Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Células progenitoras das quais todas as células sanguíneas são derivadas.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO de um indivíduo para outro da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou entre espécies (XENOTRANSPLANTE), ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). A fonte e o local das células-tronco determina seu potencial ou pluripotência para diferenciar-se em vários tipos de células.
Células derivadas da MASSA CELULAR INTERNA DO BLASTOCISTO que se formam antes de sua implantação na parede uterina. Conservam a capacidade de dividir, proliferar e fornecer células progenitoras que podem diferenciar-se em células especializadas.
Células derivadas de adultos, com elevada capacidade proliferativa e de auto-renovação.
Células que podem dar ação às células das três CAMADAS GERMINATIVAS diferentes.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS da MEDULA ÓSSEA ou SANGUE entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). O transplante de células-tronco hematopoéticas tem sido utilizado como uma alternativa ao TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA no tratamento de várias neoplasias.
Região peculiar do tecido, composta por um microambiente especializado em que as células-tronco ficam retidas em um estado não diferenciado, com potencial de autorrenovação.
Células auto-regenerativas que originam os principais fenótipos do sistema nervoso no embrião e no adulto. As células-tronco neurais são precursoras tanto dos NEURÔNIOS quanto da NEUROGLIA.
Células de organismos adultos que foram reprogramadas para um estado pluripotente semelhante ao das CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Células-tronco especializadas dedicadas a originar células com determinada função. Exemplos: MIOBLASTOS, CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES e células-tronco da pele. (Tradução livre do original: Stem Cells: A Primer [Internet]. Bethesda (MD): National Institute of Health (US); Maio de 2000 [citado em 5 de abril de 2002].
Transferência de CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou trasferência no mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO).
Fator de crescimento hematopoiético e ligante da proteína de superfície celular c-kit (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT). Este fator é expresso durante a embriogênese e é um fator de crescimento para vários tipos de células, incluindo os MASTÓCITOS e MELANÓCITOS, além das CÉLULAS- TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Células não hematopoéticas derivadas da medula óssea que sustentam as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Também foram isoladas de outros órgãos e tecidos como SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL, subendotélio da veia umbilical e da GELEIA DE WHARTON. Estas células são consideradas como fonte de células-tronco totipotentes por incluirem subpopulações de células-tronco mesenquimais.
História do desenvolvimento de tipos de células diferenciadas específicas, rastreando as CÉLULAS-TRONCO originais no embrião.
Experimentação em CÉLULAS-TRONCO e no uso de células-tronco.
Partes de plantas que geralmente crescem verticalmente para cima, em direção à luz, e que dão suporte às folhas, às células germinativas e às estruturas reprodutivas.
Células derivadas de um FETO que guardam a capacidade de se dividir, proliferar e suprir células progenitoras que podem diferenciar-se em células especializadas.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Liberação de células-tronco da medula óssea na circulação sanguinea periférica, com o propósito de leucaférese, antes do transplante de células-tronco. Fatores de crescimento hematopoético ou agentes quimioterápicos são geralmente usados para estimular a mobilização.
Células-tronco autorrenováveis altamente prolíferas e formadoras de colônias que originam NEOPLASIAS.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Renovação, reparo ou substituição fisiológicos de tecido.
Fator de transcrição de octâmero, expresso principalmente em CÉLULAS-TRONCO embrionárias totipotentes e CÉLULAS GERMINATIVAS e durante a DIFERENCIAÇÃO CELULAR é regulado para baixo.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Campo da medicina dedicado ao desenvolvimento e utilização de estratégias destinadas a reparar ou substituir órgãos, tecidos e células lesionados, doentes ou deficientes metabolicamente, através da ENGENHARIA TECIDUAL, TRANSPLANTE DE CÉLULAS, ÓRGÃOS ARTIFICIAIS e ÓRGÃOS BIOARTIFICIAIS e tecidos.
A separação celular é um processo fundamental na divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes são formadas após a citocinese, quando as membranas plasmáticas se alongam e invaginam, seguidas pela formação do septo e sua posterior abertura ou degradação.
Transplante do próprio tecido de um indivíduo de um local para outro local.
Desenvolvimento e formação de vários tipos de CÉLULAS SANGUÍNEAS. A hematopoese pode ocorrer na MEDULA ÓSSEA (medular) ou fora dela (HEMATOPOESE EXTRAMEDULAR).
Transplante de células-tronco retiradas do sangue periférico. É uma alternativa menos invasiva para direcionar a produção de células-tronco hematopoéticas da medula. O enriquecimento de células-tronco no sangue periférico pode ser obtido induzindo a mobilização de células-tronco da MEDULA ÓSSEA.
Células individuais com potencial para formar um organismo inteiro. São capazes de se especializar em embrião, membranas e tecidos extraembrionários e qualquer tecido e órgão pós-embrionário (Tradução livre do original: Stem Cells: A Primer [Internet]. Bethesda (MD): National Institute of Health (US); Maio de 2000 [citado em 5 de abril 2002]. Disponível em: http://www.nih.gov/news/stemcell/primer.htm).
Glicoproteínas encontradas em células hematopoiéticas imaturas e em células endoteliais. São as únicas moléculas, até hoje, cuja expressão no sistema sanguíneo está restrita a um número pequeno de células progenitoras na medula óssea.
Transplante entre indivíduos de uma mesma espécie. Geralmente se refere a indivíduos geneticamente diferentes, ao contrário do transplante isogênico entre indivíduos geneticamente idênticos.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Entidade de um mamífero (MAMÍFEROS) em desenvolvimento, geralmente que abrange da clivagem de um ZIGOTO até o término da diferenciação embrionária das estruturas básicas. Nos humanos, o embrião representa os dois primeiros meses do desenvolvimento intrauterino que antecedem os estágios do FETO.
Subclasse de fatores de transcrição SOX expressos em tecido neuronal, onde devem desempenhar papel na regulação da DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Membros desta subclasse são geralmente considerados ativadores de transcrição.
Células germinativas masculinas euploides (derivadas de pré-espermatogônias) no estágio inicial da ESPERMATOGÊNESE. Com a chegada da puberdade, as espermatogônias (na membrana basal do túbulo seminífero) proliferam por meio de divisões mitóticas (e depois meióticas) originando os ESPERMATÓCITOS haploides.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Técnica citológica para medida da capacidade funcional de células-tronco, pela verificação de sua atividade.
Terapias que envolvem o TRANSPLANTE de CÉLULAS ou TECIDOS desenvolvidas com o propósito de restaurar a função de células ou tecidos doentes ou não-funcionais.
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Receptor de proteína-tirosina quinase é específico para o FATOR DE CÉLULA-TRONCO. Esta interação é crucial para o desenvolvimento das células-tronco hematopoiéticas, gonadais e pigmentares. Mutações genéticas que bloqueiam a expressão das PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT estão associadas com PIEBALDISMO, enquanto que a superexpressão ou ativação constitutiva da proteína-tirosina quinase c-kit está associada com tumorogênese.
Transplante de CÉLULAS-TRONCO coletadas do sangue fetal que permanece no CORDÃO UMBILICAL e na PLACENTA, após expulsão. Estão incluídas as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Proteína do filamento intermediário tipo VI expressa principalmente em células nervosas em que está associada com a sobrevivência, renovação e proliferação das células progenitoras estimulada por mitógeno.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Células reprodutoras de organismos multicelulares em vários estágios durante a GAMETOGÊNESE.
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Invaginação (em forma de tubo) da EPIDERME, a partir da qual se desenvolve o folículo piloso e na qual se abrem as GLÂNDULAS SEBÁCEAS. O folículo é revestido por uma bainha celular radicular de origem epidérmica, composta por uma camada interna e outra externa, e guarnecido por uma bainha fibrosa originada da derme. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed). Os folículos de pelos muito longos se estendem para dentro da camada subcutânea (tecido abaixo da PELE).
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Experimentos sobre, ou uso de órgãos ou tecidos provenientes de embriões humanos ou de outros mamíferos, durante o estágio pré-natal de desenvolvimento, caracterizado por alterações morfológicas rápidas e por diferenciação das estruturas básicas. Em humanos, este período começa com a fertilização até a oitava semana após a fertilização.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Processo de desenvolvimento reverso em que células diferenciadas com funções especializadas revertem para um estado menos diferenciado dentro de sua própria LINHAGEM CELULAR.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Tratamento preparatório do receptor do transplante com várias condições, incluindo radiação, soro imune, quimioterapia e/ou agentes imunossupressores, antes do transplante. O condicionamento pré-transplante é muito comum antes de transplante de medula óssea.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Neoplasia verdadeira composta por um certo número de tipos diferentes de tecidos, nenhum dos quais originário da área em que ocorre. É composto por tecidos derivados de três camadas germinativas, o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. São classificadas histologicamente como maduras (benigna) ou imaturas (maligna). (Tradução livre do original DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1642)
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Agregações espontâneas de células embrionárias humanas que ocorrem in vitro após cultivo em meio de cultura isento de FATOR INIBIDOR DE LEUCEMIA. Os corpos embrioides podem posteriormente se diferenciar em células que representam linhagens diferentes.
Processo que reverte o NÚCLEO CELULAR de uma célula somática diferenciada, em um estado pluripotente ou totipotente. Este processo pode ser realizado, até certo ponto, por TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA NUCLEAR, como a fusão de nucleos de células somáticas com células-tronco embrionárias pluripotentes ou oócitos anucleados totipotentes. A PERFILAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA das células híbridas fundidas é usada para determinar o grau de reprogramação. Resultados dramáticos de reprogramação nuclear incluem a produção de mamíferos clonados, a ovelha Dolly em 1997.
Agregados, heterogêneos e esféricos, de células em proliferação, quiescentes e necróticas em culturas que conservam a arquitetura tridimensional e as funções específicas do tecido. A habilidade em formar esferoides é um traço característico de CÉLULAS TUMORAIS CULTIVADAS derivadas de TUMORES sólidos. Células de tecidos normais também podem formar esferoides. Estas células representam um modelo in vitro para estudos da biologia tanto de células normais como malignas. (Tradução livre do original: From Bjerkvig, Spheroid Culture in Cancer Research, 1992, p4)
Transferência de células em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Formação de NEURÔNIOS que envolve a divisão e a diferenciação de CÉLULAS-TRONCO em que uma ou ambas as células filhas se transformam em neurônios.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Formação de cartilagem. Este processo é dirigido pelos CONDRÓCITOS que se dividem e produzem (lay down) matriz continuamente durante o desenvolvimento. Às vezes é um precursor para a OSTEOGÊNESE.
Gênero da família RETROVIRIDAE que consiste de retrovirus não oncogênicos, que produzem doenças em múltiplos órgãos, caracterizados por longos períodos de incubação e infecção persistente. Lentivirus são únicos por conterem fases de leitura aberta (ORFs) entre os genes pol e env, e na região 3' de env. Cinco sorogrupos são reconhecidos, refletindo os hospedeiros mamíferos com que são associados. HIV-1 é a espécie típica.
Entidade clínica caracterizada por anorexia, diarreia, perda de cabelos, leucopenia, trombocitopenia, retardo de crescimento e eventual morte causada pela REAÇÃO HOSPEDEIRO vs ENXERTO.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Cepa de camundongos diabéticos não obesos, desenvolvidos no Japão, que têm sido amplamente estudados como modelo para diabetes mellitus autoimune, dependente de célula-T, e dependente de insulina, em que a insulite é a mais importante característica histopatológica, e em que a suscetibilidade genética é fortemente ligada ao MHC.
Imageamento não invasivo de células que foram marcadas de forma não destrutiva, por exemplo com nano-emulsões ou genes repórter, que podem ser detectados por imageamento molecular, para monitorar sua localização, viabilidade, expansão da linhagem celular, resposta a drogas, movimento ou outros comportamentos in vivo.
Glicoproteína de 25 kDa contendo pontes dissulfeto internas. Induz a sobrevivência, proliferação e diferenciação de células precursoras de granulócitos neutrofílicos e funcionalmente ativa neutrófilos sanguíneos maduros. Entre a família dos fatores estimulantes de colônia, o G-CSF é o indutor mais potente de diferenciação terminal para granulócitos e macrófagos de células mieloides leucêmicas.
Proteína de adesão celular originalmente identificada como antígeno termoestável em camundongos. Está envolvida com metástase e é altamente expressa em muitas NEOPLASIAS.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Tecido conjuntivo inervado e ricamente vascularizado de origem mesodérmica, encerrado na cavidade central de um dente e delimitado pela dentina. Apresenta funções de proteção, sensibilidade, nutrição e formação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Zona transicional anular, de aproximadamente 1 mm de largura, localizada entre a córnea, a conjuntiva bulbar e a esclera. É altamente vascularizada e está envolvida no metabolismo da córnea. É oftalmologicamente significante uma vez que aparece na superfície mais externa do globo ocular como um leve sulco, marcando a linha entre a córnea translúcida e a esclera.
Células-tronco malignas de TERATOCARCINOMAS, semelhantes a células-tronco pluripotentes da MASSA CELULAR INTERNA DO BLASTOCISTO. As células de carcinoma embrionário podem crescer in vitro e ser induzidas experimentalmente a se diferenciarem. São usadas como sistema modelo para estudar diferenciação celular embrionária precoce.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Moléculas de superfície celular que apresentam padrões de expressão restritos à linhagem durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO. Os antígenos são marcadores úteis na identificação de CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS.
Diferenciação dos pré-adipócitos nos ADIPÓCITOS maduros.
Neoplasias localizadas no sangue ou em tecidos formadores de sangue (a medula óssea e o tecido linfático). As formas mais comuns são os vários tipos de LEUCEMIA, de LINFOMA e das formas potencialmente fatais e progressivas das SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS.
Sobrevivência do enxerto no hospedeiro, os fatores responsáveis pela sobrevivência e as alterações que ocorrem no (within) enxerto durante o crescimento no hospedeiro.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Indivíduo que apresenta populações celulares provenientes de zigotos diferentes.
Família de receptores de superfície celular conservados que possuem repetições do FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO em seu domínio extracelular e repetições de ANQUIRINA nos seus domínios citoplasmáticos. O domínio citoplasmático dos receptores notch é liberado com a ligação do ligante e translocado para o NÚCLEO CELULAR, no qual atua como fator de transcrição.
Qualidade da forma superficial ou contorno das CÉLULAS.
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Processo genético pelo qual o organismo adulto passa via mecanismos que conduzem à restrição dos possíveis destinos das células, eventualmente levando-as a seu estado diferenciado. Os mecanismos envolvidos causam alterações hereditárias na sequência do DNA das células, como METILAÇÃO DE DNA, modificação da HISTONA, PERÍODO DE REPLICAÇÃO DO DNA, posicionamento do NUCLEOSSOMO e heterocromatização, que resultam na expressão ou repressão gênica seletiva.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Proteínas Wnt são uma grande família de glicoproteínas secretadas que desempenham papéis essenciais no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL e na manutenção dos tecidos. Elas se ligam aos RECEPTORES FRIZZLES e atuam como FATORES DE PROTEÍNAS PARÁCRINAS para iniciar várias vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL. A via de sinalização canônica Wnt estabiliza o coativador da transcrição BETA CATENINA.
Organismo (resultado de um transplante de tecido ou células doadoras) composto por duas ou mais linhagens de células descendentes de pelo menos dois zigotos. Este estado pode resultar na indução da TOLERÂNCIA AO TRANSPLANTE (específica para um doador).
Platelmintos não parasitas de vida livre da classe Turbellaria. Os gêneros mais comuns são Dugesia, previamente chamado Planaria, que é aquático, e Bipalium, terrestre. Geoplana ocorre na América do Sul e Califórnia.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Diminuição na capacidade da célula para proliferar com o passar do tempo. Cada célula é programada para um determinado número de divisões, e quando esse número é atingido a proliferação cessa. A célula entra num estado quiescente após o qual ela atinge a MORTE CELULAR via processo de APOPTOSE.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Células do músculo estriado encontradas no coração. São derivadas dos mioblastos cardíacos (MIOBLASTOS CARDÍACOS).
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Estes fatores de crescimento consistem de uma família de reguladores hematopoéticos com especificidades biológicas. Estas são definidas por sua capacidade para favorecer (support) a proliferação e a diferenciação de células vermelhas de linhagens diferentes. A ERITROPOETINA e os FATORES ESTIMULANTES DE COLÔNIAS pertencem a esta família. Alguns desses fatores têm sido estudados e usados no tratamento de neutropenia induzida pela quimioterapia, de síndromes mielodisplásicas, e síndromes de insuficiência (failure) da medula óssea.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Fenômeno natural em que células terminalmente diferenciadas se desdiferenciam ao ponto em que podem mudar de LINHAGEM CELULAR. As células podem, então, se diferenciar em outros tipos celulares.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Glicoproteínas integrais de membrana sulfatadas e acídicas expressas sob diversos splices alternativos e variáveis formas glicosiladas numa ampla variedade de tipos celulares, incluindo células T, células B, timócitos medulares, granulócitos, macrófagos, eritrócitos e fibroblastos. Os antígenos CD44 são os principais receptores de superfície celular para hialuronato e esta interação medeia a ligação de linfócitos às vênulas endoteliais.
Adjacências locais com as quais as células interagem por meio de processamento de vários sinais químicos e físicos e pela contribuição com os seus próprios efeitos para aquele ambiente.
A camada germinativa média de um embrião que deriva de três agregados mesenquimais pareados ao longo do tubo neural.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Mioblastos quiescentes, fusiformes e alongados em contato íntimo com o músculo esquelético adulto. Acredita-se que desempenham um papel no reparo e regeneração do músculo.
Via de sinalização complexa cujo nome é derivado do gene Wg de DROSOPHILA, que, quando mutado, resulta no fenótipo sem asa, e do gene INT de vertebrados, que é localizado próximo aos sítios de integração do VÍRUS DO TUMOR MAMÁRIO DO CAMUNDONGO. A via de sinalização é iniciada pela ligação das PROTEÍNAS WNT aos RECEPTORES WNT de superfície celular que interagem com o COMPLEXO DE SINALIZAÇÃO DA AXINA e uma combinação de mensageiros secundários que influenciam as ações da BETA CATENINA.
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Estrutura flexível semelhante à corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
As três principais camadas germinativas (ECTODERMA, ENDODERMA e MESODERMA) desenvolvidas durante a GASTRULAÇÃO, produzindo os tecidos e o plano de corpo de um organismo maduro. Derivam de duas camadas precoces, hipoblasto e epiblasto.
Citocina relacionada com a INTERLEUCINA-6 que exibe efeitos pleiotróficos em vários sistemas fisiológicos que envolvem a proliferação, diferenciação e sobrevivência das células. O fator inibidor de leucemia se liga ao receptor lif e atua através dele.
Irradiação de todo o corpo com radiação ionizante ou não ionizante. É aplicável em humanos ou animais, mas não em micro-organismos.
Células usadas em TÉCNICAS DE COCULTURA que favorecem o crescimento da população de outras células na cultura. As células alimentadoras fornecem substâncias auxiliares, incluindo substratos para adesão, nutrientes ou outros fatores que são necessários para a proliferação celular na cultura.
A mais interna das três camadas germinativas de um embrião.
Meios contendo componentes biologicamente ativos, obtidos de células ou tecidos previamente cultivados, que liberaram no meio substâncias capazes de afetar certas funções celulares (p.ex., crescimento, lise).
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica, com 21-25 nucleotídeos de extensão, gerados a partir transcritos do gene de microRNA de cadeia única pela mesma RIBONUCLEASE III, Dicer, que produz RNAs interferentes pequenos (RNA INTERFERENTE PEQUENO). Eles tornam-se parte do COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA e reprimem a tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA) de RNA alvo por ligação a região 3'UTR homóloga como um par imperfeito. Os RNAs temporários pequenos (stRNAs), let-7 e lin-4, de C. elegans, são os primeiros 2 miRNAs encontrados, e são de uma classe de miRNAs envolvidos no controle do tempo de desenvolvimento.
Grupo de antígenos de superfície de diferenciação, entre os primeiros a serem descobertos em timócitos e linfócitos T. Originalmente identificados no camundongo, eles também são encontrados em outras espécies incluindo humanos, e são expressos em neurônios e outras células.
Grupo de células vegetais que são capazes de se dividir infinitamente, e cuja função principal é a produção de novo crescimento na extremidade crescente de uma raiz ou caule.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Camada externa (não vascularizada) da pele. É composta (de dentro para fora) por cinco camadas de EPITÉLIO: camadas (estratos) basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (da epiderme).
Preparação de concentrados de leucócitos, com o retorno das células vermelhas e plasma pobre em leucócitos, ao doador.
Órgãos e tecidos produtores de sangue, principalmente a medula óssea e os linfonodos.
Catenina multifuncional que participa da ADESÃO CELULAR e sinalização nuclear. A beta catenina se liga às CADERINAS e auxilia na ligação de suas caudas citoplasmáticas com a ACTINA do CITOESQUELETO via ALFA CATENINA. Também serve como co-ativador transcricional e componente das vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL mediadas pela PROTEÍNA WNT.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Nucleosídeo que substitui a timidina no DNA e dessa forma atua como um antimetabólito. Causa rupturas nos cromossomas e tem sido proposto com um agente antiviral e antineoplásico. Tem-se lhe atribuído o status de fármaco órfão para a utilização no tratamento de tumores encefálicos primários.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Proteína morfogenética do osso que é um indutor potente da formação de osso. Também funciona como regulador da formação de MESODERME durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Técnica citológica para medida da capacidade funcional de células-tronco tumorais pela avaliação de sua atividade. É utilizada principalmente para testes in vitro de agentes antineoplásicos.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
MEIOS DE CULTURA sem proteínas séricas, mas contendo as substâncias essenciais mínimas necessárias para o crescimento celular. Esse tipo de meio evita a presença de substâncias estranhas que podem afetar a proliferação celular ou ativar desnecessariamente as células.
Antígenos expressos primariamente nas membranas de células vivas durante os estágios sequenciais de maturação e de diferenciação. Do ponto de vista de marcadores imunológicos eles apresentam elevada especificidade para órgãos e tecidos, sendo úteis como sondas nos estudos de desenvolvimento de células normais, bem como de transformação neoplásica.
Métodos usados para detectar os produtos do DNA amplificado a partir de PCR à medida que eles se acumulam, ao invés de somente no final da reação.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Família de fatores de transcrição dedo de zinco os quais compartilham homologia com a proteína Kruppel, Drosófila. Contêm uma sequência espaçadora altamente conservada de sete aminoácidos entre os motivos de dedo de zinco.
Indivíduos que fornecem tecidos vivos, órgãos, células, sangue ou componentes do sangue para transferência ou transplante para receptores histocompatíveis.
Sinalização celular, na qual um fator secretado por uma célula afeta outras células no ambiente local. Esta expressão é frequentemente usada para denotar a ação dos PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR sobre as células circundantes.
Agente alquilante que apresenta efeito imunossupressor seletivo na MEDULA ÓSSEA. Tem sido utilizado no tratamento paliativo da LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, pois oferece alívio sintomático; entretanto, não traz cura permanente. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinogênese (NTP 85-002, 1985), é classificado como um carcinógeno conhecido.
Técnicas e estratégias que incluem o uso de sequências gênicas codificadoras e outros meios convencionais e radicais para transformar ou modificar as células com o propósito de tratar ou reverter situações de doença.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Integração de DNA exógeno no gene de um organismo, em sítios onde sua expressão pode ser adequadamente controlada. Esta integração ocorre como resultado de recombinação homóloga.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS T e MONÓCITOS. Possui especificidade para RECEPTORES CXCR4. Duas isoformas de CXCL12 são produzidas pelo processamento alternativo de RNAm.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Organismo cujo corpo apresenta populações celulares de genótipos diferentes resultantes de TRANSPLANTE de células doadoras depois de aplicar suficiente radiação ionizante para destruir as células receptoras maduras, que de outra forma, rejeitariam as células doadoras.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO.
Subunidade alfa de integrinas que se associa principalmente com a INTEGRINA BETA1 ou INTEGRINA BETA4 para formar heterodímeros de ligação a laminina. A integrina alfa6 tem duas isoformas processadas alternativamente: integrina alfa6A e integrina alfa6B, que diferem em seus domínios citoplasmáticos e são reguladas no nível tecidual e de acordo com o estágio de desenvolvimento específico.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Grupo de antígenos de superfície de linfócitos localizados nos LINFÓCITOS de camundongos. Antígenos Ly específicos são marcadores úteis para distinguir subpopulações de linfócitos.
Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Queratina tipo I encontrada na camada basal da epiderme adulta e em outro epitélio estratificado.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Complexo proteico polycomb com múltiplas subunidades e afinidade por CROMATINA que contiver a HISTONA H3 metilada. Possui atividade ubiquitina E3 ligase específica para a HISTONA H2A e age em conjunto com o COMPLEXO REPRESSOR POLYCOMB 2, contribuindo para a REPRESSÃO EPIGENÉTICA.
Pré-implantação do embrião de mamíferos após a MÓRULA que se desenvolve a partir do estágio de 32 células para uma bola preenchida por líquido com centenas de células. Um blastocisto possui dois tecidos distintos. A camada externa do trofoblasto dá origem aos tecidos extraembrionários. A massa celular interna dá origem ao disco embrionário e ao próprio embrião final.
Desenvolvimento de novos VASOS SANGUÍNEOS durante a restauração da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA durante os processos curativos.
Indução artificial do SILENCIAMENTO GÊNICO pelo uso de INTERFERÊNCIA DE RNA para reduzir a expressão de um gene específico. Inclui o uso de RNA DE CADEIA DUPLA, como o RNA INTERFERENTE PEQUENO e o RNA contendo SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS e OLIGONUCLEOTÍDEOS ANTISSENSO.
Antígeno trissacarídeo expresso em glicolipídeos e em muitas glicoproteínas de superfície celular. No sangue, o antígeno é encontrado na superfície de NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS. Além disto, o antígeno CD15 é um antígeno embrionário estágio-específico.
Expansão clonal de blastos mieloides na medula óssea, sangue e outros tecidos. A leucemia mieloide se desenvolve a partir de mudanças nas células, que normalmente produzem NEUTRÓFILOS, BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS.
Qualquer dos vários modos pelos quais as células vivas de um organismo se comunicam entre si, seja por contato direto entre as células ou por meio de sinais químicos transportados por substâncias neurotransmissoras, hormônios, e AMP cíclico.
Transtorno hematopoético clonal causado por defeito genético adquirido em CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES. Inicia em CÉLULAS MIELOIDES da medula óssea, invade o sangue, e então, outros órgãos. O estado progride de uma fase crônica estável, mais indolente (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE CRÔNICA) durando até 7 anos, para uma fase avançada composta de uma fase acelerada (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE ACELERADA) e CRISE BLÁSTICA.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

Hematopoietic stem cells (HSCs) are a type of adult stem cell found in the bone marrow, bloodstream, and umbilical cord blood. They have the ability to differentiate into all types of blood cells, including red blood cells, white blood cells, and platelets. HSCs are responsible for maintaining and replenishing the body's blood cell supply throughout a person's lifetime.

These stem cells are characterized by their capacity for self-renewal, which means they can divide and create more hematopoietic stem cells, as well as differentiate into specialized blood cells. HSCs are essential for the regeneration of the hematopoietic system after injury, disease, or medical treatments such as chemotherapy or radiation therapy that can damage or destroy the bone marrow.

Hematopoietic stem cell transplantation is a medical procedure that involves transferring these cells from a healthy donor to a patient in need, with the goal of reestablishing a functional hematopoietic system. This procedure has been used to treat various diseases and disorders, including leukemia, lymphoma, sickle cell anemia, and immune deficiencies.

Transplante de Células-Tronco é um procedimento em que células-tronco, as células madre não especializadas com a capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos de células, são introduzidas em um indivíduo. O objetivo geral desse tipo de tratamento é restaurar a função de tecidos ou órgãos danificados ou falhantes, através do crescimento e diferenciação das células-tronco transplantadas em tipos específicos de células que são necessárias para realizar as funções desse tecido ou órgão.

Existem vários tipos de transplantes de células-tronco, dependendo da fonte das células e do propósito do tratamento. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de Medula Óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoéticas são coletadas a partir da medula óssea de um doador e transplantadas em um paciente que teve o seu sistema imunológico danificado ou destruído por tratamentos como quimioterapia ou radiação. As células-tronco hematopoéticas são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, ajudando assim a reconstituir o sistema imunológico do paciente.

2. Transplante de Células-Tronco Pluripotentes Induzidas (iPSCs): Neste procedimento, as células adultas são reprogramadas em um estado similar às células-tronco embrionárias, tornando-se pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula corporal. Essas células podem então ser utilizadas para gerar tecidos ou órgãos específicos no laboratório, que podem ser transplantados de volta ao paciente para tratar doenças como a Doença de Parkinson ou a diabetes.

3. Transplante de Células-Tronco Progenitoras: Neste procedimento, as células-tronco progenitoras são coletadas a partir de tecidos específicos, como o cérebro ou o coração, e transplantadas em pacientes com doenças relacionadas a esses órgãos. Essas células podem ajudar a regenerar e reparar tecidos danificados, melhorando assim a função dos órgãos afetados.

Embora os transplantes de células-tronco tenham mostrado grande promessa no tratamento de diversas doenças, eles ainda estão em fase experimental e necessitam de mais pesquisas para melhorar sua segurança e eficácia. Além disso, existem desafios éticos relacionados ao uso de células-tronco embrionárias, o que tem levado a um maior foco no desenvolvimento de células-tronco progenitoras e iPSCs (células-tronco pluripotentes induzidas) como alternativas viáveis.

Em termos médicos, células-tronco embrionárias são células pluripotentes encontradas no blastocisto, uma estrutura que se forma durante os primeiros estágios do desenvolvimento embrionário em mamíferos. Essas células possuem a capacidade de se diferenciar em quase todos os tipos celulares do corpo, o que as torna muito valiosas para a pesquisa biomédica e terapêutica.

As células-tronco embrionárias são dotadas de duas características fundamentais: auto-renovação e potencial diferenciação. A auto-renovação permite que as células-tronco se dividam indefinidamente, mantendo sua identidade e capacidades. Já o potencial de diferenciação refere-se à capacidade das células-tronco embrionárias de se tornarem qualquer um dos tipos celulares do corpo humano, exceto tecidos extra-embrionários, como a placenta.

Devido à sua grande plasticidade e capacidade regenerativa, as células-tronco embrionárias têm sido alvo de intenso estudo na busca por tratamentos para doenças degenerativas, lesões traumáticas e outras condições clínicas graves. No entanto, o uso dessas células em terapias ainda é controverso devido a questões éticas relacionadas ao seu potencial de se desenvolverem em um organismo completo, bem como à possibilidade de rejeição imune e formação de tumores.

"Células-tronco adultas" são células com a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diferentes tipos de células especializadas do corpo. Elas são encontradas em diversos tecidos e órgãos, como medula óssea, cérebro, pele e rins, entre outros. Ao contrário das células-tronco embrionárias, as células-tronco adultas geralmente têm capacidade de diferenciação limitada a tipos celulares similares àquele em que se originaram.

As células-tronco adultas desempenham um papel importante na manutenção e reparo dos tecidos ao longo da vida, substituindo as células danificadas ou mortas por doença ou lesão. Elas também têm grande interesse na pesquisa médica e biomédica devido à sua capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos celulares, o que as torna promissoras no tratamento de diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

As células-tronco pluripotentes são um tipo específico de células-tronco que têm a capacidade de se diferenciar em quase todos os tipos de células presentes no corpo humano. Elas podem se dividir e renovar por um longo período de tempo, mantendo suas propriedades pluripotentes.

Existem basicamente dois tipos principais de células-tronco pluripotentes: as células-tronco embrionárias pluripotentes (CETPs) e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs).

As CETPs são obtidas a partir de embriões humanos em estágios muito precoces de desenvolvimento, com apenas alguns dias de idade. Elas têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula presente no corpo humano, inclusive células dos tecidos musculares, nervosos, cardíacos, pancreáticos e outros.

As iPSCs, por sua vez, são células obtidas a partir de tecido adulto, como pele ou sangue, que são geneticamente reprogramadas em laboratório para adquirirem propriedades pluripotentes semelhantes às das CETPs. Esse processo de reprogramação é realizado geralmente por meio da introdução de genes específicos que controlam o desenvolvimento embrionário.

As células-tronco pluripotentes têm grande importância na pesquisa biomédica, pois podem ser utilizadas no estudo do desenvolvimento embrionário e em terapias regenerativas para tratar diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas e outras. No entanto, o uso dessas células ainda é controverso devido a questões éticas relacionadas à sua obtenção a partir de embriões humanos.

Um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento em que as células-tronco hematopoéticas, tipos especiais de células capazes de formar outros tipos de células sanguíneas, são transplantadas em um indivíduo. Essas células-tronco geralmente são coletadas a partir do sangue periférico ou da medula óssea de um doador saudável. Em seguida, elas são infundidas no receptor do transplante, onde elas se movem para o midollo ósseo e começam a produzir novos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

O TCTH geralmente é realizado em pacientes com doenças hematológicas (doenças dos tecidos sanguíneos e órgãos hematopoéticos) ou distúrbios congênitos graves, como anemia falciforme ou imunodeficiência combinada grave. O objetivo do transplante é substituir as células-tronco danificadas ou defeituosas do paciente por células-tronco saudáveis, restaurando assim a produção normal de células sanguíneas e fortalecendo o sistema imunológico.

Existem três tipos principais de TCTH: autólogo (doador é o próprio paciente), aliogênico (doador é um indivíduo geneticamente diferente) e syngeneic (doador é um gêmeo idêntico). Cada tipo tem seus riscos e benefícios associados, e a escolha do tipo de transplante depende da condição clínica do paciente, do tipo de doença e outros fatores.

Embora o TCTH seja uma opção de tratamento promissora para muitos pacientes com distúrbios hematológicos graves, ele também apresenta riscos significativos, como infecções graves, rejeição do transplante e complicações associadas à terapia imunossupressiva. Portanto, o processo de avaliação e seleção dos pacientes para o transplante é rigoroso e envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas em hematologia, oncologia, transplante de células-tronco, cuidados intensivos e outras áreas.

O termo "nicho de células-tronco" refere-se a um microambiente específico em tecidos vivos que abriga e mantém as células-tronco. Esse nicho é composto por células de suporte, matriz extracelular e fatores de crescimento que trabalham juntos para regular o comportamento das células-tronco, como auto-renovação e diferenciação em tipos celulares específicos. O nicho de células-tronco desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase tecidual e na regeneração de tecidos danificados ou doentes. A compreensão dos mecanismos que regulam o nicho de células-tronco pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como a regeneração de tecidos e o tratamento de doenças degenerativas.

Na medicina, "células-tronco neurais" referem-se a células-tronco específicas que são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células do sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP). Elas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, bem como na regeneração e reparo de tecidos nervosos danificados ou lesados em indivíduos adultos.

As células-tronco neurais têm a capacidade de se dividirem e produzirem descendentes que podem seguir diferentes caminhos de desenvolvimento, dando origem a neurônios (células nervosas), glia (células de suporte do sistema nervoso) ou outros tipos celulares especializados.

Devido à sua capacidade de regeneração e diferenciação em vários tipos de células, as células-tronco neurais têm sido alvo de intenso estudo na pesquisa biomédica, com o objetivo de desenvolver novas terapias para tratar doenças neurodegenerativas, lesões da medula espinhal e outras condições que afetam o sistema nervoso.

"Células-tronco pluripotentes induzidas" (iPSCs, do inglês "induced pluripotent stem cells") se referem a um tipo de célula-tronco que é geneticamente reprogramada a se comportar como uma célula embrionária pluripotente. Elas são capazes de se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, tornando-as uma ferramenta valiosa na pesquisa biomédica e potencialmente na medicina regenerativa.

As iPSCs são geralmente criadas a partir de células adultas, como células da pele ou sangue, que são geneticamente reprogramadas em laboratório para expressar genes específicos que são característicos de células-tronco embrionárias. Esses genes incluem Oct4, Sox2, Klf4 e c-Myc, que trabalham juntos para desdiferenciar as células adultas em células-tronco pluripotentes.

As iPSCs têm várias vantagens em comparação com as células-tronco embrionárias naturais. Além de evitar os problemas éticos associados ao uso de células-tronco embrionárias, as iPSCs podem ser criadas a partir de células de doadores específicos, o que pode permitir a pesquisa personalizada e a medicina de precisão. Além disso, as iPSCs podem ser usadas para modelar doenças humanas em laboratório e testar novos tratamentos antes de serem testados em humanos.

No entanto, o processo de reprogramação ainda é complexo e pode resultar em células com anomalias genéticas ou epigenéticas, o que pode limitar seu uso em aplicações clínicas. A pesquisa continua a ser feita para melhorar os métodos de reprogramação e garantir a segurança e eficácia das iPSCs em aplicações terapêuticas.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

As "células-tronco multipotentes" são um tipo específico de células-tronco que têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células especializadas, mas geralmente não incluem células de tecido derivadas do endoderma, como células do fígado ou do pâncreas. Essas células-tronco são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como a medula óssea, o cordão umbilical, e o tecido adiposo. Elas desempenham um papel crucial no processo natural de regeneração e reparo dos tecidos, ao proliferarem e se diferenciar em células especializadas necessárias para substituir as células danificadas ou mortas.

As células-tronco multipotentes são particularmente interessantes no campo da medicina regenerativa, pois sua capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares os torna promissoras para o tratamento de diversas doenças e lesões. No entanto, ainda há muitos desafios e questões éticas a serem abordados antes que esses tratamentos possam ser amplamente disponibilizados e considerados seguros e eficazes.

Em medicina, um transplante de células troncales mesenquimais (MSC) refere-se a um procedimento em que células troncales mesenquimais são extraídas de tecidos como o osso, gordura ou sangue do cordão umbilical, cultivadas em laboratório e então transplantadas para um paciente. As células troncales mesenquimais têm a capacidade de diferenciar-se em vários tipos celulares, como ossos, músculos, gordura, cartilagem e tecido conjuntivo.

O objetivo do transplante de células troncales mesenquimais é repair ou regenerate damaged or diseased tissues. For example, MSCs may be used to treat conditions such as heart disease, diabetes, degenerative joint diseases, and spinal cord injuries. The hope is that the transplanted MSCs will differentiate into the specific cell type needed to replace the damaged cells and promote tissue repair and regeneration.

No entanto, é importante notar que os transplantes de células troncales ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas clínicas para determinar sua segurança e eficácia. Além disso, existem riscos associados aos transplantes de células troncales, como a possibilidade de rejeição do tecido transplantado, a proliferação descontrolada de células e a formação de tumores malignos.

Em medicina, um "Fator de Células-Tronco" refere-se a uma proteína ou molécula de sinalização que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e diferenciação das células-tronco. Esses fatores podem influenciar o comportamento das células-tronco, promovendo sua proliferação, sobrevivência, migração ou diferenciação em tipos celulares específicos. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção e regeneração de tecidos e órgãos ao longo da vida. Alguns exemplos de fatores de células-tronco incluem as citocinas, como o fator de crescimento fibroblástico (FGF) e o fator de necrose tumoral (TNF), bem como as proteínas morfogênicas do osso (BMPs) e a proteína Wnt. A terapia com fatores de células-tronco tem sido investigada em vários campos da medicina, incluindo a reparação de tecidos danificados e o tratamento de doenças degenerativas e do câncer. No entanto, esses tratamentos ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

As células mesenquimais estromais (MSCs, do inglês Mesenchymal Stromal Cells) são um tipo específico de célula encontrada no tecido conjuntivo e outros tecidos do corpo humano. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesionados.

MSCs são definidas por uma série de características fenotípicas e funcionais:

1. Adesão à cultura: MSCs aderem facilmente a superfícies duras quando cultivadas em meio de cultura, o que as distingue de outras células suspensas no sangue ou na medula óssea.
2. Morfologia: As MSCs apresentam um fenótipo fibroblástico alongado e estreito quando cultivadas in vitro.
3. Marcadores de superfície: MSCs expressam determinados marcadores de superfície, como CD73, CD90 e CD105, e não expressam outros marcadores, como CD14, CD34, CD45 e CD11b.
4. Potencial diferenciador: MSCs têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares especializados, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células cartilaginosas) e adipócitos (células graxas).
5. Imunomodulador: MSCs têm propriedades imunossupressoras e imunomoduladoras, o que as torna atrativas para a terapia celular em doenças inflamatórias e autoimunes.

MSCs podem ser isoladas de diferentes fontes teciduais, como medula óssea, tecido adiposo, sangue da placenta, cordão umbilical e membrana amniótica. A fonte tecidual pode influenciar as propriedades das MSCs, incluindo sua capacidade de diferenciação e imunomodulação.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

A pesquisa com células-tronco é um ramo da biomedicina que se concentra no estudo e manipulação de células-tronco, que são células capazes de se diferenciar em diversos tipos de células especializadas do corpo humano. Essas células possuem a capacidade de se dividirem por longos períodos de tempo e podem se diferenciar em diferentes tipos de células, como células musculares, nervosas, ósseas, cardíacas e outras.

Existem basicamente três tipos de células-tronco utilizadas na pesquisa: células-tronco embrionárias, células-tronco adultas e células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). As células-tronco embrionárias são obtidas a partir de embriões humanos de no máximo quatro células de idade e podem se diferenciar em qualquer tipo de célula do corpo. Já as células-tronco adultas, também chamadas de células-tronco somáticas, são obtidas a partir de tecidos adultos e podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares relacionados ao tecido de origem. As células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são células adultas reprogramadas geneticamente para adquirirem as propriedades das células-tronco embrionárias, ou seja, podem se diferenciar em qualquer tipo de célula do corpo.

A pesquisa com células-tronco tem o potencial de revolucionar o tratamento de diversas doenças e condições médicas graves, como doenças cardiovasculares, diabetes, doenças neurodegenerativas, lesões da medula espinhal, câncer e outras. Através da diferenciação controlada de células-tronco em tecidos específicos, é possível regenerar ou reparar tecidos danificados ou perdidos, além de fornecer modelos celulares para estudar doenças e testar novos medicamentos.

No entanto, a pesquisa com células-tronco também apresenta desafios éticos e científicos significativos. O uso de células-tronco embrionárias é objeto de debate ético devido à sua origem e à possibilidade de criar embriões humanos para fins de pesquisa. Além disso, ainda existem desafios técnicos na diferenciação controlada de células-tronco em tecidos específicos e no controle da proliferação celular para evitar o risco de formação de tumores.

Apesar desses desafios, a pesquisa com células-tronco continua avançando rapidamente e tem o potencial de trazer benefícios significativos à saúde humana. É importante que as pesquisas sejam conduzidas de forma ética e responsável, levando em consideração os riscos e benefícios potenciais, além de promover a colaboração internacional e o compartilhamento de conhecimentos para acelerar os avanços neste campo.

Em anatomia e fisiologia vegetal, os caules das plantas são estruturas que sustentam as folhas, flores e frutos. Eles geralmente crescem vertical ou quase vertical em relação ao solo e podem ser achatados ou redondos. Os caules variam amplamente em tamanho, forma e função dependendo do tipo de planta.

Os caules das plantas geralmente são compostos por tecidos vasculares que transportam água e nutrientes entre as raízes e as folhas. Eles também podem conter tecido meristemático, que é responsável pelo crescimento da planta. Além disso, os caules podem armazenar nutrientes e água para uso posterior.

Existem diferentes tipos de caules em diferentes espécies de plantas. Por exemplo, as árvores geralmente têm troncos madeireiros grossos que sustentam galhos e ramos mais finos. As plantas herbáceas, como a maioria das hortaliças e flores, têm caules flexíveis e não madeireiros que geralmente morrem depois de produzirem sementes.

Em resumo, os caules das plantas são estruturas importantes que desempenham um papel crucial no crescimento, suporte e reprodução das plantas.

As células-tronco fetais (CTF) são um tipo específico de células-tronco que podem ser encontradas no tecido do feto em desenvolvimento. Elas possuem a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares, como neurônios, músculo cardíaco, e células do fígado, entre outros.

CTF são pluripotentes, o que significa que elas podem se diferenciar em todos os três tipos de tecidos: órgãos, sistemas e tecido conjuntivo. Além disso, elas também têm a capacidade de se dividirem por um longo período de tempo e podem formar colônias contendo células com características similares.

CTF são uma fonte promissora para a regeneração de tecidos e órgãos danificados ou doentes, bem como para o estudo da embriologia e da biologia do desenvolvimento. No entanto, seu uso em pesquisa e terapia é controverso devido a questões éticas relacionadas à obtenção de células-tronco fetais a partir de tecido embrionário ou abortado.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A mobilização de células-tronco hematopoéticas (MCTC) é um processo em medicina que envolve a estimulação e liberação controlada de células-tronco hematopoéticas (CTH) e outras células progenitoras do midollo ósseo para o sangue periférico. Essas células são responsáveis pela produção de todos os tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

O processo de mobilização é geralmente realizado por meio da administração de fatores de crescimento, como G-CSF (fator estimulante de colonias de granulócitos) ou GM-CSF (fator estimulante de colonias de granulócitos e macrófagos), que desencadeiam a liberação das células-tronco hematopoéticas do midollo ósseo para o sangue periférico. Em seguida, essas células podem ser coletadas por aférese, um procedimento em que o sangue é retirado, passa por uma máquina que separa as células desejadas e, em seguida, o sangue restante é devolvido ao paciente.

A mobilização de células-tronco hematopoéticas é frequentemente usada no contexto da terapia de transplante de células-tronco, onde as células coletadas são infundidas em um receptor para repor as células hemáticas destruídas por doenças como leucemia ou tratamentos agressivos, como quimioterapia e radioterapia. Além disso, a mobilização de CTH também pode ser usada em pesquisas clínicas e estudos pré-clínicos para investigar novas abordagens terapêuticas para doenças hematológicas e outras condições.

"Células-tronco neoplásicas" se refere a células-tronco cancerosas que têm a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diversos tipos de células tumorais. Essas células anormais podem ser responsáveis pelo crescimento contínuo e disseminação de um câncer, pois elas são capazes de se aut renovar e formar novos tumores. As células-tronco neoplásicas também podem ser resistentes a tratamentos oncológicos, o que pode levar a recidivas do câncer após o tratamento inicial.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

O Fator 3 de Transcrição de Octâmero (também conhecido como Oct-3 ou NFIL3, do inglês Nuclear Factor, Interleukin 3 Regulated)) é um fator de transcrição que pertence à família Nuclear Factor of Activated T cells (NFAT). A proteína Oct-3 é codificada pelo gene NFIL3 e é expressa predominantemente em células hematopoéticas.

Este fator de transcrição desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos como citocinas, hormônios e fatores de crescimento. Ele se une a sequências específicas de DNA chamadas elementos de resposta às citocinas (CREs) presentes nos promotores e enhancers dos genes alvo, modulando assim sua transcrição.

Oct-3 é particularmente conhecido por sua participação no desenvolvimento e manutenção das células T reguladoras (Tregs), uma subpopulação de linfócitos T que desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva e na manutenção da tolerância imunológica. Além disso, Oct-3 também participa da regulação da diferenciação e ativação de outras células do sistema imune, como macrófagos e células dendríticas.

Em resumo, o Fator 3 de Transcrição de Octâmero é um importante regulador da expressão gênica em células hematopoéticas, desempenhando funções essenciais no desenvolvimento e manutenção do sistema imune.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

A medicina regenerativa é um ramo da medicina que se concentra no uso de técnicas para estimular o corpo a se curar a si mesmo, restaurando a função normal e a estrutura dos tecidos ou órgãos danificados ou perdidos. Isto geralmente é alcançado através do uso de células-tronco, engenharia de tecidos e terapias de fatores de crescimento. A medicina regenerativa tem o potencial de ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo lesões traumáticas, doenças degenerativas e deficiências congénitas. No entanto, ainda estamos nos estágios iniciais de pesquisa e desenvolvimento nesta área, e há muitos desafios a serem superados antes que as terapias regenerativas possam ser amplamente disponibilizadas para os pacientes.

Na biologia celular, a separação celular refere-se ao processo final da divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes de uma única célula original são fisicamente separadas. Isto é alcançado por um processo complexo envolvendo a modificação do citoesqueleto e a formação de uma estrutura chamada fuso mitótico, que garante que os cromossomos sejam igualmente distribuídos entre as células filhas. A separação celular é controlada por uma série de proteínas e enzimas que coordenam a divisão do citoplasma e a formação da membrana celular. Desregulações neste processo podem levar a diversas condições médicas, incluindo câncer e anormalidades congénitas.

Em medicina, um transplante autólogo é um procedimento em que o tecido ou órgão doado para a transplantação é retirado do próprio paciente. Isso significa que o receptor e o doador são a mesma pessoa. Esses tipos de transplantes geralmente são realizados quando um paciente precisa de uma terapia de substituição de tecido ou órgão, mas pode haver problemas de compatibilidade se o tecido ou órgão for retirado de um doador externo.

Exemplos comuns de transplantes autólogos incluem:

1. Transplante de medula óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoiéticas são extraídas do paciente, armazenadas e, em seguida, reintroduzidas no corpo após a quimioterapia ou radioterapia intensiva.
2. Transplante de pele: Em que pedaços de pele saudável são retirados do paciente e transplantados em áreas com queimaduras graves ou feridas extensas para ajudar na regeneração da pele.
3. Transplante de córnea: Neste procedimento, a córnea do próprio paciente é removida, reparada e reimplantada no olho do paciente.
4. Transplante de tendões ou nervos: Em que os tecidos danificados são substituídos por tecidos saudáveis retirados do mesmo paciente.

Como o sistema imunológico do paciente não rejeita o tecido ou órgão transplantado, pois é seu próprio material, os transplantes autólogos geralmente têm menores taxas de complicações e falhas em comparação a outros tipos de transplantes. No entanto, esses procedimentos ainda apresentam riscos associados, como infecções e rejeição cruzada, especialmente se o material for coletado e armazenado por um longo período antes do transplante.

Hematopoiese é um termo médico que se refere ao processo de produção e desenvolvimento de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) nas medula óssea. É um processo contínuo e vital na manutenção da homeostase do corpo, pois as células sanguíneas têm uma vida útil limitada e precisam ser constantemente substituídas.

A hematopoiese ocorre em diferentes fases, começando com a formação de células-tronco hematopoiéticas (HSCs) multipotentes, que podem se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas. As HSCs podem dar origem a células progenitoras comum e comitantes, que por sua vez se diferenciam em precursores específicos de cada linhagem celular (linhagens mieloides e linfoides).

As células mieloides incluem glóbulos vermelhos, monócitos/macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos e plaquetas, enquanto as células linfoides incluem linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK.

A hematopoiese é regulada por uma complexa rede de fatores de crescimento, citocinas e hormônios que desempenham um papel crucial na diferenciação, proliferação e sobrevivência das células sanguíneas em desenvolvimento. Além disso, a hematopoiese é altamente regulada por mecanismos de controle que garantem a produção adequada de células sanguíneas maduras e funcionais.

Em condições patológicas, como doenças hematológicas malignas (leucemias, linfomas e mielomas), a regulação da hematopoiese pode ser alterada, levando à produção anormal de células sanguíneas imaturas ou anormais. Nesses casos, o tratamento geralmente inclui terapias dirigidas às células cancerosas, bem como a suporte da hematopoiese normal.

Em termos médicos, um transplante de células-tronco de sangue periférico (TCSP) é um procedimento em que as células-tronco hematopoiéticas (que dão origem a todas as células sanguíneas) são coletadas do sangue periférico do doador e então transplantadas no receptor. Essas células-tronco podem ser obtidas por meio de uma técnica chamada aférese, na qual o sangue é retirado do braço do doador, passa por uma máquina que separa as células-tronco hematopoiéticas e, em seguida, o restante do sangue é devolvido ao doador.

Após a coleta, as células-tronco são infundidas no receptor através de um cateter venoso central. Depois da infusão, as células-tronco viajam até o bone marrow (medula óssea) do receptor, onde elas podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e restaurar a produção normal de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

O transplante de células-tronco de sangue periférico é frequentemente usado para tratar doenças hematológicas (do sangue) e oncológicas (câncer), como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Também pode ser utilizado em outras condições, como anemia falciforme e doença de células falciformes. Além disso, o TCSP está sendo investigado no tratamento de doenças não-neoplásicas, como diabetes tipo 1 e esclerose múltipla.

Em medicina, "células-tronco totipotentes" se referem a um tipo específico de célula-tronco que possui o potencial de se diferenciar em qualquer tipo de célula presente no corpo humano, incluindo todas as células dos tecidos do corpo (como músculo, osso, órgãos e tecido conjuntivo) e também células extra-embrionárias, como o placenta e o cordão umbilical. Essas células-tronco são capazes de se dividirem ilimitadamente e se diferenciar em qualquer tipo de célula especializada, tornando-as extremamente valiosas para a pesquisa médica e terapêutica.

As células-tronco totipotentes geralmente são encontradas no embrião humano nas primeiras etapas do desenvolvimento, especificamente nas primeiras quatro células que se formam após a fertilização, chamadas de blastômeros. No entanto, é importante notar que o uso de células-tronco totipotentes em pesquisas e terapias clínicas é um assunto controverso devido a preocupações éticas relacionadas à destruição de embriões humanos.

Os antígenos CD34 são marcadores proteicos encontrados na superfície das células da medula óssea. Eles são amplamente utilizados como um indicador para identificar e isolar células hematopoéticas progenitoras (HPCs), também conhecidas como células-tronco sanguíneas. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

A proteína CD34 é expressa principalmente nas células-tronco hematopoéticas imaturas e desaparece à medida que as células amadurecem. Portanto, os antígenos CD34 são frequentemente usados em transplantes de medula óssea para selecionar e purificar células-tronco sanguíneas imaturas para uso no tratamento de doenças hematológicas, como leucemia e linfoma.

Além disso, os antígenos CD34 também são usados em pesquisas científicas para estudar a biologia das células-tronco sanguíneas e desenvolver novas terapias celulares. No entanto, é importante notar que a expressão de CD34 pode variar entre indivíduos e diferentes doenças, o que pode influenciar na eficácia dos tratamentos baseados nessas células.

Em medicina, um transplante homólogo refere-se a um tipo específico de transplante em que o tecido ou órgão doador é geneticamente idêntico ao receptor. Isto geralmente ocorre em casos de gemelos idênticos, onde um deles necessita de um transplante e o outro pode doar o tecido ou órgão necessário.

Devido à falta de disparidade genética entre os dois indivíduos, as chances de rejeição do transplante são drasticamente reduzidas em comparação a outros tipos de transplantes. Além disso, o sistema imunológico dos gêmeos idênticos normalmente não irá atacar o tecido ou órgão transplantado, uma vez que ele é reconhecido como proprio.

No entanto, é importante notar que ainda existem riscos associados a qualquer tipo de cirurgia e transplante, incluindo a possibilidade de complicações durante e após o procedimento. Portanto, mesmo em casos de transplantes homólogos, os pacientes ainda precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Em medicina e biologia, um embrião de mamífero é geralmente definido como a estrutura em desenvolvimento que se forma após a fertilização do óvulo (ou zigoto) e antes do nascimento ou da eclosão do ovo, no caso dos monotremados. Nos primeiros sete a dez dias de desenvolvimento em humanos, por exemplo, o embrião é composto por uma única camada de células chamadas blastômeros, que irão se diferenciar e se organizar para formar as três camadas germinativas básicas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. Estas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.

O período de tempo em que um embrião de mamífero é chamado de "embrião" pode variar, mas geralmente vai até o final do primeiro trimestre de gravidez em humanos (aproximadamente às 12 semanas), quando os principais sistemas e órgãos do corpo já estão presentes e funcionais. Após este ponto, o embrião é geralmente referido como um feto.

Em diferentes espécies de mamíferos, as taxas de desenvolvimento e os tempos em que os estágios embrionários ocorrem podem variar consideravelmente. No entanto, o processo geral de diferenciação celular e organização dos tecidos é conservado em todos os mamíferos.

SOXB1 é um grupo de fatores de transcrição que incluem SOX1, SOX2 e SOX3. Eles pertencem à família de genes SOX (SRY-related HMG box), os quais codificam proteínas com domínios de ligação a DNA de estrutura semelhante aos encontrados no fator de transcrição SRY (Sex Determining Region Y) em humanos.

Os fatores de transcrição SOXB1 desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da pluripotência de células-tronco embrionárias (ESCs) e células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs). Eles se ligam a sequências específicas de DNA, geralmente localizadas próximas a promotores ou enhancers dos genes alvo, e auxiliam na ativação ou repressão da transcrição desse gene.

SOX1 é particularmente importante no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), onde regula a diferenciação de células-tronco neurais em diferentes tipos de células cerebrais. SOX2, por outro lado, é um fator de transcrição essencial para o mantimento da pluripotência e auto-renovação das células-tronco embrionárias. Além disso, SOX3 desempenha papéis importantes no desenvolvimento cerebral pré-natal e também pode ser expresso em alguns tumores cerebrais.

Em resumo, os fatores de transcrição SOXB1 são proteínas que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e no mantimento da pluripotência de células-tronco. Sua importância em processos biológicos cruciais é objeto de pesquisas contínuas, especialmente no campo do desenvolvimento cerebral e da oncologia.

Espermatogônias são células germinativas imaturas encontradas no tecido testicular e são responsáveis pela produção de espermatozoides em homens. Elas se originam a partir de células chamadas gonocitos que estão presentes no feto durante o desenvolvimento embrionário.

As espermatogônias são as células mais imaturas do processo de espermatogênese, que é o processo de formação dos espermatozoides. Elas se dividem mitoticamente para produzir mais espermatogônias e também para formar células chamadas espermatócitos primários, que são um pouco mais maduras do que as espermatogônias.

As espermatogônias têm um núcleo grande e redondo com cromatina condensada e um citoplasma claro. Elas estão localizadas na membrana basal dos túbulos seminíferos do testículo, onde se dividem e amadurecem em espermatócitos primários, que por sua vez se tornam espermatócitos secundários e, finalmente, espermatozoides.

Em resumo, as espermatogônias são células germinativas imaturas que dão início ao processo de formação dos espermatozoides no testículo masculino.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

O Ensaio de Unidades Formadoras de Colônias (CFU, do inglês Colony-Forming Unit) é um método de contagem usado em microbiologia para quantificar organismos vivos capazes de se dividir e formar colônias visíveis em meio de cultura sólido. Neste ensaio, uma amostra diluída é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido e incubada sob condições adequadas para o crescimento do microrganismo em questão. Após o período de incubação, as colônias formadas são contadas e expressas como unidades formadoras de colônias por volume ou massa da amostra original. É importante ressaltar que um CFU pode consistir em um único organismo ou um grupo de organismos geneticamente idênticos que descendem de um único progenitor. Portanto, o número de CFUs não necessariamente corresponde exatamente ao número de microrganismos vivos presentes na amostra original, mas fornece uma estimativa confiável do número de organismos capazes de se dividir e formar colônias.

A Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos (TBTCT) é um tipo de tratamento médico que envolve a transferência de células ou tecidos saudáveis de um indivíduo para outro, com o objetivo de restaurar funções corporais danificadas ou perdidas. Essas células e tecidos podem ser obtidos de diferentes fontes, como do próprio paciente (autólogo), de um parente compatível (alogênico relacionado) ou de um doador não relacionado (alogênico não relacionado). Além disso, as células podem ser extraídas de diferentes tecidos, como medula óssea, sangue periférico, cordão umbilical e tecido adiposo.

A TBTCT tem sido amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, especialmente no tratamento de doenças hematológicas e oncológicas, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Nesses casos, a terapia visa substituir as células cancerígenas danificadas ou destruídas pelo tratamento por células saudáveis, restaurando assim a função do sistema imunológico e aumentando as chances de cura do paciente.

Além disso, a TBTCT tem mostrado potencial terapêutico em outras áreas, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, diabetes, doenças cardiovasculares e lesões traumáticas, entre outras. No entanto, esses campos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e mais estudos são necessários para avaliar a segurança e eficácia da terapia nessas indicações.

A TBTCT pode apresentar algum risco associado, como ocorre com qualquer procedimento médico invasivo. Alguns dos riscos incluem rejeição do enxerto, infecção, sangramento e desenvolvimento de novos cânceres. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes do procedimento e que sigam rigorosamente o tratamento pós-transplante para minimizar esses riscos.

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

As proteínas proto-oncogênicas c-kit, também conhecidas simplesmente como proteína c-kit ou receptor do fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGFR), são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. A proteína c-kit é codificada pelo gene c-kit, localizado no braço longo do cromossomo 4 (4q12) em humanos.

A proteína c-kit é uma tirosina quinase de membrana que se liga e é ativada por um ligante específico, o fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGF). A ativação da proteína c-kit desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de diversos genes e a regulação de vários processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência, motilidade e angiogênese.

As mutações no gene c-kit podem resultar na produção de uma proteína anormalmente ativa ou sobreexpressa, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, como certos tipos de câncer. Em particular, mutações activadoras no gene c-kit têm sido identificadas em vários tumores malignos, incluindo carcinomas gastrointestinais, mastocitose sistémica e leucemia aguda mieloide.

Por isso, as proteínas proto-oncogénicas c-kit são frequentemente consideradas alvos terapêuticos promissores para o tratamento de vários tipos de câncer.

Um transplante de células-tronco de sangue do cordão umbilical é um procedimento em que a medula óssea do paciente é reemplazada com células-tronco saudáveis provenientes da sangue do cordão umbilical de um doador compatível. Essas células-tronco têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Esse tipo de transplante é frequentemente usado para tratar doenças do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas e anemia falciforme. O procedimento envolve a coleta da sangue do cordão umbilical após o nascimento de um bebê, seguida pelo armazenamento em um banco de células-tronco ou doação para um registro de doadores.

Quando necessário, as células-tronco são extraídas do banco ou doador e infundidas no paciente receptor através de uma veia. O corpo do paciente então utiliza essas células-tronco saudáveis para produzir novas células sanguíneas sadias, ajudando a reconstruir o sistema imunológico e combater a doença subjacente.

Embora existam riscos associados ao transplante de células-tronco, como rejeição do transplante e infecções, esse procedimento pode ser uma opção de tratamento eficaz para pacientes com certas condições graves do sangue e sistema imunológico.

Nestin é uma proteína de classe intermediária que pertence à família das proteínas de filamentos intermédios (IF). É altamente expressa em células progenitoras neurais e gliais durante o desenvolvimento cerebral embrionário, mas sua expressão é drasticamente reduzida em células totalmente diferenciadas no cérebro maduro. Nestin é frequentemente usado como um marcador de células progenitoras neurais e gliais, e tem sido implicado no processo de diferenciação celular e reorganização do citoesqueleto durante o desenvolvimento nervoso. Alterações na expressão de nestin têm sido associadas a várias condições neurológicas, incluindo lesões cerebrais traumáticas, doença de Alzheimer e tumores cerebrais. No entanto, sua função exata e o mecanismo de regulação da expressão ainda não estão completamente elucidados.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

As células germinativas são os tipos especiais de células que se originam no embrião em desenvolvimento e dão origem aos gametas (óvulos nas fêmeas e espermatozoides nos machos) por meio do processo de meiose. Essas células contêm o material genético hereditário que é transmitido de geração em geração. Em humanos, as células germinativas primórdios surgem no embrião em desenvolvimento e migram para os gonádos (ovários nas fêmeas e testículos nos machos) onde se diferenciam em óvulos ou espermatozoides. As células germinativas têm um grande potencial de renovação e podem dividir-se por mitose durante toda a vida do indivíduo, permitindo assim a reprodução sexuada contínua.

As proteínas de homeodomínio são um tipo importante de fator de transcrição encontrado em todos os organismos nucleados, desde fungos a humanos. Eles desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da expressão gênica em tecidos adultos.

A homeodomínio é uma sequência de aminoácidos altamente conservada que forma um domínio estrutural característico destas proteínas. Este domínio possui aproximadamente 60 aminoácidos e adota uma configuração tridimensional em hélice alfa-hélice-loop-hélice-alfa que lhe permite se ligar especificamente a sequências de DNA ricas em pares de bases GC, geralmente localizadas no início dos genes.

As proteínas de homeodomínio desempenham funções diversas, dependendo do organismo e tecido em que estão presentes. No entanto, todas elas estão envolvidas na regulação da expressão gênica, podendo atuar como ativadores ou repressores transcripcionais. Algumas dessas proteínas desempenham funções essenciais no desenvolvimento embrionário, como a determinação do eixo dorso-ventral em vertebrados ou a especificação de segmentos corporais em insetos. Outras estão envolvidas na manutenção da identidade celular em tecidos adultos, garantindo que as células mantenham sua função específica ao longo do tempo.

Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, mutações em genes que codificam proteínas de homeodomínio podem levar a diversos distúrbios genéticos e desenvolvimentais, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de WAGR e o câncer. Portanto, o estudo das proteínas de homeodomínio é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica e sua relação com doenças humanas.

Sim, vou estar feliz em fornecer a você uma definição médica de "folículo piloso".

Um folículo piloso é uma estrutura anatômica na pele que contém o cabelo e seus vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e nervos associados. Ele consiste em um saco tubular incurvado no qual o cabelo cresce e se renova continuamente. O folículo piloso é formado durante a embriogênese e está presente em quase todo o corpo, com exceção de algumas áreas como as palmas das mãos e solas dos pés. Além disso, os folículos pilosos desempenham um papel importante na termorregulação, proteção mecânica da pele e sensação tátil.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

Pesquisas com embriões referem-se a estudos científicos conduzidos em embriões humanos, geralmente no primeiro estágio do desenvolvimento embrionário. Essas pesquisas podem envolver a criação de embriões em laboratório para fins de investigação, ou o uso de embriões sobras de fertilizações in vitro (FIV) que não foram utilizados pelos indivíduos que os produziram e deram consentimento para sua utilização em pesquisas.

Os objetivos das pesquisas com embriões variam, mas geralmente envolvem o estudo do desenvolvimento embrionário, a genética, a biologia celular e outros aspectos da biologia básica que poderão contribuir para avanços no tratamento de doenças humanas, como infertilidade, doenças genéticas e outras condições médicas graves.

No entanto, as pesquisas com embriões são objeto de controvérsia ética e moral, pois envolvem a manipulação e destruição de embriões humanos em estágios iniciais do desenvolvimento. Algumas pessoas acreditam que um embrião humano possui o mesmo valor e dignidade de uma vida humana plenamente desenvolvida, enquanto outras consideram que os potenciais benefícios das pesquisas com embriões justificam a sua realização.

Em muitos países, existem leis e regulamentações específicas que restringem ou proíbem as pesquisas com embriões, dependendo do estágio de desenvolvimento do embrião e dos fins da pesquisa. É importante respeitar essas normas éticas e legais ao conduzir pesquisas com embriões humanos.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Desdiferenciação celular é um processo em biologia em que as células especializadas revertem para um estado menos diferenciado ou embrionário, perdendo algumas ou todas as suas características específicas e adquirindo a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares. Esse processo pode ocorrer naturalmente durante o desenvolvimento embrionário ou ser induzido artificialmente em células maduras, por exemplo, através da reprogramação celular. A desdiferenciação pode envolver a perda de marcadores celulares e a ativação de genes associados à pluripotência, permitindo que as células sejam utilizadas em terapias regenerativas e estudos do desenvolvimento celular e molecular.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

O Condicionamento Pré-Transplante é um processo em que o sistema imunológico do receptor de um transplante de órgão ou tecido é tratado com medicamentos imunossupressores antes da realização do procedimento. O objetivo deste tratamento é reduzir a resposta do sistema imunológico contra o novo órgão ou tecido transplantado, que seria reconhecido como estranho e atacado pelo corpo, resultando em um rejeição do transplante.

O condicionamento pré-transplante geralmente inclui a administração de medicamentos imunossupressores, radioterapia ou quimioterapia, individualmente ou em combinação. Esses tratamentos podem ajudar a suprimir a atividade do sistema imunológico do receptor, criando um ambiente menos propício à rejeição do transplante. No entanto, essas medidas também aumentam o risco de infecções e outros complicações associadas ao tratamento imunossupressor.

A escolha da abordagem de condicionamento pré-transplante depende de vários fatores, como a doença subjacente que necessita do transplante, o tipo de órgão ou tecido a ser transplantado, a história clínica do receptor e a disponibilidade de um doador compatível. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre minimizar o risco de rejeição do transplante e maximizar a segurança e a qualidade de vida do paciente após o procedimento.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

Teratoma é um tipo raro de tumor que contém tecido de diferentes tipos derivados dos três embriões germinativos primitivos: ectodérmico, endodérmico e mesodérmico. Esses tecidos podem se desenvolver em órgãos ou estruturas complexas, como cabelo, dentes, glândulas sudoríparas, olho, tecido nervoso, tecido muscular e tecido ósseo.

Os teratomas geralmente ocorrem no ovário ou testículo, mas também podem se desenvolver em outras partes do corpo, como a região sacrococcígea (parte inferior da coluna vertebral) e mediastino (região central do tórax). Eles podem ser benignos ou malignos, dependendo da presença de células cancerosas.

Os teratomas benignos geralmente não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. Já os teratomas malignos podem crescer rapidamente, invadir tecidos adjacentes e disseminar-se para outras partes do corpo (metástase).

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor. No caso de teratomas malignos, a quimioterapia e radioterapia podem ser necessárias para destruir células cancerosas remanescentes.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Em medicina e biologia do desenvolvimento, corpos embrioides referem-se a estruturas semelhantes a tecidos que são geradas a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) ou outras células-tronco em cultura. Esses corpos embrioides podem exibir diferenciação espontânea em vários tipos celulares e organizar-se em estruturas tridimensionais que imitam, em certa medida, o desenvolvimento embrionário in vivo. No entanto, é importante notar que os corpos embrioides não se desenvolvem além de um certo ponto e não contêm todos os tecidos e órgãos presentes em um organismo completo. A capacidade dos corpos embrioides para diferenciar-se em vários tipos celulares torna-os úteis no estudo do desenvolvimento embrionário, na pesquisa de doenças e no teste de drogas. No entanto, o uso de corpos embrioides também tem sido objeto de controvérsia ética, especialmente em relação ao potencial de diferenciação deles em estruturas embrionárias semelhantes aos humanos.

A reprogramação nuclear é um processo de laboratório em biologia que envolve a transferência do núcleo de uma célula somática (célula corporal madura) para um oócito ou citoplasta desnucleados (citoplasma de um óvulo), com o objetivo de reprogramar as informações genéticas contidas no núcleo da célula somática, restaurando sua pluripotência. Isto é, a célula somática reprogramada adquire a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo celular do corpo, assim como uma célula-tronco embrionária.

O processo foi inicialmente demonstrado por John Gurdon em 1962, que clonou um sapo usando células da pele de um indivíduo adulto. Posteriormente, a técnica foi aprimorada e, em 1997, a ovelha Dolly foi gerada através do mesmo processo, sendo o primeiro mamífero clonado com sucesso.

A reprogramação nuclear tem implicações importantes na pesquisa biomédica e na medicina regenerativa, uma vez que pode fornecer fontes alternativas de células-tronco para fins terapêuticos, como o tratamento de doenças degenerativas ou lesões graves. No entanto, ainda existem desafios técnicos e éticos associados à aplicação clínica da reprogramação nuclear em humanos.

Os esferoides celulares são agregados tridimensionais de células que se organizam naturalmente em culturas celulares in vitro. Eles podem ser formados por uma variedade de tipos de células, incluindo células tumorais e células normais. A forma esférica dos esferoides celulares permite que as células inside mantenham a sua fenotipo fisiológico e interações complexas, o que não é possível em culturas celulares bidimensionais convencionais.

Os esferoides celulares apresentam características distintas em termos de arquitetura, diferenciação e viabilidade celular, quando comparados a células cultivadas em monocamada. Eles podem ser utilizados como modelos in vitro para estudar a biologia das células cancerígenas, incluindo a proliferação, sobrevivência, migração, invasão e resistência à terapêutica. Além disso, os esferoides celulares também são úteis no estudo da biologia de tecidos normais, como o desenvolvimento embrionário e a diferenciação de células-tronco.

A formação de esferoides celulares pode ser induzida por diferentes métodos, tais como a cultura em suspensão, a cultura em superfícies não adesivas ou a utilização de matriz extracelular sintética. A análise dos esferoides celulares pode ser realizada por diferentes técnicas, incluindo microscopia óptica e eletrônica, citometria de fluxo e análise molecular.

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

Neurogénese é um processo biológico em que os novos neurônios (células cerebrais) são criados e integrados a circuitos nervosos funcionais no sistema nervoso central. Embora tradicionalmente se acreditasse que a neurogénese não ocorresse nos cérebros maduros de mamíferos, estudos recentes demonstraram que novos neurônios podem ser gerados em áreas específicas do cérebro adulto, como o hipocampo e o bulbo olfativo. Essa descoberta tem implicações importantes para a compreensão da plasticidade cerebral, aprendizagem, memória e possíveis estratégias terapêuticas para tratar doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A condrogênese é um processo de desenvolvimento embrionário durante o qual as células indiferenciadas, chamadas de condroblastos, se diferenciam e se transformam em tecido cartilaginoso. Esse processo é fundamental para a formação dos componentes do esqueleto axial, incluindo o crânio, coluna vertebral e costelas, bem como dos membros.

Durante a condrogênese, os condroblastos secretam matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno, formando uma estrutura chamada de modelo de condrocítos. À medida que o processo continua, as células se alongam e se agrupam, formando os condrocitos maduros, que são responsáveis pela manutenção da integridade estrutural do tecido cartilaginoso.

A condrogênese é um processo complexo regulado por uma variedade de fatores de crescimento e sinalização celular, e a sua interrupção pode resultar em anormalidades congênitas do esqueleto.

Lentivírus é um tipo de vírus pertencente à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae. Eles são vírus com RNA de fita simples e causam infecções lentas e progressivas em seus hospedeiros. O gênero Lentivirus inclui o HIV (vírus da imunodeficiência humana) que causa AIDS em humanos, além de outros vírus que infectam animais como o SVSV (vírus lentivídeo simiano do tipo T) e o VISNA (vírus lentivídeo ovino). Esses vírus têm a capacidade de infectar células não divididas, incluindo neurônios, e podem integrar seu material genético no DNA dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações genéticas permanentes. A infecção por lentivírus geralmente leva a doenças crônicas e progressivas devido à sua capacidade de infectar células de longa vida e causar danos ao sistema imunológico.

A doença do enxerto contra hospedeiro (DEH) é um tipo de complicação que pode ocorrer após um transplante de órgão, tecido ou células. É uma resposta do sistema imunológico do receptor (hospedeiro) contra o tecido do enxerto (doador). A DEH pode causar danos aos tecidos do enxerto e, em casos graves, pode levar à perda do órgão transplantado.

Os sinais e sintomas da DEH podem incluir febre, rejeição do enxerto, aumento dos níveis de creatinina no sangue (um indicador de função renal), aumento dos níveis de enzimas hepáticas no sangue, diarreia, vômitos e dor abdominal. O tratamento da DEH geralmente inclui medicamentos imunossupressores para ajudar a suprimir a resposta do sistema imunológico do receptor contra o enxerto. Em casos graves, pode ser necessário realizar outro transplante.

A DEH é uma complicação importante a ser considerada em todo processo de transplante, e os médicos trabalham diligentemente para minimizar o risco dela ocorrer através do uso de medicamentos imunossupressores, seleção cuidadosa de doadores e receptores compatíveis, e monitoramento cuidadoso dos pacientes após o transplante.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Os Camundongos Endogâmicos NOD (NOD Mouse) são uma linhagem intra-egressiva de camundongos que foi desenvolvida para estudos de doenças autoimunes e transplante. A característica mais distintiva dos camundongos NOD é sua susceptibilidade genética a doenças como diabetes tipo 1, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

A endogamia refere-se ao processo de cruzamento entre indivíduos da mesma linhagem geneticamente próximos, o que resulta em uma população com um conjunto fixo de genes e alelos. Isso é útil para a pesquisa porque permite a reprodução consistente de fenótipos específicos e a eliminação de variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

Os camundongos NOD são particularmente propensos ao desenvolvimento de diabetes tipo 1, uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta dos ilhéus pancreáticos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A susceptibilidade genética a essa doença é herdada e está associada a vários genes, incluindo o gene Idd5.

Além disso, os camundongos NOD também são propensos a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla. Essas características tornam os camundongos NOD uma ferramenta preciosa para estudar as causas subjacentes das doenças autoimunes e testar novas terapias e tratamentos.

O rastreamento de células, também conhecido como monitoramento de células ou análise de trajetória celular, é um método de investigação utilizado em biologia e medicina para avaliar o movimento e comportamento de células vivas ao longo do tempo. Ele geralmente envolve a captura de imagens em intervalos regulares, seguida da análise computacional das posições das células em cada imagem, permitindo assim o estudo dos padrões de movimento e interação celular. O rastreamento de células é uma ferramenta importante na pesquisa de processos biológicos como a morfogênese, a imunologia, a oncologia e a neurobiologia, fornecendo informações valiosas sobre os mecanismos subjacentes às funções celulares e à doença.

O Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos (FECG) é um fator de crescimento hematopoético que estimula a proliferação e diferenciação das células mieloides, especialmente granulócitos e monócitos/macrófagos. Ele é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, endotélio vascular e células mesenquimais estromais. O FECG desempenha um papel importante na manutenção da homeostase hematopoética e na resposta à infecção e inflamação. Ele age por meio de interações com receptores de superfície celular, como o receptor do fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF-R), que está presente em células progenitoras hematopoéticas. A estimulação do G-CSF-R leva à ativação de diversos sinais intracelulares, resultando em proliferação e diferenciação celular. O FECG também tem propriedades neuroprotetoras e é utilizado clinicamente no tratamento da neutropenia induzida por quimioterapia.

CD24, também conhecido como Small Cell Lung Carcinoma Cluster 4 Antigen (SCLC-CA), é uma glicoproteína que se localiza na superfície de células de muitos tecidos corporais, incluindo células sanguíneas e células do sistema imune. É composto por quatro domínios de ligação ao cálcio (CALCULUS) e um domínio transmembrana.

Os antígenos CD são marcadores de superfície celular que ajudam a identificar diferentes tipos de células do sistema imune e suas subpopulações. O CD24 é expresso em altos níveis em células imaturas do sistema imune, como células progenitoras hematopoéticas e linfócitos B imaturos, e seus níveis de expressão diminuem à medida que as células amadurecem.

Além disso, o CD24 tem sido identificado como um marcador tumoral em vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de ovário e câncer colorretal. A expressão anormal do CD24 pode desempenhar um papel na progressão do câncer e na resistência à terapia.

Em resumo, os antígenos CD24 são glicoproteínas que se encontram na superfície de células de vários tecidos corporais e desempenham um papel importante no desenvolvimento do sistema imune e na progressão do câncer.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

De acordo com a medicina dentária, a polpa dental é o tecido vivo mole e concentrado no centro de cada dente, frequentemente referido como "nervo do dente". É composto por vasos sanguíneos, nervios e tecidos conjuntivos que fornecem nutrientes e sensibilidade ao dente. A polpa está localizada dentro da câmara pulpar no topo do dente e nos canais radiculares que se estendem para baixo até as pontas das raízes dos dentes. É protegido por um revestimento duro de dentina e esmalte, mas pode ficar vulnerável a danos ou infecções quando o esmalte ou a dentina são comprometidos por caries, trauma ou outros problemas orais.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

O "limbo da córnea" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em literatura médica ou oftalmológica. No entanto, em alguns contextos limitados, o termo pode ser usado informalmente para se referir a uma condição na qual há tecidos remanescentes ou cicatrizais na superfície da córnea após uma cirurgia ou lesão. Esses tecidos podem afetar a visão e causar irregularidades na superfície da córnea, mas não são propriamente parte de nenhuma definição médica específica ou amplamente aceita. Portanto, é importante consultar um especialista em oftalmologia para obter uma avaliação e tratamento adequados para qualquer problema ou condição relacionada à córnea.

Em medicina, "células-tronco de carcinoma embrionário" (CTCEs) referem-se a um tipo específico e raro de célula cancerosa que tem características tanto de células-tronco como de células de carcinoma embrionário.

As células-tronco são células imaturas e indiferenciadas com a capacidade de se dividir indefinidamente e diferenciar-se em vários tipos celulares especializados. Já as células de carcinoma embrionário são um tipo agressivo de célula cancerosa que pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.

CTCEs são capazes de se dividir e diferenciar em vários tipos celulares, o que lhes confere a capacidade de formar diferentes tecidos tumorais. Além disso, elas também expressam marcadores de células-tronco e de carcinoma embrionário, tornando-as uma entidade única e clinicamente importante.

CTCEs estão associadas a um prognóstico geralmente ruim, pois podem levar ao desenvolvimento de tumores agressivos e resistentes a tratamento. No entanto, a pesquisa está em andamento para melhor entender as características dessas células e desenvolver novos tratamentos mais eficazes contra eles.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Antígenos Embrionários Estágio-Específicos (Stage-Specific Embryonic Antigens - SSEAs) são antígenos que são expressos em diferentes estágios do desenvolvimento embrionário e placentário. Eles são glicolipídeos que se encontram na superfície de células embrionárias e são frequentemente usados como marcadores para identificar diferentes populações celulares durante o desenvolvimento embrionário.

Existem quatro tipos principais de antígenos SSEAs, classificados como SSEA-1, SSEA-2, SSEA-3 e SSEA-4. Cada um desses antígenos é expresso em diferentes momentos do desenvolvimento embrionário e desempenha papéis importantes no controle da diferenciação celular e na interação entre células.

Por exemplo, o antígeno SSEA-3 é expresso nas primeiras etapas do desenvolvimento embrionário, enquanto o antígeno SSEA-4 é expresso em estágios posteriores. O antígeno SSEA-1 é expresso em células tronco embrionárias e desaparece à medida que as células se diferenciam, enquanto o antígeno SSEA-2 é expresso em células tronco embrionárias e persiste em alguns tipos de células cancerosas.

Os antígenos SSEAs são frequentemente usados em pesquisas biomédicas para identificar e isolar diferentes populações celulares, bem como para estudar os mecanismos moleculares que controlam a diferenciação celular e o desenvolvimento embrionário. Além disso, eles também têm potencial como alvos terapêuticos em doenças relacionadas ao câncer e às células tronco.

Na medicina e biologia celular, adipogênese refere-se ao processo de diferenciação celular em que pré-adipócitos se tornam células adiposas maduras, ou seja, células responsáveis por armazenar gordura no corpo. Essa diferenciação é controlada por uma série complexa de sinais e respostas moleculares que envolvem a expressão gênica específica e interações com o ambiente celular. A adipogênese desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo lipídico e no equilíbrio energético do organismo. Distúrbios neste processo podem contribuir para a patogênese de diversas condições clínicas, como obesidade e diabetes.

Na medicina, "neoplasias hematológicas" se referem a um grupo de condições em que ocorre um crescimento anormal e desregulado de células sanguíneas ou do sistema imunológico. Esses tumores podem ser benignos ou malignos, mas geralmente se referem a formas cancerosas.

Existem três principais tipos de neoplasias hematológicas: leucemias, linfomas e mielomas.

1. Leucemias: São cancros dos glóbulos brancos (leucócitos) que se desenvolvem no sangue ou no sistema linfático. Podem ser agudas ou crônicas, dependendo da velocidade de progressão e do tipo de célula afetada.
2. Linfomas: São cancros dos linfócitos, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico. Podem ser classificados em Hodgkin e não-Hodgkin, dependendo da presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
3. Mielomas: São cancros das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos. O crescimento descontrolado dessas células leva à produção excessiva de uma proteína anormal, chamada paraproteína ou mieloma, o que pode causar diversos sintomas e complicações.

O tratamento para neoplasias hematológicas depende do tipo específico, da extensão da doença e da saúde geral do paciente. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, transplante de células-tronco ou combinações desses tratamentos.

A sobrevivência do enxerto, em termos médicos, refere-se à capacidade de um tecido ou órgão transplantado (enxerto) permanecer e funcionar corretamente no receptor após a cirurgia de transplante. A sobrevivência do enxerto é frequentemente medida como uma taxa, com diferentes especialidades médicas tendo diferentes critérios para definir o que constitui "sobrevivência".

No contexto de um transplante de órgão sólido, a sobrevivência do enxerto geralmente se refere ao período de tempo durante o qual o órgão continua a funcionar adequadamente e fornecer benefícios clínicos significativos ao receptor. Por exemplo, no caso de um transplante de rim, a sobrevivência do enxerto pode ser definida como a função contínua do rim transplantado para produzir urina e manter os níveis normais de creatinina sérica (um indicador da função renal) no sangue.

No entanto, é importante notar que a sobrevivência do enxerto não é sinônimo de sucesso clínico geral do transplante. Outros fatores, como a saúde geral do receptor, complicações pós-operatórias e a disponibilidade de imunossupressão adequada, também desempenham um papel crucial no resultado final do transplante. Além disso, a sobrevivência do enxerto pode ser afetada por diversos fatores, incluindo o tipo de tecido ou órgão transplantado, a compatibilidade dos tecidos entre o doador e o receptor, a idade do doador e do receptor, e a presença de doenças subjacentes no receptor.

As células clonais são um grupo de células que possuem a mesma genética e se originaram a partir de uma única célula original, chamada de célula-mãe. Essa capacidade de se dividirem e se multiplicar de forma idêntica é denominada clonagem. Em medicina, o termo "células clonais" geralmente se refere a um grupo homogêneo de células que possuem um comportamento ou função semelhante, como as células cancerosas que se multiplicam e se disseminam incontrolavelmente em todo o organismo. Também pode ser utilizado no contexto de terapia celular, quando células saudáveis são cultivadas e clonadas em laboratório para posterior transplante em pacientes com determinadas doenças, como diabetes ou deficiências no sistema imunológico.

Na genética e biologia, uma quimera é um organismo que contém células geneticamente distintas, derivadas de dois ou mais zigotos diferentes. Isto pode ocorrer naturalmente em alguns animais, como resultado da fusão de dois embriões iniciais ou por outros processos biológicos complexos. Também pode ser criada artificialmente em laboratório, através de técnicas de engenharia genética e transplante de células.

Em medicina, o termo "quimera" também é usado para se referir a um tipo específico de transplante de células-tronco em que as células-tronco de dois indivíduos diferentes são misturadas e então transplantadas em um terceiro indivíduo. Neste caso, o sistema imunológico do receptor pode reconhecer e atacar as células estranhas, levando a complicações imunes.

É importante notar que a definição de quimera pode variar dependendo do contexto e da área de estudo, mas em geral refere-se a um organismo ou tecido que contém células geneticamente distintas.

Os receptores Notch são proteínas transmembranares que desempenham um papel fundamental na comunicação celular durante o desenvolvimento e manutenção dos tecidos em mamíferos. Eles estão envolvidos em diversos processos biológicos, como a proliferação, diferenciação e apoptose celular.

A via de sinalização Notch é uma forma de comunicação célula-a-célula conhecida como "contato direto", na qual as células interagem fisicamente através da membrana plasmática. A activação dos receptores Notcha ocorre quando eles se ligam a suas respectivas ligantes (Delta, Serrada ou Lag2), que estão localizadas na membrana de outras células vizinhas.

Após a ligação do ligante ao receptor Notch, uma cascata de eventos intracelulares é desencadeada, levando à clivagem e libertação da porção intracelular do receptor (ICN). A ICN transloca-se para o núcleo celular, onde se liga a factores de transcrição e moduladores epigenéticos, regulando assim a expressão gênica de genes alvo específicos.

A via Notch está envolvida em diversas doenças humanas, incluindo cânceres e desordens cardiovasculares, e tem sido alvo de investigação como possível diana terapêutica para o tratamento dessas condições.

Na medicina e biologia, a "forma celular" refere-se à aparência geral e estrutura de uma célula, incluindo sua forma geométrica, tamanho, composição e organização dos componentes subcelulares, como o núcleo, mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas, entre outros. A forma celular é determinada por vários fatores, incluindo a interação entre a célula e seu ambiente, a função da célula e as forças mecânicas que atuam sobre ela. Alterações na forma celular podem estar associadas a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas.

Transdução genética é um processo biológico em que o DNA é transferido de uma bactéria para outra por intermédio de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Neste processo, o material genético do bacteriófago se integra ao DNA da bactéria hospedeira, podendo levar a alterações no genoma da bactéria. Existem três tipos principais de transdução: transdução geral, transdução especializada e transdução lítica. A transdução desempenha um papel importante em estudos de genética bacteriana e tem aplicação na engenharia genética.

A epigenética genética refere-se aos mecanismos hereditários que alteram a expressão gênica sem mudar a sequência do DNA subjacente. Ela envolve uma variedade de modificações químicas e interações com o ambiente que regulam a ativação ou desativação dos genes, levando à diferenciação celular e desenvolvimento de organismos. Essas mudanças epigenéticas podem ser influenciadas por fatores ambientais, como dieta, estresse e exposição a toxinas, e podem ser reversíveis ou transitórias ao longo do tempo. A epigenética genética tem implicações importantes na pesquisa de doenças complexas, como câncer e transtornos mentais, uma vez que as alterações epigenéticas desreguladas podem contribuir para a patogênese dessas condições.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

As proteínas Wnt são um grupo de glicoproteínas secretadas que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário, homeostase de tecidos e patologia de várias doenças, incluindo câncer. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, como diferenciação celular, proliferação celular, migração celular e sobrevivência celular.

As proteínas Wnt recebem o seu nome do fato de que eles foram inicialmente identificados em ratos como genes que codificam proteínas com homologia à proteína Drosophila Wingless (Wg) e à proteína da enguia integrada (Igu). Desde então, muitos outros genes Wnt têm sido identificados em uma variedade de espécies, desde invertebrados até humanos.

As proteínas Wnt são lipossolúveis e secretadas, o que significa que elas podem ser transportadas através de membranas celulares e afetar células vizinhas ou distantes. Eles transmitem seus sinais através da ligação a receptores na superfície das células alvo, o que desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que podem levar à alteração da expressão gênica e do comportamento celular.

Os sinais Wnt estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a formação de órgãos durante o desenvolvimento embrionário, a manutenção da homeostase tecidual em adultos, a inflamação e a carcinogênese. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas Wnt têm sido objeto de intenso estudo nos últimos anos, e sua compreensão detalhada pode fornecer insights importantes sobre a patogênese de várias doenças e levar ao desenvolvimento de novas terapias.

Em medicina, as chamadas "quimeras de transplante" referem-se a um estado raro e complexo que pode ocorrer em indivíduos que receberam um transplante de células ou tecidos de outra pessoa. Neste contexto, uma quimera é definida como um organismo composto por dois ou mais populações geneticamente distintas de células.

No caso de um transplante de células-tronco hematopoiéticas (HCT), por exemplo, as quimeras surgem quando as células-tronco do doador se misturam e persistem junto às células-tronco do receptor no sistema hematopoiético (a fonte de todas as células sanguíneas). Isto pode resultar em um indivíduo com diferentes linhagens genéticas presentes em seu sangue e tecidos, o que é conhecido como quimera mista.

Em alguns casos, as quimeras de transplante podem ser benéficas, especialmente no contexto do tratamento de doenças hematológicas ou imunológicas graves. Por exemplo, a presença contínua de células-tronco doador pode levar à tolerância do hospedeiro em relação a tecidos do doador, reduzindo o risco de rejeição e permitindo que os pacientes se beneficiem de terapias celulares adicionais no futuro.

No entanto, as quimeras de transplante também podem apresentar desafios clínicos e éticos. Por exemplo, a mistura de células geneticamente distintas pode levar a complicações imunológicas ou tumorais, como o desenvolvimento de doenças do enxerto contra o hospedeiro (GvHD) ou a formação de tumores híbridos entre as células do doador e do receptor. Além disso, os profissionais de saúde devem considerar os aspectos éticos da criação e manutenção intencional de quimeras humanas, especialmente quando envolvem a integração de células ou tecidos de diferentes indivíduos.

Em resumo, as quimeras de transplante são um fenômeno complexo que pode ocorrer como resultado do transplante de células ou tecidos entre indivíduos geneticamente distintos. Embora possam apresentar vantagens terapêuticas em certos contextos, também podem trazer desafios clínicos e éticos que precisam ser abordados cuidadosa e responsavelmente pelos profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos.

Sim, posso fornecer uma definição médica sobre planárias. As planárias são um tipo de platyhelminthes achatados, não segmentados e vermes aquáticos ou terrestres. Eles pertencem à classe Turbellaria e são conhecidos por sua capacidade de regeneração e locomoção por cilios ou ondas peristálticas. Algumas espécies de planárias são parasitas e podem infectar humanos e outros animais, causando doenças. No entanto, as infestações por planárias em humanos são raras e geralmente ocorrem em áreas onde a higiene é deficiente. Os sintomas de uma infestação por planária podem incluir diarréia, dor abdominal, vômitos e perda de peso.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

O envelhecimento celular, também conhecido como senescência celular, refere-se a um estado em que as células deixam de se dividir e entrar no ciclo celular, mas continuam a ser metabolicamente ativas. As células senescentes são geralmente consideradas como tendo uma função danosa no organismo, pois podem contribuir para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade.

A senescência celular pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo o estresse oxidativo, danos ao DNA e a ativação de certos genes. As células senescentes expressam marcadores distintos, como a ativação da enzima senescência-associada beta-galactosidase (SA-β-gal) e a secreção de vários fatores inflamatórios e matrizis remodelantes.

Embora as células senescentes possam desempenhar um papel importante na supressão do câncer, também podem acumular-se com o tempo e contribuir para a degeneração tecidual e a disfunção orgânica associada ao envelhecimento. Por isso, a eliminação seletiva de células senescentes tem sido proposta como uma estratégia terapêutica promissora para combater as doenças relacionadas à idade e prolongar a vida útil saudável.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Miócitos cardíacos, também conhecidos como miocárdio, se referem às células musculares especializadas que constituem o tecido muscular do coração. Esses miócitos são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco, permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, a atividade dos miócitos cardíacos é involuntária e controlada pelo sistema de condução elétrica do coração. Eles possuem um alto grau de especialização estrutural e funcional, incluindo a presença de filamentos contráteis (actina e miosina), junções comunicantes (gap junctions) que permitem a propagação rápida do potencial de ação entre as células, e um sistema complexo de canais iônicos que regulam a excitabilidade celular.

As alterações na estrutura e função dos miócitos cardíacos podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda, e doenças do ritmo cardíaco. Portanto, uma compreensão detalhada dos miócitos cardíacos é fundamental para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Fatores de crescimento de células hematopoéticas (HGF, do inglês Hematopoietic Growth Factors) são moléculas de sinalização que regulam a proliferação, sobrevivência e diferenciação das células hematopoéticas. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção do sistema hematopoético, que é responsável pela produção de todas as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem vários fatores de crescimento de células hematopoéticas identificados, cada um com seu próprio espectro de atividade e mecanismos de ação específicos. Alguns dos exemplos mais conhecidos incluem:

1. Fator Estimulante de Colônias (CSF, do inglês Colony-Stimulating Factor): é uma classe de fatores de crescimento que estimulam a formação de colônias de células hematopoéticas in vitro. Existem diferentes tipos de CSFs, como o CSF-granulocitário-macrófago (GM-CSF), CSF-granulocítico (G-CSF) e CSF-megacariocítico (M-CSF), que desempenham um papel importante na diferenciação e maturação de células mieloides, como neutrófilos, monócitos/macrófagos e plaquetas.

2. Interleucinas (ILs): são uma classe de citocinas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e hematopoiese. Algumas interleucinas, como a IL-3, IL-6 e IL-11, têm atividade hematopoética e estimulam a proliferação e diferenciação de células hematopoéticas.

3. Fator de Crescimento Eritropoiético (EPO): é um fator de crescimento que estimula a eritropoeise, ou seja, a produção de glóbulos vermelhos. O EPO atua sobre as células progenitoras eritroides, promovendo sua proliferação e diferenciação em glóbulos vermelhos maduros.

4. Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α): é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e hematopoiese. O TNF-α estimula a proliferação de células hematopoéticas e também induz a apoptose de células hematopoéticas imaturas, regulando assim o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular.

Em resumo, os fatores de crescimento e as citocinas desempenham um papel fundamental na regulação da hematopoeise, promovendo a proliferação e diferenciação das células hematopoéticas e mantendo o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a atuação dessas moléculas pode fornecer informações importantes sobre os processos fisiológicos e patológicos relacionados à hematopoeise e à doença hematológica.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Transdifferenciação celular é um processo complexo e relativamente raro na biologia em que uma célula adulta totalmente diferenciada se transforma em outro tipo de célula totalmente diferente, alterando assim sua função e identidade original. Este processo envolve mudanças drásticas no padrão de expressão gênica da célula, levando à reorganização dos cromossomos e remodelação da arquitetura nuclear. A transdiferenciação é distinta da diferenciação celular regular, na qual as células imaturas se desenvolvem em tipos celulares mais especializados ao longo do desenvolvimento embrionário ou pós-natal. Embora a transdiferenciação ocorra naturalmente em certos contextos fisiológicos, como na renovação de tecidos e no desenvolvimento, também pode ser induzida experimentalmente por meio de manipulações genéticas ou fatores de crescimento específicos. A transdiferenciação tem implicações importantes em regeneração de tecidos, terapia celular e doenças humanas, como o câncer.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

CD44 é uma proteína transmembranar que atua como um receptor para diversos ligantes, incluindo hialuronano, colágeno e óxido nítrico. É expressa em vários tipos de células, incluindo leucócitos e células epiteliais.

Os antígenos CD44 são moléculas que desencadeiam uma resposta imune específica contra a proteína CD44. Eles podem ser usados em testes de laboratório para identificar e caracterizar células que expressam a proteína CD44, como células tumorais ou células do sistema imune.

Existem diferentes isoformas de CD44, resultantes de variações na transcrição e processamento do mRNA, o que pode levar à produção de diferentes formas da proteína com diferentes funções biológicas. Alguns antígenos CD44 podem ser específicos para determinadas isoformas de CD44, o que pode ser útil em estudos de pesquisa e diagnóstico.

Em resumo, os antígenos CD44 são moléculas que desencadeiam uma resposta imune específica contra a proteína CD44, que é expressa em vários tipos de células e tem diferentes isoformas com funções biológicas distintas.

Em medicina e biologia celular, o termo "microambiente celular" refere-se ao conjunto de fatores químicos, físicos e biológicos que circundam e influenciam o comportamento de uma célula específica. O microambiente celular inclui elementos como a matriz extracelular (composição e rigidez), fatores de crescimento, hormônios, oxigênio, pH, substâncias supradas ou secretadas por outras células vizinhas, além de sinais e respostas intercelulares. Esses fatores desempenham um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação, sobrevivência e morte celular, assim como no processo de doenças, como o câncer. A compreensão do microambiente celular é fundamental para entender a fisiologia e patofisiologia das células e tecidos.

Mesoderma é um termo embrionário que se refere à uma das três camadas germinativas primárias na gastrulação dos animais triploblásticos. A mesoderma dá origem a vários tecidos e órgãos do corpo, incluindo o esqueleto axial (coluna vertebral e crânio), músculos, sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos e sangue), sistema urinário (rinfrão, ureteres, bexiga e rins), sistema reprodutivo (ovários e testículos) e tecido conjuntivo. Além disso, a mesoderma também forma partes do sistema respiratório e gastrointestinal. Em resumo, a mesoderma é uma camada embrionária crucial no desenvolvimento de vários sistemas e estruturas corporais importantes em animais triploblásticos.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

As células satélites de músculo esquelético são células stem/progenitoras localizadas entre a membrana basal e a bainha de miófibroblastos do músculo esquelético. Elas estão inativas ou quiescentes na maioria dos momentos, mas podem ser ativadas em resposta a lesões musculares ou exercícios intensos para ajudar no processo de reparo e regeneração do tecido muscular. As células satélites são essenciais para o crescimento muscular saudável, manutenção e recuperação após dano. Eles podem se dividir e diferenciar em miócitos ou fibras musculares maduras, ou se diferenciar em tecido fibroso quando a lesão é grave demais para ser reparada adequadamente.

A via de sinalização Wnt é um importante caminho de comunicação celular envolvido no desenvolvimento embrionário, na manutenção da homeostase tecidual e no processo cancerígeno. Ela é nomeada após a família de proteínas Wnt, que desempenham um papel central neste caminho.

A sinalização Wnt pode ocorrer por meio de duas principais vias: a "clássica" ou "canônica", que envolve a ativação da cascata de proteínas intracelulares que resultam na estabilização do fator de transcrição β-catenina e sua subsequente atuação no núcleo celular; e a "não canônica", que não envolve a ativação da β-catenina, mas sim outras vias de sinalização dependentes de proteínas G.

A via canônica é a mais bem estudada e desencadeia uma série complexa de eventos que levam à modulação da expressão gênica e, consequentemente, ao controle de diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e mobilidade. Em condições fisiológicas, a via Wnt canônica é mantida em repouso pela proteólise constitutiva da β-catenina, que é mediada por uma complexo multiproteico denominado "destruidor de β-catenina". No entanto, quando a sinalização Wnt é ativada, as proteínas Wnt se ligam a receptores Frizzled e a coreceptores LRP5/6 na membrana celular, levando à inibição do complexo destruidor de β-catenina e consequente acúmulo citoplasmático da mesma. A β-catenina agora é capaz de se translocar para o núcleo celular, onde se associa a fatores de transcrição TCF/LEF e modula a expressão gênica de genes alvo específicos.

A desregulação da via Wnt tem sido associada a diversas patologias, incluindo cânceres. Mutação em genes que codificam proteínas envolvidas na via Wnt são frequentemente encontradas em tumores, como carcinomas colorretais e de mama. Além disso, alterações epigenéticas, tais como hipermetilação do promotor do gene APC (adenomatous polyposis coli), podem também desencadear a ativação da via Wnt. O papel da via Wnt na patogênese de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, tem sido objeto de intenso estudo nas últimas décadas. A acumulação de proteínas anômalas, tais como β-amiloide (Aβ) e alfa-sinucleína (α-syn), são características dessas doenças e podem desencadear a ativação da via Wnt. A interação entre as proteínas anômalas e os componentes da via Wnt pode levar à disfunção sináptica, inflamação e morte celular. Além disso, a ativação da via Wnt tem sido associada ao aumento da resistência à apoptose e à neuroproteção em modelos animais de doenças neurodegenerativas.

A via Wnt também desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário e na homeostase dos tecidos adultos. Durante o desenvolvimento embrionário, a via Wnt é essencial para a determinação do eixo dorso-ventral, a formação da notocorda e a diferenciação celular em diversos tecidos. Na homeostase dos tecidos adultos, a ativação da via Wnt está envolvida na regeneração de tecidos, como o fígado e a pele. Além disso, a desregulação da via Wnt tem sido associada ao envelhecimento e à doença degenerativa dos tecidos.

Em resumo, a via Wnt é uma importante via de sinalização que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na homeostase dos tecidos adultos e em diversas doenças humanas. A interação entre as proteínas anômalas e os componentes da via Wnt pode levar à disfunção sináptica, inflamação e morte celular em doenças neurodegenerativas. Além disso, a ativação da via Wnt tem sido associada ao aumento da resistência à apoptose e à neuroproteção em modelos animais de doenças neurodegenerativas. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da via Wnt pode fornecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças humanas.

## Introdução

A via de sinalização Wnt é uma importante via de comunicação celular que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na homeostase dos tecidos adultos e em diversas doenças humanas. A via Wnt foi descoberta há mais de 30 anos e desde então tem sido objeto de intenso estudo devido à sua complexidade e importância biológica.

A via Wnt é uma via de sinalização canônica que envolve a interação entre as proteínas Wnt e os receptores Frizzled (Fz) na membrana celular. A ligação do Wnt ao Fz leva à ativação da cascata de sinalização intracelular, que inclui a ativação da proteína G β-catenina e sua translocação para o núcleo celular, onde regula a expressão gênica. A via Wnt também pode atuar por meio de um caminho não canônico, independentemente da β-catenina, que envolve a ativação de diferentes cascadas de sinalização, como a via de sinalização do calcio e a via de sinalização da proteína quinase C (PKC).

A via Wnt desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, regulando processos como a polaridade celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. A via Wnt também é importante na manutenção da homeostase dos tecidos adultos, regulando processos como a renovação tissular e a reparação de feridas. Além disso, a via Wnt está envolvida em diversas doenças humanas, incluindo o câncer, as doenças neurodegenerativas e as doenças cardiovasculares.

Devido à sua importância biológica, a via Wnt tem sido alvo de intenso estudo em pesquisas básicas e clínicas. O entendimento da via Wnt e dos mecanismos que a regulam pode fornecer informações importantes sobre os processos biológicos subjacentes às doenças humanas e pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

## História da descoberta

A via Wnt foi descoberta em 1982 por Roel Nusse e Harold Varmus, que demonstraram que o gene *wingless* em Drosophila melanogaster (mosca-da-fruta) e o gene *int-1* em Mus musculus (rato) eram homólogos. O nome "Wnt" é uma combinação dos nomes dos genes *wingless* e *int-1*. Desde então, muitos outros genes relacionados à via Wnt foram descobertos em diferentes espécies, incluindo humanos.

A via Wnt foi inicialmente identificada como uma via de sinalização que regulava a polaridade celular e a formação do eixo dorsoventral durante o desenvolvimento embrionário de Drosophila melanogaster. Posteriormente, foi demonstrado que a via Wnt também desempenha um papel importante na regulação da proliferação celular, diferenciação celular e sobrevivência celular em diferentes tecidos e órgãos.

A imunofenotipagem é um método de análise laboratorial utilizado em medicina, especialmente no campo da hematologia e oncologia. Consiste na avaliação detalhada do fenótipo das células imunes, isto é, o conjunto de marcadores proteicos presentes na superfície das células, que permitem identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células.

Este método utiliza técnicas de citometria de fluxo, associadas a anticorpos monoclonais fluorescentes específicos para cada marcador proteico. Desta forma, é possível identificar e quantificar diferentes subpopulações de células imunes, tais como linfócitos B, linfócitos T, células NK, entre outras, bem como avaliar o estado de ativação ou diferenciação destas células.

A imunofenotipagem é uma ferramenta importante no diagnóstico e monitorização de doenças hematológicas e onco-hematológicas, como leucemias e linfomas, permitindo a identificação de padrões anormais de expressão dos marcadores proteicos que podem estar associados à presença de uma doença maligna. Além disso, também é utilizada no seguimento da resposta terapêutica e na detecção precoce de recidivas.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

O cordão umbilical é um órgão tubular flexível que liga o feto ao placenta na cavidade uterina durante a gravidez. Ele contém três vasos sanguíneos: duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. A veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes do placenta para o feto, enquanto as artérias umbilicais transportam sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono e resíduos metabólicos do feto para o placenta. O cordão umbilical é revestido por uma membrana mucosa chamada amnios e flutua na líquido amniótico dentro da bolsa amniótica. Após o nascimento, o cordão umbilical é cortado, deixando uma pequena cicatriz na parede abdominal do recém-nascido, chamada ombligo.

Em medicina, as camadas germinativas referem-se aos tecidos embrionários primitivos que dão origem a todos os outros tecidos e órgãos do corpo durante o desenvolvimento fetal. Existem duas camadas germinativas principais:

1. Ectoderme: É a camada externa que dá origem à peau, cabelo, unhas, sistema nervoso central (cérebro e medula espinal), olhos, ouvidos e glândulas sudoríparas.
2. Endoderme: É a camada interna que forma a membrana mucosa do trato digestivo, incluindo o revestimento do esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, além de outras estruturas, como os pulmões e glândulas salivares.

Existe também uma terceira camada germinativa chamada mesoderme, que se localiza entre a ectoderme e a endoderme e dá origem a tecidos e órgãos adicionais, como o coração, vasos sanguíneos, rins, sistema reprodutivo, músculos, ossos, cartilagens e tecido conjuntivo.

As camadas germinativas são essenciais para o desenvolvimento embrionário e fetal saudável e qualquer problema ou interrupção neste processo pode resultar em anormalidades congênitas ou outras condições de saúde.

O termo "Fator Inibidor de Leucemia" não se refere a um único agente ou substância específica em medicina ou hematologia. Em vez disso, é um termo geral que pode referir-se a qualquer molécula ou fator que inibe, suprime ou previne o crescimento e progressão de leucemia, um tipo de câncer dos glóbulos brancos.

Esses fatores inibidores podem ser produzidos naturalmente no corpo humano, como parte do sistema imunológico, ou podem ser desenvolvidos artificialmente em laboratórios para uso em terapias anti-câncer. Alguns exemplos de fatores inibidores de leucemia incluem citocinas, interferons, anticorpos monoclonais e outros agentes biológicos ou químicos que afetam a proliferação e diferenciação das células leucêmicas.

No entanto, é importante notar que a definição precisa de "Fator Inibidor de Leucemia" pode variar dependendo do contexto clínico ou científico em que é usado. Portanto, é sempre recomendável consultar fontes especializadas e confiáveis para obter informações atualizadas e precisas sobre este assunto.

A irradiação corporal total (TBI, do inglês Total Body Irradiation) é um tratamento de radioterapia oncológica em que o corpo inteiro do paciente é exposto à radiação ionizante. Geralmente, é utilizada no tratamento de doenças hematológicas malignas (como leucemias e linfomas) antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT, do inglês Hematopoietic Cell Transplantation).

O objetivo da TBI é destruir as células cancerígenas remanescentes no corpo e debilitar o sistema imunológico para reduzir a possibilidade de rejeição do transplante. Além disso, a radiação também afeta o midollo ósseo, o que permite que as células-tronco saudáveis infundidas sejam capazes de repovoar o sistema hematopoético do paciente.

A TBI pode ser administrada em diferentes doses e frações, dependendo do tipo de câncer, da idade do paciente, e do tipo de transplante a ser realizado. Existem duas formas principais de realizar a TBI: a irradiação convencional e a irradiação acelerada. A irradiação convencional é geralmente administrada em pequenas doses fracionadas, geralmente durante cinco dias consecutivos. Já a irradiação acelerada é administrada em dose única ou em poucas frações de alta dose, geralmente em um curto período de tempo, antes do transplante.

Como qualquer tratamento médico, a TBI pode apresentar efeitos colaterais, que podem variar de leves a graves, dependendo da dose e fraçãoção da radiação, além da idade e condição geral do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia, fadiga, perda de apetite, e alterações na pele e no sistema imunológico. Em casos raros, a TBI pode causar danos a órgãos vitais, como os pulmões, o coração e o cérebro.

Em medicina, as "células alimentadoras" (ou "células de nutrição") geralmente se referem a células especiais que fornecem nutrientes e suporte a outras células em diferentes tecidos e órgãos do corpo. Embora este termo possa ser usado em vários contextos, é particularmente relevante quando se discute os vasos sanguíneos e linfáticos.

Neste caso, as células alimentadoras são referidas como células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. As células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de regular a dilatação e contração dos vasos sanguíneos para controlar o fluxo sanguíneo.

Além disso, as células endoteliais também desempenham um papel importante na resposta imune, secreção de fatores de crescimento e diferenciação celular, além de manter a integridade vascular e impedir a coagulação sanguínea. Portanto, as células endoteliais são verdadeiramente "células alimentadoras" que sustentam a saúde e o bem-estar dos tecidos e órgãos em todo o corpo humano.

O endoderma é a camada germinativa embrionária interna que dá origem a revestimentos lineais do trato digestivo, respiratório e outros órgãos derivados endodérmicos. Essencialmente, o endoderma forma as membranas mucosas que revestem o interior dos órgãos tubulares e cavidades corporais. Alguns exemplos de estruturas desenvolvidas a partir do endoderma incluem os revestimentos internos do esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, pâncreas, fígado e vesícula biliar, glândulas salivares e pulmões.

Os Meios de Cultura Condicionados (em inglês, Conditioned Media) referem-se a um tipo específico de meio de cultura celular que contém uma variedade de fatores solúveis secretados por células cultivadas em condições específicas. Esses fatores solúveis podem incluir citoquinas, quimiocinas, fatores de crescimento, hormônios e outras moléculas que as células utilizam para se comunicar entre si e influenciar o comportamento celular.

Quando células são cultivadas em meio de cultura condicionado, elas internalizam os fatores solúveis presentes no meio e secretam novos fatores que refletem seu estado fenotípico e genotípico atual. Esse meio condicionado pode então ser coletado e armazenado para uso em experimentos futuros, permitindo que os cientistas estudem os efeitos dos fatores solúveis secretados por células cultivadas em diferentes condições.

Meios de cultura condicionados são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas para estudar a comunicação celular, a inflamação, a angiogênese, a imunidade e outros processos fisiológicos e patológicos. Além disso, eles também podem ser usados em terapias regenerativas e na pesquisa de doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

MicroRNAs (miRNAs) são pequenos fragmentos de RNA não codificantes, com comprimento de aproximadamente 21-25 nucleotídeos, que desempenham um papel crucial na regulação pós-transcricional da expressão gênica. Eles se ligam a regiões específicas dos mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) alvo, levando à degradação do mRNA ou à supressão de sua tradução em proteínas.

MicroRNAs desempenham um papel importante no controle da expressão gênica em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Alterações no perfil de expressão dos microRNAs têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais.

A descoberta e o estudo dos microRNAs tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular e médica, fornecendo novos alvos terapêuticos e abrindo caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e tratamento de doenças.

Thy-1, também conhecido como CD90, é uma proteína transmembranar glicosilfosfatidilinositol (GPI) que atua como um antígeno de superfície celular. Foi originalmente identificado em células da glândula tireoide, daí o nome Thy-1, mas desde então foi encontrado em uma variedade de outros tipos de células, incluindo neurônios, fibroblastos, células endoteliais e células hematopoiéticas.

Thy-1 desempenha um papel importante na regulação da adesão celular, proliferação celular, diferenciação e apoptose. Além disso, Thy-1 também está envolvido em processos inflamatórios e imunológicos, como a ativação de células T e a modulação da resposta imune.

Como um antígeno, Thy-1 é frequentemente usado como um marcador para identificar e caracterizar diferentes tipos de células em estudos de pesquisa. A expressão de Thy-1 pode ser alterada em várias condições patológicas, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e doenças autoimunes, tornando-o um alvo potencial para terapias dirigidas.

Meristema é um tecido vegetal especializado, encontrado principalmente em plantas vasculares, que consiste em células indiferenciadas capazes de se dividir e diferenciar em diferentes tipos celulares. Esses tecidos são responsáveis pelo crescimento em comprimento das plantas, através da produção de novos tecidos que irão formar os órgãos e tecidos vegetais.

Existem três tipos principais de meristemas:

1. Apical: localizados nas extremidades dos caules e raízes, promovem o crescimento em comprimento desses órgãos.
2. Lateral: encontrados nas laterais do caule e raiz, responsáveis pelo aumento do diâmetro das plantas.
3. Intercalar: presentes entre outros tecidos maduros, geralmente em folhas, flores e frutos, promovem o rejuvenescimento e a regeneração desses órgãos.

Meristemas são essenciais para o desenvolvimento, crescimento e adaptação das plantas, sendo alvo de estudos em áreas como genética, biologia do desenvolvimento e biotecnologia vegetal.

Testículo: É um órgão par, alongado e ovoide localizado no escroto nos homens e nos mamíferos machos. Cada testículo mede aproximadamente 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 3 cm de espessura. Eles descem do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal.

Os testículos têm duas funções principais:

1. Produzirem espermatozoides, os quais são células reprodutivas masculinas necessárias para a fertilização do óvulo feminino.
2. Secretarem hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e outros andrógenos, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular.

Os testículos são revestidos por uma membrana fibrosa chamada túnica albugínea e contêm lobulos separados por septos conectivos. Cada lobulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos através do processo de espermatogênese. Entre os túbulos seminíferos há tecido intersticial que contém células de Leydig, as quais secretam hormônios androgénicos.

Além disso, os testículos são sensíveis à temperatura e funcionam idealmente a aproximadamente 2-4 graus Celsius abaixo da temperatura corporal central. Para manter essa temperatura ideal, o escroto fornece um ambiente termorregulado através do músculo cremaster e da dartos, que ajudam a manter os testículos em contato com o ar fresco ou para retraí-los mais perto do corpo quando estiver frio.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A epiderme é a camada exterior e mais fina da pele, composta predominantemente por queratinócitos. É responsável pela proteção mecânica, impedindo a perda excessiva de água e servindo como uma barreira contra agentes ambientais nocivos, tais como radiação ultravioleta, toxinas e micróbios. A epiderme atua também em processos de homeostase celular, sendo constantemente renovada por meio do ciclo de proliferação, diferenciação e descamação das células que a compõem. Além disso, é nesta camada que ocorrem as reações imunes cutâneas iniciais, através da interação entre queratinócitos e células do sistema imune inato.

La leucafèresi è una procedura terapeutica che consiste nel rimuovere i globuli bianchi (leucociti) dal sangue periferico. Viene comunemente eseguita come trattamento per la leucemia acuta e altre condizioni associate a un elevato numero di globuli bianchi, come la sindrome mielodisplastica grave.

Durante la procedura, il sangue del paziente viene prelevato da una vena e fatto passare attraverso una macchina chiamata centrifuga, che separa i globuli bianchi dalle altre componenti del sangue. I globuli bianchi vengono quindi rimossi e il resto del sangue, che ora è privo di globuli bianchi, viene reinfuso nel corpo del paziente.

La leucafèresi può essere eseguita come trattamento a sé stante o in combinazione con la chemioterapia e altri trattamenti per la leucemia. L'obiettivo della procedura è quello di ridurre rapidamente il numero di globuli bianchi nel sangue, alleviare i sintomi associati all'eccesso di globuli bianchi, come l'anemia e la trombocitopenia, e prevenire complicazioni come le sindromi neurologiche.

Come con qualsiasi procedura medica, la leucafèresi comporta alcuni rischi, come reazioni allergiche, infezioni e sanguinamento. Tuttavia, i benefici della procedura superano generalmente i rischi associati ad essa. Prima di eseguire la leucafèresi, il medico discuterà con il paziente i potenziali rischi e benefici della procedura.

O Sistema Hematopoético refere-se ao sistema de órgãos e tecidos que trabalham em conjunto para produzir e manter as células sanguíneas saudáveis. Este sistema inclui o midollo ósseo, medula espinal, baço, fígado (em fetais), glândulas adrenais e timo.

As principais funções do Sistema Hematopoético são:

1. Produção de células sanguíneas: O midollo ósseo é o local primário onde se originam as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).
2. Manutenção do equilíbrio das células sanguíneas: O sistema hematopoético regula a produção de células sanguíneas de acordo com as necessidades do corpo, a fim de manter os níveis adequados de cada tipo de célula no sangue.
3. Defesa imune: Alguns glóbulos brancos, como linfócitos e neutrófilos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e outras doenças. Eles identificam e destroem patógenos, como bactérias, vírus e fungos.
4. Coagulação sanguínea: As plaquetas desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar sangramentos excessivos em caso de lesões vasculares.
5. Transporte de gases: Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões para as células e carbono dióxido das células para os pulmões, onde é eliminado do corpo.

Doenças que afetam o Sistema Hematopoiético podem resultar em anemia, sangramentos excessivos, suscetibilidade a infecções e outros sintomas graves. Exemplos de tais doenças incluem leucemias, linfomas, anemia falciforme e deficiência de plaquetas congênita.

Beta-catenina é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da transcrição genética e também no processo de adesão celular. Ela faz parte do complexo de adesão juncional, localizado nas membranas das células adjacentes, onde ajuda a manter a integridade estrutural das camadas de células.

No entanto, beta-catenina também pode atuar como um fator de transcrição quando dissociada do complexo de adesão juncional. Nesta forma, ela se move para o núcleo da célula e se liga a outras proteínas, regulando a expressão gênica de certos genes relacionados ao crescimento celular, diferenciação e sobrevivência celular.

A regulação da atividade de beta-catenina é controlada por um processo chamado de via de sinalização Wnt. Quando o sinal Wnt está presente, a beta-catenina é impedida de ser marcada para degradação e acumula no núcleo, ativando a expressão gênica. Em contrapartida, quando o sinal Wnt está ausente, a beta-catenina é marcada para degradação e sua concentração no núcleo é reduzida, inibindo a expressão gênica.

Desregulações no processo de sinalização de beta-catenina estão associadas a diversas doenças, incluindo cânceres como o câncer colorretal e o câncer de mama.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

Bromodesoxyuridina (BrdU) é um análogo sintético da timidina, um nucleótido que ocorre naturalmente e é incorporado no DNA durante a replicação. BrdU é frequentemente usado em pesquisas biomédicas como marcador de células que estão se dividindo ativamente ou sintetizando DNA.

Quando as células são expostas ao BrdU e então incorporam esse análogo no seu DNA, ele pode ser detectado usando técnicas imunológicas específicas, como imunofluorescência ou imunoistoquímica. Isso permite que os cientistas visualizem e quantifiquem a proliferação celular em diferentes tecidos ou culturas de células.

Além disso, o BrdU também pode ser usado em estudos de citometria de fluxo para avaliar a fase do ciclo celular e a taxa de apoptose (morte celular programada) em amostras de células suspensas. No entanto, é importante notar que o uso de BrdU requer cuidados especiais, pois ele pode ser mutagênico e ter efeitos citotóxicos em altas concentrações ou com exposição prolongada.

La leucemia es un tipo de cáncer que afecta a la sangre y al sistema inmunológico. Se produce cuando hay una acumulación anormal de glóbulos blancos inmaduros o anormales en la médula ósea, el tejido blando dentro de los huesos donde se producen las células sanguíneas. Debido a esta sobreproducción de glóbulos blancos anormales, no hay suficiente espacio en la médula ósea para que se produzcan glóbulos rojos y plaquetas sanos. Además, los glóbulos blancos inmaduros o anormales no funcionan correctamente, lo que hace que el sistema inmunológico sea vulnerable a las infecciones.

Existen varios tipos de leucemia, clasificados según la rapidez con que progresa la enfermedad y el tipo de glóbulo blanco afectado (linfocitos o mieloides). Algunos tipos de leucemia se desarrollan y empeoran rápidamente (leucemias agudas), mientras que otros lo hacen más lentamente (leucemias crónicas). Los síntomas más comunes de la leucemia incluyen fatiga, fiebre, infecciones recurrentes, moretones y sangrados fáciles, pérdida de peso y sudoración nocturna. El tratamiento puede incluir quimioterapia, radioterapia, trasplante de células madre y terapias dirigidas específicas para cada tipo de leucemia.

A Proteína Morfogenética Óssea 4, ou BMP-4 (do inglés Bone Morphogenetic Protein 4), é uma proteína que pertence à família de fatores de crescimento transformadores beta (TGF-β). A BMP-4 desempenha um papel fundamental na regulação da morfogênese e diferenciação celular, especialmente no desenvolvimento dos tecidos conjuntivo e ósseo.

Ela age por meio de receptores específicos em células-tronco mesenquimais, induzindo a sua diferenciação em osteoblastos, células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, a BMP-4 também participa de outros processos biológicos, como a regulação da proliferação e apoptose celular, além de ter um papel importante no desenvolvimento embrionário e na cicatrização de feridas.

Diversas condições patológicas, como osteoporose, fratura óssea e atraso no crescimento, têm sido associadas a alterações no nível ou atividade da proteína BMP-4. Portanto, ela tem sido alvo de estudos como possível diana terapêutica para o tratamento dessas condições.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

Retroviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes infecciosos importantes em humanos e animais, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam uma enzima chamada transcriptase reversa para transcrever seu RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma do hospedeiro. Isso os distingue dos outros vírus, que geralmente usam o DNA como material genético e não possuem a enzima transcriptase reversa.

Os retrovírus têm um ciclo de vida complexo, envolvendo a entrada no hospedeiro, a replicação do genoma, a síntese de proteínas estruturais e a montagem dos novos virions. Eles podem causar uma variedade de doenças, desde cânceres e doenças autoimunes até imunodeficiências graves, como a AIDS.

A família Retroviridae é dividida em dois subgrupos: Orthoretrovirinae e Spumaretrovirinae. O HIV pertence à subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Os retrovírus são classificados com base em suas características genômicas, estruturais e biológicas.

Os Fatores de Transcrição do tipo Hélice-Alça-Hélice Básicos (bHLHTFs, do inglês basic Helix-Loop-Helix Transcription Factors) são uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição gênica em eucariotos. Eles se ligam a sequências específicas de DNA, normalmente localizadas nos promotores ou enhancers dos genes alvo, e regulam a expressão destes genes por meio do recrutamento de outros fatores de transcrição e complexos de cromatina.

A característica distintiva dos bHLHTFs é a presença de um domínio de ligação ao DNA bHLH (basic Helix-Loop-Helix), que consiste em duas hélices alfa separadas por uma região de loop. A primeira hélice alfa, chamada de hélice básica, é responsável pela interação direta com o DNA, enquanto a segunda hélice alfa é importante para a dimerização entre diferentes proteínas bHLHTFs.

Existem diversos subfamílias de bHLHTFs, cada uma com funções específicas e padrões de expressão distintos. Alguns exemplos incluem os fatores de transcrição MyoD, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento muscular; os fatores de transcrição USF (Upstream Stimulatory Factors), que estão envolvidos na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos, como a luz e hormônios; e os fatores de transcrição HIF (Hypoxia-Inducible Factor), que são ativados em condições de baixa oxigenação e regulam a expressão de genes envolvidos na resposta à hipóxia.

Em resumo, os fatores de transcrição bHLHTFs são uma classe importante de proteínas envolvidas na regulação da expressão gênica em diversos processos biológicos, desde o desenvolvimento embrionário até a resposta a estímulos ambientais. Sua capacidade de se dimerizar e interagir com diferentes sequências de DNA permite que eles exerçam um controle preciso sobre a expressão de genes específicos, desempenhando assim um papel fundamental na regulação da atividade celular.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

O Ensaio Tumoral de Célula-Tronco (ETCT) é um tipo específico de teste de suscetibilidade a drogas laboratoriais que utiliza células-tronco tumorais primárias, derivadas diretamente do próprio paciente, para prever a resposta do câncer a diferentes terapias. Neste ensaio, as células-tronco tumorais são cultivadas em laboratório e expostas a vários fármacos oncológicos, permitindo a observação da reação das células ao tratamento. Através do ETCT, é possível identificar quais drogas serão mais eficazes para tratar o câncer de cada paciente individualmente, levando em consideração as características genéticas e moleculares únicas do tumor. Isso pode resultar em terapias personalizadas e mais eficazes, além de ajudar a prever os possíveis efeitos adversos associados ao tratamento.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Em medicina, "Meios de Cultura Livres de Soro" referem-se a meios de cultura microbiológicos que não contêm soro (um fluido corporal rico em proteínas, derivado do sangue), geralmente para fins de diagnóstico laboratorial. Esses meios são projetados para inibir o crescimento de organismos contaminantes comuns, enquanto permitem o crescimento dos microrganismos alvo específicos. Isso é particularmente útil em situações em que se deseja isolar e identificar um patógeno específico, sem a interferência de outros organismos que podem estar presentes no espécime clínico. Exemplos comuns de meios de cultura livres de soro incluem ágar sangue sem soro, ágar MacConkey sem soro e caldo de tioxolato sem soro.

Antígenos de diferença, em medicina e imunologia, referem-se a marcadores específicos presentes na superfície de células ou organismos que permitem distinguir entre diferentes tipos, estágios de desenvolvimento ou linhagens de células ou microorganismos. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta imune a patógenos, permitindo que o sistema imunológico distingua entre as próprias células do hospedeiro e células estrangeiras ou infectadas.

Um exemplo clássico de antígenos de diferença são os antígenos leucocitários humanos (HLA) presentes na superfície das células de mamíferos. Existem três principais classes de HLA, cada uma associada a diferentes funções imunológicas:

1. HLA classe I (A, B, C): expressa em quase todas as células nucleadas do corpo e apresenta peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas.
2. HLA classe II (DR, DQ, DM, DO): expressa principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B e apresenta peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.
3. HLA classe III: contém genes relacionados a componentes do sistema complemento e citocinas pró-inflamatórias.

As variações nos genes que codificam esses antígenos de diferença resultam em um alto polimorfismo, o que permite que o sistema imunológico reconheça e distingua entre diferentes indivíduos e células do próprio corpo. No entanto, esse alto grau de variação também pode levar a reações autoimunes e transplante rejeição em certas situações.

Outro exemplo importante de antígenos de diferença são os complexos principais de histocompatibilidade (MHC) de classe I e II em mamíferos, que desempenham um papel crucial na apresentação de antígenos a células T. Os MHC de classe I são expressos em quase todas as células nucleadas do corpo e apresentam peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas, enquanto os MHC de classe II são expressos principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) e apresentam peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.

Em resumo, os antígenos de diferença são moléculas que diferem entre indivíduos ou células e desempenham um papel importante no reconhecimento do self e não-self pelo sistema imunológico. Eles podem ser encontrados em vários tecidos e órgãos, incluindo a pele, os olhos, as membranas mucosas e o sangue. O reconhecimento desses antígenos pode levar à resposta imune adaptativa, que inclui a produção de anticorpos e a ativação de células T citotóxicas.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Os Fatores de Transcrição Kruppel-Like (KLFs, do inglês Krüppel-like factors) são uma família de fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação e apoptose. Eles recebem o seu nome em homenagem ao gene Krüppel encontrado em Drosophila melanogaster, que significa "coxo" ou "torcido" em alemão, devido à fenótipo paralítico e defeituoso dos membros que apresentam mutações neste gene.

Os KLFs são caracterizados por possuírem um domínio de ligação à DNA conhecido como zinc finger (dedos de zinco) C2H2, o qual lhes permite se ligar a sequências específicas de DNA e regular a transcrição de genes alvo. Além disso, muitos KLFs também apresentam um domínio de transactivação ou de repressão que modula a atividade do complexo RNA polimerase II, influenciando assim a taxa de transcrição dos genes.

A família KLF é composta por 17 membros em humanos (KLF1 a KLF17), cada um com funções e padrões de expressão específicos. Por exemplo, o KLF2 está envolvido na regulação da angiogênese e resposta inflamatória, enquanto o KLF4 desempenha um papel importante na diferenciação celular e manutenção da homeostase tecidual.

Em resumo, os Fatores de Transcrição Kruppel-Like são uma família de proteínas reguladoras que controlam a expressão gênica em diversos processos biológicos, através da ligação a sequências específicas de DNA e modulação da atividade do complexo RNA polimerase II.

Os doadores de tecidos são pessoas que, após sua morte, doaram voluntariamente órgãos e tecidos para serem transplantados em outras pessoas que necessitam deles. Isso pode incluir órgãos como coração, pulmões, fígado e rins, bem como tecidos como córneas, pele, válvulas cardíacas e tendões.

Para se tornar um doador de tecidos, geralmente é necessário registrar-se em uma organização de doações ou indicar a vontade de doar em documentos oficiais, como o cartão de doador de órgãos ou o testamento. Além disso, é importante informar a família sobre a decisão de se tornar um doador, pois eles serão consultados no momento da doação e sua autorização é necessária para que o processo possa ser concluído.

A doação de tecidos pode salvar ou melhorar a vida de muitas pessoas e é uma decisão altruísta e generosa. É importante respeitar as decisões dos indivíduos sobre a doação de órgãos e tecidos e fornecer informações claras e precisas sobre o processo para que possam tomar uma decisão informada.

Em anatomia e fisiologia, a comunicação parácrina refere-se ao processo de comunicação celular em que células adjacentes se comunicam por meio de moléculas sinalizadoras, como hormônios, citocinas e factores de crescimento. Estes sinalizadores são produzidos e libertados por uma célula (a célula sinalizadora) e difundem-se através do meio extracelular até à célula-alvo vizinha, onde se ligam a receptores específicos na membrana plasmática ou no citoplasma.

A ligação do sinalizador ao receptor activa uma cascata de respostas intracelulares que podem resultar em alterações na expressão gênica, no metabolismo celular ou no comportamento celular. A comunicação parácrina é um mecanismo importante de coordenação e regulação das actividades celulares em tecidos e órgãos, permitindo que as células respondam a alterações locais no ambiente e se adapte a elas.

É diferente da comunicação endócrina, na qual as moléculas sinalizadoras (hormonios) são libertadas para o sangue e transportadas para células-alvo distantes, e da comunicação sináptica, que ocorre entre neurónios em sinapses.

Bussulfano é um agente alquilante utilizado em quimioterapia, especificamente no tratamento de leucemia. Ele atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e causando a morte celular. No entanto, o bussulfano também pode afetar células saudáveis, especialmente as do sistema hematopoético, o que pode levar a efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea e aumento do risco de infecções.

Além disso, o bussulfano pode causar danos a outros órgãos, como fígado, rins e pulmões. Por isso, seu uso é restrito a hospitais especializados em tratamento contra o câncer, sob estrita supervisão médica.

Apesar de seus efeitos adversos, o bussulfano pode ser uma opção eficaz no tratamento da leucemia, particularmente quando outras terapias não tiveram sucesso. É importante que os pacientes sejam devidamente informados sobre os riscos e benefícios desse tratamento antes de iniciá-lo.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

La marcação de genes, ou genoma anotação funcional, refere-se ao processo de identificação e descrição das características dos genes em um genoma. Isto inclui a localização dos genes no cromossomo, a sequência do DNA que constitui o gene, a estrutura do gene (por exemplo, intrões e exões), e a função biológica do produto do gene (por exemplo, proteína ou RNA). A marcação de genes é um passo crucial na análise do genoma, pois permite aos cientistas compreender como as sequências de DNA contribuem para a estrutura e função dos organismos. Existem diferentes métodos para marcar genes, incluindo a predição computacional e a verificação experimental, tais como a análise de expressão gênica e a mutação dirigida a genes específicos.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

As Proteínas Morfogenéticas Ósseas (Bone Morphogenetic Proteins - BMPs) são fatores de crescimento multifuncionais que pertencem à superfamília do fator de transformação de crescimento beta (TGF-β). Elas desempenham um papel crucial na regulação da morfogênese, diferenciação celular e crescimento ósseo.

As BMPs são produzidas por vários tipos de células, incluindo osteoblastos, condroblastos e células endoteliais. Elas exercem suas ações através da ligação a receptores específicos na superfície celular, resultando em uma cascata de sinais que desencadeiam a expressão gênica e a diferenciação celular.

No contexto ósseo, as BMPs são importantes para o desenvolvimento e manutenção da estrutura óssea. Elas estimulam a formação de novos osteoblastos e promovem a maturação e diferenciação dos mesmos, levando à formação de tecido ósseo novo. Além disso, as BMPs também desempenham um papel na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos.

Devido à sua capacidade de induzir a formação de tecido ósseo, as BMPs têm sido amplamente estudadas como potenciais terapêuticas no tratamento de fraturas difíceis de curar, deficiências ósseas e doenças degenerativas da coluna vertebral. No entanto, o uso clínico das BMPs ainda é limitado devido à sua alta potência e possibilidade de causar efeitos adversos, como formação de tecido cicatricial e inflamação excessiva.

CXCL12, também conhecido como SDF-1 (stromal cell-derived factor 1), é uma quimiocina, que é um tipo de molécula de sinalização envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. CXCL12 é produzido por vários tipos de células, incluindo células endoteliais, fibroblastos e células ósseas.

A proteína CXCL12 se liga a dois receptores acoplados à proteínas G, CXCR4 e CXCR7, que estão presentes em vários tipos de células, incluindo leucócitos, células endoteliais e células tumorais. A ligação de CXCL12 a seus receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares, como a quimiotaxia (movimento direcionado de células), proliferação celular e sobrevivência celular.

No sistema imunológico, CXCL12 é importante para o tráfego de leucócitos entre os tecidos e a medula óssea, onde atua como um potente atrativo para células progenitoras hematopoéticas. Além disso, CXCL12 desempenha um papel importante na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e no desenvolvimento de tumores, onde pode contribuir para a progressão do câncer e a metástase.

Em resumo, CXCL12 é uma quimiocina importante envolvida em vários processos biológicos, incluindo o tráfego de células, angiogênese e desenvolvimento de tumores.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

A "quimera por radiação" é um termo usado em medicina e genética para descrever um fenômeno raro, mas bem documentado, em que células geneticamente distintas coexistem em um indivíduo como resultado de exposição a radiação ionizante. Isto ocorre quando dois ou mais zigotos (óvulos fertilizados) fusionam para formar um único embrião, um processo conhecido como "fecundação múltipla". Se esses zigotos forem expostos a radiação antes de se fundirem, eles podem resultar em uma quimera por radiação.

Neste caso, o indivíduo resultante possui células com diferentes cromossomos ou genes, originários dos zigotos distintos. Essas células podem ser encontradas em diferentes tecidos do corpo, levando a uma condição em que partes do corpo podem ter um genótipo (conjunto de genes) diferente daqueles presentes em outras partes do corpo.

Embora a quimera por radiação seja geralmente assintomática e não cause problemas de saúde, em alguns casos, ela pode levar a distúrbios genéticos ou mesmo cancerígenos. Além disso, este fenômeno tem implicações importantes para a pesquisa genética e a medicina, especialmente no que diz respeito à doação de órgãos e transplantes, visto que as células da quimera por radiação podem ser rejeitadas pelo sistema imunológico se forem geneticamente diferentes das células do receptor.

Desenvolvimento embrionário é um termo usado em medicina e biologia para se referir ao processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião a partir da fertilização até o início do período fetal, geralmente durante as primeiras oito semanas de gravidez em humanos. Durante este período, o zigoto (óvulo fertilizado) sofre uma série de divisões celulares e forma um disco embrionário, que se diferencia em três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme. Estas camadas dão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso, muscular, esquelético, circulatório e outros. O desenvolvimento embrionário é um processo complexo e bem regulado, controlado por genes específicos e por interações entre as células e os tecidos em crescimento. Qualquer interrupção ou falha neste processo pode levar a anomalias congênitas ou outras condições de saúde.

De acordo com a literatura médica, a integrina alfa-6 (α6) é um tipo específico de integrina heterodímera que se liga a ligantes extracelulares, como a lâmina basal e a fibronectina. A integrina α6 forma heterodímeros com a subunidade beta-1 (β1) ou beta-4 (β4), resultando em dois complexos distintos: α6β1 e α6β4.

A integrina α6β1 é amplamente expressa em diferentes tecidos e desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sinalização celular. Ela se liga a vários ligantes, incluindo a laminina-1, laminina-5 e laminina-10, que são componentes importantes da matriz extracelular.

Por outro lado, a integrina α6β4 é altamente expressa em células epiteliais e desempenha um papel crucial na formação e manutenção das hemidesmossomas, que são estruturas especializadas de adesão à matriz basal. A integrina α6β4 se liga especificamente à laminina-5 e participa da sinalização intracelular que regula a proliferação celular, sobrevivência e diferenciação.

Em resumo, a integrina alfa-6 é um tipo importante de integrina que desempenha funções essenciais na adesão celular, migração e sinalização celular em diferentes tecidos e contextos fisiológicos e patológicos.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Tecido adiposo, também conhecido como gordura corporal, é um tipo específico de tecido conjuntivo que está presente em todo o corpo de mamíferos, incluindo humanos. Ele é composto por células especializadas chamadas adipócitos, que armazenam energia em forma de glicerol e ácidos graxos. Existem dois tipos principais de tecido adiposo: branco e marrom. O tecido adiposo branco é o mais comum e está associado à reserva de energia, enquanto o tecido adiposo marrom tem um papel importante no processo de termogênese, gerando calor e ajudando a regular a temperatura corporal.

Além disso, o tecido adiposo também funciona como uma barreira protetora, isolando órgãos e tecidos vitais, além de secretar hormônios e outras substâncias que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, tais como o metabolismo, a resposta imune e a reprodução. No entanto, um excesso de tecido adiposo, especialmente no tecido adiposo branco, pode levar ao desenvolvimento de obesidade e outras condições de saúde relacionadas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

Os antígenos LY (também conhecidos como antígenos leucócitos) são marcadores proteicos encontrados na superfície de glóbulos brancos (leucócitos), especialmente os neutrófilos. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando a identificar e destruir patógenos invasores. Existem diferentes sistemas de classificação para esses antígenos, mas o mais comum é o sistema de nomenclatura proposto pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT).

Existem dois principais grupos de antígenos LY: os antígenos LY1, LY2, LY3, LY4, LY5 e LY6 estão presentes em todos os leucócitos; enquanto os antígenos LY7, LY9, LY10, LY11 e outros estão restritos a determinados subconjuntos de células brancas do sangue.

A variação nos antígenos LY pode resultar em diferentes fenótipos imunológicos, o que é clinicamente relevante na transfusão sanguínea e no transplante de órgãos. A incompatibilidade entre os antígenos do doador e do receptor pode provocar uma resposta imune adversa, levando a complicações como febre, rejeição aguda ou outras reações indesejáveis.

Por isso, o conhecimento dos diferentes antígenos LY e sua distribuição em diferentes populações é crucial para garantir a compatibilidade adequada entre doadores e receptores em procedimentos clínicos que envolvam transfusões ou transplantes.

As células sanguíneas, também conhecidas como elementos figurados do sangue, incluem três tipos principais: glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

1. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos): São as células sanguíneas mais abundantes, responsáveis por transportar oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. Eles não possuem um núcleo ou outros organelos, o que lhes permite conter maior quantidade de hemoglobina para realizar sua função.

2. Glóbulos Brancos (Leucócitos): São responsáveis pela defesa do corpo contra infecções e doenças. Existem diferentes tipos de glóbulos brancos, incluindo neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas na resposta imune.

3. Plaquetas (Trombócitos): Não são verdadeiras células, mas fragmentos de citoplasma derivados de megacariócitos, células encontradas no tecido ósseo. Sua função principal é a participação na coagulação sanguínea, parando hemorragias e promovendo a formação de coágulos quando há ferimentos nos vasos sanguíneos.

A contagem e a análise das células sanguíneas são importantes para diagnosticar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, hemorragias, tumores e transtornos hematológicos.

A queratina-15 é um tipo específico de proteína estrutural da família das queratinas. Ela pertence ao grupo das queratinas de tipos I e é expressa predominantemente em células epiteliais suprabásais do folículo piloso e glândulas anexas na pele humana. A queratina-15 desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural das células e protege-as contra danos mecânicos, químicos e térmicos.

Além disso, a queratina-15 também está envolvida em processos celulares regulatórios, como o ciclo celular, apoptose e diferenciação celular. Mutações no gene da queratina-15 têm sido associadas a doenças genéticas raras, como a síndrome de Ectodermal Dysplasia-Epidermolysis Bullosa (ED-EB), que é caracterizada por anormalidades na formação de dentes, unhas e pelos, além de fragilidade cutânea e bolhas na pele.

Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes células em organismos vivos. Elas transmitem sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos, como crescimento celular, diferenciação, morte celular programada (apoptose), inflamação e resposta ao estresse.

Peptídeos de sinalização são pequenas moléculas formadas por menos de 50 aminoácidos, enquanto proteínas de sinalização geralmente contêm mais de 50 aminoácidos. Essas moléculas são sintetizadas dentro da célula e secretadas para o meio extracelular, onde podem se ligar a receptores específicos em outras células. A ligação do peptídeo ou proteína de sinalização ao receptor gera uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização intracelular que leva à alteração da expressão gênica e/ou ativação de enzimas.

Exemplos bem conhecidos de peptídeos e proteínas de sinalização intercelular incluem as citocinas, quimiocinas, hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Essas moléculas desempenham papéis importantes em processos como a resposta imune, o metabolismo, a reprodução e o desenvolvimento.

Em resumo, peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre células, transmitindo sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

O Complexo Repressor Polycomb 1 (PRC1) é um complexo proteico que desempenha um papel fundamental na regulação epigenética da expressão gênica, especialmente durante o desenvolvimento embrionário. Ele age através da modificação de histonas, mais especificamente pela ubiquitinação da histona H2A no resíduo de lisina 119 (H2AK119ub), o que leva à compactação da cromatina e repressão da transcrição gênica.

O PRC1 é composto por várias subunidades proteicas, incluindo as proteínas Polycomb (PcG) RING1A/B, BMI1, PHC1/2/3, CBX2/4/6/7 e SCML2. A interação entre essas subunidades permite a formação de um complexo estável que pode se ligar a sequências específicas de DNA, denominadas sítios Polycomb (PCS), localizados em promotores de genes alvo.

A atividade do PRC1 é controlada por mecanismos de reclutamento e modulação que envolvem outros complexos proteicos, tais como o Complexo Repressor Polycomb 2 (PRC2) e diversos fatores de transcrição. A disregulação da atividade do PRC1 tem sido associada a vários distúrbios do desenvolvimento e doenças, incluindo cânceres.

Em medicina, um blastocisto é uma massa de células em forma de bola que se desenvolve a partir de um zigoto (a célula formada após a fertilização) durante os primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Normalmente, esse processo ocorre dentro do útero de uma mulher, aproximadamente cinco a seis dias após a fertilização.

O blastocisto é composto por duas camadas principais de células:

1. Células externas (trofoblásticas): Essas células irão formar a placenta e fornecer nutrientes ao embrião em desenvolvimento.
2. Células internas (o blastocisto propriamente dito): Esse grupo de células irá dar origem às estruturas do embrião, como o saco vitelino e o tecido que formará o corpo do futuro feto.

No processo de fertilização in vitro (FIV), os blastocistos geralmente são transferidos para o útero da mulher em um estágio mais avançado do desenvolvimento, em comparação com a transferência de óvulos fertilizados em estágios anteriores, como zigotos ou embriões de 2 a 8 células. A transferência de blastocistos pode aumentar as chances de gravidez e reduzir o risco de múltiplas gestações, pois os embriólogos podem selecionar os blastocistos com melhor potencial de desenvolvimento.

A neovascularização fisiológica é um processo natural e benéfico em que novos vasos sanguíneos se desenvolvem em resposta ao crescimento tecidual ou à reparação de feridas. É um processo essencial para a manutenção da homeostase tecidual e da função normal dos órgãos. A neovascularização fisiológica é regulada por uma complexa interação de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que trabalham em conjunto para estimular a formação de vasos sanguíneos novos e funcionais. Exemplos de neovascularização fisiológica ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, no crescimento do tecido muscular esquelético e na revascularização isquêmica em resposta à hipóxia.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

Los antígenos CD15 son marcadores proteicos encontrados en la superficie de algunas células inmunes, especialmente los neutrófilos y otros glóbulos blancos llamados eosinófilos y monocitos. También se encuentran en ciertos tipos de células tumorales. El antígeno CD15 es parte de una clase de moléculas conocidas como carbohidratos ligados a la glicoproteína, que desempeñan un papel importante en varias funciones celulares, incluida la interacción entre células y el reconocimiento de células extrañas.

En la medicina y patología clínica, los antígenos CD15 a menudo se utilizan como marcadores para ayudar en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres, especialmente los linfomas y leucemias. Por ejemplo, un subtipo común de linfoma no Hodgkin, llamado linfoma difuso de células B grandes, a menudo expresa el antígeno CD15 en su superficie celular.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que la presencia o ausencia de los antígenos CD15 no siempre es definitiva para el diagnóstico y clasificación del cáncer, ya que otros factores también deben considerarse. Además, algunos tumores pueden perder o alterar la expresión de estos marcadores durante su crecimiento y progresión, lo que puede dificultar aún más el proceso diagnóstico.

En resumen, los antígenos CD15 son marcadores proteicos importantes en varias células inmunes y tumorales, y desempeñan un papel crucial en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres.

A leucemia mieloide aguda (LMA) é um tipo agressivo e rápido de câncer de sangue que afeta as células-tronco da medula óssea. As células-tronco são responsáveis pela produção de todos os tipos de células sanguíneas saudáveis, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Na LMA, as células-tronco malignas se desenvolvem e multiplicam-se rapidamente, invadindo a medula óssea e impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis. Como resultado, os pacientes com LMA podem experimentar baixos níveis de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (neutropenia) e plaquetas (trombocitopenia).

A LMA pode manifestar-se através de uma variedade de sintomas, incluindo fadiga, falta de ar, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, dor óssea e aumento da susceptibilidade a infecções. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia da medula óssea e análises de sangue.

O tratamento da LMA geralmente inclui quimioterapia, radioterapia e um transplante de células-tronco, dependendo do tipo e estágio da doença, idade e condição geral do paciente. O prognóstico varia consideravelmente, com taxas de sobrevivência a longo prazo que podem chegar a 40% ou mais em alguns casos, especialmente em pacientes jovens e saudáveis que recebem um transplante de células-tronco bem-sucedido. No entanto, a LMA ainda é uma doença grave e potencialmente fatal, e o tratamento geralmente exige um cuidado especializado e multidisciplinar.

Em termos médicos, a "comunicação celular" refere-se ao processo de troca e transmissão de informações e sinais entre as células de um organismo vivo. Isto é fundamental para a coordenação e regulamentação de diversas funções celulares e teciduais, incluindo a resposta às mudanças ambientais e à manutenção da homeostase. A comunicação celular pode ocorrer por meio de vários mecanismos, tais como a libertação e detecção de moléculas mensageiras (como hormonas, neurotransmissores e citocinas), contato direto entre células (através de juncções comunicantes ou receptores de superfície celular) e interações mediadas por campo elétrico ou mecânicas. A compreensão da comunicação celular é crucial para a nossa compreensão do funcionamento normal dos organismos, assim como para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

A Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva, também conhecida como Leucemia Mielóide Crônica (LMC) com translocação Philadelphia positiva, é um tipo específico de leucemia crónica de células brancas que afeta principalmente os glóbulos brancos chamados granulócitos. Nesta doença, uma mutação genética anormal ocorre na forma como as células brancas se desenvolvem e se dividem, levando ao crescimento excessivo e acumulação de células imaturas e anormais nos tecidos do corpo.

O termo "BCR-ABL positiva" refere-se à presença de um cromossomo anormal chamado Philadelphia, que ocorre devido a uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 (t(9;22)(q34;q11.2)). Essa translocação resulta na formação de um gene híbrido BCR-ABL, que codifica uma proteína anormal com atividade tirosina quinase aumentada, o que leva ao desenvolvimento da doença.

A Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva geralmente evolui lentamente e pode permanecer assintomática por um longo período de tempo. No entanto, à medida que a doença progride, os sintomas podem incluir fadiga, suores noturnos, perda de peso involuntária, aumento da susceptibilidade a infecções, facilmente desenvolvimento de hematomas e sangramentos, e outros sinais relacionados à disfunção dos órgãos.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como hemograma completo, biópsia da medula óssea e testes moleculares para detectar a presença do gene BCR-ABL. O tratamento geralmente inclui terapias dirigidas, como inibidores de tirosina quinase (como imatinibe, dasatinibe e nilotinibe), que podem ser eficazes em controlar a progressão da doença e melhorar a sobrevida dos pacientes.

Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Quimerismo é um termo usado em medicina e biologia que se refere à presença de dois ou mais conjuntos distintos de DNA em um único indivíduo. Isto ocorre quando tecidos ou órgãos geneticamente diferentes coexistem no mesmo indivíduo. A palavra "quimerismo" vem da mitologia grega, onde a Quimera era uma fera com partes de leão, cabra e dragão.

Existem dois tipos principais de quimerismo: quimerismo verdadeiro e quimerismo adquirido. O quimerismo verdadeiro ocorre quando um zigoto (óvulo fertilizado) se divide em dois ou mais partes incompletas durante as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário, resultando em gemências monozigóticas (gêmeos idênticos) que compartilham a mesma placenta e saco amniótico, mas têm tecidos ou órgãos separados. Neste caso, os gêmeos são geneticamente idênticos, mas podem ter fenótipos diferentes devido às diferenças no ambiente intrauterino.

Por outro lado, o quimerismo adquirido pode ocorrer em indivíduos que sofram uma transplantação de órgão ou tecido, quando células do doador são incorporadas ao sistema imunológico do receptor. Também pode ocorrer naturalmente em pessoas que sofreram uma fusão de gêmeos siameses incompletos, em indivíduos com doenças hematológicas ou em mulheres grávidas que receberam transfusões sanguíneas de seu feto durante a gravidez.

Em alguns casos, o quimerismo pode ser assintomático e passar despercebido, enquanto em outros casos pode causar problemas de saúde, como reações imunológicas anômalas ou doenças hematológicas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e análises de sangue.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Na medicina, a Aldeído Desidrogenase (ALDH) refere-se a uma família de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo de vários compostos, incluindo álcoois, aminas e aldeídos. A função principal da ALDH é catalisar a conversão de aldeídos em ácidos carboxílicos, o que ajuda a neutralizar os efeitos tóxicos desses compostos no corpo.

A ALDH está presente em vários tecidos do corpo, mas é particularmente abundante no fígado, onde desempenha um papel crucial na detoxificação de substâncias tóxicas. Além disso, a atividade da ALDH pode variar entre indivíduos e pode estar relacionada ao risco de desenvolver certas condições de saúde, como dependência alcoólica e câncer.

Existem vários tipos diferentes de ALDH, cada um com suas próprias funções específicas e localizações no corpo. Por exemplo, a ALDH2 é uma isoforma importante que está envolvida no metabolismo do etanol e tem sido associada ao risco de desenvolver dependência alcoólica e tolerância à bebida. A atividade deficiente da ALDH2 também pode levar a um aumento na concentração de acetaldeído no sangue, o que pode causar sintomas desagradáveis como rubor, náusea e taquicardia.

Em resumo, a Aldeído Desidrogenase é uma família importante de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo de vários compostos tóxicos no corpo humano. A atividade da ALDH pode variar entre indivíduos e está relacionada ao risco de desenvolver certas condições de saúde, como dependência alcoólica e tolerância à bebida.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Melfalan é um agente alquilante, um tipo de quimioterápico, utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo e alguns tipos de cânceres ginecológicos. Ele funciona interrompendo a replicação do DNA das células cancerosas, levando à sua morte. Melfalan está disponível em forma de comprimidos para administração oral ou pode ser administrado por via intravenosa em ambiente hospitalar.

Como qualquer outro medicamento quimioterápico, melfalan também pode causar efeitos colaterais significativos, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, aumento do risco de infecções e hemorragias, entre outros. A dose e a frequência da administração são geralmente personalizadas de acordo com as condições clínicas do paciente, seu tipo e estágio do câncer, e outros fatores relevantes. É importante que o medicamento seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um especialista em oncologia.

O epitélio anterior, também conhecido como epitélio da córnea, é uma fina membrana transparente que recobre a superfície anterior da córnea, o órgão responsável pela refração da luz na frente do olho. Essa camada de células é classificada como estratificado e não-queratinizado, o que significa que as células estão dispostas em várias camadas e não contêm queratina, uma proteína resistente à água e a substâncias químicas.

O epitélio anterior é composto por aproximadamente cinco a sete camadas de células, com as células superficiais sendo achatadas e poligonais em forma. Essas células estão constantemente renovando-se e desprendendo-se da superfície da córnea, sendo substituídas por células basais que se encontram na camada mais profunda do epitélio.

A integridade do epitélio anterior é crucial para a proteção e manutenção da transparência da córnea, uma vez que ajuda a impedir a entrada de microorganismos e outras partículas estranhas no olho. Além disso, o epitélio anterior também desempenha um papel importante na sensação dolorosa e no reflexo lacrimal, auxiliando a manter a superfície da córnea úmida e protegida.

Os ventrículos laterais são as câmaras finales do coração, localizados no lado direito e esquerdo do coração. Eles recebem sangue dos átrios (câmaras superiores do coração) e impulsionam o sangue para a artéria aorta e pulmonar, respectivamente.

No lado direito, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo direito, recebe sangue desoxigenado do átrio direito e o impulsiona para a artéria pulmonar, que leva o sangue para os pulmões para ser oxigenado.

No lado esquerdo, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo esquerdo, recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo e o impulsiona para a artéria aorta, que leva o sangue oxigenado para todo o corpo.

A parede do ventrículo lateral esquerdo é mais espessa e forte do que a do ventrículo direito, pois tem que gerar uma pressão maior para impulsionar o sangue para todo o corpo.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

A contagem de células sanguíneas, também conhecida como hemograma completo (CBC), é um exame laboratorial rotineiro que avalia a contagem e o aspecto de diferentes tipos de células presentes no sangue. Isso inclui glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

O hemograma completo fornece informações importantes sobre a saúde geral do sistema hematopoiético, que é responsável pela produção de células sanguíneas. Alterações na contagem ou aspecto das células sanguíneas podem indicar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, transtornos imunológicos, doenças malignas hematológicas (como leucemias) e outras afeções.

O exame consiste em contar e classificar os diferentes tipos de células sanguíneas presentes em uma amostra de sangue. Além disso, o hemograma completo geralmente avalia outros parâmetros relacionados às células sanguíneas, como o hematócrito (percentual de volume ocupado pelos glóbulos vermelhos no sangue), hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos) e tempo de coagulação.

Em resumo, a contagem de células sanguíneas é um exame laboratorial essencial para a avaliação do estado de saúde geral das pessoas, fornecendo informações relevantes sobre o sistema hematopoiético e indicando possíveis condições clínicas que requerem tratamento e acompanhamento adequados.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

Os receptores CXCR4 (do inglês, Chemokine Receptor type 4) pertencem à classe dos receptores acoplados à proteína G e são ativados principalmente pela quimiocina CXCL12 (também conhecida como stromal cell-derived factor 1, ou SDF-1). Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos, incluindo a hematopoese, mobilização de células progenitoras hematopoéticas, homeostase do sistema imune e neurogênese. Além disso, os receptores CXCR4 desempenham um papel crucial na patogênese de várias doenças, como o HIV (virus da imunodeficiência humana), câncer e doenças inflamatórias.

Na interação com o HIV, os receptores CXCR4 atuam como co-receptores para a entrada do vírus nas células CD4+, facilitando assim a infecção por essa importante via de transmissão do vírus. Em câncer, as células tumorais frequentemente expressam altos níveis de receptores CXCR4, o que pode contribuir para a disseminação metastática das células cancerosas, uma vez que a quimiocina CXCL12 está presente em tecidos alvo preferenciais, como os órgãos hematopoéticos e pulmão.

Em resumo, os receptores CXCR4 são proteínas de membrana expressas principalmente em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham um papel fundamental na regulação da migração celular, homeostase imune e patogênese de várias doenças.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Os genes reporter, também conhecidos como marcadores de gene ou genes repórter, são sequências de DNA especiais que estão ligadas a um gene de interesse em um organismo geneticamente modificado. Eles servem como uma ferramenta para medir a atividade do gene de interesse dentro da célula. O gene reporter geralmente codifica uma proteína facilmente detectável, como a luciferase ou a proteína verde fluorescente (GFP). A actividade do gene de interesse controla a expressão do gene reporter, permitindo assim a quantificação da actividade do gene de interesse. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a regulação gênica e as vias de sinalização celular.

Retinal Desidrogenase é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo metabólico da vista. Existem duas principais formas dessa enzima, chamadas RALDA e RALDB, e elas são responsáveis pela conversão da retinal em retinol no olho.

A retinal é um aldeído que é produzido quando a rodopsina, uma proteína na retina do olho, é ativada pela luz. A retinal desidrogenase converte essa retinal em retinol, que pode ser então reutilizado no processo de formação da rodopsina. Isso é importante porque permite que o ciclo visual continue a funcionar corretamente e ajuda a manter a visão normal.

Um déficit nessa enzima pode levar a uma condição chamada "distrofia dos cones e bastonetes", que é uma doença genética que afeta a visão e pode causar cegueira progressiva. Portanto, a retinal desidrogenase desempenha um papel fundamental na saúde ocular e no processo visual normal.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

Regeneração óssea é um processo natural no qual o tecido ósseo danificado ou ferido se repara e se restaura ao seu estado original e funcional. Isso ocorre através da ativação de células especiais, chamadas osteblastos, que sintetizam e secretam a matriz óssea e promovem a formação de novo tecido ósseo. Além disso, outras células, como os fibroblastos e os vasos sanguíneos, também desempenham um papel importante neste processo ao ajudar a formar um novo suprimento de sangue e tecidos conjuntivos no local da lesão. A regeneração óssea é um processo complexo e bem regulado que envolve uma série de eventos moleculares e celulares, incluindo a inflamação, a formação de matriz e a mineralização do novo tecido ósseo. É um processo crucial para a cura de fraturas ósseas e outras lesões ósseas, e tem implicações importantes na prática clínica da odontologia, ortopedia e outras especialidades médicas.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Adipócitos, também conhecidos como células adiposas, são células especializadas que armazenam lipídios (gordura) e glucose. Eles desempenham um papel importante no metabolismo energético e na regulação do equilíbrio energético do corpo. Além disso, os adipócitos secretam uma variedade de hormônios e citocinas que estão envolvidos em processos fisiológicos, como a regulação do apetite, sensibilidade à insulina e resposta imune. O tecido adiposo branco é o tipo mais comum de tecido adiposo e é composto principalmente de adipócitos grandes e alongados que armazenam lipídios em gotículas grandes. Em contraste, o tecido adiposo marrom é composto por adipócitos pequenos e redondos que contêm muitas mitocôndrias e são capazes de dissipar energia sob a forma de calor.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 2, ou FGF-2, é um tipo de proteína que pertence à família dos fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga a receptores específicos na superfície das células e age como um potente mitógeno, estimulando a proliferação celular e a diferenciação em diversos tipos de tecidos.

O FGF-2 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Ele também tem sido associado à patologia de diversas doenças, incluindo câncer, desordens neurológicas e doenças cardiovasculares.

A proteína FGF-2 é sintetizada e secretada por vários tipos celulares, como fibroblastos, células endoteliais e neuronais. Ela pode ser encontrada tanto no meio extracelular quanto no interior das células, sendo que sua localização intracelular está relacionada à sua função biológica específica.

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

Notch1 é um tipo de receptor de sinalização localizado na membrana celular que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e diferenciação das células. A via de sinalização Notch é uma via de comunicação intercelular conservada evolutivamente, que controla diversos processos biológicos, como proliferação, apoptose (morte celular programada), diferenciação e manutenção da homeostase tecidual.

O receptor Notch1 consiste em um domínio extracelular, transmembrana e intracelular. O domínio extracelular é responsável pela ligação a suas respectivas moléculas ligantes (Delta-like e Jagged), presentes na membrana de células vizinhas. Após a ligação, uma cascata de eventos ocorre levando à clivagem do receptor Notch1 e liberação de seu fragmento intracelular (ICN1). O ICN1 transloca-se para o núcleo celular, onde atua como um fator de transcrição, regulando a expressão gênica de genes alvo específicos.

A disfunção ou mutação no receptor Notch1 tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo câncer e desordens cardiovasculares. Por exemplo, mutações gain-of-function (ganho de função) no gene NOTCH1 têm sido identificadas em vários tipos de câncer, como carcinomas de células escamosas e leucemias. Além disso, deficiências no receptor Notch1 podem contribuir para a patogênese da doença arteriosclerótica.

Em resumo, o receptor Notch1 é um componente crucial na via de sinalização Notch, que desempenha papéis importantes no desenvolvimento e manutenção dos tecidos, com disfunções associadas a diversas doenças humanas.

La proteína morfogénética ósea 2, también conocida como BMP-2 (del inglés Bone Morphogenetic Protein-2), es una proteína que pertenece a la familia de las proteínas morfogénicas óseas. Estas proteínas desempeñan un papel importante en el desarrollo y crecimiento del tejido óseo y cartilaginoso.

La BMP-2 está involucrada en la diferenciación de células mesenquimales no especializadas en células osteogénicas, es decir, células que producen hueso. También promueve la formación y el crecimiento de los vasos sanguíneos en el tejido óseo en desarrollo.

La BMP-2 se utiliza en algunos procedimientos médicos, como por ejemplo en cirugía ortopédica para estimular la formación de hueso nuevo en determinadas situaciones clínicas, como fracturas difíciles de curar o fusiones espinales. Sin embargo, su uso está asociado a algunos riesgos y efectos secundarios, por lo que se utiliza con precaución y bajo estricta supervisión médica.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Os antígenos CD38 são moléculas expressas na superfície de células imunes, especialmente em linfócitos B e T ativados. A proteína CD38 desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo a regulação do cálcio intracelular, sinalização celular e metabolismo do nucleotídeo.

A expressão de CD38 é frequentemente usada como um marcador para identificar células imunes ativadas ou diferenciadas, especialmente em contextos clínicos, como no diagnóstico e monitoramento de doenças hematológicas malignas.

Além disso, o CD38 também é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de câncer, como o mieloma múltiplo, onde a inibição da atividade do CD38 pode ajudar a reduzir a proliferação das células tumorais e melhorar a resposta ao tratamento.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

O epêndimo é um tipo de tecido que reveste as cavidades e ventrículos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e medula espinhal. Ele está composto por células gliais chamadas ependimócitos, que são responsáveis pela produção do líquor cerebrospinal (LCS) e também por regular o transporte de substâncias entre o LCS e o tecido nervoso.

Além disso, o epêndimo forma uma barreira hematoencefálica que impede a passagem de certas substâncias do sangue para o cérebro. O epêndimo também contribui para a manutenção da homeostase do SNC, regulando a composição iônica e o pH do LCS.

Lesões ou doenças que afetam o epêndimo podem causar distúrbios no fluxo de líquido cerebrospinal, levando a condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCS no cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal).

Neoplasia Encefálica se refere a um crescimento anormal de tecido nos tecidos moles do cérebro ou no encéfalo. Pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). As neoplasias encefálicas podem originar-se a partir dos próprios tecidos cerebrais, como nos gliomas e meduloblastomas, ou podem resultar da disseminação de cânceres em outras partes do corpo, como no caso dos metastases cerebrais. Os sintomas variam conforme a localização e o tamanho da neoplasia, mas geralmente incluem dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, alterações na personalidade, fraqueza em um lado do corpo e dificuldades com a fala ou coordenação. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

As proteínas Hedgehog (Hh) são um tipo de molécula senalizadora que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e manutenção dos tecidos em organismos multicelulares. Eles foram primeiramente identificados em Drosophila melanogaster (mosca-da-fruta) e desde então, genes homólogos foram encontrados em vertebrados e invertebrados.

Existem três proteínas Hedgehog em humanos: Sonic Hedgehog (SHH), Indian Hedgehog (IHH) e Desert Hedgehog (DHH). Estas proteínas são sintetizadas como precursores inativos que passam por uma série de modificações pós-traducionais, incluindo a clivagem e adição de grupos químicos, para se tornarem formas ativas.

As proteínas Hedgehog desempenham um papel crucial na regulação da proliferação celular, diferenciação e morfogênese durante o desenvolvimento embrionário. Elas agem por meio de uma cascata de sinalização complexa que envolve a interação com receptores transmembranares, chamados de Patched (PTCH) e Smoothened (SMO), bem como outras moléculas intracelulares. A ativação da via de sinalização Hedgehog leva à regulação da expressão gênica de genes alvo, incluindo os genes GLI, que são transcrições reguladoras maiores.

Defeitos na via de sinalização Hedgehog têm sido associados a uma variedade de condições médicas, incluindo defeitos congênitos, câncer e doenças neurodegenerativas. Por exemplo, mutações em genes da via Hedgehog têm sido identificadas em pacientes com holoprosencefalia, uma anomalia congênita do desenvolvimento cerebral, e meduloblastoma, um tipo de câncer cerebral. Além disso, a ativação anormal da via Hedgehog tem sido implicada no desenvolvimento de outros tipos de câncer, como carcinomas de pulmão, mama e pâncreas.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

"Ratos Nus" é um termo usado para descrever uma condição genética rara em humanos, caracterizada por uma falta parcial ou completa de cabelo corporal. A condição é causada por mutações em genes específicos, como o gene PLA2G4D ou o gene HRNR, que desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção do folículo piloso.

As pessoas com Ratos Nus podem ter pouco ou nenhum cabelo na cabeça, sobrancelhas, cílios, e às vezes no corpo. Além disso, eles podem apresentar outros sinais e sintomas, como pele seca, sensibilidade à luz solar e aumento do risco de infecções da pele.

A gravidade da condição pode variar consideravelmente entre as pessoas com Ratos Nus, desde casos leves com apenas poucos parches calvos até casos graves em que a falta de cabelo é generalizada. Embora não exista cura para a doença, os sintomas podem ser gerenciados com cuidados especiais da pele e proteção solar.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

O Teste de Histocompatibilidade, também conhecido como Tipagem de HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), é um exame laboratorial usado para avaliar o grau de compatibilidade entre doadores e receptores de tecidos ou órgãos em transplantes. O sistema HLA é um conjunto complexo de genes presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre as células do sistema imune.

A tipagem HLA envolve a análise dos tecido do doador e receptor para identificar os antígenos HLA específicos presentes em suas superfícies celulares. Essa informação é então utilizada para avaliar o grau de correspondência entre os dois indivíduos, com o objetivo de minimizar o risco de rejeição do transplante. Geralmente, um maior número de antígenos HLA compartilhados entre o doador e o receptor resulta em uma melhor compatibilidade e, consequentemente, em menores chances de rejeição do transplante.

É importante ressaltar que, além da tipagem HLA, outros fatores clínicos e individuais também são avaliados no processo de seleção de doadores e receptores para transplantes, visando garantir os melhores resultados possíveis e maximizar a sobrevida do órgão transplantado.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Mesonefros é um termo em anatomia e embriologia que se refere a um ramo transitorio do sistema excretor embrionário, presente em vertebrados. Ele desenvolve-se a partir da mesoderme intermediária durante a terceira semana de gestação humana e é precursor dos rins definitivos nos estágios posteriores do desenvolvimento.

O mesonefros consiste em um par de dutos, chamados de dutos mesonéfricos ou de Wolff, que se alongam cranialmente a partir da região urogenital indiferenciada e desembocam na cloaca. Esses dutos são acompanhados por uma massa celular alongada, o plexo mesonéfrico, que contém células epiteliais e glomerulares em desenvolvimento.

Embora o mesonefros seja funcional em alguns animais, como répteis e aves, nos mamíferos, ele serve principalmente como um estágio de desenvolvimento intermediário entre o pronefros (o primeiro ramo do sistema excretor embrionário) e o metanefros (o ramo definitivo dos rins em mamíferos). Após a formação do metanefros, os dutos mesonéfricos desaparecem gradualmente, exceto na região genital, onde persistem como os canais de Müller e de Wollf, que desempenham um papel importante no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e femininos, respectivamente.

A tretinoína é um derivado da vitamina A usado principalmente no tratamento de doenças da pele. É frequentemente prescrito para o tratamento de acne moderada a grave, pois pode ajudar a reduzir a formação de espinhas e pústulas. Além disso, é também utilizado no tratamento de outras condições dérmicas, como manchas solares, pele endurecida (queratose actínica) e em alguns casos de câncer de pele.

A tretinoína funciona aumentando o recambio celular na pele, acelerando a eliminação das células mortas da superfície da pele e prevenindo a formação de novos comedões (espinhas). É geralmente disponível em formulações em creme ou gel para uso tópico.

Embora a tretinoína seja eficaz, pode causar efeitos secundários como vermelhidão, coceira, descamação e sensibilidade ao sol. É importante seguir as instruções do médico sobre como usar este medicamento e informar qualquer reação adversa ou preocupação com relação aos efeitos colaterais.

Glioblastoma, também conhecido como glioblastoma multiforme (GBM), é um tipo agressivo e maligno de tumor cerebral que se origina a partir dos glóbulos da glia, células que fornecem suporte e proteção aos neurônios no cérebro. Esses tumores geralmente ocorrem em adultos entre 45 e 70 anos de idade e são raros em crianças.

GBMs são classificados como um grade IV astrocitoma, o tipo mais alto de glioma, de acordo com a Classificação Mundial de Tumores Cerebrais da Organização Mundial de Saúde (OMS). Eles tendem a crescer rapidamente e se espalhar por diferentes partes do cérebro, fazendo com que sejam difíceis de ser completamente removidos cirurgicamente.

Os sintomas mais comuns associados ao glioblastoma incluem:

1. Dores de cabeça frequentes e persistentes
2. Náuseas e vômitos
3. Mudanças na personalidade, como aumento da irritabilidade ou problemas de memória
4. Problemas com a visão, fala ou coordenação
5. Crise convulsiva
6. Fraqueza ou paralisia em um lado do corpo
7. Inchaço no couro cabeludo ou face

O tratamento geralmente consiste em uma combinação de cirurgia para remover o tumor as vezes quanto possível, radioterapia e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. A mediana de sobrevida geralmente é de aproximadamente 14 a 15 meses após o diagnóstico, mas pode variar dependendo da idade do paciente, localização e tamanho do tumor, e outros fatores.

Los antígenos CD45, también conocidos como leucocitario común antígeno (LCA), son una clase de proteínas transmembrana encontradas en la superficie de todas las células hematopoyéticas (células sanguíneas) excepto los eritrocitos maduros. La proteína CD45 desempeña un papel importante en la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B.

La proteína CD45 está involucrada en la transducción de señales intracelulares que ocurren después del reconocimiento de un antígeno por un receptor de célula T o B. Ayuda a activar las vías de señalización que conducen a la activación y proliferación de las células inmunes, así como a su diferenciación en subconjuntos específicos.

Existen varias isoformas de CD45, cada una con diferentes longitudes de cadena y grados de glicosilación. La longitud y la modificación de la cadena de CD45 pueden influir en su función y especificidad de unión a otros receptores y ligandos.

En resumen, los antígenos CD45 son proteínas transmembrana importantes para la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B. Su presencia en todas las células hematopoyéticas, excepto en los eritrocitos maduros, hace que sean útiles como marcadores de diagnóstico y seguimiento de diversas afecciones médicas, como enfermedades autoinmunes, infecciones y cánceres.

Interleukina-3 (IL-3) é uma citocina que desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico. Ela é produzida principalmente por células T activadas e mastócitos. IL-3 estimula a proliferação, diferenciação e sobrevivência de vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos brancos imaturos (mielóides), megacariócitos (que se tornam plaquetas) e alguns linfócitos. A interleucina-3 também pode desempenhar um papel na resposta inflamatória, estimulando a libertação de outras citocinas e quimiocinas. Em resumo, IL-3 é uma citocina multifuncional que desempenha um papel crucial no controle da hematopoese e da resposta imune.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Regeneração Tecidual Guiada, ou Guided Tissue Regeneration (GTR) em inglês, é um procedimento terapêutico utilizado em odontologia e outras áreas da medicina que objetiva a regeneração de tecidos perdidos ou danificados, como osso alveolar e gengiva. A técnica consiste na colocação de uma barreira entre o tecido conjuntivo e o osso alveolar, com o objetivo de impedir a proliferação de células epiteliais e fibroblásticas da gengiva sobre a superfície do osso enquanto permite a migração e proliferação de células ósseas e células responsáveis pela formação de novos tecidos conjuntivos. Isso é frequentemente alcançado através do uso de membranas resorbíveis ou não resorbíveis, que são posicionadas no local da lesão durante o procedimento cirúrgico. A regeneração tecidual guiada tem aplicação em diversos cenários clínicos, como na reparação de defeitos periodontais e peri-implantares, aumento ósseo alveolar antes da colocação de implantes dentários, e outras situações onde haja necessidade de regenerar tecidos perdidos ou danificados.

Os agonistas mieloablativos são um tipo de fármaco utilizado em quimioterapia, geralmente em preparação para um transplante de células-tronco hematopoéticas. Eles causam uma destruição intensa e geral das células da medula óssea, incluindo as células-tronco hematopoéticas, que são responsáveis pela produção de todas as células sanguíneas.

A palavra "mieloablativo" refere-se à capacidade do fármaco de destruir a medula óssea ("mielo-") e ablater, ou seja, destruir completamente ("-ablative"). Após o tratamento com agonistas mieloablativos, o paciente precisa de um transplante de células-tronco hematopoéticas para repovoar a medula óssea e restaurar a produção de células sanguíneas.

Exemplos de agonistas mieloablativos incluem a combinação de fármacos de busulfan, ciclofosfamida e anti-timócitos globulinos (ATG), que são frequentemente usados em preparação para transplantes de células-tronco hematopoéticas alogênicos. Outro exemplo é a terapia com total body irradiation (TBI), que consiste em radiação ionizante administrada em todo o corpo do paciente, também usada como um agente mieloablativo antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas.

A trombopoetina (TPO) é uma citocina glicoproteica produzida principalmente no fígado que desempenha um papel crucial na hematopoese, processo de formação e desenvolvimento dos componentes celulares do sangue. A função primária da trombopoetina é regular a produção e diferenciação das megacariócitos, as células précursoras das plaquetas sanguíneas.

A trombopoetina se liga a seu receptor específico, o receptor de trombopoetina (c-Mpl), localizado na superfície das megacariócitos e seus precursores. A ligação da TPO ao c-Mpl estimula a proliferação, diferenciação e sobrevivência dessas células, aumentando assim a produção de plaquetas.

A trombopoetina também pode ter um papel em outras funções hematopoiéticas, como a manutenção da homeostase dos leucócitos e eritrócitos, mas seus efeitos sobre essas células são menos bem compreendidos do que nos megacariócitos.

A trombopoetina é uma proteína importante no tratamento de pacientes com baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) devido a várias condições, incluindo doenças hematológicas, quimioterapia e radioterapia. Os fármacos que contêm trombopoetina ou estimulam sua produção podem ser usados para aumentar a contagem de plaquetas em pacientes com trombocitopenia grave. No entanto, o uso desses medicamentos pode estar associado a um risco aumentado de trombose e outros eventos adversos, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e gerenciado.

A hematopoese extramedular (HEM) refere-se ao processo de produção de células sanguíneas fora do midollo ósseo, que é o local normal de hematopoese na maioria dos indivíduos saudáveis. O midolho ósseo é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. No entanto, em certas condições clínicas, como doenças benignas ou malignas que afetam o midollo ósseo, a hematopoese pode ocorrer em outros órgãos ou tecidos além do midollo ósseo.

Alguns dos locais comuns de HEM incluem o fígado, baço e medula adiposa periférica. A hematopoese extramedular pode ser observada em recém-nascidos, pois a hematopoese fetal ocorre predominantemente no fígado, baço e rim antes do nascimento. No entanto, após o nascimento, o midollo ósseo torna-se o local primário de hematopoese.

Em certas condições clínicas, como a insuficiência medular, leucemia avançada ou terapias de transplante de células tronco alogênicas, a hematopoese extramedular pode ser observada como uma resposta compensatória à falta de produção de células sanguíneas no midollo ósseo. No entanto, a HEM geralmente é menos eficiente do que a hematopoese normal no midollo ósseo e pode resultar em anemia, neutropenia ou trombocitopenia.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.

A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.

Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.

Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.

A Transição Epitelial-Mesenquimal (TEM) é um processo complexo e fundamental na biologia do desenvolvimento, cicatrização e progressão tumoral. É definida como a diferenciação de células epiteliais em células com fenótipo mesenquimal. Neste processo, as células epiteliais desdiferenciam-se, perdendo suas características epiteliais (como a forma polarizada e as junções estreitas) e adquirindo características mesenquimais (como a capacidade de migração e invasão). Essa transição é mediada por uma cascata de sinais que desencadeiam alterações genéticas, moleculares e citológicas nas células epiteliais. A TEM desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas, a fibrose e a progressão tumoral. Em particular, é uma característica marcante da epitélio canceroso em carcinomas invasivos, sendo associada a um pior prognóstico e resistência à terapia.

As proteínas do grupo Polycomb (PcG) são um conjunto de proteínas que desempenham um papel fundamental na repressão transcripcional e manutenção da memória celular durante o desenvolvimento dos organismos multicelulares. Eles fazem parte de complexos proteicos que modificam a cromatina, mais especificamente, por meio da metilação e di-/tri-metilação de lisinas em histonas, o que leva à formação de domínios heterocromáticos silenciosos.

Existem dois principais complexos PcG conhecidos: Polycomb repressive complex 1 (PRC1) e Polycomb repressive complex 2 (PRC2). Cada complexo possui diferentes subunidades de proteínas, mas ambos desempenham um papel crucial na manutenção do padrão de expressão gênica herdado durante a divisão celular.

As proteínas PcG são essenciais para o desenvolvimento adequado dos organismos, e sua disfunção tem sido associada a vários cânceres e outras doenças humanas. Além disso, estudos recentes sugerem que as proteínas PcG também podem desempenhar um papel na regulação da expressão gênica em células adultas e no envelhecimento.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Histocompatibility, em medicina, refere-se à compatibilidade ou similaridade entre os tecidos de diferentes indivíduos, especialmente em relação aos antígenos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Estes antígenos estão presentes nas membranas das células de quase todos os tecidos e órgãos do corpo. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, pois ajudam a distinguir as células "próprias" dos indivíduos dos "não-próprios", como bactérias ou vírus.

Quando um órgão ou tecido é transplantado de um indivíduo para outro (transplante heterograft), o sistema imunológico do receptor pode reconhecer os antígenos MHC do dador como "estranhos" e atacá-los, levando a uma resposta imune rejeição do transplante. A histocompatibilidade é, portanto, um fator crucial para determinar se um transplante será bem-sucedido ou não.

Os indivíduos geneticamente relacionados, como irmãos e irmãs, têm maior probabilidade de serem histocompatíveis uns com os outros do que indivíduos não relacionados. No entanto, mesmo entre parentes próximos, a histocompatibilidade nunca é garantida, e testes adicionais são necessários para determinar a compatibilidade antes de um transplante.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Granulócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que contêm grânulos (pequenas vesículas) em seu citoplasma. Esses grânulos contêm enzimas e proteínas que ajudam no processo de defesa do corpo contra infecções e inflamações. Existem três tipos principais de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas no sistema imunológico.

1. Neutrófilos: São os granulócitos mais abundantes no sangue e desempenham um papel crucial na defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. Eles são atraídos para locais de infecção ou inflamação por moléculas químicas específicas, como citocinas e produtos bacterianos, e destroem microorganismos através da fagocitose (processo em que as células engolfam e digerem partículas estranhas ou material infeccioso).

2. Eosinófilos: Esses granulócitos estão envolvidos principalmente na resposta do sistema imunológico a parasitas, como vermes e outros helmintos. Além disso, eles desempenham um papel importante em reações alérgicas e inflamação crônica, secretando mediadores químicos que contribuem para a dificuldade respiratória, coceira e outros sintomas associados às alergias.

3. Basófilos: São os granulócitos menos abundantes no sangue e desempenham um papel na resposta imune por meio da liberação de histamina e outras substâncias químicas que promovem a inflamação e aconselham outras células do sistema imunológico a ativarem-se. Eles também estão envolvidos em reações alérgicas e na defesa contra parasitas.

Em resumo, os granulócitos são um tipo de glóbulos brancos que desempenham papéis importantes no sistema imunológico, especialmente na proteção contra infecções e no combate a parasitas. Cada subtipo de granulócito (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) tem funções específicas que contribuem para a resposta imune adaptativa e inata.

Queratinócitos são células presentes na epiderme da pele e em outras mucosas. Eles são responsáveis por produzir queratina, uma proteína resistente que fornece suporte estrutural às superfícies epiteliais. Os queratinócitos desempenham um papel importante na formação de barreira física e imunológica protetora contra agentes infecciosos e outras substâncias nocivas do ambiente externo.

Ao longo do processo de diferenciação, os queratinócitos migram da camada basal para a superfície da pele, onde se tornam células mortas chamadas corneócitos. Essas células mortas são empilhadas em camadas e eventualmente desprendem-se da superfície da pele como escamas ou casquetes.

Além disso, os queratinócitos também estão envolvidos no processo de resposta imune, pois podem atuar como células apresentadoras de antígenos, auxiliando a estimular a resposta imune do corpo contra patógenos invasores.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

O líquido amniótico é um fluido que preenche a bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é uma membrana flexível, chamada saco amniótico, que envolve e protege o feto enquanto está no útero. O líquido amniótico é composto principalmente por água, mas também contém células do bebê, substâncias químicas, hormônios e detritos celulares.

Este fluido desempenha várias funções importantes durante a gravidez:

1. Protege o feto contra lesões e compressão: O líquido amniótico age como um amortecedor, absorvendo os choques e protegendo o feto de lesões caso haja algum traumatismo no abdômen da mãe.

2. Ajuda na regulação da temperatura: O líquido amniótico ajuda a manter a temperatura constante ao redor do feto, impedindo que ele se sobreaqueça ou esfrie.

3. Permite o crescimento e desenvolvimento normal dos órgãos: O líquido amniótico fornece espaço para que os órgãos do feto se desenvolvam e cresçam adequadamente, especialmente os pulmões.

4. Oferece liberdade de movimento: O feto pode se mover livremente no líquido amniótico, o que é essencial para o seu desenvolvimento normal dos músculos e esqueleto.

5. Protege contra infecções: As membranas do saco amniótico e o líquido amniótico contêm substâncias que ajudam a proteger o feto contra infecções.

A quantidade de líquido amniótico varia ao longo da gravidez, sendo maior nos estágios finais do desenvolvimento fetal. O médico irá monitorar a quantidade de líquido amniótico durante os exames pré-natais para garantir que esteja dentro dos valores normais e não haja sinais de complicações, como restrição do crescimento fetal ou ruptura prematura das membranas.

O amnion é uma membrana fetal fina e transparente que envolve o líquido amniótico no útero durante a gravidez. Ele é parte do saco amniótico, juntamente com a membrana externa chamada de córion. O amnion é formado a partir do tecido embrionário e sua função principal é fornecer proteção e suporte ao feto em desenvolvimento, além de manter o ambiente líquido aquoso que permite os movimentos fetais e protege contra lesões mecânicas. Além disso, o amnion também desempenha um papel importante na regulação do ambiente interno do feto, incluindo a manutenção da temperatura constante e a homeostase hídrica e iônica.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

La definição médica de "Engenharia Celular" refere-se a um ramo da biologia que se concentra no desenvolvimento e aplicação de tecnologias para manipular, modificar e controlar sistemas celulares vivos com o objetivo de prevenir ou tratar doenças, restaurar funções fisiológicas normais ou melhorar as capacidades humanas. Isso pode incluir a engenharia de células individuais ou a engenharia de tecidos e órgãos inteiros, utilizando técnicas como a edição de genes, a introdução de novos genes ou a manipulação de vias metabólicas. A engenharia celular tem o potencial de tratar uma variedade de condições médicas, desde doenças genéticas raras até câncer e doenças neurodegenerativas. No entanto, ainda estamos no início do desenvolvimento desta tecnologia e é necessário realizar mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia antes de ser amplamente utilizada em clínica.

As doenças hematológicas referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a produção e função dos componentes sanguíneos, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas, assim como o líquido do sangue, plasma. Essas doenças podem resultar de anormalidades qualitativas ou quantitativas nas células sanguíneas ou nos sistemas de coagulação sanguínea. Algumas doenças hematológicas comuns incluem anemia, leucemia, linfoma, deficiência de plaquetas e diversos transtornos de coagulação sanguínea. Os sintomas variam amplamente dependendo da doença específica e podem incluir fadiga, falta de ar, sangramentos incontrolados, susceptibilidade a infecções e outros sinais e sintomas. O tratamento das doenças hematológicas geralmente requer cuidados especializados por um hematologista, um médico com treinamento e experiência em diagnosticar e tratar tais condições.

A telomerase é uma enzima reverse transcriptase que adiciona sequências repetitivas de DNA às extremidades dos cromossomos, conhecidas como telômeros. Os telômeros são estruturas especializadas no final dos cromossomos que protegem contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. Durante cada divisão celular, as células normais sofrem uma curtação natural dos telômeros, o que eventualmente leva ao encurtamento excessivo deles e à senescência ou morte celular programada, um processo chamado envelhecimento celular.

A telomerase é expressa em células com alta atividade proliferativa, como células-tronco e células cancerosas, o que permite que essas células mantenham a integridade de seus telômeros e continuem a se dividir indefinidamente. No entanto, em células saudáveis e diferenciadas, a expressão da telomerase é geralmente suprimida, o que leva ao encurtamento dos telômeros e à eventual senescência ou morte celular.

A atividade da telomerase tem sido associada a vários processos biológicos, incluindo o envelhecimento, o câncer e as doenças relacionadas ao envelhecimento. Portanto, a modulação da atividade da telomerase é um alvo potencial para o tratamento de doenças associadas ao envelhecimento e ao câncer.

A separação imunomagnética é um método de isolamento e purificação de células ou partículas biológicas que utiliza a ligação específica entre anticorpos e seus antígenos, combinada com a força magnética para capturar e separar esses elementos. Neste processo, as células ou partículas de interesse são marcadas com um anticorpo conjugado a micropartículas magnéticas. Em seguida, essa mistura é colocada em contato com um campo magnético forte, o que permite a separação das células ou partículas marcadas do restante da amostra. Após a remoção do campo magnético, as células ou partículas isoladas podem ser recuperadas para análises adicionais ou outros propósitos laboratoriais. Esse método é amplamente utilizado em diversas áreas da biologia e medicina, como no diagnóstico de doenças, pesquisa em imunologia, genética e citometria de fluxo.

As células progenitoras mielóides são um tipo de célula progenitora hematopoética que se encontra no midollo ósseo e dá origem a diferentes linhagens celulares sanguíneas, especificamente as células da linhagem mieloide. Essas células têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) da linhagem mieloide, como neutrófilos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e plaquetas (trombócitos).

A hematopoiese mieloide é o processo de formação dessas células sanguíneas da linhagem mieloide a partir das células progenitoras mieloides. Durante esse processo, as células progenitoras mieloides sofrem diversas divisões mitóticas e diferenciações, levando à formação de células sanguíneas maduras e funcionais.

Em condições normais, as células progenitoras mieloides desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase do sistema hematopoético, garantindo a produção adequada de células sanguíneas para combater infecções, coagulação e transporte de oxigênio. No entanto, em certas condições patológicas, como neoplasias malignas hematológicas (leucemias), as células progenitoras mieloides podem sofrer mutações que levam ao crescimento e proliferação descontrolados, resultando em disfunções no sistema hematopoético.

Los protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica se refieren a los regímenes de tratamiento específicos que involucran la administración de dos o más fármacos citotóxicos (quimioterapéuticos) para el tratamiento del cáncer. La combinación de diferentes agentes quimioterapéuticos se utiliza con el fin de aumentar la eficacia terapéutica, aprovechando los mecanismos de acción únicos y complementarios de cada fármaco, lo que puede conducir a una mayor tasa de respuesta tumoral, un control del crecimiento tumoral más prolongado y, en última instancia, una mejoría en los resultados clínicos.

La quimioterapia combinada se basa en la teoría de que diferentes fármacos atacarán al tumor en diferentes puntos débiles, aumentando así las posibilidades de éxito del tratamiento. Además, la administración conjunta de dos o más drogas puede ayudar a reducir la probabilidad de que el cáncer desarrolle resistencia a los medicamentos, un fenómeno común en el tratamiento con quimioterapia única.

Existen diversos protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica aprobados por la FDA y ampliamente utilizados en la práctica clínica, dependiendo del tipo de cáncer, el estadio de la enfermedad y las características individuales del paciente. Algunos ejemplos de fármacos quimioterapéuticos comúnmente utilizados en combinaciones incluyen:

1. Doxorrubicina (Adriamicina)
2. Cisplatino
3. Carboplatino
4. Paclitaxel (Taxol)
5. Docetaxel (Taxotere)
6. Fluorouracilo (5-FU)
7. Metotrexato
8. Vincristina
9. Etoposido
10. Ifosfamida

Es importante tener en cuenta que la quimioterapia combinada conlleva un mayor riesgo de efectos secundarios en comparación con la quimioterapia única, ya que los medicamentos interactúan entre sí y pueden aumentar la toxicidad general. Los efectos secundarios comunes incluyen náuseas, vómitos, diarrea, pérdida del cabello, fatiga, infecciones y daño a los tejidos sanos, como la médula ósea y las células del sistema nervioso periférico. Los profesionales de la salud deben monitorizar de cerca a los pacientes que reciben quimioterapia combinada para minimizar los riesgos y garantizar una atención adecuada durante el tratamiento.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Neuroepithelial cells are a type of stem cell found in the developing nervous system, including the brain and spinal cord. These cells have the ability to differentiate into various types of cells that make up the nervous system, such as neurons, astrocytes, and oligodendrocytes. During embryonic development, neuroepithelial cells line the ventricular system of the brain and spinal cord and divide to give rise to new cells that eventually form the different cell types in the nervous system.

In recent years, there has been growing interest in the potential of neuroepithelial stem cells for use in regenerative medicine and the treatment of neurological disorders. These cells can be isolated from fetal or adult tissues and cultured in the lab to generate large numbers of cells that can be used for transplantation therapy. However, there are still many challenges to overcome before this approach can be widely adopted in clinical practice, including issues related to cell survival, integration, and tumor formation.

Overall, neuroepithelial cells play a critical role in the development and maintenance of the nervous system, and have significant potential for use in regenerative medicine and the treatment of neurological disorders.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Em termos médicos, imunomodulação refere-se à modulação ou alteração da resposta do sistema imune. Pode ser usada para descrever o efeito de certos fármacos ou terapias que ajudam a regular, normalizar ou alterar as respostas do sistema imune. Isso pode incluir a supressão da resposta imune excessiva em doenças autoimunes ou alérgicas, ou o fortalecimento da resposta imune em pacientes com deficiências imunológicas ou durante a quimioterapia. A imunomodulação pode ser alcançada por meio de várias estratégias, incluindo a administração de citocinas, anticorpos monoclonais, vacinas ou outros agentes biológicos que afetam o funcionamento do sistema imune.

'Indução de remissão' é um termo usado em medicina e particularmente em psiquiatria e neurologia para descrever o processo de iniciar um tratamento medicamentoso ou terapêutico com o objetivo de alcançar a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente graves ou persistentes. Neste contexto, a 'remissão' refere-se ao estado em que os sintomas da doença desaparecem ou diminuem significativamente, permitindo que o indivíduo recupere as funções diárias e sociais normais.

A indução de remissão geralmente é seguida por um período de manutenção do tratamento, com doses menores ou outras formas de terapia, a fim de prevenir recaídas ou recorrências dos sintomas. É especialmente relevante no tratamento de transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão resistente ao tratamento, onde o objetivo é alcançar a remissão dos sintomas o mais rapidamente e eficazmente possível.

Em resumo, 'indução de remissão' é um processo terapêutico que visa iniciar um tratamento para atingir a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente com o uso de medicamentos ou outras formas de intervenção, seguido por um período de manutenção para prevenir recaídas.

A "remoção de componentes sanguíneos" é um termo geral que se refere a procedimentos médicos ou tratamentos que envolvem a separação e remoção de um ou mais componentes do sangue. Esses componentes podem incluir células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, ou fluidos, como plasma sanguíneo.

Existem vários métodos para a remoção de componentes sanguíneos, incluindo:

1. Aférese terapêutica: é um procedimento em que o sangue do paciente é passado por uma máquina especial que remove os componentes desejados e retorna o restante do sangue ao corpo. Essa técnica é frequentemente usada para remover excesso de células sanguíneas ou proteínas anormais em pacientes com doenças como a macroglobulinemia de Waldenström ou a leucemia.

2. Hemodiálise: é um procedimento em que o sangue é passado por uma máquina especial que remove os resíduos e excesso de líquido, geralmente devido a insuficiência renal. Neste processo, o plasma sanguíneo é filtrado através de uma membrana para remover as toxinas e o sangue desintoxicado é posteriormente retornado ao corpo.

3. Plasmaferese: é um procedimento semelhante à aférese terapêutica, mas neste caso, é o plasma sanguíneo que é removido e substituído por solução salina ou plasma fresco congelado. Essa técnica é frequentemente usada para tratar doenças autoimunes e outras condições em que o plasma contém anticorpos ou outras proteínas anormais que estão causando sintomas.

4. Hemofiltração: é um procedimento similar à hemodiálise, mas neste caso, o sangue é filtrado através de uma membrana porosa para remover as toxinas e o excesso de líquido. A hemofiltração geralmente é usada em situações de emergência, como insuficiência renal aguda ou sobrecarga de líquidos em pacientes gravemente enfermos.

Em resumo, existem várias técnicas médicas que envolvem a remoção e substituição de componentes do sangue para tratar diferentes condições clínicas. A escolha da técnica depende da doença subjacente e dos objetivos terapêuticos específicos.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Histones são proteínes altamente alcalinas e ricas em arginina e lisina encontradas no núcleo das células eucariontes. Elas servem como componentes principais dos nucleossomos, que são as unidades básicas da estrutura cromossômica nos eucariotos. Histones são responsáveis por compactar o DNA em uma estrutura organizada e facilitar a condensação do DNA durante a divisão celular. Além disso, histones desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica ao se ligarem a diferentes modificadores epigenéticos, como metilação e acetilação, que influenciam o nível de transcrição do DNA.

Desculpe por qualquer confusão, mas "ativinas" não é um termo médico ou farmacológico amplamente reconhecido. Existem dois termos que se aproximam disso: "activina" e "estrogênios andrógenos".

1. Activina: É uma hormona peptídica que desempenha um papel importante na regulação da reprodução e crescimento em muitas espécies, incluindo humanos. A activina é produzida principalmente no ovário, testículo e glândulas pituitárias anteriores e está envolvida no desenvolvimento embrionário, crescimento celular e diferenciação, além de regular a secreção de outras hormonas.
2. Estrogênios andrógenos: Embora não seja um termo médico em si, "estrogênios andrógenos" refere-se a uma classe de hormonas sexuais que inclui estrogénio e andrógenos. Os estrogénios são responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais femininos, enquanto os andrógenos desempenham um papel semelhante nos homens. No entanto, é importante notar que ambos os sexos produzem tanto estrogénios quanto andrógenos, embora em diferentes níveis.

Se "ativinas" foi suposto ser uma das opções acima ou se deseja obter informações sobre um termo médico diferente, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

Janus quinases (JAKs) são uma família de tirosina quinases não recetoras que desempenham um papel importante na transdução de sinais intracelulares em resposta a vários fatores de crescimento e citocinas. Eles recebem sinais através de receptores de citocinas associados às membranas celulares, que possuem domínios de ligação à JAK. A ativação da JAK resulta em fosforilação e ativação subsequente de estáticos transcritos (STATs), que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica relacionada ao crescimento, diferenciação e sobrevivência celular.

A família JAK consiste em quatro membros: JAK1, JAK2, JAK3 e TYK2 (tirosina quinase 2 associada a citocinas). As mutações em genes JAK estão associadas a várias doenças, incluindo neoplasias hematológicas e síndromes mieloproliferativas. Além disso, a ativação anormal ou excessiva de JAKs desempenha um papel importante no desenvolvimento de diversos cânceres sólidos e doenças autoimunes. Inibidores da JAK têm sido desenvolvidos como uma estratégia terapêutica para tratar essas condições.

c-Myc é um gene que codifica para a proteína proto-oncogene c-Myc, a qual desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no controle do ciclo celular. A proteína c-Myc forma complexos com outras proteínas, incluindo Max, para se ligar a sequências específicas de DNA chamadas E-boxes, regulando assim a transcrição de genes alvo relacionados à proliferação celular, diferenciação, apoptose, metabolismo e angiogênese.

Em condições normais, a expressão e atividade da proteína c-Myc são finamente controladas e mantidas em níveis baixos. No entanto, em algumas células cancerosas, mutações ou alterações na regulação desse gene podem levar à sua overexpressão ou hiperatividade, resultando em desregulação do ciclo celular, inibição da apoptose e promoção da proliferação celular descontrolada. Essas características contribuem para a transformação das células normais em células tumorais, levando ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer quando ocorrem em combinação com outras mutações ou alterações genéticas.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-myc estão intimamente relacionadas ao desenvolvimento e progressão de diversos tipos de câncer, sendo um alvo importante para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

A clonagem de organismos é um processo de criação de réplicas genéticas idênticas de um organismo original, chamado de "indivíduo progenitor" ou "organismo original". Isso é alcançado através do processo de reprodução assexuada, no qual o material genético de uma célula é copiado e transferido para outra célula, que então se desenvolve em um organismo idêntico ao original.

Existem diferentes métodos para realizar a clonagem de organismos, sendo o mais comum deles a clonagem por transferência de núcleo, também conhecida como "clonagem de Dolly, o carneiro". Neste método, o núcleo de uma célula somática madura é extraído e transferido para um óvulo não fertilizado que teve seu próprio núcleo removido. O óvulo é então estimulado a se dividir e desenvolver-se em um embrião, que é implantado em um útero de uma mãe substituta para se desenvolver até o nascimento.

A clonagem de organismos tem implicações éticas e morais significativas, e seu uso é controverso em alguns campos, especialmente na criação de animais humanos. No entanto, a clonagem tem sido utilizada com sucesso em várias espécies de animais, incluindo ogros, vacas, rat

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Nanofibras são fibras com diâmetros na escala de nanômetros, geralmente compreendidos entre 10-100 nm. Elas são frequentemente produzidas por meio de processos electrospinning ou de extração de células, e têm atraído grande interesse devido às suas propriedades únicas, como alta relação superfície/volume, força mecânica elevada, e propriedades barreira. Nanofibras são amplamente estudadas em vários campos, incluindo biomedicina, engenharia de tecidos, filtração, e energia, entre outros. Em biomedicina, nanofibras são frequentemente usadas como matrizes para cultura celular, devido à sua capacidade de imitar a estrutura do extracelular em tecidos vivos.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água ou fluidos biológicos, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Essas propriedades únicas de hidrogels são devidas à presença de grupos funcionais hydrophilicos nos polímeros, como -OH, -CONH-, e -SO3H, que formam ligações de hidrogênio com moléculas d'água.

Em medicina e biologia, hidrogels são amplamente utilizados em diversas aplicações, tais como: liberação controlada de drogas, terapia celular, engenharia de tecidos, dispositivos médicos implantáveis, e sistemas de entrega de genes. A biocompatibilidade, baixa toxicidade, e propriedades mecânicas ajustáveis dos hidrogels os tornam materiais ideais para esses fins.

Além disso, hidrogels podem ser fabricados com diferentes graus de permeabilidade, permitindo a difusão seletiva de moléculas e íons, o que é particularmente útil em aplicações como membranas artificiales para diálise ou sistemas de liberação controlada de fármacos. Em suma, hidrogels são materiais versáteis com grande potencial para aplicação em diversos campos da medicina e biologia.

Desenvolvimento muscular, em termos médicos, refere-se ao processo de aumento do tamanho e da força dos músculos esqueléticos devido ao crescimento das fibras musculares e/ou à hipertrofia das células musculares. Isto geralmente é alcançado através de exercícios de resistência ou treinamento de força, dieta adequada e repouso suficiente. O desenvolvimento muscular pode ajudar a melhorar a performance física, aumentar o metabolismo basal, fortalecer os ossos e melhorar a postura. É importante notar que um programa de exercícios e dieta deve ser desenvolvido e supervisionado por um profissional qualificado para evitar lesões e obter resultados seguros e eficazes.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

Condrócitos são células especializadas que estão presentes em tecidos conjuntivos chamados cartilagens. Eles produzem e mantêm a matriz extracelular rica em fibras de colágeno e proteoglicanos, que dão à cartilagem sua resistência e flexibilidade características. A matriz é depositada no exterior das células, formando uma estrutura alongada e fluidos chamados condrócitos.

Os condrócitos são avasculares, o que significa que não têm vasos sanguíneos próprios, e obtém nutrientes e oxigênio por difusão a partir dos líquidos sinoviais vizinhos. Eles desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento do esqueleto, especialmente durante a infância e adolescência, quando ocorre a maior parte do crescimento ósseo.

As condropatias são condições que afetam os tecidos cartilaginosos e podem resultar em dor, rigidez e perda de função articular. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo traumas, doenças sistêmicas e desgaste relacionado à idade.

As "Side Population" (SP) cells are a subset of cells within a tissue or organism that have the ability to efflux (pump out) certain dyes, such as Hoechst 33342, due to the expression of ABC transporters. This characteristic allows them to be identified and separated from other cell populations using flow cytometry.

In the context of medical research, SP cells have been studied in various tissues, including the bone marrow and cancerous tissues. In the bone marrow, SP cells are enriched for hematopoietic stem cells (HSCs) and have the ability to self-renew and differentiate into multiple blood cell lineages.

In cancer research, SP cells have been identified in several types of tumors and are believed to contribute to chemotherapy resistance due to their increased efflux capacity. These cells may also play a role in tumor initiation, progression, and metastasis. However, the precise function and clinical significance of SP cells in cancer remain an area of active investigation.

It's important to note that while SP cells have been associated with stem cell properties and chemotherapy resistance, not all SP cells are necessarily stem cells or drug-resistant. Therefore, further characterization is necessary to fully understand the biological relevance of this cell population in different contexts.

Wnt3A é uma proteína específica que pertence à família de proteínas Wnt. Na medicina e biologia, as proteínas Wnt são amplamente estudadas devido ao seu papel crucial no desenvolvimento embrionário, na manutenção da homeostase dos tecidos e no potencial oncogênico em células adultas.

A proteína Wnt3A atua como um ligante que se liga a receptores Frizzled (FZD) e à low-density lipoprotein receptor-related protein 5/6 (LRP5/6) na membrana celular, induzindo a formação de complexos que desencadeiam diversas vias de sinalização intracelular. A via Wnt/β-catenina é a mais conhecida e envolve a acumulação e translocação nuclear do fator de transcrição β-catenina, levando à expressão genética alterada relacionada ao desenvolvimento, crescimento e diferenciação celular.

A proteína Wnt3A é particularmente interessante porque desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, especialmente na determinação do destino das células e no alongamento do eixo anteroposterior durante a gastrulação. Além disso, estudos sugeriram que a Wnt3A pode estar envolvida em processos patológicos, como o câncer, através da desregulação da via de sinalização Wnt/β-catenina, levando ao crescimento e proliferação celular descontrolados.

Em resumo, a proteína Wnt3A é uma molécula de sinalização importante que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário e pode estar associada à patogênese de várias doenças, incluindo o câncer.

Bioengineering, também conhecido como biotecnologia ou engenharia biomédica, é uma disciplina que combina principios da engenharia com as ciências naturais para desenvolver soluções inovadoras para problemas relacionados à saúde humana e biológica. Isso pode incluir o design e a fabricação de dispositivos médicos, sistemas de entrega de drogas, tecidos artificiais, e tecnologias de diagnóstico e terapêuticas avançadas. A bioengineering também pode ser aplicada em áreas como agricultura e meio ambiente para desenvolver soluções sustentáveis e amigáveis ao planeta.

Em resumo, a bioengineering é uma área interdisciplinar que utiliza conhecimentos de engenharia e ciências biológicas para desenvolver tecnologias e soluções inovadoras em diversos campos, com foco especial na saúde humana.

A "criação de embriões para pesquisa" é um ramo da biomedicina que envolve a produção controlada de embriões humanos ou animais em laboratório, geralmente por meio de fertilização in vitro (FIV), com o objetivo específico de serem utilizados em pesquisas científicas. Neste processo, os óvulos femininos são combinados com espermatozoides masculinos em um meio de cultura especializado, permitindo que os embriões se desenvolvam até uma determinada fase, geralmente entre 4 e 14 dias após a fertilização.

Os embriões resultantes podem ser utilizados em diversos estudos, como:

1. Desenvolvimento e teste de terapias e tratamentos médicos, incluindo células-tronco, medicina regenerativa e terapia genética.
2. Pesquisa sobre doenças genéticas e sua prevenção, diagnóstico e tratamento.
3. Estudos do desenvolvimento embrionário e da diferenciação celular.
4. Desenvolvimento e teste de novos métodos de contracepção e fertilização assistida.
5. Pesquisa sobre a toxicidade de substâncias químicas, drogas e outros agentes ambientais.

A criação de embriões para pesquisa é um assunto controverso e ético, com diferentes leis e regulamentações governando sua prática em diferentes países. Alguns opositores argumentam que a criação intencional de embriões para pesquisa é imoral e destrutivo, enquanto os defensores argumentam que os benefícios potenciais da pesquisa superam as preocupações éticas.

HMGB (High Mobility Group Box) proteins são proteínas nucleares abundantes encontradas em eucariotos que desempenham um papel importante na organização da cromatina, reparo do DNA e resposta inflamatória. Existem três membros principais da família HMGB: HMGB1, HMGB2 e HMGB3.

As proteínas HMGB têm duas caixas de ligação ao DNA de alta mobilidade (HMG-box) que se ligam a sequências específicas de DNA com alta afinidade. Além disso, possuem um domínio de cauda C-terminal flexível e rico em ácidos que pode interagir com outras proteínas e DNA.

As proteínas HMGB podem se ligar a diferentes estruturas de DNA, como loops, girus e fios soltos, e desempenham um papel importante na organização da cromatina e no processamento do DNA. Elas também podem se mobilizar para o citoplasma em resposta a estressores celulares e ativar a resposta inflamatória por meio da ligação a receptores de pattern recognition, como o Toll-like receptor 4 (TLR4) e o receptor de morte do tipo TIR (Toll/IL-1).

As proteínas HMGB também podem ser secretadas por células necróticas e apoptóticas e desempenhar um papel na resposta imune inata à infecção e ao dano tecidual. Além disso, a liberação de proteínas HMGB em resposta a estressores celulares pode contribuir para o desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide e diabetes tipo 2.

A divisão celular assimétrica é um tipo de divisão celular em que as duas células filhas resultantes da divisão não possuem a mesma composição ou tamanho. Isso contrasta com a divisão celular simétrica, na qual as células filhas são idênticas.

Na divisão celular assimétrica, os componentes citoplasmáticos e organelos podem ser distribuídos de forma desigual entre as células filhas, resultando em diferentes propriedades e funções das células. Este tipo de divisão é comum em muitos organismos multicelulares, incluindo os animais, onde é importante para a diferenciação celular e o desenvolvimento embrionário.

Um exemplo bem conhecido de divisão celular assimétrica é a divisão da célula-mãe embrionária na Drosophila melanogaster (mosca-da-fruta), onde um dos pólos da célula contém os materiais necessários para a formação do óvulo, enquanto o outro pólo forma as células que darão origem ao resto do corpo da mosca.

O saco vitelino, também conhecido como yolk sac em inglês, é uma estrutura presente durante o desenvolvimento embrionário de mamíferos, incluindo seres humanos. Ele faz parte do sistema circulatório primitivo e desempenha um papel importante na nutrição do embrião nas primeiras etapas do desenvolvimento.

No início do desenvolvimento, o blastocisto (um estágio inicial de formação do óvulo fertilizado) se fixa à parede uterina e começa a se desenvolver. O saco vitelino é formado a partir da parte externa do blastocisto, chamada de trofoblasto, e contém uma substância rica em nutrientes, similar ao ovo dos répteis e aves, que fornece alimento ao embrião.

À medida que o embrião cresce, o saco vitelino diminui em importância como fonte de nutrição, pois a placenta assume esse papel. No entanto, o saco vitelino continua a desempenhar outras funções importantes, como a produção de células sanguíneas e a formação do sistema imunológico inicial do feto.

Em suma, o saco vitelino é uma estrutura essencial no desenvolvimento embrionário, fornecendo nutrição e contribuindo para a formação de sistemas importantes no corpo em desenvolvimento.

Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.

Os osteócitos são células responsáveis pela remodelação óssea contínua no corpo humano. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, promovendo a resorção óssea ao dissolver e libertar minerais dos tecidos ósseos existentes. Além disso, os osteócitos também participam da formação inicial do osso, trabalhando em conjunto com outras células, como os osteoblastos, durante o processo de ossificação. Essas células são derivadas de pré-osteócitos e estão localizadas nas lacunas dos tecidos ósseos, mantendo contato com a matriz mineral do osso através de prolongamentos citoplasmáticos. A desregulação da atividade dos osteócitos pode levar a condições patológicas, como a osteoporose e outras doenças ósseas.

Eritropoiese é um processo fisiológico na medula óssea responsável pela produção e maturação de eritrócitos (glóbulos vermelhos), que são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano. Esses glóbulos vermelhos desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e órgãos periféricos, além de remover o dióxido de carbono dos tecidos para ser excretado pelos pulmões.

A eritropoiese é regulada por diversos fatores, sendo o mais importante deles a eritropoietina (EPO), uma hormona produzida principalmente pelos rins em resposta à hipoxia (baixa concentração de oxigênio). A EPO estimula a proliferação e diferenciação das células-tronco hematopoiéticas em eritroblastos imaturos, que subsequentemente amadurecem em eritrócitos maduros através de várias etapas de diferenciação.

Durante a eritropoiese, as células-tronco hematopoiéticas sofrem uma série de divisões mitóticas e diferenciações, resultando em um aumento no número de citoplasma e diminuição do núcleo, até que finalmente o núcleo é eliminado antes da liberação dos eritrócitos maduros no sangue periférico. Nesse processo, as hemoglobinas são sintetizadas e incorporadas nos glóbulos vermelhos, preparando-os para realizar suas funções principais no transporte de gases.

Distúrbios na eritropoiese podem resultar em anormalidades na contagem e/ou função dos glóbulos vermelhos, levando a condições clínicas como anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos) ou policitemia (aumento da contagem de glóbulos vermelhos).

Melanócitos são células especializadas da pele, olhos e sistema nervoso que produzem e contêm melanina, um pigmento que determina a cor da pele, cabelo e olhos. Essas células desempenham um papel importante na proteção da pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta (UV) do sol, absorvendo esses raios e convertendo-os em energia menos prejudicial. Os melanócitos distribuem a melanina para as células vizinhas na pele, criando uma barreira natural contra os danos causados pelos UV. Além disso, os melanócitos também estão envolvidos em processos como a resposta imune e a percepção do tacto.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

As síndromas mielodisplásicas (SMD) são um grupo de desordens clínicas heterogêneas da medula óssea caracterizadas por disfunção na maturação dos três tipos principais de células sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Essas desordens são geralmente consideradas neoplásicas, o que significa que há um crescimento anormal e acumulação de células imaturas na medula óssea.

A disfunção na maturação leva a uma produção inadequada ou à morte prematura das células sanguíneas maduras, resultando em uma contagem baixa no sangue periférico (citopenias) e/ou em células anormais no sangue. As formas clínicas variam desde as que têm sintomas leves até aquelas que podem evoluir para uma leucemia aguda mielóide (LAM).

As SMD são mais comuns em indivíduos acima de 60 anos e ocorrem com maior frequência em homens do que em mulheres. Os fatores de risco incluem exposição a agentes químicos e radiação, tabagismo e idade avançada. Algumas pessoas com SMD não apresentam sintomas e são descobertas durante exames de rotina do sangue. Em outros casos, os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, morenas ou manchas na pele, infecções frequentes, sangramentos inexplicáveis e facilidade para apresentar hematomas.

O diagnóstico das SMD geralmente requer uma biópsia da medula óssea e um exame do sangue periférico. O tratamento depende do tipo de SMD, do risco de progressão para LAM e da presença de sintomas. As opções de tratamento podem incluir terapias de suporte, quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoéticas e terapias alvo específicas para genes ou proteínas anormais associados à doença.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Eles são frequentemente utilizados em aplicações biomédicas e farmacêuticas devido à sua similaridade com tecidos vivos e propriedades mecânicas suaves. A capacidade de hidratar-se torna os hidrogels permeáveis a moléculas pequenas, como gases e nutrientes, o que permite que eles sejam usados em dispositivos médicos imergiáveis, como lentes de contato, sistemas de liberação controlada de drogas e enxertos teciduais. Além disso, a composição química dos hidrogels pode ser facilmente modificada para atender às necessidades específicas de diferentes aplicações.

Astrócitos são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados. Eles são as células gliais mais abundantes no SNC, constituindo cerca de 30% do volume total do cérebro. Astrócitos desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do cérebro, fornecendo suporte estrutural e nutricional a neurônios, regulando a composição iônica do líquido extracelular e participando da resposta inflamatória.

Além disso, astrócitos também desempenham um papel importante na sinaptogênese, modulação sináptica e eliminação de sinapses desnecessárias ou danificadas. Eles possuem prolongamentos chamados processos, que se estendem para fora do corpo celular e envolvem neurônios e outras células gliais, formando uma complexa rede interconectada.

Em resposta a lesões ou doenças, astrócitos podem sofrer reações gliosas, que incluem alterações morfológicas e bioquímicas, resultando em formação de uma glia limitans e produção de fatores neurotróficos e citocinas. Essas reações podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto e da extensão da lesão ou doença.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

Na anatomia e neurologia, a crista neural é uma estrutura embriológica que dá origem a vários tipos de tecidos e estruturas na cabeça e no pescoço. Ela forma o sistema nervoso periférico, incluindo os gânglios espinais e os nervos cranianos associados. Além disso, a crista neural também dá origem a outros tecidos como o músculo ciliar do olho, a glândula tireóide, o coração e as células da crista neural desempenham um papel importante no desenvolvimento dos sistemas sensoriais auditivo e vestibular.

A crista neural se forma durante o desenvolvimento fetal a partir de uma região especializada do tubo neural, chamada de cresta neural eclogente. As células da crista neural migram para diferentes regiões do corpo em desenvolvimento, onde elas se diferenciam em vários tipos de células especializadas, como neurônios, células gliais, células pigmentares e outros tecidos.

Lesões ou defeitos na crista neural podem resultar em uma variedade de condições congênitas, incluindo neurocristopatias, que afetam o desenvolvimento do sistema nervoso periférico, os órgãos dos sentidos e outros sistemas corporais.

A engenharia genética é um ramo da biologia molecular que se dedica à modificação intencional dos genes (sequências de DNA) e à sua subsequente transferência para outros organismos. O objetivo geral desse processo é introduzir uma característica específica em um organismo hospedeiro que não ocorre naturalmente nesse organismo. Essas modificações genéticas permitem a produção de organismos geneticamente modificados (OGM) com propriedades desejadas, como resistência a doenças, melhoria da taxa de crescimento ou produção de proteínas específicas de interesse médico ou industrial.

A engenharia genética envolve os seguintes passos básicos:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse a ser transferido
2. Corte e manipulação do gene usando enzimas de restrição e ligases
3. Inserção do gene em um vetor de transferência, geralmente um plasmídeo ou vírus
4. Transferência do gene alongado para o genoma do organismo hospedeiro por meios transfecção (eletricidade), transdução (vírus) ou transformação (bactérias)
5. Seleção e crescimento dos organismos geneticamente modificados com sucesso
6. Análise e verificação da expressão do gene inserido no genoma do hospedeiro

A engenharia genética tem uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como medicina (terapia génica, produção de vacinas e proteínas recombinantes), agricultura (culturas geneticamente modificadas com resistência a pragas, tolerância a herbicidas e melhor qualidade nutricional), biotecnologia industrial (produção de insumos industriais, como enzimas, bio combustíveis e biopolímeros) e pesquisa básica em genética e biologia molecular.

A ADP-ribosil ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da nicotinamida adenina dinucleótide (NAD+) em ciclo-dinucleotídeo ADP-ribócio (cADPR). A reação ocorre pela remoção de um grupo adenosina monofosfato (AMP) da NAD+, resultando no cADPR.

A cADPR é um importante mensageiro secundário em células, especialmente em relação à regulação do Ca2+ intracelular. A ligação de cADPR a receptores específicos na membrana do retículo endoplasmático causa a liberação de Ca2+ armazenado neste orgânulo, o que por sua vez desencadeia diversas respostas celulares, como contração muscular, secreção e transcrição genética.

A atividade da ADP-ribosil ciclase foi identificada em vários tecidos e organismos, incluindo mamíferos, insetos, plantas e bactérias. Em humanos, existem duas isoformas principais de ADP-ribosil ciclase: a CD38 e a CD157. A CD38 é a forma mais abundante e bem estudada, sendo expressa em diversos tecidos, como os músculos esqueléticos, o coração, o cérebro e as células imunes.

A regulação da atividade da ADP-ribosil ciclase é complexa e envolve a modulação de sua expressão gênica, a disponibilidade de substratos e a interação com outras proteínas. A desregulação da atividade da ADP-ribosil ciclase tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e infecções bacterianas.

Megacariócitos são células muito grandes que se encontram no sangue e no tecido espongioso do interior dos vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, pois são responsáveis pela produção de plaquetas (também conhecidas como trombócitos), as quais são fragmentos citoplasmáticos dos megacariócitos.

Em condições normais, os megacariócitos medem cerca de 20 a 50 micrômetros de diâmetro, mas em algumas situações patológicas, como na trombocitose reativa ou neoplásica, eles podem atingir tamanhos muito maiores. O aumento do número e/ou tamanho dos megacariócitos pode ser um indicador de algumas condições clínicas, como anemia megaloblástica, deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, síndromes mieloproliferativas e outras doenças hematológicas.

Em resumo, megacariócitos são células especializadas no sangue que desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea através da produção de plaquetas. O aumento anormal em número ou tamanho dos megacariócitos pode ser um indicador de várias condições clínicas e doenças hematológicas.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

STAT (Signal Transducer and Activator of Transcription) são fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na resposta celular a vários sinais extracelulares, como citocinas e fatores de crescimento. Eles transmitem esses sinais do meio externo para o núcleo da célula, onde se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e desencadeiam a transcrição gênica.

Os fatores de transcrição STAT são inativos na ausência de estimulação do sinal extracelular. Quando um sinal é recebido, eles são ativados por fosforilação em resposta à ativação de receptores celulares associados a tirosina quinases (RTKs) ou citocinas Janus quinases (JAKs). A fosforilação induz a formação de dímeros dos fatores de transcrição STAT, que então se translocam para o núcleo celular e se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas de elementos de resposta à interferona gama (GAS) ou elementos de resposta às citocinas (CRE). Isso resulta na ativação da transcrição dos genes alvo e, consequentemente, no início ou na alteração da expressão gênica.

Existem sete membros da família STAT em humanos: STAT1, STAT2, STAT3, STAT4, STAT5A, STAT5B e STAT6. Cada um desses fatores de transcrição pode ser ativado por diferentes sinais e desempenhar papéis distintos na regulação da expressão gênica, dependendo do contexto celular e do estímulo recebido. Dysregulation dos fatores de transcrição STAT tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças autoimunes.

Hipóxia celular é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma condição em que as células sofrem de falta de oxigênio suficiente para suportar a sua função metabólica normal. A hipóxia celular pode ocorrer devido à diminuição do fluxo sanguíneo para uma determinada região do corpo, reduzindo assim a entrega de oxigênio às células; ou devido à diminuição da capacidade das células em si de utilizar o oxigênio disponível.

A hipóxia celular pode resultar em danos às células e tecidos, levando potencialmente a disfunções orgânicas e, em casos graves, mesmo à morte celular. É um fator importante em várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares e neurodegenerativas, bem como em condições de baixa oxigenação associadas a altitudes elevadas ou mergulho profundo.

A detecção precoce e o tratamento adequado da hipóxia celular são fundamentais para minimizar os danos às células e promover a recuperação dos tecidos afetados.

O Fator de Transcrição PAX7 é uma proteína que desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica e está envolvida no desenvolvimento e manutenção dos músculos esqueléticos. Ele pertence à família de fatores de transcrição PAX, os quais são caracterizados pela presença do domínio de ligação a DNA PAX, que se liga a sequências específicas de DNA e regula a transcrição dos genes alvo.

No caso do PAX7, ele é expresso predominantemente em células satélites musculares, que são células tronco responsáveis pelo crescimento, manutenção e regeneração dos músculos esqueléticos. O PAX7 age como um regulador chave na determinação do destino das células satélites, desempenhando um papel crucial no processo de diferenciação muscular e na ativação da proliferação celular em resposta a lesões ou dano muscular.

Além disso, estudos demonstraram que o PAX7 também pode estar envolvido em outros processos biológicos, como o desenvolvimento do sistema nervoso e a embriogênese. Diversas alterações no gene PAX7 têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo distrofias musculares e cânceres.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

As nanopartículas de magnetita são pequenas partículas sintéticas ou naturalmente ocorrentes de ferro oxido magnético (Fe3O4), com tamanho geralmente inferior a 100 nanômetros. Essas nanopartículas possuem propriedades magnéticas únicas, devido ao seu pequeno tamanho e grande relação área superficial/volume.

Em medicina, as nanopartículas de magnetita são estudadas para uma variedade de aplicações terapêuticas e diagnósticas, incluindo o tratamento do câncer, liberação controlada de fármacos, imagem por ressonância magnética (MRI) e detecção de biomarcadores. No entanto, é importante notar que o uso clínico das nanopartículas de magnetita ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e mais estudos são necessários para avaliar sua segurança e eficácia antes de serem amplamente utilizadas em pacientes.

Em medicina, a análise em microsséries é um método de laboratório utilizado para estudar e caracterizar as propriedades biofísicas e bioquímicas de células individuais ou pequenos agregados celulares. Microsséries se referem a grupos de células que são geneticamente uniformes e derivadas de uma única célula-mãe, o que permite que os cientistas estudem as características homogêneas de um tipo específico de célula.

A análise em microsséries pode envolver várias técnicas laboratoriais, incluindo citometria de fluxo, microscopia eletônica, imunofluorescência e hibridização in situ, entre outras. Esses métodos permitem que os pesquisadores avaliem uma variedade de parâmetros celulares, como tamanho, forma, estrutura interna, expressão gênica e proteica, e assim por diante.

A análise em microsséries é particularmente útil em pesquisas que envolvem a caracterização de células tumorais, células-tronco, células imunes e outras populações celulares complexas. Ela pode ajudar a identificar subpopulações específicas de células com propriedades distintas, bem como a avaliar a resposta das células a diferentes estímulos ou condições experimentais. Além disso, a análise em microsséries pode ser útil na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de terapias personalizadas para pacientes com câncer e outras doenças complexas.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Um transplante de tecido fetal é um procedimento em que o tecido de um feto abortado espontaneamente ou induzido é transplantado para um indivíduo com a finalidade de tratar uma doença ou condição específica. O tecido fetal pode incluir células-tronco, nervos, pele ou outros tecidos.

Este tipo de transplante tem sido estudado como um potencial tratamento para várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, diabetes e deficiências imunológicas. No entanto, o uso de tecido fetal em transplantes é uma área controversa devido a questões éticas relacionadas ao aborto. Além disso, os riscos associados a este tipo de transplante ainda não estão totalmente claros e exigem mais pesquisas antes que possam ser amplamente utilizados em clínica.

Benzamidas são compostos orgânicos que consistem em um anel benzeno unido a um grupo amida. A estrutura básica da benzamida é representada pela fórmula geral C6H5CONH2. Benzamidas ocorrem naturalmente e também podem ser sintetizadas em laboratório. Elas são usadas em uma variedade de aplicações, incluindo como intermediários em síntese orgânica e como drogas farmacêuticas. Algumas benzamidas têm atividade biológica e são usadas como anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos. Outras benzamidas são usadas como inibidores de enzimas em pesquisas bioquímicas.

Em medicina, particularmente no campo da transplantação, um transplante isogênico refere-se ao ato de transferir um órgão ou tecido de um indivíduo geneticamente idêntico para outro. Geralmente, isso ocorre em gêmeos idênticos, também conhecidos como gêmeos monozigóticos, que compartilham o mesmo conjunto exato de genes.

Devido à compatibilidade genética perfeita, os transplantes isogênicos reduzem significativamente as chances de rejeição do transplante em comparação com outros tipos de transplantes, como alogênicos (entre indivíduos geneticamente diferentes) ou xenogênicos (entre espécies diferentes). No entanto, ainda é necessário um cuidado rigoroso na correspondência dos grupos sanguíneos e no manejo imunossupressor para prevenir possíveis reações adversas.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

As células precursoras eritroides, também conhecidas como reticulócitos imaturos ou eritroblastos, são células sanguíneas imaturas que se encontram no processo de diferenciação e maturação para se tornarem eritrócitos (glóbulos vermelhos) funcionais. Essas células estão presentes no médula óssea e, através de uma série de etapas, sofrem modificações estruturais e funcionais, incluindo a perda do núcleo, para se transformarem em glóbulos vermelhos maduros. A sua função principal é a produção de hemoglobina e o transporte de oxigênio e dióxido de carbono pelos tecidos do corpo.

As técnicas de cultura de tecidos são métodos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer células, tecidos ou órgãos em um meio de cultura adequado fora do corpo humano ou animal. Esses métodos permitem que os cientistas estudem a biologia celular, testem drogas, desenvolvam terapias regenerativas e investiguem a patogênese de doenças, entre outras aplicações.

O processo geralmente envolve a obtenção de uma amostra de tecido, que é posteriormente dissociada em células individuais. Essas células são então colocadas em um meio de cultura especialmente formulado, que contém nutrientes essenciais, como aminoácidos, açúcares e vitaminas, além de fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular. O meio de cultura também inclui gás e substâncias tampão para manter um ambiente adequado para o crescimento das células.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de tecidos, incluindo a cultura em monocamada (quando as células são cultivadas em uma única camada) e a cultura em multicamada (quando as células se organizam em estruturas tridimensionais semelhantes aos tecidos originais). Além disso, as células podem ser cultivadas em superfícies planas ou em substratos tridimensionais, como matrizes extracelulares sintéticas ou biológicas.

As técnicas de cultura de tecidos são essenciais para a pesquisa biomédica e possuem diversas aplicações clínicas, como no desenvolvimento de vacinas, testes de toxicidade e eficácia de medicamentos, engenharia de tecidos e terapia celular. No entanto, é importante ressaltar que as células cultivadas em laboratório podem se comportar de maneira diferente das células presentes no organismo vivo, o que pode levar a resultados imprecisos ou enganosos em alguns estudos. Portanto, é fundamental validar os resultados obtidos em culturas celulares com outros modelos experimentais e, quando possível, com dados clínicos.

Teratocarcinoma é um tipo raro e agressivo de tumor que contém tecido de diferentes tipos de tecidos, como tecido muscular, tecido nervoso e tecido epitelial. É geralmente encontrado no ovário ou no testículo e ocorre mais frequentemente em jovens adultos. Embora seja um tumor maligno, ele tem a capacidade de diferenciar-se em vários tipos celulares, o que pode ser aproveitado em terapias de tratamento com células-tronco. No entanto, o prognóstico geral para pacientes com teratocarcinoma é ruim, especialmente se o tumor se espalhar para outras partes do corpo.

O efeito enxerto vs leucemia (GvL, do inglês Graft-versus-leukemia) refere-se à capacidade dos glóbulos brancos do doador (enxerto) de atacar e destruir as células leucêmicas sobreviventes no receptor durante um transplante de medula óssea. Isso ocorre porque os linfócitos T do doador são capazes de reconhecer e responder a antígenos específicos das células leucêmicas do receptor, desencadeando uma resposta imune contra elas.

Este efeito é benéfico no tratamento da leucemia, pois pode resultar na eliminação de quase todas as células leucêmicas remanescentes no corpo do receptor. No entanto, o GvL também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como a doença do enxerto contra o hospedeiro (GvHD, do inglês Graft-versus-host disease), na qual os linfócitos T do doador atacam tecidos sadios do receptor.

A manipulação cuidadosa dos linfócitos T no transplante de medula óssea pode maximizar o efeito GvL, enquanto minimiza a ocorrência de GvHD, levando a melhores resultados terapêuticos no tratamento da leucemia.

O transcriptoma se refere ao conjunto completo de RNA mensageiro (mRNA) e outros RNA funcionais produzidos por um genoma em um determinado tipo de célula ou em um estágio específico do desenvolvimento. Ele fornece informações sobre quais genes estão ativamente sendo transcritos e expressos na célula, o que pode ajudar a revelar padrões de expressão gênica e a identificar genes potencialmente importantes em processos fisiológicos ou patológicos. O transcriptoma pode ser analisado por meio de técnicas como microarranjo de RNA e sequenciamento de RNA, que permitem a detecção e quantificação de diferentes espécies de RNA presentes em uma amostra.

As doenças da córnea referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a córnea, a membrana transparente na frente do olho. A córnea é responsável por aproximadamente 70% da capacidade de enxergar com clareza, pois age como uma lente natural, desviando e enfocando a luz para fornecer visão aguda.

Existem muitas doenças e condições que podem afetar a córnea, variando de leves a graves. Algumas das doenças da córnea mais comuns incluem:

1. Ceratite - inflamação da córnea que pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, traumas ou distúrbios do sistema imunológico.

2. Distrofia corneal - um grupo de condições hereditárias em que as células e tecidos da córnea se degeneram e causam opacidade, podendo levar à perda de visão. Existem muitos tipos diferentes de distrofias corneais, cada uma afetando diferentes camadas da córnea.

3. Queratocono - uma condição degenerativa na qual a córnea se torna progressivamente mais fina e alongada, levando à formação de um cone na superfície da córnea e possivelmente à perda de visão.

4. Ceratopatia puntata - uma doença rara em que pequenas opacidades brancas desenvolvem-se na córnea, podendo levar à perda de visão se não forem tratadas.

5. Secamento ocular - um déficit de produção de lágrimas ou excessiva evaporação das lágrimas pode causar irritação e danos à córnea, levando potencialmente à perda de visão se não forem tratados.

6. Lesões e infecções - a córnea pode ser danificada por ferimentos ou infecções, o que pode levar à perda de visão se não forem tratadas adequadamente.

7. Cataratas - embora as cataratas sejam mais comumente associadas ao cristalino do olho, elas também podem afetar a córnea e causar perda de visão.

8. Glaucoma - o glaucoma é uma doença que danifica o nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. Embora o glaucoma seja mais comumente associado ao olho inteiro, ele também pode afetar a córnea e causar perda de visão.

9. Doenças sistêmicas - algumas doenças sistêmicas, como diabetes e lupus, podem afetar a córnea e causar perda de visão.

10. Envelhecimento - à medida que as pessoas envelhecem, a córnea pode tornar-se mais fina e menos flexível, o que pode levar à perda de visão.

Glioma é um tipo de câncer que se origina no tecido cerebral do sistema nervoso central (SNC). Eles surgem a partir de glia, células de apoio do SNC que mantêm o ambiente adequado para as células nervosas saudáveis. Existem diferentes tipos de gliomas, dependendo do tipo de glia afetada. Alguns dos tipos comuns incluem:

1. Astrocitoma - origina-se a partir de astrocitos, um tipo de glia star-shaped. Pode ser classificado como low-grade (menos agressivo) ou high-grade (mais agressivo), sendo o glioblastoma multiforme (GBM) o exemplo mais agressivo e comum de astrocitoma.
2. Oligodendroglioma - origina-se a partir de oligodendrócitos, células que produzem a mielina no SNC. Geralmente crescem lentamente e podem ser classificados como low-grade ou high-grade.
3. Ependimoma - origina-se a partir de ependimócitos, células que revestem os ventrículos cerebrais e o canal espinal. Podem ser encontrados em crianças e adultos, comumente crescendo lentamente.
4. Mixoglioma - uma mistura de dois ou mais tipos de gliomas.

Os sintomas dos gliomas podem variar dependendo da localização e tamanho do tumor. Eles geralmente incluem:

* Dores de cabeça recorrentes e persistentes
* Náuseas e vômitos
* Mudanças na visão, audição ou fala
* Problemas de equilíbrio e coordenação
* Fraqueza, entorpecimento ou paralisia em um lado do corpo
* Alterações na personalidade, memória ou raciocínio

O tratamento para gliomas depende do tipo e localização do tumor, bem como da idade e condição geral do paciente. Geralmente inclui cirurgia para remover o maior possível do tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser usadas.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

Trofoblastos são células presentes na placenta, a estrutura que se forma durante a gravidez para fornecer nutrientes ao feto em desenvolvimento. Eles são os primeiros tecidos a se formarem após a fertilização do óvulo e desempenham um papel crucial no processo de implantação do embrião na parede do útero.

Existem duas camadas principais de trofoblastos: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O citotrofoblasto é a camada interna de células mais próxima do embrião, enquanto o sinciciotrofoblasto é a camada externa que está em contato direto com os vasos sanguíneos maternos.

As funções dos trofoblastos incluem:

1. Secreção de enzimas que permitem a invasão do tecido uterino e a formação da placenta;
2. Formação de barreras para proteger o feto contra infecções e substâncias tóxicas;
3. Secreção de hormônios, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém a gravidez e estimula o desenvolvimento da placenta;
4. Fornecimento de nutrientes ao feto por meio da absorção de substâncias presentes no sangue materno.

Desequilíbrios ou anomalias nos trofoblastos podem levar a problemas graves durante a gravidez, como aborto espontâneo, restrição do crescimento fetal e pré-eclampsia.

Na anatomia humana, glândulas mamárias (também conhecidas como glândulas mamárias) referem-se a um par de glândulas exocrinas localizadas no tecido glandular do seio feminino. Eles produzem e secretam leite após o parto para alimentar os bebês. A glândula mamária é composta por 15-20 lobos menores, cada um contendo lobulos, que são conjuntos de alvéolos revestidos por células epiteliais especializadas capazes de síntese e secreção de leite. Os dutos lactíferos drenam o leite dos lobulos e se unem para formar um sistema de ductos maiores que desembocam em orifícios na aréola, a região pigmentada em torno do mamilo.

Em homens, as glândulas mamárias também estão presentes, mas são muito menos desenvolvidas e não funcionais na produção de leite. No entanto, ambos os sexos compartilham uma estrutura semelhante de tecido glandular e adiposo nesta região do corpo.

SOXF (do inglês SOX Forkhead box) refere-se a um grupo específico de fatores de transcrição que pertencem à classe de proteínas chamadas "fatores de transcrição de DNA com dedos de zinco". O gene SOXF codifica um fator de transcrição que é importante no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular.

Existem três genes SOXF conhecidos em humanos: SOX7, SOX17 e SOX18. Esses genes desempenham papéis importantes no desenvolvimento de vários tecidos, incluindo o sistema cardiovascular, o sistema nervoso central e a pele.

Os fatores de transcrição SOXF se ligam a sequências específicas de DNA e regulam a expressão gênica, ou seja, controlam a ativação ou desativação de genes específicos em diferentes células e tecidos. A atividade desses fatores de transcrição é finamente regulada por mecanismos complexos que envolvem interações com outros fatores de transcrição, modificações químicas das proteínas e regulação da estabilidade dos mRNAs.

Defeitos nos genes SOXF podem estar associados a várias condições clínicas, como doenças cardiovasculares congênitas, anomalias do sistema nervoso central e doenças da pele. Além disso, os fatores de transcrição SOXF também desempenham papéis importantes no câncer, sendo frequentemente alterados em vários tipos de tumores malignos.

Organogênese é um termo médico e de biologia do desenvolvimento que se refere ao processo no qual os órgãos e tecidos complexos se formam a partir de tecido embrionário indiferenciado durante o desenvolvimento fetal. Durante a organogênese, as células começam a se organizar em grupos e a se diferenciar em tipos específicos de células que irão formar os diversos órgãos do corpo, como o coração, pulmões, fígado, cérebro e outros. Esse processo começa logo após a gastrulação, uma fase inicial do desenvolvimento embrionário, e continua até cerca do nascimento ou mesmo além disso, em alguns casos. A organogênese é um processo altamente controlado e orquestrado que envolve a interação de genes, sinais químicos e fatores ambientais para garantir o desenvolvimento adequado dos órgãos e tecidos do corpo.

A anemia aplástica é uma condição rara em que o corpo parou ou reduziu significativamente a produção de células sanguíneas saudáveis em seu medula óssea. Isso pode levar a deficiências em diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Como resultado, uma pessoa com anemia aplástica pode experimentar sintomas como fadiga extrema, falta de ar, aumento de infecções e facilidade em sangramentos ou moretones. A causa exata da anemia aplástica é desconhecida na maioria dos casos, mas pode ser desencadeada por exposição a certas toxinas, medicamentos ou doenças autoimunes. Em alguns casos, a condição pode ser hereditária. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de células-tronco, que envolve transplantar células-tronco saudáveis para repopular a medula óssea danificada. Outras opções de tratamento podem incluir imunossupressores ou medicamentos estimulantes da medula óssea.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

Linfopoese é um termo médico que se refere à capacidade do sistema imunológico de se regenerar e produzir novos linfócitos, células responsáveis pela resposta imune do corpo. Esses linfócitos incluem os linfócitos T e B, que desempenham papéis importantes na defesa do organismo contra patógenos como vírus, bactérias e outros agentes estranhos.

A linfopoese é um processo complexo envolvendo a proliferação, diferenciação e maturação de células-tronco hematopoéticas em linfócitos maduros no tecido linfoide, como o baço, os nódulos linfáticos e o timo. A produção dessas células é regulada por uma variedade de fatores, incluindo citocinas, hormônios e outras moléculas de sinalização.

A linfopoese pode ser estimulada em resposta a infecções ou outros estressores imunológicos, como vacinação ou terapia imunossupressiva. No entanto, um desequilíbrio na linfopoese pode resultar em distúrbios do sistema imunológico, como deficiências imunes ou doenças autoimunes.

Mioblastos cardíacos referem-se a células progenitoras musculares específicas do coração que possuem a capacidade de se diferenciar e se transformar em miócitos cardíacos, ou seja, as células musculares do miocárdio, o tecido responsável pela contração do coração. Esses mioblastos cardíacos são importantes para a regeneração e reparo do tecido miocárdico danificado, por exemplo, em casos de infarto do miocárdio ou outras formas de lesão cardíaca. No entanto, sua capacidade de regeneração é limitada em comparação com outros tecidos do corpo, o que torna as doenças cardiovasculares mais difíceis de serem tratadas e revertidas. Atualmente, a pesquisa está focada no desenvolvimento de terapias regenerativas usando mioblastos cardíacos para tratar diversas condições do coração.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

Os túbulos seminíferos são estruturas tubulares localizadas no interior dos testículos, responsáveis pela produção e maturação dos espermatozoides, os quais são as células reprodutivas masculinas. Esses túbulos são revestidos por células de Sertoli, que fornecem nutrientes e proteção aos espermátides em desenvolvimento. Além disso, os túbulos seminíferos contêm células intersticiais (ou células de Leydig), que produzem e secretam hormônios sexuais masculinos, como a testosterona. A maturação dos espermatozoides ocorre através de uma série de etapas, incluindo mitose, meiose e diferenciação morfológica, processo que leva aproximadamente 74 dias para ser completado. Os espermatozoides maduros são então transportados pelos túbulos seminíferos até o epidídimo, onde são armazenados e amadurecem ainda mais antes da ejaculação.

SOX9 (SRY-box transcription factor 9) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação celular, especialmente nos tecidos reprodutivos masculinos. Ele pertence à família de fatores de transcrição SOX, que contém um domínio de ligação à DNA conhecido como domínio de ligação à DNA do tipo HMG-box (High Mobility Group).

No desenvolvimento testicular, o fator de transcrição SOX9 é expresso no sexto dia após a fecundação e desempenha um papel fundamental na diferenciação celular para formar os tecidos reprodutivos masculinos. Ele atua como um regulador chave da diferenciação dos condrócitos, células que produzem matriz extracelular e são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o fator de transcrição SOX9 também está envolvido no desenvolvimento de outros tecidos, como o cérebro e a pele.

Mutações no gene SOX9 podem resultar em várias condições genéticas, incluindo síndrome de Campomelic Dysplasia, uma doença rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e geralmente é fatal na infância. Também está associado à diferenciação sexual defeituosa e à intersexualidade.

Adefinição médica de "rejuvenescimento" geralmente se refere a um conjunto de procedimentos e tratamentos, tanto cosméticos quanto não-cosméticos, destinados a promover uma aparência ou sensação mais jovem e vital. Esses procedimentos podem incluir terapias hormonais, suplementos dietéticos, exercícios físicos, mudanças no estilo de vida, cirurgia plástica e outros tratamentos estéticos minimamente invasivos, como injeções de toxina botulínica (Botox) ou recheios dérmicos.

No entanto, é importante notar que a maioria desses procedimentos não pode parar ou inverter completamente o processo natural de envelhecimento. Além disso, alguns tratamentos podem apresentar riscos e efeitos colaterais associados, especialmente quando realizados por profissionais sem treinamento adequado ou em ambientes não regulamentados. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado antes de iniciar quaisquer tratamentos de rejuvenescimento.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Na biologia, uma hidra é um pequeno animal aquático comum que pertence ao filo Cnidaria e à classe Hydrozoa. Elas são conhecidas por sua habilidade de regenerar tecido e partes do corpo perdidos. Uma hidra normalmente tem um formato cilíndrico alongado, medindo cerca de 1 a 15 milímetros de comprimento, com uma extremidade anterior ou "boca" que contém tentáculos usados para capturar e paralisar presas pequenas, como crustáceos e plâncton. A hidra tem simetria radial e um corpo transparente que permite ver seu sistema digestivo interno. Ela se move por contracções musculares espontâneas ou induzidas pelo ambiente. Além disso, a hidra pode reproduzir-se tanto sexualmente quanto assexualmente, dependendo das condições ambientais e do ciclo de vida.

Em química orgânica, os compostos heterocíclicos são moléculas cíclicas que contêm átomos diferentes do carbono no anel, chamados de átomos heteroátomos, como nitrogênio, oxigênio, enxofre ou halogênios. Estes compostos desempenham um papel importante em muitas áreas da química e da bioquímica, uma vez que incluem diversas moléculas biológicas importantes, como aminoácidos, nucleotídeos, vitaminas, alcalóides e pigmentos.

Os compostos heterocíclicos são geralmente classificados de acordo com o tamanho do anel e a natureza dos átomos heteroátomos presentes. Alguns exemplos notáveis incluem pirroles (contendo um átomo de nitrogênio), furanos (um átomo de oxigênio) e tiofens (um átomo de enxofre). Estes compostos podem apresentar propriedades únicas, como a capacidade de participar em interações específicas com outras moléculas, o que os torna importantes na farmacologia e no desenvolvimento de fármacos.

No entanto, é importante ressaltar que a definição médica de compostos heterocíclicos pode variar, dependendo do contexto clínico ou terapêutico em consideração. Em geral, os profissionais da saúde precisam estar cientes das propriedades farmacológicas e dos possíveis efeitos adversos associados a esses compostos, especialmente quando estiverem envolvidos no tratamento de doenças ou condições médicas específicas.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos (FGF) 4 é um membro da família de fatores de crescimento de fibroblastos, que são proteínas envolvidas em diversos processos biológicos, incluindo proliferação celular, sobrevivência e diferenciação. O FGF4 é especificamente produzido por células tronco embrionárias e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, particularmente na gastrulação e neurogênese. Além disso, o FGF4 também pode desempenhar um papel em doenças como câncer, já que seu sinal inapropriado pode levar ao crescimento celular desregulado e formação de tumores. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre as funções exatas e os mecanismos de ação do FGF4 no organismo.

Na medicina e na pesquisa biológica, a cultura primária de células refere-se ao crescimento isolado e replicação de células vivas retiradas diretamente do tecido original de um organismo vivo. Isto é diferente da linhagem celular, que se refere às células que foram adicionalmente modificadas e multiplicadas em laboratório por um longo período de tempo.

As culturas primárias são obtidas geralmente através de uma biopsia ou amostragem do tecido, seguida pela dissociação mecânica ou enzimática das células desse tecido. As células isoladas são então colocadas em um meio de cultura apropriado que fornece nutrientes e condições propícias para o crescimento celular.

As culturas primárias são importantes na pesquisa médica, pois permitem o estudo direto do comportamento das células vivas em um ambiente controlado. Podem ser usadas em uma variedade de aplicações, incluindo testes toxicológicos, estudos de infecção e doenças, desenvolvimento de drogas e terapias celulares, além de fornecer informações valiosas sobre as propriedades bioquímicas e fisiológicas das células. No entanto, é importante notar que as culturas primárias podem sofrer alterações ao longo do tempo em cultura, o que pode afetar sua representatividade e relevância para o tecido original.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

Pirimidinas são tipos específicos de bases nitrogenadas que se encontram nos nucleotídeos do DNA e RNA. Existem três pirimidinas no DNA, sendo elas a timina (T), citosina (C) e uracila (U) no RNA. A estrutura química das pirimidinas consiste em um anel aromático de seis átomos de carbono com dois grupos amino ou metil e um grupo cetona ou hidroxilo. Essas bases desempenham um papel fundamental na replicação, transcrição e tradução do material genético, bem como no controle da expressão gênica e na manutenção da estabilidade do genoma.

A leucemia mieloide é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas chamadas mielócitos, que se desenvolvem em glóbulos brancos chamados neutrófilos, monócitos e eosinófilos. Nesta doença, a medula óssea produz um grande número de mielócitos anormais e imaturos, que não se desenvolvem corretamente e acumulam-se na medula óssea. Isso leva a uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis, plaquetas e glóbulos brancos normais no sangue.

Existem dois principais tipos de leucemia mieloide: a leucemia mieloide aguda (LMA) e a leucemia mieloide crônica (LMC). A LMA é um tipo agressivo de câncer que se desenvolve rapidamente, enquanto a LMC é um tipo de câncer que se desenvolve lentamente ao longo de meses ou anos.

Os sintomas da leucemia mieloide podem incluir fadiga, falta de ar, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, morenas e sangramentos inexplicáveis, infecções frequentes e pancadação. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e outros testes diagnósticos especializados. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco ou terapias alvo específicas para o tipo e estágio da doença.

Em medicina, "agregação celular" refere-se ao fenômeno em que células se unem ou se agrupam juntas. Este processo pode ocorrer normalmente, como no caso das plaquetas sanguíneas (trombócitos) que se agregam para formar um coágulo sanguíneo quando houver uma lesão vascular, ou patologicamente, como na formação de massas celulares anormais em doenças como câncer. A agregação celular pode ser mediada por diversos mecanismos, incluindo interações proteicas, adesão celular e sinais químicos.

O ligamento periodontal, também conhecido como ligamento periodontal ou membrana periodontal, é um tecido mole altamente especializado que serve como uma estrutura de amortecimento e conexão entre o dente e o osso alveolar da mandíbula ou maxila. Ele desempenha um papel crucial na absorção de forças durante a mastigação e no suporte estrutural dos dentes.

O ligamento periodontal é composto por fibras colágenas, fibroblastos, vasos sanguíneos e nervos. As fibras colágenas se conectam ao cemento do dente e ao osso alveolar, permitindo que o dente se mova levemente durante a função normal. Esse movimento é importante para manter a saúde do ligamento periodontal e prevenir doenças periodontais, como a doença de gengiva ou a doença periodontal.

Além disso, o ligamento periodontal também age como uma barreira defensiva contra infecções, auxiliando na proteção dos tecidos circundantes e promovendo a homeostase do osso alveolar. A saúde geral do ligamento periodontal é essencial para manter a integridade estrutural e funcional dos dentes e das estruturas circundantes na boca.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Hemangioblastos são células-tronco multipotentes que se acredita poderem dar origem a ambas as linhagens celulares endoteliais e miócitos lisos dos vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento embrionário, contribuindo para a formação da rede vascular inicial. No contexto adulto, sua presença é mais comumente associada à patologia, particularmente em tumores do sistema nervoso central chamados hemangioblastomas. A pesquisa sobre hemangioblastos e sua biologia continua a ser um tópico ativo de investigação, uma vez que sua melhor compreensão pode conduzir ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças vasculares e tumorais.

Imunodeficiência Combinada Severa (SCID, do inglês Severe Combined Immunodeficiency) é um grupo de transtornos graves e raros do sistema imune que ocorrem devido a deficiências congênitas em células T e células B. Isso resulta em uma imunidade muito fraca, tornando os indivíduos afetados extremamente vulneráveis à infecções recorrentes e graves, que geralmente começam na primeira infância. Além disso, o desenvolvimento normal do sistema imune é impedido, o que aumenta a susceptibilidade a doenças autoimunes e câncer. SCID pode ser herdado de forma autossômica recessiva ou ligada ao cromossomo X, dependendo da mutação genética subjacente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo, geralmente por meio de um transplante de medula óssea, são fundamentais para a sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes com SCID.

Óxido Ferroso-Férrico, também conhecido como Magnetita, é um óxido misto de ferro (II) e ferro (III), com a fórmula química FeO.Fe2O3. Essa substância inorgánica é de cor preta e apresenta propriedades magnéticas, o que lhe confere o nome alternativo de "magnetita". É encontrada naturalmente na forma de minério de ferro e tem diversas aplicações tecnológicas, como em dispositivos electrónicos e sistemas de imaging biomédico.

A "Terapia de Salvação" não é um termo reconhecido ou geralmente aceito na medicina ou psicologia clínica. Parece ser mais comum no contexto da terapia espiritual ou religiosa, onde pode se referir a um processo de cura espiritual ou mental que envolve a salvação ou redenção através de práticas religiosas ou espirituais. No entanto, é importante notar que esses tipos de abordagens não são baseados em evidências científicas e podem não ser eficazes ou seguros para todos os indivíduos.

Em um contexto clínico, se um profissional de saúde mental estiver usando uma abordagem que envolve a "salvação" como parte de um plano de tratamento, é importante obter mais informações sobre o tipo específico de terapia em questão e sua base teórica. Além disso, é crucial avaliar se essa abordagem é evidenciada por pesquisas científicas sólidas e se é adequada e segura para o indivíduo específico.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

A Imunoprecipitação da Cromatina (ChIP, do inglês Chromatin Immunoprecipitation) é um método amplamente utilizado em biologia molecular e genômica para estudar as interações entre proteínas e DNA in vivo. Ele permite a identificação dos loci genómicos que são associados com uma proteína de interesse específica ou modificações epigenéticas no chromatina.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos: primeiro, as células são fixadas para preservar as interações entre proteínas e DNA in vivo. Em seguida, o DNA é fragmentado em pequenos pedaços, geralmente por meio de ultrassom. A proteína de interesse é então precipitada usando um anticorpo específico para ela, juntamente com a ajuda de uma resina magnética ou sepharose. O DNA associado à proteína é então purificado e amplificado por PCR quantitativa ou sequenciamento de alto rendimento (NGS) para identificação dos loci genómicos específicos que estavam associados com a proteína de interesse.

A ChIP pode ser usada para estudar uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação gênica, reparo do DNA, recombinação e modificações epigenéticas no chromatina. Além disso, a análise combinada de ChIP com outras técnicas, como o sequenciamento de RNA (RNA-seq), pode fornecer informações sobre as relações entre as modificações epigenéticas e a expressão gênica.

Gônadas referem-se aos órgãos reprodutivos sexuais primários que produzem gametas, ou seja, os óvulos nas fêmeas e os espermatozoides nos machos. As gônadas humanas são os ovários nas mulheres e os testículos (também chamados de testículos) nos homens. Além disso, as gônadas também produzem hormônios sexuais importantes que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento sexual, crescimento e manutenção das características sexuais secundárias. Em fetos em desenvolvimento, as gônadas começam como tecido indiferenciado e, dependendo do cromossomo sexual, elas se diferenciam para se tornarem ovários ou testículos.

Oligodendroglia são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados, incluindo humanos. Elas desempenham um papel crucial na função normal do cérebro e da medula espinhal. A principal função das oligodendroglia é produzir e manter a mielina, uma bainha de proteínas e lipídeos que reveste e isola as fibras nervosas (axônios) dos neurônios.

A mielina permite que os sinais elétricos sejam transmitidos mais eficientemente ao longo dos axônios, aumentando a velocidade de condução do impulso nervoso. Além disso, as oligodendroglia fornecem suporte estrutural aos axônios, auxiliam no metabolismo e na homeostase iônica dos neurônios e podem estar envolvidas em processos de plasticidade sináptica.

Lesões ou disfunções nas oligodendroglia têm sido associadas a várias condições neurológicas, como esclerose múltipla, lesão cerebral traumática e doenças neurodegenerativas. Portanto, uma melhor compreensão da biologia das oligodendroglia pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

O Complexo Repressor Polycomb 2 (PRC2) é um complexo proteico que desempenha um papel fundamental na regulação epigenética da expressão gênica, especialmente durante o desenvolvimento embrionário. Ele age através da metilação de lisina 27 no histone H3 (H3K27me), o que leva à formação de uma cromatina compacta e repressiva em genes alvo específicos.

O complexo PRC2 é formado por quatro subunidades principais: EZH1 ou EZH2 (Enhancer of Zeste Homólogo 1 ou 2, que possuem a atividade metiltransferase responsável pela adição dos grupos metila na histona H3), SUZ12 (Suppressor of Zeste 12) e EED (Embryonic Ectoderm Development). Além disso, o complexo pode se associar com outras proteínas que auxiliam em sua localização e função específica no genoma.

A atividade do PRC2 é crucial para a manutenção da memória celular e repressão de genes durante o desenvolvimento, especialmente nos processos de diferenciação celular e embriogênese. Dismutação ou alterações na composição ou função do complexo PRC2 podem resultar em desregulação da expressão gênica e estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

Etoposide é um fármaco citotóxico, um tipo de quimioterapêutico, que pertence à classe dos epipodofilotóxicos. Ele funciona inibindo a topoisomerase II, uma enzima essencial para o processo de replicação do DNA nas células. A inibição desta enzima leva ao rompimento das fibras de DNA e à eventual morte da célula tumoral.

Etoposide é frequentemente usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma de Hodgkin, o linfoma não Hodgkin, o câncer testicular, o câncer de pulmão de células pequenas e outros tumores sólidos. O fármaco pode ser administrado por via intravenosa ou oralmente, dependendo do tipo de câncer e da preferência do médico tratante.

Como a maioria dos medicamentos citotóxicos, o etoposide também pode causar efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea (resultando em anemia, trombocitopenia e neutropenia), náuseas, vômitos, diarréia, alopecia (perda de cabelo) e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial que o etoposide seja administrado sob a supervisão de um especialista em oncologia, que irá monitorar os efeitos colaterais e ajustar a dose conforme necessário.

A regeneração nervosa é o processo em que os axônios dos neurônios (células nervosas) danificados ou cortados são capazes de se reparar e voltar a crescer. Quando um axônio é danificado, as suas extremidades formam pequenas projeções chamadas cones de crescimento. Estes cones de crescimento podem detectar sinais químicos específicos no ambiente circundante e guiá-los para se reconnectarem com os tecidos alvo adequados.

No entanto, este processo é geralmente lento e a velocidade de regeneração varia dependendo da localização do dano nervoso e da idade do indivíduo. Além disso, nem sempre os axônios conseguem restabelecer as ligações corretas com os tecidos alvo, o que pode resultar em funções nervosas alteradas ou perdidas permanentemente.

A regeneração nervosa é um campo de investigação ativo na neurociência e a pesquisa continua a procurar formas de promover e melhorar este processo com o objetivo de desenvolver tratamentos mais eficazes para lesões nervosas e doenças neurológicas.

Citarabina é um fármaco antineoplásico e citotóxico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como leucemia aguda, linfoma não-Hodgkin e alguns tumores sólidos. Sua ação se dá por inibição da síntese de DNA e RNA, interferindo no processo de replicação celular e promovendo a morte das células cancerosas. A citarabina pode ser administrada por via intravenosa ou subcutânea, dependendo do plano de tratamento individualizado para cada paciente.

Em termos médicos, a citarabina é classificada como um análogo de nucleosídeo, mais especificamente, um análogo de citidina. Após ser internalizada pelas células cancerosas, a droga é fosforilada e incorporada ao DNA e RNA em desenvolvimento, levando à interrupção da replicação e transcrição do material genético e, consequentemente, à morte celular.

Como qualquer tratamento oncológico, o uso de citarabina pode estar associado a diversos efeitos adversos, que variam em intensidade e frequência de acordo com a dose, tipo de câncer e características do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Náuseas e vômitos;
* Diarreia;
* Perda de apetite;
* Calafrios e febre;
* Confusão mental ou desorientação (em dose altas);
* Lesões na boca e mucosa do trato digestivo;
* Alteração nos exames laboratoriais, como contagem de glóbulos brancos e plaquetas abaixo do normal.

Em casos graves ou persistentes, esses efeitos adversos podem exigir a interrupção temporária ou definitiva do tratamento com citarabina, bem como o uso de medicações suplementares para controlar os sintomas.

As Redes Reguladoras de Genes (RRGs) referem-se a um complexo sistema de interações entre diferentes moléculas que controlam a expressão gênica. Elas consistem em uma variedade de elementos, incluindo fatores de transcrição, proteínas reguladoras e elementos do DNA não codificante, como enhancers e silencers. Esses elementos trabalham juntos para coordenar a ativação ou desativação da transcrição de genes específicos em diferentes condições e tecidos.

As RRGs podem ser desencadeadas por sinais internos ou externos, como estressores ambientais ou sinais de outras células. A ativação das RRGs pode levar à expressão de genes que desencadeiam uma resposta específica, como a resposta imune ou o desenvolvimento celular.

A compreensão das RRGs é crucial para entender a regulação gênica e a formação de redes complexas de interação molecular em organismos vivos. Elas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento, na diferenciação celular, na resposta ao estresse e em doenças como o câncer.

O Timo é uma glândula do sistema imunológico que se localiza na região anterior do mediastino, parte central do tórax. É parte integrante do sistema linfático e desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos que são essenciais para a resposta imune adaptativa do corpo.

Durante o desenvolvimento fetal, o timo é responsável pela produção de linfócitos T imaturos, que amadurecem e diferenciam em células com funções específicas no timo. Após a maturação, as células T migram para outras partes do corpo, onde desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e neoplasias.

Embora o timo seja mais ativo durante a infância e adolescência, ele continua a funcionar em graus variados ao longo da vida adulta. Algumas doenças e condições podem afetar o tamanho e a função do timo, como a timosegrasteia (uma inflamação do timo) ou certos tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin. Além disso, algumas pessoas com doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, podem apresentar um timo atrofiado ou reduzido em tamanho.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

Os Processos de Crescimento Celular referem-se a um conjunto complexo e regulado de eventos biológicos que ocorrem em uma célula durante seu ciclo de vida, levando à sua divisão e multiplicação. Estes processos incluem:

1. **Crescimento Celular**: É o aumento no tamanho da célula, resultante do acúmulo de macromoléculas, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. O crescimento é controlado por fatores intracelulares, como genes e proteínas reguladoras, bem como por fatores externos, como nutrientes e sinais de outras células.

2. **Replicação do DNA**: Antes da divisão celular, a célula duplica seu DNA para garantir que cada célula filha receba uma cópia completa e idêntica do genoma. Esse processo é altamente conservado e preciso, envolvendo uma série de enzimas e proteínas que garantem a fidelidade da replicação.

3. **Divisão Celular**: Após o crescimento e replicação do DNA, a célula se divide em duas células filhas idênticas. Esse processo é mediado por um complexo de proteínas conhecido como sistema de controlo do ciclo celular, que garante que as células dividam-se apenas quando as condições forem adequadas e o DNA esteja intacto e sem danos.

4. **Diferenciação Celular**: Em alguns casos, as células filhas podem sofrer alterações adicionais para se diferenciar em tipos celulares especializados com funções específicas. Esse processo é controlado por uma cascata de sinais e mudanças epigenéticas que resultam na expressão diferencial dos genes e, consequentemente, no desenvolvimento de fenótipos distintos.

5. **Apoptose**: Em contrapartida, em certas condições, as células podem sofrer apoptose ou morte celular programada. Este processo é essencial para a remoção de células danificadas, desnecessárias ou perigosas e ajuda a manter o equilíbrio homeostático do organismo.

Estes processos estão altamente regulados e interdependentes, garantindo que as células cresçam, se dividam e diferenciem de forma controlada e coordenada. Desregulações nesses processos podem levar a diversas doenças, como câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas.

As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.

As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.

A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.

A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Na dermatologia, a derme é referida como a camada inferior e mais espessa da pele, localizada entre a epiderme (camada superior) e a hipoderme (camada profunda). A derme é composta por tecido conjuntivo, rico em colágeno e elastina, que fornece suporte estrutural à pele e permite que ela se estire e volte à sua forma original.

Além disso, a derme contém vasos sanguíneos, nervos, glândulas sudoríparas e órgãos pilosos, responsáveis por manter a temperatura corporal, sensibilidade tátil e crescimento do cabelo. A derme é essencial para a saúde e função adequadas da pele, fornecendo nutrientes a células epidérmicas e removendo resíduos metabólicos.

Lesões na derme podem resultar em cicatrizes, dependendo da gravidade do dano e da capacidade de regeneração dos tecidos. Doenças como a psoríase, o eczema e a dermatite também afetam a derme, causando inflamação, irritação e desconforto na pele. Portanto, é importante manter a saúde da derme através de cuidados adequados, como proteção solar, hidratação regular e evitar produtos químicos agressivos que possam danificar essa camada vital da pele.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Ectoderma é um termo médico e embriológico que se refere à camada externa e mais fina do embrião durante o estágio de blastocisto, antes do início do desenvolvimento embrionário. Essa camada dá origem a vários tecidos e estruturas da linhagem ectodérmica, incluindo a pele, os cabelos, as unhas, o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal), as glândulas sudoríparas e sebáceas, e os revestimentos dos órgãos dos sentidos (olho, ouvido, nariz e boca). Portanto, a ectoderma desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário e na formação de estruturas essenciais do corpo humano.

A massa celular interna do blastocisto, também conhecida como masse internelle em francês ou inner cell mass (ICM) em inglês, refere-se a um agregado de células localizado no interior do blastocisto durante o desenvolvimento embrionário. O blastocisto é uma estrutura esférica formada por aproximadamente 50 a 150 células que se desenvolve a partir do zigoto, a célula resultante da fertilização do óvulo pelo espermatozóide, após várias divisões celulares.

A massa celular interna do blastocisto consiste em células totipotentes, ou seja, células que possuem a capacidade de se diferenciar em todos os tipos celulares do corpo humano. Essas células irão dar origem às três camadas germinativas (endoderme, mesoderme e ectoderme) do embrião, que por sua vez formarão todos os tecidos e órgãos do indivíduo durante o desenvolvimento embrionário.

A massa celular interna do blastocisto contrasta com a outra estrutura presente no interior do blastocisto, chamada de trofoblasto. O trofoblasto é uma camada externa de células que irá dar origem às estruturas extra-embrionárias, como a placenta e o cordão umbilical, responsáveis pela nutrição e oxigenação do embrião durante o desenvolvimento.

Em resumo, a massa celular interna do blastocisto é um agregado de células totipotentes localizadas no interior do blastocisto que irão dar origem às camadas germinativas e, consequentemente, a todos os tecidos e órgãos do indivíduo durante o desenvolvimento embrionário.

Vidarabina, também conhecida como Ara-A ouadenosina arabinósido, é um fármaco antiviral usado no tratamento de certas infecções virais, especialmente do vírus herpes simplex (HSV) e do citomegalovírus (CMV). É um análogo sintético da desoxiadenosina, que é incorporada nos ácidos nucléicos dos vírus, impedindo assim a replicação viral. A vidarabina foi o primeiro medicamento antiviral aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) para o tratamento de infecções por HSV em pacientes imunocomprometidos. No entanto, devido aos efeitos adversos potenciais e à disponibilidade de outras opções terapêuticas mais seguras e eficazes, a vidarabina não é amplamente utilizada atualmente.

'Purging' ou 'purge' da medula óssea é um termo médico que se refere à remoção intencional e excessiva de células da medula óssea, geralmente como parte de um procedimento médico ou terapêutico. A medula óssea é tecido macio encontrado no interior dos ossos, responsável pela produção de células sanguíneas.

Nos casos clínicos, o purging da medula óssea pode ser realizado durante a colheita de células-tronco hematopoiéticas (HCT), também conhecida como transplante de medula óssea. Neste procedimento, as células saudáveis da medula óssea do doador são coletadas e transplantadas para o receptor, com o objetivo de restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças hematológicas ou imunológicas graves.

Durante a colheita de células-tronco, um medicamento chamado agente mobilizador é administrado para estimular a liberação das células-tronco da medula óssea para o sangue periférico. Em seguida, o sangue é coletado por aférese, um processo em que o sangue é retirado do paciente, passa por uma máquina que separa as células-tronco e outras células desejadas, e o restante do sangue é devolvido ao paciente.

No entanto, em alguns casos, um grande volume de sangue precisa ser processado para obter uma quantidade suficiente de células-tronco. Nessas situações, o purging da medula óssea pode ser empregado para aumentar a eficiência do processo de coleta. Isto é alcançado através da administração de um agente citotóxico (um medicamento que destrói células) antes da colheita, com o objetivo de reduzir o número de células indesejadas na medula óssea e no sangue periférico. Isso permite que as células-tronco sejam mais facilmente isoladas durante a aférese, resultando em uma coleta mais eficiente e rápida.

Em resumo, o purging da medula óssea é um procedimento utilizado na colheita de células-tronco para aumentar a eficiência do processo de isolamento das células-tronco. É alcançado através da administração de um agente citotóxico antes da coleta, com o objetivo de reduzir o número de células indesejadas na medula óssea e no sangue periférico, facilitando assim a separação das células-tronco desejadas.

Partenogênese é um termo da biologia que se refere a um tipo de reprodução assexuada em organismos vivos, particularmente em animais invertebrados e ovótipos de plantas. Neste processo, um óvulo ou célula sexual feminina se desenvolve e se divide mitoticamente para formar um novo indivíduo, sem a necessidade da fertilização por um espermatozoide ou contribuição genética de um parceiro masculino.

Existem dois tipos principais de partenogênese:

1. Partenogênese telitoque: Ocorre quando o óvulo desenvolve-se em um indivíduo geneticamente idêntico à fêmea que produziu o óvulo, ou seja, sem qualquer contribuição genética de um macho.
2. Partenogênese automática: Ocorre quando a divisão do óvulo resulta em indivíduos haploides (com metade do número normal de cromossomos), que geralmente são inviáveis ou morrem logo após o nascimento. No entanto, em alguns casos, esses indivíduos haploides podem se reproduzir e formar uma linhagem completamente clonal.

A partenogênese é encontrada em vários grupos de animais, incluindo insetos, aracnídeos, répteis e anfíbios. Em alguns casos, a partenogênese pode ser induzida por fatores ambientais, como temperatura ou estresse, enquanto em outros casos, é um mecanismo reprodutivo normal. A partenogênese tem implicações importantes na biologia evolutiva e na genética populacional, pois pode levar à formação de linhagens clonais e à rápida disseminação de genes adaptativos em populações.

A osteogênese é um processo biológico complexo e contínuo que resulta na formação e remodelação óssea. Consiste no crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos, envolvendo a proliferação e diferenciação de células progenitoras mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela síntese e secreção da matriz óssea. A matriz mineraliza gradualmente ao longo do tempo, resultando no depósito de cristais de hidroxiapatita, que conferem às estruturas ósseas sua rigidez e resistência mecânica características.

A osteogênese pode ser dividida em três fases principais: a formação da condróstoa (tecido cartilaginoso), a substituição da condróstoa pelo osso primário ou tecido ósseo esponjoso, e a remodelação do osso primário em osso secundário ou laminar.

A osteogênese desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, bem como na manutenção da integridade estrutural e função dos órgãos ósseos ao longo da vida. Distúrbios neste processo podem resultar em diversas patologias ósseas, como osteoporose, osteogênese imperfeita, e outras doenças metabólicas e genéticas que afetam a estrutura e função dos tecidos ósseos.

Tiotepa é um agente alquilante que é usado em quimioterapia. É um medicamento antineoplásico, o que significa que é usado no tratamento de câncer. Tiotepa interfere no DNA das células, o que impede que as células cresçam e se multipliquem.

Este fármaco é frequentemente utilizado em conjunto com outros medicamentos para tratar vários tipos de câncer, incluindo alguns tipos de câncer de mama, câncer de ovário e linfoma. Além disso, também é usado em terapia de condicionamento antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas (médula óssea).

Como qualquer outro medicamento, tiotepa pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, diarréia, calafrios, febre e mal-estar geral. Alguns pacientes podem também experimentar efeitos colaterais graves, como danos aos rins, fígado ou pulmões, e diminuição dos glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.

A dose e o método de administração dependem do tipo e da extensão do câncer, da função dos órgãos vitais e outros fatores relacionados à saúde do paciente. É importante que os pacientes informem a seus médicos sobre quaisquer medicamentos ou suplementos que estejam tomando, além de compartilharem quaisquer sinais ou sintomas incomuns que possam experimentar durante o tratamento com tiotepa.

A proteína Wnt3 é uma molécula de sinalização pertencente à família de proteínas Wnt, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e na manutenção dos tecidos em organismos multicelulares. A Wnt3 é especificamente produzida em células do nó primitivo durante a gastrulação e desempenha um papel crucial na determinação do destino das células embrionárias, especialmente aquelas que irão formar o sistema nervoso central. A sinalização Wnt3 ativa diversos caminhos de sinalização celular, incluindo a via canônica da beta-catenina e as vias não canônicas da calmodulina dependente de cálcio e do plano polaridade de contato. Esses caminhos desempenham papéis importantes na regulação da proliferação celular, diferenciação, sobrevivência e mobilidade, entre outros processos biológicos. Diversos estudos demonstraram que a disfunção na sinalização Wnt3 está associada a diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

As técnicas de transferência nuclear são procedimentos médicos avançados que envolvem o transplante de um núcleo celular ou material genético de um indivíduo para outro, com o objetivo de gerar células híbridas ou substituir tecidos danificados. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas e podem ser empregadas em terapias regenerativas e clonagem terapêutica.

Existem basicamente dois tipos de transferência nuclear: o primeiro, conhecido como clonagem reprodutiva ou replicativa, consiste no transplante de um núcleo de célula somática (do tecido corporal) para um óvulo não fertilizado e desnucléado, que, após a estimulação adequada, poderá se desenvolver em um embrião idêntico geneticamente ao indivíduo doador do núcleo. O segundo tipo, chamado de clonagem terapêutica ou tecidual, envolve o transplante de um núcleo de célula somática para um óvulo desnucléado, que, após a reprogramação e diferenciação controladas dos genes, gera células-tronco pluripotentes que podem ser utilizadas para regenerar tecidos danificados ou doenças degenerativas.

Embora as técnicas de transferência nuclear tenham demonstrado grandes promessas no campo da medicina e pesquisa, elas também suscitam questões bioéticas complexas e debates em torno dos limites éticos e morais do uso dessas tecnologias.

A regeneração hepática é o processo pelo qual o fígado é capaz de se renovar e reparar a si mesmo em resposta a danos ou lesões. Isso ocorre porque o fígado contém células chamadas hepatócitos, que são capazes de se dividir e substituir as células danificadas ou perdidas. Além disso, existem células progenitoras no fígado, denominadas células esteladas, que podem se diferenciar em hepatócitos e também desempenhar um papel importante na regeneração hepática.

Esse processo de regeneração é extremamente eficiente e pode ocorrer em resposta a uma variedade de lesões, incluindo cirurgia, intoxicação, infecções e outras formas de danos ao fígado. No entanto, em casos graves de dano hepático, como insuficiência hepática aguda ou cirrose avançada, a capacidade regenerativa do fígado pode ser insuficiente para reparar completamente o órgão. Nesses casos, o tratamento geralmente envolve medidas de suporte e, em alguns casos, um transplante de fígado.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

HEK293 (células humanas embrionárias de rins do célula humana 293) é uma linha celular derivada de células renais fetais humanas cultivadas originalmente em 1977. Elas são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente em biologia molecular e genética, porque eles podem ser facilmente manipulados geneticamente e se dividem rapidamente em cultura.

As células HEK293 expressam naturalmente altos níveis de vários receptores e canais iônicos, o que as torna úteis para estudar a função dessas proteínas. Além disso, eles podem ser usados ​​para produzir grandes quantidades de proteínas recombinantes, o que os torna úteis em pesquisas sobre doenças e na descoberta de drogas.

Embora as células HEK293 tenham origem humana, elas não são consideradas ética ou legalmente como tecidos humanos, porque elas foram cultivadas em laboratório por muitas gerações e perderam a maioria das características dos tecidos originais. No entanto, o uso de células HEK293 em pesquisas continua a ser objeto de debate ético em alguns círculos.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "papila dentária".

As papilas dentárias são pequenas proeminências em forma de cone encontradas no tecido gengival que preenchem os espaços entre os dentes. Elas contêm ricas redes de vasos sanguíneos e nervos, fornecendo suprimento nutricional e sensibilidade tátil às gengivas circundantes. Além disso, as papilas dentárias desempenham um papel importante na manutenção da saúde periodontal, pois ajudam a manter os tecidos gengivais firmemente ligados aos dentes e preenchem os sulcos entre eles. A perda ou recessão das papilas dentárias pode resultar em problemas estéticos e funcionais, como sensibilidade dental e exposição da raiz do dente.

Mioblastos esqueléticos são células tronco musculares que se diferenciam e se desenvolvem em miócitos, que são células musculares alongadas e multinucleadas encontradas no tecido muscular esquelético. Esses mioblastos são responsáveis pela regeneração e reparo dos tecidos musculares após lesões ou doenças. Eles contribuem para o crescimento muscular normal, especialmente durante a infância e adolescência, e desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e função dos músculos esqueléticos ao longo da vida.

Os ventrículos cerebrais são cavidades em forma de cistenas localizadas no interior do cérebro, contendo líquido cerebrospinal (LCS). Existem quatro ventrículos cerebrais: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.

Os dois ventrículos laterais estão localizados em cada hemisfério cerebral e são as maiores cavidades dos ventrículos cerebrais. Eles estão conectados ao terceiro ventrículo por dois pequenos canais chamados de forâmen interventricular (também conhecido como forame de Monro).

O terceiro ventrículo está localizado na região central do cérebro e é conectado ao quarto ventrículo pelo aqueduto de Sylvius, que passa através do mesencéfalo. O quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico e se abre no canal central da medula espinhal por meio dos forâmenes de Luschka e Magendie.

O líquido cerebrospinal é produzido principalmente pelos plexos coroides localizados nos ventrículos laterais e flui através dos ventrículos, antes de ser absorvido no sistema venoso da cabeça. O LCS atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra traumas e choques. Além disso, o LCS também desempenha um papel importante na remoção de resíduos metabólicos do cérebro.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

O Linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte do sistema imunológico do corpo. Ele ocorre quando as células B ou T imunitárias (linfócitos), localizadas nos gânglios limfáticos e outros tecidos e órgãos do sistema imunológico, se tornam cancerosas e se multiplicam de forma descontrolada.

Existem mais de 60 subtipos de LNH, classificados com base em características específicas das células cancerosas. Alguns dos subtipos crescem e se espalham rapidamente, enquanto outros crescem muito lentamente. A doença pode afetar diferentes partes do corpo, como gânglios limfáticos, baço, fígado, medula óssea ou tecidos moles (como os pulmões).

Os sintomas mais comuns do LNH incluem:

- Inchaço indolor nos gânglios limfáticos do pescoço, axilas ou inguinal
- Febre inexplicável
- Sudorese noturna
- Perda de peso involuntária
- Fadiga crônica
- Perda de apetite
- Tosse seca e persistente ou dificuldade para respirar (em casos avançados)

O tratamento do LNH depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a observação atenta (monitoramento clínico) pode ser recomendada, especialmente para subtipos de crescimento lento.

Em termos médicos, reatores biológicos referem-se a sistemas ou dispositivos em que processos biológicos são empregados para remover, neutralizar ou converter substâncias nocivas ou poluentes presentes em fluidos, tais como água, ar ou gases. Esses sistemas geralmente consistem em um compartimento habitado por organismos vivos, como bactérias, fungos ou algas, que se encarregam do tratamento dos resíduos ou poluentes.

Os reatores biológicos são amplamente utilizados no tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos, bem como no tratamento de gases em processos industriais. Ao utilizar organismos vivos para realizar essas tarefas, os reatores biológicos oferecem uma alternativa ecológica e sustentável a outros métodos de tratamento, como a incineração ou o landfilling.

Existem diferentes tipos de reatores biológicos, dependendo da aplicação e do tipo de poluente a ser tratado. Alguns exemplos incluem:

1. Leitos bacterianos: São compostos por leitos de pedras, plástico ou outros materiais inertes, preenchidos com biomassa bacteriana que se alimenta dos poluentes presentes no efluente líquido.
2. Bioreatores de membrana (MBR): Combina o tratamento biológico com a filtração por membrana para produzir águas residuais tratadas de alta qualidade, adequadas ao reúso ou à descarga no meio ambiente.
3. Torres de lavagem aérea (ALT): São usadas no tratamento de gases industriais, onde os poluentes gasosos são removidos por contato com uma suspensão líquida de microorganismos que se alimentam dos poluentes.
4. Sistemas de biorreatores em cascata (BRS): São compostos por vários reatores interconectados, onde os microorganismos são cultivados em diferentes condições para maximizar a eficiência do tratamento.

Em resumo, os reatores biológicos são sistemas de tratamento que aproveitam as capacidades metabólicas dos microorganismos para remover poluentes orgânicos e inorgânicos de diferentes matrizes, como águas residuais e gases industriais. Oferecem uma alternativa ecológica e eficiente às tradicionais técnicas de tratamento, contribuindo para a proteção do meio ambiente e à conservação dos recursos hídricos.

Integrases são enzimas produzidas por vírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que desempenham um papel crucial no processo de infecção e replicação do vírus. Especificamente, as integrases catalisam a inserção do material genético do vírus (ADN) no genoma do hospedeiro, permitindo assim que o vírus se integre permanentemente às células do hospedeiro e continue a replicar-se.

A integrase do HIV é uma enzima codificada pelo gene int do vírus. Ela corta as extremidades dos fragmentos de ADN viral duplamente freados, que são formados após a transcrição inversa do RNA viral para ADN. Em seguida, a integrase catalisa a inserção desses fragmentos de ADN no genoma humano, geralmente no DNA da célula hospedeira em repouso. Essa etapa é essencial para a infecção persistente do HIV e tem sido alvo de pesquisas sobre terapias antirretrovirais.

Em termos médicos, uma placa neural é uma estrutura achatada e flexível que se forma durante o desenvolvimento embrionário dos vertebrados, incluindo os seres humanos. Ela consiste em um tecido neural bipotencial indiferenciado, capaz de dar origem tanto a neurônios como a células gliais.

A formação das placas neurais é um processo crucial no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), pois marca o início da diferenciação dos pré-cursos celulares que irão formar o encéfalo e a medula espinhal. Essa diferenciação é orquestrada por uma complexa interação de sinais moleculares, incluindo fatores de crescimento, morfógenos e receptores de superfície celular.

A placa neural se forma a partir do tubo neural, um invaginação da ectoderme neural que ocorre durante as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário. Após a formação do tubo neural, este se alonga e se estreita, originando duas regiões laterais chamadas de placas neurais. Essas placas neurais se encontrarão no meio do tubo neural, formando o assoalho e o teto do SNC.

A placa neural é caracterizada por uma organização laminar distinta, com diferentes populações celulares localizadas em camadas específicas. A camada mais externa, chamada de ectoderme neural ou neuroepitélio, contém células indiferenciadas que ainda não se comprometeram a se diferenciar em neurônios ou células gliais. A camada interna, denominada de placa neural verdadeira, contém precursores celulares que estão no processo de diferenciação e se tornarão neurônios ou células gliais.

A formação das placas neurais é um exemplo da extraordinária capacidade de autorganização do desenvolvimento embrionário, na qual as células são capazes de se comunicar e coordenar suas ações para gerar estruturas complexas e altamente especializadas. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam essa autorganização é fundamental para o avanço do conhecimento na área da biologia do desenvolvimento e pode fornecer insights importantes sobre a origem e a evolução de nosso sistema nervoso central.

A Proteína Glial Fibrilar Ácida (PGFA ou GFAP, do inglês Glial Fibrillary Acidic Protein) é uma proteína de estrutura filamentosa que se encontra principalmente nas células gliais do sistema nervoso central, especialmente nos astrócitos. Ela desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funções das células gliais, como fornecer suporte mecânico, regular a homeostase iônica e participar da resposta inflamatória após uma lesão cerebral ou déficit neuronal.

A PGFA é frequentemente usada como um marcador bioquímico e histológico para detectar e monitorar doenças que envolvem a proliferação e/ou ativação dos astrócitos, tais como lesões cerebrais traumáticas, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, e outras condições neurológicas e neurodegenerativas. A análise da expressão e localização da PGFA pode ajudar no diagnóstico, estágio e prognóstico dessas doenças.

Na medicina e biologia, a cromatina refere-se à estrutura complexa formada pela associação do DNA com proteínas histonas e outros tipos de proteínas não histonas. A cromatina é encontrada no núcleo das células eucarióticas, onde o DNA está presente em um estado compactado e organizado.

A cromatina pode ser classificada em dois estados principais: heterocromatina e eucromatina. A heterocromatina é a região altamente compacta e transcripcionalmente inativa da cromatina, enquanto a eucromatina é a região menos compacta e transcriptionalmente ativa.

A estrutura e a função da cromatina são reguladas por uma variedade de modificações epigenéticas, como metilação do DNA, acetilação e metilação das histonas, e a presença de proteínas específicas que se ligam à cromatina. Essas modificações podem influenciar a transcrição gênica, a recombinação genética, a estabilidade do genoma e o silenciamento dos genes repetitivos.

A análise da estrutura e organização da cromatina pode fornecer informações importantes sobre a função e regulação gênica em células normais e em células tumorais, bem como no processo de envelhecimento e desenvolvimento.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

O saco dentário, também conhecido como "dental folículo", é a estrutura circundante que envolve o dente em desenvolvimento durante o processo de odontogênese. Ele consiste em tecidos conjuntivos e contém células progenitoras que irão dar origem aos diversos tecidos do dente, como dentina, cemento e polpa dental.

O saco dentário está localizado entre o tecido conjuntivo da gengiva e o osso alveolar, e sua formação é essencial para a erupção do dente na boca. Durante o crescimento do dente, as células do saco dentário secretam matriz extracelular rica em colágeno, que serve como suporte estrutural e guia para a erupção do dente.

Além disso, o saco dentário também desempenha um papel importante na regulação da homeostase mineral durante o desenvolvimento do dente, sendo responsável pela formação de um tecido especializado chamado de "tecido adesivo", que é capaz de depositar e reabsorver minerais, mantendo assim o equilíbrio mineral necessário para a formação adequada dos tecidos do dente.

Em resumo, o saco dentário é uma estrutura essencial no desenvolvimento dos dentes, envolvendo-os e fornecendo células progenitoras e matriz extracelular para a formação dos diferentes tecidos do dente. Além disso, ele também regula a homeostase mineral durante o processo de odontogênese.

Carcinoma embrionário é um tipo raro e agressivo de câncer que geralmente se desenvolve no ovário, embora possa também ser encontrado em outras partes do corpo. Ele se origina a partir de células germinativas, que são células reprodutivas imaturas. O termo "embrionário" refere-se ao fato de que as células cancerosas se parecem e se comportam como as células embrionárias iniciais.

Este tipo de câncer é mais comumente diagnosticado em mulheres jovens, geralmente abaixo dos 30 anos de idade. Os sintomas podem incluir dor abdominal, distensão abdominal, falta de ar, tosse e dificuldade para engolir. Além disso, muitas mulheres com carcinoma embrionário relatam ter tido sinais de puberdade precoce ou menstruação irregular antes do diagnóstico.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por quimioterapia e radioterapia. No entanto, devido à sua natureza agressiva, o carcinoma embrionário pode ser difícil de tratar e a taxa de sobrevivência a longo prazo é geralmente baixa. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver quaisquer sinais ou sintomas suspeitos, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar as chances de uma melhor prognose.

Proteoglicanos são macromoléculas complexas compostas por glicosaminoglicanos (GAGs) ligados covalentemente a um núcleo de proteínas. Eles estão presentes em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, especialmente no cartilagem articular, onde desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da matriz extracelular.

Os glicosaminoglicanos são longas cadeias de carboidratos sulfatados que incluem condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e keratan sulfato. Eles se ligam a um núcleo de proteínas central para formar o proteoglicano.

As propriedades únicas dos proteoglicanos, como sua capacidade de reter água e sua carga negativa, contribuem para as propriedades mecânicas da cartilagem articular, fornecendo resistência à compressão e permitindo que a articulação se mova suavemente. Além disso, os proteoglicanos desempenham um papel importante na regulação de processos biológicos, como a proliferação celular, diferenciação e apoptose, bem como no controle da atividade de fatores de crescimento e citocinas.

Apesar de sua importância na manutenção da saúde articular, os proteoglicanos podem ser afetados por doenças articulares degenerativas, como a osteoartrose, onde a perda de proteoglicanos pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à dor articular.

GATA2 é um fator de transcrição que se une a sequências específicas de DNA, regulando assim a expressão gênica. Ele pertence à família de fatores de transcrição GATA, que são nomeados após a presença de um sítio de ligação conservado que contém uma seqüência rica em pirimidinas e uma sequência rica em guaninas separadas por um par de bases. A proteína GATA2 se liga especificamente à sequência (T/C)GATA(A/G).

GATA2 desempenha papéis importantes no desenvolvimento hematopoético, sendo expresso em células progenitoras hematopoéticas e participando da manutenção da homeostase dos tecidos hematopoéticos. Ele regula a expressão gênica de genes envolvidos na diferenciação e desenvolvimento das linhagens hematopoéticas, incluindo células mieloides, eritroidess e linfoides. Além disso, GATA2 também desempenha um papel na regulação da angiogênese, imunidade e resposta ao estresse oxidativo.

Deficiências ou mutações no gene GATA2 podem resultar em várias condições clínicas, incluindo anemia aplástica, neutropenia congênita séria, síndrome mielodisplásica e leucemia mieloide aguda.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

As células mielóides são um tipo de célula sanguínea imatura que se desenvolve no sistema mielóide do corpo, que é uma parte do sistema hematopoético responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas. As células mielóides têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

No entanto, às vezes, as células mielóides podem se desenvolver de forma anormal e resultar em um tipo de câncer chamado de neoplasia mieloide. Existem diferentes tipos de neoplasias mieloides, como a leucemia mieloide aguda (LMA), a síndrome mielodisplásica (SMD) e o mieloma múltiplo.

Em resumo, as células mielóides são células sanguíneas imaturas que se desenvolvem no sistema mielóide e têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras. No entanto, quando essa diferenciação é interrompida ou ocorre de forma anormal, pode resultar em neoplasias mieloides.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

As técnicas de cultura embrionária são métodos utilizados em laboratório para cultivar e manter células e tecidos em um ambiente controlado, com o objetivo de estudar seu desenvolvimento e diferenciação. No contexto da medicina reprodutiva, essas técnicas são empregadas no processo de fertilização in vitro (FIV) para cultivo de embriões in vitro, permitindo a seleção dos embriões de melhor qualidade para transferência ao útero materno e aumentando assim as chances de sucesso da gravidez.

O processo geralmente envolve a colheita de óvulos maduros de uma mulher doadora, que são posteriormente fertilizados com espermatozoides do parceiro ou doador em um meio de cultura específico. Os embriões resultantes são então cultivados em diferentes estágios de desenvolvimento, geralmente por períodos entre 3 a 6 dias, antes de serem transferidos ao útero.

Durante o processo de cultura embrionária, os embriões são mantidos em condições controladas de temperatura, pH e gás, além de receberem nutrientes essenciais para seu crescimento e desenvolvimento. Ao longo dos anos, técnicas sofisticadas de cultura embrionária têm sido desenvolvidas, incluindo o uso de meios de cultura especiais, suplementos antioxidantes e técnicas de microfluidica, a fim de otimizar as condições de crescimento e reduzir os riscos de anormalidades congênitas.

Embora a técnica tenha mostrado ser segura e eficaz no tratamento da infertilidade, é importante ressaltar que o processo ainda suscita debates éticos e morais em relação ao status dos embriões e à possibilidade de seleção genética.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Fatores de crescimento de fibroblastos (FCF) são um tipo de fator de crescimento que estimula a proliferação e diferenciação das células fibroblásticas. Os fibroblastos são um tipo comum de célula presente em tecidos conjuntivos, sendo responsáveis por produzir e mantener a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural às células e tecidos circundantes.

Os FCF são proteínas solúveis secretadas por outras células, como plaquetas, macrófagos e células endoteliais, em resposta a lesões ou inflamação. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes relacionados ao crescimento e divisão celular.

Além de promover o crescimento e proliferação de fibroblastos, os FCF também desempenham um papel importante na angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Isso é particularmente importante durante o processo de cura de feridas, quando a formação de novos vasos sanguíneos é necessária para fornecer nutrientes e oxigênio às células em crescimento.

No entanto, um excesso de FCF pode levar ao crescimento desregulado das células e à proliferação de tecido conjuntivo anormal, o que pode contribuir para a progressão de doenças como câncer e fibrose. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado de FCF no organismo para garantir uma regeneração saudável de tecidos e prevenir doenças.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

As "Técnicas de Introdução de Genes" referem-se a um conjunto diversificado de métodos utilizados em biologia molecular e genética para inserir deliberadamente sequências de DNA (genes) em organismos alvo, com o objetivo de expressar geneticamente uma proteína ou função desejada. Essas técnicas são fundamentais na pesquisa e desenvolvimento biomédicos, bem como no avanço da engenharia genética e biotecnologia. Algumas das técnicas de introdução de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: processo em que o DNA é transferido para células utilizando métodos químicos, elétricos ou virais. A transfecção pode ser temporária ou estável, dependendo do objetivo da experimentação.

2. Transdução: um tipo de transfeção em que o DNA é transferido entre células por meio de vírus geneticamente modificados, geralmente bacteriófagos ou retrovírus. A transdução pode resultar em uma integração estável do gene alvo no genoma da célula hospedeira.

3. Transgenia: a criação de organismos com um genoma alterado por meio da inserção de genes exógenos. Geralmente, esses genes são incorporados em zigotos ou embriões precoces, resultando em animais transgênicos que expressam o gene alvo em todas as células do corpo.

4. Injeção direta: introdução de DNA no núcleo de uma célula por meio de microinjecção. Essa técnica é frequentemente usada na produção de animais transgênicos, como ratos e camundongos.

5. Eletrroporação: método em que a célula é exposta a um campo elétrico para criar poros temporários na membrana celular, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou no núcleo.

6. Biobalística: técnica que utiliza partículas biológicas carregadas com DNA para disparar genes alvo em células hospedeiras. Essa abordagem é frequentemente usada na transformação de plantas.

7. CRISPR/Cas9: sistema de edição genética que permite a inserção, exclusão ou alteração precisa de sequências específicas de DNA em organismos vivos. Essa tecnologia revolucionária tem várias aplicações em pesquisa e terapia genética.

Citologia é a área da patologia que se dedica ao estudo das células, buscando identificar alterações morfológicas e fisiológicas que possam indicar a presença de processos benignos ou malignos. As técnicas citológicas são métodos laboratoriais utilizados para a obtenção, preparação e análise de células provenientes de diferentes fontes, como líquidos corporais (por exemplo, sangue, urina, líquido cefalorraquidiano) ou tecidos.

Existem diversas técnicas citológicas empregadas no laboratório clínico, algumas das quais incluem:

1. Citologia exfoliativa: Consiste na obtenção de células da superfície de um tecido ou órgão através de raspagem ou escovação. É comumente utilizada em exames do trato respiratório (citologia bronquial), pele, mucosa oral e colo do útero (citologia vaginal ou Pap).
2. Citopunção: É uma técnica minimamente invasiva na qual se utiliza uma agulha fina para recolher células de um órgão ou tecido específico, como gânglios linfáticos, glândulas salivares, tireoide e próstata.
3. Citologia aspirativa com agulha fina (FNA): Similar à citopunção, mas neste caso, a agulha é conectada a uma seringa para criar um vácuo que auxilie na obtenção de células. É amplamente utilizado em exames de tumores e nódulos palpáveis ou detectados por imagiologia.
4. Centrifugação diferencial: Após a coleta das células, elas são suspensas em um líquido e centrifugadas para separar as células do meio de transporte. A camada celular é então analisada ao microscópio.
5. Tinção: As células recolhidas podem ser coradas com técnicas especiais, como a coloração de Papanicolaou (Pap), para facilitar a identificação e caracterização das células.

A citologia é uma ferramenta importante na detecção precoce de doenças, especialmente cânceres, e pode fornecer informações valiosas sobre o estado de saúde de um indivíduo.

A subunidade alfa-2 do Fator de Ligação ao Core (CFB, do inglés Coagulation Factor B) é uma proteína envolvida no sistema complemento, especificamente no caminho alternativo. A sua função principal é atuar como uma protease que se liga à superfície de células ou patógenos, o que leva à ativação do complexo convertase C3bBb e subsequente amplificação da resposta imune.

A subunidade alfa-2 do Fator B é sintetizada no fígado e circula na forma inativa no sangue. Quando ativada, por exemplo, pela protease convertase C3bB, a subunidade alfa-2 sofre uma mudança conformacional que permite a sua auto-proteólise em dois fragmentos: Ba e Bb. O fragmento Bb permanece unido ao complexo convertase como a subunidade ativa da protease, enquanto o fragmento Ba é liberado.

A ativação do sistema complemento desempenha um papel crucial na defesa do hospedeiro contra patógenos e também está envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. Desta forma, a subunidade alfa-2 do Fator B é uma proteína importante no sistema complemento e desempenha um papel fundamental na resposta imune inata.

As células do tecido conjuntivo, também conhecidas como células de tecido conectivo, são um tipo importante e versátil de célula presente em todos os tecidos conjunctivos do corpo. Existem diferentes tipos de células do tecido conjunctivo, incluindo fibroblastos, miofibroblastos, adipócitos, macrófagos e células imunes.

1. Fibroblastos: São as células mais abundantes no tecido conjuntivo e produzem a matriz extracelular rica em fibras colágenas e elásticas que fornece suporte estrutural aos tecidos e órgãos.
2. Miofibroblastos: São células híbridas que possuem características de fibroblastos e músculo liso. Eles desempenham um papel importante na contratilidade e reorganização da matriz extracelular em resposta a lesões ou doenças.
3. Adipócitos: São células especializadas no armazenamento de lipídios e fornecem energia ao corpo. Eles também desempenham um papel importante na regulação do metabolismo e da homeostase hormonal.
4. Macrófagos: São células do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e no processo de reparo tecidual. Eles fagocitam e digerem detritos celulares, microorganismos e partículas estranhas.
5. Células imunes: O tecido conjuntivo é infiltrado por vários tipos de células imunes, como linfócitos T e B, células natural killer (NK) e células dendríticas. Estas células desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa e na vigilância imune inata.

Em resumo, o tecido conjuntivo é composto por uma variedade de células especializadas que trabalham em conjunto para fornecer suporte estrutural, regular a homeostase do corpo e desempenhar funções específicas, como armazenamento de energia e defesa imune.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

O Fator de Crescimento Transformador beta 3 (TGF-β3) é um membro da família de citocinas TGF-β, que desempenham papéis importantes na regulação do crescimento, diferenciação e homeostase tecidual em múltiplos sistemas biológicos.

TGF-β3 é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e células endoteliais. Ele se liga e assim activa os seus receptores específicos na superfície celular, o que leva à activação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a via Smad e vias não-Smad.

TGF-β3 desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, especialmente na formação e remodelação dos tecidos conjuntivos e do sistema esquelético. Além disso, tem sido implicado em processos fisiológicos e patológicos como a cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

Em particular, TGF-β3 é conhecido por sua capacidade de inibir a proliferação celular e promover a diferenciação celular, o que pode ser benéfico no tratamento de doenças fibrosas e na regeneração tecidual. No entanto, também tem sido associado a processos tumorais, especialmente no contexto da progressão do câncer e metástase.

Os turbelários são um filo de animais invertebrados e sem esqueleto, comumente encontrados em ambientes aquáticos e úmidos. Eles são caracterizados por possuírem um corpo alongado e simétrico, geralmente achatado dorsoventralmente, e uma estrutura muscular que lhes permite se mover ondulando seu corpo. A maioria dos turbelários tem uma complexa organização tissular, mas carece de sistemas circulatório e respiratório especializados.

Os turbelários incluem diversos grupos de animais, como planárias, cestodes (tênias) e tremátodes (vermes solitários). Alguns deles são parasitas e podem infectar humanos e outros animais, causando diferentes doenças.

Embora os turbelários não sejam um termo tão comum na medicina, ela aborda principalmente as espécies parasitas deste filo, como a fasciola hepática (verme-do-fígado) e a esquistossoma (bilharzia), que podem causar diversos sintomas e danos aos órgãos afetados.

Telômeros são estruturas especializadas localizadas no extremidade dos cromossomos, compostas por sequências repetitivas de DNA e proteínas. Eles desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação e danos, bem como na estabilidade geral do genoma.

Os telômeros são únicos porque eles se encurtam a cada divisão celular devido à atividade da enzima telomerase. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula pode entrar em um estado de senescência ou morrer por apoptose (morte celular programada). O curto-circuito dos telômeros tem sido associado ao envelhecimento e à doença, incluindo câncer. Portanto, a compreensão dos mecanismos que regulam a length dos telômeros é uma área ativa de pesquisa em biologia e medicina.

STAT3 (Signal Transducer and Activator of Transcription 3) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na transdução de sinais celulares e na regulação da expressão gênica. Ele é ativado por diversos receptores de citocinas e fatores de crescimento, como o receptor do fator de necrose tumoral (TNF), receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) e receptor do fator de crescimento hematopoético (HGF). A ativação desses receptores resulta na fosforilação da tyrosina de STAT3, o que permite sua dimerização e translocação para o núcleo celular. No núcleo, os dimers STAT3 se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a expressão gênica de genes alvo envolvidos em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação, sobrevivência e angiogênese. Alterações na ativação e regulação do STAT3 têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças inflamatórias.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

CD29, também conhecido como integrina beta-1 (β1), é uma proteína que se une a outras proteínas para formar complexos de integrinas na membrana celular. Esses complexos desempenham um papel importante na adesão e sinalização celulares, especialmente em relação à interação entre células e matriz extracelular.

Os antígenos CD29 são essencialmente marcadores que identificam a presença dessa proteína em células imunes, como leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel crucial no processo de inflamação e imunidade, auxiliando nas respostas imunes adaptativas e na migração de células imunes para locais de infecção ou lesão tecidual.

Apesar do termo "antígenos" ser frequentemente associado a substâncias estrangeiras que induzem uma resposta imune, neste contexto, o termo refere-se ao marcador identificável (CD29) em células imunes. CD29 não é tipicamente considerado um antígeno no sentido de desencadear uma resposta imune específica.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

O prosencéfalo é a parte anterior e superior do sistema nervoso central em vertebrados e consiste no telencefálico (cerebro) e diencefálio. O telencefálo inclui o cérebro cerebral, incluindo as hemisférias cerebrais, e o diencéfalo contém estruturas como o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. O prosencéfalo é derivado do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário e desempenha um papel fundamental no controle de funções importantes, como a percepção sensorial, o movimento voluntário, as emoções, o comportamento e a homeostase.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

A Biologia do Desenvolvimento é uma especialidade da biologia que estuda os processos e mecanismos envolvidos no crescimento, diferenciação e desenvolvimento dos organismos vivos, desde o embrião até à forma adulta. Ela abrange a anatomia, fisiologia e genética do desenvolvimento, incluindo a expressão gênica, interação de células e tecidos, indução e regulação dos processos de diferenciação celular e morfogênese. A Biologia do Desenvolvimento tem uma grande importância na compreensão de doenças congénitas e outras patologias do desenvolvimento, bem como no avanço das tecnologias de biotecnologia e terapia regenerativa.

A pesquisa médica translacional é um processo de investigação que objetiva transformar os novos conhecimentos adquiridos em laboratório em aplicações clínicas e terapêuticas para beneficiar a saúde humana. Ela envolve a tradução dos resultados da pesquisa básica em desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas, terapêuticas e preventivas, bem como a melhoria da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças. A pesquisa médica translacional é uma via de duas vias, na qual as necessidades clínicas também informam a direção da pesquisa básica. Dessa forma, ela promove a colaboração interdisciplinar entre cientistas básicos, clínicos e outros profissionais da saúde, com o objetivo de acelerar a tradução dos avanços científicos em benefícios reais para a saúde dos pacientes.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Los antígenos HLA (Human Leukocyte Antigens), también conocidos como antígenos de histocompatibilidad, son un conjunto de proteínas codificadas por genes del sistema mayor de histocompatibilidad (MHC) que se encuentran en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en el reconocimiento y presentación de péptidos extraños, como virus o bacterias, al sistema inmunológico para que pueda desencadenar una respuesta inmune específica.

Existen tres tipos principales de antígenos HLA: HLA clase I (A, B y C), HLA clase II (DP, DQ y DR) y HLA clase III. Los antígenos HLA clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, mientras que los antígenos HLA clase II se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Los antígenos HLA clase III están involucrados en la respuesta inmunológica y se encuentran en casi todas las células del cuerpo.

La diversidad genética de los genes que codifican los antígenos HLA es extremadamente alta, lo que permite una amplia gama de reconocimiento y presentación de péptidos extraños al sistema inmunológico. Sin embargo, esta diversidad también puede provocar reacciones adversas en trasplantes de órganos o tejidos, ya que el sistema inmunitario del receptor puede reconocer los antígenos HLA del donante como extraños y atacarlos, lo que lleva a una respuesta de rechazo. Por esta razón, se realizan pruebas de compatibilidad de HLA antes de realizar un trasplante para minimizar el riesgo de rechazo.

'ICR mice' ou 'Camundongos Endogâmicos ICR' se referem a uma linhagem específica de camundongos de laboratório que são geneticamente homogêneos, ou seja, eles têm um fundo genético muito semelhante. A sigla 'ICR' significa Instituto de Ciências da Reprodução, uma organização japonesa que desenvolveu essa linhagem particular de camundongos.

Esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua homogeneidade genética, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade nos resultados experimentais. Além disso, eles têm um histórico de reprodução confiável e são relativamente resistentes a doenças comuns em camundongos de laboratório.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, os camundongos ICR não são idênticos a humanos e podem responder de maneiras diferentes a drogas, toxinas e outros tratamentos experimentais. Portanto, os resultados obtidos em estudos com esses camundongos precisam ser interpretados com cautela e validados em modelos animais mais próximos dos humanos antes de serem aplicados clinicamente.

Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.

Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.

Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.

Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.

A subunidade alfa-1 do Fator de Ligação ao Core (CFB, do inglés Collagenous Fibril-associated protein) é uma proteína que, em humanos, é codificada pelo gene FCBA1. Ela faz parte da família de proteínas Factor-Associated Inhibitors (FAI) e está envolvida na formação e manutenção dos fibrilos colágenos no tecido conjuntivo.

A subunidade alfa-1 do CFB se associa com a subunidade alfa-2 para formar o dímero alfa1/alfa2, que é um componente importante da matriz extracelular e está presente em fibrilos colágenos de tipos I, II e III. A proteína desempenha um papel crucial na regulação da formação dos fibrilos colágenos, impedindo a sua precipitação espontânea e promovendo o seu alongamento controlado durante a montagem da matriz extracelular.

Defeitos ou mutações no gene FCBA1 podem resultar em doenças congênitas, como a displasia ectodermal-endodérmica tipo II (EEC2), que é caracterizada por anormalidades na pele, unhas, dentes e sistema gastrointestinal. Além disso, variações no gene FCBA1 têm sido associadas à susceptibilidade a doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a artrite reumatoide juvenil (ARJ).

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Os ensaios clínicos são estudos prospectivos que envolvem intervenções em seres humanos com o objetivo de avaliar os efeitos da intervenção em termos de benefícios para os participantes e prejuízos potenciais. Eles são fundamentais para a pesquisa médica e desempenham um papel crucial no desenvolvimento de novas terapias, diagnósticos e estratégias de prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de ensaios clínicos, incluindo estudos observacionais, estudos experimentais e estudos com placebo ou controle. Os ensaios clínicos podem ser realizados em diferentes fases, cada uma com um objetivo específico:

* Fase I: Avaliar a segurança e dosagem inicial de um novo tratamento em um pequeno número de participantes sadios ou com a doença em estudo.
* Fase II: Avaliar a eficácia preliminar, segurança e dosagem ideal de um novo tratamento em um número maior de participantes com a doença em estudo.
* Fase III: Confirmar a eficácia e avaliar os efeitos adversos mais raros e a segurança a longo prazo de um novo tratamento em um grande número de participantes com a doença em estudo, geralmente em múltiplos centros.
* Fase IV: Monitorar a segurança e eficácia de um tratamento aprovado em uso clínico generalizado, podendo ser realizados por fabricantes ou por pesquisadores independentes.

Os ensaios clínicos são regulamentados por órgãos governamentais nacionais e internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos, para garantir que sejam conduzidos de acordo com os princípios éticos e científicos mais elevados. Todos os participantes devem dar seu consentimento informado antes de participar do estudo.

Os ensaios clínicos são uma ferramenta importante para a pesquisa médica, pois fornecem dados objetivos e controlados sobre a segurança e eficácia de novos tratamentos, dispositivos médicos e procedimentos. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de novas terapias e na melhoria da saúde pública em geral.

O "Peixe-Zebra" não é um termo médico comum. No entanto, parece que você se refere a uma condição genética rara em humanos também conhecida como Síndrome da Cornualina ou Displasia Cornual. A displasia cornual é uma anomalia congênita extremamente rara que afeta o desenvolvimento dos dentes, face e crânio. As pessoas com essa condição podem apresentar características faciais distintas, como fissuras ou sulcos na superfície da face, semelhantes a lascas de peixe, o que leva à comparação com a aparência de um peixe-zebra. Essa condição é geralmente associada a anomalias dentárias e pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou recessivo, dependendo do tipo genético específico.

Fatores de transcrição box pareados (PTFs, do inglês Paired Box Transcription Factors) são uma classe de fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e em processos homeostáticos em tecidos adultos. Eles são chamados de "box pareados" porque possuem domínios de ligação à DNA com sequências semelhantes a caixas, geralmente organizadas em pares.

Os PTFs estão envolvidos na determinação do destino das células e no desenvolvimento de órgãos específicos, bem como no manutenção da diferenciação celular e funções dos tecidos em estágios posteriores do desenvolvimento. Além disso, podem também desempenhar um papel na resposta às lesões e no processo de reparo de tecidos.

Existem várias famílias de PTFs, incluindo a família Pax, a família T-box e a família Homeobox. Cada família tem seus próprios domínios de ligação à DNA distintos, mas todos eles estão organizados em pares. A ligação desses fatores de transcrição aos elementos regulatórios dos genes alvo permite a modulação da expressão gênica, podendo ativar ou reprimir a transcrição do gene.

A disregulação na expressão e/ou função dos PTFs pode resultar em diversas condições patológicas, como defeitos congênitos no desenvolvimento embrionário e neoplasias malignas. Portanto, o entendimento da ação desses fatores de transcrição é essencial para o avanço do conhecimento em biologia do desenvolvimento e na pesquisa de doenças humanas.

Mielopoese é um termo médico que se refere ao processo de formação e desenvolvimento de células sanguíneas maduras a partir de células stem (ou células-tronco) na medula óssea. Essas células sanguíneas incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Durante a mielopoese, as células-tronco hematopoiéticas se dividem e diferenciam em vários tipos de células sanguíneas imaturas, que amadurecem e se transformam em células sanguíneas funcionais. Esse processo é controlado por uma variedade de fatores de crescimento e citocinas, que desempenham um papel importante na regulação da proliferação e diferenciação celular.

A mielopoese ocorre principalmente na medula óssea das costelas, vértebras, esterno, crânio e pelvis. Em condições normais, a mielopoese é um processo contínuo e bem regulado que garante a produção de células sanguíneas suficientes para atender às necessidades do corpo. No entanto, em certas condições clínicas, como anemia, infecções graves ou doenças oncológicas, a mielopoese pode ser afetada e resultar em uma produção insuficiente de células sanguíneas.

Transtornos mieloproliferativivos (TMP) são um grupo de condições neoplásicas primárias caracterizadas por um aumento clonal na proliferação de células da medula óssea, resultando em sobrecrescimento de uma ou mais linhagens hematopoéticas. Isso inclui eritróides, granulócitos e megacariócitos. Esses transtornos são causados por mutações adquiridas em genes que regulam a proliferação e diferenciação das células da medula óssea.

Existem vários tipos de TMP, incluindo:

1. Doença mielofibrosativa (DM) ou mielofibrose primária: É uma doença hematológica crônica caracterizada por fibrose da medula óssea, anormalidades na linhagem eritroide, granulocítica e megacariócita, além de splenomegalia (aumento do baço).

2. Leucemia mieloide crônica (LMC): É um tipo de leucemia caracterizado por um aumento clonal na proliferação de células granulocíticas imaturas na medula óssea e sangue periférico. A LMC geralmente evolui para uma fase acelerada ou blastica, conhecida como leucemia aguda mieloide (LAM).

3. Policitemia vera (PV): É um transtorno mieloproliferativo raro em que há sobrecrescimento clonal dos eritrócitos, leucócitos e trombócitos na medula óssea. Isto resulta em níveis elevados de hemoglobina, hematócrito e outros componentes do sangue.

4. Trombocitemia essencial (TE): É um transtorno mieloproliferativo raro caracterizado por sobrecrescimento clonal de megacariócitos na medula óssea, levando a níveis elevados de plaquetas no sangue periférico.

5. Neoplasia mielodisplásica (NMD): É um grupo heterogêneo de transtornos clonais da medula óssea que afetam as células hematopoiéticas, levando a disfunção e citopenias (níveis baixos de células sanguíneas). Alguns casos podem evoluir para leucemia aguda mieloide.

Os transtornos mieloproliferativos são geralmente considerados uma doença crônica, com um curso clínico variável e potencial de transformação em leucemia aguda. O tratamento depende da fase e dos sintomas da doença, bem como das características moleculares específicas do paciente.

O Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos (GM-CSF, do inglês Granulocyte-Macrophage Colony-Stimulating Factor) é uma citocina glicoproteica que desempenha um papel crucial na hematopoese, processo de formação e maturação das células sanguíneas. Especificamente, o GM-CSF estimula a proliferação e diferenciação de mielóides imaturos em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e macrófagos, células importantes do sistema imune inato.

Além disso, o GM-CSF também tem efeitos na ativação e manutenção da função dessas células, aumentando sua capacidade de fagocitose, produção de citocinas pró-inflamatórias e atividade microbicida. O GM-CSF é produzido por diversos tipos de células, incluindo linfócitos T, macrófagos e fibroblastos, em resposta a estímulos inflamatórios ou infecciosos.

Em um contexto clínico, o GM-CSF é utilizado como fator de crescimento hematopoiético no tratamento de pacientes com neutropenia, uma condição caracterizada por níveis baixos de granulócitos no sangue, geralmente associada a quimioterapia ou radioterapia para câncer. O GM-CSF estimula a produção e maturação dessas células, ajudando a reconstituir o sistema imune do paciente e prevenindo infecções graves.

As células progenitoras de granulócitos e macrófagos (CPGM) são células tronco hematopoéticas encontradas no sistema mielóide, que é um componente do sistema sanguíneo. Elas possuem o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e macrófagos, que são componentes importantes do sistema imunológico inato.

As CPGM desempenham um papel crucial no processo de hematopoiese, que é a formação de diferentes tipos de células sanguíneas a partir de células tronco hematopoéticas imaturas. As CPGM são responsáveis pela produção de granulócitos e macrófagos, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e no processo de reparação tecidual.

As CPGM podem ser encontradas no médula óssea, onde se diferenciam em células imaturas chamadas promielócitos, que então se diferenciam em mieloblastos e, finalmente, em granulócitos ou macrófagos maduros. A produção de granulócitos e macrófagos é regulada por uma variedade de fatores de crescimento e citocinas, que desempenham um papel importante na diferenciação e maturação das CPGM.

Em resumo, as células progenitoras de granulócitos e macrófagos são células tronco hematopoéticas que desempenham um papel crucial no processo de formação de diferentes tipos de células sanguíneas, especialmente granulócitos e macrófagos, que são componentes importantes do sistema imunológico inato.

Mioblastos são células embrionárias ou fetais que se diferenciam para formar miócitos, que são as células musculares contráteis maduras. Eles são derivados do mesoderma e contêm vários núcleos em seu citoplasma. Os mioblastos se fundem para formar longos filamentos de múltiplas fibras musculares durante o desenvolvimento fetal. No entanto, no tecido adulto, os mioblastos são encontrados apenas em pequenos números e desempenham um papel na manutenção e regeneração do tecido muscular esquelético danificado ou ferido.

Instabilidade genómica refere-se a uma condição em que o genoma de uma célula sofre alterações frequentes e aleatórias em sua estrutura e organização, geralmente resultando em ganhos ou perdas de grandes segmentos de DNA. Essas alterações podem incluir amplificações, deletões, translocações cromossômicas e outros rearranjos estruturais. A instabilidade genómica é frequentemente observada em células cancerígenas e pode contribuir para a progressão do câncer por meio da ativação de genes oncogênicos ou inativação de genes supressores de tumor. Além disso, a instabilidade genómica também tem sido associada a várias outras condições, como síndromes genéticas e doenças neurodegenerativas.

Camundongos congênicos são ratos geneticamente idênticos, criados em laboratório por meio de um processo de reprodução controlada e seleção genética. Eles compartilham o mesmo fundo genético, exceto por uma pequena região específica do genoma que difere intencionalmente, a fim de criar uma característica ou fenótipo desejado para estudo. Essa abordagem permite que os cientistas controlem variáveis genéticas e investiguem a influência de genes individuais em doenças, comportamentos ou respostas fisiológicas, mantendo o restante do genoma idêntico.

Por exemplo, um camundongo congênito pode ser criado para estudar a influência de um gene específico na susceptibilidade à diabetes. O processo envolve cruzamentos entre ratos com e sem o gene de interesse, seguidos de gerações de reprodução seletiva até que os ratos compartilhem quase todo o genoma, exceto pela região que contém o gene em questão. Esses camundongos congênicos são então utilizados em estudos experimentais para investigar a relação entre esse gene e a diabetes, mantendo o restante do genoma idêntico para minimizar outros fatores genéticos que possam influenciar os resultados.

As glândulas mamárias animais, também conhecidas como glándulas mamárias nos animais, se referem a órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite usado para alimentar os filhotes em mamíferos. Essas glândulas estão presentes em ambos os sexos, mas seu desenvolvimento é estimulado apenas durante a gravidez e lactação nas fêmeas.

A estrutura das glândulas mamárias varia entre diferentes espécies de animais, mas geralmente consiste em tecido glandular, vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo. Em muitos casos, as glândulas mamárias estão localizadas em ou perto do peito ou abdômen da fêmea e são compostas por lóbulos que contêm alvéolos revestidos por células produtoras de leite.

Durante a lactação, as hormonas oxitocina e prolactina desempenham papéis importantes no processo de produção e liberação de leite das glândulas mamárias. A oxiTOCINA estimula as células musculares lisas das glândulas mamárias a se contrair, forçando o leite a ser expelido para fora dos pezões, enquanto a prolactina estimula as células produtoras de leite a sintetizar e secretar mais leite.

Em resumo, as glândulas mamárias animais são órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite para alimentar os filhotes em mamíferos. Sua estrutura e função variam entre diferentes espécies, mas geralmente envolvem a produção e liberação de leite dos lóbulos e alvéolos das glândulas mamárias.

As células progenitoras linfóides são um tipo específico de células-tronco hematopoéticas encontradas no sistema imune dos vertebrados. Elas se originam a partir de células progenitoras comuns (CPC) na medula óssea e possuem o potencial de se diferenciar em linfócitos, que são um tipo importante de glóbulos brancos envolvidos no sistema imune adaptativo.

Existem dois principais tipos de linfócitos: linfócitos T e linfócitos B. As células progenitoras linfoides podem se diferenciar em ambos esses tipos de linfócitos, bem como em outras células especializadas do sistema imune, como as células NK (natural killer).

As células progenitoras linfoides são responsáveis pela produção de anticorpos e citocinas, que ajudam a combater infecções e doenças. Além disso, elas desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa, que é a capacidade do sistema imune de se adaptar e se lembrar de patógenos específicos para fornecer uma resposta imune mais rápida e eficaz em infecções futuras.

Defeitos nas células progenitoras linfoides podem resultar em várias doenças, incluindo deficiências imunológicas primárias, leucemias e linfomas. Portanto, o estudo das células progenitoras linfoides é importante para a compreensão da patogênese dessas doenças e para o desenvolvimento de novas terapias imunológicas e oncológicas.

A cartilagem é um tecido conjuntivo firme e flexível que preenche as articulações entre os ossos, permitindo o movimento suave e a absorção de impacto. Ela também forma parte de estruturas corporais como o nariz, orelhas e anéis traqueais. A cartilagem é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e é nutrida por difusão a partir do líquido sinovial nas articulações ou por vasos sanguíneos próximos em outras localizações. Existem três tipos principais de cartilagem:

1. Cartilagem hialina: É o tipo mais comum e é encontrado nas articulações, nos extremos dos ossos alongados e em estruturas como a tráqueia e os brônquios. Possui uma matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno do tipo II, proporcionando resistência e flexibilidade.
2. Cartilagem elástica: É menos comum e é encontrada principalmente nas orelhas e no epiglote. Possui fibras elásticas adicionais na matriz extracelular, além do colágeno do tipo II, permitindo que essas estruturas mantenham sua forma e se movam facilmente.
3. Cartilagem fibrosa: É menos flexível e resistente do que os outros tipos e é encontrada em ligamentos e tendões. Possui uma matriz extracelular rica em colágeno do tipo I, proporcionando suporte e resistência a tração.

A cartilagem desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento esquelético, particularmente durante a infância e adolescência, quando os centros de ossificação nas extremidades dos ossos longos ainda não estão completamente formados. Nessas áreas, a cartilagem hialina é gradualmente substituída pelo tecido ósseo, um processo chamado endocondral ossificação.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Epigenômica é o estudo dos padrões de modificações químicas reversíveis que ocorrem no DNA e nos histonas (proteínas associadas ao DNA), que regulam a ativação ou desativação dos genes, sem alterações na sequência do DNA em si. Esses processos incluem metilação do DNA, modificações das caudas de histonas, como metilação, acetilação e fosforilação, bem como organização da cromatina e interações com o ambiente celular. A epigenômica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e manutenção da identidade celular, além de estar envolvida em processos fisiológicos e patológicos, como envelhecimento, câncer e doenças neurológicas.

Carcinogênese é o processo pelo qual células normais se transformam em cancerosas devido à exposição a agentes cancerígenos, que podem ser químicos, radiações ou vírus. Esse processo geralmente ocorre em etapas, começando com a iniciação, na qual o DNA das células sofre danos, seguida por promoção, na qual as células com DNA danificado se dividem e crescem descontroladamente. A progressão é a última etapa, na qual as células cancerosas se espalham para outras partes do corpo (metástase). É importante ressaltar que a carcinogênese geralmente leva anos ou décadas para se desenvolver completamente.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

A Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras (LLCP) é um tipo agressivo e rápido de câncer que afeta os glóbulos brancos imaturos, chamados de células precursoras linfoides ou linfoblastos. Essa doença pode ocorrer tanto na infância como em adultos, embora seja mais comum em crianças e jovens adultos.

Nesta condição, as células precursoras linfoides não se desenvolvem corretamente e se multiplicam de forma descontrolada nos tecidos hematopoéticos, como a medula óssea e o baço. Isso leva a uma acumulação excessiva dessas células anormais, que invadem e danificam outros órgãos e sistemas do corpo, particularmente o sistema imunológico.

Os sintomas da LLCP podem incluir: fadiga, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, infecções frequentes, pálidez, dificuldade para respirar, sangramentos e moretones fáceis, inchaço dos gânglios linfáticos, aumento do baço e fígado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e outros procedimentos de imagem. O tratamento para a LLCP inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco e terapias dirigidas, dependendo do estágio e extensão da doença, idade do paciente e outros fatores.

Keratin 14 é uma proteína estrutural que pertence à família das queratinas. É expressa predominantemente em células epidérmicas, especificamente nas camadas basais da epiderme, onde desempenha um papel fundamental na formação do citoesqueleto intermédio e fornece resistência mecânica às células.

As queratinas são filamentos intermediários que se associam a outras proteínas para formar uma rede de suporte dentro das células. A queratina-14 forma heterodímeros com a queratina-5, e juntas elas desempenham um papel crucial na estabilidade mecânica das camadas basais da pele.

Além disso, a queratina-14 também está envolvida em processos de regulação celular, como a proliferação e diferenciação celular, e desempenha um papel na proteção contra estressores ambientais, como radiação UV e agentes químicos.

Mutações no gene da queratina-14 podem resultar em várias condições cutâneas, incluindo a doença genética rara known as epidermolysis bullosa simples ou simples (EBSD), que é caracterizada por bolhas e lesões na pele.

Em termos médicos, a fusão celular refere-se ao processo biológico em que duas células se unem e fundem seus respectivos conteúdos citoplasmáticos e núcleos, resultando em uma única célula híbrida com um complemento genético único. Este fenômeno é observado naturalmente em certos estágios do desenvolvimento embrionário de alguns organismos, como durante a formação dos músculos esqueléticos e cardíacos no feto humano. Além disso, a fusão celular também desempenha um papel crucial em processos patológicos, tais como a formação de células gigantes multinucleadas observadas em doenças como a doença granulomatosa crônica e a sarcoidose. Nos campos da biologia celular e genética, a fusão celular é frequentemente induzida experimentalmente para gerar células híbridas com propósitos de pesquisa, como o mapeamento do genoma ou o estudo de interações proteicas.

De acordo com a medicina, "irmãos" são indivíduos que compartilham ambos os pais biológicos ou apenas um pai ou mãe em comum. Isto é, eles têm um vínculo de parentesco por meio de descendência. Podemos classificar os irmãos em dois grupos principais: irmãos de sangue (aqueles que têm os mesmos pais biológicos) e meios-irmãos (aqueles que têm apenas um pai ou mãe em comum). É importante notar que, além da definição médica, a relação entre irmãos pode ter diferentes conotações culturais, sociais e emocionais.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Interleukina-11 (IL-11) é uma citocina produzida principalmente por células óstesas e estromais no midollo ósseo. Ela desempenha um papel importante na hematopoiese, ou seja, o processo de formação de células sanguíneas. Além disso, IL-11 está envolvida em vários outros processos fisiológicos, como a regulação da resposta inflamatória, reparo e cicatrização de tecidos, proliferação celular e diferenciação.

A interleucina-11 é uma proteína de cerca de 20 kDa que se liga a um receptor específico da superfície celular, o receptor de IL-11 (IL-11R), que pertence à família dos receptores do fator de crescimento hematopoético. A ligação de IL-11 ao seu receptor estimula uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de várias vias de transdução de sinal, incluindo a via JAK/STAT (Janus quinase/senyal transducers and activators of transcription), que desencadeia uma série de respostas celulares.

Em termos clínicos, a interleucina-11 tem sido estudada como um possível tratamento para doenças hematológicas e oncológicas, devido à sua capacidade de estimular a produção de células sanguíneas. No entanto, o uso clínico de IL-11 tem sido limitado por seus efeitos colaterais adversos graves, como a síndrome da capilaridade aumentada, que pode causar edema, hipotensão e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, o uso clínico de IL-11 é atualmente restrito a situações especiais, como o tratamento de trombocitopenia grave em pacientes com câncer.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic drugs, are used in cancer treatment to destroy or inhibit the growth and proliferation of malignant cells. Alkylating agents are a class of antineoplastics that work by alkylating (adding alkyl groups) to DNA, RNA, and proteins, which can lead to cross-linking of DNA strands, inhibition of DNA replication and transcription, and ultimately apoptosis (programmed cell death) of cancer cells.

Alkylating agents are commonly used in the treatment of various types of cancer, including solid tumors and hematological malignancies. Examples of alkylating agents include cyclophosphamide, melphalan, chlorambucil, busulfan, and nitrosoureas such as carmustine and lomustine.

While alkylating agents are effective in killing cancer cells, they can also cause damage to normal cells, leading to side effects such as myelosuppression (suppression of bone marrow function), nausea, vomiting, hair loss, and increased risk of infection. Therefore, careful monitoring and management of side effects is necessary during treatment with alkylating agents.

A proteína Nodal é uma proteína de sinalização que desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário. Ela pertence à família de proteínas do fator de crescimento transformador beta (TGF-β) e está envolvida na determinação da lateralidade esquerda-direita durante a gastrulação, um processo em que as células embrionárias se reorganizam para formar as três camadas germinativas.

A proteína Nodal é expressa no nó primitivo, uma estrutura localizada no polo anterior do blastocisto, e sua sinalização desencadeia uma cascata de eventos que levam à diferenciação das células em diferentes tecidos e órgãos. A sinalização da proteína Nodal é regulada por uma variedade de fatores, incluindo a localização espacial e temporal de sua expressão, a modulação da atividade de suas vias de sinalização e a interação com outras proteínas de sinalização.

Defeitos na sinalização da proteína Nodal podem resultar em anormalidades congênitas, como displasia cardiovascular, defeitos no sistema nervoso central e disfunção renal. Além disso, a proteína Nodal também desempenha um papel na manutenção da pluripotência de células-tronco embrionárias e na diferenciação de células-tronco adultas em tecidos específicos.

Hepatopatia Veno-Oclusiva (HVO) é uma condição rara, mas grave do fígado que ocorre quando as veias que leva sangue para fora do fígado se tornam inflamadas, inchadas e bloqueadas. Isso pode acontecer como resultado de certos tratamentos de quimioterapia ou radiação usados no transplante de medula óssea ou outras doenças graves. A HVO pode também ser associada com o uso de drogas ilícitas, especialmente cocaína.

Quando as veias que drenam o fígado estão bloqueadas, a pressão no fígado aumenta e causa danos ao tecido hepático. Isso pode levar a uma série de sintomas graves, incluindo inchaço abdominal, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascites), aumento do tamanho do fígado, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e coma.

A HVO pode ser difícil de diagnosticar porque os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças hepáticas graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e análises de sangue que mostram níveis elevados de enzimas hepáticas. Em alguns casos, uma biópsia do fígado pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da HVO geralmente inclui medicação para reduzir a pressão nas veias hepáticas e melhorar a circulação sanguínea no fígado. Em casos graves, uma transplante de fígado pode ser necessário. Prevenir a HVO é importante, especialmente em pacientes submetidos a tratamento contra o câncer, como quimioterapia ou radioterapia, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Muscle cells, also known as muscle fibers, are specialized cells that have the ability to contract and generate force, allowing for movement and other physiological functions. There are three main types of muscle tissue: skeletal, cardiac, and smooth.

Skeletal muscle cells are voluntary striated muscle cells that attach to bones and enable body movement through the contraction and relaxation of bundles of these cells. These cells are multinucleated, meaning they contain multiple nuclei, and have a high content of contractile proteins such as actin and myosin.

Cardiac muscle cells, found in the heart, are involuntary striated muscle cells that contract rhythmically to pump blood throughout the body. These cells are also multinucleated and contain specialized structures called intercalated discs that allow for electrical coupling between adjacent cells, enabling synchronized contraction.

Smooth muscle cells are involuntary non-striated muscle cells found in various organs such as the digestive system, respiratory system, and blood vessels. These cells have a single nucleus and contain fewer contractile proteins than skeletal or cardiac muscle cells. They are capable of slow, sustained contractions that help regulate organ function.

Overall, muscle cells play a critical role in enabling movement, circulation, and various physiological functions throughout the body.

Pericytos, também conhecidos como células pericitais, são células encontradas em torno dos vasos sanguíneos e linfáticos. Eles estão localizados no revestimento alongado da parede dos capilares e se encaixam firmemente neles, cobrindo de 30% a 70% da superfície endotelial.

As pericitos desempenham um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo e na manutenção da integridade vascular. Elas auxiliam no controle da permeabilidade capilar, na proliferação e migração dos células endoteliais, e também estão envolvidas no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos.

Além disso, as pericitos podem atuar como células progenitoras e diferenciar-se em outros tipos celulares, como adipócitos e miócitos lisos. Em condições patológicas, como doenças vasculares e câncer, as pericitos podem contribuir para a progressão da doença.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

A 'Depleção Linfocítica' é um termo usado em medicina para descrever a diminuição significativa do número de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) no sangue. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imunológico, auxiliando a combater infecções e doenças. Portanto, uma redução excessiva deles pode tornar o indivíduo susceptível às infecções e outras condições de saúde.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, terapia imunossupressiva, quimioterapia, radioterapia, infecções virais (como o HIV), e outras condições médicas graves. Em alguns casos, a depleção linfocítica pode ser tratada com medicamentos que estimulam a produção de glóbulos brancos ou através do tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, especialmente aqueles associados a doenças graves e progressivas, a recuperação pode ser parcial ou incompleta.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Xenoenxertos são tecidos ou órgãos geneticamente diferentes que são transplantados de um indivíduo de uma espécie para outro indivíduo de uma espécie diferente. A palavra "xeno" refere-se a algo que é estranho ou pertencente a outra espécie, enquanto "enxerto" se refere ao tecido transplantado.

Os xenoenxertos geralmente não são bem sucedidos em serem incorporados e funcionarem adequadamente no corpo receptor devido às diferenças imunológicas entre as espécies. O sistema imune do receptor reconhece o tecido transplantado como estranho e monta uma resposta imune para combatê-lo, o que pode levar ao rejeição do enxerto.

No entanto, a pesquisa em xenoenxertos tem sido um campo ativo de investigação, particularmente no desenvolvimento de terapias para falhas de órgãos e doenças que afetam os órgãos. A pesquisa continua a explorar maneiras de superar as barreiras imunológicas e éticas associadas ao uso de xenoenxertos em humanos.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

As proteínas de fusão BCR-ABL são oncoproteínas que se formam como resultado de uma translocação cromossômica anormal, designada t(9;22)(q34;q11), também conhecida como "translocação de Filadélfia". Essa translocação leva à formação do gene de fusão BCR-ABL, localizado no braço longo da cromossomos 22 recém-formado, chamado de cromossomo Philadelphia (Ph).

O gene BCR-ABL codifica uma proteína com atividade tirosina quinase aumentada, o que resulta em sinalizações celulares desreguladas e, consequentemente, leva ao desenvolvimento de neoplasias malignas. A proteína BCR-ABL é frequentemente encontrada em casos de leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfoblástica aguda (LLA), mas é mais comum e característica da leucemia mieloide crônica (LMC).

A proteína BCR-ABL possui atividade tirosina quinase constitutivamente ativa, o que resulta em sinalizações celulares desreguladas e, consequentemente, leva ao desenvolvimento de neoplasias malignas. A presença da proteína BCR-ABL é um marcador diagnóstico importante para a LMC e pode ser detectada por técnicas de biologia molecular, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunofenotipagem. O tratamento direcionado contra a proteína BCR-ABL, com inibidores de tirosina quinase, é eficaz no tratamento da LMC e outras neoplasias malignas associadas à presença dessa proteína.

RNA não traduzido, ou ncRNA (do inglês non-coding RNA), refere-se a qualquer tipo de molécula de RNA que não codifica para a síntese de proteínas. Embora o dogma central da biologia molecular tenha historicamente considerado o RNA como um mero intermediário na tradução do DNA em proteínas, estudos recentes demonstraram que uma grande fração do genoma humano é transcrita em diferentes tipos de RNAs não codificantes.

Esses RNAs desempenham diversas funções importantes nas células, como a regulação da expressão gênica, a modulação da estrutura e organização dos cromossomos, o processamento e degradação do RNA messager (mRNA), entre outras. Alguns exemplos bem conhecidos de ncRNAs incluem os microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs interferentes (siRNAs), RNAs longos não codificantes (lncRNAs) e RNAs ribossomais e de transferência.

A descoberta e caracterização dos RNAs não traduzidos tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular, pois ampliaram nossa compreensão sobre a complexidade e diversidade das funções regulatórias no genoma. Além disso, alterações no processamento e expressão desses RNAs foram associadas a diversas doenças humanas, como câncer, diabetes e transtornos neurológicos, tornando-os alvos promissores para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

As glândulas sebáceas são glândulas pequenas, tubulares e avoidas que ocorrem na derme (camada profunda da pele) e secretam uma substância oleosa chamada sébo, que é composta principalmente de lipídios (gorduras). Estas glândulas estão geralmente associadas aos folículos pilosos, exceto na região das palmas das mãos e plantas dos pés, onde os folículos pilosos estão ausentes.

A função principal das glândulas sebáceas é manter a pele e o cabelo hidratados e protegidos, lubrificando-os com o sébo. O sébo também tem propriedades antimicrobianas, auxiliando na defesa contra infecções da pele. No entanto, um excesso de produção de sébo pode levar ao desenvolvimento de condições como acne e outros problemas de pele.

A massa interna de células tem em torno de 30 células, que são as células-tronco embrionárias Derivadas da massa interna de ... única célula-tronco embrionária pode gerar uma colônia de células idênticas, com as mesmas propriedades da célula original) ... atua contribuindo para a diferenciação da células-tronco embrionárias Estudos com células-tronco embrionárias humanas podem ... As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são ...
Já é sabido que é preferível o uso de células-tronco pluripotentes induzidas, em detrimento de células-tronco embrionárias, uma ... ganham características de células-tronco pluripotentes e geram colônias. Embora a tecnologia para a obtenção de células-tronco ... é importante para a transição entre células-tronco embrionárias com pluripotência induzida incompleta, para células-tronco com ... Essas células possuem as mesmas características de células-tronco embrionárias , um exemplo disso é sua capacidade de se ...
Laboratório de Células Tronco e Regeneração Tecidual». Consultado em 25 de janeiro de 2019 «Laboratório de Células-tronco e ... Células-tronco da crista neural: aspectos básicos e biotecnológicos O Folículo Piloso como potencial fonte de Células-tronco ... Laboratório de Células Tronco e Regeneração Tecidual». Consultado em 27 de janeiro de 2019 SeTIC-UFSC. «Laboratório de Células ... Laboratório de Células Tronco e Regeneração Tecidual». Consultado em 25 de janeiro de 2019 «Pesquisa da UFSC quer melhorar a ...
O Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) é um centro de pesquisa aplicado ao estudo do genoma ... doenças genéticas e células-tronco ligado ao Intituto de Biociências da USP. Criado em 2000, faz parte dos 17 CEPIDs da ... é referência nas pesquisas com células-tronco. Os cientistas pesquisadores são todos professores da USP e da UNIFESP O projeto ...
As células na geleia de Wharton expressam vários genes de células-tronco, incluindo a telomerase. Elas podem ser extraídas, ... A geleia de Wharton é, portanto, uma fonte potencial de células-tronco adultas (veja também o método mais comum de armazenar ... A geleia de Wharton é uma região preferida pelos geneticistas para a pesquisa e preservação de células-tronco. Recebeu o nome ... As células-tronco mesenquimais podem gerar outros tecidos do corpo como músculo, osso e gordura. ...
Clonagem e células-tronco. Cienc. Cult. [online]. Julho/Set. 2004, vol.56, no.3 [citado em 31 de agosto de 2007], p. 23-27. ... A expressão é usada também como sinônimo de cultura de células especificamente para descrever cultura in vitro de células ... Em 1907, o zoólogo Ross Granville Harrison demonstrou o crescimento de células nervosas de sapo num meio de linfa não drenada. ... Cultura de tecidos refere-se ao desenvolvimento de tecidos e/ou células separados de um organismo. Isto é facilitado ...
Simples assim: células tronco - OAB/RJ». www.oabrj.org.br. Consultado em 14 de abril de 2018 «Livro sobre células-tronco será ... É também diretor do Programa de Células-Tronco da UCSD. Seu trabalho aborda temas da fronteira da genética e neurociência, como ... Fred Gage, que une células-tronco com o desenvolvimento de novas redes neurais. Durante seu pós-doutoramento no Instituto Salk ... Foi um dos primeiros pesquisadores a cultivar células-tronco embrionárias. Desde o início da sua vida acadêmica, Muotri tinha ...
... estômago formado por muitas células pequenas e algumas de glândulas; cauda maior que o tronco. Fritillaridae têm como ... estômago constituído de poucas células grandes; cauda raramente maior que tronco. Enquanto que a família Kowalevskiidae é ... No tronco estão presentes as principais estruturas reprodutivas, gastrointestinais e circulatórias. A cauda muscular abriga a ... São típicos desses animais a manutenção de características larvais, pedomorfose, tendo corpo dividido em tronco e cauda. ...
Presença de células sensoriais em toda superfície. Órgão ciliar pré oral. Sistema nervoso intraepidérmico no tronco. Corda ... diferenciado em células musculares, células ciliadas, primeira camada de músculos com musculatura circular fraca, segunda ... Musculatura do tronco apresenta um par de dorsais e um par ventro-laterais. Boca: lateral, entre a proboscide e i colarinho. ... Camada basal: células glandulares e sensoriais estão acima da musculatura circular e radial; que por sua vez estão acima da ...
... a primeira terapia genética com células-tronco ex-vivo para o tratamento de pacientes com uma doença muito rara chamada ADA- ... criado pelo médico pediatra italiano Marino Ortolani Células-tronco como vetores da Terapia Gênica: Em 1992, o Dr. Claudio ... realizou o primeiro procedimento de terapia gênica usando células-tronco hematopoiéticas como vetores para liberar genes ... Célula de Sertoli Cisura de Rolando por Luigi Rolando Digestão gástrica (prova científica): Edward Stevens realizou a primeira ...
Consultado em 8 de março de 2018 Iara Falcão (2 de fevereiro de 2005). «Entenda a evolução das pesquisas com células-tronco no ... No Brasil, foi pioneira em introduzir o estudo de células-tronco associado à nanotecnologia para a Engenharia de Tecidos e ... Desde 1995, trabalha como professora e chefe do Laboratório de Hematologia e Células-tronco da Faculdade de Farmácia da UFRGS. ... Fundadora e primeira presidente do Instituto de Pesquisa com Células-tronco (IPCT) (2004). É membro do Conselho do TERMIS - ...
Usualmente, as células utilizadas como células-tronco embrionárias provêm da massa de células interna do blastocisto. Todavia, ... Esta estrutura de oito células são as células-tronco totipotentes, que se originaram de uma célula mãe idêntica e podem dar ... denominadas de células-tronco embrionárias. Clivagem Ovo Célula-tronco_embrionária Blastulação Endoderme Mesoderme Ectoderme ... Estas duas estruturas formam o estágio de blastocisto do embrião e as células mais internalizadas formam as células-tronco ...
Acessado em 20/06/2020 LOPES, Marilene Hohmuth (29 de maio de 2020). «Sobre a Célula: Células-Tronco Embrionárias». Buzzsprout ... Todas essas células são chamadas de blastômeros. As células menores, do polo animal, são os micrômeros, e as células maiores, ... às células-tronco que permanecem indiferenciadas, com capacidade de autorrenovação e de gerar células-filha com fenótipo ... de células) de mesoderme, uma massa por blastocele. As células de cada massa se multiplicam, e um aglomerado de células se ...
Células-tronco: capital ganha centro de pesquisas». Consultado em 18 de julho de 2009 Redação do iBahia.com, com informações do ... o mais moderno e avançado centro de estudos de células-tronco da América Latina. Além disso, em 2010 foi inaugurado o chamado " ...
Células-tronco: capital ganha centro de pesquisas». Ibahia.globo.com. Consultado em 18 de julho de 2009. Cópia arquivada em 20 ... o mais moderno e avançado centro de estudos de células-tronco da América Latina. Além disso, em 2010 foi inaugurado o chamado " ...
Este foi o primeiro uso registrado de células-tronco para tratar e curar lesões num animal selvagem. Em 2012, existiam 3 288 ... Consultado em 17 de julho de 2022 Guilherme Almeida (agosto de 2015). «Células-tronco e a medicina do futuro» (PDF). Revista ... Em 2011, no Jardim Zoológico de Brasília, a medicina veterinária fez uso de terapia regenerativa, quando células-tronco foram ...
O trabalho foi feito com células-tronco adultas. Os testes até então realizados com ratos tiveram sucesso, mas sua eficácia em ...
Ela é especialista em pesquisas com células-tronco. Em 2019, Speck foi eleita para a Academia Nacional de Ciências. University ...
A estipe (o "tronco") é amarelo pálido, com 4 a 12 cm de altura por 0,5 a 1,9 cm de largura. Sua espessura é aproximadamente a ... Os basídios (células do himênio que carregam esporos) possuem geralmente quatro esporos cada, e medem 30 a 40 por 8 a 11 µm. O ... O tronco é amarelo-pálido, e mede 4 a 12 cm de altura, sendo um pouco mais espesso na base. O cogumelo foi descrito pela ... Os esferocistos (células esféricas infladas) também estão presentes no tecido do anel; eles são elipsoidais ou em forma de ...
É autora de Células-tronco: esses "milagres" merecem fé. Em 1992, Martha San Juan França recebeu o Prêmio José Reis de ...
E a partir de então tem atuado como pesquisadora em áreas como epigenética, geração de novas linhagens de células-tronco ... Atualmente é professora e chefe do Laboratório nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da Universidade de São Paulo. Em ... Para cientista, linhagem nacional de célula-tronco dá independência. Acesso em 29 de dezembro de 2011 .[2].Revista Época. Lygia ... É a responsável pelo estabelecimento de uma primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias de multiplicação in ...
mas cientistas pesquisam algumas formas através das células tronco. Hemiplegia é semelhante a hemiparesia, mas hemiparesia é ...
Geleia de Wharton Substância fundamental Célula-tronco «Thomas Wharton». Whonamedit (Nascidos em 1614, Mortos em 1673, Membros ...
Candidata a Miss SP faz pesquisa com células-tronco!». Band REDAÇÃO, Da (9 de julho de 2014). «Conheça a Miss Corumbaíba 2014 ...
Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco. USP. Silva DL, Neto FXP, Carneiro SG, Palheta ACP, Monteiro M, Cunha ...
... células). Os condroblastos são formados por células estaminais mesenquimais (células tronco). http://www.sobiologia.com.br/ ... Condroblastos são as células que formam a matriz da cartilagem. A palavra deriva do grego chondros (cartilagem) e blastos ( ... célula jovem). Os condroblastos estão presentes no tecido conjuntivo que circunda e nutre a cartilagem, que se chama ... conteudos/Histologia/epitelio15.php (!Esboços sobre biologia celular, !Esboços menores que 1001 bytes, Células do tecido ...
Outras células-tronco migram para as glândulas e se diferenciam. As células mucosas do colo se localizam entre as células ... Produzem secreção mucosa diferente da que é produzida pelas células superficiais. As células oxínticas (células parietais) ... As células-tronco, na região do istmo, possuem uma elevada taxa de mitose e movem-se para a superfície, a fim de repor as ... As células zimogênicas possuem características de células exportadoras. Seus grânulos de secreção possuem a enzima inativada ...
Pode ser administrada antes de um transplante de células-tronco. Radioterapia: Destrói células cancerosas e aliviar a dor ou ... As células-tronco saudáveis transplantadas formam outras células do sangue saudáveis, para substituir as cancerígenas. ... Quimioterapia: São medicamentos que inibem temporariamente o crescimento e multiplicação das células mais ativas no corpo. ... por radiação ionizante ou por infecção viral como o Vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV-1), o HIV, o Herpesvirus tipo 8 ...
Nos últimos anos concentrou seus esforços em estudar células-tronco. Um dos primeiros pesquisadores a utilizar métodos de ...
... é prevalente em células-tronco embrionárias. A adição de um grupo metila ao ADN também desempenha papeis no imprinting genômico ... Em células de vertebrados, a metilação de citosinas existe como um mecanismo pelo qual padrões de expressão gênica podem ser ... O sistema de silenciamento gênico por metilação é altamente conservado em fungos, plantas e células animais, modulando a taxa ... Embora os níveis estejam alterados nas células e tecidos cancerosos, os efeitos funcionais desses fatores ainda não foram ...
As células Nb2 são um tipo especial de células-tronco. Por exemplo, uma única célula Nb2 injetada foi capaz de se multiplicar e ... Essa proteína parece estar envolvida na comunicação célula a célula. Seu papel na disseminação de células cancerosas sugere que ... Os pesquisadores sabem há décadas que um grupo de células-tronco não especializadas chamadas neoblastos ajuda a regenerar a ... Entretanto um tipo de célula do subtipo neoblasto, No. 2 (Nb2) parece ser responsavel pela regeneração fazendo as células ...
A Igreja é contra as pesquisas usando células-tronco embrionárias. Nos métodos utilizados atualmente para a pesquisa necessita- ... A Igreja Católica não se opõe ao uso de células-troncos adultas pois, de acordo com ela, estas células podem ser obtidas sem a ... da manipulação genética e do uso de células-tronco embrionárias na investigação científica. Ver artigo principal: Galileu ...
Atualmente já se pode ser feito tratamento com células-tronco. Cão Displasia de cotovelo Medicina veterinária «Saúde Animal». ...
A massa interna de células tem em torno de 30 células, que são as células-tronco embrionárias Derivadas da massa interna de ... única célula-tronco embrionária pode gerar uma colônia de células idênticas, com as mesmas propriedades da célula original) ... atua contribuindo para a diferenciação da células-tronco embrionárias Estudos com células-tronco embrionárias humanas podem ... As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são ...
C) CÉLULAS EMBRIONÁRIAS. Se as células-tronco de cordão não forem pluripotentes, a alternativa será o uso de células-tronco ... células-tronco.. A TÉCNICA DE CLONAGEM TERAPÊUTICA PARA A OBTENÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO Se pegarmos esse mesmo óvulo cujo núcleo ... células de fígado vão originar células de fígado, células musculares vão originar células musculares e assim por diante. Apesar ... Essas células com 46 cromossomos são chamadas de células somáticas. Voltemos, agora, à nossa primeira célula resultante da ...
Utilizamos as células-tronco adultas que pertencem ao bebê. Coletados as células do líquido amniótico sem prejudicar a criança ... swissinfo, Scott Capper Breves As células-tronco são células ainda não especializadas mas que podem, teoricamente, criar ... A produção de células-tronco é limitada aos embriões com 7 dias de idade, no máximo. A clonagem com fins terapêuticos e o ... As células-tronco existem principalmente nas primeiras etapas da vida quando, depois da fecundação do óvulo, elas se ...
7 Comentários para "O imperador e as células-tronco". * 1. Frank, o excelso!. : 22 junho, 2012 as 6:50 pm E a ética para com os ... órgãos inteiros e funcionais a partir de células-tronco pluripotentes. Para isso, os pesquisadores transplantaram células- ... As células-tronco transplantadas foram as responsáveis pela criação dos rins nos animais geneticamente programados para nascer ... Ja se sabe que com as celulas tronco podemos regenerar uma cicatrização. Pergunto a voce meu camarada: Será que eu já posso ...
CÉLULAS-TRONCO EM ALTA NAS CIÊNCIAS BIOMÉDICAS. Células-tronco em alta nas Ciências Biomédicas. ARQUIVO , 22 de dezembro de ... às células de pacientes com esquizofrenia. Seu grupo de pesquisa do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE- ... Stevens Rehen mostrou o potencial das células-tronco de pluripotência induzida (iPS, na sigla em inglês), ou seja, células ... Ela visa identificar novos tratamentos para doenças cardíacas baseados no uso de células-tronco já conhecidas: as de medula ...
Um transplante de células tronco no pênis pode ser a solução para os graves problemas de ereção que alguns homens enfrentam ... Os pesquisadores realizaram um trasplante de células extraídas da medula óssea, que contém vários tipos de células tronco ... Paris, 28 Jan 2016 (AFP) - Um transplante de células tronco no pênis pode ser a solução para os graves problemas de ereção que ... "Doze pacientes que sofriam de disfunção erétil grave após o câncer de próstata receberam um transplante de células-tronco no ...
O potencial dos tratamentos com células-tronco é enorme, mas até agora os cientistas não tinham ideia de como resolver a ... Novo tratamento com células-tronco pode restaurar a visão nos cegos. Por Jéssica Maes, em 13.01.2017. ... Cirurgia revolucionária com células-tronco devolve a visão a crianças. Vendo que os transplantes foram capazes de sobreviver, ... Células-tronco restauram a visão de pessoas em teste preliminar. Originalmente, não estava claro se os fotorreceptores ...
O objetivo do grupo era transformar células de pessoas adultas em células-tronco de pluripotência induzida (iPS). Essa ... a produção de células-tronco de pluripotência induzida (iPS) a partir da modificação genética de células da pele. A inovação do ... o TCL 1-A para reprogramar células adultas de pele humana. Os cientistas conseguiram transformá-las em células-tronco de ... destacando o papel fundamental que o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular (INCT), ...
Julgamento sobre células-tronco começará pela leitura do relatório de Ayres Britto - Agência Brasil, 5 de março de 2008. ... Cientistas e CNBB querem evitar debate religioso sobre células-tronco no STF - Portal Globo, 5 de março de 2008. ... Pesquisas com células-tronco em julgamento no STF. Adicionar idiomas Adicionar hiperligações ... Hoje ocorre, no STF, julgamento histórico sobre o uso de células-tronco embrionárias no Brasil. O advogado-geral da União fará ...
Potencial de Células-Tronco Mesenquimais, VEGF-A e BMP-9 para Regenerar Tecido Ósseo. Bolsas no Brasil Pós-Doutorado. Rayana ... Células-tronco mesenquimais Genômica Proteômica Osso e ossos Terapia baseada em transplante de células e tecidos. ... Terapia Celular: Potencial de Células-Tronco Mesenquimais, VEGF-A e BMP-9 para Regenerar Tecido Ósseo. Processo:. 22/12618-8 ... 17/12622-7 - Terapia celular: potencial de células-tronco mesenquimais, VEGF-A e BMP-9 para regenerar tecido ósseo, AP.TEM ...
... as celulas e tronco, as celula tronco e células tronco ... Sobre Celulas Tronco. As células-tronco também são células que ... Celulas tronco do líquido amniótico. Últimas matérias. Porque você deve colocar livros na imagem de fundo da sua chamada de ... As células-tronco embrionárias (que formam os embriões de animais e humanos) tem a grande capacidade de transformarem-se, ... O grande propósito das pesquisas realizadas sobre celulas tronco é utilizá-las para a recuperação de tecidos danificados por ...
Potencial de transfecção de células tronco mesenquimais bovinas. Use este link compartilhar ou citar este material: http:// ...
Conceito, pesquisa e implicações éticas das células-tronco é tema da TV UFMG. ...
Estou pedindo à herança negra do Caribe que dê um passo à frente e se junte ao registro de células-tronco para ajudar Brenda, ... No entanto, a busca transformou-se em uma espera agonizante depois que uma pesquisa no registro mundial de células-tronco não ... Hoje, apesar do tratamento contínuo, sua única chance de sobrevivência é um transplante de células-tronco de sua comunidade ... 2 de 2 Brenda faz tratamento, mas sua cura depende de um transplante de células-tronco - Foto: Reprodução/Mirror ...
Células-Tronco Humanas e as Patentes Autores. * Márcia Santana Fernandes HCPA Palavras-chave: Patentes, Célula-Tronco, Direito ... Células-Tronco Humanas e as Patentes. Clin Biomed Res [Internet]. 13º de janeiro de 2009 [citado 4º de outubro de 2023];28(3). ... Do ponto de vista das células-tronco, as questões médicas, econômicas e éticas estão todas entrelaçadas. Utilizando o modelo de ... As terapias celulares envolvendo células-tronco são consideradas um dos principais avanços científicos do século XX e como uma ...
... quando algumas células tronco geram somente novas células tronco e outras geram apenas células diferenciadas. ... Células tronco hemapoéticas (CTHs), as quais são capazes de repor todas as células no sistema hemapoético, foram as primeiras ... Estas células só podem ser encontradas no embrião. As células tronco pluripotentes ou multipotentes também só podem ser ... A transdiferenciação das células tronco multipotentes têm levado a um grande interesse como uma possibilidade de obter células ...
"Existem diversos tipos de abordagens cirúrgicas com células tronco, mas em geral, elas envolvem a captação de células tronco do ... As células-tronco são células especiais do corpo humano capazes de se transformar em diversos tipos de outras células. Elas têm ... Luiz Felipe Carvalho, pioneiro em procedimentos com células tronco no Brasil, o tratamento com células tronco foca na ... "A terapia celular utiliza a capacidade das células tronco de substituir as células danificadas afetadas por patologias para ...
CARVALHO, Mariana and FREITAS, Maria Perpétua Mota. Células-tronco e sua aplicabilidade na odontologia: uma Revisão de ... Uma célula-tronco é uma unidade não especificada, com grande potencial de autorrenovação, capaz de organizar diferentes tipos ... Desde a descoberta da célula-tronco, diversos profissionais da área da saúde têm se utilizado dessa alternativa como importante ... Várias pesquisas apontam para a utilização de células-tronco embrionárias ou adultas na formação dental, regeneração tecidual e ...
As células-tronco são células não especializadas que são capazes de se renovar por meio da divisão celular e de diferenciação ...
Transplante de células-tronco - Aprenda sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento nos Manuais MSD - Versão Saúde para a ... O transplante de células-tronco Transplante de células-tronco O transplante de células-tronco é a remoção de células-tronco ( ... Células-tronco O que são células-tronco? são células não especializadas que têm a capacidade de se tornar muitos diferentes ... Consulte também... leia mais substitui as células-tronco destruídas por células-tronco saudáveis de um doador. O doador pode ...
... além de ajudar a estimular o rejuvenescimento das células-tronco musculares e cardíacas. "As células-tronco passam por divisões ... As células-tronco são responsáveis pela regeneração constante dos tecidos que formam o corpo humano. De acordo com o INCA ( ... "Cada vez mais, e quando possível, os esportistas optam por procedimentos com células-tronco. Ela é segura e gera melhores ... Exercícios físicos podem renovar estoque de células-tronco no organismo; entenda. Estudo da Universidade de Stanford indica que ...
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA) ...
A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de ... O mais avançado é o da PUC-Paraná, que tem pesquisas concluídas, já produz células-tronco adultas e aguarda autorização da ... Ministério da Saúde expandirá produção de células-tronco Por: Jacqueline Portales C. F. em: Ter 17/04/2012 15:17 (1110 Leituras ... "O know how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e ...
Por que guardar células-tronco do cordão umbilical?. *Qual a utilização das células-tronco do sangue do cordão umbilical e ... Células-tronco, uma realidade Um fato que a medicina até recentemente desconhecia era que o sangue do bebê que restava no ... é um sangue altamente rico em células-tronco, com capacidade de regenerar toda a função da produção de sangue de uma medula ...
Tag: Células-tronco. Células-tronco de dentes de bebê podem ser usadas para tratar dentes doentes. Células-tronco de dentes de ... A natureza regenerativa das células-tronco, aquelas que podem se transformar em várias estruturas do corpo, permitiu aos ... bebê podem ser usadas para tratar dentes doentes Cientistas divulgaram que células-tronco retiradas de dentes de leite poderão ...
Ladeira da Freguesia, n 70Freguesia - JacarepaguáRio de Janeiro - RJ ...
Honcord oferece serviços avançados de congelamento e celula tronco, Banco de Sangue, Criopreservação, Oncologia Cutânea, ...
Voltar aos Detalhes do Artigo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS: REFLEXÕES ANCORADAS EM LEGISLAÇÕES DE SAÚDE ...
Estudo em células e camundongos sugere que a variante APOE4 afeta o importante isolamento em torno das células nervosas. ...
... é regenerar as células nervosas perdidas por meio do transplante de células-tronco. Para isso, as células-tronco são injetadas ... Tratamento com Células-tronco para Ataxia. As células-tronco da Beike têm sido usadas para tratar pacientes diagnosticados com ... Como em qualquer tratamento com células-tronco, os benefícios podem variar de paciente para paciente e não podem ser garantidos ... Essa parceria eleva o tratamento com células-tronco a outro nível, já que o BBH é o primeiro centro de tratamento de Medicina ...
  • De acordo com o ortopedista e especialista em dor, Dr. Luiz Felipe Carvalho , pioneiro em procedimentos com células tronco no Brasil, o tratamento com células tronco foca na regeneração do tecido lesionado. (cenariomt.com.br)
  • Nosso tratamento com células-tronco para casos de Ataxia pode trazer benefícios em termos de equilíbrio, coordenação, função motora, fala, tremores, deglutição, dores neuropáticas e agilidade mental. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Como em qualquer tratamento com células-tronco, os benefícios podem variar de paciente para paciente e não podem ser garantidos. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Essa parceria eleva o tratamento com células-tronco a outro nível, já que o BBH é o primeiro centro de tratamento de Medicina Funcional oficialmente autorizado na Ásia. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Equicord-YMas, uma empresa biotecnológica espanhola, conseguiu o primeiro tratamento com células-tronco para aplicar em medicina veterinária regenerativa. (blogthinkbig.com)
  • No blog de Clara, a família afirma que em apenas um mês o tratamento com células tronco trouxe melhorias que buscavam por toda a vida dela. (blogspot.com)
  • Em coma e sobrevivendo por equipamentos há 9 semanas, eles decidiram começar o tratamento com células-tronco. (soveti-ok.ru)
  • O Dr Carlo Alexandre (CRM 19.202) , explica sobre tratamento com Célula-Tronco Mesenquimal (CTM). (panamstemcell.com)
  • Já o estudioso Tim Chico, da Universidade de Sheffield, que não estava envolvido no estudo, afirmou ser importante compreender que esse é apenas o primeiro passo para um possível tratamento de AVC que não prova que o tratamento com células-tronco melhores a recuperação desses pacientes. (redebrasilavc.org.br)
  • Será necessário um teste muito maior para comparar o tratamento com células tronco do tratamento sem células-tronco", alertou. (redebrasilavc.org.br)
  • O Dr. precisa que as células-tronco amnióticas também podem ser congeladas durante anos. (swissinfo.ch)
  • Células-tronco podem ser extraídas da medula óssea do doador, mas é mais fácil e quase tão eficaz obter as células-tronco do sangue do doador. (msdmanuals.com)
  • Células-tronco de dentes de bebê podem ser usadas para tratar dentes doentes Cientistas divulgaram que células-tronco retiradas de dentes de leite poderão ser usadas para reparar lesões dentárias e consertar dentes mortos no futuro. (xapuri.info)
  • As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se transformarem em tecidos e órgãos do corpo humano e podem ser utilizadas em substituição à células lesionadas. (deputadalucianarafagnin.com.br)
  • Devido à controvérsia ética, as células-tronco embrionárias não são usadas na prática clínica, mas podem ser usadas para fins de pesquisa. (misteriosdomundo.org)
  • Células-tronco adultas - que podem ser retiradas da medula óssea, sangue ou gordura - estão praticamente livres de controvérsias éticas, mas têm potencial limitado. (misteriosdomundo.org)
  • Células-tronco do cordão podem ser colhidas do cordão umbilical após o nascimento com a permissão da mãe. (misteriosdomundo.org)
  • Um avanço incrível para a medicina e a comprovação de que as células-tronco podem ser a chave para muitos tratamentos. (soveti-ok.ru)
  • Ela visa identificar novos tratamentos para doenças cardíacas baseados no uso de células-tronco já conhecidas: as de medula óssea, as cardíacas e as pluripotentes, que englobam as embrionárias e as derivadas de fibroblastos da pele - que se transformam em pluripotentes por manipulação genética. (abc.org.br)
  • Os pesquisadores realizaram um trasplante de células extraídas da medula óssea, que contém vários tipos de células tronco capazes de "transformar-se de forma espontânea em células da mesma natureza que as danificadas no pênis", explica o Inserm. (uol.com.br)
  • Existem diversos tipos de abordagens cirúrgicas com células tronco, mas em geral, elas envolvem a captação de células tronco do próprio paciente, que pode ser retirada da medula óssea ou microfragmentação da gordura, depois de isoladas elas são aplicadas na região da lesão para estimular a regeneração ", explica Dr. Luiz Felipe Carvalho. (cenariomt.com.br)
  • As células-tronco da medula óssea dão origem a todas as diferentes células sanguíneas normais. (msdmanuals.com)
  • Altas doses de medicamentos quimioterápicos ou radioterapia pode matar células cancerosas, mas muitas vezes também mata as células-tronco da pessoa, impedindo que a medula óssea produza células sanguíneas normais. (msdmanuals.com)
  • A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de pacientes com hematológicas, como leucemias e anemias. (bvs.br)
  • Um fato que a medicina até recentemente desconhecia era que o sangue do bebê que restava no cordão e na placenta após o nascimento e, normalmente, era desprezado na sala de parto é um sangue altamente rico em células-tronco, com capacidade de regenerar toda a função da produção de sangue de uma medula óssea. (biomedicinapadrao.com.br)
  • Os pacientes com Ataxia veem seu quadro piorar progressivamente por conta da uma constante perda de células nervosas em seu cérebro/medula espinhal. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • É um procedimento usado para acessar o líquido cefalorraquidiano do cérebro e da medula espinhal e ajudar a entregar as células-tronco diretamente nele, ultrapassando a barreira hematoencefálica. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Pesquisadores estimam que os recém-nascidos tenham 40 vezes mais células-tronco na medula óssea em comparação com uma pessoa de 50 anos de idade, de acordo com um estudo de 2009 no Journal of Pathology . (misteriosdomundo.org)
  • As células-tronco foram extraídas da gordura abdominal ou da medula óssea e injetadas nos pontos das lesões. (coluna.net)
  • Neste primeiro teste - destinado principalmente a testar a segurança do estudo - os pesquisadores colheram células-tronco da medula óssea de cinco pessoas que tinham tido recentemente um acidente vascular cerebral. (redebrasilavc.org.br)
  • No entanto, algumas parecem ter efeitos tóxicos diretos sobre células-tronco da medula ou precursores de neutrófilos no compartimento mitótico. (medscape.com)
  • Se esperar o bebê nascer para coletar as células, isso levará ainda seis a oito semanas para que as válvulas estejam prontas e, geralmente, esse é um perído muito longo", declara a swissinfo o Dr. Simon Hoerstrup, chefe de pesquisa em cirurgia cardio-vascular na Universidade de Zurique. (swissinfo.ch)
  • Em novembro de 2004, dois terços dos Suíços aprovaram uma nova lei que permite a pesquisa com células-tronco a partir do excedente de embriões humanos. (swissinfo.ch)
  • Um encontro internacional de pesquisa envolvendo células-tronco, em Yokohama, no Japão, marcou na semana passada os dez anos da Sociedade Internacional de Células-Tronco, da qual participo desde sua origem. (globo.com)
  • Seu grupo de pesquisa do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE-UFRJ) descobriu, recentemente, que os neurônios de pacientes esquizofrênicos consomem mais oxigênio do que neurônios saudáveis, mas não produzem mais energia. (abc.org.br)
  • Nesse cenário, a terapia celular utilizando células-tronco mesenquimais (do Inglês, mesenchymal stem cells - MSCs) tem atraído a atenção de diversos grupos de pesquisa por ser uma alternativa promissora em relação aos tratamentos existentes. (fapesp.br)
  • No entanto, a busca transformou-se em uma espera agonizante depois que uma pesquisa no registro mundial de células-tronco não mostrou resultados. (globo.com)
  • Utilizando o modelo de bioética complexa, demonstramos que as patentes não são o instrumento jurídico adequado para garantir a promoção da pesquisa com células-tronco, visando salvaguardar a saúde pública ou até mesmo o compartilhamento dos conhecimentos gerados pelas pesquisas neste campo. (ufrgs.br)
  • As células-tronco têm um grande potencial terapêutico, sendo estudadas para o tratamento de diversas doenças e lesões, além de desempenhar um papel fundamental na pesquisa médica e regeneração de tecidos danificados. (cenariomt.com.br)
  • O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril. (bvs.br)
  • As células-tronco têm a capacidade única de se transformar em diferentes tipos de células no corpo, o que as torna valiosas para a pesquisa e o tratamento de uma variedade de doenças. (dianoticia.com)
  • Nesse sentido, Levar células-tronco para o espaço é uma iniciativa emocionante que pode oferecer novas perspectivas para a pesquisa científica. (dianoticia.com)
  • O projeto de levar células-tronco para o espaço é um exemplo empolgante de como a exploração espacial pode contribuir para a pesquisa científica e médica. (dianoticia.com)
  • Porém, a pesquisa continua em processo, pois ainda é necessário testar as células por um período maior e com animais maiores, até que realmente possa ser usada para tratar milhões de pessoas que atualmente precisam de injeções de insulina para controlar seu níveis de glicose no sangue. (ideiasnutritivas.com)
  • O CTC é referência em pesquisa com células-tronco e terapias celulares no Brasil e a única instituição do país com tamanha experiência acumulada em transplantes para tratamento de doenças autoimunes, incluindo a esclerose sistêmica. (bahia.ba)
  • A partir de um determinado momento, essas células somáticas que ainda são todas iguais começam a diferenciar-se nos vários tecidos que vão compor o organismo: sangue, fígado, músculos, cérebro, ossos etc. (bvs.br)
  • As células-tronco embrionárias (que formam os embriões de animais e humanos) tem a grande capacidade de transformarem-se, através da diferenciação celular, possivelmente em qualquer tipo de tecido do corpo e são fundamentais para novas terapias para combater muitas doenças como as do coração e degenerativas do cérebro, diabetes, AVC (derrames), doenças do sangue, traumas na espinha e dos rins. (hypescience.com)
  • Qual a utilização das células-tronco do sangue do cordão umbilical e placentário? (biomedicinapadrao.com.br)
  • A solução com as células-tronco juntamente com o soro do sangue do cordão é então aplicada (após avaliação da equipe médica local, pode ser considerada a aplicação prévia de dexametasona com o fim de evitar reações alérgicas potenciais). (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Quando chega ao laboratório da Cellpreserve, o sangue do cordão umbilical é submetido a múltiplas etapas de processamento para a obtenção do maior número possível de células-tronco. (cellpreserve.com.br)
  • Após o processamento, o sangue do cordão umbilical fica armazenado em temperaturas bem baixas, em torno de -196°C. O laboratório conta com tecnologia de ponta, e sistema de monitoramento contínuo.Nossas instalações foram projetadas exclusivamente para ser um banco de células-tronco. (cellpreserve.com.br)
  • Com as células-tronco obtidas do sangue do cordão umbilical, são tratadas cerca de 80 doenças, como exemplos, as leucemias, anemias e linfomas. (somosmaes.org.br)
  • Existem outras doenças sendo estudadas, com o uso das células do sangue do cordão e também com células do tecido do cordão, como tratamentos. (somosmaes.org.br)
  • Entretanto, nesse novo método que eles desenvolveram, conseguiram converter células-tronco humanas de maneira mais eficiente em células produtoras de insulina, resultando no controle de açúcar no sangue. (ideiasnutritivas.com)
  • Eles entraram em contato com a equipe do hospital universitário dizendo que tinham o sangue do cordão umbilical congelado, que é rico em células-tronco. (soveti-ok.ru)
  • O tratamento era relativamente simples, bastando injetar no sangue do menino suas as células-tronco. (soveti-ok.ru)
  • Um dos tratamentos existentes é o transplante de células-tronco hematopoiéticas - aquelas capazes de se diferenciar em células especializadas do sangue e do sistema imune. (bahia.ba)
  • O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões em terapia celular em 2012.A maior parte do recurso - R$ 8 milhões - será voltada para concluir a estruturação de oito Centros de Terapia Celular, que ficarão responsáveis pela produção nacional de pesquisas com células-tronco. (bvs.br)
  • Atualmente, grande parte dos insumos utilizados nas pesquisas com células-tronco realizadas no Brasil são importados. (bvs.br)
  • A bancada do PT na Câmara decidiu nesta terça-feira reafirmar sua posição de liberar o voto dos deputados sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias, incluídas no projeto de lei da biossegurança. (deputadalucianarafagnin.com.br)
  • O NIH disse que 64 linhas de células-tronco embrionárias existiam em agosto de 2001, quando o presidente Bush anunciou a política federal descrevendo as limitações de fundos para pesquisas com células-tronco. (misteriosdomundo.org)
  • Ricardo Lewandowski e Carlos Alberto Menezes Direito votaram pela "constitucionalidade parcial" da lei e sugeriram modificações, entre elas a imposição de que só sejam feitas pesquisas com células embrionárias retiradas sem destruir o embrião. (folhagospel.com)
  • A descrição de alguns deles encontra-se abaixo: Fator de transcrição Oct-4 (também chamado de Oct-3 ou Oct-3/4): responsável por regular a capacidade de auto-renovação, sendo necessário (mas não suficiente) para manter as células-tronco embrionárias num estado proliferativo não diferenciado. (wikipedia.org)
  • O que sabemos é que, uma vez diferenciadas, as células somáticas perdem a capacidade de originar qualquer tecido. (bvs.br)
  • Comparando as iPS com outros modelos, como células não neurais ou células animais, elas apresentam um maior potencial em termos de capacidade de identificar mecanismos relacionados a doenças. (abc.org.br)
  • As células-tronco também são células que tem uma capacidade maior de se dividirem e darem origem a células semelhantes àquelas que as originaram. (hypescience.com)
  • são células não especializadas que têm a capacidade de se tornar muitos diferentes tipos de células. (msdmanuals.com)
  • Porém, ao longo do tempo, é natural que o organismo diminua a manutenção dessas células e que o corpo, aos poucos, perca a capacidade regenerativa. (saudeemdia.com.br)
  • Autorreplicação: Capacidade de se multiplicar, gerando células idênticas a ela. (somosmaes.org.br)
  • Em 2011, as células tinham 22,5 anos de armazenamento e quando descongeladas, permaneceram vivas com sua capacidade regenerativa. (somosmaes.org.br)
  • As células do zigoto, são ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os tecidos (ectoderme, mesoderme, endoderme e tecidos extra-embrionários) e suas posteriores especializações. (wikipedia.org)
  • A trofoectoderme gera apenas os tecidos extra-embrionários, enquanto as células da massa interna são conhecidas como células-tronco embrionárias, ditas pluripotentes porque podem dar origem a todos os tecidos do organismo (ectoderme, mesoderme e endoderme), mas não aos tecidos extra-embrionários. (wikipedia.org)
  • O principal objetivo dessas pesquisas é identificar como células-tronco indiferenciadas se tornam células diferenciadas que formam tecidos e órgãos. (wikipedia.org)
  • Acredito que animais quiméricos, isto é, carregando células-humanas em diversos tecidos do corpo, ainda causem estranheza para os leigos. (globo.com)
  • O grande propósito das pesquisas realizadas sobre celulas tronco é utilizá-las para a recuperação de tecidos danificados por doenças e traumas que, de outra maneira, não teriam cura. (hypescience.com)
  • As células-tronco são responsáveis pela regeneração constante dos tecidos que formam o corpo humano. (saudeemdia.com.br)
  • Elas têm o potencial de regenerar tecidos danificados e substituir células disfuncionais, oferecendo esperança para pacientes com doenças degenerativas. (dianoticia.com)
  • Embora estudos recentes tenham mostrado o papel das membranas de células-tronco mesenquimais (MSCSs) no aumento dos tecidos de suporte dentário e ósseo, não há uma revisão sistemática focada especificamente na avaliação da regeneração periodontal em modelos animais ortotópicos. (bvsalud.org)
  • Indiferenciação - Não é especializada como as células que constituem o cérebro, coração, ossos e outros tecidos. (somosmaes.org.br)
  • Há muito tempo os pesquisadores falam do poder que as células-tronco têm de regenerar tecidos e até órgãos. (soveti-ok.ru)
  • Apesar do número de genes e do DNA ser igual em todas as células do nosso corpo, os genes nas células somáticas diferenciadas se expressam de maneiras diferentes em cada tecido, isto é, a expressão gênica é específica para cada tecido. (bvs.br)
  • Com exceção dos genes responsáveis pela manutenção do metabolismo celular ( housekeeping genes ) que se mantém ativos em todas as células do organismo, só irão funcionar em cada tecido ou órgão os genes importantes para a manutenção deste. (bvs.br)
  • Mas é possível encontrar células-tronco em várias partes do corpo e alguns especialistas acreditam que possivelmente elas existem em quase todo o tipo de tecido. (hypescience.com)
  • O clinico é necessário para realizar a captação de um pequeno tecido, onde contenha as células de interesse. (bvsalud.org)
  • As células-tronco são capazes de se dividir e se transformar em outro tipos de células, podendo assim ser programadas para desenvolver e estimular a produção de um tecido saudável como cartilagem em pacientes que sofrem de degeneração discal e artrose, por exemplo. (coluna.net)
  • O que se espera é que, quando injetadas, as células-tronco formem um novo tecido, regenerando a região. (coluna.net)
  • Hoje ocorre, no STF , julgamento histórico sobre o uso de células-tronco embrionárias no Brasil . (wikinews.org)
  • A campanha de arrecadação de fundos no site "Um real por um sonho" levou Clarinha ao país oriental, onde foi submetida a seis injeções com células tronco, um assunto que no Brasil ainda é polêmico e discutível. (blogspot.com)
  • A coleta e o armazenamento de células-tronco ainda são pouco difundidos no Brasil. (somosmaes.org.br)
  • documentário produzido no Brasil mostra os avanços que fazem das células-tronco a grande esperança para o futuro da medicina. (aulazen.com)
  • Cientistas da Universidade de Zurique produziram, pela primeira vez, válvulas cardíacas humanas a partir de células-tronco extraídas de líquido amniótico. (swissinfo.ch)
  • Quando em 2005 mostrei que células-tronco embrionárias humanas poderiam integrar-se funcionalmente no cérebro de camundongos, depois de um transplante in-utero em camundongas grávidas, recebi uma série de e-mails repudiando esses experimentos. (globo.com)
  • O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Stevens Rehen mostrou o potencial das células-tronco de pluripotência induzida (iPS, na sigla em inglês), ou seja, células reprogramadas que atuam como modelo para o estudo de doenças humanas. (abc.org.br)
  • Em um estudo publicado na revista Cell Stem Cell, os pesquisadores conseguiram observar demonstrações de restauração da visão de longo prazo através de transplantes de fotorreceptores usando células-tronco humanas. (hypescience.com)
  • Os ratos mostraram um aumento de dez vezes de células retinais doadoras derivadas de células estaminais embrionárias humanas vivas. (hypescience.com)
  • As células estaminais embrionárias humanas são derivadas de ovos fertilizados in vitro (fora do corpo) e são um tanto intocadas. (misteriosdomundo.org)
  • Nesse estudo , publicado na revista on-line Nature Biotechnology, os investigadores conseguiram produzir células beta secretoras de insulina a partir de células-tronco humanas. (ideiasnutritivas.com)
  • Células beta secretoras de insulina produzidas a partir de células-tronco humanas, vistas por microscópio. (ideiasnutritivas.com)
  • As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são indiferenciadas e (c) podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas. (wikipedia.org)
  • As células-tronco são células não especializadas que são capazes de se renovar por meio da divisão celular e de diferenciação em diversas. (vetgarofallo.com)
  • Quando as células-tronco embrionárias são cultivadas em laboratório sob certas condições por vários meses, elas podem permanecer não especializadas e produzir milhões de células-tronco indefinidamente. (misteriosdomundo.org)
  • Transdiferenciação: Se transforma em outras células especializadas. (somosmaes.org.br)
  • As células-tronco são células especiais do corpo humano capazes de se transformar em diversos tipos de outras células. (cenariomt.com.br)
  • Uma célula-tronco é uma unidade não especificada, com grande potencial de autorrenovação, capaz de organizar diferentes tipos celulares no organismo. (bvsalud.org)
  • Existem três tipos de células-tronco: embrionária, cordão umbilical (também conhecida como mesênquima ou MSC) e adultas. (misteriosdomundo.org)
  • As embrionárias são consideradas pluripotentes, o que significa que elas podem dar origem a todos os tipos de células que compõem o corpo humano. (misteriosdomundo.org)
  • Células-tronco são células que podem se diferenciar em outros tipos de células. (beelinguapp.com)
  • Para isso, os pesquisadores transplantaram células-tronco de porcos normais em blastômeros (estágio embrionário), gerados a partir de um casal de porcos que carregam uma alteração genética que os impede de desenvolver os rins. (globo.com)
  • Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP conseguiram um feito inédito na ciência brasileira: a produção de células-tronco de pluripotência induzida (iPS) a partir da modificação genética de células da pele. (planetauniversitario.com)
  • No estudo realizado em Ribeirão Preto, os pesquisadores utilizaram três genes: SOX 2, C-MYC e um outro inédito, o TCL 1-A para reprogramar células adultas de pele humana. (planetauniversitario.com)
  • O cromossomo extra foi introduzido pelos pesquisadores das células a cópia de um gene conhecido como XIST, normalmente responsável por "silenciar" (ou desligar) uma das cópias do cromossomo X nas mulheres. (mundodastribos.com)
  • São chamadas de células-tronco embrionárias pluripotentes . (bvs.br)
  • Shinya ficou popular com seu trabalho sobre a geração de células-tronco pluripotentes induzidas (conhecidas como iPS cells, em inglês) através da reprogramação celular. (globo.com)
  • O grupo apostou em porcos quiméricos para mostrar que é possível criar órgãos inteiros e funcionais a partir de células-tronco pluripotentes. (globo.com)
  • Quando indagado sobre o uso de células-tronco pluripotentes induzidas a partir de humanos, o grupo respondeu que a proposta está sendo analisada pelo comitê de ética da universidade. (globo.com)
  • As células estaminais do cordão e do adulto são multipotentes, o que significa que são capazes de se desenvolver em mais do que um tipo celular, mas são mais limitadas do que as células pluripotentes. (misteriosdomundo.org)
  • Estas células estaminais pluripotentes são valorizadas pela sua flexibilidade em poderem transformar-se em qualquer célula humana. (misteriosdomundo.org)
  • As células-tronco são consideradas as células "motores" da regeneração, pois são auto-renováveis e capazes de se duplicar ou se clonar. (misteriosdomundo.org)
  • Sem dúvida, o potencial de tratamento das terapias com células-tronco é extraordinário. (hypescience.com)
  • Essas células serão caracterizadas in vitro quanto ao potencial angiogênico e osteogênico e à expressão gênica e proteica em larga escala. (fapesp.br)
  • Paris, 28 Jan 2016 (AFP) - Um transplante de células tronco no pênis pode ser a solução para os graves problemas de ereção que alguns homens enfrentam após sofrer câncer de próstata - segundo os primeiros resultados de um estudo publicado na quinta-feira. (uol.com.br)
  • Deepak Lamba, autor do novo estudo, explica que os cientistas pensavam que o olho e o cérebro estavam isentos de monitoramento pelas células do sistema imunológico. (hypescience.com)
  • Baseado na importância deste tema, este estudo teve por objetivo fazer uma revisão da literatura sobre estudos e aplicabilidade dessas células na odontologia. (bvsalud.org)
  • Outro estudo, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) , também confirmou a informação de que exercícios físicos podem contribuir para a renovação de células-tronco no organismo. (saudeemdia.com.br)
  • Estudo em células e camundongos sugere que a variante APOE4 afeta o importante isolamento em torno das células nervosas. (celulastroncors.org.br)
  • O estudo será realizado em parceria com a professora Patrícia Pranke, do Laboratório de Hematologia e Células-tronco da UFRGS. (ufrgs.br)
  • O ambiente de microgravidade do espaço apresenta desafios únicos para o estudo de como as células se comportam e se regeneram. (dianoticia.com)
  • Por exemplo, quando colocadas em uma placa de Petri com os nutrientes adequados, uma célula-tronco se multiplica em 1 bilhão de células em 30 dias, enquanto uma célula-tronco adulta se multiplicará em apenas 200 células em 30 dias, segundo um estudo publicado em 2011 na revista Orthopedics . (misteriosdomundo.org)
  • Um estudo piloto da Imperial College London, apresentado no segundo semestre do ano passado, revelou que infundir células-tronco no cérebro pode ajudar a melhorar a recuperação após um acidente vascular cerebral. (redebrasilavc.org.br)
  • Embora outros tratamentos com células-tronco têm se mostrado promissores como terapia acidente vascular cerebral, este é o primeiro estudo no Reino Unido para investigar o uso desse tipo de abordagem na primeira semana depois de um acidente vascular cerebral. (redebrasilavc.org.br)
  • O termo 'células-tronco' pode ser ouvido em conversas em qualquer lugar, desde um jogo de beisebol até coquetéis. (misteriosdomundo.org)
  • O termo "células-tronco" tornou-se parte do léxico mainstream, que pode ser ouvido em conversas em qualquer lugar, desde um jogo de beisebol até coquetéis. (misteriosdomundo.org)
  • A engenharia tecidual depende de três fatores importantes, fonte celular, scaffolds , ou seja, o material que irar atuar como um arcabouço para as células, além dos fatores de indução para o crescimento celular. (bvsalud.org)
  • A médica-veterinária Patrícia Furtado Malard, diretora da Associação Brasileira de Terapia Celular (ABTCEL), explicou que a terapia com células-tronco possui um mecanismo de ação específico, capaz de liberar vesículas extracelulares com ação anti-inflamatória e imunomodulatória. (cfmv.gov.br)
  • Os mecanismos envolvidos no transplante vêm sendo estudados por cientistas do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) que, em trabalho recente, estabeleceram o efeito do procedimento sobre o compartimento de células B do sistema imune (grupo de linfócitos responsável pela produção de anticorpos), correlacionando-o à melhora dos pacientes e sinalizando outras possíveis opções de tratamento futuras. (bahia.ba)
  • Uma das características dessa técnica é que, quando as células iPS são introduzidas em animais, elas levam à formação de tumores. (planetauniversitario.com)
  • EquiCord-YMas , uma empresa espanhola do setor da biotecnologia , desenvolveu o primeiro tratamento do mundo baseado em células-tronco que poderá ser administrado em animais. (blogthinkbig.com)
  • Os temas terapia com células-tronco e ozonioterapia em animais figuraram na pauta da 339ª Sessão Plenária Ordinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). (cfmv.gov.br)
  • Para Carvalho, a medicina regenerativa, fruto do conhecimento acumulado sobre a biologia das células-tronco, permitirá que a população mundial - em processo de envelhecimento acelerado - desfrute da terceira idade com uma qualidade de vida melhor. (abc.org.br)
  • As células-tronco se transformaram na esperança da medicina regenerativa. (blogthinkbig.com)
  • A tecnologia de membranas de células usando células-tronco mesenquimais apareceu como uma estratégia promissora na medicina regenerativa periodontal. (bvsalud.org)
  • Essas células especiais são usadas no campo da medicina regenerativa, que cresce rapidamente para interromper ou mesmo reverter doenças crônicas. (misteriosdomundo.org)
  • A Panam Stem Cell é uma empresa de medicina regenerativa focada em terapias com células-tronco. (panamstemcell.com)
  • No entanto, há um obstáculo que os cientistas estão trabalhando para superar: certificar que as células sobrevivam no corpo humano tempo suficiente para que funcionem. (hypescience.com)
  • Os cientistas conseguiram transformá-las em células-tronco de pluripotência induzida, mas elas apresentaram a característica de não produzirem tumores. (planetauniversitario.com)
  • Os cientistas acreditam que as células incentivam novos vasos sanguíneos a crescerem em áreas danificadas do cérebro. (redebrasilavc.org.br)
  • Para exemplificar a importância que as células-tronco possuem no organismo, Tatsui cita a crescente utilização de tratamentos do tipo em atletas de alto nível. (saudeemdia.com.br)
  • A grande revolução da Dolly, que abriu caminho para a possibilidade de clonagem humana, foi a demonstração, pela primeira vez, que era possível clonar um mamífero, isto é, produzir uma cópia geneticamente idêntica a partir de uma célula somática diferenciada . (bvs.br)
  • Simon Hoerstrup explica que as células-tronco do líquido amniotico são mais fáceis de coletar em número suficiente para produzir uma válvula cardíaca. (swissinfo.ch)
  • As células-tronco também podem se dividir em auto-renovação para produzir mais do mesmo tipo de células-tronco. (beelinguapp.com)
  • Com essa nova técnica descoberta, a equipe de Millman conseguiu produzir muito mais células beta e que apresentavam um melhor funcionamento. (ideiasnutritivas.com)
  • O grupo pretende agora repetir o ensaio usando células-tronco de pluripotência induzidas de macacos. (globo.com)
  • O objetivo do grupo era transformar células de pessoas adultas em células-tronco de pluripotência induzida (iPS). (planetauniversitario.com)
  • De acordo com Webber (1903), um clone é definido como uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original e entre elas. (bvs.br)
  • De acordo com a publicação, a prática de atividades físicas regulares traz benefícios imediatos, além de ajudar a estimular o rejuvenescimento das células-tronco musculares e cardíacas. (saudeemdia.com.br)
  • Além disso, as células-tronco adultas podem estar sujeitas a anormalidades de DNA causadas pela luz do sol, toxinas e erros associados a fazer mais cópias de DNA ao longo da vida, de acordo com o National Institutes of Health (NIH) . (misteriosdomundo.org)
  • Os médicos usam células-tronco do cordão umbilical para tratar doenças auto-imunes, como lúpus, artrite reumatóide e esclerose múltipla, bem como infecções crônicas como HIV, herpes e doença de Lyme, de acordo com a AMA . (misteriosdomundo.org)
  • A utilização de células tronco na bioengenharia tem sido muito investigada e está se revelando como uma linha promissora também em engenharia tecidual, embora apresente algumas controversas e discussões. (bvsalud.org)
  • A indução é a segunda maior estratégia da engenharia tecidual, e envolve a ativação das células nas proximidades do local a ser recomposto com específicos sinais biológicos. (bvsalud.org)
  • Várias pesquisas apontam para a utilização de células-tronco embrionárias ou adultas na formação dental, regeneração tecidual e óssea. (bvsalud.org)
  • O know how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e possibilitar a produção em escala para uso comercial", explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Carlos Gadelha. (bvs.br)
  • A combinação da tecnologia de células-tronco da Beike com a abordagem da Medicina Funcional do Better Being Hospital oferece aos nossos pacientes as melhores chances de benefícios. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Tudo foi pensado para que houvesse o máximo em relação à segurança, praticidade, tecnologia e longevidade na preservação das células-tronco do seu bebê. (cellpreserve.com.br)
  • Tecnologia inovadora e exclusiva, protegida por patente mundial para o isolamento e expansão de células-tronco em Good Manufacturing Practice (GMP). (panamstemcell.com)
  • No dia 15 de setembro, ele aborda o assunto "Há futuro para as células-tronco no tratamento da epilepsia? (pucrs.br)
  • O experimento sobre a síndrome de Down aconteceu com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) derivadas de um paciente com síndrome de Down . (mundodastribos.com)
  • Essa descoberta nos dá muita esperança de que podemos criar algum tipo de vantagem para essas terapias de células-tronco para que não seja apenas uma resposta transitória quando essas células são colocadas, mas uma visão sustentada por um longo tempo", explica Lamba. (hypescience.com)
  • Ambos defenderão a tese contrária à utilização das células-tronco embrionárias, ou seja, vão defender a inconstitucionalidade da Lei de Biossegurança. (wikinews.org)
  • Recuperado 11/12/2023, de UFRGS TV Web site(s): https://videos.ufrgs.br/ufrgstv/acontece-na-ufrgs/desenvolvimento-de-biomateriais-celulas-tronco-1. (ufrgs.br)
  • Pesquisando por medidas alternativas, eles encontraram o tratamento à base de células-tronco, Isso poderia ajudar a reconstituir parte do seu cérebro, dando ao menos uma chance de vida ao menino. (soveti-ok.ru)
  • Conhecendo o mecanismo de ação de cada célula envolvida, talvez consigamos desenvolver terapias mais específicas", explica a reumatologista Maria Carolina de Oliveira, livre-docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. (bahia.ba)
  • Por conta disso, o objetivo de nosso tratamento para Ataxia é regenerar as células nervosas perdidas por meio do transplante de células-tronco. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • Os transplantes de células-tronco permitem que os médicos administrem elevadas doses de quimioterapia para tratar leucemias e alguns linfomas. (msdmanuals.com)
  • As células-tronco da Beike têm sido usadas para tratar pacientes diagnosticados com Ataxia desde 2007. (tratamentocomcelulastronco.com)
  • A terapia com células-tronco é o uso de células-tronco para tratar ou prevenir uma doença ou condição. (beelinguapp.com)
  • As células-tronco existem principalmente nas primeiras etapas da vida quando, depois da fecundação do óvulo, elas se multiplicam. (swissinfo.ch)
  • As terapias celulares envolvendo células-tronco são consideradas um dos principais avanços científicos do século XX e como uma das esperanças para o futuro da medicina. (ufrgs.br)
  • Doze pacientes que sofriam de disfunção erétil grave após o câncer de próstata receberam um transplante de células-tronco no pênis. (uol.com.br)
  • Mas resultados como este mostram que, no futuro, talvez consigamos ser mais pontuais e focar somente nas células que interessam - e isso vale também para pacientes não transplantados, tratados com imunossupressores. (bahia.ba)
  • Uma mãe de três que luta contra um câncer em estágio quatro está desesperada por 'uma chance de vida' depois que uma busca global por um doador de células-tronco não encontrou uma pessoa compatível. (globo.com)
  • Colhemos as células-tronco saudáveis do próprio paciente e as congelamos. (bahia.ba)
  • Juntamente com frases como "isso é simplesmente imoral" ou "as células-tronco poderiam ser a cura definitiva", pode-se facilmente tecer alguns detalhes técnicos sobre essas células microscópicas, mas significativas. (misteriosdomundo.org)
  • substitui as células-tronco destruídas por células-tronco saudáveis de um doador. (msdmanuals.com)
  • Eles conseguiram evitar a rejeição do sistema imunológico das células-tronco, bloqueando as respostas imunes habituais que desencadeiam a rejeição delas pelo corpo do receptor. (hypescience.com)
  • Como era de se esperar, o efeito foi o mesmo, e o XIST desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como células normais. (mundodastribos.com)
  • Para o Acadêmico, as células-tronco são, atualmente, uma das áreas mais "em alta" dentro das Ciências Biomédicas, juntamente com a biologia sintética e os micro-RNAs. (abc.org.br)
  • Uma das maiores inovações, quando se fala em procedimentos voltados a lesões osteomusculares, são, sem dúvidas, as células tronco. (cenariomt.com.br)
  • Cada vez mais, e quando possível, os esportistas optam por procedimentos com células-tronco. (saudeemdia.com.br)
  • Nos Estados Unidos, as células-tronco e adultas são as únicas usadas em procedimentos médicos regenerativos. (misteriosdomundo.org)
  • Pelo menos até a fase de 8 células, cada uma delas é capaz de se desenvolver em um ser humano completo. (bvs.br)

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