Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Osso móvel em forma de U que fica na parte anterior do pescoço na altura da terceira VÉRTEBRA CERVICAL. O osso hioide fica suspenso pelos processos do OSSO TEMPORAL por ligamentos, e é firmemente aderido à CARTILAGEM TIREÓIDEA por músculos.
Estrutura na junção faringoesofágica constitindo principalmente do MÚSCULO CRICOFARINGEO. Normalmente oclui a luz do ESÔFAGO, exceto durante a DEGLUTIÇÃO.
Porção média da faringe que fica atrás da boca, inferior ao PALATO MOLE, e superior à base da língua e da EPIGLOTE. Possui uma função no processo da digestão, à medida que a comida passa da boca para a orofaringe antes de entrar no ESÔFAGO.
Doença dos neurônios motores caracterizada por fraqueza progressiva dos músculos enervados por nervos cranianos do tronco encefálico inferior. Entre as manifestações clínicas estão disartria, disfagia, fraqueza facial, fraqueza da língua e fasciculações dos músculos faciais e da língua. A forma adulta da doença é marcada inicialmente por fraqueza bulbar progredindo até envolver os neurônios motores através dos eixos neurais. Eventualmente, esta afecção pode se tornar indistinguível da ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL. A síndrome de Fazio-Londe é uma forma hereditária desta doença que ocorre em crianças e adultos jovens. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1091; Brain 1992 Dec;115(Pt 6): 1889-1900)
Ato e processo de mastigar e triturar o alimento na boca.
Porção inferior da faringe, situada abaixo da OROFARINGE e posterior à LARINGE. A hipofaringe comunica-se com a laringe através da entrada da laringe, e também á chamada de laringofaringe.
Cartilagem delgada em forma de folha, recoberta pela MUCOSA LARÍNGEA e situada atrás da raiz da língua e do OSSO HIOIDE. Durante a deglutição, a epiglote se dobra para trás sobre o ádito da laringe, prevenindo assim a entrada de alimentos na via respiratória.
Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e aos PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, estendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICOIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
Órgão tubular da produção da VOZ. É localizado no pescoço anterior, superior à TRAQUEIA e inferior à LÍNGUA e ao OSSO HIOIDE.
Osso irregular ímpar situado na BASE DO CRÂNIO e encravado entre os ossos frontal, temporal e occipital (OSSO FRONTAL, OSSO TEMPORAL, OSSO OCCIPITAL). O osso esfenoide consiste de um corpo médio e três pares de processos que se assemelham a um morcego com asas abertas. O corpo é oco em sua parte inferior, formando duas grandes cavidades (SEIO ESFENOIDAL).
Órgão muscular na boca coberto com um tecido cor de rosa chamado mucosa, por pequenas projeções chamadas papilas e milhares de papilas gusttativas. A língua é ancorada à boca e é vital para a mastigação, deglutição e para a fala.
O complemento dos dentes no maxilar e mandíbula após a erupção de alguns dos dentes permanentes, mas antes de todos os dentes decíduos estarem ausentes.
Músculos da FARINGE são músculos voluntários dispostos em duas camadas. A camada externa circular consiste de três constritores (superior, médio e inferior). A camada interna longitudinal consiste no palatofaríngeo, no salpingofaríngeo e no estilofaríngeo. Durante a deglutição, a camada externa constringe a parede faríngea e a camada interna eleva a faringe e a LARINGE.
Constrição do ESÔFAGO. A maioria é adquirida, mas pode ser congênita.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Cada um dos dois ossos retangulares e alongados que juntos formam a ponte do nariz.
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Medida das dimensões da CABEÇA.
Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes: o vestíbulo e a cavidade oral propriamente dita.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Afecção caracterizada por alterações da sensação de paladar que pode variar de leve a severa, incluindo distorções grosseiras da qualidade do paladar.
Herniação do ESTÔMAGO localizada no ou próxima da abertura diafragmática do ESÔFAGO, o hiato esofágico.
Ejeção de gás ou ar do estômago, através da boca.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Hérnia abdominal com uma saliência externa na região da VIRILHA. Pode ser classificada de acordo com a localização da herniação. As hérnias inguinais indiretas ocorrem através do anel inguinal interno. As hérnias inguinais diretas ocorrem através de defeitos na PAREDE ABDOMINAL (fáscia transversal) no triângulo de Hesselbach. O primeiro tipo, normalmente é observado em crianças e adultos jovens, o segundo em adultos.
Protrusão de tecido, estrutura ou parte de um órgão através do osso, tecido muscular ou da membrana na qual normalmente é inserida. A hérnia pode envolver tecidos, como PAREDE ABDOMINAL ou DIAFRAGMA respiratório. As hérnias podem ser internas, externas, congênitas ou adquiridas.
Protusão das estruturas abdominais dentro do TÓRAX como resultado de defeitos congênitos ou traumáticos no DIAFRAGMA respiratório.

A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.

Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.

A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.

A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

O osso hioide é um osso pequeno e curvo localizado na região anterior do pescoço, entre o mento e a cartilagem da tráquea. Ele não se articula diretamente com outros ossos, mas está suspenso por meio de ligamentos e músculos. O osso hioide desempenha um papel fundamental na função da língua e da deglutição, pois fornece um ponto de inserção para alguns dos músculos que controlam esses processos. Ele também ajuda a proteger as vias respiratórias superiores durante a deglutição, impedindo que o alimento ou líquidos entrem em contato com as cordas vocais e a traqueia.

O esfíncter esofágico superior (EEs) é um feixe circular de músculo liso e tecido conjuntivo que se localiza no extremo inferior do esôfago, onde ele se une à faringe. O EEs age como uma válvula ou mecanismo de cloqueamento, abrindo-se para permitir o fluxo de alimentos e líquidos do orofaringe (área da garganta que inclui a parte posterior da boca e a porção superior do trato respiratório) para o esôfago durante a deglutição (ato de engolir), e fechando-se para impedir o refluxo de conteúdos do estômago para o esôfago.

O EEs é controlado por mecanismos neurológicos involuntários, sendo influenciado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Durante a deglutição, os sinais nervosos desencadeiam a relação do músculo liso do EEs, permitindo o fluxo de comida para o esôfago. Em repouso, o EEs mantém uma tonicidade basal que o manteve fechado, impedindo o refluxo gástrico. A disfunção do EEs pode resultar em problemas como a doença de refluxo gastroesofágico (DRG), sendo um dos fatores contribuintes para o refluxo anormal de ácido estomacal e conteúdo para o esôfago.

A orofaringe é a parte superior da faringe, que se estende desde o paladar mole na parte posterior da boca até à epiglote, a estrutura que separa a faringe do trato respiratório. A orofaringe desempenha um papel importante no processo de deglutição, pois é por onde passam os alimentos e líquidos da boca para o esófago durante a ingestão. Além disso, também está envolvida na respiração, especialmente durante o sono, quando as vias respiratórias podem relaxar e colapsar parcialmente, levando à russidade e, em alguns casos, à apneia do sono.

A Parálise Bulbar Progressiva é um tipo de condição neurológica degenerativa que afeta os músculos bulbares, localizados na parte inferior do tronco encefálico, responsáveis por controle de funções vitais, como respiração, deglutição (avalar alimentos) e fala. Essa paralisia geralmente é causada por doenças neurodegenerativas, como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

No início da doença, os pacientes podem apresentar sintomas leves, como dificuldade em pronunciar certas palavras ou articulação deficiente. À medida que a condição progressa, os músculos bulbares se tornam mais fracos, levando a problemas graves, como dificuldade em engolir alimentos e líquidos, falta de ar, e eventualmente, paralisia completa dos músculos envolvidos.

A Parálise Bulbar Progressiva pode ser diagnosticada por meio de exames clínicos, testes de função muscular e estudos de imagem, como ressonância magnética nuclear (RMN). Embora não exista cura conhecida para essa condição, o tratamento pode incluir terapia de fala, fisioterapia, alimentação assistida e ventilação mecânica, quando necessário. O objetivo do tratamento é manter a qualidade de vida do paciente e gerenciar os sintomas da melhor forma possível.

Mastigação é o processo de trituração e moagem dos alimentos sólidos por meio da ação dos músculos da boca, principalmente os músculos masseter, temporais e pterigoideos, que se movimentam para mover a mandíbula. A mastigação é essencial para começar o processo de digestão mecânica, misturando os alimentos com a saliva, que contém enzimas digestivas como a amilase, responsável pela quebra dos carboidratos em moléculas menores. Além disso, a mastigação também desempenha um papel importante na preparação dos alimentos para a deglutição (swallowing), garantindo que os pedaços sejam pequenos o suficiente para passarem facilmente pelo esôfago e cheguem ao estômago. A eficácia da mastigação pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a dentição, as condições de saúde bucal e o tipo de alimento consumido.

A hipofaringe é a porção inferior e mais estreita da faringe, localizada acima do esôfago e abaixo do nasofaringe e orofaringe. Ela desempenha um papel importante no processo de deglutição, permitindo que os alimentos passem do fundo da boca para o esôfago enquanto impede que o ar entre nos pulmões. A hipofaringe também contém as glândulas tiroideas inferiores e é circundada por vários músculos responsáveis pela movimentação dos alimentos durante a deglutição. Lesões ou outras condições que afetam a hipofaringe podem causar dificuldades em swallowing e respiratory complications.

De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) do NCBI (National Center for Biotechnology Information), a epiglote é definida como:

"A lâmina em forma de folha de cartilagem elástica que forma o limite superior e posterior da entrada da laringe e se projetam para trás na base da língua. Sua ação principal é impedir que os alimentos entrem nos pulmões durante a deglutição, direcionando-os em vez disso para o esôfago."

Em resumo, a epiglote é uma pequena estrutura em forma de folha localizada na parte posterior da garganta, que desempenha um papel crucial na proteção das vias respiratórias durante a ingestão de alimentos e líquidos.

A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.

A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.

Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

A laringe é um órgão em forma de caixa situado na parte superior da via aérea e do trato digestivo, entre a base da língua e o topo do osso hioide no pescoço. Possui aproximadamente 4-5 cm de comprimento em adultos e sua função primordial é proteger as vias respiratórias inferiores, produzir som através da vibração das cordas vocais e participar na deglutição, auxiliando a fechar a passagem do ar durante a ingestão de alimentos sólidos.

A laringe é composta por cartílagens, músculos, tecido conjuntivo e membranas mucosas. As principais partes da laringe incluem:

1. Cartilagens: A laringe contém três cartilagens singulares (epiglote, tiroide e cricóide) e duas pares de cartilagens (aritenoides e cuneiformes). Estas estruturas ósseas ajudam a manter a forma e a integridade da laringe.

2. Cordas vocais: São duas pregas musculares localizadas dentro da laringe, que vibram ao passar do ar expiratório, gerando sons que permitem a fala humana.

3. Ventrículos ou sachos laríngeos: Espaços localizados acima das cordas vocais, preenchidos com tecido areolar e muco, que servem como amortecedores durante a fonação.

4. Músculos intrínsecos e extrínsecos: Os músculos intrínsecos auxiliam na abertura e fechamento das cordas vocais, enquanto os músculos extrínsecos ajudam a movimentar e posicionar a laringe durante a deglutição, respiração e fala.

5. Nervos: O nervo laríngeo recorrente e o nervo laríngeo superior inervam os músculos da laringe e permitem a sensibilidade e controle da fonação e deglutição.

A laringe desempenha um papel fundamental na proteção das vias respiratórias inferiores, pois durante a deglutição fecha sua abertura (glote) para impedir que os alimentos ou líquidos entrem em contato com as vias aéreas. Além disso, é responsável pela produção da voz humana e participa do processo respiratório.

O osso esfenoide é um dos ossos irregulares do crânio, localizado na base do crânio e no centro da face. Ele tem a forma aproximada de uma bota ou garrapão com três processos proeminentes: a ala menor, a ala maior e o processo pterigoide. O osso esfenoide é parte integrante do assoalho da órbita ocular, da fossa temporal e do canal auditivo interno. Além disso, ele articula-se com outros ossos do crânio, como o etmoides, o frontal, o parietal, o temporal, o occipital e os maxilares. O osso esfenoide desempenha um papel importante na proteção de estruturas vitais, tais como o cérebro e os olhos, e também contribui para a mobilidade da mandíbula.

De acordo com a medicina, a língua é um órgão muscular móvel localizado no assoalho da boca, responsável por nossos sentidos do gosto e do tacto na boca. Ela nos permite falar, engolir e sentir as diferentes texturas e temperaturas dos alimentos. A língua é coberta por papilas gustativas, que são responsáveis pelo nosso sentido do gosto, e possui glândulas salivares que ajudam na digestão dos alimentos. Além disso, a língua desempenha um papel importante no processo de articulação da fala, pois movem-se e modificam a forma dos órgãos vocais para produzir diferentes sons e palavras.

Dentição mista é um termo dentário que se refere ao período em que um indivíduo tem dentes temporários (dentes decíduos ou "de leite") e dentes permanentes presentes na boca ao mesmo tempo. Geralmente, isso ocorre durante a transição da infância para a adolescência, quando os dentes decíduos vão sendo gradualmente substituídos pelos dentes permanentes. A dentição mista geralmente começa por volta dos 6 anos de idade, quando os primeiros molares permanentes começam a erupcionar, e termina por volta dos 12 anos de idade, quando a maioria dos dentes decíduos tem sido perdida e substituída por dentes permanentes.

Os músculos faríngeos referem-se a um grupo de músculos que se encontram na parede da faringe, a tubo muscular e membranoso que forma parte do sistema respiratório e digestório. Esses músculos desempenham um papel importante na deglutição (ato de engolir), fala e em alguns casos, também na respiração.

Existem quatro pares de músculos faríngeos:

1. Músculo elevador do véu palatino (Levator veli palatini): Este músculo se origina no pequeno crânio e insere-se na parte posterior do paladar duro, elevando-o durante a deglutição para fechar a passagem entre a cavidade nasal e a boca.

2. Músculo salpingofaringeus (Musculus salpingopharyngeus): Este músculo se origina no processo vaginal da cartilagem tubária do ouvido médio e insere-se na lateral da faringe. Ele desce durante a deglutição, puxando a parede faríngea para trás e para os lados, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

3. Músculo estilofaringeus (Musculus stylopharyngeus): Este músculo se origina no processo estiloide do osso temporal e insere-se na lateral da faringe. Ele eleva e alonga a faringe durante a deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

4. Músculo constritor faríngeo (Musculi constrictores pharyngis): Este músculo é dividido em três partes: superior, médio e inferior. Cada parte se insere na parede lateral da faringe e se estende para a linha média, onde se sobrepõe às outras partes do músculo constritor faríngeo. Durante a deglutição, esses músculos se contraem, diminuindo o diâmetro da faringe e empurrando o alimento ou líquido para o esôfago.

Em resumo, os músculos faringes desempenham um papel crucial na deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido do nasofaringe (parte superior da garganta) para o orofaringe (parte média da garganta) e, finalmente, para o esôfago. Além disso, esses músculos também ajudam na respiração e no controle da pressão nas cavidades do ouvido médio.

Estenose Esofágica é um termo médico que se refere à constrição ou estreitamento anormal do lumen (luz) do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode causar dificuldade em swallowing (deglutição), dor no peito e regurgitação de alimentos. A estenose esofágica pode ser causada por vários fatores, incluindo refluxo gastroesofágico crônico, infecções, tumores, cicatrizes traumáticas ou doenças autoimunes como a esclerose sistêmica. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir dilatação endoscópica, cirurgia ou medicação.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

O osso nasal, também conhecido como osso nasal ou osso nasofrontal, é um pequeno osso emparelhado localizado no meio da face, na região superior da ponte nasal. Ele contribui para a formação do nariz e do olho, articulando-se com outros ossos do crânio, como o frontal, maxilar superior e etmoides. O osso nasal é um osso par e quadrangular com duas superfícies (externa e interna), quatro bordas e quatro ângulos. A superfície externa é côncava e forma parte da ponte nasal, enquanto a superfície interna é convexa e forma parte do septo nasal. As bordas se articulam com outros ossos, e os ângulos se unem para formar a estrutura do nariz.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

A circunferência craniana é a medida da circunferência da cabeça, geralmente na parte mais larga da testa, acima das sobrancelhas e atrás dos ouvidos. Em bebês e crianças, essa medição é usada como um indicador do crescimento e desenvolvimento saudável do cérebro e do crânio. Em adultos, a circunferência craniana pode ser usada em diagnósticos médicos, especialmente em neurologia, para avaliar certas condições médicas, como hidrocefalia ou outras doenças que afetam o cérebro e o crânio. A medição da circunferência craniana é geralmente realizada com um flexímetro ou fita métrica precisa.

Na medicina, a boca, também conhecida como cavidade oral ou orifício bucal, refere-se à abertura do sistema digestivo que permite a ingestão de alimentos e líquidos. A boca é composta por vários componentes, incluindo:

1. Lábios: as duas peças de tecido móvel que cercam a abertura da boca.
2. Dentes: os 32 dentes adultos (16 na parte superior e 16 na parte inferior) usados para mastigar e triturar alimentos.
3. Gengiva: o tecido mole que cerca e sustenta os dentes.
4. Palato duro: a parte posterior da boca, composta por um osso chamado maxila, que forma o teto da boca e contém os dentes superiores.
5. Palato mole: a parte traseira e superior da boca, coberta por tecido mole e mucoso, que separa a cavidade oral da nasofaringe (parte superior da garganta).
6. Língua: o órgão muscular localizado no assoalho da boca, responsável pelo sabor, mastigação, deglutição e fala.
7. Glândulas salivares: glândulas localizadas na boca que produzem saliva para lubrificar e facilitar a deglutição dos alimentos.

A boca desempenha um papel fundamental no processo digestivo, iniciando com a mastigação e trituração dos alimentos, misturando-os com a saliva e preparando-os para a deglutição. Além disso, é também o local de comunicação através da fala e expressões faciais.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Em anatomia, a mandíbula, também conhecida como maxilar inferior, refere-se à parte móvel da boca dos humanos e outros animais. É o único osso do crânio que é móvel e forma a mandíbula alongada e curva. A mandíbula contém dentes e ajuda na função de mastigação, falar e respiração. Em medicina, condições que afetam a mandíbula podem incluir doenças periodontais, tumores, fraturas e outras formas de trauma.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

Disgeusia é um distúrbio do sentido do gosto em que as pessoas experimentam alterações na percepção dos sabores, como gostos amargos, metálicos ou desagradáveis em alimentos que deveriam ser apreciados normalmente. Em alguns casos, a disgeusia pode levar à perda completa do sentido do gosto.

Este distúrbio geralmente é causado por infecções, lesões ou exposição a certos medicamentos e quimioterapia. Além disso, condições sistêmicas como diabetes, doenças renais e neurológicas podem também estar associadas à disgeusia.

A disgeusia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois pode levar ao isolamento social, depressão e perda de peso devido à falta de apetite ou evitação de alimentos. O tratamento da disgeusia geralmente inclui a identificação e o tratamento da causa subjacente, bem como terapias de reabilitação do gosto e conselhos nutricionais para ajudar as pessoas a manterem uma alimentação adequada.

Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.

As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.

Eructação, também conhecida como eructo ou flatulência supra-gástrica, refere-se ao ato de expelir gases do estômago através da boca. Durante a digestão, ocorre a produção de gases no estômago e intestinos devido à descomposição dos alimentos e à atuação da flora bacteriana. Às vezes, esses gases podem se acumular no estômago e causar incomodidade, como sensação de plenitude ou dor abdominal.

A eructação é um mecanismo natural do corpo para liberar esse excesso de gases e aliviar a pressão no estômago. Geralmente, isso ocorre de forma involuntária, mas às vezes pode ser provocada intencionalmente. A eructação pode estar associada a vários fatores, como ingestão de ar enquanto se come ou bebe, consumo de alimentos gaseosos ou ricos em gordura, tabagismo, estresse e certas condições médicas, como refluxo gastroesofágico, úlcera gástrica ou dispepsia funcional.

Embora a eructação seja um fenômeno normal, excesso de eructação (mais de três vezes por dia) pode ser um sinal de algum problema de saúde subjacente e deve ser avaliado por um profissional médico.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Uma hernia inguinal ocorre quando um tecido ou órgão, geralmente parte do intestino delgado, passa através de uma abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Essa abertura geralmente está presente desde o nascimento como resultado de um desenvolvimento incompleto da parede abdominal na região do canal inguinal.

Existem dois tipos principais de hernia inguinal:

1. Directa: Este tipo de hernia ocorre quando o tecido ou órgão passa diretamente através da abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Geralmente, isso acontece em pessoas com mais de 40 anos.

2. Indireta: Neste tipo de hernia, o tecido ou órgão passa por meio do canal inguinal e desce até o escroto no homem ou à região inguinal na mulher. Isto é mais comum em recém-nascidos e crianças, mas também pode ocorrer em adultos.

Os sintomas de uma hernia inguinal podem incluir:

- Um bulge ou tumefação na região inferior do abdômen ou no escroto (nos homens);
- Dor ou desconforto na área da hernia, especialmente ao levantar objetos pesados, tossir, ou se alongar;
- Sentir como se algo está "sentado" no local da hernia;
- Em casos graves, a hernia pode obstruir o intestino ou privar de sangue a parte do intestino que está presa na hernia, causando uma condição potencialmente perigosa chamada estrangulação.

O tratamento para as hérnias inguinais geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura na parede abdominal e prevenir complicações. A cirurgia pode ser realizada de forma tradicional, através de uma incisão aberta, ou por meio de uma técnica menos invasiva, chamada laparoscopia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação leve, enquanto em outros casos é necessária anestesia geral.

Hérnia é um termo usado em medicina para descrever a condição em que um órgão ou tecido interno passa por uma abertura ou fraqueza na parede muscular ou outra membrana que normalmente o mantém contido. Isso geralmente ocorre quando pressão aumentada é aplicada à cavidade corporal, forçando o órgão ou tecido para sair do local onde deveria estar. As hérnias podem ocorrer em várias partes do corpo, mas são mais comuns no abdômen, especialmente no intestino delgado.

Existem diferentes tipos de hérnias, dependendo da localização e causa. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Hérnia inguinal - É a forma mais comum de hérnia e ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal inferior, geralmente no local onde os músculos do abdômen se unem às coxas.
2. Hérnia umbilical - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal perto do umbigo. É mais comum em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos.
3. Hérnia incisional - Essa hérnia ocorre quando um órgão ou tecido interno passa por uma fraqueza na parede abdominal causada por uma cirurgia anterior.
4. Hérnia femoral - É semelhante a uma hérnia inguinal, mas ocorre mais próximo da virilha e é mais comum em mulheres do que em homens.
5. Hérnia epigástrica - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal acima do umbigo.

Os sintomas de uma hérnia podem incluir:

* Uma massa ou bola que pode ser vista e sentida sob a pele, especialmente quando o indivíduo está em pé, tossindo ou fazendo esforço
* Dor ou desconforto no local da hérnia, particularmente durante a atividade física
* Inchaço ou sensibilidade no local da hérnia
* Náusea e vômitos (em casos graves)

O tratamento para uma hérnia geralmente inclui cirurgia para reparar a fraqueza na parede abdominal e prevenir complicações, como estrangulamento da hérnia, que pode ocorrer quando um pedaço de intestino fica preso no local da hérnia e sua circulação é interrompida. Em alguns casos, uma cirurgia aberta pode ser necessária, mas em outros, uma cirurgia laparoscópica pode ser realizada para reparar a hérnia com menor trauma e tempo de recuperação.

Uma hiatal hernia, ou hernia diafragmática, é um tipo de protrusão em que parte do estômago sobe e passa por um orifício no músculo do diafragma, o grande músculo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Existem dois tipos principais de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é a forma mais comum, na qual parte do estômago sobe e fica presa à parede torácica, atrás do esôfago. Já a hernia tipo slide ocorre quando o cardias (a junção entre o esôfago e o estômago) e parte do estômago deslizam para cima e para fora do diafragma. Essas condições podem ser assintomáticas, mas também podem causar refluxo gastroesofágico, dor no peito e outros sintomas desconfortáveis. Em casos graves, a circulação sanguínea para o estômago pode ser comprometida, resultando em isquemia ou necrose do tecido. O tratamento pode variar de medidas conservadoras, como mudanças no estilo de vida e medicamentos, até cirurgia correitiva.

No FAQ disponível com os "deglutição"