Cefaleia
Transtornos da Cefaleia
Cefaleia do Tipo Tensional
Cefaleia Histamínica
Cefaleias Vasculares
Transtornos de Enxaqueca
Transtornos da Cefaleia Secundários
Enxaqueca sem Aura
Punção Espinal
Enxaqueca com Aura
Placa de Sangue Epidural
Neurologia
Cefalalgias Autonômicas do Trigêmeo
Sumatriptana
Dura-Máter
Hipotensão Intracraniana
Nervo Trigêmeo
Fotofobia
Medição da Dor
Prevalência
Imagem por Ressonância Magnética
Resultado do Tratamento
Dor Facial
Doença Crônica
Exame Neurológico
Tomografia Computadorizada por Raios X
Neuralgia Facial
Cervicalgia
Técnicas de Diagnóstico Neurológico
Pseudotumor Cerebral
Amitriptilina
Transtornos da Articulação Temporomandibular
Terapia de Relaxamento
Traumatismos em Chicotada
Disgeusia
Enciclopédias como Assunto
Etinilestradiol
Norpregnenos
Comprimidos
Desogestrel
Anticoncepcionais Orais Combinados
Comprimidos com Revestimento Entérico
Cefaleia é o termo médico utilizado para designar dor de cabeça. Pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da localização, dos fatores desencadeantes e da sua duração. Alguns exemplos comuns são a cefaleia de tensão, a enxaqueca e a cefaleia em racemosa. A cefaleia pode ser sintoma de diversas condições clínicas, desde benignas até sérias, podendo inclusive estar relacionada a problemas neurológicos graves. O tratamento varia conforme o tipo e a causa subjacente da dor de cabeça. Em casos graves ou persistentes, recomenda-se procurar assistência médica para se obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Os Transtornos da Cefaleia, conforme definido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referem-se a uma variedade de condições que se manifestam com dores de cabeça recorrentes e persistentes. Essas dores podem variar em intensidade, frequência e localização. Existem diversos tipos de transtornos de cefaleia, sendo os mais comuns a enxaqueca e a cefaleia tensional.
A enxaqueca é caracterizada por episódios recorrentes de dores de cabeça intensas e debilitantes, geralmente em um lado da cabeça, acompanhadas de sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Já a cefaleia tensional é descrita como uma dor constante ou opressiva na cabeça, geralmente em ambos os lados, que pode ser desencadeada por fatores estressantes ou posturais inadequados.
Outros transtornos de cefaleia incluem a hemicrania paroxística crônica, a cefaleia enxaqueciforme e a cefaleia em racão de esforço. Cada um desses distúrbios tem sintomas e critérios diagnósticos específicos que podem ser encontrados no DSM-5.
Tratar os transtornos da cefaleia geralmente envolve uma combinação de medidas farmacológicas e não farmacológicas, como mudanças no estilo de vida, terapias comportamentais e fisioterápicas. Em casos graves ou resistentes ao tratamento, podem ser indicadas outras opções terapêuticas, como a neuromodulação ou a cirurgia.
A "cefaleia do tipo tensional" é um tipo de dor de cabeça caracterizada por uma sensação de tensão ou pressão, geralmente em ambos os lados da cabeça e no couro cabeludo. Essas dores podem ser opressivas ou constantes e muitas vezes são descritas como se fosse uma "banda" ao redor da cabeça. A duração das cefaleias tensionais pode variar de alguns minutos a dias e, em casos mais graves, podem ocorrer cronicamente por 15 ou mais dias por mês.
Embora as causas exatas da cefaleia do tipo tensional sejam desconhecidas, acredita-se que ela possa estar relacionada a fatores como estresse emocional, má postura, falta de sono, desidratação e tensão muscular no pescoço e cabeça. Algumas pessoas podem experimentar esse tipo de dor de cabeça após períodos prolongados de frente para a tela do computador ou smartphone, por exemplo.
O tratamento da cefaleia do tipo tensional geralmente inclui medicações anti-inflamatórias não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno, relaxantes musculares e terapias de relaxamento, como exercícios de respiração profunda e ioga. Em casos mais graves ou crônicos, pode ser necessário o uso de medicamentos preventivos e a consulta a um especialista em dor de cabeça (cefaleia) para avaliar outras possíveis causas subjacentes e desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Na medicina, a "cefaleia histamínica" ou "cephalia histaminica" é um tipo específico de dor de cabeça que ocorre devido à liberação excessiva de histamina no corpo. A histamina é um neurotransmissor e imunomodulador que desempenha um papel importante em diversas funções corporais, incluindo a regulação do sono, apetite, humor e resposta inflamatória.
A cefaleia histamínica geralmente é caracterizada por:
1. Dor pulsátil ou opressiva na parte frontal ou temporal da cabeça;
2. Sintomas associados, como rubor facial, lacrimejação, congestão nasal e sudorese;
3. Iniciação súbita, geralmente durante a noite ou ao acordar pela manhã;
4. Duração variável, de alguns minutos a horas;
5. Tratamento eficaz com antagonistas dos receptores H1, como a cetotifena ou a difenidramina.
Este tipo de cefaleia é frequentemente associado a doenças que causam liberação excessiva de histamina, como a mastocitose e o deficit de DAO (diaminoxidase), uma enzima responsável pelo metabolismo da histamina na dieta. Além disso, alguns medicamentos, como os inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) e os antidepressivos tricíclicos, podem aumentar a liberação ou reduzir o metabolismo da histamina, levando ao desenvolvimento de cefaleias histamínicas.
Cefaleia vascular é um termo usado para descrever dores de cabeça relacionadas a problemas nos vasos sanguíneos da cabeça. O tipo mais comum e bem conhecido de cefaleia vascular é a enxaqueca, uma condição recorrente que afeta cerca de 15% da população mundial.
No entanto, existem outros tipos de cefaleias vasculares menos comuns, mas potencialmente graves, como a síndrome de hipertensão endocraniana, a trombose venosa cerebral e a dissecção arterial. Estes distúrbios requerem atenção médica imediata e tratamento adequado.
Em contraste, as enxaquecas são geralmente tratadas com medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, com medicação preventiva. Além disso, mudanças no estilo de vida, como evitar determinados alimentos ou bebidas, fazer exercícios regularmente e gerir o estresse, também podem ajudar a prevenir ataques de enxaqueca.
A migraña ou, no seu termo técnico, "transtornos de enxaqueca", é um tipo recorrente de dores de cabeça que podem ser acompanhadas por sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e som. A dor geralmente afeta um lado da cabeça e tem uma intensidade pulsátil ou palpitante. Os ataques de enxaqueca podem durar horas ou, em alguns casos, até alguns dias.
Existem diferentes tipos de transtornos de enxaqueca, incluindo migraena sem aura (anteriormente chamada de migraena comum), migraena com aura (anteriormente chamada de migraena clássica) e outros tipos menos comuns. A aura é uma série de sintomas neurológicos que geralmente ocorrem antes do início da dor de cabeça e podem incluir visão turva, formigueiro, dificuldade em falar ou enfraquecimento em um lado do corpo.
Embora a causa exata dos transtornos de enxaqueca seja desconhecida, acredita-se que eles resultem de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores desencadeiam ataques de enxaqueca, como certos alimentos, falta de sono, estresse, exercícios físicos intensos e mudanças hormonais.
O tratamento dos transtornos de enxaqueca geralmente consiste em medicação para aliviar os sintomas durante um ataque e medicamentos preventivos para reduzir a frequência e gravidade dos ataques. Além disso, evitar fatores desencadeantes pode ajudar a prevenir ataques de enxaqueca.
Os Transtornos da Cefaleia Secundários são tipos de dor de cabeça que são causados por outras condições médicas ou fatores ambientais. Isso significa que a própria dor de cabeça é um sintoma de outro problema de saúde subjacente, em vez de ser uma doença primária em si mesma.
Existem muitos tipos diferentes de transtornos de cefaleia secundários, dependendo da causa subjacente. Alguns exemplos comuns incluem:
* Cefaleia em racemos: dor de cabeça intensa e pulsante que ocorre em clusters (grupos) durante um período de tempo específico, geralmente associada ao uso de álcool ou tabagismo.
* Cefaleia hipertensiva: dor de cabeça causada por pressão arterial alta não controlada.
* Cefaleia sinusal: dor de cabeça causada por infecções respiratórias superiores, como resfriados ou sinusite.
* Cefaleia medicamentosa: dor de cabeça causada pelo uso excessivo ou abuso de medicamentos para aliviar a dor de cabeça, criando um ciclo vicioso de dor e uso de medicamentos.
* Cefaleia por traumatismo craniano: dor de cabeça causada por lesões na cabeça, como concussões ou contusões cerebrais.
* Cefaleia cervicogênica: dor de cabeça causada por problemas no pescoço ou na coluna vertebral superior.
Os transtornos da cefaleia secundários podem ser graves e impactantes na qualidade de vida das pessoas que os sofrem. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente da dor de cabeça e receber o tratamento adequado. Em alguns casos, o tratamento pode envolver a interrupção do uso de medicamentos, a mudança de hábitos de vida ou a realização de procedimentos cirúrgicos.
A enxaqueca sem aura, também conhecida como enxaqueca comum, é um tipo de enxaqueca que ocorre sem a presença de aura. É uma das duas principais categorias de enxaquecas, sendo a outra a enxaqueca com aura.
A enxaqueca sem aura é caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça intensa e pulsátil, geralmente em um lado da cabeça. A dor pode durar de 30 minutos a uma semana e é frequentemente acompanhada por sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e som (fonofobia).
A diferença para a enxaqueca com aura está no fato de que esta última é precedida por sintomas neurológicos focais, geralmente visuales, conhecidos como aura. Estes sintomas podem incluir visão turva, ver pontos luminosos ou linhas onduladas, tonturas e dificuldade em falar ou movimentar partes do corpo.
A enxaqueca sem aura é uma condição comum que afeta cerca de 12% da população mundial e pode ser desencadeada por fatores como stress, falta de sono, alimentos específicos, bebidas alcoólicas e mudanças hormonais. Embora a causa exata da enxaqueca ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais que levam a alterações no fluxo sanguíneo e na atividade nervosa no cérebro.
A punção espinal, também conhecida como punção lombar ou injeção epidural, é um procedimento médico em que uma agulha fina é introduzida entre duas vértebras no canal espinal para recolher um pequeno volume de líquor cerebrospinal (LCS) ou para injetar medicamentos no LCS. O LCS circunda o cérebro e a medula espinhal, actuando como amortecedor e fornecendo nutrientes a esses órgãos.
Este procedimento é geralmente realizado por um anestesiologista, neurologista ou outro médico treinado para o efeito. É usado com frequência para diagnosticar doenças que afetam o sistema nervoso central, como meningite, esclerose múltipla ou hemorragia subaracnóidea. Além disso, a punção espinal pode ser utilizada no tratamento de certos tipos de dor de cabeça e para administrar anestesia raquidiana durante cirurgias ou partos.
Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos potenciais associados à punção espinal, tais como dor no local da injeção, sangramento, infecção e, em casos raros, danos à medula espinhal ou meninges. Antes do procedimento, o paciente é geralmente orientado a permanecer hidratado para facilitar a inserção da agulha e reduzir o risco de cefaleia pós-punção. Após a punção espinal, o paciente deve permanecer deitado durante algum tempo para minimizar o risco de complicações.
A migrene com aura, também conhecida como enxaqueca com aura, é um tipo específico de enxaqueca associada a sintomas neurológicos focais reversíveis, geralmente visuales, mas podem ocorrer outros sintomas como sensoriais (como parestesia ou formigamento em um lado do corpo), linguais (dificuldade para falar) ou motoros (debilidade em um lado do corpo). Estes sintomas geralmente precedem o início da dor de cabeça, mas em alguns casos podem ocorrer sem a presença de dor. A aura é causada por alterações na atividade elétrica cerebral e geralmente dura menos de 60 minutos. A migrene com aura é diferente da migrene sem aura, que não apresenta esses sintomas neurológicos focais reversíveis.
Uma placa de sangue epidural é um hematoma que ocorre entre a dura-máter (a membrana externa que envolve o cérebro e medula espinhal) e o osso do crânio ou da coluna vertebral. É geralmente causado por trauma contuso ou penetrante que resulta em ruptura de vasos sanguíneos e acúmulo de sangue nessa região. A pressão exercida pelo hematoma pode comprimir a medula espinhal ou os nervos raquidianos, levando a déficits neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade ou paralisia. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o hematoma e aliviar a pressão sobre os tecidos nervosos.
Neurologia é um ramo da medicina que se concentra no diagnóstico, tratamento e estudo dos distúrbios do sistema nervoso central e periférico, incluindo o cérebro, medula espinhal, nervos cranianos, músculos e sistemas nervosos autônomos. Os neurologistas são médicos especializados em neurologia que avaliam e tratam condições como doenças cerebrovasculares (como derrames), epilepsia, doença de Alzheimer, doenças desmielinizantes (como esclerose múltipla), transtornos do movimento (como a doença de Parkinson), cefaleias (como dor de cabeça em migranha), doenças neuromusculares (como a miastenia gravis) e outros distúrbios neurológicos. Eles podem utilizar uma variedade de métodos diagnósticos, como exames físicos, estudos de imagens médicas (como ressonância magnética ou tomografia computadorizada), análises laboratoriais e testes eletroneurofisiológicos (como EEG ou ENMG) para avaliar os pacientes. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias de reabilitação, procedimentos cirúrgicos ou combinações deles, dependendo da condição específica e do estado clínico do indivíduo.
Cefalalgia Autonômica do Trigêmeo (CAT) é um termo utilizado para descrever uma série de condições caracterizadas por episódios recorrentes de dor facial unilateral, geralmente na região da face ou cabeça que é inervada pelo nervo trigêmeo. Além disso, essas condições são associadas a sintomas autonômicos, como lacrimejamento, vermelhidão conjunctival, congestão nasal, sudorese facial e rubor.
Existem três subtipos principais de CAT: a Cluster Headache (cefaleia em salvas), a Paroxysmal Hemicrania e a SUNCT Syndrome (acrônimo para Short-lasting Unilateral Neuralgiform headache with Conjunctival injection and Tearing).
A Cefaleia em Salvas é caracterizada por episódios recorrentes de dor unilateral intensa, geralmente localizada em torno do olho ou na região temporal. Os ataques duram entre 15 minutos e 3 horas e ocorrem em séries, com intervalos livres que variam de alguns dias a alguns meses. A Paroxysmal Hemicrania é similar à Cefaleia em Salvas, mas os ataques são mais curtos (entre 2 e 30 minutos) e ocorrem com maior frequência, geralmente mais de cinco vezes por dia. A SUNCT Syndrome é caracterizada por episódios recorrentes de dor unilateral intensa, geralmente localizada em torno do olho ou na região temporal, associada a sintomas autonômicos como lacrimejamento e vermelhidão conjunctival. Os ataques duram entre 5 segundos e 400 segundos e ocorrem com alta frequência, geralmente mais de 20 vezes por dia.
O diagnóstico dessas condições é baseado na história clínica e no exame físico, juntamente com a exclusão de outras causas potenciais de dor. O tratamento geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor e prevenir os ataques, como anti-inflamatórios não esteroides, triptanos e antiepilépticos. Em casos graves ou refratários ao tratamento medicamentoso, pode ser considerada a terapia cirúrgica.
Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:
1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.
A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.
Sim, vou fornecer uma definição médica para triptaminas. As triptaminas são um tipo específico de compostos orgânicos que contêm um anel indol e um grupo dimetilamino (-N(CH3)2). Elas são encontradas naturalmente em algumas plantas e animais, incluindo humanos. Em nosso corpo, as triptaminas atuam como neurotransmissor e hormona, desempenhando um papel importante na regulação do humor, sono e apetite. Algumas drogas psicoativas, como a psilocibina encontrada em cogumelos alucinógenos e a dimetiltriptamina (DMT), também são triptaminas. No entanto, é importante ressaltar que o uso dessas drogas pode ter efeitos adversos graves e é geralmente considerado ilegal em muitos lugares.
Sumatriptan é um medicamento prescrito que atua como agonista dos receptores 5-HT1D e 5-HT1B da serotonina no cérebro. É usado principalmente para tratar enxaquecas, incluindo migraña com aura e migraña sem aura, em adultos. Além disso, o sumatriptan pode ser usado para tratar cluster headaches (um tipo de dor de cabeça recorrente e intensa) em alguns pacientes.
Este medicamento funciona reduzindo a inflamação e dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro, o que é pensado para desempenhar um papel na gênese da dor de cabeça associada à migraña e cluster headaches. Sumatriptan está disponível em diferentes formas farmacêuticas, incluindo comprimidos, injetáveis, soluções nasal e supositórios retais.
Como qualquer medicamento, o sumatriptan pode causar efeitos colaterais, como náusea, sonolência, sensação de calor ou formigueiro, pressão arterial elevada e outros. Em casos raros, o uso do sumatriptan pode levar a condições graves, como síndrome serotoninérgica ou espasmos coronarianos. Portanto, é importante que os pacientes consultem um médico antes de usar esse medicamento e sigam as orientações do profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.
A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.
Hipotensão intracraniana (HI) é um termo médico que se refere a uma pressão anormalmente baixa no interior do crânio. A pressão intracraniana normal varia de aproximadamente 5 a 15 mmHg (milímetros de mercúrio). Quando a pressão cai abaixo desses valores, pode ocorrer hipotensão intracraniana.
Este distúrbio geralmente é causado por uma diminuição no volume do conteúdo do crânio ou por um aumento na capacidade do crânio. Pode ser consequência de uma lesão cerebral traumática, hemorragia subaracnóide, infecções como meningite, distúrbios metabólicos, uso de certos medicamentos ou ausência de produção ou reabsorção adequadas do líquido cefalorraquidiano (LCR).
Os sintomas da hipotensão intracraniana podem incluir: dor de cabeça (geralmente piora ao levantar-se ou alongar-se), tontura, visão turva, zumbido nos ouvidos, náuseas, vômitos e, em casos graves, convulsões ou alterações no nível de consciência.
O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro, além da monitorização da pressão intracraniana. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medidas como administração de fluidos, oxigênio suplementar, repouso em cama, medicamentos para controlar a dor ou cirurgia em casos graves ou complicados.
O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.
1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.
2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.
3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.
O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.
Fotofobia é um sintoma que descreve a sensação de desconforto ou dor nos olhos em resposta à exposição à luz, especialmente à luz brilhante ou intensa. Essa reação exagerada à luz pode ser causada por várias condições oculares e sistêmicas, incluindo inflamação dos olhos (como conjuntivite ou uveíte), infecções do olho, migraena, meningite, lesões cerebrais traumáticas e uso de certos medicamentos. Além disso, algumas pessoas com defeitos visuais graves, como miopia avançada ou retinite pigmentosa, podem experimentar fotofobia. Em alguns casos, a fotofobia pode ser um sinal de uma condição mais séria, e portanto, é importante procurar atendimento médico se esse sintoma ocorrer.
A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.
Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.
A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.
Existem dois tipos principais de prevalência:
1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.
2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.
A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.
A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.
No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.
Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.
'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.
'Dor Facial' é um termo usado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região facial, incluindo o crânio e a área da boca. Pode variar em intensidade, desde leve a severa, e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. A dor facial pode resultar de diversas condições médicas ou dentárias, como sinusite, neuralgia do trigêmeo, dentição, bruxismo, abscessos dentários, disfunção temporomandibular e outras patologias. O tratamento para a dor facial depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações, terapias e, em alguns casos, cirurgia.
Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.
Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.
Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.
O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:
1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.
O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).
A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.
Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.
Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.
La neuralgia facial, también conocida como neuralgia del trigémino, es una afección que causa dolor intenso y súbito en los nervios de la cara. Este dolor se produce cuando el nervio trigémino, que es responsable de proporcionar sensación a la cara y ayudar en la masticación, se irrita o daña.
El dolor asociado con la neuralgia facial puede ser breve pero muy intenso, a menudo describiéndose como un pinchazo, ardor o descarga eléctrica. Los ataques de dolor suelen desencadenarse por estímulos simples, como tocar la cara, masticar, hablar o sonreír. En algunos casos, las personas con neuralgia facial pueden experimentar dolor constante y crónico.
Aunque la causa exacta de la neuralgia facial a menudo es desconocida, en algunos casos puede estar asociada con lesiones, tumores o infecciones que comprimen el nervio trigémino. También se ha relacionado con ciertas condiciones médicas, como la esclerosis múltiple y la diabetes. En la mayoría de los casos, sin embargo, no hay una causa clara y la afección se denomina neuralgia facial idiopática o essencial.
El tratamiento de la neuralgia facial puede incluir medicamentos para aliviar el dolor, como anticonvulsivos y antidepresivos tricíclicos. En casos graves o resistentes al tratamiento, se pueden considerar opciones quirúrgicas, como la descompresión microvascular o la radiofrecuencia de los nervios.
Cervicalgia é o termo médico usado para descrever a dor no pescoço. A dor pode variar de leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. Além disso, a dor pode se estender para outras áreas do corpo, como ombros, braços e cabeça, causando sintomas adicionais, como dormência, entumecimento e fraqueza muscular.
A cervicalgia geralmente é causada por problemas relacionados às articulações, músculos ou nervos no pescoço. Entre as causas mais comuns estão:
* Maus hábitos posturais, especialmente durante o trabalho em computador ou o uso de smartphones;
* Estruturas desalinhadas ou outros problemas na coluna cervical, como herniação de disco ou estenose espinhal;
* Lesões no pescoço, como distensões e esmagamentos musculares, ou luxações e fraturas nas vértebras cervicais;
* Doenças degenerativas, como osteoartrite ou espondilose cervical;
* Infecções ou inflamação dos tecidos moles no pescoço.
O tratamento da cervicalgia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou cirurgia em casos graves. Além disso, há medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver cervicalgia, como manter uma postura correta, praticar exercícios regulares e evitar ficar sentado ou parado por longos períodos.
As técnicas de diagnóstico neurológico são métodos clínicos e instrumentais utilizados para avaliar o sistema nervoso central, periférico e autonomo, com o objetivo de identificar condições patológicas, lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso. Essas técnicas podem ser classificadas em:
1. História clínica: entrevista detalhada com o paciente e/ou familiares para obter informações sobre os sintomas, histórico médico, antecedentes familiares e fatores de risco.
2. Exame neurológico: avaliação clínica do sistema nervoso que inclui inspeção, testes de reflexos, força muscular, coordenação, equilíbrio, sensibilidade, funções cognitivas e linguísticas.
3. Testes complementares: exames laboratoriais, neuroimagem (raio-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética), potenciais evocados, eletromiografia, biópsia de nervo ou músculo, e outros métodos de diagnóstico especializados.
4. Avaliações neuropsicológicas: testes estruturados para avaliar as funções cognitivas superiores, tais como memória, atenção, linguagem, raciocínio e resolução de problemas.
5. Diagnóstico diferencial: processo de análise e comparação dos sinais e sintomas do paciente com as características clínicas das diferentes doenças neurológicas, a fim de estabelecer um diagnóstico preciso.
As técnicas de diagnóstico neurológico desempenham um papel fundamental no processo de identificação precoce, avaliação e tratamento adequado das doenças que afetam o sistema nervoso, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida dos pacientes.
Pseudotumor cerebri, também conhecido como hipertensão intracraniana idiopática (HII), é uma condição caracterizada por um aumento na pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do crânio sem haver uma causa óbvia ou identificável, como uma tumora cerebral ou outra lesão. A pressão intracraniana elevada pode causar sintomas semelhantes aos de um tumor cerebral, daí o nome "pseudotumor".
Os sintomas mais comuns do pseudotumor cerebri incluem:
* Dor de cabeça severa e pulsante, geralmente na parte de trás da cabeça e que piora ao longo do dia ou durante a noite;
* Visão turva ou perda parcial da visão, especialmente em campos periféricos (visão de túnel);
* Zumbido nos ouvidos (tinnitus) ou perda auditiva;
* Dor no pescoço e nas costas;
* Náuseas e vômitos;
* Desequilíbrio ou instabilidade ao andar.
A causa exata do pseudotumor cerebri é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a um problema com o sistema de drenagem do LCR ou a uma alteração na produção de LCR. Algumas pessoas podem ter fatores de risco, como obesidade, uso de contraceptivos hormonais, apneia do sono e outras condições médicas.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça, além de um exame oftalmológico e medições da pressão do LCR. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intracraniana, como diuréticos e corticosteroides, e em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária uma cirurgia para drenar o excesso de LCR.
Amitriptyline é um fármaco antidepressivo tricíclico (TCA) que atua aumentando a concentração de norepinefrina e serotonina no cérebro. Essas substâncias químicas são neurotransmissoras que permitem a comunicação entre as células nervosas e desempenham um papel importante na regulação do humor e outras funções cerebrais.
A amitriptyline foi originalmente desenvolvida para tratar a depressão, mas hoje em dia é também usada no tratamento de outras condições, como:
* Dor neuropática (dor causada por danos aos nervos)
* Transtorno do pânico
* Enurese noturna em crianças (perda involuntária de urina durante o sono)
* Prevenção de cefaleias em salvas (tipo de dor de cabeça recorrente)
Como outros TCAs, a amitriptyline pode causar sérios efeitos secundários, especialmente se as doses forem excessivas. Entre esses efeitos secundários estão:
* Boca seca
* Visão embaçada
* Dificuldade em urinar
* Aumento de peso
* Constipação
* Sonolência
* Tontura
* Confusão
* Batimentos cardíacos irregulares
Devido a estes e outros efeitos secundários, a amitriptyline geralmente não é o primeiro medicamento escolhido para tratar a depressão. Outras opções de antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), geralmente são tentados primeiro. No entanto, a amitriptyline pode ser uma opção eficaz para algumas pessoas que não respondem a outros antidepressivos ou que sofrem de dor neuropática.
Como qualquer medicamento, a amitriptyline deve ser tomada sob orientação médica e o seu uso deve ser monitorizado cuidadosamente para garantir a sua segurança e eficácia.
Os Transtornos da Articulação Temporomandibular (TAAM) são um grupo de condições que afetam a articulação temporomandibular – a junção entre o osso temporal do crânio e a mandíbula – e os músculos envolvidos na mastigação. Esses transtornos podem causar dor, rigidez, ruídos (como crepitações ou pirotecnias) durante o movimento da mandíbula, limitação do movimento da mandíbula e, em alguns casos, dificuldade em abrir e fechar a boca completamente.
Os sintomas dos TAAM podem ser temporários ou persistir ao longo do tempo e podem ser causados por diversos fatores, como:
1. Desalineamento ou deslocamento da articulação temporomandibular;
2. Doenças degenerativas, como artrose;
3. Lesões ou trauma na região da cabeça e pescoço;
4. Excessivo stress ou tensão nos músculos da mastigação;
5. Bruxismo (apertar ou rechinar os dentes involuntariamente, especialmente durante o sono);
6. Alterações na estrutura facial e/ou dentição, como má occlusão (mordida incorreta).
O tratamento dos TAAM depende da causa subjacente e pode incluir terapias fisicas, exercícios de relaxamento muscular, uso de dispositivos orais para manter a mandíbula em posição adequada, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves ou persistentes, intervenções cirúrgicas. Geralmente, o tratamento conservador é recomendado antes de considerar opções mais invasivas.
A Terapia de Relaxamento é um tipo de tratamento usado em psicologia e medicina para ajudar os indivíduos a desestressarem, reduzirem a tensão muscular e controlar as respostas fisiológicas ao estresse. Ela inclui uma variedade de técnicas e métodos que visam promover a relaxamento muscular, mental e emocional. Algumas das técnicas comuns de terapia de relaxamento incluem a relaxação progressiva de Jacobson, o treinamento autógeno, a meditação, o yoga, a tai chi, a respiração profunda e a biofeedback. Essas técnicas podem ser usadas sozinhas ou em combinação, dependendo das necessidades e preferências do indivíduo. A terapia de relaxamento pode ser útil no tratamento de uma variedade de condições, incluindo ansiedade, estresse, insônia, dor crônica, hipertensão e outras condições de saúde mental e física.
"Trauma em chicote," ou "whiplash injury" em inglês, é um tipo de lesão traumática que ocorre geralmente como resultado de acidentes de trânsito, especialmente colisões por trás. A lesão ocorre quando a cabeça do indivíduo é violentamente movimentada em um movimento para frente e para trás, semelhante ao movimento de um chicote.
Este rápido movimento pode causar estiramento e danos aos músculos, ligamentos e tendões do pescoço, bem como às articulações facetais e disco intervertebral da coluna cervical. Os sintomas comuns de trauma em chicote incluem dor no pescoço, rigidez, dificuldade em movimentar o pescoço, dor de cabeça, tontura, visão borrada e zumbido nos ouvidos. Em alguns casos, os sintomas podem demorar horas ou dias para se manifestarem após a lesão.
O tratamento para trauma em chicote geralmente inclui medidas de repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos e medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia ou imobilização do pescoço com um colar ortopédico. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer uma lesão em chicote para garantir um diagnóstico e tratamento precoces e evitar complicações a longo prazo.
Disgeusia é um distúrbio do sentido do gosto em que as pessoas experimentam alterações na percepção dos sabores, como gostos amargos, metálicos ou desagradáveis em alimentos que deveriam ser apreciados normalmente. Em alguns casos, a disgeusia pode levar à perda completa do sentido do gosto.
Este distúrbio geralmente é causado por infecções, lesões ou exposição a certos medicamentos e quimioterapia. Além disso, condições sistêmicas como diabetes, doenças renais e neurológicas podem também estar associadas à disgeusia.
A disgeusia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois pode levar ao isolamento social, depressão e perda de peso devido à falta de apetite ou evitação de alimentos. O tratamento da disgeusia geralmente inclui a identificação e o tratamento da causa subjacente, bem como terapias de reabilitação do gosto e conselhos nutricionais para ajudar as pessoas a manterem uma alimentação adequada.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
Etinilestradiol é um tipo de estrógeno sintético, ou seja, uma forma artificial de estrogênio, que é a principal hormona sexual feminina. Ele é frequentemente usado em contraceptivos hormonais combinados, como pílulas anticoncepcionais, para impedir a gravidez inibindo a ovulação e alterando o revestimento do útero. Além disso, o etinilestradiol pode ser usado no tratamento de certos distúrbios hormonais e sintomas da menopausa. Como qualquer medicamento, o uso de etinilestradiol pode acarretar riscos e efeitos colaterais, os quais devem ser discutidos com um profissional de saúde antes do início do tratamento.
Norpregnenos são uma classe de hormônios esteroides derivados da progesterona, que é um hormônio sexual feminino. Eles são produzidos naturalmente no corpo humano e desempenham um papel importante em várias funções fisiológicas, especialmente no sistema reprodutivo feminino.
Existem dois principais norpregnenos: a 17α-hidroxiprogesterona e a 11-deoxicorticosteroide. A 17α-hidroxiprogesterona é um intermediário na síntese de outros hormônios esteroides, como o cortisol e os andrógenos. Já a 11-deoxicorticosteroide é um precursor da aldosterona, um hormônio que regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos no corpo.
Além disso, os norpregnenos também têm propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, o que os torna úteis no tratamento de certas condições médicas, como doenças autoimunes e rejeição de transplante. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos colaterais potencialmente graves, como o aumento do risco de infecções e doenças cardiovasculares.
Em termos médicos, um comprimido é uma forma farmacêutica sólida e posológica, geralmente contendo um ou mais princípios ativos (medicamentos ou drogas) combinados com excipientes. Os comprimidos são fabricados por compressão de pós em moldes, resultando em formas regulares e uniformes. Eles oferecem diversas vantagens, como facilidade de manuseio, dosagem precisa, estabilidade do princípio ativo, proteção contra a deterioração e possibilidade de máscara de sabor amargo do medicamento. Além disso, os comprimidos podem ser coados com filme ou revestidos para proteger o conteúdo da umidade, aumentar a resistência à erosão gástrica e proporcionar liberação controlada do princípio ativo. A forma de comprimido é uma das formas farmacêuticas mais comuns e populares para administração oral de medicamentos.
Desogestrel é um progestágeno sintético utilizado principalmente em métodos hormonais de contracepção, como pílulas anticoncepcionais e dispositivos intra-uterinos (DIU). Ele funciona impedindo a ovulação, espaçando ou impedindo a nidação do óvulo fertilizado no útero, e engrossando o revestimento do útero para tornar mais difícil a implantação do óvulo.
Desogestrel é um progestágeno de terceira geração, o que significa que ele tem uma estrutura química diferente dos progestágenos de primeira e segunda gerações. Isso pode resultar em menores efeitos colaterais hormonais, como aumento de peso, acne e humores alterados, em comparação com as gerações anteriores de progestágenos.
Além disso, o desogestrel tem uma vida média mais longa do que outros progestágenos, o que permite que ele seja usado em doses menores e ainda mantenha sua eficácia contraceptiva. Isso também pode reduzir os efeitos colaterais hormonais associados à sua utilização.
Embora o desogestrel seja geralmente seguro e bem tolerado, como qualquer medicamento, ele pode causar efeitos colaterais em alguns indivíduos. Além disso, existem contraindicações para seu uso, como história de trombose venosa ou arterial, doença hepática grave, câncer de mama ou útero, e sangramento vaginal inexplicável. Portanto, é importante que qualquer pessoa interessada em usar métodos contraceptivos que contenham desogestrel consulte um profissional de saúde para avaliar sua adequação e receber orientações sobre seu uso correto.
Os anticoncepcionais orais combinados (AOCs) são um tipo de contracepção hormonal oral que contém duas hormonas sintéticas: um estrogênio e um progestágeno. Esses hormônios trabalham em conjunto para inhibir a ovulação, ou seja, impedem a liberação do óvulo do ovário. Além disso, eles também causam alterações no mucus do colo do útero, tornando-o mais espesso e menos propício à passagem dos espermatozoides, e no revestimento do útero, impedindo a nidação do óvulo fertilizado.
Existem diferentes formulações de AOCs, com variações na dose e no tipo de estrogênio e progestágeno utilizados. Alguns dos nomes comerciais mais conhecidos incluem Yasmin, Yaz, Ortho Tri-Cyclen e Alesse.
Os AOCs são geralmente bem tolerados e eficazes, mas podem causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, cefaleias, mastalgia (dor no seio) e alterações no humor. Além disso, alguns fatores aumentam o risco de tromboembolismo venoso (TEV) associado ao uso de AOCs, como tabagismo, idade superior a 35 anos, obesidade, hipertensão arterial e história familiar ou pessoal de TEV. Portanto, é importante que as mulheres que desejam utilizar essa forma de contracepção sejam avaliadas adequadamente por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.
Comprimidos com revestimento entérico são um tipo especial de formulação de medicamento em comprimido. O revestimento entérico é uma camada fina e protectora adicionada à superfície do comprimido. Essa camada é resistente à acidez do estômago, o que significa que ela não se dissolve no ambiente ácido do estômago. Em vez disso, ela passa pelo estômago intacta e só se dissolve no intestino delgado, onde as condições são menos ácidas.
Esta característica é útil em várias situações clínicas. Por exemplo, alguns medicamentos podem ser inativados ou causar irritação no estômago se forem dissolvidos lá. Além disso, algumas drogas são absorvidas melhor no intestino do que no estômago. Nesses casos, o uso de comprimidos com revestimento entérico pode ajudar a garantir que o medicamento seja liberado no local e tempo corretos para uma máxima eficácia e segurança.
No entanto, é importante notar que o revestimento entérico também pode atrasar a absorção de alguns medicamentos, portanto, sua utilização deve ser cuidadosamente considerada e discutida com um profissional de saúde qualificado.
Os anticoncepcionais orais sintéticos, também conhecidos como "pílulas anticoncepcionais", são formas hormonais sintéticas de contracepção oral. Eles contêm uma ou duas das hormonas sexuais femininas sintéticas: estrógeno e progestágeno. Existem diferentes tipos e formulações de pílulas anticoncepcionais orais, mas geralmente elas se enquadram em três categorias principais:
1. Pílulas combinadas monofásicas: Contêm uma dose fixa de ambos os hormônios durante todo o ciclo menstrual.
2. Pílulas combinadas multifásicas: Contêm diferentes doses de ambos os hormônios em diferentes fases do ciclo menstrual.
3. Mini-pílulas ou pílulas de progestágeno só: Contêm apenas um progestágeno sintético e são geralmente recomendadas para mulheres que não podem tomar estrógenos.
Os anticoncepcionais orais sintéticos funcionam impedindo a ovulação, engrossando o revestimento do útero e tornando o moco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. A eficácia dos anticoncepcionais orais sintéticos é alta, com taxas de falha de menos de 1% ao ano quando usados corretamente. No entanto, eles não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além disso, alguns medicamentos e condições médicas podem interferir em seu uso eficaz. É importante consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada antes de iniciar o uso de anticoncepcionais orais sintéticos.