Cistos perineurais, normalmente encontrados na REGIÃO SACRAL. Surgem da membrana do perineuro dentro das RAIZES NERVOSAS ESPINHAIS. A característica diferencial destes cistos é a presença de fibras da raiz nervosa espinhal dentro da parede do cisto, ou mesmo uma cavidade no próprio cisto.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Fluxo sanguíneo diminuído na medula espinal, a qual é nutrida pela artéria espinal anterior e pelas artérias espinais posteriores. Esta afecção pode estar associada com ARTERIOSCLEROSE, trauma, êmbolos, doenças da aorta e outros transtornos. A isquemia prolongada pode levar a INFARTO do tecido da medula espinal.

Cistos de Tarlov, também conhecidos como sacos perineurais de Tarlov ou cistos perineurais do nervo dural, são pequenas bolsinhas saculares cheias de líquor cerebrospinal (LCS) que se desenvolvem na raiz dural dos nervos espinhais. Eles foram nomeados em homenagem ao neurologista francês Isadore Tarlov, que os descreveu pela primeira vez em 1938.

Embora a maioria deles seja assintomática e sem causar problemas de saúde, em alguns casos, os cistos de Tarlov podem crescer e comprimir os nervos adjacentes, causando dor neuropática crônica, incontinência urinária ou fecal, parestesia (formigamento ou entumecimento) e outros sintomas neurológicos.

Os cistos de Tarlov são mais comuns nas mulheres do que nos homens e geralmente afetam as raízes durais das últimas vértebras lombares e sacrais. Embora a causa exata da formação dos cistos de Tarlov seja desconhecida, alguns estudos sugerem que eles podem ser o resultado de uma lesão ou trauma na coluna vertebral, doença degenerativa da coluna ou predisposição genética.

O tratamento dos cistos de Tarlov depende dos sintomas e do tamanho do cisto. Em casos leves, o tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e terapia ocupacional. Em casos graves, quando os sintomas são debilitantes ou não respondem ao tratamento conservador, a cirurgia para descompressão do cisto pode ser considerada. No entanto, a cirurgia é um procedimento complexo e de alto risco, com taxas variáveis de sucesso e complicações pós-operatórias.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

Isquemia do cordão espinal refere-se à interrupção do fluxo sanguíneo para o cordão espinal, resultando em danos teciduais e possivelmente em deficiências neurológicas. Isto pode ser causado por vários fatores, incluindo redução no débito cardíaco, obstrução de artérias espinais, espasmos vasculares ou hipotensão arterial severa e prolongada. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade e da localização da isquemia, mas geralmente incluem dor nas costas, fraqueza muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, paralisia. A isquemia do cordão espinal é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar os danos teciduais e prevenir complicações permanentes.

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