Estrutura muscular delgada (semelhante a uma membrana) que separa as câmaras superiores direita e esquerda do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO).
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Transtorno caracterizado por acúmulo de tecido gorduroso semelhante a tumor (encapsulado ou não encapsulado), parecido com LIPOMA.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Tumores em qualquer parte do coração. Incluem-se os tumores cardíacos primários e tumores que metastatizam no coração. Sua interferência com as funções cardíacas normais pode causar vários sintomas, inclusive INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, ARRITMIAS CARDÍACAS ou EMBOLIA.
Tumor benigno composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). Pode ser rodeado por uma camada fina de tecido conjuntivo (encapsulado), ou difuso sem a cápsula.
Fármacos usados para tratar infestação por tênias no homem ou nos animais.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ÁTRIO DO CORAÇÃO.
Abertura na parede entre as câmaras superiores direita e esquerda (ÁTRIOS DO CORAÇÃO) de um coração fetal. O forame oval normalmente se fecha logo após o nascimento. Quando não se fecha, a afecção é chamada FORAME OVAL PATENTE.
Neoplasia benigna derivada do tecido conjuntivo, consistindo principalmente em células poliédricas ou estreladas frouxamente incrustradas em uma matriz mucoide mole, assemelhando-se por isso ao tecido mesenquimatoso primitivo. Ocorre com frequência no meio intramuscular, onde pode ser confundido com um sarcoma, também nos ossos da mandíbula e encistado na pele (mucinose focal e gânglio dorsal do punho). (Stedman, 25a ed)
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
Sistema que conduz impulso composto por músculo cardíaco modificado apresentando poder de ritmicidade espontânea e uma condução mais altamente desenvolvida que o resto do coração.
Cirurgias feitas no coração.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Estruturas de SUBSTÂNCIA CINZENTA do telencéfalo e SISTEMA LÍMBICO do cérebro, mas que apresentam muitas definições variadas entre os autores. Inclui a área septal cortical, os NÚCLEOS SEPTAIS subcorticais e o SEPTO PELÚCIDO.
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Estrutura muscular que separa as câmaras inferiores direita e esquerda (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO) do coração. O septo interventricular consiste em uma porção membranosa muito pequena, bem abaixo da VÁLVULA AÓRTICA, e uma porção muscular, grande e espessa, consistindo em três seções, incluindo os septos de entrada, trabecular e de saída.
Membrana dupla triangular que separa os cornos anteriores dos VENTRÍCULOS LATERAIS do encéfalo. Está situado no plano mediano e circunscrito pelo CORPO CALOSO e o corpo e colunas do FÓRNICE.
Pressão arterial registrada após a introdução de um CATETER em uma pequena ARTÉRIA PULMONAR. Acredita-se que [este registro] reflita a PRESSÃO [existente] nos CAPILARES pulmonares.
A divisão que separa as duas CAVIDADES NASAIS no plano medial. É formada pela CARTILAGEM DO SEPTO NASAL, de partes dos ossos do crânio (OSSO ETMOIDE e VÔMER) e partes membranosas.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Afecções que envolvem o CORAÇÃO, inclusive anomalias estruturais e funcionais.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Afecção em que o FORAME OVAL no SEPTO INTERATRIAL definha para fechar-se abruptamente após o nascimento. Isto resulta em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. Um forame oval patente isolado sem outros defeitos estruturais cardíacos geralmente é de significância não hemodinâmica.
Substitutos artificiais para partes do corpo, e materiais inseridos em tecidos para propósitos funcionais, cosméticos ou terapêuticos. As próteses podem ser funcionais, como no caso de braços e pernas artificiais, ou cosméticas, como no caso de um olho artificial. Os implantes, todos cirurgicamente inseridos ou enxertados no corpo, tendem a ser utilizados terapeuticamente. IMPLANTES EXPERIMENTAIS estão disponíveis para aqueles usados experimentalmente.
Protuberância ou dilatação localizada na parede do músculo do coração (MIOCÁRDIO), geralmente no VENTRÍCULO ESQUERDO. Aneurismas preenchidos de sangue são perigosos porque podem romper. Aneurismas fibrosos interferem na função cardíaca através da perda de contratilidade. O aneurisma verdadeiro é ressaltado pela parede do vaso ou parede cardíaca. Os aneurismas falsos são HEMATOMAS causados por ruptura miocárdica.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Anormalidades em qualquer parte do SEPTO CARDÍACO resultante de uma comunicação anormal entre as câmaras do coração, esquerda e direita. O fluxo sanguíneo anormal dentro do coração pode ser causado por defeitos no SEPTO INTERATRIAL, SEPTO INTERVENTRICULAR, ou ambos.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ÁTRIO DIREITO.
O apêndice em forma de orelha de cada átrio do coração. (Dorland, 28a ed)
Métodos para induzir e medir atividades elétricas em sítios específicos no coração a fim de diagnosticar e tratar problemas relacionados com o sistema elétrico do coração.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Implante feito por meio de CATETER usado para o fechamento de orifícios anormais no sistema cardiovascular, especialmente DEFEITOS DOS SEPTOS CARDÍACOS, ou de vias de acesso feitas intencionalmente durante procedimentos cirúrgicos cardiovasculares.
Uso de um CATETER de balão para bloquear o fluxo do sangue ao longo de uma artéria ou veia.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Procedimento no qual o fluxo sanguíneo total do átrio direito ou da veia cava é canalizado diretamente dentro da artéria pulmonar ou no pequeno ventrículo direito que serve somente como um conduto. As principais malformações congênitas para as quais esta operação é utilizada são ATRESIA TRICÚSPIDE e ventrículo com estenose pulmonar.
Tronco venoso que retorna sangue da cabeça, pescoço, extremidades superiores e peito.
Contrações atriais irregulares e rápidas causadas por bloqueio na condução do impulso elétrico no átrio direito e uma nova frente de onda que sobe pelo septo interatrial e desce pela parede livre do átrio direito, ou vice-versa. Diferentemente da FIBRILAÇÃO ATRIAL causada por geração anormal do impulso, o flutter atrial típico é causado por condução anormal do impulso. Como na fibrilação atrial, os pacientes com flutter atrial não conseguem bombear sangue de modo eficaz nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO).
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Bloqueio de uma artéria devido à passagem de um coágulo (TROMBO) de uma veia sistêmica a uma artéria sistêmica, sem passar pelo pulmão, que age como um filtro para remover coágulos sanguíneos que entram na circulação arterial. A embolia paradoxal ocorre quando há defeitos que permitem um coágulo atravessar diretamente do lado direito para o esquerdo do coração, como nos casos de DEFEITOS DO SEPTO INTERATRIAL ou FORAME OVAL aberto. Uma vez na circulação arterial, um coágulo pode transitar pelo encéfalo, bloquear uma artéria, e causar um ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por um êmbolo que pode ser um coágulo de sangue ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea.
Síndrome de HIPERTENSÃO PULMONAR persistente no RECÉM-NASCIDO, sem CARDIOPATIAS evidentes. Esta afecção neonatal pode ser causada por uma vasoconstrição pulmonar grave (tipo reativo), hipertrofia do músculo pulmonar arterial (tipo hipertrófico) ou alterações desenvolvidas nas arteríolas pulmonares (tipo hipoplástico). Os pacientes recém-nascidos apresentam CIANOSE e ACIDOSE devido ao padrão circulatório fetal persistente de desvio do sangue da direita para esquerda, através da PERSISTÊNCIA DO CONDUTO ARTERIOSO e, às vezes, um FORAME OVAL PATENTE.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Intervalo de tempo após o disparo de um potencial de ação, quando a MEMBRANA CELULAR foi alterada para um estado não excitável e está gradativamente voltando ao estado de repouso (excitável). Durante o período refratário absoluto (PRA), nenhum estímulo pode desencadear uma resposta. O PRA é seguido por um período refratário relativo, durante o qual a célula torna-se gradativamente mais excitável e o impulso de alta intensidade (necessário para provocar uma resposta), gradativamente diminui até alcançar a intensidade necessária durante o estado de repouso.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Registro momento-a-momento das forças eletromotrizes do coração em um plano da superfície corporal traçado como uma função vetorial de tempo.
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ÁTRIO ESQUERDO.
Ecocardiografia amplificada pela adição da profundidade da ECOCARDIOGRAFIA bidimensional convencional visualizando somente a largura e o comprimento do coração. A imagem ultrassônica tridimensional foi primeiramente descrita em 1961, mas sua aplicação à ecocardiografia não se deu até 1974.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Transferência simultânea, ou próxima da simultânea, de coração e pulmão, de um ser humano ou animal, para outro.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.

O Seto Interatrial é uma pequena massa de tecido fibromuscular que separa as aurículas direita e esquerda do coração. Ele é normalmente presente em cerca de 50% dos indivíduos e geralmente não causa problemas de saúde. No entanto, em alguns casos, o seto interatrial pode se alongar ou engrossar, o que pode levar ao desenvolvimento de uma fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca comum. Em casos raros, um seto interatrial grande ou anormalmente formado pode bloquear o fluxo sanguíneo entre as aurículas direita e esquerda, o que pode causar sintomas como falta de ar, fadiga e ritmos cardíacos irregulares. Nesses casos, a remoção cirúrgica do seto interatrial pode ser necessária para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves.

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

Lipomatose é um termo médico usado para descrever a condição caracterizada pela presença generalizada e excessiva de lipomas, que são tumores benignos compostos por gordura. Esses lipomas podem ocorrer em quase qualquer parte do corpo, mas geralmente são encontrados na região do pescoço, ombros, tronco e extremidades superiores.

A lipomatose pode ser classificada como:

1. Lipomatose simples: é a forma mais comum de lipomatose, caracterizada pela presença de múltiplos lipomas em diferentes partes do corpo. Essa condição geralmente afeta pessoas entre os 40 e 60 anos de idade e é considerada uma doença benigna.
2. Lipomatose familiar: é uma forma hereditária rara de lipomatose, que segue um padrão autossômico dominante de herança. Essa condição geralmente se manifesta na infância ou adolescência e é caracterizada pela presença de múltiplos lipomas em diferentes partes do corpo.
3. Lipomatose encefálica: é uma forma rara e grave de lipomatose, caracterizada pelo crescimento anormal de tecido adiposo no cérebro. Essa condição pode causar diversos sintomas neurológicos, como convulsões, déficits cognitivos e problemas de visão.
4. Lipomatose retroperitoneal: é uma forma rara de lipomatose que afeta o tecido adiposo localizado na região posterior do abdômen (retroperitoneal). Essa condição geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode causar sintomas como dor abdominal, náuseas e vômitos.

Embora a lipomatose seja geralmente uma condição benigna, o crescimento excessivo de lipomas pode causar problemas estéticos ou funcionais. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos lipomas pode ser necessária para aliviar os sintomas ou melhorar a aparência.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

Neoplasias cardíacas referem-se a crescimentos anormais de tecido (tumores) no músculo cardíaco ou nas membranas que envolvem o coração. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias primárias, aquelas que se originam no próprio coração, são relativamente raras e geralmente não causam sintomas. No entanto, as neoplasias secundárias, ou metastáticas, que se espalharam do local original de um câncer em outra parte do corpo, são mais comuns e podem causar diversos problemas cardiovasculares, dependendo da localização e tamanho do tumor. Os sintomas associados às neoplasias cardíacas podem incluir falta de ar, dor no peito, batimentos cardíacos irregulares (arritmias) ou insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiogramas, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas. O tratamento depende do tipo, localização e extensão da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Um lipoma é um tumor benigno (não canceroso) que cresce abaixo da superfície da pele. É composto de gordura e, normalmente, cresce muito lentamente. Lipomas geralmente ocorrem sozinhos, mas alguns indivíduos podem desenvolver múltiplos lipomas. Eles são tão comuns que aproximadamente 1 pessoa em cada 1000 desenvolve um lipoma. Embora qualquer pessoa possa desenvolver um lipoma, eles são mais comuns em adultos entre 40 e 60 anos de idade.

Lipomas geralmente se apresentam como nódulos macios e móveis que podem ser facilmente movidos sob a pele. A maioria dos lipomas ocorre no tronco, braços, pescoço e axilas, mas eles também podem aparecer em outras partes do corpo. Embora a causa exata de um lipoma seja desconhecida, acredita-se que haja uma predisposição genética associada ao seu desenvolvimento. Além disso, certos fatores, como obesidade e lesões traumáticas, podem aumentar o risco de desenvolver um lipoma.

Em geral, os lipomas não causam sintomas além da massa palpável sob a pele. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e causar dor ou incomodidade, especialmente se estiverem localizados em áreas propensas a pressão ou movimento constante. Em tais situações, o tratamento cirúrgico pode ser considerado. No entanto, como a maioria dos lipomas é benigna e não causa problemas de saúde graves, o tratamento geralmente não é necessário, a menos que haja sintomas ou preocupação estética.

Desculpe, "Anticestoides" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. Parece que houve uma falha na introdução do termo ou talvez tenha sido mal-escrito. Se pudesse fornecer mais contexto ou esclarecer o que deseja saber, eu estararia feliz em ajudar a esclarecer sua dúvida.

No entanto, "Cestoides" refere-se a um grupo de vermes parasitas platelmintos pertencentes à classe Cestoidea, que inclui espécies como a teníase e a hidatidose causadas por *Taenia solium* e *Echinococcus granulosus*, respectivamente. "Anti-" geralmente indica algo contra ou oposto, então talvez esteja procurando por informação relacionada a algo que é anti-cestóide (anti-parasitário para esses vermes específicos). Se puder fornecer mais detalhes, posso tentar atualizar minha resposta.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

Em termos médicos, a função atrial refere-se às ações de contração dos dois órgãos musculares localizados na parte superior do coração, chamados átrios direito e esquerdo. Essas estruturas fazem parte do sistema de bombeamento cardíaco e desempenham um papel crucial no processo de preenchimento dos ventrículos, as câmaras inferiores do coração.

A função atrial pode ser dividida em duas fases principais:

1. Função de reserva: Durante a fase de enchimento inicial dos ventrículos, os átrios se relaxam e preenchem com sangue. Essa etapa é denominada "função de reserva", pois os átrios atuam como um reservatório temporário para o sangue que entra no coração.

2. Função de bombeamento: Após a fase de enchimento inicial, os átrios se contraem, empurrando o sangue adicional para os ventrículos. Isso ocorre quando as válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide) estão abertas, permitindo que o sangue flua livremente dos átrios para os ventrículos. Essa etapa é denominada "função de bombeamento", pois os átrios ajudam a aumentar a quantidade de sangue expelida pelos ventrículos durante cada batimento cardíaco.

A função atrial desempenha um papel importante na manutenção da eficiência do sistema circulatório, garantindo que o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes seja distribuído aos tecidos e órgãos periféricos. Qualquer disfunção ou desequilíbrio na função atrial pode resultar em sintomas e condições cardiovasculares adversas, como insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e outras arritmias.

O Forame Oval, em termos médicos, refere-se a uma abertura oval no septo interatrial do coração, localizado entre as duas câmaras superiores do coração (átrios direito e esquerdo). É uma estrutura normal presente na maioria dos fetos e recém-nascidos. Durante a vida intrauterina, o forame oval permite que o sangue flua do átrio direito para o átrio esquerdo, evitando a circulação pulmonar, uma vez que o feto recebe oxigênio da mãe através da placenta e não precisa respirar.

Após o nascimento, com a introdução da respiração e aumento de pressão no átrio direito, geralmente ocorre o fechamento do forame oval devido ao contato entre as valvas septal primária e secundária. Em alguns indivíduos, no entanto, este fechamento pode não ocorrer completamente, resultando em uma persistência do forame oval (PFO). A PFO é uma condição comum e geralmente assintomática, mas em algumas pessoas pode estar associada a problemas cardiovasculares, como embolia sistêmica e doença vasculocongênita.

Um mixoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que geralmente se desenvolve nos tecidos conjuntivos do coração. Embora benigno, o mixoma cardíaco ainda pode causar sintomas graves e potencialmente perigosos para a vida, especialmente quando bloqueia o fluxo sanguíneo através do coração ou das grandes artérias.

Esses tumores geralmente se desenvolvem na cavidade esquerda do coração, no átrio (câmara superior esquerda), mas podem também ocorrer em outras partes do coração ou dos vasos sanguíneos. Eles tendem a ser redondos ou ovalados e podem variar de tamanho, desde alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro.

A causa exata dos mixomas cardíacos é desconhecida, mas acredita-se que possam estar relacionados a mutações genéticas hereditárias em algumas famílias. Em outras situações, eles podem ocorrer espontaneamente, sem causa aparente.

Os sintomas do mixoma cardíaco podem incluir falta de ar, tontura, desmaios, dor no peito e batimentos cardíacos irregulares ou acelerados. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor. Embora a maioria dos mixomas seja benigna, existe um pequeno risco de recorrência após a cirurgia e, em alguns casos raros, o tumor pode se transformar em maligno (canceroso).

O nó atrioventricular (NAV) é a estrutura responsável pela condução elétrica do sinal cardíaco, localizado no septo interatrial entre as aurículas direita e esquerda, próximo à junção com o ventrículo direito. Ele funciona como um pacemaker secundário, ou seja, quando o nó sinusal falha em sua função de geração do impulso elétrico, o NAV assume essa função.

O NAV recebe os impulsos elétricos das aurículas através dos feixes internodais e, após um breve atraso para permitir que as aurículas se contraiam completamente, transmite o impulso aos ventrículos através do feixe de His e do sistema de Purkinje. Isso permite que os ventrículos se contraiam em coordenação, produzindo uma batida cardíaca eficiente.

A disfunção do nó atrioventricular pode resultar em vários distúrbios da condução cardíaca, como o bloqueio AV, que pode variar de leve a grave e requer tratamento médico adequado.

O Sistema de Condução Cardíaco é um conjunto complexo e altamente organizado de tecidos especializados no coração que gerencia a coordenação dos batimentos cardíacos. Ele é responsável por iniciar, conduzir e coordenar os impulsos elétricos necessários para a contração sincronizada das câmaras do coração (câmara superior direita - átrio direito, câmara superior esquerda - átrio esquerdo, câmara inferior direita - ventrículo direito e câmara inferior esquerda - ventrículo esquerdo).

O sistema de condução cardíaca é composto por:

1. Nó Sinoatrial (NSA ou nódulo sinusal): localizado no átrio direito, próximo à junção com a veia cava superior, é o principal pacemaker do coração, gerando impulsos elétricos espontaneamente e regularmente.

2. Nó Atrioventricular (NAV ou nódulo auriculoventricular): localizado na parede interatrial, entre os átrios direito e esquerdo, próximo à junção com os ventrículos, é o relé dos impulsos elétricos que chegam do NSA. Ele possui uma taxa de despolarização mais lenta em comparação ao NSA, o que permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos.

3. Fascículo His: é um feixe de células especializadas que transmitem os impulsos elétricos do NAV aos ventrículos. Ele divide-se em dois ramos principais, o direito e esquerdo, que se subdividem em fibras de Purkinje.

4. Fibras de Purkinje: extensas redes de células alongadas e especializadas que conduzem rapidamente os impulsos elétricos a todas as partes dos ventrículos, permitindo sua contração simultânea e eficiente.

A coordenação entre o NSA e o NAV garante que haja um intervalo de tempo entre a despolarização atrial (contracção dos átrios) e a despolarização ventricular (contracção dos ventrículos). Isso permite que os átrios se contraiam e empurrem o sangue para os ventrículos, que, por sua vez, se contraem e impulsionam o sangue para o sistema circulatório. A disfunção do sistema de condução cardíaco pode resultar em arritmias e outras condições cardiovasculares graves.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

O septo do cérebro, também conhecido como septum pellucidum, é uma fina parede de tecido que divide o ventrículo lateral esquerdo do ventrículo lateral direito no cérebro. É composto por duas lâminas de substância cinzenta e está localizado na linha média do cérebro, imediatamente abaixo da comissura anterior e acima do corpo calloso. O septo do cérebro desempenha um papel importante no controle emocional e na memória. Lesões ou danos nesta região podem resultar em alterações comportamentais, incluindo problemas de memória e humor.

A ablação por cateter é um procedimento em que se utiliza um cateter com uma extremidade especialmente projetada para destruir tecido cardíaco anormal causador de arritmias, através do aquecimento ou congelamento. Esse tipo de procedimento geralmente é realizado em pessoas com problemas cardiovasculares, como fibrilação atrial, flutter atrial ou outras arritmias supraventriculares.

Durante o procedimento, o cateter é inserido no corpo através de uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração usando imagens de fluoroscopia em tempo real. A extremidade do cateter então é posicionada no tecido cardíaco anormal e a energia térmica ou congelamento é aplicada para destruir as células desse tecido, interrompendo assim o circuito elétrico anormal que causa as arritmias.

A ablação por cateter pode ser uma opção de tratamento eficaz para pessoas com arritmias cardíacas que não respondem a outros tratamentos, como medicamentos ou estimulação elétrica do coração. No entanto, como qualquer procedimento médico, a ablação por cateter também apresenta riscos e complicações potenciais, como dano ao tecido cardíaco normal, coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou danos aos vasos sanguíneos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um especialista qualificado e experiente em centros médicos equipados com as tecnologias adequadas.

Estimulação cardíaca artificial (ECA) é um procedimento terapêutico que utiliza um dispositivo médico eletrônico, chamado marcapasso, para gerar impulsos eléctricos e regular a função de contração do músculo cardíaco. O marcapasso consiste em um gerador de impulsos e leads elétricos que são implantados no corpo do paciente, geralmente sob a clavícula, com o objetivo de estimular eletricamente o miocárdio.

Existem basicamente dois tipos de ECA: a estimulação cardíaca definitiva e a temporária. A estimulação cardíaca definitiva é indicada para pacientes que apresentam bradicardia sintomática (ritmo cardíaco lento), bloqueio cardíaco avançado ou disfunção sinusal, condições em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente devido a uma falha no sistema de condução elétrica do miocárdio. Já a estimulação cardíaca temporária é utilizada em situações de emergência, como parada sinusal ou bloqueio auriculoventricular completo, para manter a função cardiovascular enquanto são realizadas outras intervenções terapêuticas.

O marcapasso pode ser programado para atuar apenas quando necessário, através de um modo de estimulação dito "a demanda", no qual o dispositivo monitora continuamente a atividade elétrica do coração e dispara somente se detectar uma frequência cardíaca inferior ao limite pré-definido. Além disso, os marcapassos podem ser configurados para desencadear a estimulação em diferentes segmentos do ciclo cardíaco, dependendo da necessidade clínica do paciente.

Em resumo, a estimulação cardíaca artificial é um tratamento médico que utiliza um dispositivo eletrônico implantável para regular e normalizar a atividade elétrica do coração, melhorando assim a função cardiovascular e a qualidade de vida dos pacientes.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

O Seto Interventricular, também conhecido como septo ventricular ou septo interventricular, refere-se à parede muscular que divide o ventrículo direito do ventrículo esquerdo no coração. Ele é um componente importante da anatomia cardíaca, pois ajuda a separar os dois ventrículos e impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado durante o ciclo cardíaco. O septo interventricular é derivado do mesoderma celomático durante o desenvolvimento embrionário e é formado por músculo cardíaco especializado. Em adultos, a parte inferior do septo contém o feixe His, que conduz os impulsos elétricos para coordenar as contrações dos ventrículos. Lesões ou doenças no septo interventricular, como defeitos do septo ou cardiomiopatias, podem resultar em sinais e sintomas de insuficiência cardíaca ou outras condições cardiovasculares graves.

O septo pelúcido é uma membrana delgada e transparente que divide o interior do útero em dois compartimentos separados, conhecidos como cornos uterinos. É composto por tecido conjuntivo e epitelial e está presente em mamíferos, incluindo humanos. Embora sua função exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que ele possa desempenhar um papel na proteção do útero contra infecções e no desenvolvimento embrionário. Em alguns casos, o septo pelúcido pode persistir parcial ou totalmente, uma condição conhecida como utero septo, que pode causar problemas de fertilidade e aumentar o risco de aborto espontâneo.

A pressão propulsora pulmonar (PPP) é um termo usado em medicina e fisiologia para descrever a diferença de pressão entre as pressões média de pulmão durante a inspiração e a pressão média no interior da artéria pulmonar. Essa medida é frequentemente utilizada na avaliação hemodinâmica de pacientes com doenças cardiovasculares, especialmente em aqueles com insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda.

Quando o ventrículo esquerdo não é capaz de expulsar todo o sangue que lhe é preenchido a cada batimento cardíaco, o volume sanguíneo aumenta no ventrículo esquerdo e, consequentemente, também na artéria pulmonar. Isso leva a um aumento da pressão na artéria pulmonar (pressão de enchimento do ventrículo esquerdo), o que pode resultar em sinais e sintomas de congestão pulmonar, como dispneia e tosse com escarro rosado ou ensanguentado.

A medição da PPP fornece informações importantes sobre a capacidade do ventrículo esquerdo em bombear sangue para a artéria aorta e para o restante do corpo, bem como sobre a presença de congestão pulmonar. Geralmente, valores normais de PPP variam entre -5 mmHg e +5 mmHg. Valores negativos indicam que a pressão no interior da artéria pulmonar é menor do que a pressão média nos pulmões durante a inspiração, o que sugere uma boa função ventricular esquerda. Já valores positivos sugerem um aumento da pressão de enchimento do ventrículo esquerdo e podem estar associados a sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.

O septo nasal, também conhecido como septo nasal ósseo-cartilaginoso, é a parede que divide as duas fossas nasais no nariz. É composto por ossos e cartilagens e sua função principal é fornecer suporte estrutural ao nariz e separar as duas vias respatórias nasais. Em alguns indivíduos, o septo nasal pode estar desviado ou torcido, uma condição conhecida como "septo deviado", que pode causar dificuldades respiratórias e necessitar de tratamento médico ou cirúrgico.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

'Forame Oval Patente' é um termo utilizado em medicina e refere-se a uma condição anatômica em que o forame ovale, uma abertura natural entre as aurículas direita e esquerda do coração, permanece aberto ou parcialmente aberto após o nascimento. Normalmente, este orifício se fecha espontaneamente durante os primeiros meses de vida. No entanto, em aproximadamente 25% dos indivíduos, o fechamento pode não ocorrer completamente, resultando em um forame ovale patente (FOP).

Em condições normais, a presença de um FOP geralmente não causa problemas de saúde e é frequentemente considerada uma variante anatômica inócua. No entanto, em certas circunstâncias, especialmente durante situações de aumento da pressão na aurícula direita, como durante a gravidez, tosse crónica ou manobras de Valsalva, o shunt direito-esquerdo pode ocorrer. Isto permite que o sangue desoxigenado da veia cava inferior e do órgão pulmonar passe para a aurícula esquerda, circulando pelo corpo sem passar pelos pulmões para oxigenação. Em casos raros, isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, tontura e ritmos cardíacos irregulares (fibrilação atrial).

Em geral, o forame oval patente é uma condição benigna que não requer tratamento, a menos que sejam observados sintomas ou complicações associadas. Nesses casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar os ritmos cardíacos irregulares ou procedimentos cirúrgicos, como a colocação de um dispositivo de fechamento do forame ovale percutâneo (FOP), que é inserido por meio de um cateter no coração para bloquear o shunt direito-esquerdo.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

Um aneurisma cardíaco é uma dilatação focal e permanente da parede do vaso sanguíneo no coração. A maioria dos aneurismas cardíacos ocorre na parte inferior da parede muscular do ventrículo esquerdo, chamada de "ventrículo esquerdo dilatado ou aneurisma do ventrículo esquerdo". Este tipo de aneurisma geralmente é uma complicação a longo prazo de um infarto do miocárdio (um ataque cardíaco), no qual o suprimento sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, causando danos e morte das células musculares. O aneurisma resulta da tentativa do coração de se reparar a si mesmo, formando tecido cicatricial na área danificada, que é menos elástica do que o músculo saudável. Isso faz com que a parede do ventrículo se dilate e se alongue, criando um aneurisma.

Os aneurismas cardíacos podem ser assintomáticos ou causar sintomas, dependendo de seu tamanho, localização e impacto na função cardíaca. Alguns sintomas comuns incluem falta de ar, fadiga, palpitações e inchaço nas pernas. Os aneurismas cardíacos também aumentam o risco de coágulos sanguíneos, que podem se desprender e viajar para outras partes do corpo, causando acidentes vasculares cerebrais ou outros problemas graves.

O tratamento para aneurismas cardíacos depende da sua causa subjacente, tamanho, localização e sintomas. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial, prevenir coágulos sanguíneos ou reduzir a carga de trabalho do coração. Em outros casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir a parte danificada do coração. É importante que as pessoas com aneurismas cardíacos sejam monitoradas regularmente por um médico para avaliar quaisquer mudanças no tamanho ou forma do aneurisma e determinar se o tratamento deve ser alterado.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Defeitos dos septos cardíacos se referem a anomalias congênitas (presentes desde o nascimento) na parede muscular do coração, chamada septo, que divide as cavidades do coração em direita e esquerda. Existem dois septos no coração: o septo atrial, que separa as câmaras superiores (átrios), e o septo ventricular, que separa as câmaras inferiores (ventrículos).

Os defeitos dos septos cardíacos podem ser classificados em dois tipos principais:

1. Defeito do Septo Atrial (DSA): Neste caso, existe um buraco ou abertura anormal no septo atrial, permitindo que o sangue flua entre as câmaras superiores do coração. Isto pode resultar em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, levando a sintomas como fadiga, falta de ar e cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas). O defeito do septo atrial pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

2. Defeito do Septo Ventricular (DSV): Neste caso, há um buraco ou abertura anormal no septo ventricular, permitindo que o sangue flua entre as câmaras inferiores do coração. Isto pode levar a uma sobrecarga de volume e pressão nos ventrículos, levando a sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e ritmos cardíacos anormais (arritmias). O defeito do septo ventricular também pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

Os defeitos dos septos cardíacos podem variar em gravidade, desde defeitos pequenos que causam poucos sintomas até defeitos maiores que podem ser potencialmente perigosos para a vida. O tratamento pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou combinações de ambos, dependendo da gravidade do defeito e dos sintomas associados. Em alguns casos, os defeitos podem se fechar espontaneamente à medida que o coração cresce durante a infância. No entanto, é importante buscar atendimento médico especializado para garantir um diagnóstico e tratamento adequados.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Em termos médicos, a função do átrio direito do coração é primariamente receber sangue venoso das veias cavas superior e inferior, e então pumpar esse sangue para o ventrículo direito durante a sístole atrial. Isso faz parte do ciclo de contrações cardíacas que move o sangue pelo corpo. O átrio direito é uma das quatro câmaras do coração, localizada na parte superior e à direita do mesmo. Sua função é crucial para a circulação pulmonar, pois o sangue pumpado para o ventrículo direito é então enviado para os pulmões através da artéria pulmonar, onde é oxigenado e depois retornado ao coração. Portanto, a função do átrio direito é fundamental para manter a homeostase do organismo, garantindo o fornecimento adequado de oxigênio aos tecidos e órgãos.

O apêndice atrial, também conhecido como appendage auricular esquerdo ou óstio do seio coronário, é uma pequena estrutura sacular situada na parede lateral da aurícula esquerda do coração. Ele é parte remanescente do embrião e sua função exata ainda não está completamente elucidada. No entanto, sabe-se que ele desempenha um papel importante em alguns processos fisiológicos, como a hemodinâmica cardíaca e a formação de coágulos sanguíneos.

A appendage auricular esquerdo é uma estrutura complexa, com uma parede muscular fina e irregularmente arrolada, que contém tecido de condução cardíaco e nervoso. Além disso, ele tem uma rica vascularização, o que o torna suscetível à formação de trombos, especialmente em indivíduos com fibrilação atrial ou outras condições que aumentam o risco de coagulação sanguínea.

A importância clínica do apêndice atrial reside principalmente no fato de ser um local comum de formação de trombos, especialmente em pacientes com fibrilação atrial. Esses trombos podem se desprender e viajar para outras partes do corpo, causando acidentes vasculares cerebrais ou outros eventos tromboembólicos graves. Portanto, a identificação e o tratamento adequados da fibrilação atrial e da formação de trombos no apêndice atrial são fundamentais para prevenir essas complicações.

As técnicas eletrofisiológicas cardíacas são métodos invasivos utilizados para estudar e mapear a atividade elétrica do coração. Esses procedimentos são geralmente realizados por um especialista em eletrofisiologia cardíaca, que introduz cateteres com eletrôdos nas cavidades cardíacas através de veias ou artérias periféricas.

Ao registrar e analisar os padrões de atividade elétrica nos diferentes locais do coração, essas técnicas ajudam a diagnosticar e avaliar a gravidade de diversos problemas cardíacos, como arritmias (batimentos cardíacos irregulares ou anormais). Além disso, as informações obtidas por meio dessas técnicas podem guiar o tratamento, incluindo a ablação por cateter, que consiste em cauterizar ou congelar tecido cardíaco específico para interromper circuitos elétricos anormais e restaurar um ritmo cardíaco normal.

Em resumo, as técnicas eletrofisiológicas cardíacas são procedimentos invasivos que permitem o registro e a análise da atividade elétrica do coração, auxiliando no diagnóstico, avaliação e tratamento de diversas condições cardiovasculares.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Em termos médicos, um dispositivo para oclusão septal refere-se a um tipo de dispositivo médico usado para fechar defeitos no septo interatrial (a parede que separa as câmaras superior do coração esquerdo e direito). Esses defeitos podem ser congênitos (presentes desde o nascimento) ou adquiridos (resultantes de doenças ou procedimentos médicos).

Existem diferentes tipos de dispositivos para oclusão septal, mas geralmente eles são pequenas próteses em forma de guardanapo ou de rede que são inseridas através de um cateter e posicionadas no defeito do septo interatrial. Uma vez em posição, o dispositivo é implantado permanentemente, a fim de bloquear o fluxo sanguíneo anormal entre as câmaras do coração e restaurar a função cardíaca normal.

A colocação do dispositivo para oclusão septal geralmente é realizada por meio de um procedimento minimamente invasivo, chamado cateterismo cardíaco, que é realizado em um ambiente hospitalar e geralmente requer a administração de anestesia leve. Após o procedimento, o paciente geralmente precisa ser monitorado por algum tempo para garantir que o dispositivo esteja funcionando corretamente e que não haja complicações.

'Oclusão com balão' é um procedimento em intervencionismo vasculares, geralmente relacionado a tratamentos no sistema coronariano. Neste procedimento, um cateter com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria restrita ou bloqueada e posicionado no local da oclusão. O balão é então inflado para abrir a artéria e restaurar o fluxo sanguíneo, às vezes em conjunto com a colocação de stents para manter a artéria aberta. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo.

Este procedimento pode ser usado como tratamento para doenças cardiovasculares, como angina de peito e infarto agudo do miocárdio (ATQMI). No entanto, como qualquer procedimento médico, também apresenta riscos potenciais, como lesão vascular, reação adversa a contraste ou anestésicos, e formação de coágulos sanguíneos.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

A Técnica de Fontan é um tipo de cirurgia cardiovascular utilizada para tratar certas anomalias congênitas do coração, mais especificamente aquelas em que há uma única câmara do ventrículo no coração (doença univentricular) e a circulação venosa cavública não consegue ser direcionada para os pulmões. A operação foi desenvolvida por Francis Fontan e Judkins no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Existem duas versões principais da Técnica de Fontan: a "Fontan clássica" e a "Fontan totalmente extracardíaca". Na Fontan clássica, o átrio direito é usado como uma câmara de mistura entre a circulação venosa cavública e sistêmica. Em seguida, o sangue é desviado para a artéria pulmonar através de um shunt intracardíaco criado cirurgicamente. Já na Fontan totalmente extracardíaca, o sangue da veia cava superior é direcionado para a artéria pulmonar por meio de uma cavidade formada fora do coração (conduíto intratorácico). Em seguida, o sangue da veia cava inferior é desviado para a artéria pulmonar através de um túnel lateral criado na parede do átrio direito.

A Técnica de Fontan permite que o sangue oxigenado seja distribuído ao corpo, mesmo em pacientes com anomalias cardiovasculares complexas. No entanto, a cirurgia também pode acarretar complicações a longo prazo, como insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e problemas pulmonares. Portanto, os pacientes que passam por essa operação precisam de cuidados médicos contínuos ao longo da vida.

A veia cava superior é a maior veia do corpo que drena o sangue desoxigenado das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax. Ela é formada pela união da veia braquiocefálica direita com a veia jugular interna direita na região superior do tórax. A veia cava superior transporta o sangue para o átrio direito do coração, onde é então pumpado para os pulmões pela artéria pulmonar para ser oxigenado.

A "flutter atrial" é um transtorno do ritmo cardíaco (arritmia) supraventricular, no qual o músculo da aurícula atrial se contrai em um padrão rápido e regular, geralmente entre 250 a 350 batimentos por minuto. Isso é causado por uma excitabilidade anormal do tecido de condução elétrica no átrio direito, criando uma rota alternativa para a propagação dos impulsos elétricos que estimulam as contrações cardíacas.

O flutter atrial pode causar sintomas como palpitações, falta de ar, tontura ou desmaio, mas em alguns casos pode ser assintomático. É importante distinguir o flutter atrial da fibrilação atrial, outro transtorno do ritmo cardíaco comum, pois o tratamento e a prognóstica podem ser diferentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um ECG (eletriccardiograma) ou monitoramento Holter.

O tratamento do flutter atrial pode incluir medicação, ablação por cateter ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e das condições médicas subjacentes do paciente. É importante que as pessoas com flutter atrial sejam acompanhadas por um especialista em arritmias cardíacas para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Embolia Paradoxal, também conhecida como Embolia da Circulação Pulmonar para Sistémica (ECPS), é uma condição rara e potencialmente fatal em que um trombo ou outro material embológeno se propaga da circulação pulmonar para a circulação sistêmica através de um defeito cardíaco direito-esquerdo. Isso pode levar a embolia em órgãos periféricos, como o cérebro ou membros, causando sintomas como confusão, dificuldade para falar, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e dor ou frieira inexplicável em um membro. A Embolia Paradoxal geralmente ocorre em indivíduos com determinadas condições subjacentes, como comunicação interventricular, comunicação interauricular, ou outros defeitos cardíacos congênitos ou adquiridos que causem uma ligação anormal entre as circulações pulmonar e sistêmica. Também pode ser desencadeada por procedimentos médicos invasivos, como cateterismos cardíacos, ou por outras condições, como pneumonia, infecção do sangue, ou uso de drogas vasoativas. O tratamento geralmente inclui a correção do defeito cardíaco subjacente, além de medidas de suporte e anticoagulação para prevenir a formação de trombos adicionais.

Embolia é um termo médico que se refere à obstrução de um vaso sanguíneo por um embolo, o que pode ser qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que viaja através do fluxo sanguíneo e acaba por bloquear parcial ou totalmente um vaso sanguíneo.

Os embolos geralmente se originam em outras partes do corpo, como um coágulo de sangue formado em uma veia profunda (trombose), gordura liberada durante a fragmentação de um osso longo ou até mesmo ar injetado acidentalmente durante uma operação cirúrgica. Quando este embolo viaja através do sistema circulatório e alcança um vaso sanguíneo muito pequeno, pode causar a obstrução do fluxo sanguíneo nessa região, levando a isquemia (falta de oxigênio) e possivelmente a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas e consequências da embolia dependerão da localização do vaso sanguíneo bloqueado e do tamanho do embolo. Alguns exemplos de embolias incluem a embolia pulmonar (quando o embolo viaja para os pulmões), a embolia cerebral (quando o embolo alcança o cérebro) e a embolia septica (quando o embolo é composto por bactérias ou fungos). O tratamento da embolia geralmente inclui a administração de anticoagulantes, trombólise ou cirurgia para remover o embolo e prevenir danos adicionais aos tecidos.

A Síndrome da Persistência do Padrão de Circulação Fetal (SPCF), também conhecida como Transtorno Persistente do Circulo Fetal (TPCF), é uma condição rara em que os vasos sanguíneos do coração e dos pulmões não se desenvolvem normalmente após o nascimento. Nnormalmente, durante a vida fetal, a maioria do sangue do feto bypassa os pulmões porque eles não estão em uso para a respiração. Em vez disso, o sangue é desviado do ventrículo direito do coração para a artéria pulmonar esquerda através de um vaso sanguíneo chamado ductus arteriosus.

No momento do nascimento, os pulmões se expandem e começam a funcionar, o oxigênio entra no sangue e o ductus arteriosus normalmente se fecha. No entanto, em indivíduos com SPCF, o ductus arteriosus permanece aberto (patente), resultando em uma circulação anormal do sangue. Isso pode levar a hipoxia (falta de oxigênio) e acidose metabólica (a acumulação de ácidos no sangue).

A SPCF geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando os sinais e sintomas da circulação anormal do sangue se tornam evidentes. Esses sinais e sintomas podem incluir cianose (cor azulada da pele), dificuldade para respirar, baixa saturação de oxigênio no sangue e inchaço dos membros. O tratamento geralmente inclui medicamentos para ajudar a fechar o ductus arteriosus e cirurgia para corrigir quaisquer defeitos cardíacos associados. Em alguns casos, uma oxigenoterapia de longo prazo ou um transplante de coração pode ser necessário.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Um bloqueio cardíaco ocorre quando a condução elétrica do coração é interrompida ou atrasada, resultando em uma frequência cardíaca anormalmente lenta ou ausente. Existem dois tipos principais de bloqueio cardíaco: o bloqueio auriculoventricular (BAV) e o bloqueio de ramo.

No BAV, a comunicação elétrica entre as câmaras superior (átrios) e inferior (ventrículos) do coração é interrompida ou atrasada. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca lenta (bradicardia) ou ausente (asistolia). O BAV pode ser classificado como de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da gravidade do bloqueio.

No bloqueio de ramo, a condução elétrica é interrompida em um dos dois ramos que conduzem os sinais elétricos dos nódulos auriculoventriculares aos ventrículos. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca ligeiramente desacelerada ou anormal, mas geralmente não é tão grave quanto o BAV de segundo ou terceiro grau.

Os sinais e sintomas de um bloqueio cardíaco podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Em casos graves, o bloqueio cardíaco pode ser uma emergência médica que requer tratamento imediato, como a colocação de um marcapasso temporário ou permanente para regularizar a frequência cardíaca.

O Período Refratário Eletrofisiológico é um conceito usado em eletrólitos cardíacos e neurofisiologia. Ele se refere ao período de tempo durante o qual uma célula excitável, como as células do músculo cardíaco, é incapaz de responder a estímulos adicionais ou repetidos devido às alterações iónicas que ocorrem no interior e exterior da membrana celular após a ativação.

Em termos mais específicos, durante o período refractário eletrofisiológico, os canais de sódio da membrana celular estão inativados, o que impede a entrada rápida de íons sódio e a geração de um novo potencial de ação. Esse período é dividido em dois componentes: o período refractário absoluto, durante o qual é impossível desencadear um novo potencial de ação, e o período refractário relativo, no qual é possível desencadear um potencial de ação, mas requer uma maior intensidade do estímulo.

O período refractário eletrofisiológico é crucial para garantir que o coração funcione de maneira organizada e sincronizada. Ele impede a geração de potenciais de ação excessivos ou descoordenados, o que poderia levar a arritmias cardíacas perigosas. Além disso, o período refractário varia entre diferentes tipos de células cardíacas e pode ser afetado por vários fatores, como a frequência cardíaca, a concentração de íons e a presença de drogas ou substâncias tóxicas.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

A vectorcardiografia (VCG) é um método gráfico de representar e analisar os componentes elétricos do coração, geralmente capturados por um ecg. Em vez de apresentar as ondas elétricas em linhas individuais, a VCG as combina em um único gráfico tridimensional, o que permite uma análise mais detalhada da atividade elétrica cardíaca e da sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é obtida através de algoritmos matemáticos aplicados aos sinais ecg, que convertem as ondas elétricas em vetores, ou seja, quantidades com magnitude e direção. Estes vetores são então representados gráficamente num plano polar, o que permite visualizar a sua orientação no espaço.

A vectorcardiografia é frequentemente utilizada em cardiologia clínica para diagnosticar e monitorizar doenças do sistema de condução elétrico do coração, como bloqueios cardíacos ou arritmias complexas. No entanto, o seu uso tem vindo a decrescer com o advento de técnicas mais modernas e menos invasivas, como a ecocardiografia e a ressonância magnética nuclear.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

Em termos médicos, a função do átrio esquerdo refere-se à sua principal ação fisiológica no coração. O átrio esquerdo é uma das quatro câmaras do coração e é responsável por receber o sangue rico em oxigênio da veia cava superior e veia cava inferior, para então bombear este sangue para a câmara ventricular esquerda através da válvula mitral. Isso permite que o ventrículo esquerdo seja preenchido com sangue e, em seguida, ele é bombeado para fora do coração e distribuído para todo o corpo por meio da artéria aorta. Portanto, a função do átrio esquerdo é receber e posteriormente bombear sangue rico em oxigênio para o ventrículo esquerdo, que então se movem através do corpo.

A ecocardiografia tridimensional (3D) é um tipo de exame ecocardiográfico que utiliza tecnologia avançada para criar uma representação tridimensional do coração, seu movimento e função. Ao contrário da ecocardiografia bidimensional convencional, que fornece apenas visualizações 2D planas de diferentes partes do coração, a ecocardiografia 3D permite a avaliação mais precisa da anatomia e função cardíacas, incluindo a estrutura dos ventrículos esquerdo e direito, das válvulas cardíacas e do miocárdio. Isso pode ser particularmente útil em situações em que a anatomia cardíaca é complexa ou incomum, como em pacientes com doenças valvares ou cardiomiopatias. Além disso, a ecocardiografia 3D pode fornecer informações adicionais sobre a função cardíaca durante o exercício físico e ajudar a planejar procedimentos cirúrgicos e terapêuticos mais complexos. No entanto, é importante notar que a ecocardiografia 3D pode ser tecnicamente mais desafiadora do que a ecocardiografia bidimensional e requer um treinamento especializado para ser realizada corretamente.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

As veias pulmonares são os vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado, rico em dióxido de carbono, das pulmões para o coração. Existem quatro veias pulmonares no total, duas veias pulmonares maiores e duas veias pulmonares acessórias. As veias pulmonares maiores drenam os seis lobos pulmonares (três em cada lado), enquanto as veias pulmonares acessórias drenam as áreas periféricas dos pulmões. Todas as quatro veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo do coração.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Um transplante de coração-pulmão é um tipo de cirurgia em que o coração e os pulmões do paciente são substituídos por órgãos sadios de um doador falecido. Essa procedura é geralmente realizada como uma opção de tratamento para pessoas com graves doenças cardíacas e pulmonares que não responderam a outros tipos de tratamento, como medicamentos ou cirurgias menos invasivas.

A cirurgia de transplante de coração-pulmão é complexa e exige uma equipe cirúrgica altamente qualificada e experiente. Durante a operação, o cirurgião remove o coração e os pulmões do paciente e substitui-os pelos órgãos sadios do doador. Os novos órgãos são conectados aos vasos sanguíneos e à traqueia do paciente para permitir que o sangue circule corretamente e que o paciente possa respirar normalmente.

Após a cirurgia, o paciente será mantido em unidade de terapia intensiva (UTI) por algum tempo enquanto sua condição é monitorada de perto. O paciente receberá medicamentos imunossupressores para ajudar a prevenir o rejeito do novo órgão e outros cuidados especiais para ajudar a garantir uma recuperação bem-sucedida.

Embora o transplante de coração-pulmão seja uma opção de tratamento eficaz para muitas pessoas com doenças cardíacas e pulmonares graves, há riscos associados à cirurgia e aos medicamentos imunossupressores. Os pacientes que recebem transplantes de órgãos devem ser cuidadosamente acompanhados por um time médico qualificado para minimizar esses riscos e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Taquicardia por Reentrada no Nó Atrioventricular (TRNA) é um tipo específico de arritmia cardíaca, ou seja, uma condição em que ocorre uma batida cardíaca rápida e anormal. A TRNA ocorre quando há uma via elétrica adicional no nó atrioventricular (NVA), que é a estrutura do coração responsável por regular a condução dos sinais elétricos entre as câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos) do coração.

Em condições normais, os sinais elétricos seguem um caminho único através do NVA, o que garante uma condução controlada e eficiente dos impulsos elétricos. No entanto, em algumas pessoas, pode haver uma via elétrica adicional no NVA, criando a possibilidade de um circuito de reentrada. Isso significa que os sinais elétricos podem circular repetidamente entre as duas vias, resultando em uma frequência cardíaca rápida e anormal.

A TRNA geralmente se manifesta como episódios de palpitações, tonturas, falta de ar ou desmaios leves. Em alguns casos, pode ser associada a sintomas mais graves, como dor no peito ou perda de consciência. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame chamado holter, que registra a atividade elétrica do coração ao longo de 24 horas ou mais. O tratamento pode incluir medicamentos, ablação por cateter e, em casos graves, implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável (DCI).

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