Dispositivos mecânicos usados para produzir ou auxiliar na ventilação pulmonar.
Técnicas para efetuar a transição de um paciente com deficiência respiratória, da respiração mecânica para a respiração espontânea, enquanto reúne os critérios para os quais o volume de ventilação pulmonar esteja acima de um dado limite (maior que 5 ml/kg), a frequência respiratória esteja abaixo de uma dada soma (menor que 30 batimentos/min) e a pressão parcial de oxigênio esteja acima de um dado limite (PaO2 maior que 50mm Hg). Os estudos de desmame focam nos métodos encontrados para monitorar e prognosticar o resultado do desmame do respirador mecânico assim como as técnicas de suporte respiratório encontradas, que facilitam o sucesso do desmame. Os métodos apresentados incluem respiração intermitente obrigatória, respiração intermitente de pressão positiva e volume de respiração obrigatória por minuto.
Qualquer método de respiração artificial que emprega meios mecânicos ou não mecânicos para forçar a entrada e saída de ar dos pulmões. A respiração ou ventilação artificial é usada em indivíduos que sofreram parada respiratória ou têm INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA para aumentar sua captação de oxigênio (O2) e a liberação de dióxido de carbono (CO2).
Contração dos MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS durante a INALAÇÃO. O trabalho é realizado em três fases: trabalho de COMPLACÊNCIA PULMONAR que necessita expandir os PULMÕES contra suas forças elásticas; trabalho de resistência tecidual que necessita superar a viscosidade do pulmão e estruturas da parede torácica; trabalho de RESISTÊNCIA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS que necessita superar a resistência do fluxo de ar durante o movimento do ar nos pulmões. O trabalho da respiração não se refere à expiração, que é um processo totalmente passivo causado pelo recuo elástico do pulmão e caixa torácica. (Tradução livre do original: Guyton, Textbook of Medical Physiology, 8th ed, p406)
Método de ventilação mecânica no qual é mantida uma pressão para aumentar o volume de gás que permanece nos pulmões até o final da expiração, reduzindo assim o desvio de sangue através dos pulmões e melhorando a troca gasosa.
Volume de ar inspirado ou expirado durante cada ciclo respiratório normal, tranquilo. As abreviações comuns são VVP (TV) ou V com VP (T) subscrito.
Incapacidade para proporcionar oxigênio adequado às células do organismo e para remover o excesso de dióxido de carbono. (Stedman, 25a ed)
Capacidade dos PULMÕES em distender-se sob pressão, que é medida pelo volume pulmonar alterado por unidade de pressão alterada. Embora não seja claramente uma descrição completa das propriedades de volume e pressão do pulmão, assim mesmo é usado na prática como uma medida da rigidez comparativa do pulmão.
Ventiladores corporais que auxiliam na ventilação por aplicar pressão subatmosférica intermitente em volta do tórax, abdômen ou vias aéreas e periodicamente expandir a parede do peito e inflar os pulmões. Eles são relativamente simples de operar e não requerem traqueostomia. Esses dispositivos incluem recipientes de ventilação ("pulmão de ferro"), Portapulmão, Pneumoinvólucro e armadura do peito ("revestimento de tartaruga").
Ação física ou mecânica dos PULMÕES, DIAFRAGMA, COSTELAS e PAREDE TORÁCICA durante a respiração. Inclui fluxo de ar, volume pulmonar, controles neural e reflexo, mecanorreceptores, padrões respiratórios, etc.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
INFLAMAÇÃO grave do PULMÃO em pacientes que necessitam do uso de RESPIRADORES PULMONARES. Geralmente é causada através de infecções bacterianas em hospitais (INFECÇÕES NOSOCOMIAIS).
Aplicação de pressão positiva à fase inspiratória quando o paciente tem uma via aérea artificial e está conectado a um respirador.
Procedimento que envolve a colocação de um tubo na traqueia através da boca ou do nariz a fim de proporcionar oxigénio e anestesia ao paciente.
Eventos que desarmam os recursos de HOSPITAIS locais e provedores de saúde. Podem impor uma demanda contínua aos SERVIÇOS DE SAÚDE em vez de desastres habituais pequenos e intensos como desastres em escalas menores.
Unidade hospitalar na qual os pacientes com problemas respiratórios que requerem cuidados especiais recebem cuidados intensivos.
Sistema de suporte respiratório utilizado principalmente com frequências de cerca de 100 a 200/min com volumes de um a três vezes o espaço morto anatômico previsto. Utilizado para tratar deficiência respiratória e manter a ventilação em circunstâncias graves.
Síndrome caracterizada por INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA progressiva com risco de morte na ausência de PNEUMOPATIAS conhecidas, normalmente depois de um insulto sistêmico como cirurgia ou TRAUMA importante.
Volume total de gás inspirado ou expirado por unidade de tempo, geralmente medido em litros por minuto.
Número de vezes que um organismo respira com os pulmões (RESPIRAÇÃO) por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Unidades hospitalares que proveem assistência intensiva e contínua a pacientes em estado grave.
Fisiologicamente representa a oposição do fluxo de ar causado pelas forças de fricção. Como uma parte do teste da função pulmonar, é a relação da pressão propulsora para a taxa de fluxo de ar.
Falha do equipamento em desempenhar o padronizado. A falha pode ser devida a defeitos ou uso indevido.
Parte do TRATO RESPIRATÓRIO (ou o ar dentro dele) que não troca OXIGÊNIO e GÁS CARBÔNICO com o sangue dos capilares do pulmão.
Técnicas para administrar respiração artificial sem a necessidade de INTUBAÇÃO INTRATRAQUEAL.
Afecção do recém-nascido caracterizada por DISPNEIA com CIANOSE, anunciada por sinais prodrômicos, como dilatação das asas do nariz, grunhido expiratório e retração da incisura supraesternal ou margens costais. Frequentemente ocorrem mais em lactentes prematuros, crianças de mães diabéticas e lactentes extraídos por cesariana e, às vezes, sem nenhuma causa predisponente evidente.
Dispositivos que cobrem o nariz e a boca para manter as condições assépticas ou para a administração de anestésicos ou outros gases inaláveis. (Tradução livre do original: UMDNS, 1999)
Troca de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO entre o ar alveolar e os capilares sanguíneos pulmonares que ocorre através da BARREIRA SANGUE-AR.
Sistema de suporte ventilatório que utiliza frequências de 60-900 ciclos/min ou mais. Tem sido distinguido três tipos de sistemas com base na frequência, volume e sistema utilizado. São eles, ventilação com pressão positiva de alta frequência (VPPAF), VENTILAÇÃO EM JATOS DE ALTA FREQUÊNCIA (VJAF) e oscilação de alta frequência (OAF).
Formação cirúrgica de um orifício na traqueia através do pescoço, ou do orifício criado.
Apresentação visual de dados em um sistema homem-máquina. Um exemplo é quando dados são recuperados de um computador e transmitidos para um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS ou apresentação em tela de CRISTAL LÍQUIDO.
RESPIRAÇÃO para dentro.
Lesão pulmonar causada por efeitos adversos da utilização de VENTILADORES MECÂNICOS. A alta frequência respiratória e o grande volume corrente produzidos por um ventilador mecânico pode causar ruptura dos alvéolos e EDEMA PULMONAR.
Força por unidade de área exercida pelo ar sobre qualquer superfície em contato com ele. Principalmente usado para artigos que tratem da pressão do ar em ambientes fechados.
Sistema no qual as funções do homem e da máquina estão inter-relacionadas e são necessárias para a sua operação.
Medida contínua dos processos fisiológicos, pressão sanguínea, batimento cardíaco, débito renal, reflexos, respiração, etc., em pacientes ou animais experimentais; inclui monitorização farmacológica, dosagem de drogas administradas ou seus metabólitos no sangue, tecidos ou urina.
Atenção a pacientes com deficiências e anormalidades associadas ao sistema cardiopulmonar. Abrange o uso terapêutico de gases medicinais e seus aparatos de administração, sistemas de controle ambiental, umidificação, aerossóis, suporte ventilatório, drenagem broncopulmonar e exercícios, reabilitação respiratória, assistência com ressuscitador cardiopulmonar e manutenção das vias aéreas naturais, artificiais e mecânicas.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Síndrome de HIPOVENTILAÇÃO que ocorre em muitas pessoas obesas com excesso de TECIDO ADIPOSO circundando o ABDOME e DIAFRAGMA. É caracterizada por quimiossensibilidade ventilatória reduzida ou ausente, HIPÓXIA crônica, HIPERCAPNIA, POLICITEMIA e períodos longos de sono durante o dia e noite (hipersonolência). É um estado frequentemente relatado como APNEIA DO SONO TIPO OBSTRUTIVA, mas pode ocorrer separadamente.
Proximidade de um determinado valor de uma dimensão física ao valor real.
Coordenação dos serviços de enfermagem prestados pelos diferentes profissionais de enfermagem sob a supervisão de uma enfermeira profissional. A equipe consiste de enfermeira universitária, técnico, auxiliar e atendente de enfermagem.
Transporte de indivíduos doentes ou lesados de um lugar a outro.
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Volume máximo de ar que pode ser inspirado após alcançar o final de uma expiração normal e tranquila. É a soma do VOLUME DE VENTILAÇÃO PULMONAR e do VOLUME INSPIRATÓRIO DE RESERVA. A abreviação normal é IC.
O ato de exalar.
Liberdade de riscos reais ou potenciais do equipamento.
Gás incolor, inodoro, sem sabor, que não é combustível e não suporta combustão. É um dos elementos gasosos inertes, que foi primeiro detectado no sol e agora é obtido de gás natural. Símbolo, He; número atômico, 2; peso atômico, 4,003. Usado em medicina como diluente para outros gases, sendo especialmente útil com oxigênio no tratamento de certos casos de obstrução respiratória e como veículo para anestésicos gerais. (Dorland, 28a ed)
Registro contínuo do dióxido de carbono contido no ar expirado.
Sistemas computadorizados utilizados como auxiliares no tratamento de doenças.
Presença de organismos infecciosos em instrumentos, próteses ou outros artigos inanimados.
Fraqueza completa ou grave dos músculos da respiração. Este estado pode estar associado com DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR, doenças dos nervos periféricos, DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, lesão do NERVO FRÊNICO e outros transtornos.
Termo geral que engloba DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e certas DOENÇAS MUSCULARES. Entre as manifestações estão FRAQUEZA MUSCULAR, FASCICULAÇÃO, ATROFIA muscular, ESPASMO, MIOQUIMIA, HIPERTONIA MUSCULAR, mialgias e HIPOTONIA MUSCULAR.
Aplicação de pressão positiva à fase inspiratória da respiração espontânea.
Gás incolor, inodoro, não venenoso, componente do ar ambiental, também chamado de dióxido de carbono. É um produto normal da combustão de materiais orgânicos e da respiração. Tem um importante papel na vida dos animais e das plantas.
Medida da quantidade de VAPOR DE ÁGUA no ar.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Avaliação de incidentes envolvendo a perda de função de um equipamento. Estas avaliações são usadas para uma variedade de propósitos para determinar as taxas de insucessos, as causas de falhas, os custos das falhas e a confiança e durabilidade dos dispositivos.
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Incisão cirúrgica da traqueia.
Dispositivos que convertem um líquido ou sólido em um aerossol (jato - "spray") ou um vapor. É usado na administração de medicamentos por inalação, umidificação do ar ambiental e em certos instrumentos analíticos.
Tratamento de saúde prestado a pacientes em estado crítico.
Medida de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
Representação tridimensional para mostrar estruturas anatômicas. Para ensinar, praticar e estudar pode-se usar modelos no lugar de animais ou organismos intactos.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Ventilação mecânica fornecida para suprir os esforços do paciente em respirar, conforme detectado pelo dispositivo interativo de ventilação.
Traumatismos seguidos a alterações de pressão; incluem traumas á trompa de eustáquio, cavidade auditiva, pulmões e estômago.
Unidades hospitalares que proporcionam vigilância e cuidados contínuos para lactentes e crianças gravemente enfermas. Exclui os neonatos para os quais existe o descritor UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL.
Tratamento de alimentos com métodos físicos como calor, alta pressão, radiação ou corrente elétrica para destruir organismos que causam doenças e apodrecimento de comida.
Serviços de saúde comunitária e SERVIÇOS DE ENFERMAGEM que provêm serviços múltiplos e coordenados aos pacientes em seus domicílios. Estes serviços de assistência domiciliar oferecem a visita de enfermeiros, unidades de saúde, HOSPITAIS ou grupos comunitários organizados que utilizam equipe profissional especializada na área da saúde. Difere da ENFERMAGEM DOMICILIAR que é composta por não profissionais.
Inalação de oxigênio objetivando o restabelecimento para a normalidade de qualquer alteração patofisiológica nas trocas gasosas do sistema cardiopulmonar, seja pelo uso de respirador, cateter nasal, tenda, câmara ou máscara. (Tradução livre do original: Dorland, 27a ed)
Doença ou estado no qual a morte é possível ou iminente.
Neste grupo de músculos estão incluídos o DIAFRAGMA e os MÚSCULOS INTERCOSTAIS.
Dispositivos que controlam o fornecimento de corrente elétrica para o funcionamento de equipamentos elétricos.
Manifestação clínica de aumento anormal na quantidade de dióxido de carbono no sangue arterial.
Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Sistema de apoio respiratório usado para remover muco e limpar a via respiratória por pressão rítmica no peito.
Ausência transitória da respiração espontânea.
Perda grave ou completa da função motora em todos os quatro membros podendo resultar de DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou, raramente, DOENÇAS MUSCULARES. A síndrome "trancada" é caracterizada por quadriplegia em combinação com paralisia do músculo craniano. A consciência é poupada e a única atividade motora voluntária que permanece está limitada ao movimento dos olhos. Esta afecção normalmente é causada por uma lesão no TRONCO ENCEFÁLICO superior que lesa os tratos córtico-espinhal e córtico-bulbar.
Lesão a qualquer compartimento do pulmão causada por agentes físicos, químicos ou biológicos, que caracteristicamente desencadeia uma reação inflamatória. Estas reações inflamatórias podem ser agudas e dominadas por NEUTRÓFILOS, ou crônicas e dominadas por LINFÓCITOS e MACRÓFAGOS.
Lactente humano nascido antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
Medidas de vários processos envolvidos na respiração: inspiração, expiração, troca de oxigênio e dióxido de carbono, volume e deformação do pulmão, etc.
Qualquer impedimento na passagem de ar para dentro ou para fora dos pulmões.
Barreiras usadas para separar e remover MATERIAL PARTICULADO do ar.
Coloides com uma fase de dispersão gasosa e outra fase de dispersão líquida (nevoeiro) ou sólida (fumaça). Usados em fumigação ou em terapia por inalação. Podem conter agentes propelentes.
Parede externa do tórax contendo PELE, FASCIA profunda, VÉRTEBRAS TORÁCICAS, COSTELAS, ESTERNO e MÚSCULOS.
"Doenças do Prematuro referem-se a um conjunto de condições médicas e complicações que afetam recém-nascidos prematuros, geralmente caracterizados por nascimento antes de 37 semanas completas de gestação."
Simuladores anatômicos usados para treinar habilidades clínicas, geralmente representando um corpo humano ou partes dele, às vezes dotados de mecanismos que simulam respostas fisiológicas e patofisiológicas.
Unidades hospitalares que proveem assistência intensiva e contínua a recém-nascidos em estado grave.
Aplicação de um sistema de apoio à vida que circula o sangue por um sistema de oxigenação, que pode consistir de uma bomba, uma membrana de oxigenação e um trocador de calor. Exemplos de seu uso são para dar assistência a vítimas de lesão por aspiração de fumaça, insuficiência respiratória e cardíaca.
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Lesão pulmonar seguida à inalação de fumaça tóxica proveniente de materiais queimados, como plásticos, produtos sintéticos, materiais de construção, etc. Esta lesão é a causa mais frequente de morte em pacientes queimados.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Síndrome do desconforto respiratório em recém-nascidos, geralmente prematuros com SURFACTANTES PULMONARES insuficientes. A doença é caracterizada pela formação de uma membrana semelhante à HIALINA que recobre os espaços aéreos respiratórios terminais (ALVÉOLOS PULMONARES) e o subsequente colapso do pulmão (ATELECTASIA PULMONAR).
Medida da quantidade de ar que os pulmões podem conter em vários pontos no ciclo respiratório.
Aparelhos para remover gases exalados ou gases anestésicos vazados, ou outros agentes voláteis, reduzindo então a exposição do pessoal de salas de operação a tais agentes, bem como prevenindo o desenvolvimento de misturas potencialmente explosivas em salas de operação ou laboratórios.
Especialidade voltada para o estudo dos anestésicos e da anestesia.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Infecção do pulmão frequentemente acompanhada por inflamação.
A pressão positiva ao final da expiração, não terapêutica que ocorre frequentemente em pacientes com obstrução grave das vias aéreas. Ela pode aparecer com ou sem a administração de pressão externa positiva ao final da expiração (RESPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA). Ela representa uma carga importante nos músculos inspiratórios que estão operando numa desvantagem mecânica devido à hiperinsuflação. Auto-PEEP pode causar hipotensão profunda que deve ser tratada com expansão de volume intravascular, aumentando o tempo para expiração e/ou mudando do modo assistido para o modo de ventilação mandatória intermitente.
O processo ou ato de suprir uma casa ou aposento continuamente com ar fresco. (Dorland, 28a ed)
Pressão que seria exercida por um componente de uma mistura de gases se ele estivesse presente sozinho ou em um contêiner. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Queimaduras do trato respiratório causadas por calor ou agentes químicos inalados.
Classificação que expressam, em valores numéricos, o grau de comprometimento ou anormalidade na função de órgãos específicos.
Técnica de terapia respiratória, tanto em pacientes com respiração espontânea como em pacientes ventilados mecanicamente, em que é mantida a pressão nas vias respiratórias acima da pressão atmosférica durante o ciclo respiratório mediante pressurização do circuito ventilatório. (Tradução livre do original: On-Line Medical Dictionary [Internet]. Newcastle upon Tyne(UK): The University Dept. of Medical Oncology: The CancerWEB Project; c1997-2003 [cited 2003 Apr 17].
Acúmulo de ar ou gás na CAVIDADE PLEURAL, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou processo patológico. O gás pode ser introduzido deliberadamente durante a PNEUMOTÓRAX ARTIFICIAL.
Processos patológicos que envolvem qualquer parte do PULMÃO.
Posição de um indivíduo deitado com o rosto voltado para baixo.
Lavagem externa dos pulmões com salina ou agentes mucolíticos para fins diagnósticos ou terapêuticos. É muito utilizada no diagnóstico de infiltração pulmonar difusa em pacientes imunossuprimidos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Anestesia por inalação, onde os gases exalados pelo paciente são reinalados, enquanto certa quantidade de dióxido de carbono é removida simultaneamente e o gás anestésico e o oxigênio são adicionados até que nenhum anestésico escape para a sala. A anestesia com circuito fechado é utilizada especialmente com anestésicos explosivos, para prevenir explosões já que é possível que partam faíscas elétricas dos instrumentos.
Transferência de pacientes interinstalação ou intra-hospitalar. A transferência intra-hospitalar é geralmente para obter um tipo específico de cuidado e a transferência interinstalação geralmente é por razões econômicas, ou pelas características do cuidado fornecido.
Estado de cessação prolongada irreversível de toda atividade encefálica, incluindo diminuição da função do tronco encefálico inferior, com ausência completa de movimentos voluntários, respostas a estímulos, reflexos do tronco encefálico e respiração espontânea. As afecções reversíveis que mimetizam este estado clínico (ex., superdosagem sedativa, hipotermia, etc.) são excluídas antes de ser determinada a morte encefálica. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp348-9)
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Estimulante respiratório central de curta duração.(Tradução livre do original: From Martindale, The Extra Pharmocopoeia, 30th ed, p1225)
Qualquer transtorno caracterizado pela obstrução das vias aéreas nos pulmões. A OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS pode ser crônica, intermitente ou persistente.
Inflamação do parênquima pulmonar causada por infecções bacterianas.
Projeto preciso e detalhado para o estudo de um problema médico ou biomédico e/ou projetos para um regime de terapia.
O direito do paciente ou de representantes do paciente de tomar decisões com respeito à morte.
Administração de medicamentos pela via respiratória. Abrange insuflação no trato respiratório.
Ausência de ar no pulmão inteiro ou em parte dele, como no pulmão incompletamente inflado do recém-nascido ou num pulmão adulto colapsado. Atelectasia pulmonar pode ser causada obstrução das vias respiratórias, compressão pulmonar, contração fibrótica ou outros fatores.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Transtornos que afetam os órgãos do tórax.
Ato de insuflar pó, vapor ou gás em alguma cavidade do corpo para propósitos experimentais, diagnósticos ou terapêuticos.
A prestação dos serviços na própria residência dos cidadãos. Um sistema de assistência domiciliar, desde o mais simples até o mais complexo, só pode ser concebido a partir da existência da rede de unidades de saúde que oferece a retaguarda hospitalar e ambulatorial para os pacientes.
Avaliação, planejamento e uso de uma gama de procedimentos e dispositivos para a manutenção e restauração da ventilação de um paciente.
Doença pulmonar crônica desenvolvida após OXIGENOTERAPIA ou VENTILAÇÃO MECÂNICA em certas crianças prematuras (PREMATUROS) ou recém-nascidos com síndrome do desconforto respiratório (SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO). É caracterizada histologicamente por anormalidades incomuns dos bronquíolos, como a METAPLASIA, número reduzido de alvéolos e formação de CISTOS.
Antibacteriano utilizado topicamente em tratamentos de queimaduras.
Anestesia causada pela respiração de gases ou vapores anestésicos pela insuflação de gases ou vapores anestésicos no trato respiratório.
Dispositivos nos quais sangue e oxigênio são separados por uma membrana semipermeável, geralmente de Teflon ou polipropileno, através da qual ocorre a troca gasosa. A membrana pode ser disposta sob a forma de uma série de placas paralelas ou sob a forma de numerosas fibras ocas; neste último arranjo, o sangue pode fluir dentro das fibras, que estão rodeadas por gás, ou o sangue pode fluir fora das fibras e o gás dentro das fibras. (Dorland, 28a ed)
Processos e propriedades do SISTEMA RESPIRATÓRIO como um todo, ou de quaisquer de suas partes.
Inflamação da membrana mucosa da traquéia, geralmente caracterizada por sintomas como tosse seca e dolorosa, falta de ar e roncos.
A restauração à vida ou consciência de alguém aparentemente morto; inclui medidas tais como respiração artificial e massagem cardíaca. (Dorland, 28a ed)
Redução na quantidade de ar que entra nos alvéolos pulmonares.
Programas de vigilância de doenças, geralmente dentro de instalações de saúde, projetados para investigar, prevenir e controlar a disseminação das infecções e seus micro-organismos causadores.
Substâncias que causam um aumento na expansão dos brônquios ou tubos brônquicos.
Avaliação do custo, eficácia, uso etc da tecnologia biomédica e as futuras implicações sociais, éticas e legais desta tecnologia.
Agonista beta-2 adrenérgico de ação curta usado principalmente como um agente broncodilatador para tratamento de ASMA. O albuterol é preparado como uma mistura racêmica de estereoisômeros R(-) e S(+). A preparação do isômero R(-) do albuterol é chamada de levalbuterol.
A relação entre a ventilação alveolar e o fluxo sanguíneo capilar alveolar simultâneo em qualquer parte do pulmão. (Stedman, 25a ed)
Cuidado e monitorização constantes de recém-nascidos com afecções que ameaçam a vida, em qualquer situação.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia dos brônquios.
Período de tempo a partir de 1701 até 1800 da era comum.
Tipo de inflamação pulmonar resultante da aspiração de comida, líquido ou conteúdos gástricos para dentro do TRATO RESPIRATÓRIO superior.

Ventiladores mecânicos, também conhecidos como ventiladores ou respiradores controlados por máquina, são dispositivos médicos usados para fornecer assistência respiratória a pacientes que não podem respirar suficientemente por conta própria. Esses equipamentos são frequentemente utilizados em unidades de terapia intensiva (UTI) e em ambientes cirúrgicos.

Os ventiladores mecânicos trabalham fornecendo gases respiráveis, como oxigênio e ar, aos pulmões do paciente por meio de um tubo endotraqueal ou traqueostomia. Eles podem ser ajustados para variar a taxa de respiração, o volume tidal (quantidade de ar inspirada em cada respiro) e a fração de oxigênio inspirada (FiO2), entre outros parâmetros, de acordo com as necessidades do paciente.

Existem diferentes tipos de ventiladores mecânicos, incluindo ventiladores de volume controlado, pressão controlada e modos híbridos. Cada um desses modos tem suas indicações específicas e é selecionado com base na avaliação clínica do paciente.

A utilização adequada dos ventiladores mecânicos requer conhecimento profissional e experiência em mecânica respiratória, monitoramento frequente da condição do paciente e ajustes regulares do equipamento para garantir a segurança e o conforto do paciente.

A "Desmame do Respirador" ou "Weaning from Ventilator" é o processo gradual na retirada da ventilação mecânica, um tipo de suporte à respiração que é fornecido a pacientes com falha respiratória aguda ou crônica. O objetivo do desmame do respirador é ajudar o paciente a recuperar sua capacidade pulmonar e a respirar por conta própria, minimizando assim os riscos associados à ventilação mecânica de longo prazo, como infecções, lesões pulmonares e outras complicações.

O processo de desmame do respirador geralmente começa com a redução da fração de oxigênio inspirado (FiO2) e da pressão positiva nas vias aéreas (PEEP), seguida pela diminuição da taxa de respirações assistidas (também conhecida como taxa de sopro) fornecidas pelo ventilador. Ao longo do processo, o paciente é constantemente avaliado em relação à sua capacidade de manter uma ventilação adequada e oxigenação sanguínea. Se o paciente apresentar dificuldades no processo de desmame, as configurações do ventilador podem ser ajustadas ou outras medidas de suporte à respiração podem ser adicionadas, como a CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas) ou a BiPAP (pressão positiva nas vias aéreas durante a inspiração e a expiração).

O processo de desmame do respirador requer cuidados intensivos e é supervisionado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas respiratórios e terapeutas da fala. A duração do processo varia de acordo com as condições clínicas do paciente e pode demorar de horas a dias ou mesmo semanas.

Respiração Artificial é um procedimento de emergência que fornece oxigênio aos pulmões de uma pessoa quando ela parou de respirar por si mesma. Existem duas técnicas principais para realizar a respiração artificial: a ventilação com boca a boca e a ventilação com um dispositivo de barreira de proteção ou um ventilador manual (ambu-bag). O objetivo é fornecer uma ventilação adequada para manter a oxigenação dos tecidos e vitalidade dos órgãos vitais, até que a pessoa possa respirar por conta própria ou seja possível a utilização de outros métodos de suporte à vida. A respiração artificial é geralmente usada em conjunto com compressões torácicas (RCP) durante uma parada cardiorrespiratória.

Em termos médicos, "trabalho respiratório" refere-se à quantidade de energia gasta ou força necessária para inspirar e expirar ar em andamentos da ventilação pulmonar. É frequentemente expresso em jogos-por-minuto (ou litros por minuto) multiplicados pela diferença entre a pressão parcial de oxigénio inalação e exalação, geralmente medida em centímetros de água (cmH2O). O trabalho respiratório é um conceito importante na fisiologia respiratória e na medicina respiratória, particularmente no que diz respeito a doentes com doenças pulmonares obstrutivas ou restrictivas, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) ou fibrose pulmonar. Em tais casos, o aumento do trabalho respiratório pode levar a dispneia (falta de ar), cansaço e outros sintomas desagradáveis.

'Respiração com Pressão Positiva' é um termo usado em medicina para descrever um tipo de ventilação mecânica em que a pressão do ar fornecido ao paciente é mantida acima da pressão atmosférica, mesmo durante a expiração. Isso é geralmente alcançado por meio de um ventilador ou máquina de respiração que empurra o ar para os pulmões do paciente por meio de uma máscara facial ou tubo endotraqueal.

Existem vários tipos de respiração com pressão positiva, incluindo a ventilação mecânica invasiva (IMV), em que um tubo é inserido na traqueia do paciente, e a ventilação não invasiva (NIV), em que uma máscara facial ou nasal é usada. A pressão positiva pode ajudar a expandir os pulmões e facilitar a respiração, especialmente em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica. No entanto, o uso prolongado de ventilação com pressão positiva também pode ter riscos, como danos nos tecidos dos pulmões e infecções.

Em termos médicos, o "Volume de Ventilação Pulmonar" (VVP) refere-se ao volume total de ar que é inalado e exhalado a partir dos pulmões durante um ciclo completo de respiração normal. Isto inclui tanto o ar que preenche os espaços aéreos nos pulmões (volume corrente) como o ar residual que permanece nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Em adultos saudáveis, o VVP normalmente varia entre 400 a 700 mililitros de ar, dependendo do tamanho corporal e da idade. A medição do VVP pode ser útil em várias situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares ou durante procedimentos médicos que exijam a ventilação mecânica dos pulmões.

Insuficiência Respiratória é um termo médico que descreve uma condição em que os pulmões não são capazes de fornecer ao corpo oxigênio suficiente ou remover dióxido de carbono suficiente. Isso pode ocorrer devido a várias causas, como doenças pulmonares, problemas no sistema respiratório ou outras condições médicas que afetam a capacidade dos pulmões de funcionar corretamente.

Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória: hipóxica e hipercápnica. A insuficiência respiratória hipóxica ocorre quando os níveis de oxigênio no sangue são muito baixos, enquanto a insuficiência respiratória hipercâpnica ocorre quando os níveis de dióxido de carbono no sangue estão muito altos.

Os sintomas da insuficiência respiratória podem incluir falta de ar, respiração rápida ou superficial, fadiga, confusão e batimento cardíaco acelerado. O tratamento depende da causa subjacente da insuficiência respiratoria e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos, terapia de reabilitação pulmonar ou ventilação mecânica. Em casos graves, a insuficiência respiratória pode ser uma condição potencialmente letal e requer tratamento imediato.

A complacência pulmonar, também conhecida como hiperextensibilidade ou hiperdistensibilidade do pulmão, é um termo usado para descrever a capacidade dos pulmões em se expandirem além do normal. Isso ocorre quando as estruturas que suportam os pulmões, como os ligamentos e tecido conjuntivo, perdem a sua elasticidade normal.

Em condições normais, os pulmões se expandem e contraem de forma elástica durante a respiração. No entanto, em indivíduos com complacência pulmonar, os pulmões podem se sobre-expandir, o que pode levar a uma série de problemas respiratórios.

A complacência pulmonar pode ser congênita ou adquirida. Algumas das causas mais comuns de complacência pulmonar adquirida incluem doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e a emfisema, que podem danificar as estruturas de suporte dos pulmões ao longo do tempo.

Os sintomas da complacência pulmonar podem incluir falta de ar, tosse crônica, respiração rápida e superficial, fadiga e ansiedade. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas, que podem mostrar os sinais característicos da sobre-expansão dos pulmões.

O tratamento da complacência pulmonar geralmente se concentra em abordar as causas subjacentes e em aliviar os sintomas. Isso pode incluir medicamentos para abrir as vias aéreas, terapia de oxigênio, exercícios respiratórios e, em casos graves, transplante pulmonar.

Respiradores de pressão negativa, também conhecidos como pulmões de aspiração ou bombas de aspiração, são dispositivos médicos usados para fornecer ventilação mecânica a pacientes com disfunção pulmonar aguda ou crônica. Eles funcionam criando uma diferença de pressão entre o interior e o exterior do tórax, na qual a pressão no interior é mantida negativa em relação à pressão atmosférica ao redor.

Ao inspirar, a pressão negativa dentro do pulmão de aspiração gera um gradiente de pressão que faz com que o ar seja aspirado para dentro dos pulmões, fornecendo ventilação. Quando o paciente expira, a pressão no interior do dispositivo é mantida mais alta do que a pressão atmosférica, ajudando a expulsar o ar dos pulmões.

Os respiradores de pressão negativa são frequentemente usados em situações em que a ventilação invasiva com tubo endotraqueal não é desejável ou possível, como no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda causada por pneumonia, síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA), ou outras condições pulmonares graves. Eles também podem ser usados em pacientes com traumas torácicos ou lesões da medula espinhal que afetam a função respiratória.

Existem diferentes tipos de respiradores de pressão negativa, incluindo pulmões de ferro (também conhecidos como pulmões de Engler), pulmões de ventilador e sistemas de ventilação em casco. Cada tipo tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do dispositivo adequado depende da avaliação clínica individual do paciente.

Mecânica Respiratória é um termo usado em medicina e fisiologia para se referir ao processo físico envolvido na ventilação dos pulmões, ou seja, a capacidade de inspirar (preencher os pulmões com ar) e expirar (expulsar o ar dos pulmões). Isso inclui a movimentação do diafragma e dos músculos intercostais para alterar o volume da cavidade torácica, o que resulta em variações de pressão que movem o ar para dentro e para fora dos pulmões. A mecânica respiratória pode ser avaliada clinicamente por meio de vários parâmetros, como a capacidade vital, a compliance pulmonar e a resistência das vias aéreas. Esses fatores são importantes na avaliação do funcionamento dos sistemas respiratório e musculoesquelético envolvidos no processo de respiração.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é um tipo de pneumonia que ocorre em pacientes que estão receiving ventilação mecânica por 48 horas ou mais. É causada principalmente por bactérias, mas também pode ser resultado de infecções fúngicas ou virais. A PAVM é uma complicação comum em unidades de terapia intensiva e está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de PAVM incluem:

* Doença pulmonar subjacente, como doença pulmonar obstrutiva crônica ou fibrose pulmonar
* Gravidade da doença e necessidade de ventilação mecânica por longos períodos de tempo
* Colonização bacteriana do trato respiratório
* Utilização de tubos endotraqueais por longos períodos de tempo
* Imunossupressão

Os sinais e sintomas clínicos da PAVM podem incluir:

* Febre
* Tosse
* Expectoração purulenta
* Desconforto respiratório
* Hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue)
* Infiltrados pulmonares em radiografias de tórax

O diagnóstico de PAVM geralmente é confirmado por culturas de escarro ou sangue positivas para patógenos respiratórios, associadas a sinais e sintomas clínicos e alterações radiológicas compatíveis. O tratamento da PAVM geralmente inclui antibióticos de amplo espectro e medidas de suporte ventilatório, além de cuidados intensivos e terapia de reabilitação respiratória após a desmorte. A prevenção da PAVM é fundamental e pode ser alcançada através de medidas como a higiene das mãos, a vacinação contra pneumococo e influenza, a remoção oportuna dos tubos endotraqueais e a mobilização precoce do paciente.

Ventilação com Pressão Positiva Intermitente (IPPV) é um tipo de ventilação mecânica que entrega pressão positiva aos pulmões do paciente em intervalos regulares, fornecendo assim oxigênio e ajuda na expulsão de dióxido de carbono. Neste processo, o ar ou gás medicinal é forçado para os pulmões quando a pressão interna excede a pressão externa, o que resulta em uma inflação dos pulmões. Após um período pré-determinado, a pressão é liberada e os pulmões desinflam-se naturalmente, permitindo que o dióxido de carbono seja expirado.

A IPPV pode ser usada em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, como aqueles com lesão cerebral traumática, overdose de drogas, pneumonia ou síndrome de déficit de ventilação alveolar. Também é frequentemente utilizado durante e após cirurgias para garantir uma ventilação adequada e manter a oxigenação do paciente.

Existem diferentes modos de entrega da IPPV, incluindo volume controlado, pressão controlada e pressão limitada por volume. Cada modo tem seus próprios benefícios e riscos e é selecionado com base nas necessidades específicas do paciente. A IPPV deve ser aplicada com cuidado, pois um uso inadequado pode resultar em barotrauma, sobre-distensão alveolar ou lesões nos tecidos pulmonares.

Intubação intratraqueal é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado tubo endotraqueal (TET), é inserido através da boca ou nariz, passando pela glote e através da abertura na parte superior do trato respiratório (traquéia) para estabelecer e manter uma via aérea artificial. Essa via aérea garante a passagem de ar para os pulmões e permite a remoção de secreções, além de fornecer uma rota para a administração de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, se necessário. É comumente usado em situações clínicas que requerem controle da via aérea, como durante cirurgias, emergências respiratórias agudas ou outras condições médicas graves que afetam a capacidade de proteger e manter as vias respiratórias do paciente.

'Incidentes com Feridos em Massa' é um termo usado na medicina de desastres para se referir a eventos que resultam em um grande número de pessoas feridas ou machucadas. Embora não exista uma definição universalmente aceita do número exato de vítimas necessárias para classificar um incidente como um 'Incidente com Feridos em Massa', geralmente é aplicado a situações em que o sistema de saúde local é desafiado em sua capacidade de fornecer cuidados adequados às vítimas. Isso pode incluir eventos como acidentes de trânsito em massa, colapso de edifícios, ataques terroristas ou desastres naturais, como terremotos e tornados. Esses incidentes geralmente exigem uma resposta coordenada de equipes médicas e de emergência para garantir que as vítimas recebam os cuidados adequados o mais rápido possível.

Unidades de Cuidados Respiratórios (UCR) são áreas especializadas em unidades hospitalares responsáveis pelo tratamento avançado e cuidados intensivos de pacientes com disfunção respiratória aguda ou crônica grave. Essas unidades geralmente estão equipadas com tecnologia avançada, como ventiladores mecânicos e monitores cardiopulmonares contínuos, além de uma equipe multiprofissional de especialistas em cuidados respiratórios, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas respiratórios e terapeutas da reabilitação.

Os pacientes que são tratados nas UCR podem incluir aqueles com insuficiência respiratória aguda, como pneumonia grave, síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA), edema pulmonar ou choque séptico, bem como aqueles com doenças respiratórias crônicas graves, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a fibrose cística. Além disso, as UCR também podem fornecer cuidados pós-operatórios para pacientes que se submeteram a cirurgias torácicas ou abdominais complexas.

O objetivo das UCR é proporcionar um ambiente controlado e monitorado continuamente, onde os pacientes possam receber tratamentos intensivos e individualizados para seus problemas respiratórios, com o objetivo de minimizar as complicações e maximizar a recuperação. Isso pode incluir terapia de ventilação mecânica, oxigenoterapia suplementar, medicação broncodilatadora, terapia posicional, fisioterapia respiratória e cuidados nutricionais especializados.

Em resumo, as Unidades de Cuidados Respiratórios são unidades hospitalares especializadas no tratamento avançado e cuidados intensivos de pacientes com problemas respiratórios agudos ou crônicos graves, fornecendo um ambiente controlado e monitorado continuamente para maximizar a recuperação e minimizar as complicações.

High-Frequency Jet Ventilation (HFJV) é uma forma avançada e especializada de ventilação mecânica que utiliza jatos de gás à alta frequência para fornecer oxigênio e remover dióxido de carbono dos pulmões. Neste método, jatos de gás são direcionados aos bronquíolos traqueais através de uma pequena abertura na parede da traqueia ou de um tubo endotraqueal.

A frequência respiratória durante a HFJV é geralmente superior a 100 breaths por minuto, o que é muito maior do que os métodos convencionais de ventilação mecânica. Além disso, as pressões e volumes tidal geralmente são menores durante a HFJV, o que pode ajudar a minimizar os danos pulmonares associados à ventilação mecânica.

A HFJV é frequentemente utilizada em situações clínicas críticas, como no tratamento de síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA), hemorragia pulmonar aguda e outras condições pulmonares graves. No entanto, a HFJV requer uma monitorização cuidadosa e ajustes frequentes para garantir a adequada ventilação e oxigenação do paciente.

A Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto (SDRA) é uma forma grave de lesão pulmonar aguda, caracterizada por inflamação generalizada dos pulmões e danos à sua barreira alvéolo-capilar. Isso leva a uma infiltração de fluido nos alvéolos, resultando em hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e dificuldade respiratória. A SDRA geralmente ocorre em pacientes gravemente enfermos, especialmente aqueles que sofreram trauma, pneumonia, sepse ou outras doenças graves. Os sintomas incluem falta de ar, baixa saturação de oxigênio no sangue, aumento da frequência respiratória e rigidez torácica. O tratamento geralmente inclui ventilação mecânica, terapia de suporte à vida e medicações para reduzir a inflamação.

Em termos médicos, ventilação pulmonar refere-se ao processo de preenchimento e esvaziamento dos pulmões, permitindo a troca adequada de gases entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Isto é fundamental para a manutenção da homeostase do óxido níveis de carbono e oxigénio no sangue.

A ventilação pulmonar é conseguida através do movimento dos músculos respiratórios, especialmente o diafragma e os músculos intercostais, que trabalham em conjunto para criar um gradiente de pressão entre o interior e o exterior dos pulmões. Durante a inspiração, esses músculos relaxam e encurtam, causando a expansão do tórax e diminuindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, o que resulta no ar fluindo para os pulmões. Durante a expiração, esses músculos relaxam e alongam-se, aumentando a pressão interna dos pulmões acima da pressão atmosférica, levando ao esvaziamento dos pulmões e à expulsão do ar.

A ventilação pulmonar pode ser afetada por uma variedade de condições médicas, como doenças pulmonares, problemas neuromusculares e distúrbios da consciência, que podem resultar em hipoventilação ou hiperventilação. Nestes casos, a ventilação mecânica pode ser necessária para assegurar uma ventilação adequada e prevenir complicações graves, como a falha respiratória aguda.

Taxa Respiratória, também conhecida como frequência respiratória, refere-se ao número de vezes que uma pessoa inspira e expira ar em um minuto. Em condições normais, a taxa respiratória em repouso varia entre 12 a 20 respiros por minuto em adultos saudáveis. No entanto, a taxa respiratória pode variar em diferentes grupos etários e dependendo de vários fatores, como atividade física, estado emocional e outras condições de saúde.

A medição da taxa respiratória é uma parte importante da avaliação clínica e pode fornecer informações valiosas sobre o estado de saúde geral de um indivíduo, especialmente em situações de emergência ou quando alguém está sendo tratado por doenças respiratórias ou outras condições médicas. Alterações na taxa respiratória podem ser sinais de vários problemas de saúde, como insuficiência cardíaca, pneumonia, overdose de drogas e outros transtornos. Portanto, é importante que seja avaliada e monitorada adequadamente.

unidade de terapia intensiva (UTI) é uma unidade hospitalar especialmente equipada e dimensionada para fornecer cuidados intensivos a pacientes gravemente doentes, feridos ou em condições instáveis que necessitam de monitoramento contínuo e acesso imediato a equipamentos e técnicas avançadas de suporte à vida.

As UTIs geralmente são equipadas com uma variedade de equipamentos médicos especializados, incluindo ventiladores mecânicos, monitores cardíacos e respiratórios contínuos, bombas de infusão contínua e outros dispositivos de suporte à vida. Os pacientes em UTIs são geralmente monitorizados por enfermeiros especialmente treinados e frequentemente por médicos especialistas em cuidados intensivos.

As UTIs podem ser dedicadas a diferentes especialidades médicas, como terapia intensiva cardiovascular (UTIC), terapia intensiva respiratória (UTIR) ou terapia intensiva neurocirúrgica (UTIN). Além disso, algumas UTIs podem estar equipadas para fornecer cuidados especiais a pacientes com doenças infecciosas graves, como unidades de terapia intensiva coronariana (UTICN) para pacientes com COVID-19 grave.

O objetivo principal das UTIs é fornecer um ambiente controlado e altamente monitorizado em que os pacientes possam receber tratamento agressivo e individualizado para suas condições, ajudando-os a se recuperar o mais rapidamente e completamente possível.

A resistência das vias respitórias refere-se à medida da oposição ao fluxo de ar durante a ventilação pulmonar. É definida como a relação entre o gradiente de pressão alveolar e o débito de ar associado, geralmente expresso em cmH2O/(L/s) ou em outras unidades de pressão sobre fluxo. A resistência das vias respiratórias pode ser aumentada por diversas condições, como broncoespasmo, edema pulmonar, pneumonia e outras doenças pulmonares ou extrapulmonares que causem restrição torácica. A avaliação da resistência das vias respiratórias pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças respiratórias, especialmente em contextos clínicos como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Equipment failure, em termos médicos ou de cuidados de saúde, refere-se a uma condição em que um dispositivo médico ou equipamento de assistência à saúde deixa de funcionar ou falha durante o uso clínico. Isso pode resultar em incapacidade de fornecer cuidados adequados aos pacientes, exposição a riscos adicionais e possíveis danos à saúde do paciente. A falha do equipamento pode ser causada por vários fatores, incluindo defeitos de fabricação, manuseio inadequado, falta de manutenção ou limitações de design. É crucial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos potenciais associados ao uso de equipamentos e sigam os protocolos recomendados para a inspeção, teste e manuseio adequado deles para minimizar o risco de falha do equipamento e garantir a segurança do paciente.

O Espaço Morto Respiratório (EMR) é um conceito em medicina que se refere à diferença entre o volume de gás que entra nos pulmões durante a inspiração e o volume de gás que sai deles durante a expiração. Normalmente, essas duas medidas devem ser quase iguais, pois isso indica que todo o ar inspirado está sendo totalmente expirado e, portanto, os pulmões estão funcionando corretamente.

No entanto, em certas situações clínicas, como na pneumonia, aspiração de líquidos ou sólidos, edema pulmonar ou outras doenças pulmonares graves, parte desse ar inspirado pode ficar preso nos pulmões e não ser totalmente expirado. Nesses casos, o volume de gás que entra nos pulmões durante a inspiração é maior do que o volume de gás que sai deles durante a expiração, resultando em um EMR anormalmente alto.

O EMR pode ser calculado medindo a fração de gás inerte (FiO2) e a pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) antes e depois de fornecer oxigênio suplementar ao paciente. A fórmula para calcular o EMR é:

EMR = (FiO2 * (Pb - PH2O)) / PaO2 - FiO2

Em que Pb é a pressão barométrica e PH2O é a pressão de vapor de água à temperatura corporal. Um EMR normal está entre 0 e 10%, enquanto valores acima de 30% podem indicar uma doença pulmonar grave e requerem atenção médica imediata.

Ventilação Não Invasiva (VNI) é um tipo de suporte respiratório que fornece gases respiráveis aos pulmões sem a necessidade de intubação endotraqueal ou traqueostomia. É usada para tratar insuficiência respiratória aguda ou crônica e pode ser uma alternativa à ventilação mecânica invasiva (VMI) em alguns casos selecionados.

A VNI é geralmente entregue por meio de um máscara facial, nasal ou total que se ajusta firmemente ao rosto do paciente e se conecta a um ventilador que fornece pressão positiva contínua ou intermitente para auxiliar a respiração. Isso reduz o trabalho dos músculos respiratórios, aumenta o volume corrente e melhora a oxigenação e a ventilação alveolar.

A VNI pode ser usada em diferentes cenários clínicos, como no tratamento de descompensação hipercápnica na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência respiratória aguda hipoxêmica, síndrome de déficit respiratório do sono (SDRQ) e outras condições que causem dificuldade respiratória. No entanto, a VNI não é adequada para todos os pacientes e sua indicação deve ser individualizada com base na avaliação clínica, nos gases sanguíneos arteriais e nas condições do paciente.

Embora a VNI seja uma ferramenta útil no tratamento da insuficiência respiratória, ela não está isenta de riscos e complicações, como pressão excessiva sobre a face, desconforto, barotrauma, infeção e falha do tratamento. Portanto, é importante que a VNI seja aplicada e monitorada por profissionais de saúde treinados e experientes em suas indicações e contraindicações.

A Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDRR), também conhecida como Distress Respiratory Infantil (DRI) em inglês, é uma condição comum em recém-nascidos prematuros e às vezes em bebês nascidos a termo. A SDRR ocorre quando os pulmões do bebê não estão produzindo quantidade suficiente de surfactante, um líquido que ajuda a manter as vias aéreas abertas.

Os sinais e sintomas da SDRR geralmente surgem nas primeiras 24 horas de vida do bebê e podem incluir:

* Respiração rápida ou superficial
* Aumento do ritmo cardíaco
* Retrações, que são a entrada da pele entre as costelas ou abaixo do tórax durante a respiração
* Narinas alargadas
* Pele azulada (cilícia) em torno da boca, nariz, mãos ou pés
* Tosse ou soprosinho

O tratamento para SDRR geralmente inclui oxigênio suplementar, ventilação mecânica e surfactante sintético. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária. O prognóstico para bebês com SDRR depende da gravidade da doença e de outros fatores de saúde subjacentes. A maioria dos bebês prematuros que desenvolvem SDRR se recuperam completamente, mas alguns podem experimentar problemas respiratórios persistentes ou outras complicações de saúde a longo prazo.

Em um contexto médico, "máscara" geralmente se refere a um dispositivo usado para cobrir a boca e nariz com o objetivo de proteger o usuário ou prevenir a propagação de agentes infecciosos. Existem diferentes tipos de máscaras médicas, cada uma delas projetada para um propósito específico. Alguns exemplos incluem:

1. Máscara cirúrgica: É feita de material leve e descartável, geralmente papel ou plástico, com várias camadas para filtrar secreções respiratórias e líquidos corporais. Ela é projetada principalmente para proteger o paciente durante procedimentos cirúrgicos e médicos de possíveis contaminações por microorganismos presentes na boca e nariz do profissional de saúde. Também pode ser usada como barreira para reduzir a transmissão de partículas respiratórias em ambientes clínicos.

2. Máscara de proteção respiratória: É projetada para proteger o usuário contra a inalação de partículas perigosas presentes no ar, como poeira, névoa, fumaça e líquidos em aerossol. Elas são classificadas de acordo com seu nível de proteção, conforme definido pelos padrões nacionais e internacionais, como N95, N99, N100, FFP1, FFP2 e FFP3. A máscara N95, por exemplo, é projetada para filtrar pelo menos 95% das partículas de tamanho igual ou superior a 0,3 micrômetros.

3. Máscara facial: É um dispositivo médico usado em situações que requerem ventilação mecânica ou oxigênio suplementar. Ela pode ser feita de diferentes materiais e designada para diferentes propósitos, como máscaras faciais de alta fluxo, máscaras faciais de pressão positiva contínua (CPAP) e máscaras faciais de ventilação mecânica invasiva.

4. Máscara cirúrgica: É um dispositivo médico usado durante procedimentos cirúrgicos para proteger o paciente contra a contaminação por micróbios presentes na boca e nariz do profissional de saúde. Elas são feitas de materiais que permitem a passagem de ar, mas bloqueiam as partículas líquidas e sólidas maiores.

5. Máscara de proteção contra agentes biológicos: É um dispositivo projetado para proteger o usuário contra a exposição a agentes biológicos perigosos, como vírus, bactérias e fungos. Elas são feitas de materiais que impedem a passagem de partículas líquidas e sólidas maiores e podem ser equipadas com um filtro especializado para proteger contra agentes biológicos menores.

Em resumo, as máscaras são dispositivos utilizados para proteger o usuário contra a exposição a vários tipos de riscos, como partículas, gases, líquidos e agentes biológicos perigosos. Existem diferentes tipos de máscaras disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias características e benefícios, dependendo do tipo de risco ao qual o usuário está exposto. É importante selecionar a máscara adequada para a tarefa em questão e garantir que ela seja usada corretamente para maximizar sua proteção.

A troca gasosa pulmonar é um processo fisiológico fundamental que ocorre nos pulmões, responsável pela transferência de gases entre o ar alveolar e a corrente sanguínea. Este processo permite que o oxigênio (O2) seja absorvido pelo sangue enquanto o dióxido de carbono (CO2), um produto do metabolismo celular, é excretado.

Durante a inspiração, ar rico em oxigênio entra nos pulmões e difunde-se pelos bronquíolos e sacos alveolares. A membrana alveolar-capilar, uma barreira extremamente fina e perfurada por vasos sanguíneos capilares, permite que o oxigênio se difunda do ar alveolar para o sangue. O oxigênio se liga à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, formando ooxihemoglobina, que é transportada pelos vasos sanguíneos para os tecidos periféricos.

Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono produzido pelo metabolismo celular nos tecidos periféricos é transportado pelo sangue até os pulmões. No interior dos alvéolos, o CO2 se difunde da corrente sanguínea para o ar alveolar e é expirado durante a expiração.

Em resumo, a troca gasosa pulmonar é um processo vital que permite ao organismo obter oxigênio e eliminar dióxido de carbono, mantendo assim a homeostase dos gases no sangue e nos tecidos. Qualquer disfunção ou doença que afete este processo pode resultar em hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) ou hipercapnia (aumento de CO2 no sangue), com consequências graves para a saúde e, em casos extremos, até mesmo a morte.

Ventilação de Alta Frequência (VAF) é um tipo de ventilação mecânica que utiliza frequências respiratórias muito mais altas do que as utilizadas na ventilação convencional. A frequência respiratória durante a VAF geralmente é superior a 120 breaths per minute (bpm), enquanto que na ventilação convencional a frequência normalmente varia entre 12 e 20 bpm.

Existem três principais tipos de Ventilação de Alta Frequência: Ventilação de Alta Frequência Pressão Contínua (VAPC), Ventilação de Alta Frequência Fluxo Contínuo (VAFC) e Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO).

A VAF pode ser usada em pacientes com diversas condições pulmonares graves, como síndrome de distress respiratório do adulto (SDRA), pneumonia severa, lesão pulmonar relacionada à aspiração e insuficiência respiratória aguda. A VAF pode ajudar a minimizar os danos ao tecido pulmonar, reduzindo o volume tidal e aumentando a frequência respiratória, o que pode resultar em uma melhor oxigenação e menor necessidade de ventilação mecânica convencional.

No entanto, é importante notar que a VAF não é adequada para todos os pacientes e seu uso deve ser individualizado, baseado na avaliação clínica do paciente e nos objetivos terapêuticos estabelecidos. Além disso, o manejo da VAF requer conhecimento especializado e experiência em sua utilização, sendo recomendada sua implementação em centros com equipes treinadas e experientes neste tipo de ventilação mecânica.

Traqueostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (stoma) é criada na traquéia, a via aérea principal que conduz o ar inspirado para os pulmões. A abertura é geralmente feita no pescoço, através da qual um tubo de traqueostomia pode ser inserido para facilitar a respiração ou fornecer acesso à via aérea inferior para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Este procedimento é comumente realizado em pacientes que sofrem de obstruções das vias aéreas superiores, insuficiência respiratória aguda ou crônica, ou outras condições que possam requerer uma ventilação mecânica de longo prazo. Além disso, traqueostomias temporárias podem ser realizadas em cirurgias do pescoço e cabeça para proteger as vias aéreas durante o procedimento.

A manutenção adequada da traqueostomia é crucial para prevenir complicações, como infecções, hemorragias e obstruções do tubo de traqueostomia. Pacientes com traqueostomias geralmente requerem cuidados especiais, incluindo a limpeza regular do local da incisão e troca do tubo de traqueostomia, conforme indicado.

Na medicina, a "apresentação de dados" refere-se à maneira como os resultados de uma pesquisa ou estudo são organizados e apresentados para que possam ser facilmente compreendidos por outros profissionais médicos, investigadores e leitores interessados. Isso geralmente inclui a utilização de gráficos, tabelas, figuras e outras representações visuais para mostrar os dados coletados, bem como uma descrição clara e concisa dos métodos utilizados na coleta e análise dos dados.

A apresentação adequada de dados é essencial para a comunicação efetiva de resultados de pesquisas e estudos médicos, permitindo que outros profissionais avaliem a qualidade e validade dos dados e usem-nas para informar suas próprias práticas clínicas ou pesquisas. Além disso, uma apresentação clara e organizada de dados pode ajudar a identificar tendências, padrões e outras insights importantes que poderiam ser perdidos em uma apresentação menos estruturada.

Inalação é um termo médico que se refere à maneira de tomar medicamentos ou substâncias intoxicantes por via respiratória, inspirando-as profundamente no sistema respiratório. Isto geralmente é alcançado através do uso de spray inalador, nebulizadores, inalação de vapor ou fumo. A inalação permite que os medicamentos atingam rapidamente o local de ação no corpo, como nos pulmões, proporcionando um alívio rápido dos sintomas, particularmente em doenças respiratórias como asma e bronquite. No entanto, a inalação também pode ser uma forma perigosa de consumo de drogas ilícitas, pois pode causar danos graves aos pulmões e outros órgãos.

Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação Mecânica (LPVM) é uma complicação pulmonar associada ao uso de ventilação mecânica em pacientes com disfunção respiratória aguda. A LPVM ocorre quando pressões elevadas e/ou volumes tidais altos são aplicados aos pulmões durante a ventilação mecânica, levando a lesões nos alvéolos e nos tecidos circundantes. Isso pode resultar em inflamação, edema pulmonar, hemorragia e, finalmente, fibrose. Os sinais e sintomas da LPVM incluem hipoxemia refratária, rigidez pulmonar e infiltrados difusos nos raios-X de tórax. O tratamento geralmente inclui a redução da pressão e do volume tidal durante a ventilação mecânica, além do uso de medidas de suporte à oxigenação, como a posição prona e a terapia de oxigênio de alto fluxo.

'Pressão do Ar' é um termo médico que se refere à força exercida pelo ar circundante sobre qualquer superfície. Em medicina, a pressão do ar é geralmente discutida em relação à fisiologia respiratória. A pressão atmosférica normal ao nível do mar é de cerca de 760 milímetros de mercúrio (mmHg), ou aproximadamente 101,3 kilopascal (kPa).

Ao inspirar, os músculos respiratórios trabalham para expandir os pulmões, reduzindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, permitindo que o ar seja aspirado neles. Ao expirar, os músculos respiratórios relaxam, fazendo com que os pulmões recuem para seu tamanho normal e a pressão interna aumente acima da pressão atmosférica, forçando o ar a ser exalado.

Alterações na pressão do ar também podem afetar a fisiologia respiratória. Por exemplo, em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que pode levar a hipoxia (baixa concentração de oxigênio no sangue) se os indivíduos não adaptarem adequadamente às mudanças na pressão parcial de oxigênio. Em contraste, mergulhadores que descem a grandes profundidades podem experimentar aumento da pressão do ar ao redor deles, o que pode levar a barotrauma (lesões causadas por variações na pressão) se não forem equilibradas adequadamente.

Os Sistemas Homem-Máquina (SHM) são conceitos interdisciplinares que envolvem a integração de humanos e tecnologias em um sistema colaborativo para alcançar objetivos comuns. A definição médica específica pode variar, mas geralmente refere-se ao uso desses sistemas no contexto da saúde humana e cuidados médicos.

Nesse sentido, os SHM são definidos como configurações em que as máquinas (equipamentos, dispositivos ou sistemas tecnológicos) e os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, terapeutas etc.) trabalham juntos para fornecer cuidados de saúde, realizar diagnósticos, monitorar pacientes ou executar procedimentos terapêuticos. Esses sistemas podem incluir interfaces homem-computador, dispositivos médicos avançados, softwares clínicos, sistemas de informação hospitalar e outras tecnologias digitais aplicadas à saúde.

A principal finalidade dos SHM em saúde é aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados médicos, promovendo a eficiência e a eficácia no desempenho dos profissionais de saúde e no funcionamento dos dispositivos tecnológicos. Além disso, os SHM podem contribuir para minimizar erros humanos, reduzir a carga cognitiva dos profissionais de saúde e melhorar a interação entre os pacientes e as tecnologias de suporte à saúde.

Em termos médicos, a monitorização fisiológica refere-se ao processo contínuo ou intermitente de acompanhar e medir as funções vitais e outros parâmetros fisiológicos de um indivíduo, geralmente em situações clínicas em que a saúde do paciente possa estar em risco. Isto pode incluir a monitorização de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e saturação de oxigénio no sangue, bem como outros parâmetros como temperatura corporal, nível de oxigénio no sangue e função renal. A monitorização fisiológica é essencial em ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), durante e após procedimentos cirúrgicos e em situações de emergência, ajudando a detectar quaisquer alterações anormais na condição do paciente o mais rapidamente possível, permitindo assim uma intervenção médica rápida e eficaz. Além disso, a monitorização fisiológica também pode ser usada em contextos não clínicos, como em estudos de desempenho esportivo ou pesquisas científicas, para avaliar as respostas fisiológicas do corpo a diferentes estímulos e condições.

Terapia Respiratória é um ramo da medicina que se concentra no diagnóstico, tratamento e manejo de pacientes com problemas respiratórios e cardiovasculares. Os terapeutas respiratórios são profissionais de saúde altamente treinados que trabalham em estreita colaboração com outros médicos, enfermeiros e outros membros da equipe de saúde para avaliar, diagnosticar e tratar uma variedade de condições, incluindo asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, apneia do sono e insuficiência cardíaca congestiva.

A terapia respiratória pode envolver uma variedade de técnicas e procedimentos, como a prestação de oxigênio suplementar, a administração de medicamentos por inalação, a prevenção e o tratamento de infecções respiratórias, a remoção de secreções dos pulmões e a educação do paciente sobre técnicas de respiração e manejo da doença. Além disso, os terapeutas respiratórios podem fornecer cuidados avançados, como ventilação mecânica e monitoramento cardiopulmonar contínuo, para pacientes gravemente enfermos em unidades de terapia intensiva (UTI).

O objetivo da terapia respiratória é ajudar os pacientes a melhorarem sua função pulmonar e aumentarem sua qualidade de vida. Isso pode ser alcançado por meio do tratamento dos sintomas da doença, a prevenção de complicações e a promoção de hábitos saudáveis, como exercício regular e evitação de fatores desencadeantes de doenças respiratórias.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

A Síndrome de Hipoventilação por Obesidade (SHPO), também conhecida como Síndrome do Sono da Apneia e Hipopneia Relacionada à Obesidade (SAHRO) ou Pickwickiana, é um transtorno respiratório do sono que ocorre em pessoas com obesidade. É caracterizada por episódios repetidos de hipoventilação (respiração superficial ou freqüência respiratória anormalmente lenta) durante o sono, resultando em níveis sanguíneos baixos de oxigênio e altos de dióxido de carbono.

Os sintomas da SHPO podem incluir russamento pesado, pausas na respiração durante o sono (apneia), fadiga diurna excessiva, sonolência, dificuldade para se concentrar, cefaleias matinais e alterações no humor ou comportamento. Além disso, a SHPO pode estar associada a outras condições de saúde, como hipertensão arterial, doença cardiovascular, diabetes e AVC.

O diagnóstico da SHPO geralmente requer um estudo do sono polissonográfico (PSG) para avaliar a frequência e gravidade dos episódios de hipoventilação durante o sono. O tratamento pode incluir perda de peso, uso de dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) durante o sono, terapia posicional ou cirurgia para reduzir a obstrução das vias aéreas superiores.

A precisão da medição dimensional refere-se à exatidão e consistência com que um instrumento de medida é capaz de produzir resultados idênticos quando utilizado para medir o mesmo objeto ou distância repetidamente, em condições controladas. É uma avaliação da capacidade de um dispositivo de medida em fornecer resultados que se aproximam o mais possível do valor verdadeiro, com um mínimo de variação e erro sistemático ou aleatório. A precisão dimensional é essencial para garantir a confiabilidade e comparabilidade dos dados obtidos em diferentes medições, especialmente no contexto de pesquisas científicas, engenharias e manufaturas, onde a exatidão e a repetibilidade das medições podem ter um grande impacto na qualidade dos resultados e nas decisões baseadas neles.

Equipe de Enfermagem, em definição médica, refere-se a um grupo de profissionais de enfermagem que trabalham cooperativamente para fornecer cuidados especializados e holísticos aos pacientes. Essa equipe geralmente é liderada por um enfermeiro(a) chefe ou coordenador(a) e pode incluir enfermeiros(as), enfermeiros(as) assistentes, enfermeiros(as) especializados(as) em diferentes áreas (como enfermagem pediátrica, enfermagem mental, enfermagem intensiva, entre outras), além de estudantes de enfermagem e voluntários.

A equipe de enfermagem desempenha um papel fundamental no setor de saúde, cooperando estreitamente com outros profissionais da área (médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, etc.) para avaliar, planejar, implementar e acompanhar os planos de cuidados aos pacientes. Além disso, eles também desempenham um papel crucial na educação dos pacientes e de suas famílias sobre as condições de saúde, os tratamentos e os cuidados necessários, bem como fornecem apoio emocional e assessoramento durante o processo de cura.

O objetivo principal da Equipe de Enfermagem é garantir que os pacientes recebam cuidados seguros, eficazes e centrados no paciente, promovendo a melhoria e manutenção da saúde, alívio do sofrimento e suporte à dignidade e autonomia dos indivíduos.

transporte de pacientes é o processo de mover pacientes de um local para outro, geralmente usando equipamentos e veículos especializados. Isso pode ser necessário por várias razões, como quando um paciente precisa ser transferido de um hospital para outro para obter tratamento especializado, quando alguém ferido está sendo transportado do local do acidente para o hospital ou quando um paciente precisa ser movido dentro de um hospital, por exemplo, de uma unidade de terapia intensiva (UTI) para um quarto.

O transporte de pacientes pode apresentar riscos à segurança do paciente, especialmente se o paciente está gravemente doente ou ferido. Por isso, é essencial que as técnicas e equipamentos adequados sejam usados ​​para garantir a segurança do paciente durante o transporte.

Os profissionais de saúde que trabalham no transporte de pacientes geralmente recebem treinamento especializado em técnicas de movimentação de pacientes, manuseio de equipamentos e monitoramento de sinais vitais do paciente durante o transporte. Alguns exemplos de equipamentos usados ​​no transporte de pacientes incluem macas, cadeiras de rodas, camas de transporte e veículos especialmente equipados, como ambulâncias e helicópteros.

Em termos médicos, sucção refere-se ao ato ou processo de extrair fluidos, gases ou partículas de um local para outro usando a força do vácuo ou pressão negativa. Em muitos contextos clínicos, sucção é usada para remover secreções, sangue ou detritos das vias respiratórias, feridas, cavidades corporais ou órgãos. Isso geralmente é realizado com equipamentos especiaizados, como bombas de sucção, cateteres de sucção ou tubos de aspiração, que criam um gradiente de pressão para mover líquidos ou gases de um local para outro.

Em pediatria e odontologia, a sucção também pode se referir ao ato de sugar alimentos ou líquidos com uma piscada da boca, especialmente em bebês e crianças pequenas que ainda estão aprendendo a engolir. Neste contexto, sucção é um mecanismo importante para a ingestão de alimentos e bebidas e o desenvolvimento normal do trato gastrointestinal.

Capacidade Inspiratória (CI) é a maior quantidade de ar que uma pessoa pode inspirar voluntariamente após um período normal de expiração. Em outras palavras, é o volume máximo de ar que alguém consegue inalar em um único esforço. A capacidade inspiratória é um parâmetro importante na avaliação da função pulmonar e pode ser reduzida em doenças que causam rigidez torácica, danos ao tecido pulmonar ou restrição do movimento das costelas.

Expiração, em termos médicos, refere-se ao ato ou processo de exalar ou expulsar ar fora dos pulmões. Normalmente, isso ocorre quando os músculos intercostais e do diafragma se relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica e aumentando a pressão intrapulmonar. Isso leva ao fluxo de ar dos alvéolos para a tráqueia e, em seguida, para a atmosfera através da boca ou nariz. A expiração é um processo passivo na maioria das vezes, mas pode ser ativa durante a exercício físico intenso, quando os músculos abdominais se contraiem, aumentando a pressão intra-abdominal e forçando o ar para fora dos pulmões.

Equipment safety, em termos médicos ou de saúde ocupacional, refere-se às medidas e práticas destinadas a garantir que equipamentos médicos e outros equipamentos utilizados em ambientes clínicos ou laboratoriais sejam seguros e não causem danos aos profissionais de saúde, pacientes ou outras pessoas em contato com eles. Isto inclui:

1. Avaliação de risco: Avaliar os potenciais riscos associados ao equipamento antes de sua utilização, incluindo exposição a radiação, produtos químicos perigosos, tensão eléctrica ou outros perigos físicos.
2. Desenho e construção segura: O equipamento deve ser desenhados e construídos de forma a minimizar os riscos, tais como isolamento adequado dos circuitos eléctricos, utilização de materiais resistentes e suportes estáveis.
3. Manutenção regular: Realizar a manutenção preventiva regularmente para garantir que o equipamento continue a funcionar corretamente e seguramente. Isto inclui inspeções periódicas, testes e calibração, conforme necessário.
4. Utilização adequada: Garantir que os utilizadores estejam correctamente treinados no uso do equipamento, incluindo procedimentos de arranque e paragem, limites de exposição e procedimentos de emergência.
5. Protecção contra exposições perigosas: Implementar medidas de protecção adequadas, tais como escudos de radiação, equipamento de protecção individual (EPI) ou sistemas de ventilação, para proteger os utilizadores e outras pessoas em risco.
6. Monitorização e registo: Monitorizar o uso do equipamento e manter registos dos resultados dos testes, calibrações e manutenção realizada, a fim de demonstrar o cumprimento dos requisitos regulamentares e garantir a segurança contínua.
7. Formação e consciencialização: Proporcionar formação e consciencialização regulares aos utilizadores sobre os riscos associados ao equipamento e as medidas de controlo a serem adoptadas.

O hélio (He) é um gás inerte, sem cor, sabor ou cheiro, que é leve o suficiente para escapar da gravidade terrestre. É o segundo elemento mais leve e o segundo gás nobre do sistema periódico, com o número atômico 2 e o símbolo He.

O hélio é obtido principalmente como um subproduto do processamento de gás natural e é utilizado em uma variedade de aplicações, incluindo a refrigeração criogênica, flutuação de balões e recheio de aerostatos, soldagem e corte a laser, produção de semicondutores e como um escudo de radiação em dispositivos médicos.

No corpo humano, o hélio não é tóxico e é eliminado do organismo através da respiração. No entanto, a inalação de grandes quantidades de gás hélio pode causar hipoxia hipêmica, uma condição que ocorre quando a pressão parcial de oxigênio no sangue é reduzida, podendo levar a sintomas como tontura, confusão e perda de consciência. Portanto, o uso de hélio em balões e outros dispositivos recreativos deve ser feito com cuidado e sob supervisão adequada.

Capnografia é um método de monitorização em tempo real do dióxido de carbono (CO2) exalado durante a ventilação pulmonar. É geralmente apresentada como uma curva ou waveform gráfico que mostra a concentração parciais de CO2 ao longo do tempo, geralmente expressa em milímetros de mercúrio (mmHg). A capnografia fornece informações valiosas sobre a função respiratória, circulatória e metabólica, e é frequentemente usada durante a anestesia, cuidados intensivos, emergências médicas e outras situações em que a monitorização contínua da ventilação e da hemodinâmica é importante. A capnografia pode ajudar a detectar problemas como hipoventilação, hiperventilação, obstrução das vias respiratórias, disfunção cardiovascular e outras condições que possam ameaçar a vida do paciente.

Computador Assistido Therapy (CAT), também conhecido como Terapia Assistida por Computador (TAC), refere-se ao uso de tecnologia computacional e software especialmente projetados para ajudar na prestação de cuidados de saúde, reabilitação e terapia. Isso pode incluir uma variedade de aplicações, como jogos terapêuticos, treinamento cognitivo, realidade virtual e feedback sensorial, entre outros. A TAC é usada para promover melhorias na função física, cognitiva e emocional dos indivíduos, especialmente aqueles com deficiências, doenças ou transtornos. Ela pode ser usada como um complemento ou uma alternativa à terapia tradicional, ajudando a aumentar a motivação, o engajamento e a adesão ao tratamento, além de fornecer medidas objetivas do progresso do paciente.

Na medicina e na área de controle de infecções, a "contaminação de equipamentos" refere-se à presença de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, em instrumentos, dispositivos médicos ou outros equipamentos utilizados no cuidado dos pacientes. Essa contaminação pode ocorrer durante a utilização, manuseio, armazenagem ou processamento dos equipamentos e aumenta o risco de transmissão de infecções entre os pacientes, profissionais de saúde e outras pessoas que entram em contato com esses itens.

A contaminação de equipamentos pode ser causada por diversos fatores, como:

1. Técnicas inadequadas de limpeza e desinfecção: Se os equipamentos não forem limpos e desinfectados adequadamente entre os usos, restos de sangue, tecidos ou fluidos corporais podem permanecer nos itens, servindo como fonte de infecção.
2. Manuseio inadequado: Ao manusear equipamentos contaminados sem as devidas precauções, os cuidadores de saúde podem transmitir agentes infecciosos para outras superfícies ou diretamente para si mesmos ou para outros pacientes.
3. Falta de esterilização: Equipamentos que precisam ser reutilizados, como bisturis, sondas e cateteres, devem ser esterilizados após cada uso para garantir que estejam livres de qualquer forma de vida microbiana. Se essa etapa for omitida ou realizada incorretamente, os equipamentos poderão se tornar veículos de transmissão de infecções.
4. Armazenagem inadequada: Equipamentos armazenados em locais úmidos, sujos ou com pouca ventilação podem se contaminar mais facilmente e servir como fonte de infecção para outros itens ou pessoas.
5. Falta de educação e treinamento: Profissionais de saúde despreparados e sem o conhecimento adequado sobre as precauções a serem tomadas ao manipular equipamentos podem contribuir para a propagação de infecções.

Para minimizar os riscos de transmissão de infecções associadas ao uso de equipamentos, é essencial seguir estritamente os procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização recomendados, além de fornecer treinamento adequado a todos os profissionais de saúde envolvidos no manuseio desses itens.

Paralisia respiratória é um termo geral que se refere à paralisação ou fraqueza dos músculos envolvidos na ventilação pulmonar, o que pode resultar em dificuldades para inspirar (inalar) e/ou expirar (exalar) adequadamente. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como lesões na medula espinal, doenças neuromusculares, distúrbios da placenta durante o parto, intoxicação por drogas ou venenos, e outras ainda. A paralisia respiratória pode levar a hipoventilação (ventilação inadequada), hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e hipercapnia (aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue), o que pode ser grave ou potencialmente fatal se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui suporte respiratório, como ventilação mecânica e oxigênio suplementar, além do tratamento da causa subjacente da paralisia respiratória.

As doenças neuromusculares (DNMs) referem-se a um grupo diversificado de condições clínicas que afetam o sistema nervoso periférico e os músculos esqueléticos. Essas doenças podem resultar em debilidade, atrofia muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento), e outros sintomas relacionados à função motora e sensorial.

As DNMs podem ser classificadas em dois grupos principais:

1. Doenças de origem muscular (miopatias): Condições que afetam diretamente as células musculares, levando a sintomas como debilidade, rigidez e atrofia muscular. Exemplos incluem distrofia muscular de Duchenne, miastenia gravis e distrofia miotônica.

2. Doenças de origem nervosa (neuropatias): Condições que afetam os nervos periféricos, prejudicando a transmissão dos sinais entre o cérebro e os músculos. Isso pode resultar em fraqueza, dormência, formigamento ou dor nos membros afetados. Exemplos incluem doença de Charcot-Marie-Tooth, neuropatia motora multifocal e síndrome do túnel carpiano.

As causas das DNMs podem variar, desde defeitos genéticos hereditários ou adquiridos, infecções virais, imunológicas ou autoimunes, exposição a toxinas ou deficiências nutricionais. O diagnóstico e o tratamento das DNMs geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar de especialistas em neurologia, fisioterapia, terapia ocupacional, ortopedia e outras áreas relacionadas à saúde. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias físicas ou cirúrgicas, modificações no estilo de vida e cuidados paliativos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Respiração com Pressão Positiva Intermitente (IPPV, na sigla em inglês) é um tipo de ventilação mecânica que envolve a prestação intermitente de pressões positivas para auxiliar ou substituir a ventilação espontânea do paciente. A IPPV pode ser fornecida por meio de vários dispositivos, incluindo ventiladores mecânicos controlados por volume ou pressão.

Durante a IPPV, o ar ou o gás é entregue ao sistema respiratório do paciente através de um tubo endotraqueal ou máscara facial. A pressão positiva é aplicada no final da inspiração (PEEP) para manter as vias aéreas inferiores abertas e garantir uma ventilação adequada. A frequência e o volume de cada insuflação podem ser ajustados conforme necessário, dependendo do estado clínico do paciente.

A IPPV pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como durante a anestesia geral, no pós-operatório, na insuficiência respiratória aguda ou crônica, e em outras condições que afetam a ventilação espontânea do paciente. No entanto, é importante notar que o uso de IPPV também pode estar associado a complicações, como barotrauma, volutrauma e lesão da musculatura respiratória, especialmente se as pressões e volumes utilizados forem excessivos ou inadequadamente ajustados.

O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e inodoro que ocorre naturalmente na Terra. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em seres vivos, processo no qual o órgão dos animais converte o açúcar e outros combustíveis orgânicos em energia, liberando dióxido de carbono no processo. Além disso, o dióxido de carbono é um gás residual produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.

Em termos médicos, o dióxido de carbono desempenha um papel importante na regulação da respiração humana. A concentração normal de CO2 no ar que inspiramos é de cerca de 0,04%, enquanto a concentração de CO2 no ar que expiramos é de aproximadamente 4%. Quando os nossos pulmões expiram, eles libertam dióxido de carbono como um subproduto do metabolismo celular.

Em condições normais, o nosso corpo mantém a concentração de CO2 em níveis relativamente constantes, variando entre 35 e 45 mmHg (milímetros de mercúrio). Se os nossos pulmões não conseguirem remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue, a concentração de CO2 no sangue aumentará, o que pode levar a uma série de sintomas, como confusão, letargia, respiração superficial e, em casos graves, parada cardíaca ou respiratória.

Em resumo, o dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na Terra que desempenha um papel importante no metabolismo celular e na regulação da respiração humana. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em nossos corpos, e os pulmões são responsáveis por remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue para manter a concentração de CO2 em níveis saudáveis.

Umidade, em termos médicos, refere-se à quantidade de vapor de água presente no ar ou em outro gás. A umidade relativa (UR) é a proporção da quantidade real de vapor de água presente no ar em relação à quantidade máxima que poderia ser contida a uma temperatura específica, expressa como um percentual. A umidade desempenha um papel importante na saúde humana, pois níveis elevados de umidade podem criar condições favoráveis ao crescimento de fungos e bactérias, enquanto baixos níveis de umidade podem irritar as vias respiratórias e prejudicar a integridade da pele.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

A "Análise de Falha de Equipamento" (Equipment Failure Analysis, em inglês) é um processo sistemático e investigativo utilizado na engenharia e medicina para identificar e compreender as causas raízes de falhas em equipamentos ou sistemas. Ela envolve uma análise minuciosa dos componentes, materiais, design, manuseio, operação e histórico de manutenção do equipamento, a fim de determinar os fatores que contribuíram para a falha. A análise de falha de equipamento é essencial para a prevenção de falhas futuras, a melhoria da confiabilidade e segurança dos sistemas, e o desenvolvimento de soluções de engenharia eficazes.

Em um contexto médico, a análise de falha de equipamento pode ser usada para investigar incidentes relacionados à saúde, como falhas em dispositivos médicos ou equipamentos hospitalares, que possam ter resultado em lesões ou danos aos pacientes. O processo geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Coleta e documentação de dados: Isso pode incluir registros de manutenção, especificações do fabricante, relatos de testemunhas e outras informações relevantes sobre o equipamento e a falha.
2. Inspeção visual e análise dos componentes: Os componentes do equipamento podem ser examinados para identificar sinais de desgaste, corrosão, fadiga ou outros danos que possam ter contribuído para a falha.
3. Análise do histórico de falhas e manutenção: Os registros de falhas anteriores e a história de manutenção do equipamento podem fornecer informações valiosas sobre tendências ou padrões que possam estar relacionados à falha atual.
4. Análise do design e operação: Os engenheiros especializados analisarão o projeto e a operação do equipamento para identificar quaisquer deficiências de design ou falhas no processo que possam ter contribuído para a falha.
5. Determinação da causa raiz: A equipe de análise determinará a causa mais provável da falha, levando em consideração as evidências coletadas e a análise do design, operação e histórico de manutenção.
6. Recomendações para a correção de problemas: A equipe de análise fará recomendações sobre como corrigir o problema e prevenir falhas semelhantes no futuro, incluindo possíveis modificações de design, procedimentos de manutenção aprimorados ou outras ações corretivas.

A análise rigorosa da causa raiz é essencial para garantir a segurança dos pacientes e minimizar o risco de falhas futuras em dispositivos médicos e equipamentos hospitalares.

Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.

1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.

2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.

A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.

Traqueostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (stoma) é criada na traquéia, a via aérea principal que conduz o ar inspirado para os pulmões. A abertura geralmente é feita abaixo da cartilagem tireóide na parte inferior do pescoço. Uma traqueostomia pode ser realizada como um procedimento temporário ou permanente, dependendo das necessidades do paciente.

Este procedimento é frequentemente realizado em pacientes que estão em ventilação mecânica por longos períodos de tempo, como resultado de uma lesão na medula espinhal, pneumonia grave ou outras condições que afetam a capacidade de respirar normalmente. A traqueostomia pode ajudar a reduzir as complicações associadas à intubação prolongada, como danos nos tecidos da garganta e irritação da voz.

Após a cirurgia, um tubo é inserido na abertura para manter a via aérea aberta e permitir que o paciente respire livremente. O tubo pode ser removido mais tarde se o paciente não precisar mais de ventilação mecânica ou se a traqueostomia for realizada como um procedimento temporário. Em alguns casos, o estoma pode fechar naturalmente após a retirada do tubo.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a traqueostomia também tem riscos associados, incluindo sangramento, infecção e danos às estruturas circundantes, como nervos e vasos sanguíneos. No entanto, os benefícios geralmente superam os riscos em pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada ou que têm dificuldades persistentes em respirar normalmente.

Nebulizadores e vaporizadores são dispositivos médicos usados para administrar medicamentos em forma de aerossol ou vapor, geralmente por inalação. Eles convertem soluções líquidas de medicamentos em partículas finas ou vapor, que podem ser facilmente inaladas pelos pacientes através de um bocal ou máscara.

Um nebulizador geralmente usa ar comprimido ou um compressor para criar aerosol de alta velocidade a partir da solução líquida do medicamento. Existem diferentes tipos de nebulizadores, como nebulizadores à mão, de mesa e eletrônicos. Eles são frequentemente usados em pacientes com doenças respiratórias crónicas, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) ou fibrose cística, para fornecer medicamentos broncodilatadores e anti-inflamatórios.

Já um vaporizador, também conhecido como humidificador a vapor quente, utiliza calor para transformar a água em vapor. O vapor é então misturado com o medicamento em pó ou líquido antes de ser inalado pelo paciente. Os vaporizadores são frequentemente usados para aliviar os sintomas de congestão nasal e tosse associados a resfriados, gripes e alergias. No entanto, eles não são tão comuns quanto nebulizadores em uso clínico devido ao risco potencial de queimaduras por contato com vapor quente.

Em resumo, tanto os nebulizadores como os vaporizadores são dispositivos médicos úteis para administrar medicamentos inalatórios, mas diferem na forma como convertem as soluções líquidas em partículas ou vapor e nos tipos de medicamentos e condições que tratam.

Os Cuidados Críticos são um ramo da assistência médica especializado no cuidado de pacientes com condições médicas potencialmente mortais ou instáveis, que requerem uma monitorização contínua e um tratamento agressivo. Esses pacientes estão geralmente localizados em unidades de terapia intensiva (UTI) ou unidades de cuidados coronarianos (UCC) de hospitais.

O objetivo dos Cuidados Críticos é manter a estabilidade hemodinâmica e respiratória do paciente, prevenir complicações e promover a recuperação. Isso pode incluir o uso de ventilação mecânica, terapia de suporte circulatório, drogas vasoativas, terapia de reposição de fluidos e outros procedimentos invasivos e não invasivos.

Os profissionais de saúde que trabalham em Cuidados Críticos incluem médicos especialistas em cuidados intensivos, enfermeiros especializados em cuidados críticos, terapeutas respiratórios, assistentes médicos e outros especialistas. Eles trabalham em equipe para fornecer cuidados complexos e personalizados a cada paciente, com base em sua condição clínica e necessidades individuais.

Gasometria é um exame laboratorial que mede a quantidade e os tipos de gases no sangue, como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2). Também pode medir o pH do sangue, que reflete seu nível de acidez ou alcalinidade. A gasometria é frequentemente usada para avaliar a função pulmonar e a acidose ou alcalose metabólica em indivíduos com problemas respiratórios, renais ou metabólicos. O exame pode ser realizado em amostras de sangue arterial, venoso ou capilar. Os resultados da gasometria ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como asma, insuficiência respiratória, pneumonia, diabetes e problemas no fígado ou rins.

Modelos anatômicos são réplicas tridimensionais de estruturas e órgãos do corpo humano, usados ​​para fins educacionais, de treinamento ou de pesquisa. Eles podem ser feitos de diferentes materiais, como plástico, cera, resina ou tecido, e variam em complexidade desde modelos simples de um único órgão até modelos completos do corpo humano.

Os modelos anatômicos são frequentemente usados ​​em salas de aula e laboratórios de anatomia para ajudar os estudantes a visualizar e compreender as estruturas complexas do corpo humano. Eles também podem ser utilizados em cirurgias e procedimentos médicos para planejar e praticar técnicas antes de realizar intervenções reais.

Além disso, os modelos anatômicos podem ser usados ​​para fins de pesquisa, permitindo que os cientistas estudem as estruturas e funções do corpo humano em detalhes minuciosos. Eles também podem ser utilizados para testar hipóteses e desenvolver novas tecnologias e técnicas médicas.

Em resumo, os modelos anatômicos são ferramentas valiosas na educação, treinamento e pesquisa médica, fornecendo uma representação visual e tangível das estruturas complexas do corpo humano.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Supporto Ventilatório Interativo (SVI), também conhecido como ventilação assistida, é um modo de suporte respiratório em que a ventilador mecânica e o paciente interagem para fornecer uma ventilação adequada. Neste modo, o ventilador detecta os esforços inspiratórios do paciente e entrega uma pressão positiva para auxiliar a inalação. Ao contrário da ventilação mecânica controlada, em que a máquina é quem controla completamente o ritmo e volume de cada respiração, no SVI o paciente mantém a capacidade de controlar sua própria frequência respiratória e profundidade da inspiração.

O objetivo do SVI é minimizar a desconfortável sensação de falta de ar (dispneia) que os pacientes podem sentir com outros modos de ventilação mecânica, enquanto ainda fornece suporte respiratório adequado. O SVI pode ser particularmente útil em pacientes traumatizados ou aqueles com doenças neuromusculares graves que podem ter dificuldade em manter uma ventilação adequada por conta própria, mas ainda mantêm alguma capacidade respiratória.

No entanto, é importante notar que o SVI requer um cuidado cuidadoso e monitoramento constante para garantir que seja usado corretamente e de forma segura. O profissional de saúde deve ajustar os parâmetros do ventilador com base nas necessidades individuais do paciente, incluindo o nível de pressão positiva, frequência respiratória desejada e outras configurações relevantes. Além disso, o paciente deve ser frequentemente avaliado para detectar quaisquer sinais de distresse respiratório ou complicações relacionadas à ventilação mecânica.

Barotrauma é um tipo de lesão causada por diferenças na pressão entre o interior e o exterior de um órgão ou cavidade corporal. É comumente associado às atividades subaquáticas, como mergulho, em que as mudanças rápidas na pressão ambiente podem causar expansão ou contração dos gases dentro do corpo, resultando em lesões.

Os locais mais comuns para barotrauma incluem o ouvido médio, os pulmões e o sistema digestivo. No ouvido médio, a diferença de pressão pode causar dor, zumbido nos ouvidos ou mesmo danos à membrana timpânica. No pulmão, a lesão é chamada de síndrome de descompressão e pode ocorrer quando um mergulhador sobe rapidamente à superfície, fazendo com que os gases nos pulmões se expandam e causem rupturas nos alvéolos. No sistema digestivo, especialmente no estômago, a ingestão de ar em grande quantidade durante o mergulho pode causar distensão e dor abdominal.

A prevenção do barotrauma inclui técnicas adequadas de equalização da pressão, especialmente durante a descida e a subida, além de evitar a ascensão rápida à superfície. É importante também não manter a respiração em bolhas de ar, como as encontradas em balões ou em bebidas carbonatadas, durante o mergulho, para evitar a expansão dos gases dentro do corpo.

A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) é uma área especializada em um hospital dedicada ao cuidado de crianças gravemente doentes ou feridas. É equipada com recursos avançados e tecnologia para fornecer monitoramento contínuo, avaliação e tratamento intensivo às crianças que necessitam de cuidados médicos complexos e acompanhamento constante por um time multidisciplinar de profissionais de saúde altamente treinados.

O objetivo da UTIP é fornecer atenção individualizada, maximizando os esforços para prevenir complicações, promover a recuperação e minimizar os riscos associados à hospitalização em unidades de cuidados intensivos. O ambiente é projetado para oferecer suporte às necessidades clínicas, emocionais e desenvolvimentais das crianças e de suas famílias durante o processo de tratamento e recuperação.

A equipe da UTIP geralmente consiste em médicos especialistas em pediatria intensiva, enfermeiros especializados em cuidados críticos pediátricos, terapeutas respiratórios, farmacêuticos clínicos, nutricionistas, assistentes sociais e outros profissionais de saúde que trabalham juntos para fornecer atendimento integral e coordenado.

Algumas das condições tratadas em UTIPs incluem:

1. Insuficiência respiratória aguda ou crônica
2. Choque séptico ou hipovolêmico
3. Transtornos metabólicos graves
4. Convulsões e outros distúrbios neurológicos
5. Intoxicação grave ou overdose
6. Queimaduras extensas
7. Traumatismos graves, como acidentes de automóvel ou queda
8. Doenças cardiovasculares complexas
9. Transplantes de órgãos sólidos e células-tronco hematopoiéticas
10. Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (RDS) em pré-termos

Pasteurização é um processo térmico que consiste em aqueentar um líquido, geralmente leite ou sucos, a uma temperatura específica por um determinado período de tempo, com o objetivo de reduzir a contagem de microrganismos patogênicos e não-patogênicos, além de inativar enzimas responsáveis pelo rancor e outras alterações da qualidade dos produtos. A pasteurização é nomeada em homenagem a Louis Pasteur, um cientista francês que desenvolveu este processo no século XIX como uma forma de controlar a proliferação de bactérias nocivas na alimentação.

Existem dois métodos principais de pasteurização:

1. Pasteurização de Vapor ou High Temperature, Short Time (HTST): Ocorre quando o produto é aquecido a uma temperatura entre 71°C e 75°C por no mínimo 15 segundos. Esse método é amplamente utilizado para leites líquidos e sucos industrializados, pois permite a manutenção de boa parte das propriedades nutricionais e organolépticas dos alimentos, além de garantir uma maior extensão de validade.

2. Pasteurização Flash ou Lower Temperature, Long Time (LTLT) ou Ultra High Temperature (UHT): Consiste em aqueentar o produto a temperaturas entre 63°C e 65°C por no mínimo 30 minutos. Esse método é mais indicado para leites longa vida, pois além de inativar microrganismos patogênicos, também destrói esporos termorresistentes, garantindo um produto com validade estendida e sem necessidade de refrigeração.

A pasteurização é uma técnica essencial na indústria alimentar, pois contribui para a redução do risco de intoxicações e infecções alimentares, garantindo a segurança dos produtos consumidos. Além disso, esse processo também permite a preservação dos alimentos por um período maior, facilitando sua distribuição e comercialização em diferentes regiões do mundo.

Serviços de Assistência Domiciliar (SAD) referem-se a um conjunto de cuidados e apoios prestados em casa a pessoas que, devido à idade, doença ou deficiência, têm dificuldades em realizar atividades da vida quotidiana. Esses serviços podem incluir:

1. Auxílio na higiene pessoal, como banho, vestuário e toilete;
2. Preparação e ajuda na alimentação;
3. Administração de medicamentos e cuidados de enfermagem;
4. Ajuda no movimento e mobilidade dentro e fora da casa;
5. Realização de tarefas domésticas, como limpeza, lavanderia e compras;
6. Companhia e supervisão para prevenir a solidão e promover a interação social;
7. Aconselhamento e orientação aos cuidadores principais, se houver.

Os SAD têm como objetivo principal manter a autonomia e independência das pessoas em seu ambiente familiar e social, atrasar ou evitar a institucionalização em lares ou hospitais, e proporcionar um melhor bem-estar físico, emocional e social. Esses serviços podem ser públicos, privados ou mistos e podem ser financiados por diferentes fontes, como seguros saúde, governos ou autuações particulares.

A oxigenoterapia é um tratamento médico que consiste em fornecer oxigênio suplementar aos pacientes com níveis baixos de oxigênio no sangue, uma condição conhecida como hipóxia. O objetivo da oxigenoterapia é aumentar os níveis de oxigênio no sangue e nos tecidos corporais para prevenir danos teciduais e promover a cura.

A oxigenoterapia pode ser administrada por meio de diversos dispositivos, como máscaras faciais, cânulas nasais ou sistemas de ventilação mecânica. A concentração e a taxa de fluxo do oxigênio são ajustadas de acordo com as necessidades individuais do paciente, baseadas em avaliações clínicas regulares.

Este tratamento é indicado para uma variedade de condições clínicas, incluindo insuficiência respiratória aguda ou crônica, pneumonia, infarto do miocárdio, choque séptico, e outras situações em que o paciente tenha dificuldades em manter níveis adequados de oxigênio no sangue. A oxigenoterapia pode ser fornecida em ambientes hospitalares, clínicas ou em casa, dependendo da gravidade da condição do paciente e da disponibilidade dos recursos.

Embora a oxigenoterapia seja geralmente segura, é importante monitorar os pacientes para detectar quaisquer complicações potenciais, como pressão arterial baixa, irritação nas vias respiratórias ou intoxicação por oxigênio. O fornecimento adequado e o acompanhamento cuidadoso são fundamentais para garantir os melhores resultados clínicos e a segurança do paciente.

'Estado Terminal' é um termo usado em medicina para descrever a fase final da doença de um paciente, geralmente associada a condições que são progressivas e irreversíveis, sem cura conhecida e com expectativa de vida limitada. Neste estado, o foco da assistência médica muda para garantir ao paciente o conforto, o alívio dos sintomas e o apoio emocional e espiritual necessário.

É importante notar que a definição de 'Estado Terminal' pode variar entre diferentes contextos clínicos e culturais, e é frequentemente associada à expectativa de vida restante de seis meses ou menos, dependendo das diretrizes locais e internacionais. No entanto, a comunicação clara e compassiva com o paciente e sua família sobre a gravidade da doença e as opções de tratamento é fundamental para garantir que os cuidados sejam individualizados e alinhados aos desejos e valores do paciente.

Os músculos respiratórios são aqueles envolvidos no processo da ventilação pulmonar, ou seja, na inspiração (inalação) e expiração (expulsão) do ar dos pulmões. Eles ajudam a movimentar o ar para dentro e para fora dos pulmões, permitindo assim a troca gasosa entre o ar e o sangue.

Os principais músculos respiratórios incluem:

1. Diafragma: é o músculo primário da inspiração. Ele se encontra na base da caixa torácica e, ao contrair-se, desce e aumenta o volume da cavidade torácica, criando uma pressão negativa que faz com que o ar entre nos pulmões.

2. Músculos intercostais externos: localizam-se entre as costelas e ajudam na expansão da parede torácica durante a inspiração. Contraem-se para aumentar o ângulo entre as costelas, elevando assim as costelas e alongando o tórax, o que resulta em um aumento do volume pulmonar.

3. Músculos escalenos: situam-se na região lateral do pescoço e ajudam na inspiração ao elevar as primeiras costelas.

4. Músculos serráteis posteriores: localizados nas regiões laterais da coluna vertebral, eles auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao puxarem as costelas inferiores para trás e para cima.

5. Músculos abdominais: desempenham um papel importante na expiração forçada, especialmente durante exercícios físicos intensos ou tosse. Contraem-se para diminuir o volume da cavidade abdominal, aumentando assim a pressão intra-abdominal e forçando o diafragma a se mover para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar dos mesmos.

6. Músculos intercostais externos: situam-se entre as costelas e auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao alongarem o tórax.

7. Músculos do pescoço (sternocleidomastoid, omohyoideus e outros): podem contribuir para a inspiração ao elevar as primeiras costelas ou ao alongar o pescoço.

As fontes de energia elétrica são métodos e recursos utilizados para gerar, transmitir e distribuir energia elétrica. A geração de energia elétrica pode ocorrer através da conversão de diferentes formas de energia, como mecânica, térmica, radiante, química ou eólica, em energia elétrica. Algumas fontes comuns de energia elétrica incluem:

1. Combustíveis Fósseis: Geradores a gás natural, óleo diesel ou carvão são frequentemente usados para gerar energia elétrica em grande escala. Neste processo, os combustíveis fósseis são queimados para produzir calor, o qual é então convertido em energia mecânica por meio de um turbogerador. A energia mecânica é posteriormente transformada em energia elétrica.

2. Energia Nuclear: Usando a fissão nuclear como fonte de calor, a água é aquecida e convertida em vapor, que move um turbogerador para gerar energia elétrica.

3. Fontes Renováveis: A energia solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica são exemplos de fontes renováveis de energia elétrica. Estas fontes são sustentáveis e não poluentes, o que as torna cada vez mais populares à medida que os países buscam reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

- Energia Solar: Os painéis solares fotovoltaicos convertem a luz solar diretamente em energia elétrica, enquanto sistemas termossolares utilizam espelhos para concentrar a luz solar e produzir calor, que é então transformado em energia elétrica.

- Energia Eólica: As turbinas eólicas convertem a energia do vento em energia mecânica, que move um gerador para produzir energia elétrica.

- Energia Hidrelétrica: A energia hidráulica é usada para mover turbinas e geradores, geralmente através de barragens em rios ou cachoeiras.

- Energia Geotérmica: O calor da Terra é extraído e utilizado para produzir vapor, que move um turbogerador para gerar energia elétrica.

4. Energia das Ondas e Tidal: A energia das ondas do mar e as marés são outras fontes renováveis de energia elétrica ainda em desenvolvimento, mas com grande potencial para geração de energia limpa e sustentável.

Independentemente da fonte utilizada, o processo de conversão de energia envolve basicamente os mesmos passos: captação, transformação e distribuição da energia elétrica até os consumidores finais.

Hipercapnia é um termo médico que se refere a níveis elevados de dióxido de carbono (CO2) na corrente sanguínea. A concentração normal de CO2 no sangue arterial varia entre 35 e 45 mmHg. Quando os níveis de CO2 excedem esses valores, definindo-se hipercapnia.

Este estado geralmente ocorre em condições que envolvem uma má ventilação dos pulmões ou um aumento na produção de CO2 pelo corpo. Algumas causas comuns incluem doenças respiratórias, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), problemas no centro de controle da respiração no cérebro, overdoses de drogas sedativas ou narcóticas, e certos transtornos neuromusculares que afetam a capacidade dos músculos respiratórios de funcionar adequadamente.

Os sintomas da hipercapnia podem variar em gravidade, dependendo do grau de elevação dos níveis de CO2 e da velocidade com que isso ocorre. Entre os sintomas mais comuns estão: respiração acelerada ou superficial, confusão mental, sonolência, tontura, rubor facial, sudorese excessiva, tremores musculares e, em casos graves, convulsões e parada cardíaca.

O tratamento da hipercapnia geralmente envolve o tratamento da causa subjacente. Em situações agudas, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar, medicamentos broncodilatadores para abrir as vias aéreas ou ventilação mecânica para auxiliar a respiração. É importante buscar atendimento médico imediato em casos de hipercapnia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou dificuldade em respirar.

A cavidade pleural é o espaço fisiológico que separa as membranas serosas parietal e visceral que revestem os pulmões e a parede do tórax. Normalmente, esses dois folhetos estão em contato íntimo e contêm apenas uma pequena quantidade de fluido lubrificante para permitir o deslizamento suave durante a respiração. No entanto, em certas condições patológicas, como na presença de infecções, tumores ou inflamações, esse espaço pode se encher de líquido ou ar, resultando em derrame pleural ou pneumotórax, respectivamente. Essas condições podem comprimir o pulmão e causar sintomas respiratórios graves. A anatomia e fisiologia da cavidade pleural são fundamentais para a compreensão do funcionamento normal dos pulmões e das doenças associadas à região.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

A "Oscilação da Parede Torácica" é um termo médico que se refere ao movimento involuntário e rítmico da parede do tórax, ocorrendo durante a respiração. Essa oscilação é causada pelos músculos intercostais e do diafragma se contrair e relaxarem, permitindo que o ar entre e saia dos pulmões.

Durante a inspiração (inalação), os músculos intercostais e o diafragma se contraem, aumentando o volume da cavidade torácica e diminuindo a pressão interna. Isso permite que o ar fluia dos pulmões para fora do corpo, causando uma oscilação ou movimento para fora na parede do tórax.

Durante a expiração (expiração), os músculos torácicos se relajam e o volume da cavidade torácica diminui, aumentando a pressão interna. Isso faz com que o ar saia dos pulmões e volte para dentro do corpo, causando uma oscilação ou movimento para dentro na parede do tórax.

A amplitude e a regularidade das oscilações torácicas podem ser afetadas por vários fatores, como doenças pulmonares, distúrbios neuromusculares e obesidade, entre outros. Portanto, a avaliação da oscillação da parede torácica pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de certas condições médicas.

Apneia é um termo médico que se refere à suspensão ou cessação completa da respiração durante um período de tempo. Existem três tipos principais de apneia:

1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): É o tipo mais comum de apneia e ocorre quando a via aérea superior é obstruída durante o sono, geralmente por tecido relaxado no pescoço ou por outras causas, como tumores ou anormalidades nas vias respiratórias. Isso pode levar a episódios repetidos de pausa na respiração, com consequente redução do nível de oxigênio no sangue e aumento do dióxido de carbono.
2. Apneia central do sono (ACS): Neste tipo de apneia, ocorre uma falha na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios, resultando em pausas na respiração durante o sono. ACS pode ser causada por várias condições, como doenças cardíacas, derrames cerebrais ou problemas no tronco encefálico.
3. Apneia complexa de sono: É uma combinação de apneia obstrutiva e central do sono, onde os episódios de obstrução da via aérea superior ocorrem junto com falhas na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios.

Os sintomas mais comuns de apneia incluem roncos excessivos, pausas na respiração durante o sono, fadiga diurna, sonolência excessiva, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e problemas de memória. A apneia pode ter sérios impactos na saúde se não for tratada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições médicas graves.

Quadriplegia, também conhecida como tetraplegia, é um termo médico que se refere à paralisia completa ou quase completa dos membros superiores e inferiores de uma pessoa (braços e pernas). Essa condição geralmente ocorre devido a uma lesão na medula espinhal no pescoço, que afeta os sinais nervosos enviados do cérebro aos músculos dessas áreas do corpo.

A gravidade da quadriplegia pode variar de acordo com o local e a extensão da lesão na medula espinhal. Em alguns casos, as pessoas podem manter algum controle muscular e sensibilidade, enquanto em outros, a paralisia pode ser completa e afetar a função de órgãos vitais, como os pulmões e o intestino.

Além da perda de movimento e sensação, as pessoas com quadriplegia podem experimentar outros sintomas, como dor crônica, espasticidade muscular, problemas respiratórios, dificuldades na regulação da temperatura corporal, e problemas urinários e intestinais. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, equipamentos adaptativos, medicações para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgias reconstrutivas ou de implante de dispositivos para ajudar no controle da musculatura.

Lesão pulmonar aguda (LPA) é um termo usado para descrever a lesão ou danos nos pulmões causados por diferentes fatores, como trauma físico, exposição a gases tóxicos ou infecções graves. A LPA pode resultar em dificuldade para respirar, tosse, dor no peito e outros sintomas.

Existem vários tipos de lesões pulmonares, incluindo:

1. Contusão pulmonar: é uma lesão nos pulmões causada por trauma físico, como um acidente de carro ou queda. A contusão pode causar hemorragia e edema nos pulmões, o que dificulta a respiração.
2. Pneumotórax: é uma condição em que o ar se accumula entre o pulmão e a parede do tórax, causando colapso parcial ou total do pulmão. O pneumotórax pode ser causado por trauma torácico ou por doenças pulmonares subjacentes.
3. Edema pulmonar: é uma acumulação excessiva de líquido nos pulmões, o que dificulta a respiração. O edema pulmonar pode ser causado por vários fatores, como insuficiência cardíaca congestiva, pneumonia grave ou intoxicação por gases tóxicos.
4. Lesão pulmonar associada à ventilação mecânica (LPV): é uma lesão nos pulmões causada pela ventilação mecânica (VM), que é usada em pacientes com insuficiência respiratória aguda. A LPV pode ocorrer quando a VM é usada de forma inadequada ou por um período prolongado, o que pode causar estresse e danos nos pulmões.
5. Lesão pulmonar devido a infecções: é uma lesão nos pulmões causada por infecções graves, como pneumonia bacteriana ou vírus. A lesão pulmonar pode ser causada por uma resposta inflamatória excessiva do corpo à infecção, que pode danificar os tecidos pulmonares.

O tratamento da lesão pulmonar depende da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte respiratório, antibióticos, anti-inflamatórios e terapia de reabilitação respiratória. Em casos graves, a ventilação mecânica e outras intervenções podem ser necessárias para manter a vida do paciente.

"Nascimento prematuro" refere-se ao nascimento de um bebé antes de completar 37 semanas de gestação. Geralmente, os bebés prematuros precisam de cuidados especiais no hospital, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos e complicações associadas ao nascimento prematuro podem variar dependendo da idade gestacional do bebé no momento do nascimento. Em geral, quanto mais precoce for o nascimento, maior será o risco de problemas de saúde graves. No entanto, mesmo bebés nascidos apenas algumas semanas antes da data prevista de parto podem enfrentar desafios de saúde significativos. Algumas complicações comuns associadas ao nascimento prematuro incluem problemas respiratórios, dificuldades de alimentação, problemas de visão e ouvido, deficiências cognitivas e motoras, e aumento do risco de doenças infantis graves, como meningite e sepse.

Os Testes de Função Respiratória (TFR) são um grupo de procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar a capacidade pulmonar e a função respiratória. Eles fornecem informações quantitativas sobre as diferentes fases do processo respiratório, como a ventilação (ou seja, o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões), a difusão (ou seja, a transferência de gás entre o ar alveolar e o sangue capilar) e a perfusão (ou seja, o fluxo sanguíneo pelos pulmões).

Existem diferentes tipos de TFR, incluindo:

1. Espirometria: É o teste mais comum de função respiratória, que mede a velocidade e o volume do ar exalado dos pulmões após uma inspiração máxima forçada. A espirometria é usada para diagnosticar e monitorar doenças pulmonares obstrutivas, como bronquite crônica e emphysema.
2. Teste de difusão do monóxido de carbono (DLCO): Este teste avalia a capacidade dos pulmões em transferirem o oxigênio do ar inspirado para o sangue. É útil no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas, como fibrose pulmonar.
3. Plethysmografia corporal: Este teste mede a capacidade total dos pulmões e é usado principalmente no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas.
4. Testes de exercício cardiopulmonar (CPET): Esses testes avaliam a resposta cardiovascular e respiratória ao exercício, fornecendo informações sobre a capacidade funcional do paciente e a causa de sua dispneia (falta de ar).

Os TFR são realizados por técnicos especialmente treinados em centros médicos ou hospitais e os resultados são interpretados por um médico especialista em pneumologia.

Obstrução das vias respiratórias é um evento médico que ocorre quando a passagem de ar para e dos pulmões é bloqueada ou severamente restrita. Isso pode ser causado por vários fatores, como inflamação, edema (inchaço), tumores, corpos estranhos ou espasmos musculares nas vias respiratórias. A obstrução pode ocorrer em qualquer parte do trato respiratório, desde a garganta (faringe) até os brônquios mais pequenos nos pulmões.

Em casos graves, a obstrução das vias respiratórias pode impedir completamente a passagem de ar, o que é uma situação de emergência que requer atendimento médico imediato. Os sinais e sintomas podem incluir falta de ar, respiração ruidosa ou labiríntica, ansiedade, pele azulada (cianose), tosses graves ou repetidas e incapacidade de falar ou engolir.

Tratamento geralmente inclui medidas para remover a obstrução, se possível, além de suporte respiratório e outros tratamentos de acordo com a causa subjacente da obstrução.

Filtragem de ar é um processo de remover partículas sólidas e líquidas, gases e outras impurezas do ar. Existem diferentes tipos de filtros de ar, incluindo filtros de ar residenciais, filtros de ar comerciais e industriais, e filtros de ar em sistemas de ventilação mecânica (VMC).

Os filtros de ar residenciais são usados em sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) em residências para remover partículas como poeira, pólen, pelos de animais e outras impurezas do ar. Eles geralmente têm uma classificação MERV (Minimum Efficiency Reporting Value), que varia de 1 a 16, com filtros de baixa eficiência tendo uma classificação MERV menor e filtros de alta eficiência tendo uma classificação MERV maior.

Os filtros de ar comerciais e industriais são usados em sistemas HVAC em edifícios comerciais e industriais para remover partículas maiores, como poeira, pólen e pelos de animais, bem como partículas menores, como bactérias e vírus. Eles geralmente têm uma classificação MERV mais alta do que filtros residenciais e podem ter ratings HEPA (High Efficiency Particulate Air) ou ULPA (Ultra Low Penetration Air).

Os filtros de ar em sistemas VMC são usados para fornecer ar fresco aos edifícios e remover contaminantes do ar interior. Eles geralmente têm uma classificação MERV mais alta do que filtros residenciais e podem ter ratings HEPA ou ULPA.

Em geral, os filtros de ar são desenhados para capturar partículas maiores e menores do ar, melhorando a qualidade do ar interior e reduzindo o risco de exposição a contaminantes do ar.

Aerossóis são partículas sólidas ou líquidas muito pequenas que podem flutuar em ar. Eles podem ser criados quando um líquido é pulverizado, nebulizado ou vaporizado, ou quando um sólido é moído ou cortado. Aerossóis podem conter uma variedade de substâncias, incluindo água, produtos químicos, micróbios e partículas de poeira. Alguns aerossóis podem ser invisíveis a olho nu e permanecer suspensos no ar por longos períodos de tempo. Eles desempenham um papel importante em vários processos ambientais, como a formação de névoa e neblina, mas também podem ser uma fonte de poluição do ar e transmitir doenças respiratórias quando contém patógenos. Portanto, é importante tomar precauções ao manipular aerossóis, especialmente aqueles que podem conter substâncias perigosas ou micróbios.

A parede torácica é a estrutura anatômica que forma a cavidade torácica e fornece proteção aos órgãos internos do tórax, como os pulmões, o coração e grandes vasos sanguíneos. Ela consiste em ossos (coluna vertebral, costelas e esterno), músculos, tecido conjuntivo, nervos e vasos sanguíneos. A parede torácica é responsável por permitir a movimentação da caixa torácica durante a respiração, fornecer suporte postural e proteger os órgãos internos dos traumas físicos.

"Doenças do Prematuro" se referem a um conjunto de problemas de saúde que afetam recém-nascidos prematuros, ou seja, bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação. Estes bebês podem enfrentar desafios únicos em relação ao seu desenvolvimento e saúde, visto que os órgãos não estão totalmente maduros para a vida fora do útero. Algumas das condições comuns associadas às Doenças do Prematuro incluem:

1. **Problemas respiratórios:** A imaturidade dos pulmões é uma das principais causas de morbididade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. A síndrome de distress respiratório do recém-nacido (SDRN) e a bronquiolite obliterante são exemplos de problemas respiratórios que podem afetar bebês prematuros.

2. **Problemas cardiovasculares:** O sistema circulatório dos pré-termos também pode estar imaturo, o que pode levar a problemas como hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva.

3. **Problemas gastrointestinais:** Bebês prematuros podem ter dificuldades em se alimentar devido à imaturidade do trato gastrointestinal, o que pode resultar em desidratação e desnutrição. Além disso, estes bebês correm risco de desenvolver enterocolite necrosante, uma condição grave que pode afetar o intestino.

4. **Problemas neurológicos:** Os pré-termos podem apresentar atraso no desenvolvimento neurológico, além de risco aumentado de hemorragia intraventricular, uma condição que pode causar danos cerebrais graves.

5. **Problemas imunológicos:** A imaturidade do sistema imunológico dos pré-termos os deixa vulneráveis a infecções, especialmente sebaceia e pneumonia.

6. **Outros problemas:** Outras complicações que podem afetar bebês prematuros incluem anemia, problemas na audição e no desenvolvimento visual, entre outros.

É importante ressaltar que o risco e a gravidade dessas complicações dependem da idade gestacional do bebê ao nascer e de outros fatores, como a presença de doenças maternas ou a qualidade dos cuidados prestados ao recém-nascido.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, "manequins" geralmente se referem a modelos anatômicos usados ​​para fins educacionais ou de treinamento, especialmente em áreas como medicina, enfermagem e primeiros socorros. Eles podem representar diferentes partes do corpo humano ou o corpo inteiro e são frequentemente feitos de materiais como plástico, borracha ou tecido.

Manequins humanos completos geralmente são usados ​​para treinar profissionais de saúde em habilidades como reanimação cardiopulmonar (RCP), exame físico e procedimentos clínicos. Eles podem ser simples ou sofisticados, com alguns capazes de simular sinais vitais, respostas a tratamentos e outras características avançadas.

Manequins que representam partes do corpo, como cabeças, braços ou pernas, são frequentemente usados ​​para treinar profissionais de saúde em procedimentos específicos, como injeções, colocação de cateter e outros cuidados.

Em resumo, manequins são modelos anatômicos usados ​​para fins educacionais ou de treinamento em áreas relacionadas à saúde humana.

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma unidade hospitalar especializada no cuidado de recém-nascidos que necessitam de acompanhamento médico e enfermarial intensivo, devido à prematuridade, baixo peso ao nascer ou outras condições graves de saúde.

A UTIN é equipada com recursos tecnológicos avançados, como incubadoras, monitoradores cardiofrequênciais, ventiladores mecânicos e outros equipamentos especializados, além de contar com uma equipe multiprofissional altamente treinada em neonatologia, formada por médicos neonatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

O objetivo da UTIN é proporcionar cuidados intensivos e individualizados aos recém-nascidos, promovendo sua estabilização clínica, prevenindo complicações e favorecendo o crescimento e desenvolvimento saudável. A permanência em uma UTIN pode variar de alguns dias a vários meses, dependendo da gravidade da condição do recém-nascido e da sua evolução clínica.

A Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO, do inglês Extracorporeal Membrane Oxygenation) é uma técnica de suporte circulatório e respiratório avançado que permite a oxigenação e remoção de dióxido de carbono do sangue fora do corpo. Ela é geralmente usada quando os métodos convencionais de tratamento, como ventilação mecânica, não são mais suficientes para manter a oxigenação e a remoção de dióxido de carbono adequadas em indivíduos com insuficiência respiratória ou cardiovascular grave.

Neste processo, o sangue é retirado do corpo do paciente através de um cateter venoso (às vezes também pode ser arterial), e é direcionado para uma unidade ECMO que contém uma membrana semipermeável. A membrana age como um pulmão artificial, permitindo que o oxigênio se difunda no sangue enquanto o dióxido de carbono é simultaneamente removido. O sangue oxigenado é então devolvido ao corpo do paciente por meio de outro cateter, geralmente colocado em uma veia ou artéria central.

Existem dois principais modos de ECMO: veno-venosa (VV-ECMO) e veno-arterial (VA-ECMO). A VV-ECMO é usada principalmente para tratar insuficiência respiratória grave, enquanto a VA-ECMO pode ser utilizada tanto em situações de insuficiência respiratória como cardiovascular.

Embora ECMO seja uma técnica eficaz para salvar vidas em situações críticas, ela também está associada a complicações potenciais, incluindo hemorragia, coágulos sanguíneos, infecção e danos nos tecidos. Assim, o uso de ECMO é geralmente restrito a centros especializados com equipe treinada e experiência em sua implementação e manutenção.

Diafragma, em anatomia, refere-se a uma membrana musculotendínea em forma de cúpula que divide o tórax do abdômen. É o principal músculo inspiratório e sua contração aumenta o volume da cavidade torácica, resultando na entrada de ar nos pulmões durante a inspiração. O diafragma se insere em anéis ósseos formados pelas vértebras lombares, costelas e cartilagens costais, e sua porção central é composta por tecido tendíneo. A inervação do diafragma é fornecida pelo nervo frênico, que origina-se no pescoço a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C3-C5.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Lesão por Inalação de Fumaça: É um tipo de lesão nos tecidos dos pulmões e outras vias respiratórias causada pela inalação de fumo ou gases tóxicos, geralmente durante incêndios. A exposição a esses materiais nocivos pode irritar e inflamar as membranas mucosas dos pulmões, levando a tosse, falta de ar, dor no peito e, em casos graves, podem causar pneumonia, edema pulmonar ou insuficiência respiratória. Além disso, a inalação de fumaça também pode conter produtos químicos perigosos que possam danificar outros órgãos e sistemas do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, fluidoterapia e, em casos graves, ventilação mecânica. A prevenção envolve a evacuação rápida de áreas com fumo ou gases tóxicos e o uso adequado de equipamentos de proteção respiratória.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A doença da membrana hialina é um transtorno pulmonar que afeta principalmente os recém-nascidos prematuros. Ela ocorre quando há uma acumulação excessiva de proteínas e outros líquidos na membrana hialina, uma estrutura fina e delicada nos pulmões que ajuda a manter os alvéolos abertos durante a respiração.

Esta doença é causada por um desenvolvimento inadequado dos pulmões, o que torna difícil para o bebê se adaptar à vida fora do útero. Os pulmões não são capazes de fornecer oxigênio suficiente ao corpo, o que pode levar a problemas respiratórios graves e outras complicações de saúde.

Os sinais e sintomas da doença da membrana hialina podem incluir dificuldade em respirar, respiração rápida e superficial, pausas na respiração (apneia), pele azulada (cianose) devido à falta de oxigênio, baixa saturação de oxigênio no sangue e baixo peso ao nascer.

O tratamento geralmente inclui cuidados intensivos neonatais, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e surfactante sintético (uma substância que ajuda a manter os pulmões abertos). Em casos graves, uma cirurgia chamada de pneumonia extracorpórea pode ser necessária para ajudar a oxigenar o sangue.

A doença da membrana hialina é uma condição grave e potencialmente fatal, mas os avanços na medicina e no cuidado neonatal têm ajudado a reduzir as taxas de mortalidade associadas à esta doença.

As Medidas de Volume Pulmonar referem-se aos diferentes tipos e quantidades de ar que se movem para dentro e para fora dos pulmões durante o processo respiratório. Essas medidas são importantes na avaliação da função pulmonar e podem ser usadas no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares e outras condições de saúde.

Existem quatro principais medidas de volume pulmonar:

1. Volume Corrente (VC): é o volume de ar que é inalado ou exhalado durante uma única inspiração ou expiração normal, geralmente cerca de 500 mililitros em adultos saudáveis.
2. Volume Reservatório Inspiratório (VRI): é o volume adicional de ar que pode ser inalado após uma inspiração máxima normal. Normalmente, é cerca de 3.000 mililitros em adultos saudáveis.
3. Volume Reservatório Expiratório (VRE): é o volume adicional de ar que pode ser exalado após uma expiração forçada. Normalmente, é cerca de 1.100 mililitros em adultos saudáveis.
4. Volume Total Pulmonar (VTP): é a soma do Volume Corrente, Volume Reservatório Inspiratório e Volume Reservatório Expiratório, representando o volume total de ar nos pulmões após uma inspiração máxima. Normalmente, é cerca de 6.000 mililitros em adultos saudáveis.

Além disso, há outras medidas relacionadas à capacidade pulmonar, que é a quantidade total de ar que pode ser movida pelos pulmões durante diferentes tipos de manobras respiratórias. A Capacidade Vital (CV) é o volume máximo de ar que pode ser exalado após uma inspiração máxima e inclui o Volume Corrente, Volume Reservatório Inspiratório e Volume Reservatório Expiratório. A Capacidade Pulmonar Total (CPT) é a soma da Capacidade Vital e do Volume Residual (VR), que é o volume de ar restante nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Normalmente, a Capacidade Pulmonar Total é de cerca de 4.800 mililitros em adultos saudáveis.

Os depuradores de gases são dispositivos utilizados para reduzir as emissões de gases nocivos e partículas sólidas presentes nos gases de escape industrial ou automotivo. Eles funcionam capturando e tratando os poluentes antes que sejam liberados no ar, ajudando a minimizar o impacto ambiental e melhorar a qualidade do ar.

Existem diferentes tipos de depuradores de gases, cada um desenvolvido para tratar específicos poluentes e fontes de emissões. Alguns dos mais comuns incluem:

1. Depurador à Seco: Utiliza materiais granulares ou em pó, como carvão ativado ou sílica gel, para absorver e neutralizar os gases nocivos.
2. Depuração Úmida: Emprega líquidos, como água ou soluções químicas, para lavar e remover as partículas sólidas e gases do ar.
3. Depurador Termal: Utiliza calor para decompor ou destruir os poluentes presentes nos gases de escape.
4. Depuração Catalítica: Emprega catalisadores, como o platina ou o ródio, para acelerar as reações químicas que transformam os gases nocivos em compostos menos prejudiciais.

Os depuradores de gases são essenciais em diversas indústrias, incluindo a produção de energia, petroquímica, metalurgia e transporte, para cumprir as normas regulatórias sobre emissões e preservar o meio ambiente.

Anestesiologia é uma especialidade médica que se concentra no cuidado dos pacientes durante os procedimentos cirúrgicos, parto e outros procedimentos que podem causar dor ou estresse significativo. Isso inclui a administração de anestésicos para bloquear a percepção do doloroso ou desconfortável estimulo, bem como a manutenção da estabilidade hemodinâmica e respiratória durante esses procedimentos. Além disso, os anestesiologistas desempenham um papel importante na gerência da dor aguda e crônica pós-operatória, bem como em outras situações clínicas que requerem intervenção analgésica especializada. Eles também podem fornecer cuidados intensivos para pacientes gravemente doentes em unidades de terapia intensiva.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Pneumonia é uma infecção dos pulmões que pode ser causada por vários microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. A doença inflama o tecido pulmonar, preenchendo-o com líquido ou pus, o que dificulta a respiração e oxigenação do sangue.

Existem diferentes tipos de pneumonia, dependendo da localização e extensão da infecção e do agente causador. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Pneumonia bacteriana: Geralmente é causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e ocorre quando a infecção alcança os sacos aéreos dos pulmões (alvéolos). Os sintomas podem incluir tosse com flema, febre, falta de ar, dor no peito e suores noturnos.
2. Pneumonia viral: É geralmente menos grave do que a pneumonia bacteriana e muitas vezes resolve por si só. Os vírus responsáveis ​​pela infecção incluem o vírus sincicial respiratório, influenza e parainfluenza. Os sintomas são semelhantes aos da pneumonia bacteriana, mas geralmente menos graves.
3. Pneumonia atípica: É causada por bactérias que não se comportam como as bactérias típicas que causam pneumonia, como Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila. Esses tipos de pneumonia geralmente ocorrem em indivíduos mais jovens e tendem a ser menos graves do que a pneumonia bacteriana. Os sintomas podem incluir febre alta, tosse seca, dor de garganta e dores corporais.
4. Pneumonia aspirativa: Ocorre quando um indivíduo inala líquidos ou alimentos no pulmão, resultando em infecção. Isso pode acontecer em pessoas com problemas de deglutição ou que estão intoxicadas. Os sintomas podem incluir tosse produtiva, febre e falta de ar.

O tratamento da pneumonia depende do tipo de infecção e da gravidade dos sintomas. Geralmente, antibióticos são usados ​​para tratar a pneumonia bacteriana e antivirais podem ser prescritos para a pneumonia viral. Repouso, hidratação e oxigênio suplementar também podem ser necessários, dependendo da gravidade dos sintomas. Em casos graves de pneumonia, hospitalização pode ser necessária.

A "Respiração por Pressão Positiva Intrínseca" (RPPI) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que a pressão nos pulmões é persistentemente elevada acima da pressão atmosférica durante a expiração. Isso pode ocorrer devido à obstrução das vias aéreas ou ao aumento da resistência nas mesmas, o que leva à dificuldade em exalar o ar e consequente aumento da pressão nos pulmões. A RPPI pode ser associada a diversas condições, como asma, bronquite crônica, fibrose cística e outras doenças respiratórias crônicas. Em alguns casos, a RPPI pode levar à sobrecarga cardiovascular e insuficiência respiratória, especialmente se não for tratada adequadamente.

Em termos médicos, ventilação refere-se ao ato ou processo de fornecer ar injetado ou soprado em e fora dos pulmões para ajudar a respiração. Isso geralmente é feito por meio de um ventilador ou respirador, que é uma máquina que ajuda a mover o ar para dentro e fora dos pulmões, fornecendo oxigênio e removendo dióxido de carbono. A ventilação pode ser necessária quando alguém está incapaz de respirar por si mesmo, devido a uma overdose, parada cardíaca, pneumonia, trauma grave ou outras condições médicas que afetam a capacidade pulmonar. Além disso, a ventilação mecânica pode ser usada para suportar a respiração durante e após procedimentos cirúrgicos. A ventilação também pode ser realizada manualmente por um provedor de cuidados de saúde treinado, que fornece respirações com uma máscara ou tubo endotraqueal.

Em medicina e fisiologia, a "pressão parcial" refere-se à pressão que um gás específico exerce sobre seu meio circundante dentro de uma mistura de gases. A pressão parcial de cada gás na mistura é determinada pela sua fração das moléculas totais presentes e pela pressão total da mistura.

Esta noção é particularmente relevante em processos fisiológicos relacionados à respiração, como a troca gasosa nos pulmões e no tecido corporal. Por exemplo, a pressão parcial de oxigénio (pO2) e dióxido de carbono (pCO2) são frequentemente medidas em diagnósticos clínicos e monitorização de pacientes com doenças respiratórias ou aqueles submetidos a ventilação mecânica.

Em condições normais à nível do mar, a pressão parcial de oxigénio (pO2) é de aproximadamente 160 mmHg e a pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) é de cerca de 40 mmHg. No entanto, estas valores podem variar em função da altitude, idade, saúde geral e outros factores.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

As queimaduras por inalação ocorrem quando fumo, gases quentes ou produtos químicos tóxicos são inalados e danificam os tecidos das vias respiratórias. Isso pode acontecer como resultado de incêndios, explosões ou exposição a substâncias perigosas. Existem três graus de queimaduras por inalação:

1. Queimadura por inalação de primeiro grau: Affecta apenas a membrana mucosa das vias respiratórias superiores, causando irritação e tosse. Pode ser comparada a uma queimadura leve na pele.

2. Queimadura por inalação de segundo grau: Além da membrana mucosa, afeta também as camadas subjacentes dos tecidos, resultando em edema (inchaço) e dificuldade para respirar. Pode ser comparada a uma queimadura de segundo grau na pele.

3. Queimadura por inalação de terceiro grau: É a forma mais grave de queimadura por inalação, pois além da membrana mucosa e dos tecidos subjacentes, afeta os órgãos internos, como os pulmões. Pode resultar em pneumonia química, edema pulmonar ou falha respiratória aguda, o que pode ser fatal.

Os sintomas das queimaduras por inalação podem incluir tosse, falta de ar, respiração ruidosa, fona (voz rouca), náuseas, vômitos, dor no peito e desmaio. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica e medicações para abrir as vias aéreas. Em casos graves, a transplantação de pulmão pode ser necessária. Prevenção é crucial, evitando exposição a fumo, gases tóxicos e outros agentes nocivos.

Los "Scores de Disfunción Organica" se refieren a sistemas de puntuación clínicos utilizados para medir el grado de disfunción orgánica en un individuo. Estos puntajes se basan en la evaluación de diversos parámetros, como los resultados de pruebas de laboratorio, estudios de imágenes y otras mediciones clínicas.

Existen diferentes escalas y sistemas de puntuación para medir la disfunción orgánica, dependiendo del órgano o sistema específico que esté afectado. Por ejemplo, en el caso de la insuficiencia cardíaca, se pueden utilizar puntajes como el "New York Heart Association Functional Classification" (Classificación Funcional de la Asociación Americana del Corazón de Nueva York), que clasifica a los pacientes en diferentes grados de disfunción cardíaca según sus síntomas y limitaciones funcionales.

Otro ejemplo es el "Child-Pugh Score" (Puntaje de Child-Pugh), utilizado para evaluar la función hepática en pacientes con cirrosis. Este puntaje se basa en la evaluación de variables como la concentración de bilirrubina y albúmina en sangre, el tiempo de protrombina y la presencia o ausencia de ascitis y encefalopatía hepática.

En resumen, los "Scores de Disfunción Organica" son herramientas clínicas utilizadas para evaluar y cuantificar el grado de disfunción orgánica en diferentes sistemas y órganos del cuerpo humano. Estos puntajes se basan en la evaluación de diversos parámetros clínicos y pueden ayudar a los médicos a tomar decisiones informadas sobre el manejo y tratamiento de las enfermedades orgánicas.

Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP, do inglês Continuous Positive Airway Pressure) refere-se a um tratamento médico que envolve o uso de pressão de ar contínua e positiva nas vias aéreas de um indivíduo, geralmente por meio de uma máscara facial ou narinal. A pressão aplicada mantém as vias aéreas superiores e inferiores abertas, o que é particularmente útil no tratamento do sindrome da apneia obstructiva do sono (SAOS), em que os pacientes experimentam repetidas interrupções na respiração durante o sono. A CPAP também pode ser usada em unidades de terapia intensiva para pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, ajudando a manter as vias aéreas desobstruídas e a facilitar a ventilação. Além disso, a CPAP pode ser usada em outras condições que afetam a respiração, como a fibrose cística ou a pneumonia.

Pneumothorax é um termo médico que se refere à presença de ar na cavidade pleural, a membrana que envolve os pulmões. Normalmente, o espaço entre o pulmão e a parede do tórax é preenchido com líquido, chamado de fluido pleural, que permite que o pulmão se expanda e se contrai normalmente durante a respiração.

No entanto, quando ar entra neste espaço, ele impede que o pulmão se expanda corretamente, causando uma colapso parcial ou total do pulmão. Isso pode resultar em dificuldade para respirar, dolor de peito e outros sintomas.

Existem dois tipos principais de pneumotórax: espontâneo e traumático. O pneumotórax espontâneo ocorre sem causa aparente, geralmente em indivíduos com antecedentes de doenças pulmonares subjacentes, como a emfisema ou a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Já o pneumotórax traumático é causado por uma lesão física, como um ferimento de arma de fogo ou um acidente de carro.

O tratamento do pneumotórax depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente. Em casos leves, o tratamento pode consistir em observação cuidadosa e oxigênio suplementar. No entanto, em casos graves, é necessário remover o ar acumulado no tórax por meio de uma procedimento chamado de toracocentese ou por colocação de um tubo de drenagem no tórax. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para prevenir recorrências.

Pneumopatias são doenças ou condições que afetam o sistema respiratório e, especificamente, os pulmões. Essas perturbações podem ser classificadas em diversos tipos, dependendo de sua natureza e causas subjacentes. Algumas pneumopatias são infecto-contagiosas, como a pneumonia bacteriana ou viral, enquanto outras podem resultar de exposição a substâncias nocivas, como o asma ocupacional ou a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Ainda, existem pneumopatias intersticiais, que envolvem inflamação e cicatrização dos tecidos pulmonares, reduzindo a capacidade respiratória. Algumas causas comuns de pneumopatias incluem tabagismo, poluição do ar, infecções, alergias e outros fatores ambientais ou genéticos.

Os sintomas mais comuns das pneumopatias são tosse, falta de ar, dor no peito, febre e produção de muco ou fleuma. O tratamento varia conforme o tipo e a gravidade da doença, podendo incluir medicamentos, terapia física, oxigênio suplementar ou, em casos graves, transplante pulmonar.

Decúbito ventral é um termo médico que se refere à posição de decúbito ou reclinada na qual a pessoa está deitada sobre o ventre, com o peito e o abdômen voltados para baixo. Também pode ser descrita como a posição em que a face é direcionada ao chão. É uma das três posições principais de decúbito, juntamente com decúbito dorsal (deitado sobre a parte de trás) e decúbito lateral (deitado de um lado). Em alguns contextos clínicos, a posição de decúbito ventral pode ser usada para fins terapêuticos ou para realizar procedimentos médicos específicos.

A lavagem broncoalveolar (BAL, do inglês Bronchoalveolar Lavage) é um procedimento diagnóstico utilizado em medicina para a obtenção de amostras de líquido presente nos sacos alveolares dos pulmões. Essa técnica permite o exame citológico e bacteriológico do fluido recolhido, fornecendo informações importantes sobre processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos que estejam ocorrendo no pulmão.

O procedimento consiste em instilar e recolher repetidamente pequenas quantidades de solução salina estéril no local afetado, geralmente através de um broncoscopio flexível. A amostra coletada é posteriormente analisada em laboratório para identificar células, bactérias, vírus, fungos ou outras partículas suspeitas de estar relacionadas com a doença pulmonar em questão.

A BAL pode ser útil no diagnóstico e avaliação de diversas condições, como pneumonia, fibrose pulmonar, doenças autoimunes, reações hipersensibilidade, neoplasias e outras doenças pulmonares intersticiais. No entanto, é importante considerar que a técnica possui algumas limitações e riscos associados, como a possibilidade de introduzir infecção no trato respiratório ou causar trauma mecânico nos tecidos pulmonares. Portanto, sua indicação deve ser cuidadosamente avaliada e o procedimento deve ser realizado por profissionais treinados e experientes em medicina respiratória.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

A anestesia com circuito fechado é um tipo de anestesia geral em que os gases anestésicos e o oxigênio são entregues a paciente através de um circuito recirculante, onde os gases exalados pelo paciente são filtrados, reaquecidos e reutilizados no próximo ciclo. Isso contrasta com a anestesia com circuito aberto, em que os gases exalados simplesmente são liberados na atmosfera.

O circuito fechado permite uma melhor conservação dos gases anestésicos, o que pode resultar em um menor consumo e custos totais. Além disso, a concentração de gases anestésicos no sangue do paciente pode ser mantida mais estável, o que pode levar a uma indução e manutenção mais suaves da anestesia.

É importante notar que o termo "circuito fechado" pode ser um pouco enganoso, pois existem válvulas unidirecionais no circuito para permitir a entrada de gases frescos e a saída dos gases exalados. Portanto, o circuito não é verdadeiramente fechado, mas sim recirculante.

A anestesia com circuito fechado é frequentemente usada em cirurgias de longa duração e em pacientes com doenças pulmonares, pois permite uma melhor controle da ventilação mecânica e da concentração dos gases anestésicos. No entanto, o uso do circuito fechado requer um cuidadoso monitoramento do paciente e ajustes frequentes da taxa de fluxo de gases e da concentração de anestésico, para garantir a segurança e a eficácia do procedimento.

A transferência de pacientes é o processo de mover um paciente de um local de assistência médica para outro, geralmente envolvendo a mudança do cuidado e responsabilidade do paciente de um provedor de saúde para outro. Isso pode ocorrer por várias razões, como quando um paciente necessita de níveis mais altos ou diferentes de atendimento que não podem ser fornecidos no local atual, ou quando um paciente está sendo transferido para uma instalação especializada em sua condição específica.

A transferência de pacientes pode envolver a movimentação de pacientes entre hospitais, unidades de cuidados intensivos, ambulâncias, consultórios médicos ou outras instalações de saúde. É uma prática comum em situações de emergência, quando um paciente necessita de transporte aéreo ou terrestre para obter atendimento especializado o mais rápido possível.

A transferência de pacientes requer uma cuidadosa coordenação e comunicação entre os profissionais de saúde envolvidos, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de emergência médica, para garantir a continuidade dos cuidados e a segurança do paciente durante o processo. Isso pode incluir a transferência de registros médicos, a administração de medicamentos e o monitoramento da condição do paciente durante o transporte.

Morte encefálica, também conhecida como morte cerebral, é o cessar definitivo e irreversível de todas as funções cerebrais, incluindo o tronco encefálico. Isto significa que o cérebro inteiro, incluindo a parte responsável pelo controle das funções vitais automáticas como a respiração e batimento cardíaco, não é capaz de se recuperar ou manter as funções necessárias para a vida. A morte encefálica é geralmente estabelecida por meio de exames clínicos e testes especializados, como EEG (eletrroencefalograma) plano e ausência de fluxo sanguíneo cerebral confirmada por angiografia ou ecografia doppler. É geralmente considerada como o critério para determinar a morte legal em muitos países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Doxapram é um estimulante respiratório que acting on the brainstem chemoreceptors, aumentando a frequência e a profundidade da respiração. É usado clinicamente para tratar a depressão respiratória causada por overdose de drogas ou anestésicos, e em alguns casos de parada respiratória. Também pode ser utilizado no tratamento de insuficiência respiratória em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

O fármaco funciona por estimular os centros respiratórios no tronco encefálico, aumentando a frequência e a profundidade da respiração. Isto pode ajudar a aumentar a oxigenação do sangue e reduzir o dióxido de carbono acumulado nos pulmões.

Doxapram está disponível em forma de solução injetável e geralmente é administrado por via intravenosa. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, agitação, ansiedade e taquicardia. Em alguns casos, pode também causar arritmias cardíacas e convulsões, especialmente em doses altas ou em pacientes com doença cardiovascular subjacente.

Como qualquer medicamento, Doxapram deve ser usado apenas sob a supervisão de um médico qualificado e os benefícios de seu uso devem ser avaliados contra os riscos potenciais associados ao tratamento.

As pneumopatias obstrutivas são um grupo de doenças pulmonares caracterizadas por uma diminuição parcial ou completa do fluxo de ar para os pulmões devido à obstrução das vias aéreas. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como a constrição ou inflamação dos músculos e tecidos que cercam as vias aéreas, o acúmulo de muco ou outros líquidos nas vias aéreas, ou a presença de tumores ou corpos estranhos.

Existem vários tipos diferentes de pneumopatias obstrutivas, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, bronquiectasia e fibrose cística. A DPOC é uma doença progressiva que geralmente afeta pessoas com histórico de tabagismo e se caracteriza por tosse persistente, falta de ar e produção excessiva de muco. O asma é uma doença inflamatória recorrente das vias aéreas que pode causar sibilâncias, falta de ar e opressão no peito. A bronquiectasia é uma doença em que os brônquios se dilatam e se tornam inchados, o que dificulta a expulsão do muco. A fibrose cística é uma doença genética hereditária que afeta os órgãos do corpo, incluindo os pulmões, e causa a produção de muco espesso e pegajoso que pode obstruir as vias aéreas.

O tratamento das pneumopatias obstrutivas geralmente inclui medicações para abrir as vias aéreas e reduzir a inflamação, terapia de reabilitação pulmonar, oxigênio suplementar e, em alguns casos, cirurgia. É importante que as pessoas com pneumopatias obstrutivas trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para gerenciar os sintomas e prevenir complicações.

A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. A pneumonia geralmente começa quando um agente patogênico invade o revestimento dos brônquios (os tubos de ar que conduzem o ar para os pulmões) e se espalha para os sacos aéreos chamados alvéolos. Isso causa a inflamação dos tecidos pulmonares, resultando em sintomas como tosse com muco ou pus, febre, falta de ar, dificuldade para respirar e dores no peito.

Existem vários tipos de bactérias que podem causar pneumonia bacteriana, sendo os mais comuns a Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e a Haemophilus influenzae. A pneumonia bacteriana pode ser adquirida em diferentes ambientes, como nos cuidados de saúde ou na comunidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum e potencialmente grave em bebês e crianças pequenas, adultos mais velhos, pessoas com sistemas imunológicos debilitados e indivíduos com doenças crônicas subjacentes, como asma, DPOC ou diabetes.

O tratamento da pneumonia bacteriana geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção. A escolha do antibiótico dependerá do tipo de bactéria causadora e da gravidade da infecção. Em casos graves, hospitalização pode ser necessária para fornecer oxigênio suplementar, fluidos intravenosos e monitoramento contínuo dos sinais vitais. A prevenção inclui vacinas contra pneumococo e outras bactérias comuns que causam pneumonia, além de práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos regularmente e evitar o fumo.

Em termos médicos, um protocolo clínico é um plano detalhado e sistemático para a prevenção, diagnóstico, tratamento e gerenciamento de condições de saúde específicas ou procedimentos clínicos. Ele é baseado em evidências científicas sólidas, diretrizes clínicas e melhores práticas consensuais aceitas pela comunidade médica.

Os protocolos clínicos geralmente incluem etapas específicas para avaliação do paciente, seleção de exames diagnósticos, prescrição de medicamentos ou terapias, monitoramento da resposta ao tratamento e ajustes no plano de tratamento conforme necessário. Eles podem ser desenvolvidos por organizações de saúde, hospitais, clínicas, sociedades médicas ou grupos de especialistas e são frequentemente usados para garantir que os cuidados prestados sejam consistentes, seguros e eficazes.

Além disso, os protocolos clínicos podem ajudar a reduzir variações indevidas no tratamento, minimizar erros clínicos, promover a melhor qualidade de cuidados de saúde e, em última instância, melhorar os resultados dos pacientes. No entanto, é importante ressaltar que os protocolos clínicos devem ser adaptados às necessidades individuais do paciente e reavaliados periodicamente à luz de novas evidências e diretrizes.

'Direito a Morrer', também conhecido como direito à morte assistida ou suicídio assistido, é um termo usado para descrever a crença de que pessoas com doenças graves e incuráveis, ou em fim de vida, deveriam ter o direito legal de solicitar uma ajuda médica ativa para encerrar sua própria vida. Essa prática é controverso e é ilegal em muitos lugares, mas algumas jurisdições permitem que os médicos ajudem os pacientes a morrer sob certas condições. Os defensores do direito a morrer argumentam que as pessoas deveriam ter o controle sobre suas próprias vidas e morte, enquanto os opositores expressam preocupações éticas e religiosas sobre a prática, bem como questões relacionadas à possibilidade de abuso ou coerção. Também é chamado de eutanásia em alguns contextos.

A administração por inalação é um método de entrega de medicamentos ou terapêuticas através do sistema respiratório, mais especificamente pelos pulmões. Este método permite que as drogas sejam absorvidas rapidamente no fluxo sanguíneo, geralmente resultando em um início de ação rápido e efeitos terapêuticos mais imediatos. Existem vários dispositivos médicos utilizados para facilitar a administração por inalação, tais como:

1. Inaladores pressurizados (MDI - Metered Dose Inhalers): São dispositivos portáteis que contém uma câmara com o medicamento dissolvido em um gás propelente. Quando ativado, o inalador libera uma dose métrica do fármaco como um aerossol, que é então inalado pelo paciente.
2. Inaladores a seco (DPI - Dry Powder Inhalers): Estes inaladores contêm o medicamento em pó e requerem a inspiração forçada do usuário para dispersar as partículas finas do fármaco, que são então inaladas.
3. Nebulizadores: São dispositivos que convertem soluções ou suspensões líquidas de medicamentos em pequenas gotículas (aerosol), que podem ser facilmente inaladas pelo paciente através de um tubo ou máscara conectada ao nebulizador.

A administração por inalação é comumente usada no tratamento de doenças respiratórias, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquite e outras condições que podem beneficiar-se da rápida absorção dos fármacos pelos pulmões. Além disso, este método de administração pode minimizar os efeitos colaterais sistêmicos associados à administração oral ou intravenosa de alguns medicamentos.

Atelectasia pulmonar é uma condição em que o pulmão ou parte dele desinfla ou colapsa, resultando em uma redução na capacidade de troca gasosa e possível comprometimento da ventilação. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo a obstrução das vias aéreas, compressão externa do pulmão, falta de surfactante pulmonar ou lesões traumáticas.

Os sintomas mais comuns da atelectasia pulmonar são falta de ar, tosse e respiração rápida e superficial. Em casos graves, a atelectasia pode causar insuficiência respiratória aguda e necessitar de ventilação mecânica. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias de tórax ou tomografia computadorizada.

O tratamento da atelectasia pulmonar depende da causa subjacente. Em casos em que haja obstrução das vias aéreas, a remoção do corpo estrangeiro ou a administração de broncodilatadores podem ser eficazes. Em outros casos, a fisioterapia respiratória, a terapia posicional e a oxigenoterapia podem ser úteis para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, a ventilação mecânica pode ser necessária para manter a função pulmonar.

A tráqueia é um órgão do sistema respiratório que serve como uma via aérea para o fluxo de ar entre as vias aéreas superiores e os brônquios. É um tubo membranoso e flexível, alongado e em forma de cone invertido, com cerca de 10 a 12 cm de comprimento e 1,5 a 2,5 cm de diâmetro em adultos. Localiza-se na parte anterior do pescoço e superior do tórax, imediatamente abaixo da cartilagem tireoide e por cima do osso hióide.

A tráqueia é composta por 15 a 20 anéis de cartilagens incompletos e fibro-elásticos, que a mantêm aberta durante a respiração. O lúmen (luz) da tráqueia se divide em dois brônquios primários no nível da quarta cartilagem traqueal, um para cada pulmão.

A parede traqueal é composta por músculos lisos, tecido conjuntivo e mucosa respiratória, que contém glândulas produtoras de muco e cílios. Esses cílios ajudam a movimentar o muco e as partículas inaladas para cima, para serem expelidas pelos pulmões durante a tosse ou a expectoração.

A tráqueia pode estar sujeita a várias condições patológicas, como edema (inchaço), estenose (estreitamento), traqueomalácia (deformação) e neoplasias benignas ou malignas, que podem comprometer o fluxo de ar e causar sintomas respiratórios.

As doenças torácicas referem-se a um amplo espectro de condições médicas que afetam o tórax, incluindo os pulmões, pleura, paredes torácicas, diafragma, mediastino e vias respiratórias. Algumas das doenças torácicas mais comuns incluem:

1. Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC): é uma doença progressiva que dificulta a respiração devido à obstrução dos brônquios. A bronquite crónica e o enfisema são exemplos de DPOC.
2. Asma: é uma doença inflamatória recorrente das vias aéreas que dificulta a respiração devido à constrição dos músculos das vias aéreas e à produção de muco excessivo.
3. Cancro do Pulmão: é o câncer que se desenvolve a partir do tecido pulmonar. O tabagismo é a causa mais comum de cancro do pulmão.
4. Pneumonia: é uma infecção dos pulmões que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas podem incluir tosse, febre, falta de ar e dor no peito.
5. Fibrose Pulmonar: é uma doença que causa cicatrizes nos pulmões, o que dificulta a respiração. A causa mais comum é desconhecida, mas pode ser resultado de exposição a certas toxinas ou doenças autoimunes.
6. Doença Pulmonar Intersticial: é um grupo de doenças que causam inflamação e cicatrizes nos pulmões. A fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial.
7. Embolia Pulmonar: é uma condição em que um coágulo sanguíneo viaja para os pulmões e bloqueia uma artéria. Os sintomas podem incluir falta de ar, tosse e dor no peito.
8. Asma: é uma doença inflamatória dos brônquios que pode causar sibilâncias, falta de ar e tosse. A causa mais comum é desconhecida, mas pode ser resultado de exposição a certos alérgenos ou irritantes.
9. Hipertensão Pulmonar: é uma condição em que a pressão sanguínea nos pulmões é anormalmente alta. Isso pode causar falta de ar, cansaço e dor no peito.
10. Tuberculose: é uma infecção bacteriana que geralmente afeta os pulmões. Os sintomas podem incluir tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso.

Insuflação é um termo médico que se refere à introdução ou inalação de gases, líquidos ou partículas finas em uma cavidade ou tecido corporal, geralmente por meio de um dispositivo médico, como um tubo ou sonda. É comumente usado em procedimentos médicos e cirúrgicos para introduzir anestésicos gasosos, fornecer oxigênio suplementar, inflar tecidos ou administrar medicamentos. Também pode ser usado durante exames diagnósticos, como a fiberoptic broncoscopia, na qual o ar é insuflado para alongar as vias aéreas e fornecer uma melhor visualização.

A "Assistência Domiciliar" (também conhecida como atendimento domiciliário ou cuidados em casa) é, na definição médica, um modelo de assistência à saúde que fornece uma variedade de serviços de saúde e apoio a indivíduos que necessitam de cuidados contínuos ou frequentes, mas preferem viver em seu próprio ambiente doméstico em vez de um hospital ou instalação de longa permanência. Esses serviços podem incluir:

1. Enfermagem domiciliar: prestação de cuidados de enfermagem, como administração de medicamentos, monitoramento de sinais vitais, gerenciamento de feridas e outros procedimentos invasivos ou não invasivos.
2. Terapia domiciliar: serviços prestados por terapeutas fisicos, ocupacionais ou falou-motor, que ajudam o indivíduo a manter, recuperar ou melhorar suas habilidades físicas, cognitivas e de comunicação.
3. Auxílio doméstico: apoio para atividades diárias, como preparação de refeições, limpeza, lavanderia, compras e outros serviços que ajudam o indivíduo a manter um ambiente seguro e confortável em casa.
4. Acompanhamento social e apoio emocional: assessoria para enfrentar desafios diários, como gestão de doenças, lidar com isolamento social ou depressão, além de ajudar o indivíduo a se manter conectado à comunidade.
5. Serviços de telemedicina: consultas remotas com profissionais de saúde por meio de tecnologias de comunicação, como vídeo ou telefone, para avaliação e gerenciamento contínuos da condição do paciente.

A assistência domiciliar é uma opção cada vez mais popular para pessoas com deficiências, idosos ou indivíduos que precisam de cuidados de longo prazo, pois permite que eles mantenham sua independência e qualidade de vida enquanto recebem os cuidados necessários em um ambiente familiar e confortável.

A manuseio das vias aéreas, também conhecido como gerenciamento das vias aéreas, refere-se às técnicas e procedimentos utilizados para assegurar a abertura e proteção das vias respiratórias de um indivíduo, garantindo assim a passagem adequada do ar entre os pulmões e o ambiente externo. Isso é essencial durante situações clínicas que possam comprometer a capacidade da pessoa em manter as vias aéreas permeáveis, como por exemplo durante a administração de cuidados pré-hospitalares ou em unidades de terapia intensiva.

As etapas básicas do manuseio das vias aéreas incluem:

1. Avaliação da permeabilidade das vias aéreas: Isso inclui a observação da respiração natural, verificando se há obstruções mecânicas ou outros problemas que possam impedir o fluxo de ar adequado.

2. Posicionamento: Colocar a pessoa em uma posição adequada para maximizar a permeabilidade das vias aéreas, geralmente com a cabeça alongada e elevada, em posição neutra ou ligeiramente flexionada para a frente.

3. Remoção de secreções ou objetos obstruindo as vias aéreas: Se houver secreções excessivas ou corpos estranhos visíveis nas vias aéreas, eles devem ser removidos com cuidado para garantir a passagem adequada do ar.

4. Utilização de dispositivos de manuseio das vias aéreas: Em alguns casos, pode ser necessário utilizar dispositivos adicionais para manter as vias aéreas permeáveis, como tubos endotraqueais (intubação), máscaras faciais com reservatório de ar ou dispositivos supraglóticos.

5. Monitoramento e manutenção: Após o estabelecimento das vias aéreas permeáveis, é essencial monitorar continuamente a pessoa e realizar a manutenção dos dispositivos utilizados, se necessário.

A displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crónica que ocorre principalmente em recém-nascidos e pré-termos. É caracterizada por uma lesão inflamatória e fibrosa dos brônquios e brônquios terminais, resultando em bronquiectasia, hiperinflação e, em alguns casos, insuficiência respiratória crónica. A DBP pode ser causada por vários fatores, incluindo a ventilação mecânica prolongada, infecções pulmonares e deficiência de surfactante. Os sinais e sintomas da DBP podem incluir dificuldade em respirar, tosse crónica, falta de ar e baixo ganho de peso. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos, dependendo da gravidade da doença. Em casos graves, a transplantação pulmonar pode ser considerada.

Sulfadiazina de prata é um antimicrobiano tópico utilizado no tratamento e prevenção de queimaduras infectadas. Trabalha através da liberação contínua de prata, o que impede a multiplicação bacteriana nos tecidos lesados. Também é conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias e promover a cicatrização de feridas. É frequentemente aplicado sob forma de creme ou pó sobre a área afetada, geralmente uma a três vezes ao dia. A sulfadiazina de prata pode ser administrada por via oral ou intravenosa em casos graves e extensivos de queimaduras.

É importante ressaltar que o uso prolongado ou indevido deste medicamento pode resultar em efeitos colaterais, como a sensibilização da pele à luz solar, dermatite e alterações na contagem de células sanguíneas. Além disso, é necessário tomar cuidado com o manuseio do medicamento, pois pode manchar permanentemente tecidos e superfícies.

Anestesia por inalação é um tipo de anestesia geral que consiste em administrar um agente anestésico por meio dos pulmões, através do uso de um equipamento especializado que entrega o gás anestésico a uma concentração desejada. O paciente inspira o gás anestésico e, em seguida, é distribuído pelos pulmões para o sangue, onde é transportado para o cérebro e outros órgãos, causando perda de consciência e insensibilidade à dor.

Este método é comumente usado em cirurgias que requerem a relocação dos tecidos da boca ou garganta, pois permite que o paciente continue respirando normalmente durante a anestesia. Além disso, a anestesia por inalação oferece um controle rápido e preciso sobre o nível de sedação, permitindo que o médico ajuste a dose com facilidade, se necessário.

Os gases anestésicos mais comuns usados em anestesia por inalação incluem sévoflurano, desflurano e isoflurano. Estes gases são considerados seguros e eficazes quando utilizados adequadamente, mas podem causar efeitos adversos se administrados incorretamente ou em doses excessivas. Por esta razão, a anestesia por inalação deve ser administrada por um profissional de saúde treinado e experiente, geralmente um anestesiologista.

Os oxigenadores de membrana são dispositivos médicos usados na terapia de suporte à vida para fornecer oxigênio aos pacientes com falência cardíaca ou respiratória aguda. Eles funcionam extraindo sangue do corpo do paciente, oxigenando-o e, em seguida, reinfundindo-o.

A oxigenação do sangue ocorre através de uma membrana semipermeável que separa o sangue do gás oxigênio. A membrana permite que o oxigênio se difunda para o sangue enquanto impede a mistura direta dos dois. Isso reduz a probabilidade de reações adversas, como a formação de coágulos sanguíneos.

Os oxigenadores de membrana são frequentemente usados em situações de emergência, quando o paciente está gravemente desoxigenado e outras formas de suporte respiratório, como ventilação mecânica, não são eficazes o suficiente. Eles também podem ser usados durante cirurgias cardíacas complexas para manter a oxigenação do paciente enquanto o coração está parado ou desconectado da circulação sanguínea.

Embora os oxigenadores de membrana sejam eficazes no fornecimento de oxigênio ao sangue, eles também podem ter complicações, como hemorragia, inflamação sistêmica e disfunção orgânica. Portanto, seu uso deve ser limitado a situações em que os benefícios superam claramente os riscos potenciais.

Os fenômenos fisiológicos respiratórios referem-se aos processos normais e vitais que ocorrem no sistema respiratório para permitir a troca gasosa entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Esses fenômenos incluem:

1. Ventilação alveolar: É o processo de preenchimento e esvaziamento dos sacos alveolares com ar durante a inspiração e expiração, respectivamente. A ventilação alveolar permite que o ar rico em oxigênio chegue aos alvéolos enquanto o dióxido de carbono é eliminado do corpo.

2. Troca gasosa: É o processo de difusão de gases entre o ar alveolar e o sangue capilar que circunda os alvéolos. O oxigênio se difunde do ar alveolar para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se difunde do sangue para o ar alveolar.

3. Transporte de gases no sangue: Após a troca gasosa nos alvéolos, o oxigênio e o dióxido de carbono são transportados pelo sistema circulatório para os tecidos periféricos. O oxigênio é transportado principalmente ligado à hemoglobina nas hemácias, enquanto o dióxido de carbono é transportado como íon bicarbonato dissolvido no plasma sanguíneo e em pequena quantidade ligado à hemoglobina.

4. Regulação da ventilação: O sistema nervoso controla a frequência e a profundidade da respiração, garantindo que as necessidades metabólicas de oxigênio e remoção de dióxido de carbono sejam atendidas. A regulação da ventilação é mediada por mecanismos centrais e periféricos que detectam variações nos níveis de gases sanguíneos e pH.

5. Respostas à hipóxia e hipercapnia: Em situações em que os níveis de oxigênio são insuficientes ou os níveis de dióxido de carbono excessivos, o organismo responde com mecanismos adaptativos, como a hiperventilação e a redistribuição do fluxo sanguíneo para preservar as funções vitais.

Esses processos interdependentes garantem a homeostase dos gases no corpo humano e são essenciais para a manutenção da vida.

Traqueíte é um termo médico que se refere à inflamação e irritação da membrana mucosa que reveste a parede interna da traquéia, o tubo responsável pela condução do ar inspirado até os brônquios. Essa condição geralmente é causada por infecções virais ou bacterianas, exposição a irritantes ambientais como fumaça de cigarro, poeira ou produtos químicos agressivos.

Os sintomas mais comuns da traqueíte incluem tosse seca e persistente, dificuldade para respirar, ressonância na voz, ardor ou dor no peito e dispneia (falta de ar). Em casos graves, a traqueíte pode evoluir para uma condição mais severa chamada estenose traqueal, que é caracterizada pela constrição da luz da traquéia, dificultando ainda mais a passagem do ar.

O tratamento da traqueíte geralmente consiste em medidas de suporte, como repouso vocal, hidratação adequada e umidade ambiental elevada. Além disso, os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser prescritos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em casos de infecções bacterianas, antibióticos podem ser indicados. É importante evitar exposições a irritantes ambientais durante o período de tratamento e recuperação.

Ressuscitação, em termos médicos, refere-se a um conjunto de técnicas e procedimentos usados para restaurar as funções vitais de uma pessoa que parou de respirar ou cujo coração parou de bater. Isto inclui a reanimação cardiopulmonar (RCP), desfibrilhação, administração de medicamentos e outros procedimentos de emergência. O objetivo da ressuscitação é restaurar o fluxo sanguíneo e oxigênio para órgãos vitais, particularmente o cérebro, para prevenir danos permanentes ou morte. É frequentemente usado em situações de parada cardiorrespiratória (PCR), que pode ser causada por vários fatores, como asfixia, overdose, trauma grave, problemas cardíacos e outras condições médicas agudas.

Hipoventilação é um termo médico que se refere à redução da ventilação pulmonar, ou seja, a diminuição da taxa e/ou profundidade da respiração. Isso resulta em níveis sanguíneos elevados de dióxido de carbono (hipercapnia) e/ou níveis sanguíneos reduzidos de oxigênio (hipoxemia). A hipoventilação pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças pulmonares, neuromusculares ou do sistema nervoso central que afetam a capacidade de respirar adequadamente. Também pode ocorrer durante o sono, especialmente em indivíduos com apneia do sono ou síndrome da pessoa que ronca. Os sintomas da hipoventilação podem incluir fadiga, sonolência diurna, cefaleias matinais, dificuldade de concentração e, em casos graves, confusão mental e perda de consciência. O tratamento geralmente inclui medidas para corrigir a causa subjacente da hipoventilação, juntamente com oxigênio suplementar e, em alguns casos, ventilação mecânica.

Controle de infecções, também conhecido como prevenção e controle de infecções, refere-se a um conjunto de práticas e procedimentos implementados para impedir ou minimizar a transmissão de infecções em ambientes hospitalares e outras instituições de saúde, bem como em comunidades. Essas medidas são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes, profissionais de saúde e visitantes, e incluem:

1. Lavagem de mãos e higiene pessoal rigorosa;
2. Uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas e toucas;
3. Limpeza e desinfecção ambiental regular;
4. Isolamento de pacientes com infecções transmissíveis;
5. Imunização do pessoal de saúde e indivíduos em risco;
6. Monitoramento ativo dos casos de infecção e rastreamento de contatos;
7. Educação e treinamento contínuo sobre práticas de controle de infecções para profissionais de saúde e outros stakeholders.

O objetivo do controle de infecções é interromper a transmissão de microrganismos patogênicos, reduzindo assim a incidência de infecções nos indivíduos suscetíveis e preservando a saúde pública em geral.

Broncodilatadores são medicamentos que relaxam e dilatam (abrem) os músculos das vias aéreas (brônquios) em nosso sistema respiratório. Isso torna a respiração mais fácil, especialmente para pessoas com doenças pulmonares crônicas como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou bronquite crónica. Existem diferentes tipos de broncodilatadores, incluindo beta-agonistas de curta ação, beta-agonistas de longa ação e anticolinérgicos. Eles podem ser administrados por inalação, orais ou injetáveis, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

"Avaliação da tecnologia biomédica" (ou "Health Technology Assessment" em inglês) é um processo sistemático e explícito para avaliar as propriedades clínicas, segurança, eficácia, custo-efetividade e impacto na saúde de tecnologias biomédicas, como dispositivos médicos, medicamentos, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, e programas de saúde. A avaliação da tecnologia biomédica é conduzida por equipes multidisciplinares que incluem profissionais de saúde, cientistas, economistas de saúde, especialistas em ética e outros stakeholders relevantes. O objetivo é fornecer informações imparciais e baseadas em evidências para ajudar os tomadores de decisão a tomar as melhores escolhas possíveis sobre o uso dessas tecnologias, considerando aspectos clínicos, econômicos, éticos e sociais. A avaliação da tecnologia biomédica pode ser usada em diferentes etapas do ciclo de vida de uma tecnologia, desde sua concepção e desenvolvimento até sua implementação e disseminação na prática clínica.

Albuterol é um medicamento broncodilatador, geralmente administrado por inalação para aliviar os sintomas da asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ele funciona relaxando os músculos das vias aéreas, abrindo-as e facilitando a respiração. A marca popular de Albuterol nos Estados Unidos é o Ventolin®.

A definição médica completa de Albuterol seria:

Albuterol (nome genérico) ou Salbutamol (nome genérico internacional), é um agonista β2-adrenérgico de curta ação, utilizado no tratamento do broncoespasmo reversível associado à asma, DPOC e outras doenças pulmonares obstrutivas. Albuterol atua por meio da estimulação dos receptores β2-adrenérgicos nas células musculares lisas das vias aéreas, promovendo sua relaxação e dilatação, alívio de sintomas como falta de ara, tosse e opressão no peito. É disponível em forma de solução para nebulização, inalação aerosol e comprimidos para administração oral.

Relação Ventilação-Perfusação (V/Q) é um termo usado em medicina, especialmente em fisiologia respiratória e anestesiologia. Refere-se à proporção entre o volume de ar que alcança os alvéolos pulmonares (ventilação) e o volume de sangue que flui pelos capilares pulmonares (perfusão) durante a respiração.

Em condições normais, a relação V/Q é aproximadamente igual a 0.8 ou 1:1, o que significa que, em média, um litro de ar é ventilado para cada litro de sangue perfundido. No entanto, essa proporção pode variar consideravelmente entre diferentes partes dos pulmões devido à sua estrutura complexa e à influência da gravidade.

A relação V/Q desequilibrada é um fator importante na patogênese de várias doenças respiratórias, como a pneumonia e a embolia pulmonar. Por exemplo, no caso de uma embolia pulmonar, um coágulo sanguíneo bloqueia o fluxo sanguíneo em algumas áreas dos pulmões, resultando em uma relação V/Q aumentada nessas áreas (baixa perfusão em comparação com a ventilação). Isso pode levar a hipoxemia, ou seja, um nível baixo de oxigênio no sangue.

Em contrapartida, nos casos de doenças que causam uma diminuição da ventilação alveolar, como na fibrose pulmonar ou na asma grave, a relação V/Q será reduzida (alta perfusão em comparação com a ventilação), o que também pode resultar em hipoxemia. Portanto, manter uma relação V/Q equilibrada é crucial para garantir uma oxigenação adequada do sangue e um bom funcionamento dos pulmões.

Neonatal Intensive Care Unit (NICU) ou Terapia Intensiva Neonatal é uma unidade hospitalar especializada no cuidado de recém-nascidos que necessitam de equipamentos e cuidados médicos avançados devido a problemas de saúde graves ou prematuridade. O objetivo da NICU é fornecer os cuidados intensivos necessários para manter a estabilidade dos recém-nascidos enquanto eles crescem e se desenvolvem o suficiente para poderem ser transferidos para unidades hospitalares menos especializadas ou voltar para casa com seus cuidadores.

A equipe de profissionais de saúde em uma NICU geralmente inclui neonatologistas, enfermeiras neonatais, terapeutas respiratórios, técnicos de ressonância magnética e outros especialistas que trabalham juntos para fornecer cuidados integrados aos pacientes. Os cuidados podem incluir suporte ventilatório, monitoramento cardíaco e respiratório contínuo, alimentação por sonda, tratamento de infecções e outras condições médicas graves.

A NICU é geralmente dividida em diferentes níveis de cuidados, dependendo da gravidade dos problemas de saúde do recém-nascido. O nível mais alto de cuidado é geralmente fornecido em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível III, que pode fornecer cuidados avançados, como cirurgia e diálise renal. As unidades de nível II fornecem cuidados intermediários para recém-nascidos que precisam de monitoramento contínuo e tratamento de condições médicas menos graves. Finalmente, as unidades de nível I fornecem cuidados básicos para recém-nascidos saudáveis ou com problemas de saúde menores.

Em resumo, a terapia intensiva neonatal é uma área especializada da medicina que fornece cuidados avançados e integrados aos recém-nascidos com problemas de saúde graves. As unidades de terapia intensiva neonatal são divididas em diferentes níveis de cuidado, dependendo da gravidade dos problemas de saúde do paciente, e fornecem uma gama completa de serviços, desde o suporte ventilatório até a cirurgia e diálise renal.

Broncoscopia é um exame diagnóstico que permite a visualização do interior dos brônquios (as vias aéreas inferiores) e da traqueia (a via aérea superior). É geralmente realizado por um médico especialista em doenças dos pulmões, chamado pneumologista.

Durante o exame, um tubo flexível e iluminado, chamado broncoscopio, é inserido através da garganta ou nariz e direcionado até os brônquios. O broncoscopio possui uma câmera minúscula na sua extremidade, que transmite imagens do interior dos brônquios para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos tecidos e das vias aéreas.

A broncoscopia pode ser usada para diagnosticar diversas condições, como inflamação, infecção, câncer ou outras doenças pulmonares. Além disso, o procedimento também permite que o médico recolha amostras de tecido (biópsia) ou fluido para análises laboratoriais mais detalhadas. Essas amostras podem ajudar a confirmar um diagnóstico e orientar o tratamento adequado.

Embora seja um exame invasivo, os riscos associados à broncoscopia são geralmente mínimos. Eles podem incluir reações alérgicas a anestésicos ou medicamentos, sangramento leve na região where o broncoscopio foi inserido, e infecção. No entanto, esses riscos são raros e geralmente tratáveis. Antes do exame, o médico discutirá com o paciente os benefícios e os riscos associados à broncoscopia, a fim de tomar uma decisão informada sobre o procedimento.

Desculpe, a sua pergunta é um pouco confusa. Se está a procura de uma definição médica da época do século XVIII, isso seria muito amplo e provavelmente não seria possível fornecer uma definição médica geral para um período de tempo tão longo e com tantos desenvolvimentos em diferentes campos da medicina.

No entanto, posso fornecer algumas informações sobre avanços e eventos importantes na história da medicina durante o século XVIII:

1. Avanços no conhecimento anatômico: O século XVIII foi um período de grande avanço no conhecimento anatômico, com a publicação de importantes trabalhos de anatomistas como William Hunter e John Hunter.
2. Desenvolvimento da variolação e vacinação: Durante o século XVIII, a varíola era uma doença grave e frequentemente fatal. No entanto, no final do século, o médico britânico Edward Jenner desenvolveu a técnica de vacinação, inoculando pessoas com material proveniente de lesões de cowpox (uma doença similar à varíola em gado) para protegê-las contra a varíola.
3. Melhorias na higiene e saneamento: Durante o século XVIII, houve um crescente reconhecimento da importância da higiene e do saneamento na prevenção de doenças. Isso levou ao desenvolvimento de sistemas de água encanada e esgoto, bem como à melhoria das condições sanitárias em geral.
4. Avanços no tratamento da hanseníase: A hanseníase, ou doença de Hansen, era uma doença comum e frequentemente devastadora durante o século XVIII. No entanto, no final do século, o médico norueguês Gerhard Armauer Hansen descobriu a bactéria que causa a doença, o que levou ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
5. Melhorias na cirurgia: Durante o século XVIII, houve muitas melhorias na técnica cirúrgica, incluindo o desenvolvimento de novas técnicas de amputação e sutura. Isso levou a uma redução da mortalidade cirúrgica e à melhoria geral dos cuidados médicos.

A Pneumonia Aspiração é uma forma de pneumonia que ocorre quando um indivíduo inspira (aspira) secreções orais ou gástricas infectadas, permitindo que os agentes patogênicos penetrarem nas vias aéreas inferiores e causem infecção no pulmão. Essa condição é mais comum em pessoas com disfagia, problemas de deglutição, alterações mentais ou consciência reduzida, doenças neurológicas, alcoolismo crônico e outras condições que aumentam o risco de aspiração. Os sinais e sintomas podem incluir tosse, falta de ar, febre, produção de muco ou expectoração purulenta, dor no peito e, em casos graves, insuficiência respiratória. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e medidas de suporte para manter as vias aéreas permeáveis e a oxigenação do paciente.

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