Auxiliares de marcha geralmente tendo dois tensores manuais e quatro pernas.
Carcinoma transplantado do rato que originalmente apareceu de forma espontânea na glândula mamária de uma rata albina grávida e que agora se assemelha a um carcinoma em transplantes jovens e a um sarcoma em transplantes antigos. (Stedman, 25a ed)
Neoplasia maligna constituída de células epiteliais que tendem a infiltrar os tecidos circunvizinhos e originar metástases. Sob o ponto de vista histológico, é um tipo de neoplasia, mas o termo é frequentemente empregado de forma errônea como sinônimo de câncer.
Carcinoma derivado de células epiteliais escamosas (ver CÉLULAS EPITELIAIS). Também pode ocorrer em áreas em que o epitélio glandular ou colunar estejam normalmente presentes. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Lesão com características citológicas associadas com carcinoma invasivo, mas as células tumorais estão confinadas ao epitélio original, sem invasão da membrana basal.
Neoplasia maligna caracterizada por formação de numerosas projeções irregulares digitiformes e estroma fibroso coberto com uma camada superficial de células epiteliais neoplásicas. (Stedman, 25a ed)
Equipamentos e móveis utilizados por lactentes e bebês em casa, carro e áreas de diversão.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
CARCINOMA invasivo (infiltrante) do sistema ductal mamário (GLÂNDULAS MAMÁRIAS) da MAMA humana.
Neoplasia maligna de pele que raramente metastatiza, mas tem capacidade de invasão e destruição local. É clinicamente dividido nos tipos: nodular, esclerodermiforme, tipo morfeia e tipo superficial (pagetoide). Desenvolvem-se em pele pilosa, mais comumente em áreas expostas ao sol. Aproximadamente 85 por cento são encontrados na área da cabeça e do pescoço e os 15 por cento remanescentes, no tronco e membros. (De DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1471)
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Neoplasia maligna derivada de células do epitélio de transição (ver CÉLULAS EPITELIAIS), que ocorre principalmente na BEXIGA ou PELVE RENAL.
Itens não consumíveis usados no desempenho de cirurgia ortopédica e terapia relacionada. São diferentes de DISPOSITIVOS ORTÓTICOS, aparelhos usados para prevenir ou corrigir deformidades em pacientes.
Neoplasia maligna que surge do epitélio dos BRÔNQUIOS. Representa um grande grupo de doenças epiteliais pulmonares malignas que pode ser dividido em dois grupos clínicos: CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS DO PULMÃO e CARCINOMA PULMONAR DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS.
Carcinoma não invasivo (não infiltrante) da mama caracterizado pela proliferação de células epiteliais malignas confinadas aos ductos ou lóbulos mamários, sem evidência de invasão através da membrana basal, por microscopia óptica, para dentro do estroma circunjacente.
Carcinoma caracterizado por faixas ou cilindros de estroma hialinizado ou mucinoso separando ou rodeadas por ninhos de cordões de pequenas células epiteliais. Ele aparece em um ou mais de três padrões: cribriforme, sólido e tubular; a localização usual é nas glândulas salivares, mas tumores histologicamente semelhantes aparecem em outras localizações. Maligno e invasivo, mas de crescimento lento, ele se alastra infiltrando a corrente sanguínea e espaços perineurais. (Dorland, 28a ed)
Carcinoma anaplásico altamente maligno e geralmente broncogênico formado por pequenas células ovoides com pouquíssima neoplasia. É caracterizado por um núcleo dominante profundamente basófilo e com nucléolos ausentes ou indistintos. (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1286-7)
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Carcinoma composto principalmente de elementos epiteliais com pouco ou nenhum estroma. Os carcinomas medulares da mama constituem de 5 a 7 por cento de todos os carcinomas medulares; os carcinomas medulares da tireoide compreendem de 3 a 10 por cento de todas as doenças malignas da tireoide. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1141; Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Câncer de mama infiltrativo (invasivo), relativamente incomum, responsável por apenas 5 a 10 por cento dos tumores de mama na maioria das séries. Ele é frequentemente uma área mal definida de espessamento do seio, em contraste com caroços característicos do carcinoma ductal. É tipicamente composto por células pequenas em um arranjo linear com tendência a crescer ao redor dos ductos e lóbulos. Há chance de acometimento do gânglio axilar com metástases para as superfícies meníngeas e serosas. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1205)
Grupo de carcinomas que compartilham uma morfologia característica, frequentemente compostos de aglomerados e lâminas trabeculares e "células azuis" redondas, cromatina granular e um aro atenuado de citoplasma parcamente demarcado. Os tumores neuroendócrinos incluem carcinoides, carcinomas de células pequenas (carcinoma avenocelular do pulmão), carcinoma medular da tireoide, tumor de célula de Merkel, carcinoma neuroendócrino cutâneo, tumores de células de ilhotas pancreáticas e feocromocitoma. Os grânulos secretórios são encontrados dentro das células tumorais.
A habilidade de neoplasias de infiltrarem e destruir ativamente tecidos ao seu redor.
Tumores ou câncer da NASOFARINGE.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Tumores ou câncer da GLÂNDULA TIREOIDE.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Atividade em que o corpo avança com ritmo lento a moderado movimentando os pés de modo coordenado. Compreende caminhada recreativa e para aptidão física (fitness), e corrida para competição.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Tumor de alto ou baixo grau de malignidade. Os de baixo grau crescem lentamente, aparecem em qualquer grupo etário e são curados prontamente por excisão. Os de alto grau comportam-se agressivamente, infiltrando extensamente a glândula salivar e produzindo metástases em gânglios linfáticos e à distância. Carcinomas mucoepidermoides são responsáveis por 21 por cento dos tumores malignos da glândula parótida e 10 por cento da glândula sublingual. São os tumores malignos mais comuns da parótida. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p575; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1240)
Adenocarcinoma misto e carcinoma epidermoide ou de célula escamosa.
Bastões usados como auxiliares para marcha. A bengala pode ter três ou quatro pontas na extremidade da haste.
Adenocarcinoma caracterizado pela presença de células semelhantes às células glandulares do ENDOMÉTRIO. É um tipo histológico comum de CARCINOMA ovariano e carcinoma endometrial. Há alta frequência de coocorrência desta forma de adenocarcinoma em ambos os tecidos.
Tumores de tecido mole ou câncer que surge nas superfícies da mucosa dos LÁBIOS, cavidade oral, FARINGE, LARINGE e esôfago cervical. Podem surgir em outros lugares como NARIZ e SEIOS PARANASAIS, GLÂNDULAS SALIVARES, GLÂNDULA TIREOIDE, GLÂNDULAS PARATIREOIDES, e como MELANOMA e cânceres da pele que não são melanomas da cabeça e pescoço. (Tradução livre do original: Holland et al., Cancer Medicine, 4th ed, p1651)
Tumor altamente maligno de células germinativas que é uma forma primitiva de carcinoma, provavelmente de origem teratomatosa ou derivado de células germinativas. Pode ser encontrado em forma pura ou como parte de um tumor misto de células germinativas e tem um aspecto histológico semelhante ao de um tumor de saco vitelino. Em mulheres há uma idade média de 15 anos; em homens a maioria dos pacientes são adolescentes ou mais velhos. (Dorland, 28a ed)
Tumores ou câncer do ESÔFAGO.
Tumores ou câncer da BOCA.
Carcinoma que se origina nas CÉLULAS DE MERKEL localizado na camada basal da epiderme e ocorrendo mais frequentemente como um carcinoma neuroendócrino primário da pele. As células de Merkel são células do tato de origem neuroectodérmica e histologicamente apresentam grânulos neurossecretórios. A pele da cabeça e da nuca são locais comuns do carcinoma de célula de Merkel, ocorrendo geralmente em pacientes idosos.
Neoplasias malignas que envolvem o sistema ductal de órgãos como as GLÂNDULAS MAMÁRIAS HUMANAS, PÂNCREAS, PRÓSTATA ou GLÂNDULA LACRIMAL.
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
A transferência de uma neoplasia do seu local primário para os gânglios linfáticos ou para partes distantes do corpo por meio do sistema linfático.
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Neoplasia maligna do CÓRTEX SUPRARRENAL. Os carcinomas adrenocorticais são massas anaplásicas (ANAPLASIA) não encapsuladas, às vezes, excedendo 20 cm ou 200 g. É mais provável que sejam funcionais que não funcionais e produzem CORTICOSTEROIDES que podem resultar em hipercortisolismo (SÍNDROME DE CUSHING), HIPERALDOSTERONISMO e/ou VIRILISMO.
Tumores ou câncer do COLO.
Variedade do carcinoma epidermoide bem diferenciado que é mais comum na cavidade oral, mas que ocorre também na laringe, cavidade nasal, esôfago, pênis, região anorretal, vulva, vagina, cérvix uterino e pele, especialmente a sola do pé. A maioria dos casos intraorais ocorre em idosos do gênero masculino que abusam de tabaco sem fumaça (mascado ou sob a forma de rapé). O tratamento é a ressecção cirúrgica. Radioterapia não é indicada, uma vez que 30 por cento dos tumores tratados com radioterapia tornam-se altamente agressivos em seis meses.
Adenocarcinoma fracamente diferenciado, cujo núcleo é pressionado para um dos lados por uma gotícula de muco citoplasmático. Normalmente surge no sistema gastrointestinal.
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Tumores ou câncer da BEXIGA URINÁRIA.
Tumores ou câncer do ESTÔMAGO.
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Tumores ou câncer da PELE.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Modo ou estilo de andar.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Tumor broncogênico de células indiferenciadas (anaplásicas) de grande tamanho. Pode ser uma variedade de carcinoma de células escamosas do pulmão que sofreu ainda mais desdiferenciação. (Dorland, 28a ed)
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
DNA presente em tecidos neoplásicos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Câncer ou tumores da LARINGE ou de qualquer de suas partes: GLOTE, EPIGLOTE, CARTILAGENS LARÍNGEAS, MÚSCULOS LARÍNGEOS e CORDAS VOCAIS.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Tumores ou câncer do COLO DO ÚTERO.
Dispositivos, não fixos ao corpo, desenvolvidos para ajudar pessoas que têm inabilidade musculoesqueléticas ou neuromusculares a desempenhar atividades envolvendo movimento.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Neoplasia maligna que contém elementos de carcinoma e sarcoma tão amplamente misturados a ponto de indicar uma neoplasia de tecido epitelial e mesenquimatoso. (Stedman, 25a ed)
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Dois ou mais crescimentos anormais de tecido que ocorrem simultaneamente e de origens supostamente separadas. As neoplasias podem ser histologicamente as mesmas ou diferentes e podem ser encontradas no mesmo local ou em locais diferentes.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Substâncias resinosas que geralmente se originam mais de árvores. Além das resinas, eles contêm óleos, ácido cinâmico e ÁCIDO BENZOICO.
Suportes de madeira ou metal planejados para auxiliar uma pessoa em marcha. (Tradução livre do original:UMDNS,1999)
Tipo de carcinoma da glândula tireoide com muitos folículos embora possa ter áreas sem folículos. É mais comum em mulheres e é mais maligno do que carcinoma papilar. (Dorland, 28a ed)
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Tumores ou câncer da VAGINA.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Adenocarcinoma que produz mucina em quantidades significativas. (Dorland, 28a ed)
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Células-tronco malignas de TERATOCARCINOMAS, semelhantes a células-tronco pluripotentes da MASSA CELULAR INTERNA DO BLASTOCISTO. As células de carcinoma embrionário podem crescer in vitro e ser induzidas experimentalmente a se diferenciarem. São usadas como sistema modelo para estudar diferenciação celular embrionária precoce.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Relativo a um processo patológico que tende a tornar-se maligno. (Dorland, 28a ed)
Uma neoplasia da tireoide com arranjo misto papilar e folicular. Seu comportamento biológico e prognóstico é o mesmo do adenocarcinoma papilar da tireoide.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Tumores ou câncer da vesícula biliar.
Agregado heterogêneo de pelo menos três tipos histológicos distintos de câncer pulmonar, incluindo CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, ADENOCARCINOMA e CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES. São considerados coletivamente em virtude de suas estratégias de tratamento compartilhadas.
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Tumores ou câncer do ENDOMÉTRIO, mucosa que reveste o ÚTERO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. Sua classificação e grau dependem dos diferentes tipos de células e da percentagem de células indiferenciadas.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Componentes estruturais de proteínas comumente observados, formados por combinações simples de estruturas secundárias adjacentes. Uma estrutura comumente observada pode ser composta por uma SEQUÊNCIA CONSERVADA que pode ser representada por uma SEQUÊNCIA CONSENSO.
Adenocarcinoma caracterizado pela presença de várias combinações de células tumorais claras e em forma de prego. Há três padrões predominantes descritos como tubulocístico, sólido e papilar. Esses tumores, normalmente localizados nos órgãos reprodutivos femininos, têm sido vistos mais frequentemente em mulheres jovens desde 1970 como o resultado da associação da exposição intrauterina a dietilbestrol.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Tumores ou câncer do cólon, ou do RETO ou ambos. Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão colite ulcerativa crônica, polipose familiar do cólon, exposição a ASBESTO e irradiação do COLO DO ÚTERO.
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Primeiras alfa-globulinas a aparecerem no soro de mamíferos durante o DESENVOLVIMENTO FETAL e as proteínas séricas predominantes na vida embrionária precoce.
Tumores ou câncer da LÍNGUA.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Neoplasia maligna cística ou semicística. Ocorre frequentemente no ovário e geralmente é bilateral. A superfície externa é normalmente coberta com excrescências papilares. Microscopicamente, os padrões papilares são predominantemente de crescimentos epiteliais exagerados com células do cistadenocarcinoma seroso papilar indiferenciadas ou diferenciadas. Corpos de psammoma podem estar presentes. O tumor geralmente adere a estruturas vizinhas e produz ascite.
Carcinoma descoberto por Dr. Margaret R. Lewis do Instituto Wistar em 1951. Este tumor origina-se espontaneamente como um carcinoma do pulmão de um camundongo C57BL. O tumor não parece ser grosseiramente hemorrágico e a maior parte do tecido tumoral é uma massa homogênea semifirme (tradução livre do original: Cancer Chemother Rep 2 1972 Nov;(3)1:325). Também é conhecido por 3LL e LLC e é usado como um tumor transplantável.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Tumores ou câncer dos BRÔNQUIOS.
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SALIVARES.
Análise simultânea de várias amostras de TECIDOS ou CÉLULAS de BIÓPSIA ou cultura in vitro, organizadas em série sobre lâminas (para microscopia) ou microchips.
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Complexo de platina inorgânico e hidrossolúvel. Após sofrer hidrólise, reage com o DNA para produzir ligações covalentes cruzadas tanto dentro de uma fita como entre fitas de DNA. Essas ligações cruzadas parecem impedir a replicação e a transcrição do DNA. A citotoxicidade do cisplatino relaciona-se com a suspensão da fase G2 do ciclo celular.
RNA presente em tecidos neoplásicos.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Marcador do CICLO CELULAR e de crescimento de tumor que pode ser facilmente detectado através de métodos imunocitoquímicos. O Ki-67 é um antígeno nuclear presente somente no núcleo de células em divisão.
Genes supressores de tumores localizados no braço curto do cromossomo humano 17, e codificadores da fosfoproteína p53.
Os tumores ou câncer da glândula mamária em animais (GLÂNDULAS MAMÁRIAS ANIMAIS).
Adenocarcinoma contendo prolongamentos digitiformes de tecido conjuntivo vascular coberto por epitélio neoplásico, projetando-se nos cistos ou na cavidade de glândulas ou folículos; ocorre mais frequentemente no ovário e na glândula tireoide. (Stedman, 25a ed)
Administração de agentes antineoplásicos juntamente com um veículo embolizante. Isto permite a liberação lenta do agente bem como a obstrução do suprimento de sangue para o tumor.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Deslocar-se ou caminhar a pé usando dispositivos auxiliares.
Perda de um alelo em um locus específico, causada por mutação de deleção, ou perda de um cromossomo a partir de um par cromossômico, resultando em um HEMIZIGOTO anormal. É detectada quando marcadores heterozigóticos para um locus parecem monomórficos porque um dos ALELOS foi deletado.
Neoplasias mamárias experimentalmente induzidas em animais para estabelecer um modelo para estudo das NEOPLASIAS MAMÁRIAS em humanos.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.
Carcinoma que histologicamente exibe ao mesmo tempo elementos basais e escamosos. (Dorland, 28a ed)
Receptor epidérmico de proteína-tirosina quinase que é superexpresso em vários tipos de ADENOCARCINOMA. Possui grande homologia com os seguintes receptores, podendo se heterodimerizar eles: RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO, RECEPTOR ERBB-3 e o RECEPTOR ERBB-4. A ativação do receptor erbB-2 ocorre por meio da formação do heterodímero com membros da família de receptores erbB.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
"Qualidade de Produtos para o Consumidor" refere-se às características e propriedades dos bens ou serviços que os satisfazem ou excedem as expectativas do consumidor em termos de desempenho, segurança, durabilidade, facilidade de uso e conformidade com regulamentos relevantes. Essa definição abrange a capacidade dos produtos de atender às necessidades e desejos dos consumidores, bem como sua confiabilidade, consistência e acessibilidade em relação ao preço. Além disso, inclui a experiência geral do consumidor com o produto, considerando aspectos como a embalagem, as instruções de uso e o serviço pos-venda.
Remoção cirúrgica da glândula tireoide.
Glicoproteína secretada na superfície luminal do epitélio no trato gastrointestinal. É encontrado nas fezes e nas secreções pancreaticobiliares. É usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer de colo.
Dois ou mais compostos químicos quando usados simultaneamente ou sequencialmente no tratamento farmacológico da neoplasia. As drogas não precisam estar na mesma dosagem.
Genes que inibem a expressão do fenótipo tumorogênico. Estão normalmente envolvidos em manter adequado o crescimento celular. Quando os genes de supressão tumoral são inativados ou perdidos, é removida uma barreira contra a proliferação normal tornando possível o crescimento desregulado.
Danos infligidos no corpo como resultado direto ou indireto de uma força externa, com ou sem rompimento da continuidade estrutural.
Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Família de pequenos vírus de DNA sem envelope que infectam aves e a maioria dos mamíferos, especialmente humanos. São agrupados em vários gêneros, mas os vírus são altamente espécie-específicos de seus hospedeiros e restritos aos tecidos. Comumente são divididos em centenas de "tipos" de papilomavírus, cada um com uma função e regiões de controle gênico específicos, apesar da homologia de suas sequências. Os papilomavírus humanos são encontrados nos gêneros ALPHAPAPILLOMAVIRUS, BETAPAPILLOMAVIRUS, GAMMAPAPILLOMAVIRUS e MUPAPILLOMAVIRUS.
Tumores ou câncer do RETO.
Carcinoma considerado como derivado do epitélio de bronquíolos terminais em que o tecido neoplásico se estende ao longo das paredes alveolares e cresce em pequenas massas dentro dos alvéolos; o comprometimento pode ser uniformemente difuso e maciço ou nodular, ou lobular; as células neoplásicas são cuboides ou colunares e formam estruturas papilares; a mucina pode ser demonstrada em algumas das células e no material nos alvéolos, que também incluem células desnudas; conhecem-se metástases nos linfonodos regionais e até em locais mais distantes, mas são raras. (Stedman, 25a ed)
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Sapatos referem-se a calçados fechados, geralmente compostos por sola, talhe e parte superior, projetados para proteger os pés do usuário contra condições adversas e traumatismos durante a atividade diária.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Carcinoma que se origina dos DUCTOS PANCREÁTICOS. É responsável pela maioria dos cânceres derivados do PÂNCREAS.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Tumores ou câncer do CÓRTEX SUPRARRENAL.
Epitélio que reveste o TRATO URINÁRIO.
Tumores ou câncer da VULVA.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Tumores ou câncer da OROFARINGE.
Receptor epidérmico envolvido na regulação de crescimento e diferenciação celular. É específico para o FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO e para peptídeos relacionados ao EGF, incluindo o FATOR TRANSFORMADOR DO CRESCIMENTO ALFA, ANFIRREGULINA, e o FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE A EGF DE LIGAÇÃO À HEPARINA. A união do ligante ao receptor causa ativação da sua atividade intrínseca de tirosina quinase, e à rápida internalização do complexo receptor-ligante para a célula.
Esforços e projetos para reduzir a incidência de eventos indesejáveis não previstos em vários ambientes e situações.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Quantidade total (número de células, peso, tamanho ou volume) de células ou tecidos tumorais no corpo.
Análogo da pirimidina que é um antimetabólito antineoplásico. Interfere com a síntese de DNA bloqueando a conversão pela timidilato sintetase do ácido desoxiuridílico para ácido timidílico.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação tumoral. Difere de HIPERTROFIA, que é aumento no volume, porém sem aumento no número de células.
Parte anterior do pé incluindo os ossos metatársicos e os DEDOS DO PÉ.
proteínas citoplasmáticas que ligam estrógenos e migram para o núcleo onde elas regulam a transcrição de DNA. A avaliação do estado do receptor de estrogênio em pacientes com câncer de mama tem-se tornado clinicamente importante.
Compostos que incluem a estrutura amino-N-fenilamida.
Métodos in vivo de seleção de medicamentos anticâncer, modificadores da resposta biológica ou radioterapias. Tecido ou células de tumor humano são transplantados em camundongos ou ratos seguidos por esquemas de tratamento de tumor. Vários resultados são monitorados para avaliar a eficácia antitumoral.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Métodos que têm o intuito de expressar em termos replicáveis o nível de DIFERENCIAÇÃO CELULAR em tumores, de forma que ANAPLASIA crescente se correlaciona diretamente com a agressividade do tumor.
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Neoplasia epitelial caracterizada por células anaplásicas incomumente grandes. É altamente maligna, com história clínica fulminante, aparência histológica pleomórfica e prognóstico ruim. É mais comum nos pulmões e na tireoide. (Stedman, 25a ed)
O movimento real ou aparente dos objetos através do campo visual.
Tumores ou câncer do SISTEMA URINÁRIO tanto em machos como em fêmeas.
Acidentes domésticos referem-se a lesões ou ferimentos inesperados e involuntários que ocorrem geralmente em residências privadas ou áreas domésticas, como resultado de atividades diárias, más-passos, exposição a ambientes perigosos ou falta de conscientização sobre riscos potenciais.
Importante composto que atua como componente da coenzima NAD. Sua importância principal está na prevenção e/ou cura da língua preta e da PELAGRA. A maioria dos animais não consegue fabricar este composto em quantidades suficientes para impedir a deficiência nutricional e, por isso, deve ser suplementado através da alimentação.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Aumento seletivo no número de cópias de um gene codificado por uma proteína específica sem um aumento proporcional nos outros genes. Ocorre naturalmente através da excisão de uma cópia da sequência repetida do cromossomo e sua replicação extracromossômica em um plasmídeo, ou através da produção de um transcrito de RNA de uma sequência inteira de repetições do RNA ribossômico, seguido pela transcrição reversa da molécula para produzir uma cópia adicional da sequência de DNA original. Técnicas de laboratório foram introduzidas para induzir uma replicação desproporcional por cruzamento desigual, captação do DNA de células lisadas ou geração de sequências extracromossômicas da replicação de circunferências primitivas.
Tumor epitelial benigno, circunscrito, que se projeta da superfície adjacente; mais precisamente, uma neoplasia epitelial benigna que consiste em crescimentos vilosos ou arborescentes de estroma fibrovascular coberto por células neoplásicas. (Stedman, 27a ed)
Queratina tipo II encontrada associada com a QUERATINA-19 em epitélios ductal e gastrointestinal.
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Sais orgânicos e ésteres do ácido benzenossulfônico.
Câncer ou tumores do URETER que pode causar obstrução levando a hidroureter, HIDRONEFROSE e PIELONEFRITE. A HEMATÚRIA é o sintoma mais comum.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Anormalidades da marcha, que são manifestações de disfunção do sistema nervoso. Estas afecções podem ser causadas por uma ampla variedade de transtornos que afetam o controle motor, feedback sensorial e força muscular, incluindo: DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou DOENÇAS MUSCULARES.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.

Um andador, também conhecido como auxiliar de mobilidade, é um dispositivo médico utilizado por pessoas que têm dificuldade em andar ou se mantém em pé por conta própria. Ele fornece suporte adicional e equilíbrio, ajudando a prevenir quedas e lesões. Existem diferentes tipos de andadores, como os de quatro pernas, com ou sem assento e braços, e os de três wheels, que são mais leves e fáceis de se movimentar. A escolha do tipo de andador depende da avaliação médica e das necessidades individuais de cada pessoa.

O "Carcinoma 256 de Walker" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada. O termo "Carcinoma 2

Carcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos epiteliais, que são os tecidos que revestem as superfícies internas e externas do corpo. Esses tecidos formam estruturas como a pele, as membranas mucosas que revestem as passagens respiratórias, digestivas e urinárias, além dos órgãos glandulares.

Existem vários subtipos de carcinomas, dependendo do tipo de célula epitelial em que se originam. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Adenocarcinoma: origina-se a partir das células glandulares dos tecidos epiteliais. Pode ser encontrado em diversos órgãos, como os pulmões, mama, próstata e cólon.
2. Carcinoma de células escamosas (ou epidermóide): desenvolve-se a partir das células escamosas, que são células achatadas encontradas na superfície da pele e em outros tecidos epiteliais. Pode ocorrer em diversas partes do corpo, como pulmões, cabeça, pescoço, garganta e genitais.
3. Carcinoma de células basais: é um tipo raro de carcinoma que se origina nas células basais da pele, localizadas na camada mais profunda do epiderme.

O câncer começa quando as células epiteliais sofrem mutações genéticas que levam ao crescimento celular descontrolado e à formação de tumores malignos. Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase, o que pode tornar o tratamento mais desafiador e reduzir a probabilidade de cura.

Tratamentos para carcinomas incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias dirigidas, dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da saúde geral do paciente.

Carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que são células planas e achatadas encontradas na superfície da pele e em revestimentos mucosos de órgãos internos. Este tipo de câncer geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a pele, boca, garganta, nariz, pulmões e genitais.

No caso do carcinoma de células escamosas da pele, ele geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele que pode ser verrucosa, ulcerada ou crostosa. Pode causar prurido, dor ou sangramento e seu tamanho pode variar de alguns milímetros a centímetros. O câncer costuma se desenvolver lentamente ao longo de vários anos e sua detecção precoce é fundamental para um tratamento efetivo.

O carcinoma de células escamosas geralmente é causado por exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia fotodinâmica, dependendo do estágio e localização do câncer.

Carcinoma hepatocelular (HCC) é o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. É um tumor maligno que se origina das células hepáticas, também conhecidas como hepatócitos. A maioria dos casos de HCC está associada à doença hepática subjacente, especialmente a cirrose, que pode ser causada por infecção pelo vírus da hepatite B ou C, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.

Os sintomas iniciais do HCC podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso involuntária, náuseas e vômitos. À medida que o tumor cresce, os sintomas podem piorar e incluir dor abdominal superior direita, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e sangramento.

O diagnóstico de HCC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue para marcadores tumorais, como a alfa-fetoproteína (AFP). A biópsia do fígado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do HCC depende do estágio e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia para remover o tumor, transplante de fígado, terapia ablativa (como radiofrequência ou etanol), quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia e as terapias dirigidas também estão se tornando opções de tratamento cada vez mais comuns para o HCC avançado.

Carcinoma in situ é um termo usado em patologia para descrever uma lesão precancerosa em que as células cancerosas estão presentes, mas ainda não se espalharam para outras partes do corpo. Ele geralmente se refere a um câncer de pele chamado carcinoma basocelular in situ ou carcinoma de células escamosas in situ. Nesses casos, as células cancerosas estão confinadas à camada mais externa da pele e não têm invadido os tecidos subjacentes.

No entanto, o termo "carcinoma in situ" também pode ser usado em outros órgãos do corpo, como o seio ou o útero. Nesses casos, as células cancerosas ainda não têm invadido os vasos sanguíneos ou linfáticos e geralmente podem ser removidas com sucesso através de cirurgia ou outros tratamentos. No entanto, o risco de recorrência ou progressão para um câncer invasivo ainda existe, portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após o tratamento.

Carcinoma papilar é um tipo específico e relativamente comum de câncer de tireoide. Ele se origina das células do revestimento dos folículos da glândula tireoide, conhecidas como células foliculares. O carcinoma papilar geralmente cresce lentamente e é menos invasivo em comparação com outros tipos de câncer de tireoide.

Este tipo de câncer tem a tendência de se espalhar para os tecidos próximos, mas raramente se propaga para órgãos distantes como pulmões e osso. O carcinoma papilar geralmente afeta pessoas mais jovens do que outros tipos de câncer de tireoide e é mais comum em mulheres do que em homens.

Os sintomas do carcinoma papilar podem incluir um nódulo ou bócio na glândula tireoide, dificuldade para engolir, respiração difícil e dolorosa, ou voz rouca. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula tireoide (tiroidectomia) e, às vezes, outros tecidos circundantes. Radioterapia e terapia hormonal também podem ser recomendadas como parte do tratamento. O prognóstico geral para o carcinoma papilar é bom, com altas taxas de cura, especialmente se for detectado e tratado precocemente.

"Equipamento para lactente" refere-se a itens ou dispositivos projetados e utilizados para apoiar e facilitar a alimentação com leite materno. Esses equipamentos podem incluir:

1. Máquinas de amamentar (ou sacoleiras elétricas/manuais): São dispositivos usados para extrair leite do seio materno, geralmente quando a mãe está ausente ou incapaz de amamentar diretamente o bebê. Elas podem ser operadas manual ou eletricamente e possuem diferentes níveis de sucção e velocidade regulável.

2. Acessórios para máquinas de amamentar: Incluem mangueiras, protetores de mamilos, vasilhas coletoras e outros acessórios que auxiliam no processo de extração do leite materno.

3. Sacos de armazenamento e refrigeração de leite: São recipientes especiais projetados para armazenar e conservar o leite materno em temperaturas adequadas, geralmente após a extração com as máquinas de amamentar. Eles podem ser sacos de plástico ou vidro, com tampas herméticas e indicadores de volume. Alguns modelos possuem isolamento térmico para manter o leite fresco por mais tempo.

4. Dispositivos de conservação do leite: São itens como gel refrigerantes ou freezers especiais que mantém o leite materno a temperaturas adequadas para preservar suas propriedades nutricionais e impedir o crescimento de bactérias.

5. Sustentáculos e almofadas de amamentação: São coxims ou almofadas que proporcionam conforto e apoio à mãe durante a amamentação, especialmente em posições menos convencionais ou quando houver necessidade de manter o corpo do bebê mais próximo ao da mãe.

6. Mamilas artificiais e bocaletes: São dispositivos que simulam a mama materna, utilizados para alimentar o bebê com leite materno ou artificial quando a amamentação direta não for possível. Eles são feitos de silicone ou látex flexíveis e podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades do bebê.

7. Âmbito de extração: São dispositivos manuais ou elétricos que ajudam a extrair o leite materno da mama, geralmente utilizados quando a amamentação direta não for possível ou desejável. Eles podem ser bombas simples ou duplas, com diferentes níveis de sucção e velocidade regulável.

8. Âmbito de extração manual: São dispositivos que auxiliam a mãe na extração manual do leite materno, geralmente indicados para uso ocasional ou em situações especiais, como quando a amamentação direta não for possível ou desejável. Eles são feitos de silicone flexível e podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

9. Âmbito de extração elétrica: São dispositivos que auxiliam a mãe na extração do leite materno por meio de sucção elétrica, geralmente indicados para uso frequente ou em situações especiais, como quando a amamentação direta não for possível ou desejável. Eles podem ser bombas simples ou duplas, com diferentes níveis de sucção e velocidade regulável.

10. Coletor de leite: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

11. Coletor de leite manual: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção manual, geralmente feitos de silicone flexível e com uma abertura na parte superior para facilitar a colocação do leite. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

12. Coletor de leite elétrico: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção elétrica, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

13. Coletor de leite duplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção dupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

14. Coletor de leite triplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção tripla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

15. Coletor de leite quadruplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção quádrupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

16. Coletor de leite quíntuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção quíntupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

17. Coletor de leite sextuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção sextupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

18. Coletor de leite sétuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção sétupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

19. Coletor de leite oitavuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção oitavupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

20. Coletor de leite nonuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção nonupla, geralmente feitos de vidro ou plástico resistente ao calor e à luz. Eles podem ser comercializados em diferentes tamanhos e formas, adequados às necessidades da mãe.

21. Coletor de leite decuplo: São recipientes que servem para armazenar o leite materno extraído por meio de sucção decu

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Carcinoma ductal de mama é um tipo específico de câncer de mama que se desenvolve nas células que revestem os dutos (pequenos tubos) que transportam leite dos lobulos (glândulas produtoras de leite) até o mamilo. Neste tipo de câncer, as células cancerosas se multiplicam e se aglomeram para formar um tumor maligno no duto.

Esse é o tipo mais comum de câncer de mama, responsável por cerca de 80% dos casos diagnosticados. O carcinoma ductal in situ (DCIS) refere-se a uma forma precoce e não invasiva desse câncer, na qual as células cancerosas se encontram restritas ao duto e ainda não se espalharam para outras partes da mama ou do corpo. O carcinoma ductal invasivo (IDC), por outro lado, é uma forma mais avançada em que as células cancerosas invadem os tecidos circundantes e podem se propagar a outros órgãos.

Tratamento para o carcinoma ductal de mama pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da extensão do câncer, bem como dos fatores relacionados à saúde geral do paciente.

Carcinoma basocelular é um tipo específico de câncer de pele que se origina nas células basais, que são as células mais profundas da camada externa da pele, conhecida como epiderme. Este tipo de câncer geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo. No entanto, é importante tratá-lo o mais precocemente possível, pois pode causar danos significativos e desfiguramento local se for permitido continuar a crescer.

Os fatores de risco para o carcinoma basocelular incluem exposição excessiva ao sol, pele clara, história familiar de câncer de pele, idade avançada e imunossupressão. Os sinais e sintomas mais comuns do carcinoma basocelular são uma pequena bochecha elevada, um sinal vermelho ou branco na pele, uma úlcera que não se cura, uma lesão ou mancha rosada ou translúcida, especialmente no rosto, pescoço, ombro, braços e mãos.

O tratamento do carcinoma basocelular depende da localização, tamanho e extensão da lesão. Os métodos de tratamento podem incluir cirurgia micrográfica de Mohs, excisão cirúrgica, radioterapia, terapia fotodinâmica ou medicamentos tópicos ou sistêmicos. Em geral, o prognóstico para o carcinoma basocelular é bom, especialmente se for detectado e tratado precocemente. No entanto, é importante que as pessoas com fatores de risco tomem medidas preventivas, como usar protetor solar, evitar a exposição excessiva ao sol e realizarem exames regulares da pele para detectar quaisquer sinais anormais o mais cedo possível.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Carcinoma de células de transição é um tipo específico de câncer que geralmente afeta as membranas mucosas que revestem órgãos húmidos, como a bexiga, uretra, útero e rins. Este tipo de câncer é assim chamado porque as células cancerosas têm uma aparência semelhante às células de transição, que são células especializadas que podem se alongar e contraer em resposta ao estiramento ou mudanças de volume.

O carcinoma de células de transição geralmente é dividido em diferentes estágios, dependendo do tamanho e extensão da lesão cancerosa. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas com radiação e quimioterapia para matar as células cancerosas com medicamentos.

Os fatores de risco para o carcinoma de células de transição incluem tabagismo, exposição a certas substâncias químicas no ambiente de trabalho e infecções do trato urinário recorrentes. Além disso, indivíduos com histórico familiar de câncer também podem estar em risco mais elevado de desenvolver este tipo de câncer.

É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver sinais ou sintomas sugerindo carcinoma de células de transição, como sangue na urina, dor ao urinar ou micção frequente. Um diagnóstico precoce pode ajudar a garantir um tratamento mais eficaz e aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Equipamentos ortopédicos são dispositivos que são projetados e utilizados para suportar, alinhar, ajudar a movimentar ou proteger partes do corpo afetadas por lesões, doenças ou deficiências. Eles podem ser fixos ou removíveis e incluem itens como:

1. Ortoses (como coxas, tornozelos, joelhos, cotoveis e pulseiras ortopédicas) que são dispositivos utilizados para imobilizar, apoiar ou ajudar na movimentação de articulações afetadas;
2. Próteses (como pernas artificiais, braços artificiais e próteses digitais) que são dispositivos utilizados para substituir membros ou partes do corpo ausentes ou não-funcionais;
3. Cadeiras de rodas, andadores e muletas que são dispositivos utilizados para ajudar pessoas com dificuldades de mobilidade a se moverem mais facilmente;
4. Colchões e almofadas ortopédicas que são utilizados para fornecer suporte adicional e aliviar a pressão em áreas do corpo afetadas por lesões ou doenças;
5. Corsets e coletes ortopédicos que são dispositivos utilizados para fornecer suporte à coluna vertebral e ajudar a manter uma postura adequada.

Equipamentos ortopédicos podem ser prescritos por médicos, fisioterapeutas ou outros profissionais de saúde e são frequentemente personalizados para atender às necessidades individuais do paciente.

Carcinoma broncogênico é um tipo específico de câncer de pulmão que se origina nas células das vias aéreas dos pulmões, mais precisamente nos bronquios. Existem dois tipos principais de carcinoma broncogênico: o carcinoma de células pequenas e o carcinoma de células não-pequenas. O último é dividido em outros três subtipos: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma grande celular.

O adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pulmão nos Estados Unidos e geralmente se desenvolve na parte externa dos pulmões. O carcinoma de células escamosas, também conhecido como epidermoides, costuma aparecer nas principais vias aéreas (bronquios) e é frequentemente associado ao tabagismo. O carcinoma grande celular é um tipo menos comum de câncer de pulmão e geralmente cresce e se propaga rapidamente.

Os sintomas do carcinoma broncogênico podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, sibilos, respiração ruidosa, perda de peso involuntária, cansaço e hemoptise (tossir sangue). O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos.

É importante ressaltar que o tabagismo é o fator de risco mais significativo para o desenvolvimento do carcinoma broncogênico. A exposição a outros agentes cancerígenos, como o radão e certas substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, também pode aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer de pulmão.

Carcinoma Intraductal não Infiltrante, também conhecido como Carcinoma In Situ do Conducto Mamário, é um tipo específico de câncer de mama que se desenvolve nas células que revestem os conductos mamários e não se espalhou para além deles. Não há envolvimento dos tecidos circundantes ou fora do ducto.

Este tipo de câncer é geralmente classificado em dois subtipos: não-comédonal (ou usual) e comédonal. O carcinoma intraductal não-comédonal apresenta células cancerosas que se assemelham às células normais da mama, enquanto o carcinoma intraductal comédonal tem células cancerosas de forma anormal e é frequentemente associado a calcificações características no tecido mamário.

Embora o Carcinoma Intraductal não Infiltrante não seja considerado invasivo, ele pode aumentar o risco da pessoa desenvolver câncer de mama invasivo em estágios posteriores. Portanto, é geralmente recomendada a sua remoção cirúrgica para reduzir o risco de progressão e complicações adicionais.

Carcinoma adenoide cístico é um tipo raro de câncer que geralmente se desenvolve em glândulas salivares, mas pode também ocorrer em outros órgãos, como pulmões, ovários e pâncreas. Este tipo de câncer é notável por sua capacidade de infiltrar-se profundamente nos tecidos circundantes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo.

O carcinoma adenoide cístico geralmente apresenta-se como uma massa ou tumor sólido, mas pode também conter áreas de fluido ou cavidades. As células cancerosas têm um aspecto distintivo, com múltiplos núcleos e citoplasma claro.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. O pronóstico depende do tamanho e localização do tumor, bem como se houver metástase. Embora o carcinoma adenoide cístico seja considerado um tipo agressivo de câncer, o tratamento precoce pode resultar em uma taxa de sobrevivência relativamente alta.

Carcinoma de Células Pequenas (CCP) é um tipo agressivo e menos comum de câncer de pulmão que se origina das células de neuroendocrinas do pulmão. Essas células têm características semelhantes às células nervosas e podem produzir hormônios e outros produtos químicos. O CCP costuma crescer e se espalhar rapidamente para outras partes do corpo, incluindo os órgãos distantes como o fígado, os ossos e o cérebro.

Os sintomas do Carcinoma de Células Pequenas podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária e fadiga. Além disso, devido à produção hormonal das células cancerosas, alguns indivíduos podem experimentar sintomas paraneoplásicos, como pressão alta, diabetes e alterações mentais.

O diagnóstico do Carcinoma de Células Pequenas geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e biópsia para análise laboratorial das células cancerosas. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do estágio e da extensão da doença. Devido à sua natureza agressiva e propensão a se espalhar rapidamente, o prognóstico geral para o Carcinoma de Células Pequenas é menos favorável do que outros tipos de câncer de pulmão. No entanto, o tratamento precoce e individualizado pode melhorar as perspectivas de sobrevida dos pacientes.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

Carcinoma medular é um tipo raro de câncer de tireoide que se origina das células C-por vezes chamadas de células claras ou células da glândula parafolicular. Essas células são responsáveis pela produção de calcitonina, uma hormona que desempenha um papel importante na regulação dos níveis de cálcio no sangue.

O carcinoma medular de tireoide pode ser hereditário ou esporádico. A forma hereditária está associada a síndromes genéticas, como o MEN 2 (doença de células C múltiplas endócrinas tipo 2), que aumentam o risco de desenvolver vários tipos de câncer. A forma esporádica não está associada a essas síndromes genéticas e geralmente afeta indivíduos sem antecedentes familiares de doença.

Os sintomas do carcinoma medular podem incluir um nódulo palpável na tireoide, enrijecimento ou dor no pescoço, dificuldade para engolir e fadiga. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia com agulha fina ou de uma ressonância magnética (RM) seguida de análises laboratoriais para medir os níveis de calcitonina no sangue.

O tratamento do carcinoma medular geralmente inclui a cirurgia para remover a tireoide e outros tecidos afetados, como os gânglios linfáticos do pescoço. Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de terapia dirigida ou quimioterapia após a cirurgia para destruir quaisquer células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. A prognose do carcinoma medular depende do estágio da doença no momento do diagnóstico, mas geralmente é considerada favorável em comparação com outros tipos de câncer de tireoide.

Adenocarcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares. Essas células glandulares são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como os pulmões, o trato digestivo, os rins, a próstata e as mamas. O adenocarcinoma ocorre quando essas células glandulares sofrem alterações genéticas anormais, levando ao crescimento descontrolado e formação de tumores malignos.

Esses tumores podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, propagar-se para outras partes do corpo através do sistema circulatório ou linfático. Os sinais e sintomas associados ao adenocarcinoma variam de acordo com a localização do tumor e podem incluir dor, sangramento, falta de ar, perda de peso involuntária e outros sintomas dependendo da região afetada. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e análise laboratorial dos tecidos removidos. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Carcinoma lobular é um tipo específico de câncer de mama que se origina nas células dos lóbulos, que são as glândulas responsáveis pela produção de leite materno. Este tipo de câncer geralmente cresce mais lentamente do que outros tipos e é menos propenso a formar tumores palpáveis. No entanto, o carcinoma lobular pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se difícil de tratar.

Existem dois principais subtipos de carcinoma lobular: o carcinoma lobular in situ (CLIS) e o carcinoma lobular invasivo (CLI). O CLIS é uma lesão pré-maligna que se limita aos lóbulos da glândula mamária, enquanto o CLI se propaga para além dos lóbulos e invade tecidos adjacentes.

Os sinais e sintomas do carcinoma lobular podem incluir alterações na textura ou aparência da pele da mama, inchaço ou engrossamento da mama, mudanças no formato ou tamanho da mama, secreção anormal do mamilo e bolhas ou úlceras na pele. No entanto, é possível que o câncer não cause sintomas nos estágios iniciais, tornando importante a realização de exames regulares de detecção de câncer de mama.

O tratamento do carcinoma lobular geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal, dependendo do estágio e da extensão do câncer. A taxa de sobrevida ao carcinoma lobular varia consideravelmente, dependendo do estágio em que o câncer é detectado e tratado.

Carcinoma neuroendócrino é um tipo de câncer que se origina em células neuroendócrinas, que são células disseminadas por todo o corpo e que produzem hormônios e outros substâncias químicas. Esses tumores podem ocorrer em diversas partes do corpo, incluindo pulmões, trato gastrointestinal, glândula tireoide, glândulas suprarrenais e outros órgãos.

Existem diferentes tipos de carcinomas neuroendócrinos, dependendo da localização do tumor e do tipo de célula em que se origina. Alguns deles incluem:

* Carcinoma neuroendócrino de pulmão (Câncer de Pulmão de Células Pequenas)
* Carcinoma neuroendócrino de intestino delgado (Tumor Carcinoide do Intestino Delgado)
* Carcinoma neuroendócrino de pâncreas (Câncer de Pâncreas de Células Neuroendócrinas)
* Feocromocitoma e Paraganglioma (tumores das glândulas suprarrenais)
* Meduloblastoma (tumor cerebral em crianças)

Os sintomas do carcinoma neuroendócrino podem variar dependendo da localização do tumor e da extensão da doença. Alguns sintomas comuns incluem diarreia, vermelhidão na face e nas mãos, pressão alta, taquicardia, sudorese e perda de peso inexplicável.

O tratamento do carcinoma neuroendócrino depende da localização do tumor, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e imunoterapia. O prognóstico também varia dependendo da localização do tumor e do estágio da doença. Em geral, o carcinoma neuroendócrino tem um prognóstico menos favorável do que outros tipos de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

Na medicina, a expressão "invasividade neoplásica" refere-se à capacidade de um câncer ou tumor de se espalhar e invadir tecidos saudáveis vizinhos, órgãos e sistemas corporais distantes. Quanto maior a invasividade neoplásica, mais agressivo é o crescimento do tumor e maior é o risco de metástase, ou seja, a disseminação do câncer para outras partes do corpo.

A invasividade neoplásica é um fator importante na avaliação do prognóstico e planejamento do tratamento do câncer. Os médicos avaliam a invasividade neoplásica com base em vários fatores, incluindo o tipo e localização do tumor, o grau de diferenciação celular (ou seja, quanto as células cancerosas se assemelham às células saudáveis), a taxa de divisão celular e a presença ou ausência de fatores angiogênicos, que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes ao tumor em crescimento.

Em geral, tumores com alta invasividade neoplásica requerem tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a fim de reduzir o risco de metástase e melhorar as chances de cura. No entanto, é importante lembrar que cada caso de câncer é único, e o tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades individuais do paciente.

Na medicina, "neoplasia nasofaríngea" refere-se a um crescimento anormal e descontrolado de células na nasofaringe, que é a parte posterior da garganta, atrás do nariz e próximo à base do crânio. A neoplasia nasofaríngea pode ser benigna ou maligna (câncer), mas a maioria delas são malignas.

As neoplasias nasofaríngeas geralmente estão associadas ao vírus do papiloma humano (VPH) e ao tabagismo. Além disso, há uma maior incidência desses cânceres em certos grupos populacionais, como indivíduos de ascendência asiática do sul e sudeste da Ásia.

Os sintomas mais comuns das neoplasias nasofaríngeas incluem dificuldade para engolir, obstrução nasal unilateral, sangramento nasal, ouvido tapado, zumbido no ouvido, dor de garganta persistente e, em estágios mais avançados, podem causar problemas visuais e neurológicos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido removido. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estágio da neoplasia.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Neoplasias da glândula tireoide referem-se a um crescimento anormal de células na glândula tireoide, que pode resultar em tumores benignos ou malignos. A glândula tireoide é uma pequena glândula endócrina localizada na base do pescoço, responsável pela produção de hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias da glândula tireoide, incluindo:

1. Nódulos tireoidianos: São crescimentos anormais de tecido tireoidiano que podem ser benignos ou malignos. A maioria dos nódulos é benigna e não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, os nódulos podem ser cancerosos e requerer tratamento.
2. Carcinoma papilar: É o tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente cresce lentamente. Geralmente afeta as células que revestem a superfície da glândula tireoide. O carcinoma papilar tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma folicular: É o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente afeta as células que produzem hormônios tireoidianos. O carcinoma folicular tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
4. Carcinoma medular: É um tipo menos comum de câncer de tireoide que afeta as células C do tecido tireoidiano. O carcinoma medular pode ser hereditário ou esporádico e, em alguns casos, pode estar associado a outras condições médicas.
5. Carcinoma anaplásico: É um tipo raro e agressivo de câncer de tireoide que geralmente afeta pessoas mais velhas. O carcinoma anaplásico tem perspectivas de tratamento e cura menos favoráveis do que outros tipos de câncer de tireoide.
6. Linfoma de tireoide: É um tipo raro de câncer de tireoide que afeta o sistema imunológico. O linfoma de tireoide pode ser primário, ou seja, originado na glândula tireoide, ou secundário, ou seja, metastático de outras partes do corpo.

O tratamento para o câncer de tireoide depende do tipo e estágio do câncer, bem como da idade e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia dirigida ou uma combinação desses métodos.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

Em termos médicos, "caminhada" geralmente se refere à atividade física de andar ou marchar. A caminhada pode ser usada como uma forma de exercício físico regular, com diferentes graus de intensidade e duração, dependendo das necessidades e objetivos individuais de fitness. Além disso, a caminhada é frequentemente recomendada por profissionais médicos como uma atividade terapêutica suave para promover a saúde geral, fortalecer os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório, ajudar no controle de peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral.

Além disso, a caminhada também pode ser usada como uma forma de reabilitação e terapia física para pessoas com certas condições médicas, como doenças cardiovasculars, diabetes, problemas ortopédicos ou neurológicos. Nesses casos, a caminhada pode ser adaptada e personalizada de acordo com as necessidades e limitações individuais, para promover a melhoria da função física, reduzir os sintomas e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a caminhada é uma atividade física simples, mas muito benéfica, que pode ser adaptada para diferentes objetivos de fitness e necessidades médicas, tornando-a uma opção acessível e eficaz para promover a saúde geral e o bem-estar.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

Neoplasias pulmonares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células nos tecidos do pulmão, resultando em massas tumorais ou cânceres. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias pulmonares malignas são geralmente classificadas como carcinomas de células pequenas ou carcinomas de células não pequenas, sendo o último o tipo mais comum. Fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias pulmonares incluem tabagismo, exposição a produtos químicos nocivos e antecedentes familiares de câncer de pulmão. O tratamento depende do tipo e estadiado da neoplasia, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo específicas para certos genes mutados.

Carcinoma mucoepidermoide é um tipo raro de câncer que geralmente se desenvolve nos órgãos que produzem e secretam fluidos, como glândulas salivares, pulmões, pâncreas e glândulas sudoríparas. Este tipo de câncer é caracterizado por apresentar três tipos diferentes de células: células mucosas, células epidermoides e células intermediárias.

As células mucosas produzem um muco semelhante ao que reveste o interior dos órgãos do corpo; as células epidermoides são semelhantes às células da pele, e as células intermediárias exibem características de ambos os tipos. O carcinoma mucoepidermoide pode se desenvolver em diferentes partes do corpo, mas é mais comumente encontrado nas glândulas salivares dos adultos, especialmente aqueles acima dos 60 anos de idade.

Os sintomas do carcinoma mucoepidermoide dependem da localização do câncer no corpo. Quando afeta as glândulas salivares, os sintomas podem incluir um nódulo ou tumor doloroso na boca, garganta ou face; dificuldade para engolir, falta de ar e alterações na voz. Em outros locais do corpo, o câncer pode causar sintomas como tosse persistente, hemoptise (expectoração de sangue), dor no peito ou no abdômen, perda de peso involuntária e fadiga.

O tratamento do carcinoma mucoepidermoide geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia e quimioterapia, dependendo da extensão do câncer e do envolvimento dos tecidos circundantes. A prognose varia de acordo com a localização do câncer, sua extensão e o tratamento recebido. Em geral, os pacientes com tumores pequenos e limitados têm um melhor prognóstico do que aqueles com tumores maiores ou mais avançados.

Carcinoma adenoescamoso é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células do revestimento epitelial da glândula mamária. Este tipo de câncer é também conhecido como carcinoma ductal in situ (DCIS) e é uma forma precancerosa, o que significa que as células cancerosas ainda não se espalharam para além do revestimento da glândula mamária. No entanto, sem tratamento, este tipo de câncer pode progredir e se tornar invasivo, podendo se espalhar para outras partes do corpo.

O carcinoma adenoescamoso é geralmente detectado através de exames de imagem, como uma mamografia ou uma ultrassonografia, e pode ser confirmado por meio de uma biópsia. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a lesão cancerosa, seguida de radioterapia ou terapia hormonal, dependendo do tipo e extensão da doença.

É importante que qualquer mulher com sinais ou sintomas suspeitos de câncer de mama, como um nódulo palpável ou alterações na pele ou no mamilo, procure atendimento médico imediatamente para um diagnóstico e tratamento precoces.

Uma bengala é geralmente definida como um bastão ou vara usado como auxílio à mobilidade por pessoas com problemas de locomoção, como deficiência visual, dificuldades de equilíbrio ou mobilidade reduzida. Algumas bengalas também podem ser usadas como equipamento de autodefesa ou para fins cerimoniais.

No contexto médico, uma bengala é frequentemente prescrita por um profissional de saúde para ajudar no equilíbrio e na segurança do paciente durante a caminhada. Elas podem ser feitas de vários materiais, como madeira, metal ou fibra de carbono, e podem apresentar diferentes tipos de empunhaduras e pontas para atender às necessidades individuais do usuário.

Algumas bengalas são ajustáveis em comprimento, o que permite que elas sejam adaptadas à altura do usuário. Além disso, existem também bengalas especiais para pessoas com deficiência visual, conhecidas como bengalas de orientação e mobilidade, que possuem uma extremidade em forma de disco ou esfera que permite detectar obstáculos no caminho.

Em resumo, a definição médica de 'bengala' refere-se a um dispositivo usado para ajudar na mobilidade e no equilíbrio de pessoas com problemas de locomoção, podendo ser prescrito por um profissional de saúde.

Carcinoma endometrioide é um tipo específico de câncer que se desenvolve no revestimento do útero (endométrio), que é a camada interna do útero. Este tipo de câncer representa cerca de 75 a 80% dos casos de câncer de útero. O carcinoma endometrioide geralmente ocorre em mulheres posmenopausadas, com uma idade média de diagnóstico de aproximadamente 60 anos.

Este tipo de câncer tende a crescer e se espalhar mais lentamente do que outros tipos de câncer de útero. No entanto, o carcinoma endometrioide pode apresentar sintomas iniciais, como sangramento vaginal anormal, especialmente em mulheres posmenopausadas. Outros sinais e sintomas podem incluir dor pélvica ou na parte inferior do abdômen, dor durante a relação sexual, e vazamento incomum de líquido ou muco da vagina.

O tratamento para o carcinoma endometrioide geralmente inclui cirurgia para remover o útero, as trompas de Falópio e os ovários (histerectomia total com salpingo-ooforectomia). Em alguns casos, também pode ser necessário remover tecidos circundantes e gânglios linfáticos. Dependendo do estágio e da extensão do câncer, a radioterapia e/ou quimioterapia podem ser recomendadas como tratamentos adicionais.

Como outros tipos de câncer, o carcinoma endometrioide também pode apresentar fatores de risco, como obesidade, diabetes, história familiar de câncer de útero ou intestino, teratoma de ovário, exposição a radiação e uso de tamoxifeno (um medicamento usado no tratamento do câncer de mama). Além disso, as mulheres que entraram em menopausa após os 55 anos ou nunca tiveram filhos também podem ter um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer.

Neoplasias de Cabeça e Pescoço referem-se a um grupo de cânceres que se desenvolvem nas áreas da cabeça e pescoço, incluindo boca, nariz, garganta, laringe, faringe, glândulas salivares e ouvido médio. Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas de cabeça e pescoço são geralmente divididas em dois tipos principais: carcinomas de células escamosas e carcinomas de adenocarcinoma. O primeiro é o tipo mais comum e se origina nos tecidos que revestem as superfícies internas e externas da boca, nariz, garganta e laringe. O segundo tipo se desenvolve a partir das glândulas salivares.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias de cabeça e pescoço incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição a radiação ionizante, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), dieta deficiente em frutas e verduras, e antecedentes familiares de câncer. Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, fala rouca, dor de garganta persistente, bolhas ou úlceras na boca que não se curam, inchaço do pescoço ou face, perda de audição ou zumbido no ouvido. O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida.

Carcinoma embrionário é um tipo raro e agressivo de câncer que geralmente se desenvolve no ovário, embora possa também ser encontrado em outras partes do corpo. Ele se origina a partir de células germinativas, que são células reprodutivas imaturas. O termo "embrionário" refere-se ao fato de que as células cancerosas se parecem e se comportam como as células embrionárias iniciais.

Este tipo de câncer é mais comumente diagnosticado em mulheres jovens, geralmente abaixo dos 30 anos de idade. Os sintomas podem incluir dor abdominal, distensão abdominal, falta de ar, tosse e dificuldade para engolir. Além disso, muitas mulheres com carcinoma embrionário relatam ter tido sinais de puberdade precoce ou menstruação irregular antes do diagnóstico.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por quimioterapia e radioterapia. No entanto, devido à sua natureza agressiva, o carcinoma embrionário pode ser difícil de tratar e a taxa de sobrevivência a longo prazo é geralmente baixa. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver quaisquer sinais ou sintomas suspeitos, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar as chances de uma melhor prognose.

Neoplasias esofágicas referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido no esôfago, que podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). O esôfago é o tubo muscular que conecta a garganta à estômago.

As neoplasias benignas do esôfago incluem leiomiomas, lipomas, fibromas e hemangiomas. Esses tumores geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, às vezes eles podem causar problemas, como dificuldade em engolir ou dor no peito, devido ao seu tamanho ou localização.

As neoplasias malignas do esôfago são geralmente classificadas como carcinomas de células escamosas ou adenocarcinomas. O carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas que revestem o interior do esôfago. O adenocarcinoma, por outro lado, se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do esôfago, especialmente no caso de uma condição chamada displasia de Barrett.

Os fatores de risco para as neoplasias malignas do esôfago incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, dieta pobre em frutas e verduras, refluxo gastroesofágico crônico e histórico de displasia de Barrett. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.

Neoplasias bucais referem-se a crescimentos anormais e desregulados de tecido na boca, que podem ser benignos ou malignos (cânceres). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias malignas, como o carcinoma de células escamosas da boca, podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para outros órgãos.

A causa das neoplasias bucais pode ser atribuída a fatores genéticos, vírus (como o papilomavírus humano), tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má higiene oral e exposição a certos produtos químicos. Sintomas comuns incluem úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na boca que persistem por mais de duas semanas, dificuldade em mastigar ou engolir, dor de gengiva e alterações no sabor ou odor da boca. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e a terapia depende do tipo e estadiamento da neoplasia. A prevenção inclui práticas saudáveis de higiene oral, evitar tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e realizar exames regulares com um dentista ou médico para detectar quaisquer sinais anormais na boca.

Carcinoma de Célula de Merkel (CCM) é um tipo raro e agressivo de câncer de pele. Ele se origina nas células de Merkel, que são células responsáveis pelo senso do toque fino na pele. O CCM geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele, que pode ser rosada, roxa ou azulada e pode causar dor, coceira ou sangramento.

O câncer costuma aparecer em áreas de pele expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos, mas também pode se desenvolver em outras partes do corpo. O CCM tende a crescer rapidamente e pode se espalhar para outros órgãos do corpo, como os gânglios linfáticos e o fígado.

O tratamento do Carcinoma de Célula de Merkel depende do estágio e da localização do câncer. Geralmente, inclui cirurgia para remover a lesão, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, também pode ser usado imunoterapia, que estimula o sistema imune a combater as células cancerígenas.

Embora o Carcinoma de Célula de Merkel seja um tipo raro de câncer, ele tem uma taxa de mortalidade relativamente alta em comparação com outros tipos de câncer de pele. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar as chances de cura.

Carcinoma ductal é um tipo específico de câncer que se desenvolve nas células que revestem os dutos (pequenos tubos) que transportam leite dos mamilos para o exterior no seio ou mama. Este tipo de câncer é o mais comum de cancro de mama e pode ser classificado em diferentes estágios, dependendo do tamanho da massa cancerosa e se o câncer se espalhou para outras partes do corpo. O tratamento geralmente inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e extensão do câncer. Também pode haver a necessidade de imunoterapia ou hormonoterapia, dependendo dos resultados do exame do tumor.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

A metástase linfática é o processo em que células cancerosas se espalham dos tecidos originários primários para os gânglios limfáticos ou outros tecidos e órgãos por meio do sistema circulatório linfático. Isso pode ocorrer quando as células malignas invadem os vasos linfáticos próximos ao tumor primário, se multiplicam e formam novos tumores (chamados de metástases) em outras partes do corpo. A disseminação linfática dos cânceres é um fator prognóstico importante, pois pode indicar a extensão da doença e influenciar no planejamento do tratamento. Além disso, as metástases linfáticas também podem causar sintomas clínicos, como inchaço dos gânglios limfáticos e comprometimento da função dos órgãos afetados.

Neoplasias ovarianas referem-se a um grupo de doenças oncológicas em que há um crescimento anormal e desregulado de células nos ovários, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ovarianas malignas são sérias e potencialmente fatais, pois geralmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias ovarianas, incluindo:

1. **Cistadenocarcinoma**: É o tipo mais comum de neoplasia ovariana maligna e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. Pode ser classificado em subtipos, como seroso, mucinoso ou endometrióide.

2. **Carcinoma de células claras**: Esse tipo de câncer é menos comum e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. É mais frequentemente encontrado em mulheres jovens e costuma ter um prognóstico relativamente melhor do que outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

3. **Carcinoma seroso de baixo grau**: Essa forma menos agressiva de câncer de ovário geralmente tem um melhor prognóstico em comparação a outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

4. **Carcinoma de células granulosas**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios no ovário. Pode ser benigno, borderline (potencialmente maligno) ou maligno.

5. **Tumores mistos**: Esses tumores contêm diferentes tipos de células e podem ser benignos, borderline ou malignos.

6. **Carcinoma de Burkitt do ovário**: Esse tipo extremamente raro de câncer é mais comumente encontrado em crianças e adolescentes e geralmente se apresenta como uma massa abdominal dolorosa.

7. **Sarcoma**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir dos tecidos moles do ovário, como músculos ou vasos sanguíneos.

8. **Teratoma**: Esse tumor contém células de diferentes tipos de tecidos, como gordura, osso ou tecido nervoso. Pode ser benigno (teratoma maduro) ou maligno (teratocarcinoma ou teratomas imaturos).

9. **Cistadenocarcinoma**: Este tumor se desenvolve a partir das células que revestem os ovários e pode ser benigno, borderline ou maligno.

10. **Granulosa-tecal**: Esse tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios femininos nos ovários.

Carcinoma adrenocortical é um tipo raro de câncer que se desenvolve na camada externa da glândula suprarrenal (cortex adrenalis), uma pequena glândula localizada acima de cada rim. A função principal das glândulas suprarenais é produzir hormônios importantes, como cortisol e aldosterona, que ajudam a regular o equilíbrio de líquidos e sais no corpo, além de outras funções metabólicas.

O carcinoma adrenocortical geralmente cresce rapidamente e pode se espalhar para outros órgãos, como os ossos, pulmões, fígado e cérebro. Alguns sintomas associados a essa doença incluem dor abdominal, aumento de peso, pressão arterial alta, excesso de crescimento de pelos faciais em mulheres, falta de menstruação em mulheres e diminuição do desejo sexual em homens.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula afetada, seguida por quimioterapia ou radioterapia para destruir qualquer célula cancerosa restante. A prognose depende do estágio e extensão da doença no momento do diagnóstico, mas em geral, o carcinoma adrenocortical tem um prognóstico desfavorável, com altas taxas de recidiva e baixa sobrevida a longo prazo.

Neoplasias do colo, também conhecidas como câncer de colo ou câncer colorretal, referem-se a um tipo de crescimento anormal e desregulado das células que revestem o interior do reto, do cólon ou do ceco. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas podem se espalhar para outras partes do corpo, causando danos e comprometendo a função de órgãos saudáveis.

Existem dois principais tipos de câncer colorretal: adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas. O adenocarcinoma é o tipo mais comum, responsável por cerca de 95% dos casos de câncer colorretal. Ele se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do intestino grosso. O carcinoma de células escamosas é menos comum e se origina nas células escamosas, que revestem a superfície interna do reto e do canal anal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias colorretais incluem idade avançada (maioridade), história familiar de câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, tabagismo, obesidade e dieta rica em carnes vermelhas processadas e baixa em frutas e verduras.

A detecção precoce e o tratamento oportuno dos cânceres colorretais podem melhorar significativamente as chances de cura e sobrevivência do paciente. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo da extensão e localização do câncer.

Carcinoma Verrucoso é um tipo raro de câncer de pele que geralmente se desenvolve em áreas de pele com lesões pré-existentes, como verrugas ou outras lesões benignas. É classificado como um carcinoma de células escamosas, o que significa que se origina nas células escamosas da epiderme, a camada superficial da pele.

O Carcinoma Verrucoso geralmente se apresenta como uma lesão áspera e corrugada que cresce lentamente ao longo do tempo. Pode sangrar facilmente e causar dor ou coceira. Embora este tipo de câncer de pele possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais comumente encontrado nas mãos, braços, pés e face.

O Carcinoma Verrucoso geralmente afeta pessoas acima dos 50 anos de idade e é mais comum em homens do que em mulheres. O risco de desenvolver este tipo de câncer de pele aumenta com a exposição prolongada ao sol, especialmente em indivíduos com histórico de lesões pré-existentes na pele.

O diagnóstico do Carcinoma Verrucoso geralmente é feito por meio de uma biópsia da lesão suspeita. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estágio e localização do câncer. A remoção precoce do Carcinoma Verrucoso geralmente resulta em uma boa taxa de cura, mas o câncer pode se espalhar para outras partes do corpo se não for tratado a tempo.

Carcinoma de Células em Anel de Sinete é um tipo raro e agressivo de câncer que geralmente se desenvolve no revestimento do útero (endométrio) ou nos ovários. Este tipo de carcinoma é chamado de "em anel de sinete" porque as células cancerosas às vezes formam padrões em forma de anel de sinete quando examinadas ao microscópio.

As células do Carcinoma de Células em Anel de Sinete são geralmente morfologicamente distintas, com um citoplasma abundante e clarificado, núcleos grandes e irregulares, e áreas claras (vacuolizadas) no citoplasma. Este tipo de câncer tem uma tendência a se espalhar para outros órgãos do corpo, como o fígado, pulmões e cérebro, tornando-o frequentemente difícil de tratar.

O Carcinoma de Células em Anel de Sinete geralmente ocorre em mulheres pós-menopáusicas e é associado a fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2 e terapia hormonal substitutiva prolongada. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor abdominal ou na pelve, perda de peso involuntária e falta de ar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia ou histeroscopia e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

La metástasis neoplásica es el proceso por el cual las células cancerosas (malignas) de un tumor primario se diseminan a través del torrente sanguíneo o sistema linfático y establecen nuevos tumores (metástasis) en tejidos y órganos distantes del cuerpo. Este proceso implica una serie de pasos, incluyendo la invasión del tejido circundante por las células cancerosas, su entrada en el sistema circulatorio o linfático, su supervivencia en la circulación, su salida del torrente sanguíneo o linfático en un sitio distante, su establecimiento allí y su crecimiento y diseminación adicionales. Las metástasis son una característica avanzada de muchos cánceres y pueden provocar graves complicaciones y reducir las posibilidades de éxito del tratamiento.

Neoplasias da bexiga urinária referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células que formam massas tumorais dentro da bexiga, a estrutura do corpo responsável para armazenar a urina. Existem diferentes tipos de neoplasias que podem afetar a bexiga urinária, sendo as mais comuns as carcinomas de células transicionais (CTCs).

Os CTCs são divididos em níveis de gravidade, conforme sua extensão e capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. O estadiamento varia de Tis (carcinoma in situ) a T4 (invasão da parede muscular da bexiga ou estruturas adjacentes). Além disso, os CTCs são classificados em graus, que vão de 1 a 3, com base na aparência e comportamento das células tumorais. Um grau mais alto indica células anormais mais agressivas e propensas a se disseminarem.

Outros tipos de neoplasias da bexiga urinária incluem carcinomas escamosos, adenocarcinomas, sarcomas e tumores neuroendócrinos. Cada tipo tem suas próprias características, tratamentos e prognósticos associados.

O desenvolvimento de neoplasias da bexiga urinária pode ser influenciado por vários fatores, como tabagismo, exposição a certas substâncias químicas no ambiente de trabalho, infecções recorrentes do trato urinário e idade avançada. O diagnóstico geralmente é estabelecido através de exames como citologia de urina, citoscopia, biopsia e imagemology, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende do tipo, estadiamento e grau da neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Neoplasias gástricas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do estômago, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. O termo "neoplasia" refere-se a um novo crescimento de tecido. Existem vários tipos de neoplasias gástricas, sendo os mais comuns:

1. Adenocarcinoma gástrico: É o tipo mais comum de câncer no estômago e origina-se nas células glandulares do revestimento mucoso do estômago. O adenocarcinoma gástrico é frequentemente dividido em dois subtipos: diferenciado (menos agressivo) e indiferenciado (mais agressivo).

2. Tumores neuroendócrinos gástricos: Originam-se nas células do sistema nervoso autônomo no estômago. Podem ser classificados como tumores benignos (carcinoides) ou malignos (carcinomas neuroendócrinos).

3. Linfomas gástricos: Desenvolvem-se a partir de células do sistema imunológico, localizadas no tecido linfático do estômago. Embora menos comuns que os adenocarcinomas, os linfomas gástricos ainda representam uma porcentagem significativa dos cânceres gástricos.

4. Tumores stromais gastrointestinais: São neoplasias raras que se originam nas células do tecido conjuntivo (stroma) no estômago. Podem ser benignos ou malignos e incluem gastrointestinais estromais tumores sarcomatosos, como leiomiomas e gastrointestinais estromais tumores indiferenciados.

5. Outros tipos de neoplasias gástricas: Existem outros raros tipos de câncer que podem ocorrer no estômago, como teratomas, mixomas e lipomas.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

Carcinoma de Células Grandes é um tipo agressivo e raro de câncer que se origina nas células do tecido epitelial. Ele é chamado de "de células grandes" porque as células cancerosas têm um tamanho e aparência maiores do que as células normais. Este tipo de carcinoma geralmente cresce e se espalha rapidamente para outras partes do corpo.

As causas do Carcinoma de Células Grandes ainda não são completamente conhecidas, mas fatores de risco incluem exposição a radiação, tabagismo, histórico familiar de câncer e certos distúrbios genéticos. Os sintomas variam dependendo da localização do câncer, mas podem incluir bolhas ou úlceras na pele, dor, sangramento ou dificuldade para engolir, dependendo de onde o câncer se desenvolveu.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia e análise do tecido removido. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da localização do câncer. A taxa de sobrevivência varia consideravelmente, mas geralmente é baixa para casos avançados ou metastáticos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Neoplasias laríngeas referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na laringe, a parte da garganta que contém as cordas vocais. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias laríngeas mais comuns são:

1. Carcinoma epidermoide: é o tipo de câncer laríngeo mais comum, originando-se nas células escamosas que revestem a laringe.
2. Carcinoma adenoides cístico: é um tumor raro, geralmente benigno, mas pode se tornar maligno em alguns casos. Originam-se das glândulas salivares da laringe.
3. Sarcomas: são tumores malignos que se desenvolvem a partir de tecido conjuntivo, muscular ou vascular na laringe. São relativamente raros.
4. Condromas e condroblastomas: são tumores benignos que se originam a partir do tecido cartilaginoso da laringe. Embora geralmente não sejam cancerosos, eles podem causar problemas respiratórios ou deglutição se crescerem o suficiente.
5. Hemangiomas e linfangiomas: são tumores benignos que se desenvolvem a partir dos vasos sanguíneos ou linfáticos na laringe. Embora geralmente não sejam cancerosos, eles podem causar problemas respiratórios ou deglutição se crescerem o suficiente.

O tratamento das neoplasias laríngeas depende do tipo e estadiamento do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia podem ser opções de tratamento adicionais.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Neoplasias do colo do útero, também conhecidas como câncer de colo do útero ou câncer cervical, se referem a um crescimento anormal e desregulado de células no colo do útero. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas podem se espalhar para outras partes do corpo, o que é chamado de metástase.

Existem vários tipos de neoplasias do colo do útero, sendo o mais comum o carcinoma de células escamosas, que se origina nas células escamosas que revestem a parte externa do colo do útero. Outro tipo comum é o adenocarcinoma, que se desenvolve a partir das glândulas do revestimento interno do colo do útero.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias do colo do útero incluem infecção persistente por papilomavírus humano (HPV), tabagismo, uso de contraceptivos hormonais de longo prazo, ter uma história de infeções sexualmente transmissíveis e ter um sistema imunológico debilitado.

A detecção precoce e o tratamento oportuno das neoplasias do colo do útero podem melhorar significativamente as perspectivas de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas ao câncer. O exame regular do colo do útero, através do teste de Papanicolaou (Pap test), é uma importante estratégia de detecção precoce recomendada para as mulheres.

Equipamentos de autoajuda, em termos médicos, referem-se a dispositivos ou ferramentas desenvolvidas para ajudar os indivíduos a realizar tarefas diárias e atividades independentes, minimizando a necessidade de assistência externa. Esses equipamentos estão projetados para promover a autonomia e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas, facilitando as atividades que podem ser desafiadoras devido às suas limitações.

Existem diferentes tipos de equipamentos de autoajuda, dependendo das necessidades específicas da pessoa. Alguns exemplos incluem:

1. Auxiliares de mobilidade: cadeiras de rodas, andadores, muletas e outros dispositivos que ajudam as pessoas com problemas de mobilidade a se deslocarem com segurança e independência.
2. Dispositivos de elevação e transferência: elevadores de pacientes, cadeiras de banho com encosto traseiro elevável, andaimes e outros equipamentos que facilitam o processo de transferência entre diferentes posições ou locais, reduzindo o risco de lesões relacionadas à movimentação.
3. Equipamentos para higiene pessoal: barras de apoio, assentos elevadores de vaso sanitário, escovas de dentes adaptadas e outros dispositivos que ajudam as pessoas com deficiências físicas ou cognitivas a manterem a higiene pessoal de forma segura e independente.
4. Ferramentas de comunicação: leitores de tela, teclados ampliados, sintetizadores de voz e outros dispositivos que auxiliam as pessoas com deficiência visual ou auditiva a se comunicar e acessar informações.
5. Adaptações tecnológicas: software e hardware adaptados, teclados ergonômicos, mouse trackball e outras ferramentas que permitem que as pessoas com deficiência física ou cognitiva usem computadores e dispositivos eletrônicos com facilidade.
6. Ajuda para a alimentação: pratos antideslizantes, colheres adaptadas e outros equipamentos que ajudam as pessoas com deficiência física ou cognitiva a se alimentarem de forma independente e segura.

Esses são apenas alguns exemplos dos diferentes tipos de equipamentos e dispositivos disponíveis para ajudar as pessoas com deficiência a viverem uma vida mais independente e inclusiva. É importante consultar um profissional especializado, como um terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta, para obter assessoria e recomendações personalizadas de acordo com as necessidades individuais.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Carcinosarcoma é um tipo raro e agressivo de câncer que contém dois tipos distintos de células tumorais: células epiteliais (que se assemelham a células cancerosas de carcinoma) e células de tecido conjuntivo (que se assemelham a células cancerosas de sarcoma).

Este tipo de câncer pode ocorrer em vários locais do corpo, mas é mais comumente encontrado no revestimento da pelve feminina (carcinosarcoma uterino), pulmões, tracto gastrointestinal e tecido mamário.

Os sinais e sintomas do carcinossarcoma podem variar dependendo de sua localização no corpo, mas geralmente incluem dor, sangramento, perda de peso involuntária, falta de ar e outros sintomas relacionados à compressão ou invasão dos órgãos circundantes.

O tratamento do carcinossarcoma geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida de quimioterapia e/ou radioterapia para ajudar a destruir quaisquer células tumorais restantes. No entanto, devido à sua natureza agressiva, o prognóstico geral para o carcinossarcoma é relativamente ruim, com altas taxas de recidiva e baixas taxas de sobrevida a longo prazo.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Na medicina, "neoplasias primárias múltiplas" refere-se a uma condição em que um indivíduo desenvolve simultaneamente ou sequencialmente dois ou mais tumores malignos independentes e distintos em diferentes localizações do corpo, sem relação com a disseminação (metástase) de um único tumor original. Cada neoplasia primária múltipla tem sua própria origem celular e evolui independentemente das outras.

Este fenômeno pode ser observado em diversos tipos de câncer, como carcinomas, sarcomas e outros. Algumas vezes, a ocorrência de neoplasias primárias múltiplas pode estar associada a determinados fatores genéticos ou ambientais, aumentando o risco em indivíduos com predisposição hereditária. No entanto, em muitos casos, a causa exata é desconhecida.

O diagnóstico e tratamento das neoplasias primárias múltiplas podem ser desafiadores, visto que cada tumor deve ser avaliado e gerenciado individualmente, considerando-se sua localização, histologia, estágio e outros fatores prognósticos relevantes. A equipe multidisciplinar de especialistas em oncologia desempenha um papel fundamental no manejo adequado desses pacientes, garantindo a melhor abordagem terapêutica possível e aprimorando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Em termos médicos, bálsamos geralmente se referem a preparações farmacêuticas tópicas usadas para aliviar irritação, dor ou inflamação da pele ou mucosas. Eles são geralmente feitos com uma base de óleo ou vaselina e contêm ingredientes ativos como ervas, resinas ou compostos químicos que fornecem propriedades terapêuticas.

Os bálsamos podem ser usados para tratar vários problemas de pele, tais como:

1. Feridas e cortes: alguns bálsamos contêm ingredientes antibacterianos que ajudam a prevenir infecções em feridas e cortes.
2. Queimaduras leves: bálsamos à base de aloe vera podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação causadas por queimaduras solares ou outras queimaduras leves.
3. Pele seca e irritada: muitos bálsamos contêm ingredientes humectantes, como lanolina ou glicerina, que ajudam a manter a pele hidratada e suave.
4. Dor muscular e articular: alguns bálsamos contêm ingredientes analgésicos, como mentol ou capsaicina, que podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação associadas a distúrbios musculoesqueléticos.
5. Congestão nasal: bálsamos aromáticos, como o vick vaporub, contêm ingredientes como eucalipto e mentol que podem ajudar a abrir as vias respiratórias e aliviar a congestão nasal.

É importante ressaltar que, apesar de seus benefícios potenciais, os bálsamos também podem causar reações adversas em algumas pessoas, especialmente aquelas com hipersensibilidade a ingredientes específicos. Portanto, é sempre recomendável realizar um teste de patch antes de utilizar qualquer novo produto cosmético ou terapêutico.

Muletas são dispositivos ortopédicos que fornecem apoio e ajuda na mobilidade das pessoas com dificuldades em andar, devido a lesões temporárias ou permanentes, doentes ou cirurgias nos membros inferiores. Elas podem ser usadas individualmente ou em conjunto, sob a axila ou à altura do braço, dependendo da necessidade e tipo de apoio requerido. As muletas auxiliam no equilíbrio, deslocam o peso corporal para outras partes do corpo e reduzem a pressão sobre as extremidades inferiores, permitindo que a pessoa se mova com segurança e independência. É importante que as muletas sejam ajustadas e utilizadas corretamente para evitar lesões adicionais ou complicações.

Adenocarcinoma Folicular é um tipo raro de câncer que afeta as glândulas tiroides. Este tipo de câncer desenvolve-se a partir das células foliculares, que são responsáveis pela produção da hormona tireoidiana tiroxina.

Adenocarcinoma Folicular geralmente cresce e se espalha mais lentamente do que outros tipos de câncer de tireoide. No entanto, é possível que ele se propague para outras partes do corpo, especialmente os pulmões e os ossos.

Este tipo de câncer geralmente não causa sintomas nos estágios iniciais, mas à medida que cresce, pode causar um nódulo palpável na glândula tiroide, dificuldade para engolir, tosse seca e fadiga.

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a glândula tireoide e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A taxa de sucesso do tratamento depende do estágio em que o câncer é detectado e da idade e saúde geral do paciente.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Neoplasia vaginal se refere a um crescimento anormal e desregulado de células na parede da vagina, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Existem vários tipos de neoplasias vaginais, sendo as mais comuns:

1. Carcinoma de células escamosas: é o tipo mais comum de câncer vaginal e geralmente afeta mulheres após a menopausa. Geralmente começa como uma lesão precancerosa chamada neoplasia intraepitelial vaginal (VAIN), que pode se transformar em carcinoma invasivo ao longo do tempo.

2. Adenocarcinoma: é um tipo menos comum de câncer vaginal, geralmente associado à exposição pré-natal ou perinatal ao dietilestilbestrol (DES), um medicamento hormonal prescrito para prevenir abortos espontâneos entre as décadas de 1940 e 1970. O adenocarcinoma geralmente afeta mulheres mais jovens e pode se desenvolver a partir de uma lesão precancerosa chamada Adenose vaginal clareia.

3. Sarcoma: é um tipo raro de câncer vaginal que se origina dos tecidos moles da parede vaginal, como músculos ou vasos sanguíneos.

4. Outros tipos menos comuns de neoplasias vaginais incluem melanoma, condilomas acuminados (verrugas genitais) e outras lesões benignas que raramente se transformam em câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias vaginais incluem idade avançada, histórico de infecção por papilomavírus humano (HPV), tabagismo, exposição pré-natal ou perinatal ao DES, imunossupressão e antecedentes de outros cânceres. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de biópsia e exame histopatológico da lesão suspeita. O tratamento depende do tipo e estadiode câncer, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Adenocarcinoma mucinoso é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do corpo. O termo "mucinoso" refere-se à presença de muco, uma substância espessa e gelatinosa produzida pelas células glandulares, no tumor.

Neste tipo de câncer, as células cancerosas produzem grande quantidade de mucina, o que faz com que o tumor se torne muito volumoso e com aspecto gelatinoso. O adenocarcinoma mucinoso pode ocorrer em diversas partes do corpo, como os pulmões, o pâncreas, o estômago, o intestino grosso e a glândula tireóide.

Os sintomas variam de acordo com a localização do tumor, mas podem incluir dor abdominal, sangramento, anemia, perda de peso involuntária e obstrução intestinal. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo e a extensão do câncer.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. O prognóstico depende da localização do tumor, do estágio em que foi diagnosticado e da resposta ao tratamento. Em geral, o adenocarcinoma mucinoso tem um prognóstico menos favorável do que outros tipos de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

Em medicina, "células-tronco de carcinoma embrionário" (CTCEs) referem-se a um tipo específico e raro de célula cancerosa que tem características tanto de células-tronco como de células de carcinoma embrionário.

As células-tronco são células imaturas e indiferenciadas com a capacidade de se dividir indefinidamente e diferenciar-se em vários tipos celulares especializados. Já as células de carcinoma embrionário são um tipo agressivo de célula cancerosa que pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.

CTCEs são capazes de se dividir e diferenciar em vários tipos celulares, o que lhes confere a capacidade de formar diferentes tecidos tumorais. Além disso, elas também expressam marcadores de células-tronco e de carcinoma embrionário, tornando-as uma entidade única e clinicamente importante.

CTCEs estão associadas a um prognóstico geralmente ruim, pois podem levar ao desenvolvimento de tumores agressivos e resistentes a tratamento. No entanto, a pesquisa está em andamento para melhor entender as características dessas células e desenvolver novos tratamentos mais eficazes contra eles.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Lesões pré-cancerosas, também conhecidas como displasia ou neoplasia intraepitelial, se referem a alterações anormais e precancerosas que ocorrem no revestimento epitelial de um órgão. Essas lesões possuem um potencial aumentado de se transformarem em câncer, mas ainda não apresentam todos os sinais e características de uma neoplasia maligna completamente desenvolvida.

Existem diferentes tipos de lesões pré-cancerosas, dependendo da localização no corpo. Alguns exemplos incluem:

1. Lesão pré-maligna do colo do útero (colpocitose displásica ou neoplasia intraepitelial cervical): Essas alterações ocorrem no revestimento do colo do útero e são frequentemente associadas à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Elas são classificadas em graus variados de displasia leve, moderada ou severa, dependendo da extensão e gravidade das alterações celulares.
2. Lesões pré-malignas da boca (leucoplasia ou eritroplasia): Essas lesões geralmente aparecem como manchas brancas ou vermelhas no revestimento da boca e podem se transformar em câncer de boca.
3. Lesões pré-malignas da pele (queratose actínica): Essas lesões são causadas por exposição prolongada ao sol e geralmente aparecem como manchas escamosas ou crostosas na pele, especialmente no rosto, braços e mãos. Elas têm um potencial de se transformarem em carcinoma de células escamosas da pele.
4. Lesões pré-malignas do esôfago (displasia esofágica): Essas alterações ocorrem no revestimento do esôfago e podem ser causadas por infecção pelo vírus do papiloma humano ou exposição a substâncias químicas irritantes. Elas têm um potencial de se transformarem em carcinoma de células escamosas do esôfago.

É importante ressaltar que nem todas as lesões pré-malignas inevitavelmente se transformam em câncer, mas é recomendável monitorar e tratar essas lesões para minimizar o risco de desenvolver câncer. Se você notar qualquer sinal ou sintoma suspeito, como manchas incomuns na pele ou no revestimento da boca, consulte um médico imediatamente.

Carcinoma papilar variante folicular é um tipo raro de câncer de tiroide que tem características tanto do carcinoma papilar quanto do carcinoma folicular. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica este tipo de câncer como uma variante do carcinoma folicular.

Este tipo de câncer geralmente ocorre em pessoas com idade entre 40 e 60 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

As células cancerosas geralmente se desenvolvem na glândula tiroide, uma pequena glândula situada na base do pescoço, abaixo da laringe e à frente da traqueia. O câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos, os pulmões ou os ossos.

Os sintomas do carcinoma papilar variante folicular podem incluir um nódulo no pescoço, dificuldade em engolir, tosse seca persistente e perda de peso inexplicável. No entanto, muitas pessoas com este tipo de câncer não apresentam sintomas iniciais e o câncer é descoberto durante exames de rotina ou por acidente.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula tiroide e quaisquer gânglios linfáticos afetados. Em alguns casos, pode ser necessário radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A taxa de sobrevivência a cinco anos para este tipo de câncer é geralmente boa, variando de 80% a 95%, dependendo do estágio do câncer no momento do diagnóstico e da idade do paciente.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

Neoplasias da vesícula biliar se referem a crescimentos anormais e não controlados de tecido na parede da vesícula biliar, um pequeno órgão em forma de pera localizado abaixo do fígado que armazena a bile produzida no fígado. Existem dois tipos principais de neoplasias da vesícula biliar: tumores benignos e malignos (câncer).

Tumores benignos da vesícula biliar incluem adenomas, que são crescimentos não cancerosos do revestimento interno da vesícula biliar. Embora esses tumores geralmente sejam inofensivos e raramente causem sintomas, eles podem, em alguns casos, se transformar em câncer.

Câncer de vesícula biliar é o tipo mais comum de neoplasia maligna da vesícula biliar. Geralmente, os cânceres da vesícula biliar começam no revestimento interno da vesícula biliar e podem se espalhar para outras partes do corpo ao longo do tempo. Os fatores de risco para o câncer de vesícula biliar incluem idade avançada, infecção por bilharzia (um parasita que afeta as pessoas em áreas com água contaminada), doença da colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar), história familiar de câncer de vesícula biliar e outros fatores.

Os sintomas do câncer de vesícula biliar podem incluir dor abdominal superior persistente, icterícia (cor amarela da pele e olhos), febre, náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso inexplicável. O tratamento do câncer de vesícula biliar geralmente inclui cirurgia para remover a vesícula biliar e quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas restantes. A taxa de sobrevivência ao câncer de vesícula biliar é geralmente baixa, especialmente se o câncer for diagnosticado em estágios avançados.

Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas (CPCNP) é um tipo de câncer de pulmão que se origina das células epiteliais que revestem os brônquios, bronquíolos e alvéolos dos pulmões. Essas células são chamadas de "não pequenas" porque elas são maiores do que as células que formam o outro tipo principal de câncer de pulmão, o carcinoma pulmonar de células pequenas.

Existem três subtipos principais de CPCNP:

1. Carcinoma Pulmonar de Células Escamosas (CPCE): representa cerca de 25-30% dos casos de CPCNP e geralmente se desenvolve lentamente. O CPCE tende a crescer e se espalhar mais localmente antes de se disseminar para outras partes do corpo.

2. Carcinoma Pulmonar de Células Grandes (CPCG): representa cerca de 10-15% dos casos de CPCNP e é um câncer agressivo que cresce e se espalha rapidamente. O CPCG geralmente se propaga a outras partes do corpo antes de causar sintomas locais.

3. Carcinoma Pulmonar de Células Indiferenciadas ou Adenocarcinoma: representa cerca de 40-50% dos casos de CPCNP e pode se desenvolver em qualquer parte do pulmão. O adenocarcinoma é mais comumente encontrado em não fumantes e geralmente se propaga a outras partes do corpo antes de causar sintomas locais.

Os sintomas do CPCNP podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, cansaço, perda de peso involuntária e hemoptise (tossir sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e do tipo de câncer.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

As neoplasias do endométrio referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do útero (endométrio). Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas, como pólipos endometriais e mixomas, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, as neoplasias malignas, como o carcinoma de endométrio, podem se espalhar para outros órgãos e tecidos, tornando-se uma condição potencialmente grave e perigosa para a vida.

Os fatores de risco para as neoplasias do endométrio incluem menopausa tardia, obesidade, terapia hormonal substitutiva com estrógeno sem progesterona, história familiar de câncer, exposição a radiação e certas condições médicas, como síndrome de Lynch e osteogênese imperfeita. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica ou na parte inferior do abdômen, perda de peso involuntária e dificuldade em urinar.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como biópsia endometrial, histeroscopia, ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir histerectomia (remoção do útero), ovariectomia (remoção dos ovários), radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal. A prevenção inclui manter um peso saudável, exercício regular e acompanhamento médico regular para detectar qualquer sinal de neoplasias anormais.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Motivo de aminoácido é um termo usado em bioquímica e estrutura proteica para se referir a uma sequência específica de aminoácidos que ocorrem repetidamente em uma proteína. Esses motivos podem ser formados por uma variedade de diferentes combinações de aminoácidos e podem desempenhar um papel importante na função e estrutura da proteína.

Alguns motivos de aminoácidos são reconhecidos por suas propriedades funcionais específicas, como a ligação de ligantes ou a catalise de reações químicas. Outros motivos podem estar relacionados à estrutura secundária da proteína, como hélices alfa ou folhas beta, e ajudar a estabilizar essas estruturas.

A identificação de motivos de aminoácidos pode ser útil para prever a função de uma proteína desconhecida ou para ajudar a classificar proteínas em famílias estruturais e funcionais relacionadas. Existem vários bancos de dados e ferramentas computacionais disponíveis para a detecção e análise de motivos de aminoácidos em proteínas.

Adenocarcinoma de células claras é um tipo raro de câncer que pode ocorrer em diversos órgãos, incluindo pulmão, rim, tireoide e intestino. Neste tipo de câncer, as células cancerosas têm aspecto claro ou limpo quando examinadas ao microscópio, devido ao fato de terem grande quantidade de glicogênio e lipídios em seu citoplasma.

A causa exata do adenocarcinoma de células claras ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais. Alguns casos estão associados a doenças pré-existentes, como neoplasias benignas ou outros tipos de câncer.

Os sintomas do adenocarcinoma de células claras variam dependendo da localização do tumor e podem incluir dor abdominal, sangramento, perda de peso involuntária, falta de ar e outros sinais relacionados à função do órgão afetado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos e biópsia, seguida de análises laboratoriais para confirmar o tipo e extensão da doença.

O tratamento do adenocarcinoma de células claras depende do estágio e localização do câncer e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo, isoladamente ou em combinação. A prognose varia consideravelmente, mas geralmente é pior do que outros tipos de câncer, especialmente se o diagnóstico for feito em estágios avançados da doença.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Neoplasia colorretal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do intestino grosso, também conhecido como cólon ou reto. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas do cólon e reto são chamadas de pólipos, que geralmente crescem lentamente e podem se desenvolver em diferentes tipos e formas. Embora a maioria dos pólipos seja benigna, alguns deles pode se transformar em neoplasias malignas ou câncer colorretal, especialmente os adenomas tubulares e vilosos.

O câncer colorretal é uma doença na qual as células cancerosas se multiplicam descontroladamente no revestimento do intestino grosso, formando uma massa tumoral. Essas células cancerosas podem invadir os tecidos circundantes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo, como o fígado ou pulmões, através do sistema circulatório ou linfático.

Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de neoplasias colorretais, incluindo idade avançada, história familiar de câncer colorretal, dieta rica em gorduras e pobre em fibras, tabagismo, obesidade e falta de exercício físico. Além disso, determinadas condições médicas, como a doença inflamatória intestinal e síndromes genéticas, também podem aumentar o risco de desenvolver neoplasias colorretais.

A detecção precoce e o tratamento adequado das neoplasias colorretais são fundamentais para aumentar as chances de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas ao câncer colorretal. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia, sigmoidoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Na medicina e pesquisa oncológica, "neoplasias experimentais" referem-se a modelos de crescimento celular anormal ou tumores criados em laboratório, geralmente em animais de experimentação ou em culturas de células em placa. Esses modelos são usados para estudar os processos biológicos e moleculares subjacentes ao desenvolvimento, progressão e disseminação de doenças cancerígenas, assim como para testar novas estratégias terapêuticas e identificar fatores de risco.

Existem diferentes tipos de neoplasias experimentais, dependendo do tipo de tecido ou célula utilizada no modelo:

1. Carcinogênese induzida em animais: Consiste em administrar agentes químicos carcinogênicos a animais (como ratos ou camundongos) para induzir o crescimento de tumores em diferentes órgãos. Essa abordagem permite estudar os efeitos dos carcinógenos no desenvolvimento do câncer e testar possíveis intervenções terapêuticas.
2. Transplante de células tumorais: Neste método, células cancerosas são transplantadas em animais imunodeficientes (como ratos nu ou SCID) para observar o crescimento e a disseminação dos tumores. Isso é útil para estudar a biologia do câncer e testar novas terapias anticancerígenas em condições controladas.
3. Linhagens celulares cancerosas: As células cancerosas são isoladas de tumores humanos ou animais e cultivadas em placa para formar linhagens celulares. Essas células podem ser manipuladas geneticamente e utilizadas em estudos in vitro para investigar os mecanismos moleculares do câncer e testar drogas anticancerígenas.
4. Xenoinjetação: Neste método, células cancerosas ou tecidos tumorais são injetados em animais imunodeficientes (geralmente ratos) para formarem tumores híbridos humanos-animais. Isso permite estudar a interação entre as células tumorais e o microambiente tumoral, bem como testar novas terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.
5. Modelos de gêneses: Através da manipulação genética em animais (geralmente ratos), é possível criar modelos de câncer que imitam as alterações genéticas observadas no câncer humano. Esses modelos permitem estudar a progressão do câncer e testar terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.

Os diferentes modelos de câncer têm vantagens e desvantagens e são selecionados com base no objetivo da pesquisa. A combinação de diferentes modelos pode fornecer informações complementares sobre a biologia do câncer e o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Alpha-fetoproteína (AFP) é uma proteína produzida na maioria das vezes pelo fígado de um feto em desenvolvimento. Durante a gravidez, os níveis de AFP no sangue da mãe aumentam devido à passagem da proteína do feto para o sangue materno. Após o nascimento, os níveis de AFP diminuem rapidamente.

Em adultos, níveis elevados de AFP podem indicar a presença de certos tipos de tumores, como carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer de fígado) ou tumores do sistema reprodutor feminino. Também pode ser um marcador para doenças hepáticas crônicas e outras condições. No entanto, é importante notar que níveis elevados de AFP não são específicos para qualquer uma dessas condições e podem ocorrer em outras situações, como infecções ou lesões hepáticas.

Portanto, a medição dos níveis de AFP geralmente é usada em conjunto com outros exames diagnósticos para ajudar a confirmar um diagnóstico e a monitorar o tratamento e a evolução da doença.

Neoplasias da língua referem-se a um crescimento anormal e desregulado de tecido na língua, que pode ser benigno ou maligno (câncer). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e podem não causar sintomas graves, enquanto as neoplasias malignas, conhecidas como carcinomas da língua, podem se espalhar para outras partes do corpo e causar danos significativos à saúde.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias da língua incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), má higiene oral e dieta deficiente em frutas e verduras. Os sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto na língua, úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na língua que não desaparecem, dificuldade em engolir ou falar, e inchaço ou rigidez da língua.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia, seguida de exames imagiológicos para avaliar a extensão da doença. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida por alvos moleculares. A prevenção inclui a redução dos fatores de risco, como parar de fumar e beber álcool em excesso, manter uma boa higiene oral e fazer exames regulares com um médico ou dentista.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Neoplasia pancreática é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no pâncreas, levando à formação de tumores benignos ou malignos. Esses tumores podem ser classificados em dois grandes grupos: neoplasias exócrinas e endócrinas.

As neoplasias exócrinas são as mais comuns e incluem o adenocarcinoma ductal pancreático, que é o tipo de câncer de pâncreas mais frequentemente diagnosticado e altamente agressivo. Outros tipos de neoplasias exócrinas incluem citosarmas, adenomas serosos, adenocarcinomas mucinosos e tumores sólidos pseudopapilares.

As neoplasias endócrinas, também conhecidas como tumores neuroendócrinos do pâncreas (PanNETs), são menos comuns e geralmente crescem mais lentamente do que as neoplasias exócrinas. Eles podem ser funcionais, produzindo hormônios como gastrina, insulina ou glucagon, ou não funcionais, sem produção hormonal aparente.

O tratamento para as neoplasias pancreáticas depende do tipo e estadiamento da doença, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos. A prevenção e o diagnóstio precoces são fundamentais para um melhor prognóstico e tratamento.

Cistadenocarcinoma seroso é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir das células que revestem os ovários ou outras estruturas reprodutivas femininas, como as trompas de Falópio ou o revestimento da cavidade abdominal (peritoneo).

Este tipo de câncer é chamado de "seroso" porque as células cancerosas produzem um líquido semelhante ao soro. O cistadenocarcinoma seroso geralmente se apresenta em estágios avançados e tem uma alta taxa de recidiva, o que significa que é provável que o câncer volte após o tratamento.

Os sintomas do cistadenocarcinoma seroso podem incluir:

* Dor abdominal ou pelviana
* Inchaço abdominal
* Perda de peso inexplicável
* Náuseas ou vômitos
* Falta de ar
* Fadiga

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o câncer, seguida por quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A prognose para o cistadenocarcinoma seroso depende do estágio do câncer no momento do diagnóstico e da resposta ao tratamento. Em geral, a taxa de sobrevida a cinco anos é baixa para este tipo de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

Na literatura médica, não há uma definição específica ou diagnóstico conhecido como "carcinoma pulmonar de Lewis". O termo pode estar se referindo a um subtipo ou variante de carcinoma pulmonar que foi descrito por um pesquisador ou patologista com o sobrenome "Lewis", mas não há informações suficientes para estabelecer uma definição precisa desse termo.

Carcinoma pulmonar é um termo geral que se refere a um tipo de câncer que começa nos tecidos do pulmão. Existem dois principais tipos de carcinoma pulmonar: o carcinoma de células pequenas e o carcinoma de células não-pequenas. O carcinoma de células não-pequenas é dividido em outros subtipos, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma grande celular. Cada um desses subtipos tem características distintas que podem afetar o tratamento e o prognóstico.

Se você ou alguém que conhece está enfrentando uma possível condição médica chamada "carcinoma pulmonar de Lewis", é importante consultar um profissional médico qualificado para obter informações precisas e confiáveis sobre a natureza da doença e as opções de tratamento disponíveis.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Neoplasias brônquicas referem-se a um grupo de crescimentos anormais e descontrolados de células que ocorrem nas vias aéreas dos pulmões, conhecidas como brônquios. Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias malignas dos brônquios são geralmente classificadas em dois tipos principais: carcinoma de células pequenas e carcinoma de células não pequenas. O carcinoma de células pequenas representa cerca de 15% a 20% de todos os cânceres de pulmão e cresce e se propaga rapidamente. Já o carcinoma de células não pequenas é o tipo mais comum de câncer de pulmão, responsável por cerca de 80% a 85% dos casos, e cresce e se propaga mais lentamente do que o carcinoma de células pequenas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias brônquicas incluem o tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos no ambiente de trabalho, histórico familiar de câncer de pulmão e infecção por vírus do papiloma humano (VPH). O tratamento das neoplasias brônquicas depende do tipo e estágio da doença, e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

Neoplasias das glândulas salivares referem-se a um crescimento anormal de tecido nos órgãos que produzem saliva, mais especificamente as glândulas salivares. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

Os diferentes tipos de neoplasias das glândulas salivares incluem:

1. Adenoma: É um tumor benigno que se desenvolve a partir das células das glândulas salivares. Pode ocorrer em qualquer uma das glândulas salivares, mas é mais comum nas glândulas parótidas (localizadas na região da face e pescoço).

2. Adenocarcinoma: É um tumor maligno que se origina a partir das células glandulares das glândulas salivares. Pode se espalhar para outras partes do corpo.

3. Carcinoma de células acinares: É um tipo raro de câncer que afeta as glândulas salivares e é originário das células que formam o componente principal dos órgãos exócrinos, como as glândulas salivares.

4. Carcinoma de células basais: É um tumor maligno que se origina nas células basais, que são as células mais profundas da glândula salival.

5. Mucoepidermoidocarcinoma: É o tipo mais comum de câncer de glândula salival e pode afetar qualquer uma das glândulas salivares. Pode ser classificado como de baixo, médio ou alto grau, dependendo do seu potencial de disseminação.

6. Sarcoma: É um tumor maligno que se origina a partir dos tecidos conjuntivos das glândulas salivares, como os músculos, vasos sanguíneos e tecido fibroso.

7. Linfoma: É um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico e pode se originar nas glândulas salivares.

O tratamento para os cânceres de glândula salival depende do tipo, localização, tamanho e extensão da lesão, bem como da idade e estado geral de saúde do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos.

A "Serial Tissue Sampling and Analysis" em termos médicos refere-se a um método de coleta e análise sistemática e contínua de amostras de tecidos de um paciente ou organismo ao longo do tempo. Isso pode ser usado para monitorar alterações no estado fisiológico ou patológico do tecido, bem como a resposta a tratamentos ou intervenções terapêuticas.

A análise serial de tecidos pode envolver diferentes técnicas analíticas, dependendo do tipo de tecido e da pergunta que se está tentando responder. Algumas das técnicas comuns incluem histologia (análise microscópica de tecidos), imunofenotipagem (identificação de subpopulações de células usando marcadores imunológicos) e biologia molecular (análise de genes ou proteínas).

Este método é especialmente útil em pesquisas clínicas e experimentais, onde a análise serial pode fornecer informações dinâmicas sobre processos fisiológicos complexos e doenças. No entanto, também há desafios éticos e práticos associados à coleta serial de amostras de tecidos em seres humanos, especialmente se isso envolver procedimentos invasivos ou repetitivos.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

O cisplatino é um fármaco antineoplásico, ou seja, é utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer. Ele pertence à classe dos agentes alquilantes e atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e transcrição, o que leva ao seu posterior apoptose (morte celular).

O cisplatino é indicado no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de testículo, ovário, cabeça e pescoço, pulmão de células pequenas, sarcoma de Kaposi e câncer de blrma. No entanto, seu uso pode estar associado a diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, alterações na audição e no sistema nervoso, além de aumento do risco de infecção e anemia.

Como qualquer tratamento médico, o uso de cisplatino deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados à sua administração e orientará o paciente a respeito dos cuidados necessários durante o tratamento.

RNA neoplásico, ou RNA anormalmente expresso em neoplasias, refere-se a alterações no perfil de expressão de RNAs (incluindo RNA mensageiro, RNA ribossomal e RNA não codificante) que ocorrem em células cancerosas ou tumorais. Essas alterações podem resultar na sobre-expressão, sub-expressão ou produção de formas anormais de RNA, levando ao desregulamento dos processos celulares normais e contribuindo para a patogênese do câncer. A análise do RNA neoplásico pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer e pode ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para doenças cancerígenas.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

O antígeno Ki-67 é uma proteína nuclear que está presente em células que estão se dividindo ativamente. É frequentemente usado como um marcador para avaliar a proliferação celular em vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama, câncer de próstata e linfomas. A expressão do antígeno Ki-67 geralmente correlaciona-se com o grau de malignidade e a agressividade do tumor, sendo um marcador prognóstico importante em alguns cânceres.

A avaliação da expressão de Ki-67 é feita através de uma técnica imunohistoquímica, na qual se utiliza um anticorpo específico para detectar a proteína em amostras de tecido tumoral. O resultado é geralmente expresso como porcentagem de células tumorais positivas para Ki-67 em relação ao total de células contadas no campo de visão do microscópio.

Em resumo, o antígeno Ki-67 é um marcador importante na avaliação da proliferação celular e agressividade de vários tipos de tumores, sendo útil tanto no diagnóstico quanto no prognóstico e escolha do tratamento adequado.

p53 é um gene supresor tumoral que codifica a proteína p53, também conhecida como "guardião da genoma". A proteína p53 desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e na apoptose (morte celular programada) em resposta a danos no DNA. Ela age como um fator de transcrição que se liga a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes envolvidos na reparação do DNA, suspensão do ciclo celular e apoptose.

Mutações no gene p53 podem resultar em uma proteína p53 funcionalmente defeituosa ou ausente, levando ao acúmulo de células com danos no DNA e aumentando o risco de desenvolver câncer. De fato, mutações no gene p53 são as mais comuns entre todos os genes associados a cânceres humanos, sendo encontradas em aproximadamente 50% dos cânceres sólidos e em até 90% de alguns tipos específicos de câncer.

A proteína p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma, prevenindo a proliferação de células com danos no DNA e promovendo a reparação ou apoptose das células danificadas. Portanto, o gene p53 é essencial para a prevenção do câncer e desempenha um papel fundamental na homeostase celular e no controle da integridade genômica.

Neoplasias mamárias animais se referem a um crescimento celular anormal e desregulado que ocorre nas glândulas mamárias de animais. Essas neoplasias podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo e grau de transformação celular.

As neoplasias mamárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Já as neoplasias mamárias malignas, também conhecidas como carcinomas mamários, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, se espalhar para outros órgãos e sistemas do corpo.

Os sinais clínicos associados às neoplasias mamárias animais podem incluir massas palpáveis, alterações na pele ou na coloração da mama, secreção anormal dos mamilos e sinais sistêmicos, como perda de apetite e letargia, em casos avançados.

A ocorrência de neoplasias mamárias é mais comum em cães do que em gatos e outros animais de estimação. Algumas raças caninas, como o Pastor Alemão e o Boxer, têm um risco aumentado de desenvolver essa condição.

O diagnóstico definitivo de neoplasias mamárias em animais geralmente requer a realização de uma biópsia ou resseção cirúrgica do tumor, seguida de análise histopatológica para determinar o tipo e grau de transformação celular. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do tumor, podendo ser necessário realizar a extirpação da glândula mamária afetada ou mesmo das glândulas mamárias adjacentes, dependendo do grau de extensão da lesão. Em alguns casos, a quimioterapia e radioterapia podem ser indicadas como tratamento complementar.

Adenocarcinoma papilar é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do tecido do corpo. Este tipo de câncer é mais comumente encontrado no tecido da glândula tiroide e é chamado de adenocarcinoma papilar da tiróide.

Neste caso, as células cancerosas se agrupam em forma de dedo ou em "papilas", o que dá origem ao nome "papilar". O câncer geralmente cresce lentamente e pode se espalhar para outras partes do corpo, especialmente os linfonodos na região do pescoço.

Os sintomas comuns do adenocarcinoma papilar da tiróide incluem um nódulo ou bola no pescoço, dificuldade em engolir, respiração difícil e uma mudança na voz. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a glândula tiroide e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes.

É importante ressaltar que o adenocarcinoma papilar pode também se desenvolver em outros órgãos, como os pulmões, o trato digestivo e as ovários, mas é menos comum do que no caso da glândula tiroide. O tratamento e a prognóstico dependerão do local e do estágio do câncer quando diagnosticado.

Chimioembolização terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas radiológicos, geralmente como tratamento para cânceres avançados ou tumores benignos que recebem suprimento sanguíneo abundante. Neste procedimento, agentes quimioterápicos são administrados diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor, seguidos pela administração de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo nesses vasos (embolização). Isso resulta em uma concentração mais alta do medicamento no local do tumor, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos dos agentes quimioterápicos. A quimioembolização pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outras terapias, dependendo do tipo e estágio do câncer.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

'Ambulation with Assistance' ou 'Deambulação com Auxílio' é um termo médico usado para descrever a capacidade de uma pessoa de se movimentar ou andar com o apoio de algum tipo de ajuda. Essa ajuda pode ser fornecida por outra pessoa, como um cuidador ou terapeuta, ou por meios técnicos, como muletas, andadores ou cadeiras de rodas.

A ambulação com assistência é frequentemente necessária em indivíduos com problemas de mobilidade devido a doenças ou lesões que afetam o sistema musculoesquelético ou neurológico. Esses indivíduos podem ter dificuldade em manter o equilíbrio, levantar-se de uma cadeira ou sentar-se, ou andar por distâncias mais longas sem se cansarem.

A ambulação com assistência pode ajudar a prevenir complicações relacionadas à imobilidade, como úlceras por pressão, perda de massa muscular e diminuição da resistência cardiovascular. Além disso, o exercício físico associado à ambulação com assistência pode ajudar a melhorar a força muscular, a flexibilidade e a capacidade aeróbica, contribuindo para uma maior independência e qualidade de vida.

É importante que a ambulação com assistência seja individualizada e adaptada às necessidades e capacidades do indivíduo, sob orientação profissional especializada em reabilitação, como fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais.

A perda de heterozigosidade (LOH, do inglês Loss of Heterozygosity) é um fenômeno genético que ocorre quando há a perda de um alelo funcional num locus genético heterozigoto, resultando em um indivíduo homozigoto para esse determinado local do DNA. Em outras palavras, as duas cópias do gene presentes em um indivíduo possuem a mesma sequência, ao invés de terem alelos diferentes herdados de cada pai.

Este evento geralmente é associado a alterações cromossômicas, como deleção ou mutação em um dos alelos, levando à perda da diversidade genética no local afetado. A LOH pode desempenhar um papel importante em processos tumorais e neoplasias, visto que a perda de heterozigosidade em genes supressores de tumor pode contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer. Além disso, a LOH também tem sido relacionada a outras condições genéticas e patologias, incluindo doenças neurodegenerativas e distúrbios do desenvolvimento.

Neoplasias mamárias experimentais referem-se a crescimos anormais e descontrolados de tecido que ocorrem em modelos animais, geralmente camundongos, para fins de pesquisa sobre câncer de mama. Esses tumores mamários são induzidos experimentalmente através de diversas técnicas, como a inserção de genes oncogênicos ou a exposição a carcinógenos químicos.

Esses modelos animais permitem que os cientistas estudem os mecanismos biológicos do câncer de mama, testem diferentes estratégias terapêuticas e desenvolvam novas drogas para tratar a doença em humanos. No entanto, é importante notar que, apesar da utilidade dos modelos animais no avanço do conhecimento sobre o câncer de mama, eles não podem replicar completamente a complexidade e diversidade das neoplasias mamárias humanas.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

Carcinoma basocelular (BCC) é um tipo comum e frequentemente tratável de câncer de pele. Ele geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. O câncer se desenvolve lentamente ao longo de anos e raramente se espalha para outras partes do corpo. No entanto, se não for tratado, pode causar danos significativos e desfiguração na área afetada.

O carcinoma basocelular geralmente começa como um pequeno nódulo ou pápula elevada, com bordas bem definidas e superfície perlada ou cêrea. Em alguns casos, pode apresentar-se como uma úlcera que sangra facilmente, não se cura e tem bordas irregulares.

A causa exata do carcinoma basocelular ainda é desconhecida, mas os fatores de risco incluem exposição excessiva ao sol, radiação ionizante, pele clara, idade avançada, antecedentes familiares de câncer de pele e imunossupressão.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia, na qual um pequeno pedaço de tecido é removido para análise microscópica. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, terapia fotodinâmica ou terapia medicamentosa tópica ou sistêmica, dependendo do tipo e extensão da lesão. A prevenção inclui a proteção contra a exposição excessiva ao sol, o uso regular de protetor solar e a realização de exames regulares de pele com um médico.

ErbB-2, também conhecido como HER2/neu ou ERBB2, é um gene que fornece instruções para a produção de uma proteína envolvida na regulação do crescimento e divisão celular. Esta proteína pertence à família de receptores ErbB de tirosina quinase, que são receptores de sinalização localizados na superfície das células.

Quando ocorre a ligação de um ligante específico (geralmente outra proteína chamada neuregulina) ao domínio extracelular do receptor ErbB-2, isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação de diversas vias de sinalização dentro da célula. Essas vias promovem o crescimento e a sobrevivência celular, além de outras funções importantes para o desenvolvimento e manutenção teciduais normais.

No entanto, em alguns casos de câncer de mama, o gene ErbB-2 pode sofrer amplificação ou sobreexpressão, resultando na produção excessiva da proteína correspondente. Isto leva ao aumento da atividade do receptor e, consequentemente, à estimulação desregulada do crescimento celular, contribuindo para a progressão e agressividade da doença. O câncer de mama com sobreexpressão de ErbB-2 é tratado com terapias específicas, como o trastuzumab (Herceptin), um anticorpo monoclonal que se liga ao receptor e inibe sua atividade.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

A "Qualidade de Produtos para o Consumidor" é um termo usado em ciência da saúde e regulação de produtos para descrever as características e propriedades dos produtos que impactam a sua segurança, eficácia e satisfação do consumidor. A qualidade de produtos para o consumidor pode ser definida como o grau em que um produto cumpre com os requisitos especificados pelos regulamentos governamentais, padrões internacionais e expectativas dos consumidores.

Os produtos de alta qualidade geralmente apresentam as seguintes características:

1. Segurança: O produto não deve causar danos ou riscos inaceitáveis à saúde do consumidor quando usado de acordo com a sua intenção prevista.
2. Eficácia: O produto deve fornecer os benefícios prometidos e cumprir as funções pretendidas, de acordo com as especificações do fabricante e as expectativas dos consumidores.
3. Durabilidade: O produto deve ser durável o suficiente para fornecer os benefícios prometidos ao longo do tempo, considerando a frequência de uso e as condições de armazenamento e manuseio adequadas.
4. Facilidade de uso: O produto deve ser fácil de usar, compreender e manter, sem causar confusão ou dificuldades desnecessárias para o consumidor.
5. Aparência: O produto deve ter uma aparência agradável e atraente, que seja consistente com as expectativas dos consumidores e com a imagem da marca.
6. Preço justo: O preço do produto deve ser justo e refletir o seu valor real, considerando os benefícios que oferece e a concorrência no mercado.
7. Responsabilidade social: O produto deve ser produzido de forma responsável, respeitando as normas ambientais, sociais e éticas, e sem causar danos à saúde ou segurança dos consumidores.

Em resumo, a qualidade de um produto é determinada por uma combinação de fatores que incluem sua funcionalidade, durabilidade, facilidade de uso, aparência, preço justo e responsabilidade social. A garantia de que um produto atenda a esses critérios é fundamental para a satisfação do consumidor e para o sucesso da empresa no mercado.

Tireoidectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula tireoide é total ou parcialmente removida. Pode ser realizada por várias razões, como o tratamento de nódulos tiroides grandes ou cancerosos, hipertireoidismo (glândula tireoide sobreativa), e bócio (aumento do tamanho da glândula tireoide). Existem diferentes tipos de tireoidectomia, incluindo a tireoidectomia total (remoção completa da glândula) e a tireoidectomia parcial (remoção parcial da glândula). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de cuidados especiais, como terapia de reposição hormonal, para manter os níveis hormonais normais no corpo.

O antígeno carcinoembrionário (ACE) é uma proteína que pode ser encontrada em alguns tipos de células cancerosas. Normalmente, o ACE é produzido durante o desenvolvimento embrionário e desaparece antes do nascimento. No entanto, em algumas pessoas, a produção dessa proteína pode ser reativada em certos tipos de células cancerosas, especialmente no câncer de pulmão de células pequenas e no câncer colorretal.

O nível de ACE no sangue pode ser medido por meio de um exame sanguíneo e pode ser usado como um marcador tumoral, ou seja, uma substância produzida pelo tumor que pode ser detectada em sangue, urina ou outros fluidos corporais. No entanto, é importante notar que o ACE não é específico de nenhum tipo de câncer e seu nível pode ser elevado em outras condições, como doenças hepáticas e tabagismo. Portanto, o exame de ACE deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outros exames diagnósticos.

Los protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica se refieren a los regímenes de tratamiento específicos que involucran la administración de dos o más fármacos citotóxicos (quimioterapéuticos) para el tratamiento del cáncer. La combinación de diferentes agentes quimioterapéuticos se utiliza con el fin de aumentar la eficacia terapéutica, aprovechando los mecanismos de acción únicos y complementarios de cada fármaco, lo que puede conducir a una mayor tasa de respuesta tumoral, un control del crecimiento tumoral más prolongado y, en última instancia, una mejoría en los resultados clínicos.

La quimioterapia combinada se basa en la teoría de que diferentes fármacos atacarán al tumor en diferentes puntos débiles, aumentando así las posibilidades de éxito del tratamiento. Además, la administración conjunta de dos o más drogas puede ayudar a reducir la probabilidad de que el cáncer desarrolle resistencia a los medicamentos, un fenómeno común en el tratamiento con quimioterapia única.

Existen diversos protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica aprobados por la FDA y ampliamente utilizados en la práctica clínica, dependiendo del tipo de cáncer, el estadio de la enfermedad y las características individuales del paciente. Algunos ejemplos de fármacos quimioterapéuticos comúnmente utilizados en combinaciones incluyen:

1. Doxorrubicina (Adriamicina)
2. Cisplatino
3. Carboplatino
4. Paclitaxel (Taxol)
5. Docetaxel (Taxotere)
6. Fluorouracilo (5-FU)
7. Metotrexato
8. Vincristina
9. Etoposido
10. Ifosfamida

Es importante tener en cuenta que la quimioterapia combinada conlleva un mayor riesgo de efectos secundarios en comparación con la quimioterapia única, ya que los medicamentos interactúan entre sí y pueden aumentar la toxicidad general. Los efectos secundarios comunes incluyen náuseas, vómitos, diarrea, pérdida del cabello, fatiga, infecciones y daño a los tejidos sanos, como la médula ósea y las células del sistema nervioso periférico. Los profesionales de la salud deben monitorizar de cerca a los pacientes que reciben quimioterapia combinada para minimizar los riesgos y garantizar una atención adecuada durante el tratamiento.

Genes supressores de tumor são genes que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo celular, reparar o DNA danificado e induzir a apoptose (morte celular programada) em células com danos genéticos graves ou anormais de proliferação. Eles servem como um mecanismo de defesa natural do corpo contra a transformação maligna das células. Quando os genes supressores de tumor estão mutados ou inativados, as células podem continuar a se dividir e acumular danos adicionais, levando ao crescimento canceroso descontrolado e formação de tumores. Exemplos bem-conhecidos de genes supressores de tumor incluem TP53, BRCA1, BRCA2 e APC.

De acordo com a medicina, "ferimentos e lesões" referem-se a danos ou harmas causados ao corpo por meio de traumas físicos, como acidentes, queda, colisão, violência ou outras formas de força externa. Esses eventos podem resultar em diferentes tipos e graus de ferimentos e lesões, que variam de moretons e cortes leves a fraturas ósseas graves, lacerações e contusões, ou mesmo danos internos a órgãos e tecidos.

Alguns exemplos comuns de ferimentos e lesões incluem:

* Contusões (ou moretons): quando os músculos e tecidos moles são esmagados ou magoados, geralmente por um impacto forte ou choque.
* Cortes e lacerações: quando a pele é cortada ou ferida por objetos afiados ou cortantes.
* Fraturas ósseas: quando os ossos se quebram ou se fracturam, geralmente devido a forças excessivas ou traumáticas.
* Distensões e torções: quando músculos, tendões ou ligamentos sofrem danos por estiramento excessivo ou movimentos bruscos.
* Luxações: quando as articulações saem de seu alinhamento normal, geralmente devido a traumas ou forças excessivas.
* Lesões cerebrais traumáticas (LCT): quando o cérebro sofre danos por impacto ou aceleração violenta, como em acidentes de carro ou queda.
* Queimaduras: quando a pele e outros tecidos são danificados ou destruídos por exposição a calor, fogo, produtos químicos ou radiação.

O tratamento para ferimentos e lesões depende do tipo e gravidade da lesão, e pode incluir medidas de primeiros socorros, como imobilização, compressão ou elevação, além de cuidados médicos adicionais, como cirurgia, fisioterapia ou reabilitação.

Em termos médicos, "mama" refere-se a glândula mamária feminina, que é parte do sistema reprodutor feminino. A mama tem a função principal de produzir e secretar leite materno para alimentação do bebê durante a amamentação.

A mama é composta por tecido glandular, tecido adiposo (gorduroso), tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A glândula mamária é formada por 15 a 20 lobos menores, cada um contendo vários lobulillos, que são unidades de produção de leite. Os lobulillos se unem para formar os dutos lactíferos, que desembocam nos mamilos, permitindo a saída do leite materno.

Além da função de lactação, as mamas também têm um papel importante no aparecimento secundário das características sexuais femininas e na sexualidade humana, sendo frequentemente associadas às expressões de atração e desejo sexual.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Papillomaviridae é uma família de vírus que infectam vertebrados e causam verrugas benignas e neoplasias malignas. Eles possuem um genoma de DNA dupla-fita circular e não envelopado, com aproximadamente 8 kb de tamanho. A replicação dos papilomavírus ocorre no núcleo das células hospedeiras e está fortemente associada ao ciclo celular.

Os papilomavírus são classificados em mais de 200 tipos, cada um com uma especificidade de tecido e patogênese distintas. Alguns tipos estão associados a cânceres humanos, como o vírus do papiloma humano (VPH), que é responsável por cerca de 5% de todos os cânceres humanos, incluindo câncer de colo do útero, da cabeça e pescoço, do pénis e outros.

A infecção por papilomavírus geralmente ocorre através do contato direto da pele ou das mucosas com a superfície viral, como durante relações sexuais ou contato social próximo. A maioria das infecções é assintomática e autolimitada, mas em alguns casos, pode resultar em lesões benignas ou malignas. A prevenção da infecção por papilomavírus inclui a vacinação e práticas sexuais seguras.

Neoplasia retal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no reto, que pode resultar em tumores benignos ou malignos. O reto é a parte final do intestino grueso que se estende desde o sigma (a porção inferior do cólon) até à abertura anal.

As neoplasias retais podem ser classificadas como benignas ou malignas, dependendo do seu potencial de invasão e metástase. As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Exemplos de neoplasias benignas retais incluem pólipos adenomatosos e mixomas.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes. O tipo mais comum de neoplasia maligna retal é o carcinoma de células escamosas, que se origina nas células escamosas do revestimento do reto. Outro tipo comum é o adenocarcinoma, que se desenvolve a partir das glândulas presentes no revestimento do reto.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias retais incluem idade avançada, tabagismo, dietas ricas em gorduras vermelhas e processadas, histórico de doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerosa ou doença de Crohn, e antecedentes familiares de neoplasias colorretais.

O diagnóstico de neoplasias retais geralmente é estabelecido por meio de exames como rectoscopia, sigmoidoscópia ou colonoscopia, que permitem a visualização direta do revestimento interno do reto e a obtenção de amostras de tecidos para análise. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Adenocarcinoma Bronquiolo-Alveolar é um tipo específico e relativamente incomum de câncer de pulmão. Ele se origina nas células do revestimento dos bronquíolos, que são pequenas vias aéreas nos pulmões, e das alvéolas, os sacos aéreos onde ocorre a troca de gases.

Este tipo de câncer costuma crescer e se espalhar de forma diferente dos outros tipos de câncer de pulmão. Em vez de formar um tumor sólido, as células cancerosas se agrupam em nódulos ou massas alongadas de tecido semelhantes a bolhas chamados "lepidic growth". Esses nódulos geralmente crescem ao longo das paredes dos sacos aéreos, mas raramente invadem o tecido pulmonar adjacente.

O adenocarcinoma bronquiolo-alveolar é frequentemente associado ao tabagismo, embora possa também ocorrer em não fumantes. Os sintomas podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito e produção de muco ou sangue com a tosse. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de biópsia ou ressonância magnética, e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

De acordo com a Medicina, sapatos geralmente se referem a calçados fechados usados para proteger os pés. Eles podem variar em design, material e finalidade, dependendo da atividade ou situação em que são usados. Alguns sapatos são projetados especificamente para fins terapêuticos ou de acomodação, como sapatos ortopédicos ou sapatos para diabetes, que podem ajudar a distribuir pressão, fornecer suporte adicional e evitar fricção ou lesões. Em geral, é importante escolher sapatos que se ajustem corretamente e ofereçam o nível adequado de apoio e proteção para os pés.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

Neoplasias hepáticas experimentais referem-se a tumores do fígado que são induzidos em estudos laboratoriais controlados, geralmente em modelos animais, com o objetivo de investigar os mecanismos subjacentes à carcinogênese hepática e testar potenciais terapias. Isso pode ser alcançado através do uso de vários agentes carcinogênicos, como substâncias químicas, vírus ou geneticamente modificados organismos. Os dados coletados a partir dessas pesquisas contribuem significativamente para o entendimento da patogênese do câncer de fígado e podem levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e preventivas para essa doença. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos em animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao câncer humano.

Carcinoma ductal pancreático é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir dos ductos que transportam as enzimas digestivas do pâncreas para o intestino delgado. Este tipo de câncer representa aproximadamente 85% dos casos de câncer de pâncreas e geralmente tem um prognóstico ruim, pois é muitas vezes diagnosticado em estágios avançados. Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de apetite, perda de peso involuntária e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e extensão da doença.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Neoplasias do córtex suprarrenal referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem no córtex (camada externa) das glândulas supra-renais. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Existem vários tipos de neoplasias do córtex suprarrenal, incluindo:

1. Feocromocitoma: é um tumor que se desenvolve a partir das células cromafetóides do córtex suprarrenal e secreta excessivamente catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), o que pode levar a hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros sintomas. Embora a maioria dos feocromocitomas sejam benignos, aproximadamente 10% deles podem ser malignos.

2. Adenoma: é um tumor benigno que se desenvolve a partir das células glândulares do córtex suprarrenal. Geralmente, os adenomas não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, em alguns casos, os adenomas podem produzir excessivamente hormônios suprarrenais, como cortisol ou aldosterona, o que pode levar a sintomas como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e outros.

3. Carcinoma: é um tumor maligno do córtex suprarrenal. Pode se espalhar para outras partes do corpo (metástases) e causar sintomas graves, como dor abdominal, perda de peso, fraqueza e outros. O carcinoma suprarrenal é uma neoplasia rara e geralmente tem um prognóstico ruim.

4. Neuroblastoma: é um tumor maligno que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos do sistema nervoso simpático. Embora o neuroblastoma possa se originar em qualquer parte do corpo, ele geralmente afeta os gânglios nervosos localizados no abdômen, tórax ou pescoço. O neuroblastoma é uma neoplasia rara e geralmente afeta crianças menores de 5 anos de idade.

5. Feocromocitoma: é um tumor benigno ou maligno que se desenvolve a partir das células cromafins do sistema nervoso simpático, localizadas no córtex suprarrenal ou em outras partes do corpo. O feocromocitoma pode produzir excessivamente catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, o que pode levar a sintomas graves, como hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros.

Em resumo, as neoplasias do sistema endócrino podem ser benignas ou malignas e afetar diferentes glândulas endócrinas, causando sintomas variados dependendo da glândula afetada e do tipo de tumor. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir uma melhor prognóstico e qualidade de vida dos pacientes.

Urotélios são epitélios stratificados (múltiplas camadas de células) que revestem a maioria dos órgãos do sistema urinário, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. O urotélio é especializado e adaptado para suportar as condições únicas encontradas nesses órgãos, como a exposição à urina e outros estressores.

As células urotelianas têm uma alta taxa de renovação e são capazes de se reparar rapidamente em resposta a lesões ou danos. Além disso, elas apresentam propriedades barreira para proteger os tecidos subjacentes dos efeitos nocivos da urina.

O urotélio é composto por diferentes tipos de células, incluindo células basais, intermediárias e superficiais. As células basais estão localizadas na camada mais profunda do epitélio e servem como reserva para as células que se diferenciam e se movem para a superfície. As células intermediárias são transicionais e podem mudar de forma em resposta à dilatação ou contração dos órgãos urinários. As células superficiais, por sua vez, estão na camada mais externa do urotélio e estão expostas à urina.

Em resumo, o urotélio é um tipo especializado de epitélio que reveste os órgãos do sistema urinário e tem funções importantes na proteção dos tecidos subjacentes, no reparo rápido em resposta a lesões e no controle da permeabilidade à urina.

Neoplasias vulvares se referem a crescimentos anormais e desregulados de tecido na região vulvar, que podem ser benignos ou malignos. As neoplasias vulvares malignas são geralmente classificadas como carcinomas vulvares e podem se originar em diferentes tipos de tecidos vulvares, mais comumente na mucosa do revestimento epitelial da vulva. O tipo histológico mais comum é o carcinoma de células escamosas, que representa cerca de 90% dos casos. Outros tipos menos comuns incluem carcinomas adenoides císticos, carcinomas de células basais, melanomas e sarcomas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias vulvares malignas incluem infecção pelo papilomavírus humano (HPV), tabagismo, idade avançada, imunossupressão e antecedentes de lesões pré-malignas, como displasia vulvar. Os sinais e sintomas clínicos podem incluir coceira, dor, sangramento, secreção ou massa palpável na região vulvar. O diagnóstico geralmente requer uma biópsia do tecido suspeito para análise histopatológica. O tratamento depende do estadiamento e extensão da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A prevenção primária geralmente inclui a vacinação contra o HPV e práticas sexuais seguras.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

As neoplasias orofaríngeas referem-se a um grupo de cânceres que se desenvolvem na região da boca (ora) e da garganta (faringe). A orofaringe inclui a parte posterior da boca, os tonsilas, as amígdalas palatinas e a base da língua.

As neoplasias orofaríngeas podem ser benignas ou malignas, mas a maioria delas é maligna, o que significa que elas têm potencial de se espalhar para outras partes do corpo. Esses cânceres geralmente começam como um crescimento anormal ou lesão na mucosa que reveste a boca e a garganta.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias orofaríngeas incluem: tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), exposição a certos produtos químicos e fumaça do tabaco, dieta deficiente em frutas e verduras, histórico familiar de câncer e idade avançada.

Os sintomas mais comuns das neoplasias orofaríngeas incluem: dificuldade para engolir, dor de garganta persistente, falta de ar, ronquidos fortes, úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na boca ou garganta, dor de ouvido, dentes soltos e mudanças na voz.

O tratamento das neoplasias orofaríngeas depende do tipo e estágio do câncer, bem como da localização e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. A prevenção inclui a redução dos fatores de risco, como parar de fumar, evitar a exposição a produtos químicos e fumaça do tabaco, manter uma dieta saudável e praticar sexo seguro para reduzir o risco de infecção pelo VPH.

Em termos médicos, o Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico (EGFR, do inglês: Epidermal Growth Factor Receptor) é uma proteína transmembrana localizada na superfície celular que desempenha um papel fundamental na regulação da proliferação e sobrevivência das células. Ele pertence à família das tirosina quinases receptorais (RTKs).

Quando o fator de crescimento epidérmico (EGF) ou outros ligantes relacionados se ligam ao domínio extracelular do EGFR, isto provoca a dimerização do receptor e a ativação da sua atividade tirosina quinase. Isto leva à fosforilação de diversas proteínas intracelulares, desencadeando uma cascata de sinalizações que resultam em diversos efeitos biológicos, tais como a proliferação celular, sobrevivência, diferenciação, angiogênese, mobilidade e invasão celular.

No entanto, mutações no gene EGFR ou alterações na sua expressão podem levar ao desenvolvimento de diversos cânceres, como o câncer de pulmão de células não pequenas, câncer colorretal e câncer de cabeça e pescoço. Estas mutações podem resultar em uma ativação constitutiva do receptor, levando a um crescimento celular desregulado e contribuindo para a patogênese do câncer. Por isso, o EGFR tem sido alvo de diversos fármacos terapêuticos desenvolvidos para o tratamento de vários tipos de câncer.

Prevenção de acidentes, em termos médicos, refere-se a um conjunto de medidas e estratégias preventivas que visam minimizar ou eliminar o risco de ocorrência de acidentes e lesões involuntárias. Isto inclui a identificação e avaliação dos fatores de risco associados a diferentes situações, bem como a implementação de intervenções para mitigar esses perigos.

A prevenção de acidentes pode ser dividida em três categorias principais:

1. Primária: Medidas que visam impedir que um acidente ocorra, por exemplo, a instalação de guardas em máquinas industriais para evitar contato com partes móveis perigosas.
2. Secundária: Intervenções destinadas a detectar e mitigar os efeitos de um acidente assim que ele ocorrer, como o uso de cintos de segurança em veículos automotores para reduzir a gravidade das lesões em caso de colisão.
3. Terciária: Ações que visam minimizar as consequências e promover a recuperação após um acidente, como a prestação de cuidados médicos de emergência e reabilitação para pessoas feridas em acidentes.

A prevenção de acidentes é uma área importante da saúde pública e do cuidado de saúde, pois muitos acidentes podem ser evitados com medidas adequadas. Isto inclui a educação do público sobre os perigos potenciais e como evitá-los, a implementação de legislação e regulamentos para garantir a segurança em diferentes ambientes (como no local de trabalho, nas escolas e em residências), e a promoção de comportamentos seguros entre indivíduos e comunidades.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A carga tumoral é um termo usado na medicina e na pesquisa oncológica para descrever o tamanho ou a extensão de uma lesão tumoral em um paciente. Pode ser expressa em termos quantitativos, como o número de células tumorais ou o volume do tumor, ou em termos qualitativos, como a classificação do estadiamento do câncer.

Em geral, uma maior carga tumoral está associada a um prognóstico mais desfavorável, pois isso pode indicar que o câncer é maior, mais agressivo ou mais disseminado no corpo do paciente. No entanto, a carga tumoral sozinha não é suficiente para prever o resultado clínico de um paciente com câncer, e outros fatores, como a localização do tumor, a histologia da lesão e a resposta do paciente ao tratamento, também desempenham um papel importante.

A medição da carga tumoral pode ser útil em vários contextos clínicos e de pesquisa. Por exemplo, é frequentemente usada em ensaios clínicos para avaliar a eficácia de novas terapias contra o câncer. Além disso, a monitorização da carga tumoral ao longo do tempo pode ajudar a acompanhar a progressão da doença e a resposta ao tratamento em pacientes individuais.

Fluorouracil, frequentemente abreviado como 5-FU, é um fármaco citotóxico utilizado no tratamento de diversos cânceres, incluindo câncer colorrectal, câncer de mama, câncer de pulmão e outros. Ele atua interferindo no metabolismo do DNA e RNA das células cancerosas, inibindo assim seu crescimento e proliferação. A Fluorouracila é normalmente administrada por via intravenosa ou em forma de comprimidos, dependendo do tipo de tratamento prescrito. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, inflamação da boca e úlceras, além de danos à medula óssea e sistema imunológico em doses altas ou tratamentos prolongados.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Hiperplasia é um termo médico que se refere ao aumento do tamanho e número de células em um tecido ou órgão devido ao crescimento excessivo das células existentes. Isso geralmente ocorre em resposta a estímulos hormonais, lesões ou inflamação, mas também pode ser causado por fatores genéticos. A hiperplasia não é considerada cancerosa, no entanto, em alguns casos, ela pode aumentar o risco de desenvolver câncer se a proliferação celular for descontrolada ou anormal. Existem diferentes tipos de hiperplasia que afetam diferentes órgãos e tecidos, como a próstata, os mamilos, as glândulas sudoríparas e o endométrio, entre outros. O tratamento da hiperplasia depende do tipo e da gravidade da condição, podendo incluir medicamentos, cirurgia ou monitoramento clínico.

Não existe uma definição médica específica para "antepé humano". O termo "antepé" refere-se a parte da perna entre a panturrilha e o pé, mas isso é anatômico, não médico. Além disso, "humano" simplesmente se refere à espécie da qual fazemos parte. Portanto, "antepé humano" seria a região da perna entre a panturrilha e o pé de um ser humano.

No entanto, em algumas fontes, "antepé humano" pode ser usado para se referir a uma condição médica específica que afeta essa região do corpo, como por exemplo, a doença venosa crônica (DVC) ou outras complicações circulatórias. Nestes casos, é importante consultar o contexto em que o termo está sendo usado para entender a definição exata e sua relação com a saúde humana.

Receptores de estrógeno (ERs) se referem a proteínas específicas encontradas em células humanas e animais que se ligam ao hormônio sexual feminino estradiol, um tipo de estrógeno. Existem dois tipos principais de receptores de estrógeno: ERα (receptor alfa de estrogênio) e ERβ (receptor beta de estrogênio). Essas proteínas pertencem à superfamília dos receptores nucleares e atuam como fatores de transcrição, o que significa que eles se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica em resposta à presença de estrógeno.

A ligação do estradiol aos receptores de estrogênio desencadeia uma série de eventos celulares que podem levar a diversas respostas fisiológicas, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos reprodutivos femininos, proteção cardiovascular, neuroproteção e outras funções homeostáticas. Além disso, os receptores de estrogênio desempenham um papel crucial no desenvolvimento e progressão de vários tipos de câncer, especialmente o câncer de mama e câncer endometrial.

A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização de estrogênio por meio dos receptores de estrogênio é fundamental para o desenvolvimento de terapias hormonais e outros tratamentos para doenças relacionadas a desregulações nos níveis ou no funcionamento desses receptores.

Los compuestos de fenilurea son una clase importante de compuestos orgánicos que contienen un grupo funcional fenilurea (-NH-CO-NH-C6H5). La fenilurea se compone de un enlace carbono-nitrógeno (conocido como enlace ureico) conectado a un anillo aromático fenilo.

Estos compuestos han despertado un gran interés en el campo de la química médica y farmacéutica, ya que algunos derivados de fenilurea exhiben actividades biológicas prometedoras, como propiedades anticancerígenas, antiinflamatorias, antibacterianas y antivirales. Por ejemplo, la fenilbutazona, un fármaco antiinflamatorio no esteroideo (AINE), es un compuesto de fenilurea bien conocido que se ha utilizado clínicamente durante décadas para tratar el dolor y la inflamación asociados con enfermedades articulares como la artritis reumatoide.

Sin embargo, algunos compuestos de fenilurea también pueden tener efectos adversos y toxicidad significativos, lo que limita su uso clínico. Por ejemplo, la fenacetina, un antipirético y analgésico que alguna vez fue popular, se retiró del mercado debido a sus asociaciones con nefropatía y carcinoma urotelial.

En resumen, los compuestos de fenilurea son una clase importante y diversa de compuestos orgánicos que tienen el potencial de actividades biológicas prometedoras, pero también pueden presentar riesgos para la salud. Como resultado, se siguen investigando activamente los derivados de fenilurea en busca de nuevos fármacos y aplicaciones terapéuticas potenciales.

Os Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto (do inglês, Xenograft Anti-tumor Models) são um tipo de pesquisa pré-clínica oncológica que envolve o transplante de tecido tumoral humano em animais imunodeficientes, geralmente ratos ou camundongos. Essa técnica permite que os cientistas estudem como um tumor específico se comporta e responde a diferentes tratamentos in vivo, fornecendo resultados mais previsíveis do que os testes em culturas celulares isoladas.

Os xenografts podem ser classificados em duas categorias principais: subcutâneo e ortotópico. No primeiro caso, o tumor é injetado abaixo da pele do animal, geralmente no flanco. Já no segundo, o tumor é transplantado na mesma localização anatômica em que cresce no corpo humano, como no cérebro, pulmão ou fígado, por exemplo. Isso proporciona um ambiente mais próximo do original e pode levar a resultados mais relevantes.

Após o transplante, os animais são tratados com diferentes drogas ou combinações delas, a fim de avaliar sua eficácia contra o crescimento tumoral. A taxa de crescimento do tumor, a sobrevida dos animais e outros parâmetros são então avaliados para determinar a resposta ao tratamento.

Embora esses ensaios sejam amplamente utilizados na pesquisa oncológica, é importante lembrar que os resultados obtidos em animais não sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos, devido às diferenças biológicas entre as espécies. Portanto, esses estudos precisam ser seguidos por ensaios clínicos em humanos antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada sobre a eficácia e segurança de um tratamento.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A "gradação de tumores" é um sistema usado por patologistas para avaliar como parecem os tumores sob o microscópio em comparação com tecido normal. Isso pode ajudar a prever quanto agressivo o câncer é, ou seja, quanto rápido ele cresce e se espalha. A gradação geralmente considera três aspectos do tumor: o tamanho e forma das células cancerosas (em comparação com células normais), a velocidade de divisão celular (mitose) e o padrão de crescimento do tumor. Existem vários sistemas de graduação, mas um sistema comumente usado é o sistema de três níveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica os tumores em graus 1 a 3:

1. Grau 1 (baixo grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem lentamente.
2. Grau 2 (grau intermediário): as células cancerosas são um pouco diferentes das células normais, crescem e se dividem a uma taxa moderada.
3. Grau 3 (alto grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem rapidamente, e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Em geral, quanto maior o grau do tumor, mais agressivo ele é e pior é o prognóstico. No entanto, a gradação do tumor é apenas um fator que os médicos consideram ao fazer um diagnóstico e planejar o tratamento; outros fatores importantes incluem o tipo e localização do câncer, a idade e saúde geral do paciente e se o câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Neoplasias dos ductos biliares se referem a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tumores dentro dos ductos biliares. Esses ductos são responsáveis pelo transporte da bile, um líquido produzido no fígado, para o intestino delgado, ajudando na digestão dos lipídios.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos ductos biliares: tumores benignos e malignos (câncer). Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ser tratados por meio da remoção cirúrgica ou, em alguns casos, podem permanecer sem causar sintomas ou problemas de saúde graves.

Por outro lado, os tumores malignos, também conhecidos como câncer de ductos biliares, são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias dos ductos biliares incluem: idade avançada, infecção por parasitas como a *Opisthorchis viverrini* e a *Clonorchis sinensis*, doenças hepáticas crônicas, exposição a certos compostos químicos e antecedentes familiares de câncer de ductos biliares.

Devido à sua localização anatômica e às dificuldades em detectá-los nas etapas iniciais, as neoplasias dos ductos biliares geralmente apresentam um prognóstico desfavorável quando comparadas a outros tipos de câncer. Por isso, é essencial que os indivíduos em grupos de risco sejam monitorados regularmente e que os sintomas sejam investigados rapidamente para aumentar as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Carcinoma de Células Gigantes (CCG) é um tipo raro e agressivo de câncer de pele que origina-se dos queratinócitos, as células que formam a camada externa da pele. O termo "gigante" refere-se ao tamanho e à aparência das células cancerosas, que são consideravelmente maiores do que as células normais.

O CCG geralmente se apresenta como uma úlcera ou lesão aberta na pele, com bordas irregulares e escamosas. Pode ser doloroso ou pruriginoso e às vezes sangra ou supura líquido. Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais comumente encontrado no rosto, pescoço, mãos e antebraços.

Este tipo de câncer costuma se desenvolver rapidamente e tem alta tendência a metastatizar, ou seja, a se espalhar para outros órgãos e tecidos do corpo, como os gânglios linfáticos, pulmões, fígado e osso. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia e quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes e reduzir o risco de recidiva. A taxa de sobrevivência a longo prazo para o CCG é geralmente baixa, especialmente se o câncer tiver se espalhado para outras partes do corpo.

A percepção de movimento, em termos médicos, refere-se à capacidade do sistema nervoso de detectar, processar e interpretar estímulos que implicam no movimento de objetos ou da própria pessoa no ambiente. Isto é fundamental para nossa interação com o mundo ao nosso redor e envolve uma complexa interação entre diferentes sistemas sensoriais, incluindo a visão, o sistema auditivo e o sistema proprioceptivo (que fornece informações sobre a posição e movimento dos próprios corpos). A percepção de movimento é processada no cérebro, particularmente no lobo occipital e nos lóbulos parietais. Desordens nesta habilidade podem resultar em problemas como vertigem, desequilíbrio ou dificuldades em realizar tarefas que requerem a percepção de movimento preciso.

Neoplasia urológica é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células em órgãos do sistema urinário. Isso inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra. Existem dois tipos principais de neoplasias urológicas: benignas (não cancerosas) e malignas (cancerosas).

As neoplasias urológicas benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, elas ainda podem causar problemas, especialmente se estiverem bloqueando o fluxo de urina. Exemplos de neoplasias urológicas benignas incluem pólipos na bexiga e adenomas no rim.

As neoplasias urológicas malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem ser muito graves. O câncer de bexiga, câncer de rins e câncer de próstata são exemplos comuns de neoplasias urológicas malignas.

O tratamento para as neoplasias urológicas depende do tipo, localização, tamanho e estágio da neoplasia, além da saúde geral do paciente. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida, entre outros.

Acidentes domésticos referem-se a acidentes ou lesões que ocorrem em casa ou em ambientes residenciais, geralmente relacionados à vida cotidiana. Podem incluir quedas, queimaduras, envenenamentos, ferimentos por objetos cortantes e afogamentos, entre outros. Esses acidentes podem ser causados por diversos fatores, tais como falta de atenção, desorganização do ambiente, má utilização ou manutenção de equipamentos e produtos perigosos à vista ou ao alcance dos moradores, especialmente de crianças e idosos. É importante tomar medidas preventivas para minimizar os riscos de acidentes domésticos, como manter o ambiente limpo e organizado, armazenar produtos perigosos em locais seguros e adequados, instalar dispositivos de proteção em caso necessário e sempre estar atento às possíveis situações de risco.

Niacinamide, também conhecida como nicotinamida, é a forma amida da vitamina B3 (niacina). É uma forma não irritante e water-soluble de vitamina B3 que é frequentemente usada em cosméticos e suplementos dietéticos.

Na medicina, a niacinamida tem vários usos terapêuticos. Pode ajudar a tratar e prevenir deficiências de vitamina B3, que podem causar problemas de pele, desequilíbrios mentais e do sistema nervoso.

Na dermatologia, a niacinamida é usada para tratar diversas condições da pele, como acne, hiper pigmentação, inflamação, rugosidade e envelhecimento prematuro da pele. Também pode ajudar a reforçar a barreira cutânea, aumentar a produção de colágeno e reduzir a irritação causada por produtos para a pele.

Em suma, a niacinamida é uma forma importante de vitamina B3 que tem diversas aplicações terapêuticas e cosméticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras do metabolismo celular.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

A amplificação genética é um processo em que ocorre uma multiplicação anormal dos números de cópias de um ou mais trechos do DNA, geralmente envolvendo genes específicos. Essa alteração genética pode resultar na sobre-expressão dos genes afetados, levando a um aumento na produção de proteínas associadas a esses genes. A amplificação genética tem sido relacionada a diversos cenários biológicos, como a resistência a drogas em células tumorais e a evolução de bactérias patogênicas. No entanto, é importante notar que essa definição médica refere-se especificamente ao contexto genético e molecular, e não deve ser confundida com outros usos do termo "amplificação" em outras áreas do conhecimento.

Em termos médicos, um papiloma refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) da pele ou das mucosas (membranas que revestem as superfícies internas do corpo). Esses crescimentos geralmente se apresentam como pequenas protrusões em forma de dedo-de-glove.

Os papilomas são causados pelo human papillomavirus (HPV), um tipo comum de vírus que infecta a pele e as membranas mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e alguns deles estão associados a um risco maior de desenvolver certos cânceres, especialmente no colo do útero, na boca e na garganta. No entanto, a maioria dos papilomas é benigna e não se transforma em câncer.

Os papilomas podem aparecer em diferentes partes do corpo, dependendo do tipo de HPV que causou a infecção. Alguns tipos comuns de papilomas incluem:

1. Verrugas: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nas mãos, braços e pés. As verrugas genitais são outro tipo de papiloma que pode ocorrer no pênis, na vulva, no reto ou no ânus.
2. Condilomas acuminados: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nos genitais e na região anal. Também são conhecidos como "verrugas genitais".
3. Papilomas laríngeos: São crescimentos benignos que ocorrem no laringe (a parte da garganta que contém as cordas vocais). Podem causar sintomas, como tosse, respiração difícil e mudanças na voz.
4. Papilomas conjuntivais: São crescimentos benignos que ocorrem na conjuntiva (a membrana mucosa que recobre a parte interna do pálpebra e a parte anterior do olho). Podem causar sintomas, como irritação, ardor e lágrimas excessivas.

Em geral, os papilomas são benignos e não causam problemas de saúde graves. No entanto, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dificuldade para respirar ou engolir, dependendo da localização do crescimento. Além disso, algumas pessoas podem se sentir constrangidas ou envergonhadas devido à aparência dos papilomas, especialmente quando eles ocorrem em áreas visíveis do corpo.

Existem vários tratamentos disponíveis para os papilomas, dependendo da localização e do tamanho do crescimento. Alguns tratamentos comuns incluem:

1. Cryoterapia: Consiste em congelar o crescimento com nitrogênio líquido, o que causa a formação de bolhas e a queda do tecido morto.
2. Excisão cirúrgica: Consiste em remover o crescimento cirurgicamente, geralmente usando anestesia local.
3. Laserterapia: Consiste em vaporizar o crescimento usando um laser, o que causa a evaporação do tecido morto.
4. Medicamentos tópicos: Podem ser usados para tratar papilomas pequenos e planos, como cremes ou soluções à base de ácido salicílico ou à base de podofilina.
5. Imunoterapia: Pode ser usada em casos graves ou recorrentes de papilomas, geralmente por meio de vacinas ou imunomoduladores.

Em geral, os papilomas têm boas perspectivas de tratamento e raramente causam problemas de saúde graves. No entanto, é importante procurar atendimento médico se você notar sinais ou sintomas incomuns, como sangramento, dor ou mudanças na aparência do crescimento. Além disso, é recomendável praticar a prevenção, como evitar o contato com objetos ou pessoas que possam transmitir o vírus do papiloma humano e manter uma boa higiene pessoal.

A queratina-7 é um tipo de proteína fibrosa que pertence à família das queratinas, especificamente as queratinas do tipo II. Ela é expressa predominantemente em epitélios simples estratificados, como os que revestem a mucosa do trato respiratório e gastrointestinal, além de ser encontrada em glândulas sudoríparas e sebáceas.

A queratina-7 desempenha um papel importante na proteção e manutenção da integridade estrutural desses tecidos, especialmente nas áreas expostas a condições adversas, como pH baixo, tensões mecânicas e enzimas digestivas. Além disso, também participa em processos celulares regulatórios, como o controle do ciclo celular e a apoptose programada.

Diversas patologias podem estar relacionadas às alterações na expressão da queratina-7, incluindo doenças autoimunes, neoplasias e infecções virais. Portanto, o estudo dessa proteína pode fornecer informações relevantes sobre a fisiopatologia de várias condições clínicas e contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Benzenossulfonatos são compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com um grupo funcional sulfonato (-SO3H) ligado a ele. A fórmula química geral é C6H5SO3X, onde X pode ser um átomo de hidrogênio ou um grupo substituinte.

Eles são frequentemente usados como detergentes e desinfetantes devido à sua capacidade de dissolver óleos e gorduras. No entanto, os benzenossulfonatos podem ser tóxicos para organismos aquáticos e podem ser persistentes no meio ambiente, o que pode causar problemas de poluição.

Em um contexto médico, a exposição a altas concentrações de benzenossulfonatos pode causar irritação da pele, olhos e sistema respiratório. Além disso, alguns estudos sugerem que a exposição prolongada a esses compostos pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver câncer, especialmente no fígado e rins. No entanto, é importante notar que a maioria dos detergentes modernos não contém benzenossulfonatos devido às preocupações ambientais e de saúde pública.

Neoplasia ureteral se refere a um crescimento anormal e desregulado de células que formam um tumor dentro do ureter, o tubo que conduz a urina dos rins para a bexiga. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ureterais malignas são geralmente do tipo carcinoma de células transicionais, que é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células que revestem o interior dos órgãos do sistema urinário.

Os sintomas mais comuns de neoplasias ureterais incluem sangue nas urinas (hematúria), dor lateral abdominal ou na região lumbar, obstrução urinária e infecções do trato urinário recorrentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou urografia excretora, além de biópsia e análise do tecido removido.

O tratamento das neoplasias ureterais depende do tipo e estadiamento do tumor, mas geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia imunológica também pode ser usada como tratamento complementar. A prognose varia consideravelmente, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ureteral, mas geralmente é melhor quando o diagnóstico e o tratamento são feitos precocemente.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Os Transtornos Neurológicos da Marcha referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o padrão de caminhada normal e a capacidade de locomoção segura e eficiente. Esses transtornos podem resultar de lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) ou periférico (nervos fora do cérebro e da medula espinal).

Existem vários tipos de transtornos neurológicos da marcha, incluindo:

1. Ataxia: uma falta de coordenação dos movimentos musculares que pode afetar a marcha, o equilíbrio e os movimentos finos das mãos e dos olhos. A ataxia pode ser causada por doenças cerebelosas, lesões na medula espinal ou neuropatias periféricas.
2. Parkinsonismo: um grupo de condições que afetam o movimento e a postura, incluindo a doença de Parkinson. Os sintomas podem incluir rigidez muscular, lentidão de movimentos, tremores e instabilidade postural, o que pode afetar a marcha.
3. Distonia: um transtorno do movimento que causa espasmos musculares involuntários e contrações, resultando em posturas anormais e movimentos repetitivos. A distonia pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo os músculos da perna, o que pode causar problemas de marcha.
4. Espasticidade: um aumento do tom muscular e resistência aos estiramentos devido a lesões na medula espinal ou doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou AVC. A espasticidade pode causar rigidez nos músculos das pernas, dificultando a marcha.
5. Neuropatia periférica: um grupo de condições que afetam os nervos periféricos, podendo causar fraqueza muscular, formigamento, dormência e dor nos pés e pernas. A neuropatia periférica pode afetar a marcha devido à fraqueza muscular ou à perda de sensibilidade.
6. Miopatias: um grupo de doenças que afetam os músculos esqueléticos, podendo causar debilidade e dificuldade na marcha. As miopatias podem ser hereditárias ou adquiridas.

O tratamento dos problemas de marcha depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, dispositivos ortopédicos e cirurgia. É importante procurar atendimento médico especializado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Os ortópteros são um grupo de insetos neópteros (que possuem asas desenvolvidas e voam) pertencentes à subordem Orthoptera, na ordem dos Insecta. Eles são caracterizados por apresentarem pernas adaptadas para saltar ou correr rápido, além de possuírem um par de asas anteriores endurecidas (tégminas) e outro par de asas posteriores membranosas, geralmente bem desenvolvidas.

Os ortópteros incluem espécies conhecidas popularmente como gafanhotos, grilos, baratas e langostas. Esses insetos são encontrados em diversos habitats, como pastagens, florestas, desertos e ambientes urbanos. Alguns deles são conhecidos por causarem danos à agricultura, especialmente as espécies de langosta, que se reproduzem em grande número e podem devastar plantações em massa.

A maioria dos ortópteros é herbívora, se alimentando de folhas, caules e outras partes das plantas. No entanto, existem também espécies predadoras e detritívoras, que se alimentam de outros insetos ou de matéria orgânica em decomposição.

A ordem Orthoptera é dividida em duas infraordens: Caelifera (que inclui gafanhotos e langostas) e Ensifera (que inclui grilos e baratas). As principais diferenças entre esses dois grupos estão relacionadas à morfologia do aparelho bucal, das asas e dos órgãos auditivos.

Adenoma oxífilo é um tipo específico de tumor benigno que se desenvolve na glândula tireoide. A tireoide está localizada na frente do pescoço e produz hormônios importantes para regular o metabolismo no corpo.

O termo "oxífilo" refere-se à aparência microscópica dos óvulos (células) que compõem este tipo de adenoma, que são grandes e possuem um núcleo alongado com extremidades pontiagudas.

Embora benignos, os adenomas oxífilos podem causar sintomas clínicos devido ao seu tamanho crescente, o que pode comprimir estruturas adjacentes no pescoço e afetar a produção hormonal da tireoide. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

* Inchaço ou sensibilidade no pescoço
* Dificuldade para engolir
\* Tosse persistente ou respiração difícil
* Fadiga, fraqueza e aumento de peso inexplicável
* Mudanças no padrão do batimento cardíaco (taquicardia)

Em alguns casos, os adenomas oxífilos podem se transformar em um tipo raro de câncer de tireoide chamado carcinoma oxífilo. No entanto, isso é relativamente incomum e a maioria dos adenomas oxífilos pode ser tratada com sucesso através da cirurgia para remover a glândula tireoide afetada (tiroidectomia). Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de terapia de reposição hormonal para manter níveis normais de hormônios no corpo.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.

As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.

As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.

Adenocarcinoma escirróto é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do revestimento do órgão. A palavra "esquirrosa" refere-se à sua aparência característica, com células tumorais densamente compactadas e disposição em padrões de crescimento anormais, semelhantes aos tecidos cicatriciais.

Este tipo de câncer geralmente ocorre no trato gastrointestinal, especialmente no estômago e no intestino grosso, mas também pode ser encontrado em outras partes do corpo, como os pulmões, o pâncreas e a próstata.

O adenocarcinoma escirróto tende a crescer lentamente, mas é propenso a invadir tecidos adjacentes e metastizar para outras partes do corpo. Devido à sua natureza agressiva e resistência aos tratamentos convencionais, o prognóstico geralmente não é favorável. No entanto, o tratamento precoce e a abordagem multidisciplinar podem melhorar as perspectivas de sobrevida dos pacientes.

O diagnóstico definitivo do adenocarcinoma escirróto geralmente requer uma biópsia e um exame histopatológico detalhado, que permitem a identificação das características distintivas da doença. Tratamentos como cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem ser usados individual ou combinadamente, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Neoplasia palpebral é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido nos pálpebras, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem variar em tamanho, textura e localização. Eles podem afetar a pálpebra superior, inferior ou ambas. Alguns neoplasias palpebrais comuns incluem:

1. Nevo: é um crescimento benigno de células pigmentadas na pele. Quando localizado nos pálpebras, eles são chamados de nevos palpebrais.
2. Carcinoma basocelular: é o tipo mais comum de câncer de pele e pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e também pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
4. Melanoma: é um tipo raro, mas agressivo de câncer de pele que se desenvolve a partir das células pigmentadas da pele (melanócitos). Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras.

O tratamento para neoplasias palpebrais depende do tipo e extensão do tumor. Geralmente, a excisão cirúrgica é o tratamento de escolha para remover o tumor e garantir a margem adequada de tecido saudável ao redor do tumor. Em alguns casos, a radioterapia ou quimioterapia pode ser necessária. A reconstrução palpebral também pode ser necessária após a remoção do tumor para restaurar a função e estética da pálpebra.

Na genética humana, os cromossomos par 3 se referem especificamente a um par de cromossomos homólogos que recebemos de nossos pais durante a concepção. O par 3 inclui os cromossomos 3 de ambos os pais. Cada indivíduo normalmente tem dois cromossomos 3 em suas células, um herdado da mãe e outro do pai.

Cada cromossomo é uma longa molécula de DNA enrolada em proteínas chamadas histonas, formando estruturas alongadas que contêm centenas a milhares de genes, que são sequências específicas de DNA que fornecem as instruções para produzir proteínas. Os cromossomos 3, assim como os outros cromossomos humanos, têm aproximadamente 200 milhões de pares de bases de DNA e representam cerca de 6% do DNA total em nossas células.

Os genes localizados nos cromossomos par 3, assim como em outros cromossomos, desempenham papéis importantes no funcionamento normal do corpo humano. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no número ou na estrutura dos cromossomos par 3, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto (p) do cromossomo 4, geralmente associada a retardo mental, convulsões e outras características físicas distintivas.

As infecções por Papillomavirus (HPV, na sigla em inglês) referem-se a infecções causadas pelo vírus do papiloma humano. Este é um tipo comum de vírus que pode infectar as camadas superficiais da pele e das membranas mucosas.

Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar os genitais. Alguns tipos de HPV podem causar verrugas genitais e outras alterações na pele, enquanto outros tipos estão associados a cânceres, como o câncer de colo do útero, da boca e da garganta.

A infecção por HPV é transmitida principalmente por contato sexual direto com a pele ou as membranas mucosas infectadas. A grande maioria das pessoas sexuamente ativas terá pelo menos uma infecção por HPV em algum momento de suas vidas, mas muitas vezes não apresentam sintomas e a infecção desaparece sozinha.

No entanto, em alguns casos, as infecções persistentes por HPV podem levar ao desenvolvimento de câncer, especialmente se não forem detectadas e tratadas a tempo. A vacinação contra o HPV é recomendada para prevenir a infecção por alguns dos tipos mais comuns do vírus associados ao câncer.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

O carcinoma de Ehrlich é um tipo raro e agressivo de câncer que se origina nos tecidos do sistema imunológico, especificamente nos linfócitos B. Foi originalmente descrito em 1906 pelo patologista alemão Paul Ehrlich como uma forma experimental de tumor induzido por inoculação de certos corpos estranhos no sistema imunológico de camundongos.

Embora o carcinoma de Ehrlich seja geralmente considerado um tipo de câncer que afeta animais, existem casos raros relatados em humanos. Nesse contexto, é conhecido como carcinoma de Ehrlich-Heroszeg e pode ser uma complicação de um transplante de órgão ou associado a outras doenças imunossupressoras.

O câncer geralmente se manifesta como um tumor sólido que cresce rapidamente, podendo se espalhar para outros órgãos e tecidos (metástase). Os sintomas variam conforme a localização do tumor e sua extensão, mas podem incluir febre, perda de peso, fadiga, suores noturnos e inchaço dos gânglios linfáticos.

O tratamento do carcinoma de Ehrlich em humanos é desafiador devido à sua raridade e agressividade. A terapia pode incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia para destruir as células cancerígenas. O prognóstico geralmente é pobre, com altas taxas de recidiva e baixa sobrevida em longo prazo.

Mucin-1, também conhecido como MUC1, é uma proteína que está presente na superfície das células epiteliais e secretada em fluidos corporais como saliva, suor e muco. É composta por um domínio extracelular altamente glicosilado, um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático.

A função principal da Mucin-1 é proteger as superfícies epiteliais dos danos físicos e químicos, além de participar na modulação da resposta imune e no controle da proliferação celular. No entanto, em alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de ovário, a expressão anormal da Mucin-1 pode desempenhar um papel na progressão tumoral e metástase.

Devido à sua sobreexpressão em vários tipos de câncer, a Mucin-1 tem sido estudada como um possível alvo terapêutico e marcador tumoral. No entanto, é importante notar que ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar sua utilidade clínica.

Locomoção é a capacidade de se mover ou andar de um local para outro. Em termos médicos, locomoção geralmente se refere ao movimento ou deslocamento controlado e coordenado do corpo humano usando os sistemas musculoesquelético e nervoso. Isso inclui a habilidade de se mover intencionalmente, trocando de posição e mantendo o equilíbrio durante o movimento. A locomoção pode envolver diferentes tipos de movimentos, como andar, correr, saltar, nadar ou escalar, dependendo das habilidades e capacidades individuais. Deficiências ou doenças que afetam os sistemas musculoesquelético ou nervoso podem resultar em restrições à locomoção e dificuldades na mobilidade.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Teratoma é um tipo raro de tumor que contém tecido de diferentes tipos derivados dos três embriões germinativos primitivos: ectodérmico, endodérmico e mesodérmico. Esses tecidos podem se desenvolver em órgãos ou estruturas complexas, como cabelo, dentes, glândulas sudoríparas, olho, tecido nervoso, tecido muscular e tecido ósseo.

Os teratomas geralmente ocorrem no ovário ou testículo, mas também podem se desenvolver em outras partes do corpo, como a região sacrococcígea (parte inferior da coluna vertebral) e mediastino (região central do tórax). Eles podem ser benignos ou malignos, dependendo da presença de células cancerosas.

Os teratomas benignos geralmente não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. Já os teratomas malignos podem crescer rapidamente, invadir tecidos adjacentes e disseminar-se para outras partes do corpo (metástase).

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor. No caso de teratomas malignos, a quimioterapia e radioterapia podem ser necessárias para destruir células cancerosas remanescentes.

Cistadénocarcinoma papilar é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do revestimento de glândulas ou órgãos ocos, como o útero, ovários e pâncreas. Este tipo de câncer é chamado "papilar" porque as células cancerosas se organizam em forma de dedos pequenos, parecidos com os dedos de uma mão, que lembram a superfície de um glóbulo papilar.

O cistadénocarcinoma papilar é geralmente classificado como um tumor maligno de baixo grau, o que significa que ele cresce e se propaga relativamente lentamente em comparação com outros tipos de câncer. No entanto, ainda pode ser invasivo localmente e metastatizar para outras partes do corpo.

Os sintomas do cistadénocarcinoma papilar dependem do local onde o câncer se desenvolveu. Por exemplo, se ele estiver no útero, os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor abdominal e perda de peso inexplicável. Se ele estiver nos ovários, os sintomas podem incluir dor abdominal ou nas costas, sensação de plenitude no abdômen e alterações no padrão menstrual.

O tratamento do cistadénocarcinoma papilar geralmente inclui cirurgia para remover o tumor e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A prognose depende do local do câncer, do tamanho do tumor, da extensão da disseminação e da idade e saúde geral do paciente. Em geral, o cistadénocarcinoma papilar tem um prognóstico melhor do que outros tipos de câncer de órgãos reprodutivos.

Na anatomia de alguns invertebrados, especialmente crustáceos decápodes como camarões e lagostas, a glândula hepatopancreática, também conhecida como ampola hepatopancreática, é uma importante estrutura digestiva e metabólica. Ela desempenha um papel fundamental no processamento e armazenamento de nutrientes, além de secretar enzimas digestivas.

A glândula hepatopancreática é composta por células tubulares alongadas, dispostas em vários ramos que se estendem a partir de um lobo central. Essas células são classificadas em diferentes tipos, como células F (responsáveis pela síntese e secreção de enzimas digestivas), células B (que envolvem o armazenamento de nutrientes) e células R (que desempenham funções relacionadas à resposta imune).

A ampola hepatopancreática é responsável por realizar diversas funções metabólicas, como a digestão dos alimentos, o armazenamento de carboidratos (geralmente em forma de glicogênio), lípidos e proteínas, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, ela também participa do sistema imune invertebrado, auxiliando na defesa contra patógenos e agentes estranhos.

Em resumo, a ampola hepatopancreática é uma glândula multifuncional que desempenha um papel crucial no processamento e armazenamento de nutrientes, além de contribuir para o sistema imune em crustáceos decápodes.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

As neoplasias de células escamosas, também conhecidas como carcinomas de células escamosas, são um tipo comum de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que revestem as superfícies internas e externas do corpo. Essas células normalmente parecem escamas e são encontradas na pele, no revestimento dos órgãos internos, como pulmões, garganta, esôfago, bexiga e outros.

Quando as células escamosas sofrem mutações genéticas, podem crescer descontroladamente e formar tumores malignos. Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase. Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias de células escamosas incluem exposição ao sol sem proteção, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, e histórico familiar de câncer.

Os sinais e sintomas da doença podem variar dependendo da localização do tumor. No entanto, alguns sinais comuns incluem a presença de uma úlcera que não se cura, manchas vermelhas ou brancas na pele ou mucosa, dificuldade em engolir ou falar, tosse persistente e sangramento. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia e exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Carcinoma de apêndice cutâneo é um tipo muito raro de câncer que se desenvolve no tecido glandular do apêndice cutâneo (também conhecido como glândula sudorípara eccrina), que está localizado na pele. Este tipo de câncer normalmente ocorre em áreas como as axilas, região anal e genitais, onde há maior concentração dessas glândulas.

O carcinoma de apêndice cutâneo é geralmente classificado como um câncer de pele raro e agressivo, com alta tendência a se espalhar para outros órgãos (metástase). A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estadiamento e da extensão da doença.

Na medicina, "neoplasia" refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido em um determinado local do corpo, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Já o "ducto colédoco" é o canal que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado.

Portanto, as "neoplasias do ducto colédoco" referem-se a um crescimento anormal de tecido no ducto colédoco, que pode ser benigno ou maligno. As neoplasias benignas geralmente não se espalham para outras partes do corpo e podem ser tratadas com sucesso em muitos casos. No entanto, as neoplasias malignas, também conhecidas como adenocarcinomas do ducto colédoco, podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se uma condição grave que requer tratamento agressivo.

Os sintomas das neoplasias do ducto colédoco podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarela), dor abdominal superior direita, perda de apetite, náuseas, vômitos e fezes claras ou acinzentadas. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue e biópsia do tecido afetado. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo da extensão e localização da neoplasia.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Desculpe por qualquer confusão, mas a frase "Polimorfismo Conformacional de Fita Simples" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma definição estabelecida na literatura médica ou científica. No entanto, podemos desconstruir esta expressão e discutir os conceitos relacionados a ela.

O "polimorfismo" geralmente se refere à existência de diferentes formas (ou fenótipos) duma mesma molécula ou estrutura biológica. Em genética, o polimorfismo pode referir-se a variações no DNA em uma população.

"Conformacional" refere-se à existência de diferentes configurações ou formas que uma molécula pode adotar devido a mudanças na sua estrutura tridimensional, geralmente em resposta a estímulos externos ou interações moleculares.

"Fita simples" é um termo usado para descrever uma única cadeia de nucleotídeos em oposição a uma "fita dupla", que consiste em duas cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hidrogénio.

Assim, se quiséssemos formular uma definição médica ou científica relacionada com esses termos, poderíamos dizer:

Polimorfismo Conformacional de Fita Simples pode referir-se à capacidade adaptativa de uma única cadeia de nucleotídeos (fita simples) em adotar diferentes conformações estruturais em resposta a variáveis ambientais ou interações moleculares. No entanto, é importante notar que isto pode não ser um termo amplamente reconhecido ou utilizado na literatura médica ou científica.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Neoplasias faríngeas referem-se a um grupo de crescimentos anormais e não controlados de células que ocorrem no revestimento da faringe (garganta). A faringe é um tubo muscular que se estende desde a parte de trás do nariz até a garganta e serve como passagem para o ar, líquidos e alimentos.

As neoplasias faríngeas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas são mais comuns e geralmente se originam nos tecidos epiteliais que revestem a faringe. Eles têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo, o que pode ser perigoso e potencialmente fatal.

Existem três principais tipos de câncer faríngeo: carcinoma epidermoide, sarcoma e linfoma. O carcinoma epidermoide é o tipo mais comum e afeta predominantemente os adultos do sexo masculino entre 40 e 60 anos de idade. Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias faríngeas incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH) e exposição a certos produtos químicos.

Os sintomas das neoplasias faríngeas podem incluir dificuldade em engolir, dor de garganta persistente, ronquidos, tosse, perda de peso involuntária e um nódulo ou úlcera no revestimento da faringe. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames físicos, biópsia e imagens médicas, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e da extensão da neoplasia.

Radioisótopos de iodo referem-se a diferentes tipos de iodo que possuem propriedades radioativas. O iodo natural é composto por sete isótopos, sendo que apenas um deles, o iodo-127, é estável. Os outros seis isótopos são instáveis e radiotoxicos, com meias-vidas variando de alguns minutos a alguns dias.

No entanto, o radioisótopo de iodo mais relevante em termos médicos é o iodo-131, que tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. O iodo-131 é frequentemente utilizado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertiroidismo e o câncer de tireoide. Quando administrado em doses terapêuticas, o iodo-131 é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células anormais, reduzindo a sua atividade metabólica ou eliminando as células cancerosas.

Outro radioisótopo de iodo relevante é o iodo-123, que tem uma meia-vida de aproximadamente 13 horas. O iodo-123 é frequentemente utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como a gammagrafia da tireoide, porque emite radiação gama de alta energia que pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados. Isso permite aos médicos avaliar a função e a estrutura da glândula tireoide, bem como detectar possíveis anomalias ou doenças.

Em resumo, os radioisótopos de iodo são isótopos instáveis do elemento iodo que emitem radiação e podem ser utilizados em diagnóstico e tratamento médicos, especialmente em relação à glândula tireoide.

Neoplasias hipofaríngeas referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem na região hipofaríngea, que é a parte inferior da parte de trás da garganta, imediatamente acima do esôfago e da traqueia. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias hipofaríngeas mais comuns são carcinomas de células escamosas, que se originam nas células que revestem a superfície da região hipofaríngea. Outros tipos de tumores hipofaríngeos incluem sarcomas, linfomas e glândulas salivares neoplasias.

Os sintomas das neoplasias hipofaríngeas podem incluir dificuldade para engolir, fala rouca, dores de garganta persistentes, ouvido tapado ou dor no ouvido, tosse persistente e respiração difícil. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e uma biópsia para confirmar o tipo de tumor.

O tratamento das neoplasias hipofaríngeas depende do tipo e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser opções de tratamento. A prognose varia consideravelmente, dependendo do tipo e estágio do tumor, mas, em geral, as neoplasias hipofaríngeas malignas têm um prognóstico relativamente pior em comparação a outros tipos de câncer de cabeça e pescoço.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Hep G2 é uma linha celular humana derivada de um hepatócito, ou seja, uma célula do fígado. Essa linha celular foi isolada pela primeira vez em 1975 a partir de um tumor hepático de um paciente com hepatocarcinoma. Desde então, as células Hep G2 têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas como modelo in vitro para estudar diversos aspectos da fisiologia e patofisiologia do fígado.

As células Hep G2 exibem algumas características dos hepatócitos normais, como a capacidade de secretar proteínas específicas do fígado, como a alfa-1 antitripsina e a albumina. Além disso, elas também são capazes de metabolizar certos fármacos e toxinas, o que as torna úteis no estudo da farmacologia e toxicologia hepática.

No entanto, é importante notar que as células Hep G2 não são idênticas aos hepatócitos normais e apresentam algumas limitações como modelo in vitro. Por exemplo, elas têm um fenótipo tumoral e podem exibir propriedades metabólicas diferentes das células hepáticas normais. Portanto, é importante interpretar os resultados obtidos com essa linha celular com cautela e considerar as suas limitações.

Neoplasias Primárias Desconhecidas (NPD) referem-se a um grupo heterogêneo de tumores malignos em que, após uma investigação clínica e patológica adequada, não é possível identificar o local de origem do câncer primário. Em outras palavras, o local de onde o câncer começou a se desenvolver originalmente permanece desconhecido.

As NPDs podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo dos critérios adotados e da disponibilidade de exames diagnósticos avançados. A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, classifica as NPDs em quatro grupos:

1. NPDs com local bem definido, mas sem evidência de doença no local após investigação adequada;
2. NPDs com local suspeito, mas sem confirmação diagnóstica definitiva;
3. NPDs de origem desconhecida em órgãos ou tecidos específicos; e
4. NPDs de origem desconhecida em locais não especificados.

As neoplasias primárias desconhecidas podem ser descobertas como massas ou nódulos palpáveis, lesões detectadas em exames de imagem ou sintomas sistêmicos, como perda de peso, anemia ou outros sinais de disseminação metastática. O tratamento e o prognóstico das NPDs dependem do tipo histológico do tumor, da extensão da doença e dos fatores clínicos associados. A investigação adequada para identificar a origem do câncer primário é crucial, pois o tratamento específico para o local de origem pode melhorar os resultados clínicos e a sobrevida do paciente. No entanto, em alguns casos, mesmo após uma investigação completa, a origem do câncer primário permanece desconhecida, e o tratamento é baseado no tipo histológico e na extensão da doença.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Em medicina e patologia, a metaplasia é o processo de transformação de um tipo específico de tecido em outro tipo de tecido, geralmente em resposta a algum tipo de estimulo ou lesão contínua. Esse processo envolve a substituição de uma célula epitelial madura por outra célula epitelial que normalmente não é encontrada nesse local. A metaplasia em si não é considerada um estado patológico, mas sim uma adaptação do tecido às condições anormais. No entanto, a presença de metaplasia pode aumentar o risco de desenvolver neoplasias malignas em alguns casos. Exemplos comuns de metaplasia incluem a metaplasia escamosa do epitélio respiratório em fumantes e a metaplasia intestinal do estômago em resposta à infecção por Helicobacter pylori.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

O inibidor p16 de quinase ciclina-dependente, também conhecido como p16INK4a ou CDKN2A, é uma proteína supressora de tumores que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular. Ele inibe a atividade da quinase ciclina-dependente 4/6 (CDK4/6), que é necessária para a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular.

A proteína p16INK4a é codificada pelo gene CDKN2A, localizado no braço curto do cromossomo 9 (9p21). A expressão desse gene é frequentemente perdida ou reduzida em vários tipos de câncer, o que leva ao aumento da atividade das quinases ciclina-dependentes e à proliferação celular incontrolada.

A acumulação de danos no DNA, a infecção viral e outros estressores celulares podem induzir a expressão do gene p16INK4a, o que leva ao aumento da ativação dos complexos CDK4/6-RB (retinoblastoma), resultando em um bloqueio na progressão do ciclo celular e na inibição do crescimento celular.

Portanto, a proteína p16INK4a é considerada uma importante barreira contra o desenvolvimento de câncer e sua expressão é frequentemente usada como um marcador para o envelhecimento celular e a neoplasia.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Neoplasias tonsilares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células nas amígdalas, as massas de tecido localizadas nas laterais da parte posterior da garganta. A maioria das neoplasias tonsilares são malignas, ou seja, cancro, geralmente do tipo carcinoma de células escamosas.

Esses cânceres estão associados a fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção persistente pelo vírus do papiloma humano (VPH). Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, dor de garganta persistente, otalgia referida (dor no ouvido), presença de úlcera ou massa palpável na região das amígdalas e, em estágios mais avançados, podem ocorrer sintomas como perda de peso involuntária e ganglios linfáticos inchados no pescoço.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e avaliação histopatológica. O tratamento pode incluir cirurgia para remover as amígdalas, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estadiamento e da extensão da neoplasia tonsilar.

Apesar de eu ter procurado extensivamente em várias fontes confiáveis de informação médica, incluindo bancos de dados especializados e artigos científicos, não encontrei nenhuma definição ou menção a um "sarcoma de Yoshida".

Existem muitos tipos diferentes de sarcomas, que são tumores malignos dos tecidos moles do corpo, como músculos, tendões, nervos, vasos sanguíneos, gordura e outras tecido conjuntivo. No entanto, não há nenhum tipo de sarcoma conhecido na literatura médica com o nome "sarcoma de Yoshida".

Eu sugeriria que você consulte a um profissional médico ou especialista em oncologia para obter informações precisas e atualizadas sobre sarcomas e outros tumores malignos. Eles serão capazes de fornecer informações personalizadas com base no seu histórico médico e necessidades específicas.

"Pacientes Domiciliares" referem-se a indivíduos que, devido à sua condição clínica, morbididade ou limitações funcionais, recebem assistência médica e enfermaria em suas residências, em vez de serem internados em instituições hospitalares ou de longa permanência. Esses pacientes podem ter doenças crônicas, deficiências ou fragilidade avançada, e sua condição pode exigir cuidados contínuos, monitoramento regular e/ou tratamentos especiais que podem ser fornecidos em um ambiente doméstico. O objetivo do cuidado domiciliar é geralmente proporcionar uma melhor qualidade de vida, manter a autonomia e independência, e reduzir os custos associados à assistência hospitalar. Os profissionais de saúde, como enfermeiros, terapeutas e médicos, podem fazer visitas regulares ou fornecer cuidados remotos para esses pacientes, dependendo das necessidades individuais e disponibilidade de recursos.

As glândulas apócrinas são um tipo de glândula exocrina que secreta substâncias, como lipídios e proteínas, através de ductos no revestimento epitelial da pele ou das mucosas. A característica distintiva das glândulas apócrinas é que, durante o processo de secreção, as células secretoras retém parcialmente o seu núcleo e outros organelos.

As glândulas apócrinas são encontradas em diversas partes do corpo humano, como nas axilas, genitais e autredores dos olhos (glândulas de Meibomian). Elas desempenham um papel importante na formação de odor corporal, pois as suas secreções podem ser quebradas down por bacterias na pele, resultando em compostos voláteis com cheiro. Além disso, as glândulas apócrinas também estão envolvidas no processo de lubrificação da pele e das mucosas.

Carcinogens são agentes que podem causar câncer. Eles podem ser substâncias químicas, radiações ou mesmo determinados vírus e bactérias. A exposição a carcinogens em longo prazo pode levar ao desenvolvimento de células cancerosas no corpo humano. É importante ressaltar que a dose, a duração e o momento da exposição a esses agentes podem influenciar no risco de desenvolver câncer. Algumas fontes comuns de carcinogens incluem tabagismo, radiações ionizantes, solventes orgânicos, alguns compostos metálicos e certos tipos de radicação solar.

Antineoplasic fitogenic agents refer to substances derived from natural plant sources that have the ability to inhibit or prevent the growth and proliferation of cancer cells. These compounds have been studied for their potential use in cancer treatment and prevention, as they often have less toxic side effects compared to traditional chemotherapy and radiation treatments.

Examples of antineoplasic fitogenic agents include:

1. Curcumin: A compound found in turmeric that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast, colon, and prostate cancer.
2. Epigallocatechin gallate (EGCG): A polyphenol found in green tea that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis (programmed cell death) in cancer cells.
3. Genistein: A isoflavone found in soy products that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast and prostate cancer.
4. Resveratrol: A polyphenol found in grapes, berries, and peanuts that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis (the formation of new blood vessels that feed tumors).
5. Lycopene: A carotenoid found in tomatoes, watermelon, and pink grapefruit that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis.

It is important to note that while these plant-derived compounds have shown promise in laboratory studies, more research is needed to determine their safety and efficacy in humans. Additionally, it is recommended to consult with a healthcare professional before using any natural supplements for cancer prevention or treatment.

Himenópteros é a ordem de insetos que inclui abelhas, vespas e formigas. Esses insetos são caracterizados por possuírem um par de asas na parte posterior do corpo e, em muitos casos, um ovopositor modificado das fêmeas, conhecido como ferrão, que pode ser usado para injectar veneno. Os himenópteros desempenham papéis importantes em ecossistemas como polinizadores e predadores. Algumas espécies podem ser consideradas uma praga ou perigosa para os humanos, devido à sua capacidade de picar repetidamente ou causar reações alérgicas severas em alguns indivíduos.

Em termos médicos, "esvaziamento cervical" refere-se à condição em que o colo do útero (cérvix) se abre ou dilata prematuramente durante a gravidez. Normalmente, essa dilatação ocorre durante o parto para permitir a saída do bebê. No entanto, quando isso acontece antes das 37 semanas de gestação, é considerado um esvaziamento cervical prematuro ou precoce.

Esvaziamento cervical prematuro pode levar a complicações graves, incluindo parto prematuro e risco aumentado de problemas de saúde para o bebê, como problemas respiratórios, problemas de visão e problemas de desenvolvimento cerebral. Além disso, a mãe também pode correr risco de infecção uterina ou hemorragia pós-parto.

Existem vários fatores que podem contribuir para o esvaziamento cervical prematuro, incluindo história prévia de esvaziamento cervical, infeções do trato urinário ou genital, tabagismo, baixo peso ao nascer e exposição a determinados agentes ambientais. O tratamento depende da gravidade da condição e pode incluir medicação para ajudar a prevenir a contração uterina, procedimentos cirúrgicos para fechar o cérvix ou repouso em cama para reduzir o risco de trabalho de parto prematuro.

Neoplasias parotídeas referem-se a um grupo de condições em que um crescimento anormal ocorre nas glândulas salivares parótidas, que são as maiores glândulas salivares localizadas na região facial, perto do ouvido e da boca. Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias benignas mais comuns das glândulas salivares parótidas são adenomas, que geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Os sintomas podem incluir um nódulo ou tumor palpável na região da glândula salival parótida, alongamento da pele na região do ouvido e dor facial leve a moderada.

As neoplasias malignas das glândulas salivares parótidas são menos comuns do que as benignas, mas podem ser mais graves. Os tipos mais comuns de câncer de glândula salival parótida incluem adenocarcinomas, carcinomas de células acinares e carcinomas de células basais. Esses crescimentos malignos geralmente se desenvolvem rapidamente e podem causar sintomas como dor facial severa, paralisia facial, dificuldade em engolir e inflamação da região facial.

O tratamento para as neoplasias parotídeas depende do tipo e estágio da lesão, bem como da idade e saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser recomendada se o crescimento estiver crescendo lentamente e não causar sintomas graves.

Glicoproteína P, frequentemente abreviada como gP ou P-gp, é uma proteína transmembrana integral que atua como uma bomba de efluxo de eflorescência natural em células. Ela pertence à família de transportadores ABC (ATP-binding cassette) e é expressa principalmente nas membranas plasmáticas de células epiteliais localizadas em vários tecidos, incluindo o intestino, fígado, rins e barrera hematoencefálica.

A função primária da glicoproteína P é a de transportar diversas substâncias hidrossolúveis em lipídios, como drogas e metabólitos, para fora das células. Isso ocorre contra um gradiente de concentração, utilizando energia derivada do ATP (adenosina trifosfato). Dessa forma, a glicoproteína P atua como uma barreira de proteção em diferentes órgãos e tecidos, reduzindo a absorção e aumentando a excreção de diversas substâncias xenobióticas.

Em termos clínicos, a glicoproteína P desempenha um papel importante na farmacocinética de muitos medicamentos, podendo influenciar sua biodisponibilidade, metabolismo e eliminação. Além disso, a sobreexpressão da proteína em células tumorais pode contribuir para a resistência a diversos agentes quimioterápicos, representando um desafio terapêutico adicional no tratamento do câncer.

Medical Definition of 'Anticancer Drug Selection Trials'

Anticancer drug selection trials are clinical studies used to determine the most effective cancer treatment regimen among multiple available options. These trials often involve a process called biomarker-driven or personalized medicine, where patients’ tumor samples are analyzed for specific genetic mutations or molecular changes that can be targeted with specific drugs. Patients are then assigned to receive one of several treatment options based on the unique characteristics of their tumors.

The primary objective of anticancer drug selection trials is to identify which treatment option provides the best outcome in terms of response rate, progression-free survival, overall survival, or other relevant clinical endpoints. These trials can help clinicians make more informed decisions about the most appropriate treatment for individual patients and contribute to a better understanding of cancer biology and therapeutic responses.

Examples of anticancer drug selection trials include:

1. Basket trials: These studies involve multiple tumor types that share a common genetic mutation or molecular alteration, allowing researchers to evaluate the efficacy of a single targeted therapy across various cancer indications.
2. Umbrella trials: In these studies, patients with a specific type of cancer are enrolled and undergo genomic profiling to identify potential targetable alterations. Patients are then assigned to receive treatment from one of several arms within the trial based on their individual tumor characteristics.
3. Adaptive platform trials: These trials allow for the seamless addition, removal, or modification of experimental treatment arms during the study period, enabling researchers to efficiently evaluate multiple therapies and compare them against a shared control group.

Overall, anticancer drug selection trials play an essential role in advancing cancer care by facilitating the identification of optimal treatment strategies for individual patients and informing the development of new therapeutic approaches.

Beta-catenina é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da transcrição genética e também no processo de adesão celular. Ela faz parte do complexo de adesão juncional, localizado nas membranas das células adjacentes, onde ajuda a manter a integridade estrutural das camadas de células.

No entanto, beta-catenina também pode atuar como um fator de transcrição quando dissociada do complexo de adesão juncional. Nesta forma, ela se move para o núcleo da célula e se liga a outras proteínas, regulando a expressão gênica de certos genes relacionados ao crescimento celular, diferenciação e sobrevivência celular.

A regulação da atividade de beta-catenina é controlada por um processo chamado de via de sinalização Wnt. Quando o sinal Wnt está presente, a beta-catenina é impedida de ser marcada para degradação e acumula no núcleo, ativando a expressão gênica. Em contrapartida, quando o sinal Wnt está ausente, a beta-catenina é marcada para degradação e sua concentração no núcleo é reduzida, inibindo a expressão gênica.

Desregulações no processo de sinalização de beta-catenina estão associadas a diversas doenças, incluindo cânceres como o câncer colorretal e o câncer de mama.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Excisão de Linfonode, também conhecida como linfadenectomia, refere-se a um procedimento cirúrgico no qual um ou mais linfonodos (gânglios linfáticos) são removidos com o objetivo de examinar tais tecidos para determinar a extensão da propagação do câncer ou como tratamento para algumas condições médicas. A excisão completa do gânglio linfático é realizada, incluindo todo o capsule e tecido adjacente. Essa procedura é comumente usada no manejo de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pele, mama, cabeça e pescoço, ginecológico e urológico. Além disso, também pode ser realizado para tratar outras condições, como doenças inflamatórias crônicas ou infecções recorrentes.

Radiation therapy dosing, também conhecida como radioterapia ou terapia de radiação, refere-se ao processo de determinação e delineamento da quantidade adequada de radiação a ser aplicada em um determinado tratamento para tratar doenças, geralmente câncer. A dosagem é expressa em unidades chamadas de gray (Gy), que medem a absorção de energia por massa. O objetivo da radioterapia é destruir as células tumorais ou impedir sua proliferação, enquanto se tenta minimizar os danos aos tecidos saudáveis circundantes. A dosagem e o planejamento do tratamento são altamente individualizados e dependem de vários fatores, incluindo o tipo e o estágio do câncer, a localização do tumor, a sensibilidade da célula tumoral à radiação, a saúde geral do paciente e outros tratamentos em andamento. A precisão e a segurança da radioterapia dependem de uma variedade de fatores técnicos, incluindo a tecnologia de imagem avançada, o planejamento de tratamento assistido por computador e a entrega precisa da radiação.

Neoplasias uterinas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no útero, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. A maioria dos neoplasmas uterinos ocorre no endométrio, revestimento interno do útero, chamados de adenocarcinomas endometriais. No entanto, eles também podem se desenvolver no miométrio (músculo liso do útero) conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, que geralmente são benignos.

As neoplasias uterinas malignas podem ser classificadas em dois principais tipos: carcinomas e sarcomas. Os carcinomas endometriais são os cânceres uterinos mais comuns, sendo a maioria deles adenocarcinomas. Já os sarcomas uterinos são relativamente raros e podem incluir leiomiossarcomas, estromossarcomas e outros tipos de tumores malignos do miométrio.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias uterinas incluem menopausa tardia, neverbacepso (não ter tido filhos), ter mais de 50 anos, obesidade, ter diagnóstico prévio de doença hiperplásica do endométrio e exposição à terapia hormonal substitutiva contendo estrogênio sem progesterona. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, podendo incluir histerectomia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

A keratina-5 é uma proteína estrutural que pertence à família das queratinas, especificamente as queratinas de tipos I e II. Ela forma heterodímeros com a queratina-14 e esses pares desempenham um papel importante na estabilidade e integridade dos filamentos intermediários da queratina nos keratinócitos, que são as principais células constituintes do epitélio estratificado escamoso presente em diversas regiões do corpo humano, como a pele e as mucosas.

A expressão diferencial de queratinas-5 e -14 é particularmente relevante para o fenótipo dos queratinócitos que compõem a camada basal da epiderme, onde essas queratinas auxiliam na proteção mecânica e resistência à traumatização. Além disso, alterações no padrão de expressão dessas queratinas podem estar associadas a diversos distúrbios cutâneos e mucosais, como a pênfigo e a epidermólise bolhosa.

Em resumo, a keratina-5 é uma proteína estrutural importante para a integridade e funcionalidade dos queratinócitos, especialmente nos tecidos epiteliais escamosos da pele e mucosas.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

As neoplasias peritoneais referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de células no revestimento seroso (peritoneal) do abdômen. Esse revestimento cobre as superfícies internas dos órgãos abdominais e forma o saco peritoneal. Neoplasias peritoneais podem ser benignas ou malignas (cânceres).

Existem vários tipos de neoplasias peritoneais, incluindo:

1. Carcinomatose Peritoneal Primária: é um câncer raro que se origina no revestimento peritoneal. Pode ser difícil de diagnosticar e tratarmos, pois os sintomas geralmente não aparecem até as estágios avançados da doença.

2. Carcinomatose Secundária ou Metastática: é o crescimento de células cancerosas em outros órgãos que se espalharam (metástases) para o revestimento peritoneal a partir de um tumor primário em outra parte do corpo, como o câncer de ovário, cólon, estômago ou pâncreas.

3. Mesotelioma Peritoneal: é um tipo raro e agressivo de câncer que afeta o revestimento seroso do abdômen, geralmente associado à exposição ao amianto.

4. Tumores Quísticos Peritoneais: são tumores benignos que contêm líquido ou material semissólido. Podem crescer e causar sintomas, como distensão abdominal e dor. Em alguns casos, esses tumores podem se transformar em malignos.

5. Outros tumores raros: existem outros tipos de neoplasias peritoneais menos comuns, como lipomas, leiomiomas, fibromas e neurofibromas.

Os sintomas das neoplasias peritoneais podem variar dependendo do tipo e extensão da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Distensão abdominal ou aumento do tamanho do abdômen
- Dor abdominal
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite e perda de peso involuntária
- Falta de ar, tosse ou dificuldade para engolir (no caso de mesotelioma peritoneal)
- Febre ou suores noturnos

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A confirmação do diagnóstico pode exigir uma biópsia do tumor para análise microscópica. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia peritoneal e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, o transplante de células-tronco também pode ser uma opção de tratamento.

Antígenos Glicosídicos Associados a Tumores (TACAs) são moléculas glicosiladas que estão presentes em células tumorais, mas geralmente não são encontradas em células saudáveis. Eles desempenham um papel importante no câncer porque podem contribuir para a patogênese do câncer e também podem ser alvos terapêuticos promissores.

Os TACAs são glicoconjugados que consistem em uma proteína ou lipídio de base com um ou mais resíduos de carboidratos anexados. Eles são classificados como antígenos tumorais porque estão presentes em células tumorais, mas não em células saudáveis normais. No entanto, alguns TACAs também podem ser encontrados em pequenas quantidades em células saudáveis, especialmente durante o desenvolvimento embrionário e a infância.

Os carboidratos que estão presentes nos TACAs são frequentemente diferentes dos carboidratos encontrados nas células saudáveis normais. Eles podem ser mais longos, mais ramificados ou ter diferentes configurações de ligação. Essas diferenças na estrutura do carboidrato podem levar à exposição de epítopos ocultos que são reconhecidos pelo sistema imunológico como estranhos, o que pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais.

Existem vários tipos diferentes de TACAs, incluindo fucosilados, sialilados e polilactosaminoglicanos. Cada tipo de TACA tem suas próprias características únicas e pode estar presente em diferentes tipos de câncer. Por exemplo, o antígeno glicosídico associado ao tumor sialilado Lewis (a) está frequentemente presente em carcinomas epiteliais, enquanto o antígeno glicosídico associado ao tumor fucosilado Le (a) está frequentemente presente em adenocarcinomas.

Os TACAs têm sido estudados como possíveis alvos para a imunoterapia do câncer. A exposição de epítopos ocultos nos carboidratos dos TACAs pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais, o que pode ser explorado para desenvolver novas estratégias terapêuticas. Alguns estudos têm demonstrado que a vacinação com antígenos glicosilados pode induzir uma resposta imune contra as células tumorais e retardar o crescimento do tumor em modelos animais. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre os mecanismos envolvidos na resposta imune aos TACAs e como podemos aproveitar essas descobertas para desenvolver novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

"Agrobacterium tumefaciens" é uma bactéria Gram-negativa do solo que tem a capacidade única de transferir geneticamente material para as células de plantas. Essa transferência geralmente resulta em um crescimento anormal e tumoriforme na planta hospedeira, o que levou ao nome científico da bactéria, que significa "bactéria que causa tumores".

A capacidade de A. tumefaciens de transferir DNA para as células vegetais é devido a um plasmídeo (pequeno anel de DNA circular) chamado Ti plasmídeo (plasmídeo do tumor da coroa). O Ti plasmídeo contém genes que codificam proteínas envolvidas no processo de transferência de DNA e na indução de crescimento tumoral.

Este mecanismo é amplamente explorado em biotecnologia vegetal para a introdução de genes desejados em plantas, um processo conhecido como transformação genética baseada em Agrobacterium. Isso permite a adição de genes que conferem resistência a pragas ou tolerância a estresse ambiental, entre outras características desejáveis.

Meningomyelocele é um tipo de defeito do tubo neural que ocorre quando as meninges e a medula espinal sofrem uma protrusão através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa sacular cheia de líquor cerebrospinal (LCS) e tecido nervoso exposto sob a pele. Geralmente, essa condição afeta as regiões lombares ou sacrais da coluna vertebral.

Os sintomas de meningomyelocele podem incluir:

1. Bolsa sacular visível na parte inferior da coluna vertebral, geralmente presente no nascimento;
2. Dor e inchaço na região da bolsa;
3. Paralisia ou fraqueza nas pernas;
4. Perda de sensação abaixo do nível da lesão;
5. Incontinência urinária e fecal;
6. Problemas ortopédicos, como luxação de articulações e curvatura anormal da coluna vertebral (escólise).

O tratamento para meningomyelocele geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir infecções e outras complicações. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro das primeiras 24 a 48 horas após o nascimento. Embora a cirurgia possa ajudar a minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida, muitos indivíduos com meningomyelocele podem enfrentar desafios ao longo da vida, como deficiências motoras e problemas de controle urinário e intestinal.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

Biópsia por Agulha Fina (BAA) é um procedimento diagnóstico minimamente invasivo que consiste em retirar uma amostra de tecido ou células de uma lesão ou tumor suspeito, geralmente localizado no seio, fígado, rim ou outros órgãos internos.

Este tipo de biópsia é realizada com a ajuda de uma agulha fina, o que permite obter uma amostra do tecido sem causar lesões significativas no local. A agulha é geralmente guiada por ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, o que garante a precisão e segurança do procedimento.

A amostra obtida na biópsia por agulha fina é então analisada em laboratório por um patologista, que examinará as células e tecidos sob microscópio para determinar a presença de células cancerosas ou outras doenças.

A biópsia por agulha fina é uma técnica simples, rápida e segura que pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde de um paciente e ajudar no planejamento do tratamento adequado.

A proteína queratina-6 (K6) é uma das várias tipos de queratinas que ocorrem no corpo humano. Ela pertence ao grupo das queratinas de tipos II, que são expressas em epitélios estratificados e queratinizados. A queratina-6 é codificada pelo gene KRT6 e é produzida em células do epitélio escamoso estratificado, especialmente durante processos de diferenciação celular e reparo tecidual.

A queratina-6 forma heterodímeros com a queratina-16 (K16) e juntas desempenham um papel importante na proteção mecânica e resistência à traumatização física das células epiteliais. Além disso, a expressão de K6 e K16 está associada a várias condições patológicas, como psoríase, dermatite, verrugas e câncer de pele. No entanto, uma definição médica específica de "queratina-6" refere-se apenas à proteína em si e suas propriedades e funções moleculares.

Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles consistem em três partes: um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA), uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila) e um grupo fosfato. A ligação entre o açúcar e a base é chamada de ligação glucosídica N-glicosídica, enquanto a ligação entre o açúcar e o grupo fosfato é chamada de ligação fosfodiéster. A sequência de nucleótidos em uma cadeia de DNA ou RNA é responsável por codificar as informações genéticas que determinam as características de um organismo. Além disso, nucleótidos também desempenham funções importantes como moléculas de sinalização e fontes de energia na célula.

Um tumor misto maligno, também conhecido como sarcoma pleomórfico, é um tipo raro de câncer que geralmente ocorre em tecidos moles, como glândulas salivares, pulmões e trato reprodutivo feminino. O termo "misto" refere-se ao fato de que as células cancerosas neste tumor são de diferentes tipos e tamanhos, o que o distingue de outros tipos de câncer que geralmente apresentam células cancerosas uniformes.

Este tipo de tumor costuma crescer rapidamente e pode se espalhar para outras partes do corpo. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia para ajudar a destruir quaisquer células cancerosas restantes e reduzir o risco de recorrência.

Como é um tipo raro de câncer, a pesquisa sobre tumor misto maligno é limitada em comparação com outros tipos mais comuns de câncer. No entanto, os médicos e pesquisadores continuam a estudar este tipo de câncer para desenvolver melhores tratamentos e aumentar as taxas de sobrevivência dos pacientes.

Esofagectomia é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do esôfago é removida. Pode ser realizada para tratar diferentes condições, como o câncer de esôfago ou prevenir a progressão de doenças benignas que causem estenose (estreitamento) do esôfago. Existem basicamente três tipos de esofagectomia: transoral, abdominal e toracoscópica. A escolha do tipo depende da localização e extensão da lesão a ser tratada.

Durante a cirurgia, o cirurgião também criará uma nova via para que os alimentos possam passar do estômago ao intestino delgado. Isto pode ser feito através de um tubo formado a partir do estômago (conduíto gastrico) ou por meio de um segmento do intestino delgado (conduíto jejunal). A nova via é então conectada à faringe, permitindo que os alimentos passem do orofaringe para o novo trato digestivo.

A recuperação pós-operatória pode ser longa e exigir fisioterapia respiratória e reabilitação da deglutição. Além disso, complicações como infecções, fístulas (conexões anormais entre órgãos ou cavidades corporais), hemorragias e estenose do novo trato digestivo podem ocorrer. Por isto, é essencial que a esofagectomia seja realizada em centros especializados com equipe multidisciplinar capacitada para gerir essas complicações.

Neoplasias das glândulas sebáceas referem-se a um crescimento anormal e excesivo de células nas glândulas sebáceas, que são pequenas glândulas localizadas na pele que produzem óleo para lubrificar e proteger a pele e o couro cabeludo. Existem vários tipos de neoplasias das glândulas sebáceas, variando desde benignas (não cancerosas) a malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas das glândulas sebáceas incluem:

1. Adenoma sebáceo: é um tumor benigno que geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco. É mais comum em pessoas entre 20 e 30 anos de idade.
2. Hiperplasia sebácea: é uma proliferação exagerada das células da glândula sebácea, geralmente associada à acne ou outras condições inflamatórias da pele.
3. Nevosebáceo: é um tumor benigno pigmentado que ocorre na pele, geralmente em indivíduos com mais de 40 anos de idade.

As neoplasias malignas das glândulas sebáceas incluem:

1. Carcinoma basocelular sebáceo: é um tipo raro de carcinoma basocelular que se origina nas células basais da glândula sebácea. É mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade e geralmente ocorre na face.
2. Carcinoma sebáceo: é um tumor maligno agressivo que se origina nas células das glândulas sebáceas. É mais comum em pessoas com mais de 60 anos de idade e geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco.
3. Carcinoma adenoescamoso: é um tumor maligno raro que se origina nas células das glândulas sebáceas. É mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade e geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco.

O diagnóstico dessas neoplasias é feito por meio de biópsia e análise histopatológica. O tratamento depende do tipo e extensão da lesão e pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

As infecções tumorais por vírus ocorrem quando um vírus infecta células do corpo e altera seu DNA ou RNA, levando ao crescimento descontrolado das células e formação de tumores. Esses vírus tumoriais podem causar diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de tecido em que se estabelecem. Alguns exemplos de vírus tumorais incluem o papilomavírus humano (HPV), que pode causar câncer de colo do útero e outros tipos de câncer genital, e o virus da hepatite B (HBV) e o virus da hepatite C (HCV), que estão associados ao câncer de fígado. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) também é considerado um vírus tumoral, pois aumenta o risco de desenvolver outros tipos de câncer, como o linfoma de Burkitt e o carcinoma do colo do útero. O controle das infecções por esses vírus é crucial para a prevenção do câncer relacionado a eles.

Neoplasias do ânus referem-se a crescimentos anormais e não controlados de tecido no canal anal, que pode ser benigno (non-canceroso) ou maligno (canceroso). As neoplasias anais mais comuns incluem carcinomas de células escamosas, adenocarcinomas e tumores da glândula de transição. Outras lesões benignas, como verrugas anal e pólipos, também são consideradas neoplasias.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias anais incluem infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), história de tabagismo, imunodeficiência, infecções sexualmente transmissíveis e idade avançada. Os sintomas podem incluir sangramento anal, dor ou desconforto no ânus ou reto, prurido anal, mudanças no hábito de defecação e descarga mucosa. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como rectoscopia, biopsia e imagens médicas. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Mucosa Bucal é a membrana mucosa que reveste a cavidade oral, incluindo as superfícies interna das bochechas, do palato mole, da língua e do assoalho da boca. Ela é composta por epitélio pavimentoso estratificado e tecido conjuntivo laxo subjacente, contendo glândulas salivares menores. A mucosa bucal age como uma barreira de proteção contra microrganismos e agentes irritantes, além de participar dos processos de sensação gustativa e digestão.

Adenoma pleomórfico é um tipo raro e benigno (não canceroso) de tumor que geralmente ocorre na glândula salivar parótida, mas também pode ser encontrado em outras glândulas salivares menores da boca, nariz e pescoço. O termo "pleomórfico" refere-se à capacidade do tumor de apresentar diferentes tipos de células e tecidos dentro de sua estrutura.

Esses tumores geralmente crescem lentamente e podem causar sintomas como inchaço ou dor na região afetada, dependendo do seu tamanho e localização. Embora sejam classificados como benignos, eles ainda podem causar problemas, especialmente se forem grandes o suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou se recursos malignos (cancerígenos) forem identificados. Nesses casos, a equipe médica pode recomendar a remoção cirúrgica do tumor como tratamento.

Apesar de serem geralmente benignos, os adenomas pleomórficos têm uma pequena chance de se transformarem em um câncer, especialmente se forem deixados não tratados por longos períodos de tempo. Portanto, é importante que esses tumores sejam avaliados e monitorados por um profissional médico para garantir o melhor curso de ação a ser tomado.

A glândula tireoide é uma glândula endócrina localizada na região anterior do pescoço, abaixo da laringe e à frente da traqueia. Ela tem a forma de um escudo ou butterfly devido à sua divisão em duas lobos laterais conectados por um istmo. A glândula tireoide produz hormônios importantes, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que contêm iodo e desempenham papéis vitais no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A glândula tireoide regula o seu próprio nível de hormônios por meio de um feedback negativo com o hipotálamo e a hipófise, que secretam as hormonas estimulantes da tireoide (TSH). Essa interação complexa garante um equilíbrio adequado dos níveis hormonais no corpo. Alterações na função tireoidal podem resultar em condições clínicas, como hipotireoidismo (baixa produção de hormônios tireoidianos) e hipertireoidismo (excesso de produção de hormônios tireoidianos).

Neoplasias do ceco referem-se a um crescimento anormal de tecido no ceco, que é a primeira parte do cólon ascendente no intestino grosso. O ceco conecta o íleo (a última parte do intestino delgado) ao colon. Neoplasias do ceco podem ser benignas ou malignas (câncer).

As neoplasias benignas do ceco incluem pólipos adenomatosos e lêmures. Eles geralmente não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidos cirurgicamente. No entanto, alguns pólipos adenomatosos podem se transformar em câncer colorretal ao longo do tempo.

As neoplasias malignas do ceco são geralmente adenocarcinomas, que se originam nas glândulas que revestem o interior do ceco. O câncer de ceco pode causar sintomas como sangramento retal, dor abdominal, alterações no hábito intestinal e perda de peso inexplicável. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a parte afetada do intestino, seguida de quimioterapia ou radioterapia, dependendo da extensão da doença.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Radioterapia adjuvante é um tratamento oncológico que consiste em administrar radiação após a cirurgia com o objetivo de destruir quaisquer células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recidiva (ressurgimento do câncer). É frequentemente usado em conjunto com outros tratamentos, como quimioterapia ou terapia dirigida. A radioterapia adjuvante é comumente utilizada em diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de próstata, câncer de pulmão e câncer colorretal, entre outros. O planejamento e a execução do tratamento são altamente especializados e exigem a colaboração interdisciplinar de um time de profissionais de saúde, como radio-oncologistas, radioterapeutas, físicos médicos e enfermeiros.

Carcinoma de Células Pequenas do Pulmão (CPCP) é um tipo agressivo e menos comum de câncer de pulmão, que se origina nas células de neuroendocrinas do pulmão. Essas células pequenas têm características semelhantes às das células nervosas e produzem hormônios e outros produtos químicos.

O CPCP geralmente cresce e se propaga rapidamente, tornando-o um dos tipos de câncer de pulmão com pior prognóstico. Ele tem a tendência de se espalhar precocemente para outros órgãos, como os ossos, fígado, cérebro e gânglios linfáticos.

Os sintomas do CPCP podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária e fadiga. Devido ao rápido crescimento desse tipo de câncer, os sintomas geralmente aparecem mais rapidamente do que em outros tipos de câncer de pulmão.

O tratamento para o Carcinoma de Células Pequenas do Pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e extensão da doença. Às vezes, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser opções de tratamento. O pronóstico para o CPCP é geralmente pior do que para outros tipos de câncer de pulmão, mas o tratamento precoce e agressivo pode ajudar a melhorar os resultados.

A proteína supressora de tumor von Hippel-Lindau (pVHL) é um tipo de proteína que desempenha um papel crucial na regulação do crescimento e divisão celular. Ela faz isso marcando outras proteínas para serem degradadas, incluindo as que estimulam o crescimento e a proliferação celular. Quando a pVHL está funcionando corretamente, ela ajuda a manter um equilíbrio saudável entre o crescimento e a morte das células.

No entanto, quando há mutações na região do gene que codifica a proteína pVHL, isso pode levar ao desenvolvimento de um síndrome hereditária rara chamada síndrome de von Hippel-Lindau (VHL). Essas mutações podem resultar em uma forma defeituosa ou ausente da proteína pVHL, o que leva a um acúmulo de proteínas que estimulam o crescimento celular. Isso, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de tumores benignos e malignos em vários órgãos e tecidos do corpo, incluindo os rins, pâncreas, glândula pineal, nervo óptico, cérebro e ovários.

Em resumo, a proteína supressora de tumor von Hippel-Lindau é uma proteína importante que desempenha um papel crucial na regulação do crescimento e divisão celular, e mutações nessa proteína podem levar ao desenvolvimento da síndrome de von Hippel-Lindau e à formação de tumores.

Equipment safety, em termos médicos ou de saúde ocupacional, refere-se às medidas e práticas destinadas a garantir que equipamentos médicos e outros equipamentos utilizados em ambientes clínicos ou laboratoriais sejam seguros e não causem danos aos profissionais de saúde, pacientes ou outras pessoas em contato com eles. Isto inclui:

1. Avaliação de risco: Avaliar os potenciais riscos associados ao equipamento antes de sua utilização, incluindo exposição a radiação, produtos químicos perigosos, tensão eléctrica ou outros perigos físicos.
2. Desenho e construção segura: O equipamento deve ser desenhados e construídos de forma a minimizar os riscos, tais como isolamento adequado dos circuitos eléctricos, utilização de materiais resistentes e suportes estáveis.
3. Manutenção regular: Realizar a manutenção preventiva regularmente para garantir que o equipamento continue a funcionar corretamente e seguramente. Isto inclui inspeções periódicas, testes e calibração, conforme necessário.
4. Utilização adequada: Garantir que os utilizadores estejam correctamente treinados no uso do equipamento, incluindo procedimentos de arranque e paragem, limites de exposição e procedimentos de emergência.
5. Protecção contra exposições perigosas: Implementar medidas de protecção adequadas, tais como escudos de radiação, equipamento de protecção individual (EPI) ou sistemas de ventilação, para proteger os utilizadores e outras pessoas em risco.
6. Monitorização e registo: Monitorizar o uso do equipamento e manter registos dos resultados dos testes, calibrações e manutenção realizada, a fim de demonstrar o cumprimento dos requisitos regulamentares e garantir a segurança contínua.
7. Formação e consciencialização: Proporcionar formação e consciencialização regulares aos utilizadores sobre os riscos associados ao equipamento e as medidas de controlo a serem adoptadas.

Chimioterapia adjuvante é um tratamento oncológico que consiste no uso de medicamentos citotóxicos para destruir células cancerígenas remanescentes após a cirurgia. O objetivo principal da quimioterapia adjuvante é reduzir o risco de recorrência do câncer e aumentar as chances de cura.

Este tratamento geralmente é administrado em pacientes com diagnóstico de vários tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, reto, pulmão ou ovário, entre outros. A quimioterapia adjuvante pode ser usada em combinação com outras terapias, como radioterapia ou imunoterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A quimioterapia adjuvante é geralmente administrada por via intravenosa ou oralmente, em ciclos de tratamento que duram vários dias ou semanas, com intervalos livres de tratamento para permitir que o paciente se recupere. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, perda de cabelo, fadiga, neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos) e neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e pés).

Embora a quimioterapia adjuvante possa ter efeitos colaterais significativos, os benefícios potenciais em termos de redução do risco de recorrência do câncer e aumento da sobrevida geral podem superar esses riscos. É importante que os pacientes discutam os potenciais benefícios e riscos com seu oncologista antes de decidirem se submeterão a este tratamento.

Em termos médicos, "segurança" geralmente se refere à ausência de perigo ou risco para a saúde e o bem-estar de um indivíduo ou grupo. Pode referir-se especificamente à prevenção de lesões, doenças ou complicações relacionadas à saúde, geralmente por meio de medidas protetivas, cuidados adequados ou condições seguras.

A segurança em saúde é um aspecto crucial da prestação de cuidados de saúde e pode incluir a implementação de protocolos e procedimentos para garantir a segurança do paciente, como a prática de higiene adequada, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e a prevenção de quedas e outros acidentes.

Em um sentido mais amplo, a segurança pode também se referir à ausência de riscos ou ameaças para a saúde pública, como a poluição do ar ou da água, a exposição a substâncias tóxicas ou a práticas perigosas no local de trabalho.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Segunda neoplasia primária (SNP) é um termo usado em oncologia para se referir ao desenvolvimento de um novo câncer em um indivíduo que já teve um tipo diferente de câncer anteriormente. Em outras palavras, a SNP é um câncer adicional que ocorre em um local diferente do corpo do que o primeiro câncer.

A ocorrência de uma segunda neoplasia primária pode ser consequência de fatores genéticos, ambientais ou terapêuticos. Alguns tratamentos oncológicos, como a radioterapia e quimioterapia, podem aumentar o risco de desenvolvimento de um novo câncer em pacientes sobreviventes de câncer.

A detecção precoce e o tratamento adequado das SNPs são importantes para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, é recomendável que os sobreviventes de câncer mantenham consultas regulares com seus médicos e sigam as orientações relacionadas à prevenção e detecção precoce de novos cânceres.

A hiperplasia endometrial é um crescimento excessivo e anormal do revestimento do útero (endométrio) em mulheres. Geralmente, este processo é influenciado pelos hormônios femininos estrogênio e progesterona. No entanto, quando os níveis de estrogênio são altos demais e não há um equilíbrio adequado com a progesterona, isso pode levar ao desenvolvimento de hiperplasia endometrial.

Existem diferentes tipos e graus de hiperplasia endometrial, variando desde lesões benignas (não cancerosas) até precancerosas. Algumas formas podem aumentar o risco de transformação em carcinoma endometrial, um tipo de câncer de útero.

Os sintomas comuns da hiperplasia endometrial incluem:
- Sangramentos menstruais irregulares ou excesivos
- Períodos prolongados (mais de uma semana)
- Manchas entre os períodos
- Sangramento após a menopausa

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia endometrial ou histeroscopia, seguido do exame histológico do tecido removido. O tratamento depende do tipo e grau da hiperplasia, idade da paciente, história clínica e outros fatores. Pode incluir terapias hormonais, procedimentos cirúrgicos ou monitoramento cuidadoso.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

O carcinoma de células das ilhotes pancreáticas (CPIC, do inglês Pancreatic Neuroendocrine Tumors ou PNET) é um tipo relativamente raro de câncer que se desenvolve a partir das células dos ilhotes de Langerhans no pâncreas. Essas células são responsáveis pela produção de hormônios, como insulina e glucagon.

A CPIC é diferente do mais comum e agressivo tipo de câncer pancreático, o adenocarcinoma pancreático, que se origina das células exócrinas do pâncreas. A CPIC costuma crescer mais lentamente e é menos invasiva do que o adenocarcinoma pancreático. No entanto, a CPIC ainda pode ser um tipo de câncer sério e potencialmente fatal, especialmente se for diagnosticada em estágios avançados ou se espalhar para outros órgãos (metástase).

Os sintomas da CPIC podem incluir:

1. Dor abdominal superior
2. Náuseas e vômitos
3. Perda de peso involuntária
4. Diarreia
5. Sangramento gastrointestinal
6. Icterícia (cor dos olhos e pele amarelada)
7. Trombose venosa (coágulos sanguíneos)
8. Síndrome de Cushing (níveis elevados de cortisol no sangue) em casos raros

O diagnóstico da CPIC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e por análises laboratoriais de sangue e urina para detectar níveis elevados de hormônios. Em alguns casos, uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da CPIC depende do estágio e da localização da doença. Em estágios iniciais, a cirurgia pode ser uma opção para remover o tumor. Nos casos em que a doença se espalhou para outros órgãos, a quimioterapia e/ou radioterapia podem ser recomendadas. Além disso, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar os sintomas e níveis hormonais anormais.

Apesar dos avanços no tratamento da CPIC, a doença ainda é considerada incurável em estágios avançados. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Ciclina D1 é uma proteína que se associa a e ativa a quinase dependente de ciclinas (CDK), especificamente a CDK4 ou CDK6. A activação desta kinase desencadeia a fase G1 do ciclo celular, permitindo a progressão da célula para a fase S, onde ocorre a replicação do DNA.

A expressão da Ciclina D1 é regulada por diversos sinais de proliferação celular e diferenciação, incluindo os factores de crescimento e as vias de transdução de sinalização. A sua sobre-expressão ou amplificação genética tem sido associada a vários tipos de cancro, incluindo o cancro da mama, do fígado e do cólon, devido ao desregulamento do ciclo celular e à promoção da proliferação celular incontrolada.

Por isso, a Ciclina D1 é um alvo importante para o desenvolvimento de terapias contra o cancro que visem a interromper a progressão do ciclo celular e a proliferação das células tumorais.

Paclitaxel é um fármaco antineoplásico, mais especificamente um taxano, utilizado no tratamento de diversos cânceres, como o câncer de ovário, mama e pulmão. Ele funciona interrompendo a divisão celular, impedindo assim a multiplicação das células cancerígenas. A molécula de Paclitaxel é isolada da casca da árvore do teixo, *Taxus brevifolia*. Sua ação se dá por meio da estabilização dos microtúbulos, impedindo assim a despolimerização deles e inibindo a mitose celular.

Os efeitos colaterais comuns do Paclitaxel incluem: neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), alopécia (perda de cabelo), náuseas, vômitos, diarreia, neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e/ou pés) e alterações na condução cardíaca.

Caquexia é um termo usado para descrever a perda significativa de peso e massa muscular que ocorre em indivíduos com doenças crônicas ou avançadas, especialmente aqueles com câncer, AIDS, insuficiência cardíaca congestiva, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças graves. Essa perda de peso e massa muscular é geralmente involuntária e resulta de uma combinação de fatores, incluindo anorexia (perda de apetite), alterações metabólicas, inflamação sistêmica e catabolismo aumentado (quebra de proteínas corporais para obter energia).

A caquexia é diferente da simples perda de peso devido à má nutrição ou falta de exercício físico. É uma condição complexa e grave que pode afetar a qualidade de vida, o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. O tratamento da caquexia geralmente inclui medidas para melhorar a nutrição, aumentar a ingestão calórica, controlar a dor e outros sintomas, além de fornecer cuidados de suporte adequado. Em alguns casos, medicamentos específicos podem ser usados para tentar reduzir a inflamação e o catabolismo muscular.

Mucinas são proteínas altamente glicosiladas que estão presentes em diversos tecidos e fluidos corporais, especialmente no revestimento mucoso de órgãos como os pulmões, o trato gastrointestinal e a genitália. Elas desempenham um papel importante na lubrificação e proteção dos tecidos, além de estar envolvidas em processos imunológicos e inflamatórios.

As mucinas são compostas por uma parte proteica central e uma grande quantidade de resíduos de açúcares (oligosacarídeos) ligados à cadeia proteica. Esses açúcares podem variar em composição e estrutura, o que confere propriedades únicas às diferentes mucinas.

As mucinas podem formar gel viscoso quando hidratadas, o que as torna capazes de proteger as superfícies epiteliais dos danos mecânicos e químicos, além de impedir a adesão e a invasão de patógenos. Além disso, algumas mucinas também podem atuar como ligantes para células imunes e moléculas de sinalização, desempenhando um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, as mucinas têm sido objeto de intenso estudo nos últimos anos, especialmente em relação ao seu papel no câncer e outras doenças crônicas.

Neoplasias epiteliais e glandulares se referem a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento desregulado e anormal de células epiteliais ou glândulas. O termo "neoplasia" refere-se a um crescimento celular anormal e excessivo que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso).

As neoplasias epiteliais afetam os tecidos epiteliais, que são capazes de recobrir as superfícies do corpo e linhar as cavidades internas. Existem dois tipos principais de tecido epitelial: o epitélio escamoso (que reveste a pele e as mucosas) e o epitélio glandular (que forma glândulas).

As neoplasias epiteliais podem ser classificadas em dois tipos principais: carcinomas e tumores mistos. Os carcinomas são neoplasias malignas que se originam a partir de células epiteliais e são os cânceres mais comuns em humanos. Podem ser divididos em dois grupos principais: carcinomas escamosos (que se desenvolvem a partir de células epiteliais escamosas) e adenocarcinomas (que se desenvolvem a partir de células glandulares).

Os tumores mistos, por outro lado, são neoplasias que contêm células tanto epiteliais como do tecido conjuntivo subjacente. Eles podem ser benignos ou malignos.

As neoplasias glandulares se referem a crescimentos anormais e desregulados de glândulas, que são estruturas especializadas que produzem e secretam substâncias, como hormônios, sucos digestivos e muco. As neoplasias glandulares podem ser benignas ou malignas e podem afetar diferentes tipos de glândulas em todo o corpo.

Em resumo, as neoplasias epiteliais e glandulares são doenças graves que podem causar sintomas significativos e reduzir a qualidade de vida das pessoas afetadas. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver suspeita de um desses crescimentos anormais para garantir o diagnóstico e tratamento precoces, o que pode melhorar as chances de cura e reduzir a probabilidade de complicações graves.

Em termos médicos, "mariposa" não é uma definição médica reconhecida. No entanto, em um contexto coloquial ou menos técnico, às vezes as pessoas se referem a erupções cutâneas na pele como "mariposas", especialmente quando se referem a sinais de uma infecção por varicela (doença do chickenpox). Essas "mariposas" são realmente vesículas ou bolhas cheias de líquido que aparecem em rajadas e se espalham pela pele, causando coçar e desconforto.

No entanto, é importante notar que essa não é uma definição médica formal e o termo "mariposa" geralmente não seria usado em um contexto clínico ou hospitalar.

Ploidia é um termo usado em genética para descrever o número de conjuntos completos de cromossomos presentes em uma célula. A ploidia normalmente refere-se ao número básico de conjuntos de cromossomos, chamado de n.

* Diploidia (2n) é o estado normal dos cromossomos em células somáticas de organismos superiores, onde existem dois conjuntos completos de cromossomos, um proveniente de cada pai. Em humanos, as células somáticas diploides têm 46 cromossomos (23 pares).
* Haploidia (n) refere-se a apenas um conjunto completo de cromossomos, que é geralmente encontrado em óvulos e espermatozóides em organismos superiores. Em humanos, os gametas haploides têm 23 cromossomos (1 conjunto).
* Poliploidia (>2n) refere-se a um estado em que existem mais de dois conjuntos completos de cromossomos. Isso pode ocorrer naturalmente em algumas espécies vegetais e em alguns animais, como a rã-arborícola-da-floresta-tropical (Hyla faber), que é tetraploide (4n). A poliploidia também pode ser induzida experimentalmente em laboratório.

A anormalidade na ploidia pode resultar em alterações genéticas e fenotípicas, às vezes levando a doenças ou infertilidade.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

"Azidas" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo "azida" refere-se a um anião ou grupo funcional com a fórmula -N3, composto por nitrogênio e três átomos de hidrogênio. Azidas são conhecidas por serem explosivas e podem ser encontradas em alguns compostos químicos.

Em um contexto médico, o termo "azida" pode aparecer em relação a algumas condições raras, como a deficiência de argininosuccinato sintase (ADAS), uma doença genética que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Neste caso, "azida" refere-se ao aumento dos níveis de ácido azidocetoico no plasma sanguíneo, um produto tóxico da degradação do aminoácido arginina.

Em resumo, embora o termo "azidas" não tenha uma definição médica específica, ele pode aparecer em algumas condições clínicas raras relacionadas ao metabolismo dos aminoácidos.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Os vanadatos são compostos químicos formados quando o vanádio, um elemento metálico, reage com oxigênio e outros elementos, geralmente formando íons poliatômicos com a fórmula geral VOxn²-, em que x varia de 2 a 5 e n é o número de unidades de carga negativa. Eles são frequentemente encontrados na natureza em minerais como vanadinita e patronita.

Em medicina, alguns compostos de vanadato têm sido estudados por seus potenciais efeitos terapêuticos, especialmente no que diz respeito ao tratamento de diabetes e doenças cardiovasculares. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia em humanos.

É importante notar que os vanadatos podem ser tóxicos em altas doses, portanto, devem ser manuseados com cuidado e somente sob a supervisão de um profissional qualificado.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Oleo Iodado, na medicina, refere-se a um tipo específico de solução alcoólica que contém iodo. Tradicionalmente, o iodado de éter (etileno iodido) dissolvido em alcohol desnaturado era usado como um antisséptico tópico e para tratar a tireoidite subaguda. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais adversos, como a possibilidade de causar danos à glândula tiróide com uso prolongado, o iodado de éter foi substituído por outros antissépticos mais seguros e eficazes. Hoje em dia, o termo "oleo iodado" raramente é usado na prática médica moderna.

O Herpesvirus Humano 4, também conhecido como Epstein-Barr Virus (EBV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa a infecção do humano. É mais conhecido por ser o agente etiológico do "bexigo", uma doença infecciosa comumente observada em crianças e adolescentes, caracterizada por febre, inflamação dos gânglios linfáticos, eritema na garganta e cansaço.

Após a infecção inicial, o EBV permanece latente no organismo durante toda a vida, podendo se reactivar em determinadas situações e causar doenças como mononucleose infecciosa (doença do bexigo) em adolescentes e jovens adultos. Além disso, está associado a diversos cânceres humanos, incluindo o linfoma de Burkitt, carcinomas nasofaríngeos e alguns tipos de linfomas.

A transmissão do EBV geralmente ocorre por contato com saliva ou fluidos corporais infectados, como durante a intimidade íntima ou compartilhamento de utensílios pessoais. O vírus é capaz de infectar diferentes tipos de células, incluindo células do sistema imune e células epiteliais, o que contribui para sua capacidade de persistir no organismo por longos períodos de tempo.

Moldes cirúrgicos são dispositivos médicos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a dar forma, posicionar ou manter em loco tecidos, órgãos ou estruturas anatômicas. Eles podem ser feitos de uma variedade de materiais, tais como metais, plásticos, cerâmicas ou compostos, e são frequentemente personalizados para o paciente com base em imagens médicas detalhadas, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Existem diferentes tipos de moldes cirúrgicos, dependendo do procedimento e da região anatômica envolvida. Alguns exemplos incluem moldes para craniotomia (para ajudar a remover parte do crânio durante cirurgias cerebrais), moldes para ossos faciais (para reconstruir a face após traumas ou tumores), e moldes para articulações (para ajudar a alinhar correta e fixar ossos durante cirurgias ortopédicas).

Moldes cirúrgicos são importantes ferramentas que podem ajudar a garantir a precisão e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, reduzindo o risco de complicações e melhorando os resultados clínicos.

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

Neoplasias da traqueia referem-se a crescimentos anormais e desregulados de tecido na traqueia, que é a via aérea que conecta a laringe aos brônquios principais das pulmões. Esses crescimentos anormais podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias benignas da traqueia incluem papilomas, hamartomas e condromas. Eles geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo assim podem causar sintomas significativos, como dificuldade para respirar, tosse crônica ou asfixia, especialmente quando comprimem ou bloqueiam a luz da traqueia.

As neoplasias malignas da traqueia são geralmente carcinomas de células escamosas ou adenoido-cistico. Eles tendem a crescer mais rapidamente do que as neoplasias benignas e têm maior probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Os sintomas podem incluir dificuldade para respirar, tosse crônica, ressonância da voz, dor de garganta ou dispneia.

O tratamento das neoplasias da traqueia depende do tipo e estadiamento do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a terapia de suporte e o manejo dos sintomas podem ser as principais prioridades do tratamento.

As proteínas proto-oncogénicas c-RET (também conhecidas como proteínas RET) são um tipo de fator de transcrição que desempenham um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos. A proteína c-RET é codificada pelo gene RET, localizado no braço longo do cromossomo 10 (10q11.2).

Em condições normais, a ativação da proteína c-RET desencadeia uma cascata de sinais que levam ao crescimento e sobrevivência das células. No entanto, mutações no gene RET podem resultar na produção de uma forma anormalmente ativa da proteína c-RET, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cancerosas.

As mutações no gene RET estão associadas a vários tipos de câncer, incluindo o câncer medular da tireoide (CMT), o carcinoma de células C da tireoide e o câncer colorrectal hereditário não polipósico (HNPCC). Além disso, a proteína c-RET também desempenha um papel na patogênese da doença de Hirschsprung, uma condição congénita que afeta o intestino grosso.

Em resumo, as proteínas proto-oncogénicas c-RET são moléculas importantes na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos, mas mutações neste gene podem resultar em uma forma anormalmente ativa da proteína, levando ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Radioterapia é um tratamento oncológico que utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais, impedindo ou reduzindo seu crescimento e propagação. O objetivo principal da radioterapia é matar as células cancerígenas, mantendo o menor dano possível aos tecidos saudáveis vizinhos. Essa terapia pode ser administrada antes (preenquemente) ou depois (pós-operatória) da cirurgia, como parte de um tratamento combinado, ou como o único tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Existem dois tipos principais de radioterapia: a radioterapia externa e a braquiterapia (radioterapia interna). Na radioterapia externa, as radiações são emitidas por um acelerador lineal que gera feixes de radiação direcionados ao local do tumor. Já na braquiterapia, a fonte de radiação é colocada diretamente no tecido tumoral ou em sua proximidade imediata, podendo ser temporária ou permanente.

A escolha da abordagem e dos parâmetros do tratamento dependem do tipo e localização do câncer, do estágio da doença, da idade e condição geral do paciente, e de outros fatores clínicos relevantes. A radioterapia pode ser planejada com base em imagens diagnósticas detalhadas, como tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM), para garantir a precisão e a eficácia do tratamento.

Os efeitos colaterais da radioterapia variam de acordo com a localização do tumor, a dose total e fraçãoção da radiação, e outros fatores individuais. Eles podem incluir: fatiga, irritação cutânea, perda de cabelo, náuseas, vômitos, diarreia, alterações na pele, dor, inflamação, infeções secundárias e complicações tardias. Muitos desses efeitos colaterais podem ser controlados ou aliviados com medidas de suporte adequadas e tratamentos complementares.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

'Assisted Living Facilities' (ALFs), ou 'Moradias Assistidas', referem-se a um tipo de alojamento residencial projetado para pessoas idosas e outras pessoas que precisam de assistência diária com as atividades da vida cotidiana, mas não necessitam dos cuidados médicos avançados fornecidos em ambientes hospitalares ou institucionais.

Este tipo de alojamento oferece um conjunto variado de serviços de suporte, como:

1. Ajuda com a administração de medicamentos;
2. Gerenciamento de condições crônicas;
3. Serviços de nutrição e dietas personalizadas;
4. Programação de atividades sociais e recreativas;
5. Auxílio com a higiene pessoal e vestuário;
6. Manutenção da residência e serviços domésticos;
7. Transporte assistido para consultas médicas ou outras necessidades.

As Moradias Assistidas visam fornecer um ambiente seguro, confortável e estimulante que promova a independência e a melhor qualidade de vida possível para seus residentes. Além disso, elas costumam oferecer unidades habitacionais privadas ou compartilhadas, comuns areas para lazer e convivência, e atendimento individualizado de acordo com as necessidades e preferências dos moradores.

A definição e os regulamentos das Moradias Assistidas podem variar de acordo com a legislação local e estadual, portanto, é importante verificar as especificações em cada região antes de tomar decisões sobre o cuidado e o alojamento.

Calcitonina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células C do tecido tireoidiano (glândula tiróide) em resposta ao aumento dos níveis séricos de cálcio. A sua função principal é ajudar a regular os níveis de cálcio no sangue, mantendo-os dentro de limites normais.

A calcitonina reduz os níveis de cálcio no sangue por meio da seguinte ação:

1. Inibe a atividade dos osteoclastos, células que desempenham um papel importante na reabsorção óssea e liberação de cálcio no sangue.
2. Estimula a atividade dos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea e deposição de cálcio nos tecidos ósseos.
3. Inibe a reabsorção tubular renal de cálcio, reduzindo assim a excreção urinária de cálcio.
4. Diminui a absorção intestinal de cálcio ao inibir a atividade da 1-alfa-hidroxilase, uma enzima necessária para a produção de calcitriol (forma ativa da vitamina D), que por sua vez estimula a absorção intestinal de cálcio.

A calcitonina desempenha um papel importante no equilíbrio mineral ósseo e na manutenção dos níveis normais de cálcio no sangue, especialmente em situações em que os níveis de cálcio estão elevados. No entanto, a sua importância clínica é relativamente menor do que a da paratormona (PTH), outra hormona importante na regulação dos níveis de cálcio no sangue.

Anticorpos antineoplásicos são um tipo de terapia biológica que utiliza anticorpos produzidos em laboratório para identificar e neutralizar células tumorais. Eles são projetados para se ligarem especificamente a proteínas ou antígenos presentes na superfície das células cancerígenas, o que permite a detecção e destruição dessas células por parte do sistema imunológico.

Alguns anticorpos antineoplásicos são capazes de se ligar a receptores específicos na superfície das células cancerígenas, inibindo assim sua capacidade de crescer e se dividir. Outros podem atuar como transportadores de drogas, levando fármacos citotóxicos diretamente para as células tumorais e minimizando a exposição dos tecidos saudáveis às drogas.

Essa forma de terapia tem sido cada vez mais utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de mama, câncer de ovário, linfoma e mieloma múltiplo, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que os anticorpos antineoplásicos podem ter efeitos colaterais significativos e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Uma solução hipertônica de glicose, também conhecida como solução de dextrose hipertônica, refere-se a um tipo específico de solução que contém uma concentração elevada de glicose (açúcar) dissolvida em água. A palavra "hipertônica" indica que a solução tem uma maior pressão osmótica do que outros fluidos corporais, o que significa que ela atrairá líquido e fluirá dos tecidos circundantes para dentro da veia quando injetada.

Este tipo de solução é frequentemente usado em situações clínicas para tratar desequilíbrios hidroeletrolíticos, como a desidratação causada por vômitos ou diarreia intensos. Também pode ser utilizada em procedimentos médicos, como antes de cirurgias, para preencher o espaço intravascular e garantir uma boa circulação sanguínea durante a operação.

A concentração usual de glicose nessas soluções varia entre 3% e 7,5%, mas pode chegar até 50%. É importante ressaltar que o uso dessas soluções deve ser feito com cuidado e sob a supervisão médica, pois uma concentração excessivamente alta ou um uso inadequado podem levar a complicações, como desequilíbrios hidroeletrolíticos e hiperglicemia.

Neoplasias das tubas uterinas, também conhecidas como salpingeanas, referem-se ao crescimento anormal e desregulado de células nas trompas de Falópio (tubas uterinas). Esses crescimentos celulares podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias benignas das tubas uterinas são relativamente raras e geralmente não apresentam sintomas ou problemas de saúde significativos. No entanto, em alguns casos, esses crescimentos podem levar a dor abdominal, sangramento vaginal anormal ou infertilidade.

As neoplasias malignas das tubas uterinas, por outro lado, são muito mais graves e podem se espalhar para outras partes do corpo. O tipo mais comum de câncer de trompa de Falópio é o carcinoma seroso de papila picada, que geralmente ocorre em mulheres posmenopausadas. Outros tipos de câncer de trompa de Falópio incluem carcinomas endometrioides, carcinomas clarocelulares e carcinomas transicionais de células mistas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias malignas das tubas uterinas incluem antecedentes familiares de câncer de ovário ou trompas de Falópio, história de infecção por vírus do papiloma humano (VPH), tabagismo e uso de terapia hormonal substitutiva. Além disso, algumas condições médicas, como endometriose e inflamação crônica das trompas uterinas, também podem aumentar o risco de desenvolver câncer nesta região.

O tratamento para neoplasias das tubas uterinas depende do tipo e estágio da lesão, bem como da idade e história clínica da paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a histerectomia (remoção do útero) e salpingooforectomia bilateral (remoção das trompas uterinas e ovários) podem ser recomendadas para reduzir o risco de recorrência.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

Paralisia cerebral é um grupo de transtornos do movimento e da postura, geralmente causados por danos ao cérebro antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios afetam a capacidade de se mover em diferentes partes do corpo. A paralisia cerebral não é uma doença progressiva, o que significa que geralmente não piora ao longo do tempo, mas as necessidades da pessoa podem mudar à medida que ela cresce e desenvolve.

Existem diferentes tipos de paralisia cerebral, dependendo da parte do cérebro que foi danificada e da gravidade do dano. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem rigidez ou flacidez muscular, espasticidade (movimentos involuntários e bruscos), tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em andar, falta de controle da cabeça e do tronco, dificuldade em engolir ou falar, entre outros.

A paralisia cerebral pode ser causada por vários fatores, como problemas durante o parto que privam o bebê de oxigênio, infeções maternais ou infantis, lesões na cabeça, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

Embora a paralisia cerebral não possa ser curada, existem tratamentos e terapias disponíveis para ajudar as pessoas a desenvolverem suas habilidades e maximizar sua independência. Esses tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, ortótese, dispositivos de assistência e, em alguns casos, cirurgia. A educação especial e o apoio emocional também são importantes para as pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.

Neoplasias das glândulas paratiroides referem-se a um crescimento anormal de tecido nos glândulas paratiroides, resultando em tumores benignos (adenomas) ou malignos (carcinomas). Estas glândulas são responsáveis pela produção da hormona paratormona (PTH), que regula os níveis de cálcio no sangue.

Neoplasias nas glândulas paratiroides podem causar desregulação na secreção de PTH, levando a doenças como hiperparatireoidismo primário (quando as glândulas produzem quantidades excessivas de PTH), hipoparatireoidismo (quando a produção de PTH é inadequada) ou hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue).

Os sinais e sintomas associados com neoplasias das glândulas paratiroides podem incluir fraqueza, fadiga, depressão, náuseas, vômitos, constipação, aumento da sede e micção frequente, além de complicações mais graves como osteoporose, pedras nos rins, ritmo cardíaco irregular e convulsões. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento depende do tipo e extensão da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.

'Inclusão em parafina' é um método de preservação e histologia em que tecidos biológicos são colocados em parafina derretida, o que permite que eles se solidifiquem em uma massa sólida e transparente. Esse processo é frequentemente usado para criar cortes finos de tecido para exame microscópico.

O processo geralmente começa com a fixação do tecido em formaldeído ou outro agente fixador, seguido pelo lavagem e desidratação do tecido. Em seguida, o tecido é submerso em parafina derretida e aquecido para permitir que a parafina penetre no tecido e o substitua completamente. Depois que o tecido está totalmente imerso na parafina, ele é colocado em um bloco de parafina para solidificação.

Uma vez que o bloco de tecido está pronto, cortes finos podem ser feitos usando um microtomo e colocados em lâminas de vidro para exame microscópico. As inclusões em parafina são úteis porque mantêm a estrutura original do tecido e permitem que os patologistas examinem as células e tecidos em detalhes altos. Além disso, as amostras de tecido preservadas em parafina podem ser armazenadas por longos períodos de tempo sem se deteriorar.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Os Processos de Crescimento Celular referem-se a um conjunto complexo e regulado de eventos biológicos que ocorrem em uma célula durante seu ciclo de vida, levando à sua divisão e multiplicação. Estes processos incluem:

1. **Crescimento Celular**: É o aumento no tamanho da célula, resultante do acúmulo de macromoléculas, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. O crescimento é controlado por fatores intracelulares, como genes e proteínas reguladoras, bem como por fatores externos, como nutrientes e sinais de outras células.

2. **Replicação do DNA**: Antes da divisão celular, a célula duplica seu DNA para garantir que cada célula filha receba uma cópia completa e idêntica do genoma. Esse processo é altamente conservado e preciso, envolvendo uma série de enzimas e proteínas que garantem a fidelidade da replicação.

3. **Divisão Celular**: Após o crescimento e replicação do DNA, a célula se divide em duas células filhas idênticas. Esse processo é mediado por um complexo de proteínas conhecido como sistema de controlo do ciclo celular, que garante que as células dividam-se apenas quando as condições forem adequadas e o DNA esteja intacto e sem danos.

4. **Diferenciação Celular**: Em alguns casos, as células filhas podem sofrer alterações adicionais para se diferenciar em tipos celulares especializados com funções específicas. Esse processo é controlado por uma cascata de sinais e mudanças epigenéticas que resultam na expressão diferencial dos genes e, consequentemente, no desenvolvimento de fenótipos distintos.

5. **Apoptose**: Em contrapartida, em certas condições, as células podem sofrer apoptose ou morte celular programada. Este processo é essencial para a remoção de células danificadas, desnecessárias ou perigosas e ajuda a manter o equilíbrio homeostático do organismo.

Estes processos estão altamente regulados e interdependentes, garantindo que as células cresçam, se dividam e diferenciem de forma controlada e coordenada. Desregulações nesses processos podem levar a diversas doenças, como câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas.

Citodiagnóstico é um ramo da patologia que envolve o exame e a análise de células obtidas de diferentes fontes, como líquidos corporais ou tecidos, para fins diagnósticos. É uma técnica minimamente invasiva que pode fornecer informações importantes sobre a saúde de um indivíduo e ajudar no diagnóstico e na monitorização de doenças, como câncer, infecções e outras condições médicas.

O processo de citodiagnóstico geralmente começa com a obtenção de uma amostra de células, que pode ser obtida por meio de diferentes técnicas, como raspagem, escovação ou aspiração com agulha fina. Em seguida, as células são preparadas e coloridas para exame microscópico.

A análise das células envolve a avaliação de sua aparência, tamanho, forma e outras características, que podem fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do paciente. Por exemplo, as células cancerosas geralmente apresentam alterações morfológicas distintas em comparação com células saudáveis, como aumento do tamanho e irregularidades na forma.

O citodiagnóstico pode ser usado para ajudar a diagnosticar uma variedade de condições médicas, incluindo:

* Câncer: O citodiagnóstico pode ajudar a identificar células cancerosas em amostras de líquidos corporais ou tecidos. Isso pode ser particularmente útil no diagnóstico precoce de câncer, quando o tratamento é mais eficaz.
* Infecções: O citodiagnóstico pode ajudar a identificar agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, em amostras de líquidos corporais ou tecidos. Isso pode ser útil no diagnóstico e tratamento de infecções agudas e crônicas.
* Doenças inflamatórias: O citodiagnóstico pode ajudar a identificar células inflamatórias em amostras de líquidos corporais ou tecidos. Isso pode ser útil no diagnóstico e tratamento de doenças inflamatórias, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico.
* Doenças autoimunes: O citodiagnóstico pode ajudar a identificar células imunológicas anormais em amostras de líquidos corporais ou tecidos. Isso pode ser útil no diagnóstico e tratamento de doenças autoimunes, como esclerose múltipla e doença de Crohn.

Em resumo, o citodiagnóstico é uma técnica importante no diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições médicas. Pode ajudar a identificar células anormais em amostras de líquidos corporais ou tecidos, fornecendo informações valiosas sobre a natureza e extensão da doença. É uma técnica simples, rápida e barata, com baixo risco de complicações e alta precisão diagnóstica.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Adenofibroma é um tipo raro de tumor benigno que geralmente ocorre no tecido mamário. Ele é composto por uma mistura de glândulas (adeno) e tecido conjuntivo (fibroma). Esses tumores são geralmente pequenos, mas podem crescer até atingirem um tamanho considerável. Embora benignos, eles podem ainda causar sintomas, como dor ou inchaço, especialmente se forem grandes o suficiente para exercer pressão sobre outros tecidos.

A causa exata do adenofibroma não é conhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores hormonais, pois esses tumores são mais comuns em mulheres em idade reprodutiva e podem crescer durante a gravidez ou com o uso de contraceptivos orais. Além disso, algumas pesquisas sugerem que certos genes podem estar envolvidos no desenvolvimento desse tipo de tumor.

O diagnóstico de adenofibroma geralmente é feito por meio de uma biópsia, na qual um pequeno pedaço de tecido é removido e examinado sob um microscópio. O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tumor inteiro. Embora os adenofibromas sejam benignos, eles ainda podem ter a capacidade de recidivar (retornar), especialmente se não forem totalmente removidos durante a cirurgia. Portanto, é importante que as mulheres que recebem um diagnóstico de adenofibroma sejam monitoradas regularmente para detectar quaisquer sinais de recidiva.

Os linfócitos do interstício tumoral (LIT) se referem a um agregado de linfócitos que estão presentes no estroma circundante de um tumor sólido. Eles são encontrados dentro da matriz extracelular, geralmente perto das células tumorais invasivas e são distintos dos linfócitos que se encontram dentro dos vasos sanguíneos ou nos tecidos limfáticos.

Os LIT desempenham um papel importante na resposta imune do hospedeiro ao tumor, pois estão envolvidos no reconhecimento e na destruição de células tumorais. No entanto, em alguns casos, os LIT podem também ajudar a promover o crescimento e a disseminação do tumor, especialmente se forem predominantemente linfócitos T reguladores (Tregs) supressores ou células T CD4+ de fenótipo Th2.

A análise dos LIT pode fornecer informações importantes sobre o estado da resposta imune do hospedeiro ao tumor e pode ser útil na avaliação da eficácia da imunoterapia, uma forma de tratamento que estimula as defesas do próprio corpo contra o câncer.

Colangiocarcinoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve nos ductos biliares, os pequenos tubos que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. A bile é uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.

Existem três tipos principais de colangiocarcinoma, classificados com base na localização do câncer nos ductos biliares:

1. Colangite biliar intra-hepática (CBIH): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos pequenos ductos biliares dentro do fígado.
2. Colangite biliar perihilar (CBP): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que se encontram na junção do fígado e do duto biliar comum, também conhecido como hile hepático.
3. Colangite biliar distal (CBD): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que estão mais próximos do intestino delgado.

Os sintomas do colangiocarcinoma podem incluir: icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, perda de peso involuntária, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para análise do tecido canceroso.

O tratamento do colangiocarcinoma depende do tipo e estadiado do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser consideradas. No entanto, o colangiocarcinoma geralmente tem um prognóstico desfavorável, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Antimetabólitos antineoplásicos são medicamentos utilizados no tratamento de doenças neoplásicas, ou seja, cânceres. Eles agem como inibidores da síntese de DNA e RNA, interferindo no metabolismo dos tumores e impedindo a sua proliferação.

Os antimetabólitos são análogos de substratos essenciais às células em divisão, tais como aminoácidos, nucleotídeos e vitaminas. Esses análogos são incorporados nas moléculas de DNA e RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas ou com estruturas alteradas, o que impede a divisão celular e promove a morte das células tumorais.

Alguns exemplos de antimetabólitos utilizados no tratamento do câncer incluem:

* Metotrexato: é um análogo da ácido fólico, uma vitamina essencial à síntese de DNA e RNA. O metotrexato inibe a enzima diidrofolato redutase, responsável pela conversão do ácido fólico em sua forma ativa, o tetraidrofólico. Isso impede a síntese de timidina, um nucleótido essencial à replicação do DNA, levando à morte das células tumorais.
* Fluorouracila: é um análogo da uracila, um nucleótido presente no RNA. A fluorouracila é incorporada nas moléculas de RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Citarabina: é um análogo do citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A citarabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Gemcitabina: é um análogo da citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A gemcitabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais. Além disso, a gemcitabina inibe a enzima ribonucleotídeo redutase, responsável pela conversão dos nucleótidos em suas formas desoxigenadas, necessárias à replicação do DNA. Isso leva à redução da disponibilidade de nucleótidos desoxigenados e à morte das células tumorais.

A utilização desses medicamentos pode causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarreia, neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) e neuropatia periférica (dano aos nervos periféricos). Além disso, esses medicamentos podem interagir com outros medicamentos e afetar a função hepática e renal. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em oncologia durante o tratamento com esses medicamentos.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Índice Mitótico é um termo usado em histopatologia e refere-se à contagem de células que estão em divisão celular ou mitose, num determinado período e em uma dada área de tecido. É frequentemente expresso como o número de mitoses por unidade de área ou campo de visão microscópica. O Índice Mitótico é um parâmetro importante na avaliação do grau de malignidade de um tumor, pois neoplasias com alto índice mitótico tendem a crescer mais rapidamente e podem apresentar pior prognóstico.

Leucotrieno C4 é um mediador lipidico inflamatório derivado dos ácidos aracdônicos, que desempenham um papel importante na resposta imune e no processo de inflamação. É sintetizado principalmente por células do sistema imune, como eosinófilos e mastócitos, em resposta a estímulos desencadeantes, tais como alérgenos ou infeções.

Leucotrieno C4 é um dos quatro leucotrienos que são produzidos através do caminho 5-lipoxigenase e é um potente vasoconstritor e broncoconstritor, o que significa que ele causa a constrição dos vasos sanguíneos e das vias aéreas. Além disso, ele também desempenha um papel na quimiotaxia de células inflamatórias, atraídas para o local da infecção ou lesão.

Leucotrienos C4, D4 e E4 são convertidos em seus respectivos sulfóxidos, que são os metabólitos mais estáveis e ativos dos leucotrienos. Estes metabólitos desempenham um papel importante no desenvolvimento de sintomas associados à asma alérgica, como broncoconstrição, inchaço da mucosa nasal e produção de muco.

Em resumo, Leucotrieno C4 é uma molécula lipídica com atividade pro-inflamatória que desempenha um papel importante na resposta imune e no processo de inflamação, especialmente em relação à asma alérgica.

Fibroadenoma é um tipo benigno (não canceroso) de tumor que ocorre mais comumente em mulheres jovens, geralmente entre as idades de 15 e 35 anos. Ele se desenvolve a partir das glândulas e tecidos conjuntivos do seio.

Fibroadenomas são firmes ou macios ao toque e móveis dentro do seio. Eles geralmente crescem lentamente e podem causar algum desconforto ou dor leve, especialmente antes do período menstrual. Alguns fibroadenomas podem desaparecer por si mesmos ao longo do tempo, enquanto outros podem permanecer inalterados ou crescer gradualmente.

Embora a causa exata dos fibroadenomas seja desconhecida, eles estão relacionados a alterações hormonais no corpo. Algumas mulheres têm um risco maior de desenvolver fibroadenomas do que outras, incluindo aquelas com histórico familiar de fibroadenomas ou mulheres negras.

Em geral, os fibroadenomas não precisam ser tratados, a menos que causem problemas ou sejam incômodos. No entanto, é importante que as mulheres com fibroadenomas sejam examinadas regularmente por um médico para garantir que o tumor não mude ou se torne canceroso. Em alguns casos, uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico e descartar a possibilidade de câncer de mama.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Neoplasias labiais se referem a crescimentos anormais ou tumores nas grandes ou pequenas labias, as partes externas do órgão sexual feminino. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias labiais mais comuns são causadas por infecções persistentes pelo papilomavírus humano (HPV), especialmente os subtipos de alto risco. A infecção por HPV é frequentemente associada ao desenvolvimento do câncer de colo do útero, mas também pode causar outros cânceres, incluindo o carcinoma de células escamosas das neoplasias labiais.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias labiais malignas incluem: infecção persistente pelo HPV, tabagismo, uso frequente de contraceptivos orais, exposição ao sol excessiva e idade avançada. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado das neoplasias labiais benignas podem ajudar a prevenir a progressão para condições malignas. O tratamento das neoplasias labiais malignas geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio e da extensão da doença.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

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