Células polimórficas que formam a cartilagem.
Camada protectora de cartilagem firme e flexível por cima das extremidades das articulações dos ossos. Provê uma superfície lisa que permite o movimento articular e protege as extremidades dos ossos longos contra o desgaste nos pontos de contato.
Forma não vascularizada de tecido conjuntivo composta de CONDRÓCITOS inseridos numa matriz de COLÁGENO tipo II e SULFATOS DE CONDROITINA. É dividida em três tipos: CARTILAGEM HIALINA, FIBROCARTILAGEM e CARTILAGEM ELÁSTICA.
Área entre a epífise e a diáfise onde ocorre o crescimento ósseo.
Doença articular degenerativa e progressiva que é a forma mais comum de artrite, especialmente em pessoas idosas. Acredita-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, mas de mudanças bioquímicas e estresses biomecânicos que afetam a cartilagem articular. Na literatura estrangeira, é frequentemente chamada de osteoartrose deformante.
Colágeno fibrilar encontrado predominantemente em CARTILAGEM e humor vítreo. Consiste de três cadeias idênticas alfa1 (II).
Metaloproteinase secretada da matriz que desempenha um papel fisiológico na degradação da matriz extracelular encontrada nos tecidos esqueléticos. É sintetizada como um precursor inativo que é ativado pela clivagem proteolítica de seu pró-peptídeo N-terminal.
Proteoglicanos contendo hialuronatos grandes encontrados na CARTILAGEM ARTICULAR. Formam agregados que fornecem tecidos com a capacidade de resistir a forças de alta compressão e tensão.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Formação de cartilagem. Este processo é dirigido pelos CONDRÓCITOS que se dividem e produzem (lay down) matriz continuamente durante o desenvolvimento. Às vezes é um precursor para a OSTEOGÊNESE.
Glicoproteínas que possuem alto conteúdo polissacarídico.
Colágeno não fibrilar encontrado principalmente nos CONDRÓCITOS hipertróficos diferenciados terminais. É um homotrímero composto por três subunidades alfa1 (X) idênticas.
Fator de transcrição SOXE que desempenha papel importante na regulação da CONDROGÊNESE, da OSTEOGÊNESE e da determinação do sexo masculino. A perda de função do fator de transcrição SOX9 em virtude de mutações genéticas é uma causa da DISPLASIA CAMPOMÉLICA.
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Heteropolissacarídeos que contêm uma hexosamina N-acetilada numa característica repetitiva unidade dissacarídica. A estrutura repetitiva de cada dissacarídeo envolve ligações alternadas do tipo 1,4- e 1,3 consistindo tanto em N-acetilglucosamina ou N-acetilgalactosamina.
Neoplasia maligna de crescimento lento, derivada de células cartilaginosas, que ocorre com mais frequência nos ossos pélvicos ou próximo das extremidades de ossos longos em pessoas da meia-idade ou idosas; a maioria dos condrossarcomas se origina de novo, mas alguns podem se desenvolver em uma lesão cartilaginosa benigna preexistente ou em pacientes com ENCONDROMATOSE. (Stedman, 25a ed)
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Doença degenerativa não inflamatória da articulação do joelho que consiste de três grandes categorias: afecções que bloqueiam o movimento sincrônico normal, afecções que produzem vias anormais de movimento e afecções que causam concentração do estresse resultando em mudanças na cartilagem articular.
Processos patológicos envolvendo o tecido cartilaginoso (CARTILAGEM).
Endopeptidase extracelular de tecidos vertebrados semelhantes à METALOPROTEINASE 1 DA MATRIZ. Digere PROTEOGLICANAS, FIBRONECTINAS, COLÁGENOS tipos III, IV, V e IX e ativa a procolagenase. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992)
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Subtipo de interleucina-1 sintetizada sob a forma de pró-proteína ligada à membrana inativa. O processamento proteolítico da forma precursora pela CASPASE 1 libera a forma ativa de interleucina-1 beta da membrana.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Fator solúvel produzido por MONÓCITOS, MACRÓFAGOS e outras células que ativam os linfócitos T e potenciam suas respostas aos mitógenos ou antígenos. A interleucina-1 é um termo genérico que se aplica a duas proteínas distintas, a INTERLEUCINA-1ALFA e a INTERLEUCINA-1BETA. Os efeitos biológicos da IL-1 incluem a capacidade para suprir os requisitos dos macrófagos necessários para ativar a célula T.
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Sais do ácido algínico extraídos de algas pardas marinhas grandes e usados para fazer moldagens odontológicas e como material absorvente para curativos cirúrgicos.
Enzimas que catalisam a degradação do colágeno agindo nas ligações peptídicas.
Mucopolissacarídeo natural de alta viscosidade com ligações alternantes beta (1-3) glucuronídeo e beta (1-4) glucosaminídicas. Encontrado no CORDÃO UMBILICAL, CORPO VÍTREO e no LÍQUIDO SINOVIAL. Níveis elevados na urina são encontrados na PROGERIA.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Cartilagem do PAVILHÃO AURICULAR e CANAL AUDITIVO EXTERNO.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Desenvolvimento anormal da cartilagem e do osso.
Aumento geral no volume do órgão ou parte dele devido ao CRESCIMENTO CELULAR e acúmulo de LÍQUIDOS E SECREÇÕES, e não devido à formação de tumor e nem a um aumento no número de células (HIPERPLASIA).
Cinco ossos longos do METATARSO que se articulam proximalmente com os OSSOS DO TARSO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Em cavalos, gados e outros quadrúpedes, é a articulação entre o fêmur e a tíbia, correspondendo ao joelho humano.
Proteínas associadas a PROTEOGLICANOS que compõem a MATRIZ EXTRACELULAR de vários tecidos, incluindo CARTILAGEM e estruturas do DISCO INTERVERTEBRAL. Elas unem fibras de COLÁGENO e contêm domínios que permitem a formação do oligômero e a interação com outras proteínas de matriz extracelular como PROTEÍNA DE MATRIX OLIGOMÉRICA DE CARTILAGEM.
Ácido de açúcar formado pela oxidação do carbono C6 da GLUCOSE. Além de ser um metabólito intermediário central da via do ácido urônico, o ácido glucurônico também desempenha papel na desentoxicação de certos medicamentos e toxinas por meio de sua conjugação com eles, formando GLUCURONÍDEOS.
Endopeptidase extracelular que quebra um bloco de peptídeos na região amino terminal, não helicoidal, da molécula de pró-colágeno, com a formação de colágeno. Ausência ou deficiência da enzima provoca o acúmulo de pró-colágeno, que resulta em um transtorno hereditário do tecido conjuntivo, a dermatosparaxia. EC 3.4.24.14.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Proteína osteoindutora potente que desempenha um papel crítico na diferenciação de células osteoprogenitoras em OSTEOBLASTOS.
Termo utilizado para designar os ácidos tetraidroxi aldeídicos pela oxidação do açúcar hexose, i. é, ácido glucurônico, ácido galacturônico, etc. Historicamente, o nome do ácido hexurônico foi originalmente dado ao ácido ascórbico.
Membro da família de enzimas das metaloproteinases, que é principalmente responsável pela clivagem do COLÁGENO FIBRILAR. Pode degradar os colágenos intersticiais dos tipos I, II e III.
Colágeno associado com fibrilas, geralmente encontrado ligado à superfície das fibrilas de COLÁGENO TIPO II. É um heterotrímero composto de subunidades alfa1 (IX), alfa2 (IX) e alfa3 (IX).
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Proteína expressa e secretada em muitos lugares, com atividades de reabsorção de osso e reabsorção de cálcio renal que são semelhantes às atividades do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Não circula em quantidades apreciáveis em indivíduos normais, mas antes exerce suas ações biológicas localmente. A expressão excessiva de proteína relacionada ao hormônio paratireóideo em células tumorais determina uma calcemia humoral maligna.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
Membrana interna de uma cápsula articular, que reveste uma articulação móvel e livre. É frouxamente ligada à cápsula fibrosa externa e secreta LÍQUIDO SINOVIAL.
Fator de transcrição que forma dímeros com a SUBUNIDADE BETA DE FATOR DE LIGAÇÃO AO CORE para formar o fator de ligação ao core. Possui um domínio de ligação com o DNA altamente conservado, conhecido como domínio runt e está envolvido na regulação genética do desenvolvimento esquelético e DIFERENCIAÇÃO CELULAR.
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Processo de desenvolvimento reverso em que células diferenciadas com funções especializadas revertem para um estado menos diferenciado dentro de sua própria LINHAGEM CELULAR.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Sefarose é um material de ponteira usado em cromatografia, derivado de agarose, um polissacarídeo extraído do alga marinha.
Classe de lectinas (de origem animal) que se ligam a carboidrato de modo dependente de cálcio. Compartilham um domínio comum de ligação a carboidrato, que é estruturalmente diferente daquele de outras classes de lectinas.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Família de metaloendopeptidases dependentes de zinco envolvida na degradação de componentes da MATRIZ EXTRACELULAR.
Tipo de CARTILAGEM caracterizada por uma matriz amorfa homogênea, contendo principalmente COLÁGENO TIPO II e substância fundamental. A cartilagem hialina é encontrada na CARTILAGEM ARTICULAR, na CARTILAGEM COSTAL, na CARTILAGENS LARÍNGEAS e no SEPTO NASAL.
Conexões entre os ossos. Segundo sua estrutura e mobilidade, classificam-se em fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. As articulações fibrosas são imóveis; as cartilaginosas, ligeiramente móveis; e as sinoviais, completamente móveis. São articulações imóveis típicas as que unem a maioria dos ossos do crâneo, com um ligamento de sutura. Articulações ligeiramente móveis típicas são as que conectam as vértebras ou os ossos púbicos. (Tradução livre do original: Diccionario Mosby. 5a ed. Madrid: Harcourt España, 2000, p.117)
Conjunto de doze ossos curvos que se conectam à coluna vertebral posteriormente e terminam anteriormente às cartilagens costais. Juntas, elas formam uma proteção aos órgãos torácicos internos.
Derivados de condroitina que possuem uma molécula de sulfato esterificada a uma molécula de galactosamina do condroitina. O A-sulfato de condroitina, ou 4-Sulfato de condroitina, e o C-Sulfato de condroitina, ou 6-Sulfato de condroitina, possuem o sulfato esterificado nas posições 4- e 6-, respectivamente. O B-Sulfato de condroitina (beta heparina; DERMATAN SULFATO) é uma nomenclatura errônea e este composto não é um sulfato de condroitina verdadeiro.
Família de proteínas não histona, de baixo peso molecular, encontradas na cromatina.
Glucosamine is a natural compound found in the body, often used as a dietary supplement for treating osteoarthritis by helping to repair and regenerate cartilage tissue.
Mais comum e a biologicamente mais ativa das prostaglandinas de mamíferos. Apresenta a maioria das atividades biológicas características das prostaglandinas e tem sido utilizada extensivamente como agente ocitócico. O composto também exibe efeito protetor na mucosa intestinal.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Células não hematopoéticas derivadas da medula óssea que sustentam as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Também foram isoladas de outros órgãos e tecidos como SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL, subendotélio da veia umbilical e da GELEIA DE WHARTON. Estas células são consideradas como fonte de células-tronco totipotentes por incluirem subpopulações de células-tronco mesenquimais.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Distúrbio autossômico dominante, que é a forma mais frequente de nanismo com membros curtos. Os indivíduos afetados apresentam baixa estatura causada pelo encurtamento rizomélico dos membros, faces características com uma protuberância frontal e hipoplasia na região mediana da face, lordose lombar acentuada, limitação da extensão do ombro, GENU VARUM e mão em tridente. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/omim/100800, Abril 20, 2001)
Sais inorgânicos do ácido sulfúrico.
Família de glicoproteínas ancoradas na membrana contendo uma desintegração e domínio de metaloprotease. São responsáveis pela clivagem proteolítica de muitas proteínas transmembranas e a liberação de seu domínio extracelular.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Compressão máxima que um material pode suportar sem que ocorram alterações irreversíveis em sua estrutura.
Principal componente da MATRIZ EXTRACELULAR de condrócitos de vários tecidos, incluindo osso, tendão, ligamento, MEMBRANA SINOVIAL e vasos sanguíneos. Liga-se a PROTEÍNAS MATRILINAS e está associada com o desenvolvimento de cartilagem e osso.
Macromoléculas hidrofílicas rígidas, com malha tridimensional contendo ligações intercruzadas, inchada (swollen) com 20-95 por cento de água. Usados em pinturas, tintas para impressão, alimentos, fármacos e cosméticos.
Técnica in vitro de manutenção ou crescimento de TECIDO, geralmente por DIFUSÃO, perifusão ou PERFUSÃO. O tecido é cultivado diretamente após remoção do hospedeiro sem ser dispersado da cultura celular.
Família de proteínas de sinalização intracelular que desempenham um importante papel na regulação do desenvolvimento de vários TECIDOS e órgãos. Seu nome se deve à observação de um aspecto semelhante ao ouriço nos embriões de DROSÓFILA com mutações genéticas que bloqueiam seu efeito.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Fator de diferenciação de crescimento que possui função na CONDROGÊNESE inicial e na formação da articulação.
Receptor de fator de crescimento de fibroblasto que regula o crescimento de CONDRÓCITOS e a DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Mutações no gene para o receptor de fator de crescimento de fibroblasto 3 foram associadas com a ACONDROPLASIA, DISPLASIA TANATOFÓRICA e transformação celular neoplásica.
Traço genético ou afecção caracterizado por estatura baixa, inferior à da média. O crescimento esquelético anormal geralmente resulta em um adulto com estatura significativamente inferior à da média populacional.
Proteína morfogenética do osso amplamente expressa durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO. É tanto um fator osteogênico potente quanto um regulador específico da nefrogênese.
Enzima que catalisa a hidrólise aleatória de ligações 1,4 entre os resíduos de N-acetil-beta-D-glucosamina e D-glucuronato no hialuronato. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992). Enzimas desta natureza têm sido usadas como ANTINEOPLÁSICOS para limitar a METÁSTASE NEOPLÁSICA.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Membrana externa fina que circunda um osso. Contém TECIDO CONJUNTIVO, CAPILARES, nervos e vários tipos celulares.
Gênero de planta da família LAURACEAE. A árvore, Persea americana Mill., é conhecida pelo abacate, alimento comercializável.
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Proteínas de membrana que estão envolvidas no transporte ativo de fosfato.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Subclasse de fatores estreitamente relacionados a fatores de transcrição SOX. Além de um DOMÍNIO HMG-BOX conservado, membros deste grupo contêm um motivo em zíper de leucina que medeia a DIMERIZAÇÃO de proteínas.
Osso chato, comprido e estreito comumente conhecido por esterno que ocorre na seção mediana do segmento torácico anterior ou região peitoral, que estabiliza a caixa torácica e serve como o ponto de origem para vários músculos que movem os braços, a cabeça e o pescoço.
Processo posterior localizado no ramo da mandíbula composto de duas partes: uma parte superior, a porção articular e uma parte inferior, o colo condilar.
Colágeno fibrilar encontrado principalmente na CARTILAGEM intersticial. O colágeno tipo XI é um heterotrímero contendo subunidades alfa1 (XI), alfa2 (XI) e alfa3 (XI).
Isótopos de enxofre instáveis que se decompõem ou desintegram espontaneamente emitindo radiação. S 29-31, 35, 37 e 38 são radioisótopos de enxofre.
Forma de colágeno fibrilar mais comum. É o principal constituinte do osso (OSSO E OSSOS) e PELE consistindo em um heterotrímero de duas cadeias alfa1 (I) e uma cadeia alfa2 (I).
Inflamação de um osso e sua CARTILAGEM sobreposta.
Subtipo de receptor de hormônio paratireóideo que reconhece tanto o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO como a PROTEÍNA RELACIONADA AO HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. É um receptor acoplado a proteína-G expresso em altos níveis em OSSO e RIM.
Osso em humanos e primatas que se estende da ARTICULAÇÃO DO OMBRO até a ARTICULAÇÃO DO COTOVELO.
Citocina com ações pró- e anti-inflamatórias que dependem do microambiente celular. A oncostatina M é uma glicoproteína monomérica de 28 kDa semelhante em estrutura ao FATOR INIBIDOR DE LEUCEMIA. Seu nome se deve à sua propriedade de inibir o crescimento das células tumorais e aumentar o crescimento dos fibroblastos normais.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Proteoglicanas que consistem de proteínas ligadas a uma ou mais cadeias de oligossacarídeos contendo SULFATOS DE CONDROITINA.
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Proteases que utilizam um metal, normalmente ZINCO, no mecanismo catalítico. Este grupo de enzimas é inativado por quelantes de metais.
Articulação entre o côndilo da mandíbula e o tubérculo articular do osso temporal.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Corante de cobre usado como agente para deixar os lubrificantes na forma de gel, para corar as bactérias e para a coloração de histiócitos e fibroblastos in vivo.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Processo pelo qual as células convertem estímulos mecânicos em uma resposta química. Pode ocorrer tanto em células especializadas para sensações mecânicas (MECANORRECEPTORES) como em células parenquimais, cuja função principal não é mecanossensitiva.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintase expressa por indução. Desempenha importante papel em muitos processos celulares e na INFLAMAÇÃO. É alvo para os inibidores da COX2.
Subtipo de fator transformador de crescimento beta sintetizado por uma ampla variedade de células. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta 1 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta1. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor. Defeitos no gene que codifica a TGF-beta1 são a causa da SÍNDROME DE CAMURATI-ENGELMANN.
Subfamília de proteína quinase ativada por mitógeno que regula vários processos celulares, entre eles PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR, DIFERENCIAÇÃO CELULAR, APOPTOSE e respostas celulares à INFLAMAÇÃO. As P38 MAP quinases são reguladas pelos RECEPTORES DE CITOCINA e podem ser ativados em resposta a patógenos bacterianos.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Precursor biossintético do colágeno contendo sequências adicionais de aminoácidos nas extremidades amina e carboxila das cadeias polipeptídicas.
Constituinte mucopolissacarídeo da condrina.
Metabólito fisiologicamente ativo da VITAMINA D. O composto está envolvido na regulação do metabolismo de cálcio, atividade da fosfatase alcalina e no aumento do efeito calcêmico de CALCITRIOL.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Líquido claro e viscoso secretado pela MEMBRANA SINOVIAL. Contém mucina, albumina, gordura e sais minerais, servindo para lubrificar as articulações.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.

Condrócitos são células especializadas que estão presentes em tecidos conjuntivos chamados cartilagens. Eles produzem e mantêm a matriz extracelular rica em fibras de colágeno e proteoglicanos, que dão à cartilagem sua resistência e flexibilidade características. A matriz é depositada no exterior das células, formando uma estrutura alongada e fluidos chamados condrócitos.

Os condrócitos são avasculares, o que significa que não têm vasos sanguíneos próprios, e obtém nutrientes e oxigênio por difusão a partir dos líquidos sinoviais vizinhos. Eles desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento do esqueleto, especialmente durante a infância e adolescência, quando ocorre a maior parte do crescimento ósseo.

As condropatias são condições que afetam os tecidos cartilaginosos e podem resultar em dor, rigidez e perda de função articular. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo traumas, doenças sistêmicas e desgaste relacionado à idade.

A definição médica de "cartilagem articular" refere-se à um tipo específico de tecido conjuntivo presente nas articulações entre os osso. A cartilagem articular é responsável por proporcionar uma superfície lisa e deslizante para o movimento dos ossos, atenuando os choques e permitindo um movimento suave e flexível. Ela é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e sua nutrição é feita por difusão a partir do líquido sinovial presente na articulação. Além disso, a cartilagem articular tem uma baixa taxa de renovação celular, o que a torna susceptível à lesões e à degeneração ao longo do tempo, como no caso da osteoartrite.

A cartilagem é um tecido conjuntivo firme e flexível que preenche as articulações entre os ossos, permitindo o movimento suave e a absorção de impacto. Ela também forma parte de estruturas corporais como o nariz, orelhas e anéis traqueais. A cartilagem é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e é nutrida por difusão a partir do líquido sinovial nas articulações ou por vasos sanguíneos próximos em outras localizações. Existem três tipos principais de cartilagem:

1. Cartilagem hialina: É o tipo mais comum e é encontrado nas articulações, nos extremos dos ossos alongados e em estruturas como a tráqueia e os brônquios. Possui uma matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno do tipo II, proporcionando resistência e flexibilidade.
2. Cartilagem elástica: É menos comum e é encontrada principalmente nas orelhas e no epiglote. Possui fibras elásticas adicionais na matriz extracelular, além do colágeno do tipo II, permitindo que essas estruturas mantenham sua forma e se movam facilmente.
3. Cartilagem fibrosa: É menos flexível e resistente do que os outros tipos e é encontrada em ligamentos e tendões. Possui uma matriz extracelular rica em colágeno do tipo I, proporcionando suporte e resistência a tração.

A cartilagem desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento esquelético, particularmente durante a infância e adolescência, quando os centros de ossificação nas extremidades dos ossos longos ainda não estão completamente formados. Nessas áreas, a cartilagem hialina é gradualmente substituída pelo tecido ósseo, um processo chamado endocondral ossificação.

Em anatomia e medicina, a lâmina de crescimento é uma estrutura localizada nas extremidades dos ossos em desenvolvimento nos indivíduos em crescimento. Trata-se de uma camada de tecido cartilaginoso especializado que permite o alongamento contínuo do osso ao longo do processo de crescimento.

A lâmina de crescimento é composta por células chamadas condroblastos, que produzem e depositam matriz orgânica rica em colágeno e proteoglicanos. Essa matriz é calcificada gradualmente, transformando a cartilagem em osso, processo denominado endocondral ou enchimento ósseo.

A taxa de crescimento da lâmina de crescimento pode ser afetada por diversos fatores, como hormônios, nutrição e doenças, podendo levar a alterações no ritmo de crescimento e desenvolvimento esquelético. A observação e medição da lâmina de crescimento são úteis na avaliação do crescimento e maturação óssea em crianças e adolescentes, especialmente em indivíduos com risco aumentado de problemas de crescimento ou doenças ósseas.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:

1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.

O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.

Colágeno tipo II é a forma predominante de colágeno encontrada no tecido cartilaginoso, que cobre e protege os extremos dos ossos nas articulações. Ele desempenha um papel importante na absorção de impactos e fornecimento de flexibilidade às articulações. O colágeno tipo II é produzido por células chamadas condroblastos e está presente em altas concentrações no líquido sinovial, membrana sinovial e cartilagem articular. Além disso, o colágeno do tipo II é um componente importante da matriz extracelular da cartilagem e desempenha um papel crucial na manutenção de sua estrutura e função. A deterioração do colágeno tipo II está associada a várias condições ósseas e articulares, incluindo oenrose degenerativa da articular (osteoartrite). Suplementos contendo extrato de cartilagem bovina, que é rica em colágeno do tipo II, são frequentemente usados como um tratamento complementar para a osteoartrite.

Matrix Metalloproteinase 13 (MMP-13), também conhecida como Colagenase 3, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são responsáveis pela degradação da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos como a remodelação tecidual e patológicos, como a progressão de doenças inflamatórias e tumorais.

A MMP-13 é secretada por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, condrócitos, osteoblastos, e células inflamatórias. Ela tem a capacidade de degradar todos os tipos de colágeno, especialmente o colágeno do tipo II, que é abundante nos tecidos conjuntivo e ósseo. Além disso, a MMP-13 também pode degradar outros componentes da matriz extracelular, como proteoglicanos, fibronectina, e laminina.

A regulação da atividade da MMP-13 é controlada por mecanismos transcripcionais e pós-transcripcionais. A expressão gênica da MMP-13 pode ser induzida por citocinas proinflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina-1 beta (IL-1β), e fatores de crescimento, como o fator de crescimento transformante beta (TGF-β). A atividade enzimática da MMP-13 pode ser regulada por meio de inibidores endógenos, como a tissue inhibitor of metalloproteinases (TIMPs), e modulação pós-transcripcional, como a fosforilação e glicosilação.

A disfunção da MMP-13 tem sido associada a várias doenças, incluindo osteoartrite, artrite reumatoide, câncer, e doenças cardiovasculares. A sobreexpressão da MMP-13 pode contribuir para a degradação da matriz extracelular e remodelação tecidual em doenças como osteoartrite e artrite reumatoide. Além disso, a ativação da MMP-13 tem sido implicada no processo de metástase em cânceres, especialmente nos tipos de câncer de mama e pulmão. Portanto, a MMP-13 é um alvo terapêutico promissor para o tratamento de várias doenças.

Agrecan é uma proteoglicana importante encontrada nos tecidos conjuntivos, especialmente no núcleo pulposo do disco intervertebral e no cartilagem articular. É responsável por dar suporte estrutural a esses tecidos, atrair e reter água, e permitir que os tecidos resistam à compressão e à flexão. A agrecana é um componente chave da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na manutenção da integridade e função dos tecidos conjuntivos.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A condrogênese é um processo de desenvolvimento embrionário durante o qual as células indiferenciadas, chamadas de condroblastos, se diferenciam e se transformam em tecido cartilaginoso. Esse processo é fundamental para a formação dos componentes do esqueleto axial, incluindo o crânio, coluna vertebral e costelas, bem como dos membros.

Durante a condrogênese, os condroblastos secretam matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno, formando uma estrutura chamada de modelo de condrocítos. À medida que o processo continua, as células se alongam e se agrupam, formando os condrocitos maduros, que são responsáveis pela manutenção da integridade estrutural do tecido cartilaginoso.

A condrogênese é um processo complexo regulado por uma variedade de fatores de crescimento e sinalização celular, e a sua interrupção pode resultar em anormalidades congênitas do esqueleto.

Proteoglicanos são macromoléculas complexas compostas por glicosaminoglicanos (GAGs) ligados covalentemente a um núcleo de proteínas. Eles estão presentes em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, especialmente no cartilagem articular, onde desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da matriz extracelular.

Os glicosaminoglicanos são longas cadeias de carboidratos sulfatados que incluem condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e keratan sulfato. Eles se ligam a um núcleo de proteínas central para formar o proteoglicano.

As propriedades únicas dos proteoglicanos, como sua capacidade de reter água e sua carga negativa, contribuem para as propriedades mecânicas da cartilagem articular, fornecendo resistência à compressão e permitindo que a articulação se mova suavemente. Além disso, os proteoglicanos desempenham um papel importante na regulação de processos biológicos, como a proliferação celular, diferenciação e apoptose, bem como no controle da atividade de fatores de crescimento e citocinas.

Apesar de sua importância na manutenção da saúde articular, os proteoglicanos podem ser afetados por doenças articulares degenerativas, como a osteoartrose, onde a perda de proteoglicanos pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à dor articular.

O colágeno tipo X é uma proteína estrutural que ocorre naturalmente no corpo humano, especificamente nos tecidos conjuntivos. Ele faz parte da família de colágenos de fibrilas curtas e é encontrado principalmente em quantidades significativas nas cartilagens hialinas do tipo growth plate ou placa de crescimento, que é uma região localizada no extremidade dos ossos longos onde o crescimento ósseo ocorre.

A função principal do colágeno tipo X é ajudar na formação e manutenção da matriz extracelular nas cartilagens growth plate, promovendo a mineralização adequada e o controle do crescimento ósseo. Estudos sugerem que deficiências no colágeno tipo X podem estar relacionadas à doenças ósseas e articulares, como a displasia espondiloepifisária congénita e o acondroplasia, uma forma hereditária de nanismo.

Em resumo, o colágeno tipo X é uma proteína essencial para a manutenção da saúde óssea e articular, desempenhando um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos ossos longos.

SOX9 (SRY-box transcription factor 9) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação celular, especialmente nos tecidos reprodutivos masculinos. Ele pertence à família de fatores de transcrição SOX, que contém um domínio de ligação à DNA conhecido como domínio de ligação à DNA do tipo HMG-box (High Mobility Group).

No desenvolvimento testicular, o fator de transcrição SOX9 é expresso no sexto dia após a fecundação e desempenha um papel fundamental na diferenciação celular para formar os tecidos reprodutivos masculinos. Ele atua como um regulador chave da diferenciação dos condrócitos, células que produzem matriz extracelular e são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o fator de transcrição SOX9 também está envolvido no desenvolvimento de outros tecidos, como o cérebro e a pele.

Mutações no gene SOX9 podem resultar em várias condições genéticas, incluindo síndrome de Campomelic Dysplasia, uma doença rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e geralmente é fatal na infância. Também está associado à diferenciação sexual defeituosa e à intersexualidade.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

Glicosaminoglicanos (GAGs) são longas cadeias polissacarídeas compostas por repetições de disacáridos, que consistem em um hexoseamina e um urônico ou hexurônico ácido. Eles são frequentemente encontrados na matriz extracelular e ligados à proteínas formando proteoglicanos.

Existem diferentes tipos de GAGs, incluindo condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato, heparina e queratân sulfato. Cada tipo tem uma composição específica de disacáridos e é encontrado em tecidos diferentes do corpo.

As funções dos GAGs incluem fornecer estrutura mecânica aos tecidos, regulando a atividade de fatores de crescimento e citocinas, e participando na interação entre células e matriz extracelular. Alterações nos níveis ou estruturas dos GAGs têm sido associadas a diversas doenças, incluindo oenartrose, distúrbios da hemorragia e câncer.

Condrossarcoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve em tecido cartilaginoso, que é o tecido flexível e alongado encontrado nas articulações, costelas, olho e outras partes do corpo. Este tipo de câncer geralmente ocorre em adultos mais velhos, com uma idade média de diagnóstico entre 40 e 70 anos.

Existem vários subtipos de condrossarcoma, incluindo o condrossarcoma clássico, o condrossarcoma mieloide e o condrossarcoma dediferenciado, cada um com diferentes características e graus de agressividade. O condrossarcoma clássico é o tipo mais comum e geralmente cresce lentamente, mas pode se espalhar para outras partes do corpo (metástase) em estágios avançados.

Os sintomas do condrossarcoma podem incluir dor, rigidez ou inchaço na área afetada, mas às vezes o câncer pode não causar sintomas nas primeiras etapas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma biópsia da lesão suspeita e exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética.

O tratamento do condrossarcoma pode incluir cirurgia para remover a tumora, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer. A prognose varia consideravelmente, com alguns pacientes tendo uma boa chance de cura após o tratamento, enquanto outros podem ter um prognóstico menos favorável, especialmente se o câncer se espalhar para outras partes do corpo.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

A osteoartrite do joelho, também conhecida como artrose do joelho, é a forma mais comum de artrite que afeta essa articulação. Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva que ocorre quando o cartilagem protetora que cobre as extremidades dos ossos no joelho se desgasta ao longo do tempo, resultando em osso-a-osso contato, inflamação e dor. À medida que a doença avança, novos ossos (osteófitos ou esporões) podem se formar nos lados da articulação, causando rigidez e limitação no movimento. Outros sintomas comuns incluem inchaço, rigidez matinal e crepitação (um som crocante ou raspar que ocorre ao movimentar o joelho). A osteoartrite do joelho pode ser causada por vários fatores, como idade avançada, obesidade, lesões articulares anteriores e antecedentes familiares de artrite. Embora não exista cura para a osteoartrite do joelho, há diversas opções de tratamento disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e manter a funcionalidade articular, como exercícios, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, terapias à base de calor ou gelo, injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular total do joelho.

As doenças da cartilagem referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a cartilagem, um tecido resistente e flexível que cobre os extremos dos ossos e permite que eles se movimentem suavemente um contra o outro em nossas articulações. A cartilagem atua como um amortecedor, absorvendo choques e permitindo movimento sem fricção. No entanto, quando a cartilagem é danificada ou desgastada, isso pode resultar em dor, rigidez e outros sintomas associados às doenças da cartilagem.

Existem vários tipos de doenças da cartilagem, incluindo:

1. Artrose: A artrose é a forma mais comum de doença da cartilagem e afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença degenerativa que ocorre quando a cartilagem que cobre as extremidades dos ossos se desgasta ao longo do tempo, resultando em osso-a-osso contato e inflamação da articulação.
2. Artrite reumatóide: A artrite reumatóide é uma doença autoimune que afeta as articulações, incluindo a cartilagem. O sistema imunológico ataca erroneamente o revestimento sinovial das articulações, causando inflamação e danos à cartilagem.
3. Condromalácia: A condromalácia é uma doença da cartilagem que afeta a superfície articular do joelho. É caracterizada por um amolecimento ou deterioração da cartilagem, resultando em dor e rigidez na articulação.
4. Osteocondrite dissecante: A osteocondrite dissecante é uma condição que afeta a cartilagem e o osso subjacente, geralmente nas articulações dos joelhos, quadris ou tornozelos. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue à cartilagem e ao osso, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
5. Espondilose: A espondilose é uma doença degenerativa das vértebras que afeta a coluna vertebral. É caracterizada por um desgaste da cartilagem entre as vértebras, resultando em osteofitos (espinhas ósseas) e rigidez na coluna.
6. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta os joelhos em adolescentes ativos. É causada por tensões repetidas no tendão patelar, resultando em inflamação e dor na tíbia.
7. Síndrome de Tietze: A síndrome de Tietze é uma doença da cartilagem que afeta as costelas e o esterno. É caracterizada por inflamação e dor nas articulações costocondrais, resultando em dificuldade para respirar e tosse.
8. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes. É caracterizada por um desgaste anormal da cartilagem entre as vértebras, resultando em curvatura anormal e dor na coluna.
9. Síndrome de Kienböck: A síndrome de Kienböck é uma doença da cartilagem que afeta o osso semilunar no punho. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue ao osso, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
10. Síndrome de Freiberg: A síndrome de Freiberg é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do segundo metatarso no pé. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue à cartilagem, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
11. Síndrome de Charcot: A síndrome de Charcot é uma doença da cartilagem que afeta as articulações dos pés e das mãos em pessoas com diabetes ou neuropatia periférica. É causada por uma lesão na cartilagem, resultando em fragilidade óssea e deformidades nas articulações.
12. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta o tendão da panturrilha na frente do joelho em adolescentes ativos. É causada por um crescimento acelerado da cartilagem, resultando em dor e inflamação no joelho.
13. Síndrome de Sever: A síndrome de Sever é uma doença da cartilagem que afeta o calcanhar na frente do tornozelo em adolescentes ativos. É causada por um crescimento acelerado da cartilagem, resultando em dor e inflamação no tornozelo.
14. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes em crescimento. É causada por um crescimento desigual das vértebras, resultando em curvatura anormal e dor na coluna.
15. Síndrome de Perthes: A síndrome de Perthes é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do fêmur no quadril em crianças entre 4 e 8 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, resultando em necrose avascular e deformidade da cabeça do fêmur.
16. Síndrome de Kienböck: A síndrome de Kienböck é uma doença da cartilagem que afeta o osso lunato no punho em adultos jovens. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao osso lunato, resultando em necrose avascular e dor no punho.
17. Síndrome de Freiberg: A síndrome de Freiberg é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do segundo metatarso no pé em adolescentes e jovens adultos. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do segundo metatarso, resultando em necrose avascular e dor no pé.
18. Síndrome de Köhler: A síndrome de Köhler é uma doença da cartilagem que afeta o osso navicular no pé em crianças entre 5 e 9 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao osso navicular, resultando em necrose avascular e dor no pé.
19. Síndrome de Legg-Calvé-Perthes: A síndrome de Legg-Calvé-Perthes é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do fêmur no quadril em crianças entre 4 e 8 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, resultando em necrose avascular e dor no quadril.
20. Síndrome de Müller-Weiss: A síndrome de Müller-Weiss é uma doença da cartilagem que afeta o tarso do pé em adultos. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao tarso, resultando em necrose avascular e dor no pé.
21. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta o tendão patelar na frente da tíbia em adolescentes. É causada por sobrecarga repetitiva e dor na frente da tíbia.
22. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes. É causada por anormalidades

Matrix Metalloproteinase 3 (MMP-3), também conhecida como Estromelisina-1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis importantes na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos cruciais em diversos fenômenos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, embriogênese, câncer e doenças inflamatórias.

A MMP-3 é produzida principalmente por fibroblastos e células inflamatórias e possui um amplo espectro de substratos, entre eles fibrilares de colágeno (Colagénio tipo II, III, IV, V e IX), proteoglicanos, laminina, fibronectina, e outras MMPs. Além disso, a MMP-3 também pode ativar outras MMPs, como a MMP-1, MMP-7, MMP-9 e MMP-13, aumentando sua capacidade de degradação da matriz extracelular.

A regulação da expressão gênica e atividade da MMP-3 é controlada por diversos fatores, incluindo citocinas pró-inflamatórias (como o TNF-α e IL-1β), hormônios esteroides, óxido nítrico e proteínas inhibidoras de MMPs (TIMPs). A disfunção ou desregulação da atividade da MMP-3 tem sido associada a diversas doenças, como artrite reumatoide, osteoartrite, periodontite, câncer e doenças cardiovasculares.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Interleucina-1 beta (IL-1β) é uma citocina proinflamatória importante que desempenha um papel crucial na resposta imune inata do corpo. Ela é produzida principalmente por macrófagos e outras células do sistema imune, como monócitos e células dendríticas, em resposta a estímulos inflamatórios ou infectiosos.

A interleucina-1 beta desempenha um papel fundamental na ativação e recrutamento de outras células do sistema imune, além de induzir a produção de outras citocinas proinflamatórias. Ela também participa em processos fisiológicos como a febre, o aumento da taxa metabólica e a síntese de proteínas do acúmulo.

No entanto, um excesso de produção de IL-1β pode contribuir para a patogênese de diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 2 e doença de Alzheimer. Por isso, a modulação da atividade da IL-1β tem sido alvo de terapias farmacológicas para o tratamento dessas condições.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

Alginates are a type of polysaccharide derived from algae or bacteria, specifically brown algae and certain species of Pseudomonas and Azotobacter. In a medical context, alginates are often used as a component in wound dressings due to their ability to form a gel when in contact with fluids, which can help provide a protective barrier and promote healing. Alginates are also used in some dental impressions and prosthetics for their ability to accurately capture fine details.

Colagenases são enzimas que quebram a ligação entre as moléculas de colágeno, uma proteína fibrosa abundante nos tecidos conjuntivos do corpo. Através da decomposição dos bonds triplos helicoidais do colágeno, as colagenases desempenham um papel importante em processos fisiológicos naturais, como a remodelação tecidual e a cicatrização de feridas. No entanto, essas enzimas também podem ser produzidas por alguns patógenos, como bactérias e parasitas, contribuindo assim para a patogênese de doenças infecciosas. Por exemplo, a *Clostridium histolyticum* secreta colagenases que desempenham um papel central na destruição tecidual e necrose associada à mionecrose bacteriana. Além disso, as colagenases também têm sido estudadas no contexto do envelhecimento e da doença degenerativa relacionada à idade, como a osteoartrite, uma vez que a degradação excessiva do colágeno pode contribuir para a deterioração dos tecidos conjuntivos.

O Ácido Hialurônico (AH) é um glicosaminoglicano, um tipo de carboidrato complexo, que ocorre naturalmente no corpo humano. Ele está presente em altas concentrações nos tecidos conjuntivos, humor vitreo do olho, cartilagens e fluidos sinoviais das articulações. O Ácido Hialurônico é um componente importante da matriz extracelular, fornecendo suporte estrutural, lubrificação e hidratação a esses tecidos.

A principal função do Ácido Hialurônico no corpo humano é manter a integridade e elasticidade dos tecidos conjuntivos, promovendo a absorção de choque, reduzindo a fricção entre as superfícies articulares e mantendo a hidratação da pele. Além disso, o Ácido Hialurônico desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e modulação do sistema imune.

Com o passar do tempo, a produção natural de Ácido Hialurônico no corpo humano diminui, levando ao envelhecimento da pele, articulações menos lubrificadas e mais propensas à dor e inflamação. Por essa razão, o Ácido Hialurônico é frequentemente usado em medicina estética e reparadora, como um ingrediente em cremes hidratantes, injeções para preenchimento de rugas e artrose (doença degenerativa das articulações).

A osteogênese é um processo biológico complexo e contínuo que resulta na formação e remodelação óssea. Consiste no crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos, envolvendo a proliferação e diferenciação de células progenitoras mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela síntese e secreção da matriz óssea. A matriz mineraliza gradualmente ao longo do tempo, resultando no depósito de cristais de hidroxiapatita, que conferem às estruturas ósseas sua rigidez e resistência mecânica características.

A osteogênese pode ser dividida em três fases principais: a formação da condróstoa (tecido cartilaginoso), a substituição da condróstoa pelo osso primário ou tecido ósseo esponjoso, e a remodelação do osso primário em osso secundário ou laminar.

A osteogênese desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, bem como na manutenção da integridade estrutural e função dos órgãos ósseos ao longo da vida. Distúrbios neste processo podem resultar em diversas patologias ósseas, como osteoporose, osteogênese imperfeita, e outras doenças metabólicas e genéticas que afetam a estrutura e função dos tecidos ósseos.

Em termos médicos, a cartilagem da orelha refere-se especificamente à cartilagem elástica que constitui a maior parte do pavilhão auricular, ou seja, a parte externa e proeminente da orelha. Essa cartilagem é responsável por dar forma e suporte à orelha, permitindo que ela mantenha sua posição e estrutura distinta. Além disso, a cartilagem da orelha também desempenha um papel importante na proteção dos componentes internos do ouvido.

A cartilagem da orelha é classificada como híbrida, pois possui propriedades tanto das cartilagens fibrosas quanto elásticas. Ela é formada por células chamadas condroblastos, que secretam uma matriz extracelular rica em fibras colágenas e proteoglicanos, os quais conferem resistência e flexibilidade à estrutura. A cartilagem da orelha é revestida por uma fina camada de tecido conjuntivo denominada pericôndrio, que fornece nutrientes e suporte à própria cartilagem.

Devido à sua localização superficial e à natureza flexível, a cartilagem da orelha pode ser suscetível a lesões e danos, como cortes, rasgões ou distorções. Além disso, certas condições médicas, como osteocondrite disssecante (OCD) e otite externa necrótica, podem afetar a saúde da cartilagem da orelha. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como o pinoapingoplastia ou ootoplastia, podem ser realizados para corrigir problemas estruturais ou estéticos relacionados à cartilagem da orelha.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

As osteocondrodisplasias são um grupo heterogêneo de mais de 400 condições genéticas que afetam o crescimento e desenvolvimento do osso e cartilagem. Essas condições estão presentes desde o nascimento e podem causar anormalidades esqueléticas, como displasia (desenvolvimento anormal) da coluna vertebral, membros superiores ou inferiores, crânio e face. Algumas formas graves de osteocondrodisplasias podem causar problemas respiratórios, cardiovasculares e neurológicos graves, enquanto outras formas menos graves podem causar apenas anormalidades esqueléticas leves.

As osteocondrodisplasias são geralmente herdadas de forma autossômica recessiva ou dominante, mas algumas formas podem ser resultado de mutações espontâneas. O tratamento das osteocondrodisplasias depende da forma específica e pode incluir fisioterapia, ortopedia, cirurgia e cuidados de suporte. Em alguns casos, o tratamento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas não há cura para essas condições.

Hipertrofia é um termo da língua latina que significa "crescimento excessivo". Em medicina e fisiologia, hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho das células devido ao crescimento do citoplasma e/ou núcleos celulares sem um correspondente aumento no número de células. Isso contrasta com a hiperplasia, que é o aumento do número de células.

A hipertrofia geralmente ocorre em resposta a estímulos como hormônios ou fatores de crescimento, e pode ser adaptativa ou patológica. Por exemplo, a hipertrofia cardíaca é uma adaptação normal à pressão aumentada no interior do coração, enquanto a hipertrofia ventricular esquerda (LVH) pode ser um sinal de doença cardiovascular subjacente.

Em geral, a hipertrofia é um processo complexo envolvendo alterações na expressão gênica, no metabolismo celular e na remodelação estrutural dos tecidos afetados. O mecanismo exato por trás da hipertrofia pode variar dependendo do tipo e localização do tecido afetado. No entanto, o resultado final é geralmente um aumento no tamanho e função do órgão ou tecido.

Los huesos del metatarsiano son cinco largos huesos irregulares ubicados en la parte media del pie. Se extienden desde la base del tarso hasta los phalanges (huesos de los dedos). Cada pie tiene cinco huesos metatarsianos, numerados del primero al quinto, comenzando desde el lado del dedo gordo del pie. El primer metatarsiano es el más corto y robusto, mientras que el quinto es el más largo y delgado. Estos huesos desempeñan un papel importante en la estructura y función del pie, ya que ayudan a soportar el peso del cuerpo y permiten la flexión y extensión de los dedos del pie.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Em termos de anatomia comparada, o "joelho de quadrúpedes" refere-se ao joelho dos animais que se movem em quatro patas, também chamados de quadrúpedes. Mais especificamente, este termo é usado para descrever a articulação entre o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), que corresponde aproximadamente à nossa joelha humana.

No entanto, é importante notar que a anatomia e a biomecânica desse "joelho" em diferentes espécies de quadrúpedes podem apresentar diferenças significativas em relação ao joelho humano. Por exemplo, nos artiodátilos (um grupo que inclui animais como vacas, camelos e veados), a articulação entre o fêmur e a tíbia é suportada por dois ossos adicionais chamados patela e osso sesamoide, o que lhes confere uma maior flexibilidade e capacidade de absorver choques durante o movimento.

Portanto, embora o "joelho de quadrúpedes" seja um termo útil para fins comparativos, é importante lembrar que a sua estrutura e função podem variar significativamente entre diferentes espécies de animais.

Matricellular proteins, also known as matrilines, are a group of extracellular matrix (ECM) proteins that play important roles in regulating cell behavior and tissue homeostasis. They differ from traditional ECM components like collagens and fibronectin because they don't contribute to the structural framework of tissues. Instead, matricellular proteins modulate cell-matrix interactions and cell-cell communication, influencing processes such as cell adhesion, migration, proliferation, differentiation, and apoptosis.

Matricellular proteins are typically expressed at low levels in healthy adult tissues but can be upregulated during tissue repair, remodeling, or disease conditions like fibrosis, cancer, and inflammation. Some well-known matricellular proteins include thrombospondin (TSP) family members, osteopontin (OPN), tenascins, and secreted protein acidic and rich in cysteine (SPARC).

These proteins often interact with other ECM components, growth factors, cytokines, and cell surface receptors to fine-tune the signaling pathways that control tissue development, maintenance, and repair. Dysregulation of matricellular protein expression or function has been implicated in various pathological conditions, making them potential targets for therapeutic interventions.

O ácido glucurônico é um composto orgânico que faz parte da estrutura de vários açúcares e substâncias presentes no corpo humano. Ele é formado através do processo de glucoronidação, no qual grupos funcionais de ácido glucurônico são adicionados a drogas, toxinas ou outras moléculas, aumentando sua solubilidade em água e facilitando a excreção renal. O ácido glucurônico é um ácido derivado da glicose, com uma estrutura química formada por seis átomos de carbono, um grupo carboxila (-COOH) e cinco grupos hidroxila (-OH). É uma importante molécula no metabolismo e desintoxicação do organismo.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase, também conhecida como Protease Convertase 5/6 ou PC5/6, é uma enzima que pertence à família das proteases convertases. Ela desempenha um papel crucial no processamento e ativação de precursores de proteínas, incluindo o colágeno.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase é responsável por clivar especificamente os resíduos de aminoácidos na extremidade N-terminal dos pro-colágenos, resultando em ajudar a formar as moléculas de colágeno maduras. Essas moléculas de colágeno maduras então se agrupam para formar os fibrilos de colágeno, que são uma componente essencial da matriz extracelular e desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural dos tecidos conjuntivos.

Debilidades ou mutações nessa enzima podem levar a distúrbios congênitos do tecido conjuntivo, como a síndrome de Ehlers-Danlos e a osteogénese imperfeita.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

La proteína morfogénética ósea 2, también conocida como BMP-2 (del inglés Bone Morphogenetic Protein-2), es una proteína que pertenece a la familia de las proteínas morfogénicas óseas. Estas proteínas desempeñan un papel importante en el desarrollo y crecimiento del tejido óseo y cartilaginoso.

La BMP-2 está involucrada en la diferenciación de células mesenquimales no especializadas en células osteogénicas, es decir, células que producen hueso. También promueve la formación y el crecimiento de los vasos sanguíneos en el tejido óseo en desarrollo.

La BMP-2 se utiliza en algunos procedimientos médicos, como por ejemplo en cirugía ortopédica para estimular la formación de hueso nuevo en determinadas situaciones clínicas, como fracturas difíciles de curar o fusiones espinales. Sin embargo, su uso está asociado a algunos riesgos y efectos secundarios, por lo que se utiliza con precaución y bajo estricta supervisión médica.

Ácidos hexurónicos são uma classe de ácidos orgânicos que ocorrem naturalmente e são derivados da decomposição de moléculas complexas, como açúcares e glicoproteínas. Eles são compostos por seis átomos de carbono e possuem um grupo carboxílico (-COOH) e uma cadeia lateral de fenol (-OH). O ácido glucurônico, que é o mais comum entre os ácidos hexurónicos, é um componente importante da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na eliminação de drogas e toxinas do corpo através do processo de conjugação. Além disso, os ácidos hexurónicos também são encontrados em algumas frutas e verduras e têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Matrix Metalloproteinase-1 (MMP-1), também conhecida como Colagenase 1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel crucial na remodelação e degradação da matriz extracelular, especialmente do colágeno tipo I, II e III.

A MMP-1 é sintetizada como proenzima inativa (pro-MMP-1) e ativada por outras proteases ou por meio de auto-ativação em resposta a estimulação celular. Sua expressão está relacionada com diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, remodelação óssea, angiogênese e progressão tumoral.

A regulação da atividade da MMP-1 é controlada ao nível de transcrição gênica, secreção, ativação e inibição por TIMPs (Inibidores de Metaloproteinases da Matriz). A desregulação da expressão ou atividade da MMP-1 tem sido associada a diversas doenças, como artrites, câncer, fibrose pulmonar e doenças cardiovasculares.

O colágeno do tipo IX é um membro da família de proteínas do colágeno, que são uma parte essencial da estrutura e integridade dos tecidos conjuntivos, cartilagem e outros tecidos conectivos em nosso corpo. O colágeno do tipo IX é especificamente encontrado no tecido cartilaginoso, incluindo o cartilagem articular que cobre as superfícies dos nossos ossos nas articulações.

Este tipo de colágeno é um heterotrímero, o que significa que é formado por três diferentes cadeias polipeptídicas: α1(IX), α2(IX) e α3(IX). A cadeia α3(IX) está unida às moléculas de colágeno do tipo II, que é o principal componente da matriz cartilaginosa. As cadeias α1(IX) e α2(IX) contêm muitos resíduos de glicina, prolina e lisina, assim como regiões ricas em ácido glutâmico e ácido aspártico.

O colágeno do tipo IX desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural da cartilagem, bem como no modulação das interações entre as moléculas de colágeno e proteoglicanos (outras importantes moléculas da matriz extracelular). Além disso, o colágeno do tipo IX pode estar envolvido em processos de sinalização celular e regulação da mineralização da cartilagem.

Diversas condições patológicas, como a artrose (desgaste progressivo da cartilagem articular), podem resultar em alterações na composição e estrutura do colágeno do tipo IX, o que pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à progressão da doença.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

Em anatomia, as epífises referem-se aos extremos dos ossos longos que crescem e se desenvolvem separadamente do resto do osso através do processo de ossificação endocondral. Eles são compostos principalmente de tecido cartilaginoso hipertrófico, que é gradualmente substituído pelo tecido ósseo durante o crescimento. As epífises contêm centros de ossificação secundários, que se fundem com o diáfise (a parte central do osso longo) após a maturação esquelética, encerrando assim o crescimento linear dos ossos.

Em medicina e pediatria, as epífises também são conhecidas como "zonas de crescimento" devido à sua importância no crescimento e desenvolvimento ósseos. Distúrbios no crescimento ou desenvolvimento das epífises podem resultar em anomalias esqueléticas e outras condições de saúde. Por exemplo, lesões ou doenças que afetam as epífises, como a osteocondrose ou a epifisite, podem causar dor, rigidez e comprometimento da função articular. Além disso, certos transtornos hormonais e nutricionais, como deficiência de vitamina D ou hipotiroidismo, também podem afetar o crescimento e desenvolvimento das epífises, levando a problemas ósseos e esqueléticos.

Em medicina, a calcificação fisiológica é um processo natural em que depósitos benignos de cálcio se formam em tecidos moles do corpo. Esses depósitos geralmente ocorrem em tecido conjuntivo ou conectivo e são compostos por cristais de fosfato de cálcio. A calcificação fisiológica é diferente da patológica, que é um sinal de doença e pode indicar condições como aterosclerose ou artrite.

A calcificação fisiológica geralmente ocorre em órgãos como o coração, pulmões, rins e glândulas da tireoide. Em alguns casos, ela pode ser observada em tecidos musculares e nos tendões. Embora a causa exata desse processo não seja totalmente compreendida, acredita-se que ele esteja relacionado à idade, fatores genéticos e certas condições de saúde subjacentes.

Em geral, a calcificação fisiológica é assintomática e não requer tratamento. No entanto, em alguns casos, ela pode causar complicações, especialmente se os depósitos de cálcio forem grandes o suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou interferir no funcionamento normal dos órgãos. Nesses casos, a intervenção médica ou cirúrgica pode ser necessária para remover os depósitos de cálcio e aliviar os sintomas.

Proteínas relacionadas ao hormônio paratireóide (PTHrP) são peptídeos que estão presentes em vários tecidos corporais e têm atividades biológicas semelhantes às do hormônio paratireóide (PTH). A PTHrP desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo e calcium homeostasis, especialmente durante o desenvolvimento embrionário. No entanto, diferentemente do PTH, que é produzido principalmente pelas glândulas paratireoides, a PTHrP é expressa por uma variedade de tecidos, incluindo osso, fígado, rins, cérebro e alguns tumores malignos.

A PTHrP age por meio da ativação do receptor de PTH (PTH1R), que é expresso em diversos tecidos alvo, como o osso e os rins. A ligação da PTHrP ao PTH1R resulta em uma série de respostas celulares que podem incluir a estimulação da reabsorção óssea, aumento da absorção de cálcio no intestino delgado e redução da excreção renal de cálcio.

A PTHrP desempenha um papel importante em várias condições fisiológicas e patológicas, incluindo o desenvolvimento do esqueleto, a manutenção da homeostase do cálcio e o câncer. No entanto, a função exata da PTHrP em cada contexto ainda está sendo estudada e melhor compreendida.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

A membrana sinovial é a membrana interna que reveste as cavidades das articulações, tendões, músculos e bolsas serosas em todo o corpo humano. Ela produz um fluido lubrificante chamado líquido sinovial, que reduz a fricção entre as superfícies articulares durante os movimentos, proporcionando assim um deslizamento suave e protegendo as articulações de danos e desgaste excessivos.

A membrana sinovial é composta por duas camadas: a camada interna, formada por células sinoviais especializadas que secretam o líquido sinovial, e a camada externa, constituída por tecido conjuntivo denso e rico em vasos sanguíneos. A membrana sinovial também contém fibras elásticas que lhe permitem se alongar e acompanhar os movimentos das articulações.

Em condições saudáveis, a membrana sinovial desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e do bom funcionamento das articulações. No entanto, em algumas situações patológicas, como inflamações crônicas ou degeneração articular, a membrana sinovial pode se tornar hipertrófica (com crescimento excessivo) e produzir uma grande quantidade de líquido sinovial, levando ao desenvolvimento de condições como sinovite e artrite.

A subunidade alfa-1 do Fator de Ligação ao Core (CFB, do inglés Collagenous Fibril-associated protein) é uma proteína que, em humanos, é codificada pelo gene FCBA1. Ela faz parte da família de proteínas Factor-Associated Inhibitors (FAI) e está envolvida na formação e manutenção dos fibrilos colágenos no tecido conjuntivo.

A subunidade alfa-1 do CFB se associa com a subunidade alfa-2 para formar o dímero alfa1/alfa2, que é um componente importante da matriz extracelular e está presente em fibrilos colágenos de tipos I, II e III. A proteína desempenha um papel crucial na regulação da formação dos fibrilos colágenos, impedindo a sua precipitação espontânea e promovendo o seu alongamento controlado durante a montagem da matriz extracelular.

Defeitos ou mutações no gene FCBA1 podem resultar em doenças congênitas, como a displasia ectodermal-endodérmica tipo II (EEC2), que é caracterizada por anormalidades na pele, unhas, dentes e sistema gastrointestinal. Além disso, variações no gene FCBA1 têm sido associadas à susceptibilidade a doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a artrite reumatoide juvenil (ARJ).

As Proteínas Morfogenéticas Ósseas (Bone Morphogenetic Proteins - BMPs) são fatores de crescimento multifuncionais que pertencem à superfamília do fator de transformação de crescimento beta (TGF-β). Elas desempenham um papel crucial na regulação da morfogênese, diferenciação celular e crescimento ósseo.

As BMPs são produzidas por vários tipos de células, incluindo osteoblastos, condroblastos e células endoteliais. Elas exercem suas ações através da ligação a receptores específicos na superfície celular, resultando em uma cascata de sinais que desencadeiam a expressão gênica e a diferenciação celular.

No contexto ósseo, as BMPs são importantes para o desenvolvimento e manutenção da estrutura óssea. Elas estimulam a formação de novos osteoblastos e promovem a maturação e diferenciação dos mesmos, levando à formação de tecido ósseo novo. Além disso, as BMPs também desempenham um papel na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos.

Devido à sua capacidade de induzir a formação de tecido ósseo, as BMPs têm sido amplamente estudadas como potenciais terapêuticas no tratamento de fraturas difíceis de curar, deficiências ósseas e doenças degenerativas da coluna vertebral. No entanto, o uso clínico das BMPs ainda é limitado devido à sua alta potência e possibilidade de causar efeitos adversos, como formação de tecido cicatricial e inflamação excessiva.

Desdiferenciação celular é um processo em biologia em que as células especializadas revertem para um estado menos diferenciado ou embrionário, perdendo algumas ou todas as suas características específicas e adquirindo a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares. Esse processo pode ocorrer naturalmente durante o desenvolvimento embrionário ou ser induzido artificialmente em células maduras, por exemplo, através da reprogramação celular. A desdiferenciação pode envolver a perda de marcadores celulares e a ativação de genes associados à pluripotência, permitindo que as células sejam utilizadas em terapias regenerativas e estudos do desenvolvimento celular e molecular.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas de interação proteica sintéticas, frequentemente usadas em cromatografia de afinidade. Elas são derivadas de matrizes polímeras sintéticas e modificadas com grupos químicos que permitem a ligação específica de biomoléculas, como proteínas, por meio de interações não-covalentes.

A palavra "Sefarose" é uma marca registrada da empresa GE Healthcare e refere-se especificamente aos seus produtos de resinas de interação proteica sintéticas. No entanto, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

As resinas Sefarose são frequentemente usadas em bioquímica e biologia molecular para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas, como lisados celulares ou fluidos corporais. Elas podem ser modificadas com diferentes grupos químicos para permitir a ligação seletiva de proteínas específicas, como anticorpos, ligandos ou enzimas. Uma vez que as proteínas de interesse são capturadas pela resina, elas podem ser purificadas por meio de etapas adicionais de lavagem e eluição, resultando em uma fração pura da proteína desejada.

Em resumo, Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas sintéticas usadas em cromatografia de afinidade para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas. Embora seja originalmente uma marca registrada da GE Healthcare, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

As lectinas do tipo C são proteínas capazes de se ligar a carboidratos específicos, encontradas principalmente em plantas e alguns animais. Elas fazem parte da classe das lectinas verdadeiras, também conhecidas como hemaglutininas, que possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar glóbulos vermelhos em certas condições.

As lectinas do tipo C apresentam especificidade de ligação a carboidratos contendo fucose, um monossacarídeo com seis átomos de carbono (hexose). Em particular, elas se ligam preferencialmente à fucose alfa(1,3) ou alfa(1,6) ligada a N-acetilglucosamina, um açúcar presente em glicoproteínas e glicolipídeos.

Essas lectinas desempenham diversas funções biológicas importantes, como defesa contra patógenos, reconhecimento celular durante processos imunológicos e participação no desenvolvimento e diferenciação celular. No entanto, também podem estar envolvidas em reações adversas, como respostas alérgicas e danos a tecidos, quando ingeridas ou administradas indevidamente.

Em suma, as lectinas do tipo C são proteínas que se ligam especificamente a carboidratos contendo fucose, desempenhando funções biológicas relevantes em plantas e animais, mas também podendo estar relacionadas a reações adversas em determinadas situações.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

As metaloproteinases da matriz (MMPs, do inglês Matrix Metalloproteinases) são um grupo de enzimas endopeptidase que desempenham papéis importantes na remodelação e degradação dos componentes da matriz extracelular. Eles são capazes de degradar quase todos os constituintes da matriz extracelular, incluindo colagénio, elastina, proteoglicanos e outras proteínas da matriz.

As MMPs são produzidas como proenzimas inativas (pro-MMPs) e requerem a ativação por outras proteases ou mecanismos de regulação pós-traducional antes de poderem exercer sua atividade enzimática. A atividade das MMPs é finamente regulada em vários níveis, incluindo a expressão gênica, secreção, ativação e inibição.

As MMPs desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como o desenvolvimento embrionário, a remodelação tecidual durante a cicatrização de feridas e a reprodução. No entanto, também estão envolvidos em diversos processos patológicos, tais como inflamação crônica, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Existem vários tipos de MMPs, classificados com base em sua estrutura e especificidade de substrato. Alguns dos principais grupos incluem as colagenases (MMP-1, MMP-8 e MMP-13), gelatinases (MMP-2 e MMP-9), estromelysinas (MMP-3, MMP-10 e MMP-11) e membranotipas (MMP-14, MMP-15 e MMP-16). Cada tipo de MMP tem diferentes substratos preferenciais e papéis específicos em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Hyaline cartilage é um tipo de tecido cartilaginoso que é abundante no corpo humano. Essa cartilagem é transparente, flexível e resistente à compressão. Ela é encontrada em áreas como osteocondras (pequenas protuberâncias ósseas presentes nas articulações), cartilagens costais, cartilagem nasal, cartilagem auditiva e no disco articular das articulações sinoviais.

A cartilagem hialina é composta por células chamadas condroblastos, que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e proteoglicanos. A matriz contém também água e é responsável pela propriedade elástica da cartilagem hialina.

A cartilagem hialina desempenha um papel importante na formação do esqueleto embrionário, servindo como modelo para o crescimento ósseo endocondral. Além disso, a cartilagem hialina é encontrada nas superfícies articulares e serve como uma camada de proteção entre os ossos, reduzindo a fricção e permitindo um movimento suave das articulações.

Em termos médicos, articulações referem-se aos pontos em que dois ou mais ossos se encontram e se movem uns em relação aos outros em nosso corpo. Elas permitem uma variedade de movimentos, desde pequenos movimentos de rotação até grandes movimentos de extensão e flexão.

Existem diferentes tipos de articulações no corpo humano, dependendo da estrutura e função delas. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Articulações sinoviais: também conhecidas como diartroses, são as mais flexíveis e permitem um amplo range de movimento. Elas possuem uma cavidade sinovial preenchida com fluido sinovial, que actingua como lubrificante para facilitar o movimento dos ossos. Exemplos incluem as articulações do ombro, quadril e joelho.
2. Articulações cartilaginosas: neste tipo de articulação, os ossos estão unidos por uma camada de tecido cartilaginoso em vez de um líquido sinovial. Elas permitem movimentos limitados e são encontradas em áreas do corpo como as costelas e vértebras.
3. Articulações fibrosas: neste caso, os ossos estão unidos por tecido conjuntivo firme e resistente, o que limita significativamente o movimento entre eles. Exemplos incluem as articulações do crânio e da sínfise púbica no quadril.

A integridade das articulações é mantida por vários componentes, como ligamentos, tendões, cápsulas articulares e músculos, que fornecem suporte e estabilidade, além de ajudar a controlar o movimento. Algumas condições médicas, como artrite e lesões, podem afetar negativamente as articulações, causando dor, rigidez e limitação do movimento.

Em termos anatômicos, costelas são os ossos alongados e curvos que se articulam com a coluna vertebral e formam a parede torácica, protegendo os órgãos internos localizados na cavidade torácica, como o coração e os pulmões. Existem 12 pares de costelas em humanos, numeradas de cima para baixo.

Cada costela é composta por uma cabeça, um corpo e duas extremidades (a tuberculo e a capitulo). A cabeça da costela se articula com as vértebras torácicas na coluna vertebral, enquanto o corpo e as extremidades contribuem para a formação da parede torácica. Algumas pessoas têm costelas flutuantes, que são costelas que não se articulam com o esterno na frente, mas apenas com as vértebras na parte de trás.

Em medicina, a patologia das costelas pode incluir fraturas, deslocamentos ou inflamação da membrana sinovial que recobre as articulações entre as costelas e a coluna vertebral (conhecida como Tietze síndrome).

Os sulfatos de condroitina são um tipo de suplemento dietético derivado de tecidos animais, como cartilagens. Eles estão entre os constituintes mais comuns dos tecidos conjuntivos e contêm importantes propriedades estruturais e funcionais. A condroitina é um glicosaminoglicano, uma longa cadeia de carboidratos que atrai e retém água, proporcionando resistência à compressão e flexibilidade aos tecidos conjuntivos, especialmente nos cartilagens articulares.

Ao ser processada para obtenção dos sulfatos de condroitina, a condroitina sofre diversas modificações químicas, como a adição de grupos sulfato, o que confere propriedades anti-inflamatórias e potencialmente capacidade de estimular a regeneração do tecido cartilaginoso.

Embora os suplementos de sulfatos de condroitina sejam frequentemente utilizados para tratar problemas articulares, como osteoartrite, sua eficácia é objeto de debate na comunidade científica. Alguns estudos demonstraram benefícios significativos no alívio da dor e melhora da função articular, enquanto outros não conseguiram detectar diferenças relevantes em comparação ao placebo.

Como com qualquer suplemento, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso de sulfatos de condroitina para tratar problemas articulares ou outras condições médicas.

As proteínas de grupo de alta mobilidade (HMG, na sigla em inglês) são uma família de proteínas que se ligam ao DNA e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica. Elas são chamadas de "de alta mobilidade" porque migram rapidamente através dos geléis de electrossabão durante a electroforese devido à sua baixa massa molecular e carga líquida elevada.

Existem três subfamílias principais de proteínas HMG: HMGA, HMGB e HMGN. As proteínas HMGA (proteínas arquitetônicas do DNA) se ligam a sequências específicas de DNA em regiões de cromatina condensada e descondensada, auxiliando na organização da estrutura cromossômica e na regulação da expressão gênica. As proteínas HMGB (proteínas de ligação ao DNA de alta mobilidade) também se ligam a sequências específicas de DNA, mas são capazes de se dobrar e alongar o DNA, alterando sua estrutura e facilitando a interação com outras proteínas reguladoras. As proteínas HMGN (proteínas nucleosomais de alta mobilidade) se ligam ao nucleossomo e desestabilizam a estrutura do nucleossoma, aumentando a acessibilidade do DNA às proteínas reguladoras da transcrição.

As proteínas HMG são expressas em diferentes tecidos e estágios de desenvolvimento e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante processos como a diferenciação celular, o desenvolvimento embrionário e a resposta ao estresse. Além disso, algumas proteínas HMG têm sido associadas à progressão de doenças, como o câncer, tornando-se alvos potenciais para o desenvolvimento de terapias.

Glucosamine é um composto natural encontrado em grande parte no corpo humano, especialmente nos tecidos conjuntivos como cartilagens, tendões e ligamentos. É um importante constituinte da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na formação e reparo dos tecidos conjuntivos.

A glucosamina é frequentemente utilizada em suplementos dietéticos e medicamentos para tratar doenças ortopédicas, como a osteoartrose (doença degenerativa das articulações), pois se acredita que possa ajudar a reduzir a dor articular e melhorar a mobilidade. Embora existam algumas evidências de seu efeito benéfico no alívio da dor articular, os resultados dos estudos clínicos são inconsistentes e ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança.

A glucosamina pode ser derivada de fontes naturais, como o exoesqueleto de crustáceos (como camarões e lagostas), ou produzida em laboratório por síntese química. A forma mais comumente utilizada nos suplementos é a glucosamina sulfato ou a glucosamina cloridrato.

Embora geralmente considerada segura quando usada em doses recomendadas, a glucosamina pode causar efeitos secundários leves, como náuseas, diarréia, constipação ou erupções cutâneas. Além disso, as pessoas com alergias a crustáceos devem evitar os suplementos derivados dessas fontes. Antes de começar a tomar qualquer suplemento contendo glucosamina, é recomendável consultar um médico ou farmacêutico para obter conselhos sobre sua segurança e eficácia.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da contração dos músculos lisos do útero. Dinoprostone é frequentemente usada na medicina reprodutiva para induzir o trabalho de parto e dilatar o colo do útero antes do parto ou de procedimentos terapêuticos, como a histeroscopia ou a remoção de pólipos uterinos.

É disponível em várias formas farmacêuticas, incluindo comprimidos vaginais, gel e supositórios. A dinoprostone atua relaxando o músculo liso do útero, aumentando a produção de prostaglandinas naturais e promovendo a maturação do colo do útero, preparando-o para as contrações uterinas durante o trabalho de parto.

Como qualquer medicamento, a dinoprostone pode ter efeitos adversos e contraindicações, e seu uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as contrações uterinas intensas, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, a dinoprostone pode levar a hiperstimulação uterina, que pode resultar em complicações graves, como ruptura uterina ou restrição do fluxo sanguíneo para o feto.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

As células mesenquimais estromais (MSCs, do inglês Mesenchymal Stromal Cells) são um tipo específico de célula encontrada no tecido conjuntivo e outros tecidos do corpo humano. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesionados.

MSCs são definidas por uma série de características fenotípicas e funcionais:

1. Adesão à cultura: MSCs aderem facilmente a superfícies duras quando cultivadas em meio de cultura, o que as distingue de outras células suspensas no sangue ou na medula óssea.
2. Morfologia: As MSCs apresentam um fenótipo fibroblástico alongado e estreito quando cultivadas in vitro.
3. Marcadores de superfície: MSCs expressam determinados marcadores de superfície, como CD73, CD90 e CD105, e não expressam outros marcadores, como CD14, CD34, CD45 e CD11b.
4. Potencial diferenciador: MSCs têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares especializados, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células cartilaginosas) e adipócitos (células graxas).
5. Imunomodulador: MSCs têm propriedades imunossupressoras e imunomoduladoras, o que as torna atrativas para a terapia celular em doenças inflamatórias e autoimunes.

MSCs podem ser isoladas de diferentes fontes teciduais, como medula óssea, tecido adiposo, sangue da placenta, cordão umbilical e membrana amniótica. A fonte tecidual pode influenciar as propriedades das MSCs, incluindo sua capacidade de diferenciação e imunomodulação.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

Acondroplasia é uma condição genética que afeta o crescimento dos indivíduos. É a forma mais comum de displasia esquelética, ou seja, um grupo de transtornos que causam anormalidades na forma e no tamanho do corpo.

A acondroplasia é causada por uma mutação no gene FGFR3 (Fibroblast Growth Factor Receptor 3). Essa mutação leva a um crescimento excessivo das placas de crescimento nas extremidades dos ossos longos, particularmente nos braços e pernas, resultando em membros curtos e tronco alongado.

Além disso, as pessoas com acondroplasia geralmente apresentam um rosto alongado com uma frente abaixada, um nariz grande e orelhas grandes e afastadas do crânio. Outras características incluem problemas de articulação, curvatura da coluna vertebral (lordose), pés chatinhos e, em alguns casos, restrições no tamanho do crânio que podem comprimir o cérebro e causar problemas de desenvolvimento.

A acondroplasia é geralmente herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene mutado é necessária para que a condição se manifeste. No entanto, muitos casos surgem devido a novas mutações no gene FGFR3 e não têm antecedentes familiares de acondroplasia.

Embora as pessoas com acondroplasia possam enfrentar desafios físicos e sociais, elas geralmente têm uma expectativa de vida normal e um desenvolvimento intelectual normal. O tratamento pode incluir fisioterapia, ortopedia e, em alguns casos, cirurgia para corrigir problemas ósseos graves ou compressão do cérebro.

Os sulfatos são compostos químicos que contêm um grupo funcional sulfato, que consiste em um átomo de enxofre unido a quatro átomos de oxigênio (-SO4). Em medicina e farmacologia, os sulfatos geralmente se referem a sais ou ésteres de ácidos sulfúricos. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações, incluindo como laxantes, agentes de preservação em líquidos injetáveis e oftalmológicos, e excipientes em medicamentos. Alguns exemplos de sulfatos incluem o sulfato de magnésio, usado como laxante, e o sulfato de morfina, um potente analgésico opióide.

ADAM (um acrônimo para "Desintegrina e Metalo-proteinase Adesiva") refere-se a uma família de proteínas multifuncionais envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a sheddase de proteínas de membrana, fuso de divisão, fertilização e neurodesenvolvimento. Elas são tipicamente transmembranares e possuem domínios catalíticos de metaloproteinases que podem clivar outras proteínas na matriz extracelular ou na membrana plasmática. Algumas das funções conhecidas das proteínas ADAM incluem a regulação da adesão e sinalização celular, a modulação da atividade de fatores de crescimento e a remoção de domínios extracelulares de proteínas transmembranares. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas ADAM têm sido alvo de pesquisas como potenciais dianas terapêuticas em doenças como câncer e doenças cardiovasculares.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Em termos médicos, força compressiva refere-se à pressão ou força aplicada que tende a reduzir o volume de um objeto ou tecido, geralmente por meio do processo de esmagar ou comprimir. Essa força pode ser exerciada por órgãos internos, como os músculos, ou por fatores externos, como equipamentos ou outros objetos.

Em um contexto clínico, a medição da força compressiva pode ser importante em diversas situações, como avaliar a integridade de estruturas ósseas e teciduais, determinar a adequação do uso de dispositivos de imobilização ou ajustar o tratamento para condições que envolvam edema ou inflamação.

No entanto, é importante ressaltar que forças compressivas excessivas ou prolongadas podem resultar em danos teciduais, como isquemia, necrose ou lesões nervosas. Portanto, é fundamental assegurar que a força compressiva aplicada esteja dentro dos limites seguros e recomendados, especialmente durante procedimentos clínicos e tratamentos terapêuticos.

A Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem, frequentemente abreviada como COMP por suas siglas em inglês (Cartilage Oligomeric Matrix Protein), é uma proteína importante na matriz extracelular de tecidos conjuntivos, especialmente nos tecidos cartilaginosos. Ela desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função dos tecidos em que está presente.

A COMP é uma proteína não colagênosa, o que significa que ela não faz parte da família das proteínas colágenas, as quais são os principais componentes estruturais da matriz extracelular. A COMP é composta por cinco cadeias polipeptídicas idênticas, unidas em forma de anel, e pode se associar a outras moléculas na matriz extracelular para formar complexos maiores.

Esta proteína tem sido identificada como um marcador bioquímico de danos à cartilagem e é frequentemente encontrada em altas concentrações no líquido sinovial de pacientes com doenças articulares, como a artrose (osteoartrite). Além disso, a COMP desempenha um papel na regulação da proliferação e diferenciação das células cartilaginosas (condroblastos e condrocitos) e pode estar envolvida no processo de cicatrização da cartilagem.

Em resumo, a Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem é uma proteína importante na manutenção da estrutura e função dos tecidos cartilaginosos, atuando como marcador bioquímico de danos à cartilagem e participando em processos de regulação celular e cicatrização.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água ou fluidos biológicos, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Essas propriedades únicas de hidrogels são devidas à presença de grupos funcionais hydrophilicos nos polímeros, como -OH, -CONH-, e -SO3H, que formam ligações de hidrogênio com moléculas d'água.

Em medicina e biologia, hidrogels são amplamente utilizados em diversas aplicações, tais como: liberação controlada de drogas, terapia celular, engenharia de tecidos, dispositivos médicos implantáveis, e sistemas de entrega de genes. A biocompatibilidade, baixa toxicidade, e propriedades mecânicas ajustáveis dos hidrogels os tornam materiais ideais para esses fins.

Além disso, hidrogels podem ser fabricados com diferentes graus de permeabilidade, permitindo a difusão seletiva de moléculas e íons, o que é particularmente útil em aplicações como membranas artificiales para diálise ou sistemas de liberação controlada de fármacos. Em suma, hidrogels são materiais versáteis com grande potencial para aplicação em diversos campos da medicina e biologia.

As técnicas de cultura de tecidos são métodos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer células, tecidos ou órgãos em um meio de cultura adequado fora do corpo humano ou animal. Esses métodos permitem que os cientistas estudem a biologia celular, testem drogas, desenvolvam terapias regenerativas e investiguem a patogênese de doenças, entre outras aplicações.

O processo geralmente envolve a obtenção de uma amostra de tecido, que é posteriormente dissociada em células individuais. Essas células são então colocadas em um meio de cultura especialmente formulado, que contém nutrientes essenciais, como aminoácidos, açúcares e vitaminas, além de fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular. O meio de cultura também inclui gás e substâncias tampão para manter um ambiente adequado para o crescimento das células.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de tecidos, incluindo a cultura em monocamada (quando as células são cultivadas em uma única camada) e a cultura em multicamada (quando as células se organizam em estruturas tridimensionais semelhantes aos tecidos originais). Além disso, as células podem ser cultivadas em superfícies planas ou em substratos tridimensionais, como matrizes extracelulares sintéticas ou biológicas.

As técnicas de cultura de tecidos são essenciais para a pesquisa biomédica e possuem diversas aplicações clínicas, como no desenvolvimento de vacinas, testes de toxicidade e eficácia de medicamentos, engenharia de tecidos e terapia celular. No entanto, é importante ressaltar que as células cultivadas em laboratório podem se comportar de maneira diferente das células presentes no organismo vivo, o que pode levar a resultados imprecisos ou enganosos em alguns estudos. Portanto, é fundamental validar os resultados obtidos em culturas celulares com outros modelos experimentais e, quando possível, com dados clínicos.

As proteínas Hedgehog (Hh) são um tipo de molécula senalizadora que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e manutenção dos tecidos em organismos multicelulares. Eles foram primeiramente identificados em Drosophila melanogaster (mosca-da-fruta) e desde então, genes homólogos foram encontrados em vertebrados e invertebrados.

Existem três proteínas Hedgehog em humanos: Sonic Hedgehog (SHH), Indian Hedgehog (IHH) e Desert Hedgehog (DHH). Estas proteínas são sintetizadas como precursores inativos que passam por uma série de modificações pós-traducionais, incluindo a clivagem e adição de grupos químicos, para se tornarem formas ativas.

As proteínas Hedgehog desempenham um papel crucial na regulação da proliferação celular, diferenciação e morfogênese durante o desenvolvimento embrionário. Elas agem por meio de uma cascata de sinalização complexa que envolve a interação com receptores transmembranares, chamados de Patched (PTCH) e Smoothened (SMO), bem como outras moléculas intracelulares. A ativação da via de sinalização Hedgehog leva à regulação da expressão gênica de genes alvo, incluindo os genes GLI, que são transcrições reguladoras maiores.

Defeitos na via de sinalização Hedgehog têm sido associados a uma variedade de condições médicas, incluindo defeitos congênitos, câncer e doenças neurodegenerativas. Por exemplo, mutações em genes da via Hedgehog têm sido identificadas em pacientes com holoprosencefalia, uma anomalia congênita do desenvolvimento cerebral, e meduloblastoma, um tipo de câncer cerebral. Além disso, a ativação anormal da via Hedgehog tem sido implicada no desenvolvimento de outros tipos de câncer, como carcinomas de pulmão, mama e pâncreas.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O Fator 5 de Diferenciação de Crescimento (FDG-5) é um membro da família das citocinas, especificamente um fator de crescimento hematopoético. Ele desempenha um papel importante na diferenciação e proliferação de células hematopoéticas, especialmente dos miélócitos granulocíticos e monocíticos. O FDG-5 é produzido principalmente por fibroblastos e endotélio durante o processo inflamatório agudo, e age através da ligação a seus receptores específicos em células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que resulta na diferenciação e proliferação dessas células. Além disso, o FDG-5 também pode atuar como um potente quimioatratante para neutrófilos, ajudando a recrutar essas células para o local da infecção ou lesão tecidual.

O Receptor do Fator de Crescimento de Fibroblastos Tipo 3 (em inglês, Fibroblast Growth Factor Receptor 3, ou simplesmente FGFR3) é uma proteína que, em humanos, é codificada pelo gene FGFR3. Esse receptor faz parte de um grupo maior de proteínas conhecidas como receptores tirosina quinases (RTKs), os quais desempenham papéis importantes na regulação do crescimento, proliferação e diferenciação celular.

O FGFR3 é ativado quando se liga a um de seus ligantes, os fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs). A ligação entre o FGF e o FGFR3 resulta em sinalizações intracelulares que desencadeiam uma série de eventos que afetam a atividade celular. No entanto, mutações no gene FGFR3 podem levar a uma ativação constitutiva do receptor, mesmo na ausência dos seus ligantes, levando ao desenvolvimento de diversas condições patológicas.

Por exemplo, mutações ganhos-de-função no gene FGFR3 estão associadas a vários tipos de câncer, como o carcinoma de células escamosas da cabeça e pescoço, o carcinoma renal de células claras, e o câncer de mama. Além disso, mutações no gene FGFR3 também estão relacionadas a doenças ósseas congênitas, como a displasia tanatofórica tipo II (também conhecida como síndrome de Thanatophoric Dysplasia), que é caracterizada por um crescimento anormal dos ossos e defeitos na formação do crânio.

Em resumo, o Receptor Tipo 3 de Fator de Crescimento Fibroblástico (FGFR3) desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em humanos. No entanto, mutações neste gene podem resultar em diversas condições patológicas, incluindo câncer e doenças ósseas congênitas.

Nanismo é um termo médico que se refere a uma condição em que uma pessoa é significativamente menor do que a altura média da população, geralmente com menos de 1,50 m (4 ft 11 in) de altura para os homens ou menos de 1,30 m (4 ft 3 in) para as mulheres. Existem várias doenças e condições genéticas que podem causar nanismo, incluindo aquelas associadas à baixa produção ou deficiência de hormônio do crescimento, como o nanismo pituitário, e anomalias esqueléticas, como o nanismo esqueletal. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição hormonal e cuidados de apoio para ajudar a maximizar o crescimento e o desenvolvimento da pessoa afetada.

A Proteína Morfogenética Óssea 7 (Bone Morphogenetic Protein 7, ou BMP-7) é uma proteína que pertence à família de fatores de crescimento transformadores beta (TGF-β). A BMP-7 desempenha um papel importante na regulação da formação e do desenvolvimento dos óssos e outros tecidos conjuntivos. Ela age como um estimulador da diferenciação das células progenitoras em osteoblastos, as células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, a BMP-7 também tem sido associada à regeneração de tecidos e à manutenção da homeostase dos tecidos conjuntivos. Anormalidades na expressão ou função da BMP-7 podem estar relacionadas a diversas condições médicas, incluindo osteoporose, problemas na cicatrização de feridas e doenças renais crônicas.

Hyaluronidase, especificamente a enzima hialuronoglucosaminidase, pertence à classe das glicosidases e desempenha um papel importante no metabolismo dos glicosaminoglicanos. Ela catalisa a hidrólise de hialuronano (ácido hialurônico), uma substância fundamental na matriz extracelular, em fragmentos menores, o que aumenta sua solubilidade e difusão através dos tecidos.

A hialuronidase é encontrada em diversos organismos, incluindo humanos, e tem várias aplicações clínicas, como auxiliar na disseminação de fármacos no corpo, facilitar a cirurgia plástica e reparadora, e promover a cicatrização de feridas. No entanto, seu uso excessivo ou indevido pode resultar em efeitos adversos, como inflamação, dor e danos teciduais.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

O periósteo é uma membrana altamente vascularizada e rica em células que cobre a superfície externa dos ossos além da camada mais externa do osso, chamada de cortical. Ele tem um papel importante na cicatrização óssea, no crescimento linear dos ossos durante a infância e adolescência, e na resposta inflamatória em caso de lesões ou infecções ósseas.

O periósteo é capaz de formar novo tecido ósseo através do processo de intramembranosa ossificação, o que significa que as células do periósteo se diferenciam diretamente em osteoblastos, as células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o periósteo contém células progenitoras ou stem cells, que podem se diferenciar em outros tipos de tecidos além do ósseo, como cartilagem e tecido adiposo.

Devido à sua capacidade de formar novo tecido ósseo, o periósteo tem sido objeto de estudos na área da medicina regenerativa, com o objetivo de desenvolver terapias para tratar doenças ósseas e lesões que afetam o esqueleto.

De acordo com a terminologia médica, "Persea" refere-se especificamente à Persea americana, que é comumente conhecida como "aveicana" ou "abacateiro". É uma árvore nativa das regiões tropicais e subtropicais da América, particularmente nas florestas úmidas do México até a América Central. A sua fruta, o abacate, é amplamente consumida por suas propriedades nutricionais e benéficas para a saúde, rica em ácidos graxos insaturados, vitaminas, minerais e fibras dietéticas.

Além disso, alguns estudos têm demonstrado que extratos de folhas e cascas da Persea americana podem apresentar propriedades medicinais, como atividade anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e antifúngica. No entanto, é importante ressaltar que essas aplicações médicas ainda estão em fase de investigação e não são amplamente reconhecidas ou recomendadas pela medicina convencional.

O Fator de Crescimento Insulin-Like 1 (IGF-1, do inglês Insulin-like Growth Factor 1) é um hormônio peptídico que desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos organismos. Ele é semelhante em estrutura e função ao hormônio insulina e, portanto, é chamado de fator de crescimento insulin-like. O IGF-1 é produzido principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio somatotropo (GH ou hormônio do crescimento) secretado pela glândula pituitária anterior.

A função principal do IGF-1 é promover o crescimento e a proliferação celular, além de desempenhar um papel na diferenciação e sobrevivência celular. Ele se liga aos receptores de IGF-1 nas membranas celulares, ativando diversas vias de sinalização que levam às respostas citológicas. O IGF-1 também tem um efeito anabólico, aumentando a síntese de proteínas e promovendo o crescimento dos tecidos, especialmente no crescimento ósseo e muscular.

Além disso, o IGF-1 desempenha um papel na regulação do metabolismo, particularmente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ele age para reduzir a glicemia ao estimular a captura de glicose pelos tecidos periféricos e inibir a gluconeogênese no fígado. O IGF-1 também pode influenciar a função cognitiva, a neuroproteção e o envelhecimento.

Desequilíbrios no nível de IGF-1 podem contribuir para diversas condições clínicas, como deficiência do crescimento em crianças, aceleração do crescimento em puberdade precoce e síndromes genéticas relacionadas ao crescimento. Além disso, níveis elevados de IGF-1 têm sido associados a um maior risco de desenvolver câncer, especialmente no trato gastrointestinal e próstata, devido à sua capacidade de promover a proliferação celular e inibir a apoptose.

As proteínas de transporte de fosfato são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial no processo de transporte ativo de fosfatos através das membranas celulares. Essas proteínas possuem uma estrutura complexa e sofisticada, com um sítio de ligação específico para o íon fosfato e uma região que interage com a membrana celular.

O processo de transporte envolve a mudança conformacional das proteínas de transporte de fosfato, o que permite que o fosfato seja transferido do lado extracelular para o citoplasma da célula. Esse processo é energeticamente custoso e requer a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato) para fornecer a energia necessária para o transporte ativo.

As proteínas de transporte de fosfato desempenham um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, incluindo a regulação do metabolismo celular, a manutenção da homeostase iônica e a sinalização celular. Além disso, essas proteínas também estão envolvidas no transporte de fosfatos entre diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático e as mitocôndrias.

Em resumo, as proteínas de transporte de fosfato são um tipo importante de proteínas que desempenham um papel crucial no transporte ativo de fosfatos através das membranas celulares, contribuindo para a manutenção da homeostase iônica e metabólica nas células.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Os fatores de transcrição SOXD referem-se a um subgrupo da família de fatores de transcrição SOX, que são proteínas importantes na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e em tecidos adultos. A letra "D" no nome SOXD refere-se aos membros específicos deste subgrupo, que incluem SOX4, SOX11 e SOX12.

Esses fatores de transcrição desempenham um papel crucial na diferenciação celular, proliferação celular, sobrevivência celular e desenvolvimento de vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central, coração, pulmões e rins. Eles funcionam por se ligarem a sequências específicas de DNA, chamadas elementos de resposta, e recrutar outras proteínas reguladoras da transcrição para controlar a expressão dos genes alvo.

Alterações nos genes que codificam os fatores de transcrição SOXD podem levar a várias doenças genéticas, incluindo alguns tipos de câncer e anomalias congênitas. Por exemplo, mutações em SOX4 estão associadas ao câncer de mama e de ovário, enquanto mutações em SOX11 estão relacionadas à síndrome de Waardenburg-Hirschsprung e à leucemia linfoblástica aguda.

Em termos anatômicos, "externo" geralmente se refere à superfície ou parte de um órgão ou corpo que está em contato ou proximidade com a atmosfera ou o ambiente externo. Por exemplo, a pele é considerada a superfície externa do corpo humano.

No contexto da coluna vertebral e parede torácica, a caixa torácica é frequentemente descrita como tendo uma região anterior (frontal) e posterior (traseira), com a região anterior referida como a superfície externa ou anterior do tórax.

No entanto, é importante notar que a definição precisa de "externo" pode variar dependendo do contexto médico específico em que está sendo usado.

O côndilo mandibular refere-se a uma proeminência oval e lisa na extremidade posterior da mandíbula (osso maxilar inferior), que se articula com a fossa glenoidal do osso temporal para formar a articulação temporomandibular (ATM). Essa articulação permite o movimento de abertura e fechamento da boca, alongado lateralmente e adiante-atrás. O côndilo mandibular desempenha um papel fundamental no processo de mastigação, fala e outras funções relacionadas às atividades da vida diária. Qualquer alteração ou disfunção no côndilo mandibular pode resultar em problemas como dor, rigidez articular e limitação do movimento na ATM.

O colágeno do tipo XI é um membro da família de colágenos fibrilares, mais especificamente dos colágenos de fibrilas curtas. Ele desempenha um papel importante na formação e organização das fibras colagenas, particularmente nos tecidos como cartilagem e ocular.

O colágeno do tipo XI é composto por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias alfa-1(XI) e uma cadeia alfa-2(XI). Essas cadeias se associam para formar um heterotrímero, que então forma fibrilas curtas. O colágeno do tipo XI é encontrado em menores quantidades nas fibrilas colagenas do que outros tipos de colágeno, como o tipo II e o tipo IX.

A deficiência ou mutação no gene que codifica as cadeias alfa-1(XI) ou alfa-2(XI) pode resultar em várias condições genéticas, incluindo a displasia espondiloepifisária do tipo Strudwick e a coreopedia. No entanto, essas condições são extremamente raras.

Radioisótopos de enxofre referem-se a diferentes tipos de enxofre que emitem radiação ionizante devido à sua instabilidade nuclear. O isótopo de enxofre mais comumente usado em medicina é o S-35, que tem uma meia-vida de aproximadamente 87,4 dias.

Este radioisótopo é frequentemente utilizado em estudos metabólicos, especialmente no rastreamento da síntese e do metabolismo dos aminoácidos sulfurados na pesquisa biomédica. Além disso, o S-35 também pode ser usado em terapias radiotratadas, onde a energia liberada pela radiação é utilizada para destruir tecido danificado ou canceroso.

É importante ressaltar que o uso de radioisótopos de enxofre e outros materiais radioativos deve ser realizado com cuidado e em conformidade com as regulamentações locais e nacionais, a fim de minimizar os riscos associados à exposição à radiação.

O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.

La osteocondritis es una enfermedad joint que involucra la lesión de los tejidos que conectan el hueso y el cartílago articular. Por lo general, afecta a los niños y adolescentes jóvenes, especialmente a aquellos que participan en deportes de contacto o que han sufrido algún tipo de trauma en las articulaciones.

En la osteocondritis, una porción del hueso subcondral (el tejido esponjoso debajo del cartílago articular) se priva de sangre y nutrientes, lo que hace que el fragmento de hueso y cartílago se afloje o se separe completamente de la articulación. Este fragmento suelto puede flotar dentro de la articulación, causando dolor, rigidez y, en algunos casos, bloqueos articulares.

Los síntomas más comunes de la osteocondritis incluyen dolor articular, hinchazón, rigidez y dificultad para mover la articulación afectada. En algunos casos, el fragmento suelto puede causar un bloqueo articular completo, lo que impide cualquier movimiento en la articulación.

El tratamiento de la osteocondritis depende de la gravedad y la ubicación de la lesión. En casos leves, el descanso y la inmovilización de la articulación afectada pueden ser suficientes para permitir que la lesión sane por sí sola. Sin embargo, en casos más graves, puede ser necesaria una cirugía para reparar o reemplazar el tejido dañado.

Es importante buscar atención médica si se sospecha de osteocondritis, especialmente si los síntomas persisten o empeoran con el tiempo. El diagnóstico y el tratamiento tempranos pueden ayudar a prevenir daños articulares más graves y promover una recuperación más rápida y completa.

O Receptor do Tipo 1 do Hormônio Paratireóide (PTH1R) é um tipo de receptor que se localiza principalmente nas células ósseas e renais. Ele se une ao hormônio paratireóideo (PTH), uma hormona produzida pelas glândulas paratireoides, localizadas no pescoço. A ligação do PTH ao PTH1R desencadeia uma série de respostas celulares que regulam o metabolismo do cálcio e do fósforo no organismo.

No osso, a ativação do PTH1R estimula a atividade das células ósseas responsáveis pela reabsorção óssea, aumentando assim a concentração de cálcio no sangue. No rim, o PTH1R promove a reabsorção de cálcio nos túbulos distais do néfron e a excreção de fosfato, também aumentando os níveis de cálcio no sangue.

Além disso, o PTH1R também desempenha um papel importante na regulação da homeostase mineral durante o desenvolvimento fetal e na infância, quando a formação óssea é mais ativa. Diversas mutações no gene que codifica o PTH1R podem resultar em doenças como a hiperparatireoidismo hipocalcêmico familiar e a pseudohipoparatireoidismo.

O úmero é um osso longo que forma a parte superior do braço na anatomia humana. Ele se articula com a escápula no ombro e com o rádio e a ulna no cotovelo. O úmero tem três faces (anterior, posterior e lateral) e três extremidades (superior, inferior e medial). A extremidade superior do úmero é formada pela cabeça do úmero, que se encaixa na glenóide da escápula para formar a articulação do ombro. A parte longa do úmero é chamada de corpo do úmero e tem duas fossas (supraespinhosa e infraspinhosa) e três sulcos (intertubercular, intermuscular anterior e intermuscular posterior). A extremidade inferior do úmero se divide em dois processos (epicôndilo lateral e epicôndilo medial) e duas fossas (supratroclear e infratroclear), que servem como origem ou inserção para vários músculos do braço e antebraço.

Oncostatin M (OSM) é uma citokina pro-inflamatória pertencente à família do fator de necrose tumoral (TNF). É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, linfócitos T e células estromais. A oncostatin M tem uma variedade de efeitos biológicos, incluindo a regulação da proliferação celular, diferenciação, apoptose (morte celular programada) e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos).

Na patologia do câncer, a oncostatin M pode both desempenhar um papel dual. Em alguns casos, ela pode inibir o crescimento tumoral ao induzir a apoptose das células cancerosas e suprimir a angiogênese. No entanto, em outros casos, a oncostatin M pode promover o crescimento tumoral ao estimular a proliferação celular e a sobrevivência de células cancerosas, bem como a angiogênese.

A oncostatin M também desempenha um papel importante na fisiopatologia da doença inflamatória crônica, incluindo a artrite reumatoide e a doença inflamatória intestinal. Ela contribui para o recrutamento e ativação de células imunes, bem como para a dano tecidual associado à inflamação crônica.

Em resumo, a oncostatin M é uma citokina pro-inflamatória com uma variedade de efeitos biológicos que pode both desempenhar um papel tanto na inibição quanto na promoção do crescimento tumoral, dependendo do contexto. Além disso, ela desempenha um papel importante na fisiopatologia da doença inflamatória crônica.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

Proteoglicanos de sulfato de condroitina são glicosaminoglicanos (GAGs) encontrados no tecido conjuntivo e cartilaginoso do corpo humano. Eles são um tipo complexo de carboidratos que estão fortemente envolvidos na estrutura e função da matriz extracelular, especialmente nos tecidos comummente submetidos a pressões mecânicas, como as articulações.

Os proteoglicanos são macromoléculas compostas por um núcleo de proteínas ao qual se ligam longas cadeias de GAGs, que incluem condroitina sulfato, dermatana sulfato, heparina e heparan sulfato. O condroitina sulfato é o mais abundante dos GAGs nos tecidos conjuntivos e cartilaginosos.

A cadeia de condroitina sulfato consiste em repetições de disacarídeos, compostos por duas unidades de açúcar: D-glucuronato e N-acetil-D-galactosamina. Essas unidades podem ser modificadas com grupos sulfato adicionais em diferentes posições, o que confere à molécula uma carga negativa elevada.

Os proteoglicanos de sulfato de condroitina desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e resistência da matriz extracelular, fornecendo rigidez e resistindo aos esforços mecânicos nas articulações. Além disso, eles também estão envolvidos em processos biológicos importantes, como a interação entre células e matriz, sinalização celular, adesão celular e controle da proliferação e diferenciação celular.

A condroitina sulfato é um componente importante da terapêutica nutracêutica, sendo frequentemente utilizada como suplemento dietético para o tratamento de doenças ósseas e articulares, como a osteoartrite. A suplementação com condroitina sulfato pode ajudar a reduzir o desgaste articular, aliviar a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com essas condições.

As Doenças do Desenvolvimento Ósseo (DDO) são um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos. Essas condições geralmente se manifestam durante a infância ou adolescência, períodos em que ocorre a maior parte do crescimento ósseo. A causa das DDO pode ser genética, hormonal, metabólica ou ambiental.

Existem diversas doenças que podem ser classificadas como DDO, algumas delas incluem:

1. Baixa Estatura: Condição em que a altura de um indivíduo está abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, nutricionais ou hormonais.

2. Displasia Óssea: É uma condição que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos, resultando em esqueletos anormalmente pequenos e deformados. A forma mais comum é a displasia ósea múltipla hereditária (DOH).

3. Osteogênese Imperfeita: Também conhecida como "ossos frágeis", é uma doença genética que afeta a produção de colágeno, resultando em ossos fracos e propensos a se fracturar facilmente.

4. Hiperparatireoidismo: É uma condição hormonal em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratireoidiana, levando a desmineralização óssea e aumento do risco de fracturas.

5. Raquitismo: É uma doença causada pela falta de vitamina D, calcio ou fosfato na dieta, o que leva a um crescimento anormal dos ossos e deformações esqueléticas.

6. Displasia Fibrosa: É uma doença óssea benigna que causa excessivo crescimento ósseo e tumores nos ossos.

7. Osteopetrose: Também conhecida como "ossos de mármore", é uma doença genética rara em que os ossos se tornam excessivamente densos e frágeis, levando a fracturas frequentes.

8. Histiocitose X: É uma doença rara que afeta o crescimento dos tecidos moles e ósseos, resultando em tumores benignos ou malignos.

9. Neurofibromatose Tipo I: É uma doença genética que causa tumores benignos nos nervos e alterações na pele, esqueleto e olhos.

10. Síndrome de Marfan: É uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo, resultando em problemas cardiovasculares, óculos e esqueléticos.

Metaloproteases são um tipo específico de enzimas que podem deteriorar ou descompor proteínas. Elas são capazes de cortar ligações peptídicas em proteínas, o que permite a regulagem de diversos processos fisiológicos no corpo humano.

A atividade dessas enzimas é dependente de metais, geralmente zinco (Zn) ou cálcio (Ca), localizados em seu sítio ativo. Existem diversas famílias e subfamílias de metaloproteases, sendo as mais conhecidas as metaloproteases de matriz (MMPs), que desempenham um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular.

A disfunção ou excessiva atividade das metaloproteases tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e diabetes. Portanto, o controle e modulação da atividade dessas enzimas têm sido alvo de pesquisas e desenvolvimento de novos fármacos terapêuticos.

A articulação temporomandibular (ATM) refere-se à articulação sinovial que conecta a mandíbula (osso inferior da face) ao crânio (em particular, o osso temporal). A ATM é uma das mais complexas e ativas do corpo humano, permitindo movimentos como a abertura e fechamento da boca, mastigação, fala e deglutição.

Esta articulação possui duas superfícies articulares: a fossa mandibular e o disco articular. A membrana sinovial reveste as superfícies articulares, secretando líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos durante o movimento da ATM.

A musculatura envolvida na ATM inclui músculos como o masseter, temporais, pterigóide lateral e medial, e digástrico, que auxiliam nos movimentos da mandíbula. Problemas nessa articulação podem resultar em doenças ou desordens temporomandibulares (DTM), causando sintomas como dor, rigidez, crepitação, limitada abertura bucal e outros transtornos funcionais.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

'Alcian Blue' é um corante utilizado em estudos laboratoriais, especialmente em histologia e ciências relacionadas. Ele se liga especificamente a mucopolissacarídeos ácidos, como glicosaminoglicanos, que estão presentes na matriz extracelular e em tecido conjuntivo. Essas moléculas desempenham um papel importante na manutenção da integridade e funcionalidade dos tecidos conjunctivos e outros tecidos do corpo.

O Alcian Blue é frequentemente usado em técnicas de histologia para visualizar a distribuição e quantidade desses mucopolissacarídeos ácidos em diferentes tipos de tecido. A coloração azul característica do corante ajuda a identificar essas moléculas, fornecendo informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos.

É importante ressaltar que o Alcian Blue é um corante laboratorial e não é utilizado em diagnósticos clínicos ou tratamentos médicos em humanos ou animais.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Mecanotransdução celular refere-se ao processo pelo qual as células convertem forças mecânicas em sinais bioquímicos. Este processo desempenha um papel fundamental na maneira como as células percebem e respondem aos estímulos mecânicos de seu ambiente, como pressão, tensão, fluxo e rigidez da matriz extracelular.

A mecanotransdução celular envolve uma série complexa de eventos que incluem a detecção da força mecânica por receptores especializados, como os receptores de adesão focal e os canais iônicos dependentes de tensão, o sinalizando intracelular via cascatas de segunda mensageira, e a ativação de respostas celulares específicas, tais como alterações na expressão gênica, crescimento, diferenciação e mobilidade.

Este processo desempenha um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas e patológicas, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase tissular, a reparação e regeneração de tecidos, a doença cardiovascular, o câncer e a neurodegeneração.

Ciclo-oxigenase-2, ou COX-2, é uma enzima que desempenha um papel importante no processo inflamatório no corpo. Ela está envolvida na síntese de prostaglandinas, que são substâncias químicas que causam inflamação, dor e febre. A COX-2 é produzida em resposta a estímulos inflamatórios, como lesões ou infecções, e sua ativação leva à produção de prostaglandinas que promovem a ruborização, calor, inchaço e dor na área afetada.

A COX-2 é diferente da outra enzima relacionada, a COX-1, que é produzida constantemente em pequenas quantidades e desempenha um papel importante na proteção do estômago e nos rins. A COX-2, por outro lado, é produzida apenas em resposta a estímulos inflamatórios e sua inibição geralmente não tem efeitos adversos sobre o estômago ou os rins.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno inibem a atividade da COX-2, reduzindo assim a produção de prostaglandinas e aliviando a dor e a inflamação. No entanto, alguns AINEs também podem inibir a atividade da COX-1, o que pode levar a efeitos adversos como úlceras estomacais e sangramentos. Por isso, os medicamentos selectivos de COX-2 (coxibs) foram desenvolvidos para inibir especificamente a atividade da COX-2 sem afetar a COX-1. No entanto, o uso prolongado de coxibs também pode estar associado a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

O Fator de Crescimento Transformador beta 1 (TGF-β1) é uma proteína que pertence à família de citocinas TGF-β. Ele desempenha um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação e morte celular. O TGF-β1 age como um fator inibitório de proliferação em células epiteliais e hematopoéticas, mas também pode promover a transformação maligna e a progressão tumoral em determinadas circunstâncias. Além disso, o TGF-β1 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, cicatrização de feridas, fibrose e homeostase tecidual. A sinalização do TGF-β1 é mediada por receptores de serina/treonina na superfície celular, que desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que levam à modulação da expressão gênica e à ativação de diversos processos celulares.

As proteínas quinases p38 ativadas por mitógeno, também conhecidas como MAPKs (mitogen-activated protein kinases) p38, são um tipo de enzima que desempenha um papel crucial na regulação da resposta celular a estressores físicos e químicos. Elas fazem isso por meio da fosforilação e ativação de outras proteínas, o que leva a uma variedade de respostas celulares, incluindo a inflamação, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e resposta ao estresse.

As proteínas quinases p38 são ativadas em resposta a uma variedade de sinais, como citocinas, fatores de crescimento e estressores ambientais, como radiação UV, oxidantes e osmolaridade alterada. Eles desempenham um papel importante na transdução de sinal, um processo em que os sinais químicos são convertidos em respostas celulares específicas.

Existem quatro membros da família p38 MAPK: p38α, p38β, p38γ e p38δ, cada um com diferentes padrões de expressão tecidual e funções regulatórias distintas. A ativação das proteínas quinases p38 é um processo complexo que envolve a cascata de sinalização MAPK, na qual as cinases upstream fosforilam e ativam as cinases p38, que por sua vez fosforilam e ativam outras proteínas downstream.

Devido à sua importância em uma variedade de processos celulares, a regulação anormal das proteínas quinases p38 está associada a várias doenças, incluindo doenças inflamatórias, neurodegenerativas e câncer. Portanto, eles são alvos promissores para o desenvolvimento de novos terapêuticos.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

O pró-colágeno é um precursor intra-celular da síntese do colágeno. É uma molécula composta por três cadeias polipeptídicas, geralmente dois α1(I) e uma α2(I), arranjadas em uma estrutura helicoidal. Essas cadeias são produzidas a partir de genes específicos (COL1A1 e COL1A2) e sofrem modificações pós-traducionais, como a adição de resíduos de hidroxiprolina e hidroxilisina, antes de se unirem para formar o pró-colágeno.

Após sua formação, o pró-colágeno é transportado para o retículo endoplasmático rugoso, onde sofre outras modificações e, em seguida, é secretado para fora da célula. No ambiente extracelular, as extremidades do pró-colágeno são clivadas por enzimas específicas, resultando na formação de fibrilas de colágeno, que se organizam em feixes e formam a matriz extracelular.

O colágeno é uma proteína estrutural importante para a manutenção da integridade e resistência de tecidos como a pele, os tendões, os ligamentos, o osso e o cartilagem. A sua produção e organização são essenciais para processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e a remodelação óssea, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual ao longo da vida.

A condroitina é um tipo de proteoglicano, que é um grande complexo formado por uma proteína central e diversas cadeias de carboidratos. Ele está presente em grande quantidade no tecido conjuntivo, especialmente nos cartilagens dos animais. A condroitina desempenha um papel importante na manutenção da estrutura e função da cartilagem, pois ajuda a atrair e reter água neste tecido, proporcionando resistência e flexibilidade.

Além disso, a condroitina pode inibir as enzimas que desempenham um papel no processo de degeneração da cartilagem, o que torna este composto um ingrediente comum em suplementos dietéticos usados para tratar doenças ósseas e articolares, como a osteoartrose. No entanto, é importante ressaltar que os benefícios clínicos da suplementação com condroitina ainda são objeto de debate e pesquisa na comunidade científica.

A "24,25-Dihidroxivitamina D3" é uma forma metabolicamente ativa da vitamina D. Também conhecida como calcifediol, é produzida na corrente sanguínea quando a enzima 25-hidroxilase converte a vitamina D3 em 25-hidroxivitamina D3, que é posteriormente convertida em 24,25-dihidroxivitamina D3 pela enzima 24-hidroxilase.

Este metabólito atua como uma hormona esteroide e desempenha um papel importante na regulação do metabolismo do cálcio, promovendo a absorção de cálcio nos intestinos, reabsorção de cálcio nos rins e deposição de cálcio nos ossos.

A 24,25-dihidroxivitamina D3 também pode ser convertida em outras formas ativas da vitamina D, como a 1,25-dihidroxivitamina D3 (calcitriol), que é a forma mais potente e biologicamente ativa da vitamina D.

A deficiência de vitamina D pode resultar em vários problemas de saúde, incluindo osteoporose, raquitismo, doenças autoimunes e alguns tipos de câncer. A suplementação com vitamina D pode ajudar a prevenir esses problemas de saúde e manter níveis adequados de calcifediol no sangue.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

O líquido sinovial é um fluido claro e viscoso, produzido pelas membranas sinoviais que revestem as articulações dos mamíferos. Ele age como lubrificante e amortecedor nas articulações, reduzindo a fricção entre os ossos e permitindo um movimento suave e desimpedido. Além disso, o líquido sinovial fornece nutrientes à cartilagem articular e ajuda a remover detritos e substâncias de rejeição do ambiente articular. A produção e a composição do líquido sinovial são controladas cuidadosamente pelo organismo para manter as articulações saudáveis e funcionais.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Esses grupos de condrócitos são formados como consequência de várias divisões sucessivas durante a última fase de ... Há pouca produção de matriz adicional e os condrócitos permanecem em íntima aposição. Tais grupos são chamados de grupos ... Os grupos isógenos são clones dos condrócitos. (!Artigos que carecem de fontes desde agosto de 2020, !Artigos que carecem de ... Na cartilagem do adulto, os condrócitos frequentemente estão situados em grupos compactos ou podem estar alinhados em fileiras ...
Em biologia, condrócitos são células presentes no tecido cartilaginoso. Este é composto por uma matriz extracelular e por ... Os condrócitos participam do crescimento diagonal da cartilagem, onde divisões mitóticas das células e excreção de mais matriz ... Os condroblastos são as células precursoras dos condrócitos. Como o próprio nome já diz, são as células (citos) da cartilagem ( ... Ao microscópio óptico, os condrócitos parecem arredondados, com um citoplasma basófilo por ser constituído por uma grande ...
... é essencial para a preservação dos condrócitos, pois é nesta camada que os condrócitos se originam. O pericôndrio também é ... Em torno dos condrócitos, a matriz torna-se pobre em colágeno. Estas zonas, ricas em proteoglicanas, são metacromáticas, ... Já na parte central da cartilagem, os condrócitos são arredondados, formando grupos de até oito células originadas de um único ... Devido a sua origem comum, estes agrupamentos de condrócitos são chamados de grupos isógenos. Na lâmina podem-se observar ...
É produzido por condrócitos, aparece na cartilagem hialina e na cartilagem elástica. Não produz feixes. Presente nos discos ...
... com a formação de tabiques e apoptose dos condrócitos. Em seguida, as cavidades deixadas pela morte dos condrócitos são ... 2. Zona de proliferação: condrócitos dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e ... Na primeira etapa do processo, a cartilagem hialina sofre alterações, com hipertrofia dos condrócitos; redução e calcificação ... 3. Zona de cartilagem hipertrófica: Condrócitos muito volumosos e apoptóticos, com matriz reduzida a tabiques delgados. 4. Zona ...
Se tiver ocorrido trauma local, pode produzir mais condrócitos e condroblastos para formarem novas cartilagens. Vasos ... Zona Condrogênica: camada interna, não vascularizada e com condroblastos, células que se diferenciarão em condrócitos, passando ...
É desprovido de vasos sanguíneos e nervos e é formado por células denominadas condroblastos e condrócitos. O condroblasto ...
Outro exemplo são as células-tronco mesenquimatosas, que se podem diferenciar em osteoblastos, condrócitos e adipócitos. ...
É formado por condrócitos (maduras) e condroblastos (jovens), revestido pelo pericôndrio (a cartilagem fibrosa não possui ... Os condrócitos são células mais velhas e usadas, circulares ovaladas que já secretaram matriz extracelular e que por isso ...
Condro vem de condrocitos, conjunto de células cartilaginosas onde formam o tecido cartilaginoso (junto com o tecido ósseo). ...
Os condrócitos são abastecidos por difusão, ajudada pela ação de bombeamento gerado pela compressão da cartilagem articular ou ... A cartilagem é composta por células especializadas chamadas condrócitos que produzem uma grande quantidade de matriz ...
As células tumorais parecem condrócitos normais e produzem matriz cartilaginosa(cartilagem) alargando e debilitando o osso ...
Alguns condrócitos têm um grande vacúolo e percorrem os lóbulos radiolares, radíolos, pináculos e, em alguns casos, os ... A coroa radiolar em Sabellidae é suportada por cartilagem hialina, onde condrócitos e condroblastos secretam uma matriz ...
Acredita-se que a proliferação e diferenciação normais dos condrócitos possam ser atingidas, levando a um crescimento ósseo ...
... condrócitos, células de Langerhans e células reticulares interdigitantes Vimentina: marcador de células de origem mesenquimal ( ...
... células gengivais e alguns condrócitos hipertróficos, sendo sua expressão aumentada nos fibroblastos quando estão envolvidos em ...
... quando então passam a ser chamados condrócitos (condros = cartilagem, e citos = células). Os condroblastos são formados por ...
O GH estimula diretamente na divisão e multiplicação dos condrócitos da cartilagem. Estas são as células primárias encontradas ...
É secretada por osteoblastos maduros, condrócitos hipertrofiados e odontoblastos e possui seu gene localizado no cromossomo 1 ( ...
Nestas regiões, há uma camada de cartilagem e para que ocorra o crescimento, os condrócitos presentes nesse tecido deverão ...
Em estudos feitos com culturas de condrocitos de coelhos, foi observado efeitos de inibição da MMP-2 (Metaloproteinase da ...
Palavra-chave: condrócitos utilizada 10 vezes por 3 professores. Utilizada por 3 professores Por ordem de relevância (total: 3) ...
Esses grupos de condrócitos são formados como consequência de várias divisões sucessivas durante a última fase de ... Há pouca produção de matriz adicional e os condrócitos permanecem em íntima aposição. Tais grupos são chamados de grupos ... Os grupos isógenos são clones dos condrócitos. (!Artigos que carecem de fontes desde agosto de 2020, !Artigos que carecem de ... Na cartilagem do adulto, os condrócitos frequentemente estão situados em grupos compactos ou podem estar alinhados em fileiras ...
22 Também participam da destruição articular ao induzir fibroblastos e condrócitos a secretarem metaloproteinases de matriz e ...
Implante autólogo de condrócitos (V.3, N.6, 2017). Lesões da CARTILAGEM articular podem causar dor, inchaço, dificuldade para ...
Fica claro que a patogênese da osteoartrose envolve uma alteração do fenótipo dos condrócitos, mediada por diferentes sinais, ... A cartilagem normal tem dois principais componentes: os condrócitos e a matriz extracelular, composta por colágeno ( ... Citocinas produzidas pela sinóvia e pelos condrócitos também têm um importante papel na degradação cartilaginosa, especialmente ... L e K dos condrócitos, que participam na destruição da cartilagem. Outro fator implicado é a deficiência dos inibidores ...
SILVA, Estela Fernandes e et al. Engenharia tecidual de cartilagem articular com ênfase em odontologia. RFO UPF []. 2015, 20, 3, pp. 372-379. ISSN 1413-4012.. Objetivo: revisar a literatura no que tange às fontes de células, scaffolds e agentes morfogênicos atualmente utilizados para a geração de cartilagem articular. Além disso, abordam-se os principais desafios para a geração de cartilagem funcional: propriedades mecânicas e lubrificantes. Revisão de literatura: a cartilagem articular é um tecido altamente especializado que reduz a fricção articular e distribui as forças relacionadas com elevadas cargas mecânicas entre as extremidades ósseas. Assim, traumas e certas doenças inflamatórias que afetam a cartilagem articular podem comprometer seriamente a qualidade de vida, causando dor e incapacitando o paciente. Nesse contexto, a engenharia tecidual é um campo emergente e multidisciplinar, cujos três componentes principais são: células responsivas, scaffolds e agentes ...
Condrócitos, Endocrinology = Endocrinologia, ançariançariança, Fisiopatologia, Receptores de Aldosterona, Glândulas Supra- ...
Preparação de Condrócitos para Estudos in Vitro. Optimização de Técnicas. https://www.mamede-albuquerque.com/products/prepara ...
Uma articulação8 normal é formada por células41 chamadas condrócitos42, cuja função básica é fabricar as substâncias ...
Ele acontece pois os condrócitos, células da cartilagem, não se regeneram.. Quando Marcar Certa Consulta Com Reumatologista? ...
... à base de silicone e condrócitos, células que produzem cartilagem. A bobina de metal recebe e transmite impulsos eléctricos ...
Ela é composta de 95% de água e matriz da cartilagem extracelular, e somente 5% de condrócitos. Os condrócitos têm o ciclo ... Os condrócitos sofrem morte celular programada (apoptose). Uma vez que a cartilagem é destruída, o osso exposto torna-se ... A lesão tecidual estimula os condrócitos a uma tentativa de reparação, o que aumenta a produção de proteoglicanos e colágeno. ... Terapias experimentais que podem preservar a cartilagem e permitir o enxerto de condrócitos estão sendo estudadas. Ainda não ...
Tecido cartilaginoso: constituído por células denominadas de condrócitos e condroblastos. Os condrócitos secretam continuamente ... As células do tecido cartilaginoso, por exemplo, são os condrócitos e condroblastos.. ...
O uso destes suplementos aumenta a disponibilidade para as células produtoras de cartilagem, chamadas condrócitos, produzirem ... O uso destes suplementos aumenta a disponibilidade para as células produtoras de cartilagem, chamadas condrócitos, produzirem ... é o líquido que lubrifica as articulações e alimenta os condrócitos, que são as células que produzem cartilagem. Portanto é ... é o líquido que lubrifica as articulações e alimenta os condrócitos, que são as células que produzem cartilagem. Portanto é ...
Fonte de novos condrócitos para o crescimento; nutrição; oxigenação e eliminação de metabolitos Discos intervertebrais: ... Primeiro: modificações na cartilagem, redução e mineralização da MC e morte de condrócitos = cavidades Segundo: cavidades = ...
... sua mineralização e a morte dos condrócitos por apoptose. Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são ... As cavidades da matriz ocupadas pelos condrócitos são chamadas lacunas ou condroplastos. Uma lacuna pode conter um ou mais ... No crescimento intersticial ("crescimento de dentro para fora"), os condrócitos no interior de lacunas dividem-se e secretam ... Como os demais tipos de conjuntivo, o tecido cartilaginoso contém células, os condrócitos, e abundante material extracelular ...
A ação deste medicamento incide sobre os condrócitos (células de cartilagem).. -Outros medicamentos: podem ser indicados ...
Procedimentos de implantação de condrócitos tem sido desenvolvidos nos últimos anos. Trata-se de um procedimento de reparação ...
Receptor de fator de crescimento de fibroblasto que regula o crescimento de CONDRÓCITOS e a DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Mutações no ... Receptor de fator de crescimento de fibroblasto que regula o crescimento de CONDRÓCITOS e a DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Mutações no ... Receptor de factores de crecimiento de fibroblastos que regula el crecimiento de los CONDROCITOS y la DIFERENCIACIÓN CELULAR. ...
O colagénio é produzido pelos condrócitos e estimula o processo de regeneração do tecido da cartilagem aumentando a síntese dos ... A glucosamina é produzida no nosso organismo pelos condrócitos. Ao incorporar a cartilagem, abranda a sua degradação e estimula ... metaloproteinase de matriz e genes de sirtuína numa linha de condrócitos humanos sugere que esta exibe acção condroprotectora ...
Bentos, Biologia, Organismos, O que são, Bentônicos, Água, Ecológico, Classificação, Equilíbrio, Aquáticos, Zoobentos, Fitobentos, Tipos Bentos
... condrócitos) e outras. Sendo assim, as células-tronco embrionárias podem reconstituir qualquer tecido do organismo humano, ...
A patogênese da OA resulta de fatores inflamatórios e mecânicos: inflamatória, em respostas mediadas por condrócitos e ... os condrócitos, água, proteoglicanos (sulfato de condroitina e o querato sulfato) colágeno e outras proteínas. A água ... sobre a articulação e ativa produção de adipocinas pró-inflamatórias em receptores presentes na superfície dos condrócitos, ...
... uma vez que promove a proliferação e diferenciação dos condrócitos. Condição clínica: A acondroplasia é uma doença genética ...
A suplementação com glucosamina parece estimular a produção de colagénio pelos condrócitos (células da cartilagem), e promover ...
A, B e C) demonstrando um desarranjo dos condrócitos (Fig. C, D e F) que se apresentam irregularmente distribuídos e rodeados ... Histologicamente, a placa de crescimento demonstra uma desorganização dos condrócitos com envolvimento de abundante estroma ...
... este gene exprime-se abundantemente nos condrócitos e está relacionado com defeitos do aparelho ósseo chamados displasia ...
  • Um dos tratamentos para essa doença consiste no transplante de células denominadas condrócitos, naturalmente presentes nas cartilagens. (unicamp.br)
  • Adversário Oesser S. escritor do editorial Collagen hydrolysate for the treatment of osteoarthritis and other joint disorders' a ingestão a colágeno hidrolisado estimula a produção amplo do colágeno através de organismo e ajuda no acúmulo do adequado colágeno nas articulações aumentando a atividade dos condrócitos - que bom células presentes nas cartilagens. (wikidot.com)
  • O envelhecimento de condrócitos está associado com a degeneração articular da cartilagem e é observada na artrite reumatóide e na osteoartrite. (fapesp.br)
  • Tem efeitos de restaurar a viscosidade do liquido sinovial, melhorando a elasticidade e a distribuição de carga, levando a uma melhor mobilidade e deslizamento das superfícies articulares.Ajuda a inibir a degeneração da cartilagem articular pela estimulação dos condrócitos (células da cartilagemn) e pela lavagem da articulação com radicais livres. (escolafitness.com)
  • Fica na zona das cartilagens hipertróficas, em que os condrócitos - células presentes do tecido cartilaginoso - estão maiores, com citoplasma em grande quantidade de glicogênio. (querosaude.com.br)
  • A Glucosamina também estimula os condrócitos a produzir mais colagénio e protoglicanos. (nutribody.pt)
  • O sulfato de glucosamina estimula o metabolismo dos condrócitos e retarda a degeneração da cartilagem. (sportkane.com)
  • A técnica estaria ligada à produção de tecido cartilaginoso de melhor qualidade e estável e traria melhores resultados também em outras técnicas como o transplante autólogo de condrócitos, por exemplo. (adrianoleonardi.com.br)
  • Além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento, o pericôndrio é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem , porque nele está localizado vasos sangüineos e linfáticos, inexistentes no tecido cartilaginoso. (jmpsiquiatria.com.br)
  • É um processo inflamatório de baixo grau, que traz alterações na função dos condrócitos, as células presentes no tecido cartilaginoso. (doutoresdagranja.com.br)
  • A modificação do DNA de células como osteoclastos, sinovócitos e condrócitos, reduz o tamanho dos telômeros, o que precipita o envelhecimento celular. (doutoresdagranja.com.br)
  • Há pouca produção de matriz adicional e os condrócitos permanecem em íntima aposição. (wikipedia.org)
  • Ela é composta de 95% de água e matriz da cartilagem extracelular, e somente 5% de condrócitos. (msdmanuals.com)
  • Os condrócitos estão em lacunas na matriz: a camada externa de uma cartilagem é conhecida como pericôndrio. (multiplaescolha.com.br)
  • Ação sobre as articulações: Regula a diferenciação dos condrócitos, inibe a sua perda e mantém a sua funcionalidade, impede a diminuição da cartilagem e aumenta significativamente a produção de glicosaminoglicanos (componentes fundamentais na Matriz extracelular, nos tecidos conectivos, cumprindo várias funções). (farmapovoa.com)
  • O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril. (bvs.br)
  • Estas células estaminais (tronco) adultas são capazes de se diferenciarem em diferentes tipos de células, tais como osteócitos (osso), condrócitos (cartilagem), miócitos (músculo), fibroblastos (tendão/ligamento), adipócitos (gordura), células estelares hepáticas (fígado), células endoteliais (vasos sanguíneos), todas as células sanguíneas, tecidos conjuntivos e muito mais. (tratamentocelulastronco.com)
  • Após ser introduzidas no corpo, essas nanofibras servem como moldes que permitem que a estrutura do tecido se regenere no formato adequado - as células-tronco se transformam em condrócitos, o polímero é consumido pelo organismo e a função da junta é restabelecida. (unicamp.br)
  • Os condrócitos têm o ciclo celular mais longo do corpo (similar às células musculares e do sistema nervoso central). (msdmanuals.com)
  • Resultado de pesquisas originadas em observações das ondas dos aparelhos de ressonância magnética, usamos a PST (Pulsed Signal Therapy) , que é uma derivação deste tipo de onda e gera um campo magnético que polariza as articulações, promovendo um fenômeno biofísico semelhante ao que o corpo humano realiza para estimular os condrócitos. (apcdpiracicaba.org.br)