Polímero obtido pela reação do ácido poliacrílico com um vidro especial ânion-lixiviável (alumínio-silicato). O cimento resultante é mais durável e mais rígido que os outros, no sentido de que os materiais que constituem a cadeia (backbone) do polímero não lixiviam.
Cimentos de resina compostos de polimetil metacrilato ou de dimetacrilato, produzidos misturando-se um monômero de acrílico líquido com os polímeros de acrílico e os minerais de enchimento. O cimento é insolúvel em água e, portanto, é resistente aos líquidos na boca, mas é irritante para a polpa dentária. É usado principalmente como agente vedante nas restaurações fabricadas e temporárias.
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Qualquer dos muitos tipos de argila que contêm proporções variadas de Al2O3 e SiO2. São feitos sinteticamente através do aquecimento a 1000-2000 graus Celsius de fluoreto de alumínio, sílica e vapor d'água.
Polímeros hidrossolúveis de baixa massa molecular de ácido acrílico ou metacrílico, que formam produtos sólidos e insolúveis quando misturados com pó de ZnO especialmente preparado. O cimento resultante adere ao esmalte dentário, sendo também usado como agente vedante.
Substâncias utilizadas para unir RESINAS COMPOSTAS ao ESMALTE DENTÁRIO e à DENTINA. Estes agentes cimentantes ou de colagem são usados em odontologia restauradora, TRATAMENTO DO CANAL RADICULAR, PROTODONTIA e ORTODONTIA.
Polímeros de massa (weight) molecular elevada que em alguma fase podem ser moldados (e depois endurecidos) formando componentes úteis.
Procedimento de aderência para inserções ortodônticas, tais como COROAS DENTÁRIAS. Este processo normalmente inclui a aplicação de um material adesivo (CIMENTOS DENTÁRIOS) e permite a secagem 'in loco' pela luz ou por cura química.
Material usado para cimentar restaurações intracoronárias, coroas, pontes (bridges), aplicações ortodônticas e ocasionalmente para restaurações temporárias. É preparado misturando-se os pós dos óxidos de zinco e de magnésio com um líquido constituído basicamente de ácido fosfórico, água e tampões.
Resinas acrílicas são polímeros sintéticos termoestáveis ou termoplásticos, frequentemente utilizados em aplicações odontológicas e industriais, derivados da polimerização de monômeros acrílicos ou metacrílicos.
Silicato rígido, amorfo, frágil, inorgânico, geralmente transparente, polimérico, de óxidos básicos, geralmente de potássio ou de sódio. É usado em forma (rígida) de folhas, vasos, tubos, fibras, cerâmicas, contas, etc.
Restauração feita para permanecer em funcionamento por não menos que 20 a 30 anos, usualmente feita de molde de ouro, ouro coesivo ou amálgama.
Óxido de magnésio (MgO). Um composto inorgânico que ocorre naturalmente sob a forma de minério de periclásio. Em meio aquoso se combina rapidamente com a água para formar hidróxido de magnésio. É utilizado como antiácido e purgativo leve, além de muitas outras aplicações não medicinais.
Operação na qual o material cariado é removido dos dentes e formas bioquimicamente corretas são estabelecidas nos dentes para receber e reter restaurações. Uma exigência constante é o fornecimento para prevenção de falha da restauração por recorrência de cárie ou resistência inadequada à tensão aplicada.
Substâncias que inibem ou detêm a formação de CÁRIE DENTÁRIA. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed)
Pequenos acessórios em metal ou cerâmica utilizados para fixar e arquear fio. Esses acessórios são soldados ou unidos a um aro ortodôntico ou cimentados diretamente nos dentes. Braquetes cilíndricos, de canto, multifásicos, de tira arqueada, de fio duplo e universal são todos tipos de braquetes ortodônticos.
A infiltração de líquidos, debris e microrganismos entre as paredes de uma cavidade dental preparada e a obturação.
Descrição e medida dos vários fatores que produzem estresse físico sobre restaurações dentárias, próteses ou aparelhos, materiais associados a eles ou às estruturas orais naturais.
Adesivos usados para fixar dispositivos protéticos a ossos, e para cimentar ossos entre si nas fraturas difíceis. As resinas sintéticas geralmente são usadas como cimento. Uma pasta óssea útil é a mistura de fosfato monocálcico monoidratado, fosfato alfa-tricálcico e carbonato de cálcio em solução de fosfato de sódio.
Retenção de uma PRÓTESE DENTÁRIA no local por meio da concepção do projeto ou pelo uso de dispositivos adicionais ou de adesivos.
Tensão máxima de estiramento que um material pode suportar sem se romper (tear).
Resinas compostas de vidro íon-lixiviável incrustado em uma matriz polimérica. Diferem dos CIMENTOS DE IONÔMEROS DE VIDRO em que partículas de vidro parcialmente silanizadas são usadas para obter uma ligação direta com a matriz da resina, sendo a matriz basicamente formada pela polimerização de um radical, ativada por luz.
Camada interna, como de verniz ou outra substância protetora, para cobrir a parede da cavidade dental. Usualmente é um agente formando um filme de resina dissolvido em um solvente volátil, ou uma suspensão de hidróxido de cálcio em uma solução de uma resina sintética. Os selos revestem os túbulos dentinários e protegem a polpa antes que uma restauração seja inserida.
Resinas sintéticas que contêm um expansor inerte, muito utilizadas em odontologia.
Grau de aproximação ou ajuste do material de enchimento ou da prótese dentária à superfície de um dente. Uma adaptação marginal próxima e o selamento na interface são importantes no sucesso das restaurações dentárias.
Eletrodos que podem ser usados para medir a concentração de um único íon em células, tecidos ou soluções.
Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p286)
Usado como um cimento dentário, isto é, principalmente um cimento de óxido de zinco (com endurecedores e aceleradores) e eugenol. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p50)
Sais inorgânicos do ácido fluorídrico, HF, onde o átomo de flúor apresenta número de oxidação igual a -1. Sais de sódio e sais estanosos são comumente utilizados em dentifrícios.
Produto da reação do bisfenol A e glicidil metacrilato que sofre polimerização quando exposto à luz ultravioleta ou misturado com um catalisador. É utilizado como fixador de implantes, como resina componente de selantes dentais e em materiais restaurativos.
Compressão máxima que um material pode suportar sem que ocorram alterações irreversíveis em sua estrutura.
Os vinte dentes da primeira dentição, os quais caem e são substituídos pelos dentes permanentes, usualmente em torno dos seis anos de idade. Espera-se que a erupção de todos os dentes decíduos normalmente ocorra em torno de dois anos e meio de idade.
Os dentes mais posteriores em cada lado da mandíbula e maxila, totalizando oito na dentição decídua (2 de cada lado, superior e inferiormente), e usualmente doze na dentição permanente (3 de cada lado, superior e inferiormente). São dentes trituradores, apresentando coroas grandes e amplas superfícies de mastigação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p821)
Técnicas utilizadas para remoção de aparelho ortodôntico fixo, restaurações, ou dentaduras fixas aos dentes.
Fluoretos, geralmente sob a forma de pasta ou gel, aplicados nos dentes para reduzir a incidência de CÁRIE DENTÁRIA.
O termo genérico para os sais derivados da sílica ou do ácido silícico. Contêm silício, oxigênio e um ou mais metais, além de poderem conter hidrogênio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th Ed)
Características ou atributos dos limites externos dos objetos, incluindo moléculas.
Propriedades e processos dos materiais que afetam seus comportamentos sob força.
Preparação das superfícies dos DENTES e MATERIAIS DENTÁRIOS com agentes corrosivos, usualmente ácido fosfórico, para tornar a superfície mais rugosa a fim de aumentar a adesão ou osteointegração.
O endurecimento ou polimerização de agentes adesivos (CIMENTOS DENTÁRIOS) por meio de exposição à luz.
Resistência interna de um material para mover algumas de suas partes paralelas a um plano fixo, em contraste ao estiramento (RESISTÊNCIA À TRAÇÃO) ou compressão (FORÇA COMPRESSIVA). Os cristais iônicos são frágeis pois, quando submetidos a um cisalhamento, os íons de mesma carga são trazidos próximos entre si, causando a repulsão.
Restauração protética que reproduz toda a superfície anatômica da coroa natural visível de um dente. Pode ser parcial (cobrindo três ou mais superfícies de um dente) ou completa (cobrindo toda a superfície). É feita de ouro ou outro metal, porcelana ou resina.
Materiais usados na produção de bases dentais, restaurações, impressões, próteses, etc.
A porção rígida do dente que está ao redor da polpa, revestida por esmalte na coroa e cemento na raiz, a qual é mais rígida e densa que osso, mas menos rígida que o esmalte, sendo desta forma facilmente desgastada quando deixada desprotegida.
Compostos inorgânicos que contêm cálcio como parte integral da molécula.
Compostos similares aos carboidratos em que um átomo tetravalente de silício substitui o átomo de carbono. São bastante reativos, inflamam-se no ar e formam derivados muito úteis.
Junção de objetos por meio de um cimento (por exemplo, na fixação de fraturas, tal como na artroplastia de quadril pela junção do componente acetabular ao componente femoral). Em odontologia, é utilizada para os processos de fixação de partes de um dente ou material restaurativo a um dente natural ou para a fixação de bandas ortodônticas aos dentes por meio de um adesivo.
Afecções em que uma bifurcação ou trifurcação da raiz do dente molar torna-se desnudada como resultado de doença periodontal. Pode ser seguida por mobilidade do dente, sensibilidade à temperatura, dor e reabsorção do osso alveolar.
Materiais restaurativos liberadores de fluoreto obtidos pela sedimentação de partículas metálicas (geralmente prata) em pó ionômero de vidro. Ionômeros de vidro são cimentos liberadores de fluoreto que não são muitos duráveis. A precipitação de partículas metálicas é uma maneira de melhorar as propriedades físicas, fazendo o cimento de ionômero de vidro mais durável.
Qualidade (ou estado) de poder ser curvado ou dobrado repetidamente.
Propriedade mecânica de um material que determina sua resistência à força. TESTES DE DUREZA medem esta propriedade.
Agentes usados para ocluir fossas e fissuras no esmalte dentário na prevenção de cáries dentárias.
Compostos inorgânicos que contêm alumínio como parte integral da molécula.
Aço inoxidável. Um aço contendo Ni, Cr ou ambos. Não escurece com a exposição e costuma ser utilizado em ambientes corrosivos.
Um dos oito dentes permanentes, dois em cada lado da mandíbula e da maxila, entre os caninos (DENTE CANINO) e os molares (DENTE MOLAR), que serve para triturar e esmagar o alimento. Os superiores têm duas cúspides (bicúspide) enquanto que os inferiores apresentam de uma a três cúspides.
Adstringente suave e protetor tópico com algumas ações antissépticas. É também utilizado em curativos, pastas, unguentos, cimentos dentais e como protetor solar.
Substâncias que promovem aderência de duas superfícies. Esse termo compreende colas (propriamente adesivos derivados do colágeno), mucilagens, pastas adesivas, gomas, resinas ou látex.
Modalidade de tratamento para CÁRIE DENTÁRIA que usa método de escavação manual e CEMENTOS DE IONÔMEROS DE VIDRO. Devido à sua propriedade não invasiva e a desnecessidade de equipamentos caros e anestesia, é divulgada como uma abordagem em locais onde a assistência odontológica não está facilmente disponível.
Cimentos que agem por meio de infiltração e polimerização no interior da matriz de dentina, sendo usados para restauração dental. Estes adesivos podem ser resinas adesivas em si, monômeros que promovem adesão, ou ainda iniciadores de polimerização, que atuam em conjunto com outros agentes para formar um sistema de adesivo dentinário.
Forma selecionada dada a um dente natural quando ele é reduzido por instrumentação para receber uma prótese (por exemplo, coroa artificial ou um retentor para uma prótese fixa ou removível). A seleção da forma é dirigida por circunstâncias clínicas e propriedades físicas dos materiais que constituem a prótese.
O endurecimento ou polimerização de agentes adesivos (CIMENTOS DENTÁRIOS) via reações químicas, normalmente envolvendo dois componentes. Este tipo de colagem dentária usa a auto-cura ou sistema de dupla cura.
Tecido conjuntivo inervado e ricamente vascularizado de origem mesodérmica, encerrado na cavidade central de um dente e delimitado pela dentina. Apresenta funções de proteção, sensibilidade, nutrição e formação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Derivados inorgânicos do ácido fosfórico (H3PO4). Note-se que os derivados orgânicos do ácido fosfórico estão listados sob ORGANOFOSFATOS.
O desgaste patológico da substância dentária por escovação, bruxismo, rangido ou outras causas mecânicas. Ela é diferenciada do ATRITO DENTÁRIO porque esse tipo de desgaste é o resultado do contato dente a dente, como na mastigação, ocorrendo somente nas superfícies de oclusão, incisão e proximais. Ela difere também da EROSÃO DENTÁRIA, a perda progressiva da substância dura de um dente por processos químicos que não envolvem atividade bacteriana. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p2)
Substâncias, usadas nos seres humanos e em outros animais, que destroem microrganismos prejudiciais ou inibem sua atividade. São diferentes dos DESINFETANTES que são usados em objetos inanimados.
Ácido acrílico ou acrilatos que são substituídos na posição C-2 por um grupo metil.
Teste para determinar a dureza relativa de um metal, mineral ou outro material, de acordo com várias escalas, tais como as de Brinell, Mohs, Rockwell, Vickers ou Shore. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
Fontes de luz usadas para ativar a polimerização de adesivos ortodônticos de cura luminosa (CIMENTOS DENTÁRIOS) e RESINAS DENTÁRIAS. O grau de cura e a força de adesão dependem do tempo de exposição, do comprimento de onda e da intensidade da luz de cura.
Composto formado por cristais ou pó cristalino de cor verde-escura que brilham como bronze. As soluções em água ou álcool têm uma coloração azul intensa. O azul de metileno é utilizado como tintura bacteriológica e como indicador. Inibe a GUANILATO CICLASE e utilizada para tratar envenenamento por cianeto e abaixar os níveis de METEMOGLOBINA.
Remoção de epitélio degenerado e necrótico e de tecido conjuntivo subjacente de uma cavidade periodontal em um esforço para converter um ferimento ulcerado crônico a um ferimento cirúrgico agudo, assegurando desse modo a cicatrização e fixação ou adesão epitelial, e retraimento da gengiva marginal. O termo é algumas vezes utilizado em conexão com polimento da superfície de uma raiz ou NIVELAMENTO DA RAIZ.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Destruição localizada na superfície dentária, iniciada por descalcificação do esmalte, seguido por lise enzimática das estruturas orgânicas levando à formação de cavidades. Se não for avaliada, a cavidade pode penetrar no esmalte e na dentina alcançando a polpa.
A parte mais superior do dente, a qual se une à parte inferior do dente (RAIZ DENTÁRIA) no colo (COLO DO DENTE) em uma linha denominada junção cemento-esmalte. A superfície total da coroa é revestida com esmalte que é mais espesso na extremidade e torna-se progressivamente mais delgado em direção ao colo.
Perda de minerais do dente, tais como o cálcio na hidroxiapatita da matriz dentária, causada por exposição ácida. Um exemplo da ocorrência de desmineralização é a formação de cáries dentárias.
Propriedade da superfície de um objeto que lhe confere adesão a outra superfície.
Desinfetante e anti-infeccioso tópico também utilizado como antisséptico bucal para prevenir a placa dentária.
Substâncias feitas de uma agregação de pequenas partículas, como as obtidas pela moagem ou trituração de uma substância sólida. (Dorland, 28a ed)
Processo de manter os produtos farmacêuticos em local apropriado.
Compostos químicos ou substâncias que dão cor incluindo tinturas solúveis e pigmentos insolúveis. São usados em TINTAS, PINTURAS e como INDICADORES E REAGENTES.
Quaisquer preparações usadas para higienização dental; geralmente contêm abrasivo, detergente, aglutinante e um agente flavorizante, podendo existir na forma de líquido, pasta ou pó; podem conter também medicamentos e preventivos contra cáries.
Cristal transparente e insípido encontrado na natureza como ágata, ametista, calcedônia, cristobalita, pedra, areia, QUARTZO e tridimita. O composto é insolúvel em água ou ácidos, exceto o ácido fluorídrico.
Material para restaurações, relativamente duro, translúcido, usado basicamente nos dentes anteriores.
Fonte de fluoreto inorgânico utilizado topicamente na prevenção de cáries dentais.
Ato de limpar os dentes com uma escova para remover placas e prevenir a deterioração do dente.
Procedimentos relacionados aos dentes ou estruturas do dente preparatórias para terapêutica dentária especificada e medidas cirúrgicas.
Fluoreto de cálcio. Encontrado na natureza sob a forma de minério de fluorita ou espatoflúor. É a principal fonte de flúor e seus compostos. O fluoreto de cálcio puro costuma ser adicionado à água potável, além de ser utilizado como catalisador na desidratação e na desidrogenação.
Classe de métodos estatísticos aplicáveis a um grande grupo de distribuição de probabilidades utilizado para testes de correlação, localização, independência, etc. Na maioria dos testes não paramétricos, o escore original ou as observações são substituídas por outra variável contendo menos informação. Uma classe importante de testes utiliza informação sobre se uma observação está acima ou abaixo de algum valor fixado, tal como uma mediana, e uma terceira classe é baseada na frequência de ocorrência dos períodos no dado.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Compostos binários de oxigênio que possuem o ânion O(2-). O ânion pode se combinar com metais para formar óxidos alcalinos ou com não metais para formar oxiácidos.
O éster metílico do ácido metacrílico que polimeriza facilmente e é utilizado como tecido tissular, materiais dentais e absorventes para substâncias biológicas.
Líquido transparente, inodoro e insípido que é essencial para a maioria dos animais e vegetais, além de ser um excelente solvente para muitas substâncias. A fórmula química é óxido de hidrogênio (H2O). (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Monômeros polimerizados de metil metacrilato que são utilizados como chapas, modelagem, pó de extrusão, resinas de revestimento, polímeros de emulsão, fibras, tintas e filmes. Esse material é também utilizado em implante dentário, no cimento ósseo e em lentes de contato corneanas duras.
Tipo de porcelana usada em restaurações dentais, coroas de jaquetas ou restaurações intracoronárias, dentes artificiais, ou coroas metal-cerâmicas. É essencialmente uma mistura de partículas de feldspato e quartzo, o feldspato fundindo antes e provendo uma matriz vítrea para o quartzo. A porcelana dental é produzida misturando-se pó de cerâmica (uma mistura de quartzo, caulim, pigmentos, opacificadores, um fundente (flux) adequado, e outras substâncias) com água destilada. (Tradução livre do original: Jablonski's Dictionary of Dentistry, 1992)
Estruturas compostas, em escala nanométrica, de moléculas orgânicas intimamente incorporadas a moléculas inorgânicas (Tradução livre do original: Glossary of Biotechnology and Nanobiotechology Terms, 4th ed).
Fenômeno físico que descreve a estrutura e as propriedades de átomos e moléculas, e seus processos de reação e interação.
Elemento metálico bastante raro; símbolo Zr; número atômico, 40; peso atômico, 91,22; obtido principalmente de um mineral chamado zircão. (Dorland, 28a ed)
Óxido de alumínio ocorre na natureza sob a forma de vários minerais, como bauxita, corindo (corindon), etc. É utilizado como adsorvente, agente dessecante, catalisador e na manufatura de cimentos e refratores dentais.
Sais de cálcio do ácido fosfórico. Esses compostos são frequentemente utilizados como suplementos de cálcio.
Uso de um revestimento metal, usualmente com uma coluna na polpa ou raiz do canal, feita para dar suporte e reter uma coroa artificial.
Tendência de um gás ou de um soluto a passar de um ponto de pressão ou concentração maior para um ponto de pressão ou concentração menor, e de distribuir-se no espaço disponível. A difusão, especialmente a DIFUSÃO FACILITADA, é um mecanismo importante de TRANSPORTE BIOLÓGICO.
Liga usada na odontologia restauradora que contém mercúrio, prata, estanho, cobre, e possivelmente zinco.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Grupo de polímeros termoplásticos ou termofixos contendo poli-isocianato. São utilizados como ELASTÔMEROS, revestimentos, fibras e como espumas.
Materiais colocados dentro de um canal radicular com a finalidade de obturá-lo ou vedá-lo. (Dorland, 28a ed)
Técnica que utiliza um jato pneumático, de alta pressão, de óxido de alumínio para remover o ESMALTE DENTÁRIO, DENTINA e materiais restaurativos dos dentes. Contrário ao uso de EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS DE ALTA ROTAÇÃO, geralmente este método não necessita de ANESTESIA DENTÁRIA e reduz riscos de avarias no dente e microfraturas. É usado principalmente na rotina do PREPARO DA CAVIDADE DENTÁRIA.

Os Cimentos de Ionômeros de Vidro (GIC, do inglês Glass Ionomer Cements) são materiais dentários adesivos e restauradores, compostos por uma matriz de poliácido acrílico ou polivinilacetato, que é misturada com um vidro ionômero alcalino em pó. A reação química entre os componentes resulta na formação de um material macio, que é subsequentemente colocado no local a ser restaurado e solidifica por meio de uma reação ácido-base.

Os GICs apresentam boa biocompatibilidade e capacidade de liberar íons fluorídricos, o que os torna úteis na prevenção de cáries. Além disso, eles podem se ligar quimicamente a estruturas dentais, proporcionando uma boa retenção e resistência à flexão. No entanto, sua resistência à abrasão e à compressão é menor do que a dos materiais de restauração convencionais, como as resinas compostas.

Os GICs são indicados para o tratamento de cáries em dentes primários e permanentes, especialmente em superfícies lisas e planas, e também podem ser usados em situações em que seja necessário um alto grau de adesão à estrutura dentária, como no reparo de restauradores defeituosos ou no tratamento de hipersensibilidade dentinária.

Os "Cimentos de Resina" são materiais utilizados na odontologia, especificamente em procedimentos de restauração e endodontia. Eles são chamados assim porque consistem em uma resina polimerizável, que atua como matriz líquida, e um material inorgânico, geralmente sílica ou vidro, que serve como reforço sólido.

Existem dois tipos principais de cimentos de resina: os cimentos de resina auto-polimerizáveis e os cimentos de resina fotopolimerizáveis. Os primeiros endurecem por meio de uma reação química espontânea, enquanto os segundos requerem a exposição a luz UV ou lâmpada LED para polimerizar e endurecer.

Os cimentos de resina apresentam várias vantagens em comparação a outros tipos de cimento dental, como:

* Boa adesão a diferentes superfícies dentárias (dente, cerâmica, metal);
* Baixa solubilidade em ambiente oral;
* Menor expansão térmica, reduzindo o risco de microfissuras no dente;
* Possibilidade de ajuste e acabamento final após a polimerização.

No entanto, também existem algumas desvantagens associadas ao uso de cimentos de resina, como:

* Maior sensibilidade à umidade durante a polimerização;
* Possível toxicidade dos monômeros liberados durante a polimerização;
* Maior custo em comparação a outros tipos de cimento dental.

Em resumo, os "Cimentos de Resina" são materiais odontológicos utilizados em procedimentos de restauração e endodontia, que oferecem boa adesão e estabilidade, mas também podem apresentar algumas desvantagens relacionadas à sua manipulação e composição.

O Teste de Materiais é um processo sistemático e controlado de avaliar as propriedades físicas, químicas e/ou mecânicas de materiais, bem como sua resistência, durabilidade, confiabilidade e segurança. Esses testes são realizados com o objetivo de determinar se um material é adequado para uma aplicação específica, atendendo aos requisitos e padrões estabelecidos. Podem ser aplicados em diferentes estágios do ciclo de vida do material, desde sua concepção e desenvolvimento, até a fase de produção em massa e manutenção. Alguns exemplos de propriedades materiais comumente avaliadas nesse tipo de teste incluem: dureza, resistência à tração, compressão, flexão, alongamento, condutividade térmica e elétrica, resistência à corrosão, entre outras. Os resultados dos testes de materiais são essenciais para garantir a qualidade, desempenho e segurança dos produtos e sistemas em diversos setores industriais, como engenharia civil, automotiva, aeroespacial, eletrônica e saúde, entre outros.

Os silicatos de alumínio são um grande grupo de minerais formados por silicio (Si), oxigênio (O) e alumínio (Al). Eles são caracterizados pela substituição parcial do silício pelos íons de alumínio, o que resulta em uma estrutura cristalina com anéis, cadeias ou camadas de tetraedros SiO4 e AlO4. Existem vários tipos de silicatos de alumínio, incluindo feldspatos, micas, cloritos, caolinitos e zeólitas, cada um com propriedades distintas e usos industriais e comerciais amplos. A estrutura e a composição química dos silicatos de alumínio podem variar consideravelmente, o que leva à formação de uma grande variedade de minerais com diferentes propriedades físicas e químicas.

O cimento de policarboxilato é um tipo de adesivo dental à base de polímeros que é usado na odontologia restauradora. Ele é composto principalmente por policarboxilatos de sódio e cálcio, que se formam quando misturados com soluções contendo íons de cálcio, como a saliva. A reação de formação do cimento resulta em uma ligação iônica entre os polímeros e o cálcio, o que confere à matriz resultante propriedades adesivas e resistência à abrasão.

O cimento de policarboxilato é frequentemente usado como um material de reparo temporário ou definitivo em situações em que uma restauração permanente não é imediatamente possível ou desejável. Ele pode ser usado para fixar coroas, pontes e outros dispositivos protéticos na dentição, além de servir como um material adesivo em procedimentos de reconstrução direta dos dentes.

Algumas das vantagens do cimento de policarboxilato incluem sua fácil manipulação, boa adesão a superfícies dentárias e próteses, baixo custo e biocompatibilidade. No entanto, ele pode ser menos resistente à compressão e à tração do que outros materiais de restauração, como o cimento de vidro ionômero ou o compósito resinoso. Além disso, o cimento de policarboxilato pode sofrer degradação ao longo do tempo devido à exposição à água e às variações de pH na boca, o que pode resultar em uma perda de adesão e integridade estrutural.

Em medicina dental, "Cimentos Dentários" se referem a materiais adesivos usados na fixação de coroas, pontes e órteses dentárias a estruturas dentárias naturais. Eles são também utilizados para preencher os espaços entre dentes após tratamentos de canal radicular ou para reparar fissuras e rachaduras em dentes naturais. Os cimentos dentários podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo de suas propriedades e composição química, incluindo:

1. Cimento de zinco fosfato: um dos primeiros tipos de cimento dental, é composto por pó de óxido de zinco e líquido de ácido fosfórico. Possui baixa resistência à tração e solubilidade em ambiente oral, mas é barato e fácil de ser aplicado.
2. Cimento de vidro ionômero: um tipo de cimento que contém vidro derretido e ácido poliacrílico. Possui boa adesão a estruturas dentárias, baixa solubilidade em ambiente oral e liberação de flúor, o que o torna útil no tratamento de caries.
3. Cimento resinoso: um tipo de cimento feito com resinas metacrilato ou compostos de bisfenol A. Possui alta resistência à tração e boa adesão a estruturas dentárias, mas pode ser difícil de ser removido em caso de reparos ou substituições.
4. Cimento de óxido de zircônio: um tipo de cimento usado especificamente para fixar coroas e pontes feitas de óxido de zircônio. Possui boa adesão a esse material e baixa solubilidade em ambiente oral.
5. Cimento de silicato de cálcio: um tipo de cimento que contém partículas de sílica e hidróxido de cálcio. Possui boa adesão a estruturas dentárias e baixa solubilidade em ambiente oral, mas pode ser suscetível à descoloração ao longo do tempo.

Cada tipo de cimento tem suas vantagens e desvantagens, e o uso de um ou outro depende da situação clínica específica. É importante que o profissional dental escolha o cimento adequado para cada caso, levando em consideração fatores como a localização da restauração, as propriedades mecânicas do material e a necessidade de remover ou substituir a restauração no futuro.

Resinas sintéticas são polímeros ou oligómeros (moléculas grandes formadas por unidades repetitivas menores) produzidos por processos químicos sintéticos. Elas podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do seu método de polimerização e da sua composição química. Algumas resinas sintéticas comuns incluem:

1. Resinas termoendurecidas: São resinas que precisam ser aquecidas para endurecerem completamente. Elas são frequentemente usadas em adesivos, revestimentos e materiais compósitos.

2. Resinas termoplásticas: Podem ser derretidas e moldeadas várias vezes, sem sofrer degradação química. Elas são amplamente utilizadas em embalagens, dispositivos médicos e peças automotivas.

3. Resinas reativas: São resinas que podem polimerizar em contato com um agente catalisador ou acelerador. Elas são frequentemente usadas em adesivos, revestimentos e materiais compósitos.

4. Elastômeros sintéticos: São resinas com propriedades elásticas semelhantes a borracha natural. Eles são amplamente utilizados em pneus, correias transportadoras e isolamento elétrico.

5. Resinas de fenóis e aldeídos formaldeído: São resinas termoendurecidas que são frequentemente usadas como adesivos para madeira e materiais compósitos.

6. Resinas epóxi: São resinas reativas que podem ser usadas como revestimentos, adesivos e materiais compósitos. Elas têm excelente resistência à temperatura, químicos e choque.

7. Resinas acrílicas: São resinas termoplásticas ou termoendurecidas que são frequentemente usadas em revestimentos, adesivos e materiais compósitos. Elas têm excelente resistência à exposição à luz UV e clima.

8. Resinas de poliéster: São resinas reativas ou termoplásticas que são frequentemente usadas em revestimentos, adesivos e materiais compósitos. Elas têm excelente resistência à temperatura e químicos.

Em termos médicos, a colagem dentária é um procedimento odontológico que consiste na fixação e reconstrução de estruturas danificadas ou perdidas dos dentes, geralmente utilizando materiais como resinas compostas, cimentos à base de vidro ou cerâmicas. Esses materiais são escolhidos com base no tipo e extensão da lesão, além das características do paciente, a fim de proporcionar função, estética e proteção adequadas às superfícies dentárias. A colagem dentária pode ser empregada em diversos cenários clínicos, como no tratamento de caries, reparo de fraturas ou desgastes, restauração de dentes devitalizados e fechamento de diastemas (espaços entre dentes). O processo envolve a preparação da superfície do dente, seleção e adequação do material de colagem, sua posterior aplicação e polimerização, visando à obtenção de um encaixe preciso, duradouro e esteticamente agradável.

O Cimento de Fosfato de Zinco é um material bioactivo usado em odontologia e ortopedia. Ele consiste em uma mistura de cristais de fosfato de cálcio e zinco, que promovem a formação de tecido ósseo ao reagir com o fluido presente nos tecidos vizinhos.

Na odontologia, é frequentemente usado em endodontia como um material de obturação do canal radicular, pois sua expansão e capacidade de formar ligações químicas com o tecido ósseo podem ajudar a preencher e selar o canal radicular, reduzindo o risco de reinfeção.

Em ortopedia, é usado como um material de reparo ósseo em cirurgias ortopédicas, especialmente no tratamento de fraturas e deficiências ósseas. Ele promove a formação de tecido ósseo ao fornecer uma superfície ideal para a deposição de cálcio e a formação de novos tecidos ósseos.

No entanto, é importante notar que o uso do Cimento de Fosfato de Zinco pode estar associado a alguns efeitos adversos, como reações alérgicas, inflamação e dor no local da aplicação. Além disso, sua utilização deve ser cuidadosamente planejada e executada por profissionais qualificados para garantir sua segurança e eficácia clínica.

Resinas acrílicas são polímeros ou copolímeros sintéticos à base de ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Elas são conhecidas por sua dureza, transparência e resistência a solventes orgânicos. As resinas acrílicas são amplamente utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, incluindo odontologia, oftalmologia e cirurgia plástica.

No campo da odontologia, as resinas acrílicas são usadas na fabricação de próteses dentárias, como dentuces e coroas artificiais, devido à sua boa biocompatibilidade e propriedades mecânicas. Além disso, elas também são utilizadas em técnicas de reparo e restauração direta de dentes, como o uso de adesivos e composite de resina.

Em outras aplicações médicas, as resinas acrílicas podem ser usadas na fabricação de lentes oftálmicas, implantes ósseos e dispositivos médicos personalizados. No entanto, é importante notar que o uso de resinas acrílicas em aplicações médicas deve seguir rigorosamente as normas e regulamentações locais e internacionais para garantir a segurança e eficácia dos produtos.

Em um contexto médico, o termo "glass" geralmente se refere a um material transparente e fragil utilizado em diversos dispositivos e equipamentos médicos. A definição mais comum é:

Glass (médico): Um material inorgânico e não metálico, frequentemente sintetizado a partir de materiais como sílica, óxidos e outros compostos. É transparente, fragil e possui propriedades termorrefractárias distintas. É amplamente utilizado na fabricação de itens como lentes oftálmicas, tubos de ensaio, seringas, ampolas e outros equipamentos médicos desnecessários.

Além disso, o termo "glass" também pode se referir a um tipo específico de lesão, conhecida como fratura por estresse ou fadiga, geralmente observada em ossos longos e caracterizada por microcracks no tecido ósseo. No entanto, este uso do termo é menos comum em contextos médicos.

A restauração dental permanente, também conhecida como obturação dental definitiva ou simplesmente obturação dental, refere-se a um procedimento odontológico em que se utiliza um material específico para preencher e reconstruir uma cavidade cariosa (formada por uma cárie) ou uma lesão traumática num dente natural. O objetivo principal é restaurar a forma, função, estética e integridade estrutural do dente afetado, além de proporcionar proteção contra novas infecções ou danos.

Existem diferentes tipos de materiais utilizados em restaurações dentárias permanentes, tais como:

1. Amálgama de prata: é uma mistura de mercúrio, prata, estanho e cobre, sendo um dos materiais mais antigos e estudados para este fim. Apresenta boa durabilidade e resistência à compressão e à flexão, porém sua utilização tem sido controversa devido ao teor de mercúrio;
2. Composições plásticas ou resinas compostas: são materiais modernos, biocompatíveis, indicados para restaurações diretas em dentes anteriores e posteriores. Possuem boa estética, porém apresentam menor resistência à abrasão e à flexão do que o amálgama de prata;
3. Vidros ionoméricos: são materiais indicados para restaurações diretas em dentes primários e permanentes, especialmente em superfícies proximais e cervicais. Possuem boa resistência à abrasão e fluoreto-liberação, o que os torna úteis na prevenção de novas lesões cariosas;
4. Ouro metálico: é um material nobre, altamente biocompatível e resistente à corrosão. Utilizado em restaurações indiretas, como incrustações e coroas, geralmente necessita de preparação mais extensa do dente;
5. Cerâmicas: são materiais indicados para restaurações indiretas, como incrustações e coroas. Possuem boa estética e resistência à abrasão e à corrosão, porém sua utilização requer preparação mais extensa do dente;
6. Porcelana fundida a metal: é um material indicado para restaurações indiretas, como coroas e pontes. Possui boa resistência à abrasão e à corrosão, além de oferecer estética satisfatória. Sua utilização requer preparação mais extensa do dente;
7. Zirconia: é um material cerâmico altamente resistente à flexão e à fratura, indicado para restaurações indiretas, como coroas e pontes. Possui boa estética e biocompatibilidade, porém sua utilização requer preparação mais extensa do dente.

A escolha do material de restauração depende de diversos fatores, tais como localização da lesão, extensão da perda de tecido dentário, condição clínica e parodontal do paciente, função da restauração, estética desejada, entre outros. O profissional odontológico deve avaliar cada caso individualmente e indicar o material que ofereça as melhores propriedades mecânicas, biológicas e estéticas para a situação específica.

Óxido de magnésio é um composto químico formado por dois átomos de oxigênio e um átomo de magnésio. Sua fórmula química é MgO. É um sólido incolor, inodoro e não inflamável com um ponto de fusão alto.

Em termos médicos, o óxido de magnésio tem vários usos terapêuticos. Pode ser usado como antiácido para neutralizar a acidez estomacal e aliviar os sintomas de indigestão e refluxo gastroesofágico. Também é usado como laxante por via oral ou retal para tratar a constipação.

Além disso, o óxido de magnésio também tem propriedades anti-inflamatórias e relaxantes musculares, podendo ser usado em forma de creme ou pó para aliviar dores musculares e articulares, hemorróidas e pele irritada.

No entanto, o uso prolongado ou excessivo de óxido de magnésio pode causar diarréia, náuseas e desequilíbrios eletrólitos, portanto, é importante seguir as orientações médicas para seu uso adequado.

'Preparação da cavidade dentária' é um termo utilizado em Odontologia para descrever o processo de remover a estrutura do dente danificada ou cariada, criando assim uma cavidade preparada na superfície do dente. Essa preparação é normalmente necessária antes da colocação de um reparo, como obturações ou coroas, para ajudar a assegurar a aderência e durabilidade do material de restauração. A preparação da cavidade pode envolver diferentes técnicas e instrumentos, dependendo da localização, extensão e natureza da lesão dentária. O objetivo principal é remover o tecido dental danificado ou infectado, enquanto se preserva a maior quantidade possível de estrutura saudável do dente.

Cariostáticos são substâncias ou agentes capazes de inibir ou reduzir a taxa de formação de cáries dentárias. Eles atuam por meios diferentes, como reduzir a produção de ácidos bacterianos, neutralizar os ácidos presentes na boca, interferir no metabolismo da placa bacteriana ou promover a remineralização dos tecidos dentários desmineralizados. Exemplos comuns de cariostáticos incluem o fluoridio e certos compostos de xilitol. É importante ressaltar que, além do uso adequado de produtos contendo cariostáticos, práticas como a higiene oral regular, uma dieta equilibrada e consultas periódicas com o dentista são fundamentais para a prevenção da cárie dental.

Braquetes ortodônticos são dispositivos utilizados em Ortodontia, uma especialidade da Odontologia, para a alteração e correcção da posição dos dentes. Eles são tipicamente feitos de metal, cerâmica ou porcelana e ligados a um arco metálico que passa através deles.

Os braquetes são colocados na superfície externa ou interna dos dentes com uma substância adesiva especial. Cada braquete tem uma pequena ranhura ou slot onde o arco metálico é inserido e mantido em posição. Através do ajuste e da tensão do arco, os dentes são gradualmente movidos para as posições desejadas.

Existem diferentes tipos de braquetes ortodônticos, como braquetes metálicos convencionais, cerâmicos ou autoligáveis, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens. A escolha do tipo de braquete depende da gravidade do problema dentário, da estética, da conveniência e do conforto do paciente.

O tratamento com braquetes ortodônticos pode durar vários meses ou anos, dependendo da complexidade do caso. É importante seguir as orientações do profissional de saúde bucal durante o tratamento para obter os melhores resultados possíveis.

'Infiltração Dentária' é um termo usado em Odontologia para descrever a penetração e contaminação bacteriana do tecido dental molle (pulpa) por meio de caries, traumas ou procedimentos dentários invasivos. Essa infestação bacteriana pode resultar em inflamação e dor, podendo levar à necrose da pulpa se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui a remoção do tecido infectado, seguida de uma reconstrução estrutural do dente.

A "Dental Stress Analysis" é um termo que geralmente se refere a um tipo de análise utilizada em odontologia e estomatologia para avaliar a relação entre os músculos da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e os dentes. O objetivo principal é identificar quaisquer sinais de desequilíbrio ou tensão excessiva no sistema masticatório que possam levar a dores, desconforto ou outros problemas orofaciais.

A análise do estresse dentário pode envolver vários métodos, incluindo:

1. Avaliação clínica: O odontologista examinará visual e manualmente a ATM, os músculos da mastigação e a oclusão (o contato entre as superfícies de mordida dos dentes superior e inferior) para detectar quaisquer sinais de desequilíbrio ou tensão excessiva.
2. Registros de registração: O uso de dispositivos especiais, como folhas de registro de articulação ou wax-ups, pode ajudar a registrar a posição e o movimento da mandíbula em diferentes posições e durante diferentes funções (como mastigação, deglutição e fala).
3. Análise de modelos: Os modelos de gesso dos dentes do paciente podem ser analisados para avaliar a relação entre os dentes superiores e inferiores e identificar quaisquer desequilíbrios ou interferências que possam estar causando estresse excessivo no sistema masticatório.
4. Tecnologia de imagem: Imagens radiográficas, como raios-X panorâmicos e tomografias computadorizadas (TC), podem ser usadas para avaliar a anatomia e a integridade dos ossos e das articulações envolvidas no sistema masticatório.
5. Análise de força: O uso de dispositivos de medição de força, como dinâmetros e sensores de pressão, pode ajudar a avaliar a força e a distribuição da força durante a mastigação e outras funções.

A análise do sistema masticatório pode ajudar a identificar as causas subjacentes do desconforto ou do dor e a orientar o tratamento adequado para aliviar os sintomas e prevenir danos adicionais ao sistema masticatório.

Os "Cimentos ósseos" são materiais utilizados na cirurgia ortopédica e traumatologia para preencher o espaço entre um implante (como próteses artificiais de joelho ou quadril) e o osso hospedeiro, com o objetivo de promover a fixação mecânica e biológica do implante ao osso. Existem diferentes tipos de cimentos ósseos, mas o mais comum é o cimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA), que é uma resina acrílica termoplástica.

Quando o PMMA é misturado com monômero líquido e exposo ao ar, ele endurece rapidamente formando um material cementoso que pode ser modelado e inserido no espaço entre o osso e o implante. O cimento ósseo então se polimeriza e forma uma liga rígida com o osso hospedeiro, proporcionando estabilidade mecânica imediata ao implante. Além disso, a superfície do cimento pode promover a formação de tecido ósseo, o que ajuda na fixação biológica a longo prazo do implante.

Outros tipos de cimentos ósseos incluem cimentos à base de hidroxiapatita, cimentos resorbáveis e cimentos híbridos que combinam as propriedades dos diferentes materiais. Cada tipo de cimento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo adequado depende da situação clínica específica do paciente.

Retenção em prótese dentária refere-se ao mecanismo utilizado para a fixação e estabilização de uma prótese dental, seja total ou parcial, no maxilar do paciente. A retenção é essencial para garantir que a prótese remainde firmemente posicionada durante as funções de mastigação, fala e deglutição, evitando deslocamentos indesejáveis e possíveis ferimentos ou incomodidades.

Existem dois principais tipos de retenção em próteses dentárias: mecânica e química (ou adesiva). A retenção mecânica é obtida através da utilização de dispositivos específicos, como attachments (ganchos ou hasteiros) ou implantes, que se conectam às estruturas remanescentes dos dentes naturais ou às estruturas ósseas do maxilar. Já a retenção química é alcançada através do uso de materiais adesivos, como resinas ou cimentos, que permitem a fixação da prótese aos dentes naturais ou às estruturas residuais do maxilar.

A escolha do tipo de retenção a ser utilizada dependerá das condições clínicas e individuais de cada paciente, assim como dos fatores relacionados à própria prótese dentária. O profissional odontológico responsável por prescrever e produzir a prótese deve avaliar cuidadosamente esses fatores para garantir a melhor opção de retenção, proporcionando conforto, funcionalidade e estética adequados ao paciente.

Em medicina e cirurgia, a resistência à tracção é um termo utilizado para descrever a capacidade de um tecido (como tendões, ligamentos ou cicatrizes) de suportar uma força de tração ou alongamento antes de se romper. Essa propriedade mecânica é importante na avaliação da integridade e saúde dos tecidos, especialmente após lesões ou cirurgias. A medição da resistência à tracção pode ser realizada por meio de diferentes técnicas laboratoriais ou clínicas, fornecendo informações valiosas sobre a capacidade do tecido em suportar cargas e forças durante o movimento e atividade física.

Desculpe por o mal-entendido, "compostos" é a palavra certa que está procurando. Em termos médicos, compostos referem-se a substâncias formadas pela combinação de dois ou mais elementos químicos em uma proporção definida. Estes compostos podem ser naturais ou sintéticos e desempenham um papel importante em medicina, como medicamentos, e no funcionamento do corpo humano, como parte de moléculas importantes, como proteínas e DNA. Alguns compostos também podem ser tóxicos ou causar doenças se ingeridos ou inalados.

A definição médica de "Forramento da Cavidade Dentária" refere-se a uma condição dental em que o tecido mole que circunda e sustenta um dente, conhecido como gengiva, recua ou se retrai, expondo a raiz do dente. Isso cria uma cavidade na base da dentadura, onde se acumulam facilmente restos de alimentos e bactérias, o que pode levar à formação de placa e, posteriormente, à cárie e outras infecções bucais.

Este processo de recessão gengival pode ser causado por vários fatores, como a doença periodontal (doença das gengivas), o bruxismo (ranger os dentes), a higiene oral inadequada, o uso excessivo de produtos de limpeza bucal abrasivos ou até mesmo uma predisposição genética. Além disso, o fumo e o tabaco também podem contribuir para o desenvolvimento desta condição.

O tratamento do forramento da cavidade dentária geralmente inclui a remoção de quaisquer infecções ou cáries presentes, seguida por procedimentos para reparar e proteger a raiz exposta, como o uso de sellantes radiculares. Além disso, é essencial manter uma boa higiene oral e realizar consultas regulares com um dentista para monitorar a condição e prevenir novos casos de recessão gengival.

Resinas Compostas são materiais utilizados na odontologia restauradora, prótese e ortodontia. Elas são formadas por uma matriz de resina orgânica (geralmente metacrilato de metila ou bis-GMA) e reforçada com partículas inorgânicas, como sílica, quartzo ou vidro. As resinas compostas podem ser classificadas em:

1. Microfill: Compartilham uma matriz orgânica semelhante às resinas maciças, mas possuem partículas inorgânicas menores (0,04µm a 0,7µm). São indicadas para restaurar superfícies vestibulares e lingualis de dentes anteriores devido à sua alta polimento e brilho.
2. Híbridas: Possuem partículas inorgânicas maiores (0,1µm a 5µm) distribuídas em uma matriz orgânica. São indicadas para restaurar dentes anteriores e posteriores devido à sua resistência à compressão e ao desgaste.
3. Nanofill: Possuem partículas inorgânicas menores (0,01µm a 0,05µm) distribuídas em uma matriz orgânica. São indicadas para restaurar dentes anteriores e posteriores devido à sua resistência à compressão, ao desgaste e à abrasão, além de apresentarem um excelente polimento e brilho.

As resinas compostas são utilizadas em diversos procedimentos odontológicos, como obturações diretas, reparo de restaurantes, construção de coroas provisórias, entre outros. Além disso, elas podem ser modificadas com diferentes agentes coloracionais para se aproximarem da cor natural dos dentes e fornecer um resultado estético satisfatório.

A "adaptação marginal dentária" é um termo usado em odontologia para descrever a maneira como as gengivas se adaptam à superfície dos dentes. É o contato entre a gengiva e o esmalte do dente, onde a gengiva se alonga e se fixa firmemente ao redor da coroa do dente.

Essa adaptação é importante para manter a saúde oral, pois ajuda a proteger os dentes contra a acumulação de placa bacteriana e outros irritantes que podem causar inflamação e doenças das gengivas. Além disso, uma adaptação marginal dentária adequada pode também contribuir para uma aparência estética agradável, especialmente quando se trata de dentes frontais visíveis durante a fala ou sorriso.

No entanto, algumas condições, como a doença periodontal ou procedimentos odontológicos invasivos, podem afetar essa adaptação marginal dentária, causando retracção gengival e exposição da raiz do dente. Isso pode levar a sensibilidade dental, aumento do risco de caries e outros problemas orais. Por isso, é importante manter uma boa higiene bucal e realizar consultas regulares com um dentista para detectar e tratar quaisquer problemas relacionados à adaptação marginal dentária o mais cedo possível.

Eletrodos íon-seletivos (ISE, do inglês Ion-Selective Electrodes) são dispositivos eletrônicos utilizados para medir a atividade iônica de um determinado íon em uma solução. Eles funcionam através da medição do potencial elétrico que se estabelece entre o ISE e uma solução contendo o íon específico a ser medido.

O princípio básico por trás dos eletrodos íon-seletivos é a relação entre o potencial elétrico e a atividade iônica, descrita pela equação de Nernst:

E = (RT/nF) * log(a2/a1)

em que E é o potencial elétrico, R é a constante dos gases ideais, T é a temperatura absoluta, n é a carga do íon, F é a constante de Faraday, e a1 e a2 são as atividades iônicas nas duas faces da membrana do eletrodo.

A membrana do ISE é feita de um material que permite o passagem seletivo de um único tipo de íon, tornando-o específico para esse íon em particular. Alguns exemplos de materiais utilizados em membranas de eletrodos íon-seletivos incluem vidro, polímeros condutores, e cristais sólidos.

Os eletrodos íon-seletivos são amplamente utilizados em diversas áreas da ciência e tecnologia, como na química analítica, bioquímica, medicina, agricultura, e indústria ambiental, para medir a concentração de íons específicos em soluções aquosas ou outros meios. Alguns exemplos de íons que podem ser medidos com ISEs incluem iões de hidrogênio (pH), sódio, potássio, cloro, cálcio, e nitrato.

O esmalte dentário é a substância dura e brilhante que cobre a coroa dos dentes, fornecendo proteção mecânica contra danos e caries. É o tecido dental mais externo e é composto principalmente de minerais, aproximadamente 96% por peso, predominantemente em forma de cristais de hidroxiapatita. O esmalte tem uma estrutura hierarquicamente organizada, com prismas de esmalte dispostos em camadas que lhe conferem dureza, rigidez e resistência à flexão.

O desenvolvimento do esmalte começa durante a embriogênese, quando as células especializadas, chamadas ameloblastos, secretam matriz orgânica rica em proteínas que posteriormente se mineraliza para formar o esmalte. Após a erupção dos dentes na boca, o esmalte é incapaz de se regenerar ou se reparar sozinho se danificado ou desgastado, diferentemente do que ocorre com outros tecidos dentários como a dentina e o cemento. Portanto, a proteção e manutenção do esmalte são essenciais para preservar a saúde oral e a função dos dentes ao longo da vida.

O "Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol" é um material utilizado na odontologia, especificamente no reparo e proteção de dentes após tratamentos endodônticos (tratamento de canal radicular). Ele é composto por óxido de zinco, eugenol e outros ingredientes adicionais, como resinas e aglutinantes.

A função principal do cimento de óxido de zinco e eugenol é fornecer uma barreira protetiva entre o sistema de tubulus dentinário exposto e os agentes bacterianos presentes na boca, além de ajudar no selamento das possíveis frestas ou vazios que podem existir após o tratamento do canal radicular.

O óxido de zinco é um material inorgânico com propriedades antibacterianas e desidratantes, enquanto o eugenol é um líquido obtido a partir da óleo essencial de cravo-da-índia, que possui propriedades analgésicas e também atua como um aglutinante.

O cimento de óxido de zinco e eugenol é indicado para o selamento do sistema de tubulus dentinário após a remoção da polpa dental, durante o tratamento endodôntico. Ele também pode ser usado como um material de restauração temporária em obturações cavitarias e como um isolante entre os dentes e as próteses.

Embora seja um material amplamente utilizado na odontologia, o cimento de óxido de zinco e eugenol tem algumas desvantagens, como a possibilidade de se dissolver em soluções líquidas e sua baixa resistência à compressão. Portanto, ele geralmente é substituído por materiais mais modernos e resistentes após o tratamento inicial do canal radicular.

Fluoruros são compostos químicos que contêm um íon de flúor (F-). Em medicina, os fluoruros são frequentemente usados em preparações tópicas e sistêmicas para a prevenção da carie dental. Eles agem por meio de vários mecanismos, incluindo a promoção da remineralização do esmalte dental e a inibição da atividade dos ácidos produzidos por bactérias na placa dental. O fluoruro mais comumente usado em medicina é o fluoruro de sódio (NaF). A exposição excessiva a altas concentrações de fluoruros pode causar uma condição conhecida como fluorose, que se manifesta como manchas brancas ou marrons no esmalte dos dentes.

Bisfenol A glycidyl metacrylate (Bis-GMA) é um composto orgânico utilizado principalmente na fabricação de resinas dentárias e materiais de restauração. É formado pela reação do bisfenol A com o glicidil metacrilato.

Na medicina dental, Bis-GMA é usado como um monômero para produzir resinas compostas, que são frequentemente utilizadas em obturações dentárias, órteses e próteses. É apreciado por sua resistência à abrasão, rigidez e baixa solubilidade em solventes orgânicos. No entanto, há preocupações de que o bisfenol A possa ser liberado a partir do Bis-GMA durante o uso, levantando questões sobre sua segurança à longo prazo. Estudos estão em andamento para avaliar os efeitos potenciais do bisfenol A na saúde humana.

Em termos médicos, força compressiva refere-se à pressão ou força aplicada que tende a reduzir o volume de um objeto ou tecido, geralmente por meio do processo de esmagar ou comprimir. Essa força pode ser exerciada por órgãos internos, como os músculos, ou por fatores externos, como equipamentos ou outros objetos.

Em um contexto clínico, a medição da força compressiva pode ser importante em diversas situações, como avaliar a integridade de estruturas ósseas e teciduais, determinar a adequação do uso de dispositivos de imobilização ou ajustar o tratamento para condições que envolvam edema ou inflamação.

No entanto, é importante ressaltar que forças compressivas excessivas ou prolongadas podem resultar em danos teciduais, como isquemia, necrose ou lesões nervosas. Portanto, é fundamental assegurar que a força compressiva aplicada esteja dentro dos limites seguros e recomendados, especialmente durante procedimentos clínicos e tratamentos terapêuticos.

Dentes decíduos, também conhecidos como dentes da leite ou temporários, referem-se aos primeiros conjuntos de dentes que crescem em humanos e outros mamíferos. Eles são chamados de "decíduos" porque eles são destinados a serem perdidos ou "caírem" durante o desenvolvimento normal do indivíduo.

Os dentes decíduos começam a brotar nos primeiros meses de vida de um bebê e geralmente estão completos em torno dos 2 a 3 anos de idade. Existem 20 dentes decíduos no total, incluindo 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares. Esses dentes desempenham um papel importante na alimentação e no desenvolvimento da fala do bebê.

Ao longo do tempo, os dentes decíduos são gradualmente substituídos por dentes permanentes ou adultos, que são maiores, mais fortes e possuem raízes mais longas. O processo de perda dos dentes decíduos geralmente começa com os incisivos inferiores, seguidos pelos incisivos superiores, caninos e finalmente molares. A maioria das pessoas tem todos os seus dentes permanentes em torno dos 12 a 14 anos de idade.

Molar é um termo utilizado em odontologia (ou medicina dental) para se referir aos dentes localizados no fundo da boca, na região dos maxilares superior e inferior. Eles são responsáveis pela mastigação e trituração de alimentos, especialmente os de consistência mais dura.

Existem normalmente doze molares em um indivíduo adulto, sendo seis em cada maxilar. Geralmente, as pessoas nascem com 20 dentes decídues (dentes de leite ou temporários), incluindo quatro molaritos (também chamados de "dentes do juizado"), que são os primeiros molares a aparecer, geralmente entre os 13 eos 19 meses de idade.

Os terceiros molares, também conhecidos como "dentes do siso" ou "corda", costumam erupcionar entre os 17 e os 25 anos de idade, variando consideravelmente de pessoa para pessoa. Em alguns casos, esses dentes podem nunca emergir completamente ou sequer formar-se, fenômeno conhecido como agenesia.

Além disso, é comum que os terceiros molares causem problemas relacionados à falta de espaço no maxilar para sua erupção adequada, resultando em dentes impactados ou partielmente impactados, o que pode levar a infecções, dor, inflamação e outras complicações. Nesses casos, geralmente é indicada a extração do dente.

A descolagem dentária, também conhecida como "recessão gingival", é um distúrbio periodontal na qual a gengiva se retrai ou recua da superfície do dente, exposto assim a raiz do dente. Isto pode resultar em sensibilidade dental, aumento do risco de caries e, em casos graves, perda dos dentes. A descolagem dentária pode ser causada por vários fatores, incluindo a higiene bucal inadequada, o bruxismo, o uso de tabaco, a predisposição genética e as doenças periodontais. O tratamento geralmente inclui melhores hábitos de higiene oral, procedimentos cirúrgicos e, em alguns casos, o uso de dispositivos especiais para proteger os dentes.

Fluoruros tópicos referem-se a compostos de flúor que são aplicados localmente na boca, geralmente na forma de um enxague bucal ou pasta dentária fluorada. Eles desempenham um papel importante na prevenção da carie dental, uma doença degenerativa causada por ácidos produzidos por bactérias que se alimentam dos açúcares presentes nos resíduos alimentares nos dentes.

O flúor ajuda a fortalecer o esmalte dos dentes, tornando-o mais resistente à erosão ácida. Além disso, em concentrações baixas, o flúor também pode desempenhar um papel na reconstrução inicial do esmalte danificado pela carie, processo conhecido como remineralização.

No entanto, é importante notar que um uso excessivo ou indevido de fluoretos tópicos pode resultar em uma condição chamada fluorose dental, caracterizada por manchas brancas e opacas nos dentes, especialmente nos dentes de leite. Portanto, é recomendável seguir as orientações do profissional de saúde bucal para garantir um uso adequado e seguro dos fluoretos tópicos.

Os silicatos são um grande grupo de minerais que contêm o ânion ou grupo aniônico [SiO4]^4-, formado por um átomo de silício rodeado por quatro átomos de oxigênio em uma geometria tetraédrica. Eles são os minerais mais comuns na crosta terrestre, representando aproximadamente 90% do seu volume.

Existem vários tipos de silicatos, dependendo da maneira como os tetraedros de silicato se combinam entre si e com outros cátions. Alguns dos grupos de silicatos mais comuns incluem:

1. Nesosilicatos: contêm átomos de silício isolados uns dos outros, rodeados por cátions e aniões. Exemplos incluem a olivina e a circonia.
2. Sorosilicatos: contêm pares de tetraedros de silicato ligados entre si por um ou mais vértices comum(s). Exemplos incluem a epidota e a hemimorfita.
3. Inosilicatos: contêm cadeias simples ou duplas de tetraedros de silicato. Exemplos incluem a piropo e a augita.
4. Filossilicatos: contêm camadas paralelas de tetraedros de silicato. Exemplos incluem a mica e a clorita.
5. Tectossilicatos: contêm uma malha tridimensional de tetraedros de silicato, sem cátions adicionais entre os tetraedros. Exemplos incluem o quartzo e o feldspato.

Os silicatos apresentam propriedades físicas e químicas variadas, dependendo do seu tipo e composição química específicos. Eles podem ser transparentes ou opacos, duros ou macios, frágeis ou resistentes à fratura, e podem apresentar uma grande variedade de cores e padrões. Além disso, os silicatos desempenham um papel importante em muitos processos geológicos, como a formação de rochas e minerais, o ciclo do carbono e o movimento das placas tectônicas.

As propriedades de superfície referem-se aos fenômenos físicos e químicos que ocorrem na interface entre duas fases, geralmente uma fase sólida e outra líquida ou gasosa. Essas propriedades emergem devido às diferenças nas forças intermoleculares e à estrutura atômica ou molecular dos materiais nos dois lados da interface. Algumas das principais propriedades de superfície incluem:

1. Energia Superficial: A energia superficial é a quantidade de energia armazenada na superfície de um material. É geralmente maior do que a energia interna do material, pois as ligações entre as moléculas na superfície estão incompletas. A medida da mudança na energia superficial durante a adsorção ou reação de uma substância em uma superfície é chamada de calor de adsorção ou calor de reação de superfície.
2. Tensão Superficial: A tensão superficial é a força de atracção entre as moléculas na superfície líquida, que tenta minimizar a área da superfície em contato com o ar ou outro fluido. Isso resulta em uma "tensão" na superfície do líquido, fazendo-o se comportar como um elástico fino. A tensão superficial é medida em newtons por metro (N/m) ou dynes por centímetro (dyne/cm).
3. Adsorção: A adsorção é o processo de acumulação de átomos, íons ou moléculas na superfície de um sólido ou líquido. Existem dois tipos principais de adsorção: física (por forças intermoleculares) e química (por ligações químicas). A adsorção é importante em processos como catálise, purificação de gases e líquidos, e fabricação de materiais compósitos.
4. Catalise: A catalise é o aceleração de uma reação química por um material chamado catalisador, que permanece inalterado no final da reação. Os catalisadores funcionam alterando a energia de ativação necessária para que as moléculas reajaem, geralmente reduzindo-a e aumentando a velocidade da reação. A catálise é importante em processos industriais como produção de polímeros, refino de petróleo e síntese de medicamentos.
5. Fricção e Lubrificação: As superfícies sólidas em contato podem experimentar atrito ou fricção, que pode resultar no desgaste e aquecimento dos materiais. A lubrificação é o processo de reduzir a fricção entre as superfícies em contato por meio da aplicação de um fluido lubrificante, como óleo ou graxa. O estudo das propriedades de atrito e lubrificação é importante no desenvolvimento de materiais e sistemas tribológicos, como engrenagens, rolamentos e juntas.
6. Colagem: A colagem é o processo de unir duas ou mais superfícies por meio da aplicação de um adesivo ou cola. Os adesivos podem ser baseados em polímeros, proteínas ou outros materiais e podem variar em propriedades como resistência à temperatura, resistência à água e resistência ao desgaste. A colagem é importante em aplicações como fabricação de dispositivos eletrônicos, construção civil e reparo de equipamentos.
7. Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração de um material devido à exposição ao meio ambiente ou a outras condições adversas. A corrosão pode ser causada por fatores químicos, eletricamente ou mecânicos e pode resultar em falhas estruturais, perda de função ou segurança. O estudo da corrosão é importante no desenvolvimento de materiais resistentes à corrosão e na previsão de vida útil dos sistemas e componentes.
8. Biocompatibilidade: A biocompatibilidade refere-se à capacidade de um material ou dispositivo médico interagir com o corpo humano sem causar danos ou reações adversas. O estudo da biocompatibilidade é importante no desenvolvimento de materiais e dispositivos médicos seguros e eficazes, como próteses, implantes e cateteres.
9. Nanotecnologia: A nanotecnologia refere-se ao uso de técnicas de engenharia para manipular materiais e sistemas em escala nanométrica (1 a 100 nm). A nanotecnologia pode ser usada para criar materiais com propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica ou capacidade de autolimpeza. O estudo da nanotecnologia é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas.
10. Polímeros: Os polímeros são materiais formados por longas cadeias moleculares compostas por unidades repetitivas chamadas monômeros. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e apresentam propriedades variadas, como alta resistência mecânica, flexibilidade, transparência ou biocompatibilidade. O estudo dos polímeros é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas em diversas áreas, como engenharia, medicina, eletrônica e meio ambiente.

Os fenômenos mecânicos referem-se a eventos ou observações que ocorrem em resposta às forças físicas aplicadas a um corpo ou sistema. Eles descrevem como os objetos se movem, mudam de forma, e interagem um com o outro quando são submetidos a diferentes tipos de forças, tais como compressão, tração, torção, flexão e cisalhamento. A mecânica é uma das principais disciplinas da física que estuda esses fenômenos e seus princípiios subjacentes, incluindo a lei de Newton, a teoria do elasticidade e a dinâmica dos fluidos.

Em um contexto médico, o entendimento dos fenômenos mecânicos é essencial para compreender vários processos fisiológicos e patológicos que envolvem a interação entre as forças físicas e os tecidos vivos. Por exemplo, a mecânica dos fluidos desempenha um papel importante no fluxo sanguíneo e na circulação cardiovascular, enquanto a biomecânica é crucial para entender como as forças externas e internas afetam os órgãos e tecidos do corpo humano. Além disso, o estudo dos fenômenos mecânicos também tem implicações clínicas importantes na área da medicina, como no desenvolvimento de próteses e dispositivos médicos, bem como no tratamento de lesões e doenças relacionadas à biomecânica.

Em termos médicos, um "ataque ácido dentário" é uma condição na qual os dentes sofrem danos devido à exposição prolongada a ácidos. Este fenômeno geralmente ocorre em associação com doenças como a erosão dental e a carie, que podem ser causadas por vários fatores, incluindo:

1. Consumo frequente de alimentos e bebidas ácidas, como refrigerantes, sucos, doces e vinagre.
2. Refluxo gastroesofágico (RGE) ou doença do refluxo gástrico, que faz com que o ácido estomacal retorne ao esôfago e, em alguns casos, alcance a boca.
3. Má higiene bucal, que pode levar à formação de placa bacteriana e à produção de ácidos no ambiente oral.
4. Uso excessivo ou indevido de produtos à base de ácido, como cremes dentais com alto teor de fluoreto ou pastilhas de ácido cítrico.
5. Transtornos alimentares, como a bulimia nervosa, em que os vômitos frequentes expõem os dentes ao ácido estomacal.

A exposição prolongada a esses ácidos pode levar à perda de esmalte dental e, posteriormente, à sensibilidade dentária, descoloração e cáries. Além disso, o dano no esmalte pode expor a camada subjacente do dente, a dentina, o que aumenta a suscetibilidade a mais danos e problemas orais. É importante manter boas práticas de higiene bucal, limitar o consumo de alimentos e bebidas ácidas e procurar tratamento médico para quaisquer condições subjacentes que possam estar contribuindo para um ataque ácido dentário.

A "Cura Luminosa de Adesivos Dentários" refere-se a um processo utilizado em odontologia para estabilizar e endurecer adesivos dentários, como os empregados em obturações e reconstruções estéticas. Durante este processo, o adesivo contendo uma substância fotossensível chamada agente de ligação é aplicado sobre a superfície do dente pré-tratada. Em seguida, uma fonte de luz intensa e de comprimento de onda específico (normalmente uma luz LED azul ou halogêna) é direcionada ao adesivo por um curto período de tempo, geralmente entre 10 a 60 segundos.

A exposição à luz causa a reação química do agente de ligação, o que leva à formação de uma camada rígida e durável de polímero no dente. Essa camada é capaz de criar um vínculo forte entre o material restaurador (como a resina composta ou cerâmica) e a superfície do dente, proporcionando assim uma reparação duradoura e resistente às forças masticatórias.

A cura luminosa dos adesivos dentários é um passo fundamental no processo de restauração dental moderna, pois garante a máxima aderência do material restaurador ao dente, contribuindo para a longevidade e sucesso clínico da reconstrução.

Em termos médicos, a resistência ao cisalhamento é uma propriedade biomecânica das células e tecidos que se refere à sua capacidade de resistir à força de cisalhamento ou às tensões tangenciais. A força de cisalhamento ocorre quando duas forças paralelas, mas em direções opostas, são aplicadas sobre um objeto, fazendo com que ele se desloque ou se deforme lateralmente.

No contexto da hemostase e do sistema circulatório, a resistência ao cisalhamento é uma característica importante das plaquetas sanguíneas e do sangue em geral. As plaquetas são capazes de alterar sua forma e se agregarem quando expostas à forças de cisalhamento, o que contribui para a formação de coágulos sanguíneos e a prevenção de hemorragias excessivas.

Além disso, a resistência ao cisalhamento também desempenha um papel crucial em outros tecidos e órgãos do corpo humano, como no sistema musculoesquelético, onde os ligamentos, tendões e músculos precisam resistir às forças de cisalhamento para manter a estabilidade articular e proteger as estruturas circundantes.

No entanto, é importante notar que alterações na resistência ao cisalhamento podem estar associadas a diversas condições patológicas, como trombose, anormalidades hematológicas, lesões e doenças degenerativas dos tecidos conjuntivos. Portanto, uma avaliação adequada da resistência ao cisalhamento pode fornecer informações valiosas sobre o estado de saúde de um indivíduo e sua predisposição a determinadas doenças.

Em medicina, a palavra "coroas" geralmente se refere a "coronárias", que são vasos sanguíneos que abastecem o coração de oxigênio e nutrientes. A artéria coronar esquerda e a artéria coronar direita originam-se no tronco da artéria coronária, um grande vaso que se ramifica a partir da aorta na base do coração. Essas artérias se dividem em ramos menores que fornecem sangue a diferentes partes do miocárdio (tecido muscular do coração). A doença coronariana ocorre quando essas artérias se estreitam ou endurecem devido à acumulação de placa, composta por colesterol, gordura e outras substâncias. Isso pode levar a sintomas como dor no peito (angina) ou um ataque cardíaco.

'Materiais Dentários' referem-se aos diferentes materiais utilizados na odontologia para a prevenção, diagnose e tratamento de diversas condições bucais e dentárias. Esses materiais podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo de suas propriedades e usos clínicos. Alguns exemplos comuns de materiais dentários incluem:

1. **Materiais de Restauração:** Usados para restaurar dentes danificados ou cavidades devido a caries. Exemplos incluem amálgama de prata, compósitos resina, cimento de ionômero de vidro e ouro.

2. **Materiais Barreiras:** Utilizados para isolar e proteger os dentes e gengivas durante procedimentos clínicos. Exemplos incluem cortiços, diglicerol ftalato e celulose derivada.

3. **Materiais Endodônticos:** Usados no tratamento do canal radicular dos dentes. Incluem pastas obturadoras, sealer e medicamentos intracanalares.

4. **Materiais Protéticos:** Utilizados em próteses dentárias para substituir dentes ausentes ou danificados. Exemplos incluem resinas acrílicas, metais não-nobres, cerâmicas e zirconia.

5. **Materiais Ortopédicos e Ortodônticos:** Usados em ortopedia e ortodontia para a correção de problemas na estrutura facial e alinhamento dos dentes. Exemplos incluem arcos, molas, bandas, ligaduras e alinhadores transparentes.

6. **Materiais Implantológicos:** Utilizados em cirurgias de implante dentário para substituir as raízes dos dentes ausentes. Exemplos incluem titânio e zirconia.

7. **Materiais de Reparação e Restauro:** Usados na reparação e restauração de dentes danificados ou cariados. Exemplos incluem amálgamas, composites, ionômeros de vidro e cimentos.

8. **Materiais Diagnósticos:** Utilizados em exames diagnósticos para a detecção de doenças orais. Exemplos incluem radiografias, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.

Dentina é um tecido calcificado, poroso e avascular que constitui a maior parte do volume de dentes permanentes e deciduos (dentes de leite). É um tecido mineralizado derivado do mesênquima e forma a camada subjacente ao esmalte na coroa do dente e à cemento na raiz.

A dentina é produzida pelo odontoblasto, um tipo especializado de célula que reside em uma única camada na periferia da pulpa dental. Os odontoblastos sintetizam e secretam a matriz extracelular da dentina, que consiste principalmente em colágeno e hidroxiapatita. A mineralização da matriz extracelular forma o tecido duro da dentina.

A dentina é menos dura do que o esmalte, mas mais dura do que a cemento. Possui propriedades mecânicas anisotrópicas, ou seja, sua resistência à flexão e à compressão varia dependendo da direção em que são aplicadas as forças.

A dentina contém tubulos de odontoblasto, microscópicos canais que se estendem do odontoblasto para o esmalte ou cemento. Esses tubulos contêm processos citoplasmáticos dos odontoblastos e são responsáveis por transmitir estímulos sensoriais da superfície do dente à pulpa dental.

A dentina pode ser afetada por várias condições clínicas, como caries, atrito excessivo, processos inflamatórios e reações de hipersensibilidade dentinária. O tratamento dessas condições geralmente envolve a remoção da lesão ou do irritante causal, seguida pela restauração estrutural e funcional do dente.

Os compostos de cálcio são substâncias químicas que contêm o elemento cálcio (símbolo químico Ca) combinado com um ou mais outros elementos. O cálcio é um metal alcalino-terroso macio e silver-white que se oxida facilmente no ar e reage vigorosamente com a água. É essencial para a vida, pois desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente na formação e manutenção de ossos e dentes fortes.

Existem muitos compostos de cálcio diferentes, cada um com propriedades químicas e aplicações únicas. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carbonato de Cálcio (CaCO3): É o composto de cálcio mais abundante na natureza e é encontrado em rochas, conchas de mar e corais. Também é usado como suplemento dietético para tratar e prevenir deficiências de cálcio e como antiácido para neutralizar a acidez estomacal.

2. Cloreto de Cálcio (CaCl2): É um sal iônico altamente solúvel em água que é usado como aditivo alimentar, desumidificante e agente gelificante. Também é usado para derreter a neve e o gelo das estradas durante o inverno.

3. Fosfato de Cálcio (Ca3(PO4)2): É um composto inorgânico que é uma importante fonte de cálcio e fósforo para os animais. Também é usado como suplemento dietético em humanos e outros animais.

4. Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2): É um composto altamente alcalino que é usado como aditivo na construção civil, como materiais de revestimento e para neutralizar a acidez do solo.

5. Sulfato de Cálcio (CaSO4): É um composto inorgânico que é usado como materiais de construção, como gesso para produzir painéis de parede e teto, e como suplemento dietético em animais.

Na química, um "silano" é um composto que contém um ou mais átomos de silício ligados a átomos de hidrogênio e outros grupos substituintes. A fórmula geral para um silano simples é SiH4, que é o análogo do metano (CH4) no grupo dos hidretos dos pnictogênios. No entanto, a nomenclatura sistemática da IUPAC para compostos de silício utiliza o sufixo "-silano" em vez de "-ido", portanto, o SiH4 é chamado de "silano".

Quando um silano contém mais de um átomo de silício, ele é chamado de polissilano. Alguns exemplos comuns de polissilanos incluem o dissilano (Si2H6), trissilano (Si3H7), tetrasilano (Si4H8), e assim por diante.

É importante notar que os silanos são altamente reativos e inflamáveis, especialmente em contato com o ar e outros oxidantes fortes. Eles também podem ser tóxicos e corrosivos para alguns materiais, portanto, devem ser manuseados com cuidado e precaução.

Em medicina, a palavra "cimentação" geralmente se refere ao processo de fixação ou união de um implante ósseo, como um implante dental, à boneca circundante. O processo envolve a biocompatibilidade do material do implante e a capacidade de induzir a formação de tecido ósseo sobre e ao redor do implante. A cimentação pode ser alcançada por meio da osteointegração, um processo em que o osso cresce diretamente em contato com a superfície do implante, criando uma ligação forte e durável entre o osso e o implante. A cimentação é essencial para garantir a estabilidade e a durabilidade de um implante ósseo ao longo do tempo.

Defeitos da furca, também conhecidos como defectos de Clark, referem-se a um tipo de anomalia na formação do desenvolvimento dos dentes. Eles ocorrem durante a embriogênese, quando os tecidos que formam as estruturas dos dentes não se desenvolvem corretamente.

A furca é uma parte importante da anatomia de um dente molar ou pré-molar permanente. Ela se refere à raiz dividida em duas ou mais partes, que se assemelha a uma bifurcação ou forquilha. Quando os tecidos que formam a furca não se desenvolvem corretamente, isso pode resultar em defeitos na formação da raiz do dente.

Defeitos da furca podem variar em gravidade, desde defeitos leves e clinicamente insignificantes até defeitos graves que podem afetar a integridade estrutural do dente e sua função. Em casos graves, os defeitos da furca podem levar à perda prematura dos dentes afetados.

A avaliação e o tratamento dos defeitos da furca geralmente são realizados por um dentista ou especialista em endodontia. O tratamento pode incluir a observação cuidadosa, a limpeza e a reconstrução do dente afetado, ou a extração do dente, dependendo da gravidade do defeito e dos sintomas associados.

Ceramic and metal (Cermet) are materials that consist of a combination of ceramic and metallic components. As a dental restoration material, cermets are composed of a metallic matrix, such as palladium or nickel, with ceramic particles, like alumina or zirconia, dispersed throughout. These materials offer both the strength and durability of metals and the esthetic qualities of ceramics.

Cermets have been used in various medical and dental applications due to their unique properties. In dentistry, cermets are often used for the fabrication of fixed or removable prosthodontic restorations, such as crowns, bridges, and dentures. They provide excellent wear resistance, strength, and durability, making them suitable for high-load bearing areas in the mouth. Additionally, their esthetic qualities make them a popular choice for anterior (front) teeth restorations where aesthetics are of utmost importance.

It is important to note that some patients may have allergic reactions or sensitivities to certain metallic components used in cermets, such as nickel. Therefore, it is essential to conduct a thorough medical and dental history evaluation before recommending this type of restoration material.

'Maleabilidade' é um termo geralmente usado em psicologia e neurologia para descrever a capacidade de um indivíduo ou do cérebro em se adaptar ou mudar em resposta a diferentes situações, estímulos ou experiências. No contexto clínico, às vezes é usado para descrever a capacidade de um paciente de se engajar no tratamento e mudar seus comportamentos ou pensamentos em resposta a essas intervenções.

No entanto, é importante notar que o termo 'maleabilidade' não tem uma definição médica universalmente aceita e seu uso pode variar dependendo do contexto clínico ou científico específico.

Em medicina, a dureza é geralmente usada para descrever a resistência ou rigidez de um órgão ou tecido do corpo humano. É frequentemente avaliada por meio de exames clínicos e técnicas de imagem, como palpação, bimanual, rectal ou por instrumentos especiais. A dureza anormal pode ser um sinal de diversas condições patológicas, dependendo do local examinado. Por exemplo, uma mama dura pode indicar um câncer de mama, enquanto que uma próstata dura pode sugerir uma hiperplasia benigna ou um câncer da glândula prostática. Em geral, a dureza é uma característica física importante na avaliação clínica e diagnóstico de diversas doenças.

'Sealants of Pits and Fissures' são materiais utilizados na odontologia preventiva para preencher as depressões naturais (pits) e ranhuras (fissures) na superfície de molares e prémolos, com o objetivo de formar uma barreira protetora contra a penetração de placa bacteriana e ácidos orais que podem causar cáries dentárias. Esses selantes são tipicamente feitos de resinas ou vidro-ionômeros e são aplicados após a limpeza e preparação cuidadosa da superfície do dente, geralmente em crianças e adolescentes, quando os dentes ainda estão em desenvolvimento e as fossas e fissuras ainda não estão permanentemente mineralizadas. Isso ajuda a prevenir a formação de cáries em locais onde a escovação dental pode ser menos eficaz.

Em termos médicos, os compostos de alumínio geralmente se referem a sais ou complexos que contêm o metal alumínio. Embora o alumínio em si não seja considerado altamente tóxico, alguns de seus compostos podem ter efeitos adversos sobre a saúde, especialmente quando ingeridos ou inalados em grandes quantidades.

Um dos usos mais controversos de compostos de alumínio é no campo da vacinação, onde se utiliza o hidróxido de alumínio como adjuvante para aumentar a resposta imune. A segurança e eficácia do uso desse metal em vacinas continuam sendo objeto de debate e pesquisa adicional. Além disso, algumas pesquisas sugerem que a exposição excessiva ao alumínio, particularmente através da ingestão ou inalação, pode estar relacionada a problemas de saúde, como doença renal em estágios avançados, neurológicos e alterações cognitivas. No entanto, é importante notar que essas associações ainda não são totalmente compreendidas e requerem mais pesquisas para confirmar os possíveis riscos à saúde.

Aço inoxidável é uma liga metálica composta principalmente de ferro, cromo e níquel. A adição de cromo (geralmente entre 10,5% a 26% do peso total da liga) confere à superfície do aço propriedades de resistência à corrosão e oxidação, devido à formação de uma camada passiva de óxido de cromo na superfície do metal. O níquel (geralmente entre 0% a 13% do peso total da liga) é adicionado para aumentar ainda mais a resistência à corrosão e melhorar as propriedades mecânicas do material, como sua resistência à temperatura e maleabilidade.

Existem diferentes tipos de aço inoxidável, classificados em função de suas composições químicas e propriedades físicas. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Aços inoxidáveis austeníticos: Esses aços contêm níveis elevados de níquel (geralmente acima de 8%) e, em alguns casos, também manganês. Possuem boa resistência à corrosão e são altamente dúcteis e maleáveis, o que os torna adequados para a fabricação de tubulações, tanques e outras estruturas em que sejam necessárias propriedades formais elevadas.
2. Aços inoxidáveis ferríticos: Esses aços contêm níveis mais baixos de cromo (entre 10,5% e 13%) e não contêm níquel. Possuem boa resistência à corrosão em ambientes menos agressivos e são magnéticos. São frequentemente utilizados em aplicações como revestimentos de superfície, componentes arquitetônicos e equipamentos de processamento de alimentos.
3. Aços inoxidáveis martensíticos: Esses aços contêm níveis mais altos de cromo (entre 12% e 14%) e, em alguns casos, também manganês ou molibdênio. Possuem boa resistência à corrosão e são relativamente duros e resistentes ao desgaste. São frequentemente utilizados em aplicações como lâminas de serra, ferramentas e componentes mecânicos.
4. Aços inoxidáveis austenítico-ferríticos (duplex): Esses aços contêm níveis moderados de cromo (entre 18% e 25%) e níquel (entre 3% e 8%). Possuem excelente resistência à corrosão em ambientes agressivos, além de boa resistência ao desgaste. São frequentemente utilizados em aplicações como tubulações offshore, equipamentos químicos e componentes marítimos.

A escolha do tipo adequado de aço inoxidável depende da aplicação específica e dos requisitos de desempenho, tais como resistência à corrosão, resistência ao desgaste, propriedades mecânicas e facilidade de processamento.

Em termos de anatomia dentária, um dente pré-molar, também conhecido como bicudo, é um tipo de dente que se encontra na região posterior da boca dos mamíferos, incluindo os seres humanos. Eles são precedidos pelos dentes incisivos e caninos e seguidos pelos molares.

Os pré-molares têm uma função primária na mastigação e no processamento dos alimentos, graças à sua superfície mordida aplainada e dotada de várias cúspides (ou protuberâncias). Nos seres humanos, geralmente existem quatro pré-molares em cada maxilar, sendo dois na parte superior (maxila) e dois na parte inferior (mandíbula), resultando em um total de oito pré-molares.

Em resumo, os dentes pré-molares são essenciais para uma boa mordida, mastigação eficiente e digestão adequada dos alimentos, desempenhando um papel fundamental no sistema estomatológico geral.

Óxido de zinco é um composto químico com a fórmula ZnO. É um pó branco e inodoro com propriedades amfotéricas, o que significa que ele pode reagir tanto com bases quanto com ácidos. O Óxido de zinco é usado em uma variedade de aplicações industriais e comerciais, incluindo como um aditivo em alimentos, na fabricação de baterias, tintas, cerâmicas, plásticos, pneus e outros produtos.

Em medicina, o óxido de zinco é usado em cremes e loções para tratar diversas condições da pele, como cortes, queimaduras, erupções cutâneas e irritações. Também é usado em pastas dentais e protetores bucais para prevenir a erosão da boca e do esmalte dos dentes. Além disso, o óxido de zinco tem propriedades anti-inflamatórias e é usado em suplementos dietéticos como um agente antioxidante.

Embora seja geralmente considerado seguro quando usado corretamente, o óxido de zinco pode ser tóxico em altas doses e deve ser manuseado com cuidado para evitar a exposição excessiva.

Em termos médicos, "adesivos" geralmente se refere a materiais ou dispositivos que são projetados para aderir firmemente a superfícies, como a pele ou tecidos. Eles podem ser usados em uma variedade de contextos clínicos e terapêuticos.

Um tipo comum de adesivo médico é a fita adesiva, que pode ser usada para fixar tubos, cateteres ou outros dispositivos médicos à pele. Além disso, as bandagens adesivas são frequentemente usadas para proteger e cobrir feridas, promovendo a cura e reduzindo o risco de infecção.

Existem também adesivos especiais desenvolvidos para uso em ambientes úmidos ou com pressão, como as ferulagens em compressão usadas após cirurgias. Estes são capazes de manter a sua aderência mesmo quando expostos à suor ou outras secreções corporais.

Outro exemplo é o uso de adesivos na odontologia, onde eles podem ser utilizados para fixar órteses, alinhadores ou aparatos ortodônticos aos dentes.

No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter reações adversas às substâncias químicas presentes nos adesivos médicos, o que pode causar irritação ou alergia cutânea. Nesses casos, é necessário procurar alternativas hipoalergênicas ou soluções personalizadas para cada indivíduo.

"Tratamento Dentário Restaurador Sem Trauma" é um termo usado em odontologia que se refere a um tipo de tratamento dental minimamente invasivo, destinado a preservar o máximo possível do tecido dental saudável enquanto restaura a forma, função e estética da peça dentária danificada. O objetivo principal é manter a integridade estrutural do dente, reduzindo ao mínimo a remoção de tecido saudável e evitando assim quaisquer traumas desnecessários ao processo terapêutico.

Este tipo de abordagem geralmente envolve técnicas avançadas de avaliação, diagnóstico e preparação do dente, além da utilização de materiais biocompatíveis e adesivos modernos. Dentre as técnicas mais comuns encontram-se:

1. Aplicação de Fluorados: Para prevenir a caries e remineralizar pequenas lesões em estágios iniciais;
2. Obturações Adesivas: Utilizando materiais como compositores ou ioniômeros de vidro, que permitem uma ligação direta com o tecido dentário, reduzindo a necessidade de remover grandes quantidades de dente saudável;
3. Reconstruções Indiretas: Quando as perdas de estrutura dental são extensas, podem ser confeccionadas restaurações em laboratório (como corôas ou inlay/onlay) para serem cementadas posteriormente, preservando a máxima quantidade possível de tecido dentário saudável;
4. Proteção da Polpa: Através do uso de revestimentos e medicamentos que promovem a cicatrização e protegem a polpa dos estímulos adversos, evitando a necessidade de tratamentos endodônticos desnecessários;
5. Tratamento Mínimamente Invasivo: Adequado planejamento e técnicas cirúrgicas precisas para preservar o máximo possível de tecido dentário saudável durante procedimentos como a extração de dentes impactados ou cirurgias periodontais.

Em resumo, os tratamentos minimamente invasivos visam manter a integridade do dente e preservar o máximo possível de tecido dentário saudável, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes e reduzindo os custos totais dos tratamentos ao longo do tempo.

Os adesivos dentinários são materiais utilizados em Odontologia para promover a ligação entre a estrutura dentária e os reparos restauradores, como obturações e coroas. Eles são compostos por diferentes classes de agentes químicos que interagem com a dentina exposta, proporcionando uma união mecânica e química entre o material de restauração e a superfície do dente.

Existem três gerações principais de adesivos dentinários:

1. Primeira geração (3-estep): Estes adesivos requerem três etapas distintas para serem aplicados no dente. A primeira etapa é a limpeza e desidratação da superfície dentária, seguida pela aplicação de um agente promotor de ligação (primer) que penetra na estrutura dentinária. A terceira etapa consiste na aplicação do adesivo propriamente dito, o qual é polimerizado para formar uma camada resistente e aderida à superfície do dente.
2. Segunda geração (2-estep): Estes adesivos combinam as etapas do primer e do adesivo em um único passo, reduzindo o tempo de aplicação e simplificando o processo. No entanto, eles podem ser menos eficazes devido à menor capacidade de penetração nas porosidades da dentina.
3. Terceira geração (1-estep ou "self-etching"): Estes adesivos combinam as etapas de limpeza, desidratação, promotor de ligação e adesivo em um único passo, simplificando ainda mais o processo clínico. Além disso, eles não requerem a remoção da camada afetada por cáries (smear layer), o que pode resultar em uma melhor adesão e menor sensibilidade dentinária.

A escolha do tipo de adesivo depende dos fatores clínicos, das preferências do profissional e da situação específica do paciente. Cada tipo de adesivo tem seus próprios benefícios e desafios, e o conhecimento adequado dessas características é essencial para garantir a máxima eficácia e durabilidade dos tratamentos restauradores.

O termo "Preparação Prostodôntica do Dente" refere-se a um processo odontológico em que o dente natural é modificado para receber um restauração protética, como uma coroa ou ponte. Essa preparação envolve a remoção de parte da estrutura natural do dente, geralmente a superfície externa do esmalte e dentina, de modo a criar um suporte adequado e uma forma apropriada para a fixação da prótese. A preparação é feita com precisão usando ferramentas odontológicas especiaizadas, como brocas de bússola e fresas de diamante, a fim de garantir que o ajuste final da coroa ou ponte seja confortável, duradouro e esteticamente agradável. Além disso, durante a preparação prostodôntica, o odontólogo também pode realizar outros procedimentos necessários, como tratamento de canal radicular, antes da colocação da prótese final.

A autocuragem de resinas dentárias, também conhecida como auto-etched resin restorations ou self-etching resin composites, refere-se a um tipo específico de reparo dental que utiliza adesivos à base de resina que possuem propriedades auto-adesivas. Esses materiais são capazes de etchar e infiltrar-se na superfície do dente simultaneamente, eliminando a necessidade de um processo de etchagem separado com ácido.

O processo de autocuragem envolve aplicar o adesivo à base de resina sobre a superfície do dente preparada e aguardar por um curto período de tempo para que a reação química ocorra. Em seguida, o reparo é concluído com a colocação da resina composta, que é então polida para uma superfície lisa e uniforme.

A vantagem dos sistemas de autocuragem é a simplicidade e rapidez do procedimento, pois elimina a necessidade de etchar separadamente o dente com ácido fluorídrico e secar a superfície antes da aplicação do adesivo. Além disso, os sistemas de autocuragem podem proporcionar uma melhor aderência à superfície do dente, reduzindo o risco de falha do reparo e prolongando a durabilidade da restauração.

De acordo com a medicina dentária, a polpa dental é o tecido vivo mole e concentrado no centro de cada dente, frequentemente referido como "nervo do dente". É composto por vasos sanguíneos, nervios e tecidos conjuntivos que fornecem nutrientes e sensibilidade ao dente. A polpa está localizada dentro da câmara pulpar no topo do dente e nos canais radiculares que se estendem para baixo até as pontas das raízes dos dentes. É protegido por um revestimento duro de dentina e esmalte, mas pode ficar vulnerável a danos ou infecções quando o esmalte ou a dentina são comprometidos por caries, trauma ou outros problemas orais.

Na medicina, "ácidos fosfóricos" geralmente se refere às sáltes e ésteres do ácido fosfórico. O ácido fosfórico em si é um ácido mineral fraco, com a fórmula H3PO4. É encontrado naturalmente em vários tecidos animais e vegetais.

As sáltes de ácidos fosfóricos são chamadas de "fosfatos" e incluem compostos como o fosfato de cálcio, que é um componente importante das ossos e dentes. Esteres de ácidos fosfóricos desempenham funções importantes em processos biológicos, como a transferência de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).

No entanto, é importante notar que o termo "ácidos fosfóricos" geralmente não é usado para descrever condições ou doenças médicas. Em vez disso, refere-se a um composto químico com propriedades e aplicações específicas.

Abrasão dentária é o desgaste ou perda progressiva da estrutura dental natural devido ao contato frequente e prolongado com agentes abrasivos. Esses agentes podem incluir objetos duros, como escovas de dentes com setos ásperos ou pasta de dentes com partículas abrasivas, bem como hábitos como a bruxismo ou rechinar de dentes.

Ao longo do tempo, essa exposição constante à abrasão pode resultar em uma variedade de problemas dentais, incluindo:

* Desgaste excessivo da superfície dos dentes, particularmente nos cantos dos dentes inferiores e superiores;
* Exposição da dentina subjacente, que é mais amarela e menos dura do que o esmalte dental;
* Sensibilidade dental devido à exposição da dentina;
* Alteração na aparência estética dos dentes devido ao desgaste irregular.

Para prevenir a abrasão dentária, é importante usar uma escova de dentes com setos macios e pasta de dentes com baixo teor de partículas abrasivas. Além disso, é recomendável evitar o contato prolongado com agentes abrasivos, como bebidas ácidas ou alimentos duros, e procurar tratamento para hábitos como o bruxismo que podem causar desgaste excessivo dos dentes.

A definição médica de "anti-infecciosos locais" refere-se a medicamentos ou substâncias que são aplicados diretamente sobre uma área do corpo para combater infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus. Eles funcionam impedindo o crescimento e a multiplicação dos agentes infecciosos, além de ajudar na cicatrização de feridas e no alívio da dor e inflamação local.

Existem diferentes tipos de anti-infecciosos locais, como antibióticos, antifúngicos e antivirais, cada um deles com mecanismos específicos para combater os respectivos agentes infecciosos. Alguns exemplos comuns incluem pomadas, cremes, soluções e pós contendo substâncias ativas como clindamicina, neomicina, mupirocina, nistatina e ácido acético.

Anti-infecciosos locais são frequentemente utilizados para tratar infecções superficiais da pele, olhos, orelhas, boca e genitais. A aplicação local pode reduzir os riscos de efeitos adversos sistêmicos associados ao uso de medicamentos anti-infecciosos tomados por via oral ou injeção. No entanto, é importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a duração do tratamento e os cuidados adequados para a área afetada, a fim de garantir a eficácia do tratamento e prevenir a resistência aos medicamentos.

Os metacrilatos são compostos orgânicos que contêm o grupo funcional metacrila, um éster do ácido acrílico. O metacrilato mais comum e bem conhecido é o metil metacrilato (MMA), que é amplamente utilizado na produção de plásticos, resinas e fibras sintéticas.

No contexto médico, os metacrilatos são frequentemente usados em aplicações clínicas, como materiais para reparos ósseos e obturações dentárias. O metil metacrilato é o componente líquido do popular cimento óptico usado na fixação de lentes intraoculares durante cirurgias de catarata. Além disso, os metacrilatos também são usados em cosméticos e produtos de beleza, como gel de unhas e esmaltes.

Embora os metacrilatos sejam geralmente considerados seguros para uso clínico e cosmético, eles podem causar reações alérgicas e irritação em alguns indivíduos. Além disso, o MMA libera vapores que, quando inalados em grandes quantidades, podem ser nocivos para a saúde, causando sintomas como tosse, falta de ar e irritação nos olhos, nariz e garganta. Portanto, é importante manusear os metacrilatos com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Los tests de dureza, en términos médicos, se refieren a una variedad de pruebas que se utilizan para evaluar la rigidez o resistencia de diferentes tejidos u órganos en el cuerpo humano. Estos exámenes pueden implicar diversas técnicas y procedimientos, dependiendo del tejido específico que esté siendo evaluado.

Por ejemplo, en el campo de la oftalmología, los tests de dureza se utilizan a menudo para determinar la rigidez del ojo, lo que puede ayudar a diagnosticar ciertas condiciones oculars como el glaucoma. Un instrumento llamado tonometer se utiliza para medir la presión intraocular, proporcionando una medición objetiva de la dureza del ojo.

En odontología, los tests de dureza se utilizan para evaluar la resistencia y la composición de los tejidos dentales, como el esmalte y la dentina. Se emplean diferentes tipos de punta de prueba y fuerzas de indentación en función del tejido dental que se esté examinando. Estos tests pueden ayudar a detectar caries, evaluar la efectividad de los tratamientos de blanqueamiento dental y determinar el grado de desgaste dental.

En resumen, los tests de dureza son procedimientos médicos que se utilizan para medir la rigidez o resistencia de diferentes tejidos u órganos en el cuerpo humano, con aplicaciones específicas en diversas especialidades médicas y dentales.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

As "Luzes de Cura Dentária" são dispositivos médicos que emitem luz intensa, geralmente com comprimentos de onda específicos na faixa do azul ou vermelho-amarelo, para serem usados durante procedimentos odontológicos clínicos, como a polimerização de resinas compostas utilizadas em obturações e reconstruções dentárias.

A luz de cura dental age garantir que os materiais fotossensíveis sejam adequadamente polimerizados, ou endurecidos, por meio do processo de fotopolimerização. Isso é essencial para as propriedades mecânicas e a durabilidade dos materiais restauradores, pois uma polimerização inadequada pode resultar em má qualidade da interface adesiva, descoloração, sensibilidade e falha prematura do restauro.

Existem diferentes tipos de lâmpadas de cura dental disponíveis no mercado, incluindo lâmpadas halógenas, lâmpadas à base de LED (diodo emissor de luz) e lasers. Cada um tem seus próprios benefícios e desvantagens em termos de potência de irradiação, profundidade de cura, tempo de exposição e custo. Os clínicos geralmente escolhem a fonte de luz de cura que melhor atende às suas necessidades e preferências clínicas.

Em resumo, as "Luzes de Cura Dentária" são dispositivos médicos essenciais usados em procedimentos odontológicos para garantir a polimerização adequada dos materiais restauradores e promover a durabilidade e sucesso dos tratamentos dentais.

O Azul de Metileno é um composto orgânico com a fórmula química C16H18ClN3S. É usado em diversas aplicações clínicas, incluindo o tratamento de intoxicação cianetada e como um antiséptico tópico. Ele é conhecido por sua coloração azul distinta e é frequentemente usado como um marcador vital em experimentos biológicos.

Na medicina, o Azul de Metileno pode ser usado como um agente antiarrítmico, vasodilatador e antioxidante. Ele funciona ao transportar oxigênio e eletrons para tecidos isquêmicos (tecidos privados de sangue suficiente), o que pode ajudar a reduzir a dor e o dano tecidual associado à isquemia.

Embora seja geralmente seguro quando usado em doses adequadas, o Azul de Metileno pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como rubor, tontura, aumento do ritmo cardíaco e pressão arterial elevada. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves ou intoxicação. É importante que o Azul de Metileno seja usado apenas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado e que as doses recomendadas sejam seguidas rigorosamente.

A curetagem subgengival é um procedimento odontológico em que a superfície da raiz do dente abaixo do nível da linha de gengiva é limpa e alisada. Isso é frequentemente realizado durante uma limpeza profissional ou tratamento periodontal, com o objetivo de remover placa bacteriana, cálculos (tártaro) e outros detritos que podem ter se acumulado nessa área. A curetagem subgengival é importante no tratamento e prevenção da doença periodontal, como a doença de gengiva e a doença periodontal avançada, pois ajuda a reduzir a inflamação e a infecção das estruturas de suporte dos dentes. O procedimento é geralmente realizado com instrumentos especiais, como curetas ou ultrassom, e pode ser precedido pela elevação do lério para permitir um melhor acesso à superfície da raiz.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

A carie dentária, também conhecida como cárie, é uma doença degenerativa e infecciosa que afeta os tecidos duros dos dentes. É causada principalmente pela ação de ácidos produzidos por bactérias presentes na placa bacteriana, um filme aderido à superfície dos dentes. Essas bactérias fermentam açúcares e outros carboidratos presentes nos alimentos, produzindo ácidos que dissolvem o esmalte dental, formando cavidades ou buracos nos dentes.

A carie pode afetar diferentes partes do dente, como o esmalte, a dentina e a polpa, causando sintomas como dor, sensibilidade ao calor, frio ou ácido, e má alimentação. Se não for tratada, a cárie pode evoluir para infecções mais graves, como abscessos e problemas no sistema circulatório.

A prevenção da carie dentária inclui boas práticas de higiene bucal, como escovar os dentes duas vezes por dia, usar fio dental e enxaguante bucal, reduzir o consumo de açúcares e carboidratos, e fazer consultas regulares com o dentista para realizar limpeza profissional e detectar possíveis problemas a tempo.

Em termos médicos e dentários, a "coroa do dente" refere-se à parte anatômica do dente que é visível acima da linha de gengiva e é coberta por esmalte, o tecido mais duro e mineralizado do corpo humano. A coroa do dente é a parte do dente normalmente utilizada para mastigar alimentos. Ela pode ser natural ou artificial, dependendo da situação clínica. Uma coroa natural é aquela que está presente desde o nascimento do dente, enquanto uma coroa artificial é feita por um dentista para substituir uma coroa danificada ou ausente, geralmente coberta por uma capa de material cerâmico, metal ou resina.

Desmineralização do dente é o processo inicial de formação da cárie dental, que envolve a perda de minerais como cálcio e fósforo dos tecidos duros do dente. Isso ocorre quando os ácidos produzidos pelas bactérias na placa dental dissolvem o esmalte do dente. A desmineralização pode ser revertida pela remineralização, que é o processo de reposição dos minerais nos tecidos do dente através da saliva e fluoridation. No entanto, se a desmineralização continuar sem tratamento, ela pode resultar em buracos ou cavidades no dente, o que pode causar dor, sensibilidade e outros problemas dentários. Uma boa higiene bucal, incluindo escovação regular de dentes e uso de fio dental, juntamente com a fluoretação e uma dieta equilibrada, podem ajudar a prevenir a desmineralização do dente.

Em medicina, adesividade refere-se à propriedade de um medicamento ou tratamento em ser mantido ou continuado por um paciente ao longo do tempo. Também pode se referir à capacidade de um dispositivo médico, como um cateter ou marca-passo, permanecer fixado e funcional em seu local correto no corpo humano.

Em outras palavras, a adesividade é uma medida da compliança do paciente com o tratamento prescrito e sua capacidade de seguir as instruções do médico em relação à dose, frequência e duração do tratamento. A baixa adesividade pode resultar em falha do tratamento, complicações de saúde e aumento de custos de cuidados de saúde.

Portanto, a promoção da adesividade é uma preocupação importante na prática clínica e na pesquisa em saúde pública, com estratégias que incluem a educação do paciente, o envolvimento ativo do paciente no planejamento do tratamento, a simplificação da rotina de dosagem e a comunicação aberta e contínua entre o paciente e o provedor de cuidados de saúde.

A clorexidina é um antisséptico e desinfetante de amplo espectro, com atividade tanto bacteriana como fúngica. É frequentemente utilizado na medicina humana e veterinária para a prevenção e tratamento de infecções, bem como no controle de doenças bucais e da pele.

A clorexidina age inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva à lise celular e morte dos microorganismos. Ela é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e vírus, incluindo alguns resistentes a outros antissépticos.

A clorexidina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como soluções, sprays, gel e creme, com concentrações variando de 0,12% a 4%. A forma e a concentração adequadas dependem do uso previsto e da sensibilidade dos microorganismos alvo.

Embora a clorexidina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar algumas reações adversas, como manchas amarelas ou marrons na boca e dentes, alteração do paladar, irritação da pele e mucosas, e sensibilização à substância. Em casos raros, a clorexidina pode também causar reações alérgicas graves.

'Pós-' é um prefixo que tem origem no latim e grego antigo, geralmente utilizado em termos médicos para indicar a relação com algo que ocorre depois ou como resultado de um evento ou procedimento. Alguns exemplos comuns em medicina incluem:

1. Pós-operatório: Relacionado ao período após uma cirurgia, geralmente se referindo à recuperação e cuidados necessários neste momento.
2. Pós-parto: Utilizado para descrever o período ou condições que ocorrem depois do parto, especificamente no caso da mulher que deu à luz.
3. Pós-tratamento: Se refere aos procedimentos, cuidados ou efeitos que vêm após um tratamento médico específico, como quimioterapia ou radioterapia.
4. Pós-estresse: Utilizado para descrever sintomas ou condições que ocorrem após uma situação estressante, física ou emocional.
5. Pós-dor: Condição que se refere a dor persistente ou crônica que continua após a cura ou resolução da lesão ou doença subjacente que a causou originalmente.

Em geral, o prefixo 'pós-' é usado para indicar uma relação temporal ou consequencial com um evento anterior em um contexto médico.

A definição médica de "Armazenamento de Medicamentos" refere-se à prática correta e segura de manter medicamentos prescritos ou de venda livre em condições adequadas, a fim de preservar sua eficácia, estabilidade e segurança, antes do uso ou dispensação. Isso inclui o manuseio adequado, a temperatura controlada, a umidade controlada, a proteção contra a luz do sol excessiva e a exposição a contaminantes, bem como o monitoramento regular para garantir a integridade do produto. O armazenamento incorreto de medicamentos pode resultar em sua deterioração, reduzindo assim a eficácia ou causando reações adversas. Além disso, é importante manter os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Em medicina e patologia, corantes são substâncias químicas utilizadas para dar coloração a tecidos, células ou microorganismos, com o objetivo de realçar estruturas ou detalhes específicos durante exames microscópicos. Existem diferentes tipos de corantes, como os ácido-base, que se unem a determinados grupos químicos presentes nos tecidos, e os corantes selectivos, que têm afinidade por certos componentes celulares ou bacterianos. Alguns exemplos de corantes comuns são o hematoxilina, eosina, azul de metileno e verde de bromofenol. A escolha adequada do corante e a técnica apropriada de coloração são fundamentais para obter resultados confiáveis e precisos nos exames laboratoriais.

Dentifrício é um termo geral que se refere a pastas de dente, cremes dentais e outros produtos similares usados para manter a higiene bucal. Eles geralmente contêm abrasivos suaves, agentes detergents, fluoridantes e ingredientes aromatizantes que ajudam a remover a placa e a manchagem dos dentes, estimular a produção de saliva, reduzir a acidez da boca e proporcionar um alento de frescor. Alguns dentifrícios também podem conter ingredientes adicionais como desensibilizantes, antibacterianos ou agentes anti-calculo para abordar problemas específicos da saúde bucal.

O dióxido de silício, também conhecido como sílica ou sílice, é um composto químico com a fórmula SiO2. É um dos mais abundantes minerais encontrados na Terra e pode ser encontrado em areias, rochas e minerais.

Na forma pura, o dióxido de silício é um sólido branco inodoro e insípido com uma textura similar ao vidro. É resistente à maioria dos ácidos, exceto os fluorídricos, e é usado em diversas aplicações industriais, como a produção de vidros, cerâmicas, betões, adesivos e borrachas.

No corpo humano, o dióxido de silício pode ser encontrado naturalmente em alguns alimentos e água potável. No entanto, a exposição excessiva ao pó de sílica pode ser perigosa, pois as partículas extremamente finas podem penetrar profundamente nos pulmões e causar danos à saúde, incluindo fibrose pulmonar e câncer de pulmão. Portanto, é importante tomar precauções ao manipular pó de sílica em ambientes ocupacionais.

O cimento de silicato, também conhecido como cimento Portland à base de silicato, é um tipo de cimento hidráulico produzido pela reação de sílica liquida (silicato de sódio) com calçaria (óxido de cálcio). A reação resulta em uma massa gelatinosa que, após o endurecimento, forma um material muito resistente e durável.

Este tipo de cimento é particularmente adequado para a construção de estruturas expostas a água do mar, pois oferece uma boa proteção contra a corrosão. Além disso, o cimento de silicato tem baixa permeabilidade e alta resistência à compressão, o que o torna uma escolha popular para a construção de edifícios e outras estruturas resistentes.

No entanto, é importante notar que o cimento de silicato requer condições especiais de fabricação e cura, o que pode torná-lo um pouco mais caro do que outros tipos de cimento hidráulico. Além disso, a sua formulação exige cuidados especiais, uma vez que a relação entre os componentes e as condições de reação podem influenciar significativamente suas propriedades finais.

Fluoruro de sódio é um composto químico com a fórmula NaF. É um sólido incolor e altamente solúvel em água, com um sabor amargo. O fluoretos são amplamente utilizados em medicina e na prevenção de cáries dentárias, uma vez que o flúor é um agente anti-cárie eforte. Fluoruro de sódio também tem aplicação industrial como um dessecante e como um agente fluxante em soldagem de alumínio. É importante notar que o consumo excessivo de fluoretos pode causar danos à saúde, incluindo esmalte dental manchado e problemas ósseos.

Dental scaling, also known as tooth scaling, is a dental procedure performed by a dentist or dental hygienist to remove plaque and tartar (calculus) from the teeth. The procedure involves using special instruments called scalers or ultrasonic cleaners to scrape and remove the buildup from the surface of the teeth and below the gum line. Dental scaling is often necessary for individuals with periodontal disease, also known as gum disease, to help manage the condition and prevent further progression. Regular dental cleanings and good oral hygiene practices at home can help reduce the need for more frequent scalings.

Na odontologia, um "preparação do dente" refere-se ao processo de mecanicamente moldar a superfície de um dente antes da colocação de uma restauração, como uma obturação (enchimento), coroa ou prótese fixa. A preparação envolve a remoção de parte da estrutura do dente para criar um espaço adequado para a restauração e garantir uma boa aderência entre o material de restauração e o tecido dental remanescente.

Existem diferentes técnicas e padrões de preparação, dependendo do tipo de restauração e da localização do dente no qual será realizada a intervenção. Alguns dos passos comuns em uma preparação incluem:

1. A isolamento do dente: Utiliza-se um damo ou dique para isolar o dente e evitar que saliva ou fluidos bucais interfiram no processo de preparação e restauração.
2. Remoção da carie e das superfícies danificadas: As partes doentes ou danificadas do dente são removidas usando ferramentas odontológicas, como furadores e escariadores, até que a estrutura saudável seja exposta.
3. Criação de uma forma anatômica adequada: A superfície do dente é moldada para receber o material de restauração. Isto pode envolver a remoção de excesso de tecido dental saudável para garantir que a restauração se encaixe corretamente e tenha uma aparência natural.
4. Criação de rebordos: São sulcos ou ranhuras criados na superfície do dente para reter o material de restauração e garantir uma melhor aderência.
5. Polimento da superfície: Após a preparação, a superfície do dente é polida para garantir um acabamento liso e uniforme.
6. Impressão da boca do paciente: Uma impressão da boca do paciente é tomada para criar uma réplica exata da cavidade preparada no laboratório odontológico. Isto será usado para produzir a restauração definitiva, geralmente em material cerâmico ou composto.
7. Provisionamento: Uma restauração temporária é colocada no dente enquanto a restauração definitiva está a ser fabricada no laboratório odontológico. Isto protege o dente e garante que o paciente possa morder e mastigar normalmente até à colocação da restauração final.
8. Colocação da restauração definitiva: Quando a restauração definitiva está pronta, é colocada no dente usando um adesivo especial. A restauração é então ajustada e polida para garantir um acabamento perfeito e confortável.

O Fluoreto de Cálcio é um composto inorgânico com a fórmula química CaF2. É um sólido branco, insípido e inodoro, altamente solúvel em água, que é usado em odontologia e na indústria.

Na medicina dentária, o fluoreto de cálcio é frequentemente encontrado em cremes e pastas de dente, bem como em alguns tipos de esmaltes protetores e sellantes. O composto é capaz de prevenir a caries dental ao tornar o esmalte dental mais resistente às bactérias ácidas que causam a doença.

No entanto, é importante notar que um excesso de fluoreto pode resultar em uma condição conhecida como fluorose, que causa manchas brancas e opacidades no esmalte dos dentes. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde bucal para obter orientações sobre a quantidade adequada de fluoreto para uso diário.

Na medicina e em outras ciências, as estatísticas não paramétricas são métodos de análise estatística que não fazem suposições sobre a distribuição subjacente dos dados. Isso contrasta com as estatísticas paramétricas, que fazem suposições específicas sobre a forma da distribuição, como a normalidade.

As estatísticas não paramétricas são frequentemente usadas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas não são satisfeitos, como quando os dados mostram uma distribuição não normal ou quando o tamanho da amostra é pequeno. Algumas estatísticas não paramétricas comuns incluem o teste de Mann-Whitney para comparar duas amostras independentes, o teste de Wilcoxon para comparar duas amostras pareadas e o teste de Kruskal-Wallis para comparar três ou mais amostras independentes.

Embora as estatísticas não paramétricas sejam úteis em muitas situações, elas geralmente são menos potentes do que as estatísticas paramétricas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas são satisfeitos. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os pressupostos subjacentes a qualquer método estatístico antes de selecioná-lo para analisar um conjunto de dados.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Óxidos são compostos químicos formados pela combinação de oxigênio com outros elementos químicos. Eles podem ser formados por diferentes reações químicas, como a combustão ou a reação entre um metal e o oxigênio do ar.

Existem diferentes tipos de óxidos, dependendo das propriedades químicas e da maneira como o oxigênio se liga ao outro elemento. Alguns exemplos incluem:

* Óxidos básicos: São formados pela reação de um metal com o oxigênio. Eles geralmente dissolvem-se em água, formando uma base. Um exemplo é a formação de óxido de ferro (III) quando o ferro reage com o oxigênio do ar.
* Óxidos ácidos: São formados pela reação de um não-metal com o oxigênio. Eles geralmente dissolvem-se em água, formando um ácido. Um exemplo é a formação de dióxido de enxofre quando o enxofre reage com o oxigênio do ar.
* Óxidos anfotéricos: São compostos que podem reagir como um ácido ou uma base, dependendo das condições. Um exemplo é a formação de óxido de zinco, que pode dissolver-se em água para formar uma base ou um ácido, dependendo do pH da solução.

Os óxidos desempenham um papel importante em muitas reações químicas e processos industriais, como a formação de metais fundidos, a produção de vidro e cerâmica, e a purificação do ar. No entanto, alguns óxidos podem ser prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, especialmente os óxidos de poluentes como o dióxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre, que são emitidos por veículos e usinas industriais.

Metilmetacrilato (MMA) é um líquido oleoso incolor com um odor característico. É classificado como um éster do ácido metacrílico e é frequentemente usado na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras sintéticas.

Na medicina, os metilmetacrilatos são às vezes usados em procedimentos cirúrgicos como um componente de materiais utilizados para a fixação óssea ou reparo de tecidos moles. Eles podem ser encontrados em alguns adesivos e materiais de reparo de dentes, bem como em alguns implantes médicos e dispositivos cirúrgicos.

No entanto, é importante notar que o uso de metilmetacrilatos em procedimentos médicos pode estar associado a certos riscos, incluindo reações alérgicas, inflamação e outros efeitos adversos. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado por um profissional de saúde qualificado.

Medical Definition of 'Water'

In the medical field, water is often referred to as a vital nutrient and is essential for various bodily functions. It is a colorless, odorless, and tasteless liquid that makes up around 60% of an adult human body. Water helps regulate body temperature, lubricate joints, and transport nutrients throughout the body.

In a clinical context, water balance is crucial for maintaining good health. Dehydration, or excessive loss of water from the body, can lead to various medical issues such as electrolyte imbalances, kidney damage, and even cognitive impairment. On the other hand, overhydration, or consuming too much water, can dilute the concentration of electrolytes in the blood, leading to a condition called hyponatremia, which can also have serious health consequences.

Healthcare professionals often recommend drinking at least eight 8-ounce glasses of water per day, although individual needs may vary based on factors such as age, sex, weight, activity level, and overall health status. It is important to note that all fluids, not just water, contribute to this daily intake recommendation. Additionally, many foods, particularly fruits and vegetables, have high water content and can help meet daily fluid needs.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Polimetil metacrilato (PMMA) é um material sintético e transparente frequentemente utilizado em aplicações médicas. É um tipo de plástico que pode ser moldado em diferentes formas e tamanhos, o que o torna útil para uma variedade de usos clínicos.

Na medicina, PMMA é comumente empregado na fabricação de lentes intraoculares (LIOs) utilizadas em cirurgias de catarata. Além disso, também pode ser usado em procedimentos ortopédicos, como reconstrução de articulações e fixação de implantes.

Em termos de segurança, PMMA é considerado um material biocompatível, o que significa que geralmente é bem tolerado pelo corpo humano e raramente causa reações adversas. No entanto, como qualquer outro material médico, seu uso deve ser acompanhado por cuidados adequados e orientações específicas do profissional de saúde responsável.

Porcelana dental, também conhecida como cerâmica dental, é um material biocompatível e inerte usado em odontologia para a fabricação de diversos tipos de restaurações dentárias, tais como coroas, incrustações, pontes e facetas. Ela é muito resistente à abrasão e à descoloração, proporcionando um aspecto estético natural aos dentes tratados. Além disso, a porcelana dental apresenta boas propriedades ópticas, refletindo e transmitindo a luz de maneira semelhante ao esmalte dental natural, o que permite uma integração harmoniosa com os dentes adjacentes. Essas características tornam a porcelana dental um material amplamente utilizado em diversos procedimentos odontológicos para restaurar e melhorar a função, a estética e a saúde bucal dos pacientes.

Nanocompósitos são materiais compostos que contêm fases de matriz e reforço em escala nanométrica. Eles são caracterizados por pelo menos uma das fases com dimensões na faixa de 1 a 100 nanômetros (nm). A integração de diferentes materiais em escala nanométrica pode resultar em propriedades únicas e superiores, como resistência mecânica aprimorada, condutividade elétrica ou térmica, e propriedades ópticas ou magnéticas avançadas.

Os nanocompósitos podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo do tipo de matriz (polimérica, cerâmica, metálica) e do reforço (nanotubos de carbono, nanofibras, partículas nanoestructuradas). A síntese desses materiais pode ser realizada por meios químicos, físicos ou híbridos, e os métodos de processamento incluem mistura mecânica, deposição de camada molecular, autoensamblagem e fabricação assistida por laser, entre outros.

A aplicação desses materiais está crescendo em diversas áreas tecnológicas, como em dispositivos eletrônicos, automotivo, aeroespacial, biomédico, e energia, devido às suas propriedades únicas e capacidade de serem personalizados para diferentes finalidades.

"Fenômenos Físico-Químicos" referem-se a eventos ou processos que ocorrem na interface entre a física e a química, envolvendo a interação e transformação de matéria e energia. Esses fenômenos podem incluir reações químicas desencadeadas por fatores físicos (como temperatura, pressão ou luz), mudanças de estado da matéria, difusão e transporte de materiais, eletroquímica, mecânica dos fluidos e outros. Eles descrevem a maneira como as propriedades físicas das substâncias estão relacionadas com sua estrutura química e como os processos físicos podem influenciar a velocidade e o caminho das reações químicas.

Zircônio é um elemento químico leve, com símbolo "Zr" e número atômico 40. É um metal de transição que pertence ao grupo 4 do período 5 da tabela periódica. O zircônio metálico é branco prateado, dúctil, maleável e resistente à corrosão em água salgada, bases e ácidos, exceto em ácido fluorídrico.

Na medicina, o óxido de zircônio (ZrO2), também conhecido como zirconia, é frequentemente usado na fabricação de implantes ortopédicos e dentários devido à sua biocompatibilidade, resistência à corrosão e propriedades mecânicas favoráveis. O óxido de zircônio também é usado em alguns tipos de próteses articulares, como joelhos e quadris, para fornecer uma superfície durável e resistente ao desgaste.

Além disso, o zircônio tem aplicação em cirurgia oftalmológica, mais especificamente na colocação de lentes intraoculares (IOLs) feitas de óxido de zircônio, que são indicadas para pacientes com alergias ou intolerâncias aos materiais tradicionais usados em IOLs.

Em resumo, o zircônio é um metal resistente à corrosão e biocompatível, frequentemente usado na fabricação de implantes ortopédicos e dentários, bem como em cirurgia oftalmológica.

Oxido de alumínio, também conhecido como óxido de aluminio ou aluminium(III) oxide, é um composto químico inorgânico com a fórmula Al2O3. É um sólido branco e não tóxico com uma ampla gama de aplicações industriais e tecnológicas.

Na medicina, o óxido de alumínio é usado em alguns antácidos e anti-diarreicos para neutralizar a acidez estomacal e absorver excesso de líquidos no intestino. Também é usado como um aditivo alimentar (designado pela E number E173) para dar cor branca a algumas pastas de dentes, cosméticos e outros produtos alimentícios.

No entanto, é importante notar que o óxido de alumínio tem sido objeto de preocupação em relação à sua possível associação com doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, embora as evidências científicas ainda sejam inconclusivas e necessitem de mais pesquisas.

Os fosfatos de cálcio são compostos químicos que consistem em cálcio e fósforo, os dois minerais mais importantes nos nossos ossos. Eles desempenham um papel crucial na formação e manutenção dos ossos e dentes saudáveis. Além disso, os fosfatos de cálcio também estão envolvidos em outras funções corporais importantes, como a transmissão de sinais nervosos e a regulação do equilíbrio ácido-base no corpo.

Em condições normais, o nível de fosfatos de cálcio no sangue é mantido em um equilíbrio cuidadosamente regulado. No entanto, quando os níveis de fosfato ou cálcio no sangue ficam desequilibrados, isso pode levar a diversas condições de saúde, como osteoporose, deficiência de vitamina D e hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfatos no sangue).

Além disso, os fosfatos de cálcio também podem se depositar em tecidos moles do corpo, como nos rins, coração e vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações graves de saúde, especialmente em pessoas com doenças renais avançadas. Em geral, é importante manter níveis adequados de fosfatos de cálcio no corpo para manter a saúde óssea e evitar complicações de saúde desnecessárias.

A "Técnica para Retentor Intrarradicular" é um método usado em odontologia, especificamente no ramo da endodontia, que refere-se ao processo de inserção e fixação de um retentor dentro do sistema radicular de um dente após a realização de um tratamento de canal radicular. O objetivo desta técnica é proporcionar uma melhor estabilidade estrutural e suporte ao dente tratado, particularmente em situações em que o material de reconstrução do dente necessita de maior resistência e retenção.

O retentor intrarradicular geralmente é um poste feito de materiais como titânio, aço inoxidável, fibra de vidro ou outros materiais biocompatíveis. A técnica para inserir e fixar o retentor dentro do sistema radicular envolve diversos passos, que geralmente incluem:

1. Preparação da cavidade coronária: Limpeza e remoção de tecidos danificados ou infectados no interior do dente.
2. Medição e corte do retentor intrarradicular: O retentor é cortado para se adequar ao comprimento desejado, geralmente até a região apical do sistema radicular.
3. Preparação do canal radicular: Ampliação e formação do canal radicular para receber o retentor intrarradicular.
4. Cimentação do retentor intrarradicular: O poste é cimentado no interior do canal radicular usando um adesivo especial ou cimento lutável.
5. Reconstrução coronária: Após a fixação do retentor, o dente é reconstruído com materiais adequados, como resinas compostas ou coroas, para restaurar sua função e estética.

A técnica de retentor intrarradicular pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de dentes fragilizados, desvitalizados ou com extensos danos estruturais. No entanto, a sua indicação e execução devem ser cuidadosamente planejadas e realizadas por um profissional qualificado, considerando os benefícios e riscos associados ao procedimento.

Em medicina e fisiologia, a difusão é um processo passivo pelo qual as moléculas se movem de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentraação, graças à energia cinética das moléculas e sem a necessidade de um esforço adicional ou energia externa. Esse processo é fundamental para diversos fenômenos biológicos, como o intercâmbio de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue, a disseminação de nutrientes em tecidos e células, e a eliminação de resíduos metabólicos. A taxa de difusão depende de vários fatores, como a diferença de concentração, a distância entre as regiões envolvidas, a temperatura e a pressão parcial das moléculas.

O amálgama dentário é uma obturação (material de preenchimento) utilizado na odontologia para preencher cavidades e restaurar dentes cariados ou danificados. Ele é composto por uma mistura de mercúrio (aproximadamente 50%), prata, cobre, estanho e zinco. O mercúrio atua como um agente líquido que une os outros componentes sólidos, formando uma pasta maleável que pode ser facilmente moldada à forma desejada na cavidade do dente.

Após a colocação, o amálgama vai se solidificar e endurecer ao longo do tempo. Embora existam preocupações quanto à segurança do mercúrio no corpo humano, estudos extensivos demonstraram que o uso de amálgama dentário em pequenas quantidades, como nas obturações dentárias, é seguro e não apresenta riscos significativos para a saúde geral dos pacientes. No entanto, alguns indivíduos podem ser sensíveis ou alérgicos ao material, o que pode causar reações adversas. Em tais casos, é recomendável considerar outras opções de obturação, como resinas compostas ou cera de ouro.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Os poliuretanos (PURs) são um tipo de polímero sintético produzido por reações de polimerização entre di-isocianatos e poliéteres ou poliésteres. Eles podem ser formulados para apresentar uma variedade de propriedades físicas e químicas, o que os torna versáteis em diversas aplicações clínicas e industriais.

Em medicina, os poliuretanos são utilizados na fabricação de dispositivos médicos, como cateteres, válvulas cardíacas, próteses ósseas e teciduais, e em materiais para a reconstrução e regeneração de tecidos. Suas propriedades únicas, tais como alta resistência mecânica, durabilidade, flexibilidade, biocompatibilidade e baixa permeabilidade à água e microorganismos, tornam-nos materiais ideais para esses fins.

Além disso, os poliuretanos podem ser formulados com propriedades elásticas ou rígidas, dependendo da aplicação desejada. Eles também podem ser modificados com agentes antimicrobianos, anti-inflamatórios e outros fármacos para aprimorar suas propriedades terapêuticas.

No entanto, é importante ressaltar que a exposição prolongada a alguns tipos de poliuretanos pode resultar em reações adversas no organismo, como inflamação e formação de tecido cicatricial. Portanto, é fundamental que os dispositivos médicos feitos com esse material sejam testados rigorosamente para garantir sua segurança e eficácia clínica.

"Materials Restorer do Canal Radicular", também conhecidos como materiais de obturação canalar, são utilizados em procedimentos endodônticos para preencher e selar o sistema de canais radiculares dos dentes após a remoção da polpa inflamada ou necrosada. Esses materiais ajudam a impedir a reinvasão bacteriana, além de proporcionar uma estrutura para a reconstrução do dente. Existem diferentes tipos de materiais restauradores do canal radicular, como gutta-percha, cimento de zinco óxido e eugenol, e materiais baseados em resina sintética, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens. A escolha do material adequado depende de vários fatores, tais como a anatomia do canal radicular, a presença de infecção e as preferências clínicas do profissional de saúde bucal.

A abrasão dental por ar, também conhecida como "abrasão à secção seca" ou "sandblast", é um procedimento odontológico que utiliza um jato de ar comprimido com partículas abrasivas para limpar e polir superfícies dentárias.

Durante o processo, as partículas são direcionadas a uma área específica do dente, geralmente em torno da linha de gengiva ou no esmalte, com o objetivo de remover manchas, depósitos de cálculo e outras imperfeições. No entanto, se realizado incorretamente ou em excesso, este procedimento pode causar danos ao esmalte dental e exposição da dentina subjacente, o que pode resultar em sensibilidade dental e aumentar o risco de caries.

Portanto, é importante que a abrasão dental por ar seja realizada por um profissional qualificado e com cuidado, a fim de minimizar os riscos associados ao procedimento.

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