA PRÓPRIA em várias regiões do estômago (CÁRDIA, FUNDO GÁSTRICO e PILORO), há formação de diferentes glândulas tubulares gástricas. Estas glândulas são constituídas por células que secretam muco, enzimas, ÁCIDO CLORÍDRICO, ou hormônios.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Polipeptídeo secretado pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio do crescimento, também conhecido como somatotropina, estimula a mitose, diferenciação e o crescimento celular. Hormônios do crescimento espécie-específicos têm sido sintetizados.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.

Enteroendocrinas são células disseminadas na mucosa do trato gastrointestinal, que funcionam como parte do sistema endócrino. Elas são responsáveis por produzir e secretar hormônios para regular diversas funções digestivas, tais como a motilidade intestinal, secreção de suco pancreático, absorção de nutrientes e controle da saciedade. As células enteroendócrinas são capazes de identificar diferentes estímulos, como a presença de nutrientes ou substâncias químicas, e responder a eles produzindo e liberando hormônios específicos.

Existem vários tipos de células enteroendócrinas, cada uma com um padrão distinto de expressão de hormônios e neurotransmissores. Alguns exemplos incluem as células L, que produzem o hormônio gastrointestinal glucagon-like peptide-1 (GLP-1), e as células K, que secretam a somatostatina. As células enteroendócrinas também podem se comunicar com outras células do trato gastrointestinal, como as células musculares lisas da parede intestinal, para coordenar as respostas à presença de nutrientes ou substâncias químicas.

Apesar de representarem apenas cerca de 1% das células da mucosa do trato gastrointestinal, as células enteroendócrinas desempenham um papel fundamental na regulação da digestão e absorção de nutrientes, além de estar envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a obesidade, diabetes e câncer.

A colecistocinina (CCK) é um hormônio gastrointestinal produzido no duodeno em resposta à ingestão de alimentos, especialmente aqueles ricos em proteínas e lipídios. Sua função principal é regular a digestão e a absorção dos nutrientes.

A CCK estimula a liberação de enzimas pancreáticas no intestino delgado, promovendo a digestão dos alimentos. Além disso, ela causa a contração da vesícula biliar, resultando no lançamento de bile para o duodeno, onde ajuda na emulsificação dos lipídios e facilita sua absorção.

A CCK também tem um efeito anorexígeno, ou seja, ela pode suprimir a fome e promover a saciedade, o que pode ser útil no tratamento de obesidade. Em resumo, a colecistocinina desempenha um papel importante na regulação do trato gastrointestinal e no processamento dos nutrientes.

As glândulas endócrinas são órgãos ou tecidos especializados que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios são substâncias químicas especiais que regulam diversas funções do corpo, como crescimento, metabolismo, equilíbrio de líquidos e eletrólitos, resposta ao estresse, reprodução e humor.

Exemplos de glândulas endócrinas incluem:

1. Hipófise: localizada na base do cérebro, é responsável por controlar o funcionamento das outras glândulas endócrinas e produzir hormônios que afetam a função corporal, como o crescimento, metabolismo e reprodução.

2. Tiroide: localizada na garganta, é responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.

3. Glândulas Suprarrenais: existem dois tipos de glândulas suprarrenais: a glândula cortical e a glândula medular. A glândula cortical produz hormônios que ajudam a regular o metabolismo, equilíbrio de eletrólitos e resposta ao estresse, enquanto a glândula medular produz hormônios que desempenham um papel importante na resposta do corpo ao stress.

4. Pâncreas: localizado no abdômen, é responsável por produzir insulina e glucagon, hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue.

5. Glândulas Sexuais: os homens têm testículos e as mulheres têm ovários, ambos são responsáveis por produzir hormônios sexuais que desempenham um papel importante no desenvolvimento sexual e reprodução.

6. Paratireoides: existem quatro glândulas paratiroides localizadas na tireoide, são responsáveis por produzir hormônio paratireóide que regula o nível de cálcio no sangue.

7. Timo: é uma glândula do sistema imunológico que desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, células importantes na resposta imune do corpo.

A secretina é um hormônio peptídico composto por 27 aminoácidos, produzido e liberado pelas células S do duodeno em resposta à presença de ácido no lúmen intestinal. A sua função principal é regular a secreção de fluidos e enzimas pancreáticos, além de promover a regulação do equilíbrio ácido-base e o controle da taxa de absorção de nutrientes no intestino delgado.

Quando o pH do conteúdo intestinal desce abaixo de 4,5, as células S são estimuladas a liberar secretina no sangue. Essa hormona atua sobre as glândulas exócrinas do pâncreas, aumentando a secreção de bicarbonato e água para neutralizar o ambiente intestinal e proteger a mucosa. Além disso, a secretina também estimula a liberação de enzimas pancreáticas, como a tripsina e a amilase, auxiliando no processamento dos nutrientes.

Em resumo, a secretina é um hormônio importante para a regulação da homeostase gastrointestinal, promovendo a proteção e o equilíbrio do trato digestivo em resposta à presença de ácidos no intestino delgado.

Os hormônios gastrointestinais são um tipo específico de hormônio que é produzido e secretado pelos tecidos do sistema digestório. Eles desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a motilidade gastrointestinal, a secreção de sucos digestivos, a absorção de nutrientes e o equilíbrio energético.

Alguns dos hormônios gastrointestinais mais conhecidos incluem:

* Gastrina: produzida no estômago, estimula a secreção de ácido clorídrico e a motilidade gástrica.
* Secretina: produzida no duodeno em resposta à chegada de alimentos no intestino delgado, estimula a secreção de bicarbonato e enzimas pancreáticas.
* Colecistocinina (CCK): também produzida no duodeno, estimula a liberação de bile do fígado e a contração da vesícula biliar, além de inibir a motilidade gástrica.
* Grelina: produzida no fundo do estômago, estimula o apetite e a secreção de insulina, além de inibir a liberação de gástrina.
* Peptídeo YY (PYY): produzido no intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos, inibe a motilidade gastrointestinal e a secreção de sucos digestivos, além de reduzir o apetite.

As alterações nos níveis desses hormônios podem estar associadas a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, síndrome do intestino irritável e outras disfunções gastrointestinais.

Um pólipido inibidor gástrico é um tipo de proteína que reduz a produção de ácido gástrico no estômago. Eles são frequentemente usados como medicamentos para tratar condições como úlceras gástricas e refluxo gastroesofágico (RGE). Existem vários tipos diferentes de inibidores de bomba de prótons (IPP) e antagonistas dos receptores H2, que são as duas principais classes de medicamentos deste tipo. Os IPPs incluem omeprazol, lansoprazol, pantoprazol e esomeprazol, enquanto os antagonistas dos receptores H2 incluem cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina. Esses medicamentos funcionam inibindo a atividade de enzimas específicas no estômago que são responsáveis pela produção de ácido. Embora geralmente seguros e bem tolerados, os inibidores de bomba de prótons podem causar efeitos colaterais raramente graves, como diarreia, dores de cabeça, erupções cutâneas e aumento do risco de infecções. Os antagonistas dos receptores H2 geralmente têm menos efeitos colaterais, mas podem causar confusão, sonolência e ritmo cardíaco acelerado em dose alta.

O peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) é um hormônio enteroendócrino involvido no controle da glicemia. Ele é produzido e liberado pelas células L do intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos. O GLP-1 estimula a secreção de insulina, inibe a secreção de glucagon e diminui a motilidade gastrointestinal, o que resulta em uma redução do nível de glicose no sangue. Além disso, o GLP-1 promove a sensação de saciedade e satiété, o que pode ajudar no controle do peso corporal. O GLP-1 tem uma vida curta na circulação devido à atividade da enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), que o degrada rapidamente. Medicações que imitam ou prolongam a ação do GLP-1 são frequentemente usadas no tratamento da diabetes mellitus tipo 2.

Proglucagon é um hormônio peptídico pré-curso produzido principalmente pelas células alfa das ilhotas do pâncreas, mas também em menores quantidades por neurônios no sistema nervoso central e células intestinais. Após a secreção, o proglucagon é processado em uma variedade de peptídeos diferentes, dependendo do local de produção.

No pâncreas, o proglucagon geralmente é processado em glucagon, um hormônio hiperglicemiante que desempenha um papel importante na regulação da glicose no sangue. No intestino, ele é processado em vários peptídeos, incluindo GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GLP-2 (glucagon-like peptide-2), que estão envolvidos na regulação do apetite, secreção de insulina e crescimento intestinal.

Em resumo, proglucagon é um hormônio pré-curso que pode ser processado em diferentes peptídeos dependendo da localização celular, desempenhando papéis importantes na regulação do metabolismo de glicose e outras funções fisiológicas.

O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.

O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.

A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.

Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

O Sistema Endócrino é um sistema complexo de glândulas e órgãos que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios são substâncias químicas especiais que viajam através do corpo e afetam diferentes tecidos e órgãos, desempenhando um papel fundamental na regulação de diversas funções corporais, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, equilíbrio hídrico e eletrólito, resposta ao estresse, reprodução e humor.

As glândulas endócrinas mais importantes neste sistema incluem:

1. Hipófise: localizada na base do cérebro, é considerada a "glândula mestre" devido à sua capacidade de controlar e influenciar as outras glândulas endócrinas.
2. Tiroide: uma glândula em forma de butterfly na garganta que produz hormônios tireoidianos responsáveis por regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.
3. Glândulas Suprarrenais (Cortical e Medular): duas glândulas posicionadas acima dos rins que produzem hormônios esteroides envolvidos em diversas funções, como o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, resposta ao estresse, pressão arterial e equilíbrio hídrico.
4. Pâncreas: um órgão localizado por trás do estômago que tem dupla função exócrina e endócrina. Produz enzimas digestivas e insulina e glucagon, hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue.
5. Glândulas Sexuais (Testículos e Ovários): produzem hormônios sexuais envolvidos no desenvolvimento secundário, funções reprodutivas e manutenção dos caracteres sexuais secundários.
6. Timo: um órgão imunológico primário localizado no tórax que produz linfócitos T e participa do desenvolvimento do sistema imune.

Essas glândulas endócrinas trabalham em conjunto para manter a homeostase do corpo, regulando diversos processos fisiológicos como crescimento, desenvolvimento, metabolismo e resposta ao estresse.

Incretinas são hormonas intestinais que desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos carboidratos e da glicose no corpo. Eles são secretados em resposta à ingestão de alimentos e ajudam a estimular a liberação de insulina do pâncreas, enquanto inibem a liberação de glucagon. Isso resulta em uma diminuição nos níveis de glicose no sangue.

Existem dois tipos principais de incretinas: o hormônio intestinal de crescimento (GIP, do inglês gastric inhibitory polypeptide) e o peptídeo similar ao glucagon-like 1 (GLP-1). O GIP é secretado pelo duodeno em resposta à ingestão de alimentos, enquanto o GLP-1 é secretado pelas células L do intestino delgado.

As incretinas têm um efeito glucose-dependente na secreção de insulina, o que significa que elas estimulam a liberação de insulina apenas quando os níveis de glicose no sangue estiverem elevados. Isso as torna hormonas importantes para a regulação da glicose em resposta à ingestão de alimentos e ajuda a prevenir os picos de glicose no sangue que ocorrem após as refeições.

Além disso, as incretinas também desempenham um papel na regulação do apetite e da saciedade, o que pode contribuir para o controle do peso corporal. No entanto, as incretinas têm uma meia-vida curta no corpo, sendo rapidamente degradadas pela enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4). Por isso, os medicamentos que inibem a atividade da DPP-4 e aumentam a duração das incretinas no sangue têm sido desenvolvidos como tratamento para o diabetes tipo 2.

Na medicina, peptona é geralmente definida como um tipo de substrato nutritivo usado no crescimento de bactérias em meios de cultura. É obtido por hidrolise parcial do tecido animal ou da caseína do leite, resultando em um material rico em peptideos e aminoácidos. As peptonas são frequentemente usadas em laboratórios clínicos e de pesquisa para a cultura e identificação de bactérias, incluindo patógenos que podem causar doenças infecciosas.

Em resumo, as peptonas são fontes de nutrientes derivadas da proteína, usadas em meios de cultura para crescer e isolar microrganismos, especialmente bactérias, em ambientes controlados.

Protein hydrosylates são produtos da hidrólise de proteínas, um processo em que as ligações peptídicas entre aminoácidos são quebradas por reações químicas ou enzimáticas, resultando em péptidos e aminoácidos de diferentes tamanhos. Esses compostos menores são mais facilmente absorvidos e utilizados pelo corpo do que as proteínas inteiras.

A hidrólise das proteínas pode ocorrer naturalmente durante a digestão, mas também pode ser realizada artificialmente para produzir suplementos dietéticos e ingredientes funcionais para a indústria alimentícia. A extensão da hidrólise determina o grau de fragmentação das proteínas e, portanto, as propriedades dos hidrolisados de proteínas, como seu sabor, solubilidade e capacidade de serem absorvidos.

Os hidrolisados de proteína são frequentemente usados em formulações para populações especiais, como bebês, crianças, idosos e atletas, devido à sua alta biodisponibilidade e facilidade de digestão. Além disso, eles podem ser usados em pessoas com alergias ou intolerâncias às proteínas inteiras, pois os péptidos e aminoácidos resultantes geralmente não desencadeiam reações alérgicas.

Em resumo, hidrolisados de proteína são produtos da quebra das ligações peptídicas nas proteínas, resultando em péptidos e aminoácidos menores e mais facilmente absorvidos. Eles são frequentemente usados em suplementos dietéticos e ingredientes funcionais devido à sua alta biodisponibilidade e facilidade de digestão.

As células de Paneth são um tipo específico de célula presente no epitélio do intestino grosso, especialmente no ceco e no apêndice. Elas desempenham um papel importante na defesa do trato digestivo contra microrganismos patogênicos, secretando vários péptidos antimicrobiais, tais como defensinas alfa, lysozyme e fosfolipase C. Além disso, as células de Paneth também ajudam na manutenção da homeostase do intestino, através da regulação da proliferação e diferenciação das células do epitélio intestinal.

As células de Paneth são facilmente identificáveis no microscópio eletrônico por sua aparência distinta, com grânulos eletrodensos localizados no citoplasma. Esses grânulos contêm as proteínas antimicrobiais que serão secretadas para o lúmen intestinal.

Além de suas funções defensivas e regulatórias, as células de Paneth também estão envolvidas na resposta imune do trato digestivo, produzindo citocinas e outras moléculas que atraem e ativam células imunes. Desta forma, elas desempenham um papel crucial na proteção do organismo contra infecções intestinais e no equilíbrio da microbiota intestinal.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

O peptídeo 2 semelhante ao glucagon (ou GLP-2, do inglês Glucagon-like peptide-2) é um hormônio intestinal entérico produzido principalmente por células L no íleo e no ceco. Ele desempenha um papel importante na homeostase intestinal, promovendo a absorção de nutrientes, a proliferação e a sobrevivência das células do epitélio intestinal, além de reduzir a permeabilidade intestinal. O GLP-2 também tem um efeito vasodilatador e é conhecido por sua capacidade de estimular o crescimento da mucosa intestinal e aumentar a área absorptiva do intestino delgado.

A secreção de GLP-2 é desencadeada principalmente pela ingestão de alimentos, especialmente carboidratos e lipídios, e também pode ser estimulada por outros fatores como hormônios gastrointestinais (como a gastrina) e neuropeptídeos. O GLP-2 age através da ativação de seu receptor específico, o receptor do peptídeo semelhante ao glucagon 2 (ou GLP-2R), que está presente principalmente em tecidos intestinais e no sistema cardiovascular.

Além disso, estudos têm demonstrado que o GLP-2 pode ter um papel neuroprotetor e reduzir a inflamação intestinal, tornando-se um possível alvo terapêutico para doenças como enteropatias, síndrome do intestino irritável, e doença inflamatória intestinal. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses potenciais benefícios clínicos e avaliar os riscos associados ao uso de terapias que modulam o sistema GLP-2.

O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, imediatamente adjacente ao estômago. Ele tem aproximadamente 25 cm de comprimento e sua função principal é iniciar o processo de digestão dos alimentos parcialmente digeridos que passam do estômago para o intestino delgado.

O duodeno recebe enzimas digestivas do pâncreas e da vesícula biliar, que são secretadas no lúmen intestinal através de dutos localizados na parede do duodeno. Essas enzimas ajudam a desdobrar as moléculas de carboidratos, proteínas e lipídios em pequenas moléculas que possam ser absorvidas pelas células da mucosa intestinal.

Além disso, o duodeno também secreta bicarbonato, uma base fraca, que neutraliza o ácido clorídrico presente no quimo (mistura de alimentos e sucos gástricos provenientes do estômago) e mantém um pH adequado para a atividade enzimática.

Doenças relacionadas ao duodeno incluem úlceras duodenais, doença de Crohn, tumores benignos ou malignos, e inflamação da mucosa (duodenite).

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

O Sistema Digestório é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para processar e extrair nutrientes dos alimentos consumidos, além de eliminar os resíduos sólidos do corpo. A digestão é o processo mecânico e químico que transforma os alimentos ingeridos em moléculas pequenas e solúveis, permitindo assim a absorção e utilização dos nutrientes pelas células do organismo.

Os principais órgãos do Sistema Digestório incluem:

1. Boca (cavidade oral): É o local inicial da digestão mecânica, onde os dentes trituram e misturam os alimentos com a saliva, que contém enzimas digestivas como a amilase, responsável pela quebra dos carboidratos complexos em moléculas simples de açúcar.

2. Esôfago: É um tubo muscular que conecta a boca ao estômago e utiliza contrações musculares peristálticas para transportar o bolo alimentar ingerido até o estômago.

3. Estômago: É um reservatório alongado e dilatável, onde os alimentos são misturados com ácido clorídrico e enzimas digestivas adicionais, como a pepsina, que desdobra proteínas em péptidos mais curtos. O estômago também secreta muco para proteger sua própria mucosa do ácido.

4. Intestino Delgado: É um longo tubo alongado onde a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre. O intestino delgado é dividido em duodeno, jejuno e íleo. No duodeno, as enzimas pancreáticas e biliosas são secretadas para continuar a digestão dos carboidratos, proteínas e lipídios. As enzimas intestinais adicionais também estão presentes no intestino delgado para completar a digestão. Os nutrientes absorvidos passam para a corrente sanguínea ou circulação linfática e são transportados para outras partes do corpo.

5. Intestino Grosso: É um tubo curto e largo que consiste em ceco, colôn e reto. O ceco é a primeira parte do intestino grosso e contém o apêndice vermiforme. A maior parte da absorção de água e eletrólitos ocorre no intestino grosso. As bactérias intestinais também desempenham um papel importante na síntese de vitaminas, especialmente as vitaminas K e B.

6. Fígado: É o maior órgão do corpo humano e tem muitas funções importantes, incluindo a detoxificação de substâncias tóxicas, síntese de proteínas, armazenamento de glicogênio e produção de bilis. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. É liberada no duodeno para ajudar na digestão dos lípidos.

7. Pâncreas: É um órgão alongado que se encontra por trás do estômago. Produz enzimas digestivas e hormônios, como insulina e glucagon, que regulam o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.

8. Estômago: É um órgão muscular alongado que se localiza entre o esôfago e o duodeno. Produz suco gástrico, que contém enzimas digestivas e ácido clorídrico. O suco gástrico ajuda a desdobrar as proteínas em péptidos menores e matar bactérias que entram no estômago com a comida.

9. Esôfago: É um tubo muscular que se estende do orofaringe ao estômago. Transporta a comida ingerida para o estômago por meio de contrações musculares peristálticas.

10. Intestino Delgado: É um longo tubo alongado que se encontra entre o duodeno e o ceco. Possui três partes: duodeno, jejuno e ileo. Absorve nutrientes, vitaminas e minerais dos alimentos digeridos.

11. Intestino Grosso: É um tubo alongado que se encontra entre o íleo e o ânus. Possui três partes: ceco, colo e reto. Absorve água e eleminina os resíduos não digeridos do intestino delgado sob a forma de fezes.

12. Fígado: É o maior órgão interno do corpo humano. Tem diversas funções importantes, como metabolizar nutrientes, sintetizar proteínas e eliminar toxinas do sangue.

13. Pâncreas: É um órgão alongado que se encontra na região abdominal, por trás do estômago e do fígado. Produz enzimas digestivas e insulina, uma hormona importante para o metabolismo de açúcares no corpo.

14. Baço: É um órgão alongado que se encontra na região abdominal, à esquerda do estômago. Filtra o sangue e armazena células sanguíneas.

15. Glândula Suprarrenal: São duas glândulas endócrinas pequenas que se encontram em cima dos rins. Produzem hormônios importantes para a regulação do metabolismo, resposta ao estresse e funções imunológicas.

16. Rim: São um par de órgãos alongados que se encontram na região abdominal, por trás dos intestinos. Filtram o sangue e produzem urina, que é armazenada na bexiga antes de ser eliminada do corpo.

17. Cérebro: É o órgão central do sistema nervoso, responsável por controlar as funções corporais, processar informações sensoriais e coordenar as respostas motoras. Está dividido em duas partes principais: o cérebro cerebral e o cérebro médulo.

18. Medula Espinal: É uma estrutura alongada que se encontra no interior da coluna vertebral. Transmite mensagens entre o cérebro e o resto do corpo, controla as funções involuntárias do corpo, como a respiração e a digestão, e coordena as respostas motoras.

19. Coração: É um órgão muscular que se encontra no peito, à esquerda do tórax. Pompa o sangue pelo corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos.

20. Pulmões: São um par de órgãos que se encontram no tórax, à direita e à esquerda do coração. Fornecem oxigênio ao sangue e eliminam o dióxido de carbono do corpo através da respiração.

21. Fígado: É um órgão grande que se encontra no tórax, à direita do estômago. Filtra o sangue, produz bilis para ajudar na digestão dos alimentos e armazena glicogênio e vitaminas.

22. Baço: É um órgão que se encontra no tórax, à esquerda do estômago. Filtra o sangue, remove as células velhas e os detritos do corpo e armazena glóbulos vermelhos.

23. Pâncreas: É um órgão que se encontra no tórax, atrás do estômago. Produz insulina para regular o nível de açúcar no sangue e enzimas digestivas para ajudar na digestão dos alimentos.

24. Intestino delgado: É um tubo longo que se encontra no

Os Fatores de Transcrição do tipo Hélice-Alça-Hélice Básicos (bHLHTFs, do inglês basic Helix-Loop-Helix Transcription Factors) são uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição gênica em eucariotos. Eles se ligam a sequências específicas de DNA, normalmente localizadas nos promotores ou enhancers dos genes alvo, e regulam a expressão destes genes por meio do recrutamento de outros fatores de transcrição e complexos de cromatina.

A característica distintiva dos bHLHTFs é a presença de um domínio de ligação ao DNA bHLH (basic Helix-Loop-Helix), que consiste em duas hélices alfa separadas por uma região de loop. A primeira hélice alfa, chamada de hélice básica, é responsável pela interação direta com o DNA, enquanto a segunda hélice alfa é importante para a dimerização entre diferentes proteínas bHLHTFs.

Existem diversos subfamílias de bHLHTFs, cada uma com funções específicas e padrões de expressão distintos. Alguns exemplos incluem os fatores de transcrição MyoD, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento muscular; os fatores de transcrição USF (Upstream Stimulatory Factors), que estão envolvidos na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos, como a luz e hormônios; e os fatores de transcrição HIF (Hypoxia-Inducible Factor), que são ativados em condições de baixa oxigenação e regulam a expressão de genes envolvidos na resposta à hipóxia.

Em resumo, os fatores de transcrição bHLHTFs são uma classe importante de proteínas envolvidas na regulação da expressão gênica em diversos processos biológicos, desde o desenvolvimento embrionário até a resposta a estímulos ambientais. Sua capacidade de se dimerizar e interagir com diferentes sequências de DNA permite que eles exerçam um controle preciso sobre a expressão de genes específicos, desempenhando assim um papel fundamental na regulação da atividade celular.

Enterócitos são células presentes no revestimento do intestino delgado, onde desempenham um papel crucial na absorção de nutrientes. Eles fazem parte da mucosa intestinal e estão dispostos em forma de dedo de glove (ou seja, disposição fingerlike), aumentando a superfície de absorção. Além disso, os enterócitos também desempenham um papel na defesa do corpo contra patógenos, produzindo secreções que incluem muco e antimicrobianos. Eles são constantemente renovados e substituídos a cada 3-5 dias devido ao desgaste causado pelos movimentos peristálticos e à exposição a conteúdos intestinais.

Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.

Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.

Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.

Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.

As células caliciformes, também conhecidas como células de Goblet ou células mucosas, são um tipo específico de célula presente em epitélios simples columnares e pseudostratificados, especialmente no trato respiratório e gastrointestinal. Elas desempenham um papel crucial na produção e secreção de muco, uma substância viscosa e rica em proteínas que lubrifica e protege as superfícies internas dos órgãos.

O muco é essencial para manter a integridade da membrana mucosa, atrapalhando a adesão e a passagem de patógenos, como bactérias e vírus, além de facilitar o transporte de partículas inerentes ao meio ambiente. Além disso, as células caliciformes também secretam fatores imunológicos que auxiliam no combate a infecções.

Em resumo, as células caliciformes são responsáveis pela produção e secreção de muco, contribuindo para a proteção das superfícies internas dos órgãos e desempenhando um papel importante na defesa imunológica.

De acordo com a terminologia controlada da medicina (Medical Subject Headings - MeSH) da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, a cromogranina A é definida como:

"Um péptido que ocorre em vários grânulos secretórios. É um marcador específico para os grânulos de secreção eletrodensa e está associado às membranas dos grânulos."

A cromogranina A é uma proteína encontrada principalmente em grânulos secretórios de células neuroendócrinas e de células endócrinas. É frequentemente usada como um marcador bioquímico para esses tipos de células. Alterações na expressão da cromogranina A podem estar associadas a várias condições médicas, incluindo algumas neoplasias e doenças neurodegenerativas.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

O trato gastrointestinal (TGI) refere-se ao sistema de órgãos do corpo que estão envolvidos na digestão dos alimentos, no processamento e no transporte dos nutrientes para as células do corpo, assim como na eliminação dos resíduos sólidos. O TGI inclui o seguinte:

1. Boca (incluindo os dentes, língua e glândulas salivares)
2. Esôfago
3. Estômago
4. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
5. Intestino grosso (céon, colón e reto)
6. Fígado e vesícula biliar
7. Pâncreas

Cada um destes órgãos desempenha uma função específica no processamento dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Por exemplo, a boca começa o processo de digestão mecânica e química através da mastigação e secreção de enzimas salivares. O esôfago transporta os alimentos para o estômago, onde mais enzimas são libertadas para continuar a digestão. No intestino delgado, as vitaminas, minerais e nutrientes são absorvidos pelos poros da parede do intestino e passam para a corrente sanguínea. O que resta dos alimentos é transportado para o intestino grosso, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, antes de serem eliminados através do reto como fezes.

O fígado e o pâncreas desempenham um papel importante no processo digestivo, produzindo enzimas digestivas e secreções que ajudam na absorção dos nutrientes. A vesícula biliar armazena a bile, uma substância amarela e espessa produzida pelo fígado, que é libertada no duodeno para ajudar a digerir as gorduras.

Em resumo, o sistema digestivo é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para converter os alimentos que comemos em nutrientes que o nosso corpo pode utilizar. É fundamental para a nossa saúde geral e bem-estar, e qualquer problema no sistema digestivo pode causar sintomas desagradáveis, como dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência e náuseas.

O trato gastrointestinal inferior refere-se à porção distal do sistema digestório, que inclui o intestino delgado, ceco, colo, e retum. A partir do píloro, onde a porção superior do intestino delgado (duodeno) se conecta ao estômago, o trato gastrointestinal inferior é responsável pela maior parte do processamento e absorção dos nutrientes digeridos.

O intestino delgado é um longo tubo que se alonga por aproximadamente 6 metros no corpo humano, onde enzimas digestivas secretadas pelos pâncreas e suco biliar do fígado são misturados com o quimo parcialmente digerido vindo do estômago. A maior parte da absorção de nutrientes ocorre nessa região, especialmente no jejuno e íleo, que são as duas porções do intestino delgado.

Após o intestino delgado, o quimo semi-sólido passa pelo ceco, uma pequena bolsa na extremidade inferior do intestino delgado, onde a maior parte dos nutrientes são absorvidos. O apêndice, uma pequena estrutura alongada que se conecta ao ceco, contém tecido linfático e pode desempenhar um papel na imunidade intestinal.

O colo é a porção do intestino grosso que se segue ao ceco e tem aproximadamente 15 cm de comprimento. O colo é responsável pela absorção de água, sais e vitaminas hidrossolúveis.

O retum é a porção final do trato gastrointestinal inferior e é o local onde as fezes são armazenadas antes da defecação. O retum tem aproximadamente 1,5 metros de comprimento no corpo humano.

Em resumo, o trato gastrointestinal inferior é uma estrutura complexa que desempenha um papel fundamental na digestão e absorção dos nutrientes, bem como na eliminação dos resíduos do corpo.

As células parietais gástricas, também conhecidas como células oxínticas ou células de Oxint-Mallory, são um tipo específico de célula presente no revestimento do estômago dos mamíferos. Elas desempenham um papel fundamental na secreção de ácido clorídrico e fator intrínseco durante a digestão.

A principal função das células parietais gástricas é secretar HCl, ou ácido clorídrico, que é essencial para a digestão dos alimentos, especialmente as proteínas. A produção de HCl também cria um ambiente gastricamente ácido no estômago, o que ajuda a matar bactérias e outros patógenos que podem estar presentes nos alimentos.

Além disso, as células parietais gástricas secretam o fator intrínseco, uma proteína necessária para a absorção da vitamina B12 no intestino delgado. A vitamina B12 é essencial para a formação de glóbulos vermelhos saudáveis e para manter a integridade do sistema nervoso central.

As células parietais gástricas contêm um complexo proteico chamado bomba de prótons (H+/K+-ATPase), que é responsável pela secreção de HCl. A ativação da bomba de prótons resulta na transferência de íons de hidrogênio do citoplasma para o lúmen gástrico, gerando um ambiente extremamente ácido no estômago. O fator intrínseco é secretado simultaneamente com o HCl e se liga à vitamina B12 nos alimentos, protegendo-a do ambiente ácido e permitindo sua absorção no intestino delgado.

Em resumo, as células parietais gástricas são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico e fator intrínseco no estômago, processos essenciais para a digestão adequada dos alimentos, a absorção da vitamina B12 e o equilíbrio gástrico.

O píloro é a válvula muscular na extremidade inferior do estômago, que se conecta ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. Sua função principal é regular o fluxo de comida parcialmente digerida do estômago para o duodeno durante a digestão. O píloro se contrai e relaxa para permitir que o conteúdo gastrico passe lentamente no intestino delgado, onde a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre. A palavra "píloro" vem do grego "pylōros", que significa "guarda da porta".

Em termos anatômicos, o "coló" refere-se especificamente à porção superior e mais interna do reto, um dos principais órgãos do sistema digestivo. O colo tem aproximadamente 3 a 5 centímetros de comprimento e conecta o intestino grosso (récto) ao intestino delgado (cécum).

O revestimento interno do colo, assim como o restante do trato digestivo, é composto por epitélio simples columnar com glândulas. O colo possui uma musculatura distinta que ajuda no processo de defecação. Além disso, o colo é a parte do reto onde a maioria das pessoas pode sentir a necessidade de defecar e é também a região onde os médicos costumam realizar exames como o tacto retal ou a sigmoidoscopia.

Em suma, o coló é uma parte importante do sistema digestivo que atua como uma conexão entre o intestino delgado e o intestino grosso, e desempenha um papel crucial no processo de defecação.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

Neurotensina (NT) é um péptido neuropeptídeo que foi descoberto em 1973. É encontrado principalmente no sistema nervoso central (SNC) e no sistema gastrointestinal (SG) de mamíferos. A neurotensina é composta por 13 aminoácidos com a sequência: pGlu-Leu-Tyr-Glu-Asn-Lys-Pro-Arg-Arg-Pro-Tyr-Ile-Leu.

No SNC, a neurotensina atua como um neuromodulador e neurotransmissor, desempenhando papéis importantes em diversos processos fisiológicos e comportamentais, incluindo a regulação do humor, recompensa, dor, controle da temperatura corporal, função cardiovascular e modulação da liberação de outros neurotransmissores.

No SG, a neurotensina é produzida por células endócrinas e exerce efeitos sobre a motilidade gastrointestinal, secreção de sucos digestivos e sensibilidade à dor. Além disso, a neurotensina desempenha um papel na regulação da pressão arterial e no controle do apetite.

A neurotensina exerce sua atividade biológica por meio de três tipos de receptores acoplados à proteína G: NTS1, NTS2 e NTS3 (também conhecidos como receptor de leucina encefalina). Esses receptores estão distribuídos em diferentes tecidos e células e desempenham funções específicas na modulação dos efeitos da neurotensina.

A desregulação da sinalização da neurotensina tem sido associada a várias condições patológicas, como doenças mentais, distúrbios gastrointestinais, hipertensão arterial e câncer. Portanto, o entendimento dos mecanismos de sinalização da neurotensina pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

"Gambá" é a designação comum dada a diversos mamíferos da família Dasypodidae, ordem Cingulata. Existem cerca de 20 espécies diferentes de gambás, sendo o mais conhecido o gambá-de-patas-negras (Dasypus nigripes), que é nativo da América do Sul e Central.

Os gambás são animais de hábitos noturnos e solitários, possuindo um corpo coberto por escudos ósseos, chamados de placas, que lhes fornecem proteção contra predadores. Sua cauda é longa e flexível, e suas patas têm garras afiadas, o que lhes permite cavar tocas no solo.

Os gambás são animais onívoros, alimentando-se de insetos, vermes, pequenos répteis, frutas e raízes. Eles têm uma esperança de vida média de 4 a 5 anos na natureza, mas podem viver até 20 anos em cativeiro.

Em termos médicos, os gambás não costumam ser objeto de estudo ou tratamento, exceto quando são hospedeiros intermediários da doença de Chagas, uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A doença é transmitida ao homem através da fezes de triatomíneos (insetos hematófagos) que se alimentam do sangue dos gambás e defecam próximo à boca do hospedeiro, contaminando a ferida ou mucosa com o parasito.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Em termos médicos, "jejuno" refere-se especificamente à parte do intestino delgado que se encontra entre o duodeno (a primeira parte do intestino delgado) e o íleo (a última parte do intestino delgado). O jejuno é responsável por grande parte da absorção de nutrientes dos alimentos, especialmente carboidratos e proteínas. A palavra "jejuno" vem do latim "ieiunus", que significa "fome" ou "sem alimento", o que reflete a função desse segmento do intestino em digerir e absorver nutrientes dos alimentos.

Em alguns contextos clínicos, a palavra "jejuno" pode ser usada para se referir a uma condição ou procedimento relacionado ao jejuno. Por exemplo, um "jejunostomia" é um procedimento em que um cirurgião cria uma abertura na parede do jejuno para permitir a passagem de alimentos ou líquidos diretamente no intestino delgado, geralmente como parte do tratamento de problemas digestivos graves. Além disso, "jejunite" refere-se à inflamação do jejuno, que pode ser causada por várias condições, incluindo infecções, obstruções intestinais ou transtornos autoimunes.

As proteínas de ligação a ácidos graxos (FABPs, do inglês Fatty Acid Binding Proteins) são proteínas citosólicas de pequeno porte que se ligam e transportam os ácidos graxos livres e outros lipídios insaturados no interior das células. Elas desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos, no controle da homeostase celular e na sinalização intracelular.

Existem diferentes tipos de FABPs, cada uma com expressão específica em determinados tecidos e órgãos, como o fígado, o cérebro, os rins, o coração e o intestino delgado. A ligação dos ácidos graxos a essas proteínas facilita seu transporte para as mitocôndrias, onde são oxidados para geração de energia, ou para outros compartimentos celulares, onde podem ser sintetizados em lipídeos complexos.

Alterações na expressão e função das proteínas FABPs têm sido associadas a diversas condições patológicas, como obesidade, diabetes, aterosclerose e câncer, tornando-as alvos potenciais para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Glucagon é um hormônio peptídico, produzido e secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Ele tem a função oposta à do insulina, promovendo a elevação dos níveis de glicose no sangue.

Quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, o glucagon é liberado e atua na desconstrução do glicogênio armazenado no fígado, convertendo-o em glicose, que é então liberada para a corrente sanguínea. Além disso, o glucagon também estimula a produção de novas moléculas de glicose nos hepatócitos, aumentando ainda mais os níveis de glicose no sangue.

O glucagon desempenha um papel importante na regulação da glicemia e é frequentemente usado no tratamento de emergência de hipoglicemia grave, quando a ingestão de carboidratos não é possível ou suficiente.

Simplexmente, o paladar refere-se à sensação gustativa que resulta da estimulação dos receptores gustativos no interior da boca. No entanto, na anatomia médica, o termo "paladar" refere-se especificamente à membrana mucosa que forma o tecto do cavo bucal ou a região superior da boca.

O paladar é dividido em duas partes: o paladar mole (ou palatino mole) e o paladar duro (ou palatino ósseo). O paladar mole é a parte posterior, flexível e macia do paladar, coberta por uma mucosa rica em vasos sanguíneos. A sua principal função reside na protecção da via respiratória durante a deglutição, ou seja, no ato de engolir.

Por outro lado, o paladar duro é a parte anterior e rígida do paladar, formada por um osso chamado osso palatino. A sua superfície está coberta por uma mucosa mais delgada e contém poros microscópicos que conduzem ao órgão vomeronasal, o qual detecta feromônios em alguns animais. No entanto, nos seres humanos, o órgão vomeronasal está inativo e não tem função conhecida.

Em resumo, o paladar é uma estrutura anatômica do cavo bucal que desempenha um papel fundamental na protecção das vias respiratórias durante a deglutição e no sentido do gosto, apesar de a sua parte anterior não estar diretamente envolvida neste último.

Somatostatina é uma hormona peptídica naturalmente produzida no organismo, que tem um efeito inhibitório sobre a libertação de outras hormonas, incluindo a insulina, glucagono, gastrina e somatotropina (hormona do crescimento). É produzida principalmente por células do sistema nervoso endócrino disseminadas em diversos órgãos, como o pâncreas, hipotálamo, glândula tiróide e intestino delgado.

A somatostatina atua como um regulador negativo de diversas funções fisiológicas, incluindo a secreção hormonal, a motilidade gastrointestinal, a absorção intestinal e a circulação sanguínea. Além disso, tem um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Existem dois tipos principais de somatostatina: a somatostatina-14 e a somatostatina-28, que diferem na sua sequência de aminoácidos e duração de ação. A somatostatina é frequentemente usada em medicina como um medicamento sintético para tratar diversas condições clínicas, como diabetes, tumores pancreáticos e síndromes hormonais excessivas.

Gastrina é um hormônio digestivo produzido principalmente por células G do estômago. Sua função principal é promover a secreção de ácido gástrico pelo estômago, o que é importante para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. A gastrina também desempenha um papel na regulação da motilidade gastrointestinal e na proteção do revestimento do estômago.

Existem diferentes formas de gastrina, sendo a gastrina-17 e a gastrina-34 as mais comuns. A gastrina é secretada em resposta à presença de alimentos no estômago, especialmente proteínas e aminoácidos. Além disso, certos tipos de células do sistema nervoso também podem produzir gastrina.

Os níveis elevados de gastrina podem ser um sinal de algumas condições médicas, como a doença de Zollinger-Ellison, que é caracterizada pela presença de tumores (gastrinomas) que secretam excesso de gastrina. Isso pode levar a úlceras gástricas e duodenais graves devido ao aumento da secreção de ácido gástrico. Em contraste, níveis baixos de gastrina podem ser vistos em pessoas com doença do refluxo gastroesofágico severa ou cirurgia gástrica que remove a maior parte do estômago.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

O estômago é um órgão muscular localizado na parte superior do abdômen, entre o esôfago e o intestino delgado. Ele desempenha um papel fundamental no processamento dos alimentos. Após deixar a garganta e passar pelo esôfago, o alimento entra no estômago através do músculo esfíncter inferior do esôfago.

No estômago, os alimentos são misturados com sucos gastricos, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina, para desdobrar as proteínas. O revestimento do estômago é protegido da acidez pelo mucus produzido pelas células do epitélio.

O estômago age como um reservatório temporário para o alimento, permitindo que o corpo libere nutrientes gradualmente no intestino delgado durante a digestão. A musculatura lisa do estômago se contrai em movimentos ondulatórios chamados peristaltismos, misturando e esvaziando o conteúdo gastrico no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através do píloro, outro músculo esfíncter.

Em resumo, o estômago é um órgão importante para a digestão e preparação dos alimentos para a absorção de nutrientes no intestino delgado.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

As proteínas de homeodomínio são um tipo importante de fator de transcrição encontrado em todos os organismos nucleados, desde fungos a humanos. Eles desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da expressão gênica em tecidos adultos.

A homeodomínio é uma sequência de aminoácidos altamente conservada que forma um domínio estrutural característico destas proteínas. Este domínio possui aproximadamente 60 aminoácidos e adota uma configuração tridimensional em hélice alfa-hélice-loop-hélice-alfa que lhe permite se ligar especificamente a sequências de DNA ricas em pares de bases GC, geralmente localizadas no início dos genes.

As proteínas de homeodomínio desempenham funções diversas, dependendo do organismo e tecido em que estão presentes. No entanto, todas elas estão envolvidas na regulação da expressão gênica, podendo atuar como ativadores ou repressores transcripcionais. Algumas dessas proteínas desempenham funções essenciais no desenvolvimento embrionário, como a determinação do eixo dorso-ventral em vertebrados ou a especificação de segmentos corporais em insetos. Outras estão envolvidas na manutenção da identidade celular em tecidos adultos, garantindo que as células mantenham sua função específica ao longo do tempo.

Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, mutações em genes que codificam proteínas de homeodomínio podem levar a diversos distúrbios genéticos e desenvolvimentais, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de WAGR e o câncer. Portanto, o estudo das proteínas de homeodomínio é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica e sua relação com doenças humanas.

Os "Hormônios de Insetos" referem-se a um grupo de substâncias químicas sinalizadoras produzidas internamente que desempenham funções importantes no desenvolvimento, crescimento e reprodução dos insetos. Eles são semelhantes aos hormônios encontrados em mamíferos e outros animais, mas estão especificamente adaptados às necessidades fisiológicas e de vida dos insetos.

Existem vários tipos de hormônios de insetos, incluindo:

1. Ecdissono: Este é o hormônio responsável pelo processo de muda (ecdisse) nos insetos, que permite que os insetos cresçam e se desenvolvam ao longo do tempo. O ecdisono estimula a síntese de proteínas específicas que desempenham um papel importante na formação da nova cutícula (camada externa do exoesqueleto) durante a muda.
2. Juvenil: Este hormônio é produzido pelos corpos allatótrofos, glândulas endócrinas localizadas no cérebro dos insetos. O hormônio juvenil impede o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e mantém os insetos imaturos em um estado larval ou ninfal por mais tempo. Quando os níveis de hormônio juvenil diminuem, os insetos podem entrar na fase adulta e se tornam reprodutivamente ativos.
3. Hormônio de crescimento: Este hormônio é produzido pelas glândulas protorácicas, que estão localizadas nas regiões torácicas dos insetos. O hormônio de crescimento estimula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos dos insetos, especialmente durante as fases larvais ou ninfais.
4. Hormônio sexual: Este hormônio é produzido pelas glândulas andrógenas, que estão localizadas nas regiões abdominais dos machos de alguns insetos. O hormônio sexual estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários nos machos e também pode influenciar a reprodução em ambos os sexos.

Em resumo, os hormônios endócrinos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e reprodução dos insetos. A manipulação desses hormônios pode ser uma estratégia útil para o controle de pragas em agricultura ou saúde pública.

Feniltioureia é um composto químico com a fórmula C6H5NCS. É um sólido incolor que é levemente solúvel em água e muito solúvel em etanol. Feniltioureia é às vezes usada como um agente de fluoração em síntese orgânica.

No contexto médico, feniltioureia é mais conhecida por sua relação com a fenilcetonúria (PKU), uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Em indivíduos sadios, a enzima fenilalanina hidroxilase converte o aminoácido fenilalanina em tirosina. No entanto, em pessoas com PKU, essa enzima está ausente ou não funcional, resultando em níveis elevados de fenilalanina no sangue.

Quando as pessoas com PKU consomem proteínas contendo fenilalanina, o excesso de aminoácido é convertido em feniltioureia, um composto que pode ser prejudicial ao cérebro e causar danos mentais irreversíveis se não for tratado. Por esta razão, as pessoas com PKU precisam seguir uma dieta restrita em fenilalanina para controlar os níveis desse aminoácido no sangue e prevenir complicações de saúde.

APUD é um acrônimo para "cells of the diffuse endocrine system with Argetophilic granules in Ultrastructure and reacting positively to Dipeptidyl Peptidase-IV staining." Em outras palavras, células APUD são células do sistema endócrino difuso que contêm grânulos argentofílicos (que reagem à prata) em sua ultraestrutura e expressam a enzima dipeptidil peptidase-IV.

Essas células têm função endócrina, o que significa que produzem hormônios e liberam-os diretamente no sangue em vez de serem transportados por dutos ou tubos. As células APUD são encontradas em vários órgãos e tecidos, incluindo o trato gastrointestinal, pulmões, glândula tireoide, timo e outros.

As células APUD desempenham um papel importante na regulação de diversas funções corporais, como a digestão, metabolismo, crescimento e desenvolvimento, resposta imune e controle da pressão arterial. Algumas doenças, como tumores neuroendócrinos, podem estar relacionadas com alterações no número ou função das células APUD.

Mucosa gástrica refere-se à membrana mucosa que reveste a parede interna do estômago em humanos e outros animais. É composta por epitélio simples, camada lâmina própria e muscularis mucosae. A mucosa gástrica secreta muco, enzimas digestivas (por exemplo, pepsina) e ácido clorídrico, responsável pelo ambiente altamente ácido no estômago necessário para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. Além disso, a mucosa gástrica é capaz de se renovar continuamente devido à presença de células madre na sua base, o que é crucial para protegê-la contra danos causados pelo ácido e enzimas digestivas.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

O hormônio do crescimento (GH ou somatotropina) é um hormônio peptídico produzido e secretado pela glândula pituitária anterior, uma estrutura endócrina localizada na base do cérebro. O GH desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos ao longo da infância e adolescência, influenciando a proliferação e diferenciação celular, além de regular o metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos.

As principais ações do hormônio do crescimento são mediadas por outros hormônios, como o fator de crescimento insulino-like 1 (IGF-1), que é produzido principalmente no fígado em resposta à secreção de GH. O IGF-1 age na maioria dos tecidos alvo do hormônio do crescimento, promovendo o crescimento e desenvolvimento ósseo e tecidual, assim como a manutenção da massa magra e a regulação do metabolismo energético.

A secreção de GH é controlada por um complexo sistema de retroalimentação negativa envolvendo outros hormônios, neurotransmissores e fatores de libertação hipotalâmicos. A grelina, produzida no estômago, estimula a secreção de GH, enquanto a somatostatina, sintetizada no hipotálamo, a inibe. Além disso, fatores como o sono, exercícios físicos, jejum e stress também influenciam a liberação desse hormônio.

Desequilíbrios na secreção de GH podem resultar em condições clínicas, como o déficit de hormônio do crescimento (GHD) e o acromegalia, quando os níveis circulantes de GH estão elevados devido a um tumor hipofisário. Ambas as condições podem ser tratadas com terapia de reposição hormonal ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

... é um hormônio intestinal produzido por células enteroendócrinas em vários locais do trato digestivo. É um inibidor ...
A região pilórica contém muitas células enteroendócrinas produtoras de gastrina, que estimula a secreção das células parietais ...
Células Enteroendócrinas (CEE) são células epiteliais glandulares, parte do sistema endócrino e estão espalhadas pelo sistema ... Histamina: liberada pelas células tipo-enterocromafim, auxilia na produção do ácido gástrico Tem impacto em diversas doenças ... para células próximas). Seus hormônios incluem: Gastrina: estimular produção de ácido clorídrico pelo estômago; Secretina e ... Aumenta a produção de insulina pelas células beta pancreáticas em resposta a uma elevada concentração de açúcares no sangue e ...
A má absorção relacionada à síndrome poliglandular tipo I é causada pela deficiência de células enteroendócrinas produtoras de ... A má absorção pode ocorrer pela destruição das células da mucosa intestinal (enterócitos) por drogas (colchicina, neomicina, ...
Existem ainda nessa região as células enteroendócrinas, que são responsáveis pela produção de diversas substâncias; entre elas ... Outras células-tronco migram para as glândulas e se diferenciam. As células mucosas do colo se localizam entre as células ... Produzem secreção mucosa diferente da que é produzida pelas células superficiais. As células oxínticas (células parietais) ... As células zimogênicas possuem características de células exportadoras. Seus grânulos de secreção possuem a enzima inativada ...
A maior fonte de GLP-1 no corpo são células enteroendócrinas que secretam GLP-1 como um hormônio do trato gastrointestinal. As ... A secreção de GLP-1 por células enteroendócrinas do íleo depende da presença de nutrientes no lúmen do intestino delgato. Os ... da ativação de um GPCR aumento da sensibilidade a insulina em células A e células B do pâncreas aumento da massa de células ... O GLP-1 também é capaz de inibir a apoptose de células B (ou beta) pancreáticas, além de estimular sua proliferação e ...
... é um hormônio secretado pelas células enteroendócrinas do intestino e estimula a secreção de insulina. São medicações de alta ... A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no ... principalmente células musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a ... é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quínase) ...
... liberada por células enteroendócrinas da mucosa intestinal, e o peptídeo inibitório gastrointestinal são algumas substâncias ... Isto aumenta ainda mais a concentração de cálcio no interior da célula O aumento significativo de cálcio na célula produz a ... As células beta presentes nas ilhotas de Langerhans são sensíveis a variações na glicemia por causa dos seguintes mecanismos ( ... de células alfa) induz à disponibilização de glicose ao sangue. A liberação de insulina é fortemente inibida pelo hormônio do ...
... neurônios secretomotores que não são vasodilatadores e neurônios que inervam células enteroendócrinas. A acetilcolina é o ... As células que derivam da região sacral originam neurônios e células gliais entéricas, porém, só é possível que ocorra a ... células nervosas intrínsecas (presentes na parede do trato gastrointestinal) se conectam a células nervosas extrínsecas (vindas ... também podem inervar outras células ou tecidos do sistema digestório. A maioria das células nervosas presentes no SNE está ...
Peptídeo YY é um hormônio intestinal produzido por células enteroendócrinas em vários locais do trato digestivo. É um inibidor ...
Em vez disso, a molécula pode atuar através do nervo vago ou das células enteroendócrinas. Alguns pesquisadores podem ... E produtos microbianos podem influenciar o que são conhecidas como células enteroendócrinas, que residem no revestimento do ... Cada célula possui um "pé" longo que se estende para fora para formar uma conexão sinapselóide com células nervosas próximas, ... Algumas dessas células ajudam a regular a digestão e controlar a produção de insulina, mas também liberam o neurotransmissor ...
Células Endócrinas do Intestino. Células Enteroendócrinas. A09 - Órgãos dos Sentidos. Labirinto. Orelha Interna. ... Células D. Células Secretoras de Somatostatina. Células G. Células Secretoras de Gastrina. ...
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"Foi recentemente descrito que células específicas do epitélio intestinal, chamadas de células enteroendócrinas, possuem muitas ... "Além disso, quando cultivamos juntos as células enteroendócrinas e os neurônios, vimos que a proteína αSyn agregada pode ser ... as células enteroendócrinas formam um circuito neural entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso entérico, sendo assim ... induzem uma sobrecarga na sinalização intracelular de cálcio das células enteroendócrinas. Isso gera estresse nas mitocôndrias ...
  • As células-tronco, na região do istmo, possuem uma elevada taxa de mitose e movem-se para a superfície, a fim de repor as células da mucosa e da fosseta. (wikipedia.org)
  • As células zimogênicas possuem características de células exportadoras. (wikipedia.org)
  • Foi recentemente descrito que células específicas do epitélio intestinal, chamadas de células enteroendócrinas, possuem muitas propriedades semelhantes às dos neurônios, incluindo a expressão da proteína α-sinucleína [αSyn], cuja agregação está sabidamente relacionada com a doença de Parkinson e com outras doenças neurodegenerativas. (apan-sp.com.br)