Raspagem, geralmente do interior de uma cavidade ou trajeto, para a remoção de neoformações ou outros tecidos anormais, ou para obter material para diagnóstico histológico, por meio de uma cureta, um instrumento em forma de colher. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Dilatação do cérvix uterino seguido por uma raspagem do endométrio com uma cureta.
Tumor ósseo composto de estroma celular de células fusiformes, contendo células gigantes multinucleadas dispersas que se assemelham a osteoclastos; os sintomas podem incluir dor local espontânea e à palpação, incapacidade funcional e, ocasionalmente, fraturas patológicas. Os tumores permanecem benignos ou progridem para lesões francamente malignas e são mais frequentes em uma extremidade de um osso tubular longo de adultos jovens. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Aspiração do conteúdo do útero com uma cureta a vácuo.
Cisto fibroso preenchido por sangue. Apesar de ser benigno, pode ser degenerativo e causar deformações e fraturas.
Áreas líticas uniloculares benignas na extremidade proximal de um osso longo com margens endosteais estreitas e bem definidas. Os cistos contêm líquido e as paredes contêm algumas células gigantes. Os cistos ósseos, normalmente ocorrem em meninos entre as idades de 3 a 15 anos.
Um tumor geralmente benigno composto por células que surgem a partir de condroblastos ou seus precursores e que tendem a se diferenciar em células da cartilagem. Ocorre principalmente nas epífises dos adolescentes. É relativamente raro e representa menos de 2 por cento de todos os tumores ósseos primários. O pico de incidência é na segunda década de vida, é duas vezes mais comum em homens que em mulheres. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p. 1846)
Proliferação benigna do ENDOMÉTRIO no ÚTERO. A hiperplasia endometrial é classificada de acordo com sua citologia e o tecido glandular. A hiperplasia pode ser simples, complexa (adenomatosa sem atipia) e atípica também representando um risco de se tornar maligna.
Perda prematura da GRAVIDEZ, em que nem todos os produtos da FERTILIZAÇÃO foram expelidos.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Compostos químicos não esteroides com atividade abortiva.
Hemorragia dos vasos sanguíneos do ÚTERO, às vezes, manifestada como sangramento vaginal.
Neoplasia benigna derivada de células mesodérmicas que formam a cartilagem. Ele pode permanecer centralmente dentro da substância de uma cartilagem ou um osso (encondroma) ou pode desenvolver-se na superfície de uma cartilagem ou um osso (econdroma). (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior do útero.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Placenta que não é expelida após o NASCIMENTO do FETO. A PLACENTA é retida quando o ÚTERO não contrai após a liberação de seu conteúdo ou quando a placenta está anormalmente aderida ao MIOMÉTRIO.
Aplicação de uma substância cáustica, um instrumento quente, uma corrente elétrica ou outro agente para controlar o sangramento durante a remoção ou destruição de um tecido.
Osso em humanos e primatas que se estende da ARTICULAÇÃO DO OMBRO até a ARTICULAÇÃO DO COTOVELO.
Tumor benigno do osso, doloroso, muito vascularizado e caracterizado pela formação de tecido osteoide e osso primitivo. Ocorre com maior frequência na coluna vertebral de uma pessoa jovem. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Análogo sintético da prostaglandina E1 natural. Produz uma inibição dose-dependente da secreção do ácido gástrico e da pepsina e aumenta a resistência da mucosa à lesão. É um agente eficaz contra a úlcera, além de exibir propriedades oxitócicas.
Neoplasias femorais referem-se a crescimentos anormais e excessivos de tecido na região da coxa, podendo ser benignos ou malignos, originando de diferentes tipos celulares.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Sangramento uterino anormal, não relacionado com a MENSTRUAÇÃO, geralmente em fêmeas sem CICLO MENSTRUAL regular. O sangramento irregular (ou imprevisível) vem de uma disfunção no ENDOMÉTRIO.
Cisto não neoplásico das GLÂNDULAS MEIBOMIANAS das pálpebras.
Retenção no ÚTERO de um FETO morto, dois meses ou mais depois de sua MORTE.
Remoção intencional de um feto do útero por qualquer uma das numerosas técnicas.
Tumores ou câncer do ENDOMÉTRIO, mucosa que reveste o ÚTERO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. Sua classificação e grau dependem dos diferentes tipos de células e da percentagem de células indiferenciadas.
Álcool aromático antisséptico e desinfetante.
Primeira terça parte da GRAVIDEZ humana, a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (MENSTRUAÇÃO) até completar as 14 semanas (98 dias) de gestação.
Remoção de epitélio degenerado e necrótico e de tecido conjuntivo subjacente de uma cavidade periodontal em um esforço para converter um ferimento ulcerado crônico a um ferimento cirúrgico agudo, assegurando desse modo a cicatrização e fixação ou adesão epitelial, e retraimento da gengiva marginal. O termo é algumas vezes utilizado em conexão com polimento da superfície de uma raiz ou NIVELAMENTO DA RAIZ.
Excisão do útero.
Doença do osso marcada por adelgaçamento do córtex e substituição da medula óssea por tecido fibroso arenoso contendo espículas ósseas, produzindo dor, incapacidade, e deformidade que aumenta gradualmente. Pode comprometer apenas um osso (DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA) ou vários (DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA).
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Expulsão do produto da concepção antes que se complete a vigésima (20a) semana de gestação, sem interferência deliberada.
Procedimentos que utilizam fio ou bisturi aquecido eletricamente para tratar hemorragias (por exemplo, sangramento de úlceras) e remover tumores, lesões de mucosas e arritmias refratárias. É diferente de ELETROCIRURGIA, que é usada mais para cortar tecido do que para destruí-lo e em que o paciente faz parte do circuito elétrico.
Ausência de uma abertura normal na luz do trato genital feminino, das TUBAS UTERINAS para a VAGINA. Esta anomalia pode ser congênita ou adquirida devido a lesões, doenças ou ADERÊNCIAS TECIDUAIS.
Sangramento uterino excessivo durante a MENSTRUAÇÃO.
Crescimento excessivo lateral de unha para a borda da unha. Devido à margem lateral da unha agir como um corpo estranho, a condição pode resultar em inflamação e granulação. É causado por tênis esportivos impróprios e por corte inadequado das unhas.
Tumor benigno fibroso ou tecido conjuntivo completamente desenvolvido.
Cirurgia restrita ao tratamento de problemas e lesões menores; procedimento cirúrgico de extensão relativamente pequena e não prejudicial à vida por si só. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Neoplasia maligna de crescimento lento, derivada de células cartilaginosas, que ocorre com mais frequência nos ossos pélvicos ou próximo das extremidades de ossos longos em pessoas da meia-idade ou idosas; a maioria dos condrossarcomas se origina de novo, mas alguns podem se desenvolver em uma lesão cartilaginosa benigna preexistente ou em pacientes com ENCONDROMATOSE. (Stedman, 25a ed)
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Adesivos usados para fixar dispositivos protéticos a ossos, e para cimentar ossos entre si nas fraturas difíceis. As resinas sintéticas geralmente são usadas como cimento. Uma pasta óssea útil é a mistura de fosfato monocálcico monoidratado, fosfato alfa-tricálcico e carbonato de cálcio em solução de fosfato de sódio.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Aderência anormal de parte ou toda a PLACENTA ao MIOMÉTRIO devida à ausência parcial ou completa da DECÍDUA. Está associada com HEMORRAGIA PÓS-PARTO devido a um defeito da separação da placenta.
Tumores ou câncer do ÚTERO.
O segundo maior OSSO DO TARSO. Articula-se com a TÍBIA e a FÍBULA para formar a ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO.
Drogas usadas por veterinários no tratamento de doenças dos animais. O arsenal farmacológico do veterinário é a contrapartida das drogas [usadas no] tratamento de doenças humanas, com a dosagem e a administração ajustadas ao tamanho, peso, doença e às idiossincrasias da espécie. Nos Estados Unidos a maioria das drogas está sujeita a normas federais, particularmente quanto à segurança e aos resíduos [que podem ser encontrados] em produtos animais comestíveis.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.

Curretagem é um procedimento médico e cirúrgico que consiste na remoção cuidadosa de tecido danificado ou anormal da superfície de uma mucosa (revestimento interno de órgãos do corpo) usando uma cureta, um instrumento em forma de colher com bordas afiadas. Esse procedimento é frequentemente realizado por médicos especialistas, como ginecologistas ou obstetras, e é muitas vezes utilizado para diagnosticar ou tratar condições que afetam as mulheres, como câncer de útero ou do colo do útero, hiperplasia endometrial (aumento excessivo do revestimento uterino), displasia (crescimento anormal das células) e outras condições. Além disso, a curretagem também pode ser empregada em outros campos da medicina, como na otorrinolaringologia, para o tratamento de lesões no nariz ou nas cavidades sinusais.

Dilatação e Curetagem, frequentemente abreviado como D&C, é um procedimento cirúrgico invasivo realizado no útero. Ele consiste em dilatar (abrir) o colo do útero e remover a camada interna do útero (endométrio) usando um instrumento chamado cureta.

Este procedimento é geralmente realizado para obter tecidos do útero para exame laboratorial, especialmente quando há suspeita de câncer ou outras condições anormais. Além disso, o D&C pode ser usado como um tratamento para hemorragias uterinas anormais, incluindo menorragia (períodos muito longos e/ou abundantes) e metrorragia (sangramento entre os períodos menstruais).

Embora o D&C seja um procedimento comum e geralmente seguro, como qualquer cirurgia invasiva, ele possui riscos potenciais, incluindo infecção, perfuração do útero, reações à anestesia e complicações raras, mas sérias, como a formação de tecidos cicatriciais no útero.

O tumor de células gigantes do osso (TCGO) é um tipo raro de tumor benigno que geralmente ocorre no osso longo, especialmente na fíbula e no fêmur. Embora seja considerado benigno, às vezes pode ser agressivo e invadir tecidos adjacentes. Em casos raros, ele pode se transformar em um tumor maligno.

O TCGO é composto por células gigantes multinucleadas (geralmente chamadas de "osteoclastos") que estão distribuídas em um tecido fibroso ricamente vascularizado. A presença de essas células gigantes é a característica histológica definitória do tumor.

Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que o TCGO possa estar relacionado a trauma ou lesões ósseas anteriores. Os sintomas mais comuns incluem dor e inchaço na região afetada, movimentação limitada e fraqueza muscular. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia e análise histopatológica.

O tratamento do TCGO geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor inteiramente, às vezes associada a terapias adicionais, como crioterapia ou radioterapia, dependendo da localização e extensão do tumor. O prognóstico geral é bom, com taxas de recidiva relativamente baixas após o tratamento adequado; no entanto, acompanhamento clínico regular é recomendado devido ao potencial de recorrência ou transformação maligna.

A curetage a vácuo, também conhecida como aspiração uterina, é um procedimento médico que é frequentemente realizado para descartar ou tratar um aborto espontâneo incompleto, uma gravidez ectópica ou para realizar uma amostragem do revestimento do útero (endométrio) para diagnóstico de doenças, como câncer ou outras condições anormais.

Durante o procedimento, um instrumento chamado cureta, que tem a forma de uma pequena colher cónica, é inserido no útero através do colo do útero. Através da aplicação de sucção, o tecido endometrial ou outro material é aspirado para fora do útero e coletado em um recipiente para posterior análise.

A curetaje a vácuo é geralmente realizada como um procedimento ambulatorial, sob anestesia local ou sedação leve, e geralmente dura apenas alguns minutos. Embora possa causar alguma incomodidade ou dor leve, a maioria das mulheres tolera bem o procedimento. Após o procedimento, é comum que haja sangramento vaginal leve por alguns dias.

Embora a curetaje a vácuo seja um procedimento seguro quando realizado por um profissional de saúde qualificado, existem riscos potenciais associados ao procedimento, incluindo infecção, perforação do útero e reações adversas à anestesia. Além disso, em alguns casos raros, a curetaje a vácuo pode causar cicatrizes no útero, o que pode afetar a capacidade de uma mulher engravidar ou manter uma gravidez saudável no futuro.

Cistos óseos aneurismáticos são lesões expansivas e benignas das membranas sinusoidais da medula óssea. Eles ocorrem predominantemente no osso esponjoso das epífises longas dos ossos, especialmente na tíbia e fêmur.

Esses cistos são revestidos por uma camada de tecido epitelial e contêm líquido seroso ou sanguinolento. Ao contrário dos aneurismas arteriais verdadeiros, os cistos óseos aneurismáticos não têm conexão com vasos sanguíneos e sua expansão é resultado da produção de líquido pelas células sinusoidais.

Embora geralmente assintomáticos, os cistos óseos aneurismáticos podem causar dor óssea, fraturas patológicas ou comprometimento da integridade estrutural do osso, especialmente se forem grandes ou complicados por fraturas. O tratamento geralmente é conservador, com observação clínica e radiográfica periódica. Em casos selecionados, o tratamento cirúrgico pode ser considerado para aliviar a compressão sobre estruturas adjacentes ou prevenir fraturas patológicas.

Cistos óseos são sacos ou bolsas cheias de fluido que se desenvolvem dentro do tecido ósseo. Eles podem ocorrer em qualquer osso do corpo, mas são mais comumente encontrados no rachê (coluna vertebral). Geralmente, os cistos óseos não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem realizados para outros fins. No entanto, em alguns casos, eles podem causar dor, inchaço ou fragilidade óssea, especialmente se estiverem aumentando de tamanho ou infectados.

Existem dois tipos principais de cistos óseos:

1. Cistos simples ou uniloculares: São os mais comuns e geralmente afetam crianças e adolescentes em desenvolvimento. Eles tendem a desaparecer à medida que o indivíduo cresce, mas em alguns casos podem persistir ou aumentar de tamanho.
2. Cistos complexos ou multiloculares: São menos comuns e geralmente afetam adultos. Eles são mais propensos a causar sintomas e podem requerer tratamento, como drenagem ou remoção cirúrgica.

A causa exata dos cistos óseos não é totalmente compreendida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma interrupção no processo normal de desenvolvimento ósseo ou de uma resposta anormal à lesão ou infecção. Em alguns casos, os cistos óseos podem estar associados a outras condições médicas, como doenças reumáticas ou tumores benignos ou malignos.

O tratamento dos cistos óseos depende de sua localização, tamanho e sintomas. Muitos cistos simples não requerem tratamento e podem ser monitorados ao longo do tempo para avaliar quaisquer mudanças em seu tamanho ou sintomas. Se um cisto complexo causar sintomas, como dor ou inchaço, o tratamento pode incluir drenagem ou remoção cirúrgica. Em alguns casos, o médico pode recomendar a administração de corticosteroides ou outros medicamentos para ajudar a reduzir a inflamação e promover a cura.

Condroblastoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que normalmente ocorre no osso. Ele se desenvolve a partir dos condroblastos, células que produzem matriz cartilaginosa durante o crescimento ósseo normal. Condroblastomas geralmente afetam os ossos longos, especialmente os da perna (fêmur e tíbia) e braço (úmero), mas podem se desenvolver em qualquer osso do corpo.

Este tumor geralmente é diagnosticado em pessoas com idade inferior a 20 anos, embora possa ocorrer em indivíduos de qualquer idade. Os sintomas mais comuns incluem dor óssea e inchaço na região afetada. Em casos raros, o condroblastoma pode se transformar em um tumor maligno (canceroso), chamado de sarcoma condroblástico. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia, dependendo do caso.

A hiperplasia endometrial é um crescimento excessivo e anormal do revestimento do útero (endométrio) em mulheres. Geralmente, este processo é influenciado pelos hormônios femininos estrogênio e progesterona. No entanto, quando os níveis de estrogênio são altos demais e não há um equilíbrio adequado com a progesterona, isso pode levar ao desenvolvimento de hiperplasia endometrial.

Existem diferentes tipos e graus de hiperplasia endometrial, variando desde lesões benignas (não cancerosas) até precancerosas. Algumas formas podem aumentar o risco de transformação em carcinoma endometrial, um tipo de câncer de útero.

Os sintomas comuns da hiperplasia endometrial incluem:
- Sangramentos menstruais irregulares ou excesivos
- Períodos prolongados (mais de uma semana)
- Manchas entre os períodos
- Sangramento após a menopausa

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia endometrial ou histeroscopia, seguido do exame histológico do tecido removido. O tratamento depende do tipo e grau da hiperplasia, idade da paciente, história clínica e outros fatores. Pode incluir terapias hormonais, procedimentos cirúrgicos ou monitoramento cuidadoso.

Aborto incompleto é uma condição em que parte do tecido gestacional permanece no útero após um aborto espontâneo ou induzido. Isso pode causar hemorragia vaginal contínua, dor abdominal e infecção se não for tratado. O diagnóstico geralmente é feito por exame clínico, ultrassom ou histeroscopia, e o tratamento geralmente consiste em uma evacuação uterina por meio de dilatação e curetagem ou aspiração uterina. Em alguns casos, o corpo pode expulsar o tecido restante sozinho e o tratamento médico pode não ser necessário.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

Os "Abortivos Não-Esteroidais" (AINEs) são uma classe de medicamentos anti-inflamatórios utilizados no tratamento de dor, febre e inflamação. No entanto, o termo "abortivos" em "Abortivos Não-Esteroidais" pode ser enganador, pois esses medicamentos não são usados como métodos para induzir abortos ou interromper a gravidez.

A palavra "abortivo" neste contexto refere-se ao efeito de interrupção ou prevenção de algo, no caso, a agregação de plateletas e a produção de prostaglandinas, que estão envolvidas em processos inflamatórios e dolorosos. Portanto, AINEs são frequentemente prescritos para aliviar sintomas como dor menstrual, artrite, dor muscular e outras condições inflamatórias.

Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib. Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos colaterais graves em alguns indivíduos, especialmente em doses altas ou uso prolongado. Portanto, é importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico ao tomá-los.

Hemorragia Uterina é um termo médico que se refere a um excessivo fluxo menstrual ou à perda de sangue do útero em mulheres pré-menopáusicas. Em termos médicos, é definida como uma perda de sangue vaginal superior a 80 mL por ciclo menstrual. No entanto, é importante notar que a percepção da quantidade de fluxo menstrual pode variar entre as mulheres, sendo mais subjetiva do que objetiva.

A hemorragia uterina pode ser classificada em duas categorias principais: hemorragia anovulatória e hemorragia ovulatória.

1. Hemorragia anovulatória: É a forma mais comum de hemorragia uterina e ocorre quando as mulheres experimentam ciclos menstruais irregulares, sem ovulação. Isso geralmente é visto em adolescentes e mulheres pré-menopausadas. Pode ser causado por desequilíbrios hormonais, como níveis altos de estrógeno e baixos níveis de progesterona. Outras condições, como o síndrome dos ovários policísticos (SOP), disfunção tireoidiana ou uso de anticoncepcionais hormonais, também podem contribuir para isso.

2. Hemorragia ovulatória: Também conhecida como sangramento de meio ciclo ou manchado de meio ciclo, é o tipo de hemorragia uterina que ocorre durante a ovulação. Acontece quando um folículo ovariano se rompe e libera um óvulo, resultando em pequenas quantidades de sangramento. Embora isso seja normal, algumas mulheres podem experimentar fluxos menstruais mais pesados ou mais longos durante esse período.

Em alguns casos, a hemorragia uterina pode ser um sinal de condições mais graves, como fibromas uterinos, pólipos endometriais, endometrite, displasia cervical ou câncer cervical ou uterino. Portanto, é importante consultar um médico se houver sangramento vaginal abundante, prolongado ou anormal, especialmente se estiver acompanhado de outros sintomas, como dor abdominal, perda de peso ou alterações menstruais.

Condroma é um tipo específico de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve em tecido cartilaginoso saudável. A condromatose sinovial é uma forma particular de condroma que ocorre dentro da membrana sinovial, que reveste as articulações e cápsulas dos órgãos móveis do corpo.

Condromas geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e causar dor, rigidez ou outros distúrbios nas articulações afetadas.

Embora sejam geralmente benignos, condromas podem, em algumas circunstâncias, evoluir para tumores malignos (cancerígenos), especialmente se forem localizados em locais incomuns ou em pessoas com certos fatores de risco. Se um condroma causar sintomas significativos ou se houver preocupação com a possibilidade de malignidade, a opção de tratamento mais comum é a remoção cirúrgica do tumor.

Histeroscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite a visualização do interior do útero (cavidade uterina) por meio de um instrumento chamado histeroscopio. O histeroscopio é um tubo delgado e alongado, geralmente equipado com uma câmera e luz, que é introduzido pelo colo do útero.

Este procedimento é usado para avaliar e tratar diversas condições uterinas, como pólipos, miomas submucosos, síndrome adesiva intrauterina, septos uterinos, e outras anormalidades da cavidade uterina. Também pode ser usado para realizar procedimentos como a remoção de pólipos ou miomas, endometrial ablação (para tratamento de sangramentos menstruais abundantes), ou para obter amostras de tecido para biopsia.

A histeroscopia geralmente é realizada em um ambiente hospitalar ou clínica, e pode ser feita com anestesia local, sedação ou anestesia geral, dependendo da complexidade do procedimento e das preferências do paciente e médico. É considerado um procedimento seguro e minimamente invasivo, com baixos riscos de complicações quando realizado por profissionais habilitados.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

As "Doenças Uterinas" referem-se a um conjunto diversificado de condições e afecções que afetam o útero, um órgão feminino responsável por abrigar e nutrir o feto em desenvolvimento durante a gravidez. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo de sua natureza e sintomas associados. Algumas das doenças uterinas mais comuns incluem:

1. Endometriose: uma condição dolorosa em que o tecido que reveste o útero cresce fora dele, geralmente nos ovários, tubas uterinas, intestino ou outras áreas do abdômen. Esse tecido adicional pode causar inflamação, formação de cicatrizes e dor pélvica crônica, especialmente durante a menstruação.

2. Fibromiomas uterinos: tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem no músculo liso do útero. Eles podem variar em tamanho e número, desde pequenos nódulos a grandes massas que deformam o útero. Embora frequentemente assintomáticos, os fibromiomas uterinos podem causar sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades reprodutivas.

3. Endometrite: inflamação do revestimento interno do útero (endométrio). Pode ser causada por infecções bacterianas, procedimentos cirúrgicos ou partos complicados. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e febre.

4. Adenomiose: condição na qual o tecido endometrial invade o músculo uterino (miométrio). Isso pode resultar em sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

5. Câncer de útero: neoplasia maligna que se desenvolve a partir do tecido endometrial ou do cérvix. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e perda de peso inexplicável.

6. Doença inflamatória pélvica (DIP): infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, geralmente causada por bactérias sexualmente transmissíveis. Pode causar dor pélvica, sangramento vaginal anormal e febre.

7. Prolapso uterino: descida do útero para a vagina devido à fraqueza dos músculos e ligamentos de suporte. Pode causar sintomas como pressão no baixo abdômen, dor pélvica e incontinência urinária.

8. Endometriose: condição em que o tecido endometrial cresce fora do útero, geralmente na cavidade pélvica. Pode causar dor pélvica intensa, sangramentos menstruais abundantes e infertilidade.

9. Fibromas uterinos: tumores benignos que se desenvolvem no músculo uterino. Podem causar sintomas como sangramento menstrual abundante, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

10. Síndrome do ovário policístico (SOP): condição hormonal que afeta as ovários e pode causar sintomas como períodos irregulares, excesso de cabelo corporal, acne e aumento de peso.

Placenta retida é uma condição em que a placenta não se separa do útero depois do parto, o que pode resultar em hemorragia pós-parto e outras complicações. Normalmente, após o nascimento do bebê, a placenta se desprende do revestimento uterino e é expelida do corpo em um processo chamado de expulsão da placenta. No entanto, em casos raros, a placenta pode não se desprender completamente ou por completo, levando à retenção parcial ou total da placenta no útero. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como problemas de coagulação sanguínea, infecções, pressão arterial alta ou outras condições médicas pré-existentes. O tratamento geralmente inclui medicamentos para estimular a contração uterina e promover a expulsão da placenta, mas em casos graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, como uma histerectomia de emergência.

Cauterização é um procedimento médico em que uma lesão ou vaso sanguíneo é fechado ou destruída por calor, geralmente através do uso de um instrumento quente chamado cautério. Também pode ser realizada por meio de substâncias químicas corrosivas ou energia elétrica. O objetivo da cauterização é controlar o sangramento, prevenir a infecção e promover a cicatrização. Além disso, também pode ser usado em alguns casos para destruir tecido anormal, como no tratamento de verrugas ou tumores benignos.

O úmero é um osso longo que forma a parte superior do braço na anatomia humana. Ele se articula com a escápula no ombro e com o rádio e a ulna no cotovelo. O úmero tem três faces (anterior, posterior e lateral) e três extremidades (superior, inferior e medial). A extremidade superior do úmero é formada pela cabeça do úmero, que se encaixa na glenóide da escápula para formar a articulação do ombro. A parte longa do úmero é chamada de corpo do úmero e tem duas fossas (supraespinhosa e infraspinhosa) e três sulcos (intertubercular, intermuscular anterior e intermuscular posterior). A extremidade inferior do úmero se divide em dois processos (epicôndilo lateral e epicôndilo medial) e duas fossas (supratroclear e infratroclear), que servem como origem ou inserção para vários músculos do braço e antebraço.

Osteoblastoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que forma a partir dos osteoblastos, células que produzem os tecidos duros do corpo, como o osso e o dente. Esses tumores geralmente se desenvolvem em torno de uma única extremidade de um osso longo, como o fêmur ou a tíbia, mas também podem afetar a coluna vertebral e outros locais do esqueleto.

Os sintomas mais comuns incluem dor óssea, tumefação e rigidez na região afetada. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e por biópsia do tecido ósseo.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia em casos selecionados. Embora raramente malignizem, os osteoblastomas podem recidivar (retornar) após o tratamento, especialmente se não forem removidos completamente durante a cirurgia. Portanto, é importante que esses tumores sejam monitorados cuidadosamente ao longo do tempo para detectar quaisquer sinais de recidiva.

Misoprostol é um medicamento utilizado no tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ele funciona reduzindo a produção de ácido estomacal e protegendo a mucosa gástrica.

Além disso, o misoprostol é também utilizado no aborto inicial e na indução do trabalho de parto, devido à sua capacidade de causar contrações uterinas. No entanto, seu uso fora das indicações autorizadas pode ser controverso e está sujeito a restrições em muitos países.

Como qualquer medicamento, o misoprostol pode ter efeitos adversos, como diarreia, crampas abdominais, náuseas e vômitos. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas ou outros efeitos graves. Antes de tomá-lo, é importante consultar um médico para obter informações detalhadas sobre os seus benefícios e riscos potenciais.

Neoplasias femorais referem-se a um grupo de crescimentos anormais e não controlados de células que ocorrem nas fémures, os ossos alongados das coxas. Esses tumores ósseos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias femorais benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem localizados em áreas que limitam o movimento ou pressionam nervos e vasos sanguíneos.

As neoplasias femorais malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar (metastatizar) para outros órgãos e tecidos do corpo. O tipo mais comum de câncer ósseo que afeta o fêmur é o osteossarcoma. Outros tipos incluem condrossarcoma, fibrosarcoma e sarcoma sinovial.

O tratamento das neoplasias femorais depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, além da idade e saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a amputação do membro pode ser necessária para remover o tumor completamente e prevenir a propagação do câncer.

Uma gravidez ectópica, também conhecida como gravidez extrauterina, é um tipo de gravidez em que o óvulo fecundado se fixa e começa a crescer fora da cavidade uterina normal. O local mais comum é no oviduto (tuba uterina), mas também pode ocorrer em outros locais, como o ovário, o colo do útero ou a cavidade abdominal.

Esta condição é grave porque as estruturas corporais fora da cavidade uterina não são capazes de suportar o crescimento embrionário e fetal. Além disso, à medida que o embrião se desenvolve, ele pode causar danos aos tecidos circundantes, resultando em hemorragias internas e outras complicações potencialmente letais.

Os sintomas mais comuns de uma gravidez ectópica incluem dor abdominal ou no ombro, sangramento vaginal anormal e desmaios ou tonturas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tecido gestacional anormal ou o uso de medicamentos para interromper a gravidez. É importante buscar atendimento médico imediatamente se acredita-se estar grávida e apresentar sintomas de gravidez ectópica, pois esta condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada rapidamente.

Metrorragia é um termo médico que se refere a sangramento vaginal anormal fora do período menstrual normal em mulheres na idade reprodutiva. Isso pode incluir sangramentos entre os ciclos menstruais, após relações sexuais, após a menopausa ou em qualquer outra ocasião em que não esteja ocorrendo a menstruação. A metrorragia pode variar em intensidade, desde manchas leves até fluxos abundantes, e às vezes é acompanhada de coágulos sanguíneos.

Existem várias causas possíveis para a metrorragia, incluindo desequilíbrios hormonais, problemas no útero ou no colo do útero, como pólipos, fibromas ou câncer, uso de anticoagulantes, distúrbios da coagulação sanguínea, e outras condições médicas. Em alguns casos, a metrorragia pode ser leve e passar por si só, mas em outros casos, é possível que precise de tratamento médico ou cirúrgico, dependendo da causa subjacente. Se uma mulher estiver experimentando sangramento vaginal anormal, ela deve procurar atendimento médico para determinar a causa e receber o tratamento adequado.

Na medicina, o cálice é a membrana fina e lisa que recobre a superfície anterior do olho, localizada entre as pálpebras e a córnea. Ele contém glândulas sebáceas e sudoríparas, responsáveis pela lubrificação da superfície ocular e das pálpebras. O cálice também produz líquido lacrimal para manter os olhos úmidos e protegidos. Além disso, ele ajuda a espalhar as lágrimas uniformemente sobre a superfície do olho ao parpadear. Em resumo, o cálice é uma estrutura importante para a saúde dos olhos, pois mantém os olhos hidratados e protegidos contra irritantes externos.

Aborto Retido, também conhecido como Aborto Incompleto ou Retenção de Córion, é uma condição em que parte ou a totalidade do tecido gestacional não é expulso naturalmente da cavidade uterina após um aborto espontâneo ou induzido. Isso pode resultar em complicações, como infecção ou hemorragia, se não for tratado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame clínico e ultrassom, e o tratamento pode incluir medicamentos para induzir a expulsão do tecido restante ou um procedimento cirúrgico para removê-lo.

Aborto induzido é o termino médico usado para descrever a interrupção intencional da gravidez antes que o feto seja viable fora do útero materno. Pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. O aborto induzido é distinto do aborto espontâneo, que é a perda natural da gravidez. A decisão de realizar um aborto induzido pode ser motivada por vários fatores, incluindo problemas de saúde materna, anormalidades fetais ou questões socioeconômicas. A disponibilidade e a legalidade do aborto induzido variam consideravelmente em diferentes países e jurisdições.

As neoplasias do endométrio referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do útero (endométrio). Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas, como pólipos endometriais e mixomas, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, as neoplasias malignas, como o carcinoma de endométrio, podem se espalhar para outros órgãos e tecidos, tornando-se uma condição potencialmente grave e perigosa para a vida.

Os fatores de risco para as neoplasias do endométrio incluem menopausa tardia, obesidade, terapia hormonal substitutiva com estrógeno sem progesterona, história familiar de câncer, exposição a radiação e certas condições médicas, como síndrome de Lynch e osteogênese imperfeita. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica ou na parte inferior do abdômen, perda de peso involuntária e dificuldade em urinar.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como biópsia endometrial, histeroscopia, ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir histerectomia (remoção do útero), ovariectomia (remoção dos ovários), radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal. A prevenção inclui manter um peso saudável, exercício regular e acompanhamento médico regular para detectar qualquer sinal de neoplasias anormais.

Phenol, também conhecido como ácido carbólico, é um tipo de composto orgânico aromático que contém um grupo hidroxilo (-OH) ligado a um anel benzênico. É amplamente utilizado em química e na indústria, mas também tem propriedades antissépticas e desinfetantes.

Em medicina, fenol pode ser usado como um agente antisséptico para esterilizar equipamentos médicos e superfícies. No entanto, seu uso em humanos é limitado devido a sua toxicidade e capacidade de causar danos teciduais graves. Em pequenas doses, fenol pode ser usado como um analgésico tópico para aliviar a dor e a irritação da pele.

É importante ressaltar que o uso de fenol em humanos deve ser realizado apenas por profissionais de saúde qualificados, sob estrita supervisão médica e em doses controladas, devido a seus potenciais efeitos adversos.

O primeiro trimestre da gravidez é o período de aproximadamente 0 a 12 semanas (ou 70 a 84 dias) de desenvolvimento fetal, começando na concepção e terminando em torno do dia 90 após a última menstruação. Durante este trimestre, ocorrem eventos críticos no crescimento e desenvolvimento do feto, incluindo a formação dos órgãos principais e sistemas corporais. Além disso, é neste período que muitos testes diagnósticos pré-natais são realizados para detectar possíveis defeitos congênitos ou outras complicações.

A mãe também experimenta várias mudanças físicas e hormonais durante este trimestre, como náuseas matinais, cansaço, aumento do fluxo sanguíneo e sensibilidade dos seios. Além disso, o risco de aborto espontâneo é maior neste período do que em outros momentos da gravidez. Portanto, é especialmente importante que as mulheres em gestação tenham cuidados adequados e sigam recomendações de estilo de vida saudável durante o primeiro trimestre da gravidez.

A curetagem subgengival é um procedimento odontológico em que a superfície da raiz do dente abaixo do nível da linha de gengiva é limpa e alisada. Isso é frequentemente realizado durante uma limpeza profissional ou tratamento periodontal, com o objetivo de remover placa bacteriana, cálculos (tártaro) e outros detritos que podem ter se acumulado nessa área. A curetagem subgengival é importante no tratamento e prevenção da doença periodontal, como a doença de gengiva e a doença periodontal avançada, pois ajuda a reduzir a inflamação e a infecção das estruturas de suporte dos dentes. O procedimento é geralmente realizado com instrumentos especiais, como curetas ou ultrassom, e pode ser precedido pela elevação do lério para permitir um melhor acesso à superfície da raiz.

Histerectomia é um procedimento cirúrgico em que o útero é removido. Existem diferentes tipos de histerectomias, dependendo da extensão do procedimento e das estruturas reprodutivas adicionais que podem ser removidas. Uma histerectomia total envolve a remoção do útero e do colo do útero, enquanto uma histerectomia parcial, ou supracervical, envolve a remoção apenas do corpo do útero, deixando o colo do útero intacto. Em alguns casos, as trompas de Falópio e/ou os ovários também podem ser removidos, o que é chamado de histerosalpingo-ooforectomia.

As histerectomias são realizadas por uma variedade de razões, incluindo câncer uterino ou cervical, fibromas uterinos, endometriose grave, prolapsos genitais e hemorragias pós-menopáusicas ou pós-parto graves. O método cirúrgico utilizado pode variar de acordo com a situação clínica individual e pode ser realizado por meio de uma incisão abdominal (histerectomia abdominal), por meio de pequenas incisões no abdômen (histerectomia laparoscópica) ou através do canal vaginal (histerectomia vaginal). Cada método tem seus próprios benefícios e riscos associados, e a decisão sobre qual método utilizar é geralmente baseada em fatores como a extensão da doença, a história clínica da paciente, as preferências da paciente e as habilidades do cirurgião.

La displasia fibrosa ósea (DFÖ) é una doença benigna, não cancerosa e progressiva dos ossos. É caracterizada por substituição do tecido ósseo normal por tecido fibro-ósseo anormal, o que resulta em lesões ósseas com diferentes graus de rigidez e fragilidade. Essas lesões podem afetar qualquer osso do corpo, mas são mais comuns nos ossos longos dos braços e pernas, bem como no crânio e na coluna vertebral.

A DFÖ pode manifestar-se em diferentes formas, dependendo da idade do paciente, da localização das lesões e da extensão da doença. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem causar dor óssea, deformidades esqueléticas, fraturas espontâneas e complicações neurológicas, especialmente quando as vértebras são afetadas.

A causa exata da DFÖ ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a mutações genéticas em genes específicos, como o GNAS1. Embora a doença não seja hereditária na maioria dos casos, existem formas familiares da DFÖ, geralmente associadas a outras anomalias congênitas.

O diagnóstico da DFÖ geralmente é baseado em exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), bem como em análises laboratoriais e biópsias ósseas. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medicação para aliviar a dor, fisioterapia, cirurgia para corrigir deformidades ou reforçar ossos frágeis e monitoramento clínico regular.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Aborto espontâneo, também conhecido como aborto natural, é a perda involuntária de um embrião ou fetos antes de atingir a viabilidade, geralmente definida como ocorrendo antes das 20 semanas de gestação. A maioria dos abortos espontâneos ocorre durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, problemas hormonais, doenças maternas e exposição a certos medicamentos ou radiação. Em muitos casos, o motivo exato para um aborto espontâneo é desconhecido.

Os sintomas de um aborto espontâneo podem incluir sangramento vaginal, calafrios, cólicas abdominais e a perda de tecidos gestacionais. Se uma pessoa suspeitar que está passando por um aborto espontâneo, ela deve procurar atendimento médico imediatamente. Em alguns casos, é possível salvar a gravidez com tratamento médico ou cirúrgico.

Em geral, ocorre entre 10-20% das gestações confirmadas e aumenta com a idade materna. É importante notar que a maioria das mulheres que tiveram um aborto espontâneo terá uma gravidez normal no futuro.

Eletrocoagulação é um procedimento médico que utiliza a energia elétrica para coagular tecido mole ou promover hemostase (parar o sangramento). Durante o processo, uma corrente elétrica de alta frequência é passada através de um elektrodo colocado em contato com o tecido a ser tratado. Isso resulta em calor e produção de gás, que causam a coagulação do tecido e a formação de um tampão sólido, o que auxilia no controle do sangramento. A eletrocoagulação é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos, como a remoção de lesões benignas ou malignas na pele e mucosa, controle de hemorragias em pacientes com problemas de coagulação sanguínea ou para reduzir o fluxo sanguíneo em cirurgias vasculares.

Ginatresia é um termo médico que descreve a fusão anormal dos dois órgãos reprodutivos femininos, as ovarios. Embora seja extremamente raro, este defecto congénito pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal. Neste caso, as duas ovários falham em separar-se completamente e acabam por fundir-se, formando um único órgão.

A ginatresia pode ser total ou parcial, dependendo do grau de fusão entre os órgãos reprodutivos. Em alguns casos, a fusão pode afetar apenas as extremidades dos ovários (parcial), enquanto em outros casos, todo o tecido ovárica pode estar fundido (total).

Este defeito congénito geralmente não causa sintomas graves e muitas mulheres com ginatresia podem ter uma vida reprodutiva normal. No entanto, em alguns casos, a fusão dos ovários pode levar a problemas de fertilidade ou outras complicações relacionadas à reprodução.

Em resumo, a ginatresia é um defeito congénito raro que resulta na fusão anormal dos órgãos reprodutivos femininos, as ovarios. Embora geralmente não cause sintomas graves, em alguns casos pode levar a problemas de fertilidade ou outras complicações relacionadas à reprodução.

Menorragia é um termo médico usado para descrever sangramentos menstruais excessivos em frequência, duração ou volume. A definição médica geralmente aceita de menorragia é perda de sangue menstrual de mais de 80 mL por ciclo ou sangramento que dure mais de 7 dias. No entanto, esses valores podem ser difíceis de aplicar na prática clínica, portanto, o julgamento clínico é frequentemente usado para diagnosticar menorragia.

Os sintomas comuns da menorragia incluem:

* Sangramentos que duram mais de uma semana
* Trocas frequentes de absorventes menstruais (todas as horas ou mais)
* Necessidade de usar dupla proteção (absorvente interno e externo)
* Manchas além do período menstrual
* Atividades restritas devido ao sangramento abundante
* Anemia ferropriva como resultado da perda excessiva de sangue

A menorragia pode ser causada por vários fatores, incluindo desequilíbrios hormonais, fibromas uterinos, pólipos endometriais, endometriose, coagulopatias e, em alguns casos, câncer de útero. O diagnóstico geralmente requer um exame físico completo, história clínica detalhada e, às vezes, exames adicionais, como ultrassom ou histeroscopia. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapias hormonais ou, em alguns casos, cirurgia.

Unha encravada, também conhecida como uña enterrada ou onicocriptose, é uma condição dolorosa na qual a unha cresce e se curva para dentro da pele ao redor do leito ungueal, ocasionalmente penetrando na pele. Isso pode ocorrer em qualquer unha do corpo, mas geralmente afeta as unhas dos pés, especialmente o dedão do pé.

A unha encravada pode ser causada por calçados apertados, unhas cortadas ou limadas de forma inadequada, trauma na unha ou estruturas anormais do leito ungueal. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, inflamação, inchaço e infecção na região afetada. Em casos graves, a unha encravada pode resultar em complicações como a formação de granulomas ou infecções bacterianas ou fúngicas graves.

Tratamento conservador geralmente inclui o uso de descamação, banhos de água quente e sal, elevação do membro afetado e antibióticos tópicos ou sistêmicos para tratar infecções. Em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para remover a parte da unha encravada e corrigir quaisquer anormalidades no leito ungueal. Prevenção inclui cortar as unhas retas e não muito curtas, usar calçados que caem confortavelmente e evitar traumatizar as unhas.

Fibroma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve a partir de tecido fibroso conectivo. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles como músculos, tendões, ligamentos e tecido alongado que envolve os órgãos. Eles podem variar em tamanho e número de acordo com a localização e a pessoa afetada.

Existem diferentes tipos de fibromas, dependendo da sua localização no corpo:

1. Fibroma uterino: É um tumor benigno que cresce no miométrio (camada muscular do útero). Também é conhecido como mioma uterino e é o tipo mais comum de fibroma.
2. Fibroma pendulado: É um tipo de fibroma que se desenvolve na pele, geralmente no pescoço, axilas ou inguinal. Pode ser observado como uma massa carnuda e móvel sob a pele.
3. Fibroma plantar: É um tumor benigno que cresce no pé, geralmente na planta do pé. Pode causar dor ou incomodidade ao andar, dependendo do seu tamanho e localização.
4. Fibroma palpebral: É um tipo raro de fibroma que se desenvolve na pálpebra. Pode ser observado como uma massa carnuda e firme sob a pele da pálpebra.

Embora os fibromas sejam geralmente benignos, é importante consultar um médico se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito, pois, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dor, sangramento ou problemas de função. O tratamento geralmente não é necessário a menos que os fibromas causem incomodidade ou problemas de saúde. Em tais casos, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia ou medicamentos.

Procedimentos cirúrgicos menores são operações que geralmente exigem técnicas cirúrgicas menos invasivas, anestesia local ou sedação leve, e uma curta duração de tempo de recuperação. Eles geralmente envolvem pequenas incisões ou não requerem incisões, reduzindo assim o risco de complicações e o tempo necessário para a recuperação em comparação com os procedimentos cirúrgicos maiores.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos menores incluem:

1. Extracção de pólipos no intestino delgado ou no cólon (polipectomia)
2. Cirurgias para retirar verrugas, nevus ou outras lesões da pele
3. Drenagem de abscessos ou coleções de líquido sob a pele
4. Reparação de hérnias simples
5. Injeções de toxina botulínica (Botox) para tratar espasmos musculares ou doenças estéticas
6. Cirurgia a laser para tratar problemas oculares, como descolamento da retina ou catarata
7. Colocação de stents em artérias coronárias para tratar doença arterial coronariana
8. Cirurgias ortopédicas menores, como a reparação de tendões e ligamentos
9. Procedimentos cirúrgicos ginecológicos menores, como a remoção de pólipos uterinos ou o tratamento de endometriose leve
10. Cirurgias dentárias, como extrações de dentes e tratamento de canal radicular.

Embora esses procedimentos sejam geralmente considerados menores em termos de complexidade e risco, eles ainda requerem cuidado profissional e esterilidade para minimizar as complicações e garantir os melhores resultados possíveis.

Condrossarcoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve em tecido cartilaginoso, que é o tecido flexível e alongado encontrado nas articulações, costelas, olho e outras partes do corpo. Este tipo de câncer geralmente ocorre em adultos mais velhos, com uma idade média de diagnóstico entre 40 e 70 anos.

Existem vários subtipos de condrossarcoma, incluindo o condrossarcoma clássico, o condrossarcoma mieloide e o condrossarcoma dediferenciado, cada um com diferentes características e graus de agressividade. O condrossarcoma clássico é o tipo mais comum e geralmente cresce lentamente, mas pode se espalhar para outras partes do corpo (metástase) em estágios avançados.

Os sintomas do condrossarcoma podem incluir dor, rigidez ou inchaço na área afetada, mas às vezes o câncer pode não causar sintomas nas primeiras etapas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma biópsia da lesão suspeita e exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética.

O tratamento do condrossarcoma pode incluir cirurgia para remover a tumora, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer. A prognose varia consideravelmente, com alguns pacientes tendo uma boa chance de cura após o tratamento, enquanto outros podem ter um prognóstico menos favorável, especialmente se o câncer se espalhar para outras partes do corpo.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os "Cimentos ósseos" são materiais utilizados na cirurgia ortopédica e traumatologia para preencher o espaço entre um implante (como próteses artificiais de joelho ou quadril) e o osso hospedeiro, com o objetivo de promover a fixação mecânica e biológica do implante ao osso. Existem diferentes tipos de cimentos ósseos, mas o mais comum é o cimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA), que é uma resina acrílica termoplástica.

Quando o PMMA é misturado com monômero líquido e exposo ao ar, ele endurece rapidamente formando um material cementoso que pode ser modelado e inserido no espaço entre o osso e o implante. O cimento ósseo então se polimeriza e forma uma liga rígida com o osso hospedeiro, proporcionando estabilidade mecânica imediata ao implante. Além disso, a superfície do cimento pode promover a formação de tecido ósseo, o que ajuda na fixação biológica a longo prazo do implante.

Outros tipos de cimentos ósseos incluem cimentos à base de hidroxiapatita, cimentos resorbáveis e cimentos híbridos que combinam as propriedades dos diferentes materiais. Cada tipo de cimento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo adequado depende da situação clínica específica do paciente.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Placenta acreta é um termo médico que se refere a uma condição grave em que a placenta, o órgão que fornece nutrientes e oxigênio ao feto durante a gravidez, cresce de forma anormalmente aderida à parede uterina. Normalmente, após o parto, a placenta se desprende naturalmente da parede do útero. No entanto, em casos de placenta acreta, a placenta está tão firmemente aderida que parte ou todo o tecido placentário permanece na parede uterina, o que pode causar hemorragias graves e potencialmente perigosas para a vida da mãe.

Existem três tipos de placenta acreta, dependendo da profundidade da invasão do tecido uterino:

1. Placenta accreta simples: neste caso, a placenta está aderida à parede uterina, mas não invade o músculo uterino.
2. Placenta increta: nesta situação, a placenta invade parcialmente o músculo uterino.
3. Placenta percreta: neste tipo mais grave de placenta acreta, a placenta penetra completamente através do músculo uterino e se fixa ao tecido adjacente, como a bexiga ou o intestino delgado.

A placenta acreta é uma complicação rara, mas potencialmente perigosa da gravidez, especialmente em mulheres que tiveram cesarianas anteriores ou outras cirurgias uterinas. O tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica para remover a placenta e reparar quaisquer lesões vasculares ou teciduais. Em casos graves, uma histerectomia (remoção do útero) pode ser necessária para controlar a hemorragia e salvar a vida da mãe.

Neoplasias uterinas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no útero, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. A maioria dos neoplasmas uterinos ocorre no endométrio, revestimento interno do útero, chamados de adenocarcinomas endometriais. No entanto, eles também podem se desenvolver no miométrio (músculo liso do útero) conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, que geralmente são benignos.

As neoplasias uterinas malignas podem ser classificadas em dois principais tipos: carcinomas e sarcomas. Os carcinomas endometriais são os cânceres uterinos mais comuns, sendo a maioria deles adenocarcinomas. Já os sarcomas uterinos são relativamente raros e podem incluir leiomiossarcomas, estromossarcomas e outros tipos de tumores malignos do miométrio.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias uterinas incluem menopausa tardia, neverbacepso (não ter tido filhos), ter mais de 50 anos, obesidade, ter diagnóstico prévio de doença hiperplásica do endométrio e exposição à terapia hormonal substitutiva contendo estrogênio sem progesterona. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, podendo incluir histerectomia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

O tálus é a parte inferior e posterior do tornozelo, formada pela fusão de dois ossos do pé, chamados navicular, calcâneo e talo. É um osso curvo e irregular que forma a articulação entre a perna e o pé, desempenhando um papel importante na sustentação do peso corporal e no movimento da marcha. O tálus é o segundo osso mais volumoso do pé e é dividido em três partes: cabeça, colo e corpo. A cabeça do tálus se articula com a navicular, enquanto o colo e o corpo se articulam com o calcâneo. Lesões ou doenças no tálus podem causar dor e problemas de mobilidade no tornozelo e no pé.

Drogas veterinárias são substâncias ou medicamentos que são utilizados em animais para previnir, diagnosticar ou tratar doenças, alívio de sintomas, ou para outras finalidades terapêuticas, de acordo com as prescrições e recomendações de profissionais de saúde animal. Essas drogas podem ser administradas por diferentes rotas, como oral, injeção, inalação, transdérmica ou outras formas aprovadas. É importante ressaltar que o uso dessas drogas deve ser sob orientação e responsabilidade de profissionais qualificados em medicina veterinária, visando à saúde e bem-estar dos animais tratados.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

O Estadão: Curetagem após aborto é a cirurgia mais realizada no SUS, revela estudo[1] Portal da saúde (!Artigos precisando de ... A curetagem uterina é um procedimento médico executado em unidade hospitalar, sob anestesia geral ou locorregional, que ... Mesmo não existindo razões, médicos de alguns países costumam fazer uma curetagem por hábito. Passadas algumas semanas e ainda ... Segundo estudos recentes, a curetagem é o procedimento cirúrgico mais realizado pelo Sistema Único de Saúde brasileiro. ...
A curetagem ou dilatação e curetagem (D&C) é uma intervenção cirúrgica que permite retirar os restos do aborto. Por vezes este ... O que é curetagem/aspiração por vácuo? É necessária após um aborto medicamentoso?. A curetagem ou dilatação e curetagem (D&C) é ... A dilatação e curetagem só deve ser feita no caso de serem diagnosticas complicações e no caso da aspiração por vácuo não ser ... Pergunte ao médico qual o tipo de procedimento usado porque é melhor a aspiração por vácuo do que uma curetagem instrumental ou ...
Curetagem. Qual o melhor esquema de curetagem para o tratamento da alveolite?. Não foram encontradas revisões sistemáticas na ... literatura relacionando curetagem alveolar em relação à curetagem com uso de medicação intra-alveolar e via oral para o ...
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Mostrar a possibilidade de tratamento por meio da curetagem periapical associada ao uso do ultrassom, ... Contrariando as recomendações de Holland et al. [10], efetuou-se curetagem periapical. Conforme os autores, que não acreditam ... Dessa forma, a fim de ajudar no procedimento de curetagem periapical foi empregado o ultrassom, haja vista que, segundo Von Arx ... Assim, o objetivo deste estudo foi mostrar a possibilidade de curetagem periapical associada ao uso do ultrassom, chegando-se à ...
Curetagem e eletrodessecação. Neste procedimento, o crescimento é raspado com uma cureta. O local do tumor é então queimado com ...
Curetagem pós aborto juvenil - Brasília, DF. A curetagem pós-aborto é uma forma indireta de medida da incidência de aborto na ... sexuais Crimes violentos contra o patrimônio Crimes violentos fatais Crimes violentos não fatais Curetagem pós aborto Curetagem ...
O que é curetagem/aspiração por vácuo? É necessária após um aborto medicamentoso? A curetagem ou dilatação e curetagem (D&C) é ... Tratamento: aspiração por vácuo (curetagem). Infecção. *Sintomas: se tiver febre (mais que 38ºC) durante mais de 24 horas, ou ... Tratamento: aspiração por vácuo (curetagem). Aborto incompleto. *Sintomas: hemorragia forte ou persistente e/ou dor intensa e ...
Curetagem: Em casos de sangramento intenso ou risco de infecção, pode ser recomendada uma curetagem uterina para remover o ... Pode incluir espera vigilante, curetagem ou medicação.. É possível prevenir?. Geralmente não, mas manter um estilo de vida ...
CURETAGEM UTERINA EM MOLA HIDATIFORME 0409060100 HISTERECTOMIA (POR VIA VAGINAL) 0409060119 HISTERECTOMIA C/ ANEXECTOMIA (UNI ...
Curetagem endocervical A curetagem endocervical consiste na inserção de um instrumento afiado pequeno, em forma de colher ( ... Dilatação e curetagem A sedação consciente ou anestesia geral costumam ser utilizadas para a realização de dilatação e ... curetagem (D e C). (No caso da sedação consciente, a pessoa consegue obedecer a comandos, mas sem sentir dor.) Em seguida, um ...
A conduta cirúrgica baseia-se principalmente na técnica de dilatação e curetagem; entretanto, a aspiração também pode ser ...
Então parti pra curetagem que foi excelente, sem nenhuma dor ou efeito colateral..só assim minha vida andou. Cada mulher é uma ... Eu gostaria que tivesse saído naturalmente... Mas precisei ir ao médico e aqui em Portugal eles não fazem curetagem ...
Curetagem. Nesse tipo de biópsia, a cureta "raspa" a camada cutânea lesionada. Da mesma forma que o shaving, ela não permite ...
Curetagem. O neném é desmembrado aos poucos. Inicia-se esquartejando os membros para depois esmagar a cabeça do neném e remover ... A curetagem feita após o aborto pode perfurar o útero da mulher, causando seríssimos problemas, entre eles hemorragia, infecção ...
Curetagem. Consiste na remoção de lesões cutâneas através da raspagem com um instrumento chamado cureta. ...
misoprostol pode ser detectado na curetagem. Se você não mencionar o uso de pílulas abortivas e não tiver utilizado o ... misoprostol pode ser detectado na curetagem, misoprostol preço drogasil, comprar misoprostol original, misoprostol bula, ...
Curetagem Subgengival MeSH Identificador DeCS:. 10709 ID do descritor:. D010518 Classificação da NLM:. WU 242 ...
... e dados do Ministério da Saúde levantados pela Gênero e Número evidenciam que as internações para procedimentos de curetagem ...
... curetagem de lesões benignas; excisão de pequenos tumores benignos); Citologias. ...
... - Nesse tipo de tratamento, o paciente psiquiátrico é internado no hospital, onde...
... curetagem). Não é recomendável falar sobre isso durante uma refeição. ...
Recuperação pós-curetagem: cuidados, exames e dicas para uma boa recuperação. Revisado por Redação Saúde em Família. 26/10/2023 ...
Curetagem. * Eletrocoagulação / Fulguração. * Bisturi elétrico. * Cirurgia clássica - exérese, plastias, enxertos, retalhos, ...
TJ garante indenização a família que perdeu mãe por erro médico durante curetagem. Código Civil / Notícias Hospital e médico ...
agora OPIINE se vc está ou não fazendo uma curetagem. e se a pessoa der uma de caetano e disser: estou. OU NÃO.. um problema né ... a mulher tá lá fazendo uma curetagem e o pesquisador:. -alô, doutor, com licença, queria falar com a sua paciente. então me dê ... ela pediu um exame e eu descobri que tinha que fazer curetagem. Essa foi a parte difícil pois, sem grana, fui ao SUS. ...
Qual o melhor esquema de curetagem para o tratamento da alveolite? Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. ...
Tive uma experiência muito sofrida com a curetagem e percebi que o meu corpo estava muito debilitado pelo período em que me ... o feto não tinha batimento e com 7 semanas de gestação e nenhum sinal tive que fazer uma curetagem. Meu mundo caiu! Fiquei ...
28 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de ... por meio de um procedimento de raspagem ou curetagem28. A administração adicional de sangue2 deve ser considerada e ás vezes se ...
... depois de uma dolorosa curetagem por causa da placenta presa que vinha carregando nas entranhas, passou então os próximos ...
Curetagem Subgengival (1) * Terapia por Ultrassom (1) * Osso e Ossos (1) * Doenças Ósseas Metabólicas (1) ...

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