Anormalidades em qualquer parte do SEPTO CARDÍACO resultante de uma comunicação anormal entre as câmaras do coração, esquerda e direita. O fluxo sanguíneo anormal dentro do coração pode ser causado por defeitos no SEPTO INTERATRIAL, SEPTO INTERVENTRICULAR, ou ambos.
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Implante feito por meio de CATETER usado para o fechamento de orifícios anormais no sistema cardiovascular, especialmente DEFEITOS DOS SEPTOS CARDÍACOS, ou de vias de acesso feitas intencionalmente durante procedimentos cirúrgicos cardiovasculares.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Cirurgias feitas no coração.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Anomalia no desenvolvimento em que o septo espiral (aortopulmonar) não conseguiu dividir completamente o TRONCO ARTERIAL na AORTA ASCENDENTE e na ARTÉRIA PULMONAR. Esta comunicação anormal entre os dois vasos importantes geralmente fica acima das respectivas valvas (VALVA AÓRTICA, VALVA PULMONAR).
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Uso de um CATETER de balão para bloquear o fluxo do sangue ao longo de uma artéria ou veia.
Malformação cardiovascular congênita em que a AORTA se origina totalmente do VENTRÍCULO DIREITO, e a ARTÉRIA PULMONAR se origina do VENTRÍCULO ESQUERDO. Consequentemente, as circulações sistêmica e pulmonar são paralelas e não consecutivas, de maneira que o retorno venoso da circulação periférica é recirculado pelo ventrículo direito através da aorta à circulação sistêmica sem ser oxigenado nos pulmões. É uma forma potencialmente letal de doença cardíaca em recém-nascidos e lactentes.
Estrutura muscular delgada (semelhante a uma membrana) que separa as câmaras superiores direita e esquerda do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO).
Substitutos artificiais para partes do corpo, e materiais inseridos em tecidos para propósitos funcionais, cosméticos ou terapêuticos. As próteses podem ser funcionais, como no caso de braços e pernas artificiais, ou cosméticas, como no caso de um olho artificial. Os implantes, todos cirurgicamente inseridos ou enxertados no corpo, tendem a ser utilizados terapeuticamente. IMPLANTES EXPERIMENTAIS estão disponíveis para aqueles usados experimentalmente.
Combinação de cardiopatias congênitas que consistem em quatro características chaves, dentre as quais os DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR, ESTENOSE PULMONAR, HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA e uma AORTA posicionada à direita. Nesta situação, o sangue de ambos os ventrículos (rico e pobre em oxigênio) é bombeado no corpo, frequentemente causando CIANOSE.
Afecção heterogênea em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca pode ser causada por defeitos estruturais, anomalias funcionais (DISFUNÇÃO VENTRICULAR), ou uma sobrecarga súbita além de sua capacidade. A insuficiência cardíaca crônica é mais comum que a insuficiência cardíaca aguda que resulta de injúria repentina à função cardíaca, como INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Defeito cardíaco congênito caracterizado pelo estreitamento ou ausência completa da abertura entre a ARTÉRIA PULMONAR e o VENTRÍCULO DIREITO. O sangue desoxigenado no ventrículo direito, não pode ser eficazmente bombeado no pulmão para oxigenação, pela ausência da VALVA PULMONAR normal. Entre as características clínicas estão respiração rápida, CIANOSE, atrofia do ventrículo direito, e sons cardíacos anormais (SOPROS CARDÍACOS).
Traumatismos gerais ou inespecíficos do coração.
Afecções que envolvem o CORAÇÃO, inclusive anomalias estruturais e funcionais.
Abas de tecido que impedem o refluxo de SANGUE dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS para os ÁTRIOS DO CORAÇÃO, ou das artérias pulmonares (ou AORTA) para os ventrículos.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Inserção cirúrgica de uma prótese.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Estreitamento patológico do orifício da VALVA PULMONAR. Esta lesão restringe o fluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO à ARTÉRIA PULMONAR. O bloqueio é completo quando a valva trifoliada é fundida em uma membrana imperfurada.
Espectro de defeitos septais que envolve o SEPTO INTERATRIAL, o SEPTO INTERVENTRICULAR e as valvas atrioventriculares (VALVA TRICÚSPIDE, VALVA BICÚSPIDE). Estes defeitos são devidos a fusão e crescimento incompletos dos COXINS ENDOCÁRDICOS, importantes na formação de dois canais atrioventriculares, locais de futuras valvas atrioventriculares.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Protuberância ou dilatação localizada na parede do músculo do coração (MIOCÁRDIO), geralmente no VENTRÍCULO ESQUERDO. Aneurismas preenchidos de sangue são perigosos porque podem romper. Aneurismas fibrosos interferem na função cardíaca através da perda de contratilidade. O aneurisma verdadeiro é ressaltado pela parede do vaso ou parede cardíaca. Os aneurismas falsos são HEMATOMAS causados por ruptura miocárdica.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Constrição patológica que ocorre na região abaixo da VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Defeito de nascimento caracterizado por estreitamento da AORTA que pode ser de grau variado, e que em qualquer ponto do arco transverso em direção à bifurcação ilíaca. A coartação aórtica causa HIPERTENSÃO arterial antes do ponto de estreitamento e HIPOTENSÃO arterial após a porção estreitada.
Estreitamento abaixo da VALVA PULMONAR ou bem abaixo dela na câmara infundibular (onde se origina a artéria pulmonar), geralmente causado por um SEPTO INTERVENTRICULAR defeituoso ou pela presença de tecidos fibrosos. Caracteriza-se por restrição do fluxo sanguíneo do VENTRÍCULO DIREITO na ARTÉRIA PULMONAR, causando fadiga, DISPNEIA e desconforto no peito.
Laceração ou ruptura do SEPTO INTERVENTRICULAR, normalmente causada por INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Anomalia congênita causada pelo desenvolvimento incompleto do TRONCO ARTERIAL em AORTA e ARTÉRIA PULMONAR separadas. Caracteriza-se por um tronco arterial único que forma a saída para ambos os VENTRÍCULOS CARDÍACOS e dá origem às artérias sistêmica, pulmonar e coronária. Está sempre acompanhada por um defeito do septo ventricular.
Radiografia do coração e dos grandes vasos após injeção de um meio de contraste.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Cirurgias feitas no coração ou vasos sanguíneos.
Transposição incompleta dos grandes vasos em que tanto a AORTA como a ARTÉRIA PULMONAR saem do VENTRÍCULO DIREITO. A única saída do VENTRÍCULO ESQUERDO é um grande defeito do septo interventricular (DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR ou DSI). Os vários subtipos são classificados pela localização do defeito septal, como subaórtico, subpulmonar ou não relacionado.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Defeito cardíaco congênito caracterizado por abertura persistente do CANAL ARTERIAL fetal que conecta a ARTÉRIA PULMONAR à AORTA DESCENDENTE, permitindo que o sangue desoxigenado desvie do pulmão e flua para a PLACENTA. Normalmente o canal se fecha logo após o nascimento.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Defeito cardíaco congênito caracterizado por deslocamento descendente ou apical da VALVA TRICÚSPIDE, geralmente com os folhetos septal e posterior sendo fixados à parede do VENTRÍCULO DIREITO. Caracteriza-se por um ÁTRIO DIREITO enorme e um ventrículo direito pequeno e menos eficaz.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Descoloração azulada ou púrpura da pele e mucosas devido a um aumento na quantidade de hemoglobina desoxigenada no sangue ou um defeito estrutural na molécula de hemoglobina.
Ecocardiografia amplificada pela adição da profundidade da ECOCARDIOGRAFIA bidimensional convencional visualizando somente a largura e o comprimento do coração. A imagem ultrassônica tridimensional foi primeiramente descrita em 1961, mas sua aplicação à ecocardiografia não se deu até 1974.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Procedimento [usado] com o objetivo de parar a contração do MIOCÁRDIO durante a CIRURGIA TORÁCICA. Geralmente obtida com o uso de substâncias químicas (SOLUÇÕES CARDIOPLÉGICAS) ou baixa temperatura (como perfusato resfriado).
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Sons cardíacos causados por vibrações resultantes do fluxo de sangue através do coração. Os sopros cardíacos podem ser examinados pela AUSCULTAÇÃO CARDÍACA, e analisados pela sua intensidade (6 graus), tempo de duração (sístole, diástole, ou contínua), localização, transmissão, e qualidade (musical, vibratória, sopro, etc.).
Anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas do SISTEMA CARDIOVASCULAR, inclusive CORAÇÃO e VASOS SANGUÍNEOS.
Estrutura muscular que separa as câmaras inferiores direita e esquerda (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO) do coração. O septo interventricular consiste em uma porção membranosa muito pequena, bem abaixo da VÁLVULA AÓRTICA, e uma porção muscular, grande e espessa, consistindo em três seções, incluindo os septos de entrada, trabecular e de saída.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Imagem do movimento de passagem do meio de contraste pelos vasos sanguíneos.
Afecção associada com DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR e outros defeitos cardíacos congênitos que permitem a mistura de circulação sistêmica e pulmonar, aumento do fluxo sanguíneo no pulmão e respostas subsequentes ao baixo oxigênio no sangue. Este complexo é caracterizado por HIPERTENSÃO PULMONAR, HIPERTROFIA do VENTRÍCULO DIREITO, CIANOSE e ERITROCITOSE.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Afecções fisiológicas do FETO no ÚTERO. Algumas doenças fetais podem ser tratadas com TERAPIAS FETAIS.
Anormalidade congênita em que órgãos no TÓRAX e ABDOME estão opostos a suas posições normais (situs solitus) devido a transposição lateral. Normalmente o ESTÔMAGO e BAÇO estão na esquerda, FÍGADO na direita, pulmão direito de três lobos está à direita, e pulmão esquerdo de dois lobos na esquerda. O situs inversus tem um padrão familiar e foi associado com vários genes relacionados com proteínas associadas à microtúbulos.
Defeito congênito em que o coração está localizado no lado direito do TÓRAX em vez do lado esquerdo (levocardia, a posição normal). Quando a dextrocardia é acompanhada de ÁTRIOS CARDÍACOS invertidos, ESTÔMAGO do lado direito, e FÍGADO do lado esquerdo, a combinação é chamada dextrocardia com SITUS INVERSUS. A dextrocardia pode adversamente afetar outros órgãos torácicos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Tronco venoso que retorna sangue da cabeça, pescoço, extremidades superiores e peito.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
Aumento da RESISTÊNCIA VASCULAR na CIRCULAÇÃO PULMONAR, geralmente secundária a CARDIOPATIAS ou PNEUMOPATIAS.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Registro gráfico dos sons do coração captados como vibrações e transformados por um microfone de cristal piezoelétrico em uma saída elétrica variável de acordo com a tensão aplicada pelas ondas sonoras. A saída elétrica é ampliada por um amplificador de pneumatógrafo conectado ao estetoscópio e registrada por um equipamento incorporado ao eletrocardiógrafo ou por um registrador com múltiplos canais.
Volume do CORAÇÃO, geralmente relativo ao volume de SANGUE contido dentro dele em vários períodos do ciclo cardíaco. A quantidade de sangue ejetada do ventrículo em cada batida é o VOLUME SISTÓLICO.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Qualquer situação adversa que ocorra com um paciente como resultado de tratamento por um médico, cirurgião, ou outro profissional da área de saúde, especialmente infecções adquiridas pelo paciente no curso do tratamento.
Diminuição ou anulação espontânea de uma doença com o passar do tempo, sem tratamento formal.
Dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da válvula aórtica.
Ato de escutar os sons do coração.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Complexo sintomático característico.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Mistura de elementos metálicos ou compostos com outros elementos metálicos e metaloides em proporções variadas.
Ecocardiografia dinâmica tridimensional que utiliza a dimensão adicional de tempo para comunicar a percepção cinemática do movimento.
Protrusão de um órgão ou parte de um órgão para um orifício natural ou artificial.
Malformações de órgãos ou partes do corpo durante o desenvolvimento no útero.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Arranjo anormal das VÍSCERAS tronco-abdominais (heterotaxia visceral) ou mal formação que envolve CARDIOPATIAS CONGÊNITAS extras (ex: isomerismo do coração, DEXTROCARDIA) e/ou BAÇO anormal (ex.: asplenia ou polisplenia). Estão frequentemente associadas a esta síndrome as irregularidades com o sistema nervoso central, o esqueleto e o trato urinário.
Deslocamento para baixo da extremidade cuspidal ou vértice da VALVA AÓRTICA trifoliada causando desalinhamento das cúspides. Várias distorções valvares podem causar derrame e permitir o fluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando a regurgitação aórtica.
Laceração ou ruptura de tecidos do coração aparecendo após INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Dispositivo que substitui a válvula cardíaca. Pode ser composto por material biológico (BIOPRÓTESE) e/ou material sintético.
Afecção de malformação reconhecida clinicamente, causada por uma deleção distal 11q. As características da síndrome são retardo no crescimento, retardo psicomotor, trigonocefalia, estrabismo divergente intermitente, epicantos, telecantos, ponte nasal larga, nariz curto com narinas antevertidas, lábio superior em forma de carpa, retrognatia, orelhas dismórficas de implantação baixa, camptodactilia bilateral e artelhos em martelo. A maioria dos pacientes tem TROMBOCITOPENIA e disfunção plaquetária também conhecida como trombocitopenia tipo Paris-Trousseau.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Exames realizados para diagnosticar e tratar doenças do coração.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Migração de um corpo estranho de sua localização original para alguma outra localização no corpo.
Aparelhos não consumíveis utilizados durante procedimentos cirúrgicos. Diferenciam-se de INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS, usualmente mantidos na mão e utilizados no campo operatório imediato.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Células do músculo estriado encontradas no coração. São derivadas dos mioblastos cardíacos (MIOBLASTOS CARDÍACOS).
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Oclusão do fluxo no trato do VENTRÍCULO ESQUERDO como no do VENTRÍCULO DIREITO do coração. Isto pode ser o resultado de CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, predispondo a doenças cardíacas, complicações de cirurgia, ou NEOPLASIAS CARDÍACAS.
Procedimentos que evitam o uso de cirurgia aberta, invasiva, em favor de cirurgia fechada ou local. Esses geralmente envolvem o uso de dispositivos laparoscópicos e manipulação de instrumentos por controle remoto com observação direta do campo cirúrgico através de um endoscópio ou dispositivo similar.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Gênero de bactérias em forma de bastonete, Gram-negativas e aeróbias, cujos organismos são parte da flora normal de mucosas do trato respiratório superior. Algumas espécies são patogênicas ao homem.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco direito (VENTRÍCULOS CARDÍACOS).
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Anomalias estruturais congênitas da EXTREMIDADE SUPERIOR.
Incisão no ESTERNO.
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Remoção de um dispositivo terapêutico ou protético implantado.
Grupo de doenças na qual a característica dominante é o envolvimento do próprio músculo cardíaco. As cardiomiopatias são classificadas de acordo com suas características patofisiológicas predominantes (CARDIOMIOPATIA DILATADA, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA) ou seus fatores etiológicos/patológicos (CARDIOMIOPATIA ALCOÓLICA, FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA).
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Aumento do CORAÇÃO, geralmente indicado por uma proporção cardiotorácica acima de 0,50. O aumento do coração pode envolver os VENTRÍCULOS CARDÍACOS direito, esquerdo ou os ÁTRIOS DO CORAÇÃO. A cardiomegalia é um sintoma não específico observado em pacientes com INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ou formas graves de CARDIOMIOPATIAS.
Ferimentos penetrantes causados por um objeto pontiagudo.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Procedimento no qual o fluxo sanguíneo total do átrio direito ou da veia cava é canalizado diretamente dentro da artéria pulmonar ou no pequeno ventrículo direito que serve somente como um conduto. As principais malformações congênitas para as quais esta operação é utilizada são ATRESIA TRICÚSPIDE e ventrículo com estenose pulmonar.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Pressão arterial registrada após a introdução de um CATETER em uma pequena ARTÉRIA PULMONAR. Acredita-se que [este registro] reflita a PRESSÃO [existente] nos CAPILARES pulmonares.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Forma de doença do MÚSCULO CARDÍACO caracterizada por dilatação ventricular, DISFUNÇÃO VENTRICULAR e INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Entre os fatores de risco estão TABAGISMO, CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, HIPERTENSÃO, INFECÇÃO, GRAVIDEZ, e mutações no gene LMNA que codifica a LÂMINA TIPO A, uma proteína da LÂMINA NUCLEAR.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Afecção em que o FORAME OVAL no SEPTO INTERATRIAL definha para fechar-se abruptamente após o nascimento. Isto resulta em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. Um forame oval patente isolado sem outros defeitos estruturais cardíacos geralmente é de significância não hemodinâmica.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Dispositivo flexível e tubular usado para transportar líquidos para dentro ou para fora de um vaso sanguíneo, órgão oco ou cavidade corpórea.
Tumores em qualquer parte do coração. Incluem-se os tumores cardíacos primários e tumores que metastatizam no coração. Sua interferência com as funções cardíacas normais pode causar vários sintomas, inclusive INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, ARRITMIAS CARDÍACAS ou EMBOLIA.
Situação de crescimento abaixo do padrão ou capacidade diminuída de manter a função normal.
Registro momento-a-momento das forças eletromotrizes do coração em um plano da superfície corporal traçado como uma função vetorial de tempo.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Bloqueio na condução do impulso dos ÁTRIOS DO CORAÇÃO para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. O bloqueio AV pode significar retardo na condução do impulso ou bloqueio total.
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
As anormalidades estruturais congênitas e deformidades do sistema musculoesquelético.
Utilização da ultrassonografia para guiar procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos como BIÓPSIA POR PUNÇÃO, DRENAGEM, etc. Sua aplicação mais vasta é em ultrassom intravascular com imagem, mas é útil também em urologia e para detecção de afecções intra-abdominais.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Afecção em que o VENTRÍCULO DIREITO do coração foi prejudicado funcionalmente. Esta situação geralmente leva à INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ou ao INFARTO DO MIOCÁRDIO, e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular direita.
Anomalias estruturais congênitas da EXTREMIDADE INFERIOR.
Anormalidades congênitas causadas por substâncias medicinais ou drogas de abuso dadas ou tomadas pela mãe, ou às quais ela tenha sido inadvertidamente exposta durante a manufatura de tais substâncias. O conceito exclui anormalidades resultantes da exposição a substâncias químicas não medicinais no ambiente.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Sopros cardíacos que estão em contagem de tempo sistólica. Ocorrem entre o primeiro e segundo RUÍDOS CARDÍACOS, entre o fechamento da VALVA MITRAL e VALVA TRICÚSPIDE e o fechamento das valvas aórtica semilunar e pulmonar. Entre os sopros sistólicos estão os sopros de ejeção e sopros regurgitantes.
Implantes feitos de materiais desenvolvidos para serem absorvidos pelo corpo sem produzir uma resposta imune. Usualmente são compostos de plásticos e são frequentemente usados em ortopedia e ortodontia.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Síndrome congênita caracterizada por um amplo espectro de características que incluem a ausência do TIMO e das GLÂNDULAS PARATIREOIDES, resultando em imunodeficiência das células T, HIPOCALCEMIA, defeitos nas vias de saída do coração e anomalias craniofaciais.
Estado de débito cardíaco subnormal ou deprimido em repouso ou durante estresse. É uma característica de DOENÇAS CARDIOVASCULARES, inclusive congênita, valvular, reumática, hipertensiva, coronária e cardiomiopática. A forma de baixo débito cardíaco é caracterizada por marcante redução de VOLUME SISTÓLICO, e vasoconstrição sistêmica, que resulta em frio, palidez, e, às vezes, extremidades cianóticas.
Malformação do coração em que a VEIA PULMONAR embrionária comum não foi incorporada no ÁTRIO ESQUERDO, deixando atrás uma membrana fibromuscular perfurada bifurcando o átrio esquerdo (coração com três átrios). A abertura entre as duas seções esquerdas do átrio determina o grau de obstrução ao retorno venoso pulmonar e hipertensão pulmonar venosa e arterial.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Tipo de constrição causada pela presença de um anel fibroso (tipo discreto) abaixo da VALVA AÓRTICA, em qualquer lugar entre a valva aórtica e a VALVA MITRAL. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Infecção do ENDOCÁRDIO, geralmente causada por STREPTOCOCCUS. A endocardite infecciosa subaguda evolui em semanas e meses com modesta toxicidade e rara infecção metastática.
Presença de um terceiro cromossomo [adicional] em qualquer tipo em célula diploide.
Bloqueio de uma artéria devido à passagem de um coágulo (TROMBO) de uma veia sistêmica a uma artéria sistêmica, sem passar pelo pulmão, que age como um filtro para remover coágulos sanguíneos que entram na circulação arterial. A embolia paradoxal ocorre quando há defeitos que permitem um coágulo atravessar diretamente do lado direito para o esquerdo do coração, como nos casos de DEFEITOS DO SEPTO INTERATRIAL ou FORAME OVAL aberto. Uma vez na circulação arterial, um coágulo pode transitar pelo encéfalo, bloquear uma artéria, e causar um ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Estrutura cardíaca fetal que corresponde às áreas salientes do septo cardíaco entre os ÁTRIOS DO CORAÇÃO e os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Durante o desenvolvimento, o crescimento e a fusão dos coxins endocárdicos na linha média formam os dois canais atrioventriculares, os locais das futuras VÁLVULA TRICÚSPIDE e VÁLVULA BICÚSPIDE.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Período de contração do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Ausência do orifício entre ÁTRIO DIREITO e VENTRÍCULO DIREITO, com a presença de um defeito atrial, através do qual todo retorno venoso sistêmico alcança o coração esquerdo. Como resultado, há HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA, porque o ventrículo direito está ausente ou não funcional.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Mecanismo de bombeamento que reproduz o débito, a frequência e a pressão arterial do coração natural. Ele pode substituir a função do coração inteiro ou de uma porção dele e ser permanente ou temporário, intracorpóreo ou extracorpóreo. (Dorland, 28a ed)
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Comunicação anormal entre duas ARTÉRIAS, que pode resultar de lesão ou ocorrer como uma anomalia congênita.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Ato de constringir.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.

Defeitos dos septos cardíacos se referem a anomalias congênitas (presentes desde o nascimento) na parede muscular do coração, chamada septo, que divide as cavidades do coração em direita e esquerda. Existem dois septos no coração: o septo atrial, que separa as câmaras superiores (átrios), e o septo ventricular, que separa as câmaras inferiores (ventrículos).

Os defeitos dos septos cardíacos podem ser classificados em dois tipos principais:

1. Defeito do Septo Atrial (DSA): Neste caso, existe um buraco ou abertura anormal no septo atrial, permitindo que o sangue flua entre as câmaras superiores do coração. Isto pode resultar em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, levando a sintomas como fadiga, falta de ar e cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas). O defeito do septo atrial pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

2. Defeito do Septo Ventricular (DSV): Neste caso, há um buraco ou abertura anormal no septo ventricular, permitindo que o sangue flua entre as câmaras inferiores do coração. Isto pode levar a uma sobrecarga de volume e pressão nos ventrículos, levando a sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e ritmos cardíacos anormais (arritmias). O defeito do septo ventricular também pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

Os defeitos dos septos cardíacos podem variar em gravidade, desde defeitos pequenos que causam poucos sintomas até defeitos maiores que podem ser potencialmente perigosos para a vida. O tratamento pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou combinações de ambos, dependendo da gravidade do defeito e dos sintomas associados. Em alguns casos, os defeitos podem se fechar espontaneamente à medida que o coração cresce durante a infância. No entanto, é importante buscar atendimento médico especializado para garantir um diagnóstico e tratamento adequados.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Em termos médicos, um dispositivo para oclusão septal refere-se a um tipo de dispositivo médico usado para fechar defeitos no septo interatrial (a parede que separa as câmaras superior do coração esquerdo e direito). Esses defeitos podem ser congênitos (presentes desde o nascimento) ou adquiridos (resultantes de doenças ou procedimentos médicos).

Existem diferentes tipos de dispositivos para oclusão septal, mas geralmente eles são pequenas próteses em forma de guardanapo ou de rede que são inseridas através de um cateter e posicionadas no defeito do septo interatrial. Uma vez em posição, o dispositivo é implantado permanentemente, a fim de bloquear o fluxo sanguíneo anormal entre as câmaras do coração e restaurar a função cardíaca normal.

A colocação do dispositivo para oclusão septal geralmente é realizada por meio de um procedimento minimamente invasivo, chamado cateterismo cardíaco, que é realizado em um ambiente hospitalar e geralmente requer a administração de anestesia leve. Após o procedimento, o paciente geralmente precisa ser monitorado por algum tempo para garantir que o dispositivo esteja funcionando corretamente e que não haja complicações.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

O Defeito do Septo Aortopulmonar (DAP) é um tipo de defeito cardíaco congênito que ocorre quando há uma abertura anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. Normalmente, a parede muscular que separa esses dois vasos sanguíneos, chamada septo, é completamente desenvolvida antes do nascimento, mas em indivíduos com DAP, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal.

Isso resulta em uma comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar, permitindo que o sangue oxigenado da aorta se misture com o sangue desoxigenado da artéria pulmonar. A gravidade do defeito depende do tamanho da abertura e pode variar de leve a grave.

Em casos graves, o excesso de fluxo sanguíneo na artéria pulmonar pode causar hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva. Em geral, o DAP é tratado com cirurgia para fechar a comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. A idade ideal para a correção cirúrgica depende da gravidade do defeito e dos sintomas associados.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

'Oclusão com balão' é um procedimento em intervencionismo vasculares, geralmente relacionado a tratamentos no sistema coronariano. Neste procedimento, um cateter com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria restrita ou bloqueada e posicionado no local da oclusão. O balão é então inflado para abrir a artéria e restaurar o fluxo sanguíneo, às vezes em conjunto com a colocação de stents para manter a artéria aberta. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo.

Este procedimento pode ser usado como tratamento para doenças cardiovasculares, como angina de peito e infarto agudo do miocárdio (ATQMI). No entanto, como qualquer procedimento médico, também apresenta riscos potenciais, como lesão vascular, reação adversa a contraste ou anestésicos, e formação de coágulos sanguíneos.

Transposição dos Grandes Vasos (TGV) é uma anomalia congênita do sistema circulatório em que os dois principais vasos sanguíneos do coração - a artéria aorta e a artéria pulmonar - estão invertidos em relação à sua posição normal. Nesta condição, a aorta se conecta à câmara inferior direita do coração (ventrículo direito) em vez da câmara inferior esquerda (ventrículo esquerdo), e a artéria pulmonar se conecta à câmara inferior esquerda em vez da câmara inferior direita.

Isso resulta em um fluxo sanguíneo anormal, onde o sangue oxigenado é enviado para os tecidos do corpo enquanto o sangue desoxigenado é enviado para os pulmões, o que pode causar hipóxia (baixa saturação de oxigênio no sangue) e cianose (coloração azulada da pele, mucosas e membranas mucosas). A transposição dos grandes vasos é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente por meio de cirurgia cardiovascular.

O Seto Interatrial é uma pequena massa de tecido fibromuscular que separa as aurículas direita e esquerda do coração. Ele é normalmente presente em cerca de 50% dos indivíduos e geralmente não causa problemas de saúde. No entanto, em alguns casos, o seto interatrial pode se alongar ou engrossar, o que pode levar ao desenvolvimento de uma fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca comum. Em casos raros, um seto interatrial grande ou anormalmente formado pode bloquear o fluxo sanguíneo entre as aurículas direita e esquerda, o que pode causar sintomas como falta de ar, fadiga e ritmos cardíacos irregulares. Nesses casos, a remoção cirúrgica do seto interatrial pode ser necessária para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

A Tetralogia de Fallot é um defeito congênito do coração que consiste em quatro anomalias cardiovasculares principais:

1. Estenose pulmonar: narrowing of the pulmonary valve and/or infundibulum (the area below the pulmonary valve) that can impede blood flow from the right ventricle to the lungs.
2. Dextroposição da grande artéria pulmonar: aorta overriding the interventricular septum, positioned above both ventricles, receiving blood flow from both the left and right ventricles.
3. Comunicação interventricular: a large ventricular septal defect (VSD) that allows oxygen-poor blood from the right ventricle to mix with oxygen-rich blood in the left ventricle.
4. Hipertrófia do ventrículo direito: thickening of the right ventricular muscle, which can make pumping blood more difficult.

The combination of these defects results in insufficient oxygenated blood flow to the body, causing cyanosis (bluish discoloration of the skin and mucous membranes) and other symptoms such as shortness of breath, fatigue, and poor growth. Tetralogy of Fallot is typically diagnosed during infancy or early childhood and requires surgical intervention to correct the defects and improve oxygenation.

Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Atresia pulmonar é uma condição congênita rara em que o órgão responsável por fornecer oxigênio aos pulmões, o bronquío principal direito, está completamente fechado ou ausente no nascimento. Isso impede que o ar chegue aos pulmões e, consequentemente, o fluxo sanguíneo para os pulmões é reduzido, afetando a oxigenação do sangue.

Essa condição geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tem dificuldade em respirar e apresenta cianose (pele azulada) imediatamente após o contato com o ar ambiente. Outros sinais e sintomas podem incluir batimentos cardíacos acelerados, aumento da frequência respiratória e dificuldade em se alimentar.

O tratamento para a atresia pulmonar geralmente inclui cirurgias complexas para criar uma conexão entre o bronquío principal esquerdo e os vasos sanguíneos do coração, permitindo que o sangue circule normalmente pelos pulmões e se oxigenie. Em alguns casos, um shunt artificial pode ser usado para redirecionar o fluxo sanguíneo para os pulmões. A terapia de suporte, como oxigênio suplementar e ventilação mecânica, também pode ser necessária para manter a estabilidade do paciente durante e após o tratamento cirúrgico.

Em termos médicos, um traumatismo cardíaco refere-se a lesões físicas ou danos ao coração causados por trauma externo. Esses traumas podem resultar de várias causas, como acidentes de carro, queda de grande altura, objetos agudos penetrantes, compressão torácica severa ou lesões por arma de fogo.

Existem dois tipos principais de traumatismos cardíacos: traumas fechados e traumas penetrantes. No primeiro caso, o coração é comprimido violentamente entre a coluna vertebral e o esterno, mas não há penetração no músculo cardíaco. Já nos traumas penetrantes, objetos agudos perfuram ou cortam diretamente o miocárdio (músculo do coração).

Os sintomas de um traumatismo cardíaco podem incluir dor no peito, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares ou rápidos, desmaios, hemorragia e choque. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia de emergência para reparar o dano no coração. Nos casos graves, um traumatismo cardíaco pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragias internas, choque e insuficiência cardíaca.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

As válvulas cardíacas são estruturas localizadas nas aberturas entre as cavidades do coração, responsáveis por controlar o fluxo sanguíneo dentro do coração. Existem quatro válvulas cardíacas: a tricúspide e a mitral (ou bicúspide), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; e as semilunares, aorta e pulmonar, situadas entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, respectivamente.

As válvulas cardíacas são formadas por tecido conjuntivo resistente e folhetos (cúspides) que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo em determinadas direções. A abertura e fechamento das válvulas é controlado pelo gradiente de pressão entre as cavidades do coração, garantindo assim a direção correta do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

Algumas condições médicas podem afetar o funcionamento normal das válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento da abertura) ou insuficiência (incapacidade de fechar completamente), resultando em sintomas e possivelmente requerendo tratamento médico ou cirúrgico.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Em termos médicos, um implante de prótese refere-se a um dispositivo artificial que é colocado dentro do corpo para substituir ou realçar a função de uma estrutura natural do corpo que falhou ou está ausente. Esses dispositivos podem ser feitos de vários materiais, incluindo metais, cerâmicas e polímeros biocompatíveis.

Existem diferentes tipos de implantes de prótese, dependendo da parte do corpo que será substituída ou realçada. Por exemplo:

1. Joint Prostheses (Próteses Articulares): São usadas para substituir articulações naturais danificadas ou perdidas, como as próteses de quadril e joelho. Elas são feitas normalmente de metal ou cerâmica e podem incorporar um revestimento de polímero para facilitar o movimento e reduzir a fricção.

2. Cardiovascular Prostheses (Próteses Cardiovasculares): São usadas para substituir vasos sanguíneos ou válvulas cardíacas defeituosas. Podem ser feitas de materiais como Dacron, PTFE ou pericárdio bovino tratado.

3. Dental Prostheses (Próteses Dentárias): São usadas para substituir dentes ausentes ou danificados. Eles podem ser fixos (implantados na mandíbula) ou removíveis e são feitos normalmente de materiais como titânio, zircônia ou cerâmica.

4. Breast Implants (Próteses Mamárias): São usadas para aumentar o tamanho dos seios ou reconstruir os seios após uma mastectomia. Elas são feitas normalmente de silicone ou solução salina.

5. Cochlear Implants (Implantes Cocleares): São usados para restaurar a audição em pessoas com deficiência auditiva profunda ou total. Eles consistem em um microfone externo, processador de sinal e eletrodos implantados no interior da cóclea.

6. Neurostimulator Implants (Implantes Neuroestimuladores): São usados para tratar doenças como dor crônica, epilepsia ou distúrbios do movimento. Eles consistem em eletrodos implantados no cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos, conectados a um gerador de impulsos implantado sob a pele.

Os implantes podem ser classificados como biocompatíveis se forem capazes de existir em contato com tecidos vivos sem causar reações adversas ou inflamação excessiva. Além disso, os implantes devem ser capazes de suportar cargas mecânicas e ter propriedades físicas e químicas adequadas à sua aplicação clínica.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

A estenose da valva pulmonar é uma condição cardíaca em que a valva pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e a artéria pulmonar, torna-se estreita ou rígida. Isso dificulta o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito para os pulmões, fazendo com que o coração trabalhe mais para bombear sangue. A causa mais comum é uma condição congênita (presente desde o nascimento), mas também pode ser adquirida mais tarde na vida devido a doenças ou infeções, como endocardite bacteriana. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O tratamento pode variar de medicação para alívio dos sintomas a procedimentos cirúrgicos, como a substituição da valva.

A Comunicação Atrioventricular (CAV) é um termo usado em medicina e cardiologia para se referir a uma condição anormal na qual existe um defeito ou abertura anormal entre as câmaras superior (átrio) e inferior (ventrículo) do coração. Normalmente, o sinoatrial (SA) e o nódulo auriculoventricular (AV) controlam a coordenação da atividade elétrica do coração, fazendo com que os átrios se contraiam antes dos ventrículos.

No entanto, em indivíduos com CAV, essa barreira entre as câmaras superior e inferior é incompleta ou ausente, o que pode resultar em uma condução elétrica anormal e possivelmente em sintomas como batimentos cardíacos irregulares (arritmias), falta de ar, fadiga e desmaios. A CAV pode ser presente desde o nascimento (congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doenças ou lesões no coração. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos como marcapassos ou desfibriladores implantáveis.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Um aneurisma cardíaco é uma dilatação focal e permanente da parede do vaso sanguíneo no coração. A maioria dos aneurismas cardíacos ocorre na parte inferior da parede muscular do ventrículo esquerdo, chamada de "ventrículo esquerdo dilatado ou aneurisma do ventrículo esquerdo". Este tipo de aneurisma geralmente é uma complicação a longo prazo de um infarto do miocárdio (um ataque cardíaco), no qual o suprimento sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, causando danos e morte das células musculares. O aneurisma resulta da tentativa do coração de se reparar a si mesmo, formando tecido cicatricial na área danificada, que é menos elástica do que o músculo saudável. Isso faz com que a parede do ventrículo se dilate e se alongue, criando um aneurisma.

Os aneurismas cardíacos podem ser assintomáticos ou causar sintomas, dependendo de seu tamanho, localização e impacto na função cardíaca. Alguns sintomas comuns incluem falta de ar, fadiga, palpitações e inchaço nas pernas. Os aneurismas cardíacos também aumentam o risco de coágulos sanguíneos, que podem se desprender e viajar para outras partes do corpo, causando acidentes vasculares cerebrais ou outros problemas graves.

O tratamento para aneurismas cardíacos depende da sua causa subjacente, tamanho, localização e sintomas. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial, prevenir coágulos sanguíneos ou reduzir a carga de trabalho do coração. Em outros casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir a parte danificada do coração. É importante que as pessoas com aneurismas cardíacos sejam monitoradas regularmente por um médico para avaliar quaisquer mudanças no tamanho ou forma do aneurisma e determinar se o tratamento deve ser alterado.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

Um bloqueio cardíaco ocorre quando a condução elétrica do coração é interrompida ou atrasada, resultando em uma frequência cardíaca anormalmente lenta ou ausente. Existem dois tipos principais de bloqueio cardíaco: o bloqueio auriculoventricular (BAV) e o bloqueio de ramo.

No BAV, a comunicação elétrica entre as câmaras superior (átrios) e inferior (ventrículos) do coração é interrompida ou atrasada. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca lenta (bradicardia) ou ausente (asistolia). O BAV pode ser classificado como de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da gravidade do bloqueio.

No bloqueio de ramo, a condução elétrica é interrompida em um dos dois ramos que conduzem os sinais elétricos dos nódulos auriculoventriculares aos ventrículos. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca ligeiramente desacelerada ou anormal, mas geralmente não é tão grave quanto o BAV de segundo ou terceiro grau.

Os sinais e sintomas de um bloqueio cardíaco podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Em casos graves, o bloqueio cardíaco pode ser uma emergência médica que requer tratamento imediato, como a colocação de um marcapasso temporário ou permanente para regularizar a frequência cardíaca.

Estenose Aórtica Subvalvar é uma condição médica em que a abertura da válvula aórtica, localizada na saída do ventrículo esquerdo do coração, está estreitada ou obstruída abaixo da própria válvula. A estenose aórtica é geralmente classificada em três tipos, dependendo de sua localização: valvar (na válvula aórtica), supra-valvar (acima dela) e subvalvar (abaixo dela).

A estenose aórtica subvalvar é causada por uma membrana muscular anormal ou engrossamento do músculo cardíaco logo abaixo da válvula aórtica. Isso resulta em uma obstrução ao fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo, aumentando a resistência ao fluxo e forçando o coração a trabalhar mais para pumpar sangue para o restante do corpo.

Esta condição pode ser presente desde o nascimento (congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido à doença cardiovascular subjacente, como a miocardiopatia hipertrófica. Os sintomas podem incluir falta de ar, dor no peito, desmaios, fadiga e batimentos cardíacos irregulares ou palpitações. O tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas, como a dilatação aórtica por balão, dependendo da gravidade da estenose e dos sintomas do paciente.

A coarctação aórtica é um estreitamento localizado na aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre antes da saída das artérias que levam sangue para os membros inferiores. Essa estenose, ou constrição, pode causar um aumento da pressão sanguínea acima do local estreitado e diminuição da pressão abaixo dele. Em muitos casos, a coarctação aórtica está presente desde o nascimento (congênita) e pode ser associada a outras condições cardiovasculares, como doença de válvula aórtica bicúspide.

Os sintomas da coarctação aórtica podem variar dependendo da gravidade do estreitamento e da idade da pessoa ao momento do diagnóstico. Em crianças, os sintomas podem incluir dificuldade para se alimentarem, sudorese excessiva, falta de ar, cansaço, pressão alta e baixa quantidade ou ausência de pulso nos membros inferiores. Já em adultos, a coarctação aórtica geralmente é diagnosticada como uma doença assintomática ou pode se manifestar com sintomas menos graves, como dor no peito, pressão alta e claudicação intermitente (dor ou cansaço nos membros inferiores durante a atividade física).

O tratamento da coarctação aórtica pode envolver cirurgia para corrigir o estreitamento ou angioplastia com balão, uma procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido através de uma artéria e guiado até à aorta, onde um balão é inflado para abrir o local estreitado. Ambos os tratamentos visam reduzir os riscos associados à coarctação aórtica, como hipertensão, dano cardiovascular e insuficiência cardíaca congestiva.

A estenose subvalvar pulmonar é uma condição cardíaca em que o fluxo sanguíneo da câmara inferior esquerda do coração (ventrículo esquerdo) para a artéria principal que leva sangue para os pulmões (artéria pulmonar) é obstruído devido à constrição ou espessamento anormal da válvula pulmonar ou do tecido situado abaixo dela. Essa obstrução pode resultar em um aumento da pressão no ventrículo esquerdo e, eventualmente, em insuficiência cardíaca se não for tratada. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas, e o tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados.

Ruptura do septo ventricular é uma complicação potencialmente fatal em que o septo, ou parede, entre os ventrículos do coração se rompe, resultando em uma comunicação anormal entre os dois ventrículos. Isso geralmente ocorre como resultado de um grande aumento na pressão no ventrículo esquerdo, que pode ser causado por vários fatores, incluindo infarto agudo do miocárdio (AIM), hipertensão arterial grave ou trauma torácico. Quando o septo ventricular se rompe, o sangue pode fluir livremente entre os ventrículos, o que pode levar a insuficiência cardíaca aguda e choque. O tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica de emergência para reparar a ruptura e prevenir complicações graves.

Persistência do Tronco Arterial (PTA) é uma condição rara e leve de anomalia cardiovascular congênita em que a aorta e a artéria pulmonar não se dividem completamente durante o desenvolvimento fetal. Normalmente, durante a fase inicial do desenvolvimento embrionário, a quarta artéria aortica dorsal se divide em duas artérias: a aorta e a artéria pulmonar. No entanto, em indivíduos com PTA, essa divisão não ocorre completamente, resultando em um tronco arterial comum que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar.

Existem quatro tipos principais de persistência do tronco arterial, classificados de acordo com a anatomia e a gravidade da condição:

1. Tipo A: O tipo mais comum, onde o tronco arterial se divide em duas artérias separadas antes da bifurcação da aorta. Neste caso, não há fluxo sanguíneo anômalo para os pulmões ou outros órgãos. Geralmente, esta forma é assintomática e pode nem sequer ser detectada em exames de rotina.
2. Tipo B: O tronco arterial se divide na bifurcação da aorta, resultando em um único vaso sanguíneo que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar. Este tipo geralmente é associado a outras anomalias cardiovasculares e pode exigir tratamento cirúrgico.
3. Tipo C: O tronco arterial não se divide em absoluto, resultando em um único vaso sanguíneo que se ramifica tanto na aorta quanto na artéria pulmonar. Este tipo é raro e geralmente associado a outras anomalias cardiovasculares graves, exigindo tratamento cirúrgico imediato após o nascimento.
4. Tipo D: O tronco arterial se divide em duas artérias separadas depois da bifurcação da aorta. Neste caso, há fluxo sanguíneo anômalo para os pulmões ou outros órgãos. Este tipo é raro e geralmente associado a outras anomalias cardiovasculares graves, exigindo tratamento cirúrgico imediato após o nascimento.

Em resumo, o diagnóstico e o tratamento da persistência do tronco arterial dependem do tipo específico e de quaisquer outras anomalias cardiovasculares presentes. Em muitos casos, especialmente nos tipos A e B, a condição pode ser assintomática ou causar poucos problemas ao longo da vida. No entanto, em outros casos, particularmente nos tipos C e D, o tratamento cirúrgico é necessário para garantir uma vida normal e saudável.

Angiocardiografia é um exame diagnóstico que utiliza radiação e contraste para avaliar os vasos sanguíneos e as estruturas do coração. Neste procedimento, um cateter flexível é inserido em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o coração ou seus vasos adjacentes. Em seguida, é injetada uma pequena quantidade de contraste iodado, permitindo que as estruturas cardiovasculares sejam visualizadas em um equipamento de raio-x fluoroscópico.

A angiocardiografia fornece informações detalhadas sobre a anatomia e função do coração, incluindo a presença de doenças vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, além de detectar possíveis defeitos congênitos e avaliar a função cardíaca geral.

Embora seja um procedimento invasivo, as angiocardiografias são frequentemente realizadas em hospitais ou centros especializados, com equipes médicas treinadas para minimizar os riscos associados ao exame. Após a realização do exame, o paciente geralmente é mantido em observação por algumas horas para monitorar quaisquer complicações potenciais.

Um transplante de coração é um procedimento cirúrgico em que o coração doador, geralmente de uma pessoa falecida, é transplantado no corpo de um receptor cujo coração está gravemente danificado ou não funcional. A indicação mais comum para um transplante cardíaco é a insuficiência cardíaca terminal que persiste apesar do tratamento médico máximo. Outras indicações podem incluir doenças cardiovasculares congênitas graves, miocardiopatias e danos cardíacos causados por infecções ou intoxicação.

O processo de transplante de coração inclui uma avaliação rigorosa dos candidatos para garantir que eles estejam em condições físicas adequadas para o procedimento e que não apresentem contraindicações absolutas ou relativas ao transplante. Além disso, os pacientes devem estar dispostos e capazes de seguir rigorosamente as orientações pós-transplante, incluindo a terapia imunossupressora contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado.

O procedimento cirúrgico envolve a remoção do coração do receptor e sua substituição pelo coração doador, que é conectado aos vasos sanguíneos principais do receptor. Após o transplante, os pacientes geralmente precisam permanecer em unidade de terapia intensiva por alguns dias e são mantidos sob cuidados intensivos por cerca de duas semanas. A terapia imunossupressora é iniciada imediatamente após o transplante e continuará por toda a vida do paciente para minimizar o risco de rejeição do órgão transplantado.

Embora os transplantes de coração sejam procedimentos complexos e associados a riscos significativos, eles podem oferecer benefícios importantes para pacientes com insuficiência cardíaca grave que não respondem a outros tratamentos. A taxa de sobrevivência a longo prazo após um transplante de coração tem melhorado consideravelmente ao longo dos anos e atualmente é superior a 50% em cinco anos após o transplante.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares referem-se a um conjunto diversificado de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema circulatório, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Estes procedimentos podem ser classificados em abertos ou minimamente invasivos, dependendo do acesso necessário para realizar a intervenção.

Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares incluem:

1. Cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano): este tipo de procedimento é realizado para restaurar o fluxo sanguíneo a um miocárdio isquémico (privado de oxigênio) devido à obstrução das artérias coronárias. O bypass coronariano envolve a tomada de uma veia ou artéria de outra parte do corpo e sua conexão ao sistema arterial coronário, para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.

2. Cirurgia de valva cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para reparar ou substituir uma válvula cardíaca doente ou estenótica (estreitada). As válvulas cardíacas podem ser afetadas por doenças degenerativas, infecções ou anomalias congênitas.

3. Cirurgia de ritmo cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para tratar distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias). Pode envolver a ablação de tecido cardíaco anômalo ou a implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável.

4. Cirurgia de aneurisma aórtico: este tipo de procedimento é realizado para reparar um aneurisma (dilatação excessiva) da aorta, que pode se romper e causar hemorragias graves. Pode envolver a substituição do segmento afetado da aorta por uma prótese sintética.

5. Cirurgia de revascularização miocárdica: este tipo de procedimento é realizado para tratar a doença das artérias coronárias, que suprem o músculo cardíaco com sangue oxigenado. Pode envolver a bypass coronariano, no qual se utiliza uma veia ou artéria para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma obstrução arterial.

6. Cirurgia congênita cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para corrigir defeitos cardíacos presentes desde o nascimento, como comunicações interventriculares ou defectos do septo atrial.

7. Transplante cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para substituir um coração doente por um coração sadio de um doador compatível. É geralmente considerado como último recurso terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca grave e irreversível.

Em suma, a cirurgia cardiovascular é uma especialidade médica que abrange diversos procedimentos cirúrgicos relacionados ao coração e grandes vasos sanguíneos. Esses procedimentos podem ser classificados em emergenciais ou eleitivos, dependendo da urgência clínica do caso. Além disso, existem diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas em cada procedimento, como a utilização de incisões abertas ou fechadas, o uso de materiais protéticos e a injetação de medicamentos. A escolha da técnica depende do tipo de procedimento, das características anatômicas do paciente e dos recursos disponíveis no centro cirúrgico.

Em termos médicos, a "Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito" (DVSVD ou DORV, do inglês "Double Outlet Right Ventricle") é uma malformação cardíaca congénita em que ambas as artérias principais do coração - a artéria pulmonar e a aorta - se originam no ventrículo direito em vez de sua localização normal. Nesta condição, o ventrículo esquerdo e a válvula mitral geralmente estão normais, enquanto o ventrículo direito e a válvula tricúspide podem apresentar anomalias.

Existem vários subtipos de DVSVD, dependendo da posição das grandes artérias e do septo interventricular (a parede que separa os ventrículos direito e esquerdo). O tratamento geralmente envolve cirurgia cardíaca para corrigir a malposição das artérias e, se necessário, reparar outras anomalias associadas. A gravidade da doença e o prognóstico dependem do tipo específico de DVSVD e da presença de outras condições cardiovasculares concomitantes.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em termos médicos, a permeabilidade do canal arterial refere-se à capacidade dos vasos sanguíneos cerebrais (especificamente as artérias e arteríolas) de permitir que certas substâncias passem através de suas paredes para alcançar o tecido cerebral.

Normalmente, a parede dos vasos sanguíneos é relativamente impermeável à passagem de grandes moléculas e células, como proteínas plasmáticas e glóbulos brancos. Contudo, em certas condições patológicas ou fisiológicas, a permeabilidade do canal arterial pode ser alterada, permitindo que essas substâncias passatem por essa barreira hematoencefálica (BHE), uma estrutura crítica que protege o cérebro de toxinas e patógenos.

Aumento da permeabilidade do canal arterial pode ser observado em várias condições, incluindo:

1. Lesão cerebral traumática (LCT): A forte força de impacto durante um acidente ou trauma pode causar a ruptura dos vasos sanguíneos cerebrais, levando ao aumento da permeabilidade e edema cerebral.
2. Doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC): A resposta inflamatória em doenças como a esclerose múltipla ou meningite pode resultar no aumento da permeabilidade do canal arterial, permitindo que as células imunes e proteínas plasmáticas migrem para o cérebro.
3. Doença de Alzheimer: Estudos sugerem que a alteração da permeabilidade do canal arterial pode desempenhar um papel no desenvolvimento e progressão da doença de Alzheimer, possivelmente facilitando o transporte de beta-amiloides e outras proteínas tóxicas para o cérebro.
4. Hipertensão: A hipertensão crônica pode causar danos aos vasos sanguíneos cerebrais, levando ao aumento da permeabilidade e risco de hemorragia intracerebral.
5. Idade avançada: Com o envelhecimento, os vasos sanguíneos cerebrais podem tornar-se mais frágeis e propensos a rupturas, resultando em aumento da permeabilidade do canal arterial.

O monitoramento e tratamento precoces da permeabilidade do canal arterial são fundamentais para prevenir complicações graves, como edema cerebral e hemorragia intracerebral. Os médicos podem utilizar vários métodos de imagem, como ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (TC), para avaliar a permeabilidade do canal arterial e desenvolver estratégias terapêuticas adequadas.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

A anomalia de Ebstein é uma rara malformação cardíaca congênita que afeta a válvula tricúspide do coração. Nesta condição, as folhas da válvula tricúspide estão deslocadas para baixo em direção ao ventrículo, o que pode resultar em insuficiência cardíaca e cianose. Além disso, a câmara superior do coração (átrio direito) pode ser muito grande e funcionar de forma anormal. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares ou arrhythmias e inchaço nas pernas, pés ou abdômen. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para corrigir a anomalia.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Cianose é um termo médico que descreve a coloração azulada da pele, membranas mucosas e tecidos subjacentes devido à presença elevada de hemoglobina deoxigenada no sangue. Normalmente, o nosso sangue transporta oxigênio dos pulmões para as células do corpo, dando-lhe uma cor vermelha brilhante. Quando as células consomem o oxigênio, a hemoglobina desoxigenada assume uma cor mais escura e azulada.

A cianose geralmente ocorre quando há problemas na circulação de sangue ou falta de oxigênio nos pulmões, resultando em níveis anormalmente altos de hemoglobina desoxigenada no sangue. Isso faz com que a pele e outros tecidos fiquem azulados, especialmente nas áreas onde o fluxo sanguíneo é mais fraco ou onde a pele é mais fina, como nos lábios, unhas, dedos das mãos e dos pés, e regiões ao redor dos olhos.

Existem dois tipos principais de cianose: central e periférica. A cianose central ocorre quando há uma falta geral de oxigênio no sangue, geralmente devido a problemas cardíacos ou respiratórios graves. Já a cianose periférica é causada por um fluxo sanguíneo deficiente em algumas partes do corpo, normalmente devido à hipotermia (baixa temperatura corporal) ou problemas vasculares locais.

Em resumo, a cianose é uma condição médica que resulta em uma coloração azulada da pele e membranas mucosas devido a níveis elevados de hemoglobina desoxigenada no sangue, geralmente indicando problemas na circulação ou falta de oxigênio nos pulmões.

A ecocardiografia tridimensional (3D) é um tipo de exame ecocardiográfico que utiliza tecnologia avançada para criar uma representação tridimensional do coração, seu movimento e função. Ao contrário da ecocardiografia bidimensional convencional, que fornece apenas visualizações 2D planas de diferentes partes do coração, a ecocardiografia 3D permite a avaliação mais precisa da anatomia e função cardíacas, incluindo a estrutura dos ventrículos esquerdo e direito, das válvulas cardíacas e do miocárdio. Isso pode ser particularmente útil em situações em que a anatomia cardíaca é complexa ou incomum, como em pacientes com doenças valvares ou cardiomiopatias. Além disso, a ecocardiografia 3D pode fornecer informações adicionais sobre a função cardíaca durante o exercício físico e ajudar a planejar procedimentos cirúrgicos e terapêuticos mais complexos. No entanto, é importante notar que a ecocardiografia 3D pode ser tecnicamente mais desafiadora do que a ecocardiografia bidimensional e requer um treinamento especializado para ser realizada corretamente.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Parada cardíaca induzida é um termo médico que se refere à interrupção intencional e controlada da atividade cardíaca usando medidas terapêuticas. Isso geralmente é realizado durante procedimentos médicos, como cirurgias, em que a parada cardíaca é induzida temporariamente para permitir que o coração seja operado ou reparado de forma segura.

Durante a parada cardíaca induzida, o suprimento de oxigênio ao corpo é mantido por meio de dispositivos de suporte à vida, como um desfibrilador e uma máquina de bypass cardiopulmonar. Esses dispositivos auxiliam a circulação de sangue e oxigênio enquanto o coração estiver parado.

Após o procedimento, as funções cardíacas são restauradas e o paciente é gradualmente retirado do suporte à vida. É importante notar que a parada cardíaca induzida é um procedimento altamente especializado e deve ser realizado por profissionais médicos treinados em unidades de cuidados intensivos ou ambientes cirúrgicos.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

Sopros cardíacos referem-se a um ruído ou som adicional oucurring durante o ciclo cardíaco, que pode ser auscultado com um estetoscópio. Esses sons adicionais geralmente são classificados como sopros funcionais (quando não estão associados a doença cardiovascular estrutural) ou orgânicos (associados a alguma forma de doença cardiovascular estrutural).

Os sopros orgânicos podem ser causados por várias condições, incluindo estenose valvar, insuficiência valvar, comunicação anômala entre as câmaras cardíacas ou grandes vasos sanguíneos, e outras formas de doença cardiovascular estrutural.

A intensidade, a tonalidade, a duração e a localização do sopro podem fornecer informações importantes sobre a possível causa subjacente da anormalidade cardiovascular. No entanto, é importante lembrar que a presença de um sopro cardíaco não significa necessariamente que haja uma doença cardiovascular grave presente, e outras avaliações clínicas e diagnósticas podem ser necessárias para confirmar qualquer suspeita de doença subjacente.

"Anormalidades Cardiovasculares" se referem a qualquer condição ou estrutura física do sistema cardiovascular que difere da norma ou está ausente. Essas anormalidades podem incluir problemas com o coração, os vasos sanguíneos ou ambos. Algumas anormalidades cardiovasculares presentes ao nascer (congenitais) incluem defeitos do septo atrial ou ventricular, coarctação da aorta e persistência do canal arterioso. As anormalidades cardiovasculares também podem ser adquiridas mais tarde na vida devido a fatores como doença, lesão, uso de drogas ou idade avançada. Exemplos disso incluem doença coronariana, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e aneurisma. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde condições relativamente leves que não requerem tratamento até condições graves que ameaçam a vida e exigem intervenção médica imediata.

O Seto Interventricular, também conhecido como septo ventricular ou septo interventricular, refere-se à parede muscular que divide o ventrículo direito do ventrículo esquerdo no coração. Ele é um componente importante da anatomia cardíaca, pois ajuda a separar os dois ventrículos e impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado durante o ciclo cardíaco. O septo interventricular é derivado do mesoderma celomático durante o desenvolvimento embrionário e é formado por músculo cardíaco especializado. Em adultos, a parte inferior do septo contém o feixe His, que conduz os impulsos elétricos para coordenar as contrações dos ventrículos. Lesões ou doenças no septo interventricular, como defeitos do septo ou cardiomiopatias, podem resultar em sinais e sintomas de insuficiência cardíaca ou outras condições cardiovasculares graves.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Cineangiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e contraste para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, especialmente as artérias coronárias. Neste procedimento, um cateter flexível é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até a artéria alvo. Então, o contraste é injetado lentamente enquanto as imagens são capturadas em movimento (daí o termo "cine," que significa "movimento" em grego). Essas imagens fornecem detalhes sobre a anatomia e função dos vasos sanguíneos, ajudando os médicos a diagnosticar doenças vasculares, como estenose (estreitamento) ou oclusão (bloqueio) das artérias coronárias, valvulopatias (doenças das válvulas cardíacas), aneurismas (dilatação excessiva de um vaso sanguíneo) e outras condições. A cineangiografia é considerada o padrão-ouro para a avaliação da circulação coronária, mas hoje em dia costuma ser substituída por técnicas menos invasivas, como a tomografia computadorizada com angiografia coronariana (TCAC) e a ressonância magnética (RM).

O Complexo de Eisenmenger é uma complicação grave da doença cardiovascular congênita em que há um defeito septal (abertura ou comunicação anormal) entre as cavidades do coração. Neste cenário, o oxigênio não é adequadamente distribuído para todo o corpo, resultando em hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue).

Ao longo do tempo, a hipoxemia crônica leva ao desenvolvimento de hipertensão pulmonar (pressão arterial elevada nos pulmões) e remodelamento vascular pulmonar. O aumento da resistência vascular pulmonar faz com que o sangue seja desviado para a circulação sistêmica, por meio do defeito septal, em um processo conhecido como "shunt direito-esquerdo".

Este shunt resulta em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, o que leva à cianose (coloração azulada da pele, membranas mucosas e unhas), hipoxia (baixo nível de oxigênio nos tecidos) e outros sintomas sistêmicos, como fadiga, sincopes (desmaios) e, em casos graves, insuficiência cardiovascular e morte.

O Complexo de Eisenmenger é geralmente uma complicação progressiva e irreversível da doença cardiovascular congênita e requer tratamento especializado, incluindo medicação para controlar a pressão arterial pulmonar e suplementação de oxigênio, além de cuidados de apoio e monitoramento contínuos. Em alguns casos, um transplante cardíaco ou pulmonar pode ser considerado como uma opção terapêutica.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

'Situs Inversus' é uma condição rara em que há um desenvolvimento anormal dos órgãos internos, resultando em sua localização espelhada do normal. Nesta condição, os principais órgãos torácicos e abdominais estão invertidos em relação à posição usual. Por exemplo, o coração fica na parte direita do tórax em vez da esquerda, e o fígado está localizado no lado esquerdo do abdômen em vez do lado direito.

Este tipo de disposição espelhada dos órgãos pode afetar vários órgãos, incluindo o coração (coração invertido ou 'dextrocardia'), pulmões, baço, rins, intestino delgado e outros. Em alguns casos, a situs inversus ocorre em conjunto com outras condições médicas, como a doença cardiovascular congênita ou problemas gastrointestinais.

A maioria das pessoas com situs inversus não apresenta sintomas relacionados à própria condição e podem viver uma vida normal e saudável, sem saber que possuem este desenvolvimento anormal dos órgãos. No entanto, a presença de situs inversus pode tornar mais desafiador o diagnóstico e tratamento de outras condições médicas associadas.

Dextrocardia é uma condição congênita rara em que o coração está posicionado na parte direita do tórax, em vez da localização normal no lado esquerdo. Isso ocorre durante o desenvolvimento fetal quando os órgãos torácicos e abdominais giram para a posição errada. Existem dois tipos principais de dextrocardia:

1. Dextrocardia situs inversus totalis: Neste tipo, não apenas o coração está na parte direita do tórax, mas também os outros órgãos abdominais estão invertidos (por exemplo, o fígado está localizado no lado esquerdo e o estômago no lado direito). A maioria das pessoas com este tipo de dextrocardia não apresentam problemas cardiovasculares adicionais.

2. Dextrocardia situs solitus com complexo cardiovascular congenital: Neste outro tipo, embora o coração seja posicionado na parte direita do tórax, os órgãos abdominais estão em suas posições normais. No entanto, é muito provável que haja anomalias cardiovasculares associadas, como defeitos no septo atrial ou ventricular, transposição dos grandes vasos e outras malformações graves do coração.

Em geral, as pessoas com dextrocardia podem ter sintomas variados dependendo da presença ou ausência de anomalias cardiovasculares associadas. Alguns indivíduos podem não apresentar nenhum sintoma e viver uma vida normal, enquanto outros podem experimentar problemas respiratórios, cianose (cor azulada da pele devido à falta de oxigênio no sangue) ou insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito através de exames imagiológicos, como radiografias do tórax e ecocardiogramas. O tratamento depende da gravidade das malformações cardiovasculares associadas e pode incluir medicação, cirurgia ou combinação de ambos.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:

1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.

A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

A veia cava superior é a maior veia do corpo que drena o sangue desoxigenado das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax. Ela é formada pela união da veia braquiocefálica direita com a veia jugular interna direita na região superior do tórax. A veia cava superior transporta o sangue para o átrio direito do coração, onde é então pumpado para os pulmões pela artéria pulmonar para ser oxigenado.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença rara e grave que causa um aumento na pressão arterial nos vasos sanguíneos dos pulmões. Normalmente, as artérias pulmonares são finas e flexíveis, o que permite que o sangue flua livremente deles para os pulmões para obter oxigênio. No entanto, em indivíduos com hipertensão pulmonar, essas artérias se tornam restritas, rígidas e inchadas, o que dificulta o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão arterial nos pulmões.

A hipertensão pulmonar pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças cardiovasculares, respiratórias e hematológicas subjacentes, uso de drogas ilícitas, exposição a certos toxicos ou, em alguns casos, pode ocorrer sem uma causa clara (idiopática).

Os sintomas da hipertensão pulmonar podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, tonturas, dor no peito e batimentos cardíacos irregulares ou acelerados. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação médica completa, que pode incluir exames fisicos, radiografias de tórax, análises sanguíneas, ecocardiogramas e cateterismos cardíacos direitos.

O tratamento da hipertensão pulmonar geralmente inclui medicamentos específicos para abrir as artérias pulmonares e reduzir a pressão arterial, oxigênio suplementar, exercícios regulares e, em alguns casos, cirurgias como transplante de pulmão. O prognóstico da hipertensão pulmonar varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e do estágio da doença no momento do diagnóstico.

As anomalias dos vasos coronários referem-se a desvios na estrutura e no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. Existem vários tipos de anomalias coronarianas, incluindo:

1. Origem anormal: Nesta condição, o vaso sanguíneo coronário sai do lado errado do coração em vez da sua origem normal no tronco da aorta. A origem anormal mais comum é a origem da artéria coronária esquerda do tronco da artéria pulmonar.
2. Curso anormal: Neste caso, o vaso sanguíneo coronário segue um curso incomum ao longo de seu trajeto no coração. Por exemplo, a artéria coronária esquerda pode passar entre as câmaras do coração (a artéria coronária esquerda transitória).
3. Ramificações anormais: Nesta anomalia, o vaso sanguíneo coronário tem ramos adicionais ou ausência de ramos que podem afetar a irrigação sanguínea do músculo cardíaco.
4. Dilatação anormal: Neste caso, uma parte do vaso sanguíneo coronário se dilata e forma um aneurisma, o que pode levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.
5. Ectasia coronariana: É uma dilatação anormal generalizada de um segmento ou de todo o vaso sanguíneo coronário, podendo levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.

Muitas anomalias dos vasos coronários não causam sintomas e podem passar despercebidas durante toda a vida de uma pessoa. No entanto, algumas anomalias podem levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito, infarto do miocárdio ou morte súbita cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves associadas às anomalias dos vasos coronários.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Fonocardiografia é um método de registro e análise de sons cardíacos, geralmente realizado usando um estetoscópio eletrônico conectado a um gravador ou computador. O dispositivo capta as vibrações geradas pelos batimentos do coração e as converte em sinais elétricos, que podem ser armazenados e analisados posteriormente.

Este método é usado clinicamente para avaliar a função cardíaca, detectar anomalias estruturais ou funcionais do coração, monitorar a resposta terapêutica e ajudar no diagnóstico de diversas condições, como defeitos congênitos, valvopatias, pericardites e outras doenças cardiovasculares. A fonocardiografia fornece informações adicionais sobre os sons cardíacos auscultados, além da avaliação clínica tradicional com o estetoscópio, permitindo uma análise mais precisa e objetiva dos sinais cardiovasculares.

O volume cardíaco é a quantidade total de sangue que o coração é capaz de pumpar por unidade de tempo. Normalmente, isso é expresso em mililitros por minuto (ml/min) ou em litros por minuto (L/min). O volume cardíaco é um parâmetro importante na avaliação da função cardiovascular, pois fornece informações sobre a capacidade do coração de fornecer sangue oxigenado aos tecidos e órgãos do corpo.

O volume cardíaco pode ser calculado a partir da frequência cardíaca (batimentos por minuto, bpm) e do volume sistólico, que é o volume de sangue expelido pelo ventrículo esquerdo a cada batimento cardíaco. O cálculo é feito multiplicando a frequência cardíaca pela quantidade de sangue expelida a cada batimento:

Volume Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

O volume sistólico pode ser medido invasivamente por meio de cateterismos cardíacos ou estimado não invasivamente por meio de técnicas ecocardiográficas. Em indivíduos saudáveis, o volume cardíaco em repouso é geralmente de aproximadamente 5 a 6 litros por minuto. No entanto, este valor pode variar dependendo da idade, sexo, tamanho do corpo e nível de atividade física do indivíduo.

As veias pulmonares são os vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado, rico em dióxido de carbono, das pulmões para o coração. Existem quatro veias pulmonares no total, duas veias pulmonares maiores e duas veias pulmonares acessórias. As veias pulmonares maiores drenam os seis lobos pulmonares (três em cada lado), enquanto as veias pulmonares acessórias drenam as áreas periféricas dos pulmões. Todas as quatro veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo do coração.

Miocardiocontraction é um termo médico que se refere ao processo de encurtamento e alongamento dos músculos do miocárdio, ou seja, o tecido muscular do coração. Durante a contração miocárdica, as células musculares do coração, chamadas de miócitos, se contraiem em resposta à ativação do sistema nervoso simpático e às mudanças no equilíbrio iônico das células.

Este processo é controlado por impulsos elétricos que viajam através do sistema de condução cardíaca, o que faz com que as células musculares se contraiam em sincronia. A contração miocárdica resulta no bombeamento do sangue pelas câmaras do coração para o resto do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos vitais.

A fraqueza ou disfunção da contração miocárdica pode resultar em várias condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e arritmias cardíacas. Portanto, a avaliação da função de contração miocárdica é uma parte importante do diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

Doença iatrogênica refere-se a condições médicas adversas ou doenças que surgem como resultado direto de tratamentos, procedimentos diagnosticos ou medicamentos prescritos por profissionais de saúde. Iatrogênico é derivado dos termos gregos "iatros" (médico) e "genos" (origem), o que literalmente significa "originário do médico".

Essas complicações podem incluir reações adversas a medicamentos, infecções hospitalares, lesões induzidas por procedimentos ou erros de diagnóstico e tratamento. Algumas vezes, essas condições podem ser graves o suficiente para exigirem tratamento adicional ou mesmo resultarem em incapacidade ou morte.

A prevenção da doença iatrogênica envolve um cuidado adequado na prescrição de medicamentos, a escolha de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a comunicação clara entre os profissionais de saúde e os pacientes, e a promoção da segurança do paciente em todos os aspectos do cuidado de saúde.

Remissão espontânea é um termo usado em medicina para descrever a resolução ou melhora significativa dos sintomas de uma doença sem tratamento específico ou intervenção. Essa melhoria ocorre naturalmente, geralmente devido à capacidade do próprio corpo de se defender e recuperar-se. Em outras palavras, a remissão espontânea é a cura espontânea de uma doença.

No entanto, é importante notar que alguns casos de remissão espontânea podem ser temporários, e os sintomas podem reaparecer mais tarde. Além disso, embora a remissão espontânea possa ocorrer em várias condições, ela é relativamente incomum e geralmente observada em doenças auto-limitantes, como resfriados comuns ou certos tipos de infecções virais. Em muitos casos graves ou crônicos de doença, a remissão espontânea é menos provável, e o tratamento e a gestão adequados são essenciais para garantir os melhores resultados possíveis para os pacientes.

O seio aórtico, também conhecido como sinus de Valsalva, refere-se a duas dilatações localizadas na porção proximal da aorta, imediatamente acima da válvula aórtica. Existem três seios aórticos no total, dois deles (direito e esquerdo) são pré-ductais e estão conectados às câmaras ventriculares direita e esquerda do coração, respectivamente, através da válvula pulmonar e tricúspide. O terceiro seio (seio não coronário ou sinus de Morro) está localizado entre os seios direito e esquerdo e é posterior em relação a eles. Ele dá origem às artérias coronárias esquerda e direita, que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do músculo cardíaco.

Em condições normais, o seio aórtico funciona como uma câmara de baixa pressão que recebe sangue do ventrículo esquerdo e o direciona para a aorta durante a sístole. No entanto, em certas situações clínicas, como em infecções ou doenças degenerativas, os seios aórticos podem sofrer alterações estruturais, levando ao desenvolvimento de aneurismas ou dissecações aórticas. Essas condições podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

A auscultação cardíaca é um método de examinação física utilizado por profissionais de saúde para avaliar o funcionamento do coração. Ela consiste na escuta dos sons produzidos pelo coração através do estetoscopo, um instrumento médico que amplifica esses sons.

Durante a auscultação, o médico posiciona o diaphragmas do estetoscopo em diferentes locais do tórax, como o ápice (à esquerda do esterno, no nível da segunda intercostal), a base (ao longo da borda esternal, entre a terceira e a quinta costelas) e os pulmões (na região axilar posterior).

Os sons cardíacos normais são produzidos pela fechamento das válvulas cardíacas e são descritos como "lub-dub". O primeiro som, "lub", é ouvido quando as válvulas mitral e tricúspide se fecham no início da sístole ventricular, enquanto o segundo som, "dub", é ouvido quando as válvulas aórtica e pulmonar se fecham no final da sístole.

Além dos sons cardíacos normais, outros sons anormais podem ser ouvidos durante a auscultação, como sopros, ruídos de atrito e batimentos extras. Esses sons podem indicar diferentes condições patológicas, como estenose valvar, insuficiência valvar, pericardite e outras doenças cardiovasculares.

Portanto, a auscultação cardíaca é uma técnica importante na avaliação clínica do paciente, pois pode fornecer informações valiosas sobre o estado do coração e sua função.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Em medicina, a palavra "ligamentos" refere-se a feixes resistentes de tecido conjuntivo fibroso que conectam os ossos aos ossos em articulações móveis. Eles desempenham um papel crucial na estabilização das articulações, limitando o movimento excessivo e fornecendo suporte estrutural. Além disso, eles também protegem as articulações dos impactos e dos esforços excessivos, absorvendo choques e dissipando forças durante a atividade física.

Os ligamentos são compostos principalmente de colágeno, uma proteína resistente que lhes confere força e flexibilidade. Eles geralmente estão localizados em locais específicos em torno das articulações, como nas extremidades dos ossos ou entre os ossos adjacentes.

Existem diferentes tipos de ligamentos no corpo humano, cada um com funções e características distintas. Alguns exemplos incluem o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP) na articulação do joelho, que limitam o movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur; o ligamento colateral medial e o ligamento colateral lateral no joelho, que restringem o movimento de lado a lado da tíbia em relação ao fêmur; e o ligamento redondo no ombro, que conecta a cabeça do úmero à cavidade glenóide da escápula.

Lesões nos ligamentos podem ocorrer como resultado de traumatismos ou sobrecargas repetitivas, levando a condições como distensões, torções e rupturas completas. Esses tipos de lesões geralmente causam dor, inchaço e instabilidade articular, podendo requerer tratamento médico e fisioterápico para sua resolução.

A ecocardiografia quadridimensional (4D), também conhecida como ecocardiografia tridimensional em tempo real (RT-3DE), é um método avançado e sofisticado de imagem cardiovascular que permite a avaliação detalhada da anatomia e função do coração. Ao contrário das técnicas tradicionais de ecocardiografia bidimensional (2D), que capturam imagens em ângulos específicos, a ecocardiografia 4D fornece uma representação volumétrica completa do coração, permitindo a visualização e medição das estruturas cardiovasculares a partir de diferentes perspectivas e em movimento ao longo do tempo.

A ecocardiografia 4D utiliza um transdutor ecográfico especial com capacidade de capturar dados ecográficos em volume, em vez de apenas em superfície plana. Esses dados são processados e reconstruídos por algoritmos computacionais complexos para gerar uma representação tridimensional do coração, que pode ser manipulada e analisada em tempo real. Isso permite a avaliação da morfologia e função dos ventrículos esquerdo e direito, válvulas cardíacas e outras estruturas, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, como disfunção ventricular, doenças valvares e cardiopatias congênitas.

Em resumo, a ecocardiografia quadridimensional é uma técnica de imagem avançada que fornece uma representação volumétrica completa e dinâmica do coração, permitindo a avaliação detalhada da anatomia e função cardiovasculares em diferentes perspectivas e em movimento ao longo do tempo.

'Prolapso' é um termo médico que se refere ao deslocamento ou descida de um órgão ou tecido fora de sua posição normal em relação a uma abertura natural no corpo. Isso geralmente ocorre quando as estruturas de suporte fracas ou danificadas não são mais capazes de manter o órgão em sua posição adequada.

Existem diferentes tipos de prolapso, dependendo do órgão afetado. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Prolapso uterino ou de cúpula vaginal: ocorre quando a matriz (útero) ou a parte superior da vagina (cúpula vaginal) desce e se protrude para fora da abertura vaginal.
2. Prolapso rectal ou de régua: ocorre quando o reto desce e se protrude através do ânus, geralmente em indivíduos com história de constipação crônica ou outros problemas intestinais.
3. Prolapso mitral: é um tipo de problema cardíaco em que uma das válvulas do coração (a válvula mitral) não fecha corretamente, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) durante o batimento cardíaco.

Os sintomas e tratamentos para o prolapso variam dependendo do tipo e gravidade da condição. Alguns casos podem ser tratados com exercícios de reforço do asseio pélvico, enquanto outros podem requerer cirurgia para corrigir a posição do órgão deslocado. Consulte um profissional médico para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Anormalidades congênitas, também conhecidas como defeitos congênitos ou malformações congénitas, referem-se a estruturas corporais ou funções fisiológicas que não se desenvolveram normalmente durante o período pré-natal. Isso pode resultar em alterações visíveis ou invisíveis no corpo do indivíduo ao nascer ou mesmo mais tarde na vida.

Essas anormalidades podem ser causadas por vários fatores, incluindo genes herdados, exposição a determinados medicamentos, infecções ou substâncias químicas durante a gravidez, problemas de saúde da mãe ou mesmo eventos aleatórios durante o desenvolvimento fetal.

Algumas anormalidades congênitas podem ser relativamente leves e não afetar significativamente a vida do indivíduo, enquanto outras podem ser graves o suficiente para causar deficiência, doença ou mesmo morte. Exemplos comuns de anormalidades congênitas incluem fenda labial e palatina, síndrome de Down, espinha bífida e problemas cardiovasculares congênitos.

Em alguns casos, é possível realizar tratamentos ou cirurgias para corrigir ou minimizar o impacto das anormalidades congênitas, enquanto em outros casos, a melhor abordagem pode ser a gestão dos sintomas e a prestação de apoio às pessoas afetadas e às suas famílias.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A Síndrome de Heterotaxia é um distúrbio congênito raro que afeta a disposição anormal dos órgãos no tórax e abdômen. Ela está associada a anomalias complexas do sistema circulatório, especialmente do coração e vasos sanguíneos grandes. Nesta síndrome, os órgãos geralmente estão posicionados de forma oposta ou desorganizada em relação à linha média do corpo, o que é diferente da disposição normalmente simétrica observada na maioria das pessoas.

Existem dois principais tipos de Heterotaxia:

1. Síndrome de heterotaxia do tipo direito (também conhecida como situs inversus totalis): Neste tipo, todos os órgãos estão posicionados em um lado oposto ao normal, mas ainda mantêm sua forma e função normais. O coração geralmente está à direita e apresenta circulação pulmonar normal.

2. Síndrome de heterotaxia do tipo esquerdo (também conhecida como heterotaxia complexa): Neste tipo, a disposição dos órgãos é desorganizada e geralmente inclui anomalias cardiovasculares graves, como comunicações anormais entre as câmaras do coração (defeitos do septo atrial ou ventricular) e vasos sanguíneos grandes. O sistema nervoso também pode ser afetado.

A Síndrome de Heterotaxia é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, especialmente na formação do eixo esquerdo-direito do corpo. A maioria das pessoas com heterotaxia apresentam sintomas relacionados às anomalias cardiovasculares associadas, como cianose (cor azulada da pele devido a falta de oxigênio no sangue), dificuldade para respirar e baixa taxa de crescimento. O tratamento geralmente inclui cirurgia cardiovascular e outros procedimentos médicos para corrigir as anomalias cardiovasculares e garantir uma boa oxigenação do sangue.

O Prolapso da Valva Aórtica (PAV) é uma condição em que as válvulas aórticas da bomba cardíaca não se fecham corretamente durante o batimento do coração. Isso faz com que as folhas da válvula flapper e, em alguns casos, protrudem ou "prolapso" de volta no ventrículo esquerdo durante a sístole. Em geral, o PAV é assintomático e muitas pessoas com o distúrbio não sabem que o têm. No entanto, em alguns casos, pode haver um risco de regurgitação (retorno sanguíneo invertido) através da válvula aórtica, o que pode levar a insuficiência cardíaca. Além disso, existe um risco aumentado de endocardite infecciosa (inflamação da camada interna do coração) em indivíduos com PAV. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiograma e a gestão depende da gravidade dos sintomas e das complicações associadas. Em casos graves, a cirurgia de reparo ou substituição da válvula aórtica pode ser necessária.

A ruptura cardíaca pós-infarto, também conhecida como dissecção ou ruptura do ventrículo esquerdo, é uma complicação potencialmente fatal que pode ocorrer após um infarto agudo do miocárdio (IAM), ou enfarte do miocárdio. É caracterizada pela rotura física da parede do ventrículo esquerdo, a câmara principal do coração responsável pelo bombeamento de sangue oxigenado para o organismo.

Este evento raro geralmente ocorre em indivíduos com infartos extensos e severos, particularmente nos casos em que o miocárdio (músculo cardíaco) é already thin and weakened (amplamente afetado por necrose) antes do evento. A ruptura pode ocorrer imediatamente após o infarto ou alguns dias depois, dependendo da gravidade da lesão miocárdica e outros fatores de risco subjacentes.

A ruptura cardíaca pós-infarto geralmente leva a uma hemorragia massiva no saco pericárdico (a membrana que envolve o coração), resultando em choque cardiogênico e, muitas vezes, morte imediata se não for tratada. Os sinais e sintomas associados à ruptura incluem dor torácica aguda, dispneia, taquicardia, hipotensão arterial e, em alguns casos, parada cardíaca repentina.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia de emergência para reparar a parede do ventrículo e controlar a hemorragia. No entanto, devido à alta taxa de mortalidade associada à ruptura cardíaca pós-infarto, o prognóstico geral é pobre, com uma taxa de sobrevivência global inferior a 20%. Prevenção primária e secundária dos fatores de risco subjacentes, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, desempenham um papel crucial na redução da incidência e da gravidade dessa complicação potencialmente fatal.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

A Síndrome da Deleção Distal 11q de Jacobsen, também conhecida como Síndrome 11q-, é uma doença genética rara causada por uma deleção (perda de parte) de material genético no braço longo (q) do cromossomo 11. A deleção ocorre geralmente na região distal, ou próxima ao final, do braço longo do cromossomo.

A extensão e a localização específica da deleção variam de pessoa para pessoa, o que resulta em uma gama de sinais e sintomas que podem incluir:

1. Dismorfia facial (características faciais anormais)
2. Retardo no crescimento pré e pós-natal
3. Desenvolvimento cognitivo e deficiência intelectual leves a moderadas
4. Problemas cardíacos congênitos (presentes em aproximadamente 50% dos indivíduos afetados)
5. Anormalidades esqueléticas, incluindo uma cabeça alongada e pescoço curto
6. Problemas de audição e visão
7. Problemas gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico e constipação
8. Problemas hematológicos, como trombocitopenia (baixos níveis de plaquetas) e anemia
9. Problemas comportamentais e de desenvolvimento, incluindo déficits de atenção e hiperatividade, atraso no desenvolvimento do linguagem e problemas de socialização.

A Síndrome da Deleção Distal 11q de Jacobsen é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia afetada do gene em um par de cromossomos é suficiente para causar a condição. No entanto, a maioria dos casos são decorrentes de novas mutações e não de herança familiar. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de testes genéticos, como análise de array comparativo genômico (aCGH) ou sequenciamento de nova geração (NGS).

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

Os Testes de Função Cardíaca são exames diagnósticos usados para avaliar o desempenho do coração e sua capacidade de fornecer sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Esses testes podem ajudar a diagnosticar condições cardiovasculares, avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença. Existem diferentes tipos de testes de função cardíaca, incluindo:

1. **Eletrocardiograma (ECG ou EKG):** Este exame registra a atividade elétrica do coração e pode detectar problemas como ritmo cardíaco irregular (arritmia), danos ao miocárdio (músculo cardíaco) e outras condições.

2. **Teste de Esforço ou Ergometria:** Durante este teste, o paciente é solicitado a exercer esforço físico em uma bicicleta estática ou treadmill enquanto os sinais cardiovasculares, como pressão arterial e batimentos cardíacos, são monitorados. Isso pode ajudar a diagnosticar doenças coronárias (como doença arterial coronariana) e avaliar o desempenho do coração durante o exercício.

3. **Ecocardiograma:** Este exame usa ultrassom para criar imagens do coração em movimento, permitindo que os médicos avaliem sua estrutura, função e bombeamento. Ecocardiogramas podem ser realizados em repouso ou durante o exercício (ecocardiograma de esforço).

4. **Teste de Isquemia Miocárdica com Estresse Farmacológico:** Neste teste, um medicamento é usado para dilatar os vasos sanguíneos e simular os efeitos do exercício no coração. É uma opção para aqueles que não podem exercer esforço físico devido a problemas de saúde.

5. **Tomografia Computadorizada Coronária (TC):** A TC é usada para criar imagens detalhadas dos vasos sanguíneos do coração, permitindo que os médicos avaliem a presença de calcificações arteriais e outras anormalidades. Alguns procedimentos podem exigir a injeção de um meio de contraste para obter imagens mais claras.

6. **Ressonância Magnética Cardiovascular (RMC):** A RMC usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar detalhadas imagens do coração e vasos sanguíneos. Isso pode ajudar a diagnosticar doenças cardiovasculares e avaliar a função do coração.

Esses exames podem ser usados isoladamente ou em combinação para avaliar a saúde do coração e detectar possíveis problemas. Se você tiver sintomas de doença cardiovascular ou está preocupado com seu risco, consulte um médico para discutir quais exames podem ser adequados para você.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

Na medicina, "migração de corpo estranho" refere-se ao movimento espontâneo ou induzido de um objeto ou dispositivo implantado que se desloca para uma região anatômica diferente da sua localização original. Isso pode ocorrer em vários contextos clínicos, como na cirurgia, trauma ou mesmo em situações em que objetos são ingeridos ou inalados acidentalmente. A migração de corpos estranhos pode provocar complicações clínicas significativas, dependendo da sua localização e dos tecidos envolvidos. Por exemplo, a migração de um corpo estranho através de uma artéria pode levar a isquemia ou infarto em órgãos alvo, enquanto a migração para o pulmão pode resultar em pneumonia ou abscesso. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados à migração de corpos estranhos e tomem as devidas precauções para minimizar essas complicações.

Equipamentos cirúrgicos referem-se aos diferentes instrumentos, ferramentas e dispositivos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para auxiliar o cirurgião em realizar incisões, exposição e manipulação de tecidos, hemostasia, retracção, alongamento, mobilização e fixação de estruturas anatômicas, além de fornecer acesso e visualização adequados do local operatório. Alguns exemplos comuns de equipamentos cirúrgicos incluem bisturis, porta-agulhas, pinças, tesouras, dissectores, curetas, agulhas de sutura, lâminas de scalpel, frações, retractores, alicate de Kocher, porta-luvas, campos cirúrgicos, luzes de iluminação, microscópios cirúrgicos, equipamentos de endoscopia e laparoscopia, e dispositivos médicos eletrônicos e mecânicos, como drill elétrico, ultrassom, laser, e equipamentos de monitoramento e anestesia. A escolha e o uso adequados dos equipamentos cirúrgicos são fundamentais para a segurança do paciente, a precisão e a eficácia da cirurgia, bem como à minimização das complicações e do tempo de recuperação pós-operatória.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Miócitos cardíacos, também conhecidos como miocárdio, se referem às células musculares especializadas que constituem o tecido muscular do coração. Esses miócitos são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco, permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, a atividade dos miócitos cardíacos é involuntária e controlada pelo sistema de condução elétrica do coração. Eles possuem um alto grau de especialização estrutural e funcional, incluindo a presença de filamentos contráteis (actina e miosina), junções comunicantes (gap junctions) que permitem a propagação rápida do potencial de ação entre as células, e um sistema complexo de canais iônicos que regulam a excitabilidade celular.

As alterações na estrutura e função dos miócitos cardíacos podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda, e doenças do ritmo cardíaco. Portanto, uma compreensão detalhada dos miócitos cardíacos é fundamental para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.

O endocárdio é a membrana delicada e fina que reveste o interior dos cavidades cardíacas, ou seja, o átrio e o ventrículo. Ele é composto por epitélio planocelular simples e tecido conjuntivo lânguidamente disposto. O endocárdio desempenha um papel importante na função cardiovascular, pois ajuda a facilitar o fluxo sanguíneo suave dentro do coração e também participa da formação de válvulas cardíacas. Lesões ou inflamações no endocárdio podem levar a condições médicas graves, como a doença de reumático e a endocardite infecciosa.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Obstrução do fluxo ventricular externo (OEVF) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que ocorre uma barreira mecânica ao fluxo sanguíneo normalmente ejetado a partir dos ventrículos esquerdo ou direito do coração. Essa obstrução pode ocorrer em diferentes níveis, como no trato de saída do ventrículo (área entre as válvulas pulmonar/aórtica e as câmaras ventriculares), nos grandes vasos sanguíneos (aorta ou artéria pulmonar) ou em outras estruturas anatômicas próximas, como a parede do coração ou o septo interventricular.

A OEVF pode ser causada por diversas condições, como cardiopatias congênitas (presentes desde o nascimento), doenças valvares, tumores cardíacos, tromboses ou estenose (estreitamento) de vasos sanguíneos. Os sinais e sintomas associados à OEVF dependem da sua gravidade e localização, mas geralmente incluem dificuldade em respirar (dispneia), cansaço, baixa tolerância ao exercício, dor no peito e síncope (desmaios).

O diagnóstico de OEVF é geralmente estabelecido por meio de exames complementares, como ecocardiograma, cateterismo cardíaco ou ressonância magnética do coração. O tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da obstrução.

Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas que envolvem a inserção de instrumentos especializados, geralmente através de pequenas incisões ou pontuações na pele. Esses procedimentos são projetados para minimizar o trauma e as complicações associadas às tradicionais cirurgias abertas, oferecendo assim benefícios como menos dor pós-operatória, menores taxas de infecção, redução do sangramento, diminuição da cicatrização e um tempo de recuperação mais rápido.

A cirurgia minimamente invasiva geralmente utiliza uma tecnologia avançada de imagem, como endoscopios ou laparoscopios, para permitir que o cirurgião visualize o local operatório em um monitor e realize as manipulações necessárias com precisão. Isso resulta em menos dano a tecidos saudáveis circundantes e uma recuperação geralmente mais rápida do paciente. Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos incluem:

- Laparoscopia: utilizada para diagnóstico e tratamento de condições no abdômen ou pelve, como apendicectomia, colecistectomia e histerectomia.
- Artroscopia: empregada no diagnóstico e tratamento de problemas nos ossos, cartilagens e ligamentos, especialmente nas articulações, como a artroscopia do joelho ou ombro.
- Angioplastia coronariana: um procedimento para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas no coração, geralmente por meio de uma pequena incisão na virilha ou braço.

Em suma, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas avançadas que visam reduzir o trauma aos tecidos saudáveis, promovendo uma recuperação mais rápida e menos complicações em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Kingella é um gênero de bactérias gram-negativas, catalase-positivas e anaeróbicas facultativas que pertence à família Neisseriaceae. Essas bactérias são comuns na cavidade oral e nas vias respiratórias superiores de humanos saudáveis. Existem três espécies descritas no gênero Kingella: K. kingae, K. denitrificans e K. potus.

A espécie mais clinicamente relevante é a Kingella kingae, que pode causar infecções invasivas em crianças menores de 5 anos de idade. As infecções mais comuns causadas por Kingella são bacteremia, endocardite infecciosa, osteomielite, artrite séptica e pneumonia. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto de pessoa para pessoa ou por gotículas de tosse.

O diagnóstico de infecções por Kingella geralmente requer a cultura do microrganismo a partir de um sítio infeccioso ou de hemoculturas. No entanto, as bactérias podem ser difíceis de cultivar em meios de rotina e podem exigir meios especiais e técnicas de cultura prolongadas. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como ceftriaxona ou ciprofloxacino, dependendo da idade do paciente e da localização da infecção.

A função ventricular direita (FVD) refere-se à capacidade do ventrículo direito do coração em preencher-se com sangue durante a diástole e expulsar esse sangue para a artéria pulmonar durante a sístole, permitindo assim o fluxo contínuo de sangue desoxigenado para os pulmões a fim de ser oxigenado. O ventrículo direito é um dos dois ventrículos do coração, responsável por receber o sangue do átrio direito através da válvula tricúspide e posteriormente pumping-o para os pulmões através da válvula pulmonar. A FVD pode ser avaliada clinicamente por meio de exames como ecocardiogramas, que permitem a medição dos volumes sistólicos e diastólicos, além da fração de ejeção (FE), um parâmetro importante para determinar o bom funcionamento do ventrículo direito. Uma FVD normal é fundamental para manter uma oxigenação adequada dos tecidos periféricos e garantir a homeostase corporal.

A função ventricular esquerda refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo do coração, a câmara inferior da metade esquerda do coração, em se contrair e relaxar de forma eficiente para pompar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A função ventricular esquerda é essencial para manter a circulação adequada e garantir que os tecidos e órgãos recebam oxigênio suficiente.

Durante a fase de enchimento, o ventrículo esquerdo se relaxa e preenche-se com sangue proveniente da aurícula esquerda através da válvula mitral. Em seguida, durante a sístole ventricular, o músculo cardíaco do ventrículo esquerdo se contrai, aumentando a pressão no interior da câmara e fechando a válvula mitral. A pressão elevada força a abertura da válvula aórtica, permitindo que o sangue seja ejetado para a aorta e distribuído pelo corpo.

A função ventricular esquerda é frequentemente avaliada por meio de exames diagnósticos, como ecocardiogramas, para detectar possíveis disfunções ou doenças, como insuficiência cardíaca congestiva ou doença coronária. A manutenção de uma função ventricular esquerda saudável é crucial para garantir a saúde geral e o bem-estar do indivíduo.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Deformidades congênitas das extremidades superiores referem-se a um grupo de condições em que um indivíduo nasce com algum tipo de anormalidade estrutural no membro superior, incluindo o ombro, braço, antebraço, punho ou mão. Essas anormalidades podem variar de leves a graves e podem afetar apenas a aparência do membro ou causar problemas funcionais significativos.

As deformidades congênitas das extremidades superiores podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo genes anormais, exposição a certas drogas ou infeções durante a gravidez, e outros fatores ambientais desconhecidos. Em alguns casos, a causa exata da deformidade pode ser desconhecida.

Algumas das deformidades congênitas mais comuns das extremidades superiores incluem:

* **Focomelia**: Falta total ou parcial dos membros superiores devido à falha no desenvolvimento dos ossos.
* **Síndactilia**: Fusão anormal de dois ou mais dedos.
* **Polidactilia**: Presença de um ou mais dedos a mais do que o normal.
* **Clubfoot (pé torto congênito)**: Deformidade congênita do pé que causa que ele se curve para dentro e fique voltado para baixo. Embora seja mais comum nos pés, às vezes pode afetar o membro superior.
* **Hiperlaxidade articular**: Excessiva flexibilidade dos ligamentos e articulações, o que pode causar instabilidade e dificuldades na coordenação dos movimentos.

O tratamento para as deformidades congênitas das extremidades superiores depende da gravidade da anormalidade e dos sintomas associados. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para corrigir a deformidade ou melhorar a função do membro superior. Em outros casos, fisioterapia e terapia ocupacional podem ajudar a fortalecer os músculos e ensinar habilidades que possam compensar as deficiências.

Esternotomia é um termo médico que se refere à incisão ou abertura cirúrgica do esterno, o osso que forma a caixa torácica na frente do corpo. Essa procedura é frequentemente realizada em cirurgias cardíacas e torácicas para permitir ao cirurgião acesso ao coração e pulmões. Existem diferentes tipos de esternotomia, sendo a mais comum a esternotomia média, na qual o esterno é dividido ao meio desde a cartilagem da segunda costela até à cartilagem da sétima ou octava costela. Após a cirurgia, o osso é geralmente fechado com fios ou placas metálicas para permitir a cicatrização e suporte estrutural.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

A "remoção de dispositivo" em termos médicos geralmente se refere ao processo de retirada cirúrgica ou procedimental de um corpo estrangeiro, dispositivo médico implantado ou tecido danificado do corpo humano. Isso pode ser necessário devido a complicações infecciosas, deslocamento do dispositivo, falha do dispositivo, rejeição do corpo estrangeiro ou quando o dispositivo não é mais necessário (como um cateter vesical após a cirurgia). A remoção do dispositivo deve ser realizada com cuidado para minimizar danos às estruturas circundantes e promover a melhor recuperação possível. O tipo de procedimento utilizado varia dependendo da localização, tamanho e natureza do dispositivo ou corpo estrangeiro a ser removido.

Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.

Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:

1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.

A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Cardiomegaly é um termo médico que se refere ao aumento de tamanho do coração. Pode ser causada por diversas condições, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias) ou doenças pulmonares que levam a um aumento da pressão no coração. Em alguns casos, a cardiomegalia pode ser assintomática e detectada apenas em exames de imagem, como radiografias de tórax ou ecocardiogramas. No entanto, em outras situações, os sintomas podem incluir falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço e inchaço nas pernas. O tratamento da cardiomegalia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outros tipos de intervenções terapêuticas.

Um ferimento perfurante é um tipo de lesão em que o dano é causado por um objeto pontiagudo ou afiado que penetra na pele e tecidos subjacentes, geralmente causando um orifício alongado. Esses ferimentos podem variar em gravidade, dependendo do tamanho e da velocidade do objeto penetrante, bem como da localização e profundidade da lesão. Eles podem ser causados por objetos como facas, agulhas, pregos, espinhos, ou mesmo tiros.

Ferimentos perfurantes podem potencialmente danificar estruturas internas, incluindo órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Além disso, existe um risco de infecção, especialmente se o objeto penetrante for contaminado com bactérias ou outros agentes patogênicos. Portanto, é crucial que ferimentos perfurantes sejam avaliados e tratados por um profissional de saúde qualificado o mais rapidamente possível.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

A Técnica de Fontan é um tipo de cirurgia cardiovascular utilizada para tratar certas anomalias congênitas do coração, mais especificamente aquelas em que há uma única câmara do ventrículo no coração (doença univentricular) e a circulação venosa cavública não consegue ser direcionada para os pulmões. A operação foi desenvolvida por Francis Fontan e Judkins no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Existem duas versões principais da Técnica de Fontan: a "Fontan clássica" e a "Fontan totalmente extracardíaca". Na Fontan clássica, o átrio direito é usado como uma câmara de mistura entre a circulação venosa cavública e sistêmica. Em seguida, o sangue é desviado para a artéria pulmonar através de um shunt intracardíaco criado cirurgicamente. Já na Fontan totalmente extracardíaca, o sangue da veia cava superior é direcionado para a artéria pulmonar por meio de uma cavidade formada fora do coração (conduíto intratorácico). Em seguida, o sangue da veia cava inferior é desviado para a artéria pulmonar através de um túnel lateral criado na parede do átrio direito.

A Técnica de Fontan permite que o sangue oxigenado seja distribuído ao corpo, mesmo em pacientes com anomalias cardiovasculares complexas. No entanto, a cirurgia também pode acarretar complicações a longo prazo, como insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e problemas pulmonares. Portanto, os pacientes que passam por essa operação precisam de cuidados médicos contínuos ao longo da vida.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

A pressão propulsora pulmonar (PPP) é um termo usado em medicina e fisiologia para descrever a diferença de pressão entre as pressões média de pulmão durante a inspiração e a pressão média no interior da artéria pulmonar. Essa medida é frequentemente utilizada na avaliação hemodinâmica de pacientes com doenças cardiovasculares, especialmente em aqueles com insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda.

Quando o ventrículo esquerdo não é capaz de expulsar todo o sangue que lhe é preenchido a cada batimento cardíaco, o volume sanguíneo aumenta no ventrículo esquerdo e, consequentemente, também na artéria pulmonar. Isso leva a um aumento da pressão na artéria pulmonar (pressão de enchimento do ventrículo esquerdo), o que pode resultar em sinais e sintomas de congestão pulmonar, como dispneia e tosse com escarro rosado ou ensanguentado.

A medição da PPP fornece informações importantes sobre a capacidade do ventrículo esquerdo em bombear sangue para a artéria aorta e para o restante do corpo, bem como sobre a presença de congestão pulmonar. Geralmente, valores normais de PPP variam entre -5 mmHg e +5 mmHg. Valores negativos indicam que a pressão no interior da artéria pulmonar é menor do que a pressão média nos pulmões durante a inspiração, o que sugere uma boa função ventricular esquerda. Já valores positivos sugerem um aumento da pressão de enchimento do ventrículo esquerdo e podem estar associados a sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Cardiomiopatia dilatada é uma condição médica em que o miocárdio (o músculo do coração) se torna alongado, enfraquecido e dilatado (ampliado). Isso pode resultar em um coração com câmaras maiores e espessura de parede menor, o que pode prejudicar a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o resto do corpo. A causa exata da cardiomiopatia dilatada é desconhecida na maioria dos casos, mas ela pode ser hereditária ou resultar de doenças como a doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar do coração, miocardite (inflamação do músculo cardíaco), uso prolongado de drogas tóxicas para o coração ou exposição a toxinas ambientais. Além disso, certas condições como diabetes, distúrbios da tireoide e anemia grave também podem contribuir para o desenvolvimento desta doença. Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados e dor no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, regular o ritmo cardíaco, reduzir a pressão arterial e remover líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um transplante de coração pode ser necessário.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

'Forame Oval Patente' é um termo utilizado em medicina e refere-se a uma condição anatômica em que o forame ovale, uma abertura natural entre as aurículas direita e esquerda do coração, permanece aberto ou parcialmente aberto após o nascimento. Normalmente, este orifício se fecha espontaneamente durante os primeiros meses de vida. No entanto, em aproximadamente 25% dos indivíduos, o fechamento pode não ocorrer completamente, resultando em um forame ovale patente (FOP).

Em condições normais, a presença de um FOP geralmente não causa problemas de saúde e é frequentemente considerada uma variante anatômica inócua. No entanto, em certas circunstâncias, especialmente durante situações de aumento da pressão na aurícula direita, como durante a gravidez, tosse crónica ou manobras de Valsalva, o shunt direito-esquerdo pode ocorrer. Isto permite que o sangue desoxigenado da veia cava inferior e do órgão pulmonar passe para a aurícula esquerda, circulando pelo corpo sem passar pelos pulmões para oxigenação. Em casos raros, isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, tontura e ritmos cardíacos irregulares (fibrilação atrial).

Em geral, o forame oval patente é uma condição benigna que não requer tratamento, a menos que sejam observados sintomas ou complicações associadas. Nesses casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar os ritmos cardíacos irregulares ou procedimentos cirúrgicos, como a colocação de um dispositivo de fechamento do forame ovale percutâneo (FOP), que é inserido por meio de um cateter no coração para bloquear o shunt direito-esquerdo.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

Em medicina, um cateter é um tubo flexível e alongado, geralmente feito de silicone ou látex, usado para drenar líquidos ou fornecer fluídos, medicamentos ou gás a uma parte do corpo. Existem diferentes tipos de cateteres, dependendo da sua localização e função específica. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Cateter urinário (ou sonda vesical): é inserido na bexiga para drenar a urina, geralmente utilizado em pacientes que não podem urinar por si próprios devido a problemas como paralisia, anestesia ou cirurgia.
2. Cateter venoso central (CVC): é inserido em uma veia central, geralmente no pescoço ou no tórax, para administrar medicamentos, nutrição ou fluidoterapia, especialmente em pacientes graves ou em cuidados intensivos.
3. Cateter cardíaco: é um tipo específico de CVC que monitora a pressão cardíaca e ajuda a diagnosticar problemas cardiovasculares.
4. Cateter arterial: é inserido em uma artéria para medir a pressão arterial contínua, geralmente utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares graves ou durante cirurgias complexas.
5. Cateter epidural ou intratecal: é inserido no espaço epidural ou intratecal da coluna vertebral para administrar anestésicos ou analgésicos, geralmente utilizado em procedimentos cirúrgicos ou durante o parto.

A inserção e manutenção adequadas dos cateteres são cruciales para prevenir complicações, como infecções, trombose e lesões teciduais. A higiene, a esterilidade e as técnicas adequadas de manipulação dos cateteres devem ser seguidas rigorosamente pelos profissionais de saúde para garantir a segurança do paciente.

Neoplasias cardíacas referem-se a crescimentos anormais de tecido (tumores) no músculo cardíaco ou nas membranas que envolvem o coração. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias primárias, aquelas que se originam no próprio coração, são relativamente raras e geralmente não causam sintomas. No entanto, as neoplasias secundárias, ou metastáticas, que se espalharam do local original de um câncer em outra parte do corpo, são mais comuns e podem causar diversos problemas cardiovasculares, dependendo da localização e tamanho do tumor. Os sintomas associados às neoplasias cardíacas podem incluir falta de ar, dor no peito, batimentos cardíacos irregulares (arritmias) ou insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiogramas, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas. O tratamento depende do tipo, localização e extensão da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

A Insuficiência de Crescimento (IG) é um transtorno hormonal caracterizado pela falta de produção ou resposta inadequada ao hormônio do crescimento (GH), o que resulta em um crescimento lento ou deficiente em crianças. Geralmente, os sinais e sintomas da IG incluem:

1. Baixa altura para a idade e sexo;
2. Ritmo de crescimento abaixo do normal;
3. Pequeno peso ao nascer e dificuldades em ganhar peso;
4. Desenvolvimento sexual atrasado;
5. Baixa densidade mineral óssea;
6. Características faciais pouco desenvolvidas;
7. Aumento de gordura abdominal;
8. Cansaço e falta de energia;
9. Pressão alta ocasionalmente.

A IG pode ser classificada em dois tipos principais: IG orgânica, causada por lesões ou anomalias no hipotálamo ou glândula pituitária, e IG idiopática, quando não há causa clara identificada. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que avaliam os níveis de hormônio do crescimento e outros marcadores hormonais, além de uma avaliação clínica completa. O tratamento geralmente consiste em administração de hormônio do crescimento sintético, que pode ser necessária por vários anos, dependendo da idade e gravidade da deficiência.

A vectorcardiografia (VCG) é um método gráfico de representar e analisar os componentes elétricos do coração, geralmente capturados por um ecg. Em vez de apresentar as ondas elétricas em linhas individuais, a VCG as combina em um único gráfico tridimensional, o que permite uma análise mais detalhada da atividade elétrica cardíaca e da sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é obtida através de algoritmos matemáticos aplicados aos sinais ecg, que convertem as ondas elétricas em vetores, ou seja, quantidades com magnitude e direção. Estes vetores são então representados gráficamente num plano polar, o que permite visualizar a sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é frequentemente utilizada em cardiologia clínica para diagnosticar e monitorizar doenças do sistema de condução elétrico do coração, como bloqueios cardíacos ou arritmias complexas. No entanto, o seu uso tem vindo a decrescer com o advento de técnicas mais modernas e menos invasivas, como a ecocardiografia e a ressonância magnética nuclear.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Bloqueio Atrioventricular (BAV) é uma condição cardíaca em que a comunicação elétrica entre as câmaras superior e inferior do coração, os átrios e ventrículos respectivamente, é atrasada ou bloqueada. Normalmente, o sinal elétrico viaja do nódulo sinusal (localização natural do marcapasso do coração) através do nó atrioventricular e, em seguida, se propaga pelos feixes de His e por fim aos ventrículos, fazendo com que eles se contraiam e pompem sangue para o resto do corpo.

No entanto, em um BAV, esse sinal elétrico é obstruído ou demorado no nó atrioventricular ou nos feixes de His. Isso pode resultar em uma taxa cardíaca mais lenta (bradicardia) e em sinais e sintomas como falta de ar, tontura, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Existem três graus de BAV: primeiro grau, segundo grau e terceiro grau (também conhecido como bloqueio cardíaco completo). O tratamento pode incluir a colocação de um marcapasso artificial para regular a taxa cardíaca.

Disfunção Ventricular Esquerda (DVE) refere-se à incapacidade do ventrículo esquerdo do coração de pumpar sangue eficientemente. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular inferior esquerda do coração que recebe o sangue rico em oxigênio dos átrios superiores e, em seguida, o bombeara para todo o corpo. A disfunção ventricular esquerda pode ser classificada como leve, moderada ou grave e pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva se não for tratada.

Existem três tipos principais de DVE:

1. Disfunção sistólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue contrair-se com força suficiente para bombear sangue para o corpo. Isso pode resultar em baixa pressão sanguínea e baixo fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
2. Disfunção diastólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue se relaxar completamente entre as batidas do coração, o que impede que ele se encha totalmente de sangue. Isso pode resultar em aumento da pressão no átrio esquerdo e congestionamento pulmonar.
3. Disfunção global: Ocorre quando há problemas tanto na contração quanto no relaxamento do ventrículo esquerdo, o que pode levar a sintomas graves de insuficiência cardíaca.

A DVE pode ser causada por várias condições, incluindo doenças coronárias, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardite, cardiomiopatia e doença arterial periférica. O tratamento da DVE depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

As anormalidades musculoesqueléticas referem-se a condições ou transtornos que afetam o sistema musculoesquelético, o qual é composto por músculos, ossos, ligamentos, tendões, cartilagens e outras estruturas conjuntivas. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores como doenças, lesões, envelhecimento ou estilo de vida.

Exemplos comuns de anormalidades musculoesqueléticas incluem:

1. Deformidades ósseas e articulares: Condições como escoliose, cifose, lordose e luxação podem causar desalinhamento e desconforto nas articulações.
2. Doenças reumáticas: Doenças como artrite reumatoide, osteoartrite e lúpus eritematoso sistêmico podem causar inflamação e dor nas articulações.
3. Distúrbios musculares: Miopatias, distrofias musculares e doenças neuromusculares podem causar fraqueza, rigidez e atrofia muscular.
4. Lesões: Traumatismos, distensões, torções e outras lesões podem resultar em dor, inchaço e incapacidade funcional.
5. Doenças degenerativas: Osteoporose, artrose e outras doenças degenerativas podem causar dor, rigidez e perda de função ao longo do tempo.
6. Deformidades congênitas: Condições como espinha bífida, síndrome da perna curta e luxação congênita do quadril podem estar presentes desde o nascimento.
7. Tumores benignos e malignos: Os tumores ósseos e dos tecidos moles podem causar dor, inchaço e outros sintomas.
8. Doenças inflamatórias: Artrite reumatoide, espondilite anquilosante e outras doenças inflamatórias podem causar dor, rigidez e incapacidade funcional.
9. Distúrbios metabólicos: Gotta, hiperparatireoidismo e outros distúrbios metabólicos podem afetar os ossos e as articulações.
10. Doenças infecciosas: Osteomielite, artrite séptica e outras doenças infecciosas podem causar dor, inchaço e outros sintomas.

La ultrasonografía de intervención, también conocida como ecografía guiada por ultrasonidos, es un procedimiento diagnóstico y terapéutico que utiliza la ecografía para guiar la colocación de agujas o catéteres en el cuerpo. Durante el procedimiento, un transductor de ultrasonido se coloca sobre la piel del paciente para producir imágenes en tiempo real del área objetivo. Esto permite al médico visualizar en detalle los órganos y tejidos blandos, identificar vasos sanguíneos y otros puntos de referencia anatómicos, y guiar la aguja o catéter con precisión hacia el objetivo deseado.

La ultrasonografía de intervención se utiliza a menudo para realizar biopsias (por ejemplo, biopsia de mama, biopsia de pulmón, biopsia renal), drenajes (por ejemplo, drenaje de abscesos, drenaje quístico) y procedimientos terapéuticos (por ejemplo, inyección de fármacos en articulaciones o tejidos blandos).

Este método ofrece varias ventajas sobre otros enfoques de intervención, como la guía por fluoroscopia o TC. En particular, la ultrasonografía es no invasiva, sin radiación y relativamente económica. Además, permite una visualización dinámica y en tiempo real del objetivo y los tejidos circundantes, lo que puede aumentar la precisión y seguridad del procedimiento.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A disfunção ventricular direita (DVD) refere-se à incapacidade do ventrículo direito do coração de bombear sangue eficientemente para a artéria pulmonar e, em seguida, para os pulmões. Isso pode resultar em sinais e sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e baixa tolerância ao exercício. A DVD pode ser causada por várias condições, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares ou sistêmicas. Algumas das causas mais comuns são a hipertensão pulmonar, doença valvar do coração direito, cardiomiopatia e insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento da DVD depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, oxigênio suplementar, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

Deformidades congênitas das extremidades inferiores referem-se a defeitos estruturais e morfológicos presentes no nascimento que afetam os ossos, músculos, articulações ou tecidos moles dos membros inferiores. Estas anormalidades podem variar em gravidade, desde formas leves e simples até deformidades complexas e desabilitantes que limitam a função e mobilidade.

Existem diversos tipos de deformidades congênitas das extremidades inferiores, incluindo:

1. **Femur curto:** O fêmur (ossos do quadríceps) é significativamente mais curto do que o normal, o que pode resultar em pernas desiguais em comprimento e problemas de alinhamento.

2. **Displasia da Hanche:** Também conhecida como luxação congénita da hanche, nesta condição a articulação da anca está deslocada ou instável, o que pode levar ao desenvolvimento de uma coxa torta.

3. **Pés equinovaros:** Também chamados de pés tortos congênitos, nesta condição os pés estão girados para dentro e apontam para baixo, o que pode ser acompanhado por um arco mais baixo ou inexistente.

4. **Clubfoot:** Uma forma grave de pé torto congénito em que o pé está girado para dentro e para baixo, com os calcanhares deslocados e a musculatura do pé encurtada e rígida.

5. **Genua vara:** Também chamada de pernas arqueadas, nesta condição as pernas apresentam um arco excessivo, o que pode resultar em dificuldades de caminhada e postura.

6. **Síndrome da Extremidade Mergulhador:** Uma rara condição congénita na qual uma ou mais extremidades estão subdesenvolvidas e apresentam defeitos nos ossos, músculos e nervos.

7. **Problemas de crescimento:** Alguns distúrbios genéticos podem causar problemas de crescimento nas extremidades, como membros mais curtos ou alongados do que o normal.

8. **Polidactilia:** Uma condição congénita na qual uma pessoa nasce com mais dedos ou dedos adicionais em uma ou ambas as mãos e/ou pés.

9. **Síndactilia:** Uma condição congénita na qual os dedos das mãos ou dos pés estão unidos uns aos outros.

10. **Ectrodactilia:** Uma condição congénita rara em que uma ou mais extremidades apresentam defeitos graves, como falta de dedos ou partes do pé ou da mão.

As "Anormalidades Induzidas por Medicamentos" (AIM) referem-se a alterações ou desvios do estado normal de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a um fármaco ou medicamento. Essas anormalidades podem manifestar-se em diferentes formas, dependendo do tipo de medicamento, da dose administrada, da duração do tratamento e das características individuais do paciente, como idade, sexo, genética e estado de saúde geral.

As AIM podem afetar diversos sistemas e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central, o fígado, os rins, o sistema cardiovascular, a pele e os sistemas hematológico e imunológico. Alguns exemplos comuns de AIM incluem:

1. Reações alérgicas: Ocorrem quando o sistema imunológico do paciente reage adversamente ao medicamento, levando a sintomas como erupções cutâneas, inflamação, prurido e dificuldade para respirar. Em casos graves, as reações alérgicas podem resultar em choque anafilático, que é uma emergência médica potencialmente letal.
2. Toxicidade hepática: Alguns medicamentos podem causar danos ao fígado, levando a alterações nos níveis de enzimas hepáticas e, em casos graves, insuficiência hepática.
3. Nefrotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode danificar os rins, resultando em alterações na função renal, aumento da excreção de proteínas nas urinas e, em casos graves, insuficiência renal aguda.
4. Cardiotoxicidade: Alguns medicamentos podem afetar o sistema cardiovascular, levando a alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.
5. Hematotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a produção de células sanguíneas, levando a anemia, trombocitopenia e neutropenia.
6. Neurotoxicidade: Alguns medicamentos podem causar danos ao sistema nervoso central, resultando em sintomas como confusão, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma.
7. Ototoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a audição e o equilíbrio, levando a perda auditiva, tontura e vertigem.
8. Reações adversas gastrointestinais: Alguns medicamentos podem causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal.
9. Interações medicamentosas: A administração concomitante de dois ou mais medicamentos pode resultar em interações adversas que podem afetar a farmacocinética ou a farmacodinâmica dos fármacos, levando a reações adversas imprevisíveis.
10. Reações alérgicas: A exposição a determinados medicamentos pode resultar em reações alérgicas que variam desde sintomas leves como eritema e prurido até sintomas graves como anafilaxia.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

O Teste de Esforço, também conhecido como Ergometria ou Teste de Exercício Cardiovascular, é um exame diagnóstico realizado geralmente em ambiente clínico que avalia a capacidade funcional do sistema cardiovascular durante o exercício físico. Ele consiste na monitorização dos sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial e gás sanguíneo) enquanto o paciente realiza um esforço físico controlado, geralmente em uma bicicleta estática ou treadmill.

O objetivo do teste é avaliar a resposta do coração e dos pulmões ao aumento da demanda de oxigênio durante o exercício, bem como identificar possíveis problemas cardiovasculares, como isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), arritmias ou outras anormalidades. Além disso, o teste pode ser útil na avaliação da eficácia do tratamento em pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas.

É importante ressaltar que o Teste de Esforço deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico especialista em cardiologia ou um fisioterapeuta treinado neste procedimento, e em um ambiente adequadamente equipado para lidar com quaisquer complicações que possam ocorrer durante o exame.

Sopros sistólicos referem-se a sons cardíacos adicionais ou anormais que são ouvidos durante a fase de contração do ventrículo esquerdo do coração, conhecida como sístole. Normalmente, o som cardíaco é composto por dois componentes distintos: o primeiro ruído (S1), que ocorre no início da sístole, e o segundo ruído (S2), que ocorre no final da sístole.

No entanto, sopros sistólicos são sopros adicionais que podem ser ouvidos entre esses dois sons normais. Eles geralmente são causados por uma turbulência de fluxo de sangue dentro ou ao redor do coração, resultante de anomalias estruturais ou funcionais do coração.

Existem diferentes tipos de sopros sistólicos, incluindo:

1. Sopro sistólico ejetivo: é o tipo mais comum de sopro sistólico e geralmente é causado por estenose (estreitamento) da válvula aórtica ou pulmonar. Esse sopro é melhor ouvido na margem direita do tórax, ao longo da borda esternal inferior.
2. Sopro sistólico de insuficiência: é causado por insuficiência (regurgitação) da válvula mitral ou tricúspide. Esse sopro geralmente é melhor ouvido na margem esquerda do tórax, ao longo da borda esternal inferior e lateral.
3. Sopro sistólico de mistura: ocorre quando há uma combinação de estenose e insuficiência da válvula aórtica ou pulmonar. Esse sopro é geralmente mais intenso e prolongado do que os outros tipos de sopros sistólicos.
4. Sopro de Still: é um sopro sistólico inofensivo, frequentemente ouvido em crianças saudáveis. É causado pelo fluxo sanguíneo turbulento através da válvula aórtica durante a sístole cardíaca.

Em resumo, os sopros sistólicos são produzidos por um fluxo sanguíneo turbolento nas válvulas cardíacas ou nos vasos sanguíneos adjacentes durante a contração do ventrículo esquerdo (sístole). Eles podem ser causados por várias condições, como estenose ou insuficiência valvar, e podem ser benignos ou indicar uma doença cardiovascular subjacente. O tipo de sopro sistólico pode ajudar a diagnosticar a causa subjacente da turbulência do fluxo sanguíneo e orientar o tratamento adequado.

Os implantes absorvíveis são dispositivos médicos feitos de materiais que podem ser gradualmente dissolvidos e absorvidos pelo corpo humano. Eles geralmente são utilizados em procedimentos cirúrgicos, como no reparo de fraturas ou na reconstrução tecidual, uma vez que fornecem suporte temporário enquanto o tecido do paciente se regenera e se restaura a sua estrutura e função normais.

A maioria dos implantes absorvíveis é fabricada com polímeros biodegradáveis, como ácido polilático (PLA), poliglicólico (PGA) ou copolímeros deles, que são capazes de se degradar em moléculas simples e inofensivas, como dióxido de carbono e água. A taxa de degradação destes materiais pode ser controlada, ajustando-se a composição química e a estrutura do polímero, o que permite que os implantes sejam adaptados às necessidades específicas de cada paciente e procedimento cirúrgico.

Além dos benefícios relacionados à biocompatibilidade e à ausência de material residual no corpo do paciente, os implantes absorvíveis apresentam outras vantagens em comparação aos dispositivos tradicionais, como os implantes metálicos. Por exemplo, eles não necessitam de uma segunda cirurgia para serem removidos, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. Além disso, a natureza adaptativa dos implantes absorvíveis permite que sejam utilizados em aplicações onde a rigidez estrutural é necessária apenas temporariamente, como no tratamento de fraturas ósseas ou na reparação de tecidos moles.

Entretanto, os implantes absorvíveis também apresentam algumas limitações e desafios a serem superados. A principal delas é a perda progressiva da integridade estrutural do material ao longo do tempo, o que pode resultar em uma redução na capacidade de suporte ou contenção dos tecidos circundantes. Além disso, a taxa de degradação do polímero deve ser controlada e ajustada adequadamente para evitar reações inflamatórias excessivas ou a liberação precoce de substâncias tóxicas no local do implante.

A pesquisa e o desenvolvimento em materiais biodegradáveis e dispositivos médicos absorvíveis continuam em expansão, com o objetivo de superar essas limitações e expandir as aplicações clínicas dos implantes absorvíveis. Novos polímeros e combinações de materiais estão sendo investigados para aprimorar as propriedades mecânicas, a taxa de degradação e a biocompatibilidade dos dispositivos. Além disso, o uso de técnicas de fabricação avançadas, como a impressão 3D, permite a criação de estruturas complexas e personalizadas que podem ser adaptadas às necessidades específicas do paciente.

Em resumo, os implantes absorvíveis representam uma classe promissora de dispositivos médicos que oferecem vantagens significativas em termos de redução da invasividade cirúrgica, minimização dos riscos associados à remoção do implante e promoção da regeneração tecidual. No entanto, ainda existem desafios a serem superados no desenvolvimento de materiais e técnicas adequadas para garantir a segurança, a eficácia e a durabilidade dos implantes absorvíveis em diferentes aplicações clínicas. A pesquisa contínua neste campo é essencial para o avanço do conhecimento e o aprimoramento das soluções terapêuticas baseadas em implantes absorvíveis.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

A Síndrome de DiGeorge é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento normal de várias partes do corpo. A condição é geralmente causada por uma deleção de um pequeno pedaço do cromossomo 22. Isto resulta em atrasos no desenvolvimento, problemas físicos e deficiências mentais leves a graves.

Os sinais e sintomas da Síndrome de DiGeorge podem variar amplamente, mas geralmente incluem:

- Baixa resistência a infecções devido à falta de timo e baixas contagens de células T
- Problemas cardiovasculares, como defeitos no septo atrial ou ventricular, estenose da artéria pulmonar ou coarctação da aorta
- Baixa caloria, dificuldade em engordar e problemas alimentares devido à baixa função da glândula tireóide
- Problemas faciais, como paladar alongado, fissura palatina, nariz arrebitado, olhos afastados e baixas pálpebras
- Risco aumentado de leucemia
- Déficits intelectuais e problemas de aprendizagem
- Problemas comportamentais, como hiperatividade, impulsividade e dificuldades em se relacionar com outras pessoas

O tratamento da Síndrome de DiGeorge geralmente inclui uma equipe multidisciplinar de especialistas que trabalham juntos para abordar os sintomas específicos do indivíduo. Isso pode incluir cirurgia para corrigir problemas cardiovasculares, terapia de fala e linguagem para ajudar no desenvolvimento da fala e linguagem, terapia ocupacional para ajudar com habilidades diárias, e educação especial para ajudar com deficiências de aprendizagem. Além disso, os medicamentos podem ser usados ​​para controlar sintomas como hiperatividade e impulsividade.

Baixo débito cardíaco, também conhecido como baixa fração de ejeção (BFE), é uma condição em que o coração não é capaz de bombear sangue de forma eficiente para o restante do corpo. A fração de ejeção se refere à quantidade de sangue que é expelida pelo ventrículo esquerdo a cada batimento cardíaco, em comparação com o volume total de sangue presente no ventrículo. Normalmente, a fração de ejeção varia entre 55% e 70%.

Quando a fração de ejeção é inferior a 40%, isso é considerado um baixo débito cardíaco. Essa condição geralmente indica que o músculo cardíaco está danificado, debilitado ou dilatado, o que pode ser causado por doenças como cardiomiopatia, infarto do miocárdio, valvulopatias, hipertensão arterial e outras condições médicas.

Os sintomas associados ao baixo débito cardíaco podem incluir falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, tosse seca e desconforto no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, reduzir a pressão arterial, controlar o ritmo cardíaco e ajudar a eliminar líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um dispositivo mecânico de assistência ventricular ou um transplante de coração podem ser necessários.

Triatrial heart é uma anomalia congênita extremamente rara na qual o coração apresenta uma septação accessória no átrio esquerdo, dividindo-o em dois ou três compartimentos menores. Normalmente, existem duas câmaras no coração – o átrio direito e o átrio esquerdo – que recebem sangue das veias cavas superior e inferior, respectivamente. No entanto, em indivíduos com coração triatriado, o átrio esquerdo é dividido por um septo fibromuscular adicional, resultando em dois ou três compartimentos menores.

Esta condição geralmente é associada a outras anomalias cardiovasculares, como comunicação interventricular (CIV) e estenose mitral. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou assintomáticos, enquanto em outros casos, os indivíduos podem experimentar falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir as anomalias associadas e reparar o septo no átrio esquerdo.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

Estenose subaórtica fixa é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que a abertura da válvula aórtica, localizada na parte superior do ventrículo esquerdo do coração, está restrita de forma permanente e não-mudável. A válvula aórtica é responsável por regular o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta e, em seguida, para o restante do corpo. Quando a abertura da válvula aórtica é estreita (estenose), o coração tem que trabalhar mais para bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode levar a hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca. A causa mais comum de estenose subaórtica fixa é uma anomalia congênita chamada bicuspidia da válvula aórtica, na qual a válvula tem apenas duas folhas em vez das três normais. Outras causas incluem calcificação da válvula aórtica associada ao envelhecimento e doenças reumáticas. O tratamento geralmente envolve cirurgia de substituição da válvula aórtica.

A endocardite bacteriana subaguda é uma inflamação do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente é causada por uma infecção bacteriana. A palavra "subaguda" refere-se ao fato de que os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente e podem ser menos graves do que na endocardite aguda, mas mais graves do que na endocardite crônica.

A endocardite bacteriana subaguda é comumente causada por bactérias que entram no sangue (bacteremia) durante procedimentos médicos invasivos ou por doenças dentárias, como dentição ou extrair dentes. As bactérias mais comuns associadas a essa condição são estreptococos viridans e enterococos.

Os sintomas da endocardite bacteriana subaguda podem incluir febre persistente, fadiga, suores noturnos, dores no peito, falta de ar, dor de garganta, coceira, manchas vermelhas ou púrpuras na pele (petéquias) e sinais de insuficiência cardíaca congestiva, como inchaço nas pernas e panturrilhas.

O diagnóstico da endocardite bacteriana subaguda geralmente requer exames de sangue e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas cardiovasculares. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravenosa durante um período prolongado, geralmente de quatro a seis semanas ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos infectados e reparar o dano cardíaco.

Trissomia é um tipo de aneuploidia, que é uma condição genética causada pela presença de um número anormal de cromossomos em células. No caso da trissomia, há a presença de três instâncias de um cromossomo em vez dos dois normais.

Este tipo de anomalia genética geralmente ocorre durante a divisão celular do óvulo ou espermatozóide, resultando em um número errado de cromossomos. Isso pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do cromossomo envolvido e da quantidade de material genético adicional presente nas células.

Existem diferentes tipos de trissomias, sendo as mais comuns a síndrome de Down (trissomia 21), a síndrome de Edwards (trissomia 18) e a síndrome de Patau (trissomia 13). Cada uma dessas condições está associada a um conjunto específico de sintomas e características físicas, que podem incluir atraso no desenvolvimento, anomalias congênitas, problemas de saúde e deficiências intelectuais.

A trissomia pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como amniocentese ou biopsia de vilo corial. Após o nascimento, a condição geralmente é diagnosticada com base em sinais e sintomas físicos, além de exames genéticos e citogenéticos que podem confirmar a presença da anormalidade cromossômica.

Embolia Paradoxal, também conhecida como Embolia da Circulação Pulmonar para Sistémica (ECPS), é uma condição rara e potencialmente fatal em que um trombo ou outro material embológeno se propaga da circulação pulmonar para a circulação sistêmica através de um defeito cardíaco direito-esquerdo. Isso pode levar a embolia em órgãos periféricos, como o cérebro ou membros, causando sintomas como confusão, dificuldade para falar, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e dor ou frieira inexplicável em um membro. A Embolia Paradoxal geralmente ocorre em indivíduos com determinadas condições subjacentes, como comunicação interventricular, comunicação interauricular, ou outros defeitos cardíacos congênitos ou adquiridos que causem uma ligação anormal entre as circulações pulmonar e sistêmica. Também pode ser desencadeada por procedimentos médicos invasivos, como cateterismos cardíacos, ou por outras condições, como pneumonia, infecção do sangue, ou uso de drogas vasoativas. O tratamento geralmente inclui a correção do defeito cardíaco subjacente, além de medidas de suporte e anticoagulação para prevenir a formação de trombos adicionais.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Os coxins endocárdicos, também conhecidos como "nodos de Aschoff" ou "focos de Aschoff," são agregados anormais de células imunes encontradas no tecido do coração durante a inflamação causada pela doença cardíaca reumática. Eles se formam no endocárdio, a camada interna do coração, especialmente nos nódulos atrioventriculares (região do feixe His) e nas válvulas mitral e aórtica.

Os coxins endocárdicos são compostos por células imunes chamadas de macrófagos gigantes multinucleados, linfócitos T ativados, plasmócitos e outros componentes inflamatórios. A presença dos coxins endocárdicos pode levar a alterações estruturais e disfunção no músculo cardíaco, resultando em complicações como fibrose miocárdica, calcificação e insuficiência cardíaca.

A doença cardíaca reumática é uma complicação autoimune que pode ocorrer após uma infecção da garganta causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS). Embora a incidência de doença cardíaca reumática tenha diminuído significativamente em muitos países desenvolvidos, ela ainda é uma causa importante de morbidade e mortalidade em regiões com acesso limitado a cuidados de saúde.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Sístole é um termo médico que se refere à contração do músculo cardíaco, ou miocárdio, durante a fase sistólica do ciclo cardíaco. Durante a sístole, as câmaras cardíacas, incluindo o átrio e o ventrículo, se contraiem para expulsar o sangue para fora do coração e distribuí-lo pelos vasos sanguíneos.

Existem duas fases principais da sístole: a sístole auricular e a sístole ventricular. A sístole auricular ocorre quando as aurículas se contraiem para empurrar o sangue para os ventrículos, enquanto a sístole ventricular é a contração dos ventrículos para enviar o sangue para a artéria aorta e a artéria pulmonar.

A pressão arterial sistólica é a medida da pressão arterial no momento em que os ventrículos se contraiem e forçam o sangue para as artérias, representando o pico da pressão arterial durante cada batimento cardíaco. A sístole é seguida pela diástole, a fase de relaxamento do músculo cardíaco em que as câmaras cardíacas se enchem de sangue novamente para se prepararem para o próximo batimento.

Atresia tricúspide é uma anomalia cardíaca congênita em que a válvula tricúspide, localizada entre a câmara superior direita do coração (átrio direito) e a câmara inferior direita (ventrículo direito), não se forma corretamente durante o desenvolvimento fetal. Neste defeito, a abertura da válvula tricúspide está ausente ou é muito estreita, o que impede o fluxo sanguíneo normal do átrio direito para o ventrículo direito.

Em condições normais, a válvula tricúspide se abre durante a contração do átrio direito (sístole) para permitir que o sangue flua do átrio direito para o ventrículo direito. Posteriormente, quando o ventrículo direito se contrai (diástole), a válvula tricúspide se fecha para impedir que o sangue flua de volta para o átrio direito.

No entanto, em casos de atresia tricúspide, o sangue não consegue fluir do átrio direito para o ventrículo direito devido à ausência ou estenose da válvula tricúspide. Isto resulta em um aumento da pressão no átrio direito e nos vasos sanguíneos que drenam para ele. O sangue é então desviado para o lado esquerdo do coração através de comunicações anormais entre as câmaras superior e inferior dos lados direito e esquerdo do coração (defeitos septais), aumentando ainda mais a pressão no lado direito do coração.

A atresia tricúspide geralmente ocorre em conjunto com outras anomalias cardíacas, como comunicação interventricular, estenose pulmonar e transposição dos grandes vasos. O tratamento geralmente consiste em cirurgias cardíacas corretivas, que podem ser realizadas em diferentes etapas, dependendo da gravidade das anomalias associadas.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Um coração artificial é um dispositivo mecânico projetado para substituir a função cardíaca em indivíduos com insuficiência cardíaca grave ou doença cardiovascular avançada. Existem diferentes tipos e designs de corações artificiais, mas eles geralmente incluem bombas e válvulas mecânicas que ajudam a impulsionar o sangue pelos vasos sanguíneos do corpo. Alguns sistemas de coração artificial podem ser temporários, enquanto outros estão sendo desenvolvidos para serem implantados permanentemente. Os corações artificiais podem ser usados como uma ponte para a transplantação cardíaca ou como uma opção terapêutica definitiva para pacientes que não são elegíveis para um transplante de coração. A cirurgia de implantação de um coração artificial geralmente é complexa e exige equipes multidisciplinares altamente treinadas.

Perfusão é um termo médico que se refere ao fluxo de sangue através de tecidos ou órgãos em um organismo vivo. É a medida do volume de fluido circulante, geralmente sangue, que é fornecido a um tecido por unidade de tempo. A perfusão é uma maneira importante de se avaliar a saúde dos tecidos e órgãos, pois o fluxo sanguíneo adequado é essencial para a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de resíduos metabólicos. A perfusão pode ser afetada por vários fatores, incluindo a pressão arterial, a resistência vascular, o volume sanguíneo e as condições locais do tecido.

Uma fístula artério-arterial é uma rara condição médica em que há uma comunicação anormal (conexão) entre duas artérias. Normalmente, as artérias são responsáveis pelo transporte de sangue rico em oxigênio do coração para os tecidos e órgãos do corpo. Quando uma fístula artério-arterial ocorre, o sangue flui diretamente de uma artéria para outra, sem passar pelo tecido circundante ou órgão alvo. Isto pode resultar em sintomas como dor, formigação, pálidez, fraqueza e cansaço, dependendo da localização e gravidade da fístula.

A formação de uma fístula artério-arterial pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). As causas adquiridas mais comuns incluem trauma, cirurgia vascular, doenças vasculares e infecções. O tratamento geralmente envolve a reparação cirúrgica da fístula para restabelecer o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou derrame cerebral.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

Conforme a especialidade médica, a palavra "constricção" pode referir-se a um estreitamento ou aperto em um órgão do corpo ou no interior de um vaso sanguíneo ou outro canal. No entanto, aqui está uma definição médica mais formal e geral:

Constricção: (Medical Definition)

1. A ação de restringir ou tornar estreito; um aperto ou estrangulamento.
2. Um estreitamento anormal ou patológico de um órgão, vaso sanguíneo ou outro canal do corpo, geralmente resultando em uma diminuição do fluxo de líquidos ou gases. Isso pode ser causado por espasmos musculares, cicatrizes, tumores ou outras condições médicas.
3. Em cardiologia, a redução do diâmetro de um vaso sanguíneo devido à contração da musculatura lisa da parede do vaso, geralmente em resposta ao aumento dos níveis de hormônios ou neurotransmissores.
4. Em neurologia, uma condição em que os músculos de um órgão ou região do corpo se contraem e não conseguem relaxar, levando a rigidez e/ou espasmos involuntários.

Exemplos: A constrição das artérias coronárias pode levar a angina de peito ou ataques cardíacos; a constrição dos bronquiólios pode causar sibilâncias e dificuldade para respirar em pessoas com asma.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

A comunicação interatrial (CIA) é uma cardiopatia congênita caracterizada por uma abertura no septo interatrial, que permite a ... afeta a parte inferior do septo interatrial. Dr. Tufi Dippe Jr (2 de abril de 2010). «Comunicação interatrial (CIA)». UOL.com. ... Manifesta-se em três formas mais comuns, a depender da região do septo interatrial acometida: Ostium secundum (forame oval ... afeta a parte superior do septo interatrial; Ostium primum, ... persistente), afeta a parte medial do septo interatrial e é a ...
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Síndrome de Wolff-Parkinson-White associada a comunicação interatrial tipo seio venoso. Arq. Bras. Cardiol. 2005;84(2):170-172 ...
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POFFO, R ET AL - Correção cirúrgica da comunicação interatrial e revascularização do miocárdio minimamente invasiva ...
Remodelamento cardíaco após oclusão percutânea da comunicação interatrial tipo ostium.... Medicina /Tecnologia e Intervenção em ...
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... forame oval patente e comunicação interatrial. Fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial, dislipidemia, ...
  • Crianças com CC de hiperfluxo pulmonar, tais como comunicação interatrial (CIA), interventricular (CIV), persistência do canal arterial (PCA), janela aorto-pulmonar e lesões de ampla mistura, geralmente apresentam ICC após a 2ª semana de vida com a queda da RP. (smp.org.br)
  • Os pacientes regulados pelo Estado tem acesso, no Hospital, a procedimentos como revascularização miocárdica com uso extracorpórea, plástica valvar, troca valvar com revascularização miocárdica, fechamento de comunicação interatrial, fechamento de comunicação interventricular e implante de prótese valva. (blogdobsilva.com.br)
  • Pesquisas estão examinando uma possível associação da migrânea com casos de isquemia com DAC não obstrutiva (INOCA), angina vasoespástica, forame oval patente e comunicação interatrial. (medscape.com)
  • O forame oval patente (FOP) é um defeito de fechamento do septo interatrial congênito onde é mantida uma comunicação do átrio direito com o átrio esquerdo. (questoesemcardiologia.com)
  • Destacam-se a implantação de stents coronarianos, a aplicação de modernas técnicas de substituição de válvula aórtica por cateter (TAVR) e tratamento percutâneo da insuficiência mitral (intraclip), oclusão percutânea de defeitos cardíacos, como do forame oval patente (FOP), comunicação inter atrial (CIA) e fechamento do apêndice atrial esquerdo. (pucrs.br)
  • A comunicação interatrial (CIA) é uma cardiopatia congênita caracterizada por uma abertura no septo interatrial, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo (alta pressão) para o átrio direito (baixa pressão). (wikipedia.org)
  • A indicação surgiu depois de constatada que a chefe do Executivo sofre de uma doença congênita chamada "comunicação interatrial", caracterizada por uma abertura entre os átrios do coração. (blogspot.com)
  • Ostium primum, afeta a parte inferior do septo interatrial. (wikipedia.org)
  • Esse benefício parece ser mais expressivo em pacientes com shunt direita-esquerda ou aneurisma de septo interatrial. (questoesemcardiologia.com)
  • Defeito do septo atrial (DSA) Defeito do septo atrial é uma abertura no septo interatrial, provocando derivação da esquerda para a direita e sobrecarga de volume do átrio e do ventrículo direitos. (msdmanuals.com)
  • Remodelamento cardíaco após oclusão percutânea da comunicação interatrial tipo ostium. (usp.br)
  • as causas mais importantes do bloqueio do ramo direito, são entre outras, as alterações do eletrocardiograma em um paciente normal, doença de Chagas e a comunicação interatrial (CIA). (enfermagemilustrada.com)
  • De acordo com Débora, a pequena Maria Heloísa, de 6 meses, é portadora de uma cardiopatia congênita mais conhecida como Comunicação Interatrial (CIA) que foi diagnosticada antes mesmo da bebê completar um mês de vida. (pb.gov.br)
  • A comunicação interatrial (CIA) é uma cardiopatia congênita caracterizada por uma abertura no septo interatrial, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo (alta pressão) para o átrio direito (baixa pressão). (wikipedia.org)
  • Ostium primum, afeta a parte inferior do septo interatrial. (wikipedia.org)
  • Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. (bvsalud.org)
  • A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. (bvsalud.org)
  • Defeito do septo atrial (DSA) Defeito do septo atrial é uma abertura no septo interatrial, provocando derivação da esquerda para a direita e sobrecarga de volume do átrio e do ventrículo direitos. (msdmanuals.com)
  • Esses êmbolos gasosos venosos, entretanto, alcançando a circulação arterial por meio de shunts intrapulmonares ou intracardíacos da direita para esquerda ou através de comunicação interatrial e do forame oval patente (FOP) podem determinar isquemia multifocal (cerebral, medula espinhal, ouvido médio e descompressão cutânea). (asmabronquica.com.br)
  • La clasificación de los defectos del tabique interatrial se basa en la localización de la comunicación y en los tipos de fusión incompleta de los tabiques interatriales con los COJINETES ENDOCÁRDICOS en el corazón fetal. (bvsalud.org)
  • Esse sistema é definido como uma rede de canais, tubos ou vasos de vários tipos e calibres que põe em comunicação todas as partes do corpo. (anatomiaefisiologiahumana.com.br)