Células especializadas que detectam e transduzem sinal luminoso. São classificadas em dois tipos básicos de acordo com a estrutura de recepção de luz, os fotorreceptores ciliares e os fotorreceptores rabdoméricos com MICROVILOSIDADES. As células fotorreceptoras ciliares usam OPSINAS que ativam uma cascata de FOSFODIESTERASE. As células fotorreceptoras rabdoméricas usam opsinas que ativam uma cascata de FOSFOLIPASE C.
Neurônios especializados em TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO dos vertebrados, tais como os BASTONETES (RETINA) e CONES (RETINA). Neurônios fotorreceptores não visuais foram descritos no encéfalo profundo, na GLÂNDULA PINEAL e em órgãos do sistema circadiano.
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Animais que têm coluna vertebral (membros do filo Chordata, subfilo Craniata) que compreende os mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados primariamente dentro da FÓVEA CENTRAL da MÁCULA LÚTEA. Há três tipos principais de cones retinianos (vermelho, azul e verde) cujos fotopigmentos apresentam diferentes curvas espectrais de sensibilidades. Os cones retinianos operam na visão da luz do dia (em intensidades fotópicas), proporcionando o reconhecimento de cor e a acuidade visual.
Alteração patológica retrogressiva da retina, focal ou generalizada, causada por defeitos genéticos, inflamação, trauma, doença vascular ou avançar da idade. A degeneração que afeta predominantemente a mácula lútea da retina é a DEGENERAÇÃO MACULAR.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Pigmento vermelho-arroxeado, sensível à luz, encontrado nos BASTONETES DA RETINA da maioria dos vertebrados. É um complexo que consiste de uma molécula de OPSINA DE BASTONETE e uma molécula de 11-cis retinal (RETINALDEÍDO). Rodopsinas exibem pico de absorção no comprimento de onda de 500 nm.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Proteínas fotossensíveis expressas nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES. São os componentes proteicos dos pigmentos fotorreceptores dos bastonetes, como a RODOPSINA.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados na retina periférica, cuja densidade aumenta radialmente em direção à FÓVEA CENTRAL. Sendo mais sensível à luz do que as CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS CONES, os bastonetes são responsáveis pela visão ao crepúsculo (em intensidades escotópicas), bem como pela visão periférica, mas não proporcionam a discriminação de cor.
Parte dos bastonetes da retina localizada entre o SEGMENTO INTERNO DOS BASTONETES e o EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA. Contém uma pilha de discos membranosos fotossensíveis carregados com RODOPSINA.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Porção externa, sensível à luz, de cones ou bastonetes fotorreceptores da retina. O segmento externo contém uma pilha de discos membranosos impregnada com pigmentos fotorreceptores (PIGMENTOS RETINIANOS). O segmento externo está conectado ao interno por meio do CÍLIO CONECTOR DOS FOTORRECEPTORES.
Processo no qual sinais luminosos são transformados por CÉLULAS FOTORRECEPTORAS em sinais elétricos que podem, então, ser transmitidos ao encéfalo.
Conversão de energia luminosa absorvida em sinais moleculares.
Acomodação dos olhos sob condições de pouca luz. A sensibilidade do olho à luz é elevada durante a adaptação a escuridão.
Degeneração progressiva, hereditária do neuroepitélio da retina, caracterizada por cegueira noturna e contração progressiva do campo visual.
Complexos proteicos fotossensíveis, de propriedades variáveis de absorção de luz, que são expressos nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS. São OPSINAS conjugadas com cromóforos à base de VITAMINA A. Os cromóforos capturam fótons de luz, levando à ativação das opsinas e a uma cascata bioquímica que, em última instância, excita as células fotorreceptoras.
Proteínas fotossensíveis nas membranas de CÉLULAS FOTORRECEPTORAS tais como bastonetes e cones. Opsinas possuem propriedades variáveis de absorção de luz e são membros da família de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNAS G. Seus ligantes são cromóforos dependentes de VITAMINA A.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Proteína de 48 kD do segmento externo dos bastonetes da retina e um componente da cascata de fototransdução. A arrestina extingue a ativação da proteína G ao ligar-se à rodopsina fotolisada fosforilada. A arrestina causa uveíte autoimune experimental quando injetada em animais de laboratório.
Ponte formada entre os segmentos interno e externo dos bastonetes ou cones fotorreceptores da retina. Através dele, as proteínas sintetizadas no segmento interno são transportadas ao segmento externo.
Proteína heterotrimérica de ligação a GTP mediadora do sinal de ativação da luz a partir da rodopsina fotolizada para a fosfodiesterase de GMP cíclico, que é fundamental no processo de excitação visual. A ativação da rodopsina na membrana externa dos bastonetes e cones celulares faz com que o GTP se ligue à transducina, o que é seguido pela dissociação do complexo subunidade alfa-GTP a partir das subunidades beta/gama da transducina. O complexo subunidade alfa-GTP ativa a fosfodiesterase de GMP cíclico que catalisa a hidrólise de GMP cíclico a 5'-GMP. Isto leva ao fechamento dos canais de sódio e cálcio e, desta forma, à hiperpolarização dos bastonetes celulares. EC 3.6.1.-
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Efeitos nocivos produzidos experimentalmente por RADIAÇÃO ionizante ou não ionizante em animais CORDADOS.
Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeo cíclico altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em segmentos externos das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. É composta por duas subunidades catalíticas chamadas alfa e beta, que formam um dímero. Além disso, duas subunidades regulatórias conhecidas como gama e delta modulam a atividade e a localização da enzima.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Espécie exótica de peixes (família CYPRINIDAE) oriundos da Ásia, que foram introduzidos na América do Norte. Usados em estudos embriológicos e para estudar o efeito de agentes químicos no desenvolvimento.
Técnica de fluorescência para anticorpo, geralmente utilizada para detectar anticorpos e complexos imunológicos em tecidos e micro-organismos em pacientes com doenças infecciosas. A técnica envolve a formação de um complexo antígeno-anticorpo que é ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobina.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Proteína sensora de cálcio neuronal encontrada em BASTONETES FOTORRECEPTORES e nos CONES FOTORRECEPTORES. Interage com a QUINASE 1 RECPTORA ACOPLADA A PROTEÍNA G de modo dependente de Ca2+, e desempenha um papel importante na FOTOTRANSDUÇÃO.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Ajuste visual às variações na intensidade da luz. Adaptação à luz resulta do ajuste visual quando o limiar de luz é aumentado; a ADAPTAÇÃO À ESCURIDÃO ocorre quando a iluminação é muito reduzida.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Separação das camadas internas da retina (retina neural) do epitélio pigmentar. (Dorland, 28a ed)
Proteínas vegetais que medeiam a TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO. Estão envolvidas em FOTOTROPISMO e outras respostas adaptativas à luz durante o crescimento e desenvolvimento da planta. Incluem as fototropinas, os fitocromos (FITOCROMO) e membros da família ubíqua de criptocromos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Ratos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Proteína sensora de cálcio neuronal que foi inicialmente encontrada nos NEURÔNIOS do HIPOCAMPO. Interage com a PROTEÍNA INIBIDORA DE APOPTOSE NEURONAL.
Ausência de luz.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Subclasse de artrópodes (Xiphosura) que abrange os gêneros norte-americano (Limulus) e asiático (Tachypleus) de caranguejos ferradura.
Doenças retinianas referem-se a um grupo diversificado de condições oculares que afetam a retina, a membrana neural sensível à luz na parte posterior do olho, resultando em comprometimento visual variável.
Espécie de mosca de fruta bastante utilizada em genética devido ao grande tamanho de seus cromossomos.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
PROTEÍNA SERINA-TREONINA QUINASE encontrada em CÉLULAS FOTORRECEPTORAS. Medeia a FOSFORILAÇÃO da RODOPSINA dependente de luz e desempenha um papel importante na TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO.
Enzima que catalisa a hidrólise de GMP cíclico para formar guanosina-5'-fosfato.
Órgão sensorial luminoso em ARTRÓPODES que consiste em grande número de omatídios, cada um funcionando como unidade fotorreceptora independente.
Método in situ para detectar áreas de DNA que são cortadas durante a APOPTOSE. A desoxinucleotidil transferase terminal é utilizada para adicionar a dUTP marcada, em uma maneira independente do molde, para as 3 principais terminações OH de uma fita única ou dupla de DNA. A desoxinucleotidil transferase terminal corta a marcação final, ou TÚNEL, avalia a apoptose marcada em um único nível celular, tornando-a mais sensível que a eletroforese em gel de agarose para análise da FRAGMENTAÇÃO DO DNA.
Proteínas do filamento intermediário tipo III expressas principalmente em neurônios do sistema periférico e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As periferinas estão envolvidas na elongação do neurito durante o desenvolvimento e durante a regeneração dos axônios depois de lesão.
Proteínas sensoras de cálcio neuronal que regulam a ativação da GUANILATO CICLASE ligada a membrana. Estão principalmente expressadss na RETINA, na qual desempenham um importante papel na FOTOTRANSDUÇÃO.
Enzimas que catalisam o rearranjo da geometria ao redor das duplas ligações. EC 5.2.
Proteínas obtidas do PEIXE-ZEBRA. Nestas espécies muitas destas proteínas foram o sujeito de estudos envolvendo o desenvolvimento embrionário básico (EMBRIOLOGIA).
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Constituinte carotenoide dos pigmentos visuais. É a forma oxidada do retinol que funciona como o componente ativo do ciclo visual. Liga-se à proteína opsina formando o complexo rodopsina. Quando estimulado pelo espectro de luz visível, o componente retinoide do complexo rodopsina sofre isomerização na dupla ligação da posição 11 levando a configuração cis; essa, é revertida nas reações da fase "escura", retornando assim a configuração trans original.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
INTERNEURÔNIOS da RETINA de vertebrados, contendo dois processos. Recebem aferentes das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA e enviam eferências às CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA. As células bipolares também fazem conexões laterais na retina com as CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA e com as CÉLULAS AMÁCRINAS.
Proteínas fotossensíveis expressas nos CONES FOTORRECEPTORES. São os componentes proteicos dos fotopigmentos dos cones. As opsinas do cone são classificadas de acordo com o comprimento de onda em que ocorre o pico de absorção.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Proteínas absorvedoras de luz e grupos prostéticos de proteínas encontradas em certos micro-organismos. Alguns fotorreceptores microbianos iniciam uma reação fotoquímica específica que sinaliza uma alteração no meio ambiente enquanto outros geram energia transportando íons através da membrana celular.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Parte do filo animal Chordata composto por subfilos CEFALOCORDADOS, UROCORDADOS e HYPEROTRETI, mas não inclui Vertebrata (VERTEBRADOS). Inclui os animais não vertebrados que possuem a NOTOCORDA durante alguma fase do desenvolvimento.
Células nervosas da RETINA na via de sinalização da transmissão luminosa para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Incluem a camada externa das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS, a camada intermediária das CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA e das CÉLULAS AMÁCRINAS, e a camada interna das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA.
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Entidade que se desenvolve de um ovo fertilizado (ZIGOTO) em espécies animais diferentes de MAMÍFEROS. Para galinhas, usa-se o termo EMBRIÃO DE GALINHA.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Unidades hereditárias funcionais dos INSETOS.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Porção interna de cones ou bastonetes fotorreceptores da retina, situada entre o CÍLIO CONECTOR DOS FOTORRECEPTORES e a sinapse com os neurônios adjacentes (CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA, CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA). O segmento interno contém o corpo celular, o núcleo, as mitocôndrias e a maquinaria para síntese proteica.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Técnica analítica para estudo das substâncias presentes nas concentrações enzimáticas em células únicas, in situ, pela medida da absorção da luz. A faixa de luz de uma lâmpada de tungstênio ou um arco de xenônio é dispersa por um raio de iluminação monocromática no sistema ótico de um microscópio. A absorbância da luz é medida (em nanômetros) pela comparação da diferença entre a imagem da amostra e a imagem de referência.
Em zoologia de invertebrados, um lobo lateral do PROSENCÉFALO em certos ARTRÓPODES. Em zoologia de vertebrados, cada um dos corpos bigêmeos (corpora bigemina) de VERTEBRADOS não mamíferos.
Proteínas que se ligam ao RETINOL. A proteína ligante de retinol encontrada no plasma tem mobilidade como uma alfa 1 na eletroforese e peso molecular de aproximadamente 21 kDa. O complexo proteína-retinol (PM= 80- 90 kDa) circula no plasma sob a forma de um complexo proteína-proteína com a pré-albumina. A proteína ligante de retinol encontrada em tecido tem peso molecular de 14 kDa e transporta o retinol como um ligante não covalentemente ligado.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Doença degenerativa hereditária rara do olho, que aparece ao nascimento ou nos primeiros meses de vida e resulta em perda da visão. Não devendo ser confundida com NEUROPATIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER, a doença parece ser causada por um desenvolvimento anormal de CÉLULAS FOTORRECEPTORAS na RETINA, ou pela degeneração extremamente prematura das células retinianas.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Processo de mudanças cumulativas em relação ao DNA, RNA e PROTEÍNAS, ao longo de sucessivas gerações.
Estágio de desenvolvimento em que os seres apresentam forma semelhante a uma minhoca (wormlike) ou a uma lagarta (grublike), após o de ovo no ciclo de vida de insetos, vermes (worms), e outros animais que sofrem metamorfose.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Flavoproteínas que funcionam como proteínas sinalizadoras de ritmo circadiano em ANIMAIS e como fotorreceptores de luz azul (440-490nm) em PLANTAS. São estruturalmente relacionadas a DNA FOTOLIASE e acredita-se que ambas as classes de proteínas devem ter se originado de uma proteína ancestral que teve um papel na proteção de organismos primitivos à exposição cíclica aos RAIOS ULTRAVIOLETA.
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Proteínas que regulam a atividade sinalizadora de PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO GTP. São divididas em três categorias, dependendo da natureza de sua atividade, estimuladora da GTPase (PROTEÍNAS ATIVADORAS DE GTPASE), inibidora da liberação de GDP (INIBIDORES DE DISSOCIAÇÃO DO NUCLEOTÍDEO GUANINA) ou trocadora de GTP por GDP (FATORES DE TROCA DO NUCLEOTÍDEO GUANINA).
Um pigmento lipídico que ocorre naturalmente com características histoquímicas semelhantes ao ceroide. Acumula-se em diversos tecidos normais e aparentemente, tem sua quantidade aumentada com a idade.
Superordem de CRUSTÁCEOS marinhos, que nadam livremente no estágio larval, mas permanentemente fixos durante a vida adulta. Há cerca de 800 espécies descritas, agrupadas em vários gêneros, entre eles as duas maiores ordens de cracas: pedunculadas (Pedunculata) e sésseis (Sessilia).
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Biliproteína azul-esverdeada amplamente distribuída no reino das plantas.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Ordem da classe Anphibia que inclui salamandra e tritão. São caracterizados por geralmente apresentarem corpo e cauda finos, quatro patas de tamanho aproximadamente equivalente (exceto em Sirenidae) e redução nos ossos do crânio.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Término da capacidade celular para exercer funções vitais como o metabolismo, crescimento, reprodução, responsividade e adaptabilidade.
Desenvolvimento das estruturas anatômicas para gerar a forma de um organismo uni- ou multicelular. A morfogênese fornece alterações de forma de uma ou várias partes ou do organismo inteiro.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Processo de alterações acumuladas ao longo de gerações sucessivas através das quais os organismos adquirem características morfológicas e fisiológicas distintas.
Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.
Família de proteínas de homeodomínio de VERTEBRADOS que compartilham homologia com a proteína 'orthodenticle', Drosófila. Regulam a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e desempenham um papel importante no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO do ENCÉFALO.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Proteínas obtidas de espécies de peixes (PEIXES).
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Enzima que catalisa a conversão de GTP a 3',5'-GMP cíclico e pirofosfato. Também age sobre ITP e dGTP. EC 4.6.1.2.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Ordem da classe dos insetos. Quando presentes, as asas são duas e servem para distinguí-los de outros insetos também denominados de moscas, enquanto que os halteres, ou asas posteriores reduzidas, separam os dípteros de outros insetos com um par de asas. A ordem inclui as famílias Calliphoridae, Oestridae, Phoridae, SARCOPHAGIDAE, Scatophagidae, Sciaridae, SIMULLIDAE, Tabanidae, Therevidae, Trypetidae, CERATOPOGONIDAE, CHIRONOMIDAE, CULICIDAE, DROSOPHILIDAE, GLOSSINIDAE, MUSCIDAE e PSYCHODIDAE. A forma larval das espécies pertencentes à ordem Diptera é denominada maggot, em inglês (ver LARVA).
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Guanosina 3'-5'-(hidrogênio fosfato) cíclico. Nucleotídeo guanina que contém um grupo fosfato que se encontra esterificado à molécula de açúcar em ambas as posições 3' e 5'. É um agente regulatório celular e tem sido descrito como um segundo mensageiro. Seus níveis se elevam em resposta a uma variedade de hormônios, incluindo acetilcolina, insulina e ocitocina, e tem-se verificado que ativa proteína quinases específicas. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Ocorrência, em um indivíduo, de duas ou mais populações de células de constituições cromossômicas diferentes e provenientes de um único ZIGOTO , em oposição ao QUIMERISMO, no qual as populações de células diferentes derivam de mais de um zigoto.
INTERNEURÔNIOS da RETINA dos vertebrados. Integram, modulam e colocam um domínio temporal na mensagem visual apresentada às CÉLULAS DO GÂNGLIO RETINIANO, com as quais fazem sinapse na camada interna plexiforme.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Acetiltransferase com especificidade para o grupo amina das alquilaminas aromáticas (arilalqulaminas) como a SEROTONINA. Esta enzima também é mencionada como uma serotonina acetilase apesar do fato que a acetilação da serotonina também pode ocorrer através da ação de uma ampla especificidade de acetiltransferases, como a ARILAMINA N-ACETIL TRANFERASE.
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Grupo de vertebrados aquáticos de sangue frio que possuem brânquias, nadadeiras, endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso e corpos alongados cobertos com escamas.
Transtorno hereditário, autossômico e recessivo, caracterizado por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL congênita e RETINITE PIGMENTOSA. As classes clínicas são heterogêneas geneticamente e sintomatologicamente, incluindo tipo I, tipo II e tipo III. São variáveis, a gravidade, idade de início da retinite pigmentosa e o grau de disfunção vestibular.
Anormalidade retiniana, geralmente bilateral, congênita, caracterizada pelo arranjo de células retinianas nucleares externas em um padrão radiante ou paralisante, subjacente ao espaço ocular. Este transtorno é algumas vezes hereditário.
Grupo de distúrbios que envolvem predominantemente a porção posterior do fundo ocular, devido à degeneração na camada sensorial da RETINA, EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA, LÂMINA BASILAR DA CORIOIDE, CORIOIDE ou uma combinação destes tecidos.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de inseto.
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Transmissão de defeitos genéticos ou aberrações/anormalidades cromossômicas que são expressas em uma ampla variedade na estrutura ou função do olho. Podem ser evidentes no nascimento, porém podem se manifestar mais tarde com a progressão do transtorno.
Neurônios na camada nuclear interna da RETINA que fazem sinapses com as CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA e com as CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA, bem como com outras células horizontais. As células horizontais modulam o sinal sensorial.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Fator neurotrófico que promove a sobrevivência de diversos tipos de células nervosas e pode desempenhar um papel importante na resposta a lesões do sistema nervoso.
Família de rãs verdadeiras da ordem Anuros. A família ocorre no mundo todo, exceto na Antártica.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Proteínas às quais os íons de cálcio estão ligados. Podem atuar como proteínas transportadoras, reguladoras ou ativadoras. Contêm tipicamente MOTIVOS EF HAND.
Nome vulgar de peixes (única família, Petromyzontidae; ordem Petromyzontiformes) semelhantes a enguias. Não possuem mandíbula, mas têm uma boca sugadora com dentes córneos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Espécie de "rã" com garras (Xenopus) mais comum e de maior abrangência na África. Esta espécie é utilizada intensamente em pesquisa científica. Há atualmente uma população significativa na Califórnia descendente de animais que escaparam de laboratórios.
Grupo de tetraterpenos com quatro unidades de terpenos ligadas da ponta ao término. Os membros desta classe biologicamente ativos são utilizados clinicamente no tratamento da ACNE cística grave, PSORÍASE e outros transtornos de queratinização.
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
Sais e ésteres do ácido decanoico, ácido monocarboxílico de dez carbonos.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Grande subfilo de ARTRÓPODES (mais de 42.000 espécies) geralmente marinhos, sendo alguns muito conhecidos, como lagostas (NEPHROPIDAE), caranguejos (BRAQUIÚROS), camarões (PENAEIDAE) e cracas (THORACICA).
Filo do reino Metazoa. Moluscos possuem corpos moles, não segmentados com cabeça anterior, massa visceral dorsal e pé ventral. A maioria é revestida por concha protetora calcárea. Composto por classes GASTROPODA, BIVALVIA, CEPHALOPODA, Aplacophora, Scaphopoda, Polyplacophora e Monoplacophora.
Sequência de aminoácidos em um polipeptídeo ou de nucleotídeos no DNA ou RNA que é semelhante em múltiplas espécies. Um grupo conhecido de sequências conservadas é representado por uma SEQUÊNCIA CONSENSO. Os MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS são frequentemente compostos de sequências conservadas.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Subfamília de proteínas smad que inibem a sinalização celular das PROTEÍNAS SMAD REGULADAS POR RECEPTOR. Formam uma retroalimentação autoinibitória na via de sinalização do TGF-beta e media a sinalização cruzada com outras vias.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Espécie da família Ranidae (rãs verdadeiras). O único anuro corretamente chamado pelo nome comum "rã touro gigante" é o maior anuro nativo da América do Norte.
Superfamília grande de fatores de transcrição contendo uma região rica em resíduos de AMINOÁCIDOS BÁSICOS seguidos por um domínio ZÍPER DE LEUCINA.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Gênero aquático da família Pipidae que ocorre na África e se distingue por ter duras garras pretas nos três dedos mediais dos membros posteriores.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Animais que não possuem coluna vertebral.
Alterações degenerativas na RETINA, geralmente em adultos idosos, que resultam em perda da visão no centro do campo visual (MACULA LUTEA) devido à lesão na retina. Ocorre sob as formas seca e exsudativa (úmida).
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Subgrupo de CANAIS IÔNICOS regulados por nucleotídeos cíclicos dentro da superfamília de canais de cátion com poro em alça. São expressados nos cílios do NERVO OLFATÓRIO, em CÉLULAS FOTORRECEPTORAS e em algumas PLANTAS.
Primeiro fotoreceptor de planta responsável pela percepção e mediação das respostas à luz infra-vermelha. É uma PROTEÍNA-SERINA-TREONINA QUINASE translocada para o NÚCLEO CELULAR em resposta aos sinais luminosos.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteína fotorregulatória de planta que existe sob duas formas reversivelmente conversíveis entre si pela LUZ. Em resposta à luz, desloca-se para o NÚCLEO CELULAR regulando a transcrição de genes alvo. O fitocromo B desempenha um papel importante para evitar a sombra de outras plantas e medeia a desestiolação da planta na luz vermelha.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Flavoproteína que funciona como um poderoso antioxidante na MITOCÔNDRIA e promove APOPTOSE quando liberado por este orgânulo. Nas células AIF de mamíferos, é liberado em resposta aos membros proteicos pró-apoptóticos da família de proteínas bcl-2. Transloca ao NÚCLEO CELULAR e se liga ao DNA para estimular a condensação da CROMATINA independente de CASPASE.
Gênero da família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE, que é dependente da co-infecção com adenovírus auxiliares ou vírus de herpes para replicação eficiente. A espécie típica é o vírus adeno-associado 2.
Propriedade de objetos que é percebida visualmente criada pela absorção ou reflexão de comprimentos de onda específicos da luz.
Nome comum para a família de peixes agnatas (sem mandíbula) em forma de enguia (Myxinidae), a única na ordem Myxiniformes. Não são vertebrados verdadeiros.
Lectina purificada de amendoim (ARACHIS HYPOGAEA). Liga-se a células pouco e terminalmente diferenciadas, e é usada em técnicas de separação de células.
Proteínas obtidas de várias espécies de Xenopus. Aqui, estão incluídas as proteínas da rã com pinça africana (XENOPUS LAEVIS). Muitas destas proteínas foram tema de investigações científicas na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
"Reptil escamoso, principalmente terrestre, com membros bem desenvolvidos ou ausentes, encontrado em diversos habitats e tamanhos em todo o mundo, exceto nas regiões polares." - Definição simplificada baseada em várias fontes de estudos biológicos.
Ratos de laboratório produzidos por meio de manipulação genética de células germinativas ou de embriões de ratos. Contêm genes de outras espécies.
VERTEBRADOS de sangue frio que respiram ar pertencentes à Classe Reptilia, geralmente cobertos com escamas externas ou placas ósseas.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Amplo grupo de canais de cátion com seis unidades transmembrânicas em eucariotos, sendo classificados por homologia sequencial, porque seu envolvimento funcional com a SENSAÇÃO é variável. Têm baixa sensibilidade a voltagem e seletividade a íons. Foram assim denominados en referência a um mutante de DROSÓFILA cujos receptores apresentaram potenciais transientes em resposta à luz. Um motivo de 25 aminoácidos que contêm uma TRP box (EWKFAR) na extremidade C-terminal do S6 é encontrado em subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Repetições de ANQUIRINA são encontradas nos subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Alguns canais estão funcionalmente associados com a TIROSINA QUINASE ou com as FOSFOLIPASES TIPO C.
Família de fatores de transcrição que controla o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO dentro de uma variedade de linhagens de células. São caracterizados por um domínio de ligação a DNA pareado altamente conservado. Foi identificado primeiro na segmentação gênica de DROSOPHILA.
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Processo pelo qual [determinados] compostos químicos garantem (provide) proteção para as células contra agentes prejudiciais.
Crescimento direcional de organismos em resposta à luz. Os brotos aéreos das plantas geralmente crescem para a luz. Acredita-se que a resposta fototrópica seja controlada por auxina (= AUXINAS), uma substância de crescimento vegetal.
Gênero único de peixes (família Oryziinae, ordem BELONIFORMES) ovíparos, (ao contrário de outros peixes da mesma ordem que são vivíparos) utilizados extensamente para testar carcinógenos.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Gênero de planta da família APIACEAE.

As células fotorreceptoras são tipos especiaizados de células que convertem a luz em sinais elétricos, desempenhando um papel fundamental na visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras: cones e bastonetes.

Os cones são responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, reconhecimento de cores e visão em condições de luz brilhante. Existem três subtipos de cones, cada um sensível a diferentes comprimentos de onda da luz (cor vermelha, verde ou azul). A capacidade de distinguir entre diferentes cores e detalhes finos é devido à resposta dos cones a diferentes comprimentos de onda.

Os bastonetes, por outro lado, são mais sensíveis à luz fraca do que os cones e desempenham um papel crucial na visão periférica e na detecção de movimento. Eles não contribuem significativamente para a discriminação de cores, pois geralmente contêm um único pigmento fotossensível que é sensível à luz azul-verde.

A degeneração ou perda das células fotorreceptoras pode resultar em condições como a retinite pigmentosa e a degenerescência macular relacionada à idade, levando a deficiências visuais graves ou cegueira completa.

As células fotorreceptoras em vertebrados são tipos especiaizados de células que se encontram no tecido retinal do olho e são responsáveis por captar a luz e iniciar o processo de visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras em vertebrados: os cones e os bastonetes.

Os cones são células fotorreceptoras responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, cores e da visão diurna aguda. Existem três tipos de cones em humanos, cada um deles é sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo aos diferentes espectros de cores: vermelho, verde e azul.

Os bastonetes, por outro lado, são células fotorreceptoras mais sensíveis à luz fraca e são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimentos. Eles não contribuem para a visão em cores, mas fornecem uma visão em tons de cinza.

Ambos os tipos de células fotorreceptoras contêm pigmentos visuais, conhecidos como opsinas, que se ligam à luz e desencadeiam uma cascata de reações químicas que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico. Este sinal é então transmitido ao cérebro através do nervo óptico, onde é processado e interpretado como visão.

As células fotorreceptoras em invertebrados se referem a um tipo especializado de célula que é capaz de detectar luz e converter essa energia luminosa em sinais elétricos. Esses sinais são então transmitidos ao sistema nervoso do animal, onde podem ser processados e utilizados para guiar uma variedade de comportamentos, como a orientação espacial e a resposta a estímulos ambientais.

Em invertebrados, as células fotorreceptoras geralmente ocorrem nos olhos compostos, que são órgãos especializados para a detecção de luz. Cada olho composto é composto por múltiplas unidades chamadas omátidios, cada uma contendo um conjunto de células fotorreceptoras alongadas, chamadas de rhabdomeres. Esses rhabdomeres são preenchidos com proteínas sensíveis à luz, como os opsinas, que absorvem a luz e desencadeiam uma resposta elétrica.

As células fotorreceptoras em invertebrados podem ser classificadas em dois tipos principais: as células de bastonete (ou bastonetes) e as células de cones. As células de bastonete são mais sensíveis à luz fraca e desempenham um papel importante na detecção de movimento e no estabelecimento da direção geral da fonte de luz. Já as células de cones são menos sensíveis à luz fraca, mas fornecem informações mais precisas sobre a cor e a intensidade da luz.

Em resumo, as células fotorreceptoras em invertebrados são células especializadas que detectam luz e convertem essa energia em sinais elétricos, desempenhando um papel crucial na orientação espacial e no comportamento dos animais.

Os vertebrados são animais pertencentes ao filo Chordata que possuem coluna vertebral ou notocórdia durante pelo menos parte da sua vida. Eles incluem aproximadamente 60.000 espécies conhecidas, divididas em cinco classes: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Além da coluna vertebral, outras características distintivas dos vertebrados incluem um sistema nervoso centralizado com cérebro e medula espinhal, coração musculoso dividido em quatro câmaras (em alguns grupos), sistema circulatório fechado, órgãos excretores especializados (como rins) e um esqueleto interno complexo. A evolução dos vertebrados está associada a inovações importantes no desenvolvimento embrionário, como a formação de tecido neural e muscular segmentados, o que contribuiu para sua diversidade e sucesso evolutivo.

As células fotorreceptoras cones da retina são tipos específicos de células especializadas na retina do olho que detectam e respondem à luz, desempenhando um papel crucial no processo visual. Existem três tipos principais de cones, cada um deles sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores específicas: vermelho, verde e azul.

Os cones são menos numerosos do que outro tipo de célula fotorreceptora, chamada bastonetes, mas desempenham um papel fundamental na visão em condições de luz diurna e na percepção da cor. Ao contrário dos bastonetes, os cones necessitam de níveis mais altos de iluminação para funcionar adequadamente.

A informação visual captada pelas células fotorreceptoras cones é transmitida através de uma série complexa de neurónios na retina, até finalmente chegar ao cérebro, onde é processada e interpretada como imagens visuais.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

Rodopsina é um tipo de proteína fotorreceptora encontrada nas membranas dos discos dos bastonetes, os quais são os tipos de células fotorreceptoras responsáveis pela visão em baixa luminosidade no olho humano. A rodaopsina é composta por uma proteína chamada opsina e um cromóforo denominado retinal. O retinal é derivado da vitamina A e pode existir em duas formas isoméricas, 11-cis e tudo-trans. Quando a luz incide sobre a rodaopsina, o retinal sofre uma transformação fotorreversível de 11-cis para tudo-trans, levando à ativação da opsina e iniciando assim uma cascata de reações que resultam em sinais elétricos enviados ao cérebro através do nervo óptico. Este processo é essencial para a percepção visual da luz, especialmente em condições de baixa iluminação.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

Os bastonetes são tipos de células fotorreceptoras encontradas no olho e desempenham um papel crucial na visão periférica e na adaptação à visão noturna. As opsinas de bastonetes, também conhecidas como proteínas de opsina de bastonete, são proteínas transmembranares que se encontram no segmento externo dos bastonetes e estão intimamente relacionadas com a capacidade deles de detectar luz.

Existem dois tipos principais de opsinas de bastonetes: a rodopsina e as proteínas de opsina de cones curtos (SOPs). A rodopsina é a forma dominante de opsina nos bastonetes e é responsável pela detecção da luz à faixa escura. As SOPs, por outro lado, são menos abundantes e estão envolvidas na detecção de luz mais brilhante.

As opsinas de bastonetes funcionam ao se ligarem a moléculas de retinal, um tipo de vitamina A, no interior delas. Quando a luz atinge a opsina, o retinal sofre uma mudança conformacional, o que desencadeia uma cascata de eventos químicos que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico que é enviado ao cérebro.

Em resumo, as opsinas de bastonetes são proteínas importantes nos bastonetes dos olhos que desempenham um papel fundamental na detecção e transdução da luz em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

Bastonetes (também conhecidos como bastonetes) são um tipo de célula fotorreceptora encontrada na retina do olho. Eles são responsáveis pela detecção de luz fraca e contribuem principalmente para a visão periférica e a capacidade de ver em condições de baixa iluminação, o que é às vezes chamado de "visão noturna".

A retina, localizada no interior do olho, contém duas principais classes de células fotorreceptoras: bastonetes e cones. Existem muitos mais bastonetes do que cones na retina (aproximadamente 120 milhões de bastonetes em comparação com cerca de 6 a 7 milhões de cones em humanos).

Os bastonetes têm um formato alongado e cônico, com uma extremidade alongada chamada cilopódio que contém o pigmento visual opsina, responsável pela absorção da luz. Quando a luz atinge os bastonetes, isto desencadeia uma cascata de eventos que leva à excitação elétrica das células e, em última análise, à transmissão de sinais ao cérebro através do nervo óptico.

Embora os bastonetes não sejam responsáveis pela visão em cores (essa função é desempenhada pelos cones), eles desempenham um papel crucial na formação da imagem e no processamento de informações visuais, especialmente em condições de baixa iluminação.

O segmento externo da célula bastonete, também conhecido como outer segment (OS) em inglês, refere-se à região especializada e modificada da membrana plasmática das células bastonetes dos vertebrados, que são responsáveis pela percepção do sentido de luz. Essas células fazem parte do sistema visual e estão presentes no epitélio pigmentado da retina.

O segmento externo é composto por várias camadas empilhadas de discos membranosos, contendo proteínas fotossensíveis (opsinas) ligadas a moléculas de retinal, que são responsáveis pela captura dos fótons de luz. Quando a luz atinge essa região, é convertida em sinais elétricos, desencadeando uma cascata de eventos que leva à transdução visual e, posteriormente, à percepção da visão.

Devido à sua alta demanda energética e exposição a oxidantes, o segmento externo é um local propenso a danos e degeneração, especialmente em doenças como a retinite pigmentosa e a degeneração macular relacionada à idade.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

O segmento externo das células fotorreceptoras da retina, também conhecido como segmento externo das varículas estrabizomorficas, é a parte da célula fotorreceptora (cones e bastonetes) na retina do olho que é responsável pela captura e conversão de luz em sinais elétricos. Ele contém os discos membranosos que estão cheios de proteínas fotossensíveis, chamadas opsinas, ligadas a moléculas de retinal. Quando a luz atinge o segmento externo, é absorvida pelo retinal e isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à abertura de canais iônicos e geração de um potencial graduado no segmento interno da célula fotorreceptora. Este sinal elétrico é então transmitido através do nervo óptico para o cérebro, onde é processado em uma imagem visual. Portanto, o segmento externo desempenha um papel fundamental na visão e qualquer disfunção ou dano nesta região pode levar a problemas de visão, como baixa visão ou cegueira.

A definição médica de "Visão Ocular" refere-se à capacidade do sistema visual de processar informações visuais claras e precisas, permitindo que as pessoas identifiquem, distinguem, se concentrem e avaliem os estímulos visuais em seu ambiente. A visão ocular é um processo complexo que envolve não apenas o olho, mas também o cérebro e outras partes do sistema nervoso.

Para uma boa visão ocular, é necessário que o olho seja capaz de focar em objetos claros e nítidos a diferentes distâncias, além de possuir uma boa percepção de cores e contraste. Além disso, os músculos dos olhos devem trabalhar em conjunto para permitir que as pessoas movam os olhos suave e precisamente, mantendo a focalização enquanto seguem objetos em movimento ou mudam a direção do olhar.

Problemas na visão ocular podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo problemas de refração (como miopia, hipermetropia e astigmatismo), doenças oculares (como catarata, glaucoma e degeneração macular), lesões ou trauma ocular, e doenças neurológicas que afetam o sistema visual.

A avaliação da visão ocular geralmente inclui exames oftalmológicos completos, incluindo medições da agudeza visual, alinhamento dos olhos, movimentos oculares, pressão intraocular e exame do fundo do olho. Esses exames podem ajudar a diagnosticar problemas de visão e recomendar tratamentos adequados, como óculos, lentes de contato ou cirurgia.

A transdução de sinal luminoso refere-se a um processo biológico em que células detectam e convertem luz em sinais bioquímicos ou elétricos. Isto é fundamental para a visão, onde a luz é absorvida por proteínas chamadas opsinas nos bastonetes e cones da retina do olho. A energia da luz altera a estrutura das opsinas, o que desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação de canais iônicos e à geração de um sinal elétrico na célula fotorreceptora. Este sinal é então transmitido a outras células nervosas na retina, viajando ao longo dos nervos ópticos até atingir o cérebro, onde é interpretado como uma imagem visual consciente.

A definição médica de "adaptação à escuridão" refere-se ao processo fisiológico pelo qual o olho se ajusta à falta de luz ou à transição da luz para a escuridão. Esse processo envolve várias alterações no interior do olho, especialmente na pupila e na retina, com o objetivo de maximizar a capacidade visual em condições de baixa iluminação.

Quando nos encontramos em ambientes pouco iluminados, a pupila se dilata (o diâmetro da pupila aumenta) para permitir que mais luz entre no olho e atinja a retina. Além disso, os bastonetes na retina, responsáveis pela visão em baixas luminosidades, tornam-se mais sensíveis à luz, o que permite uma melhor percepção dos estímulos visuais fracos. Esses processos ocorrem gradualmente e podem levar alguns minutos para ser completada, dependendo da intensidade da escuridão e da adaptação prévia do indivíduo à luz ou à escuridão.

A capacidade de adaptação à escuridão varia entre indivíduos e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, doenças oculares e uso de certos medicamentos. Geralmente, as pessoas jovens apresentam uma adaptação à escuridão mais rápida e eficiente do que os indivíduos idosos.

Retinitis pigmentosa (RP) é um grupo de doenças genéticas que causa degeneração progressiva das células fotorreceptoras (bastonetes e cones) na retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A degeneração leva à perda de visão gradual, geralmente começando com a visão noturna e periferia (visão lateral), e pode progressar para cegueira completa em casos graves.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir:

1. Visão noturna prejudicada ou perda da visão noturna (nyctalopia)
2. Perda progressiva da visão periférica (campo visual)
3. Dificuldade em distinguir cores e formas
4. Cegueira total em casos graves e avançados

Existem diferentes tipos e formas de RP, que podem ser herdadas por meios autossômicos dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X. A idade de início dos sintomas e a taxa de progressão da doença também variam dependendo do tipo específico de RP.

Atualmente, não existe cura para a retinitis pigmentosa, mas os tratamentos podem atrasar a progressão da doença ou ajudar a maximizar a visão remanescente. Estes podem incluir dispositivos de baixa visão, terapia genética e terapia com células-tronco, entre outros.

Os pigmentos da retina referem-se a substâncias fotossensíveis localizadas nas células especializadas da retina do olho, chamadas de bastonetes e cones. Esses pigmentos são responsáveis pela captura dos fótons (partículas de luz) e transformação do sinal luminoso em sinal elétrico, um processo fundamental para a visão.

Existem dois tipos principais de pigmentos na retina: o **rodopsina** nos bastonetes e os **conopsinas** ou **iodopsinas** nos cones. A rodopsina é composta por uma proteína chamada opsina e um cromóforo denominado retinal, enquanto que as conopsinas são formadas pela associação de diferentes tipos de opsinas com o mesmo retinal.

A absorção da luz pelos pigmentos provoca uma alteração conformacional nessas moléculas, levando à ativação das proteínas associadas e iniciando uma cascata de reações que geram um sinal elétrico transmitido ao cérebro via nervo óptico. Esse processo permite a percepção da luz, dos diferentes comprimentos de onda (cor) e da intensidade luminosa, fundamentais para a formação de imagens visuais.

Alterações nos pigmentos da retina podem resultar em diversas patologias oculares, como por exemplo, as distrofias retinianas hereditárias, que afetam a estrutura e função dos bastonetes e cones, levando à perda progressiva da visão.

Opsinas são proteínas fotorreceptoras encontradas nas membranas dos segmentos externos de bastonetes e cones no tecido da retina do olho. Eles desempenham um papel crucial na percepção visual, pois se ligam a moléculas de cromóforo chamadas retinal que sofrem uma mudança conformacional quando expostas à luz, o que inicia uma cascata de eventos que levam à excitação dos neurônios e, finalmente, à percepção visual.

Existem dois tipos principais de opsinas nos humanos: opsina rodopsina (ou simplesmente rodopsina) em bastonetes e opsinas cones em cones. Rodopsina é sensível à luz vermelha-alaranjada, enquanto as opsinas dos cones são sensíveis a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores diferentes (azul, verde e vermelho). A variação na sequência de aminoácidos das opsinas dos cones é responsável pela variação na sua sensibilidade à luz.

Lesões ou mutações em genes que codificam opsinas podem levar a condições como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.

Na medicina, a palavra "arrestina" não é usada como uma definição médica em si. No entanto, arrestinas são proteínas que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e estão envolvidas no processo de regulação da atividade sináptica dos neurônios.

Existem dois tipos principais de arrestinas: α-arrestinas e β-arrestinas. Elas são responsáveis por desencadear a internalização de receptores acoplados à proteína G (GPCRs) quando ativados por ligantes específicos, processo conhecido como endocitose mediada por arrestina. Isso resulta na diminuição da sensibilidade dos receptores aos sinais e permite que as células regulem sua resposta às mudanças no ambiente celular.

Além disso, as β-arrestinas também desempenham um papel crucial como adaptadores de proteínas, interagindo com diversas moléculas intracelulares e modulando a ativação de diversos sinais celulares, incluindo os relacionados às vias de sinalização mitógena e à regulação do ciclo celular.

Em resumo, as arrestinas são proteínas importantes para o funcionamento adequado dos neurônios e outras células, desempenhando um papel fundamental na modulação da atividade sináptica e no controle de diversos processos celulares.

O "Cílio Conector dos Fotorreceptores" é um termo usado em anatomia e fisiologia da visão para descrever a estrutura que conecta os fotorreceptores (os bastonetes e cones) à membrana pigmentada epitelial da retina do olho. Esses cílios conectores, também chamados de "conectivos", são prolongamentos das células fotorreceptoras que se projetam através da membrana limitante externa e se conectam às células pigmentadas adjacentes.

Os cílios conectores desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional dos fotorreceptores, bem como no processo de renovação e reciclagem dos pigmentos visuais. Além disso, eles também podem estar envolvidos em sinalizações celulares entre os fotorreceptores e as células pigmentadas da retina.

Lesões ou doenças que afetam os cílios conectores dos fotorreceptores podem resultar em disfunções visuais, como a perda de visão noturna e a diminuição da agudeza visual. Portanto, uma compreensão detalhada da estrutura e função dos cílios conectores é crucial para o diagnóstico e tratamento de doenças oftalmológicas relacionadas à retina.

Transducina é um tipo de proteína G heterotrimérica (composta por subunidades alfa, beta e gama) que desempenha um papel fundamental na transdução de sinal no sistema visual. Ela está envolvida no processo de amplificação e conversão da resposta fotorreceptora à luz em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Na retina, a transducina se associa à rodopsina, uma proteína presente nos bastonetes (um tipo de célula fotorreceptora), e quando ativada por luz, desencadeia uma cascata de reações que levam à diminuição da concentração de cGMP (guanosina monofosfato cíclico) intracelular. Isso resulta em fechamento dos canais iônicos dependentes de cGMP e hiperpolarização da membrana do bastonete, gerando assim o sinal elétrico que será transmitido ao cérebro.

Em resumo, a transducina é uma proteína-chave no processo de visão, responsável por converter a energia luminosa em sinais elétricos, permitindo assim que percebamos imagens e realizar tarefas visuais.

O Epitélio Pigmentado do Olho, também conhecido como epitélio pigmentado retinal ou epitélio pigmentado da úvea, é uma camada de células pigmentadas que forma a parte externa da úvea, a membrana média do olho. Essas células contêm melanina, um pigmento escuro que ajuda a absorver a luz excessiva e proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta.

O epitélio pigmentado do olho desempenha várias funções importantes, incluindo:

1. Melhorar a agudeza visual: A absorção da luz excessiva pelas células pigmentadas ajuda a manter a qualidade da imagem na retina e a melhorar a agudeza visual.
2. Proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta: A melanina presente nas células pigmentadas age como um filtro natural, absorvendo a radiação UV e protegendo os tecidos do olho contra possíveis danos.
3. Manter a integridade estrutural da úvea: O epitélio pigmentado do olho ajuda a manter a estabilidade e a integridade da úvea, evitando que o líquido do olho se infiltre nos tecidos circundantes.
4. Participar no processo de reparo e regeneração: As células pigmentadas podem se dividir e se renovar, auxiliando no processo de reparo e regeneração dos tecidos danificados ou lesionados na úvea.
5. Regulação da pressão intraocular: O epitélio pigmentado do olho também desempenha um papel importante na regulação da pressão intraocular, auxiliando a manter o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso.

Em resumo, o Epitélio Pigmentado do Olho é uma estrutura essencial no olho, desempenhando diversas funções importantes para manter a saúde e a integridade dos tecidos oculares.

Lesões experimentais por radiação referem-se a danos causados a tecidos vivos intencionalmente, geralmente em um ambiente laboratorial ou de pesquisa controlado, usando diferentes tipos e níveis de radiação. Essas lesões são frequentemente estudadas para melhor entender os efeitos da radiação ionizante no corpo humano, desenvolver contramedidas e proteção contra radiação, e avaliar os riscos associados à exposição à radiação em contextos clínicos e ambientais.

Existem dois principais tipos de lesões experimentais por radiação: lesões agudas e crônicas. As lesões agudas geralmente ocorrem após exposições únicas ou em curto prazo a altas doses de radiação, resultando em danos imediatos às células e tecidos. Os sintomas variam dependendo da dose e localização da radiação, mas podem incluir náuseas, vômitos, diarreia, fadiga, hemorragias e danos ao sistema imunológico. Em casos graves, essas lesões podem ser fatalmente próximas ou dentro do limite de tolerância à radiação para órgãos individuais.

As lesões experimentais por radiação crônica, por outro lado, são o resultado de exposições prolongadas e baixas a doses de radiação. Embora os efeitos dessa exposição sejam geralmente menos graves do que as lesões agudas, eles podem levar ao desenvolvimento de câncer, danos genéticos e outras complicações de saúde ao longo do tempo.

Em resumo, as lesões experimentais por radiação são danos propositalmente infligidos a tecidos vivos usando diferentes tipos e níveis de radiação para fins de pesquisa e desenvolvimento, geralmente com foco em compreender e mitigar os efeitos adversos da exposição à radiação.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 6 (PDE6) é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de sinalização celular, especialmente na retina. Ela catalisa a hidrólise da forma cíclica de monofosfato de guanosina (cGMP) em sua forma linear, guanosina monofosfato (GMP).

Este processo é essencial para a fototransdução, o mecanismo pelo qual as células fotorreceptoras da retina detectam luz. Quando a luz atinge as células fotorreceptoras, ela inibe a enzima adenilato ciclase, resultando em uma diminuição dos níveis de cGMP. A PDE6 é então ativada, reduzindo ainda mais os níveis de cGMP e permitindo que as células fotorreceptoras se desexcitem e retornem ao seu estado inicial de repouso.

Mutações no gene da PDE6 podem levar a distúrbios visuais, como a retinite pigmentosa, uma doença genética que causa perda progressiva da visão.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

O "Peixe-Zebra" não é um termo médico comum. No entanto, parece que você se refere a uma condição genética rara em humanos também conhecida como Síndrome da Cornualina ou Displasia Cornual. A displasia cornual é uma anomalia congênita extremamente rara que afeta o desenvolvimento dos dentes, face e crânio. As pessoas com essa condição podem apresentar características faciais distintas, como fissuras ou sulcos na superfície da face, semelhantes a lascas de peixe, o que leva à comparação com a aparência de um peixe-zebra. Essa condição é geralmente associada a anomalias dentárias e pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou recessivo, dependendo do tipo genético específico.

A Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpos (IFA, do inglês Indirect Fluorescent Antibody technique) é um método amplamente utilizado em laboratórios de patologia clínica e imunologia para a detecção qualitativa e quantitativa de anticorpos específicos presentes no soro sanguíneo ou outros fluidos biológicos. Essa técnica é baseada na capacidade dos anticorpos de se ligarem a determinantes antigênicos localizados em células ou partículas, como bactérias ou vírus, seguida da detecção dessa ligação por meio do uso de um marcador fluorescente.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos:

1. Preparação dos antígenos: As células ou partículas que contêm os antígenos específicos são fixadas e permeadas em lâminas de microscopia, geralmente por meio de técnicas como a imersão em metanol ou o uso de detergentes suaves.
2. Incubação com o soro do paciente: O soro sanguíneo ou outro fluido biológico do paciente é diluído e colocado sobre as lâminas contendo os antígenos fixados, permitindo que os anticorpos presentes no soro se ligem aos antígenos correspondentes.
3. Adição de um conjugado secundário: Após a incubação e lavagem para remover anticorpos não ligados, uma solução contendo um anticorpo secundário marcado com um fluoróforo (como o FITC - Fluoresceína Isotiocianatada) é adicionada. Esse anticorpo secundário se liga aos anticorpos primários (do paciente) que estão ligados aos antígenos, atuando como um marcador para detectar a presença dos anticorpos específicos.
4. Leitura e análise: As lâminas são examinadas sob um microscópio de fluorescência, permitindo a visualização das áreas em que os anticorpos primários se ligaram aos antígenos, demonstrando assim a presença ou ausência dos anticorpos específicos.

A imunofluorescência indireta é uma técnica sensível e específica que pode ser usada para detectar anticorpos contra uma variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Além disso, essa técnica também pode ser aplicada em estudos de imunopatologia, como na detecção de autoanticorpos em doenças autoimunes ou no diagnóstico de neoplasias.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas "Recoverina" não é um termo reconhecido em medicina ou fisiologia. É possível que haja alguma confusão com a proteína "Calneurona", que às vezes também é referida como "Recoverin" em estudos científicos. A Calneurona/Recoverin pertence à família das calmodulinas e desempenha um papel importante na regulação da atividade de certas enzimas, especialmente no processo de fototransdução no olho.

Aqui está uma definição médica para "Calneurona":

Calneurona, também conhecida como Recoverin, é uma proteína pertencente à família das calmodulinas que se une a cálcio e regula a atividade de várias enzimas. É expressa principalmente em células fotorreceptoras do olho, onde desempenha um papel importante na regulação da atividade da guanilato ciclase retinal durante o processo de fototransdução. A calneurona/recuperina pode ajudar a proteger as células fotorreceptoras contra danos excessivos causados por intensa luz, auxiliando na recuperação após a exposição à luz brilhante.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

A adaptação ocular, também conhecida como acomodação visual ou adaptação à escuridão, refere-se à capacidade do sistema visual de se ajustar e se adaptar a diferentes níveis de iluminação e condições visuais. Isso permite que os indivíduos vejam e enfochem claramente objetos em diferentes distâncias e em ambientes com diferentes níveis de luz.

Existem dois tipos principais de adaptação ocular: a adaptação à escuridão e a adaptação à luz. A adaptacão à escuridão ocorre quando os olhos se adaptam a ambientes com baixa iluminação, como uma sala escura ou ao entrar em um túnel escuro. Neste processo, as pupilas dilatam para permitir que mais luz entre no olho e as células fotorreceptoras do olho, os cones e bastonetes, aumentem sua sensibilidade à luz fraca.

Por outro lado, a adaptacão à luz ocorre quando os olhos se adaptam a ambientes com alta iluminação, como ao passar de um ambiente escuro para um ambiente muito iluminado. Neste processo, as pupilas constriem para reduzir a quantidade de luz que entra no olho e as células fotorreceptoras diminuem sua sensibilidade à luz forte.

A adaptação ocular é um processo contínuo e ocorre em milissegundos a minutos, dependendo da magnitude do cambio na iluminação. É controlada pelo sistema nervoso autônomo e envolve múltiplas estruturas do olho, incluindo a íris, as pupilas e as células fotorreceptoras no fundo do olho. A capacidade de adaptação ocular varia entre indivíduos e pode ser afetada por fatores como idade, doenças oculares e exposição à luz ambiente.

O epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma camada de células na parte externa da retina, no olho. Ele é composto por células pigmentadas chamadas de melanócitos, que contêm a pigmento melanina, responsável pela coloração marrom ou preta dos olhos. O EPR desempenha um papel importante na manutenção da saúde e função da retina, pois ajuda a proteger as células sensíveis à luz (os fotorreceptores) da radiação solar excessiva e outros tipos de dano. Além disso, o EPR também participa no processo de renovação dos fotorreceptores e na regulação do equilíbrio hídrico na retina. Lesões ou doenças que afetam o epitélio pigmentado da retina podem levar a condições visuales graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia pigmentosa.

Descolamento retiniano é uma condição ocular em que a retina, a membrana sensível à luz na parte posterior do olho, se desprende parcial ou completamente da parede do olho. Isso pode ocorrer devido a um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho, afastando assim a retina.

Existem três tipos principais de descolamento retiniano:

1. Descolamento retiniano seroso: isto ocorre quando o líquido se acumula abaixo da retina sem nenhum rompimento ou rasgo na retina. É frequentemente associado a doenças sistêmicas, como hipertensão arterial e doença de Basedow-Graves.

2. Descolamento retiniano traumático: isto ocorre quando um trauma ocular causa um rompimento ou rasgo na retina, resultando em descolamento retiniano.

3. Descolamento retiniano rhegmatógeno: é o tipo mais comum de descolamento retiniano e ocorre quando há um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho.

Os sintomas do descolamento retiniano podem incluir visão borrosa, moscas voadoras, manchas flutuantes, perda de visão lateral ou periférica, ou flashs de luz. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o rompimento ou rasgo na retina e reposicionar a retina em seu lugar correto. A prognose depende da gravidade do descolamento e do tempo de tratamento.

Fotorreceptores de plantas referem-se a proteínas especializadas encontradas nas células das plantas que detectam e respondem à luz. Existem diferentes tipos de fotorreceptores em plantas, incluindo:

1. Fitoquromos: São os fotorreceptores mais simples e detectam luz vermelha e infravermelha longa. Eles desempenham um papel importante na regulação do crescimento da planta, como o alongamento dos entrenós e a orientação das folhas em resposta à luz.
2. Criptocromos: Detectam luz ultravioleta A e azul e desempenham um papel importante na regulação do ciclo circadiano da planta, bem como no alongamento dos entrenós e na abertura das estomatas.
3. Fototropinas: Também detectam luz azul e são responsáveis pela fototropismo, ou seja, o crescimento direcionado da planta em resposta à luz. Eles também desempenham um papel na regulação do ciclo circadiano e no alongamento dos entrenós.
4. Uvr (Ultravioleta-B receptores): Detectam luz ultravioleta B e desempenham um papel importante na proteção da planta contra os danos causados pela radiação UV-B.

Em resumo, os fotorreceptores de plantas são proteínas especializadas que detectam diferentes comprimentos de onda de luz e desempenham um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento da planta, bem como na proteção contra danos causados pela radiação UV-B.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

"Ratos Mutantes" não é uma definição médica estabelecida. No entanto, em um contexto científico, "ratos mutantes" geralmente se referem a ratos que sofreram mutações em seu DNA, geralmente induzidas intencionalmente por exposição a radiação ou agentes químicos, com o objetivo de estudar os efeitos das mutações e os mecanismos genéticos subjacentes. Essas mutações podem causar alterações fenotípicas visíveis nos ratos, como mudanças em sua aparência, comportamento ou fisiologia. É importante notar que esses estudos são realizados em condições controladas e rigorosamente regulamentadas, com o objetivo de avançar no conhecimento científico sobre a genética, a biologia do desenvolvimento e as doenças humanas.

Hipocalcinemia, não "hipocalcina," é o termo médico correto que se refere a níveis baixos de hipocalcinina em um indivíduo. A hipocalcinemia é uma condição rara caracterizada por níveis reduzidos de calbindina-D28k, uma proteína transportadora de cálcio no cérebro. Essa condição geralmente é associada a convulsões e outros distúrbios neurológicos, especialmente em recém-nascidos e lactentes. No entanto, é importante notar que "hipocalcina" não é um termo médico reconhecido e, portanto, não há definição para isso no contexto médico.

De acordo com a terminologia médica, "escuridão" geralmente se refere à falta ou ausência de luz, clareza visual ou percepção da visão. Em um contexto clínico, a escuridão pode ser usada para descrever a diminuição da acuidade visual ou capacidade de distinguir os detalhes finos de objetos devido a condições como cegueira, deficiência visual ou outras perturbações oftalmológicas. No entanto, é importante notar que "escuridão" em si não é uma condição médica diagnóstica e pode ser um sintoma de várias doenças oftalmológicas ou neurológicas subjacentes.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

O caranguejo-ferradura, cujo nome científico é *Caretta caretta*, é uma espécie de tartaruga marinha que pode ser encontrada em todos os oceanos tropicais e temperados quentes do mundo. Essa tartaruga é facilmente reconhecida pela forma distinta de sua carapaça, que lembra uma ferradura, da qual deriva seu nome popular.

Além disso, o caranguejo-ferradura possui um par de placas frontais grandes e triangulares, olhos pequenos e uma boca curva em forma de gancho. Sua cor varia do marrom ao amarelo-acastanhado, com a parte inferior da carapaça sendo geralmente mais clara.

Essas tartarugas podem crescer até um metro de comprimento e pesar até 150 quilogramas. São onívoras, alimentando-se de uma variedade de presas, como medusas, crustáceos, moluscos e peixes ósseos.

O caranguejo-ferradura é uma espécie ameaçada de extinção, devido principalmente à perda de habitat, captura acidental em redes de pesca e comércio ilegal de ovos e carne. A conservação dessa espécie é crucial para manter o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e preservar a biodiversidade.

As doenças retinianas referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a retina, uma membrana fina e delicada no interior do olho que é responsável por receber a luz e enviar sinais ao cérebro, permitindo-nos ver as imagens. A retina contém milhões de células fotorreceptoras sensíveis à luz, chamadas cones e bastonetes, que detectam a luz e a converterm em sinais elétricos transmitidos ao cérebro via nervo óptico.

As doenças retinianas podem afetar qualquer parte da retina e causar sintomas variados, dependendo da localização e gravidade da doença. Algumas das doenças retinianas mais comuns incluem:

1. Retinopatia diabética: uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos na retina, podendo causar hemorragias, edema (inchaço) e cicatrizes na retina.
2. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): uma doença degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão aguda e detalhada. A DMAE pode causar perda de visão central e distorção visual.
3. Descolamento de retina: uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, ocorrendo com mais frequência em pessoas miopes ou após traumatismos oculares. O descolamento de retina pode causar perda de visão parcial ou total se não for tratado rapidamente.
4. Retinite pigmentosa: uma doença genética que afeta as células fotorreceptoras da retina, levando à perda progressiva da visão noturna e periférica.
5. Doenças vasculares da retina: incluem diversas condições que afetam os vasos sanguíneos na retina, como a occlusão venosa ou arterial, trombose e aneurismas. Essas doenças podem causar perda de visão parcial ou total.
6. Doenças inflamatórias da retina: incluem várias condições que causam inflamação na retina, como a uveíte, a coroidite e a neurite óptica. Essas doenças podem causar perda de visão, dor ocular e outros sintomas.
7. Toxicidade da retina: alguns medicamentos e substâncias tóxicas podem danificar as células fotorreceptoras na retina, levando à perda de visão. Exemplos incluem a cloroquina, a hidroxiquinolina e o metotrexato.
8. Trauma ocular: lesões físicas no olho podem causar danos à retina, levando à perda de visão parcial ou total. Exemplos incluem contusões, lacerções e hemorragias.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

A glândula pineal, também conhecida como epífise, é uma pequena glândula endócrina do tamanho de um grão de arroz localizada no cérebro. Ela está situada na região posterior do terceiro ventrículo, entre os dois hemisférios cerebrais. A glândula pineal é responsável por produzir a melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano e os ciclos de sono-vigília.

A glândula pineal é altamente vascularizada e sensível à luz, recebendo estímulos através do sistema nervoso simpático a partir dos olhos. Durante o dia, a produção de melatonina é suprimida, enquanto durante a noite ela é secretada em resposta à diminuição da luminosidade. A melatonina desempenha um papel importante na regulação do sono e outros processos fisiológicos, como o sistema imunológico e as funções reprodutivas.

Além disso, a glândula pineal também contém células fotorreceptoras que podem detectar luz diretamente, embora seu papel exato nessa função ainda não seja totalmente compreendido. Em alguns animais, como répteis e aves, a glândula pineal desempenha um papel na orientação e no comportamento relacionado à luz.

Na medicina, alterações na função da glândula pineal podem estar associadas a diversos distúrbios, como transtornos do sono, depressão, câncer e outras condições de saúde. A pesquisa continua a investigar as complexas funções e interações da glândula pineal com o restante do organismo.

Receptor quinase 1 acoplado a proteína G (GPCR ou Gi-protein coupled receptor kinase 1) é uma enzima que desempenha um papel importante na regulação da atividade dos receptores acoplados à proteína G. Ele funciona por meio da fosforilação e inativação de tais receptores, um processo conhecido como dessensibilização ou downregulation. A fosforilação catalisada pela Gi-protein coupled receptor kinase 1 ocorre após a ativação do receptor por seu ligante natural e resulta na diminuição da resposta celular à estimulação contínua. Além disso, a Gi-protein coupled receptor kinase 1 também desempenha um papel na regulação da localização intracelular dos receptores acoplados à proteína G e no reciclagem deles.

A 3,5'-cGMP (ciclico guanosina monofosfato) ciclase é uma enzima que catalisa a formação de 3,5'-cGMP a partir de GTP (guanosina trifosfato). Por outro lado, as 3,5'-cGMP fosfodiesterases são uma classe de enzimas que catalisam a hidrólise de 3,5'-cGMP em GMP (guanosina monofosfato), reduzindo assim os níveis intracelulares deste mensageiro secundário.

Existem vários tipos diferentes de 3,5'-cGMP fosfodiesterases, cada uma com diferentes propriedades catalíticas e expressão tecidual específica. Algumas dessas enzimas são reguladas por fatores como a luz, os níveis de cálcio e outros segundos mensageiros, o que permite uma regulação fina da atividade da 3,5'-cGMP no organismo.

A inibição das 3,5'-cGMP fosfodiesterases é um alvo terapêutico em várias condições médicas, incluindo a disfunção eréctil, a glaucoma e a hipertensão pulmonar. A sildenafila (Viagra) e outros inibidores da fosfodiesterase de tipo 5 são exemplos de fármacos que atuam nesta via para aumentar os níveis de cGMP e promover a relaxação do músculo liso.

Em biologia e zoologia, o olho composto de artrópodes é um tipo complexo de órgão sensorial responsável por detectar luz e formar imagens visuais. A estrutura distinta desse tipo de olho é composta por múltiplos elementos fotorreceptivos, chamados omátidios, que trabalham em conjunto para captar a luz e enviar informações ao sistema nervoso do animal.

Cada omátidio contém células fotorreceptoras alongadas, conhecidas como rhabdomeres, que se alinham em uma estrutura semelhante a um cone. Esses rhabdomeres são responsáveis por absorver a luz e transformar essa energia em sinais elétricos, que são processados pelo cérebro do artrópode para gerar uma percepção visual.

Os olhos compostos são encontrados principalmente em artrópodes, como insetos, crustáceos e aracnídeos. Eles oferecem um amplo campo de visão e a capacidade de detectar movimentos rápidos, o que é particularmente útil para esses animais em suas atividades diárias, como caça, evitação de predadores e navegação. Além disso, alguns artrópodes possuem estruturas adicionais em seus olhos compostos, como pigmentos e filtros, que lhes permitem ajustar sua sensibilidade à luz e captar informações sobre a polarização da luz.

A "marcação in situ das extremidades cortadas" é um método utilizado em anatomia patológica para marcar a localização exata de uma amputação ou excisão de tecido. Esse procedimento é realizado colocando materiais radioopacos, como tinta à base de chumbo ou pólvora de tinta, diretamente sobre as superfícies cortadas do tecido antes de fixá-lo em formaldeído. Após a fixação, o tecido é irradiado com raios-X, o que permite que as marcas sejam visualizadas em filmes radiográficos. Essa técnica é especialmente útil em casos de amputação traumática ou cirúrgica suspeita de malignidade, pois ajuda a determinar se houve propagação do câncer para as bordas do tecido removido. Além disso, também pode ser usado em pesquisas e estudos biomédicos para fins de identificação topográfica precisa de estruturas anatômicas.

'Perifernas' não é um termo médico específico. No entanto, em um contexto médico ou anatômico, o termo "periférica" geralmente se refere a algo relacionado às extremidades do corpo ou a estruturas localizadas fora do centro ou tronco principal do corpo. Por exemplo, os nervos periféricos são aqueles que se estendem para além da medula espinhal e dos gânglios da base do crânio, inervando as extremidades e outras estruturas periféricas. Outro exemplo seria a circulação periférica, que se refere ao fluxo sanguíneo nas extremidades e outras áreas fora do coração e pulmões.

As proteínas ativadoras de guanilato ciclase (PGACs, do inglés Guanylate Cyclase Activating Proteins) são uma classe de proteínas que ativam a enzima guanilato ciclase. A guanilato ciclase catalisa a conversão da guanosina trifosfato (GTP) em guanosina monofosfato cíclico (cGMP), um importante segundo mensageiro em muitos processos biológicos, incluindo a regulação da pressão arterial e da função erectil no corpo humano.

Existem duas principais famílias de PGACs: as proteínas ativadoras de guanilato ciclase membranares (mPGACs) e as proteínas ativadoras de guanilato ciclase nucleares (nPGACs). As mPGACs são encontradas na membrana plasmática e ativam a forma membranar da guanilato ciclase, enquanto as nPGACs estão presentes no núcleo celular e ativam a forma nuclear da enzima.

As PGACs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a resposta à hipoxia (falta de oxigênio), inflamação, câncer e doenças cardiovasculares. Algumas das mais conhecidas PGACs incluem a proteína estimuladora da guanilato ciclase (GC-A) e a proteína estimuladora da guanilato ciclase natriurética (GC-B), que são ativadas pelos hormônios natriurético atrial (ANP) e cerebral (BNP), respectivamente. Outras PGACs importantes incluem a proteína estimuladora da guanilato ciclase tipo C (GC-C), ativada pelo polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP), e a proteína estimuladora da guanilato ciclase tipo D (GC-D), que é ativada por estímulos térmicos.

Em resumo, as PGACs são uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos e patológicos, atuando como importantes mediadores da sinalização celular e do metabolismo. O estudo das PGACs e suas interações com a guanilato ciclase pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes à diversas doenças e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Cis-trans isomerases são um tipo específico de enzimas que catalisam a conversão de moléculas orgânicas de cis para trans ou vice-versa. Essas enzimas desempenham um papel importante em diversos processos bioquímicos, incluindo a síntese e o metabolismo de lípidos, carboidratos e aminoácidos.

A nomenclatura "cis" e "trans" refere-se à orientação espacial dos substituintes em relação ao plano da molécula. No caso de alcenos, por exemplo, uma ligação dupla entre dois átomos de carbono pode ser configurada como cis ou trans, dependendo da disposição dos grupos ligados a esses átomos.

As cis-trans isomerasas são capazes de interconverter essas formas, alterando assim a conformação espacial da molécula e seu comportamento bioquímico. Essas enzimas são frequentemente encontradas em sistemas biológicos onde é necessário regular a flexibilidade e a função das moléculas, como na visão, no sistema nervoso e no metabolismo energético.

Em resumo, as cis-trans isomerasas são enzimas que catalisam a conversão de moléculas orgânicas entre as formas cis e trans, desempenhando um papel importante em diversos processos bioquímicos.

As proteínas de peixe-zebra, também conhecidas como zebrafish proteins, referem-se a um vasto repertório de proteínas identificadas e estudadas em peixes-zebra (Danio rerio), um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas biológicas. Embora exista uma diversidade de proteínas expressas em diferentes tecidos e estágios do desenvolvimento do peixe-zebra, as proteínas de peixe-zebra geralmente se referem a proteínas que desempenham funções importantes no crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular, além de outros processos biológicos.

O genoma do peixe-zebra foi sequenciado completamente, o que permitiu a identificação e caracterização de milhares de genes e suas respectivas proteínas. A análise das proteínas de peixe-zebra fornece informações valiosas sobre a função, estrutura e interação dessas moléculas, contribuindo significativamente para nossa compreensão dos processos biológicos em peixes e outros vertebrados, inclusive os seres humanos.

Algumas proteínas de peixe-zebra bem estudadas incluem as proteínas envolvidas no desenvolvimento embrionário, como as proteínas da linha média dorsal (dll) e as proteínas nodais, além de proteínas relacionadas à doença, como as proteínas associadas à Doença de Alzheimer e Parkinson. O estudo dessas proteínas em peixes-zebra fornece insights úteis sobre a função e regulação das contrapartes dos mamíferos, levando ao avanço do conhecimento em diversas áreas da biologia e medicina.

Os fenômenos fisiológicos oculares referem-se a processos e reações normais e naturais que ocorrem no olho, relacionados ao seu funcionamento e interação com o sistema nervoso central para processar estímulos visuais. Esses fenômenos incluem:

1. Acomodação: capacidade do cristalino de alterar sua curvatura para focar imagens em diferentes distâncias;
2. Convergência e divergência: movimentos dos olhos para trazer os eixos visuais juntos ou afastá-los, geralmente associados à acomodação;
3. Acomodação/convergência acoplada: ocorre quando as demandas de foco e alinhamento dos olhos estão sincronizadas;
4. Microssacadas e macrossacadas: movimentos rápidos e pequenos (microssacadas) ou lentos e maiores (macrossacadas) dos olhos para escanear o campo visual e ajudar no processamento de informações visuais;
5. Mioses e midriases: constrição (mioses) ou dilatação (midriase) da pupila em resposta às mudanças na iluminação ou em resposta a estímulos emocionais ou farmacológicos;
6. Reflexo fotomotor: contração da pupila em resposta à luz, envolvendo o nervo óptico e o III par craniano (nervo oculomotor);
7. Reflexo de acomodação: alteração na curvatura do cristalino em resposta às mudanças na distância focal;
8. Visão em cores: capacidade dos olhos de distinguir entre diferentes comprimentos de onda da luz, geralmente classificados como vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta;
9. Percepção de profundidade: habilidade dos olhos em avaliar a distância e a posição dos objetos no espaço, envolvendo o sistema binocular e monocular.

Retinaldeído, também conhecido como retinal, é um aldeído derivado da vitamina A que desempenha um papel crucial na visão e no sistema imunológico. É o intermediário entre a forma de transporte da vitamina A, o retinol, e a forma ativa da vitamina A, o ácido retinoico.

No olho, quando a luz atinge as células fotorreceptoras da retina, o retinaldeído sofre um processo de isomerização, mudando sua estrutura para formar o activo óptico 11-cis-retinal. Este composto se combina com a proteína opsina para formar o complexo rodopsina, que é sensível à luz e desencadeia uma cascata de eventos que levam à percepção visual.

Além disso, o retinaldeído também atua como um modulador da expressão gênica, especialmente no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular. É particularmente importante para a manutenção da integridade das mucosas e do sistema imunológico.

Em resumo, o retinaldeído é um aldeído derivado da vitamina A que desempenha funções importantes na visão, no desenvolvimento embrionário e na manutenção da integridade das mucosas e do sistema imunológico.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

As células bipolares da retina são um tipo de neurônio localizado na retina, a membrana sensorial que reveste a parte interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais nervosos que são enviados ao cérebro. As células bipolares desempenham um papel crucial na transformação dos sinais recebidos pelas células fotorreceptoras (cones e bastonetes) em respostas mais complexas que podem ser processadas pelas células ganglionares, as quais enviam esses sinais ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células bipolares, classificadas com base em suas conexões sinápticas, respostas elétricas e funções. Em geral, as células bipolares recebem sinais dos fotorreceptores através de sinapses chiméricas e enviam suas próprias projeções às células ganglionares e às células amacrinas, outro tipo de neurônio presente na retina.

As células bipolares são essenciais para a organização dos sinais visuais e desempenham um papel fundamental no processamento da informação visual, como o contraste, a sensibilidade à luz e o movimento. Desse modo, danos ou disfunções nas células bipolares podem levar a diversas condições oftalmológicas e visuais, tais como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e o glaucoma.

Opsinas de cones são proteínas sensíveis à luz que se encontram no interior dos cones, os fotorreceptores da retina responsáveis pela visão fotópica e a percepção de cores. Existem três tipos distintos de opsinas de cones no olho humano, cada uma delas associada a diferentes comprimentos de onda da luz: opsina de cone de onda curta (S), opsina de cone de onda média (M) e opsina de cone de onda longa (L). A variação na sensibilidade desses três tipos de cones permite a percepção de uma gama larga de cores. Lesões ou mutações nas opsinas de cones podem levar a distúrbios visuais, como deficiência de visão em cores ou acromatopsia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Microbial photoreceptors são proteínas sensíveis à luz encontradas em organismos fotossintéticos e não fotossintéticos, como bactérias, archaea e algumas plantas. Eles desempenham um papel crucial na detecção e resposta a diferentes comprimentos de onda da luz, o que pode influenciar uma variedade de processos celulares, incluindo motilidade, desenvolvimento e metabolismo.

Existem vários tipos de microbial photoreceptors, sendo os principais:

1. Proteorrodopsinas: são proteínas transmembranares que contêm um cromóforo retinal e absorvem luz azul ou verde para gerar energia protônica, impulsionando a atividade de ATPases. Elas desempenham um papel importante na fototaxia e no metabolismo energético em bactérias marinhas.

2. Ficobiliproteínas: são proteínas associadas à membrana que contêm cromóforos ficobilinas, absorvendo luz vermelha ou azul profundo. Elas são encontradas principalmente em cianobactérias e algas vermelhas e desempenham um papel crucial na transferência de energia para a fotossíntese.

3. LOV (Light, Oxygen, or Voltage) domínios: São proteínas que contêm flavina como cromóforo e são encontradas em bactérias, archaea e plantas. Eles desempenham um papel importante na detecção de luz e participam da regulação de diversos processos celulares, como a expressão gênica e a motilidade.

4. Xantofila: São pigmentos carotenóides que absorvem luz amarela ou vermelha e são encontrados em vários organismos fotossintéticos e não fotossintéticos. Eles desempenham um papel importante na proteção contra a radiação UV e no processo de transferência de energia para a fotossíntese.

5. Criptocromos: São proteínas que contêm flavina como cromóforo e são encontradas em plantas, fungos e animais. Eles desempenham um papel importante na detecção de luz e participam da regulação do ritmo circadiano e da fotomorfogênese em plantas.

Em resumo, os diferentes tipos de fotorreceptores permitem que os organismos detectem e respondam à luz ambiente, o que é crucial para a sua sobrevivência e reprodução. A evolução desses sistemas de detecção de luz tem contribuído para a diversificação dos hábitats e nichos ecológicos ocupados por diferentes espécies.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Os cordados não vertebrados são um grupo de animais pertencentes ao filo Chordata, que também inclui os vertebrados. Eles compartilham quatro características distintivas durante pelo menos parte de suas vidas: um fio neural dorsal, uma notocorda (uma haste alongada que fornece suporte estrutural), faringeis branchiais (sacos que se conectam à faringe e são usados para a respiração ou a captura de alimentos) e uma cauda pós-anal.

No entanto, diferentemente dos vertebrados, os cordados não vertebrados não desenvolvem um crânio ou coluna vertebral. Exemplos de cordados não vertebrados incluem tunicados (como as ascídias) e cefalocordados (como o lanceta). Esses animais são geralmente aquáticos e pequenos, com hábitats que variam desde os oceanos profundos até águas rasas e salobras.

Os neurônios retinianos referem-se a células especializadas no tecido da retina do olho que recebem estímulos luminosos e os convertem em sinais elétricos. Eles são o tipo inicial de neurónio na via visual, desempenhando um papel fundamental na detecção e processamento de informações visuais. Existem dois tipos principais de neurônios retinianos: os bastonetes e os cones. Os bastonetes são mais sensíveis à luz fraca e fornecem visão periférica e capacidade de detectar movimento, enquanto os cones são mais responsáveis pela visão colorida e detalhada em condições de luz brilhante. Ambos os tipos de neurônios retinianos transmitem sinais através do nervo óptico até o cérebro, onde são processados e interpretados como imagens visuais conscientes.

As proteínas de homeodomínio são um tipo importante de fator de transcrição encontrado em todos os organismos nucleados, desde fungos a humanos. Eles desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da expressão gênica em tecidos adultos.

A homeodomínio é uma sequência de aminoácidos altamente conservada que forma um domínio estrutural característico destas proteínas. Este domínio possui aproximadamente 60 aminoácidos e adota uma configuração tridimensional em hélice alfa-hélice-loop-hélice-alfa que lhe permite se ligar especificamente a sequências de DNA ricas em pares de bases GC, geralmente localizadas no início dos genes.

As proteínas de homeodomínio desempenham funções diversas, dependendo do organismo e tecido em que estão presentes. No entanto, todas elas estão envolvidas na regulação da expressão gênica, podendo atuar como ativadores ou repressores transcripcionais. Algumas dessas proteínas desempenham funções essenciais no desenvolvimento embrionário, como a determinação do eixo dorso-ventral em vertebrados ou a especificação de segmentos corporais em insetos. Outras estão envolvidas na manutenção da identidade celular em tecidos adultos, garantindo que as células mantenham sua função específica ao longo do tempo.

Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, mutações em genes que codificam proteínas de homeodomínio podem levar a diversos distúrbios genéticos e desenvolvimentais, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de WAGR e o câncer. Portanto, o estudo das proteínas de homeodomínio é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica e sua relação com doenças humanas.

Embrião não mamífero refere-se ao estágio de desenvolvimento de um organismo que não é mamífero, desde a fertilização até à formação dos principais sistemas de órgãos. Neste estágio, o zigoto recently fertilized começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blástula, que se alonga e se dobra sobre si mesma para formar a gastrula. A gastrula então se diferencia em três camadas germinais - o endoderma, o mesoderma e o ectoderme - que darão origem aos diversos tecidos e órgãos do corpo. O desenvolvimento embrionário varia consideravelmente entre diferentes espécies não mamíferas, como aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, mas geralmente ocorre dentro de um ovo ou no útero da fêmea.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Os "genes de insetos" não se referem a um conceito específico na medicina ou genética humana. No entanto, em biologia e genética, genes de insetos se referem aos genes que compõem o genoma dos insetos.

Insetos são um grupo diversificado de organismos pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta. Eles apresentam uma grande variedade de características e funções genéticas que desempenham papéis importantes em sua fisiologia, desenvolvimento, comportamento e interação com o ambiente.

A pesquisa sobre genes de insetos é importante para diversas áreas do conhecimento, como a biologia evolutiva, ecologia, medicina e biotecnologia. Por exemplo, estudar os genes responsáveis pela resistência a insecticidas em mosquitos pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias de controle de pragas ou doenças transmitidas por insetos, como a malária.

Em resumo, os genes de insetos referem-se aos genes que compõem o genoma dos insetos e são objeto de estudo em diversas áreas da biologia e ciências da saúde.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

A estimulação luminosa é um termo usado em medicina e psicologia para se referir ao uso de luz como forma de tratamento ou estímulo. Pode ser utilizada em diversos contextos, tais como a terapia de luz, que é uma forma comum de tratar distúrbios do humor sazonal e outras condições de saúde mental, como depressão.

Nesta abordagem, o indivíduo é exposto a uma fonte de luz brilhante, geralmente uma caixa de luz especialmente concebida para este propósito, por um determinado período de tempo a cada dia. A exposição à luz afeta a produção de melatonina no corpo, uma hormona que regula o ciclo sonho-vigília, auxiliando assim a regularizar os ritmos circadianos e combater sintomas depressivos.

Além disso, a estimulação luminosa também pode ser empregada em outras áreas, como no tratamento de doenças oculares ou na reabilitação neurológica, visando incentivar a plasticidade cerebral e promover a recuperação de funções perdidas ou danificadas. Nestes casos, diferentes técnicas e equipamentos podem ser utilizados, dependendo da condição específica a ser tratada e dos objetivos terapêuticos desejados.

O segmento interno das células fotorreceptoras da retina, também conhecido como segmento de disco ou soma de disco, é a parte da célula fotorreceptora responsável pela sinapse com as células bipolares e horizontais na retina. É a região onde ocorrem os sacos de invaginação pré-sináptica, que são os locais onde as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática para liberar neurotransmissores (como o glutamato) nas sinapses.

O segmento interno é formado por mitocôndrias, complexos de ribossomos e um grande número de sacos de invaginação pré-sináptica. As mitocôndrias fornecem energia para o processamento dos sinais visuais, enquanto os ribossomos são responsáveis pela síntese de proteínas necessárias para a manutenção e funcionamento do segmento interno.

Os sacos de invaginação pré-sináptica são estruturas especializadas que permitem a liberação controlada dos neurotransmissores nas sinapses com as células bipolares e horizontais. Através da atividade elétrica dessas células, os sinais visuais são processados e enviados ao córtex visual no cérebro para a percepção final da imagem.

Em resumo, o segmento interno das células fotorreceptoras da retina é uma região essencial para a transdução dos sinais luminosos em sinais elétricos e para a comunicação com outras células na retina, permitindo a percepção visual.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Microespectrofotometria é um método de análise que combina a microscopia com a espectrofotometria para medir a absorção, transmissão ou refletividade da luz em uma pequena área de uma amostra. Isso permite a identificação e quantificação de substâncias em uma amostra a nível microscópico. A técnica é amplamente utilizada em campos como química, biologia, física e medicina para fins de pesquisa e diagnóstico.

Em geral, um espécime é colocado em um microscópio especialmente equipado com um dispositivo espectrofotométrico. A luz é então direcionada para a amostra, onde ela interage com as substâncias presentes e sofre alterações em sua intensidade e comprimento de onda. Essas alterações são então detectadas e analisadas pelo espectrofotômetro, fornecendo informações sobre a composição química da amostra.

Existem diferentes tipos de microespectrofotometria, incluindo a microespectrofotometria no infravermelho próximo (NIR), no ultravioleta-visível (UV-Vis) e na fluorescência. Cada um desses métodos é adequado para diferentes tipos de amostras e aplicações, dependendo das propriedades espectrais das substâncias em questão.

Em resumo, a microespectrofotometria é uma técnica analítica poderosa que permite a análise química detalhada de amostras a nível microscópico, fornecendo informações valiosas sobre a composição e propriedades das substâncias presentes.

Desculpe, mas a terminologia "lobo óptico" geralmente se refere a uma estrutura específica no cérebro dos mamíferos, localizada na região posterior do tálamo e desempenha um papel central na visão. Não há um equivalente direto a essa estrutura em animais não mamíferos.

No entanto, em alguns grupos de animais não mamíferos, como insectos e crustáceos, existem estruturas semelhantes que desempenham funções similares na visão, conhecidas como "gangliones ópticos". Essas estruturas processam informações visuais e as enviam ao cérebro para serem interpretadas.

Em resumo, não há uma definição médica específica de "lobo ótico" em animais não mamíferos, mas existem estruturas similares que desempenham funções semelhantes no processamento da visão.

As proteínas de ligação ao retinol (RBP, do inglês Retinol-Binding Proteins) são um tipo específico de proteínas transportadoras que se ligam e transportam a vitamina A (retinol) no sangue. Existem três tipos principais de RBPs conhecidos em humanos: RBP4, RBP1 e RBP5.

RBP4 é a proteína de ligação ao retinol mais estudada e bem caracterizada. Ela é sintetizada principalmente no fígado e secretada para o sangue, onde se liga especificamente ao retinol e transporta-o para outros tecidos e órgãos do corpo. RBP4 age em conjunto com a proteína transtirretingina (TTR) no plasma sanguíneo, que também se liga à RBP4-retinol complexada, fornecendo estabilidade adicional e facilitando o transporte através da membrana basal capilar para as células alvo.

As proteínas de ligação ao retinol desempenham um papel crucial na manutenção dos níveis adequados de vitamina A no organismo, uma vez que a vitamina A é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, não pode ser transportada livremente no sangue. As RBPs garantem que o retinol seja transportado de forma segura e eficiente para as células e tecidos que necessitam dela, como a retina do olho, glândula tireoide, sistema imunológico e outros órgãos em desenvolvimento.

Além disso, os níveis de RBP4 no sangue estão associados à resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, sugerindo que as proteínas de ligação ao retinol podem desempenhar um papel adicional na fisiologia humana além do transporte de vitamina A.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A Amaurose Congênita de Leber (ACL) é uma doença genética rara que afeta a visão. É uma forma de cegueira congênita, o que significa que a pessoa nasce com a condição ou desenvolve nos primeiros meses de vida. A ACL é caracterizada por uma grave deficiência na capacidade de ver detalhes finos (baixa acuidade visual) e sensibilidade à luz anormal (alterações no campo visual).

A causa da Amaurose Congênita de Leber é uma mutação em um gene específico, chamado RPE65. Esse gene é responsável pela produção de uma proteína importante para a saúde dos fotorreceptores, as células localizadas na retina que detectam a luz e enviam sinais ao cérebro. Quando o gene está mutado, a proteína não funciona corretamente, levando à degeneração dos fotorreceptores e à perda de visão.

A ACL pode ser herdada como uma doença autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Alguns casos raros podem ser herdados como autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia defeituosa do gene é suficiente para causar a doença.

Embora não exista cura para a Amaurose Congênita de Leber, os tratamentos podem ajudar a maximizar a visão remanescente e a acessibilidade. Terapias como o uso de óculos especiais, lentes de contato ou próteses oculares podem ser úteis. Além disso, pesquisas estão em andamento para desenvolver terapias genéticas que possam substituir o gene defeituoso e prevenir a progressão da doença.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Em medicina e biologia molecular, a evolução molecular refere-se ao processo de mudança nas sequências de DNA ou proteínas ao longo do tempo. Isto ocorre devido à deriva genética, seleção natural e outros processos evolutivos que atuam sobre as variações genéticas presentes em uma população. A análise da evolução molecular pode fornecer informações importantes sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies, a história evolutiva de genes e proteínas, e os processos evolutivos que moldam a diversidade genética. Técnicas como a comparação de sequências de DNA ou proteínas, a análise filogenética e a reconstrução de árvores filogenéticas são frequentemente usadas em estudos de evolução molecular.

De acordo com a definição médica, uma larva é uma forma imatura e distinta encontrada em alguns animais durante seu ciclo de vida, geralmente associada àqueles que passam por metamorfose. Ela se desenvolve a partir do ovo e subsequentemente se transforma em uma forma adulta através de processos de crescimento e diferenciação celular complexos.

As larvas apresentam morfologia, fisiologia e comportamento distintos dos indivíduos adultos, o que as torna adaptadas a um modo de vida específico, geralmente relacionado ao ambiente aquático ou à alimentação de substâncias diferentes das que serão consumidas na forma adulta.

Um exemplo clássico é a larva da rã (girino), que habita ambientes aquáticos e se alimenta de vegetais e organismos planctônicos, enquanto a rã adulta vive em ambientes terrestres e se alimenta de pequenos animais. Outro exemplo é a larva da mosca doméstica (mosca), que se desenvolve dentro de um invólucro protector (cria) e se alimenta de matérias orgânicas em decomposição, enquanto a mosca adulta tem hábitos alimentares diferentes e voa livremente.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Criptocromos são proteínas fotorreceptoras sensíveis à luz azul que desempenham um papel crucial na regulação dos ritmos circadianos e no alinhamento da nossa orientação mediada por campos magnéticos em alguns organismos. Eles são encontrados principalmente em plantas, fungos e algumas espécies de animais, incluindo humanos.

Em humanos, os criptocromos estão presentes nos núcleos dos neurônios no nosso relógio biológico, localizado no núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Eles se ligam à melatonina e outras moléculas reguladoras para ajudar a sincronizar nossos ritmos circadianos diários com o ciclo de luz e escuridão solar. A exposição à luz azul, especialmente durante as horas noturnas, pode suprimir a produção de melatonina e interferir no funcionamento dos criptocromos, levando a desregulações do ritmo circadiano e possíveis problemas de saúde associados, como transtornos do sono e aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer.

As células ganglionares da retina são um tipo específico de neurônio que se encontram na camada interna da retina, uma estrutura localizada no fundo do olho responsável por processar a luz e enviar informações visuais ao cérebro. Essas células ganglionares são responsáveis por reunir os sinais gerados pelos fotorreceptores (cones e bastonetes) e outras células da retina, transformando-os em impulsos nervosos que são transmitidos via nervo óptico ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células ganglionares, cada uma com funções específicas e responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como movimento, contraste, cor e forma. Algumas dessas células são capazes de enviar sinais sobre a direção e velocidade dos estímulos visuais, enquanto outras podem ser especializadas em detectar padrões ou formas específicas.

Lesões ou danos nas células ganglionares da retina podem resultar em déficits visuais, como diminuição da acuidade visual, perda de campo visual e alterações no processamento de informações visuais complexas. Algumas doenças oculares, como o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade, podem afetar essas células e levar ao desenvolvimento de condições potencialmente incapacitantes se não forem tratadas adequadamente.

Cílios, também conhecidos como "pestanas do olho," referem-se aos pelos finos e grossuleiros que crescem ao longo da margem do pálpebra. Eles desempenham um papel importante na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e outros irritantes externos. Cada cílio é produzido por uma estrutura chamada folículo ciliar, que contém células especializadas que produzem o cabelo do cílio.

Além de sua função protetora, os cílios também desempenham um papel na comunicação não verbal e em atuar como uma barreira contra a humidade excessiva nos olhos. Eles podem ser naturalmente longos e densos ou curtos e escassos, dependendo da genética individual.

É importante manter os cílios limpos e saudáveis para evitar infecções oculares e outros problemas relacionados à saúde dos olhos. Isso pode ser feito através da limpeza regular com água morna e um pano suave, bem como pela remoção cuidadosa de maquiagem e cosméticos do olho. Em casos raros, algumas pessoas podem experimentar condições anormais dos cílios, como tricotilomania (arrancar os próprios cílios) ou distiquia (crescimento anormal de cílios).

Os Reguladores de Proteínas de Ligação ao GTP (também conhecidos como RPLGs) são um tipo de proteína que se ligam à nucleotídeos de guanosina trifosfato (GTP) e desempenham um papel fundamental na regulação da atividade de outras proteínas. Eles funcionam como interruptores moleculares, alternando entre estados ativos e inativos dependendo se estão ligados ao GTP ou ao seu produto de hidrólise, o guanosina difosfato (GDP).

Em um estado ligado ao GTP, as RPLGs geralmente estão ativas e capazes de interagir com outras proteínas para regular uma variedade de processos celulares, incluindo a tradução de proteínas, o tráfego intracelular e a divisão celular. No entanto, quando as RPLGs hidrolisam o GTP em GDP, elas geralmente se desativam e mudam de conformação, interrompendo assim sua atividade regulatória.

Existem dois tipos principais de RPLGs: os monoméricos e os heterodímeros. As RPLGs monoméricas são proteínas únicas que podem alternar entre estados ligados ao GTP e ligados ao GDP, enquanto as RPLGs heterodímeras são complexos formados por duas subunidades distintas que trabalham em conjunto para regular a atividade de outras proteínas.

As RPLGs desempenham um papel importante em doenças como câncer, diabetes e doenças neurológicas, tornando-se alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias.

Lipofuscina é um pigmento granular, inerte e de coloração amarelo-acastanhada que se acumula nos lisossomas das células animais com o passar do tempo. É composto principalmente por proteínas cross-linkadas e lípidos oxidados desdobrados. Embora a lipofuscina não seja tóxica ou prejudicial às células, sua acumulação em grandes quantidades pode ser patológica, especialmente em certos tecidos como o coração, fígado e cérebro.

A lipofuscina é frequentemente encontrada em células com alta atividade metabólica ou que sofrem estresse oxidativo, como neurônios no cérebro. Nessas células, a acumulação de lipofuscina pode ser um marcador de envelhecimento celular e doenças neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer, doença de Parkinson e distrofia muscular.

Em resumo, a lipofuscina é um pigmento inerte que se acumula nos lisossomas das células animais com o passar do tempo, devido à oxidação e desnaturação dos lípidos e proteínas celulares. A sua presença em grandes quantidades pode ser um marcador de envelhecimento celular e doenças neurodegenerativas.

'Thoracica' é um termo que se refere a uma classificação taxonômica de organismos, especificamente à subclasse dos crustáceos cirripedes (um tipo de crustáceo que inclui as ostras-do-mar e os percebes). A subclasse Thoracica consiste em organismos que possuem uma carapaça calcificada, dividida em duas valvas, e um corpo segmentado. Alguns gêneros notáveis nesta subclasse incluem *Balanus*, *Conchoderma* e *Semibalanus*.

No entanto, 'Thoracica' não é um termo usado em medicina ou patologia. Em anatomia humana, a caixa torácica (também conhecida como tórax) refere-se à região do corpo que inclui os pulmões, o coração, os grandes vasos sanguíneos e outros órgãos e tecidos importantes. No entanto, este termo não está relacionado ao termo 'Thoracica' usado em biologia e taxonomia.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Fitoquímicos encontrados em plantas que mudam a estrutura molecular em resposta à luz, especialmente à luz vermelha e infravermelha. Eles desempenham um papel importante na fotoperiodicidade, ou seja, o modo como as plantas medem o comprimento do dia e da noite para controlar o crescimento e a floração. O fitocromo existe em duas formas interconvertíveis: Pr (forma sensível à luz vermelha) e Pfr (forma sensível à infravermelha). A exposição à luz vermelha converte o Pr em Pfr, enquanto a exposição à luz infravermelha converte o Pfr de volta ao Pr. Essas mudanças desencadeiam uma série de respostas nas plantas, incluindo a germinação de sementes, elongação dos caules e floração.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Urodelos é a designação dada a um grupo de anfíbios que inclui salamandras e tritões. Estes animais são caracterizados por apresentarem uma cauda alongada durante toda a sua vida, inclusive na fase adulta. Além disso, os urodelos têm um ciclo de vida aquático-terrestre, com ovos postos no ambiente aquático e formas larvais que se desenvolvem em água antes de metamorfosearem em formas terrestres.

Outras características distintivas dos urodelos incluem a presença de pulmões para respiração, embora alguns possam absorver oxigênio pela pele; uma coluna vertebral alongada com vértebras cartilaginosas; e um sistema circulatório simples.

Apesar de serem menos conhecidos do que outros grupos de anfíbios, como as rãs e sapos (anuros), os urodelos desempenham um papel importante nos ecossistemas aquáticos e terrestres. Além disso, eles são objeto de estudos científicos interessantes devido à sua capacidade regenerativa, especialmente em relação aos tecidos do sistema nervoso e muscular.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

Morfogênese é um termo da biologia do desenvolvimento que se refere ao processo pelo qual tecidos adquirem suas formas e estruturas específicas durante o crescimento e desenvolvimento de um organismo. É o resultado da interação complexa entre genes, células e meio ambiente. A morfogênese envolve uma série de eventos, como a proliferação celular, morte celular programada (apoptose), migração celular, diferenciação celular e reorganização tecidual. Esses processos são controlados por moléculas chamadas morfógenos, que atuam como sinais para induzir a formação de padrões específicos em um organismo em desenvolvimento. A morfogênese é crucial para a formação de órgãos e tecidos, e sua interrupção pode levar a defeitos congênitos ou doenças.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Em termos médicos, a evolução biológica pode ser definida como o processo de mudança e diversificação ao longo do tempo nas características hereditárias de populações de organismos. Essas mudanças resultam principalmente da seleção natural, em que variações genéticas que conferem vantagens adaptativas tornam os organismos mais propensos a sobreviver e se reproduzirem com sucesso em seu ambiente. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, mutação, migração e recombinação genética. A evolução biológica é um conceito central na teoria da evolução, que fornece um quadro para entender a diversidade e o parentesco dos organismos vivos.

Ritmo circadiano é um padrão biológico natural que tem uma duração de aproximadamente 24 horas, regulando vários processos fisiológicos e comportamentais em seres vivos. O termo "circadiano" vem do latim "circa diem", o que significa "em torno do dia".

Este ritmo é controlado por um relógio biológico interno localizado no núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo, uma pequena região no cérebro. O NSQ recebe informações sobre a luz ambiente através do olho e sincroniza o relógio interno com o ambiente externo.

Exemplos de processos regulados por ritmos circadianos incluem:

1. Ciclos de sono-vigília: A maioria dos animais, incluindo humanos, experimenta períodos diários de sono e vigília.
2. Temperatura corporal: A temperatura corporal varia ao longo do dia, atingindo o pico durante as horas da tarde e atingindo o mínimo durante a noite.
3. Pressão arterial: A pressão arterial também segue um ritmo circadiano, com os níveis mais altos geralmente observados durante as horas de vigília e os níveis mais baixos durante o sono.
4. Secreção hormonal: Muitos hormônios, como cortisol e melatonina, seguem padrões circadianos de secreção. Por exemplo, a melatonina, uma hormona que promove o sono, é secretada principalmente durante a noite em humanos.
5. Funções metabólicas: Ritmos circadianos desempenham um papel importante na regulação de várias funções metabólicas, como o metabolismo de glicose e lípidos.

Desregulações nos ritmos circadianos podem contribuir para diversas condições de saúde, incluindo distúrbios do sono, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Otx, ou "Orthodenticle Homeobox," refere-se a um gene e às proteínas correspondentes que atuam como fatores de transcrição. Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos do DNA e controlam a taxa e a espécie de transcrição dos genes alvo em determinadas células.

A proteína Otx é um membro da família de fatores de transcrição homeobox, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular em muitos organismos. A proteína Otx regula a expressão gênica de genes específicos envolvidos no desenvolvimento da cabeça, incluindo o cérebro e os olhos, bem como outros tecidos.

Existem dois genes Otx homólogos em humanos: OTX1 e OTX2. Mutações nestes genes podem resultar em várias condições congênitas, incluindo anencefalia, microftalmia e deficiência mental. Além disso, a proteína Otx tem sido associada ao câncer, particularmente no cérebro, devido à sua capacidade de regular a expressão gênica de genes envolvidos na proliferação celular e na apoptose.

Em resumo, os fatores de transcrição Otx são proteínas importantes para o desenvolvimento embrionário normal e podem desempenhar um papel no câncer quando sua expressão ou atividade está alterada.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Proteínas de peixe referem-se aos tipos de proteínas que são encontrados em diferentes espécies de peixes. Essas proteínas desempenham um papel importante na estrutura e função dos tecidos de peixes, assim como as proteínas em outros animais. Peixes são conhecidos por serem uma fonte rica em proteínas completas, o que significa que eles contêm todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano precisa para a síntese de proteínas.

As principais classes de proteínas encontradas em peixes incluem:

1. Proteínas musculares: Essas proteínas são responsáveis pela estrutura e função dos músculos esqueléticos e cardíacos do peixe. A maior parte da proteína consumida quando se come peixe vem das proteínas musculares, como actina e miosina.

2. Proteínas de órgãos: Essas proteínas são encontradas em órgãos específicos do peixe, como o fígado, rins e glândulas endócrinas. Eles desempenham funções importantes na regulação dos processos metabólicos e homeostáticos no peixe.

3. Proteínas sanguíneas: O sangue de peixe contém proteínas como a hemoglobina, que transporta oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do peixe.

4. Enzimas: Peixes contêm várias enzimas importantes para o metabolismo e digestão dos nutrientes. Exemplos incluem proteases, lipases e amilases.

5. Proteínas estruturais: Essas proteínas desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural de tecidos e órgãos do peixe, como a queratina nos escamas e o colágeno nos tecidos conjuntivos.

6. Proteínas imunológicas: Peixes possuem um sistema imune complexo que inclui proteínas como anticorpos, complementos e citocinas, que ajudam a combater infecções e doenças.

Peixes são uma fonte importante de proteínas de alta qualidade e outros nutrientes essenciais para os seres humanos. No entanto, é importante notar que a composição das proteínas de peixe pode variar dependendo da espécie, habitat, idade e dieta do peixe. Além disso, o processamento e a preparação dos peixes também podem afetar a qualidade e a disponibilidade dos nutrientes para os consumidores.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

A guanilato ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da guanosina trifosfato (GTP) em guanosina monofosfato cíclico (cGMP). Existem duas principais classes de guanilato ciclases: as solúveis e as ligadas à membrana. As guanilato ciclases solúveis estão presentes no citoplasma celular e são ativadas por diversos estimuladores, como luz, oxigênio e nitric oxídeo. Já as guanilato ciclases ligadas à membrana são encontradas na membrana plasmática e são ativadas por hormônios e neurotransmissores. O cGMP é uma importante segunda mensageira em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, a transdução de sinal nos rins e no olho, e a modulação da excitação neuronal.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Os dípteros são um grupo de insetos que pertencem à ordem Diptera. Eles são chamados de insetos de dois asas porque apenas possuem dois pares de asas funcionais, com o segundo par modificado em halteres usados para equilíbrio durante o voo.

Existem cerca de 120 mil espécies conhecidas de dípteros, incluindo moscas, mosquitos, tábanos e midge flies. Alguns dípteros são conhecidos por serem vectores de doenças importantes para os humanos e outros animais, como a malária, febre amarela, dengue e encefalite equina.

No entanto, muitos dípteros também são benéficos, como as moscas da fruta que ajudam na polinização de plantas e os dípteros predadores que se alimentam de outros insetos nocivos.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

GMP cíclico, abreviado para "guanosina monofosfato cíclico," é uma molécula mensageira que desempenha um papel importante na transdução de sinal em células vivas. É formada a partir da decomposição do GTP (guanosina trifosfato) por enzimas chamadas "guildenases" durante processos celulares específicos, como a resposta à luz em retinas ou durante a transdução de sinal em células do sistema imunológico. O GMP cíclico atua como um segundo mensageiro, desencadeando uma cascata de reações que resultam em alterações nas atividades celulares, como a abertura de canais iônicos ou a ativação de proteínas cinases. Após cumprir sua função, o GMP cíclico é convertido de volta ao GDP (guanosina difosfato) por enzimas chamadas "fosfodiesterases," encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

Mosaicism, em um contexto médico ou genético, refere-se à presença de duas ou mais populações geneticamente distintas de células em um indivíduo. Isso ocorre quando um indivíduo é gerado a partir de um zigoto (óvulo fertilizado) que sofreu uma mutação espontânea ou herdada durante as primeiras divisões celulares, resultando em células com diferentes configurações genéticas.

Existem vários tipos de mosaicismo, dependendo da natureza das alterações genéticas. Algumas formas comuns incluem:

1. Mosaicismo numérico: Ocorre quando um indivíduo tem células com diferentes números de cópias do mesmo cromossomo. Por exemplo, algumas células podem ter o complemento normal de 46 cromossomos (23 pares), enquanto outras têm 45 ou 47 cromossomos.
2. Mosaicismo estrutural: Acontece quando as células do indivíduo contém diferentes tipos de alterações estruturais em um ou mais cromossomos, como translocações, inversões ou deleções.
3. Mosaicismo uniparental de origem gêmea (UPD): Ocorre quando dois indivíduos monozigóticos (gémeos idênticos) compartilham o mesmo material genético herdado de um dos pais, resultando em células com diferentes padrões de herança genética.

O mosaicismo pode afetar qualquer tecido do corpo e sua gravidade e efeitos clínicos dependem da extensão e localização das alterações genéticas. Em alguns casos, o mosaicismo pode não causar nenhum sintoma ou problema de saúde aparente; no entanto, em outros casos, pode resultar em condições graves ou anormalidades congênitas.

As células amácrinas são interneurônios encontrados no tecido retinal dos vertebrados. Elas não possuem cones ou bastonetes (fotorreceptores) e, portanto, não estão diretamente envolvidas na detecção de luz. Em vez disso, elas processam e transmitem sinais entre as células bipolares e ganglionares do retina, desempenhando um papel crucial no processamento da visão. Existem vários tipos diferentes de células amácrinas, cada uma com suas próprias características estruturais e funções fisiológicas específicas. Algumas células amácrinas ajudam a sincronizar a atividade das células ganglionares, enquanto outras desempenham um papel na detecção de movimento ou no contraste. Em resumo, as células amácrinas são componentes importantes da rede neural do olho e desempenham um papel fundamental no processamento da informação visual.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

A "Arilalquilamina N-acetiltransferase" (AANAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no processo de síntese da melatonina, uma hormona que regula o ciclo de sono e vigília nos seres humanos e outros animais. A AANAT catalisa a transferência de um grupo acetil do coenzima A (CoA) para a arilalquilamina, que é um precursor da melatonina.

Esta enzima é expressa principalmente na glândula pineal, localizada no cérebro, e sua atividade é regulada pela luz e escuridão ambientais. Durante o dia, a exposição à luz suprime a produção de melatonina, reduzindo assim a atividade da AANAT. Já durante a noite, a falta de luz permite que a produção de melatonina aumente, levando a um aumento na atividade da AANAT.

A AANAT é uma enzima importante para a regulação do ritmo circadiano e desempenha um papel crucial no manter o equilíbrio entre o sono e a vigília em indivíduos saudáveis.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

De acordo com a medicina e biologia, peixes são organismos aquáticos vertebrados que pertencem à classe Osteichthyes (ou Teleostei), geralmente possuem corpo coberto por escamas, barbatanas para locomoção, brânquias para respirar e vivem exclusivamente em ambientes aquáticos. Existem aproximadamente 32 mil espécies diferentes de peixes, variando em tamanho, forma, habitat e comportamento. Alguns exemplos comuns incluem a tilápia, salmão, carpa, tubarão e goldfish. Peixes desempenham um papel importante no ecossistema e também são uma fonte importante de alimento para os humanos.

As síndromes de Usher são um grupo de condições genéticas que afetam a audição e a visão. Elas são caracterizadas por uma perda auditiva combinada com uma deficiência visual devido à degeneração progressiva da retina, uma condição chamada retinitis pigmentosa. Existem três tipos principais de síndromes de Usher (I, II e III), que variam em gravidade e idade de início dos sintomas. A síndrome de Usher é a causa mais comum de surdez-cegueira combinada em adultos jovens e afeta aproximadamente 1 em cada 23 mil pessoas em todo o mundo. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames audiológicos, oftalmológicos e testes genéticos. Atualmente, não existe cura para as síndromes de Usher, mas há terapias de suporte e assistência disponíveis para ajudar os indivíduos afetados a manterem sua qualidade de vida o mais possível.

Retinopathy of Prematurity (ROP), anteriormente chamada de Displasia Retiniana, é uma doença ocular que afeta principalmente pré-matures e recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Ela ocorre quando os vasos sanguíneos na retina, a membrana que reveste a parte traseira do olho e é responsável pela visão, se desenvolvem de forma anormal.

ROP pode variar em gravidade e pode afetar um ou ambos os olhos. Em casos leves, os vasos sanguíneos podem parar de crescer antes de cobrirem a retina completamente, mas em casos graves, os vasos sanguíneos podem crescer de forma desordenada e para além da retina, o que pode levar à formação de novos vasos sanguíneos anormais (neovascularização). Esses novos vasos sanguíneos são frágeis e podem sangrar facilmente, causando um desprendimento da retina e possivelmente levando a cegueira permanente se não forem tratados a tempo.

Os fatores de risco para ROP incluem baixo peso ao nascer, pré-maturidade, exposição à oxigenoterapia e anemia grave. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames oftalmológicos especializados e o tratamento pode incluir observação cuidadosa, terapia laser ou injeções intravítreas de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular). A prevenção é essencial e inclui a prevenção da pré-maturidade e o monitoramento cuidadoso dos níveis de oxigênio em recém-nascidos de alto risco.

As distrofias retinianas são um grupo de doenças genéticas que afetam a retina, a parte sensível à luz no fundo do olho. Essas condições são caracterizadas por uma degeneração progressiva das células fotorreceptoras da retina, o que leva a uma perda de visão gradual. Existem muitos tipos diferentes de distrofias retinianas, variando em gravidade e idade de início, mas geralmente afetam ambos os olhos.

A forma mais comum de distrofia retiniana é a retinite pigmentosa, que afeta aproximadamente uma em cada 4.000 pessoas. Outros tipos incluem a amaurose congênita de Leber, a distrofia de cones e a distrofia de células externas.

Os sintomas das distrofias retinianas podem incluir visão noturna prejudicada, perda da visão periférica (visão tubular), dificuldade em distinguir cores e, em casos graves, perda total da visão. O tratamento geralmente se concentra em ajudar os indivíduos a adaptarem-se à sua perda de visão, mas não há cura conhecida para a maioria dos tipos de distrofias retinianas. A pesquisa está em andamento para desenvolver terapias genéticas e outros tratamentos promissores.

Proteínas de insetos referem-se a proteínas extraídas de diferentes espécies de insetos que são utilizadas como fonte alimentar. Estas proteínas podem ser isoladas a partir de todo o corpo do inseto ou apenas de determinados tecidos, como as alas, pernas ou ovos. As proteínas de insetos têm sido consumidas por milhões de pessoas em diferentes partes do mundo há séculos, particularmente em áreas da África, Ásia e América Central e do Sul.

Existem mais de 2.000 espécies de insetos que são consumidas regularmente como alimento, incluindo besouros, gafanhotos, formigas, vespas, cupins, grilos e minhocas. Cada inseto contém diferentes tipos e quantidades de proteínas, mas em geral, as proteínas de insetos têm um perfil nutricional semelhante às proteínas encontradas em carne, ovos e produtos lácteos. Além disso, as proteínas de insetos são ricas em aminoácidos essenciais, ferro, cálcio, zinco e outros micronutrientes importantes para a saúde humana.

As proteínas de insetos têm sido estudadas como uma possível alternativa sustentável às fontes tradicionais de proteínas animais, especialmente em resposta ao crescente interesse em dietas baseadas em plantas e à preocupação com o impacto ambiental da produção de carne. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para avaliar os riscos potenciais associados ao consumo regular de proteínas de insetos, como alergias e outros efeitos adversos na saúde humana.

A "Padronização Corporal" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, em um contexto mais amplo, às vezes é usado para se referir a práticas ou procedimentos relacionados à estandardização de equipamentos, processos ou ambientes que interagem com o corpo humano, especialmente em contextos clínicos ou ergonômicos. Isso pode incluir a padronização de tamanhos e formatos de equipamentos médicos para garantir uma melhor adaptação e uso seguro pelos pacientes, ou a padronização de posições de trabalho e design de ferramentas para reduzir a fadiga e lesões relacionadas ao trabalho em ambientes ocupacionais. No entanto, é importante notar que este termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou científica.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

As oftalmopatias hereditárias são condições oculares que são herdadas e presentes desde o nascimento ou desenvolvidas durante a infância. Essas doenças afetam diferentes partes dos olhos, incluindo a pálpebra, músculos oculares e glândulas lacrimais, e podem causar sintomas como visão dupla, proptose (olho saltitante), estrabismo, secura ocular e anormalidades na aparência da pálpebra. Algumas das oftalmopatias hereditárias mais comuns incluem a doença de Graves, distrofia miotônica e síndrome de Duane. O tratamento dessas condições pode envolver cirurgia, terapia medicamentosa ou monitoramento regular pelos especialistas em olhos.

As células horizontais da retina são um tipo de neurônio encontrado na camada externa da retina, um tecido localizado no fundo do olho responsável por processar a luz e enviar informações visuais ao cérebro. Essas células horizontais desempenham um papel crucial na lateralização e processamento de sinais luminosos, o que significa que elas ajudam a difundir e distribuir os sinais recebidos pelos fotorreceptores (cones e bastonetes) para outras células nervosas da retina.

As células horizontais são interneurônios, o que significa que elas se conectam e transmitem informações apenas a células vizinhas na mesma camada ou em camadas adjacentes da retina. Eles recebem sinais dos fotorreceptores e, em seguida, se conectam a células bipolares, outro tipo de neurônio na retina. Ao se conectar com as células bipolares, as células horizontais podem modular a resposta dessas células à luz, o que permite um processamento mais complexo e adaptativo dos sinais visuais.

As células horizontais também desempenham um papel importante na adaptação à luz, ou seja, a capacidade do olho de ajustar sua sensibilidade à luz em diferentes condições de iluminação. Eles podem alterar suas sinapses com os fotorreceptores e células bipolares em resposta a mudanças no nível de luminosidade, o que permite que a retina mantenha uma gama adequada de respostas a estímulos visuais.

Em resumo, as células horizontais da retina são um tipo importante de neurônio que desempenham funções críticas no processamento e adaptação dos sinais luminosos na retina, permitindo que o sistema visual funcione adequadamente em diferentes condições de iluminação.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

O Fator Neurotrófico Ciliar (CNTF, do inglés Ciliary Neurotrophic Factor) é uma proteína secretora que desempenha um papel importante na sobrevivência, diferenciação e crescimento de certos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Ele pertence à família das citocinas IL-6 e inicialmente foi identificado como um fator ativo em células ganglionares da retina durante o desenvolvimento embrionário.

O CNTF é produzido por glia, células de suporte encontradas no sistema nervoso, e age através do receptor específico CNTFR, que se associa a outros componentes do receptor para formar um complexo ativo. A ativação deste receptor desencadeia uma cascata de sinais que promovem a sobrevivência e diferenciação dos neurônios, além de possivelmente inibir a morte celular programada (apoptose).

Além disso, o CNTF também pode estar envolvido em outras funções biológicas, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação do metabolismo energético. No entanto, seu papel exato e os mecanismos precisos de sua ação ainda estão sendo investigados e melhor compreendidos.

Ranidae é uma família de anfíbios anuros (rãs e sapinhos verdadeiros) que inclui cerca de 43 géneros e 750 espécies. Eles são encontrados em todo o mundo, exceto nas regiões polares.

As rãs da família Ranidae apresentam um corpo robusto, com membros longos e fortes adaptados para saltar e nadar. A maioria das espécies tem uma pele lisa e úmida, embora algumas tenham pele rugosa ou granulada. Sua coloração varia do verde ao marrom, podendo apresentar manchas ou padrões.

Estes anfíbios são conhecidos por habitar uma variedade de habitats aquáticos e terrestres, como pântanos, riachos, lagos, florestas e campos. Alimentam-se principalmente de insetos, mas também podem consumir outros artrópodes e pequenos vertebrados.

A reprodução das rãs da família Ranidae ocorre geralmente em água doce, onde os machos chamam as fêmeas com um coaxar distinto. Após a fertilização, as fêmeas depositam ovos em massas gelatinosas que se desenvolvem em girinos, que mais tarde se transformam em rãs adultas.

Algumas espécies de Ranidae são conhecidas por sua toxicidade, como a rã-arlequim (Dendrobates sp.), que produz toxinas potencialmente letais para predadores e humanos. Outras espécies, como a rã-comum (Rana temporaria), têm importância econômica na pesca, sendo usadas como iscas vivas.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

As proteínas de ligação ao cálcio são um tipo específico de proteínas que se ligam e regulam o cálcio, um mineral importante no organismo. Estas proteínas desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular, a transmissão nervosa, a secreção hormonal e a coagulação sanguínea.

Existem diferentes tipos de proteínas de ligação ao cálcio, cada uma com funções específicas. Algumas das principais proteínas de ligação ao cálcio incluem:

1. Calmodulina: É uma pequena proteína que se une a diversos alvos celulares e regula suas atividades em resposta às mudanças nos níveis de cálcio intracelular. A calmodulina desempenha um papel importante na regulação da contratilidade muscular, excitabilidade neuronal e outras funções celulares.

2. Proteínas de ligação ao cálcio do retículo sarcoplasmático (CSQs): Estas proteínas estão presentes no retículo sarcoplasmático, um orgânulo que armazena cálcio nas células musculares. As CSQs se ligam ao cálcio e o mantém disponível para a liberação rápida durante a contração muscular.

3. Parvalbúmina: É uma proteína de ligação ao cálcio presente em grande quantidade no músculo rápido, responsável por movimentos rápidos e fortes, como os dos olhos e das extremidades. A parvalbúmina regula a liberação de cálcio durante a contração muscular, mantendo o equilíbrio entre a quantidade de cálcio armazenada e a disponível para a contratilidade.

4. Troponina C: É uma proteína de ligação ao cálcio que desempenha um papel fundamental na regulação da contração muscular. A troponina C se liga ao cálcio liberado durante a ativação do músculo, levando à exposição dos sítios de ligação da actina e da miosina, o que permite a interação entre essas proteínas e a geração de força.

5. Calmodulina: É uma proteína de ligação ao cálcio ubiquitária, presente em diversos tipos celulares. A calmodulina regula vários processos celulares, como a transdução de sinal, metabolismo e contratilidade muscular, por meio da modulação da atividade de enzimas dependentes do cálcio.

Em resumo, as proteínas de ligação ao cálcio desempenham um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio intracelular e no controle das funções celulares que dependem da sua disponibilidade. A interação entre o cálcio e essas proteínas permite a ativação ou inibição de diversos processos, como a contração muscular, a transdução de sinal e o metabolismo energético.

Em termos médicos, "lampreias" se referem a um grupo de peixes parasitas que pertencem à classe Cephalaspidomorphi. Eles são conhecidos por sua forma única e primitiva, semelhante a dos peixes pré-históricos. Algumas espécies de lampreias passam parte ou toda a sua vida adulta parasitando outros peixes e, em alguns casos, mamíferos aquáticos, se alimentando de sua carne e sangue.

Apesar da natureza parasítica de algumas espécies, as lampreias desempenham um papel importante nos ecossistemas de água doce e salgada como uma fonte de alimento para outros organismos e como limpadores naturais de carcaças de peixes. Suas propriedades medicinais também têm sido estudadas, especialmente no que diz respeito ao potencial uso de suas secreções na regeneração de tecidos e no tratamento de doenças.

Em resumo, as lampreias são um grupo distinto de peixes com características únicas que desempenham um papel importante em ecossistemas aquáticos e têm potencial para aplicações médicas.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

"Xenopus laevis" é o nome científico de uma espécie de rã africana conhecida como rã-da-África-do-Sul ou rã-comum-africana. É amplamente utilizada em pesquisas biomédicas, especialmente na área da genética e embriologia, devido às suas características reprodutivas únicas e facilidade de manuseio em laboratório. A rã-da-África-do-Sul é originária dos lagos e riachos do sul e leste da África. É uma espécie adaptável que pode sobreviver em diferentes habitats aquáticos e terrestres, o que a torna um modelo ideal para estudos ecológicos e evolutivos. Além disso, seu genoma foi sequenciado, fornecendo informações valiosas para a compreensão da biologia molecular e celular dos vertebrados.

Os retinóides são derivados naturais ou sintéticos da vitamina A que desempenham funções importantes em processos fisiológicos, como a diferenciação e proliferação celular, homeostase dos tecidos e modulação do sistema imune. Eles atuam por meio de receptores nucleares específicos, denominados receptores de retinóide (RARs e RXRs), que se ligam a sequências específicas de DNA, regulando assim a expressão gênica.

Os retinóides têm sido amplamente utilizados em dermatologia para o tratamento de diversas condições cutâneas, como acne, queratose actínica, psoríase, dermatite atópica e envelhecimento da pele. Além disso, têm mostrado propriedades antineoplásicas e estão sendo investigados no tratamento de diversos tipos de câncer.

Existem diferentes gerações de retinóides, com os retinóis terapêuticos mais comuns sendo a tretinoína (Retin-A®), adapaleno e tazaroteno. Os efeitos adversos associados ao uso de retinóides incluem irritação cutânea, dessecação, sensibilidade à luz solar e, em doses altas, teratogenicidade. Portanto, é essencial que o seu uso seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Decanoato é um éster de ácido decanoico, frequentemente usado como um agente de liberação lenta em fármacos. É utilizado como um veículo para administrar esteroides anabolizantes e outras drogas, permitindo que elas sejam liberadas gradualmente no corpo ao longo de um período de tempo. Isso pode ajudar a reduzir a frequência das doses necessárias e pode diminuir os efeitos colaterais associados à administração de doses altas de drogas em momentos únicos.

Alguns exemplos de fármacos que podem ser administrados como decanoatos incluem a testosterona (decanoato de testosterona), a nandrolona (decanoato de nandrolona) e o boldenona (undecilenato de boldenona). É importante notar que, apesar da liberação lenta, esses fármacos ainda podem causar efeitos colaterais significativos se forem usados em excesso ou por longos períodos de tempo.

Como qualquer tratamento médico, o uso de decanoatos deve ser feito sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado e de acordo com as orientações terapêuticas estabelecidas.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Crustaceos são um grupo diversificado de artrópodes, ou animais com exoesqueletos articulados e apêndices jointed, que inclui camarões, lagostas, caranguejos, e siris, entre outros. Eles são geralmente encontrados em ambientes aquáticos, mas alguns grupos terrestres também existem.

Os crustáceos são caracterizados por um exoesqueleto quitinoso que é periodicamente mudado à medida que o animal cresce. Eles possuem dois pares de antenas e apêndices especializados, chamados maxilípedes, que são usados para a alimentação e a respiração. A maioria dos crustáceos também tem vários pares de pernas andadoras.

Crustaceos desempenham um papel importante em muitos ecossistemas aquáticos como fontes de alimento para outros animais e como detritívoros, que ajudam a decompor matéria orgânica. Alguns crustáceos também são economicamente importantes como fonte de alimentos para os humanos, especialmente camarões, lagostas e caranguejos.

Moluscos são invertebrados do filo Mollusca, um dos phyla mais diversificados do reino animal. Eles incluem uma grande variedade de animais, como caracóis, búzios, lulas, polvos e vieiras. Moluscos têm uma concha dura externa ou interna (embora alguns deles não tenham conchas), um pé muscular para se locomoverem e um manto que secreta a concha e protege os órgãos internos. Alguns moluscos são herbívoros, enquanto outros são detritívoros ou carnívoros. Eles podem ser encontrados em uma variedade de habitats, incluindo água do mar, água doce e ambientes terrestres.

Uma sequência conservada é um termo utilizado em biologia molecular e genética para se referir a uma região específica de DNA ou RNA que tem mantido a mesma sequência de nucleotídeos ao longo do tempo evolutivo entre diferentes espécies. Isso significa que essas regiões são muito pouco propensas a mudanças, pois qualquer alteração nessas sequências pode resultar em funções biológicas desfavoráveis ou até mesmo inviabilidade do organismo.

As sequências conservadas geralmente correspondem a genes ou regiões reguladoras importantes para processos celulares fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução de genes, metabolismo e desenvolvimento embrionário. A alta conservação dessas sequências permite que os cientistas usem técnicas comparativas entre diferentes organismos para identificar esses elementos funcionais e estudar sua evolução e funções biológicas.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

As proteínas Smad inibidoras desempenham um papel importante na regulação negativa do caminho de sinalização de transforming growth factor-beta (TGF-β). Existem três classes principais de proteínas Smad inibidoras: os inibidores de receptores tipo I (TIIs), que incluem fribronectina, BAMBI e diversos outros; os inibidores nucleares, como SnoN e Ski; e os inibidores mitogênicos, como Mos e Mig-6. Essas proteínas inibidoras interagem com as proteínas Smad, impedindo sua ativação ou promovendo sua degradação, o que leva a uma diminuição na transdução do sinal TGF-β e, consequentemente, à modulação da expressão gênica. A disfunção dessas proteínas Smad inibidoras pode contribuir para diversas doenças, incluindo câncer e fibrose.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

A "Rana catesbeiana" é o nome científico da rã-touro-americana, um anfíbio da família Ranidae nativo da América do Norte. Essa espécie de rã é conhecida por sua tamanho grande, com adultos geralmente medindo entre 10 a 15 centímetros de comprimento e podendo pesar até 1 quilogramas. A rã-touro-americana tem uma coloração variada, mas normalmente é verde oliva ou marrom com manchas escuras.

Essa espécie é encontrada em uma variedade de habitats aquáticos e semi-aquáticos, incluindo pântanos, lagos, riachos e rios. Elas são predadoras e se alimentam de uma grande variedade de presas, como insetos, pequenos peixes, anfíbios e répteis.

A rã-touro-americana é conhecida por seu bramido característico, que pode ser ouvido a grandes distâncias e é usado para atrair parceiros durante a época de reprodução. As fêmeas depositam milhares de ovos em ninhos flutuantes, e as larvas se desenvolvem em água antes de se transformarem em rãs adultas.

Embora a rã-touro-americana seja nativa da América do Norte, ela tem sido introduzida acidentalmente ou intencionalmente em outras partes do mundo, onde pode causar impactos negativos no ecossistema local. Por exemplo, elas podem competir com espécies locais de anfíbios por recursos e habitat, e também podem transmitir doenças a outras espécies.

Os Fatores de Transcrição de Zíper de Leucina Básica (bZIP) são uma classe de fatores de transcrição que se ligam a sequências específicas de DNA para regular a expressão gênica. Eles recebem este nome devido à presença de um domínio de zíper de leucina básico, o qual é responsável pela dimerização e ligação ao DNA.

O domínio de zíper de leucina básica é composto por uma sequência repetida de aminoácidos hidrofóbicos, geralmente leucinas, que se alinham em hélice alfa anfipática e interagem lateralmente com outras moléculas do mesmo tipo, formando assim dimers. A região básica localizada no C-terminal do domínio de zíper é responsável pelo reconhecimento e ligação a sequências específicas de DNA que contêm uma seqüência consenso de nucleotídeos chamada de elemento de resposta à estresse (STRE), geralmente composta por uma sequência palindrômica com o motivo CRT/TC.

Os fatores bZIP desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo, a homeostase do cálcio, o metabolismo de lipídeos e carboidratos, a diferenciação celular e a proliferação celular. Além disso, os fatores bZIP também estão envolvidos em processos patológicos, como o desenvolvimento de câncer e doenças neurodegenerativas.

'Cegueira' é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos. Existem diferentes graus e tipos de cegueira, dependendo da causa subjacente. Alguns dos tipos mais comuns de cegueira incluem:

1. Cegueira total: significa a perda completa da visão em um ou ambos os olhos.
2. Cegueira legal: é um termo usado para descrever a visão que é considerada suficientemente ruim para impedir que uma pessoa execute tarefas diárias normais, como ler, escrever ou andar sem assistência. Nos Estados Unidos, a cegueira legal é definida como uma visão de 20/200 ou pior em seu melhor olho, mesmo com óculos ou lentes de contato, ou um campo visual limitado a 10 graus ou menos.
3. Cegueira noturna: é a dificuldade em ver em condições de pouca luz ou no escuro.
4. Cegueira parcial: refere-se à perda parcial da visão, como a capacidade de ver apenas formas e movimentos ou uma visão limitada a um pequeno campo visual.
5. Cegueira de cortical: é uma forma rara de cegueira causada por lesões no córtex visual do cérebro, em vez da própria retina ou nervo óptico. Essa forma de cegueira pode ocorrer sem nenhuma anormalidade física nos olhos.

A causa mais comum de cegueira é a degeneração macular relacionada à idade, seguida por glaucoma, diabetes e traumas oculares. Outras causas incluem cataratas, retinopatia diabética, miopia magra, descolamento de retina e doenças genéticas como a amaurose congênita de Leber.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

De acordo com a medicina e biologia, Invertebrados são animais que não possuem coluna vertebral ou um esqueleto interno ósseo. Eles constituem cerca de 95% de todas as espécies conhecidas de animais. A classificação científica geralmente divide os invertebrados em mais de 30 filos, incluindo esponjas, corais, anelídeos (minhocas e sanguessugas), artrópodes (insetos, aracnídeos, crustáceos e miriápodes), moluscos (caracóis, lulas e bivalves), equinodermos (estrelas do mar, ouriços-do-mar e pepinos-do-mar) e outros filos menores. Esses organismos variam muito em tamanho, complexidade e habitat, mas geralmente têm sistemas corporais menos especializados do que os vertebrados.

A degeneração macular é um tipo de doença ocular que afeta a parte central da retina, chamada mácula. A mácula é responsável pela nossa visão central, permitindo-nos realizar atividades como ler, conduzir e reconhecer rostos.

Existem dois tipos principais de degeneração macular: seca (atrofia) e úmida (exsudativa). A degeneração macular seca é a forma mais comum e geralmente evolui lentamente ao longo de anos. Ela ocorre quando as células da mácula gradualmente se degeneram, levando a uma perda progressiva da visão central. Já a degeneração macular úmida é menos comum, mas evolui mais rapidamente e pode causar perdas significativas de visão em poucos meses. Neste tipo, novos vasos sanguíneos frágeis crescem sob a retina, podendo sangrar e formar tecido cicatricial, o que afeta a visão central.

Os fatores de risco para a degeneração macular incluem idade avançada, tabagismo, obesidade, histórico familiar de DMLA e exposição prolongada à luz ultravioleta do sol. Embora não exista cura conhecida para a degeneração macular, os tratamentos podem ajudar a ralentizar a progressão da doença e manter a visão o mais longo possível. Estes tratamentos podem incluir terapia fotodinâmica, injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), suplementos nutricionais e, em casos avançados, cirurgia.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

"Canais de Cátion Regulados por Nucleotídeos Cíclicos" (CRNCs, do inglês "Cyclic Nucleotide-gated channels") são canais iónicos dependentes de ligantes que se encontram nas membranas plasmáticas de células sensoriais, especialmente nos rhabdomeros dos bastonetes e cones da retina e no epitélio olfativo. Eles são geralmente tetraméricos, formados por subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma contendo um domínio de ligação para nucleotídeos cíclicos (como o cGMP ou cAMP) e um domínio de condução de iões. Quando ativados por esses nucleotídeos cíclicos, os canais CRNCs abrem-se, permitindo a passagem de iões positivamente carregados (como sódio e cálcio) para entrar na célula. Isso gera um sinal elétrico que desencadeia uma resposta sensorial específica, como a percepção de luz ou cheiro.

Fitochrome A é um tipo de fitocromo, um pigmento fotorreceptor encontrado em plantas que absorve luz vermelha e infravermelha próxima. Ele desempenha um papel crucial na regulação de vários processos fisiológicos nas plantas, como a germinação de sementes, alongamento do caule, floração e fotoperiodismo.

Fitochrome A existe em duas formas distintas: Pr (principalmente absorvendo luz vermelha) e Pfr (principalmente absorvendo infravermelho próximo). A conversão entre essas duas formas é reversível e é controlada pela exposição à luz. Por exemplo, a exposição à luz vermelha promove a formação da forma Pr, enquanto a exposição à luz infravermelha próxima favorece a forma Pfr.

A forma Pfr desencadeia uma série de respostas fisiológicas nas plantas, como o alongamento do caule e a germinação de sementes. Assim, o fitocromo A age como um interruptor molecular que permite que as plantas detectem e respondam às mudanças na disponibilidade de luz, permitindo-lhes adaptar-se a diferentes condições ambientais.

Flavoproteínas são proteínas que contêm um grupo prostético chamado flavina, geralmente em forma de flavin mononucleótido (FMN) ou flavin adenín dinucleótido (FAD). As flavoproteínas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, incluindo a transferência de elétrons e oxirredução. Elas atuam como catalisadores em reações redox, onde os electrones são transferidos entre moléculas, geralmente envolvendo o ganho ou perda de um par de prótons (H+). Algumas flavoproteínas estão envolvidas no metabolismo de aminoácidos, carboidratos, lípidos e outras biomoléculas. Outras desempenham funções regulatórias ou estruturais em células.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Fitoquímicos são compostos químicos produzidos por plantas que desempenham um papel importante em suas interações com o ambiente. Um tipo específico de fitoquímico é o fitocromo, que é um pigmento fotorreceptor sensível à luz encontrado nas plantas. Existem dois tipos principais de fitocromos: Fitocromo B (Pr) e Fitocromo R (R).

Fitocromo B, também conhecido como Pr ou fita vermelha curta, absorve a luz vermelha curta com uma comprimento de onda de aproximadamente 660 nanômetros. É responsável por mediar as respostas das plantas à luz vermelha curta, incluindo a germinação de sementes, elongação dos caules e floração.

Em condições de baixa intensidade de luz ou ausência de luz, o fitocromo B existente na forma inativa (Pr) é convertido em sua forma ativa (Pfr) pela absorção de luz vermelha curta. A forma ativa do fitocromo B então desencadeia uma série de reações bioquímicas que influenciam o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, Fitocromo B é um pigmento fotorreceptor encontrado em plantas que absorve luz vermelha curta e desempenha um papel crucial na regulação de vários processos fisiológicos nas plantas, incluindo a germinação de sementes, elongação dos caules e floração.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Em medicina e biologia celular, um fator de indução de apoptose é uma molécula ou substância que ativa a cascata de eventos que leva à apoptose, ou morte programada das células. A apoptose é um processo normal e importante para o desenvolvimento, a homeostase e a resposta imune, no qual as células removidas são desfeitas de forma controlada e eficiente, sem danos às células vizinhas.

Existem vários fatores de indução de apoptose identificados, incluindo proteínas citocinas, radiação, químicos e drogas farmacológicas, falta de nutrientes ou sinais de sobrevivência, e danos ao DNA. Estes fatores ativam diferentes caminhos moleculares que levam à apoptose, como a via intrínseca e a via extrínseca.

A via intrínseca é desencadeada por sinais internos da célula, como danos ao DNA ou falta de fatores de crescimento, o que leva à ativação de proteínas pró-apoptóticas na mitocôndria. A via extrínseca, por outro lado, é desencadeada por sinais externos, como a ligação de ligantes a receptores da morte na membrana celular, o que leva à ativação de cascatas de proteases conhecidas como caspases.

Em resumo, os fatores de indução de apoptose são moléculas ou substâncias que desencadeiam a morte programada das células por meio da ativação de diferentes caminhos moleculares que levam à apoptose.

Dependopoxvirus, também conhecido como "dependovírus," é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e ao gênero *Dependopoxvirus*. Eles são chamados de "dependovírus" porque eles dependem da infecção de uma célula hospedeira contendo outro poxvírus (chamado de "vírus auxiliar") para completar seu ciclo de replicação.

Os dependopoxvirus infectam mamíferos e aves e geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em seus hospedeiros naturais. No entanto, eles podem causar doenças graves em espécies não-hospedeiras.

Os dependopoxvirus têm um genoma de DNA dupla hélice e são relativamente grandes em comparação com outros vírus. Eles possuem uma complexa estrutura viral, que inclui uma camada externa lipídica e uma camada interna proteica.

Alguns exemplos de dependopoxvirus incluem o vírus da vacina canina (CVV), o vírus da varíola do rato (RPV) e o vírus Yoka peste-des-porcos africana (YPV). O CVV é frequentemente usado como um vetor de vacina para outros patógenos, porque ele pode estimular uma forte resposta imune sem causar doença em humanos.

Em termos médicos, "cor" geralmente se refere à tonalidade ou coloração natural da pele, olhos, cabelo e outros tecidos do corpo. A cor é determinada pelas propriedades de absorção e reflexão da luz por substâncias presentes nesses tecidos, especialmente os pigmentos. Por exemplo, a melanina é o principal pigmento responsável pela determinação da cor da pele humana.

Além disso, em um contexto clínico, a observação e documentação da cor podem ser importantes para a avaliação de vários sinais e sintomas de doenças ou condições médicas. Por exemplo, a coloração pálida ou amarelada da pele pode indicar anemia ou problemas hepáticos, respectivamente. Da mesma forma, a cor das mucosas, como as encontradas na boca e nas membranas mucosas dos olhos, pode fornecer informações importantes sobre a oxigenação do sangue e outras condições de saúde.

A aglutinina de amendoim é um tipo específico de anticorpo que pode ser encontrado em alguns indivíduos e reage com a proteína conhecida como fracção A de amendoim. Essa reação leva à formação de aglutinações, ou seja, a união de partículas ou células entre si.

A presença dessa aglutinina pode ser detectada por meio de um teste sorológico específico, chamado de teste de Coombs direto, no qual o soro do paciente é misturado com partículas ou células recobertas com a proteína do amendoim. Se o indivíduo tiver a aglutinina de amendoim, haverá formação de aglutinações visíveis.

A detecção da aglutinina de amendoim pode ser importante em alguns contextos clínicos, como no diagnóstico e monitoramento de doenças autoimunes, como a anemia hemolítica autoimune, ou em transfusões sanguíneas, para evitar reações adversas devidas à presença desses anticorpos no soro do paciente.

As proteínas de Xenopus referem-se especificamente a proteínas identificadas e estudadas a partir do gênero de rãs aquáticas não tóxicas conhecidas como Xenopus. O Xenopus laevis, uma espécie sul-africana, é frequentemente utilizado em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento e genética devido à sua facilidade de manuseio, rápida taxa de reprodução e similaridade geral com o desenvolvimento humano.

A análise das proteínas de Xenopus fornece informações importantes sobre a função e a interação dessas moléculas no contexto do desenvolvimento embrionário e outros processos biológicos. Por exemplo, o estudo da história evolutiva e das diferenças entre as proteínas de Xenopus e mamíferos pode ajudar a esclarecer os mecanismos subjacentes à diversidade dos organismos vivos. Além disso, esses estudos podem contribuir para o entendimento da patogênese de doenças humanas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas.

Desculpe, "lagartos" em si não são um assunto de definição médica. Lagartos são répteis da ordem Squamata, subordem Lacertilia, que pertencem a um grande grupo de vertebrados terrestres. No entanto, o termo "lagarto" pode aparecer em um contexto médico relacionado a condições ou procedimentos médicos específicos.

Por exemplo, na cirurgia plástica, um "enxerto de lagarto" (lizard flap em inglês) refere-se a um tipo especial de enxerto cutâneo usado para reconstruir tecidos moles danificados. O nome vem da aparência do enxerto, que lembra as pernas e o corpo de um lagarto quando se alonga.

Em outras situações, "lagarto" pode ser usado em linguagem coloquial para descrever uma pessoa desconfiada ou reservada, mas isso não está relacionado a uma definição médica específica.

Ratos transgênicos são ratos que têm um ou mais genes (sequências de DNA) inseridos em seu genoma que não estão presentes na linhagem original do rato. Esses genes adicionais, geralmente derivados de outras espécies, são introduzidos usando tecnologia de biologia molecular e podem ser expressos como proteínas ou outros produtos genéticos.

Os ratos transgênicos são criados para estudar a função desses genes em um organismo vivo, bem como para modelar doenças humanas e testar terapias experimentais. A tecnologia de ratos transgênicos tem sido amplamente utilizada na pesquisa biomédica e é uma ferramenta importante para o avanço da ciência médica.

A criação de ratos transgênicos geralmente envolve a inserção do gene alvo em um embrião de rato fertilizado, seguida por transferência do embrião para uma fêmea grávida. Os descendentes desses ratos podem ser testados para detectar a presença e expressão do gene alvo, e aqueles que exibam os padrões desejados podem ser selecionados para reprodução adicional.

Em resumo, ratos transgênicos são ratos geneticamente modificados com genes adicionais inseridos em seu genoma, criados para estudar a função desses genes e modelar doenças humanas.

Répteis são um grupo diversificado de vertebrados amniotas, o que significa que eles colocam ovos com cascas ou dão à luz filhotes vivos, dependendo da espécie. Eles são caracterizados por sua pele seca e coberta de escamas, que contém queratina, e por terem pulmões para respirar ar. Além disso, a maioria dos répteis é ectotérmica, o que significa que eles regulam sua temperatura corporal através do ambiente externo em vez de produzirem calor metabólico internamente.

Existem mais de 10.000 espécies de répteis conhecidas, incluindo tartarugas, crocodilos, tuataras, lagartos e serpentes. Embora sejam frequentemente associados a climas quentes, há répteis que vivem em uma variedade de habitats, desde desertos áridos até florestas úmidas e ambientes aquáticos.

Répteis desempenham um papel importante nos ecossistemas em todo o mundo, servindo como predadores e presas para outras espécies. Alguns répteis também têm importância econômica para os seres humanos, seja por sua pele, carne ou produtos derivados deles, como couros e óleos. No entanto, muitas espécies de répteis estão ameaçadas de extinção devido à perda de habitat, poluição, caça ilegal e mudanças climáticas.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Os Canais de Receptores Transientes de Potencial (TRPC, do inglês Transient Receptor Potential Channels) são canais iônicos não-seletivos que permitem o fluxo de cátions, como sódio e cálcio, através da membrana plasmática das células. Eles desempenham um papel importante na regulação de vários processos celulares, incluindo a modulação da excitabilidade celular, o controle do crescimento e proliferação celular, e a diferenciação celular.

Os canais TRPC são ativados por uma variedade de estímulos, como lipídios, proteases, e mudanças no potencial de membrana. Alguns membros da família TRPC também podem ser ativados por temperatura, pressão mecânica e substâncias químicas irritantes, como capsaicina e mentol.

A desregulação dos canais TRPC tem sido associada a várias condições patológicas, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças neurológicas. Portanto, o entendimento da função e regulação dos canais TRPC é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Fatores de transcrição box pareados (PTFs, do inglês Paired Box Transcription Factors) são uma classe de fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e em processos homeostáticos em tecidos adultos. Eles são chamados de "box pareados" porque possuem domínios de ligação à DNA com sequências semelhantes a caixas, geralmente organizadas em pares.

Os PTFs estão envolvidos na determinação do destino das células e no desenvolvimento de órgãos específicos, bem como no manutenção da diferenciação celular e funções dos tecidos em estágios posteriores do desenvolvimento. Além disso, podem também desempenhar um papel na resposta às lesões e no processo de reparo de tecidos.

Existem várias famílias de PTFs, incluindo a família Pax, a família T-box e a família Homeobox. Cada família tem seus próprios domínios de ligação à DNA distintos, mas todos eles estão organizados em pares. A ligação desses fatores de transcrição aos elementos regulatórios dos genes alvo permite a modulação da expressão gênica, podendo ativar ou reprimir a transcrição do gene.

A disregulação na expressão e/ou função dos PTFs pode resultar em diversas condições patológicas, como defeitos congênitos no desenvolvimento embrionário e neoplasias malignas. Portanto, o entendimento da ação desses fatores de transcrição é essencial para o avanço do conhecimento em biologia do desenvolvimento e na pesquisa de doenças humanas.

Oftalmoscopia é um exame oftalmológico que permite ao médico ou especialista examinar a estrutura interna do olho, principalmente a retina, o disco ótico, os vasos sanguíneos e o humor vítreo. É realizado com the uso de um oftalmoscópio, um instrumento que ilumina e amplia a vista da parte posterior do olho. A oftalmoscopia pode ajudar a diagnosticar diversas condições oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças oculares. Existem diferentes tipos de oftalmoscopia, incluindo a oftalmoscopia direta, indirecta e a oftalmoscopia de lâmpada de fenda.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

Na medicina e biologia celular, "citoproteção" refere-se a um conjunto de mecanismos e processos que protegem as células contra danos ou estresses ambientais, como radiação, toxicidade de drogas, falta de oxigênio (hipóxia) e outras formas de estresse oxidativo. Esses mecanismos incluem:

1. Sistema de antioxidantes: enzimas como superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, juntamente com moléculas antioxidantes como vitamina C, vitamina E e carotenoides, ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.
2. Proteínas de choque térmico: essas proteínas são expressas em resposta ao estresse celular e ajudam a proteger as células contra danos causados por variações de temperatura, radicais livres e outros fatores estressantes.
3. Autofagia: é um processo pelo qual as células reciclam seus próprios componentes danificados ou inutilizáveis, ajudando a manter a homeostase celular e protegendo-as contra o estresse.
4. Reparo de DNA: enzimas responsáveis pelo reparo de danos no DNA ajudam a preservar a integridade do genoma e proteger as células contra mutações e possível carcinogênese.
5. Mecanismos de inflamação controlada: a resposta inflamatória é uma parte importante da defesa do organismo contra infecções e lesões, mas quando desregulada, pode causar danos às células. Mecanismos de controle da inflamação ajudam a manter esse equilíbrio e proteger as células.
6. Manutenção da integridade da membrana celular: a membrana plasmática é crucial para a sobrevivência das células, e mecanismos que mantêm sua integridade, como a biogênese lipídica e a reparação de brechas, são importantes para a proteção contra o estresse.

A compreensão dos mecanismos envolvidos na proteção celular contra o estresse pode fornecer informações valiosas sobre a fisiopatologia de várias doenças e pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para fototropismo. Fototropismo é um termo usado em biologia para descrever a capacidade das plantas de crescer ou se movimentar em resposta à luz. Em outras palavras, é o crescimento direcionado de uma planta em resposta à orientação da fonte de luz.

A parte da planta que cresce em direção à luz é chamada de coeta e a parte que cresce na direção oposta é chamada de hipocotila. No caso dos brotos, eles tendem a crescer em direção à fonte de luz, enquanto as raízes tendem a crescer em direção oposta à luz.

Esse fenômeno é mediado por fitocromos e criocromos, pigmentos fotossensíveis presentes nas plantas que absorvem a luz e desencadeiam uma cascata de reações bioquímicas que levam ao crescimento da planta em direção à fonte de luz. O fototropismo é um exemplo importante do tipo de comportamento adaptativo das plantas que permite que elas otimizem a absorção de luz e, consequentemente, a fotossíntese.

"Oryzias" é um género de peixes da família Adrianichthyidae, que inclui várias espécies de pequenos peixes de água doce conhecidos como "peixes-milho". Estes peixes são originários da Ásia e têm um hábitat natural em riachos e lagos de água doce. Alguns dos membros deste género são populares entre os aquaristas, devido ao seu tamanho pequeno e à sua fácil manutenção em aquários. No entanto, não há nenhuma definição médica específica associada a "Oryzias", uma vez que este é um termo taxonómico utilizado em biologia e sistemática para classificar organismos.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

'Ligusticum' é um gênero de plantas pertencente à família Apiaceae, que inclui cerca de 50 espécies diferentes. Essas plantas são nativas principalmente das regiões temperadas do Hemisfério Norte. Algumas espécies de Ligusticum têm propriedades medicinais e são utilizadas em diversas tradições medicinais, incluindo a medicina tradicional chinesa (MTC).

Na MTC, a espécie mais comumente usada é o Ligusticum wallichii, também conhecido como Chuan Xiong. A raiz dessa planta é utilizada para tratar diversas condições de saúde, incluindo dores de cabeça, menstruação dolorosa e problemas circulatórios.

Outras espécies de Ligusticum também têm propriedades medicinais, como o Ligusticum porteri, que é usado na medicina tradicional nativa americana para tratar problemas respiratórios e doenças reumáticas.

É importante ressaltar que o uso de plantas medicinais deve ser feito com cautela e sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, pois elas podem interagir com outros medicamentos ou causar efeitos adversos em alguns indivíduos.

Mamíferos são animais vertebrados do clado Mammalia, que inclui aproximadamente 5.400 espécies vivas e extintas conhecidas. Eles são caracterizados por várias features distintivas, incluindo:

1. Glândulas mamárias: As fêmeas de todas as espécies de mamíferos produzem leite para alimentar seus filhotes recém-nascidos. Essas glândulas mamárias são uma das características definidoras do grupo.

2. Pele com pelos ou pêlos: Todos os mamíferos têm pelo menos algum tipo de cabelo ou pêlo em algum estágio de suas vidas, que pode variar em comprimento, espessura e distribuição.

3. Sistema circulatório fechado: Os mamíferos possuem um sistema circulatório completamente fechado, no qual o sangue é sempre mantido dentro de vasos sanguíneos.

4. Estrutura óssea complexa: Mamíferos geralmente têm esqueletos robustos e articulados com um crânio distinto que abriga um cérebro bem desenvolvido.

5. Dentes especializados: A maioria dos mamíferos tem dentes especializados para cortar, rasgar ou triturar alimentos, embora algumas espécies tenham perdido a capacidade de mastigar devido à dieta líquida ou à evolução parasítica.

6. Respiração pulmonar: Todos os mamíferos têm pulmões para respirarem ar e oxigenarem seu sangue.

7. Metabolismo alto: Mamíferos geralmente têm taxas metabólicas mais altas do que outros animais, o que significa que precisam se alimentar com mais frequência para manter suas funções corporais.

8. Comportamento social complexo: Embora haja exceções, muitos mamíferos apresentem comportamentos sociais complexos, incluindo cuidados parentais e hierarquias de domínio.

Existem aproximadamente 5.400 espécies vivas de mamíferos, distribuídas em sete ordens: monotremados (ornitorrincos e equidnas), marsupiais (cangurus, wallabies, wombats, coelhos-de-árvore etc.), xenartros (tatus, tamanduás, preguiças etc.), edentados (preguiças-de-três-dedos), lagomorfos (coelhos e lebres), roedores (camundongos, ratos, hamsters, porquinhos-da-índia etc.) e euterianos ou placentários (humanos, macacos, cães, gatos, vacas, cavalos, morcegos etc.).

"Anuro" é um termo da classificação biológica que se refere a um grupo de anfíbios sem cauda, incluindo sapos e rãs. A palavra "anuro" vem do grego "an-", significando "sem", e "oura", significando "cauda".

Além disso, os anuros são caracterizados por suas fortes pernas traseiras, adaptadas para saltar e nadar. Eles passam a maior parte de suas vidas em ambientes terrestres ou aquáticos, dependendo da espécie, mas precisam retornar à água para se reproduzirem.

A pele dos anuros é úmida e permeável, o que lhes permite respirar e regular sua temperatura corporal por meio da evaporação. Eles também têm glândulas na pele que secretam substâncias químicas para fins de defesa e comunicação.

A maioria das espécies de anuros são predadores, alimentando-se de insetos e outros artrópodes. No entanto, alguns deles também servem como presa para outros animais, especialmente aves e répteis.

Em termos de fisiologia celular, a polaridade celular refere-se à existência e manutenção de diferentes domínios ou regiões funcionalmente distintas dentro duma célula. Esses domínios possuem propriedades e composições moleculares únicas que desempenham um papel crucial em diversos processos celulares, como a divisão celular, diferenciação, migração e transporte de substâncias.

A polaridade celular é frequentemente observada em células epiteliais, que formam barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, como a superfície externa do corpo, as vias respiratória e digestiva, e os túbulos renais. Nestas células, a polaridade é estabelecida e mantida por uma série de proteínas e lipídios que se organizam em complexos macromoleculares especializados, como as junções estreitas (tight junctions), aderentes (adherens junctions) e comunicação (gap junctions).

A polaridade celular é geralmente definida por duas características principais: a orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. A orientação apical-basal refere-se à existência de duas faces distintas na célula, a face apical (que está em contato com o ambiente exterior ou luminal) e a face basal (que está em contato com a membrana basal e a matriz extracelular). A distribuição assimétrica de proteínas e lipídios inclui a localização diferencial de canais iônicos, transportadores e receptores nas duas faces celulares, o que permite a regulação espacial dos processos celulares.

Em resumo, a polaridade celular é um conceito fundamental em biologia celular que descreve a existência e manutenção de domínios funcionalmente distintos dentro da célula, definidos pela orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. Essa organização espacial permite a regulação precisa dos processos celulares e é essencial para o funcionamento adequado das células em tecidos e órgãos.

A tomografia de coerência óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) é uma técnica de imagem não invasiva e de alta resolução que utiliza luz para capturar imagens transversais de tecidos biológicos com uma profundidade de até alguns milímetros. A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência, que permite a medição do atraso e atenuação dos sinais de luz refletidos a partir dos diferentes estratos dos tecidos.

Essencialmente, a OCT envolve a divisão da luz em dois feixes: um é usado como referência, enquanto o outro é desviado para o tecido-alvo. A interferência entre os sinais de retorno dos dois feixes fornece informações sobre a estrutura e composição do tecido. As imagens obtidas por OCT são semelhantes às seções transversais histológicas, mas podem ser obtidas em tempo real e sem a necessidade de preparo de amostras ou coloração.

A OCT é amplamente utilizada em oftalmologia para a avaliação da estrutura e função da retina e nervo óptico, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e edema macular diabético. Além disso, a OCT tem sido aplicada em outras áreas da medicina, como dermatologia, cardiologia e oncologia, para a avaliação de tecidos e lesões superficiais.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Os cordados (do latim *cordis*, genitivo de *cor*, "coração") são um filo de animais invertebrados, a maioria aquáticos, que possuem uma notocorda durante pelo menos parte de suas vidas. A notocorda é um feixe alongado e flexível de células que dá suporte ao corpo do animal e pode atuar como esqueleto hidrostático.

Os cordados incluem animais como as larvas de ascídias, mixinees, lampreias e vertebrados (animais com coluna vertebral), como peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

A presença da notocorda é um dos principais critérios que define o filo dos cordados, juntamente com a presença de uma região dorsal neural alongada (o tubo neural) e uma divisão simetria bilateral do corpo. No entanto, alguns animais que não são considerados cordados também podem apresentar essas características, como os ecdisozoários (animais com exoesqueleto quitinoso, como artrópodes e anelídeos).

Apesar de sua diversidade, todos os cordados compartilham um ancestral comum e são considerados um grupo monofilético. A evolução dos cordados é objeto de estudo da paleontologia, embriologia e genética comparativa, e tem implicações importantes para a nossa compreensão da origem e diversificação dos animais vertebrados.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Na medicina, "borboletas" não é um termo diagnóstico ou condição médica geralmente reconhecida. Existe uma condição rara e específica chamada "síndrome das borboletas" (em inglês, "butterfly syndrome"), que é conhecida na literatura médica como epidermolysis bullosa acquisita, um tipo de doença autoimune que causa bolhas e úlceras na pele. O nome "síndrome das borboletas" vem do padrão de bolhas que geralmente se formam no rosto e no topo dos braços, lembrando asas de borboletas.

No entanto, é importante notar que o termo "borboletas" em si não tem uma definição médica amplamente aceita ou utilizada. Se você está procurando informações sobre um uso diferente do termo, por favor forneça mais contexto para que possamos ajudá-lo melhor.

A "Carpa Dourada" é um termo popular e não uma definição médica. No entanto, acredito que você se refere à doença conhecida como "Doença de Charles Bonnet", que pode ser às vezes chamada de "alucinações da carpa dourada".

A Doença de Charles Bonnet é uma condição em que um indivíduo visualmente incapacitado, geralmente devido a problemas oftalmológicos ou neurológicos, experimenta alucinações visuais vividas. Essas alucinações podem variar em complexidade, desde formas simples até cenas completamente elaboradas e detalhadas envolvendo pessoas, objetos ou cenários. É importante ressaltar que essas alucinações não são causadas por doenças mentais como esquizofrenia ou demência e ocorrem apenas em indivíduos com visão prejudicada. O termo "carpa dourada" pode derivar da semelhança de certas alucinações com padrões geométricos, como os encontrados nas telas de pesca de carpas douradas.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Na medicina, o termo "tubarões" não se refere a um conceito médico específico. No entanto, em um contexto mais amplo e relacionado à biologia marinha, os tubarões são peixes cartilaginosos com corpo alongado, barbatanas dorsais espinhosas e boca na parte inferior da cabeça. Eles pertencem à classe de animais Chondrichthyes e existem mais de 400 espécies diferentes. Alguns tubarões podem ser bastante grandes, com o tubarão-baleia atingindo até 20 metros de comprimento.

Embora o termo "tubarões" não seja uma definição médica em si, é possível que haja referências a tubarões em um contexto médico ou científico, como por exemplo, discussões sobre feridas causadas por ataques de tubarões ou estudos sobre a biologia e fisiologia dos tubarões. Em tais casos, é importante consultar fontes especializadas e confiáveis para obter informações precisas e relevantes.

Em termos médicos, a percepção de cores refere-se à capacidade do sistema visual humano de identificar e classificar diferentes comprimentos de onda da luz visível como cores distintas. Isto é feito através de mecanismos complexos envolvendo a retina, o nervo óptico e áreas específicas do cérebro.

A retina contém dois tipos principais de células fotorreceptoras responsáveis pela percepção de cores: os cones e os bastonetes. Existem três subtipos de cones, cada um sensível a diferentes faixas de comprimento de onda da luz - aproximadamente 420-440nm (azul), 530-540nm (verde) e 560-580nm (vermelho). A estimulação simultânea desses diferentes subtipos de cones permite que percebamos uma gama diversificada de cores.

Lesões ou distúrbios nos olhos, no nervo óptico ou nas áreas cerebrais responsáveis pelo processamento da visão podem afetar a capacidade de percepção de cores. Algumas condições que podem influenciar negativamente nesta habilidade são: daltonismo (uma deficiência na distinção entre certos pares de cores, geralmente vermelho/verde), acromatopsia (incapacidade total de perceber qualquer cor) e protanopia/deuteranopia (formas mais graves de daltonismo onde faltam completamente uns dos tipos de cones).

As injeções intravítreas são um tipo específico de procedimento oftalmológico em que uma medicação é injectada diretamente na cavidade vitreala do olho. A finalidade deste tipo de injeção é geralmente para tratar condições oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade húmida (DMAE húmida), a retinopatia diabética proliferativa e a inflamação ocular.

A substância injetada pode ser um fármaco anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), corticosteroide ou outro agente terapêutico, dependendo da condição a ser tratada. O objetivo é alcançar níveis terapêuticos mais altos do medicamento no local da doença e minimizar os efeitos sistêmicos adversos.

O procedimento de injeção intravítrea é geralmente realizado em um consultório médico ou clínica, sob anestesia tópica (gotes) para reduzir qualquer inconveniente associado à injeção. Após a injeção, o paciente pode experimentar algum desconforto leve, como ardor ou sensação de corpo estrangeiro no olho, mas geralmente é bem tolerado e os sintomas desaparecem rapidamente.

Embora as injeções intravítreas sejam consideradas seguras quando realizadas por um profissional habilitado, existem riscos potenciais associados a esse procedimento, como infecção, hemorragia, aumento da pressão intraocular e inflamação ocular. Portanto, é essencial que as injeções sejam administradas por um médico treinado e que os cuidados adequados de higiene sejam seguidos para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Vitamina A é uma designação genérica para um grupo de compostos lipossolúveis que desempenham funções importantes na visão, no sistema imunológico e na manutenção das células saudáveis. Existem duas formas principais de vitamina A encontradas em alimentos:

1. Retinoides: Estes são encontrados em alimentos de origem animal, como leite, ovos e produtos animais ricos em tecido gorduroso (como fígado). O retinol, a forma ativa do retinóide, pode ser usado diretamente pelo corpo.

2. Carotenoides: Estes são encontrados em alimentos de origem vegetal, como frutas e verduras coloridas (como abacate, manga, alface, espinafre e cenoura). O beta-caroteno é o carotenoide mais comum e pode ser convertido em retinol pelo corpo.

A vitamina A desempenha um papel crucial na formação de rodopsina, uma proteína necessária para a visão noturna. Além disso, ajuda a manter as membranas celulares saudáveis, apoia o sistema imunológico e é essencial para a reprodução, crescimento e desenvolvimento adequados.

A deficiência de vitamina A pode causar problemas visuais, como a cegueira noturna, aumentar a suscetibilidade à infecções e afetar o crescimento e desenvolvimento normal, especialmente em crianças. Em contraste, um consumo excessivo de vitamina A pode ser tóxico e causar problemas hepáticos, náuseas, vômitos, dor de cabeça, desidratação e aumentar o risco de fraturas ósseas. É importante obter a quantidade adequada de vitamina A através de uma dieta equilibrada para evitar tanto a deficiência como a toxicidade.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

"Ciona intestinalis" é uma espécie de ascídia ou tunicado marinho, pertencente à classe dos Ascidiacea e ao filo Chordata. É um organismo simples, sésil e filtrador que habita as águas costeiras do Atlântico Norte e do Mediterrâneo. Possui um saco alongado com duas aberturas, uma na frente para a entrada de água e outra atrás para sua saída. A água é bombeada pelo sifão anterior e passa por uma série de lamelas internas onde os organismos planctônicos são capturados e transportados para o intestino, onde são digeridos e as partículas nutritivas são absorvidas. O corpo é coberto por uma túnica protectora, composta principalmente de celulose. "Ciona intestinalis" é frequentemente usada em estudos científicos como organismo modelo devido à sua simplicidade e facilidade de manuseio em laboratório. Também é conhecida por outros nomes comuns, como ascídia-comum ou lula-do-mar.

As arrestinas são proteínas que se ligam e inibem enzimas chamadas serina proteases, que estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos no corpo humano. Existem vários tipos diferentes de arrestinas, incluindo alexin, kunitz e Kunitz-type serine protease inhibitors (KSPI). Estas proteínas desempenham um papel importante na regulação da atividade das serina proteases, que estão envolvidas em processos como coagulação sanguínea, inflamação e resposta imune. A inibição dessas enzimas por arrestinas pode ajudar a prevenir danos excessivos a tecidos e órgãos durante esses processos.

A visão de cores, também conhecida como "visão cromática" ou "percepção de cores", refere-se à capacidade do sistema visual humano de interpretar diferentes comprimentos de onda da luz visível como cores distintas. A maioria das pessoas tem três tipos de células fotorreceptoras conhecidas como cones no seu olho, cada uma sensível a diferentes faixas de comprimento de onda da luz: aproximadamente 400-450 nm (violeta/azul), 450-500 nm (azul-verde) e 500-700 nm (verde-amarelo-vermelho). A combinação de sinais dos cones permite que o cérebro identifique cerca de 10 milhões de cores diferentes. Algumas pessoas podem apresentar anomalias na visão de cores, como daltonismo, em que há dificuldade em distinguir entre certos pares de cores, geralmente verde e vermelho.

Em neurociência, as terminações pré-sinápticas são as extremidades especializadas dos axônios (fibras nervosas) que formam sinapses com outras células neuronais ou células alvo em outros tecidos. Eles contêm vesículas sinápticas cheias de neurotransmissores, substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Quando um potencial de ação alcança a terminação pré-sináptica, essas vesículas se fundem com a membrana pré-sináptica e liberam seus neurotransmissores no espaço sináptico, onde podem se ligar a receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo, desencadeando assim uma resposta elétrica ou química. Essa comunicação entre neurônios é fundamental para a maioria dos processos cognitivos e comportamentais, incluindo percepção, memória, aprendizagem e controle motor.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

DHA (Docosahexaenoic acid) é um ácido graxo omega-3 à longa cadeia que desempenha um papel importante no desenvolvimento e função do cérebro, da retina e de outros tecidos corporais. É encontrado em altas concentrações no tecido cerebral e na retina e é essencial para o desenvolvimento normal do cérebro e da retina durante a infância e adolescência. O DHA também pode desempenhar um papel na proteção contra as doenças cardiovasculares, reduzindo a inflamação e melhorando a função endotelial. É encontrado naturalmente em peixes frios e óleos de peixe, e é às vezes adicionado a alimentos fortificados ou suplementos dietéticos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

As anormalidades do olho, também conhecidas como anomalias oculares ou transtornos oftalmológicos, referem-se a uma variedade de condições que afetam a estrutura, função e saúde dos olhos. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores genéticos, ambientais ou relacionados à idade.

Algumas das anormalidades do olho comuns incluem:

1. Hipermetropia (hiperopia): também conhecida como visão longa-s sightedness, é um defeito de refração em que os objetos distantes são vistos claramente, mas os objetos próximos estão em foco.
2. Miopia: é um defeito de refração em que os objetos distantes aparecem desfocados, enquanto os objetos próximos são vistos claramente.
3. Astigmatismo: é uma condição em que a curvatura da córnea ou do cristalino não é uniforme, resultando em uma visão desfocada e distorcida de objetos a qualquer distância.
4. Presbiopia: é um processo natural relacionado à idade em que o cristalino do olho perde a flexibilidade, dificultando a focalização em objetos próximos.
5. Catarata: é uma opacidade no cristalino que causa visão turva, deslumbramento e sensibilidade à luz. Geralmente ocorre com a idade, mas também pode ser resultado de trauma ou exposição a radiação ultravioleta.
6. Glaucoma: é um grupo de condições que danificam o nervo óptico e podem causar perda permanente de visão. O glaucoma geralmente é associado a um aumento da pressão intraocular, mas também pode ser resultado de outras causas.
7. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): é uma doença ocular degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão nítida e detalhada. A DMAE geralmente ocorre em pessoas com mais de 50 anos e pode causar perda permanente de visão se não for tratada.
8. Retinopatia diabética: é uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. A retinopatia diabética pode causar sangramento na retina, formação de novos vasos sanguíneos anormais e, finalmente, perda permanente de visão se não for tratada.
9. Descolamento da retina: é uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, resultando em perda de visão parcial ou total. O descolamento da retina geralmente ocorre devido ao envelhecimento, trauma ou outras condições oculares.
10. Catarata: é uma opacidade do cristalino que causa visão turva ou embaçada. A catarata geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos e pode ser tratada cirurgicamente removendo o cristalino opaco e substituindo-o por uma lente intraocular artificial.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Fosfolipase C beta (PLCβ) é um tipo específico de enzima pertencente à classe das fosfolipases C, que desempenham um papel crucial no processo de sinalização celular. A PLCβ está diretamente envolvida na transdução de sinais mediada por proteínas G, mais especificamente aqueles ativados por receptores acoplados à proteína G (RAPGs).

A função principal da fosfolipase C beta consiste em hidrolisar um segundo mensageiro intracelular chamado fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2) em dois novos segundos mensageiros: diacilglicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3). Esses dois produtos desencadeiam uma série de eventos que levam à ativação de diversas vias de sinalização celular, incluindo a ativação de proteínas kinase C (PKC) e o aumento dos níveis de cálcio intracelular.

A ativação da PLCβ é regulada por vários fatores, como a ligação de ligantes aos RAPGs, a interação com outras proteínas adaptadoras e a fosforilação por diversas cinases. Dessa forma, a fosfolipase C beta desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como a proliferação, diferenciação, sobrevivência e morte celular, além da motilidade e das respostas imunes.

Em resumo, a fosfolipase C beta é uma enzima importante na sinalização celular que atua hidrolisando o PIP2 em DAG e IP3, desencadeando assim diversas vias de sinalização intracelulares e regulando vários processos fisiológicos.

Autorradiografia é um método de detecção e visualização de radiação ionizante emitida por uma fonte radioativa, geralmente em um material biológico ou químico. Neste processo, a amostra marcada com a substância radioativa é exposta a um filme fotográfico sensível à radiação, o que resulta em uma imagem da distribuição da radiação no espécime. A autorradiografia tem sido amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para estudar processos celulares e moleculares, como a síntese e localização de DNA, RNA e proteínas etiquetados com isótopos radioativos.

Retinoblastoma é um tipo raro de câncer que afeta os olhos, especificamente as células da retina. É geralmente diagnosticado em crianças com idade inferior a cinco anos, sendo o tipo mais comum de câncer ocular em crianças.

Existem duas formas principais de retinoblastoma: hereditário e esporádico. A forma hereditária é causada por uma mutação em um gene específico (RB1) que pode ser passado dos pais para a criança. Já a forma esporádica ocorre devido a uma mutação aleatória no gene RB1 na própria célula retinal da criança.

Os sinais e sintomas de retinoblastoma podem incluir: olho brilhante ou com um reflexo branco na pupila, especialmente em fotografias; desvio ocular (estrabismo); inflamação do olho ou da pálpebra; sangramento no interior do olho; perda de visão parcial ou total.

O tratamento para retinoblastoma depende do estágio e localização da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia fotodinâmica, crioterapia ou até mesmo remoção do olho afetado (enucleação). Em casos avançados, o câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se uma condição potencialmente fatal. No entanto, com diagnóstico e tratamento precoces, a maioria das crianças com retinoblastoma consegue ser curada com preservação da visão.

Os Receptores de Dopamina D4 (também conhecidos como D4R) são um tipo de receptor de dopamina encontrado no cérebro e outros tecidos do corpo. Eles pertencem à família dos receptores acoplados a proteínas G e desempenham um papel importante na modulação da neurotransmissão dopaminérgica.

A dopamina é um neurotransmissor que desempenha um papel crucial em vários processos cerebrais, incluindo o controle motor, a motivação, a recompensa e o aprendizado. Os receptores de dopamina D4 estão presentes em altas densidades em regiões do cérebro associadas à recompensa e à regulação do humor, como o núcleo accumbens e o córtex pré-frontal.

Os receptores de Dopamina D4 têm uma alta afinidade pela dopamina e são ativados por ela, levando a uma variedade de respostas celulares que podem modular a neurotransmissão e o sinalamento sináptico. Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do humor, a função cognitiva, a dependência de drogas e vários transtornos psiquiátricos, como o transtorno bipolar e o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Além disso, os receptores de Dopamina D4 têm sido associados a características de personalidade e temperamento, como a impulsividade e a sensibilidade à recompensa. Estudos recentes sugerem que variações genéticas nos genes que codificam os receptores de dopamina D4 podem estar relacionadas com diferenças individuais na personalidade, no comportamento social e na susceptibilidade a transtornos psiquiátricos.

Duplicação genômica é o fenômeno em genética que ocorre quando um segmento do DNA ou um cromossomo inteiro é duplicado, resultando em uma cópia extra desse material genético. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo a duplicação intra-cromossômica, na qual um segmento do DNA dentro de um cromossomo é duplicado, ou a duplicação inter-cromossômica, na qual um segmento inteiro de um cromossomo é duplicado.

A duplicação genômica pode ter efeitos neutros, benéficos ou prejudiciais no organismo afetado. Em alguns casos, a duplicação genômica pode levar ao aumento da expressão gênica e à produção de proteínas adicionais, o que pode ser vantajoso em certas condições ambientais. No entanto, a duplicação genômica também pode resultar em desequilíbrios cromossômicos e interferir no funcionamento normal dos genes, levando a doenças genéticas ou outras anormalidades.

A duplicação genômica é um processo importante na evolução dos organismos, pois pode fornecer material genético adicional que possa ser modificado ao longo do tempo por meio de mutações e recombinações genéticas. Isso pode levar à formação de novos genes e a maior diversidade genética dentro de uma espécie, o que pode contribuir para a sua adaptação e evolução ao longo do tempo.

Os Fatores de Transcrição do tipo Hélice-Alça-Hélice Básicos (bHLHTFs, do inglês basic Helix-Loop-Helix Transcription Factors) são uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição gênica em eucariotos. Eles se ligam a sequências específicas de DNA, normalmente localizadas nos promotores ou enhancers dos genes alvo, e regulam a expressão destes genes por meio do recrutamento de outros fatores de transcrição e complexos de cromatina.

A característica distintiva dos bHLHTFs é a presença de um domínio de ligação ao DNA bHLH (basic Helix-Loop-Helix), que consiste em duas hélices alfa separadas por uma região de loop. A primeira hélice alfa, chamada de hélice básica, é responsável pela interação direta com o DNA, enquanto a segunda hélice alfa é importante para a dimerização entre diferentes proteínas bHLHTFs.

Existem diversos subfamílias de bHLHTFs, cada uma com funções específicas e padrões de expressão distintos. Alguns exemplos incluem os fatores de transcrição MyoD, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento muscular; os fatores de transcrição USF (Upstream Stimulatory Factors), que estão envolvidos na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos, como a luz e hormônios; e os fatores de transcrição HIF (Hypoxia-Inducible Factor), que são ativados em condições de baixa oxigenação e regulam a expressão de genes envolvidos na resposta à hipóxia.

Em resumo, os fatores de transcrição bHLHTFs são uma classe importante de proteínas envolvidas na regulação da expressão gênica em diversos processos biológicos, desde o desenvolvimento embrionário até a resposta a estímulos ambientais. Sua capacidade de se dimerizar e interagir com diferentes sequências de DNA permite que eles exerçam um controle preciso sobre a expressão de genes específicos, desempenhando assim um papel fundamental na regulação da atividade celular.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Retinosquise é um termo médico que se refere a uma condição ocular em que há uma separação anormal da retina, a membrana sensível à luz na parte de trás do olho. Normalmente, a retina está firmemente aderida à parede do olho e à sua estrutura subjacente. No entanto, em casos de retinosquise, essa camada se desprende e forma uma bolsa cheia de fluido.

Essa condição pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar um ou ambos os olhos. Em alguns casos, a retinosquise pode ser congênita, presente desde o nascimento, enquanto que em outros casos ela pode desenvolver-se mais tarde na vida, geralmente como resultado de outras condições oculares subjacentes, como a degeneração da retina ou trauma ocular.

Os sintomas da retinosquise podem incluir visão borrosa, distorcida ou perdida, moscas voadoras, manchas cegas no campo visual e flashs de luz. Em casos graves, a retinosquise pode levar à descolamento da retina e à perda permanente da visão. O tratamento para a retinosquise geralmente depende da sua causa subjacente e pode incluir cirurgia, medicamentos ou monitoramento cuidadoso.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

Os genes homeobox são um grupo conservado de genes que codificam fatores de transcrição que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário em animais e também têm funções importantes no desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos maduros.

A característica distintiva dos genes homeobox é a presença de uma sequência de DNA altamente conservada, chamada caixa homeodomínio, que codifica um domínio de ligação à DNA de 60 aminoácidos responsável pela especificidade da ligação do fator de transcrição ao DNA alvo.

Os genes homeobox desempenham funções importantes na determinação da identidade e orientação dos segmentos corporais durante o desenvolvimento embrionário, bem como no controle da expressão gênica em tecidos específicos em organismos maduros.

Os genes homeobox estão presentes em todos os metazoários e têm sido divididos em várias classes e subclasses com base na sequência de aminoácidos do domínio homeodomínio. Algumas das classes mais conhecidas de genes homeobox incluem Hox, ParaHox, NK, e Zeste.

Defeitos nos genes homeobox podem resultar em várias anomalias do desenvolvimento, como a síndrome de Poland, que é caracterizada por defeitos na extremidade superior, e a síndrome de DiGeorge, que é caracterizada por defeitos no desenvolvimento do sistema imunológico.

Amphibians são animais vertebrados do grupo taxonómico Amphibia, que inclui anuros (rãs e sapos), caudados (tritões e salamandras) e gymnophiona (gimnofiones ou apoda). Eles são considerados um dos primeiros grupos a colonizar a terra em massa durante o período Devoniano.

Características gerais dos anfíbios incluem:

* Corpo mole e pele úmida, rica em glândulas que secretam substâncias mucosas e tóxicas;
* São animais poiquilotermos (ou "de sangue frio"), ou seja, sua temperatura corporal varia conforme a temperatura ambiente;
* Possuem sistema respiratório duplo, com brânquias presentes na fase larval e pulmões em estágio adulto;
* Em geral, apresentam desenvolvimento indireto, com estágios larvais aquáticos (geralmente chamados de girinos) que se transformam em adultos terrestres;
* Órgãos sensoriais bem desenvolvidos, incluindo olhos, tímpanos e linha lateral (sistema responsável pela detecção de vibrações no meio aquático);
* Alimentação generalista, podendo ser predadores ou detritívoros;
* Reprodução sexual, com fecundação externa;
* Distribuição global, mas predominantemente encontrados em regiões tropicais e temperadas úmidas.

Os anfíbios desempenham um papel importante nos ecossistemas, servindo como indicadores de qualidade ambiental e controlando populações de insetos e outros pequenos animais. No entanto, estão ameaçados por diversos fatores, como destruição de habitats, poluição, mudanças climáticas e doenças emergentes.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

'Bufo marinus', também conhecido como sapo-gigante ou sapo-marinho, é uma espécie de anfíbio anuro da família Bufonidae. Originário das regiões costeiras e tropicais da América do Sul e Central, este sapo é notável por sua grande dimensão, podendo alcançar tamanhos de até 20 cm de comprimento e pesar até 1,5 kg.

O 'Bufo marinus' possui glândulas parótidas grandes localizadas nas costas e na cabeça, que secretam um veneno branco e leitoso contendo bufoteninas e bufotoxinas. Essas substâncias podem ser tóxicas e até mesmo mortais para pequenos animais e, em casos raros, podem causar sintomas graves em humanos, como paralisia muscular, taquicardia e convulsões, se ingeridas ou entrarem em contato com a pele ou olhos.

Esses sapos são frequentemente mantidos como animais de estimação exóticos, mas requerem cuidados especiais devido à sua toxicidade. Além disso, o 'Bufo marinus' é conhecido por sua capacidade de se alimentar vorazmente de insetos e outros anfíbios, o que pode causar impactos negativos no ecossistema local quando introduzido acidental ou intencionalmente em novas regiões.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

A praxia da marcha, também conhecida como marcha à trave ou apraxia do caminhar, é um distúrbio da coordenação motora que afeta a capacidade de uma pessoa de andar normalmente. Essa condição é classificada como uma forma de apraxia, que se refere a dificuldades em executar movimentos intencionais e voluntários, apesar da ausência de paralisia ou fraqueza muscular.

No caso específico da apraxia da marcha, o indivíduo tem problemas para iniciar a caminhada, manter um ritmo constante e ajustar sua velocidade e passos conforme as mudanças no ambiente, como quando encontra obstáculos ou precisa subir ou descer uma rampa. Além disso, podem ocorrer dificuldades em levantar-se de uma cadeira, manter o equilíbrio e realizar outras atividades que envolvam a coordenação dos movimentos dos membros inferiores.

A apraxia da marcha pode ser causada por vários fatores, como lesões cerebrais adquiridas (por exemplo, acidentes vasculares cerebrais ou traumatismos cranianos), doenças neurodegenerativas (como a doença de Parkinson ou a atrofia sistémica multi-sistema) e outras condições neurológicas. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, a utilização de dispositivos de assistência, como andadores ou cadeiras de rodas, para ajudar no deslocamento e manter a independência funcional do indivíduo.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Os vasos retinianos referem-se às artérias e veias que supram o tecido fotorreceptor da retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A retina é rica em vasos sanguíneos e contém uma fina camada de vasos capilares que fornece oxigênio e nutrientes a esses fotorreceptores.

Existem duas principais artérias retinianas, a artéria central da retina e as artérias ramificadas que se originam dela. A artéria central da retina entra no olho através do disco óptico e divide-se em duas artérias nasais e quatro artérias temporais, que irrigam a retina. As veias retinianas seguem um curso paralelo às artérias, mas são mais tortuosas.

A observação dos vasos retinianos é importante na avaliação clínica da saúde ocular e geral. Alterações nos vasos retinianos podem indicar doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial e doença arterial coronariana, bem como doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.

Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.

Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.

Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.

Canais iônicos se referem a proteínas integrales de membrana especializadas que permitem o fluxo controlado e selectivo de íons em e sobre as membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no estabelecimento e manutenção do potencial de membrana, condução de impulsos nervosos, regulação do volume celular e outras funções importantes em células excitáveis e não excitáveis.

Existem diferentes tipos de canais iônicos que são específicos para determinados íons, como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-). Cada tipo de canal iônico possui uma estrutura tridimensional distinta que lhe confere a selectividade para um determinado íon. Além disso, os canais iônicos podem ser ativados por diferentes estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos ou mecânicos, e podem ser modulados por diversas substâncias, como drogas e neurotransmissores.

A abertura e fechamento dos canais iônicos são controlados por mudanças conformacionais nas proteínas que formam os canais. Essas mudanças podem ser desencadeadas por diferentes mecanismos, como a ligação de ligantes à proteína do canal ou a interação com outras proteínas reguladoras. A regulação dos canais iônicos é essencial para a homeostase celular e o funcionamento adequado das células em diferentes tecidos e órgãos.

Em resumo, os canais iônicos são proteínas integrantes da membrana celular que permitem o fluxo selectivo de íons através dela, desempenhando um papel fundamental no funcionamento das células e nos processos fisiológicos do organismo.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

Protein isoforms are variants of a protein that are encoded by different but related genes or by alternatively spliced mRNA transcripts of the same gene. These variations can result in changes in the amino acid sequence, structure, and function of the resulting proteins. Isoforms of proteins can be produced through various mechanisms, including gene duplication, genetic mutation, and alternative splicing of pre-mRNA.

Protein isoforms are common in nature and can be found in all organisms, from bacteria to humans. They play important roles in many biological processes, such as development, differentiation, and adaptation to changing environmental conditions. In some cases, protein isoforms may have overlapping or redundant functions, while in other cases they may have distinct and even opposing functions.

Understanding the structure and function of protein isoforms is important for basic research in biology and for the development of new therapies and diagnostics in medicine. For example, changes in the expression levels or activities of specific protein isoforms have been implicated in various diseases, including cancer, neurodegenerative disorders, and cardiovascular disease. Therefore, targeting specific protein isoforms with drugs or other therapeutic interventions may offer new approaches for treating these conditions.

Takifugu é um gênero de peixes teleósteos da família Tetraodontidae, também conhecidos como peixe-balão ou peixe-globo. Estes peixes são originários do Oceano Pacífico e são notáveis por sua habilidade de inflar seu corpo com água ou ar quando ameaçados, tornando-se quase impossível de ser engolido por predadores. Alguns membros deste gênero contêm uma potente toxina chamada tetrodotoxina em seus órgãos internos, especialmente no fígado e ovos, que pode ser fatal ao ser humano se ingerido. A pesca e consumo de Takifugu são regulamentados em muitos países devido a este risco. Em algumas culturas as ovos ou outras partes desintoxicadas do peixe são consideradas uma iguaria.

Na medicina, o termo "bass" não tem um significado específico ou uma definição estabelecida. No entanto, em alguns contextos, "bass" pode ser usado para se referir a baixas frequências sonoras, que podem estar relacionadas à audiologia ou à fisiologia do sistema auditivo.

Por exemplo, na audiometria, o teste de limiares tonais é usado para avaliar a capacidade auditiva de uma pessoa em diferentes frequências sonoras. Neste contexto, "bass" pode se referir às frequências sonoras mais baixas, geralmente abaixo de 500 Hz.

Em outros casos, "bass" pode ser usado para descrever sintomas ou condições relacionadas ao sistema respiratório, como por exemplo, na presença de sons baixos e profundos, semelhantes a rugidos, que podem ser ouvidos durante a auscultação pulmonar em pacientes com doenças pulmonares ou cardíacas.

Portanto, é importante considerar o contexto específico em que o termo "bass" está sendo usado para poder fornecer uma definição médica precisa e apropriada.

Biological pigments are substances that provide color to various organisms and cells, including plants, animals, and microorganisms. These pigments play crucial roles in many biological processes, such as photosynthesis, photoprotection, and visual perception. Some examples of biologically important pigments include:

1. Melanins: These are the most common pigments found in humans and other animals. They provide color to skin, hair, and eyes and protect the skin from harmful ultraviolet (UV) radiation. There are several types of melanin, including eumelanin (black or brown), pheomelanin (yellow or red), and neuromelanin (found in the brain).

2. Carotenoids: These pigments are responsible for the yellow, orange, and red colors found in many fruits, vegetables, and other plants. They also provide color to some animals, such as flamingos, salmon, and shrimp. Carotenoids have antioxidant properties and play a role in photosynthesis in plants.

3. Chlorophylls: These pigments are essential for photosynthesis in plants, algae, and some bacteria. They capture light energy from the sun and convert it into chemical energy during the process of photosynthesis. Chlorophylls give leaves their green color.

4. Phycobiliproteins: These pigments are found in cyanobacteria (blue-green algae) and some types of red algae. They help capture light energy for photosynthesis and provide these organisms with their distinctive colors, such as blue, red, or purple.

5. Hemoglobin: This protein-based pigment is found in the blood of many animals, including humans. It gives blood its red color and plays a critical role in transporting oxygen throughout the body.

6. Porphyrins: These organic compounds are involved in various biological processes, such as photosynthesis and electron transfer. They contain a porphine ring structure and can form complexes with metals, like iron (in hemoglobin) or magnesium (in chlorophyll).

7. Anthocyanins: These water-soluble pigments are responsible for the red, blue, purple, and black colors found in many flowers, fruits, vegetables, and leaves. They act as antioxidants and may have various health benefits.

8. Carotenoids: These pigments are found in a wide variety of plants, algae, and bacteria. They give these organisms their yellow, orange, or red colors and play a role in photosynthesis. Some carotenoids, like beta-carotene, can be converted into vitamin A in the human body.

9. Melanins: These pigments are produced by various organisms, including humans, to protect against UV radiation and oxidative stress. They give skin, hair, and eyes their color and play a role in the immune response.

10. Ubiquinones (Coenzyme Q10): This lipid-soluble pigment is found in the mitochondria of most living organisms. It plays a crucial role in electron transport during cellular respiration, generating energy in the form of ATP.

A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Na medicina, "tartarugas" é um termo informal e não médico que às vezes é usado para descrever a pele endurecida ou escamosa, especialmente no rosto. No entanto, este termo geralmente se refere ao acúmulo de placa na boca, particularmente nos dentes, que é chamada de cálculo dental em um contexto médico. A placa é uma substância pegajosa e incolora que se forma naturalmente na boca e contém bactérias. Quando a placa não é regularmente removida por meio do brushings de dentes e uso de fio dental, ela pode endurecer-se e mineralizar-se, formando cálculos ou "tartarugas". Esses depósitos podem amarelar os dentes, causar mau hálito e aumentar o risco de doenças periodontais. Portanto, é importante manter boas práticas de higiene bucal para prevenir a formação de tartarugas.

De acordo com a terminologia médica, "Petromyzon" refere-se especificamente ao gênero de peixes aguçados conhecidos como lampreias. Esses peixes antigos são caracterizados por suas bocas em forma de ventosa e línguas com dentes, que eles usam para se fixar em outros peixes e sugar seu sangue. Apesar de sua aparência peculiar e reputação como parasitas, as lampreias desempenham um papel importante em ecossistemas aquáticos e podem ser objeto de pesquisa interesse na área da biologia e medicina devido às suas características únicas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

Hemorragia retiniana é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na parte interna do olho, especificamente na retina. A retina é uma camada fina e delicada de tecido que reveste a parede interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais elétricos enviados ao cérebro, permitindo a visão.

A hemorragia retiniana pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo:

1. Doença arterial coronar (CAD): A placa aterosclerótica nas artérias que abastecem o olho pode se romper, causando hemorragia retiniana.
2. Hipertensão arterial: A pressão alta pode danificar as pequenas artériolas da retina, levando à ruptura e hemorragia.
3. Diabetes: O diabetes mellitus pode causar microaneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e hemorragias na retina.
4. Trauma ocular: Lesões físicas no olho podem causar hemorragia retiniana.
5. Descolamento da retina: A separação da retina da parede do olho pode resultar em hemorragia.
6. Doenças vasculares: Outras condições que afetam os vasos sanguíneos, como a trombose venosa retiniana e a doença de Coats, também podem causar hemorragia retiniana.

Os sintomas da hemorragia retiniana incluem visão borrosa, manchas flutuantes, visão distorcida ou perdida e, em casos graves, perda permanente da visão. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial ou o diabetes, laser para fechar os vasos sanguíneos anormais ou cirurgia para reparar lesões ou descolamentos da retina.

Os antagonistas do receptor purinérgico P2X são compostos que bloqueiam ou inibem a atividade dos receptores P2X, que são proteínas transmembranares encontradas em células excitáveis e inexcitáveis. Esses receptores são ativados por ligantes, como ATP e outros nucleotídeos, desencadeando uma variedade de respostas fisiológicas e patofisiológicas.

A classe dos antagonistas do receptor purinérgico P2X é amplamente estudada em pesquisas pré-clínicas e clínicas para o tratamento de diversas condições, como dor neuropática, isquemia miocárdica, hipertensão arterial, epilepsia, entre outras. Esses compostos têm demonstrado eficácia em reduzir a ativação dos receptores P2X, o que pode resultar em uma diminuição da resposta inflamatória, proteção contra danos teciduais e alívio da dor.

Existem diferentes subtipos de receptores P2X (P2X1-7), e cada um deles tem suas próprias propriedades farmacológicas e funções fisiológicas. Assim, os antagonistas podem ser específicos para determinados subtipos de receptores ou possuir atividade ampla contra vários subtipos.

Em resumo, a definição médica dos antagonistas do receptor purinérgico P2X refere-se a um grupo de compostos que inibem a ativação dos receptores P2X, com potencial terapêutico em diversas condições patológicas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O genoma é a totalidade do material genético hereditário de um organismo ou célula, armazenado em cromossomos e organizado em genes, que contém todas as informações genéticas necessárias para o desenvolvimento, funcionamento e reprodução desse organismo. Em humanos, o genoma é composto por aproximadamente 3 bilhões de pares de bases de DNA, organizados em 23 pares de cromossomos, com exceção dos homens que têm um cromossomo Y adicional. O genoma humano contém aproximadamente 20.000-25.000 genes, que codificam proteínas e outros RNAs funcionais. O estudo do genoma é chamado de genomica e tem implicações importantes em áreas como medicina, biologia evolutiva, agricultura e biotecnologia.

Os Ratos Endogâmicos BN, também conhecidos como Ratos Inbred Brown Norway (BN), são linhagens puras de ratos de laboratório que foram criados por meio de reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Isso resulta em um genoma altamente consistente e previsível, o que é útil para a pesquisa biomédica.

Os ratos BN são originários da Noruega e foram introduzidos no mundo dos laboratórios na década de 1960. Eles são conhecidos por sua resistência natural a certas doenças, como diabetes e hipertensão, tornando-os um modelo popular para estudos em saúde cardiovascular e metabólica.

Além disso, os ratos BN têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis em pesquisas de imunologia e doenças infecciosas. Eles também são frequentemente usados em estudos de genética e neurobiologia, graças à sua baixa variabilidade genética e ao seu tamanho cerebral relativamente grande.

No entanto, é importante notar que a endogamia pode levar a um aumento na frequência de alelos recessivos deletérios, o que pode resultar em defeitos congênitos ou outras condições indesejáveis. Portanto, os criadores e usuários de ratos BN devem estar cientes desses riscos e tomar medidas para minimizá-los, como introduzir genes externos através do cruzamento com outras linhagens.

Fotobiologia é um ramo da biologia que se concentra no estudo dos efeitos das radiações eletromagnéticas, especialmente a luz visível, ultravioleta e infravermelha, sobre os organismos vivos. Isso inclui o estudo de como a luz afeta o crescimento, desenvolvimento, reprodução e outras funções dos organismos. Além disso, a fotobiologia também abrange o estudo dos mecanismos fotoquímicos envolvidos em processos biológicos, tais como a fotossíntese em plantas e a produção de vitamina D na pele humana em resposta à exposição à luz solar. Em suma, a fotobiologia examina as interações complexas entre a luz e a vida.

Melatonina é uma hormona natural produzida pelo corpo humano. Ela é produzida pela glândula pineal, localizada no cérebro, a partir do aminoácido triptofano. A melatonina desempenha um papel importante na regulação dos ritmos circadianos e do sono-vigília.

A produção de melatonina aumenta naturalmente à noite em resposta à escuridão, enviando sinais ao cérebro para se preparar para o sono. A luz, especialmente a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos como smartphones e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, tornando mais difícil dormir.

A melatonina também tem propriedades antioxidantes e pode ajudar a proteger as células do corpo contra os danos causados por radicais livres. Além disso, ela pode ser usada como um suplemento dietético para tratar distúrbios do sono, como insônia, jet lag e síndrome de fase do sono deslocada. No entanto, é importante consultar um médico antes de tomar melatonina ou qualquer outro suplemento, especialmente em crianças, mulheres grávidas ou lactantes, e pessoas com condições médicas pré-existentes.

Carnosine is a dipeptide, which means it is composed of two amino acids (beta-alanine and histidine) joined together. It is naturally found in high concentrations in certain tissues of the body, such as the brain, heart, and muscles. Carnosine has been studied for its potential roles in various physiological processes, including acting as an antioxidant, buffering muscle pH during exercise, and protecting against protein glycation (a process that can damage proteins). It is also being researched for its potential role in neuroprotection and anti-aging effects. However, more research is needed to fully understand its mechanisms of action and therapeutic potential.

Methylnitrosourea (MNU) é um agente alquilante que é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um agente carcinogénico. É conhecido por sua capacidade de causar mutações e danos ao DNA, o que pode levar ao câncer.

MNU é uma substância incolor e volátil com a fórmula química CH3N(NO)C(O)NH2. É solúvel em água e é frequentemente administrada por via intraperitoneal ou intravenosa em estudos animais para induzir tumores, especialmente no sistema nervoso central.

Embora MNU não seja clinicamente utilizado, sua aplicação em pesquisas contribui significativamente para o entendimento dos mecanismos subjacentes à carcinogênese e à possível identificação de terapias anticancerígenas. No entanto, devido à sua natureza altamente reativa e toxicidade, o manuseio e a exposição a MNU devem ser realizados com extrema cautela e em conformidade com as diretrizes de segurança adequadas.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

As proteínas aviárias referem-se a proteínas que são originárias de aves, como frangos, perus e patos. Estas proteínas são frequentemente utilizadas em estudos científicos e pesquisas biomédicas como substitutos de proteínas humanas ou de mamíferos, uma vez que apresentam semelhanças estruturais e funcionais com as proteínas humanas. Algumas proteínas aviárias comuns utilizadas em pesquisas incluem a ovalbumina (a proteína mais abundante no albumine do ovo de galinha), a conalbúmina e a avidina. Estas proteínas são frequentemente usadas em estudos que envolvem imunologia, bioquímica e biologia molecular.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

As proteínas CLOCK (do inglés, "Circadian Locomotor Output Cycles Kaput") são componentes centrais do sistema de regulação do ritmo circadiano, um processo biológico que regulamenta o ciclo de sono e vigília em organismos vivos. Essas proteínas formam um complexo heterodimérico com as proteínas BMAL1 e desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição de genes alvo, incluindo seus próprios genes, através de um mecanismo de realimentação negativa. A activação do complexo CLOCK-BMAL1 leva à expressão de genes alvo que contêm elementos E-box em seus promotores, os quais codificam outras proteínas envolvidas no sistema circadiano.

A desregulação dos ritmos circadianos e das proteínas CLOCK podem estar associadas a diversas condições de saúde, como transtornos do sono, diabetes, obesidade, câncer e outras doenças metabólicas. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos neste processo pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Los rayos ultravioleta (UV) son formas invisibles de radiación que se encuentran más allá del espectro visible del sol y tienen longitudes de onda más cortas que la luz violeta. Se dividen en tres categorías: UVA, UVB y UVC.

* Los rayos UVA tienen longitudes de onda entre 320 y 400 nanómetros (nm). Penetran profundamente en la piel y están relacionados con el envejecimiento prematuro y algunos cánceres de piel. También se utilizan en procedimientos médicos, como la fototerapia para tratar diversas afecciones dérmicas.

* Los rayos UVB tienen longitudes de onda entre 280 y 320 nm. Son los principales responsables del bronceado de la piel y también están relacionados con el cáncer de piel, especialmente si la exposición es crónica o intermitente intensa.

* Los rayos UVC tienen longitudes de onda entre 100 y 280 nm. No suelen alcanzar la superficie terrestre, ya que son absorbidos por la atmósfera, pero los dispositivos que emiten luz ultravioleta, como las lámparas germicidas, pueden producir UVC. Estos rayos pueden causar daños graves en la piel y los ojos y aumentan el riesgo de cáncer.

La exposición a los rayos UV puede controlarse mediante la protección solar, como usar ropa adecuada, sombreros y gafas de sol, evitar la exposición al sol durante las horas pico (entre las 10 a. m. y las 4 p. m.), buscar sombra cuando sea posible y utilizar cremas solares con un factor de protección solar (FPS) de al menos 30. También es importante evitar el uso de camas de bronceado, ya que exponen a la piel a niveles altos e inseguros de rayos UV.

As aves, também conhecidas como pássaros em português europeu, constituem uma classe de animais vertebrados do filo Chordata, subfilo Vertebrata, superclasse Tetrapoda e infraclasse Aves. Elas são caracterizadas por possuírem um esqueleto ossudo com fusão das vértebras cervicais em um único osso chamado têmpora, corpo coberto por penas, bico sem dentes, sistema respiratório altamente eficiente com pulmões funcionando como bombas e não como sacos, e hábitos terrestres ou aquáticos, mas sempre com a capacidade de voar (embora existam espécies que perderam essa habilidade).

As aves desempenham papéis importantes em ecossistemas ao longo do mundo, servindo como polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas. Além disso, elas têm sido uma fonte de inspiração para o ser humano há milênios, aparecendo em mitos, lendas e obras de arte de diversas culturas.

Defeitos da Visão Cromática, também conhecidos como Dificuldades ou Transtornos Cromáticos, referem-se a um tipo de perturbação perceptiva que afeta a capacidade de uma pessoa em distinguir entre diferentes cores e/ou brilhos. Não se trata de uma deficiência visual em si, mas sim de uma condição neurológica ou fisiológica que causa alterações na forma como o cérebro processa as informações de cor recebidas pelos olhos.

Existem vários tipos de Defeitos da Visão Cromática, sendo os mais comuns:

1. Daltonismo: É a forma mais conhecida e prevalente dos defeitos cromáticos. Atinge predominantemente os homens (aproximadamente 8% da população masculina) e é caracterizada por dificuldades na distinção entre vermelho e verde. O daltonismo pode variar em grau de leve a severo, dependendo do número e tipo de cones afetados no olho.
2. Protanopia: É um tipo raro de daltonismo que impede a percepção da cor vermelha. Os indivíduos com protanopia veem o verde mais claro como amarelo e o vermelho como cinza escuro ou preto.
3. Deuteranopia: É outro tipo raro de daltonismo que afeta a percepção da cor verde. Aqueles com deuteranopia veem o verde mais claro como amarelo e o verde mais escuro como cinza escuro ou preto.
4. Tritanopia: É um defeito cromático extremamente raro que afeta a percepção das cores azul e amarela. As pessoas com tritanopia veem o azul como verde e o amarelo como vermelho ou cinza claro.
5. Acromatopsia: É uma forma muito rara de defeito cromático que afeta a percepção de todas as cores, resultando em visão em preto e branco. Além disso, aqueles com acromatopsia podem experimentar fotofobia (intolerância à luz) e nistagmo (movimentos involuntários dos olhos).

Os defeitos cromáticos são geralmente hereditários, passados de pai para filho através do cromossomo X. Como as mulheres têm dois cromossomos X, elas possuem um gene de reserva que pode compensar a falta de função de outro gene. Isso significa que os defeitos cromáticos são muito mais comuns em homens do que em mulheres. No entanto, as mulheres podem ser portadoras de defeitos cromáticos e transmiti-los a seus filhos.

Embora não haja cura para os defeitos cromáticos, existem algumas adaptações que podem ajudar aqueles com esses problemas a enfrentá-los. Por exemplo, as lentes especiais e os óculos de sol podem ajudar a reduzir o deslumbramento e aumentar o contraste para pessoas com fotofobia. Além disso, existem softwares especializados que podem ajudar a identificar cores e distinguir entre elas em computadores e outros dispositivos eletrônicos.

Em resumo, os defeitos cromáticos são uma variedade de condições que afetam a capacidade de uma pessoa de ver ou distinguir cores. Esses problemas podem variar em gravidade e podem ser hereditários ou adquiridos. Embora não haja cura para esses defeitos, existem algumas adaptações que podem ajudar aqueles com esses problemas a enfrentá-los e viver uma vida normal.

A calpaína é uma família de proteases, ou seja, enzimas que quebram outras proteínas em pequenos pedaços. Elas desempenham um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a sinalização celular, o ciclo celular e a apoptose (morte celular programada). A atividade da calpaína é controlada por calcios, um ion importante na sinalização celular. Quando os níveis de calcios aumentam dentro da célula, a ativação da calpaína pode levar ao corte e degradação de proteínas específicas, o que pode resultar em alterações significativas no funcionamento da célula. Desequilíbrios na atividade da calpaína têm sido associados a diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

Os Urocordados, também conhecidos como Tunicados ou Sacouros, são um filo de animais marinhos aquáticos, normalmente encontrados em águas costeiras rasas e tropicais. Eles incluem animais como as ascídias, as salpas e os doliolos.

Os urocordados são animais sésseis, o que significa que passam a maior parte de suas vidas presos a um substrato. Sua forma adulta é geralmente simples, com um corpo saculiforme dividido em três partes: o sifão oral, o corpo e o sifão cloacal.

A característica mais distintiva dos urocordados é a presença de uma túnica, uma espécie de revestimento protector externo que contém células alongadas chamadas tunicínios. A túnica pode ser dura ou flexível e é frequentemente reforçada por partículas inorgânicas, como areia ou cascalho.

Embora os urocordados sejam geralmente considerados animais simples, sua fase larval é altamente móvel e complexa, com características semelhantes aos cordados (um filo que inclui vertebrados). Por esta razão, acredita-se que os urocordados sejam um grupo irmão dos cordados, o que significa que eles compartilham um ancestral comum.

Em resumo, os urocordados são animais marinhos aquáticos sésseis, caracterizados pela presença de uma túnica protetora e uma fase larval móvel e complexa. Eles são considerados um grupo irmão dos cordados, que inclui os vertebrados.

Óperon lac é um operon encontrado no genoma do bacterium Escherichia coli que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica de genes envolvidos no metabolismo da lactose. Um operon é uma unidade reguladora de transcrição que consiste em genes adjacentes controlados por um único promotor e um único sítio regulador, geralmente chamado operador. No caso do óperon lac, ele inclui três genes estruturais (lacZ, lacY e lacA) que codificam enzimas necessárias para a catabolismo da lactose, bem como um gene regulador (lacI) que codifica o repressor do óperon lac. Além disso, há um promotor (lacP) onde a RNA polimerase se liga e inicia a transcrição dos genes estruturais.

Em condições normais, quando não há lactose disponível como fonte de carbono, o repressor do óperon lac (um monômero de LacI) se liga ao operador (o sítio regulador), impedindo a transcrição dos genes estruturais. No entanto, quando a lactose está presente, ela age como um induzor alostérico do repressor, levando à dissociação do repressor do operador e permitindo que a RNA polimerase transcreva os genes estruturais. Isso resulta na produção de enzimas necessárias para o metabolismo da lactose, incluindo β-galactosidase (LacZ), lactose permease (LacY) e galactoside transacetilase (LacA).

O óperon lac é um exemplo clássico de regulação gênica negativa na biologia molecular, onde a expressão dos genes é reprimida em condições favoráveis e induzida em condições desfavoráveis. Ele também serve como um modelo importante para o estudo da regulação gênica e do controle da expressão gênica em organismos vivos.

Os fármacos neuroprotetores são medicamentos que se destinam a defender o tecido nervoso do dano ou da degeneração. Eles geralmente funcionam por meios antioxidantes, anti-inflamatórios ou outros mecanismos neuroprotetores, como a modulação de receptores ou a redução da excitotoxicidade. Esses fármacos têm sido investigados como possíveis tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, bem como para lesões cerebrais traumáticas e outras formas de dano nervoso. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com fármacos neuroprotetores têm sido geralmente decepcionantes, e nenhum deles tem ainda sido aprovado para uso clínico generalizado.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Rosaniline (ocasionalmente grafada como rosanila) é um composto químico orgânico que foi historicamente utilizado na produção de corantes. A sua forma básica, a C.I. 42500 ou Basic Violet 3, é um corante triarilmetano azul-violeta.

Os corantes de rosanilina são uma classe de corantes derivados da fusão de rosanilina com diferentes ácidos. Estes corantes foram amplamente utilizados no passado em histologia e bacteriologia para colorir tecidos e microorganismos. No entanto, devido a problemas de estabilidade e toxicidade, os corantes de rosanilina foram progressivamente substituídos por outros corantes mais modernos e seguros.

Apesar da sua baixa utilização em contextos clínicos e laboratoriais atuais, o conhecimento dos corantes de rosanilina ainda é relevante no estudo da história da ciência e da medicina, especialmente na área da microbiologia e patologia.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 2, ou FGF-2, é um tipo de proteína que pertence à família dos fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga a receptores específicos na superfície das células e age como um potente mitógeno, estimulando a proliferação celular e a diferenciação em diversos tipos de tecidos.

O FGF-2 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Ele também tem sido associado à patologia de diversas doenças, incluindo câncer, desordens neurológicas e doenças cardiovasculares.

A proteína FGF-2 é sintetizada e secretada por vários tipos celulares, como fibroblastos, células endoteliais e neuronais. Ela pode ser encontrada tanto no meio extracelular quanto no interior das células, sendo que sua localização intracelular está relacionada à sua função biológica específica.

Os "Hormônios de Insetos" referem-se a um grupo de substâncias químicas sinalizadoras produzidas internamente que desempenham funções importantes no desenvolvimento, crescimento e reprodução dos insetos. Eles são semelhantes aos hormônios encontrados em mamíferos e outros animais, mas estão especificamente adaptados às necessidades fisiológicas e de vida dos insetos.

Existem vários tipos de hormônios de insetos, incluindo:

1. Ecdissono: Este é o hormônio responsável pelo processo de muda (ecdisse) nos insetos, que permite que os insetos cresçam e se desenvolvam ao longo do tempo. O ecdisono estimula a síntese de proteínas específicas que desempenham um papel importante na formação da nova cutícula (camada externa do exoesqueleto) durante a muda.
2. Juvenil: Este hormônio é produzido pelos corpos allatótrofos, glândulas endócrinas localizadas no cérebro dos insetos. O hormônio juvenil impede o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e mantém os insetos imaturos em um estado larval ou ninfal por mais tempo. Quando os níveis de hormônio juvenil diminuem, os insetos podem entrar na fase adulta e se tornam reprodutivamente ativos.
3. Hormônio de crescimento: Este hormônio é produzido pelas glândulas protorácicas, que estão localizadas nas regiões torácicas dos insetos. O hormônio de crescimento estimula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos dos insetos, especialmente durante as fases larvais ou ninfais.
4. Hormônio sexual: Este hormônio é produzido pelas glândulas andrógenas, que estão localizadas nas regiões abdominais dos machos de alguns insetos. O hormônio sexual estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários nos machos e também pode influenciar a reprodução em ambos os sexos.

Em resumo, os hormônios endócrinos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e reprodução dos insetos. A manipulação desses hormônios pode ser uma estratégia útil para o controle de pragas em agricultura ou saúde pública.

A Proteína Glial Fibrilar Ácida (PGFA ou GFAP, do inglês Glial Fibrillary Acidic Protein) é uma proteína de estrutura filamentosa que se encontra principalmente nas células gliais do sistema nervoso central, especialmente nos astrócitos. Ela desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funções das células gliais, como fornecer suporte mecânico, regular a homeostase iônica e participar da resposta inflamatória após uma lesão cerebral ou déficit neuronal.

A PGFA é frequentemente usada como um marcador bioquímico e histológico para detectar e monitorar doenças que envolvem a proliferação e/ou ativação dos astrócitos, tais como lesões cerebrais traumáticas, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, e outras condições neurológicas e neurodegenerativas. A análise da expressão e localização da PGFA pode ajudar no diagnóstico, estágio e prognóstico dessas doenças.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

A palavra "Hermissenda" não se refere a um conceito ou termo da medicina, mas sim é o nome de um gênero de moluscos marinhos do filo Mollusca, classe Gastropoda e ordem Nudibranchia. A espécie Hermissenda crassicornis é frequentemente estudada em pesquisas neurobiológicas e de aprendizagem e memória devido à sua resposta fototática condicionada e sistema nervoso relativamente simples. Portanto, o termo "Hermissenda" pode ser encontrado em artigos científicos relacionados a essas áreas, mas não é uma definição médica propriamente dita.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Laura, peço desculpas, mas "Ratos Long-Evans" não é um termo médico. É uma linhagem específica de camundongos usados em pesquisas laboratoriais. Aqui está uma definição mais geral:

Os Ratos Long-Evans são uma cepa de rato desenvolvida pela primeira vez na Universidade de Ottawa no Canadá, por William Evans e sua equipe nos anos 1940 e 1950. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua relativa resistência a doenças e à sua facilidade de manuseio. Long-Evans rats are outbred, meaning that they are genetically diverse and do not have the uniform genetic background found in inbred strains.

Esses ratos têm uma aparência distinta, com pelagem marrom avermelhada e branca no focinho, abdômen e patas. Eles são conhecidos por sua habilidade de aprendizado e memória, o que os torna úteis em estudos relacionados à neurobiologia e comportamento. Além disso, eles têm um ciclo estral regular e uma expectativa de vida média de 2-3 anos.

Em resumo, "Ratos Long-Evans" são uma linhagem específica de ratos usados em pesquisas laboratoriais devido à sua relativa resistência a doenças, fácil manuseio e genética diversa.

A Caspase-3 é uma enzima pertencente à classe das cisteínas proteases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A activação da Caspase-3 ocorre por cleavagem proteolítica de seu precursor procaspase-3, levando à formação do seu fragmento ativo, que por sua vez irá desencadear a cascata enzimática responsável pela degradação controlada dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

A Caspase-3 é capaz de clivar diversas proteínas intracelulares, incluindo outras caspases, lamininas e proteínas envolvidas na reparação do DNA, levando assim à fragmentação do núcleo celular e à formação de vesículas membranosas que contêm os restos da célula em apoptose.

A ativação da Caspase-3 pode ser desencadeada por diversos estímulos, como radiação UV, quimioterápicos, citocinas e falta de fatores de crescimento, entre outros. Desta forma, a Caspase-3 é uma importante proteína envolvida na regulação do ciclo celular e no controle da proliferação celular descontrolada, sendo por isso alvo de estudos para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

As técnicas de cultura de órgãos, também conhecidas como enxertos teciduais ou cultivos teciduais, são procedimentos laboratoriais em que se removem pequenas amostras de tecido de um órgão ou tecido específico de um indivíduo e cultiva-se em um meio adequado no laboratório para permitir o crescimento e a replicação das células. Essas técnicas são frequentemente usadas em pesquisas biológicas e médicas para estudar as propriedades e funções dos tecidos, bem como para testar a toxicidade e a eficácia de diferentes drogas e tratamentos.

Em um contexto clínico, as técnicas de cultura de órgãos podem ser usadas para criar modelos de doenças em laboratório, permitindo que os cientistas estudem a progressão da doença e testem a eficácia de diferentes tratamentos antes de aplicá-los a pacientes. Além disso, as técnicas de cultura de órgãos também podem ser usadas para cultivar tecidos ou órgãos para transplante, oferecendo uma alternativa à doação de órgãos e possibilitando que os pacientes recebam tecidos compatíveis geneticamente.

No entanto, é importante notar que as técnicas de cultura de órgãos ainda estão em desenvolvimento e enfrentam desafios significativos, como a falta de vascularização e inervação adequadas nos tecidos cultivados. Além disso, o processo de cultivo pode levar semanas ou meses, dependendo do tipo de tecido ou órgão sendo cultivado, o que pode limitar sua aplicabilidade em situações clínicas urgentes.

Em termos médicos, moscas domésticas (Musca domestica) geralmente não são consideradas um assunto direto, una vez que elas pertencem à área de estudos da entomologia e não à medicina. Contudo, é relevante conhecer que esses insetos podem ser veículos mecânicos de doenças, pois suas patas e corpos podem transportar diferentes tipos de microrganismos, como bactérias e vírus, obtidos ao se alimentarem em matéria fecal, lixo orgânico ou outras fontes contaminadas.

Quando as moscas domésticas entram em ambientes domésticos ou hospitalares, elas podem transmitir esses agentes patógenos para alimentos, superfícies e feridas abertas, aumentando o risco de infecções e doenças. Algumas das doenças associadas às moscas domésticas incluem: disenteria, tifo, cólera, hepatite A e parasitas intestinais.

Para se proteger contra as possíveis transmissões de doenças por moscas domésticas, é recomendado manter a higiene pessoal e ambiental, eliminar fontes de alimentos e água estagnada que atraiam esses insetos, utilizar telas nas janelas e portas para impedir sua entrada em casa, e, quando necessário, recorrer ao uso de repelentes e inseticidas específicos para controle de moscas.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

O cristalino é uma lente biconvexa transparente localizada no interior do olho, atrás da íris. Ele tem um papel importante na focalização da luz nas retinas, possibilitando a visão clara e nítida de objetos próximos e distantes. O cristalino é composto por células em forma de fibra e sua transparência é mantida por uma manutenção cuidadosa do meio interno e pela ausência de vasos sanguíneos. Com a idade, o cristalino pode tornar-se opaco, levando à catarata, uma condição que requer cirurgia para ser corrigida.

COS são as siglas em inglês para "Cultured Oviductal Epithelial Cells" (em português, "Células Epiteliais do Oviduto Cultivadas"). Essas células são derivadas do oviduto (tubas uterinas) de mamíferos e são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais, especialmente no campo da biologia reprodutiva. Elas têm propriedades semelhantes às células epiteliais que revestem o interior do oviduto e desempenham um papel importante na fertilização e no início do desenvolvimento embrionário.

As células COS são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser geneticamente modificadas, tornando-as uma ferramenta útil para estudar a expressão gênica e a interação de proteínas em um ambiente controlado. Além disso, elas também são utilizadas no processo de produção de alguns tipos de vacinas e medicamentos, especialmente aqueles relacionados à reprodução e fertilidade.

La marcação de genes, ou genoma anotação funcional, refere-se ao processo de identificação e descrição das características dos genes em um genoma. Isto inclui a localização dos genes no cromossomo, a sequência do DNA que constitui o gene, a estrutura do gene (por exemplo, intrões e exões), e a função biológica do produto do gene (por exemplo, proteína ou RNA). A marcação de genes é um passo crucial na análise do genoma, pois permite aos cientistas compreender como as sequências de DNA contribuem para a estrutura e função dos organismos. Existem diferentes métodos para marcar genes, incluindo a predição computacional e a verificação experimental, tais como a análise de expressão gênica e a mutação dirigida a genes específicos.

As vias visuais, também conhecidas como sistemas visuais ou tratos visuais, referem-se aos conjuntos complexos e interconectados de estruturas anatômicas e processos fisiológicos que permitem a nossa capacidade de ver e processar informações visuais. Isto inclui o olho, o nervo óptico, o centro visual no cérebro (geralmente referido como o corpo geniculado lateral e a corteza visual), e as vias que conectam essas estruturas.

O processo visual começa quando a luz entra no olho através da pupila e passa pela lente, focando a imagem na retina. A retina contém células fotorreceptoras (cones e bastonetes) que convertem a luz em sinais elétricos, que são então transmitidos ao nervo óptico. O nervo óptico transporta esses sinais para o cérebro, onde eles são processados ​​no centro visual no córtex cerebral.

As vias visuais são responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como forma, cor, movimento e profundidade. Essas informações são então integradas em um todo coerente, permitindo que percebamos e interajamos com o nosso ambiente visual. Lesões ou disfunções nas vias visuais podem resultar em vários problemas de visão, como visão dupla, perda de visão, distúrbios do processamento visual e outros déficits neurológicos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "raias" não é um termo médico geralmente utilizado. Existem algumas palavras relacionadas à medicina que contêm a sequência de letras "raias", como "ionização por radiação", na qual "radiação" se refere à emissão de energia na forma de ondas ou partículas. Essa energia é frequentemente associada às chamadas "raios X" e "raios gama", que são tipos de radiação eletromagnética de alta energia.

No entanto, é importante notar que esses termos se referem a conceitos mais amplos do que simplesmente "raias". Se você estivesse se referindo a um termo médico específico ou condição relacionada à palavra "raias", por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta mais precisa.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Tetraodontiformes é um ordem de peixes actinopterígeos, ou seja, peixes ósseos com nadadeiras raiadas. O nome da ordem deriva do grego "tetra" (quatro) e "odous" (dente), referindo-se aos quatro dentes fusionados em cada maxila que formam um bico característico na maioria dos membros deste grupo.

Este grupo inclui diversas famílias de peixes marinhos e de água doce, entre os quais se encontram as moreias-de-fundo (Molidae), os peixes-balão ou globo (Tetraodontidae), os peixes-porco (Diodontidae), os peixes-cofre (Triodontidae) e as raias-borboleta e raias-enguias (Ephippidae, Hemiramphidae, Triacanthodidae, Uranoscopidae).

Muitos destes peixes são conhecidos pelas suas capacidades defensivas, que incluem a habilidade de inflar o corpo com gases para se tornarem mais difíceis de serem engolidor por predadores, e a produção de veneno. Alguns destes peixes são também conhecidos pela sua carne apreciada em gastronomia, no entanto, é importante tomar cuidado com a preparação adequada da carne devido à possibilidade de intoxicação por ciguatera.

Síntese é um conceito em genética que se refere à ocorrência de dois ou mais genes num mesmo cromossomo, geralmente próximos um do outro, resultando na herança deles como uma unidade. Isto significa que os genes tendem a ser co-herdados, passando dos pais para os filhos juntos em vez de serem separados durante a meiose.

A síntese pode ocorrer de duas formas principais: síntese linkage e síntese verdadeira. A síntese linkage refere-se à proximidade física de genes num cromossomo, o que torna mais provável a sua co-herança. Já a síntese verdadeira refere-se ao fenômeno em que dois ou mais genes estão tão próximos no cromossomo que raramente são separados durante a recombinação genética, o que os mantém associados na maioria das vezes.

A síntese é importante em genética porque permite aos geneticistas mapear e localizar genes num cromossoma, bem como compreender as relações entre diferentes genes e características. Além disso, a síntese pode também influenciar a evolução, pois genes que estão em síntese podem ser selecionados juntos, o que pode levar ao desenvolvimento de novas características ou traits adaptativos.

Em termos médicos estritos, "filosofia" não se refere a um assunto específico. No entanto, em um sentido mais amplo, a filosofia pode ser relevante para a medicina e à saúde por meio de sua subdisciplina da filosofia da medicina. A filosofia da medicina é uma área de estudo que examina as questões filosóficas relacionadas à prática médica, à pesquisa biomédica e à saúde em geral.

Alguns dos temas centrais na filosofia da medicina incluem:

1. Conceitos de doença e normalidade: A filosofia da medicina debate sobre como definir e distinguir entre estados saudáveis e doentes, e se essas definições são relativas ou absolutas.
2. Ética médica e bioética: Este ramo da filosofia lida com questões morais e éticas relacionadas à prática médica, como a autonomia do paciente, o consentimento informado, a justiça na distribuição de recursos de saúde, e os limites da pesquisa biomédica.
3. Relação clínica: A filosofia da medicina também examina a natureza e as implicações da relação entre o profissional de saúde e o paciente, incluindo questões como comunicação, empatia, e responsabilidade compartilhada.
4. Conhecimento médico e evidência: A filosofia da medicina analisa a natureza do conhecimento médico, os métodos de pesquisa e as formas de evidência utilizadas para sustentar as afirmações e decisões clínicas.
5. Métodos e teorias em saúde pública: A filosofia da medicina também pode contribuir para o desenvolvimento de métodos e teorias na saúde pública, como a análise das políticas de saúde, a promoção da equidade em saúde, e a compreensão dos determinantes sociais da saúde.

Em resumo, a filosofia da medicina é uma disciplina que estuda as questões fundamentais relacionadas à prática médica, ao conhecimento médico e às implicações éticas e sociais do cuidado de saúde. Através do diálogo interdisciplinar entre filósofos, cientistas, profissionais de saúde e outros stakeholders, a filosofia da medicina busca contribuir para o desenvolvimento de uma prática médica reflexiva, ética e fundamentada em evidências.

A Relação Dose-Resposta à Radiação é um princípio fundamental na radiobiologia que descreve a relação quantitativa entre a dose de radiação ionizante recebida por um tecido, órgão ou organismo e a magnitude da resposta biológica resultante. Essa resposta pode ser benéfica, como no tratamento de câncer com radioterapia, ou adversa, como nos efeitos colaterais da radiação.

A relação dose-resposta geralmente segue uma curva, na qual a resposta biológica aumenta à medida que a dose de radiação aumenta. No entanto, a forma exata dessa curva pode variar dependendo do tipo de tecido ou órgão afetado, da dose e taxa de exposição à radiação, e do tempo de observação dos efeitos. Em geral, existem três formas gerais de curvas de relação dose-resposta: linear, linear-quadrática e sigmoide.

1. Curva linear: Nessa curva, a resposta biológica é diretamente proporcional à dose de radiação recebida. Isso significa que duas vezes a dose resultará em duas vezes a resposta. Essa relação é frequentemente observada em efeitos genotóxicos, como a mutação cromossômica ou o dano ao DNA.

2. Curva linear-quadrática: Nessa curva, a resposta biológica é aproximadamente proporcional à dose de radiação recebida em baixas doses, mas torna-se mais pronunciada à medida que a dose aumenta. Isso é frequentemente observado em efeitos citotóxicos, como a morte celular ou o atraso do crescimento celular.

3. Curva sigmoide: Nessa curva, a resposta biológica permanece baixa em doses baixas, aumenta rapidamente em doses intermediárias e atinge um platô em doses altas. Isso é frequentemente observado em efeitos como a carcinogênese ou a toxicidade aguda.

A compreensão da relação dose-resposta é crucial para estabelecer limites de exposição seguros, desenvolver estratégias de proteção e gerenciar os riscos associados à radiação ionizante.

O Sistema Nervoso é a complexa rede de nervos e células especializadas conhecidas como neurônios que transmitem mensagens entre diferentes partes do corpo. Ele é responsável por processar informações internas e externas, coordenando e controlantodas as funções vitais e atividades voluntárias do organismo.

O Sistema Nervoso é geralmente dividido em dois subconjuntos principais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC consiste no cérebro e na medula espinhal, enquanto o SNP é composto por todos os nervos fora do SNC.

O SNC processa informações recebidas através dos sentidos, toma decisões baseadas nessas informações e emita respostas apropriadas. O SNP consiste em nervos que se estendem para todo o corpo, conectando-se a órgãos, músculos e glândulas, permitindo que o cérebro controle e coordene suas funções.

Além disso, o Sistema Nervoso é dividido em sistemas autônomos e sistemas somáticos. O sistema autônomo regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão, enquanto o sistema somático controla as funções voluntárias, como movimentos musculares e sensações táteis.

Os genes reporter, também conhecidos como marcadores de gene ou genes repórter, são sequências de DNA especiais que estão ligadas a um gene de interesse em um organismo geneticamente modificado. Eles servem como uma ferramenta para medir a atividade do gene de interesse dentro da célula. O gene reporter geralmente codifica uma proteína facilmente detectável, como a luciferase ou a proteína verde fluorescente (GFP). A actividade do gene de interesse controla a expressão do gene reporter, permitindo assim a quantificação da actividade do gene de interesse. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a regulação gênica e as vias de sinalização celular.

Os Fatores de Crescimento Neural (FCN) são moléculas senhais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de proteínas que incluem o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), o Fator de Crescimento Neuronal (NGF), o Fator de Crescimento Neurotrófico (NT-3) e o Fator de Crescimento Neuronal C (NT-4/5). Estes fatores de crescimento atuam por meio da ligação a receptores específicos na superfície das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que podem promover a sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. Além disso, os FCN também desempenham um papel importante na manutenção da integridade do sistema nervoso em organismos maduros, bem como no processo de reparo e regeneração após lesões.

Proteínas de ligação ao GTP (Guanosina trifosfato) são um tipo específico de proteínas intracelulares que se ligam e hidrolisam moléculas de GTP, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, tradução, transporte ativo e regulação do ciclo celular.

Essas proteínas possuem um domínio de ligação ao GTP que muda de conformação quando se ligam ao GTP ou quando ocorre a hidrólise do GTP em GDP (difosfato de guanosina). Essas mudanças conformacionais permitem que as proteínas de ligação ao GTP atuem como interruptores moleculares, alternando entre estados ativados e inativados.

Algumas proteínas de ligação ao GTP desempenham papéis importantes em vias de sinalização celular, como as Ras e Rho GTPases, que transmitem sinais de receptores de membrana para a célula e regulam diversos processos, como crescimento, diferenciação e morte celular. Outras proteínas de ligação ao GTP, como as G proteínas, estão envolvidas no processo de transdução de sinal em cascatas de fosforilação e desfosforilação, regulando a atividade de diversas enzimas intracelulares.

Em resumo, as proteínas de ligação ao GTP são moléculas fundamentais na regulação de diversos processos celulares, atuando como interruptores moleculares que desencadeiam uma variedade de respostas intracelulares em função da ligação e hidrólise do GTP.

As "Proteínas Associadas aos Microtúbulos" (PAM) referem-se a um grupo diversificado de proteínas que interagem e se associam com microtúbulos, estruturas filamentosas presentes no citoesqueleto dos células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham funções importantes em vários processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular, a motilidade celular e a manutenção da forma celular.

As proteínas associadas aos microtúbulos podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas funções e interações com os microtúbulos:

1. Proteínas Motoras: Estas proteínas possuem domínios catalíticos que se ligam a ATP e utilizam energia para se mover ao longo dos microtúbulos. Existem dois tipos principais de proteínas motoras associadas aos microtúbulos: cinases e dineinas. As cinases, como a quinase cinetose-associada às fibrilhas citoplasmáticas (kinesina), se movem predominantemente em direção ao extremo positivo (+) dos microtúbulos, enquanto as dineinas se movem em direção ao extremo negativo (-).

2. Proteínas de Ancoração e Organização: Estas proteinas ajudam na estabilização e organização da rede de microtúbulos dentro da célula. Elas incluem as proteínas de ligação aos microtúbulos (MAPs), que se ligam diretamente aos microtúbulos, e as proteínas de organização dos centrossomas (COPs), que desempenham um papel crucial na formação e organização do centrossoma, o principal centro organizador dos microtúbulos.

3. Proteínas Reguladoras: Estas proteínas controlam a dinâmica e a estabilidade dos microtúbulos por meio da regulação de sua polimerização e despolimerização. Elas incluem as proteínas de ligação ao tubulina (TBPs) e as glicoproteínas de ligação às fibrilhas citoplasmáticas (TOGs).

4. Proteínas Adaptadoras: Estas proteínas auxiliares se ligam aos microtúbulos e facilitam sua interação com outras estruturas celulares, como os filamentos de actina, os complexos de membrana e as vesículas. Exemplos de proteínas adaptadoras associadas aos microtúbulos incluem as proteínas da família BAR (Bin/Amphiphysin/Rvs) e as proteínas EB1 (End-Binding Protein 1).

As proteínas associadas aos microtúbulos desempenham papéis essenciais em uma variedade de processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular e a organização do citoesqueleto. A compreensão das interações entre os microtúbulos e as proteínas associadas a eles é fundamental para entender a dinâmica e a função dos microtúbulos em células saudáveis e em células tumorais.

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

Mesoderma é um termo embrionário que se refere à uma das três camadas germinativas primárias na gastrulação dos animais triploblásticos. A mesoderma dá origem a vários tecidos e órgãos do corpo, incluindo o esqueleto axial (coluna vertebral e crânio), músculos, sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos e sangue), sistema urinário (rinfrão, ureteres, bexiga e rins), sistema reprodutivo (ovários e testículos) e tecido conjuntivo. Além disso, a mesoderma também forma partes do sistema respiratório e gastrointestinal. Em resumo, a mesoderma é uma camada embrionária crucial no desenvolvimento de vários sistemas e estruturas corporais importantes em animais triploblásticos.

A fóvea central é a parte da retina responsável pela visão mais nítida e é onde se encontram os cones especializados em fornecer visão diurna e colorida. É uma pequena depressão na região macular da retina, com apenas alguns graus de diâmetro, mas contribui significativamente para a percepção dos detalhes finos e da acuidade visual. A fóvea central é rica em cones e quase ausente de bastonetes, os quais são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimento. Devido à sua alta concentração de cones, a fóvea central permite que as pessoas reconheçam rostos, litem e enfocem em objetos próximos.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.

Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.

Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).

Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.

Receptores de proteína tirosina quinase (RTKs) são um tipo importante de receptores de membrana celular que desempenham funções críticas na transdução de sinal em organismos multicelulares. Eles são capazes de iniciar respostas intracelulares em diversos processos fisiológicos, como crescimento, diferenciação, motilidade e sobrevivência celular.

Os RTKs possuem uma estrutura distinta, com um domínio extracelular que liga os ligantes específicos (geralmente proteínas de sinalização extracelulares), um domínio transmembrana e um domínio intracelular com atividade enzimática de quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores, o que leva à autofosforilação cruzada dos resíduos de tirosina no domínio intracelular. Isso cria sítios de ligação para proteínas adaptadoras e outras quinases, resultando em uma cascata de fosforilações que transmitem o sinal ao núcleo celular e desencadeiam respostas genéticas específicas.

A disfunção dos RTKs pode contribuir para diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Além disso, os RTKs são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de vários tipos de câncer, uma vez que a inibição da atividade desses receptores pode interromper a proliferação e sobrevivência das células tumorais.

Uveíte é a inflamação da úvea, que é a camada média do olho entre o revestimento externo branco (esclera) e a retina. A úvea contém os vasos sanguíneos que levam nutrientes para as partes internas do olho. Existem três componentes da úvea: o irís (a parte colorida do olho), o corpo ciliar (que controla a formação de humor aquoso) e a coroide (camada rica em vasos sanguíneos que fornece nutrientes à retina).

A uveíte pode causar vermelhidão, dor, hipersensibilidade à luz (fotofobia), visão turva ou perda de visão, dependendo da localização e gravidade da inflamação. Pode ocorrer em um olho ou em ambos os olhos e pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, infecções, traumas ou drogas. O tratamento geralmente consiste em medicação para reduzir a inflamação e prevenir complicações, como glaucoma, catarata ou dano à retina. O prognóstico depende da causa subjacente e do grau de danos causados pela inflamação.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

Em genética, a homologia de sequência do ácido nucleico refere-se à semelhança ou similaridade na sequência de nucleotídeos entre dois ou mais trechos de DNA ou RNA. Quando duas sequências são homólogas, isso sugere que elas se originaram a partir de um ancestral comum e sofreram processos evolutivos como mutações, inserções e deleções ao longo do tempo.

A análise de homologia de sequência é uma ferramenta importante na biologia molecular e genômica, pois permite a comparação entre diferentes genomas, identificação de genes ortólogos (que evoluíram por especiação) e parálogos (que evoluíram por duplicação), além do estabelecimento de relações filogenéticas entre espécies.

A determinação da homologia de sequência pode ser realizada através de diferentes métodos, como a comparação visual direta das sequências ou o uso de algoritmos computacionais especializados, tais como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool). Esses métodos avaliam o número e a posição dos nucleotídeos idênticos ou semelhantes entre as sequências, bem como consideram fatores como a probabilidade de ocorrência aleatória dessas similaridades.

Em resumo, a homologia de sequência do ácido nucleico é um conceito genético que descreve a semelhança entre duas ou mais sequências de DNA ou RNA, indicando uma relação evolutiva e fornecendo informações úteis para o estudo da filogenia, função gênica e regulação genética.

Os canais de cálcio são proteínas integrales de membrana found in a variety of cell types, including excitable and nonexcitable cells. Eles desempenham um papel crucial na regulação de vários processos celulares, tais como a excitabilidade da célula, contraction muscular, neurotransmitter release, e diferenciação celular.

Existem diferentes tipos de canais de cálcio, cada um com suas próprias características distintivas e padrões de expressão. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Canais de cálcio voltajage-dependente (VDCC): Estes canais são ativados por variações no potencial de membrana da célula. Eles são encontrados principalmente em células excitáveis, tais como neurônios e músculos, onde eles desempenham um papel importante na geração e propagação de potenciais de ação.

2. Canais de cálcio de receptor-operado (ROCC): Estes canais são ativados por ligandos específicos, tais como neurotransmitters ou hormônios. Eles são encontrados em uma variedade de células e estão envolvidos em processos como a liberação de neurotransmissores e a regulação da secreção hormonal.

3. Canais de cálcio de segunda mensageiro-operado: Estes canais são ativados por segundos mensageiros intracelulares, tais como IP3 (inositol trifosfato) ou diacylglycerol (DAG). Eles estão envolvidos em processos de sinalização celular e regulação da expressão gênica.

4. Canais de cálcio de vazamento: Estes canais são sempre parcialmente abertos, permitindo a passagem contínua de íons de cálcio através da membrana celular. Eles estão envolvidos na manutenção dos níveis basais de cálcio intracelular.

Os canais de cálcio desempenham um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a liberação de neurotransmissores, a regulação da secreção hormonal e a expressão gênica. Portanto, é importante entender como eles são regulados e como as disfunções nos canais de cálcio podem contribuir para doenças e condições patológicas.

A miosina tipo III é uma proteína motor encontrada no complexo da máquina do cílio e do flagelo, que desempenha um papel importante na motilidade dos cílios e flagelos em células eucarióticas. Essa proteína é parte integrante do processo de bateria das estruturas móveis, auxiliando no movimento dos filamentos de microtúbulos dentro delas. No entanto, a miosina tipo III não está diretamente envolvida na contração muscular como outros tipos de miosinas.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

Em medicina, as extremidades referem-se aos membros periféricos do corpo humano, geralmente consistindo em braços e pernas. As extremidades superiores incluem o ombro, braço, antebraço, punho e mão, enquanto as extremidades inferiores incluem a coxa, perna, tornozelo e pé. Essas estruturas são compostas por ossos, músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos e vasos sanguíneos que trabalham em conjunto para permitir a movimentação, suporte e sensibilidade tátil e proprioceptiva. Algumas condições médicas podem afetar as extremidades, como doenças ósseas, neuromusculares e vasculares, entre outras.

A "cegueira noturna" é um termo médico que se refere à dificuldade em ver ou redução da agudeza visual em condições de baixa iluminação. É mais formalmente conhecida como "amaurose nocturna". Essa condição ocorre quando as células fotorreceptoras do olho, chamadas bastonetes, não funcionam adequadamente. Os bastonetes são responsáveis pela visão periférica e a visão em baixas condições de iluminação.

A cegueira noturna geralmente é um sintoma de alguma outra condição subjacente, como deficiência em vitamina A, catarata, glaucoma ou degeneração macular relacionada à idade. Em alguns casos, pode ser hereditária e presente desde o nascimento.

Embora a cegueira noturna possa ser frustrante e causar dificuldades em realizar atividades durante as horas de escuro, geralmente não é uma condição grave e pode ser tratada ou management com suplementos vitamínicos, alterações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da causa subjacente.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Os receptores Notch são proteínas transmembranares que desempenham um papel fundamental na comunicação celular durante o desenvolvimento e manutenção dos tecidos em mamíferos. Eles estão envolvidos em diversos processos biológicos, como a proliferação, diferenciação e apoptose celular.

A via de sinalização Notch é uma forma de comunicação célula-a-célula conhecida como "contato direto", na qual as células interagem fisicamente através da membrana plasmática. A activação dos receptores Notcha ocorre quando eles se ligam a suas respectivas ligantes (Delta, Serrada ou Lag2), que estão localizadas na membrana de outras células vizinhas.

Após a ligação do ligante ao receptor Notch, uma cascata de eventos intracelulares é desencadeada, levando à clivagem e libertação da porção intracelular do receptor (ICN). A ICN transloca-se para o núcleo celular, onde se liga a factores de transcrição e moduladores epigenéticos, regulando assim a expressão gênica de genes alvo específicos.

A via Notch está envolvida em diversas doenças humanas, incluindo cânceres e desordens cardiovasculares, e tem sido alvo de investigação como possível diana terapêutica para o tratamento dessas condições.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

O rombencéfalo é a porção posterior ou mais caudal do sistema nervoso central embrionário e inclui o metencéfalo, mielencéfalo e cerebelo. No adulto, corresponde à parte inferior do tronco encefálico, que inclui o bulbo raquidiano, ponte e cerebelo. O rombencéfalo desempenha um papel importante no controle de funções vitais, como a respiração, circulação sanguínea e deglutição, além de coordenar movimentos musculares finos e posturais.

A indução embrionária é um processo no desenvolvimento embrionário em que as células indiferenciadas são estimuladas a se diferenciar e se especializar em um tipo celular específico devido à influência de sinais químicos ou físicos de outras células vizinhas. Neste processo, as células indutoras secretam moléculas assinaladoras, como proteínas e RNA mensageiro, que desencadeiam a cascata de eventos genéticos nas células alvo, resultando em mudanças na expressão gênica e, consequentemente, na diferenciação celular.

Em outras palavras, a indução embrionária é um mecanismo crucial no desenvolvimento embrionário que permite a formação de tecidos e órgãos específicos em momentos precisos do desenvolvimento. A descoberta dos princípios básicos da indução embrionária ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962, concedido a John W. Saunders Jr., Robert Briggs e Thomas J. King.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Desenvolvimento embrionário é um termo usado em medicina e biologia para se referir ao processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião a partir da fertilização até o início do período fetal, geralmente durante as primeiras oito semanas de gravidez em humanos. Durante este período, o zigoto (óvulo fertilizado) sofre uma série de divisões celulares e forma um disco embrionário, que se diferencia em três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme. Estas camadas dão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso, muscular, esquelético, circulatório e outros. O desenvolvimento embrionário é um processo complexo e bem regulado, controlado por genes específicos e por interações entre as células e os tecidos em crescimento. Qualquer interrupção ou falha neste processo pode levar a anomalias congênitas ou outras condições de saúde.

Aracnideos (do grego aráchnē, que significa "aranha") é uma classe de quatro patas de invertebrados artrópodes, pertencentes ao subfilo Chelicerata. Eles são caracterizados por possuírem dois tagmata (corpos divididos em duas partes), o cefalotórax (prossoma) e o abdômen (opistossoma), embora em alguns grupos, como as aranhas verdadeiras, essas duas partes estejam altamente modificadas e fundidas. Outras características distintivas dos aracnídeos incluem a presença de quelíceras (apêndices frontais usados para capturar e triturar alimentos) e pedipalpos (pequenos apêndices localizados na frente do rosto, geralmente modificados em machos para fins reprodutivos).

Existem cerca de 100.000 espécies descritas de aracnídeos, distribuídas por vários grupos, como:

* Aranhas (Araneae)
* Ácaros (Acari)
* Escorpiões (Scorpiones)
* Solifugos (Solifugae)
* Opiliões (Opiliones)
* Pseudoescorpiões (Pseudoscorpionida)
* Uropigídeos (Uropygi)
* Amblypygi (Vagantes)

Os aracnídeos são encontrados em uma variedade de habitats, desde desertos áridos a florestas úmidas e ambientes aquáticos. Alguns deles têm importância econômica, como as aranhas que auxiliam no controle de pragas agrícolas, enquanto outros, como os escorpiões e algumas espécies de ácaros, podem ser perigosos para os humanos. No entanto, a maioria dos aracnídeos é inofensiva e desempenha um papel importante nos ecossistemas em que vivem.

Os fosfatidilinositol (PIs) são um tipo de fosfolipídio que desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares. Eles são particularmente concentrados no lado citosólico (interior) da membrana plasmática e em membranas internas de organelas como o retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi.

A molécula de fosfatidilinositol consiste em um glicerol backbone com dois ácidos graxos ligados a ele por ligações éster e um grupo fosfato ligado ao terceiro carbono. O grupo fosfato está unido a inositol, um anel hexahidroxi de seis membros, que por sua vez pode ser fosforilado em diferentes posições, levando à formação de diversos derivados de fosfatidilinositol.

Os fosfatidilinositóis e seus derivados estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização celular, tráfego de membrana e organização da citoesqueleto. Alguns dos derivados mais conhecidos de fosfatidilinositol incluem o fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2) e o fosfatidilinositol 3,4,5-trisfosfato (PIP3), que atuam como importantes mensageiros secundários em cascatas de sinalização intracelular.

Em resumo, os fosfatidilinositóis são um tipo importante de fosfolipídio encontrado nas membranas celulares, envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização e tráfego de membrana.

Em genética, "cruzamentos" ou "cruzamentos genéticos" referem-se ao processo de se cruzar organismos com diferentes características genéticas para gerar descendentes e analisar seus padrões de herança. Isto é frequentemente realizado em experimentos de laboratório, particularmente em organismos modelo como a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) e o milho (Zea mays), para entender como certos genes são herdados e como eles afetam as características dos organismos.

Em um cruzamento genético, dois organismos parentais com fenótipos distintos são cruzados entre si. O fenótipo é o resultado observável das interações entre genes e o ambiente. Em seguida, os fenótipos dos descendentes (F1) são analisados. Os descendentes F1 geralmente se assemelham a um dos pais parentais, o que é conhecido como heterosexualidade dominante. No entanto, quando dois descendentes F1 são cruzados entre si, os fenótipos dos descendentes F2 podem mostrar uma variedade de combinações, revelando assim a relação entre os genes que controlam essas características e como eles se comportam durante a herança.

Cruzamentos genéticos são uma ferramenta fundamental para entender a genética clássica e desvendar os princípios básicos da herança, bem como para mapear genes e estudar a variação genética em populações.

Miosina é uma proteína motor encontrada no miossomo, uma estrutura presente em músculos alongados que interage com a actina para permitir a contração muscular. A miosina é composta por uma cabeça globular e um longo braço flexível, e usa a energia liberada pela hidrólise da ATP (adenosina trifosfato) para se movimentar ao longo da actina, acossando-se e desacossantando-se dela e, assim, causando o curtoamento do sarcomero e a contração muscular. Existem diferentes tipos de miosinas que desempenham funções específicas em diferentes tecidos além dos músculos esqueléticos, como no coração (miusina cardíaca) e nos cílios e flagelos (miusina axonêmica).

Laços Ativos de Radiação Eletromagnética Estimulada em Raios, ou LASERs, são dispositivos que produzem luz altamente concentrada e coerente. A luz laser é geralmente gerada por meio do processo de emissão estimulada, no qual um feixe de luz estimula os átomos a emitirem radiação eletromagnética adicional com a mesma frequência, fase e direção.

Existem diferentes tipos de lasers, que variam em suas propriedades dependendo do meio ativo usado para gerar a luz laser. Alguns exemplos incluem gases (como o dióxido de carbono e hélio-néon), sólidos (como rubi e granate de alumínio-itábio dopado com neodímio) e semicondutores (como arsenieto de gálio e alumínio-gálio-arsenieto).

Os lasers têm uma variedade de aplicações na medicina, incluindo cirurgia ocular, tratamento de câncer, coagulação de vasos sanguíneos, remoção de tatuagens e tratamento de doenças da pele. Eles também são usados em procedimentos odontológicos, como a fotoinativação de compostos fotossensíveis no tratamento do câncer oral. Além disso, os lasers são amplamente utilizados em tecnologias diárias, como impressoras a laser, leitores de código de barras e sistemas de comunicação óptica.

Os diglicéridos de citidina difosfato (CDP-diglicéridos) são intermediários metabólicos importantes no processo de síntese de fosfatidilcolina, um tipo importante de fosfolipídio presente nas membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial na formação da bicamada lipídica das membranas celulares e também estão envolvidos em outros processos celulares, como o metabolismo de lípidos e sinalização celular.

CDP-diglicéridos são formados a partir da reação entre citidina difosfato (CDP) e diglicérido catalisada pela enzima CDP-diglicerídeo sintase. Em seguida, a fosfatidilcolina é formada quando a colina é adicionada ao CDP-diglicérido pela enzima fosfatidilcolina sintase.

Apesar de serem importantes intermediários metabólicos, os níveis anormalmente altos de CDP-diglicéridos podem estar associados a algumas condições patológicas, como doenças hepáticas e cardiovasculares. No entanto, é importante notar que a relação entre CDP-diglicéridos e essas condições ainda não está completamente esclarecida e requer mais estudos para ser melhor compreendida.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Visão noturna é a capacidade de ver e distinguir objetos em condições de pouca luz, geralmente à noite ou em ambientes escuros. É um tipo de visão escotópica que depende principalmente da rodopsina, um pigmento fotossensível presente nos bastonetes dos olhos, os quais são mais sensíveis à luz do que os cones. A visão noturna pode ser afectada por diversos fatores, tais como idade, nível de iluminação, doenças oculares e certas drogas. Existem também dispositivos tecnológicos, como lunetas de visão noturna, que ampliam e ajustam a luz residual para permitir uma melhor percepção visual em ambientes escuros.

Gástrula é um termo usado em embriologia para se referir a uma etapa específica no desenvolvimento embrionário de organismos com simetria bilateral, incluindo humanos. É o estágio em que o blastocisto (uma esfera composta por células externas chamadas trofoblasto e células internas chamadas blastómeros) se transforma em uma estrutura alongada com três camadas germinativas distintas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma.

Este processo é chamado de gastrulação e marca a transição entre os estágios de blastocisto e órgão embrionário. A gástrula humana tem aproximadamente 14 a 20 dias de idade e tem um formato alongado, com uma extremidade anterior (anterior) e uma extremidade posterior (posterior).

A camada externa da gástrula, o ectoderma, dará origem à pele, sistema nervoso central e outos órgãos derivados do ectoderma. A camada intermediária, o mesoderma, formará os músculos, esqueleto, rins, coração e outros órgãos derivados do mesoderma. Finalmente, a camada interna, o endoderma, dará origem ao revestimento interno dos órgãos digestivos, incluindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, além de outros órgãos derivados do endoderma.

A formação da gástrula é um processo complexo e fundamental no desenvolvimento embrionário, pois estabelece as primeiras estruturas que darão origem aos diferentes tecidos e órgãos do corpo em desenvolvimento.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

Fototropinas são proteínas fotorreceptoras que detectam luz azul e desempenham um papel crucial na resposta fototrópica em plantas. Eles pertencem à família de receptores de luz azul e são transmembranares, com dois domínios de cadeias helicoidais que se estendem através da membrana. A luz é absorvida por um pigmento chamado flavina, localizado no domínio de luz azul do receptor.

Quando ativadas pela luz, as fototropinas desencadeiam uma cascata de sinalização que leva à reorientação da crescimento celular e à curvatura das plantas em direção à fonte de luz. Isso é crucial para a maximização da exposição à luz e, consequentemente, à fotossíntese eficiente. Além disso, as fototropinas também desempenham papéis importantes em outras respostas à luz, como a abertura de estômatos e o movimento das folhas.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Eletrodos íon-seletivos (ISE, do inglês Ion-Selective Electrodes) são dispositivos eletrônicos utilizados para medir a atividade iônica de um determinado íon em uma solução. Eles funcionam através da medição do potencial elétrico que se estabelece entre o ISE e uma solução contendo o íon específico a ser medido.

O princípio básico por trás dos eletrodos íon-seletivos é a relação entre o potencial elétrico e a atividade iônica, descrita pela equação de Nernst:

E = (RT/nF) * log(a2/a1)

em que E é o potencial elétrico, R é a constante dos gases ideais, T é a temperatura absoluta, n é a carga do íon, F é a constante de Faraday, e a1 e a2 são as atividades iônicas nas duas faces da membrana do eletrodo.

A membrana do ISE é feita de um material que permite o passagem seletivo de um único tipo de íon, tornando-o específico para esse íon em particular. Alguns exemplos de materiais utilizados em membranas de eletrodos íon-seletivos incluem vidro, polímeros condutores, e cristais sólidos.

Os eletrodos íon-seletivos são amplamente utilizados em diversas áreas da ciência e tecnologia, como na química analítica, bioquímica, medicina, agricultura, e indústria ambiental, para medir a concentração de íons específicos em soluções aquosas ou outros meios. Alguns exemplos de íons que podem ser medidos com ISEs incluem iões de hidrogênio (pH), sódio, potássio, cloro, cálcio, e nitrato.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

A coroideremia é uma doença genética rara que afeta a visão. Ela é causada por uma mutação no gene CHM, localizado no cromossomo X, o que leva à degeneração progressiva da coróide (uma camada de tecido na parte de trás do olho que fornece nutrientes para a retina) e da retina.

Essa doença geralmente afeta apenas homens, pois eles herdam apenas uma cópia do gene X, enquanto as mulheres possuem duas cópias. No entanto, algumas mulheres portadoras da mutação podem desenvolver sintomas leves.

Os primeiros sinais da coroideremia geralmente começam na infância ou adolescência e incluem:

1. Visão noturna prejudicada (nictalopia)
2. Perda de visão periférica (campimia)
3. Dificuldade em distinguir cores (deficiência de cromatopsia)

A progressão da doença varia consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente resulta em uma significativa perda de visão ao longo do tempo, podendo levar à cegueira completa em estágios avançados. Atualmente, não existe cura para a coroideremia, mas pesquisas estão em andamento para desenvolver terapias geneicas que possam ajudar a tratar essa doença.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Inibidores de Cisteína Proteinase (ICPs) são compostos químicos ou moléculas biológicas que se ligam especificamente e inibem enzimas proteolíticas que contêm cisteína em seu sítio ativo. Essas enzimas, conhecidas como proteases de cisteína, desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do metabolismo de proteínas, resposta imune, inflamação e apoptose (morte celular programada).

ICPs são capazes de inibir essas enzimas por meio da formação de ligações covalentes ou não-covalentes com a cisteína no sítio ativo das proteases, o que impede a catálise da reação proteolítica. Existem diferentes classes de ICPs, como é acontecido com as proteases de cisteína, e cada uma delas apresenta especificidade e mecanismos de inibição distintos.

Alguns exemplos de proteases de cisteína inibidas por ICPs incluem papaina, calpaínas, caspases, cathepsinas, e protease do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A inibição dessas enzimas tem implicações terapêuticas em diversas condições patológicas, como infecções virais, câncer, inflamação crônica e doenças neurodegenerativas. Portanto, o desenvolvimento e a otimização de ICPs com alta potência e especificidade têm sido um foco de pesquisa contínuo em biologia e medicina.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Vitiligo é uma condição da pele que causa perda de pigmento na área afetada da pele. A perda de pigmento ocorre devido à destruição dos melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá à pele a sua cor.

A causa exata do vitiligo é desconhecida, mas acredita-se que possa ser relacionada a problemas autoimunes, em que o sistema imunológico do corpo ataca e destrói os próprios tecidos saudáveis. Algumas pessoas com vitiligo têm outras condições associadas, como diabetes tipo 1 e tiroidite de Hashimoto.

O vitiligo geralmente começa como manchas brancas na pele, que podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas geralmente se espalham lentamente ao longo do tempo e podem afetar qualquer área da pele, incluindo o cabelo, a boca e os olhos. A velocidade à qual o vitiligo se espalha varia de pessoa para pessoa.

Embora o vitiligo não cause problemas de saúde graves, muitas pessoas com a condição relatam sentimentos de vergonha, baixa autoestima e isolamento social. O tratamento do vitiligo geralmente se concentra em restaurar a pigmentação da pele usando medicamentos, terapia de luz ultravioleta ou transplante de células da pele. No entanto, o sucesso do tratamento varia e nem sempre é permanente.

Adenoise difosfataça (EC 3.6.1.9) é um exemplo específico de diester fosfórico hidrolases, também conhecidas como fosfatases. Essas enzimas catalisam a hidrólise de ésteres fosfóricos em di-ésteres, libertando grupos fosfato. A adenosina difosfataça é especificamente responsável por catalisar a remoção de grupos fosfato do segundo átomo de carbono da molécula de adenosina difosfato (ADP), convertendo-a em adenosina monofosfato (AMP). Esse processo é essencial para o metabolismo energético normal das células, pois a hidrólise do éster fosfórico na molécula de ADP libera energia que pode ser aproveitada por outras reações bioquímicas no corpo.

A arcada osso-dentária refere-se à estrutura óssea que sustenta os dentes no maxilar superior e mandíbula. Consiste em uma série de processos alveolares, que são projeções da maxila e mandíbula, contendo sockets ou alvéolos dos dentes. Cada socket é revestido por tecido conjuntivo e gengiva, e dentro deles estão inseridos os dentes através de suas raízes.

A arcada osso-dentária é uma parte importante do sistema masticatório humano, pois permite a mastigação e a fala adequadas. Além disso, ela também desempenha um papel essencial na estética facial, pois ajuda a manter a forma e o contorno dos lábios e da face.

A perda de dentes pode resultar em uma alteração na arcada osso-dentária, com a reabsorção do osso alveolar e a remodelação do maxilar ou mandíbula. Isso pode afetar negativamente a função masticatória, a fala e a estética facial. Portanto, é importante manter uma boa saúde bucal e procurar tratamento odontológico oportuno para prevenir a perda de dentes e preservar a arcada osso-dentária.

Biological clocks refer to internal timing devices in organisms that regulate the daily (circadian) rhythms of various biological processes, such as sleep-wake cycles, hormone release, and metabolism. These clocks are composed of groups of interacting molecules that form autoregulatory feedback loops, which allow the clock to keep time even in the absence of external cues. The molecular mechanisms underlying biological clocks have been studied extensively in model organisms such as fruit flies and mice, and have been found to involve a set of conserved genes and proteins that form interlocking transcriptional-translational feedback loops. Disruptions to these clock systems have been linked to various health problems, including sleep disorders, mood disorders, and cancer.

Cyclic AMP (cAMP) é um importante mensageiro secundário no corpo humano. É uma molécula de nucleotídeo que se forma a partir do ATP (trifosfato de adenosina) e é usada para transmitir sinais em células. Quando ocorre algum estímulo, como a ligação de um hormônio a um receptor na membrana celular, uma enzima chamada adenilil ciclase é ativada e converte o ATP em cAMP.

A molécula de cAMP ativa várias proteínas efectoras, como as protein kinases, que desencadeiam uma cascata de reações que levam a uma resposta celular específica. Depois de realizar sua função, o cAMP é convertido de volta em AMP pela enzima fosfodiesterase, encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

Em resumo, a definição médica de "Cyclic AMP" refere-se a um importante mensageiro intracelular que desempenha um papel fundamental na transdução de sinais em células vivas, especialmente no que diz respeito à regulação de processos fisiológicos como o metabolismo, a secreção hormonal e a excitabilidade celular.

Fluorescência é um fenômeno óptico em que substâncias, chamadas fluoróforos, absorvem luz de determinada longitude de onda (geralmente ultravioleta ou visível) e em seguida emitem luz com uma longitude de onda diferente e geralmente alongada. Isso ocorre devido à excitação de elétrons nessas moléculas, que retornam ao seu estado fundamental liberando energia na forma de luz. Esse fenômeno é amplamente utilizado em diversas áreas, como no diagnóstico e pesquisa médica, análises químicas e biológicas, e até mesmo em aplicações industriais e de segurança.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Desculpe, "crioultramicrotomy" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. No entanto, parece ser uma combinação dos termos "crio" (relacionado ao frio) e "ultramicrotomy" (um método para cortar amostras extremamente finas para exames microscópicos).

Portanto, podemos supor que "crioultramicrotomy" se refere a um método de ultramicrotomy em que as amostras são congeladas e cortadas em temperaturas muito baixas. Isso pode ser usado para preparar amostras delicadas e sensíveis à temperatura, como tecidos biológicos ou materiais poliméricos, para exames microscópicos eletrônicos de transmissão (TEM) ou outros métodos de análise.

No entanto, é importante verificar a literatura científica específica ou consultar especialistas no campo para obter uma definição precisa e contextualizada do termo.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

Ectoderma é um termo médico e embriológico que se refere à camada externa e mais fina do embrião durante o estágio de blastocisto, antes do início do desenvolvimento embrionário. Essa camada dá origem a vários tecidos e estruturas da linhagem ectodérmica, incluindo a pele, os cabelos, as unhas, o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal), as glândulas sudoríparas e sebáceas, e os revestimentos dos órgãos dos sentidos (olho, ouvido, nariz e boca). Portanto, a ectoderma desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário e na formação de estruturas essenciais do corpo humano.

Os "depuradores de radicais livres" não são um termo médico formal, mas é um termo amplamente usado para se referir a substâncias que podem ajudar a neutralizar os radicais livres no corpo. Radicais livres são moléculas instáveis com um elétron desemparelhado que podem danificar células e tecidos corporais, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas e aceleração do envelhecimento.

Existem diferentes tipos de depuradores de radicais livres, incluindo:

1. Antioxidantes enzimáticos: esses são produzidos naturalmente pelo corpo humano, como a superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase. Eles desempenham um papel importante na neutralização dos radicais livres e proteção das células contra danos.
2. Antioxidantes dietéticos: esses são encontrados em alimentos e suplementos, como vitaminas C, E e A, selênio, zinco e flavonoides. Eles também ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.
3. Fitoquímicos: esses são compostos químicos presentes em plantas que têm propriedades antioxidantes, como polifenóis, carotenoides e terpenóides. Eles também ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.

É importante notar que embora os depuradores de radicais livres possam oferecer algum grau de proteção contra os radicais livres, eles não são uma panaceia para a prevenção de doenças crônicas ou o envelhecimento. Uma dieta equilibrada e exercícios regulares continuam sendo as melhores formas de manter a saúde geral e reduzir o risco de doenças.

As proteínas Rab de ligação ao GTP (também conhecidas como proteínas Ras-relacionadas de ligação ao GTP) são um tipo de proteínas que desempenham um papel crucial no tráfego vesicular intracelular, processo envolvido no transporte de membranas e moléculas entre diferentes compartimentos celulares.

Essas proteínas pertencem à superfamília das GTPases, as quais se ligam e hidrolizam o nucleotídeo guanosina trifosfato (GTP) para formar guanosina difosfato (GDP). A ligação de GTP ativa a proteína Rab, permitindo-lhe interagir com outras moléculas e desempenhar sua função específica no tráfego vesicular.

As proteínas Rab estão envolvidas em diversos processos regulatórios do tráfego vesicular, incluindo a formação, transporte, fusão e reciclagem de vesículas. Cada tipo de proteína Rab tem uma localização específica na célula e participa de diferentes etapas do processo de tráfego vesicular.

A ativação e desativação das proteínas Rab são controladas por uma série de fatores regulatórios, como as guanina nucleotide exchange factors (GEFs) e as GTPase-activating proteins (GAPs). As GEFs promovem a substituição do GDP ligado pela GTP, ativando assim a proteína Rab. Por outro lado, as GAPs catalisam a hidrólise do GTP em GDP, inativando a proteína Rab e encerrando sua função no tráfego vesicular.

Em resumo, as proteínas Rab de ligação ao GTP são moléculas essenciais para o tráfego vesicular intracelular, desempenhando um papel fundamental na regulação dos processos de formação, transporte, fusão e reciclagem de vesículas.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

As drusas retinianas são depósitos anormais de proteínas e lípidos que se acumulam entre a membrana de Bruch (uma camada da coroide no olho) e a retina. Embora geralmente associadas ao envelhecimento, elas também podem ser um sinal de doenças oculares subjacentes, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Embora as drusas retinianas em si não causem sintomas visuais graves, sua presença pode aumentar o risco de desenvolver outras condições oculares mais sérias. Em alguns casos, as drusas podem levar ao progressivo rompimento da membrana de Bruch e à formação de novos vasos sanguíneos anormais abaixo da retina, o que pode resultar em hemorragias e cicatrizes na retina, levando à perda permanente da visão central.

É importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar a presença de drusas retinianas e outras condições oculares relacionadas à idade, especialmente em indivíduos com fatores de risco, como história familiar de DMAE ou tabagismo. Embora não exista cura conhecida para as drusas retinianas, um diagnóstico e tratamento precoces das doenças associadas podem ajudar a minimizar os danos à visão e preservar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

As abelhas são insetos voadores da ordem Hymenoptera e família Apidae, conhecidos por sua organização social complexa e comportamento altamente cooperativo. A espécie mais comum é a abelha doméstica (Apis mellifera), que é amplamente criada para a produção de mel e cera de abelha.

As abelhas são conhecidas por sua divisão de trabalho altamente especializada, com diferentes membros da colônia desempenhando tarefas específicas, como a limpeza, construção do ninho, cuidado das larvas e coleta de néctar e pólen. A rainha é a única fêmea fértil na colônia e pode viver por vários anos, enquanto as outras fêmeas são trabalhadoras estéreis que vivem por apenas alguns meses. Os machos, chamados de zangões, também têm vida curta e existem apenas para acasalar com a rainha.

As abelhas desempenham um papel importante no ecossistema como polinizadores de plantas floridas. Ao visitarem as flores em busca de néctar e pólen, eles transferem o pólen das anteras para o estigma das flores, permitindo a fertilização cruzada e a produção de sementes.

Além disso, a criação de abelhas também tem importância econômica, com a produção de mel sendo uma indústria importante em muitos países. O mel é usado como alimento, ingrediente culinário e na medicina tradicional. A cera de abelha também é usada em uma variedade de produtos, desde velas até cosméticos.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

Em medicina e biologia, a imunoprecipitação é um método de isolamento e purificação de antígenos ou proteínas específicas a partir de uma mistura complexa de proteínas e outras moléculas. Esse processo consiste em utilizar um anticorpo específico que se liga à proteína ou antígeno alvo, formando um complexo imune. Posteriormente, esse complexo é capturado por meio de uma matriz solidificada, como a sílica ou as perlas de agarose, revestida com proteínas que se ligam aos fragmentos constantes das moléculas de anticorpos. Após o processamento e lavagem adequados, a proteína alvo é eluída (lavada) do complexo imune e analisada por diferentes técnicas, como a espectrometria de massa ou o western blotting, para confirmar sua identidade e investigar suas interações com outras proteínas. A imunoprecipitação é uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia, como a genética, a bioquímica e a biomedicina, auxiliando no estudo das vias de sinalização celular, das interações proteína-proteína e na descoberta de novas moléculas envolvidas em processos fisiológicos e patológicos.

"Rana pipiens" é o nome científico de uma espécie de rã nativa da América do Norte, também conhecida como rã-comum ou rã-leite. Essa rã é encontrada em habitats aquáticos e terrestres, com preferência por águas paradas ou lentamente fluindo, como pântanos, lagos e riachos.

A rã-leite é descrita como uma rã de tamanho médio, com machos geralmente medindo entre 5 a 8 centímetros de comprimento e fêmeas entre 7 a 12 centímetros. Sua coloração varia do verde ao marrom, às vezes apresentando manchas escuras em seu dorso.

Essa espécie é conhecida por sua capacidade de reprodução prolífica, com fêmeas pondo milhares de ovos em cordões gelatinosos que são depositados em massa na água. Os girinos eclodem dos ovos após alguns dias e passam por várias mudas antes de se transformarem em rãs adultas.

A rã-leite é uma espécie importante no ecossistema, servindo como presa para diversos predadores e também como controladora natural de pragas, alimentando-se de insetos e outros pequenos animais. No entanto, a população da rã-leite tem enfrentado desafios devido à perda de habitat, contaminação de água e mudanças climáticas, o que levou à sua inclusão em listas de espécies ameaçadas em alguns estados dos Estados Unidos.

As proteínas de Arabidopsis referem-se a proteínas específicas encontradas em Arabidopsis thaliana, uma planta modelo amplamente estudada em biologia molecular e genética. A Arabidopsis thaliana tem um pequeno genoma e um curto ciclo de vida, o que a torna uma espécie ideal para estudos genéticos e experimentais.

Proteínas de Arabidopsis são identificadas e estudadas por meio de técnicas de biologia molecular, como análise de expressão gênica, sequenciamento do genoma e proteômica. Esses estudos fornecem informações valiosas sobre a função, estrutura e interação das proteínas, além de ajudar a elucidar processos biológicos importantes em plantas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta a estressores ambientais e defesa contra patógenos.

Algumas proteínas de Arabidopsis bem estudadas incluem:

1. ARP (Proteína de Ativação da Resposta às Plantas): essas proteínas desempenham um papel crucial na resposta imune das plantas contra patógenos, auxiliando no reconhecimento e sinalização de infecções.

2. Rubisco (RuBP Carboxylase/Oxigenase): é uma enzima chave na fotossíntese, responsável pela fixação do dióxido de carbono e conversão em glicose.

3. HD-Zip (Homeodomain Leucine Zipper): essas proteínas transcriçãois desempenham um papel importante no desenvolvimento e diferenciação das células vegetais, além de regular a resposta à luz e à seca.

4. Aquaporinas: são proteínas integrantes de membrana que facilitam o transporte de água e outras moléculas pequenas através das membranas celulares, desempenhando um papel crucial na regulação da homeostase hídrica nas plantas.

5. Transportadores de nutrientes: existem vários tipos de transportadores de nutrientes em Arabidopsis, como nitrato, fosfato e potássio, que desempenham um papel crucial na absorção e distribuição de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, as proteínas de Arabidopsis são muito importantes no estudo da biologia vegetal, fornecendo informações valiosas sobre processos fisiológicos, moleculares e celulares em plantas. O conhecimento adquirido através do estudo dessas proteínas pode ser aplicado ao desenvolvimento de cultivares mais resistentes às pragas, à seca e a outros fatores abióticos, além de contribuir para o avanço da biotecnologia vegetal.

Na anatomia e neurologia, a crista neural é uma estrutura embriológica que dá origem a vários tipos de tecidos e estruturas na cabeça e no pescoço. Ela forma o sistema nervoso periférico, incluindo os gânglios espinais e os nervos cranianos associados. Além disso, a crista neural também dá origem a outros tecidos como o músculo ciliar do olho, a glândula tireóide, o coração e as células da crista neural desempenham um papel importante no desenvolvimento dos sistemas sensoriais auditivo e vestibular.

A crista neural se forma durante o desenvolvimento fetal a partir de uma região especializada do tubo neural, chamada de cresta neural eclogente. As células da crista neural migram para diferentes regiões do corpo em desenvolvimento, onde elas se diferenciam em vários tipos de células especializadas, como neurônios, células gliais, células pigmentares e outros tecidos.

Lesões ou defeitos na crista neural podem resultar em uma variedade de condições congênitas, incluindo neurocristopatias, que afetam o desenvolvimento do sistema nervoso periférico, os órgãos dos sentidos e outros sistemas corporais.

Fosfolipases tipo C são um grupo de enzimas que catalisam a hidrólise do fosfatidilcolina, um dos principais fosfolípides presentes nas membranas celulares, resultando na formação de diacilglicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3). Existem quatro subtipos desta enzima, designados por α, β, γ e δ, cada um com diferentes mecanismos de regulação e funções biológicas.

A fosfolipase C gama (PLCγ) é ativada por receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e receptores tirosina quinases (RTKs), sendo um importante mediador de sinalizações celulares. Já as fosfolipases C beta (PLCβ) são ativadas por GPCRs acoplados a proteínas G do tipo Gq e desempenham funções importantes em processos como a regulação do cálcio intracelular e a transdução de sinais.

A ativação das fosfolipases tipo C gera segundos mensageiros que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, incluindo a modulação da expressão gênica, a proliferação e diferenciação celular, o metabolismo e a morte celular. Desta forma, as fosfolipases tipo C desempenham um papel crucial no controle de diversos processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune, a inflamação e o câncer.

Beta-galactosidase é uma enzima que catalisa a hidrólise de beta-galactosídeos em galactose e outros compostos. Essa enzima desempenha um papel importante na decomposição e utilização dos açúcares presentes em alguns tipos de alimentos, especialmente aqueles que contêm lactose, um tipo específico de beta-galactosídeo.

No contexto médico, a atividade da beta-galactosidase é frequentemente medida em testes diagnósticos para detectar a presença de bactérias que produzem essa enzima, como a Escherichia coli (E. coli). Além disso, mutações no gene da beta-galactosidase estão associadas à intolerância à lactose, uma condição comum em que o corpo tem dificuldade em digerir e processar a lactose devido à falta ou insuficiência dessa enzima.

Em biologia molecular, a beta-galactosidase é frequentemente usada como marcador em experimentos de expressão gênica, particularmente no sistema de expressão bacteriano E. coli. Nesses casos, um gene alvo é inserido em um vetor de clonagem junto com o gene da beta-galactosidase, e a atividade da enzima é medida como um indicador da expressão do gene alvo.

Caspases são uma classe de enzimas proteolíticas, ou seja, enzimas que cortam outras proteínas, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose, também conhecido como morte celular programada. A apoptose é um mecanismo normal e importante para a remoção de células danificadas ou anormais em nosso corpo.

As caspases são sintetizadas como zimógenos inativos, que são ativados por proteólise durante a apoptose. Existem duas vias principais para a ativação das caspases: a via intrínseca e a via extrínseca.

Na via intrínseca, o dano ou estresse celular desencadeia a liberação de citocromo c do mitocôndria, que então se associa a proteínas adaptadoras formando o complexo apoptossoma. O apoptossoma ativa a caspase-9, que por sua vez ativa outras caspases, levando à degradação de proteínas estruturais e à fragmentação do DNA celular.

Na via extrínseca, a ligação de ligandos à morte, como o FasL ou TNF-α, aos seus receptores na membrana celular desencadeia a formação de complexos de morte que ativam a caspase-8. A caspase-8 pode então ativar outras caspases, levando à apoptose.

As caspases têm um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune e a progressão de doenças neurodegenerativas e câncer.

Inibidores de caspases são compostos que bloqueiam a atividade das enzimas chamadas caspases, as quais desempenham um papel crucial no processo de apoptose (morte celular programada) e na inflamação. As caspases estão envolvidas em diversos caminhos do sistema imune e também podem ser ativadas em resposta a danos ou stress celulares, levando à morte das células danificadas.

Existem diferentes tipos de inibidores de caspases, incluindo peptídeos e compostos químicos sintéticos, que podem ser usados em pesquisas laboratoriais para entender melhor os mecanismos moleculares da apoptose e inflamação. Além disso, alguns inibidores de caspases estão sendo investigados como potenciais fármacos terapêuticos no tratamento de doenças em que a morte celular excessiva ou a inflamação desregulada podem contribuir para o dano tecidual e a patologia, tais como doenças neurodegenerativas, lesões cerebrais traumáticas, e certos tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de inibidores de caspases em terapêutica ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

Fóton é a partícula elementar responsável por transmitir a radiação eletromagnética, incluindo luz visível. É classificado como uma partícula sem massa em repouso e sem carga elétrica, que se move na velocidade da luz no vácuo. Fótons são produzidos quando uma partícula carregada, como um elétron, é acelerada ou desacelerada, ocorrendo a conversão de energia cinética em energia eletromagnética. Eles desempenham um papel fundamental em diversos processos físicos, como na formação de imagens em dispositivos ópticos e no funcionamento das comunicações via rádio, televisão e internet.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

GTP (guanosina trifosfato) é uma molécula importante que desempenha um papel central em diversas funções celulares, incluindo a sinalização celular e a síntese de proteínas. As enzimas GTP fosfo-hidrolases catalisam a reação química em que o GTP é convertido em GDP (guanosina difosfato) + P (fosfato), liberando energia no processo.

Em termos médicos, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos celulares, como a divisão e crescimento celular, a resposta imune e a inflamação. Algumas dessas enzimas estão associadas a doenças genéticas e outras condições médicas, como a doença de Parkinson e a fibrose cística.

A atividade das GTP fosfo-hidrolases é frequentemente regulada por meio de mudanças conformacionais induzidas pela ligação de ligantes, como proteínas ou outras moléculas pequenas. Essas mudanças podem ativar ou inibir a atividade enzimática, permitindo que as células respondam rapidamente a estímulos externos e internos.

Em resumo, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel central na regulação de diversos processos celulares e estão associadas a várias doenças genéticas e outras condições médicas.

Em biologia molecular e medicina, "sistemas do segundo mensageiro" se referem a um mecanismo complexo de comunicação celular envolvendo moléculas intracelulares que desencadeiam respostas fisiológicas em células vivas. Quando uma hormona ou neurotransmissor (conhecido como primeiro mensageiro) se liga a um receptor na membrana celular, isto inicia uma cascata de eventos que levam à ativação de enzimas específicas. Essas enzimas ativadas geram moléculas secundárias, os segundos mensageiros, que transmitem o sinal para dentro da célula e desencadeiam uma resposta adequada.

Existem vários tipos de sistemas do segundo mensageiro, incluindo:

1. Sistema de cAMP (ciclo-adenosina monofosfato): Quando o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G, isto ativa a enzima adenilil ciclase, que converte ATP em cAMP. O cAMP atua como segundo mensageiro e desencadeia diversas respostas celulares, dependendo do tipo de célula e da via de sinalização envolvida.

2. Sistema de IP3/DAG (inositol trisfosfato / diacilglicerol): Neste sistema, o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G e ativa a fosfolipase C, que cliva o fosfoinositido PIP2 em IP3 e DAG. O IP3 libera cálcio de reservas intracelulares, enquanto o DAG ativa a proteína quinase C, desencadeando uma resposta celular específica.

3. Sistema de cGMP (guanosina monofosfato cíclico): Ocorre semelhante ao sistema do cAMP, mas envolve a enzima guanilil ciclase e o segundo mensageiro cGMP. É ativado por alguns primeiros mensageiros, como o óxido nítrico (NO) e a luz.

4. Sistema de Ca2+: O cálcio é um importante segundo mensageiro em diversas vias de sinalização celular. Pode ser liberado de reservas intracelulares por IP3 ou ativar diretamente proteínas efetoras, como a calmodulina e a calcineurina, desencadeando respostas específicas.

5. Sistema de fosfoinositídios: Ocorre quando o primeiro mensageiro ativa uma enzima que modifica os fosfoinositídios da membrana plasmática, alterando sua estrutura e função. Isso pode desencadear a formação de novos domínios de membrana ou a reorganização do citoesqueleto, levando a respostas celulares específicas.

Em resumo, os sistemas de sinalização celular envolvem uma complexa interação entre primeiros e segundos mensageiros, que desencadeiam diversas respostas celulares dependendo do contexto e da célula em questão. Esses sistemas são fundamentais para a regulação de processos fisiológicos importantes, como o crescimento, a diferenciação, a morte celular programada (apoptose) e a resposta imune.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Como não há um termo médico específico chamado "elementos facilitadores genéticos", é possível que você esteja se referindo a "fatores genéticos facilitadores". Esses fatores descrevem a influência dos genes no aumento da probabilidade de desenvolver uma doença ou transtorno, em interação com outros fatores, como ambientais ou comportamentais.

Em outras palavras, os fatores genéticos facilitadores são variações hereditárias em genes que por si só não causam a doença, mas podem aumentar a susceptibilidade de uma pessoa em desenvolver essa condição quando exposta a determinados fatores ambientais ou estressores. Esses genes interagem com outros genes e fatores ambientais para desencadear ou contribuir para o desenvolvimento da doença.

Exemplos de fatores genéticos facilitadores incluem:

1. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês): variações simples no DNA que podem afetar a função gênica e aumentar a susceptibilidade a doenças.
2. Copias de repetição de DNA: sequências de DNA repetidas que podem influenciar a expressão gênica e contribuir para a susceptibilidade à doença.
3. Variantes epigenéticas: mudanças na expressão gênica sem alterações no DNA subjacente, como metilação do DNA ou modificações das histonas, que podem ser influenciadas por fatores ambientais e aumentar a susceptibilidade à doença.

Em resumo, os fatores genéticos facilitadores são variações hereditárias em genes que interagem com outros genes e fatores ambientais para aumentar o risco de desenvolver uma doença ou transtorno específico.

A deficiência de vitamina A refere-se a um transtorno nutricional que ocorre quando uma pessoa não consome quantidades suficientes de vitamina A durante um período prolongado. Essa vitamina é essencial para manter a saúde dos olhos, da pele e das membranas mucosas e desempenha um papel importante no sistema imunológico.

A deficiência de vitamina A pode causar vários sintomas e complicações graves, especialmente em crianças e mulheres grávidas. Entre os sintomas iniciais estão a seca e descamação da pele, problemas de visão noturnos e aumento da susceptibilidade a infecções. Se não for tratada, a deficiência grave pode levar à cegueira noturna irreversível e, em casos extremos, à cegueira total. Além disso, os déficits graves de vitamina A podem afetar o crescimento e o desenvolvimento normal dos órgãos e sistemas corporais, particularmente em crianças em crescimento.

A deficiência de vitamina A é comum em países em desenvolvimento, onde as dietas podem ser deficientes em alimentos ricos em vitamina A, como verduras e frutas coloridas, óleos vegetais e produtos animais. Também pode ocorrer em indivíduos com doenças crônicas do fígado ou intestino, que dificultam a absorção da vitamina A dos alimentos.

O tratamento para a deficiência de vitamina A geralmente consiste na ingestão de suplementos de vitamina A ou no consumo de alimentos ricos em vitamina A, como carote, abóbora, espinafre e óleos de peixe. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento hospitalar para administrar doses altas de vitamina A por via intravenosa.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Ependymoglial cells are a type of neuroglial cell found in the central nervous system (CNS), including the brain and spinal cord. These cells play important roles in supporting and protecting neurons, the electrically excitable cells that transmit information in the form of electrochemical signals.

There are two main types of ependymoglial cells: ependymal cells and radial glia.

1. Ependymal cells line the ventricular system of the brain and the central canal of the spinal cord, where they help to create a smooth surface that allows cerebrospinal fluid (CSF) to flow freely. These cells have hair-like projections called cilia that beat in a coordinated manner to help move CSF through the ventricular system.
2. Radial glia are a type of ependymoglial cell that is particularly important during brain development. They provide structural support for developing neurons and help to guide them to their correct locations within the CNS. Additionally, radial glia can differentiate into other types of cells in the CNS, including both neurons and glial cells.

It's worth noting that ependymoglial cells have been found to play a role in the development of certain types of brain tumors, such as ependymomas and glioblastomas. However, more research is needed to fully understand the relationship between these cells and cancer.

Cyprinidae é a maior família de peixes teleósteos da ordem Cypriniformes, também conhecida como **carpa e minhocão**. Essa família inclui cerca de 2.400 espécies distribuídas em aproximadamente 270 gêneros. A maioria dos peixes desta família é originária da Ásia, embora também sejam encontrados na Europa, África e América do Norte.

Os membros de Cyprinidae são caracterizados por apresentarem barbilhos ausentes, nadadeiras dorsal e anal geralmente alongadas, escamas ciclóides (em forma de disco) e um único par de aberturas branquiais. A maioria dos cyprinídeos é herbívora ou onívora, alimentando-se principalmente de algas, detritos e pequenos invertebrados.

Algumas espécies dessa família são de grande importância comercial e cultural, como a carpa comum (Cyprinus carpio), o peixe-lacre (Danio rerio) e o peixe-sol (Hyphessobrycon callistus). Além disso, muitos cyprinídeos são populares entre os aquaristas por suas cores vibrantes e comportamento interessante.

No entanto, é importante ressaltar que alguns cyprinídeos podem ser invasores e causar impactos negativos no ecossistema local quando introduzidos intencional ou acidentalmente fora de seu habitat natural.

Em termos médicos, a "sinalização do cálcio" refere-se ao processo de regulação e comunicação celular envolvendo variações nos níveis de cálcio intracelular. O cálcio é um íon essencial que desempenha um papel crucial como mensageiro secundário em diversas vias de sinalização dentro da célula.

Em condições basais, a concentração de cálcio no citoplasma celular é mantida em níveis baixos, geralmente abaixo de 100 nanomolares (nM). Contudo, quando ocorrem estímulos específicos, como hormonas ou neurotransmissores, as células podem aumentar rapidamente os níveis de cálcio intracelular para milhares de nM. Essas variações nos níveis de cálcio ativam diversas proteínas e enzimas, desencadeando uma cascata de eventos que resultam em respostas celulares específicas, tais como a contração muscular, secreção de hormônios ou neurotransmissores, diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Existem dois principais mecanismos responsáveis pelo aumento rápido dos níveis de cálcio intracelular: o primeiro é a entrada de cálcio através de canais iónicos dependentes de voltagem localizados nas membranas plasmáticas e do retículo sarcoplásmico (RS); o segundo mecanismo consiste na liberação de cálcio armazenado no RS por meio de canais de receptores associados a IP3 (IP3R) ou ryanodina (RyR). Quando os níveis de cálcio intracelular retornam ao estado basal, as células utilizam bombas de transporte ativas de cálcio, como a bomba de sódio-cálcio e a bomba de cálcio do RS, para extrudir o cálcio em excesso e manter o equilíbrio iónico.

Devido à sua importância na regulação de diversos processos celulares, o sistema de sinalização de cálcio é um alvo terapêutico importante para o tratamento de várias doenças, incluindo hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

As lectinas de plantas são proteínas encontradas em diversos tecidos vegetais, especialmente nos grãos e sementes, que possuem a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou glicoconjugados. Essa ligação é devido à presença de resíduos de aminoácidos com funções especiais chamados de resíduos de aminoácidos de unidade de ligação de carboidrato (CHO-binding residues), que estão distribuídos em posições específicas da cadeia polipeptídica das lectinas.

As lectinas possuem importância biológica relevante, pois desempenham funções diversas nas plantas, como defesa contra pragas e patógenos, além de estar envolvidas em processos de reconhecimento celular e interação simbiótica com microrganismos. Além disso, as lectinas possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar células sanguíneas, o que é utilizado em diversas aplicações clínicas e laboratoriais, como na identificação de grupos sanguíneos e no diagnóstico de doenças.

No entanto, o consumo excessivo de alimentos ricos em lectinas pode causar efeitos adversos na saúde humana, como danos à mucosa intestinal e desequilíbrios na flora intestinal, o que pode levar a sintomas como diarréia, náuseas e vômitos. Por isso, é recomendado o consumo moderado de alimentos com alta concentração de lectinas, como grãos integrais e legumes, especialmente se não forem devidamente cozidos ou processados antes do consumo.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

Artrópodes (do grego arthron, "articulação" e pous, "pé") são invertebrados que possuem um exoesqueleto articulado, formado por queratina ou quitina. Eles também apresentam apêndices segmentados, como pernas e antenas. O grupo inclui animais como insectos, aracnídeos (aranhas e escorpiões), crustáceos (camarões e lagostas) e miriápodes (centopéias e milípedes). Artrópodes são os organismos mais diversificados do reino animal, compreendendo cerca de 80% de todas as espécies descritas.

Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.

A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.

Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.

Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.

Na biologia do desenvolvimento, uma pupa é a fase em que um inseto passa entre o estágio larval e o estágio adulto (imago). Durante este período, a pupa não se alimenta ou se move muito ativamente. A metamorfose da pupa leva à formação dos segmentos corporais e órgãos internos do inseto adulto.

A pupa pode ser encapsulada em uma estrutura protetora chamada casulo, como ocorre com as borboletas e mariposas, ou pode estar livre dentro de um ninho ou toca, como é o caso dos besouros. A transformação da pupa em adulto é controlada por hormônios e genes específicos que desencadeiam uma série complexa de eventos bioquímicos e celulares.

Em resumo, a pupa é uma fase importante no desenvolvimento dos insetos, durante a qual ocorrem transformações significativas que levam à formação do inseto adulto.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

"A adaptação fisiológica é o processo em que o corpo humano se ajusta a alterações internas ou externas, tais como exercício físico, exposição ao calor ou frio, altitude elevada ou stress emocional, a fim de manter a homeostase e as funções corporais normais. Este processo envolve uma variedade de mecanismos, incluindo alterações no sistema cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso, que permitem que o corpo se adapte às novas condições e continue a funcionar de maneira eficiente. A adaptação fisiológica pode ser reversível e desaparecer quando as condições que a desencadearam voltarem ao normal."

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

As proteínas Wnt são um grupo de glicoproteínas secretadas que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário, homeostase de tecidos e patologia de várias doenças, incluindo câncer. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, como diferenciação celular, proliferação celular, migração celular e sobrevivência celular.

As proteínas Wnt recebem o seu nome do fato de que eles foram inicialmente identificados em ratos como genes que codificam proteínas com homologia à proteína Drosophila Wingless (Wg) e à proteína da enguia integrada (Igu). Desde então, muitos outros genes Wnt têm sido identificados em uma variedade de espécies, desde invertebrados até humanos.

As proteínas Wnt são lipossolúveis e secretadas, o que significa que elas podem ser transportadas através de membranas celulares e afetar células vizinhas ou distantes. Eles transmitem seus sinais através da ligação a receptores na superfície das células alvo, o que desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que podem levar à alteração da expressão gênica e do comportamento celular.

Os sinais Wnt estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a formação de órgãos durante o desenvolvimento embrionário, a manutenção da homeostase tecidual em adultos, a inflamação e a carcinogênese. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas Wnt têm sido objeto de intenso estudo nos últimos anos, e sua compreensão detalhada pode fornecer insights importantes sobre a patogênese de várias doenças e levar ao desenvolvimento de novas terapias.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Fagocitose é um processo fundamental da imunidade inata em que certas células do sistema imune, chamadas fagócitos, engulfem e destroem partículas estranhas ou material celular morto ou danificado. Essas partículas podem incluir bactérias, fungos, parasitas, células tumorais e detritos celulares. A fagocitose é desencadeada quando as moléculas reconhecidas como estranhas (patogénicas ou não) se ligam a receptores de superfície dos fagócitos, levando à ativação da célula e à formação de pseudópodes que se envolvem e internalizam a partícula em uma vesícula chamada fagossoma. Posteriormente, o conteúdo do fagossoma é digerido por enzimas lisossomais e os antígenos resultantes podem ser apresentados às células T, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A fagocitose é um mecanismo crucial para manter a homeostase tecidual e proteger o organismo contra infecções.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

A fragmentação do DNA é o processo em que a molécula de DNA é dividida ou quebrada em pedaços menores. Isso pode ocorrer naturalmente, como parte do processo de reparo do DNA ou da recombinação genética, mas também pode ser resultado de danos ao DNA causados por fatores ambientais, como radiação ultravioleta ou agentes químicos. A fragmentação excessiva e desregulada do DNA está associada a diversas doenças, incluindo neurodegenerativas e câncer. Além disso, a análise de fragmentos de DNA é uma técnica comum em biologia molecular, utilizada em estudos genéticos e forenses.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

De acordo com a medicina, insetos são membros de um grupo diversificado e amplamente distribuído de animais invertebrados, com corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdômen), seis patas e, geralmente, dois pares de asas. Eles pertencem à classe Hexapoda e ao filo Arthropoda. Alguns insetos podem ser transmissores de doenças ou causar problemas de saúde em humanos, como alergias, infestações de piolhos ou sarna, e outras condições relacionadas à higiene pessoal e ambiental. No entanto, a maioria dos insetos é inócua ou mesmo benéfica para a saúde humana e ao ecossistema em geral.

Percoidei (ou Perciformes) é a maior e mais diversificada ordem de peixes ósseos, compreendendo cerca de 40% das espécies conhecidas de peixes. A palavra "Perciformes" vem do latim, onde "perca" significa "peixe-perca" e "-forme" significa "forma", descrevendo assim a forma geralmente alongada e robusta dos peixes nesta ordem.

Embora haja alguma controvérsia quanto às relações exatas entre os grupos incluídos, Percoidei é geralmente definido como um clado que inclui uma série de superfamílias e famílias distintas. Alguns dos grupos mais conhecidos e diversificados nesta ordem incluem:

1. Labridae (donzela)
2. Serranidae (serranídeos, que inclui os anthiinae ou peixes-anjos)
3. Lutjanidae (pargo)
4. Mullidae (barracudinas)
5. Carangidae (carapaus e cavallas)
6. Gerreidae (peixes-gafanhotos)
7. Centropomidae (bagres-africanos)
8. Moronidae (luvas ou percas americanas)
9. Percichthyidae (percas-douradas e outros)
10. Sciaenidae (corvinas)
11. Latridae (peixes-leão)
12. Haemulidae (pargos ou trambiques)
13. Pomacentridae (peixes-palhaço e peixes-cirurgião)
14. Chaetodontidae (peixes-borboleta)

Os Perciformes são encontrados em todos os oceanos do mundo, bem como em muitos rios e lagos de água doce. Eles variam muito em tamanho, desde pequenos peixes de apenas alguns centímetros de comprimento até espécimes que podem atingir mais de 2 metros de comprimento. Alguns são predadores ágeis e poderosos, enquanto outros se alimentam de plâncton ou detritos. Muitas espécies têm importância comercial como fontes de alimento, e algumas são populares entre os aquaristas devido às suas cores vibrantes e comportamentos interessantes.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

Na medicina, "carpas" geralmente se refere a uma condição na qual há um engrossamento ou endurecimento das palmas das mãos. Este é conhecido como "doença de Dupuytren" e afeta os tecidos fibrosos que se encontram sob a pele da palma da mão, fazendo com que as articulações fiquem flexionadas e impossibilitando a extensão total das dedos.

A doença de Dupuytren é mais comum em homens idosos de ascendência escandinava ou britânica. Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e diabetes.

A condição geralmente começa com a formação de nódulos ou cordões fibrosos na palma da mão, que podem se alongar ao longo do tempo e puxar os dedos para dentro da mão, causando rigidez e dor. Embora não haja cura conhecida para a doença de Dupuytren, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir a progressão da condição.

Tratamentos comuns incluem fisioterapia, terapia ocupacional, exercícios de alongamento e cirurgia para remover as cordões fibrosos ou separá-los dos tecidos circundantes. Em alguns casos, a radioterapia também pode ser usada como um tratamento adicional para ajudar a prevenir a progressão da doença.

Aldeído é um grupo funcional na química orgânica, designado pela fórmula -CHO. Ele consiste em um átomo de carbono, que está ligado a um hidrogénio e a um grupo oxidrilo (-OH). Aldeídos são compostos voláteis com um cheiro característico e podem ser encontrados naturalmente em vários alimentos e óleos essenciais.

Em termos médicos, aldeídos podem estar envolvidos em processos patológicos, como a formação de produtos finais de glicação avançada (PGA), que são subprodutos da reação entre açúcares e proteínas ou lipídeos no corpo. A formação excessiva de PGA pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doença cardiovascular e doenças neurológicas.

Além disso, alguns aldeídos tóxicos podem ser produzidos em processos industriais e ambientais, como a poluição do ar, e podem ter efeitos adversos na saúde humana, causando irritação nos olhos, nariz e garganta, problemas respiratórios e outros sintomas.

Fósseis são restos ou impressões preservadas de organismos antigos que existiam há milhões de anos. Eles geralmente ocorrem em rochas sedimentares e podem fornecer informações valiosas sobre a evolução, ecologia e história da vida no planeta Terra. Fósseis podem variar em idade desde alguns milhares de anos até bilhões de anos. Geralmente, os fósseis consistem em partes duráveis do organismo, como ossos, conchas ou dentes, mas às vezes também podem incluir traços de atividade do organismo, como pegadas ou túneis. A ciência que estuda fósseis é chamada paleontologia.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Na medicina e bioquímica, a citidina é definida como um nucleosídeo formado pela união do nucleotídeo citosina (uma base nitrogenada) com o açúcar ribose por meio de um tipo específico de ligação química chamada de glicosídica. É uma das quatro principais bases que compõem os ácidos nucléicos DNA e RNA, sendo fundamental para a codificação e expressão dos genes.

A citidina pode ser encontrada em diferentes formas, dependendo do ambiente em que está inserida. No DNA, ela é modificada pela adição de um grupo metila, tornando-se 5-metilcitidina, enquanto no RNA, a forma predominante é a citidina não modificada.

A citidina desempenha um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a síntese de proteínas e o controle da expressão gênica. Além disso, ela pode ser usada como substrato para a produção de fármacos antivirais, como por exemplo, os análogos de citidina, que são utilizados no tratamento de infecções causadas por vírus do herpes e HIV.

Em um contexto médico, "iluminação" geralmente se refere à utilização de luz, especialmente para fins terapêuticos ou diagnósticos. Existem vários usos específicos do termo em diferentes contextos médicos:

1. Iluminação Fototerápica: É o uso de luz, geralmente luz artificial, como tratamento terapêutico para certas condições médicas. Um exemplo disso é a fototerapia usada no tratamento do transtorno afetivo sazonal (TAS), onde um indivíduo senta-se perto de uma caixa de luz especial que emite uma luz brilhante e similar à luz do sol, a fim de regular seus ritmos circadianos e melhorar o seu humor.

2. Iluminação Fiberoptica: É um método diagnóstico que utiliza um endoscopio flexível com fibras óticas para iluminar e visualizar as estruturas internas do corpo, como a veia jugular ou o trato gastrointestinal. A luz é transmitida através das fibras óticas até o final do endoscopio, permitindo que o médico examine as áreas alvo com clareza e detalhe.

3. Iluminação Fluorescente: É um método de diagnóstico por imagem que utiliza substâncias fluorescentes para destacar estruturas ou tecidos específicos durante exames médicos, como a angiografia fluorescente ou a tomografia por emissão de positrons (PET). Nesses procedimentos, um agente de contraste é injetado no paciente e absorvido por certos tecidos ou células. Ao serem iluminados com luz específica, essas áreas brilham, permitindo que os médicos identifiquem anomalias, como tumores ou inflamações.

Em resumo, a iluminação é uma técnica amplamente utilizada em medicina para fins diagnósticos e terapêuticos, fornecendo informações valiosas sobre as estruturas internas do corpo humano e facilitando o tratamento de diversas condições de saúde.

Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.

No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.

Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.

Frações subcelulares são amostras ou partes específicas de células que são isoladas e analisadas para estudar a estrutura, função e interação dos componentes celulares. Essas frações contêm organelos ou estruturas subcelulares específicas, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas, peroxissomas, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexos de Golgi, citosqueleto e outros.

A obtenção dessas frações subcelulares geralmente é realizada por meio de técnicas de centrifugação diferencial ou ultracentrifugação, seguidas de técnicas adicionais de purificação, como cromatografia e eletrroforese. Esses métodos permitem a separação dos componentes celulares com base em suas diferenças de massa, densidade, tamanho e carga elétrica.

O estudo das frações subcelulares é fundamental para a compreensão da organização e regulação das células, bem como para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para doenças. Além disso, esses estudos podem fornecer informações importantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos em processos celulares complexos, como a divisão celular, o metabolismo, a sinalização e a resposta ao estresse.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para você.

Fotoperíodo refere-se ao comprimento do período diurno, ou seja, o número de horas de luz do dia e as horas de escuridão da noite que um organismo experimenta em um determinado dia. É uma mudança natural na exposição à luz solar que afeta a duração do dia e da noite ao longo do ano.

Em medicina, fotoperíodo é particularmente relevante para a fisiologia circadiana, ou seja, os ritmos biológicos que seguem um período de aproximadamente 24 horas. Muitos organismos, incluindo humanos, têm relógios biológicos internos sensíveis à duração do dia e da noite, o que pode influenciar nosso humor, sono, fisiologia e comportamento.

Por exemplo, a exposição à luz natural durante o dia pode ajudar a regular nossos ritmos circadianos, enquanto a falta de exposição à luz do sol durante o dia e a exposição excessiva à luz artificial durante a noite podem desregular esses ritmos, levando a problemas de sono e humor. Além disso, algumas condições médicas, como depressão sazonal, estão relacionadas a alterações na exposição ao fotoperíodo.

A substituição de aminoácidos em um contexto médico refere-se a uma condição genética ou a um efeito de um medicamento ou terapia que resulta em alterações na sequência normal de aminoácidos em proteínas. Isso pode ocorrer devido a mutações no DNA que codifica as proteínas, levando a uma substituição de um aminoácido por outro durante a tradução do RNA mensageiro. Também pode ser resultado do uso de medicamentos ou terapias que visam substituir certos aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir sozinho, como no caso da fenilcetonúria (PKU), uma doença genética em que a enzima que descompõe o aminoácido fenilalanina está ausente ou não funciona adequadamente. Neste caso, os pacientes devem seguir uma dieta restrita em fenilalanina e receber suplementos de outros aminoácidos essenciais para prevenir danos ao cérebro e às funções cognitivas.

O limiar sensorial é o nível mínimo de estimulação que é necessário para detectar um estímulo ou alteração em nosso ambiente. Em outras palavras, é a quantidade mínima de energia que precisa ser aplicada a um órgão dos sentidos (como olho, ouvido, língua, pele ou nariz) para que uma pessoa seja capaz de percebê-lo.

Existem diferentes tipos de limiares sensoriais, dependendo do tipo de estímulo e da modalidade sensorial envolvida. Alguns exemplos incluem:

* Limiar absoluto: é o nível mínimo de intensidade de um estímulo que uma pessoa pode detectar em condições ideais, quando não há outros estímulos presentes para distrair.
* Limiar diferencial: é a diferença mínima de intensidade entre dois estímulos que uma pessoa pode distinguir.
* Limiar de recorrência: é o número mínimo de vezes que um estímulo precisa ser apresentado para que uma pessoa seja capaz de reconhecê-lo como familiar ou significativo.

A medição dos limiares sensoriais pode ser útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico e avaliação de doenças que afetam os órgãos dos sentidos, na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Salamandridae é uma família de anfíbios urodelos (caudados), popularmente conhecidos como tritões e salamandras verdadeiras. Esses anfíbios são geralmente caracterizados por sua pele úmida, sem escamas, e a presença de membros bem desenvolvidos. Alguns grupos dentro dessa família apresentam uma fase terrestre e aquática em seu ciclo de vida, com indivíduos juvenis, conhecidos como girinos aquáticos, que se transformam em adultos terrestres.

A família Salamandridae inclui cerca de 150 espécies distribuídas por regiões temperadas e montanhosas da Eurásia e norte da África. Algumas espécies notáveis incluem a salamandra-comum (Salamandra salamandra), a salamandra-de-fogo (Salamandra salamandra), o tritão-alpino (Mesotriton alpestris) e o tritão-de-ventre-de-fogo (Notophthalmus viridescens).

As salamandras e tritões desse grupo exibem uma grande diversidade de adaptações e estratégias reprodutivas, incluindo oviparidade (postura de ovos), ovoviviparidade (desenvolvimento embrionário dentro dos óvulos na fêmea) e viviparidade (nascituros live-born). Alguns membros da família Salamandridae são conhecidos por sua toxicidade, como a salamandra-de-fogo, que possui glândulas de veneno nas suas peles.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em termos médicos, a condutividade elétrica é a capacidade de tecidos ou fluidos do corpo humano permitirem o fluxo de corrente elétrica. É uma medida da facilidade com que um eléctrico pode fluir através de um material. A condutividade elétrica dos tecidos corporais varia significativamente e é importante em diversas aplicações médicas, como na eletrofisiologia cardíaca e no monitorização de traumatismos cerebrais.

A condutividade elétrica dos tecidos é influenciada por vários fatores, tais como a composição iônica, a estrutura celular e a umidade. Por exemplo, os tecidos com alto teor de água e elevada concentração iónica, como o sangue e o líquido cefalorraquidiano, tendem a apresentar uma condutividade elétrica maior do que outros tecidos menos aquosos ou com menor concentração iónica.

A medição da condutividade elétrica pode fornecer informações valiosas sobre o estado fisiológico e patológico dos tecidos, sendo utilizada em diversos exames diagnósticos, como a eletromiografia (EMG) para avaliar a atividade muscular e a eletrocardiografia (ECG) para monitorizar a atividade cardíaca. Além disso, alterações na condutividade elétrica podem estar associadas a diversas condições patológicas, como inflamação, lesão ou câncer, tornando-se um potencial biomarcador de doença.

Organogênese é um termo médico e de biologia do desenvolvimento que se refere ao processo no qual os órgãos e tecidos complexos se formam a partir de tecido embrionário indiferenciado durante o desenvolvimento fetal. Durante a organogênese, as células começam a se organizar em grupos e a se diferenciar em tipos específicos de células que irão formar os diversos órgãos do corpo, como o coração, pulmões, fígado, cérebro e outros. Esse processo começa logo após a gastrulação, uma fase inicial do desenvolvimento embrionário, e continua até cerca do nascimento ou mesmo além disso, em alguns casos. A organogênese é um processo altamente controlado e orquestrado que envolve a interação de genes, sinais químicos e fatores ambientais para garantir o desenvolvimento adequado dos órgãos e tecidos do corpo.

Em biologia, a metamorfose refere-se ao processo de transformação física que ocorre em alguns animais durante seu ciclo de vida, geralmente associado à mudança de estágios evolutivos. Neste processo, o animal passa por alterações significativas em sua morfologia, fisiologia e comportamento, muitas vezes envolvendo a remodelação de órgãos e tecidos, além da mudança na aparência e no modo de vida.

A metamorfose é controlada por fatores genéticos e hormonais e pode ser influenciada por fatores ambientais, como temperatura, umidade e disponibilidade de alimento. Um exemplo clássico de metamorfose é o ciclo de vida dos anfíbios, que inclui estágios de girino (larva aquática) e sapo (forma adulta terrestre). Outros exemplos incluem as lagartas de borboletas e mariposas, que se transformam em pupas antes de emergirem como imagos (insetos adultos voadores).

A metamorfose permite que esses animais aproveitem diferentes nichos ecológicos em diferentes estágios de suas vidas, aumentando sua adaptabilidade e facilitando a dispersão e colonização de novos habitats.

Morfolinos são moléculas sintéticas de oligonucleotídeos modificados que se ligam especificamente ao RNA mensageiro (mRNA) para inibir a tradução ou promover o spliceo alternativo. Eles são frequentemente usados em pesquisas biológicas como ferramentas de perda de função e têm aplicação potencial no tratamento de doenças genéticas. A estrutura química dos morfolinos consiste em uma cadeia de subunidades de morfolinina, que é um anel heterocíclico hexatomico contendo nitrogênio, conectadas por ligações fosfodiéster. Essa estrutura confere às moléculas de morfolinos uma alta estabilidade e resistência à degradação enzimática, permitindo que elas persistam no ambiente celular por um longo período de tempo. Além disso, a ligação dos morfolinos ao mRNA é reversível, o que permite a regulação dinâmica da expressão gênica.

Na medicina, a cabeça é a parte do corpo humano que inclui o cérebro, os olhos, as orelhas, o nariz e a boca. É a extremidade superior do tronco e é formada pelo crânio (que contém o cérebro) e pela face (que contém os órgãos dos sentidos). A cabeça é conectada ao corpo pelo pescoço e é suportada por coluna vertebral. Além disso, a cabeça contém vários vasos sanguíneos e nervos importantes que desempenham um papel crucial no funcionamento do corpo humano.

Fotoquímica é um ramo da química que estuda as reações chimicas provocadas pela absorção de luz, ou radiação eletromagnetica, geralmente na faixa do espectro visível, ultravioleta ou infravermelho. A luz tem energia suficiente para alterar o estado eletrônico dos átomos ou moléculas, levando a reações químicas fotoinduzidas. Essas reações desempenham um papel importante em diversos processos naturais e tecnológicos, como por exemplo, na fotossíntese das plantas, nos mecanismos de proteção da pele contra radiação solar e no processamento de informação em sistemas biológicos. Também é utilizada em diversas aplicações industriais, como na produção de polímeros e na geração de imagens em diversos campos, como na medicina e na investigação forense.

Calmodulin é uma proteína reguladora encontrada em células de organismos que variam desde bactérias a humanos. Ela tem um papel importante na regulação de diversas enzimas e canais iônicos, especialmente aqueles que estão envolvidos em processos que requerem calciotropismo, ou seja, respostas à variação dos níveis de cálcio intracelular.

A calmodulina possui quatro sítios de ligação a íons cálcio e, quando ativada por esses íons, sofre uma mudança conformacional que permite que ela se ligue e ative outras proteínas. Dessa forma, a calmodulina age como um sensor de cálcio intracelular e transmite sinais de cálcio para outras moléculas, desencadeando uma variedade de respostas celulares, como contração muscular, secreção de hormônios e neurotransmissores, proliferação celular e apoptose.

Em resumo, a calmodulina é uma proteína multifuncional que desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares em resposta às variações nos níveis de cálcio intracelular.

As oxirredutases do álcool são um tipo específico de enzimas oxirredutases que catalisam a transferência de elétrons e prótons entre moléculas, geralmente em reações envolvendo álcoois. Eles desempenham um papel crucial na metabolismo de álcoois e outras moléculas orgânicas.

Existem dois tipos principais de oxirredutases do álcool: alcool desidrogenases (ADH) e oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois. As alcool desidrogenases catalisam a reação de oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, transferindo os elétrons e prótons para o NAD+ ou NADP+, formando NADH ou NADPH, respectivamente. Já as oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois são capazes de realizar reações inversas, reduzindo aldeídos ou cetonas a álcoois usando o NADH ou NADPH como doadores de elétrons.

As oxirredutases do álcool desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de moléculas essenciais para a vida, como os ácidos graxos e o colesterol. Além disso, eles também estão envolvidos em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da homeostase redox.

Oftalmoscópio é um instrumento médico usado pelos profissionais oftalmologistas e optometristas para examinar o interior do olho, incluindo a retina, o vaso sanguíneo e o nervo óptico. Existem diferentes tipos de oftalmoscópios, mas todos eles possuem lentes e uma fonte de luz para iluminar o interior do olho. Isso permite que o médico visualize diretamente as estruturas internas do olho para avaliar a saúde geral do olho e detectar possíveis sinais de doenças ou condições oftalmológicas, como glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e outras condições. Alguns oftalmoscópios podem até mesmo capturar imagens do interior do olho para fins de documentação e monitoramento ao longo do tempo.

Sim, posso fornecer a definição médica de "citopessoa". O citoesqueleto é uma rede dinâmica e complexa de filamentos proteicos que estão presentes em todas as células vivas. Ele fornece forma, estrutura e suporte à célula, além de desempenhar um papel fundamental em processos celulares importantes, como a divisão celular, o transporte intracelular e a motilidade.

Existem três tipos principais de filamentos no citoesqueleto: actina, microtúbulos e filamentos intermédios. A actina é um tipo de proteína globular que forma filamentos flexíveis e finos, enquanto os microtúbulos são formados por tubulina, uma proteína fibrosa em forma de bastonete. Os filamentos intermédios, por sua vez, são constituídos por proteínas fibrosas mais espessas e rígidas do que a actina.

O citoesqueleto é altamente dinâmico e pode ser remodelado em resposta a estímulos internos ou externos à célula. Essa capacidade de reorganização é fundamental para uma variedade de processos celulares, como o movimento de vesículas intracelulares, a migração celular e a divisão celular. Além disso, o citoesqueleto também desempenha um papel importante na interação das células com o meio ambiente circundante, auxiliando no estabelecimento de contatos entre células e na adesão à matriz extracelular.

Íntrons são sequências de nucleotídeos que são encontradas dentro do DNA e RNA em organismos vivos. Eles são removidos durante o processamento dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) no núcleo das células eucarióticas, através de um processo chamado splicing, resultando no mRNA maduro que é traduzido em proteínas.

Os íntrons geralmente não codificam para proteínas e podem ser considerados "regiões não-codificantes" do DNA ou RNA. No entanto, eles desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica, uma vez que sua presença ou ausência pode influenciar a estrutura e função dos mRNAs e das proteínas resultantes.

Além disso, alguns íntrons contêm sinalizadores importantes para o processamento do RNA, como locais de ligação para as enzimas envolvidas no splicing e sinais para a direcionar a exportação do mRNA para o citoplasma. Portanto, embora os íntrons não codifiquem proteínas, eles desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA em células eucarióticas.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Os Octopodiformes são uma classe de cefalópodes marinhos que inclui lulas e polvos. Eles são caracterizados por possuírem um par de olhos complexos, um sifão para a propulsão através da água e uma estrutura semelhante a um pente chamada gladius ou pena under, que é feita de quitina ou aragonita. A classe Octopodiformes inclui duas ordens: Vampyromorphida (lulas vampiras) e Octopoda (polvos). Os membros desta classe variam em tamanho desde alguns centímetros até cerca de 14 metros de comprimento. Eles são notórios por sua inteligência, comportamento complexo e habilidades de camuflagem.

A pupila é a abertura circular no centro do iris (a parte colorida do olho) que permite a passagem de luz para a retina. Sua função principal é regular a quantidade de luz que entra no olho, o que permite uma visão ótima em diferentes condições de iluminação. Em ambientes bem iluminados, as pupilas tendem a se contrair (constricção pupilar) para permitir menos luz entrar, enquanto em ambientes pouco iluminados, elas se dilatam (dilatação pupilar) para deixar entrar mais luz. Além disso, as pupilas também podem reagir a estímulos visuais e emocionais, como por exemplo, quando alguém foca em um objeto próximo ou distante (reação pupilar accomodativa) ou quando se está em situações de medo ou surpresa (reação pupilar emocional).

"Caenorhabditis elegans" é um tipo de nemátodo, ou verme redondo, que é frequentemente usado em estudos de biologia e genética. Ele mede aproximadamente 1 milímetro de comprimento e tem um ciclo de vida relativamente curto, o que o torna uma espécie conveniente para pesquisas laboratoriais.

Além disso, "C. elegans" é um organismo modelo importante porque seu corpo contém apenas aproximadamente 1.000 células e sua anatomia é bem compreendida. Todos os indivíduos machos desta espécie possuem exatamente 1.031 células no estado adulto, enquanto as fêmeas têm 959 células. Além disso, o genoma de "C. elegans" foi completamente sequenciado, o que permite aos pesquisadores estudar sua genética com precisão.

Outra vantagem do uso de "C. elegans" em pesquisas é seu curto tempo de geração e sua capacidade de se reproduzir por partenogênese, o que significa que as fêmeas podem produzir embriões sem a necessidade de fertilização masculina. Isso permite aos pesquisadores criar populações geneticamente uniformes rapidamente e facilmente.

"C. elegans" é frequentemente usado em estudos de desenvolvimento, neurobiologia, aprendizado e memória, doenças humanas e outras áreas da biologia. Sua simplicidade e fácil manipulação o tornam uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular e celular.

Microeletródo é um termo utilizado em eletrônica e biomedicina para se referir a um tipo específico de eletrodo com dimensões muito pequenas, geralmente com tamanho na ordem de micrômetros ou menos. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo registro de sinais elétricos no cérebro (por exemplo, no registro de unidade única) e estimulação de tecidos biológicos (como no tratamento da doença de Parkinson).

Microeletródeos podem ser feitos de diferentes materiais, como metais, óxidos metálicos ou carbono, e sua superfície pode ser modificada com diferentes revestimentos para aprimorar suas propriedades elétricas e biológicas. A fabricação de microeletródeos geralmente requer técnicas avançadas de microfabricação, como litografia de feixe de elétrons ou fotolitografia.

Devido às suas pequenas dimensões, os microeletródeos podem fornecer informações detalhadas sobre a atividade elétrica de células individuais e tecidos circundantes, o que é especialmente útil em estudos neurocientíficos. Além disso, eles podem ser usados para estimular tecidos com alta precisão espacial, o que tem atraído interesse na sua aplicação em terapias neuromoduladoras e no tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Sciuridae é um termo médico que se refere a uma família de roedores conhecidos como esquilos. Esses animais são encontrados em grande parte do mundo e incluem espécies arbóreas, terrestres e subterrâneas.

Os esquilos são geralmente caracterizados por sua pelagem densa e macia, orelhas arredondadas, olhos grandes e uma longa cauda que é frequentemente usada para manobras de equilíbrio enquanto se movem em árvores. Alguns esquilos também têm sacos glandulares localizados nas bochechas, que são usados para armazenar alimentos ou marcar territórios.

Embora os esquilos sejam frequentemente associados a hábitos arborícolas e dieta à base de nozes, sementes e frutas, as espécies dentro da família Sciuridae são bastante diversificadas em termos de comportamento e preferências alimentares. Algumas espécies são exclusivamente terrestres e se alimentam predominantemente de insetos ou outros animais pequenos, enquanto outras têm hábitos semi-aquáticos e se alimentam principalmente de peixes ou plantas aquáticas.

Em geral, os esquilos são conhecidos por sua agilidade e habilidades de escalada excepcionais, além de serem frequentemente considerados animais inteligentes e adaptáveis. No entanto, algumas espécies podem ser consideradas pragas em áreas urbanas ou agrícolas devido ao seu apetite por frutos, nozes e outras fontes de alimento humanas.

Lâmina basilar da coroide é a camada de tecido que forma a base da retina no olho. É composta por colágeno e outras fibras proteicas, formando uma membrana delgada e transparente. A lâmina basilar da coroide está localizada entre a membrana de Bruch (outra membrana delgada na base da retina) e o epitélio pigmentado da retina. Ela desempenha um papel importante na nutrição e suporte estrutural para as células da retina, especialmente para os fotorreceptores, que são responsáveis pela detecção de luz e iniciar o processo de visão. Lesões ou doenças que afetam a lâmina basilar da coroide podem resultar em distúrbios visuais graves.

Fatores de crescimento de fibroblastos (FCF) são um tipo de fator de crescimento que estimula a proliferação e diferenciação das células fibroblásticas. Os fibroblastos são um tipo comum de célula presente em tecidos conjuntivos, sendo responsáveis por produzir e mantener a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural às células e tecidos circundantes.

Os FCF são proteínas solúveis secretadas por outras células, como plaquetas, macrófagos e células endoteliais, em resposta a lesões ou inflamação. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes relacionados ao crescimento e divisão celular.

Além de promover o crescimento e proliferação de fibroblastos, os FCF também desempenham um papel importante na angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Isso é particularmente importante durante o processo de cura de feridas, quando a formação de novos vasos sanguíneos é necessária para fornecer nutrientes e oxigênio às células em crescimento.

No entanto, um excesso de FCF pode levar ao crescimento desregulado das células e à proliferação de tecido conjuntivo anormal, o que pode contribuir para a progressão de doenças como câncer e fibrose. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado de FCF no organismo para garantir uma regeneração saudável de tecidos e prevenir doenças.

Astacoidea é uma superfamília de crustáceos decápodes da infraordem Astacaria, que inclui lagostins e lagostas de água doce. Esses animais são caracterizados por terem um exoesqueleto resistente, antenas alongadas e uma casca dura em forma de cogumelo que protege suas partes moles. Eles são geralmente encontrados em habitats aquáticos de água doce, como riachos, rios e lagos, e possuem um aparelho bucal robusto adaptado para mastigar e triturar alimentos. Alguns dos gêneros mais conhecidos nesta superfamília incluem Astacus (lagostas europeias), Procambarus (lagostins do norte da América) e Pacifastacus (lagostins do Pacífico). A pesca e o consumo de lagostins e lagostas são atividades comuns em muitas culturas, especialmente no sul dos Estados Unidos e na Europa.

Os pinealócitos em vertebrados inferiores têm forte semelhança com as células fotorreceptoras do olho. Alguns biólogos ... acreditam que as células pineais humanas de vertebrados partilham um ancestral comum com células da retina. Em alguns ... Alguns vertebrados mais evoluídos perderam a glândula pineal ao longo de sua evolução. Os resultados das diversas pesquisas ... Ela é derivada de células neuroectodérmicas e, à semelhança da retina, desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Células Fotorreceptoras de Invertebrados. Fotorreceptores de Vertebrados. Células Fotorreceptoras de Vertebrados. ... Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma de Células Plasmáticas Pulmonar. Granuloma do Trato Respiratório. ... Mobilização de Células-Tronco Hematopoiéticas. Mobilização de Células-Tronco Hematopoéticas. Prescrição de Medicamentos. ... Granuloma de Células Plasmáticas Orbital. Pseudotumor Orbitário. C12 - Doenças Urogenitais Masculinas. Proteinuria. Proteinúria ...
Observaram-se alterações patológicas (degeneração e perda de células fotorreceptoras) na retina de ratos albinos num estudo de ... porque pode envolver o bloqueio de um mecanismo que ocorre em todos os vertebrados (descamação do disco).. Estudos ... Em estudo de carcinogenicidade, ratos machos desenvolveram hiperplasia das células de Leydig e adenomas que podem ser ...
Bastonetes e Cones use Células Fotorreceptoras de Vertebrados Bastonetes Fotorreceptores use Células Fotorreceptoras Retinianas ... Bastonetes (Retina) use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes Bastonetes da Retina use Células Fotorreceptoras ... Bastonetes Fotorreceptores Retinianos use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes Bastonetes Retinianos use Células ... Bastonetes Fotorreceptores da Retina use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes ...
Bastonetes e Cones use Células Fotorreceptoras de Vertebrados Bastonetes Fotorreceptores use Células Fotorreceptoras Retinianas ... Bastonetes (Retina) use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes Bastonetes da Retina use Células Fotorreceptoras ... Bastonetes Fotorreceptores Retinianos use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes Bastonetes Retinianos use Células ... Bastonetes Fotorreceptores da Retina use Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes ...
Com 125 milhões de células fotorreceptoras instaladas na retina, cones e bastonetes ligados às células corticais específicas, ... Filogeneticamente, a integração sensorial está na base da evolução da motricidade e do cérebro dos vertebrados. A expansão das ... As sensações como puras informações integradas devem estimular e ativar, em um todo funcional as células nervosas iniciando o ...

No FAQ disponível com os "células fotorreceptoras de vertebrados"

No imagens disponível com os "células fotorreceptoras de vertebrados"