Três canais longos (anterior, posterior e lateral) do labirinto ósseo. Estão posicionados entre si em ângulos retos e situam-se superior e posteriormente ao vestíbulo do labirinto ósseo (LABIRINTO VESTIBULAR). Os canais semicirculares possuem cinco aberturas no vestíbulo com uma destas compartilhadas pelos canais anterior e posterior. Dentro dos canais estão os DUCTOS SEMICIRCULARES.
Membrana gelatinosa que reveste as máculas acústicas do SÁCULO e do UTRÍCULO. Contém minúsculas partículas cristalinas (otólitos) de CARBONATO DE CÁLCIO e proteína em sua superfície externa. Em resposta ao movimento da cabeça, os otólitos são deslocados, causando [alteração de pressão] (distorção) nas células ciliadas vestibulares; estas convertem [a distorção para] sinais nervosos ao CÉREBRO que [por sua vez os] interpreta [como alteração no] equilíbrio.
Parte vestibular do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras nervosas vestibulares nascem de neurônios provenientes do gânglio de Scarpa, projetando-se perifericamente para as células ciliadas vestibulares (e centralmente para os NÚCLEOS VESTIBULARES do TRONCO ENCEFÁLICO). Estas fibras mediam o sentido de equilíbrio e posição da cabeça.
Reflexo pelo qual os impulsos são carregados da "cúpula" dos CANAIS SEMICIRCULARES e da MEMBRANA OTOLÍTICA do SÁCULO E UTRÍCULO, via NÚCLEOS VESTUBULARES do TRONCO CEREBRAL e fascículo longitudinal mediano, aos núcleos do NERVO OCULOMOTOR. Este reflexo funciona mantendo uma imagem estável na retina durante a rotação da cabeça, gerando MOVIMENTOS OCULARES compensatórios apropriados.
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Passagem estreita que transmite o som coletado pelo PAVILHÃO AURICULAR à MEMBRANA TIMPÂNICA.
Ilusão de movimento, tanto do mundo externo girando em volta do indivíduo ou do indivíduo girando no espaço. Vertigem pode estar associada com transtornos da ORELHA INTERNA, NERVO VESTIBULAR, TRONCO ENCEFÁLICO ou CÓRTEX CEREBRAL. As lesões no LOBO TEMPORAL e LOBO PARIETAL podem ser associadas com ataques focais que podem apresentar vertigem como manifestação ictal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp300-1)
Movimento de um objeto em que um ou mais pontos sobre uma linha estão fixos. Também é o movimento de uma partícula sobre um ponto fixo (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed).
Três ductos semicirculares membranosos dentro dos canais semicirculares ósseos. Abrem-se no UTRÍCULO através de cinco aberturas. Cada ducto tem em uma extremidade uma área sensorial chamada crista ampular (ou da ampola). As CÉLULAS CILIADAS DA AMPOLA nas cristas detectam o movimento da ENDOLINFA que resulta da rotação da cabeça.
Fluidos encontrados no interior do labirinto ósseo (PERILINFA) e do labirinto membranáceo (ENDOLINFA) da orelha interna. (Tradução livre do original: Gray's Anatomy, 30th American ed, p1328, 1332)
Movimento voluntário ou involuntária da cabeça, que pode ser dependente (relative) ou independente do [movimento do] corpo; inclui animais e humanos.
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Processos patológicos da orelha interna (LABIRINTO) que contém o aparelho indispensável da audição (CÓCLEA) e equilíbrio (CANAIS SEMICIRCULARES).
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Transmissão de ondas sonoras através da vibração dos ossos do CRÂNIO para a orelha interna (CÓCLEA). Os limiares da audição da cóclea podem ser determinados por meio da estimulação da condução óssea e contornando-se qualquer anormalidade na ORELHA EXTERNA ou ORELHA MÉDIA. A audição pela condução óssea difere da audição normal, que é baseada na estimulação pela condução aérea via MEATO ACÚSTICO EXTERNO e MEMBRANA TIMPÂNICA.
Provocação de um nistagmo rotatório pela estimulação de canais semicirculares com água ou ar, acima ou abaixo da temperatura corporal. Na estimulação calórica quente um nistagmo rotatório é desenvolvido em direção ao lado da orelha estimulado; na fria, longe do lado estimulado. A ausência de nistagmo indica que o labirinto não está funcionando.
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Processos patológicos da orelha, audição e sistema de equilíbrio do corpo.
Respostas elétricas dos músculos, especialmente os músculos do pescoço ou músculos ao redor dos olhos, que se sucedem a estimulação do VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Testes usados para determinar se o cérebro ou a parte do equilíbrio da orelha interna estão causando tontura.
Fluido (linfa) encontrado no labirinto membranáceo da orelha.
Movimentos rítmicos involuntários dos olhos na pessoa normal. Podem ocorrer naturalmente como no nistagmo de posição extrema (end-position) (ponto final, estágio final, ou de desvio) ou [ainda] induzido pelo teste do tímpano (drum) optocinético (NISTAGMO OPTOCINÉTICO), teste calórico, ou uma cadeira giratória.
Células sensoriais nas máculas acústicas com seus ESTEREOCÍLIOS apicais inseridos em uma MEMBRANA DOS OTÓLITOS gelatinosa. Estas células ciliadas são estimuladas pelo movimento da membrana dos otólitos, e os impulsos são transmitidos via NERVO VESTIBULAR ao TRONCO ENCEFÁLICO. As células ciliadas do sáculo e as do utrículo percebem aceleração linear nas direções vertical e horizontal, respectivamente.
Quatro massas celulares (localizadas no soalho do quarto ventrículo), que dão origem a um sistema sensorial especial bastante difuso. Fazem parte destes núcleos o NÚCLEO VESTIBULAR LATERAL e os núcleos superior, médio e inferior. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed).
Movimentos involuntários do olho que são divididos em dois tipos: puxão e pendular. O nistagmo tipo puxão tem uma fase lenta em uma direção, seguida de uma fase rápida corretiva na direção oposta e é normalmente causado por disfunção vestibular central ou periférica. O nistagmo pendular caracteriza-se por oscilações de velocidade igual em ambas as direções, sendo esta afecção geralmente associada com perda visual precoce na vida.
Ordem de peixes de água funda com espinha dorsal fina, pequena e curta. Composto por uma família (Batrachoididae) com cerca de 70 espécies.
Dois sacos membranosos dentro do vestíbulo do labirinto da ORELHA INTERNA. O sáculo se comunica com o DUCTO COCLEAR através do 'ductus reuniens', e com o utrículo através do ducto utrículo-sacular de onde surge do DUCTO ENDOLINFÁTICO. O utrículo e o sáculo possuem áreas sensitivas (máculas acústicas) inervadas pelo NERVO VESTIBULAR.
Cavidade dentro da COLUNA VERTEBRAL pela qual a MEDULA ESPINAL passa.
Gênero (família Chinchillidae) composto por três espécies: C. brevicaudata, C. lanigera and C. villidera. São muito utilizadas em pesquisas biomédicas.
Movimentos oculares voluntários ou controlados por reflexos.
Atividades preparatórias na terapia de canal radicular, o aspecto da endodontia que lida com o tratamento de doenças da polpa dentária, consistindo em extirpação parcial (pulpotomia) ou completa (pulpectomia) da polpa doente, limpeza e esterilização do canal vazio, aumento e configuração do canal para receber material selante e obturação do canal com um agente selante hermético não irritante. (Dorland, 28a ed)
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
1) Um aumento na taxa de velocidade (MeSH). 2) Variação da velocidade em função do tempo. Utiliza-se na engenharia sísmica para definir o movimento vibratório do solo ou das estruturas; expressa-se em fração de gravidade (g) (Material II - IDNDR, 1992)
Parte superior do corpo humano, ou a parte da frente ou da parte superior do corpo de um animal, tipicamente separado do resto do corpo por uma pescoço, e que contém o cérebro, a boca, e alguns dos órgãos dos sentidos.
Doença da orelha interna (LABIRINTO) caracterizada por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL flutuante, ZUMBIDO e episódios de VERTIGEM, e sonoridade auricular. É a forma mais comum de hidropisia endolinfática.
Aceleração produzida pela atração mútua entre duas massas, cuja magnitude é inversamente proporcional ao quadrado da distância [existente] entre os dois centros de massa. É também a força exercida pela Terra, lua ou outro planeta sobre um objeto próximo de sua superfície.
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
O fluido que separa o labirinto membranáceo do labirinto ósseo da orelha. Encontra-se inteiramente separado da ENDOLINFA que está contida no labirinto membranáceo.
Parte do labirinto membranoso que atravessa o aqueduto vestibular ósseo e emerge através do osso da FOSSA CRANIANA POSTERIOR, onde se expande em uma bolsa cega chamada saco endolinfático.
Células sensoriais na crista da ampola de cada ducto semicircular, com os ESTEREOCÍLIOS apicais fixados em uma cúpula gelatinosa cuneiforme. Estas células ciliadas detectam o movimento da ENDOLINFA resultante da aceleração angular da cabeça e enviam sinais via NERVO VESTIBULAR ao encéfalo para manter o equilíbrio.
Torção ou rotação anormal de uma parte ou membro do corpo em seus eixos.
Substâncias químicas usadas principalmente para desinfetar canais radiculares depois de pulpectomia e antes de obturação. As principais são o monoclorofenol canforado, o EDTA, formocresol, peróxido de hidrogênio, acetato de metacresila e hipoclorito de sódio. Os irrigantes do canal radicular também incluem soluções para enxague, de água destilada, cloreto de sódio, etc.
Um dos três ossículos da orelha média. Transmite as vibrações sonoras da BIGORNA à ORELHA INTERNA (LABIRINTO é UP de ORELHA INTERNA).
Parte densa (semelhante à pedra) do osso temporal contendo a ORELHA INTERNA. O osso petroso está localizado na base do crânio. Às vezes, está associado com o PROCESSO MASTOIDE e chamado parte petromastoide do osso temporal.
O espaço em um dente limitado pela dentina e que contém a polpa dentária. A porção da cavidade dentro da coroa do dente é a câmara da polpa; enquanto que a porção dentro da raiz é o canal da polpa ou canal radicular.
Gênero da família CEBIDAE que compreende quatro espécies: S. boliviensis, S. orstedii (macaco esquilo de dorso vermelho), S. sciureus (macaco esquilo comum) e S. ustus. Eles habitam florestas tropicais úmidas nas Américas Central e do Sul. S. sciureus é utilizada extensamente em estudos de pesquisa.
Processo pelo qual uma célula, uma estrutura corpórea ou um organismo (animal ou vegetal) recebe ou detecta um estímulo gravitacional. A sensação de gravidade desempenha um importante papel no crescimento direcionado e no desenvolvimento de um organismo (GRAVITROPISMO).
Bolsa cega na extremidade do ducto endolinfático. É um reservatório para estocar o excesso de ENDOLINFA, formada pelos vasos sanguíneos no labirinto membranoso.
Espécie comestível (família Ranidae) que ocorre na Europa e extensivamente utilizada nas pesquisas biomédicas. Popularmente é conhecida como "rã comestível".
Materiais colocados dentro de um canal radicular com a finalidade de obturá-lo ou vedá-lo. (Dorland, 28a ed)
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
O VIII par dos nervos cranianos. O nervo vestibulococlear apresenta uma parte coclear (NERVO COCLEAR) que está relacionado com a audição e uma parte vestibular (NERVO VESTIBULAR) que medeia o senso de equilíbrio e posição da cabeça. As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL DA CÓCLEA e projetam para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR). As fibras do nervo vestibular nascem de neurônios do gânglio de Scarpa e projetam para os NÚCLEOS VESTIBULARES.
Compartimento contendo as extremidades anteriores e metade da superfície inferior dos lobos temporais (LOBO TEMPORAL) dos hemisférios cerebrais. Situa-se posterior e inferiormente à FOSSA CRANIANA ANTERIOR, sendo formada por parte do OSSO TEMPORAL e do OSSO ESFENOIDE. Está separada da FOSSA CRANIANA POSTERIOR por cristas formadas pelas bordas superiores das partes petrosas dos ossos temporais.
Anormalidade congênita caracterizada pelo bloqueio das cóanas, as aberturas entre o nariz e a NASOFARINGE. O bloqueio pode ser unilateral ou bilateral, ósseo ou membranoso.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Canal estreito que passa através do OSSO TEMPORAL, próximo à RAMPA DO TÍMPANO (a volta basilar da cóclea). O aqueduto da cóclea liga o labirinto ósseo (preenchido por PERILINFA) ao ESPAÇO SUBARACNOIDE.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
Parte de um exame da orelha, que mede a capacidade do som em chegar ao cérebro.
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
O sentido de movimento de uma parte do corpo, como movimento dos dedos, ombros, joelhos, membros, ou de pesos.
A extremidade terminal da raiz de um dente.
Transtorno causado por movimento, como de mar, trem, carro, altitude ou ENJOO DEVIDO AO MOVIMENTO EM VOO ESPACIAL. Pode incluir náusea, vômito e vertigem.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X com resolução em micrômetros.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Noção de si mesmo em relação ao tempo, ao espaço e ao próprio "eu".
INFARTO de aspecto dorsolateral da MEDULA OBLONGA no TRONCO ENCEFÁLICO. É causada por oclusão da ARTÉRIA VERTEBRAL e/ou artéria cerebelar inferior posterior. As manifestações clínicas variam de acordo com o tamanho do infarto, mas podem incluir perda de dor e sensação de temperatura na face ipsilateral e corpo contralateral abaixo do queixo, SÍNDROME DE HORNER ipsilateral, ATAXIA ipsilateral, DISARTRIA, VERTIGENS, náuseas, soluço, disfagia e PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p801).

Os canais semicirculares são parte do sistema vestibular, localizados no interior do ouvido interno. Eles desempenham um papel crucial no equilíbrio e na detecção de movimentos rotacionais da cabeça. Existem três canais semicirculares dispostos em planos ortogonais (horizontal, superior e posterior), preenchidos com líquido e contendo cílios sensoriais.

Quando a cabeça se move, o líquido dentro dos canais também se move, deslocando os cílios e enviando sinais elétricos ao cérebro. Esses sinais permitem que o cérebro determine a direção, velocidade e magnitude do movimento da cabeça, ajudando a manter a postura e a coordenação dos movimentos.

Em resumo, os canais semicirculares são estruturas importantes para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar movimentos rotacionais da cabeça.

A membrana dos otólitos, também conhecida como macula utriculi e macula sacculi, é uma estrutura microscópica encontrada no sistema vestibular do ouvido interno de vertebrados. Ela faz parte dos otólitos, que são pequenos cristais de carbonato de cálcio localizados dentro da membrana.

A membrana dos otólitos é responsável por detectar a aceleração linear e a orientação da cabeça em relação à gravidade. A superfície da macula está coberta por uma camada gelatinosa contendo cílios sensoriais, que são movidos quando a cabeça se move ou muda de posição. Esses movimentos são detectados pelos nervos que estão conectados aos cílios e enviam sinais ao cérebro, permitindo-lhe perceber a posição e o movimento da cabeça.

A membrana dos otólitos é essencial para manter o equilíbrio e a coordenação do corpo, especialmente durante a locomoção. Lesões ou disfunções na membrana podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

O nervo vestibular é uma parte do nervo craniano VIII (nervo vestíbulocochleário) que está envolvido no sistema de equilíbrio e orientação espacial do corpo. Ele transmite informações sobre a posição e movimento da cabeça para o cérebro, auxiliando na manutenção da postura, coordenação dos movimentos e no controle dos olhos durante os movimentos da cabeça. O nervo vestibular possui dois ramos principais: o ramo superior (ramo vestibular anterior e lateral) e o ramo inferior (ramo vestibular posterior), que se conectam a diferentes órgãos do sistema vestibular, como os otólitos e os canais semicirculares no ouvido interno. Essas estruturas detectam a aceleração linear e angular da cabeça, respectivamente, e enviam essas informações ao cérebro via nervo vestibular. Isso permite que o corpo mantenha a orientação e equilíbrio adequados durante as atividades diárias e durante os movimentos corporais.

O reflexo vestíbulo-ocular (RVO) é um reflexo involuntário do sistema nervoso que permite que os olhos se movam para manter a focalização na mesma posição relativa no espaço durante a mudança da cabeça. Isso é importante para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e a percepção da orientação espacial.

O RVO é desencadeado quando os canais semicirculares no ouvido interno detectam a rotação da cabeça. Esses canais estão cheios de líquido e possuem cílios sensoriais que se curvam em resposta ao movimento do líquido, enviando sinais para o cérebro sobre a velocidade e direção da rotação da cabeça.

Em seguida, o cérebro envia sinais para os músculos dos olhos para contra-rotacionar em relação à cabeça, mantendo assim a focalização no mesmo ponto no espaço. Isso é conhecido como "sopro do olho" e ocorre em milissegundos.

O RVO é essencial para nossa capacidade de manter a visão clara durante a locomoção, como andar ou correr, e também desempenha um papel importante na percepção da orientação espacial e no equilíbrio.

O vestíbulo do labirinto, em anatomia e fisiologia, refere-se a uma cavidade oval plana na parte interna do ouvido interno (labirinto membranoso) que contém os sacos vestibulares (utrículo e sáculo) e os canais semicirculares. O vestíbulo desempenha um papel importante no equilíbrio e na percepção da posição e movimento do corpo, pois contém os recetores sensoriais (células ciliadas) que detectam a aceleração linear e angular da cabeça. As informações dos recetores vestibulares são enviadas ao cérebro, onde são processadas e integradas com outras informações sensoriais para controlar a postura, o equilíbrio e os movimentos coordenados do corpo. Lesões ou distúrbios no sistema vestibular podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

A orelha interna, também conhecida como labirinto auditivo ou cóclea, é a parte mais interna e profunda do sistema auditivo humano. Ela está localizada dentro do osso temporal e é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo.

A orelha interna é composta por duas estruturas principais: a cóclea e os canais semicirculares. A cóclea é uma espiral em forma de concha que contém um líquido e cerca de 25.000 células ciliadas, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Os canais semicirculares, por outro lado, são três anéis em forma de meia-lua que estão localizados perto da cóclea e desempenham um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial.

Além disso, a orelha interna também contém uma região chamada de utrículo e sáculo, que são responsáveis por detectar a posição da cabeça em relação à gravidade. Todas essas estruturas trabalham juntas para nos permitir ouvir e manter o equilíbrio.

O meato acústico externo (MAE) é a abertura do canal auditivo externo, que se conecta à orelha externa e leva ao tímpano. Ele é revestido por pele e cabelos finos, e sua função principal é direcionar as ondas sonoras para dentro do canal auditivo, onde podem ser transmitidas ao tímpano e, em seguida, convertidas em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. A definição médica de MAE inclui sua estrutura anatômica e fisiológica, bem como seu papel na condução sonora e proteção do ouvido interno contra agentes externos prejudiciais. Qualquer patologia ou alteração no MAE pode resultar em problemas auditivos ou outras complicações, o que torna importante a sua compreensão e avaliação clínica adequadas.

A vertigem é um sintoma caracterizado por uma sensação ilusória de movimento, geralmente rotacional, em relação ao ambiente circundante ou a si mesmo. Pode ser acompanhada de desequilíbrio, nistagmo e náuseas. A vertigem é frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular, do sistema visual ou do sistema proprioceptivo, mas também pode ocorrer em condições neurológicas mais graves, como AVCs ou tumores cerebrais. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.

Em medicina e biologia, a rotação refere-se ao movimento giratório de um objeto em torno de um eixo fixo. Isso pode ocorrer em diferentes contextos, como no caso da rotação dos olhos (movimento que permite que sejam visualizados objetos em diferentes posições sem necessariamente movimentar a cabeça) ou da rotação articular (movimento que ocorre nas articulações, permitindo que as superfícies ósseas se movimentem uma em relação à outra). Em geral, a rotação é um tipo de movimento complexo que envolve a interação entre diferentes estruturas e sistemas do corpo humano.

Os ductos semicirculares são parte do sistema vestibular do ouvido interno e desempenham um papel importante no equilíbrio e na detecção de movimentos espaciais. Existem três ductos semicirculares dispostos em planos ortogonais (horizontal, superior e posterior) dentro do labirinto vestibular. Cada ducto contém um fluido chamado endolinfa e é revestido por células ciliadas sensoriais.

Quando a cabeça se move, o fluido dentro dos ductos também se move, deslocando as células ciliadas e gerando impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. Esses sinais ajudam o cérebro a determinar a direção e velocidade do movimento da cabeça, permitindo que mantenhamos o equilíbrio e a postura adequados.

Lesões ou disfunções nos ductos semicirculares podem causar problemas de equilíbrio, vertigem e outros sintomas relacionados ao sistema vestibular.

Os líquidos labirínticos são fluídos fisiológicos incoloras e claras que preenchem as cavidades ósseas do labirinto membranoso no ouvido interno dos vertebrados. Eles desempenham um papel crucial no funcionamento do sistema vestibular, que é responsável pelo equilíbrio e a detecção de movimentos espaciais.

Existem dois tipos principais de líquidos labirínticos: o endolinfma e o perilinfma. O endolinfma é um fluido mais denso, similar ao plasma sanguíneo, enquanto o perilinfma é semelhante à líquido cefalorraquidiano (LCR) em termos de composição.

As células ciliadas no sistema vestibular estão imersas nesses líquidos e detectam movimentos através da detecção das diferenças de pressão entre os dois fluidos. Essas informações são então enviadas ao cérebro, que interpreta as mesmas e ajuda a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

Distúrbios nos líquidos labirínticos podem levar a problemas de equilíbrio e vertigens, como no caso da Doença de Ménière, por exemplo.

Na medicina, "movimentos da cabeça" referem-se aos diferentes tipos de movimentos que a cabeça humana pode realizar em relação ao tronco. Existem quatro movimentos principais da cabeça: flexão/extensão, rotação, inclinação lateral e flexão/extensão do pescoço.

1. Flexão/Extensão: É o movimento em que a cabeça se move para frente (flexão) ou para trás (extensão) em relação ao tronco. O ângulo máximo de flexão/extensão varia entre indivíduos, mas geralmente é de aproximadamente 45 graus de flexão e 60 graus de extensão.

2. Rotação: É o movimento em que a cabeça gira lateralmente ao redor do eixo vertical, permitindo-nos ver para os lados. O ângulo máximo de rotação é de aproximadamente 70 a 90 graus para cada lado.

3. Inclinação Lateral: É o movimento em que a cabeça se move de um lado para outro, ao longo do plano sagital, como quando alguém inclina a orelha em direção ao ombro. O ângulo máximo de inclinação lateral é de aproximadamente 45 graus para cada lado.

4. Flexão/Extensão do Pescoço: É o movimento em que a coluna cervical se curva, permitindo que a cabeça se aproxime ou se afaste do tronco. Isso é diferente da flexão/extensão da cabeça, pois neste caso, todo o pescoço se move junto com a cabeça.

Estes movimentos são controlados por uma complexa interação de músculos, ligamentos e articulações, especialmente as vértebras cervicais (C1 a C7) e suas respectivas articulações facetárias. Além disso, o sistema nervoso central desempenha um papel fundamental na coordenação desses movimentos e no controle da postura.

A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando existe uma interrupção no processo de condução do som das ondas sonoras do meato acústico externo (canal auditivo externo) e/ou do ouvido médio ao ouvido interno. Isso pode acontecer devido a problemas como acumulo de cerume, infecções do ouvido, perforação do tímpano, otosclerose (uma crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou outras condições que afetem a mobilidade dos ossículos do ouvido médio.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta as frequências graves mais do que as altas e pode ser tratada com medidas simples, como a remoção de cerume acumulado, antibióticos para tratar infecções ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no ouvido médio. Em alguns casos, aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser necessários para ajudar a melhorar a audição.

As "doenças do labirinto" referem-se a um grupo de condições que afetam o labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e a orientação espacial. O labirinto contém três canais semicirculares, utrículo e sácculo, que contêm líquido e cabelos sensoriais chamados de cílios.

Existem várias doenças que podem afetar o labirinto, incluindo:

1. Labirintite: uma inflamação do labirinto que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas. Os sintomas geralmente incluem vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva.
2. Vestíbulo-labirintite: uma inflamação do labirinto e do vestíbulo (outra parte do ouvido interno) que geralmente é causada por infecções virais. Os sintomas são semelhantes aos da labirintite, mas podem ser mais graves.
3. Meniere's disease: uma condição que afeta o innerve e pode causar episódios de vertigem severa, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações no volume de líquido no innerve.
4. Síndrome de Superior Canal Dehiscence (SCDS): uma condição em que há uma abertura ou falta de osso no canal semicircular superior, o que pode causar vertigem, tontura e zumbido nos ouvidos.
5. Doença de BPPV (doença posicional benigna do parótico): uma condição em que pequenos cristais de carbonato de cálcio se soltam dos utrículos e sáculos e migram para os canais semicirculares, o que pode causar episódios de vertigem e tontura ao mudar a posição da cabeça.

O tratamento para essas condições varia e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou combinações deles. É importante consultar um médico especialista em problemas de ouvido e equilíbrio para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

As doenças vestibulares referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema vestibular, um componente importante do sistema nervoso responsável por controlar o equilíbrio, a coordenação e a percepção da posição espacial do corpo. O sistema vestibular inclui os órgãos do equilíbrio no ouvido interno e as vias nervosas associadas que enviam informações ao cérebro.

As doenças vestibulares podem causar sintomas como:

* Vertigem (sensação de que o ambiente está girando em torno da pessoa)
* Desequilíbrio ou instabilidade
* Náuseas e vômitos
* Visão turva ou dificuldade em focar a visão
* Tontura ou sensação de desmaio
* Dificuldade em manter a postura ou fazer movimentos precisos

Existem várias causas possíveis de doenças vestibulares, incluindo:

* Doença de Ménière (uma condição que afeta o equilíbrio e a audição)
* Neuronitis vestibular (inflamação do nervo vestibular)
* Labirintite (inflamação do labirinto, a parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio)
* Lesões na cabeça ou no pescoço
* Doenças degenerativas do sistema nervoso, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
* Infeções virais ou bacterianas que afetam o ouvido interno
* Uso de certos medicamentos que danificam o sistema vestibular

O diagnóstico e tratamento das doenças vestibulares geralmente exigem a avaliação de um especialista em problemas de equilíbrio, como um otolaryngologista (ouvido, nariz e garganta) ou neurologista. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, a "condução óssea" refere-se ao processo pelo qual as vibrações sonoras são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) e do osso rochão (parte interna da orelha) para o fluido no interior da cóclea (órgão da audição).

Este processo permite que as ondas sonoras sejam amplificadas e convertidas em impulsos nervosos, que são então enviados ao cérebro para serem interpretados como som. A condução óssea é uma parte importante do mecanismo da audição e pode ajudar a compreender o som, especialmente em ambientes ruidosos ou quando as ondas sonoras viajam através de diferentes meios (por exemplo, ar e osso).

No entanto, é importante notar que a condução óssea pode ser afetada por vários fatores, como alterações na estrutura dos ossículos do ouvido médio, perda de tecido ósseo no crânio ou doenças que afectam o sistema auditivo. Estas condições podem resultar em perda auditiva condutiva ou mixta, dependendo da localização e extensão dos danos.

Testes calóricos, em termos médicos, referem-se a um método utilizado para avaliar o funcionamento do nervo facial (VII par craniano) e sua capacidade de conduzir estímulos sensoriais. Eles são geralmente realizados durante o exame clínico de pacientes com suspeita de lesões ou disfunções no nervo facial.

Neste teste, um pequeno fio de algodão é aquecido ou resfriado e é colocado suavemente perto da entrada do canal auditivo externo, sobre a pele do paciente. A ideia é estimular as terminações nervosas sensoriais na região, que são responsáveis pela percepção de temperatura.

O paciente é então instruído a fechar os olhos e indicar em qual ouvido sente a mudança de temperatura (aquecimento ou resfriamento). Se o nervo facial estiver intacto, o estímulo será conduzido através do nervo para a região da face correspondente ao lado do estímulo, e o paciente relatará corretamente em qual ouvido sentiu a mudança de temperatura.

Caso haja uma lesão no nervo facial, o teste calórico pode revelar defeitos na condução dos estímulos sensoriais, resultando em respostas alteradas ou ausentes no lado afetado. No entanto, é importante lembrar que os testes calóricos são apenas um aspecto do exame clínico e podem ser complementados com outros métodos de avaliação, como exames de imagem ou eletroneuromiografia, para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão da lesão nervosa.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

O termo "otopatias" refere-se a doenças ou condições que afetam o ouvido. Isso pode incluir uma ampla variedade de problemas, desde infecções auditivas externas ou médias (como otites), perda auditiva (conduta ou sensorioneural), desequilíbrio e vertigem (como no caso da doença de Ménière), zumbido nos ouvidos (acoufenos), anormalidades estruturais congênitas ou aquisitivas, tumores benignos ou malignos, entre outros. O tratamento para essas condições varia muito e depende do tipo específico de otopatia em questão.

Os Potenciais Evocados Miogênicos Vestibulares (PEMV) são respostas musculares elétricas recordeadas a partir de músculos do pescoço ou dos olhos em resposta a estímulos vestibulares específicos. Eles são usados clinicamente para avaliar a função do sistema vestibular periférico, que controla o equilíbrio e a coordenação dos movimentos oculares.

Durante um exame de PEMV, pequenos eléctrodos são colocados em determinados músculos do pescoço ou dos olhos do paciente. Em seguida, são aplicados estímulos vestibulares, como rotação da cabeça ou vibração do canal semicircular, para desencadear uma resposta muscular. A atividade elétrica desses músculos é então registada e analisada para avaliar a função vestibular.

A análise dos PEMV pode fornecer informações importantes sobre a integridade do sistema vestibular periférico, o que pode ajudar no diagnóstico e gestão de condições como vertigem, tontura e desequilíbrio. No entanto, é importante notar que os PEMV são apenas uma parte da avaliação completa do sistema vestibular e devem ser interpretados em conjunto com outros testes e a história clínica do paciente.

Os Testes de Função Vestibular (Vestibular Function Tests) são uma série de exames clínicos e instrumentais utilizados para avaliar o sistema vestibular, que é responsável pelo equilíbrio e pela percepção da posição do corpo no espaço. Esses testes avaliam a integridade e a funcionalidade dos órgãos vestibulares localizados no interior do ouvido interno, mais especificamente nos canais semicirculares e no utrículo e sáculo.

Existem diferentes tipos de testes de função vestibular, incluindo:

1. **Caloric Testing**: Este exame consiste em irrigar cada ouvido com água quente e fria para desencadear respostas do sistema vestibular-ocular. A diferença na resposta entre os lados pode indicar um problema no sistema vestibular.
2. **Vestibulo-Ocular Reflex (VOR) Testing**: O VOR é uma resposta reflexa que move os olhos nos mesmos movimentos da cabeça para manter a visão clara durante o movimento. Este teste avalia a função do VOR em diferentes velocidades e planos de rotação.
3. **Rotary Chair Testing**: Neste exame, o paciente é sentado em uma cadeira que se move em diferentes velocidades e padrões, enquanto os movimentos dos olhos são avaliados para determinar a função do sistema vestibular.
4. **Posturography**: Este teste avalia a capacidade de manter o equilíbrio em diferentes superfícies e condições visuais, fornecendo informações sobre a interação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.
5. **Computerized Dynamic Posturography (CDP)**: A CDP é uma forma avançada de posturografia que utiliza um sistema computadorizado para avaliar o equilíbrio e a capacidade de reagir a diferentes desequilíbrios.
6. **Electronystagmography (ENG)**: O ENG é um teste que registra os movimentos dos olhos e a atividade muscular para avaliar o sistema vestibular e identificar possíveis problemas relacionados à coordenação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.

Esses testes podem ser usados isoladamente ou em combinação, dependendo da suspeita clínica e dos sintomas do paciente. Eles fornecem informações valiosas sobre a função do sistema vestibular e podem ajudar no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos vestibulares.

A endolinfa é um fluido que preenche a membrana labiríntica interna no ouvido interno dos vertebrados. É um líquido transparente e viscoso, similar ao muco, que contém íons e proteínas. A endolinfa desempenha um papel importante na função do sistema vestibular, que controla o equilíbrio e a orientação espacial do corpo. As células ciliadas no labirinto interno detectam os movimentos da cabeça através das ondas mecânicas geradas pela endolinfa em resposta às vibrações sonoras ou à aceleração linear e angular do corpo. Essas informações são então enviadas ao cérebro, onde são processadas e utilizadas para controlar a postura e o movimento.

O nistagmo fisiológico, também conhecido como nistagmo fisiológico de rotação ou nistagmo endógeno, é um tipo de movimento ocular involuntário que ocorre em resposta à rotação ou movimento do corpo. Ele consiste em uma fase lenta de rotação do olho na mesma direção do estímulo, seguida por uma fase rápida de movimento compensatório na direção oposta, para manter a visão fixa no ambiente enquanto o corpo está se movendo.

Este tipo de nistagmo é considerado normal e geralmente não é um sinal de doença. Ele pode ser observado em situações como viajar em um carro ou em uma montanha-russa, quando a cabeça está girando rapidamente, durante o exercício físico intenso ou mesmo enquanto se inclina a cabeça para trás. O nistagmo fisiológico costuma desaparecer assim que o estímulo de movimento cessa.

No entanto, é importante diferenciar o nistagmo fisiológico de outros tipos de nistagmos anormais, que podem ser sinais de problemas no sistema nervoso central ou periférico, doenças dos órgãos dos sentidos ou efeitos adversos de drogas ou álcool. Nestes casos, um exame oftalmológico completo e outros exames complementares podem ser necessários para determinar a causa subjacente do nistagmo e estabelecer o tratamento adequado.

As células ciliadas vestibulares são um tipo específico de células sensoriais localizadas no sistema vestibular, que faz parte do ouvido interno responsável por detectar e processar informações sobre a movimentação e posição da cabeça. Existem duas regiões principais onde essas células ciliadas estão presentes: os canais semicirculares e o utrículo/saculo.

Os canais semicirculares detectam a rotação e aceleração angular da cabeça, enquanto o utrículo e o saculo detectam a inclinação e aceleração linear. As células ciliadas vestibulares contêm cílios (pequenos pelos) que são sensíveis à movimentação do fluido endolinfa nos canais semicirculares ou ao deslocamento de pequenos cristais de carbonato de cálcio (otólitos) no utrículo e saculo.

Quando a cabeça se move, as células ciliadas são deslocadas, o que provoca um estímulo mecânico nos cílios. Isto resulta em sinais elétricos que são transmitidos através dos neurônios para o cérebro, onde são processados e utilizados para manter a postura, equilíbrio e coordenação dos movimentos.

Lesões ou distúrbios nas células ciliadas vestibulares podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora, como é o caso da doença de Ménière e outras patologias do sistema vestibular.

Os núcleos vestibulares são aglomerados de células nervosas localizados no tronco encefálico, especificamente na parte inferior do cerebelo, que desempenham um papel crucial no processamento de informações relacionadas ao equilíbrio e movimento dos olhos. Eles recebem informações dos receptores vestibulares no ouvido interno, que detectam a aceleração linear e angular da cabeça.

Existem quatro núcleos vestibulares principais: o núcleo superior, médio, inferior e lateral (ou de Deiters). Cada um desses núcleos tem conexões específicas com diferentes partes do sistema nervoso central, incluindo os músculos dos olhos, cuello y tronco encefálico.

A estimulação dos núcleos vestibulares pode levar a respostas como náuseas, vômitos e desequilíbrio, especialmente quando são afetados por doenças ou lesões, como no caso da síndrome de Tumarkin ou enxaqueca vestibular.

Na medicina, o termo "nistagmo patológico" refere-se a um tipo anormal e incontrolável de movimentos rítmicos dos olhos, tanto horizontais como verticais ou oblíquos. Esses movimentos involuntários ocorrem quando os músculos dos olhos recebem sinais descoordenados ou contraditórios do sistema nervoso central. O nistagmo patológico pode ser conseqüência de várias condições médicas, como lesões cerebrais, problemas no tronco encefálico, distúrbios vestibulares, intoxicação por drogas ou álcool, ou doenças dos nervos que controlam os movimentos oculares. Além disso, certos medicamentos e procedimentos médicos também podem desencadear esse tipo de nistagmo. Em alguns casos, o nistagmo patológico pode causar visão dupla, dificuldade em focar a visão e problemas de equilíbrio. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação ou cirurgia.

Batracoidiformes é uma ordem de peixes actinopterígeos, ou seja, pertencentes ao grupo dos peixes ósseos. Esta ordem inclui a família Batrachoididae, que compreende cerca de 9 géneros e 80 espécies conhecidas, comummente referidas como "enguias-rã" ou "peixe-rã". Estes peixes são nativos dos mares tropicais e subtropicais, sendo encontrados principalmente em águas costeiras e estuarinas.

As espécies de Batracoidiformes apresentam um corpo alongado e achatado lateralmente, com uma cabeça grande e abaulada, dotada de poderosos músculos associados às suas nadadeiras pélvicas, que utilizam para produzir sons e comunicação acústica. Algumas espécies são capazes de emitir sons estridentes e fortes, o que lhes valeu o nome comum de "peixe-rã".

A maioria das espécies de Batracoidiformes é bentónica, ou seja, habita os fundos dos oceanos, onde se alimentam de pequenos invertebrados e peixes. Algumas espécies são conhecidas por sua capacidade de produzir veneno, o que as torna potencialmente perigosas para os humanos.

Em suma, Batracoidiformes é uma ordem de peixes actinopterígeos que inclui a família Batrachoididae, comummente referida como "enguias-rã" ou "peixe-rã", caracterizados por um corpo alongado e achatado lateralmente, cabeça grande e abaulada, e capacidade de produzir sons. Estes peixes são nativos dos mares tropicais e subtropicais e habitam preferencialmente os fundos oceânicos.

Em medicina, especialmente no campo da otologia (estudo do ouvido), os termos "sáculo" e "utrículo" referem-se a duas das estruturas localizadas na parte interna do ouvido interno, conhecida como ústico. O sáculo e o utrículo são sacos membranosos cheios de líquido (endolíquido) que contêm cristais de carbonato de cálcio chamados otólitos. Eles fazem parte do sistema vestibular, responsável por manter o equilíbrio e a postura do corpo.

O sáculo é o saco membranoso menor dos dois, posicionado verticalmente na parte inferior do ústico. Ele contém um amontoado de otólitos conhecido como macula acústica do sáculo, que desempenha um papel importante na detecção da orientação e movimento vertical do corpo.

O utrículo, por outro lado, é o saco membranoso maior, posicionado horizontalmente no ústico acima do sáculo. Ele também contém uma massa de otólitos chamada macula acústica do utrículo, que detecta a orientação e movimento horizontal do corpo.

A estimulação das maculas acústicas em resposta à gravidade e à aceleração linear resulta em sinais elétricos enviados ao cérebro via nervo vestibular, auxiliando a manter a postura e o equilíbrio. Desequilíbrios ou distúrbios nessas estruturas podem levar a problemas de equilíbrio e vertigens.

Em termos médicos, o canal vertebral refere-se ao espaço central dentro das vértebras, ou os ossos que formam a coluna vertebral. Este canal contém e protege a medula espinal, que é um feixe de nervos que transmitem mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. O canal vertebral é formado por uma série de anéis osseos concêntricos chamados forames vertebrais, que se alinham para formar um tubo alongado ao longo da coluna vertebral. A medula espinal passa através deste tubo, e os nervos raízes espinais emergem dos forames intervertebrais localizados entre as vértebras adjacentes.

A palavra "chinchilla" não tem uma definição médica, pois ela se refere a um animal, especificamente o roedor da família Chinchillidae. A espécie mais comum é a chinchilla lanigera, que é nativa das montanhas Andinas na América do Sul e é conhecida por sua pelagem densa e macia.

No entanto, em algumas circunstâncias muito específicas, o termo "chinchilla" pode ser usado em um contexto médico relacionado à pele humana. Algumas pessoas podem ter uma reação alérgica aos pelos da chinchilla, o que pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira e dificuldade para respirar. Neste caso, um médico pode diagnosticar uma "alergia à chinchilla" ou "dermatite alérgica à chinchilla".

Em resumo, a palavra "chinchilla" não tem uma definição médica em si, mas pode ser usada em um contexto médico para descrever uma reação alérgica aos pelos do animal.

Movimentos oculares, em termos médicos, referem-se ao movimento coordenado e controlado dos olhos que permitem a visão direcionada e focalizada em diferentes partes do campo visual. Existem vários tipos de movimentos oculares, incluindo:

1. Saccades: rápidos e balísticos movimentos dos olhos usados para alterar rapidamente a fixação da visão de um ponto para outro no campo visual.
2. Movimentos sacádicos lentos: movimentos oculares lentos que ocorrem durante a leitura, permitindo que as palavras sejam reconhecidas enquanto os olhos se movem ao longo da linha de texto.
3. Perseguição: movimentos oculares suaves e contínuos que mantêm a imagem focal na retina enquanto a cabeça ou o objeto visual está em movimento.
4. Vestibulo-Ocular: movimentos oculares compensatórios que ajudam a manter a visão clara durante a rotação da cabeça, mantendo a imagem focal na retina.
5. Movimentos oculares espontâneos: pequenos e involuntários movimentos dos olhos que ocorrem durante períodos de fixação visual, como quando se está relaxando ou adormecendo.
6. Nistagmo: um tipo de movimento ocular involuntário e rítmico que pode ser horizontal, vertical ou rotacional, geralmente associado a problemas no sistema vestibular, neurológicos ou oftalmológicos.

Em termos médicos, um preparo de canal radicular refere-se a um procedimento odontológico específico no qual o interior do canal radicular (a parte interior da raiz do dente) é limpo e moldado para permitir a colocação de um material de preenchimento dentro do canal. Este processo é geralmente realizado durante tratamentos endodônticos, também conhecidos como tratamento de canal radicular, com o objetivo principal de remover todo o tecido nervoso infectado ou danificado dentro do dente e preencher o espaço vazio com um material biocompatível para evitar a reinfeção e manter a integridade estrutural do dente. O preparo do canal radicular é uma etapa crucial no processo de tratamento de canal radicular, pois garante a remoção completa dos tecidos infectados e a adequada adaptação do material de preenchimento ao interior do canal radicular.

As doenças do nervo vestibulococlear, também conhecidas como doenças do ouvido interno ou do órgão de equilíbrio, são um grupo de condições que afetam o nervo vestibulococlear, que é responsável pela audição e equilíbrio. Essas doenças podem causar sintomas como perda auditiva, zumbido nos ouvidos, vertigem, desequilíbrio e tontura. Algumas das doenças que afetam esse nervo incluem a doença de Ménière, neurite vestibular, labirintite, acúfenos e tumores do nervo vestibulococlear, como o schwannoma vestibular. O tratamento dessas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação vestibular, cirurgia ou combinações destes.

Em medicina, a aceleração geralmente se refere à taxa de mudança na velocidade de um objeto ou processo. No entanto, o termo é mais comumente usado no contexto da fisiologia cardiovascular para descrever a taxa de aumento na frequência cardíaca.

A aceleração cardíaca é uma resposta normal e importante do corpo a vários estímulos, como exercício, emoções intensas, ou mudanças na posição do corpo. Ela ocorre devido à ativação do sistema nervoso simpático, que aumenta a libertação de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, levando a um aumento no ritmo cardíaco e força de contração do coração.

No entanto, uma aceleração anormal ou persistente da frequência cardíaca pode ser sinal de alguma desordem ou doença, como por exemplo taquicardia sinusal, taquicardia supraventricular, fibrilação atrial ou outras arritmias cardíacas. Nesses casos, é importante procurar a avaliação e tratamento médico apropriado.

Na medicina, a cabeça é a parte do corpo humano que inclui o cérebro, os olhos, as orelhas, o nariz e a boca. É a extremidade superior do tronco e é formada pelo crânio (que contém o cérebro) e pela face (que contém os órgãos dos sentidos). A cabeça é conectada ao corpo pelo pescoço e é suportada por coluna vertebral. Além disso, a cabeça contém vários vasos sanguíneos e nervos importantes que desempenham um papel crucial no funcionamento do corpo humano.

A Doença de Menière é um transtorno do ouvido interno que afeta a audição e o equilíbrio. É caracterizada por episódios recorrentes de vertigem (uma sensação de girar ou movimento), baixa frequência de zumbido (barulho na orelha) e perda auditiva neurosensorial fluctuante, geralmente em um ouvido. Ocorre devido ao aumento do volume de líquido no labirinto membranoso do inner ear, que é uma parte do sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja devido a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas e testes audiológicos e vestibulares. O tratamento pode incluir medicação para controlar os sintomas, dieta e terapia de reabilitação vestibular, e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, a gravitação não é um conceito central ou comum. No entanto, no contexto da física e da ciência em geral, a gravitação refere-se à força fundamental que atrai dois objetos com massa um para o outro. A gravitação é responsável pela queda dos objetos em direção ao centro da Terra e por outros fenômenos como as órbitas planetárias em torno do Sol.

A teoria mais amplamente aceita sobre a natureza da gravitação é a Teoria Geral da Relatividade, proposta por Albert Einstein no início do século XX. De acordo com esta teoria, a gravitação não é uma força como tal, mas sim uma curvatura no espaço-tempo causada pela presença de massa e energia. Essa curvatura afeta a trajetória dos objetos que se movem nesse espaço-tempo curvado.

No entanto, em um contexto médico específico, o termo "gravitação" pode ser usado para descrever a tendência de um líquido ou gás de se mover em direção ao centro de gravidade de um sistema, como no caso do fluido pulmonar que se move em resposta às variações da pressão intratorácica durante a respiração.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no ouvido, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou tratar uma variedade de condições e doenças otológicas. Esses procedimentos podem envolver a orelha externa, o meato acústico externo, o tímpano, as ossículas da orelha média, a cóclea e outras estruturas da orelha interna.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Otológicos incluem:

1. Miringoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O objetivo é restaurar a função da orelha média e melhorar a audição.

2. Colesteatoma: é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado para remover um colesteatoma, uma crescente anormal de pele e cerume no ouvido médio que pode causar danos à ossícula e à cóclea.

3. Estapedotomia/Estapedeotomia: são procedimentos cirúrgicos que visam corrigir a perda auditiva causada por uma doença chamada otosclerose, na qual o estribo (um dos ossículas da orelha média) fica fixado e impede a transmissão de vibrações sonoras ao ouvido interno.

4. Implante coclear: é um tipo de procedimento cirúrgico em que um dispositivo eletrônico, chamado implante coclear, é colocado no interior da cóclea para estimular as células nervosas e restaurar a audição em pessoas com surdez profunda ou severa.

5. Timpanoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir o tímpano (membrana timpânica) e/ou os ossículos da orelha média, geralmente após uma infecção crônica ou trauma.

6. Mastoidectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover o tecido ósseo do mastoide (uma parte do osso temporal) para tratar infecções crônicas ou colesteatomas.

7. Ossiculoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir os ossículos da orelha média, geralmente após sua remoção parcial ou total durante outros procedimentos cirúrgicos.

8. Tubos de ventilação timpânica: são pequenos tubos colocados no tímpano para tratar infecções recorrentes do ouvido médio em crianças, geralmente durante uma procedimento cirúrgico chamado timpanostomia.

9. Neurectomia vestibular: é um procedimento cirúrgico que visa reduzir os sintomas do vértigo benigno posicional paroxístico (VPPB) ao interromper o nervo vestibular.

10. Labirintectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover a parte interna do labirinto, geralmente para tratar infecções recorrentes ou crônicas do ouvido interno.

Perilinf is a clear, colorless fluid found in the inner ear. It fills the space between the membranous labyrinth and the bony walls of the cochlea and vestibular system. Perilymph plays a crucial role in maintaining the balance and hearing functions of the inner ear.

The main components of perilymph are similar to those found in cerebrospinal fluid (CSF), including sodium, chloride, and proteins. The high sodium and low potassium levels of perilymph create an electrochemical gradient that is essential for the transmission of sound waves from the inner ear to the brain.

Perilymph also protects the delicate structures of the inner ear by providing a stable environment with consistent pressure, temperature, and pH levels. Disruptions in the composition or flow of perilymph can lead to various inner ear disorders, such as Ménière's disease, labyrinthitis, and vestibular dysfunction.

In summary, perilymph is a vital fluid found within the inner ear that facilitates hearing and balance functions by maintaining an electrochemical gradient and providing a stable environment for the sensitive structures of the inner ear.

O Ducto Endolinfático é um canal presente no sistema vestibular do ouvido interno nos humanos e outros mamíferos. Ele se conecta ao saco endolinfático e desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio iônico e fluidodinâmico no ouvido interno.

A endolinfa é o fluido que preenche os canais semicirculares e o utrículo e sáculo, outras estruturas do sistema vestibular. O ducto endolinfático age como um canal de reciclagem para a endolinfa, onde o excesso de potássio é reabsorvido e o líquido é devidamente drenado. Isso ajuda a regular a composição iônica da endolinfa e manter a homeostase no ouvido interno.

Além disso, o ducto endolinfático também está envolvido na regulação do pH e no metabolismo dos esteroides no ouvido interno. Lesões ou danos neste ducto podem levar a distúrbios de equilíbrio e problemas auditivos, como a síndrome de Ménière.

As células ciliadas da ampola, também conhecidas como células ciliadas externas, são um tipo especializado de célula sensorial localizadas no ouvido interno de vertebrados. Elas desempenham um papel crucial na nossa capacidade de ouvir e manter o equilíbrio.

Estas células estão presentes no interior do órgão de Corti, que é a estrutura responsável pela detecção das vibrações sonoras nos nossos ouvidos. Cada célula ciliada da ampola possui um cílio, uma espécie de "cabelo" microscópico, que se projeta a partir do topo da célula e entra em contato com a membrana tectória. Quando as ondas sonoras atingem a orelha interna, elas fazem com que a membrana tectória se mova, o que por sua vez faz os cílios das células ciliadas da ampola se flexionarem.

Esta flexão dos cílios estimula as células ciliadas da ampola, gerando sinais elétricos que são enviados ao cérebro via nervo vestibulococlear (nervo VIII). O cérebro interpreta estes sinais como som e, assim, nossos ouvidos conseguem detectar os sons.

Além disso, as células ciliadas da ampola também desempenham um papel importante no nosso sistema vestibular, que nos ajuda a manter o equilíbrio e a percepção da nossa posição no espaço. Eles fazem isso detectando os movimentos da cabeça e enviando essas informações ao cérebro.

Em resumo, as células ciliadas da ampola são células sensoriais especializadas que desempenham um papel crucial em nossa capacidade de ouvir e manter o equilíbrio. Eles detectam os sons e movimentos da cabeça, convertendo-os em sinais elétricos que são enviados ao cérebro para processamento adicional.

A torção (do latim "torsio", do grego "helix") refere-se ao ato ou efeito de retorcer ou retorcer um objeto sobre o seu próprio eixo. Em anatomia, a torção refere-se à torsão ou rotação de uma estrutura anatômica naturalmente em relação a outra.

Uma "anormalidade torcional" geralmente se refere a uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal. Isso pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal e resultar em diferentes padrões de malformações congênitas, dependendo da estrutura afetada.

Por exemplo, no sistema musculoesquelético, a anormalidade torcional pode causar alterações na forma e função dos ossos, músculos, ligamentos e outras estruturas envolvidas. Isso pode resultar em problemas como displasia do quadril, escoliose, dor articular e outros sintomas.

No sistema gastrointestinal, a anormalidade torcional pode causar volvulus, uma condição em que o intestino se torsiona sobre si mesmo, podendo levar a obstrução intestinal, isquemia e necrose.

Em resumo, "anormalidade torcional" é um termo médico geral usado para descrever uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal.

Os irrigantes do canal radicular são soluções líquidas utilizadas na endodontia, que é a especialidade da odontologia que trata dos tecidos internos dos dentes. O objetivo principal dessas soluções é desinfetar e limpar o canal radicular durante os procedimentos de tratamento de canal, removendo tecidos necróticos, bactérias, detritos e outros materiais indesejados presentes no interior do dente.

Existem diferentes irrigantes radiculares disponíveis, mas os mais comuns são:

1. Clorexidina: É um antisséptico de amplo espectro que apresenta propriedades bactericidas e substantividade, o que significa que continua a ser eficaz contra microrganismos por um período prolongado. A clorexidina é frequentemente utilizada em concentrações entre 0,12% e 2%, dependendo da fase do tratamento.

2. Água oxigenada: É uma solução antisséptica e oxidante que age contra microrganismos e ajuda a dissolver tecidos orgânicos. A concentração usual de água oxigenada utilizada em endodontia é de 2,5% à 5,25%.

3. Ácido EDTA (ácido etilendiaminotetraacético): É um agente quelante que remove o cálcio dos depósitos minerais presentes no canal radicular, promovendo a desmineralização e facilitando a remoção do tecido dental necrótico. A concentração usual de ácido EDTA é de 15% à 17%.

4. Hipoclorito de sódio: É uma solução altamente bactericida, frequentemente utilizada em concentrações entre 2,5% e 5,25%. No entanto, seu uso excessivo pode causar danos ao tecido periapical e à raiz do dente.

5. Clorexidina: É um antisséptico de amplo espectro que inibe o crescimento bacteriano e é frequentemente utilizado em concentrações entre 0,12% e 2%. No entanto, seu uso em endodontia ainda não é bem estabelecido.

A combinação adequada desses irrigantes durante o tratamento endodôntico pode promover uma desinfecção mais eficaz do canal radicular, aumentando as chances de sucesso do tratamento.

O estribo é uma estrutura óssea do ouvido médio que transmite as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, onde essas vibrações são convertidas em impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. O estribo é composto por três ossículos pequenos chamados martelo, bigorna e estácio, conectados entre si por articulações fibrosas. Esses ossículos trabalham juntos para amplificar as vibrações sonoras e ajudar a transmiti-las da membrana timpânica para a cóclea. Além disso, o estribo também pode desempenhar um papel na proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos.

O osso petroso, também conhecido como "osso do rochedo" em português, é um dos ossos que formam a base do crânio humano. Ele é parte integrante do osso temporal e está localizado lateralmente na porção inferior e posterior do crânio.

O osso petroso tem uma forma complexa e é dividido em três regiões: laje, pilar e mastoide. A laje é a parte superior e contém o canal auditivo interno, que abriga as estruturas responsáveis pela audição e equilíbrio. O pilar é a porção vertical do osso e inclui o canal carotídeo, pelo qual passa a artéria carótida interna para fornecer sangue ao cérebro. A mastoide é a parte inferior e contém células aróleas, pequenas cavidades cheias de ar que podem se infectar e causar doenças como mastoidite.

Além disso, o osso petroso serve como ponto de inserção para vários músculos da cabeça e pescoço, incluindo alguns dos músculos envolvidos na mastigação.

Em termos médicos, a cavidade pulpar refere-se à câmara central do dente que contém a polpa dental. A polpa é um tecido mole e vascular que fornece nutrientes e irrigação sanguínea ao dente. A cavidade pulpar está localizada no centro do dente, rodeada pela dentina, uma substância calcificada que forma a parede do dente.

A cavidade pulpar é composta por duas partes principais: a câmara pulpar e o canal radicular. A câmara pulpar é a parte superior da cavidade pulpar, localizada na coroa do dente, enquanto o canal radicular é uma extensão da cavidade pulpar que se estende para baixo através da raiz do dente até a extremidade apical.

A cavidade pulpar é importante porque é responsável por fornecer nutrientes e oxigênio ao tecido dental vivo, além de permitir a detecção de estímulos dolorosos, como calor, frio ou pressão. No entanto, a cavidade pulpar também é suscetível a doenças e infecções, especialmente se o dente for danificado ou se houver caries profundas que alcancem a polpa. Nesses casos, pode ser necessário realizar tratamentos endodônticos para remover a polpa infectada e preencher a cavidade pulpar com um material inerte para preservar a integridade estrutural do dente.

"Saimiri" é um género taxonómico que engloba as espécies de primatas pertencentes à família Cebidae, também conhecidos como macacos-de-cheiro ou micos-de-cheiro. Estes primatas são originários da América Central e do Sul, sendo encontrados em florestas tropicais e subtropicais.

Os saimiris têm um corpo pequeno, com cerca de 25 a 40 cm de comprimento e um peso que varia entre os 600 gramas e o kilograma. Possuem uma pelagem curta e densa, geralmente de cor castanha ou avermelhada no dorso e branca ou creme no ventre. A face é negra e despida de pelos, com olhos grandes e arredondados.

São animais diurnos e arbóreos, que se deslocam em grupos sociais formados por vários indivíduos. Alimentam-se principalmente de frutas, sementes, insetos e outros pequenos animais.

Apesar da sua aparente fragilidade, os saimiris são animais muito activos e ágiles, capazes de realizar saltos e movimentos rápidos e precisos entre as árvores. Também são conhecidos pela sua capacidade de se adaptarem a diferentes ambientes e condições climáticas.

No entanto, devido à destruição dos seus habitats naturais e à caça predatória, muitas espécies de saimiris encontram-se ameaçadas ou em perigo de extinção. Por isso, é importante tomar medidas para proteger estes animais e garantir a sua sobrevivência no futuro.

A "sensação gravitacional" é um termo usado para descrever a percepção consciente da força da gravidade e do posicionamento do corpo em relação à gravidade. Embora geralmente seja inconsciente, certas condições ou distúrbios podem levar a uma sensação anormal ou desorientadora de gravidade, chamada de "sensação gravitacional anômala". Essa anomalia pode manifestar-se como vertigem, desequilíbrio ou instabilidade.

Ela pode ser resultado de problemas no sistema vestibular, que é o sistema responsável pelo equilíbrio e para a detecção da posição e do movimento do corpo no espaço. Distúrbios no sistema proprioceptivo, que fornece informações sobre a posição e os movimentos dos músculos e articulações, também podem contribuir para essas sensações anormais.

Além disso, algumas pessoas relatam uma alteração na sua sensação gravitacional após passarem por treinamentos especiais ou experiências que exponham seu sistema vestibular a forças gravitacionais diferentes, como ocorre no voo espacial. Nesses casos, é possível que haja uma readaptação do sistema à gravidade normal da Terra.

O saco endolinfático é uma estrutura em forma de saco localizada na parte posterior do ouvido interno humano, no labirinto vestibular. Ele contém um fluido chamado endolinfa e é responsável por fornecer nutrientes às células ciliadas sensoriais do sistema vestibular, que desempenham um papel crucial na nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar a aceleração linear e angular. Além disso, o saco endolinfático também age em conjunto com outras estruturas do labirinto vestibular para ajudar a regular o volume e a pressão da endolinfa. Desequilíbrios ou danos no saco endolinfático podem levar a distúrbios de equilíbrio e orientação, como a doença de Ménière.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Rana esculenta" não é um termo médico. É o nome científico de uma espécie de rã que era anteriormente encontrada na Europa. Essa espécie era conhecida por sua capacidade de se reproduzir tanto assexuadamente quanto sexualmente, e era objeto de estudos em genética e biologia evolutiva. No entanto, devido a mudanças ambientais e outros fatores, essa espécie está agora extinta na natureza e é mantida apenas em cativeiro. Portanto, não há uma definição médica relevante para esse termo.

"Materials Restorer do Canal Radicular", também conhecidos como materiais de obturação canalar, são utilizados em procedimentos endodônticos para preencher e selar o sistema de canais radiculares dos dentes após a remoção da polpa inflamada ou necrosada. Esses materiais ajudam a impedir a reinvasão bacteriana, além de proporcionar uma estrutura para a reconstrução do dente. Existem diferentes tipos de materiais restauradores do canal radicular, como gutta-percha, cimento de zinco óxido e eugenol, e materiais baseados em resina sintética, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens. A escolha do material adequado depende de vários fatores, tais como a anatomia do canal radicular, a presença de infecção e as preferências clínicas do profissional de saúde bucal.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

O nervo vestibulococlear, também conhecido como o nervo craniano VIII, é um par de nervos responsáveis pela transmissão de informações sensoriais do ouvido interno para o cérebro. Ele se divide em duas partes distintas: o ramo vestibular e o ramo coclear.

O ramo vestibular é responsável por enviar informações sobre a posição da cabeça e os movimentos espaciais para o cérebro, auxiliando no controle do equilíbrio e da coordenação motora. Ele possui quatro fascículos (ramos nervosos) que se originam em estruturas especiais do ouvido interno chamadas de úteros ampularares.

Já o ramo coclear é responsável por transmitir as informações auditivas para o cérebro. Ele possui um único fascículo que se origina na cóclea, uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno que contém células sensoriais especializadas na detecção de vibrações sonoras.

Assim, o nervo vestibulococlear desempenha um papel fundamental na nossa capacidade de manter o equilíbrio e ouvir.

Em anatomia humana, a fossa craniana média é uma depressão profunda no crânio entre as fossas cranianas anterior e posterior. Ela se forma por duas grandes aberturas, o forame redondo e o forame ovale, através dos quais passam importantes estruturas vasculares e nervos cranianos. A fossa craniana média contém a glândula pituitária, os seios esfenoidais e parte do lobo temporal do cérebro. Suas principais estruturas ósseas são as alas maiores e menores do osso esfenoide e a parte lateral do corpo do osso frontal. Qualquer alteração ou patologia nesta região, como tumores ou infecções, pode resultar em sérios problemas de saúde, incluindo comprometimento da visão, audição e função endócrina.

Atresia das cóanas é uma condição congênita em que a passagem entre as narinas e a cavidade nasal está obstruída ou ausente. A palavra "atresia" refere-se à falta de abertura ou perfuração em um órgão ou estrutura anatômica. Neste caso, a atresia afeta as cóanas, que são os orifícios que conectam as narinas às cavidades nasais.

Esta condição geralmente é detectada ao nascer do bebê ou durante os exames de rotina, quando o médico observa a dificuldade em inserir a sonda nas narinas para realizar a aspiração ou a alimentação. Em alguns casos, a atresia das cóanas pode ser associada a outras anomalias congênitas, como a síndrome de Pierre Robin ou o trissomia 21 (Síndrome de Down).

O tratamento para a atresia das cóanas geralmente envolve uma cirurgia reconstrutiva para criar uma abertura entre as narinas e as cavidades nasais. A cirurgia é geralmente realizada em idade pré-escolar, mas o momento exato da intervenção dependerá da gravidade da obstrução e do desenvolvimento do bebê. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de terapia respiratória e fisioterapia para ajudar no processo de recuperação. Em geral, o prognóstico é bom, e a maioria dos pacientes consegue desenvolver uma função nasal normal após o tratamento.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

O aqueduto da cóclea, também conhecido como ducto cochlearis, é um canal ósseo localizado no interior do osso temporal do crânio humano. Ele tem aproximadamente 1,2 milímetros de comprimento e conecta a cóclea (um dos órgãos da audição) com o labirinto vestibular (que contribui para o equilíbrio e a orientação espacial).

O aqueduto da cóclea é preenchido com líquido, chamado perilinfa, que protege as estruturas sensoriais dentro do labirinto vestibular e da cóclea. Além disso, o aqueduto da cóclea contém um pequeno nervo, o nervo de Endólen, que é responsável pela drenagem de líquido cerebral espinal (LCR) do ouvido interno.

Lesões ou danos no aqueduto da cóclea podem resultar em perda auditiva e problemas de equilíbrio.

As vias aferentes referem-se aos neurônios ou fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos para o sistema nervoso central (SNC), geralmente do sistema sensorial periférico. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e propriocepção, dos órgãos sensoriais e receptores localizados no corpo para o cérebro e medula espinal. Esses impulsos aferentes são processados e integrados no SNC, permitindo que o organismo perceba e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

As células ciliadas auditivas são recetores sensoriais especializados no ouvido interno dos vertebrados que convertem o som em sinais elétricos transmitidos ao cérebro. Existem duas principais categorias de células ciliadas auditivas: as externas e as internas.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas de Haisha, são mais largas e possuem cerca de 100 a 150 estereocílios (pequenos pelos) em sua superfície apical. Eles estão localizados no órgão de Corti na cóclea e são responsáveis pela detecção de movimentos rápidos e de alta frequência associados a sons de alta frequência.

As células ciliadas internas, por outro lado, são mais pequenas e têm apenas 30 a 50 estereocílios. Eles estão localizados no centro do órgão de Corti e detectam movimentos mais lentos e de baixa frequência associados a sons de baixa frequência.

Ao todo, as células ciliadas auditivas são essenciais para nossa capacidade de ouvir e compreender o mundo ao nosso redor. A perda dessas células pode resultar em deficiências auditivas permanentes.

Os Testes Auditivos, também conhecidos como Avaliação Auditiva, são um conjunto de procedimentos realizados por especialistas em audiologia para avaliar a capacidade auditiva de uma pessoa. Esses testes têm como objetivo medir a habilidade do indivíduo em detectar e identificar diferentes sons, frequências e volumes, bem como sua capacidade de compreender o discurso falado em diferentes ambientes sonoros.

Existem vários tipos de testes auditivos, incluindo:

1. Teste de limiar de audição: mede a intensidade mais baixa em que um indivíduo pode detectar um som puro em diferentes frequências.
2. Teste de reconhecimento de fala: avalia a capacidade do indivíduo em compreender o discurso falado em diferentes volumes e taxas de fala.
3. Teste de emissões otoacústicas: mede as respostas mecânicas das células ciliadas no ouvido interno em resposta a diferentes frequências sonoras.
4. Teste de potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE): mede a atividade elétrica do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros.
5. Teste de campo auditivo: avalia a capacidade do indivíduo em localizar a fonte de um som no ambiente.

Os resultados dos testes auditivos são geralmente apresentados em um gráfico chamado audiograma, que mostra a sensibilidade auditiva em diferentes frequências e volumes. Esses testes são essenciais para o diagnóstico e tratamento de problemas auditivos, como perda auditiva, acúfenos (zumbido no ouvido) e transtornos do processamento auditivo.

De acordo com a definição médica, a orelha é o órgão dos sentidos responsável pela audição e equilíbrio. Ela é composta por três partes principais: o pavilhão auricular (ou seja, a parte externa da orelha), o ouvido médio e o ouvido interno.

O pavilhão auricular serve como uma espécie de "embudo" para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo, que leva ao tímpano no ouvido médio. O tímpano vibra com as ondas sonoras, transmitindo essas vibrações para três pequenos ossoicinhos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) que amplificam ainda mais as vibrações.

As vibrações são então transmitidas ao ouvido interno, onde se encontra a cóclea, uma espiral ossuda cheia de líquido. A cóclea contém células ciliadas que convertem as vibrações em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Além disso, a orelha também desempenha um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial do corpo, graças ao labirinto, um complexo de tubos e sacos localizados no ouvido interno. O labirinto contém líquidos e cabelos microscópicos que respondem aos movimentos da cabeça, enviando sinais para o cérebro que ajudam a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

O canal anal, também conhecido como canal do reto ou canal anal retal, é o canal muscular que se estende do reto (o último segmento do intestino grosso) ao ânus (o orifício externo do sistema digestivo). O canal anal tem aproximadamente 3-4 centímetros de comprimento e é formado por músculos lisos e estriados, que trabalham em conjunto para controlar a passagem de fezes.

A parede do canal anal é composta por várias camadas, incluindo a membrana mucosa interna, a submucosa, a muscularis externa e a adventícia. A muscularis externa é formada por músculos estriados, que são responsáveis pelo controle voluntário da defecação. Esses músculos se contraem para fechar o ânus e impedir a passagem de fezes, e se relaxam para permitir a evacuação.

O canal anal é um local importante do sistema digestivo, pois é onde as fezes são armazenadas antes da defecação. Além disso, é também uma região que pode ser afetada por várias condições médicas, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos e câncer de reto ou canal anal.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

Kinesthesia, também conhecida como propriocepção, refere-se à capacidade do corpo de perceber e se familiarizar com sua posição e movimentos em relação ao espaço circundante. É a habilidade dos indivíduos em sentir a posição e o movimento dos músculos, articulações e outros tecidos moles do corpo.

Este sentido é fornecido por receptores especiais chamados proprioceptores, que estão localizados nos músculos, tendões, articulações e órgãos internos. Esses receptores detectam a tensão muscular, a velocidade e o alcance dos movimentos e outras informações relacionadas à posição do corpo.

A cinestesia é uma função importante para a coordenação de movimentos voluntários, equilíbrio e consciência corporal. Ela nos permite realizar atividades complexas, como andar, correr, escrever e manipular objetos com precisão. Também é fundamental para nossa capacidade de perceber a nossa própria postura e fazer ajustes finos em nossos movimentos para manter o equilíbrio e a estabilidade.

Lesões ou distúrbios nos sistemas musculoesquelético ou nervoso podem afetar a cinestesia, levando a problemas de coordenação, desequilíbrio e dificuldade em realizar movimentos precisos. Além disso, certas condições neurológicas, como doenças cerebrais ou danos ao sistema nervoso periférico, também podem afetar a cinestesia.

O ápice dentário refere-se à ponta ou extremidade inferior da raiz de um dente. É a parte final do sistema radicular e geralmente é where the dental nerve and blood vessels leave the tooth through the apical foramen. A saúde do ápice dentário é importante para a saúde geral do dente, uma vez que qualquer infecção ou inflamação nessa região pode levar a doenças como pulpite e periodontite. Tratamentos como a endodontia podem ser necessários se houver danos no ápice dentário para evitar a propagação da infecção e salvar o dente.

'Enjoo devido ao movimento', também conhecido como cinetose ou enjoo do veículo, é um distúrbio que afeta o sistema vestibular e resulta em sintomas desconfortáveis quando se está em movimento ou se movem-se em relação à pessoa. Os sintomas geralmente incluem náuseas, vômitos, vertigens, suor frio, pálidez e desconforto geral do estômago. Essas sensações ocorrem devido a conflitos de informação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo do corpo.

Este distúrbio é comumente experimentado em situações como viajar de carro, barco ou avião, especialmente em condições onde há movimentos irregulares ou repetitivos. Além disso, o uso de dispositivos eletrônicos durante o movimento pode exacerbar os sintomas, pois isso adiciona mais estímulos visuais que podem conflitar com as informações recebidas pelo sistema vestibular.

Existem várias formas de tratar e prevenir o enjoo devido ao movimento, incluindo medidas como manter a cabeça quieta durante o movimento, evitar focar em objetos que se movem rapidamente, manter os olhos fixados no horizonte, ventilar regularmente o ambiente e tomar medicamentos específicos para tratar os sintomas.

Microtomografia por raio-X (micro-CT) é uma técnica de imagem tridimensional não destrutiva que utiliza raios-X para visualizar e analisar a estrutura interna de amostras em escala micrométrica. A micro-CT é semelhante à tomografia computadorizada (TC) usada em hospitais, mas opera com energias e resoluções muito mais altas, permitindo a visualização de detalhes estruturais finos em materiais ou tecidos biológicos.

Durante uma sessão de micro-CT, a amostra é irradiada por um feixe de raios-X enquanto é rotacionada em torno de seu eixo. A radiação penetra na amostra e é detectada por um sistema de detecção posicionado no outro lado da amostra. Ao longo do processo, uma série de projeções radiográficas é coletada a partir de diferentes ângulos. Estas projeções são então convertidas em imagens bidimensionais (chamadas de sinogramas) e posteriormente reconstruídas por algoritmos computacionais para formar uma representação tridimensional da distribuição da densidade dos materiais dentro da amostra.

A micro-CT é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a ciência dos materiais, engenharia, geologia, paleontologia e biomedicina. Em medicina, a micro-CT tem sido usada para estudar a estrutura óssea, vasos sanguíneos, tecidos tumorais e outros tecidos biológicos em nanoscala. Além disso, a técnica pode ser combinada com outras metodologias de análise, como química ou histologia, para fornecer informações complementares sobre as propriedades físicas e químicas das amostras.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

Em termos médicos, "orientação" geralmente se refere à capacidade de uma pessoa de compreender informações, decisões ou instruções e aplicá-las adequadamente a sua situação ou condição. Isto inclui a habilidade de compreender símbolos, mensagens, orientações espaciais e pessoais, e manter a consciência do tempo e da própria localização. A orientação é frequentemente avaliada em contextos clínicos, especialmente quando se avalia o estado mental de um indivíduo, como no caso de demências ou outros transtornos neurológicos. Alguém com normal orientação geralmente é capaz de identificar corretamente quem é, onde está e o que está acontecendo ao seu redor, bem como saber a data e o horário.

A Síndrome Medular Lateral, também conhecida como Síndrome de Brown-Séquard, é uma condição neurológica resultante de lesões na medula espinhal que afetam predominantemente um lado do corpo. Foi descrita pela primeira vez por Charles Édouard Brown-Séquard em 1850.

Essa síndrome ocorre geralmente após uma lesão unilateral (de um lado) da medula espinhal, que pode ser causada por trauma, tumores, infecções ou outras condições médicas. A lesão afeta principalmente as vias descendentes e ascendentes localizadas no lado posterior e lateral da medula espinhal, resultando em uma variedade de sintomas.

Os sintomas clássicos da Síndrome Medular Lateral incluem:

1. Hemiparesia (paralisia leve a moderada) do lado oposto à lesão, devido à interrupção das vias motoras corticoespinhais laterais.
2. Perda de sensação de temperatura e dor no mesmo lado da lesão, devido à interrupção das vias spinotalâmicas ascendentes localizadas no quadrante lateral da medula espinhal.
3. Preservação da sensação de toque e propriocepção (consciência posicional) do mesmo lado da lesão, já que essas informações são transmitidas por vias diferentes que não estão danificadas.
4. Perda do controle vesical e intestinal devido à interrupção das vias simpáticas e parasimpáticas sacrais.

O tratamento da Síndrome Medular Lateral geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e promovendo a reabilitação funcional, incluindo fisioterapia, terapia ocupacional e outras modalidades de tratamento. O prognóstico depende da extensão e localização da lesão, bem como da idade e saúde geral do indivíduo.

Os canais semicirculares são um componente do labirinto ósseo. Em uma das extremidades de cada canal semicircular há um saco ... Os canais semicirculares superior e posterior são orientados verticalmente em ângulo reto entre si. O canal semicircular ... À medida que o piloto sai do turno, os canais semicirculares são estimulados a fazer com que o piloto pense que agora estão ... Os canais semicirculares são três tubos ósseos ocos dispostos perpendiculares entre si, interconectados e cheios de líquido, ...
Além deles, há três canais semicirculares. Em um cardume, os peixes nadam a um ritmo constante e mantêm a mesma distância entre ... Os três canais desembocam em cinco orifícios no vestíbulo, devido às extremidades não ampulares dos canais superior e posterior ... O vestíbulo comunica-se para cima com 3 canais em forma de meio círculo, de direções diferentes, que são os canais ... Os ductos semicirculares são em número de três: posterior, superior e lateral. Apresentam uma forma tubular, com trajeto em ...
Orelha interna: canais semicirculares, cóclea e nervo coclear. A cóclea é um órgão de cerca de 9 mm de diâmetro com estrutura ... Os canais semicirculares são três cavidades ósseas preenchidas por endolinfa. O nervo auditivo é composto por fibras dos tipos ... O labirinto ósseo é formado pelos canais semicirculares, o vestíbulo e a cóclea, e é preenchido por um líquido aquoso chamado ... O labirinto posterior é composto por dois sistemas de cavidades ósseas: os canais semicirculares e o vestíbulo. Localiza-se no ...
Os canais semicirculares são três estruturas preenchidas com fluido. O sistema vestibular tem as células ciliadas como ... Quando o vestíbulo e/ou canais semi-circulares são afetados por ototoxicidade, o olho também pode ser afetado. Nistagmo e ... canais semicirculares ou nervo auditivo/vestibulococlear. A ototoxicidade pode causar perda de audição de sons de alta ... O vestíbulo e canal semi-circular estão no ouvido interno e fazem parte dos componentes do sistema vestibular. Juntos, eles ...
Ele vai para os canais semicirculares através do gânglio vestibular). Ele recebe informações sobre a posição. (!Artigos que ...
Os canais semicirculares são mais semelhantes aos de outros répteis aquáticos. A expansão do sacculus indica que Champsosaurus ...
O ouvido interno é formado pela cóclea e pelos canais semicirculares. Enquanto os canais semicirculares não participam ... A transdução acontece pela deflexão dos estereocílios que permitem a abertura mecânica dos canais de cálcio e potássio. É ... Quando os estereocílios são flexionados eles provocam mecanicamente a aberturas dos canais iônicos nas células ciliadas, ...
Problemas com os canais semicirculares podem resultar em sintomas como a vertigem. A audição é um factor chave na manutenção de ... e formada pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares. O último osso da cadeia ossicular, o estribo, está acoplado a uma fina ... formado por três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a manter o equilíbrio e auxiliar na visão já que as rotações da ... Em muitos animais, as orelhas apresentam músculos que as seguram ao crânio capazes de executar movimentos semicirculares, ...
Foram também os primeiros animais a desenvolver um ouvido interno com canais semicirculares. As placas ósseas do revestimento ... Possuíam um aparelho vestibular com dois canais semicirculares e aberturas nasais pares. Em alguns animais, espinhos laterais e ...
Junto dos canais semicirculares estão os ductos semicirculares que também recebem o nome de ampolas. Cada ampola possui uma ... Problemas com os canais semicirculares podem resultar em sintomas como a vertigem. A audição é um fator chave na manutenção de ... Formado por três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a manter o equilíbrio e auxiliar na visão, já que as suas ... Na sua porção anterior está a cóclea medialmente o vestíbulo e posteriormente, os canais semicirculares. Na parte interna do ...
Ela consiste de 3 partes: o vestíbulo, os Canais semicirculares e a cóclea. Essas são cavidades escavadas no osso, e alinhadas ...
Canais semicirculares: a aceleração angular da endolinfa nos canais semicirculares estimulam os receptores vestibulares. Os ... canais semicirculares de ambas orelhas internas agem juntos para coordenar o equilíbrio. Problemas com a endolinfa devido a ... Ilustração da orelha interna, que mostra o canal semicircular, as células ciliadas, a ampola, a cúpula, o nervo vestibular e ...
Nos canais semicirculares, as células ciliadas encontram-se na crista ampullaris, e os estereocílios projetam-se para dentro da ... No sistema vestibular, os estereocílios localizam-se nos órgãos otolíticos e nos canais semicirculares. As células ciliadas do ... A identidade dos canais mecanossensíveis nos estereocílios ainda é desconhecida. Supõe-se que os canais de transdução ... Eles são análogos a uma pequena mola que, quando esticados, abrem canais seletos de cátions, permitindo assim que íons fluam ...
Os próprios canais semi-circulares eram realmente muito lineares, o que explica a silhueta pontiaguda. Em vida, o lobo flocular ... Os três canais semicirculares da orelha interna do Carcharodontosaurus saharicus - quando vistos de lado - tinham um contorno ... área cercada pelos canais semicirculares, assim como em outros terópodes não aviários, pássaros e pterossauros. Poucos ...
Na parte superior do complexo encontramos um outro edifício chamado "El Torreón". Tem forma semicircular e quartos pequenos em ... Aqui ainda existem dois canais para a circulação de água ainda em funcionamento. «Intihuatana». in Revolvy (em inglês). ...
O distúrbio parece ser causado por depósitos de resíduos de cálcio em um dos canais semicirculares no ouvido interno (locais ... Depósitos de cálcio num dos canais semicirculares no ouvido interno (que causa vertigem postural paroxística benigna); « ... O médico pode ensinar ao paciente manobras que dissolverão gradualmente os resíduos no canal semicircular posterior, provendo ... Síndrome de Deiscência de Canal Semicircular Superior» Super dose de medicamentos contendo paracetamol Infecção bacteriana do ...
Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se umas com as outras através de canais chamados de corichos. ... Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. ...
O sistema vestibular é essencial na manutenção do equilíbrio e inclui o sáculo, o utrículo, e três canais semicirculares. O ... Os estereocílios são conectados a canais iônicos controlados mecanicamente na membrana da célula ciliada através de ligaçações ...
Foi escavado uma muralha, deste período, com um baluarte semicircular e uma oficina metalúrgica com vários moldes. A maioria ... Foi descoberto que o povoamento foi gradativamente ocupando a encosta da colina, com planejamento de estradas, canais, pátios e ...
Esta síndrome faz com que os canais semicirculares e detectores de movimento fiquem extremamente sensíveis, resultando em ...
Em partes destes canais semicirculares, especificamente nas máculas, cristais de carbonato de cálcio conhecidos como ... A abertura dos canais de sódio permite a abertura de outros canais de sódio ao redor, permitindo que a mudança na ... Canais iônicos mecanossensíveis são encontrados em muitos tipos de células e tem se mostrado que a permeabilidade destes canais ... Grupos de canais de sódio abertos pela mudança no potencial da membrana fortalecem o sinal conforme ele se afasta do cone do ...
Além disso, N. mckinleyi manteve canais semicirculares alongados no ouvido, que estão mais relacionados a um estilo de vida ... dada a orientação do canal semicircular horizontal em relação à orientação horizontal do côndilo occipital. Ovos de dinossauros ...
Os canais semicirculares da orelha interna têm uma estrutura incomum e são associados com a uma bolsa de ar inteiramente ...
A cabeça é inclinada 30° para frente para avaliar os canais semicirculares laterais, e para investigar os canais verticais, 60 ... dos os canais semicirculares laterais são avaliados separadamente. Nesse exame, será introduzido no conduto auditivo externo ... Os equipamentos utilizados para a realização da ENG, podem ter dois ou mais canais de registro, mas não permitem o registro dos ... A vectoeletronistagmografia (VENG) por sua vez, é uma variação da ENG que registra o movimento dos olhos em três canais. ...
Audição: Ouvidos com três canais semi circulares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de ... são outros canais sensitivos ligados a pequenas ampolas que contem eletroreceptores capazes de detectar as correntes elétricas ...
Na época do Império Inca foi um centro dedicado ao rito e são de particular interesse seu anfiteatro de forma semi-circular e ... Igualmente interessante é o labirinto com seus canais em ziguezague e sua pedra ao centro em frente à qual possivelmente se ... Este monumento foi qualificado como um anfiteatro, pois tem um construção semicircular. Na realidade, se ignora a finalidade ... pelas galerias subterrâneas em forma de labirinto e pelos pequenos canais lavrados nas rochas em forma de ziguezague. ...
... os canais semicirculares. As consequências da surdez unilateral serão diferentes da surdez bilateral. A função auditiva é ... Por exemplo, se houver um pequeno atraso no som entre os dois canais, eles serão mixados de estéreo para mono causando ruído ... volume e tempo entre os canais) é perdida. Alguns instrumentos podem ser ouvidos com mais ênfase que outros se estiverem ...
... dos canais semicirculares e sobre a posição relativamente à gravidade, do utrículo e sáculo. Este nervo envia fibras aferentes ...
Os canais semicirculares dentro do ouvido interno ajudam no equilíbrio, e o canal semicircular lateral geralmente fica paralelo ... Fortes evidências geológicas sugerem a ocorrência de fluxos periódicos de detritos através desses canais no início da estação ... Majungasaurus habitava uma planície costeira de inundação cortada por muitos canais de rios arenosos. ...
O sistema vestibular, região do ouvido interno para onde convergem três canais semicirculares, trabalha com o sistema visual ... O equilíbrio pode ser perturbado pela doença de Ménière, a síndrome de deficiência de canal semicircular superior, infecção do ...
Os canais semicirculares são um componente do labirinto ósseo. Em uma das extremidades de cada canal semicircular há um saco ... Os canais semicirculares superior e posterior são orientados verticalmente em ângulo reto entre si. O canal semicircular ... À medida que o piloto sai do turno, os canais semicirculares são estimulados a fazer com que o piloto pense que agora estão ... Os canais semicirculares são três tubos ósseos ocos dispostos perpendiculares entre si, interconectados e cheios de líquido, ...
Além deles, há três canais semicirculares.[28] Em um cardume, os peixes nadam a um ritmo constante e mantêm a mesma distância ... Os três canais desembocam em cinco orifícios no vestíbulo, devido às extremidades não ampulares dos canais superior e posterior ... O vestíbulo comunica-se para cima com 3 canais em forma de meio círculo, de direções diferentes, que são os canais ... Além disso, o labirinto membranoso é constituído respectivamente pelos ductos semicirculares e o ducto coclear.[4] Os ductos ...
... canais semicirculares) do ouvido interno. Juntas, essas estruturas fornecem um senso de equilíbrio, tornando possível caminhar ...
Pode haver destruição óssea devido à mastoidite, atingindo os canais semicirculares, resultando em uma fístula do labirinto. ...
O movimento rotatório causa fluxo de endolinfa no canal semicircular orientado no plano do movimento. Dependendo da direção do ...
Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, e imortalizado como besta assassina nos filmes da ...
Composto por: Pavilhão auditivo Acústico externo Membrana timpânica Bigorna Martelo Estribo Tubo auditivo Canais semicirculares ... Composto por: Pavilhão auditivo Acústico externo Membrana timpânica Bigorna Martelo Estribo Tubo auditivo Canais semicirculares ...
O canal semicircular posterior é o local mais comum de canalitíase. Já os canais semicirculares, anterior (superior) e ... Em condições normais, os canais semicirculares detectam as acelerações da cabeça. Detritos flutuando ​​no canal provocam ... Eles migram para o semicircular posterior. Além do traumatismo craniano, a vertigem paroxística benigna do canal posterior pode ... A vertigem posicional paroxística benigna é atribuída à canalitíase, detritos de cálcio no canal semicircular. Eles representam ...
resposta dinâmica aos canais aferentes semicirculares.. 13.38 TN.130 MOVIMENTO (G7, G11). (Ver Tabela de Notas Técnicas) ...
... estabeleceram as 3 Leis dos canais semicirculares e sua rela o como o nistagmo.. Lei de Flourens: Cada ducto semicircular ... estabeleceram as 3 Leis dos canais semicirculares e sua rela o como o nistagmo.. Lei de Flourens: Cada ducto semicircular ... A) Nos canais semicirculares.. B) Na escala m dia.. C) No s culo e utr culo.. D) No ducto coclear.. E) Nenhuma destas correta. ... A endolinfa dos canais semicirculares gira no mesmo sentido do giro da pessoa (com um ligeiro retardo inercial tanto no in cio ...
Trata-se de um movimento gerado pela estimulação dos canais semicirculares. Quando um sujeito é subitamente rodado, as paredes ... dos canais semicirculares se movem relativamente à endolinfa existente dentro do canal. Esse relativo movimento inclina as ...
Doença rara caracterizada por COLOBOMA, ATRESIA DAS CÓANAS e CANAIS SEMICIRCULARES anormais. Mutações na proteína CHD7 que ... Doença rara caracterizada por COLOBOMA, ATRESIA DAS CÓANAS e CANAIS SEMICIRCULARES anormais. Mutações na proteína CHD7 que ... Enfermedad rara caracterizada por COLOBOMA, ATRESIA DE COANAS y CONDUCTOS SEMICIRCULARES anormales. Se asocian con el síndrome ...
... estabeleceram as 3 Leis dos canais semicirculares e sua rela o como o nistagmo.. Lei de Flourens: Cada ducto semicircular ... estabeleceram as 3 Leis dos canais semicirculares e sua rela o como o nistagmo.. Lei de Flourens: Cada ducto semicircular ... A) Nos canais semicirculares.. B) Na escala m dia.. C) No s culo e utr culo.. D) No ducto coclear.. E) Nenhuma destas correta. ... A endolinfa dos canais semicirculares gira no mesmo sentido do giro da pessoa (com um ligeiro retardo inercial tanto no in cio ...
Os canais semicirculares não têm função na audição eles participam da manutenção do equilíbrio do corpo. ... A cóclea e os canais semicirculares são cheios de um líquido chamado de perilinfa. ... O ouvido interno é formado pela cóclea, pelos canais semicirculares e o nervo auditivo. ...
Este contem estruturas tubulares, os canais semicirculares, que estão preenchidos por um líquido (endolinfa). Ele é importante ...
A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio ... Vestibulopatias periféricas são as que acometem o sistema vestibular periférico, constituído pelos canais semicirculares, ...
... os vestíbulos e os três canais semicirculares. Quando nos movimentamos, o líquido no interior dos canais também se desloca, ... O vestíbulo contém o utrículo e o sáculo, além dos canais semicirculares, todos responsáveis pelo nosso sentido de equilíbrio e ...
O ouvido interno contém três canais semicirculares cheios de líquido, que detectam as mudanças de movimento e de orientação da ...
O sistema vestibular do ouvido interno contém três canais semicirculares (posterior, anterior e lateral) e dois órgãos ... 7) Deiscência do canal semicircular superior. Resulta da existência de osso muito fino do canal semicircular superior, que ... mais comumente para o canal semicircular posterior) quando a cabeça muda de posição. A reabilitação é feita normalmente com ...
1) Os canais semicirculares, órgãos responsáveis pela manutenção do equilíbrio, estão localizados: * 1 pontoa) na orelha ...
... pátios e canais de irrigação. Continuaremos por uma subida fácil, chegaremos ao terceiro passo o Abra Phuyupamarca (3700 m.a.n. ... é um complexo lindo feito de uma construção semi-circular com diversos níveis, de ruas estreitas, de fontes litúrgicas, ...
Dentro do labirinto, nos canais semicirculares, há um líquido - a endolinfa - e uma configuração de otólitos, pedras pequeninas ...
... alimentados por dois canais laterais. Destes tanques a villa tomou um dos seus nomes, o de Villa del Vivaio.,/p, ... que termina num amplo largo ervoso semi-circular, circundado por um nanico muro, onde antigamente se encontravam tanques cheios ...
Alguns casos demandam tratamentos específicos como a VPPB, onde ocorre uma liberação dos otólitos para os canais semicirculares ...
... nos canais semicirculares. O dimenidrinato inibe a acetilcolina nos sistemas vestibular e reticular, responsáveis por náusea e ...
O conflito é detectado pelos otólitos, canais semicirculares, olhos e receptores somatossensoriais ... Ex.: ganho reduzido do RVO para CSCPD, ganho aumentado do RVO para CSCLE e aumento da assimetria entre os canais (maior que 20 ... Teste de impulso cefálico por vídeo: ganho do RVO diminuído para o canal posterior direito e aumento da assimetria entre canais ...
... no vestíbulo e nos canais semicirculares. É nervo centrípeto, quer pelo ramo timpânico, o mais importante no sentido da audição ...
... à migração de otólitos dentro dos canais semicirculares, sendo geralmente autolimitadas, mas também podendo ser crônica ou ...
Visão ampliada do labirinto com legendas: canais semi-circulares, janela oval, janela circular, ânfora, utrículo, sáculo, ...
  • O ouvido interno é formado pela cóclea, pelos canais semicirculares e o nervo auditivo. (teliga.net)
  • O ouvido interno contém três canais semicirculares cheios de líquido, que detectam as mudanças de movimento e de orientação da cabeça. (tecword.info)
  • O sistema vestibular do ouvido interno contém três canais semicirculares (posterior, anterior e lateral) e dois órgãos otolíticos (sáculo e utrículo). (eaclinicas.pt)
  • Geralmente ocorre quando partículas flutuantes de cálcio (otocónias) são deslocadas para outra parte do ouvido interno (mais comumente para o canal semicircular posterior) quando a cabeça muda de posição. (eaclinicas.pt)
  • O auditivo, cuja origem anatômica está no bulbo, vai ao ouvido interno por dois ramos: o coclear, no caracol, e o vestibular, no vestíbulo e nos canais semicirculares. (anatomiadocorpo.com)
  • Em uma das extremidades de cada canal semicircular há um saco dilatado chamado de ampola óssea, com mais de duas vezes o diâmetro do canal. (wikipedia.org)
  • O canal semicircular lateral tem aproximadamente um ângulo de 30 graus em relação ao plano horizontal. (wikipedia.org)
  • As orientações dos canais fazem com que um canal diferente seja estimulado pelo movimento da cabeça em diferentes planos. (wikipedia.org)
  • O canal horizontal detecta aceleração angular da cabeça quando a cabeça é girada e os canais superiores e posteriores detectam movimentos verticais da cabeça quando a cabeça é movida para cima ou para baixo. (wikipedia.org)
  • O canal lateral ou horizontal (canal semicircular externo) é o mais curto dos três canais. (wikipedia.org)
  • Assim, cada canal semicircular está em ângulo reto com os outros dois. (wikipedia.org)
  • O canal semicircular anterior ou superior é uma parte do sistema vestibular e detecta rotações da cabeça em torno do eixo lateral, ou seja, rotação no plano sagital. (wikipedia.org)
  • O canal semicircular posterior é uma parte do sistema vestibular que detecta a rotação da cabeça em torno do eixo esquerdo-direito (frontal), ou seja, a rotação no plano coronal. (wikipedia.org)
  • O movimento rotatório causa fluxo de endolinfa no canal semicircular orientado no plano do movimento. (msdmanuals.com)
  • Resulta da existência de osso muito fino do canal semicircular superior, que facilmente pode ser deslocado por estímulos sonoros, criando perturbações vestibulares e/ou auditivas. (eaclinicas.pt)
  • A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) pode ser tratada no consultório através da manobra de Epley, cujo objetivo é reposicionar os otólitos que se encontram no canal semicircular posterior novamente no utrículo(A)² ,3 . (bvs.br)
  • Os canais semicirculares superior e posterior são orientados verticalmente em ângulo reto entre si. (wikipedia.org)
  • A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio. (corposaudavel.com.br)
  • Os canais semicirculares são três tubos ósseos ocos dispostos perpendiculares entre si, interconectados e cheios de líquido, endolinfa, que fazem parte do aparelho vestibular da orelha. (wikipedia.org)
  • Vestibulopatias periféricas são as que acometem o sistema vestibular periférico, constituído pelos canais semicirculares, utrículo, sáculo e o nervo vestibular (oitavo por craniano). (corposaudavel.com.br)
  • No caso de enxaqueca vertiginosa o tratamento consiste em profilaxia da enxaqueca (por exemplo, antidepressivos tricíclicos, bloqueadores beta, bloqueadores dos canais de cálcio), medicamentos abortivos da enxaqueca (por exemplo, sumatriptan), e exercícios de reabilitação vestibular (B)³. (bvs.br)
  • Quando a cabeça muda de posição, a endolinfa dos canais fica para trás devido à inércia e isso atua na cúpula que dobra os cílios das células ciliadas. (wikipedia.org)
  • Este contem estruturas tubulares, os canais semicirculares, que estão preenchidos por um líquido (endolinfa). (cuf.pt)
  • Dentro do labirinto, nos canais semicirculares, há um líquido - a endolinfa - e uma configuração de otólitos, pedras pequeninas que se movimentam quando o indivíduo move a cabeça. (gazetadotriangulo.com.br)
  • A cóclea e os canais semicirculares são cheios de um líquido chamado de perilinfa. (teliga.net)
  • Especificamente, espécies que são ágeis e têm locomoção rápida e irregular possuem canais maiores em relação ao tamanho do corpo do que aqueles que se movem com mais cautela. (wikipedia.org)
  • Algumas edificações possuem salas retangulares e a única semicircular é o Templo do Sol, a mais importante da cidade. (blogdaarquitetura.com)
  • A VPPB é mais prevalente em idosos, do sexo feminino, com acometimento dos canais semicirculares posteriores. (bvsalud.org)
  • Os canais semicirculares são um componente do labirinto ósseo. (wikipedia.org)
  • As ampolas abrem-se no vestíbulo por cinco orifícios, sendo uma das aberturas comum a dois dos canais. (wikipedia.org)
  • Quando você move a cabeça, o fluido dentro desses canais em forma de laço se espalha e move os cabelos. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Quando a cabeça muda de posição, a endolinfa dos canais fica para trás devido à inércia e isso atua na cúpula que dobra os cílios das células ciliadas. (wikipedia.org)
  • A formação em barreira é semicircular e fica separada do continente por canais. (uol.com.br)
  • As ampolas abrem-se no vestíbulo por cinco orifícios, sendo uma das aberturas comum a dois dos canais. (wikipedia.org)
  • Ao estado de anarquia provocado por esta barreira natural, recortada por tortuosos canais, há a acrescentar as correntes marítimas, violentas e desordenadas, que aí circulam, como resultado dos efeitos da corrente equatorial, das monções e das marés, que foram factores determinantes nos tipos de navegação costeira praticada e das embarcações utilizadas. (sapo.mz)
  • Além disso, existe uma membrana plasmática especial que contém muitos canais iônicos dependentes de voltagem, pois esta é geralmente a área onde o potencial de ação dos impulsos nervosos começa. (estudododia.com.br)