Células do Corno Anterior
Células do Corno Posterior
Genu Varum
Cornos
Osteoartrite do Joelho
Imagem por Ressonância Magnética
Medula Espinal
Atrofia Muscular Espinal
Atrofias Musculares Espinais da Infância
Proteína Inibidora de Apoptose Neuronal
Proteínas do Complexo SMN
Raízes Nervosas Espinhais
Condução Nervosa
Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor
Gatos
Doenças da Medula Espinal
Fossa Craniana Posterior
Atrofia Muscular
Reflexo
Eletromiografia
Neurônios
Artéria Cerebral Posterior
Potenciais de Ação
Ligamento Cruzado Posterior
Uveíte Posterior
Hipotálamo Posterior
Ossificação do Ligamento Longitudinal Posterior
Fusão Vertebral
Neuro-Hipófise
Cápsula do Cristalino
Síndrome da Leucoencefalopatia Posterior
Nociceptores
Útero
Neoplasias Infratentoriais
Mapeamento Encefálico
Ratos Sprague-Dawley
Dor
Lobo Parietal
Padronização Corporal
As células do cornos anterior (CCA) são células squamosa estratificadas que formam a camada superficial da epiderme do corno anterior, uma região da pele localizada no dorso da mão e dos pés. Essas células são constantemente expostas à fricção, desidratação e outros tipos de estresse ambiental, o que as torna particularmente suscetíveis ao desenvolvimento de lesões e doenças da pele, como a queratose actínica e o carcinoma de células escamosas.
As CCA são caracterizadas por possuir um grande tamanho e apresentarem uma morfologia achatada, com núcleos alongados e citoplasma basófilo. Além disso, essas células apresentam uma alta taxa de renovação celular, o que permite a manutenção da integridade estrutural e funcional da barreira cutânea nesta região da pele.
Devido à sua localização e função importante na proteção da pele, as CCA são frequentemente estudadas em contexto clínico e de pesquisa dermatológica, com o objetivo de entender melhor os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento e progressão das doenças cutâneas mais comuns.
Menisci tibiais, também conhecidos como meniscos da articulação do joelho, são semilunares discos fibrocartilaginosos localizados entre a tíbia e o fêmur na articulação do joelho. Existem dois menisci no joelho: o menisco lateral e o menisco medial. Eles servem para amortecer os impactos, estabilizar a articulação e distribuir uniformemente o peso corporal sobre a superfície articular da tíbia durante os movimentos de flexão e extensão do joelho. Além disso, eles também desempenham um papel importante na lubrificação e nutrição do cartilagem articular. Lesões nos meniscos tibiais são bastante comuns em atletas e podem causar dor, inchaço e rigidez no joelho.
As "células do corn o posterior" referem-se a uma camada de células escamosas queratinizadas na extremidade inferior da glândula sebácea no folículo piloso. Essas células são parte do processo natural de renovação e descamação da pele, onde as células mortas são empurradas para fora do folículo piloso em forma de casquetes escamosos, que normalmente são removidos através das atividades diárias de higiene pessoal. No entanto, às vezes, esses casquetes podem se acumular e causar problemas como espinhos ou comedões.
Genu varum, também conhecido como "pernas em forma de X" ou "coxa valga", é uma condição ortopédica em que a parte inferior da perna se curva para fora e as joelhos se encontram em excesso no meio, criando um padrão semelhante à letra "X". A distância entre os joelhos quando as pernas estão juntas é maior do que o normal. Essa condição geralmente é observada em crianças pequenas e costuma se resolver naturalmente à medida que a criança cresce. No entanto, em alguns casos, especialmente quando identificado em idades mais avançadas ou associado a outros sinais clínicos, o genu varum pode indicar uma condição subjacente, como displasia de quadril, raquitismo ou tumores ósseos. Em tais situações, um exame médico e tratamento adequados são necessários.
Os traumatismos do joelho referem-se a lesões físicas no joelho causadas por impacto ou força traumática. Estes podem variar de moretes e distensões (lesões nos tecidos moles) a fraturas ósseas e lesões ligamentares mais graves. Alguns exemplos comuns de situações que podem resultar em traumatismos do joelho incluem quedas, acidentes de automóvel, esportes de contacto ou atividades físicas vigorosas. Os sintomas podem incluir dor, inchaço, rigidez, instabilidade e dificuldade em se movimentar o joelho. O tratamento dependerá da gravidade da lesão e pode variar de repouso, gelo, compressão e elevação (RICE) para cirurgia reconstrutiva em casos graves.
Artroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo utilizado para diagnosticar e tratar problemas nos joelhos, quadris, tornozelos, punhos, ombros e outras articulações do corpo. Neste procedimento, um cirurgião inserte uma pequena câmera chamada artroscópio através de uma pequena incisão na pele acima da articulação afetada. O artroscópio é equipado com fibras ópticas que transmitem imagens para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão clara e detalhada do interior da articulação.
Além disso, o cirurgião pode inserir instrumentos especializados através de outras pequenas incisões para realizar procedimentos como reparo de ligamentos, remoção de tecido danificado ou inflamado, ou reconstrução de articulações. A artroscopia geralmente causa menos dor e tem um tempo de recuperação mais rápido do que a cirurgia aberta tradicional. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos, como infecção, sangramento e reações adversas à anestesia.
Em termos médicos, "cornos" geralmente se referem a "corno cutâneo", uma condição dermatológica benigna e crônica caracterizada pelo crescimento excesivo de queratina, formando concreções duras e hiperplásicas na pele. Esses crescimentos normalmente ocorrem em áreas de pele que sofrem repetidas fricções ou pressões, como os pés e as mãos.
Existem dois tipos principais de cornos:
1. Heloma Duro (também conhecido como "corno duro" ou "clavus"): É um pequeno crescimento em forma de cone, fechado e muito duro, que se desenvolve sob a superfície da pele, geralmente nas camadas mais profundas do estrato corneu. Geralmente é causado por fricção ou pressão excessivas, como usar calçados apertados ou mal ajustados.
2. Heloma Molle (também conhecido como "corno mole" ou "vesícula hiperqueratósica"): É um crescimento de queratina macio e flexível que se desenvolve na superfície da pele, geralmente em áreas de pele úmida e macerada. Pode ser causado por dobras cutâneas excessivas ou atrito entre as partes móveis do corpo, como os dedos dos pés.
Embora os cornos sejam geralmente benignos e não cancerígenos, eles podem ser desconfortáveis ou dolorosos ao caminhar, especialmente quando localizados em plantas de pés. Em casos graves, o tratamento pode envolver a remoção cirúrgica do corno. Prevenir a formação de cornos geralmente consiste em manter as áreas afetadas limpas e secas, usar calçados e roupas confortáveis e adequados, e manter uma boa higiene pessoal.
A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.
A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.
A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.
Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.
A osteoartrite do joelho, também conhecida como artrose do joelho, é a forma mais comum de artrite que afeta essa articulação. Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva que ocorre quando o cartilagem protetora que cobre as extremidades dos ossos no joelho se desgasta ao longo do tempo, resultando em osso-a-osso contato, inflamação e dor. À medida que a doença avança, novos ossos (osteófitos ou esporões) podem se formar nos lados da articulação, causando rigidez e limitação no movimento. Outros sintomas comuns incluem inchaço, rigidez matinal e crepitação (um som crocante ou raspar que ocorre ao movimentar o joelho). A osteoartrite do joelho pode ser causada por vários fatores, como idade avançada, obesidade, lesões articulares anteriores e antecedentes familiares de artrite. Embora não exista cura para a osteoartrite do joelho, há diversas opções de tratamento disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e manter a funcionalidade articular, como exercícios, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, terapias à base de calor ou gelo, injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular total do joelho.
A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.
No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.
Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.
A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.
A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.
A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.
Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.
A Atrofia Muscular Espinal (AME) é uma doença genética hereditária que afeta a motricidade voluntária. A causa da doença é uma mutação no gene SMN1 (Survival Motor Neuron 1), localizado no braço longo do cromossomo 5, o qual é responsável pela produção de uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores inferiores na medula espinal. Esses neurônios controlam os movimentos voluntários dos músculos esqueléticos.
Quando o gene SMN1 está mutado ou ausente, a produção da proteína SMN é insuficiente, levando ao degenerescência e morte dos neurônios motores inferiores. Isso resulta em fraqueza muscular progressiva, atrofia (perda de massa e tamanho) dos músculos e paralisia. A doença pode apresentar diferentes graus de gravidade, dependendo da quantidade de proteína SMN produzida a partir de um gene duplicado, chamado SMN2.
Existem quatro tipos principais de Atrofia Muscular Espinal, classificados com base na idade de início dos sintomas e gravidade da doença:
1. Tipo I (grave): também conhecida como Werdnig-Hoffmann, geralmente manifesta-se nos primeiros seis meses de vida. Os bebês afetados apresentam hipotonia (flacidez muscular), dificuldade em engolir e debilidade que afeta os músculos respiratórios, o que pode levar a problemas pulmonares graves e morte prematura.
2. Tipo II (intermediária): geralmente manifesta-se entre os 6 e 18 meses de idade. Os bebês e crianças afetadas apresentam debilidade muscular progressiva, dificuldade em engolir, problemas respiratórios e restringem a mobilidade, mas podem viver até a adolescência ou além com cuidados especializados.
3. Tipo III (juvenil): geralmente manifesta-se após os 18 meses de idade. As crianças e adolescentes afetados apresentam debilidade muscular progressiva, que pode afetar a mobilidade, mas geralmente não causa problemas respiratórios graves ou comprometimento da vida.
4. Tipo IV (adulta): geralmente manifesta-se na idade adulta. Os indivíduos afetados apresentam debilidade muscular lentamente progressiva, que pode afetar a mobilidade e causar problemas respiratórios leves.
Atualmente, não existe cura para a Atrofia Muscular Espinal, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O nusinersen (Spinraza), um medicamento antisense, foi aprovado pela FDA em 2016 para o tratamento da Atrofia Muscular Espinal em bebês, crianças e adultos. Outros tratamentos promissores estão em desenvolvimento, incluindo terapias genéticas e celulares.
As Atrofias Musculares Espinais da Infância (AMEs) são um grupo de doenças genéticas que afetam a função dos músculos e o sistema nervoso. A palavra "atrofia" refere-se ao encolhimento ou redução do tamanho dos músculos, enquanto "espinhal" se refere à coluna vertebral e "infância" indica que a condição geralmente começa na infância.
Existem vários tipos de AMEs, cada um com sinais e sintomas diferentes. No entanto, todos eles envolvem danos progressivos às células nervosas chamadas motoneurônios, que controlam os músculos do corpo. Quando esses neurônios são danificados ou morrem, a comunicação entre o cérebro e os músculos é interrompida, resultando em fraqueza muscular e atrofia.
Alguns dos sinais e sintomas comuns das AMEs incluem:
* Fraqueza muscular que piora ao longo do tempo
* Atrofia muscular progressiva
* Movimentos anormais, como espasmos ou fasciculações (contracções involuntárias) dos músculos
* Dificuldade em engolir e/ou falar
* Problemas respiratórios
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)
As AMEs podem ser herdadas de um ou ambos os pais e geralmente são causadas por mutações em genes específicos. O tratamento para as AMEs depende do tipo específico e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia. No entanto, atualmente não existe cura para nenhuma forma de AMEs.
Uma proteína inibidora de apoptose neuronal é um tipo de proteína que desempenha um papel crucial na regulação do processo de apoptose (morte celular programada) em neurônios. A apoptose é um mecanismo normal e importante para a remoção de células danificadas ou anormais no corpo. No entanto, em certas condições, como na doença neurodegenerativa, o processo de apoptose pode ser excessivamente ativado, levando à perda de neurônios e à degeneração neurológica progressiva.
As proteínas inibidoras de apoptose neuronal, como a XIAP (X-linked inhibitor of apoptosis), desempenham um papel crucial ao inibir a ativação do processo de apoptose em neurônios. Elas fazem isso por interagirem e inibirem as enzimas chamadas caspases, que são responsáveis pela execução da morte celular programada.
No entanto, um desequilíbrio na regulação destas proteínas inibidoras de apoptose pode resultar em uma falha na capacidade dos neurônios de se defenderem contra a morte celular, o que pode contribuir para a progressão de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. Portanto, o entendimento da função das proteínas inibidoras de apoptose neuronal e dos mecanismos que regulam sua atividade é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar as doenças neurodegenerativas.
As proteínas do complexo SMN (Survival of Motor Neuron) são um grupo de proteínas essenciais para a maturação e função dos ribonucleoproteínas (RNPs) envolvidas no processamento e transporte de RNA. O complexo SMN desempenha um papel crucial na biogênese de RNPs contendo a proteína Sm, que são componentes essenciais das pequenas subunidades ribossomais e dos snRNPs do spliceossomo, uma máquina molecular responsável pelo processamento do RNA pré-mensageiro.
O complexo SMN é formado por várias subunidades proteicas, sendo as principais a proteína SMN (proteína de sobrevivência dos neurônios motores) e as proteínas Gemins 2-8. A proteína SMN atua como um centro organizador para a montagem do complexo e é essencial para o recrutamento e ação das outras subunidades. As proteínas Gemins auxiliam no processo de montagem dos RNPs e desempenham funções regulatórias adicionais.
As mutações nos genes que codificam as proteínas do complexo SMN podem resultar em doenças neuromusculares graves, como a atrofia muscular espinal (AME), uma doença genética degenerativa que afeta os neurônios motores da medula espinhal e causa fraqueza muscular progressiva. A forma mais severa da AME é causada por mutações no gene SMN1, o que leva a níveis reduzidos do complexo SMN e consequentemente à disfunção dos RNPs contendo a proteína Sm.
As raízes nervosas espinhais, também conhecidas como radículas ou raízes dorsais, referem-se aos ramos iniciais dos nervos espinais que se originam em cada segmento da coluna vertebral. Elas são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o corpo.
Cada raiz nervosa espinhal é composta por axônios de fibras nervosas que se originam no corno anterior da medula espinal, atravessam a lâmina do canal vertebral através do forame intervertebral e se dividem em ramos anteriores e posteriores. O ramo anterior, também conhecido como nervo espinal, é responsável pela transmissão de informações motoras para os músculos esqueléticos, enquanto o ramo posterior transmite informações sensoriais dos receptores cutâneos e proprioceptivos do corpo.
Lesões ou compressões nas raízes nervosas espinhais podem resultar em sintomas como dor, fraqueza muscular, formigamento, entumecimento ou perda de sensibilidade na área inervada pelo nervo afetado. Esses sintomas podem ser causados por várias condições, incluindo herniação de disco intervertebral, estenose espinhal, espondilose, tumores e fraturas vertebrais.
A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.
Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.
A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.
A Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor (PTN ou também conhecida como SNN ou NSE1) é uma proteíina neurotrófica que desempenha um papel importante na diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores. Ela é codificada pelo gene PTN no cromossomo 17q25.
A PTN se liga a receptores de tirosina quinase (RTKs) na superfície celular, incluindo o receptor de proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor (RSNC), que é exclusivo dos neurônios motores. A ativação do RSNC por PTN promove a sobrevivência e diferenciação dos neurônios motores, enquanto a inibição da sinalização de PTN/RSNC leva ao desdiferenciação e morte celular desses neurônios.
A expressão de PTN é regulada durante o desenvolvimento do sistema nervoso periférico (SNP) e permanece alta em tecidos adultos, especialmente nos músculos esqueléticos. Além disso, a PTN também desempenha um papel na neuroinflamação, sendo produzida por células gliais reativas em resposta a lesões do SNP.
Em resumo, a Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor é uma proteína neurotrófica importante para a diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores, com papel adicional em processos inflamatórios relacionados à lesões do SNP.
Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.
As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.
Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:
1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.
2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.
3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.
4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.
5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.
6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.
Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.
Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.
Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).
A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.
La fossa craniana posteriore, nota anche come fossa cranica cerebrale posteriore o fossa cranica dorsale, è una regione anatomica situata nella parte posteriore del cranio umano. Essa forma un'insenatura profonda sulla superficie interna del cranio che ospita importanti strutture encefaliche, tra cui il cervelletto, il tronco cerebrale e il midollo allungato.
La fossa craniana posteriore è delimitata da tre importanti prominenze ossee:
1. Il clivo, una porzione inclinata dell'osso occipitale che forma la parete antero-inferiore della fossa.
2. Le squame occipitali, le parti piatte e larghe dell'osso occipitale che formano le pareti laterali e posteriore della fossa.
3. Il tentorio del cervelletto, una lamina fibrosa tesa tra i due margini superiori delle porzioni petrose dell'osso temporale, che divide la fossa cranica posteriore in due compartimenti: il superiore (supratentoriale) e l'inferiore (infratentoriale).
Il compartimento superiore contiene principalmente il cervelletto, mentre il compartimento inferiore ospita il tronco cerebrale e il midollo allungato. La fossa cranica posteriore è anche sede di importanti vasi sanguigni e nervi cranici, tra cui l'XI (accessorio), il XII (ipoglosso) e il glossofaringeo.
Lesioni o patologie che interessano la fossa craniana posteriore possono avere conseguenze gravi e influenzare negativamente le funzioni vitali, poiché questa regione contiene strutture encefaliche cruciali per il mantenimento delle funzioni cardiovascolari, respiratorie e della deglutizione.
Atrofia muscular é o termo usado para descrever a perda de tamanho e massa dos músculos devido à redução do número e tamanho das fibras musculares. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como doenças neuromusculares, desuso ou inatividade física prolongada, desnutrição, envelhecimento e certos transtornos hormonais. A atrofia muscular pode resultar em fraqueza muscular, dificuldade em realizar tarefas diárias e alterações na aparência física. O tratamento geralmente inclui exercícios de reabilitação, fisioterapia e, em alguns casos, terapia medicamentosa ou cirúrgica, dependendo da causa subjacente.
Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.
Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.
Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.
LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.
Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).
Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.
Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.
A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.
Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.
De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:
A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.
A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.
Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.
Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.
A artéria cerebral posterior (ACP) é uma das principais artérias que supre sangue à parte posterior do cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação da artéria basilar, no tronco encefálico, e se divide em duas ramificações terminais: a artéria cerebral posterior communicante e a artéria cerebral posterior propriamente dita. A ACP é responsável por fornecer sangue para o tecto do terço inferior do ventrículo lateral, lóbulo occipital, parte superior do lóbulo temporal, e a região inferior do parietal. Além disso, a ACP também participa da circulação cerebral posterior, juntamente com as artérias vertebrais e as artérias cerebelares anteriores e posteriores. Qualquer disfunção ou obstrução na ACP pode resultar em déficits neurológicos graves, como hemiplegia (paralisia de um lado do corpo), afasia (perda de linguagem), e outros sintomas relacionados à região cerebral supreendida.
Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.
PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.
A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.
PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.
O Ligamento Cruzado Posterior (LCP) é um dos quatro principais ligamentos do joelho, responsável por manter a estabilidade articular entre o fêmur e a tíbia. Ele se localiza no centro do joelho, cruzando atrás do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). O LCP conecta a parte posterior da placa tibial à parede posterior do côndilo femoral. Suas funções principais são limitar o movimento excessivo de rotação e deslizamento posterior da tíbia em relação ao fêmur, especialmente durante os movimentos de flexão do joelho. Lesões no LCP podem causar instabilidade articular e aumentar o risco de desenvolver osteoartrose no joelho ao longo do tempo.
A uveíte posterior é uma inflamação dos tecidos internos do olho, especificamente a úvea, que inclui o iris, corpo ciliar e a coroide. No entanto, na uveíte posterior, a inflamação afeta predominantemente a coroide e o revestimento do nervo óptico (chamado de epitélio pigmentar do retina). Essa condição pode causar sintomas como visão turva, manchas flutuantes no campo visual, dor ou sensibilidade à luz, e diminuição da agudeza visual. A uveíte posterior pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, infecções, traumatismos e outras condições médicas subjacentes. É importante procurar atendimento médico imediato se experimentar esses sintomas, pois a uveíte posterior pode levar a complicações graves, como glaucoma, catarata, ou degeneração macular, se não for tratada adequadamente.
O hipotálamo posterior, também conhecido como tubérculo mamilar ou infundíbulo, é uma região do hipocampo que desempenha um papel importante na regulação de várias funções homeostáticas e comportamentais. Ele está localizado na parte inferior e posterior do hipotálamo e é composto por diferentes núcleos e feixes de fibras nervosas.
A região do hipotálamo posterior desempenha um papel crucial no controle da sede, suor, temperatura corporal, ritmos circadianos, apetite e consumo de alimentos, resposta ao estresse e à dor, e na regulação dos hormônios antidiuréticos (ADH) e oxitocina libertados pela glândula pituitária posterior. Além disso, o hipotálamo posterior também está envolvido em processos emocionais e cognitivos, como a memória e o aprendizado.
Lesões ou distúrbios no hipotálamo posterior podem resultar em diversas perturbações fisiológicas e comportamentais, como desequilíbrio hidroeletrolítico, alterações na pressão arterial, aumento da sede e polidipsia, hipertermia ou hipotermia, anorexia ou bulimia, e alterações no humor e no comportamento sexual.
A "Ossificação do Ligamento Longitudinal Posterior" é uma condição óssea anormal na coluna vertebral em que o ligamento longitudinal posterior, um tecido conjuntivo que se estende ao longo do eixo da coluna vertebral, sofre calcificação ou ossificação. Isto resulta na formação de osso adicional nos limites do ligamento, o que pode levar à rigidez excessiva e restrição do movimento da coluna vertebral. Essa condição é considerada uma variante anatômica benigna e geralmente não causa sintomas ou problemas de saúde graves, mas em casos raros pode resultar em complicações, como dor na coluna ou dificuldade em movimentá-la. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas.
Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.
A neuro-hipófise, também conhecida como glândula pituitária posterior, é uma estrutura glandular do sistema endócrino que está localizada na base do cérebro. Ela consiste em duas partes: a neuroipofise propriamente dita e a adenohipófise. A neurohipófise não produz hormônios ativamente, mas armazena e libera hormônios sintetizados no hipotálamo, que é uma região do cérebro localizada acima da neurohipófise.
Existem dois principais tipos de hormônios armazenados e liberados pela neurohipófise: a oxitocina e a vasopressina (também conhecida como hormônio antidiurético). A oxitocina desempenha um papel importante na contração do músculo uterino durante o parto e no reflexo de ejaculação nos homens. Além disso, a oxitocina também está envolvida em vários processos sociais, como o reconhecimento e a formação de laços afetivos.
A vasopressina, por outro lado, regula a reabsorção de água nos rins, o que é importante para manter o equilíbrio de fluidos no corpo. Ela também desempenha um papel na regulação da pressão arterial e na resposta do organismo ao estresse.
Em resumo, a neuro-hipófise é uma glândula endócrina que armazena e libera hormônios sintetizados no hipotálamo, desempenhando um papel importante na regulação de vários processos fisiológicos, como o parto, a lactação, a reabsorção de água nos rins e a resposta do organismo ao estresse.
Em medicina, a cápsula do cristalino refere-se à membrana fina e transparente que envolve e protege o cristalino do olho. O cristalino é uma lente biconvexa natural localizada no interior do olho, responsável por focar a luz na retina para permitir a visão nítida. A cápsula do cristalino é composta por duas partes: a cápsula anterior e a cápsula posterior, separadas por a região da zona pupilar.
A cápsula do cristalino é elástica e permite que o cristalino altere sua forma para acomodar diferentes distâncias focais, um processo conhecido como acomodação. Com a idade, a cápsula do cristalino pode engrossar e opacificar-se, levando ao desenvolvimento da catarata, uma condição que causa visão turva ou embaçada e requer cirurgia para remover e substituir o cristalino.
A síndrome da leucoencefalopatia posterior (SLP), também conhecida como leucoencefalopatia posterior reversível (LPR) ou lesão de engrossamento da substância branca do tronco cerebral, é uma condição neurológica rara e geralmente reversível que afeta a substância branca dos hemisférios cerebrais posteriores e do tronco encefálico. A SLP é caracterizada por sinais e sintomas clínicos, bem como alterações na ressonância magnética (RM) da substância branca.
Os sintomas clínicos mais comuns incluem:
1. Paralisia dos nervos cranianos, especialmente o VI e VII parese de nervo
2. Ataxia
3. Alterações visuais, como visão dupla ou campo visual restrito
4. Confusão mental e alterações cognitivas
5. Cefaleia (dor de cabeça)
6. Incoordenação motora
7. Fraqueza muscular
As alterações na RM características da SLP incluem engrossamento e hiperintensidade da substância branca nos hemisférios cerebrais posteriores, especialmente no tronco encefálico e no cérebro superior. Essas alterações geralmente são reversíveis ao longo de alguns meses com o tratamento adequado.
A SLP é frequentemente associada a fatores desencadeantes, como hipotensão grave, sepse, desidratação severa, infecções sistêmicas graves e uso de drogas vasoativas ou imunossupressoras. O mecanismo exato por trás da SLP ainda não é completamente compreendido, mas acredita-se que envolva disfunção endotelial, alterações na perfusão cerebral e lesões mitocondriais.
O tratamento da SLP geralmente inclui o manejo dos fatores desencadeantes subjacentes, como a correção da hipotensão e a descontinuação de drogas vasoativas ou imunossupressoras. Além disso, o suporte nutricional adequado, a reposição de fluidos e a terapia de suporte geral podem ser benéficos. Em casos graves, pode ser necessária a administração de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica.
Em resumo, a SLP é uma síndrome reversível caracterizada por alterações na substância branca dos hemisférios cerebrais posteriores e do tronco encefálico, frequentemente associada a fatores desencadeantes graves. O tratamento geralmente inclui o manejo dos fatores desencadeantes subjacentes e o suporte nutricional adequado.
Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.
O útero, também conhecido como matriz, é um órgão muscular hifertil do sistema reprodutor feminino com forma aproximada de pêra invertida. Ele se localiza no centro da pelve, entre a bexiga e o reto. O útero tem duas funções principais: fornecer um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto durante a gravidez e servir como órgão reprodutor feminino, no qual o óvulo fecundado se implanta e se desenvolve até o nascimento.
O útero é composto por três camadas: a camada mais externa, chamada de adventícia; a camada intermediária, chamada de muscular ou miométrio; e a camada mais interna, chamada de mucosa ou endométrio. O endométrio é uma membrana que reveste o interior do útero e se renova periodicamente durante o ciclo menstrual.
Durante a gravidez, o endométrio fornece nutrientes ao embrião em desenvolvimento e, posteriormente, ao feto em crescimento. Além disso, o útero é capaz de se alongar e expandir-se significativamente durante a gestação para acomodar o crescimento do feto. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal através de um processo chamado involução uterina.
Neoplasias infratentoriais referem-se a tumores ou crescimentos anormais que se desenvolvem em áreas localizadas abaixo da tenda do cerebelo (tentório infratentorial), que inclui o tronco encefálico, cerebelo e a região cervical da medula espinhal. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e podem causar sintomas como dificuldades de coordenação motora, falta de equilíbrio, dor de cabeça, tontura, problemas de visão, fraqueza muscular e alterações no nível de consciência. O tratamento geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e localização do tumor. Também é importante ressaltar que a prognose varia consideravelmente de acordo com o tipo específico de neoplasia infratentorial.
O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.
Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:
1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.
2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.
3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.
4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.
O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.
A "Cápsula Posterior do Cristalino" é a membrana fina e transparente que envolve e protege a parte posterior do cristalino, um dos componentes importantes do sistema visual humano. O cristalino é uma lente biconvexa que encontra-se imersa no humor aquoso do olho e sua função principal é acomodar a visão, ou seja, permitir a focalização de imagens em diferentes distâncias na retina.
A cápsula posterior do cristalino é composta por duas camadas: a membrana basilar interna e a membrana basilar externa. A membrana basilar interna é uma camada delgada e resistente que está diretamente associada à face posterior do cristalino, enquanto a membrana basilar externa é uma camada mais fina e frágil que se localiza imediatamente abaixo da membrana basilar interna.
Em condições normais, a cápsula posterior do cristalino é transparente e permite a passagem de luz sem distorções ópticas. No entanto, com o envelhecimento ou em alguns transtornos oculares, como cataratas, essa membrana pode tornar-se opaca e exigir tratamento cirúrgico para restabelecer a transparência e a qualidade visual.
Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.
Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.
Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.
Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).
A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.
A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.
Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.
Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.
O lobo parietal é uma região do cérebro responsável por processar informações sensoriais relacionadas principalmente ao toque, propriocepção (consciência do corpo e sua posição no espaço) e percepção espacial. Está localizado na parte superior e posterior do hemisfério cerebral e é dividido em duas partes: o lobo parietal direito e esquerdo.
Este lobo é importante para a integração de diferentes tipos de informações sensoriais, como a localização do toque na superfície do corpo e a percepção da posição dos membros em relação ao restante do corpo. Além disso, o lobo parietal também desempenha um papel importante no processamento de informações visuoespaciais, como ajudar a localizar objetos no espaço e ajudar a guiar os movimentos dos olhos e da cabeça.
Lesões no lobo parietal podem causar problemas com a percepção do corpo e do espaço, bem como dificuldades na execução de tarefas que requerem a integração de diferentes tipos de informações sensoriais.
A "Padronização Corporal" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, em um contexto mais amplo, às vezes é usado para se referir a práticas ou procedimentos relacionados à estandardização de equipamentos, processos ou ambientes que interagem com o corpo humano, especialmente em contextos clínicos ou ergonômicos. Isso pode incluir a padronização de tamanhos e formatos de equipamentos médicos para garantir uma melhor adaptação e uso seguro pelos pacientes, ou a padronização de posições de trabalho e design de ferramentas para reduzir a fadiga e lesões relacionadas ao trabalho em ambientes ocupacionais. No entanto, é importante notar que este termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou científica.
As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.
Acupuntura médica
Nervo
Substância gelatinosa de Rolando
Medula espinhal
Ligamento transverso do joelho
Embriologia do sistema nervoso
Somestesia
Sistema coluna dorsal-lemnisco medial
Trato corticoespinhal
Gravidez
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Tumor de pele
Deilephila elpenor
Lista de prefixos, sufixos e radicais
Acupuntura médica - Wikipedia
Neupatimagem-UNICAMP
RMMG - Revista Médica de Minas Gerais - Síndrome de hopkins: um relato de caso e revisão de literatura
Fraqueza - Distúrbios neurológicos - Manuais MSD edição para profissionais
Dor na Região Anterior do Joelho
Aula Anatomia por TC Approvare [PDF] | Online Book Share
DeCS
Complicações e Prevenção de Lesões Neurológicas com Bloqueios de Nervos Periféricos - NYSORA | NYSORA
Aspectos radiográficos das calcificações em tecidos moles da região bucomaxilofacial
Noções de neuroanatomia e neurofisiologia-um texto para educadores, por Elisabete Castelon Konkiewitz - NEUROCIÊNCIAS EM DEBATE
O Coração - Anatomia Online
DeCS 2010 - versão 12 de fevereiro de 2010
Lesão parcial do ligamento cruzado anterior: operar ou não? - Dr. Adriano Leonardi
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Search results for `Jean Moritz M��ller` - PhilArchive
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Dor crónica II
Glossário Holístico
Sistema límbico: anatomia | Kenhub
Cinema - frwiki.wiki
Fleming de Oliveira: CENSURA E ESTADO NOVO, PASSANDO AINDA POR ALCOBAÇA
violão - Wikiszótár
japonês - Wikiszótár
DeCS 2014 - versão 16 de dezembro de 2014
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DeCS 2014 - versão 16 de dezembro de 2014
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Medula espinhal2
- Material de aparência gelatinosa localizado no corno dorsal da medula espinhal, consistindo essencialmente de neurônios tipo II de Golgi e algumas células nervosas grandes. (bvsalud.org)
- Primeiro Neurônio Motor ou Neurônio Motor Superior - Tem sua origem no córtex cerebral e termina no corno ventral da medula espinhal. (rafaeloliveiraneuro.com)
Anterior1
- A cirurgia: a incisão do septo pode ser feita em um ponto equidistante de parede anterior e posterior iniciando-se pela região próxima ao colo em direção ao fundo (sem atingir o miométrio fúndico). (med.br)
Cerebral2
- O movimento voluntário é iniciada no córtex motor cerebral, no aspecto posterior do lobo frontal. (msdmanuals.com)
- Tem seu inicio no córtex motor primário (área 4 de Brodmann), segue pela coroa radiada para a perna posterior da cápsula interna, daí vai para a base do pedúnculo cerebral mesencefálico e depois para a base da ponte até atingir a pirâmide bulbar. (rafaeloliveiraneuro.com)
Aspecto1
- Sustancia de aspecto gelatinoso en la asta posterior de la médula espinal, constituida esencialmente por neuronas de Golgi tipo II y algunas células nerviosas más grandes. (bvsalud.org)