Os cistos encontrados na região maxilomandibular e que têm origem a partir do epitélio envolvido na formação do dente. Eles incluem os cistos foliculares (p.ex., cisto primordial, cisto dentígero, cisto multilocular), cistos periodontais laterais e cistos radiculares. Eles podem ficar queratinizados (queratócitos odontogênicos). Os cistos foliculares podem dar origem a ameloblastomas e, em casos raros, passarem por uma transformação maligna.
Lesão radiotransparente e radiopaca mista da mandíbula com aspectos tanto de um cisto como de uma neoplasia sólida. Caracterizada microscopicamente por um revestimento epitelial mostrando uma camada de células basais colunares em paliçada, presença de ceratinização, dentinoide e calcificação da célula fantasma. (Stedman, 25a ed)
As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o osso maxilar, incluindo infecções, tumores benignos ou malignos, displásias ósseas e traumatismos.
Neoplasias produzidas a partir de tecidos formadores de dente.
As doenças mandibulares referem-se a um variedade de condições patológicas que afetam a estrutura, função ou integridade da mandíbula.
Câncer ou tumores inespecíficos da MAXILA ou MANDÍBULA. Para neoplasias da maxila há o termo NEOPLASIAS MAXILARES e para a mandíbula há o termo NEOPLASIAS MANDIBULARES.
Saco epitelial preenchido de fluído e de crescimento lento que se situa no ápice de um dente com uma polpa que perdeu a vitalidade ou uma restauração do canal radicular defeituosa.
O mais comum dos cistos odontogênicos foliculares. Ele ocorre em relação a um dente com erupção parcial ou sem erupção sendo que ao menos a coroa do dente no qual o cisto se encontra aderido se encontra protruída para dentro da cavidade do cisto. Ele pode dar origem a um ameloblastoma e, em circunstâncias raras, pode evoluir para uma transformação maligna.
Tumor epitelial imaturo da MANDÍBULA, originando-se de restos epiteliais de Malassez ou de outras reminiscências epiteliais do período de desenvolvimento do esmalte. É um tumor de crescimento lento, geralmente benigno, mas mostra uma acentuada propensão para crescimento invasivo.
Tumores ou câncer da MANDÍBULA.
Câncer ou tumores da MAXILA ou maxilar superior.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Tumor misto, de origem odontogênica, no qual tanto as células epiteliais e mesenquimais exibem diferenciação completa, resultando na formação de estruturas dentárias.
Tumor composto por células que se assemelham àquelas da matriz do cabelo, que passam por 'mumificação' e podem calcificar. É um tumor relativamente incomum, que pode ocorrer em qualquer idade a partir da infância. A maioria dos pacientes situa-se abaixo dos 20 anos e as mulheres são afetadas mais do que os homens. A lesão é normalmente um tumor solitário no subcutâneo ou na derme profunda de 3 a 30 mm de diâmetro, situado na cabeça, pescoço ou extremidade superior.
Os cistos formados a partir de inclusões epiteliais nas linhas de fusão dos processos embriônicos que dão origem à região maxilomandibular. Eles incluem cistos nasopalatinos ou do canal incisivo, cisto da papila incisiva, cisto globulomaxilar, cisto palatal mediano, cisto alveolar mediano, cisto mandibular mediano e cisto nasoalveolar.
Doenças maxilomandibulares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o desenvolvimento, função ou integridade estrutural dos maxilares superior e inferior, bem como da articulação temporomandibular e tecidos circundantes.
Saco revestido por epitélio contendo fluído. Normalmente é encontrado no ápice de um dente envolto por pulpa. O tipo lateral ocorre menos frequentemente ao longo da lateral da raiz.
Radiografia de seção corporal extraoral que retrata todo o maxilar, ou maxilar e mandíbula, em um único filme.
Dente que se encontra impedido de erupção por uma barreira física, normalmente um outro dente. A impacção pode também ocorrer como resultado da orientação do dente numa posição dentro das estruturas periodontais que não a posição vertical.
Tumor ósseo central benigno, geralmente dos maxilares (especialmente a mandíbula), composto de tecido conjuntivo fibroso dentro do qual o osso é formado.
Doença do osso marcada por adelgaçamento do córtex e substituição da medula óssea por tecido fibroso arenoso contendo espículas ósseas, produzindo dor, incapacidade, e deformidade que aumenta gradualmente. Pode comprometer apenas um osso (DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA) ou vários (DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA).
As infecções secundárias ou sistêmicas devido à disseminação pelo corpo de microrganismos cujo foco primário de infecção se encontra nos tecidos periodontais.
Material líquido encontrado nas cavidades ou sacos fechados revestidos por epitélio.
Doenças que afetam a conservação e o último crescimento do cabelo.
Lesão inflamatória não neoplásica, normalmente da região maxilomandibular ou da gengiva que contém células multinucleadas grandes. Inclui granuloma de células gigantes reparativo. O granuloma de células gigantes periférico refere-se à gengiva (lesão periférica de células gigantes); central refere-se à região maxilomandibular.
Área de inflamação purulenta, circunscrita e localizada no tecido periodontal. É derivado da periodontite marginal e normalmente está associado com bolsões acima e abaixo do osso e acometimento entre as os canais radiculares, em contraste com o abscesso periapical, que é atribuído à necrose da polpa.
Termo geral para CISTOS e doenças císticas do ovário.
Processo de formação do DENTE, dividido em vários estágios, entre eles: estágios de lâmina dentária, botão, capuz e campânula. A odontogênese inclui produção de esmalte dentário (AMELOGÊNESE), dentina (DENTINOGÊNESE) e cemento dentário (CEMENTOGÊNESE).
Proliferação 'hamartomatosa' benigna, bem diferenciada do epitélio odontogênico, provavelmente oriunda dos restos de Malassez.
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Estrutura em forma de saco intradérmico ou subcutâneo, cuja parede é de epitélio estratificado contendo grânulos de ceratoialina.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Tumor benigno fibroso ou tecido conjuntivo completamente desenvolvido.
Neoplasia benigna derivada do tecido conjuntivo, consistindo principalmente em células poliédricas ou estreladas frouxamente incrustradas em uma matriz mucoide mole, assemelhando-se por isso ao tecido mesenquimatoso primitivo. Ocorre com frequência no meio intramuscular, onde pode ser confundido com um sarcoma, também nos ossos da mandíbula e encistado na pele (mucinose focal e gânglio dorsal do punho). (Stedman, 25a ed)
Cistos de uma das partes do mediastino: a parte superior, contendo a traqueia, esôfago, duto torácico e timo; a parte média inferior, contendo o pericárdio; a parte anterior inferior contendo alguns gânglios linfáticos e a parte posterior inferior, contendo o duto torácico e esôfago.
Tumores ou câncer da gengiva.
Lesão não neoplásica (semelhante a um tumor) nas articulações que se desenvolve da MEMBRANA SINOVIAL de uma articulação, através da CÁPSULA ARTICULAR nos tecidos periarticulares. São preenchidas com LÍQUIDO SINOVIAL com uma aparência regular e translúcida. Um cisto sinovial pode se desenvolver em qualquer articulação, mas aparece mais frequentemente na porção posterior dos joelhos, onde são conhecidos como CISTO POPLITEAL.
Áreas líticas uniloculares benignas na extremidade proximal de um osso longo com margens endosteais estreitas e bem definidas. Os cistos contêm líquido e as paredes contêm algumas células gigantes. Os cistos ósseos, normalmente ocorrem em meninos entre as idades de 3 a 15 anos.
Uma de um conjunto de estruturas semelhantes a ossos na boca usadas para morder e mastigar.
O cisto devido à oclusão de um duto de um folículo ou de uma glândula pequena.
Cisto normalmente esférico, surgindo a partir de uma bolsa protruída de origem embrionária do intestino anterior ou traqueia. É geralmente encontrado no mediastino ou pulmão e é normalmente assintomático, a não ser venha a ficar infectado.
Inflamação envolvendo a pele das extremidades, especialmente as mãos e pés. São conhecidas várias formas, algumas idiopáticas e outras hereditárias. A forma infantil é chamada síndrome de Gianotti-Crosti.
Herpangina is a mild, short-lived, viral infection characterized by small vesicles and ulcers primarily on the posterior palate and tonsillar pillars, typically affecting children during summer and autumn months.
Fibroma odontogênico no qual células desenvolveram-se em cementoblastos e que consiste, em grande parte, de cemento.
Afecção com várias lesões semelhantes a tumores, causadas por malformações congênitas ou de desenvolvimento de VASOS SANGUÍNEOS, ou proliferações vasculares reativas, como em angiomatose bacilar. A angiomatose é considerada não neoplásica.

Cistos odontogênicos são lesões saculiformes (com forma de saco) do tecido conjuntivo que contêm líquido ou material semissólido, originados a partir dos tecidos da glândula dental ou de restos remanescentes de sua diferenciação durante o desenvolvimento embrionário. Eles são classificados em duas categorias principais: cistos developmentais (ou radiculares) e cistos inflamatórios.

Os cistos developmentais incluem os cistos foliculares, que se desenvolvem a partir do tecido folicular da coroa do dente em desenvolvimento, e os cistos de erupção, que estão relacionados ao processo de erupção dos dentes permanentes.

Já os cistos inflamatórios são originados como resultado de uma infecção dental ou outra lesão local, geralmente associada a um dente com pulpite crônica (inflamação da polpa do dente). Eles incluem os cistos periapicais, que se desenvolvem em torno da raiz de um dente com infecção pulpar e necrose, e os cistos paradentais, que estão relacionados a uma bolha de líquido formada como resultado de uma infecção periapical.

Em geral, o tratamento dos cistos odontogênicos envolve a remoção cirúrgica da lesão e, se possível, preservação do dente afetado. Em alguns casos, pode ser necessário extrair o dente se ele estiver muito danificado ou não puder ser salvo. A prevenção dos cistos odontogênicos inclui uma boa higiene oral e tratamento adequado de qualquer infecção dental.

O termo "Cisto Odontogênico Calcificante" refere-se a um tipo específico de cisto encontrado na região maxilo-facial, geralmente localizado no óbvia ou nas proximidades da raiz de um dente. Esses cistos são originados a partir dos restos de tecido dental não desenvolvido ou do tecido periodontal.

Existem três tipos principais de cisto odontogênico calcificante: o tipo I (denominado "Cisto Odontogênico Calcificante Simples" ou "Cisto Dentígero"), o tipo II ("Cisto Odontogênico Calcificante Complexo") e o tipo III ("Cisto Odontogênico Calcificante Focal").

O cisto odontogênico calcificante simples é o tipo mais comum, geralmente encontrado em indivíduos jovens e adolescentes. Ele está associado a um dente não erupcionado, contendo tecido dental não desenvolvido (dentinoma) dentro de seu lúmen.

O cisto odontogênico calcificante complexo é menos comum do que o tipo simples e geralmente afeta pessoas em idade adulta. Ele apresenta várias camadas de tecido duro calcificado, alternando com camadas de tecido mole não calcificado.

O cisto odontogênico calcificante focal é o tipo menos frequente e pode ser encontrado em qualquer idade. Ele se assemelha ao tipo complexo, mas tem uma aparência mais irregular e menos organizada.

Em geral, esses cistos são tratados por meio de cirurgia para remover o tecido cístico. Em alguns casos, pode ser necessário extrair o dente associado ao cisto. Embora geralmente benignos, é importante monitorar e tratar esses cistos devido ao potencial de causarem danos a estruturas adjacentes, como outros dentes ou osso maxilar.

As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o osso maxilar superior, também conhecido como maxila. Essas doenças podem ser classificadas em várias categorias, incluindo:

1. Doenças inflamatórias e infeciosas: abscessos, celulites, sinusite, periodontite
2. Tumores benignos e malignos: ameloblastomas, mixomas, carcinomas de células escamosas
3. Doenças degenerativas: osteoporose, osteonecrose
4. Desordens congênitas e desenvolvimentais: displasia fibrosa, hemifacial microsomia
5. Traumatismos: fraturas, luxações, contusões
6. Doenças autoimunes: artrite reumatoide, granulomatose de Wegener
7. Desordens neurológicas: neuralgia do trigêmeo, disfunção temporomandibular

Os sintomas associados às doenças maxilares podem variar amplamente, dependendo da condição específica. Eles podem incluir dor, inchaço, sensibilidade, mobilidade anormal, alterações na função mastigatória ou fala, e deformidades faciais. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, complementada por exames imagiológicos e, em alguns casos, biópsias. O tratamento depende da condição subjacente e pode incluir medidas conservadoras, terapia farmacológica, cirurgia ou radioterapia.

Tumores odontogênicos referem-se a um grupo de lesões tumorais do sistema oral que se desenvolvem a partir dos tecidos envolvidos na formação e desenvolvimento dos dentes. Eles têm origem nos tecidos mesenquimatosos ou epiteliais da região maxilomandibular e podem ser benignos ou malignos.

Existem diversos tipos de tumores odontogênicos, sendo alguns dos mais comuns: ameloblastoma, mixoma odontogênico, fibroma odontogênico, adenomatoides odontogênicos e cementoblastoma.

Os sintomas variam conforme o tipo e localização do tumor, mas geralmente incluem: inchaço ou tumefação na região afetada, dor, mobilidade dentária, alterações na mordida e no alinhamento dos dentes. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames imagiológicos, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, complementados por biópsia e análise histopatológica do tecido removido.

O tratamento depende do tipo e extensão do tumor e pode incluir a cirurgia para remoção do tumor, radioterapia ou quimioterapia, quando indicadas. Em alguns casos, é necessário realizar um procedimento de reconstrução óssea ou prótese dentária após a remoção do tumor.

As doenças mandibulares se referem a um grupo diversificado de condições e desordens que afetam a mandíbula, ou o osso maxilar inferior. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias gerais: congênitas (presentes desde o nascimento), desenvolvimentais (que ocorrem durante o crescimento e desenvolvimento) e adquiridas (que resultam de trauma, infecção, doença sistêmica ou idade avançada).

Exemplos de doenças mandibulares congênitas incluem displasia mandibular, hemifacia macrossomia e agnátia. As doenças desenvolvimentais podem incluir distúrbios temporomandibulares (DTM), disfunção da articulação temporomandibular (ATM) e osteocondromatose mandibular. As doenças adquiridas podem incluir fraturas, osteonecrose, tumores benignos ou malignos, artrite séptica e osteomielite.

Os sintomas associados às doenças mandibulares variam amplamente dependendo da condição específica, mas podem incluir dor, rigidez, limitação do movimento, formato ou tamanho anormal da mandíbula, dificuldade em mastigar, falta de alinhamento dos dentes e problemas estéticos. O tratamento das doenças mandibulares depende do tipo e gravidade da condição e pode incluir terapia conservadora, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Neoplasias maxilomandibulares referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na mandíbula (mandíbula) ou maxilar (osso superior da boca). Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, eles ainda podem causar problemas, especialmente se estiverem localizados em áreas que limitam a função normal da boca e da mandíbula, como dificuldade para morder, mastigar, engolir ou falar. Alguns exemplos de neoplasias benignas maxilomandibulares incluem ameloblastomas, mixomas e osteomas.

Por outro lado, as neoplasias malignas maxilomandibulares são muito mais graves e podem se espalhar para outras partes do corpo. Eles geralmente crescem rapidamente e podem causar dor, inchaço, hemorragia e outros sintomas desagradáveis. Alguns exemplos de neoplasias malignas maxilomandibulares incluem carcinomas de células escamosas, sarcomas e linfomas.

O tratamento para neoplasias maxilomandibulares depende do tipo, tamanho e localização da lesão, bem como da saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui cirurgia para remover a lesão, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a reconstrução facial pode ser necessária após a cirurgia para restaurar a aparência e função normais da face e boca.

Um cisto radicular, também conhecido como cisto de dental ou granuloma, é uma lesão na extremidade da raiz de um dente que contém líquido ou material semissólido. É geralmente causado por uma infecção bacteriana que se espalha do tecido dental infectado para o osso circundante. O cisto continua a crescer à medida que o líquido se acumula em seu interior, o que pode resultar na destruição do osso e no afrouxamento ou perda do dente afetado. O tratamento geralmente consiste em uma endodontia (tratamento de canal) ou, em casos graves, em uma cirurgia para remover o cisto.

Um cisto dentígero é um tipo raro de cisto odontogênico (que se desenvolve a partir dos tecidos da boca) que envolve o desenvolvimento de uma dente não erupcionada. Ele forma-se ao redor do crown (coroa) da dente e é preenchido com fluido. Geralmente, os cistos dentígeros são assintomáticos e são descobertos durante exames radiográficos rotineiros ou quando causam uma expansão óssea palpável. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do cisto e da dente afetada. Em alguns casos, se a dente estiver bem posicionada e o cisto for pequeno, pode ser deixado no local e monitorado periodicamente com exames radiográficos.

Ameloblastoma é um tumor benigno, mas agressivo que se origina dos tecidos envolvidos na formação do esmalte dos dentes. Normalmente, afeta a mandíbula ou maxila e pode causar uma massa facial alongada, dor, sensibilidade, dificuldade em abrir a boca, engasgo ou respiração difícil, dependendo de sua localização e tamanho. O crescimento lento e indolor do tumor pode levar a um aumento gradual na destruição óssea, resultando em deformidades faciais significativas ao longo do tempo se não for tratado.

Existem diferentes tipos de ameloblastomas, incluindo o tipo folicular, que é o mais comum, e outros menos frequentes, como o ameloblastoma de células claras, o ameloblastoma keratocístico e o ameloblastoma unicístico. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor e reconstruir a região afetada do osso. Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada como um tratamento adjuvante. Embora raramente, o ameloblastoma pode se transformar em um tumor maligno.

Neoplasias mandibulares referem-se a um crescimento anormal de tecido na mandíbula que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes tipos de tecido presentes na mandíbula, como os ossos, glândulas salivares, músculos, vasos sanguíneos e nervos.

Neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem localizados em áreas que limitam o movimento da mandíbula ou comprimem nervos ou vasos sanguíneos próximos.

Neoplasias malignas, por outro lado, podem crescer rapidamente e possuir alta capacidade de infiltração nos tecidos adjacentes e propagação para outras partes do corpo (metástase). O carcinoma de células escamosas é o tipo mais comum de neoplasia maligna da mandíbula.

Tratamento das neoplasias mandibulares depende do tipo, localização e extensão do tumor. Geralmente, inclui cirurgia para remover o tumor, possivelmente associada a radioterapia e quimioterapia, dependendo da natureza do tumor e das condições do paciente. A reconstrução da mandíbula pode ser necessária em alguns casos após a remoção do tumor.

Neoplasia maxilar é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido nos ossos maxilares, podendo ser benigna ou maligna (câncer). As neoplasias benignas tendem a crescer mais lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Já as neoplasias malignas crescem rapidamente, podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar-se) para outros órgãos.

Existem vários tipos de neoplasias maxilares, incluindo ameloblastoma, mixoma, osteossarcoma, carcinoma de células escamosas e sarcoma de Ewing, entre outros. Os sintomas variam conforme o tipo e a localização da lesão, mas podem incluir dor de cabeça, sinusite recorrente, sensibilidade dentária, dificuldade para mascar, falta de ar e sangramento na boca. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de biópsia do tecido afetado para análise laboratorial. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia maxilar e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

Odontoma é um tipo de tumor odontogênico benigno, o que significa que ele se origina no tecido responsável pela formação dos dentes. Ele geralmente é composto por tecido duro semelhante aos dentes, como dentina e esmalte. Os odontomas podem ser classificados em dois tipos principais: complexos e compound.

Os odontomas complexos são tumores odontogênicos benignos que contêm tecido duro dental mineralizado organizado em um padrão semelhante a um dente, mas não há evidência de câmara pulpar ou canal radicular. Eles geralmente se apresentam como uma massa bem delimitada e de crescimento lento na região maxilar ou mandibular.

Os odontomas compound são tumores odontogênicos benignos que contêm vários pequenos nódulos de tecido duro dental mineralizado, cada um com a forma e tamanho aproximados de um dente primitivo. Eles geralmente se apresentam como uma massa bem delimitada e de crescimento lento na região maxilar ou mandibular.

Embora os odontomas sejam benignos, eles podem causar problemas quando sua localização leva a interferência no desenvolvimento e erupção dos dentes adjacentes. Em alguns casos, o tratamento pode ser necessário para remover o tumor e garantir que os dentes circundantes possam se desenvolver e erupcionar corretamente.

Pilomatrixoma é um tipo raro de tumor benigno que se origina dos tecidos da matriz do cabelo. Geralmente, ocorre na pele da face, pescoço, braços ou tronco. Embora benigno, às vezes pode ser confundido com um câncer devido ao seu crescimento e aparência.

Este tumor geralmente se manifesta como uma única massa subcutânea (localizada abaixo da pele), firme, redonda e móvel. A massa pode variar em tamanho, mas geralmente tem entre 0,5 a 3 centímetros de diâmetro. Em alguns casos, o tumor pode ser associado a sinais e sintomas como dor, coceira ou vermelhidão na área afetada.

Embora a causa exata do pilomatrixoma seja desconhecida, acredita-se que esteja relacionada a uma reação anormal dos folículos pilosos à lesão ou trauma. Além disso, existem algumas evidências de que certos fatores genéticos possam desempenhar um papel no desenvolvimento deste tumor.

O diagnóstico do pilomatrixoma geralmente é confirmado por meio de uma biópsia, na qual uma pequena amostra de tecido é retirada da massa e examinada sob um microscópio. O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia simples para remover o tumor. Embora a recorrência seja rara, pode ser necessário realizar exames regulares para monitorar a possibilidade de recidiva.

Em resumo, pilomatrixoma é um tipo benigno de tumor que se desenvolve a partir dos tecidos da matriz do cabelo e geralmente ocorre na pele da face, pescoço, braços ou tronco. O diagnóstico é confirmado por meio de uma biópsia e o tratamento consiste em uma cirurgia simples para remover o tumor.

Cistos não odontogênicos são lesões saculares ou quísticas que se desenvolvem em tecidos não relacionados a dentes ou sua formação. Eles podem ocorrer em qualquer parte da boca e cabeça, mas geralmente estão localizados na mandíbula ou maxila. Existem vários tipos de cistos não odontogênicos, incluindo:

1. Cisto nasopalatino (ou globulomaxilar): é um tipo raro de cisto que se desenvolve entre o osso palatino e a maxila.
2. Cisto do ducto salivar: pode se formar quando o fluxo de saliva é bloqueado, resultando em uma acumulação de líquido no duto salivar.
3. Quiste da glândula salivar: pode se desenvolver a partir de tecidos anormais nas glândulas salivares.
4. Cisto traumático: pode se formar como resultado de um trauma na boca, como uma fratura óssea ou um dente quebrado.
5. Quiste inflamatório: pode se desenvolver em resposta a uma infecção ou inflamação da boca.
6. Cisto developmental (ou de origem desconhecida): é um tipo de cisto cuja causa exata é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a tecidos remanescentes de desenvolvimento embrionário.

Os sintomas dos cistos não odontogênicos podem incluir dor, inchaço, sensibilidade ou dificuldade em morder e mastigar. Em alguns casos, os cistos podem não causar sintomas e serem descobertos durante exames de rotina ou por meio de radiografias. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do cisto.

As doenças maxilomandibulares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o crescimento, desenvolvimento e função dos maxilares superior e inferior, bem como da articulação temporomandibular (ATM). Essas doenças podem causar sintomas variados, tais como dor, desconforto, limitação do movimento mandibular, ruído articular e alterações na oclusão dentária. Algumas das condições que se enquadram nessa categoria incluem displasia condilar, anquilose da ATM, tumores benignos e malignos da região maxilomandibular, doenças inflamatórias e degenerativas da ATM, e distúrbios temporomandibulares (DTM). O tratamento dessas doenças depende da causa subjacente e pode incluir terapia física, medicamentos, intervenções minimamente invasivas ou cirurgias mais extensas.

Um cisto periodontal, também conhecido como cisto radicular ou cisto de granuloma, é uma bolsa sacular ou cavidade patológica cheia de líquido ou tecido de natureza geralmente esteril, que se desenvolve na região dos tecidos periapicais (área em torno da raiz do dente) como resultado de uma infecção bacteriana crônica. Ele normalmente ocorre em resposta a uma inflamação prolongada causada por uma infecção da polpa dental, que se espalha para os tecidos circundantes. O cisto pode variar em tamanho e, se não for tratado, pode resultar na destruição dos tecidos de suporte do dente, levando à mobilidade ou perda do dente afetado. O tratamento geralmente consiste em uma endodontia (tratamento de canal) ou, em casos mais graves, uma cirurgia periodontal para remover o cisto.

Uma radiografia panorâmica, também conhecida como panorâmica dental ou panorâmica, é um tipo específico de exame de imagem radiológica utilizado na odontologia. Ao contrário das tradicionais radiografias intraorais, que fornecem uma visão limitada de determinadas áreas da boca, a radiografia panorâmica fornece uma imagem ampla e detalhada do maxilar superior, maxilar inferior, dentes, articulação temporomandibular (ATM), osso zigomático, seno maxilar e outras estruturas relacionadas.

Durante o exame, o paciente é posicionado com a cabeça em repouso sobre um suporte e o equipamento de radiografia gira ao redor da cabeça, capturando imagens dos dentes e maxilares sob diferentes ângulos. Essas imagens são então compostas em uma única radiografia panorâmica, fornecendo um painel abrangente do estado geral da boca e das estruturas circundantes.

Radiografias panorâmicas são frequentemente utilizadas para avaliar o desenvolvimento dos dentes em crianças, detectar anomalias ósseas ou tumores, planejar tratamentos de implante dentário, avaliar doenças periodontais e outras condições orais complexas. Além disso, elas podem ser úteis para identificar dentes impactados, cistos ou granulomas, além de ajudar no diagnóstico e planejamento do tratamento de traumatismos dentários e maxilofaciais.

Como qualquer exame radiológico, a radiografia panorâmica deve ser solicitada com cautela e indicada somente quando o benefício diagnóstico esperado for maior do que os potenciais riscos associados à exposição à radiação. Profissionais de saúde treinados devem avaliar a necessidade clínica da radiografia e seguir as diretrizes de proteção adequadas, como o uso de dispositivos de proteção contra radiação, para minimizar a exposição dos pacientes.

Um dente impactado é definido como um dente que não consegue emergir ou erupcionar completamente através da gengiva em sua posição normal na linha dental devido à falta de espaço ou porque está inclinado de forma anormal e bloqueia o seu próprio caminho de erupção. Os dentes impactados são mais comuns nos dentes do terceiro molar, também conhecidos como "dentes do siso", mas podem acontecer em qualquer dente permanente. A falta de tratamento adequado para os dentes impactados pode levar a complicações, como infecção, doença periodontal, formação de cistos e até mesmo danos aos dentes adjacentes.

Fibroma ossificante é um tipo raro de tumor benigno que contém tecido conjuntivo fibroso e tecido ósseo. Ele geralmente se desenvolve em resposta a uma lesão traumática, especialmente no pescoço ou braço. O tumor cresce rapidamente durante as primeiras semanas ou meses, mas depois o crescimento desacelera.

Os sintomas mais comuns incluem dor, rigidez e limitação do movimento na região afetada. Em alguns casos, a tumora pode comprimir nervos ou vasos sanguíneos, levando a outros sintomas, como formigueiro, dormência ou fraqueza muscular.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor antes que ele se torne grande o suficiente para causar complicações graves. Embora a maioria dos fibromas ossificantes seja benigna, há um pequeno risco de que eles possam se transformar em malignos. Portanto, é importante que os pacientes se submetam a exames regulares para monitorar a doença.

La displasia fibrosa ósea (DFÖ) é una doença benigna, não cancerosa e progressiva dos ossos. É caracterizada por substituição do tecido ósseo normal por tecido fibro-ósseo anormal, o que resulta em lesões ósseas com diferentes graus de rigidez e fragilidade. Essas lesões podem afetar qualquer osso do corpo, mas são mais comuns nos ossos longos dos braços e pernas, bem como no crânio e na coluna vertebral.

A DFÖ pode manifestar-se em diferentes formas, dependendo da idade do paciente, da localização das lesões e da extensão da doença. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem causar dor óssea, deformidades esqueléticas, fraturas espontâneas e complicações neurológicas, especialmente quando as vértebras são afetadas.

A causa exata da DFÖ ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a mutações genéticas em genes específicos, como o GNAS1. Embora a doença não seja hereditária na maioria dos casos, existem formas familiares da DFÖ, geralmente associadas a outras anomalias congênitas.

O diagnóstico da DFÖ geralmente é baseado em exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), bem como em análises laboratoriais e biópsias ósseas. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medicação para aliviar a dor, fisioterapia, cirurgia para corrigir deformidades ou reforçar ossos frágeis e monitoramento clínico regular.

Infecção focal dentária é um termo usado em medicina e odontologia para se referir a uma infecção que se origina em um dente ou tecido periodontal (gengivas, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar) e posteriormente se propaga para outras partes do corpo, podendo causar danos sistêmicos e graves complicações.

A infecção geralmente começa como uma infecção odontogênica localizada, como uma pulpite ou abscesso periapical, mas devido à proximidade de estruturas anatômicas importantes, tais como os sinus paranasais e o espaço submandibular, a infecção pode se espalhar para essas áreas. Além disso, as bactérias podem entrar no torrente sanguíneo (bacteremia) e disseminar-se para outros órgãos e tecidos, levando a complicações sistêmicas como endocardite infecciosa, meningite, pneumonia e outras infecções graves.

Os fatores de risco para infecção focal dentária incluem má higiene bucal, caries dental não tratada, procedimentos odontológicos invasivos mal executados, traumatismos dentários e sistemas imunológico debilitados. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, radiográficos e, às vezes, laboratoriais. O tratamento geralmente consiste em medidas locais e sistêmicas, incluindo antibioticoterapia, drenagem do abscesso, extração do dente afetado e tratamento da causa subjacente da infecção.

O líquido cístico é um fluido claro e estéril encontrado dentro da vesícula biliar. Ele serve como lubrificante para a vesícula biliar e facilita a passagem dos cálculos biliares, se presentes. A composição do líquido cístico inclui eletrólitos, bilirrubina conjugada, proteínas e muco. Em condições normais, o volume de líquido cístico varia entre 5 a 40 ml. A quantidade e a natureza do líquido cístico podem ser alteradas em diversas condições clínicas, como por exemplo, em infecções ou inflamação da vesícula biliar (colecistite).

Na medicina, as "Doenças do Cabelo" se referem a uma variedade de condições que afetam o crescimento, a aparência e a saúde dos cabelos. Isso pode incluir problemas como a perda excessiva de cabelo (ou alopécia), a quebra do cabelo, a mudança na textura ou cor do cabelo, e a presença de escamas ou inflamação no couro cabeludo. Algumas das causas comuns dessas doenças incluem fatores genéticos, hormonais, nutricionais, estressores ambientais, infecções e certos medicamentos. Tratamento para as doenças do cabelo varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, mudanças no estilo de vida, terapias capilares ou, em casos graves, cirurgia.

O granuloma de células gigantes é um agregado específico de células inflamatórias que se formam em resposta a certos estímulos, geralmente materiais estranhos ou agentes infecciosos que o corpo não consegue eliminar facilmente. Esses granulomas são caracterizados pela presença de células gigantes multinucleadas alongadas, chamadas de células de Langhans ou células de Touton, rodeadas por macrófagos epitelioides e outras células inflamatórias, como linfócitos e plasmócitos.

Esses granulomas podem ser encontrados em várias condições clínicas, incluindo doenças autoimunes, infecções (como tuberculose, histoplasmosis e lepra), reações a materiais estranhos (como próteses ou tatuagens) e neoplasias. A formação de granulomas é um mecanismo de defesa do sistema imunológico para conter e neutralizar agentes patogênicos ou substâncias estranhas, impedindo a disseminação da infecção ou danos teciduais adicionais. No entanto, em alguns casos, a persistência dos granulomas pode levar ao desenvolvimento de lesões e sintomas clínicos.

Um abscesso periodontal é uma acumulação de pus que se forma em um tecido gengival ou ósseo profundo como resultado de uma infecção bacteriana na região dos tecidos de suporte dos dentes, conhecidos como tecido periodontal.

Este tipo de abscesso geralmente é causado por bactérias presentes na placa bacteriana e pode ocorrer em decorrência de vários fatores, tais como:

* Caries dental profunda que alcança a polpa do dente (nervo)
* Trauma dentário
* Procedimentos odontológicos invasivos
* Má higiene bucal e acúmulo de placa bacteriana

Os sintomas comuns incluem:

* Dor e sensibilidade na região afetada
* Inchaço, vermelhidão e calor na gengiva
* Mau hálito (halitose)
* Sabor desagradável na boca
* Dificuldade em mastigar ou morder
* Dor ao tocar a região afetada
* Supuração (fluxo de pus) da gengiva

O tratamento geralmente consiste em procedimentos odontológicos para desbridar e limpar a área infectada, além do uso de antibióticos para controlar a infecção. Em casos graves ou avançados, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico para remover o tecido necrosado e promover a cicatrização. É importante procurar atendimento odontológico imediato para tratar o abscesso periodontal e prevenir complicações adicionais, como a propagação da infecção para outras partes do corpo.

Os cistos ovarianos são sacos cheios de líquido que se formam nos ovários, podendo ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). A maioria dos cistos ovarianos é benigna e não causa sintomas. No entanto, alguns cistos grandes podem causar dor, distensão abdominal ou alterações nos hábitos intestinais ou urinários.

Existem diferentes tipos de cistos ovarianos, incluindo:

1. Funcionais: são os mais comuns e geralmente desaparecem sozinhos após alguns ciclos menstruais. Podem ser folícululares (formam-se a partir do folículo ovárica que não liberou o óvulo) ou luteínicos (formam-se a partir da parte restante do folículo ovárico após a ovulação).
2. Não funcionais: geralmente não desaparecem sozinhos e podem ser benignos ou malignos. Podem incluir cistos dermoides (contendo tecido semelhante ao da pele, como cabelo, dentes ou gordura), cistos de endométrio (formados em mulheres com endometriose) e outros tipos raros.

O diagnóstico de cistos ovarianos geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover o cisto e determinar se é benigno ou maligno.

Em geral, os cistos ovarianos benignos não precisam de tratamento imediato e podem ser monitorados periodicamente por meio de exames imagiológicos. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário remover o cisto cirurgicamente se causar sintomas ou se houver risco de transformação maligna. O tratamento dos cistos ovarianos malignos geralmente inclui a remoção do ovário e do útero, seguida por quimioterapia.

Odontogénesis é o processo de desenvolvimento e formação dos dentes que ocorre naturalmente no ser humano e em outros mamíferos. É um processo complexo envolvendo a interação de células e tecidos embrionários, incluindo o ectoderme, mesoderme e neuroectoderme.

A odontogénese começa com a formação da crista dental, uma estrutura alongada derivada do ectoderme oral que contém células-tronco odontogênicas capazes de se diferenciar em vários tipos celulares que formam os dentes. Em seguida, as cristas dentais induzem a formação dos tecidos mesenquimatosos subjacentes, levando à formação do órgão do esmalte e do órgão do dentino.

O órgão do esmalte dará origem ao esmalte, enquanto o órgão do dentino formará a polpa dental e o dentino. A formação dos dentes prossegue com a mineralização do tecido duro, incluindo o esmalte e o dentino, seguida pela erupção do dente na boca.

A odontogénese é um processo bem regulado envolvendo uma série de genes e sinais moleculares que controlam a diferenciação celular, proliferação e morte celular, e a interação entre as células e tecidos. A compreensão dos mecanismos moleculares da odontogénese é importante para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para a regeneração de dentes e tratamento de anomalias dentárias.

O tumor odontogênico escamoso, também conhecido como squamous odontogenic tumor em inglês, é um tipo raro de tumor benigno que se origina dos tecidos da boca. Ele se desenvolve a partir do epitélio oral e geralmente ocorre na mandíbula ou maxila.

A lesão é caracterizada por proliferação de células epiteliais escamosas dispostas em naves, cordões ou ilhotas, infiltradas no tecido conjuntivo fibroso e às vezes rodeadas por uma cápsula. A maioria dos tumores são únicos e localizados, mas alguns casos de recidiva foram relatados.

Embora seja um tumor benigno, o tumor odontogênico escamoso pode causar destruição óssea local extensa se não for tratado. O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover a lesão completamente, incluindo qualquer tecido envolvido. A taxa de recidiva é baixa com o tratamento adequado.

É importante notar que embora a doença seja rara, um diagnóstico preciso e um tratamento oportuno são fundamentais para garantir uma boa prognose e prevenir quaisquer complicações futuras.

Em anatomia, a mandíbula, também conhecida como maxilar inferior, refere-se à parte móvel da boca dos humanos e outros animais. É o único osso do crânio que é móvel e forma a mandíbula alongada e curva. A mandíbula contém dentes e ajuda na função de mastigação, falar e respiração. Em medicina, condições que afetam a mandíbula podem incluir doenças periodontais, tumores, fraturas e outras formas de trauma.

Um cisto epidérmico é um tipo comum de tumor benigno que se desenvolve na pele. Ele geralmente ocorre como resultado de uma obstrução do folículo piloso ou glândula sebácea, levando à acumulação de queratina e sebo dentro duma bolsa ou saco na pele.

Os cistos epidérmicos geralmente aparecem como nódulos ou protuberâncias redondas e elevadas na superfície da pele. Eles podem variar em tamanho, desde alguns milímetros a centímetros de diâmetro. A maioria dos cistos epidérmicos é móvel e tem uma textura firme ou elástica. Em muitos casos, eles não causam sintomas além da aparência desagradável.

No entanto, se um cisto epidérmico ficar infectado ou romper-se abaixo da superfície da pele, isso pode causar dor, vermelhidão, inflamação e pus. Em casos raros, um cisto epidérmico grande ou em local desagradável pode ser removido cirurgicamente por razões cosméticas ou para aliviar os sintomas.

Em geral, os cistos epidérmicos são inofensivos e não precisam de tratamento, a menos que causem problemas ou sejam esteticamente desagradáveis. Se você tiver um cisto epidérmico que causa preocupação ou incomodação, é recomendável procurar orientação médica profissional.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

Fibroma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve a partir de tecido fibroso conectivo. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles como músculos, tendões, ligamentos e tecido alongado que envolve os órgãos. Eles podem variar em tamanho e número de acordo com a localização e a pessoa afetada.

Existem diferentes tipos de fibromas, dependendo da sua localização no corpo:

1. Fibroma uterino: É um tumor benigno que cresce no miométrio (camada muscular do útero). Também é conhecido como mioma uterino e é o tipo mais comum de fibroma.
2. Fibroma pendulado: É um tipo de fibroma que se desenvolve na pele, geralmente no pescoço, axilas ou inguinal. Pode ser observado como uma massa carnuda e móvel sob a pele.
3. Fibroma plantar: É um tumor benigno que cresce no pé, geralmente na planta do pé. Pode causar dor ou incomodidade ao andar, dependendo do seu tamanho e localização.
4. Fibroma palpebral: É um tipo raro de fibroma que se desenvolve na pálpebra. Pode ser observado como uma massa carnuda e firme sob a pele da pálpebra.

Embora os fibromas sejam geralmente benignos, é importante consultar um médico se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito, pois, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dor, sangramento ou problemas de função. O tratamento geralmente não é necessário a menos que os fibromas causem incomodidade ou problemas de saúde. Em tais casos, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia ou medicamentos.

Um mixoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que geralmente se desenvolve nos tecidos conjuntivos do coração. Embora benigno, o mixoma cardíaco ainda pode causar sintomas graves e potencialmente perigosos para a vida, especialmente quando bloqueia o fluxo sanguíneo através do coração ou das grandes artérias.

Esses tumores geralmente se desenvolvem na cavidade esquerda do coração, no átrio (câmara superior esquerda), mas podem também ocorrer em outras partes do coração ou dos vasos sanguíneos. Eles tendem a ser redondos ou ovalados e podem variar de tamanho, desde alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro.

A causa exata dos mixomas cardíacos é desconhecida, mas acredita-se que possam estar relacionados a mutações genéticas hereditárias em algumas famílias. Em outras situações, eles podem ocorrer espontaneamente, sem causa aparente.

Os sintomas do mixoma cardíaco podem incluir falta de ar, tontura, desmaios, dor no peito e batimentos cardíacos irregulares ou acelerados. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor. Embora a maioria dos mixomas seja benigna, existe um pequeno risco de recorrência após a cirurgia e, em alguns casos raros, o tumor pode se transformar em maligno (canceroso).

Um cisto mediastinal é um saco cheio de líquido localizado no mediastino, a região do corpo que separa os pulmões e inclui o coração, tráqueia, esôfago, tórax e outros órgãos e tecidos. Esses cistos podem ser congênitos (presentes desde o nascimento) ou adquiridos (desenvolvidos ao longo da vida). Eles geralmente não causam sintomas, mas em alguns casos podem pressionar outras estruturas, levando a dificuldade para respirar, tosse, dor no peito ou outros sintomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias e tomografias computadorizadas. O tratamento depende da localização, tamanho e causa do cisto e pode incluir a observação, a drenagem ou a remoção cirúrgica.

Neoplasias gengivais referem-se a crescimentos anormais e desregulados de tecido na gengiva, que podem ser benignos ou malignos. As neoplasias benignas mais comuns incluem fibromas, papilomas e granulomas pyogénicos. Embora estes sejam geralmente não cancerosos, eles ainda podem causar problemas como sangramento, dor ou incomodidade e, portanto, podem precisar ser removidos.

As neoplasias malignas da gengiva, por outro lado, são muito mais graves. O tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas, que pode se espalhar para outras partes do corpo e resultar em sérios problemas de saúde. Fatores de risco para neoplasias malignas gengivais incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção por vírus do papiloma humano (VPH) e exposição a certos produtos químicos.

O tratamento das neoplasias gengivais depende do tipo e da gravidade do crescimento. Em geral, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se houver qualquer sinal de crescimento anormal na gengiva, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar significativamente as perspectivas de tratamento e a probabilidade de uma recuperação completa.

Um cisto sinovial é um tipo de acumulação de líquido que ocorre em uma bolsa sinovial, uma estrutura que normalmente serve para reduzir a fricção entre tecidos moles e órgãos em movimento. Esses cistos geralmente contêm um líquido claro e viscoso semelhante ao líquido sinovial normal, que lubrifica as articulações.

Os cistos sinoviais podem ocorrer em diferentes partes do corpo, mas eles são mais comuns nas mãos e nos punhos, particularmente na região do polegar. Eles geralmente se formam devido ao desgaste ou danos no revestimento sinovial da bolsa, o que pode levar a uma produção excessiva de líquido sinovial e, consequentemente, à formação de um cisto.

Embora os cistos sinoviais sejam geralmente benignos e não causem sintomas graves, eles podem causar desconforto ou dor, especialmente se estiverem localizados em uma articulação ou tecido circundante que está sendo usado frequentemente. Em alguns casos, o cisto sinovial pode pressionar nervos adjacentes, resultando em formigueiro, entumecimento ou fraqueza nos dedos ou na mão.

O tratamento para um cisto sinovial geralmente depende de sua localização e dos sintomas associados. Em alguns casos, o descanso, a compressa fria e a elevação da área afetada podem ajudar a reduzir a inflamação e o desconforto. Se os sintomas persistirem ou se tornarem graves, o médico pode recomendar outros tratamentos, como a aspiração do líquido sinovial do cisto com uma agulha fina ou a cirurgia para remover o cisto completamente.

Cistos óseos são sacos ou bolsas cheias de fluido que se desenvolvem dentro do tecido ósseo. Eles podem ocorrer em qualquer osso do corpo, mas são mais comumente encontrados no rachê (coluna vertebral). Geralmente, os cistos óseos não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem realizados para outros fins. No entanto, em alguns casos, eles podem causar dor, inchaço ou fragilidade óssea, especialmente se estiverem aumentando de tamanho ou infectados.

Existem dois tipos principais de cistos óseos:

1. Cistos simples ou uniloculares: São os mais comuns e geralmente afetam crianças e adolescentes em desenvolvimento. Eles tendem a desaparecer à medida que o indivíduo cresce, mas em alguns casos podem persistir ou aumentar de tamanho.
2. Cistos complexos ou multiloculares: São menos comuns e geralmente afetam adultos. Eles são mais propensos a causar sintomas e podem requerer tratamento, como drenagem ou remoção cirúrgica.

A causa exata dos cistos óseos não é totalmente compreendida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma interrupção no processo normal de desenvolvimento ósseo ou de uma resposta anormal à lesão ou infecção. Em alguns casos, os cistos óseos podem estar associados a outras condições médicas, como doenças reumáticas ou tumores benignos ou malignos.

O tratamento dos cistos óseos depende de sua localização, tamanho e sintomas. Muitos cistos simples não requerem tratamento e podem ser monitorados ao longo do tempo para avaliar quaisquer mudanças em seu tamanho ou sintomas. Se um cisto complexo causar sintomas, como dor ou inchaço, o tratamento pode incluir drenagem ou remoção cirúrgica. Em alguns casos, o médico pode recomendar a administração de corticosteroides ou outros medicamentos para ajudar a reduzir a inflamação e promover a cura.

De acordo com a medicina dentária, um dente é um órgão calcificado, duro e branco localizado na boca dos vertebrados superiores (gnathostomados), geralmente associado aos maxilares. Ele é composto por três partes principais: a coroa exposta na boca, a raiz que ancorage o dente no osso e o cemento que recobre a raiz; além disso, cada dente contém uma cavidade pulpar no centro, onde se encontram os vasos sanguíneos e nervos. Os dentes desempenham um papel fundamental na mastigação, fala e estética da face humana. A dentição humana é composta por dois conjuntos de dentes: deciduos (dentes de leite) e permanentes. Cada tipo de dente possui uma forma e função específica, como incisivos para cortar, caninos para desgarrar, pré-molares para molhar e molarer para triturar os alimentos.

Um cisto folicular é um tipo específico de bólsa cheia de líquido que pode se formar no tecido da glândula tireoide. A tireoide é uma glândula endócrina localizada na parte frontal do pescoço, abaixo da laringe e acima do colo. Ela produz hormônios importantes para regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Os cistos foliculares geralmente se formam a partir de células tireoidianas normais que, por algum motivo, começam a produzir e acumular excessivamente o muco ou líquido coloidal dentro deles. Esses cistos podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até vários centímetros de diâmetro. Em muitos casos, eles não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem ou estudos realizados por outras razões.

Em geral, os cistos foliculares são benignos (não cancerosos) e não precisam ser tratados, a menos que causem problemas, como dificuldade para engolir, dor ou inchaço no pescoço. Nesses casos, o tratamento pode incluir a observação periódica, aspiração do líquido do cisto com uma agulha fina (aspiração à agulha fina) ou, em casos raros, cirurgia para remover o cisto.

É importante consultar um médico se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito relacionado à tireoide, como um nó ou inchaço no pescoço, mudanças na voz, dificuldade para engolir ou respirar, ou outros sinais de desequilíbrio hormonal. Um profissional de saúde avaliará os sintomas e recomendará o tratamento adequado, se necessário.

Um cisto bronquial ou bronquiogênico é uma dilatação anormal e sacular do lumen de um bronquíolo, que geralmente contém muco ou líquido seroso. Esses cistos são raros e geralmente afetam indivíduos jovens e adultos mais jovens, embora possam ocorrer em qualquer idade. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que eles resultem de uma anomalia congênita ou de uma lesão adquirida, como infecção, inflamação ou trauma.

Os cistos bronquiogênicos podem ser assintomáticos e descobertos incidentalmente em exames de imagem ou causar sintomas respiratórios, dependendo do tamanho e localização do cisto. Os sintomas mais comuns incluem tosse crônica, produção de muco, dispneia, hemoptise e infecções pulmonares recorrentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografia de tórax ou tomografia computadorizada (TC) de tórax.

O tratamento depende da localização e do tamanho do cisto e dos sintomas associados. Os cistos pequenos e assintomáticos podem ser monitorados ao longo do tempo, enquanto os cistos maiores ou sintomáticos geralmente requerem tratamento. O tratamento pode incluir a reseção cirúrgica do cisto ou a ablação por meio de técnicas minimamente invasivas, como a broncoscopia com laser ou a criobiopsia. Em alguns casos, o uso de antibióticos e outros medicamentos pode ser necessário para tratar infecções ou inflamações associadas ao cisto.

Acrodermatite é um termo usado em dermatologia para descrever uma variedade de condições que envolvem inflamação e alterações na pele, especialmente nas extremidades dos membros, como mãos e pés, ou às vezes na orelha. Existem diferentes tipos de acrodermatite, cada um com causas e sinais clínicos específicos.

1. Acrodermatite Enteropática: É uma doença genética hereditária rara que afeta o metabolismo do zinco no corpo. Os sintomas incluem lesões na pele em forma de vesículas e pústulas, especialmente em áreas expostas ao atrito, como cotovelos, joelhos e nádegas, além de diarreia crônica e retardo no crescimento em crianças.

2. Acrodermatite Críptica Pediátrica: É uma reação cutânea rara que ocorre em crianças com infecções bacterianas ou vírus, como escarlatina ou varicela. A pele afetada apresenta lesões vermelhas e inflamadas, especialmente nas extremidades e áreas periorbitais (em torno dos olhos).

3. Acrodermatite Linear Progressiva: É uma doença rara da pele que geralmente afeta crianças e adolescentes. A condição é caracterizada por lesões vermelhas, escamosas e pruriginosas que se desenvolvem em linhas alongadas no corpo, especialmente nas extremidades.

4. Acrodermatite Nodular Crónica Heliótropa: É uma doença inflamatória da pele associada à infecção pelo vírus da hepatite C. A condição é caracterizada por nódulos vermelhos e duros, especialmente nas mãos, pés, orelhas e nariz.

5. Acrodermatite Síndromica: É uma doença genética rara que afeta a pele, os órgãos internos e o crescimento. A condição é caracterizada por lesões vermelhas e inflamadas na pele, especialmente nas extremidades, além de outros sinais e sintomas.

É importante consultar um médico dermatologista para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado para qualquer uma dessas condições.

Herpangina é uma infecção viral aguda e leve que afeta predominantemente crianças em idade pré-escolar e escolar durante os meses mais quentes do ano. A causa mais comum é o enterovírus, especialmente o Coxsackie A.

Os sintomas geralmente começam abruptamente de 2 a 10 dias após a exposição ao vírus e incluem febre alta, mal-estar, dor de garganta, falta de apetite, e dificuldade para engolhar. Após alguns dias, pequenas manchas brancas ou cinzentas rodeadas por um delicado anel vermelho aparecem na parte de trás da garganta, palato mole, língua e outras áreas do interior da boca. Estas lesões podem causar dor ao engolhar, mas geralmente desaparecem em 7 a 10 dias sem nenhum tratamento específico.

O diagnóstico de herpangina é geralmente clínico e baseia-se nos sintomas característicos e no exame físico. Em alguns casos, podem ser necessários exames laboratoriais para confirmar a infecção por enterovírus. O tratamento é geralmente de suporte, com o objetivo de aliviar os sintomas, como medidas anti-inflamatórias e analgésicas, reidratação e cuidados bucais suaves. A herpangina normalmente resolve sozinha em poucos dias, mas é importante manter uma boa higiene para prevenir a propagação do vírus.

Cementoma é um tipo raro de tumor benigno que se desenvolve na mandíbula ou maxila (osso do crânio que forma a parte superior da boca). Este tumor está composto de tecido mineralizado similar ao cemento, o material que preenche os espaços entre as raízes dos dentes. Existem três tipos principais de cementomas: osteoma cementare (tumor ósseo comum), cementoblastoma (geralmente afeta crianças e adolescentes) e cementoclujo (muito raro, geralmente afeta adultos mais velhos). Embora benignos, esses tumores podem crescer e causar dificuldades para comer, falar ou movimentar a mandíbula. Em alguns casos, eles também podem levar à perda de dentes. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor.

Angiomatose é uma condição médica rara que se caracteriza pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos e linfáticos. Esses vasos formam tumores benignos, chamados de angiomas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. A angiomatose pode ser classificada como cutânea (afetando a pele) ou sistêmica (afetando outros órgãos internos).

Existem vários tipos de angiomatoses, incluindo:

1. Angiomatose benigna: é o tipo mais comum e geralmente afeta a pele do rosto e do pescoço. Geralmente, não causa sintomas além da aparência incomum dos vasos sanguíneos.
2. Angiomatose hemolítica: é uma forma rara de angiomatose que ocorre em pessoas com deficiências no sistema imunológico. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos, o que pode levar à ruptura dos glóbulos vermelhos e anemia.
3. Angiomatose associada ao vírus da hepatite C: é uma complicação rara da infecção pelo vírus da hepatite C. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos do fígado e outros órgãos.
4. Angiomatose associada à síndrome de Sturge-Weber: é uma condição genética rara que afeta o cérebro, a pele e os olhos. A angiomatose ocorre na forma de manchas vermelhas planas na face e tumores nos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento da angiomatose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a angiomatose pode ser monitorada sem tratamento, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir cirurgia, laser ou medicamentos para reduzir os sintomas.

... do recém-nascido Cisto mandibular mediano Cisto nasolabial Cisto odontogênico calcificante Cisto odontogênico glandular Cisto ... Cisto adenoma papilar linfomatoso Cisto dentígero Cisto de erupção Cisto do ducto nasopalatino Cisto gengival do adulto Cisto ... Cisto paradentário Cisto palatino mediano Cisto periodontal lateral Cisto radicular apical Cisto radicular lateral Cisto ... Tumor melanótico neuroectodérmico da infância Tumor odontogênico escamoso Tumor odontogênico epitelial calcificante de células ...
... odontogênico calcificante Cisto odontogênico glandular Cisto radicular Cisto radicular apical e cisto radicular lateral Cisto ... Queratocisto odontogênico Cisto dentígero Cisto de erupção Cisto gengival do recém-nascido Cisto gengival do adulto Cisto ... Cisto palatino mediano Cisto nasolabial Cisto mandibular mediano Cisto linfoepitelial benigno Cisto do ducto tireoglosso Cisto ... paradentário Ameloblastoma Tumor odontogênico escamoso Tumor odontogênico epitelial calcificante Tumor odontogênico de células ...
... do recém-nascido Cisto mandibular mediano Cisto nasolabial Cisto odontogênico calcificante Cisto odontogênico glandular Cisto ... Cisto adenoma papilar linfomatoso Cisto dentígero Cisto de erupção Cisto do ducto nasopalatino Cisto gengival do adulto Cisto ... Cisto paradentário Cisto palatino mediano Cisto periodontal lateral Cisto radicular apical Cisto radicular lateral Cisto ... Tumor melanótico neuroectodérmico da infância Tumor odontogênico escamoso Tumor odontogênico epitelial calcificante de células ...
Entenda o que é cisto odontogênico calcificante. O cisto de boca é considerado uma lesão revestida de tecido epitelial,... ...
O tumor odontogénico cístico calcificante (TOCC), anteriormente denominado cisto odontogénico calcificante (COC), é uma ... cisto periapical, cisto residual, cisto periodontal lateral, cavidade óssea idiopática, tumor odontogénico queratocístico, ... Tumor odontogénico calcificante cístico associado a odontoma: relato de caso Calcifying cystic odontogenic tumour associated ... Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial Tumor odontogénico calcificante cístico ...
Cisto Odontogênico Calcificante (2) *Mostrar mais.... Tipo de estudo * Diagnostic_studies (10) ... Cisto odontogênico glandular tratamento cirúrgico por marsupialização e enucleação: relato de caso / Glandular odontogenic cyst ... Interdisciplinaridade no tratamento de ceratocisto odontogênico: relato de caso / Interdisciplinary in the treatment of ...
Outras lesões associadas também são reportadas pela literatura, tal qual o cisto odontogênico calcificante. Este é uma lesão, ... O cisto dentígero odontogênico é o cisto de desenvolvimento mais comum dos maxilares, sendo encontrado com maior frequência, em ... O cisto dentígero é classificado como um cisto odontogênico de desenvolvimento, o qual representa uma lesão intraóssea ... O cisto dentígero de desenvolvimento é uma lesão revestida por uma cápsula de tecido epitelial odontogênico, caracterizada por ...
Cisto odontogênico epitelial calcificante relato de caso. Bauru, 2008. p. 351-360. Revista Eletrônica de Odontologia da ...
Cisto odontogênico calcificante: relato de 2 casos com considerações sobre o tratamento. Resumo PDF ... Cisto odontogênico botrióide - relato de caso clínico. Resumo PDF * Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre v. 41 n ... Cisto ósseo aneurismático: apresentação de um caso. Resumo PDF * Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre v. 35 n. 1 ... Queratocisto odontogênico: um estudo epidemiológico de 22 anos e relato de caso. Resumo PDF (English) ...
Cisto Odontogênico Calcificante [C04.557.695.605] Cisto Odontogênico Calcificante * Tumor Odontogênico Escamoso [C04.557. ...
  • O odontoma complexo é um tumor odontogênico misto, benigno, sendo composto por uma massa desordenada de tecidos dentários duros. (bvsalud.org)
  • O presente artigo tem como objetivo apresentar dois relatos de caso de odontoma complexo associado a cisto dentígero, tratados com excisão cirúrgica simples do odontoma e enucleação do cisto dentígero. (bvsalud.org)
  • O cisto dentígero de desenvolvimento é uma lesão revestida por uma cápsula de tecido epitelial odontogênico, caracterizada por seu envolvimento com dentes irrompidos e pelo acúmulo de líquido em seu interior. (bvsalud.org)
  • O tumor odontogénico cístico calcificante (TOCC) é uma neoplasia odontogénica benigna cística, relativamente incomum, caracterizada pela presença de revestimento epitelial semelhante ao do ameloblastoma, contendo células fantasmas passíveis de calcificação. (elsevier.es)
  • O odontoma complexo é um tumor odontogênico misto, benigno, sendo composto por uma massa desordenada de tecidos dentários duros. (bvsalud.org)
  • O presente artigo tem como objetivo apresentar dois relatos de caso de odontoma complexo associado a cisto dentígero, tratados com excisão cirúrgica simples do odontoma e enucleação do cisto dentígero. (bvsalud.org)
  • A ressecção é o tratamento de escolha para tratamento do ameloblastoma, este que é o tumor odontogênico mais comuns, excluindo os odontomas. (bvsalud.org)
  • O ameloblastoma periférico el ameloblastoma, que es el tumor odontogénico é definido como um tumor odontogênico com más común, excluyendo los odontomas. (bvsalud.org)

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