Sulfona ativa contra um ampla espectro de bactérias, mas é principalmente empregada por suas ações contra a MYCOBACTERIUM LEPRAE. Seus mecanismos de ação são provavelmente similares aos das SULFONAMIDAS, que envolvem a inibição da síntese do ácido fólico em organismos suscetíveis. É também utilizada com a PIRIMETAMINA no tratamento da malária.
Substâncias que suprimem o Mycobacterium leprae, melhoram as manifestações clínicas da lepra, e/ou reduzem a incidência e a severidade das reações leprosas.
A presença de metemoglobina no sangue, resultando em cianose e cefaleia, tontura, fadiga, ataxia, dispneia, taquicardia, náusea, vômito, sonolência, estupor, coma e (raramente) morte. Ela pode ser induzida por substância química ou droga, devido a uma anormalidade na hemoglobina M (um caráter dominante autossômico) ou a uma deficiência da enzima citrocomo-b5 redutase (um caráter recessivo autossômico). A deficiência enzimática pode ser limitada aos eritrócitos ou pode ser generalizada aos leucócitos e às vezes ao cérebro, músculo e fibroblastos; no último caso, pode ocorrer retardamento mental. (Dorland, 28a ed)
Tintura lipossolúvel de riminofenazina utilizada para o tratamento da hanseníase. Tem sido utilizada na pesquisa em combinação com outras drogas antimicobacterianas para tratar as infecções de Mycobacterium avium em pacientes de AIDS. A clofazimina também tem um efeito anti-inflamatório marcante. É administrada para controlar a reação da hanseníase, o eritema nodoso lepromatoso. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p1619)
Antibacteriano bacteriostático que interfere com a síntese do ácido fólico em bactérias suscetíveis. Seu amplo espectro de atividade foi limitado pelo desenvolvimento de resistência.
Doença papulovesicular, crônica, rara, caracterizada por uma erupção prurítica intensa, consistindo de várias combinações de lesões bolhosas, vesiculares, papulares, eritematosas ou simétricas. A doença é fortemente associada com a presença de antígenos HLA-B8 e HLA-DR3. Uma variedade de diferentes autoanticorpos foi detectada em pequeno número, em pacientes com dermatite herpetiforme.
Infecção granulomatosa crônica causada pelo MYCOBACTERIUM LEPRAE. As lesões granulomatosas são manifestadas na pele, nas mucosas e nos nervos periféricos. Há dois tipos polares ou principais: a lepromatosa e a tuberculoide.
Doença pulmonar em humanos, ocorrendo em pacientes ou crianças imunodeficientes ou subnutridos, caracterizada por DISPNEIA, taquipneia e HIPOXEMIA. A pneumonia por Pneumocystis é frequentemente interpretada como infecção oportunista na AIDS. É causada pelo fungo PNEUMOCYSTIS JIROVECII. A doença também é encontrada em outros MAMÍFEROS, nos quais é causada por espécie relacionada com pneumocystis.
Composto biguanida que é metabolizado no corpo formando um agente antimalárico, o cicloguanil.
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Doenças cutâneas caracterizadas por distribuições locais ou generalizadas de bolhas. São classificadas de acordo com o sítio e modo de formação da bolha. As lesões podem surgir espontaneamente ou serem precipitadas por infecções, trauma, ou luz solar. As etiologias incluem fatores genéticos e imunológicos.
Espécie de bactéria Gram-positiva aeróbia que causa HANSENÍASE no homem. Seus organismos são geralmente arranjados em amontoados, massas arredondadas ou em grupos de bacilos lado a lado.
Reações adversas, de mediação imunológica, a substâncias medicinais legais ou ilegais.
Inibidor do tipo pirimidina de di-hidrofolato redutase, que é um antibacteriano relacionado à PIRIMETAMINA. É potencializado por SULFONAMIDAS e a COMBINAÇÃO TRIMETOPRIMA E SULFAMETOXAZOL é a forma mais frequentemente utilizada. Algumas vezes é administrado sozinho como um antimalárico. Tem-se observado a RESISTÊNCIA A TRIMETOPRIMA.

La dapsona é un medicamento antimicrobiano que se utiliza para tratar diversas infeccions, incluidas a malária, la lepra e algunhas infeccions bacterianas. Actúa inhibindo a capacidade da bacteria ou do protozoario de producir un componente essential para a sua supervivencia, denominado factor de elongación da cadeia de proteínas 3 (EF-G).

A dapsona está disponible en forma de comprimidos para tomar por via oral. A dosaxe varía dependendo da infección que se este tratando e da gravedade da mesma. É importante seguir as instrucións do médico sobre a duración do tratamento, ainda que os sintomas desaparezan antes.

Como todo medicamento, a dapsona pode producir efectos secundarios. Alguns dos mais comúns inclúen náuseas, vómitos, falta de apetito, erupcións na pele e cambios no color da urina. Moitos destes effetos desaparecen ao cabo de uns días ou semanas, pero outros poden ser más graves e precisar atención médica.

A dapsona non está recomendada para todas as persoas, especialmente aquelas con problemas renais ou hepáticos, anemia ou deficiencia de glucose-6-fosfato desidrogenasa (G6PD). Antes de prescriber a dapsona, o médico debe considerar os potenciais beneficios e riscos para cada persoa individualmente.

En resumo, a dapsona é un medicamento antimicrobiano que se utiliza para tratar diversas infeccions. Actúa inhibindo a capacidade da bacteria ou do protozoario de producir un componente essential para a sua supervivencia. A dapsona pode producir efectos secundarios e non está recomendada para todas as persoas, especialmente aquelas con problemas renais ou hepáticos, anemia ou deficiencia de G6PD.

'Hansenostática' é um termo obsoleto e descontinuado em medicina, anteriormente usado para descrever a fase crônica e inativa da infecção por Mycobacterium leprae, a bactéria que causa hanseníase ou lepra. Nesta fase, os sintomas geralmente são estáveis e o sistema imunológico do hospedeiro consegue controlar a infecção, mas não a erradicar completamente.

No entanto, é importante ressaltar que o termo 'Hansenostática' não é mais utilizado em medicina moderna. A hanseníase é classificada e tratada com base em seu espectro clínico e imunológico, conforme definido pela Classificação de Ridley-Jopling. Atualmente, o foco está no diagnóstico precoce e no tratamento adequado da hanseníase para prevenir a disseminação e as complicações associadas à doença.

Metemoglobinemia é uma condição médica em que a hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos, se transforma em metemoglobina. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não consegue transportar oxigênio efetivamente no corpo.

Normalmente, menos de 1% da hemoglobina em nosso sangue está na forma de metemoglobina. No entanto, quando esses níveis aumentam devido a exposição a certos medicamentos, produtos químicos ou outras condições médicas, o oxigênio não consegue ser transportado adequadamente pelos glóbulos vermelhos para os tecidos e órgãos do corpo.

Existem duas formas de metemoglobinemia: adquirida e hereditária. A forma adquirida é mais comum e pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade, geralmente devido à exposição a certos medicamentos (como benzocaína, lidocaína ou sulfonamidas), produtos químicos (como nitratos ou nitritos) ou outras substâncias que podem desencadear essa reação. A forma hereditária é uma doença genética rara causada por mutações em genes responsáveis pela produção de enzimas que ajudam a manter os níveis normais de hemoglobina no sangue.

Os sintomas da metemoglobinemia podem incluir cianose (pele, lábios e unhas com coloração azulada), falta de ar, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vertigens, desmaios ou, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente inclui a administração de oxigênio e medicamentos que ajudam a reduzir os níveis de metemoglobina no sangue, como a metilene blau. Em casos graves, pode ser necessária uma transfusão de sangue.

Clofazimina é um fármaco anti-inflamatório e antibiótico utilizado no tratamento da lepra, também conhecida como hanseníase. Atua inibindo a multiplicação de bactérias responsáveis pela doença, além de possuir propriedades imunomoduladoras que ajudam a controlar as respostas inflamatórias associadas à infecção. O fármaco é frequentemente utilizado em combinação com outros medicamentos para tratar a lepra e pode ser administrado por via oral. Além disso, clofazimina também tem sido estudada como uma opção terapêutica para outras infecções bacterianas resistente a múltiplos fármacos, bem como em alguns casos de dermatite granulomatosa.

Em termos médicos, clofazimina pode ser descrita da seguinte forma:

Classe farmacológica: Antibiótico e anti-inflamatório
Mecanismo de ação: Inibe a multiplicação de bactérias responsáveis pela lepra, além de possuir propriedades imunomoduladoras que ajudam a controlar as respostas inflamatórias associadas à infecção.
Via de administração: Oral
Indicações terapêuticas: Lepra (hanseníase), outras infecções bacterianas resistente a múltiplos fármacos, e em alguns casos de dermatite granulomatosa.
Efeitos adversos comuns: Dor abdominal, diarreia, alterações na cor da pele (vermelhidão ou escurecimento), aumento do nível de bilirrubina no sangue, e alterações nos exames de função hepática.
Contraindicações: Hipersensibilidade à clofazimina ou a qualquer um dos excipientes presentes no medicamento, gravidez, amamentação, e doenças hepáticas graves.
Precauções de uso: Utilizar com cautela em pacientes com histórico de problemas gastrointestinais, diabetes, ou deficiência visual. Monitorar regularmente os níveis de bilirrubina no sangue e as funções hepática e renal durante o tratamento.
Interações medicamentosas: Pode interagir com anticoagulantes, antiácidos, e outros medicamentos que sejam metabolizados pelo fígado. Informar sempre o médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso.

Sulfamethoxazole é um antibiótico sulfonamida sintético, frequentemente usado em combinação com trimetoprim (conhecido como co-trimoxazol), que tem um espectro de ação semelhante ao dos antibióticos fenicol e tetraciclinas. Inibe a enzima diidropteroato sintase, impedindo a síntese de ácidos teicoúricos bacterianos e, consequentemente, o crescimento bacteriano. É usado no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis, como pneumocistose, toxoplasmose, infeções do trato urinário e outras infecções bacterianas. Os efeitos colaterais podem incluir erupções cutâneas, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos graves, pode ocorrer reação alérgica ou toxicidade hematológica. A dose e a duração do tratamento são determinadas com base na infecção e no paciente.

Dermatite Herpetiforme (DH) é uma doença rara da pele que se manifesta por erupções cutâneas pruriginosas e vesiculares, geralmente simétricas e localizadas em superfícies extensoras como cotovelos, joelhos, nádegas e couro cabeludo. É fortemente associada à doença celíaca (intolerância ao glúten), embora muitos pacientes com DH não apresentem sintomas gastrointestinais clássicos da doença celíaca.

A erupção cutânea é causada por um complexo sistema imunológico desregulado que envolve a deposição de IgA no tecido conjuntivo da derme papilar, o que leva à formação de nódulos e vesículas. O diagnóstico geralmente requer uma biopsia cutânea com imunofluorescência direta para confirmar a presença do depósito anormal de IgA.

O tratamento da Dermatite Herpetiforme geralmente consiste em uma dieta estrita sem glúten, que pode levar à resolução dos sintomas cutâneos e à normalização dos marcadores imunológicos associados à doença celíaca. Além disso, os pacientes costumam ser tratados com medicamentos anti-inflamatórios, como dapsona, para controlar rapidamente os sintomas cutâneos e prevenir complicações. Embora a dieta sem glúten possa ser desafiadora de manter, é essencial para o controle a longo prazo da doença e para prevenir as complicações associadas à doença celíaca subjacente, como o aumento do risco de linfoma intestinal.

A hanseníase, também conhecida como Doença de Hansen ou por sua classificação na CID-10 (Clasificação Internacional de Doenças), é uma infecção crónica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. É uma doença que afecta principalmente a pele, os nervos periféricos e, em alguns casos, outros órgãos internos. A hanseníase pode resultar em lesões na pele, anestesia (perda de sensibilidade) nas áreas afetadas, dor nas extremidades e debilidade muscular. Se não for tratada, a hanseníase pode causar incapacitação permanente.

A transmissão da hanseníase geralmente ocorre através do contato próximo e prolongado com pessoas infectadas, embora ainda seja um assunto de debate entre os cientistas. A bactéria é tratada com antibióticos específicos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, geralmente administrados em combinação durante um período mínimo de 6 meses a 2 anos, dependendo da gravidade da doença.

Embora seja uma doença curável, a hanseníase continua a ser uma preocupação de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, especialmente na África e no Sudeste Asiático. A educação sobre a doença, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para controlar a disseminação da hanseníase e minimizar as consequências sociais e psicológicas associadas à doença.

A pneumonia por Pneumocystis, também conhecida como pneumonia por Pneumocystis jirovecii ou PCP (do inglês Pneumocystis carinii pneumonia), é uma infecção pulmonar causada pelo fungo Pneumocystis jirovecii. É uma forma comum de pneumonia em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aquelas com HIV/AIDS, câncer ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. A infecção causa sintomas como tosse seca, falta de ar e febre. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de um exame de escarro ou lavagem broncoalveolar. O tratamento geralmente inclui medicamentos antifúngicos, como trimetoprim-sulfametoxazol, e oxigênio suplementar, se necessário. A prevenção é especialmente importante em pessoas com sistema imunológico enfraquecido e geralmente inclui a administração de medicamentos antimicrobianos profiláticos.

Proguanil é um medicamento antimalárrio que é frequentemente usado em combinação com outros fármacos para prevenir e tratar a malária. Seu mecanismo de ação envolve a interferência na formação dos glóbulos vermelhos infectados pelo parasita da malária, o Plasmodium. Isso é alcançado através da inibição da enzima dihidrofolato sintase do parasita, impedindo assim a síntese de ácido fólico e seu DNA.

A dose usual para profilaxia (prevenção) da malária em adultos é de 200 mg por dia, geralmente tomada como uma única dose diária ou dividida em duas doses mais pequenas. Para crianças, a dose é baseada no peso corporal e normalmente varia de 50 a 200 mg por dia.

É importante ressaltar que o uso de Proguanil sozinho pode não ser totalmente eficaz contra todos os tipos de parasitas da malária, especialmente contra o Plasmodium falciparum resistente à clorochina. Por isso, geralmente é combinado com outros antimaláricos, como a clatoquina ou a clindamicina, para aumentar a eficácia do tratamento.

Além disso, é crucial seguir as orientações do médico ou farmacêutico em relação ao uso de Proguanil, pois o medicamento pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos. Além disso, a profilaxia da malária requer medidas adicionais, como o uso de repelentes e mosquiteiros tratados com insecticida, para reduzir o risco de infecção por mosquitos anofeles infectados.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

A dermatopatia vesiculobulhosa é um termo geral usado em dermatologia para descrever um grupo de doenças da pele caracterizadas pela formação de vesículas (pequenas bolhas cheias de líquido) e/ou bolhas (maiores que vesículas) na camada superior da pele (epiderme). Essas lesões cutâneas geralmente ocorrem em decorrência de processos autoimunes ou inflamatórios, nos quais o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as próprias células saudáveis da pele.

Existem vários tipos de dermatopatias vesiculobulhosas, incluindo:

1. Pênfigo: É um grupo de doenças autoimunes na qual o sistema imunológico produz anticorpos contra as proteínas que mantêm unidas as camadas superior e inferior da pele. Isso resulta em vesículas e bolhas dolorosas e facilmente rompidas, geralmente nas mucosas (boca, nariz, genitais) e na pele do tronco e extremidades superiores. Há diferentes subtipos de pênfigo, como o pênfigo vulgar, pênfigo foliáceo e pênfigo paraneopático.

2. Pemfigóide: Outro grupo de doenças autoimunes em que o sistema imunológico produz anticorpos contra as proteínas que ajudam a manter unidas as camadas superior e inferior da pele. As lesões cutâneas geralmente se apresentam como bolhas mais largas e menos friáveis do que no pênfigo, com menor envolvimento das mucosas. Existem dois principais subtipos de pemfigóide: pemfigóide bolhoso e pemfigóide foliáceo.

3. Dermatite herpetiforme: É uma doença cutânea inflamatória crônica que ocorre em indivíduos com intolerância ao glúten (doença celíaca). A dermatite herpetiforme é caracterizada por erupções pruriginosas de vesículas e bolhas alongadas, geralmente localizadas simetricamente nos braços, coxas, nádegas e tronco.

4. Bulimia: A bulimia nervosa é um distúrbio alimentar que se caracteriza por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos (atracões) seguidos de comportamentos compensatórios inapropriados, como vômitos induzidos, uso excessivo de laxantes ou diuréticos e exercícios físicos excessivos. A bulimia nervosa pode resultar em complicações dermatológicas, incluindo bolhas e úlceras na boca (erosões orais), sinais de desidratação (xerose cutânea) e alterações na pigmentação da pele.

5. Queimaduras: As queimaduras são lesões causadas pelo contato com fontes de calor excessivo, como fogo, líquidos quentes, vapor ou radiação. As queimaduras podem resultar em bolhas na pele (vesículas) e danos graves a tecidos profundos.

6. Doenças autoimunes: Algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e dermatomiosite, podem causar bolhas na pele como parte de seus sintomas.

7. Infecções bacterianas: Algumas infecções bacterianas, como impetigo e celulite, podem resultar em bolhas na pele.

8. Reações alérgicas: Algumas reações alérgicas às picadas de insetos ou a certos medicamentos podem causar bolhas na pele.

9. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como epidermólise bulosa e pênfigo, podem causar bolhas na pele.

10. Câncer de pele: Alguns tipos de câncer de pele, como carcinoma de células escamosas e melanoma, podem causar bolhas na pele como parte de seus sintomas.

'Mycobacterium leprae' é um tipo específico de bactéria que causa a lepra, uma doença infecciosa crónica que geralmente afeta a pele e os sistemas nervosos periféricos. A bactéria foi descoberta no século 19 por Gerhard Armauer Hansen e é nomeada em sua homenagem (originalmente chamada de 'Bacillus leprae', mais tarde renomeado para 'Mycobacterium leprae').

'Mycobacterium leprae' é um bacilo aeróbico, ácido-álcool resistente, gram-positivo e lentamente crescente. Ele tem uma parede celular única rica em lípidos, o que dificulta sua cultura em meios artificiais e a pesquisa sobre a doença. A transmissão da lepra geralmente ocorre através do contato próximo e contínuo com pessoas infectadas, especialmente aquelas com formas de lepra multibacilar (MB), que apresentam maior carga bacteriana.

Embora a vacina contra a tuberculose, BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofereça alguma proteção contra a lepra, não existe uma vacina específica para esta doença. O tratamento da lepra geralmente consiste em combinações de antibióticos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, administrados durante longos períodos, geralmente por 12 a 24 meses, dependendo da forma clínica da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir as complicações graves e a disseminação da doença.

A hipersensibilidade a drogas, também conhecida como reações adversas imunomediadas a medicamentos (RIM), refere-se a um grupo heterogêneo de reações adversas a medicamentos que ocorrem devido à ativação do sistema imune. Essas reações são imprevisíveis, podem ocorrer em indivíduos geneticamente predispostos e geralmente envolvem a produção de anticorpos ou respostas de células T específicas contra drogas ou seus metabólitos.

Existem quatro tipos principais de hipersensibilidade a drogas, conforme definidos pela classificação de Gell e Coombs:

1. Tipo I (imediato): É mediado por IgE e causa liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, resultando em sintomas como prurido, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

2. Tipo II (citotóxico): É mediado por anticorpos IgG ou IgM que se ligam a drogas ou seus metabólitos na superfície das células, levando à citotoxicidade direta ou à ativação do complemento e danos teciduais.

3. Tipo III (imune complexo): É mediado pela formação de complexos imunes entre anticorpos e drogas ou seus metabólitos, que depositam-se em vasos sanguíneos e tecidos, levando à ativação do complemento e inflamação.

4. Tipo IV (celular retardada): É mediado por células T CD4+ e/ou CD8+ e causa danos teciduais por meio da liberação de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios.

A hipersensibilidade a drogas pode afetar qualquer órgão ou sistema corporal, dependendo do tipo de reação imune desencadeada. É importante distinguir entre reações adversas às drogas e hipersensibilidade a drogas, pois as primeiras não envolvem mecanismos imunológicos e geralmente não apresentam sinais ou sintomas de alergia. Além disso, a história clínica do paciente, os resultados dos testes cutâneos e in vitro podem ajudar no diagnóstico diferencial e na gestão adequada da hipersensibilidade a drogas.

Trimethoprim é um antibiótico utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Atua inibindo a síntese de ácidos teicoicos bacterianos, o que interfere no processo de replicação bacteriana. É frequentemente usado para tratar infecções do trato urinário e outras infecções causadas por bactérias sensíveis à trimetoprima, como alguns estirpes de Estreptococo, Estafilococo e Escherichia coli. É comumente combinado com o antibiótico sulfametoxazol, formando a combinação trimetoprim-sulfametoxazol (TMP-SMX ou cotrimoxazol), que tem um espectro de ação mais amplo e é frequentemente usada em infecções mais graves ou resistentes a outros antibióticos.

A trimetoprima pertence à classe dos antibióticos antifoliais, pois atua inibindo a enzima dihidrofolato redutase bacteriana, impedindo assim a síntese de ácido fólico e, consequentemente, a formação de DNA e proteínas bacterianas.

Como outros antibióticos, a trimetoprima deve ser usada com cautela e sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e às vezes causar efeitos colaterais indesejáveis.

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Resistente a dapsona. Hale, Thomas L.; Keusch, Gerald T. (1996). "Shigella: Structure, Classification, and Antigenic Types". In ...
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Dapsona e Clofazimina (Ministério da Saúde, 2014). No entanto, essa realidade nem sempre foi assim, uma vez que durante grande ...

No FAQ disponível com os "dapsona"