Contrações musculares caracterizadas por aumento de tensão, sem alteração no comprimento [da fibra muscular].
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Estado atingido através de contração muscular prolongada e forte. Estudos em atletas durante exercício submáximo prolongado mostraram que a fadiga muscular aumenta em proporção quase direta à taxa de depleção do glicogênio muscular. A fadiga muscular no exercício máximo de curta duração está associada com a falta de oxigênio e com nível aumentado de ácido láctico sanguíneo e muscular, e ainda aumento paralelo na concentração hidrogeniônica no músculo exercitado.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Contração muscular com variação desprezível na força de contração mas com encurtamento da distância entre a origem e a inserção [do músculo].
Força rotativa sobre um eixo que é igual ao produto da força vezes a distância do eixo onde a força foi aplicada.
A região do membro superior entre o braço e o antebraço que circunda a articulação do cotovelo, em especial posteriormente.
Disseminação da resposta quando a estimulação é prolongada (Tradução livre do original: Campbell's Psychiatric Dictionary, 8th ed).
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Células grandes, multinucleadas, individualizadas, de forma cilíndrica ou prismática, que formam a unidade básica do MÚSCULO ESQUELÉTICO. Consistem de MIOFIBRILAS confinadas e aderidas ao SARCOLEMA. São derivadas da fusão de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS em um sincício, seguido por diferenciação.
Região na extremidade inferior que envolve imediatamente e inclui a ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Força gerada pela CONTRAÇÃO MUSCULAR. A força muscular pode ser medida durante uma contração isométrica, isotônica ou isocinética, tanto manualmente como por meio de um dispositivo como o DINAMÔMETRO DE FORÇA MUSCULAR.
Contração do MÚSCULO UTERINO.
Unidades contráteis repetidas das MIOFIBRILAS, delimitadas pelas linhas Z ao longo do seu comprimento.
Processos e propriedades do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO.
Fase do abalo (twitch) muscular durante a qual o músculo retorna a sua posição de repouso.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Intervalo de tempo entre o início e o término de uma atividade física, devido ao esgotamento do indivíduo.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Superfamília diversificada de proteínas que atuam como proteínas de translocação. Compartilham a característica comum de serem capazes de se ligar a ACTINAS e hidrolisar o MgATP. Geralmente, as miosinas consistem em cadeias pesadas envolvidas na locomoção e cadeias leves envolvidas na regulação. Há três domínios inseridos na estrutura na cadeia pesada da miosina: cabeça, pescoço e cauda. A região da cabeça da cadeia pesada contém o domínio de ligação à actina e o domínio MgATPase, que provê energia para locomoção. A região do pescoço está envolvida na união das cadeias leves. A região da cauda possui o ponto de ancoragem que retém a posição da cadeia pesada. A superfamília das miosinas é organizada em classes estruturais baseadas no tipo e arranjo das subunidades que elas contêm.
Potente flexor da coxa na altura da articulação do quadril (psoas maior) e um fraco flexor do tronco e região lombar da coluna vertebral (psoas menor). A palavra psoas é derivada do Grego 'psoa' significando 'músculos da região lombar'. É uma região comum de infecção que se manifesta como um abscesso (ABSCESSO DO PSOAS). Os músculos psoas e suas fibras também são frequentemente utilizados em experimentos envolvendo fisiologia muscular.
Atividade voluntária sem a compulsão externa.
Quadríceps femural. Nome coletivo do músculo (de quatro cabeças) da coxa, composto pelo reto femural e pelos vastos intermédio, lateral e medial.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Projeções musculares cônicas das paredes dos ventrículos cardíacos ligados às cúspides das válvulas atrioventriculares pelas cordas tendíneas.
Gasto de energia durante ATIVIDADE MOTORA. A intensidade do esforço pode ser medida pela taxa de CONSUMO DE OXIGÊNIO, CALOR produzido ou FREQUÊNCIA CARDÍACA. O esforço percebido, uma medida psicológica do esforço, também é incluído.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Espécie da família Ranidae que ocorre em ampla variedade de habitats, desde o Círculo Ártico até a África do Sul, Austrália, etc.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
O registro de movimentos musculares pelo miógrafo e o miograma é o resultado do traçado. (Stedman, 25a ed)
Substância endógena encontrada principalmente no músculo esquelético de vertebrados. Tem sido testada no tratamento de distúrbios cardíacos e adicionada a soluções cardioplégicas.
Porção da perna em humanos e outros animais encontrada entre o QUADRIL e o JOELHO.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
Resistência e recuperação da distorção de uma forma.
Estruturas musculoesqueléticas que funcionam como MECANORRECEPTORES responsáveis pelo estiramento ou reflexo miotático (REFLEXO DE ESTIRAMENTO). São compostos por um feixe encapsulado de fibras (ver FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS) de MÚSCULO ESQUELÉTICO, isto é, as fibras intrafusais (fibras em saco nuclear bag1, fibras em saco nuclear bag2, e fibras em cadeia nuclear) inervadas por CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS.
Espécie comestível (família Ranidae) que ocorre na Europa e extensivamente utilizada nas pesquisas biomédicas. Popularmente é conhecida como "rã comestível".
Organelas contráteis longas e cilíndricas das células do MÚSCULO ESTRIADO compostas por FILAMENTOS DE ACTINA, filamentos de MIOSINAS e outras proteínas organizadas em arranjos de unidades repetidas chamadas SARCÔMEROS.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Agonista alfa-1 adrenérgico usado como midriático, descongestionante nasal e agente cardiotônico.
Resposta elétrica evocada em um músculo ou nervo motor por estimulação elétrica ou magnética. Os métodos comuns de estimulação são a transcraniana e ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA. É, com frequência, usado para monitoração durante neurocirurgias.
Dispositivo que mede a FORÇA MUSCULAR durante a contração do músculo, como apertar, empurrar e puxar. É utilizado para avaliar o estado do músculo na medicina esportiva ou na fisioterapia.
Quatro ou cinco dígitos delgados articulados em humanos e primatas unidos a cada uma das MÃOS.
Cristal branco ou pó cristalino utilizado em TAMPÕES, FERTILIZANTES, e EXPLOSIVOS. Pode ser usado para reabastecer ELETRÓLITOS e repor o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO no tratamento de HIPOPOTASSEMIA.
Feixes fibrosos ou cordas de TECIDO CONJUNTIVO nas terminações das FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS, que servem para ligar os MÚSCULOS a ossos e outras estruturas.
Ordem da classe Anfíbios que inclui diversas famílias de rãs e sapos. São caracterizados por patas traseiras bem desenvolvidas adaptadas para o salto, cabeça e tronco fundidos e dedos em nadadeira. O termo "sapo" é ambíguo e aplica-se propriamente apenas à família Bufonidae.
Parte distal do braço além do punho em seres humanos e primatas, que inclui a palma da mão, dedos e o polegar.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Área do LOBO FRONTAL relacionada com o controle motor primário localizado no giro pré-central (ver LOBO FRONTAL) dorsal imediatamente anterior ao sulco central. É composto por três áreas: o córtex motor primário localizado no lóbulo paracentral anterior na superfície medial do cérebro; o córtex pré-motor localizado anteriormente ao córtex motor primário; e a área motora suplementar localizada na superfície mediana do hemisfério anterior ao córtex motor primário.
Parte do braço em seres humanos e primatas que se estendem do COTOVELO ao PUNHO.
Força exercida quando de um aperto de mão ou empunhadura.
Atividade física geralmente regular e feita com a intenção de melhorar ou manter a APTIDÃO FÍSICA ou a SAÚDE. É diferente de ESFORÇO FÍSICO que é voltado principalmente para as respostas fisiológicas e metabólicas ao uso da energia.
Primeiro dedo no lado radial da mão que, em humanos, é oposto aos outros quatro.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Articulação dobradiça que conecta o ANTEBRAÇO ao BRAÇO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Parte mais alta, na extremidade superior, entre o OMBRO e o COTOVELO.
Contração reflexa de um músculo em resposta ao estiramento, que estimula músculos proprioceptores.
Estado físico de suportar uma carga aplicada. Refere-se frequentemente aos ossos ou articulações que sustentam o peso do corpo, especialmente os da coluna vertebral, quadril, joelho e pé.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar a fim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
As menores subunidades das MIOSINAS que se ligam próximo às cabeças das CADEIAS PESADAS DE MIOSINA. As cadeias leves de miosina possuem peso molecular de aproximadamente 20 kDa e geralmente há um par essencial e um par regulador de cadeias leves associado a cada cadeia pesada. Muitas cadeias leves de miosina que se ligam a cálcio são consideradas proteínas 'semelhantes à calmodulina'.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Músculo mastigatório cuja ação é o fechamento da mandíbula.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Mecanismo de comunicação da informação do próprio sistema sensorial sobre uma tarefa, movimento, habilidade.
Cada uma das duas extremidades traseiras de animais terrestres não primatas, que apresentam quatro membros. Geralmente é constituído por FÊMUR, TÍBIA, FÍBULA, OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e DEDOS DO PÉ. (Tradução livre do original: Storer et al., General Zoology, 6th ed, p 73)
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
Antagonista beta-2 adrenérgico que foi utilizado nas arritmias cardíacas, angina pectoris, hipertensão, glaucoma e como um antitrombótico.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Técnica que envolve o uso de bobinas elétricas na cabeça para gerar um campo magnético transitório que atinge o CÓRTEX CEREBRAL. Está acoplado com a detecção da resposta a ELETROMIOGRAFIA para avaliar a excitabilidade cortical pelo limiar necessário para induzir o POTENCIAL EVOCADO MOTOR. Este método também é usado para MAPEAMENTO ENCEFÁLICO, estudo da NEUROFISIOLOGIA e como um substituto para a ELETROCONVULSOTERAPIA no tratamento da DEPRESSÃO. A indução de CONVULSÕES limita seu uso clínico.
Mudanças biológicas não genéticas de um organismo em resposta a exigências do MEIO AMBIENTE.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Queixa vaga de debilidade, fadiga e exaustão que é atribuída à fraqueza de vários músculos. A fraqueza pode ser caracterizada como subaguda ou crônica, frequentemente progressiva, e é a manifestação de muitas doenças musculares e neuromusculares.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Aminoácido encontrado nos tecidos e urina dos vertebrados. No tecido muscular, geralmente a creatina é encontrada sob forma de fosfocreatina. A creatina é excretada na urina como CREATININA.
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Espécie altamente variável da família Ranidae que ocorre no Canadá, Estados Unidos e América Central. É o anuro mais amplamente utilizado em pesquisa biomédica.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
O exame detalhado da atividade e comportamento observáveis associados à execução ou término de uma função necessária ou de uma unidade de trabalho.
Liberdade de atividade.
Movimentos cíclicos de uma parte do corpo que podem representar tanto um processo fisiológico ou uma manifestação de doença. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de DOENÇAS CEREBELARES, é agravado por movimento. Em contrapartida, o tremor em repouso é máximo quando não há intenção nos movimentos voluntários e ocorre como uma manifestação relativamente frequente da DOENÇA DE PARKINSON.
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Posição ou atitude do corpo.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Alteração periódica contínua em deslocamento em relação a uma referência fixa (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Tônus: o estado de tensão normal dos tecidos em virtude do qual as partes são mantidas em formato, alertas e fáceis de funcionar em resposta a um estímulo adequado. No caso do músculo, refere-se a um estado de atividade contínua ou tensão além daquela relacionada às propriedades físicas; i. é, é resistência ativa ao estiramento; no músculo esquelético, depende da inervação eferente. (Stedman, 25a ed)
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Os processos de aquecimento e resfriamento que um organismo utiliza para controlar sua temperatura.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Dispersão de raios-x pela matéria, especialmente cristais, que acompanha a variação da intensidade devido a efeitos de interferência. A análise da estrutura cristalográfica das substâncias é feita pela passagem de raios-x através delas e do registro de difração da imagem dos raios (CRISTALOGRAFIA POR RAIOS X).
Processamento assistido por computador de sinais elétricos, ultrassônicos ou eletrônicos para interpretar funções e atividades.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
5'-(trihidrogênio difosfato) adenosina. Nucleotídeo de adenina que contém dois grupos fosfato esterificados a uma molécula de açúcar na posição 5'.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Análogo de endoperóxido de prostaglandina estável que serve como um mimético do tromboxano. Suas ações incluem o mimetismo do efeito hidro-osmótico da VASOPRESSINA e ativação das FOSFOLIPASES TIPO C. (Tradução livre do original: J Pharmacol Exp Ther 1983;224(1): 108-117; Biochem J 1984;222(1):103-110).
Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins para dentro da bexiga via ureteres (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO.
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Manifestações comportamentais da dominância cerebral em que há um uso preferencial e um funcionamento superior do lado esquerdo ou direito, como no uso preferencial da mão direita ou do pé direito.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Vasodilatador potente com ação antagonista de cálcio. É útil como agente antiangina que também abaixa a pressão sanguinea.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Estudo dedutivo de forma, quantidade e dependência. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Encontra-se dentre os AGONISTAS COLINÉRGICOS, é lentamente hidrolisado e atua tanto sobre RECEPTORES MUSCARÍNICOS quanto RECEPTORES NICOTÍNICOS.
Metilxantina que ocorre naturalmente em algumas bebidas e também usada como agente farmacológico. O efeito farmacológico mais notável da cafeína é como estimulante do sistema nervoso central, aumentando o estado de alerta e produzindo agitação. Também relaxa o MÚSCULO LISO, estimula o MÚSCULO CARDÍACO, estimula a DIURESE e parece ser útil no tratamento de alguns tipos de dor na cabeça. Vários efeitos celulares da cafeína têm sido observados, mas não está completamente esclarecido como cada um contribui para o seu perfil farmacológico. Entre os mais importantes estão a inibição de FOSFODIESTERASES de nucleotídeos cíclicos, o antagonismo de RECEPTORES DA ADENOSINA e a modulação do processamento do cálcio intracelular.
Complexo proteico de actina e MIOSINAS presente no músculo. É a substância contrátil essencial do músculo.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Ducto excretor dos testículos que transporta os ESPERMATOZOIDES. Sai do escroto e se junta às VESÍCULAS SEMINAIS, formando o ducto ejaculatório.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Quinases serina-treonina de sinalização intracelular que se ligam a PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO A GTP. Originalmente verificou-se que medeiam os efeitos da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP rhoA na formação das FIBRAS DE ESTRESSE e ADERÊNCIAS FOCAIS. As quinases associadas com Rho têm especificidade para vários substratos, incluindo a FOSFATASE DE MIOSINA-DE-CADEIA-LEVE e as QUINASES LIM.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) que inibe a enzima ciclo-oxigenase necessária para a formação de prostaglandinas e outros autacoides. Também inibe a motilidade de leucócitos polimorfonucleares.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Amina derivada da descarboxilação enzimática de HISTIDINA. É um estimulante poderoso de secreção gástrica, constritor da musculatura lisa dos brônquios, vasodilatador e também neurotransmissor de ação central.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Fibras musculares esqueléticas caracterizadas por sua expressão de isoformas Tipo II de CADEIAS PESADAS DE MIOSINA que possuem alta atividade de ATPase e efetuam várias outras propriedades funcionais – diminuição da velocidade, saída de energia, taxa de remodelação da tensão. Vários tipos de fibras de contração rápida já foram identificados.
Artéria formada pela união das artérias vertebrais direita e esquerda. Corre da parte inferior para a parte superior da ponte, onde se bifurca em duas artérias cerebrais posteriores.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Drogas que se ligam seletivamente a receptores adrenérgicos alfa, ativando-os.
Bloqueador de canais de cálcio que é um antiarrítmico classe IV.
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.
Antagonista seletivo alfa-1 adrenérgico usado no tratamento da INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, HIPERTENSÃO, FEOCROMOCITOMA, DOENÇA DE RAYNAUD, HIPERTROFIA PROSTÁTICA e RETENÇÃO URINÁRIA.
Inibidor da óxido nítrico sintetase que demonstra impedir a toxicidade mediada pelo glutamato. Estudos experimentais têm testado a capacidade da nitroarginina de impedir a toxicidade mediada pela amônia, bem como as alterações de energia e metabolismo cerebral da própria amônia.
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido por diversos tecidos, incluindo células endoteliais e da vasculatura de músculo liso, neurônios e astrócitos no sistema nervoso central e células do endométrio. Atua como moduladora do tônus vasomotor, da proliferação celular e da produção de hormônios.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
O principal tronco das artérias sistêmicas.

Em fisiologia, uma contração isométrica ocorre quando um músculo se contrai enquanto sua comprimento permanece inalterado. Neste tipo de contração, as origens e inserções do músculo não se movem, mas a força gerada pelo músculo pode ser suficiente para movimentar uma carga ou resistir à força externa. A tensão muscular aumenta durante a contração isométrica, mas o comprimento e o volume do músculo não mudam. Essas contrações são frequentemente usadas em exercícios de fortalecimento e treinamento, como plancos ou mantendo posturas estáticas contra resistência.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Muscular fatigue é um sinal ou sintoma que ocorre quando os músculos de uma pessoa se cansam devido a um esforço físico prolongado ou intenso. Pode ser acompanhada por debilidade, dor, crampos e outros sintomas musculares. A fadiga muscular é um fenômeno complexo que pode resultar de vários fatores, incluindo falta de oxigênio, acúmulo de metabólitos ou alterações no equilíbrio iônico das células musculares. Em alguns casos, a fadiga muscular pode ser um sintoma de doenças neuromusculares subjacentes, como miopatias ou neuropatias. Geralmente, o descanso e a recuperação são suficientes para aliviar a fadiga muscular relacionada ao exercício. No entanto, se a fadiga muscular for persistente ou grave, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

Em fisiologia, uma contração isotônica refere-se a um tipo específico de contracção muscular em que o músculo gera força enquanto sua comprimento diminui e o seu volume alonga. Isso resulta em uma alteração da configuração do músculo, bem como no movimento do membro ou extremidade associada.

Durante uma contração isotônica, o músculo desenvolve tensão enquanto se encurta, e essa tensão pode ser mantida mesmo quando o músculo está completamente encurtado. Existem dois tipos de contrações isotônicas: concentricas e excêntricas.

Na contração concêntrica, a força produzida pelo músculo resulta no encurtamento do mesmo, o que leva ao movimento da extremidade ou membro associado em direção à origem do músculo. Por exemplo, quando se levanta um peso, o bíceps braquial do braço sofre uma contração concêntrica para flexionar o cotovelo e levantar o peso.

Já na contração excêntrica, a força produzida pelo músculo resiste à extensão ou alongamento do mesmo, o que leva ao movimento da extremidade ou membro associado em direção oposta à origem do músculo. Por exemplo, quando se abaixa lentamente um peso, o bíceps braquial do braço sofre uma contração excêntrica para controlar a descida do peso e evitar que ele caia abruptamente.

Em resumo, uma contração isotônica é um tipo de contracção muscular em que o músculo gera força enquanto se alonga e diminui de comprimento, resultando em movimento ou resistência ao mesmo. Ela pode ser classificada como concêntrica ou excêntrica, dependendo da direção do movimento associado.

Em fisiologia, torque é um termo usado para descrever a rotação ou torção de um objeto em torno de um eixo fixo. Em particular, o torque é frequentemente usado para se referir à força rotacional que atua sobre um membro (como um braço ou perna) em torno de um eixo articulário, como a articulação do ombro ou da cintura do quadril.

O torque é uma grandeza física vetorial, definida como o produto vetorial da força aplicada e a distância perpendicular à direção da força (chamada de braço de alavanca) em relação ao ponto de rotação. Assim, quanto maior a força ou o braço de alavanca, maior será o torque resultante.

Em um contexto clínico, a medição do torque pode ser útil para avaliar a força muscular e a função articular em indivíduos com condições que afetam o sistema musculoesquelético, como lesões, doenças degenerativas ou neurológicas. Por exemplo, fisioterapeutas podem avaliar o torque gerado durante exercícios de reabilitação para monitorar a progressão e a eficácia dos tratamentos.

Em termos médicos, o cotovelo refere-se ao joelho do braço, que é a articulação entre os ossos ulna e rádio do antebraço e o osso humero do braço. Ele permite o movimento de flexão e extensão do antebraço em relação ao braço, assim como a pronação e supinação (rotação do antebraço para ficar com a palma da mão voltada para cima ou para baixo). A articulação do cotovelo é revestida por uma membrana sinovial que produz líquido sinovial para lubrificá-la e facilitar o movimento. Além disso, está rodeada por ligamentos fortes que a mantêm estável e protegem de lesões.

O recrutamento neurofisiológico é um termo usado em neurologia e neurofisiologia clínicas para descrever a capacidade do sistema nervoso de reorganizar as vias neurais e ativar diferentes áreas cerebrais em resposta à lesão ou disfunção. Isso pode ocorrer naturalmente como uma forma de compensação ou plasticidade neural, mas também pode ser induzido por meio de intervenções terapêuticas, como a reabilitação.

Neurofisiologicamente, o recrutamento refere-se à ativação de unidades motoras adicionais (neurônios que inervam músculos) para ajudar no controle do movimento quando as vias neurais tradicionais estão danificadas ou não funcionam corretamente. Isso pode ser medido e avaliado usando técnicas de neurofisiologia, como a eletromiografia (EMG) e a estimulação magnética transcraniana (TMS).

Em resumo, o recrutamento neurofisiológico é um processo adaptativo em que o sistema nervoso reorganiza as vias neurais para compensar lesões ou disfunções, podendo ser medido e avaliado por meio de técnicas neurofisiológicas.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

As fibras musculares esqueléticas, também conhecidas como fásicas ou estriadas, são os tipos de fibra muscular que se encontram unidos aos ossos por meio dos tendões e que estão presentes principalmente nos músculos esqueleto. Elas são responsáveis pela movimentação voluntária do corpo, ou seja, aquelas que movemos intencionalmente, como os músculos das pernas, braços e tronco.

As fibras musculares esqueléticas são compostas por feixes de células alongadas, multinucleadas e cilíndricas, chamadas de miôcitos. Cada miôcito é revestido por uma membrana plasmática (sarcolemma) e contém muitos núcleos (geralmente centrais). O interior do miôcito é preenchido com milhares de miofibrilas, que são as unidades estruturais responsáveis pela contração muscular.

As miofibrilas são compostas por filamentos proteicos, sendo os principais a actina e a miosina. A interação entre esses dois filamentos é o que permite a contração muscular, através de um processo complexo envolvendo a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato).

As fibras musculares esqueléticas são classificadas em dois tipos principais, dependendo de suas características estruturais e funcionais:

1. Fibras Tipo I (lentas ou vermelhas): São ricas em mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor avermelhada. Possuem um metabolismo aeróbio, com maior capacidade de resistir a fadiga, mas menor velocidade de contração em comparação às fibras Tipo II. São predominantes em músculos que necessitam de sustentar esforços por longos períodos, como os dos membros inferiores.
2. Fibras Tipo II (rápidas ou brancas): Possuem menor número de mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor mais clara. Seu metabolismo é predominantemente anaeróbio, com maior velocidade de contração, mas também maior susceptibilidade à fadiga. São predominantes em músculos envolvidos em movimentos rápidos e explosivos, como os dos braços.

A composição das fibras musculares esqueléticas pode ser modificada através do treinamento físico, com a adaptação às demandas impostas pelo tipo de exercício. Assim, um indivíduo que se dedica regularmente ao treinamento de resistência tenderá a desenvolver mais fibras Tipo I, enquanto que um praticante de esportes explosivos, como o levantamento de peso ou o salto em altura, tendera a desenvolver mais fibras Tipo II.

Em termos médicos, o joelho é referido como a articulação entre o fêmur (ossos da coxa) e a tíbia e a patela (rótula), sendo a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela permite uma grande variedade de movimentos, incluindo flexão, extensão e rotação, o que é essencial para a locomoção e outras atividades físicas. A articulação do joelho é formada por uma cápsula sinovial, líquido sinovial, meniscos, ligamentos e músculos, que trabalham em conjunto para proporcionar estabilidade, suporte e amplitude de movimento.

Miocardiocontraction é um termo médico que se refere ao processo de encurtamento e alongamento dos músculos do miocárdio, ou seja, o tecido muscular do coração. Durante a contração miocárdica, as células musculares do coração, chamadas de miócitos, se contraiem em resposta à ativação do sistema nervoso simpático e às mudanças no equilíbrio iônico das células.

Este processo é controlado por impulsos elétricos que viajam através do sistema de condução cardíaca, o que faz com que as células musculares se contraiam em sincronia. A contração miocárdica resulta no bombeamento do sangue pelas câmaras do coração para o resto do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos vitais.

A fraqueza ou disfunção da contração miocárdica pode resultar em várias condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e arritmias cardíacas. Portanto, a avaliação da função de contração miocárdica é uma parte importante do diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.

Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.

Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.

LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.

Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).

Em termos médicos, a força muscular refere-se à capacidade de um músculo ou grupo de músculos de se contrair e exercer uma força contra uma resistência. Essa força pode ser medida em newtons (unidade de medida da força) e é dependente do tipo de fibra muscular, tamanho do músculo, estado de treinamento e outros fatores. A força muscular é essencial para a realização de diversas atividades físicas, desde as mais simples como levantar objetos ou manter uma postura ereta, até as mais complexas como correr, saltar ou realizar exercícios fisicos intensivos. Além disso, um nivel adequado de forca muscular é importante para a saude em geral, pois ajuda a prevenir lesões, manter a integridade funcional do organismo e melhorar a qualidade de vida.

Uma contração uterina é um apertamento ou encurtamento do músculo liso do útero. Durante a menstruação, o parto e o ciclo reprodutivo feminino, as contrações uterinas desempenham um papel importante.

No contexto da menstruação, as contrações uterinas ajudam a expulsar o revestimento do útero que se desprende. No parto, as contrações uterinas fortes e regulares são essenciais para dilatar o colo do útero e ajudar a pressionar o bebê para fora do útero durante o trabalho de parto.

As contrações uterinas também podem ser desencadeadas por medicamentos ou procedimentos médicos, como indução do trabalho de parto ou um aborto terapêutico. Além disso, certas condições, como a endometriose e a miomatose uterina, podem resultar em contrações uterinas dolorosas e anormais.

Em resumo, as contrações uterinas são movimentos musculares involuntários que ocorrem no útero e desempenham um papel importante em vários aspectos do ciclo reprodutivo feminino.

Sarcomeres são as unidades contráteis fundamentais das miofibrilas, estruturas filamentosas encontradas nos miócitos, ou células musculares. Cada sarcômero é delimitado por duas linhas Z, que são regiões especializadas da membrana sarcolemal interna. Dentro do sarcômeros, há filamentos finos e gruesos dispostos em uma disposição regular.

Os filamentos finos, compostos por actina, miosina leve e tropomiosina, estendem-se de uma linha Z para a outra. Os filamentos grossos, constituídos principalmente por proteínas de miosina pesada, estão localizados no centro do sarcômero e se sobrepõem parcialmente aos filamentos finos em ambos os lados.

A contração muscular é iniciada quando o cálcio é liberado dos retículos sarcoplasmáticos, ligando-se à troponina nos filamentos finos e expondo os sítios de ligação da miosina nos filamentos de actina. A miosina pesada então se liga aos sítios expostos, puxando os filamentos finos para dentro do sarcômero e acercando as linhas Z, resultando na contração muscular.

Portanto, os sarcômeros desempenham um papel fundamental no processo de contraction muscular e são uma estrutura anatômica e fisiológica importante no funcionamento dos músculos esqueléticos e cardíacos.

Os fenômenos fisiológicos musculoesqueléticos referem-se aos processos e reações normais e naturais que ocorrem nos sistemas muscular e esquelético do corpo humano. Eles incluem uma variedade de funções, como:

1. Contractiones musculares: Ocurre quando as fibras musculares se acercam umas às outras, encurtando o músculo e produzindo força para permitir o movimento do corpo.
2. Relaxamento muscular: É o processo oposto à contração muscular, no qual as fibras musculares se afastam umas das outras, alongando o músculo e reduzindo a força gerada.
3. Movimento articular: Resulta da interação entre os músculos e as articulações, permitindo que as diferentes partes do corpo se movimentem em relação uma à outra.
4. Homeostase articular: Mantém o equilíbrio dos líquidos sinoviais e das estruturas nas articulações, garantindo a lubrificação adequada para permitir um movimento suave e indolor.
5. Crescimento e desenvolvimento musculoesquelético: Inclui o crescimento dos ossos, músculos e outras estruturas associadas, bem como a adaptação às diferentes demandas físicas e mecânicas ao longo do tempo.
6. Reparação e regeneração teciduais: Processos que ocorrem após uma lesão ou dano nos tecidos musculoesqueléticos, envolvendo a remoção de células danificadas, a inflamação controlada e a reconstrução dos tecidos.
7. Controle neural do movimento: Involve a comunicação entre o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e os músculos e articulações, permitindo a coordenação precisa e o controle dos movimentos voluntários e involuntários.
8. Propriocepção: Sensação consciente ou inconsciente da posição e do movimento dos órgãos e das estruturas corporais, fornecendo informações importantes para o controle do equilíbrio, a coordenação do movimento e a proteção contra lesões.

Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

A resistência física, em termos médicos, refere-se à capacidade do organismo de suportar e recuperar-se de um esforço físico prolongado ou intenso. Ela é mediada principalmente pela capacidade do sistema cardiovascular de fornecer oxigênio e nutrientes aos músculos em actividade, bem como pela capacidade dos músculos em si de utilizar esses recursos de forma eficiente.

A resistência física pode ser melhorada através do treino regular e progressivo, que inclui exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida, ciclismo ou natação) e exercícios de força (como levantamento de pesos). Esses treinos promovem adaptações fisiológicas que permitem ao corpo suportar esforços maiores por períodos mais longos.

Além disso, a resistência física desempenha um papel importante na manutenção da saúde geral e do bem-estar, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras condições crónicas.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

Miosina é uma proteína motor encontrada no miossomo, uma estrutura presente em músculos alongados que interage com a actina para permitir a contração muscular. A miosina é composta por uma cabeça globular e um longo braço flexível, e usa a energia liberada pela hidrólise da ATP (adenosina trifosfato) para se movimentar ao longo da actina, acossando-se e desacossantando-se dela e, assim, causando o curtoamento do sarcomero e a contração muscular. Existem diferentes tipos de miosinas que desempenham funções específicas em diferentes tecidos além dos músculos esqueléticos, como no coração (miusina cardíaca) e nos cílios e flagelos (miusina axonêmica).

Os músculos psoas são músculos profundos localizados na região anterior do tronco, mais especificamente nos compartimentos abdominais e pélvicos. Existem dois músculos psoas, o psoas maior e o psoas menor, ambos originados a partir das vértebras torácicas inferiores (T12-L5) e da superfície anterior do corpo das vértebras lombares.

O músculo psoas maior é o mais robusto e alongado dos dois, ele se insere no ligamento inguinal e no trocânter menor do fêmur, enquanto o psoas menor é um músculo pequeno que se insere na face superior da parte posterior do púbis.

A função principal dos músculos psoas é a flexão da coxa sobre o tronco, ou seja, elevam a coxa em direção ao tronco quando o tronco está fixo e flexionam o tronco em direção à coxa quando a coxa está fixa. Além disso, eles também auxiliam na rotação medial da coxa e contribuem para estabilizar a coluna lombar durante a locomoção.

Lesões ou dores no músculo psoas podem causar dor referida na região lombar, na virilha ou na região anterior do quadril, podendo ser sintomas de diversas condições clínicas, como a síndrome da banda iliotibial, a tendinite do músculo psoas e a pubalgia.

Volição, em termos médicos e psicológicos, refere-se à capacidade humana de tomar decisões conscientes e deliberadas, exercer o livre arbítrio e controlar o próprio comportamento. É a faculdade mental que permite a uma pessoa escolher entre diferentes opções ou cursos de ação, baseada em seus desejos, preferências, crenças e valores pessoais. A volição é um aspecto fundamental da autodeterminação, autogestão e autonomia do indivíduo.

Em algumas circunstâncias, a volição pode ser comprometida ou ausente devido a condições médicas ou psicológicas subjacentes, tais como lesões cerebrais traumáticas, transtornos mentais graves, uso de substâncias intoxicantes ou doenças neurodegenerativas. Nesses casos, o julgamento e a capacidade decisória da pessoa podem ser afetados, resultando em decisões irracionais ou impulsivas que não refletem seus verdadeiros desejos ou interesses.

A avaliação da volição é crucial em contextos clínicos e jurídicos, especialmente quando se trata de determinar a capacidade de consentimento informado, responsabilidade criminal ou necessidade de intervenções terapêuticas ou de apoio à decisão. Profissionais de saúde mental e outros especialistas podem realizar avaliações da volição usando entrevistas clínicas, testes neuropsicológicos e outras ferramentas diagnósticas para determinar se o indivíduo é capaz de tomar decisões informadas e autônomas.

O músculo quadríceps é um grande e potente músculo da região anterior do seu joelho e a parte superior da sua perna. Ele é composto por quatro músculos individuais (daí o nome "quadríceps", que significa "quatro cabeças"): o reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio e vasto medial.

O músculo quadríceps é responsável pela extensão da perna na articulação do joelho, permitindo que você endireite a sua perna ou a empurre para frente. Além disso, ele também desempenha um papel importante na estabilização da sua pata e no absorver os choques ao andar, correr ou saltar.

Lesões no músculo quadríceps podem ocorrer devido a traumas diretos, como contusões ou distensões, ou por esforços repetitivos ou excessivos, especialmente em atletas que participam de esportes que envolvem corridas, saltos ou mudanças rápidas de direção. Os sintomas de uma lesão no músculo quadríceps podem incluir dor, rigidez, inchaço, hematomas e dificuldade em andar ou correr.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Musculos papillares se referem a pequenos músculos localizados nas papilas da língua. Existem cerca de 8 a 12 musculos papillares em cada papila circunvalada, que é a maior e mais proeminente das papilas na superfície dorsal da língua. Esses músculos ajudam a manipular alimentos durante a deglutição e também estão envolvidos no sentido do gosto, pois suas contrações podem influenciar a posição dos receptores gustativos nas papilas. No entanto, é importante notar que a existência e o número de musculos papillares variam consideravelmente entre indivíduos.

Em termos médicos, "esforço físico" refere-se à atividade que requer a utilização de músculos esqueléticos e aumenta a frequência cardíaca e respiratória. Isso pode variar desde atividades leves, como andar ou fazer tarefas domésticas, até atividades mais intensas, como correr, levantar pesos ou participar de exercícios físicos vigorosos.

O esforço físico geralmente é classificado em diferentes níveis de intensidade, que podem incluir:

1. Leve: Atividades que exigem um esforço físico baixo a moderado, como andar, fazer jardinagem leve ou brincar com crianças em casa. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 30 a 59% da frequência cardíaca máxima.
2. Moderado: Atividades que exigem um esforço físico moderado a intenso, como andar de bicicleta, dançar ou fazer exercícios de musculação leve. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 60 a 79% da frequência cardíaca máxima.
3. Intenso: Atividades que exigem um esforço físico alto, como correr, nadar ou andar de bicicleta em alta velocidade. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 80 a 94% da frequência cardíaca máxima.
4. Muito intenso: Atividades que exigem um esforço físico muito alto, como sprintar ou realizar exercícios de alta intensidade intervalada (HIIT). A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é superior a 94% da frequência cardíaca máxima.

É importante lembrar que cada pessoa tem um nível diferente de aptidão física, portanto, o que pode ser considerado moderado para uma pessoa pode ser intenso para outra. Além disso, a frequência cardíaca máxima também varia de pessoa para pessoa e pode ser calculada com base na idade ou determinada por um teste de esforço máximo realizado em um ambiente clínico.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

"Rana temporaria" é o nome científico de uma espécie de sapo comum na Europa, também conhecido como sapo-comum ou sapo-verde. Este anfíbio pertence à família Ranidae e é encontrado em habitats aquáticos e terrestres em grande parte do continente europeu.

Os adultos de "Rana temporaria" normalmente medem entre 6 a 9 cm de comprimento, com uma coloração variável que vai do verde ao marrom-amarelado ou cinzento. Eles possuem glândulas parótidas grandes e visíveis nas costas, que secretam substâncias tóxicas para defesa contra predadores.

A reprodução ocorre durante a primavera, quando os machos chamam as fêmeas através de sons guturais e produzem um espermatóforo, um pacote contendo espermatozoides, que é posteriormente recolhido pela fêmea para fecundar os óvulos. As larvas resultantes, conhecidas como girinos, se desenvolvem em águas paradas ou lentamente fluindo e passam por metamorfose após alguns meses, transformando-se em sapos juvenis.

Embora a população de "Rana temporaria" seja considerada estável em geral, ela enfrenta algumas ameaças, como a perda e fragmentação do habitat, poluição das águas e mudanças climáticas.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, é uma articulação sinovial que conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia e fibula (ossos da perna). Ela permite a flexão dorsal, extensão plantar, eversion e inversão do pé. A articulação é formada pela superfície articular superior da tíbia, a superfície articular inferior da fêmur e a superfície articular da fibula. Todas essas superfícies estão cobertas por cartilagem hialina e são mantidas juntas por ligamentos fortes que fornecem estabilidade à articulação. Além disso, a cápsula articular envolve a articulação, proporcionando mais suporte e limitando o movimento excessivo.

Miografia é um exame de diagnóstico por imagem que envolve a visualização direta e a gravação do movimento dos músculos esqueléticos em repouso e durante a contração. Isso é alcançado através da inserção de uma agulha fina com um filamento iluminado (agulha miográfica) no músculo. A luz emitida pela agulha é então captada por um especial de câmera conectada a um microscópio, produzindo imagens em tempo real dos músculos em funcionamento.

A miografia fornece detalhes sobre a atividade elétrica e contrátil dos músculos, o que pode ajudar no diagnóstico de várias condições musculares, como doenças neuromusculares, lesões traumáticas, distúrbios metabólicos e outras condições que afetam a função muscular. No entanto, é um exame invasivo e geralmente é considerado como uma opção de diagnóstico quando outros métodos de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, não fornecem informações suficientes.

Phosphocreatine, também conhecida como creatina fosfato, é uma substância orgânica que ocorre naturalmente nos músculos e tecidos cerebrais dos vertebrados. É um composto de alta energia que desempenha um papel crucial na produção rápida de energia celular, especialmente durante atividades musculares de curta duração e intensas, como levantar pesos ou sprintar.

A fosfocreatina é uma forma de creatina armazenada no músculo esquelético, onde é mantida principalmente no sarcoplasma das fibras musculares tipo II (fibras rápidas e potentes). Quando ativado por meio da enzima creatina quinase, o fosfato de alta energia da fosfocreatina é transferido para a adenosina difosfato (ADP) para regenerar a adenosina trifosfato (ATP), a molécula de energia fundamental das células. Isto permite que as células musculares mantenham altos níveis de ATP e continuem funcionando durante períodos curtos de atividade intensa.

Suplementos de creatina, incluindo a fosfocreatina, são frequentemente usados por atletas e entusiastas do fitness para aumentar o desempenho físico, melhorar a força muscular e acelerar a recuperação muscular após o exercício. No entanto, os benefícios exatos da suplementação com creatina continuam a ser objeto de debate e pesquisa contínua.

Em termos médicos, "coxas" se refere aos membros inferiores superiores da extremidade inferior, especificamente à região entre a articulação do quadril e a do joelho. A coxa é formada principalmente pelo osso femur, que é o osso mais longo do corpo humano. Além disso, a coxa contém músculos importantes como o quadríceps femoral na frente e o bíceps femoral na parte traseira, além de outros músculos e tecidos envolvidos no movimento e suporte da perna.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

Em fisiologia, a elasticidade é a capacidade de um tecido ou órgão de estender-se e, em seguida, retornar à sua forma original quando a força que causou a extensão é removida. Essa propriedade é importante em várias partes do corpo humano, como nos pulmões, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

No contexto respiratório, a elasticidade dos pulmões permite que eles se expandam durante a inalação e se contraiam durante a expiração. A perda de elasticidade nos pulmões pode levar a problemas respiratórios, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

No sistema cardiovascular, a elasticidade dos vasos sanguíneos permite que eles se dilatem e contraem para regular o fluxo sanguíneo. A perda de elasticidade nos vasos sanguíneos pode levar a hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares.

Em geral, a elasticidade é uma propriedade importante dos tecidos do corpo humano, pois permite que eles se adaptem a diferentes forças e estímulos enquanto mantêm sua forma e função.

Os fusos musculares, também conhecidos como fusos neuromusculares, são estruturas especializadas encontradas dentro dos músculos esqueléticos. Eles desempenham um papel crucial no controle do movimento e na manutenção da postura, fornecendo informações sensoriais sobre a posição e comprimento dos músculos ao sistema nervoso central.

Os fusos musculares são formados por fibras intrafusais, que estão enroladas em feixes alongados dentro de cada fuso. Existem dois tipos principais de fibras intrafusais: as fibras nucleares em anel e as fibras bagunçadas. As fibras nucleares em anel são dispostas circularmente ao redor da fita central, enquanto as fibras bagunçadas estão localizadas mais perto das extremidades do fuso.

Os fusos musculares estão inervados por fibras aferentes sensoriais especiais, chamadas fibras musculares espindalares. Essas fibras transmitem informações sobre a atividade dos fusos musculares para o sistema nervoso central, onde são processadas e utilizadas para regular a contração muscular e manter a postura e o equilíbrio.

A ativação dos fusos musculares pode desencadear uma resposta de alongamento do músculo (MLR), que resulta em um aumento da tensão muscular e na contração reflexa do músculo. Isso acontece quando os fusos musculares detectam um alongamento ou estiramento dos músculos, o que pode ser causado por movimentos voluntários ou involuntários.

Em resumo, os fusos musculares são estruturas sensoriais especializadas encontradas nos músculos esqueléticos, que desempenham um papel importante no controle do movimento e na manutenção da postura, fornecendo informações sobre a atividade muscular ao sistema nervoso central.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Rana esculenta" não é um termo médico. É o nome científico de uma espécie de rã que era anteriormente encontrada na Europa. Essa espécie era conhecida por sua capacidade de se reproduzir tanto assexuadamente quanto sexualmente, e era objeto de estudos em genética e biologia evolutiva. No entanto, devido a mudanças ambientais e outros fatores, essa espécie está agora extinta na natureza e é mantida apenas em cativeiro. Portanto, não há uma definição médica relevante para esse termo.

Miofibrilas são estruturas citoplasmáticas especializadas encontradas dentro das células musculares, também conhecidas como miócitos. Elas desempenham um papel central na geração de força e movimento ao se contrair e alongar.

Cada miofibrila é composta por repetições de unidades estruturais chamadas sarcômeros, que são delimitados por discos Z. Dentro dos sarcômeros, existem duas regiões principais: a região mais clara, rica em proteínas filamentosas finas, denominada região I ou região de atuação; e a região mais escura, rica em proteínas filamentosas grossas, denominada região A ou região anisotrópica.

As proteínas filamentosas finas são predominantemente formadas por actina, enquanto as filamentosas grossas são formadas principalmente por miosina. Durante a contração muscular, os braços de cadeia da cabeça de miosina se ligam à actina e puxam as filamentas finas em direção às filamentosas grossas, resultando no encurtamento do sarcômero e, consequentemente, da miofibrila.

Em resumo, miofibrilas são estruturas cruciais para a função muscular, compostas por repetições de unidades chamadas sarcômeros, que contêm proteínas filamentosas finas e grossas responsáveis pela geração de força durante a contração muscular.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.

In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.

Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.

Em medicina e neurologia, um potencial evocado motor (PEM) é um tipo de potencial evocado que refere-se à resposta elétrica gerada no músculo como resultado de uma estimulação elétrica ou magnética aplicada a nervos periféricos. Ele é usado para avaliar a integridade do sistema nervoso motor, mais especificamente o trato cortico-espinal, e sua capacidade de conduzir impulsos nervosos desde o cérebro até os músculos.

A técnica envolve a aplicação de um estímulo elétrico ou magnético em um nervo periférico, geralmente no braço ou na perna. Esse estímulo desencadeia uma resposta elétrica que pode ser detectada e registrada por meio de eletrodos colocados no músculo correspondente. A amplitude e o tempo de latência da resposta são medidos e comparados a valores normais para ajudar a diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso motor, como esclerose múltipla, lesões na medula espinhal ou doencas neurológicas degenerativas.

Em resumo, um potencial evocado motor é uma técnica de diagnóstico usada para avaliar a função do sistema nervoso motor, fornecendo informações sobre a integridade dos nervos periféricos e da via cortico-espinal.

Um dinamômetro de força muscular é um dispositivo médico utilizado para medir a força ou resistência exercida por diferentes grupos musculares. Ele funciona através da conversão da energia mecânica em uma leitura quantificável, geralmente expressa em unidades de newtons (N) ou libras-força (lbF).

Existem diversos tipos de dinamômetros de força muscular, cada um deles projetado para avaliar diferentes aspectos da função muscular. Alguns exemplos incluem:

1. Dinamômetro manual: é um dispositivo simples que consiste em uma haste ou alavanca com uma escala graduada, utilizada para medir a força de contração de músculos individuais ou grupos musculares específicos, como o músculo do braço (bíceps) ou perna (quadríceps).
2. Dinamômetro isométrico: é um dispositivo que avalia a força muscular durante uma contração estática, em que não há alteração na comprimento do músculo ou no ângulo articular. Nesse caso, o indivíduo é instruído a exercer pressão contra uma superfície rígida e a força resultante é medida pelo dinamômetro.
3. Dinamômetro isocinético: é um dispositivo sofisticado que permite avaliar a força muscular durante diferentes velocidades de contração, além de registrar o torque e o ângulo articular. Essa informação pode ser útil para identificar deficiências funcionais e desenvolver programas de treinamento específicos.
4. Dinamômetro portátil: é um dispositivo compacto e leve, adequado para avaliações em campo ou em ambientes clínicos com recursos limitados. Ele pode ser utilizado para medir a força de diferentes grupos musculares, como mão, braço, perna e tronco.

Em geral, os dinamômetros são instrumentos úteis na avaliação da força muscular em diferentes contextos clínicos e desportivos. A escolha do tipo de dinamômetro dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo a ser avaliado.

Em termos anatômicos, "dedos" se referem aos cinco apêndices alongados e flexíveis que se encontram nas extremidades das mãos dos primatas. Cada dedo é composto por três ossos alongados chamados falanges, com exceção do polegar que possui apenas duas falanges. A articulação entre as falanges permite o movimento e a flexibilidade dos dedos, habilitando-os a realizar uma variedade de funções finas, como agarrar objetos, escrever, digitarmos em teclados e outras atividades que requerem precisão e destreza manual. Além disso, os dedos também contam com unhas na extremidade, que protegem as pontas dos dedos e ajudam em tarefas como raspagem ou escavar. Em resumo, os dedos são estruturas complexas e versáteis que desempenham um papel fundamental nas nossas atividades diárias e no nosso sucesso evolutivo como espécie.

Cloreto de potássio é um composto iónico formado por cátions de potássio (K+) e ânions de cloro (Cl-). É uma importante fonte de potássio, um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo humano. O cloreto de potássio é amplamente utilizado em medicina como suplemento dietético e no tratamento de diversas condições, como desequilíbrios eletrólitos, baixos níveis de potássio no sangue (hipopotassemia) e certas formas de arritmias cardíacas.

Em termos de sua estrutura química, o cloreto de potássio é composto por um íon de potássio, que tem carga +1, e um íon de cloro, que tem carga -1. Esses dois íons se atraem eletricamente um ao outro, formando um composto iónico estável com uma ligação iônica. A fórmula química do cloreto de potássio é KCl.

O cloreto de potássio é um sólido branco e inodoro, com um ponto de fusão relativamente baixo em torno de 770°C (1420°F). É facilmente solúvel em água e tem um gosto salgado característico. Além de seu uso em medicina, o cloreto de potássio é amplamente utilizado na indústria alimentícia como conservante e agente saborizante, bem como no processamento de outros produtos químicos e materiais.

Em termos médicos, tendões são robustas bandas de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos. Eles desempenham um papel crucial na transmissão da força gerada pelos músculos aos osso, permitindo assim o movimento e a locomoção. Os tendões são compostos principalmente de tecido colágeno, que lhes confere resistência e flexibilidade necessárias para suportar as tensões mecânicas a que estão submetidos durante os movimentos corporais. Algumas das lesões e condições mais comuns que afetam os tendões incluem tendinite, bursite, tendinoses e rupturas tendíneas.

"Anuro" é um termo da classificação biológica que se refere a um grupo de anfíbios sem cauda, incluindo sapos e rãs. A palavra "anuro" vem do grego "an-", significando "sem", e "oura", significando "cauda".

Além disso, os anuros são caracterizados por suas fortes pernas traseiras, adaptadas para saltar e nadar. Eles passam a maior parte de suas vidas em ambientes terrestres ou aquáticos, dependendo da espécie, mas precisam retornar à água para se reproduzirem.

A pele dos anuros é úmida e permeável, o que lhes permite respirar e regular sua temperatura corporal por meio da evaporação. Eles também têm glândulas na pele que secretam substâncias químicas para fins de defesa e comunicação.

A maioria das espécies de anuros são predadores, alimentando-se de insetos e outros artrópodes. No entanto, alguns deles também servem como presa para outros animais, especialmente aves e répteis.

De acordo com a medicina, as mãos são extremidades distais dos membros superiores dos humanos e outros primatas. Elas contém 27 ossos (cada mão tem 8 ossos carpais, 5 metacarpais e 14 falanges), além de músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos. As mãos são essenciais para a manipulação de objetos, a comunicação gestual e outras atividades diárias. Eles também desempenham um papel importante no sentido do tato e na capacidade de sentir temperatura, dor e outras sensações. A estrutura complexa das mãos permite uma grande variedade de movimentos e habilidades finas, como escrever, digitando, segurar objetos e realizar atividades precisas.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

O córtex motor é a região do cérebro responsável pelo controle da motricidade voluntária, ou seja, dos movimentos musculares que são intencionais e planejados conscientemente. Ele está localizado na superfície cerebral, principalmente na parte posterior do lobo frontal, e pode ser dividido em diferentes áreas que controlam movimentos específicos de diferentes partes do corpo.

A estimulação elétrica do córtex motor pode causar a contração muscular involuntária dos músculos correspondentes, enquanto lesões nesta região podem resultar em déficits na capacidade de se movimentar e controlar os músculos. O córtex motor recebe informações do cérebro que são processadas e transformadas em sinais elétricos que são enviados ao tronco encefálico e à medula espinhal, onde são transmitidos aos músculos esqueléticos.

Em resumo, o córtex motor é uma região crucial do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle da motricidade voluntária, permitindo-nos realizar atividades cotidianas como andar, falar e manipular objetos.

O antebraço é a parte do membro superior que fica entre o cotovelo e a mão. Ele é composto pelos ossos ulna e rádio, além dos músculos flexores e extensores das falanges e dos dedos. A sua função principal é permitir os movimentos de rotação do antebraço, flexão e extensão do punho, e flexão e extensão dos dedos. Em termos médicos, o antebraço pode ser afetado por diversas condições, como fraturas, torções, tendinite, bursite, entre outras.

A força da mão, em termos médicos, geralmente se refere à capacidade de um indivíduo de exercer pressão ou força com as mãos e dedos. É frequentemente avaliada como uma medida da força muscular geral e da função da mão e do antebraço. A força da mão pode ser avaliada usando vários métodos, incluindo dinamômetros, que são dispositivos que medem a força de preensão ou pinça.

A força da mão é importante para muitas atividades diárias, como vestir-se, lavar-se, cozinhar e realizar tarefas domésticas. Além disso, a força da mão pode ser um fator prognóstico importante em indivíduos com doenças ou lesões que afetam o sistema musculoesquelético, como o acidente vascular cerebral (AVC), a lesão medular e a artrite reumatoide. A avaliação da força da mão pode ajudar os profissionais de saúde a acompanhar a progressão ou regressão da doença, a ajustar o plano de tratamento e a prever o risco de incapacidade futura.

Exercício, em termos médicos, pode ser definido como um ato ou processo de exercer ou aplicar uma força física regularmente e repetidamente com o objetivo de manter ou melhorar a saúde e o condicionamento físico. O exercício pode envolver diferentes tipos de movimentos e atividades, como caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar, levantar pesos, praticar ioga ou outras formas de atividade física.

A prática regular de exercícios pode ajudar a melhorar a resistência cardiovascular, fortalecer os músculos e ossos, controlar o peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral. Além disso, o exercício também pode ajudar a prevenir ou gerenciar uma variedade de condições de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, depressão e ansiedade.

No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar ou mudar sua rotina de exercícios, especialmente se você tiver alguma condição médica pré-existente ou doença crônica. Eles podem ajudar a personalizar sua rotina de exercícios para garantir que seja segura e eficaz para suas necessidades individuais.

Em termos anatômicos, o polegar refere-se ao dedo mais oposto e curto na mão humana. Ele é também conhecido como o primeiro dedo ou dedo pulgar. O polegar desempenha um papel crucial no movimento da mão, especialmente na habilidade de preensão, que nos permite segurar objetos firmemente entre o polegar e outros dedos. A articulação do polegar, conhecida como a articulação carpometacarpal (CMC), é altamente móvel, permitindo que o polegar se mova para os lados, para frente e para trás, e também para cima e para baixo em relação à palma da mão. Essas características únicas do polegar distinguem a mão humana de outros primatas e são fundamentais para a destreza manual e as habilidades complexas que os humanos possuem.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

A articulação do cotovelo, também conhecida como joint humeral, é uma articulação sinovial complexa que permite o movimento entre os ossos ulnar, radial e humeral no membro superior. Consiste em três compartimentos articulares: a articulação umeroradial, a articulação umeroulnar e a articulação radioulnar proximal. A capsula articular envolve todos os três compartimentos e está reforçada por ligamentos lateral e medial. O movimento na articulação do cotovelo inclui flexão, extensão, pronação e supinação.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

O reflexo de estiramento, também conhecido como reflexo miotático profundo ou reflexo patelar, é um tipo de resposta reflexa do sistema nervoso involuntária que ocorre quando um músculo alonga rapidamente. Isso geralmente acontece quando um tendão é percutido com um martelo de reflexos médico, causando a contração do músculo correspondente e a flexão subsequente do membro afetado.

Este reflexo é mediado pelo sistema nervoso central, mais especificamente pela via reflexa do alongamento, que envolve os receptores musculares proprioceptivos chamados fuso de neurônios, que detectam a velocidade e o comprimento do músculo. Quando um tendão é percutido, os fuso de neurônios são estimulados, enviando sinais ao sistema nervoso central. Em resposta, o cérebro envia sinais para o músculo contraí-lo, o que resulta na flexão do membro afetado.

O reflexo de estiramento é um importante indicador da integridade do sistema nervoso periférico e central, e sua avaliação é comumente usada em exames neurológicos para detectar possíveis lesões ou disfunções no sistema nervoso.

Em medicina, o termo "suporte de carga" refere-se à capacidade de um tecido ou órgão em suportar a pressão ou força mecânica que é aplicada a ele. É frequentemente usado em relação ao coração e às artérias, onde o suporte de carga se refere à habilidade do músculo cardíaco em bombear sangue com eficácia contra a resistência vascular (pressão arterial).

No contexto da insuficiência cardíaca, o suporte de carga pode ser reduzido, o que significa que o coração não consegue mais bombear sangue efetivamente para satisfazer as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, o suporte de carga pode ser melhorado com tratamentos médicos ou cirúrgicos, tais como medicamentos para reduzir a pressão arterial ou dispositivos mecânicos que ajudam o coração a bombear sangue.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.

O nervo femoral é um dos principais nervos do membro inferior, localizado na região anterior e medial da coxa. Ele é o maior ramo do plexo lombo-sacral e é responsável por inervar os músculos flexores da coxa e da perna, além de fornecer sensibilidade à pele na região anterior da coxa e da parte inferior da perna. O nervo femoral também desempenha um papel importante na circulação sanguínea, pois contribui para a inervação simpática dos vasos sanguíneos da região. Lesões ou danos no nervo femoral podem causar fraqueza ou paralisia nos músculos inervados por ele, além de alterações na sensibilidade e circulação sanguínea da região.

Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

A "Aorta Torácica" é o segmento da aorta, a maior artéria do corpo humano, que passa pelo tórax. Ela se origina no ventrículo esquerdo do coração e se estende até à região abdominal, onde é denominada aorta abdominal. A aorta torácica desce posteriormente ao mediastino, a região central do tórax que contém o coração, os grandes vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso simpático.

A aorta torácica fornece ramificações que se distribuem para os tecidos e órgãos do tórax, incluindo as artérias intercostais, artéria subclávia esquerda, artéria mamária interna esquerda e artérias bronquiais. Além disso, a aorta torácica também dá origem à artéria carótida comum esquerda, que se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa, responsáveis por fornecer sangue para o cérebro e cabeça, respectivamente.

Devido à sua importância na circulação sanguínea, qualquer dano ou doença que afete a aorta torácica pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é crucial que qualquer sintoma ou sinal de doença da aorta torácica seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado o mais rapidamente possível.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

As "Cadeias Leves de Miosina" (em inglês, "Light Chains of Myosin") são pequenas proteínas globulares que se ligam às extremidades dos braços da proteína maior myosin, localizada nas miofibrilhas dos sarcômeros dos músculos. Existem dois tipos de cadeias leves de myosin: a LC1 (também conhecida como alfa-helicoidal) e a LC2 (também chamada de troponina T-interaçãodépendente).

A função principal das cadeias leves de myosin é regular a atividade da ATPase do myosin, o que influencia a capacidade do músculo se contrair. Além disso, as cadeias leves desempenham um papel importante na regulação da contração muscular, especialmente durante a relação entre o cálcio e a troponina.

Apesar de serem chamadas de "leves", elas são relativamente pequenas em comparação com as outras subunidades do complexo myosin. Sua importância é fundamental para a compreensão da biologia muscular e das doenças relacionadas às disfunções dos músculos.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

A tráqueia é um órgão do sistema respiratório que serve como uma via aérea para o fluxo de ar entre as vias aéreas superiores e os brônquios. É um tubo membranoso e flexível, alongado e em forma de cone invertido, com cerca de 10 a 12 cm de comprimento e 1,5 a 2,5 cm de diâmetro em adultos. Localiza-se na parte anterior do pescoço e superior do tórax, imediatamente abaixo da cartilagem tireoide e por cima do osso hióide.

A tráqueia é composta por 15 a 20 anéis de cartilagens incompletos e fibro-elásticos, que a mantêm aberta durante a respiração. O lúmen (luz) da tráqueia se divide em dois brônquios primários no nível da quarta cartilagem traqueal, um para cada pulmão.

A parede traqueal é composta por músculos lisos, tecido conjuntivo e mucosa respiratória, que contém glândulas produtoras de muco e cílios. Esses cílios ajudam a movimentar o muco e as partículas inaladas para cima, para serem expelidas pelos pulmões durante a tosse ou a expectoração.

A tráqueia pode estar sujeita a várias condições patológicas, como edema (inchaço), estenose (estreitamento), traqueomalácia (deformação) e neoplasias benignas ou malignas, que podem comprometer o fluxo de ar e causar sintomas respiratórios.

O músculo masseter é um músculo quadrado e potente localizado na região lateral da face humana, mais especificamente na região da bochecha. Ele desempenha um papel fundamental na mastigação, pois é responsável por elevador e retraírem o maxilar inferior (mandíbula) durante esse processo.

O músculo masseter tem duas partes ou porções: a superficial e a profunda. A porção superficial origina-se no processo alveolar do osso maxilar e inserem-se na parte lateral da linha milohioidea e na margem inferior da zona cigomático-maxilar do osso zigomático. Já a porção profunda origina-se na face interna do ramo da mandíbula e insere-se no processo coronóide da mandíbula e na linha milohioidea.

Devido à sua importância na mastigação, o músculo masseter é um dos músculos mais fortes do corpo humano. Além disso, ele também tem uma função estética, pois sua atrofia ou hipertrofia pode alterar a aparência facial de uma pessoa.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

A retroalimentação sensorial, em termos médicos, refere-se ao processo no qual informações sobre o desempenho de um indivíduo em uma tarefa específica são fornecidas imediatamente após a conclusão da mesma. Essas informações geralmente vêm de dispositivos ou sensores que monitoram o desempenho e enviam dados para serem processados e apresentados ao indivíduo.

O objetivo da retroalimentação sensorial é ajudar as pessoas a ajustarem sua performance em tempo real, permitindo-lhes fazer correções ou modificações na medida em que realizam uma tarefa. Isso pode ser particularmente útil em contextos terapêuticos e de reabilitação, onde a retroalimentação sensorial pode ajudar as pessoas a melhorarem suas habilidades motoras, cognitivas ou sociais.

Em resumo, a retroalimentação sensorial é um recurso poderoso para a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades, fornecendo informações precisas e imediatas sobre o desempenho que podem ser usadas para orientar a melhoria contínua.

Em anatomia humana, o termo "membro posterior" geralmente se refere ao membro inferior ou perna, que é localizado na parte de trás do corpo. A perna é composta por três partes principais: coxa, perna e tornozelo. A coxa consiste no fêmur, o osso mais longo e forte do corpo; a perna é formada pelo tíbia e fíbula; e o tornozelo é where the tibia and fibula articulate with the talus bone in the foot.

É importante notar que o termo "posterior" é usado para descrever a posição relativa de estruturas anatômicas em relação ao corpo. No contexto do membro posterior, refere-se à parte traseira do corpo, oposta à frente ou parte anterior. Portanto, a definição de "membro posterior" é baseada na sua localização relativa e não implica nenhuma diferença em termos de função ou estrutura em comparação com o membro superior ou braço.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

Bupranolol é um fármaco betabloqueador, não seletivo, com propriedades membranares hipocondriantes e é usado principalmente no tratamento da hipertensão arterial e angina de peito. Também pode ser usado no tratamento de taquicardia supraventricular e pré-ejecção prematura.

Os betabloqueadores, como o bupranolol, funcionam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos no coração, reduzindo assim a frequência cardíaca, a força de contração do músculo cardíaco e a demanda de oxigênio do miocárdio. Isso pode ajudar a diminuir a pressão arterial e aliviar os sintomas da angina de peito.

Além disso, o bupranolol tem propriedades membranares hipocondriantes, o que significa que ele estabiliza as membranas celulares e pode ser usado no tratamento de certos transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia.

Como qualquer medicamento, o bupranolol pode ter efeitos secundários e interações com outros medicamentos. Antes de tomar bupranolol, é importante informar ao seu médico sobre quaisquer condições médicas pré-existentes ou outros medicamentos que esteja tomando.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um procedimento não invasivo que utiliza campos magnéticos para estimular o tecido cerebral. Ela funciona através de uma bobina, que gera pulsos eletromagnéticos, os quais induzem correntes elétricas no cérebro. Essas correntes podem alterar a atividade neural em determinadas áreas do cérebro, dependendo da localização e dos parâmetros da estimulação.

A EMT é amplamente utilizada em pesquisas sobre o cérebro e também tem aplicações clínicas, especialmente no tratamento de transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a depressão resistente ao tratamento, dor crônica, doença de Parkinson, epilepsia e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Além disso, ela também é empregada em estudos cognitivos e neurociências para investigar a organização funcional do cérebro.

Embora seja geralmente considerada segura quando realizada por profissionais qualificados, a EMT pode ter efeitos colaterais leves, como dor de cabeça, desconforto no local da estimulação ou sensação de formigamento na pele. Em casos raros, podem ocorrer efeitos adversos mais graves, como convulsões ou alterações na função cognitiva ou motora. Portanto, é essencial que a EMT seja realizada por profissionais treinados e de acordo com as diretrizes e recomendações estabelecidas.

"A adaptação fisiológica é o processo em que o corpo humano se ajusta a alterações internas ou externas, tais como exercício físico, exposição ao calor ou frio, altitude elevada ou stress emocional, a fim de manter a homeostase e as funções corporais normais. Este processo envolve uma variedade de mecanismos, incluindo alterações no sistema cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso, que permitem que o corpo se adapte às novas condições e continue a funcionar de maneira eficiente. A adaptação fisiológica pode ser reversível e desaparecer quando as condições que a desencadearam voltarem ao normal."

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

Muscular weakness, also known as muscle weakness, is a symptom characterized by the decrease in muscle strength. In medical terms, muscle strength is the amount of force a muscle can produce. Therefore, muscular weakness refers to the condition where the muscles struggle to generate sufficient force to move body parts against resistance or maintain posture.

This weakness may occur acutely due to injury, infection, or inflammation, or it may develop gradually over time due to neuromuscular disorders, metabolic diseases, or aging. The severity of muscular weakness can vary widely, from mild weakness that only becomes apparent during strenuous activities to severe weakness that significantly impairs daily functioning and mobility.

It is essential to differentiate between true muscle weakness and perceived weakness due to other factors such as fatigue, deconditioning, or pain. In true muscle weakness, there is a measurable decrease in muscle strength, while perceived weakness may be related to factors that affect the ability to exert force, such as motivation, mood, or cognitive impairment.

The evaluation of muscular weakness typically involves a thorough history and physical examination, including assessments of muscle strength, tone, and bulk. Additional diagnostic tests, such as electromyography (EMG), nerve conduction studies, blood tests, or imaging studies, may be ordered to determine the underlying cause of the weakness. Treatment for muscular weakness depends on the specific diagnosis and may include physical therapy, medication, or surgery.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Creatina é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. É produzida no fígado, rim e pâncreas a partir de aminoácidos, principalmente a glicina, arginina e metionina.

Na musculatura esquelética, a creatina desempenha um papel importante na produção de energia durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de pesos ou corridas curtas. Ela é armazenada nos músculos sob forma de fosfato de creatina (CP), que serve como reserva de energia para a regeneração do ATP (adenosina trifosfato), a molécula principal de armazenamento e transporte de energia celular. Quando os níveis de ATP estão baixos, o CP pode doar um grupo fosfato ao ADP (adenosina difosfato) para regenerar ATP e fornecer energia adicional à célula muscular.

Além disso, a suplementação com creatina é amplamente utilizada por atletas e entusiastas do fitness para potencialmente melhorar o desempenho físico, aumentar a massa muscular magra e acelerar a recuperação após exercícios intensivos. No entanto, os benefícios exatos da suplementação com creatina ainda são objeto de debate e pesquisa contínua.

Em resumo, a creatina é um composto orgânico importante para a produção de energia em atividades físicas de alta intensidade e curta duração, sendo encontrada naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. A suplementação com creatina pode oferecer benefícios adicionais para o desempenho físico, mas os resultados podem variar entre indivíduos e ainda são objeto de estudo.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

"Rana pipiens" é o nome científico de uma espécie de rã nativa da América do Norte, também conhecida como rã-comum ou rã-leite. Essa rã é encontrada em habitats aquáticos e terrestres, com preferência por águas paradas ou lentamente fluindo, como pântanos, lagos e riachos.

A rã-leite é descrita como uma rã de tamanho médio, com machos geralmente medindo entre 5 a 8 centímetros de comprimento e fêmeas entre 7 a 12 centímetros. Sua coloração varia do verde ao marrom, às vezes apresentando manchas escuras em seu dorso.

Essa espécie é conhecida por sua capacidade de reprodução prolífica, com fêmeas pondo milhares de ovos em cordões gelatinosos que são depositados em massa na água. Os girinos eclodem dos ovos após alguns dias e passam por várias mudas antes de se transformarem em rãs adultas.

A rã-leite é uma espécie importante no ecossistema, servindo como presa para diversos predadores e também como controladora natural de pragas, alimentando-se de insetos e outros pequenos animais. No entanto, a população da rã-leite tem enfrentado desafios devido à perda de habitat, contaminação de água e mudanças climáticas, o que levou à sua inclusão em listas de espécies ameaçadas em alguns estados dos Estados Unidos.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

O tornozelo é a articulação entre as extremidades distais do perónio (fíbula) e tíbia da parte inferior da perna e o talus do pé. Essa articulação permite a flexão dorsal, flexão plantar, inversão e eversão do pé. O tornozelo é responsável por absorver os choques durante a caminhada, corrida e outras atividades físicas, além de desempenhar um papel fundamental na estabilidade e suporte da posição ereta e no movimento do corpo. Lesões ou doenças no tornozelo podem causar dor, inchaço, rigidez e limitação funcional.

A "Análise e Desempenho de Tarefas" (Task Analysis and Performance) é um método de avaliação e design na área da ergonomia, psicologia e ciência da computação que tem como objetivo identificar, descrever e entender as tarefas que os usuários executam em um determinado contexto. Essa análise permite avaliar o desempenho dos usuários enquanto realizam essas tarefas, bem como identificar possíveis problemas ou oportunidades de melhoria no design do sistema ou produto.

A análise e desempenho de tarefas geralmente envolve as seguintes etapas:

1. Identificação das tarefas que os usuários precisam realizar;
2. Descrição detalhada das etapas e ações necessárias para completar cada tarefa;
3. Análise do desempenho dos usuários enquanto realizam as tarefas, incluindo o tempo gasto, erros cometidos e nível de satisfação;
4. Identificação de possíveis problemas ou dificuldades que os usuários enfrentam ao realizar as tarefas;
5. Recomendações de design para melhorar o desempenho dos usuários e reduzir as dificuldades identificadas.

A análise e desempenho de tarefas é uma ferramenta útil em diversas áreas, como no design de interfaces humanos-computador, na avaliação de sistemas complexos e no treinamento de usuários em novos softwares ou equipamentos.

Repouso, em termos médicos, refere-se ao período durante o qual um indivíduo interrompe as atividades diárias e permite que seu corpo e mente se recuperem. É uma fase essencial na rotina diária de todo ser humano, pois proporciona ao organismo a oportunidade de descansar, restaurar energias e regenerar tecidos. O repouso pode ser alcançado por meio do sono ou de atividades relaxantes, como leitura, meditação ou escuta de música suave.

Durante o repouso, vários sistemas corporais se beneficiam de uma desaceleração parcial, incluindo o sistema nervoso central, que controla as funções do corpo involuntárias e voluntárias. Além disso, o repouso também é benéfico ao sistema cardiovascular, pois durante o sono, a pressão arterial e a frequência cardíaca diminuem, reduzindo assim o esforço do coração.

Além disso, o repouso também desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde mental, pois ajuda a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, promovendo um melhor equilíbrio emocional. Dessa forma, é possível observar que o repouso não se limita apenas ao sono, mas engloba uma série de atividades que visam a regeneração do indivíduo, tanto física como mentalmente.

Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.

Isoproterenol é um fármaco simpatomimético que acting como agonista beta-adrenérgico não seletivo. Isso significa que ele estimula os receptores beta-1 e beta-2 adrenérgicos, levando a uma aumento na frequência cardíaca, força de contração cardíaca e dilatação dos brônquios.

É clinicamente usado como um broncodilatador para tratar as crises de asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. Além disso, ele também é usado em alguns casos para diagnosticar e testar a função cardíaca.

No entanto, devido a seus efeitos vasodilatadores e taquicárdicos, o uso de isoproterenol pode causar efeitos colaterais indesejados, como palpitações, rubor, sudorese, tremores e hipertensão. Em doses altas, ele pode levar a arritmias cardíacas graves e outras complicações cardiovasculares.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Em termos médicos, a postura refere-se à posição e alinhamento do corpo enquanto está em pé, sentado ou deitado. Ela é descrita pela relação entre as diferentes partes do corpo, como cabeça, ombros, tronco e membros inferiores e superiores. Uma postura adequada envolve a distribuição uniforme do peso corporal sobre os pés, com os músculos e articulações alinhados de forma correta, minimizando esforços desnecessários e reduzindo o risco de dor ou lesões. Manter uma postura saudável é importante para a saúde geral, pois isso pode contribuir para um melhor equilíbrio, coordenação, respiração e bem-estar emocional.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Em termos médicos, vibração é descrita como a oscilação ou movimento rápido e repetitivo de partes do corpo em torno de uma posição de equilíbrio. Essas vibrações podem ser causadas por vários fatores, como máquinas industriais, veículos em movimento ou fenômenos naturais, como terremotos. A exposição excessiva e contínua às vibrações pode levar a problemas de saúde, como dores articulares, desconforto, redução da sensibilidade e outros distúrbios neurológicos e musculoesqueléticos.

Em algumas situações clínicas, vibrações também podem ser utilizadas de forma intencional para fins terapêuticos, como no caso da terapia de vibração mecânica, a qual tem sido estudada como uma possível estratégia para melhorar a força muscular, a circulação sanguínea, a flexibilidade e o equilíbrio em pessoas com diferentes condições de saúde.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).

Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.

A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Em termos médicos, o "tônus muscular" refere-se ao nível de tensão ou resistência mantido por um músculo em estado relaxado. Ele é controlado pelo sistema nervoso e desempenha um papel importante na postura, no equilíbrio e no movimento. O tônus muscular normal varia de acordo com a localização do músculo e o indivíduo. Um nível baixo de tônus muscular pode resultar em hipotonia, enquanto um nível alto pode resultar em hipertonia. Ambas as condições podem causar problemas de movimento e postura e podem ser sinais de várias doenças neurológicas ou outras condições de saúde.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

A regulação da temperatura corporal refere-se ao processo homeostático pelo qual os organismos mantêm a sua temperatura interna dentro de uma faixa normal, apesar das mudanças no ambiente externo. Em humanos, a temperatura normal varia entre 36,5 e 37,5 graus Celsius (97,7 e 99,5 graus Fahrenheit).

O sistema nervoso desempenha um papel crucial na regulação da temperatura corporal. O hipotálamo, uma estrutura localizada no cérebro, atua como o centro termorregulador do corpo. Ele recebe informações sobre a temperatura interna e externa do corpo através de receptores especiais chamados termorreceptores.

Quando a temperatura corporal aumenta acima da faixa normal, o hipotálamo ativa mecanismos para dissipar calor, como a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos, a sudação e a hiperventilação. Por outro lado, quando a temperatura corporal diminui abaixo da faixa normal, o hipotálamo ativa mecanismos para produzir calor, como a contração dos músculos esqueléticos (tremores) e a ativação do metabolismo.

A regulação da temperatura corporal é essencial para manter a integridade das células e dos tecidos do corpo, bem como para garantir o bom funcionamento dos sistemas fisiológicos. Desregulações no sistema de controle da temperatura podem levar a hipotermia ou hipertermia, que podem ser perigosas ou até mesmo fatais se não forem tratadas adequadamente.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

A difração de raios X é um método analítico utilizado em Física e Química, que consiste no fenômeno da dispersão e interferência de feixes de raios X quando eles incidem sobre materiais com estrutura atômica periódica. A análise dos padrões de difração gerados permite a determinação da distribuição espacial dos átomos no material, fornecendo informações estruturais detalhadas sobre cristais e outros sólidos organizados em ordem periódica. É uma técnica amplamente empregada na área da cristalografia para estudar a estrutura de materiais inorgânicos, orgânicos e biológicos, contribuindo significativamente no avanço das ciências como ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo química, física, biologia estrutural, farmacologia e nanotecnologia.

'Processamento de Sinais Assistido por Computador' (em inglês, 'Computer-Aided Processing of Signals') refere-se ao uso de tecnologias computacionais para a aquisição, análise, interpretação e visualização de sinais. Neste contexto, um sinal pode ser definido como qualquer coisa que carregue informação, geralmente em forma de variações de amplitude, frequência ou tempo. Exemplos comuns de sinais incluem sons, imagens e dados fisiológicos.

O processamento de sinais assistido por computador pode envolver uma variedade de técnicas, incluindo filtragem, transformada de Fourier, análise espectral, detecção de padrões e aprendizado de máquina. Essas técnicas podem ser usadas para fins como a remoção de ruído, a extração de recursos relevantes, a classificação e a compressão de dados.

No campo da medicina, o processamento de sinais assistido por computador tem uma variedade de aplicações, incluindo a análise de imagens médicas (como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas), a monitorização de sinais fisiológicos (como eletrocardiogramas e eletroencefalogramas) e a análise de dados clínicos. Essas técnicas podem ajudar os profissionais médicos a fazer diagnósticos mais precisos, a monitorar a progressão de doenças e a avaliar a eficácia dos tratamentos.

Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.

A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.

Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.

O difosfato de adenosina, também conhecido como ATP (do inglês, Adenosine Triphosphate), é um nucleótido fundamental para a transferência de energia nas células vivas. Ele consiste em uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato.

Na sua forma completa, o ATP contém três grupos fosfato ligados um ao outro por ligações aniônicas altamente energéticas. Quando uma dessas ligações é quebrada, libera-se energia que pode ser aproveitada pelas células para realizar trabalho, como a contração muscular ou o transporte ativo de moléculas através de membranas celulares.

O ATP é constantemente sintetizado e desfosforilado em reações metabólicas que ocorrem nas células, permitindo assim a transferência e armazenamento de energia de forma eficiente. Além disso, o ATP também atua como um importante regulador da atividade enzimática e das vias de sinalização celular.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.

A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:

1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.

No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:

1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.

A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Nifedipino é um fármaco do grupo dos bloqueadores dos canais de cálcio, usado no tratamento de várias condições médicas relacionadas ao sistema cardiovascular. Ele age relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e melhora o fluxo sanguíneo.

O nifedipino é frequentemente prescrito para tratar hipertensão arterial (pressão alta), angina de peito (dor no peito causada por um fluxo sanguíneo insuficiente para o coração) e determinados tipos de arritmias (batimentos cardíacos irregulares).

Como qualquer medicamento, o nifedipino pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que seja utilizado apenas sob orientação médica e com prescrição facultativa.

Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.

A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.

A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.

A definição médica de "Matemática" não é apropriada, visto que a Matemática é geralmente considerada como uma ciência exacta e não uma disciplina relacionada com a saúde ou medicina. Contudo, a Matemática é frequentemente aplicada em muitas áreas da medicina e saúde pública, incluindo a análise estatística de dados clínicos, modelação matemática de sistemas biológicos, e o desenvolvimento de algoritmos para processamento de imagens médicas.

Em resumo, Matemática não é uma disciplina médica em si, mas é frequentemente usada em muitas áreas da medicina e saúde pública.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Carbacol é um fármaco parasimpaticomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso parasimpático. Ele age como agonista dos receptores muscarínicos, causando contração da musculatura lisa e aumento da secreção de glândulas. Carbacol é usado em diversas aplicações clínicas, como no tratamento de glaucoma (por sua ação em contrair o músculo ciliar e diminuir a pressão intra-ocular), na urologia (para tratar disfunções urinárias) e em procedimentos diagnósticos (como no teste de retoxicidade para pacientes com lesões da medula espinal).

É importante ressaltar que o carbacol não deve ser usado em pessoas com doenças cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca congestiva ou bradicardia severa, devido ao risco de efeitos colaterais graves. Além disso, o carbacol pode interagir com outros medicamentos, portanto, é crucial que os profissionais de saúde sejam informados sobre quaisquer outras medicações que estejam sendo usadas antes do início da terapia com carbacol.

A cafeína é uma substância estimulante, um alcaloide natural que pertence à classe das metilxantinas. É encontrada principalmente em plantas como café, chá, guaraná e cacau. A cafeína atua como um estimulante do sistema nervoso central, aumentando a vigilância, a capacidade de concentração e a motivação, além de reduzir a sensação de fadiga.

Apesar de sua popularidade como um ingrediente em bebidas energéticas, café e chá, é importante ressaltar que o consumo excessivo de cafeína pode causar efeitos adversos, tais como insônia, nervosismo, taquicardia, hipertensão arterial e transtornos gastrointestinais. Além disso, a dependência da cafeína é uma realidade para muitas pessoas, o que pode levar a sintomas de abstinência desagradáveis quando a ingestão é interrompida abruptamente.

Em resumo, a cafeína é uma substância estimulante comum encontrada em várias plantas e bebidas, que pode oferecer benefícios cognitivos em doses moderadas, mas também traz riscos para a saúde quando consumida em excesso ou de forma dependente.

A actomiosina é uma proteína filamentosa encontrada no tecido muscular, formada pela associação de duas moléculas: a miosina e o actina. A interação funcional entre essas duas proteínas permite a geração de força e deslizamento dos filamentos durante a contração muscular.

A miosina é uma proteína motor que possui cabeças globulares, responsáveis por se ligar à actina e hidrolisar ATP (adenosina trifosfato) para fornecer energia para o movimento dos filamentos. Já a actina é uma proteína fibrosa que forma os filamentos finos do citoesqueleto, servindo como pista para a ação da miosina.

A interação entre a actina e a miosina é regulada por outras proteínas, como a tropomiosina e a troponina, que cobrem as regiões de ligação da actina à miosina em repouso. Quando o sinal de ativação é dado, essas proteínas se deslocam, permitindo que as cabeças da miosina se liguem à actina e iniciem a contração muscular.

Em resumo, a actomiosina é uma importante proteína responsável pela geração de força e movimento nos músculos esqueléticos, cardíacos e lisos.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

Íleo é um termo médico que se refere a um bloqueio ou obstrução completa no lumen (lumina) do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como tumores, aderências, trombose da artéria mesentérica superior ou dois fecais.

Quando ocorre esse bloqueio, a matéria fecal, os sucos digestivos e gases não podem seguir sua passagem normal pelo intestino delgado, o que pode levar a sintomas como náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e diminuição do apetite. Em casos graves, o ileo pode causar isquemia intestinal (redução do fluxo sanguíneo para o intestino) ou perforação intestinal, o que pode resultar em sepse e outras complicações potencialmente fatais.

O tratamento do ileo geralmente requer hospitalização e podem incluir medidas conservadoras, como reidratação intravenosa, decompressão intestinal com sonda nasogástrica e antibioticoterapia profilática. Em casos graves ou em que a obstrução não se resolva com tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover o bloqueio e corrigir a causa subjacente.

Potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente no equilíbrio de fluidos e na atividade cardíaca e nervosa saudável. Ele é o terceiro cátion mais abundante no corpo humano, atrás de cálcio e sódio. O potássio está amplamente distribuído em tecidos corporais, com cerca de 98% encontrado dentro das células.

A concentração normal de potássio no soro sanguíneo é de aproximadamente 3.5-5.0 mEq/L. Níveis anormalmente altos ou baixos podem ser prejudiciais e até mesmo perigosos para a saúde. O potássio é um eletrólito importante que auxilia na condução de impulsos nervosos e musculares, incluindo o músculo cardíaco. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas e na síntese de glicogênio.

O potássio é adquirido principalmente através da dieta, com alimentos ricos em potássio incluindo bananas, batatas, abacates, legumes verdes, carne, frutos do mar e laticínios. O corpo elimina o excesso de potássio através dos rins, mas também pode ser excretado pela pele e pelos intestinos.

O ducto deferente é um tubo muscular que transporta espermatozoides do epidídimo (uma estrutura localizada no testículo onde os espermatozoides são armazenados e amadurecem) até a uretra, que passa através da próstata, onde se misturam com o líquido seminal vindo das vesículas seminais antes de serem ejaculados. Portanto, o ducto deferente é uma parte importante do sistema reprodutivo masculino.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

As Quinases Associadas a Rho (Rho-associated protein kinases, ou simplesmente RhoKs) são um tipo de quinase, uma enzima que modifica outras proteínas adicionando grupos fosfato a elas. As RhoKs são especificamente ativadas por membros da família Rho de GTPases, pequenas proteínas que desempenham um papel importante na regulação do citoesqueleto de actina e na organização do microtúbulo.

Existem duas isoformas principais de RhoKs em humanos: RhoK1 e RhoK2. Estas enzimas desempenham um papel crucial no processo de sinalização celular, regulando uma variedade de processos celulares, incluindo a reorganização do citoesqueleto, a transcrição genética, o ciclo celular e a apoptose (morte celular programada).

A ativação das RhoKs leva à fosforilação de diversas proteínas alvo, alterando assim suas funções e propriedades. Dentre as proteínas alvo mais conhecidas estão a Linhina (LIM kinase), a Miosina Leve 2 Reguladora (MLC20) e a Ionotropina de NMDA (N-methyl-D-aspartate). A ativação das RhoKs também desencadeia a formação de estresses, estruturas contráteis formadas por actina e miosina que desempenham um papel importante na regulação da morfologia celular e no movimento celular.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, as RhoKs têm sido alvo de pesquisas como possíveis alvos terapêuticos para doenças como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre as funções e regulação das RhoKs, e mais estudos são necessários para compreender plenamente seu papel no organismo e seus potenciais usos terapêuticos.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

Indometacina é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) utilizado no tratamento de diversas condições que envolvem inflamação e dor, como a artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, dismenorréia primária (dor menstrual), espontâneas ou pós-operatórias.

Atua inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), responsáveis pela formação de prostaglandinas, mediadores importantes na resposta inflamatória do organismo. Além disso, a indometacina também exerce um efeito antipirético (diminui a febre) e analgésico (alivia a dor).

Como outros AINEs, a indometacina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente em doses elevadas ou quando utilizada por longos períodos. Outros efeitos colaterais podem incluir:

* Cefaleia (dor de cabeça)
* Vertigem (tontura)
* Sonolência (sono excessivo)
* Náusea e vômito
* Diarreia ou constipação
* Retenção de líquidos e edema (inchaço)
* Aumento da pressão arterial
* Alterações no ritmo cardíaco

Em casos raros, a indometacina pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia, e problemas renais ou hepáticos. Seus níveis plasmáticos podem ser afetados pela concomitância com outros fármacos, como anticoagulantes orais, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e corticosteroides.

A indometacina é um medicamento disponível apenas com prescrição médica e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos do tratamento em cada caso particular.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são uma classe de fármacos que atuam bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem em células musculares lisas e cardíacas, bem como em células do sistema nervoso. Esses canais permitem que o cálcio entre nas células quando são excitadas elétricamente, desencadeando uma série de eventos que levam à contração muscular ou à liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes gerações e tipos de bloqueadores dos canais de cálcio, cada um com propriedades farmacológicas distintas. Em geral, eles são classificados como di-hidropiridínicos, fenilalquilaminas, benzotiazepinas e difenilpiperazinas. Cada subgrupo tem diferentes efeitos sobre os canais de cálcio em diferentes tecidos, o que resulta em propriedades farmacológicas únicas e indicações clínicas específicas.

Alguns exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio incluem a nifedipina, amlodipina, verapamilo e diltiazem. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina de peito e arritmias cardíacas. Além disso, eles também podem ser usados no tratamento de outras condições, como espasmos vasculares cerebrais, glaucoma de ângulo fechado e doença de Parkinson.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que sejam usados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Miométrio é o termo médico para a camada muscular lisa do útero. Ele é responsável pela contração do útero durante o parto e também contribui para a menstruação através de contracções menores. O miométrio é composto por células musculares involuntárias dispostas em um padrão espiralado, o que lhe confere força e elasticidade. Alterações no miométrio podem resultar em condições como fibromas uterinos, uma das doenças benignas mais comuns do sistema reprodutor feminino.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Histamina é uma substância química endógena (que ocorre naturalmente no corpo) que atua como neurotransmissor e neuropeptídeo em animais. Ela desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, incluindo a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o controle do apetite.

Quando o corpo detecta algo estranho, como uma substância alérgica ou um patógeno, as células imunes liberam histamina como parte da resposta inflamatória. A histamina dilata os vasos sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, o que permite que as células imunes migrem para o local da infecção ou irritação. Além disso, a histamina estimula as terminações nervosas sensoriais, causando coceira, vermelhidão e inflamação no local da reação alérgica.

A histamina também pode ser encontrada em alguns alimentos e bebidas, como vinho tinto, queijos fermentados e preservados, e é responsável por algumas das reações adversas associadas ao consumo desses itens. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos e alguns anti-histamínicos, podem aumentar os níveis de histamina no corpo.

Em resumo, a histamina é uma substância química importante que desempenha um papel crucial na resposta imune e em outras funções do organismo. No entanto, quando presente em excesso, como em reações alérgicas ou devido ao consumo de certos alimentos ou medicamentos, a histamina pode causar sintomas desagradáveis, como vermelhidão, coceira e inflamação.

O Teste de Esforço, também conhecido como Ergometria ou Teste de Exercício Cardiovascular, é um exame diagnóstico realizado geralmente em ambiente clínico que avalia a capacidade funcional do sistema cardiovascular durante o exercício físico. Ele consiste na monitorização dos sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial e gás sanguíneo) enquanto o paciente realiza um esforço físico controlado, geralmente em uma bicicleta estática ou treadmill.

O objetivo do teste é avaliar a resposta do coração e dos pulmões ao aumento da demanda de oxigênio durante o exercício, bem como identificar possíveis problemas cardiovasculares, como isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), arritmias ou outras anormalidades. Além disso, o teste pode ser útil na avaliação da eficácia do tratamento em pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas.

É importante ressaltar que o Teste de Esforço deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico especialista em cardiologia ou um fisioterapeuta treinado neste procedimento, e em um ambiente adequadamente equipado para lidar com quaisquer complicações que possam ocorrer durante o exame.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

As fibras musculares de contração rápida, também conhecidas como fibras musculares tipo II ou fibras brancas, são um tipo de fibra muscular encontradas nos músculos esqueléticos dos vertebrados. Elas se contraiem rapidamente e gastam energia rápida e abundantemente, o que as torna adequadas para atividades de curta duração, alta intensidade, como levantar pesos ou correr em alta velocidade.

As fibras musculares de contração rápida têm um diâmetro maior do que as fibras musculares de contração lenta e contêm mais miofibrilas, o que lhes dá uma aparência clara ou branca. Elas também têm menos mitocôndrias e menores reservas de glicogênio do que as fibras musculares de contração lenta, o que significa que elas podem produzir energia por um período mais curto de tempo.

As fibras musculares de contração rápida são inervadas por nervos motores de grande diâmetro e têm uma taxa de condução mais rápida do que as fibras musculares de contração lenta. Eles respondem a estímulos elétricos com uma descarga rápida e forte, o que resulta em contrações musculares poderosas e rápidas. No entanto, essas contrações também se esgotam rapidamente e requerem um tempo de recuperação mais longo do que as fibras musculares de contração lenta.

Em resumo, as fibras musculares de contração rápida são um tipo de fibra muscular adaptada para atividades de alta intensidade e curta duração, com uma capacidade de geração de força rápida e poderosa, mas limitada por sua baixa resistência à fadiga.

A artéria basilar é uma artéria importante no sistema circulatório do cérebro. Ela é formada pela fusão das duas artérias vertebrais anteriores na base do crânio e é responsável por fornecer sangue a grande parte do tronco encefálico e cerebelo, que são regiões críticas do cérebro responsáveis pelo controle de funções vitais, como a respiração e a frequência cardíaca, além da coordenação dos movimentos. A artéria basilar também fornece sangue a partes do cérebro que controlam as funções sensoriais e cognitivas superiores. Doenças ou lesões na artéria basilar podem causar sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC).

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Agonistas alfa-adrenérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa, imitando a ação da noradrenalina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário e sistema reprodutor.

A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a uma série de respostas fisiológicas, como:

* Vasoconstrição: contração dos músculos lisos das paredes vasculares, resultando em um aumento na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo.
* Broncoconstrição: contração dos músculos lisos das vias aéreas, o que pode levar a uma diminuição do fluxo de ar e à obstrução das vias aéreas.
* Midríase: dilatação da pupila devido à relaxação do músculo dilatador da pupila.
* Retenção urinária: aumento do tônus do músculo liso da bexiga, o que dificulta a micção.
* Ereção: aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis ou clitóris devido à vasodilatação.

Existem diferentes subtipos de receptores alfa-adrenérgicos (alfa-1 e alfa-2), e diferentes agonistas alfa-adrenérgicos podem ter afinidades variadas por esses subtipos. Alguns exemplos de agonistas alfa-adrenérgicos incluem fenilefrina, norepinefrina, metoxamina e clonidina.

Essas drogas são usadas em diferentes situações clínicas, como o tratamento do choque hipovolêmico, nasema, glaucoma de ângulo fechado, hemorragia pós-parto e hipertensão arterial. No entanto, devido aos seus efeitos adversos, eles geralmente são usados com cautela e em doses baixas.

Verapamil é um fármaco do grupo dos bloqueadores dos canais de cálcio, utilizado no tratamento de diversas condições médicas como hipertensão arterial, angina (dor no peito causada por problemas cardiovasculares), taquicardia (batecoraçãos rápidos) e pré-eclâmpsia (condição grave que pode ocorrer durante a gravidez).

Atua bloqueando os canais de cálcio no músculo liso vascular, o que resulta em relaxamento dos vasos sanguíneos e redução da pressão arterial. Também tem efeitos na regulação do ritmo cardíaco e na condução elétrica do coração.

Como qualquer medicamento, Verapamil pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos, por isso deve ser utilizado apenas sob orientação médica.

Diafragma, em anatomia, refere-se a uma membrana musculotendínea em forma de cúpula que divide o tórax do abdômen. É o principal músculo inspiratório e sua contração aumenta o volume da cavidade torácica, resultando na entrada de ar nos pulmões durante a inspiração. O diafragma se insere em anéis ósseos formados pelas vértebras lombares, costelas e cartilagens costais, e sua porção central é composta por tecido tendíneo. A inervação do diafragma é fornecida pelo nervo frênico, que origina-se no pescoço a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C3-C5.

A prazosina é um fármaco antihipertensivo, selecito e potente do receptor alfa-1 adrenérgico. Funciona relaxando os músculos dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial. Além disso, também é utilizado no tratamento de transtornos de estresse pós-traumático (TEPT) devido ao seu efeito de reduzir a sintomatologia de aumento da ansiedade e despersonalização associada à esta condição. É comumente disponibilizado em forma de cápsulas para administração oral. Os efeitos adversos podem incluir tontura, fadiga, vertigem, boca seca, entre outros.

A nitroarginina é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inhibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial alta. A nitroarginina também é usada em situações clínicas específicas, como no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva grave ou choque circulatório, para promover a vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo. Além disso, às vezes é usado em procedimentos diagnósticos, como testes de função cardíaca, para avaliar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz.

Em termos médicos, a nitroarginina age como um relaxante vasodilatador, principalmente por meio da produção de monóxido de nitrogênio (NO), um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e constrição dos vasos sanguíneos. A nitroarginina é metabolizada em arginina-nitroxi, que então se dissocia em NO e citrulina, levando à relaxação do músculo liso vascular e à dilatação dos vasos sanguíneos.

Como qualquer medicamento, a nitroarginina pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que seja usada sob orientação médica e que o paciente informe ao profissional de saúde quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à sua terapêutica.

Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.

A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.

A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

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Esse é mais um caso especial de tensor de Riemann, tendo uma contração em alguns índices seus, como o seguinte exemplo: R i j ... Se o diâmetro é igual a π / k {\displaystyle \pi /{\sqrt {k}}} , então a variedade é isométrica a uma esfera de curvatura ... é isométrica a um espaço R x L, onde L é uma variedade de Riemann. Todos os resultados acima mencionados demonstram que a ...
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Isso se, chama contração isométrica. 7. Vamos imaginar um prego que está dobrado, torto. Você quer endireitá-lo, o que costuma ... desde que adote uma contração continuada do músculo e uma postura adequada no seu dia-a-dia. Já tínhamos visto que essa ...
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Durante todo e exercício, o corpo deve ser mantido com a coluna alinhada mantendo a contração isométrica pelo tempo previsto. ... O transverso do abdômen é o principal responsável por esta contração isométrica. ... Foque na contração muscular durante o exercício e não deixe o tronco apoiar totalmente no solo para não perder tensão na ... Apoiado no banco na altura do quadril, você deverá realizar o movimento até conseguir a contração máxima do músculo e depois ...
15Qual a diferença da contração muscular do tipo isotônica é isométrica? ...
ção da Fmed em indivíduos com lesão do LCA durante contração isométrica. Portanto, os estudos revelaram que a Fmed é ... encontraram uma pronunciada redução da Fmed durante contração isométrica no membro lesado comparado com o membro contralateral ... 40 indivíduos realizaram a extensão do joelho através da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) nos aparelhos leg ... Para o músculo VL parece haver uma relação diretamente proporcional entre o aumento do torque, intensidade da contração e a ...
O crescendo pré-sistólico é causado pelo aumento do fluxo com a contração atrial. Mas o fechamento dos folhetos da valva mitra ... preensão manual isométrica). O sopro pode estar atenuado ou ausente quando o ventrículo direito dilatado desloca o VE ... A frequência cardíaca aumentada e a perda da contração atrial com desenvolvimento de fibrilação atrial geralmente levam à piora ... durante a contração do VE também pode contribuir para esse achado, mas somente no final das diástoles curtas quando a pressão ...
O alongamento isométrico é um tipo de alongamento passivo, com o qual combina-se a contração isométrica. O alongamento ... São ditos estáticos quando o indivíduo chega e mantém uma posição por si mesmo, sem nenhuma ajuda além da própria contração e ... em seguida contrair o músculo alongado contra algo que não se mova e manter esta contração por alguns segundos. ... ativo compreende o exercício de alongamento em que o indivíduo alonga parte do corpo ou todo ele utilizando somente a contração ...
Explique: contração concêntrica e excêntrica. Qual a principal diferença, desses dois tipos de contrações, da isométrica?. Cite ...
A prática é feita em contração isométrica, na qual os músculos precisam atuar para manter uma posição estática. ...
Segundo a fisiculturista, Karen Session, o vacuum é um movimento de contração isométrica, que tenciona o músculo do abdômen sem ... A razão disso é manter a posição anatômica do corpo para evitar qualquer lesão e melhor contração do transverso do abdômen; ...
... para a realização do registro da contração isométrica dos segmentos intestinais. Para o estudo da amplitude contrátil ...
O tipo de contração muscular utilizado na terapia pode ser isotônica (dinâmica), e isométrica (estática).1. Nos pacientes ...
Foi coletada a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de cada músculo e, em seguida, a atividade eletromiográfica em ... Feminino , Adolescente , Adulto , Humanos , Eletromiografia , Estimulação Elétrica/métodos , Contração Muscular , Aparelhos ...
Exercícios de contração isométrica de quadríceps, flexão e extensão ativa do joelho são indicados, pois grande parte das ações ... pois elas são correntes elétricas capazes de promover a contração muscular sendo assim elas conseguem atenuar a fraqueza ... da diatermia por ondas curtas no torque do músculo quadríceps femoral durante a estimulçcão elétrica neuromuscular e contração ...
CONTRAÇÃO DE GLÚTEOS. Se você fica sentado o dia todo ou não, geralmente ignora o quanto o glúteo geralmente é estressados ... O efeito vai gerar uma força isométrica na mão que está fazendo o aperto no pulso. Poderá fazer este exercício 2 vezes ao dia ... CONTRAÇÃO DE PALMA. Esse exercício ajuda a fortalecer os pulsos para aquelas intermináveis horas no teclado do computador ou ... Poderá fazer várias vezes ao dia ou há qualquer momento que sentir excesso de contração, tanto nos ombros como em seus membros ...
... utilizou-se a cinesioterapia com exercícios de contração isotônica de abertura e fechamento e de contração isométrica, na ... Na abordagem isométrica a abertura contrarresistência fortalece os músculos que promovem o movimento de abertura da boca. A ...
... sendo a contração isométrica restrita a estabilização de articulações, manutenção da postura, apreensão palmar e pausas entre ... à carga na contração excêntrica. Dessa maneira a duração das fases deve ser entre 1 e 2 segundos, tanto para a contração ... A respeito da contração muscular, é esclarecido que o TR utiliza basicamente contrações concêntricas e excêntricas, ... tenta-se acelerar a contração concêntrica, embora o movimento seja lento em função da carga, e resiste-se ...
A voluntária permaneceu em pé , de costas para o computadorpara registrar a Máxima Contração Isométrica Voluntária (MCIV) foi ... Para registrar a máxima contração voluntária isométrica do músculo deltóide médio, a voluntária permaneceu em pé, de costas ...
... enquanto realiza uma contração isométrica durante um período de tempo. O estudo revisto pelo Dr. ONeil, colocou os ... 1. Carga Isométrica. Na revisão pelo Dr. Seth ONeil, na Revisões de Pesquisa da Physio Network, analisou-se que as ... É basicamente uma carga isoinercial sobre a contração excêntrica, baseada na velocidade que o utilizador acelera a volta ...
... inferior flexionado com a ponta dos pés apoiada no pedal e outro membro inferior com joelho estendido em contração isométrica, ...
... tempo de contração isométrica), em uma amostra de 16 indivíduos de ambos os gêneros, com 54,5±9,39 anos de idade. Destes 16, 8 ... menor força isométrica abdominal, que indica a necessidade de atenção ao fortalecimento desta região. Também apresentaram ...
Também é possível que ocorra uma contração isométrica sem que haja movimento e encurtamento do músculo, esse processo é ... O processo de contração do músculo estriado pode causar movimento quando ocorre de forma isotônica. Neste processo o músculo se ... conhecido como contração isométrica e ocorre, por exemplo, ao utilizar equipamentos de ginástica passiva. O músculo estriado ... Embora a contração muscular seja um fenômeno que podemos realizar conscientemente, também ocorre de forma independente e ...
Exemplos destes treinos curado as pranchas e suas múltiplas variações, que levam a certa contração isométrica e também a certo ...
Já no ciclismo, a dor lombar pode ocorrer devido a uma constante contração isométrica da musculatura responsável por manter o ... posicionamento do atleta em cima da bicicleta. Esta contração constante pode provocar dor devido a alterações do fluxo ...
Como os braços estão em posição elevada e em contração isométrica é preciso fazer bastante força para manter os ombros ... Por isso é preciso não só manter o abdômen contraído mas sim aumentar cada vez mais essa contração durante todo exercício, ...
Desse modo pode ser aplicada da forma isométrica (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou ... A musculação ou treinamento com pesos é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e ...
  • Avaliação da Força Muscular Isométrica de Membros Inferiores de Pacientes Neurocomprometidos Pela Hanseníase no Exercício Leg Press. (cev.org.br)
  • A contração muscular sem a realização de movimento evita que as articulações sejam forçadas, o que, além de diminuir a sobrecarga articular , ainda desenvolve a resistência dos ligamentos e tendões , resultando assim no aumento da flexibilidade . (globo.com)
  • A respeito da contração muscular, é esclarecido que o TR utiliza basicamente contrações concêntricas e excêntricas, sendo a contração isométrica restrita a estabilização de articulações, manutenção da postura, apreensão palmar e pausas entre as contrações dinâmicas. (biodelta.com.br)
  • tudo isso devido à possibilidade de realizar um processo fisiológico conhecido como contração muscular. (conceitos.com)
  • Quando ocorre o estímulo por parte do sistema nervoso, estes filamentos se deslizam uns sobre os outros, aproximando-se e fazendo com que a fibra muscular se contraia e produza a contração muscular. (conceitos.com)
  • Embora a contração muscular seja um fenômeno que podemos realizar conscientemente, também ocorre de forma independente e inconsciente conforme o tipo de músculo que se contrai. (conceitos.com)
  • O músculo estriado está sujeito ao estimulo do sistema nervoso que faz com que o mesmo mantenha certo grau de contração, chamado tono muscular, que é necessário para manter uma determinada postura. (conceitos.com)
  • Não só é importante os parâmetros elétricos da eletroestimulação musculares, se não também como pautas de exercício físico como o tipo de contração muscular podem influir nos propósitos perseguido Essas questões são de vital importância para o desenvolvimento de treinamento efetivo e, acima de tudo, seguro. (myox.fit)
  • Ocorre uma ação muscular isométrica quando um músculo é ativado e desenvolve força sem causar movimento em uma articulação (1,2). (pro.br)
  • Um estudo anterior, publicado no Journal of Applied Physiology, mostrou que diferentes formas de contração muscular, como alongamento, encurtamento e isometria, resultam em níveis semelhantes de hipertrofia. (blackskullusa.com.br)
  • Entre lesados e não lesados, 40 indivíduos realizaram a extensão do joelho através da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) nos aparelhos leg extension e leg press a 30°, 60° e 90° de flexão do joelho. (dadospdf.com)
  • Foi coletada a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de cada músculo e, em seguida, a atividade eletromiográfica em diferentes situações com e sem a órtese, em ordem aleatória. (bvsalud.org)
  • O alongamento isométrico consiste em assumir uma posição de alongamento passivo, em seguida contrair o músculo alongado contra algo que não se mova e manter esta contração por alguns segundos. (med.br)
  • A prática é feita em contração isométrica, na qual os músculos precisam atuar para manter uma posição estática. (belissimabeauty.com)
  • Já no ciclismo, a dor lombar pode ocorrer devido a uma constante contração isométrica da musculatura responsável por manter o posicionamento do atleta em cima da bicicleta. (viveodesporto.com)
  • Por isso é preciso não só manter o abdômen contraído mas sim aumentar cada vez mais essa contração durante todo exercício, imaginando que o tronco precisa subir mais. (espacofluir.com)
  • Como os braços estão em posição elevada e em contração isométrica é preciso fazer bastante força para manter os ombros alinhados, empurrando-os para longe das orelhas e mantendo-os largos. (espacofluir.com)
  • O protocolo consistiu na determinação do senso de posição articular (SPA), seguida de duas contração isométrica voluntária máxima de extensão do joelho (5s, 60°) e uma avaliação isocinética concêntrica a 60°/s (5 contrações). (ufrn.br)
  • Em seguida, os corpos cavernosos (CC) foram mantidos em banho de órgãos com solução de Krebs-bicarbonato a 37°C e aerados com uma mistura carbogênica (95% O2 e 5% CO2), conectados a um transdutor de força para realizar os ensaios de tensão isométrica. (fiocruz.br)
  • Logo em seguida, possuímos os músculo antagonista , que se movimenta (ou se alonga), juntamente com o músculo principal, mas não realiza a contração. (cidesp.com.br)
  • São ditos estáticos quando o indivíduo chega e mantém uma posição por si mesmo, sem nenhuma ajuda além da própria contração e são ditos dinâmicos se o indivíduo faz oscilações controladas visando atingir maiores limites de amplitude dos movimentos. (med.br)
  • A musculação ou treinamento com pesos é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis. (blogspot.com)
  • O alongamento ativo compreende o exercício de alongamento em que o indivíduo alonga parte do corpo ou todo ele utilizando somente a contração dos músculos 3 agonistas do movimento. (med.br)
  • Segundo a fisiculturista, Karen Session, o vacuum é um movimento de contração isométrica, que tenciona o músculo do abdômen sem movimentá-lo. (endorfinados.com)
  • O processo de contração do músculo estriado pode causar movimento quando ocorre de forma isotônica. (conceitos.com)
  • Através desses dados é possível quantificar a ativação de determinado músculo durante um certo movimento ou exercício, bem como o grau de ativação comparado a uma contração máxima daquele músculo. (muscunacao.com)
  • Isto pode envolver a colocação do paciente numa máquina de extensão do joelho, e a exploração de quanta flexão do joelho o paciente pode tolerar, enquanto realiza uma contração isométrica durante um período de tempo. (physio-network.com)
  • Desse modo pode ser aplicada da forma isométrica (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou isotônica (alternância de contrações concêntricas e excêntricas), contínua ou intervalada, leve, moderada ou intensa, com recursos aeróbios ou anaeróbios. (blogspot.com)
  • Um treino com isometria pode ser composto por práticas isoladas ou combinadas entre atividades dinâmicas, fazendo uma pausa em cada repetição no ângulo de contração do músculo. (blackskullusa.com.br)
  • O mais conhecido é a prancha isométrica, que pode ser executada com os cotovelos no chão ou com os braços esticados e as palmas das mãos apoiadas no solo. (blackskullusa.com.br)
  • CREF 126702G/SP) explica que "os exercícios isométricos são aqueles que são realizados de maneira estática, havendo apenas a contração da musculatura em questão por um prazo estipulado pelo treinador ou fisioterapeuta. (blackskullusa.com.br)
  • O tempo de contração , juntamente com a carga empregada são as variáveis que criam a dificuldade desses exercícios. (globo.com)
  • É claro que, dependendo do seu objetivo, você pode aumentar o tempo de contração isométrica e quantas vezes vai realizá-la por treino. (globo.com)
  • Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e de campo, desenvolvida através da aplicação de testes de flexibilidade (sentar e alcançar) e de força abdominal e lombar (tempo de contração isométrica), em uma amostra de 16 indivíduos de ambos os gêneros, com 54,5±9,39 anos de idade. (periodicoscientificos.com.br)
  • Exemplos destes treinos curado as pranchas e suas múltiplas variações, que levam a certa contração isométrica e também a certo aumento da aflição gerada nos abdominais que permitem substituir os abdominais tradicionais.Todas as mulheres querem uma barriga firme e também sarada. (wikidot.com)
  • Grupos que treinaram de forma tradicional ou com ênfase na fase excêntrica, não mostraram diferença significativa em aumento de força entre grupos para os flexores do cotovelo, além de não apresentarem aumento de força isométrica também (6). (pro.br)
  • Esta contração constante pode provocar dor devido a alterações do fluxo sanguíneo nesses músculos. (viveodesporto.com)
  • Os indivíduos com lombalgia apresentaram menor força isométrica abdominal, que indica a necessidade de atenção ao fortalecimento desta região. (periodicoscientificos.com.br)
  • O alongamento isométrico é um tipo de alongamento passivo, com o qual combina-se a contração isométrica. (med.br)
  • Força Isométrica e Atividade Eletromiografia de Deltóide e Estabilizadores do Tronco em Diferentes ângulos do Exercício Remada. (cev.org.br)
  • Ao sofrer algum grau de estiramento, o fuso neuromotor (sensível a contração isotônica) capta essa alteração, transmite aos neurônios pseudounipolares informações que serão levadas ao corno posterior do H medular. (passeidireto.com)
  • Esse tipo de reflexo de estiramento (miotático simples) é considerado monossináptico por definição teórica, pois a única sinapse realizada seria a da fibra primária do neurônio sensitivo com as fibras motoras inferiores alfa (que gerarão a contração de controle medular). (passeidireto.com)
  • Ao entrar na substância cinzenta, esse neurônio emite três ramos: dois se dirigem aos fascículos da substância branca em direção ao SNC e um é o interneurônio que se conecta diretamente com o neurônio motor do corno anterior, para que gere uma contração a fim de evitar o estiramento. (passeidireto.com)