Circulação de sangue através dos VASOS CORONÁRIOS do CORAÇÃO.
Veias e artérias do CORAÇÃO.
Radiografia do sistema vascular do músculo cardíaco, após injeção de um meio de contraste.
Os processos patológicos das ARTÉRIAS CORONÁRIAS que podem derivar de uma anomalia congênita, de causa aterosclerótica, ou não aterosclerótica.
Dilatação de uma artéria coronal obstruída (ou artérias) por meio de um cateter de balão para restaurar o suprimento sanguíneo miocárdico.
Estreitamento ou constrição da artéria coronária.
Espasmo das artérias coronarianas de médio ou largo calibre.
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Tratamento cirúrgico da doença isquêmica da artéria coronária pelo enxerto de uma secção da veia safena, uma artéria torácica interna, ou outro substituto entre a aorta e a artéria coronária obstruída distante da lesão obstrutiva.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Manutenção do fluxo de sangue para um órgão apesar da obstrução do vaso principal. O fluxo de sangue é mantido através de pequenos vasos.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Síndrome clínica caracterizada pelo desenvolvimento de DOR NO PEITO ao repouso, com concomitante elevação transitória do segmento ST no ELETROCARDIOGRAFIA, mas com capacidade de exercício preservada.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Sistemas neurais que atuam no MÚSCULO LISO VASCULAR controlando o diâmetro dos vasos sanguíneos. O principal controle neural se dá através do sistema nervoso simpático.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
O movimento do SANGUE enquanto é bombeado através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Dilatação anormal semelhante a uma bolsa ou balão, na parede dos VASOS CORONÁRIOS. A maioria dos aneurismas coronários é devido a ATEROSCLEROSE CORONÁRIA, e o restante devido às doenças inflamatórias, como DOENÇAS DE KAWASAKI.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Alcaloide encontrado no ópio, mas não intimamente relacionado aos outros alcaloides do ópio em estrutura ou efeitos farmacológicos. É um relaxante de ação direta na musculatura lisa, usado no tratamento da impotência e como vasodilatador, especialmente para a vasodilatação cerebral. O mecanismo dos seus efeitos farmacológicos não é bem conhecido, mas aparentemente ele pode inibir as fosfodiesterases e ter efeitos diretos nos canais de cálcio.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Vasodilatador volátil que alivia a ANGINA PECTORIS por estimulação do GUANILATO CICLASE e diminuindo o cálcio citosólico. Também é, às vezes, usado para TOCÓLISE e explosivos.
Inibidor competitivo da enzima óxido nítrico sintetase.
Presença de uma quantidade de sangue aumentada em uma parte ou órgão levando a congestão ou obstrução dos vasos sanguíneos. A hiperemia pode ser devido ao aumento do fluxo sanguíneo na área (ativa ou arterial), ou devido à obstrução do fluxo de sangue da área (passiva ou venosa).
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Coagulação de sangue em quaisquer dos VASOS CORONÁRIOS. A presença de um coágulo de sangue (TROMBO) frequentemente leva a INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Circulação do SANGUE através da rede de MICROVASOS.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos cardiovasculares; inclui o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Estreitamento recorrente ou constrição da artéria coronária seguido de procedimentos cirúrgicos realizados para aliviar a obstrução anterior.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Vaso que interconecta diretamente uma artéria e uma veia. Atua como um desvio para que o sangue desvie da rede capilar. Não deve ser confundido com anastomose cirúrgica, nem com fístula arteriovenosa.
Bloqueio completo de fluxo sanguíneo através de uma das ARTÉRIAS CORONÁRIAS, habitualmente por ATEROSCLEROSE CORONÁRIA.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Poderoso vasodilatador utilizado em emergências de pressão sanguinea baixa ou para melhorar a função cardíaca. Também é um indicador de grupos sulfidrilas livres em proteínas.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Desvio do fluxo sanguíneo através de um circuito localizado fora do corpo, mas contínuo com a circulação corporal.
Família de técnicas percutâneas usadas para manusear a OCLUSÃO CORONARIANA, incluindo a angioplastia padronizada com balão (ANGIOPLASTIA DA CORONÁRIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA), colocação de STENTS, e tecnologias ateroablativas (exemplo: ATEROTOMIA, ENDARTERECTOMIA, TROMBECTOMIA, ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA A LASER). A PTCA foi a forma mais utilizada de intervenção coronáriapercutânea, antes da difusão do uso de stents.
Inibidor da óxido nítrico sintetase que demonstra impedir a toxicidade mediada pelo glutamato. Estudos experimentais têm testado a capacidade da nitroarginina de impedir a toxicidade mediada pela amônia, bem como as alterações de energia e metabolismo cerebral da própria amônia.
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Mensageiro não peptídico produzido enzimaticamente a partir da CALIDINA no sangue, onde é um potente (porém de meia-vida curta) agente de dilatação arteriolar e de aumento da permeabilidade capilar. A bradicinina também é liberada pelos MASTÓCITOS durante os ataques asmáticos, parede do intestino como vasodilatador gastrointestinal, por tecidos lesados como sinal de dor e pode ser um neurotransmissor.
Antagonista beta-adrenérgico não cardiosseletivo amplamente utilizado. O propranolol é utilizado para o INFARTO DO MIOCÁRDIO, ARRITMIA, ANGINA PECTORIS, HIPERTENSÃO, HIPERTIREOIDISMO, ENXAQUECA, FEOCROMOCITOMA, e ANSIEDADE, mas efeitos adversos estimulam sua substituição por medicamentos mais novos.
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Medida da distensibilidade de uma câmara, como pulmões (COMPLACÊNCIA PULMONAR) ou bexiga urinária. Complacência é expressa como variação no volume por unidade de variação na pressão.
Unidade hospitalar na qual pacientes com problemas cardíacos agudos recebem cuidados intensivos.
Geralmente, restauração do suprimento sanguíneo ao tecido cardíaco que está isquêmico devido à diminuição do suprimento normal de sangue. A diminuição pode ser resultante de qualquer origem, incluindo obstrução aterosclerótica, estreitamento da artéria, ou pinçamento cirúrgico. A reperfusão pode ser induzida para tratamento de isquemia. Os métodos incluem dissolução química de um trombo obstruído, administração de drogas vasodilatadoras, angioplastia, cateterização e cirurgia de enxerto para desvio da artéria. Contudo, tem-se pensado que a reperfusão possa além disso danificar o tecido isquêmico causando LESÃO DO MIOCÁRDIO POR REPERFUSÃO.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Sintoma de dor paroxística consequente à ISQUEMIA MIOCÁRDICA, normalmente de caráter, localização e radiação característicos. Acredita-se que seja provocada por uma situação estressante transitória, durante a qual as necessidades de oxigênio do MIOCÁRDIO excedem a capacidade da CIRCULAÇÃO CORONÁRIA em nutrí-lo.
Infusão regional de medicamentos via um cateter arterial. Em geral é usada uma bomba para empurrar o medicamento até o fim do cateter. Usado na terapia do câncer, hemorragia gastrointestinal superior, infecção e doença vascular periférica.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Defeito cardíaco congênito caracterizado pelo estreitamento ou ausência completa da abertura entre a ARTÉRIA PULMONAR e o VENTRÍCULO DIREITO. O sangue desoxigenado no ventrículo direito, não pode ser eficazmente bombeado no pulmão para oxigenação, pela ausência da VALVA PULMONAR normal. Entre as características clínicas estão respiração rápida, CIANOSE, atrofia do ventrículo direito, e sons cardíacos anormais (SOPROS CARDÍACOS).
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Antidiabético derivado da sulfonilureia com ações semelhantes às da clorpropamida.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Lesão do MIOCÁRDIO resultante da REPERFUSÃO MIOCÁRDICA (restauração do fluxo sanguíneo a áreas isquêmicas do CORAÇÃO). A reperfusão ocorre quando há trombólise espontânea, TERAPIA TROMBOLÍTICA, fluxo colateral de outros leitos vasculares coronários ou reversão de vasospasmo.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Relaxamento pós-sistólico do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) que inibe a enzima ciclo-oxigenase necessária para a formação de prostaglandinas e outros autacoides. Também inibe a motilidade de leucócitos polimorfonucleares.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Sais do ácido nitroso ou compostos que possuem o grupamento NO2-. Os nitritos inorgânicos do tipo MNO2 (onde M=metal) são todos insolúveis, exceto os nitritos alcalinos. Os nitritos orgânicos podem ser isômeros, mas não idênticos aos seus correspondentes compostos nitrogenados.
Utilização da ultrassonografia para guiar procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos como BIÓPSIA POR PUNÇÃO, DRENAGEM, etc. Sua aplicação mais vasta é em ultrassom intravascular com imagem, mas é útil também em urologia e para detecção de afecções intra-abdominais.
Inibidor não seletivo da óxido nítrico sintase. Tem sido utilizada experimentalmente na indução da hipertensão.
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido por diversos tecidos, incluindo células endoteliais e da vasculatura de músculo liso, neurônios e astrócitos no sistema nervoso central e células do endométrio. Atua como moduladora do tônus vasomotor, da proliferação celular e da produção de hormônios.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Aminoácido essencial que é fisiologicamente ativo na forma L.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Cirurgia de ponte de artéria coronária, realizada com o CORAÇÃO batendo, sem uma PONTE CARDIOPULMONAR (desviando o fluxo de sangue do coração e pulmões através de um oxigenador).
A restauração do suprimento sanguíneo para o miocárdio. (Dorland, 28a ed)
Dor pré-cordial durante o repouso que pode preceder a um INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Drogas ou agentes que antagonizam ou prejudicam qualquer mecanismo que conduz à agregação plaquetária, seja durante as fases de ativação e mudança de forma, seja seguindo a reação de liberação de grânulos densos e estimulação do sistema prostaglandina-tromboxana.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Reciclagem através do fígado por meio da excreção biliar, REABSORÇÃO INTESTINAL para a veia porta, retorno ao fígado e re-excreção da bile.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Pressão, queimadura ou entorpecimento no peito.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Inibidor da fosfodiesterase que bloqueia a captação e o metabolismo de adenosina nos eritrócitos e células endoteliais vasculares. O dipiridamol também potencia a ação antiagregante da prostaciclina.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Circulação de sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS que abastecem as VÍSCERAS abdominais.
Circulação de SANGUE, tanto da mãe como do FETO, através da PLACENTA.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Lesões formadas dentro das paredes das ARTÉRIAS.
Substâncias que afetam o ritmo ou a intensidade da contração cardíaca, o diâmetro dos vasos, ou ainda o volume sanguíneo.
Deteminação do menor intervalo de tempo entre a injeção de uma substância na veia e sua chegada a algum sítio distante, na concentração suficiente para produzir um resultado final reconhecível. Representa aproximadamente o inverso da velocidade média do fluxo sanguíneo entre dois pontos.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Razão entre o fluxo sanguíneo máximo do MIOCÁRDIO com a presença de ESTENOSE CORONÁRIA e o fluxo sanguíneo máximo equivalente sem estenose. Esta medida é geralmente utilizada para verificar a estenose limítrofe das artérias coronárias.
Afecção mucocutânea, febril, aguda, acompanhada de inchaço dos linfonodos cervicais em recém-nascidos e crianças pequenas. Os principais sintomas são febre, congestão da conjuntiva ocular, vermelhidão dos lábios e cavidade oral, protuberância das papilas linguais, e edema ou eritema das extremidades.
Inibidor eficiente de agregação plaquetária que é usado comumente na colocação de STENTS nas ARTÉRIAS CORONÁRIAS.
Método de tomografia computadorizada que utiliza radionuclídeos que emitem um fóton único de uma dada energia. A câmera faz uma rotação de 180 ou 360 graus em volta do paciente para captar imagens de múltiplas posições ao longo do arco. O computador é então utilizado para reconstruir as imagens transaxiais, sagitais e coronais de uma distribuição tridimensional de radionuclídeos no órgão. As vantagens do SPECT são que ele pode ser usado para observar processos bioquímicos e fisiológicos assim como o tamanho e volume do órgão. A desvantagem é que, diferente da tomografia por emissão de pósitrons onde a destruição do elétron positivo resulta na emissão de 2 fótons a 180 graus um do outro, o SPECT requer colimação física para alinhar os fótons, que resulta na perda de muitos fótons disponíveis e consequentemente, degrada a imagem.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Tipo de tecnologia de tomografia computadorizada em espiral em que várias fatias de dados são adquiridas simultaneamente melhorando a resolução sobre a tecnologia de aquisição de imagem única.
O analgésico protótipo utilizado no tratamento da dor, de intensidade leve à moderada. Possui propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas, atuando como um inibidor da cicloxigenase, que leva a uma inibição da biossíntese das prostaglandinas. A aspirina também inibe a agregação plaquetária e é utilizada na prevenção da trombose arterial e venosa.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Doença relativamente grave de curta duração.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da válvula aórtica.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
Imagem do movimento de passagem do meio de contraste pelos vasos sanguíneos.
Criação e apresentação de imagens funcionais que indicam a localização do sangue no MIOCÁRDIO pelo seguimento, ao longo do tempo, da distribuição de marcadores (rastreadores) injetados na corrente sanguínea.
Artérias que se originam das artérias subclávia ou axilar e dirigem-se para a parede torácica anterior, estruturas localizadas no mediastino, diafragma, músculos peitorais e glândula mamária.
Deposição de cálcio nas estruturas dos vasos sanguíneos. A calcificação excessiva dos vasos está associada com a formação de PLACAS ATEROSCLERÓTICAS, particularmente depois de INFARTO DO MIOCÁRDIO (ver ESCLEROSE CALCIFICANTE DA MÉDIA DE MONCKEBERG) e doenças renais crônicas que, por sua vez, aumentam a RIGIDEZ VASCULAR.
Alcaloide do ergot (ALCALOIDES DO ESPORÃO DO CENTEIO) que apresenta propriedades contráteis de MÚSCULO LISO VASCULAR e uterino.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Continuação direta da artéria braquial, que se origina na bifurcação da artéria braquial em posição oposta ao colo do rádio. Suas ramificações podem ser divididas em três grupos correspondentes às regiões nas quais os vasos estão localizados: antebraço, punho e mão.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Afecção com níveis anormalmente elevados de COLESTEROL no sangue. É definida como um valor de colesterol maior que o percentil de 95 para a população.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Pequenos porcos desenvolvidos geneticamente para utilização em pesquisas biomédicas. Há muitas linhagens - miniatura Yucatán, miniatura Sinclair e miniatura Minnesota.
Complexo sintomático característico.
DOENÇAS VASCULARES associadas a DIABETES MELLITUS.
Desconforto persistente e reprodutível no peito geralmente precipitado por uma atividade física que se dissipa mediante interrupção de tal atividade. Os sintomas são as manifestações da ISQUEMIA MIOCÁRDICA.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Proteína que circula em quantidade aumentada durante um processo inflamatório e após a lesão de um tecido.
Tomografia computadorizada onde há exposição contínua de raios-X ao paciente, enquanto está sendo transportado através de feixes de radiação de forma espiral ou helicoidal. Isto fornece uma melhora no contraste tridimensional e na resolução espacial comparado à tomografia computadorizada convencional, onde os dados são obtidos e computados a partir de exposições sequenciais individuais.
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), incluindo os ÉSTERES DE COLESTEROL e colesterol livre.
Vasodilatador utilizado no tratamento da ANGINA PECTORIS. Suas ações são semelhantes às da NITROGLICERINA, mas com um início de efeito mais lento.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Compostos que inibem as HMG-CoA redutases. Foi demonstrado que reduzem diretamente a síntese de colesterol.
Derivado da catecolamina com especificidade para RECEPTORES BETA-1 ADRENÉRGICOS. É usado como cardiotônico após CIRURGIA CARDÍACA e durante a ECOCARDIOGRAFIA SOB ESTRESSE.
Cessação das batidas do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. Se tratado em alguns minutos, esta parada cardíaca pode ser revertida na maior parte das vezes ao ritmo cardíaco normal e circulação eficaz.
Veia que drena o pé e perna.
Isótopos de tálio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de tálio com pesos atômicos de 198-202, 204 e 206-210 são radioisótopos de tálio.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Sistemas e processos relativos ao estabelecimento, manutenção, administração e operação de registros e cadastros como por exemplo, registros de doenças.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia realizada no interior dos vasos sanguíneos.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
Obstrução do fluxo em enxertos vasculares prostéticos ou biológicos.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Registro ou coleta de dados referentes à mortalidade por quaisquer causas em grupos de indivíduos hospitalizados.
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Procedimento [usado] com o objetivo de parar a contração do MIOCÁRDIO durante a CIRURGIA TORÁCICA. Geralmente obtida com o uso de substâncias químicas (SOLUÇÕES CARDIOPLÉGICAS) ou baixa temperatura (como perfusato resfriado).
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de densidade alta (HDL), incluindo os ÉSTERES DO COLESTEROL e colesterol livre.
Camada mais interna de uma artéria ou veia constituída por uma fina camada de células endoteliais e sustentada por uma lâmina elástica.
Procedimentos para encontrar a função matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Na regressão linear (v. MODELOS LINEARES) a relação é construída para ser uma linha reta e usa-se a ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS para determinar o melhor ajuste. Na regressão logística (v. MODELOS LOGÍSTICOS) a variável dependente é qualitativa em vez de uma variável contínua e são usadas FUNÇÕES VEROSSIMILHANÇA para encontrar a melhor relação. Na regressão múltipla, considera-se que a variável dependente pende mais que uma única variável independente.
Utilização de infusões de FIBRINOLÍTICOS para destruir ou dissolver trombos nos vasos sanguíneos, ou contornar enxertos.
Liberação de drogas em uma artéria.
ANGINA PECTORIS ou dor torácica tipo angina, com um arteriograma coronariano normal e TESTE DE ESFORÇO positivo. A causa da síndrome é desconhecida. Enquanto seu reconhecimento é de importância clínica, seu prognóstico é excelente. (Tradução livre do original: Braunwald, Heart Disease, 4th ed, p1346; Jablonski Dictionary of Syndromes & Eponymic Diseases, 2d ed). Difere da SÍNDROME X METABÓLICA, uma síndrome caracterizada por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA, que tem alto risco para doença cardiovascular.
Malformação caracterizada por uma ponte muscular sobre um segmento das ARTÉRIAS CORONÁRIAS. As contrações sistólicas da ponte muscular podem levar ao estreitamento da artéria coronária, compressão coronariana, ISQUEMIA MIOCÁRDICA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e MORTE SÚBITA CARDÍACA.
Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Agentes que têm efeito tônico sobre o coração, ou que podem aumentar o débito cardíaco. Podem ser GLICOSÍDEOS CARDÍACOS, SIMPATOMIMÉTICOS, ou ainda outras drogas. São usados após INFARTO DO MIOCÁRDIO, PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS CARDÍACOS, CHOQUE, ou na insuficiência cardíaca congestiva (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA).
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Bombeamento que auxilia a atividade natural do coração. (Dorland, 28a ed)
Complexo glicoproteico da membrana das plaquetas importante para a adesão e agregação plaquetária. O complexo é uma integrina que contém uma INTEGRINA ALFAIIB e uma INTEGRINA BETA3 que reconhece a sequência arginina-glicina-ácido aspártico (RGD) presente em várias proteínas de adesão. É um receptor para FIBRINOGÊNIO, FATOR VON WILLWBRAND, FIBRONECTINA, VITRONECTINA e TROMBOSPONDINA. Uma deficiência da GPIIb-IIIa resulta na TROMBASTENIA DE GLANZMANN.

A circulação coronária refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue rico em oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco, ou miocárdio. O coração é um órgão muscular que necessita de um fluxo constante de sangue para satisfazer suas próprias demandas metabólicas enquanto simultaneamente pumpista para fornecer sangue oxigenado a todo o restante do corpo.

Existem duas artérias coronárias principais que emergem da aorta, a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita irriga a parede inferior e lateral do ventrículo direito e a parte posterior do átrio direito. A artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações: a artéria circunflexa, que irrigia a parede lateral do ventrículo esquerdo e o átrio esquerdo, e a artéria descendente anterior esquerda, que vasculariza a parede anterior e septal do ventrículo esquerdo.

A insuficiência da circulação coronária pode levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco). O bloqueio ou estreitamento das artérias coronárias geralmente é causado por aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam na parede interna dos vasos sanguíneos.

Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Angiografia coronariana é um procedimento diagnóstico utilizado para avaliar o estado dos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias). É geralmente realizada por meio de uma pequena incisão no braço ou na perna, através da qual é inserida uma cateter flexível até as artérias coronárias. Um meio de contraste é então injetado nesses vasos sanguíneos, permitindo que os médicos obtenham imagens fluoroscópicas detalhadas do sistema arterial coronário. Essas imagens ajudam a identificar quaisquer obstruções, estreitamentos ou outros problemas nos vasos sanguíneos, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões sobre o tratamento, como a indicação de intervenções terapêuticas, como angioplastia e colocação de stents, ou cirurgias cardiovasculares, como o bypass coronariano.

Doença Arterial Coronariana (DAC) é a formação de depósitos grasos chamados de plaques em uma ou mais artérias coronárias. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que abastecem o músculo cardíaco com oxigênio e nutrientes essenciais. A formação de plaques estreita as artérias, reduzindo assim o fluxo sanguíneo para o coração. Em algumas ocasiões, a placa pode romper-se, levando à formação de um coágulo sanguíneo que bloqueia completamente a artéria e consequentemente priva o músculo cardíaco de oxigênio e nutrientes, resultando em dano ou morte do tecido cardíaco (infarto do miocárdio). A DAC é frequentemente associada a fatores de risco como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade e sedentarismo. Também conhecida como doença cardiovascular isquêmica ou doença coronariana.

Angioplastia coronariana com balão é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para abrir artérias coronárias obstruídas ou estreitas. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A doença arterial coronariana (DAC) pode causar a formação de depósitos gordurosos conhecidos como placas, que podem estreitar ou bloquear as artérias coronárias e privar o coração de oxigênio suficiente.

Durante a angioplastia coronariana com balão, um cirurgião inserirá um cateter flexível e alongado em uma artéria na virilha ou no braço do paciente. O cateter é então guiado até à artéria coronária afetada usando imagens de raios-X e um contraste especial. No final do cateter, há um pequeno balão inflável. Quando o balão está na posição correta, ele é inflado para apertar a placa contra a parede da artéria, abrindo assim o vaso sanguíneo e restaurando o fluxo sanguíneo normal.

Em alguns casos, um stent (uma pequena grade de metal) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia para manter a artéria aberta e prevenir a restenose (reestreitamento da artéria). O stent pode ser coberto com uma substância medicamentosa para ajudar a prevenir a formação de novas placas.

A angioplastia coronariana com balão é geralmente um procedimento seguro, mas há riscos potenciais associados, como hemorragias, reações alérgicas ao contraste, danos à artéria ou batimentos cardíacos irregulares. Em alguns casos, a cirurgia de revascularização miocárdica (como um bypass coronário) pode ser necessária se a angioplastia não for eficaz ou se houver complicações graves.

Estenose coronariana é a narrowing ou estreitamento das artérias coronárias, as artérias que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A estenose geralmente ocorre como resultado da acumulação de depósitos grasos (plaques) nas paredes das artérias, um processo conhecido como aterosclerose. À medida que as plaques crescem, elas podem restringir o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, levando a sintomas como angina (dor no peito) ou falta de ar durante o exercício. Em casos graves, a estenose coronariana pode levar a um ataque cardíaco se o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco for completamente bloqueado. O tratamento para a estenose coronariana pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia à coração aberto, como bypass coronariano.

Vasoespasmo coronariano refere-se a um espasmo involuntário e súbito dos vasos sanguíneos que suprem o músculo cardíaco (artérias coronárias), resultando em uma diminuição do fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode causar angina de peito, um tipo de dor torácica, e em casos graves, podem levar a um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco). O vasoespasmo coronariano pode ser desencadeado por fatores como estresse emocional, exposição ao frio, uso de drogas ilícitas ou certos medicamentos. Em alguns casos, a causa é desconhecida. Tratamento geralmente inclui medicamentos para relaxar os músculos lisos das artérias coronárias e prevenir futuros espasmos.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).

Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados ​​para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.

A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Em medicina, a circulação colateral refere-se ao desenvolvimento de novos vasos sanguíneos que se formam para bypassar um vaso sanguíneo bloqueado ou estreitado. Esses vasos sanguíneos adicionais podem se formar naturalmente em resposta à doença, como aterosclerose, que causa a redução do fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo maior.

A circulação colateral pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comumente encontrada no coração e no cérebro. No coração, a formação de novos vasos sanguíneos pode ajudar a manter o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco durante um ataque cardíaco, enquanto no cérebro, a circulação colateral pode ajudar a prevenir danos ao tecido cerebral durante um AVC.

Embora a circulação colateral possa ser benéfica em alguns casos, ela também pode ser um sinal de doença avançada e poderia indicar a necessidade de tratamento adicional, como angioplastia ou cirurgia para desobstruir o vaso sanguíneo bloqueado.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Angina Pectoris Variant, também conhecida como Angina de Prinzmetal ou Angina de Vasoespasmo, é uma forma rara de angina (dor no peito causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o coração). Ao contrário da angina clássica, que geralmente é desencadeada por atividade física ou estresse emocional, a angina de Prinzmetal costuma ocorrer durante períodos de repouso e às vezes pode acordar uma pessoa do sono.

A causa subjacente da Angina Pectoris Variant é um espasmo involuntário das artérias coronárias, as artérias que abastecem o coração com sangue oxigenado. Esse espasmo pode causar uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, resultando em dor no peito e outros sintomas associados à isquemia miocárdica (falta de oxigênio no músculo cardíaco).

A Angina Pectoris Variant é geralmente tratada com medicamentos que relaxam os músculos lisos das artérias coronárias, como nitratos e bloqueadores dos canais de cálcio. Em casos graves ou resistentes ao tratamento medicamentoso, podem ser consideradas outras opções terapêuticas, como a angioplastia coronariana ou o bypass coronariano.

É importante consultar um médico se suspeitar de Angina Pectoris Variant ou qualquer outro tipo de angina, pois uma avaliação e tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações graves, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

O Sistema Vasomotor é um termo usado para descrever os mecanismos que controlam o diâmetro dos vasos sanguíneos, especialmente as artériolas. Ele é composto por fibras nervosas simpáticas que inervam os músculos lisos das paredes vasculares e liberam neurotransmissores como a noradrenalina (norepinefrina) e a acetilcolina.

A estimulação do sistema vasomotor leva à constrição dos vasos sanguíneos, o que resulta em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, em uma elevação da pressão arterial. Por outro lado, a inhibição do sistema vasomotor pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos e uma diminuição da pressão arterial.

Além disso, o sistema vasomotor também desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois as mudanças no diâmetro dos vasos sanguíneos podem ajudar a redistribuir o fluxo sanguíneo e controlar a perda de calor.

Em resumo, o Sistema Vasomotor é um complexo sistema nervoso que regula o tamanho dos vasos sanguíneos, desempenhando um papel crucial no controle da pressão arterial e da temperatura corporal.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

A circulação sanguínea é o processo pelo qual o sangue é pumpado através do corpo pelos vasos sanguíneos, transportando oxigênio e nutrientes para as células e removendo dióxido de carbono e resíduos metabólicos. O coração funciona como uma bomba central que impulsiona o sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.

A circulação sistêmica é responsável pelo fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos periféricos do corpo, exceto os pulmões. O sangue rico em oxigênio é bombeado para fora do ventrículo esquerdo do coração, passando pelas artérias, arteríolas e capilares, onde ocorre a troca gasosa e nutricional entre o sangue e as células. O sangue desoxigenado é então coletado por veias e veinúlas e retornado ao átrio direito do coração.

A circulação pulmonar, por outro lado, é responsável pelo fornecimento de oxigênio aos pulmões e pela remoção do dióxido de carbono do sangue. O sangue desoxigenado do átrio direito é bombeado para os pulmões através da artéria pulmonar, onde ocorre a troca gasosa nos capilares alveolares. O sangue oxigenado retorna então ao átrio esquerdo do coração pelas veias pulmonares, concluindo assim o ciclo de circulação sanguínea.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Um aneurisma coronário é uma dilatação focal e permanente da parede da artéria coronária, que causa a formação de uma "bolsa" ou "saco" na artéria. A causa mais comum de aneurismas coronários é a doença aterosclerótica, que resulta em depósitos de gordura e colesterol nas paredes das artérias. Outras possíveis causas incluem inflamação das artérias (doença de Kawasaki ou arterite de Takayasu), doenças congênitas, trauma e infecções.

Os aneurismas coronários podem ser assintomáticos ou manifestar-se clinicamente por angina de peito (dor no peito), falta de ar, palpitações, desmaios ou síncope, dor abdominal ou dor nas pernas. Em casos graves, os aneurismas coronários podem levar a trombose, embolia e obstrução do fluxo sanguíneo, o que pode resultar em um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco).

O diagnóstico de aneurisma coronário geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a angiografia coronária, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento pode incluir medicação para controlar os fatores de risco, como hipertensão arterial e dislipidemia, além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para reparar o aneurisma.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

Papaverina é um alcaloide fenil etilamina encontrado no ópio e em outras plantas do gênero Papaver, incluindo a papoula-comum (Papaver rhoeas) e a papoula-do-oriente (Papaver somniferum). É um bloqueador dos canais de cálcio não seletivo, o que significa que pode afetar a contratilidade muscular lisa em diferentes tecidos do corpo.

Em termos médicos, a papaverina é usada como um relaxante muscular e vasodilatador, particularmente para tratar problemas de disfunção erétil e espasmos dos músculos lisos, incluindo o tratamento de doenças como a úlcera péptica. Também é usada em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e procedimentos oftalmológicos.

Como qualquer medicamento, a papaverina pode ter efeitos adversos, incluindo hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e rubor (vermelhidão da pele). Em casos graves, pode causar depressão respiratória e parada cardíaca. É importante que a papaverina seja usada apenas sob orientação médica e com prescrição médica.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

La nitroglicerina es un fármaco vasodilatador que se utiliza principalmente para tratar el dolor en el pecho (angina de pecho) y las enfermedades cardíacas crónicas. Actúa relajando y ensanchando los vasos sanguíneos, lo que mejora el flujo sanguíneo y disminuye la tensión en el corazón. También se puede usar para tratar ciertos tipos de insuficiencia cardíaca congestiva y para prevenir ataques al corazón (angina inestable).

La nitroglicerina está disponible en varias formas, como tableta sublingual (que se disuelve debajo de la lengua), spray sublingual, parche transdérmico y solución intravenosa. Los efectos secundarios más comunes incluyen dolor de cabeza, mareos, rubor facial y taquicardia. La nitroglicerina debe almacenarse en un lugar fresco y seco, lejos del calor y la luz directa, ya que puede descomponerse y volverse inactiva con el tiempo.

Como con cualquier medicamento, es importante seguir las instrucciones de dosificación y uso de su médico o farmacéutico y informar sobre cualquier efecto secundario o problema de salud que pueda experimentar mientras toma nitroglicerina.

Ómega-N-Metilarginina (L-ONG) é um inibidor da enzima nítrico oxido sintase (iNOS), que desempenha um papel na regulação da produção de óxido nítrico (NO) no corpo. A iNOS está envolvida em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune, inflamação e doenças cardiovasculares.

A ômega-N-Metilarginina é um composto sintético derivado da arginina, um aminoácido essencial. Atua como um inibidor competitivo da iNOS, reduzindo assim a produção de NO e outros óxidos nítricos reativos (RNS). Isso pode resultar em efeitos anti-inflamatórios e vasodilatadores.

Embora tenha sido estudado em várias áreas da pesquisa médica, o uso clínico de ômega-N-Metilarginina ainda não é amplamente estabelecido e requer mais investigação para determinar sua segurança e eficácia.

Hiperemia é um termo médico que se refere ao aumento do fluxo sanguíneo em determinada região ou tecido do corpo. Esse aumento na irrigação sanguínea pode ser causado por diversos fatores, como a dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação) ou um aumento na frequência cardíaca e força de contração do coração (como no exercício físico intenso).

Existem dois tipos principais de hiperemia:

1. Hiperemia activa: É o resultado direto da dilatação dos vasos sanguíneos, geralmente em resposta a estímulos locais ou sistémicos, como a liberação de mediadores químicos (por exemplo, histamina, bradicinina) durante uma reação inflamatória.
2. Hiperemia passiva: Ocorre quando o débito cardíaco aumenta, levando a um maior volume de sangue circulante nos tecidos. Isto pode ser observado em situações como exercício físico intenso ou em resposta ao uso de drogas vasodilatadoras.

A hiperemia desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, no metabolismo dos tecidos e na resposta inflamatória. No entanto, um excesso de hiperemia pode levar a edema (inchaço) e outros problemas relacionados às alterações no fluxo sanguíneo e pressão nos vasos.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

Trombose Coronariana é o coágulo sanguíneo (trombose) que ocorre nas artérias coronárias, as artérias que suprem sangue ao músculo cardíaco. Essas artérias podem ser parcial ou totalmente bloqueadas pelo coágulo, levando a uma redução do fluxo sanguíneo para o miocárdio (músculo cardíaco). Isso pode resultar em angina (dor no peito) ou infarto do miocárdio (ataque cardíaco), dependendo da gravidade e da duração da obstrução. A trombose coronariana geralmente é desencadeada por aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam na parede arterial, formando placas ateroscleróticas. Essas placas podem romper-se, liberando conteúdo para dentro do luz do vaso sanguíneo, o que leva à formação de um coágulo sanguíneo (trombose).

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Microcirculação refere-se ao sistema complexo e delicado de vasos sanguíneos que se encontram em nossos tecidos e órgãos, com diâmetros menores do que 100 micrômetros (0,1 mm). Este sistema é composto por arteríolas, vênulas e capilares, que desempenham um papel fundamental no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre o sangue e as células dos tecidos. A microcirculação é responsável por regular a irrigação sanguínea local, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, além de desempenhar um papel crucial na resposta inflamatória, no sistema imunológico e na manutenção da homeostase dos tecidos. Distúrbios na microcirculação podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares periféricas.

Modelos cardiovasculares referem-se a representações ou simulações de sistemas e processos relacionados ao sistema cardiovascular humano, utilizados no estudo e investigação científica. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos, computacionais ou fisiológicos e visam compreender melhor a fisiologia, patofisiologia, diagnóstico e terapêutica de doenças cardiovasculares.

Existem diferentes tipos de modelos cardiovasculares, dependendo do nível de complexidade e abrangência dos sistemas ou processos a serem representados. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: Representações físicas ou digitais do sistema cardiovascular, como réplicas em escala de órgãos e vasos sanguíneos, ou modelos computacionais tridimensionais baseados em imagens médicas.
2. Modelos hemodinâmicos: Simulações matemáticas e computacionais dos fluxos sanguíneos e pressões nos vasos sanguíneos, levando em consideração as propriedades mecânicas do sangue e das paredes vasculares.
3. Modelos elétricos: Representações dos processos elétricos no coração, como a propagação de impulsos elétricos através do tecido cardíaco e a geração de batimentos cardíacos.
4. Modelos metabólicos: Simulações da regulação hormonal, dos processos bioquímicos e do metabolismo energético no sistema cardiovascular.
5. Modelos clínicos: Ferramentas para a predição de respostas terapêuticas, prognóstico de doenças e tomada de decisões clínicas, baseadas em dados experimentais ou clínicos.

Esses modelos podem ser utilizados em diferentes contextos, como pesquisa básica, desenvolvimento de novas terapias, ensino e treinamento médico, avaliação de dispositivos médicos e tomada de decisões clínicas.

Reestenose coronariana é a reaparição do estreitamento ou bloqueio (estenose) em um vaso coronário (artéria que supre sangue ao coração) após um procedimento terapêutico, como angioplastia coronária transluminal percutânea (PTCA) ou colocação de stent. A reestenose geralmente é causada por uma proliferação excessiva de tecido cicatricial e/ou depósitos de placa na artéria. Os sintomas podem incluir dor no peito (angina), falta de ar e desconforto no peito, dependendo da gravidade da reestenose. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia de revascularização coronária (como bypass coronariano) ou outros procedimentos terapêuticos.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Perfusão é um termo médico que se refere ao fluxo de sangue através de tecidos ou órgãos em um organismo vivo. É a medida do volume de fluido circulante, geralmente sangue, que é fornecido a um tecido por unidade de tempo. A perfusão é uma maneira importante de se avaliar a saúde dos tecidos e órgãos, pois o fluxo sanguíneo adequado é essencial para a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de resíduos metabólicos. A perfusão pode ser afetada por vários fatores, incluindo a pressão arterial, a resistência vascular, o volume sanguíneo e as condições locais do tecido.

Anastomose arteriovenosa é um termo médico que se refere à conexão artificial ou natural entre uma artéria e uma veia. Nesta conexão, a parede da artéria é unida à parede da veia, permitindo que a sangue flua diretamente do sistema arterial para o sistema venoso, sem passar pelos capilares.

Este tipo de conexão pode ser criada cirurgicamente por motivos terapêuticos, como no tratamento de certas condições vasculares ou para fins de hemodiálise. No entanto, a anastomose arteriovenosa também pode ocorrer naturalmente em algumas condições médicas, como na doença de Parkinson ou em tumores cerebrais, onde essas conexões podem levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial pulmonar.

A anastomose arteriovenosa natural pode ser benigna ou patológica, dependendo da causa subjacente e dos sintomas associados. Em geral, a presença de uma anastomose arteriovenosa pode resultar em um aumento do débito cardíaco, fluxo sanguíneo e pressão arterial, o que pode ter consequências graves para a saúde se não for tratada adequadamente.

Oclusão coronariana refere-se ao bloqueio total ou quase total de um vaso sanguíneo no coração, chamado artéria coronariana. Este bloqueio é geralmente causado por um coágulo de sangue que se forma sobre uma placa aterosclerótica, uma acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no revestimento interno da artéria. A oclusão coronariana pode levar a doença cardíaca isquémica, incluindo angina (dor no peito) ou ataque cardíaco, dependendo da gravidade e da duração do bloqueio. Tratamento precoce é crucial para minimizar os danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

O nitroprussiato é um fármaco vasodilatador potente, derivado do cianeto, usado no tratamento de emergência de crises hipertensivas graves e na avaliação hemodinâmica durante cirurgias cardiovasculares. Sua ação é mediada pela conversão em nitrito e cianeto, que por sua vez induzem a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador.

No entanto, devido ao risco associado à liberação de cianeto, o uso do nitroprussiato é limitado e geralmente restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios potenciais superem os riscos. É importante ressaltar que o nitroprussiato deve ser administrado com cuidado e sob estrita monitoração médica, especialmente em relação à pressão arterial e à função renal do paciente.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).

Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.

A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

Circulação Extracorpórea (CE) é um procedimento em que o sangue do paciente é direcionado para fora do corpo e passa por uma máquina de suporte cardiopulmonar (MSCP), que assume as funções de bombeamento cardíaco e troca gasosa pulmonar. Em seguida, o sangue oxigenado e adequadamente filtrado é devolvido ao corpo do paciente.

A CE é frequentemente usada durante cirurgias cardiovasculares complexas, como a substituição ou reparo de válvulas cardíacas, cirurgia à coração aberto e transplantes cardíacos. Também pode ser empregada em situações de parada cardiorrespiratória, quando é necessário manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir as causas subjacentes da parada.

A máquina de suporte cardiopulmonar consiste em um oxigenador, que realiza a troca gasosa entre o sangue e o gás fresco; um sistema de bombeamento, que impulsiona o sangue através do circuito extracorpóreo; e um filtro, que remove qualquer coágulo ou detritos celulares presentes no sangue. Além disso, a temperatura do sangue pode ser controlada para fins terapêuticos, como na hipotermia terapêutica durante a cirurgia cardíaca.

Embora a CE seja um procedimento seguro e bem estabelecido, existem riscos associados, incluindo coagulação sanguínea, lesões nos tecidos e órgãos, reações alérgicas a componentes da máquina e complicações relacionadas à anestesia geral. No entanto, os benefícios da CE geralmente superam esses riscos em situações clínicas adequadas.

Intervenção Coronariana Percutânea (ICP), também conhecida como angioplastia coronariana, é um procedimento médico minimamente invasivo realizado no sistema arterial coronário para tratar a doença arterial coronariana (DAC). A DAC é uma condição em que as artérias que abastecem o coração se tornam restritas ou bloqueadas devido à acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose.

No procedimento de ICP, um cirurgião cardiovascular ou intervencionista cardíaco introduz um cateter flexível com uma pequena bolsa inflável no final (cateter balão) através da artéria femoral ou radial, geralmente na virilha ou no pulso. O cateter é guiado até às artérias coronárias restritas ou bloqueadas usando a fluoroscopia, uma técnica de imagem em tempo real. Quando o cateter atinge a lesão arterial, o balão é inflado para comprimir a placa e expandir a artéria, restaurando ou aumentando o fluxo sanguíneo para o coração. Em muitos casos, um stent (uma pequena grade metálica) é implantado na artéria para manter a abertura e prevenir a reestenose (restauração da lesão).

ICP pode ser realizada como uma intervenção de emergência em casos de ataque cardíaco agudo, particularmente quando está indicada a reabertura rápida de uma artéria coronária bloqueada, ou como um procedimento planejado para tratar doenças arteriais coronárias crônicas e sintomas relacionados, como angina (dor no peito). Em comparação com a cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano), a ICP geralmente é menos invasiva, com um tempo de recuperação mais curto e menores taxas de complicações. No entanto, cada caso é único e as decisões sobre o tratamento devem ser feitas em consulta com um médico especialista em doenças cardiovasculares.

A nitroarginina é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inhibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial alta. A nitroarginina também é usada em situações clínicas específicas, como no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva grave ou choque circulatório, para promover a vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo. Além disso, às vezes é usado em procedimentos diagnósticos, como testes de função cardíaca, para avaliar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz.

Em termos médicos, a nitroarginina age como um relaxante vasodilatador, principalmente por meio da produção de monóxido de nitrogênio (NO), um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e constrição dos vasos sanguíneos. A nitroarginina é metabolizada em arginina-nitroxi, que então se dissocia em NO e citrulina, levando à relaxação do músculo liso vascular e à dilatação dos vasos sanguíneos.

Como qualquer medicamento, a nitroarginina pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que seja usada sob orientação médica e que o paciente informe ao profissional de saúde quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à sua terapêutica.

Miocardiocontraction é um termo médico que se refere ao processo de encurtamento e alongamento dos músculos do miocárdio, ou seja, o tecido muscular do coração. Durante a contração miocárdica, as células musculares do coração, chamadas de miócitos, se contraiem em resposta à ativação do sistema nervoso simpático e às mudanças no equilíbrio iônico das células.

Este processo é controlado por impulsos elétricos que viajam através do sistema de condução cardíaca, o que faz com que as células musculares se contraiam em sincronia. A contração miocárdica resulta no bombeamento do sangue pelas câmaras do coração para o resto do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos vitais.

A fraqueza ou disfunção da contração miocárdica pode resultar em várias condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e arritmias cardíacas. Portanto, a avaliação da função de contração miocárdica é uma parte importante do diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.

Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.

Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Sim, vou fornecer uma definição médica para a substância ativa Propanolol:

O Propanolol é um fármaco betabloqueador não seletivo e um dos primeiros membros da classe dos betabloqueadores. É frequentemente usado na medicina clínica para tratar diversas condições, incluindo hipertensão arterial, angina pectoris, taquicardia supraventricular, pré-e post-operatória de doenças cardiovasculares e certos tipos de tremores. Também é usado no tratamento da migraña em alguns casos. O Propanolol atua bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, o que resulta na redução do ritmo cardíaco, diminuição da força contrátil do coração e redução da demanda de oxigênio miocárdica. Além disso, o Propanolol também tem propriedades ansiolíticas leves e é por vezes usado no tratamento de transtornos de ansiedade.

Em resumo, o Propanolol é um fármaco betabloqueador que é utilizado clinicamente para tratar diversas condições cardiovasculares e outras afeções de saúde, como migraña e transtornos de ansiedade. Ele atua inibindo os receptores beta-adrenérgicos, o que resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos que são benéficos no tratamento dessas condições.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Unidades de Cuidados Coronarianos (UCCs) são áreas específicas em hospitais dedicadas ao tratamento de doentes com doenças cardiovasculares agudas, especialmente doença coronariana aguda e insuficiência cardíaca grave. As UCCs geralmente estão equipadas com equipamentos sofisticados e tecnologias avançadas para o monitorização contínua dos sinais vitais dos pacientes, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca, nível de oxigénio no sangue e ritmo cardíaco.

As UCCs têm equipas multidisciplinares de profissionais de saúde, como médicos especialistas em cardiologia, enfermeiros especializados em cuidados coronarianos, técnicos de imagem, nutricionistas e terapeutas respiratórios, que trabalham em conjunto para fornecer cuidados integrados e personalizados aos pacientes.

As UCCs podem fornecer uma variedade de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como cateterismos cardíacos, angioplastias coronarianas, implantação de stents coronarianos, intervenções percutâneas estruturais do coração, cirurgia cardiovascular e ressincronização cardíaca. Além disso, as UCCs podem fornecer cuidados intensivos contínuos a pacientes com doenças cardiovasculares graves que necessitam de monitorização e tratamento constantes.

Em suma, as Unidades de Cuidados Coronarianos são centros especializados em hospitais dedicados ao diagnóstico, tratamento e cuidado de pacientes com doenças cardiovasculares agudas, fornecendo cuidados integrados e personalizados por equipas multidisciplinares de profissionais de saúde altamente treinados.

Reperfusão miocárdica é um termo médico que se refere à restauração do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio) após um período de privação de oxigênio, geralmente como resultado de uma obstrução arterial aguda. Essa obstrução geralmente é causada por trombos ou espasmos vasculares que impedem o fluxo sanguíneo para o miocárdio, levando a isquemia e potencialmente à necrose do tecido cardíaco (infarto do miocárdio).

A reperfusão miocárdica pode ser alcançada por meios terapêuticos, como a administração de fibrinolíticos ou trombolíticos para dissolver o coágulo sanguíneo ou por procedimentos invasivos, como angioplastia coronariana e bypass cirúrgico. A reperfusão tem como objetivo minimizar os danos ao tecido miocárdico e restaurar a função cardíaca normal o mais rápido possível. No entanto, é importante notar que a reperfusão miocárdica também pode resultar em danos adicionais ao tecido cardíaco, um fenômeno conhecido como lesão de reperfusão.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

Angina pectoris é um termo médico que descreve a dor ou desconforto no peito geralmente associado à doença cardiovascular. É causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio), resultando em uma falta de oxigênio e nutrientes suficientes para atender às demandas metabólicas do coração. A angina geralmente se manifesta como uma dor ou desconforto opressivo, restritivo ou constrictivo no centro do peito, mas também pode ser sentida em outras áreas, como o pescoço, o braço esquerdo, a mandíbula ou o punho. A dor costuma ser desencadeada por atividades físicas, emoções intensas, exposição ao frio ou ingestão de alimentos e geralmente dura apenas alguns minutos. Existem dois tipos principais de angina:

1. Angina estável: é a forma mais comum e costuma ocorrer em padrões previsíveis, geralmente associados ao esforço físico ou outros fatores desencadeantes. Os sintomas podem ser aliviados com repouso ou por meio de medicamentos como nitratos.
2. Angina instável: é menos previsível e pode ocorrer em repouso ou com um esforço mínimo, às vezes desencadeada por emoções intensas ou outros fatores desconhecidos. A angina instável costuma ser um sinal de aviso de doença arterial coronariana grave e pode preceder um evento cardiovascular agudo, como um ataque cardíaco.

O tratamento da angina pectoris geralmente inclui medidas de estilo de vida saudável, como exercícios regulares, dieta equilibrada, controle do peso e abstenção do tabagismo. Além disso, vários medicamentos podem ser prescritos para aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações cardiovasculares. Em casos graves ou quando as opções de tratamento conservador não são eficazes, procedimentos invasivos como angioplastia coronária ou cirurgia de revascularização do miocárdio podem ser considerados.

Uma infusão intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou fluido é deliberadamente introduzido e direcionado para ser liberado dentro de uma artéria. Isso geralmente é realizado por meio de um cateter, que é inserido em uma veia periférica e guiado até a artéria desejada usando imagens de fluoroscopia ou ultrassom.

Este tipo de administração pode ser útil em diversas situações clínicas, como no tratamento de certos tipos de câncer, derrames cerebrais e outras condições que requerem a entrega precisa e localizada de medicamentos ou fluidos terapêuticos. A infusão intra-arterial pode fornecer níveis mais altos e concentrados do fármaco no tecido alvo, aumentando assim sua eficácia e minimizando os efeitos adversos sistêmicos.

No entanto, é importante ressaltar que as infusões intra-arteriais são procedimentos invasivos e podem estar associados a complicações, como hemorragias, tromboses, isquemias e danos vasculares. Portanto, devem ser realizadas por profissionais treinados e em ambientes adequadamente equipados para lidar com possíveis eventos adversos.

As anomalias dos vasos coronários referem-se a desvios na estrutura e no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. Existem vários tipos de anomalias coronarianas, incluindo:

1. Origem anormal: Nesta condição, o vaso sanguíneo coronário sai do lado errado do coração em vez da sua origem normal no tronco da aorta. A origem anormal mais comum é a origem da artéria coronária esquerda do tronco da artéria pulmonar.
2. Curso anormal: Neste caso, o vaso sanguíneo coronário segue um curso incomum ao longo de seu trajeto no coração. Por exemplo, a artéria coronária esquerda pode passar entre as câmaras do coração (a artéria coronária esquerda transitória).
3. Ramificações anormais: Nesta anomalia, o vaso sanguíneo coronário tem ramos adicionais ou ausência de ramos que podem afetar a irrigação sanguínea do músculo cardíaco.
4. Dilatação anormal: Neste caso, uma parte do vaso sanguíneo coronário se dilata e forma um aneurisma, o que pode levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.
5. Ectasia coronariana: É uma dilatação anormal generalizada de um segmento ou de todo o vaso sanguíneo coronário, podendo levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.

Muitas anomalias dos vasos coronários não causam sintomas e podem passar despercebidas durante toda a vida de uma pessoa. No entanto, algumas anomalias podem levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito, infarto do miocárdio ou morte súbita cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves associadas às anomalias dos vasos coronários.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Atresia pulmonar é uma condição congênita rara em que o órgão responsável por fornecer oxigênio aos pulmões, o bronquío principal direito, está completamente fechado ou ausente no nascimento. Isso impede que o ar chegue aos pulmões e, consequentemente, o fluxo sanguíneo para os pulmões é reduzido, afetando a oxigenação do sangue.

Essa condição geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tem dificuldade em respirar e apresenta cianose (pele azulada) imediatamente após o contato com o ar ambiente. Outros sinais e sintomas podem incluir batimentos cardíacos acelerados, aumento da frequência respiratória e dificuldade em se alimentar.

O tratamento para a atresia pulmonar geralmente inclui cirurgias complexas para criar uma conexão entre o bronquío principal esquerdo e os vasos sanguíneos do coração, permitindo que o sangue circule normalmente pelos pulmões e se oxigenie. Em alguns casos, um shunt artificial pode ser usado para redirecionar o fluxo sanguíneo para os pulmões. A terapia de suporte, como oxigênio suplementar e ventilação mecânica, também pode ser necessária para manter a estabilidade do paciente durante e após o tratamento cirúrgico.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Glibenclamida, também conhecida como gliburida, é um fármaco antidiabético oral que pertence à classe das sulfonilureas. Trabalha estimulando as células beta do pâncreas para secretar insulina e ajudar no controle da glicemia (nível de açúcar no sangue).

Glibenclamida é frequentemente usada no tratamento da diabetes mellitus tipo 2, especialmente em indivíduos cujos níveis de insulina endógena (produzidos pelo próprio corpo) ainda são suficientes. Além disso, o medicamento pode ser usado em combinação com outros fármacos antidiabéticos ou insulina, dependendo da necessidade do paciente.

Como qualquer medicamento, a glibenclamida pode ter efeitos colaterais, como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), aumento de peso, diarreia, náuseas e erupções cutâneas. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas graves ou danos hepáticos. É importante que os pacientes sigam as orientações do médico em relação à dose, horário de administração e monitoramento dos níveis de glicemia durante o tratamento com glibenclamida.

A função ventricular esquerda refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo do coração, a câmara inferior da metade esquerda do coração, em se contrair e relaxar de forma eficiente para pompar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A função ventricular esquerda é essencial para manter a circulação adequada e garantir que os tecidos e órgãos recebam oxigênio suficiente.

Durante a fase de enchimento, o ventrículo esquerdo se relaxa e preenche-se com sangue proveniente da aurícula esquerda através da válvula mitral. Em seguida, durante a sístole ventricular, o músculo cardíaco do ventrículo esquerdo se contrai, aumentando a pressão no interior da câmara e fechando a válvula mitral. A pressão elevada força a abertura da válvula aórtica, permitindo que o sangue seja ejetado para a aorta e distribuído pelo corpo.

A função ventricular esquerda é frequentemente avaliada por meio de exames diagnósticos, como ecocardiogramas, para detectar possíveis disfunções ou doenças, como insuficiência cardíaca congestiva ou doença coronária. A manutenção de uma função ventricular esquerda saudável é crucial para garantir a saúde geral e o bem-estar do indivíduo.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Traumatismo por Reperfusão Miocárdica (TRM) é um termo utilizado em medicina para descrever uma condição complicada que pode ocorrer após a restauração do fluxo sanguíneo para um tecido miocárdico isquêmico (músculo cardíaco privado de oxigênio). TRM é caracterizado por uma série de eventos bioquímicos e celulares que podem resultar em danos adicionais ao tecido miocárdico além do dano causado pela privação de oxigênio inicial.

Ocorre geralmente durante a revascularização coronariana, por exemplo, após a realização de angioplastia coronariana ou bypass coronariano, quando o fluxo sanguíneo é restaurado ao miocárdio isquêmico. Durante o período de isquemia, os níveis de oxigênio no tecido miocárdico são reduzidos, o que leva a uma série de alterações metabólicas e bioquímicas prejudiciais às células do músculo cardíaco. A reperfusão (restauração do fluxo sanguíneo) pode resultar em um aumento na produção de radicais livres, que podem causar dano adicional ao tecido miocárdico.

Além disso, a reperfusão pode levar à ativação do sistema imune e inflamatório, o que pode resultar em edema e infiltrado inflamatório no miocárdio. O TRM pode manifestar-se clinicamente como arritmias, insuficiência cardíaca aguda ou disfunção miocárdica transitória. A gravidade do TRM depende de vários fatores, incluindo a duração e a extensão da isquemia, a velocidade de reperfusão e as condições clínicas subjacentes do paciente.

Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em termos médicos, a "função ventricular" refere-se à capacidade dos ventrículos do coração em realizar suas respectivas funções de bombear efeiva e eficientemente. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. As aurículas recebem o sangue e os ventrículos pompam o sangue para fora do coração.

Os ventrículos desempenham um papel crucial no sistema circulatório, pois são responsáveis por impulsionar o sangue oxigenado para todo o corpo (ventrículo esquerdo) e o sangue desoxigenado de volta ao pulmão para ser reoxigenado (ventrículo direito). A função ventricular é geralmente avaliada por meio de exames como ecocardiogramas, que permitem aos médicos avaliar a capacidade dos ventrículos em se contrair e relaxar, bem como o volume e a pressão do sangue neles.

A disfunção ventricular pode ser causada por diversas condições, incluindo doenças cardiovasculares, doenças genéticas ou outras afecções que danificam o músculo cardíaco. A disfunção ventricular grave pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Na medicina e fisiologia, a diástole refere-se ao período do ciclo cardíaco em que o coração se relaxa após a contração (sístole) e as câmaras cardíacas (ventrículos esquerdo e direito) se alongam para receber sangue. Durante a diástole, os ventrículos preenchem-se de sangue, o que é essencial para que o coração possa bombear sangue oxigenado para todo o corpo. A pressão arterial durante a diástole é geralmente menor do que durante a sístole e é um dos parâmetros medidos na avaliação da pressão arterial.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Indometacina é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) utilizado no tratamento de diversas condições que envolvem inflamação e dor, como a artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, dismenorréia primária (dor menstrual), espontâneas ou pós-operatórias.

Atua inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela formação de prostaglandinas, mediadores importantes na resposta inflamatória do organismo. Além disso, a indometacina também exerce um efeito antipirético (diminui a febre) e analgésico (alivia a dor).

Como outros AINEs, a indometacina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente em doses elevadas ou quando utilizada por longos períodos. Outros efeitos colaterais podem incluir:

* Cefaleia (dor de cabeça)
* Vertigem (tontura)
* Sonolência (sono excessivo)
* Náusea e vômito
* Diarreia ou constipação
* Retenção de líquidos e edema (inchaço)
* Aumento da pressão arterial
* Alterações no ritmo cardíaco

Em casos raros, a indometacina pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia, e problemas renais ou hepáticos. Seus níveis plasmáticos podem ser afetados pela concomitância com outros fármacos, como anticoagulantes orais, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e corticosteroides.

A indometacina é um medicamento disponível apenas com prescrição médica e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos do tratamento em cada caso particular.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

Em medicina, o débito cardíaco é a medida do volume de sangue que o coração é capaz de pumpar por unidade de tempo. É normalmente expresso em litros por minuto (L/min) e calculado como o produto da taxa cardíaca (batimentos por minuto, bpm) e do volume sistólico (o volume de sangue ejectado a cada batimento).

Débito cardíaco = Taxa cardíaca x Volume sistólico

O débito cardíaco pode ser avaliado clinicamente usando várias técnicas, incluindo a medição da velocidade do fluxo sanguíneo, a estimativa do consumo de oxigênio e a utilização de métodos de imagem como ecocardiografia e ressonância magnética. A medição do débito cardíaco pode ser útil no diagnóstico e na gestão de várias condições clínicas, como insuficiência cardíaca, valvopatias e doenças vasculares periféricas.

Estimulação cardíaca artificial (ECA) é um procedimento terapêutico que utiliza um dispositivo médico eletrônico, chamado marcapasso, para gerar impulsos eléctricos e regular a função de contração do músculo cardíaco. O marcapasso consiste em um gerador de impulsos e leads elétricos que são implantados no corpo do paciente, geralmente sob a clavícula, com o objetivo de estimular eletricamente o miocárdio.

Existem basicamente dois tipos de ECA: a estimulação cardíaca definitiva e a temporária. A estimulação cardíaca definitiva é indicada para pacientes que apresentam bradicardia sintomática (ritmo cardíaco lento), bloqueio cardíaco avançado ou disfunção sinusal, condições em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente devido a uma falha no sistema de condução elétrica do miocárdio. Já a estimulação cardíaca temporária é utilizada em situações de emergência, como parada sinusal ou bloqueio auriculoventricular completo, para manter a função cardiovascular enquanto são realizadas outras intervenções terapêuticas.

O marcapasso pode ser programado para atuar apenas quando necessário, através de um modo de estimulação dito "a demanda", no qual o dispositivo monitora continuamente a atividade elétrica do coração e dispara somente se detectar uma frequência cardíaca inferior ao limite pré-definido. Além disso, os marcapassos podem ser configurados para desencadear a estimulação em diferentes segmentos do ciclo cardíaco, dependendo da necessidade clínica do paciente.

Em resumo, a estimulação cardíaca artificial é um tratamento médico que utiliza um dispositivo eletrônico implantável para regular e normalizar a atividade elétrica do coração, melhorando assim a função cardiovascular e a qualidade de vida dos pacientes.

Los antagonistas adrenérgicos beta son un tipo de fármaco que bloquea los receptores beta-adrenérgicos en el cuerpo. Estos receptores se encuentran en varios tejidos y órganos, como el corazón, los pulmones, los vasos sanguíneos, el hígado y los riñones.

Cuando las moléculas de adrenalina (también conocida como epinefrina) o noradrenalina (norepinefrina) se unen a estos receptores, desencadenan una serie de respuestas fisiológicas que aumentan la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la relajación del músculo liso bronquial y la vasodilatación.

Los antagonistas adrenérgicos beta se unen a estos receptores sin activarlos, impidiendo así que las moléculas de adrenalina o noradrenalina se unan y desencadenen una respuesta. Como resultado, los fármacos de esta clase reducen la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la broncoconstricción y la vasoconstricción.

Existen tres subtipos de receptores beta-adrenérgicos: beta1, beta2 y beta3. Los antagonistas adrenérgicos beta pueden ser selectivos para uno o más de estos subtipos. Por ejemplo, los betabloqueantes no selectivos bloquean tanto los receptores beta1 como beta2, mientras que los betabloqueantes selectivos solo bloquean los receptores beta1.

Estos fármacos se utilizan en el tratamiento de una variedad de condiciones médicas, como la hipertensión arterial, la angina de pecho, el glaucoma y las arritmias cardíacas. También se utilizan en el tratamiento del temblor esencial y el glaucoma de ángulo abierto.

Os nitritos são compostos químicos que consistem em um átomo de nitrogênio rodeado por dois grupos de oxigênio com carga negativa, formando o íon NO2-. Eles são amplamente utilizados em medicina, especialmente na preservação de tecidos e no tratamento de doenças cardiovasculares.

No contexto médico, os nitritos são frequentemente usados como vasodilatadores, o que significa que eles relaxam e dilatam os vasos sanguíneos, aumentando assim o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão arterial. Eles são às vezes administrados por via intravenosa em situações de emergência, como um ataque cardíaco ou choque circulatório.

Além disso, os nitritos também desempenham um papel importante na defesa do corpo contra bactérias nocivas. Eles são produzidos naturalmente no organismo e servem como uma barreira contra patógenos que causam infecções, especialmente no trato digestivo.

No entanto, é importante notar que os nitritos também podem ser perigosos em certas circunstâncias. Por exemplo, eles podem reagir com outras substâncias no corpo para formar compostos cancerígenos, especialmente quando combinados com aminas presentes em alguns alimentos processados. Além disso, a exposição excessiva a nitritos pode causar metahemoglobinemia, uma condição em que o oxigênio não é transportado adequadamente pelos glóbulos vermelhos.

La ultrasonografía de intervención, también conocida como ecografía guiada por ultrasonidos, es un procedimiento diagnóstico y terapéutico que utiliza la ecografía para guiar la colocación de agujas o catéteres en el cuerpo. Durante el procedimiento, un transductor de ultrasonido se coloca sobre la piel del paciente para producir imágenes en tiempo real del área objetivo. Esto permite al médico visualizar en detalle los órganos y tejidos blandos, identificar vasos sanguíneos y otros puntos de referencia anatómicos, y guiar la aguja o catéter con precisión hacia el objetivo deseado.

La ultrasonografía de intervención se utiliza a menudo para realizar biopsias (por ejemplo, biopsia de mama, biopsia de pulmón, biopsia renal), drenajes (por ejemplo, drenaje de abscesos, drenaje quístico) y procedimientos terapéuticos (por ejemplo, inyección de fármacos en articulaciones o tejidos blandos).

Este método ofrece varias ventajas sobre otros enfoques de intervención, como la guía por fluoroscopia o TC. En particular, la ultrasonografía es no invasiva, sin radiación y relativamente económica. Además, permite una visualización dinámica y en tiempo real del objetivo y los tejidos circundantes, lo que puede aumentar la precisión y seguridad del procedimiento.

A NG-Nitroarginina Metil Éster (L-NAME, por sua sigla em inglês) é um inibidor da enzima nitric oxide sintase. Ele impede a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador no sistema cardiovascular, sendo usado em pesquisas científicas para investigar os efeitos fisiológicos e farmacológicos da diminuição da síntese do NO. A L-NAME é frequentemente utilizada em estudos como modelo experimental de hipertensão arterial, pois sua administração causa um aumento na pressão arterial sistêmica. Além disso, a L-NAME também pode ser usada para estudar a fisiopatologia da disfunção endotelial e outras condições relacionadas ao sistema cardiovascular.

Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.

A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.

A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

Arginina é um aminoácido essencial, o que significa que o corpo não pode produzi-lo por si só e precisa obter através da dieta. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que são as building blocks das proteínas. A arginina é considerada um aminoácido condicionalmente essencial, o que significa que sob certas condições fisiológicas ou patológicas, a sua síntese endógena pode ser inadequada e necessitar de suplementação alimentar ou dietética.

A arginina desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo a síntese do óxido nítrico (NO), uma molécula vasodilatadora que ajuda a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, melhorando assim o fluxo sanguíneo. Além disso, a arginina é um precursor da síntese de creatina, uma molécula importante para a produção de energia nos músculos esqueléticos.

A arginina também está envolvida no metabolismo do ácido úrico e na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo. Além disso, tem sido demonstrado que a suplementação com arginina pode apoiar o sistema imunológico, promover a cicatrização de feridas e melhorar a função renal em indivíduos com doença renal crônica.

Alimentos ricos em arginina incluem carne, aves, peixe, laticínios, nozes e sementes. No entanto, é importante notar que a biodisponibilidade da arginina dos alimentos pode ser afetada por vários fatores, como a presença de outros aminoácidos e a digestão geral. Portanto, em certas situações clínicas ou fisiológicas, a suplementação com arginina pode ser necessária para garantir níveis adequados no corpo.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Uma ponte de artéria coronária sem circulação extracorpórea, também conhecida como "ponte bypass coronariana off-pump", é um tipo específico de cirurgia de revascularização miocárdica em que uma artéria ou veia do paciente é usada para desviar o fluxo sanguíneo alrededor de uma obstrução arterial coronária, restaurando assim o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco. A diferença entre essa técnica e a cirurgia de ponte de bypass coronariana convencional é que não é utilizada a circulação extracorpórea (CEC), ou seja, o coração do paciente não é parado, drenado e a circulação sanguínea não é mantida por uma máquina de CEC. Em vez disso, o cirurgião estabiliza a parte do coração que necessita de revascularização, enquanto o restante do coração continua a funcionar normalmente durante a cirurgia. Isso pode reduzir os riscos associados à circulação extracorpórea, como dano renal, coagulação sanguínea e inflamação sistêmica. No entanto, a decisão de realizar uma ponte de bypass coronariana off-pump ou on-pump depende de vários fatores, incluindo a condição clínica do paciente, a extensão da doença arterial coronária e as preferências do cirurgião.

Revascularização miocárdica é um termo médico usado para se referir a restauração do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio) geralmente por meios cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas. Isto geralmente é alcançado através de procedimentos como angioplastia coronariana, em que um stent é inserido num vaso sanguíneo bloqueado, ou por enxerto de veias ou artérias para substituir os vasos sanguíneos bloqueados (cirurgia de revascularização miocárdica, como a cirurgia de bypass coronariana). A revascularização miocárdica é geralmente indicada em pacientes com doença cardiovascular avançada, especialmente aqueles com angina refractária (dor no peito) ou insuficiência cardíaca causada por doença das artérias coronárias.

Angina instável é um tipo de doença cardíaca que ocorre quando as artérias coronárias, que suprem sangue ao coração, se estreitam ou bloqueiam devido à acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias (plaques). Isso reduz o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e pode causar dor no peito, desconforto ou sensação opressiva, conhecida como angina.

A diferença entre a angina estável e instável é que a primeira ocorre em situações previsíveis, como exercício físico ou estresse emocional, e desaparece com repouso ou medicação. Já a angina instável pode ocorrer inesperadamente, mesmo durante períodos de repouso ou atividade leve, e pode ser um sinal de que uma artéria coronária está bloqueada ou quase completamente obstruída.

A angina instável é considerada uma emergência médica, pois aumenta o risco de um ataque cardíaco grave. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar, náuseas, sudorese e fraqueza. O tratamento geralmente inclui medicamentos para aliviar os sintomas, procedimentos médicos como angioplastia ou bypass coronariano, e mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e controle do tabagismo.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), também conhecidos como ACE (do inglês, Angiotensin-Converting Enzyme) inhibitors, são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares e renais. Eles agem inibindo a enzima conversora de angiotensina, o que impede a formação da angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Como resultado, os IECA promovem a vasodilatação, reduzem a resistência vascular periférica e diminuem a pressão arterial. Além disso, eles também possuem um efeito natriurético, o que ajuda no controle do volume sanguíneo.

Os IECA são frequentemente prescritos para o tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia diabética e doença renal crônica, entre outras condições. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos, dependendo da gravidade da doença e dos objetivos terapêuticos.

Embora os IECA sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, hipotensão ortostática, hipercalemia e insuficiência renal em indivíduos com doença renal prévia. Em casos raros, eles podem também levar ao desenvolvimento de angioedema.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Os Inibidores da Agregação de Plaquetas são um tipo de medicamento usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no corpo. Eles funcionam impedindo que as plaquetas sanguíneas se agrupem e formem coágulos, o que pode ser benéfico em situações como a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou ataques cardíacos.

Existem diferentes tipos de inibidores da agregação de plaquetas, incluindo:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Alguns AINEs, como a aspirina, podem impedir as plaquetas de formar coágulos ao bloquear a enzima ciclooxigenase (COX-1), que é necessária para a produção de tromboxano A2, um potente agregador de plaquetas.

2. Inibidores da P2Y12: Esses medicamentos impedem a ativação e agregação de plaquetas ao bloquear o receptor P2Y12 na superfície das plaquetas. Exemplos incluem clopidogrel (Plavix), prasugrel (Effient) e ticagrelor (Brilinta).

3. Inibidores da glicoproteina IIb/IIIa: Esses medicamentos bloqueiam a ligação entre as plaquetas, impedindo que elas se agrupem e formem coágulos. Eles são frequentemente usados em situações de emergência, como durante angioplastias coronárias ou em indivíduos com síndrome coronariana aguda.

4. Dextranos: O dextrano é um polissacarídeo que pode ser usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao impedir que as plaquetas se adiram às superfícies das próteses vasculares ou outros dispositivos médicos.

5. Heparina: Embora não seja um inibidor específico de plaquetas, a heparina é frequentemente usada em conjunto com outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao inibir a ativação da trombina.

É importante notar que os inibidores de plaquetas podem aumentar o risco de sangramento e, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e balanceado com os benefícios esperados em termos de prevenção de eventos trombóticos.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Os canais de potássio são proteínas integrales de membrana que formam pores na membrana celular, permitindo a passagem de íons de potássio (K+) para dentro e fora da célula. Eles desempenham um papel fundamental no equilíbrio eletrólito e no potencial de repouso das células. Existem diferentes tipos de canais de potássio, cada um com suas próprias características e funções específicas, como a regulação do ritmo cardíaco, a excitabilidade neuronal e a liberação de insulina. Algumas condições médicas, como a doença de Channelopatia, podem ser causadas por mutações nos genes que codificam esses canais, levando a desregulação iônica e possíveis problemas de saúde.

A "circulação entero-hepática" é um processo fisiológico no qual substâncias são absorvidas do trato gastrointestinal e passam pelo fígado antes de retornarem ao sangue sistêmico. Isso ocorre porque a veia porta, que transporta sangue desoxigenado do trato gastrointestinal, baço e pâncreas exocrino para o fígado, se une com as veias hepáticas, que drenam o sangue oxigenado dos tecidos hepáticos, formando a veia hepática.

Assim, as substâncias absorvidas no intestino, como bilirrubina, drogas e seus metabólitos, e outros compostos, são transportadas pela veia porta para o fígado, onde podem ser metabolizados, armazenados ou excretados. A bilirrubina, por exemplo, é um produto do metabolismo da hemoglobina das células sanguíneas velhas e é conjugada no fígado antes de ser excretada na bile para a digestão dos lípidos no intestino delgado. No intestino, as bactérias desconjugam parte da bilirrubina, que pode ser reabsorvida e transportada de volta ao fígado, repetindo o ciclo.

Este processo permite que o fígado regule a concentração de várias substâncias no corpo e as elimine quando necessário. No entanto, também pode resultar em acúmulo de substâncias tóxicas se houver disfunção hepática ou outros problemas de saúde.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

'Dor no peito' é um sintoma que pode ser descrito de diferentes maneiras, dependendo da pessoa e da causa subjacente. Em termos gerais, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região do tórax. A dor pode variar em intensidade, desde uma leve sensação de pressão ou formigueiro até à dor aguda e penetrante.

Existem diferentes causas para a dor no peito, que vão desde problemas cardiovasculares, como angina ou infarto do miocárdio, até distúrbios gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico ou úlceras. Outras possíveis causas incluem pneumonia, costocondrite (inflamação da cartilagem que liga as costelas ao esterno), doenças pulmonares e musculoesqueléticas, entre outras.

Devido à variedade de causas possíveis, é crucial que qualquer pessoa que experimente dor no peito procurar atendimento médico imediato. A avaliação clínica detalhada, incluindo exame físico, história clínica completa e exames complementares, quando necessário, é essencial para determinar a causa subjacente e estabelecer o plano de tratamento adequado.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

O Teste de Esforço, também conhecido como Ergometria ou Teste de Exercício Cardiovascular, é um exame diagnóstico realizado geralmente em ambiente clínico que avalia a capacidade funcional do sistema cardiovascular durante o exercício físico. Ele consiste na monitorização dos sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial e gás sanguíneo) enquanto o paciente realiza um esforço físico controlado, geralmente em uma bicicleta estática ou treadmill.

O objetivo do teste é avaliar a resposta do coração e dos pulmões ao aumento da demanda de oxigênio durante o exercício, bem como identificar possíveis problemas cardiovasculares, como isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), arritmias ou outras anormalidades. Além disso, o teste pode ser útil na avaliação da eficácia do tratamento em pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas.

É importante ressaltar que o Teste de Esforço deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico especialista em cardiologia ou um fisioterapeuta treinado neste procedimento, e em um ambiente adequadamente equipado para lidar com quaisquer complicações que possam ocorrer durante o exame.

Dipyridamole é um tipo de medicamento antiplaquetário que impede a agregação de plaquetas no sangue. Ele funciona aumentando o fluxo sanguíneo e relaxando os vasos sanguíneos. É frequentemente usado na prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVC) recorrentes em pessoas que tiveram um AVC ou ataque isquêmico transitório (AIT).

Além disso, o dipyridamole também é utilizado como um agente farmacológico para testes de stress miocárdico, nos quais é usado para dilatar os vasos sanguíneos do coração e ajudar a identificar problemas no fluxo sanguíneo coronário.

Como qualquer medicamento, o dipyridamole pode ter efeitos colaterais, incluindo mal de cabeça, diarréia, dor abdominal, tontura, erupções cutâneas e taquicardia. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves. Antes de tomar dipyridamole, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo tomados, bem como quaisquer condições de saúde pré-existentes, especialmente doenças cardíacas, doenças vasculares cerebrais ou problemas de coagulação sanguínea.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

A circulação esplâncnica é a parte do sistema circulatório que se refere ao suprimento de sangue para os órgãos abdominais, incluindo o estômago, intestinos, pâncreas, baço e fígado. Ao contrário da maioria dos outros tecidos do corpo, esses órgãos recebem a maior parte de seu sangue desoxigenado, diretamente do sistema venoso, em vez do sistema arterial.

A circulação esplâncnica é composta por duas partes principais: a artéria mesentérica superior e a artéria mesentérica inferior. A artéria mesentérica superior fornece sangue para o estômago, intestino delgado e pâncreas, enquanto a artéria mesentérica inferior fornece sangue para o intestino grosso e reto. O sangue venoso desse sistema é coletado pelas veias porta hepática e splênicas, que se unem para formar a veia porta hepática, que leva o sangue desoxigenado para o fígado.

A circulação esplâncnica também inclui a circulação do baço, um órgão importante do sistema imunológico que armazena células sanguíneas e filtra impurezas do sangue. O baço recebe sangue da artéria esplênica e retorna o sangue desoxigenado para a veia esplênica, que se junta à veia mesentérica inferior para formar a veia porta hepática.

A circulação esplâncnica é controlada por meio de mecanismos complexos de regulação hormonal e nervosa, que permitem que os órgãos abdominais recebam um suprimento adequado de sangue para satisfazer suas necessidades metabólicas e funcionais.

A circulação placentária refere-se ao sistema complexo de vasos sanguíneos que conectam a circulação materna (da mãe) à circulação fetal (do feto) na placenta, um órgão importante do sistema reprodutor feminino. A placenta é responsável por fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

Neste processo, a artéria umbilical, que transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes da mãe, se divide em dois ramos que entram na placenta. Esses ramos se dividem ainda mais em uma rede capilar altamente vascularizada chamada rede vasculosa. Nesta rede, o sangue materno e fetal fluem em direções opostas: o sangue da mãe flui do lado materno para o lado fetal através de capilares intervillosos, enquanto o sangue fetal flui do lado fetal para o lado materno através de capilares villosos.

O oxigênio e os nutrientes são transferidos do sangue materno para o sangue fetal por difusão passiva através das paredes dos capilares, enquanto resíduos metabólicos e dióxido de carbono são transferidos do sangue fetal para o sangue materno. O sangue oxigenado é então transportado de volta ao feto pela veia umbilical.

A circulação placentária é um processo crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e qualquer interrupção ou disfunção neste sistema pode resultar em complicações graves durante a gravidez, como restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

A placa aterosclerótica é um depósito anormal de substâncias, como colesterol, gordura, calcio e tecido cicatricial, que se formam na parede interna das artérias. Essas placas podem causar engrossamento e endurecimento da parede arterial, o que é conhecido como aterosclerose. A formação de placa aterosclerótica pode levar a complicações graves, como doença cardiovascular, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, dependendo da localização e extensão das lesões arteriais.

As placas ateroscleróticas geralmente se desenvolvem ao longo de um período prolongado, começando na infância ou adolescência e podem continuar a progredir à medida que as pessoas envelhecem. Os fatores de risco para o desenvolvimento de placa aterosclerótica incluem tabagismo, diabetes, pressão arterial alta, colesterol alto, obesidade e história familiar de doença cardiovascular.

O tratamento da placa aterosclerótica geralmente inclui medidas para controlar os fatores de risco, como mudanças no estilo de vida, controle da pressão arterial, manejo do colesterol e uso de medicamentos. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou bypass coronariano, podem ser necessários para tratar lesões graves ou complicações relacionadas à placa aterosclerótica.

Os fármacos cardiovasculares são medicamentos usados no tratamento de condições médicas relacionadas ao sistema cardiovascular, que inclui o coração e os vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial na prevenção, diagnose e tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e doença cerebrovascular.

Existem diferentes classes de fármacos cardiovasculares, cada uma delas com mecanismos de ação específicos:

1. Antihipertensivos: utilizados no tratamento da hipertensão arterial, visando a redução da pressão sanguínea e diminuição do risco cardiovascular. Exemplos incluem diuréticos, betabloqueadores, inibidores de ECA (Enzima Conversora da Angiotensina), antagonistas dos receptores de angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio e alfa-bloqueadores.

2. Antiplaquetários: esses fármacos interferem no processo de formação do trombo, reduzindo o risco de trombose e eventos cardiovasculares adversos, especialmente em pacientes com doença coronariana ou acidente vascular cerebral. A aspirina é um exemplo bem conhecido desse grupo.

3. Anticoagulantes: esses fármacos também interferem no processo de coagulação sanguínea, reduzindo o risco de trombose e eventos cardiovasculares adversos. Heparina e warfarina são exemplos de anticoagulantes comuns.

4. Antiarrítmicos: esses fármacos são usados no tratamento de arritmias, ou seja, irregularidades no ritmo cardíaco. Eles podem ajudar a regularizar o ritmo cardíaco e prevenir complicações graves, como a fibrilação atrial.

5. Estatinas: esses fármacos são usados no tratamento de dislipidemias, ou seja, alterações nos níveis de lipídios no sangue. Eles ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL ("mau colesterol") e triglicérides, o que pode contribuir para prevenir eventos cardiovasculares adversos, como infartos do miocárdio.

6. Inibidores da PDE-5: esses fármacos são usados no tratamento da disfunção erétil e podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção. O sildenafil (Viagra), o tadalafil (Cialis) e o vardenafil (Levitra) são exemplos de inibidores da PDE-5.

7. Antagonistas do receptor da angiotensina II: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial e podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial. O losartan, o valsartan e o irbesartan são exemplos de antagonistas do receptor da angiotensina II.

8. Bloqueadores dos canais de cálcio: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da angina de peito e da fibrilação atrial. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a frequência cardíaca, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial e prevenir complicações graves do coração. O amlodipino, o diltiazem e o verapamil são exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio.

9. Diuréticos: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do edema. Eles podem ajudar a eliminar o excesso de líquido do corpo, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial e aliviar os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva e edema. O furosemida, o hidroclorotiazida e o espironolactona são exemplos de diuréticos.

10. Inibidores da enzima convertidora da angiotensina (IECA): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O captopril, o enalapril e o lisinopril são exemplos de IECA.

11. Antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA II): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O valsartan, o losartan e o irbesartan são exemplos de ARA II.

12. Antagonistas dos canais de cálcio: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da angina de peito e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O amlodipino, o nifedipino e o verapamilo são exemplos de antagonistas dos canais de cálcio.

13. Inibidores da enzima convertidora da angiotensina (IECA): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O captopril, o enalapril e o lisinopril são exemplos de IECA.

14. Antagonistas dos receptores da aldosterona: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento e da insuficiência cardíaca congestiva. Eles podem ajudar a reduzir a pressão arterial e proteger o coração, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O espironolactona e o eplerenona são exemplos de antagonistas dos receptores da aldosterona.

15. Inibidores da renina: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento. Eles podem ajudar a reduzir a pressão arterial e proteger o coração, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O aliskireno é um exemplo de inibidor da renina.

16. Antagonistas dos receptores da endotelina: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial pulmonar. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial pulmonar, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O bosentan e o ambrisentan são exemplos de antagonistas dos receptores da endotelina

O Tempo de Circulação Sanguínea (também conhecido como "tempo de capilararização" ou "tempo de llenamento capilar") é um termo médico usado para descrever o tempo total que leva para o sangue se mover completamente através do sistema circulatório e retornar à sua localização original.

Este processo envolve a passagem do sangue do coração, através dos vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares), para os tecidos e órgãos periféricos, antes de ser recolhido novamente pelas veias e retornado ao coração.

O Tempo de Circulação Sanguínea pode ser avaliado clinicamente por meios indiretos, como a medição do tempo necessário para que um marcador (como um corante ou substância radioativa) injetado em uma veia periférica seja detectado no sangue recolhido de uma artéria central. Normalmente, o Tempo de Circulação Sanguínea é de cerca de 20 a 30 segundos em indivíduos saudáveis e pode ser alterado em diversas condições clínicas, como insuficiência cardíaca, doenças vasculares periféricas ou desidratação.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

A Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico (FFR) é um parâmetro hemodinâmico usado na avaliação da doença arterial coronariana. É definido como o quociente entre o fluxo miocárdico máximo e o fluxo miocárdico de repouso durante a vasodilatação hiperêmica induzida por um agente vasodilatador, geralmente adenosina ou dipiridamol. A FFR é expressa como uma razão entre 0 e 1, sendo um valor menor que 0,75 considerado evidência de isquemia miocárdica induzida por estenose coronariana significativa.

Em outras palavras, a FFR é uma medida da capacidade do miocárdio de se dilatar e receber fluxo sanguíneo adicional em resposta à vasodilatação inducida por um agente farmacológico. Isso permite aos clínicos avaliar a gravidade da estenose coronariana e determinar se uma revascularização coronária é necessária para aliviar os sintomas e prevenir eventos adversos cardiovasculares.

A Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos (SLM) é uma doença rara que afeta o sistema imunológico. Ela é caracterizada por inflamação e hipertrofia dos linfonodos mucocutâneos, que são grupos de glândulas localizadas em áreas específicas do corpo, como a cabeça e pescoço, axilas e inguais. Essas glândulas desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções.

Existem duas formas principais de SLM: a forma primária e a forma secundária. A forma primária é menos comum e geralmente afeta crianças e jovens adultos. Ela é causada por uma mutação genética que leva ao mal funcionamento dos linfonodos mucocutâneos, tornando-os mais suscetíveis à infecção e inflamação.

A forma secundária de SLM é mais comum e geralmente afeta pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aquelas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. Nesta forma, a inflamação dos linfonodos mucocutâneos é causada por infecções recorrentes ou persistentes, especialmente por bactérias e fungos.

Os sintomas mais comuns de SLM incluem:

* Inchaço e dor nos linfonodos mucocutâneos
* Infecções recorrentes ou persistentes da pele, olhos, nariz ou garganta
* Febre, fadiga e perda de peso

O diagnóstico de SLM geralmente é feito por meio de exames físicos, análises de sangue e outros testes diagnósticos, como biópsia dos linfonodos. O tratamento depende da causa subjacente da inflamação e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou medicamentos imunossupressores. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover os linfonodos inflamados.

A ticlopidina é um fármaco antiplaquetário frequentemente utilizado na medicina para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Ele atua inibindo a agregação plaquetária, o que reduz o risco de trombose e eventos vasculares cerebrais ou cardiovasculares. A ticlopidina é frequentemente prescrita para pessoas com doença arterial coronariana, incluindo angina e infarto agudo do miocárdio, e também pode ser usada em indivíduos com histórico de acidente vascular cerebral ou trombose venosa profunda.

O mecanismo de ação da ticlopidina envolve a inibição da fosfodiesterase glicosil-fosfatidilinositol-âncorada (GPIb-IIIa) e da adenosina difosfato (ADP)-receptor P2Y12, o que impede a ativação e agregação das plaquetas. No entanto, é importante ressaltar que a ticlopidina pode ter efeitos adversos significativos, incluindo neutropenia, trombocitopenia e diarreia, o que requer monitoramento regular dos níveis de hemácias brancas e plaquetárias durante o tratamento. Além disso, a ticlopidina pode interagir com outros medicamentos, como warfarina e aspirina, aumentando o risco de sangramento, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado conforme necessário.

A Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único (SPECT, na sigla em inglês) é um tipo de exame de imagem médica que utiliza uma pequena quantidade de rádioactividade para produzir imagens detalhadas de estruturas internas e funções do corpo. Neste procedimento, um radiofármaco (uma substância que contém um rádioisótopo) é injetado no paciente e é absorvido por diferentes tecidos corporais em graus variados. O SPECT utiliza uma câmara gama especialmente projetada para detectar os fótons de energia emitidos pelo radiofármaco enquanto ele se desintegra. A câmara gira ao redor do paciente, capturando dados de vários ângulos, que são então processados por um computador para gerar imagens transversais (ou seções) do corpo.

As imagens SPECT fornecem informações funcionais e anatômicas tridimensionais, o que é particularmente útil em neurologia, cardiologia, oncologia e outras especialidades médicas para avaliar condições como:

1. Doenças cardiovasculares, como a isquemia miocárdica (diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco) ou a avaliação da viabilidade cardíaca após um infarto agudo do miocárdio.
2. Condições neurológicas, como epilepsia, dor crônica, demência e outras condições que afetam o cérebro.
3. Cânceres ósseos e outros tumores, ajudando a identificar a extensão da doença e a resposta ao tratamento.
4. Infecções e inflamação em diferentes órgãos e tecidos.

Em comparação com as imagens planas bidimensionais, como as obtenidas por meio de raios-X ou tomografia computadorizada (TC), as imagens SPECT fornecem informações mais detalhadas sobre a função e a estrutura dos órgãos internos. No entanto, o uso da SPECT é frequentemente combinado com outros métodos de diagnóstico por imagem, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), para obter uma avaliação mais completa e precisa dos pacientes.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

A tomografia computadorizada multidetectores (TCM), também conhecida como tomografia computadorizada multicortes ou escâner CT de múltiplos detectores, é um tipo avançado de exame de TC que utiliza vários detectores de raios-X em vez de um único detector. Isso permite que o equipamento capture rapidamente imagens detalhadas de diferentes ângulos do corpo, o que resulta em uma resolução e precisão superiores nas imagens finais.

A TCM é particularmente útil em procedimentos diagnósticos e cirúrgicos, pois fornece informações mais precisas sobre a localização, tamanho e extensão de lesões ou doenças em órgãos e tecidos. Além disso, o uso de múltiplos detectores permite que os exames sejam concluídos com uma dose menor de radiação em comparação aos métodos tradicionais de TC.

Este tipo de tomografia é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como no diagnóstico e acompanhamento de câncer, avaliação de doenças vasculares, trauma e outras condições que requerem um exame preciso e detalhado dos órgãos internos.

A Aspirina é um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado para aliviar dor leve a moderada, reduzir inflamação e abaixar febre. Seu princípio ativo é o ácido acetilsalicílico. Além disso, a aspirina é também conhecida por sua propriedade de inibir a agregação plaquetária sanguínea, o que a torna útil na prevenção de tromboses e no tratamento de doenças cardiovasculares.

A aspirina pode ser encontrada em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas ou líquidos para ingestão oral. A dose recomendada depende da idade, peso e condição de saúde da pessoa, sendo necessário consultar um médico ou farmacêutico antes de iniciar o seu uso.

Embora a aspirina seja considerada segura quando utilizada adequadamente, ela pode causar efeitos colaterais como dor de estômago, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos gastrointestinais, reações alérgicas ou danos ao ouvido interno em indivíduos que são particularmente sensíveis a este medicamento.

Devido às suas propriedades anticoagulantes, a aspirina pode interagir com outros medicamentos, como warfarina e ibuprofeno, aumentando o risco de sangramento. Portanto, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso antes de tomar aspirina.

Em resumo, a aspirina é um AINE comumente usado para aliviar dor, reduzir inflamação e inibir a agregação plaquetária sanguínea. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela, considerando as possíveis interações medicamentosas e os efeitos colaterais que podem ocorrer.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

O seio aórtico, também conhecido como sinus de Valsalva, refere-se a duas dilatações localizadas na porção proximal da aorta, imediatamente acima da válvula aórtica. Existem três seios aórticos no total, dois deles (direito e esquerdo) são pré-ductais e estão conectados às câmaras ventriculares direita e esquerda do coração, respectivamente, através da válvula pulmonar e tricúspide. O terceiro seio (seio não coronário ou sinus de Morro) está localizado entre os seios direito e esquerdo e é posterior em relação a eles. Ele dá origem às artérias coronárias esquerda e direita, que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do músculo cardíaco.

Em condições normais, o seio aórtico funciona como uma câmara de baixa pressão que recebe sangue do ventrículo esquerdo e o direciona para a aorta durante a sístole. No entanto, em certas situações clínicas, como em infecções ou doenças degenerativas, os seios aórticos podem sofrer alterações estruturais, levando ao desenvolvimento de aneurismas ou dissecações aórticas. Essas condições podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

Cineangiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e contraste para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, especialmente as artérias coronárias. Neste procedimento, um cateter flexível é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até a artéria alvo. Então, o contraste é injetado lentamente enquanto as imagens são capturadas em movimento (daí o termo "cine," que significa "movimento" em grego). Essas imagens fornecem detalhes sobre a anatomia e função dos vasos sanguíneos, ajudando os médicos a diagnosticar doenças vasculares, como estenose (estreitamento) ou oclusão (bloqueio) das artérias coronárias, valvulopatias (doenças das válvulas cardíacas), aneurismas (dilatação excessiva de um vaso sanguíneo) e outras condições. A cineangiografia é considerada o padrão-ouro para a avaliação da circulação coronária, mas hoje em dia costuma ser substituída por técnicas menos invasivas, como a tomografia computadorizada com angiografia coronariana (TCAC) e a ressonância magnética (RM).

A imagem de perfusão do miocárdio é um tipo de exame de imagem médica que avalia a irrigação sanguínea e o fluxo sanguíneo no músculo cardíaco (miocárdio). É geralmente realizada por meio da técnica de medicina nuclear, na qual um radiofármaco é injetado em uma veia e então distribuído pelo corpo. Em seguida, a distribuição do radiofármaco no miocárdio é capturada por uma câmera gama especializada, criando imagens que mostram como o sangue está fluindo para o músculo cardíaco.

Este tipo de exame pode ajudar a diagnosticar doenças coronárias, incluindo a doença arterial coronariana (DCM), e a avaliar a extensão e a gravidade da lesão miocárdica em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) ou outras condições que possam afetar o fluxo sanguíneo no coração. Além disso, as imagens de perfusão do miocárdio também podem ser usadas para avaliar a eficácia de tratamentos, como angioplastia ou bypass coronariano, na melhoria da irrigação sanguínea no coração.

A artéria torácica interna é uma importante artéria que abastece o tórax e a parte superior do abdômen. Ela se origina da aorta, a maior artéria do corpo, no tórax. A artéria torácica interna desce através do mediastino, a região central do tórax que contém o coração e os grandes vasos sanguíneos, antes de se dividir em ramos que fornecem sangue para os tecidos circundantes.

Esses ramos incluem artérias intercostais anteriores, que abastecem a parede torácica, e artérias musculofasciais, que suprem os músculos da parede abdominal. Além disso, a artéria torácica interna também dá origem à artéria mamária interna, que fornece sangue para o seio e a região circundante.

A artéria torácica interna é suscetível a lesões devido à sua localização central no tórax. Lesões nessa artéria podem resultar em hemorragia grave e requerem atenção médica imediata.

A calcificação vascular é um processo no qual depósitos de cálcio se acumulam na parede dos vasos sanguíneos. Esses depósitos podem ocorrer em artérias, veias ou capilares e podem ser causados por vários fatores, como doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto e idade avançada. A calcificação vascular pode levar ao endurecimento e estreitamento dos vasos sanguíneos, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Em alguns casos, a calcificação vascular pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de imagem realizados por outras razões. No entanto, em outros casos, a calcificação vascular pode causar sintomas, como dor no peito, falta de ar ou fadiga. O tratamento da calcificação vascular geralmente se concentra em gerenciar os fatores de risco subjacentes e em prevenir complicações. Isso pode incluir medidas como mudar a dieta, exercitar-se regularmente, controlar o colesterol e a pressão arterial, parar de fumar e tomar medicamentos prescritos. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas podem ser necessários para tratar complicações graves da calcificação vascular.

Ergonovina é um fármaco derivado da ergolina, usado como uterotônico para prevenir e controlar hemorragias pós-parto. Agonista dos receptores de serotonina (5-HT) e dopamina D2, a ergonovina causa contração do músculo liso uterino, o que leva à redução do sangramento após o parto ou aborto.

Este medicamento é frequentemente empregado em forma de combinação com a metilergometrina (Methergine) e comercializado sob o nome de Ergometa. Além disso, a ergonovina também pode ser utilizada no tratamento da migraña devido à sua atividade como agonista dos receptores de serotonina.

Como outros fármacos derivados da ergolina, a ergonovina pode apresentar efeitos colaterais significativos, incluindo náuseas, vômitos, hipertensão arterial, dor torácica e, em casos graves, isquemia miocárdica ou convulsões. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado apenas sob orientação médica.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

A artéria radial é uma das principais artérias do membro superior, que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os braços. Ela se origina da artéria axilar e desce ao longo do braço, passando pelo cotovelo e alongando-se na parte palmar da mão. A artéria radial é frequentemente usada em procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e o acesso à artéria para angioplastia e outros procedimentos cardiovasculares. Lesões ou doenças na artéria radial podem resultar em sintomas como dor, pálidez, frieza ou fraqueza no membro superior afetado.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

A hipercolesterolemia é um distúrbio do metabolismo dos lipídios caracterizado por níveis elevados de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural graxa que o corpo necessita para funcionar normalmente, mas níveis altos podem levar ao acúmulo de plaquetas nas paredes arteriais, levando a doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. A hipercolesterolemia pode ser primária (familiar ou genética) ou secundária (associada a outras condições de saúde, como diabetes, hipotiroidismo, obesidade e uso de certos medicamentos). O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos para reduzir o colesterol.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Desculpe, "Porco Miniatura" não é um termo médico. É referido no contexto da criação e zootecnia para animais domésticos ou de companhia, especificamente uma variedade de porcos que são significativamente menores do que os porcos convencionais criados para a produção de carne. Eles geralmente pesam entre 50-250 libras quando adultos, dependendo da raça e do manejo. Alguns entusiastas dos animais mantêm porcos miniatura como animais de estimação ou participam de exposições e competições relacionadas a esses animais. No entanto, é importante notar que, apesar de seu tamanho menor, os porcos miniatura ainda requerem cuidados especiais e regulamentações locais podem se aplicar à sua posse.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Angiopatia diabética é um termo utilizado para descrever a doença das pequenas e médias artérias e vênulas que ocorre em pessoas com diabetes. A doença afeta os vasos sanguíneos nos olhos, rins, nervos e outras partes do corpo. A angiopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos devido à exposição prolongada a níveis altos de glicose no sangue.

Existem dois tipos principais de angiopatia diabética: a não-proliferativa e a proliferativa. A angiopatia diabética não-proliferativa é o tipo mais comum e geralmente afeta os vasos sanguíneos nos olhos, causando problemas de visão como retinopatia diabética. Já a angiopatia diabética proliferativa é menos comum, mas é mais grave e pode afetar várias partes do corpo, incluindo os olhos, rins, nervos e membros inferiores. Neste tipo de angiopatia, novos vasos sanguíneos crescem anormalmente e podem bloquear ou danificar os vasos sanguíneos existentes, levando a complicações como dor nos pés, feridas que não se curam e insuficiência renal.

O tratamento da angiopatia diabética geralmente inclui o controle dos níveis de glicose no sangue, pressão arterial e colesterol, além do uso de medicamentos e cirurgias para tratar as complicações específicas. É importante que as pessoas com diabetes tenham exames regulares com um médico para detectar e tratar a angiopatia diabética o mais cedo possível, pois isso pode ajudar a prevenir complicações graves e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Angina estável é a dor no peito ou desconforto que ocorre predictavelmente com atividade física ou emocional e é rapidamente aliviada com repouso ou nitratos. É geralmente descrita como uma sensação de peso, pressão, queimação ou constrangimento no peito. A angina estável ocorre porque o suprimento de sangue para o coração não é suficiente para atender à demanda do miocárdio (músculo cardíaco) durante a atividade física ou emoção. O termo médico para esse déficit de fluxo sanguíneo é isquemia miocárdica. A angina estável geralmente é causada por aterosclerose das artérias coronárias, que reduz o diâmetro dos vasos sanguíneos e impede o fluxo adequado de sangue rico em oxigênio para o coração.

A angina estável é diferente da angina instável, na qual os sintomas ocorrem inesperadamente, geralmente são mais graves e podem persistir por um período mais longo, apesar do repouso ou uso de nitratos. A angina instável é considerada uma forma mais grave de doença cardiovascular e requer avaliação médica imediata.

Em resumo, a definição médica de angina estável é a dor no peito ou desconforto previsível que ocorre com atividade física ou emocional e é rapidamente aliviada com repouso ou nitratos. É causada por isquemia miocárdica, geralmente devido à aterosclerose das artérias coronárias.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda produzida no fígado em resposta a infecções, inflamações e trauma tecidual. Ela é um marcador sensível de fase aguda usado na avaliação de doenças inflamatórias e/ou infecciosas. Os níveis séricos de PCR podem aumentar dentro de algumas horas após o início da infecção ou inflamação e retornam ao normal quando a condição é resolvida. A PCR não especifica a causa subjacente da doença, mas seus níveis elevados podem indicar a presença de algum tipo de processo patológico ativo no corpo. É importante notar que outros fatores também podem afetar os níveis de PCR, incluindo tabagismo, obesidade e doenças hepáticas.

Tomografia Computadorizada Espiral, também conhecida como TC helicoidal ou escâner espiral, é um tipo de exame de diagnóstico por imagem que utiliza um equipamento de tomografia computadorizada (TC) para obter imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo. Neste tipo de exame, o paciente é passado continuamente através do equipamento enquanto a máquina gira em torno dele, capturando uma série de imagens em camadas finas que são então unidas por um software para formar uma imagem tridimensional detalhada.

A designação "espiral" ou "helicoidal" refere-se ao padrão de movimento do equipamento enquanto o paciente é passado através dele. Em vez de se mover em pulsos discretos, como no método tradicional de tomografia computadorizada, a máquina move-se continuamente em uma espiral ou linha ondulada, permitindo que as imagens sejam capturadas mais rapidamente e com maior precisão.

Este tipo de exame é particularmente útil para estudar órgãos em movimento, como o coração e os pulmões, e pode ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, desde tumores e coágulos sanguíneos até lesões e doenças vasculares. Além disso, a tomografia computadorizada espiral geralmente é realizada com menor exposição à radiação em comparação a outros métodos de imagem, tornando-a uma opção segura e eficaz para muitos pacientes.

LDL-colesterol, também conhecido como "colesterol ruim", é um tipo de lipoproteína de baixa densidade que transporta colesterol e outros lípidos dos tecidos periféricos para o fígado. O LDL-colesterol é importante porque é responsável por levar o colesterol para as células que o necessitam, mas quando os níveis de LDL-colesterol no sangue estão altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares, como doença coronária e AVC. É recomendado que os níveis de LDL-colesterol sejam mantidos em um nível saudável através de dieta, exercício e, quando necessário, medicamentos prescritos por um médico.

Dinitrato de Isossorbida é um composto nitrado organico utilizado como vasodilatador e medicamento antianginal. É usado no tratamento da angina de peito, uma doença cardiovascular em que o suprimento de oxigenio ao musculo cardiaco e inadequado devido a obstrucao ou espasmo das arterias coronarias.

O dinitrato de isossorbida funciona dilatando os vasos sanguineos, reduzindo assim a pressao arterial e aumentando o fluxo sanguineo para o coracao. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas da angina de peito, como dor no peito ou falta de ar.

Como outros nitratos, o dinitrato de isossorbida é metabolizado em monoxido de nitrogenio, um gás que causa a dilatacao dos vasos sanguineos. No entanto, e importante notar que o uso prolongado ou excessivo de dinitrato de isossorbida pode levar ao desenvolvimento de tolerancia a seus efeitos vasodilatadores, reduzindo assim a sua eficacia terapeutica.

Esta definicao medica fornece uma visao geral do que e o dinitrato de isossorbida, como e usado e quais sao os seus mecanismos de accao. No entanto, e importante consultar um profissional da saude para obter informacoes detalhadas sobre a sua utilizacao e dos riscos associados.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Os Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) Redutases são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia, ou seja, níveis elevados de colesterol no sangue. A HMG-CoA reductase é uma enzima que desempenha um papel fundamental na síntese do colesterol no organismo. Os inibidores desta enzima atuam reduzindo a produção hepática de colesterol, o que leva à diminuição dos níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") no sangue e, consequentemente, ao aumento dos níveis de colesterol HDL (colesterol "bom").

Alguns exemplos de inibidores de HMG-CoA reductase incluem a atorvastatina, a simvastatina, a pravastatina, a fluvastatina e a rosuvastatina. Estes medicamentos são frequentemente prescritos em conjunto com medidas dietéticas e exercício físico para controlar os níveis de colesterol e prevenir doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e outras complicações relacionadas com a aterosclerose.

A Dobutamina é um fármaco simpatomimético que atua como agonista beta-1 adrenérgico. É usado na prática clínica para aumentar a contractilidade do músculo cardíaco e a frequência cardíaca em situações de insuficiência cardíaca aguda ou choque. Também é utilizada em testes de função cardíaca, como o teste de exercício cardiopulmonar, para avaliar a resposta do sistema cardiovascular ao estresse. A Dobutamina é geralmente administrada por via intravenosa e sua dose e duração de administração são determinadas por um médico, com base na condição clínica do paciente.

Em termos médicos, a Dobutamina é classificada como um agonista inotrópico positivo, o que significa que aumenta a força de contração do músculo cardíaco. Além disso, também é um cronotrópico positivo, o que significa que aumenta a frequência cardíaca. A Dobutamina tem uma vida média curta e sua ação dura apenas alguns minutos, tornando-a adequada para uso em situações agudas em que seja necessário um efeito rápido e de curta duração.

Como qualquer medicamento, a Dobutamina pode ter efeitos adversos, como taquicardia, hipertensão arterial, arritmias cardíacas e reações alérgicas. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados à sua administração.

Uma parada cardíaca ocorre quando o coração deixa de efetuar sua função normal de bombear sangue para o restante do corpo. Isto geralmente é consequência de um ritmo cardíaco anormal (arritmia) que resulta na perda da capacidade do coração em manter a circulação sanguínea efetiva. Quando isso acontece, o cérebro e outros órgãos urgentemente necessitam de oxigênio e nutrientes fornecidos pelo sangue, podendo levar a desmaio, colapso ou mesmo morte se não for tratada imediatamente com reanimação cardiorrespiratória (RCP) e desfibrilhador automático externo (DAE), se disponível. Em muitos casos, uma parada cardíaca é consequência de doenças cardiovasculares subjacentes, como doença coronariana ou insuficiência cardíaca, mas também pode ser causada por outras condições médicas graves, trauma ou intoxicação.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

Radioisótopos de tálio referem-se a variantes isotópicas radioativas do elemento químico tálio (Tl). O tálio natural não possui nenhum isótopo estável e é composto por cinco isótopos instáveis, sendo o mais abundante o Tl-205 com uma abundância natural de 70.48%.

Existem vários radioisótopos de tálio que são gerados através de reações nucleares artificiais. Alguns dos radioisótopos mais comuns incluem Tl-201, Tl-203 e Tl-204. Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, especialmente no campo da medicina nuclear.

Por exemplo, o Tl-201 é amplamente usado em procedimentos de imagem médica, como a gama câmara e a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT), para avaliar a perfusão miocárdica e detectar doenças cardiovasculares, como a doença coronária. O Tl-201 tem um período de semidesintegração de 73 horas e emite radiação gama com energia de 135 keV e 167 keV, o que o torna ideal para a detecção por equipamentos de imagem médica.

Em resumo, os radioisótopos de tálio são variantes instáveis do elemento químico tálio que emitem radiação e são frequentemente utilizados em aplicações médicas, especialmente na medicina nuclear para fins diagnósticos.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Angioscopia é um procedimento médico minimamente invasivo que envolve a inserção de um angióscopo, um pequeno endoscópio flexível com uma câmera e luz à laser, em vasos sanguíneos para examiná-los em detalhes. Isso permite que os médicos visualizem a superfície interna dos vasos sanguíneos e identifiquem qualquer anormalidade, como lesões, coágulos ou outras condições que possam estar presentes. A angioscopia é frequentemente usada em cirurgias cardiovasculares e procedimentos de intervenção para ajudar a diagnosticar e tratar doenças vasculares. É uma técnica importante para a avaliação e tratamento de doenças coronarianas, como a doença arterial coronariana (DAC), que pode levar a ataques cardíacos e outras complicações cardiovasculares graves.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Doenças cardiovasculares (DCV) referem-se a um grupo de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem doenças como doença coronariana (como angina e infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, doença cerebrovascular (como acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) e fibrilação auricular e outras formas de arritmias. Muitas dessas condições estão relacionadas a aterosclerose, uma doença em que a placa se acumula nas paredes das artérias, o que pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou extremidades. Outros fatores de risco para DCV incluem tabagismo, pressão arterial alta, colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta inadequada, falta de exercício físico regular e história familiar de doenças cardiovasculares.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

Disfunção Ventricular Esquerda (DVE) refere-se à incapacidade do ventrículo esquerdo do coração de pumpar sangue eficientemente. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular inferior esquerda do coração que recebe o sangue rico em oxigênio dos átrios superiores e, em seguida, o bombeara para todo o corpo. A disfunção ventricular esquerda pode ser classificada como leve, moderada ou grave e pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva se não for tratada.

Existem três tipos principais de DVE:

1. Disfunção sistólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue contrair-se com força suficiente para bombear sangue para o corpo. Isso pode resultar em baixa pressão sanguínea e baixo fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
2. Disfunção diastólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue se relaxar completamente entre as batidas do coração, o que impede que ele se encha totalmente de sangue. Isso pode resultar em aumento da pressão no átrio esquerdo e congestionamento pulmonar.
3. Disfunção global: Ocorre quando há problemas tanto na contração quanto no relaxamento do ventrículo esquerdo, o que pode levar a sintomas graves de insuficiência cardíaca.

A DVE pode ser causada por várias condições, incluindo doenças coronárias, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardite, cardiomiopatia e doença arterial periférica. O tratamento da DVE depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

Em termos médicos, "oclusão de enxerto vascular" refere-se ao fechamento ou bloqueio do vaso sanguíneo que foi criado por meio de uma cirurgia de enxerto. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, inflamação ou rejeição do enxerto. A oclusão pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo para os tecidos e órgãos que dependem desse vaso sanguíneo, o que pode causar danos teciduais e possivelmente levar a complicações graves, como infarto ou necrose.

A oclusão de enxerto vascular é uma complicação potencialmente séria que pode ocorrer após uma cirurgia de enxerto vascular, especialmente em indivíduos com fatores de risco como diabetes, doença arterial periférica avançada ou histórico de tabagismo. É importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após a cirurgia para detectar quaisquer sinais de oclusão e receber tratamento imediato, se necessário.

Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.

Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:

1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.

Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

A mortalidade hospitalar refere-se à taxa de óbitos que ocorrem em instituições hospitalares. É o número de pacientes que morrem durante a internação ou dentro de um determinado período após a alta do hospital, dividido pelo total de pacientes admitidos no mesmo período, expresso em porcentagem. Essa métrica é usada para avaliar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para identificar possíveis problemas de saúde pública. Fatores como a gravidade da doença, idade avançada, comorbidades e complexidade dos cuidados podem influenciar a mortalidade hospitalar.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

Parada cardíaca induzida é um termo médico que se refere à interrupção intencional e controlada da atividade cardíaca usando medidas terapêuticas. Isso geralmente é realizado durante procedimentos médicos, como cirurgias, em que a parada cardíaca é induzida temporariamente para permitir que o coração seja operado ou reparado de forma segura.

Durante a parada cardíaca induzida, o suprimento de oxigênio ao corpo é mantido por meio de dispositivos de suporte à vida, como um desfibrilador e uma máquina de bypass cardiopulmonar. Esses dispositivos auxiliam a circulação de sangue e oxigênio enquanto o coração estiver parado.

Após o procedimento, as funções cardíacas são restauradas e o paciente é gradualmente retirado do suporte à vida. É importante notar que a parada cardíaca induzida é um procedimento altamente especializado e deve ser realizado por profissionais médicos treinados em unidades de cuidados intensivos ou ambientes cirúrgicos.

HDL-colesterol, também conhecido como colesterol de alta densidade ou "colesterol bom", é um tipo de lipoproteína que transporta o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo. A HDL age na remoção do excesso de colesterol das paredes arteriais, reduzindo assim o risco de acumulação de placa nas artérias e a chance de desenvolver doenças cardiovasculares. Geralmente, níveis mais altos de HDL-colesterol são considerados benéficos para a saúde cardiovascular.

La túnica íntima, también conocida como la membrana basal o lámina basal, es una delgada capa especializada de matriz extracelular que recubre las superficies epiteliales. En concreto, la túnica íntima subyace a los endotelios (revestimientos internos) de los vasos sanguíneos y linfáticos, así como a los epitelios que forman la mayoría de las superficies mucosas del cuerpo. Está compuesta principalmente por proteoglicanos, glicoproteínas y colágeno tipo IV, y desempeña un papel crucial en la adhesión, crecimiento, diferenciación y supervivencia de las células epiteliales. La disfunción o lesión de la túnica íntima se ha relacionado con una variedad de enfermedades, como la aterosclerosis, la diabetes y diversas nefropatías.

Em medicina, a análise de regressão é uma técnica estatística utilizada para analisar e modelar dados quantitativos, com o objetivo de avaliar a relação entre duas ou mais variáveis. Essa análise permite prever o valor de uma variável (variável dependente) com base no valor de outras variáveis (variáveis independentes).

No contexto médico, a análise de regressão pode ser usada para investigar a relação entre fatores de risco e doenças, avaliar o efeito de tratamentos em resultados clínicos ou prever a probabilidade de desenvolver determinadas condições de saúde. Por exemplo, um estudo pode utilizar a análise de regressão para determinar se há uma associação entre o tabagismo (variável independente) e o risco de câncer de pulmão (variável dependente).

Existem diferentes tipos de análises de regressão, como a regressão linear simples ou múltipla, e a regressão logística. A escolha do tipo de análise dependerá da natureza dos dados e do objetivo da pesquisa. É importante ressaltar que a análise de regressão requer cuidado na seleção das variáveis, no tratamento dos dados e na interpretação dos resultados, para garantir a validez e a confiabilidade das conclusões obtidas.

Terapia trombolítica, também conhecida como terapia trombólise, refere-se ao tratamento médico que envolve a utilização de medicamentos para dissolver ou romper coágulos sanguíneos (trombos) existentes em artérias ou veias. Esses medicamentos são chamados agentes trombolíticos ou trombólise. Eles atuam imitando a ação da enzima natural do corpo, a plasminogênio ativador tecidual (t-PA), que desempenha um papel crucial na dissolução fisiológica dos coágulos sanguíneos.

A terapia trombolítica é frequentemente usada em situações de emergência, como em casos de ataque cardíaco agudo (como infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST - STEMI), acidente vascular cerebral isquêmico agudo e embolia pulmonar aguda. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo o quanto antes, minimizando os danos aos tecidos afetados devido à privação de oxigênio e nutrientes.

Embora a terapia trombolítica seja uma ferramenta importante no arsenal do tratamento médico, ela também está associada a certos riscos, como o aumento da possibilidade de sangramento e formação de novos coágulos sanguíneos. Portanto, é crucial que os profissionais médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos antes de administrar esses medicamentos aos pacientes.

Uma injeção intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou contraste é deliberadamente introduzido diretamente na artéria. Isso geralmente é realizado por meio de uma agulha fina ou cateter especialmente adaptados para este fim.

Este tipo de administração tem vários usos terapêuticos, como a delivery localizada de drogas quimioterápicas no tratamento do câncer, ou para realizar angiografias (um exame de diagnóstico por imagem que avalia o fluxo sanguíneo dentro das artérias).

Devido à sua natureza invasiva, as injeções intra-arteriais são geralmente consideradas um método de último recurso e somente são realizadas após outros métodos menos invasivos terem sido tentados ou considerados inadequados. Além disso, existem riscos associados a esses procedimentos, incluindo infecção, dano vascular e reações adversas ao contraste ou medicamento injetado.

Angina microvascular, também conhecida como angina de pequenos vasos ou síndrome microvascular isquêmica, refere-se a sintomas de dor no peito causados pela falta de fluxo sanguíneo suficiente para o miocárdio (músculo cardíaco) devido à disfunção dos vasos sanguíneos muito pequenos que abastecem o coração.

A angina microvascular é diferente da angina estenótica, na qual a dor no peito é causada por um estreitamento ou bloqueio de uma artéria coronária maior devido à acumulação de placa. Em vez disso, a angina microvascular ocorre quando os vasos sanguíneos mais pequenos que se encontram dentro do miocárdio não conseguem relaxar e dilatar-se adequadamente, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo e isquemia.

A angina microvascular pode ser desencadeada por esforço físico ou emoções intensas, mas também pode ocorrer em repouso ou durante o sono. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar, náuseas, sudorese e ansiedade.

O diagnóstico da angina microvascular pode ser desafiador, pois os testes tradicionais para avaliar doenças cardiovasculares, como o ECG e o estresse miocárdico, podem não mostrar alterações significativas. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas clínicos, história médica e exames complementares, como a monitorização do fluxo sanguíneo coronário e a ressonância magnética cardiovascular.

O tratamento da angina microvascular pode incluir medicação para dilatar os vasos sanguíneos, controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco, reduzir a demanda de oxigênio do coração e prevenir a formação de coágulos. A terapia comportamental também pode ser útil para gerenciar o estresse e a ansiedade associados à doença.

Uma ponte miocárdica é um tipo específico de tecido muscular cardíaco que forma uma conexão entre duas paredees do coração, geralmente das paredes septais de dois ventrículos. Ela ocorre como resultado de uma lesão no miocárdio, normalmente devido a um infarto agudo do miocárdio (IAM), onde uma parte do músculo cardíaco morre devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio.

A ponte miocárdica é formada por tecido cicatricial fibroso que se desenvolve durante o processo de cura da lesão, conectando as duas partes saudáveis do músculo cardíaco. Essa conexão pode levar a uma série de problemas, incluindo arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e disfunção cardíaca, pois a ponte miocárdica pode interromper o fluxo normal de eletricidade no coração.

Em alguns casos, uma ponte miocárdica pode ser tratada com medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, como implantação de um desfibrilador cardioversor implantável (DCI) ou ablação por cateter, para controlar as arritmias e prevenir complicações graves. No entanto, em outros casos, a ponte miocárdica pode não causar sintomas ou problemas significativos e não requer tratamento ativo.

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).

Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.

Os sintomas de um AVC podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio

Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Cardiotónicos são drogas ou substâncias que afetam o músculo cardíaco, aumentando a sua força e eficiência de contração. Eles são às vezes usados ​​no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e outras condições em que o coração não está pompando sangue com eficácia suficiente.

Existem dois tipos principais de cardiotónicos: glicósidos cardíacos e glucosinolatos. Os glicósidos cardíacos, como a digoxina e o ouabaína, aumentam a força de contração do músculo cardíaco ao inibir a enzima Na+/K+-ATPase, levando a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma. Isso resulta em uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio e, portanto, uma maior força de contração.

Glucosinolatos, como a strophantina, também aumentam a força de contração do músculo cardíaco, mas por meios ligeiramente diferentes. Eles atuam ao inibir a enzima Ca2+ ATPase, o que leva a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma e uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio.

Além de aumentar a força de contração do músculo cardíaco, os cardiotónicos também podem desacelerar o ritmo cardíaco e reduzir a condutividade elétrica no coração. Isso pode ajudar a prevenir arritmias e outras complicações associadas à insuficiência cardíaca congestiva.

No entanto, é importante notar que os cardiotónicos podem ter efeitos adversos graves se usados ​​em excesso ou em pessoas com certas condições médicas. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:

1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.

2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.

3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.

4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.

5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.

Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

As arteríolas são pequenas ramificações terminais das artérias que se encontram no sistema circulatório. Elas têm diâmetros que variam entre 10 a 100 micrômetros e desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e na pressão arterial sistêmica, devido à sua capacidade de contrair e relaxar em resposta a estímulos nervosos e hormonais.

As paredes das arteríolas são compostas por uma camada única de células musculares lisas, que podem se contrairem para reduzir o diâmetro do lumen (o espaço interno da artéria) e, assim, restringir o fluxo sanguíneo. Ao mesmo tempo, essa ação causa um aumento na resistência vascular periférica, o que leva a um aumento na pressão arterial sistêmica.

Em condições de repouso ou quando é necessário reduzir a pressão arterial, as células musculares lisas das arteríolas podem relaxar, dilatando o lumen e diminuindo a resistência vascular periférica, resultando em uma diminuição da pressão arterial.

As arteríolas também desempenham um papel importante no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes, pois são as principais estruturas que regulam a quantidade de sangue que é fornecida aos diferentes órgãos e tecidos do corpo.

Em resumo, as arteríolas são pequenas artérias que desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo, pressão arterial e no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes.

Em medicina, "risco" é geralmente definido como a probabilidade ou chance de que um evento adverso ocorra. Pode referir-se ao risco de desenvolver doenças, lesões ou outros resultados negativos relacionados à saúde. O risco pode ser expresso em termos quantitativos, como a taxa de incidência de uma doença em uma população específica, ou em termos qualitativos, como baixo, moderado ou alto risco. A avaliação de riscos é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa em saúde pública, pois ajuda a identificar os fatores que contribuem para os resultados adversos e a desenvolver estratégias para preveni-los ou minimizá-los.

As complicações do diabetes são condições de saúde graves que podem ocorrer ao longo do tempo em pessoas com diabetes não controlada. Elas resultam de danos aos vasos sanguíneos e nervos devido à exposição prolongada a níveis altos de açúcar no sangue. Existem basicamente três categorias principais de complicações do diabetes:

1. Doença cardiovascular: O diabetes é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, incluindo doença coronariana (doença no revestimento dos vasos sanguíneos que abastecem o coração), acidente vascular cerebral e doença vascular periférica (problemas nos vasos sanguíneos que abastecem as extremidades, como pés e mãos).

2. Doença renal: A nefropatia diabética é uma complicação renal que ocorre em cerca de 30% a 40% das pessoas com diabetes tipo 1 e entre 10% e 30% das pessoas com diabetes tipo 2. Ela pode resultar em insuficiência renal, necessitando de diálise ou transplante renal.

3. Doença nervosa: O diabetes também pode causar danos aos nervos, levando a neuropatia diabética. Isso pode causar sintomas como dormência, formigamento, dor e fraqueza em diferentes partes do corpo, especialmente nas pernas. A neuropatia autonômica também pode ocorrer, afetando a função dos órgãos internos, como o coração, os pulmões, os olhos e o trato digestivo.

Outras complicações do diabetes incluem:

* Doença ocular: A retinopatia diabética pode causar problemas de visão e cegueira em pessoas com diabetes.
* Doenças da pele e dos tecidos moles: O diabetes aumenta o risco de infecções e outras complicações na pele e nos tecidos moles.
* Doença do aparelho circulatório: O diabetes aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.
* Doença renal: Além da nefropatia diabética, o diabetes também aumenta o risco de outras doenças renais, como glomeruloesclerose focal segmentar e nefrite tubulointersticial.
* Doença mental: O diabetes está associado a um maior risco de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

Para minimizar o risco de complicações do diabetes, é importante controlar os níveis de glicose no sangue, manter uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente, parar de fumar e tomar medidas para controlar outros fatores de risco, como pressão arterial alta e colesterol alto. É também importante fazer exames regulares para detectar quaisquer complicações o mais cedo possível e tratar-las imediatamente.

A circulação assistida é uma técnica de suporte à vida em que um dispositivo mecânico auxilia ou substitui a função do coração, pompando o sangue pelo sistema circulatório. Existem diferentes tipos de sistemas de circulação assistida, como por exemplo:

1. Circulação extracorpórea (CEC): É um tipo de circulação assistida em que o sangue é retirado do corpo, oxigenado e então devolvido ao sistema circulatório. A CEC é comumente usada durante cirurgias cardíacas complexas, quando é necessário parar o coração para realizar a operação.
2. Assistência ventricular mecânica (AVM): É um tipo de circulação assistida em que um dispositivo mecânico é usado para auxiliar ou substituir a função do ventrículo esquerdo, direito ou ambos. A AVM pode ser usada como tratamento temporário em pacientes com insuficiência cardíaca aguda ou crônica, enquanto se aguarda um transplante de coração ou para dar tempo ao coração do paciente se recuperar.
3. Pompa de coração total artificial (PCTA): É um tipo de circulação assistida em que uma máquina completamente assume a função de bombear o sangue pelo corpo, substituindo por completo o trabalho do coração. A PCTA é geralmente usada como uma solução temporária em pacientes com falha cardíaca irreversível enquanto se aguarda um transplante de coração.

Em resumo, a circulação assistida é uma técnica que utiliza dispositivos mecânicos para auxiliar ou substituir a função do coração na circulação sanguínea, podendo ser empregada em diferentes situações clínicas.

O complexo glicoproteico GPIIb-IIIa de plaquetas, também conhecido como integrina alfa IIb beta 3 ou receptor de fibrinogênio, é um importante componente na regulação da agregação e ativação das plaquetas. Esse complexo glicoproteico está presente na membrana plasmática das plaquetas e desempenha um papel crucial na resposta hemostática normal, permitindo a interação entre as plaquetas e o fibrinogênio, uma proteína envolvida no processo de coagulação sanguínea.

Após a ativação das plaquetas, o complexo GPIIb-IIIa sofre alterações conformacionais que lhe permitem se ligar aos fragmentos arginina-glicina-ácido aspártico (RGD) presentes no fibrinogênio e outros ligantes, como o vitronectina e o von Willebrand factor. Essa ligação promove a agregação das plaquetas e a formação do trombo, auxiliando na hemostasia e na reparação de feridas vasculares. No entanto, uma ativação excessiva ou inadequada desse complexo pode contribuir para o desenvolvimento de doenças trombóticas e cardiovasculares.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Fibrinolíticos são medicamentos que dissolvem coágulos sanguíneos existentes ao atuar na fibrina, a proteína responsável pela formação da estrutura do coágulo. Eles fazem isso através da ativação de enzimas naturais no corpo, como a plasminogênio, que se transforma em plasmina e quebra a fibrina em pequenos fragmentos, o que leva à dissolução do coágulo.

Esses medicamentos são frequentemente usados em situações de emergência, como em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar aguda (EP), infarto agudo do miocárdio (IAM) com elevação do segmento ST (STEMI) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (AVE). Além disso, também podem ser usados em procedimentos médicos, como a trombectomia mecânica durante cirurgias cardiovasculares.

Alguns exemplos de fibrinolíticos incluem:

* Alteplase (Activase)
* Reteplase (Retavase)
* Tenecteplase (TNKase)
* Streptokinase (Streptase, Kabikinase)
* Anistreplase (Eminase)

É importante ressaltar que o uso de fibrinolíticos pode estar associado a riscos, como hemorragias e reações alérgicas graves. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e indicado apenas em situações específicas e por profissionais de saúde qualificados.

Uma injeção intravenosa (IV) é um método de administração de medicamentos, fluidos ou nutrientes diretamente no fluxo sanguíneo através de uma veia. Isso é geralmente realizado usando uma agulha hipodérmica e uma seringa para inserir a substância na veia. As injeções intravenosas podem ser dadas em vários locais do corpo, como no braço, mão ou pescoço, dependendo da situação clínica e preferência do profissional de saúde.

Este método de administração permite que as substâncias entrem rapidamente no sistema circulatório, o que é particularmente útil em situações de emergência ou quando a rapidez da ação é crucial. Além disso, as injeções intravenosas podem ser usadas para fornecer terapia contínua ao longo do tempo, conectando-se à agulha a um dispositivo de infusão ou bombona que permite a liberação gradual da substância.

No entanto, é importante observar que as injeções intravenosas também podem apresentar riscos, como reações adversas a medicamentos, infecção no local de injeção ou embolia (obstrução) dos vasos sanguíneos. Portanto, elas devem ser administradas por profissionais de saúde treinados e qualificados, seguindo as diretrizes e procedimentos recomendados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

Sirolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente em transplantes de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do tecido doador. Ele funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, uma importante parte do sistema imune que ataca os tecidos estranhos.

Sirolimus é um inibidor da calcineurina, o que significa que ele impede a enzima calcineurina de atuar no interior das células imunes, o que leva à supressão da resposta imune. Além disso, também tem sido usado em alguns casos para tratar doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase.

Como qualquer medicamento imunossupressor, Sirolimus pode aumentar a suscetibilidade à infecção e diminuir a capacidade do corpo de combater as doenças. Portanto, é importante que os pacientes que tomam este medicamento sejam cuidadosamente monitorados para detectar quaisquer sinais de infecção ou outros problemas de saúde.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Anticolesterolémicos são uma classe de medicamentos usados para tratar e previnir doenças cardiovasculares, particularmente aquelas associadas a níveis altos de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural produzida pelo fígado e também encontrada em alguns alimentos. Existem diferentes tipos de colesterol, incluindo o colesterol LDL (low-density lipoprotein), frequentemente referido como "colesterol ruim", e o colesterol HDL (high-density lipoprotein), conhecido como "colesterol bom".

Os anticolesterolémicos atuam reduzindo os níveis de colesterol LDL no sangue, o que pode ajudar a prevenir a acumulação de placa nas artérias (aterosclerose), uma condição que pode levar a doenças cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Existem vários tipos diferentes de anticolesterolémicos, incluindo:

1. Estatinas: São os medicamentos mais comumente usados para tratar níveis altos de colesterol. Eles funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela produção de colesterol no fígado.
2. Sequestrantes de ácidos biliares: Esses medicamentos se ligam aos ácidos biliares no intestino, impedindo sua reabsorção e aumentando sua excreção na fezes. Isso faz com que o fígado tenha que usar mais colesterol para produzir novos ácidos biliares, o que resulta em uma redução dos níveis de colesterol no sangue.
3. Inibidores da PCSK9: A proteína PCSK9 regula a quantidade de receptores de LDL no fígado. Quando a PCSK9 é inibida, mais receptores de LDL estão disponíveis para remover o colesterol do sangue, resultando em níveis reduzidos de colesterol LDL.
4. Ezetimiba: Este medicamento funciona inibindo a absorção de colesterol no intestino delgado.
5. Fibratos e Niacina: Esses medicamentos são menos usados, mas podem ser úteis em alguns casos, especialmente quando outros tratamentos não forem eficazes. Eles funcionam aumentando a eliminação de colesterol do corpo ou reduzindo a produção de colesterol no fígado.

É importante lembrar que o uso de anticolesterolémicos deve ser individualizado e baseado em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, considerando os fatores de risco individuais do paciente, como idade, história familiar, pressão arterial alta, diabetes e tabagismo. Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e cessação do tabagismo, para obter os melhores resultados possíveis.

A Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) é um gráfico usado na avaliação de desempenho de um teste diagnóstico ou modelo preditivo. A curva mostra a relação entre a sensibilidade (taxa de verdadeiros positivos) e a especificidade (taxa de verdadeiros negativos) do teste em diferentes pontos de corte.

A abscissa da curva representa o valor de probabilidade de um resultado positivo (1 - especificidade), enquanto que a ordenada representa a sensibilidade. A área sob a curva ROC (AUC) é usada como um resumo do desempenho global do teste, com valores mais próximos de 1 indicando melhor desempenho.

Em resumo, a Curva ROC fornece uma representação visual da capacidade do teste em distinguir entre os resultados positivos e negativos, tornando-se útil na comparação de diferentes métodos diagnósticos ou preditivos.

A anastomose de artéria torácica interna-coronária é um tipo de cirurgia cardiovascular em que uma conexão é criada entre a artéria torácica interna (ITA) e uma artéria coronária, geralmente a artéria circunflexa ou a artéria descendente anterior, para bypassar uma obstrução coronária e restaurar o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco. Essa técnica é comumente usada no tratamento da doença das artérias coronárias (DAC), especialmente em pacientes com doença multi-vasos ou em casos em que a angioplastia e stenting não são opções viáveis.

A artéria torácica interna é harvestada, geralmente por meio de uma incisão no tórax, e seccionada em um ponto específico. Em seguida, o cirurgião cria uma abertura na artéria coronária obstruída e une a ITA à artéria coronária, criando assim uma nova rota para o fluxo sanguíneo. Isso permite que o sangue circule além da obstrução, fornecendo oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco e ajudando a prevenir danos adicionais ou morte do tecido cardíaco.

A anastomose de artéria torácica interna-coronária é geralmente realizada durante uma cirurgia de bypass coronariano (CABG, na sigla em inglês), que pode ser feita com abordagem off-pump (sem circulação extracorpórea) ou on-pump (com circulação extracorpórea). O tipo de abordagem é determinado pelas condições clínicas do paciente e pelo julgamento do cirurgião.

Em resumo, a anastomose de artéria torácica interna-coronariana é um procedimento cirúrgico que une a artéria torácica interna à artéria coronária obstruída, criando uma nova rota para o fluxo sanguíneo e ajudando a prevenir danos adicionais ou morte do tecido cardíaco.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Creatine kinase (CK), também conhecida como creatina fosfoquinase ou fosfocreatina quinase, é uma enzima presente em vários tecidos do corpo humano, especialmente nos músculos esqueléticos, cardíacos e cerebrais. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de energia das células, catalisando a transferência de fosfato entre a creatina e o ATP (adenosina trifosfato).

Existem três isoenzimas principais da creatina quinase: CK-MM, presente principalmente em músculos esqueléticos; CK-MB, mais abundante no miocárdio (músculo cardíaco); e CK-BB, encontrada predominantemente no cérebro. A medição dos níveis séricos dessas isoenzimas pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como dano muscular ou cardíaco, por exemplo, em casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) ou lesões musculares.

Em resumo, a creatina quinase é uma enzima importante para o metabolismo energético das células e sua medição pode fornecer informações valiosas sobre possíveis danos teciduais em diferentes partes do corpo.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Uma fístula artério-arterial é uma rara condição médica em que há uma comunicação anormal (conexão) entre duas artérias. Normalmente, as artérias são responsáveis pelo transporte de sangue rico em oxigênio do coração para os tecidos e órgãos do corpo. Quando uma fístula artério-arterial ocorre, o sangue flui diretamente de uma artéria para outra, sem passar pelo tecido circundante ou órgão alvo. Isto pode resultar em sintomas como dor, formigação, pálidez, fraqueza e cansaço, dependendo da localização e gravidade da fístula.

A formação de uma fístula artério-arterial pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). As causas adquiridas mais comuns incluem trauma, cirurgia vascular, doenças vasculares e infecções. O tratamento geralmente envolve a reparação cirúrgica da fístula para restabelecer o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou derrame cerebral.

Ecocardiografia sob estresse é um exame diagnóstico que utiliza ecografia (ultrassom) para avaliar a função cardíaca enquanto o coração está sob esforço ou estímulo farmacológico. O objetivo principal é identificar problemas de fluxo sanguíneo e wall motion abnormalities (desvios da movimentação normal do miocárdio) que podem ser indicativos de doenças coronarianas ou outras condições cardiovasculares.

Durante o exame, um ecografista ou médico especializado captura imagens do coração enquanto o paciente está em repouso e, em seguida, provoca estresse no sistema cardiovascular por meio de exercício físico (como caminhar em uma esteira) ou administração de medicamentos que aumentam a frequência cardíaca e a demanda de oxigênio miocárdico (como dobutamina ou adenosina). A comparação das imagens ecocardiográficas obtidas em repouso com as obtidas durante o estresse permite a identificação de regiões do miocárdio que apresentam redução da contractilidade (isquemia) ou necrose (infarto).

Além disso, a ecocardiografia sob estresse pode fornecer informações sobre a reserva contrátil do ventrículo esquerdo, a função valvular e a presença de outras anormalidades cardiovasculares. Esses dados podem auxiliar no diagnóstico, na avaliação da gravidade da doença e no planejamento do tratamento para pacientes com suspeita de doenças coronarianas ou disfunção cardíaca.

... é a circulação do sangue nos vasos sanguíneos do músculo cardíaco miocárdio, conhecidos como artérias ... A artéria coronária direita prossegue ao longo do sulco coronário e distribui o sangue para o átrio direito, partes de ambos os ... A artéria coronária esquerda distribui sangue ao lado esquerdo do coração, ao átrio e ventrículo esquerdos, e ao septo ... Normalmente, uma ou mais artérias marginais surgem a partir da artéria coronária direita inferior para o átrio direito. As ...
As artérias coronárias são as artérias que constituem a circulação coronária. A sua função é transportar o sangue de e para o ... As principais artérias são a artéria coronária esquerda e a artéria coronária direita, das quais partem várias ramificações. ...
Ver artigo principal: Circulação coronária Tal como todas as células no corpo, o tecido cardíaco necessita de oxigénio, de ... a artéria coronária esquerda e a artéria coronária direita. Pouco depois de deixar a aorta, a artéria coronária esquerda ... Esta função é desempenhada pela circulação coronária, que engloba as artérias, veias e vasos linfáticos que irrigam o coração. ... A primeira descrição da circulação coronária e pulmonar foram publicadas pelo médico árabe Ibn al-Nafis na obra Comentário ...
Na circulação coronária, a artéria descendente anterior esquerda é uma ramificação da artéria coronária esquerda. A sua função ... Também proporciona circulação colateral para o ventrículo direito anterior, para a parte posterior do septo interventricular e ...
Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2009 «Circulação Coronária - Artigos de Fisioterapia - Portal Educação». www. ... Em 90% dos corações a artéria coronária direita desce para formar a artéria coronária descendente posterior, pois há variação ... A coronária direita se dirige em direção ao sulco interventricular posterior e à crux cordis, essa região é definida como o ... A coronária direita dá origem, em 60% dos corações, à artéria do nó sinusal, que se dirige para cima e medialmente, circundando ...
Ocorre uma insuficiência passageira e reversível da circulação coronária, levando a dor no peito, conhecida como angina. ...
O balão é desinflado mas o stent permanece, restaurando a circulação normal do sangue através do vaso sanguíneo. Depois de ... A angioplastia coronária é um procedimento médico minimamente invasivo para desobstrução das artérias coronárias, ... As chances de sucesso da angioplastia com stent chegam a 98%. A angioplastia coronária pode ser empregada nas diversas ... síndromes coronárias: insuficiência coronária estável, instável e no infarto agudo do miocárdio. Portal da medicina (!Artigos ...
Desobstrução de artéria coronária ou ponte de safena que esteja comprometida por uma placa de gordura ou um coágulo. É feita ... normalizando a livre circulação do sangue. O cateterismo cardíaco é um procedimento médico de rotina, que raramente (menos de 1 ... A razão mais comum é para avaliar dor no peito, a qual pode ser sintoma de doença da artéria coronária. Nesse caso, o ... Cateterismo cardíaco, Cinecoronariografia, Angiografia Coronária ou Estudo Hemodinâmico é um exame invasivo para examinar vasos ...
Em todas as espécies, o coração opera à temperatura ambiente dado receber sangue arrefecido pela circulação coronária ...
Ver artigo principal: Circulação coronária O sistema circulatório coronário fornece uma fonte de sangue para o coração. Como ... a circulação pulmonar e a circulação sistêmica. Ver artigo principal: Circulação pulmonar A circulação pulmonar ou pequena ... Circulação visceral - É a parte da circulação sistêmica que supre os órgãos do sistema digestivo. Circulação portal hepática - ... Circulação coronária - É o conjunto das artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias próprias do coração. São considerados ...
... é um procedimento minimamente invasivo para acessar a circulação coronária e cavidades do coração, usando um cateter. É ... As pressões normais típicas da artéria coronária são em torno de 200 mmHg (26,7 kPa). A pressão aplicada no balão pode chegar a ... Com a evolução das técnicas, materiais e equipamentos para o procedimento ao longo do tempo, o cateterismo de coronária passou ... É o procedimento padrão para identificar a presença e a extensão da aterosclerose coronária. Embora não existam ...
... melhorando a circulação coronária e prevenindo a formação de trombos intravasculares. Por outro lado, também demonstrou efeitos ...
A causa mais comum de parada cardíaca é a doença arterial coronária. Entre as causas menos comuns estão hemorragias abundantes ... Parada cardíaca é a perda repentina de circulação sanguínea em resultado da incapacidade do coração em bombear sangue. Os ...
... tendo descoberto em 1242 a circulação pulmonar e a circulação coronária, que são a base do sistema circulatório. Descreveu ...
... à artéria coronária, que eliminou a necessidade de circulação extra-corpórea em cirurgias cardiovasculares, mantendo o ... Esta técnica reduziu significativamente os riscos de embolia, coagulação sanguínea e enzimas adversas presentes na circulação ...
A obstrução da artéria coronária pode gerar o infarto do miocárdio. Por outro lado, o HDL, menos concentrado e que possui maior ... densidade e solubilidade, quando em circulação na corrente sanguínea, capta parte do colesterol em excesso e o transporta ao ...
... o ramo anterior da artéria coronária esquerda) que irriga a parede frontal e a ponta do coração (ver circulação coronária), que ... O primeiro tratamento de angioplastia coronária bem-sucedido de Gruentzig em um ser humano acordado foi realizado em 16 de ...
... no qual se descreve pela primeira vez a circulação coronária e a circulação pulmonar. O documento foi descoberto em 1924 nos ...
... dependem de uma circulação própria, a circulação coronária. As principais propriedades do miocárdio são: Batmotropismo ou ...
A atividade sexual pode causar diretamente a morte, principalmente devido a complicações relacionadas a circulação coronária, a ... qual às vezes é chamada de morte coital, morte súbita coital ou coital coronária. No entanto, as mortes coitais são ...
Ver artigo principal: Angioplastia coronária A angioplastia coronária ou intervenção coronária percutânea (em inglês, ... Depois da dilatação bem sucedida da estenose com um fio-guia e cateteres coaxiais de teflon, a circulação retornou à perna. A ... Antes da angioplastia coronária, é realizado um cateterismo de coronárias, para localizar as obstruções. A angioplastia ... A primeira angioplastia coronária percutânea num paciente acordado foi realizada em Zurique pelo cardiologista alemão Andreas ...
Outras indicações incluem seu uso frente à incapacidade de desmame de circulação extracorpórea. As contraindicações à ... é bem-vindo se há lesão grave de tronco de coronária, disfunção ventricular importante, doença arterial coronariana difusa ou ...
São duas as principais artérias coronárias: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda que logo se bifurca em ... A falta de circulação impede a chegada de nutrientes e de oxigênio (isquemia) ao território arterial a jusante. A isquemia ... A maior parte dos enfartes do miocárdio é causada por uma doença arterial coronária. Entre os fatores de risco estão, entre ... A interrupção do suprimento ou fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria coronária ou de ...
Os parâmetros de circulação devem ser monitorados rigidamente. Na ocasião de uma pressão sistólica no valor abaixo de 110 mmHg ... Seus sintomas podem ser confundido com uma síndrome coronária aguda. Os sintomas mais comuns são: Dor no peito repentina e ...
Sem infecção, o trombo pode desprender-se e entrar na circulação como um êmbolo (coágulo), alojando-se e obstruindo ... Infarto do miocárdio (geralmente uma trombose na coronária devida a uma ruptura em uma placa aterosclerótica) Síndrome do ... Alternativas não medicamentosas incluem o uso de massageadores pneumáticos ou meias de compressão, que ativam a circulação e ...
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À data de agosto de 2020 existiam em circulação seis estirpes de SARS-Cov-2. A estirpe original é a estirpe L, que apareceu em ... Entre outras possíveis complicações estão embolia pulmonar, síndrome coronária aguda, AVC agudo e delírio. As estratégias para ... síndrome coronária aguda, deterioração rápida e morte súbita. Entre os casos graves da doença é comum a ocorrência de ...
Aumenta o risco de mortalidade cardiovascular, especialmente em pacientes com doença coronária diagnosticada. Existem outros ... ácidos graxos na circulação, gordura acumulada no corpo, entre os hepatócitos e músculos. Esses lipídios intracelulares, ...
Circulação do sangue Portal da química MONOXYDE DE CARBONE, fiche de sécurité du Programme International sur la Sécurité des ... O monóxido de carbono está associado ao desenvolvimento de doença isquémica coronária, pensando-se que esse fato resulte da ...
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Modelo de coração e circulação , This 2-times life-size heart model allows a very easy identification of all anatomical ... Coração com pontagem coronária, 2 vezes o tamanho natural, 4 partes R$ 3.150,00 ...
Hoje, precisa tomar medicamentos para a circulação e controlar a alimentação. Ela tem uma das artérias da coronária obstruída e ...
que possa prejudicar a circulação.. Não remover a vítima enquanto não tiver uma ideia precisa da natureza e. extensão dos seus ... A causa mais comum de parada cardíaca é a doença arterial coronária. ... Parada cardíaca é a perda repentina de circulação sanguínea em resultado da. incapacidade do coração em bombear sangue. ...
O exercício aeróbico pode ajudar a controlar a doença coronária.. *Melhorar a circulação sanguínea. ...
Com base nos achados clínicos e exames complementares comprovando isquemia em território irrigado por circulação coronariana ... A origem anômala de artéria coronária no seio aórtico oposto é rara, com incidência estimada de 0,05% a 0,1% para coronária ... Relatamos caso de rara anomalia de coronária direita (CD) originando em seio aórtico esquerdo, óstio único com coronária ... Relatamos caso de rara anomalia de coronária direita (CD) originando em seio aórtico esquerdo, óstio único com coronária ...
A circulação coronária é o sistema de artérias e veias que fornece sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco (miocárdio) e ... A artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda ramificam-se a partir da aorta (imediatamente depois que esta sai do ... A artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda, que se ramificam da aorta imediatamente depois que esta sai do ... A artéria coronária esquerda (tipicamente chamada de artéria coronária esquerda principal) se ramifica na artéria circunflexa e ...
Circulação Coronária, Diabetes Mellitus, Traumatismos Cardíacos, Terapêutica, Ações Farmacológicas, Estimulação Cardíaca ... Doenças Vasculares, Vasos Sanguíneos, Procedimentos Cirúrgicos Vasculares, Circulação Sanguínea, Pressão Arterial, Cardiologia ... Circulação Sanguínea, Doenças Vasculares, Pressão Arterial, Doença das Coronárias, Síndrome Coronariana Aguda, Doença da ... Circulação Sanguínea, Doenças Vasculares, Vasos Sanguíneos, Procedimentos Cirúrgicos Vasculares, Ciências da Saúde, Condições ...
O objetivo do estudo foi investigar a contribuição dos receptores adrenérgicos (AR) no controle da circulação coronária em ...
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O rompimento da CIRCULAÇÃO CORONÁRIA é devida a vários outros fatores como PLACA ATEROSCLERÓTICA e o VASOESPASMO CORONÁRIO. ... O rompimento da CIRCULAÇÃO CORONÁRIA é devida a vários outros fatores como PLACA ATEROSCLERÓTICA e o VASOESPASMO CORONÁRIO.. ... Infarto de miocardio sin coronariopatía obstructiva (por sus siglas en inglés). La alteración de la CIRCULACIÓN CORONARIA se ... infarto de miocardio sin obstrucción coronaria infarto de miocardio sin obstrucción de arterias coronarias ...
Ela fortalece o coração, melhora a circulação sanguínea e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial ... e doença cardíaca coronária. Quando você se exercita, o coração bombeia mais eficazmente, levando oxigênio e nutrientes para ...
... quando o coágulo afeta uma artéria coronária ou a circulação cerebral. ... Azeite de oliva, abacate, alho, alcachofra, aipo, uva e limão são exemplos de ingredientes que ajudam a boa circulação do ...
... além de melhorar a circulação e dar mais energia e vitalidade. Confira! ... 4. Melhora a circulação sanguínea. A canela é um anticoagulante natural. Por isso, é capaz de contribuir para melhorar a ... ajudar pacientes que têm a doença da artéria coronária. ... Se você apresenta varizes ou problemas de circulação nas pernas ... além de melhorar a circulação e dar mais energia e vitalidade. ... circulação sanguínea e reduzir o risco de doenças circulatórias ...
Cateterismo direto com avaliação de circulação pulmonar.. Cateterismos Terapêuticos:. Angioplastia coronária com implante de ...
Porém, os resultados dos exames apontaram que havia uma obstrução coronária - placa de gordura que se forma nas artérias que ... De acordo com o boletim, foram feitos "dois enxertos de artéria mamária para restaurar a circulação sanguínea adequada ao ...
A razão mais comum é para avaliar dor no peito, a qual pode ser sintoma de doença da artéria coronária e o cateterismo cardíaco ... É feita usando-se um balão que, posicionado e inflado no ponto de estrangulamento, restitui a circulação no vaso. ... Angioplastia: Desobstrução de artéria coronária ou ponte de safena que esteja comprometida por uma placa de gordura ou um ...
A trombose coronária parcial está associada a um elevado número de casos de angina instável2, e a trombose coronária total é ... Quando o trombo provoca a obstrução total nas artérias, não ocorre circulação colateral na região e a consequência é a falta de ...
Na circulação arterial coronária, dilata os vasos de pouca resistência, o que dá origem a uma distribuição do fluxo coronário. ...
2 a 12 semanas sem fumar: Melhora a circulação;. 1 a 9 meses sem fumar: Há uma redução da tosse e infecções das vias aéreas, ... 1 anos sem fumar: Redução do risco de doença coronária em 50%;. 10 a 15 anos sem fumar: O risco de morte por doença coronariana ...
A angina variante é causada por um espasmo na artéria coronária. O espasmo faz com que as paredes da artéria se estreitem, ... O estudo comprova que o estímulo deste ponto auxilia a regularização da circulação do Qi na área afetada, além de dilatar a ... artéria coronária. Segundo a pesquisa, puncionar o local pode resolver, portanto, inúmeros problemas de saúde relacionados ao ...
Medicamentos para "acalmar" o coração e restaurar a circulação sanguínea local são as primeiras opções. Em casos mais graves, ... A obstrução da artéria coronária está ligada aos hábitos de vida do paciente. Níveis altos de colesterol, obesidade, ... O procedimento é normalmente feito com circulação extracorpórea (auxílio de equipamento que simula funções do coração e do ... É caracterizado pela ausência ou diminuição da circulação sanguínea no coração. Isso priva o músculo cardíaco (miocárdio) de ...
O tempo de circulação extracorpórea variou de 31 a 165 min com média e desvio padrão de 76,4 ± 24,4 min, intervalo de confiança ... obstrução coronária, oclusão de ponte, etc.) e não da CEC propriamente dita ou tempo somatório de isquemia.. ¨ Foi possível ... As alterações da enzima CK-MB já são bem conhecidas e, além disso, os tempos de elevação e manutenção na circulação dos níveis ... Para tanto, são utilizados os circuitos de circulação extracorpórea que dão o suporte cardíaco e pulmonar durante o tempo ...
São vários os tipos de doenças ateroscleróticas em que os vasos sanguíneos são obstruídos, como: a doença cardíaca coronária, ... dificultando a circulação do sangue. ...
Um desses é melhorar a circulação de sangue, equilibrando os batimentos cardíacos, trabalhando tanto na saúde coronária quanto ...
"O infarto é a obstrução, o entupimento da artéria coronária, a artéria do coração.. A partir do momento em que a artéria entope ... Com esse medicamento, o trombo se dissolve na hora, e o coração volta a ter circulação e não há parada cardíaca", explicou ... O medicamento trombolítico desfaz a obstrução e a circulação no coração volta a acontecer, interrompendo o infarto. ...
O cálcio é um componente natural do sangue e sua circulação pelas veias e artérias é normal. O mineral pode se acumular em ... "Hoje, os pacientes que tiveram AVC têm indicação de medicamentos que por si só deveriam prevenir a doença coronária. São ... apresentou maior predisposição para a doença coronária. O trabalho poderia servir de base para estudos clínicos com esse grupo ...
Pequena Circulação (ou Circulação Pulmonar). A pequena circulação ou circulação pulmonar é a que conecta o coração aos pulmões ... c) coronária e porta.. d) pulmonar e pulmonar.. 10) (Enem 2013) A imagem representa uma ilustração retirada do livro De Motu ... Grande Circulação (Circulação Sistêmica). A grande circulação ou circulação sistêmica recebe esse nome porque ela se conecta ... Esquema da circulação do sangue no corpo humano. 1- Artérias pulmonares (1) levam aos pulmões o sangue vindo do corpo.. 2- ...
  • Circulação coronária é a circulação do sangue nos vasos sanguíneos do músculo cardíaco miocárdio, conhecidos como artérias coronárias. (wikipedia.org)
  • A artéria coronária esquerda distribui sangue ao lado esquerdo do coração, ao átrio e ventrículo esquerdos, e ao septo interventricular. (wikipedia.org)
  • A artéria coronária direita prossegue ao longo do sulco coronário e distribui o sangue para o átrio direito, partes de ambos os ventrículos, e o sistema de condução do coração. (wikipedia.org)
  • Desobstrução de válvulas cardíacas (pulmonar e mitral) por meio de um ou mais balões infláveis, normalizando a livre circulação do sangue. (saudeeconhecimento.com)
  • Neste caso, os vasos sanguíneos vão sendo obstruídos por depósitos de gordura que formam placas (ateromas), dificultando a circulação do sangue. (revistasauda.pt)
  • O cálcio é um componente natural do sangue e sua circulação pelas veias e artérias é normal. (fapesp.br)
  • Não obstante, e dado que não se dilui no sangue, o colesterol tem de ser transportado entre células através de lipoproteínas, que não devem apresentar valores elevados, porque quanto maior for a acumulação destas proteínas, maior será a probabilidade de se armazenarem nas paredes das artérias, constituindo, deste modo, obstáculo à passagem da circulação sanguínea para o coração e para o cérebro. (ruadireita.com)
  • A falta da circulação de sangue impede que o oxigênio chegue ao coração. (meditt.com)
  • O coração trabalha como uma bomba que mantém o fluxo de sangue no nosso corpo permanentemente em circulação. (com.pt)
  • O enfarto do coração ainda é uma das principais causas de morte em todo o mundo, ocorre quando uma artéria coronária que fornece sangue ao coração é bloqueada, impedindo o fluxo sanguíneo e levando a danos no tecido cardíaco. (amato.com.br)
  • Entre as principais afecções cardíacas, estão o infarto agudo do miocárdio, a arritmia cardíaca, a doença arterial coronária e a insuficiên- cia cardíaca. (bvsalud.org)
  • Ela fortalece o coração, melhora a circulação sanguínea e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e doença cardíaca coronária. (labpasteur.com.br)
  • A trombose também pode ser arterial, provocando infarto e acidente vascular cerebral (AVC) quando o coágulo afeta uma artéria coronária ou a circulação cerebral. (estadao.com.br)
  • Dessa forma, o chá de canela contribui para estabilizar a pressão arterial e pode, inclusive, ajudar pacientes que têm a doença da artéria coronária. (melhorcomsaude.com.br)
  • Após 30 minutos de uma tragada pode ocorrer aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além da liberação de radicais livres, o que contribui para disfunção da parede das artérias, prejudicando a circulação sanguínea. (portalmedicinaesaude.com)
  • Doença arterial coronária. (icepto.best)
  • É um dos principais fatores de risco para a doença arterial coronária, acidente vascular cerebral, doença renal crónica e insuficiência cardíaca. (com.pt)
  • Em casos mais graves, procedimentos invasivos de desobstrução das artérias são necessários, como angioplastia (intervenção coronária percutânea com stent) e/ou a cirurgia de revascularização do miocárdio (pontes de veia safena ou de artéria mamária). (jomani.com.br)
  • A artéria circunflexa surge da artéria coronária esquerda e segue os sulcos coronários para a esquerda. (wikipedia.org)
  • A grande artéria interventricular anterior, também conhecida como o artéria descendente anterior esquerda, é a segunda maior ramificação da artéria coronária esquerda. (wikipedia.org)
  • Relatamos caso de rara anomalia de coronária direita (CD) originando em seio aórtico esquerdo, óstio único com coronária esquerda, associado a episódios de isquemia inferior documentados, no qual o tratamento cirúrgico com "by pass" de artéria torácica interna direita para CD com respectiva ligadura proporcionou maior estabilidade ao fluxo coronário, com boa evolução clínica. (scielo.br)
  • A mais comum dessas condições é a origem anômala da artéria coronária esquerda (CE) em artéria pulmonar 2 . (scielo.br)
  • Destes, 132 receberam pontes seqüenciais de veia safena servindo a 2 ou mais ramos arteriais coronários, 25 foram tratados através de anastomoses seqüenciais de artéria torácica interna, de forma simples, interessando aos ramos interventricular anterior e diagonais da coronária esquerda, enquanto 8 receberam enxertos compostos de artéria torácica interna direita e esquerda associados a segmentos de veias safenas, que terminavam em ramos das artérias coronárias direita e esquerda. (bjcvs.org)
  • Lembre-se: conforme você avança, o risco de doença cardíaca coronária, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral diminui em 50% um ano após parar de fumar. (hplas.com.br)
  • por isso, esta habilidade natural é um pouco restrita no coração, e um bloqueio de artéria coronária, muitas vezes, resulta em infarto do miocárdio, causando a morte das células alimentadas por este vaso em particular. (wikipedia.org)
  • Ela tem uma das artérias da coronária obstruída e uma forte tendência a sofrer outro infarto. (empregos.com.br)
  • O medicamento trombolítico desfaz a obstrução e a circulação no coração volta a acontecer, interrompendo o infarto. (saudeprospera.com.br)
  • O infarto é a obstrução, o entupimento da artéria coronária, a artéria do coração. (saudeprospera.com.br)
  • Caso a morte tenha sido em consequência de um acidente ou acidente de circulação, o BPI Vida Familiar assegura o pagamento do dobro e do triplo do capital seguro. (bancobpi.pt)
  • A Seguradora garante o pagamento de um capital adicional de valor igual ao Capital Seguro em caso de morte da Pessoa Segura por Acidente, ou por Acidente em Circulação. (bancobpi.pt)
  • O pagamento de um capital adicional de valor igual ao capital seguro em caso de morte da Pessoa Segura por acidente de circulação, e desde que não se verifique nenhuma cláusula de exclusão. (bancobpi.pt)
  • Acidente de Circulação: acidente que envolva pelo menos um veículo de transporte, público ou privado, em circulação em vias normais de circulação, compreendendo viagens aéreas exclusivamente como passageiro de linhas comerciais devidamente autorizadas, independentemente da Pessoa Segura. (bancobpi.pt)
  • Duas semanas é o momento da verdade: os sintomas negativos de abstinência e os efeitos colaterais começam a desaparecer, sua circulação melhora e seus pulmões começam a cicatrizar de fato. (hplas.com.br)
  • Quando o trombo provoca a obstrução total nas artérias, não ocorre circulação colateral na região e a consequência é a falta de oxigênio e necrose tecidual. (bvsalud.org)
  • Não existindo uma circulação colateral, os primeiros 50% do músculo cardíaco sofre necrose na primeira hora, e 70% em 3 a 4 horas após. (meditt.com)
  • Por isso, é capaz de contribuir para melhorar a circulação sanguínea e reduzir o risco de doenças circulatórias. (melhorcomsaude.com.br)
  • Além do acompanhamento dos pacientes com maior risco, as pesquisadoras apontam como possibilidade o uso de medicamentos mais potentes no grupo que teve aterosclerose em duas artérias e, portanto, apresentou maior predisposição para a doença coronária. (fapesp.br)
  • Eventualmente, ela se fundirá com os pequenos ramos da artéria coronária direita. (wikipedia.org)
  • Normalmente, uma ou mais artérias marginais surgem a partir da artéria coronária direita inferior para o átrio direito. (wikipedia.org)
  • Na superfície posterior do coração, a artéria coronária direita dá origem à artéria interventricular posterior, também conhecida como a artéria posterior descendente. (wikipedia.org)
  • Pelo presente, relatamos rara anomalia de artéria coronária direita (CD) originando-se em seio aórtico esquerdo, com óstio único de CE e CD. (scielo.br)
  • Pacientes submetidos a revascularização de três ou mais vasos atingiram quase 82%, e circulação extracorpórea foi utilizada em 60% dos casos. (medscape.com)
  • A razão mais comum é para avaliar dor no peito, a qual pode ser sintoma de doença da artéria coronária e o cateterismo cardíaco pode mostrar se a placa está estreitando ou bloqueando as artérias cardíacas. (saudeeconhecimento.com)
  • Hoje, precisa tomar medicamentos para a circulação e controlar a alimentação. (empregos.com.br)
  • Medicamentos para "acalmar" o coração e restaurar a circulação sanguínea local são as primeiras opções. (jomani.com.br)
  • Hoje, os pacientes que tiveram AVC têm indicação de medicamentos que por si só deveriam prevenir a doença coronária. (fapesp.br)
  • Desobstrução de artéria coronária ou ponte de safena que esteja comprometida por uma placa de gordura ou um coágulo. (saudeeconhecimento.com)
  • Pacientes operados com auxílio de circulação extracorpórea (CEC) mostraram níveis significativamente mais elevados, mas não houve correlação com tempo de isquemia ou tempo de CEC, sugerindo que a elevação da troponina I seja decorrente de sofrimento miocárdico específico (obstrução coronária, oclusão de ponte, etc.) e não decorrente da CEC propriamente dita. (bjcvs.org)
  • O exercício aeróbico pode ajudar a controlar a doença coronária. (medis.pt)
  • A trombose coronária parcial está associada a um elevado número de casos de angina instável 2 , e a trombose coronária total é responsável pela maioria dos infartos do miocárdio. (bvsalud.org)
  • A angina variante é causada por um espasmo na artéria coronária. (acupunturista.net)
  • Liberação de marcadores de necrose miocárdica após revascularização cirúrgica com circulação extracorpórea. (usp.br)
  • A obstrução da artéria coronária está ligada aos hábitos de vida do paciente. (jomani.com.br)
  • Foram analisados 108 pacientes, não selecionados, sendo 85 (78,7%) do sexo masculino, submetidos à operação de revascularização do miocárdio com ou sem auxílio de circulação extracorpórea, no período de dezembro de 1996 a dezembro de 1997. (bjcvs.org)
  • A troponina I eleva-se em pacientes submetidos a operações de revascularização miocárdica, traduzindo sofrimento celular mesmo nos casos sem emprego de circulação extracorpórea. (bjcvs.org)
  • O procedimento é normalmente feito com circulação extracorpórea (auxílio de equipamento que simula funções do coração e do pulmão), mas há casos em que a cirurgia é realizada com o coração e o pulmão funcionando normalmente. (jomani.com.br)
  • Um bom remédio caseiro para aterosclerose é a infusão de cavalinha pois ela ajuda a remover as placas de gordura e melhorar a circulação sanguínea. (tunuevolook.com)
  • Estudos científicos, mostraram que a geleia real regulariza o metabolismo, exerce uma acção diurética, aumenta a resistência do organismo às infecções, enriquece a composição sanguínea, regulariza o funcionamento das glândulas endócrinas e utiliza-se com sucesso em caso de arterioesclerose e insuficiência coronária. (meldocortico.pt)
  • As doenças do coração ou doenças cardíacas são qualquer agravo que dificulte ou impeça a boa circulação sanguínea no organismo. (bvsalud.org)

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