Agentes que causam coagulação.
Proteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que é ativada pela tromboplastina tecidual para formar o fator VIIa na via extrínseca da coagulação sanguínea. A forma ativada então catalisa a ativação do fator X em fator Xa.
Processo de interação dos FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA que resulta em um coágulo insolúvel da FIBRINA .
Fator VIII da coagulação sanguínea. Fator anti-hemofílico que é parte do complexo fator VIII/fator de von Willebrand. O fator VIII é produzido no fígado e age na via intrínseca da coagulação sanguínea. Serve como cofator na ativação do fator X e esta ação é marcadamente aumentada por pequenas quantidades de trombina.
O mineral mais comum do grupo dos silicatos de alumínio hidratado, aproximadamente H2Al2Si2O8-H2O. Preparado com propósitos farmacêutico e medicinal através da pulverização com água, para remover a areia. O nome deriva de Kao-ling (Chinês: "alta cordilheira"), sua região original.
Testes laboratoriais para avaliar o mecanismo de coagulação de um indivíduo.
Fator de coagulação sanguínea glicoproteico estável ao armazenamento que pode ser ativado em fator Xa tanto pela via intrínseca como extrínseca. Uma deficiência de fator X, algumas vezes chamada de deficiência do fator Stuart-Prower, pode levar a um distúrbio sistêmico da coagulação.
Fator de coagulação sanguínea estável ao armazenamento que age na via intrínseca. Sua forma ativada, IXa, forma um complexo com o fator VIII e cálcio sobre o fator 3 plaquetário para ativar o fator X em fator Xa. A deficiência resulta em HEMOFILIA B (doença do Natal).
Espécie de plantas (família Moringaceae, ordem Capparales, subclasse Dilleniidae) fonte de niaziminina e dos glicosídeos tiocarbamato hipotensivos.
Deficiência hereditária do fator XI de coagulação do sangue (também conhecido como antecedente tromboplastínico do plasma ou PTA, ATP, ou fator C anti-hemofílico) resultando em um defeito sistêmico da coagulação sanguínea chamado hemofilia C ou síndrome de Rosenthal, que pode assemelhar-se à hemofilia clássica.
Constituinte composto de proteína e fosfolípide que é largamente distribuído em muitos tecidos. Serve como cofator com o fator VIIa para ativar o fator X na via extrínseca da coagulação sanguínea.
Característica autossômica recessiva ou um transtorno de coagulação adquirido, em associação com DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K. O FATOR VII é uma glicoproteína dependente de vitamina K, essencial à via extrínseca de coagulação.
Peptídeos endógenos presentes em muitos líquidos do corpo. Certas enzimas o convertem em CININAS ativas que estão envolvidas na inflamação, formação de coágulo, reações do complemento, etc. Os cininogênios pertencem à superfamília das cistatinas. São inibidores da cisteína proteinase. O CININOGÊNIO DE ALTO PESO MOLECLAR (CAPM-HMWK) é fracionado pela calicreína plasmática para produzir a BRADICININA. O CININOGÊNIO DE BAIXO PESO MOLECULAR (CBPM-LMWK) é fracionado pela calicreína tecidual para produzir a CALIDINA.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que estão envolvidas no processo de coagulação sanguínea.
Forma ativada do fator XI. Na via intrínseca, o fator XI é ativado a XIa pelo fator XIIa na presença do cofator HMWK (CININOGÊNIO DE ALTO PESO MOLECULAR). O fator XIa ativa, então, o fator IX em fator IXa na presença de cálcio.
Derivado da arginina que é um substrato para muitas enzimas proteolíticas. Como um substrato para a esterase do primeiro componente do complemento, inibe a ação de C(1) sobre C(4).
Fator de coagulação estável envolvido na via intrínseca. A forma ativada XIa ativa o fator IX em IXa. A deficiência do fator XI é frequentemente chamada de hemofilia C.
Tempo de coagulação do PLASMA recalcificado na presença de excesso de TROMBOPLASTINA TECIDUAL. Os fatores medidos são FIBRINOGÊNIO, PROTROMBINA, FATOR V, FATOR VII e FATOR X. É utilizado para monitorar terapia anticoagulante com CUMARÍNICOS.
Hemofilia clássica resultante de uma deficiência do fator VIII. É um transtorno hereditário de coagulação sanguínea, caracterizado por uma tendência permanente em sangrar.
Proteína plasmática precursora da calicreína. Descobriu-se que o plasma deficiente em pré-calicreína é anormal na formação de tromboplastina, na geração de cinina, na evolução de uma globulina de permeabilidade, e na formação de plasmina. A ausência da pré-calicreína no plasma leva à deficiência do fator de Fletcher, uma doença congênita.
Procedimentos que utilizam fio ou bisturi aquecido eletricamente para tratar hemorragias (por exemplo, sangramento de úlceras) e remover tumores, lesões de mucosas e arritmias refratárias. É diferente de ELETROCIRURGIA, que é usada mais para cortar tecido do que para destruí-lo e em que o paciente faz parte do circuito elétrico.
Gênero de cobras venenosas da família VIPERIDAE. São conhecidas por volta de 50 espécies, todas são encontrados na América tropical e sul da América do Sul. Bothrops atrox é a "fer-de-lance" e B. jararaca é a jararaca.
Tempo necessário para o aparecimento de fitas de FIBRINA, após a mistura do PLASMA com substitutos de fosfolipídeos plaquetários (ex., cefalinas brutas, fosfatídeos de soja). É um teste da via intrínseca (fatores VIII, IX, XI e XII) e da via normal (fibrinogênio, protrombina, fatores V e X) de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. É usado como teste de triagem e para monitorar a terapia com HEPARINA.
Forma ativada do fator VII. O fator VIIa ativa o fator X na via extrínseca da coagulação sanguinea.
Disprósio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos) que possui símbolo atômico Dy, número atômico 66 e peso atômico 162,50. Disprósio é um metal prateado utilizado principalmente na forma de vários sais.
Enzima formada da PROTROMBINA que converte FIBRINOGÊNIO em FIBRINA.
Forma ativada do fator XII. No evento inicial da via intrínseca da coagulação sanguinea, a calicreína (com o cofator CININOGÊNIO DE ALTO PESO MOLECULAR) cliva o fator XII a XIIa. O fator XIIa é então clivado pela calicreína, plasmina e tripsina, fornecendo fragmentos menores de fator XII (fragmentos do Fator de Hageman). Estes fragmentos aumentam a atividade reação da conversão de pré-calicreína em calicreína, mas diminuem a atividade pró-coagulante do fator XII.
Venenos de cobras da subfamília Crotalinae ou "pit vipers", encontrados principalmente nas Américas. Isto inclui as cascavéis, bocas de algodão, jararaca, surucucu-pico-de-jaca, e a cabeças de cobre americana. Seus venenos contêm proteínas não tóxicas, cardio-, hemo-, cito- e neurotoxinas, e muitas enzimas, principalmente a fosfolipase A. Muitas dessas toxinas já foram caracterizadas.
Neodímio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Nd, número atômico 60 e peso atômico 144,24. É utilizado em aplicações industriais.
Grupo de transtornos hemorrágicos em que o FATOR DE VON WILLEBRAND está quantitativa ou qualitativamente anormal. São normalmente herdados como um traço autossômico dominante, embora haja algumas famílias raras de transmissão autossômica recessiva. Os sintomas variam dependendo da severidade e o tipo da doença, mas podem incluir tempo de sangramento prolongado, deficiência do fator VIII e adesão plaquetária deficiente.
Glicoproteína plasmática coagulada pela trombina, composta por um dímero de três pares de cadeias polipeptídicas não idênticas (alfa, beta e gama) mantidas juntas por pontes dissulfeto. A coagulação do fibrinogênio é uma mudança de sol para gel envolvendo arranjos moleculares complexos; enquanto o fibrinogênio é lisado pela trombina para formar polipeptídeos A e B, a ação proteolítica de outras enzimas libera diferentes produtos de degradação do fibrinogênio.
Proteína plasmática que é o precursor inativo da trombina. É convertida a trombina pelo complexo ativador da protrombina, consistindo de fator Xa, fator V, fosfolipídeo e íons cálcio. A deficiência da protrombina leva à hipoprotrombinemia.
Substrato cromogênico que permite a quantificação direta da atividade da hidrolase peptídica, p.ex., papaína e tripsina, por colorimetria. O substrato libera p-nitroanilina como um produto cromogênico.
RÉPTEIS sem membros da subordem Serpentes.
Fator de coagulação sanguínea estável ativado pelo contato com a superfície subendotelial de um vaso sanguíneo lesado. Junto com a pré-calicreína, serve como o fator de contato que inicia a via intrínseca da coagulação sanguínea. A calicreína ativa o fator XII em XIIa. A deficiência do fator XII, também chamada de trato Hageman, leva à incidência elevada de distúrbios tromboembólicos. Mutações no gene que codifica o fator XII que parecem aumentar a atividade amidolítica do fator XII estão associadas com o ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPO III.
Transtornos trombóticos e hemorrágicos que ocorrem como consequência de anormalidades da coagulação sanguinea, devido a uma variedade de fatores, como TRANSTORNOS DE PROTEÍNAS DE COAGULAÇÃO, TRANSTORNOS PLAQUETÁRIOS, TRANSTORNOS DAS PROTEÍNAS SANGUÍNEAS ou condições nutricionais.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Método de ablação de tecido ou controle de sangramento que usa plasma de ARGÔNIO (gás argônio ionizado) para liberar uma corrente de energia termocoagulante para a área do tecido a ser coagulado.
Proteína plasmática de alto peso molecular, produzida por células endoteliais e megacariócitos que é parte do complexo fator VIII/fator von Willebrand. O fator de von Willebrand possui receptores para colágeno, plaquetas, e atividade ristocetina, bem como determinantes antigênicos imunologicamente distintos. Funciona na adesão de plaquetas ao colágeno e formação do tampão hemostático. O tempo prolongado de sangramento nas DOENÇAS DE VON WILLEBRAND é devido à deficiência deste fator.
Forma ativada do fator IX. Esta ativação se realiza através da via intrínseca pela ação do fator XIa e cálcio, ou através da via extrínseca, pela ação do fator VIIa, tromboplastina e cálcio. O fator IXa serve para ativar o fator X a Xa, clivando a ligação peptídica arginil-leucina no fator X.
Antissoros utilizados para neutralizar envenenamento por VENENOS animais, especialmente VENENOS DE SERPENTE.
Glicoproteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que acelera a conversão de protrombina em trombina na coagulação sanguínea. O fator V propicia isto através da formação de um complexo com o fator Xa, fosfolípide e cálcio (complexo protrombinase). A deficiência do fator V leva à doença de Owren.
Soluções ou misturas de substâncias tóxicas e não tóxicas elaboradas pelas glândulas salivares de cobras (Ophidia) com a função (purpose) de predar (ou de desabilitar predadores), e liberadas através de presas com fendas ou ocas. Geralmente contém enzimas, toxinas e outros fatores.
Gênero de plantas (família LAMIACEAE) contendo leonurina.
Forma ativada do fator X que participa tanto da via intrínseca quanto da via extrínseca da coagulação sanguinea. Catalisa a conversão de protrombina a trombina em conjunto com outros cofatores.
Processo que estanca espontaneamente o fluxo de SANGUE de vasos que conduzem sangue sob pressão. É realizado pela contração dos vasos, adesão e agregação dos elementos sanguíneos formados (p. ex., AGREGAÇÃO ERITROCÍTICA) e o processo de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Todas as proteínas plasmáticas exceto a albumina (=ALBUMINA SÉRICA, que não é uma globulina) e FIBRINOGÊNIO (que não está no soro). As globulinas séricas são subdivididas em ALFA-, BETA- E GAMA-GLOBULINAS de acordo com suas mobilidades eletroforéticas. (Tradução livre do original: Dorland, 28th ed)
Forma ativada do fator VIII. O domínio B do fator VIII é clivado proteoliticamente pela trombina para formar o fator VIIIa. O fator VIIIa existe como um dímero não covalente em um complexo ligado a um metal (provavelmente cálcio) e atua como cofator na ativação enzimática do fator X pelo fator IXa. O fator VIIIa é similar ao fator Va em estrutura e origem.
Natural dissolução enzimática da FIBRINA.
Tempo de coagulação do PLASMA misturado com uma solução de TROMBINA. É uma medida da conversão de FIBRINOGÊNIO em FIBRINA, que é prolongada pela AFIBRINOGENEMIA, fibrinogênio anormal ou pela presença de substâncias inibidoras como p.ex., produtos da degradação de fibrina-fibrinogênio ou HEPARINA. A BATROXOBINA, uma enzima como a trombina (não afetada pela presença de heparina) pode ser utilizada no lugar da trombina.
Glicoproteína alfa 2 plasmática responsável pela maior parte da atividade antitrombina no plasma normal e que também inibe várias outras enzimas. É membro da família das serpinas.
Enzimas proteolíticas da família das serina endopeptidases encontradas no sangue e urina normais. Especificamente, as calicreínas são vasodilatadores e hipotensores potentes que aumentam a permeabilidade vascular afetando a musculatura lisa. Atuam como agentes de infertilidade nos homens. São reconhecidas três formas, a CALICREÍNA PLASMÁTICA (EC 3.4.21.34), CALICREÍNAS TECIDUAIS (EC 3.4.21.35) e ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (EC 3.4.21.77)
Análogo sintético do hormônio hipofisário ARGININA VASOPRESSINA. Sua ação é mediada pelo receptor V2 da VASOPRESSINA. Tem atividade antidiurética prolongada, mas poucos efeitos pressores. Também modula os níveis circulantes do FATOR VIII e do FATOR DE VON WILLEBRAND.
Porção do espectro eletromagnético das ondas de rádio UHF (frequência ultraelevada) que se estende até a frequência dos RAIOS INFRAVERMELHOS.
Distúrbio caracterizado pela entrada de substâncias pró-coagulantes na circulação geral, o que causa um processo trombótico sistêmico. A ativação dos mecanismos de coagulação pode se originar de qualquer um dos inúmeros distúrbios. A maioria dos pacientes manifesta lesões na pele, que em alguns casos levam à PÚRPURA FULMINANTE.
Secreções de animais venenosos formando um fluido misto de muitas diferentes enzimas, toxinas e outras substâncias. Estas substâncias são produzidas em glândulas especializadas e secretadas através de sistemas de dispensa especializados (nematocistos, espinhos, dente inoculador, etc.) a fim de incapacitar a presa ou o predador.
Zimógeno dependente de vitamina K, presente no sangue, quando ativado pela trombina e trombomodulina apresenta propriedades anticoagulantes, inativando os fatores Va e VIIIa nos passos limitantes da velocidade de formação da trombina.
Venenos de SERPENTES da família dos viperídeos. Eles tendem a ser menos tóxico que os venenos dos elapídeos e hidrofídeos, atuam principalmente no sistema vascular, interferindo na coagulação e na integridade da membrana capilar e são altamente citotóxicos. Contêm grandes quantidades de várias enzimas, outros fatores e algumas toxinas.
Di-isopropilfluorofosfato que é um inibidor irreversível da colinesterase utilizado para pesquisar o SISTEMA NERVOSO.
Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sanguínea.
Deficiência do fator IX de coagulação sanguínea herdado como transtorno ligado ao cromossomo-X. (Também conhecido como Doença de Natal, assim denominada devido ao primeiro paciente estudado em detalhes, não ao dia santo.) Os sinais históricos e clínicos assemelham-se àqueles da hemofilia clássica (HEMOFILIA A), porém os pacientes apresentam menos sintomas. A severidade do sangramento é normalmente similar em membros da mesma família. Vários pacientes permanecem assintomáticos até o sistema hemostático estar estressado por cirurgia ou trauma. O tratamento é similar ao da hemofilia A.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGUÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGUÍNEA prévia).
Esterases are a class of enzymes that catalyze the hydrolysis or formation of ester bonds, playing important roles in various biological processes such as metabolism and signaling.
Subtipo de receptor de trombina que se acopla a PROTEÍNAS HETEROTRIMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP resultando na ativação de vários mecanismos de sinalização, inclusive a diminuição de AMP CÍCLICO intracelular, aumento das FOSFOLIPASES TIPO C e FOSFOLIPASE A2.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Família de receptores ativados por proteinases específicas para TROMBINA. São principalmente encontrados nas PLAQUETAS e CÉLULAS ENDOTELIAIS. A ativação dos receptores da trombina ocorre através da ação proteolítica da TROMBINA que cliva o peptídeo N-terminal a partir do receptor, revelando um novo peptídeo, um ligante oculto para o receptor. Os receptores sinalizam através de PROTEÍNAS HETERODIMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP. Pequenos peptídeos sintéticos que contêm a sequência peptídica N-terminal exposta também podem ativar o receptor na ausência de atividade proteolítica.
Agentes que impedem a coagulação.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Proteína derivada do FIBRINOGÊNIO na presença de TROMBINA, que forma parte do coágulo sanguíneo.
Técnica de separação na qual a fase estacionária consiste de resinas de troca iônica. As resinas contém pequenos íons livres que facilmente trocam de lugar com outros íons pequenos de igual carga, presentes na solução que banha a resina.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Camada de epitélio que reveste o coração, vasos sanguíneos (ENDOTÉLIO VASCULAR), vasos linfáticos (ENDOTÉLIO LINFÁTICO) e as cavidades serosas do corpo.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
União das PLAQUETAS umas às outras. Esta agregação pode ser induzida por vários agentes (p.ex., TROMBINA, COLÁGENO) sendo parte do mecanismo que leva à formação de um TROMBO.
Fragmentos univalentes ligantes de antígenos compostos por uma CADEIA LEVE DE IMMUNOGLOBULINAS inteira e da extremidade amino terminal de uma das CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS da região articulada, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fab contêm as REGIÕES VARIÁVEIS DE IMUNOGLOBULINA que fazem parte do sítio de ligação a antígenos e as primeiras porções das REGIÕES CONSTANTES DE IMUNOGLOBULINA. Este fragmento pode ser obtido pela digestão das moléculas de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAÍNA.
Período após uma refeição ou INGESTÃO ALIMENTAR.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Aminoácido essencial que é fisiologicamente ativo na forma L.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Membro da família serpina de proteínas. Inibe os ativadores de plasminogênio de ambos os tipos tecidual e uroquinase.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.

Coagulantes são substâncias que promovem a formação de coágulos sanguíneos, auxiliando no processo de hemostase. Eles funcionam convertendo fibrinogênio em fibrina, uma proteína insolúvel que forma a matriz de um coágulo sanguíneo. Existem coagulantes naturais, como o trombina e a fator Xa, que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Além disso, também há coagulantes medicinais, como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e os anticoagulantes orais, que são frequentemente usados no tratamento e prevenção da trombose e outras condições relacionadas à coagulação. É importante notar que um desequilíbrio na atividade dos coagulantes pode resultar em distúrbios hemorrágicos ou trombóticos graves.

Fator VII, também conhecido como proconvertina ou F VII, é uma proteína essencial na cascata da coagulação sanguínea. Ele é uma serina protease que se origina do fígado e circula no sangue em sua forma inativa. Quando ativada, o Fator VII desempenha um papel crucial na conversão dos fatores IX e X em suas formas ativas, respectivamente Fator IXa e Fator Xa, levando à formação do trombina e, posteriormente, ao processo de coagulação. A deficiência ou disfunção do Fator VII pode resultar em um distúrbio hemorrágico conhecido como deficiência de Fator VII, que é caracterizado por sangramentos prolongados e difíceis de controlar.

A coagulação sanguínea, também conhecida como hemostase, é um processo complexo e fundamental envolvendo a conversão do líquido sangue em um gel sólido (chamado coágulo) para interromper o fluxo sanguíneo e promover a cicatrização de uma lesão vascular. Isso é essencial para prevenir hemorragias excessivas e manter a integridade do sistema circulatório. A coagulação sanguínea é regulada por uma delicada balance entre os sistemas de coagulação e fibrinólise, que promovem a formação e dissolução dos coágulos, respectivamente.

O processo de coagulação sanguínea pode ser dividido em três fases principais:

1. Iniciação: Quando ocorre uma lesão vascular, os fatores de coagulação são ativados e começam a converter a protrombina (fator II) em trombina (fator IIa), que por sua vez converte o fibrinogênio (um solúvel glicoproteína plasmática) em fibrina (uma insolúvel proteína de rede).
2. Amplificação: A ativação da trombina leva a um ciclo de reações que amplifica a formação do coágulo, envolvendo a ativação adicional de vários fatores de coagulação e a conversão do fator V em seu estado ativo (fator Va).
3. Propagação: A trombina e o fator Va ativam o complexo protrombinase, que consiste no fator Xa e na membrana fosfolipídica, levando à rápida geração de mais trombina e, consequentemente, à formação de uma rede tridimensional de fibrina.

A coagulação sanguínea é controlada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O caminho intrínseco é iniciado pela exposição da superfície das células endoteliais lesadas, o que leva à ativação do fator XII (Hageman). O caminho extrínseco é desencadeado pela liberação de fator tissular (FT) após a lesão vascular. O FT se liga ao fator VII e ativa-o, levando à formação do complexo FT/VIIa, que ativa o fator X e inicia a cascata de coagulação.

A dissolução do coágulo é mediada pela plasmina, uma protease sérica que cliva a fibrina em fragmentos solúveis menores. A ativação da plasmina é regulada por activadores e inibidores de plasminogênio, como o uroquinase (uPA) e o PAI-1 (inibidor do activador do plasminogênio tipo 1), respectivamente.

A coagulação sanguínea desempenha um papel crucial na hemostasia e em várias condições patológicas, como trombose e hemorragia. O equilíbrio entre a formação do coágulo e a sua dissolução é essencial para manter a homeostase.

Fator VIII, também conhecido como Fator Anti-hemorrágico VIII ou Fator de von Willebrand-Ristoquina, é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um cofator na conversão da protrombina em trombina, um passo crucial na formação do tampão de fibrina que ajuda a parar o sangramento. O déficit congênito ou adquirido desse fator leva à hemofilia A, uma condição caracterizada por hemorragias prolongadas e recorrentes.

Calcio, ou caulim como é conhecido em português, não é uma definição médica, mas sim um termo geológico que se refere a um tipo específico de argila composta principalmente de minerais de silicato de magnésio e alumínio hidratado. No entanto, o calcio é um elemento químico (símbolo Ca) que desempenha um papel importante na medicina, especialmente no tratamento de déficits de cálcio e doenças ósseas relacionadas, como a osteoporose.

Então, para esclarecer: "caulim" não tem definição médica, mas "calcio" sim, e refere-se a um elemento químico essencial para a saúde humana, especialmente no fortalecimento dos ossos e dentes.

Os Testes de Coagulação Sanguínea são um grupo de exames laboratoriais que avaliam a capacidade do sangue em coagular-se (formar coágulos) e na dissolução dos coágulos formados, um processo conhecido como fibrinólise. Esses testes são usados para avaliar a integridade da cascata de coagulação, identificar distúrbios hemorrágicos ou trombóticos e monitorar o tratamento com anticoagulantes.

Existem diferentes tipos de testes de coagulação sanguínea, sendo os mais comuns:

1. Tempo de Sangramento (TS): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo após uma pequena incisão na pele. É frequentemente usado como um teste geral de hemostasia e para monitorar o tratamento com antiplaquetários.

2. Tempo de Tromboplastina Parcialmente Activada (TPTA ou aPTT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via intrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação VIII, IX, XI e XII, além de monitorar o tratamento com anticoagulantes como heparina.

3. Tempo de Tromboplastina Total (TT ou PT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via extrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação II, V, VII e X, além de monitorar o tratamento com antivitaminas K (como warfarina).

4. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo. Baixos níveis de fibrinogênio podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

5. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis de D-dímero podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

6. Teste de Ativador do Plasminogênio do Trombina (tPA): mede a atividade da plasmina, uma enzima responsável pela dissolução dos coágulos sanguíneos. Baixos níveis de atividade plasmática podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

7. Teste de Inibidor da Ativadora do Plasminogênio do Trombina (PAI-1): mede a atividade do inibidor da plasmina, uma proteína que regula a atividade da plasmina. Elevados níveis de PAI-1 podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

8. Teste de Fator de Hess: mede a capacidade do sangue para coagular e formar um coágulo sólido. Baixos níveis de atividade podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

9. Teste de Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (aPTT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

10. Teste de Tempo de Protrombina (PT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação por meio da via extrínseca. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

11. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

12. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

13. Teste de Antitrombina III: mede a concentração de antitrombina III no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

14. Teste de Proteína C: mede a concentração de proteína C no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

15. Teste de Proteína S: mede a concentração de proteína S no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

16. Teste de Fator V de Leiden: detecta mutações no gene do fator V, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

17. Teste de Protrombina G20210A: detecta mutações no gene da protrombina, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

18. Teste de Homocisteína: mede a concentração de homocisteína no sangue, um aminoácido que pode aumentar o risco de trombose ou embolia em altas concentrações.

19. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

20. Teste de D-dímero: detecta a presença de D-dímero no sangue, um fragmento de fibrina que é liberado durante a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar uma trombose ou embolia ativa ou recente.

É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com a história clínica do paciente, pois não há um único fator responsável pela formação de trombos ou embolias. Além disso, é importante lembrar que a presença de um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá uma trombose ou embolia, mas sim que ela está em maior risco do que outras pessoas sem esse fator.

Fator X, também conhecido como Stuart-Prower Factor, é uma proteína essencial envolvida na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um catalisador na conversão da protrombina em trombina, que por sua vez converte o fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sólido. A ativação do Fator X é um ponto crucial no processo de coagulação, pois marca a transição da fase inicial de ativação enzimática para a formação do coágulo propriamente dita. O déficit congênito ou adquirido desse fator pode resultar em hemorragias prolongadas e anormalidades na coagulação sanguínea.

Fator IX, também conhecido como Christmas Factor, é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um serina protease e desempenha um papel crucial na conversão do Fator X para sua forma ativada (Fator Xa). A activação do Fator IX ocorre através da interacção com o complexo formado pelo Fator VIIIa, fosfolipídeos e íon calcio. A deficiência ou disfunção do Fator IX pode levar a um distúrbio hemorrágico conhecido como Hemofilia B.

Moringa oleifera, comumente conhecida como árvore da claridade ou árvore ben oil, é uma espécie de árvore originária do norte da Índia. Foi usada historicamente por suas propriedades medicinais e nutricionais. Todas as partes da árvore são utilizadas na alimentação e na medicina tradicional em várias culturas.

A Moringa oleifera contém proteínas, vitaminas A, C, E e alguns minerais como cálcio, potássio e ferro. Também é rica em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Essas propriedades têm sido associadas a diversos benefícios para a saúde, incluindo:

1. Melhora da digestão e redução da inflamação intestinal;
2. Controle da glicemia em pessoas com diabetes;
3. Diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL);
4. Proteção contra danos oxidativos, reduzindo o risco de doenças crônicas;
5. Possível efeito anticâncer em alguns estudos laboratoriais.

No entanto, é importante ressaltar que a maioria dos benefícios da Moringa oleifera são baseados em estudos pré-clínicos ou em pequenos ensaios clínicos. São necessários mais estudos em humanos para confirmar esses efeitos e determinar as doses seguras e eficazes.

A Moringa oleifera pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes ou medicamentos que reduzem a glicemia. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de consumi-la, especialmente se estiver tomando algum medicamento ou tiver alguma condição médica pré-existente.

A Deficiência do Fator XI, também conhecida como Déficit de Factor Hageman ou Hemofilia C, é um distúrbio hemorrágico raro causado por uma deficiência ou disfunção do Fator XI, uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. A função principal do Fator XI é ativar o Fator IX durante a formação do trombina, um passo crucial na formação do coágulo sanguíneo.

A deficiência nessa proteína leva a um aumento do tempo de sangramento e à tendência de hemorragias espontâneas ou após traumatismos menores. Embora seja classificada como uma forma rara de hemofilia, é mais comumente encontrada em indivíduos de ascendência judaica Ashkenazi, com uma prevalência de aproximadamente 1 em 850 pessoas nessa população.

A deficiência do Fator XI pode ser herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia defeituosa do gene do Fator XI de cada pai. A gravidade dos sintomas varia consideravelmente entre as pessoas afetadas, desde hemorragias espontânees graves a apenas um pequeno aumento no tempo de sangramento em resposta a lesões ou cirurgias.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de testes de coagulação específicos, como o teste do tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT), que está prolongado em pessoas com deficiência do Fator XI. O tratamento geralmente consiste em administração de concentrados de Fator XI ou plasma fresco congelado antes de procedimentos cirúrgicos ou em casos de hemorragias graves. A prevenção e o controle adequados das hemorragias são fundamentais para minimizar as complicações associadas à deficiência do Fator XI.

Em termos médicos, tromboplastina refere-se a uma substância presente no sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é responsável pela ativação do fator II (protrombina) em trombina, o que leva à conversão do fibrinogênio em fibrina e, consequentemente, à formação de um coágulo sanguíneo.

Existem dois tipos principais de tromboplastina: tromboplastina tecidual (também conhecida como factor tissular) e tromboplastina plaquetária. A tromboplastina tecidual é liberada por tecidos danificados ou endotélio vascular lesado e é capaz de ativar diretamente o fator X ( Stuart-Prower factor) na cascata de coagulação, além de atuar como um cofator para a conversão do prólogo em trombina. Já a tromboplastina plaquetária é liberada durante a agregação plaquetária e atua no início da cascata de coagulação, convertendo o fator X em sua forma ativa (fator Xa).

A medição da atividade tromboplastínica é frequentemente usada em testes laboratoriais para avaliar a capacidade de coagulação do sangue, como no teste de tempo de tromboplastina parcialmente ativado (aPTT) e no teste de protrombina (TP).

A Deficiência do Factor VII, também conhecida como Coagulopatia de Alexander ou Hemorragia Congênita Factor VII, é um transtorno hemorrágico raro causado por uma deficiência no Fator VII, uma proteína necessária para a coagulação sanguínea. A condição é herdada de forma autossômica recessiva e afeta tanto homens como mulheres.

O Fator VII desempenha um papel crucial na cascata de coagulação, ativando-se para formar o complexo tensocomplexe que converte o fibrinogênio em fibrina, uma proteína responsável pela formação do coágulo sanguíneo. Quando as pessoas têm deficiência de Fator VII, a cascata de coagulação é interrompida e elas podem experimentar sangramentos prolongados ou incontroláveis.

Os sintomas da Deficiência do Factor VII geralmente começam na infância e incluem hematomas frequentes, sangramento nas gengivas, sangramento menstrual abundante e hemorragias após cirurgias ou lesões. Em casos graves, os bebês podem nascer com hemorragias internas que podem ser fatais se não forem tratadas imediatamente.

O diagnóstico da Deficiência do Factor VII geralmente é feito através de testes de coagulação sanguínea, como o tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT) e o tempo de protrombina (PT). O tratamento geralmente consiste em administrações regulares de concentrado de Fator VII recombinante para prevenir sangramentos e manter os níveis do fator dentro dos limites normais. Em casos graves, o transplante de medula óssea pode ser considerado como uma opção de tratamento.

Os cininogênios são substâncias que estimulam a produção de bradicinina, uma peptídeo com atividade vasodilatadora e secreto-motora, nos tecidos. A bradicinina é sintetizada a partir do precursor cininogênio, que pode ser o cininogênio de alto peso molecular (HMWK) ou o cininogênio de baixo peso molecular (LMWK), presentes no plasma sanguíneo. A ativação dos cininogênios é um processo complexo envolvendo a protease do sistema de coagulação, a trombina, e enzimas do sistema complemento, como a quimotripsina e a tripsina. Os cininogênios desempenham um papel importante na fisiologia da inflamação e do sistema cardiovascular, estando associados a processos patológicos como aterosclerose, hipertensão arterial e doenças renais.

Os fatores de coagulação sanguínea, também conhecidos como fatores de coagulação ou fatores de coagulopatia, se referem a um grupo de proteínas plasmáticas que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Esses fatores trabalham em conjunto para converter o fator de coagulação II (protrombina) em trombina, a qual então converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sólido.

Existem doze fatores de coagulação conhecidos, designados como Fator I (fibrinogênio) a Fator XII (precalicreína), além do calcio e do fosfolipídio, que também são necessários para o processo. Cada fator depende da ativação por outro fator ou complexo enzimático na cascata de coagulação, geralmente como resultado de uma lesão vascular que expõe o sangue ao tecido subjacente.

As deficiências congénitas ou adquiridas em qualquer um desses fatores podem levar a distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A (deficiência de Fator VIII) e a hemofilia B (deficiência de Fator IX). Além disso, certos medicamentos, como anticoagulantes orais, podem interferir no funcionamento dos fatores de coagulação, aumentando o risco de sangramento.

Fator Xia, também conhecido como Fator IX, é uma proteína essencial envolvida na cascata da coagulação sanguínea. Ele age como um soroproteinase serina que atua como um catalisador na conversão do fator X para a sua forma ativada, o fator Xa. Esse processo é crucial para a geração de trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina e desencadeia a formação de um coágulo sanguíneo.

O déficit ou deficiência no Fator Xia pode resultar em hemofilia B, uma doença hemorrágica hereditária caracterizada por prolongados e anormais sangramentos. A gravidade da hemofilia B depende do nível residual de atividade do Fator Xia no plasma sanguíneo; quanto menor o nível, mais grave é a doença. O tratamento geralmente consiste em infusões regulares de concentrado de Fator Xia para prevenir e controlar hemorragias.

Tosilarginina metil éster, também conhecido como Tosyl-L-Arginine Methyl Ester ou TLME, é um composto sintético que atua como uma substância inibitória da enzima de conversão da angiotensina (ECA). A ECA desempenha um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

TLME é frequentemente usado em pesquisas biomédicas como um inibidor da ECA para investigar os mecanismos fisiológicos relacionados à pressão arterial e à função cardiovascular. No entanto, TLME não é clinicamente utilizado como um medicamento para o tratamento de hipertensão ou outras condições médicas.

Fator XI, também conhecido como "Fator Tissular", é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um facilitador da conversão do fator IX ativado (IXa) em seu estado ativo (IXa), o que leva à geração do complexo enzimático tensocomplexo, desencadeando assim a formação de trombina e, consequentemente, um coágulo sanguíneo. A deficiência congênita de fator XI pode resultar em sangramentos excessivos em indivíduos afetados.

O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.

Hemofilia A é um transtorno hemorrágico geneticamente hereditário X-linked recessivo causado por uma deficiência no fator VIII de coagulação. Essa doença afeta predominantemente homens, enquanto as mulheres geralmente atuam como portadoras saudáveis. A gravidade da hemofilia A varia de leve a grave e é classificada com base nos níveis séricos de fator VIII:

* Hemofilia A grave:

A pré-calicreína é uma proteína sérica que atua como um zimogênico, o que significa que ela pode ser convertida em uma enzima ativa através da proteólise. No caso da pré-calicreína, ela pode ser clivada em duas enzimas ativas: a calicreína-1 e a calicreína-2. A calicreína-1 é também conhecida como quininogênio kalicreína e está envolvida na regulação da pressão arterial, enquanto a calicreína-2, ou protease convertase 9, desempenha um papel no processamento de alguns hormônios peptídicos. A pré-calicreína é produzida principalmente no fígado e sua ativação está relacionada a diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a coagulação sanguínea, inflamação e câncer.

Eletrocoagulação é um procedimento médico que utiliza a energia elétrica para coagular tecido mole ou promover hemostase (parar o sangramento). Durante o processo, uma corrente elétrica de alta frequência é passada através de um elektrodo colocado em contato com o tecido a ser tratado. Isso resulta em calor e produção de gás, que causam a coagulação do tecido e a formação de um tampão sólido, o que auxilia no controle do sangramento. A eletrocoagulação é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos, como a remoção de lesões benignas ou malignas na pele e mucosa, controle de hemorragias em pacientes com problemas de coagulação sanguínea ou para reduzir o fluxo sanguíneo em cirurgias vasculares.

"Bothrops" é um género de serpentes venenosas da família Viperidae, também conhecidas como jararacas. Estas espécies são nativas das Américas, principalmente na região tropical e subtropical da América do Sul. O seu veneno contém uma mistura de substâncias tóxicas que podem causar dano local no tecido, coagulopatia, hemorragia sistêmica e outros sintomas graves em humanos e animais. A mordedura destas serpentes pode ser fatal se não for tratada a tempo com o antiveneno específico.

O Tempo de Tromboplastina Parcial (TPT ou aPTT, do inglês Activated Partial Thromboplastin Time) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo necessário para a formação de um coágulo no plasma sanguíneo quando são adicionados caolino (silicato de alumínio) e calcário (calcio), os quais ativam as proteínas da via intrínseca e common da cascata de coagulação.

Este teste é usado para avaliar a integridade e a funcionalidade da via intrínseca e common do sistema de coagulação, detectar possíveis deficiências ou distúrbios relacionados à coagulação sanguínea, como déficits de fatores de coagulação, presença de anticoagulantes naturais ou medicamentosos (como o Heparina), e monitorar a terapia anticoagulante.

Valores normais do TPT geralmente variam entre 25-35 segundos, mas podem variar ligeiramente dependendo do método laboratorial utilizado. Resultados além desse intervalo podem indicar um distúrbio de coagulação e requerem análise adicional e confirmação por outros exames complementares.

Fator VIIa, também conhecido como proconvertase ou activador do Fator VII, é uma enzima essencial na cascata da coagulação sanguínea. Ele age no início da via extrínseca da cascata de coagulação, ativando o Fator X e iniciando a formação do trombina. A activação do Fator VII em Fator VIIa é mediada por outras enzimas, como o Fator XIIIa e a tissue factor (TF). O déficit congénito de Fator VII causa hemorragias prolongadas e aumenta o risco de sangramento.

Desculpe por o mal-entendido, "disprósia" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, às vezes é usado informalmente para descrever problemas de coordenação e controle motor que podem ser vistos em certas condições neurológicas ou desenvolvimentais.

No entanto, "Disprósia" também pode referir-se a um mineral raro chamado disprosio ( Dy ), que é um elemento de terras raras usado em várias aplicações industriais e tecnológicas.

Peço desculpas pela confusão causada. Se tiver outras perguntas ou precisar de informações adicionais, não hesite em perguntar.

Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.

A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.

No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.

Fator XIIa, também conhecido como Factor XIa, é uma enzima ativada que desempenha um papel crucial no sistema de coagulação sanguínea. Ele é formado quando o Fator XII (Hagemann factor) é ativado por contato com superfícies estranhas, como aquelas expostas durante lesões vasculares. A ativação do Fator XII leva à cascata de coagulação, na qual várias enzimas são ativadas em sequência para formar um trombo e impedir a perda excessiva de sangue. O Fator XIIa age especificamente convertendo o precursor inativo Fator XI em sua forma ativa, que por sua vez ativa o Fator IX, continuando assim a cascata de coagulação. A atividade do Fator XIIa pode ser regulada por inibidores fisiológicos, como a proteína C1 esterase inibidora e a alfa-2-antiplasmina, para evitar a coagulação excessiva e o desenvolvimento de trombose.

Os venenos de crotalídeos referem-se aos venenos inoculados por serpentes da família Viperidae, subfamília Crotalinae, comumente conhecidas como serpentes de cascavel ou pitões. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de enzimas, proteínas e outros componentes bioativos que desempenham um papel crucial na digestão das presas e defesa contra predadores.

Os principais constituintes dos venenos de crotalídeos incluem:

1. Enzimas: Hialuronidase, fosfolipases A2, e outras proteases contribuem para a disseminação do veneno no tecido alvo, danificando membranas celulares e desencadeando reações inflamatórias severas.

2. Hemotoxinas: Destroem glóbulos vermelhos, interrompem a coagulação sanguínea e causam dano vascular e tecidual generalizado. A ativação do sistema complemento também é observada com alguns venenos de crotalídeos.

3. Neurotoxinas: Algumas espécies de serpentes de cascavel possuem neurotoxinas que afetam o sistema nervoso, levando a paralisia muscular e, em alguns casos, insuficiência respiratória.

4. Cardiotoxinas: Podem causar alterações no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e, em casos graves, choque ou parada cardiorrespiratória.

5. Outros componentes: Alguns venenos de crotalídeos contêm miotoxinas, que causam danos aos músculos esqueléticos, e citotoxinas, que induzem necrose tecidual local.

A gravidade da picada de serpente de cascavel depende de vários fatores, incluindo a espécie da serpente, a quantidade de veneno inoculada, o local da mordida e a sensibilidade individual do indivíduo afetado. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, antiveneno específico e, em alguns casos, intervenção cirúrgica para remover tecido necrosado. A prevenção é crucial para reduzir o risco de picadas de serpentes de cascavel, incluindo a utilização de calçados adequados, evitar áreas onde as serpentes são comumente encontradas e manter um ambiente limpo e livre de lixo e detritos.

Neodímio (Nd) é um elemento químico com símbolo Nd e número atômico 60. É um lantanídeo raro, branco-prateado, suave, maleável e dúctil que pertence ao grupo de metais de terra rara. Neodímio não tem nenhum papel biológico conhecido em seres humanos e geralmente não é considerado tóxico, embora seja um pouco menos inerte do que elementos mais leves da série dos lantanídeos.

No entanto, o composto neodímio (III) clorida (NdCl3) pode ser levemente tóxico e causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório. Além disso, o pó de neodímio é considerado um risco à saúde porque pode explodir quando em contato com ar suficiente e uma fonte de ignição.

Em suma, embora o neodímio não tenha uma definição médica específica, deve-se tomar cuidado ao manipular seus compostos para evitar quaisquer riscos potenciais à saúde.

As doenças de von Willebrand (VWD) são um grupo de transtornos hemorrágicos hereditários causados por deficiências ou anomalias na proteína von Willebrand (vWF), que desempenha um papel crucial na coagulação sanguínea. A proteína vWF é responsável pela adesão e agregação de plaquetas no local de uma lesão vascular, ajudando a formar o coágulo sanguíneo e parar o sangramento.

Existem três tipos principais de doenças de von Willebrand:

1. Tipo 1: É o tipo mais comum e é caracterizado por níveis reduzidos de proteína vWF no sangue. Geralmente, os sintomas são leves a moderados, incluindo facilidade em apresentar hematomas, sangramento nas gengivas, menorragia (períodos muito longos ou abundantes) e, em casos raros, hemartroses (acúmulo de sangue na articulação).
2. Tipo 2: Neste tipo, a proteína vWF está presente em níveis normais, mas apresenta anomalias funcionais que afetam sua capacidade de se ligar às plaquetas e fator VIII (outra proteína importante na coagulação sanguínea). Existem vários subtipos dentro do tipo 2, cada um com características específicas. Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo da gravidade das anomalias funcionais.
3. Tipo 3: É o tipo mais raro e grave. Neste caso, os níveis de proteína vWF estão drasticamente reduzidos ou ausentes no sangue. As pessoas com VWD tipo 3 apresentam sintomas graves, como hemorragias espontâneas, hematomas frequentes, sangramento nas gengivas, menorragia (períodos muito longos e abundantes), hemartroses e, em casos mais graves, hemorragias internas que podem ameaçar a vida.

O diagnóstico do VWD geralmente é baseado na história clínica, exame físico e testes de coagulação específicos. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medidas preventivas, como a administração profilática de concentrados de fator VIII/vWF antes de procedimentos cirúrgicos ou em indivíduos com histórico de hemorragias espontâneas frequentes. Em casos graves, o tratamento pode envolver terapia de reposição do fator VIII/vWF por meio de infusões regulares de concentrados desse fator. A educação e o acompanhamento adequados são fundamentais para garantir uma qualidade de vida satisfatória e prevenir complicações associadas ao VWD.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

A protrombina, também conhecida como fator II, é uma proteína solúvel do sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é sintetizada no fígado e convertida em trombina ativa pela ação da enzima tromboplastina (também conhecida como factor III) em conjunto com outros fatores de coagulação.

A trombina é uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina, um componente essencial da formação do coágulo sanguíneo. Portanto, a protrombina desempenha um papel fundamental na parada de hemorragias e no processo de cicatrização de feridas.

A atividade da protrombina é frequentemente medida como parte do teste de tempo de protrombina (TP), que é usado para avaliar a coagulação sanguínea e monitorar o uso de anticoagulantes, como a warfarina. O TP é expresso como um índice normalizado internacional (INR) que permite comparar os resultados entre diferentes laboratórios e pacientes.

Benzoilarginina nitroanilida é um composto químico que é frequentemente usado em pesquisas biológicas como substrato para a enzima tripsina. A tripsina é uma protease importante encontrada no corpo humano, que desempenha um papel crucial na digestão de proteínas. Quando o composto benzoilarginina nitroanilida entra em contato com a tripsina, ele é clivado e resulta na formação do produto benzilaminobenzeno e nitrofenila, que pode ser detectado por seu tom amarelo-esverdeado. Portanto, o nível de atividade tripsínica pode ser quantificado pela medição da taxa de liberação desse produto colorido.

A definição médica de benzoilarginina nitroanilida é um composto químico usado em pesquisas biológicas como substrato para a enzima tripsina, permitindo a quantificação da atividade tripsínica.

Em termos de biologia e zoologia, serpentes referem-se a um grupo específico de répteis escamados que pertencem à ordem Serpentes. Elas são caracterizadas por não possuírem membros ou extremidades, o que as torna completamente alongadas e adaptadas a movimentos sinuosos.

Serpentes constituem um grupo diversificado, encontrado em diferentes habitats ao redor do mundo, com exceção dos polos norte e sul. Existem aproximadamente 3.900 espécies conhecidas de serpentes, distribuídas entre cobras, víboras, jibóias, corais e outros tipos.

Algumas serpentes são ovíparas (pondem ovos), enquanto outras são ovovivíparas (incubam os ovos internamente) ou vivíparas (dão à luz filhotes totalmente formados). Sua dieta varia consideravelmente, com algumas se alimentando exclusivamente de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, enquanto outras são especializadas em ingerirem ovos ou consumir presas específicas.

É importante ressaltar que apenas um pequeno número de espécies de serpentes é venenoso e representa risco para os humanos. A maioria das serpentes desempenha papéis importantes em ecossistemas, como predadores controladores de pragas e reguladores de populações de outros animais.

Fator XII, também conhecido como Factor Hageman ou Hageman factor, é uma proteína plasmática que desempenha um papel importante na cascata da coagulação sanguínea e no sistema de ativação do complemento. Ele é um dos fatores de coagulação dependentes de vitamina K e é ativado por contato com superfícies estranhas ou negativamente carregadas, como a superfície de bactérias ou cirúrgicas. A ativação do Fator XII leva à ativação subsequente de outros fatores de coagulação e à formação de um trombo para deter o sangramento. Além disso, o Fator XII também desempenha um papel na regulação da inflamação e no processo de remodelação tecidual.

Transtornos da Coagulação Sanguínea, também conhecidos como coagulopatias, se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue em coagular-se ou formar um coágulo sanguíneo. Normalmente, o sistema de coagulação sanguínea é uma resposta complexa e bem regulada do corpo para prevenir hemorragias excessivas após uma lesão vascular. No entanto, em indivíduos com transtornos da coagulação, este processo pode ser alterado, resultando em sangramentos excessivos ou trombose (formação de coágulos sanguíneos indesejados).

Existem vários tipos de transtornos da coagulação, incluindo:

1. Deficiências congênitas de fatores de coagulação: São condições hereditárias em que o corpo não produz ou produz quantidades insuficientes de um ou mais fatores de coagulação sanguínea, como o déficit de fator VIII (hemofilia A) e o déficit de fator IX (hemofilia B).
2. Transtornos adquiridos da coagulação: São condições desenvolvidas ao longo da vida devido a outras doenças, medicamentos ou fatores ambientais. Alguns exemplos incluem a deficiência de vitamina K, causada por má absorção intestinal ou uso de anticoagulantes; coagulação intravascular disseminada (CID), uma complicação grave de várias condições médicas que leva à ativação excessiva do sistema de coagulação; e trombocitopenia induzida por heparina, um tipo raro de reação adversa aos medicamentos que ocorre em alguns indivíduos tratados com heparina.
3. Transtornos da fibrinólise: São condições que afetam a capacidade do corpo de dissolver coágulos sanguíneos após a formação. Alguns exemplos incluem a deficiência congênita de alfa-1 antitripsina, uma proteína que regula a atividade da enzima plasmina, e o déficit de proteínas C e S, que são importantes inibidores da coagulação.
4. Transtornos da hemostasia: São condições que afetam a capacidade do sangue de coagular e parar o sangramento. Alguns exemplos incluem a trombocitopenia, uma diminuição no número de plaquetas; a trombocitose, um aumento no número de plaquetas; e as porvas, um grupo de doenças raras que afetam os vasos sanguíneos.

O tratamento dos transtornos da coagulação depende do tipo específico de condição e pode incluir a administração de fatores de coagulação, medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos, transfusões de sangue ou plaquetas, e cirurgia. É importante que as pessoas com transtornos da coagulação sejam acompanhadas por um médico especialista em hemostasia e trombose para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A "Coagulação com Plasma de Argônio" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. No entanto, supondo que se refira à aplicação do plasma de argônio em processos de coagulação, podemos fornecer uma explicação geral.

O plasma de argônio é um estado energizado do gás argônio, frequentemente utilizado em procedimentos cirúrgicos e terapêuticos devido à sua capacidade de gerar calor e ionização em tecidos superficiais. Não há evidência substancial ou pesquisas clínicas que comprovem o uso do plasma de argônio especificamente para a coagulação sanguínea em um contexto médico.

Portanto, é importante consultar fontes confiáveis e publicações científicas ou médicas para obter informações precisas e atualizadas sobre este assunto.

O fator de von Willebrand é uma proteína multimérica presente no plasma sanguíneo e em células endoteliais que desempenha um papel crucial na hemostasia, o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. Ele foi descoberto por Erik Adolf von Willebrand, um médico finlandês, em 1926.

A proteína é composta de vários domínios funcionais que atuam independentemente ou cooperativamente para promover a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular, bem como na estabilização e transporte do fator VIII, um componente essencial da cascata de coagulação.

O déficit ou disfunção do fator de von Willebrand pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária denominada doença de von Willebrand, que se manifesta clinicamente por sangramentos anormais, variando desde hematomas e episódios epistaxis leves até hemorragias mais graves, como sangramento gastrointestinal ou menstrual abundante. A doença de von Willebrand é classificada em diferentes tipos e subtipos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos e das alterações laboratoriais relacionadas à proteína.

Em resumo, o fator de von Willebrand é uma proteína multifuncional do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na hemostasia, promovendo a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular e contribuindo para a estabilização do fator VIII. Sua deficiência ou disfunção pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária conhecida como doença de von Willebrand.

Fator IXa é uma forma ativada do Fator IX, também conhecido como Christmas Factor. Ele desempenha um papel crucial no sistema de coagulação sanguínea e age como uma protease serina que converte o Fator X em sua forma ativada, Fator Xa. Esse processo é essencial para a formação do trombina e, consequentemente, da cascata de coagulação que leva à formação de um coágulo sanguíneo. A deficiência ou disfunção do Fator IX pode resultar em hemofilia B, uma condição caracterizada por sangramentos prolongados e anormalmente graves.

Antivenenos são medicamentos específicos usados no tratamento de picadas ou mordidas de animais venenosos, como serpentes, aranhas, escorpiões e insetos. Eles contêm anticorpos ou outras substâncias capazes de neutralizar o efeito tóxico do veneno inoculado no corpo da vítima.

Os antivenenos são geralmente produzidos por imunização de animais, como cavalos ou coelhos, com pequenas quantidades de veneno diluído. O sistema imune dos animais produz anticorpos contra o veneno, que são então extraídos do sangue deles e purificados para obtenção do antiveneno.

A administração do antiveneno deve ser realizada o mais rapidamente possível após a picada ou mordida, pois quanto antes for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de reduzir os efeitos adversos do veneno e prevenir complicações graves ou até mesmo a morte. No entanto, é importante ressaltar que cada antiveneno é específico para um tipo ou grupo de animais venenosos, portanto, é fundamental saber qual espécie causou a picada/mordida para utilizar o antiveneno adequado.

Além disso, o uso de antivenenos pode estar associado a reações adversas, como reações alérgicas graves (anafilaxia), por isso é necessário monitorar cuidadosamente o paciente durante e após a administração do medicamento. Em alguns casos, é recomendada a premedicação com corticosteroides e antihistamínicos para reduzir o risco de reações alérgicas.

O Fator V, também conhecido como Proacelerina ou Lúca em plasma sanguíneo, é um componente essencial da cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um fator de coagulação zimogênico, o que significa que ele facilita a ativação dos outros fatores de coagulação.

A função principal do Fator V é atuar como um cofator na conversão da protrombina em trombina, uma enzima que converte a fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A trombina também ativa o fator XIII, que estabiliza o coágulo pela formação de ligações cruzadas entre as moléculas de fibrina.

O Fator V é sintetizado no fígado e sua ativação é desencadeada pela trombina ou por outros fatores de coagulação ativados, como o Fator Xa. A forma ativada do Fator V (Fator Va) permanece ativo até ser inativado pelo inhibidor da protease activada do plasminogênio (PAI-1).

Algumas condições médicas, como a trombofilia hereditária, podem estar associadas a mutações no gene do Fator V que levam à produção de uma forma anormal do fator, o que aumenta o risco de coágulos sanguíneos. A mutação mais comum é chamada de "Fator V de Leiden", que confere resistência à inativação pelo PAI-1 e aumenta o risco de trombose venosa.

Os venenos de serpentes se referem a substâncias tóxicas produzidas e injetadas por algumas espécies de serpentes através de suas glândulas de veneno. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas, enzimas e outros componentes que podem causar diversos sintomas e efeitos no organismo da vítima, dependendo do tipo de veneno.

Existem basicamente quatro tipos principais de venenos de serpentes:

1. Hemotóxicos: Esses venenos destruem tecidos e afetam o sistema circulatório, podendo causar dano nos vasos sanguíneos, hemorragias internas, necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e alguns tipos de cobras, como a taipan e a mamba-negra, produzem venenos hemotóxicos.

2. Neurotoxicos: Esses venenos afetam o sistema nervoso central, podendo causar paralisia muscular, dificuldade de respiração, convulsões e outros sintomas neurológicos. Algumas espécies de cobras, como a cobra-coral e a cobra-real, produzem venenos neurotoxicos.

3. Citotóxicos: Esses venenos causam danos e morte das células, podendo levar à necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e cobras, como a jararaca e a cascavel, produzem venenos citotóxicos.

4. Miotóxicos: Esses venenos afetam o sistema muscular, podendo causar dor, rigidez e fraqueza muscular, entre outros sintomas. Algumas espécies de víboras, como a Bothrops jararaca, produzem venenos miotóxicos.

O tratamento para picadas ou mordidas de animais venenosos geralmente inclui o uso de soro antiofídico, que contém anticorpos específicos contra o veneno do animal em questão. O soro é injetado no paciente por via intravenosa e ajuda a neutralizar os efeitos do veneno no corpo. Outros tratamentos podem incluir oxigênio suplementar, fluidoterapia, medicação para controlar a dor e outras complicações, dependendo dos sintomas específicos do paciente.

'Leonurus' é um género de plantas com flor da família Labiatae (ou Lamiaceae), também conhecida como a família da menta. O nome científico 'Leonurus' provém do grego antigo e significa "orelha de leão", em referência à forma dos seus frutos.

Existem várias espécies de Leonurus, sendo a mais conhecida o Leonurus cardiaca, também chamada Motherwort ou Heartwort. Esta espécie é nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo, incluindo a América do Norte.

A Leonurus cardiaca tem sido tradicionalmente utilizada em sistemas medicinais tradicionais para uma variedade de fins terapêuticos, incluindo o tratamento de problemas cardiovasculares, ansiedade e menstruação irregular. No entanto, é importante notar que a eficácia e segurança da Leonurus cardiaca ainda não foram plenamente estudadas e validadas por pesquisas científicas rigorosas.

Como tal, o uso de qualquer suplemento ou medicamento à base de plantas, incluindo a Leonurus, deve ser discutido previamente com um profissional de saúde qualificado para garantir a sua segurança e adequação ao tratamento da condição médica específica.

Fator Xa, também conhecido como Fator de Coagulação Sêxtico, é uma protease serínica que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um ativador da protrombina, convertendo-a em trombina, a qual por sua vez converte o fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A ativação do Fator X por Fator IXa e Fator VIIIa é o ponto de ramificação entre as vias intrínseca e extrínseca da cascata de coagulação, o que faz do Fator Xa um importante elo de ligação entre essas duas vias. O Fator Xa também pode ser inibido por anticoagulantes como a heparina e os antagonistas do receptor da trombomodulina, o que torna seu controle importante na prevenção e no tratamento de coágulos sanguíneos.

Hemostasis é um processo fisiológico complexo que ocorre no corpo para impedir a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular. Consiste em uma cascata de eventos que envolvem vasoconstrição, formação de trombina e ativação de plaquetas, resultando na formação de um trombo para preencher a lacuna da lesão e impedir o sangramento adicional. Posteriormente, ocorre a fase de dissolução do trombo, ou fibrinolise, restaurando a permeabilidade vascular. A hemostasia é essencial para manter a integridade do sistema circulatório e promover a cicatrização adequada das feridas.

Soroglobulinas são proteínas globulinas presentes no soro sanguíneo que aumentam durante a resposta imune aguda do organismo. Elas incluem vários tipos de proteínas, como a orozina, a siderofilina e as componentes do sistema complemento. Seu nível sérico é usado como um marcador da ativação do sistema imune e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de várias condições clínicas, como infecções, inflamações e neoplasias malignas. No entanto, a interpretação dos níveis de soroglobulinas deve ser feita com cautela, pois outros fatores, como desidratação ou doenças hepáticas, também podem influenciar seus valores séricos.

Fator VIIIa, também conhecido como Fator de Coagulação VIII Activado, é uma proteína vital no processo de coagulação sanguínea. Ele desempenha um papel crucial na cascata de coagulação, especificamente na via intrínseca ou contato. O Fator VIIIa atua como um cofator para o Fator IXa, formando o complexo tenase que ativa o Fator X em sua forma activada, o Fator Xa. Isso leva à formação de trombina e, finalmente, ao processo de formação do coágulo sanguíneo.

O déficit ou deficiência no Fator VIII é a causa da Hemofilia A, uma condição hemorrágica hereditária X-linked. O Fator VIIIa é produzido por ativação do Fator VIII inato, que ocorre através da ação da trombina ou outros mecanismos enzimáticos durante o processo de coagulação.

Fibrinólise é o processo pelo qual um coágulo sanguíneo se dissolve. É catalisado por enzimas chamadas plasminogénio ativador, que convertem a proteína fibrina em fragmentos menores. Esses fragmentos são então removidos do corpo, restaurando o fluxo sanguíneo normal. A fibrinólise é uma parte importante da cascata de coagulação e é essencial para a manutenção da homeostase hemostática. O desequilíbrio na fibrinólise pode resultar em doenças, como trombose ou hemorragia.

O Tempo de Trombina (TT) é um parâmetro laboratorial utilizado na avaliação da coagulação sanguínea. Ele mensura o tempo necessário para a formação de um coágulo após a adição de trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina durante o processo de coagulação. O TT é expresso em segundos e seu valor normal varia entre 10-20 segundos, dependendo do método de medição e dos padrões de cada laboratório.

Este teste é útil na avaliação da eficácia da terapêutica anticoagulante, especialmente no monitoramento da terapia com heparina não fracionada. Alterações no TT podem indicar um risco aumentado de coagulação ou hemorragia, dependendo do contexto clínico e dos resultados de outros exames de coagulação, como o Tempo de Protrombina (TP) e a Contagem de Plaquetas.

É importante ressaltar que outros fatores, como a idade avançada, insuficiência renal ou hepática, desidratação e uso de medicamentos, podem influenciar nos resultados do TT e devem ser levados em consideração na interpretação dos mesmos.

A Antitrombina III é uma proteína produzida no fígado que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela inibe a formação de coágulos ao neutralizar os fatores de coagulação, especialmente o Fator Xa e o IIa (também conhecido como trombina). A antitrombina III reduz a atividade desses fatores de coagulação, impedindo que eles convertam o fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos sanguíneos.

A deficiência congênita de antitrombina III aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode levar a doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, certos medicamentos, como alguns tipos de antibióticos e contraceptivos hormonais, podem diminuir os níveis de antitrombina III no sangue, aumentando o risco de coagulação.

Em resumo, a Antitrombina III é uma proteína importante na regulação da coagulação sanguínea, inibindo a formação de coágulos e reduzindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue.

As calicreínas são enzimas proteolíticas que desempenham um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um mecanismo hormonal regulador da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. Existem duas principais classes de calicreínas: a calicreína plasmática e a calicreína tissular.

A calicreína plasmática, também conhecida como enzima conversora de angiotensinogênio (ECA), é uma enzima sérica que converte a angiotensinogênio em angiotensina I, que por sua vez é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA2) ou por outras proteases. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e promove a retenção de sódio e água pelos rins, aumentando assim a pressão arterial. Além disso, a ECA também inativa a bradicinina, um peptídeo vasodilatador e natriurético.

A calicreína tissular, por outro lado, é uma enzima que está presente em vários tecidos, incluindo rins, pulmões, coração e cérebro. Ela atua na via alternativa do sistema RAAS, desempenhando um papel importante no equilíbrio entre a formação de angiotensina II e a dectivação da bradicinina. A calicreína tissular também pode gerar outros peptídeos vasoativos, como as kininas e as catestatinas, que desempenham funções regulatórias em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a inflamação, a coagulação sanguínea e o câncer.

As calicreínas têm sido alvo de pesquisas clínicas devido à sua importância no controle da pressão arterial e na regulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, um importante sistema regulador da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico. Além disso, a desregulação das calicreínas tem sido associada a diversas patologias, como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal crônica, doenças cardiovasculares e câncer.

Desamino Arginina Vasopressina (DAVP ou DDAVP) é um hormônio sintético similar à argipressina, uma forma natural do hormônio vasopressina que o corpo produz. A vasopressina é também conhecida como hormônio antidiurético porque ajuda a regular o equilíbrio de fluidos no corpo, impedindo a libertação excessiva de urina.

DAVP é usado clinicamente para tratar certos distúrbios hormonais e hemorrágicos, como diabetes insipidus central (um transtorno que causa aumento da produção de urina e sede excessiva), hemorragias no cérebro e nas membranas que envolvem o cérebro (meninges) e antes de procedimentos cirúrgicos em pacientes com hipertensão arterial.

DAVP age aumentando a reabsorção de água nos rins, reduzindo a produção de urina e aumentando os níveis de sódio no sangue. Também causa a constrição dos vasos sanguíneos, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

Os efeitos colaterais comuns do DAVP incluem náuseas, vômitos, diarreia, cãibras, rubor, sudorese, tontura, cefaleia, confusão e taquicardia. Em casos raros, pode ocorrer hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue), especialmente em pacientes idosos ou com doenças renais ou hepáticas.

Micro-ondas, em termos médicos, geralmente se referem à terapia de micro-ondas, que é um tipo de tratamento térmico usado em fisioterapia. Neste processo, as ondas de energia de micro-ondas são usadas para produzir calor no tecido do corpo. Isso pode ajudar a aliviar o dolor e aumentar o fluxo sanguíneo na área tratada. A terapia de micro-ondas é frequentemente utilizada para tratar condições como tendinite, bursite, artrite reumatoide e outras inflamações e dores musculoesqueléticas. No entanto, é importante notar que a exposição excessiva às micro-ondas pode ser prejudicial ao corpo, assim como acontece com os fornos de micro-ondas usados em cozinha, portanto, o tratamento deve ser administrado por um profissional qualificado para garantir a segurança do paciente.

A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma complicação potencialmente fatal que ocorre quando o sistema de coagulação sanguínea se torna hiperativo, resultando em formação excessiva de coágulos sanguíneos em vasos pequenos por todo o corpo. Esses coágulos podem acabar consumindo os fatores de coagulação e as plaquetas, levando a um risco aumentado de hemorragia. A CID pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo infecções graves, traumatismos, complicações durante a gravidez ou parto, câncer e outras condições médicas graves. É importante que a CID seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível para prevenir danos graves a órgãos e aumentar as chances de recuperação.

Sim, posso fornecer uma definição médica para o termo "peçonha". A peçonha é uma secreção tóxica produzida por certos animais, geralmente injetada em suas vítimas através de ponta ou dente especializado, como uma seringa. As peçonhas são compostas por uma mistura complexa de proteínas e outros componentes que podem causar diversos sintomas e efeitos no corpo, dependendo do animal e da quantidade de peçonha injetada.

Existem diferentes tipos de peçonhas, cada uma com seus próprios efeitos tóxicos específicos. Algumas podem causar paralisia, outras provocam coagulação sanguínea anormal ou afeta o sistema cardiovascular. Em casos graves, a exposição à peçonha pode levar à insuficiência orgânica e morte.

Os animais que produzem peçonhas incluem serpentes, aranhas, escorpiões, centipezes, abelhas, vespas e formigas. É importante buscar atendimento médico imediatamente em caso de picadas ou mordidas de animais que se sabe produzirem peçonha, pois o tratamento a tempo pode ajudar a minimizar os efeitos tóxicos e prevenir complicações graves.

Proteína C é uma proteína plasmática sérica que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. É uma protease serina sintetizada no fígado como zimogênio, a proteína C inativa, que é ativada por trombomodulina e o endotelial proteínase activador (EPCA) na superfície do endotélio vascular. A ativação da proteína C leva à inibição da coagulação sanguínea através da degradação dos fatores Va e VIIIa, que são componentes essenciais da cascata de coagulação. Além disso, a proteína C ativada tem propriedades anti-inflamatórias e citoprotetoras. Deficiências congénitas na atividade da proteína C estão associadas a um aumento do risco de trombose venosa.

Os venenos de víboras, também conhecidos como vírus ou toxinas de víboras, se referem a um tipo específico de substâncias tóxicas produzidas pelos membros da família Viperidae, que inclui cobras verdadeiras e seus parentes próximos. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas e enzimas que podem causar diversos sintomas graves em humanos e outros animais, dependendo do tipo de víbora e da quantidade de veneno inoculada.

Existem basicamente três tipos principais de venenos de víboras: hemotóxicos, neurotoxicos e citotóxicos. Cada um deles tem um mecanismo de ação diferente no organismo do hospedeiro.

1. Venenos hemotóxicos: Esses venenos causam danos aos vasos sanguíneos, músculos e tecidos, levando à coagulação intravascular disseminada (CID) e necrose dos tecidos afetados. Além disso, podem levar a complicações sistêmicas graves, como insuficiência renal aguda e choque.
2. Venenos neurotoxicos: Esses venenos atacam o sistema nervoso, causando paralisia muscular e dificuldade de respiração. Podem levar a falha respiratória e morte se não forem tratados rapidamente.
3. Venenos citotóxicos: Esses venenos destroem as células dos tecidos afetados, causando necrose local e dor intensa. Em casos graves, podem levar a complicações sistêmicas, como insuficiência renal aguda e choque.

Os sintomas específicos de uma mordida de víbora dependerão do tipo de veneno inoculado, da quantidade de veneno injetada e da localização da mordida. O tratamento geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de víbora, alongado com medidas de suporte, como oxigênio suplementar, fluidoterapia e monitoramento cardiovascular. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o tecido necrosado e prevenir complicações sistêmicas.

Isoflurano é um agente anestésico volátil utilizado em procedimentos cirúrgicos para produzir e manter a anestesia geral. O isoflurano é metabolizado em pequenas quantidades no fígado, gerando como metabólito principal o isofluorato, também conhecido como isofluorana ou isofluorometano.

Isoflurofato é um composto químico com a fórmula C3H2F4O. É um líquido incolor e volátil à temperatura ambiente, com um odor característico. Embora seja um metabólito do isoflurano, o isofluorato não tem propriedades anestésicas e sua importância clínica é desconhecida.

Em suma, a definição médica de isofluorato refere-se ao metabolito produzido no fígado após a administração do agente anestésico isoflurano.

Na medicina, as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares sem núcleo que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea. Eles são produzidos no tecido ósseo por células chamadas megacariócitos e têm uma vida útil curta de aproximadamente 7 a 10 dias.

A função principal das plaquetas é ajudar a controlar o sangramento em caso de lesão vascular. Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas se agregam no local do dano e formam um coágulo sanguíneo para impedir a perda excessiva de sangue. Além disso, as plaquetas também desempenham um papel na reparação dos tecidos vasculares danificados e na liberação de vários mediadores bioquímicos que participam da resposta inflamatória e do processo de cura.

Uma contagem baixa de plaquetas no sangue, conhecida como trombocitopenia, pode aumentar o risco de hemorragias e sangramentos excessivos. Por outro lado, um número elevado de plaquetas, chamado trombocitose, pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, levando a condições como trombose e embolia. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado no número de plaquetas no sangue para garantir uma coagulação normal e prevenir complicações relacionadas à saúde.

Hemofilia B, também conhecida como doença de Christmas, é um distúrbio hemorrágico hereditário causado por uma deficiência na proteína de coagulação Fator IX. A gravidade dos sintomas varia de leve a grave e inclui sangramentos prolongados e excessivos em resposta a lesões ou cirurgias, além de hemartroses recorrentes (sangramento dentro das articulações) e hematomas espontâneos. A doença afeta predominantemente homens, pois é transmitida como um traço recessivo ligado ao cromossomo X. As mulheres geralmente são portadoras assintomáticas, mas podem manifestar sintomas se forem heterozigotas com uma mutação no gene Fator IX e outra doença hemorrágica. O diagnóstico é confirmado por testes de coagulação específicos que avaliam os níveis e atividade funcional do Fator IX. O tratamento geralmente consiste em infusões regulares de concentrado de Fator IX para prevenir e controlar sangramentos, além de cuidados gerenciais da articulação e fisioterapia.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Em medicina e biologia, o plasma é a parte líquida do sangue, constituída principalmente por água (aproximadamente 90%), sais minerais dissolvidos e proteínas. É um tecido conjuntivo extracelular que circula no corpo e desempenha um papel vital em várias funções importantes, como transporte de nutrientes, hormônios, gases (como oxigênio e dióxido de carbono) e respostas imunológicas.

O plasma sanguíneo é ligeiramente amarelo pálido em aparência e representa cerca de 55% do volume total do sangue. Além disso, o plasma pode ser coletado por centrifugação do sangue total e, quando separado, pode ser usado para fins terapêuticos, como no tratamento de queimados graves, hemorragias e deficiências imunológicas. O plasma também pode ser manipulado em laboratório para a produção de soros terapêuticos, vacinas e outros produtos biomédicos.

Esterases são um grupo de enzimas (EC 3.1.1) que catalisam a hidrólise de ésteres, produzindo álcoois e ácidos carboxílicos. Essas enzimas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como o metabolismo de lipídios e drogas, sinalização celular e resposta imune.

Existem diferentes tipos de esterases, incluindo:

1. Quimotripsina: é uma serina protease com atividade esterásica que catalisa a hidrólise de ésteres de acila em posições carboxil-terminais.
2. Lipases: são enzimas especializadas no metabolismo de lipídios, como triglicérides e ésteres de colesterol. Eles exibem atividade esterásica ao hidrolisar ésteres em condições específicas, como a presença de uma interface água-óleo.
3. Fosfolipases: são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres em fosfolipídios, produzindo lisofosfolipídios e ácidos graxos. Existem diferentes tipos de fosfolipases, dependendo da posição do éster que elas hidrolisam.
4. Esterase ácido: é uma enzima que catalisa a hidrólise de ésteres em condições ácidas e pode ser encontrada em vários tecidos animais e vegetais.
5. Esterase butírico: é uma enzima que hidrolisa ésteres de butírico, um tipo de ácido graxo de cadeia curta.

Em geral, as esterases são ubíquas em todos os domínios da vida e desempenham papéis importantes no metabolismo e na regulação de diversos processos biológicos.

Protease-activated receptor 1 (PAR-1) é um tipo de receptor acoplado à proteína G que desempenha um papel importante na resposta celular a vários estímulos. Ele está envolvido em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo coagulação sanguínea, inflamação, câncer e doenças cardiovasculares.

O receptor PAR-1 é ativado por proteases, tais como a trombina e tripsina, que clivam uma extremidade específica da molécula de receptor, revelando um novo sítio de ligação para a própria protease ou outras moléculas. Isso resulta em sinalização intracelular e ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a ativação da proteína G e das cascatas de MAP quinases.

Em um contexto médico, o receptor PAR-1 tem sido alvo de pesquisas como uma possível diana terapêutica para doenças trombóticas, como a trombose venosa profunda e o infarto do miocárdio. Além disso, também tem sido estudado em relação ao câncer, pois sua ativação pode promover a proliferação celular, a migração e a angiogênese, processos que estão associados ao crescimento tumoral e à metástase.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Receptores de trombina são proteínas transmembranares que se encontram na superfície das células, especialmente as células endoteliais do vaso sanguíneo. Eles desempenham um papel crucial no processo de coagulação sanguínea e no sistema de resposta inflamatória. A trombina é uma enzima proteolítica que se forma durante a cascata de coagulação, e ela converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sanguíneo.

Os receptores de trombina ligam-se especificamente à trombina e transmitem sinais intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação das plaquetas, o aumento da produção de espécies reativas de oxigénio (EROs), a libertação de citocinas pró-inflamatórias e a expressão de adesivos moleculares.

A activação dos receptores de trombina também pode desencadear uma resposta inflamatória, levando à infiltração de células imunitárias no local da lesão vascular. Além disso, a ativação prolongada ou excessiva dos receptores de trombina pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e trombose.

Em resumo, os receptores de trombina são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental na regulação da coagulação sanguínea, da resposta inflamatória e da integridade vascular.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.

A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Chromatography by Ionic Exchange é um método de cromatografia que separa compostos com base em suas propriedades iônicas. É frequentemente usado para a purificação e separação de proteínas, DNA e outras biomoléculas carregadas.

Neste processo, as amostras são aplicadas a uma coluna preenchida com um meio de cromatografia que contém grupos funcionais capazes de se ligar iônicamente a moléculas com cargas opostas. Esses grupos funcionais são chamados de grupos de troca iônica e podem ser positivamente carregados (cátions) ou negativamente carregados (ânions).

Quando uma amostra é aplicada à coluna, as moléculas com cargas opostas aos grupos de troca iônica se ligam ao meio de cromatografia. A força da ligação depende da força iônica da solução do eluente, geralmente uma solução salina, que flui através da coluna. À medida que a força iônica da solução do eluente é reduzida, as moléculas se desligam do meio de cromatografia e são eluídas (separadas) da coluna em diferentes momentos, dependendo de suas propriedades iônicas.

Este método permite a separação de misturas complexas em fracionamentos individuais que podem ser coletados e analisados adicionalmente. Além disso, o meio de cromatografia pode ser regenerado e reutilizado, tornando-o um método eficaz e economicamente viável para a purificação e separação de biomoléculas.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

O endotélio é a camada de células que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de outras estruturas cavitárias do corpo. Essas células desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a manutenção da permeabilidade vascular, controle do tônus vascular e modulação da resposta inflamatória. Além disso, o endotélio também está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A disfunção do endotélio tem sido associada a diversas condições patológicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Agregação plaquetária é o processo em que as plaquetas sanguíneas se unem entre si, formando agregados. Esses agregados podem ajudar a formar coágulos sanguíneos e a parar hemorragias quando houver danos nos vasos sanguíneos.

A agregação plaquetária é desencadeada por diversos estímulos, incluindo substâncias presentes no interior dos vasos sanguíneos expostas após um dano vascular, tais como colágeno e fator de von Willebrand. Além disso, as plaquetas também podem ser ativadas por substâncias presentes no sangue, como trombina, ADP (difosfato de adenosina) e tromboxano A2.

A agregação plaquetária é um processo complexo envolvendo uma série de eventos bioquímicos e estruturais que ocorrem nas membranas das plaquetas. Esses eventos incluem a liberação de grânulos plaquetares, a exposição de fosfolipídios procoagulantes na membrana plaquetária e a formação de filamentos de actina que permitem a extensão de pseudópodos e a interação com outras plaquetas.

A agregação plaquetária desregulada pode contribuir para doenças trombóticas, como aterosclerose e trombose venosa profunda, bem como para hemorragias anormais em indivíduos com transtornos hemostáticos. Portanto, o equilíbrio adequado da agregação plaquetária é crucial para manter a integridade vascular e prevenir tanto trombose como hemorragia excessivas.

Os Fragmentos Fab das Imunoglobulinas (também conhecidos como fragmentos antigênicos) são regiões específicas das moléculas de imunoglobulina (anticorpos) que se ligam a um antígeno específico. Eles são formados por enzimas proteolíticas, como a papaina, que cliva as imunoglobulinas em três fragmentos: dois fragmentos Fab idênticos, que contêm cada um uma região variável (Fv) responsável pela ligação ao antígeno, e um fragmento Fc, que é responsável por outras funções biológicas dos anticorpos. Cada fragmento Fab contém aproximadamente 50 aminoácidos e tem uma massa molecular de cerca de 55 kDa. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, reconhecendo e se ligando a uma variedade de antígenos, como proteínas, carboidratos e lípidos, presentes em patógenos ou células danificadas.

O Período Pós-Prandial, também conhecido como período pós-alimentar, refere-se ao intervalo de tempo que se inicia após a ingestão de uma refeição e termina quando ocorre a digestão completa dos nutrientes ingeridos. Durante este período, ocorrem diversas respostas fisiológicas e metabólicas, como a secreção de insulina para regular os níveis de glicose no sangue, a motilidade intestinal para promover o trânsito dos nutrientes e a ativação do sistema nervoso autônomo para regular a digestão e outras funções corporais. Além disso, estudos têm demonstrado que o período pós-prandial pode influenciar o risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, especialmente se as refeições são ricas em gorduras e açúcares.

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Arginina é um aminoácido essencial, o que significa que o corpo não pode produzi-lo por si só e precisa obter através da dieta. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que são as building blocks das proteínas. A arginina é considerada um aminoácido condicionalmente essencial, o que significa que sob certas condições fisiológicas ou patológicas, a sua síntese endógena pode ser inadequada e necessitar de suplementação alimentar ou dietética.

A arginina desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo a síntese do óxido nítrico (NO), uma molécula vasodilatadora que ajuda a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, melhorando assim o fluxo sanguíneo. Além disso, a arginina é um precursor da síntese de creatina, uma molécula importante para a produção de energia nos músculos esqueléticos.

A arginina também está envolvida no metabolismo do ácido úrico e na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo. Além disso, tem sido demonstrado que a suplementação com arginina pode apoiar o sistema imunológico, promover a cicatrização de feridas e melhorar a função renal em indivíduos com doença renal crônica.

Alimentos ricos em arginina incluem carne, aves, peixe, laticínios, nozes e sementes. No entanto, é importante notar que a biodisponibilidade da arginina dos alimentos pode ser afetada por vários fatores, como a presença de outros aminoácidos e a digestão geral. Portanto, em certas situações clínicas ou fisiológicas, a suplementação com arginina pode ser necessária para garantir níveis adequados no corpo.

Fosfolipídios são um tipo de lipídio complexo e essenciais para a estrutura e função das membranas celulares. Eles são formados por uma cabeça polar, que contém um grupo fosfato, e duas caudas apolares, compostas por ácidos graxos. Essa estrutura amfifílica permite que os fosfolipídios se organizem em duas camadas na membrana celular, com as cabeças polarizadas para o meio aquoso e as caudas apolares para o interior da bicapa lipídica. Além disso, os fosfolipídios desempenham um papel importante na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O Inibidor 1 de Ativador de Plasminogênio, ou PAI-1 (do inglês Plasminogen Activator Inhibitor-1), é uma proteína que regula a atividade da plasminogénio activador tisular (tPA) e uroquinase (u-PA), enzimas responsáveis pela conversão do plasminogênio em plasmine, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

PAI-1 é produzida principalmente no fígado e secretada para a circulação sistémica, mas também é sintetizada em outros tecidos, como endotélio vascular, músculo liso e adipócitos. A sua função principal é inibir a atividade da tPA e u-PA, impedindo assim a conversão do plasminogênio em plasmine e, consequentemente, a dissolução dos coágulos sanguíneos.

Além disso, o PAI-1 desempenha um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual, sendo também associado à patogênese de diversas doenças, como trombose, aterosclerose, câncer e diabetes.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

Na dieta, "gorduras" referem-se a macronutrientes presentes em diversos alimentos que desempenham um papel importante no suprimento de energia e manutenção de funções corporais importantes. Existem três tipos principais de gorduras na dieta:

1. Gorduras saturadas: São sólidas à temperatura ambiente e geralmente encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, manteiga, queijo e laticínios integrais. Também estão presentes em alguns óleos vegetais tropicais, como óleo de palma e coco. Uma dieta com alto teor de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol LDL ("ruim") e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

2. Gorduras trans: São gorduras insaturadas que foram modificadas industrialmente para serem sólidas à temperatura ambiente, tornando-as mais estáveis e com maior tempo de prateleira. Estão presentes em margarinas, pastelarias, confeitarias e alimentos processados, como biscoitos, tortas e batatas fritas congeladas. As gorduras trans aumentam o colesterol LDL ("ruim") e diminuem o colesterol HDL ("bom"), aumentando assim o risco de doenças cardiovasculares.

3. Gorduras insaturadas: São líquidas à temperatura ambiente e geralmente consideradas mais saudáveis que as gorduras saturadas e trans. Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas: monoinsaturadas (como óleo de oliva, canola e avelã) e poliinsaturadas (como óleo de girassol, milho e soja). As gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir o colesterol LDL ("ruim") e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, é importante considerar as fontes de gordura em sua dieta. As gorduras provenientes de alimentos integrais, como nozes, sementes, peixe e aves, são preferíveis às gorduras provenientes de alimentos processados e rápidos. Também é importante lembrar que a ingestão excessiva de gordura pode contribuir para o ganho de peso e outras complicações de saúde, portanto, é recomendável equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos saudáveis.

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura presente no sangue e nos tecidos corporais. Eles desempenham um papel importante na fornecida de energia ao corpo. Os triglicerídeos sanguíneos provêm principalmente da dieta, especialmente a partir de fontes de gordura saturada e trans. O excesso de calorias também é convertido em triglicerídeos no fígado e armazenado para uso posterior.

É importante manter níveis saudáveis de triglicerídeos, pois níveis altos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em combinação com outros fatores de risco, como colesterol alto, pressão arterial alta, tabagismo e diabetes. O nível ideal de triglicerideos é inferior a 150 mg/dL, enquanto que níveis entre 150-199 mg/dL são considerados fronteira e níveis acima de 200 mg/dL são considerados altos.

Além disso, é importante notar que alguns medicamentos, condições médicas como diabetes e hipotiroidismo, e estilos de vida sedentários podem contribuir para níveis elevados de triglicerideos. Portanto, é recomendável manter um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios regulares, além de realizar exames periódicos para monitorar os níveis de triglicerideos e outros fatores de risco cardiovascular.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Com o passar dos anos, os coagulantes microbianos melhoraram muito, em grande parte devido à caracterização e à purificação de ... Muitas plantas têm propriedades coagulantes. Homero sugere, na Ilíada, que os gregos usavam um extrato de suco de figo para ... A visão tradicional é que esses coagulantes resultam em amargor e baixo rendimento do queijo, especialmente quando envelhecido ...
Anticoagulantes - aumenta a atividade de coagulantes. Aemps. «FICHA TECNICA DE URINORM Benzbromarona». Consultado em 6 de junho ...
Porém, a etapa de adição dos coagulantes chama-se coagulação. Nesta etapa ocorre a desestabilização das partículas, ... após adicionar os coagulantes por meio químico, como adição de Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio) ou FeCl3 (cloreto férrico), as ...
Massas superficiais: não há contra-indicações absolutas, mesmo com anti-coagulantes; Massas profundas: coagulopatias, terapia ...
Diversos fatores coagulantes, fibrinoliticos e antiplaquetários são responsáveis por essa função. O tamanho e a localização dos ... irá predominar os mecanismos coagulantes com formação de fibrina. Enquanto em áreas em que o fluxo é rápido, como nas artérias ...
A proteína C activada é uma serina protease com potentes efeitosanti-coagulantes. A proteína EPCR é uma proteína de membrana N- ...
Uma transfusão de sangue associada a anti-coagulantes (heparina) pode salvar o animal. É bastante difícil, pois geralmente ...
A betametasona diminui os efeitos de coagulantes derivados da cumarina, heparina, estreptoquinase ou uroquinase. Os ...
A forma ativa do fator II, trombina, tem um número de efeitos em outras proteínas coagulantes. Seu efeito principal é a ... As plaquetas ativadas, então, liberam grânulos que contém proteínas pro-coagulantes, que realizam coagulação posterior. O uso ...
Citocinas e fatores pró-coagulantes contribuem para o alargamento dos coágulos infectados, denominado de vegetação. Este ...
A SNF fabrica coagulantes orgânicos tais como os polyDadmac e os polyAmine, bem como floculantes de poliacrilamida. Estes ... Os coagulantes atuam como fixadores para vários químicos, tais como corantes e agentes aglomerantes, neutralização de cargas ...
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Além disso, algumas condições adquiridas podem reduzir a eficácia com a qual a APC realiza as suas funções anti-coagulantes. Os ... Devido a isto e aos seus efeitos pleiotrópicos anti-coagulantes e cito-protectores, foi sugerido o uso da proteína C, ...
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Quando administrada concomitantemente com anti-coagulantes como varfarina deve ser monitorizado o tempo de protrombina porque ...
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Essa enzima pode ser extraída do estômago de suínos e bovinos e utilizada pela indústria alimentícia na produção de coagulantes ...
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O papel das culturas e coagulantes no sabor e textura do queijo , DSM Food Specialties. 09 Aug 2021 ...
Geralmente, são utilizados agentes coagulantes como Sulfato de Alumínio.. Outra etapa importante é corrigir o pH da água, ou ...
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Este pode ser o resultado de tomar coisas como anti-coagulantes, que podem diluir o sangue ou torná-lo mais lento. Alguns ...
Los FACTORES DE LA COAGULACIÓN SANGUÍNEA endógenos se consideran coagulantes sólo cuando se administran como fármacos.. ...
Coagulantes e Corantes. *Coagulantes. *Coagulante Quimase - Litro. *Coagulante Quimase Concentrado - Litro. *Coagulante Quimase ...
Os Anti-Coagulantes. Os medicamentos anticoagulantes como a varfarina, heparina, e ácido acetilsalicílico (Aspirina) são ... Depois do diagnostico vem a solução: Antibióticos, anti-depressivos, anti-coagulantes, etc.; ...
Coagulantes de tintas. SOLINT QUÍMICA / Guarulhos - SP Os coagulantes de tintas possuem como característica o pó branco, são ...
Considerando o exposto, é interessante o uso de coagulantes naturais, que apresentam resultados satisfatórios e que causem ... Normalmente, nesses processos, são utilizados coagulantes inorgânicos como sais de ferro e alumínio. Esses compostos geram ...
Coagulantes para tratamento de água. Gaia Tecnologia Ambiental / Taboão da Serra - SP. Sobre a coagulação A coagulação consiste ... Para se adequar aos padrões de potabilidade, são utilizados coagulantes, que estimulam também a formação do lodo.MAIS ...
... o uso de agentes coagulantes é altamente recomendável. O avanço do conhecimento científico sobre as nanopartículas tem ... agentes coagulantes ou anticoagulantes até o local da lesão vascular [5]. ...
Nosso auxiliar de retenção pode ser usado como um único sistema de retenção ou ser usado em combinação com coagulantes minerais ... Os floculantes e coagulantes catiônicos SINOFLOC são um reagente de sedimentação e centrifugação eficaz no tratamento de lodo ... Coagulantes Superabsorvente Floculantes de assentamento de lama vermelha ...
... evidências indicam a associação de mecanismos pró-coagulantes envolvidos na patogênese da doença. TEV nada mais é que um ...
ANÁLISE DA VIABILIDADE DE DIFERENTES COAGULANTES A BASE DE POLICLORETO DE ALUMÍNIO (PAC) NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE LATICÍNIO ...
Coagulantes químicos, tais como sulfato de alumínio, às vezes não estão disponíveis a um preço razoável para as populações dos ... Normalmente isto é obtido através da adição de coagulantes químicos, no interior de uma seqüência com sustento controlado. ... Uma preferência é uso de coagulantes naturais, geralmente de origem vegetal, destinado a promover a coalhadura de tais ...
O que são coagulantes?. Os coagulantes são produtos químicos utilizados para precipitação de compostos em solução e ... Sendo assim, vamos conhecer alguns destes coagulantes?. 1. Sulfato de Alumínio. É obtido pelo ataque de H2S04 à bauxita ... Mas antes de falamos sobre coagulantes, vale um lembrete, no mercado existem diversas opções de insumos químicos, não só de ... Neste artigo, você conhecerá os principais coagulantes aplicados no processo de tratamento de água disponíveis no mercado, suas ...
Essa enzima pode ser extraída do estômago de suínos e bovinos e utilizada pela indústria alimentícia na produção de coagulantes ...
Tese de Doutorado PRODUÇÃO DE COAGULANTES …. 2.1.1. Características e Usos do Carvão Mineral 2.1.2. A Mineração de Carvão no ...
Coagulantes. *Geléias. *Reguladores de acidez. *Queijos. *Presuntos. *Compostos aromáticos para geléias, presuntos, sorvetes, ...
Com o tratamento de efluentes, a água contaminada deixa de ser encaminhada in natura para os rios. Com esta iniciativa os efluentes são destinados adequadamente no curso dágua, o que melhora as condições das águas das cidades.. Nossa indústria conta com um sistema de tratamento de efluentes industriais operante, garantindo assim que os efluentes gerados sejam tratados de forma adequada e de acordo com o preconizado pelo órgão ambiental.. Análises laboratoriais são feitas mensalmente para garantir que os parâmetros estejam em acordo com a legislação ambiental, e em sequência essas informações são enviadas ao órgão ambiental, que atesta a eficiência do tratamento.. ...
Bacillus Coagulantes, Suplemento Probiótico Diário para Apoio da Saúde Intestinal, Thorne Research, 60 Cápsulas. ...
A Grove Advanced Chemicals comercializa uma gama de coagulantes ecológicos de origem vegetal, que constituem uma alternativa ...
Coagulantes e anticoagulantes. Hipnóticos e sedativos. Anti-convulsivantes. Antipsicóticos. Noções gerais sobre antibióticos. ...
Coagulantes Superabsorvente Floculantes de assentamento de lama vermelha ...
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  • Os produtos químicos coagulantes e floculantes são uma descoberta inovadora e de alta eficiência no tratamento de efluentes industriais dos mais diversos segmentos e possibilitam a completa remoção de agentes contaminantes, capazes de tornar a água mais pura e até mesmo potável, própria para o consumo humano ou para reuso. (hi-tec.ind.br)
  • Para obter resultados satisfatórios, recomenda-se que o uso de coagulantes e floculantes seja realizado de acordo com as características da água/efluente a ser tratada, que de acordo com o seu estado crítico pode necessitar dosagens dos produtos em maiores ou menores proporções. (hi-tec.ind.br)
  • Utilizados de forma conjunta ou até mesmo separadamente, os produtos coagulantes e floculantes agem na formação de floculações leves, com alta densidade tanto no tratamento de água quanto de efluentes, fazendo com que partículas menores fiquem suspensas na forma de agregados, de modo a constituir partículas maiores. (hi-tec.ind.br)
  • O uso de produtos coagulantes e floculantes é em geral destinado ao tratamento de água e efluentes industriais. (hi-tec.ind.br)
  • Dessa maneira, os coagulantes e floculantes podem ser utilizados em aplicações diversas, nas quais estão inclusos os processos de galvanoplastia, lavanderia industrial, atividades da indústria metalúrgica, farmacêutica, entre outros segmentos. (hi-tec.ind.br)
  • Quando utilizados em sistemas físico-químicos (primário ou secundário), os coagulantes e floculantes são capazes tanto de reduzir o consumo de alcalinizantes quanto diminuir consideravelmente o tempo de floculação. (hi-tec.ind.br)
  • Os floculantes e coagulantes catiônicos SINOFLOC são um reagente de sedimentação e centrifugação eficaz no tratamento de lodo residual parcialmente digerido ou ativado ou quimicamente tratado do papel. (sinofloc.com)
  • Na sua grande maioria, a utilização exclusiva de coagulantes e floculantes inorgânicos não permite a formação de flocos suficientemente densos, determinantes para a obtenção de uma taxa de sedimentação satisfatória. (kurita.com.br)
  • Testes laboratoriais abrangentes nas amostras dos clientes (seleção e dosagem de coagulantes e floculantes, testes estáticos e dinâmicos, reologia, mineralogia etc. (diemmefiltration.com)
  • Coagulantes e floculantes para as linhas de pintura líquida, específicos para cada tipo de instalação industriais podendo reeutelizar novamente as aguas industriais. (quimial.pt)
  • As válvulas artificiais favorecem o surgimento de coágulos de sangue, o que obriga o paciente a tomar remédios anti-coagulantes durante toda a vida. (swissinfo.ch)
  • Este pode ser o resultado de tomar coisas como anti-coagulantes, que podem diluir o sangue ou torná-lo mais lento. (portalsaofrancisco.com.br)
  • A osteoporose pode também surgir em consequência de algumas doenças crónicas (reumáticas, endócrinas, neurológicas, metabólicas) ou da toma prolongada de alguns medicamentos (por exemplo os corticóides ou os anti coagulantes). (ossosfortes.pt)
  • No entanto, por enquanto, os únicos medicamentos com boa evidência científica de leve-moderada eficácia terapêutica é o Remdesivir, a Dexametasona, anti-coagulantes derivados da heparina e certos inibidores de sinalização inflamatória. (saberatualizadonews.com)
  • Para se adequar aos padrões de potabilidade, são utilizados coagulantes, que estimulam também a formação do lodo.MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DE ÁGUAMuitos locais não realizam o trata. (tratamentodeaguaeefluentes.com.br)
  • Neste artigo, você conhecerá os principais coagulantes aplicados no processo de tratamento de água disponíveis no mercado, suas características, vantagens e desvantagens, que ajudarão você a escolher o melhor químico para o seu processo. (acquasolution.com)
  • Tratamento Em pessoas saudáveis, existe o equilíbrio homeostático entre as forças pró-coagulantes (coágulo) e forças anticoagulantes e fibrinolíticas. (msdmanuals.com)
  • As soluções tânicas obtidas foram submetidas a ensaios Jar test, sendo utilizadas como coagulantes no tratamento de efluentes coletados em uma indústria têxtil da região. (edu.br)
  • Geralmente, são utilizados agentes coagulantes como Sulfato de Alumínio. (ideiasocioambiental.com.br)
  • Os coagulantes são produtos químicos utilizados para precipitação de compostos em solução e desestabilização de suspensões coloidais de partículas sólidas, que, por outra maneira, não poderiam ser removidas por sedimentação, flotação ou filtração. (acquasolution.com)
  • Visão geral dos distúrbios trombóticos Em pessoas saudáveis, existe o equilíbrio homeostático entre as forças pró-coagulantes (coágulo) e forças anticoagulantes e fibrinolíticas. (msdmanuals.com)
  • A Grove Advanced Chemicals comercializa uma gama de coagulantes ecológicos de origem vegetal, que constituem uma alternativa sustentável aos produtos convencionais baseados em sais inorgânicos e compostos orgânicos sintéticos. (apemeta.pt)
  • Caso faça uso de insulina, medicamentos coagulantes, para pressão alta ou para problemas cardíacos, um médico deve ser consultado antes de inserir o chá de gengibre regularmente na alimentação. (receitasnestle.com.br)
  • Uma preferência é uso de coagulantes naturais, geralmente de origem vegetal, destinado a promover a coalhadura de tais partículas. (ufpi.br)
  • Coagulantes à base de alumínio ou ferro precipitam fosfato e, portanto, podem ser uma forma útil de clarificação básica. (chemtreat.com)
  • Mas antes de falamos sobre coagulantes, vale um lembrete, no mercado existem diversas opções de insumos químicos, não só de coagulantes, e é sempre recomendado realizar o teste de jarros , conhecido também como jar test para eleição adequada dos químicos a serem aplicados no processo bem como eleger a dosagem e pH adequados. (acquasolution.com)
  • Normalmente isto é obtido através da adição de coagulantes químicos, no interior de uma seqüência com sustento controlado. (ufpi.br)
  • Não se recomenda a utilização se estiver a tomar medicamentos anti-coagulantes (por exemplo varfine). (farmaciavirtual.pt)
  • Medicamentos anti-coagulantes ou a deficiência de vitamina K podem também interferir com uma produção eficaz de protrombina. (aphemofilia.pt)
  • Feito por meio da adição de coalho ou outras enzimas coagulantes ao leite. (usegreenco.com.br)
  • O queijo Tybo é um produto maturado obtido por coagulação do leite através de enzimas coagulantes apropriadas, complementada pela ação de bactérias lácticas especificas. (lacteosaurora.com)
  • Também foi apreendida uma régua utilizada para medir a mistura e produtos como soda cáustica, corantes, coagulantes e emulsão para dar consistência. (globo.com)
  • Coagulantes são produtos que visam a formação de flocos por meio da aproximação das partículas em suspensão ou em estado coloidal no efluente. (qgsquimica.com.br)
  • Sobre possíveis mecanismos por trás destas observações, o pesquisador disse que estudos recentes mostraram que o uso intenso e crônico de maconha pode levar a vasoespasmo intracerebral multifocal, estenose intracraniana multifocal, embolia cardíaca, hipotensão sistêmica, alteração da função vasomotora, outras disfunções cerebrovasculares e efeitos pró-coagulantes nas plaquetas - tudo isso poderia aumentar o risco de AVC. (medscape.com)
  • Coadjuvante de coagulação - ajuda na sedimentação com coagulantes inorgânicos e orgânicos. (quimitecnica.com)
  • Acumulam as vantagens dos coagulantes inorgânicos quanto à variedade de águas a ser tratadas, boa relação custo benefício e baixo impacto no pH como nos coagulantes orgânicos. (aquatecquimica.com)
  • O estrogênio, em particular, é conhecido por aumentar a produção de proteínas coagulantes e diminuir a produção de substâncias anticoagulantes no sangue. (100fronteiras.com)
  • Luvas livres de latex, diminuem o risco de alergias ocasionais causadas por acelaradores e coagulantes utilizados em alguns processos de fabrico. (castroepinto.pt)
  • Consiste em linha com formulação de blends de coagulantes e floculantes que agregam alta ou baixa basicidade alto poder de coagulação e floculação. (aquatecquimica.com)